Resumo - Preconceito Linguístico
Resumo - Preconceito Linguístico
Resumo - Preconceito Linguístico
Mito nº 1
Mito prejudicial à educação, por não reconhecer que o português falado no Brasil é bem
diversificado, a escola tenta impor sua norma linguística como se ela fosse de fato comum a
todos os brasileiros. As diferenças de status social em nosso país explicam a existência do
verdadeiro abismo linguístico entre os falantes das variedades não padrão do português
brasileiro e os falantes da suposta variedade culta, que é a língua ensinada na escola.
A Língua Portuguesa deve ser vista como ela realmente é, uma língua de alto grau de
diversidade causada pela grandeza de nosso Brasil, fazendo com que ela se modifique em
cada região, o fato de a língua predominante ser a portuguesa, não quer dizer que ela tenha
uma unidade, pois a idade, a formação escolar-acadêmica, a situação socioeconômica e outros
fatores resultarão na fala de um indivíduo que é consequência desse emaranhado de
indicadores.
Mito nº2
O brasileiro sabe português sim. O que acontece é que o português brasileiro é diferente do
português falado em Portugal. A língua falada no Brasil, do ponto de vista linguístico já tem
regras de funcionamento, que cada vez mais se diferencia da gramática da língua falada em
Portugal. Na língua falada, as diferenças entre o português de Portugal e o português falado
no Brasil são tão grandes que muitas vezes surgem dificuldades de compreensão. O único
nível que ainda é possível numa compreensão quase total entre brasileiros e portugueses é o
da língua escrita formal, pois a ortografia é praticamente a mesma, com poucas diferenças.
Conclui-se que nenhum dos dois é mais certo ou mais errado, mais bonito ou mais feio:
são apenas diferenças um do outro e atendem às necessidades linguísticas das comunidades
que os usam, necessidades linguísticas que também são diferentes.
Mito nº 3
Bagno disse, neste capítulo, que essa afirmação preconceituosa é prima-irmã da ideia que
ele derrubou, a de que o “brasileiro não sabe português”.
Todo falante nativo de uma língua, sabe essa língua, pois saber a língua, no sentido
científico significa conhecer intuitivamente e empregar com naturalidade as regras básicas de
funcionamento dela. A regência verbal é caso típico de como o ensino tradicional da língua no
Brasil não leva em conta o uso brasileiro do português. Por mais que o aluno escreva o verbo
assistir de forma transitiva indireta, na hora de se expressar passará para a forma transitiva
direta “ainda não assisti o filme do Zorro”.
Este mito gera um preconceito, porque o português falado é diferente do português escrito
de forma culta. O falado está relacionando ao nível social, À região e ao nível intelectual. E o
escrito é baseado na gramática normativa.
Mito nº 4
Mito nº 5
Essa ideia de que o Maranhão é o lugar onde se fala melhor português nasce do mito de
que o português só ser falado corretamente em Portugal, pois foi verificado no Maranhão o
uso do pronome tu, seguido das formais verbais clássicas, muito utilizadas pelos portugueses.
Não existe nenhuma variedade nacional e regional ou local que seja intrinsecamente
“melhor”, “mais pura”, “mais bonita”, “mais correta” que outra. Toda variedade linguística
atende às necessidades da comunidade de seres humanos que a empregam. Quando deixar de
atender, ela inevitavelmente sofrerá transformações para se adequar às novas necessidades.
“Toda a variedade linguística é também o resultado de um processo histórico próprio, com
suas vicissitudes e peripécias particulares.”
Mito nº 6
O autor explica o fenômeno da variação, onde nenhuma língua é falada do mesmo jeito em
todos os lugares, assim como nem todas as pessoas falam a própria língua de modo idêntico.
A supervalorização da língua escrita, combinada com o desprezo da língua falada, é
preconceito.
Esse mito tem como maior colaborador o sistema de ensino, pois é através dele que o
aluno é obrigado a ler como se escreve, não levando em consideração o ambiente do falante.
É lógico que a ortografia segue regras, devendo ser cumpridas, mas a fala não deve imitar a
escrita, pois como podemos perceber em nosso dia-a-dia o ser humano aprende primeiro a
falar e depois a escrever, sendo assim é uma hipocrisia afirmar que a língua deve ser como a
escrita.
Mito nº 7
A afirmação acima vive na ponta da língua da grande maioria dos professores de português
e está formulada em muitos compêndios gramaticais. “A Gramática é instrumento
fundamental para o domínio padrão culto da língua”.
Este mito aborda uma das mais delicadas questões do ensino da língua que é a existência
das gramáticas, que teriam como finalidade primeira a descrição do funcionamento da língua,
mas que fatalmente se tornaram, no decorrer do tempo, instrumentos ideológicos de poder e
controle social. A norma culta existe independente da gramática. Porém a manifestação desse
mito concretiza uma situação histórica: a confusão existente entre língua e gramática
normativa. Isso denuncia, segundo Marcos Bagno, a presença de mecanismo ideológicos
agindo através da imposição de normas gramaticais conservadoras no ensino da língua.
Mito nº8
Esse mito como o primeiro é apresentado porque ambos tocam em sérias questões sociais.
O autor fez uma crítica irônica dizendo que se este mito fosse verdadeiro, os professores
ocupariam o topo da pirâmide social, econômico e política do país.
Bagno mencionou que falar da língua é falar de política e que se não for analisado desta
forma, estaremos contribuindo para a manutenção do círculo vicioso do preconceito
linguístico e do “irmão-gêmeo” dele o “círculo vicioso da injustiça social”.
A gramática tradicional, contínua muito usada nas mais variadas práticas de ensino que
variam muito de região, de escola e até de professor, de acordo com as normas pedagógicas
adotadas, mas que hoje já está menos rígida, e o Ministério da Educação têm feito esforços
para provocar uma reflexão sobre os temas relativos à ética, para que se adote uma postura
mais flexível no ensino da escrita e da língua padrão.
O autor cita um quarto elemento oculto dentro deste círculo, o qual ele chama de comando
para gramaticais (arsenal de livros, manuais de redação de empresas jornalísticas, programas
de rádio e de televisão, colunas de jornal e de revista, CD-ROMS, “consultórios gramaticais”
por telefone etc.) Estes comandos propagam velhas noções de que “brasileiro não sabe
português” e que “português é muito difícil”.
O círculo vicioso que se forma ao redor do falante da língua portuguesa faz com que ele
mesmo pense que o português brasileiro é difícil, ou que ele não sabe falar sua própria língua
corretamente. A mídia aproveita-se disso. Devia ser o contrário, aproveitar toda sua força para
denunciar tantos preconceitos e não haver este mercado tão intenso que cresce em cima de
tantos mitos.
O que não pode deixar de citar é que ele sempre defendeu essa mesma “língua”, como
preconceito social e linguístico, usando muitas vezes da expressão “língua de cozinheiras”, ou
chamando de infelizes aqueles que não faziam uso da norma padrão, por serem do interior ou
menos favorecidos.
Um festival de asneiras
Na mesma linha de conduta preconceituosa se encontra o livro “Não Erre Mais”, de Luiz
Antônio Sacconi que, para Bagno, não tem critério de organização e tenta ensinar coisas
inúteis como pronúncias corretas, ou conjugações de verbos nunca usados pelos falantes da
língua brasileira. Ainda corrige “erros” que não possuem frequência, portanto não podem
servir de regra e não justifica sua inclusão no livro, mas o pior são suas expressões
preconceituosas que são tratados por ignorantes, deixando todos os leitores entender que o
único capaz de usufruir a norma culta é ele mesmo.
Os jornalistas foram seu alvo preferido, aos quais ele chama de incompetentes e os
considera um estorvo para os professores de português, chegando ao absurdo de dizer que de
tanto inventarem a língua, vão acabar fazendo uma só para eles. Muitos outros segmentos não
escapam do seu ataque preconceituoso, os italianos, as pessoas do interior, os
caminhoneiros,… em todo o livro.
Bagno fez uma crítica à coluna do jornal chamada “Dicas de Português”, assinada por Dad
Squarisi cujo título era “Português ou de Caipirês” ?, A que se referia à viagem do presidente
Fernando Henrique Cardoso a Portugal, quando acusou os brasileiros de serem todos caipiras.
A autora se achou no direito de ofender, desprezar e ridicularizar os falantes das outras
variedades linguísticas. O texto de Bagno aponta todos os preconceitos praticados pela autora
da coluna contra o povo brasileiro, sem esquecer da questão gramatical.
Dad afirma que o brasileiro, caipira, jeca-tatu, capiau, matuto, “sem nenhum compromisso
com a gramática portuguesa, não faz concordância em frases como vende-se carros”. Segundo
Bagno a questão da partícula se em enunciados do tipo acima vem sendo investigada há muito
tempo nos estudos gramaticais e linguísticos brasileiros. O que todos os estudiosos concluem
é que, na língua falada no Brasil, no português brasileiro, ocorreu uma reanálise sintática
nesse tipo de enunciado, isto é, o falante brasileiro não considera mais esses enunciados como
orações passivas sintéticas. O que a gramática normativa insiste em classificar como sujeito a
gramática intuitiva do brasileiro interpreta como objeto direto.
Squarise em um dos seus muitos textos, mostra seu preconceito étnico e social perante os
falantes da língua portuguesa. O que foge ao seu conhecimento são as mudanças que nossa
língua já teve, as adaptações que os falantes já fizeram e continuam fazendo, o que é normal,
pois a língua não é inerte, e está sempre em constante transformação.
A desconstrução do preconceito linguístico
Reconhecimento da crise
Atualmente o ensino da língua portuguesa passa por uma crise. Muitos ainda acreditam
que a norma culta deve ser o principal objeto de ensino/aprendizagem em sala de aula. Mas
sabemos que por razões políticas, econômicas, sociais e culturais, ela é reservada a uma
minoria no Brasil.
Segundo Bagno, podem-se identificar três problemas básicos a esse respeito: o principal é
o analfabetismo, uma quantidade injustificável de pessoas analfabetas ou alfabéticas
funcionais.
O terceiro problema diz respeito ao dilema da norma culta usada pela tradição gramatical
que não corresponde à língua falada pelas pessoas cultas de hoje, e sim aos ideais linguísticos
do português de Portugal, tornando a norma culta real distante da norma culta ideal.
A tão falada norma culta que muitos escritores ainda querem impor, não se faz reconhecida
por muitos profissionais conhecedores da verdadeira norma culta falada no Brasil. Não se
pode falar de erro, se a forma de linguagem usada é perfeitamente entendida e usada pela
maioria.
Mudança de atitude
O autor indica algumas maneiras para acabar com o preconceito linguístico. Primeiramente
é preciso mudar de atitude e valorizar o saber de cada indivíduo, discordando das pessoas que
menosprezam as diversas maneiras de falar.
O professor também precisa ser mais crítico com a norma culta que ensina, refletir sobre o
que está ensinando, ao invés de apenas repetir, tirando da gramática tradicional o que
realmente é útil, e deixando de lado as informações preconceituosas e intolerantes. Essa nova
postura crítica exige do professor constante atualização, ele deve ser um verdadeiro
pesquisador, incentivando seus alunos a quebrarem os mitos em torno da língua portuguesa.
O que é erro?
Para acabar com o preconceito linguístico, é preciso reavaliar a “noção de erro”. Há uma
grande confusão entre língua escrita e falada, e muito dos “erros de português” são apenas
erros de grafia. A ortografia dita correta, é ditada pela política, economia e ideias de uma
determinada época, sendo que ela muda através do tempo sem mudar a intenção da palavra.
Todo falante nativo de uma língua é plenamente competente e capaz de distinguir as regras de
funcionamento de sua língua materna. O falante nativo de sua língua não comete erros, pois
não forma frases que não respeitem as regras de funcionamento da língua.
Com a eliminação da noção de erro, muitos entendem que então vale tudo. Não é bem
assim, é que em termos de língua, tudo vale alguma coisa. O que devemos entender é que a
maneira de falar vai depender de vários fatores. É preciso encontrar o ponto de equilíbrio
entre a adequabilidade e a aceitabilidade, tanto na modalidade oral como na escrita, tudo vai
depender da situação de uso da língua em que nos encontramos. É totalmente inadequado, por
exemplo, fazer uma palestra num congresso científico usando gíria, o público dificilmente
aceitará isso; mas se o objetivo do palestrante for chocar os ouvintes, aquela linguagem será
adequada.
A paranoia ortográfica
É preciso reconhecer que o preconceito linguístico continua muito forte, e nada vai mudar
se a sociedade na qual estamos inseridos não tiver significativas mudanças. Mas podemos
tomar algumas atitudes contra o preconceito linguístico.
Em primeiro lugar é preciso que nos tornemos pessoas críticas e investigadoras de nosso
próprio conhecimento linguístico, deixando de lado a atitude repetidora, e passando para uma
atitude reprodutora, formando-nos e informando-nos.
Em segundo, sermos mais críticos quanto a nossa prática diária de ensino. Ensinar sim o
que nos é cobrado, mas sempre com uma atitude crítica, mostrando que esta é apenas uma
parte do grande universo maravilhoso que é a linguagem.
Terceira atitude é ensinar mostrando perante todas as cobranças que as ciências evoluem,
assim como a ciência da linguagem também. Não podemos mais ensinar à moda antiga,
precisamos nos atualizar, e até mesmo inovar.
E a quarta atitude seria assumir uma nova postura, tendo como base o que o autor chamou
de DEZ CISÕES, porque representa um corte com todas as ultrapassadas normas da
gramática tradicional. São elas:
Conscientizar-se de que todo falante nativo de uma língua é um usuário competente dessa
língua, dominando-a por completo.
Aceitar a ideia de que não existe erro de português, apenas diferenças ou alternativas.
Não confundir erro de português com erro de ortografia, que é artificial e pode mudar, ao
contrário da língua, que é natural.
Reconhecer que tudo que a gramática tradicional chama de erro é na verdade um fenômeno
perfeitamente explicado, se a maioria dos falantes usa uma norma que difere da tradicional, é
porque já existe uma regra sobrepondo-se à antiga.
Aceitar que toda língua muda e varia, o que é visto hoje como “certo”, já foi “erro” no
passado, e assim sucessivamente.
Conscientizar-se de que a língua portuguesa não vai nem bem , nem mal, ela apenas segue
seu curso e sua evolução.
Entender que a língua permeia tudo, e nós somos a língua que falamos, é ela que molda
nosso modo de ver o mundo, e nosso modo de ver o mundo molda a língua que falamos.
Ensinar bem e para o bem, respeitando o conhecimento do aluno, valorizando o que ele já
sabe do mundo e da vida, reconhecendo na língua que ele fala sua própria identidade como ser
humano, sempre acrescentando e elevando sua autoestima.
O ensino de língua na escola é a única disciplina em que existe uma disputa entre duas
perspectivas distintas, dois modos diferentes de encarar o fenômeno da linguagem: a doutrina
gramatical tradicional e a linguística moderna.
A linguística moderna tem a língua como um objeto a ser analisado e interpretado segundo
métodos e critérios científicos e devolveu a língua ao seu lugar de fato social, tornando-a um
lugar de surpresas, de descobertas, do novo, da substituição de paradigmas, da reformulação
critica das teorias.
Querer cobrar, hoje em dia, a observância dos mesmos padrões linguísticos do passado é
querer preservar, ao mesmo tempo, ideias, mentalidades e estruturas sociais do passado. A
Gramática Tradicional, funcionando como uma ideologia linguística, foi e ainda é, como toda
ideologia, o lugar das certezas, uma doutrina sólida e compacta, com uma única resposta
correta para todas as dúvidas.
Evanildo Bechara, importante gramático brasileiro, conhecido por sua competência como
estudioso da língua e por suas posturas políticas e pedagógicas nada revolucionárias como
ideário conservador e elitista, se manifesta para a necessidade da vigência da hierarquização e
da normatividade. Esquecendo de que se torna necessária para quem esta no topo da
hierarquia.
Pasquale Cipro Neto mostra-se mais conservador e elitista que Bechara, tornando mais
fácil entender o termo “português ortodoxo”: é um conjunto de língua certa que é mais certa
ainda do que a língua dos gramáticos profissionais, da própria Academia Brasileira de Letras.
Esta afirmação consiste na absoluta distorção do verdadeiro papel do linguista como
investigador de todos os fenômenos da língua, e não só como caçador de “erros” e senso do
uso.
Para Aldo Rabelo, a Academia Brasileira de Letras, é por tradição guardiã dos elementos
constitutivos da língua portuguesa no Brasil, e de longe pode ser chamada de “centro maior de
cultivo da língua portuguesa no Brasil”. Pois a língua portuguesa é falada e cultivada por seu
povo. Somente uma ideologia conservadora é capaz de defender o português contra o povo
Bagno escreve pelas mesmas razões que levaram as mudanças na Gramática Tradicional
em um instrumento de dominação e exclusão social é que a atividade dos linguistas brasileiros
vem sofrendo ataques grosseiros por parte dos intitulados filósofos que representam a reação
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