Apostila - Reguladores de Tensão
Apostila - Reguladores de Tensão
Apostila - Reguladores de Tensão
---.. - de Eletrônica
-
i!!>'.<f,,y.;·c·;T,.•
ituto Eldorado
a17/1012002
--
'"' I - INTRODUÇÃO
-
Todo circuito eletrônico necessita de uma fonte de alimentação, na maioria das vezes
contínua, para funcionar. Essa fonte precisa ter um certo grau de estabilização pois os
circuitos eletrônicos possuem limites bem definidos para sua tensão de alimentação para
que não haja dano ao mesmo. Atualmente os dois tipos de reguladores mais utilizados são
os lineares e os chaveados. Nos dois casos, a tensão de entrada pode ser AC, proveniente
da rede elétrica e, portanto, necessitando de um estágio retificador e filtragem para se obter
uma tensão contínua não estabilizada, ou então uma entrada DC, vinda de um sistema de
baterias. A Fig. 1.1 ilustra essas duas situações.
REGULADOR
LINEAR
Cf ~ Ro
* ou
CHAVEADO
a)
REGULADOR t - - ---,
LINEAR
ENTRADA DC -=- Ro
ou
CHAVEADO
b)
Ic SATURAÇÃO
-
LINEAR
~I CORTE
Vcs
2
11 - REGULADOR LINEAR
(2.1)
Salda
Requlada
R1
Vln + Ro
Não Vref
Regulada
r
Fig. 2.1 - Diagrama básico do regulador linear positivo
3
01 Vo =-Vref(R1 +R2) I R2
Saída
Regulada
Rl
Vin Ro
Não -Vref
+ +
Regulada
r
Fig. 2.2- Diagrama básico do regulador linear negativo com transistor PNP
- +
-Vref R1
+ . ,.
Saída
Ro
-Vref Regulada
Vin + R2
Não
Regulada V o= -Vref (R1 +R2) I R1
01
Fig. 2.3- Diagrama básico do regulador linear negativo com transistor NPN
4
+
01
vref
Saída
Rl
Regulaoa PositiVa
Entrada
+
Nl!lo
Regulada R2
Saída
RegulaOa Negativa
11.2 - PROTEÇÔES
5
Vin Vln Vin
0- - + -------, o- -+- - - ----, 0, -- - - - ----.
Q1
01 01
02
~ ~
+ +
Rse
Rse
o Vo o Vo
a) b) c)
Fig. 2.5 - Proteções de sobrecorrente e curto-circuito
Uma proteção de corrente muito interessante é a tipo foldback, onde existe uma
redução da corrente de saída de acordo com a diminuição da tensão de saída. Desse modo,
em curto-circuito a corrente terá um valor bem menor se comparado com a situação em que
.
temos a tensão nominal na saída. A Fig. 2.6 ilustra a configuração para a proteção tipo
foldback.
Vin
Vo
01
Vonom t-------,
R1
02 +
~
o
R se lo cc lod lo
R2f
~
o Vo
6
(2.1)
(2.2)
- Através da Eq. 2.2, pode-se perceber que se a tensão de saída cair, o valor de
corrente para manter o transistor 2 conduzindo será menor.
A chamada proteção de área de operação segura (SOA), mostrada na Fig. 2.7 atua de
modo a reduzir a corrente máxima fornecida em função da intensidade da diferença de
tensão entre a entrada e a saída do regulador. Desse modo, a potência praticamente se
mantém mesmo quando a tensão na entrada for muito alta ou no caso de curto-circuito na
saída. Isto pode ser implementado através da adição de um zener entre a tensão de
entrada do regulador e a base do transistor de proteção. A corrente do zener passa por R2,
sendo uma pré-polarização para Q2 . Quanto maior a diferença de tensão entre a entrada e a
saída do regulador, maior será a pré-polarização sobre R2 e menor será o valor de tensão
necessário sobre R sc para ativar a proteção e conseqüentemente menor será o valor da
corrente de saída.
- 7
~--------------.---~o vo
Vin
Q1
!
Q3
Q2
Rsh
-0.4V -=-
I-:- -:-
Vo
8
-.....
A seguir serão apresentados alguns dos reguladores integrados mais utilizados: 723,
78xx, 79xx, 317 e 338. Uma visão comparativa com seus principais parâmetros está
mostrada na Tabela 1.
O regulador 723 fornece tensões de saída ajustáveis de 2 a 37V, com corrente de até
150mA. A tensão de entrada do regulador deve estar entre 9,5 e 40V. A sua tensão de
referência interna é de 7,2V. A necessidade de polarizar adequadamente a tensão de
referência é que impõe que a tensão mínima de entrada seja de 9,5V. A queda de tensão
mínima, dropout voltage ou (Vin - Vo)min. para o funcionamento adequado do regulador é de
3V. É importante observar que esta diferença deve ser instantânea. A Fig. 2.9 ilustra o seu
diagrama interno onde se pode perceber cada bloco funcional como descrito anteriormente
na Fig. 2.1. Basicamente são utilizadas duas configurações com o 723, de acordo com o
nível da tensão de saída:
Tensão de saída de 2 a 7V: neste caso é feito um divisor resistivo com a tensão
de referência, reduzindo o valor da tensão aplicada ao amplificador de erro. O
amplificador de erro é conectado como buffer.
Tensão de saída de 7 a 37V: agora a tensão de referência de 7,2V é aplicada
diretamente na entrada não inversora do AO, na configuração como amplificador
9
não inversor, tendo a sua tensão de saída definida pelo ganho determinado
pelas resistências externas R1 e R2.
A compensação em freqüência é feita externamente de acordo com uma das duas
configurações mostradas anteriormente, seguindo orientações do fabricante. Uma
resistência de compensação das correntes de offset do AO também deve ser usada e seu
valor é igual ao paralelo das resistências conectadas ao outro terminal.
Existe internamente no integrado um transistor para fazer a proteção do transistor
principal. O valor do resistor Rsc é calculado de acordo com o nível de corrente que se
.... deseje limitar como ilustrado Eq. 2.3 .
_ Vbeprot
Rse - (2.3)
f se
Para uma temperatura da junção de 25°C, o valor de Vbe prot é cerca de 0,66V. Caso
varie a temperatura no integrado esse valor altera, fazendo uma proteção térmica. A Fig.
2.1O mostra a dependência da tensão no resistor sensor de corrente com a temperatura do
transistor de proteção.
FREUEIICY
ca.E-lJDtl
I
• 1
TUftRATURE
- COWfiiSATED
ZENER
I
v-
Neste regulador um transistor auxiliar externo tem que ser utilizado se níveis de
corrente acima de 150mA são necessários. A corrente de saída do regulador servirá para
10
excitar a base do transistor externo, aumentado a capacidade de fornecimento de corrente
em~ vezes.
- A Fig. 2.11 mostra o circuito interno do regulador 723.
-
Current limitlng
Characteristics vs
Junction Temperature
0.1 200
I
-
2:
..,
~
c
....
...;
o
0.7 '' SENSE VOLTA6E
....... ........ ~ 118 ~
i
~
liMITtUR~ 120!
::>
!!lo.
.,
UI 11.& .......
:5 Rsc • S!l ~ n
c
~ ........
:D
~
.... D.& 1 I ID :
i:::; ~
!li
I
•
1.4
liMIT CUAAEif l""'oo ~ ~
Asc•ltn
I I
' 401
~
~
u
u I o
-H O SI 1• 15D
JUNCTION TEMKRAlURl c) r
11
valor do resistor R 11. que determinará o valor do ganho do AO interno. Assim, para cada
valor desejado de tensão de saída teremos valor especifico para R11.
~~~~~~1---------~-----.----~----~~--------~3~
___7vc
" - - - vz
._--~----------~._--~------~ ~~
..
--
12
- Peak Output Current
- 3.5
3
6Vour ., teo ,.y
- 2.5
2
1.5
0.5
- D
o 5 10 15 20 25 30 35
INPUT TO OUTPUT OIFFERENTIAL (V)
.........
'"'"'
..........
........
.-. u'"'
......... M M
'"'"'
,.......
-...
..'" ""
v,..,
........
..........
-..
...
z.a
--
Fig. 2. 13 - Circuito interno dos reguladores da série 78xx
13
Os reguladores 317 e 338 também possuem três terminais mas são ajustáveis e
fornecem tensões de saída entre 1,2 a 37V. O 317 consegue fornecer mais de 1 ,5A e o 338,
5A. A tensão de referência desses reguladores é de 1 ,2V e fica entre o terminal de saída e o
(2.4)
-
o - -... vl,. VouT....,_.__-o
ADJ
1
Vour
-
-
Fig. 2.14- Configuração básica dos reguladores 317 e 338
14
- Current Limit
-
-
- 1
OUL~~~----~_._. __
o 10 2D
INPUT -OUTPUT DIFFfRENTIAl (VI
-
-
Current Limit
11
---
- -...
ê
z~
1Z
CIC
CIC
::t I
u
1-
~
o 4
,.,.__,_....~._..__,_....~._~.--'- .....
o 10 20 31 41
INPUT·OUTPUT DIFFERENTIAl (V)
15
~ 111- REGULADORES CHAVEADOS
- 5) Retificador e filtro de alta freqüência: a tensão na saída do trato deve ser retificada e
filtrada para se obter a tensão DC de saída. Os diodos devem ser de recuperação
- ultra-rápida com trr na ordem de 20 a 1OOns. O filtro de saída pode ser capacitivo ou
indutivo-capacitivo.
6) Controlador PWM: é o responsável pelo controle da tensão de saída, variando a
~
........_
largura do pulso de acionamento da chave de acordo com a situação da corrente de
...........
carga e da tensão de linha. Para tal é feita uma amostragem da tensão de saída e
-. compara-se com uma referência previamente estabelecida.
7) Circuitos auxiliares: neste bloco foram colocadas várias funções importantes
-- necessárias ao bom funcionamento da fonte chaveada. Uma fonte DC é necessária
para a alimentação do Cl controlador PWM. Esta pode ser uma pequena fonte linear
"""'
,.-.. ou pode ser utilizada uma das saídas da própria fonte chaveada. Nesta última
-. solução deve-se lembrar que a energia inicial para a fonte começar a funcionar deve
vir do barramento DC de entrada. O circuito de soft start atua na partida da fonte.
,-..,
Como nesse momento o erro na entrada do controlador PWM será o máximo porque
,-.
a tensão de saída é nula. a largura do pulso tenderia ser a máxima possível, e
...... poderia causar destruição da chave e outros componentes da fonte. O circuito de soft
....._
-. 16
..........
- start impõe um crescimento lento e gradual do 'ciclo de trabalho (duty cycle) da chave
até a fonte entrar em regime. O circuito de acionamento da chave (driver) deve atuar
de modo a garantir um ligamento e um desligamento rápido da mesma para que as
r
f-
-t;:l- f- f- f- - ~
-
TRAFO FILTRO
FIL TRO RETIFIC.
- -ti- CHAVE RETIFIC
DE DE
DE
DE DE ~
I BAIXA. FILTRO ELETRÔNICA ALTA
ALTA SAlDA
Ro
REDE UNHA
FREQ .
L I--
FREQ.
I-- I-- 1-- I--
FREQ
I-- I
,..J
I'
CIRCUITOS AUXILIARES
FONTE_ CI,
SOFT START.
- DRIVERS CONTROLADOR
PWM
PROTEÇÃO
~
INRUSH, CURTO.
SOBRE TENSÃO
Fig. 3.1 - Diagrama básico de uma fonte chaveada conectada diretamente da rede
17
o elevador ou boost e o buck-boost. Entre os isolados temos o forward , o push-pull, o
ponte, o meia ponte e o flyback. A análise do funcionamento dos conversores DC/DC será
iniciada com os conversores não isolados.
L D
+
c....~....
RL
Vin s
-
-
Fíg. 3.2- Conversor boost
Esse conversor, assim como todos ao outros, pode operar em dois modos distintos
de funcionamento: o modo contínuo e o modo descontínuo. O modo contínuo se caracteriza
pelo fato da corrente em seu indutor nunca zerar. No modo descontínuo, a corrente pelo
indutor sempre permanece em zero durante parte do período de chaveamento. Cada modo
de funcionamento terá uma função de transferência distinta e necessitará de um malha de
controle especifica. A seguir será feita a descrição do funcionamento desse conversor no
modo contínuo. As etapas básicas do seu funcionamento nesse modo de operação são
duas:
Durante o tempo to,, a chaveS está ligada e o diodo D, bloqueado. Esta etapa está
ilustrada na Fig. 3.3a. No indutor é aplicada uma tensão contínua fazendo com que sua
18
- corrente cresça linearmente e provoque o armazenamento de energia no mesmo. O
capacitor de saída será o responsável pelo fornecimento da corrente a ser fornecida para a
carga, RL, neste intervalo
-
h ()
t = h( t-) + -V Lton
L- t (3.2)
I c (t)=Io (3.3)
-
onde: Vuon : tensão no indutor durante o tempo ton;
Vin: tensão de entrada;
Vcesat: tensão de condução da chave;
IL : corrente no indutor;
lc : corente pelo capacitor;
lo : corrente na carga.
- fazendo com que o diodo O entre em condução, mantendo a circulação de sua corrente. A
Fig. 3.3b ilustra esta etapa de funcionamento. Neste intervalo, a energia armazenada no
indutor, somada à da entrada, serão as responsáveis pelo fornecimento da corrente para a
carga RL e para recarregar o capacitor.
V Lto.ff
h (t) = h(t- ) + - - t
- L
(3.5)
19
onde: Vuoff : tensão no indutor durante o tempo tott;
Vo: tensão de saída;
V0 : tensão de condução do diodo.
+ L - o
c +
RL
V in s
(a)
- L + o
Vin
r s
~
c +
RL
(b}
Pode-se perceber que a corrente pelo indutor terá uma variação linear uma vez que o
mesmo está submetido a uma tensão contínua. Considerando que, em regime permanente,
- as variações de subida (Eq. 3.7) e de descida (Eq. 3.8) são as mesmas, a tensão de saída
pode ser obtida igualando-se as Eqs. 3.7 e 3.8 e usando as Eqs. 3.1 e 3.4. Na Eq. 3.9 é
mostrada a equação exata da tensão de saída e na Eq. 3.1O, temos o resultado
simplificado, onde são desprezadas as perdas nos semicondutores.
20
V Lioif
~h(-) = --· loif (3.8)
L
T lon 1 D (3.9)
V o = V;n · lojf - V CEsat fojJ - V D = V;n · (1 _ D) - V CEsat (l _ D) - V D
-
- T
V o= V;n . loff =
V;n
(1- D)
(3.10)
-
T = lon + fojf (3.11)
-
D= fon (3.12)
T
..
Vo-Vinmin+Vo _ Vo-Vmmin (3.14)
Dmax=
V o + V D - V CEsat Vo
21
33~ T• • • · · •• •• --~-=-::._: ·· .. -...... -... -. ·:;.-~:~-.:..:·.- .. -.-.-----.-.-.-. ·_:.:.:;=..:.::_: --.... -
I _,...,.r- "'-... __,.,..,. ........._ ....-~ ---........ '
II _..----- - """----...______..-- ....._-...• .___.· _,_- '·-.."·-.I
2 ~~ ~---------------- --- - - - ------------------------- ---- --------------------------------------- - '
I I(L3)
33! r··· · ···· · ····~ ····· ······~~']· ··········~~---· -· ·· · · · :
2a.•u~-- ------ - --- ----~- ---- --- - ------- - ------- -- - --~------------------- --- - ------------- -- - --'
I U(C3 :2)- U(C3:1)
12SAU r·---------·-·-·----·.:.:.-·- · -- · ---- --------- ------ - ---·::..::·-- ----------- - - - - --------~:.::.::.:.::::.~
SH))1 r ---=l I= ~
_,lroU-------------------------- ------------------------------------------------------------------ 1
r :,
I U(fti:2) + I
22
....
Na Fig. 3.4 estão colocadas as principais formas de onda para ilustrar o
comportamento do conversor boost. São dados provenientes da simulação de um conversor
boost com entrada de 10V, saída de 24V/10A. Através das formas de onda e pela análise
dos circuitos equivalentes durante os tempos ton e toff pode-se entender mais facilmente o
funcionamento do conversor.
a) Escolha do Capacitar
-
O capacitor empregado em fontes chaveadas necessita ter algumas características
adicionais além dos requisitos padrão de capacitância e tensão de isolação. Em fontes
chaveadas a resistência série equivalente do capacitor, RSE, afeta enormemente a
ondulação ou ripple da tensão de saída. _A RSE representa as resistências das placas e do
isolante somadas à resistência dos contatos. Assim, nas condições de operação das fontes
chaveadas, g_modelo usado para o capacitor é a sua capacitância em série com a RSE.
Outro parâmetro que também deve ser observado é a capacidade de corrente do capacitor,
pois os níveis de corrente normalmente envolvidos em uma fonte são maiores.
O capacitor é o elemento responsável pelo ripple da tensão de saída. A sua
especificação fica atrelada à quantidade máxima de ripple que se deseja. O ripple total é a
somatória dos efeitos capacitivo e resistivo do capacitor como ilustra a Eq. 3.17. É
- importante observar que foi feita uma soma fasorial , pois temos uma grandeza capacitiva e
outra resistiva, portanto com um defasamento de 90° entre as mesmas. Essas grandezas
também foram consideradas senoidais embora não tendo exatamente esse formato. Mesmo
com essa aproximação, o resultado conseguido tem se mostrado bastante satisfatório. O
ripple capacitivo é calculado mais facilmente durante o tempo t0 n, onde o capacitor é
responsável pelo fornecimento da corrente 10 para a carga. Sendo V0 uma tensão contínua,
a corrente também será contínua, facilitando o procedimento como mostrado na Eq. 3.18. O
ripple capacitivo é dado simplesmente pela multiplicação da sua resistência RSE pelo ripple
pico a pico de sua corrente de carga e descarga como mostrado na Eq. 3.19.
' lo
ôV R(C) = C· f on (3.18)
23
(3.19)
-
:
~ ........---~ ~ ~
: ~ </ ----~------ -----.,> ./ :
~
~../
/ ---....___--._/ / ~/"
~~~
I
- 1 -...___/
23. 9~ -- - - - ---- ------------ -------------- ---- - --- - -- ------------- ---------- ------- - -- -- ------ -----J
• U(C3:2) - IJ(C3:1) • 23.,44
''''"T ·-- --- -------------~-~~--- ----------------~ -------------- -----~~
I
::.:::~ - -c=_s--~-----,==-=r-- -
23.15U +------------------------------,-------------- ------ --- ----···T··---------- ------------------i
3 1.11ms 3 1 . 5 51!15 3 1 .1 1tms
- -:
3 1 . 151115
• U( ft5:2) • 23.,47
24
- a parte capacitiva. O importante é que a soma fasorial seja menor que o valor especificado
no projeto.
A partir da Eq. 3.20, calcula-se a capacitância mínima necessária.
-
C >_ l omax .
lonmax (3.20)
óV R(C )
O tempo tonmax é obtido a partir das Eqs. 3.16. O valor máximo da RSE é calculado
pela Eq. 3.21 :
- ó.V
RSE ~ R(RSE) (3.21)
Ó.]Cppmax
(3.22)
Vo Jomax
(3.23)
- Ir DCmax =I·lnDCmax
& vinmin
-
onde s: rendimento do conversor (O a 1).
25
oi'"'\ Portanto não é de se estranhar a presença de mais de um capacitar nas saídas das fontes
'""" chaveadas.
b) Escolha do lndutor
- observar que, para pequenas variações na corrente, tem-se indutâncias maiores. Neste
caso, o sistema tende a ter uma resposta mais lenta durante transitórios, ou seja, quando
temos variações na corrente de carga da fonte ou na tensão de entrada. Logo, para se ter
sistemas mais rápidos em transitórios, a indutância deverá ser pequena. Neste caso, a
variação de corrente será maior e o indutor (componente) terá maior tamanho. Usualmente
- uma solução intermediária, adotada pela maioria dos projetistas, conduz a variações de
corrente no indutor em torno de 30 ou 40% do seu valor médio. Partindo-se da equação
básica da corrente no indutor, obtém-se as Eqs. 3.24 e 3.25 para o cálculo da indutância.
Vale a pena observar que tanto o tempo ton quanto o tempo tott possuem valores máximos e
mínimos devido à variação existente na tensão de entrada. Isto faz com que, em qualquer
uma das equações mencionadas, resulte em dois valores de indutância. Normalmente é
adotado o maior valor de indutância calculado.
_ V L ton
L- • l on (3.24)
!1fL
L = V Ltoff (3.25)
• l off
f:. h
- L= (vinmax - VCEsat)
0,4 V o l omax f
E v ínmin(Vo-Vinmax +VD)
(Vo+ V D- V CEsat )
(3.27)
26
Desprezando-se todas as perdas, temos as Eqs. 3.28 e 3.29:
2
L = Vinmin (Vo- V;n min) (3.28)
2
0,4 f omax. f Vo
Normalmente escolhe-se o maior valor de indutância calculado pelas Eqs. 3.26 e 3.27
ou as Eqs. 3.28 e 3.29.
Os indutores para fontes chaveadas devem ser projetados de acordo com a energia
que por ele será trabalhada. Assim, os valores da indutância e de sua respectiva corrente
são os parâmetros básicos necessários. Por trabalhar em freqüências mais elevadas o
material magnético empregado na construção dos indutores é o ferrite.
-- c) Escolha do Transistor
!!,.h (3.30)
I smax =hoc+-
2
T
l sws $ (3.32)
20
27
1,3 : sobretensão estimada em 30%;
tswS : tempo de chaveamento total da chave S (ligar e desligar).
d) Escolha do Diodo
- O diodo empregado em fontes chaveadas também tem que ser bastante rápido e
- capaz de suportar a tensão reversa (de bloqueio) e a corrente necessária. A situação crítica
é o seu bloqueio. Assim os diodos de recuperação rápida, ultra-rápida e os Schottky são
-- t rr ~ 100 ns (3.35)
28
'""' 111.2 - CONVERSOR BUCK
s L
-
,.....,
'""'
~
Vin D
c ~ RL
.- T
'""'
-.
.-
.-
-
,....,...
Fig. 3. 6- Conversor buck
~
I"'\
,-., No conversor buck também se tem duas etapas básicas de funcionamento:
,-.,
r"\
Durante o tempo ton, a chaveS está ligada e o diodo O, bloqueado como ilustrado na
r"\
.-. Fig . 3.7a. Nesta etapa, a energia é transferida da entrada para o conversor através da
chave S via indutor L. A corrente pelo indutor cresce linearmente. O indutor e o capacitar
trocam energia para garantir o fornecimento da corrente para a carga. Sendo o indutor um
filtro de corrente, o valor médio de sua corrente será a própria corrente de saída, lo. A parte
alternada da corrente no indutor irá para o capacitor e a parte contínua, para a carga.
Analisando-se com maior precisão, podemos dividir a primeira etapa em 2 subintervalos
-na primeira metade de t0 n, quando a corrente pelo indutor é menor que o seu valor
médio, o capacitor ajuda o indutor no fornecimento de 10 para a carga;
- na segunda metade de fon. quando a corrente pelo indutor é maior que o seu valor
médio, a quantidade que exceder a 10 irá para recarregar o capacitar.
29
h ()
t = f L(t- ) + -V Lton
- I (3.37)
L
- ilustra o circuito equivalente para esta etapa de funcionamento. Neste intervalo, a energia
existente no indutor e no capacitar responde pelo fornecimento da corrente para a carga. A
corrente pelo indutor cai linearmente até o final desta etapa. Aqui também se pode dividir a
segunda etapa em 2 subintervalos:
-- - na primeira metade de t0 ,, quando a corrente pelo indutor é maior que o seu valor
V Ltoff
h (t)= h (t- ) +- - t (3.39)
L
30
s + L
y y y
~'l
+
i\
c -- +-
- Vin - --
o* <,
>
RL
.&
(a)
s L +
+
o -: c
)r
+
l
Vin
- L.-
- ·- ?
RL
.&
(b)
Fig. 3. 7 - Etap as de funcionamento do conversor buck.
a) circuito equivalente durante ton
b) circuito equivalente durante to"
V Ltoif (3.4 1)
ML (- )= - - . foJ!
L
31
- Como a tensão de entrada normalmente varia, o tempo de condução da chave
também varia com o objetivo de manter constante a tensão na saída do conversor. Assim,
temos:
Vo + V o (3.43)
D max =
Vinmin - V CEsat +V D
- Dmin=
Vinmax - V CEsat + V D
(3.44)
32
12 -----------~~:~------------------- -- -~-----~--------------------------~~:-------------- 1
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12
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---------- ~------
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-SioU~---- ------------- ----------·------- - --- --- - ----- ------ -----·--------------- ------ ---------------~
I U(R6 :2)
12. IIU T""" ---------------- - - - --- - ----- · :-· · ---- - ---- ------------- - -- --- ··:·· - - - - - - - - -------- - ---- - ·- · - --- . ,
12 .IIU y.-:~-------
I
_.____________ _.____ .. ~~F-~-----.........._,_
____________ _.___- --~ ~:~~- ..__...--.......----.-~
________ -~-- ________:-:~ : _ I
- 14.11ms 14.15ns
TiVIl
14.11ns 14. 15ms
33
.F' 111.2.1 - Escolha dos Componentes do Conversor
a) Escolha do Capacitar
ML .
l cmed=4 .C: ~ (3.47)
<-=- / (LI
JJ b~r-L ~ L·
.
Como a carga do capacitar ocorre durante metade de ton e metade de toff, o ripple
capacitivo fica:
c-
(3.48)
(3.49)
-
- (3.50)
/\/o Ci: J
onde: ô VR(total) : ripple de tensão total no capacitar;
õ VR(C) : ripple capacitivo;
õ VR(RSE) : ripple resistivo.
34
z. r T------~~,~~---------------~~~---------------~-------- 1
~-...____/'
c~
''<-..,_._../
~----,>
-- ------- - - --- -- ---------
""--------/
~
---~----:
-----'>-,:
:
12. ~15V~----- -- - ------ ---- -- ------- ---------------------------- ----- ----------------------J
• U(C3:2)- U(C3:1) • 12 . 112' 5
5 ~n.-------------------------------------- - ---------- -- --- ----- ---- -- ---- ------- ----------,
: /"/~ /"~ /~~ :
- : /"
:
• IJ(1'1">: 2) • "
·--------/ ....______-:/"
·-5 ~m~-- --------- ------------ ----- --- - -- -- -------- - - - -- - - --- -------- --- - ------------------
12.s:u.---------------------------------- ------------------------------------------------- ---,
./------. . . . . . ~ ~
<::::::::::-:-J
:
12. !1itU ~-----------------~----------"------~----------------'~
14. JS!liS 14. ! 5ns 14 .11ns 14.15AS
• U( ~ 5:2) • 12. 112! 5
c~ !lh .T (3.51)
8 ó.V R(C)
(3.53)
35
onde: ô iL: ondulação (ou ripple ou variação) da corrente no indutor.
b) Escolha do lndutor
_ V L ton
L - - - · l on (3.54)
ll h
- = V Lloff
L • l off (3.55)
Ôh
L = Vo (vmmin- vJ (3.58)
0,4 f f omax Vinmin
36
L= V0 (Vinmax - V J
- 0,4 f I omax Vinmax
(3.59)
c) Escolha do Transistor
1:1h D.h
Ismax = Iwc + 2 = Iomax + 2 (3.60)
<I_
lSlvS - (3.62)
20
d) Escolha do Diodo
O diodo empregado em fontes chaveadas também tem que ser bastante rápido e
capaz de suportar a tensão reversa (no bloqueio) e a corrente direta necessária. A situaÇão
crítica é o seu bloqueio. Assim os diodos de recuperação rápida, ultra-rápida e os Schottky
são mais adequados.
37
~ 111.3 - CONVERSOR FORWARD
(3.72)
NI
TJ= - (3.73)
N2
38
03
01 L
3 Co
•
Vin
- s
03
01 L
+
Co Ro
02
+ +
V in •
03
01 L
+
+
Co Ro
+
• +
Vin
-
Flg. 3.12 - Circuito equivalente do conversor forward durante fotr
-
39
D = 1J (V o + V o) :::: 1J V o (3.75)
(Vin - VCEsat) V ;n
L = (Vo + V o) . (1 - D) _ Vo . (1 - D) (3.76)
Ôf L-f - ÔfL·f
- conversor buck.
O transistor quando bloqueado é submetido a uma tensão ~ 2 Vin (mais o overshoot),
ou seja, Vin da própria tensão DC de entrada e Vin induzida no primário pelo terciário durante
a desmagnetização. Encerrada a desmagnetização, não existirá mais a tensão induzida no
primário provocada pelo terciário e a tensão no transistor será somente Vin (mais o
overshoot). No bloqueio, os diodos 01 e 02 serão submetidos a ~ Vin/TJ, e D3 a ~ 2Vin· A
corrente pela chave é composta pela corrente de carga refletida para o primário mais a
corrente de magnetização.
40
111.4- CONVERSOR PUSH-PULL
01 L
Ro
T
Fig. 3.13- Circuito do conversor push-pull
41
desmagnetização, ou magnetização em sentido contrário, será feita durante a condução de
S2. As etapas de condução e bloqueio de S2 são análogas às descritas para S1 e estão
ilustradas nas figs. 3.16 e 3.17. É importante observar que precisa existir um casamento
perfeito entre as impedâncias do circuito da malha de condução de s1 e de s2ou haverá
problemas de saturação magnética do núcleo. A utilização do núcleo para transferência de
potência é bem melhor no conversor push-pull em relação ao forward . Isto faz que, para o
mesmo tamanho de núcleo, o push-pull tenha o dobro da potência do forward.
-
- As principais equações desse conversor estão mostradas a seguir. O ciclo de trabalho,
D, foi considerado individualmente para cada chave, tendo um valor máximo entre 0,4 e
0,45. Em função disso aparece o fator "2" na Eq. em função da existência de duas chaves.
No cálculo da relação de transformação, TJ, utiliza-se a tensão de entrada mínima e o ciclo
de trabalho máximo. Na escolha do indutor é importante lembrar que a freqüência no
mesmo é duas vezes a da operação da fonte pois o retificador é de onda completa.
(3.77)
77(Jf+ vD) 1] -
Vo
2
D= (3.79)
(V in- V CEsat)
_L
01 L
S2
+
N1 Ro
Vin
+
N2
02
S1
j_
01 L
+
Ro
N1
S1
02
T
- Flg. 3.15- Circuito equivalente do conversor push-pull com S1 e S2 após S1 ter conduzido
43
- _L
S2~
01 L
+
~ + Ro
- Vin
111 +
N1
+f
-<
N~ ~
-
s~
T
Fig. 3.16 - Circuito equivalente do conversor push-pull com 5 2 conduzindo
_L
01 L
S2 +
N1 Ro
Vin
- 111 +
N1
S1
02
Fig. 3.17- Circuito equivalente do conversor push-pull com 51 e 5 2 após 5 2 ter conduzido
44
111.5- CONVERSOR PONTE OU FULL BRIDGE
01 L
S1
cf
~
Ro
+
-==-- Vin
)
N2
02
S4 S2
- individualmente para cada chave, tendo um valor máximo entre 0,4 e 0,45. Em função disso
aparece o fator "2" na Eq., devido à presença de dois pares de chaves.
-
45
(3.81)
-
(V inmin - 2 VCEsat) Dmax Vinmin Dmax
TJ = (3.82)
(~o + VD) 2
Vo
TJ(~+vv) Vo
TJ -
2
D = (3.83)
(V;n - 2 V CEsat)
46
-.
"--.
01 L
..........
"""'\
!""'\
Ro
+
~
Vin
-
S2
- Ro
+
-=- Vin
- S2
- 02
01 L
Ro
-
+
-=- Vin
S2
47
111.6 - CONVERSOR MEIA PONTE OU HALF BRIDGE
- 01 L
C1 _~._
Co
1 Ro
+
-==-- Vin
C2 -!..
S1
,-... Durante o tempo em que a chave S1 está conduzindo, a metade da tensão de entrada
é aplicada ao enrolamento do primário do trato, resultando na polaridade indicada na Fig.
3.23 e fazendo com que o diodo D1 conduza . Quando a chave S 1 bloqueia, haverá a
inversão de polaridade da tensão nos enrolamentos do trato e no indutor. Isto provoca a
condução simultânea dos diodos D1 e D2 como já descrito anteriormente, dividindo a
corrente que passa pelo indutor ao meio Fig. 3.24.
As principais equações desse conversor estão mostradas a seguir.
- V0 =2
(2-
[
vin VcEsat )
1]
D - VDl (3.85)
- 48
- Vinmin
(- - - V CEsat) Dmax
2 (3.86)
1] =
(~o+ V D)
-- 11 (~~ vn) 1] -
Vo
At ·~
- D =
(Vinmin _
-
V;n
2 (3.87) I -
V CEsat)
2
z I
- L=
(Vo + V D) · I o.ff
!::.h
_ V o · I o.!f
llh
(3.88)
- 49
01 L
+
C1 __._
-
- +
- -=- Vin
C2 __._
S1
01 L
+
C1
cf
-D
Co _L
Ro
+
- -=-Vin
N
l
C2
S1
02
Fig. 3.24- Circuito equivalente do conversor meia ponte com as chaves bloqueadas
-
- 01
+
L
C1
Ro
+
-=- Vin
-
C2
S1
50
111.7 - CONVERSOR BUCK-BOOST
- conversor não isolado, fica limitada pelas características limite dos semicondutores e do
material magnético.
Durante o tempo tona energia proveniente da entrada é armazenada no indutor. Nesse
intervalo a corrente de carga é suprida pelo capacitor de filtro como mostrado no circuito
equivalente da Fig. 3.27. No bloqueio da chave S, haverá a inversão de polaridade da
tensão no indutor que provoca a condução do diodo O, possibilitando que a energia
armazenada no indutor seja transferida para a carga e para reposição da energia perdida
pelo capacitor durante ton como mostrado no circuito equivalente da Fig. 3.28. A tensão de
saída desse conversor é dada na Eq. 3.89, exata e simplificada, respectivamente.
D
- - V;n (1 -D) (3.89)
(3.90)
1:.-t
51
r-..
r
,.......
.-... o
r"\
s
,.......
-......... +
T
L
Co
_L
Ro
- Vin
-,........
-..
,-.
-"'
,.....,
Fig. 3.26 - Conversor buck-boost
.-.,.
........
-
,....... s o
,.....,
!""'\
,.......
T /)
+
L
Co Ro
!""'\ V in
,.......
-~
! ""'\
--
-
........
Flg. 3.27- Conversor buck-boost durante o tempo fon
,-,.
,.......
,....... s o
!""'\
........
.- +
T Co Ro
.........
L +
V in
.-.,.
+
- _)
-
-..
r"\
"
~
Flg. 3.28- Conversor buck-boost durante o tempo fotr
.--..
........ 52
,........
- 111.8 - CONVERSOR FLYBACK
= (V in -
- V
o
V CEsat)
17
D
(I - D)
_ V D _ V in D
---;;- (1 - D)
(3.92)
D = 1J Vo 1J Vo (3.93)
-
V;n - V CEsat + 1J V o Vm+lJVo
53
-
01
J~C>'l-----l--.--
1 --,1
I f
•
~~ 2
N1
- V in
+ Co Ro
D1
Vin
+
Co
t f lo
Ro
01
- Ro
+
V in •
54
-
- 111.9 - CONTROLADOR PWM
- inclinação da rampa do gerador dente de serra. Com essa informação adicional, a largura
do pulso será menor se a tensão de entrada for maior, evitando-se enviar para a carga um
excesso de potência. Para menores valores da tensão de entrada, a largura do pulso será
maior, proporcionando maior potência à carga.
Existe ainda o controlador PWM modo de corrente que monitora, além da tensão de
saída, a corrente de entrada. Neste caso, se o erro de tensão for grande, a corrente na
entrada atingirá maior valor de pico. Com tensões de erro pequenas, a corrente de entrada
55
s L
Vin D ç _._
I
l I
I
I
/VtM
: GERADOR Jl...
!
1
DENTE
DE
l SERRA
i
i COMPARADOR
PWM
1--- - --;-----' Va
Ii
!
í
Verro
Vref
Verro
Saída
PWM
56
4.5. Esse pino pode ser utilizado para fazer o soft start na partida empregando-se uma
malha RC e um diodo.
O 3524 já possui dois tipos de proteção:
um amplificador limitador de corrente que inibe os pulsos de disparo das chaves
quando entre seus terminais tem-se uma ddp de 300mV. Com 200mv, o ciclo de
trabalho se reduz para 25%. A amostragem da corrente de saída é feita através
- de um resistor;
um pino de shutdown que inibe os pulsos de disparo das chaves quando se
polarizar diretamente o transistor do pino 1O. Vários tipos de proteções podem
ser detectados através de circuitos independentes e, usando a técnica OU por
diodos, desarmar o PWM aplicando-se uma lógica positiva.
Vale a pena observar que o amplificador de erro foi projetado propositalmente com
uma impedância de saída para que as proteções sejam prioritárias quando ativadas,
impondo seu potencial na entrada do comparador PWM.
A Fig. 4.6 ilustra uma aplicação do 3524 em conversor buck de 5V, 1A.
+CI.SENSE
•et.SENSE
- JULJL
-
Flg. 4.2- Controlador PWM integrado 3524D
57
100
c1 0.001 JJ F I
~ ,
-
lll I l l 11 I
50
a:
o
.,_
cn
CTl ~ oJo
l \11'~ L IA I I~ /I '
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~
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10
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I
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I
I
I
I
I
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I I , i
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a: t--t--#-lt#t+IHI'/'--*V--+l:~l"t-Hffil'"-/c 1 = 0.1 JJ F
- 1
I~ ~ o 02 F~
~~Ju~:m/ 1 I m
1
,1,c1 =' o:o5 'JJ~ ~:'
1 11ll 1 11 1
1 2 5 10 20 50 100 200 500 1k
OSCILLATOR PERIOD (JJs)
10
Vcc= 2ov
TA= 25°C
-... 4
-
w
~
:::t.
~
t=
o ~ ~""
CC 1 """"
UI
- c
5 0.4
~
~
c
0.1
0.001 0.014 0.01 0.04 1.1
CT (I& F)
58
50
/ .4
40
- ~
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/
I/
o
>-
y
>-
.... 20
/
:::2
o
10
o v
1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
VOLTAGE ON PIN 9 (V)
Fig. 4.5 - Ábaco do ciclo de trabalho em função da tensão no p ino 9 do controlador PWM 3524
Vcc = 21 v TIP115
0.9mH
~--~
I< I
51úl > 15
>
vcc I~ I 4~ 5V
1A
_!i,.k? 1 11
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v
2
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J ~ 1N3880
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DOWN
____!. OSC OUT
CO M P h
GND
8
...-r- 0.001 1lf
>- 50 k1l
59
'""' IV - BIBLIOGRAFIA
[1] Grebene, Alan B. - "Bipolar and MOS Analog lntegrated Circuit Design.
-
60
ANEXO- PROJETOS
PROJETO BOOST
!'"'\ Primeiramente, calcula-se os tempos ton através das Eqs. 3.13 a 3.16,
""' considerando-se Vo = Vcesat = 1V.
Dmin = 0,208 D max =0,625 Íonmin = 10,42 J.!S Íonmax = 31 ,25 J.!S
Como colocado na Eq. 3.17, adotamos inicialmente 70% do ripple total para a parte
capacitiva e 70% para a parte resistiva (140 mV). Assim, usando a Eq. 3.20, resulta:
-
Para um ripple de corrente no indutor de 40% do seu valor médio e rendimento de
90% (11 = 0,9), o ripple de corrente no capacitar é calculado pelas Eqs. 3.22 e 3.23:
- L= 26,35 J.tH
Com o valor da indutância e a sua corrente máxima, a sua energia pode ser obtida
para posterior uso no projeto do indutor. O projeto do indutor também é um dos itens que
se deseja automatizar na continuação desta pesquisa, pois envolve vários procedimentos
como a escolha do tamanho do núcleo a ser utilizado, o cálculo do número de espiras, da
-
2
- ,,. ~~~~::::------ - -- - - --- -- --------- ---- - ------~~~~
=~ ~--- -----------------------------------------------------------------------------------------J
• I ( L3)
1?/1 .----- - - - ----------- -
I
, '" --- - - . . l - - --
• I (LS)- l( IH )
- - -----1
• 1 ( 1\7)
11·----------------------------------- ---------------------------------------------------------,
: r-----~ r----- r--- - :
-11~~----~----------------------~~----------------------~
• - I ( C3) • I
24. 220.-------- - ----------------------------------- ---------------------- -----------------------,
SE L» l 1 . 1_J L_ 1
24.120~ ----------- --- - ------------- - - -- - -- --- ---------- -------~---~- ---- - - - ---- ---------- --~
~
3 1 . U ns 3 S. I 5ns 3 1 .1 1r.IS 3 1. 151llS
• U( ~5:2)
Tine
_ u==:_ _ _lj~
15"·--------------------------------------------------------------------------------------- -----, ·
.....,
,.~ cca> • s
• - I
___ ;-
24.210·------------------------------------------ - ------ ----- ------------ -- -- ---- --------- -- ---~
I
I
I
I.
I
I
I I
24.1 70~- -- --------- ------ ------------ -- - ---- ----------- ---- ---- --------------------------------- ---J
• U(C3:2 ) - U(C3:1)
S lmu.--
I
--- -------- --- -- --- ---------- - -- - - --- --- ------ -- ---- --- ---------------- -- - - --- ------ - --- - -~I f
: r------_ ~ r------_ :!
SEL>) ~ TI LJ
- 61~~- -- --------- --- ------------------ ------- --- ------ ---- -- ---- ---------- --- --------------------J
~·
- • U( l\6 :2) • I
24.22U::;-- ___ _______ _____ --.- _______ ----,- __ ____ ____-.- ____ -~- - __ __ ____ _, ____ --r-=-_==: ____ -~- _____ -~
I :' ·f
24.12U + -- -- ------- --- -- -- ------------T· ----- - - - - ---------- - ---- - -- --"·--- --- -- - - - ------ --- -------- -~
3 1.11ms 3 1 . t 5ns 3 1 .1 • ns 3 1 .15ms
• U( l\5 : 2)
- corrente no capacitor C
ripple capacitivo
ripple resistivo
- detalhe da tensão de saída (ripple total)
3
- 33 ~
' -;-
:
I
'
--- -- - ------- - - ---- ------ - -- - - --- --- --- - - -- ---- ------- --- ------ - ----------- ------- - --- -----,
~
----
--~........................~~-------...........................~---,-~
~
..........
'-... .., ;
2;~ ~-- ------------ - - ----------- - --- -- - - -- - ----------- - - - -- --- -~------ -- ------------ - - --- --- -- - j
......._
::
•
33,
• l ( L3 )
p~-~=~r --------- -------..------ --------------
~ ~-- -------1 .
ilíi J_ ____ _________ - - - - _L _ j ------------------ _j ------------------_1_ _ ___,
• I (L3)- 1(11 7)
::::::~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~:~~~~~~~~~~~~~~~~~~-r-~~~~~~~~J
a r . n ms 3lll.15ms 3 11 . 1 l ms 3!. 151!1S
• U( ft5 :2)
Timl'
~~~ ~ /~ ~
: --~ : "--~ :
23. 9~ ------- ----- ---- - ----- - ------ - - - - - ----- - - -- ----- ----------------------- ----- --- -------------J
~ l
• U(C3: 2 )- U( C3:1) • 23 .,411
'' '"" T· - - -- -- -- - - --------~--------- ------- - - -~ - - -----------------~
4
......, PROJETO BUCK
Dmin = 0,433 Dmax = 0,65 lonmin = 21 ,67 f.lS lonmax = 32,5 f.lS
Como colocado na EqJ.5t, adota-se inicialmente 70% do ripple total para a parte
- capacitiva e 70% para a parte resistiva (70 mV). Assim, usando a Eq. 3.51 , resulta:
C ~ 357 f.lF
Para um ripple de corrente no indutor de 40% do seu valor médio que é a própria
corrente de carga, o ripple de corrente no capacitar é calculado pela Eq. 3.53:
Utilizando capacitares HFC da lcotron de 100f.lF/16V com Zmax a 100kHz = 250 mO,
precisa-se de 15 capacitares em paralelo para satisfazer o valor de RSE calculado. Com
- 15 capacitares, a capacitância resultante seria de 1500 f.! F, que é bem superior ao
calculado. -Como a parte resistiva está mais difícil de ser atendida, recalcula-se para um
ripple resistivo de 90% do ripple total especificado (90 mV), com um ripple capacitivo de
43,5% (43,5 mV), resultando os seguintes valores para capacitância e RSE :
5
C ;;?: 574 1-1F e RSE = 22,5 mn
- paralelo, resultam:
L = 56,9 1-1H
_::I:::::::::::-:1::-::::l:::::::::: _::J:::::::l-:::::::::::=J:::::::l-:::::::-:::=J::::::::
• U(L3:1) - U(L3:2) • I
12~.---- ------- --- ---- ---------- ------- ----------- ---- --- - -------- - - -- -- - -- ------- ------- - - ,
I
I
Sft Á•---------------------------------------------------------------------------------------1
I(l3)
12.1au.: -- ----------- -- -----
.
-------- ---------
•
-------- --------, ---------------------
,
--- -- --- ----- 1I
I
~ - --- -------- - ---~- ---- ----- -- ---- -1-------------- ---~- - ----- ------- - - ~ -- --- -------- - --- '
• U(ft5:2)
2.1.----------- ----------------------------------------------------------------------------.
: ~- ~ ~ ~:
SEL>>~ .~ . ~ ~ oz:::::J
-2.1+----------------,-----------------T-----------------r----------- -----,-----------------l
1 1 .11PIS 1 1.141115 11.111115 1 1.1 21115 1 1 .1,1115 1 1 .2 11115
• - I (C3) • I
Tine
v,., =20V
- Fig. 13- Resultados de simulação- conversor buck para
tensão no indutor
corrente no indutor
detalhe da tensão de salda
ripp/e de corrente no capacitar
6
I U(U5:+) - U( l 22:2)
_,]: -:::: -~__ ___ [:::::::_ J ______I _ --:- -1_____ r::·· -::::::L____ ~
• l( lt 22)
21UÍ------ ---------------------------------------------------------------------------------,
- - I
15U ---------- ----- -- - -----------
• U( ll22:2) - U(ft5:2) • I
I l I l
----- ----- ------ ------
I l
- -- -------
;
_j
'
I
s!i~:~-----------~--------~--~----~------~-------
14 ... 14. 141'15
1l15 14 . 11 ns 14.121!15 14 . 16M
----~
14.2 1(;15
• - 1 ( C3) • t
Tin~
-
- iz~ T~~l- ------ -- -- -~ - - - :--- --- --~ - - -- - - ---- --~~- --- ---- ---1
-~~ L___ ____ l _______ _l_ _j_____ ____ . ________ .________..,
• l{L3)- I( !t22)
- - ! . ~!á 51'\
LJ ______ ______ L _ __ __ . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ - --- -------
. _ _ ____ _____ J
I
o I(D22)
SE~;] --
14.Silms
] ____________ ~-J---r--- __ D----------- ~----
"14. 1t4ms
L - - 1
1 4.Ums 14.12ms
]____________ ~
14 . H.ms 11~.2 Sms
-
2 - • T·--- ~~-~---------~/?~~------------~~-----------~~~~~------l
-2.5~-----------~---------~--~---~-------~~-----------~
• - I (C3) • t
- 12. 145UT----------------------- -- ------------- --- - - - - - - - -- - -- --- -- ----- -- ---- - --- - ------- - ----,
SEL»~~ ;
12. 1150~- ------------ - -- - - - - - --- - - - - - - - - - - -- - - - -- - ---- - --- ---- ---------------- ------ - ---- - --- -~
• U(C3: 2)- U(C3:1 )
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Fig. 18 -Tela do Pspice mostrando tensão de saída no conversor buck para Vn = 30V