Módulo 4 - Anexo de Riscos Fiscais
Módulo 4 - Anexo de Riscos Fiscais
Módulo 4 - Anexo de Riscos Fiscais
para Municípios
Módulo
4 Anexo de Riscos Fiscais
Brasília - 2017
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Dyogo Henrique de Oliveira
Secretários-Adjuntos:
Bruno César Grossi De Souza
Geraldo Julião Júnior
Orlando Magalhães Da Cunha
Márcio Luiz de Albuquerque Oliveira
Diretores
Clayton Luiz Montes
Felipe Dariuch neto
Zarak de Oliveira Ferreira
Revisão do Conteúdo
José Paulo de Araújo Mascarenhas
Karina Rocha Martins Volpe
Suzana Ferreira Guimarães
Revisão Pedagógica
Janiele Cardoso Godinho
Revisão Gramatical e Ortográfica
Renata Carlos da Silva
Colaboração
Rosana Lôrdelo de Santana Siqueira
Bruno Rodolfo Cupertino
Fernando César Rocha Machado
Francisca Belkenia Fernandes Sousa
Karen Evelyn Scaff
Informações:
www.orcamentofederal.gov.br
Secretaria de Orçamento Federal
SEPN 516, Bloco “D”, Lote 8,
70770-524, Brasília – DF, Tel.: (61) 2020-2329
[email protected]
SUMÁRIO
Apresentação.................................................................................................. 5
1. Os Riscos Fiscais........................................................................................... 5
Revisão do Módulo........................................................................................ 19
Referências Bibliográficas.............................................................................. 20
Módulo
4 Anexo de Riscos Fiscais
Apresentação
É importante que você saiba que as orientações para construção do Anexo de Riscos Fiscais
seguem as diretrizes do Tesouro Nacional, contidas no “Manual de Demonstrativos Fiscais:
Aplicado à União e aos Estados, Distrito e Municípios”, válido para os exercícios financeiros de
2015 e de 2016.
Os conceitos que serão estudados nesse módulo são uma síntese do que se encontra no
Manual do Tesouro e do próprio Anexo de Riscos Fiscais da LDO Federal de 2017.
Da mesma forma que fizemos no módulo de Metas Fiscais, iniciaremos os estudos com os
principais conceitos relacionados aos Riscos Fiscais.
Esperamos que ao final do módulo você entenda o Anexo de Riscos Fiscais e sua importância
para uma gestão fiscal responsável.
1. Os Riscos Fiscais
Mas, o Sr. João é um homem prudente. Junto com a sua esposa fizeram um planejamento para
os próximos meses, e na planilha colocaram a possibilidade de diminuição da renda da família,
já que ele corre o risco de ser demitido. Podemos dizer, então, que há um risco fiscal na família,
porque há a possiblidade de redução da receita.
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Traçando um paralelo com o exemplo apresentado, os Riscos Fiscais são as possibilidades
de ocorrência de eventos que possam impactar negativamente as contas públicas.
Em outras palavras, Riscos Fiscais são riscos que podem afetar as contas públicas, e pode-
se afirmar que estão relacionados aos recursos financeiros do Estado, que podem se tornar
insuficientes quando eventos imprevistos ocorrem.
De acordo com a LRF, art. 1º, §1º, a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada
e transparente, prevenindo os riscos e corrigindo os desvios capazes de afetar o equilíbrio das
contas públicas. Logo, a previsão dos riscos e as correções de desvios são essenciais à gestão
fiscal responsável.
...
§3° A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão
avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. [grifo nosso]
Assim, de acordo com a LRF, o Anexo de Riscos Fiscais traz uma avaliação dos passivos
contingentes e de outros riscos capazes de afetar as contas públicas e a elaboração do
orçamento, além das providências a serem tomadas caso se concretizem.
Você consegue pensar em um evento que pode constituir um Risco Fiscal para o governo?
Podemos citar alguns exemplos: aumento da taxa de juros para pagamento da dívida do
governo; aumento das despesas decorrentes da taxa de inflação; ocorrência de calamidade
pública; redução da receita; perda de sentença judicial de caráter indenizatório, etc.
A LRF dividiu os Riscos Fiscais em dois grupos: Passivos Contingentes e Outros Riscos, sendo
que ambos devem estar acompanhados de suas respectivas medidas de compensação.
Na próxima unidade vamos entender um pouco melhor os Riscos Fiscais e suas classificações.
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Exercício de Fixação 1
Como vimos, a LRF fala em passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas
públicas. Mas, é importante considerar que de acordo com o Manual do Tesouro e a LDO
federal, os passivos contingentes são um tipo de Risco Fiscal.
Tomando como base a classificação do referido Manual, os Riscos Fiscais podem ser divididos
em duas categorias: riscos orçamentários e riscos da dívida. Os passivos contingentes são um
tipo de risco da dívida. Vamos entender melhor esses conceitos?
Como enfatizado no Manual do Tesouro, riscos repetitivos deixam de ser riscos, devendo
ser planejados. Isso significa que catástrofes naturais, como secas ou inundações, que
tem sazonalidade conhecida, devem ter estratégias e ações específicas na LDO e na
LOA com objetivo de mitigar seus efeitos.
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2.1 Riscos Orçamentários
Riscos da Receita
Em relação às receitas, os valores estimados na LOA podem não se confirmar, e a receita efetiva
se torna menor que a estimada.
Observe a seguir alguns fatores que podem levar a redução da receita estimada:
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3. Taxa de Inflação e Taxa de Câmbio1 – São variáveis que também podem vir a influenciar
no montante de recursos arrecadados sempre que houver desvios entre as projeções destas
variáveis quando da elaboração do orçamento e os valores observados durante a execução
orçamentária, assim como os coeficientes que relacionam os parâmetros aos valores estimados.
Projeções do governo como receita, despesa e dívida consideram as taxas de inflação e câmbio,
que também são projetadas. Assim, se a taxa de inflação é diferente daquela calculada pelo
governo, a receita efetivada também será diferente da estimada.
Riscos da Despesa
Para a despesa verifica-se a possibilidade dos valores fixados serem afetados por fatos incertos
e posteriores à aprovação da LOA, levando a uma distorção dos valores previamente definidos
no orçamento e aqueles que efetivamente serão executados, situações que impactam
especialmente as chamadas despesas obrigatórias.
Assim, no risco orçamentário da despesa temos que a despesa se apresenta maior que aquela
fixada na LOA.
Observe a seguir alguns fatores que podem levar ao aumento da despesa fixada:
3. Taxa de Inflação e Taxa de Câmbio – da mesma forma que afetam a receita, essas variáveis
afetam as despesas. Se há um aumento generalizado de preços, significa que o governo precisa
desembolsar mais do que planejou para comprar os bens, como livros, cadeiras escolares,
medicamentos, etc.
1. Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. A taxa
de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, podendo ser taxa de venda ou taxa de compra. Fonte:
Banco Central
2. Restituição tributária é quando o governo devolve parte dos tributos recolhidos ao cidadão por ter cobrado indevidamente.
Fonte: Tesouro Nacional
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Quando os riscos orçamentários se concretizam, algumas providências devem ser
tomadas. A estimativa da receita ou a programação das despesas orçamentárias
devem ser ajustadas às reais disponibilidades financeiras.
Esta readequação das estimativas deve ser feita para evitar o desequilíbrio das contas públicas.
O Anexo de Riscos Fiscais busca contemplar esses possíveis riscos, já indicando as medidas a
serem tomadas caso os riscos se concretizem.
Os riscos da dívida referem-se a possíveis ocorrências que podem levar ao aumento do estoque
da dívida pública. Eles são verificados, principalmente, a partir de dois tipos de eventos:
administração da dívida e passivos contingentes.
Administração da Dívida
A administração da dívida decorre de fatos como a variação das taxas de juros e de câmbio
em títulos vincendos, ou seja, que irão vencer. Mudanças na taxa de juros e de câmbio podem
fazer a dívida ficar maior.
Imagine a seguinte situação: Suponhamos que você compre um celular no valor de $100,00
(cem dólares). E no ato da compra, o dólar valha R$ 2,00. Isso significa que ao adquirir o
celular, você devia R$ 200,00.
Todavia, você só vai pagar o celular daqui a 30 dias. Supondo que quando chegar a data do
pagamento, o dólar passe a valer R$ 2,50. A sua dívida passa a ser de R$ 250,00, assim, houve
um aumento da dívida. Sua dívida era conhecida no momento da compra, mas mudanças em
alguns parâmetros (neste caso, na taxa de câmbio) alteraram o valor devido.
Essa dívida, que era conhecida, mas dependia de fatores externos, é caracterizada como um
risco fiscal.
Passivos Contingentes
3. Custo de financiamento: custo adicional para financiar uma compra que não foi realizada com dinheiro em espécie. Ou
seja, são todos os encargos e despesas incidentes ao se contrair uma dívida, como por exemplo, os juros, impostos e seguros.
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passado cujo efeito sobre o patrimônio futuro da entidade é incerto. Sua efetivação depende
da ocorrência de fatos externos, imprevisíveis e de magnitude difícil de ser mensurada.
Os passivos contingentes são eventos conhecidos, mas não se tem certeza quanto a sua
concretização.
A incerteza que reveste o resultado efetivo de tais demandas e a consequente repercussão nos
cofres públicos leva à estimativa de passivo eventual.
São despesas potenciais ou eventuais para as quais não há grau de certeza quanto a sua efetiva
concretização.
Ainda de acordo com o Manual do Tesouro, como exemplos de passivos contingentes podemos
citar:
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Como já falamos, as demandas judiciais podem entrar como passivos contingentes, porque
mesmo a lide sendo certa, o valor a ser desembolsado não é. Situação diferente são os
precatórios.
Precatório é uma ordem judicial para pagamento de dívidas dos governos federal, estaduais e
municipais expedido pelo Poder Judiciário e dirigido ao Poder Executivo para que mande pagar
importância resultante de ação judicial perdida pelo próprio Estado e transitada em julgado,
ou seja, quando não cabe mais qualquer recurso.
Em síntese, vimos que existem os riscos orçamentários e os riscos da dívida: o primeiro tipo de
risco diz respeito à possibilidade das receitas e despesas projetadas na elaboração do projeto
de lei orçamentária anual não se confirmarem durante o exercício financeiro; o segundo tipo,
está relacionado a eventos que podem aumentar o estoque da dívida pública.
Agora que você já entendeu os Riscos Fiscais e sabe que nem todos os eventos fiscais são
considerados riscos, fica mais fácil compreender o respectivo anexo. Este é o assunto da nossa
próxima unidade.
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Exercício de Fixação 2
( ) Os Riscos Fiscais podem ser de dois tipos: riscos da despesa e risco da dívida.
Na sua casa, durante o planejamento financeiro, você se planeja para imprevistos? Você
conseguiria pensar num risco para as finanças familiares? O exemplo a seguir ajudará você a
analisar melhor essas questões:
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Da mesma forma que no exemplo mencionado, o setor público planeja suas contas e analisa
os riscos a que está submetido, por isso elabora o Anexo de Riscos Fiscais, que integra a LDO.
De acordo com o Manual do Tesouro, a gestão de riscos fiscais não se resume à elaboração do
Anexo de Riscos Fiscais, mas é composta de seis funções necessárias:
O Anexo de Riscos Fiscais não aborda todas essas funções. Este anexo prioriza a identificação
do tipo de risco e da exposição ao risco, a mensuração e quantificação dessa exposição e as
opções para enfrentá-lo.
Assim, de acordo com o Manual do Tesouro, o Anexo de Riscos Fiscais, como parte da
gestão de Riscos Fiscais, identifica e estima os Riscos Fiscais, além de informar as opções
estratégicas para enfrentá-los.
4. Controle Interno: fiscalização e acompanhamento exercidos no âmbito de cada Poder, sobre os atos da administração
pública de caráter orçamentário, financeiro, contábil e patrimonial, exercidos pelos órgãos públicos, internamente, com o
objetivo de assegurar economicidade, eficiência, legalidade, moralidade e publicidade na aplicação do dinheiro público, bem
como apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Qualquer controle efetivado pelo Poder Executivo
sobre seus próprios serviços ou agentes é considerado interno. Fonte: Senado Federal
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Como vimos, o Manual do Tesouro e a LDO federal classificam os Riscos Fiscais em
riscos orçamentários e riscos da dívida. Por outro lado, a LRF fala que o Anexo de
Riscos Fiscais conterá os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as
contas públicas.
Conforme modelo apresentado, podemos observar que o Município entendeu que para o
próximo ano poderá perder alguma causa judicial. Sendo então um risco (porque pode ou
não acontecer) ficou registrado como passivo contingente e a providência será abrir crédito
adicional a partir da reserva de contingência.
Caso haja frustação da receita a medida a ser adotada será a limitação de empenho. Cabe
destacar que todos os riscos fiscais devem ser quantificados, e as providências devem ser
capazes de cobrir orçamentária e financeiramente este risco. O Manual do Tesouro traz um
modelo de demonstrativo já com vários exemplos de riscos que podem ocorrer.
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QUADRO 2 | Modelo de Demonstrativo de Riscos Fiscais
Essa seção identifica riscos fiscais decorrentes de compromissos firmados pelo Governo em
função de lei ou contrato e que dependem da ocorrência de um ou mais eventos futuros que
podem ou não ocorrer para gerar compromissos de pagamento.
• Demandas Judiciais
Estimar o montante relativo a ações judiciais em andamento contra o ente federativo nas
quais haja a probabilidade de que o ganho de causa venha a ser da outra parte.
Estimar o montante que apresenta probabilidade de vir a ser gasto pelo ente federativo para
honrar fianças e avais concedidos em operações de crédito, direta ou indiretamente, pelo
ente federativo a favor de outros entes federativos e entidades dos setores público e privado,
inclusive com recursos de fundos de aval, a assunção de risco creditício em linhas de crédito,
o seguro de crédito à exportação e outras garantias de natureza semelhante que representem
compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual.
• Assunção de Passivos
Estimar o montante que apresenta probabilidade de vir a ser gasto pelo ente federativo com
o objetivo de proteger o cidadão ou sistemas importantes do Mercado contra inadimplências,
falências, altos prejuízos, ou garantir a credibilidade desses sistemas frente a fatores agudos
adversos.
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• Outros Passivos Contingentes
Estimar o montante que apresenta probabilidade de vir a ser empregado pelo ente federativo
para fazer frente a outros tipos de passivos contingentes.
Essa seção identifica outros tipos de riscos fiscais, como os riscos orçamentários.
• Frustração de Arrecadação
• Discrepância de Projeções
Estimar o montante que apresenta probabilidade de vir a ser empregado pelo ente federativo
para fazer frente a outros tipos de riscos fiscais.
A seguir disponibilizamos o anexo de Riscos Fiscais da LDO 2016 de Belo Horizonte – MG – , Lei
nº 10.837, de 11 de agosto de 2015.
ANEXO II
DOS RISCOS FISCAIS
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – 2016
Com relação aos riscos relativos à não efetivação da receita, as variáveis que influem
diretamente na arrecadação são o nível da atividade econômica e o índice inflacionário.
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Por sua vez, as despesas realizadas pelo governo podem apresentar desvios em relação às
projeções utilizadas para a elaboração do orçamento, tanto em função do nível de atividade
econômica, da inflação observada, como em função de modificações constitucionais e legais
que introduzam novas obrigações para o governo. Podem-se considerar riscos orçamentários,
portanto, os desvios entre os parâmetros adotados nas projeções e os observados de fato.
Os riscos de dívida são oriundos de dois tipos diferentes de eventos. O primeiro diz respeito à
administração da dívida, ou seja, riscos decorrentes da variação das taxas de juros e de câmbio
nos títulos vincendos. Já o segundo tipo refere-se aos passivos contingentes do Município,
isto é, dívidas cuja existência depende de fatores imprevisíveis, tais como os resultados dos
julgamentos de processos judiciais que envolvem o Município.
Os riscos fiscais advindos do estoque da dívida pública estão sob controle, não se apresentando
como de exigibilidade de alocação de recursos em curto ou em médio prazo.
Do ponto de vista das ações judiciais trabalhistas e fiscais, existe um passivo contingente,
em decorrência de demandas em tramitação, que provocará impacto nos cofres públicos
municipais. Contudo, a incerteza de que naturalmente se reveste o resultado efetivo de tais
demandas e a consequente repercussão nos cofres públicos municipais leva à estimativa de
passivo meramente eventual, cujo caráter por si torna sua mensuração difícil e imprecisa.
Cabe ressaltar que o Supremo Tribunal Federal, nos autos das ações diretas de
inconstitucionalidade 4357 e 4425, estabeleceu a inconstitucionalidade de postergação, isto
é, pagamento em 15 anos, dos precatórios. A Corte, entretanto, em Questão de Ordem julgada
em 25/4/15, modulou os efeitos da decisão, mantendo o regime especial criado pela Emenda
62/09 pelo período de cinco anos, contados a partir de janeiro de 2016.
Valores em R$1,00
Riscos Fiscais Providências
Descrição Valor Descrição Valor
Abertura de créditos
adicionais a partir da
Aumento de despesas
Reserva de
obrigatórias decorrentes de
34.534.000 Contingência e 169.165.000
taxa de inflação
cancelamento de
superior à prevista.
despesas
discricionárias.
Aumento da despesa de
pagamento de juros da dívi- 5.985.000
da fundada.
Arrecadação de tributos
menor que a prevista no 128.646.000
orçamento.
TOTAL 169.165.000 TOTAL 169.165.000
O Anexo de Riscos Fiscais é interessante porque explica os conceitos que estão envolvidos
em sua elaboração, auxiliando o entendimento.
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No ícone Leitura Complementar do AVA você encontra o Anexo de Riscos Fiscais da União.
Confira!
Enfim, depois de termos abordado assuntos tão importantes acerca da Lei de Diretrizes
Orçamentárias, chegamos ao final do nosso curso! Foi um prazer caminhar com você auxiliando
na construção da sua aprendizagem.
Esperamos ter atingido nosso objetivo que é contribuir para o aperfeiçoamento da elaboração
da LDO Municipal, instrumentalizando-o (a) para o acompanhamento desta ferramenta
orçamentária.
Exercício de Fixação 3
( ) Frustração da Arrecadação.
( ) Demandas Judiciais.
( ) Discrepância de Projeções.
( ) Assunção de Passivos.
Revisão do Módulo
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• Os riscos de dívida referem-se a possíveis ocorrências, externas à administração, que
quando se efetivam resultam em aumento do estoque da dívida pública. São duas as
principais causas: administração da dívida e passivos contingentes.
• A administração da dívida decorre de fatos como a variação das taxas de juros e de
câmbio em títulos vincendos, ou seja, que irão vencer.
• Passivos contingentes são dívidas cuja existência depende de fatores imprevisíveis.
• O Anexo de Riscos Fiscais deve identificar e quantificar os riscos, além de indicar as
providências a serem tomadas caso os riscos se concretizem.
Exercício 1
(V) Os Riscos Fiscais são a possibilidade de eventos que venham a impactar negativamente nas
contas públicas.
(V) Os Riscos fiscais estão relacionados aos recursos financeiros do Estado, que se tornam
insuficientes quando eventos imprevistos ocorrem.
(F) Na verdade a LRF estabelece a exigência do Anexo de Riscos Fiscais, que acompanha a LDO.
(F) Além dos riscos, constam também as providências a serem tomadas caso esses riscos se
concretizem.
Exercício 2
Exercício 3
Referências Bibliográficas
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BRASIL. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de demonstrativos fiscais: aplicado à União
e aos Estados, Distrito Federal e Municípios. 5° ed., Brasília. Acesso em: abril 2013. Disponível
em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/471139/CPU_MDF_6_edicao_
versao_24_04_2015.pdf/d066d42d-14c0-454b-9ab8-6386c9f7b0f8>. Acesso em: fevereiro de
2016
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