MT008 PP Duralight EN13476-3 EN426
MT008 PP Duralight EN13476-3 EN426
MT008 PP Duralight EN13476-3 EN426
MANUAL TÉCNICO
ÍNDICE
ÍNDICE 1
1. INTRODUÇÃO 3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO 5
5. CONTROLO DE QUALIDADE 41
6. MANUSEAMENTO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO 42
7. INSTALAÇÃO EM OBRA 44
7.1. Abertura da vala 44
7.2. Leito de assentamento 45
7.3. Enchimento e compactação da vala 48
7.4. Classificação dos solos e graus de compactação 50
7.5. Métodos de ligação entre tubos e acessórios 51
7.6. Desvios angulares em instalações rectilíneas 52
7.7. Instalação de caixas de ramal com tubo de elevação DN400 52
7.8. Instalação de caixas de inspecção com tubo de elevação DN630 53
7.9. Instalação de caixas de visita duralight DN1000 54
7.10. Ensaios de estanquidade em obra 55
7.10.1. Ensaios com ar - método “L” da norma EN 1610 55
7.10.2. Ensaios com água - método “W” da norma EN 1610 56
8. MANUTENÇÃO, INSPECÇÃO E REPARAÇÃO 58
9. PROJECTO MECÂNICO 59
9.1. Comportamento da tubagem enterrada 59
9.2. Determinação das cargas 59
9.3. Determinação da deflexão - Deformação vertical 63
9.4. Escolha da rigidez circunferencial 64
9.5. Exemplos de aplicação 65
9.6. Cálculo da resistência à flotação das caixas de saneamento em imersão em níveis freáticos 68
1
10. PROJECTO HIDRÁULICO 73
10.1. Concepção dos sistemas 73
10.2. Elementos de base e caudais de projecto 73
10.3. Critérios de dimensionamento e disposições regulamentares hidráulico-sanitárias 78
10.4. Cálculo hidráulico 80
10.5. Parâmetros de cálculo 82
10.6. Exemplos de aplicação 92
BIBLIOGRAFIA 94
REFERÊNCIAS NORMATIVAS 95
2
1 - INTRODUÇÃO
Inovação
Duralight é o nome do sistema de grandes dimensões para saneamento enterrado sem pressão e drenagem,
fabricado pela FERSIL.
O sistema é completo e inclui desde tubos e acessórios até caixas de inspecção e de visita:
• Tubos para ramais e colectores, com uma rigidez circunferencial SN4 e SN8;
• Tubos perfurados para drenagem, com uma rigidez circunferencial SN4;
• Caixas de ramal e inspecção com tubo de elevação DN400 e DN630;
• Caixas de visita DN1000;
• Acessórios diversos de todos os diâmetros como complementos de gama a todos os produtos referidos.
Os tubos duralight têm uma estrutura de paredes duplas, formada por uma parede interna lisa e uma externa
corrugada. É fabricado com o mesmo diâmetro exterior dos tubos de saneamento tradicionais rígidos,
possibilitando a ligação e utilização conjunta com os vários sistemas já disponíveis no mercado.
A gama de tubos perfurados para drenagem, disponível com várias opções de distribuição das perfurações,
permite a sua adaptação às exigências do projecto. A configuração e localização dos rasgos dos tubos perfurados,
dá garantias do tubo se manter estável no enchimento e de não se prender na manipulação.
As caixas de saneamento duralight constituem uma alternativa inovadora e versátil às tradicionais caixas de
betão:
• As caixas de ramal em PP têm uma base com entradas predefinidas e saídas nos diâmetros DN160 e
DN200. O tubo de elevação de parede dupla no diâmetro DN400, é complementado com uma camisa
telescópica no diâmetro DN315 com a tampa em Ferro Fundido Dúctil (FFD) incluída (tipo B125 ou
D400);
• As caixas de inspecção para zonas com trânsito e instaladas a grande profundidade em PE têm uma
base que permite fazer entradas em qualquer ângulo e saídas macho nos diâmetros DN160 a DN315. O
tubo de elevação de parede dupla no diâmetro DN630, permite uma inserção fácil de equipamentos
para inspecção, limpeza e manutenção;
• As caixas de visita em PE, têm uma base que permite fazer entradas em qualquer ângulo e saídas macho
nos diâmetros DN200 a DN315 e uma base de passagem com saídas macho nos diâmetros DN400 a
DN630. Os anéis de elevação com um diâmetro interior mínimo igual ou superior a 1000 mm, cumpre
o exigido pela norma EN 13598-2, pela Norma EN 476 e pela legislação aplicável (Decreto
Regulamentar nº 23/95).
Qualidade
A FERSIL utiliza nos tubos, nos acessórios e nas bases das caixas de ramal, o polipropileno copolímero (PP) e
nas bases das caixas de inspecção e nos componentes da caixa de visita o polietileno linear (PE), os quais
conferem ao sistema as melhores características possíveis em termos de resistência mecânica, de robustez física,
duma elevada resistência química e térmica, dum baixo peso específico e duma grande durabilidade. Por
conseguinte oferecem uma boa economia.
Com a utilização do sistema duralight, oferecemos uma solução completa que cumpre todos os requisitos da
mais alta qualidade e funcionamento, em termos de saneamento básico municipal e drenagem, com uma duração
de vida prolongada.
3
Ambiente
A preocupação crescente com o ambiente leva a que a competitividade das empresas passe pelo
desenvolvimento de produtos com índice de poluição reduzidos e poupança de energia. O novo sistema de
saneamento e de drenagem da FERSIL, foi desenvolvido respeitando esses princípios, uma vez que tanto o PP
como o PE possuem as seguintes características:
• São recicláveis, dado que as suas propriedades não são irrecuperáveis;
• Na sua produção e transformação não são poluentes, devido em parte à sua inércia química;
• Os gases de decomposição não são tóxicos;
• Face a materiais concorrentes possibilita uma redução do consumo energético e da emissão de gases
com efeito de estufa ao longo de todo o ciclo de vida do produto.
O sistema duralight garante ainda uma estanquidade a 100 %, promovendo uma protecção mais eficaz dos
recursos naturais, evitando a contaminação dos meios hídricos e ecossistemas adjacentes.
Social
O sistema duralight, devido ao baixo peso específico, permite uma instalação segura, minorando o risco de
acidentes. A versatilidade e facilidade com que são efectuadas as montagens, reduz a duração do
condicionamento do trânsito nos arruamentos e consequentemente o impacto na mobilidade das populações.
4
2 - CAMPO DE APLICAÇÃO
Devido às suas propriedades, o sistema duralight que inclui tubos, acessórios e equipamentos auxiliares, pode
ser aplicado em condutas subterrâneas de saneamento sem pressão e transporte de águas residuais e pluviais,
conforme a regulamentação em vigor.
O sistema duralight drenagem (com tubos perfurados) é recomendado em todos os casos nos quais se requer a
eliminação ou captação para aproveitamento, de águas subterrâneas, tais como:
• Grandes vias (caminhos, estradas, auto-estradas, linhas de caminho de ferro e metro);
• Pistas, terminais de aeroportos e heliportos, parques de estacionamento;
• Túneis, galerias e caves de edifícios;
• Barragens, canais, muros de contenção e taludes;
• Instalações desportivas, zonas de ócio, parques, jardins e zonas arborizadas.
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3 - VANTAGENS DO SISTEMA DURALIGHT
3.1 - Benefícios do sistema duralight em instalações de saneamento enterrado
Segurança
• Baixo peso específico;
• Fácil e seguro de manusear e instalar em vala.
Durabilidade - esperança de vida de 50 anos
• Excelente resistência química e à corrosão (ver ISO 10358);
• Excelente resistência à abrasão e à propagação de fissuras;
• Resistência a altas temperaturas (temperatura Vicat superior a 150 ºC para tubos e acessórios);
• Excelente resistência ao impacto, mesmo a temperatura abaixo de 0 °C;
• Tubos e acessórios com integridade estrutural o que os torna flexíveis e as suas uniões toleram movimentos
do solo;
• Baixa probabilidade de falha comparado com os materiais tradicionais.
Projecto
• Menores perdas de carga que com outros materiais, devido à sua superfície interior circular lisa, que não
permitem incrustações;
• Alta capacidade de drenagem e maior velocidade de circulação que com tubagens de betão e PVC, para o
mesma inclinação e caudal a escoar, dificultando assim as incrustações;
• Todas as partes do sistema são feitas no mesmo material, incluindo tubos, tubos perfurados, acessórios e
caixas de ramal;
• Excelente acabamento superficial e estabilidade dimensional;
• Nas caixas de inspecção e de visita, a possibilidade de utilização dos vários sistemas disponíveis no
mercado (tubos de parede lisa e de parede corrugada);
• As caixas de inspecção e de visita para zonas de trânsito e instaladas a grande profundidade, permitem a
ligação da tubagem de entrada em qualquer ângulo, têm o fluxo guiado e as saídas macho evitam os
ressaltos que normalmente contribuem para o depósito de sólidos;
• Nas caixas de visita a cavidade para o vedante projecta-se no exterior da geratriz dos anéis de elevação e da
cúpula, funcionado como elemento de ancoragem, aumentando a resistência à impulsão, na presença de
níveis freáticos elevados.
Manuseamento e instalação
• Elevada rigidez circunferencial - classes de rigidez SN4 e SN8;
• Rendimento de montagem superior;
• Alta resistência ao impacto mesmo a baixa temperatura;
• Baixo peso específico - facilidade no manuseamento e instalação;
• Nos tubos, acessórios e saídas macho para tubo corrugado, o sistema de união por anel em elastómero
(oring labial) posicionado no perfil, evita o seu deslocamento durante a instalação;
• Possibilidade de instalação das caixas de inspecção e de visita até uma profundidade máxima de 4 e 6 m;
• O interior das caixas de inspecção e de visita, com transições regulares, lisas e curvadas, que eliminam a
acumulação de sedimentos e permitem o uso de dispositivos de limpeza e lavagem sem problemas;
• As caixas de visita têm os anéis de elevação com diâmetro interno igual ou superior a 1000 mm, o que
permite a descida em segurança dos operadores, cumprindo as normas (EN 476 e EN 13598-2) e a
legislação aplicável (decreto regulamentar nº 23/95). As bases da caixa de visita têm um pousa-pés de
forma a possibilitar as operações de manutenção e limpeza e evitar o contacto directo com o efluente;
• As escadas com piso anti-derrapante e zonas independentes para as mãos, são incorporadas de fábrica na
cúpula e nos anéis de elevação, dando a garantia de segurança de montagem e estanquidade;
• As caixas de inspecção e de visita permitem o ajuste a qualquer profundidade da linha de água, através do
corte do tubo de elevação e/ou do ajuste da camisa telescópica e da zona de corte existente na cúpula;
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• Nas bases das caixas de inspecção e de visita as aberturas das entradas são efectuadas em obra, nas zonas
delimitadas por linhas de marcação que incluem os ângulos mais frequentes. As caixas de visita permitem
uma ligação em queda guiada por abertura da entrada no anel de elevação com auxílio duma broca craniana
e utilizando o kit de queda guiada recomendado pela FERSIL.
Rugosidade Manning-Strickler
• Fibrocimento:
n = 0,010 => em colectores principais, emissários e troços rectos e longos e ramais.
• Betão:
n = 0,013 => em condutas, caixas e ramais.
• Grés:
n = 0,012 => apesar de ter uma grande lisura interior, como o comprimento do tubo normalmente
utilizado é de cerca de 2 m, implica a utilização do triplo das juntas de estanquidade necessárias para um
comprimento de tubagens de 6 m.
• Polipropileno - duralight:
n = 0,008 => em condutas, acessórios, caixas e ramais.
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3.3 - Comparação de caixas de visita betão vs duralight DN1000
CAIXA DE VISITA
EM BETÃO
Permeabilidade
Menos ecológico
Menor durabilidade
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CAIXAS DE VISITA
DURALIGHT DN1000
Impermeabilidade
Montagem segura
• A peça mais pesada pesa menos de 45 kg, eliminando o
risco de acidentes em obra e permitindo um trabalho
seguro.
Mais ecológico
Maior durabilidade
9
3.4 - Comparação dos meios e tempo de instalação das caixas de visita
Nota 3: Operações efectuadas por equipas que descem às caixas de visita, obrigando a um determinado tempo de espera para a cura do betão, entre cada operação.
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CAIXA DE VISITA DURALIGHT DN1000
MEIOS TEMPO
Equivalente nas duas Equivalente nas Escavação. 1
situações duas situações
30 minutos
(0,5 horas)
Nota 4: As operações de enchimento da vala, fixação do aro da tampa ao topo do cone ou do anel de distribuição de cargas e colocação do pavimento não foram
consideradas porque são equivalentes nas duas situações.
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4 - CARACTERÍSTICAS
4.1 - Tubos e acessórios
Os tubos e acessórios duralight seguem as especificações de produto, definidas nas normas para sistemas de
tubagem de parede estruturada em plástico, enterrados sem pressão, para drenagem de águas e saneamento:
• EN 13476-1 - Plastic piping systems for non pressure underground drainage and sewerage - Structured-
wall piping systems of unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene
(PE). Part 1: General requirements and performances characteristics;
• EN 13476-3 - Plastic piping systems for non pressure underground drainage and sewerage -
Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE). Part 1:
Specifications for pipes and fittings with smooth internal and profiled external surface and the system,
Type B;
Material
Os tubos e acessórios são fabricados com polipropileno copolímero (PP) aditivado, nome vulgar para o
copolímero de etileno e propileno, que combina a superior resistência ao choque dos polietilenos com a melhor
rigidez dos polipropilenos.
De acordo com as normas EN 13476-1 e EN 13476-3, as matérias-primas utilizadas no fabrico dos tubos e dos
acessórios devem apresentar as propriedades contidas no Quadro 1. Segundo a mesma Norma, os testes a
efectuar à matéria-prima e os respectivos resultados encontram-se no Quadro 2.
PP
Característica Unidade
Valor
Módulo de elasticidade E (min) ≥ 1250 MPa
Massa volúmica ≈ 900 kg/m3
Coeficiente médio de expansão linear ≈ 0,14 mm/m.K
Condutividade térmica ≈ 0,2 W.K-1.m-1
Calor específico ≈ 2000 J.kg-1.K-1
Resistividade ≥ 10 12 Ω
Coeficiente de Poisson 0,42 (-)
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Temperatura 80 ºC
≥ 140 h, sem falha EN ISO 1167-1
Resistência à pressão interna Tensão circunferencial 4,2 MPa
durante o ensaio EN ISO 1167-2
Nº de provetes 3
Temperatura 80 ºC
≥ 1000 h, sem falha EN ISO 1167-1
Resistência à pressão interna Tensão circunferencial 3,6 MPa
durante o ensaio EN ISO 1167-2
Nº de provetes 3
Índice de fluidez a quente, Temperatura 230 ºC
≤ 1,5 g/10 min EN ISO 1133
MFR Massa 2,16 kg
Tempo de indução à
≥ 8 min Temperatura 200 ºC EN 728
oxidação, OIT
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Descrição do produto
Os tubos e acessórios duralight apresentam uma dupla parede, corrugada externamente e lisa no seu interior. A
secção longitudinal do perfil dos tubos pode apreciar-se na Figura 1.
Os acessórios da gama duralight podem ser de vários tipos e são complementares ao sistema, estando a sua
designação associada ao diâmetro nominal da entrada e à classe de rigidez circunferencial de 8 kN/m2 (SN8). Os
acessórios podem ser injectados ou manufacturados a partir de tubos e acessórios.
Os acessórios também são classificados em função do sentido de escoamento, como Fêmea/Macho (F/M) ou
no caso de só terem bocas em todas as entradas e saídas, como Fêmea/Fêmea (F/F).
O sistema de ligação é efectuado com bocas para tubo corrugado, no entanto se o acessório for de transição de
tubo corrugado para tubo liso (C/L), na zona da transição a boca é própria para tubo liso.
A gama de diâmetros e combinações possíveis para os acessórios disponíveis para comercialização, está definida
na tabela de preços e no site www.fersil.com.
Forquilhas (derivações a 45 º)
As forquilhas com ângulo nominal α de 45 º, podem ser de vários tipos:
• Forquilhas corrugado ou de transição corrugado/liso (C/L);
• Forquilhas de redução corrugado ou de redução com transição C/L;
• Forquilhas duplas e duplas de redução.
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Forquilha Forquilha F/F Forquilha C/L - F/F Forquilha Dupla - F/F
Tês (derivações a 88 º)
Os tês com ângulo nominal α de 88 º, podem ser de vários tipos:
• Tês corrugado ou de transição corrugado/liso (C/L);
• Tês de redução corrugado ou de redução com transição C/L;
• Cruzetas.
Uniões
As uniões podem ser simples, telescópicas ou de transição C/L.
União dupla corrugado União telescópica corrugado União dupla C/L - F/F União dupla C/L - F/F União dupla C/L - F/M
(em PVC) (em PVC)
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Reduções
Redução corrugado F/M Redução corrugado F/F Redução C/L - F/M Redução C/L - F/F
(em PVC)
Acessórios complementares
Tampão macho Boca corrugado Click-ring para transição C/L Oring para perfil corrugado
Sistema de União
Para os tubos e acessórios, a união é feita mediante um anel em elastómero (oring labial, ver Figura 7) colocado
no vale após o primeiro perfil corrugado duma extremidade, produzindo estanquidade com a parede interior lisa
da boca de outro tubo ou dum acessório, ver a Figura 8.
A boca utilizada pelos tubos e acessórios manufacturados é injectada no mesmo tipo de material com que é feito
o tubo e é termoconformada (fusão da boca com o tubo através de fricção).
Nota 5: Para o diâmetro 125 mm SN4 e SN8 são usadas uniões duplas em PP com oring labial.
Aspecto visual
Quando observado sem ampliação as superfícies interiores e exteriores de tubos e acessórios devem estar limpas
e isentas de ranhuras, bolhas, impurezas, poros e outros defeitos que possam prejudicar o desempenho do
produto. As extremidades devem ser perpendiculares ao seu eixo.
Cor
Os tubos e acessórios são coloridos em toda a parede, sendo a superfície externa cor "tijolo" tipo Ral 8023 e a
interna de cor “creme” para a classe SN8 e cor “tijolo” para a classe SN4. No caso dos acessórios injectados da
classe SN8, a cor das superfícies interna e externa é "tijolo" tipo Ral 8023.
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Marcação
Os elementos de marcação constantes nos Quadros 3 e 4 devem ser impressos ou gravados directamente nos
tubos (cada 2 m) ou nos acessórios (nos acessórios manufacturados a marcação pode estar numa etiqueta), de tal
forma que após armazenamento, exposição às intempéries, manuseamento e instalação, o requisito de
legibilidade se mantenha.
Quadro 3 - Marcação mínima requerida para os tubos
Fabricante: FERSIL
Material: PP
Tipo de perfil: DN ou OD
Fabricante: FERSIL
Material: PP
Tipo de perfil: DN ou OD
A FERSIL não é responsável se a marcação se tornar ilegível devido a acções efectuadas durante a instalação ou
no decurso de utilização, como pintura, riscos, cobertura de componentes ou uso de detergentes, etc., salvo se
acordado.
Características geométricas
Os tubos e acessórios são referenciados com base numa dimensão nominal associada ao diâmetro exterior e
numa classe de rigidez circunferencial (SN4 ou SN8).
Os valores para os diâmetros e espessuras de parede dos tubos e terminal macho dos acessórios estão indicados
no Quadro 5. Para as bocas dos tubos e acessórios (Figura 9), os diâmetros, espessuras de parede e
comprimentos, estão indicados no Quadro 6.
Os tubos são comercializados com um comprimento total de 6 m.
Para os valores do comprimento e outras quotas referentes aos acessórios, consultar o departamento técnico da
FERSIL.
16
Quadro 5 - Valores das dimensões dos tubos e terminal macho dos acessórios
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Quadro 7 - Características físicas e mecânicas dos tubos
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Temperatura 150 ± 2 ºC
Sem delaminações, fissuras e Tempo de ensaio
Ensaio de estufa ISO 12091
bolhas durante o ensaio e5 ≤ 8 mm 30 min
e5 > 8 mm 60 min
Rigidez circunferencial ≥ SN relevante em kN/m2 De acordo com a EN ISO 9969 EN ISO 9969
Temperatura 0 ± 1 ºC
Tipo de percutor d90
Massa do percutor:
110 < dem,min ≤ 125 0,8 kg
Resistência ao impacto de
125 < dem,min ≤ 160 1,0 kg
tubos - método do TIR ≤ 10 % EN 744
160 < dem,min ≤ 200 1,6 kg
relógio
200 < dem,min ≤ 250 2,0 kg
250 < dem,min ≤ 315 2,5 kg
315 < dem,min 3,2 kg
Altura de queda 2,00 m
Sem roturas ou deformações Deflexão 30 % do dem
Flexibilidade anelar 30 permanentes na parede do Comprimento do provete ≥ 5 anéis EN 1446
tubo Posição do provete 0 º / 45 º / 90 º
≤4
Ensaio de fluência De acordo com a EN ISO 9967 EN ISO 9967
com extrapolação a 2 anos
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
A espessura nas fissuras, Temperatura 150 ± 2 ºC
delaminações e bolhas Tempo de ensaio
Ensaio de estufa 1) EN ISO 580 método A
deve ser superior a 80 % e5 ≤ 3 mm 15 min
da espessura de parede e5 > 3 mm 30 min
Rigidez circunferencial 2) ≥ SN relevante em kN/m2 De acordo com a ISO 13967 ISO 13967
Temperatura 0 ± 1 ºC
Altura de queda:
Resistência ao impacto Sem roturas na parede dn125 1,00 m EN 12061
dn160 a dn800 0,50 m
Localização do impacto Boca
Características químicas
As tubagens e acessórios oferecem um bom comportamento quando expostos à maioria dos produtos químicos.
No entanto este comportamento depende da temperatura dos fluidos que circulam dentro do sistema. Se para
uma determinada instalação, for necessário avaliar a resistência química dum tubo ou acessório, então estes
devem ser classificados de acordo com as normas ISO 4433-1:1997 e 4433-2:1997.
A FERSIL dispõe dum guia de resistências químicas para todos os produtos que produz, fornecida a pedido,
onde se descreve o comportamento das tubagens submetidas ao contacto com diferentes agentes químicos, às
temperaturas indicadas, sem pressão interior nem esforços axiais. Os dados devem ser usados como valor
informativo uma vez que são baseados em ensaios laboratoriais, na experiência e prática de instalações e em
informações técnicas.
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Características funcionais
O sistema de ligação entre os tubos e acessórios deve apresentar as características expressas no Quadro 9.
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Temperatura 23 ± 5 ºC
Deformação Terminal Liso ≥ 10 %
Deformação da boca ≥5%
EN 1277
Diferença ≥5%
Condição B, método 4
Sem fuga Pressão de água 0,05 bar
Sem Fuga Pressão de água 0,5 bar
Estanquidade
≤ - 0,27 bar Pressão de ar - 0,3 bar
combinada das uniões
Temperatura 23 ± 5 ºC
com boca com oring
Desvio angular da união:
labial
dn ≤ 315 2º
315 < dn ≤ 630 1,5 º EN 1277
dn > 630 1,5 º Condição C, método 4
Sem fuga Pressão de água 0,05 bar
Sem Fuga Pressão de água 0,5 bar
≤ - 0,27 bar Pressão de ar - 0,3 bar
Estanquidade à água de Pressão de água 0,5 bar
Sem fuga EN 1053
acessórios 1) Tempo de ensaio 1 min
1) Este ensaio apenas se aplica aos acessórios manufacturados que incluam mais do que um componente.
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4.2 - Tubos perfurados - duralight dreno
Os tubos perfurados cumprem os requisitos de desempenho mecânico e hidráulico, definidos nas normas Espanhola e
Francesa para tubagens de parede estruturada para drenagem, tipo C2 ED/R2 SD (tubo circular de dupla parede,
drenagem especial) e classe de rigidez circunferencial SN4 (≥ 4 kN/m2):
• UNE 53994 EX - Tubos y accesorios de poli(cloruro de vinilo) no plastificado (PVC-U) y polietileno (PE) para
drenaje enterrado en obras de edificación e ingeniería civil;
• NF P 16-351 - Plastics. Plastic piping systems for buried drainage. Civil engineering specification.
Material
Os tubos perfurados são fabricados a partir dos tubos colectores de saneamento em PP de parede estruturada,
pelo que se aplicam as mesmas características relativas à matéria-prima, já definidas na secção 4.1 Tubos e
acessórios.
Descrição do produto
Os tubos perfurados são do tipo circulares com dupla parede corrugada externamente e lisa no seu interior
(C2/R2), com perfurações (rasgos) na base do anel, distribuídas em ângulos de 60 º, e com a seguinte
classificação:
• TP (PP)
Totalmente perfurado, com os rasgos uniformemente distribuídos em todo o perímetro da sua secção
transversal, 6 rasgos a 60 º (360 º), ver Figura 10.a);
• SP (LP)
Semi-perfurado, com os rasgos distribuídos em parte da sua secção transversal entre 205 º e 270 º,
4 rasgos a 60 º (240 º), 2 rasgos a 60 º (120 º), ver Figuras 10.b) e 10.c).
a) b) c)
Figura 10 - Perfil da distribuição dos rasgos no tubo perfurado duralight dreno
Os tubos pertencem à série de drenagem especial ED (SD) e têm uma classe de rigidez circunferencial (SN4).
Todos os acessórios da gama duralight são compatíveis com os tubos perfurados. A gama de diâmetros e
combinações possíveis para os acessórios disponíveis para comercialização, está definida na tabela de preços e
no site www.fersil.com.
Sistema de União
A boca utilizada pelos tubos perfurados é injectada no mesmo tipo de material com que é feito o tubo e
termoconformada (fusão da boca com o tubo através de fricção).
O sistema de união dos tubos perfurados é efectuado por acoplamento simples sem oring labial, já que não é
necessário garantir a estanquidade entre tubos.
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Os tubos só são fornecidos com anel em elastómero sob pedido. Nesse caso o anel é colocado no vale após o
primeiro perfil corrugado duma extremidade, produzindo estanquidade com a parede interior lisa da boca de
outro tubo ou acessório.
Aspecto visual
Quando observado sem ampliação as superfícies interiores e exteriores dos tubos perfurados devem estar limpas
e isentas de bolhas, impurezas, poros e outros defeitos que possam prejudicar o desempenho do produto. As
extremidades devem ser perpendiculares ao seu eixo.
Cor
Os tubos perfurados são coloridos em toda a parede, sendo as superfícies interna e externa cor "tijolo" tipo
Ral 8023.
Marcação
Os elementos de marcação constantes no Quadro 10 devem ser impressos ou gravados directamente nos tubos
e/ou numa etiqueta, de tal forma que após armazenamento, exposição às intempéries e manuseamento, o
requisito de legibilidade se mantenha.
Quadro 10 - Marcação mínima requerida para os tubos perfurados
Fabricante: FERSIL
Material: PP
Tipo de perfil: DN ou OD
A FERSIL não é responsável se a marcação se tornar ilegível devido a acções efectuadas durante a instalação ou
no decurso de utilização, como pintura, riscos, cobertura de componentes ou uso de detergentes, etc., salvo se
acordado.
Características geométricas
Os tubos perfurados fabricados pela FERSIL, são referenciados com base numa dimensão nominal associada ao
diâmetro exterior e com base na classe de rigidez circunferencial (SN4).
Os valores para o diâmetro, número de rasgos e superfície de captação, estão indicados nos Quadros 11 a 13.
21
Quadro 11 - Valores das dimensões, número de rasgos e superfície de captação dos tubos de drenagem
tipo C2 (R2), série ED (SD), classe SN4 e tipo TP (PP) a 360 º
Diâmetro Diâmetro
exterior interior Superfície de
dn Nº de rasgos Nº de rasgos
médio médio captação
por vale por metro
(cm2/m)
(mm) (mm)
250 250,0 - 252,3 224,0 6 264 422
Quadro 12 - Valores das dimensões, número de rasgos e superfície de captação dos tubos de drenagem
tipo C2 (R2), série ED (SD), classe SN4 e tipo SP (LP) a 240 º
Diâmetro Diâmetro
exterior interior Superfície de
Nº de rasgos Nº de rasgos
médio médio captação
dn por vale por metro
(cm2/m)
(mm) (mm)
250 250,0 - 252,3 224,0 4 176 282
Quadro 13 - Valores das dimensões, número de rasgos e superfície de captação dos tubos de drenagem
tipo C2 (R2), série ED (SD), classe SN4 e tipo SP (LP) a 120 º
Diâmetro Diâmetro
exterior interior Superfície de
Nº de rasgos Nº de rasgos
médio médio captação
dn por vale por metro
(cm2/m)
(mm) (mm)
250 250,0 - 252,3 224,0 2 88 141
As bocas dos tubos perfurados são iguais às dos tubos colectores de saneamento, assim sendo os valores das
dimensões das bocas estão definidas no Quadro 6 da secção 4.1 Tubos e acessórios - Características geométricas.
22
Características físicas e mecânicas
Os tubos perfurados devem apresentar as características expressas no Quadro 14.
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Rigidez circunferencial ≥ SN relevante em kN/m2 De acordo com a EN ISO 9969 EN ISO 9969
Temperatura 0 ± 1 ºC
Resistência ao impacto de H50, Tipo de percutor d90
tubos perfurados - EN 1411
método da escada 5 provetes sem falha Massa do percutor: 0,8 kg
Altura de queda 1,80 m
≤4
Ensaio de fluência De acordo com a EN ISO 9967 EN ISO 9967
com extrapolação a 2 anos
Características químicas
Os tubos perfurados são fabricados a partir dos tubos colectores de saneamento em polipropileno copolímero,
pelo que se aplicam as mesmas características químicas, já definidas na secção 4.1 Tubos e acessórios.
Características funcionais
Os valores da permeabilidade à água dos tubos perfurados da gama duralight dreno, foram determinados de
acordo com a norma UNE 53994 EX. O ensaio consiste em medir o caudal de água que passa através dum tubo
com função de drenagem para diferentes alturas de nível freático.
Para obter informações sobre os valores da permeabilidade à água, consultar o departamento técnico da
FERSIL.
23
4.3 - Caixas de ramal com tubo de elevação DN400
As caixas de ramal com tubo de elevação DN400 da gama duralight, cumprem as especificações de produto da norma
para acessórios auxiliares incluindo as caixas de inspecção pouco profundas:
• EN 13598-1 - Plastic piping systems for non pressure underground drainage and sewerage -
Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE). Part 1:
Specifications for ancillary fittings including shallow inspection chambers;
Material
As bases das caixas de ramal são fabricadas em PP e o tubo de elevação é da gama duralight classe SN4, pelo que
se aplicam as mesmas características relativas à matéria-prima, já definidas na secção 4.1 Tubos e acessórios.
Descrição do produto
As caixas de ramal são compostas por três elementos:
1. Base
A base tem as entradas e saída, predefinidas com boca para tubo corrugado ou tubo liso (aplicando um oring
labial e um clik-ring).
• Caixa de passagem tem uma entrada a 0ª e saída a 180 º;
• Caixa de duas entradas pode ser esquerda ou direita, com uma entrada a 0 º e a outra entrada a +45 º ou
-45 º e saída a 180 º;
• Caixa com três entradas tem uma entrada e saída a 0 º, e as outras a ±45 º e uma saída e saída a 180 º,
ver Figuras 11.a) e 11.b);
a) b)
Figura 11 - Imagem e desenhos da base da caixa de ramal
2. Tubo de elevação
Tubo de elevação duralight DN400 SN4, com dupla parede, corrugada externamente e lisa no seu interior. Na
extremidade que encaixa na base é aplicado um anel em elastómero (oring labial) colocado no vale após o
primeiro perfil corrugado, na outra extremidade é aplicado uma junta telescópica em elastómero DN400/315,
ver a Figura 12.a)
24
a) b) c)
Aspecto visual
Quando observado sem ampliação as superfícies interiores e exteriores da base, do tubo de elevação e da camisa
telescópica devem estar limpas e isentas de ranhuras, bolhas, impurezas, poros e outros defeitos que possam
prejudicar o desempenho do produto.
Cor
Os componentes das caixas de ramal com tubo de elevação DN400 são coloridos em toda a parede, sendo as
superfícies interna e externa cor "tijolo" tipo Ral 8023.
Marcação
Os elementos de marcação constantes no Quadro 15 devem ser impressos ou gravados directamente na base, de
tal forma que após armazenamento, exposição às intempéries, manuseamento e instalação, o requisito de
legibilidade se mantenha.
O tubo de elevação é marcado conforme o descrito no Quadro 4 da secção 4.1 Tubos e acessórios
Quadro 15 - Marcação mínima requerida para as bases das caixas de ramal com tubo de elevação DN400
Fabricante: FERSIL
Material: PP
Código de área de aplicação: UD (para saneamento enterrado por baixo ou a mais de 1 m do edifício)
A FERSIL não é responsável se a marcação se tornar ilegível devido a acções efectuadas durante a instalação ou
no decurso de utilização, como pintura, riscos, cobertura de componentes ou uso de detergentes, etc., salvo se
acordado.
25
Características geométricas
No Quadro 16 apresentam-se os valores dos diâmetros e das cotas das caixas de ramal (ver a Figura 13).
Figura 13 - Figuras com as cotas da base da caixa de ramal com tubo de elevação DN400
Para aplicações em zonas sem trânsito e a pouca profundidade, o comprimento dos tubos de elevação deve ser
escolhido para que a altura máxima desde o leito da vala até à parte superior do tubo de elevação a terminar ao
nível do solo, não ultrapasse 1,25 m.
A caixa de ramal com tubo de elevação DN400 da gama duralight, também cumpre os requisitos da norma EN
13598-2, para caixas de inspecção instaladas em zonas de trânsito e a grandes profundidades. Assim sendo
podem ser usados comprimentos de tubo de elevação com a possibilidade de instalação até uma profundidade
máxima de 4 m.
No Quadro 17 apresentam-se as combinações possíveis do comprimento do tubo de elevação DN400 para
definir a alturas das caixas de ramal.
26
Quadro 17 - Selecção do comprimento do tubo de elevação DN400 para construir a caixa de ramal
L H
Comprimento do Profundidade de
tubo de elevação linha de água
(mm) (mm)
400 770 - 1170
800 1170 - 1570
1200 1570 - 1970
1600 1970 - 2370
2000 2370 - 2770
2400 2770 - 3170
2800 3170 - 3570
3200 3570 - 3970
Quadro 18 - Características físicas e mecânicas das caixas de ramal com tubo de elevação DN400
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Rigidez do tubo de Sem rotura
Conforme com a norma EN ISO 9969 EN ISO 9969
elevação DN400 ≥ 0,7 kN/m 2
Temperatura 23 ± 2 ºC
Resistência da base ao
Sem falha ou deformação Tempo de ensaio 100 h EN 1277 Condição A
vácuo
Pressão interna negativa -0,3 bar
Resistência mecânica da
Sem sinais de fissuras e de Tempo de ensaio 15 min
união entre a base e o EN 12256
fugas Flexibilidade mínima 170 mm
tubo de elevação 1)
1) A força de deslocamento lateral será aplicada na direcção longitudinal e em seguida na direcção transversal.
Características químicas
As bases das caixas de ramal são fabricadas em PP, pelo que se aplicam as mesmas características químicas, já
definidas na secção 4.1 Tubos e acessórios, o mesmo se aplica ao tubo de elevação DN400.
Características funcionais
O sistema de ligação entre a base e o tubo de elevação e entre a base e os tubos ou acessórios deve apresentar as
características expressas no Quadro 19.
27
Quadro 19 - Requisitos de performance do sistema de ligação
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Temperatura 23 ± 5 ºC
Deformação Terminal Liso ≥ 10 %
Deformação da boca ≥5%
EN 1277
Diferença ≥5%
Condição B, método 4
Sem fuga Pressão de água 0,05 bar
Sem Fuga Pressão de água 0,5 bar
Estanquidade ≤ - 0,27 bar Pressão de ar - 0,3 bar
combinada das Temperatura 23 ± 5 ºC
entradas e saídas Desvio angular da união:
dn ≤ 315 2º
315 < dn ≤ 630 1,5 º EN 1277
dn > 630 1,5 º Condição C, método 4
Sem fuga Pressão de água 0,05 bar
Sem Fuga Pressão de água 0,5 bar
≤ - 0,27 bar Pressão de ar - 0,3 bar
Temperatura 23 ± 5 ºC
Estanquidade à água
Tempo de ensaio 15 min
entre a base e o tubo Sem fuga EN 476
Nível de água acima da altura da 25 mm
de elevação
base
28
4.4 - Caixas de saneamento em polietileno (PE) para zonas com trânsito e instaladas a
grande profundidade
As caixas de visita e de inspecção para zonas com trânsito e instaladas a grande profundidade da gama duralight,
cumprem as especificações de produto das normas:
• EN 476 - General requirements for components used in discharged pipes, drains and sewers for gravity
systems
• EN 13598-2 - Plastic piping systems for non pressure underground drainage and sewerage -
Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE). Part 2:
Specifications for manholes and inspection chambers in traffic areas and deep underground
installations;
Material
As bases, os anéis de elevação e a cúpula das caixas de visita e as bases das caixas de inspecção, são fabricadas em
polietileno linear de baixa ou média densidade (PE).
De acordo com a norma EN 13598-2, as matérias-primas utilizadas no fabrico dos produtos devem apresentar
as propriedades contidas no Quadro 20. Os testes a efectuar à matéria-prima e os respectivos resultados
encontram-se no Quadro 21
PE
Característica Unidade
Valor
Módulo de elasticidade E (min) ≥ 800 MPa
Massa volúmica ≈ 935 kg/m3
Coeficiente médio de expansão linear ≈ 0,17 mm/m.K
Condutividade térmica ≈ (0,36 a 0,50) W.K-1.m-1
Calor específico ≈ (2300 a 2900) J.kg-1.K-1
Resistividade ≥ 10 13 Ω
Coeficiente de Poisson 0,45 (-)
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Massa volúmica ≥ 935 kg/m 3 Conforme a EN ISO 1183 EN ISO 1183
Índice de fluidez a quente, Temperatura 190 ºC
≤ 4,5 g/10 min EN ISO 1133
MFR Massa 2,16 kg
Tempo de indução à
≥ 8 min Temperatura 200 ºC EN 728
oxidação, OIT
Resistência à propagação de
fissuras em condições ≥ 1000 h Temperatura 23 ºC ISO 4599
ambientais adversas
O tubo de elevação DN630 usado nas caixas de inspecção é da gama duralight classe SN4, pelo que se aplicam
as mesmas características relativas à matéria-prima, já definidas na secção 4.1 Tubos e acessórios.
29
4.4.1 - Caixa de inspecção com tubo de elevação DN630
Descrição do produto
As caixas de inspecção com tubo de elevação DN630 são compostas por três elementos:
1. Base
A Base permite fazer entradas em qualquer ângulo (0 º a 67 º), com um sistema inovador: Patente Pending EP
07398011.2, ver Figura 14.a).
Tem uma pendente mínima de 1 % e a sua configuração permite guiar até à saída os fluxos dos efluentes, este
aspecto foi simulado na fase de projecto por um software de simulação de fluxos e posteriormente comprovado
com ensaios laboratoriais.
A saída da Base é efectuada com terminal macho, com parede lisa ou corrugada, nos diâmetros DN160, DN200,
DN250 e DN315, o que evita os ressaltos habitualmente favoráveis à acumulação de detritos, ver Figura 14.b).
Para as saídas corrugado, a união a tubos ou acessórios corrugado é feita mediante um anel em elastómero (oring
labial) colocado no vale após o primeiro perfil corrugado da extremidade, produzindo estanquidade com a
parede interior lisa da boca do tubo ou acessório.
Para as saídas lisas, a união é efectuada com o encaixe da boca do tubo ou do acessório com o respectivo oring
montado. No caso de serem tubos de PE de parede lisa, a ligação pode ser efectuada recorrendo a uma união
electrosoldável.
≥ 630 mm
a) b)
Figura 14 - Desenhos da base da caixa de inspecção
As ligações das entradas das caixas de inspecção são efectuadas por meio dum clip elastomérico adaptado para
tubos de parede lisa. No caso da entrada ser em tubo corrugado, tem de se usar a união de transição
corrugado/liso duralight em PVC em conjunto com o clip elastomérico.
2. Tubo de elevação
Tubo de elevação duralight DN630 SN4, com dupla parede, corrugada externamente e lisa no seu interior. Na
extremidade que encaixa na base é aplicado um anel em elastómero (oring labial) colocado no vale após o
primeiro perfil corrugado, ver Figura 15.a). O tubo tem um diâmetro interno útil de 550 mm;
30
3. Tampa de Ferro Fundido Dúctil (FFD)
A tampa de Ferro Fundido Dúctil (FFD), da classe D400 (para vias de circulação, bermas estabilizadas e parques
de estacionamento para todos os tipos de viaturas rodoviárias) conforme com a EN 124 não é aplicada
directamente sobre a caixa, mas sim sobre um anel de betão pré-fabricado ou construído no local, ver um
exemplo na Figura 15.b).
a) b)
Figura 15 - Desenhos do tubo de elevação e do anel de betão com a tampa em Ferro Fundido Dúctil (FFD)
Aspecto visual
Quando observado sem ampliação as superfícies interiores e exteriores da base e do tubo de elevação devem
estar limpas e isentas de ranhuras, bolhas, impurezas, poros e outros defeitos que possam prejudicar o
desempenho do produto.
Cor
As caixas de inspecção com tubo de elevação DN630 são coloridas em toda a parede, sendo a base em cor
“preto” e o tubo de elevação com superfície interna e externa cor "tijolo" tipo Ral 8023.
Marcação
Os elementos de marcação constantes no Quadro 22 devem ser impressos ou gravados directamente na base, de
tal forma que após armazenamento, exposição às intempéries, manuseamento e instalação, o requisito de
legibilidade se mantenha.
O tubo de elevação é marcado conforme o descrito no Quadro 4 da secção 4.1 Tubos e acessórios
Quadro 22 - Marcação mínima requerida para as bases das caixas de inspecção com tubo de elevação DN630
1) O nível freático mínimo de norma é 2 m, no entanto outros níveis freáticos poderão ser considerados e para tal recomendamos a consulta do nosso
Departamento Técnico
31
A FERSIL não é responsável se a marcação se tornar ilegível devido a acções efectuadas durante a instalação ou
no decurso de utilização, como pintura, riscos, cobertura de componentes ou uso de detergentes, etc., salvo se
acordado.
Características geométricas
No Quadro 23 apresentam-se os valores dos diâmetros e das cotas das caixas de inspecção para zonas com
trânsito e instaladas a grande profundidade com tubo de elevação DN630 mm, ver a Figura 5, de acordo com a
norma EN 13598-2.
Quadro 23 - Valores das dimensões das caixas de inspecção com tubo de elevação DN630
Figura 16 - Figuras com as cotas da base da caixa de inspecção com tubo de elevação DN630
32
Quadro 24 - Selecção do comprimento do tubo de elevação DN630 para construir a caixa de inspecção
L H
Comprimento do Profundidade de
tubo de elevação linha de água
(mm) (mm)
500 725 - 1000
As caixas de inspecção com tubo de elevação DN630 da gama duralight devem apresentar as características
expressas no Quadro 25, segundo a norma EN 13598-2.
Quadro 25 - Características físicas e mecânicas das caixas de inspecção com tubo de elevação DN630
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Pressão de ensaio - 0,1xH bar
Integridade estrutural da Nível freático máximo H = 2 m 1) EN 13598-2, Anexo B
Sem fissuras ou colapso
base Temperatura de ensaio (20 a 25) ºC EN 14830
Tempo de ensaio 1000 h
Temperatura 23 ± 2 ºC
Sem roturas ou outros
Resistência ao impacto Tipo de percutor d90
defeitos que afectem a EN 13598-2, Anexo C
da base Massa do percutor: 1,0 kg
função da base
Altura de queda 2,50 m
Rigidez circunferencial
≥ 2 kN/m2 De acordo com a EN 14982 EN 14982
do tubo de elevação
1) No caso de níveis freático elevados, consultar o departamento técnico para aconselhamento na instalação.
Características químicas
As Bases das caixas de inspecção são fabricadas em polietileno linear de baixa ou média densidade, cujo material
oferece um bom comportamento quando exposto à maioria dos produtos químicos. No entanto este
comportamento depende da temperatura dos fluidos que circulam dentro do sistema. Se para uma determinada
instalação, for necessário avaliar a resistência química dum tubo ou dum acessório, então o tubo deve ser
classificado de acordo com as normas ISO 4433-1:1997 e 4433-2:1997. Para mais informações, consultar o
departamento técnico.
O tubo de elevação DN630 tem as características químicas já definidas na secção 4.1 Tubos e acessórios.
33
Características funcionais
O sistema de ligação entre a base e o tubo de elevação e entre a base e os tubos ou acessórios deve apresentar as
características expressas no Quadro 26, segundo a norma EN 13598-2.
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Temperatura de ensaio 23 ± 5 ºC
Deformação Terminal Liso ≥ 10 %
Deformação da boca ≥5%
EN 1277
Diferença ≥5%
Condição B, método 4
Sem fuga Pressão de água 0,05 bar
Sem Fuga Pressão de água 0,5 bar
Estanquidade ≤ - 0,27 bar Pressão de ar - 0,3 bar
combinada das
entradas e saídas Temperatura de ensaio 23 ± 5 ºC
Desvio angular da união:
dn ≤ 315 2º
EN 1277
315 < dn ≤ 630 1,5 º
Condição C, método 4
Sem fuga Pressão de água 0,05 bar
Sem Fuga Pressão de água 0,5 bar
≤ - 0,27 bar Pressão de ar - 0,3 bar
Estanquidade à água
entre a base e o tubo Sem fuga Pressão de ensaio 0,5 bar EN 476
de elevação
34
4.4.2 - Caixas de visita duralight DN1000
Descrição do produto
As caixas de visita DN1000 são compostas por quatro elementos:
1. Base
A Base I que permite fazer entradas em qualquer ângulo (0 º e 45 º a 90 º), ver Figura 17.a) é complementada
com Base II que permite fazer as entradas (0 º a 67 º), ver Figura 17.b), e ambas com um sistema inovador:
Patente Pending EP 07398011.2.
A Base III é uma caixa de passagem com uma entrada a 0ª e saída a 180 º, ver Figura 17.c);
As três bases têm uma pendente mínima de 1 % e a sua configuração permite guiar até à saída os fluxos dos
efluentes, este aspecto foi simulado na fase de projecto por um software de simulação de fluxos e
posteriormente comprovado com ensaios laboratoriais.
As Bases I e III têm caneleiras com altura de 2/3 do maior diâmetro admissível, ver Figura 17d).
d) e) f)
35
A saída é efectuada com terminal macho, com parede lisa ou corrugada, nos diâmetros DN200, DN250 e
DN315 para as Bases I e II e com parede corrugada nos diâmetros DN 400, DN500 e DN630 para a Base III,
o que evita os ressaltos habitualmente favoráveis à acumulação de detritos, ver Figura 17.e).
Para as saídas corrugado, a união a tubos ou acessórios corrugado é feita mediante um anel em elastómero (oring
labial) colocado no vale após o primeiro perfil corrugado da extremidade, produzindo estanquidade com a
parede interior lisa da boca do tubo ou acessório.
Para as saídas lisas, a união é efectuada com o encaixe da boca do tubo ou do acessório com o respectivo oring
montado. No caso de serem tubos de PEAD de parede lisa, a ligação pode ser efectuada recorrendo a uma união
electrosoldável.
A existência dum pousa-pés, possibilita as operações de manutenção e limpeza sem contacto directo com o
efluente, ver Figura 17.f).
2. Anel de elevação
Os anéis de elevação têm um diâmetro interior mínimo (DN/ID) de 1000 mm, conforme é exigido pelas
normas EN 13598-2 e EN 476 e legislação aplicável (decreto regulamentar 23/95), ver Figura 18.a).
Existem três tipos de anéis com alturas de 300 mm, 600 mm e 1200 mm, com a parede corrugada no exterior,
ver Figura 18.b).
≥ 1000 mm
a) b)
Os degraus são incorporados de fábrica e conformes com a norma EN 13101, com piso antiderrapante e com
zonas independentes para evitar por as mãos no mesmo sítio onde se põem os pés, (o sistema é inovador:
Patente Pending EP 07398015.3, ver Figura 19.
3. Cúpula
A Cúpula tem uma chaminé de entrada na caixa de visita com diâmetro interno ≥ 600 mm e uma zona de corte
de 300 mm, que permite o acerto da profundidade da linha de água, ver Figura 20.a).
A Cúpula tem linhas verticais de reforço estrutural e é fornecida com os degraus incorporados de fábrica, ver
Figura 20.b).
36
4. Tampa
A tampa de Ferro Fundido Dúctil (FFD), da classe D400 (para vias de circulação, bermas estabilizadas e parques
de estacionamento para todos os tipos de viaturas rodoviárias) conforme com a EN 124 não é aplicada
directamente sobre a caixa, mas sim sobre um anel de betão pré-fabricado ou construído no local, ver um
exemplo na Figura 20 c).
a) b) c)
Figura 20 - Desenhos da cúpula e do anel de betão com a tampa em Ferro Fundido Dúctil (FFD)
Aspecto visual
Quando observado sem ampliação as superfícies interiores e exteriores da base, dos anéis de elevação e da
cúpula devem estar limpas e isentas de ranhuras, bolhas, impurezas, poros e outros defeitos que possam
prejudicar o desempenho do produto.
Cor
As caixas de visita DN1000 são coloridas em cor “preto”, em toda a parede da base, anéis de elevação e cúpula,
os degraus são em cor "laranja".
Marcação
Os elementos de marcação constantes no Quadro 27 devem ser impressos ou gravados directamente na base,
anéis de elevação e cúpula de tal forma que após armazenamento, exposição às intempéries, manuseamento e
instalação, o requisito de legibilidade se mantenha.
1) O nível freático mínimo de norma é 2 m, no entanto outros níveis freáticos poderão ser considerados e para tal recomendamos a consulta
do nosso Departamento Técnico.
37
A FERSIL não é responsável se a marcação se tornar ilegível devido a acções efectuadas durante a instalação ou
no decurso de utilização, como pintura, riscos, cobertura de componentes ou uso de detergentes, etc., salvo se
acordado.
Características geométricas
No Quadro 28 apresentam-se os valores das dimensões para as Base I (Figura 21 a)), Base II (Figura 21 b)) e
Base III (Figura 21 c)), de acordo com a norma EN 13598-2.
a) b) c)
Figura 21 - Figuras com as cotas das Bases I, II e III da caixa de visita DN1000
No Quadro 29 apresentam-se os valores das dimensões para a cúpula, ver a Figura 22 a), de acordo com a
norma EN 13598-2.
Quadro 29 - Valores das dimensões da cúpula da caixa de visita DN1000
Diâmetro Diâmetro
Altura Altura útil Diâmetro Altura da
exterior da interior da Altura ao 1 º Distância entre
útil máx mín interior zona de
chaminé chaminé degrau degraus
Cúpula Humáx Humín di corte
dec dic (mm) (mm)
(mm) (mm) (mm) (mm)
(mm) (mm)
880 580 1000 635 610 300 490 300
No Quadro 30 apresentam-se os valores das dimensões para os anéis de elevação, ver a Figura 22 b), de acordo
com a norma EN 13598-2.
38
Quadro 30 - Valores das dimensões dos anéis de elevação da caixa de visita DN1000
a) b)
Figura 22 - Figuras com as cotas da cúpula e do anel de elevação da caixa de visita DN1000
A altura mínima duma caixa de visita DN1000 contempla uma base (I ou II) e uma cúpula e tem entre 1200 a
1500 mm (considerando o ajuste da altura da zona de corte), a profundidade da linha de água depende do tipo de
tampa e anel de distribuição de cargas.
No Quadro 31 apresentam-se as combinações possíveis para definir a altura das caixas de visita instaladas em
zonas de trânsito e a grandes profundidades, com a possibilidade de instalação até uma profundidade máxima de
6 m.
Quadro 31 - Selecção da combinação de anéis de elevação para construir a caixa de visita DN1000 com as Bases I ou II
H
Anel de Anel de Anel de
Profundidade de
elevação elevação elevação
linha de água
300 mm 600 mm 1200 mm
(mm)
0 0 0 1450 - 1750
1 0 0 1750 - 2050
0 1 0 2050 - 2350
1 1 0 2350 - 2650
0 0 1 2650 - 2950
H
1 0 1 2950 - 3250
0 1 1 3250 - 3550
1 1 1 3550 - 3850
0 0 2 3850 - 4150
1 0 2 4150 - 4450
0 1 2 4450 - 4750
1 1 2 4750 - 5050
0 0 3 5050 - 5350
1 0 3 5350 - 5650
0 1 3 5650 - 5950
39
Características físicas e mecânicas
As caixas de visita DN1000 devem apresentar as características expressas no Quadro 32, segundo a norma EN
13598-2.
Quadro 32 - Características físicas e mecânicas das caixas de visita DN1000
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Pressão de ensaio - 0,1xH bar
Integridade estrutural da Nível freático máximo H = 2 m 1) prEN 13598-2, Anexo B
Sem fissuras ou colapso
base Temperatura de ensaio (20 a 25) ºC EN 14830
Tempo de ensaio 1000 h
Temperatura 23 ± 2 ºC
Sem roturas ou outros
Resistência ao impacto Tipo de percutor d90
defeitos que afectem a prEN 13598-2, Anexo C
da base Massa do percutor: 1,0 kg
função da base
Altura de queda 2,50 m
Rigidez circunferencial
≥ 2 kN/m2 De acordo com a EN 14982 EN 14982
dos anéis de elevação
Deformação em carga ≤10
Resistência a cargas mm
Força de compressão vertical ≥ 2 kN EN 13101
verticais nas escadas Deformação após retirar a
carga ≤5 mm
Resistência ao
Sem falha Força de tracção horizontal ≥ 1 kN EN 13101
arrancamento das escadas
1) No caso de níveis freático elevados, consultar o departamento técnico para aconselhamento na instalação da base da caixa de visita DN1000.
Características químicas
Os componentes das caixas de visita são fabricados em polietileno linear de baixa ou média densidade, pelo que
se aplicam as mesmas características químicas, já definidas na secção 4.4.3 Caixas de inspecção com tubo de
elevação DN630.
Características funcionais
O sistema de ligação entre os componentes da caixa de visita e entre a base e os tubos ou acessórios deve
apresentar as características expressas no Quadro 33, segundo a norma EN 13598-2.
Parâmetros de ensaio
Característica Requisitos Norma
Parâmetro Valor
Temperatura de ensaio 23 ± 5 ºC
Deformação Terminal Liso ≥ 10 %
Deformação da boca ≥5%
EN 1277
Diferença ≥5%
Condição B, método 4
Sem fuga Pressão de água 0,05 bar
Sem Fuga Pressão de água 0,5 bar
Estanquidade combinada ≤ - 0,27 bar Pressão de ar - 0,3 bar
das entradas e saídas Temperatura de ensaio 23 ± 5 ºC
Desvio angular da união:
dn ≤ 315 2º
EN 1277
315 < dn ≤ 630 1,5 º
Condição C, método 4
Sem fuga Pressão de água 0,05 bar
Sem Fuga Pressão de água 0,5 bar
≤ - 0,27 bar Pressão de ar - 0,3 bar
Estanquidade à água entre
Sem fuga Pressão de ensaio 0,5 bar EN 476
base e anéis de elevação
Estanquidade à água entre Pressão de ensaio 0,5xH bar
Sem fuga prEN 13598-2
elementos Duração do ensaio 15 min
40
5 - CONTROLO DE QUALIDADE
A qualidade dos tubos, acessórios, caixas de ramal e caixas de visita e inspecção duralight é assegurada pelo
laboratório da FERSIL, através do cumprimento dum rigoroso Plano de Inspecção e Ensaios ao Produto
Acabado no âmbito do Sistema de Garantia da Qualidade segundo a Norma NP EN ISO 9001:2000.
O sistema da Qualidade da FERSIL é reconhecido pela APCER (Associação Portuguesa de Certificação), a qual
lhe atribuiu o certificado N.97/CEP.565 e pela AENOR (Asociación Española de Normalización y
Certificación), a qual lhe atribuiu o certificado ER-0987/1999.
41
6 - MANUSEAMENTO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
O sistema duralight embora seja um material de alta robustez e indicado para a maioria das instalações de
saneamento enterrado sem pressão e drenagem, é necessário ter em atenção alguns cuidados no seu
manuseamento, transporte e armazenamento:
Manuseamento
Durante o manuseamento deve-se evitar golpes, riscos e outras operações que possam danificar os tubos,
acessórios e os componentes das caixas de inspecção e visita.
Quando manuseados individualmente, os materiais devem ser descarregados, erguidos e transportados de forma
controlada sem serem arremessados ou arrastados sobre materiais granulares ou cortantes.
O manuseamento de atados ou de paletes de tubos, acessórios ou componentes de caixas de inspecção e visita,
requer o uso de equipamento mecânico apropriado. A técnica escolhida não deverá causar qualquer dano nos
materiais.
No caso de serem utilizados aparelhos do tipo vertical, os apoios metálicos devem ser protegidos com borracha,
para não danificar a extremidade dos tubos. Os cabos para auxiliar a descarga devem estar protegidos para evitar
danos na superfície do tubo, o ideal é a utilização de cintas.
Figura 24 - Exemplo da protecção a usar nos apoios metálicos em aparelhos do tipo vertical
Transporte
No transporte de tubos, os veículos deverão apresentar os estrados lisos e isentos de pregos e/ou outras
saliências. O veículo deverá estar equipado com suportes laterais espaçados entre si de cerca de 2 m.
Todos os suportes deverão ser lisos e sem arestas salientes. Quando o comprimento dos tubos ultrapassar o do
veículo, a parte suspensa não deverá exceder 1 m.
Armazenamento
Os tubos devem ser armazenados em terreno firme e plano; apoiados na base sobre travessas de madeira, com
cunhas, a fim de evitar deslizamentos e assegurar a estabilidade das pilhas. Normalmente é suficiente a utilização
de duas travessas de madeira colocadas a 1 m da extremidade dos tubos.
42
Quando se acondicionam tubos as bocas deverão ser colocadas alternadamente na palete e suficientemente
projectadas para o exterior, para que os tubos estejam correctamente suportados ao longo de todo o
comprimento.
Tubos e acessórios de diferentes diâmetros deverão ser armazenados separadamente. No caso de isto não ser
possível, os de maior diâmetro e classe de rigidez deverão ser colocados no fundo.
No empilhamento dos tubos em pirâmide truncada deve-se evitar alturas excessivas. Recomenda-se como altura
máxima 1,5 m. No armazenamento em paletes não é aconselhável a sobreposição de mais de três paletes.
No caso dos acessórios e dos componentes das caixas de inspecção e visita, os cuidados a ter são de garantir a
verticalidade e segurança das pilhas.
A exposição prolongada à radiação ultravioleta (luz solar) pode reduzir a resistência ao impacto dos tubos e
acessórios e causar a sua descoloração.
No caso de não ser possível o armazenamento à sombra, os tubos devem ser protegidos com lonas ou plásticos
respiráveis.
Os componentes das caixas de inspecção e de visita e respectivos orings e clips elastóméricos, devem
permanecer nas embalagens e protegidos do sol até á sua instalação.
Os tubos, acessórios e caixas de inspecção e visita deverão ser armazenados ao abrigo de fontes de calor e não
deverão ter contacto com produtos potencialmente perigosos como combustíveis, solventes, colas, tintas, etc.
43
7 - INSTALAÇÃO EM OBRA
7.1 - Abertura da vala
Termos e definições
Na figura seguinte apresenta-se uma ilustração com os termos utilizados neste manual, para a identificação das
características em vala.
Forma da vala
Por razões económicas e de distribuição de pesos (peso das terras e das cargas de trânsito) as paredes da vala
devem ser verticais, desde que a natureza do terreno e os meios de escavação utilizados o permitam (ver Figura
28.a).
Na impossibilidade de execução da vala com paredes verticais ou com pequenos taludes, aconselhamos a
execução duma vala com a forma apresentada na Figura 28.b). Neste tipo de vala é necessário ter em atenção
que a geratriz superior do tubo deve estar contida dentro da zona da vala com paredes verticais.
44
Largura da vala
A largura da vala deverá ser tal que permita a correcta ligação dos tubos e compactação do material de
enchimento., e é calculada através da fórmula:
b ≥ dn + 500
em que:
b - largura total da vala, em mm
dn - Diâmetro nominal do tubo, em mm
Utilizando a fórmula anterior, temos que, o valor do comprimento na horizontal entre a geratriz do tubo e a
parede da vala, b, é no mínimo 250 mm (ver Figura 18), sendo este valor independente do diâmetro do tubo.
Quando a instalação é realizada em terreno muito instável, ou quando a profundidade de enterramento é
relativamente grande, pode ser necessário larguras de vala maiores.
Profundidade da vala
Na determinação da profundidade da vala deve-se ter em atenção:
• as cargas fixas e móveis;
• a protecção da tubagem a temperaturas ambientais extremas;
• ao diâmetro e propriedades da tubagem;
• ao declive necessário para escoamento por gravidade.
A profundidade mínima deverá ser de 0,8 m medidos desde a superfície do terreno até à geratriz superior do
tubo.
A superfície do fundo do leito de assentamento deverá ser contínua, uniforme e isenta de pedras (ver Figura 28).
O leito deverá ser feito com terra seleccionada ou areia, cuidadosamente compactado e com inclinação uniforme.
No caso de condutas colocadas em terrenos escarpados pode ser necessário consolida-los ao solo, por meio de
blocos de betão, colocados a distâncias apropriadas. Estes blocos estão previstos para impedir o deslocamento
das condutas e para evitar efeitos de drenagem.
Em terrenos arenosos ou similares, solos orgânicos ou solos que apresentem variações de volume consoante o
teor de humidade, devem ser estudados caso a caso durante a construção da vala, para determinar a extensão da
sobre escavação e o tipo de material a utilizar na fundação.
É recomendável que o material utilizado na fundação tenha uma compactação do tipo W, ver Quadro 36.
Condições especiais
Quando são esperadas modificações a nível do terreno, por exemplo, quando uma conduta passa por uma zona
de transição de terrenos (dois ou mais tipos diferentes de solo) recomenda-se a utilização de geotêxtil, como se
mostra nas Figuras 29, 30, 31 e 32. Se para além disto também se prevê grandes movimentações do ou dos solos,
esta solução não é apropriada e terá de ser estudada a melhor solução.
45
Figura 29 - Exemplo de utilização de geotêxtil (1) para reduzir a irregularidade da instalação em zonas de transição de solos
Figura 30 - Exemplo de geotêxtil (1) a formar uma zona parcial de protecção e suporte
Figura 31 - Exemplo de geotêxtil (1) a formar uma zona total de protecção e suporte
Figura 32 - Exemplo de geotêxtil (1) a actuar como uma âncora para prevenir a flotação
46
As valas inundadas devem ser secas antes da instalação para assegurar as condições de colocação convenientes e
evitar choques hidrostáticos.
No caso da instalação ser feita em valas com grande inclinação ou com existência de água no fundo (ex: lençóis
de água subterrânea), para prevenir o arrastamento do material de enchimento e/ou a flotação do tubo, é
necessário tomar precauções especiais, tais como, cobrir o fundo da vala com cascalho filtrante (ver Figura 33).
Quando o solo é muito mole de tal forma que não garanta a segurança dos operários deve-se reforçar a vala antes de
fazer o leito. O reforço pode ser feito usando um colchão de madeira reforçado com cimento ou geotêxtil (ver Figura
34).
Se a tubagem é instalada a pouca profundidade pode existir o risco de formação de gelo durante as estações frias e deve
ser utilizado isolamento térmico. O isolamento térmico pode ser feito com um revestimento de espuma de poliestireno
ou outro material isolante apropriado, localizado de acordo com a Figura 35. Na escolha da forma de posicionamento do
isolante térmico, tem de se ter em atenção as propriedades do solo original e do material de enchimento.
47
Figura 35 - Exemplos de instalações de isolamento térmico para tubagens enterradas
Leito de assentamento
A tubagem necessita dum suporte uniforme em todo o seu comprimento e isto é conseguido através dum leito de
assentamento (ver Figura 27). A espessura mínima do leito deve estar compreendida entre 100 e 150 mm.
O material utilizado deve ser granular, por exemplo: cascalho, brita, areia, etc.. (ver Quadro 34).
O material do leito deve ser espalhado uniformemente ao longo de toda a largura da vala e nivelado, mas não deve ser
compactado.
O material de enchimento do tipo granular deve ter uma granulometria máxima de acordo com o Quadro 34.
O solo original pode ser utilizado como material de enchimento se cumprir os seguintes requisitos:
48
Quadro 35 - Densidades Proctor, em função da classe de compactação e tipo de material de enchimento
N 75 a 80 79 a 85 84 a 89 90 a 94
M 81 a 89 86 a 92 90 a 95 95 a 97
W 90 a 95 93 a 96 96 a 100 98 a 100
Normalmente para condutas não sujeitas a cargas de trânsito uma classe de compactação N é suficiente, em condutas
que estão sujeitas a cargas de trânsito é necessário uma classe de compactação do tipo W.
Quadro 36 - Espessura máxima e número de passagens recomendadas em função do tipo de equipamento utilizado
Manual:
3 1 0,15 0,10 0,10 0,10 0,20
Min. 15 kg
Prato vibratório:
Min. 50 kg 4 1 0,10 - - - 0,15
Min. 100 kg 4 1 0,15 0,10 - - 0,15
Min. 200 kg 4 1 0,20 0,15 0,10 - 0,20
Min. 400 kg 4 1 0,30 0,25 0,15 0,10 0,30
Min. 600 kg 4 1 0,40 0,30 0,20 0,15 0,50
Cilindro vibratório
Min. 15 kN/m 6 2 0,35 0,25 0,20 - 0,60
Min. 30 kN/m 6 2 0,60 0,50 0,30 - 1,20
Min. 45 kN/m 6 2 1,00 0,75 0,40 - 1,80
Min. 65 kN/m 6 2 1,50 1,10 0,60 - 2,40
Cilindro duplo vibratório
Min. 5 kN/m 6 2 0,15 0,10 - - 0,20
Min. 10 kN/m 6 2 0,25 0,20 0,15 - 0,45
Min. 20 kN/m 6 2 0,35 0,30 0,20 - 0,60
Min. 30 kN/m 6 2 0,50 0,40 0,30 - 0,85
49
Enchimento superficial
O enchimento a partir dos 300 mm acima da geratriz superior do tubo, pode ser feito com material da própria escavação
com uma granulometria máxima de 30 mm. No caso de ser necessário a compactação do enchimento superficial, o
material utilizado deve apresentar no máximo um tamanho de partícula não superior a 2/3 da espessura da camada de
compactação.
Neste manual considerou-se a divisão dos solos em três tipos, segundo a norma ENV 1046, nomeadamente solos
granulares, coesivos e orgânicos. Cada um deles tem subgrupos, esta subdivisão para solos granulares é feita com base
no tamanho das partículas e nos solos coesivos com base nos níveis de plasticidade. No Quadro 37 mostra-se a
classificação dos solos segundo este critério e a aptidão dos mesmos para a sua utilização como material de enchimento
(SI) e de rio
Misturas irregulares de cascalho e areia Curva granulométrica em escada
Granular [SP]
50
Quadro 37 (continuação) - Classificação dos solos segundo a norma ENV 1046
Mistura de solos de grão diferente Mistura de plantas ou não, cheiro a podre, Terra, areia calcária, areia
(OK)
com húmus ou grés leves e porosas de turfa
(OU) Sedimento orgânico e argila orgânica Grande estabilidade, reacção lenta a muito Calcário, conquífero,
5 Não
[OL] sedimentada rápida, plasticidade média a elevada terra
(OT) Argila orgânica, argila com misturas Grande estabilidade, reacção nula,
Lama, terra preta
Orgânico [OH] orgânicas plasticidade média a elevada
(HN)
Turfas decompostas, fibrosas de cor
(HZ) Turfa e outros solos muito orgânicos Turfa
castanha a preta
6 [PT] Não
Lama e muito mole, depositada debaixo
[F] Lamas Lamas
de água com areia, argila ou calcário
1) Os símbolos apresentados nesta coluna entre parêntesis rectos, [] correspondem à classificação segundo a norma BS 5930, e os entre parêntesis
curvos, () à norma DIN 18196.
Quando o solo é uma mistura de dois ou mais tipos de solos, pode-se utilizar para a sua classificação o solo
predominante. Frequentemente a densidade ou grau de consolidação é indicado para o solo sob a forma de letras ou
números, no Quadro 38 apresenta-se uma relação aproximada entre as várias designações utilizadas.
Não (N)
Bem (W)
Quando não é conhecida informação detalhada sobre o solo original normalmente assume-se como grau de
compactação entre 91 e 97 % densidade Proctor.
Para os tubos, acessórios e tubos perfurados, a ligação é feita através dum anel em elastómero (oring labial) colocado na 1a
ranhura da extremidade corrugada do tubo.
Para uma correcta ligação é necessário:
• Limpar a sujidade interior da boca do tubo e/ou acessório e do anel em elastómero (oring labial), Para facilitar
o deslizamento, aplicar lubrificante na superfície do anel em elastómero (oring labial) e no interior da boca do
tubo e/ou acessório;
• Opor a boca do tubo ou acessório à extremidade corrugada do tubo com a junta e empurrar até ficar
introduzida.
51
7.6 - Desvios angulares em instalações rectilíneas
Em condições normais, os sistemas de tubagem para saneamento enterrado sem pressão deveriam ser instalados em
linha recta, no entanto e porque estamos a falar de sistemas de tubos flexíveis são permitidos os seguintes raios de
curvatura, sem que comprometam a estanquidade das uniões:
As caixas de ramal são instaladas em valas preparadas conforme foi referido nos pontos 7.1 a 7.3, após o assentamento
deve-se seguir o descrito conforme se segue.
Figura 36 - Exemplo das fases de instalação duma caixa de ramal com tubo de elevação DN400
52
7.8 - Instalação de caixas de inspecção com tubo de elevação DN630
As caixas de inspecção em com tubo de elevação DN630 são instaladas em valas preparadas conforme foi referido nos
pontos 7.1 a 7.3, após o assentamento deve-se seguir conforme se segue.
Construir o anel de
distribuição de cargas.
Figura 37 - Exemplo das fases de instalação duma caixa de inspecção com tubo de elevação DN630
53
7.9 - Instalação de caixas de visita duralight DN1000
As caixas de visita são instaladas em valas preparadas conforme foi referido nos pontos 7.1 a 7.3, após o assentamento
deve-se seguir conforme se segue.
lubrificar.
54
7.10 - Ensaios de estanquidade em obra
Os ensaios nos sistemas de tubagem duralight devem ser realizados de acordo com o procedimento descrito no ponto
13 da norma EN 1610, relativa à Instalação e Ensaios de Redes de Saneamento e Ramais.
Os ensaios de estanquidade de tubagens devem ser realizados com ar (método L) ou com água (método W), como se
indica nos esquemas das Figuras 39 e 40 respectivamente.
No caso do ensaio com ar (método L), o número de correcções e repetições de ensaios a seguir a um ensaio não
satisfatório não é restringido. No caso dum ensaio não satisfatório e contínuo numa prova com ar, é permitido o recurso
ao ensaio com água e o resultado deste ensaio por si só, ser decisivo.
Pressão de ensaio
A pressão de ensaio P0 é a pressão equivalente ou resultante de encher a secção de prova com ar, com uma pressão
máxima de 20 kPa e mínima de 1 kPa medida na parte superior do tubo.
Tempo de acondicionamento
Depois das tubagens, caixas de inspecção e caixas de visita, estarem cheios de ar à pressão inicial 10 % superior à pressão
de prova, P0 , será necessário um tempo de espera para acondicionamento e estabilização de cerca de 5 minutos. Pode
ser necessário um tempo mais longo, por exemplo em condições climatéricas mais secas.
Tempo de prova
Os tempos de ensaio P0 são os constantes no Quadro 39 em função do diâmetro da tubagem e do método escolhido
para ensaio (LA, LB, LC ou LD). O método de prova deve ser fixado pelo responsável.
Quadro 39 - Pressão de ensaio, perda de pressão e tempo de ensaio para provas com ar
10 2,5
LA 5 5 7 10 14 24
(1) (0,25)
50 10
LB 4 4 6 7 11 19
(5) (1)
Tubagem
termoplástica
100 15
LC 3 3 4 5 8 14
(10) (1,5)
200 15
LD 1,5 1,5 2 2,5 4 7
(20) (1,5)
Requisitos do Ensaio
Se a perda de pressão medida depois do tempo de ensaio é menor que ∆P, então a tubagem esta conforme.
Para evitar erros produzidos pelo equipamento de ensaio, devem ser utilizadas conexões herméticas apropriadas. É
necessário ter especial cuidado durante ensaios de diâmetros grandes por razões de segurança.
55
Inicio
Não Não
Sim
Aceitar
Pressão de ensaio
A pressão de ensaio é a pressão equivalente ou resultante de encher a secção de prova até ao nível do terreno da caixa de
inspecção ou até à altura máxima da secção da conduta, com uma pressão máxima de 50 kPa e mínima de 10 kPa medida
na parte superior do tubo.
Tempo de acondicionamento
Depois das tubagens, caixas de inspecção e caixas de visita, estarem cheios à pressão requerida para realizar o ensaio,
pode ser necessário um tempo de espera para acondicionamento. Normalmente 1 hora é suficiente. Pode ser necessário
um tempo mais longo, por exemplo em condições climatéricas mais secas.
Tempo de prova
O tempo de ensaio deve ser de (30±1) min
Requisitos do Ensaio
A pressão deverá ser mantida dentro de 1 kPa à volta do valor de pressão definida como pressão de ensaio, enchendo
com água. A quantidade total de água adicionada para conseguir a condição anterior deve ser medida e registada.
56
Inicio
Aplicar a Encontrar as
prova de água razões e corrigir
Perda
Não
de água
inferior
ao max?
Sim
Aceitar
57
8 - MANUTENÇÃO, INSPECÇÃO E REPARAÇÃO
As caixas de inspecção duralight, são elementos acessórios das redes destinadas a permitir a inspecção e limpeza das
canalizações. Dado que as caixas não permitem o acesso humano ao seu interior, a manutenção das redes de saneamento
a partir destas é feita ao nível do pavimento, utilizando para isso equipamento apropriado de limpeza. A limpeza pode
ser feita através de:
• Processos mecânicos;
• Por jacto de água.
A inspecção das redes de saneamento, de forma a garantir o seu correcto funcionamento, pode ser feita a partir das
caixas de inspecção do sistema duralight, utilizando a um sistema de inspecção vídeo.
Quando é necessário efectuar uma intervenção para reparar um ponto qualquer da conduta, deve-se ter em conta as
instruções do fabricante, assim sendo a FERSIL recomenda sempre a utilização do tubo e/ou acessório da mesma classe
de rigidez que o usado na conduta.
A reparação pode ser efectuada substituindo o componente ou efectuando a remoção de parte dum componente e a sua
substituição recorrendo por exemplo a uniões telescópicas:
Identificar e remover todo a secção que estiver estragada;
Se for necessário cortar a secção, o corte deve ser perpendicular, na base dos anéis e isento de rebarbas;
Aplicar um oring recomendado pela FERSIL, em cada extremidade a unir, aplicar a ponta de tubo e/ou uma
união telescópica deslizando-a até ao ponto de união;
• Deve-se ter o cuidado para que a inserção das uniões telescópicas e dos troços de tubo seja efectuada sob um
leito adequado.
58
9 - PROJECTO MECÂNICO
Um dos aspectos mais relevantes no dimensionamento de condutas enterradas para saneamento em escoamento
gravítico, é o seu comportamento perante as cargas externas (cargas do solo e cargas de trânsito).
Os tubos de Polipropileno ao serem enterrados, ficam sujeitos às cargas do solo e do trânsito e sofrem uma deflexão
(aumento do diâmetro horizontal com uma diminuição simultânea do diâmetro vertical), como pode ser visualizado na
figura seguinte.
Figura 41 - Esquema representativo da deflexão sofrida por um tubo enterrado, por acção das cargas externas
A tubagem corrugada por ser uma tubagem flexível, ou seja a rigidez do tubo é inferior à rigidez do terreno que o rodeia,
comporta certas deformações sem quebrar, daí que o seu comportamento seja diferente ao das tubagens rígidas e semi-
rígidas face às cargas externas. Por isso, embora seja capaz de suportar por si mesma uma certa carga externa, a sua
resistência real obtém-se quando ao ser enterrada e se produz a deformação entram em acção as forças laterais do
terreno envolvente, que contribuem para suportar as cargas exteriores.
O bom comportamento mecânico e a capacidade do sistema para suportar estes esforços depende de:
• rigidez circunferencial da tubagem;
• ângulo de apoio do tubo sobre o leito;
• natureza do terreno lateral e do terreno sobre a geratriz superior do tubo;
• qualidade do acabamento superficial (ex.: existência ou não de pavimento, etc.);
• existência ou não duma capa freática a actuar sobre a tubagem;
• profundidade de enterramento;
• natureza e grau de compactação do(s) material(ais) utilizado(s) no aterro.
A metodologia de cálculo que se apresenta de seguida baseia-se na norma alemã ATV-127. Nesta directriz indica-se o
método de cálculo mais preciso e utilizado para a determinação de cargas e deformações previsíveis em condutas
enterradas.
Carga do solo
A carga vertical do solo, pode ser calculada com base na teoria de Silo, através da seguinte expressão, em que Sc
representa um factor correctivo da carga, originado pela auto sustentação do terreno.
59
PS = Sc× ρ × b
em que:
Ps - carga vertical do solo em ton/m2;
A relação entre a pressão lateral e vertical do solo pode ser calculado através da expressão:
1 − Sen(θ)
K=
1 + Sen(θ)
No gráfico seguinte estão representados os valores do coeficiente de carga, Sc, em função da relação entre a altura e
larg ura da v ala, H/b , p ara alg uns v alo re s do pro duto K .Tan(θ ) .
Figura 42 - Gráfico do coeficiente de carga, Sc, em função da relação H/b e do produto K.Tan( θ)
O ângulo de fricção entre o enchimento e a parede da vala, θ , e a re lação entre a pressão lateral e vertical do solo, K, são
função das condições de recobrimento. No Quadro 40 apresentam-se os valores típicos do parâmetro θ e m f unção das
condições de recobrimento.
Condições de recobrimento θ º
A1 2/3 δ
A2 1/3 δ
A3 0
A4 δ
60
em que:
δ - ângulo de fricção interna do material de enchimento em º (ver Quadro 41);
A1 - enchimento compactado por camadas contra o solo original, sem verificação do grau de compactação;
A3 - valas construídas verticalmente, suportadas por placas de madeira ou outro material de contenção;
A4 - enchimento compactado por camadas contra o solo natural, com verificação do grau de compactação.
No Quadro 41 apresentam-se alguns valores do peso especifico, ρ, e do ângulo de fricção interna, δ, p ara alg uns tip o s
de terreno.
Quadro 41 - Valores do peso específico, ρ, e do ângulo de fricção interna, δ, para alguns tipos de terreno
Ângulo de fricção
Peso específico
Tipo de terreno interna
ρ (to n/m 3)
δ (º)
Areia solta 1,9 30,0
Areia semi-densa 2,0 32,5
Areia densa 2,1 35,0
Cascalho 2,0 35,0
Cascalho com areia 2,1 35,0
Escombros 1,7 35,0
Argila semi-sólida 2,1 15,0
Argila rígida 2,0 15,0
Argila mole 1,8 15,0
Argila arenosa rígida 2,2 22,5
Argila arenosa mole 2,1 22,5
Lodo rígido ou sólido 2,0 22,5
Lodo mole 1,9 22,5
Argila e calcário orgânicos 1,7 10,0
Turfa 1,1 15,0
Cargas de trânsito
As cargas de trânsito são produzidas na superfície e transmitidas ao subsolo. Para determinação destas foram adoptados
os veículos standard definidos na norma DIN 1072, ver Figura 43.
No Quadro 42 são apresentadas as cargas e as dimensões das áreas de apoio dos veículos standard definidos na Norma
DIN 1072.
61
Quadro 42 - Valores das cargas e dimensões das áreas de apoio, para os veículos Standard definidos na norma DIN 1072
A carga de trânsito que actua no plano tangente à geratriz superior da tubagem pode ser calculada através da seguinte
expressão.
3T
Pt = 5
⎛ X2 ⎞ 2
2πH ⎜ 1 + 2 ⎟
2
⎝ H ⎠
em que:
Pt - carga de trânsito em ton/m2;
Pela análise da expressão da carga de trânsito podemos concluir que para valas pouco profundas (valores de H
pequenos), o valor dos esforços suportados pelo tubo devido a essas cargas são muito elevados, por esta razão a
expressão anterior apenas é válida para valores de H ≥ 0,5 m.
Carga total
A carga total exercida sobre a tubagem é calculada pela soma da carga do solo e da carga de trânsito:
Q = PS + Pt
em que:
Q - carga total em ton/m2;
62
9.3 - Determinação da deflexão - Deformação vertical
A deflexão provocada pela carga total (somatório das cargas do solo e cargas de trânsito), pode ser determinada pela
fórmula de Spangler modificada:
( C × PS + Pt ) × B1
ΔD =
8RCE + 0,061ER
em que:
O valor da deformação do tubo segundo a norma alemã ATV-127, não deve ultrapassar 6 % do diâmetro exterior do
mesmo, no entanto o valor normalmente adoptado é 5 %.
Os valores do módulo de rigidez do material de enchimento, em função do grupo de solo e da densidade Proctor,
podem ser obtidos do Quadro que se apresenta de seguida.
Quadro 43 - Valores do módulo de rigidez do material de enchimento, ER, em função do grupo de solo e da densidade Proctor, SPD
ER x 10-3 kN/m2
Grupo de solo Grau de compactação (Densidade Proctor)
SPD = 85 % SPD = 90 % SPD = 92 % SPD = 95 % SPD = 97 % SPD = 100 %
1 2,0 6,0 9,0 16,0 23,0 40,0
2 1,2 3,0 4,0 8,0 11,0 20,0
3 0,8 2,0 3,0 5,0 8,0 13,0
4 0,6 1,5 2,0 4,0 6,0 10,0
No Quadro 44 apresenta-se a correspondência entre a classificação dos solos segundo a norma ATV-127 (utilizada no
quadro anterior), a norma DIN 18196 e a norma voluntária ENV 1046 (utilizada no Quadro 37).
Quadro 44 - Classificação dos solos, correspondência entre as normas ATV-127, DIN 18196 e ENV 1046
Ângulo de
60 º 90 º 120 º 180 º
Apoio 2α
63
A rigidez circunferencial específica calculada sobre o diâmetro e o respectivo momento de inércia são definidas pelas
seguintes expressões:
E ×I e3
RCE = I=
D3 12
em que:
E - módulo de elasticidade do material do tubo em kN/m2, para o Polipropileno E ≥ 1250 MPa
(1 mPa = 1013,25 kN/m2)
D - diâmetro exterior médio do tubo em cm;
I - momento de inércia em cm4/cm.
No caso do tubo corrugado duralight da FERSIL, as classes de rigidez circunferencial específica foram determinadas e
verificadas através de ensaios exaustivos em laboratório de acordo com a norma EN ISO 9969. A FERSIL tem
disponível a gama completa de tubos e acessórios nas classes de rigidez SN4 e SN8 respectivamente 4 e 8 KN/m2.
Nos Quadros 47 e 48, apresentam-se os valores de rigidez mínima recomendada de acordo com a norma voluntária
ENV 1046 para ser utilizados na ausência de experiência ou de cálculos que demonstrem que o valor de SN pode ser
menor.
No caso de profundidades inferiores a 1 m e para condutas enterradas sujeitas a cargas de trânsito é aconselhável que os
valores do Quadro para a rigidez mínima sejam confirmados através de cálculos (pode ser utilizada a metodologia
descrita nas secções anteriores - pontos 9.2 e 9.3).
Quadro 46 - Rigidez mínima recomendada para zonas sem trânsito, segundo a norma voluntária ENV 1046
64
Quadro 47 - Rigidez mínima recomendada para zonas com trânsito, segundo a norma voluntária ENV 1046
Nota 7: Ter em atenção à possibilidade de existir uma pressão negativa e os requisitos de compactação que devem ser tomados quando a rigidez do
tubo é inferior a 2500 N/m2
Exemplo a)
Supondo que pretendíamos instalar uma tubagem de saneamento enterrado, numa zona sujeita a trânsito e com as
seguintes condições de instalação:
• Altura do terreno acima da geratriz superior do tubo, H = 4 m;
• Leito de assentamento do tubo á base de mistura irregular de areia e cascalho (ex.: rocha britada);
• Solo original coesivo (ex.: areias muito finas).
Resolução utilizando os Quadros 47 e 48 da rigidez mínima recomendada segundo a norma voluntária ENV 1046.
Recorrendo ao Quadro 37 obtemos os grupos de solo a que pertencem o solo original e o material de enchimento:
• Solo original: areias muito finas => solo tipo coesivo, grupo 4;
• Material de enchimento: rocha britada => solo tipo granular, grupo 1.
Do Quadro 47 verificamos que para zonas com trânsito e com uma profundidade de 4 m, para solos do grupo 4
utilizando um material de enchimento do grupo 1, a rigidez mínima recomendada é 4.000 N/m2, ou seja, teríamos de
utilizar uma tubagem no mínimo SN4.
Para este exemplo a classe compactação recomendada (Quadro 34), é W, consultando o Quadro 35 vemos que para o
tipo de material de enchimento considerado, teríamos que ter uma Densidade Proctor de 98 a 100 %.
65
Exemplo b)
Supondo que pretendíamos instalar uma tubagem de saneamento enterrado de DN315 e SN8, numa zona sujeita a
trânsito pesado e com as seguintes condições de instalação:
PS = SC × ρ × b
ρ = 2,1 to n/m 3
H
−2K × Tan( θ )×
1− e b
Sc =
2K × Tan(θ)
em que:
- H = 5 m;
- θ - é obtido do Quadro 27, considerando que as condições de recobrimento são do tipo A1:
2
θ= δ
3
- o v alo r de δ o b têm-se do Quadro 41, para uma mistura de cascalho e areia:
1 − Sen(θ) 1 − Sen(23,3)
K= = = 0,433
1 + Sen(θ) 1 + Sen(23,3)
5
−2×0,433× Tan(23,3)×
1− e 0,8
Sc = = 2,421
2 × 0,433 × Tan(23,3)
66
Cálculo da carga de trânsito
3T
Pt = 5
⎛ X2 ⎞ 2
2πH2 ⎜ 1 + 2 ⎟
⎝ H ⎠
em que:
- T é obtido do Quadro 42, para a situação de trânsito pesado:
3 × 10,20
Pt = 5
= 0,195ton / m2
⎛ 0 ⎞ 2 2
2π × 5 2 ⎜ 1 + 2 ⎟
⎝ 5 ⎠
Carga total
Cálculo da deflexão
A deformação sofrida pelo tubo é calculada através da expressão:
( C × PS + Pt ) × B1
ΔD =
8RCE + 0,061ER
em que:
- C = 1,5 => compactação moderada;
Através do Quadro 37 de classificação dos solos da norma voluntária ENV 1046, vemos que misturas irregulares de
cascalho e areia são solos tipo granular => grupo 2.
No Quadro 44 vemos que na classificação da ATV 127 correspondem ao grupo 1.
No Quadro 43 para o grupo 1 (ATV 127) e SPD = 90 % tiramos o valor de ER = 6000 kN/m2.
67
9.6 - Cálculo da resistência à flotação de caixas de saneamento em imersão em níveis
freáticos
Os níveis freáticos são conhecidos por exercerem forças de impulsão hidrostática sobre as estruturas enterradas
provocando a sua projecção no sentido ascendente (flotação). Estas estruturas devem ser concebidas de forma a se
oporem à flotação.
Seguidamente apresentamos um exemplo de cálculo para caixa de Visita com 2.4 m, com uma tampa de Ferro Fundido
Dúctil (FFD) de 100 mm, para uma profundidade de linha de água de 2.5 m em imersão total no nível freático.
Considerando a pressão normal (1 bar) e a temperatura de 4 ºC, condições em que a massa volúmica da água é 1,00
kg/dm3, o peso exercido pelo Volume de água passa a ser:
FIH= 1939.5 kg
68
Figura 45 - Forças que se opõem à flotação
O peso da caixa é:
PCaixa = 42 + 36 +23 + 40 = 141 kg
F2. Resistência ao movimento ascendente da caixa de visita, oferecida pelos tubos ligados na(s) entrada(s) e
na saída
Os tubos vão oferecer resistência ao movimento antes de experimentarem deformações plásticas. Após a deformação
continuam a oferecer resistência (apesar de menor) até se dar a rotura (quebra do tubo). Não incluída no estudo, no
entanto deve ser considerável.
69
F4. Peso do solo directamente acima da cúpula
Considerando um solo do tipo Cascalho, para calcular o seu volume, temos:
VSolo = VCilindro - VCúpula - VPE
em que:
Volume do cilindro onde está inscrita a cúpula
VCilindro = π x dCilindro2 / 4 x h, com dCilindro2 = 1,064 m e h = 0,88 m
Volume da cúpula
VCúpula = 0,514 m3
O volume do solo é:
VSolo 1 = 0,782 - 0,514 - 0,042 = 0,226 m3
em que:
Massa volúmica do solo tipo cascalho
ρSolo = 2000 kg/m3
O peso do solo é:
PSolo 1 = 0,226 x 2000 = 452 kg
O volume de solo acima da cavidade para o vedante é dado pela diferença entre o volume do cilindro que inscreve a
cavidade do vedante e o volume externo do cilindro que inscreve a caixa de visita acima do 1 º anel, ver a Figura 46.
Para calcular o volume do solo temos:
Volume do cilindro que inscreve a caixa desde o topo da base até ao topo da cúpula)
VCaixa = π x d2 / 4 x h, com d = 1,064 m e h = 0,88 + 0,30 + 0,60 = 1,78 m
VCaixa = π x 1,0642 / 4 x 1,78 = 1,583 m3
O volume do solo é:
VSolo 2 = 1,881 - 1,583 = 0,298 m3
Para calcular o Peso do solo por cima da cúpula temos:
PSolo 2 = VSolo 2 x ρSolo
em que:
Massa volúmica do solo tipo cascalho
ρSolo = 2000 kg/m3
70
F6. Peso do solo na envolvente acima da cavidade para o vedante
I = I1 + I2 I1 = h1 x tan ( δ), com h1 = 1,78 m e o ângulo de fricção interna (δ ) d o c asc alho = 35 º (ver o Quadro 41) Ù I1 = 1,78 x tan (35 º) = 1,246 m
I2 = dCavidade/2, com dCavidade = 1,160 m Ù I2 = 1,160/2 = 0,580 m
I = 1,246 + 0,580 = 1,826 m
h = h1 + h2 h1 = 1,78 m
h2 = I2 / tan ( δ), com I2 = 1,160 m e o ângulo de fricção interna (δ ) d o c asc alho = 35 º (ver o Quadro 41) Ùh2 = 0,580 / tan (35 º) = 0,828 m
h = 1,78 + 0,828 = 2,608 m
Volume do cilindro
VCilindro = π x l22 x h1, com I2 = 0,580 m e h1 = 1,78 m
VCilindro = π x 0,5802 x 1,78 = 1,881 m3
71
F7. Peso do solo da acima da parte oval da base e parte cónica subjacente - apenas Base I (0 º, ±45 º-90 º)
Forças bastante consideráveis, mesmo assim não incluídas neste estudo, para simplificação dos cálculos.
F9. Peso do anel de distribuição de carga, da tampa de Ferro Fundido Dúctil (FFD) e do pavimento á volta
desta.
Forças ainda consideráveis, mesmo assim não incluídas neste estudo, para simplificação dos cálculos (o anel de
distribuição de cargas não foi diferenciado do solo envolvente).
• As forças que se opõem à flotação são cerca de 8 vezes superiores à força da impulsão.
• Todas as forças não consideradas ainda contribuiriam para aumentar esta razão.
• Foi considerado para efeitos de cálculo enchimento com cascalho e condições de recobrimento A4. Outras
simulações poderão ser efectuadas recorrendo às tabelas dos Quadros 41 e 42.
Em que:
d - é a dimensão nominal da caneleira de escoamento;
Y50,h e Y50,v são as previsões das deformações verificáveis na base a 50 anos e são determinados a partir das deformações dh e dv verificadas em ensaios
laboratoriais nas seguintes condições:
Pressão de ensaio: 0.1 x H (bar), em que H é a profundidade máxima de imersão em nível freático (m)
Temperatura de ensaio: 20 a 25 ºC
Tempo de ensaio: 1000 horas
• Y50,v/d = 5 %
Nota 8: Quando a deformação horizontal é inferior a 10 % não é perturbada a possibilidade de introdução no sistema de saneamento de meios
mecânicos de inspecção e limpeza. Quando a deformação vertical é inferior a 5 % os efeitos de perturbação do fluxo podem ser desprezados.
72
10 - PROJECTO HIDRÁULICO
10.1 - Concepção dos sistemas
Os sistemas de drenagem pública de águas residuais podem classificar-se basicamente em unitários ou separativos,
consoante sejam constituídos por uma única rede de colectores, onde são admitidos conjuntamente as águas residuais
domésticas, industriais e pluviais, ou por duas redes distintas, uma destinada às águas domésticas e industriais e outra à
drenagem das águas pluviais ou similares. Podem ainda ser mistos, quando constituídos pela conjugação dos dois tipos
anteriores, em que parte da rede de colectores funciona como sistema unitário e a restante como sistema separativo, ou
separativos parciais ou pseudo separativos, em que se admite em condições excepcionais, a ligação de águas pluviais de
pátios interiores ao colector de águas residuais domésticas.
Durante os últimos 50 anos tem existido uma clara tendência para a construção de sistemas separativos, devido à
necessidade crescente de construir estações de tratamento de águas residuais como meio de controlar a poluição de rios
e canais.
Num sistema separativo, as águas residuais domésticas e industriais são normalmente conduzidas a uma estação de
tratamento e as pluviais são lançadas em linhas de água.
A drenagem deverá ser, sempre que possível (topografia do terreno favorável), efectuada por gravidade. As bombagens
devem ser evitadas e no caso de serem indispensáveis, devem-se localizar no centro de gravidade da área a drenar (uma
única estação elevatória). As estações elevatórias em sistemas públicos de drenagem de águas residuais devem ser
evitadas porque apresentam custos de energia e manutenção elevados, originam frequentemente inconvenientes
sanitários e necessitam da existência de descargas alternativas no caso de avarias.
Na concepção de sistemas novos de drenagem pública de águas residuais é obrigatória a concepção conjunta do sistema
de drenagem de águas residuais domésticas e do sistema de drenagem de águas pluviais, independentemente de eventuais
faseamentos diferidos de execução das obras e deve em principio ser adoptado o sistema separativo. Na remodelação de
sistemas unitários ou mistos existentes, deve ser considerada a transição para o sistema separativo.
No caso de áreas de consumo uniforme é possível a determinação da população drenada por metro linear de colector
actual e futura, o que permite o cálculo da população drenada em cada troço.
73
Em relação aos consumos actuais, estes podem ser obtidos ou estimados a partir dos registos dos serviços de exploração
dos sistemas de abastecimento. Com base nos valores do consumo de água e da população obtém-se a capitação média
anual actual, e a partir desta estima-se a sua evolução previsível.
As capitações na distribuição domiciliária, segundo o Decreto Regulamentar N.º 23/95, não devem ser inferiores aos
valores expressos no Quadro 47.
Capitação
Nº de habitantes
l / hab. / dia
80 Até 1000
100 1.000 a 10.000
125 10.000 a 20.000
150 20.000 a 50.000
175 > 50.000
As capitações correspondentes aos consumos comerciais e de serviços, podem geralmente ser incorporados nos valores
médios da capitação global e admite-se um valor da ordem de 50 l/hab./dia para zonas com actividade comercial
intensa, ou consideram-se consumos localizados.
Uma vez que nem toda a água consumida aflui à rede de drenagem, é necessário definir um factor de afluência, fa, que
representa a relação entre os volumes anuais afluentes à rede e os volumes consumidos. Este factor varia normalmente
entre 0,7 e 0,9 e depende dos hábitos da população e da extensão de zonas verdes ou agrícolas.
A capitação de afluência à rede é obtida pela multiplicação do factor de afluência, fa, e a capitação de consumo de água.
O caudal médio anual domiciliário em l/s pode ser estimado pela seguinte equação:
População ⋅ Capitação ⋅ fa
QMédio =
24 ⋅ 3600
em que:
Águas Industriais
Os caudais industriais podem ser estimados com base em indicadores característicos das respectivas indústrias, ou
medidos directamente no local. Na elaboração de estudos de drenagem pública com apreciável componente industrial, é
indispensável a inventariação das unidades industriais de modo a serem conhecidos os caudais actuais e estimados os
futuros.
Águas Infiltradas
Segundo o Decreto Regulamentar N.º 23/95, desde que não se disponha de dados experimentais locais ou informações
similares, os caudais de infiltração podem ser estimados considerando duas situações distintas consoante se trate de
redes de pequenos aglomerados com colectores a jusante até 300 mm, em que se considera QInf = QMédio, ou se trate de
redes de médios e grandes aglomerados, em que QInf é proporcional ao diâmetro e comprimentos dos colectores, com
valores compreendidos entre 0,5 e 4,0 m3/dia/cm/km consoante se trate de colectores recentes ou a construir ou se
trate de redes precárias e em mau estado de conservação respectivamente. Os valores de QInf podem ser inferiores desde
que se garanta uma boa estanquidade nos colectores, juntas e caixas de visita.
74
Caudal de ponta
O factor de ponta instantâneo é a razão entre o caudal máximo instantâneo anual e o caudal médio anual das águas
residuais. Este factor deve ser determinado com base na análise de registos locais, no caso de inexistência dos elementos
necessários para o seu cálculo pode usar-se a seguinte equação:
60
f = 1,5 +
P
em que:
P - população a montante da secção em estudo.
O caudal de ponta residual doméstico é calculado pelo produto do factor de ponta instantâneo e do caudal médio anual
domiciliário:
QP = QMédio × f
Caudal de cálculo
O caudal máximo ou de dimensionamento é aquele que corresponde ao máximo instantâneo possível no horizonte do
projecto e destina-se a determinar a capacidade de escoamento necessária.
O caudal mínimo que garanta as condições de auto-limpeza é definido como o caudal de ponta inicial:
Qal = QP 0 + QInd0
Águas pluviais
De acordo com o Decreto Regulamentar N.º 23/95, o método recomendado no cálculo dos caudais pluviais é o método
racional.
O caudal máximo pluvial ou de dimensionamento, em l/s, pode ser calculado pela equação:
QMáx = C × I × A
em que:
C - coeficiente de escoamento que corresponde à relação entre o caudal máximo por unidade de área e a intensidade média que o provoca;
I - intensidade média máxima de precipitação com duração igual ao tempo de concentração da bacia, tC, e período de retorno, tR, que se pretende para o
caudal, em l/s/ha;
75
O coeficiente de escoamento pode ser obtido do Gráfico da Figura 47, em função do tipo e inclinação do terreno e da
percentagem de áreas impermeáveis, de acordo com o Decreto Regulamentar N.º 23/95. No caso de existirem várias
bacias o coeficiente de escoamento pode ser ponderado analiticamente ou subjectivamente.
76
A determinação da intensidade média máxima de precipitação é efectuada a partir de curvas de intensidade-duração-
frequência (curva I-D-F), apresentadas na Figura 48, segundo o Decreto Regulamentar N.º 23/95.
Figura 48 - Curvas I-D-F para o território nacional, segundo o Decreto Regulamentar N.º 23/95
77
As equações gerais são do tipo:
I = a × tb
em que:
t - duração da precipitação, em min;
No território nacional definem-se três regiões pluviométricas A, B e C como se verifica na Figura 48. O período de
retorno depende quer da importância da zona, quer da permeabilidade e inclinação da bacia. Os períodos de retorno
mais frequentemente utilizados são de 5 a 10 anos, que podem ser reduzidos para 1 a 2 anos, em condições
excepcionalmente favoráveis de permeabilidade e inclinação ou aumentados para 20 ou 25 em grandes bacias
densamente edificadas e com declive.
O tempo de concentração, tc, é obtido pela soma do tempo de percurso no colector, tp, com o tempo de entrada, te,
(tempo que demora a partícula cinematicamente mais afastada, relativamente à secção em estudo, a entrar na primeira
sarjeta).
t c = t e + tp
em que:
O tempo de entrada pode ser estimado com base na inclinação média da bacia, podendo este variar entre 5 min para
zonas inclinadas (inclinações superiores a 8 %) e de grande densidade de sarjetas, e 15 min para zonas planas (inclinações
inferiores a 1,5 %) com pequena densidade de sarjetas, podendo adoptar--se valores de 7,5 a 10 min para inclinações
intermédias.
O tempo de percurso é calculado com base na velocidade de escoamento e pode ser estimado para uma velocidade
média do escoamento a montante de 1 m/s, resultando tp = L/60 em minutos, onde L é o comprimento do colector a
montante, em metros.
Para verificação das condições mínimas ou de auto-limpeza deve garantir-se que o colector seja lavado algumas vezes
por ano. Como simplificação, considera-se normalmente que o caudal correspondente a essa frequência é 1/3 do caudal
de dimensionamento.
QMáx
Qal =
3
em que:
Tipo de escoamento
As tubagens em redes de drenagem de águas residuais sem pressão, funcionam normalmente a secção parcialmente cheia
com escoamento em superfície livre, e em regime uniforme e permanente. Temporariamente podem funcionar a secção
cheia (ex.: excesso de caudais em situações de desentupimentos, limpeza ou em determinadas condições de
simultaneidade, etc.).
78
Condições máximas
As condições máximas devem ser garantidas para o caudal máximo ou de dimensionamento.
Velocidade máxima
A velocidade máxima deve ser limitada devido à erosão provocada nos colectores e nas câmaras de visita pela
turbulência e transporte de sólidos. Deverão ser considerados os valores para o ano horizonte do projecto, pois os
caudais e velocidades serão superiores.
• Colectores de águas residuais comunitárias
VMáx = 3 m/s
Inclinação máxima
iMáx = 15 %
Quando houver necessidade de inclinações superiores ao máximo devem prever-se dispositivos de ancoragem dos
colectores.
Velocidade mínima
Deverão ser considerados os valores para o ano inicial, pois os caudais e velocidades serão os mínimos na vida útil da
rede.
• Colectores de águas residuais comunitárias
VMin = 0,6 m/s
• Colectores unitários e separativos pluviais
VMin = 0,9 m/s
Inclinação mínima
iMin = 0,3 %
Admitem-se inclinações inferiores ao mínimo desde que se garanta o rigor do nivelamento, a estabilidade do
assentamento e o poder de transporte.
79
Tensão de arrastamento mínima
τ = γ . Rh.J
em que:
Rh - raio hidráulico, em m;
J - pendente hidráulico, em m/m.
Diâmetro mínimo
Segundo o Decreto Regulamentar n.º 23/95, o diâmetro nominal mínimo admitido nos colectores é de 200 mm.
em que:
Q - caudal do fluido, em l/s;
A perda de carga unitária em condutas cilíndricas sem pressão varia proporcionalmente ao quadrado da velocidade,
podendo ser traduzida pela igualdade designada frequentemente por fórmula de Darcy-Weisbach:
λV 2
J=
D2g
em que:
Ao longo dos anos têm sido estabelecidas várias formas empíricas para representar as leis de resistência dos escoamentos
turbulentos rugosos no interior de tubos. Uma das propostas globalmente aceites e correntemente utilizadas no meio
académico e profissional é a equação de Manning-Strickler, que pode ser representada da seguinte forma:
2 1
V = K ⋅ Rh 3 ⋅J 2
em que:
K - coeficiente de rugosidade Manning-Strickler, em m1/3 s-1.
O coeficiente Manning-Strickler pode ser obtido através do inverso da rugosidade do material constituinte da tubagem
(Unidades SI).
f
K=
n
em que:
f - constante de conversão, sendo igual a 1,486 no Sistema Americano e 1,0 em Unidade SI;
n - rugosidade de Manning-Strickler.
80
O valor da rugosidade de Manning-Strickler para tubagens plásticas, pode ser retirado do Quadro 49.
Tipo de Material n
Polietileno corrugado, com parede interior lisa 0,009 a 0,015
Polietileno corrugado, monoparede 0,018 a 0,025
Poli(cloreto de vinilo), com parede compacta 0,009 a 0,011
Polipropileno corrugado, com parede interior lisa 0,008 a 0,011
O valor do raio hidráulico é obtido através do quociente entre a área molhada (área de fluido medido no corte
transversal do tubo) e o perímetro molhado (comprimento de tubo que se encontra em contacto com o fluido), como
mostra a seguinte fórmula:
Sm
Rh =
Pm
em que:
Rh - raio hidráulico, em m;
Sm - área molhada, em m2;
Pm - perímetro molhado, em m.
D2
Sm = (θ − sen(θ ))
8
D ⋅θ
Pm =
2
D ⎛ θ − sen (θ ) ⎞
Rh = ⋅⎜ ⎟
4 ⎝ θ ⎠
O valor do ângulo θ, em radianos, pode ser determinado em função de h/D com base na seguinte equação:
θ = 2 ⋅ arccos( 1 − 2 h D )
Para uma mais fácil compreensão e interpretação dos valores resultantes do ângulo θ, o Quadro 50 sintetiza algumas
conversões de ângulos nas diferentes unidades:
81
Quadro 50 - Conversão de Graus para Radianos
82
Quadro 51 - Cálculo hidráulico Manning-Strickler para tubos duralight DN125 SN4 e SN8, a meia secção de água residual
DN125 SN4 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
2,8 0,60 2,74 9,5 1,10 5,05 35,0 2,11 9,69 120,0 3,90 17,94
3,0 0,62 2,84 10,0 1,13 5,18 37,5 2,18 10,03 125,0 3,98 18,31
n 0,008 3,2 0,64 2,93 11,0 1,18 5,43 40,0 2,25 10,36 130,0 4,06 18,67
DN (mm) 125 3,4 0,66 3,02 12,0 1,23 5,67 42,5 2,32 10,68 135,0 4,14 19,03
Di (mm) 108,2 3,6 0,68 3,11 13,0 1,28 5,90 45,0 2,39 10,99 140,0 4,21 19,38
3,8 0,69 3,19 14,0 1,33 6,13 47,5 2,45 11,29 145,0 4,29 19,72
Kms 125,00 4,0 0,71 3,28 15,0 1,38 6,34 50,0 2,52 11,58 150,0 4,36 20,06
Am (m ) 2 0,005 4,2 0,73 3,36 16,0 1,42 6,55 55,0 2,64 12,14 155,0 4,43 20,39
Pm (m) 0,170 4,4 0,75 3,44 17,0 1,47 6,75 60,0 2,76 12,68 160,0 4,51 20,71
Rh (m) 0,027 4,6 0,76 3,51 18,0 1,51 6,95 65,0 2,87 13,20 165,0 4,58 21,04
4,8 0,78 3,59 19,0 1,55 7,14 70,0 2,98 13,70 170,0 4,64 21,35
5,0 0,80 3,66 20,0 1,59 7,32 75,0 3,08 14,18 175,0 4,71 21,66
5,5 0,84 3,84 21,0 1,63 7,50 80,0 3,19 14,65 180,0 4,78 21,97
6,0 0,87 4,01 22,0 1,67 7,68 85,0 3,28 15,10 185,0 4,84 22,27
6,5 0,91 4,18 23,0 1,71 7,85 90,0 3,38 15,54 190,0 4,91 22,57
7,0 0,94 4,33 24,0 1,74 8,02 95,0 3,47 15,96 195,0 4,97 22,87
7,5 0,98 4,48 25,0 1,78 8,19 100,0 3,56 16,38 200,0 5,04 23,16
DN125 SN8 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
2,8 0,59 2,70 9,5 1,09 4,97 35,0 2,10 9,55 120,0 3,89 17,67
3,0 0,61 2,79 10,0 1,12 5,10 37,5 2,17 9,88 125,0 3,97 18,04
n 0,008 3,2 0,63 2,89 11,0 1,18 5,35 40,0 2,24 10,20 130,0 4,05 18,40
DN (mm) 125 3,4 0,65 2,98 12,0 1,23 5,59 42,5 2,31 10,52 135,0 4,12 18,75
Di (mm) 107,6 3,6 0,67 3,06 13,0 1,28 5,82 45,0 2,38 10,82 140,0 4,20 19,09
3,8 0,69 3,15 14,0 1,33 6,04 47,5 2,45 11,12 145,0 4,27 19,43
Kms 125,00 4,0 0,71 3,23 15,0 1,37 6,25 50,0 2,51 11,41 150,0 4,35 19,76
Am (m ) 2 0,005 4,2 0,73 3,31 16,0 1,42 6,45 55,0 2,63 11,97 155,0 4,42 20,09
Pm (m) 0,169 4,4 0,74 3,38 17,0 1,46 6,65 60,0 2,75 12,50 160,0 4,49 20,41
Rh (m) 0,027 4,6 0,76 3,46 18,0 1,51 6,85 65,0 2,86 13,01 165,0 4,56 20,73
4,8 0,78 3,53 19,0 1,55 7,03 70,0 2,97 13,50 170,0 4,63 21,04
5,0 0,79 3,61 20,0 1,59 7,22 75,0 3,07 13,97 175,0 4,69 21,34
5,5 0,83 3,78 21,0 1,63 7,39 80,0 3,17 14,43 180,0 4,76 21,65
6,0 0,87 3,95 22,0 1,66 7,57 85,0 3,27 14,88 185,0 4,83 21,95
6,5 0,90 4,11 23,0 1,70 7,74 90,0 3,37 15,31 190,0 4,89 22,24
7,0 0,94 4,27 24,0 1,74 7,90 95,0 3,46 15,73 195,0 4,96 22,53
7,5 0,97 4,42 25,0 1,77 8,07 100,0 3,55 16,13 200,0 5,02 22,82
83
Quadro 52 - Cálculo hidráulico Manning-Strickler para tubos duralight DN160 SN4 e SN8, a meia secção de água residual
DN160 SN4 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
2,0 0,60 4,67 7,5 1,16 9,03 25,0 2,12 16,49 75,0 3,68 28,57
2,2 0,63 4,89 8,0 1,20 9,33 27,5 2,23 17,30 80,0 3,80 29,51
n 0,008 2,4 0,66 5,11 8,5 1,24 9,62 30,0 2,32 18,07 85,0 3,91 30,42
DN (mm) 160 2,6 0,68 5,32 9,0 1,27 9,90 32,5 2,42 18,81 90,0 4,03 31,30
Di (mm) 140,7 2,8 0,71 5,52 9,5 1,31 10,17 35,0 2,51 19,52 95,0 4,14 32,15
3,0 0,74 5,71 10,0 1,34 10,43 37,5 2,60 20,20 100,0 4,24 32,99
Kms 125,00 3,2 0,76 5,90 11,0 1,41 10,94 40,0 2,68 20,86 105,0 4,35 33,80
Am (m ) 2 0,008 3,4 0,78 6,08 12,0 1,47 11,43 42,5 2,77 21,51 110,0 4,45 34,60
Pm (m) 0,221 3,6 0,81 6,26 13,0 1,53 11,89 45,0 2,85 22,13 115,0 4,55 35,38
Rh (m) 0,035 3,8 0,83 6,43 14,0 1,59 12,34 47,5 2,92 22,74 120,0 4,65 36,14
4,0 0,85 6,60 15,0 1,64 12,78 50,0 3,00 23,33 125,0 4,74 36,88
4,2 0,87 6,76 16,0 1,70 13,20 52,5 3,07 23,90 130,0 4,84 37,61
4,4 0,89 6,92 17,0 1,75 13,60 55,0 3,15 24,47 135,0 4,93 38,33
4,6 0,91 7,08 18,0 1,80 14,00 57,5 3,22 25,02 140,0 5,02 39,03
DN160 SN8 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
2,0 0,60 4,58 7,5 1,16 8,86 25,0 2,11 16,18 75,0 3,66 28,03
2,2 0,63 4,80 8,0 1,19 9,16 27,5 2,21 16,97 80,0 3,78 28,95
n 0,008 2,4 0,65 5,01 8,5 1,23 9,44 30,0 2,31 17,73 85,0 3,89 29,84
DN (mm) 160 2,6 0,68 5,22 9,0 1,27 9,71 32,5 2,41 18,45 90,0 4,01 30,71
Di (mm) 139,7 2,8 0,71 5,42 9,5 1,30 9,98 35,0 2,50 19,15 95,0 4,12 31,55
3,0 0,73 5,61 10,0 1,34 10,24 37,5 2,59 19,82 100,0 4,22 32,37
Kms 125,00 3,2 0,76 5,79 11,0 1,40 10,74 40,0 2,67 20,47 105,0 4,33 33,17
Am (m2) 0,008 3,4 0,78 5,97 12,0 1,46 11,21 42,5 2,75 21,10 110,0 4,43 33,95
Pm (m) 0,219 3,6 0,80 6,14 13,0 1,52 11,67 45,0 2,83 21,71 115,0 4,53 34,71
Rh (m) 0,035 3,8 0,82 6,31 14,0 1,58 12,11 47,5 2,91 22,31 120,0 4,63 35,46
4,0 0,84 6,47 15,0 1,64 12,54 50,0 2,99 22,89 125,0 4,72 36,19
4,2 0,87 6,63 16,0 1,69 12,95 52,5 3,06 23,45 130,0 4,82 36,91
4,4 0,89 6,79 17,0 1,74 13,35 55,0 3,13 24,00 135,0 4,91 37,61
4,6 0,91 6,94 18,0 1,79 13,73 57,5 3,20 24,54 140,0 5,00 38,30
84
Quadro 53 - Cálculo hidráulico Manning-Strickler para tubos duralight DN200 SN4 e SN8, a meia secção de água residual
DN200 SN4 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
1,4 0,59 7,24 4,8 1,09 13,41 19,0 2,16 26,68 60,0 3,84 47,41
1,5 0,61 7,50 5,0 1,11 13,69 20,0 2,21 27,37 62,5 3,92 48,39
n 0,008 1,6 0,63 7,74 5,5 1,16 14,35 21,0 2,27 28,05 65,0 3,99 49,35
DN (mm) 200 1,7 0,65 7,98 6,0 1,21 14,99 22,0 2,32 28,71 67,5 4,07 50,29
Di (mm) 177,4 1,8 0,66 8,21 6,5 1,26 15,60 23,0 2,38 29,35 70,0 4,14 51,21
1,9 0,68 8,44 7,0 1,31 16,19 24,0 2,43 29,99 72,5 4,22 52,12
Kms 125,00 2,0 0,70 8,66 7,5 1,36 16,76 25,0 2,48 30,60 75,0 4,29 53,01
Am (m2) 0,012 2,2 0,73 9,08 8,0 1,40 17,31 27,5 2,60 32,10 80,0 4,43 54,75
Pm (m) 0,279 2,4 0,77 9,48 8,5 1,44 17,84 30,0 2,71 33,52 85,0 4,57 56,43
Rh (m) 0,044 2,6 0,80 9,87 9,0 1,49 18,36 32,5 2,82 34,89 90,0 4,70 58,07
2,8 0,83 10,24 9,5 1,53 18,87 35,0 2,93 36,21 95,0 4,83 59,66
3,0 0,86 10,60 10,0 1,57 19,36 37,5 3,03 37,48 100,0 4,95 61,21
3,2 0,89 10,95 11,0 1,64 20,30 40,0 3,13 38,71 105,0 5,07 62,72
DN200 SN8 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
1,4 0,58 7,19 4,8 1,08 13,31 19,0 2,15 26,48 60,0 3,83 47,06
1,5 0,61 7,44 5,0 1,11 13,58 20,0 2,21 27,17 62,5 3,91 48,03
n 0,008 1,6 0,63 7,68 5,5 1,16 14,25 21,0 2,27 27,84 65,0 3,99 48,98
DN (mm) 200 1,7 0,64 7,92 6,0 1,21 14,88 22,0 2,32 28,49 67,5 4,06 49,91
Di (mm) 176,9 1,8 0,66 8,15 6,5 1,26 15,49 23,0 2,37 29,13 70,0 4,14 50,83
1,9 0,68 8,37 7,0 1,31 16,07 24,0 2,42 29,76 72,5 4,21 51,73
Kms 125,00 2,0 0,70 8,59 7,5 1,35 16,64 25,0 2,47 30,37 75,0 4,28 52,61
Am (m ) 2 0,012 2,2 0,73 9,01 8,0 1,40 17,18 27,5 2,59 31,86 80,0 4,42 54,34
Pm (m) 0,278 2,4 0,77 9,41 8,5 1,44 17,71 30,0 2,71 33,27 85,0 4,56 56,01
Rh (m) 0,044 2,6 0,80 9,80 9,0 1,48 18,22 32,5 2,82 34,63 90,0 4,69 57,63
2,8 0,83 10,17 9,5 1,52 18,72 35,0 2,92 35,94 95,0 4,82 59,21
3,0 0,86 10,52 10,0 1,56 19,21 37,5 3,03 37,20 100,0 4,94 60,75
3,2 0,88 10,87 11,0 1,64 20,15 40,0 3,13 38,42 105,0 5,07 62,25
85
Quadro 54 - Cálculo hidráulico Manning-Strickler para tubos duralight DN250 SN4 e SN8, a meia secção de água residual
DN250 SN4 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
1,0 0,58 11,40 4,0 1,16 22,80 15,0 2,24 44,15 50,0 4,09 80,61
1,1 0,61 11,96 4,2 1,19 23,36 16,0 2,31 45,60 52,5 4,19 82,60
n 0,008 1,2 0,63 12,49 4,4 1,21 23,91 17,0 2,39 47,01 55,0 4,29 84,55
DN (mm) 250 1,3 0,66 13,00 4,6 1,24 24,45 18,0 2,45 48,37 57,5 4,39 86,45
Di (mm) 224,0 1,4 0,68 13,49 4,8 1,27 24,98 19,0 2,52 49,69 60,0 4,48 88,31
1,5 0,71 13,96 5,0 1,29 25,49 20,0 2,59 50,98 62,5 4,57 90,13
Kms 125,00 1,6 0,73 14,42 5,5 1,36 26,74 21,0 2,65 52,24 65,0 4,66 91,91
Am (m ) 2 0,020 1,7 0,75 14,86 6,0 1,42 27,93 22,0 2,71 53,47 67,5 4,75 93,66
Pm (m) 0,352 1,8 0,78 15,30 6,5 1,48 29,07 23,0 2,77 54,67 70,0 4,84 95,38
Rh (m) 0,056 1,9 0,80 15,71 7,0 1,53 30,16 24,0 2,83 55,85 72,5 4,93 97,07
2,0 0,82 16,12 7,5 1,58 31,22 25,0 2,89 57,00 75,0 5,01 98,73
2,2 0,86 16,91 8,0 1,64 32,25 27,5 3,03 59,78 77,5 5,09 100,36
DN250 SN8 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
1,0 0,57 11,08 4,0 1,15 22,16 15,0 2,22 42,90 50,0 4,06 78,33
1,1 0,60 11,62 4,2 1,18 22,70 16,0 2,30 44,31 52,5 4,16 80,27
n 0,008 1,2 0,63 12,14 4,4 1,20 23,24 17,0 2,37 45,67 55,0 4,26 82,15
DN (mm) 250 1,3 0,65 12,63 4,6 1,23 23,76 18,0 2,44 47,00 57,5 4,36 84,00
Di (mm) 221,6 1,4 0,68 13,11 4,8 1,26 24,27 19,0 2,50 48,29 60,0 4,45 85,81
1,5 0,70 13,57 5,0 1,28 24,77 20,0 2,57 49,54 62,5 4,54 87,58
Kms 125,00 1,6 0,73 14,01 5,5 1,35 25,98 21,0 2,63 50,76 65,0 4,63 89,31
Am (m ) 2 0,019 1,7 0,75 14,44 6,0 1,41 27,13 22,0 2,69 51,96 67,5 4,72 91,01
Pm (m) 0,348 1,8 0,77 14,86 6,5 1,46 28,24 23,0 2,75 53,13 70,0 4,81 92,68
Rh (m) 0,055 1,9 0,79 15,27 7,0 1,52 29,31 24,0 2,81 54,27 72,5 4,89 94,32
2,0 0,81 15,67 7,5 1,57 30,34 25,0 2,87 55,39 75,0 4,97 95,94
2,2 0,85 16,43 8,0 1,62 31,33 27,5 3,01 58,09 77,5 5,06 97,52
86
Quadro 55 - Cálculo hidráulico Manning-Strickler para tubos duralight DN315 SN4 e SN8, a meia secção de água residual
DN315 SN4 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
0,80 0,59 17,69 3,2 1,19 35,38 11,0 2,20 65,59 40,0 4,20 125,08
0,85 0,61 18,23 3,4 1,22 36,47 12,0 2,30 68,51 42,5 4,33 128,93
n 0,008 0,90 0,63 18,76 3,6 1,26 37,52 13,0 2,39 71,31 45,0 4,45 132,67
DN (mm) 315 0,95 0,65 19,28 3,8 1,29 38,55 14,0 2,48 74,00 47,5 4,58 136,31
Di (mm) 275,4 1,0 0,66 19,78 4,0 1,33 39,55 15,0 2,57 76,60 50,0 4,70 139,85
1,1 0,70 20,74 4,2 1,36 40,53 16,0 2,66 79,11 52,5 4,81 143,30
Kms 125,00 1,2 0,73 21,66 4,4 1,39 41,49 17,0 2,74 81,54 55,0 4,92 146,67
Am (m2) 0,030 1,3 0,76 22,55 4,6 1,42 42,42 18,0 2,82 83,91 57,5 5,04 149,97
Pm (m) 0,433 1,4 0,79 23,40 4,8 1,45 43,33 19,0 2,89 86,21
Rh (m) 0,069 1,5 0,81 24,22 5,0 1,48 44,22 20,0 2,97 88,45
DN315 SN8 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
0,80 0,59 17,47 3,2 1,18 34,94 11,0 2,20 64,77 40,0 4,19 123,51
0,85 0,61 18,01 3,4 1,22 36,01 12,0 2,29 67,65 42,5 4,32 127,32
n 0,008 0,90 0,63 18,53 3,6 1,26 37,05 13,0 2,39 70,41 45,0 4,44 131,01
DN (mm) 315 0,95 0,65 19,03 3,8 1,29 38,07 14,0 2,48 73,07 47,5 4,56 134,60
Di (mm) 274,1 1,0 0,66 19,53 4,0 1,32 39,06 15,0 2,56 75,64 50,0 4,68 138,09
1,1 0,69 20,48 4,2 1,36 40,02 16,0 2,65 78,12 52,5 4,80 141,50
Kms 125,00 1,2 0,73 21,39 4,4 1,39 40,97 17,0 2,73 80,52 55,0 4,91 144,83
Am (m2) 0,030 1,3 0,75 22,27 4,6 1,42 41,89 18,0 2,81 82,86 57,5 5,02 148,09
Pm (m) 0,431 1,4 0,78 23,11 4,8 1,45 42,79 19,0 2,89 85,13
Rh (m) 0,069 1,5 0,81 23,92 5,0 1,48 43,67 20,0 2,96 87,34
87
Quadro 56 - Cálculo hidráulico Manning-Strickler para tubos duralight DN400 SN4 e SN8, a meia secção de água residual
DN400 SN4 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
0,55 0,58 28,16 2,2 1,16 56,31 8,0 2,21 107,38 27,5 4,10 199,09
0,60 0,61 29,41 2,4 1,21 58,82 8,5 2,28 110,69 30,0 4,28 207,95
n 0,008 0,65 0,63 30,61 2,6 1,26 61,22 9,0 2,34 113,90 32,5 4,46 216,44
DN (mm) 400 0,70 0,65 31,76 2,8 1,31 63,53 9,5 2,41 117,02 35,0 4,62 224,61
Di (mm) 351,7 0,75 0,68 32,88 3,0 1,35 65,76 10,0 2,47 120,06 37,5 4,79 232,49
0,80 0,70 33,96 3,2 1,40 67,91 11,0 2,59 125,92 40,0 4,94 240,12
Kms 125,00 0,85 0,72 35,00 3,4 1,44 70,00 12,0 2,71 131,52 42,5 5,10 247,51
Am (m2) 0,049 0,90 0,74 36,02 3,6 1,48 72,03 13,0 2,82 136,89
Pm (m) 0,552 0,95 0,76 37,00 3,8 1,52 74,01 14,0 2,92 142,05
Rh (m) 0,088 1,0 0,78 37,97 4,0 1,56 75,93 15,0 3,03 147,04
DN400 SN8 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
0,55 0,58 27,75 2,2 1,16 55,50 8,0 2,20 105,84 27,5 4,08 196,24
0,60 0,60 28,99 2,4 1,21 57,97 8,5 2,27 109,10 30,0 4,27 204,96
n 0,008 0,65 0,63 30,17 2,6 1,26 60,34 9,0 2,34 112,26 32,5 4,44 213,33
DN (mm) 400 0,70 0,65 31,31 2,8 1,30 62,62 9,5 2,40 115,34 35,0 4,61 221,39
Di (mm) 349,8 0,75 0,67 32,41 3,0 1,35 64,82 10,0 2,46 118,34 37,5 4,77 229,16
0,80 0,70 33,47 3,2 1,39 66,94 11,0 2,58 124,11 40,0 4,93 236,67
Kms 125,00 0,85 0,72 34,50 3,4 1,44 69,00 12,0 2,70 129,63 42,5 5,08 243,96
Am (m ) 2 0,048 0,90 0,74 35,50 3,6 1,48 71,00 13,0 2,81 134,92
Pm (m) 0,549 0,95 0,76 36,47 3,8 1,52 72,95 14,0 2,91 140,02
Rh (m) 0,087 1,0 0,78 37,42 4,0 1,56 74,84 15,0 3,02 144,93
88
Quadro 57 - Cálculo hidráulico Manning-Strickler para tubos duralight DN500 SN4 e SN8, a meia secção de água residual
DN500 SN4 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
0,40 0,58 44,41 1,8 1,22 94,20 6,5 2,32 179,01 23,0 4,37 336,73
0,45 0,61 47,10 1,9 1,26 96,78 7,0 2,41 185,76 24,0 4,47 343,97
n 0,008 0,50 0,64 49,65 2,0 1,29 99,29 7,5 2,50 192,28 25,0 4,56 351,06
DN (mm) 500 0,55 0,68 52,07 2,2 1,35 104,14 8,0 2,58 198,59 27,5 4,78 368,20
Di (mm) 442,9 0,60 0,71 54,39 2,4 1,41 108,77 8,5 2,66 204,70 30,0 4,99 384,57
0,65 0,73 56,61 2,6 1,47 113,21 9,0 2,73 210,64 32,5 5,20 400,27
Kms 125,00 0,70 0,76 58,74 2,8 1,53 117,49 9,5 2,81 216,41
Am (m2) 0,077 0,75 0,79 60,81 3,0 1,58 121,61 10,0 2,88 222,03
Pm (m) 0,696 0,80 0,82 62,80 3,2 1,63 125,60 11,0 3,02 232,87
Rh (m) 0,111 0,85 0,84 64,73 3,4 1,68 129,46 12,0 3,16 243,22
DN500 SN8 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
0,40 0,58 44,25 1,8 1,22 93,86 6,5 2,32 178,36 23,0 4,37 335,51
0,45 0,61 46,93 1,9 1,26 96,43 7,0 2,41 185,09 24,0 4,46 342,73
n 0,008 0,50 0,64 49,47 2,0 1,29 98,94 7,5 2,49 191,59 25,0 4,55 349,79
DN (mm) 500 0,55 0,68 51,88 2,2 1,35 103,77 8,0 2,58 197,87 27,5 4,78 366,87
Di (mm) 442,3 0,60 0,71 54,19 2,4 1,41 108,38 8,5 2,65 203,96 30,0 4,99 383,18
0,65 0,73 56,40 2,6 1,47 112,81 9,0 2,73 209,88 32,5 5,19 398,83
Kms 125,00 0,70 0,76 58,53 2,8 1,52 117,06 9,5 2,81 215,63
Am (m2) 0,077 0,75 0,79 60,59 3,0 1,58 121,17 10,0 2,88 221,23
Pm (m) 0,695 0,80 0,81 62,57 3,2 1,63 125,15 11,0 3,02 232,03
Rh (m) 0,111 0,85 0,84 64,50 3,4 1,68 129,00 12,0 3,15 242,34
89
Quadro 58 - Cálculo hidráulico Manning-Strickler para tubos duralight DN630 SN4 e SN8, a meia secção de água residual
DN630 SN4 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
0,30 0,58 69,52 1,6 1,34 160,54 5,5 2,48 297,65 21,0 4,84 581,62
0,35 0,63 75,09 1,7 1,38 165,48 6,0 2,59 310,89 22,0 4,96 595,31
n 0,008 0,40 0,67 80,27 1,8 1,42 170,28 6,5 2,69 323,58 23,0 5,07 608,69
DN (mm) 630 0,45 0,71 85,14 1,9 1,46 174,95 7,0 2,80 335,80
Di (mm) 553,0 0,50 0,75 89,75 2,0 1,49 179,49 7,5 2,89 347,58
Kms 125,00 0,60 0,82 98,31 2,4 1,64 196,62 8,5 3,08 370,03
Am (m2) 0,120 0,65 0,85 102,33 2,6 1,70 204,65 9,0 3,17 380,76
Pm (m) 0,869 0,70 0,88 106,19 2,8 1,77 212,38 9,5 3,26 391,19
Rh (m) 0,138 0,75 0,92 109,92 3,0 1,83 219,83 10,0 3,34 401,36
DN630 SN8 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
0,30 0,58 67,89 1,6 1,33 156,78 5,5 2,46 290,67 21,0 4,81 567,98
0,35 0,62 73,33 1,7 1,37 161,60 6,0 2,57 303,60 22,0 4,93 581,35
n 0,008 0,40 0,66 78,39 1,8 1,41 166,29 6,5 2,68 315,99 23,0 5,04 594,41
DN (mm) 630 0,45 0,70 83,14 1,9 1,45 170,84 7,0 2,78 327,92
Di (mm) 548,1 0,50 0,74 87,64 2,0 1,49 175,28 7,5 2,88 339,43
Kms 125,00 0,60 0,81 96,01 2,4 1,63 192,01 8,5 3,06 361,35
Am (m2) 0,118 0,65 0,85 99,93 2,6 1,69 199,85 9,0 3,15 371,83
Pm (m) 0,861 0,70 0,88 103,70 2,8 1,76 207,40 9,5 3,24 382,02
Rh (m) 0,137 0,75 0,91 107,34 3,0 1,82 214,68 10,0 3,32 391,94
90
Quadro 59 - Cálculo hidráulico Manning-Strickler para tubos duralight DN800 SN4 e SN8, a meia secção de água residual
DN800 SN4 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
n 0,008 0,30 0,68 131,94 1,6 1,57 304,70 5,5 2,91 564,92
DN (mm) 800 0,35 0,73 142,51 1,7 1,62 314,07 6,0 3,04 590,04
Di (mm) 703,2 0,40 0,78 152,35 1,8 1,66 323,18 6,5 3,16 614,13
Kms 125,00 0,50 0,88 170,33 2,0 1,75 340,66 7,5 3,40 659,69
Am (m2) 0,194 0,55 0,92 178,64 2,2 1,84 357,29 8,0 3,51 681,32
Pm (m) 1,105 0,60 0,96 186,59 2,4 1,92 373,17 8,5 3,62 702,29
Rh (m) 0,176 0,65 1,00 194,21 2,6 2,00 388,41 9,0 3,72 722,65
DN800 SN8 J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
J V
(m/km) (m/s)
Q
(l/s)
n 0,008 0,30 0,68 129,50 1,6 1,56 299,07 5,5 2,90 554,49
DN (mm) 800 0,35 0,73 139,88 1,7 1,61 308,27 6,0 3,02 579,14
Di (mm) 698,3 0,40 0,78 149,53 1,8 1,66 317,21 6,5 3,15 602,79
Kms 125,00 0,50 0,87 167,18 2,0 1,75 334,37 7,5 3,38 647,50
Am (m2) 0,191 0,55 0,92 175,34 2,2 1,83 350,69 8,0 3,49 668,73
Pm (m) 1,097 0,60 0,96 183,14 2,4 1,91 366,28 8,5 3,60 689,32
Rh (m) 0,175 0,65 1,00 190,62 2,6 1,99 381,24 9,0 3,70 709,30
91
10.6 - Exemplos de Aplicação
Exemplo a)
Cálculo do diâmetro necessário duma conduta, para um sistema unitário, que deve, segundo o projecto, transportar um
caudal de 125 l/s a meia secção e com um pendente hidráulico de J = 5 m/km (vem determinado no projecto pela
rasante da vala).
Cálculo de DN e V a partir de Q e J
Admitindo uma tubagem em polipropileno, cujo coeficiente de rugosidade de Manning-Strickler vale 0,008, vem:
K = 1 / n = 1 / 0,008 = 125 m1/3 s-1
Supondo o escoamento a meia secção e desconhecendo tanto a velocidade como a dimensão da conduta, ter-se-á que
solucionar o seguinte sistema de equações:
⎧⎪ Q =V ⋅ S
⎨ 2 1
⎪⎩V = K ⋅ Rh 3 ⋅ J 2
⎧ ⎛ ⎛ D ⎞2 ⎞
⎪ 0,125 = V ⋅ ⎜ π ⋅ ⎜ i ⎟ ⎟
⎪ ⎜ ⎝ 2 ⎠ ⎟
⎪ ⎝ ⎠
⎪ ⎛ ⎞
2
⎪ ⎜ 2 ⎟
3
⎧V = 1,619m / s
⎨ ⎛D ⎞ → ⎨
⎪ ⎜ π ⋅⎜ i ⎟ 2 ⎟ ⎩Di = 313,5mm
⎪V = 125 ⋅ ⎜ ⎝ 2 ⎠ ⎟ ⋅ 0,005 1 2
⎪ ⎜ ⎛D ⎞ ⎟
⎪ ⎜ 2 ⋅π ⋅⎜ i ⎟ ⎟
⎪⎩ ⎜ ⎝ 2 ⎠ ⎟
⎝ 2 ⎠
Assumindo um tubo duralight corrugado da Fersil, com o diâmetro interior mínimo obtido, ter-se-ia que recorrer ao
DN400.
O valor da tensão de arrastamento ( τ), p o de de te rm inar-se da seguinte modo:
2
⎛ 0,3517 ⎞
π⋅⎜ ⎟
⎝ 2 ⎠
τ = γ ⋅R ⋅ J → τ = 9800 ⋅ 2 ⋅ 0,005 → τ = 4,31 N / m3
⎛ 0,3517 ⎞
2⋅π⋅⎜ ⎟
⎝ 2 ⎠
2
• A inclinação imposta, 5 m/km (0,5 %), está dentro dos limites regulamentares, dado que é superior ao mínimo
admitido (0,3 %) e inferior ao máximo (15 %);
• τ vale 4,31 N/m3, que sendo superior a 2,0 N/m3, assegura o poder de transporte, verificando assim a
condição;
• O diâmetro adoptado é superior ao mínimo permitido para colectores (200 mm).
92
Exemplo b)
Cálculo do caudal máximo que pode transportar uma tubagem duralight de DN160 que tem um pendente hidráulico de
J = 4 m/km.
Cálculo do Q e V a partir de DN e J
Admitindo uma tubagem em polipropileno, cujo coeficiente de rugosidade de Manning-Strickler vale 0,008, vem:
K = 1 / n = 1 / 0,008 = 125 m1/3 s-1
A determinação do caudal máximo que um tubo pode transportar está dependente da velocidade com que é escoado o
fluido. Assim, recorrendo à fórmula de Manning-Strickler vem:
2
⎛ 2 ⎞ 3
⎜ π ⋅ ⎛⎜ 0,1407 ⎞⎟ ⎟
2 1 ⎜ ⎝ 2 ⎠ ⎟ 1
V = K ⋅ Rh 3 ⋅J 2 → V = 125 ⋅ ⎜ ⎟ ⋅ 0,004 2 → V = 0,679 m / s
⎜ 2 ⋅ π ⋅ ⎛⎜ 0,1407 ⎞⎟ ⎟
⎜ ⎝ 2 ⎠ ⎟⎠
⎝
⎛ ⎛ 0,1407 ⎞ 2 ⎞
Q = V ⋅ S → Q = 0,679 ⋅ ⎜ π ⋅ ⎜ ⎟ ⎟ → Q = 10,56 l / s
⎜ ⎝ 2 ⎠ ⎟
⎝ ⎠
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11 - BIBLIOGRAFIA
• Decreto Regulamentar nº 23/95, Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagens de Águas Residuais,
1995
• Despacho nº 19563/2006 do Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações (Diário da República,
2ª série - Nº 185 - 25 de Setembro de 2006)
• Diogo, António Manuel Freire, Apontamentos de Hidráulica Urbana - Concepção e Dimensionamento de
Redes de drenagem de Águas Residuais Comunitárias e Pluviais, Faculdade de Ciências e Tecnologia,
Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Coimbra, Coimbra, 1993
• Janson, Lars-Eric, Plastics Pipes for Water Supply and Sewage Disposal, 3ª Edição, Estocolmo, 1999
• Novais Barbosa, J., Mecânica dos Fluidos e Hidráulica Geral, Volume 2, Porto Editora, 1986
• António de Carvalho Quintela, HIDRÁULICA - Fundação Calouste Gulbenkian, 9a Edição, 2005
• Documentação de suporte do curso de "Dimensionamento de Redes Prediais de Águas e Esgotos de acordo
com as Normas Europeias", organizado pela ANQIP em 2007, sendo coordenado pelo Prof. Doutor Armando
Silva Afonso.
• EN ISO 9001 - Quality management systems - Requirements (ISO 9001:2000)
94
12 - REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Normas
• UNE EN 124 - Dispositivos de cubrimiento y de cierre para zonas de circulación utilizadas por peatones y
vehículos. Principios de construcción, ensayos de tipo, marcado, control de calidad;
• UNE EN 476 - Requisitos generales para componentes empleados en tuberías de evacuación, sumideros y
alcantarillas para sistemas de gravedad;
• UNE EN 681-1 - Juntas elastoméricas. Requisitos de los materiales para juntas de estanquidad de tuberías
empleadas en canalizaciones de agua y en drenaje. Parte 1: Caucho vulcanizado;
• NP EN 728 - Sistemas de tubagens e condutas em plástico. Tubos e acessórios em poliolefinas. Determinação
do tempo de indução à oxidação;
• NP EN 743 - Sistemas de tubagens e condutas em plástico. Tubos termoplásticos. Determinação da
deformação longitudinal a quente;
• NP EN 744 - Sistemas de tubagens e condutas em plástico. Tubos termoplásticos. Método de ensaio da
resistência aos choques exteriores pelo método do relógio;
• EN 1043-1 - Plastics. Symbols and abbreviated terms. Part 1: Basic polymers and their special characteristics;
• ENV 1046 - Plastics piping and ducting systems. Systems outside building structures for the conveyance of
water or sewage. Practices for installation above and below ground;
• NP EN 1053 - Sistemas de tubagens em materiais plásticos. Tubagens termoplásticas para aplicações sem
pressão. Método de ensaio da estanquidade à água;
• UNE EN 1277 - Sistemas de canalización en materiales plásticos. Sistemas de canalizaciones para aplicaciones
enterradas sin presión. Métodos de ensayo de estanquidad da las uniones con junta de elastómero;
• NP EN 1411 - Sistemas de tubagens e condutas em plástico. Tubos termoplásticos. Método de ensaio da
resistência aos choques exteriores pelo método da escada;
• EN 1446 - Sistemas de canalización y conducción en materiales plásticos. Tubos termoplásticos.
Determinación de la flexibilidad anular;
• UNE EN 1610 - Instalación y pruebas de acometidas y redes de saneamiento;
• UNE EN 12061 - Sistemas de canalización en materiales plásticos. Accesorios en termoplásticos. Método de
ensayo de resistencia al impacto;
• UNE EN 12256 - Sistema de canalización en materiales plásticos. Método de ensayo de resistencia mecánica o
de flexibilidad de accesorios fabricados;
• EN 13101 - Steps for underground man entry chambers - Requirements, parking, testing and evaluation of
conformity.
• UNE EN 13476-1 - Sistemas de canalización en materiales plásticos para saneamiento enterrado sin presión.
Sistemas de pared estructurada de poli(cloruro de vinilo) no plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) y
polietileno(PE). Parte:1: Requisitos generales y características de comportamiento;
• UNE EN 13476-3 - Sistemas de canalización en materiales plásticos para saneamiento enterrado sin presión.
Sistemas de pared estructurada de poli(cloruro de vinilo) no plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) y
polietileno(PE). Parte 3: Especificaciones para tubos, accesorios y el sistema, Tipo B;
• UNE EN 13598-1 - Sistemas de canalización en materiales plásticos para saneamiento y evacuación sin
presión. Poli(cloruro de vinilo) no plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) y polietileno(PE). Parte:1
Especificaciones para los accesorios auxiliares incluidas las arquetas de inspección poco profundas;
• EN 13598-2 - Plastic piping systems for non pressure underground drainage and sewerage - Unplasticized
poly(vinyl chloride) (PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE). Part 2: Specifications for manholes
and inspection chambers in traffic areas and deep underground installations.
• EN 14802 - Plastic piping systems. Plastics shafts or risers for inspection chambers and manholes.
Determination of resistance against surface and traffic loading;
95
• EN 14830 - Thermoplastic inspection chamber and manhole bases. Test methods for buckling resistance;
• EN 14982 - Plastic piping systems - Plastics shafts or risers for inspection chambers and manholes -
determination of ring stiffness;
• EN ISO 472 - Plastics. Vocabulary;
• EN ISO 580 - Plastic piping and ducting systems. Injections-moulding thermoplastics fittings. Methods for
visually assessing the effects of heating;
• EN ISO 1133 - Plastics - Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume-flow rate
(MVR) of thermoplastics;
• UNE EN ISO 1167-1 - Tubos, accesorios y uniones en materiales termoplásticos para la conducción de fluidos
- determinación de la resistencia a la presión interna. Parte 1: Método general;
• UNE EN ISO 1167-2 -Tubos, accesorios y uniones en materiales termoplásticos para la conducción de fluidos
- determinación de la resistencia a la presión interna. Parte 2: Preparación de las probetas de tuberías;
• EN ISO 1183-1 - Plastics. Methods for determining the density and relative density of non-cellular plastics. -
Part 1: Immersion method, liquid pycnometer method and titration method;
• UNE EN ISO 3126 - Sistemas de canalización en materiales plásticos. Componentes de materiales plásticos -
Determinación de las dimensiones;
• EN ISO 9967 - Tubos de materiales termoplásticos. Determinación del coeficiente de fluencia;
• EN ISO 9969 - Thermoplastics pipes. Determination of ring stiffness;
Normas Internacionais
• ATV-A127 E - Standards for the structural calculation of drains and sewers.
• BS 5930 - Code of practice for site investigation;
• DIN 1072 - Road and foot bridges. Design loads;
• DIN 18196 - Soil classification for civil engineering.
• NF P 16-351 - Plastics. Plastic piping systems for buried drainage. Civil engineering specification.
• ISO 4433-1 - Thermoplastics pipes. Resistance to liquid chemicals. Classification. Part 1: Immersion test
method
• ISO 4433-2 - Thermoplastics pipes. Resistance to liquid chemicals. Classification. Part 2 Polyolefin pipes
• ISO 4599 - Plastics - Determination of Resistance to Environmental Stress Cracking (ESC) - Bent Strip
Method First Edition
• ISO/TR 10358 - Thermoplastics pipes. Combined chemical-resistance classification table;
• ISO 12091 - Structured wall thermoplastics pipes - Oven Test.
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MT008–6 – Dezembro 2008