As Dez Bandeiras Da Cajucultura Do Ceará
As Dez Bandeiras Da Cajucultura Do Ceará
As Dez Bandeiras Da Cajucultura Do Ceará
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Circulação Restrita
Elaboração
Francisco Mavignier Cavalcante França
Economista Rural – Consultor do INDI/FIEC
Apoio Financeiro
Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)
Fortaleza, 2010
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As Dez Bandeiras da Cajucultura do Ceará
Marco de Referência, Desafios e Diretrizes
Elaboração
Fortaleza, 2010
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 4
1 INTRODUÇÃO 5
3 METODOLOGIA DE TRABALHO 12
8 MECANISMOS DE GESTÃO 34
10 AÇÕES IMEDIATAS 37
11 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37
3
1. INTRODUÇÃO
5
Dados Básicos da Cajucultura Cearense 2008 – Segmento Agrícola
Produção de castanha (2008): 121.045 t
Área colhida em hectares (2008): 386.757 ha
Produtividade – t/ha (2008): 312 kg/ha
Área plantada com cajueiro comum: 93%
Área plantada com cajueiro anão precoce: 7%
Área com potencial para cajueiro: 2,8 milhões/ha
Empregos gerados no campo: 180 mil
Preço médio da castanha em 2008: R$ 0,90
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Apesar dos problemas de gestão, de comercialização e de qualidade, as
mini fábricas de processamento de castanha são uma opção viável para o
suprimento do mercado interno. Já foram instaladas mais de 100 unidades no
Ceará, no entanto, pouco mais de 25% estão em operação.
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A despeito da existência de várias iniciativas e
Diretrizes projetos orientados para cajucultura cearense, não
estratégicas há um plano estratégico global validado e seguido
pelos atores atuantes na atividade.
para a Cajucul-
tura do Ceará.
3. METODOLOGIA DE TRABALHO
4. FUNDAMENTAÇÃO EM PARADIGMAS DE
SUSTENTABILIDADE
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Requer ação em três dimensões
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Tecnologia
CrescimentoEconômico
Tornar realidade
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INSUMOS t1
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DISTRIBUIÇÃO
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O conceito sobre arranjo produtivo local (APL), por sua vez, consiste em
aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais – com foco
em um conjunto específico de atividades econômicas – que apresentam
vínculos, mesmo que incipientes. Este conceito é ilustrado na figura a seguir.
Mercados
APLs Estratégicos
Globalizados
e Locais
A produção agrícola vetorizando:
• inovação tecnológica
•governança do território
• inteligência de mercado
• dimensões: econômica, social, ambiental
COMPETITIVIDADE
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desenvolvimento, na qual a comunidade assume um novo papel: de
comunidade demandante, ela emerge como agente, protagonista,
empreendedora, com autonomia e independência. Assim, o desenvolvimento
econômico local, é um processo de articulação, coordenação e inserção dos
empreendimentos empresariais associativos e individuais, comunitários,
urbanos e rurais, a uma nova dinâmica de integração socioeconômica, de
reconstrução do tecido social, de geração de oportunidades de trabalho e de
renda.
16
Reverter o desânimo reinante junto aos produtores de caju.
17
7. AS DEZ BANDEIRAS DA CAJUCULTURA
Bandeira 01
Fomentar ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação
(PD&I)
18
ademais, que vantagens comparativas, ancoradas tão somente em recursos
naturais e mão-de-obra barata não são capazes, per si, de assegurar a
sustentabilidade dos negócios nem o desenvolvimento regional.
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Realizar estudos de viabilidade financeira, social e ambiental de
unidades típicas de produção de caju, exploradas por pequenos
e médios produtores.
Bandeira 02
Utilização de tecnologias inovadoras viáveis
20
Otimizar a exploração dos estabelecimentos com a introdução
de explorações pecuárias nas áreas de caju (abelhas e ovinos).
Bandeira 03
Apoiar negócios inovadores
21
AÇÕES, PROJETOS E POLÍTICAS
Bandeira 04
Fortalecer os APLs de caju
22
na cadeia produtiva do caju, é condição essencial para soerguer, modernizar,
expandir e perpetuar o negócio do caju. A internalização dos novos paradigmas
da gestão de qualidade, da responsabilidade social, da segurança alimentar e
da concorrência, por parte dos atores envolvidos com o caju, é traduzida como
capital humano de excelência, necessário para viabilizar as propostas
decorrentes das Dez Bandeiras da Cajucultura.
23
Bandeira 05
Priorizar os produtos e coprodutos consolidados e
emergentes
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Utilização do potencial energético dos subprodutos do caju.
Bandeira 06
Fomentar a capacitação dos agentes produtivos
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AÇÕES, PROJETOS E POLÍTICAS
26
Bandeira 07
Apoiar o empreendedorismo emergente
27
Caracterizar, difundir e apoiar os arranjos societários factíveis e
adequados em todos os elos do negócio do caju.
Bandeira 08
Adotar novas estratégias empresariais
28
Ampliar as exportações de ACC para ocupar o vácuo deixado
pela Índia e Vietnã, por questões de qualidade e não
cumprimento de contratos.
29
Minimização da ociosidade das unidades processadores de
castanha e de pedúnculo, independentemente da sazonalidade
da oferta.
Bandeira 09
Maximizar a utilização das políticas governamentais
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AÇÕES, PROJETOS E POLÍTICAS
31
Negociar, com as agências financiadores de CT&I, o
estabelecimento de prioridade, para as demandas oriundas da
cajucultura, por meio de editais e financiamento direto.
Bandeira 10
Expandir a participação no mercado externo e interno
32
Prospectar o mercado de ACC de mais de 40 países, sobretudo
do Oriente Médio, que veem aumentando a importação da
amêndoa do caju.
7. MECANISMOS DE GESTÃO
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8. OPERACIONALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES EMANADAS DAS
DEZ BANDEIRAS
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Termo de abertura do projeto: autoriza o gerente de projetos a
associar ao trabalho os membros da equipe e utilizar recursos da
companhia.
9. AÇÕES IMEDIATAS
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as ações e projetos emergentes que estão hibernando ou sem o dinamismo
que a realidade requer. A título de sugestão, sugere-se a viabilização imediata
dos projetes, a seguir enunciados, por serem fundamentais para sedimentar a
plataforma sobre a qual o Programa proposto se assentará.
FAOSTAT. http://faostat.fao.org.
37
GONDIM, Silvana, Ma. P. N., FRANÇA F. Mavignier C. & LIMA, Teresa C. B.
Pólos de Desenvolvimento Integrado do Nordeste: documento básico.
BNB.MPO, 1998, 24 p.
38
SILVA, EDILBERTO GONÇALVES BEDÊ. Fatores determinantes das
exportações de amêndoas de castanha de caju do Ceará no período 1980
– 2005. 101 folhas. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas),
2007. Universidade de Fortaleza – UNIFOR, CCA, Fortaleza, 2007.
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