Avaliação Método RULA - Ergonomia
Avaliação Método RULA - Ergonomia
Avaliação Método RULA - Ergonomia
VITÓRIA
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2018
VITÓRIA
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2018
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5
OBJETIVO................................................................................................................. 6
METODOLOGIA........................................................................................................ 6
RESULTADOS .......................................................................................................... 7
DISCUSSOES ........................................................................................................... 13
CONCLUSÃO............................................................................................................ 14
REFERENCIAS BILBIOGRAFICAS .......................................................................... 15
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RESUMO
O presente estudo apresenta uma pesquisa realizada com uma funcionária do setor
de Reumatologia do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes, localizada
no município de Vitória-ES, onde se busca uma relação das possíveis dores
relatadas por essa funcionária, com movimentos e posturas adotadas, e se os
mesmos estão condicionados a má projeção do posto de trabalho. Posteriormente,
indicar soluções que diminuam o risco ergonômico da funcionária, diminuindo o risco
de lesões e afastamentos. Foram registradas imagens dos movimentos realizados
por ela durante a execução da função de recepcionista. Posteriormente, para análise
dos dados, foi aplicado o método RULA (RapidUpeerLimbAssessment) na avaliação
das posturas e esforços, e obtidos os níveis de ação, se aceitáveis, ou não, nas
posturas com maior índice de frequência. Os resultados alcançados demonstram
uma forte relação entre as dores relatadas pela funcionária e as posturas adotadas
para execução das tarefas prescritas para aquele posto de trabalho. Concluiu-se a
eficácia do método RULA, além da importância de uma avaliação de risco
ergonômico do posto de trabalho da funcionária.
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INTRODUÇÃO
Os problemas causados pela má postura corporal são muitos. Dentre eles, está a
algia da coluna vertebral. De acordo com a Organização Mundial de saúde (OMS),
85% da população mundial sofrem, ou sofrerão de dores na coluna. (KORELO et al.,
2013)
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Isso justifica a importância de uma análise ergonômica para prevenção de acidentes
ocupacionais, e a preocupação de especialistas para a mitigação de condições que
afastem funcionários de seus postos.
OBJETIVOS
O presente trabalho busca uma relação das possíveis dores relatadas por uma
funcionária residente do setor de Reumatologia do Hospital Universitário Cassiano
Antônio de Moraes, localizada no município de Vitória-ES, a má projeção do posto
de trabalho, considerando os movimentos e posturas por ela adotadas, durante a
execução do trabalho como recepcionista, realizando a avaliação ergonômica do
trabalho, com a análise de posturas e esforços durante a atividade, através da
aplicação da metodologia RULA (RapidUpperLimbAssessment). Posteriormente,
objetivou-se a aplicação de correções para mitigar ou extinguir os riscos
ergonômicos do posto de trabalho da funcionária.
METODOLOGIA
RESULTADOS
Após os registros fotográficos, foi possível mensurar pelo método RULA os níveis de
ação, objetivando a preservação da saúde ocupacional da funcionária. Os dados
podem ser visualizados a seguir:
TAREFA 1
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BRAÇO ANTEBRAÇO PUNHO
PESCOÇO PESCOÇO
TRONCO PERNA
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Na avaliação, encontrou-se flexão de tronco entre 20 e 60 graus durante as
atividades. A funcionária se encontra constantemente nessa posição para alcançar
objetos nas gavetas inferiores. Em relação aos membros inferiores, estes se
encontram estáveis, com pernas e pés bem equilibrados.
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De acordo com os dados obtidos pelo programa, observa-se uma pontuação de 5 ou
6 do método RULA, indicando o nível de ação 3, onde sugere investigação
ergonômica e a realização de mudanças no posto de trabalho, para que se possa
evitar ou mitigar danos na saúde ocupacional.
TAREFA 2
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Na foto acima a funcionária realiza uma rotação de pescoço e tronco e uma abdução
de ombro para pegar a pasta, a postura é repetitiva e com carga menos que 2 kg.
PERNAS
PESCOÇO PESCOÇO
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Em relação ao pescoço, observa-se rotação com máxima amplitude de movimento
(ADM) e flexão entre 0 e 10 graus durante a atividade.
TRONCO PERNA
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De acordo com as imagens acima, obtidas pelo programa, observa-se uma
pontuação de 5 ou 6 do método RULA, indicando o nível de ação 3, onde sugere
investigação ergonômica e a realização de mudanças no posto de trabalho, para que
se possa evitar ou mitigar danos na saúde ocupacional.
DISCUSSÕES
Após as avaliações e resultados obtidos, foi possível traçar medidas para solucionar
possíveis problemas que podem trazer desordens musculoesqueléticas na
funcionária, evitando o afastamento da mesma. Deu-se ênfase às articulações do
tronco e ombro, onde há maior incidência de afastamento de empregados por
comprometimento dessas áreas. Dessa forma, procurou-se manter a integridade
destas articulações, sugerindo alterações físicas no posto de trabalho, na disposição
dos objetos a serem alcançados pela funcionária. A respeito da Tarefa 1, o grande
agrave e risco estão relacionados à flexão excessiva de tronco ao longo do dia.
Como solução, sugeriu-se que os documentos que se encontram nas gavetas
inferiores, e que frequentemente são utilizados, fossem dispostos em uma prateleira
mais alta, ao nível da linha da articulação do cotovelo da funcionária. Tal mudança
tem a finalidade de diminuir a compressão sobre vértebras da coluna dorsal durante
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a flexão de tronco. Na Tarefa 2, encontrou-se como solução a disposição dos
documentos mais utilizados em uma prateleira com maior acesso, à frente da
funcionária, ou nas gavetas da mesa da mesma. Uma outra solução seria o
treinamento adequado para a utilização da cadeira de escritório giratória, para que
diminua ou se evite a rotação excessiva de tronco, que pode ocasionar compressão
sobre as vértebras lombares. Além disso, pausas regulares de trabalho são
interessantes para evitar o estresse sobre as articulações solicitadas durante o
serviço.
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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