(AS) - DR2 - Resíduos e Reciclagens (RR)

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Núcleo Gerador: Ambiente e Sustentabilidade (AS)

DR2 – Resíduos e Reciclagens (RR)

Colectânea de textos (pequenas citações com a indicação dos respectivos links


direccionando para a página original), seleccionados a partir de pesquisas efectuadas
no motor de busca "Google" e que se pretende ajudem a descodificar o tema
Resíduos e Reciclagens (RR) do Núcleo Gerador: Ambiente e Sustentabilidade
(AS) do Referencial de Competências-Chave de Nível Secundário, relativo ao
Processo RVCC da Iniciativa Novas Oportunidades.

[Nota: Todos os Adultos/Formandos devem mencionar no seu PRA as fontes de todas as leituras que
efectuaram, não podendo copiar ou plagiar, arriscando-se à expulsão do processo RVCC.]

Boas leituras...

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Introdução

A ciência e a tecnologia tiveram um surpreendente desenvolvimento principalmente a partir da chamada


“revolução industrial”: facilitaram a produção em série, criaram muitas profissões novas, melhoraram as
condições de vida das pessoas, mas do meu ponto de vista, a evolução da sociedade não se deu à mesma
velocidade, isto é, a sociedade não tem sabido utilizar a tecnologia numa perspectiva científica, sem
provocar danos à natureza, aderindo cegamente aos apelos consumistas para satisfação dos seus luxos,
sem pensar nas consequências ambientais, originando custos ecológicos incalculáveis e que podem
comprometer o futuro do planeta.

Face a esta situação de grave poluição do planeta foi aprovado pela ONU, na Cimeira da Terra, na
conferencia sobre o ambiente e desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em Junho de 1992, um
documento, a Agenda 21, que estabeleceu um programa de acção para o século XXI adoptado pelos
diversos países que a subscreveram, em todas as áreas que dizem respeito ao desenvolvimento sustentável
a nível global e local.
Surgindo assim a política dos 3R's: Reduzir, Reutilizar, Reciclar

http://www.lipor.pt/

Reduzir
Em média cada um de nós produz 1,420 Kg de lixo por dia. Por isso, produzir menos lixo deve ser o
primeiro dos nossos objectivos. Reduzir significa sermos cidadãos mais conscientes e mais atentos
quando se trata de consumir.

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Reduzir o número de embalagens que compramos, preferir embalagens grandes em vez de muitas
embalagens pequenas, evitar alimentos embalados, usar o papel dos dois lados em vez de comprar mais e
mais papel, usar os sacos mais de uma vez. São gestos que permitem reduzir a quantidade de lixo que
produzimos.
Reutilizar
Há objectos que são concebidos para serem usados várias vezes. Há outros em que a imaginação ajuda a
potenciar uma nova ou mais duradoura utilização. Alguns produtos têm embalagens reutilizáveis. Outros
são vendidos em recargas que permitem usar a embalagem original várias vezes.
Mas há embalagens que podem ser utilizadas para outros fins. Frascos de compota para guardar
especiarias, embalagens de leite como vasos, tecidos para fazer almofadas e uma infinidade de outros
resíduos para brinquedos, instrumentos musicais ou candeeiros.
Reciclar
Criar a parrtir dos resíduos nova matéria-prima para produzir novos materiais. A reciclagem é um
método que permite diminuir a quantidade de resíduos, poupando recursos naturais e energéticos.
Mas para que isso possa acontecer, é necessário que os resíduos sejam correctamente separados e
depositados, para posterior recolha e transporte até às unidades recicladoras. O papel e cartão são
aproveitados para produzir novos papeis. Os resíduos metálicos podem ser recuperados para a fundição e
fabrico de novas peças. Do vidro velho faz-se vidro novo e o plástico pode ser também transformado e
moldado novamente.
[Retirado de http://www.lipor.pt/ em 13-05-2008]

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http://clip.blogs.sapo.pt/

Os resultados do processo de reciclagem têm sido muito positivos, tanto a nível ambiental, como a nível
económico e social.
1. A nível ambiental, a reciclagem reduz as agressões ao solo, à água e à atmosfera, evitando o corte
de árvores e as emissões de gases nocivos, como o metano.
2. No âmbito económico, este processo contribui para a utilização racional das matérias-primas
naturais e para a reposição de recursos que podem ser reaproveitados na produção de novos
produtos, como por exemplo, o papel.
3. No âmbito social, proporciona melhor qualidade de vida aos cidadãos e é responsável pela
criação de postos de trabalho, na recolha, classificação e separação dos resíduos.”
[Retirado de http://clip.blogs.sapo.pt/tag/ambiente em 13-05-2008]

http://www.catalogo.anq.gov.pt/Paginas/Inicio.aspx

Exemplo de profissões novas ligadas à reciclagem conforme CATÁLOGO NACIONAL DE


QUALIFICAÇÕES:
OPERADOR/A DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS- Conduzir e operar
equipamentos de recolha, compactação e tratamento de resíduos sólidos em aterros e em centrais de
tratamento, respeitando as normas de protecção do ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho. Ver
em: http://www.catalogo.anq.gov.pt/

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TÉCNICO/A de GESTÃO do AMBIENTE- Planificar e desenvolver os procedimentos técnicos
associados à gestão de estações de tratamento de águas de abastecimento e águas residuais e de centrais de
tratamento de resíduos sólidos, de acordo com as normas de segurança, higiene e saúde no trabalho e de
protecção do ambiente. Ver em: http://www.catalogo.anq.gov.pt/

Gestão de Resíduos Sólidos e Urbanos


A legislação actual obriga as empresas industriais a responsablilzar-se pelo destino adequado dos resíduos
que produzem.

http://www.irar.pt/

PERSU II
«O Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos para o período 2007-2016 (PERSU II) foi
recentemente publicado em Diário da República, pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do
Território e Desenvolvimento Regional, através da Portaria 187/2007 de 12 de Fevereiro.
Este novo Plano Estratégico pretende dar continuidade ao PERSU I, elaborado em 1996/7 e reeditado em
1999, na tarefa de assistir Portugal no cumprimento das metas comunitárias para o sector dos resíduos
sólidos urbanos. Os aspectos fundamentais do PERSU II resultam do facto da legislação nacional e
comunitária relativa à gestão de resíduos conferir um papel relevante aos planos nacionais para a gestão
de resíduos e do reconhecimento da importância do envolvimento e da responsabilização dos agentes e

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dos cidadãos em geral para o sucesso da implementação de uma política de gestão de resíduos integrada.
Outros aspectos a assinalar, para além da prossecução dos objectivos gerais, são:
- a aplicação integrada do conceito de ciclo de vida dos resíduos;
- a aplicação do princípio da hierarquia das operações de gestão de resíduos;
- a deposição em aterro apenas de “resíduos últimos”;
- o reforço do tratamento mecânico-biológico; a elaboração de planos de prevenção de resíduos;
- e a estruturação tarifária para a recuperação dos custos dos sistemas de gestão de resíduos
sólidos urbanos.»
[Retirado de http://www.irar.pt/ em 13-05-2008]

http://www.lipor.pt/
A LIPOR é a entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos Resíduos Sólidos Urbanos
produzidos pelos oito municípios que a integram : Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa
de Varzim, Valongo e Vila do Conde. Constituída como Associação de Municípios em 1982, a Lipor tem
vindo a implementar uma gestão integrada de resíduos, recuperando, ampliando e construindo infra-
estruturas, complementadas com campanhas de sensibilização junto da população.
A Lipor desenvolveu uma estratégia integrada de valorização, tratamento e eliminação dos RSU’s,
denominada Via Múltipla, que inclui:
 O Sistema de Reciclagem Multimaterial que tem como peça fundamental o Centro de Triagem
Lipor.

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 O Processo de Compostagem que tem como objectivo a recolha e tratamento da fracção orgânica
dos resíduos, para produção de fertilizantes.
 A Central de Valorização Energética Lipor II, que produz energia eléctrica, com a fracção de
resíduos que não pode ser valorizada através dos processos de compostagem e reciclagem.

COMPOSTAGEM INDUSTRIAL
Representando a matéria orgânica cerca de 40% dos RSU, a compostagem industrial assume elevada
importância uma vez que oferece um destino final adequado a uma grande fracção dos resíduos
produzidos.
- A Nova Central de Compostagem irá tratar 60 000 ton. de resíduos orgânicos por ano.
COMPOSTAGEM CASEIRA
Com o objectivo de educar e sensibilizar a população, em especial a população escolar, foi criada:
A HORTA DA FORMIGA
CENTRO DE COMPOSTAGEM CASEIRA.
Este espaço permite demonstrar o que é a compostagem, quais as suas vantagens e diferentes usos. Tem
uma horta e um pomar biológicos com espécies cuidadosamente seleccionadas, onde é utilizado o
composto produzido.

Ser cidadão é existir dentro de uma comunidade, conhecer os seus direitos e deveres e exercer essa
existência pela participação activa.
Só nos tornamos cidadãos quando participamos no espaço público, ou seja, quando sabemos escolher,

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podemos escolher e efectivamente escolhemos.
Um cidadão sabe agir por forma a obter uma melhor qualidade de vida.
Respeitar e cuidar do ambiente é preservar a nossa própria vida!
“Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o
defender. ” Constituição da República Portuguesa (art 66º)

O ESPAÇO COMUM
O cidadão é co-responsável pelo estado de limpeza dos espaços públicos do local onde vive. É vital o
envolvimento dos cidadãos e o combate ao estado de descrença e inércia que se verifica.
É missão da Lipor
Alertar a população para a problemática dos resíduos. Informar sobre a contribuição da compostagem para
a resolução do problema e sobre o papel que cada cidadão atento pode ter no desenvolvimento sustentável
do planeta resume os objectivos da criação da HORTA DA FORMIGA - Centro de Compostagem Caseira.
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica,
como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo a que se chama
composto.

VANTAGENS:

"Fazer Compostagem em casa poupa transporte e custos de deposição de resíduos que de outra forma não
teriam o destino final adequado."
 O composto melhora a estrutura do solo, e actua como adubo.

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 O composto tem fungicidas naturais e organismos benéficos que ajudam a eliminar organismos
causadores de doença, no solo e nas plantas.
 Sustentabilidade do uso e melhoramento da fertilidade do solo.
 Retenção de água nos solos.
 Redução no uso de herbicidas e pesticidas.
 Redução da contaminação e poluição atmosférica.
 Envolvimento dos cidadãos para ajudar a mudar estilos de vida.
COMO É QUE O COMPOSTO BENEFICIA O SOLO?
 O composto adiciona matéria orgânica ao solo.
 Ajuda a reter a água nos solos arenosos e dá porosidade aos solos argilosos.
Introduz no solo organismos benéficos, como bactérias e fungos, que têm a capacidade de passar os
nutrientes da parte mineral do solo para as plantas. http://www.lipor.pt/

Outras Entidades ligadas à reciclagem

http://www.agenda21grandeporto.com/
A Agenda 21 é um conceito que surgiu na Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e
Desenvolvimento (CNUAD), mais conhecida como “Cimeira da Terra”, que decorreu em 1992, no Rio de
Janeiro (Brasil) e foi aprovado por 178 nações, incluindo Portugal.
A Agenda 21 surge, assim, como um dos documentos que assumiu maior relevância, uma vez que, define

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no seu Capítulo 28 um conjunto de directrizes que incentivam as autoridades locais a adoptar iniciativas
visando o desenvolvimento sustentável.
Efectivamente, constitui-se na mais abrangente tentativa já realizada de orientar para um novo padrão de
desenvolvimento para o Século XXI, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e
económica. Assim, mais do que um documento, a Agenda 21 é um processo de planeamento participativo
que diagnostica e analisa a situação do País, dos Municípios e das Localidades, para em seguida, planear a
Sustentabilidade Local.
http://www.valorsul.pt/
A Valorsul, S.A. é a empresa responsável pelo tratamento e valorização das cerca de 750 mil toneladas de
Resíduos Sólidos Urbanos produzidas, por ano, nos municípios de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e
Vila Franca de Xira.
A sua área de intervenção corresponde a menos de 1% da área total do país, mas valoriza quase um sexto
de todo o lixo doméstico produzido em Portugal.

http://www.pontoverde.pt/
A Sociedade Ponto Verde S.A. é uma entidade privada, sem fins lucrativos, constituída em Novembro de
1996, com a missão de promover a recolha selectiva, a retoma e a reciclagem de resíduos de embalagens,
a nível nacional.

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Exemplo do recurso a processos de reciclagem de materiais usados no trabalho artístico e cultural
http://www.remadeinportugal.pt/
11 de Julho de 2008
Dia de Portugal na Expo Zaragoza
Autoridades Portuguesas oferecem três peças Remade in Portugal às autoridades Espanholas
Dois centros de mesa “Onda” desenhados por Siza Vieira e uma taça “Restart”, desenhada por Alda
Tomás, as três peças fabricadas com materiais reciclados, serão oferecidas no dia 11 de Julho, às
autoridades espanholas presentes na cerimónia que assinala o dia de Portugal na Expo Saragoza. As peças
pertencem à colecção 2007 e 2008 do Remade in Portugal, um projecto que reúne empresas e criadores
com o objectivo de promover o fabrico de produtos com materiais reciclados, assinados pelos mais
conceituados nomes da arquitectura e design portugueses.
A primeira exposição Remade In Portugal realizou-se em Setembro, do ano passado, na Estufa Fria. A
segunda edição, onde serão apresentadas as criações de 2008, será inaugurada no próximo mês de
Outubro, no Museu da Electricidade em Lisboa.
Entretanto, quem passar pelo Pavilhão de Portugal na Expo Zaragoza vai poder conhecer melhor este
projecto. Entre os dias 21 e 29 deste mês decorrerá uma exposição Remade in Portugal na Exposição
Internacional, onde serão já apresentadas algumas das novidades deste ano.
Os criadores representados com peças Remade in Portugal, na Expo Zaragoza são:
Arqt. Adalberto Dias, Arqt. Álvaro Siza, Arqts. António Portugal e Manuel M. Reis, Arqt. Eduardo Souto
de Moura, Arqt. João Mendes Ribeiro, Arqt. Carvalho Araújo, Dasein, Designer Alda Tomás, Designer
Rita Garizo, Estilista Luís Buchinho, Estilista Maria Gambina, Simpleformsdesign.

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ORIGENS DO PROJECTO
[...] nasceu, em Junho de 2004, um projecto italiano denominado Remade in Italy que pretende incentivar
as empresas ao desenvolvimento de produtos realizados com material reciclado, que apresentem um
desenho original e qualidade de produção. Criado pela entidade italiana Regione Lombardia, rapidamente
se estabelece como uma referência nacional, contando com a participação, entre outros, do Ministério do
Ambiente e dos vários consórcios ligados à reciclagem. Com a finalidade de difundir a cultura do
ecodesign e do desenvolvimento sustentável a um nível internacional, o Remade in Italy tem vindo a
convidar vários países como Portugal, Espanha, França, Argentina, Brasil e Chile a integrar a rede
Remade in the World. Desta forma cada país pode desenvolver o mesmo programa, de forma autónoma,
revelando a sua identidade e individualidade. Os objectos produzidos no âmbito do “Remade in…” são
expostos anualmente nos países que participam no projecto, o que significa que poderão ser expostos
várias vezes ao longo do ano em cidades distintas.
PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA
Remade in Portugal nasceu em Janeiro de 2007 através dos contactos estabelecidos entre a CESTEC e a
Embaixada de Itália em Portugal e também graças ao interesse da Regione Lombardia em desenvolver
acções de colaboração internacional sobre temas ambientais. Estabelecendo um Protocolo de Intenções
com o Ministério do Ambiente italiano, com vista ao desenvolvimento de acções conjuntas para a
promoção do Ecodesign e da qualidade ambiental dos produtos, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA)
apresenta-se como entidade co-promotora do Remade In Portugal, em conjunto com o atelier de
arquitectura Roberto Cremascoli, Edison Okumura e Marta Rodrigues, arquitectos Lda, com quem
coordena o projecto. Trata-se portanto de uma parceria publico/privada. O remade in Portugal conta ainda
com o apoio da Embaixada de Itália em Portugal e da CIP – Confederação da Indústria Portuguesa, como
seus parceiros institucionais. http://www.remadeinportugal.pt/noticias_2008.html

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