Religiões, Seitas e Heresias Religiões, Seitas e Heresias Religiões, Seitas e Heresias Religiões, Seitas e Heresias

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PLANO DE AULA APOSTILADO

Escola Superior de Teologia do Espírito Santo

Religiões, Seitas e Heresias


Visão panorâmica das religiões e seitas modernas

Escola Superior de Teologia do ES


A Escola Superior de Teologia do Espírito Santo – ESUTES, é amparada pelo disposto no parecer
241/99 da CES (Câmara de Ensino Superior) – MEC
O ensino superior à distância é amparado pela lei 9.394/96 – Artº 80 e é considerado um dos mais
avançados sistemas de ensino da atualidade.
Sistema de ensino: Open University – Universidade aberta em Teologia
O presente material apostilado é baseado nos principais tópicos e pontos salientes da matéria em
questão.
A abordagem aqui contida trata-se da “espinha dorsal” da matéria. Anexo, no final da apostila, segue a
indicação de sites sérios e bem fundamentados sobre a matéria que o módulo aborda, bem como
bibliografia para maior aprofundamento dos assuntos e temas estudados.

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__________

Sumário
_______

O Império das Seitas na Sociedade Pós-Moderna..........................................................................04


Como Identificar Uma Seita.............................................................................................................06
As Seitas no Decorrer da História...................................................................................................12
A Igreja Primitiva e os Desafios das Heresias.................................................................................08
Conhecendo as Seitas e suas Doutrinas Anticristãs.......................................................................16
O Espiritismo e suas Estratégias Enganosas..................................................................................16
Testemunhas de Jeová: “O Império Pseudocristão ........................................................................29
Adventismo do sétimo Dia...............................................................................................................39
Seicho-No-Ie: “A Seita Otimista do Oriente”....................................................................................44
O Movimento Nova Era e Sua Velha Mentira..................................................................................49
A Ideologia da Nova Era e Sua Visão Esotérica..............................................................................49
Desvendando o Plano da Nova Era.................................................................................................52
Doutrina da Nova Era.......................................................................................................................39
Como Evangelizar os Adeptos das Seitas.......................................................................................42
Bibliografia........................................................................................................................................62

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O Império das Seitas na Sociedade Pós-Moderna

Quando aqui mencionamos a palavra império, estamos nos referindo ao


domínio influenciador das seitas com suas doutrinas, em todos os setores da
sociedade. Por onde andamos podemos observar que as seitas têm espaço
garantido para sua proliferação. Suas maiores armas continuam sendo os meios de
comunicação e a literatura. O império das seitas na sociedade pós-moderna leva-
nos ao despertamento espiritual, pois passamos a entender que estamos
convivendo com personalidades heréticas de todos os níveis, seja de uma forma
social ou profissional. Quem sabe onde você trabalha, ao seu lado está um
companheiro de profissão adepto de uma seita. Ou mesmo você vai ao dentista ou
médico e descobre que este é espírita, testemunha de Jeová, budista ou outra seita
qualquer. Vivemos num mundo voltado para a religião, porém distante do Deus
único e soberano. Vivemos no mundo da pluralidade religiosa.
Atualmente existem milhares de seitas e religiões falsas, as quais pensam
estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, não estão. Há dez grandes
religiões principais: Hinduísmo, Jamismo, Budismo e Siquismo (na Índia);
Confucionismo e Taoísmo (na China); Xintoísmo (no Japão), Judaísmo (na
Palestina), Zoroastrismo (na Pérsia, atual Irã) o Islamismo (na Arábia). Nessa lista,
alguns incluem o Cristianismo. Além disso, existem mais de dez mil seitas (ou
subdivisões dessas religiões), estando seis mil localizadas na África, 1200 nos
Estados Unidos e o restante em outros países.

Para efeitos didáticos, podemos classificar assim as seitas:


Secretas: Maçonaria,Teosofia, Rosacrucianismo, Esoterismo etc.

Pseudocristãs: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia,


Ciência Cristã, A Família (Meninos de Deus), Igreja Apostólica da Santa Vó Rosa
etc.

Espíritas: Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Racionalismo Cristão etc.

Afro-brasileiras: Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Voduísmo, Cultura


Racional, Santo Daime etc.

Orientais: Seicho-No-Ie, Igreja Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare Krishna,


Meditação Transcendental, Igreja da Unificação (Moonismo), Perfeita Liberdade
etc.

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Unicistas: Voz da Verdade, Igreja Local, Adeptos do Nome Yehoshua a suas
Variantes (ASNYS), Só Jesus, Tabernáculo da Fé, etc.
Enquanto essas e outras seitas se multiplicam, e seus guias desencaminham
milhões de pessoas, os cristãos permanecem indiferentes, desatentos à exortação
de Judas 3: batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
O primeiro passo então para o verdadeiro crente contribuir com sua
evangelização apologética, é conhecer os Fundamentos da Palavra, e os Pilares do
Cristianismo. Assim poderá então, na revelação das Escrituras buscar identificar as
seitas.

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Como Identificar uma Seita
A Caracterização das Seitas

O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os quatro


caminhos seguidos por elas, ou seja, o da adição, subtração, multiplicação e
divisão. As seitas conhecem as operações matemáticas, contudo, nunca atingem o
resultado satisfatório.
ADIÇÃO: O Grupo Adiciona Algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em
consideração somente a Bíblia. Por exemplo:

Adventismo do Sétimo Dia. Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como
inspirados tanto quanto os livros da Bíblia. Declaram: “Cremos que: Ellen White
foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm
aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que a
qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos
encontrados nas Escrituras Sagradas”. Essa alegação é altamente comprometedora.
Diversas profecias escritas por Ellen White não se cumpriram. Isso põe em dúvida
a alegação de inspiração e sua fonte.

As Testemunhas de Jeová crêem que somente com a mediação do corpo


governante (diretoria das Testemunhas de Jeová, formada por um número variável
entre nove a 14 pessoas, nos EUA), a Bíblia será entendida. Declaram: Meramente
ter a Palavra de Deus e lê-la não basta para adquirir o conhecimento exato que
coloca a pessoa no caminho da vida. A menos que estejamos em contato com este
canal de comunicação usado por Deus, não avançaremos na estrada da vida, não
importa quanto leiamos a Bíblia. Essa afirmação iniciou-se com o seu fundador,
Charles Taze Russell. Ele afirmava que seus livros explicavam a Bíblia de uma
forma única. A Bíblia fica em segundo plano nos estudos das Testemunhas de
Jeová. E usada apenas como um livro de referência. A revista A Sentinela tem sido
seu principal canal para propagar suas afirmações. O candidato ao batismo das
Testemunhas de Jeová deve saber responder a aproximadamente 125 perguntas. A
maioria nega a doutrina bíblica evangélica. Certamente, com a literatura das
Testemunhas de Jeová, é impossível compreender a Bíblia. Somente a Palavra de
Deus contém ensinos que conduzem à vida eterna. Adicionar-lhe algo é altamente
perigoso! (Ap 22.18-19).

Nessa mesma linha estão os Mórmons, que dizem crer na Bíblia, desde que
sua tradução seja correta. Ensinam: Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, o

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quanto seja correta sua tradução; cremos também ser o “Livro de Mórmon” a
palavra de Deus (Artigo 8º das Regras de Fé).

Eles acham que o “Livro de Mórmon” é mais perfeito do que a Bíblia.


Declarei aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros
da terra, e a pedra angular da nossa religião (“Ensinamentos do Profeta Joseph
Smith”, p. 178). Outros livros também são considerados inspirados: “Doutrina e
Convênios” e “A Pérola de Grande Valor”. Usam também a Bíblia apenas como
livro de referência. Se dissermos aos mórmons que temos a Bíblia e não precisamos
do “Livro de Mórmon”, eles responderão com esse livro: Tu, tolo, dirás: uma Bíblia
e não necessitamos mais de Bíblia! Portanto, porque tendes uma Bíblia, não deveis
supor que ela contém todas as minhas palavras; nem deveis supor que eu não fiz
com que se escrevesse mais (LM-2 Néfi 29.9-10). Citam as variantes textuais dos
manuscritos como argumento de que a Bíblia não seja fidedigna. Ignoram, porém,
que a pesquisa bíblica tem demonstrado a fidedignidade da Palavra de Deus.

Os Meninos de Deus (A Família) dizem que é melhor ler os ensinamentos de


David Berg, seu fundador, do que ler a Bíblia. E quero dizer-vos francamente: se há
uma escolha entre lerem a Bíblia, quero dizer-vos que é melhor lerem o que Deus
diz hoje, de preferência ao que disse 2000 ou 4000 anos atrás! Depois, quando
acabarem de ler as últimas Cartas de MO podem voltar e ler a Bíblia e as Cartas
velhas de MO! (“Velhas Garrafas” – MO, julho, 1973, p. 11 n. 242-SD). Práticas
abomináveis, segundo a moral bíblica, são justificadas com a Bíblia.

A Igreja da Unificação, do Rev. Moon julga ser seu “Princípio Divino de


inspiração mais elevado do que a Bíblia. A Bíblia... não é a própria verdade, senão
um livro de texto que ensina a verdade.... Portanto, não devemos considerar o livro
de texto como absoluto em todos os detalhes (“O Princípio Divino”, Introdução, p.
7). Outro exemplo da conseqüência de abandonar as Escrituras é observado nesse
movimento. Além da Bíblia, rejeitam também o Messias e seguem um outro
senhor.

Os Kardecistas não têm a Bíblia como base, mas a doutrina dos espíritos,
codificada por Allan Kardec. Usam um outro Evangelho conhecido como “O
Evangelho Segundo o Espiritismo”. Dizem: Nem a Bíblia prova coisa nenhuma,
nem temos a Bíblia como probante. O Espiritismo não é um ramo do Cristianismo
como as demais seitas chamadas cristãs. Não assenta os seus princípios nas
Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos,
daí o nome-Espiritismo (“A Margem do Cristianismo”, p. 214). Procuram
interpretar as parábolas e ensinos de Jesus Cristo segundo uma perspectiva espírita
e reencarnacionista. A Palavra de Deus é bem clara quanto às atividades espíritas e
suas origens.

A Igreja de Cristo Internacional (Boston) interpreta a Bíblia segundo a visão


de Kipp Mckean, o seu fundador. Um sistema intensivo de discipulado impede

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outras interpretações. Qualquer resistência do discípulo, referindo-se à instrução,
desencadeará uma retaliação social.

O que diz a Bíblia


O apóstolo Paulo diz que as Sagradas Letras tornam o homem sábio para a
salvação pela fé em Jesus (2 Tm 3.15); logo, se alguém ler a Bíblia, somente nela
achará a formula da vida eterna: crer em Jesus. A Bíblia relata a história do homem
desde a antigüidade. Mostra como ele caiu no lamaçal do pecado. Não obstante,
declara que Deus não o abandonou, mas enviou seu Filho Unigênito para salvá-lo.
Assim, lendo a Bíblia, o homem saberá que sem Jesus não há salvação. Ele não
procurará a salvação em Buda, Maomé, Krishna ou algum outro, nem mesmo
numa organização religiosa; pois a Bíblia é absoluta e verdadeira ao enfatizar que a
salvação do homem vem exclusivamente por meio de Jesus.

SUBTRAÇÃO: O grupo tira algo da pessoa de Jesus.


A Maçonaria vê Jesus simplesmente como mais um fundador de religião, ao lado
de personalidades mitológicas, ocultistas ou religiosas, tais como, Orfeu, Hermes,
Trimegisto, Krishna, (o deus do Hinduísmo), Maomé (profeta do Islamismo), entre
outros. Se negarmos o sacrifício de Jesus Cristo a sua vida, estaremos negando
também a Bíblia que o menciona como Messias (Is 7.14 – Mt 1.21-23; Dn 7.13-14).
Ou cremos integralmente na Palavra de Deus como revelação completa e, portanto,
nas implicações salvíficas que há em Jesus Cristo, ou a rejeitamos integralmente.
Não há meio termo.

A Legião da Boa Vontade (LBV) subtrai a natureza humana de Jesus, dizendo que
Jesus possui apenas um corpo aparente ou fluídico, além de negar sua divindade,
dizendo que ele jamais afirmou que fosse Deus.10

Jesus não poderia nem deveria, conforme as imutáveis Leis da Natureza,


revestir o corpo material do homem do nosso planeta, corpo de lama, incompatível
com sua natureza espiritual, mas um corpo fluídico (“Doutrina do Céu da LBV”, p.
108).

Agora, o mundo inteiro pode compreender que, Jesus, o Cristo de Deus, não é
Deus nem jamais afirmou que fosse Deus (“Doutrina do Céu da LBV”, p. 112).

Outros grupos também subtraem a divindade de Jesus: as Testemunhas de


Jeová dizem que Ele é o arcanjo Miguel na sua preexistência, sendo a primeira
criação de Jeová.

Os adventistas ensinam que Jesus tinha uma natureza pecaminosa, caída. Dizem,
Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna (“Testemunhos Seletos”,
vol. III, p. 22 – 2ª edição, 1956).

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Os Kardecistas ensinam que Jesus foi apenas um médium de Deus. Dizem que
Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus (“A Gênese”, p.
311).
O que diz a Bíblia
A Bíblia ensina que Jesus é Deus (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; 1 Jo 5.20 etc.). Assim sendo,
não pode ser equiparado meramente a seres humanos ou mitológicos, nem mesmo
com os anjos, que o adoram (Hb 1.6). A Bíblia atesta a autêntica humanidade de
Jesus, pois nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu como homem (Lc 2.52), sentiu
fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24),
suou sangue (Lc 22.44) etc. Foi gerado pelo Espírito Santo no ventre da virgem
Maria, sendo portanto, santo, inocente e imaculado (Hb 7.26). É verdadeiramente
Deus (Jo 5.18; 10.39-33; 1 Jo 5.20) e verdadeiramente homem (Lc 19.10).
MULTIPLICAÇÃO: Pregam a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não
é tudo. A salvação é pelas obras. Às vezes, repudiam publicamente o sangue de
Jesus:

A Seicho-No-Ie nega a eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue


para remissão de pecados, chegando a dizer que se o pecado existisse realmente,
nem os budas todos do Universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de
Jesus Cristo conseguiria extingui-lo.
Os Mórmons afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o
cumprimento das leis estipuladas pela Igreja não haverá salvação. Outro requisito
foi exposto pelo profeta Brigham Young, que disse: Nenhum homem ou mulher
nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento de
Joseph Smith.12 O Homem tem de fazer o que pode pela própria salvação
(“Doutrinas de Salvação”, p. 91, volume III, Joseph Fielding Smith). Por isso, eles
têm grande admiração por Smith.

Os Adventistas, por meio de sua profetisa Ellen Gould White, ensinam que a
guarda do sábado implica salvação e que os benefícios da morte de Cristo nos
serão aplicados desde que estejamos vivendo em harmonia com a lei, que, no caso,
é guardar o sábado. Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna
(“Testemunhos Seletos”, vol. III, p. 22 – 2ª edição, 1956).
Doutrinas semelhantes são ensinadas pela Igreja da Unificação do Rev. Moon, que
desdenha os cristãos por acharem que foram salvos pelo sangue que Jesus verteu
na cruz, chegando a dizer que os que assim ensinam estão enganados. Dizem:
Como tem sido vasto o número de cristãos, durante os 2000 anos de história cristã,
que tinham plena confiança de terem sido completamente salvos pelo sangue da
crucifixão de Jesus!
As Testemunhas de Jeová ensinam que a redenção de Cristo oferece apenas a
oportunidade para alguém alcançar sua própria salvação por meio das obras. Jesus
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simplesmente abriu o caminho. O restante é com o homem. Uma de suas obras diz:
Trabalhamos arduamente com o fim de obter nossa própria salvação.14 Outra
declaração: Somos salvos por mais do que apenas crer na mensagem do Reino de
todo o nosso coração; também temos de declarar publicamente esta mensagem do
reino a outros, para que estes também possam ser salvos para o novo mundo de
Deus (“Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado”, p. 249 STV).

O que diz a Bíblia


A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do pecado está
mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8.44 comparado com 1 Jo 1.8). A
eficácia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentada como a
mensagem central da Bíblia. E a base do perdão dos pecados (Ef 1.7; 1 Jo 1.7-9; Ap
1.5).
Com respeito à salvação pelas obras, a Bíblia é clara ao ensinar que somos
salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, não vem
das obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9). Praticamos boas obras não para
sermos salvos, mas porque somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor.
As obras são o resultado da salvação, não o seu agente. O valor das obras está
em nos disciplinar para a vida cristã (Hb 12.5-11; 1 Co 11.31-32). Paulo declara em
Cl 2.14-17 que o sábado semanal fazia parte das ordenanças da lei que foram
cravadas na cruz e que não passavam de sombras, indicando assim que o
verdadeiro descanso encontramos em Jesus (Mt 11.28-30).
DIVISÃO: Dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à
organização ou à Igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora do
seu sistema religioso da própria organização ou igreja.
Quase todas as seitas pregam isso, sobretudo as pseudocristãs, que se
apresentam como a restauração do Cristianismo primitivo, que, segundo ensinam,
sucumbiu à apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam
que, numa determinada data, o movimento apareceu por vontade divina para
restaurar o que foi perdido. Daí a ênfase de exclusividade. Outras, quando não
pregam que não integram o Cristianismo redivivo, ensinam que todas as religiões
são boas, e que a sua somente será responsável por unir todas as demais. Dizem
que segundo o plano de Deus ela foi criada para esse fim, como é o caso da fé
Bahá’í e outros movimentos ecléticos.

O que diz a Bíblia


O ladrão arrependido ao lado de Jesus na cruz entrou no Céu sem ser membro de
nenhuma dessas seitas (Lc 23.43), pois o pecador é salvo quando se arrepende (Lc
13.3) e aceita a Jesus como Salvador único e pessoal (At 16.30-31). Desse modo,
ensinar que uma organização religiosa possa salvar é pregar outro evangelho (2 Co
11.4; Gl 1.8). Isso implica dividir a fidelidade a Deus com a fidelidade à

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organização e tira de Jesus a sua exclusividade de conduzir-nos ao Pai (Jo 14.6).
Não há salvação sem Jesus (At 4.12; 1 Co 3.11).

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As Seitas do Decorrer da História – A Igreja
Primitiva e os Desafios das Heresias

Homens como Márcion, Montano, Sabélio, Mani, Ário, Apolinário, Pelágio e


outros que iremos apresentar a seguir, revelaram-se verdadeiros perseguidores dos
Fundamentos Doutrinários do Cristianismo.
Como podemos entender, as heresias combatidas hoje pela igreja da era pós-
moderna, foram enfrentadas pela igreja primitiva, que não mediu esforços para
promover uma apologia cristã que derrubasse por terra todos aqueles enganos, e
muitos até tiveram suas vidas ceifadas por amor do Evangelho Único e Verdadeiro
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Estejamos então, diante do Senhor e que possamos compreender de uma
forma especial as palavras do apóstolo Paulo a Timóteo:
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que
se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. 2a Tm. 2.15

Márcion: (95-165) – Nascido em Sinope, no ponto, Ásia menor. Homem rico, dono
de navios e embarcações. Márcion dedicou sua vida a fé e a religião. Como cristão,
começou a desenvolver um rol doutrinário que feria o principio da teologia. Suas
idéias o levaram a ser excluído da igreja em 144 d.C. A partir daí, Márcion forma
uma escola gnóstica, arrebanha seus fiéis e dá inicio as congregações Marcionistas.
Apologia herética: Márcion rejeitou o Antigo Testamento. Afirmava que não
serviria para a presente era. Que o deus do Antigo Testamento era totalmente
contrário ao Deus verdadeiro. Pregava também que Cristo não era Deus, mas sim
uma emanação do filho de Deus. Em seu rol doutrinário encontramos pela
primeira vez o batismo pelos mortos, doutrina defendida hoje pelos mórmons
como revelação de Joseph Smith Jr.
Montano: (120-180) – Junto com Prisca e Maximilia, Montano surge na história por
volta de 150 d.C. Começou suas heresias na Frígia e através de seus adeptos
propagou suas doutrinas no ocidente.
Montano se anunciava portador de uma revelação “Cristã”. A principio
começou a combater o gnosticismo e mostrava-se um verdadeiro apologista de
suas idéias. Não se cansou de pregar que o fim do mundo estava próximo, era para
aquela geração. Com isso apresentava sua seita com um meio de escape dos
horrores que haviam de vir. Defendia o jejum, o celibato, a exaltação ao martírio.
Como um islâmico dos dias atuais, montano encorajava seus seguidores a não
correr das perseguições, mas a encara-las e morrerem pela causa do “evangelho”.

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Apologia herética: A maior heresia de montano foi afirmar ser ele o paracleto. Era
a ultima revelação de Deus para a humanidade. Para ele, alguns pecados eram
imperdoáveis e assim classificava os tipos de arrependimento. O movimento de
Montano sobreviveu até o 6º século, mas suas doutrinas ainda se encontram em
seitas como A Igreja da Unificação.

Sabélio: (180-250) - Sabélio era Africano, natural da Líbia. Morou muito tempo em
Roma onde conheceu o evangelho.Ganhou respeito e admiração, Sabélio recebeu
na África uma forte influência do modalismo, e hoje o modalismo mostra-se
influenciado pelo Sabelismo. O objetivo de Sabélio era preservar o monoteísmo a
qualquer custo e faria isto de várias maneiras. O grande erro, porém, foi rejeitar a
doutrina da Trindade e tentar encontra-la com uma “teologia” que apresentava
Deus em três manifestações temporárias.

Apologia herética: Ensinava que havia uma única essência da Divindade, contudo,
não aceitava o conceito de três pessoas em uma só essência. Achou a Trindade
como Deus que se apresentava com várias fazes, ou manifestações.

Mani: (216-277) - Nasceu na Babilônia por volta de 216 d.C. Foi o único dos
hereges que não desenvolveu sua doutrina no seio da igreja , até então, todos os
citados haviam tido uma “experiência” dentro da igreja, e assim iniciavam seus
“novos” ensinos. Como Montano, Mani também afirmava que era o paracleto, e
buscava base no cristianismo. Pregava a purificação, celibato, a remissão pela
Gnosis, e as duas classes de servos: eleitos e ouvintes.
Apologia herética: Além de afirmar ser o último profeta e o paracleto, Mani
pregava um Deus teísta que se revelou ao homem como Buda, Zoroastro, Jesus e
agora Mani. Defendeu a doutrina da reencarnação e também foi influenciado pelas
obras de Mácion.

Ário: (256-336) - Presbítero de Alexandria, entre o fim do terceiro século e o inicio


do quarto depois de Cristo. Ário tornou-se polêmico em 313 por suas posições
partidárias na igreja, sendo excluído quando era diácono. Anos mais tarde foi
aceitou novamente devido a morte do patriarca da igreja em Alexandria. Retornou
a função de diácono, e depois nomeado presbítero, foi então que começou a pregar
e ensinar que Jesus Cristo era um ser criado, sem nenhum dos atributos Divinos.

Apologia herética: Ário pregava que Jesus como um ser criado não poderia gozar
de atributos Divinos como: eternidade, onipotência, onisciência, etc. Mas uma vez
foi censurado e excluído em 321. Diversos bispos do oriente aceitaram as idéias de
Ário. Teve uma repercussão grande, até chegar ao Concílio de Nicéia. Ário
participou do Concílio com sua defesa impressionante, influenciando até o
Imperador Constantino que solicitou seu retorno a comunhão . Atanásio resistiu ao
pedido do imperador, então Ário foi para Gália, falecendo logo depois.

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Apolinário: (310-390) - Foi bispo de Laodicéia da Síria. Cooperou na produção das
Escrituras. Fez oposição ao ensino de Ário sobre a pessoa de Cristo, contudo, por
outro lado contrariava as Escrituras com suas filosofias e ensinos heréticos.
Apologia herética: Apolinário se opôs ao conceito da completa união entre as
naturezas divinas e humanas em Jesus. Afirmava que Jesus não tinha um espírito
humano. Para ele o espírito de Cristo manipulava o corpo humano. Se Ário negava
a divindade de Cristo, Apolinário negava sua humanidade buscava proteger sua
impecabilidade subsistindo ao pseuma (espírito) humano pelo Logus, pois julgava
aquele sede do pecado.

Nestório: (375-451) - Patriarca da igreja de Constantinopla na metade do quinto


século. Obteve respeito e admiração por sua teologia, mas tudo caiu por terra
quando apresentou sua cristologia. Entrou também em contradição com a Bíblia
quando expressou seus ensinos quanto à natureza de Cristo.
Enquanto uns defendiam o Cristo totalmente humano, e outros totalmente divino,
Nestório apresentou outro conflito: uma investigação quanto à pessoa de cada uma
das naturezas.

Apologia herética: O Nestorianismo concorda com a autêntica e própria deidade e


a autêntica e própria humanidade, mas não são elas concebidas de forma a
comporem uma verdadeira unidade, nem uma única pessoa. Nestório deixa claro o
que pensa. As duas naturezas seriam duas pessoas, sempre concluía que Jesus
seria hospedeiro de Cristo. Nestório foi condenado pelo concílio de Eféso, em 431.
Sua doutrina ainda resiste. Nos séculos doze e treze formou-se a igreja
Nestoriana Unida, hoje os caldeus unidos na Índia são conhecidos como cristão de
São Tomé. Ainda assim possui poucos adeptos.

Pelágio: (360-420) - Teólogo britânico, Pelágio teve uma vida voltada para o bom
exemplo, conquistando pessoas por sua simpatia e principalmente por seu
conhecimento em hamartiologia (Doutrina do pecado). Foi condenado no concílio
de Eféso, justamente por sua declinação quanto a doutrina do pecado.

Apologia herética: Pelágio ensinava que o homem não tinha condições de pecar
devida a sua condição de imagem e semelhança de Deus. Afirmava que o homem
pecando ou não havia de morrer, explicando o caso da vida e morte de Adão. Para
Pelágio o pecado original é uma impossibilidade, pois o pecado depende de uma
ação voluntária do pecador.
Com tudo isso, como que o homem então alcançaria o céu? No pelagismo os
homens conseguem chegar ao céu sem o evangelho, pois, serão julgados pelos seus
atos e conhecimento na terra.

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Eutíquio: (400-470) - Conhecido por sua dedicação e trabalho em mosteiros,
Eutíquio entra na historia na primeira metade do quinto século. Aprendeu com
Cirilo de Alexandria, sendo seu discípulo por algum tempo.
Eutíquio também foi contra os escritos de Nestório, mas era de opinião de que
os atributos humanos em Cristo sido assimilados pelo divino, pelo que seu corpo
não seria consubstancial como o nosso, que Cristo não seria humano no sentido
restrito da palavra. Eutíquio foi afastado de suas atividades eclesiásticas, mas, a
igreja egípcia continuou apoiando sua doutrina.

Conclusão: Como podemos enxergar com os olhos espirituais, as heresias


atravessaram os séculos e chegou até nós, a grande diferença está na maneira que
são propagadas tais doutrinas, a ponto de haver aceitação em várias partes do
mundo. Algumas possuem uma roupagem nova, mas estão recheadas de
contradições, enganos, como o famoso “cavalo de tróia”.
O sincretismo religioso e o ecumenismo têm contribuído muito para tais fins de
propagação herética. A confusão doutrinaria que chega á mente das pessoas, as
leva ao falso entendimento que Cristianismo é apenas uma opção religiosa, e não
uma questão de vida ou morte.

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Conhecendo as Seitas e suas Doutrinas
Anticristãs

Apresentaremos algumas das principais seitas de nossos dias, suas mensagens,


seus erros teológicos e contradições bíblicas. Mostraremos também através da
Palavra de Deus, refutações, que mostrarão que não bastar ter uma religião ou
fazer parte de um grupo religioso, é preciso estar com a fé firmada em algo
concreto, inabalável.
As seitas que apresentaremos usam a Bíblia de maneira a ferir sua
interpretação e revelação divina, pregando um Cristo diferente do cristianismo,
uma salvação não aprovada por Deus.

O Espiritismo e suas estratégias Enganosas


O Espiritismo remota aos tempos mais antigos da Humanidade. Dele
tomamos conhecimento através dos escritos da Bíblia, como advertência dos
profetas de Deus para que não nos envolvamos com esta prática, pois ela esta em
confronto com a Palavra de Deus. Os povos que adoravam a deuses estranhos e
que não seguiam aos ensinos dados por Deus, eram usuários deste costume. Foi
para que os adoradores do Verdadeiro Deus não se envolvessem com eles que
Moisés falou:
"Não haja no teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem
adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador,
nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos. O SENHOR
abomina todo aquele que faz essas coisas...”.
(Deuteronômio 18.9-14)
O espiritismo é uma das seitas que mais cresce no mundo de hoje e está
enraizada em quase todas as religiões, principalmente naquelas relacionadas com a
Nova Era. O espiritismo é o mais antigo engano religioso que já surgiu. Porém, em
sua versão moderna, começou no século XIX, ou pouco antes. Houve um
avivamento, um recrudescimento ou um ressurgimento, com um fato que
aconteceu com certa família, na América do Norte, em Hydesville (Nova Iorque),
em 1848, a Família Fox. O casal tinha duas filhas, Margarida (Margaret), de 14
anos, e Catarina (Kate), de onze, que foram protagonista de uns fatos que deram
origem ao atual espiritismo.
Em meados de março de 1848, começaram a ouvir-se golpes nas portas e
objetos que se moviam de um lugar para outro, sem auxílio de mãos, assustando as
crianças. Às vezes, a vibração era tamanha que sacudia as camas. Finalmente, na
noite de 21 de março de 1848, a jovem Kate desafiou o poder invisível e repetiu o
barulho como um estalar de dedos. O desafio foi aceito e cada estalar de dedos era

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repetido, o que surpreendeu toda a família. Dessa forma se estabeleceu contato
com o mundo invisível, e a notícia alastrou-se por outras partes, admitindo-se que
tais espíritos eram dos mortos.

Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de


comunicação da época, propagou-se o espiritismo por toda a América do Norte e
na Inglaterra. Na época, outros países da Europa também foram visitados, com
sucesso, pelos espíritas norte-americanos. As irmãs Fox passaram à História como
as fundadoras do Espiritismo moderno.

Na França, a figura máxima que deu força ao espiritismo é conhecida pelo


nome de Allan Kardec. Chamava-se Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em
Lyon, em 3 de outubro de 1804. Era formado em letras e ciências, doutorando-se
em medicina. Estudou com Pestalozzi, de quem se tornou fiel discípulo e cujo
sistema educacional ajudou a propagar.

Rivail tomou conhecimento de um algo extraordinário que acontecia no


momento, e que causava um grande alvoroço na sociedade francesa: o fenômeno
das mesas girantes e falantes, que afirmavam ser, um resultado da intervenção dos
espíritos. A princípio ele não acreditou e rejeitou esta idéia, por considerá-la
absurda. Porém, assistiu a uma reunião na casa da Sra. Plainemaison, onde
presenciou fenômenos que o impressionaram profundamente, como ele próprio
relatou depois.
Daí foi um passo para manter contato com os espíritos que o orientaram a escrever
e codificar seus ensinos. Dizia Kardec que havia recebido a missão de pregar uma
nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois,
publicou "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", que contribuiu para propagação da
"doutrina". Dotado de inteligência e inigualável sagacidade escreveu outros livros
que deram mais força ao espiritismo: O Evangelho Segundo o Espiritismo, A
Gênese, O Céu e o Inferno, e, O Livro dos Médiuns. Foi ele o introdutor no
espiritismo da idéia da reencarnação. Fundou "A Revista Espírita", periódico
mensal editado em vários idiomas. Rivail (Allan Kardec) morreu em 1869.

Doutrina Espírita - O Conceito de Deus no Espiritismo


Sobre as qualidades de Deus, Allan Kardec define: "Deus é eterno, infinito,
imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom". (O Livro
dos Médiuns, cap. I, 13).

Mas, depois, definindo a alma, nega sua imaterialidade, alegando que o


imaterial é o "nada", ao passo que a alma é alguma coisa. Diante disto, será que o
espiritismo acredita que Deus é nada?

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A fim de explicar a existência de Deus, Allan Kardec, se vale de argumentos
clássicos do deísmo, de que "não há efeito sem causa". De acordo com o conceito
deísta, Deus teria criado o universo e depois se retirado dele, deixando-o entregue
à ação das leis físicas que, desde então, governam, como se o universo fosse um
grande relógio.

Embora o conceito espírita de Deus tenha nuanças deístas e ao mesmo


tempo uma certa semelhança com a doutrina bíblica, é inegável que ela às vezes
também possui um forte sabor panteísta. Senão, vejamos o que León Denis
escreveu: "Deus é a grande alma universal, de que toda alma humana é uma
centelha, uma irradiação. Cada um de nós possui, em esta latente, forças emanadas
do divino foco”.(Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, 5a. ed., pág. 246).
Conceito totalmente panteísta!

Resposta apologética: Deus é um ser pessoal. Três elementos fundamentais


distinguem uma pessoa de qualquer outro ser: inteligência, sentimento e vontade.
A Bíblia nos revela um Deus Espírito Pessoal. O Criador e Soberano sobre tudo e
todos.
Inteligência: “Disse o SENHOR a Jó..., onde estavas quando eu fundava a terra? Faze-mo
saber se tens inteligência”.(Jó 38.4)

Sentimento: “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao


SENHOR, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e
grande em beneficência e se arrepende do mal.” ( Joel 2.13)

Vontade: “Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.”
(Mateus 6.10) “Vede, agora, que Eu, Eu sou, e mais nenhum deus comigo; eu mato e eu
faço viver; eu firo e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão.” (Deuteronômio
32.39)
Se formos ler de Gênesis a Apocalipse, a Bíblia nos revela um Deus Pessoal
que “amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho – Jesus Cristo – para que todo
que nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna” (Jo. 3.16).

Jesus Cristo no Espiritismo


Para falarmos na Divindade de Jesus Cristo, temos de falar também no
assunto da Trindade, pois estas teses são básicas do Cristianismo bíblico e histórico
e fazem parte do fundamento doutrinário que o distingue de todas as demais
religiões e também da maioria das seitas pseudocristãs.

O espiritismo, em geral, através de suas autoridades exponenciais, negam


tanto a Trindade, quanto a Divindade de Jesus. Isto porque, em sua tentativa de
oferecer ao homem um sistema religioso de auto-salvação, isto é, em que ele se
salva por seus próprios méritos, excluem e negam a existência do Deus trino.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 18


Entretanto, a revelação bíblica aponta para a impossibilidade de o homem efetuar
sua própria salvação, e mostra como o próprio Deus se encarnou para tornar
possível ao homem o acesso ao seu Criador.

Grande parte dos escritores espíritas assume uma posição frontalmente


contrária à crença da Trindade. Para eles, Deus é um ser monopessoal, existindo
em forma de uma só pessoa, o Pai, e negam que o Filho seja Deus e até rejeitam a
existência do Espírito Santo como ser pessoal. O Jornal Espírita de março de 1953
respondendo à pergunta sobre se há mais de uma pessoa em Deus, declara o
seguinte: "Não; a razão nos diz que Deus é um ser único, indivisível; que o Pai
celeste é um só para todos os filhos do Universo". (Jornal Espírita, Rio de Janeiro,
março 1953, p. 4)

Resposta apologética : A Bíblia, a Palavra de Deus, revela-nos um Deus trino, isto


é um Deus eternamente subsistente em três pessoas, iguais entre si em natureza,
essência e poder. Muitos usam as passagens seguintes para dizer que Deus é um
só, ou seja, uma unidade absoluta:

"Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." (DT 6:4)

"Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem


escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que
antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá." (IS
43:10)

"Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei,
ainda que tu não me conheças;" (IS 45:5)

"Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não
há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro." (IS 45:6)
Essas passagens bíblicas afirmam claramente a Unidade de Deus e
demonstram que a natureza divina é indivisível. Poderíamos acrescentar outras
passagens para reforçar esse aspecto da natureza de Deus. Entretanto, devemos
levar em consideração que muitas vezes as Escrituras, principalmente no Antigo
Testamento, apresentam determinadas realidades como sendo constituídas de uma
unidade composta.

Bases Bíblicas da Trindade

A primeira revelação da pluralidade de Pessoas na trindade está no Velho


Testamento: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança...” (Gn. 1.26). Este versículo se harmoniza com Colossenses 1.
16,17:

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“... pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as
visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer
potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas.
Nele, tudo subsiste”. E mais... “Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se
tornou como um de nós...”. – Um de nós? Deus não é um? Sim, um Deus que
subsiste eternamente em três Pessoas.

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome


do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Mateus 28:19.

O casamento também é um exemplo do que as escrituras ensinam sobre a


trindade. A Bíblia diz que "deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher,
tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24). É evidente que a unidade constituída
por marido e mulher é uma unidade composta e não uma unidade simples ou
absoluta. Da mesma forma, pode-se dizer que há no Antigo Testamento muitas
evidências de que a unidade de Deus é uma unidade composta, como é indicado
por muitas passagens, que revelam uma pluralidade de pessoas na Divindade.

O espiritismo não só nega a Divindade de Jesus, assim como defende a tese


de que seu corpo não era real, de carne e ossos, mas fluídico, dando apenas a
impressão de real.

Resposta apologética II: Não queremos aqui negar que Cristo veio em plena
humanidade, pois Bíblia afirma reiteradas vezes a plena humanidade do Filho de
Deus. O apóstolo João condenou os ensinos gnósticos de sua época, que entre
outros ensinos negavam que Jesus tivesse vindo em carne, dizendo que o seu
corpo humano era mera aparência. Diz o apóstolo:

"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que


Jesus Cristo veio em carne é de Deus;" (1JO 4:2)

Quanto ao corpo de Jesus, vejamos o que o relato bíblico nos diz:


"Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e
vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC
24:39)

Embora o corpo ressuscitado de Jesus tivesse propriedades extraordinárias,


como a capacidade de materializar-se e desmaterializar-se:

"Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes."


(LC 24:31)

"E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e
disse-lhes: Paz seja convosco." (LC 24:36)

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Tinha também a propriedade de entrar em ambientes fechados:
"Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as
portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou
Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco." (JO 20:19)

A Bíblia no Espiritismo
O espiritismo nega textualmente a inspiração divina da Bíblia, ensina que o
registro bíblico não deve ser tomado literalmente.

Eis o que Kardec diz a respeito das Escrituras:


“A Bíblia contém evidentemente narrativas que a razão desenvolvida pela ciência,
não poderia aceitar hoje em dia; igualmente, contém fatos que parecem estranhos e
repugnantes, porque se ligam a costumes que não são adotados... A ciência,
levando suas investigações até as entranhas da terra, e à profundeza dos céus,
têm, pois demonstrado de modo irrecusável os erros da Gênese mosaica tomada à
letra, e a impossibilidade material de que as coisas se hajam passado tal com estão
relatadas textualmente... Incontestavelmente, Deus, que é todo verdade, não pode
induzir os homens ao erro, nem consciente, nem inconscientemente, pois então não
seria Deus. E, pois, se os fatos contradizem as palavras que a ele são atribuídas,
necessário se torna concluir, logicamente, que ele não as pronunciou, ou que elas
foram tomadas em sentido diverso... Acerca desse ponto capital, ela [a ciência]
pôde, pois, completar a Gênese e Moisés, e retificar suas
partes defeituosas”. (Allan Kardec, A Gênese, IV, 6, 7, 8 e 11).
Léon Denis, outra autoridade do espiritismo, assim se expressa sobre o valor
da Bíblia;

"... não poderia a Bíblia ser considerada "a palavra de Deus" nem uma
revelação sobrenatural. O que se deve nela ver é uma compilação de narrativas
históricas ou legendárias, de ensinamentos sublimes, de par com pormenores às
vezes triviais". (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, FEB, São Paulo, s.d., 7a.
ed., pág. 267).

Assim, o espiritismo, através de suas maiores autoridades, nega a revelação


divina encontrada nas Escrituras, relegando-as ao nível de uma mera compilação
de fatos históricos e lendários. É curioso, entretanto, que querendo dizer-se cristão,
o espiritismo freqüentemente lance mão das Escrituras, citando-as com profusão
quando lhe convém.

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Resposta apologética: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da
Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo
Espírito Santo” (2a Pedro 1:20 -21).
As Escrituras Sagradas são a revelação infalível (sem erro algum) de Deus
sobre Si mesmo e sobre os Seus propósitos quanto à vida dos homens. Elas foram
escritas por autores humanos, que agiram movidos pelo Espírito Santo. Esses
escritos inspirados são as comunicações escritas de Deus da verdade divina e só
podem ser descobertas se Ele as revelar as pessoas.

Por que a Bíblia foi escrita?


A Bíblia nos foi dada para revelar Jesus Cristo à humanidade. Jesus Cristo é
o assunto central de toda a Bíblia. A Palavra de Deus liberta o homem, santifica, e
passa a ser a regra de conduta e fé.

O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do


século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras
Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.; Ao comparar as
diferentes cópias do texto da Bíblia entre si e com os originais disponíveis, menos
de 1% do texto apresentou dúvidas ou variações, portanto, 99% do texto da Bíblia
é puro. Vale lembrar que o mesmo método (crítica textual) é usado para avaliar
outros documentos históricos.

O apóstolo Pedro diz que as Escrituras foram inspiradas e vieram da parte de


Deus. Os apóstolos deixaram as orientações básicas, que formam o fundamento
apostólico, que é o Novo Testamento, junta com o Velho Testamento, para que a
Igreja se direciona por essa Escritura. O Velho Testamento e o Novo Testamento,
que compõem a Palavra de Deus, são o fundamento e a última palavra em relação
a vida da Igreja em todos os tempos.

A Inspiração

Inspiração é o forte poder sobrenatural que o Espírito Santo exerce sobre os


homens, capacitando-os a expressarem a verdade.
Foi um poder especial para uma tarefa. Deus pôs na mente e no coração dos
escritores sagrados o que Ele queria que expressassem. Assim, eles escreveram sob
a direção do Espírito Santo. O Espírito Santo resguardou esses escritores de todo o
erro, no registro daquilo que estava no coração do Senhor.
Uma das provas da Inspiração da Bíblia é a harmonia entre todos os
escritores e escritos. Vale apenas lembrar que todos foram de épocas e situações
diferentes. Um versículo concorda com toda a Bíblia, e toda a Bíblia concorda com
um versículo.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 22


Os versículos acima são tão esclarecedores que quase nem precisariam de
explicações, mas vamos argumentar alguns pontos para que o leitor fique mais
convicto. Veja, o evangelho de Jesus Cristo, não é de qualquer jeito como querem
os espíritas, que de um nada se declaram a terceira revelação e possuidores da
verdade. Para começar, Jesus disse que a Palavra de Deus era a verdade (João
17:17), deve ser por isso que os espíritas querem que os escritos torcidos de Kardec
sejam tal, e essa Palavra, a Bíblia, é o fundamento do cristianismo verdadeiro.
Os livros de Kardec não foram e nunca serão fundamentos das doutrinas
cristãs, inclusive, nem os meus próprios livros ou de qualquer outro poderiam ser
“um outro fundamento”. No cristianismo não há novas revelações: “Mas Deus no-lo
revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as
profundezas de Deus”, 1a Coríntios 2:10, pois Deus já se revelou através de Jesus:
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais,
pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu
herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o
resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas
pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-
se à direita da Majestade, nas alturas...” Hebreus 1:1.

Na carta aos Efésios, Paulo deixa claro que o verdadeiro cristianismo é


fundamentado nos ensinamentos dos apóstolos e nos profetas, ou seja, no Velho e
no Novo Testamento, pois é lá que encontramos as profecias, as doutrinas e os
ensinamentos únicos e sublimes de Jesus Cristo. Paulo levava tão a sérios os
ensinamentos passado por ele e os demais apóstolos que, na carta aos Coríntios,
declara: “para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito”. É lógico
que Paulo estava falando do Velho Testamento que estava escrito e já era
considerado sagrado e do Novo Testamento, que em sua época estava
praticamente todo escrito.

A Doutrina da Reencarnação -“A coluna vertebral do espiritismo”

No decorrer da história humana, Deus sempre levantou profetas que falam


da parte dEle com o propósito de desobstruir o caminho e abrir clareiras de
salvação. Ao mesmo tempo, outros profetas se levantam e anunciam mensagens
diferentes, contrárias a vontade divina. Como conseqüências, aqueles que já
estavam sendo alvos da misericórdia de Deus, voltam atrás e se perdem por
completo. Isso aconteceu diversas vezes com o povo de Israel no Velho Testamento
e não é diferente em nossos dias. O caso mais dramático envolve o profeta
Jeremias, que exerceu o seu ministério entre os anos 627 e 587 a.C., antes do cerco e
da tomada de Jerusalém pela Babilônia. Enquanto ele anunciava com autoridade e
insistência a proximidade da terrível tríade - espada, fome e peste (Jr. 24.10), os
falsos profetas rebatiam com insistência: “Nenhum mal nos sobrevirá, não veremos

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 23


espada nem fome” (Jr. 5.17). Alguém estava pregando uma mentira. Só depois da
destruição de Jerusalém por Nabucodonozor no ano 586 a.C. é que a mentira dos
falsos profetas ficou descoberta. Porém já era tarde demais, a mentira havia
tomado forma, se espalhado influenciando outros.
A mentira continua sendo um instrumento usado e muito eficiente. Ela transcorre
os séculos fazendo vítimas em todas as camadas da sociedade. A mentira abriu
alas para grandes assuntos da esfera espiritual. Foi inventado até um ditado
mentiroso sobre a mentira que diz: “Uma mentira contada cem vezes se torna uma
verdade”.
Para entendermos os propósitos de Deus para a eternidade humana, devemos
enfrentar toda estrutura de satanás presente nas maiores doutrinas pregadas pelas
seitas entre essas a reencarnação que busca apresentar a auto-salvação humana da
condenação do pecado.

Reencarnação: “Uma Mentira Milenar”


A reencarnação é uma mentira milenar do ponto de vista bíblico, que desvia
definitivamente o homem da cruz de Cristo. Ela é muito antiga. É muito mais
velha que o próprio cristianismo.
A reencarnação teve sua propagação do ponto de vista popular entre os
anos 1.000 e 600 antes de Cristo, no norte da Índia. Essa época marcava exatamente
a era em que Davi e seus descendentes governavam Israel até a queda de
Jerusalém. Podemos observar então que a primeira idéia da reencarnação tem no
mínimo 2.600 anos. A “doutrina satânica” começou a ser divulgada séculos mais
tarde pelas religiões orientais como o hinduismo, jainismo, e budismo,
precisamente no século 6 antes de Cristo. E, no ocidente por famosos filósofos
gregos, entre eles Pitágoras, nascido por volta do ano 580 a.C., dizia que a alma era
imortal e, depois da morte do corpo, ela ocupava outro corpo, as vezes de um
animal. Daí a palavra metempsicose, de origem grega que significa transmigração.
Já Platão, ensinava que a alma nasce muitas vezes, até mesmo durante 10 mil anos,
e depois, parte para seu estágio final, eternidade celestial.
Foram necessários mais de 1.600 anos para a reencarnação receber dois de
seus maiores impulsos modernos. O primeiro por meio Hippolyte L. Denizad
(Allan Kardec), de quem se dizia reencarnação. Com a publicação do primeiro de
seus sete livros, em abril de 1857, Kardec deu início ao espiritismo (mais preciso
que o espiritualismo, nascido um pouco antes nos Estados Unidos) ou Kardecismo,
que se desenvolvel muito mais no Brasil do que na Europa. O segundo grande
impulso nasceu nos Estados Unidos 18 anos depois, em 1875, graças ao esforço
conjunto de Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) e do americanoHenry Steel
Olcott (1832-1907). Surgia a Teosofia.
A teosofia ensina que a aquisição da sabedoria divina não é dada através da
revelação de Deus, da Bíblia, nem por inspiração, estudo ou revelação concedida
pelo Espírito Santo. Crendo que Deus é um ser impessoal identificado com a

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 24


humanidade, o que a classifica como panteísta, Helena realizava sessões espíritas
em sua casa. (Maiores informações sobre a Teosofia no capítulo IV).
Depois vieram a antroposofia, uma dissedencia alemã da teosofia (1913); a
conhecida Seicho-No-Ie, fundada por Masaharu Taniguchi, no Jápão em 1930, a
Igreja Messiânica Mundial, fundada também no Japão em 1935 por Mokiti Okada,
a brasileira Legião da Boa Vontade, fundada no Rio de Janeiro em 1950, por Alziro
Elias D. A. Zarur, a Cientologia, fundada em Washington em 1955, por Lafayette
Ron Hubbard, a meditação transcedental, uma ramificação do hinduísmo, fundada
pelo indiano Maharish Yogi, que foi trazida para a América em 1958, A Igreja
Internacional da Sabedoria Eterna, fundada pela ex-pastora episcopal Beth R.
Hand em 1962 na Filadélfia e o Hare Krishna (Sociedade Internacional para
Consciência de Krisna).
Todas essas religiões se misturam com suas crenças e doutrinas, formando
assim o grande guarda chuva esotérico chamado Nova Era, a agencia propagadora
doa doutrina da reencarnação.

Ressurreição: “Esperança a toda raça humana”

O Novo Testamento afirma unanimemente que Deus vai ressuscitar os


mortos que isso não é considerado algo difícil para Deus fazer.
A realidade de nossa ressurreição é ensinada por dois fatos. O primeiro é que
Jesus foi ressuscitado no mesmo corpo no qual Ele morreu. O segundo é que nós
teremos corpos iguais ao corpo de Cristo. Para negar essa ressurreição de Cristo
algumas seitas sugerem que as aparições de Jesus teriam sido simples ilusões.
Acontece, porém, que esta teoria não é apoiada pelos princípios psicólogicos que
determinam as aparições e ilusões, nem coincide com a circunstância histórica. Na
verdade, foram centenas de discípulos que O viram, por várias vezes, em
diferentes circunstâncias.

Além disso, os discípulos estavam inicialmente receosos e fecharam-se em


casa. Como discípulos receosos convencer-se-iam com ilusões e saíram para a rua
anunciando-O? Em desespero de causa há ainda quem sustente que os discípulos
teriam roubado o corpo de Jesus. Porém, a depressão e a covardia reveladas pelos
discípulos não se coaduna com a súbita bravura e ousadia de enfrentar um
destacamento de soldados e roubar o corpo. Aliás, como explicar a dramática
transformação de seres desprezados, desanimados e fugitivos em testemunhas a
quem nenhuma oposição pôde calar – nem prisão, nem império romano, nem
perseguição? Os discípulos foram inclusive mortos. Ora, nenhum homem na sua
perfeita consciência é capaz de se entregar à morte, sabendo que tudo aquilo era
uma fraude ou mentira criada por si próprio! Além disso, a teoria de que as
autoridades judaicas ou romanas tivessem tirado o corpo de Jesus não tem
qualquer lógica, na medida em que quando os discípulos proclamaram a

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 25


ressurreição, bastava às autoridades mostrar o corpo e, desse modo, banido e
destruído por completo o Cristianismo pela base.
Aliás, o relato bíblico de Mateus 28. 11-15 mostra-nos que tal atitude era
impossível pelo suborno que os líderes judaicos deram aos soldados romanos para
que estes mentissem. Muitas podem ser as teorias de cépticos, ateus e agnósticos
que pretendem negar a veracidade da ressurreição do Senhor Jesus Cristo, para
apoiarem sua falsa doutrina da reencarnação.
Porém, nenhuma teoria é capaz de apagar os feitos do cristianismo ao longo
dos séculos, os quais tiveram a sua base na morte e ressurreição do Senhor Jesus
Cristo.
Não há fato mais claramente provado que a ressurreição. Ninguém batalha
contra ilusões ou invenções: apenas contra realidades. O túmulo onde Jesus foi
sepultado ficou mesmo vazio e não há nenhum sinal de evidência nas fontes
literárias, epigrafia ou arqueologia que negue esse fato.
Mas o maior testemunho de todos é a transformação radical e o testemunho
dos Cristãos do I Século. Não houve qualquer benefício visível (prestígio, riqueza
ou ascensão social) que pudesse obter para a sua total consagração ao Senhor
Ressuscitado. Essa ressurreição agora é promessa a todos que crêem na Palavra do
Senhor.

Desmascarando a doutrina da reencarnação

Além de ensinar tal doutrina na sociedade, declarando que o espírito


progride através de muitos ciclos de vida, as seitas espíritas e orientais deixam
claro que este processo só ocorre segundo as exigências do Karma de cada
indivíduo.
A doutrina da reencarnação e a lei do Karma, que lhe é paralela, andam
unidas nessa promoção. O karma na linguagem herética é um termo hindu, para
indicar “a Lei” da justiça, ou lei de causa e efeito, que requer que o efeito
acumulado dos atos de uma pessoa nesta vida determine o tipo de existência que a
alma terá na vida seguinte. Ou seja, cada qual colhe aquilo que semeia.
Dentro da filosofia aquariana, esta doutrina entra como peça de um quebra -
cabeças. Esta estratégia tem penetrado dentro dos setores da sociedade.
Em todos os pontos, em cada frase, idéia ou conceito errôneo, a Bíblia, a
Palavra de Deus, destrói definitivamente todo e qualquer argumento favorável a
reencarnação e a lei do Karma.
Se a reencarnação leva o ser humano a pagar tudo que cometeu em “vidas
passadas”, Cristo já demonstra seu perdão em Colossenses 2.13-14:
“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela
incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos
os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que
constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente,
encravando-o na cruz..”.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 26


Jesus carregou todo fardo na cruz do calvário e nos deu livre caminho a
Deus. Is. 53.6:
“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava
pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos”.
A reencarnação fala de muitas mortes. A Bíblia fala de uma única morte: “E,
assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto,
o juízo..” Hb. 9.27
“Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?” (Jó 14.14). Esta pergunta
de Jó cria que, depois de morto, estando no seol, Deus o traria à vida de novo. Mas
Jó estava apenas expressando sua esperança numa ressurreição pessoal.
“...e depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.” (Jó
19.26).
A posição bíblica é bastante séria quando o assunto é a doutrina da
reencarnação e é clara, quando se refere ao futuro humano, após a morte. Jesus é o
único meio do homem herdar a vida eterna. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição
e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive
e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?” Jo. 11.25-26.

Interpretações sem fundamentos

A Bíblia muitas vezes é usada para estas idéias anticristãs. A má


interpretação da palavra de Deus leva o homem a pecar contra o Senhor, criando
suas próprias teorias e conclusões, sem a profunda revelação do Espírito Santo.
Para afirmar que Jesus falou sobre a reencarnação, os seguidores da doutrina
baseiam seus ensinamentos nos seguintes versículos:
1. “.. aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus”. João 3.3
2. “Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João... este é o Elias que
havia de vir”. Mateus 11.13,14.
Resposta I: No diálogo com Nicodemos á noite, registrado em João 3, Jesus
ensina que é necessário um renascimento espiritual e não carnal. Jesus falou de
coisas espirituais e não carnais. No versículo seis ele declara: “O que é nascido da
carne é carne; o que é nascido do espírito é espírito”.
O apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios exemplificou as palavras do
mestre quando disse: “E assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. (1a Co. 5.17)
Resposta II: O primeiro erro da interpretação errônea das Escrituras se dá
quando existe uma análise de versículos isolados.
Observemos que Jesus está confirmando a revelação do profeta Malaquias
que diz: “Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e
terrível do Senhor” (4.5).
Jesus não estava dizendo que João era a reencarnação de Elias, mas que Elias
já veio e que João Batista era uma personalidade semelhante ao profeta Elias em
caráter, poder, coragem, intrepidez, lealdade e fidelidade.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 27


Além do mais, como os defensores podem defender a reencarnação neste
texto? Será que eles esqueceram que Elias não morreu, mas foi arrebatado? Se é
que ainda pregam que a reencarnação depende primeiro da morte do indivíduo,
formando assim o ciclo NASCIMENTO – MORTE – RENASCIMENTO.
“... e Elias subiu ao céu num redemoinho” (2o Reis 2.11).
O próprio João Batista anula todo argumento de sua pessoa quanto a
reencarnação de Elias. “Então, lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele
(João Batista) disse: Não sou”. – João 1.21.

CONCLUSÃO

O Espiritismo busca fundamentar seus ensinos no próprio livro que


condena suas práticas, a Bíblia. O Livro Sagrado jamais entrou e entrará em
contradição com os escritos dos profetas, apóstolos, reis, juízes e líderes levantados
por Deus.
Se o que a Bíblia diz sobre a condenação e reprovação da CONSULTA AOS
MORTOS, CARTOMANCIA, FEITIÇARIA e REENCARNAÇÃO não é de fiel
confiança, para que existe cristianismo?

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Testemunhas de Jeová – O Império Pseudo -
Cristão

O fundador da seita que conhecemos hoje como Testemunhas de Jeová, foi


Charles Taze Russel em 1872. Russel em nasceu em 1852 em Pitsburgo, EUA. Teve
ensinamento religioso em uma Igreja Congregacional. Russel, porém, ainda bem
jovem, rejeitou a doutrina do castigo eterno, e talvez por esse motivo se sentiu
atraído pelas doutrinas adventistas. Russel mais tarde também abandonou o
adventismo, e em 1870 fundou uma classe de estudos bíblicos, em Pittsburgh,
Pensilvânia, EUA, da qual, em 1876, elegeu-se "pastor".

Russel passou a fazer discípulos e a publicar, em julho de 1879, uma revista


chamada A Torre de Vigia de Sião e Arauto da Presença de Cristo, com uma tiragem de
6.000 exemplares. Em 1884, Russel registrou a organização Zion´s Watch Tower
Tract Society, que em 1886 publicou o primeiro de uma série de livros, cujo autor
dos primeiros seis foi o próprio. Hoje estes livros têm o nome de Estudos das
Escrituras, mas primeiramente foram chamados de Aurora do Milênio. Para que
você tenha uma idéia dos ensinamentos de Russel, observe este trecho da revista
Watctower, de setembro de 1910, p. 298:
"Os seis tomos de Estudos das Escrituras constituem praticamente a Bíblia. Não
são meramente uns comentários acerca da Bíblia, mas praticamente a própria
Bíblia... Não se pode descobrir o plano divino estudando a Bíblia. Se Alguém
coloca de lado os Estudos, mesmo depois de familiarizar-se com eles e se dirige
apenas à. Bíblia, dentro de dois anos volta às trevas. Ao contrário, se lê os Estudos
das Escrituras com as suas citações, ainda que não tenha lido sequer uma página
da Bíblia, ao cabo de dois anos estará na luz"
Aqui nós vemos a afirmação assombrosa de que não se pode ser salvo lendo a
Bíblia. Os livros de Russel são postos acima da Bíblia. Hoje em dia não é muito
diferente, pois as Testemunhas de Jeová (todas elas) lêem A Sentinela, e Despertai!, e
aqueles que não fazem parte da Organização de Deus, segundo ela própria, serão
destruídos. Esta é uma característica típica de seita exclusivista.
Russel foi o homem de maus procedimentos. Casou-se em 1879. Várias
vezes compareceu a Tribunais, inclusive por ações movidas por sua esposa,
quando a situação tornou-se intolerável. Ela não podendo mais suportar os maus
tratos e o seu regime de prepotência, abandonou-o em 1897 e divorciou-se em
1913. Ela foi levada a tal. Não somente devido ao regime de tirania em casa, mas
também pelos casos imorais de Russel com sua empregada Rose Ball. Outra coisa
repulsiva era a sua prática de induzir moribundos a doar bens à Organização

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 29


Russelita. Viu-se muitas vezes em apuros na Justiça devido a escândalos
financeiros.

Idéias de Russel - Censurou as igrejas e seus Líderes como porta-vozes do engano


e como instrumentos do Diabo. Para preparação dos seus discípulos, foi que
nasceu a obra “Estudos nas Escrituras”. Contudo, mais tarde, ele mesmo chamou
de “Imaturos” alguns de seus escritos primitivos.

Visão geral sobre a seita

São isolados da família e da sociedade:


“Ainda há aqueles que pensam que podem permitir a si mesmos buscar
associação com amigos ou familiares mundanos para entretenimento”

“Não deve haver nenhuma parceria, nenhuma associação, nenhuma parte,


nenhuma partilha com incrédulos. Por outras palavras, nenhuma associação com
eles...” (A Sentinela 15 de fevereiro de 1960 – em inglês).

Odeiam os que não concordam com seu ponto de vista


“Não queremos confraternizar com pecadores deliberados, porque não
temos nada em comum com eles.” (A Sentinela 15 de Março de 1996)
“Nunca os receba em seu lar nem os cumprimente... Estas são palavras
enfáticas, orientações claras”.(A Sentinela 15 de Março de 1986 pág.13)

“Queremos ter a lealdade que o rei Davi evidenciou ao dizer: “Acaso não
odeio os que te odeiam intensamente, ó Jeová...? Odei-os com ódio consumado...”
(A Sentinela 15 de Março de 1996 pág.16)

Os Falsos Profetas
Na história das seitas não houve grupo que mais proferiu mentiras como os
Testemunhas de Jeová. Mentiras proféticas que provaram que Deus jamais
aprovou o movimento.
Russel profetizou que a Batalha do Armagedom seria em 1914. Chegou a
afirmar que nesse mesmo ano iria acontecer a grande tribulação. Falava tudo em
nome de Jeová e nada se cumpriu.
Depois refez os cálculos e estabeleceu uma nova data para 1915. Também
nada aconteceu. Russel então parou de profetizar mentiras, pois morrera no ano
seguinte.
Outro líder que também usou a mesma estratégia foi Joseph Rutheford
(segundo líder da seita). Ele estabeleceu o ano de 1925 como o início do milênio, e
marcou muitos outros eventos bíblicos, deixando seus adeptos confusos, porém
acreditando em suas palavras.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 30


A Bíblia nos alerta: “Sabe que, quando esse profeta falar em nome do
SENHOR, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é
palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas
temor dele”. Deuteronômio 18.22.

Doutrina das Testemunhas de Jeová


Suas Crenças Ou Doutrina

1. Deus. Um único Ser, desde a eternidade, Deus Jeová, Criador e Preservador do


Universo e de todas as coisas visíveis e invisíveis. Não existe trindade.

Resposta apologética – Os Testemunhas de Jeová negam o Deus absoluto Yahweh


e lhe atribui um nome como erro de tradução. Gn 1.2b - “e o Espírito de Deus
pairava por sobre as águas” e Gn 1.26 - “Também disse Deus: Façamos o homem à
nossa imagem, conforme a nossa semelhança...”.

2. O verbo, ou o Logos, para os Testemunhas de Jeová, é “um deus”, o “Princípio


da Criação” de Jeová, que atuou como agente dele na criação de todas as coisas.

Resposta apologética - O Verbo se fez carne, na Pessoa de Jesus, e sofreu a


morte para constituir o resgate ou o preço a ser pago pela redenção daqueles que
obedeceram. A seita, através de sua revelação, passa e entrar em contradição com
seus próprios ensinos. Quando mencionam “um deus” – mostram-se politeístas:
crêem em mais de um Deus. Jesus Cristo não foi criado e sim gerado por obra e
graça do Espírito Santo - foi o Verbo Encarnado (O Logos) e mesmo sendo Deus
tomou forma humana e habitou dentre os homens, esvaziando de si mesmo da
condição de ser igual a Deus (O Pai). “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito
Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo
que há de nascer, será chamado Filho de Deus “. Lucas 1.35 - “pois ele, subsistindo em
forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se
esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana “.Filipenses 2.6,7.

3. Quanto a Jesus - Os Testemunhas de Jeová declaram que há um só Deus


Verdadeiro. Jesus não é Deus.

Resposta apologética - “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. João 17.3
“... e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti,
antes que houvesse mundo”. João 17:5

4. Anjos. Acreditam que Satanás foi um anjo muito importante, que se revelou
contra Jeová, e questionou sua soberania. Por intermédio dele, sobreviveram ao
ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 31
homem o pecado e a morte. O destino dele será a aniquilação total, juntamente
com seus seguidores.

Resposta apologética: “Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade,
porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira”. (Jo. 8.44b)

5. O Homem e sua alma - A Criação de Deus - O homem foi criado à imagem de


Jeová, mas pecou voluntariamente, por isso, todos os homens nascem pecadores, e,
portanto, são “da terra”. As pessoas de boa vontade que aceitam a Jeová e o seu
governo teocrático, desfrutarão a “nova terra”. Todos os que rejeitam a Jeová
serão aniquilados.

Resposta apologética - A constituição do homem, corpo, alma e espírito; a morte, o


inferno e o lugar dos justos são assuntos interligados. Qualquer grupo religioso ou
seita sabe que para eliminar uma ou mais doutrinas como essas é será necessário
percorrer um caminho de contradições, encontros e desencontros para favorecer
doutrinas que não vêm de Deus.
Aos Testemunhas de Jeová ensinam que o homem morrendo tudo se acaba.
Negam a doutrina bíblica que a alma sobrevive a morte. Interpretam de maneira
errada, passagens das Escrituras como Salmo 115.17 e outras.
O salmista afirma claramente sobre o silencio que a morte impõe ao homem
e não a vida além túmulo.

“Os mortos não louvam o SENHOR, nem os que descem à região do silêncio”.

São aniquilacionistas

O aniquilamento é a crença, que afirma que nada acontece após a morte. Tem
como objetivo mostrar que não há realidade fora do mundo material. Em que
crêem os aniquilacionistas? Adeptos dessa doutrina sem fundamento crêem na
morte como punição do pecado.
O aniquilamento que tratamos aqui não é a crença reservada a toda
humanidade, mas, a que está sendo pregada para todos os pecadores. A crença no
aniquilamento dos perdidos. Ela está flacidamente baseada em quatro
“considerações” por seus propagadores: a morte como castigo do pecado, o
vocábulo bíblico sobre a destruição dos ímpios (Interpretações errôneas), as
implicações morais do tormento eterno e as implicações cosmológicas.
A Bíblia nos mostra um Deus justo que deu liberdade de escolha ao homem.
Cabe a ele escolher, o caminho da salvação ou da perdição. Deus não manda
ninguém para o inferno, e nem mesmo Satanás leva. O homem é responsável por
suas decisões.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 32


Aqueles que seguem a Jesus Cristo e são fiéis até a morte herdarão com Ele o
reino celestial, como filhos de Deus - : “ Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes
p poder de serem feitos filhos de Deus; a saber : aos que crêem no seu nome”. João 1.12

7. O inferno – Para a seita, esse lugar de tormento e chamas, onde os pecadores


permanecerão após a morte até o dia da ressurreição, não existe. É uma doutrina
criada pela religião organizada, afirmam, e não vem da Bíblia.
O Corpo Governante da Sociedade Torre de Vigia, nega a existência do
inferno. Costumam dizer que os bons vão para o inferno, simplesmente para dizer
que o inferno não é inferno, ou seja, contrariando as palavras do Senhor Jesus,
dizendo que o inferno não é o lugar “preparado para o diabo e seus anjos”. Mateus
25.41.
Um dos versículos usados pela seita está no salmo 16.10:

“Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo
veja corrupção”.
A falta de conhecimento e sabedoria é algo fora do comum mesmo!
Alias, diz a Palavra: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a
a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida”.
Tiago 1.5.
O versículo do salmo citado acima é simplesmente uma referencia ao
Messias. O corpo de Jesus foi colocado na sepultura, conforme aparece em Isaias
53.9 – “Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua
morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca”, mas
a sua alma foi ao Sheol ou Hades.

“Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja
corrupção”. Salmo 16.10

“A respeito dele diz Davi: Diante de mim via sempre o Senhor, porque está à
minha direita, para que eu não seja abalado. Por isso, se alegrou o meu coração, e a
minha língua exultou; além disto, também a minha própria carne repousará em
esperança, porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu
Santo veja corrupção” Atos 2.25-27.

Resposta apologética - A palavra “inferno” na Bíblia tem significa dos que variam
de acordo com o texto em que é citado. Há quatro palavras na Bíblia (Edição
Revista e Atualizada), que são traduzidas por inferno:
a) Sheol - o mundo dos mortos ( Dt 32.22 ; Sl 9.17 ).
b) Hades - é a forma da tradução grega para o hebraico “sheol”, que significa o lugar das
almas que participaram deste mundo.
( Mt 11.23 ; Lc 10.15 ; Ap 6.8 ).

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 33


c) Geena - termo usado para designar um lugar de suplício eterno ( Mt 5.22,29,30 ; Lc
12.5 ).
d) Tártaro - o mais profundo do abismo no Hades, que significa encerrar no suplício eterno
(II Pe 2.4; Dn 12.2).

Nenhuma destas palavras significa sepultura. A palavra hebraica para


“sepultar” é “Queber“ (Gn 50.5) e em grego é “Mnemeron”. Em algumas
traduções em Português, mas se trata de uma tradução equivocada.

A história do Rico e Lázaro, fala do Sheol, onde havia o Paraíso ( Seio de


Abraão) e o lugar de tormentos - Lc 16. 24-26 –

“... Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim ! e manda a Lázaro que
molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta
chama ... E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os
que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós “.
Com a ressurreição de Jesus, o paraíso foi transferido para as regiões celestiais - I Pe
3.19 - “ no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão “ ; Ef 4.8; Mt 12.39-40; Jo
14.2.

8. O Castigo Eterno. Declaram: “É um castigo ou punição que não tem fim. Mas
não quer dizer tormento eterno para as almas dos seres vivos. O destino de todos
os que rejeitam Deus Jeová é a aniquilação, ou a segunda morte, que é eterna”.

Resposta apologética- Apocalipse 20.10 - “ O diabo, o sedutor deles, foi lançado


para dentro do lago do fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o
falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos “.

9. Doutrina acerca de Jesus Cristo - Jesus Cristo voltou à terra em 1914, expulsou
Satanás do céu, e está atuando no sentido de derrubar a organização dele, para
estabelecer o Reino Teocrático Milenial, e vindicar o nome Jeová Deus. Mas não
voltou em forma física, acha-se aqui invisível, como Logos.

Resposta apologética - A Bíblia ensina claramente que Jesus Cristo, antes da Sua
encarnação, era o Verbo, a Sabedoria ou Logos eterno de Deus, pré-existente por
toda eternidade, co-igual, co-eterno e co-existente com o Pai, e partilhando de sua
intrínseca natureza de deidade, e mesmo quando se revestiu da forma humana,
nunca deixou de ser Deus. Era Deus “manifestado na carne ( I Tm 3.16 ), ou como
diz Paulo diretamente : “ nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade
“. ( Cl 2.0 ).
A palavra “Filho” é um termo puramente funcional, assim como o é o termo
“Pai”, e não tem qualquer significado a não ser na esfera temporal. Por outra
razão, não pode ser chamada “filiação” eterna, pois a expressão em si já é

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 34


contraditória, uma vez que o termo “ Filho “ sugere temporalidade e um ato de
criação. A Bíblia diz que Cristo, sendo o Logos, é intemporal, “.. . no princípio era
o Verbo, e não o Filho”.

10. O Reino de Jeová. O Reino de Jeová é supremo, e como tal não se


compatibiliza com o atual governo humano ( a organização diabólica visível ); e
qualquer forma de associação com ele que fira a lealdade devida a Deus constitui
uma transgressão das Escrituras.

Resposta apologética - O Reino dos céus apresentado pela Bíblia tem muitos
aspectos, mas nenhum deles tem a ver com a edificação hierárquica criada por elas,
e expostas de forma tão vívida em Seja Deus Verdadeiro ou em sua publicação mais
recente no livro Poderá Viver para Sempre no Paraíso na terra. Em Lucas 17.20,21, o
Senhor diz que, num certo aspecto, o reino dos céus está dentro do crente, mas
afirma claramente que, por ocasião de sua volta, o seu aspecto celestial será
visível ( v v.23-26 ). Já em Mateus 13, o Senhor Jesus apresenta o reino dos céus de
forma simbólica, por meio de diversas parábolas, mas invisível, intangível.

11. A Doutrina dos 144.000 adeptos. Russel começou ensinando que somente
iriam para o céu, as fiéis “ Testemunhas de Jeová “ ( os seus seguidores naquela
época ). Quando completassem 144.000 adeptos fiéis, estaria pronto o “ rebanho “de
Deus. Acontece que a seita cresceu mais do que o seu fundador imaginou e o total
de adeptos superou esse número. Foi fácil conciliar as coisas... Em 1935
Rutherford apresentou a “ Doutrina da Grande Multidão “ que se resume no
seguinte : 144.000 são os servos escolhidos para reinar com Cristo no reino celeste.
As demais “ Testemunhas “ viverão aqui na terra sob o domínio de Cristo e da
Sua Igreja no céu” . Os 144.000 também são chamados de “ O pequeno rebanho “,
é a única e verdadeira Igreja. Os que ficarem na terra não serão considerados
como “ Igreja “ ( seja Deus Verdadeiro ).

Resposta apologética - A Palavra de Deus não faz acepção discriminação entre os


salvos na eternidade.
“ ... Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora , eu vo-lo teria dito. Pois
vou prepara-vos lugar ... voltarei e vos receberei para mim mesmo , para que onde eu
estou estejais vós também “. João 14. 1-3

“Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para
que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do
mundo”. João 17.24.

“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos,
num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 35


soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. Coríntios
15.51,52.

“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me
sentei com meu Pai no seu trono”. Apocalípse 3.21

A única base que as Testemunhas de Jeová podem utilizar para comprovar


essa estranha interpretação russelita é o número místico, 144.000, citado em
Apocalipse, que, aliás, segundo ensina a Bíblia, é constituído de pessoas das doze
tribos de Israel, sendo doze mil de cada uma, e portanto não se trata de teocracia
da Torre da Vigia.

Porque as Testemunhas de Jeová não Crêem em Deus?

1. Não Crêem em Deus (ELOHIM, YAHWEH) Como o único Senhor, na Trindade


e Sua Divindade.

Respostas apologéticas: a) Deus - A palavra traduzida por Deus em Gênesis 1.1,


é “ ELOHIM “, que em hebraico é uma palavra plural. Gn 1.26; Gn 3.22; Is 48.16;
Em Deuteronômio 6.4 se diz: “Ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”.
De acordo com os estudiosos no singular hebraico se diz: Shema Yirael, Iehová
Eloheinu Iehová, Ejad. Literalmente, esta passagem poderia ser traduzida como
toda propriedade: “O que era, o que é e será, é nosso Deus”. Um pequeno
conhecimento de gramática hebraica, talvez falte aos “ Testemunhas de Jeová”.

b) A Trindade - Dizem que o Espírito Santo é um poder ou influência de Deus


para executar a Sua vontade. ë uma força ou um fluído que emana de Jeová, é
semelhante à brisa ou ao vento. Dizem que nós, os evangélicos tiramos a doutrina
da Trindade “ dos antigos babilônicos e de outras mitologias ”.

Resposta apologética - Não podem ser considerados cristãos aqueles que não
concordam com Cristo, pois Ele mesmo disse que o Espírito Santo fala e ensina.
Mc 13.11; At 8.29 - Ele fala ; Rm 8.26,27 - Ele intercede ; Ef 4.20 - Ele se entristece ;
At 16.6,7; 13.2 - Ele dá ordens; I Co 12.11 - Ele tem vontade; Rm 15.30 - Ele ama ;
Ap 22.17 - Ele convida. O fato de não existir na Bíblia o vocábulo “ Trindade “
não quer dizer que ela não existia. A “tradução do novo mundo”, das Testemunhas
de Jeová o nome Espírito Santo, está em letra minúscula.

3. Não Reconhecem a Verdadeira Missão de Cristo. Não crêem em Jesus como a


Bíblia O apresenta. Negam a Sua Divindade e não reconhecem a Sua verdadeira
missão. Dizem que Jesus era um filho de Deus, que foi usado apenas como Seu
sócio.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 36


O Jesus das Testemunhas de Jeová não é o mesmo da Bíblia. Um “outro
Jesus” é apresentado, como profeta, propagador da paz, curandeiro, etc., porém
não um Jesus na mesma essência do Pai.
O Corpo Governante declara que Jesus tornou-se Cristo devido ao seu
batismo, com isso não ressuscitou corporalmente, mas teve uma ressurreição
espiritual. Dizem que Jesus é o arcanjo Miguel.
A Bíblia mostra claramente que Jesus é Criador e Miguel criatura.
Como sempre, várias passagens bíblicas sem base são usadas e apresentadas
a fim de ludibriar seus adeptos.

Resposta apologética - João 10.30 “Eu e o Pai somos um“. Romanos 9.5 “ deles são
os patriarcas e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos,
Deus bendito para todo o sempre. Amém“. Colossenses 2.9 “ porquanto nele habita
corporalmente toda a plenitude da Divindade “. Hebreus 13.8 “ Jesus Cristo ontem e
hoje é o mesmo, e o será para sempre” 1a João 5.20 “Também sabemos que o Filho de Deus
é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no
verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”.

4. Não Crêem na Segunda Vinda de Cristo. Dizem que Jesus Cristo veio em 1914 e
embora não tenha tomado nenhuma atitude inerente à Sua vinda, criou classe do
Servo, que começou a funcionar em 1918, estabelecendo a Teocracia na terra.

Resposta apologética - Desde quando Jesus estabeleceu data para a Sua vinda ? -
Atos 1.7. A Bíblia nos ensina e garante que Jesus Cristo virá outra vez. Alguns dos
motivos para se crer nas Escrituras:
a) Para consumar a salvação dos fiéis.. (1a Pe 1.5)
b) Para ressuscitar os mortos e vestir os corpos de incorruptibilidade e transfigurá-
los. (1a Co.15.35-55).
c) Para julgar a todos, castigando os maus e recompensando os bons. (2a Ts 1.6-10;
Mt 25.31-46).
d) Para fazer juízo contra as nações. (Is 51.5; Sl 96.10).
e) Para manifestar os intentos dos corações. (1a Co 4.5).
f) Para arrebatar a sua Igreja nas nuvens. (1a Ts 4.7).
g) Para destruir o anti-Cristo. (1a Ts 2.8)
h) Para destruir satanás, a besta e o falso profeta, a todos os anjos rebelados e à
própria morte. (Ap 19.20; 20.10).

Conclusão: Os Testemunhas de Jeová são mais uma prova de quanto a Palavra de


Deus é deturpada. É um grande alerta aos pastores e líderes na atenção que devem
dar ao rebanho. Muitos irmãos de nossas igrejas ainda recebem “visitinhas” de
adeptos desta seita por falta de conhecimento bíblico e atenção da própria igreja.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 37


Outros insistem em realizar desgastantes debates com tais adeptos, querendo
converte-los a força. (ver como evangelizar os adeptos das seitas – capítulo V).

Orientamos aos amados líderes que promovam em suas igrejas uma semana
ou mês inteiro, só voltado para assuntos desta natureza. Despertai-vos!

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 38


Adventismo do 7º Dia
O sabatismo não é como muita gente pensa "uma denominação igual as
outras com a única diferença de guardar o sábado". É uma falsa e perigosa que
mistura muitas verdades bíblicas com erros tremendos no que se refere às
doutrinas cristãs ou interpretações de profecias. Embora o Adventismo do 7º Dia
tenha muitas divergências do Cristianismo evangélico, existem 4 pontos de maior
destaque:

1 - O sono após a morte: Spincer, escritor sabatista, diz o seguinte: "Entre a morte
e a ressurreição os mortos dormem". (Lc 16 22 ss. Fl 1.23-24; Sl 73.24; Ap 6.9-10);
etc.

2 - O aniquilamento dos ímpios: "O ensino positivo das Escrituras é que o


pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem..." Spicer. Vd
Rm 2.6-9; Ap 20.10-13.

3 - A Expiação: Segundo a doutrina sabatista, a expiação é feita por Jesus e


Satanás. Em Lv 16.5-10, 20,22, enxergam que o bode sacrificado representa Cristo e
o emissário representa Satanás, levando o pecado dos remidos para o inferno
onde será aniquilado.

Duas heresias se nota nesse ensino: a 1ª fala de Satanás como co-salvador de Jesus
trabalhando na obra da Expiação e a 2ª dizendo que Satanás será aniquilado (Ap
20.10).

Esses dois bodes representam ou tipificam as duas fases da expiação de Cristo:


- Expiação pela morte: Rm 3.24-26, 1 Pe 2.24.
- Remoção pelo perdão: Is 43.25, Sl 103.3-12. Para reforçar sua doutrina sobre a
expiação, os sabatistas ainda apresentam uma outra heresia da purificação do
santuário, o que vemos mais adiante.

4 - O Sábado: Diz a Srª White que em uma visão, contemplou a arca no céu. Na
arca, ela viu as duas tábuas de pedra que continham os Dez Mandamentos, sendo
que na visão o 4º Mandamento destacava-se dos demais circundado por uma
auréola de luz. Veremos também mais adiante alguma coisa sobre o sábado.

Histórico
Guilherme Miller, fazendeiro, batista, tendo arranjado uma licença para pregar
(embora tivesse muito boa vontade, era ignorante e de pouca instrução), tomou
Daniel 8.13-14 e ensinou daí que as 2.300 tardes e manhãs são 2.300 anos. Somou

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 39


2.300 ao ano 457. a.C..data em que Esdras chegou a Jerusalém vindo de Babilônia, e
encontrou o ano 1.843. A.D. Passou a pregar que Cristo voltaria à terra nesse ano e
esse ensino passou a ser a base de sua pregação. Daí o título "Adventista".

Como tal não aconteceu; Miller alegando um erro de cálculo por ter usado o
calendário hebraico em vez do romano, marcou nova data para 22/10.1844. Tendo
sido decepcionado outra vez; Miller teve que fugir de uma multidão enfurecida,
frustrada pela vã espera. O fazendeiro, depois disso cessou suas atividades,
desistiu da nova religião e segundo alguns comentaristas voltou à comunhão de
sua Igreja. Miller, foi precursor do movimento sabatista, porém ele nunca ensinou
a guarda do sábado como ensinam os sabatistas, embora tenha ensinado que os
homens ainda estão sujeitos à lei. Vd Lc 16.16; At 1.7; Mt 24.36; etc. ainda Gl 4.4-5,

Dentre os adeptos de Miller, surgiu a Srª. Hellem G. White, que se tornou a


profetisa e papisa dos sabatistas. Em meio àquele ambiente de confusão que
reinava em torno de Miller e do ensino do advento, aparece "oportunamente" a Srª
White e com tremenda sutileza procura dar uma explicação do que houvera
acontecido, remediando a situação com a teoria do "Santuário". Passou a ensinar
que o Santuário de Daniel 8.13 a 14 está no céu e não na terra. Cristo veio em
22/10/1844 a esse santuário do céu para purificá-lo, o que ainda está fazendo;
depois sim, virá à terra.

A Srª Wihite procurou Miller para lhe transmitir "as boas novas", mas estando
saindo do movimento, Miller não aceitou. A Srª White, ainda quando Miller
pregava a vinda de Cristo para o ano de 1.843, teve uma visão que conta em seu
livro "Spiritual Gifts" com as seguintes palavras: "Eis vi que Deus estava na
proclamação do tempo em 1.843". Tendo amenizado o problema com a doutrina do
santuário, marcou outras datas como sejam os anos de 1.847, 1.850, 52,54, 55, 66, 67,
68,77 etc, e nunca Cristo veio.

Falsas Doutrinas
Como já ficou claro anteriormente, os sabatistas misturam algumas verdades com
seus abundantes erros, daí poder enganar aos que com sinceridade se lançam em
busca da verdade. Normalmente, citam a Bíblia, porém, sem o cuidado de
examinar o contexto. Suas interpretações acerca de profecias e doutrinas, esbarram
na Hermenêutica e na Exegese. Não respeitam as regras estabelecidas por estas e
crêem naquilo que querem sem aceitar o diálogo. Consideram os livros da Srª
White "inspirados" por Deus e no mesmo nível da Bíblia, que citam apenas para
comprovar o que ensinam, buscando versículos ou passagens isoladas.

A aniquilação de Satanás - Ap. 20.10


O sono após a morte - Ensinam que após a morte, o espírito que não é uma
personalidade, mas apenas um "fôlego de vida" desaparece juntamente com o

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 40


corpo. Vd. Lc. 16.19-31; 2 Co. 5.1-8; At. 7.59-60; etc. O aniquilamento dos ímpios -
Ensinam que quando os homens ressuscitarem, tanto justos como ímpios, os justos
receberão a vida eterna por Jesus (justos são aqueles que guardaram o sábado e os
outros nove mandamentos) e os ímpios serão julgados e lançados no inferno.
- Morte e separação são coisas distintas de aniquilamento.
- Morte física é separação do espírito do corpo.
- Morte espiritual é a separação do espírito de Deus.
- Morte eterna é a separação para sempre ou banimento do espírito no corpo
ressuscitado da presença e influência de Deus. Vd. Gn. 2.17; 1 Tm. 5.6: Ef. 2.1: Lc.
15.32; etc.

A punição dos ímpios é de duração eterna - Mt. 25.41.46; Is. 33.4; Dn. 12.2; Mc.
9.42-48; 2 Tm. 1.8-9. A guarda do sábado O adventismo ensina, entre outras coisas,
que o crente é obrigado a observar o sábado como o dia de repouso semanal. Crê
que os que guardam o domingo aceitam a "marca da besta sob o governo do
Anticristo". Helen White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus;
enquanto que o domingo será o selo do Anticristo.

1. Origem da doutrina - Mostramos que Helen White é a profetisa do Adventismo.


A observância do sábado, como dia de repouso tomou força quando Helen White
começou a alegar haver recebido uma "revelação", qual diz que Jesus descobriu a
Arca do Concerto e ela pode ver dentro dela as tábuas da Lei. Para sua surpresa, o
quarto mandamanto, que trata da guarda do sábado, estava no centro, cercado
por uma auréola de luz.

]2. O testemunho das Escrituras - Dos 10 mandamentos registrados em Ex. 20, o


NT ratifica apenas nove excetuando o quarto, que trata da guarda do sábado. O
NT repete pelo menos:
* 50 vezes o dever de adorar só a Deus;
* 12 vezes a advertência contra a idolatria;
* 4 vezes o dever do filho honrar a seus pais;
* 6 vezes a advertência contra o homicídio;
* 12 vezes a advertência contra o adultério;
* 6 vezes a advertência contra o falso testemunho;
* 9 vezes a advertência contra a cobiça.

Algumas Razões Porque Guardamos o 2º Sábado (Domingo)


1. Jesus ressuscitou dentre os mortos no 1º dia da semana, Jo. 20.1.
2. Jesus apareceu a dez do seus discípulos naquele 1º dia da semana, Jo. 20.19.
3. Jesus esperou uma semana e no outro 1º dia da semana apareceu aos 11
discípulos, Jo. 20.26.
4. A Promessa da vinda do Espírito Santo cumpriu-se no 1º dia da semana - no dia
de Pentecostes, que pela lei caía no 1º dia da semana, Lv. 23.16.

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5. No mesmo 1º dia da semana foi pregado pelo apóstolo Pedro o 1º sermão
evangelístico sobre a morte e ressurreição de Jesus, At. 2.14.
6. Nesse 1º dia da semana os 3.000 conversos foram à 1ª eclesia neo-testamentária,
At. 2.41.
7. No mesmo 1ª dia da semana o rito do batismo cristão em nome do Pai, Filho e
Espírito Santo, foi administrado pela 1ª vez, At. 2.41.
8. Em Trôade, os cristãos reuniam-se para o culto no 1º dia do semana, At. 20.6-7.
9. Paulo instruiu os cristãos em Cristo a fazer contribuições no 1º dia da semana, 1
Co. 16.2.
10. No 1º dia da semana Cristo veio ao apóstolo João na Ilha de Patmos, Ap. 1.10.

Vinte Razões Pelas Quais Não Guardamos o Sábado


1. O sábado faz parte de um concerto ou pacto entre Deus e o povo israelita, Ex.
20.1; 19.1 a 24.8; Rm. 2.14.
2. Antes do concerto do Sinai, Deus não ordenou a ninguém que guardasse o
sábado, Gn. 3.16.
3. O sábado era um pacto perpétuo para todas as gerações dos judeus. O pacto era
bilateral, só teria validade com o cumprimento de ambas as partes, Ex. 20.1-24
4.O sábado consta do Decálogo e esta não é a parte mais importante da lei de Deus,
Mc. 12.28-31; Mt. 22.36-40.
5. A palavra "lei" em nenhuma das 400 vezes que ocorre na Bíblia se refere somente
ao Decálogo, Gl. 5.3-4; 3.10.
6. Os 10 mandamentos são apenas um resumo da lei, 1 Co. 14.34; Mt. 22.40.
7. O sábado não é uma instituição perpétua, Ex. 31.16-17; 12.14; Lv. 23.21.
8. Deus aborrece o sábado (Is. 1.13,14), porque envolve um preceito cerimonial
carente da verdadeira fé, Mc. 9.2,13; Gl. 2.19.
9. No calendário atual, em concordância com o calendário bíblico antigo, o sábado
não é um dia fixo, Gn. 2.2.
10. Jesus foi a última pessoa que teve a obrigação de guardar o sábado, Gl. 4.4; Mt.
5.17; Rm. 15.8; Gl. 2.14-17; 2 Co. 3.14.
11. O sábado faz parte da lei e esta foi abolida totalmente por Cristo, Gl. 2.14,16-17;
2 Co. 3.3-14: Hb. 7.18, etc.
12. Estamos em um novo concerto, Hb. 8.6-13; 10.7-9; Gn. 12.3; Gl. 3.17; Rm. 8.1-2; 1
Co. 14.33.
13. No novo concerto sob ao qual estamos não existe mandamento para guardar o
sábado, embora encontramos todos os outros do Decálogo:
AT NT
1º Mandamento: Ex. 20. 2-3 1ª Co. 8.4-6; At. 17.23-31
2º Mandamento: Ex. 20.5-6 1ª Jo. 5.21
3º Mandamento: Ex. 20.7 Tg. 5.12
4º Mandamento: Ex. 20.8-11 ?
5º Mandamento: Ex. 20.13 Ef. 6.1-3
6º Mandamento: Ex. 20.13 Rm. 13.9

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7º Mandamento: Ex. 20.14 1º Co. 6.9-10
8º Mandamento: Ex. 20.15 Ef. 4.28
9º Mandamento: Ex. 20.16 Cl. 3.9; Tg. 4.11
10º Mandamento: Ex. 20.17 Ef. 5.3

14. Jesus Cristo, nosso Salvador não mandou ninguém guardá-lo.


15. O apóstolo Paulo era apóstolo dos gentios e embora tenha dito que tudo de
proveitoso ele ensinou e que anunciou todo o conselho de Deus, nada ensinou
acerca da guarda do sábado, At. 20.20-27.
16. Os grandes acontecimentos do Cristianismo se deram no domingo, Mc. 16.9-
11;14-16; Lc. 24.1,5,6,13-15; Jo. 20.1,11-18,22; Mt. 18.1,8-10, etc.
17. A Igreja Primitiva guardava o domingo. (Não foi instituído pelo papa, nem por
Constantino como dizem os sabatistas. Constantino apenas oficializou algo que
existia desde os primórdios do Cristianismo) Cl. 4.13-16; Ap. 3.14.
18. Homens santos e abençoados por Deus guardavam o domingo (Ap. 16.16;
19.20; 14.10-11) Vd Tertuliano, na África, 200 AD; Cipriano, Cartago 250 AD;
Anatólio, em Laodicéia, 270 AD; Eusébio 324 AD; etc (Constantino ordenou aos
cristãos guardarem o domingo em 321 AD).
19. Os crentes gentios que começaram a guardar o sábado e outros dias, no
conceito do apóstolo Paulo poderiam desviar do "caminho", Gl. 4.10-11; Rm. 14.5.
20. Não estamos ligados a um lugar ou a um tempo para adorar a Deus. Jesus
deixou bem claro, Jo. 4.21-24.

Diante de tão grandes verdades, só nos restam orar pelos sabatistas e rogar a Deus
que afaste de suas mentes os conceitos errados que têm das doutrinas ensinadas
por Cristo, como também, rogar ao Senhor que os liberte do jugo da lei e os traga
à maravilhosa liberdade em Cristo Jesus através do poder do Espírito Santo.

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Seicho-no-iê: A Seita Otimista do Oriente
O movimento Seicho-No-Ie foi iniciado por Masaharu Taniguchi, nascido a
22 de novembro de 1893, na Vila de Karasuhara, município de Kobe, no Japão.
Devido à pobreza de seu lar, foi educado por seu tio, de maneira severa. Seu
temperamento era retraído e entregava-se à leitura com avidez. Começou a sentir
desgosto pela vida e a maldizer a sociedade. Depois de terminar a escola
secundária, apesar da oposição de seus pais adotivos, inscreveu-se na Faculdade
de Literatura Inglesa da Universidade Waseda, em Tóquio. Alimentava então
idéias pessimistas sobre a vida, e procurava uma explicação lógica do mundo e do
homem. Taniguchi entregou-se ao estudo teórico e prático das ciências psíquicas
que exerciam atração sobre ele e nas quais depositava a confiança de que poderiam
salvar espiritualmente o homem e a sociedade. Quando a Primeira Guerra
Mundial estava no auge, imperava no Japão uma literatura moralizante,
espiritualista e nacionalista. Taniguchi dedicou-se novamente à leitura e descobriu
uma sutra budista (daizokio), tirando dela o ensinamento fundamental: "Não
existe matéria, como não existem doenças: quem criou tudo isso foi o coração...
Segue-se disso que a doença pode ser curada com o coração..." Este conceito
tornou-se fundamental no Seicho-No-Ie.

Um retrospecto da vida de Taniguchi

Dezembro de 1922: Taniguchi partiu para Tóquio. Escreveu uma dissertação sobre
a natureza religiosa do homem, intitulada: “Para a Santidade”. Estabeleceu os
fundamentos de sua filosofia: a "Teologia do movimento Seicho-no-iê". Em 1923
escreveu o livro “Crítica a Deus”, tendo Judas, o traidor, como herói. Leu Tanisho,
livro escrito por um discípulo de Shinram que desenvolveu a idéia do Tariki
(salvação pela fé). Assim leu psicologia, espiritismo e estudou a ciência cristã.
Recebeu a “revelação divina” (shinsa): "Não existe matéria, mas existe a
realidade"(jissô) - ensino básico do Seicho-no-iê. "Você é realidade, você é Buda,
você é Cristo, você é infinito e inesgotável”.Taniguchi misturou introspecção
psicológica e fenômenos psíquicos curando os doentes através da auto-sugestão.
Tornou-se um verdadeiro feiticeiro do século XX. Neste mesmo ano lançou uma
revista, aumentando assim a fama da Seicho-No-Ie.
Junho de 1930: Taniguchi inaugurou uma secretaria de imprensa.

Em 1934: Estabeleceu a direção do movimento em Tóquio; divulgava a fonte


do fluido psíquico que garantia saúde aos amigos. Prometeu que a assinatura da
revista garantiria afastar o medo de qualquer mal.

Em 1935: Começou a imprimir grandes anúncios nos jornais, semanalmente.


Lago os assinantes chegaram a trinta mil.

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Em 1936: Registrou o Seicho-No-Ie como Associação Cultural.
Em 1941: Transformou-a em seita religiosa centralizada no "Komio", espécie de
deus pessoal ao qual se dirigem orações. Durante a Segunda Guerra, a seita
colaborou com os nacionalistas, influenciando os operários das indústrias bélicas e
os colonizadores da Manchúria. Depois da guerra, Taniguchi foi expulso pelo
general MacArthur; a filha Emiko assumiu a chefia do Seicho-No-Ie. Taniguchi
escreveu uma obra de 40 volumes: Simei no Jissô (Verdade da Vida) - livro básico
do movimento.
O emblema central do grupo Seicho-No-Ie é formado pelo sol, dentro do
qual se vê a lua, a cruz suástica, demonstrando a síntese que realizou das grandes
religiões. Seicho-no-iê significa abrigo, casa, lar do crescimento, da plenitude da
vida, amor, sabedoria, abundância e todos os demais bens em grau infinito.

Em 1949: O professor Hardmann foi aos Estados Unidos e pediu que


Taniguchi pudesse desenvolver livremente a sua atividade. A petição estava
assinada por americanos de origem japonesa.

Taniguchi continua sendo a alma do movimento. Em 1963 empreendeu sua


primeira viagem de conferências pelo mundo, visitando o Canadá, Estados
Unidos, México, Peru, Brasil, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Suíça, França e Itália.
Nos Estados Unidos recebeu o título de Doutor em Filosofia do Religious Science
Institute.

Chegada ao Brasil em 1930: Com os imigrantes japoneses a seita chega ao


Brasil. Somente depois de 1951 começou a tomar maior impulso, porque suas obras
começaram a ser publicadas em português. A sede está na capital paulista desde
1955; há uma Academia em Ibiúna, onde os fiéis se reúnem para o exercício de
desenvolvimento espiritual. No dia 10 de agosto de 1952, autorizada pela Sede
Internacional da Seicho-No-Ie, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa
Seicho-No-Ie no Brasil, hoje Igreja Seicho-No-Iê. Está espalhada principalmente
pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio
Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

As primeiras obras da Seicho-No-Ie editadas em português começaram a


circular em Goiás por volta de 1970, sendo a principal difusão do movimento a
realização de seminários, palestras e conferências por professores de filosofia da
Seita. Brasília já possui sua sede própria em edifício típico do Japão. Em Goiás, o
primeiro templo construído foi o de Inhumas, e é dirigido pela comunidade local,
sediando assim um importante núcleo. Em setembro de 1981 foi realizado um
importante seminário no Ginásio Emmanuel, Goiânia. Os lucros das refeições
vendidas foram revertidos para a construção do templo na capital goiana. Em
Pernambuco, desde junho de 1975 começou a funcionar em Recife o Núcleo
Central, com representações em Garanhuns, Caruaru, Olinda e Paulista. O Núcleo

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 45


Central de Recife ainda é responsável pelos núcleos de Natal (RN) e João Pessoa
(PB).

Circula entre o povo brasileiro a revista Acendedor, órgão do novo


movimento, cuja distribuição é gratuita e sistemática, bem como a de uma espécie
de calendário com mensagens estimuladoras e positivas.

Doutrina da seita e resposta apologética


1. O Mal - A Seicho-No-Ie é uma das cento e trinta novas religiões do Japão,
e sua doutrina resume-se em três principais proposições: 1) A matéria não tem
existência real; só existe a realidade espiritual; 2) O mal não existe; é pura ilusão da
mente humana; 3) O pecado também não existe; é mera ilusão. "Os males não têm
existência real; nada mais são que simples sombra de imaginação." "O mal, a
infelicidade, a doença, a depressão econômica, apagam-se quando são firmemente
negados, porque eles nada mais são do que ilusões falsamente criadas pela morte."
"Os sofrimentos nada mais são do que projeções da nossa .mente em ilusão"
(Convite à Prosperidade, p. 16, 27 e 71). Para a seita, a saída para evitar o mal é
meditar sobre a verdadeira realidade, que é perfeita; o espírito pode dominar o
material e mudá-lo. Não só Taniguchi mas qualquer pessoa é potencialmente Buda
e Jesus.
Resposta apologética: Se o mal é realmente uma ilusão, como explicar os terríveis
acontecimentos à nossa volta? Deus é bom. Será ele responsável pelo mal que
acontece no mundo? Além de a realidade demonstrar que existe o mal, a doutrina
da Seicho-No-Iê é antibíblica. Desde o princípio da criação o bem e o mal estão
presentes (Gên. 2:9). Jesus ensinou esse princípio quando contou a parábola dos
lavradores maus; ela nos mostra que o mal está dentro do coração do homem. O
mal é uma oposição deliberada contra Deus: é seguir nosso próprio caminho sem
tomar conhecimento de que somos filhos de Deus. Paulo nos ensina que a nossa
luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar nossa vida (Rom. 7:15-25; II
Cor. 5:1-l0; Ef. 6:12; 1Cor. 15:50). Malaquias profetizou que há um julgamento para
os que praticam o mal (Mal. 3). Os outros profetas também falaram contra o mal.
João Batista pregou que o machado está posto sobre os que praticam o mal (Mat. 3 :
l0). "Dizer que o mal é uma ilusão é contradizer não somente a Bíblia, que é a
Palavra de Deus, mas também ignorar a experiência diária da vivência dos homens
em sociedade.''
2. O Pecado - Na revista Acendedor, nº 75, p. 36, há o artigo "O Pecado Não
Existe", da autoria de Taniguchi.

Resposta apologética: Tal afirmação não tem fundamentos, pois é


anticientífica, anti-social, sem lógica. Qualquer pessoa racional, de bom senso,
observa através da história que alguma coisa está errada com o homem. Não
somente os religiosos, mas também os psicólogos e sociólogos admitem o erro que
existe no homem e que perturba o seu ajustamento consigo mesmo e com os
ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 46
outros. A Bíblia chama esse erro, esse desvio, de pecado, corrupção, iniqüidade,
em contraste com Deus, santo, puro, verdadeiro.

"Por um homem entrou o pecado no mundo"" (Rom. 5:12). Trouxe morte


física e espiritual (Gên. 2:15-17; Rom. 5:12, 23; Ef. 2:1-3). O pecado domina o
homem (Rom. 7:19,20). Cristo morreu pelos nossos pecados e salva o homem dos
pecados e da condenação (II Cor. 5:21; 1 Pe. 2:24; Rom. 5:1-11). A Seicho-no-iê não
admite o pecado mas fala em culpa, crime, perdão, purificação, mácula,
aprimoramento, preguiça, maldade, desgraça, calúnia. Diz que não existe doença,
mas prega a cura!

3. Doenças - As doenças não existem; a dor não é real, porque a matéria não
tem existência real. As formas físicas, materiais, não passam de sombras da luz
celeste a refletir-se sobre a terra. Tudo o que acontece no mundo material é reflexo
da mente. "O como carnal não sente dores porque não é matéria" (Acendedor, n.°
l10, p. 7). "Como Deus não criou a doença, a doença não existe." "De agora em
diante não existirá mais nenhum sofrimento, nenhuma tristeza, nenhuma decepção
e nenhum desapontamento" (Convite à Prosperidade, p. l6).
Resposta apologética: A Seicho-No-Ie ensina que os seguidores precisam controlar
suas mentes. O homem deve procurar sua própria felicidade, mentalizando-a.
A própria ciência já fez descobertas extraordinárias: Não somente o homem
e os animais sentem dor, mas também as plantas.
A Seicho-No-Iê prega que "se por acaso a vida apresenta um estado de
imperfeição, está doente, significa que você não está contemplando mentalmente a
vida de Deus que habita em seu íntimo" (Convite à Prosperidade, p. 53). Nos
capítulos 11 e 12 de II Coríntios, Paulo descreve o seu sofrimento por amor a
Cristo: açoitado pelos judeus; apedrejado; naufragou; em perigo; sentiu dores.
Pediu ao Senhor que o livrasse do espinho na carne (sofrimento), mas Deus lhe
respondeu: "A minha graça te basta" (II Cor. 12:9). A experiência de Paulo, de Jó e
de outros servos de Deus mostra claramente que as doenças não são uma ilusão da
mente da pessoa e sim uma realidade.
O próprio Jesus Cristo sentiu a dor e o sofrimento em sua carne e pediu que
Deus passasse dele esse cálice. A própria experiência humana, fora dos limites da
Seicho-No-Iê, atesta a realidade da doença, da dor e do sofrimento; em sã
consciência, ninguém pode nega-los. Os cristãos, entretanto, sabem enfrentar a dor,
o sofrimento, a morte, a doença, com dignidade, sabendo que "todas as coisas
contribuem para o bem daqueles que amam a Deus" (Rom. 8:28). Se não existisse a
doença, como a Seicho-no-iê prega curas milagrosas através de seus livros e
revistas?

4. O Homem - Para a Seicho-No-Ie todos os homens são filhos de Deus: os


ladrões, os assassinos, os terroristas. O homem é bom. Sem o homem Deus não
pode manifestar-se. O homem é puro e perfeito. Como filho de Deus o homem

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 47


também é Deus. O homem se eleva à condição de Deus pela libertação da
consciência do pecado. Não existe matéria, nem carne, nem corpo.

Resposta apologética: Cristo chamou os fariseus de sua época de filhos do


Diabo (João 8:44). Paulo falou em filhos de Deus e filhos do Diabo (At. 13:10).
Somente é filho de Deus aquele que recebe a Cristo pela fé (João 1:11, 12). O
homem é tão bom que está se destruindo, um ao outro; está destruindo o mundo
que o rodeia; está destruindo os animais. Os sociólogos estão desiludidos e não
sabem encontrar a resposta para tantos problemas existentes entre os homens.
Vemos que o homem sem Deus é uma tragédia total!
CONCLUSÃO: Os ensinos da Seicho-No-Ie são radicalmente contrários á
Palavra de Deus. Ou aceita-se os seus (falsos) ensinos ou abandona-os, em prol da
verdade.
O mais interessante é que muitas pessoas religiosas são atraídas por suas
promessas orientais.
A religiosidade oriental tem invadido o ocidente de uma maneira tão
“carismática”, que os que não possuem uma verdadeira experiência com Cristo
Jesus, chegam a abandonar sua fé, para seguir tais ensinos.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 48


O Movimento nova Era e sua Velha Mentira

Com certeza você já deve ter ouvido falar da Era de Aquário, Viagem Astral,
Poder dos Cristais, Gnomos e Duendes, Reencarnação, deuses terrestres, Ovnis e Ets.
Esses termos e outros estão ligados ao Movimento Nova Era, que vem
ganhando notoriedade no mundo inteiro. O movimento envolve ainda, práticas
como a psicoterapia, visualização, meditação, confissão e pensamento positivo e
todo um aspecto de técnicas de automelhoramento e de motivação para o sucesso.

Para compreendermos toda história, propósito e o porquê do Movimento


Nova Era, é necessário reconhecermos suas antigas raízes no ocultismo. A Nova
Era é uma gigantesca cadeia herética que tem sua história fundada no ocultismo,
esoterismo e misticismo.
Embora "NOVO" quanto ao estilo e ao vocábulo, o movimento, em muitos
sentidos, é tão antigo quanto as religiões orientais do Hinduísmo e do Budismo, do
Ocultismo Ocidental e dos Oráculos místicos da Antiga Grécia e do Egito. Quando
se ouve falar de Nova Era dá a entender que se passa de algo novo, desta geração
ou deste tempo.
A Bíblia revela que desde a antigüidade na História humana, as práticas
místicas e ocultas do Movimento Nova Era já sobrevoavam o entendimento do
homem.
"Quando tiveres entrado na terra que o SENHOR teu Deus te dá, não
imitarás as abominações dessas nações. Não haja no teu meio quem faça passar
pelo fogo o filho ou a filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro,
nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte
os mortos. O SENHOR abomina todo aquele que faz essas coisas. E por causa
dessas abominações que o SENHOR teu Deus expulsa essas nações de ti. Serás
perfeito diante do SENHOR teu Deus. As nações, que hás de possuir, dão ouvidos
a agoureiros e adivinhos. Mas a ti, o SENHOR teu Deus não permite tal prática”.
(Deuteronômio 18.9-14)
A Nova Era é um reavivamento desse ocultismo antigo. Ela está
historicamente ligada às práticas religiosas da Suméria, da Índia, da Caldéia, da
Babilônia e da Pérsia.
Na visão dos discípulos e líderes da Nova Era a declaração é: "A Nova
Era é a aproximação de uma era que destaca o autodescobrimento, o crescimento
espiritual e a iluminação. Estamos em uma excitante época em que ultrapassamos
as nossas limitações."

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"É o começo de um redespertamento espiritual para muitos habitantes da
terra. Idealmente, representa a consciência global e não-hierárquica a respeito de
nosso corpo e de quem somos”. Afirmam seus adeptos.
Como podemos ver, os adeptos na Nova Era crêem nessa mudança de
paradigma na esfera espiritual.
Sendo assim entendemos que a Nova Era é um movimento com um
incontável número de segmentos, todos baseados num mesmo princípio
ideológico, com o objetivo de promover a decadência espiritual do homem,
através de doutrinas difundidas do ocultismo místico e esotérico. Dentro de uma
estratégia que tem poder de atingir a sociedade em todas as suas camadas, o
movimento propõe o estabelecimento de uma Nova Ordem mundial.”

Russel Chandler, em seu livro "Compreendendo a Nova Era", assim


afirma: "O espírito da Nova Era é um movimento inevitável mas fugidio. Seu grande
guarda-chuva faz sombra a uma cultura diversificada e em mutação que se acha em meio a
uma mudança que seus adeptos acreditam que será tão abrangente quanto a renascença ou a
reforma protestante... De fato, a Nova Era não se refere a algum grupo particular."

Nova Era, não se trata de uma seita, mas, um movimento de caráter


universal, envolvendo diversas crenças que pretendem promover uma Nova
Ordem Mundial, em todos os setores da sociedade.
O Movimento também apresenta seu rol doutrinário e teológico. A teologia
da Nova Era representa uma forma de religião esotérica, onde seu conceito é
totalmente panteísta. Seu paradigma lógico é:
• Tudo é Deus
• Deus é tudo
• O homem faz parte de tudo; portanto, o homem é Deus.
Através deste pensamento, o movimento prega que o pecado não separa o
homem de Deus, mas quem os separa é a consciência. Sendo assim, o homem
precisa encontrar dentro de si o Criador, alterando a consciência com meditação,
yoga, canalização, recitação. Esta doutrina herética da pessoa de Deus, é pregada e
vivida por pessoas de varias classes sociais e religiões.

Uma religiosidade nas várias camadas da sociedade: O escritor Paulo Florêncio,


em seu livro "Aquário: A Nova Era" assim revela: "Há conspiradores aquarianos de
todos os níveis de renda e de educação, dos mais humildes aos mais poderosos. São
professores e auxiliares de escritório, cientistas famosos, funcionários do governo e
legisladores, artistas e milionários, motoristas de taxi e celebridades expoentes de medicina,
da educação, do direito e da psicologia. Não precisamos ter nenhuma dúvida quanto a toda
esta inquietação dos diversos níveis da sociedade”.

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Por que Nova Era?
De acordo com Russel Chandler, quem cunhou o nome “Nova Era” foi à
médium inglesa Alice Bailey (3a diretora da sociedade teosófica). A grande
popularidade da expressão aconteceu somente depois que a "Nova Era" foi
associada à música-título do musical "Hair", em 1960, designada "Age of Aquárius"
(Era de aquário). Marco André, autor do livro “Nova Era: O que é – De onde vem – O
que pretende” explica: "O nome surgiu a partir de uma das doutrinas da sociedade
teosófica. A mesma pregava que a humanidade estaria num processo evolutivo
que compreende alguns ciclos”divinos“de evolução são desenvolvidos através de
diferentes eras astrológicas, cada uma com sua característica distinta."
Assim surgiram as seguintes eras:

• ERA DE TOURO - De 4304 a2154 a.c


• ERA DE CARNEIRO - De 2154 a 4 a.c
• ERA DE PEIXES - De 4 A.C a 2146 d.c
• ERA DE AQUÁRIO - De 2146 a4296 d.C

Era de touro: Declaram que a civilização egípcia se desenvolveu e dominou o


mundo. Nesse período. Os egípcios tinham a vaca no centro de seu culto politeísta
(vários deuses); daí o nome Era de Touro.
Era de carneiro: Os astrólogos dizem que foi o povo judeu que dominou essa era.
Além de serem criadores de ovelhas, eles tinham o sacrifício de cordeiros como o
ritual mais marcante na religião.
Era de peixes: Jesus Cristo, afirmam os aquarianos, teria inaugurado essa era ao
chamar os seguidores para serem pescadores de homens.
Era de aquário: Afirmam que é uma era de iluminação, o último estágio na escala
da evolução da humanidade.

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Desvendando o plano da nova Era
Promover uma Nova Ordem Mundial

A Nova Era pretende controlar o mundo com um conjunto de sistemas que


envolvem finanças, religião, política, ciência, etc.
O plano do Movimento nova Era compreende os seguintes pontos:

1. Estabelecer um único sistema de governo político no mundo.


As autoridades mundiais em busca de acabar com os problemas que a
humanidade passa há séculos estão propondo a unificação de governos. Isso será
possível devido a todas as nações estarem voltadas para a globalização em todos os
seus aspectos.

2. Um só sistema econômico em todo planeta.


A Nova Era buscará unificar a moeda. O mundo está em decadência
financeira. Os paises da Europa criaram o “euro”, que se tornou a moeda principal
do continente. Os EUA buscam fortalecer a cada dia sua economia, oferecendo
propostas que visam à unificação de setores.

3. Ecumenismo
O Movimento Nova Era prepara o caminho do anticristo mas, para isso,
busca unir as religiões para formar um gigantesco movimento ecumênico, um falso
sistema religioso.

4. Levantar o grande líder mundial


O aquarianos chamam esse líder de Maitréya, o avatar da Nova Era,
enquanto a Bíblia o denomina de ANTICRISTO, o homem do pecado.

O Anticristo – “O Maitréya da Nova Era”

O Anticristo será o último governo humano da terra e sua manifestação está


sendo esperada por grandes líderes políticos e religiosos deste mundo. O homem
que o mundo tanto sonha ser por ele governado, já está sendo anunciado em várias
partes do mundo. Em 25 de abril de 1982, jornais por todos os Estados Unidos da
América, exibiram anúncios de páginas inteira que declaravam audaciosamente:
“O mundo já sofreu o bastante!... fome, injustiça e guerra. Existe uma resposta ao
nosso apelo de socorro, um mestre mundial para toda a humanidade. O cristo
está aqui agora!”.

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Isso foi patrocinado pela fundação TARA, sob liderança de Benjamim
Creme, e fazia perguntas interessantes como: Quem é o Cristo? O que ele está
dizendo? Quando o veremos? O anúncio finalizava com um pedido de paz na
seguinte frase: “Sem repartir não pode haver justiça, sem justiça não pode haver
paz, sem paz não pode haver futuro”.
O grande líder esperado pelo Movimento Nova Era, investirá em seu reinado
doutrinas satânicas que serão capazes de levar o homem à adorá-lo como deus e
senhor.
Procurará este, mostrar-se como um grande ditador, uma “ponte” de aliança
entre os países em guerra. O grande homem levantará a bandeira do ecumenismo,
e da unificação mundial.
Discípulos do Movimento Nova Era revelam exclusivamente: “Existe ainda
uma força negativa que impede a manifestação do senhor Maitreya”. O nome
Maitréya tem suas raízes na lendária figura do Buda. Ele é o cristo esperado para
governar o mundo e estabelecer uma nova ordem mundial. A proclamação deste
falso cristo anunciado em 1982 ganhou espaço e notoriedade por toda a América, e
assim os aquarianos o consideram como a maior personalidade governamental de
todos os tempos.

Quem será o Cristo da Nova Era?

O Pr. Davi Vieira (Assembléia de Deus - Cariacica/ES), estudioso da Escatologia


Bíblica, declara que todo o governo e reinado do Anticristo é revelado através das
Escrituras, e afirma:

“A palavra Anticristo significa contra – Cristo ou “oposição á Cristo”. Segundo a


Bíblia ele ainda não veio, mas virá como um grande ditador mundial,
estabelecendo o seu reinado. A Bíblia nos deixa bem claro que o domínio do
Anticristo será de inspiração diabólica, próspero e materialista. Esse grande
ditador será capaz de realizar grandes milagres, sinais e maravilhas pelo poder
satânico”.
A Bíblia usa de várias expressões referindo-se a esse homem, que será a maior
revelação política e religiosa para o mundo. Algumas delas são:

1. Besta: Ap.13.1: “Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete
cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de
blasfêmia”.

2. Filho da Perdição: II Ts. 2.3 “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque
isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o
homem da iniqüidade, o filho da perdição”.

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3. Iníquo: II Ts 2.8: “... então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor
Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua
vinda”.

“O Anticristo virá em seu próprio nome, ele será um homem cheio do espírito
de Satanás”. Conclui Pr. Davi.

“... e o dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono e grande poderio”. (Ap. 13.2B)

Quando Surgiu o Movimento Nova Era?


A origem do Movimento Nova Era é muitas vezes explicada erroneamente.
Por incrível que pareça, esse grande fenômeno religioso não tem data de fundação,
local, e nem mesmo fundador. Digo isto do ponto de vista histórico-secular, pois
na verdade a origem do Movimento Nova Era se desdobra por completo no
mundo espiritual, onde, aí sim, se revela toda sua liderança, estrutura e estratégia
de batalha. A História espiritual da Nova Era, nos mostra uma verdadeira batalha
onde Satanás luta de todas as formas, com todas as estratégias possíveis para
escravizar o homem, deixando-o debaixo da condenação do pecado. Satanás é o
verdadeiro fundador deste movimento que busca exalta-lo, desfazendo da verdade
de que Jesus é o único Cristo, impondo ao ser humano uma doutrina totalmente
contrária a Palavra de Deus.
É impossível definir (do ponto de vista histórico), uma data de organização
do movimento, mas, não é impossível mencionar as principais épocas de
manifestação de sua ideologia universal. A maioria dos estudiosos do assunto
baseiam o surgimento da ideologia da Nova Era, com a fundação da Sociedade
Teosófica de Helena P. Blavatsky, no ano de 1875. Na verdade a sombra satânica
do movimento reapareceu bem antes. Poderíamos até começar no relato de
Gênesis nos capítulos 10 e 11, onde as idéias de aquário já seguiam os rumos da
história da humanidade: “Ora a terra toda tinha uma só língua...” (o primeiro projeto
de globalização e unificação). “Cuxe também gerou a Ninrode, que começou a ser
poderoso na terra”. (um exemplo do primeiro grande ditador universal). Mas,
trazendo bem próximo aos nossos dias, começamos pelo ano de 1614, ano em que
foi publicado o livro "A Reforma Geral do Mundo", vemos o surgimento de um
grupo denominado "Rosacruz", os verdadeiros autores deste livro. Os Rosacruzes
defendiam a tendência de busca de uma nova humanidade, ou seja, a fraternidade
universal, a consciência cósmica, o conhecimento intuito, e, o conhecimento além
dos cinco sentidos, nos mesmos moldes da Nova Era.
Em 1830 surgia nos EUA um grupo denominado "transcedentalistas", que
teve sua origem baseada nos mesmos ideais da Nova Era. Os transcedentalistas
tiveram sua fama mesmo a partir de 1835, quando suas conferências e encontros
começaram a causar efeitos nas classes empresariais da época.
Já no ano de 1844, surgia a "Fé Bahá’I", que teve sua origem no Islamismo.

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No ano de 1875 surgia a grande tese da mais ilustre discípula do Movimento
Nova Era: a Teosofia, de Helena Petrovna Blavatsky.
Considerada "a mãe da Nova Era", Helena Blavatsky ficou famosa com a
propagação dos três principais pilares de sua doutrina, que são:

1. Formação de um núcleo da fraternização universal da humanidade sem


distinção de raça, credo, sexo, classe social ou cor.
2. Encorajar o estudo da religião, da filosofia e das ciências.
3. Investigar as leis desconhecidas da natureza e os poderes latentes do homem.
Madame Blavatsky, como era conhecida, promovia o espiritismo, sessões
espíritas e a filosofia básica hinduísta ao mesmo tempo que manifestava um
antagonismo distinto ao cristianismo bíblico. Muitos estudiosos do assunto Nova
Era situam na seita da senhora Blavatsky a origem moderna do movimento. A
palavra teosofia vem de duas palavras gregas: “Theos” = Deus, e “Sofia” = sabedoria;
isto é, sabedoria de Deus.
Helena P. Blavatsky morreu no dia 08 de maio de 1891, com sessenta anos
de idade, deixando algumas de suas obras literárias e anticristãs, dentre elas: “Isis
sem véu” e “Doutrina Secreta”.
Alguns ensinos do Movimento Nova Era
DEUS: O Movimento Nova Era possui uma ideologia essencialmente panteísta,
como já mencionamos, isto é, crê que Deus é tudo e que tudo é Deus.
Resposta apologética: Quando Moisés persistiu em fazer perguntas como
“Quando eu voltar à terra do Egito quem devo dizer que me enviou ?”, Deus
respondeu dizendo: “assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós”.
Êxodo 3.15
Estudiosos judeus traduziram apropriadamente isso como “O Eterno”, visto ter Deus
afirmado que “Este é o Meu nome eternamente de geração em geração”.

“Vede, agora, que Eu, Eu sou, e mais nenhum deus comigo; eu mato e eu faço viver; eu firo
e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão.” (Deuteronômio 32.39)
JESUS CRISTO: Para o Movimento Nova Era, Jesus, Buda, Krishna, Maomé e
outros, tiveram o mesmo “status” na História da humanidade. O Jesus que a Nova
Era prega, foi aquele que veio como os outros mestres. Jesus é visto como grande
personagem, pois, foi Ele o grande inaugurador da Era de Peixes. É o Jesus
histórico promovido pela mídia aquariana. O Movimento ainda declara que Cristo
é um espírito cósmico que já se manifestou nas grandes personalidades religiosas
do mundo. Pregam a espiritualidade com o cosmo.
Resposta apologética: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?
Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho”. 1a João 2:22

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O HOMEM: De acordo com Tarcher, publicador do livro de Mailyn Ferguson,
“The Aquarian Conspiracy” (A Conspiração Aquariana), o homem possui um “eu
superior" suprimido ou oculto que reflete ou está ligado ao elemento divino do
universo. Tarcher está se referindo á pessoa do Deus - homem: “tudo é um, somos
todos um. Tudo é Deus, e, nós somos Deus”.

Resposta apologética: “Ao Todo - Poderoso não podemos alcançar; grande é em poder;
porém a ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça”.( Jó 37.23)
“Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” Sl. 24.1

A SALVAÇÃO: Pregam a auto-salvação através da busca da purificação. É feita


através da gnose, ou seja, conhecimento esotérico, para libertação do karma,
doutrina conjunta com a reencarnação, que afirma, que o homem carrega uma
dívida, resultado de outras vidas. (como vimos no capítulo anterior).

Resposta apologética: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom


gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Romanos 6.23)
O pecado trouxe a condenação ao homem, levando-o a distanciar-se de Deus.
Mas, Jesus trouxe uma nova vida, uma nova oportunidade, oportunidade única de
salvação e libertação.
Uma das características do poder e autoridade de Cristo para a salvação está
na ressurreição. Jesus foi o único a ressuscitar, dando-nos assim um caminho de
acesso á Deus.
“ Porém ele(o anjo) disse-lhes: não vos assusteis; buscai a Jesus, o nazareno,
que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui, eis aqui o lugar onde o puseram.”
(Marcos 16.6)
“E mataste o príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que
nós somos testemunhas”. (Atos 3.15)

O HOMEM: De acordo com Tarcher, publicador do livro de Mailyn Ferguson,


“The Aquarian Conspiracy” (A Conspiração Aquariana), o homem possui um “eu
superior" suprimido ou oculto que reflete ou está ligado ao elemento divino do
universo. Tarcher está se referindo á pessoa do Deus - homem: “tudo é um, somos
todos um. Tudo é Deus, e, nós somos Deus”.

Resposta apologética: “Ao Todo - Poderoso não podemos alcançar; grande é em poder;
porém a ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça”.( Jó 37.23)
“Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” Sl. 24.1

A SALVAÇÃO: Pregam a auto-salvação através da busca da purificação. É feita


através da gnose, ou seja, conhecimento esotérico, para libertação do karma,

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doutrina conjunta com a reencarnação, que afirma, que o homem carrega uma
dívida, resultado de outras vidas. (como vimos no capítulo anterior).

Resposta apologética: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom


gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Romanos 6.23)
O pecado trouxe a condenação ao homem, levando-o a distanciar-se de Deus.
Mas, Jesus trouxe uma nova vida, uma nova oportunidade, oportunidade única de
salvação e libertação.
Uma das características do poder e autoridade de Cristo para a salvação está
na ressurreição. Jesus foi o único a ressuscitar, dando-nos assim um caminho de
acesso á Deus.
“ Porém ele(o anjo) disse-lhes: não vos assusteis; buscai a Jesus, o nazareno,
que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui, eis aqui o lugar onde o puseram.”
(Marcos 16.6)
“E mataste o príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que
nós somos testemunhas”. (Atos 3.15)

CONCLUSÃO
Uma das maiores ameaças à Igreja é a confusão doutrinária causada pelo
pensamento da Nova Era. Eles usam muitas palavras cristãs, voltadas totalmente
para um sentido contrário à verdade bíblica.
Quando aqui enfocamos a Igreja, o fazemos em nome do cristianismo sem
determinar qualquer corrente religiosa e suas tendências particulares, embora
delas prevalecendo no somatório das quais nos valeremos para considerações
durante o curso deste ponto.
A filosofia da Nova Era apresenta uma falsa solução para a crise da
humanidade, sendo que a Igreja de Cristo tem em suas mãos todas as respostas
que o homem procura. A Igreja do Senhor foi edificada para proclamar a glória e a
majestade de Deus em toda terra; para anunciar as boas novas de salvação. Temos
a unção do Espírito Santo para oferecer resistência aos enganos de Satanás, em
nome de Jesus!
Lembramos que a “Nova” Era não é verdadeiramente nova. Este movimento
surgiu antes da fundação da Igreja, e esse é um dos motivos por que a igreja
recebeu do Senhor Jesus a autoridade:

“... e as portas do inferno não prevalecerão contra ti. Dar-te-ei as chaves do


reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares
na terra terá sido desligado nos céus”. Mateus 16.18

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O Movimento nova Era e sua Velha Mentira
Ao enfrentar a bagagem satânica das seitas, estamos na realidade numa
grande batalha espiritual, e precisamos primeiramente colocar toda a armadura de
Deus – Efésios 6.
Satanás e seus demônios estão prontos para nos enfrentar colocando
todo tipo de obstáculo possível, mas nossa maior arma no início desta batalha é a
preciosa promessa do Pai: “Maior é o que está em vós do que o que está no
mundo”.
1a João 4.4
Prepare-se para o combate espiritual, estudando e mostrando – se aprovado
por Deus, como um obreiro que não venha envergonhar o evangelho.
Os cristãos são chamados para proclamar o evangelho de Jesus Cristo a todas
as pessoas, e isto certamente inclui os adeptos das várias classes de seitas.
É preciso conhecer algumas estratégias específicas para essa classe de
pessoas. Evangelizar esotéricos, místicos, ocultistas ou até mesmo satânistas,
requer um verdadeiro preparo, não só espiritual mas também em conhecimento de
campo de batalha.. Entenda que um encontro evangelístico ou apologético envolve
um conflito entre Jesus e satanás. Armas espirituais e intelectuais devem estar
afinadas. Lembre-se que o inimigo é satanás e não o adepto da seita.

1. Oração

Para todo propósito cristão tanto na evangelização como outro qualquer, a


oração sempre estará presente.
Na evangelização aos esotéricos e místicos, devemos primeiramente
entregar a Deus a pessoa que iremos trabalhar, pedindo o auxílio do Espírito Santo
e sabedoria para agir da maneira correta.
A oração não deve ser somente da noite para o dia, mas deve demandar um
certo período de dias. Deve ser objetiva e específica, não esquecendo que a pessoa
com quem você está lidando está cega espiritualmente.
Deve ser uma oração com objetivos, com propósitos. Sabemos que Deus
sabe todas as coisas mas Ele só pode agir quando nós o damos liberdade para
trabalhar através de nossa vida.
Deus deseja fazer a Sua obra através de nós, foi para isso o Senhor enviou o
Espírito Santo para nos acompanhar em todo nosso propósito de evangelização a
toda humanidade.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 58


2. Amor

Os adeptos das seitas são particularmente sensíveis ao amor. Pregam muito


sobre confraternização, amor ao próximo, ajuda alheia etc.
Demonstre amor e atenção pela pessoa que você pretende evangelizar.
Pergunte seu nome, sempre lhe desejando felicidades, saúde. Lembre-se que Jesus
nos ensinou a amar o próximo.
Através deste gesto você verá que um relacionamento amigável acontecerá
com a pessoa. Não se preocupe, pois isso lhe ajudará a se aproximar dela, lhe
transmitindo confiança. Com pessoas desse tipo você jamais consegue aproximar-
se falando de religião ou de seu pensamento cristão. Tudo é um processo. O adepto
é um grande “peixe” que você estará pescando para o Reino de Cristo.

3. Não dê uma de “professor”

Não tente ensinar qualquer adepto das seitas, pois a qualquer sinal de alerta
a presença de um “mestre cuca” da Bíblia, ele logo lhe deixará sozinho. Pergunte
sempre sobre sua “fé”. Mostre-se interessado em saber sobre seu pensamento.
Quando surgir oportunidade mude o teor da conversa e faça uma pergunta a mais.
Você verá que logo o adepto estará também lhe perguntando, chegando então o
momento de oferecer boas respostas.

4. Não critique

Evite atacar os líderes das seitas. Não fale mal de seus fundadores, pois o
discípulo é fiel ao seu mestre e jamais permitirá que isso venha acontecer.
Procure conhecer um pouco da vida desses “deuses humanos”.
Aos poucos o Espírito Santo estará abrindo os olhos do futuro irmão, e mostrando-
lhe a diferença entre Jesus e os as outras personalidades religiosas.

5. Usando a Bíblia

Em qualquer oportunidade que surgir use a Bíblia pedindo ao adepto que


leia as passagens que estarão sujeitas ao diálogo do momento.
Jamais use a espada para matar. Ela foi escrita para vivificar.
Não tente “ajudar” a operação do Espírito Santo, Ele fará conforme aquilo
que lhe aprouver.
Lembre-se: o adepto tem uma visão diferente da nossa concernente à
Bíblia Sagrada, mas ele sempre menciona trechos da mesma em seus diálogos.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 59


6. A terminologia

Quando o adepto da seita falar de Deus, amor, Jesus Cristo, Salvação,


pecado, reencarnação, etc; peça primeiro que lhe explique sua teoria e depois saiba
definir de uma forma simples e potente a palavra. Se preciso use dicionário. Não
julgue. O adepto da seita se sente seguro quando está dialogando com alguém que
se preocupa em saber definir as palavras e os termos religiosos. Tudo isso nos
mostra o quanto é importante conhecer para responder.

7. Estude as Seitas e Heresias

De nada adiantará você tentar evangelizar um adepto de qualquer seita, se


primeiro não procurar estudar seu meio, sua doutrina, sua linguagem mística, seus
líderes, sua visão espiritual. Tudo isso é essencial para um processo de
evangelização com sucesso.
O adepto verá que você é coerente e estudioso, isso não lhe afastará da
pessoa.
Você pode estudar as Seitas de várias maneiras: Adquirindo literatura
evangélica do assunto, participando de seminários e simpósios, promovendo
eventos com pessoas entendidas, entrevistando ex-adeptos de seitas que
conheceram a salvação em Cristo Jesus.
Nossas livrarias estão repletas de livros concernentes a Seitas e heresias, de
vários autores e das melhores editoras do Brasil.
Você pode estudar também de várias maneiras: Adquirindo literatura de
uma determinada seita como Testemunhas de Jeová, Espiritismo, Mórmons e
outros. Caso você é um estudioso profundo e conhece bem os FUNDAMENTOS
DA VERDADE, deve também adquirir literatura da própria seita, elaborando
pontos heréticos e promovendo apologia cristã.

Um alerta importante!

Cristãos imaturos que se acham os “feras” na Bíblia, no lugar de


evangelizar os adeptos, podem acabar sendo evangelizados, como mencionamos
acima, e o impressionante é que existem casos dessa natureza.
O verdadeiro crente em Jesus, não cai nas armadilhas antiteológicas do
diabo. O verdadeiro crente tem certeza de sua conversão, e das verdades bíblicas
que ele se alimenta diariamente.
Jamais fique em falta com o conhecimento da Palavra. Não seja ignorante
nos estudos doutrinários.
Um obreiro aprovado é um soldado cheio da graça e do conhecimento. É
um guerreiro que sabe usar as armas espirituais da maneira certa.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 60


Diferentes casos de evangelização

Lembramos também que o que apresentamos no tópico á evangelização


aos adeptos, foi um princípio fundamental para a injeção espiritual aos heréticos.
Com isso quero lhe afirmar que o Espírito Santo estará lhe orientando nas diversas
situações em que estarás levando a Palavra de vida.
Podemos apresentar exemplos como a evangelização a satanistas,
feiticeiros, ateus e outros.
Jesus nos escolheu para sermos vencedores e nos deu total
conhecimento e capacidade para discernirmos o mundo espiritual. Aleluia!

No demais, fortalecei-vos no senhor!

Uma igreja apologética

Desejamos que nossos líderes se preocupem com o assunto em destaque,


oferecendo a igreja estudos voltados para a área da defesa da fé. É claro que temos
muitos ministérios e não vamos nos centralizar totalmente neste quesito, mas, para
que o rebanho não venha passar por “maus lençóis”, deixo aqui minha
recomendação. Crie na igreja que está sob sua responsabilidade o Ministério de
Apologética Cristã. Selecione pessoas dedicadas aos assuntos relacionados a seitas,
e quando surgir qualquer ataque herético violento por parte da mídia, ou da
própria sociedade, a igreja estará tranqüila e segura quanto a isso, pois, sabem que
existem pessoas que auxiliam o pastor em seu ministério, cuidando
especificamente desta área, apresentando respostas fiéis da Igreja Cristã.
Fui diversas vezes convidado para ministrar ás pressas em igrejas que estavam
passando momentos difíceis, devido à avalanche de lixo espiritual causado pelas
seitas, que estavam até confundindo os membros. Sabemos que o pastor deve
sempre ministrar o que mostramos, mas sabemos também que há pessoas que se
dedicaram anos a determinada área principalmente para servir o amado pastor e a
Igreja de Cristo. Não deixe de abençoar a igreja.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 61


Bibliografia

• TÁCITO DA GAMA LEITE FILHO – As Religiões Antigas – 2º Ed., Rio de Janeiro –


JUERP–1994.

• J. CABRAL – Religiões, Seitas e Heresias - 5º Ed., São Paulo – Scripturae - 2004

• TÁCITO DA GAMA LEITE FILHO – Heresias, Seitas e Denominações – 2º Ed., Rio de


Janeiro – JUERP–1994.

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NOTA DE ESCLARECIMENTO
A ESUTES faz uso legal do 5º artigo da Constituição Federal em seus incisos IV e IX: “É livre a manifestação do
pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).
Em nosso país, vivemos um Estado Democrático de Direito ”sendo" inviolável a liberdade de consciência e de crença.
Esclarecemos que qualquer crítica que se faça a respeito de doutrinas ,crenças, menções ou comparações se limitam
puramente aos campos teológico e doutrinário.
Tais comentários ou pronunciamentos estão restritos puramente ao campo da "argumentação".
Não se pode falar em crime de difamação ou crime contra a honra de quem quer que seja.As discussões doutrinárias e
teológicas em questão, não estão voltadas para pessoas, mas para idéias e doutrinas.

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AVALIAÇÃO DO MÓDULO HERESIOLOGIA

1- Relacione as principais denominações representantes das seitas: Secretas,


Pseudocristãs, Espíritas, Afro-brasileiras, Orientais e Unicistas

2- Fale sobre a principal doutrina do espiritismo, a reencarnação, sobre o que essa


doutrina afirma

3- O espiritismo utiliza o diálogo entre Nicodemos e Jesus para fortalecer a doutrina da


reencarnação. Como podemos refutar à luz das escrituras esse argumento.

3- Cite o método mais eficiente para identificar uma seita e os quatro caminhos
seguido por elas.
4- Explique quando e como surgiu o movimento “Nova Era” e quais os principais
pontos do plano para promover uma nova ordem mundial.

5- Aponte as sete estratégias para evangelizar um adepto de seitas.

6- Trabalho de pesquisa: Faça um trabalho sobre as principais linhas de atuação da


religião afro-brasileira: Umbanda , Quimbanda e Candomblé.
Fale sobre:
a) A origem de cada uma;
b) Os principais ritos de cada uma;
c) A diferença entre elas.

Obs: Mínimo de 20 linhas para dissertar sobre cada uma delas (Em fonte Times New Roman –
tamanho 12)

OBS: Não se esqueça de colocar nome em sua avaliação

a) O aluno deverá enviar a avaliação para o e-mail: [email protected]


[email protected]
b) O tempo para envio da avaliação corrigida para o aluno é de até 15 dias após o recebimento da avaliação
Enquanto a prova é corrigida o aluno já pode solicitar NOVO MÓDULO
c) Alunos que recebem o MÓDULO IMPRESSO podem enviar sua avaliação também para e-mail:
[email protected]
[email protected]
Caso opte por mandar sua avaliação pelo correio envie para o endereço abaixo:
Rua Bariri, 716 – Glória - Vila Velha ES - CEP: 29.122-230
ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA DO ES
Após a correção da prova recebida por correio, enviaremos sua NOTA por E-MAIL e a avaliação corrigida seguirá
com o próximo módulo solicitado

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 63


Dicas de Estudo On-Line

1- Procure utilizar em seu computador um protetor de tela para minimizar


a claridade do monitor. Temos que cuidar de nossa visão
2- Se for estudar a noite, duas dicas:

a) Não deixe para estudar muito tarde, pois o sono pode atrapalhá-lo
em sua concentração;
b) Não deixe a luz do ambiente em que estiver, apagada, pois a
claridade da tela do computador torna-se ainda maior,
provocando dor de cabeça e irritabilidade.

3- Pense na possibilidade de imprimir sua apostila, pois pode ser que isso
dê a opção, por exemplo, de carregá-la para onde quiser e de grifar com
caneta, partes que ache importante.

ESUTES – Escola Superior de Teologia do ES 64

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