O Corvo RPG

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Índice

Prelúdio.............................................................................................................03

Capitulo Um: Introdução...............................................................................13

Capitulo Dois: Cenário..................................................................................15

Capitulo Três : Reesureição/Corvo..............................................................26

Capitulo Quatro: Criação de Personagem...................................................38

Capitulo Cinco: Estilos..................................................................................47

Capitulo Seis: Poema.....................................................................................53

Apêndice Um: Npc’s....................................................................................57

Apêndice Dois: Agradecimentos................................................................70

Capas dos Livros Novelas.........................................................................72


Prelúdio
Prelúdio
O CORVO

Em certo dia, à hora, à hora Falo: "Imploro de vós - ou senhor ou senhora -


Da meia-noite que apavora, Me desculpeis tanta demora.
Eu caindo de sono e exausto de fadiga, Mas como eu, precisando de descanso,
Ao pé de muita lauda antiga, Já cochilava, e tão de manso e manso
De uma velha doutrina, agora morta, Batestes, não fui logo prestemente,
Ia pensando, quando ouvi à porta Certificar-me que aí estais."
Do meu quarto um soar devagarzinho Disse: a porta escancaro, acho a noite somente,
E disse estas palavras tais: Somente a noite, e nada mais.
"É alguém que me bate à porta de mansinho;
Há de ser isso e nada mais." Com longo olhar escruto a sombra,
Que me amedronta, que me assombra,
Ah! bem me lembro! bem me lembro! E sonho o que nenhum mortal há já sonhado,
Era no glacial dezembro; Mas o silêncio amplo e calado,
Cada brasa do lar sobre o chão refletia Calado fica; a quietação quieta:
A sua última agonia. Só tu, palavra única e dileta,
Eu, ansioso pelo sol, buscava Lenora, tu como um suspiro escasso,
Sacar daqueles livros que estudava Da minha triste boca sais;
Repouso (em vão!) à dor esmagadora E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço;
Destas saudades imortais Foi isso apenas, nada mais.
Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora,
E que ninguém chamará jamais. Entro co'a alma incendiada.
Logo depois outra pancada
E o rumor triste, vago, brando, Soa um pouco mais tarde; eu, voltando-me a
Das cortinas ia acordando ela:
Dentro em meu coração um rumor não sabido "Seguramente, há na janela
Nunca por ele padecido. Alguma coisa que sussurra. Abramos.
Enfim, por aplacá-lo aqui no peito, Ela, fora o temor, eia, vejamos
Levantei-me de pronto e: "Com efeito A explicação do caso misterioso
(Disse) é visita amiga e retardada Dessas duas pancadas tais.
Que bate a estas horas tais. Devolvamos a paz ao coração medroso.
É visita que pede à minha porta entrada: Obra do vento e nada mais."
Há de ser isso e nada mais."
Abro a janela e, de repente,
Minha alma então sentiu-se forte; Vejo tumultuosamente
Não mais vacilo e desta sorte Um nobre Corvo entrar, digno de antigos dias.
Não despendeu em cortesias É tão exata! é tão cabida!
Um minuto, um instante. Tinha o aspecto "Certamente, digo eu, essa é toda a ciência
De um lord ou de uma lady. E pronto e reto Que ele trouxe da convivência
Movendo no ar as suas negras alas. De algum mestre infeliz e acabrunhado
Acima voa dos portais, Que o implacável destino há castigado
Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas; Tão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga,
Trepado fica, e nada mais. Que dos seus cantos usuais
Só lhe ficou, na amarga e última cantiga,
Diante da ave feia e escura, Esse estribilho: "Nunca mais."
Naquela rígida postura,
Com o gesto severo - o triste pensamento Segunda vez, nesse momento,
Sorriu-me ali por um momento, Sorriu-me o triste pensamento;
E eu disse: "Ó tu que das noturnas plagas Vou sentar-me defronte ao Corvo magro e
Vens, embora a cabeça nua tragas, rudo;
Sem topete, não és ave medrosa, E mergulhando no veludo
Dize os teus nomes senhoriais: Da poltrona que eu mesmo ali trouxera
Como te chamas tu na grande noite umbrosa?" Achar procuro a lúgubre quimera.
E o Corvo disse: "Nunca mais." A alma, o sentido, o pávido segredo
Daquelas sílabas fatais,
Vendo que o pássaro entendia Entender o que quis dizer a ave do medo
A pergunta que lhe eu fazia, Grasnando a frase: "Nunca mais."
Fico atônito, embora a resposta que dera
Dificilmente lha entendera. Assim, posto, devaneando,
Na verdade, jamais homem há visto Meditando, conjecturando,
Coisa na terra semelhante a isto: Não lhe falava mais; mas se lhe não falava,
Uma ave negra, friamente posta, Sentia o olhar que me abrasava,
Num busto, acima dos portais, Conjecturando fui, tranqüilo, a gosto,
Ouvir uma pergunta e dizer em resposta Com a cabeça no macio encosto,
Que este é o seu nome: "Nunca mais." Onde os raios da lâmpada caiam,
Onde as tranças angelicais
No entanto, o Corvo solitário De outra cabeça outrora ali se desparziam,
Não teve outro vocabulário, E agora não se esparzem mais.
Como se essa palavra escassa que ali disse
Toda sua alma resumisse. Supus então que o ar, mais denso,
Nenhuma outra proferiu, nenhuma, Todo se enchia de um incenso.
Não chegou a mexer uma só pluma, Obra de serafins que, pelo chão roçando
Até que eu murmurei: "Perdi outrora Do quarto, estavam meneando
Tantos amigos tão leais! Um ligeiro turíbulo invisível;
Perderei também este em regressando a E eu exclamei então: "Um Deus sensível
aurora." Manda repouso à dor que te devora
E o Corvo disse: "Nunca mais." Destas saudades imortais.
Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora."
Estremeço. A resposta ouvida E o Corvo disse: "Nunca mais."
No chão espraia a triste sombra; e fora
"Profeta, ou o que quer que sejas! Daquelas linhas funerais
Ave ou demônio que negrejas! Que flutuam no chão, a minha alma que chora
Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do Não sai mais, nunca, nunca mais!
inferno
Onde reside o mal eterno, Traduzido: Machado de Assis – 1883
Ou simplesmente náufrago escapado
Venhas do temporal que te há lançado
Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo
Tem os seus lares triunfais,
Dize-me: "Existe acaso um bálsamo no
mundo?"
E o Corvo disse: "Nunca mais."

"Profeta, ou o que quer que sejas!


Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta, atende, escuta,
atende!
Por esse céu que além se estende,
Pelo Deus que ambos adoramos, fala,
Dize a esta alma se é dado inda escutá-la
No Éden celeste a virgem que ela chora
Nestes retiros sepulcrais.
Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!"
E o Corvo disse: "Nunca mais."

"Ave ou demônio que negrejas!


Profeta, ou o que quer que sejas!
Cessa, ai, cessa!, clamei, levantando-me, cessa!
Regressa ao temporal, regressa
À tua noite, deixa-me comigo.
Vai-te, não fica no meu casto abrigo
Pluma que lembre essa mentira tua,
Tira-me ao peito essas fatais
Garras que abrindo vão a minha dor já crua."
E o Corvo disse: "Nunca mais."

E o Corvo aí fica; ei-lo trepado


No branco mármore lavrado
Da antiga Palas; ei-lo imutável, ferrenho.
Parece, ao ver-lhe o duro cenho,
Um demônio sonhando. A luz caída
Do lampião sobre a ave aborrecida
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* O Corvo *

Bem leitores, sejam bem vidos ao mundo onde algumas pessoa quando morrem não descanção jamais
ate que resolvam suas pendencias em nossa querida Terra, muitos de vocês já devem ter assistido os
famosos filmes e o seriado do “O Corvo”. Onde algumas pessoas inocentes acabam sendo assassinadas por
puro prazer dos vilões ou simples marginas com muito odio no coração. Pessoas que morrem sem motivo
algum ou por multilações abisurdas, causando horrores nas mentes daqueles que em segundos chegaram
ate a morte...

Quando estes acontecimentos ocorrem, algumas almas não conseguem chegar nem no céu quanto no
inferno... Elas permanecem em um místico e isolado espaço sobrenatural, lamentando seus assassinatos,
agoniado e aflitos por entes queridos serem mortos sem motivo algum. Quando isso ocorre, em épocas
dificeis surgi festivais que comemoram os dias dos mortos.

Dia dos Mortos...

No México, o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de
novembro. Começa no dia 1 de novembro e coincide com as tradições católicas do Dia dos Fiéis Defuntos e
o Dia de Todos os Santos. Além do México, também é celebrada em outros países da América Central e em
algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como
Patrimônio da Humanidade.

As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas,
maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais que celebram a vida dos
ancestrais se realizavam nestas civilizações pelo menos há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a
prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o
renascimento.

O festival que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por
volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela
deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente
relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do
reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.

É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes.
Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de
açúcar.

A celebração no mundo pré-hispânico...


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Para os antigos mexicanos, a morte não tinha as mesmas conotações da religião católica, na qual as
idéias de inferno e paraíso servem para castigar ou premiar. Pelo contrário, eles acreditavam que os
caminhos destinados às almas dos mortos era definido pelo tipo de morte que tiveram, e não pelo seu
comportamento em vida.

Desta forma, as direções que os mortos poderiam


tomar são:
O Tlalocan: o paraíso de Tláloc, deus da chuva. A este lugar iam aqueles que morriam em situações
relacionadas com água: os afogados, os que morriam atingidos por raios, os que morriam por doenças
como a gota ou hidropsia, sarna ou pústula, bem como as crianças sacrificadas ao deus. O Tlalocan era um
lugar de descanso e abundância. Embora os mortos fossem geralmente cremados, os predestinados ao
Tlalocan eram enterrados, como as sementes, para germinar.

O Omeyocan: paraíso do sol, governado por Huitzilopochtli, o deus da guerra. Neste lugar chegavam
apenas os mortos em combate, os escravos que eram sacrificados e as mulheres que morriam no parto.
Estas mulheres eram comparadas a guerreiros, que já haviam combatido uma grande batalha - a de dar à
luz - e as enterravam no pátio do palácio, para que pudessem acompanhar o sol desde o nascente até o
poente. Sua morte provocava tristeza e alegria, já que, graças à sua coragem, o sol as levava como
companheiras. Dentro da tradição centro-americana, o fato de habitar o Omeyocan era uma honra.

O Omeyocan era um lugar de eterno gozo, no qual se celebrava o sol acompanhado com música, cantos
e bailes. Os mortos que iam ao Omeyocan, depois de quatro anos, voltavam ao mundo, encarnados em
aves de penas coloridas e bonitas.

Morrer na guerra era considerado como a melhor das mortes pelos astecas. Por incrível que pareça,
dentro da morte havia um sentimento de esperança, pois ela oferecia a possibilidade de acompanhar o sol
no seu nascimento diário e voltar encarnado em pássaro.

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Oferenda asteca do Dia dos mortos...
O Mictlan: destinado a quem morria de morte natural. Este lugar era habitado por Mictlantecuhtli e
Mictecacíhuatl, senhor e senhora da morte. Era um lugar muito escuro, sem janelas, de onde era
impossível sair.

O caminho para o Mictlan era tortuoso e difícil, pois para lá chegar, as almas deviam caminhar por
diferentes lugares durante quatro anos. Ao longo deste tempo, as almas chegavam ao Chignahuamictlán,
onde descansavam ou desapareciam as almas dos mortos. Para percorrer este caminho, o difunto era
enterrado com um cão, o qual o ajudaria a cruzar um rio e chegar perante Mictlantecuhtli, a quem deveria
entregar, como oferenda, trouxas de gravetos e jarras de perfume, algodão, fios coloridos e cobertores.
Aqueles que iam ai Mictlan recebiam quatro flechas e quatro trouxas de fios de algodão.

Por sua vez, as crianças mortas tinham um lugar especial, chamado Chichihuacuauhco, onde se
encontrava uma árvore da qual os ramos pingavam leite para as alimentar. As crianças que chegavam lá
voltariam à Terra quando sua raça fosse destruída. Desta forma, da morte nasceria a vida.

Os enterros pré-hispânicos eram acompanhados de oferendas que continham dois tipos de objetos: os
que o morto havia utilizado em vida, e os que poderiam precisar em sua viagem ao submundo. Assim, a
elaboração de objetos funerários era muito diversificada: instrumentos musicais de barro, como ocarinas,
flautas, tímpanos e chocalhos em forma de caveiras; esculturas que representavam os deuses mortuários,
crânios de diversos materiais (pedra, jade, cristal)), braseiros, incensários e urnas.

As datas em honra aos mortos eram, e são, muito importantes, tanto que lhes dedicavam dois meses.
Durante o mês chamado Tlaxochimaco, era realizada a celebração chamada Miccailhuitntli ou festa dos
pequenos mortos, por volta de 16 de julho. Esta festa começava quando se cortava no bosque a árvore
chamada xócotl, a qual descascavam e punham flores para enfeite. Todos participavam da celebração e
faziam oferendas à árvore durante vinte dias.

No décimo mês do calendário, celebrava-se a Ueymicailhuitl, ou festa dos grandes mortos. Esta
celebração era feita por volta de 5 de agosto, quando diziam cair o xócotl. Nesta festa realizavam
procissões que culminavam com vigílias ao redor da árvore. Acostumava-se realizar sacrifícios humanos e
grandes banquetes. Depois, punham uma estatueta de caruru na copa da árvore e dançavam, vestidos com
penas e guizos. No fim da festa, os jovens subiam na árvore para tirarem a estatueta, derrubavam-na e
assim terminava a celebração. Nesta festa, as pessoas costumavam colocar altares com oferendas para
recordarem seus mortos, o que é o antecedente do atual altar dos mortos.

Transformação do ritual...
Quando os espanhóis chegaram à América no século XVI, se aterrorizaram com esta prática, e no intento
de converter os nativos, fizeram as festividades coincidirem com as festividades católicas do Dia de Todos
os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos. Os espanhóis combinaram seus costumes com o festival centro-
americano criando um sincretismo religioso que deu lugar ao atual Dia dos Mortos.

Um dos estados mexicanos que mais representam este sucesso é Michoacán.

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Características...
Nas festividades, encontra-se aspectos oriundos tanto dos antigos habitantes centro-americanos, como
também, características modernas, adquiridas do contato com a cultura dos colonizadores.

Caveirinhas
Chamam-se assim tanto as rimas ou versos satíricos como as gravuras que ilustram caveiras disfarçadas,
descritas a seguir:

 Rimas,também chamadas "caveiras", são na realidade epitáfios humorísticos de pessoas ainda vivas que
constam de versos onde a morte personificada brinca com personagem da vida rela, fazendo alusão a
alguma característica peculiar da pessoa em questão. Terminar com frases onde se expõe que o levarão à
tumba. É muito comum dedicar as "caveirinhas" a pessoas públicas, em especial a políticos que estejam no
poder. Em muitos casos, a rima fala do aludido como se estivesse morto.

 Gravuras (litografias), geralmente do mestre José Guadalupe Posada, ainda que não desenhou
especificamente para o Dia dos Mortos, eram caricaturas que colaborava em diferentes publicações no
princípio do século XX no México, que eram usadas nestas datas por sua alusão à morte festiva, tal qual La
Catrina.

“Altar mexicano do Dia dos mortos”

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Símbolos

 Caveiras de doce. Têm escritos os nomes dos difuntos (ou em alguns casos de pessoas vivas, em forma de
brincadeira que não ofende em particular o aludido) na frente. São consumidas por parentes e amigos.

“Pan de muerto (pão de morto), comida típica do feriado”

 Pande muerto (do espanhol: pão de morto). Prato especial do Dia dos Mortos. É um pão doce enfeitado
com diferentes figuras, desde simples formas redondas até crânios, adornados com figuras do mesmo pão
em forma de osso polvilhado com açúcar.

 Flores. Durante o período de 1 a 2 de novembro as famílias normalmente limpam e decoram as tumbas


com coloridas coroas de rosas, gira-sóis, entre outras, mas principalmente de margaridas, as quais acredita-
se atrair e guiar as almas dos mortos. Quase todos os sepulcros são visitados.

 A oferenda e as visitas. Acredita-se que as almas das crianças regressam de visita no dia
1º de novembro,
e as almas dos adultos no dia 2. No caso de não poder visitar a tumba, seja porque a tumba não exista, ou a
família esteja muito longe para visitá-la, também são feitos altares nas casas, onde se põe as ofertas, que
podem ser pratos de comida, o pan de muerto, jarras de água, mezcal, tequila, pulque ou atole. cigarros e
inclusive brinquedos para as almas das crianças. Tudo isto se coloca junto com retratos dos defuntos
rodeados de velas.

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Altar dos Mortos
Os materiais comumente usados para fazer um altar para o Dia dos Mortos têm um significado, e são os
seguintes:

 Retrato
da pessoa lembrada: o retrato do defunto relembra a alma que visitará na noite de 2 de
novembro.

 Pinturaou figura das Almas do Purgatório: A imagem das almas do purgatório serve para pedir a saída
do purgatório pela alma do defunto no caso de lá se encontrar;

 Doce círio: Ainda que sejam poucos, têm que ser em pares, e preferivelmente de cor roxa, com coroas e
flores de cera. Os círios, ainda mais se são roxos, são sinal de luto. Os quatro círios em cruz representam os
quatro pontos cardiais, de maneira que a ala pode orientar-se até encontrar seu caminho.

O Dia dos Mortos fora do México

Estados Unidos:
Um altar do Dia dos mortos em Los Angeles fazendo homenagem a antigos programas de TV

Em várias comunidades estadunidenses com imigrantes mexicanos, o Dia dos Mortos é celebrado de
maneira bastante semelhante da forma que são celebrados no México. Em algumas destas comunidades,
como o Texas e Arizona, as tradições costumam ser mais tradicionais. Por exemplo, a Procissão de Todas as
Almas tem sido um evento anual de Tucson desde 1990. O evento combina elementos do tradicional Dia
dos Mortos com outros de festivais pagãos de colheita. Pessoas usando máscaras carregam sinais
homenageando os mortos e uma urna na qual pode-se colocar pedaços de papel com orações para serem
queimadas.

Em outras comunidades, a interação entre as tradições mexicanas e a cultura estadunidense está


resultando em celebrações nas quais tradições mexicanas estão sendo estendidas para fazer manifestos
artísticos, ou às vezes, políticos. Por exemplo, em Los Angeles, Califórnia, o centro cultural Self Help
Graphics & Art Mexican-American apresenta uma celebração anual do Dia dos Mortos, que inclui tanto
elementos tradicionais quanto políticos, como altares em honra das vítimas da Guerra do Iraque
enfatizando o alto número de soldados latinos. Uma versão inter-cultural do Dia dos Mortos também está
evoluindo em um cemitério próximo a Hollywood. Lá, numa mistura de tradições mexicanas e atitudes
modernas de Hollywood, altares convencionais são levantados ao lado de altares a Jayne Mansfield e
Johnny Ramone. Dançarinos e músicos nativos misturam-se com artistas de performance, enquanto
pranksters tocam músicas tradicionais.

Tradições similares e modernizações inter-culturais da celebração mexicana ocorre em São Francisco,


por exemplo através da Galería de la Raza, SomArts Cultural Center, Mission Cultural Center, de Young

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Museum; em Oakland, Califórnia no Museu de Oakland e com aulas da antiga arte da Cartonería no centro
de educação de artes The Crucible; e em Missoula, Montana onde celebrantes esqueléticos em pernas de
pau, pequenas bicicletas e esquis desfilam pela cidade.

Isto também ocorre no histórico Forest Hills Cementery, em Boston. Patrocinado pela Forest Hills
Educational Trust e pelo grupo folclórico La Piñata, o Dia dos Mortos celebra o ciclo de vida e morte. As
pessoas trazem ofertas de flores, fotos, memórias e comida para seus defuntos os quais são colocados em
belos e coloridos altares. Um programa de música e dança tradicionais também acompanham o evento
comunitário.

Europa:
Observa-se que o Dia dos Mortos ao estilo mexicano se espalhou também pela Europa. Em Praga, na
República Tcheca, por exemplo, os moradores celebram o Dia dos Mortos com máscaras, velas e caveiras
de açúcar. O evento, que recebe apoio da Embaixada Mexicana, é realizado pelo teatro Alfred Ve Dvore'.

Em vários outros países com uma herança católica, o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos
são feriados onde as pessoas vão aos cemitérios com velas e flores e dão presentes às crianças,
normalmente doces e brinquedos. Em Portugal e Espanha, oferendas são feitas neste dia. Na Espanha, a
peça Don Juan Tenorio é tradicionalmente apresentada.

Na Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Países Baixos, França e Irlanda, as pessoas trazem flores para as
sepulturas dos parentes mortos e fazem orações pelos mesmos. Na Polônia, Eslováquia, Hungria, Lituânia,
Croácia, Eslovênia, Romênia, Áustria, Alemanha, Suécia e Noruega, a tradição é acender velas e visitar os
túmulos dos parentes falecidos. Na região do Tirol, bolos são deixados sobre a mesa e a sala é mantida
quente para o conforto dos mortos. Na Bretanha, as pessoas vão aos cemitérios ao anoitecer para
ajoelharem-se perante as lápides de seus entes queridos e ungirem-nas com água benta ou fazerem
libações de leite nela. Na hora de deitar, o jantar é deixado na mesa para as almas.

América Latina:
Celebrações guatemaltecas do Dia dos Mortos são marcadas pela construção, e uso, de pipas gigantes,
além das tradicionais visitas aos túmulos dos ancestrais. O consumo de fiambre - uma comida típica da
Guatemala - também é um grande acontecimento, pois é o único dia em que é preparado durante o ano.

O feriado brasileiro de Finados é celebrado no dia 2 de novembro. Similar ao Dia dos Mortos, as pessoas
vão aos cemitérios e igrejas, com flores, velas e orações. A festa tem intenção de ser positiva, para celebrar
os que estão mortos.

No Haiti, tradições vudu misturam-se com as observâncias católicas do Dia dos Mortos, como, por
exemplo, barulhentos tambores e músicas são tocados por toda a noite em celebrações pelos cemitérios
para acordar Baron Samedi, o senhor dos mortos, e seu descendente, o Gede.

Dia de los ñatitas (do espanhol, Dia das Caveiras) é um festival celebrado em La Paz, Bolívia em 9 de
novembro. Nos tempos pré-colombianos, indígenas andinos tinham o costume de partilhar um dia com os
ossos de seus antecessores no terceiro ano após o sepultamento, contudo, somente as caveiras são usadas
atualmente. Tradicionalmente, a caveira de um ou mais membros da família são mantidas em casa para

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tomar conta da família e protegê-la durante o ano. No dia 9 de novembro, a família coroa a caveira com
flores frescas, às vezes também as vestindo com peças de roupa, e fazendo oferendas de cigarros, folhas de
coca, álcool, e vários outros itens em agradecimento pela proteção durante o ano. As caveiras também são,
por vezes, levadas ao cemitério central em La Paz para uma missa especial e bênçãos.

Ásia:
Nas Filipinas, o feriado chamado Araw ng mga Patay (Dia dos Mortos), Todos los Santos ou Undas (os
últimos dois devido aos fato de serem celebrados em 1º de novembro), tem uma atmosfera mais de
reunião familiar. As tumbas são limpas ou repintadas, velas são acesas e flores são oferecidas. Famílias
inteiras acampam em cemitérios, e às vezes passam uma noite ou duas junto às tumbas de seus parentes.
Jogos de cartas, comidas, bebidas, cantos e danças são atividades comuns no cemitério. É um feriado de
muita importância para os filipinos (depois do Natal e da Semana Santa), e dias de folga são normalmente
adicionados ao feriado, mas apenas o dia 1º é considerado um feriado regular.

Tradições similares em outras culturas.


Muitas outras culturas ao redor do mundo têm tradições similares a respeito de um dia especial para
visitar as sepulturas dos familiares falecidos. Muitas vezes, estas tradições estão inclusas em festas,
algumas com comidas e bebidas, além de orações e recordações sobre os que já morreram.

Em Wellington, Nova Zelândia, o Dia dos Mortos mexicano também pode ser encontrado com altares
homenageando os falecidos com flores e presentes.

O Bon Odori (em japonês O-bon お盆 ou simplesmente Bon 盆), é um feriado budista japonês em honra
aos ancestrais mortos. Este festival tem se tornado um reunião familiar na qual as pessoas dos grandes
centros voltam à suas cidades de origem para visitar e limpar as sepulturas de seus ancestrais.
Tradicionalmente inclui danças típicas. Este festival já existe no Japão por mais de 500 anos.

Na Coréia, o Chuseok - também conhecido como Hankawi (한가위,中秋节) (do coreano arcaico ótimo
meio) é um dos principais feriados tradicionais. As pessoas vão para onde os espíritos de seus ancestrais
estão consagrados e fazem cultos pela manhã; eles visitam as tumbas de seus ancestrais imediatos para
podar as plantas e limpar a área ao redor da tumba, e fazerem ofertas de comida e bebida para seus
acentrais.

O Festival de Ching Ming (do chinês tradicional 清明節; chinês simples 清明节; pinyin īng míng jié) é um
festival tradicional chinês que acontece normalmente por volta de 5 de abril no calendário Gregoriano.
Juntamente com o Festival do Duplo Nove (no chinês tradiional 重陽節; pinyin: Chóngyángjié; e no chinês
simplificado 重九, pinyin: Chóngjiǔ) no nono dia do nono mês do calendário chinês, é uma época que os
chineses cuidam dos túmulos de seus ancestrais. Além do que, pela tradição chinesa, o sétimo mês no
calendário chinês é chamado de mês fantasma (chinês simplificado: 中元节; chinês tradicional : 中元節;
pinyin: zhōngyuánjié), no qual os fantasmas e espíritos saem do além para visitar a terra.

Durante o feriado nepalês do Gai Jatra (festival da vaca), toda família que tenha perdido um membro
durante o ano anterior faz uma construção de babus, panos, papéis decorativos e retratos dos falecidos,
chamado de gai. Tradicionalmente, uma vaca guia o espírito do morto no outro mundo. Dependendo dos

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costumes locais, uma vaca viva, ou uma réplica, são usadas. O festival também é a época de se fantasiar,
incluindo temas tanto de manifestos políticos como de sátiras.

Em algumas culturas da África, visitas às tumbas dos ancestrais deixando comidas, presentes e pedindo
por proteção fazem parte de importantes rituais tradicionais. Um exemplo são os rituais que ocorrem antes
do início da temporada de caça.

Patrimônio da Humanidade...
Em cerimônia realizada em Paris, França em 7 de novembro de 2003, a UNESCO distinguiu a festividade
indígena do Dia dos Mortos como Obra Mestra do Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade. A distinção
por considerar a UNESCO que esta festividade é:

"... uma das representações mais relevantes do patrimônio vivo do México e do mundo, e como uma das
expressões culturais mais antigas e de maior força entre os grupos indígenas do país".

Além disso, no documento se destaca:

"Esse encontro anual entre as pessoas que celebram e seus antepassados, desempenha uma função social
que recorda o lugar do indivíduo no seio do grupo e contribui na afirmação da identidade..."

Além de:

"...embora a tradição não esteja formalmente ameaçada, sua dimensão estética e cultural deve ser
preservada do crescente número de expressões não indígenas e de caráter comercial que tendem a afetar
seu conteúdo imaterial".

Elo místico...
No meio de tudo isso surgi um acontecimento de um em um milhão de almas, nasce um corvo
predestinado a guiar e honrar os desejos de uma alma escolheida, revelando e indentificando os novos
poderes durante a nova vida e conecção entre “homem e corvo”. O corvo quando completa uma serta
idade entre os animais, ele começa seu percurso ate o tumulo ou sobre a localização de onde o corpo esta
permanentemente, com o intuito de reencarnar ha alma no seu antigo corpo... O corvo segue-o com seu
estinto fundindo suas mentes e olhos para que um revele ao outros os misterios que surgem em seus
caminhos de caos e violencia, derrotando aqueles que lhe afetaram de um modo ou outro... Tudo isso
existe um fim é claro, quando tudos esta resolvido a armonia se completa em blena paz... o corpo do
individuo que avia reesucitado agora deve descança em paz por toda a eternidade.

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Capitulo Um:
Introdução
"Vocês sempre foram uma aberração"

Funboy: O pistoleiro drogado *O corvo *

Durante a vida surgi em meio a mutidão os renacidos pelo corvo. Nenhum de desses homens ou
mulheres “Corvo” duram para sempre e cada um tem sua mesma conciencia que os tornão diferentes uns
dos outros, visivelmente normal mais seus traumas e efeitos psicologicos acabam levando cada um deles
ao estado de insanidade durante o combate mais fora disso enquanto travam uma perseguição atuam de
forma normal para um humano.

O corpo de um seguidor do corvo é bem visivelmente normal, quando sofrem um dano tanto de socos e
chutes eles vão ao chão... O que ocorre é que seu poder místico os leva ao extremo, ao ponto de não
sentire muitos danos por mais que seus corpo esteja todo baliado ou mutilado. Seu corpo se regenera de
uma forma anormal deixando imprecionados aqueles que observam pelo caminho. Seu unico problema e
mais interecante é descobrir seus poderes durante a aventura, mesmo que alguns já estabelecem uma
afinidade mais apropriada com seu novo mascote ou algumas habilidades que antes da morte se
mantiveram. O elo “Homem com corvo ” são tão fortes que o corvo previne os desafios despercebidos e se
torna vuneravel ao ataque de alguns adversarios que realmente sabem seus segredos para mantes o
renacido mais fraco e incapaz de reagir.

O seguidor do corvo só pode ter os poderes após sua primeira morte de grande agonia e strees. Pois de
outra forma nunca poderiam se torna a forma mística do corvo. Penas o que importa para um renacido é
rever alguns familiares nas espreitas “Pelo fado de seu falecimento repentino alguns anos atrás”e a
vingança cega contra seu inimigos fervilhantes.

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Capitulo Dois:
Cenário
Renascimento:
As pessoas acreditavam que quando alguém morre, um corvo carrega sua alma para a terra dos mortos,
mas às vezes algo tão ruim acontece que uma terrível tristeza é realizado e com ele a alma não pode
descansar. Então, às vezes, só às vezes, o corvo pode trazer a alma de volta e colocar as coisas erradas
direito.

Mundo Street Fighter:


Os renacidos pelo corvo são bem vindos e perfeitos no mundo Street Fighter RPG. Lembra sobre o lema:
“Aprocura do mais forte”, pois é. Os seguidores do corvo estão procurando aqueles miseraves que um dia
estavam humilhando, oprimindo e devastando todos os onestos e inofencivas familhas que rondavam ou
foram criados proximos e dentro do submundo. Apesar de serem acontecimentos unicos, sempre podera
acontecer combates entre dois seguidores ou ate mesmo formar uma dupla para uma rapida sequencia,
como por exemplo dois um dos que acabaram de renascer se debarou com um outro que apenas rondava
o cemiterio, a procura de sua caça. Ou então por ironia do destino um deles é rival do outro mesmo depois
da morte.

Habitos Estranhos:
Aqules que voltao pelo corvo, sempre se familiarizam tanto com seu mascote que pensão ser o proprio
corvo, adiquirindo os traços do corvo com: Maquiagens no rosto no primeiro filme; cortes de faca nos
olhos no caso do terceiro filme; e tentando se parecer a cada dia mais com a ave.

Os Corvos VS Street Fighter:


Um novo homem e seu corvo lutem contra um guerreiro bem treinado, ele precisa de uns conselhos de
um tutor antigo ou realmente corre atrás do tempo perdido e treinar casa vez mais para supera seus
temores, para isso o homem-corvo terá que praticar um estilo de luta. O guerreiro, aquele que treina
diariamente para se dar bem na vida e se considera duram de mais para algumas besteiras como ele pensa,

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ele sim esta adquiriu preconceito contra algumas Emos ou Visual Kei. Então quando observa alguns palhaços
maquiados e parte pra porrada.

Autoridades VS Os Corvos:
Somente pessoas ligadas ao místicismo percebem seu poder interio apenas olhando para você. As
policias sempre tem alguem com poderes paranormais ou algo do tipo formando parceirias...Que ajudam a
resolver caso inexplicáveis. Outros apenas iguinoram ou pensam que são magicos de circo.

Shadaloo VS Os Corvos:
De algum modo, membros da Shadaloo sabem deste acontecimento místico e estão sempre atentos a
acontecimentos anormais ou provocando assassinatos só para analizar qual deles vai resuscitar. Os homens
e mulhers corvo, geralmente estão atrás destes tipos de pessoas... Simplesmente por causa do mal que a
Shadaloo fez com eles no passado.

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O Corvo (filme) (1994)
“The Crow”

O Corvo (The Crow, no original), é uma adaptação cinematográfica da história em


quadrinhos homônima de James O'Barr. O filme foi produzido em 1994 e dirigido por
Alex Proyas.

Eric Draven e sua noiva Shelly são brutalmente assassinados na Noite do


Demônio (Devil's Night), a noite que precede o Halloween. Um ano depois,
Eric volta do mundo dos mortos guiado por um corvo. Inicialmente sem
lembranças do ocorrido, volta ao seu antigo loft onde recobra as memórias e a
dor da morte. Eric pinta em seu rosto os traços de um palhaço feliz e distorcido
e inicia uma caçada para vingar-se de seus assassinos.

Os bandidos são mortos um a um, até que Eric, com o auxílio do sargento Albrecht, se encontra com o
maior criminoso da cidade, Top Dollar e a sua irmã, que entretanto conseguiu apanhar o corvo. Ela
descobriu que o sofrimento do corvo (pássaro) seria transposto para Eric, colocando assim a sua imortalidade
em perigo.

Elenco:

 Brandon Lee ..................... Eric Draven  Michael Wincott ..................Top Dollar


 Rochelle Davis .......................... Sarah  Ling Bai .....................................Myca
 Sofia Shinas ..............................Shelly  Anna Levine ...............................Darla
 Ernie Hudson ............Sargento Albrecht

A morte de Brandon Lee

A realização deste filme foi marcada pela morte de Brandon Lee, filho de Bruce Lee. Uma das cenas
rodadas para o filme requeria que uma arma fosse carregada, engatilhada e apontada para a câmera mas,
por causa da curta distância do take, a munição carregada era de verdade mas sem pólvora. Após a
realização desta cena, o assistente do armeiro (não o armeiro, que já havia deixado o set) limpou a arma
para retirar as cápsulas, derrubando um dos projéteis no cano. A cena seguinte a ser filmada envolvendo
aquela arma era o estupro de Shelly, sendo que a arma foi carregada com festim (que normalmente tem
duas ou três vezes mais pólvora do que um projétil normal, para fazer um barulho alto). Lee entrou no set
carregando uma sacola de supermercado contendo um saco de sangue explosivo. No roteiro constava que
Funboy deveria atirar em Eric Draven quando ele entrasse na sala, estourando o saco de sangue. O projétil
que estava preso no cano foi disparado em Lee através da sacola que ele carregava, matando-o. Os
negativos com a filmagem de sua morte foram destruidos sem nunca terem sido revelados.

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Curiosidades
Na cena em que Eric entra na loja para recuperar a aliança de Shelly, ele cita um trecho do conto "The
Raven", de Edgar Allan Poe, o qual é a influência maior para a HQ. Trecho: "While I nodded, nearly
napping, suddenly there came a tapping, As of someone gently rapping, rapping at my chamber door." Do
you see me rapping, wright?"

Mais uma referência a Poe pode ser vista na cena em que Eric cruza com crianças no Halloween e ri. Há
relatos que Poe em suas andanças, já famoso por seu conto, frequentemente passava por crianças que
imitavam um corvo e ele retribuia com um "nevermore" à elas entrando na brincadeira.

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O Corvo: Cidade dos Anjos (1996)
“The Crow: City of Angels”

Ashe Corven (Pérez) é assassinado juntamente com o seu filho, Danny


(Acosta), por assistir a uma execução por parte de um bando de traficantes
de droga chefiados por Judah (Brooks), um vilão meio-Zen, meio-satânico,
meio-drag queen (há qualquer coisa aqui que não bate bem). Os elementos
mais activos no assassinato de Corven e do filho foram Curve (Iggy Pop) e
Kali (Trang), de quem, como é oriental, se espera que inicie a todo o
momento uma sequência de kung fu. Infelizmente tarda. Sarah (Kirshner, de
«Exotica») é artista de tatuagens - uma profissão bem adequada ao cenário
trash pós-apocalíptico da Los Angeles do filme, muito 'trendy' nos dias que
correm - e sonha com a morte de Corven e com o seu regresso, e é por isso que não se admira nada que
ele lhe apareça à frente, saltando da sua "tumba". Agora o Corvo busca vingança, porque enquanto não
estiverem mortos todos os envolvidos o filme não pode terminar.

A Cidade dos Anjos: Não é propriamente uma sequencia ao interessante “Corvo” (1994) de Alex Proyas -
o primeiro e único filme, até ao momento, que conseguiu extrair algo válido da BD de James O' Barr -, dado
que os personagens são outros, o cenário é outro e a história é basicamente a mesma. Isto é, há uma
execução e uma vingança nos mesmos moldes do primeiro filme. As premissas não bastam para fazer os
filmes, como é evidente, e este é um exemplo muito ilustrativo. O decalque é tão básico e irritante que até
se chama Corven ao personagem principal, por "oposição" ao Draven do primeiro filme. Claro que a BD
tende a funcionar com estes nomes que, sutilmente, parecem adivinhar o destino dos personagens, mas
para adaptar BD ao cinema é preciso muito mais do que isto. E para ter um bom sucesso é preciso escrever
qualquer coisa, de preferência nova.

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O Corvo: Cidade dos Anjos (The Crow: City Of Angels, no original) é a sequencia do filme O Corvo que
foi baseado no HQ de James O'Barr.

Um homem e seu filho são mortos por uma gangue, após testemunharem um assassinato. Mas o pai é
trazido de volta à vida por um misterioso corvo, e se vinga dos seus executores mantando um a um
(semelhante ao primeiro O Corvo). É quando em meio à sua cruzada decide por proteger uma bela
tatuadora que vive em um lugar dominado pela violência.

Atores:

Vincent Perez………………………....Ashe CorvenMia Kirshner............................Sarah

Richard Brooks.........................Judah Iggy Pop...............................................Curve

Thomas Jane............................Nemo Vincent Castellanos............Spider Monkey

Thuy Trang...................................Kali Eric Acosta........................................Danny

Ian Dury....................................Noah Tracey Ellis...........................................Sybil

Beverly Mitchell......................Grace

O orçamento de O Corvo - A Cidade dos Anjos foi de US$ 13 milhões.

Foram produzidos Jogos de video game baseados no filme. jogos para Playstation, Sega Saturn e
computadores.

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O Corvo: A Salvação (2000)
“The Crow: Salvation”

O Corvo: A Salvação é o terceiro filme baseado na série de histórias


em quadradinhos com o titulo O Corvo por James O'Barr. Este foi dirigido
por Bharat Nalluri e realizado no ano 2000.

Alex Corvis (Eric Mabius) é um jovem injustamente condenado à


cadeira elétrica pelo brutal assassinato de Lauren (Jody Lyn O´Keefe), sua
namorada. Misteriosamente, na mesma noite de sua execução,
testemunhas do caso começam a morrer. Pelo poder mágico do corvo,
Corvis retornou do mundo dos mortos para vingar a morte de Lauren e
limpar seu nome. Agora como um morto-vivo, dono de superpoderes e com a ajuda de Erin (Kirsten Dunst),
a irmã de Lauren, inicia sua violenta e vingativa perseguição aos verdadeiros assassinos e mergulha em um
sinistro labirinto de conspiração e corrupção, prostituição e morte que controla o coração do violento e
perigoso submundo da cidade.

A sequencia do “O Corvo” segundo seguirá Alex Corvis, um 20-year-old man, que foi injustamente
condenado e, finalmente, condenado à morte em uma cadeira elétrica por um crime que não cometeu.
Sendo que o assassinato de sua namorada (Jodi Lyn O'Keefe), que acontece de ser a irmã da personagem
de Kirsten Dunst Erin Randall. Após o retorno da Erin grave e convincente de que ele é inocente equipes,
Corvis com ela encontrar o verdadeiro assassino. No processo, ele descobre uma conspiração sinistra que
envolve a polícia.

Atores:

Kirsten Dunst …………………….. Erin Randall Eric Mabius ……………..………….... Alex Corvis
Fred Ward .... Captain Of The Police Force Jodi Lyn O'Keefe …………..... Lauren Randall
William Atherton ............. Nathan Randall Tim Dekay ………………………………………… ???
Walt Goggins ………………………….. Toomey Kelly Harren …………..……………….. Secretary
Bruce McCarthy (II) …….………..... Madden Dale Midkiff ..........................................???
Grant Shaud …………………………...... Walsh David Stevens (IV) ……..... Tommy Leonard

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O corvo: A Vingança Maldita/ O corvo: A
Reencarnação (2005)
“The Crow: Wicked Prayer”

The Crow: Wicked Prayer é mais uma produção que resgata o personagem “O
Corvo”, criação de James O'Barr. Aqui, ele é interpretado por Edward Furlong, de O
Exterminador do Futuro 2, e assume o nome de Jimmy Cuervo. Desta vez, Jimy
Cuervo, um jovem que é menosprezado em sua cidade planeja ir embora com a
namorada. Ambos vêem seus planos interrompidos após serem assassinados pelos
Quatro Cavaleiros do Apocalipse, um grupo satânico liderado por Luc Crash (David
Boreanaz, da telessérie Angel) e Lola Byrne (Tara Reid, de American Pie 1 e 2).
Alimentado por um incontrolável desejo de vingança, Jimmy reencarna como "O
Corvo" para dessa forma poder confrontar o grupo em uma batalha na qual somente
um sairá vencedor. A história é baseada no livro de mesmo nome, escrito por Norman Partridge.

Situado no sudoeste americano, The Crow: Wicked Prayer conta a história de ex-presidiário e um evento
social Jimmy Cuervo. Desprezado pela maioria da comunidade local de maioria indígena e mexicanos,
Jimmy planeja deixar a cidade uma vez que sua prisão domiciliar acabe e tomar o seu verdadeiro amor, Lily
"Ignites the Dawn" filha do padre da cidade e tem um irmão policial. Esses planos são alterados quando Luc
Crash e Lola Byrne, os líderes de uma gangue local satânico conhecido como o "Four Horseman of the
Apocalypse", Lily é assassinada e seus olhos azuis são roubados por Lola (Lola tinha olhos castanhos e agora
são azuis) e Luc rouba alguns órgãos para se tornar a reencarnado do diabo.

Jimmy, assassinado retorna dos mortos como um justiceiro imortal a vingança sobre os Quatro
Cavaleiros. Para reunir-se com Lily, ele deve enfrentar o diabo em pessoa, a fim de parar os planos
malignos de Luc e Lola. Salvando o amor que ele e Lily compartilhada também significam, Jimmy também
irá salvar a cidade que tem evitado ele, uma ironia do destino que ele deve resolver para sempre e se
juntar com Lily pela eternidade.

Atores:

Jimmy Cuervo………………….(Edward Furlong) Luc "Death" Crash…………….(David Boreanaz)


Lola Byrne…………………………………(Tara Reid) War…………………………………..(Marcus Chong)
Famine……………………………………..(Tito Ortiz) Pestilence……………………………(Yuji Okumoto)
El Niño……………………………..(Dennis Hopper) Lily Ignites The Daw….(Emmanuelle Chriqui)
Harold………………………………….(Danny Trejo) Sheriff Tanner…………………………(Dave Ortiz)
Proud Foot Joe………………….(Daymond John) Mechanic's Wife……………………(Rena Owen)
El Niño's guard/Carman…………..(Macy Gray) Cortez - posse member……(Jorge Jimenez)

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O Corvo: Uma Escada para o Céu (Seriado 1998)
“The Crow: Stairway to Heaven”

Segue a linha do filme O Corvo, quando Eric Draven, um brilhante


jovem músico, e Shelly, a mulher dos seus sonhos, têm suas vidas
brutalmente separadas.

Ela é a sua inspiração do outro mundo, mas ele está na Terra, uma alma
perdida procurando por um caminho para se juntar a Shelly. Ele procura redenção ajudando aos outros,
lutando por aqueles que não conseguem lutar por si próprios. Através de cada ato de justiça, ele sabe um
em um degrau em direção à sua salvação.

The Crow: Stairway to Heaven ou O Corvo: Uma Escada para o Céu foi uma série canadense de televisão
criada por Bryce Zabel baseado no comics de James O´Barr estrelada por Mark Dacascos como Eric Draven,
reprisando o papel originalmente interpretado por Brandon Lee, no filme de 1994 chamado "The Crow" (O
Corvo).
Na série Eric Draven é um músico, um guitarrista da “Hangman´s Joke”, assinava como “Macis Reyes em
seu disco”. Ele e sua noiva são assassinados e há exatamente um ano após sua morte, Eric retorna do
mundo dos mortos, cheio de poderes regenerativos e força descomunal revelando o lado místico do corvo.
Ele é guiado por um corvo e se lembra dos acontecimentos que acabaram por destruir sua vida e então
começa a exterminar um por um até achar a cabeça da organização para a qual os assassinos trabalham.
Eric vem para corrigir as coisas erradas para finalmente voltar com Shelly para a Terra dos Mortos.
Shelly era uma fotógrafa e no momento de sua morte se encontrava no lugar errado, no momento errado.
Depois que Eric é enviado novamente de volta da Terra dos Mortos ela passa a esperar por ele, mas
pouco disposta a passar seus momentos lá sem Eric. Em alguns momentos a alma de Shelly surge com
alguns conselhos sobre o cuidado que tomara em sua jornada, deixando Eric com mais vontade de voltar
ao mundo dos mortos.

O espetáculo foi apresentado nos Estados Unidos, entre 25 de setembro de 1998 a 22 de maio de
1999, num total de 22 episódios, de aproximadamente 60 minutos cada e no Brasil através da Rede
Globo e também pela televisão a cabo AXN.

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Atores:

Mark Dacascos.......................Eric Draven Marc Gomes.................................. Detetive Daryl


AlbrechtKatie Stuart................Sarah Mohr Sabine Karsenti................................ Shelly Webster

Lynda Boyd…………………….........Darla Mohr John Cuthbert……………………………………Tenente

David VincennesChristina Cox…………Detetive Jessica Capshaw...............................???

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Capitulo Três :
Ressurreição/Corvo
Corvo

O corvo é uma ave da família Corvidae. Os corvos são os representantes de maiores dimensões da Ordem
passeriformes. Os corvos têm ampla distribuição geográfica nas zonas temperadas de todos os continentes.
Vivem em bandos com estrutura hierárquica bem definida e formam, geralmente, casais monogâmicos. A
sua alimentação é omnívora e inclui pequenos invertebrados, sementes e frutos; podem ser também
necrófagos. São aves que apresentam comportamento complexo e que exibem sinais de inteligência,
planejamento e comunicação entre indivíduos. Alguns corvos que comem sementes difíceis de se quebrar
atiram as semente nas ruas de uma metrópole qualquer e deixa que os carros quebrem-nas. O corvo da Nova
Caledónia (Corvus moneduloides), é conhecido pela sua capacidade de fabricar e utilizar pequenos
instrumentos que o auxiliam na alimentação. Em testes especificos de inteligência animal costumam atingir
altas pontuações.

Os corvos surgiram na Ásia, mas todos os continentes temperados e várias ilhas (como o Havaí) tem
representantes de 40 ou mais membros do genêro.

Na mitologia, os corvos são vistos geralmente como portadores de maus presságios, devido à sua
plumagem negra e hábitos necrófagos.

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Espécies

Austrália:  C. ruficollis
 Gralha-cinzenta, C. cornix
 C. coronoides  Corvo-comum, C. corax
 C. tasmanicus  C. rhipidurus
 C. bennetti
 C. boreus Europa:
 C. mellori
 C. orru  Gralha-preta, C. corone
 Corvo-comum, C. corax
América do Norte:  Gralha-cinzenta, C. cornix
 Gralha-de-nuca-cinzenta, C. monedula
 C. brachyrhynchos  Gralha-calva, C. frugilegus
 C. cryptoleucus
 Corvo-comum, C. corax Ásia:
 C. ossifragus
 C. caurinus  Gralha-preta, C. corone
 C. imparatus  C. torquatus
 C. sinaloae  Gralha-dáurica, C. dauuricus
 C. splendens
América do Sul:  C. macrorhynchos
 Gralha-calva, C. frugilegus
 Gralha Azul  Corvo-comum, C. corax

África: Ilhas oceânicas:

 Corvo do Cabo, C. capensis  Corvo-do-Hawaii, C. hawaiiensis


 C. rhipidurus  Corvo da Nova Caledónia, C. moneduloides
 Corvo-bicolor, C. albus  C. nasicus
 C. edithae  Corvo da Jamaica, C. jamaicensis
 Corvo-vulturino, C. crassirostris  C. palmarum
 C. albicollis  C. leucognaphalus
 C. woodfordi
Norte de África e Médio Oriente:  C. tristis

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Ressurreição

"Não é morte, se você se recusar isso."


Eric Draven

Ressurreição: em latim (resurrectione), grego (a·ná·sta·sis). Significa literalmente "levantar; erguer". Esta
palavra é usada com freqüência nas Escrituras bíblicas, referindo à ressurreição dos mortos. No seio do
povo hebreu, a palavra correlata designava diversos fenômenos que eram confundidos na mentalidade da
época. O seu significado literal é voltar à vida, assim o ato de devolver uma pessoa considerada morta era
chamada ressurreição; Existe a conotação escatológica adotada pela igreja católica para esse termo que é a
ressurreição dos mortos no dia do juízo final.

Ressurreição Bíblica
Através dos séculos, os cristãos sempre confessaram o credo dos apóstolos: “Creio na ressurreição da
carne”. Esta confissão de fé na ressurreição “carnal” dos crentes é fundamentada na fé da ressurreição do
corpo de Cristo. Apesar da convicção inabalável da igreja histórica na ressurreição da carne, existem, em
nossos dias, alguns que se julgam ortodoxos, mas não aceitam esta doutrina. No passado, também houve
aqueles que se apartaram dessa confissão pregada pelo cristianismo apostólico, negando a realidade da
ressurreição. Hoje, igualmente, alguns continuam sendo tentados a mudar de rumo negando a
materialidade da ressurreição. O que nos chama a atenção nisso tudo é que os tais não têm dificuldades
em pregar uma “tumba vazia” enquanto, de forma irônica, negam que um corpo material (carnal) possa ter
emergido desta. Em resumo, enquanto negam a materialidade da ressurreição, confessam sua
objetividade, e, baseados nesta confissão, concluem que detém uma fé bíblica.

Existem acadêmicos que realmente acreditam que Jesus deixou para trás uma tumba vazia, entretanto,
o corpo de sua ressurreição foi invisível e imaterial em sua natureza. Distorcem os ensinamentos do
apóstolo Paulo e ensinam que “o corpo futuro (ressurreto) dos crentes não será carnal, mas unicamente
um corpo espiritual”. O professor E. Glenn Hinson concorda que Paulo foi convencido de que o Cristo que
lhe apareceu no caminho de Damasco pertenceu a outra ordem de existência, diferente daquela que os
discípulos conheceram em carne. “O Cristo ressurreto não possui um corpo físico, mas um corpo
espiritual”. O acadêmico Murray Harris, da Trinity Evangelical Divinity School, é outro exemplo deste
deslize teológico. Ele é categórico em dizer que: “depois da ressurreição de Jesus o estado essencial de seu
corpo era de invisibilidade e imaterialidade”. Harris ainda acrescenta que o corpo de ressurreição dos
cristãos “não será carnal de forma alguma”. De acordo com esta concepção, o corpo ressurreto de Jesus
não era o mesmo corpo físico que Ele possuiu antes de sua morte, mas uma espécie de segunda
incorporação.Tal fato, se visto de maneira realmente bíblica, tende-se ao erro, pois claramente as
escrituras sagradas afirmam que o Cristo Ressurreto teve fome e a prova cabal e concreta do corpo físico
está em Lucas 24:39.

Perguntamos: Seria justo classificar essas pessoas de “hereges”, simplesmente porque afirmam que
Jesus não ressuscitou no mesmo corpo físico no qual Ele morreu? Qual é a importância de pregar que Jesus

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ascendeu ao céu com um corpo físico? Não bastaria apenas concordar que de fato Ele ressuscitou, que sua
tumba está vazia e que Ele venceu o poder da morte? A resposta para estas questões encontra respaldo
em elementos históricos e teológicos. Vejamos: sucintamente fundamentados nas Sagradas Escrituras,
podemos atestar que, não somente hereges, mas anticristos, pois, além de negarem a sobreexcelente
manifestação do poder de DEUS de ressuscitar um corpo, negam que JESUS CRISTO veio em carne; não só
CRISTO JESUS veio em carne, mas JESUS CRISTO veio em carne, é assim que conhecemos os espíritos que
são de DEUS, conforme atesta o pescador João, em sua primeira carta, capítulo 4.

“A Ressureição e o começo para a vida eterna”

A confissão da igreja cristã


Antes de qualquer coisa, não há como negar a contundência confessional da igreja cristã. A igreja não
apenas sempre afirmou a imortalidade do corpo da ressurreição, mas também sua materialidade. A igreja
sempre concordou com o apóstolo Paulo de que o corpo da ressurreição é um corpo “espiritual”, ou seja,
um corpo dirigido pelo espírito, porém, jamais negou que fosse também um corpo material. Isto está de
acordo com o que o apóstolo ensina: “Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo
natural, há também corpo espiritual” (1Co 15.44).

Isto fica patente e evidente quando Jesus aparece aos seus discípulos, já ressurreto, e diz: "Vede as
minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem
ossos, como vedes que eu tenho." (Lucas 24 : 39)

O testemunho apostólico
Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção
está baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas evidências tangíveis. O
próprio Jesus disse que o corpo que Ele ressuscitou era de “carne e ossos” (Lc 24.39). Falando sobre a
ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a
corrupção” (At 2.31). Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio *e
permaneceu] em carne” (1Jo 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por
aqueles que duvidaram (Mt 28.17), foi ouvido por Maria (Jo 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos
discípulos (Mt 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo menos
quatro vezes após sua ressurreição de antigamente (Lc 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13).

O testemunho Pré-Niceno
Seguindo o testemunho apostólico, o testemunho Pré-Niceno (isto é, anterior ao conselho de Nicéia,
registrado no ano 325 d.C.), também evidencia a crença na ressurreição da carne. Um dos pais da igreja,
Justino Mártir (100-165 d.C.) disse claramente: “A ressurreição é a ressurreição da carne que morre”. Em
relação àqueles que insistem que Jesus ressuscitou apenas espiritualmente, dizendo que seu corpo tinha
somente uma “aparência” de carne, Justino declarou que “tais pessoas buscam privar a carne da
promessa”. Justino até relaciona que a ascensão de Cristo aponta que é possível “a carne ascender ao céu”.
Tertuliano (160-230 d.C.) declarou que a ressurreição da carne é uma “regra de fé” para a igreja quando
disse que isto foi “ensinado por Cristo” e somente negado por hereges. Em seu tratado, “A ressurreição do
corpo”, Tertuliano comenta sobre um professor cristão do segundo século, Athenagoras, que havia

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chegado à conclusão de que “o poder de Deus é suficiente para ressuscitar corpos mortos, e este poder é
mostrado pela criação destes mesmos corpos [...] Se quando os corpos físicos não existiam, Deus os criou
em sua primeira formação, com seus elementos originais, Ele (Deus) poderá, quando estes corpos se
dissolverem, de qualquer maneira, os elevar novamente com a mesma facilidade com a qual os criou [...]
Isto também foi igualmente possível a Ele (Jesus)”.

O testemunho Pós-Niceno
No quarto século, o segundo credo de Epifânio (374 d.C.) confessou que “a Palavra se tornou carne *...+ o
mesmo corpo carnal que sofreu; ressuscitou e foi elevado ao céu [...] Ele (Jesus) virá no mesmo corpo em
glória para julgar os vivos e os mortos”. Cirilo de Jerusalém (315-386 d.C.) classificou como herética a
reivindicação de que “o Salvador ressuscitou como um ‘fantasma’, não real fisicamente”, pois isso contraria
o que Paulo disse que Deus prometeu “acerca de seu Filho que nasceu da descendência de Davi segundo a
carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos,
Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 1.3,4). O preeminente teólogo Agostinho (354-430 d.C.) declarou: “É
indubitável que a ressurreição de Cristo e sua ascensão ao céu em carne já foram proclamadas e cridas no
mundo inteiro”. Agostinho chega até a afirmar que Deus juntará novamente ao corpo da ressurreição
“todas as porções que foram consumidas pelas bestas ou foram incendiadas, ou foram dissolvidas em pó e
cinzas...”.

O testemunho medieval
Anselmo de Cantuária (1033-1109 d.C.) também insistiu na natureza material do corpo da ressurreição.
Falando sobre o assunto — “como o homem subirá com o mesmo corpo que possui neste mundo” —
asseverou que: “se o homem será perfeitamente restabelecido, sua restauração deveria torná-lo como se
ele jamais tivesse pecado [...] Então, como homem livre do pecado, ele seria transformado com o mesmo
corpo anterior, mas a um estado imortal. Assim, quando ele for restabelecido, deverá possuir o ‘próprio
corpo’ em que ele viveu neste mundo”. Nesse contexto, o grande teólogo, Tomás de Aquino (1224-1274
d.C.), disse acerca da ressurreição: “O espírito em si não torna um corpo ilusório ou divino, ou um corpo
com outra constituição orgânica, antes um corpo humano é composto de carne e ossos e todos esses
elementos desfrutam de existência”.

O testemunho da Reforma Protestante


A Reforma Protestante prosseguiu afirmando a ortodoxia da natureza material do corpo da ressurreição.
A Fórmula de Concórdia Luterana (1576 d.C.) reza: “Acreditamos, ensinamos e confessamos *...+ os artigos
principais de nossa fé sobre a criação, a redenção, a santificação e a ressurreição da carne...”. A Confissão
de Fé Francesa, preparada com o auxílio de João Calvino e aprovada pelo Sínodo de Paris (1559 d.C.),
pronunciou que: “Embora Jesus Cristo, ressurreto dentre os mortos, tenha evidenciado a imortalidade de
seu corpo, contudo, não negou a verdade de sua natureza, e nós o consideramos em sua divindade, sem,
contudo, despojá-lo de sua humanidade”.

A Confissão de Fé Belga (1561 d.C.), adotada no Sínodo de Dort (1619 d.C.), declara que: “Todos os
mortos ressurgirão da terra, e suas almas unir-se-ão aos corpos nos quais viveram antes de morrerem”.
Avançando um pouco no tempo, os Trinta e Nove Artigos que a rainha Elizabete estabeleceu como posição
doutrinária para a Igreja da Inglaterra (1562 d.C.) confessa que: “Cristo verdadeiramente ressurgiu da

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morte, novamente em seu corpo, com carne, ossos e com todas as propriedades necessárias para a
perfeição de sua natureza humana; por meio do qual Ele ascendeu ao céu...”. Finalmente, a Confissão de
Westminster (1647 d.C.) proclamou o seguinte: “Jesus foi crucificado, e morreu; foi enterrado, e
permaneceu debaixo do poder da morte, porém, não viu qualquer corrupção. No terceiro dia Ele ressurgiu
dos mortos, com o mesmo corpo no qual sofreu e também ascendeu ao céu...”.

Diante dessa “multidão” de testemunhos, nem mesmo aqueles que negam que Jesus ascendeu ao céu
em carne são capazes de recusar que “até os tempos da Reforma Protestante os credos ocidentais falaram
somente da ressurreição da carne”.

A importância da ressurreição da carne


Tendo examinado a evidência histórica, nos ateremos agora à questão teológica: Que diferença faz se
Jesus realmente ressurgiu no mesmo corpo de carne no qual viveu e morreu? A resposta do Novo
Testamento a esta pergunta é clara e inequívoca. Se Jesus não ressuscitasse fisicamente, não haveria
salvação (Rm 10.9), a ressurreição é o centro do evangelho pelo qual somos salvos (1Co 15.1-5). O apóstolo
Paulo listou uma série de conseqüências relacionadas à negação da ressurreição física. Se Cristo não
ressuscitasse, então: nossa fé seria inútil; nós ainda permaneceriamos em nossos pecados; os que
dormiram em Cristo estariam perdidos; os apóstolos seriam falsas testemunhas; e seriamos os mais
miseráveis de todos os homens (1Co 15.14-19). Além dessas conseqüências resultantes da negação literal
(carnal) da ressurreição, há outros problemas teológicos cruciais.

O ponto de vista das Testemunhas de Jeová sobre a


ressurreiçao de Cristo
Obviamente há ainda uma religião que nega a ressurreição física de Cristo (As Testemunhas De Jeová)
Elas tem como base a própria Bíblia Sagrada, que assegura de forma incontestável essa verdade: "a de que
Jesus de fato ressussitou em espírito." Base:

( 1 Pedro 3:18) . . .Ora, até mesmo Cristo morreu uma vez para sempre quanto aos pecados, um justo
pelos injustos, a fim de conduzir-vos a Deus, sendo morto na carne, mas vivificado no espírito. . .

(1 Coríntios 15:42-45) . . .Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se em corrupção, é


levantado em incorrupção. 43 Semeia-se em desonra, é levantado em glória. Semeia-se em fraqueza, é
levantado em poder. 44 Semeia-se corpo físico, é levantado corpo espiritual. Se há corpo físico, há também
um espiritual. 45 Até mesmo está escrito assim: “O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente. O
último Adão tornou-se espírito vivificante"

O problema da criação
Deus criou o universo material (Gn 1.1) e tudo o que criou “era muito bom” (v. 31). O pecado, porém,
trouxe a morte (separação) e deteriorou a criação de Deus: “Portanto, como por um homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que
todos pecaram” (Rm 5.12). Além disso, por causa do pecado do homem “a criação ficou sujeita à vaidade
[inutilidade] (Rm 8.20). Assim, a criação tem gemido e esperado pela libertação da servidão da corrupção

37
para a liberdade da glória dos filhos de Deus (Rm 8.21). Igualmente, nós, os crentes, “esperamos
avidamente pela nossa adoção como filhos, a redenção de nossos corpos. Porque nesta esperança somos
salvos” (Rm 8.23,24).

Considerando que a criação material de Deus caiu, ficou claro que, para que a redenção fosse efetivada,
teria de restabelecer esta criação material. Os humanos pecam e morrem em corpos materiais e devem ser
resgatados nos mesmos corpos físicos. Qualquer outro tipo de libertação seria uma admissão de derrota.
Igualmente, por causa da queda do homem, a criação toda de Deus foi entregue à decadência para a
recriação de um céu novo e uma nova terra (Ap 21.1-4). Se a redenção não restabelecer a criação física de
Deus, incluindo nossos corpos materiais, então o propósito original de Deus, criando um mundo material,
teria sido frustrado. Como o professor Robert Gundry habilmente considerou: “Qualquer coisa alheia a isso
lança por terra o ensino de Paulo acerca do resgate do homem por meios físicos para o serviço eterno e
adoração de Deus em uma criação restabelecida”. Assim, “desmaterializar a ressurreição, por quaisquer
meios, é castrar a soberania de Deus em seu propósito criativo e graça redentora”.

Duas perguntas podem, talvez, trazer algum acréscimo positivo ao entendimento da questão em foco: 1-
Adão e Eva, antes da queda, na forma exata como haviam sido formados pelo Criador, eram constituídos
de corpo do tipo que chamamos "material" (carne, ossos, sangue, etc)? 2- Como conciliar tal fato
(admitindo que não seja percebida sustentação escriturística para afirmar que Adão e Eva não possuíam
corpo "material") com aqueloutro registrado em I Co. de que "carne e sangue não podem herdar o reino de
Deus?

Se nossos primeiro pais, em sua forma original, aprovada como "muito bom" aos olhos do Criador
Perfeito, possuíam carne e sangue, como poderiam alcançar o Reino (se, segundo a mesma Escritura, carne
e sangue não o alcançam)?

Inicialmente, pode-se supor que: ou o primeiro casal (semente e matriz de toda a espécie humana),
enquanto no estado perfeito no qual fôra formado, não possuía "carne e sangue" (e estava a raça humana
destinada a herdar o "reino eterno" prometido nas Escrituras) ou era dotado de corpo material (e a espécie
estava, por natureza e constituição, excluída da "vida eterna").

Nenhuma destas duas alternativas, contudo, parecem alcançar apoio das Escrituras. O que parece estar
patente na Bíblia é que tanto a matriz da espécie (Adão e Eva) foram criados em carne e sangue quanto
sempre houve para a espécie a proposta e oferta divinas do "Reino" com "Vida Eterna". A questão é que, a
espécie humana não foi formada pelo Criador já em seu estágio final de desenvolvimento.

O uso da analogia com a semente vegetal parece adequado ao caso. Uma semente plantada no solo
pode ser perfeita (como semente), mas está imperfeita (incompleta) em relação ao seu destino final (que é
uma planta adulta e completa). Assim também parecer ter ocorrido com a espécie humana no início de sua
trajetória: "perfeita" porém ainda "incompleta", "irrepreensível" porém ainda não "desenvolvida até ao
estado de plenitude pretendida para ela pelo Criador". "Primeiro o animal, depois o espiritual", assevera a
esse respeito o texto paulino em ICo. 15.

Parece óbvio, na Escritura, que a espécie humana foi criada para a incorruptibilidade e a imortalidade,
todavia parece igualmente patente que, no estado inicial em que foram criados, nem Adão nem Eva
estavam investidos de qualquer dos dois atributos. Uma coisa era estarem em pecado e destituídos da
glória de Deus (como se acharam após a queda) e, naturalmente, desprovidos tanto da incorruptibilidade
quanto da imortalidade; outra coisa era estarem sem pecado e investidos da glória de Deus (estado em que

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se encontravam anteriormente) mas, igualmente não revestidos quer da incorruptibilidade, quer da
imortalidade.

A espécie humana foi criada para a incorruptibilidade e imortalidade; ao ser criada, porém, embora não
decaída, não estava ainda investida de nenhum dos dois atributos, encontrando-se carente de ambos.

Podemos perceber que a Pessoa e a Obra do Senhor Jesus Cristo são, em termos usados na própria
Escritura, "muito mais do que pedimos ou pensamos". A obra da cruz não consiste apenas na redenção e
neutralização perfeita dos efeitos da queda, reconduzindo a raça humana ao estado de bem-aventurança
inicial (sem pecado diante de Deus).

Glória a Deus porque na cruz o Senhor Jesus consumou de forma plena, suficiente e irreversível essa
recuperação da espécie, mas, como "o último Adão" (feito por Deus "espírito vivificante"), Ele conduziu a
linhagem humana a um patamar que, em seu fracasso, "o primeiro Adão" (feito por Deus "alma vivente")
nunca chegou a alcançar para nós, sua progênie: a incorruptbilidade e a imortalidade.

A expressão neo-testamentária que afirma "quando isto que é corruptível se revestir da


incorruptbilidade e isto que é mortal se revestir da imortalidade" nos traz algum esclarecimento sobre este
ponto. No estado original de sua criação, antes da queda, a espécie não carecia de recuperação (a
redenção, como nós, nascidos sob a queda, conhecemos), mas carecia da incorruptibilidade e da
imortalidade das quais não haviam sido ainda revestidos. Revestimento esse, sem o qual não conseguiriam,
por natureza e por constituição, "herdar o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo".

A obra que chamamos de "redenção", proporcionada pelo Senhor Jesus Cristo através de sua
encarnação, crucifixão, morte, sepultamento, ressurreição, ascensão, glorificação e entronização, que é
aplicada pelo Espírito vivificante em todo aquele que "nasce da água e do Espírito", não apenas reconduz o
pecador perdido e condenado ao seu estado original, como também o eleva a uma condição que era
desconhecida da espécie, mesmo antes da queda: incorruptibilidade e imortalidade.

Na criação apresentada em Gênesis(com uma ampliação da mesma descrição em Colossenses),


conquanto tudo estivesse, "muito bom", o universo (mesmo sem a queda) não desfrutava ainda da
"liberdade da glória dos filhos de Deus". Não que esse universo estivesse "sujeito à vaidade", nem "sujeito
à servidão da corrupção", mas que os filhos de Deus (nossa espécie)ainda não estava no estado de glória
pretendido pelo Criador: essa liberdade da glória dos filhos de Deus vem a ocorrer quando "o que é
corruptível se reveste da incorruptibilidade e o que é mortal se reveste da imortalidade".

A redenção, já irreversivelmente consumada pelo Senhor Jesus, não apenas desfaz o efeito da queda e
reconduz a espécie humana ao estado original perdido. Essa Sua obra, além de neutralizar as repercussões
da queda e desfazer as obras do diabo, implanta aquilo que o primeiro Adão não conseguiu prover para
nós: a incorruptbilidade e a imortalidade. "Cristo em nós, esperança da glória". A Escritura não diz "onde
ABUNDOU o pecado, ABUNDOU a graça", mas "onde ABUNDOU o pecado, SUPERABUNDOU a graça". Essa
"graça" é algo mais e vai mais além que a mera recuperação da posição inicialmente perdida.

A redenção, portanto, não se restringe a reconduzir a criação ao estado original (não decaído) mas, além
de recuperá-la quanto aos efeitos da queda, eleva-a à condição pretendida por Deus para ela, condição
essa nunca atingida no início. Quanto à ressurreição de nossos corpos humanos "materiais", parece óbvio
no texto escriturístico que será "corporal" e "literal", não "em espírito" nem, muito menos,
"figurativamente". Mas esses corpos não estarão mais na condição expressa por Paulo como "corpo

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animal", mas como "corpo espiritual"; quer os que não alcançarão a Herança do Primogênito, quer os que
estarão revestidos da incorruptibilidade e da imortalidade.

O problema da encarnação
A negação de que Cristo veio ao mundo em carne humana é chamado de docetismo.
Conseqüentemente, a negação de que Cristo ressuscitou em carne humana é uma espécie de
neodocetismo. Ambos minimizam a humanidade plena de Cristo, o primeiro (docetismo) antes da
ressurreição, o outro (neodocetismo), depois da ressurreição.

O docetismo foi o termo usado para designar uma seita que surgiu dentre o gnosticismo. O apóstolo
João escreveu sua epístola advertindo a igreja contra aqueles que negavam que “Jesus Cristo” veio em
carne (1Jo 4.2). Tal declaração joanina insinua que Jesus veio em carne no passado e permanecia na carne
quando o apóstolo escreveu estas palavras, após a ressurreição. Na passagem paralela, o apóstolo
novamente adverte contra aqueles “que não confessam que Jesus Cristo veio em carne” (2Jo 7). Isto
esclarece que João considerava um erro doutrinário negar a carne de Cristo, tanto antes como depois de
sua ressurreição. A razão é óbvia: a carne humana faz parte da nossa verdadeira natureza humana criada
por Deus. Conseqüentemente, negar que Cristo ressuscitou em carne humana é privá-lo da plenitude de
sua natureza humana.

O problema da salvação
Entre outras coisas, podemos definir a salvação como a vitória sobre a morte (1Co 15.54,55). Como a
morte foi o resultado do pecado, e envolve diretamente o corpo material, o corpo que é ressuscitado deve
ser material, para que ocorra uma vitória real sobre a morte. Fracassar na confissão de que Cristo
ressuscitou em um corpo material lança por terra todo o evangelho de Cristo.

Em sua obra final sobre a natureza do “corpo” (grego: soma) no Novo Testamento, o professor Gundry
nota que somente se Cristo ressurgiu no mesmo corpo físico no qual Ele morreu, podemos dizer que
“Cristo efetuou a conquista sobre a morte”. Conseqüentemente, “a ressurreição de Cristo foi e a
ressurreição dos cristãos também será física em sua natureza”. Um desvio nessa confissão representa a
aniquilação dos propósitos redentivos de Deus para com a raça humana.

O problema da decepção
Também existe um grave problema moral. Alguns reivindicam os aparecimentos de Cristo como meras
“materializações” realizadas com o fim de convencer os discípulos da realidade de sua ressurreição, mas
não exatamente sua materialidade. Mas o que o próprio Jesus disse? “Vede as minhas mãos e os meus pés,
que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu
tenho” (Lc 24.39). Jesus desafiou Tomé a tocar em suas cicatrizes e a “deixar de ser incrédulo e ser crente”
(Jo 20.27).

Dada a correlação e conseqüente identidade das cicatrizes com o corpo antes da ressurreição, a única
impressão que estas palavras poderiam causar na mente dos discípulos era de que Jesus obviamente
estava reivindicando ter literalmente ressuscitado no mesmo corpo em que morreu, um corpo material,

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tangível, palpável. Ou cremos desta forma ou somos impelidos a dizer que Jesus ludibriou (enganou) os
seus seguidores. Qual alternativa se harmoniza com o evangelho?

O problema de imortalidade
A negação da natureza material do corpo da ressurreição é fatal para a crença cristã da imortalidade. Ao
contrário dos gregos antigos, os cristãos acreditam que a verdadeira imortalidade envolve a pessoa inteira,
inclusive seu corpo, ou seja, não se trata somente da continuidade da existência da alma. Mas se Cristo não
ressuscitou no mesmo corpo físico em que Ele morreu, então não temos nenhuma esperança real de que
atingiremos a verdadeira (plena) imortalidade.

Paulo declarou que “Jesus Cristo, aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho”
(2Tm 1.10). É tão-somente pela vitória de Cristo sobre a morte física que os crentes podem proclamar:
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1Co 15.55). Caso contrário,
retomando as palavras de Paulo aos coríntios, “os que dormiram em Cristo estão perdidos” (1Co 15.18).

Por oportuno, vale lembrar a importância, nas reflexões a respeito da natureza do corpo humano do
Senhor ressurreto, de se buscar o equilíbrio entre um entendimento de "um corpo ressurreto
desmaterializado" e uma intelecção de "um corpo ressurreto não espiritualizado".

Ineqívoca e irrefutavelmente, era o corpo do Cristo ressurreto o mesmo que anteriormente


experimentara, por exemplo, as fases regulares de infância, adolescência e vida adulta, fome, sede, sono e
cansaço físico; esse mesmo corpo, todavia, após a ressurreição (mesmo antes da ascensão e glorificação),
podia "atravessar" paredes, "aparecer" (revelar-se) e "desaparecer" (ocultar-se)diante de olhos humanos
naturais, transcendendo elementos como tempo e espaço, características essas incompatíveis com os
atributos de um corpo que costumamos classificar como "material".

Como recurso propedêutico a uma percepção mais ampliada do assunto, talvez seja útil a evocação da
figura da lagarta que, mediante processo metamórfico natural, "transforma-se" em borboleta.
Indubitavelmente, o corpo da novel borboleta não é outro senão o mesmo da antiga lagarta;
metamorfoseado, porém e, tanto despojado de elementos vários de sua estrutura pretérita quanto
investido de propriedades diversas, exclusivas de sua nova forma.

Ao se abordar a questão em foco, assunto basilar para a crença cristã na imortalidade, qual seria, talvez,
o termo mais completo dos dois (ou, quiçá, o menos incompleto entre ambos) para expressar a
constituição do corpo da ressurreição: "natureza material espiritualizada" ou "natureza espiritual não
desmaterializada"? A materialidade, tanto quanto a espiritualidade, na natureza do corpo ressurreto do
Senhor, parecem ser elementos mutuamente complementares, ao invés de excludentes.

Impõe-se a necessidade de estar-se sempre lembrado de que a afirmação da "natureza material" do


corpo da ressurreição não pode trazer, implícita e subjacentemente, a negação da "natureza espiritual"
desse mesmo corpo.

Com a crença cristã da imortalidade para a espécie humana, parece mostrar-se incompatível a negação
de qualquer das duas naturezas no corpo ressurreto do Senhor, seja a material ou a espiritual, estando-se
ciente de que "vemos por espelho" e "em parte conhecemos" (ICo. 13:12).

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Uma reflexão, conduzida pelo Espírito de Deus, a respeito da natureza da chama existente na sarça
ardente que impressionou Moisés e na shekinah que pairava sobre a arca no tabernáculo, pode,
porventura, trazer mais luz sobre tão aprazível e importante tema.

O problema da verificação
Uma ressurreição imaterial não possui valor comprobatório algum. Se Cristo não ressurgiu no mesmo
corpo material que foi encerrado na tumba, então a ressurreição perde totalmente o seu valor como uma
evidência para a reivindicação de sua divindade. Entretanto, vemos nos evangelhos que Jesus
freqüentemente apontou sua ressurreição como prova cabal de suas reivindicações (Jo 2.19-22; 10.18). Em
uma dessas ocasiões, Jesus indicou a ressurreição como um sinal inigualável de sua identidade, e declarou
que “nenhum outro sinal seria dado àquela geração má e incrédula” (Mt 12.39,40).

Da mesma forma, os apóstolos também ofereceram os aparecimentos da ressurreição de Jesus como


sendo “muitas provas convincentes” (At 1.3). Eles empregaram o fato da ressurreição inúmeras vezes como
um dos principais fundamentos da pregação ousada e destemida que empenhavam (At 2.22-36; 4.2,10;
13.32-41; 17.1-4,22-31). Paulo discursou aos filósofos gregos sobre um dia determinado “em que com
justiça (Deus) há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos,
ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17.31).

Há uma razão primordial para a conexão entre o fato da ressurreição física e a verdade do cristianismo:
não há nenhuma evidência real capaz de diferenciar entre uma ressurreição imaterial e uma não-
ressurreição. Como poderíamos provar a ressurreição de Jesus se ela fosse apenas espiritual? Um corpo
imaterial não tem nenhuma conexão verificável com um corpo material. O único modo objetivo pelo qual o
mundo poderia saber que Cristo ressuscitou era pela ressurreição material (da carne) do corpo no qual Ele
morreu. Como o poeta John Updike declarou: “Se Jesus não ressuscitou com o mesmo corpo em que
morreu, se a dissolução de suas células tomaram seu corpo, se suas moléculas não se reanimaram, se seus
aminoácidos não reacenderam, a Igreja sucumbirá!”.

Glorificação de Corpos
Acredita-se que após a ressurreição, Deus glorificará os corpos daqueles que forem salvos, e eles serão
semelhantes a Jesus Cristo, quando no livro de Apocalipse, tem a seguinte aparência:

"...E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e seus olhos como chama de
fogo;E seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha..."
(Apocalipse 1:13,14,15)

O fim das noites


Após o juízo final, na cidade Santa, a Nova Jerusalém, que da parte de Deus descia do céu (Ap 21:10),
nunca mais haverá noites, como diz Apocalipse 22:5: "...E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de
lâmpada nem de luz do Sol, porque o Senhor Deus os alumia; e reinarão para todo o sempre..."

42
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Capitulo Quatro:
Criação
de Personagem
Esta parte de criação não será totalmente completa pelo fato de ser um suplemento para o livro. Assim
colocarei apenas os topicos principais para um bom exemplo de como responder o gabarito da ficha de
acordo com suas escolhas.

Todo o conteudo será demonstrado com varios exemplos e significados bem resumido, imagens com
calculos adotaos pelo livro do Modulo Basico em geral.

Recomnendo a todos que usem o livro da Dragão Brasil Especial ou baixe em alguns dos sites que
formam parceiria com o Blog Instinct Alternative: http://instinctalternative.blogspot.com/ .

E tenham um bom jogo !!


Clique na Imagen com o link...

“Este é o livro”

44
Criação de Personagem
“Eu não sou ninguém como você”
Eric Draven

Nome: Local onde é escrito o nick ou como é


conhecido.

Crônica: O titulo da série de história e p mundo no


qual os personagens vivem.

Estilo: O tipo de arte marcial na qual o


personagem é treinado.

Escola: Onde ele foi treinado.

Equipe: O nome de todos os times que o


empresário administra.

Time: O grupo ao qual este personagem pertence.

Conceito: A imagem geral do personagem; quem ele é no mundo normal.

Assinatura: O que ele faz após vencer uma luta.

Atributos: As aptidões inatas e potencial de um personagem (Físico/Social/Mentais).

Habilidades: As aptiões que um personagemsabe intuitivamente ou que apredeu ao


longo dos anos (Talentos/Pericias/Conhecimentos).

Vantagens: Esta categoria se divide em três sub-categorias(Técnicas/Antecedentes).

Antecedentes: Detalha as conexões sociais e materiais do personagem.

Técnicas: Descreve as habilidades de luta do personagem.

Manobras Especiais: Descreve as manobras e poderes derivados das artes marciais.

Renome: Demonstra o respeito que personagem conquistou(Glória/Honra).

Divisão e Posto: Divisão é o tipo de disputas que o personagem luta. Posto é o nível
que o personagem alcançouem sua divisão.

Situação atual: o número de disputas que o personagem venceu, perdeu, empatou ou


nocauteou seus oponentes.

45
Chi: As energias místicas que o personagem aprendeu a canalizar.

Força de Vontade: Um a medida da autoconfiança e determinação do personagem.

Saúde: O local para registrar os ferimentos e os atuais níveis de saúde do personagem.

Experiência: O local para anotar os pontos de experiências que o personagem ganhou.

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Antecedente O Corvo
"Você diz isso como se fosse uma coisa ruim."
Eric Draven

Este será o mais novo suplemento para Street fighter RPG, espero que todos gostem do modo que
desenvolvi a utilizado para o jogo. Este antecedente foi basiado na quadrilogia “O Corvo”. Um mundo onde
os mautratados e jugados injustamente retornam para satisfazer suas vinganças... Para suas almas assim
descansar pela eternidade.

Antecedente: O Corvo , o jogador que queira comprar este antecedente só podera gastar inicialmente 2
pontos no maximo ,em outros casos custara nivel atual x2 para pontos bônus e nivel atual x3 para pontos
de experiencia. Outros criterios são para gastar no minimo dois pontos nas seguintes Habilidades:
Prontidão, Perspicacia, Procurar, Lutas as Cegas, Sobrevivencia, Arena, Mistérios. Pode ser usado em
qualquer estilo a sua escolha. Recomendado iniciantes jogarem com os estilos acima de Chi 3 ou almentar
com os pontos de bônus o nivel atual de Chi caso seja 1. O mesmo vale para Força de Vontade.

1º Nível: Iniciante.

Ressurreição: Você acaba de ser ressuscitado de uma por uma forma mística e inexplicável durante os
festivais dos dias dos mortos. Nem você sabe explicar o que pode ter acontecido e você acorda com dores
no corpo como se nunca tinha sentido antes, este é um período de aprendizado. Quando seu personagem
finalizar por completo sua missão na terra ele voltara ao mundo dos mortos e descansara pela eternidade
”Futuro Negro (-5)”.

Elo com o corvo: De algum jeito surge um corvo que o aguarda no local onde ocorreu sua morte. Agora
sua vida e a do corvo estão traçadas, se o corvo sofrer algum dano você também recebera; se ele morrer
você também morrera em seguida. Nos primeiros minutos o personagem não tem idéia do que esta
acontecendo, só com uma experiência de dor que ele perceberá seu elo com o corvo místico. Caso o
personagem gastar um ponto de Força de Vontade, ele recebera um bônus não permanente de 1+ no
Atributo de Força e 1+ na Técnica de Esporte durante cinco turnos.

2º Nível: Regular.

Corvo Guia: O usuário seguidor do corvo consegue a confiança do animal e o recebe-o como guia
urbano. Por onde for ele o seguirá e ajudar como: “Antecedente Mascote Nível três”.

Regeneração: O lutador ganha dois pontos extras e permanentes em Chi, ao preencher sua ficha com
este antecedente. OBS: “Sendo que não possa ultrapassar o nível 10”. Semelhante a manobra

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Regeneration, o usuário seguidor do corvo consegue se regenerar de uma forma totalmente inexplicável, o
guerreiro tem a capacidade de fazer seu Chi fluir para as partes feridas de seu corpo e curando a si mesmo
quase instantaneamente. Quando usar este poder, o lutador fica imóvel por um turno para focalizar seu
Chi. Ele então gasta um ponto de Chi para restaura três pontos de saúde. Sua velocidade é +0 quando
ativar o efeito deste poder.

3º Nível: Médio.

Visão do Corvo: Agora o guerreiro esta cada vez mais forte em seu elo com o corvo, conseguindo ate
mesmo visualizar o que ele conseguiu enxergar do alto quando esta voando. Ganha a qualidade Sentidos
Aguçado em “Visão”. Recebe o direito de dois testes de prontidão caso precise ao contrario de apenas um
teste, gastando apenas um ponto de Força de Vontade. Ganha também dois pontos não permanentes nas
Habilidades: Procurar e Lutas as Cegas durante apenas três turno.

Toque dos Sentimentos: Com este poder o lutador consegue sentir ao tocar em pessoas ou objetos as
lembranças mais tristes e as dores mais fortes. Como um ou uma serie de “Flash Back’s”, o usuário
relembra alguns trechos sobre o ocorrido mesmo que tenha acontecido após um ano atrás. Caso use o
efeito deste poder não haverá custo de ativação, facilitando suas buscas em: Localizações; Nomes e entre
outros mais.

OBS: “O usuário que possui o poder: Toque dos Sentimentos pode ser pego desprevenido ao inesperado,
em alguns momentos durante a aventura ele pode esbarrar em: Adultas /Crianças /Animais /Objetos,
com fortes sentimentos de dor ou aflições muito pesadas... Neste caso poderá adquiridas estas
sensações e sofrer um dano mental por isso, é penalizando temporariamente o usuário deste
antecedente”. * As escolhas ficam a critério do mestre de RPG. Podendo deixar mais emocionante suas
aventuras no modo Geral. Os danos podem ser relacionados com penalidades nos Atributos: Físicos ou
Mentais ate mesmo direto nos pontos de Saúdo do personagem*.

4º Nível: Profissional.

Ofuscação: Durante as batalhas ou mesmo pelo dia, este poder possibilita fugas que se poder esconder
rapidamente ou aproximações sorrateiras. Caso o guerreiro use este efeito poderoso, ele realizar um teste
de Mistérios + o nível deste antecedente com uma dificuldade 7 podendo gastar 1 ponto de Força de
Vontade para aumentar o número de sucessos (1 por 1 antes que comece o teste), contra Mistérios + Lutas
as Cegas do adversário ou qualquer outra pessoa.

Expulsar o Mal: Seus novos poderes o possibilita a realizar alguns milagres gastando 1 ponto de Chi.
Similar a manobra especial Chi Kun Healing. Este poder pode se retirar drogas injetadas em uma pessoa,
curar alguns cortes, retirar demônios que habita nos humanos e balas alojadas em um corpo.

5º Nível: Veterano.

Transferir a Dor: O lutador domina tão bem seus poderes como: Expulsar o Mal, que agora ele poderá
também colocar a dor contida do seu próprio corpo para fora e transferindo-o para um adversário.
Sistema: O usuário realiza um teste de Inteligência + Antecedente O Corvo “Em conjunto um custo
adicional: 2 pontos de Força de Vontade”. Com um teste de Antecedente O Corvo + Força de Vontade

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contra a Força de Vontade do adversário. O número de sucesso do lutador será o dano causado e o do
adversário será o redutor de dano (Todo o dano final que restar reduzirá os pontos de Saúde do alvo). Caso
o usuário não obtiver sucessos e sim negativos, ele perderá os pontos de Saúde iguais a quantidades de -1.
Este poder pode ser sustentado por apenas em um único turno por pessoa. OBS: “Após receber uma vez os
efeitos deste poder, o adversário nos próximos efeitos seriam nulos, tudo isso para que o poder não seja
devastador” e o adversário ficara “Dizzy”. OBS: Em alguns momentos seu personagem pode se depara em
um beco sem saída, não conseguindo descobrir nada sobre a morte de sua paixão ou nem mesmo o
verdadeiro bandido, ”caindo em depleção ou desespero” poderá perder os poder de “Regeneração” e em
momentos os cortes pequenos não pode se regenerar, até obter mais respostas sobre o caso.

Nuvem de Corvos: Elo muito poderoso, “homem-corvo” agora esta em um nível místico. Sua nova
habilidade é a manifestação de corvos. Com apenas seu leal corvo o lutador consegue multiplicá-lo e
realizar ordens de ataques mentalmente onde todos os corvos consomem a vitima como migalhas em uma
linha reta. Após o ataque os corvos sumiram como nuvens negras e apenas restara um único corvo o
verdadeiro que não realizou o ataque apenas se oculta na escuridão. Sistema: Realize um teste do
Antecedente O Corvo + Mistérios contra Vigor do adversário. O número de sucesso é reduzido com o nível
de vigor do oponente, o restante dos dados sucessivos causa o dano.

50
51
Capitulo Cinco: Estilos
”A mão que serve o espírito mal fica esmagada em face da verdade”

Estes estilos de luta foram tirados do de alguns


parceiros do blog Instinct Alternative.
Boxe
O clássico boxe dos peso-pesados é um dos
Chute
esportes favoritos dos americanos. Ele se baseia
em socos devastadores para nocautear um Bloqueio
oponente. Boxers têm mãos muito rápidas e podem
desferir socos violentos. Eles também aprenderam
Deflecting Punch (1) Cross Counter (3)
como se proteger de danos similares. Apesar de
muitos menosprezarem o boxe, ele é um estilo
bastante antigo, famosíssimo na época
vitoriana...entre o freqüentadores de bares e
botecos, onde aconteciam lutas de boxe para ,
Apresamento
desde entretenimento quanto para resolução de
desavenças. Muitos irlandeses irritados se Brain Cracker (1), Head Bite (1), Head Butt Hold (2)
vingavam dos ingleses naquela época. Head Butt Grab Attack (2)

Escolas: praticamente em qualquer lugar,


especialmente nos Estados Unidos e África do Sul.

Conceitos: Marginal, ex-campeão, esportistas...

Chi inicial: 1
Esportes
Força de Vontade inicial: 6 Jumping Head Butt (1) Light Feet (3) Bull Head (3)
Displacement (3) Esquives (1) Jumping Shoulder
Lema: “Quero ver quem tem „queixo de vidro‟ Butt (1)
depois disso aqui...”

Soco
Dashing Punch (4), Fist Sweep (2), Head Butt (1),
Heart Punch (4), Hyper Fist (4), Lunging Punch (2),
Rekka Ken (5), Turn Punch (4) Double hit punch (1)
Back Hand (1) Hearth Punch (4) Dragon Punch (4)
Machine Gun Blow (2) Gatling Attack (4) Flash Foco
Punch (1) Dashing Clothesline (5), Dashing
Uppercut (1), Psycho Dashing Punch (3), Ripping Toughskin (3) Screw Upper (5) Criminal Upper (3)
Air (4) Galatica Phantom (5) Great Wave (4) Hurricane Cutter (3) Sonic Boom (3)

52
Karatê Shotokan mas ele nunca aceitou um novo aluno. Porém, há
outros mestres pelo mundo que talvez aceitem
treinar um jovem e ambicioso lutador.
O Karatê Shotokan surgiu há aproximadamente
2.000 anos. O estilo era usado por uma ordem de Escolas: há muitas escolas para este estilo, mas
monges chineses como forma de defesa. Ele tem poucos mestres. A maioria das escolas de Shotokan
sido passado através das gerações àqueles que fica no Japão, mas há uma na costa oeste dos
provam ser campeões de valor. Apesar de não ser Estados Unidos. A estrutura deste estilo é um tanto
um estilo amplamente usado, o Karatê Shotokan simples em seu design. Os estudantes começam
tem provado seu valor ao longo dos seus muitos com movimentos básicos e então avançam
anos de existência e ensino. aprendendo os complexos poderes e manobras
deste estilo. Um estudante é considerado totalmente
Os estudantes de Karatê Shotokan são treinado quando domina perfeitamente o Dragon
normalmente escolhidos a dedo dentre aqueles que Punch. Muitos passam anos tentando aprender
pedem ensinamento a um Sensei. Os estudantes apenas esta manobra.
tipicamente demonstram forte senso de honra e
autoconfiança, e costumam se esforçar para atingir Membros: antes que possa ter esperanças em ser
seus limites com regularidade. Eles nunca estão aceito na classe, você deve ter algum treinamento
satisfeitos com as vitórias. É a luta que eles em karatê. Então o sensei reúne todos os
buscam, não os prêmios. O Karatê Shotokan candidatos e dá uma pequena aula para descobrir e
adiciona ao karatê poderes evocados a partir da eliminar os indesejáveis. Os poucos sortudos que
própria energia do lutador. As manobras do restam são aceitos para o treinamento.
Shotokan são normalmente estonteantes em sua
complexidade. Estudantes habilidosos podem Conceitos: mestre de karatê; lutador; profissional
desafiar as próprias leis da natureza por um curto de saúde; criança rica
período de tempo. Os ataques normais dos
Chi Inicial: 3
estudantes de Shotokan não são menos
impressionantes; com apenas um soco eles podem Força de Vontade Inicial: 4
mudar o resultado de uma luta. O Karatê Shotokan
se tornou o mais famoso estilo do Street Fighting Lema: "Nós não lutamos por riqueza ou glória, mas
quando Ryu derrotou o antigo Campeão dos pela luta em si. Que me importam os troféus? A
Guerreiros Mundiais, Sagat, com seu terrível excitação da vitória e a expectativa sobre meu
Dragon Punch. Desde então, muitos lutadores tem próximo oponente são o bastante."
procurado pelo renomado Sensei Shotokan Gouken,

Soco Bloqueio
Dragon Punch (4), Flaming Dragon Punch (4) Energy Reflection (3), Maka Wara (3), San He (4)
Tameshiwari (4) Knife Hand Strike (3) Lunging Counter Attack (2) Block and Grab (2)
Punch (2) Dragon Smash (4) Freezing Dragon
Punch (5) Overhead Punch(2) Houzantou (3)
Running Dragon Punch (4)
Apresamento
Back Roll Throw (1), Pin (3) Ryuko Rambu (5)
Chute
Air Hurricane Kick (1), Double Dread Kick (4), Foot
Sweep (1), Hurricane Kick (4), Whirlwind Kick (5) Esportes
Dankuukyaku (3) Ax Kick (4) Dive Kick (3)
Kuuchukyaku (1) Ruffian Kick (3) Legs of Flying Flamingo Stance (2) Ground Roll (1) Kuhadan (4)
Heat (4) Diving Kick (3) Tchou Reppa Dan (4) Dashing Elbow (3) Flaming
Dashing Elbow (4)

53
Luta Livre Nativo com o recém-chegado Thunder Hawk. Ele usou
apenas uma parte dos golpes disponíveis em seu

Americana arsenal para vencer sua primeira luta, mas foi o


suficiente para causar uma grande impressão nos
outros lutadores. Outros praticantes de luta-livre
A Luta Livre Nativo Americana começou como uma afirmam que a fama de T. Hawk é apenas o começo
forma de divertimento entre os guerreiros indígenas para este estilo.
norte-americanos. Eles a usavam para desenvolver
seu vigor e agilidade. T. Hawk combinou este estilo Escolas: é fácil encontrar uma escola, mas elas
com antigos ensinamentos místicos sobre a força da ensinam apenas o básico. As melhores escolas
mente e os espíritos dos totens. O resultado foi um estão nas reservas indígenas, mas é muito difícil ser
estilo com arremessos mortais, golpes aceito nestas aulas. Professores suspeitam de
esmagadores e a evocação de espíritos totêmicos qualquer um que não tenha ascendência nativo
para realizar ataques misteriosos. A Luta Livre americana. Este estilo primeiramente ensina as
Nativo Americana se tornou um dos estilos de mais técnicas principais e depois os contra-ataques.
rápida ascensão no circuito de lutas. Os lutadores Espera-se que um estudante esteja apto a reagir a
desta Luta Livre estão entre os lutadores mais qualquer situação. Treinadores mantém seus
versáteis, pois seu estilo exige que pensem rápido estudantes sempre atentos usando novas chaves e
para contra-atacar cada golpe com a defesa arremessos.
apropriada. Este treinamento faz com que eles
Membros: este estilo tem praticantes bem
instantaneamente se adaptem a qualquer situação.
diversificados. Eles surgem em todos os tamanhos
A maioria dos oponentes nem percebe que estão
e raças. Treinadores de Luta Livre Nativo
perto da derrota até serem imobilizados.
Americana conseguem desenvolver as habilidades
Flexibilidade, velocidade e astúcia colocam os
de praticamente qualquer pessoa.
adeptos da Luta Livre Nativo Americana entre os
mais ferozes competidores. Este estilo consiste de Conceitos: fã de Luta-Livre; atleta olímpico;
uma série de ataques e contra-ataques. Os estudante; xamã.
lutadores têm uma variedade de combinações que
lhes permite reverter qualquer situação. Uma de Chi Inicial: 3
suas melhores armas é a capacidade de perceber
um ponto fraco em seus oponentes e usá-lo contra Força de Vontade Inicial: 4
eles. Isso faz com que muitos lutadores fiquem
Fala: "Eu não sou um lutador, mas um guerreiro.
super-atentos do começo ao final do combate. A
Minha força vem de meu interior e dos espíritos dos
única fraqueza verdadeira do estilo é que muitos
antigos totens. Esta é a razão pela qual nunca
lutadores jamais aprendem totalmente seus
perderei."
componentes mentais e místicos. Eles param após
aprender alguns truques, mas nada que possa
realmente torná-los mais poderosos. Não foi assim

Soco Atemi-nage (3)

Buffalo Punch (1), Ear Pop (2), Shockwave (3),


Spinning Clothesline (4) Heart Punch (2) Apresamento

Air Throw (2), Back Breaker (2), Bear Hug (1), Brain
Cracker (1), Grappling Defense (3), Iron Claw (4),

Chute Neck Choke (1), Pile Driver (3), Spinning Pile Driver
(5), Stomach Pump (3), Storm Hammer (5), Suplex
(1), Thigh Press (2) Disengage (2) Dislocate Limb
Wounded Knee (2) Double Kick (3) (3) Face Slam (2) Sleeper (3) Leaping Throw (2)
Argentine Back Breaker (3) Head Butt Grab Attack
(2)

Bloqueio

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Esportes Foco
Air Smash (1), Diving Hawk (4), Thunderstrike (1) Chi Kun Healing (4), Ghost Form (5), Regeneration
Ground Fighting (3) Bull Head (2) Hyper Tackle (2) (2), Thunderclap (4) Chi Push (5) Power Geiser (5)
Energy Ball (5) Lightning Fist (4)

Jeet Kune Dô Chi inicial: 1

Força de vontade inicial: 6


Jeet Kune Dô (ou JKD) não é uma arte marcial por
si; é de fato um modo de olhar as artes marciais. Frase: "Criar um método de lutar é quase igual a
por um galão de água em papel de embrulho e
Aberto o caminho pelo recente Bruce Lee, o Jeet
tentar moldá-lo".
Kune Dô é um jejum, estilo de luta eficiente e
poderoso.
Jeet Kune Dô &
Jeet Kune Dô é o melhor de muitas das artes
marciais do mundo e as traz em um estilo que muda Manobras Especiais
de momento a momento, de situação para situação.
Jeet Kune Dô vê as fraquezas dos lutadores com
diferentes estilos e tira vantagem deles. Não é uma
lista de manobras e golpes, mas uma filosofia de Alguns praticantes podem ter começado o estudo
lutar – qualquer um reivindicando conhecer "as original em um estilo tradicional e ter escolhido levar
manobras do Jeet Kune Dô" o está praticando para o estudo de Jeet Kune Dô depois. Neste caso, uma
impressionar provavelmente o ignorante. Manobra Especial tem um custo diferente para JKD
que para o estilo original dele, ele paga o custo que
JKD é um estilo projetado principalmente para lutar; for o mais baixo. Por exemplo, o Forward Flip Knee
as delicadas artes marciais formais combatem em vale dois Pontos de Poder para Wu Shu e três para
um anel que não é enfatizado. Muitas das manobras Jeet Kune Dô. Se luta JKD, mas tinha estudado Wu
são muito rápidas; o Jeet Kune Dô é literalmente Shu previamente, ele pode comprar o Forward Flip
falando "O Caminho do Soco Interceptador" e os Knee e paga só dois Pontos.
lutadores de JKD normalmente não executam
manobras poderosas e lentas a menos que o Praticantes de Jeet Kune Dô também podem
oponente seja tonteado ou derrubado. aprender Manobras Especiais que normalmente são
exclusivas para outros estilos. Porém, é muito caro
Escolas: Enquanto há livros inumeráveis e aprender uma manobra que está "fechada" para
professores que reivindicam ensinar "os segredos Jeet Kune Dô: ele paga na manobra o custo mais
de Jeet Kune Dô", só há alguns que são legítimos. caro, acrescentando +1 nos Pontos de Poder. Por
Isto realmente não importa, porém: a prática de lutar exemplo, o Whirlwind Kick não é parte do Jeet Kune
e o livro de Bruce Lee, The Tao Of Jeet Kune Dô, Dô regular, nem tem um custo listado para
são as escolas primárias para este estilo, e ambos "qualquer" estilo. O custo mais caro listado é cinco
estão no mundo inteiro disponíveis. Para aprender pontos (para Karatê Shotokan). Então, se um
manobras que não estão no repertório de JKD lutador do Jeet Kune Dô quer aprender o Whirlwind
regular, o praticante terá que ter um professor ou Kick, valeria seis (5+1) Pontos de Poder.
pelo menos ver a manobra executada, tendo que se
treinar inacreditavelmente duro. A decisão para estudar JKD deveria ser tomada
quando o personagem é criado. Um personagem
Membros: Qualquer um que luta pode estudar JKD. que estuda JKD agora depois de muitos anos o
Geralmente, entusiastas de artes marciais ou Muay Thai não pode ganhar gratuitamente duas
kickboxers vão ter estudado provavelmente os listas de Manobras Especiais para ele escolher. Se
conceitos de Jeet Kune Dô e pôr isto em prática. um personagem leva o estudo de Jeet Kune Dô
depois no curso da carreira dele, tem que ter uma
Conceitos: Artistas marciais de todos os tipos, fãs
razão muito bem explicada para isto – ele
de Bruce Lee, soldados, durões de rua, guarda-
simplesmente não pode dizer "eu estou estudando
costas

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Jeet Kune Dô agora após alguns anos de Muay
Thai".

Soco Bloqueio
Deflecting Punch (1), Deflecting Kick (1), Maka
Crane Fist (2), Crane Stance (3), Dragon Punch (5), Wara (3), Rap The Whirlwind (2), Wooden Dummy
Ear Pop (2), Hundred Hand Slap (4), Monkey Grab (2)
Punch (1), Punches Rain (4), Rekka Ken (4)
Apresamento
Chute Air Throw (2), Brain Cracker (2), Grappling Defense
Backflip Kick (2), Dive Kick (3), Double Dread Kick (4), Pin (3)
(4), Dragon Kick (5), Flying Knee Thrust (1), Foot
Sweep (1), Forward Backflip Kick (1), Forward Flip
Knee (3), Hurricane Kick (5), Laido Kick (2),
Esportes
Lightning Leg (4), Rising Jaguar (5), Ruffian Kick (2), Backflip (2), Drunken Monkey Roll (1), Light Feet
Scissor Kick (3), Shinkuu Katategoma (4), Stepping (3), Wall Spring (1) Kicking Kippup (2)
Front Kick (3), Tiger Knee (5)
Foco
Chi Kun Healing (4), Zen No Mind (3) Lightning
Fist(3) Hyper Lightning Fist (4)

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pêndice Um: Aventura
Apêndice Um: Npc’s
Neste apêndice será mostrado os princiapais personagens das quatro filmes do corvo: O Corvo (filme)
(1994); O Corvo: Cidade dos Anjos (1996); O Corvo: A Salvação (2000); O corvo: A Vingança Maldita/ O
corvo: A Reencarnação (2005).

O Corvo: Uma Escada para o Céu (Seriado 1998), não será editado nesta edição por falta de referencias
sobre combates e etc... Tentei deixar os mais próximo da realidade dos filmes, cada personagem com sua
própria personalidade e estilo próprio. Os personagens são Eric Draven (Jeet Kune Dô); Ashe Corven (Boxe);
Alex Corvis (Karate Shotokan); Jimmy Cuervo (Luta Nativo Norte Americano). São quatro guerreiros
renascidos em noites de Halloween.

Dia das bruxas


O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre
nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como
base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações).

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História
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha
entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da
famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a
comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário
celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do
verão(samhain significa literalmente "fim do verão").

A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagã
A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto
aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com
a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização
desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das
comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era
transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas
muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o
solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início
ao ano novo celta. A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que

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para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar
dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com
ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus
antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos
lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Origem Católica
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais
tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão)
num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé. A festa em
honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741)
mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica
de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os
Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração
vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa
vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All
Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”.

Etimologia
Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow
evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening ->
Hallowe'en -> Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos
povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.

Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo
restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como
All Hallows' Eve.

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média
no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos
pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros
e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado
sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes,
queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos
emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das
bruxas", uma lenda histórica.

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Atualmente
Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas
origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao
princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à
festa de Finados como à de Todos os Santos.

Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos “disfarces”, muito possivelmente
nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste
bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande
temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram
muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas
representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.

Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados
as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis,
damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também
eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando
inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça
de fazer uma travessura (trick or treat, “doce ou travessura”), teve origem na Inglaterra, no período da
perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Nesse período, os católicos ingleses foram
privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes
infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e
centenas de sacerdotes foram martirizados.Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o
rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot (“Conspiração da pólvora”), era fazer
explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi
descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado
guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu
se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando
máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or
treat(doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida
pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween,
que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.Vemos, portanto, que a atual festa do
Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados
Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa

Novos elementos do Halloween


A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas,
vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter
de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na
qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e
ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças,
gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal.
Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em
torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão
repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade
pagã.

60
Eric Draven
Eric Draven e sua noiva Shelly são brutalmente
assassinados na Noite do Demônio (Devil's Night)
após voltarem de um show onde Draven estava
tocando com sua banda Hangman’s Joke: Album
“Last Laugh” , a noite que precede o Halloween.

Seus assassinos foram: Skank, T.Bird, Tin Tin e


Funboy, quatro malfeitores oque ode passavam
deixavam caos e destruição (Loucos
incendiarios).

Um ano depois, Eric volta do mundo dos


mortos guiado por um corvo. Inicialmente sem
lembranças do ocorrido, volta ao seu antigo loft
onde recobra as memórias e a dor da morte. Eric
pinta em seu rosto os traços de um palhaço feliz e distorcido e inicia uma caçada para vingar-se de seus
assassinos.

Os bandidos são mortos um a um, até que Eric, com o auxílio do sargento Albrecht, se encontra com o
maior criminoso da cidade, Top Dollar e a sua irmã, que entretanto conseguiu apanhar o corvo. Ela
descobriu que o sofrimento do corvo (pássaro) seria transposto para Eric, colocando assim a sua
imortalidade em perigo.

Aparência: Como todo guitarrista que se preze, Eric gosta de vestir com roupas de cor preta, sua camiseta
é apertada e definindo seus músculos; tem habito de usar coturnos com cadarços meio que desamarrados.
Seus cabelos longos chegam aos ombros, tampando um pouco seu rosto para lhe dar um ar de misterioso.
Seu rosto possui uma maquiagem para o simbolismo do corvo da morte.

Lema: "Você diz isso como se fosse uma coisa rui.."


Interpretando: Você é um bom guitarrista da sua cidade e já ate conseguiu o retrato da sua banda:
Hangman’s Joke nas paredes das cassas de show rock club. Sua namorada esta morta e de algum modo
você voltou dos mortos e agora busca vingança contra a gangue de T.Bird e todos aqueles que podem estar
envolvido. No período em que seu elo fortalece ao corvo guia, vocês começa a despertar seus poderes. Na
maioria das vezes vocês é tão cômico que poderia ser comparado ao “Coringa do Batman”.

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62
Ashe Corven

Ashe Corven é assassinado juntamente com o seu filho,


Danny (No porto da cidade) de forma covarde e muito cruel
os dois foram amarrados e jogados no mar “por assistir a
uma execução por parte de um bando de traficantes de
droga liderados por Judah”, um vilão meio-Zen, meio-
satânico, meio-drag queen (há qualquer coisa aqui que não
bate bem). Os elementos mais ativos no assassinato de
Corven e do filho Danny foram Curve (Iggy Pop) e Kali
(Trang), como é oriental, se espera que inicie a todo o
momento uma seqüência de kung fu. Infelizmente tarda.
Sarah (De «Exotica») é artista de tatuagens,uma profissão
bem adequada ao cenário trash pós-apocalíptico da Los
Angeles, muito 'trendy' nos dias que correm,Sarah sonha
com a morte de Ashe e com o seu regresso . É por isso que
não se admira nada que ele lhe apareça à frente, saltando da sua "tumba". Agora o Corvo busca vingança,
porque enquanto não estão mortos todos os envolvidos e o combate não pode terminar.

Aparência: Cabelos aos ombros. Costuma usar sua camiseta marrom de mecânico e calça dins. Quando sai
com sua moto usa um, sobretudo preto e uma bota de couro preto.

Lema: “A única coisa que me importa este momento é vingar meu filho e se juntar a ele
pela eternidade”.
Interpretando: Você é um homem que teve um único filho, sua esposa morreu no parto ao dar a luz. Nos
tempos em que dividia sua vida com seu filho querido e o trabalho, você mistura uma vida de mecânico e
mágico temporário, com uma única criança em particular “Danny”.

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Alex Corvis
Alex Corvis é um jovem injustamente condenado à cadeira
elétrica pelo brutal assassinato de Lauren, sua namorada.
Misteriosamente, na mesma noite de sua execução o verdadeiro
assassino mostra o braço cheio de pequenas esporas de ferro
alojadas como “premios de seus assassinatos” deixando Alex mais
revoltado antes de morrer e algumas das testemunhas do caso
começam a morrer de forma misteriosa. Pelo poder mágico do
corvo, Corvis retornou do mundo dos mortos para vingar a morte
de Lauren e limpar seu nome. Agora como um morto-vivo, dono de
superpoderes e com a ajuda de Erin (Kirsten Dunst), a irmã de
Lauren, inicia sua violenta e vingativa perseguição aos verdadeiros
assassinos e mergulha em um sinistro labirinto de conspiração e
corrupção, prostituição e morte que controla o coração do violento e perigoso submundo da cidade.

A sequencia do “O Corvo” segundo seguirá Alex Corvis, um 20-year-old man, que foi injustamente
condenado e, finalmente, condenado à morte em uma cadeira elétrica por um crime que não cometeu.
Sendo que o assassinato de sua namorada (Jodi Lyn O'Keefe), que acontece de ser a irmã da personagem
de Kirsten Dunst Erin Randall. Após o retorno da Erin grave e convincente de que ele é inocente equipes,
Corvis com ela encontrar o verdadeiro assassino. No processo, ele descobre uma conspiração sinistra que
envolve a polícia.

Aparência: Pelo fato de ter morrido em um presídio da sua cidade, usa o famoso traje de presidiário
laranjado.

Lema: “Sou aquele que voltou das cinzas para vingar Lauren e minha honra”.
Interpretando: Você amava sua namorada ao ponto de fazer as vontades dela sem problema algum. Após
a morte de Lauren misteriosamente, você acaba de ser condenado e morto na cadeira elétrica. Ao
ressuscitar você adquiri uma forma incontrolável de vingança e sem respostas (Apenas o braço de um
homem com farpas em forma de espiral implantada por dentro da pele como informação), tenta resolver
este mistério.

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Jimmy Cuervo
Ex-presidiário em um evento social, Jimmy
Cuervo. Desprezado pela maioria da comunidade
local de maioria indígena e mexicana, Jimmy planeja
deixar a cidade uma vez que sua prisão
domiciliar acabe e tomar o seu verdadeiro amor, Lily
"Ignites the Dawn" filha do padre da cidade e tem
um irmão policial. Esses planos são alterados
quando Luc Crash e Lola Byrne fugiram da policia, os
líderes de uma gangue satânica local conhecida
como "Four Horseman of the Apocalypse", Lily é
assassinada e seus olhos azuis são roubados por Lola
(Lola tinha olhos castanhos e agora são azuis) e Luc
rouba alguns órgãos para se tornar a reencarnado
do diabo. Jimmy, assassinado por que era antigo parceiro de Luc e o próprio queria o coração de Jimmy
Cuervo, O jovem retorna dos mortos como um justiceiro quase que imortal a vingança. Sobre os quatro
Cavaleiros: Pestilence é um oriental manipulador de produtos tóxicos e esta em morte terminal; Famine é
um consinheiro de uma empresa porem é muito forte; War é um manipulador de bombas para mina de
carvão; Death “Luc Crash” como lider do grupo mais Lola Byrne. Para reunir-se com Lily, Jimmy deve
enfrentar o diabo em pessoa, a fim de parar os planos malignos de Luc e Lola. Salvando o amor que ele e
Lily compartilham, também significa, Jimmy irá salvar a cidade que tem evitado ele por vários anos, uma
ironia do destino que ele deve resolver para sempre e se juntar com Lily pela eternidade.

Aparência: Jimmy é um ex- presidiário em condicional e pobretão. Só tem duas calças dins, três camisetas
um terno de baile; cabelos na altura dos ombros; uma jaqueta dins preta e um cordão no pescoço; um par
de tênis. Seus modos de locomoção são: Um carro que raramente funciona; um treinler e uma bicicleta.

Lema: “Sempre existe outras escolhas boas para se manter na vida”.


Interpretando: Você é um vendedor de escorpiões “isso é ilegal nas fronteiras de México e EUA”, não se
ganha muito mais é o suficiente para se viver. Recente mente você foi morto por causa que seu coração
acabou sendo retirado em um ritual de fortalecimento, Luc seu melhor amigo o fez.. Um ano após sua
morte você retorna com força total para se vingar contra seu melhor amigo de infância e parceiro de crime.

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Capa dos livros novela:
"A infância termina quando descobrimos a morte"

1º The Crow

4º The Crow: A Lazarus


2º The Crow: The Story Heart by Harper Collins 6º Quoth The Crow by David
Behind The Film by Bridget
Bischoff
Biass

5º The Crow: Clash by Night


7º The Crow: Temple of
3º The Crow: Shattered by Chet Williamson
Night by S.P
Lives & Broken Dreams
by James O'Barr and Ed
Kramer

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8º The Crow: The Wicked 9º The Crow: Hellbound by
Prayer by Norman Partridge A.A. Attanasio

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Agradecimentos
“Agradeço a todos os desenhistas do site Deviantart”.

“Os criadores da Quadrilogia O corvo”

“Meu tempo”

“O vírus que entro no meu computador e tive que começar do zero este suplemento...” rsrsrsrsr...

Só o necessário e vou ampliando em novas versões, por que só lembrei isso de cabeça.

“Windows Seven, bem útil”

“Meu blog: Instinct Alternative”

“Wikipedia e seus assuntos”

“E a todos que utilizaram este suplemento”

Principais Fontes Bibliográficas:

http://epguides.com/CrowStarwaytoHeaven/

http://www.imdb.com/title/tt0166425/

http://en.wikipedia.org/wiki/index.html?curid=2409367

http://www.tv.com/crow-stairway-to-heaven/show/2062/summary.html

http://www.thecrowsloft.com/crowtv/

Para contatos ou sugestões:

E-mail do blog ou [email protected]

Suplemento para Street Fighter RPG


O Corvo
By: Edson “Golem” Júnior

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