Injeção Eletronica Mercedes

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3.

Módulo de Gerenciamento da Cabina ADM


(Módulo Administrativo)

Figura 1 -
O módulo está localizado na cabina do veículo,
na parte interna do painel próximo a central elétrica .

I II III IV

1 4 7 10 13 1 4 7 10 13 16 1 4 7 10
3 5 8 11 14 3 5 8 11 14 17 3 5 8 11
3 6 9 12 15 3 6 9 12 15 18 3 6 9 12

V is t a d a s T o m a d a s d o M ó d u lo A D M
Figura 2 -

O módulo ADM está abrigado na cabina do veículo próximo da central elétrica,


ele possui na sua disposição construtiva parte frontal do mesmo, quatro conectores
denominados, I, II, III, IV estes conectores são responsáveis pelas entradas e saídas e
informação deste módulo.
 O sistema de controle eletrônico do combustível dos veículos da Mercedes-Benz do
Brasil exige um constante gerenciamento das informações, realizando a troca de dados
entre a cabina e o motor (módulo ADM e PLD). Este trabalho é realizado pelo módulo
ADM, também chamado de Módulo Administrativo, que tem a função de monitorar e

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4.Módulo de Gerenciamento do Motor PLD
(Pumpe-Leitung-Duse).

Figura 4 -
Vista frontal do módulo PLD, que está
localizado abaixo das unidades injetoras,
fixado no bloco do motor.

PLD significa em português - bomba, tubo, bico, nomes que recebeu devido a sua
disposição construtiva, este módulo e responsável pelo gerenciamento eletrônico dos dados
do motor, realizado através de um módulo microprocessados que está instalado no interior
de uma caixa metálica no qual troca informações e comandos com todos os sensores e
atuadores através de um conector de 55 (cinquenta e cinco) vias. O restante do veículo
(Cabina) a comunicação é realizada através de um conector de 16 (dezesseis) vias.
O módulo PLD tem a finalidade de calcular e aplicar o início do tempo de injeção
para cada cilindro individualmente conseguindo a exata localização de cada pistão do
motor que é permitida através das informações provenientes dos sensores de Rotação e
PMS, e com isso, controla as unidades injetoras para que pressurizem o combustível no
bico injetor com o máximo de precisão, e dessa forma é possível que o veículo funciona
com um mínimo de emissão de poluentes associados a um motor potente e com um consumo
menor. Esse monitoramento do sistema acompanha todos os regimes de funcionamento do
motor.

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6.Sensor de Temperatura Líquido de Arrefecimento
(ÁGUA)

Figura 7 - Figura 8 - Figura 9 -


Vista do sensor temperatura O sensor de temperatura da água está Vista do sensor que está localizado na
da água. localizado na galeria da água na parte frontal galeria da água, próximo as unidades
do motor (série 900 LA). injetoras na parte superior (série 457
LA).

A temperatura da água é considerada a informação mais importante para o


gerenciamento do sistema de Injeção Eletrônica e para a proteção do motor. Um motor
funcionando em condições normais de temperatura, ou seja o sensor informando a unidade
de comando eletrônica a real condição de temperatura do motor, possibilita melhores
rendimentos ( consumo/desempenho/emissão de poluentes) do que um motor que esteja
funcionando com informações térmicas fora da faixa não sendo a mesma compatível com a
realidade de funcionamento do motor no momento.
O consumo de combustível tem influência direta em relação a temperatura de
funcionamento do motor.
A informação de temperatura que é passada ao módulo PLD, através do sensor, é
inversamente proporcional a temperatura que encontra-se o líquido de arrefecimento
(água), ou seja, quanto maior for a temperatura, menor será a sua resistência ou quanto
menor for a temperatura, maior será a sua resistência. Esse fenômeno acontece pela ação
do termistor NTC (Coeficiente Negativo de Temperatura) que é basicamente a composição
interna do sensor de temperatura da água, no qual seu material sofre modificação em sua
estrutura quando aplicado a diferentes temperaturas.

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Representação interna do Sensor Temperatura da Água

NTC

Figura 10

6.1.Testes Práticos

01- Teste de alimentação negativa (Aterramento) – Teste realizado com a chave de


ignição desligada.
Com o conector do sensor de temperatura da água desconectado, selecionar o
multímetro na escala de ohmímetro, conectar a ponta de teste preta em qualquer ponto de
aterramento do veículo e a ponta de prova vermelha, conectar no terminal 02 do conector
do sensor de temperatura da água.
Deve ser encontrado zero (0) de resistência indicando que houve um fechamento
de circuito e que não há resistência neste setor, nessa situação o aterramento está perfeito.

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Figura 14 -
Exemplo de teste da Tensão de resposta
Do sensor de Temperatura da água –
Teste realizado com o multímetro

Tabela dos valores de referência da Tensão de resposta do Sensor de


Temperatura da Água
Temperatura ºC Tensão (Volts)
25 graus 2,6 volts
35 graus 1,93 volts
40 graus 1,39 volts
52 graus 1,13 volts
80 graus 1,0 volts

Caso os testes anteriormente citados não forem encontrados, verificar os possíveis


defeitos: Fios e conectores interrompidos ou com oxidações e sensor de temperatura da
água danificado.

7.Sensor de Temperatura do Combustível

Figura 15 - Figura 16 - Figura 17 -


Vista do sensor temperatura Vista do sensor que está localizado na Vista do sensor que está localizado na
do combustível. galeria do combustível, próximo à galeria do combustível, próximo à unidade
unidade injetora (série 900 LA). injetora (série 45LA7).

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9.Sensor de Temperatura e Pressão do Ar de Admissão
(modelo conjugado)

Figura 36 - Figura 37 -
Vista do sensor de temperatura do ar, que está Vista do sensor de temperatura de pressão
localizado na tampa do cabeçote do motor do ar, que está localizado na parte superior
(série 900LA). do motor (série 457 LA)

O Sensor de Temperatura e Pressão do Ar de Admissão (modelo conjugado), são


dois sensores montados em uma única peça, que encontra-se instalado na tubulação de
admissão.
A informação da variação da temperatura do ar admitido é importante para poder
saber a densidade da massa de ar admitida, pois a mesma pode estar mais compactada ou
expandida, dependendo da variação da sua temperatura, por exemplo: O ar quando está
frio as suas moléculas estão mais compactadas e quando o mesmo está quente suas
moléculas estão mais expandidas, dessa forma a massa de ar em um mesmo espaço físico é
maior quando o ar está frio.
O oxigênio é o principal elemento utilizado para que possa haver a combustão. A
porcentagem de oxigênio que está relativamente misturada com o ar é de 21%.
O sensor de temperatura do ar é do tipo NTC (Coeficiente Negativo de
Temperatura). O princípio de funcionamento deste sensor é idêntico aos sensores de
temperatura da água e do combustível, entretanto a sua construção é um pouco diferente
para que possa sentir melhor a temperatura do ar que está sendo admitida pelo motor.
Como o ar passa muito rápido pelo sensor é necessário que a medição também seja rápida.

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?

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8.Sensor de Temperatura e Pressão do Óleo
Lubrificante do Motor (modelo conjugado)

Figura 23 -
O sensor de pressão e temperatura do óleo lubrificante do motor está
localizado no filtro de óleo, próximo ao alternador (série 900LA).

O Sensor de Temperatura e Pressão do Óleo Lubrificante do Motor (modelo


conjugado), são dois sensores montados em uma única peça, que se encontra instalado no
filtro de óleo.
O sensor de temperatura do óleo lubrificante informa ao módulo PLD a
temperatura que encontra-se o óleo do motor, no qual essa informação é verificada para
efeito de proteção do motor. Este sensor é do tipo NTC (Coeficiente Negativo de
Temperatura) e o seu princípio de funcionamento é idêntico aos sensores de temperatura da
água e do combustível.
O sensor de pressão do óleo do motor informa o módulo PLD a pressão na linha
de lubrificação do motor, no qual essa informação é verificada para efeito de proteção do
motor e para indicação do painel de instrumentos.
A composição interna do sensor de pressão do óleo é um cristal de quartzo no qual
encontra-se instalado no interior do mesmo associado a um circuito eletrônico que tem
como finalidade variar a tensão elétrica (sinal elétrico) de acordo com a variação da
pressão na linha de lubrificação do motor no qual o mesmo está inserido.
Quando ocorrer variações que exceder os limites pré-estabelecidos na memória do
módulo PLD referente a pressão e temperatura do óleo do motor é uma indicação que algo

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está funcionando incorretamente. Nesta condição o condutor do veículo é alertado ao
acender a lâmpada vermelha de pressão do óleo, está, por sua vez recebe um comando do
06 - Teste de resistência do sensor de pressão do óleo lubrificante do motor (série
457 LA) – teste realizado com a chave de ignição desligada, com auxilio de uma bomba de
pressão e um adaptador.
Com o conector de 55 (cinqueta e cinco) vias do módulo PLD desconectado, testar
a resistência entre os pinos 5 (cinco) e 26 (vinte e seis) deste conector ou diretamente nos
pinos do próprio do sensor. Selecionar o multímetro na escala de ohmímetro, conectar a
ponta de prova preta no terminal 05 (cinco) e a ponta de prova vermelha no terminal 26
(vinte e seis) do conector de 55 (cinquenta e cinco) vias do PLD, conforme o exemplo
abaixo:

Figura 30 -
Figura ilustrativa do teste de resistência do sensor de pressão do Óleo
do motor da série 457 LA – Teste realizado Com o multímetro
e auxílio da bomba de pressão e adaptador.

Obs: Teste aplicado para os modelos de veículo no qual o sensor de pressão está montado
separado do sensor de temperatura do óleo lubrificante (primeiros modelos do motor série
457 LA).
Figura 31 Figura 32.

Figura Ilustrativa
Figura Ilustrativa
do Sensor de Pressão
do Sensor de
do Óleo do NTC
Temperatura do Óleo
motor (série 457 LA)
Zamper Ferramentas e Cursos (44) 3262-1944 – Maringá – PR do motor (série 457) 12

LA)
Tabela dos valores de referência do sensor de pressão do óleo lubrificante

Pressão (Bar) Resistência


0 Bar 5 a 13 Ohm
1 Bar 44 a 52 Ohm
2 Bar 68 a 86 Ohm
3 Bar 111 a 121 Ohm

Figura ilustrativa dos sensores de Pressão e Temperatura do Óleo


Lubrificante do motor (série 457) que estão montados separadamente.

Figura 33 - Figura 34 -
Vista do sensor de pressão do óleo do motor (OM Vista do sensor de temperatura do óleo do motor
457), que está localizado no bloco do motor (OM 457), que está localizado no bloco do motor
próximo ao filtro de óleo. abaixo das unidades injetoras.

07 – Teste do Sinal Elétrica (tensão de resposta) do Sensor de Pressão do Óleo


Lubrificante (modelo de conjugado) – Realizar o teste com a chave de ignição ligada e o
motor parado.
Com o conector de 16 (dezesseis) e 55 (cinqüenta e cinco) vias conectado ao
módulo PLD, testar a tensão de resposta do sensor de pressão do óleo.
Selecionar o multímetro na escala de volts, conectar a ponta de prova preta no
terminal 15 (quinze) e a ponta de prova vermelha no terminal 32 do conector de 55 vias.
Neste teste as pontas de provas do multímetro, devem ser conectados na parte traseira do
conector de 55 (cinqüenta e cinco) vias nos respectivos terminais acima citados, pois este

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Tabela dos valores de referência do sensor de pressão do óleo lubrificante

Pressão (Bar) Resistência


0 Bar 5 a 13 Ohm
1 Bar 44 a 52 Ohm
2 Bar 68 a 86 Ohm
3 Bar 111 a 121 Ohm

Figura ilustrativa dos sensores de Pressão e Temperatura do Óleo


Lubrificante do motor (série 457) que estão montados separadamente.

Figura 33 - Figura 34 -
Vista do sensor de pressão do óleo do motor (OM Vista do sensor de temperatura do óleo do motor
457), que está localizado no bloco do motor (OM 457), que está localizado no bloco do motor
próximo ao filtro de óleo. abaixo das unidades injetoras.

07 – Teste do Sinal Elétrica (tensão de resposta) do Sensor de Pressão do Óleo


Lubrificante (modelo de conjugado) – Realizar o teste com a chave de ignição ligada e o
motor parado.
Com o conector de 16 (dezesseis) e 55 (cinqüenta e cinco) vias conectado ao
módulo PLD, testar a tensão de resposta do sensor de pressão do óleo.
Selecionar o multímetro na escala de volts, conectar a ponta de prova preta no
terminal 15 (quinze) e a ponta de prova vermelha no terminal 32 do conector de 55 vias.
Neste teste as pontas de provas do multímetro, devem ser conectados na parte traseira do
conector de 55 (cinqüenta e cinco) vias nos respectivos terminais acima citados, pois este

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11.Sensor de Rotação e Sensor de PMS

Figura 48 Figura 49
Vista do sensor de rotação. Vista do sensor de rotação (série 900 LA).
Obs: O sensor de PMS é idêntico a este sensor.

Figura 50 Figura 51
Vista do sensor de PMS (série 900 LA). Vista dos sensores de rotação e PMS (Série 457
LA).

Os sensores de Rotação e PMS possuem a mesma características de construção e


funcionamento, ambos são sensores do tipo indutivo e não recebem alimentação positiva do
módulo PLD. Devido a disposição construtiva dos mesmos eles possuem como principal
características de funcionamento a propriedade de geradores de corrente alternada quando
submetido a condição apropriada de trabalho.
Em cada um desses dois sensores a ligação com o módulo PLD é realizada por
dois terminais, sendo um terminal aterramento e o outro que transmite o sinal do sensor
para o módulo.

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12. Localização dos Pistões (Êmbolos)

PM S
P LD Ê m b o lo
Nº 1

S enso r P M S
V o lan te d o
M oto r
S enso r de
R o tação

E ng renag em do C o m an do

Figura 57

Figura Ilustrativa da Localização dos Êmbolos, no qual através do orifício adicinal na engrenagem
do eixo do comando está sendo reconhecido á 55º (cinqüenta e cinco) graus do PMS a posição do êmbolo do
primeiro (01) cilindro, com a informação procedente dos sensor de PMS. A informação de rotação do motor
está sendo fornecida pelo sensor que está fixado no volante do motor ( sensor de rotação).

Mediante as informações dos sensores de Rotação e PMS o módulo PLD faz a


correta aplicação da injeção. Isso é possível através do monitoramento constante das
informações destes sensores.
A engrenagem do eixo do comando possui 12 (doze) orifícios distribuídos de 30º
(trinta) em 30º (trinta) graus e um orifício de referência a 55º (cinqüenta e cinco) graus
antes do PMS. A cada passada do orifício auxiliar pelo sensor de PMS é identificada a

13. Segurança de Informações

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Para garantir o funcionamento do motor, o módulo PLD está programado para
que na hipótese de falha no sensor que está na engrenagem do eixo do comando, o sensor
que está no volante do motor assume as sua funções e vice-versa, garantindo dessa forma o
funcionamento do motor, e dificilmente haverá falha nos dois sensores ao mesmo tempo.

65º PMS
P LD Ê m b o lo
Nº 1

S enso r P M S V o la n te d o
M otor

S enso r d e
R otação

E ng renag em do C o m ando

Figura 58
Figura ilustrativa da Localização dos Êmbolos que na hipótese de falha no Sensor
que está no Comando de Válvulas a informação de PMS do Êmbolo do 1º (primeiro) cilindro passa
a ser fornecida pelo Sensor que está no Volante do Motor ( Sensor de Rotação), no qual através do orifício
adicional é reconhecido á 65º( sessenta e cinco) graus antes do PMS a posição do Êmbolo.

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Caso os testes acima citados não forem encontrados, verificar os possíveis
defeitos: Fios e conectores interrompidos ou com oxidações e sensor de temperatura e
pressão do ar danificado.

2 Sensor do Nível do Óleo Lubrificante


3 (somente série 900 LA)

Figura 44 - Vista do sensor do nível do óleo que está


localizado no carte do óleo do motor.

O sensor do nível do óleo lubrificante tem por finalidade informar ao módulo PLD quando
o nível do óleo encontra-se abaixo do valor determinado. Essa informação após analisada
pelo módulo PLD, é encaminhada através do CAN para o módulo ADM, que após receber
a mensagem aciona a lâmpada indicadora de baixo nível no painel de instrumentos.
A composição interna deste sensor é basicamente um fio com resistência em forma de “”,
que se encontra rosqueado no fundo do Carter, e está montado sobre um suporte.
A alimentação deste sensor é de 5 volts, e com o multímetro é possível analisar a sua
resistência interna se está rompida ou em curto.

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14. Interruptor de Partida e Desligamento
do Motor

Figura 59 -
Vista do interruptor de partida e desligamento do
motor que está localizado ao lado das
unidades injetoras (motor série 900 LA).

Em veículos que possuem cabina vasculante ou motor na parte traseira, é


acrescentado botões adicionais de partida e de parada do motor

15. Pedal do Acelerador

Figura 60 -
Vista do Pedal do Acelerador

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17. Partida do Motor

O sinal de partida KL50 chega até o PLD, caso não haja algum impedimento
(transmissão engrenada), o módulo ADM autoriza o módulo PLD a acionar o motor de
partida, até que o motor posse a funcionar dentro do tempo determinado de 30 (trinta), á 90
(noventa) segundos (conforme parametrização), esta limitação tem como finalidade
proteger o motor de partida que é realizado automaticamente esta análise entre o ADM e o
PLD, que utiliza o barramento CAN para comunicação entre ambos.
Após a conclusão da análise acima mencionado o ADM autoriza a partida do
motor. O PLD inicia um débito de combustível baseado na temperatura do líquido de
arrefecimento, caso não houver combustão nas primeiras rotações do motor, esse débito de
combustível é aumentado até um limite seguro (débito máximo) sem que ocorra emissões de
poluentes.

Figura ilustrativa do Débito no Tempo de Partida

Débito Máximo
Débito

Acréscimo do
Débito

Debito Inicial

Tempo de Partida

Figura 61

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No pedal do acelerador está montado em seu corpo um componente eletrônico que
fornece a posição do mesmo ao módulo ADM. O sinal elétrico do acelerador eletrônico
constitui-se em um trem de pulsos no qual tem a freqüência fixa e a largura varia de forma
compatível com a posição do pedal do acelerador.
O termo utilizado para definir o funcionamento do acelerador eletrônico tem a
origem no idioma inglês (Pulse Width Modulated) ou (PWM), que significa modulação por
largura de pulso. O princípio funcional deste componente é interpretado em termos de
porcentagem, no qual é aplicado o seguinte cálculo: largura do pulso dividida pela
distância entre cada pulso, em segundos multiplicados por cem (100). Este cálculo pode ser
diagnosticado com auxílio de uma ferramenta eletrônica de diagnose.
O componente eletrônico do pedal do acelerador é de construção dupla o que
permite a verificação constante do sinal emitido aumentando a confiabilidade do mesmo.

16. Interruptor do Ponto Morto

Figura 61 -
Vista do sensor do interruptor do
ponto de partida (série 900)

A informação proveniente deste componente é utilizada pela unidade de comando


eletrônica no momento da partida para saber se a transmissão está engrenada.

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29. Inovações Tecnológicas – Seção Painel de
Instrumentos

29.1. Indicador de Rotações

Figura 77 - Localização do Indicador de Rotação


O indicador de rotações é acionado pelo módulo ADM, que utiliza como referência
o sinal de rotação fornecido pelo terminal W do alternador. Esta informação constitui-se
em um conjuntos de pulsos no qual a freqüência varia de acordo com a rotação do motor.
A tensão deste sinal diagnosticada com um multímetro deverá ser de dez (10 VDC)
á quinze (15 VDC).
O módulo ADM possui em sua memória valores de referências que permitem
através do reconhecimentos dos pulsos que recebe do terminal W do alternador calcular a
real rotação que encontra-se o motor no momento que a informação é apresentada. Com
isso é possível fazer o correto acionamento do conta –giros.

Com uma ferramenta eletrônica de diagnose pode-se consultar o valor de rotação


na memória do módulo ADM e compará-lo com o valor fornecido pelo conta-giros.

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C o n ta
G iro s

A lte rn a d o r
Figura 78

Figura ilustrativa do sinal de rotação

30. Indicador de Pressão do Óleo Lubrificante

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Figura 79 - Localização do
Indicador do Óleo no Painel

Quando surgem informações de variações excessivas na pressão do óleo, como por


exemplo: o valor que está sendo monitorado pelo módulo PLD estiver abaixo do mínimo
programado. Pós receber a informação do sensor de pressão do óleo o PLD emite um sinal
elétrico para o módulo ADM, que após reconhecer o mesmo aciona a luz vermelha do
indicador de pressão do óleo constante no painel de instrumentos.
A luz verde do indicador é acionada pelo módulo ADM quando o motor está
parado.

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26
In d ic a d o r d e
P re s s ã o

CAN
PLD ADM
S e n s o r d e Te m p e ra t u ra
e P re s s ã o d o Ó le o

ºC

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31. Indicador de Temperatura no Painel

Figura 80 -
Localização do Indicador
de
Temperatura no Painel

O sensor de temperatura do fluído refrigerante ( água) fornece para o módulo


PLD o sinal elétrico correspondente com a variação da temperatura da água. Esta
informação é encaminhada pelo CAN ao módulo ADM, que aciona o indicador de
temperatura.
O sinal elétrico que chega ao indcador é variável em função da temperatura da
água, mediante os valores deste sinal o indicador determina o acionamento das lâmpadas
azul, verde ou vermelha que estão constante no mesmo.

Indicador de Temperatura
2
1 3

Sensor Temperatura da
CAN
água PLD ADM
ºC

Figura 82

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28

Sensor de
Temperatura
31.1. Lâmpada Indicadora de Falhas dos Sistema
(Lâmpada de Anomalias)

Figura 81 -
Localização da lâmpada
de anomalias

Quando existir a presença de falha no sistema diagnosticada pelo módulo ADM ou


pelo módulo PLD (que avisa o ADM via CAN) o motorista é alertado através do
acionamento da lâmpada indicadora de falha que está disponível no painel de instrumento
do veículo.
A mesma é acionada por comando do ADM.

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34. Alarme Sonoro

Os alarmes sonoros são acionados através do próprio painel de instrumentos como


na forma convencional de acionamento.

PA IN E L D E IN S T R UM E N T O S

I n d ic a d o r d e I n d ic a d o r d e
P re s s ã o A la rm e Te m p e ra tu ra A la rm e

2
2
1 3
1

S e n s o r Te m p e ra tu ra
da água
ºC

CAN
2

2
PLD ADM
S e n s o r P re s s ã o
d o Ó le o
Figura 89

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Os motores da série 900LA possui três válvulas por cilindro sendo duas de
admissão e uma de escape. Nos motores da série 457LA o número de válvulas é igual a
quatro.

Válvula de Admissão

Válvula de Escape
Bico Injetor

Válvula de Admissão
Válvula de Top Brake

Figura 85 –
Figura ilustrativa da apresentação
Da localização das válvulas de admissão
(duas), válvula de escape (uma), válvula do
Top Brake (uma) e bico injetor no Cabeçote.

33.3. Válvula do Top Brake


A função da válvula do Top Brake é reduzir o trabalho de expansão dos gases que
encontram-se comprimidas no interior da câmara de combustão no tempo da compressão,
com isso intensifica o efeito do freio motor.

33.4. Arvore do Comando de Válvulas

Para o acionamento das unidades injetoras o eixo do comando recebeu ressaltos


adicionais. Na engrenagem do comando, existem 12 (doze) orifícios espaçados igualmente

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35. Tomada de Diagnose

Os módulos eletrônicos que possuem em sua memória banco de dados para


comunicação com equipamentos de diagnose, fornecem cabos de comunicação com a
tomada de diagnose no qual é possível realizar a verificação de funcionamento do Sistema
e suas respectivas instalações.
A tomada de diagnose recebe alimentação positiva do KL 15 – F17 e do KL30 –
F37, caso o aparelho de diagnose não funcionar, verifique essa alimentação, bem como as
outras instalações da mesma.

F37 F17

1 - 13 16 - 5 10 11 11 12 5 14 3 2 1

AD M PLD ABS T o m a d a d e d ia g n o s e
Figura 90

Figura ilustrativa da ligação elétrica entre


a tomada de diagnose com os componentes
que estão conectados.
Figura 91

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