Lei Orgânica SJC
Lei Orgânica SJC
Lei Orgânica SJC
LEI ORGÂNICA
LEI ORGÂNICA DO
MUNICÍPIO SÃO JOSÉ
DOS CAMPOS/SP.
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O Município de São José dos Campos, parte integrante da República Federativa do
Brasil, é uma unidade do território do Estado de São Paulo, com personalidade jurídica de
direito público interno e autonomia política, administrativa e financeira, regendo-se por esta
Lei Orgânica e pelas demais leis que adotar, respeitados os princípios estabelecidos pela
Constituição da República e pela Constituição do Estado.
IV - garantir a todos os cidadãos dignas condições de moradia e acesso fácil aos locais de
trabalho e de serviços, através de transporte coletivo eficiente, cômodo e de baixo custo.
É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados nos
Art. 4º
termos da legislação estadual.
Art. 5º
Art. 5ºO Município buscará a integração econômica, política, social e cultural com os
municípios da região, visando ao desenvolvimento harmônico e sadio para garantir a
preservação dos valores culturais e naturais e a existência de um meio ambiente
ecologicamente equilibrado.
Capítulo II
DOS PODERES MUNICIPAIS
Parágrafo Único - Salvo as exceções previstas nesta Lei Orgânica, é vedado a qualquer
dos poderes delegar suas atribuições a outros e quem for investido na função de um deles
não poderá exercer a do outro.
Capítulo III
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
Art. 9ºTodo poder é naturalmente privativo do povo, que o exercerá de forma direta ou
através de seus representantes eleitos.
Art. 10A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal, pelo voto direto e
secreto, com igual valor para todos e mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
Art. 11O plebiscito e o referendo serão realizados, nos termos da lei complementar,
mediante decisão da Câmara Municipal, motivada por iniciativa de um terço de seus
membros, do Prefeito Municipal ou de, pelo menos, um por cento do eleitorado do
Município, do distrito ou subdistrito, segundo o interesse ou abrangência da proposta.
III - elaboração dos projetos de lei das Diretrizes Orçamentárias, do Orçamento Anual e do
Plano Plurianual. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11/91, de 31/10/91)
§ 1º Não se exigirá audiência pública para os casos do Inciso V deste Artigo, quando a
elaboração ou alteração não causar impacto ambienta 1 na área objeto da modificação
pretendida e houver prévia e expressa anuência da maioria dos moradores ou domiciliados
no mesmo local. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 18/92, de 25/06/92)
§ 2º A audiência pública, prevista neste artigo, deverá ser divulgada com, no mínimo,
quinze dias de antecedência, em, pelo menos, dois órgãos da imprensa local.
(Renumerado o § 2º do artigo 16 pela Emenda à lei Orgânica nº 18/92, de 25/06/92)
Art. 17 Todo cidadão tem direito de requerer informações sobre os atos da Administração
Municipal.
Art. 19O desrespeito aos direitos do cidadão e à soberania popular, além de poder
consubstanciar crime passível de punição pela legislação federal, será também
considerado infração político-administrativa, sujeitando os seus responsáveis à destituição
do cargo público ou do mandato eletivo, e a outras penalidades legais.
Capítulo IV
DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como fixar e cobrar preços
públicos;
VI - desapropriar, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos casos
previstos em lei;
1. O poder Executivo enviará a proposta para apreciação legislativa após a realização de,
no mínimo, 01 (uma) audiência pública nas regiões norte, sul, leste, oeste e centro.
2. Os órgãos competentes da Administração Municipal determinarão, por decreto, os
prazos para a atualização referida na alínea "a" deste positivo. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 77/2012)
XII - gerir, operar ou conceder e permitir os serviços de transporte coletivo, táxis e outros,
fixando suas tarifas, itinerários, pontos de estacionamento e paradas;
XXVII - instituir a guarda municipal, sem poder de polícia, e com a função específica de
proteger os bens e instalações públicas e os serviços do Município,
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o
patrimônio público;
XVII - colaborar com o Estado e a União para promover a segurança dos cidadãos com a
elaboração do Plano Diretor de Segurança Pública do Município, prevendo a instalação de
delegacias, unidades e postos policiais onde se fizerem necessários e outros projetos e
atividades relativos ao setor; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24/93, de
1º/04/93)
Art. 23 O Município pode celebrar convênios e fazer consórcios com a União, o Estado e
outros Municípios, assegurados os recursos necessários e mediante autorização específica
da Câmara Municipal, para a realização de obras, atividades ou serviços de interesse
comum.
TÍTULO II
DO PODER LEGISLATIVO
Capítulo I
DA CÂMARA MUNICIPAL
II - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais e a
remissão de dívidas;
X - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;
XIV - autorizar convênios com entidades públicas ou particulares e consórcios com outros
Municípios;
de quinze dias;
VII - fixar os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais, por lei,
observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I da
Constituição da República Federativa do Brasil; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 72/11, de 11/08/11)
VIII - criar comissões especiais de inquérito sobre fato determinado que se inclua na
competência municipal, sempre que o requerer pelo menos um terço de seus membros;
serviçosao Município.
§ 2º É fixado em quinze dias úteis o prazo para que os responsáveis pelos órgãos da
administração direta e indireta prestem as informações e encaminhem os documentos
requisitados pelo Poder Legislativo na forma do disposto na presente lei.
Art. 29 Não poderá votar o Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação, anulando-
se a votação, se o seu voto for decisivo;
Art. 30 O voto será sempre público nas deliberações da Câmara, exceto nos seguintes
casos:
Capítulo II
DOS VEREADORES
SEÇÃO I
DA POSSE
§ 1º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê - lo no
prazo de quinze dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara Municipal. ". ((Redação dada
SEÇÃO II
DA REMUNERAÇÃO
Art. 33O mandato do Vereador será remunerado na forma fixada pela Câmara Municipal,
em cada legislatura, para a subsequente, estando sujeito aos impostos gerais, inclusive o
de renda, e outros extraordinários, sem distinção de qualquer espécie . (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 57/2001, de 01/02/2001)
§ 1º É indispensável, na hipótese deste Artigo, que o Vereador tenha, de sua lavra, tese,
moção ou trabalho a propor aos congressos ou conclaves em geral; (Redação acrescida
pela Emenda À Lei Orgânica nº 04/90, de 06/12/90)
§ 2º A tese, a moção ou o trabalho somente poderá ser proposto se contar com prévia
aprovação da Câmara Municipal; (Redação acrescida pela Emenda À Lei Orgânica nº
04/90, de 06/12/90)
SEÇÃO III
DA LICENÇA
I - remunerada:
II - sem remuneração, para tratar de interesses particulares. (Redação dada pela Emenda
À Lei Orgânica nº 04/90, de 06/12/90)
§ 1º Em ambos os casos, a licença será por prazo determinado, podendo ser prorrogado,
sendo expressamente vedada a reassunção do Vereador antes do seu término.
§ 1º No caso de investidura em qualquer outro cargo de livre nomeação, sejam nos órgãos
municipais, estaduais ou federais, deverá o vereador requerer pedido de licença ao
Presidente da Câmara, apresentando documento comprobatório da nomeação,
necessitando de aprovação em plenário para seu licenciamento, convocando-se por
conseguinte seu suplente. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 75/2011, de
11/08/11)
SEÇÃO IV
DA INVIOLABILIDADE
Art. 40Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas
ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram
ou deles receberam informações.
SEÇÃO V
DAS INCOMPATIBILIDADES
a) firmar ou manter contrato com pessoas jurídicas de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive o de que seja
demissível "ad nutum", nas entidades referidas na alínea anterior.
II - desde a posse:
SEÇÃO VI
DA PERDA DO MANDATO
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Casa, salvo licença ou missão por esta autorizada;
§ 2º Nos casos dos incisos I, II, IV, VII, VIII e IX deste artigo, a perda do mandato será
decidida pela Câmara Municipal, por voto nominal de dois terços de seus membros,
mediante provocação da Mesa ou de partido político representado no Legislativo;
§ 3º Nos casos dos incisos III, V e VI, a perda será declarada pela Mesa, de ofício ou
mediante provocação de qualquer dos membros da Câmara Municipal ou de partido nela
representado, assegurada defesa prévia.
SEÇÃO VII
DA CONVOCAÇÃO DE SUPLENTE
§ 1º O Suplente convocado deverá tomar posse dentro do prazo de quinze dias, salvo
motivo justo aceito pela Câmara Municipal.
Capítulo III
DA MESA DA CÂMARA
§ 1º Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes permanecerá
na presidência e convocará sessões diárias até a eleição da Mesa.
Art. 47O mandato da Mesa Diretora será de 2 (dois) anos, proibida a reeleição de
qualquer de seus membros para o mesmo cargo . (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 74/11, de 11/08/11)
I - propor projetos de resolução que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara
Municipal e fixem os respectivos vencimentos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 26/93, de 27/04/93)
X - Somente através de seu Presidente, ou, não estando este presente, através de um dos
membros da Mesa Diretora, poderá ser autorizada a entrada de força policial nas
dependências da Câmara Municipal, salvo por cumprimento de mandado judicial ou na
hipótese da ocorrência de ato delituoso definido na legislação penal. (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 16/92, de 26/03/92)
VII - apresentar ao Plenário, até o dia vinte de cada mês, o balancete relativo aos recursos
recebidos e às despesas do mês anterior;
VIII - solicitar a intervenção no Município, nos casos admitidos pela Constituição do Estado;
IX - manter a ordem no recinto da Câmara podendo solicitar a força necessária para esse
fim;
I - na eleição da Mesa;
II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de dois terços dos
membros da Câmara;
Capítulo IV
DA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
As sessões só poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, um terço dos
Art. 53
membros da Câmara.
Capítulo V
DA SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA
Capítulo VI
DAS COMISSÕES
Art. 56As sessões da comissão serão públicas e poderão contar com a participação de
entidades populares, que terão direito à palavra.
Art. 57As comissões especiais de inquérito terão poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno da Câmara Municipal,
e serão criadas mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas
ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
III - transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença, ali realizando os atos
que lhe competirem.
§ 3º É fixado em quinze dias úteis o prazo para que os responsáveis pelos órgãos da
Administração direta ou indireta prestem as informações e encaminhem os documentos
requisitados pelas comissões especiais de inquérito.
Art. 58A Câmara Municipal constituirá uma comissão representativa, que se reunirá
durante os períodos de recesso legislativo e terá as seguintes atribuições:
Art. 59
Art. 59A comissão representativa será integrada por sete Vereadores, no mínimo, sendo
que os partidos políticos serão representados por seus líderes e vice-líderes.
Capítulo VII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
II - leis complementares;
IV - decretos legislativos;
V - resoluções.
SEÇÃO II
DAS EMENDAS À LEI ORGÂNICA
I - do Prefeito;
III - de cidadãos, mediante iniciativa popular, nos termos da lei, assinada, no mínimo, por
um por cento dos eleitores do Município.
§ 1º A proposta de emenda à Lei Orgânica será votada em dois turnos, com interstício
mínimo de 10 (dez) dias, considerando-se aprovada aquela que obtiver, em ambos, o voto
favorável de dois terços dos membros da Câmara Municipal. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 51/97, de 06/03/97)
§ 2º A emenda, aprovada nos termos deste artigo, será promulgada pela Mesa da Câmara
SEÇÃO III
DAS LEIS
Art. 64 A apresentação de projeto de lei poderá dar-se por iniciativa dos Vereadores, do
Prefeito Municipal ou por iniciativa popular, através de abaixo-assinado com assinatura de,
pelo menos, um por cento dos eleitores do Município.
Art. 65 Compete privativamente ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que disponham
sobre:
Art. 68 Qualquer projeto de lei que implique na criação ou no aumento de despesa pública
somente poderá ser sancionado quando dele constar a indicação dos recursos disponíveis,
próprios para atender aos devidos encargos, excluindo-se os projetos referentes a créditos
extraordinários.
As leis ordinárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria simples
Art. 70
dos membros da Câmara Municipal ou da Comissão Permanente de mérito quando
dispensada, na forma do regimento, a competência do Plenário. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 45/96, de 28/03/96)
Parágrafo Único - Os projetos de Leis Ordinárias serão apreciados pelo Plenário sempre
que:
III - forem rejeitados por qualquer das comissões a que forem submetidos. ((Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 45/96, de 28/03/96)
§ 3º O prazo referido neste artigo não corre nos períodos de recesso da Câmara Municipal
e não se aplica aos projetos de codificação.
Art. 75Nenhum projeto de lei de iniciativa do Executivo, Legislativo ou Popular poderá ser
aprovado ou rejeitado por decurso de prazo.
Art. 76Nos cento e oitenta dias que antecedem ao término do mandato do Prefeito e dos
Vereadores, é vedada a apreciação de projetos de lei que importem em:
III - perda do controle acionário ou privatização de entidade que venha sendo gerida pelo
Poder Público, direta ou indiretamente;
Art. 77O projeto de lei aprovado será, no prazo de dez dias, enviado ao Prefeito que,
concordando, o sancionará e o promulgará.
§ 1º O veto deverá ser sempre justificado e, quando parcial, abrangerá o texto integral de
artigo, de parágrafo, de inciso ou alínea.
§ 2º As razões aduzidas no veto serão apreciadas no prazo de trinta dias, contados do seu
recebimento, em uma única discussão.
§ 3º O veto do Prefeito será rejeitado por votação contrária da maioria dos Vereadores.
§ 4º Esgotado, sem deliberação, o prazo previsto no parágrafo 2º deste artigo, o veto será
colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições até sua
votação final, ressalvadas as matérias de que trata o artigo 1º "Das Disposições
Transitórias".
§ 5º Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito, em quarenta e oito horas,
para a promulgação.
§ 6º Se o Prefeito não promulgar a lei em quarenta e oito horas, nos casos de sanção tácita
ou rejeição de veto, o Presidente da Câmara Municipal a promulgará e, se este não o fizer,
caberá ao Vice-Presidente, em igual prazo, fazê-lo.
§ 7º Nos casos de veto parcial, as disposições aprovadas pela Câmara Municipal serão
promulgadas pelo seu Presidente, com o mesmo número de lei original, observado o prazo
estipulado no parágrafo 6º.
SEÇÃO IV
DOS DECRETOS LEGISLATIVOS E DAS RESOLUÇÕES
TÍTULO III
DO PODER EXECUTIVO
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 82O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários Municipais,
subprefeitos e responsáveis pelos órgãos da Administração indireta.
Art. 83É assegurada a participação popular nas decisões do Executivo, através dos
mecanismos previstos em lei.
Capítulo II
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
§ 1º Se decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito e o Vice - Prefeito,
salvo motivo de força maior, não tiverem assumido o cargo, este será declarado vago.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 50/96, de 21/11/96)
Art. 85 O Prefeito não poderá, desde a posse, sob pena de perda do cargo:
I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
§ 2º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, auxiliará o
Prefeito sempre que for convocado para missões especiais.
§ 1º Ocorrendo a vacância nos dois últimos anos do mandato, a eleição para ambos os
cargos será feita pela Câmara Municipal trinta dias depois da última vaga, na forma da lei.
Câmara relatório circunstanciado dos resultados de sua viagem, bem como dos seus
custos;
Parágrafo Único - Em se tratando de licença nos termos do inciso II deste artigo, o Prefeito
terá direito apenas ao subsídio.
O Prefeito tem direito a férias anuais de trinta dias, podendo gozá-las em dois
Art. 91
períodos, cabendo igual direito aos seus auxiliares diretos.
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
III - propor à Câmara Municipal projetos de lei relativos ao plano plurianual, diretrizes
orçamentárias, orçamento anual, dívida pública, operações de crédito e o Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado;
IV - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
VII - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara Municipal e
expedir regulamentos para sua fiel execução;
VIII - vetar, no todo ou em parte, projetos de lei, na forma prevista nesta Lei Orgânica;
IX - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos, bem como fazer publicar os
atos oficiais;
XI - permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros, de acordo com a legislação
vigente e somente no atendimento ao interesse público;
XIV - prover cargos e funções públicas e praticar atos administrativos referentes aos
servidores municipais, na forma da Constituição Federal e desta lei;
XV - remeter mensagem e plano de governo à Câmara Municipal até quarenta e cinco dias
após o início da sessão legislativa, expondo a situação do Município e solicitando as
providências que julgar necessárias;
XVI - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, até o dia 31 de Março de cada ano, a
sua prestação de contas, bem como os balancetes do exercício findo;
XX - aplicar multas previstas em lei e contratos, bem como relevá-las quando imposta
irregularmente;
XXI - resolver sobre requerimentos, reclamações e representações que lhe forem dirigidas;
XXIV - solicitar o auxílio da polícia do Estado para garantia de cumprimento de seus atos,
bem como fazer uso da guarda municipal, respeitando as atribuições legais desta
corporação;
§ 2º O Prefeito poderá delegar, por decreto, aos Secretários Municipais, as atribuições das
funções contidas nos incisos V, XIV, XX, XXI e XXIII deste artigo.(Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 69/09).
SEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO
I - a existência do Município;
IV - a probidade na administração;
V - a lei orçamentária;
Parágrafo Único - Mesmo após o término do seu mandato, o prefeito responderá civil e
criminalmente, inclusive com seus bens, por atos de improbidade administrativa que
cometer no exercício de seu mandato.
Art. 95
Parágrafo Único - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver
concluído, cessará o afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do
processo.
II - impedir o exame dos livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam
constar dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação das obras e serviços
municipais, por comissão de investigação da Câmara Municipal ou auditoria, regularmente
instituída;
VII - praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se de sua
prática;
SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO VICE-PREFEITO
III - contribuir para o funcionamento regular dos órgãos de participação popular existentes
no âmbito da Administração Municipal;
Parágrafo Único - O Vice-Prefeito poderá ser nomeado pelo Prefeito para o exercício de
cargo de confiança, desde que com prejuízo da remuneração.
Capítulo III
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
Art. 101 Os Secretários Municipais serão indicados pelo Prefeito entre brasileiros
residentes no Município e no exercício dos direitos políticos.
Art. 102 A lei disporá sobre a criação, fusão, extinção, estruturação e atribuições das
Secretarias. Municipal:
Art. 103 Além das atribuições fixadas em lei ordinária, compete ao Secretário
V - expedir instruções para a execução das lei, regulamentos e decretos relativos aos
assuntos de sua Secretaria.
Capítulo IV
DO CONSELHO DO MUNICÍPIO
I - o Vice-Prefeito;
V - seis cidadãos brasileiros, sendo três indicados pelo Prefeito e três eleitos pela Câmara
Municipal, todos com mandato de dois anos, vedada a recondução;
VI - três membros das associações representativas de bairros por estas indicados, para
período de dois anos, vedada a recondução;
Capítulo V
DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
Art. 110A Procuradoria Geral do Município reger-se-á por lei própria atendendo-se, com
relação aos seus integrantes o disposto na Constituição Federal.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DO GOVERNO MUNICIPAL
Capítulo I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Art. 111O Poder Público Municipal organizará sua administração e exercerá suas
atividades dentro de um processo de planejamento permanente, atendendo as
peculiaridades locais, aos princípios técnicos convenientes ao desenvolvimento da
comunidade e aos objetivos e diretrizes estabelecidos no Plano Diretor de Desenvolvimento
Integrado.
Art. 112A delimitação da zona urbana será definida por lei, observado o estabelecido no
Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado e os preceitos da legislação federal.
Capítulo II
DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO
Município.
Art. 115 Para atingir os seus objetivos, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado
conterá as seguintes metas:
natural;
Capítulo III
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLICAÇÃO
Art. 116 A publicação das leis e dos atos municipais será efetuada no órgão de imprensa
oficial do Município.
SEÇÃO II
DO REGISTRO
Art. 117O Município terá livros que forem necessários aos seus serviços e,
obrigatoriamente, os de:
II - declaração de bens;
IX - contratos em geral;
X - contabilidade e finanças;
§ 2º Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema,
inclusive informatizado, desde que convenientemente autenticados e permitindo fácil
acesso às informações contidas.
SEÇÃO III
DA FORMA
a) regulamentação de lei;
b) instituição, modificação e extinção de atribuições não privativas de lei;
c) abertura de créditos especiais e suplementares até o limite autorizado por lei, assim
como o de créditos extraordinários;
d) declaração de utilidade ou necessidade pública ou de interesse social, para efeito de
desapropriação ou de servidão administrativa;
e) aprovação de regulamento ou de regimento;
f) permissão de uso de bens e serviços municipais;
g) medidas executórias do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
h) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos administrados não privativos
de lei;
i) normas de efeitos externos, não privativas de lei;
Parágrafo Único - Os atos constantes do inciso II deste artigo poderão ser delegados.
SEÇÃO IV
DAS CERTIDÕES
§ 1º No mesmo prazo fixado neste artigo deverão ser atendidas as requisições judiciais, se
outro prazo não for determinado pela autoridade judicial.
Art. 120 Todo órgão ou entidade municipal prestará aos interessados, no prazo da lei e sob
pena de responsabilidade funcional, as informações de interesse particular, coletivo ou
geral, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível, nos casos referidos na
Constituição Federal.
Capítulo IV
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
Art. 122A Administração Pública direta, indireta, fundacional ou autárquica obedecerá aos
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, descentralização, democratização,
participação popular, transparência e valorização dos serviços públicos.
SEÇÃO I
DOS DISTRITOS E DAS ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS
Art. 127 O Município de São José dos Campos está dividido em:
I - 1º Subdistrito - Sede;
Art. 129O Município poderá criar órgãos descentralizados, com a finalidade de administrar
determinadas regiões, segundo orientação da Administração central, na forma estabelecida
em lei ou regulamento.
Capítulo V
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 131A realização de obras públicas municipais deverá obedecer as diretrizes do Plano
Diretor de Desenvolvimento Integrado.
§ 3º O não cumprimento dos encargos trabalhistas, bem como das normas de saúde,
higiene e segurança do trabalho, pela prestadora de serviços públicos, importará na
rescisão de contrato sem direito à indenização.
SEÇÃO I
DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO
VII - proibição do uso dos meios das concessionárias ou permissionárias, tais como
garagem, pessoal, ônibus, estoques, equipamentos e outros, para fins alheios ao objetivo
do serviço, inclusive para transporte fretado de passageiros ou de cargas;
Art. 142 A permissão de serviço público ou de utilidade pública, sempre a título precário,
será outorgada por decreto após edital de chamamento dos interessados para escolha do
melhor pretendente e a concessão só será efetivada com autorização legislativa, mediante
contrato, precedido de concorrência.
Art. 144 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/90, de 06/12/90)
Art. 145As majorações das tarifas de transporte coletivo só poderão ser efetuadas dez
dias após o envio da planilha de custos ao setor competente.
SEÇÃO II
DAS LICITAÇÕES
Art. 148 As licitações conduzidas pelos órgãos da Administração Pública direta, indireta e
fundacional do Município para compras, obras, serviços e alienações realizar-se-ão em
estrita observância à legislação pertinente.
Art. 149 As licitações promovidas pela Prefeitura e pelos órgãos da Administração indireta
e fundacional serão realizadas em local único e permanente, com acesso público,
determinado pelo Prefeito Municipal.
Art. 151 As licitações de obras e serviços públicos deverão ser precedidas da indicação do
local onde serão executadas e do respectivo projeto técnico completo que permita a
definição precisa de seu objeto e previsão de recursos orçamentários, sob pena de
invalidade da licitação.
Capítulo VI
BENS MUNICIPAIS
Art. 152 Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações
que, a qualquer título, pertençam ao Município.
Art. 154 Todos os bens municipais deverão ser cadastrados com a identificação
respectiva, numerando-se os móveis, segundo o que estabelecerem os regulamentos.
I - 90 anos, prorrogáveis pelo mesmo período, quando se tratar de imóvel com área igual
ou inferior a 250 metros quadrados e para utilização exclusiva como habitação para
população de baixa renda; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 39/95, de
14/09/95)
II - 10 anos, prorrogáveis pelo mesmo período, nos demais casos. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 39/95, de 14/09/95)
§ 7º Nos casos previstos no § 6º deste artigo, a beneficiária também deverá comprovar que
possui capacidade financeira para a implantação do prédio e equipamentos constantes do
projeto, antes da doação ou concessão de direito real de uso ser autorizada.(Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 64/2006)
§ 8º Caso o cronograma não seja cumprido em no mínimo de 70% (setenta por cento) ou
ocorra desvio de finalidades da alienação, ou uso de bem público, revogar-se-á os mesmo,
sem qualquer indenização ao donatário. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 64/2006.)
Art. 156 A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia
avaliação e autorização legislativa.
Art. 157 O uso de bens municipais por terceiros poderá efetuar-se mediante concessão,
permissão ou autorização, conforme o caso e o interesse público exigir. (Regulamentado
pela Lei Complementar nº 147/1996)
§ 4º A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será concedida, a título
precário, mediante:
I - decreto do Executivo:
III - Será permitida a colocação de placas de publicidade em áreas com permissão de uso,
destinada à prática de esportes, mediante remuneração, revertendo - se os fundos daí
auferidos para a manutenção da área e do esporte ali praticado. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 36/95, de 09/02/95)
§ 5º A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita mediante
portaria para atividades ou usos específicos e transitórios, pelo prazo máximo de cento e
oitenta dias. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 53/98, de 14/12/98)
§ 8º Nos casos previstos no § 7º deste artigo, a beneficiária também deverá comprovar que
possui capacidade financeira para implantação do prédio e equipamentos constantes do
projeto, antes da concessão administrativa ou permissão ser autorizada. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 64/2006)
§ 9º Caso o cronograma não seja cumprido em no mínimo de 70% (setenta por cento) ou
ocorra desvio de finalidades da alienação, ou uso de bem público, revogar-se-á os mesmo,
sem qualquer indenização ao donatário. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 64/2006)
Art. 158 Poderão ser cedidos a particulares, para serviços transitórios, máquinas e
operadores da Prefeitura, desde que não haja prejuízo para os trabalhos do Município e o
interessado recolha, previamente, a remuneração arbitrada pela Prefeitura e assine termo
de responsabilidade pela conservação e devolução dos bens recebidos.
Parágrafo Único - No caso de imóveis situados na zona rural do município, em que haja
exploração da agricultura e pecuária, poderá a Prefeitura, nos termos deste artigo, melhorar
as condições de uso das estradas que ligam o local da colheita ou ordenha até a via
principal de escoamento da produção, inclusive com o seu cascalhamento e respectiva
compactação. (redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 62/03, de 04/09/03)
Art. 159Em caso de venda de área pública cedida mediante concessão de uso, havendo
igualdade de condições das propostas apresentadas, terá preferência o último
concessionário.
Capítulo VII
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Art. 161 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 162 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 163 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 164 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 165 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 166 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 167 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 168 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 169 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 170 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 171
Art. 171 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 172 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 173 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 174 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 175 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 176 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 177 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 178 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 179 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 180 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 181 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 182 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 183 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 184 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 185 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 186 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 187 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 188 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 189 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 190 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 191 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 192 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 193 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 194
Art. 194 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 195 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 196 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
Art. 197 Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2011, de 11/08/2011)
TÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Capítulo I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
III - imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel,
gás de cozinha em botijão de até treze quilos, querosene iluminante e álcool hospitalar;
V - taxas:
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o inciso II, § 4º, do artigo
182, da Constituição Federal, o imposto previsto no inciso I deste artigo poderá:
Art. 200 O Município manterá uma junta de recursos, órgão colegiado constituído por
Parágrafo Único - A junta de recursos poderá proferir decisão fundada na eqüidade e com
base na capacidade econômica do contribuinte.
Art. 201 O Município não poderá instituir impostos e taxas sobre patrimônio, renda ou
promoções que tenham como objetivo arrecadar fundos para partidos políticos, entidades
sindicais de trabalhadores e associações comunitárias.
Art. 202Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela
Prefeitura sem prévia notificação, na forma da lei.
Capítulo II
DAS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
VII - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão
de sua procedência ou destino;
Capítulo III
DO ORÇAMENTO
Art. 204O Município participará da receita tributária do Estado e da União, nos termos da
legislação pertinente.
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.
§ 3º A abertura de crédito extraordinário por decreto somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, dando o Prefeito conhecimento à Câmara de seu ato no
prazo de quarenta e oito horas.
Art. 212As obras, projetos e programas previstos na lei orçamentária anual, uma vez
iniciados, não podem ser interrompidos antes de seu término, exceto em situação especial
e com decisão aprovada pela Câmara Municipal.
Art. 213 O Município publicará edição popular do orçamento anual dentro do prazo de
trinta dias de sua sanção ou promulgação, pormenorizado e discriminado para melhor
Art. 214 O Município poderá criar fundos econômicos especiais destinados a promover
atividades e projetos nas áreas da educação, saúde pública, cultura, esportes, transporte
coletivo, meio ambiente, habitação e segurança pública.
Parágrafo Único - Os fundos previstos neste artigo deverão ser geridos por órgãos
colegiados da Administração Municipal, com a participação de munícipes interessados nas
áreas a que se destinem não pertencentes ao serviço público.
Art. 215 O Município divulgará, até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação,
os montantes de cada um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os valores de
origem tributária entregues e a exposição numérica dos critérios de rateio.
Parágrafo Único - O Poder Público Municipal ficará obrigado a fornecer, em tempo hábil, as
informações e esclarecimentos que se fizerem necessários, sempre que solicitados por
qualquer contribuinte, entidade sindical ou popular e partido político.
Capítulo IV
DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL
Parágrafo Único - Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o
Município responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Art. 217O controle externo será exercido pela Câmara Municipal, com auxílio do Tribunal
de Contas do Estado, e compreenderá:
III - julgamento da regularidade das contas dos administradores e demais responsáveis por
bens e valores públicos do Município.
Art. 218 O Prefeito remeterá ao Tribunal de Contas do Estado até 31 de março do exercício
seguinte as suas contas e as dos órgãos da Administração Pública indireta do Município,
apresentadas por seus responsáveis, devendo estas ser entregues até o dia 1º de março.
Art. 219 O parecer técnico do Tribunal de Contas do Estado, sobre as contas dos órgãos
da Administração Pública direta e indireta do Município, do Prefeito e da Mesa da Câmara
Municipal, será recebido e remetido pelo Presidente da Câmara Municipal para exame da
Comissão de Economia, Finanças e Defesa do Consumidor para posterior deliberação do
Plenário.
I - decretar prazo razoável para que o órgão da Administração Pública direta ou indireta
adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei ou correção da
irregularidade;
artigo, no prazo de trinta dias, findo o qual, sem pronunciamento do Poder Legislativo, será
considerada insubsistente a impugnação.
§ 2º O Prefeito poderá ordenar a execução do ato a que se refere o ítem II deste artigo " ad
referendum" da Câmara Municipal.
Art. 223 As contas relativas à aplicação pelo Município dos recursos recebidos da União e
dos Estados serão prestadas pelo Prefeito diretamente ao Tribunal de Contas, sem prejuízo
de sua inclusão na prestação geral de contas à Câmara Municipal.
Art. 224O movimento de caixa do dia anterior será publicado, diariamente, por edital fixado
na sede da Prefeitura e da Câmara Municipal.
Art. 226 As contas ficarão, durante sessenta dias, sob a forma de cópias autênticas, ato
contínuo à sua remessa ao Tribunal de Contas do Estado, à disposição de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade e
solicitar à Câmara Municipal, com o auxílio de órgão técnico, a averiguação de eventuais
irregularidades e aplicação das medidas cabíveis.
Parágrafo Único - A publicação da prestação de contas referida neste artigo será enviada a
quantos contribuintes solicitarem às entidades representativas do Município.
Art. 228Em empresas de economia mista, o Município deterá, sempre, cinquenta e um por
cento das ações com direito a voto.
TÍTULO VI
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Capítulo I
DO MEIO AMBIENTE
Art. 229 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e protegido pelo
Poder Público, nos termos da Constituição Federal, cabendo ao Município dispor e velar
por sua proteção, no âmbito de sua competência, assim definida na referida Constituição e
na legislação federal e estadual.
Art. 230 O Poder Público Municipal, em colaboração com o Estado, assumirá, com a
participação da comunidade, através de suas entidades representativas, os seguintes
cuidados:
II - preservação das florestas, da fauna e da flora, das paisagens naturais e dos sítios
arqueológicos;
Art. 231 Para licitação ou aprovação de qualquer obra ou atividade pública ou privada,
potencialmente causadora de risco à saúde e ao bem-estar da população, bem como aos
recursos naturais, é obrigatória a realização de estudo de impacto ambiental e audiência
pública, para a qual devem ser convidadas as entidades de defesa do meio ambiente.
Art. 232 O Poder Público Municipal deverá dar adequado tratamento e destino final aos
resíduos sólidos e aos efluentes dos esgotos de origem doméstica, exigindo o mesmo
procedimento aos responsáveis pela produção de resíduos sólidos e efluentes industriais,
diretamente ou por concessão.
Art. 233 O Poder Público Municipal deverá proteger a fauna e a flora, os animais
silvestres, exóticos e domésticos, vedadas as práticas que coloquem em risco a sua função
ecológica e que provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade,
Art. 234O Poder Público Municipal aplicará as sanções administrativas pertinentes àquele
que explorar recursos naturais, obrigando-o a recuperar o meio ambiente degradado, de
acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
Parágrafo Único - Aplica-se, também, o disposto neste artigo, quando se tratar de reforma
ou ampliação das instalações dos empreendimentos que pratiquem atividades
consideradas modificadoras do meio ambiente. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 44/96, de 21/03/96)
Art. 236 Serão criados cinturões verdes no Município, que implicarão em áreas destinadas
a preservação ou arborização e plantações de hortifrutigranjeiros.
região hidrográfica;
III - zelar pela capacidade de infiltração do solo, principalmente nas áreas de recarga de
aqüíferos subterrâneos, protegendo-o por leis específicas, em consonância com as normas
federais e estaduais de preservação dos seus depósitos naturais.
Art. 241 Os rios Paraíba do Sul, Buquira e do Peixe, a Reserva Florestal Augusto Ruschi
(Fazenda Boa Vista), a área ocupada pelo antigo Sanatório Vicentina Aranha, o Banhado e
o Distrito de São Francisco Xavier, são espaços territoriais especialmente protegidos e sua
utilização far- se-á na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do
meio ambiente.
II - Incentivar e promover a recuperação das áreas degradadas nas margens do rio Paraíba
e de outros corpos d`água e nas encostas sujeitas à erosão;
Art. 244 A tutela do meio ambiente será exercida por todos os órgãos do Município e por
todos os cidadãos.
Art. 246O Município deverá ter como meta implantar e manter áreas verdes de
preservação permanente, de acordo com os parâmetros fixados pela Organização Mundial
de Saúde.
Art. 248Fica proibido no Município a utilização de metais pesados por meio de qualquer
processo de extração, produção e beneficiamento que possa resultar na contaminação do
ambiente natural.
Capítulo II
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Capítulo III
DA DEFESA DO CONSUMIDOR
Art. 251 Incumbe ao sistema municipal de proteção ao consumidor, através do seu órgão
próprio, a execução das seguintes atribuições:
Capítulo IV
DA POLÍTICA URBANA E HABITACIONAL
Art. 252 A política urbana será formulada e executada pelo Poder Público Municipal tendo
por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o
bem- estar da população, na forma estabelecida em lei.
Art. 253As terras públicas municipais não utilizadas e subutilizadas serão prioritariamente
destinadas a assentamentos de populações de baixa renda e à instalação de
equipamentos coletivos.
Parágrafo Único - . A propriedade urbana cumpre sua função social quando assegura a
democratização do acesso ao solo urbano e à moradia, adapta-se à política urbana prevista
pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, equipara sua valorização ao interesse
social e não se torna instrumento de especulação imobiliária.
Art. 255 É facultado ao Poder Público Municipal, mediante lei específica para área incluída
no Plano Diretor do Desenvolvimento Integrado exigir, nos termos da lei federal, do
proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu
adequado aproveitamento sob pena, sucessivamente, de:
Art. 256A execução da política habitacional será realizada por um órgão responsável do
Município, com a participação de representantes de entidades de movimentos sociais,
conforme dispuser a lei, devendo:
Art. 258 As áreas definidas em projetos de loteamento como verdes ou institucionais não,
poderão, em qualquer hipótese, ter alterados sua destinação, fim e objetivos
originariamente estabelecidos.
Art. 259 As áreas de várzea dos Rios Paraíba do Sul e Jaguari deverão ser protegidas
como patrimônio ambiental e paisagístico destinados às atividades agrícola, pecuária,
minerária, de lazer e recreação, estas duas últimas apenas no caso de planos de
recuperação das áreas mineradas.
Art. 261 O Município estimulará a prática da feira livre, mediante reserva de áreas
apropriadas para esse fim.
Parágrafo Único - Os loteamentos novos conterão locais apropriados para feiras livres
dentro das áreas institucionais.
Art. 263 Será estimulada a criação de cooperativa para a construção da casa própria,
gerida e administrada por entidades populares e sindicais, que contará com apoio técnico e
financeiro do Poder Público Municipal, em conjunto com o Estado e a União.
Art. 264 Qualquer programa habitacional que venha a ser executado pelo Município
visando a construção de casas ou lotes urbanizados às pessoas de baixa renda, deverá
prever a reserva de dez por cento do total de unidades para venda aos servidores
municipais cuja renda mensal não ultrapasse três salários mínimos.
Capítulo V
DO DESENVOLVIMENTO RURAL
IV - o incentivo à agroindústria;
Parágrafo Único - Consideram-se de interesse público todas as medidas que tenham por
objetivo:
Art. 266 O Município colaborará com o Estado para garantir escolas rurais, adaptando o
currículo de forma a propiciar o ensino profissionalizante, visando à promoção social, à
fixação ao meio e ao aperfeiçoamento da técnica agropecuária.
Art. 267 O Município garantirá transporte gratuito aos estudantes da zona rural.
TÍTULO VII
DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Capítulo I
DISPOSIÇÃO GERAL
Capítulo II
DA SEGURIDADE SOCIAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÃO GERAL
SEÇÃO II
DA SAÚDE
Art. 271A saúde é direito fundamental e inalienável de todos e dever do Poder Público
Municipal, assegurada mediante:
Art. 273 As ações e serviços de saúde são de natureza pública, cabendo ao Município
dispor, na forma da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle.
Art. 274 As ações de serviços de saúde realizadas no Município integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem o Sistema Único de Saúde, ao nível do
Município, a ser organizado dentro dos seguintes princípios:
Art. 275
Art. 275 O Sistema Único de Saúde, ao nível do Município, será financiado com recursos
do orçamento do Município, do Estado, da seguridade social, da União, além de outras
fontes, que constituirão o Fundo Municipal de Saúde, nos termos do artigo 195, da
Constituição Federal.
§ 4º As instituições privadas de saúde ficarão sob controle do setor público nas questões de
controle de qualidade e de informação e registros de atendimento, conforme os códigos
sanitários da União, do Estado e do Município.
§ 5º É vedado cobrar do usuário pela assistência prestada nos serviços de saúde mantidos
pelo Poder Público, contratados ou conveniados com terceiros.
Art. 276Os hospitais e instituições privadas de saúde que não pertençam ou participem do
SUS são obrigados a prestar atendimento de emergência a todo paciente em risco de vida
que os procurar e serão responsáveis pelo encaminhamento do mesmo até os hospitais da
rede SUS.
VIII - planejar e executar as ações de controle das condições e dos ambientes de trabalho
e dos problemas de saúde a eles relacionados;
XXI - permitir aos usuários, na forma da lei, o acesso a informações de interesse à saúde
individual ou coletiva;
Art. 278 Compete ao Sistema Único de Saúde, nos termos da lei, além de outras
atribuições:
a) vigilância sanitária;
b) vigilância epidemiológica;
c) saúde do trabalhador;
d) saúde do idoso;
e) saúde da mulher;
f) saúde da criança e do adolescente;
g) saúde dos portadores de deficiências;
h) assistência ao drogado.
Art. 279 Cabe à rede pública de saúde, conveniada com o SUS, através de seu corpo
clínico especializado, prestar o atendimento médico para a prática do aborto nos casos
excludentes de antijuridicidade, previstos na legislação penal.
Art. 280 O Município poderá criar bancos de órgãos, tecidos e substâncias humanas.
Art. 284 O gerenciamento do Sistema Único de Saúde, ao nível de Município, deve seguir
SEÇÃO III
DA PROMOÇÃO SOCIAL
Art. 286 As atividades relacionadas com a promoção social serão executadas pelo
Município em parceria com as entidades sociais particulares, sempre com o
acompanhamento do Conselho Municipal de Promoção Social, que terá assegurado o
direito à participação no processo de tomada de decisão.
Art. 289 O Município poderá atender indiretamente à população de baixa renda através de
subvenções e convênios com entidades sociais que prestem serviços gratuitos, com
rigoroso controle do uso da verba pública, além da supervisão e fiscalização dos seus
trabalhos.
Capítulo III
DA PROTEÇÃO ESPECIAL
SEÇÃO I
DA FAMÍLIA
Art. 291Cabe ao Município assegurar à família o direito de uma vida digna, garantindo-lhe
condições favoráveis de saúde, cultura, lazer e saneamento.
Art. 292 O Poder Público promoverá, em parceria com outros órgãos não governamentais,
Art. 295O Poder Público concederá incentivo a empresas privadas que garantam
benefícios aos seus funcionários e a seus familiares, além daqueles que a Constituição
Federal, Estadual e esta Lei Orgânica determinarem.
SEÇÃO II
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Art. 296 Cabe ao Poder Público incentivar o convívio da criança e do adolescente junto à
família.
Art. 299Cabe ao Poder Público criar creches especiais para atender crianças portadoras
de deficiência física, sensorial ou mental, garantindo ações integradas com entidades
sociais particulares especializadas.
SEÇÃO III
DO IDOSO
Parágrafo Único - Para assegurar a efetividade das garantias constantes neste artigo, o
Município, em convênio com a iniciativa privada e instituições de defesa dos idosos, valer-
se-á dos seguintes meios:
Art. 301 São garantidos aos idosos programas especiais de alfabetização e acesso aos
diferentes níveis de ensino junto à rede pública municipal.
Art. 302 É dever do Município garantir aos idosos o acesso aos meios de transporte
coletivo urbano, facilitando sua participação na vida social e cultural.
SEÇÃO IV
DA MULHER
Art. 304O Município realizará esforços, dará exemplo e garantirá, perante a sociedade, a
imagem social da mulher como trabalhadora e cidadã responsável pelos destinos da
Nação, em igualdade de condições com o homem.
Art. 305Para efeito de proteção pelo Município, é reconhecida a união estável entre a
mulher e o homem como entidade familiar instituída civil ou naturalmente.
Art. 306 O Município, juntamente com outros órgãos e instituições estaduais ou federais,
criará mecanismos para coibir a violência doméstica, criando serviços de apoio integral às
mulheres e crianças vítimas dessa violência.
Art. 309 O Município criará e manterá abrigo para as mulheres ameaçadas de violência.
Art. 310 O Município, em conjunto com o Estado e a União, através do Sistema Único de
Saúde, dará garantia de assistência integral à saúde da mulher, em todas as fases de sua
vida, através de programas governamentais desenvolvidos, implementados e controlados
com a participação das entidades do movimento feminino.
Art. 311 O Município deverá oferecer condições de acesso gratuito aos métodos
anticoncepcionais, usando metodologia educativa no esclarecimento dos resultados,
indicações e contra-indicações, ampliando a possibilidade de escolha adequada.
Capítulo IV
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO ESPORTE E LAZER
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO
Art. 313 O Município organizará o seu sistema municipal de ensino abrangendo todos os
níveis em que atuar e coordenado por uma Secretaria própria, que terá como órgão
deliberativo superior o Conselho Municipal de Educação.
Art. 314 Nenhuma sala de aula poderá abrigar mais que trinta e cinco alunos.
Parágrafo Único - As salas de aula provisórias não poderão ser utilizadas por mais de um
ano letivo.
I - ensino fundamental obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem
acesso na idade própria;
Art. 316 O Poder Público Municipal aplicará, anualmente, no mínimo, vinte e cinco por
cento da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino público e gratuito.
Art. 317 O Município fará publicar, até trinta dias após o encerramento de cada trimestre,
informações completas e detalhadas sobre receitas arrecadadas e transferências de
recursos destinados à educação, bem como as despesas nesses períodos.
Parágrafo Único - Os convênios, acordos ou outras formas de parceria firmados nos termos
do "caput" deste artigo deverão ser aprovados pela Câmara Municipal. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 34/94 de 17/02/94)
Art. 321 Será mantido um plano de carreira para os profissionais de ensino, definido em lei,
através de estatuto próprio do magistério, condigno com as atividades inerentes à
profissão.
Art. 322 O Município poderá implantar, dentro de suas possibilidades orçamentárias, nas
unidades de ensino, classes-pilotos de ensino informatizado através de microcomputadores
e de outros meios desenvolvidos pela tecnologia da informática educacional.
Art. 324
Art. 325O Poder Público Municipal atuará supletivamente na falta de vagas escolares
oferecidas pelo Poder Público Estadual aos portadores de deficiência.
Art. 326Os alunos das escolas municipais que praticarem atividades esportivas em clubes,
associações e entidades de reconhecida competência por parte do órgão municipal
respectivo poderão requerer dispensa da prática esportiva escolar.
Art. 327O Município garantirá, dentro do prazo de cinco anos da publicação desta Lei
Orgânica, a cada criança matriculada na rede de ensino fundamental, um mínimo de cinco
horas diárias de permanência na escola.
Art. 328 O Município perseguirá, por todas as formas, o objetivo de implantar a jornada
integral na rede municipal de ensino.
Art. 329O Município poderá criar uma escola fundamental rural no Distrito de São
Francisco Xavier, adaptada ao meio e dotada de recursos humanos e materiais
indispensáveis à sua permanência e continuidade, como embrião da reforma do ensino
rural.
SEÇÃO II
DA CULTURA
I - as formas de expressão;
Art. 336O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das letras e das artes,
incentivará a pesquisa e o ensino científico e tecnológico, amparará a cultura e protegerá,
de modo especial, os documentos, as obras e os locais de valor histórico ou artístico, ou os
monumentos e as paisagens e os recantos naturais potáveis.
Art. 337 Nas apresentações promovidas ou patrocinadas pelo Município ou que utilizem
seus espaços, será exigido o cumprimento dos direitos profissionais dos escritores,
cineastas, teatrólogos, jornalistas, fotógrafos, cantores e artistas em geral, incluindo os
direitos autorais a serem cobrados pela divulgação de suas obras.
SEÇÃO III
DO ESPORTE E LAZER
Art. 338 O Município incentivará e apoiará a prática esportiva de caráter amador como
direito de todos.
Art. 339As ações do Poder Público Municipal destinarão recursos orçamentários para o
setor, dando prioridade:
V - ao lazer popular;
VIII - Fica vedada a extinção de qualquer espaço esportivo, cu ltural ou de lazer, sem a
criação de espaço equivalente em local próximo. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 42/96, de 21/03/96)
Parágrafo Único - O custeio de que trata o "caput" deste artigo poderá ser feito mediante
repasse de recursos financeiros às Organizações Sociais que aplicarão os recursos para
esse fim. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 71/10, de 13/05/10)
Art. 341 O Poder Público Municipal dará isenção de impostos às empresas que
incentivarem, custearem e mantiverem profissionais que possam difundir e preparar atletas
amadores das mais variadas modalidades esportivas, na forma da lei, desde que o acesso
seja livre a todo cidadão.
Art. 342 O Poder Público Municipal apoiará e incentivará o lazer como forma de integração
social.
Capítulo V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Art. 344 A fim de informar à população sobre suas atividades e promover a participação
III - criação de espaço público para a divulgação e livre expressão dos diversos
movimentos sociais e culturais;
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 345O Poder Público Municipal realizará, até seis meses após a promulgação da Lei
Orgânica, um levantamento de todas as áreas públicas de propriedade do Município,
mantendo cadastradas e atualizadas as mesmas para, prioritariamente, destinar à
construção de habitações populares, praças e centros comunitários.
Art. 346O Poder Público Municipal deverá exigir e promover a regularização dos
loteamentos clandestinos, no prazo máximo de dois anos, a partir da promulgação desta
lei.
Art. 349À exceção dos membros do Conselho Tutelar, a que se refere o Estatuto da
Criança e do Adolescente, todos os demais membros de Conselhos Municipais não
perceberão qualquer remuneração, sendo seus serviços considerados relevantes para o
Município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 25/93, de 1º/04/1993)
Art. 351O Município não concederá licença ou autorização para abertura, instalação ou
funcionamento de órgãos, entidades ou representações de governos ou associações que
adotem, por qualquer forma, a segregação social.
Art. 352 Será criada, na forma da lei, a Defensoria Pública Municipal, incumbindo-lhe a
Art. 353 O Município poderá criar e organizar seus serviços autônomos de água e esgoto.
Art. 355É proibido aos órgãos da Administração direta, indireta e fundacional fornecer, a
qualquer título, combustíveis a veículos particulares.
§ 3º O prazo previsto nesse artigo poderá ser prorrogado pelo plenário por um an o a
pedido do autor do Projeto do Decreto Legislativo que deu origem à concessão da
honraria". (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 43/96 de 21/03/96)
Art. 2º O Poder Público Municipal, noventa dias após a promulgação desta lei, deverá
concluir levantamento completo de todas as dívidas contraídas pelo Município, como foram
negociadas e contratadas, seu montante, a data da transação, sua origem e onde foram
aplicados os recursos.
§ 1º Referido levantamento deverá ser concluído no prazo máximo de doze meses após a
promulgação desta Lei Orgânica.
Parágrafo Único - Dentro de sessenta dias, após a promulgação desta lei, o Município
expedirá os atos necessários regularizando a situação dos seus servidores.
Art. 7ºO Executivo Municipal enviará à Câmara Municipal, no prazo máximo de um ano da
vigência desta, projeto de lei disciplinando sua atuação em relação às creches.
Art. 10 O Município adotará, como objetivo, o sistema integrado de transporte coletivo, que
possibilite a viagem urbana de bairro a bairro, com o pagamento de uma única tarifa de
ônibus na forma estabelecida nesta lei e nos regulamentos editados pelo Poder Executivo.
Art. 11 O Município adaptará às normas desta lei, se for o caso, dentro de doze meses:
I - o Código Tributário;
II - o Código de Edificações;
empresa não efetuar a instalação das linhas adquiridas, também por meio de plano de
expansão.
Art. 16 A revisão desta Lei Orgânica será iniciada imediatamente após o término da
prevista no art. 3º das Disposições Transitórias da Constituição Estadual. (Renumerado o
artigo 16 pelas Emendas à Lei Orgânica nºs: 09/91, de 09/08/91, 22/93, de 04/02/93, e
27/93, de 03/05/93)
Art. 17A proibição constante do § 1º do artigo 155 da Lei Orgânica não se aplica à doação
das casas, com os respectivos terrenos, do Conjunto Habitacional EMHA II aos seus
ocupantes. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/93, de 27/05/93)
Art. 18 A proibição constante do § 1º do artigo 155 da Lei Orgânica não se aplica à doação
aos ocupantes das unidades habitacionais, tipo Embriã o com os respectivos terrenos
localizados na Vila Abel. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 38/95, de
07/07/95)
Art. 19 Aplica-se aos mandatos dos membros da atual Mesa Diretora da Câmara Municipal
o disposto no artigo 47 da Lei Orgânica. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 41/95, de 05/12/95)
Vereadores:
Jairo Pintos,
Presidente
Roberto Barbosa,
1º Vice-Presidente
Jorley Amaral,
1º Secretário
Florivaldo Rocha,
2º Secretário
Carlinhos de Almeida
José Carlos V. Paulino
Lívio Veneziani
Valdir Alvarenga