MCI - 1011 - Capítulo 1 - Introducao Ao Estudo Dos Materiais
MCI - 1011 - Capítulo 1 - Introducao Ao Estudo Dos Materiais
MCI - 1011 - Capítulo 1 - Introducao Ao Estudo Dos Materiais
1.1. Introdução
Os materiais têm sido utilizados pelo Homem desde os primórdios da civilização para
satisfazer as suas necessidades básicas e melhorar os seus padrões de vida. O seu
papel na própria evolução do Homem é de tal modo relevante que as denominações
atribuídas aos tempos pré-históricos se encontram relacionadas com o domínio de
técnicas de produção e utilização de diferentes materiais (por exemplo: Idade da
Pedra, Idade do Bronze, Idade do Ferro). Como tal, os materiais são uma parte
integrante da nossa vida e cada vez mais um componente essencial ao modo de vida
moderno. Actualmente, a produção de materiais e o seu processamento de modo a
obterem-se produtos acabados constituem uma fatia significativa nas economias
modernas. São ainda um mecanismo e um indicador do desenvolvimento das
sociedades.
1.2. Definições
A palavra material é vulgarmente utilizada, no entanto, não possui uma definição
inequívoca. De facto, verifica-se que a palavra material pode ter âmbitos diferentes na
linguagem corrente, consoante seja utilizada no singular ou no plural:
Material: “substância utilizada para fazer coisas” (Encarta); “o conjunto
de tudo o que entra na composição de alguma obra, à parte da habilidade
do artista e dos utensílios de que ele se serve” (Dicionário – A. M.
Silva);
Materiais: “os utensílios e outras coisas necessárias para
desempenhar uma determinada tarefa” (Encarta); “matérias que
entram na construção de um edifício” (Dicionário – A. M. Silva).
Deste modo a designação de “materiais” no seu sentido mais lato engloba elementos
(prata, ouro) e substâncias naturais (madeira, borracha natural) e artificiais (aço,
plástico).
1.4. Diversidade
A enorme diversidade de materiais que hoje existem teve origem na espantosa
evolução, que se assistiu nesta e noutras áreas, no século passado (principalmente na
segunda metade). Essa evolução resultou do forte trabalho de engenheiros de
Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (IDT), motivada pela necessidade de:
1.5. Evolução
Podem separar-se os materiais em quatro níveis distintos, mediante as
transformações de que foram alvo:
A classificação dos materiais quanto à sua natureza (Figura 4) tem ainda a vantagem
de permitir relacionar a estrutura interna dos materiais em cada um dos grupos com as
propriedades características.
Todos estes metais não-ferrosos entram na composição das ligas, sendo as mais
frequentes as que têm como componente fundamental o alumínio, o cobre, o níquel e
o titânio.
• Custo global:
o investimento inicial (aquisição, transporte, aplicação);
o manutenção/exploração;
o disposição final/reciclagem/reutilização.
• Propriedades:
o resistência mecânica, química, ao desgaste, entre outras propriedades.
• Desempenho/comportamento em serviço:
o face ao fogo;
o fluência;
o ductilidade;
o entre outros.
• Durabilidade;
• Impacto ambiental.
Bibliografia de referência
Bourdeau, L.; Huovila, P.; Lanting, R.; Gilham, A. “Sustainable Development and the
Future of Construction. A comparison of visions from various countries”. CIB Report
225, Rotterdam, 1998.