Aspleniaceae

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Lana da Silva Sylvestre

Revisão taxonômica das espécies da família

Aspleniaceae A. B. Frank ocorrentes no Brasil

São Paulo

2001
ii

Lana da Silva Sylvestre

Revisão taxonômica das espécies da família


Aspleniaceae A. B. Frank ocorrentes no Brasil

Tese apresentada ao Instituto de Biociências


da Universidade de São Paulo, para a
obtenção de Título de Doutor em Ciências, na
Área de Botânica.

Orientador: Prof. Dr. Paulo G. Windisch

São Paulo

2001
iii

Ficha Catalográfica

Sylvestre, Lana da Silva


Revisão taxonômica das espécies
da Família Aspleniaceae A. B. Frank
ocorrentes no Brasil.
i-xix; 457 p.

Tese (Doutorado) - Instituto de


Biociências da Universidade de São
Paulo. Departamento de Botânica.

1. Aspleniaceae 2. Asplenium 3.
Antigramma 4.Taxonomia 5.
Pteridófitas brasileiras

I. Universidade de São Paulo. Instituto de


Biociências. Departamento de Botânica.

Comissão Julgadora:

Prof(a). Dr(a). Prof(a). Dr(a).

Prof(a). Dr(a). Prof(a). Dr(a).

Prof. Dr. Paulo G. Windisch


Orientador
iv

Dedicatória

A minha família
a quem dedico todo este trabalho e a minha vida.
v

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o


que ensina!”

Cora Coralina
vi

Agradecimentos

Agradeço, inicialmente, às instituições que contribuíram, de diversas


formas, na elaboração deste trabalho.
À Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro pela concessão da
bolsa do Programa Institucional de Capacitação Docente/CAPES.
À Coordenação do Curso de Pós-graduação em Botânica da
Universidade de São Paulo pela concessão da bolsa “doutorado
sanduíche”/CAPES.
Ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, pela utilização dos laboratórios
de sistemática e anatomia vegetal, pelo herbário de referência para a maioria
dos estudos morfológicos e, sobretudo, pelo apoio constante do Projeto Mata
Atlântica nos trabalhos de campo.
Ao Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo, pela
utilização dos laboratórios de Sistemática e Anatomia.
Ao Department of Botany – Smithsonian Institution, pela franquia de
seus laboratórios, herbário e biblioteca durante meu período de estágio.
Ao Kew Gardens, pela doação de cibacromos de tipos de
Aspleniaceae brasileiras.
Diversas pessoas tiveram uma participação efetiva na elaboração
desta tese, outras contribuíram de forma indireta mas todas foram de
fundamental importância para que os resultados finais fossem atingidos.

Ao Dr. Paulo Windisch, pela orientação deste trabalho, pelo seu


constante incentivo, pelas críticas e avaliações sempre precisas e pela sua
amizade.
Ao Dr. David B. Lellinger, orientador durante o estágio no Smithsonian
Institution, por sua hospitalidade e ajuda fundamental na resolução de
problemas nomenclaturais.
Aos Pteridólogos que prestaram inestimável ajuda na resolução de
diversos problemas e na discussão de resultados, Dr. Allan Smith, Dra.
Brigitte Zimmer, Dr. George Cremers, Dr. Jefferson Prado e Dr. Robin Moran.
Aos curadores dos herbários nacionais e estrangeiros, pela prestimosa
ajuda quando em visita às instituições ou pelo empréstimo do material
botânico solicitado.
Aos amigos Helena e Joecildo pelo tratamento anatômico do material
e pela confecção das fotomicrografias.
Ao Prof. Dr. Gonzalo Moya-Borja, do Departamento de Parasitologia
da UFRRJ, pela franquia ao microscópio estereoscópico para realização das
fotomicrografias de escamas.
vii

Aos amigos do Departamento de Botânica da UFRRJ e do Jardim


Botânico do Rio de Janeiro pelo apoio, incentivo, companheirismo e ajuda na
superação dos muitos obstáculos enfrentados nesta jornada.
Ao “nosso grupo” de pteridólogos Claudine, Marcelo e Fabiana pela
grandeza dos momentos juntos e pela alegria constante em nossos
encontros e viagens de coleta.
Aos colegas de curso, Aninha, Eliane e André, pela cumplicidade e
pelo “porto seguro” durante as idas à São Paulo.
Aos amigos do Smithsonian, Pedro Acevedo, Gregory Mackee, Blanca
León, Charles Werth, Marsha Sitnik, John Prusky e Gina Paola Mendez, pelo
prazer da convivência e ao Dan Nicholson, pelos seus cursos e orientações
em nomenclatura botânica.
Às pessoas que gentilmente me acompanharam em visitas aos
herbários ou em trabalhos de campo em seus respectivos Estados: Eliete
Zátere e Ana Cecília Xavier (CE); Marccus Alves (PE); André Amorim (BA);
Roberta Mendonça (DF); Vera Lúcia Gomes (GO); Mirian Roschel, Alexandre
Salino e Geraldo Soares (MG); Fabiana Nonato e Denilson (SP); Vinicius
Dittrich (PR) e Amaury Silva Júnior (RS).
À Dra. Nanuza Luiza de Menezes, pela apoio constante.
À Irmgard Schraner, artista plástica e ilustradora botânica, por
representar as Aspleniaceae de forma simples e clara, e pela companhia
agradável.
Aos futuros pteridólogos brasileiros, que certamente nos ajudarão a
desvendar os mistérios da grande e preciosa flora brasileira.
À minha família, pela preciosa ajuda e carinho constantes.
Ao João, com amor, agradeço pela paciência, pelo carinho, pelo
companheirismo e, enfim, por dividir comigo esta importante etapa da minha
vida.
viii

Índice
1. Introdução ……………………………………………………………….. 1
2. Objetivos …………………………………………………………………. 3
3. Material e Métodos ……………………………………………………… 3
3.1. Taxonomia …………………………………………………………… 3
3.1.1. Trabalho de campo ………………………………………….. 3
3.1.2. Levantamento nos herbários ……………………………….. 4
3.1.3. Tratamento taxonômico e descrição das espécies ………. 7
3.1.4. Distribuição geográfica e dados complementares ……….. 8
3.1.5. Material examinado ………………………………………….. 9
3.2. Morfologia ……………………………………………………………. 9
3.3. Palinologia …………………………………………………………… 10
3.4. Anatomia …………………………………………………………….. 11
4. Histórico ………………………………………………………………….. 11
5. Posição da família ………………………………………………………. 17
6. Classificação …………………………………………………………….. 18
7. Aspectos morfológicos ………………………………………………….. 20
7.1. Hábito ………………………………………………………………… 20
7.2. Sistema radicular ……………………………………………………. 22
7.3. Caule …………………………………………………………………. 23
7.3.1. Formas gerais ………………………………………………… 23
7.3.2. Tipos de indumento ………………………………………….. 24
7.4. Fronde ……………………………………………………………….. 25
7.4.1. Variação morfológica da lâmina foliar …………………….. 25
7.4.2. Estípite - variação morfológica e aspectos anatômicos …. 26
7.4.3. Padrões de nervação ……………………………………….. 27
7.5. Soro e esporângio ………………………………………………….. 28
7.6. Esporo ……………………………………………………………….. 29
7.6.1. Perina com superfície cristada …………………………….. 31
7.6.2. Perina com superfície espinhosa ………………………….. 31
7.6.3. Perina com superfície reticulada …………………………… 32
8. Propagação vegetativa …………………………………………………. 34
8.1. Gemas na fronde ……………………………………………………. 35
8.2. Estolões ……………………………………………………………… 35
8.3. Caule reptante ………………………………………………………. 36
9. Citologia e hibridação …………………………………………………… 37
10. Tratamento taxonômico da família Aspleniaceae A. B. Frank no
Brasil ……………………………………………………………………… 39
11. O gênero Asplenium L. …………………………………………………. 40
Tratamento taxonômico das espécies ocorrentes no Brasil
11.1. Descrição ……………………………………………………… 40
11.2. Chave dicotômica para identificação das espécies de
Asplenium ……………………………………………………………. 41
11.3. Descrição e discussão das espécies ………………………. 49
1. Asplenium escaleroense Rosenst. ……………………. 49
2. Asplenium serratum L. …………………………………. 50
3. Asplenium angustum Sw. ………………………………. 64
ix

4. Asplenium stubelianum Hieron. ……………………… 66


5. Asplenium theciferum (Humb., Bonpl. ex Kunth) Mett. 70
6. Asplenium pumilum Sw. ………………………………… 72
7. Asplenium formosum Willd. …………………………….. 75
8. Asplenium resiliens Kunze ……………………………… 82
9. Asplenium monanthes L. ……………………………….. 84
10. Asplenium castaneum Schltdl. et Cham. …………….. 88
11. Asplenium pseudonitidum Hook. ……………………… 90
12. Asplenium wacketii Rosenst. …………………………. 94
13. Asplenium hallii Hook. ………………………………….. 95
14. Asplenium rutaceum (Willd.) Mett. ……………………. 98
15. Asplenium radicans L. ………………………………….. 100
15.1. Asplenium radicans var. cirrhatum (Rich. ex
Willd.) Rosenst. …………………………………………… 101
15.2. Asplenium radicans L. var. radicans …………….. 104
15.3. Asplenium radicans var. partitum (Klotzsch)
Hieron. …………………………………………………….. 107
15.4. Asplenium radicans var. uniseriale (Raddi) L. D.
Gómez …………………………………………………….. 109
16. Asplenium cuneatum Lam. ……………………………. 113
17. Asplenium schwackei Christ ………………………….. 116
18. Asplenium pediculariifolium A. St.-Hil. ……………….. 117
19. Asplenium serra Langsd. et Fisch. ……………………. 119
20. Asplenium campos-portoi Brade ……………………… 126
21. Asplenium incurvatum Fée …………………………….. 128
22. Asplenium (comb. nov. ined.) “geraense” (C. Chr.) L.
Sylvestre et P. G. Windisch …………………………….. 132
23. Asplenium dimidiatum Sw. …………………………….. 134
24. Asplenium zamiifolium Willd. ………………………….. 137
25. Asplenium dissectum Sw. ……………………………… 138
26. Asplenium lacinulatum Schrad. ……………………….. 140
27. Asplenium praemorsum Sw. ………………………… 142
27.1. Asplenium praemorsum Sw. var. praemorsum 143
27.2. Asplenium praemorsum var. trindadense Brade 147
28. Asplenium cristatum Lam. ……………………………… 148
29. Asplenium squamosum L. …………………………….. 152
30. Asplenium scandicinum Kaulf. ………………………… 154
31. Asplenium gastonis Fée ………………………………… 160
32. Asplenium auritum Sw. ………………………………… 168
33. Asplenium muellerianum Rosenst. ……………………. 184
34. Asplenium martianum C. Chr. …………………………. 185
35. Asplenium triquetrum N. Murak. et R. C. Moran …….. 189
36. Asplenium laetum Sw. ………………………………….. 193
37. Asplenium delitescens (Maxon) L. D. Gómez ……….. 197
38. Asplenium ortegae N. Murak. et R. C. Moran ……….. 199
39. Asplenium salicifolium L. ………………………………. 200
40. Asplenium auriculatum Sw. ……………………………. 203
41. Asplenium pearcei Baker ………………………………. 208
42. Asplenium juglandifolium Lam. ……………………….. 210
43. Asplenium (sp. nov. ined.) “badinii” L. Sylvestre et
x

P. G. Windisch …………………………………………. 212


44. Asplenium bradeanum Handro ……………………….. 214
45. Asplenium feei Kunze ex Fée …………………………. 215
46. Asplenium oligophyllum Kaulf. ………………………… 218
47. Asplenium austrobrasiliense (Christ) Maxon ………… 223
48. Asplenium depauperatum Fée ………………………… 226
49. Asplenium beckeri Brade ………………………………. 227
50. Asplenium ulbrichtii Rosenst. ………………………….. 229
51. Asplenium sellowianum (Hieron.) Hieron. ……………. 232
52. Asplenium alatum Willd. ……………………………….. 234
53. Asplenium kunzeanum Klotzsch ex Rosenst. ……….. 237
54. Asplenium mucronatum C. Presl ……………………… 242
55. Asplenium pteropus Kaulf. …………………………….. 248
56. Asplenium cariocanum Brade …………………………. 252
57. Asplenium claussenii Hieron. ………………………….. 254
58. Asplenium regulare Sw. ……………………………….. 266
59. Asplenium mourai Hieron. …………………………….. 269
60. Asplenium harpeodes Kunze ………………………….. 270
61. Asplenium raddianum Gaudich. ………………………. 277
62. Asplenium bradei Rosenst. ……………………………. 280
63. Asplenium otites Link …………………………………… 282
64. Asplenium pulchellum Raddi ………………………….. 287
65. Asplenium poloense Rosenst. ……………………….. 289
66. Asplenium abscissum Willd. …………………………… 291
67. Asplenium hostmanii Hieron. ………………………….. 294
68. Asplenium inaequilaterale Willd. ………………………. 296
69. Asplenium cruegeri Hieron. ……………………………. 301
11.4. Táxons excluídos …………………………………………….. 303
12. O gênero Antigramma C. Presl ………………………………………. 305
Tratamento taxonômico das espécies ocorrentes no Brasil 305
12.1. Descrição ……………………………………………………… 305
12.2. Chave dicotômica para identificação das espécies de
Antigramma ………………………………………………………….. 306
12.3. Descrição e discussão das espécies ……………………….. 306
70. Antigramma brasiliensis (Sw. ) T. Moore …………….. 306
71. Antigramma plantaginea (Schrad.) C. Presl …………. 311
72. Antigramma (comb. nov. ined.) “balansae” (Baker) L.
Sylvestre et P. G. Windisch …………………………………. 314
13. Análise dos padrões de distribuição geográfica das espécies
estudadas ……………………………………………………………………. 316
14. A conservação das espécies de Aspleniaceae no Brasil ………….. 321
15. Considerações finais …………………………………………………… 323
16. Bibliografia ………………………………………………………………. 324
Anexo 1 - Relação dos caracteres utilizados na análise morfológica….. 324
Anexo 2 - Lista final das espécies e categorias infra-específicas dos
gêneros Asplenium e Antigramma ………………….......................…….. 338
Anexo 3 – Índice de Coletores................................................................ 340
1

1. Introdução

A família Aspleniaceae A. B. Frank constitui um grupo bem definido e


facilmente reconhecível através de caracteres morfológicos. A combinação
dos soros alongados, fixados lateralmente às nervuras e escamas clatradas
identificam com precisão a maioria das espécies da família.
O nome do gênero typus da família (Asplenium L.) é derivado da
palavra grega “splen” (a: não; splen: baço), em referência às propriedades
medicinais destas plantas nas affecções de fígado e baço (Stearn, 1992).
Do ponto de vista evolutivo, Hennipman (1996) considera
Aspleniaceae um grupo claramente monofilético. Esta constatação também já
foi assinalada por outros autores (Hasebe et al., 1995; Pryer et al., 1995) e
baseia-se, principalmente, na ocorrência de escamas clatradas com paredes
marginais translúcidas e estípites com dois feixes curvos, faceados para fora,
na porção proximal.
As Aspleniaceae constituem um dos grupos mais evoluídos dentro das
filicíneas, o que pode ser evidenciado principalmente através da
complexidade estrutural da perina (Tryon & Lugardon, 1990) e pela
diferenciação estrutural das raízes (Schneider, 1996).
A família é composta por cerca de 700 espécies, com distribuição
predominantemente tropical (Tryon & Tryon, 1982), ocorrendo em diferentes
ecossistemas dentro do território brasileiro. O maior número de espécies é
encontrado nos ecossistemas florestais, especialmente nas Florestas
Ombrófilas Densas Montanas e Alto-montanas do Sudeste e Sul do Brasil.
Dentre outros ecossistemas ricos em representantes deste grupo podem ser
citadas as Florestas Ombrófilas Mistas com Araucária, as Florestas
Ombrófilas Densas de terras baixas (incluindo-se as matas de terra firme
amazônicas), as Florestas Estacionais Semideciduais da região do Brasil
Central e as Florestas Ombrófilas Densas Aluviais (incluindo-se as regiões de
mata de várzea amazônicas).
As Aspleniaceae brasileiras ocorrem desde o nível do mar até 2700m,
sendo mais freqüentes entre 300 e 2000m. As espécies que ocorrem em
regiões acima de 2000m de altitude são geralmente rupícolas e, segundo
Tryon & Tryon (1982), podem estar associadas a algum tipo de rocha em
particular.
No Brasil, a família está representada pelos gêneros Asplenium L. e
Antigramma C. Presl, seguindo-se, em linhas gerais, a classificação proposta
por Copeland (1947), que divide a família em 9 gêneros (Antigramma,
Asplenium, Camptosorus, Ceterach, Holodyctyum, Loxoscaphe, Phyllitis e
Schafneria). Entretanto, no tratamento proposto, o gênero Loxoscaphe foi
incluído em Asplenium. Este gênero é reconhecido apenas por apresentar
soros curtos e indúsio de lados totalmente aderidos à lâmina foliar. Copeland
(1947), embora o tenha reconhecido como um gênero distinto, afirma que, se
não fosse considerado o caráter do indúsio, não haveria justificativa para
segregá-lo de Asplenium. Desta forma, seguindo-se a maioria dos estudos
mais recentes sobre as Aspleniaceae neotropicais (Tryon & Stolze, 1989;
Adams, 1995; dentre outros), preferimos aqui incluí-lo na circunscrição do
gênero Asplenium.
2

Diversos sistemas de classificação foram propostos para a família,


sendo que nunca houve concordância em relação ao número de gêneros
atribuídos. Alguns autores optaram pela segregação demasiada, tal como
Pichi-Sermolli (1977), que aceita 14 diferentes gêneros, enquanto outros
postulam que a família seja formada por apenas um gênero, Asplenium
(Kramer & Viane, 1990), o qual apresenta uma ampla variação genética e
fenotípica.
A controvérsia continua quando analisamos a classificação
infragenérica de Asplenium. Presl (1836) descreveu a Seção Thamnopteris e
Hooker (1854) a Seção Asplenidictyum. Somente Mettenius (1859)
apresentou um trabalho monográfico abrangente, onde reuniu as espécies
conhecidas até então. A circunscrição adotada é muito ampla, e inclui
gêneros que atualmente pertencem a famílias distintas. Mettenius (1859)
descreveu duas seções: Euasplenium e Sphenopteris. Esta última agrega
espécies que compartilham caracteres em comum enquanto que a primeira é
extremamente numerosa e heterogênea, reunindo espécies que não se
enquadram na Seção Sphenopteris. Mettenius (1859) não reconhece as duas
Seções anteriormente descritas. Outras foram apresentadas posteriormente,
reunindo espécies que possuíam um certo número de caracteres comuns,
sempre segregadas a partir da Seção Asplenium. Smith (1875) descreveu a
Seção Ceterachopsis e, um século depois, Iwatsuki reconhece a Seção
Hymenasplenium (Hayata) Iwatsuki. Apenas as Seções Sphenopteris (12
espécies) e Hymenasplenium (4 espécies) possuem representantes na flora
brasileira. Os caracteres apresentados pelas demais espécies não se
enquadram em nenhuma das outras seções descritas, pertencendo, portanto,
ao grupo heterogêneo dos “Euasplenium”. Como não foi realizado, até então,
um estudo que estabelecesse uma classificação infragenérica satisfatória,
alguns autores optaram por não adotar as Seções já descritas e organizam
as espécies em grupos, segundo sua afinidade (Tryon & Tryon, 1982;
Adams, 1995).
Em relação ao nível de conhecimento das espécies brasileiras,
podemos citar dois grandes trabalhos sobre o grupo: Fée (1869-1873), em
seu monumental “Cryptogames Vasculaires du Brésil”, reconheceu 47 táxons
de Aspenium e Baker (1870), incluído no tratamento da família
Polypodiaceae para a “Flora Brasiliensis”, reconheceu 42 táxons. Estes
autores relacionaram, descreveram e ilustraram cerca as espécies, reunindo
todo o conhecimento sobre as Aspleniaceae ocorrentes no País. Mais
recentemente, Sehnem dedicou-se ao estudo das Aspleniaceae da região sul
do País, listando 35 espécies para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa
Catarina (1963) e, posteriormente, 36 espécies para Santa Catarina, na Flora
Ilustrada Catarinense (1968). Estes trabalhos indicam a riqueza de espécies
no sul do País.
Cerca de 328 binômios de Aspleniaceae citados para o Brasil foram
analisados, afim de serem delimitadas as unidades biológicas
correspondentes, analisando-se a identidade taxonômica de cada uma delas,
para a definição das espécies ocorrentes no Brasil.
Com este estudo, pretende-se preencher uma lacuna de 30 anos no
conhecimento das Aspleniaceae brasileiras, evidenciando sua riqueza, sua
distribuição, apontando os centros de especiação e endemismos, os
ambientes preferenciais e o grau de ameaça sofrida por estas espécies.
3

Pretende-se, da mesma forma, contribuir significativamente para o


conhecimento das Pteridófitas Brasileiras e, consequentemente, para a
diversidade da flora Neotropical.

2. Objetivos

A família Aspleniaceae é amplamente distribuída no Brasil, onde


existem 72 espécies. Entretanto, os trabalhos florísticos e taxonômicos que
contemplam o conjunto de táxons brasileiros são poucos e antigos, embora
os representantes desta família sejam muito citados em estudos florísticos
locais. Portanto, a escolha desta família deve-se, principalmente, pela
necessidade de suprir esta lacuna, a qual certamente ajudaria na
identificação taxonômica segura do material botânico e na melhor delimitação
de nossas espécies, visto que a caracterização e identificação das espécies
ocorrentes em nosso País é difícil, quando não impossível, diante da
multiplicidade de nomes, da falta de literatura adequada e dos problemas
nomenclaturais em geral.
Desta forma, este estudo tem como objetivos:
• Coligir informações para compreensão das espécies brasileiras,
apresentando suas delimitações e posicionamento no gênero.
• Apresentar instrumentos que possibilitem a identificação das espécies,
como chaves dicotômicas, descrições e ilustrações.
• Organizar as espécies em grupos de acordo como o grau de afinidade
morfológica, para posterior estudo filogenético.
• Analisar os padrões de distribuição geográfica, apontando as regiões de
maior riqueza, bem como os centros de endemismos e especiação.
• Indicar os ecossistemas que reúnem o maior número de táxons, bem
como os ambientes preferenciais.
• Apresentar o estado de conservação das espécies, de acordo com os
critérios estabelecidos pela IUCN (International Union of Conservation
Nature).

3. Material e Métodos

3.1. Taxonomia
3.1.1. Trabalho de campo
As coletas foram realizadas durante todo o período de preparação
deste trabalho, totalizando 25 expedições para análise e coleta de material
botânico. Foram percorridas diversas regiões do país. As áreas foram
selecionadas para cada táxon durante o levantamento de herbário. Foram
visitadas localidades nos seguintes Estados: Goiás, Distrito Federal, Ceará,
Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul,
localizando-se um total de 141 populações, representando 33 espécies.
Foram percorridas regiões de Floresta Ombrófila Densa (de Terras Baixas,
Submontanas, Montanas e Alto Montanas), Floresta Ombrófila Mista com
4

Araucária e Floresta Estacional Semidecidual, além de áreas refúgios


(campos rupestres e campos de altitude).
Os procedimentos de coleta de espécimes testemunho e tratamento
do material foram baseados em técnicas usuais de herborização (Windisch,
1992), cuidando-se para que os dados relativos ao ambiente (substrato,
luminosidade e grau de umidade) fossem registrados, assim como aqueles
referentes às populações de Asplenium (tamanho da população, formas de
propagação vegetativa, etc.).
As coletas procuravam, dentro do possível, mostrar a variação
apresentada por indivíduos de uma mesma população. Desta forma, tentou-
se evidenciar as possíveis variações morfológicas, sejam aquelas
relacionadas a idade dos esporófitos ou a sua fertilidade. Durante as
expedições, além da coleta dos exemplares, foram feitas observações em
relação ao ambiente (tipo de substrato, exposição à luz solar, etc.), bem
como se apresentavam associações com populações de outras espécies.
Todas estas informações foram anotadas e, muitas vezes, fotografadas com
o auxílio de câmera PRATIKA B-200 ou NIKON ZOOM 800-AF.

3.1.2. Levantamento nos herbários


Os espécimes herborizados foram obtidos através de solicitação de
empréstimo a Instituições nacionais e estrangeiras. Priorizou-se a visita aos
herbários, o que reduziu o volume de material a ser solicitado por
empréstimo, sendo possível, em muitos casos, o exame detalhado das
exsicatas, graças a excelente infra-estrutura oferecida aos visitantes por
inúmeras Instituições.
Abaixo encontram-se relacionados os herbários consultados,
precedidos por suas respectivas siglas denominativas, de acordo com o
“Index Herbariorum” (Holmgren, Holmgren & Barnett, 1990). Aqueles
assinalados por asterísticos (*) correspondem aos herbários visitados. Os
demais foram aqueles que enviaram as exsicatas por empréstimo, muitas
vezes acompanhadas algumas doações, as quais foram incorporadas ao
acervo do Herbário do Departamento de Botânica da Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro (RBR).

ALCB* – Herbário Alexandre Leal Costa, Instituto de Biologia, Universidade


Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.
B* – Herbarium, Botanischer Garten und Botanischer Museum Berlin-Dahlem,
Berlin, Germany.
BHCB* – Herbário do Departamento de Botânica, Instituto de Ciências
Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG,
Brasil.
BM* – Herbarium, Botany Department, The Natural History Museum, London,
United Kingdon.
BOTU – Herbário do Departamento de Botânica da Universidade Estadual
Paulista, Botucatu, SP, Brasil.
BR – Herbarium, Nationale Plantentuin van België, Jardin Botanique National
de Belgique, Meise, Belgium.
5

C – Herbarium, Botanical Museum, University of Copenhagen, Copenhagen,


Denmark.
CEN* – Herbário do Centro Nacional de Recursos Genéticos, EMBRAPA,
Brasília, DF, Brasil.
CEPEC* – Herbário do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPLAC), Ilhéus,
BA, Brasil.
CESJ – Herbário, Departamento de Botânica, Universidade Federal de Juiz
de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
CPAP – Herbário do Centro de Pesquisa Agropecuária do Pantanal,
EMBRAPA, Corumbá, MS, Brasil.
CVRD – Herbário, Reserva Florestal, Companhia Vale do Rio Doce,
Linhares, ES, Brasil.
EAC* – Herbário Prisco Bezerra, Departamento de Biologia, Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.
ESA – Herbário do Departamento de Botânica, Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba,
SP, Brasil.
FUEL - Herbário, Departamento de Biologia Geral, Fundação Universidade
Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.
GUA* – Herbário Alberto Castellanos, Fundação Estadual de Engenharia e
Meio Ambiente, Centro de Botânica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
RJ, Brasil.
HAS* – Herbário Allarich Schultz, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
HASU* – Herbário Aloísio Sehnem, Departamento de Biologia, Universidade
do Vale do Rio dos Sinos, CCS/Centro 2, São Leopoldo, RS, Brasil.
HB* – Herbarium Bradeanum, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
HBR* – Herbário Barbosa Rodrigues, Itajai, SC, Brasil.
HEPH – Herbário Ezechias Paulo Heringer, Departamento de Fitologia,
Jardim Botânico de Brasília, Brasília, DF, Brasil.
HRB - Herbário do Projeto RADAMBRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, Salvador, BA, Brasil.
HRCB – Herbarium Rioclarense, Departamento de Botânica, Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, SP, Brasil.
HUEFS* – Herbário do Departamento de Ciências Biológicas da
Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, BA,
Brasil.
HUFU – Herbário do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências
da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.
IAC* – Herbário da Seção de Botânica Econômica, Instituto Agronômico de
Campinas, Campinas, SP, Brasil.
IBGE* – Herbário da Reserva Ecológica do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, Brasília, DF, Brasil.
ICN* – Herbário do Departamento de Botânica, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
INPA – Herbário do Departamento de Botânica, Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM, Brasil.
IPA* – Herbário do Laboratório de Botânica, Empresa Pernambucana de
Pesquisa Agropecuária (IPA), Recife, PE, Brasil.
6

JPB* - Herbário Lauro Pires Xavier, Departamento de Sistemática e Ecologia,


Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil.
K* – Herbarium, Royal Botanic Gardens, Kew, Richmond, England, United
Kingdon.
LINN* – Herbarium, Linnean Society of London, London, England, United
Kingdon.
MBM* – Herbário do Museu Botânico Municipal, Curitiba, PR, Brasil.
MBML - Herbário do Museu de Biologia Mello Leitão, Santa Teresa, ES,
Brasil.
MG – Herbário João Murça Pires, Departamento de Botânica, Museu
Paraense Emilio Goeldi, Belém, PA, Brasil.
MO* – Herbarium, Missouri Botanical Garden, Saint Louis, United States of
America.
NY* – Herbarium, New York Botanical Garden, New York, United States of
America.
OUPR* – Herbário, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto,
Ouro Preto, MG, Brasil.
P* – Herbier, Laboratoire de Phanérogamie, Muséum National d´Histoire
Naturelle, Paris, France.
PACA* – Herbário Anchieta, Instituto Anchietano de Pesquisas, Universidade
do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, Brasil.
PEUFR* – Herbário, Mestrado em Botânica, Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
R* – Herbário, Departamento de Botânica, Museu Nacional, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
RB* – Herbário, Seção de Botânica Sistemática, Jardim Botânico do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
RBR* – Herbário, Departamento de Botânica, Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, Brasil.
RFA* – Herbário, Departamento de Botânica, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
SJRP* – Herbário do Departamento de Botânica da Universidade Estadual
Paulista, Campus São José do Rio Preto, SP, Brasil.
SP* – Herbário Maria Eneyda P. Kauffmann Fidalgo, Instituto de Botânica da
Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, São Paulo, SP,
Brasil.
SPF* – Herbário, Departamento de Botânica, Universidade de São Paulo,
São Paulo, SP, Brasil.
UB* – Herbário, Departamento de Biologia Vegetal, Universidade de Brasília,
Brasília, DF, Brasil.
UEC* - Herbário, Departamento de Botânica, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas, SP, Brasil.
UFG* - Herbário, Departamento de Botânica, Universidade Federal de Goiás,
Goiânia, GO, Brasil.
UFMT – Herbário Central, Fundação Universidade Federal do Mato Grosso,
Cuiabá, MT, Brasil.
UFP* – Herbário, Departamento de Botânica, Universidade Federal de
Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
UPCB* - Herbário, Departamento de Botânica, Universidade Federal do
Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
7

US* – United States National Herbarium, Botany Department, Smithsonian


Institution, Washington, D.C., United States of America.
USM – Herbario San Marcos, Division de Botánica, Museo de Historia
Natural, Facultad Nacional Mayor de San Marcos, Lima, Peru.
VIC – Herbário, Departamento de Biologia Vegetal, Universidade Federal de
Viçosa, Viçosa, MG, Brasil.

Herbários não indexados:

FURB – Herbário Dr. Miguel Klein, Departamento de Ciências Naturais,


Fundação Universidade de Blumenau, Blumenau, SC, Brasil.
HPNI* – Herbário do Parque Nacional de Itatiaia, Itatiaia, RJ, Brasil.
HUCS – Herbário da Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS,
Brasil.
RUSU* – Herbário, Departamento de Botânica, Universidade Santa Úrsula,
Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
VIES – Herbário do Departamento de Botânica da Universidade Federal do
Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.
Sem sigla: Herbário do Departamento de Biologia da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (UERJ), Campus de São Gonçalo, RJ, Brasil.

A realização de estágio no exterior, através do Programa de


Doutorado Sanduíche (CAPES), possibilitou o acesso direto a algumas
coleções, tanto pela possibilidade de realização de visitas técnico-científicas
quanto pela possibilidade de solicitação de empréstimo a diversas
Instituições ao Herbário do Department of Botany, Smithsonian Institution
(Washington, DC-USA), que serviu como base institucional para os estudos
realizados no exterior.
A visita aos herbários com grande número de exemplares tipos foi
fundamental, não somente pela análise pessoal e direta do material, como
também pela confecção de fotografias. Ao todo, foram obtidas cerca de 850
fotos, relacionadas principalmente a espécimes tipos. Todo este acervo está
incorporado ao herbário de fototipos do Departamento de Botânica da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (RBR).

3.1.3. Tratamento taxonômico e descrição das espécies


As descrições das espécies estão precedidas pelo nome correto do
táxon, seguido pela sua obra original e demais obras relevantes, onde o
mesmo foi descrito e/ou ilustrado. As obras citadas são aquelas onde o táxon
possui a mesma circunscrição adotada no presente trabalho. Segue-se a
citação do basiônimo e dos sinônimos, quando for o caso. A referência do
material tipo encontra-se em conformidade com a respectiva obra citada e,
ao final, segue-se a tipificação e o(s) herbário(s) onde os mesmos
encontram-se depositados. Os exemplares tipos que foram examinados
pessoalmente estão indicados por “!”, após as siglas dos herbários. Também
foi feita referência nos casos em que os fototipos foram analisados. As
abreviaturas dos nomes dos autores é baseada em Pichi-Sermolli (1996). As
abreviaturas dos nomes das obras segue Stafleu & Cowan (1976-1988) e
para os os nomes de periódicos, Bridson & Smith (1991).
8

No texto desta tese são utilizados alguns nomes de táxons que


deverão ser objeto de formalização posterior através de publicação efetiva e
válida. Nestes casos, utiliza-se o epíteto específico entre aspas, precedido da
indicação de sua situação entre parênteses.
Somente foram escolhidos lectótipos de nomes aceitos, quano foi o
caso. Após a citação do lectótipos, segue a relação do(s) elemento(s)
restante(s) do síntipo original.
Informações e esclarecimentos adicionais sobre a nomenclatura e
outros aspectos relevantes referentes à taxonomia das espécies encontra-se
no item “comentários”.
A identificação das espécies foi estabelecida através do estudo dos
materiais tipos (raras vezes de suas fotos) e por comparações dos
exemplares com descrições, diagnoses e/ou ilustrações existentes na obra
original.
As descrições basearam-se, principalmente, em dados morfológicos
obtidos pelo exame das exsicatas herborizadas ou plantas vivas, no caso das
espécies analisadas no campo. Dados palinógicos, assim como informações
relevantes contidas nas etiquetas, foram de fundamental importância para a
complementação de informações sobre os táxons.
Foi confeccionada uma matriz com o objetivo de tabular os dados
morfológicos e, dessa forma, subsidiar a confecção das chaves e descrições.
Para tanto, foi utilizado o programa ACCESS® da Microsoft®, versão contida
no pacote OFFICE 97®. A matriz consta das 72 espécies de Aspleniaceae,
tratadas no presente trabalho, relacionadas à 118 caracteres morfológicos,
quantitativos ou qualitativos. A relação dos caracteres utilizados encontra-se
listados no anexo 1.
A ordem de apresentação das espécies corresponde a seqüência
obtida nas chaves analíticas.

3.1.4. Distribuição geográfica e dados complementares


A distribuição geográfica das espécies foi obtida através da copilação
dos dados de localidade constantes nas etiquetas das exsicatas. Quando não
havia indicação das coordenadas geográficas, optou-se pela consulta ao site
“GPS – Brasil” (http:www.barretos.com.br/gpsbrasil), onde foi feita a
conferência do nome da localidade, o Estado correspondente e as
coordenadas geográficas (apenas em graus), afim de facilitar a plotagem dos
pontos nos mapas de distribuição das espécies.
Dados complementares sobre o ambiente, tipo de vegetação e hábito
foram igualmente retirados das observações das etiquetas e na análise do
material no campo, conforme o caso. Os tipos de vegetação referidos no
texto segue a classificação proposta por Veloso, Rangel & Lima (1991).
A classificação por hábito e forma biológica é baseada em Senna &
Waechter (1997), adaptada de Mueller-Dombois & Ellenberg (1974).
O grau de ameça das espécies foi baseada nos critérios estabelecios
pela IUCN (IUCN, 1998), seguindo-se, em alguns aspectos, a chave proposta
por Mendonça & Lins (2000). Entretanto, como, muitas vezes, as
Angiospermas são preferencialmente coletadas em detrimento das
Pteridófitas, muitos aspectos citados neste último não se mostraram
apropriados. Desta forma, foram considerados ameaçados somente aqueles
9

táxons que reúnem um conjunto de motivos que justificam o grau de ameaça


atribuído. Neste caso, em cada espécie ameaçada são apresentados os
motivos pelos quais foram consideradas como tal.

3.1.5. Material examinado


A organização dos espécimes citados no material examinado ao final
do tratamento taxonômico das espécies segue o padrão estabelecido em
Organization for Flora Neotropica (1997). Estão relacionados neste item
todas as exsicatas examinadas por espécie, inclusive aquelas provenientes
de outros países, que subsidiaram a citação dos mesmos na distribuição
geográfica da espécie, como material adicional examinado.
Os dados constantes nas etiquetas foram incluídos em um banco de
dados (ACCESS® da Microsoft®, versão contida no pacote OFFICE 97®). Isto
facilitou a análise e o resgate de informações, especialmente aquelas que
subsidiaram a confecção deste item.
Não foi considerada necessária a inclusão uma simbologia para a
indicação do estado de fertilidade dos espécimes. Após a inclusão de todos
as informações na base de dados, verificou-se que apenas 0,7% dos
espécimes analisados encontravam-se estéreis, já que a fertilidade, no caso
das pteridófitas, é caracterizada pela presença de soros (ou estruturas
associadas aos esporângios) e não necessariamente pela maturidade dos
esporângios formados. Certamente, a grande maioria dos coletores despreza
os materiais estéreis em detrimento dos férteis ou, como foi constatado no
campo, as espécies são facilmente encontradas em estado fértil. Nenhuma
relação foi encontrada quando foram analisados os espécimes estéreis
(sazonalidade, por exemplo), estando, em sua maioria, representando
apenas indivíduos jovens, imaturos.

3.2. Morfologia
Para a análise morfológica foi utilizada a metodologia clássica, usual
em taxonomia, consistindo na observação de formas, tomada de medidas e
análise de estruturas utilizando-se observações diretas, estereomicroscópio e
microscópio.
As medidas foram feitas em material seco. Foram anotadas as
medidas mínimas e máximas das estruturas e foi citado, entre parênteses,
aquelas medidas excepcionalmente muito abaixo ou acima da média das
demais. Todas as medidas foram tomadas na porção mais larga da estrutura
e em indivíduos adultos.
A terminologia de fronde foi baseada em Tryon (1960), com a
respectiva tradução dos termos morfológicos, como consta na figura 1.
As formas da lâmina foliar e das escamas obedecem o padrão
indicado em Lellinger (1985).
Para análise dos indumentos, utilizou-se a terminologia usual em
pteridologia (Ogura, 1972). Desta forma, os indumentos foram classificados
em pêlos e escamas.
As escamas foram montadas em lâminas semi-permanentes,
utilizando-se como meio de montagem gelatina glicerinada (como indicado
por Salgado-Laboriau, 1973), lutada com parafina histológica. Para remoção
10

das escamas, utilizou-se solução de detergente comercial neutro, diluído em


água (50%), como sugerido por Viane (1992/1993). Para tanto, foram
colocadas algumas gotas desta solução sobre as escamas a serem
removidas. Após alguns minutos, estas tornaram-se maleáveis o suficiente e
de fácil manuseio, sendo prontamente removidas e pousadas sobre a
gelatina em estado líquido (previamente aquecida sobre lâmina histológica).
Finalmente, coloca-se a lamínula e luta-se com parafina.
Para análise e documentação dos detalhes utilizou-se
estereomicroscópio Zeiss com câmara clara, acoplado a uma câmera
fotográfica.
As fotografias das escamas foram obtidas em microscópio
estereoscópico Zeiss acoplado com câmera fotográfica, colocando-se um
fundo azul sob a lâmina.
As figuras que ilustram materiais frescos, especialmente os hábitos
das espécies, estão destituídas de escalas, já que as mesmas, muitas vezes,
não mostraram boa resolução nos testes fotográficos realizados. Desta
forma, a proporção das estruturas com a respectiva escala são mostradas
em todas as pranchas e nas fotografias de detalhes morfológicos, de esporos
e de aspectos anatômicos.

3.3. Palinologia
Os dados palinológicos foram obtidos através da análise dos esporos
em microscopia eletrônica de varredura (MEV) e em microscopia de luz. Os
esporos foram removidos de exsicatas herborizadas.
A terminologia utilizada está de acordo com Barth & Melhem (1988). A
caracterização do aspecto geral da perina dos esporos baseou-se em Viane
(1992/93), adaptada de Viane & Van Cotthem (1977), complementada, em
alguns aspectos, por Tryon & Lugardon (1990). Para as classes de tamanho
dos esporos seguiu-se Erdtman (1952).
Para a análise preliminar, foram montadas lâminas semi-permanentes
dos esporos de cada espécie estudada. Utilizou esporos coletados
diretamente das exsicatas e pulverizados sobre gelatina glicerinada, da
mesma forma como foi descrito para a confecção das lâminas de escamas.
As lâminas foram observadas em microscópio Zeiss, equipado com câmara
clara.
Após o reconhecimento dos diferentes tipos de ornamentações de
perina em microscopia de luz, foram selecionadas algumas espécies para
análise em MEV, cuidando-se para que todas as variações tipológicas
fossem representadas.
Para análise em microscopia eletrônica de varredura, os esporos
foram pulverizados diretamente sobre a superfície de suporte de amostras
(stubs), que foram previamente umedecidas com etanol absoluto (P.A.). Após
a evaporação do álcool, os esporos permaneceram fixados à superfície. Uma
análise ao estereomicroscópio revelou se a amostra de esporos ficou bem
distribuída na superfície. As peças então foram banhadas com ouro em
metalizador “Balzers SCD 050 Sputter Coater”. Após o banho de metal, as
peças foram observadas no equipamento digital de microscopia eletrônica de
varredura marca Zeiss, modelo DSM 940, numa voltagem aceleradora de
11

15KV, onde as imagens de esporos obtidas foram digitalizadas e


fotografadas.
Ilustrações dos esporos das espécies A. auriculatum (como A.
semicordatum), Asplenium auritum, A. monanthes, A. pseudonitidum e A.
serra foram obtidos em Sylvestre (1995).

3.4. Anatomia
Para os estudos anatômicos das estípites foram utilizadas frondes
adultas. Ainda no campo, as estruturas foram fixadas em FAA para serem
posteriormente processadas em laboratório. Os cortes transversais foram
feitos nas regiões proximal, mediana e distal das estípites com o auxílio do
micrótomo do tipo Ranvier. As seções obtidas foram clarificadas em solução
comercial de hipoclorito de sódio a 50%, neutralizadas em água acética a
1:500, lavadas em água destilada e coradas com mistura de azul de astra-
safranina (Bukatsch, 1972). Após este processo, as secções foram montadas
em lâminas semi-permanentes, utilizando-se glicerina a 50% (Strasburger,
1924) e as lâminas foram lutadas com esmalte incolor.
Foram feitos testes histoquímicos para substâncias fenólicas
utilizando-se solução aquosa de sulfato ferroso e formalina. Para evidenciar a
presen;a de lignina, utilizou-se fluoroglicina clorídrica.
As fotomicrografias foram feitas em microscópio Zeiss, equipado com
câmera fotográfica.
A análise dos padrões de nervação foi feita diretamente das exsicatas
herborizadas ou de material fresco, observados em estereomicroscópio com
câmara clara.

4. Histórico

Linnaeus (1753) estabeleceu o gênero Asplenium na obra “Species


Plantarum” e apresentou a descrição de 20 espécies, com base em material
de seu herbário pessoal, dentre elas, Asplenium monanthes e A. radicans.
Outras, entretanto, foram baseadas em ilustrações de Plumier (1693; 1705),
cujas estampas constituem-se nos tipos nomenclaturais destas espécies.
Como exemplo, podemos citar Asplenium serratum, A. salicifolium e A.
squamosum. A espécie tipo de Asplenium, designada por J. Smith (1875), é
Asplenium marinum L.
Até o final do século, vários autores descreveram inúmeras espécies
de Asplenium, tais como Lamarck (1786), Swartz (1788, 1801, 1806) e
Willdenow (1810). Entretanto, somente em 1810, Langsdorff & Fischer
apresentaram a primeira espécie de Asplenium baseados em material
coletado no litoral de Santa Catarina, oriundo das expedições de Langsdorff.
Asplenium serra Langsd. et Fisch. constitui-se, assim, em uma das primeiras
espécies de Asplenium descritas para o território brasileiro.
Swartz (1817), descreveu mais quatro espécies baseado em materiais
coletados no Brasil: Asplenium angustum, A. auriculatum, A. regulare e A.
brasiliense. Presl (1822) descreveu Asplenium mucronatum.
12

Raddi (1819, 1825), foi um dos pioneiros no estudo das pteridófitas


brasileiras. Nestes trabalhos, citou 15 espécies de Asplenium, apresentando
descrições e ilustrações. Dentre as novidades, podem ser citadas Asplenium
pulchellum e A. pseudonitidum.
Schrader (1824), baseado na coleção do Principe Maximillian de Wied
apresentou 10 espécies de Asplenium, dentre as quais descreveu Asplenium
lacinulatum.
Kaulfuss (1824) descreveu mais três espécies brasileiras para o
gênero (Asplenium scandicinum, A. oligophyllum e A. pteropus) enquanto
Link (1833) descreve A. otites, baseado em material cultivado em Berlim,
oriundo do Brasil.
Desvaux (1827), lista 128 espécies de Aspleniaceae, organizando-as
de acordo com a morfologia da fronde, citando várias espécies brasileiras.
Gaudichaud (1828) descreve Asplenium raddianum, baseado em
material coletado no Rio de Janeiro, descrito como Asplenium brasiliense por
Raddi (1825).
Presl (1836) desenvolveu um estudo compreensivo e muito importante
para a pteridologia mundial. Em relação às Aspleniaceae, podem ser
apontados os seguintes resultados: a descrição de um novo gênero,
Antigramma (cuja espécie tipo é Antigramma repanda, descrita com base em
material coletado no Brasil); o estabelecimento da Seção Thamnopteris para
o gênero Asplenium que, embora não tenha sido citada em trabalhos
posteriores, foi reconhecida recentemente por Holtum (1974); e a
caracterização da Tribo Aspleniariae da família Polypodiacae, que reúne
espécies com soros e indúsios lineares, planos. Foi um dos pioneiros a utlizar
e ilustrar esporos, mostrando a importância deste caráter na taxonomia.
Posteriormente, Presl (1847) estabeleceu comparações entre os
diferentes tipos de arranjos dos feixes condutores das estípites de várias
pteridófitas, indicando que este caráter poderia ser aplicável na taxonomia.
Fée (1852) também associou as Aspleniaceae a uma categoria
taxonômica das Polypodiaceae no quinto volume das Mémoires sur la famille
des fougères. Posteriormente (1869/1873), em sua obra Cryptogames
Vasculaires du Brésil, citou 47 espécies do gênero Asplenium para o Brasil.
Fée subdividiu o gênero em três grupos de acordo com as características da
fronde, sem estabelecer categorias infragenéricas. Dentre as espécies novas
descritas, podem ser citadas Asplenium gastonis, A. incurvatum e A.
depauperatum.
Mettenius (1859) preparou a primeira monografia do gênero
Asplenium, onde apresenta 249 espécies. Como levou apenas em
consideração o caráter da forma do soro na delimitação do gênero, seu
tratamento tornou-se muito amplo, incluindo grupos que atualmente
representam gêneros próprios (Athyrium, Aspidium, Hemidictyum e
Diplazium), não incluídos em Aspleniaceae. Mettenius criou duas categorias
infragenéricas (provavelmente tratavam-se de subgêneros, mas ele não
estabeleceu com precisão): Asplenium e Athyrium. Em Asplenium ele
associou dois grupos: Polystichoideae e Phegopteroideae, criando três
seções para o primeiro, a saber: Asplenium (originalmente Euasplenium),
Sphenopteris e Diplazium. Entretanto, de todo seu estudo, apenas as seções
Asplenium e Sphenopteris correspondem a delimitação do gênero atualmente
aceita (Smith, 1976; Tryon & Tryon, 1982). Analisando-se apenas estas duas
13

seções, Mettenius cita 25 espécies para o Brasil, sendo 23 da seção


Asplenium e 2 da seção Sphenopteris.
Baker (1870), na Flora Brasiliensis, associou o gênero Asplenium à
tribo Asplenieae das Polypodiaceae. As 42 espécies foram organizadas em
um único gênero, Asplenium, estando subdividido em 4 seções: Euasplenium
(29 espécies), Athyrium (1 espécie), Diplazium (11 espécies) e Hemidictyum
(1 espécie). Entretanto, apenas Euasplenium corresponde à delimitação atual
do gênero. Baker também delimita a Tribo Scolopendrieae, reunindo as
espécies com nervuras areoladas. Baker associa um único gênero a esta
tribo, Scolopendrium e, baseado em Antigramma C. Presl, ele cria a Seção
Antigramma (C. Presl) Baker, citando as espécies Scolopendrium
plantagineum e S. brasiliense.
Hooker & Baker (1874) apresentaram no Synopsis Filicum 3 gêneros
associados à Tribo Asplenieae das Polypodiaceae: Asplenium L. (com as
seções Thamnopteris, Euasplenium, Darea, Athyrium, Diplazium,
Anisogonium e Hemidictyum), Allantodia Wall. (parte) e Actinopteris Link,
num total de 280 espécies. A tribo Scolopendreae apresenta um único
gênero, Scolopendrium, representado por quatro seções (Euscolopendrium,
Antigramma, Schaffneria e Camptosorus), totalizando 9 espécies.
Uma nova Seção, Ceterachopis, foi descrita por J. Smith (1875),
baseado em material oriundo do Velho Mundo.
Frank (1877) foi o pioneiro em associar Aspleniaceae a categoria de
familia. Entretanto, ele atribuiu, equivocadamente, a autoria da família a
Mettenius.
Schenck (1896) estudou as pteridófitas do sudeste e sul do Brasil,
citando a ocorrência de 19 espécies na tribo Aspleniae da família
Polypodiaceae. Destas, 14 correspondem ao gênero Asplenium, 1 à
Antigramma e 4 ao gênero Diplazium (Dryopteridaceae).
Christ (1898) listou espécies de pteridófitas colhidas na região inferior
da bacia amazônica, do Pará ao Ceará, pelo Dr. J. Huber. Citou 4
Aspleniaceae, todas da Serra do Baturité, no Ceará: Asplenium serratum L.,
A. obtusifolium L., A. auriculatum Sw. e A. formosum Willd. Em 1902 Christ
listou 12 espécies de Asplenium e uma de Scolopendrium para o Brasil
meridional, descrevendo Asplenium schwackei Christ. Posteriormente, sob os
auspícios do Museu Emilio Goeldi, Christ (1906) listou 28 pteridófitas
coletadas por J. Huber na região amazônica, descrevendo várias espécies.
Nesta ocasião, descreveu uma única espécie Apleniaceae, Asplenium
amazonicum Christ. Em 1907 Christ deu continuidade ao estudo das
pteridófitas brasileiras. Neste novo artigo, cita 17 espécies de Aspleniaceae
para a região sul (16 Asplenium e 1 Scolopendrium), descrevendo Asplenium
salicifolium var. brasiliense e Asplenium schiffneri.
Diels (1899) associou a tribo Aspleniae dois grupos, Aspleniinae e
Blechninae, baseado principalmente na característica dos soros alongados,
introrsos. Associa 9 gêneros a sub-tribo Aspleniinae, 5 deles enquadrados na
circunscrição atual da família: Diplora, Scolopendrium, Asplenium, Ceterach e
Pleurossorus.
Hieronymus (1896, 1904, 1905, 1908, 1918, 1919) deu uma grande
contribuição no estudo do gênero Asplenium. Durante este período,
descreveu várias espécies do gênero, sinonimizou ou organizou táxons já
descritos em novas caterogias taxonômicas. Dentre as espécies descritas,
14

podem ser citadas Asplenium stuebelianum e A claussenii.


Rosenstock (1904, 1905, 1908, 1915, 1925) contribuiu imensamente
para o conhecimento das Aspleniaceae sul brasileiras. Foram um total de 7
espécies descritas para o Brasil baseadas, principalmente, na coleção
“Filices austrobrasiliensis exsicatae”, organizada pelo autor, depositada no
Herbário de Berlin, com duplicatas espalhadas por todo o mundo.
Maxon (1908) publicou a revisão do grupo de Asplenium salicifolium L.
e, em 1913, revisou o grupo de Asplenium trichomanes L. Weatherby (1931)
revisou o grupo de Asplenium fragile C. Presl.
Iwatsuki (1975) descreveu a seção Hymenasplenium, baseado no
gênero de mesmo nome descrito por Hayata (1927), onde era incluída
apenas uma única espécie, com distribuição restrita ao Velho Mundo. Smith
(1976) associou Diplazium delitescens Maxon (espécie que ocorre na região
norte do Brasil) a esta seção, discutindo amplamente os caracteres
diagnósticos do gênero. Smith acrescenta ainda 6 espécies neotropicais à
seção Hymenasplenium.
Tryon & Tryon (1982), estudaram as pteridófitas, especialmente as
ocorrentes na América Tropical, e realizaram uma sinopse das Aspleniaceae
nas Américas, num total de ca. de 150 espécies. Os autores afirmaram que
as espécies do gênero Asplenium nunca foram satisfatoriamente delimitadas
em uma classificação infragenérica e que elas evidentemente representam
uma multiplicidade de linhas evolutivas que não são prontamente
classificadas dentro de sub-gêneros ou seções. Desta forma, reconheceram
que o gênero consiste em: (1) várias espécies distintas, (2) pequenos grupos
de espécies e (3) poucos complexos com muitas espécies, pobremente
definidos. Apesar de organizarem os grupos de espécies em uma chave, não
estabeleceram categorias infragenéricas formais, não adotando, portanto, as
seções estabelecidas por Mettenius (1859). Tryon & Tryon (1982) citaram a
seção Hymenasplenium na lista de sinônimos de Asplenium, associada ao
gênero Hymenasplenium Hayata.
Murakami e Moran (1993) realizaram a monografia das espécies
neotropicais da Seção Hymenasplenium, reconhecendo 10 espécies e 3
híbridos naturais. Quatro espécies são indicadas para o Brasil: Asplenium
delitescens (Maxon) L. D. Gómez, A. laetum Sw., A. ortegae N. Murak. et R.
C. Moran e A. trinquetum N. Murak. et R. C. Moran.
Murakami (1995), através de estudos de morfologia comparada,
ecologia, citologia, fitoquímica e biologia molecular, reconheceu
Hymenasplenium como um gênero próprio, não mais como uma seção de
Aspleniaceae. Os estudos mostraram que trata-se de um grupo monofilético,
pouco relacionado às demais espécies de Aspleniaceae.
Para a região neotropical, podem ser citados inúmeros trabalhos
enfocando-se o tratamento do gênero Asplenium em floras regionais.
Smith (1981) realizou um excelente tratamento no estudo da flora de
Chiapas (México), listando 52 espécies de Asplenium, com 22 espécies em
comum com a flora brasileira. Posteriormente, Mickel & Beitel (1988),
estudaram o gênero para a Flora de Oaxaca.
Stolze (1981) reconheceu 41 espécies de Asplenium para a
Guatemala, das quais 19 correspondem a táxons que também ocorrem no
Brasil. Proctor, considerou as Aspleniaceae como subfamília Asplenioideae
de Polypodiaceae, com dois gêneros: Asplenium e Hemidictyum, somando
15

um total de 17 espécies de Asplenium para as Pequenas Antilhas (Proctor


1977), 39 para a Jamaica (1985) e 24 espécies para Porto Rico e Ilhas
Virgens (Proctor 1989).
Adams (1995) reconheceu 81 espécies no estudo dos Asplenium da
Mesoamérica. O autor afirmou que algumas espécies formam grupos
naturais definidos por caracteres compartilhados e apresentou, desta forma,
7 grupos nos quais ele distribui parte das espécies estudadas. Cerca de 30
espécies citadas por Adams ocorrem no Brasil, resguardados os problemas
nomenclaturais envolvidos.
Kramer (1978) citou 15 espécies para o Suriname e, na Guiana
Francesa, Cremers (1997) encontrou 10 espécies, todas ocorrentes no Brasil.
Para a região do altiplano das Guianas, Smith (1995a) citou 29 espécies com
2 endemismos, com 23 espécies comuns ao território brasileiro.
Morton & Lellinger (1966) realizaram um estudo das Polypodiaceae
sub-família Asplenioideae da Venezuela, reconhecendo dois gêneros:
Asplenium e Loxoscalphe. Reconheceram duas seções para Asplenium:
Asplenium e Sphenopteris, baseando-se na monografia de Mettenius (1859).
Foram tratadas 47 espécies, 20 delas ocorrentes no Maciço das Guianas,
fronteira com o Brasil. Deste montante, 15 espécies distribuem-se de forma
mais ou menos ampla no território brasileiro.
Stolze (1986), na Flora do Equador, listou 53 espécies de
Aspleniaceae. Looser (1944) estudou as espécies de Asplenium do Chile.
Tryon e Stolze (1993) descreveram 62 espécies para a flora do Peru,
aceitando e reafirmando a delimitação do gênero apresentada por Smith
(1976).
No Uruguai, Osten & Herter (1924) listaram 8 espécies.
Em relação ao Brasil, vários autores, em seus trabalhos de floras
regionais, têm citado inúmeras espécies.
Tryon e Connant (1975) listaram 16 espécies para a Amazônia
brasileira. Costa et al. (1999) citaram 4 espécies para a flora da Reserva
Ducke, próxima a Manaus.
No Centro Oeste brasileiro, Sampaio (1916) listou 10 espécies de
Aspleniaceae na coleção de pteridófitas da Comissão Rondon. Windisch
(1981) realizou estudos na Serra de Ricardo Franco, encontrando 10
espécies de Asplenium.
Para o Nordeste, Brade (1940) listou 6 espécies para a Serra do
Baturité, Estado do Ceará. Posteriormente, Paula (1993) cita 11 espécies
para a mesma localidade. Barros, Lira e Silva (1988) listaram 7 espécies de
Asplenium para o estado do Pernambuco, distribuindo-as em 3 zonas
fisiográficas distintas (sub-zona de mata úmida, sub-zona de mata seca e
sub-zona de matas serranas). Barros (1997) realizou um ensaio
biogeográfico e análise numérica das pteridófitas de Pernambuco,
reconhecendo 15 espécies.
Na região sudeste, podem ser citados diversos trabalhos que tratam
do grupo. Velloso (1827), na monumental obra Flora Fluminensis, ilustra duas
espécies de Asplenium: A. serratum e Asplenium falcatum. A primeira é uma
espécie de ocorrência comum no Estado enquanto que a segunda
certamente não se trata da espécie indicada. As outras duas estampas
identificadas como Asplenium tratam-se de Didymochlaena e Diplazium.
Lisboa (1954) listou 327 espécies de pteridófitas para a região de Ouro
16

Preto (Minas Gerais), indicando a presença de 22 Aspleniáceas.


Brade (1942) afirmou que, das 664 espécies até então descritas para o
gênero Asplenium, 63 têm ocorrência registrada para o Brasil, com 24
endemismos. Afirmou que no Parque Nacional de Itatiaia ocorrem 26
espécies, apresentando apenas um endemismo para a área (A. tamandarei
Rosenst.). Em 1947, Brade citou 18 espécies do gênero para o Estado do
Espírito Santo, baseado em um levantamento realizado em uma área de
ocorrência de Mata Atlântica. Rizini (1953/54), realizou um estudo baseado
em coletas feitas na Serra dos Órgãos, depositadas em diversos herbários no
Rio de Janeiro. Em seu levantamento global da flora desta região, ele citou
11 famílias e 289 espécies de pteridófitas, que representam, em sua maioria,
coletas de A. C. Brade durante o período de 1929 a 1940, totalizando 19
espécies de Asplenium. Brade (1956), em seu estudo da flora do Parque
Nacional de Itatiaia, citou 8 espécies para o planalto de Itatiaia, região
reconhecidamente importante pelo alto grau de endemismo em seus
componenetes florísticos. Brade apontou, então, a ocorrência de espécies
que possuem ampla distribuição em regiões temperadas, como A.
trichomanes L. ao lado de espécies predominantemente tropicais como A.
auritum Sw. e A. serra Langsd. et Fisch.
Atualmente, através do incremento de estudos florísticos e
fitossociológicos em áreas de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, foi
possível reconhecer 9 espécies de Asplenium para a Área de Proteção
Ambiental de Cairuçu (Sylvestre, 1997a) e 10 espécies para a Reserva de
Rio das Pedras (Mynsen, 2000), localizadas na Serra do Mar no litoral sul do
Rio de Janeiro. A Reserva Ecológica de Macaé de Cima é representada por 5
espécies que crescem em altitudes que variam de 900 a 1500m (Sylvestre,
1997b). A Reserva Biológica de Poço das Antas, que representa uma área de
floresta baixo-montana, possui 4 espécies (Reis, 1998).
No Estado de São Paulo Brade (1920) listou as pteridófitas dos
arredores da cidade, encontrando 25 táxons pertencentes a esta família.
Posteriormente, publicou dados de Campos de Jordão (1937) e da Serra da
Bocaina (1951). Salino (1996) citou 8 espécies de Asplenium para a Serra de
Cuscuzeiro.
Na região sul podemos destacar inicialmente a atuação de Dutra
(1938), que citou a ocorrência de 25 espécies para o Rio Grande do Sul,
entre Asplenium e Antigramma (tratado como Phyllitis). Sehnem (1963)
estudou o gênero para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
listando 35 espécies. Angely (1963) na Flora Pteridófita do Paraná, listou 23
espécies. Posteriormente, Sehnem (1968) estudou a família Aspleniaceae
para o Estado de Santa Catarina, reconhecendo 34 espécies de Asplenium e
2 espécies de Phyllitis. Bueno & Senna (1992) listaram 6 espécies para o
Parque Nacional dos Aparados da Serra, região do Paradouro (RS). Labiak &
Prado (1998) encontraram 5 espécies para a Reserva de Volta Velha, no
estado de Santa Catarina. Estes trabalhos indicam a riqueza desta família no
sul do país.
Finalmente, destacam-se os estudos realizados na Ilha oceânica
brasileira de Trindade. Esta ilha foi visitada por inúmeros exploradores desde
o século XVIII (Alves 1998). Entretanto, Copeland (1882, apud Alves 1998)
foi o primeiro a listar as pteridófitas da Ilha, citando duas espécies: Asplenium
compressum Sw. e A. praemorsum Sw. Posteriormente, Brade (1936)
17

descreveu A. praemorsum var. trindadense e, em 1969, A. beckeri e A.


praemorsum var. artemisiaefolium. Alves (1998) apresentou um ensaio geo-
botânico da Ilha de Trindade e do Arquipélago Martim Vaz, listando A.
beckeri e A. praemorsum, fazendo considerações à respeito da ocorrência
destes táxons na Ilha e sua variabilidade.

5. Posição da família

A família Aspleniaceae é considerada morfologicamente isolada das


demais famílias da Ordem Polypodiales, na qual é tratada por Tryon & Tryon
(1982). Entretanto, estes autores consideram que ela tenha maiores
afinidades com Dryopteridaceae pois existem espécies em ambas as
famílias que possuem a estípite com dois feixes vasculares, esporos com
superfície similares (cristadas), número cromossômico n=40, além do fato de
algumas espécies de Dryopteridaceae apresentarem escamas clatradas, tais
como as encontradas em Aspleniaceae.
Kramer & Viane (1990) acreditam que o grupo apresente afinidades
pouco definidas e que Thelypteridaceae, Blechnaceae e Dryopteridaceae
(Athyriaceae) seriam grupos potencialmente relacionados.
Neste mesmo contexto, Smith (1995b) ao formular hipóteses de
filogenia em filicíneas baseado em dados morfológicos, comparou esquemas
filogenéticos apresentados por diversos autores para o grupo e questionou a
posição das famílias mais avançadas, tais como Aspleniaceae,
Blechnaceae, Davalliaceae, Dryopteridaceae, dentre outras. Na maioria dos
esquemas filogenéticos conhecidos, os autores eram unânimes em reuni-las
em uma posição elevada mas, na maioria das vezes, estes grupos eram
colocados em “posição incerta” (Holltum 1973a) pelos raros indícios de
afinidades com os demais. Smith (1995b) afirmou que alguns deles, como
Aspleniaceae, são grupos bem circunscritos, embora muitas vezes não
exista um consenso na classificação intergenérica. Smith (1995b) apontou
como um dos problemas a serem solucionados nos esquemas filogenéticos
das filicíneas o fato do grupo de famílias derivadas formarem um clado ou se
possuem diferentes origens a partir de filicíneas primitivas.
Hasebe et al. (1995) desenvolveu um estudo filogenético baseado em
análise de rbcL, indicando a família Aspleniaceae como o clado basal das
filicíneas indusiadas derivadas. Reportanto aos questionamentos de Smith
(1995b), o autor afirmou que as famílias de leptosporangiadas mais
avançadas que incluem Aspleniaceae, Blechnaceae, Davalliaceae,
Dennstaedtiaceae “sensu lato”, Dryopteridaceae, Grammitidaceae,
Pteridaceae e Polypodiaceae formam um clado monofilético bem
estabelecido, de acordo com os dados moleculares.
Pryer, Smith & Skog (1995), desenvolvendo um estudo filogenético
baseados em caracteres morfológicos e de rbcL associados, apontaram
afinidades entre as Aspleniaceae, Thelypteridaceae, Onocleaceae e
18

Blechnaceae. Na árvore consensual apresentada (figura 2) as


leptosporangiadas avançadas estão separadas em três linhagens distintas:
pteróides, denstaedtióides e os grupos restantes em uma linhagem
diversificada, onde é incluída, como clado basal, o gênero Asplenium. Este
último grupo reúne, além de Asplenium (representando Aspleniaceae),
elementos das famílias Thelypteridaceae, Onocleaceae, Blechnaceae,
Dryopteridaceae, Davalliaceae e Polypodiaceae. Desta forma, afirmam que
este grupo tem um grande suporte pela análise dos caracteres morfológicos
e moleculares associados, demonstrando que é essencialmente
monofilético.
Stevenson & Loconte (1996) estudaram as relações hipotéticas entre
ordens e famílias de gêneros de pteridófitas. Desta forma, a Ordem
Polypodiales (sensu Tryon & Tryon 1982) foi segregada em três ordens:
Pteridales, Polypodiales e Blechnales, organizadas na superordem
Polypodianae, por formar um clado monofilético. A Ordem Blechnales
compreende as famílias Aspleniacee, Blechnaceae, Dryopteridaceae e
Thelypteridaceae. Afirmam ainda que os gêneros Asplenium e Thelypteris
são ramos antigos das Blechnales, posteriormente segregando-se em
Aspleniaceae e Thelypteridaceae, respectivamente.
Portanto, todos os estudos apotam Aspleniaceae como um grupo
distintamente monofilético, como afirmado por Hennipman (1996).

6. Classificação
Várias classificações aceitam que Aspleniaceae seja composta por um
gênero grande, Asplenium, e por um número variável de gêneros pequenos
segregados (Tryon & Tryon, 1982). Nesta linha, Pichi-Sermolli (1977)
reconheceu 14 gêneros para a família. Holttum (1949) reconheceu 7 gêneros
e Copeland (1947), nove. Tryon & Tryon (1982) reconheceram 7 gêneros, os
quais, segundo os autores, têm diferenças que suportam sua distinção como
linhas divergentes dentro da família. Mais recentemente, Kramer & Viane
(1990) consideram Aspleniaceae como uma família monogenérica
reconhecendo, desta forma, apenas o gênero Asplenium (tabela 1).
Segundo Tryon & Tryon (1982), a família apresenta sete gêneros,
sendo dois deles confinados ao Velho Mundo (Ceterach Willd. e Diellia
Brack.), dois exclusivos do Continente Americano (Schaffneria Fée e
Holodictyum Maxon) e três que crescem em ambos os hemisférios
(Asplenium L, Pleurossorus Fée e Camptosorus Link). Os mesmos autores
citam ainda que os gêneros asiáticos Bonniniella Hayata e Sinephropteris
Mickel pertencem a uma categoria taxonômica incerta dentro da família. Os
gêneros Antigramma C. Presl e Loxoscaphe Moore, que possuem espécies
ocorrentes no Brasil, são associados por Tryon & Tryon (1982) ao gênero
Asplenium.
Embora não tenha sido apontada, em um único trabalho, uma
delimitação infragenérica satisfatória para o gênero, pode-se afirmar que
existem três seções, nas quais enquadram-se as espécies neotropicais: Sect
Asplenium, Sect. Sphenopteris Mett. e Sect. Hymenasplenium (Hayata) K.
Iwats. Outras duas seções (sect. Thamnopteris C. Presl e sect.
Ceterachopsis J. Sm.) foram descritas, mas tratam de espécies do Velho
19

Mundo.
A tabela 1 sumariza os principais sistemas ou sequëncias propostas
para a classificação das Aspleniaceae.

Tabela 1: Exemplos de diferentes esquemas de classificação para Aspleniacae.


Gêneros reconhecidos Observações
Sistema
1. Asplenium
2. Loxoscaphe
3. Diellia Considera que a família consiste de um gênero grande e
4. Ceterach diversificado (Asplenium), de sete gêneros menores que
Copeland, 1947 5. Pleurosorus derivaram claramente de Asplenium e de um gênero menor,
6. Holodictyum Pleurosorus, de origem menos evidente.
7. Camptosorus
8. Antigramma
9. Schaffneria
1. Loxocaphe
2. Asplenium
3. Antigramma
4. Ceterach
5. Pleurosorus Sequëncia apresentada em Willis (1973). Holttum, em
Holttum, 1949; 1973b 6. Camptosorus 1949, reconheceu apenas 7 gêneros: Asplenium, Phyllitis,
7. Holodictyum Diplora, Camptosorus, Ceterach, Pleurosorus e
8. Phylitis Pleurosoriopis.
9. Boniniella
10. Schaffneria
11. Diplora
12. Diellia
1. Loxoscaphe
2. Asplenium
3. Ceterachopsis
4. Ceterach
5. Pleurosorus
6. Pleurosoriopsis
7. Holodictyum Reconhece ainda mais três gêneros híbridos.
Pichi-Sermolli, 1977 8. Camptosorus
9. Phyllitis
10. Boniniella
11. Antigramma
12. Schaffneria
13. Diplora
14. Diellia
1. Asplenium
2. Camptosorus
3. Ceterach Os gêneros Antigramma e Loxoscaphe estão incluídos em
Tryon & Tryon, 1982 4. Diellia Asplenium
5. Holodictyum
6. Pleurosorus
7. Schaffneria
Acreditam em grupos infragenéricos naturais mas não
Kramer & Viane, 1990 1. Asplenium estabelecem sub-gêneros ou aceitam seções
(In: Kubitzki)
1. Antigramma
2. Asplenium
3. Camptosorus
4. Ceterach Lista de gêneros, como reconhecidos no herbário K
Brummitt, 1992 5. Diellia
6. Diplora
7. Holodictyum
8. Pleurosorus
9. Schaffneria
20

7. Aspectos morfológicos

7.1. Hábito
A família Aspleniaceae ocorre em diferentes ambientes no território
brasileiro, sendo particularmente abundante nos ecossistemas florestais. São
ervas preferencialmente epífitas ou rupícolas, com algumas espécies
tipicamente terrícolas. Crescem, em sua maioria, no interior da floresta, em
locais sombreados e úmidos.
Muitas espécies apresentam propagação vegetativa evidente,
especialmente pelo alongamento da raque com produção de uma gema
apical (Asplenium radicans, A. kunzeanum, dentre outras). São
representadas basicamente por hemicriptófitas rosuladas (como as espécies
citadas acima) e, mais raramente, por hemicriptófitas reptantes (Asplenium
serra).
Muitas espécies são comuns ao longo de cursos d’água, geralmente
entre ou sobre rochas. Algumas crescem praticamente dentro dos córregos
ou nas cachoeiras, recebendo borrifamento constante de água, estando
adaptadas à condição de umidade relativa muito elevada (como Asplenium
laetum e A. triquetrum), quando não estão completamente submersas. Kato
& Iwatsuki (1985) registraram a ocorrência de plantas submersas de
Asplenium unilaterale Lam. na Indonésia, também pertencentes à Seção
Hymenasplenium, da mesma forma que A. laetum e A. triquetrum. Estas
espécies apresentam caule reptante (hemicriptófitas reptantes) e
esparsamente escamoso, crescendo direta e fortemente aderidas ao
substrato rochoso encharcado, destituído de uma camada de húmus.
As Aspleniaceae representam uma das mais ricas famílias de
pteridófitas epífitas perdendo, em número de espécies, somente para as
Polypodiaceae (Sylvestre, 1997b; Fontoura et al., 1997) e Hymenophyllacee
(Benzing, 1989).
De acordo com Senna & Waechter (1997), as espécies podem ser
classificadas conforme às suas formas de crescimento. As “epífitas
rosuladas” são aquelas que apresentam frondes dispostas helicoidalmente
no ápice de um sistema caulinar reduzido (Asplenium auritum) e as “epífitas
reptantes” são aquelas que o caule cresce horizontalmente, paralelo ao
substrato (Asplenium incurvatum). Entretanto, se considerarmos a orientação
das frondes, elas podem ser eretas (frondes cartáceas a coriáceas, com
estípite ereta) ou pendentes (frondes membranáceas, longas, com estípite
curva). Estas últimas podem apresentar frondes que atingem até cerca de
1,5m de comprimento, que pendem dos ramos das árvores no interior da
floresta (como Asplenium mucronatum e A. scandicinum). Em relação à
exigência ao substrato, baseou-se na classificação de Benzing (1989). Desta
forma, muitas espécies são epífitas facultativas. Isto se deve ao fato de que
estas espécies dependem de uma camada de húmus para se estabelecerem,
o qual pode recobrir, indiferentemente, ramos de árvores ou rochas em
florestas úmidas. Algumas espécies são epífitas preferenciais podendo ser
encontradas, muito raramente, em substrato rochoso, tais como Asplenium
21

mucronatum e A. pteropus que, não raro, crescem sobre cáudices de fetos


arborescentes.
As espécies que ocorrem em regiões acima de 2000m de altitude são
geralmente rupícolas e, segundo Tryon & Tryon (1982), podem estar
associadas a algum tipo de rocha em particular. Estes locais são dominados
por formações campestres, tais como os campos de altitude e campos
rupestres. Estes campos são ricos em espécies rupícolas, especialmente
aquelas que crescem em fendas de rocha. Estas fendas são, em geral,
sombreadas, criando um ambiente propício para o desenvolvimento destas
plantas, devido ao acúmulo de húmus e umidade (Asplenium monanthes).
Ocasionalmente, algumas espécies crescem em locais expostos sendo,
neste caso, heliófitas facultativas, visto que as mesmas espécies também
são encontradas em ambientes à meia sombra (como Asplenium
praemorsum e A. monanthes).
Portanto, o hábito terrestre predomina entre as Aspleniaceae
brasileiras, estando representado em 50% das espécies estudadas (gráfico
1). Quanto às formas biológicas (gráfico 2), as hemicriptófitas rosuladas
foram as mais representativas (57,9%) e, logo a seguir, as epífitas rosuladas
(27,6%).

40

35

30

25

20

15

10

0
Epífita obrigatória Epífita preferencial Epífita facultativa Hemiepífita Terrestre Rupícola Rupícola facultativa
obrigatória

Gráfico 1: Classificação das Aspleniaceae brasileiras por hábito: Epífitas


(obrigatórias ou holoepífitas, preferenciais e facultativas), hemiepífitas,
terrestres (obrigatórias e/ou facultativas) e rupícolas (obrigatórias e
facultativas).
22

45

40

35

30

25

20

15

10

0
Hemicriptófita rosulada Hemicriptófita reptante Hemiepífita escandente Epífita rosulada Epífita reptante

Gráfico 2: Classificação das Aspleniaceae brasileiras por formas biológicas:


hemicriptófitas rosuladas, hemicriptófitas reptantes, hemiepífitas
escandentes, epífitas rosuladas e epífitas reptantes.

7.2. Sistema radicular

As raízes das espécies do gênero Asplenium assemelham-se ao


sistema fasciculado, devido ao grande desenvolvimento de raízes adventícias
no caule (Ogura, 1972). São mais abundantes e com maior diâmetro nas
espécies terrícolas, devido à necessidade de fixação no solo (como em
Asplenium abscissum e A. inaequilaterale). Nas ervas epífitas são
geralmente menos numerosas e mais delgadas. Pêlos recobrem a superfície,
apresentando colorações que vão do amarelo-dourado ao castanho-escuro.
Nos caules eretos, dictiostélicos, de cada nó parte uma nova fronde e
um elemento radicular. Nos caules reptantes dorsiventrais, tais como em A.
triquetrum e A. laetum, as raízes surgem apenas na face ventral do caule,
partindo do mesmo nó que, na face dorsal, emite uma nova fronde.
Estruturalmente, as raízes das Aspleniaceae eram consideradas
simples, com uma epiderme dotada de pêlos radiculares, um córtex externo
com células de paredes delgadas, um interno formado por células de paredes
espessadas e uma estele diarca (Ogura, 1972). Atualmente, a estrutura é
considerada uma das mais derivadas dentre as pteridófitas. Schneider (1996)
estabeleceu comparações na estrutura das raízes de diversos grupos de
pteridófitas, formando tipos morfológicos padrões. No tipo “asplenium”,
Schneider incluiu todos os elementos da família Aspleniaceae e dois gêneros
de Pteridaceae: Llavea (algumas espécies) e Austrogramma. A ocorrência
deste caráter nestes grupos é considerada uma homoplasia, visto
apresentam uma série de outros caracteres que os mantém,
filogeneticamente, pouco relacionados às Aspleniaceae.
As raízes apresentam regiões esclerenquimatosas no córtex. A
posição do esclerênquima e os tipos de espessamento das paredes de suas
23

células indicam as variações estruturais existentes nos diferentes grupos de


pteridófitas. No tipo “asplenium”, as duas últimas camadas de células do
córtex, anteriores à endoderme, são formadas por esclereídeos. Na camada
mais interna, os esclereídeos apresentam paredes periclinais internas
extremamente espessadas e as periclinais externas delgadas, ocasionando o
arranjo presente em todos os elementos da família Aspleniaceae (figura 3).
Schneider (1996) afirma que a maioria das famílias derivadas (como
Aspleniaceae) possuem uma anatomia radicular bastante uniforme,
apresentando, algumas vezes, estruturas especiais tais como células de
passagem e espessamentos em espiral na endoderme. Contudo, ele conclui
que esta família não apresenta afinidades com nenhuma outra em relação a
este caráter, uma vez que o córtex interno formado por esclereídeos com
lumes excêntricos ocorre somente em Aspleniaceae e nos dois gêneros de
Pteridaceae citados anteriormente.
As raízes de Asplenium kunzeanum Klotzsch. ex Rosenst. apresentam
claramente este padrão (figura 4), evidenciando ainda a estrutura diarca,
comum a maioria das espécies da família (Ogura, 1972). A epiderme é
formada por células tabulares de paredes delgadas e por alguns pêlos
radiculares simples, unicelulares (figura 4a). Na porção superficial do córtex
(córtex externo), nota-se um parênquima fundamental. Mais internamente,
contornando o cilindro central (córtex interno), evidencia-se uma camada de
células de tamanho avantajado, quando comparadas às demais células
corticais, com paredes desigualmente espessadas (figura 4b). O feixe
vascular é formado por uma estrutura diarca, onde os feixes de protoxilema
encontram-se nas extremidades opostas, enquanto que os de metaxilema
localizam-se na porção central. O floema situa-se em ambos os lados do
feixe (feixe anficrival).

7.3. Caule

7.3.1. Formas gerais

Os caules das espécies de Aspleniaceae variam desde eretos a


reptantes.
Os caules eretos a ascendentes são muito curtos ou podem atingir até
cerca de 5 cm de comprimento. São geralmente aéreos, com a gema de
perenização localizada na superfície do solo, muitas vezes em meio ao
húmus. São dictiostélicos típicos, ou seja, as estípites são organizadas
radialmente no eixo caulinar, apresentando as lacunas dos traços foliares
radialmente dispostas no cilindro central do caule (figura 5a). De cada região
nodal parte uma raiz, localizada junto à base de um estípite (Ogura, 1972). A
maioria das espécies do gênero apresenta este tipo de caule, variando em
sua forma geralmente em função do porte da planta.
Os caules reptantes são dorsiventrais. A estrutura estelar varia em
função da disposição horizontal, sendo denominada de “dictiostele
dorsiventral”. Neste caso, as lacunas dos traços foliares são situadas,
principalmente, na porção dorsal do caule, de forma que as duas meristeles
sejam desiguais em tamanho: a dorsal é menor enquanto que a ventral é
24

maior (Ogura, 1972). O estelo é formado por dois feixes condutores que,
ventralmente, emitem feixes que integrarão ao sistema radicular e, na face
dorsal, os feixes migram para as estípites (figura 5b). De forma diferente que
nos caules eretos, as raízes não têm, obrigatoriamente, conexões com as
regiões nodais do caule (Ogura, 1972). O caráter reptante deste tipo de caule
proporciona, geralmente, uma excelente forma de propagação vegetativa. Via
de regra, estes caules ramificam-se e quando são seccionados
acidentalmente, cada parte restante poderá se estabelecer como um
esporófito independente. Desta forma, a grande maioria das espécies que
possuem este tipo de caule geralmente formam densas populações no
substrato. Neste grupo são incluídas as espécies pertencentes à Seção
Hymenasplenium do gênero Asplenium.
Portanto, os padrões de estele em Aspleniaceae são tipicamente
dictiostélicos. Uma estele corresponde aos tecidos condutores, parênquima e
fibras associados, circundados por uma endoderme. A endoderme é
facilmente distinguível pelos espessamentos em “u” das paredes de suas
células. A estele, no caso das Aspleniaceae, está representada por duas ou
mais meristeles (são as “partes” de uma estele), ocasionando, então, o
padrão dictiostélico. As meristeles são, portanto, formadas pela endoderme,
pelo periciclo (formado por apenas uma ou por algumas poucas camadas de
células parenquimáticas) e pelos feixes condutores e tecidos associados. Os
feixes são organizados de forma concêntrica, ou seja, as células de floema
circundam os elementos de xilema. As células parenquimáticas podem conter
grãos de amido (Ogura, 1972).

7.3.2. Tipos de indumento


As Aspleniaceae possuem como estruturas de revestimento da
epiderme pêlos e escamas. Este apêndices são muito utilizados e de grande
importância na delimitação dos táxons. As escamas são especialmente
utilizadas para este fim sendo, muitas vezes, variáveis mesmo em espécies
muito relacionadas (Ogura, 1972).
Estes apêndices epidérmicos constituem-se em tricomas, que são
extremamente variáveis em forma, tamanho e constituição. Podem ser
permanentes ou efêmeros (caducos), sendo observados, neste caso, apenas
em plantas jovens. Os pêlos são tricomas simples, filiformes, sendo uni ou
pluricelulares, ramificados ou não (algumas vezes glandulares). As escamas,
por sua vez, são estruturas achatadas e maiores, sendo constituídas por um
grande número de células (tanto em comprimento quanto em largura). Ambos
possuem função protetora (Ogura, 1972).
Estes indumentos recobrem esparsa ou densamente diversas partes
do esporófito, mais freqüentemente o caule, estípite e, mais raramente, os
eixos foliares (costa e nervuras secundárias). Ocasionalmente são
encontrados sobre a superfície foliar. Os caules são recobertos por escamas,
geralmente sobrepostas, muito raramente por pêlos, ou são glabrescentes,
tais como Asplenium triquetrum.
As escamas em Aspleniaceae são clatradas, isto é, as paredes das
células são espessadas, celulósicas, escuras, e os lumes hialinos,
translúcidos. As células marginais possuem paredes tangenciais externas
delgadas, incolores (figura 6). A coloração escura das paredes celulares é
25

devido ao acúmulo de compostos fenólicos, como confirmado por teste


histoquímico realizado, tendo-se como amostra escamas do caule de
Asplenium radicans var. uniseriale (Raddi) L. D. Gómez.
As escamas possuem formas variadas sendo, na maioria das vezes,
lanceoladas. A margem é geralmente inteira mas algumas espécies
apresentam fímbrias na base (Asplenium claussenii Hieron. e A. dimidiatum
Sw. – figura 7i, k) ou, mais raramente, apresentam apêndices filiformes com
célula apical glandular por toda a margem (Asplenium squamosum L. –
figura 7g). A variação na forma das escamas em Aspleniaceae é
evidenciada na figura 7.
Os pêlos são menos abundantes nas Aspleniaceae. Muitas vezes são
confundidos por escamas filiformes, as quais apresentam apenas duas
células em sua largura. A parede tangencial interna é bem definida, formando
uma costa longitudinal que percorre a escama em todo o seu comprimento.
Como as paredes tangenciais externas não possuem coloração e, portanto,
são pouco evidentes, uma análise rápida pode confundi-la com um pêlo
(figura 7d).

7.4. Fronde

7.4.1. Variação morfológica da lâmina foliar


As frondes de Aspleniaceae possuem tamanho e constituição variada.
Podem ser muito pequenas, tais como em Asplenium escaleroense Christ
(com indivíduos férteis com cerca de 2cm de comprimento) ou muito maiores,
tais como Asplenium stuebelianum ou A. serratum, que podem atingir mais
de 1m de comprimento. Espécies asiáticas, tais como Asplenium nidus L.
alcançam mais de 1,5m de comprimento.
As frondes podem ser simples, inteiras (Asplenium serratum) ou
pinatífidas (A. escaleroense). Entretanto, a maioria das espécies apresenta
frondes pinadas a decompostas, tais como A. scandicinum e A. radicans var.
uniseriale. Neste caso, a organização é sempre anadrômica, ou seja, a
primeira ramificação da pina é sempre em seu lado acroscópico (figura 1).
Algumas espécies apresentam um dimorfismo foliar discreto,
especialmente em relação à fertilidade das frondes. Esta característica pode
ser evidenciada em Antigramma (comb. nov. ined.) “balansae” e Asplenium
gastonis. Frondes de esporófitos jovens também apresentam morfologia
geralmente diversa das formas adultas. Asplenium serratum apresenta,
quando jovem, pequenas frondes simples, com margem lobada. Asplenium
auritum e A. gastonis, que são espécies com lâmina composta, podem
apresentar segmentos estreitos, filiformes (figura 8).
Quanto ao hábito, as frondes podem ser eretas ou pendentes, sendo
esta última exclusiva de espécies epífitas. A consistência das lâminas é
basicamente membranácea, embora em algumas espécies seja cartácea a
coriácea, especialmente aquelas que crescem em ambientes com pouca
disponibilidade de água apresentando, neste caso, outras características
xeromorfas (tais como em Asplenium praemorsum var. trindadense). A
lâmina foliar é geralmente glabra, embora pêlos ou escamas possam
ocasionalmente ocorrer na superfície, especialmente sobre as nervuras.
26

Pêlos glandulares podem ser evidenciados na superfície abaxial de


Asplenium (comb. nov. ined.) “geraense”.

Hidatódios estão geralmente presentes na terminação das nervuras,


em posição sub-marginal na face adaxial da lâmina foliar, na forma de
espessamentos clavados. Em algumas espécies, como em Asplenium
austrobrasiliense, nota-se uma mancha esbranquiçada na superfície foliar,
indicando que alguma substância, provavelmente sais, pode estar sendo
expelida através desta estrutura juntamente com a água.

7.4.2. Estípite (variação morfológica e aspectos anatômicos)

As estípites de Aspleniaceae são contínuas com o caule (não


articuladas), não apresentando regiões definidas para abscisão foliar nem
filopódios, decompondo-se quando entram em contato com o substrato. São
relativamente longas e em poucas espécies são extremamente reduzidas
mas nunca ausentes. Em Asplenium serratum e Antigramma brasiliensis a
presença da lâmina inteira, longamente decurrente, praticamente pouco
distingue a porção distal da estípite da base da lâmina foliar.
A estrutura da raque das frondes compostas é similar à estípite,
diminuindo a complexidade estrutural em direção à sua porção distal (Ogura,
1972).
Tanto a estípite quanto a raque podem ser aladas ou não. As alas
variam de 2mm (figura 9e) até menos de 1mm de largura, sendo, neste
caso, aqui denominadas marginado-aladas. Na raque, a ala pode ser
contínua (como em Asplenium alatum e A. kunzeanum) ou interrompida na
altura da inserção das pinas (Asplenium pteropus).
Quanto à sua forma, as estípites são, na porção mediana, cilíndricas
ou planas na face adaxial e convexas na abaxial. Sulcos podem ocorrer na
face adaxial. Pêlos ou, mais freqüentemente, escamas recobrem a superfície,
especialmente na porção proximal.
Estruturalmente, as estípites são constituídas das mesmas regiões do
caule, a saber: epiderme, córtex e cilindro central (estele).
A epiderme pode apresentar células lignificadas ou não. As epidermes
lignificadas possuem as paredes periclinais externas muito mais espessadas
que as demais (figura 9f) e são impregnadas por compostos fenólicos que
conferem uma coloração castanha brilhante a superfície. Desta forma, as
estípites tornam-se lustrosas, o que, de fato, proporciona um excelente
caráter na delimitação de grupos de espécies em Asplenium. Este caráter
também é aplicado à raque. As epidermes não lignificadas possuem células
de paredes retas, paredes periclinais externas e paredes anticlinais pouco ou
não espessadas (figura 9b, d) e cutícula geralmente evidente.
O córtex apresenta regiões com células espessadas, que geralmente
formam uma camada mais ou menos contínua. Este espessamento pode
corresponder a regiões colenquimatosas. Ogura (1972) afirma que o
colênquima não é freqüente nas pteridófitas. Entretanto, seções longitudinais
e transversais na estípite de Antigramma brasiliensis evidenciaram a
presença deste tecido (figura 9b, abaixo). Fibras de esclerênquima são
comuns na região cortical da estípite, ocorrendo logo abaixo da epiderme
formando, neste caso, a hipoderme (figura 9d) ou, menos freqüentemente,
27

na região mais interna, em contato direto com a endoderme. Pigmentos


castanhos (compostos fenólicos) geralmente estão presentes na porção
interna do córtex (figura 9c). Grãos de amido podem ser evidenciados no
parênquima cortical.
A forma dos feixes condutores da estípite corresponde a um dos
caracteres anatômicos de maior interesse na delimitação de grupos de
pteridófitas. As Aspleniaceae são representadas pelo padrão encontrado na
maioria das espécies de Asplenium, que apresentam o feixe condutor em
forma de “x” (figura 10d-f), quando vistos em seção transversal. Este padrão
de estele é simetricamente bilateral e consiste em dois feixes em forma de
arco, com as aberturas voltadas para a epiderme, cujos ápices não
apresentam a forma de “gancho”, típica dos feixes de Onoclea, Woodsia e
alguns grupos afins. Os feixes são mais espessos na porção central e
possuem as extremidades mais delgadas, onde localizam-se os elementos
de protoxilema. Estes feixes aproximam-se na porção distal do estípite, até
se unirem, formando então uma estrutura em forma de “x”, visto que esta
união se dá ao nível do metaxilema, que está localizado na porção central
dos arcos. Este padrão pode ser evidenciado em Asplenium inaequilaterale
(figura 10d-f), o qual apresenta apenas uma única endoderme envolvendo
os dois feixes na porção proximal da estípite até a estrutura única em “x”, na
porção distal. Em Antigramma brasiliensis, os dois feixes em arco percorrem
todo o estípite, cada qual circundado por sua própria endoderme, não
formando a estrutura em “x” (figuras 9a, 10 a-c). Mais raramente, os feixes
permanecem separados por todo o estípite, unido-se apenas na porção
mediana ou distal da raque, como observado em Asplenium radicans var.
uniseriale. Em alguns casos, os feixes em arco unem-se, ainda no estípite,
formando uma estrutura em forma de “u” ou “v”, como em Asplenium auritum
(figura 9c), ou “t” (Ogura, 1972).
A reação ao corante quanto à presença de lignina mostrou-se instável,
apresentando fibras coradas, em algumas regiões, com coloração típica de
espessamento celulósico. A presença de compostos fenólicos nas paredes e
no interior das células conferiram uma coloração acastanhada em alguns
trechos da preparação.

7.4.3. Padrões de nervação


As nervuras são geralmente emersas. Em alguns casos, a lâmina foliar
pode apresentar mesofilo espesso que mascara a nervura sendo, neste caso,
consideradas imersas na lâmina foliar. As terminações das nervuras são
geralmente superficiais e espessadas, estando geralmente associadas a
hidatótidos. Os padrões de nervação das frondes são basicamente de dois
tipos: livre ou areolado (Ogura, 1972).

• Livre
Neste padrão incluem-se as nervuras que terminam livremente, sem
formarem aréolas ou malhas. Possuem formas variadas que diferem,
geralmente, em função do porte e do nível de segmentação da fronde.
Frondes muito decompostas e com segmentos estreitos, geralmente
apresentam veias não ou pouco ramificadas, enquanto que aquelas que
apresentam segmentos maiores, geralmente mostram padrões mais variados
28

e ramificados.
Os padrões mais simples são aqueles em que, da costa, partem
apenas nervuras não ramificadas, denominadas simples. Mesmo assim, a
maioria das nervuras raramente é totalmente simples. Geralmente, no caso
das lâminas pinadas, a porção acroscópica basal da pina apresenta uma
aurícula mais ou menos desenvolvida, onde as nervuras são, ao menos uma
vez, ramificadas (furcadas). O restante da pina, bem como as nervuras do
lado basiscópico, são todas simples (figura 11a), como em Asplenium
claussenii e A. ulbrichtii. Por outro lado, algumas espécies apresentam a pina
com nervuras sempre furcadas (figura 11b), ou seja, ramificadas ao menos
uma vez, sendo que as localizadas na porção apical da pina são simples
(Asplenium abscissum, A. otites e A. inaequilaterale). A presença e número
de ramificações existentes nas nervuras são amplamente empregados na
taxonomia do grupo, no qual podemos verificar padrões de nervuras simples,
furcadas ou duas ou mais vezes furcadas (figura 11c). Padrões com
nervuras furcadas dirigindo-se paralelamente em direção à margem são
comuns em A. serratum e A. stuebelianum. Nervuras 2-furcadas ou mais
podem ser encontradas em espécies como A. dimidiatum Sw. (figura 11c).
Todas as espécies de Asplenium possuem nervuras livres.

• Areolado
Neste padrão as veias formam aréolas que possuem formas distintas
quando observadas da costa em direção à margem. Em Aspleniaceae, as
malhas não possuem vênulas livres inclusas. Após a última série de malhas,
as nervuras terminam livres diante da margem, cada qual apresentando um
espessamento terminal (figura 11d).
O gênero Antigramma é formado por espécies que possuem padrão
de nervação areolado.

7.5. Soro e esporângio

Os soros são geralmente lineares e alongados, com até 5 cm de


comprimento, e são posicionados acroscopicamente (lateralmente) sobre a
nervura secundária na face abaxial da lâmina foliar. O indúsio é elíptico a
alongado, acompanhando a forma e a extensão do soro, preso lateralmente à
nervura, diminuindo gradativamente em direção às duas extremidades. Ele
recobre totalmente o soro durante o seu desenvolvimento. Quando o
segmento é muito estreito, o indúsio é curto, tornando-se quase marginal, e
as extremidades podem formar paredes laterais, lembrando uma estrutura
em forma de bolsa, limitada pelo indúsio e pela lâmina foliar (A. theciferum –
figura 12d). Uma outra variação pode ser apontada em Asplenium feei, onde
o indúsio é fixado à nervura apenas na sua porção mediana, estando os
ápices arqueados, em forma de “barco”. A consistência do indúsio varia de
membranáceo a coriáceo.
Os indúsios de Asplenium são unilaterais (figura 12a), com a abertura
voltada para a porção distal da lâmina, apresentando apenas um soro por
nervura. Em algumas espécies, tais como Asplenium martianum, A.
austrobrasiliense e A. delitescens, os soros podem ser divergentes, ou seja,
com a abertura direcionada tanto para a porção distal da pina quanto para a
29

proximal (figura 12d, acima). Os soros diplazióides são caracterizados por se


disporem dorsalmente em uma mesma nervura, ou seja, uma mesma nervura
possui dois soros: um em seu lado acroscópico, com a abertura do indúsio
voltada para a porção distal da lâmina e outro no basiscópico, com a abertura
do indúsio voltada para a porção proximal da lâmina (figura 12b, seta). As
aurículas das pinas de Asplenium claussenii e A. regulare ocasionalmente
podem apresentar soros diplazióides. É importante notar que, mesmo nestas
espécies, a ocorrência deste tipo de soro é ocasional e localiza-se, via de
regra, nas porções basais da lâmina ou pinas. Em todos os casos, os soros
são predominantemente unilaterais, ao contrário do que é evidenciado no
gênero Diplazium (Athyriaceae), onde os soros são predominantemente
diplazióides.
Em alguns gêneros de Aspleniaceae, tal como em Antigramma,
podemos visualizar os soros pareados, onde os indúsios encontram-se
faceados. Neste caso, a veia acroscópica de uma malha possui um soro
(sempre lateral) cujo indúsio abre-se em direção à base da lâmina foliar. Na
veia basiscópica da mesma malha, localiza-se um outro soro, cuja abertura
do indúsio está voltada para o ápice da lâmina. Desta forma, os indúsios
encontram-se face a face, dentro de uma mesma malha (figura 12c).
Os esporângios possuem pedicelo longo, uniseriado, formado por
cerca de 4 células de comprimento (figura 13a). O anel é interrompido pelo
pedúnculo. Normalmente, cerca de 64 esporos são produzidos por
esporângio.

7.6. Esporos
Os estudos palinológicos são de grande importância na delimitação
de espécies e de grupos de espécies relacionadas em Asplenium. Esta
afirmativa tem sido confirmada por diversos autores ao longo de muitos anos
de estudo.
Um dos primeiros trabalhos sobre esporos em Aspleniaceae foi
realizado por Weaver (1895) que ilustrou e descreveu esporos de diferentes
espécies Americanas, dentre as quais algumas espécies de Asplenium,
embora nenhuma delas com ocorrência registrada para o Brasil.
Posteriormente, uma série de estudos foram desenvolvidos
enfocando-se, principalmente, a diversidade palinológica ocorrentes em
floras regionais. Nesta linha, podem ser destacados os trabalhos de Nayar &
Devi (1964), Tardieu-Blot (1965) e Puttock & Quinn (1980).
Diversos autores têm correlacionado o tamanho dos esporos ao nível
de ploidia das espécies. Erdtman (1969) afirmou que os esporos de espécies
poliplóides são normalmente maiores que os das diplóides em tamanho e
volume. Entretanto, Bir (1966) já havia afirmado que é praticamente
impossível supor o grau de ploidia de uma espécie de pteridófita em
particular, uma vez que várias espécies tetraplóides de Asplenium, Athyrium
e Diplazium ocorrentes no Himaiaia mostraram esporos menores que seus
representantes diplóides. O mesmo autor afirma, entretanto, que dentro de
um mesmo complexo de espécies com diferentes níveis de poliploidia, o
incremento desse nível é sempre associado a um correspondente aumento
no tamanho do esporo. Ele usa como exemplo a espécie Asplenium
trichomanes, onde indivíduos tetraplóides (n=72) possuem esporos de
30

tamanho avantajado quando comparados com indivíduos diplóides (n=36) da


mesma espécie. Tryon & Tryon (1982) também concluíram que o tamanho
dos esporos parece corresponder ao nível de ploidia.
Lugardon (1974) afirmou que as perinas cristadas comuns à família
Aspleniaceae são formadas, basicamente, por três camadas: a primeira
basal, extremamente delgada e aderida à sexina, a intermediária
columeliforme (pilada) e a mais externa formadora do “teto”, dando forma
aos contornos do esporo, sendo sustentada pela camada intermediária.
Segundo Viane (1991/1992), a camada mais interna é denominada
endoperina, a intermediária mesoperina e a mais externa é a exoperina.
Segundo os tipos estruturais de perinas ilustradas em Tryon & Lugardon
(1990), a perina das Aspleniaceae enquadra-se no tipo cavada, com a
mesoperina pilada e ectoperina ininterrupta a perfurada.
A superfície dos esporos é muito desenvolvida e variavelmente
ornamentada. Vianne & Van Cotthen (1977) afirmaram que os esporos das
espécies do gênero Asplenium apresentam perinas cristadas, espinhosas ou
reticuladas, com a ocorrência de formas intermediárias entre esses três
tipos. Posteriormente, Puttock & Quinn (1980) descreveram nove tipos de
esporos para o gênero, também baseados na morfologia da perina. Dois
deles enquadram-se nas formas espinhosas e reticuladas e os demais são
variações do tipo cristado. Erdtman & Sorsa (1971) e Tryon & Tryon (1982)
ilustraram esporos que podem ser organizados nestes três tipos básicos de
ornamentação da perina. Os primeiros autores basearam-se em estudos de
microscopia óptica, enquanto Tryon & Tryon (1982) em microscopia
eletrônica de varredura. Sylvestre (1995), identificou estes mesmos tipos
morfológicos de esporos para as espécies de Asplenium do Planalto de
Itatiaia (Estado do Rio de Janeiro). Os esporos cristados foram denominados
de “tipo Asplenium auritum”, correspondendo a 6 espécies ocorrentes na
área. Os esporos espinhosos foram denominados de “tipo Asplenium
semicordatum”, correspondendo a apenas uma espécie, e os esporos
reticulados foram tratados como “tipo Asplenium serra”.
Em um estudo abrangente, Tryon & Lugardon (1991) descreveram
esporos de pteridófitas, organizando os resultados por família. Com base em
microscopia eletrônica de varredura, foi possível identificar os seguintes
tipos, baseados nas ornamentação da perina: alados, fenestrados,
equinados e reticulados.
Viane (1991/1992), estudando as perinas dos esporos de
Aspleniaceae em um contexto de análise multivariada, adaptou o conceito
de Viane & Van Cotthem (1977), adotanto os seguintes aspectos gerais para
a ectoperina:
• Cristado (ou lofado), icluindo os costados e alados: ocorrentes na
maioria das espécies, é formado por cristas ou muros, geralmente
anastomosados (areolados), neste caso formando aréolas entre as
cristas. A região da aréola é geralmente perfurada (fenestrada).
• Espinhoso: este tipo é restrito aos casos em que a ectoperina
possui longos processos espinhosos e pontiagudos, com o
comprimento de ao menos ¼ do tamanho do esporo.
• Reticulado: quando uma ectoperina reticulada é sustentada por
uma mesoperina columeliforme (pilada), não se referindo a cristas
anastomosadas.
31

O autor também adota termos compostos para representar situações


intermediárias, como reticulado-espinhoso e cristado-reticulado.
A classificação adotada por Viane (1991/1992), por ser clara e
objetiva, foi aqui adotada para descrever os tipos morfológicos dos esporos
das Aspleniaceae brasileiras.
Os esporos das Aspleniaceae são monoletes, elipsoidais ou mais
raramente globosos, com diâmetro maior (eixo equatorial maior) com ca. de
25-50µm (nas espécies brasileiras analisadas). A seguir, são apresentados
os padrões de ornamentação de perina encontradas nos esporos das
espécies brasileiras:

7.6.1. Perina com superfície cristada


Os esporos cristados apresentam cristas com superfície lisa a
papilada, anastomosada ou não. Este tipo representa a maioria das espécies
de Asplenium ocorrentes no Brasil. É comum o surgimento de superfícies
perfuradas ou fenestradas bem desenvolvidas entre as cristas, como pode
ser observado em Asplenium claussenii, A. regulare (figura 14h), A.
cristatum (figura 14d) e A. ulbrichtii (figura 14f).
Os esporos possuem tamanho médio, são oblongos em vista polar e
biconvexos a côncavo-convexos em vista lateral.
De acordo com a forma e comprimento das cristas, estas podem ser
classificadas em aladas ou costadas.
Perina alada – são formadas por cristas (dobras da perina) longas e
estreitas. Geralmente a aréola entre as cristas apresenta a mesoperina
pouco desenvolvida, fazendo com que a exoperina fique praticamente em
contato com a endoperina. A superfície das alas pode ser psilada, papilada
ou espiculada (figura 13b-c) apresentando, muitas vezes, perfurações na
base (figura 14d-h), assim como nas aréolas (figura 13g). Estas perfurações
podem ser esparsas ou conspícuas, como no caso de Asplenium ulbrichtii
(figura 14f). As aréolas podem ser regulares, formadas por malhas em um
padrão anastomosado. Neste caso, a aréola pode apresentar uma
ornamentação central, como um tubérculo, no caso de Asplenium martianum
(Figura 13i) e A. austrobrasiliense, ou pode ser lisa, perfurada ou não, como
nas demais espécies. As alas também podem ser irregulares, não formando
aréolas.
Perina costada – são formadas por cristas curtas e largas. Geralmente
apresentam a superfície psilada. As cristas podem ser anastomosadas ou
não e raramente apresentam perfurações na superfície. Como exemplos
podem ser citados Asplenium praemorsum (figura 14a), A. praemorsum var.
trindadense, A. pediculariifolium e A. dimidiatum.

7.6.2. Perina com superfície espinhosa


Os esporos espinhosos apresentam ornamentos longos, retos ou
curvos, podendo apresentar áreas microrreticuladas entre os espinhos
(figura 15h-i), onde a mesoperina é estreita.
Os esporos possuem tamanho médio, são oblongos em vista polar e
biconvexos em vista lateral. Os ornamentos da superfície são formados por
grandes expansões espiniformes originárias da exoperina.
32

Como exemplo de espécies que possuem este tipo de esporo podem


ser citadas Asplenium salicifolium e A. triquetrum.

7.6.3. Perina com superfície reticulada


Os esporos reticulados são os mais complexos dentre os demais tipos
ocorrentes nas Aspleniaceae. Possuem uma ectoperina de padrão reticulado,
onde o retículo superficial é fundido com a camada columeliforme abaixo dele
(Tryon & Tryon, 1982), correspondente a mesoperina. Os muros, formados
pela ectoperina, podem ser espinhosos ou psilados e as aréolas variam de
extremamente amplas, como em Asplenium serra (figura 15a), a muito
estreitas (figura 15b) ou até mesmo são praticamente inexistentes, formando
um teto contínuo (figura 15c-e).
A ornamentação dos muros é muito variada. Em Aplenium incurvatum,
ele é extremamente reduzido e funde-se diretamente com as columelas
(pilas) da mesoperina para formarem espinhos (figura 15f-g). Através das
aréolas, que neste caso são muito amplas, as columelas são facilmente
visualizadas (figura 13g). Em Asplenium campos-portoi as aréolas são
reduzidas e o muro é muito desenvolvido (figura 15b). Em casos mais
extremos, como em Asplenium (comb. nov. ined.) “geraense” (figura 15c) e
A. lacinulatum (figura 15d) o caráter do retículo desaparece e a exoperina é
destituída de aréolas, sendo formada por um teto contínuo. A camada
columeliforme da mesoperina, neste caso, é somente visualizada nos
esporos que tiveram sua superfície parcialmente removida durante o
processo de preparação do material (figura 15e). Tipos intermediários são
facilmente diagnosticados neste grupo. A. campos-portoi possui esporo
cristado-reticulado (figura 15b) e A. incurvatum (figura 15f), reticulado-
espinhoso.
Os esporos possuem tamanho médio, são oblongos em vista polar e
côncavo-convexos em vista lateral. A maioria das espécies pertencentes a
Seção Sphenopteris estudadas possuem este padrão de ornamentação,
respeitada a variação na forma do retículo. Portanto, o caráter da mesoperina
com densas columelas é o que define consistentemente este grupo.
As tabela 2 apresenta os tipos de esporos das espécies de
Aspleniaceae ocorrentes no Brasil, baseada principalmente na análise dos
esporos em microscopia de luz.
33

TABELA 2: Tipos de esporos das espécies brasileiras de Aspleniaceae


Antigramma (sp. nov. ined.)
“balansae”
Antigramma brasiliensis
Antigramma plantaginea
Asplenium alatum
A. angustum
A. auritum
A. austrobrasiliense
A. cruegeri
A. delitescens
A. escaleroense
A. feei
A. formosum
A. gastonis
A. harpeodes
A. hostmanii
Cristas A. inaequilaterale
anastomosadas A. laetum
A. martianum
A. mucronatum
A. muellerianum
A. ortegae
A. pseudonitidum
Esporos cristado Alados A. pumilum
A. radicans
A. rutaceum
A. serratum
A. squamosum
A. stuebelianum
A. thecipherum
A. zamiifolium
Asplenium abscissum
A. austrobrasiliense
A. beckeri
A. bradei
A. cariocanum
A. castaneum
A. claussenii
A. cristatum
A. cuneataum
A. depauperatum
A. hallii
A. kunzeanum
A. monanthes
Cristas não A. mourai
anastomosadas A. oligophyllum
A. otites
A. poloense
A. pteropus
A. pulchellum
A. scandicinum
A. raddianum
A. regulare
A. resiliens
A. sellowianum
A. ulbrichtii
A. wacketii
Cristas anastomosadas Asplenium schwackei
Costados Asplenium pediculariifolium
Cristas não A. dimidiatum
anastomosadas A. praemorsum
34

Asplenium auriculatum
Asplenium (sp. nov. ined.) “badinii”
A. bradeanum
Esporos espinhosos A. juglandifolium
A. salicifolium
A. triquetrum
Malhas amplas Asplenium serra
Malhas reduzidas A. campos-portoi
Esporos reticulados A. dissectum
Retículo espinhoso A. incurvatum
Retículo formado por um teto contínuo Asplenium (comb. nov.
ined.) “geraense”
A. lacinulatum

Inúmeras tendências evolutivas envolvendo esporos foram postuladas por


diversos autores. Wagner (1974) indica que, de um modo geral, os esporos
são constituídos de caracteres primitivos e derivados. Tais características
variam desde número de esporos por esporângio, forma (tetraédrica
plesiomórfica e bilateral apomórfica), diferenciação (homósporos e
heterósporos), espessura e ornamentação da exina, presença e forma da
perina e padrão de germinação do gametófito. Com esse tipo de avaliação,
os autores correlacionam os principais grupos de pteridófitas
filogeneticamente, indicando como os mais derivados os esporos de
Dryopteridaceae, Blechnaceae e Aspleniaceae. Nayar & Devi (1964) indicam
que a condição de evolução da perina e exina parece ser a redução de suas
ornamentações. Tryon & Tryon (1982) afirmam que os esporos triletes com
exinas grosseiras e perina fina ou não aparente representam os grupos mais
primitivos enquanto que os monoletes com exinas mais finas e perina com
contornos mais elaborados representam os grupos mais evoluídos. Desta
forma, os tipos encontrados nos gêneros Asplenium representam tipos
derivados, juntamente com os tipos de esporos encontrados em muitos
gêneros de Dryopteridaceae (sensu Tryon & Tryon, 1982).

8. Propagação vegetativa

Foram evidenciados, no campo e através da análise de exsicatas,


diversas estratégias adotadas pelas Aspleniaceae para uma efetiva e
eficiente propagação vegetativa. Tais estratégias facilitam o domínio de
certas espécies a um habitat em particular, formando, geralmente, densas
populações geneticamente uniformes, muitas cobrindo inteiramente o
substrato. É interessante notar que nas populações observadas no campo
que tinham alguma estratégia de propagação vegetativa, não foram
detectados gametófitos ou jovens esporófitos isolados no substrato. Os tipos
de propagação vegetativa evidenciadas em esporófitos de Aspleniaceae
estão abaixo relacionados e a relação completa das espécies com os seus
respectivos padrões de propagação vegetativa está relacionada na tabela 3.
35

8.1. Gemas na fronde


Tryon & Tryon (1982) citam que algumas espécies apresentam gemas
nas axilas das pinas, na estípite, sobre a superfície da pina, na terminação da
raque não prolongada ou na terminação de uma raque prolongada, com
crescimento acentuado, além do ápice da lâmina foliar.
No Brasil, as espécies que apresentaram este tipo de propagação
vegetativa enquadram-se principalmente nos dois últimos tipos citados,
embora existam raros registros de espécies com gemas nas axilas ou na
própria pina (geralmente no ápice).
As espécies que apresentam gemas no ápice de uma lâmina foliar
simples e inteira são Asplenium stuebelianum e A. serratum. Ambas as
espécies apresentam as gemas na porção distal da costa, próximo ao ápice
da lâmina foliar. É interessante ressaltar que, em A. serratum, este caráter
surge em raras populações em diferentes pontos da encosta leste da Serra
do Mar, que ocorriam sobre uma densa camada de húmus em substrato
rochoso. Em A. stuebelianum a ocorrência das gemas no ápice da lâmina é
mais comum, embora não seja um caráter encontrado em todos os indivíduos
analisados.
Nas espécies com lâmina pinada, este caráter é freqüente em
Asplenium kunzeanum (figura 83b, 84d), cuja gema localiza-se na
terminação da raque, logo após o ponto de inserção do último par de pinas. É
um caráter fixo para a espécie, embora algumas poucas frondes de um
mesmo indivíduo podem não apresentar gemas. Outras espécies
caracterizadas por apresentar este mesmo padrão são Asplenium
sellowianum (figura 81) e A. ulbrichtii (figura 80). Alguns táxons que
normalmente não produzem gemas podem produzi-las excepcionalmente,
como em Asplenium auritum.
Algmas espécies produzem gemas na terminação de uma raque
prolongada, com crescimento acentuado, além do ponto de inserção do
último par de pinas. Neste caso, podem ser citadas Aspenium alatum e as
diferentes variedades de Asplenium radicans (figuras 33a, 34a, 36a, 37a,d).
Em Asplenium alatum (figura 82a), a raque é nitidamente alada, enquanto
que nas demais espécies a raque é destituída de expansões laminares
laterais. Neste grupo ainda podem ser citadas A. depauperatum , A. beckeri,
A. halli e A. rutaceum.
Em alguns raros exemplares de Asplenium monanthes ocorrentes no
Planalto de Itatiaia (a cerca de 2500m de altitude) foram encontradas gemas
nas axilas das pinas. Em A. zamiifolium (figuara 48a), ocorrente no altiplano
das Guianas, é comum o surgimento destas estruturas próximas à margem
da das pinas, na porção distal da costa.

8.2. Estolões
Diversas espécies apresentam este tipo de propagação, definindo-se
estolão como uma formação caulinar delgada (ca. 1 mm de diâmetro) e
filiforme, ao longo da qual desenvolvem-se gemas adventícias. Ao longo do
estolão podem ser evidenciadas várias gemas, com plântulas em diferentes
fases de desenvolvimento, como pode ser observado em Asplenium auritum
36

(figura 16). Outras espécies que mostraram este tipo de propagação foram
Asplenium auriculatum e, menos nitidamente, Asplenium pulchellum. A
propagação por estolões geralmente resulta em populações que recobrem
densamente o substrato, formando um tapete contínuo. Tais populações
ocorrem com freqüência ao longo de córregos em regiões quentes e úmidas,
sendo maiores quanto mais próximas aos cursos d’água.

8.3. Caule reptante


Embora esta característica seja definida geneticamente em várias
espécies, ela proporciona uma propagação vegetativa eficiente. Os caules
reptantes, ao se ramificarem, formam seções de caules que podem formar
novos indivíduos quando separados da planta principal. As espécies da
seção Hymenasplenium representam bem este tipo, onde todas as espécies
apresentam caules dorsiventrais e reptantes (tabela 3).

Tabela 3: Tipos de propagação vegetativa evidenciados em Aspleniaceae


Tipos de propagação vegetativa Espécies
Ápice da costa Asplenium stuebelianum
(fronde inteira) Asplenium serratum – raríssimo
Asplenium beckerii
Asplenium kunzeanum
Ápice da raque não Asplenium regulare – raríssimo
prolongada Asplenium sellowianum
Asplenium ulbrichtii
Asplenium auritum – raríssimo
Asplenium hallii
Asplenium radicans var. cirrhatum
Ápice da raque Asplenium radicans var. partitum
prolongada, Asplenium radicans var. radicans
não alada Asplenium radicans var. uniseriale
Asplenium rutaceum
Ápice da raque Asplenium alatum
Gemas nas frondes prolongada, alada Asplenium depauperatum
Ápice da costa (pina) Asplenium zamiifolium
Raque, Asplenium monanthes – raro
na axila da pina
Asplenium auriculatum
Asplenium auritum
Asplenium bradei
Estolões Asplenium escaleroense
Asplenium poloense
Asplenium pulchellum
Asplenium campos-portoi
Asplenium delitescens
Asplenium dissectum
Asplenium incurvatum
Asplenium laetum
Caule reptante Asplenium ortegae
Asplenium serra
Asplenium triquetrum
Asplenium praemorsum var. trindadense
37

9. Citologia e hibridação

Os trabalhos citológicos em pteridófitas tiveram grande impulso após


estudos realizados em espécies européias de Asplenium, baseados,
principalmente em eventos de hibridação (Tryon & Tryon, 1982).
A hibridação é de ocorrência comum em Aspleniaceae, fazendo com
que esta família seja especialmente interessante no desenvolvimento de
estudos nesta linha. Vários autores têm apontado a ocorrência de híbridos
em Aspleniaceae, especialmente em regiões temperadas (Gastony, 1971).
Wagner (1954) foi um dos pioneiros nos estudos de campo envolvendo
híbridos. Neste trabalho, ele postulou a teoria da “evolução reticulada” onde
descreve e ilustra, através de um diagrama, as relações de cruzamento
envolvendo três espécies ocorrentes na região das Montanhas Apalaches.
Wagner reafirma que os híbridos apresentam morfologia intermediária entre
seus parentais e que, nem sempre, produzem esporos totalmente inviáveis. A
partir de um percentual de esporos viáveis produzidos, este híbridos podem
retrocuzar com um de seus parentais, com outras espécies ou, até mesmo,
com outros híbridos, formando uma rede intrínseca e complexa. Alguns dos
híbridos produzidos eram totalmente estéreis devido a produção de esporos
inviáveis.
Esporos abortados são frequentemente utilizados no reconhecimento
de possíveis híbridos em Asplenium (Tryon & Lugardon, 1991). Entretanto,
tem sido comprovado que uma planta híbrida pode produzir alguns esporos
viáveis (normais) num mesmo esporângio onde a maioria dos esporos é
abortado ou colapsado.
Na região neotropical, os estudos citológicos são raros ou inexistentes
e certamente serão úteis na análise de relacionamentos entre os táxons.
Indícios de hibridação em espécies brasileiras já foram apontados por
Rosenstock (1905) em A. muellerianum, que ele atribuiu ser um híbrido
envolvendo as espécies A. martianum e A. mucronatum, baseado na
morfologia claramente intermediária entre as duas. Entretanto, a análise dos
esporos de A. muellerianum não revelou a presença de esporos abortados.
Esporos abortados foram encontrados em alguns indivíduos
identificados como Asplenium austrobrasiliense e Asplenium (sp. nov. ined.)
badinii, os quais também apresentavam esporos de morfologia regular. A
forma dos esporos de A. austrobrasiliense é muito similar a encontrada em A.
martianum e, inclusive, em alguns casos, a distinção entre estes dois táxons
torna-se trabalhosa. Parecem ser duas espécies muito relacionadas e com
grande capacidade de produzirem híbridos. Um indício forte para esta teoria
surge quando são avaliados os diferentes espécimes do exemplar “Martius
345”, que se encontram amplamente distribuídos por diversos herbários
americanos e europeus. Os exemplares depositados no herbário de Berlim
representam, claramente, Asplenium austrobrasiliense. Entretanto, os
exemplares depositados em alguns outros herbários mostram uma
morfologia intermediária com A. martianum. A análise de esporos do
exemplar incorporado ao National Museum of Natural History de Washington
(US) revelou a presença de esporos abortados. Portanto, caso Martius tenha
realmente coletado estes exemplares em um mesmo sítio, provavelmente ele
38

representou, na sua amostra, exemplares normais de A. austrobrasiliense


juntamente com híbridos. A variação morfológica encontrada nesta coleta de
Martius deu origem a um complexo problema nomenclatural envolvendo A.
martinum, o qual será apresentado e discutido no tratamento taxonômico
desta espécie. Portanto, é provável que A. martianum seja uma das espécies
brasileiras com maior potencial de hibridação.
Tryon & Tryon (1982) afirmaram que são considerados indícios de
poliploidia a ocorrência de esporófitos grandes, robustos, mais segmentados
(no caso de espécies com frondes pinadas), com esporos geralmente
maiores quando comparados com os indivíduos diplóides da mesma espécie
e número cromossômico consideravelmente maior. Tais Indícios morfológicos
podem ser evidenciados em alguns exemplares de Asplenium auritum, muito
segmentados, ocorrentes em regiões serranas dos Estados de São Paulo,
Espírito Santo e Minas Gerais. Todos apresentam esporos de tamanho
grande (maiores que 50µm).
Indícios de ocorrência de apogamia são encontrados em A. auritum
(Tryon & Tryon, 1982), especialmente em exemplares identificados como A.
monodon Liebm. (Asplenium auritum var. obtusum; A. macilentum), nos quais
são encontrados ca. de 32 esporos por esporângio.
O número cromossômico de Asplenium é n=36 (ou múltiplo deste
valor) até 288 (Tryon & Tryon, 1982).
Poucas são as espécies de Asplenium ocorrentes no Brasil que têm
registrado o seu número cromossômico. As espécies já estudadas
citologicamente possuem ampla distribuição e pouco ou nada se sabe sobre
os táxons neotropicais.
Abaixo encontram-se relacionadas algumas espécies e seus
respectivos números cromossômicos, segundo Löve, Löve & Pichi-Sermolli
(1977).
Asplenium abscissum Willd.: 2n=72
A. alatum Humb. et Bonpl. ex Willd.: 2n=72
A. auritum Sw.: 2n=144
A. cristatum Lam.: 2n=72,144
A. cuneatum Lam.: 2n=144
A. formosum Willd.: 2n=72
A. inaequilaterale Willd.: 2n=72
A. laetum Sw.: 2n=72
A. monanthes L.: 2n=108
A. pteropus Kaulf.: 2n=72
A. pumilum Sw.: 2n=72
A. radicans L.: 2n=144,288
A. resiliens Kunze: 2n=108
A. serra Langsd. et Fisch.: 2n=144
A. serratum L.: 2n=144
A. thecipherum (Humb., Bonp. et Kunth) Mett.: 2n=144

Espécies da seção Hymenasplenium possuem x=39 (Mitui, Murakami


& Iwatsuki, 1989).
Não foram registradas informações citológicas sobre as espécies do
gênero Antigramma C. Presl.
39

10. Tratamento taxonômico da família


Aspleniaceae A. B Frank no Brasil

Aspleniaceae A. B. Frank in Leunis, Sys. Pflanzenkr. ed. 2, 3: 1465. 1877;


Copel., Genera Filicum 163. 1947; Holttum, Biol. Rev. 24: 267. 1949;
Pic.Serm., Webbia 31: 313. 1977; Sehnem, Fl. Ilust. Catarinense
ASPL: 3. 1968; Tryon & Tryon, Fern and allied plants. p. 627. 1982;
Kramer & Viane in Kubitzki, The families and genera of vascular plants
p. 52. 1990.

Typus: Asplenium L.

Plantas terrícolas, saxícolas, rupícolas ou epífitas; caule ereto a


reptante, curto a alongado, revestido por escamas clatradas, lineares a
obovadas, castanhas a nigrescentes; estípites contínuas com o caule,
afastadas ou aproximadas, neste caso fasciculadas ou subfasciculadas,
intensamente lustrosas ou foscas, revestidas por escamas clatradas, densas
ou esparsas, raramente glabrescentes, alados ou não, com dois feixes
vasculares que percorrem a estípite e geralmente unem-se em direção ao
ápice, frondes monomórficas ou raramente sub-dimórficas, eretas ou
pendentes, inteiras até várias vezes decompostas, geralmente glabras, às
vezes revestidas abaxialmente por pêlos curtos e, mais freqüentemente, por
escamas clatradas; raque e pina-raque lustrosas ou foscas, revestidas por
escamas clatradas, densas ou esparsas, muitas vezes glabrescentes, aladas
ou não; nervuras livres, simples ou furcadas, terminando na margem ou
próxima dela, com espessamento terminal, geralmente associado a um
hidatódio, ou anastomosadas, sem vênulas inclusas nas malhas, terminando
ou não por nervuras livres próximas à margem; esporângios reunidos em
soros elípticos a alongados na face abaxial da lâmina foliar, algumas vezes
extremamente curtos, paralelos às cóstulas dos segmentos, recobertos por
indúsio, membranáceo a coriáceo, alongado a raramente cupuliforme, com
margem íntegra a lacerada, recobrindo totalmente o soro quando jovem;
homosporadas, esporos monoletes, superfície da perina cristada, reticulada
ou espinhosa.
A família Aspleniaceae está representada no Brasil por dois gêneros,
Asplenium L. (69 espécies e 4 variedades) e Antigramma C. Presl. (3
espécies).

Chave para identificação dos gêneros

1. Plantas terrícolas, saxícolas, rupícolas ou epífitas; estípite com dois feixes


vasculares, que geralmente unem-se em forma de “x” na porção distal;
lâmina foliar inteira a tripinada; nervuras livres; indúsios fixados
lateralmente às nervuras dos segmentos, com a abertura unilateral,
voltada para o lado acroscópico da lâmina foliar; esporos cristados,
espinhosos ou reticulados .................................................... Asplenium L.
40

1’. Plantas terrícolas ou saxícolas; estípite com dois feixes vasculares em


toda sua extensão; lâmina foliar inteira; nervuras areoladas, com
terminações livres próximas à margem; indúsios fixados lateralmente às
nervuras basal e apical das malhas com as aberturas faceadas, aos pares;
esporos cristados..................………………………..... Antigramma C. Presl

11. O gênero Asplenium L.

Tratamento taxonômico das espécies


ocorrentes no Brasil

Asplenium L., Sp. Pl. 1079. 1753; Gen. Pl., ed. 5, 485. 1754; Fée, Genera
Filicum (Mém. Foug. 5):189, t. 5, f. 3; t. 17, f. 3. 1852; Mett., Abh.
Senckenberg. Naturf. Ges. 3:100. 1859; Baker in Mart., Fl. Bras. 1(2):
427.1870; Copel., Genera Filicum 163. 1947; Sehnem, Fl. Ilust. Catar.
1 (ASPL): 3. 1968. R. M.Tryon et A. F. Tryon, Fern and allied plants. p.
629. 1982; K. U. Kramer et Viane in K. Kubitzki, The families and
genera of fascular plants, vol.1 p.56. 1990.

Typus: Asplenium marinum L., Sp. Pl. 2: 1081. 1753 (designado por J.
Smith, 1875).

Loxoscaphe T. Moore, Journ. Bot. Kew Misc. 5:227. 1853. Typus:


Loxoscaphe concinna (Schrad.) T. Moore. Basiônimo: Davallia concinna
Schrad. - Asplenium concinum Schrad. - Asplenium theciferum (Humb.,
Bonpl. et Kunth) Mett.
Hymenasplenium Hayata, Bot. Mag. (Tokyo) 41:712. 1927. Typus:
Hymenasplenium unilaterale (Lam.) Hayata - Asplenium unilaterale Lam.

Foram citados apenas os sinônimos que são referidos a algumas


espécies ocorrentes no Brasil, segundo a circunscrição genérica adotada.

11.1. Descrição
Plantas terrícolas, saxícolas, rupícolas ou epífitas; caule ereto a
reptante, curto a alongado, revestido por escamas lineares a obovadas,
castanhas a nigrescentes; estípites fasciculados ou afastados, intensamente
lustrosos ou foscos, revestidos densa ou esparsamente por escamas,
raramente glabescentes, alados ou não, com dois feixes vasculares que
percorrem o estípite e geralmente unem-se em direção ao ápice formando
uma estrutura em forma de “x”, a qual no centro encontram-se células do
xilema, formando um único feixe; frondes monomorfas ou raramente sub-
dimorfas, eretas ou pendentes, inteiras até várias vezes decompostas,
41

geralmente glabras, às vezes revestidas na face abaxial por pêlos curtos e,


mais freqüentemente, por escamas; raque e pina-raque lustrosas ou foscas,
revestidas densa ou esparsamente por escamas, muitas vezes
glabrescentes, aladas ou não; nervuras livres, simples ou furcadas,
terminando na margem ou próxima dela, freqüentemente com espessamento
terminal, geralmente associado a um hidatódio; esporângios reunidos em
soros elípticos a alongados na face abaxial da lâmina foliar, algumas vezes
extremamente curtos, paralelos às cóstulas dos segmentos, recobertos por
indúsio; indúsio membranáceo a coriáceo, alongado a raramente cupuliforme,
com margem íntegra a lacerada, fixados lateralmente às cóstulas dos
segmentos, com abertura geralmente unilateral, voltada para o lado
acroscópico da lâmina foliar, ou raramente formando soros diplazioides ou
divergentes, neste caso ocorrendo conjuntamente com soros unilaterais;
esporos com perina cristada, reticulada ou espinhosa.

11.2. Chave dicotômica para identificação


das espécies de Asplenium L.
1. Lâmina simples, inteira a lobada
2. Estípite curto, cerca de 1/10 a 1/20 do comp. da lâmina, margem da
lâmina inteira a serreada
3. Plantas minúsculas, com ca. de 2-4cm de comp., lâmina lobada,
margem inteira ................…....…………........…………. 1. A. escaleroense
3’. Plantas maiores, de 10 a 100 cm de comp., lâmina não lobada, margem
inteira a serreada
4. Fronde adulta com 4-12,5 cm de larg., 15-70(100)cm de comp.;
nervuras partindo da costa a 55–75º, ápice da lâmina acuminado
...........................…….......................………………............. 2. A. serratum
4’. Fronde adulta com 3-4(5)cm de larg., 15-45cm de comp.; nervuras
partindo da costa a 30–50º, ápice da lâmina longo atenuado ……………
.……………..............................…….........………............. 3. A. angustum
2’. Estípite longo, cerca de 1/7 a ½ do comp. da lâmina, margem da lâmina
inteira ou irregularmente serreada a sinuosa
5. Base da lâmina estreitando-se abruptamente, depois longo decurrente;
face abaxial da costa com escamas minúsculas, esparsas; lâmina
membranácea a cartácea, esporos com superfície cristada ..........…...........
..………………………………………………………......... 4. A. stuebelianum
5’. Base da lâmina não estreitando-se abruptamente, curto decurrente;
costa sem escamas na face abaxial; lâmina membranácea a herbácea,
esporos com superfície espinhosa ........................................ 41. A. pearcei
1’. Lâmina pinatissecta, pinada ou mais vezes decomposta (em algumas
espécies as frondes jovens podem ser simples e inteiras)
6. Indúsio cupuliforme (em forma taça ou de bolsa), localizado junto ao
ápice dos últimos segmentos, fixado lateralmente à costa
……...................................................................................... 5. A. theciferum
6’. Indúsio linear ou elíptico, fixado ao longo das nervuras, não cupuliformes
7. Pinas basais com o lado basiscópico muito mais desenvolvido que o
acroscópico, lâmina com pêlos pluricelulares esbranquiçados que se
42

localizam especialmente nos eixos da fronde (raque, costa e nervuras)


..…………............................................................................... 6. A. pumilum
7’. Pinas basais com base subequilateral ou mais desenvolvida no lado
acroscópico; lâmina sem pêlos pluricelulares esbranquiçados; caso o
segmento basiscópico da pina basal seja mais desenvolvido, então a
lâmina foliar é glabra
8. Estípite e raque lustrosos, de coloração castanho-escura a nigrescente
9. Raque não prolongada ou radicante
10. Lâmina pinada
11. Caule reptante, pinas 4-6cm de comp. ....……...… 36. A. laetum
11’. Caule curto, ereto; pinas até 2,5cm de comp.
12. Pinas profundamente incisas, especialmente no lado
acroscópico ............…............................................ 7. A. formosum
12’. Pinas inteiras a crenadas, serreadas ou suavemente lobadas
13. Ápice das nervuras não espessados; pina apical sub-inteira,
triangular, alongada ………………..…………........... 8. A. resiliens
13’. Ápice das nervuras espessados; pina apical pinatífida
14. Raque castanha-escura a nigrescente; margem das pinas
denteada a inteira; soros geralmente 1-2(3) apenas no lado
basiscópico das pinas; nervuras emersas, visíveis ………………
……………………………………….…................ 9. A. monanthes
14’. Raque castanha; margem das pinas crenada; soros 1-2(3)
pares, em ambos os lados das pinas; nervuras imersas
……………........................…............................. 10. A. castaneum
10’. Lâmina bipinada ou mais decomposta
15. Base da lâmina bipinada-pinatífida; segmentos arredondados,
obtusos; estípite ca. 2/3 do comp. da lâmina foliar ou raramente do
mesmo tamanho; soros ca. 3-5mm comp.
…..................................................................…. 11. A. pseudonitidum
15’. Base da lâmina foliar tripinada; segmentos deltóide-alongados;
estípite do mesmo tamanho da lâmina foliar ou geralmente mais
longo; soros ca. 1-2,5mm comp. ................................ 12. A. wacketii
9’. raque prolongada, radicante
16. Lâmina reduzida na base, estípite com 0,5-4 cm de comp.
17. Lâmina pinada-pinatífida ……..……......…........…….. 13. A. hallii
17’. Lâmina bipinada a bipinada-pinatífida .…........... 14. A. rutaceum
16’. Lâmina truncada na base, estípites com (5)10-26cm comp.
………… ………….………………………......…... 15. A. radicans
18. Pinas inteiras …….………....…. 15.1. A. radicans var. cirrhatum
18’. Pinas não inteiras
19. Pinas pinatífidas …....….........…15.2. A. radicans var. radicans
19’. Pinas pinadas
20. Pínulas basais com dois a três segmentos flabeliformes no
lado acroscópi…………………….. 15.3. A. radicans var. partitum
20’. Pínulas basais com 3-9 segmentos estreitos, nitidamente
peciolulados………..……....…… 15.4. A. radicans var. uniseriale
8’. Estípite e base da raque foscos ou apenas fracamente lustrosos,
verdes, avermelhados ou castanho-acinzentados (raramente escuros,
mas nunca lustrosos)
43

21. Estípite, raque e lâmina foliar esparsamente a conspicuosamente


escamosos (escamas caducas ou não); caule com escamas
abundantes; lâmina herbácea firme a cartácea
22. Lâmina bipinada
23. Raque não alada, segmento basal acroscópico das pinas não
sobrepondo a raque
24. Pínulas obovadas, cuneadas na base, arredondadas e
denteadas no ápice, lâmina verde-clara, glabra
.........................................................……. 16. Asplenium cuneatum
24’. Pínulas elípticas, ápice agudo, margem serreada, lâmina
escura, escamosa ……...………………... 17. Asplenium schwackei
23’. Raque estreitamente alada no ápice, segmento basal
acroscópico das pinas sobrepondo a raque...18. A. pediculariifolium
22’. Lâmina pinada
25. Pinas com margem inteira, serreada ou irregularmente eroso-
lacerada
26. Pinas equilaterais ou sub-equilaterais, base ocasionalmente
auriculada mas nunca dimidiada ou sub-dimidiada, margem inteira a
serreada
27. Escamas do caule lanceoladas a ovado-lanceoladas,
castanhas, ápice agudo a acuminado
28. Estípite castanho com escamas escuras esparsas; margem
das pinas regularmente serreada; esporos com superfície da
perina reticulada, lumes amplos ..................……...... 19. A. serra
28’. Estípite pardacento, claro, revestido por escamas castanho-
amareladas, densas; metade proximal da pina inteira, porção
distal serreado-caudada; esporos com superfície da perina
reticulada, lumes reduzidos........................ 20. A. campos-portoi
27’. Escamas do caule linear a linear-lanceoladas, castanhas a
nigrescentes, ápice atenuado a longamente caudado
29. Plantas geralmente epífitas; face abaxial das pinas
glabrescente; esporos reticulado-espinhosos................................
......................................................................... 21. A. incurvatum
29’. Plantas preferencialmente rupícolas ou saxícolas; face
abaxial das pinas revestidas por pêlos glandulares e por escamas
filiformes; esporos com perina ampla, não espinhosa, com teto
contínuo...........................................................................................
.........…...........… 22. Asplenium (comb. nov. ined.) “geraense”
26’. Pinas subdimidiadas a dimidiadas, margem serreada-lacerada
a irregularmente eroso-lacerada
30. Células centrais das escamas da raque com paredes
espessadas e escuras, formando uma costa....................................
........................................................................... 23. A. dimidiatum
30’. Escamas da raque uniformes, sem diferenciação entre células
medianas e marginais......………………............ 24. A. zamiifolium
25’. Pinas com margem cuneadamente lobada a profundamente
incisa
31. Pinas incisas, as incisões até próximo à costa
32. Ápice das pinas longo-atenuado, plantas epífitas ou saxícolas;
região norte ….…………........….…………........... 25. A. dissectum
44

32’. Ápice das pinas agudo a atenuado, plantas terrícolas; regiões


sudeste/sul ……………………………..…........….. 26. A.
lacinulatum
31’. Pinas profundamente lobadas, lobos cuneiformes ......................
............................................................ 27. Asplenium praemorsum
33. Lâmina pinada, 3-6 lobos cuneiformes; cartácea, caule ereto a
ascendente ……............ 27.1. A. praemorsum var. praemorsum
33’. Lâmina pinada-pinatífida a bipinada, extremamente coriácea;
caule reptante.....27.2. Asplenium praemorsum var. trindadense
21’. Estípite, raque e lâmina foliar glabros ou com raras escamas lineares,
especialmente na axila das pinas; caule com escamas esparsas ou
quase glabro; lâmina membranácea a cartácea
34. Lâmina bipinada ou mais complexa (ao menos nas pinas basais);
pínulas basais das pinas proximais nitidamente pecioluladas
35. Raque obviamente alada em toda a sua extensão; pinas retas a
levemente ascendentes, inseridas em em ângulo reto com a raque,
margens paralelas na maior parte de seu comp.; pínulas
acroscópicas basais sobrepondo a raque ……......… 28. A. cristatum
35’. Raque não alada ou estreitamente alada em sua porção distal;
pinas ascendentes, com base alargada, estreitando-se para o ápice,
pecioluladas, pínulas basais não sobrepondo a raque
36. Pínulas inteiras 3-9cm de comp.; escamas do caule 1-2cm
comp.; indúsio membranáceo, esbranquiçado no material sêco
.…………..........…………………………………… 29. A. squamosum
36’. Pínulas pinatífidas ou mais decompostas, se inteiras, então ca.
0,5-2cm de comp.; escamas do caule 2-5mm comp.; indúsio
membranáceo a coriáceo ou carnoso, esbranquiçado ou
acinzentado
37. Lâmina tripinada a quadripinada, pendente…………………
……………………………………………………..30. A. scandicinum
37’. Lâmina bipinada, raramente tripinada na base, ereta ou
pendente
38. Indúsios coriáceos, espessos
39. Lâmina bipinado-pinatífida, às vezes tripinada na base,
pínulas das pinas superiores pecioluladas, consistência
membranácea, pendente ……...……………..… 31. A. gastonis
39’. Lâmina bipinada apenas na base, segmentos das pinas
superiores adnatos, consistência cartácea a consistentemente
coriácea, ereta ………….........…………….......... 32. A auritum
38’. Indúsios membranáceos, delgados
40. Ápice dos segmentos mucronados, escamas do caule
linear-lanceoladas …………………............ 33. A. muellerianum
40. Ápice dos segmentos denteados ou inteiros, escamas do
caule lanceoladas
41. Lâmina membranácea ........................... 34. A. martianum
41’. Lâmina cartácea a coriácea.................................................
........................................................... 47. A. austrobrasiliense
33’. Lâmina pinada a pinada-pinatissecta (na base da lâmina)
42. Caule reptante (curto ou longo-reptante); frondes aproximadas a
afastadas
45

43. Lâmina com pina apical conforme ou subconforme; base


acroscópica das pinas com aurícula aguda; planta verde-escura,
inclusive quando sêca; esporos com perina
espinhosa................................................................. 35. A. triquetrum
43’. Lâmina com pina apical pinatífida; base acroscópica das pinas
não auriculadas; plantas de coloração mais clara; esporos com
perina cristada
44. Pinas sub-falcadas, margem profundamente serreada .……........
……………………………………………………………. 36. A. laetum
44’. Pinas retas, margem das pinas subinteira a curtamente
serreada
45. Pinas basais maiores que as demais, pinas laterais distais com
ápice emarginado ..…………………………….. 37. A. delitescens
45’. Pinas basais de mesmo tamanho que as medianas, pinas
laterais distais com ápice agudo ............................ 38. A. ortegae
42’. Caule ereto ou ascendente, não reptante; frondes fasciculadas a
densamente cespitosas
46. Esporos com superfície nitidamente espinhosa
47. Base acroscópica das pinas com aurícula arredondada, obtusa,
geralmente soprepondo a raque; lado basiscópico cuneado
48. Pina apical inteira, conforme, com base alargada; nervuras das
pinas laterais geralmente furcadas …...........…. 39. A. salicifolium
48’. Pina apical com ápice estreito, serreado ligulado ou sub-
caudado; nervuras das pinas laterais geralmente não furcadas
…… ……………………………....……...……..… 40. A. auriculatum
47’. Base das pinas subequilateral ou com aurícula aguda,
lanceolada no lado acroscópico
49. Pinas 1-2(4) pares ..………………….….....……. 41. A. pearcei
49’. Pinas 6-20 pares
50. Escamas do caule estreitas, ca. 0,5mm larg.; região norte
……………………..……………..……..…… 42. A. juglandifolium
50’. Escamas do caule largas, ca. 0,7-2mm larg.; região sudeste
51. Aurícula acroscópica da pina basal lanceolada, ápice agudo
……..……......….…… 43. Asplenium (sp. nov. ined.) “badinii”
51’. Pina basal destituída de aurícula acroscópica
....................................................................... 44. A. bradeanum
46’. Esporos com superfície cristada
52. Pina apical inteira, conforme ou subconforme (neste caso com
uma aurícula ou um par de aurículas na base)
53. Indúsio com margens arqueadas em relação à nervura,
elípticos, convexos, ca. 5-7mm comp. ..……..............… 45. A. feei
53’. Indúsio linear, oblíquo ou curvo, totalmente aderido à nervura,
ca. 7-17mm de comp.
54. Base das pinas medianas cuneada; escamas do caule e da
base do estípite ovado-lanceoladas, largas, ca. 2-3mm larg.,
castanho-claras .………………………..…….. 46. A. oligophyllum
54’. Base das pinas medianas com lobos arredondados, bilaterais
(raramente lanceolados); escamas do caule lanceoladas,
estreitas, ca. 0,5mm larg., nigrescentes .........................................
…............................................................. 47. A. austrobasiliense
46

52’. Pina apical pinatífida ou inexistente, pela presença de ápice


radicante
55. Raque com ápice radicante
56. Nervuras simples, algumas vezes as proximais do lado
acroscópico das pinas furcadas
57. Margem acroscópica das pinas incisas
58. Ápice da raque prolongada além da inserção do último par
de pinas, gemas prolíferas na terminação da raque
…................ …………….…….. 48. Asplenium depauperatum
58’. Ápice da raque não prolongada, gema prolífera localizada
no ponto de inserão do último par de pinas
……………............…………………….. 49. Asplenium beckeri
57’. Margem acroscópica das pinas crenada a serreada
59. Plantas pequenas, de 5-10(15)cm de comp., finamente
herbáceas, pinas ereto-patentes, margem das pinas
denteadas ............……….................. 50. Asplenium ulbrichtii
59’. Plantas maiores, 15-25cm de comp., lâmina
membranácea a papirácea, pinas horizontais, margens das
pinas crenadas....……………...... 51. Asplenium sellowianum
56’. Todas as nervuras furcadas no lado acroscópico das pinas,
exceto as distais que são simples
60. Pinas com base subequilateral; raque alada, extendendo-se
por vários centímetros além da inserção do último par de pinas;
gema na terminação da raque …..….................... 52. A. alatum
60’. Pinas com base acentuadamente desigual, raque não
extendendo-se além da inserção do último par de pinas; gemas
geralmente com plântulas desenvolvidas na terminação da
raque ……………................……................… 53. A. kunzeanum
55’. Ápice da raque não radicante
61. Pinas subdimidiadas (desiguais até a metade do seu comp.
ou mais), acentuadamente ascendentes; margem basiscópica
inteira; nervuras 1-3(4) no lado basiscópico das pinas; ápice da
lâmina pinatífido ........................................…… 64. A. pulchellum
61’. Pinas subequilaterais ou desiguais somente na base,
margem basiscópica raramente inteira, retas ou ascendentes;
nervuras 5 ou mais no lado basiscópico das pinas
62. Nervuras simples, algumas vezes as proximais do lado
acroscópico das pinas furcadas
63. Lâmina gradualmente reduzida a um par de pinas basais
com menos da metade do tamanho das pinas medianas;
estípite curta, 1/5 a 1/10 do comp. da lâmina ou ainda menor
64. Lâmina linear-lanceolada; pinas pinatífidas, ápice dos
segmentos mucronados; ala não interrompina na altura da
inserção das pinas ………...............…... 54. A. mucronatum
64’. Lâmina lanceolada; pinas inteiras, margem serreada; ala
interrompida na altura da inserção das pinas ………………….
………………................……………..………. 55. A. pteropus
63’. Lâmina pouco reduzida na base ou várias pinas reduzidas
até um par de pinas basais com a metade do comp. das pinas
medianas; estípite 1/4 a 1/2 do comp. da lâmina
47

65. Lâmina com ápice atenuado; pina apical com base larga,
pinatífida ……..……………………..…….. 56. A. cariocanum
65’. Lâmina com ápice agudo, acuminado ou caudado; pina
apical com base não alargada
66. Pinas 35-50 pares
67. Lâmina linear-lanceolada; pinas com ápice agudo;
lâmina verde quando sêca ….............….. 57. A. claussenii
67’. Lâmina oblongo-lanceolada; pinas com ápice obtuso;
lâmina escura quando sêca ....………….… 58. A. regulare
66’. Pinas 12-30 pares (raramente 50 em A. harpeodes)
68. Ápice das pinas obtuso.........………….... 59. A. mourai
68’. Ápice das pinas agudo a acuminado-caudado
69. Escamas do caule castanho-escuras a nigrescentes,
lineares, com ápice unicostado, longo e tortuoso; pinas
exatamente perpendiculares à raque; raque castanho-
escura ..……………………....….......... 60. A. harpeodes
69’. Escamas do caule castanho-acinzentadas,
marginadas, lanceoladas, ápice agudo a atenuado,
geralmente glanduloso; pinas curvadas e ascendentes;
raque pardacenta ...………………….... 61. A. raddianum
62’. Todas as nervuras furcadas no lado acroscópico das pinas,
exceto as distais que são simples
70. Lâmina foliar de consistência cartácea a coriácea; indúsio
opaco, coriáceo …….......................…..…….…. 32. A. auritum
70’. Lâmina de consistência papirácea a membranácea;
indúsio hialino, membranáceo
71. Raque conspicuosamente alada em toda a sua extensão,
alas com 1-2 mm de larg., geralmente tão larga quanto a
raque ou mais .........................………....... 53. A. kunzeanum
(frondes ocasionalmente destituídas de gemas)
71’. Raque não alada ou estreitamente e vestigialmente
alada (ala, se presente, até 1 mm de larg.); ápice da lâmina
sempre destituído de gemas
72. Pinas laterais da porção distal da lâmina subdimidiadas
a dimidiadas
73. Estípite longa, ca. ¼ a ½ do tamanho da lâmina foliar
ou maior
74. Margem das pinas serreada; base da lâmina
truncada, pinas basais retas, não reduzidas; pinas 8-14
pares............................................................. 62. A. bradei
74’. Margem das pinas denteada; pinas basais deflexas,
pouco ou não reduzidas; pinas 26-30 pares …………
………………………………….…………..….. 63. A. otites
73’. Estípite mais curta, menos de ¼ do tamanho da
lâmina foliar
75. Lâmina foliar lanceolada; margem acroscópica da
pina levemente serreada; ápice da lâmina atenuado;
plantas das regiões sudeste e sul ..... 64. A. pulchellum
75’. Lâmina foliar deltóide-lanceolada; margem
acroscópica das pinas profundamente serreada; ápice
48

da lâmina longo acuminado, caudado; plantas das


regiões norte e centro-oeste .....…........ 65. A. poloense
72’. Pinas laterais da porção distal da lâmina
subequilaterais
76. Margem das pinas sub-inteira a curtamente serreada,
serras duplas, lâmina cartácea, deltóide ………………
……………………………………………. 66. A. abscissum
76’. Margem das pinas nitidamente serreada, serras
simples ou duplas, lâmina membranácea, lanceolada ou
oblonga
77. Lâmina oblongo-lanceolada a lanceolada, ápice longo
acuminado; margem acroscópica das pinas
profundamente serreada, plantas do planalto das
Guianas.....………..……………………... 67. A. hostmanii
77’. Lâmina lanceolada; ápice agudo a atenuado;
margem acroscópica das pinas serreadas a denteada
78. Pinas medianas com base assimétrica; ápice da
lâmina agudo a acuminado; ápice das pinas laterais
agudo, margem serreada; plantas de ampla distribuição
……………………….................... 68. A. inaequilaterale
78’. Pinas medianas com base subequilateral; ápice da
lâmina atenuado, base da pina apical quase inteira;
ápice das pinas laterais obtuso, margem denteada;
plantas do planalto das Guianas ……... 69. A. cruegeri
49

11.3. Descrição e discussão das espécies

1. Asplenium escaleroense Christ, Hedwigia 44:366.1905; Stolze, Fl.


Ecuador 23:26.1986; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S.
32:14.1993.
Figura 17; mapa 1.

Holotypus: Peru, Loreto, Serra de Escalero, 1200m, E. Ule 6886, Mar


1903 (P!, foto RBR; Isotypus B!, foto RBR).

Planta epífita; raízes delgadas, inconspícuas; caule ereto, curto,


revestido por escama triangulares (ca. de 0,25mm de comp.), inteiras, não
marginadas, com células de paredes castanhas e lumes hialinos, ca. de 5
células basais; estolões longos, filiformes, revestidos por pêlos alvo-
amarelados, articulados; frondes dimorfas, eretas, fasciculadas; estípite
curto (ca. 0,2 - 0,5cm de comp.), alado pela base da lâmina decurrente,
glabro; lâmina fértil simples, inteira a lobada, lanceolada (2-4cm comp.,
0,2cm larg.), glabra, ápice agudo, base decurrente, segmentos agudos,
margem inteira; lâmina estéril (jovem) inteira, deltóide (0,7–1cm comp., 0,3–
0,4cm larg.), base cuneada, porção distal com lobos estreitos, ápice agudo;
nervuras livres, costa sinuosa, ca. de 3 pares de nervuras laterais livres, não
furcadas, cada uma irrigando um segmento da lâmina, terminando a ca. de
1mm da margem; soro único por segmento, com ca. de 2mm de comp.;
indúsio hialino, fino, bordos ligeiramente crenulados; esporos com
superfície da perina cristada, alas areoladas, lumes amplos, microreticulados.

Distribuição geográfica: Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Amazonas.

Habitat: Epífita em florestas densas, crescendo ocasionalmente sobre


rochas úmidas, o que pode ser facilmente confirmado pela presença de
densas populações de hepáticas folhosas junto ao material herborizado. No
Brasil ocorre por volta dos 60m de altitude, podendo alcançar 700m na
Colômbia.

Comentários: Planta com poucas coletas, o que pode estar


relacionada diretamente ao seu pequeno tamanho, que a mantém escondida
quando associada a espécies maiores num mesmo hábitat. Tryon & Stolze
(1993) afirmam que as coletas do Peru e as oriundas dos demais países
analisadas por eles também são escassas. Entretanto, registros de coletas
realizadas no Peru e Colômbia indicam que esta espécie pode formar
populações densas, recobrindo inteiramente o tronco da árvore hospedeira
sendo, portanto, muito abundante. Esta espécie ainda não havia sido
registrada para o Brasil, embora os materiais tenham sido colhidos no final do
século passado. Não foram encontradas coleções mais recentes no território
brasileiro.
50

Caracterização IUCN: Vulnerável. Embora seja representada por


coletas muito antigas para o território brasileiro, esta categorização se
justifica pela escassez de coleções de pteridófitas na Amazônia.

Material examinado: BRASIL, Amazonas, Tabatinga, 8 Dez 1894,


Jobert 518 (P, foto RBR); Tabatinga, Alto Amazonas, 1897, Schwacke 215
(RB).
Material adicional examinado: COLÔMBIA, Santander, Vicinity of
Puerto Berrio, between Carare and Magdalena Rivers, 21 Jun 1935, O.
Haught 1804 (US); EQUADOR, Napo, Just outside of Parque Nacional
Yasuní, Km 19 on the oil road starting at Pompeya, transect 10, 16 Abr
1986, R. C. Moran et al. 6202 (NY); PERU, Loreto, Maynas, Dtto. Alto
Nanay, Rio Nanay, trail from mouth of Quebrada Anguilla to interior, 20 Mai
1978, S. MacDaniel et al. 21524 (NY); BOLÍVIA, Ipurima, 8 Fev 1902, R. S.
Williams 1158 (NY, US).

2. Asplenium serratum L., Sp. Pl. ed. 2. 1709. 1753; Lam., Encyc. Meth.
2:303. 1786; Sw., Syn. Fil. 74. 1806; Willd., Sp. Pl. ed. 4, 5:304.1810;
Gaudich. in Freyc., Voy. Uranie, Bot., 313. 1828; Vell. Fl. Flumin. pl. XI, 102.
1831; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges. 3:132.1859; Baker in Mart., Fl.
Bras. 1(2):431.1870; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 193. 1874; Diels in Engl. et Prantl,
Nat. Pflanzenfam.1(4):234.1899; Sehnem, Sellowia 15:14.1963; C. V. Morton
et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:8.1966; Sehnem, Fl. Ilust. Catar.
1(ASPL): 6. 1968; Proctor, Fl. Less. Antill. 2: 313.1977; A. R. Sm., Fl. Chiapas
2: 52.1981; Proctor, Ferns Jamaica 357. 1985; Stolze, Fl. Ecuador
23:67.1986; Mikel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 70. 1988; Proctor, Mem. New
York Bot. Gard. 53:219.1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S.
32:11.1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:319. 1995.
Figuras 18 e 19; Mapa 2.

Lectotypus: Ilustração de Plumier (Descr. Pl. Amer. pl. 39. 1693),


designado por Proctor (1977). Ilustração baseada em material originário da
Martinica ou Hispaniola.

Asplenium nidus sensu Raddi, Opusc. Sci. [Syn. Fil. Bras.] 3:290.1819;
Pl. Bras. Nov. Gen. 1:34. t. 53. 1825. (non L., 1753). Raddi não citou
nenhum material nesta obra, somente fazendo referencia a uma
coleção em 1825 (Brasil, Corcovado, Serra da Mandioca, Raddi s.n.,
não visto). Entretanto, a ilustração constante na segunda obra
confere exatamente com a circunscrição de A. serratum L.
Asplenium longifolium Schrad., Gött. Gel. Anz. 1824:870.1824.
Holotypus: Brasil, Pinceps Maximillian Neowidensis (BR, foto RBR!).
Asplenium crenulatum C. Presl, Tent. Pterid. 106. 1836; Kunze, Flora
22 (1): 50. Beibl. 1839; Brack. US. Expl. Exp., Filic. 16:146.1854;
Mett. Fil. Hort. Bot. Lips. 71. 1856; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1: 61.
1869. Typus: baseado em A. nidus “sensu” Raddi.
Asplenium schomburgkianum Klotzsch, Linnaea 20: 350. 1847.
Syntypus: Guiana Inglesa, Schomburgk 265 (B!, foto RBR) e
Schomburgk 323 (B!, foto RBR; Isosyntypus US!, BM! e K!).
51

Asplenium integrum Fée, Gen. Fil. [Mém Foug. 5]:193. 1852.


Holotypus: Habitat in Guadaloupe, s.d., L’Herminier s.n. (RB!).
Asplenium serratum L. var. blanchettianum Baker, Fl. Bras.
1(2):431.1870. Syntypus: Blanchet 2458 (BM!, K!, HB!, P!, US!);
Gardner 1223 (P!); R. Spruce 1113 e 2291 (P!).

Planta epífita ou saxícola; raízes espessas, conspícuas, recobertas


densamente por pêlos amarelos; caule ereto, de tamanho curto a mediano,
robusto, não estolonífero; escamas recobrindo densamente o ápice caulinar e
a base dos pecíolos, lanceoladas a linear-lanceoladas (no mesmo indivíduo),
4,5-7mm comp., 0,03-0,1mm larg., castanhos (maiores) a castanha-escuras,
margem inteira, ápice agudo a longo-acuminado; fronde ereta, fasciculada,
geralmente em roseta (especialmente nos indivíduos de maior porte), 5-20
frondes por caule; estípite curto, 2-7,5cm comp. (ca. 1/20 do comp. da
lâmina), reto a sulcado adaxialmente, fosco, pardacento na face adaxial e
pardo a nigrescente na abaxial, não alado, base do estípite revestido por
escamas semelhantes às do caule; lâmina simples, inteira, lanceolada,
cartácea, verde (clara ou escura), 15-100cm comp., 4-12,5cm larg., ápice
acuminado, base decurrente, margem sub-inteira a serreada, raramente com
gemas desenvolvidas no ápice da costa; nervuras livres, partindo da costa a
ca. (55°) 60°-75°, uniformemente paralelas, ca. 8-13 em 2cm de lâmina, 1-
furcada na base, depois apresentando mais 1 furca na 1/2 da distância entre
a costa e a margem, ápice pouco espessado, costa nigrescente,
especialmente na porção proximal da lâmina na face abaxial, costa revestida
por escamas esparsas, triangulares a linear-lanceoladas, 0,5-3mm comp.,
castanhas, margem inteira a fimbriada, às vezes estreladas, base truncada a
peltada; soros aproximados da costa, lineares, longos (ca. 1/2 a 2/3 da
distância entre a costa e a margem), paralelos, formando uma faixa contínua,
nunca atingindo a margem, deixando o terço marginal da lâmina sem soros,
ca. 7-12 por 2cm de lâmina, indúsio linear, membranáceo a coriáceo,
concolor a hialinos, margem inteira; esporos com perina cristada, cristas
longas, hialinas, areoladas.

Distribuição geográfica: México, Guatemala, Belize, Honduras,


Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Cuba, Jamaica, Porto Rico, Haiti, República
Dominicana, Guadalupe, Martinica, Santa Lúcia, Guiana, Guiana Francesa,
Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil.

Distribuição no Brasil: Roraima, Amapá, Amazonas, Pará, Acre,


Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Ceará,
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Habitat: Epífita preferencial em locais úmidos e sombreados,


ocasionalmente formando densas populações em rochas cobertas por
húmus. Raros registros indicam sua ocorrência diretamente sobre o solo. No
Brasil, ocorre de 50 a 800m, sendo mais comum em torno dos 600m de
altitude.
52

Comentários: Asplenium raddi Fée, citada no Index Filicum


(Christensen, 1905/1906) como sinônimo de A. serratum L. não foi
validamente publicada por Fée na obra citada (Gen. Fil. 193. 1852). Fée, em
1869, apenas cita esta espécie. A exsicata do herbário de Paris que Fée
identificou como A. raddi é um material procedente do Rio de Janeiro, Gávea
(A. Glaziou 422), que se enquadra perfeitamente no conceito de A. serratum
L.
Espécimes de Asplenium serratum com morfologias intermediárias a
A. angustum e A. stuebelianum são ocasionalmente encontrados. Da
primeira espécie diferencia-se por apresentar o ápice acuminado, nervuras
uniformemente paralelas, soros atingindo 2-3 da distância entre a costa e a
margem, ângulos das nervuras em relação à costa obtusos e a lâmina foliar
com 4cm de largura ou mais. Quando as lâminas foliares de espécimes de A.
angustum tornam-se mais largas, a distinção torna-se mais difícil, tendo-se
que analisar cuidadosamente os demais caracteres diagnósticos citados. De
A. stuebelianum difere pela lâmina longo decurrente para a base, pelo
pecíolo curto e pelo hábito epifítico, visto que A. stuebelianum é
preferencialmente terrestre.
Espécimes ocorrentes em algumas regiões da encosta leste da Serra
do Mar no Rio de Janeiro apresentavam, excepcionalmente, gemas prolíferas
no ápice da costa, formando plântulas que, ao alcançarem o substrato,
rapidamente se estabeleciam. Todos os espécimes ocorriam sobre rocha
humosa em locais extremamente úmidos. É interessante ressaltar que a
análise dos esporos do indivíduo coletado na Serra de Tinguá, (C. A. Reis
s.n.) apresentou esporos abortados, o que poderia supor tratar-se de um
exemplar híbrido ou as condições ambientais impostas e a grande adaptação
ao ambiente favoreceram enormemente a propagação vegetativa da geração
esporofítica.
A lâmina foliar desta espécie apresenta uma grande amplitude de
tamanho. As menores apresentam cerca de 20cm de comprimento e 4cm de
largura (comuns no sul da Bahia), enquanto algumas ocorrentes em regiões
quentes e úmidas (Serra do Mar e bacia Amazônica) podem atingir mais de
1m de comprimento e 10cm de largura.
Asplenium nidus L., originária da Ásia, é uma espécie amplamente
cultivada no Brasil, tendo hábito semelhante à A. serratum. Entretanto, além
do seu tamanho avantajado, as frondes apresentam uma disposição em
roseta mais aberta, onde no centro desenvolve-se uma grande quantidade de
escamas. A. nidus possui uma nervura marginal, na qual terminam todas as
secundárias, o que caracteriza a Seção Nettopteris, exclusiva do Velho
Mundo. Exemplares de A. nidus crescem espontaneamente no arboreto do
Jardim Botânico do Rio de Janeiro, visto que esta espécie é cultivada na área
do orquidário há cerca de 150 anos. Desta forma, os esporos dispersaram-se
e estabeleceram-se nas regiões circunvizinhas, onde esta espécie cresce na
base ou na ramificação de troncos de grandes árvores, tais como mangueiras
(E. Medeiros, 30 - RB). Além disso, esta espécie é freqüentemente cultivada
em residências como ornamental.
Barros & Andrade (1997) atribuem a esta espécie propriedades anti-
infecciosas. O chá das frondes é usado para afecções do fígado.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.


53

Material examinado: BRASIL, Roraima, Vicinity of Auaris, 4-6 Km S


of Auaris, 6 Fev 1969, G. T. Prance et al. 9631 (US); Serra dos Surucucus, N
of Mission Station, Forest beside stream, 22 Fev 1969, G. T. Prance 10180
(K, MG, P, US); Posto Mucajai, Rio Mucajai, Forest on clay soil, Rurak
(Uaiacá-Mucajai), 25 Mar 1971, G. T. Prance et al. 11218 (K, NY); Serra da
Lua, 22 Jan 1969, G. T. Prance et al. 9371 (K, R, US); Indian trail to Surucucu
and Paramiteri Indian Village, 16 Fev 1971, G. T. Prance 10562 (K, NY, P, R):
Auaris, 6 Fev 1969, G. T. Prance 3631 (K); Posto Fiscal do Remanso,
próximo a boca do rio Branco, à margem do Rio Negro, 16 Abr 1967, W.
Rodrigues & L. Coelho 8386 (INPA); Amapá, Macapá, Porto Platon, Faz.
Campo Verde, 15/03/1962, J. Mattos & N. Mattos 10038 (HAS, SP);
Oiapoque, Rio Oiapoque, Opposite Pedra Alice, 18/08/1960, H. S. Irwin, J. M.
Pires & L. Y. Th. Westra 47601 (NY, US); Rio Oiapoque, between 1st and
2nd Cachoeiras on R. Iaue, about 2km E of confluence with R. Oiapoque,
27/08/1960, H. S. Irwin, J. M. Pires & L. Y. Th. Westra 47876 (US); Fronteira
com Guiana Francesa, Rio Oiapoque, Cachoeira Camauá, about 3km S of
mouth of Rio Camopi, 29/09/1960, L. Y. Th. Westra 48519 (NY); sem
Município definido, Perimetral Norte, fazenda São Paulo, 21/10/1979, D. F.
Austin et al. 7134 (MG, RB, UEC, US); Rio Jari, first cachoeira. 0,5Km E of
confluence of Rio Oiapoque, 22 Ago 1960, H. S. Irwin & L. Y. Th. Westra
47723 (K, UB, US); Rio Araguari, 28/08/1961, J. M. Pires, W. Rodrigues & G.
C. Irvine 50553 (NY); Rio Araguari, 4 Km N of ICOMI dining and recreation
area, Serra do Navio, On rio Amapari, 11/08/1961, J. M. Pires, W. Rodrigues
& G. C. Irvine 50326 (NY); Rio Araguari. 4 Km N of dining and recreation area
of ICOMI on Se. do Navio, on Rio Amapari, 27/07/1961, J. M. Pires, W.
Rodrigues & G. C. Irvine 50267 (NY); Rio Jari, Near cachoeira Mucuru,
20/08/1961, W. A. Egler & H. S. Irwin 46562 (K, MG, NY, UB, US);
Amazonas, Benjamin Constant, Alto Solimões, 9 Set 1962, A. P. Duarte
7301(RB); Alto Solimões, 9 Set 1962, A. P. Duarte 7306 (RB); Boca do Acre,
Forest behind Sta. Maria, W bank of Rio Acre, opposite Boca do Acre, 17 Set
1966, G. T. Prance et al. 2370 (K, NY, R, US); Borba, Rio Maparí, ca. 30Km
E of Borba, 24 Jun 1983, S. R. Hill et al. 12824 (MG); Coari, Rio Urucú, base
da Petrobrás. ca. de 20 min. de motor de popa, margem direita do rio, 27 Mai
1991, C. A. A. Freitas & C. D. A. Motta 339 (INPA); Codajás, Igarapé de
Santo Antônio, 17 Abr 1958, E. Ferreira s.n. (HB); Fonte Boa, Sub-base do
Projeto RADAMBRASIL, Carta SA-19-ZB-PT04, 2 Jun 1976, J. Ramos & R.
Souza 427 (INPA); Humaitá, on plateau between Rio Livramento and Rio
Ipixuna, 7-18 Nov 1934, B. A. Krukoff 7297 (K, NY); Estrada Humaitá-Porto
Velho, 1 Mai 1982, L. O. A. Teixeira et al. 142 (MG); Itapiranga, Rio Uatumã,
lado esquerdo do Igarapé Catitu, atrás da antiga Usina de Pau-Rosa, 20 Ago
1979, C. A. Cid et al. 567 (NY); Rio Uatumã, margem direita, em frente ao
Igarapé Sta. Luzia, 1km da margem do rio, 17 Ago 1979, C. A. Cid et al. 458
(NY, RB, US); Manaus, Manaus-Itacoatiara, km 145, Picada do INPA, Jan
1969, B. Albuquerque s.n. (RB); Road Manaus to Manacapuru, track from km
17, 4 Jan 1967, G. T. Prance 3897 (K, US); Arredores de Manaus, 21 Set
1974, H. P. Bautista 111 (MG); Arredores de Manaus, 21 Set 1974, H. P.
Bautista 99 (MG); Sítio Água Branca, s.d., J. Piveta 287 (HB); Reserva
Florestal Ducke, Manaus-Itacoatiara km 26, margem do Igarapé Acará, 15
Mar 1995, J. Prado et al. 602 (MBM, MO, RB); Campus da Universidade, 22
Ago 1995, M. F. Arévalo 597 (SP); Campus da Universidade, local P(3), SP
54

(50), 23 Ago 1995, M. F. Arévalo 644 (INPA); Reserva Florestal A. Ducke,


setor baixo Acará-Manaus, 1 Nov 1995, M. F. Arévalo & J. Lima 796 (INPA);
Ca. 80km N de Manaus, Distrito Agropecuário SUFRAMA, rod. BR 174,
Fazenda Porto Alegre, 21 Mai 1992, M. Nee 42789 (INPA, MBM, NY); Near
Manoa Housing development, 1,7km beyond Cidade Nova, s.d., T. B. Croat
62264 (MO); Igarapé do Brejão, 8 Set 1961, W. Rodrigues & J. Chagas 2432
(US); Maraã, Rio Japurá, margem direita, 6 Nov 1982, I. L. Amaral et al. 367
(K, NY); Novo Aripuanã, BR-230, Rod. Transamazônica a 303km de Humaitá,
Vila do Carmo, prox. ao Rio Aripuanã, 27 Abr 1985, C. A. Cid Ferreira 5846
(HRCB); Parintins, Monte dos Parintins, bellow Villa Nova, between Santarém
and Barra, s.d., R. Spruce 1115 (K); Presidente Figueiredo, Margem da
Estrada de acesso a Balbina, 26 Jan 1998, C. A. A. Freitas, M. G. Vieira & J.
A. Silva 620 (INPA); Rio Uatumã, margem direita a 300m da cachoeira
Morena, subindo o rio, 10 Ago 1979, C. A. Cid et al. 209 (NY); Rio Uatamã,
área do CPPF, estrada que dá acesso a estação térmica acima da barragem
esquerda do rio, 24 Out 1983, J. Lima 573 (INPA); Santa Isabel do Rio
Negro, Rio Negro, Santa Isabel, margem esquerda do Rio, 1928, Luetzelburg
22369 (R); São Gabriel da Cachoeira, Margem do Rio Negro, 12 Nov 1997,
C. A. A. Freitas et al. 575 (INPA); Margem do Rio Negro, 12 Nov 1997, C. A.
A. Freitas et al. 589 (INPA); Serra de São Gabriel, s.d., Martius 2291 (K);
Serra de São Gabriel, Abr 1852, R. Spruce 2295 (K, P); São Paulo de
Olivença, Alto Solimões, platô ao S da cidade, estrada para Bonfim, a 5km da
matriz, 1 Nov 1986, C. A. Cid et al. 8587 (NY); Tefé, Lago Tefé, NW shore,
11-14 Dez 1982, T. Plowman et al. 12508 (MG, MO, NY, US); Sem Município
definido: Distrito Agropecuário, Reserva 1501 (km 41) of the WWF/INPA MCS
Project, 28 Nov 1988, B. M. Boom et al. 8682 (NY); Larges, on Amazon River,
1km below mouth of Rio Negro, 10 Set 1974, D. Conant 933 (HB); 5km
upstream from junction of Rio Cuieiras and Branquinho, 7 Abr 1974, D. G.
Campbell, J. C. Ongley & J. F. Ramos P 21927 (K, NY); Rio Xié, 2km from
confluence with Rio Negro, 24 Out 1987, D. W. Stevenson, D. Daly & J.
Guedes 813 (INPA); Rio Juruá, Nov 1900, E. Ule 5324 (B, K, P); Seringal
Auristella, Rio Acre, Abr 1911, E. Ule 9139 (B); Basin of Rio Negro,
Tapuruquara beside road to airport, 16 Out 1971, G. T. Prance et al. 15327
(NY, US); Jarada. Rio Cuieras, 16 Set 1973, G. T. Prance et al. 18007
(INPA); Basin of Rio Purus, Rio Cunhuá, at Deni Indian Village, 28 Nov 1971,
G. T. Prance et al. 16442 (K, NY); Basin of Rio Demeni, Vicinity of Tototobi,
25 Fev 1969, G. T. Prance et al. 10204 (K, NY, US); Rio Urubú, forest above
Cachoeira Iracema, 5 Jun 1968, G. T. Prance et al. 4974 (K, MG, NY, R, US);
Rio Solimões and Rio Javari, Ilha Aramaçá, almost opposite Tabatinga, 23 Jul
1973, G. T. Prance et al. 16691 (FUFMT, NY); Manaus-Itacoatiara Highway,
Reserva Walter Egler, km 65, 14 Nov 1966, G. T. Prance et al. 3170 (NY,
US); Rio Javari. Estirão do Equador, 22 Out 1976, G. T. Prance et al. 23997
(K, NY); Rio Cuieras, just bellow mouth of Rio Brancinho, 27 Set 1971, G. T.
Prance, D. F. Coelho & O. P. Monteiro 14966 (NY); Perto do Acampamento a
150km de Humaitá, próximo ao Igarapé, 27 Set 1979, G. Vieira et al. 209
(NY); Between Manaus and São Gabriel, slopes and summit of Se. de
Jacumim, NW of Santa Isabel, 2 Jul 1979, J. M. Poole 1819 (NY, US); Rio
Trombetas, Caypuru, Abr 1875, J. W. H. Traill 1330 (K, P); Estrada Manaus-
Porto Velho (BR-319), Km 220, 28 Abr 1976, O. P. Monteiro & J. Ramos 997
(INPA); W of Rio Romão (along Acará River), 9 Ago 1996, P. Acevedo-
55

Rodgz., J. L. Santos & J. G.de Oliveira 8146 (INPA, NY); Foz do Caiari,
afluente do Rio Negro, Serra Mauá, 20 Set 1952, R. L. Fróes & G. Addison
28614 (HB); Ad ripas fluminis Amazonum inter Santarém et Barra do Rio
Negro, Out 1850, R. Spruce s.n. (P); s.d., R. Spruce s.n. (NY); E side of rio
Abacaxis, ca. 4km S of Terra Preta, 5 Jul 1983, S. R. Hill et al. 12960 (MG);
Canumã, E side of rio Canumã, just N of town, 29 Jun 1983, S. R. Hill et al.
12907 (RB, UB); Estrada Manaus-Itacoatiara, Km 133, 10 Jul 1974, W.
Rodrigues & A. Loureiro 9467 (INPA); Estrada Manaus Itacoatiara Km 55, 14
Out 1960, W. Rodrigues & L. Coelho 1835 (MG); Pará, Acará, Thomé Assu,
up Rio Assu, 1km in forest, 1 Abr 1931, Y. Mexia 6029a (BM, K, MO, US);
Alvarães, Rio Solimões, margem direita, lago de Alvarães, 29 Nov 1982, I. L.
Amaral et al. 661 (NY); Belém, Reserva Mocambo, 12 Abr 1985, A. Lins & O.
C. Nascimento 461 (MG); Reserva do Instituto Agronômico do Norte, 11 Out
1957, E. Pereira 3273 (HB, RB); Ilha do Mosqueiro. A ca. 1km da praia de
São Francisco, do lado esquerdo da estrada Caranduba-Mosqueiro, 22 Dez
1980, J. Jangoux 1265 (NY); 1 Set 1945, J. M. Pires & G. A. Black 335 (P);
Santana do Amém, 31 Out 1959, L. Travassos s.n., (RB 109109); Reserva do
Catú, 25 Nov 1992, M. C. da Silva & S. T. Rodrigues 133 (UFP); Reserva
Aurá, 24 Ago 1992, S. T. Rodrigues & M. R. dos Santos 62 (UFP); Reserva
do Mocambo, 19 Mar 1992, S. T. Rodrigues & M. R. dos Santos 29 (UFP);
Burlamaqui, 12 Mai 1881, Schwacke s.n., (R 878); Ilha de Marajó, Mun. de
Anajás, 1871, F. Penna s.n. (R); Jari, Estrada do Munguba, km 7, 21 Mai
1969, N. T. Silva 2028 (K, MG, NY); Jari, Rio Jari, Monte Dourado, Planalto
B, 17 Out 1968, N. T. Silva 1242 (NY); Oriximiná, Rio Trombetas, Km 23 da
estrada da Cachoeira Porteira, lado esquerdo, 27 Jun 1980, C. A. Cid & C. D.
A. Mota 1127 (INPA); Rio Trombetas. Estr. Oriximiná-Cachoeira Trombetas
(BR-163), ca. 30km N of Oriximiná, 3 Jun 1980, C. Davidson & G. Martinelli
10038 (UB, US); Santarém, s.d., R. Spruce 1023 (P); Tucurui, Ca. 70km from
Tucuruí, 65km SSW on old BR-422, then 5km NW on new logging road, 18-
20 Nov 1981, D. C. Daly et al. 1421 (MO, NY, US); 12km E of Represa de
Tucuruí (Rio Tocantins) along new road (PA-263), 19 Mar 1980, T. Plowman,
N. A. Rosa & C. S. Rosário 9806 (HRB, NY, US); Km 25 S of Represa
Tucuruí on road (BR-422) to Breu Banco, 16 Mar 1980, T. Plowman, N. A.
Rosa & C. S. Rosário 9646 (MG, NY, US); Utinga, Jul 1938, A. M. Moos B-15
(BM); Sem Municipio definido: Serra dos Carajás, Serra Norte, ca. 15km of
AMZA Exploration Camp, 12 Out 1977, C. C. Berg & A. J. Anderson BG 471
(K, MG, MO, RB, UEC, US); Serra dos Carajás, AMZA camp 4-Alfa, ca. 25km
by road NW of Rio Itacaiúnas, 6 Jun 1982, C. R. Sperling et al. 5933 (MG);
Serra dos Carajás. 2km E of AMZA camp no.1 on the road to rio Itacaiúnas,
21 Mai 1982, C. R. Sperling et al. 5797 (MG); Serra dos Carajás, 2km E of
AMZA camp Azul. (no. 1), 3 Mai 1982, C. R. Sperling et al. 5897 (BM, MG,
MO, US); Serra dos Carajás. Azul, near Camp at Serra Norte, 8-12 Dez 1981,
D. C. Daly et al. 1818 (MO, US); Road BR-22, Capanema to Maranhão, Km
64, Vicinity of Piritoro, 4 Nov 1965, G. T. Prance & T. D. Pennington 1955 (K,
NY, US); Road BR-22, Capanema to Maranhão, vicinity of Cachoeira, Km 96,
29 Out 1965, G. T. Prance & T. D. Pennington 1795 (NY, US); Forest near
Igarapé do Deserto. Basin of Rio Xingu, Gleba Bacaja, lote 88, just below
mouth of Rio, 23 Nov 1980, G. T. Prance et al. P 26428 (NY, US); Rio
Trombetas. Km 0,75 nearby sttlement, N of road from Cachoeira Porteira, 22
Mai 1974, G. T. Prance et al. 22254 (K, NY); Rio Trombetas, vicinity of
56

Cachoeira Porteira, 21 Mai 1974, G. T. Prance et al. 22214 (K, NY); Basin of
Rio Xingu, Gleba Bacaja, lote 88, just below mouth of Rio Bacaja, 29 Nov
1980, G. T. Prance et al. P 26545 (NY, US); Rios Pacaja and Muirapiranga,
km 0-1,5 line SW of Ilha do Breu, 18 Set 1965, G. T. Prance, T. D.
Pennington & N. T. Silva 1341 (K, NY, US); W bank of Rio Maicuru, ca. 23km
upstream from Lageira Airstrip. N side of Mutum stream, 29 Jul 1981, J. J.
Strudwick et al. 3701 (MG, NY, US); Lageira Airstrip on Rio Maicuru, 18 Jul
1981, J. J. Strudwick et al. 3157 (INPA, MG, NY, UEC, US); Sete Varas
airstrip on Rio Cucuá. Campina or gallery forest along the stream, 4 Ago
1981, J. J. Strudwick et al. 4090 (MG, NY, US); Ca. 23km upstream from
Lageira Airstrip, on bank of Rio Maicuru, bellow Mutum stream, 31 Jul 1981,
J. J. Strudwick et al. 3848 (NY, US); W bank of Rio Maicuru, ca. 23km
upstream from Lageira Airstrip. N side of Mutum stream, 28 Jul 1981, J. J.
Strudwick et al. 3659 (NY, US); Rio Maicuru, ca. 23km upstream from Lageira
Airstrip. Riverbanks, 0-10km below Mutum stream, 31 Jul 1981, J. J.
Strudwick et al. 3931 (MG, NY, US); Sete Varas airstrip on Rio Curuá, 7 Ago
1981, J. J. Strudwick et al. 4287 (MG, NY, US); Rodovia Belém/Brasília Km
93, 18 Ago 1959, M. Kuhlmann & S. Jimbo 46 (SP, SPF); Ad cataractas
flumem Aripecuru, Dez 1849, R. Spruce 575 (K, P); Ad cataractas flumem
Aripecuru, Dez 1849, R. Spruce 564 (K); In vicinibus Para, Jul - Ago 1849, R.
Spruce 30 (K); 1877, Schwacke 188 (P); Acre, Brasiléia, Seringal Poronga,
Colocação São José, 29 Mai 1991, D. C. Daly et al. 6771 (INPA, NY);
Cruzeiro do Sul, Mata próxima ao aeroporto de Cruzeiro do Sul, 6 Nov 1979,
P. G. Windisch 2464 (HB, HRCB); Rio Juruá, Government Agricultural Station
Rio Moa, 15km SW of Cruzeiro do Sul, 25 Out 1966, G. T. Prance 2785 (K,
US); Along Rio Moa, N of Cruzeiro do Sul, 26 Ago 1986, T. B. Croat & A.
Rosas Jr. 62397 (MO); Canamari Amazona, Vicinity of Floresta downstream
from Cruzeiro do Sul, 23 Ago 1986, T. B. Croat 62584 (MO); Rio Juruá,
Igarapé Treze de Maio, 12 Mai 1971, P. J. M. Maas et al. P 12863 (K, NY, R,
US); Projeto de Colonização Santa Luzia, a 45km de Cruzeiro do Sul, estrada
Cruzeiro do Sul-Rio Branco, 10-14 Set 1985, J. Jangoux et al. 85-036 (INPA);
Mancio Lima, Parque Nacional da Serra do Divisor, Se. do Moa, Hunting trail
from Boca da Serra to Igarapé Anil, 7 Mai 1996, D. C. Daly et al. 8952 (NY);
Rio Branco, Jarú, Jan 1913, J. G. Kuhlmann 404 (RB); Sena Madureira,
Basin of Rio Purus, Rio Iaco, right bank, Nova Olinda, between Igarapé Santo
Antonio and Boa Esperança, 22 Out 1993, D. C. Daly et al. 7841 (NY);
Rondônia: Ariquemes, Porto Velho-Cuiabá Highway. 1km NE de Ariquemes,
13/08/1968, E. Forero & B. L. Wrigley 7024 (K, NY, US); Mineração Mibrasa,
Sítio Alto Candeias, km 28. Sudoeste de Ariquemes, 15/05/1982, L. O. A.
Teixeira et al. 465 (K, US); Cacoal, Jaboti. A 45km de Roulim de Moura,
05/12/1982, P. Lisboa, N. A. Rosa & M. R. Santos 2793 (MG); Costa
Marques, 2km W of Rio Cautarinho, along Hwy BR-249, 24 Mar 1987, M. Nee
34475 (K, NY, US); Jaru, Estrada Porto Velho-Cuiabá (BR-364), Km 278,
linha 605, a 1,8km da BR, margem esquerda, 14 Fev 1983, L. O. A. Teixeira
et al. 1521 (INPA); Porto Velho, Forest on hill ca. 5km of Campo Novo, on
road to old mining area at Balateiro, 23 Abr 1987, M. Nee 35009 (BM, INPA,
NY, US); Sem Município definido: Basin R. Madeira, Se. dos Murales, 14km
NNW of junction of Rivers Madeira and Abunã, 13 Jul 1968, G. T. Prance et
al. 6012 (K, R, US); Mineração Campo Novo, BR-421 a 2km W da Mineração,
a 120km de Ariquemes WSW, 14/10/1979, G. Vieira et al. 435 (NY, US);
57

Mineração Taboca, a 55km de Ariquemes, próximo a Massangana, BR-421,


09 Out 1979, G. Vieira et al. 346 (NY, RB, US); Rodovia Presidente Médici-
Alvorada, Rio Muqui, 18 Jun 1983, M. G. Silva 6194 (INPA); Estrada Porto
Velho-Cuiabá (BR-364), km 347, na linha 4 a 5km a dentro, 17/02/1983, R.
Bilby et al. 159 (INPA); Estrada Porto Velho-Cuiabá, BR-364, na linha 4 a
5km a dentro, 17/02/1983, R. Bilby et al. 159 (MBM); Mato Grosso: Alta
Floresta, Cerca de 50km da cidade de Alta Floresta. Assentamento Rural de
Carlinda, 6 Mai 1986, P. G. Windisch 4760 (SJRP, US); Cerca de 12km da
cidade de Alta Floresta, 5 Mai 1986, P. G. Windisch 4746 (SJRP, US); 16km
W of Alta Floresta on MT-220, 1 Out 1985, W. W. Thomas et al. 4136 (NY,
SPF, US); Aripuanã, Forest on W side of Rio Aripuanã, below Salto dos
Dardanelos, 15 Out 1973, C. C. Berg t al. P 18547 (FUFMT, NY, US); Projeto
Juína, arredores do aeroporto, 12 Jun 1979, M. G. Silva & C. Rosário 4878
(NY); Rio Juruena, estr. para Aripuanã, km 5, 9 Jul 1977, M. G. Silva & J.
Maria 3311 (MG); Colider, Fazenda Gaúcha, 22km antes de Colider, na
rodovia Sinop-Colider, 14 Jan 1988, A. Salino 296 (BHCB, GH, UEC);
Cotriguaçu, Aripuanã, Arial, 17 Ago 1987, Piveta 275 (HB); Figueirópolis
D´Oeste, Cerca de 5km da cidade, 29 Dez 1994, P. G. Windisch 7380
(SJRP); Guarantã do Norte, Serra do Cachimbo, à esquerda do Rio Braço
Norte, 19 Jul 1995, A. P. N. Soares 77 (RBR, SJRP); Vila Bela da Santíssima
Trindade, Fazenda Caxibi, junto ao Rio Caxibi. Ca. 12km da divisa com
Rondônia, 11-14 Jan 1987, J. Prado & A. Salino 21 (SPF, UEC); Serra
Ricardo Franco, 29 Jul 1974, P. G. Windisch 688 (HB, HRCB); Sem
Município definido: Rio Arinos, Dez 1914, J. G. Kuhlmann 18 (R); Fazenda do
Cachimbo, sub. Base Projeto RADAM, 20 Nov 1976, N. R. Cordeiro 1109
(NY); Serra do Cachimbo. Ponto 25 F.SC 21 ZB, 20 Nov 1976, O. C.
Nascimento 516 (MG); Mato Grosso do Sul, Aquidauana, Distrito de
Piraputanga, Área do Acampamento Baptista do Mato Grosso do Sul, Vale
das Bruxas, 24 Mai 1998, E. L. Jacques & R. C. Forzza 779 (SPF); Goiás,
Aporé, Estrada Aporé-Serranópolis, Cachoeira do Rio Correntes, ca. 63km da
cidade, 3 Abr 1992, P. G. Windisch 994 (SJRP); Jatai, Bálsamo, 1 Nov 1950,
A. Macedo 2713 (MO, US); Maranhão, Monção, Basin of Rio Turiaçu,
Ka'apor Indian Reserve, 4km NW of settlement of Urutawy, 12 Fev 1985, W.
L. Balée & B. G. Ribeiro 755 (NY); Turiaçu, Km 6 da BR-106, Maracaçumé-
Santa Helena, Faz. Maracaçumé Agro Industrial, Grupo Mesbla, 5 Dez 1978,
N. A. Rosa & H. Vilar 2847 (MG); Sem Município definido: Disturbed forest S
of Fazenda Guarany, km133 of BR-316, 21 Set 1980, D. C. Daly et al. D 157
(NY, US); 155km of BR-316, 22 Set 1980, D. C. Daly et al. D 195 (MG, MO,
NY, US); Ceará, s.d., Gardner s.n. (P); Paraíba, Areia, Campus da UFPB, 25
Mai 1986, O. T. Moura s.n. (JPB 6734); Pernambuco: Bonito, Reserva
Ecológica Municipal, 4 Set 1994, A. M. Miranda, L. P. Félix & M. F. O. Pires
2025 (PEUFR); Cabo, Mata do Gurjaú, Reservatório da COMPESA, 9 Nov
1988, A. J. R. da Silva s.n. (UFP 7665); Gurjau, próximo ao rio, s.d., D.
Andrade Lima s.n. (RB 76892); Mata do Gurjaú, Reservatório da COMPESA,
8 Ago 1988, D. Belo & M. L. S. Guedes s.n. (PEUFR 10404); Mata do Gurjaú,
17 Out 1990, E. R. da Fonseca s.n. (UFP 8183); Mata do Gurjaú, 27 Jun
1989, E. R. da Fonseca 7 (UFP); Mata do Gurjaú, 27 Jun 1989, E. R. da
Fonseca 8 (UFP); Mata do Gurjaú, 28 Fev 1991, E. R. da Fonseca & R. R.
Silva s.n. (UFP 8234); Mata do Gurjaú, 30 Set 1991, E. R. Fonseca & K. C.
Porto s.n. (UFP 8298); Reserva do Gurjaú, 7 Set 1991, I. C. L. Barros s.n.
58

(UFP 18973); Mata do Gurjaú, área do Sapé, 9 Jun 1987, I. C. L. Barros et al.
s.n. (UFP 7621); Mata do Gurjaú, 9 Jun 1987, I. C. L. Barros et al. s.n. (UFP
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Urubu, 13 Mar 1994, A. M. Miranda 1423 (PEUFR); Lagoa dos Gatos, Serra
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9 Fev 1994, A. M. Miranda 1296 (PEUFR); São Vicente Ferrer, Complexo do
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Mascarenhas. Mata do Estado, 22 Fev 1999, M. R. Pietrobom Silva 4522
(RBR, UFPE); Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do
Estado, 20 Abr 1998, M. R. Pietrobom Silva 4245 (RBR, UFPE); Timbaúba,
Engenho Água Azul, 3 Mai 1991, A. Bocage & al. s.n. (PEUFR 11533);
Engenho Água Azul, 3 Mai 1991, A. Bocage & al. s.n. (PEUFR 11370);
Engenho Água Azul, 24 Abr 1992, I. C. L. Barros, K, M. R. Santos & F. A. R.
Santos s.n. (PEUFR 16704); Engenho Água Azul, 24 Abr 1992, I. C. L.
Barros, K. M. R. Santos & F. A. R. Santos s.n. (PEUFR 16713); Vicência,
Engenho Jundiá. Subida da Serra da Mascarenha, 5 Jan 1967, D. Andrade
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Tapucurá, Mata do Toró, s.d., A. M. Miranda & S. Araújo 355 (PEUFR);
Tapera, Mata do Toró, 30 Dez 1929, B. Pickel 2232 (IPA, US); Brejo da
Madre de Deus, Sítio Bituri Grande, Mata do Cassange, Out 1992, K. M. R.
dos Santos s.n. (UFP 11089); Alagoas, Colônia Leopoldina, Fazenda Canto
Escuro, Mata das Jussaras, 12 Set 1985, R. P. de Lyra Lemos & A. I. C.
Pinheiro 1010 (UFP); Marechal Deodoro, depois da primeira ponte, sobre o
canal da Lagoa de Mundaí, 30 Mar 1983, M. N. R. Steviski, R. P. de Lyra & L.
Araújo 550 (CEPEC, EAC, UFP); Bahia: Amélia Rodrigues, Povoado de
Areal, 7 Jun 1995, F. França 1237 (HUEFS); Aureliano Leal, 11,2km W of
BR-101 and Aureliano Leal Road to Lage do Banco, 3 Mai 1992, W. W.
Thomas et al. 9099 (CEPEC, NY); Buerarema, Rodovia que liga Buerarema à
Vila Brasil, km 14, 9 Fev 1982, A. M. de Carvalho, L. A. Silva & T. S. dos
Santos 1151 (CEPEC); 12 Jan 1990, L. P. Félix 2667 (JPB); 12 Jan 1990, L.
P. Félix 2666 (JPB); Ilhéus, Cidade de Ilhéus. Mata da Esperança, ca. de
2km NNE do Banco da Vitória, 8 Jun 1995, S. C. de Sant'Anna et al. 566
(CEPEC, RBR); Castelo Novo, Fazenda Ponta Grossa, margem da Lagoa
Encantada, 15 Fev 1968, S. G. da Vinha 95 (CEPEC); Área da CEPEC, km22
da rod. Iléus-Itabuna (BR-415), 14 Ago 1981, T. S. dos Santos 3644
(CEPEC); 2km N-NW of Banco da Vitória, 5,7km W of budge over the Rio
Fundão, on road to Itabuna, 15 Jan 1995, W. W. Thomas et al. 10758
(CEPEC); Cidade de Ilhéus. 3km N of Ferroviária, Mata da Esperança, forest
N of dam and reservoir, 18 Set 1994, W. W. Thomas et al. 10541 (CEPEC,
NY, RBR); Porto Seguro, Parque Nacional do Monte Pascoal, 27 Abr 1967,
A. Castellanos 26578 (CEPEC); Reserva Biológica da Brasil Holanda de Ind.
S.A., entrada do km22 da rod. Eunápolis para Porto Seguro, 6 Abr 1994, A.
59

M. de Carvalho et al. 4483 (CEPEC); 16 Jun 1962, A. P. Duarte 6761 (HB,


RB); Parque Nacional do Monte Pascoal. Along road from Park entrance to
nature conference center, 14 Nov 1996, W. W. Thomas et al. 11317 (ALCB);
Salvador, Aratu. Região do Centro Industrial de Aratu, 1982, Pereira de
Souza s.n. (HRCB); Santa Cruz da Cabrália, Fazenda Americana, 23 Ago
1994, M. L. S. Guedes 3430 (ALCB); Santa Teresinha, Serra da Jibóia.
Próximo a torre da Telebahia, 21 Out 1995, E. de Melo 1337 (HUEFS); Serra
da Pioneira, 3km de Pedra Branca, 27 Ago 1985, L. R. Noblick et al. 4355
(CEPEC, K, MBM); São Francisco do Conde, Fazena Engenho Madruga, 22
Jun 1991, C. Niño s.n. (ALCB, HUCS, HUEFS); Fazena Engenho Madruga, 4
Mai 1991, C. Niño & M. L. S. Guedes s.n. (ALCB); Ubaiataba, Rodovia
Ubaiataba-Lages, 8km de Ubaiataba. Mata Virgem Pedregosa, 25 Abr 1965,
R. P. Belém & M. Magalhães 935 (CEPEC, UB, US); Una, Reserva Biológica
do Mico Leão, 46km N on BA-001 between Ilhéus and Una, 24 Jan 1996, A.
M. A. Amorim et al. 1935 (CEPEC, IPA, RBR); Reserva Biológica do Mico
Leão, 46km N on BA-001 between Ilhéus and Una, 24 Set 1992, A. M. A.
Amorim, S. C. Sant'Ana & J. G. Jardim 778 (CEPEC, NY, RB); Reserva
Biológica do Mico-Leão. Ramal para a fazenda Jaqueiral, Conjunto
Esperança, ca. 10km da ent., 7 Mai 1996, A. M. A. Amorin et al. 1979 (NY);
Maruim, border of the Fazendas Maruim and Dois de Julho, 33km SW of
Olivença on the road to Buerarema, 26 Abr 1981, B. M. Boom et al. 783
(CEPEC, NY); Estrada São José da Vitória-Una, ca. 7,5km da BR-101.
Fazenda Sta. Maria e arredores, 22 Mai 1993, C. Cameyama & G. L. Esteves
81 (RBR, SPF); Posse, 17 Dez 1966, L. E. Mello Filho et al. 2478 (R);
Reserva Biológica do Mico Leão, 46km N on BA-001 between Ilhéus and
Una, 7 Jan 1993, T. G. Jardim et al. 26 (CEPEC, NY, RB); Km 9 da nova
rodovia São José-Una. Transição de Cacau com mata, 21 Abr 1976, T. S.
dos Santos 3098 (CEPEC);Reserva Biológica do Mico Leão, 46km N on BA-
001 between Ilhéus and Una, 14 Nov 1992, W. W. Thomas et al. 9430
(CEPEC, NY, RBR); Uruçuca, Serra Grande. 7.3km na estrada Serra
Grande-Itacaré, Fazenda Lagoa do Conjunto Fazenda Sta. Cruz, 1-12 Jul
1991, A. M. de Carvalho, W. W. Thomas & T. S. dos Santos 3416 (CEPEC,
RB); Serra Grande. 7,3km na est. Serra Grande-Itacaré. Fazenda Lagoa do
Conj. Faz. Santa Cruz, 25 Jan 1996, L. Sylvestre et al. 1187 (RBR); Valença,
Ramal à esquerda da Rodovia que liga Valença a Guaibim (litoral), km 9, 12
Ago 1980, L. A. Mattos Silva, A. M. de Carvalho & J. L. Hage 1056 (CEPEC,
MG, NY); Wenceslau Guimarães, Ca. 3km W of Nova Esperança, W edge of
Reserva Estadual Wenceslau Guimarães, 14 Mai 1992, W. W. Thomas et al.
9252 (CEPEC, RB); Sem município definido: Pedra Santa, 1913, Luetzelburg
2060p.p. (K, US); Área da Aracruz Celulose, 21 Ago 1993, M. L. S. Guedes
3537 (ALCB); Banco Central, Rod. Fazenda Guanabara, 28 Jul 1971, R. S.
Pinheiro 1514 (CEPEC); Serra da Copióba, Out 1950, S. Felipe & G. Pinto
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26 Set 1984, P. M. Andrade & M. A. Lopes 416 (BHCB); Juiz de Fora, Rio do
Peixe, 18 Set 1980, L. Krieger 17382 (BHCB, CESJ, UEC); Leopoldina,
Domingos Pisoni, 31 Mai 1936, M. Barreto 5043 (RB); Marliéria, Parque
Estadual do Rio Doce, Campolina, 30 Mar 1996, A. Salino 2676 (BHCB,
RBR); Parque Estadual do Rio Doce, Trilha da Campolina, 29 Fev 1996, D.
Graçano 88 (VIC); Parque Estadual do Rio Doce, Trilha da Campolina, 25
Jan 1996, D. Graçano 71 (VIC); Parque Estadual do Rio Doce, 25 Set 1975,
60

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da Campolina, 5 Set 1995, V. V. Scudeller & D. Graçano 83, (VIC); Parque
Estadual do Rio Doce, Trilha da Campolina, 2 Mai 1996, V. V. Scudeller & D.
Graçano 392, (VIC); Ouro Preto, Sapé, s.d., Deicola 246, (OUPR); Margem
do Rio Doce (Rio Casca), 1936, J. Badini 313 (RB); Rio Pomba, 28 Jun 1909,
L. Oliveira s.n., RB 36322, (NY, P, RB); Rio Pomba, Jun 1909, L. Oliveira &
A. Baeta 1563 (MO, OUPR, RB); Teixeira Soares, Jun 1907, A. F. Sampaio
604 (R); Sem Município definido: Vizinhanças de Santa Rita Durão, Mai 1907,
L. Damazio 1877 (B, OUPR, R); lheu, Fazenda Tabunha, 27 Ago 1930, Y.
Mexia 5007 (B, K, MO, P, US, VIC); Espírito Santo, Linhares, Reserva
Florestal da Cia Vale do Rio Doce, 10 Mai 1977, G. Martinelli et al. 1848
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Macaco, 15 Mai 1977, G. Martinelli et al. 2145 (RB); Vitória, Morro da Fonte
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29 Jan 2001, L. Sylvestre & M. P. Araújo 1473 (RBR); Campos dos
Goitacazes, Morro do Coco, Cruz da Serra, base do Morro do Baú, 13 Dez
1982, J. P. P. Carauta & L. C. Gurken 4412 (GUA); Guapimirim, Reserva
Ecológica Estadual do Paraíso. Encosta da Serra dos Brejos, 24 Out 1991, L.
Sylvestre et al. 581 (RB); Reserva Ecológica Estadual do Paraíso. Trilha para
o morro do Pirulito. Vale do Rio Falcão, 22 Nov 1991, L. Sylvestre et al. 690
(RB); Mangaratiba, Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para o
Cambucá, 30 Nov 1996, L. Sylvestre 1239 (RBR, RUSU); Reserva Ecológica
de Rio das Pedras, Trilha para a Toca das Aranhas, 26 Ago 1998, L.
Sylvestre et al. 1355 (RBR, RUSU); Niterói, Serra da Tiririca, 11 Mai 1991, A.
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Córrego dos Colibris, 24 Out 1991, C. A. L. Oliveira et al. 473 (GUA); Serra
da Tiririca. Itaipu. Engenho do Mato. Sítio Três Nascentes, 13 Dez 1992, J. P.
P. Carauta & L. A. F. Santos 6653 (GUA); Parque Estadual da Serra da
Tiririca, Córrego dos Colibris, 24 Abr 1997, L. J. S. Pinto et al. 19 (RB); Nova
Iguaçu, Reserva Biológica do Tinguá. Estrada do Ouro, na primeira
bifurcação, 10 Ago 1996, C. A. Reis & R. S. Vieira 3 (RBR); Floresta
Protetora, Serra da Bandeira, 17 Out 1977, D. Araújo, R. F. Oliveira & M. C.
Vianna 1871 (GUA); Nova Iguaçu, Tinguá. Estrada Velha de Minas, 20 Fev
1966, G. Pabst 8871 (HB, K); Reserva Biológica do Tinguá. Subida pela
estrada do Comércio, 27 Mai 1993, L. Sylvestre et al. 856 (RBR); Reserva
Biológica do Tinguá, 12 Fev 1993, M. V. L. Pereira 611 (RBR); Reserva
Biológica do Tinguá. Estrada do Ouro, primeira bifurcação à direita da
Estrada, Mar 1994, V. S. Ferreira et al. s.n. (RBR); Reserva Biológica do
Tinguá. Est.do Ouro, trilha às margens do riacho, afluente do rio Tinguá, 8 Jul
1993, V. S. Ferreira et al. 6 (RBR); Parati, Parati Mirim. Cachoeira do Ronca,
8 Dez 1976, J. P. P. Carauta & M. C. Vianna 955 (GUA, PACA); Parati Mirim.
Cachoeira do Ronca, 8 Dez 1976, J. P. P. Carauta & M. C. Vianna 2227
(GUA); APA Cairuçu. Ponta Negra. Cairuçu das Pedras, 11 Mai 1991, L.
Sylvestre, D. P. Costa & J. C. Gomes 537 (RB); APA Cairuçu, L. Sylvestre, D.
P. Costa & J. C. Gomes 475 (RB); APA Cairuçu. Parati Mirim. Ponta da
61

Barra, 9 Nov 1991, R. Marquete et al. 484 (RB); Petrópolis, Serra da Estrela,
antiga estrada para Petrópolis, Raiz da Serra, 10 Jul 1978, G. Martinelli 4690
(RB); Estrada velha de Petrópolis, 10 Abr 1952, L. B. Smith et al. 6467 (MO,
R, US); Rio das Ostras, 10 Out 1981, L. Krieger 2645 (BHCB, CESJ, UEC);
Rio de Janeiro, Corcovado, s.d., A. Engler 17 (B); Morro da Prainha, encosta
para o mar, 4 Dez 1978, C. B. Gouvêa 5 (RB); Serra da Carioca, subida do
Jardim Botânico para as Paineiras, Jul 1973, D. Andrade Lima 73-7382 (IPA);
Caminho para Paineiras, Vila da Floresta, Pedra do Beijo, 15 Jun 1973, D.
Araújo 216 (RB); Morro do Bico do Papagaio, João Borges, Reserva de mata
secundária do Horto Florestal, 14 Jun 1969, D. Sucre 5294 (RB); Jardim
Botânico, 15 Jul 1958, E. Pereira s.n. (HB 10324); Pico da Tijuca, 12 Jan
1901, E. R. Wagner s.n. (P); Bico do Papagaio, 3 Out 1901, E. R. Wagner
s.n. (P); Horto Florestal do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Grotão da
Pedra D'Água, 1 Ago 1977, G. Martinelli et al. 2818 (RB); Furnas de Agassiz,
13 Ago 1961, G. Pabst 5697 (B, HB); Serra da Bica, bei Cascadura, 6 Jan
1887, H. Schenck s.n. (B); Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 13 Out 1977,
J. Barcia 1145 (R); Mata do Colégio Santo Inácio, 1940, J. Eugênio Leite 862
(PACA); Bairro da Urca, Morro da Urca, face voltada para a pista Cláudio
Coutinho, 17 Abr 1993, J. M. A. Braga & M. G. Bovini 341 (RUSU); Parque
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"Cachoeira”, 19 Jun 1994, J. M. A. Braga & R. Neves 1278 (RUSU); Caminho
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et al. 5902 (GUA); Jacarepaguá. Camorim. Vale do Rio São Gonçalo, 15 Jul
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3053 (HBR, RB, US); 17 Nov 1949, R. Reitz 3210 (HBR, RB, R, US);
Florianópolis, Ilha de Santa Catarina. Prope Lago Peri, 4 Jan 1960, A.
Sehnem 7605 (B, PACA, US); Ilha de Santa Catarina. Prope Lago Peri, Out
1967, A. Sehnem 9435 (PACA); Ilha de Santa Catarina. Prope Lago Peri, 3
Out 1967, A. Sehnem 9434 (PACA); Ilha de Santa Catarina, Rio Tavares, 6
Jun 1948, J. A. Rohr 1065 (HB, HBR, RB, US); Ilha de Santa Catarina, Rio
Tavares, 11 Abr 1957, J. A. Rohr 3041 (HB); Itapoã, Reserva Volta Velha, 26
Mar 1994, P. H. Labiak 68 (UPCB); Joinville 13 Jul 1901, A. Schmalz 29
(MO); Tubarão, Ago 1889, E. Ule 317 (P); Sem Município definido: s.d.,
Gaudichaud 49 (P); s.d., Gaudichaud 50 (P);
63

Material adicional examinado: MÉXICO, Chiapas, Ocozocoautla, Colinas a


NE do Vale de Chiapas, na rod. Para Mal Passo, 41km NW de Ocozocoautla,
4-5 Ago 1965, K. Roe, E. Roe & S. Mori 925 (US); GUATEMALA, Petén,
Tikal, Tikal National Park, 14 Mar 1966, E. Contreras 5585 (US); BELIZE,
Toledo, 1,5milhas from Maya village of San Jose on road to Columbia
Forestry Station, 12 Jun 1973, A. Gentry 8128 (US); HONDURAS, Lancetilla,
Tela Area, 29 Jul 1951, T. Steeves & P. Ray 373 (US); NICARÁGUA, El
Cabo, Quebrada Cuyú, 21 Ago 1965, A. Molina 15034 (US); COSTA RICA,
Cartago, Turrialba, Reventazón River, 7 milhas SE de Turrialba, 10 Jun
1969, L. D. Gómez 2306 (US); PANAMÁ, Veraguas, Montijo, Isla Coiba.
Sendero desde el Campamento de Barco Quebrado hasta Playa Blanca, 3
Set 1995, B. Araúz et al. 245 (US); CUBA, Pinar del Río, Source of Rio
Taco-Taco, Sierra de Los Organos, 18 Nov 1941, C. V. Morton 4385 (US);
JAMAICA, St. Thomas, 0,5 milles N of Bath Fountain on Sulphur River, 5
Ago 1954, K. A. Wilson & G. L. Webster 530 (US); PORTO RICO, San Juan,
Maricao, Barrio Indiera Fria. Ravine beside base of El Salto de Curet (Rio
Lajas), 22 Nov 1983, G. R. Proctor 39820 (US); HAITI, Massif du Nord, St.
Louis du Nord, Riv. De Barre, 13 Abr 1925, E. L. Ekman H 3773 (US);
REPÚBLICA DOMINICANA, Macoris, Consuelo, 29 Nov 1909, N. Taylor 321
(US); GUADALUPE, Bois de hanteus du Petit Bourg, 1897, Pére Duss 1203a
(US); MARTINICA, Hauteurs bois et ravines des Trois-Ilets. Camp de l'Alma,
1879, Pére Duss 1641 (US); SANTA LÚCIA, Marc district above Crown
Lands, SW of Piton Flore, 4 Abr - 12 Jun 1958, G. R. Proctor 17627 (US);
GUIANA, Barima-Waini Region, Barima Head, along Barima River, 15 Abr
1991, T. McDowell, D. Gopaul & J. Bowdre 4401 (NY); Crabwood, Kanuku
Mts., Rupuni Road, 29 Jun 1995, M. J. Jansen-Jacobs 4275 (K, US);
GUIANA FRANCESA, Saül, Along trail 14 (Trace Belvedere Nord) & 16
(junction La Douane-Belvedere), 30 Out 1986, L. Skog, C. Feuill& & A.
Rossman 7128 (NY); Camp nº 2. Roche Koutou-Bassin du Haut-Marouni,
1km à l´Est., 18 Ago 1987, J. J. de Granville et al. 9553 (US); COLÔMBIA,
Chocó, Nuqui, Corregimento Coqui, Loma de Boca Vieja, 7 Set 1994, P.
Acevedo-Rdgz.; R. Calejas & S. P. Churchill 6841 (US); EQUADOR, El Oro,
10 km W of Pinas in patch of woods dominated by Gonzalgunia, 8 Out 1979,
C. H. Dodson, A. Gentry & G. Shupp 8981 (US); PERU, Cuzco, Cuzco,
Camisea. Campamento San Martín-C, Camisea production Unit, 12 Jan
1997, P. Acevedo-Rdgz. et al. 8631 (US); PERU, Loreto, Maynas, Dtto.
Iquitos. Río Momón (trib. Río Nanay), a little below Puerto de Balcón, 9 Abr
1980, M. Rimachi 5035 (USM); BOLÍVIA, Beni, Ballivian, Rio Colorado,
Collegio Técnico Agropecuario de Rio Colorado, 22 Jun 1989, A. Fay & L.
Fay 2089 (MO, US); Pando, Bolivian Amazonia, W bank of Rio Madeira
opposite Abunã, 9 Julho 1968, G. T. Prance et al. 5697 (US); PARAGUAI,
Guaira, Melgarejo, Cordillera de Ybytyruzú. Cerro Acati. 2km S of Melgarejo
on Arroyo Taccuara, 10 Jul 1992, E. Zardini & L. Guerrero 32516 (UPCB);
Cordillére de Villa Rica, 1 Out 1874, B. Balansa 340 (B, P); PARAGUAI s.d.,
E. Hassler 405 (US); ARGENTINA, Formosa, 10 Jan 1927, S. Venturi 9094
(US).
64

3. Asplenium angustum Sw., Kongl. Vetensk. Acad. Handl. 38: 66. t. 4. f. 1.


1817; Mett., Abh. Senckenbert. Naturf. Ges. 3:132.1859; Mett., Ann. Sci. Nat.
Bot. IV, 15: 55. t. 3. 1861; Fée, Cript. Vasc. Brésil, 1:62.1869; Baker in Mart.,
Fl. Bras. 1(2):430.1870; Baker, Syn. Fil. ed. 2: 191. 1874; C. V. Morton et
Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 8.1966; R. M. Tryon et Stolze,
Fieldiana, Bot. N. S. 32:12.1993.
Figura 20, mapa 3.

Holotypus: "Habitat in Brasilia". Freyreis (S, fotos em US!, BM!, P! e F).

Asplenium surinamense Fée, Gen Fil. [Mém. Foug. 5]: 192. 1852.
Holotypus: Suriname, Kappler [s.n.]. Em Paris existe um material
indicado como typus de A. surinamense Fée. Entretanto, trata-se de
um espécime de A. serratum L. (Suriname, Paramaribo [ad truncos],
Ago 1844, A. Kappler 1736, - P!, foto RBR), apresentando lâmina
com 5,5-7,5cm larg. e nervuras partindo da costa a 64°). Nos
herbários K, P e RB foram localizados outros materiais de Kappler
que tratam-se realmente de espécimes de A. angustum, todos tendo
a seguinte anotação nas etiquetas: “Suriname, ad truncos arborum in
dist. Para, Mai 1844, A. Kappler 183a (K!, P!). Desta forma,
provavelmente o material de Paris trata-se do holotypus e os de K e
RB, isotypus.
Asplenium loriforme Hook., Icon. Pl. 10: t. 926. 1854. Holotypus: Brasil,
Pará, on trees in forests at Tanaii, and other places near Para,
Amazon River, Set 1849, Spruce 18 (K!, Isotypus P!, foto RBR).
Asplenium angustum var. appunianum Baker in Martius, Fl. Bras.
1(2):431. 1870. Holotypus: Guiana Inglesa, 1864, Apprun 1496 (K!).
Asplenium serratum var. caudatum Rosenst., Repert. Spec. Nov.
Regni Veg. 6:310.1909. Holotypus: Bolívia, Mapin, Chacopampa,
570m., Nov 1907, O. Buchtien 1111 [Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic.
28] (não localizado; Isotypus NY!, P!, US!, foto RBR de NY e P).

Planta epífita; raízes espessas, conspícuas, com pêlos esparsos,


castanhos a amarelados; caule ereto a ligeiramente curvo, não estolonífero,
escamas linear-lanceoladas (3,5mm comp., 0,5mm larg.), castanho-escuras a
nigrescentes, margem inteira, fimbriada na base, base peltada, ápice
acuminado, unicostado; fronde ereta, fasciculada, 6-15 frondes por caule,
monomorfas; estípite curto, 2-3cm (ca. 1/20 do comp. da lâmina) reto a
sulcado na face adaxial, fosco, esverdeado a acinzentado, alado na porção
distal pela base da lâmina decurrente, revestido esparsamente por escamas
linear-lanceoladas (ca. 2-3mm comp.), nigrescentes, margem inteira, ápice
atenuado; lâmina simples, inteira, linear-lanceolada, cartácea a coriácea,
com pontuações na superfície abaxial (correspondem aos estômatos), verde-
clara, ca. 15-45cm comp., 3-5cm de larg., ápice longo-atenuado,
ocasionalmente caudado, base decurrente, margem inteira a sinuosa;
nervuras livres, partindo da costa a ca. 30°-50°, 4-6 em 2cm de lâmina,
furcada na base, ocasionalmente com uma furca mais próxima à margem,
ápices pouco espessados, curvos, imersas no tecido da lâmina, costa
castanha na face adaxial, especialmente na porção proximal da lâmina, costa
e nervuras (mais esparsamente) revestidas por escamas lanceoladas ou
65

estreladas pelo desenvolvimento de fímbrias na margem (ca. 0,5-1,5mm


comp.), castanho-escuras a nigrescentes, margem inteira a longamente
fimbriada, peltada; soros medianos, lineares, ca. 3/4 do comp. da nervura,
ca. 4-6 em 2cm de lâmina; indúsio linear, coriáceo, da mesma cor da lâmina,
margem inteira; esporos com perina cristada, alas longas, areoladas.

Distribuição geográfica: Guiana, Guiana Francesa, Suriname,


Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Amapá, Amazonas, Pará, Acre e Rondônia.

Habitat: Epífita, raramente rupícola ou terrestre, ocorrendo em locais


sombreados nas matas de várzea e matas de terra firme da Amazônia.
No Brasil, é registrada sua ocorrência desde o nível do mar até 200m.
Na Guiana Francesa foi registrada a cerca de 400m de altitude.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: Amapá, Serra do Navio, 6 Fev 1961, M.


Emmerich & A. G. de Andrade 764 (R); Amazonas, Coari, Região do Urucú,
área de atuação da Petrobrás, 1 Jul 1991, C. Freitas & D. A. Motta 353
(SJRP); Região do Urucú, área de atuação da Petrobrás, 1 Jul 1991, C.
Freitas & D. A. Motta 345 (SJRP); Região do Urucú, área de atuação da
Petrobrás, 1 Jul 1991, C. Freitas & D. A. Motta 381 (SJRP); Juruá, Boa Sorte,
7 Mar 1924, J. G. Kuhlmann 1591 (RB); Manaus, Manaus-Porto Velho Road
(BR 319) behind road camp, km 240, 22 Nov 1973, E. Lleras, C. Holley & O.
P. Monteiro P 19605 (NY, US); Igarapé Leão Road, km 5. from Manaus-
Caracarai Road, 26 Jan 1971, G. T. Prance et al. 11445 (GH, K, NY, P, R);
Manaus-Itacoatiara Road, CEPLAC Km 30, 29 Mar 1976, J. F. Ramos 376
(NY); Cachoeira Baixa do Tarumã, 6 Jul 1961, W. Rodrigues & J. Chagas
2141 (US); Maraã, Rio Japurá, environs of town Maraã. Lago Maraã, 4-5 Dez
1982, T. Plowman et al. 12171 (NY, US); Tefé, Rio Solimões, lago Tefé,
próximo a Vila Nogueira, 13 Out 1982, C. A. Cid 3208 (INPA, MG, NY, US);
Tefé, Rio Solimões, lago Tefé, próximo a Vila Nogueira, 13 Out 1982, C. A.
Cid 3210 (R, RB, US); Tefé, Foz do Rio Banana no lago Tefé, 27 Fev 1974,
L. Krieger & Eliana 12737 (CESJ, PACA); Sem município definido, Rio Negro,
31 Dez 1923, J. G. Kuhlmann 1018 (RB); Rio Negro. 30Km NW of Manaus,
29 Set 1974, D. Conant 1165 (HB); Rio Negro, Arquipélago Anavilhanas, 2
Mar 1976, P. Lisboa 788 (INPA); Basin of Rio Demeni, Vicinity of Tototobí, 26
Fev 1969, G. T. Prance et al. 10261 (NY, US); Rio Curuquetê, vicinity of
cachoeira Santo Antonio, 15 Jul 1971, G. T. Prance et al. 14352 (K, NY, P,
US); Rio Curuquetê, São Paulo, 30km above mouth of Rio Coti, 19 Jul 1971,
G. T. Prance et al. 14421 (K, NY); Estrada Manaus - Boa Vista, km 130,
Igarapó da Lage, 7 Dez 1981, J. Piveta 245 (HRCB); Cararaucu, 17 Abr
1874, J. W. H. Traill 1333 (K); Rio Paca, ca. 5km S of Rio Mari-Mari near
Laranjal, 2 Jul 1983, S. R. Hill et al. 12926 (MG, NY, RB, UB, US); 7km N of
Leticia near road, 8 Fev 1969, T. Plowman 2451 (US); Pará, Santarém, In
Vicinibus Santarem, 1849-1850, R. Spruce s.n. (US); Sem município definido,
Água Preta, Out 1938, A. M. Moos B-45 (BM); Margem do rio Jarí, entre
Monte Dourado e Matadouro, 20 Mai 1969, N. T. Silva 1996 (K, NY); Acre,
66

Cruzeiro do Sul, Rio Moa, between Cachoeira Grande e Serra da Moa


Village, 28 Abr 1971, G. T. Prance et al. 12637 (NY, US); Mata (Fazenda do
Estado), entre o Aeroporto e a cidade de Cruzeiro do Sul, 30 Out 1979, P. G.
Windisch 2538 (HB, HRCB); Rondônia, Porto Velho, UHE Samuel, Rio
Jamari, 18 Jan - 11 Fev 1989, U. N. Maciel & C. S. Rosário 1748 (MG); Sem
município definido, N bank of Rio Abuña, 10km above Fortaleza, Basin of Rio
Madeira, 17 Nov 1968, G. T. Prance et al. 8552 (INPA, K, NY, US); Entrada
da Estrada Bom-Sossego, 27 Jan 1983, L. Carreira et al. 298 (MG).

Material adicional examinado: GUIANA, West-Demerara, Mabura


Hill, 180km Sse of Georgetown, South-Seballi, near fieldstation, Fev 1989, H.
Steege, J. C, Biesmeijer & E. Bleij 590 (NY); GUIANA FRANCESA, Saül,
Monts La Fumée, 24 Ago 1982, B. M. Boom & S. Mori 1556 (NY);
SURINAME, West River, 14,5km N of Lucie River, 20 Jul 1963, B. Maguire et
al. 54288 (NY); VENEZUELA, Bolívar, Guaiquinima, Rio Paraguai, 14-15 Abr
1943, E. P. Killip 37495 (US); COLÔMBIA, Amazonas, 7km N of Leticia near
road, 8 Fev 1969 ,T. Plowman 2451 (US); PERU, Loreto, Momoncillo, lower
rio Momón, near Iquitos, 30 Nov 1979, J. Jones 9515 (US); BOLÍVIA,
Cochabamba, Carrasco, Projecto Valle del Sacta, 241km W of Santa Cruz,
219km E of Cochabamba, 9 Jul 1989, A. Fay & L. Fay 2296 (US).

4. Asplenium stuebelianum Hieron., Hedwigia 47:222. t. 4. f. 13. 1908; R.


M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:12.1993.
Figura 21, mapa 3.

Holotypus: Colômbia, Prov. Cundinamarca, near Villavicencio and


Oca, Stübel 659 (B!, foto RBR).

Planta saxícola ou terrestre, raramente epífita; raízes espessas,


conspícuas, densamente revestidas por pêlos castanho-amarelados; caule
ereto, curto a mediano (ca. de 0,7cm de diâmetro), não estolonífero,
revestido por escamas lanceoladas a linear-lanceoladas (no mesmo
indivíduo), 4-7mm comp., 1mm larg., castanho-escuras, margem inteira, base
truncada, ápice agudo a longo acuminado; fronde ereta, fasciculada, 7-14
frondes por caule; estípite médio a longo, 3-15cm de comp. (ca. de 1/7 a ½
do comp. da lâmina), reto adaxialmente, raramente sulcado, fosco, pardo a
nigrescente, não alado, escamas da base da estípite semelhante às do caule;
lâmina simples, inteira, espatulada a obovada-lanceolada, membranácea a
cartácea, verde, 23-74cm comp., 4-9cm larg., ápice acuminado, não raro com
gema dormente na terminação da costa, base estreitando-se abruptamente,
depois longo decurrente, margem irregularmente serreada, sinuosa;
nervuras livres, partindo da costa a ca. 65°-75°, ca. 9-10 em 2cm de lâmina,
1-furcada na base e geralmente mais 1 furca na 1/2 da dist. para a margem,
ápice pouco espessado, costa geralmente castanha, revestida esparsamente
em toda sua extensão por escamas triangulares a linear-lanceoladas, 0,5-
3mm comp., castanhas, margem inteira a fimbriada, às vezes estrelada, base
truncada a peltada; soros aproximados da costa, lineares, longos, ca. de 1/2
a 2/3 da distância entre a costa e a margem, ca. 7-13 por 2cm da lâmina;
indúsio linear, membranáceo, concolor, margem inteira; esporos com perina
67

cristada, com duas alas longas percorrendo o esporo tando na região polar
quanto na equatorial.

Distribuição geográfica: Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador,


Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil.

Distribuição no Brasil: Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Mato


Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo
e Paraná.

Habitat: Terrestre em barrancos úmidos na sombra da mata, mais


raramente sobre pedras ou como epífita. Neste caso, ocorre freqüentemente
na base das árvores ou em troncos em decomposição. Ocorre de 50 a 900m
de altitude, sendo mais comum a cerca de 600m de altitude.

Comentários: Exemplares com morfologia foliar semelhante a A.


stubelianum são encontrados no velho mundo. Espécimes de Asplenium
grevillei Wall. ex Hook. et Grev., procedentes da Tailândia, analisados nos
herbários B e US, possuíam uma nervura marginal que unia a terminação
das nervuras laterais que partiam da costa a um ângulo de 60° e lâmina foliar
com 5 cm de largura. A ocorrência das nervuras marginais caracteriza a
Seção Nettopteris, a qual também pertence a espécie Asplenium nidus L,
discutida sob Asplenium serratum.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Amazonas, Rio Javari, Estirão do


Equador, 21 Out 1976, G. T. Prance et al. 23972 (NY, K); Alto Ariramba, 9
Dez 1910, A. Ducke s.n., (HB 68568, MG); Between Manaus e São Gabriel,
slopes of Se. de Jacumim, 2 Jul 1979, L. Alencar 321 (NY, US); Pará,
Itaituba, Margem do rio Tapajós, Km 96, Lorena, 4 Out 1977, M. Silva & L.
Coelho 2301 (INPA); Itupiranga, Transamazônica, Rio Tocantins, 29 Ago
1976, M. G. Silva et al. 2730 (MG); Santarém, Panema, s.d., s.c. s.n. (NY);
Sem município definido:, Rio Pixuna, próximo de Prainha, beira da mata, 25
Dez 1947, G. A. Black 2043 (RB); s.d., J. V. Hernandez s.n., (US 591372);
Serra dos Carajás. W of camp EBC on the ferrovia, ca. 52km W of road BR
150, 26 Jun 1982, C. R. Sperling et al. 6354 (BM, GH, MO, NY, US); Acre,
Rio Branco, BR 317 (Rio Branco-Brasiléa), 10km W of km 68, 6 Jun 1991, D.
C. Daly et al. 6871a (NY); Rondônia, Basin of Rio Madeira, Trail N of Rio
Madeira from 2km below confluence of Rio Abunã, 12 Nov 1968, G. T.
Prance et al. 8347 (NY, US); Km 0-6 road Abunã to Rio Branco, between
Abunã and Rio Madeira, 15 Jul 1968, G. T. Prance et al. 6084 (INPA, K, NY,
US); Guajara Mirim, Ca. 32km SE of Guaraja Mirim, 23 Abr 1987, M. Nee
34808 (K, MO, NY, US); Mato Grosso, Canarana, Bacia do rio Xingu, estr.
Barra do Garças a Canarana (BR 158), próximo estr. de acesso a Canarana,
14 Out 1990, P. G. Windisch 5854 (SJRP); Chapada dos Guimarães, Estr. De
Campo Verde, nas proximidades do Rio da Casca, 1 Out 1990, P. G.
Windisch et al. 5810 (SJRP); Cachoeirinha, 28 Mai 1981, G. Guarim Neto &
L. A. Neto 395 (HRCB); Santuário do Jamaca, 14 Fev 1988, A. Salino 330
(BHCB, MBM, UEC, US); Jan 1989, R. M. Senna s.n. (IPA 83975, ICN);
68

Cachoeira Véu da Noiva, 14 Set 1981, G. Guarim Neto, E. C. C. Moraes & L.


A. Neto 461 (FUFMT, HRCB); Colider, Fazenda Geo-assu, 15 Jan 1988, A.
Salino 316, (GH, SJRP, UEC); Cuiabá, Chapada. Cachoeirinha, 10 Nov 1974,
E. M. de Lamonica Freire 5 (RB); Complexo da Chapada dos Guimarães.
Grota da Cachoeira do Véu das Noivas, 27 Dez 1994, P. G. Windisch 7690
(RBR, SJRP); Jauru, Distrito de Taquaraçú, Rio Jaurú, 9 Dez 1991, P. G.
Windisch & J. Pires 6730 (SJRP); Juína, Chácara do Seminário, 17 Set 1987,
Piveta 1472, (HB); Marcelândia, Vila Atlântica, ca. 18km da vila, bacia do Rio
Araguaia, 16 Jul 1991, P. G. Windisch & W. Oliveira 6443 (SJRP); Rosário
Oeste, Santana da Chapada. Rosário Oeste via Cuiabá, 1939, R. Schaefer
49 (HB); Vila Bela da Santíssima Trindade, Serra Ricardo Franco, 29 Jul
1974, P. G. Windisch 651 (HB); Serra Ricardo Franco, 2 Fev 1978, P. G.
Windisch 1540 (HB, HRCB); Serra Ricardo Franco, 29 Jul 1974, P. G.
Windisch 680 (B, HB, MBM); Xavantina, 40 km N of the Base Camp of the
Expedition, 270km N of Xavantina, 14 Jun 1968, R. R. dos Santos, R. Souza
& A. Ferreira 1805 (K); Ca. 6km S of Xavantina (R & A transect), 19 Set 1967,
G. Argent et al. 6428 (K, NY, P, US); Xavantina-São Félix Road, close to the
Base Camp of the Expedition, ca. 270km N, 9 Jul 1968, J. A. Ratter et al.
2116 (K, NY, P, UB, US); 16 km N of the Base Camp of the Expedition,
270km N of Xavantina, 18 Mai 1968, R. R. dos Santos, J. Breder & J. A.
Ratter 1452 (UB); Sem município definido: 26 km N of the Base Camp of the
Expedition, 1 Ago 1968, P. W. Richards 6562 (K, UB); s.d., H. H. Smith 26
(BM, CM, P, R, US); Mato Grosso do Sul, Anaurilândia, Est. Primavera-
Anaurilândia, Faz. Jandaia, 28 Nov 1992, E. L. M. Catharino et al. 1901 (SP);
Dourados, Fazenda Azulão, rod. Dourados-Itahum, 22 Abr 1998, E. P.
Arteman 46 (BHCB); Rio Verde de Mato Grosso, Serra da Pimenteira.
Cachoeira Anhumas. Fazenda Quartel, 23 Fev 1994, M. R. Pietrobom Silva &
C. E. Rodrigues Jr. 1306 (SJRP); Serra da Pimenteira. Cachoeira Anhumas.
Fazenda Quartel, 23 Fev 1994, M. R. Pietrobom Silva & C. E. Rodrigues Jr.
1300a (SPF); Serra da Pimenteira. Cachoeira Anhumas. Fazenda Quartel,
23 Fev 1994, M. R. Pietrobom Silva & C. E. Rodrigues Jr. 1300 (SJRP, SPF);
Cerca de 30Km de Rio Verde de Mato Grosso, Rodovia Sete Quedas-Rio
Negro, Rio Anhumas, 7 Set 1993, M. R. Pietrobom-Silva & C. E. Rodrigues
Jr. 1172 (HB, MO, SJRP, SPF); Cerca de 30Km de Rio Verde de Mato
Grosso, Rodovia Sete Quedas-Rio Negro, Rio Anhumas, 7 Set 1993, M. R.
Pietrobom-Silva & C. E. Rodrigues Jr. 1176 (HB, MO, SJRP, SPF); BRASIL,
Goiás, Caiapônia, Serra do Caiapó. Ca. 50km S of Caiapônia, road to Jataí,
26 Jun 1966, H. S. Irwin et al. 17867 (K, MO, NY, RB, UB, US); Minas
Gerais, Carangola, Fazenda Santa Rita, 1 Out 1995, A. Salino 2318 (BHCB);
Fazenda Santa Rita, 26 Mai 1989, A. Salino 702 (UEC); Caratinga, Estação
Biológica de Caratinga, Fazenda Montes Claros, 6 Set 1998, A. Salino et al.
4312 (BHCB, RBR); Fazenda Montes Claros, 6 Jul 1983, M. C. W. Vieira 706
(UEC); Matão. Fazenda Montes Claros, 18 Mar 1984, M. A. Lopes & P. M.
Andrade 53 (BHCB, UEC); Coronel Pacheco, Fazenda da Companhia, 16
Mai 1944, E. P. Heringer 1261 (RB); Mariana, Serra do Frazão, 1934, J.
Badini 250 (RB); Marliéria, Parque Estadual do Rio Doce, trilha Mumbaça.
Lagoa dos Patos, 26 Set 1995, D. Graçano & V. V. Scudeller 28 (SP); Parque
Estadual do Rio Doce. Trilha da Mombaça, Lagoa dos Patos, 26 Set 1995, D.
Graçano & V. V. Scudeller 28 (VIC); Parque Estadual do Rio Doce. Trilha da
Campolina, 16 Jun 1998, M. G. Bovini et al. 1423 (VIC); Parque Estadual do
69

Rio Doce, trilha da Campolina, 2 Mar 1999, A. Salino 4446 (BHCB); Marliéria,
Parque Estadual do Rio Doce, trilha da Campolina, 6 Dez 1996, A. Salino
2849 (US); Muriaé, Área da Usina Hidroelétrica Cachoeira Encoberta, 17 Abr
1999, A. Salino & P. O. Moraes 4603 (BHCB); , Ouro Preto, Rio Casca, s.d.,
J. Badini s.n., OUPR 20308 (OUPR); Granjeiras, 1940, J. Badini 2452,
(OUPR); Sem município definido: Estação Experimental do Café, 2 Out 1940,
E. P. Heringer 363 (RB, SP); Rio Doce, 14 Jul 1933, J. Badini 40 (OUPR);
Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta, 10 Mai 1949, A. C.
Brade 19772 (RB); Itaguaçu, Jatiboca, 28 Mai 1946, A. C. Brade, A. Pereira &
A. Duarte 18447 (CESJ, HB, NY, RB); Linhares, Reserva Florestal da Cia.
Vale do Rio Doce, Travessia XII - Pajurú, 20 Abr 1983, C. Farney et al. 270
(RB); Santa Teresa, Nova Lombardia. Floresta da Reserva Caboclo
Bernardo, Ago 1976, J. Barcia 1140 (R); Sem município definido: Macuco,
Reserva de Sooretama, 16 Jul 1969, D. Sucre 5652 (RB); São Paulo, Estrela
do Norte, Rodovia SP-425 (Tarabaí-Estrela do Norte), Fazenda Figueira, ca.
3km da cidade, 25 Jul 1997, M. R. Pietrobom Silva 4035 (SJRP, SPF);
Presidente Epitácio, Margens do Rio Paranapanema, Reserva Florestal do
Morro do Diabo, a ser inundada pela barragem, 9 Set 1985, P. G. Windisch
4250 (SJRP, UPCB); Rosana, Rodovia SP 613 Teodoro-Rosana. Região do
Pontal de Paranapanema, 26 Jul 1997, M. R. Pietrobom Silva 4094 (SJRP);
São Manuel, Jul 1912, H. Lüederwaldt s.n. (SP 24210); Teodoro Sampaio,
Pontal do Paranapanema, Parque Estadual do Morro do Diabo, 16 Jan1995,
M. R. Pietrobom Silva 1572 (MBM, MO, RBR, SJRP, SPF); Pontal do
Paranapanema, Reserva Florestal do Morro do Diabo, ca. 14km da cidade,
30 Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva 1674 (MO, SJRP, SPF); Pontal do
Paranapanema, Reserva Florestal do Morro do Diabo, ca. 14km da cidade,
13 Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva 1546 (MBM, MO, SJRP, SPF); Pontal do
Paranapanema, Reserva Florestal do Morro do Diabo, ca. 14km da cidade,
17 Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva 1619 (MO, SJRP, SPF); Sem município
definido: Jan 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. s.n. (RB 105216pp.); Paraná,
Amaporã, 26 Fev 1988, S. Goetzke C 244 (MBM); Capitão Leônidas
Marques, Fazenda do Bezerra, 20 Mar 1993, R. M. Britez s.n. (UPCB);
Catanduvas, Barra do Rio Guarani, 10 Out 1974, G. Hatschbach & P.
Pelanda 35128 (MBM, MO, PACA); Céu Azul, Parque Nacional do Iguaçu.
Rio Floriano, próxijo à foz, 8 Set 1998, S. R. Ziller 1682 (BHCB, MBM); Boa
Vista, 22 Out 1969, G. Hatschbach 22598 (MBM, PACA); Cianorte, Fazenda
Lagoa, S of rio Ivaí, ca. 15km E of São Tomé, forest E of airstrip, 5 Abr 1966,
J. C. Lindeman & J. H. Haas 901 (MBM); Fazenda Lagoa, 29 Abr 1966, G.
Hatschbach 14299 (MBM, PACA); Diamante do Norte, Rio Paranapanema, 6
Set 1998, J. M. Silva, E. Barbosa & L. M. Abe 2506 (MBM); Fênix, Parque
Estadual Vila Rica do Espírito Santo, 23 Ago 1998, M. Borgo et al. 227
(MBM); Foz do Iguaçu, Bela Vista. Fazenda Manoel Laurindo, 20 Abr 1972, L.
E. Mello Filho 3108 (R); Parque Nacional do Iguaçu, Sede, 8 Ago 1943, J. G.
Kuhlmann s.n. (RB 52270); 9 Nov 1963, E. Pereira & G. Hatschbach 7793
(HB); Lobato, Fazenda Remanso, Irmãos Ferraz, 20 Jul 1962, J. C. Gomes &
Mattos Filho 281 (RB); Londrina, Parque Estadual do Morro do Godoy, 15
Dez 1992, A. Salino 1614 (FUEL, UEC); Maripá, 10 Abr 1959, H. Sick 734
(HB); Medianeira, Missal, 15 Jun 1974, G. Hatschbach 34533 (MBM, PACA);
São Miguel do Iguaçu, Plaquinha, 7 Fev 1975, T. M. Pedersen 11015 (MBM,
70

MO); Vila Alta, Rio Paraná, arredores de Porto Figueira, 7 Dez 1995, J.
Carneiro 167 (MBM);

Material adicional examinado: GUIANA, 19 Set 1933, T. W. Henkel


3035 (US);
VENEZUELA, Merida, Arzobispo Chacón, La Florida a 1km al SW de Sta.
Maria de Chaparo, 27 Jul 1986, G. Aymard, G. Acosta & I. Hinojosa 4531
(NY); EQUADOR, Morona-Santiago, Gualaquiza Cantón, Within 3km of
town of Gualaquiza, 27 Jul 1993, A. Fay & L. Fay 4163 (NY); Napo, Aguarico
Canton. Res. Faunistica Cuyabeno. Bosque Primario, 28 Set 1991, W.
Palacios et al. 7863 (MO); Parque Nacional Yasuni. Estación Cientifica
Yasuni, por el Río Tiputini, 10 Abr 1996, R. C. Moran et al. 6076 (NY);
Santiago-Zamora, Taisha, 2 Out 1962, P. C. D. Cazalet & T. D. Pennington
7757 (B, US); PERU, Loreto, 17 Km SW of Iquitos, 25 Jul 1972, T. B. Croat
18485 (NY); Mishuyacu, Near Iquitos, Mai - Jun 1930, G. Klug 1537 (NY);
Madre de Dios, Explore's Inn, Swampy fores hectare, plot 2, 1,8km dow the
Main trail, 17 Out 1985, S. F. Smith, C. C.Smith & M. A. Condon 779 (US);
Manu, Atalaya. Vicinity of Hacienda Amazonia, 2-3km W of Village, across
Rio Alto Madre, 12 Dez 1983, R. Foster & T. Wachter 7461 (MO, NY);
Maynas, Iquitos, Est. Exp. do Instituto de Investigaciones de la Amazonia
Peruana, 30 Mai 1991, R. Vásquez & N. Jaramillo 16696 (MO); San Martin,
Zepelacio, Near Moyobamba, Mai 1934, G. Klug 3644, (NY); BOLÍVIA, Beni,
Vaca Diez, Vicinity of the Chácobo Village Alto Ivon, 18 Abr 1984, B. M.
Boom 5051 (NY); Vicinity of the Chácobo Village Alto Ivon, 8 Dez 1983, B. M.
Boom 4127 (NY); Charopampa, 17 Set 1901, R. S. Williams 1116, (NY, US);
Guaporé, Alto Rio, fronteira Brasil, caminho maloca Bugitará a São Luiz, 30
Abr - 11 Mai 1948, R. Scolnik & R. Luti 743 (US); Pando, Manuripi, Ca. 0,5h
upstream from lago Bay on the Rio Arroyo, a black water river, 10 Ago 1982,
C. R. Sperling & S. King 6552 (NY); PARAGUAI, Alto Paraguay, San Pedro,
Primavera, 5 Ago 1956, A. L. Woolston 708 (NY); 1885-1895, E. Hassler 800
(NY); Mai 1903, P. Jorgensen s.n. (NY); s.d., E. Hassler 3988 (NY);
ARGENTINA, Formosa, Colonia Cloviura, 10 Jan 1927, S. Venturi 9094
(US); Missiones, Depto. San Pedro, Parque Provincial Moconá, 14 Nov
1995, E. R. Guaglianone et al. 2852 (NY).

5. Asplenium theciferum (Humb., Bonpl. et Kunth) Mett. in Triana et


Planch., Ann. Sci. Nat. Bot. V, 2: 227. 1864; Stolze, Fl. Ecuador 23:72. 1986;
R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:48.1993; C. D. Adams, Fl.
Mesoamericana 1:322. 1995.
Figura 22; mapa 4.

Davallia thecifera Humb., Bonpl. et Kunth, Nov. Gen. Sp. 1:23.1815.


Holotypus: Venezuela, "in monti Saraquen", Humboldt et Bonpland
s.n. (P!, foto RBR).
Loxoscaphe thecifera (Humb., Bonpl. et Kunth) T. Moore, Index Fil.
302. 1861; Diels in Engl. et Prantl, Nat. pflanzenfam. 1(4):244.1899;
C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 48.1966.
Darea theciphera (Humb., Bonpl. et Kunth) E. Fourn., Mexic. Pl. 1:
132. 1872.
71

Davallia lindenii Hook., Sp. Fil. 1:193. t. 56b. 1846. Syntypus:


Venezuela, Caracas, Linden 70 (K; Isosyntypus P!, BM!; foto RBR!
de P e NY! de BM); Venezuela, Cocolar, Jul 1843, Hartweg 1507 (K;
Isosyntypus P! e BM, fotos RBR! e BM! de P; foto US! e NY! de BM);
Funk 648 (não visto).
Loxoscaphe lindenii (Hook.) T. Moore, J. Bot. Gard. Misc. 5: 227. 1853.

Planta epífita ou saxícola; raízes delgadas, inconspícuas, revestidas


esparsamente por pêlos castanho-amarelados; caule ereto, curto,
estolonífero, estolões e ápice caulinar revestidos por escamas, curto-
lanceoladas (2-3mm comp., 1mm larg.), castanhas, margem ciliada, células
marginais mais claras que as centrais, base auriculada, ápice agudo; fronde
ereta, fasciculada, 5-7 por caule; estípite 3-5,5cm de comp.,
aproximadamente do mesmo comp. da lâmina foliar, sulcado adaxialmente,
fosco, pardo-amarelado, nigrescente na base, não alado, revestido na base
por escamas semelhantes às do caule; lâmina deltóide, pinatissecta,
cartácea a coriácea, verde, segmentos longos, estreitos, (3-4,5cm comp., 2-
2,5cm larg.), ápice agudo, base truncada, ca. 3-7 pares de segmentos
laterais, ascendentes, afastados a ca. de 0,5-0,8mm entre si, lineares (ca.
1,5-2cm comp., 0,7-0,8cm larg.), últimos segmentos ainda mais estreitos (ca.
1-2mm de larg.), margem inteira; nervuras livres, partindo da costa em
direção aos segmentos laterais a ca. de 50°-55°, 1 por segmento, não
furcadas, ápices não espessados, concolores, imersas no tecido foliar,
revestidas em ambas as faces por escamas esparsas, triangulares a
lanceoladas, 2-2,5mm comp., 1mm larg. (ou ainda menores), castanho-
escuras, margem inteira a ciliada especialmente na base, base auriculada,
células marginais mais claras; soros sub-marginais, próximo ao ápice dos
segmentos, curtos, ca. 1,5mm de compr, 1 por segmento; indúsio
cupuliforme, coriáceo, da mesma cor da lâmina, ficado lateralmente à costa
dos segmentos, bordos totalmente aderidos à lâmina foliar, margem inteira,
abertura voltada para a margem; esporos com perina cristada, alas longas,
anastomosadas, formando aréolas arredondadas, uniformes.

Distribuição geográfica: México, Nicarágua, Costa Rica, Panamá,


Haiti, República Dominicana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Brasil.
África.

Distribuição no Brasil: Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Habitat: Todos os exemplares coletados no Brasil possuem o hábito


epifítico. Entretanto, pode ser considerada epífita preferencial pois algumas
coletas realizadas em Países vizinhos indicam sua ocorrência sobre pedras
cobertas por uma camada de húmus. Ocorre entre 1000 e 1800m, em
regiões da Serra da Mantiqueira e Serra dos Órgãos.

Comentários: O material original apresenta escamas largas e


lanceoladas na base da estípite e no ápice do caule.

Caracterização IUCN: Vulnerável.


72

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Caldas, Dez 1854, A.


Lindley 652 (B); Poços de Caldas, Morro do Ferro, 26 Abr 1968, A. Lima
98/68 (IPA, RBR); Sem município definido: Serra do Picú, 11 Dez 1886, H.
Schenck 1507 (B); Serra do Picú, 2 Dez 1886, Schwacke, H. Schenck &
Schimper 5268 (BHCB, CESJ, P, RB); Rio de Janeiro, Teresópolis, Organ
Mountains, 1838, Gardner 200 (P).

Material adicional examinado: NICARÁGUA, Hac. Sta. Maria de


Ostuma, Cordillera Central de Nicaragua, 11 Fev 1965, L. O. Williams et al.
29149 (US); COSTA RICA, San Jose, Road from near the bridge at Copey
de Dota up the valley of the Río Pirris, 9-10 Jul 1987, A. M. Evans & D. B.
Lellinger 218 (US); PANAMÁ, Chiquiri, Boquete, Finca Collins, 24 Jul 1959,
W. L. Stern et al. 1118 (US); HAITI, Guimbi Galata, Mormes de
Commissaires, 25 Set 1941, L. R. Holdbridge 808 (NY, US); REPÚBLICA
DOMINICANA, Guácara Valley, La Guácara Arriba. Tributary to Bao River, 5-
9 Nov 1968, A. H. Liogier 13414 (US); VENEZUELA, Merida, Valley 2km SE
of Tabay (8km NE of Mérida), 14 Set 1961, R. M. Tryon & A. F. Tryon 5754
(US); COLÔMBIA, Cauca, Cordillera Central, vertiente occidental. Hoya del
Río Palo, magt. del Río entre Tacueyó y La Tolda, 19 Dez 1944, J.
Cuatrecasas 19492 (US); Nova Granada, Vitleta, s.d., Liudig 241 (US);
EQUADOR, Forest near Laxa, s.d., W. Jameson s.n. (US 50750); PERU,
Mercedes, 16 Fev 1931, C. Bües 1736 (US); EXTRA CONTINENTAL:
TANZANIA, Iringa Region, Iringa District, Mt. Selegu. Northern side, ca.
20km W of Mahange Village, 8 Fev 1987, J. Lovett & C. Congdon 1475 (NY,
US).

6. Asplenium pumilum Sw., Nov. Gen Sp. Pl. Prodr. 129. 1788 (non
Davenp., 1888.); Poir., Encycl. Méth. Suppl. 2:503.1802; Sw., Fl. Ind. Occ.
3:1610.1806; Willd., Sp. Pl. ed. 4, 5: 308.1810; Kaulf., Flora 6:366.1823;
Kunze, Linnaea 18:328.1845; Mett., Fil. Hort. Bot. Lips. 75. 1856; Lowe,
Ferns 5: t. 31-b. 1856; Mett., Abh. Senck. Naturf. Ges. 3:171.1859; Baker in
Mart., Fl. Bras. 1(2):443.1870; Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:46.1873; C. V.
Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:24.1966; Proctor, Fl. Less.
Antil. 2:315.1977; A. R. Sm., Fl. Chiapas 50. 1981; Proctor, Ferns Jamaica
362. 1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:54.1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl.
Oaxaca 67. 1988; Proctor, Mem. New York Bot. Gard. 53:221.1989; R. M.
Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:14.1993; C. D. Adams, Fl.
Mesoamericana 1:325.1995.
Figura 23; mapa 4.

Holotypus: Jamaica, Swartz s.n. (S, foto US!; Isotypus UPS, Herb.
Thunb. 24.836, não visto).

Asplenium anthriscifolium Jacq., Collectanea 2:103., t.2, f. 3-4. 1788.


Holotypus: Martinica, Jacquin s.n. (W, fragmento BR; foto US! de
BR).
Asplenium pumilum var. anthriscifolium (Jacq.) Wherry, South Fern
Guide 346: 1964.
73

Planta rupícola, saxícola ou terrestre; raízes delgadas, inconspícuas,


revestidas esparsamente por pêlos castanho-claros; caule ereto, curto, não
estolonífero, revestido por escamas lanceoladas a linear-lanceoladas (2-
2,5mm comp., 0,02-0,03mm larg.) castanho-escuras, margem inteira, base
truncada, ápice longo acuminado, unicostado, levemente marginadas
(margem de coloração mais clara); fronde ereta, fasciculada, 3-6 frondes por
caule; estípite longo, 2,5-10cm comp. (ca. 0,7-1,1 vezes o tamanho da
lâmina), sulcado adaxialmente, base lustrosa, negra, alado na porção distal,
revestido esparsamente por pêlos unicelulares, longos e por escamas
lineares (ca. 2-3mm comp.), unicostadas, especialmente na porção distal do
estípite; lâmina pinada a bipinada (na porção basal), deltóide, membranácea,
verde, 3-10cm comp., 4-8cm larg., ápice agudo, pinas basais maiores que as
demais, lado basiscópico muito mais desenvolvido que o acroscópico; raque
fosca a lustrosa, nigrescente na região central, alas verdes (pardas quando
sêcas), ca. 1mm larg., presente na raque em toda sua extensão, revestida
por pêlos esparsos na face adaxial e mais densos na abaxial; pinas 1-4
pares (geralmente 2-3 pares), pinas medianas ascendentes, pinas basais
retas a ascendentes, pecioluladas, pina basal 1,8-10cm comp., 1,5-2,5cm
larg., pina mediana 1,2-4cm comp., 0,8-1,5cm, lanceolada, pinas basais com
segmento basiscópico desenvolvido, ápice agudo a atenuado, margem da
serreada, pina apical pinatífida, lanceolada, 3-5,5cm comp., 1,2-2cm larg.,
base pinatífida, ápice agudo a atenuado, margem serreada; nervuras livres,
partindo da costa a ca. 50°-55°, ápices das nervuras não espessados,
concolores, 2-3-furcadas, flabeladas nas frondes jovens, costa e nervuras
revestidas em ambas as faces por pêlos esparsos pluricelulares
esbranquiçados, especialmente abundantes na face abaxial; soros
medianos, lineares, ocasionalmente diplazióides na base da pina, longos, ca.
2/3 da distância entre a costa e a margem; indúsio linear, membranáceo,
hialino, margem inteira a sinuosa; esporos cristados, alas longas,
irregulares, anastomosadas, lumes das aréolas papilados, vértices
pontiagudos.

Distribuição geográfica: Estados Unidos, México, Guatemala,


Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Cuba, Jamaica, Porto Rico,
República Dominicana, Haiti, Trinidad Tobago, St. Thomas, Montserrat,
Guadalupe, Martinica, St. John, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru,
Bolívia, Argentina e Brasil. África.

Distribuição no Brasil: Mato Grosso, Ceará, Pernambuco, Sergipe,


Bahia, Minas Gerais e São Paulo.

Habitat: Ocorre sobre rochas ou no solo pedregoso e seco,


geralmente à sombra, em locais com algum acúmulo de matéria orgânica. No
Brasil, esta espécie distribui-se continuamente nos Estados do Nordeste,
onde ocorre geralmente associada à caatinga, interiorizando-se, a partir da
Bahia e Minas Gerais, até o Mato Grosso, habitando áreas de Cerrado.
Cresce de 300 a 700m de altitude, com as cotas mais altas no Estado de
Pernambuco.
74

Comentários: Proctor (1989) afirma que os indivíduos desta espécie


podem ser facilmente despercebidos por apresentarem frondes sazonais.
Asplenium minimum M. Martens et Galeotti (México) é próxima a esta
espécie mas dela difere pelas estípites negras lustrosas, pela lâmina glabra,
pela margem da pina agudamente serrada e pelos soros mais longos. Smith
(1981) havia considerado esta espécie como sinônimo de A. pumilum,
embora considerasse a existência de uma espécie próxima, com as
características descritas acima. Atualmente, o mesmo autor assumiu o nome
A. minimum para estas plantas, o que pode ser verificado em exsicatas
recentemente identificadas por ele em vários herbários americanos.

Categorização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso, Cáceres, Serra das


Araras, depressão da Lagoa, Jun 1988, P. G. Windisch s.n. (RBR);
Município indefinido, s.d., H. H. Smith 41 (R); Ceará, Baturité, Sítio B. Inácio
de Azevedo, 1937, J. Eugênio Leite 14 (RB); Pernambuco, Arcoverde,
Estação Experimental do IPA, 21 Jul 1971, D. Andrade Lima 71-6327 (IPA);
Belo Jardim, Serra dos Ventos, Ago 1987, I. C. L. Barros et al. s.n. (PEUFR
8751); Serra dos Ventos, 31 Jul 1987, I. C. L. Barros s.n. (UFP 5849);
Bezerros, Serra Negra, 9 Nov 1971, D. Andrade Lima s.n. (IPA 28704 e
48162); Floresta, Serra Negra, 29 Mai 1971, E. P. Heringer et al. 957 (IPA, R,
RB); Reserva Biológica Serra Negra, 21 Jul 1995, A. P. S. Gomes, A.
Laurêncio & M. Tschá 56 (SJRP); Município indefinido, Descida de Triunfo
para Flores, 25 Mai 1971, E. P. Heringer et al. 898 (R); Entre Salgueiro,
Cedro e Jardim, 12 Mai 1971, E. P. Heringer et al. 717 (IPA, R, RB, UB);
Sergipe, Frei Paulo, Fazenda Serras Pretas, 15 Jun 1952, G. Viana s.n. (IPA
31580); Bahia, Ipacaetá, Fazenda Riachão, Serra do Orobozinho, 1km da
cidade, 14 Ago 1985, L. R. Noblick & C. G. B. Lobo 4287 (CEPEC, HUEFS,
K, SJRP); Iraquara, Torrinha, 13km S of Iraquara, near entrance to large
cave, 14 Jun 1981, B. M. Boom, S. A. Mori & H. Funch 1210 (CEPEC, K, MO,
NY); Minas Gerais, Lagoa Santa, 1864, E. Warming s.n. (P); São Paulo,
Município indefinido, Mai 1857, A. F. Regnell III - 1470 (B, US); Estado
indefinido, s.d., Sellow s.n. (B 20623).

Material adicional examinado: ESTADOS UNIDOS, Florida,


Buzzards Roost, 8 Set 1954, E. P. Killip 44422 (US); MÉXICO, Orizaba, Mai
1856, Schaffner 471 (RB); Yucatan, Monterrey, Campache, 22 Jan 1932, C.
L. Lundell 1228 (US); GUATEMALA, Alta Verapaz, Cobán, , 6 Jul 1905, H.
Tuerckheim II -1298 (US); Cacao, Trece Aguas, 28 Mar 1906, F. L. Lewton
288 (US); HONDURAS, Morazán, El Zamorano, Rio de la Orilla, 13 Ago
1950, P. C. Standley 26390 (US); NICARÁGUA, Masaya, Southwestern
slopes of Santiago Volcano, 5 Jul 1923, W. R. Maxon 7712 (US); COSTA
RICA, Cartago, Stream 2km W from bridge 2km N of Orosi, 3 Jul 1967, J. T.
Mickel 2374 (US); PANAMÁ, Alhajuela, 4 Nov 1917, E. P. Killip & L. R.
Cornman 2669 (US); CUBA, Pinar del Río, Pan de Azúcar, 5 Fev 1956, C. V.
Morton 9879 (US); JAMAICA, Along the Green River, between Pleasant Hill
and Green Valley, below Cinchona, 12 Mar 1920, W. R. Maxon & E. P. Killip
1050 (US); PORTO RICO, San Juan, Vieques, Upper slopes of Monte Pirata,
22 Set 1983, G. R. Proctor 39545 (US); HAITI, Massif du Nord, Colombean,
75

20 Jun 1925, E. L. Ekman 4372 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, Poiteau,


s.d., De Tussac s.n. (RB); Serro de La Culebra, 4 Nov 1945, J. Jiménez 924
(US); MONTSERRAT, Bank along trail Yan River, 14 Fev 1907, J. A. Shafer
725 (US); GUADALUPE, 1862, L´Herminier s.n. B 20581 (B); TRINIDAD
TOBAGO, Charlotte Ville, 19 Set 1909, W. E. Broadway 3110 (NY);
VENEZUELA, Sucre, Valley of Río Guagua, SW of Cumanacoa, SW of
Cuchivano, 18 Mai 1945, J. A. Steyermark 62790 (US); COLÔMBIA,
Antioquia, Tamesis, Alredores de la Coqueta, 5 Abr 1955, M. Garganta 2005
(US); EQUADOR, Galápagos, Santa Cruz, Along old trail from Academy Bay
toward Bella Vista, 2 Fev 1964, I. L. Wiggins 18501 (US); PERU, Yanano, 13-
16 Mai 1923, J. F. Macbride 3815 (US); BOLÍVIA, Chuquisaca, Hernando
Siles, 40km de Monteagudo a Padilla, 29 Jun 1995, M. Kessler et al. 4853
(US); ARGENTINA, Tucumán, Capital, Barranca Colorada, 5 Mai 1920, S.
Venturi 817 (US); EXTRA CONTINENTAL: África oriental, Eritrea-Amasen,
Dongollo presso Ghinda, 12 Mar 1902, A. Pappi 4210 (US).

7. Asplenium formosum Willd., Sp. Pl. ed 4, 5: 329. 1810; Poir, Ency. Méth.
Supp. 2: 510. 1812; Schltdl. et Cham., Linnaea 5: 612. 1830; Kunze, Linnaea
18: 332. 1845; Klotzsch, Linnaea 20: 355. 1847; Mett., Abh. Senckenberg.
Naturf. Ges. 3: 178. 1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:73.1869; Baker in Mart.,
Fl. Bras. 1(2):440.1870; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 210. 1874; Diels in Engl. et
Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4): 236,237. 1899; C. V. Morton et Lellinger, Mem.
New York Bot. Gard. 15:33.1966; Proctor, Fl. Less. Antil 2:315.1977; A. R.
Sm., Fl. Chiapas 45. 1981; Proctor, Ferns Jamaica 368. 1985; Stolze, Fl.
Ecuador 23:29.1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 57.1988; Proctor,
Mem. New York Bot. Gard. 53:224.1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana,
Bot. N. S. 32: 14. 1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:304.1995..
Figuras 24 e 28a-c; mapa 5.

Holotypus: Venezuela, Caracas [“habitat in silvis umbrosis ad


Caracas”], Bredmeyer (B!, herbário Willdenow n° 19.908; fotos em US! e GH).

Asplenium nanum Willd., Sp. Pl. ed 4. 5: 323. 1810. Typus: “Habitat in


rupestribus, Martinicae”. Morton & Lellinger (1966) afirmaram que
não existe nenhuma planta no Herbário de Willdenow que possa
representar o Typus deste táxon. Eles acreditam que a espécie foi
provavelmente baseada na estampa de Plumier (1705, t. 66!), que é
uma planta da Martinica.
Asplenium subalatum Hook. et Arn., Bot. Beechey Voy. 312. t. 71.
1838. Holotypus: México, Tepic, Dez-Fev 1827, Lay s.n. (K!).
Asplenium mexiae Copel., Univ Calif. Publ. Bot. 19(9):300, t. 57. 1941.
Hootypus: Brazil, Minas Gerais, Diamantina, Serra do Anjico, 675m, I.
Mexia 5609a (UC).

Planta saxícola, rupícola ou epífita; raízes delgadas, inconspícuas,


com pêlos esparsos, castanhos; caule ereto, ligeiramente curvo, curto, não
estolonífero, escamas lanceoladas, levemente buladas (2-3,5mm comp.,
0,5mm larg.), castanho-claras nas margens e porção central nigrescente,
margem inteira, base truncada, ápice agudo a atenuado; fronde ereta a
76

pendente, fasciculada, 5-16 frondes por caule; estípite curto a mediano, 0,8-
5,5cm comp. (ca. 1/4 a 1/10 do comp. da lâmina), cilíndrico a levemente
achatado na face adaxial, lustroso, castanho-escuro a nigrescente,
marginado-alado por toda a sua extensão, recoberto esparsamente por pêlos
curtos glandulosos, raramente por pêlos tectores pluricelulares, base do
estípite revestida por escamas semelhantes às do caule, raras filiformes;
lâmina pinada, linear-lanceolada, cartácea a coriácea, verde, 8-31cm comp.,
1,6-3(4,6)cm larg., ápice agudo a acuminado, pinas basais reduzidas, ca. da
½ do comp. das pinas medianas; raque semi-cilíndrica, não sulcada,
lustrosa, castanha a nigrescente, com ala estreita por toda sua extensão, não
prolífera, revestida esparsamente por pêlos pluricelulares e raros pêlos
glandulosos curtos; pinas laterais 16-46 pares, 0,7-1,5(2,3)cm comp., 0,3-
0,5cm larg., pinas medianas retas a levemente ascendentes, pinas basais
retas a deflexas, curto-pecioluladas (pecíolo menor que 1mm comp,), base
assimétrica, aurícula geralmente presente no lado acroscópico, lado
basiscópico recortado, subdimidiado, ápice agudo a obtuso, margem
acroscópica profundamente incisa, pina apical pinatífida, alongada; nervuras
livres, somente a basal do lado acroscópico furcada, ca. 6 no lado
acroscópico, 1-3 no basiscópico, ápices não espessados ou ocasionalmente
espessados, costa concolores, imersas, glabras; soros aproximados da
margem, elípticos, curtos (1-2mm comp.), ca. de 1-3 no lado basiscópico
(frequentemente apenas 1), raramente apenas 1 no acroscópico; indúsio
elíptico, membranáceo, da mesma cor que a lâmina, margem sub-inteira a
levemente lacerada; esporos com perina cristada, alas anastomosadas,
superfície esparsamente papilosa.

Distribuição geográfica: México, Guatemala, Honduras, Belize,


Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Cuba, Jamaica, Porto Rico, República
Dominicana, Martinica, Guadalupe, El Salvador, Montserrat, Guiana, Guiana
Francesa, Suriname, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Brasil,
Argentina e Paraguai. África (Ceilão, Libéria, Todo, Madagascar) e sul da
Ásia (Índia).

Distribuição no Brasil: Amazonas, Pará, Goiás, Distrito Federal,


Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Minas
Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Habitat: Sobre rochas cobertas por musgos ou como epífita às


margens de córregos ou no interior da mata úmida. Quando sua ocorrência é
registrada sobre o solo, está sempre associada a uma densa camada de
serrapilheira. Mais raramente, pode ser encontrada sobre muros ou
pedreiras, sempre em locais mais sombreados. No Brasil, ocorre de 150m a
1500m de altitude. Nos Andes, sua ocorrência já foi registrada a cerca de
2500m. É uma espécie muito comum ao longo de córregos nas matas ciliares
do Brasil Central.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: Amazonas, Município indefinido, Vicinity of Pico


Rondon, Perimetral Norte Highway, km 211, 3km from Km 211, 2 Fev 1984,
77

G. T. Prance et al. 28726 (INPA, MO, NY); Pará, Serra dos Carajás, 2km E
of AMZA camp no.1, 26 Mai 1982, C. R. Sperling et al. 5842 (NY); Mato
Grosso, Alto Araguaia, Serra Preta. Rod. Buriti - Pedro Gomes, 5 Jul 1993,
C. E. Rodrigues Jr. & M. R. Pietrobom Silva 571 (SJRP); Ribeirão Claro, 22
Set 1974, G. Hatschbach & R. Kummrow 33063 (MBM, PACA); Alto Garças,
Estrada de terra, direção Alto Garça - Vila Diamantino, Rio do Garça, ca.
62km no sentido da Vila, 19 Dez 1992, C. E. Rodrigues Jr. & M. R. Pietrobom
Silva 356 (SJRP); Barranco no Córrego São Vicente, a 6km da BR 364, 30
Set 1989, P. G. Windisch & A. R. Alves 5512 (SJRP); Alto Taquari, Ca. 25km
a SW da Cidade, Estrada de acesso à Fazendas, Córrego Laje, 20 Fev 1996,
M. R. Pietrobom-Silva 2990 (MBM, SJRP); Pedra Preta, Serra da Petrovina,
BR 364, base da Serra, 11 Nov 1988, P. G. Windisch 5366 (FUFMT, SJRP);
Vila Bela da Santíssima Trindade, Serra Ricardo Franco, 15 Dez 1977, P. G.
Windisch 1492 (HB, HRCB); Município indefinido, Serra da Petrovina, 12
Nov 1998, A. Salino 632 (UEC); s.d., H. H. Smith 40 (R); São Vicente, 19
Nov 1958, R. Schaefer 67 (PACA); Mato Grosso do Sul, Amambai, 15 Out
1974, P. J. Piveta 14440 (PACA); Aquidauana, Distrito de Piraputanga. Área
do Acampamento Baptista do Mato Grosso do Sul. Vale das Bruxas, 24 Mai
1998, E. L. Jacques & R. C. Forzza 781b (SPF); Corumbá, BR 262, Morro do
Urucum, 19 Mai 1998, R. C. Forzza et al. 822 (SPF); Dourados, Fazenda
São Marcos, BR 163 Km 19, 29 Mar 1996, L. P. Clemente 3 (BHCB); Rio
Verde de Mato Grosso, Serra da Pimenteira. Cachoeira do Cervo, 23 Fev
1994, M. R. Pietrobom Silva & C. E. Rodrigues Jr. 1285 (MO, SJRP, SPF);
Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Chapada dos Veadeiros, 60km N of Veadeiros,
17 Mar 1969, H. S. Irwin et al. 24615 (MBM, MO, NY, UB, US); Chapada dos
Veadeiros, 1km W of Alto Paraíso on road to Nova Roma, 5 Mar 1973, W. R.
Anderson et al. 6303 (NY, UB); Anápolis, Vicinity of Anapolis, 18-19 Mar
1930, A. Chase 11372 (US); Aporé, 16 Fev 1992, M. R. Pietrobom Silva 77
(SJRP); Fazenda Cachoeira Corrente. Rio Cachoeira Corrente, 10 Jun 1993,
M. R. Pietrobom Silva 866 (SJRP); Estrada Aporé-Serranópolis, km 22, 3 Abr
1992, P. G. Windisch 6911 (SJRP); Ca. 63km da cidade, ao longo da estrada
Aporé-Serranópolis, Cachoeira do Rio Correntes, 3 Abr 1992, P. G. Windisch
6941 (SJRP); Caçu, Fazenda Ribeirão Bonito, Rio Claro, Salto Manuel
Franco, ca. 35km da cidade, 13 Nov 1994, M. R. Pietrobom-Silva 1472 (MO,
SJRP); Caldas Novas, Rodovia GO-413 (Caldas Novas-Marzagão), ca. de
18km de Caldas Novas, margem do rio, 23 Jan 1996, M. R. Pietrobom-Sillva
2642 (SJRP); Catalão, Contraforte Central. Ca. 20 Km NE of Catalão, 23 Jan
1970, H. S. Irwin et al. 25197 (NY, UB); Formosa, Corrego Itaquera, ca 30km
N of Formosa, 2 Mai 1966, H. S. Irwin et al. 15558 (NY, US); Goiânia, Dez
1936, A. C. Brade 15353 (RB); Morro dos Lobos, localizada nas elevações
que formam o morro, 18 Abr 1968, J. A. Rizzo & A. B. F. Peixoto 574 (UFG);
Jatai, Queixada, 8 Fev 1950, A. Macedo 2123 (SP, SPF, US); Queixada, 28
Fev 1950, A. Macedo 2182 (MO, RB, US); Leopoldo de Bulhões, 21 Mar
1989, R. C. Mendonça et al. 1343 (IBGE, NY); Mossâmedes, Serra Dourada.
Base da Serra, 12 Out 1996, L. Sylvestre et al. 1216 (RBR); Serra Dourada,
ca. 17km S of Goiás Velho, ca. 6km NE de Mossamedes, 9 Mai 1973, W. R.
Anderson 9955 (NY, UB); Pirenópolis, Serra dos Pirineus, ca. 20km E of
Pirenópolis, 16 Jan 1972, H. S. Irwin et al. 34301 (NY, UB, US); Serra dos
Pirineus, ca. 5km S of Corumbá de Goiás, 3 Dez 1965, H. S. Irwin et al.
10971 (NY, UB, US); Serra dos Pirineus, ca. 20km E of Pirenópolis, 16 Jan
78

1972, H. S. Irwin et al. 34352 (NY, SP, UB, US); Serra dos Pirineus. Ca. 15
Km N of Corumbá de Goiás. N slope of Ridge, 15 Mai 1973, W. R. Anderson
et al. 10311 (B, NY, UB, US); Município indefinido, Indaiá do Sul. Chapéu
Azul, arredores da cidade, 18 Fev 1996, F. R. Nonato 238 (SJRP, SP); 26
Dez 1968, R. M. Harley & A. M. Lima 115046 (K); Distrito Federal, Brasília,
Mata do Riacho Fundo, próximo ao Açudinho, Fazenda Sucupira
(CERNAGEN/EMBRAPA), 29 Set 1997, A. B. Sampaio & al. 139 (CEN);
Área de Proteção Ambiental (APA) de Cafuringa; Fazenda Palestina, 4 Mar
1993, B. A. S. Pereira & V.V. Mecenas 2440 (IBGE); Fazenda Sucupira
(EMBRAPA, CERNAGEN), entre Recanto de Emas e riacho Fundo, 26 Mar
1997, B. M. T. Walter et al. 3742 (CEN, SP); Fazenda Sucupira (EMBRAPA,
CERNAGEN), entre Recanto de Emas e riacho Fundo, 13 Jan 1998, B. M. T.
Walter et al. 3961 (CEN, SP); Mata galeria do córrego do Acampamento, ca.
14km NW de Brasília, 12 Jun 1979, C. M. Maury 21 (UB); Terreno do Country
Club. Mata ciliar limitando com o Catetinho, 30 Mai 1965, D. Sucre 418 (UB,
US); Mata galeria do córrego do Acampamento, ca. 14km NW de Brasília, 12
Jun 1979, E. M. Ashton 3 (UB); Horto do Guará. Margem do Córrego Guará,
27 Fev 1961, E. P. Heringer 8003 (UB); Bacia do Rio São Bartolomeu, 23 Jun
1980, E. P. Heringer et al. 5130 (IBGE); 25km N of Brasilia, 14 Dez 1965, H.
S. Irwin et al. 11286 (NY, UB, US); Corrego Landin, ca. 25km N of Brasilia,
16 Mar 1966, H. S. Irwin et al. 14012 (MO, NY, UB, US); Ca. 25km SW of
Brasilia, 20 Fev 1966, H. S. Irwin et al. 13059 (NY, RB, UB, US); Fazenda
Buraco, próximo à fábrica Tocantins, 10 Jun 1979, M. C. Moura 15 (UB);
Country Club de Brasília (Centro Oeste), 4 Mai 1997, R. F. Novelino & J. C.
M. de Lima 1332 (UB); Ceará, Baturité, Sítio Caridade, 1937-1938, J.
Eugênio Leite 39 (RB); Guaramiranga, Baturité, Sítio Mucunã, 7 Dez 1991,
E. L. de Paula s.n. (EAC 21102); Serra do Baturité, s.d., E. Pereira s.n. HBR
44 (HBR); Serra do Baturité, s.d., J. Eugênio Leite 827 (PACA); Mata do R.
H. de Serra, 15 Jul 1989, L. W. Lima Verde s.n. EAC 15787 (EAC); Serra do
Baturité, Pico Alto, 26 Fev 1997, M. Almeida Neto & W. A. G. Silva 88
(SJRP); Maranguape, Serra de Maranguape, 20 Abr 1976, E. Teles s.n. (EAC
5342); 26 Jan 1990, R. Toler 28 (SJRP); Pacatuba, Encosta alta da Serra de
Pacatuba. Sítio Pitaguari, 16 Fev 1968, D. Andrade Lima 68-5254 (IPA);
Pacoti, Sítio Munguba, 30 Dez 1992, E. L. de Paula s.n. (EAC 21105);
Ubajara, Serra de Ipiapaba. Parque de Ubajara, 27 Jan 1968, A. Sehnem
9866 (PACA); Município indefinido, s.d, A. Glaziou s.n. R 838 (R); 1860, Fr.
Allemão s.n. R 840 (R); Pernambuco, Bonito, Mata da Reserva Ecológica
Municipal, 4 Set 1994, A. M. Miranda, L. P. Félix & M. F. O. Pinheiro 2011
(PEUFR); Caruaru, Brejo dos Cavalos, mata em frente e à esquerda da
Reserva Florestal, 15 Dez 1987, I. C. L. Barros s.n. (UFP 7633); Brejo dos
Cavalos, lado esquerdo da estação, 16 Jun 1988, I. C. L. Barros s.n. (UFP
7660); Brejo dos Cavalos, lado esquerdo, 14 Ago 1986, I. C. L. Barros s.n.
(UFP 7054); Brejo dos Cavalos, 13 Jun 1983, I. C. L. Barros s.n. (UFP 6076);
Mata dos Brejos dos Cavalos, 16 Jun 1988, I. C. L. Barros, M. L. S. Guedes &
M. D. B. Dutra s.n. (PEUFR 8704); Brejo dos Cavalos, 16 Jun 1986, I. C.
Oliveira & I. M. A. Pinto s.n. (UPF 6833, SJRP); Mata dos Brejos dos
Cavalos], 16 Jun 1986, M. H. Silva & V. Fonseca s.n. (UFP 6805, SJRP);
Maraial, Céu Azul, 13 Out 1957, D. Andrade Lima 57-2715 (IPA, PEUFR);
Quipapá, Fazenda Brejinho, 26 Fev 1967, A. Sehnem 9125 (PACA);
Fazenda Brejinho, 26 Fev 1967, A. Sehnem 9122 (PACA); Engenho
79

Brejinho, 16 Jun 1972, I. Pontual 72-1212 (PEUFR); Engenho Brejinho, 26


Fev 1967, I. Pontual 66-478 (PEUFR); Engenho Brejinho, próximo a
cachoeira, na entrada da mata, 19 Mar 1966, I. Pontual 66-169 (PEUFR,
IPA); São Vicente Ferrer, Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas.
Mata do Estado, 28 Mai 1998, M. R. Pietrobom Silva 4303 (RBR, UFP); São
Vicente Ferrer, Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do
Estado, 22 Fev 1999, M. R. Pietrobom Silva 4523 (RBR, UFP); Taquaritinga
do Norte, 27 Nov 1977, D. Andrade Lima 77-8323 (IPA); Município
indefinido, Brejo da Madre de Deus, Sítio Bituri Grande, Mata do Macuco, 22
Out 1992, K. M. R. Santos s.n. (PEUFR 14822); Alagoas, Messias, Serra da
Cachoeira. Engenho Horizonte, 2 Jun 1981, G. L. Esteves 640 (UPF);
Quebrangulo, Mata dos Brejos dos Cavalos, s.d, M. L. S. Guedes & V.
Andrade 1805 (PEUFR 9855); Minas Gerais, Alto Caparaó, Divisa com o
Espírito Santo, Cachoeira das Andorinhas, 23 Mar 1999, A. Salino & P. O.
Moraes 4554 (BHCB); Araxá, Barreiro. Estrada dos Fazendeiros, ca. 7km da
cidade, 28 Set 1996, J. Radispiel 5 (SJRP); Belo Horizonte, Barreiro, área da
COPASA, 13 Set 1996, A. Salino 2807 (BHCB); Arredores de Belo
Horizonte, 22 Fev 1932, P. Campos Porto & Fagundes 2217 (RB); Betin,
Fazenda do Cabuí, near Contagem, 10 Jun 1945, L. O. Williams & V. Assis
7326 (RB, US); Caldas, Mar 1857, A. F. Regnell I - 487 (US); 10 Set 1854,
G. Lindberg 630 (B); s.d, Mosén 2120 (B, R); Canaã, Borda do Rio Santana,
na Cachoeira Grande, 20 Fev 2000, G. Valente & A. A. Azevedo 441 (RBR,
VIC); Carangola, 24 Fev 1988, L. S. Leoni 79 (CEPEC); Fazenda Sâo
Sebastião, 24 Fev 1988, L. S. Leoni 17 (CESJ); Corinto, Fazenda do
Diamanta, Slope of Serra do Anjico, 13 Abr 1930, Y. Mexia 5609-a (US);
Diamantina, Gruta do Salitre, 9 Dez 1992, A. Salino 1561 (BHCB); Entre
Rios de Minas, 30 Jan 1977, L. Krieger s.n. (BHCB, VIC); 1 Nov 1979, L.
Krieger 2766 (CESJ); Fazenda da Pedra Branca, 30 Jan 1977, M. P. Coons
et al. 77-335 (VIC); Guarani, Área de inundação da Usina Hidrelétrica de
Ponte, às margens do Rio Pomba, 5 Abr 1998, A. Salino 4148 (BHCB);
Gurinhatã, Região do Triângulo Mineiro, Rod. BR-364, Se. do Lageado, ca.
10km do trevo de Gurinhatã, 25 Jan 1996, M. R. Pietrobom Silva 2797
(MBM, SJRP, SPF); Jacui, Chap. Fazenda Limeira do Sr. Dionísio Taules, 19
Dez 1944, Irm. Teodoro 1707 (IAC); Januária, Vale do Rio Peruaçu,
Boqueirão da Onça, 24 Mai 1997, A. Salino 3091 (BHCB, RBR); Vale do Rio
Peruaçu, a caminho do abrigo dos bichos, 24 Mai 1997, A. Salino 3034
(BHCB, RBR); Jequeri, Área da Usina de Cachoeira Grande, 28 Set 1997, A.
Salino 3499 (BHCB); Jequitibá, 16 Jul 1957, E. P. Heringer 9440 (SP); Juiz
de Fora, s.d, Dr. Netto 5313 (R); Rio dos Peixes, 19 Set 1970, L. Krieger &
Urbano 9223 (CESJ); Lagoa Santa, Lapinha, Nov 1915, F. C. Hoehne 6556
(R); Lambari, Bias Fortes, s.d, P. P. Horta s.n. RB 30662 (RB); Mariana,
Serra do Espinhaço, Ca. 3km N of Mariana, road to Sta. Barbara, 2 Fev 1971,
H. S. Irwin, R. M. Harley & E. Onishi 29640 (NY, UB, US); Mariana, Alegria,
1943, J. Badini s.n. OUPR 4378 (OUPR); Passagem de Mariana, 11 Mai
1977, J. Badini s.n. OUPR 23866 (OUPR); Serra do Frazão, Km 7, 19 Set
1989, R. Novelino & L. Krieger 703 (CESJ, OUPR); Matozinhos, Fazenda
Cavaia, 31 Out 1996, A. Salino 2819 (BHCB, RBR); Ouro Preto, s.d, J.
Badini 32 (R); s.d, L. Damazio 1152 (B, R); s.d, L. Damazio 155p.p. (OUPR);
Antônio Pereira, 24 Mar 1907, L. Damazio 395 (OUPR); Rio Pomba, 28 Jun
1909, M. A. Santos s.n. OUPR 5534 (OUPR); 28 Dez 1904, Schwacke 11292
80

(RB); 19 Fev 1904, Schwacke 15243 (NY, MO, RB); Perdizes, Mata do
Alaor, Unidade de Conservação do Galheiro - CEMIG, 27 Out 1994, E.
Tameirão Neto & M. S. Werneck 1771 (BHCB); Sabará, s.d, L. Damazio 162
(OUPR); s.d, L. Damazio s.n. (RB); Santa Rita do Jacutinga, 24 Jan 1971, L.
Krieger 9871 (CESJ); São João del Rei, 31 Mai 1983, L. Krieger 21295
(CESJ, UEC); s.d, P. Campos Porto 154 (OUPR); São José das Três Ilhas,
Fazenda Santana, 31 Ago 1986, L. Krieger & R. F. Novelino 21287 (CESJ);
São Sebastião de Bonsucesso, Fazenda Mundo Novo, margem direita do Rio
das Mortas, 14 Dez 1991, E. Tameirão Neto 697 (BHCB); Sete Lagoas,
Cachoeira do Nery, 16 Jul 1956, E. P. Heringer 5245 (HB, UB); 16 Jul 1856,
E. P. Heringer 5253 (HB, UB); Município indefinido, 1840, Claussen 204 (B);
30 Jan 1921, F. C. Hoehne s.n. SP 5220 (SP); s.d, G. H. Redfield 100 (K,
NY); s.d, J. Blanchet 750 (MO); 8 Set 1989, J. Wolbert & J. Alves 721
(SJRP); s.d, s.c. 559 (NY); Rio de Janeiro, Itatiaia, Parque Nacional de
Itatiaia. Véu da Noiva, 3 Fev 1967, I. Pontual 67-463 (IPA, PEUFR); Serra de
Itatiaia. Três Picos, 23 Dez 1927, P. Campos Porto 1619 (HB, HPNI); Out
1903, P. Dusén 2173 (R); Petrópolis, Serra da Estrela, Jun 1929, A. C. Brade
s.n. (R); Petrópolis, Meio da Serra, s.d, C. Spannagel 489 (R); Petrópolis,
Serra da Estrela, Dez 1836, Humboldt s.n. B 14874 (B); Estrada para Pati do
Alferes, 30 Out 1976, J. Barcia 1163 (R); Road between Alto da Serra and
Meio da Serra, 17 Mar 1929, L. B. Smith 2122 (NY, US); Estrada velha de
Petrópolis, 10 Abr 1952, L. B. Smith et al. 6471 (R, US); Rio Bonito, Serra do
Sambê, 6 Set 1977, M. C. Vianna et al. 1185 (GUA); Teresópolis, Santo
Antônio, 7 Jul 1874, A. Glaziou 7338 (NY, P); Município indefinido, 1872, T.
A. Preston s.n. (K); São Paulo, Águas da Prata, Serra da Mantiqueira. Serra
dos Poços, Rodovia SP-342, próximo da cidade, 17 Jun 1995, M. R.
Pietrobom-Silva 1998 (SJRP); Américo de Campos, Ca. de 10km da cidade,
Rod. Américo de Campos até o entronc. com a SP320. Rio na divisa c/
Cosmorama, 4 Abr 1995, M. R. Pietrobom-Silva 1705 (HB, MO, SJRP, SPF);
Analândia, Serra do Cuscuzeiro, Morro do Camelo, 25 Out 1986, A. Salino 38
(BHCB, SJRP); Serra do Cuscuzeiro, 10 Out 1986, A. Salino 6 (SJRP);
Analândia, Serra do Cuscuzeiro, 16 Jan 1993, A. Salino 1687 (BHCB);
Botucatu, Fazenda Boa Vista, 29 Out 1986, G. Edwall 4761 (SP, SPF); 29
Out 1896, G. Edwall 21473 (NY); Brotas, Próximo a divisa com Itirapina,
Fazenda Rochedo, 17 Out 1991, A. Salino 1122 (UEC); Buritizal,
Proximidades da Usina Hidrelétrica Buriti, 15 Nov 1991, A. Salino 1181
(UEC); Campinas, Morro Barão Geraldo, Reserva Florestal Santa Genebra,
13 Fev 1992, A. Salino 1271 (UEC); Cássia dos Coqueiros, Floresta da
Cachoeira do Itambé, 27 Jan 1995, A. Salino 2072 (BHCB); Cachoeira do
Itambé. Mata ciliar de encosta da Cachoeira Itambé, 4 Out 1996, L. de Paula
et al. 15 (SJRP); Cedral, Sítio a ca. 5km de Cedral, 23 Jun 1995, A. P. N.
Soares 21 (SJRP); Cedral, Fazenda Dallas, próxima a Rodovia Washington
Luiz (SP-310), na altura da Polícia Rodoviária, 15 Fev 2000, L. Sylvestre et
al. 1385 (RBR); Cedral, Fazenda Dallas, 6 Nov 1999, T. Vasconcelos & R.
Buosi 7 (SJRP); Espírito Santo do Pinhal, Morro da Pedra do Ovo, 14 Nov
1986, A. Salino 72 (UEC); Morro da Pedra do Ovo, 14 Nov 1986, A. Salino 70
(UEC); Itirapina, 6 Out 1976, A. Tosta Silva 5 (SP); Jaci, Região de São
José do Rio Preto, est. de terra de acesso a Jaci, Fazenda Bom Retiro, 13
Set 1992, M. R. Pietrobom-Silva 422 (SJRP, SPF); Jeriquara, Fazenda
Estiva, 17 Mar 1964, J. Mattos & H. Bivalho 11547 (HAS, SP); José
81

Bonifácio, Fazenda Jacaré, 1 Nov 1995, F. Firetti, A. F. Coutinho & A. E.


Moreira 14 (SJRP); Fazenda Santa Clara, 6 Mai 1997, F. R. Nonato et al.
317 (SJRP); Região de São José do Rio Preto, est. de terra José Bonifácio-
Nova Aliança, Faz. Santa Clara, 22 Fev 1992, M. R. Pietrobom-Silva 123
(HB, MO, RBR, SJRP, SPF); Região de São José do Rio Preto, Fazenda
Jacaré, 17 Nov 1991, M. R. Pietrobom-Silva & A. S. Matos 20 (SJRP, SPF);
Monte Alto, Serra Anhumas, próximo a estrada de terra, 13 Out 1995, F. R.
Nonato 193 (SJRP); Serra Anhumas, próximo a estrada de terra, 3 Jun 1995,
F. R. Nonato & M. R. Pietrobom-Silva 162 (RBR, SJRP); Monte Aprazível,
Sítio Santo Antônio, estrada secundária Tanabí-Monte Aprazível, ca. 12km
da Rod. SP320, 27 Out 1996, A. M. Custódio & P. J. A. Zamaro 12 (SJRP);
Pereira Barreto, Próximo a Pereira Barreto, Fazenda Nova Estrela, 6 Nov
1985, P. Guimarães 93 (UEC); Porto Ferreira, Parque Estadual, 29 Set 1992,
A. Colli s.n. UEC 62341 (UEC); Ribeirão Preto, Proximidades de Ribeirão
Preto, Monte Alto, 13 Jun 1992, M. R. Pietrobom Silva & C. E. Rodrigues Jr.
262 (MO, SJRP, SPF); São Carlos, Rodovia vicinal de acesso ao Broa, ca. de
13km de São Carlos, 26 Set 1977, M. R. Pietrobom Silva 4177 (SJRP);
Turiúba, Estrada de terra Planalto-Turiúba, margem do ribeirão Santa
Bárbara, próximo a pedreira, 15 Ago 1996, M. R. Pietrobom-Sillva 3458
(SJRP); Município indefinido, Serra de Itapetinga, 20 Jun 1914, A. C. Brade &
F. T. Toledo Jr. 7586 (NY, SP); Loreto, Mai 1926, A. Sampaio 4605 (R);
Heitor Legrú, Jan 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. s.n. SP 383 (SP); Estado
Indefinido, s.d, Galeotti 59 B 14864 (B); s.d, Sellow s.n. B 14862 (B).

Material adicional examinado: MÉXICO, Veracruz, Zacuapan,


Sulphur Spring, Dez 1906, C. A. Purpus 2178 (US); GUATEMALA, Petén,
Uaxactum, In Zapotal on Tikal Trail, 1 Mar 1960, C. L. Lundell 16655 (US);
BELIZE, Mai 1888, M. Blancaneaux s.n. (US); HONDURAS, Atlántida,
Lancetilla prox. Tela. Bosque muito perturbado, ca. Do Rio Lancetilla, acima
da Est. Experimental, 7 Nov 1988, J. M. MacDougal; P. House & R. Zúniga
3349 (US); EL SALVADOR, Ahuachpán, Vicinity of Ahuachapán, 6 Dez - 20
Mar 1928, P. C. Standley 19895 (US); NICARÁGUA, Bluefields, 1 Ago 1922,
P. O. Schallock s.n. (US); COSTA RICA, San Jose, 13 Km SW de San
Isidro, na rod. Para Dominical, 10 Ago 1967, D. B. Lellinger 877 (US);
PANAMÁ, Cocle, Canal Zone, Fort Clayton, El Valle, 27 Ago 1967, R. J.
Garner 35 (US); CUBA, Oriente, Nothern slopes of main ridge above Rio
Yao, Sierra Maestra, 27-28 Out 1941, C. V. Morton & J. Acuna 3502 (US);
JAMAICA, St. Andrews, Mount James and vicinity, 29 Mai 1926, W. R.
Maxon 8545 (US); PORTO RICO, San Juan, Maricao, Barrio Montosa. Road
105 ca. 1km E of intersection with road 119 (SE of Las Vegas), 16 Out 1983,
G. R. Proctor 39667 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, St. Joseph Parish,
Common on boulders in valley of the Coluibistri River above Coluibistri, 21
Out 1965, D. B. Lellinger 494 (US); MONTSERRAT, s.d, F. T. Turner s.n.
(US); GUADALUPE, 1862, L'Herminier 86 (B, US); MARTINICA, St. Pierre,
Morne Rouge (riviére de N. D. de Lourdes), 1877, Pére Duss 1651 (US);
GUIANA, U. Takutu - U. Essequibo, SE Kanuku Mts, ca. 8,5km ENE of
Makawatta Mtn, creek islands and along Crabwood Cr, 23 Out 1991, B.
Hoffman & D. Gopaul 374 (US); GUIANA FRANCESA, Camo no. 3, Roche
no.1, Akouba Booka goo Soula, Bassin du Ha 500m au SW, 28 Ago 1987, J.
J. de Granville et al. 9816 (B, NY, P, US); SURINAME, Exploration of the
82

Wilhelmina Gebergte, near West Rivier, 14,5km N of Lucie Rivier, 22 Jul


1963, B. Maguire et al. 54310 (NY); VENEZUELA, Bolívar, Rio Suapure.
East slope of Cerro Pijiguao (N end of Serrania Suapure), above Pijiguao, 19
Jan 1956, J. J. Wurdack & J. V. Monachino 41312 (US); COLÔMBIA,
Antioquia, Remedios, 14-17km NO de Remedios em la via a Zaragoza,
región de Cerro Cabeza, margen del Rio Tucupé, 15 Set 1987, R. Callejas, F.
J. Roldán & J. Betancur 5196 (US); EQUADOR, Santiago-Zamora, Mendez,
Lower plain of rio Upano, near Chupiantza, 16 Nov 1944, W. H. Camp E 1015
(US); PERU, Junín, Satipo, Camino a Satipo cerca a La Merced, 5 Mai 1982,
B. León 183 (USM); Loreto, Rio Santiago, 20 Dez 1931, Y. Mexia 6318 (B);
BOLÍVIA, Chuquisaca, Hernando Siles, 40km de Monteagudo a Padilla, 29
Jun 1995, M. Kessler et al. 4854 (US); PARAGUAI, Amambay, Parque
Nacional do Cerro Corá, 15 Fev 1982, J. C. Solomon et al. 6978 (MO);
Paraguarí, Torrents de la Cordillére de Mobastobi, Abr 1881, B. Balansa
2902 (B, P, US); ARGENTINA, Missiones, San Ignacio, Ruinas de San
Inacio, 11 Dez 1970, E. R. de la Sota et al. 6067 (US); Tucumán, Barraica
Colorava, 27 Mai 1922, S. Venturi 2005 (US); CONTINENTE AFRICANO,
CEILÃO, Central Province, Kandy District, Trail to Nitre Cave area from St.
Martin's Estate. Near base of Dumbangala Spur, 14 Nov 1975, S. H. Sohmer
& A. H. M. Jayasuriya 10683 (US); LIBERIA, Sarobuele Pr, Slope of Sopea
Mt, 6 miles S of Sarobuele, 27 Jun 1949, W. T. Winne 118 (US); TOGO,
Aolele Kone, Jun 1982, J. F. Burnel 7745 (B); MADAGASCAR, Comoro
Islands, 14 Out 1968, H. J. Schlieren 11124 (B); CONTINENTE ASIÁTICO,
INDIA, Kerala, Aryankavu, Palaruvi Waterfall, 5 Nov 1970, F. M. Jarret 651
(US).

8. Asplenium resiliens Kunze, Linnaea 18:331.1844; C. V. Morton et


Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:34.1966; A. R. Sm., Fl. Chiapas
52.1981; Proctor, Ferns Jamaica 370. 1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:63.1986;
Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 69.1988; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana,
Bot. N. S. 32:15.1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:316.1995.
Figura 25; mapa 6.

Holotypus: baseado em A. parvulum M. Martens et Galeotti, non Hook.


(1840).

Asplenium parvulum M. Martens et Galeotti, Nouv. Mém Acad. Roy.


Sci. Bruxelles 15: 60, t. 15, f.3. Non Hook., 1840. Holotypus: México,
Oaxaca, "Environs of Capulalpan and Hacienda del Carmen",
Galeotti 6462 (BR, fotos BM!, US!; Isotypus P! e RB!, fotos US! de
P).
Asplenium lealii Alston, J. Bot. Brit. For. 78:20.1940. Holotypus: "Las
Heras, near Ida de la Casa de Piedra”, A. Ruiz Leal 4762 (BM, não
localizado, fotos US! e RBR! de BM).

Planta saxícola; raízes delgadas, inconspícuas, recoberta por pêlos


esparsos, castanho-dourados; caule ereto, curto, não estolonífero, escamas
lanceoladas (2,5-3mm comp., 0,5mm larg.), negras, rígidas, margem inteira,
ápice longo atenuado; fronde ereta a tortuosa, fasciculada, ca. 5-8 por caule;
83

estípite curto, ca. de 0,7-1cm comp., semi-cilíndrico, plano na face adaxial,


lustroso, castanho-escuro, marginado-alado, na base revestido por escamas
semelhantes às do caule, na porção distal por escamas lineares a filiformes,
estreitíssimas, castanhas, unicostadas; lâmina pinada, linear-lanceolada,
coriácea, verde escura, 7-12cm comp., 0,7-1,5cm larg., ápice agudo, pinas
reduzidas até o par basal auriculiforme; raque semi-cilíndrica, plana
adaxialmente, lustrosa, castanha, marginado-alada por toda sua extensão,
margem da ala crenado-sinuosa, revestida esparsamente por raras escamas
lineares a filiformes, localizadas especialmente na axila das pina; pinas
medianas retas, pinas basais auriculiformes, sub-sésseis, pina lateral 0,4-
0,8cm comp., 0,2-0,4cm larg., retangulares, base da pina lateral assimétrica,
aurícula geralmente presente no lado acroscópico, aurícula curta, pouco ou
não recortada, aguda, afastada ou raramente sobrepondo a raque, lado
basiscópico pouco recortado, ápice obtuso, margem fracamente serreada no
lado acroscópico e inteira no basiscópico, pina apical sub-inteira, triangular,
com ápice alongado; nervuras livres, não furcadas, exceto na aurícula das
pinas maiores, totalmente imersas no tecido foliar, ápices não espessados;
soros elípticos, curtos, ca. 1/2 do comp. entre a costa e a margem, ca. 1-4
pares por pina, soros maduros geralmente cobrindo totalmente a face abaxial
das pinas; indúsio elíptico, membranáceo, concolor, margem sinuosa;
esporos com perina cristada, alas curtas, irregulares, não anastomosadas,
superfície papilada.

Distribuição Geográfica: Estados Unidos (amplamente distribuído),


México, Guatemala, Jamaica, República Dominicana, Haiti, Venezuela,
Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Brasil, Argentina e Uruguai.

Distribuição no Brasil: Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande


do Sul.

Habitat: Cresce preferencialmente sobre formações areníticas,


próximas à cursos d’água ou cachoeiras, à sombra. No Brasil, ocorre entre
300 e 500m de altitude. Na Guatemala, existem registros de espécimes
coletados a cerca de 3200m.

Comentários: Adotou-se o conceito estabelecido por Morton &


Lellinger (1966) para a sinonímia de A. lealli Alston. Estes autores afirmaram
que Alston indicou como carater diagnostico de A. lealii apenas
caracteristicas das células das escamas, não sendo por eles considerado
suficiente para o estabelecimento de uma nova espécie.
Espécie próxima é Asplenium lilloanum de la Sota (Argentina), da qual
difere principalmente por apresentar pinas serreadas e nervuras livres, não
furcadas.

Caracterização IUCN: Embora fora do Brasil seja uma espécie de


ampla distribuição, foi aqui considerada vulnerável pela coleção pouco
numerosa. O Brasil, juntamente com a Argentina e o Uruguai, constituem-se
nos limites oriental e meridional desta espécie onde ela ocorre em
populações reduzidas.
84

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso, Barra dos Graças, ca.


5km N of Barra do Garças, at base of S face of mountain, 24 Fev 1982, W. R.
Anderson 12440 (MBM); Santa Catarina, Lages, Abr 1906, C. Spannagel
240 (HBR, NY, US); Rio Grande do Sul, Santana do Livramento, Mai 1907,
W. G. Herter 3060 (B).

Material adicional examinado: ESTADOS UNIDOS, Alabama, Blount


Springs, 26 Ago 1884, J. D. Smith 265 (US); Arizona, Flagstaff, 23-26 Out,
J. N. Rose & P. G. Russel 12102 (US); Arkansas, 12 Jul 1942, D. Demaree
23493 (US); Georgia, Echols County, 25 Nov 1963, J. Norsworthy 195 (US);
Illinois, 1871, G.Vasey s.n. (US 27440); Kansas, Elk City, 21 Jul 1942, H. W.
Horr E 416 (US); Missouri, Branson Mountains, 27 Out 1908, B. F. Bush
5359 (US); New Mexico, Organ Mountains, Dona Ana County, 14 Mai 1899,
E. O. Wooton s.n. (US 736517); North Carolina, Nantahala Station,
Nantahala Gorge, 9 Jun 1935, H. J. Osting 35278 (US); South Carolina,
Oconee County, 5 Mai 1906, H. D. House 2077 (US); Florida, Istachatta, 20
Ago 1897, A. H. Curtiss 864 (B); Oklahoma, Ottawa County, 27 Ago 1913,
G. W. Stevens 2413 (US); Tennessee, Copper Ridge, White Oak Lake, 3
Ago 1950, F. R. Nease 10 (US); Texas, South Western Texas, Set 1879 -
Out 1880, E. Palmer 1436 (US); Virginia, Mt. Solon, Angusta County, 28 Jul
1906, P. Bartsch s.n. (US 3254127); MÉXICO, Tamaulipas, 6km de
Huisachal, 25 Jun 1949, Stanford, Lauber & Taylor 2092 (US); GUATEMALA,
Sololá, Volcán S. Pedro, N facing slopes towards Lago de Atitlán, above
village S. Pedro, 7 Jun 1942, J. A. Steyermark 47199 (US); JAMAICA,
Southwestern slopes of Mossman's Peak, along trail to "Main Ridge Gap", 13-
15 Jul 1926, W. R. Maxon 10152 (US); HAITI, Vicinity of Furcy, 26 Mai - 15
Jun 1920, E. C. Leonard 4368a (US); REPÚBLICA DOMINICANA,
Pedernales, Sierra do Baoruco, ridge top 15km S of El Aguacate on the
Jimaní-Pedernales Road, 22 Fev 1983, J. T. Mickel et al. 8897 (US);
VENEZUELA, Monagas, Cerro Negro, Above La Sabana de las Piedras, NW
of Caripe, 15 Abr 1945, J. A. Steyermark 62047p.p. (US); COLÔMBIA,
Boyaca, Belencito, Muros de la Iglesia, 11 Out 1959, L. U. Uribe 3389 (US);
EQUADOR, Tungurahya, 7,5km from Baños on road to Ambato, 12 Mar
1958, D. S. Correll E 310 (US); PERU, Cajamarca, Cajabamba, Canal bank,
18 Out 1965, I. S. Vega 32 (US); BOLÍVIA, Cochabamba, Narciso Campero
Leyes, 10km al NW de Novillero, 17 Jun 1995, M. Kessler et al. 4637 (US);
ARGENTINA, Tucumán, Burruyaco, Cerro del Campo, 24 Nov 1928, S.
Venturi 7590 (US); Depto. Capital, Barranca Colorado, 550m, Mai 1920, S.
Venturi 803 (US!, R! - paratypus); URUGUAI, Passo del Puerto, Rio Negro,
22-28 Mar 1964, E. H. Marchesi 1021 (PACA).

9. Asplenium monanthes L, Mant. Pl. 130. 1767; Sehnem, Sellowia


15:21.1963; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 33.
1966; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):56. 1968; A. R. Sm., Fl. Chiapas 48.
1981; Proctor, Ferns Jamaica 369. 1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:44.1986;
Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca. 62. 1988; R. M. Tryon et Stolze,
Fieldiana, Bot. N. S. 32:16.1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana
1:311.1995.
Figuras 27 e 28d; mapa 6.
85

Holotypus: Cabo da Boa Esperança, África do Sul (LINN!).

Asplenium monanthemum L, Syst. Veg. ed. 14. 933. 1784; Mett, Abh.
Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 111. 1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil
1:72.1869; Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:47.1873; Baker, Syn. Fil. ed. 2.
197. 1874; Diesl in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):236.1899.
(nome ilegítimo e com o mesmo typus de A. monanthes L.).
Asplenium macrocarpum Desv, Mem. Soc. Linn. Paris 6:271.1827.
Holotypus: "Crescit in America calidiore", Herb. Desvaux (P!, foto
RBR).
Asplenium arcuatum Liebm. Kongel. Danske Vidensk. Selsk. Skr,
Naturvidensk. Afd. V, 1: 241 (seors. 89). 1849. Holotypus: México.
Veracruz, Mirador and Zacuapan, Liebmann s.n. (C, Isotypus K!,
fragmentos em NY! e US!).
Asplenium galeottii Fée, Mem Soc. Sci. Hist. Nat. Strasbourg 5 [Mém
Foug. 7]: 50. t. 16, f.2. 1857. Syntypus: México, Oaxaca, Galeotti
6369 (P!, Isosyntypus RB!) e Galeotti 6370 (P!, foto RBR).
Asplenium leptophyllum Fée, Mem Soc. Sci. Hist. Nat. Strasbourg 5
[Mém Foug. 7]: 50. t. 14, f. 2. 1857. Non Sw, 1791 nec Lag, 1802.
Syntypus: Colômbia, Nova Granada, Ocaña, Schlim 328, 1891 (P! –
foto RBR, Isosyntypus RB!), Schlim 479 (P!; Isosyntypus B! e RB!);
México, Cordillera, Galeotti 6446 (P!, Isosyntypus BR! e RB!; foto US!
de P). Mickel & Beitel (1988) afirmam que o exemplar Moritz 328
(Venezuela, Mérida, B cat. n° 018219!) poderia ser o primeiro
syntypus citado, o qual deve ter sido erroneamente atribuído a
Schlim. Entretanto, após análise das etiquetas originais de Fée nos
herbários de Paris (P) e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB),
foi constatado que as coletas são claramente atribuídas a Schlim.

Planta saxícola; raízes delgadas, inconspícuas, recoberta por pêlos


esparsos, castanhos; caule ereto, curto, não estolonífero, revestido por
escamas linear-lanceoladas (5-6mm comp., 0,5-1mm larg.), castanhas,
margem inteira, base truncada, ápice longo atenuado; fronde ereta,
fasciculada, 8-18 frondes por caule; estípite longo, ca. de 18cm comp.,
cilíndrico a levemente achatado na face adaxial, lustroso, castanho-escuro,
na base revestido densamente por escamas lineares a filiformes
(estreitíssimas), ca. 2-5mm de comp., castanhas, ápice longo atenuado,
unicostado; lâmina pinada, linear-lanceolada, coriácea, verde escura, 37cm
comp., 2,2cm larg., ápice agudo, pinas reduzidas até o par basal
auriculiforme; raque semi-cilíndrica, reta adaxialmente, lustrosa, castanho-
escura a nigrescente, marginado-alada, margem da ala irregular e levemente
denteada, percorrendo a raque por toda sua extensão, revestida
esparsamente por raras escamas lineares a filiformes e pêlos pluricelulares
(ca. 1mm comp.) que localizam-se sobretudo nas axila das pinas, gemas
dormentes ocasionalmente presentes nas axilas das pinas; pinas medianas
retas a ascendentes, pinas basais eretas (auriculiformes), curto-pecioluladas,
pina lateral 0,6-1,2cm comp., 0,3-0,4cm larg., retangulares, base da pina
lateral assimétrica, aurícula geralmente presente no lado acroscópico,
aurícula curto, poco recortada e aguda, afastada da raque, lado basiscópico
86

recortado por quase todo o comp. da pina (dimidiado), ápice obtuso, margem
denteada no lado acroscópico e inteira no basiscópico, pina apical pinatífida,
pinas distais diminutas; nervuras livres, não furcadas, exceto na aurícula das
pinas maiores, 6-7 no lado acroscópico, 2-3 no lado basiscópico, ápices
espessados, claviformes, visíveis na face adaxial, concolores, nervuras
geralmente imersas, glabras; soros ao longo da primeira nervura
basiscópica, elípticos, longos em relação ao comprimento da pina, 1 a
raramente 2 ou 3 por pina, sempre no lado basiscópico; indúsio elíptico,
membranáceo, geralmente mais claro que a lâmina, margem sub-inteira a
levemente ciliada; esporos com perina cristada, alas curtas, não
anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: Estados Unidos, México, Guatemala,


Panamá, Jamaica, Costa Rica, Haiti, Venezuela, Colômbia, Equador, Chile,
Peru, República Dominicana, Bolívia, Brasil e Argentina. África (Etiópia,
Samoa, Uganda) e Hawai.

Distribuição no Brasil: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina


e Rio Grande do Sul.

Habitat: Ocorre sobre rochas cobertas por húmus no interior da mata


úmida ou em fendas de rocha em regiões de campos de altitude no sudeste
do Brasil, onde ocorre em sítios expostos ao sol. Cresce entre 50 (no sul) e
2700m de altitude (Itatiaia). Na Venezuela, existem registros até 3400m.

Comentários: Alguns exemplares coletados em na região de campos


de altitude de Itatiaia (a cerca de 2500m) apresentam excepcionalmente
gemas dormentes nas axilas das pinas, além do esporófito apresentar
dimensões consideravelmente maiores do que a média. O desenvolvimento
acentuado de gemas na fronde, associado ao aumento das dimensões do
esporófito, pode indicar alterações genotípicas importantes, tais como
poliploidia, como indicado por Tryon & Tryon (1982).
Morton & Lellinger (1966) indicam que deve ser atribuído a Linnaeus a
autoria de A. monanthemum e não a Murray, que foi o editor da 14a. edição
da obra Systema Vegetabilis. Eles afirmam que o próprio Linnaues alterou a
etiqueta do Holotypus, o que o tornou um nome ilegítimo. Tryon & Stolze
(1993) reúnem em torno de A. monantes L. as espécies A. castaneum
Schltdl. et Cham. e A. wagneri Kuhn atribuindo às mesmas a categoria de
variedade. Entretanto, consideramos o conceito deste autores extremamente
amplo e preferimos manter A. castaneum como uma espécie própria,
caracterizada, principalmente, pela presença da raque castanha mais clara,
pelas margens das pinas crenadas e pelo maior número de soros no lado
acroscópico da pina.

Caracterização IUCN: Não ameaçada. Da mesma forma que A.


resiliens, apresenta uma distribuição geográfica ampla tendo os estados
brasileiros, bem como a Argentina, como seus limites meridionais no
continente americano. Desta forma, aqui as coleções são menos numerosas
e restritas aos estados com clima ameno ou nas montanhas de Minas Gerais
e Rio de Janeiro.
87

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Serra do Caparaó,


Cascata da Fumaça, Out 1941, A. C. Brade 17103 (NY, RB); Rio de
Janeiro, Itatiaia, Pedra do Echo, Mar 1937, A. C. Brade 15507 (MO); Serra
do Itatiaia, Jun 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. et A. C. Brade 796 (RB);
Estrada para Agulhas Negras, proximidades do Abrigo Rebouças, 26 Abr
1989, L. Sylvestre et al. 229 (RB); Parque Nacional do Itatiaia. Pedra
Assentada, Mar 1939, L. Lanstyak 340 (HB, HPNI); Pedra do Echo, Mar
1937, A. C. Brade 15501 (NY, P, RB, UPCB, US); 19 Out 1903, P. Dusén
2040 (P, R); 6 Jun 1871, A. Glaziou 5310 (B, K, P, US); 6 Jun 1913, A. C.
Brade et F. Tamandaré Toledo Jr. 6458 (HB, NY, SP); 1937, A. C. Brade et
Luiz s.n. (HPNI 71); Vicinity of Itatiaia, 26-30 Jul 1915, J. N. Rose et P. G.
Russel 20497 (NY, US); Município indefinido, 1833, Gaudichaud s.n. (P);
Santa Catarina, Lages, Dez 1904, C. Spannagel 35b (HBR); 1905, C.
Spannagel s.n., Rosenst, Fil. Austrobr. Exsic. 237 (B, NY, P, SPF, SP, US);
Rio Grande do Sul, Bom Jesus, Caraúna, 10 Out 1933, J. Dutra 99 (PACA);
Fazenda Caraúna, s.d, J. Dutra 79 (ICN); Canoas, Jul 1899, E. M. Reineck
s.n. (P); Porto Alegre, Ernesto Fontoura, 10 Nov 1898, E. M. Reineck s.n. (K,
P, US); 19 Ago 1897, E. M. Reineck s.n. (P); Município indefinido, 1880,
Schwacke 2539p.p. (P); Estado indefinido, s.d, E. Ule 305 B 18210 (B);
Brasilia Meridionalis, Dez 1836, Humboldt 3277 (B 18214).

Material adicional examinado: ESTADOS UNIDOS, Arizona,


Huachuca Mountains, Jul 1884, C. G. Pringle s.n. US 78185 (US); Hawai,
Maui, Makawao District. Ahupuaa of Kalialinui, upper Koolau Gap. 15 mi E of
Hosmer's house, 17 Jun 1975, P. Higashino 777 (US); South Carolina,
Withewater River, 12 Nov 1954, T. Darling s.n. (US 2201906); MÉXICO,
Chiapas, San Cristóbal de las Casas, Sudoeste de ME-190, próx. Rancho
Novo, ca. 9 milhas a sudoeste de San Cristóbal de las Casas, 20 Ago 1966,
D. E. Beedlove 15123 (US); GUATEMALA, Quiché, Pine forest of Pascual
Abaj, west of Chichicastenango, 12-23 Jan 1966, A. Molina; W. L. Burger et
B. Wallenta 12295 (US); COSTA RICA, San Jose, Santa Maria de Dota, 14-
26 Dez 1925, P. C. Standley 43233 (US); PANAMÁ, Chiquiri, Cerro Punta,
0,8km up the main road from the center of the town of Cerro Punta, then
1,2km Sw along side road, 29 Jun 1975, D. B. Lellinger 1950 (US);
JAMAICA, Mountains, s.d, J. H. Hart 58 (US); HAITI, Furcy, Vicinity of
Furcy, 26 Mai - 15 Jun 1920, E. C. Leonard 4788 (US); REPÚBLICA
DOMINICANA, Above los Arroyos, along the International Highway. Baoruco
Mts, 8 Nov 1969, A. H. Liogier 16761 (US); VENEZUELA, Merida, Campo
Elias, Lomita del Medio,m al pie de la vertiente merifional de picl El
Campanario, páramo de Los Conejos, 21 Mar 1972, L. Ruiz-Teran 6922
(US); COLÔMBIA, Bogotá, Suba Hill, Sabana of Bogotá, 11 Out 1945, H.
Schiefer 957 (US); EQUADOR, Cañar, Dry chaparral scrub an páramo, with
occasional moist valleys, near El Tambo, 5 Jul 1945, W. H. Camp E 3986
(US); PERU, Huánco, Pachitea, Panao, Monte Bajo, 3 Mar 1947, R. Ferreyra
1783 (USM); Muna, 5 Mar 1959, F. Woytkowski 5289 (US); BOLÍVIA,
Cochabamba, 2 Jul 1989, A. Fay et L. Fay 2233 (SJRP); La Paz, Murillo,
Zongo Valley, ca. 62km from La Paz, the Chaca Pampa turn off, 5-6 Ago
1990, A. Fay et L. Fay 2869 (US); CHILE, Araucaria, 1888, Dist. Por R. A.
Phillip, Director do Mus. Nac. s.n. (US 832292); Llanquihue, Lago Puyehue,
88

s.d, C. Rudolph 3596 (US); ARGENTINA, Salta, Yacone al Pié del Nevado
del Castillo, Mar 1873, G. Hieronymus et P. G. Lorentz 302 (B); Depto.
Capital, Quebrada de San Lorenzo, 25 Ago 1985, C. Palací 158 (NY);
Tucumán, Capital, Villa Nougués, 29 Jun 1911, L. Castillón s.n. (US
2675327); CONTINENTE AFRICANO, ETIÓPIA, Shoa Province, Addis
Ababa, Entotto Mt, 29 Nov 1961, F. G. Meyer 7554 (US); UGANDA, Mt.
Elgon, 1 Jun 1997, K. Wesche 655 (US).

10. Asplenium castaneum Schltdl. et Cham, Linnaea 5:611.1830; C. V.


Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 8.1966; A. R. Sm., Fl.
Chiapas 41. 1985; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 52. 1988; C. D. Adams,
Fl. Mesoamericana 1:298. 1995.
Figura 26; mapa 6.

Holotypus: México, Veracruz, Mt. Orizaba, Schiede et Deppe 768


(HAL; isotypus B!, foto RBR, fragmento NY!).

Asplenium rubinum Davenp, Bot. Gaz. 19:391.1894. Holotypus:


México, Serra de las Cruces, 11 Set 1893, Pringle 5191, (GH;
isotypus P!, US!).
Asplenium trichomanes var. castaneum (Schltdl. et Cham.) Hieron,
Bot. Jahrb. Syst. 34: 459. 1905.
Asplenium monanthes var. castaneum (Schltdl. et Cham.) Stolze, Fl.
Ecuador 23:45.1986; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S.
32:17. 1993.
Asplenium trichomanes var. brasiliensis Fée, Crip. Vasc. Brésil
2:45.1873. Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Pico de Itatiaia, 6 Jun
1871, Glaziou 5308 (P!, foto RBR; Isotypus US!).

Planta saxícola ou rupícola; raízes delgadas, inconspícuas, com pêlos


esparsos, castanhos; caule curto, ereto, ligeiramente curvo, não estolonífero,
escamas triangulares a lanceoladas (ca. 2,5mm comp., 0,5-1mm larg.),
negras com lumes celulares iridescentes, margem inteira, base reta, ápice
agudo a atenuado; fronde ereta, fasciculada, numerosas, ca. 15 por caule;
estípite longo, 4-12,5cm comp. (ca. 1/3 do comp. da lâmina), semi-cilíndrico,
plano na face adaxial, não canaliculado, lustroso, castanho, marginado-alado
por toda a sua extensão, margem da ala inteira a minusculamente serreada,
base da estípite revestida por escamas semelhantes às do caule, regiões
mediana e distal revestidas esparsamente por escamas lineares,
unicostadas, tortuosas, negras; lâmina pinada, linear, coriácea, verde-escura
a nigrescente, ca. 12-43cm comp., 1-3cm larg., ápice pinatífido, pinas apicais
reduzidas; raque semi-cilíndrica, não sulcada, lustrosa, castanha, com ala
estreita por toda sua extensão, não prolífera, não raro tortuosa, revestida
esparsamente por escamas estreitas e lineares semelhantes às da estípite,
localizadas especialmente na axila das pinas; pinas laterais ca. 30 pares,
retangulares a ovadas, ca. 0,6-1,1cm comp., 0,3-0,8cm larg., curto-
pecioluladas (pecíolo ca. 1mm comp,), base assimétrica, lado acroscópico
truncado, paralelo à raque, ocasionalmente com aurícula sobrepondo a
raque, lado basiscópico recortado, ápice obtuso, margem ondulada a
89

nitidamente crenada, pina apical pinatífida; nervuras livres, imersas no tecido


foliar, somente a basal do lado acroscópico furcada, ca. 4 no lado
acroscópico, 1-3 no basiscópico, nervuras terminando em ápices espessados
antes da margem, claviformes e escuros, visíveis especialmente na face
adaxial, região proximal da costa com escamas semelhantes às da raque;
soros medianos, elípticos, curtos (ca. 2mm comp.), ca. de 1-2(3) no lado
acroscópico e 1-2 no basiscópico; indúsio lunulado, coriáceo, margem
ondulada, concolores; esporos com perina cristada, alas irregularmente
anastomosadas, superfície esparsamente papilosa.

Distribuição geográfica: México, Guatemala, Panamá, Costa Rica,


Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Chile, Argentina e Brasil.

Distribuição no Brasil: Rio de Janeiro (Planalto de Itatiaia).

Habitat: Ocorre entre rochas, em locais úmidos e pouco sombreados

Comentários: É primeira citação desta espécie para o Brasil, uma vez


que os materiais aqui relacionados eram identificados como A. trichomanes
var. brasiliensis por Fée e como Asplenium trichomanes L. por Brade.
Posteriormente Brade adotou o epíteto “mantiqueirense” em etiquetas de
herbário (A. C. Brade 15500), cujo nome jamais foi publicado. Entretanto, os
materiais analisados enquadram-se perfeitamente na circunscrição de A.
castaneum Schltdl. et Cham. Populações desta espécie foram localizadas
apenas na Serra da Mantiqueira, na região do Planalto de Itatiaia (Parque
Nacional de Itatiaia), a cerca de 2400m de altitude. É uma espécie freqüente
dos páramos andinos, onde ocorre a cerca de 2400 a 4700m de altitude.
A ocorrência de espécies disjuntas entre os Andes e a região de
campos de altitude do sudeste do Brasil já é conhecida entre as plantas
vasculares. Jamesonia brasiliensis Christ (Pteridaceae) é o exemplo mais
conhecido entre as Pteridófitas, representada por um gênero quase
exclusivamente andino, com esta espécie descrita para o planalto de Itatiaia
e, posteriormente, localizada nos Andes bolivianos.

Caracterização IUCN: Pode ser considerada Vulnerável no Brasil por


ser representada por uma disjunção, ocorrendo em populações isoladas na
região de campos de altitude do planalto de Itatiaia.

Material examinado: BRASIL, Rio de Janeiro, Itatiaia, 6 Jun 1871, A.


Glaziou 5309 (P); Pedra do Echo, Mar 1937, A. C. Brade 15500 (RB);
Paque Nacional de Itatiaia, Jul 1956, H. Monteiro s.n. (RBR 4178).

Material adicional examinado: MÉXICO, Veracruz, Pico de Orizaba, lado


sul da montanha, norte da "Cueva del Muerto", 21 Set 1957, J. H. Beaman
1770 (US); GUATEMALA, Huehuetenango, Acima de S. Juan Ixcoy, Se. de
los Cuchumatanes, 4 Ago 1942, J. A. Steyermark 50063 (US); COSTA
RICA, Limon, Cordillera de Talamanca, peak of Cerro Kámu, 25 Mar 1984,
G. Davidse, G. Herrera & R. H. Warner 26042 (US); PANAMÁ, Chiquiri, Pico
Loma Larga, Volcán de Chiquiri, 4-6 Jul 1938, R. E. Woodson, Jr, P. H. Allen
& R. J. Seibert 1091 (US); VENEZUELA, Merida, Páramo, above Laguna
90

Negra, 40km NE of Mérida, on road to Santo Domingo, 19 Set 1961, R. M.


Tryon & A. F. Tryon 5823 (US); COLÔMBIA, Caldas, Cordillera Central,
Páramo del Quindio, 15-20 Ago 1922, F. W. Pennell & T. E. Hazen 10065
(US); EQUADOR, Antijana, s.d, L. Mille s.n. (US 1191727); Surocucho,
Provincia del Azuay, s.d, Flora Ecuaatoriana - Filiciniae 2 (PACA); PERU,
Junín, Mont La Juntay, near Huancayo, 27 Abr 1929, E. P. Killip & A. C.
Smith 22058 (US); BOLÍVIA, La Paz, Abr 1919, C. Joseph 1149 (US);
Murillo Province, Zongo Valley, 60km from La Paz, North facing hillside
above Laguna Viscachani, 5-6 Ago 1990, A. Fay & L. Fay 2845 (SJRP);
CHILE, Magallanes, Mar 1961, A. de la Reu s.n. (P); ARGENTINA,
Mendonça, s.d, Philippi s.n. (B 12450p.).

11. Asplenium pseudonitidum Raddi, Pl. Bras. Nov. Gen. 1: 39. t. 55. 1825;
Brack., U.S. Expl. Exp., Filic. 160. 1854; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf.
Ges. 3:171.1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:72.1869; Baker in Mart., Fl. Bras.
1(2):446.1870; Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:46.1873; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 217.
1874; Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):241.1899; Sehnem,
Sellowia 15:23.1963; Sehnem, Fl. Ilust. Catar. 1(ASPL):68.1968.
Figura 29; mapa 7.

Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, ["In declivitate montis nuncupati o


Frade], Raddi (Holotypus FI, não visto).

Asplenium ovalescens Fée, Crypt. Vasc. Brés. 1: 72. t. 18. f. 2. 1869;


Fée, Crypt. Vasc. Brésil. 2:46.1873; Sehnem, Sellowia 15:24.1963;
Sehnem, Fl. Ilust. Catar. 1(ASPL):71.1968. Syntypus: Brasil, Rio de
Janeiro, Serra dos Órgãos, 12-16 Jul 1868, Glaziou 2474 (P!, fotos
US! e NY!); 8 Set 1868, A. Glaziou 2814 (P!, Isosyntypus B! e K!,
fotos RBR, K!, NY! e US! de P).
Asplenium tamandarei Rosenst., Hedwigia 56:363.1915. Holotypus:
Brasil, Rio de Janeiro, Serra de Itatiaia [in rupibum fissuris], 4-10 Jun
1913, F. Tamandaré et A. C. Brade 6453 (S, foto BM!; Isotypus SP!,
SPF!, foto RBR de SP).

Planta terrícola; raízes espessas, conspícuas, recobertas por pêlos


amarelados; caule ereto, robusto (ca. 1cm de diâmetro), não estolonífero,
recoberto por escamas castanho-claras (ca. 2-4mm comp., 0,5mm larg.),
margem inteira, ápice agudo a atenuado; fronde ereta a pendente,
fasciculada, ca. 4-5 por caule; estípite longo, 7-33,5cm comp. (ca. de 2/3 do
comp. da lâmina ou de mesmo tamanho), lustroso, castanho-avermelhado,
não alado, revestido na base por escamas semelhantes às do caule depois
por pêlos curtos pluricelulares, capitados e por raras escamas filiformes
unicostadas, tortuosas, apressas; lâmina bipinada na base, membranácea a
papirácea, discolor, 17-38cm comp., 13-24cm larg., ápice pinatífido,
acuminado, base truncada; raque lustrosa, da mesma cor do estípite,
91

sulcada adaxialmente, estreitamente alada na porção distal, revestida


esparsamente por pêlos curtos e por escamas filiformes semelhantes às do
estípite, localizadas especialmente na região da axila das pinas; pinas ca. 7-
12 pares, afastadas, as basais maiores, ca. 5-15cm comp., 2,5-5cm larg.,
retas a ascendentes; pina-raque da mesma cor que a raque, sulcada na face
adaxial, alada ou estreitamente alada por toda sua extensão, revestida
esparsamente por pêlos e por escamas semelhantes às da raque; pínulas
das pinas basais pecioluladas, ca. 4-6 no lado acroscópico da pina, ca. 3-5
no basiscópico, triangulares, com segmentos arredondados, obtusos,
margem derreada, revestidas esparsamente por pêlos pluricelulares na face
abaxial, face adaxial glabra, pínula terminal pinatífida, alongada, ápice
atenuado; nervuras livres, 3-4-furcadas nas pínulas basais, diminuindo até
as das pínulas distais simples, ápices espessados, concolores, costa e base
das nervuras com escamas filiformes na face abaxial; soros medianos,
elípticos, curtos, ca. 3-5mm comp., ca. 2-3 no lado acroscópico das pínulas
basais e ca. 1-3 no lado basiscópico; indúsio elíptico, membranáceo,
pardacento, margem sinuosa; esporos com perina cristada, alas longas,
hialinas, regularmente anastomosadas, malhas isodiamétricas, superfície
esparsamente papilada.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Cresce no solo humoso no interior da mata sombria e úmida,


raramente sobre rochas. Ocorre entre 100 e 2000m de altitude.

Comentários: Christensen (1905/1906) no Index Filicum coloca A.


martinicense Raddi (Syn. Fil. Bras. 3:291.1819) como sinônimo de A.
pseudonitidum Raddi. Entretanto, em suas considerações sobre A.
martinicense, Raddi (1819) cita a ilustração de Plumier (“Traité...” t. 41, p. 31.
1705!) que não representa a espécie em questão e sim A. cuneatum Lam.
As indicações de ocorrência desta espécie na Colômbia referem-se a
A. lindenii Hooker (holotypus: Schlim 608, K!; isotypus B!, P! e LE, fragmento
do holotypus em NY!). Hooker (1860) afirma na descrição original desta
espécie que A. lindenii é semelhante a A. pseudonitidum em muitos
aspectos, porém elas têm uma série de diferenças. Embora se pareçam
quanto ao tamanho e composição, diferem quanto à textura da lâmina, forma
das pinas, soros e coloração da raque. Segue abaixo um quadro comparativo
mostrando as diferenças encontradas entre as duas espécies (tabela 4).

Tabela 4: Diferenças diagnósticas entre A. pseudonitidum Raddi e A. lindenii


Hook.
Características A. pseudonitidum
A. lindenii
Textura da lâmina Membranácea Cartácea-coriácea
Ápice da pina Agudo Acuminado
Margem da pina Densamente serreada Fracamente serreada
Tamanho do soro Curto Mais longo
Quantidade de soros Pouco numerosos Muito numerosos
92

Raque prolífera Ausente (sempre) Geralmente presente


Coloração da raque e Negro, lustroso Castanho, lustroso
estípite

Caracterização IUCN: Não ameaçada. Embora seja uma espécie


endêmica ao território brasileiro, ocorre continuamente deste Minas Gerais
até o Rio Grande do Sul, estando representada por uma numerosa coleção.

Material examinado: Minas Gerais, Belo Horizonte, 6 Mar 1970, Roth


15440 (CESJ); Camanducaia, Vila Monte Verde, Serra da Mantiqueira, 13
Jan 1991, P. G. Windisch 5913 (HB, SJRP); Carangola, Serra do Brigadeiro.
Fazenda Neblina, 28 Mai 1989, A. Salino 805 (UEC); Conceição do Mato
Dentro, Serra do Cipó, 12-13 Jul 1940, M. Foster & R. Foster 665 (US); Serra
do Cipó, 12-13 Jul 1940, M. Foster & R. Foster 669 (US); Lima Duarte, Serra
de Ibitipoca, 12 Mai 1970, L. Krieger & R. F. Novelino Camargo 8385 (R);
Parque Florestal da Serra de Ibitipoca, 24 Fev 1977, M. P. Coons 77-253
(VIC); Serra de Ibitipoca, 28 Set 1970, L. Krieger & Urbano 9314 (PACA);
Serra de Ibitipoca, 11 Ago 1896, Schwacke 12303 (P); Serra de Ibitipoca, Abr
1897, M. Magalhães 2254 (P); Serra de Ibitipoca. Cachoeirinha, 11 Ago
1896, Schwacke 12303 (RB); Parque Florestal Estadual de Ibitipoca, junto ao
Rego Seco, 8 Ago 1993, R. F. Novelino & O. Yano 1215 (CESJ); Ouro Preto,
Serra das Camarinhas, 1936, J. Badini 244 (RB); Ouro Preto, Serra das
Camarinhas, 25 Jun 1973, M. A. Lisboa 3252 (OUPR); Serra das
Camarinhas, cachoeira das Andorinhas, s.d., J. Badini s.n. (OUPR 20831);
Serra das Camarinhas, s.d., J. Badini 72 (OUPR); Serra das Camarinhas,
cachoeira das Andorinhas, Mai 1973, J. Badini s.n. (OUPR 21355); Passa
Quatro, Rio Retiro, 7 Mai 1948, A. C. Brade 19007 (RB); Poços de Caldas,
Morro do Ferro, 17 Jan 1964, O. Leoncini 56 (HB); Município desconhecido,
Pico do Pião, 12 Mai 1970, D. Sucre & L. Krieger 6732 (RB); Serra do
Caparaó, 27 Set 1941, A. C. Brade 17044 (RB); s.d., T. de Moura s.n. (B
19373); 6 Dez 1989, W. Oliveira 29 (SJRP); Espírito Santo, Castelo, Forno
Grande, 6 Dez 1956, E. Pereira 2243 (HB, RB); Braço do Sul, 8 Ago 1948, A.
C. Brade 19187 (RB); Itaguaçu, Limoeiro, 20 Mai 1946, A. C. Brade, A. B.
Pereira & A. P. Duarte 18321 (RB); Limoeiro. Santa Maria, 17 Mai 1946, A. C.
Brade, A. B. Pereira & A. P. Duarte 18283 (RB); Santa Teresa, Reserva Nova
Lombardia, 5 Mai 1972, E. Lagasa 61 (R); Rio de Janeiro, Itatiaia, Parque
Nacional de Itatiaia, 31 Jul 1966, G. Eiten & L. T. Eiten 7739 (SP, US);
Maromba, 25 Jun 1930, A. C. Brade 10195 (BM, HB, HPNI, R); Faz. de
l´Itatiaia, 7 Jun 1871, A. Glaziou 5306 (B, P); Faz. de l´Itatiaia, 7 Jun 1871, A.
Glaziou 5307 (B, P); Lote 12, 26 Abr 1932, P. Campos Porto 2253 (HB, HPNI,
RB); Parque Nacional do Itatiaia. Trilha para Itaporani, 28 Mar 1995, J. M. A.
Braga 2267 (RB); Parque Nacional do Itatiaia. Picada Massart, 5 Fev 1942,
W. D. Barros 590 (HB, HPNI); 26 Dez 1915, P. Campos Porto 162 (RB); Nova
Friburgo, Jan 1823, Beyrich s.n. (P); Petrópolis, Serra da Estrela, Fev 1823,
Beyrich s.n. (P); Morro do Morim, s.d., J. Saldanha 5269 (R); Santa Maria
Madalena, Águas Paradas, Jun 1933, Santos Lima 159 (HB, RB); Mata da
Rifa, 20 Jan 1957, L. E. Mello Filho 1240 (R); Teresópolis, Serra dos Órgãos,
1833, Vauthier 637 (P); Organ Mountains, s.d., Gardner 188 (B 19372); Serra
dos Órgãos, Sete Quedas, 11 Jul 1940, A. C. Brade 16364 (NY, P, RB, US);
Parque Nacional da Serra dos Órgãos, ca. 4km SW of Teresópolis, trail to
93

Pedra do Sino, 22 Abr 1966, G. Eiten & L. T. Eiten 7097 (NY, SP, UB); Sete
Quedas, Pedra do Chapadão, 9 Dez 1929, A. C. Brade 9648 (HB, R); Parque
Nacional da Serra dos Órgãos, Abr 1947, B. Lutz 2374 (R); Serra dos
Órgãos, 1858, R. Schnell 8294 (P); Abr 1868, I. G. 88 (R); Serra dos Órgãos,
21 Nov 1944, B. Lutz 2205 (R); Serra dos Órgãos, 4 Abr 1870, A. Glaziou
4395 (B, P, US); Serra dos Órgãos, 16-17 Ago 1958, R. Schnell 8322 (P);
Toca dos Caçadores, 19 Set 1929, A.. C. Brade 9261 (HB, NY, R, RB); Serra
dos Órgãos, s.d., Gardner 100 (P); Organ Mountains, 1837, Gardner 180
(BM, K, P); Serra dos Órgãos, s.d., Gardner 179p.p. (P); Município
desconhecido, 1868, A. Glaziou 2814 (B 19374); 1889, E. Brunet 62 (B); s.d.,
Riedel 114 (K); Near Rio de Janeiro, 1838-1842, Capt. Wilkes s.n. (US); São
Paulo, Bananal, Sertão do Rio Vermelho, 21 Mai 1936, A. C. Brade 15200
(RB); Campos do Jordão, Abr 1937, L. Lanstyack s.n. (RB 33151); 5-20 Fev
1937, P. Campos Porto 3050 (RB); Mai 1945, J. Eugênio Leite 3394 (US);
São José dos Alpes, junto ao Parque Estadual de Campos do Jordão, 11 Abr
1981, J. Vieira Filho 4 (HRCB); São José dos Alpes, 20 Nov 1980, P. G.
Windisch 2953 (SJRP); Parque Estadual, São José dos Alpes, 22 Nov 1975,
H. P. Bautista & G. M. Barroso 268 (RB); Cunha, Parque Estadual da Serra
do Mar, núcleo do Cunha, 19 Dez 1996, A. Salino 2987 (BHCB); Rio Grande
da Serra, 1906, M. Wacket s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 297 (B, P, R,
US); s.d., H. Lüederwaldt s.n. (SP 21482, SPF); Salesópolis, Estação
Experimental da Boracéia, Picada do Castelinho ao Observatório, 4 Mar
1952, O. P. Travassos 335 (RB); Santo André, Alto da Serra, 2 Fev 1913, A.
C. Brade 5241b (HB); Paranapiacaba, 15 Abr 1966, O. Handro 1134 (SPF);
São José do Barreiro, Bocaina. Reserva Florestal, 10 Fev 1959, A. G.
Andrade 192 192 (R); Serra da Bocaina, 20 Abr 1951, A. C. Brade 20653
(RB); Serra da Bocaina. Lageado Farm, Mar 1951, F. Segadas Vianna 2899
(US); São Paulo, Jaraguá, Fev 1912, H. Lüederwaldt 105 (SP, SPF);
Jaguará, Mar 1910, A. C. Brade 5294 (HB, NY); Município desconhecido,
Serra do Mar, 1908, M. Wacket s.n. (SP 21484); Serra do Mar, Out 1912, M.
Wacket s.n. (NY); Pinheiro, 18 Ago 1916, P. Campos Porto 381 (RB);
Paraná, Curitiba, Parque Barigui, 30 Mai 1996, C. Kozera & V. A. Dittrich 147
(MBM, NY); Morretes, Ypiranga, 3 Fev 1917, A. Sampaio 3634 (R); Rio
Branco do Sul, Pinhal. Chácara dos Japoneses, beira do rio de encosta de
morro, 23 Abr 1976, Y. Saito 3769 (MBM); Santa Catarina, Itajai, s.d.Fritz
Müller 154 (R); Lages, s.d., C. Spannagel 80 (HBR 39487, US); Luis Alves,
Braço Joaquim, 20 Ago 1954, R. Reitz & R. M. Klein 2055 (HBR, US); São
Bento do Sul, 22 Jun 1885, Schwacke s.n. (R); Rio Grande do Sul, Bom
Jesus, Aparados da Serra. Serra da Rocinha, 3 Fev 1953, A. Sehnem 6268
(PACA); Fazenda Caraúna, s.d., J. Dutra 213 (ICN, R); Cachoeira do Sul,
Vale Veneto, 1949, J. Piveta s.n. (HBR 3589, US); Cambará do Sul,
Fortaleza, 11 Abr 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68760); Fortaleza, 11 Mai
1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68767); Montenegro, São Salvador, 4 Jan 1946,
A. Sehnem 1243 (B, PACA); São Salvador, 10 Jan 1943, A. Sehnem 1197
(PACA); São Salvador, Dez 1936, J. Dutra 1363 (ICN); São Salvador, 13 Dez
1935, A. Sehnem 707 (PACA); Santo Antônio da Patrulha, Fraga, 19 Ago
1993, R. M. Bueno et al. 4365 (ICN); São Francisco de Paula, Prope urbem,
7 Fev 1970, A. Sehnem 10886 (PACA); Taimbezinho, 26 Fev 1968, A.
Sehnem 9912 (PACA); Serra do Faxinal, 18 Dez 1950, A. Sehnem 1341
(PACA); Itaimbezinho, 7 Fev 1983, R. M. Bueno s.n. (ICN 68748);
94

Itaimbezinho, 7 Fev 1983, R. M. Bueno s.n. (ICN 68747); Itaimbezinho, 20


Abr 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68764); Estado desconhecido, Near Rio
de Janeiro and Bahia, 1867-1868, J. Watson Webb s.n. (NY); s.d., Riedel s.n.
(B 19370, P).

12. Asplenium wacketii Rosenst., Hedwigia 46:102.1907.


Figura 30; mapa 8.

Lectotypus: Brasil, São Paulo, Rio Grande [ad terram in silvis


primaevis], Wacket 108 (P!; isosyntypus NY!, foto RBR), aqui designado.
Elemento remanescente do syntypus original: Wacket 150 (P!, Isolectotypus
US).

Asplenium scandicinum var. gardnerianum Baker in Mart., Fl. Bras.


1(2): 447.1870. Syntypus: Brasil, Rio de Janeiro, Serra dos Órgãos, Serra da
Onça, 27 Abr 1868, Glaziou 2338 (P!, foto RBR); Brasil, Rio de Janeiro, Serra
dos Órgãos, 8 Set 1868, Glaziou 2813 (P!, foto RBR); Brasil, Rio de Janeiro,
Serra dos Órgãos, Gardner 177[b] (B!, foto RBR, isosyntypus K!).

Planta terrícola; raízes espessas, conspícuas, recobertas densamente


por pêlos amarelados; caule curto, ereto, não estolonífero, recoberto por
escamas lanceoladas (2,5mm comp., 0,5mm larg.), castanho-avermelhadas,
margem inteira, ápice agudo a atenuado; fronde ereta a pendente,
fasciculada, ca. 3-4 por caule; estípite longo, 9-36m comp.
(aproximadamente do mesmo tamanho da lâmina ou ainda maior), lustroso,
castanho-escuro, não alado, revestido na base por escamas semelhantes às
do caule, depois glabrescentes, com escamas tortuosas apressas
esparsamente distribuídas na superfície; lâmina tripinada, deltóide,
membranácea, verde-escura, 17-27cm comp., 15-36cm larg., ápice não
radicante, longo acuminado, base truncada; raque lustrosa, da mesma cor do
estípite, sulcada adaxialmente, estreitamente alada na porção distal,
revestida esparsamente por pêlos curtos pluricelulares e por escamas
filiformes na região da axila das pinas; pinas ca. 10-13 pares, afastadas ca.
1,5-4cm, todas ascendentes, as basais (maiores) ca. 8-16cm comp., 2,5-9cm
larg., ápice atenuado-caudado; pina-raque estreitamente alada, ápice não
radicante, glabra; pínulas da pina basal promovidas no lado basiscópico às
vezes mais uma vez pinadas, as pínulas distais pinatífidas, pecioluladas,
glabras, ca. 8-11 pínulas no lado acroscópico da pina basal e ca. 7-8 no lado
basiscópico, segmentos deltóide alongados; nervuras livres, pinadas nos
segmentos, ápices pouco ou não espessados, concolores, glabras; soros
localizados no centro dos segmentos, elípticos, curtos, ca. 1-2,5mm comp., 1-
3 por segmento; indúsio elíptico, membranáceo, hialino, margem inteira a
sinuosa; esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, irregulares, não
anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
95

Habitat: Terrícola na mata sombria a úmida, onde ocorre de 100


(Castelo, ES) a 1500m de altitude (Campos do Jordão, SP).

Comentários: A escolha do material Wacket 108 como lectotypus foi


devido a indicação constante na obra original, em que a lâmina foliar é
caracterizada como "deltoideo-lanceolada". Portanto, o material escolhido é o
que representa melhor este aspecto, podendo ser considerado a forma típica
e o material Wacket 150 como uma forma variante.

Caracterização IUCN: Vulnerável. Espécie endêmica e com alcance


geográfico reduzido e com uma coleção pouco numerosa.

Material examinado: Minas Gerais, Passa Quatro, Serra da


Mantiqueira, 10 Nov 1948, J. Vidal 2394 (R); , Município desconhecido,
Serra da Babilônia. Fazenda Santa Anna, Mar 1880, s.c. s.n. Herbário
Amélia. (R 17925); Espírito Santo, Castelo, Braço Sul, 7 Ago 1948, A. C.
Brade 19179 (RB); Município desconhecido, 7 Fev 1973, G. Hatschbach & Z.
Ahumada 31345 (MBM, PACA); Rio de Janeiro, Itatiaia, Serra de Itatiaia,
Itaóca, 25 Jun 1930, A. C. Brade 10317 (R); Lote 88, Fev 1942, A. C. Brade
17341 (RB); Três Picos, Rio Bonito, Ago 1933, A. C. Brade 12630 (RB);
Lote 62, 17 Jun 1932, P. Campos Porto 2610 (HB, HPNI, NY, RB); Rio de
Janeiro, Santa Tereza, 1861, S. Hill s.n. (BM); Santa Maria Madalena, Pedra
do Desengano, trilha para o Ribeirão Vermelho, 24 Abr 1999, M. C. F. Santos
et al. 309 (SG); 24 Abr 1999, M. G. Santos et al. 1201 (SG); Pedra Dubois,
28 Fev 1934, Santos Lima & A. C. Brade 13142 (HB, RB); Teresópolis, Serra
do Cavalo, 30 Out 1929, A. C. Brade 9846 (R); Várzea, 23 Set 1929, A. C.
Brade 9387 (BM, R); Organ Mountains, 1837, Gardner 177 (BM); Organ
Mountains, Jul 1878, J. Miers 168 (K, P); Município desconhecido, s.d., J.
Miers 880 (B 26325); São Paulo, Campos do Jordão, Out 1945, J. Eugênio
Leite 3552 (US); Cunha, Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo do
Cunha, trilha da casa de pedra ao Indaiá, 16 Dez 1996, A. Salino 2919
(BHCB); Rio Grande, 1906, M. Wacket s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic.
298 (B, BM, NY, P, US); Santo André, Alto da Serra, 14 Jul 1912, A. C. Brade
5241a (B, HB, NY); Alto da Serra, Jun 1912, H. Lüederwaldt s.n. (NY, SPF
63041); São Paulo, Serra da Cantareira, Jun 1913, A. C. Brade 21388 (HB);
Município desconhecido, Serra do Mar, 1908, M. Wacket s.n. (SP 21417);
Estado desconhecido, 1814-1817, Bowie & Cunningham 567 (BM); Near
Rio de Janeiro and Bahia, 1867-1868, J. Watson Webb. s.n. (NY).

13. Asplenium hallii Hook., Sp. Fil. 3. 202. 1860; Sec. Cent. Ferns t. 30.
1861; Baker in Mart., Fl. Bras. 1(2):442.1870; Fée, Cript. Vasc. Brésil
2:45.1873; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 212. 1874; Diels in Engl. et Prantl, Nat.
Pflanzenfam. 1(4): 237.1899; Stolze, Fl. Ecuador 23:30.1986; R. M. Tryon et
Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:18.1993.
Figura 31; mapa 9.

Holotypus: Equador, Esmeraldas. Hall s.n. (K!; fragmento em B!, foto


US! de B).
96

Asplenium spruceanum Hieron., Hedwigia 60:260.1918; C. V. Morton


et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:35.1966. Holoypus: Brasil,
Amazonas, São Gabriel da Cachoeira, Rio Negro, Mar 1852, Spruce
2357, não n° 2375 como no protólogo (B!, foto RBR, fragmento US! e
BM!, Isotypus P!, K!, NY!, RB! e GH).

Planta epífita ou hemiepífita; raízes espessas, conspícuas, com pêlos


esparsos castanho-amarelados; caule ereto, curto, não estolonífero,
escamas linear-lanceoladas (ca. 2,2mm comp., 0,6mm larg.), castanhas,
margem inteira, base truncada, ápice longo atenuado; fronde ereta a
pendente, fasciculada, as mais jovens em roseta, 7-15 frondes por caule;
estípite curto, 0,5-2cm comp. (ca de 1/20 do comp. da lâmina), com dois
sulcos na face adaxial, lustroso, castanho-escuro a nigrescente, com ala
estreita por toda sua extensão, glabro; lâmina pinado-pinatífida, oblongo-
lanceolada, membranácea a papirácea, verde, 10-35,5cm comp., 2,5-5cm
larg., ápice radicante, raramente com algumas frondes não prolíferas com
ápice pinatífido, agudo (sempre com frondes com ápice prolífero no mesmo
indivíduo), pinas basais muito reduzidas, vestigiais, geralmente bifurcadas;
raque sub-cilíndrica, lustrosa, castanha, estreitamente alada por toda sua
extensão, prolífera, estreitíssima (ca. 0,25mm larg.), gemas presentes no
ápice da raque proprolífera, geralmente formando novas plântulas, raras
vezes dormentes; pinas laterais 15-43 pares, 1,4-2,5cm comp., 0,6-1cm
larg., pinas medianas retas, pinas basais vestigiais, curto pecioluladas,
retangulares, pinatífidas, segmentos obtusos, base assimétrica, aurícula
pouco desenvolvida no lado acroscópico, geralmente sobrepondo a raque,
lado basiscópico recortado, ápice da pina lateral obtuso a agudo, pina apical
raras vezes pinatífida; nervuras livres, não furcadas, exceto as basais do
lado acroscópico (aurícula), 5-9 do lado acroscópico e 4-8 no basiscópico,
ápices pouco espessados, nervuras e costa concolores, às vezes
nigrescentes, glabras; soros aproximados da costa, no terço superior da
pina, elípticos, curtos (ca. 1-2mm comp.), ca. 1/3 a 1/2 da distância entre a
costa e a margem, ca. 1-6 no lado acroscópico e 1-5 no basiscópico; indúsio
elíptico, membranáceo, hialino, margem sinuosa a lacerada; esporos com
perina cristada, alas longas, hialinas, irregulares, não anastomosadas,
superfície densamente papilada.

Distribuição geográfica: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e


Brasil.

Distribuição no Brasil: Amazonas e Acre.

Habitat: Epífita em matas úmidas e sombreadas, ocorrendo em


troncos baixos, de forma que, geralmente, as raízes alcançam o solo. Muitas
vezes é encontrada sobre o solo humoso da mata, desenvolvendo um caule
trepador que enrola-se no tronco das árvores. No Brasil, sua ocorrência só foi
registrada para a região Amazônica, nas florestas de terra-firme, de 0 a 200m
de altitude.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.


97

Material examinado: BRASIL, Amazonas, Coari, Jul 1991, C. Freitas


& C. da Mota 355 (SJRP); Fonte Boa, Uará, Igarapé Uará, S tributary of Rio
Solimões, 4 Nov 1986, D. C. Daly et al. 4727 (NY, US); Maraã, Rio Japurá,
environs of town of Maraã, 4-5 Dez 1982, T. Plowman et al. 12180 (MG, MO,
NY, RB, UB, US); Colônia dos Índios Canamarís, Rio Japurá, afluente do Rio
Solimões, 31 Out 1982, C. A. Cid & J. Lima 3461 (MG, NY); Presidente
Figueiredo, Margem da estrada de acesso a Balbina, 26 Jan 1998, C. A. A.
Freitas, M. G. Vieira & J. A. Silva 600 (INPA); Margem da estrada de acesso
a Balbina, 26 Jan 1998, C. A. A. Freitas, M. G. Vieira & J. A. Silva 629
(INPA); Margem da estrada de acesso a Balbina, 26 Jan 1998, C. A. A.
Freitas, M. G. Vieira & J. A. Silva 608 (INPA); Santo Antônio do Içá, 30 Out
1949, R. L. Fróes 25600 (IAC, RB); São Gabriel da Cachoeira, Rio Negro,
Mar 1852, R. Spruce 2359 (BM); Rio Negro, s.d., R. Spruce 2387 (P); Along
BR-307 (Estrada Perimetral N), between São Gabriel and 1o BEC army base;
roadside terra firme, 17-19 Jul 1979, L. Alencar 658 (MG, NY, US); Rio
Negro, Mar 1852, R. Spruce 2357 (NY, RB); São Paulo de Olivença, Estrada
Bonfim, trail beyond road, 6km of town center, 25 Nov 1986, D. C. Daly, R. P.
Lima & V. S. Pinho 4429 (NY, US); Near Esperança, Basin of Rio Javary,
Dez 1935, B. A. Krukoff 7528 (NY, US); 3 Fev 1927, P. Occhioni s.n. (CESJ,
NY, RB 20253); Tefé, Foz do Rio Banana no Lago Tefé, 27 Fev 1974, L.
Krieger & Eliana 12787 (PACA); Igarapé-açu, 20 Set 1980, L. Krieger 2644
(BHCB 4221, CESJ, UEC); Município desconhecido, Vila Bittencourt, Rio
Japurá, margem direita, localidade denominada Serrinha, 16 Nov 1982, I. L.
Amaral et al. 506 (MO, MG, NY, RB, UB, US); Upper Amazon and tributaries,
Mar 1875, W. H. Trail 1326 (P); Rio Javari, Seven hours above Paumari, 16
Out 1976, G. T. Prance et al. 23844 (NY); 70km W of Humaitá on Trans
Amazon Highway, 1-3km N near large Igarapé, 9 Jun 1982, A. J. Fife et al.
4307 (NY, US); Basin of Rio Purus, Rio Cunhá at Deni Indian Village, 28 Nov
1971, G. T. Prance et al. 16479 (NY); Novo Japurá, fronteira de Brasil e
Colômbia. Confluência dos Rios Traíra e Apapóris, 19 Nov 1982, C. A. Cid &
J. Lima 3725 (MG, NY, US); Camanaus, 31 Out 1971, G. T. Prance et al.
15874 (INPA, MG, NY, R); Basin of Rio Negro. Rio Uneiuxi, Makú Indian
Village, 300km above mouth, 23 Out 1971, G. T. Prance et al. 15562 (MG,
MO, NY); Rio Curuquetê, vicinity of Cachoeira de São Bento, 14 Jul 1971, G.
T. Prance et al. 14309 (NY); Acre, Cruzeiro do Sul, Vicinity of Serra do Moa,
22 Abr 1971, G. T. Prance et al. 12246A (MO, NY); Km 18 road Cruzeiro do
Sul to Japiim, 26 Out 1966, G. T. Prance, B. S. Pena & J. F. Ramos 2850
(NY, R, US); Estrada Alemanha, 8 Mai 1971, P. J. M. Maas et al. P 12794
(NY, US); Projeto RADAM, sub-base de Cruzeiro do Sul, ponto 5 (SB-18-ZB),
19 Fev 1976, L. R. Marinho 251 (NY); Matas entre o aeroporto e a cidade de
Cruzeiro do Sul, 30 Out 1979, P. G. Windisch 2537 (HRCB); Matas entre o
aeroporto e a cidade de Cruzeiro do Sul, 3 Nov 1979, P. G. Windisch 2541
(HB, HRCB, UEC); Estado desconhecido, 4 Mai 1999, D. Sucre 9886 (RB);
s.d., R. Spruce s.n. (US).

Material adicional examinado: VENEZUELA, Rio Negro, Serra de la


Neblina. Neblina base camp on río Bario (=Rio Mawarinuma), N of the camp,
21 Fev 1985, J. Beitel 85247 (NY, US); COLÔMBIA, Chocó, San José del
Palmar, Hoya del Rio Torito (alfuente del Rio Habita), declive Occidental,
Finca Los Guadalupes, 4 Mar 1980, E. Forero et al. 6687 (US); EQUADOR,
98

Pichincha, Pto. Quito, Reserva Florestal de ENDESA, 9 Jun 1985, W.


Palacios 533 (NY, US); PERU, Loreto, Rio Javari, behind Angamo Garrison,
5 Ago 1973, E. Lleras & al P 17180 (MG); Maynas, Trail from the village of
Panguana 2a. Zona towards Rio Maniti, about 8km from Rio Amazonas, 11
Dez 1994, H. Tuomisto et al. 5893 (US); Maynas, Dtto. Iquitos. Carretera de
Zungaro Cocha, trocha hasta una purma, ca. a la quebrada de Shushuna, 19
Out 1982, M. Rimachi 6364 (USM).

14. Asplenium rutaceum (Willd.) Mett., Abhandl. Senckenb. Naturf. Gesell.


3: 173.1859; Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):241.1899; C. V.
Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard 15:36.1966; Proctor, Ferns
Jamaica 362. 1985; Stolze, Fl. Ecuador 64. 1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl.
Oaxaca 69. 1988; Proctor, Mem. New York Bot. Gard. 53: 221. 1989; R. M.
Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:17.1993; C. D. Adams, Fl.
Mesoamericana 1:318.1995.
Figura 32; mapa 9.

Aspidium rutaceum Willd. in L., Sp. Pl. ed. 4 5:266.1810; Poir., Ency.
Méth. Suppl. 4:521.1816. Typus: “Habitat in Hispaniola” (Plum.,
Traité, t. 57. 1705). Segundo Morton & Lellinger (1966), a prancha
trata-se uma planta de Hispaniola, uma representação adequada da
espécie geralmente identificada como Asplenium rutaceum desde os
tempos de Mettenius, embora não apresente a característica do
ápice flageliforme. Ela foi indicada, baseada em que é o único feto
de Hispaniola semelhante à ilustração de Plumier.
Asplenium perkinsii Jenman, Gard. Chron. 3, 19:8.1896; Jenman,
Ferns Br. W. Ind. et Guiana 171. 1907. Holotypus: Kaieteur Falls,
Britsh Guiana, H. I. Perkins (NY!, foto RBR).
Asplenium conquisitum Underw. et Maxon ex Christ, Bull. Herb.
Boissier 2, 7:270.1907; A. R. Sm., Fl. Chiapas 42. 1981. Lectotypus
(designado por Maxon, 1908): Jamaica, Rio Mabess, 3000ft., 23 Abr
1903, W. R. Maxon 1558, (US!, foto RBR; Isolectotypus P!, US!; foto
de P em RBR). Elementos remanescentes do syntypus original:
Guatemala, Verapaz, Trilha de Senahii para Octalá, 17 Jan 1905, W.
R. Maxon et R. Hay 3310 (isosyntypus P!); Bernonilli et Cario 275
(B!, foto RBR).

Planta saxícola; raízes espessas, conspícuas, recobertas por pêlos


castanho-dourados; caule curto, ereto, robusto, não estolonífero, recoberto
por escamas castanho-claras, com células centrais com lumes amplos e
hialinos, paredes celulares castanhas, as células marginais menores,
amareladas, conferindo uma margem estreita diferenciada, margem inteira,
ápice agudo a atenuado; fronde ereta a pendente, fasciculada, ca. 8-10 por
caule; estípite curto, 1-4cm comp. (ca. de 1/20 do comp. da lâmina ou ainda
menor), lustroso, castanho-avermelhado a castanho-escuro, não alado,
revestido na base por escamas semelhantes às do caule, depois glabras;
lâmina bipinada-pinatífida, membranácea, verde, 15-30cm comp., 6-8cm
larg., ápice radicante, oblonga, reduzida aos poucos para a o ápice e
rapidamente para a base; raque lustrosa, da mesma cor da estípite, sulcada
99

adaxialmente, estreitamente alada na porção distal, revestida esparsamente


por pêlos curtos e por escamas filiformes na região da axila das pinas, raque
prolífera, prolongada a ca. de 5-7cm além da inserção do último par de pinas,
prolongamento flexuoso, apresentando gemas no ápice, geralmente com
plântulas jovens; pinas ca. 24-30 pares, aproximadas, ca. 3-4cm comp., 0,8-
1,3cm larg., pinas medianas ascendentes, as basais abruptamente
reduzidas, vestigiais; pina-raque fosca, cinza-esverdeada, sulcada na face
adaxial, estreitamente alada, ápice não radicante, glabra; pínulas pinatífidas,
pecioluladas, glabras, ca. 8-10 no lado acroscópico e ca. 7-9 no basiscópico,
pínula acroscópica basal geralmente sobrepondo a raque, segmento basal
promovido, segmento distal bífido, pínula terminal pinatífida, trilobada;
nervuras livres, 1 por segmento no lado acroscópico, simples no lado
basiscópico, ápices pouco ou não espessados, concolores, glabras; soros
localizados no centro do segmento, elípticos, curtos, ca. 1-1,5mm comp., 1
por segmento; indúsio elíptico, membranáceo, hialino, margem lacerada;
esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, anastomosadas,
superfície papilada.

Distribuição geográfica: México, Guatemala, Costa Rica, Panamá,


Jamaica, Haiti, Porto Rico, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela,
Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Brasil.

Distribuição no Brasil: Amapá.

Habitat: O único exemplar coletado no Brasil crescia sobre rochas na


mata a 400m de altitude. Entretanto, registros oriundos de países indicam
que a espécie é epífita ou rupícola, ocorrendo entre 385 e 2150m.

Comentários: A. ecuadorense Stolze do Equador tem hábito


semelhante, inclusive com a raque alongada e prolífera. Entretanto, a raque e
estípite de A. ecuadorense são verde-pálidas, não lustrosas.

Caracterização IUCN: Vulnerável no Brasil, embora seja uma espécie


de distribuição geográfica ampla, sendo bem representada for a do país. A
ocorrência desta espécie no Brasil não é comum, visto que um único
exemplar foi coletado na fronteira com a Guiana Francesa.

Material examinado: BRASIL, Amapá, Rivière Haut Jari, 26 Ago


1993, J. J. de Granville et al.12463 (US).

Material adicional examinado: MÉXICO, Oaxaca, Villa Alta, Rio


Yelagago ca. De 20 milhas noroeste de villa Alta, 25 Jul 1962, J. T. Mickel
941 (US); GUATEMALA, Alta Verapaz, Mont. Along road between Tactic
and the divide on road to Tamahú, 1-7 Abr 1941, P. C. Standley 90401 (US);
COSTA RICA, San Jose, Ca. 15km N of Tres Rios, ca. 4km N Cascajal, near
where the road forks a small stream, 2 Ago 1970, D. B. Lellinge & J. J. White
1394 (US); PANAMÁ, Chiquiri, Boquete, Bajo Chorio, 27 Fev 1938, M. E.
Davidson 339 (US); JAMAICA, Vicinity of Morce's Gap, 23 Jun 1904, W. R.
Maxon 2761 (US); PORTO RICO, s.d., Schwacke s.n. (US); HAITI, Massif de
la Selle, Port au Prince, 27 Jan 1926, E. L. Ekman H 5447 (US); GUIANA,
100

Potaro River, Kaieteur Falls, 10 Set 1937, N. Y. Sandwith 1461 (NY);


GUIANA FRANCESA, Mont Galbao, W-WSW Saül, south side of summit of
the northwestern peak, 11 Nov 1997, B. Wallnöfer & J. Tarin 13481 (NY);
Montagne de La Trinité, 31 Jan 1984, J. J. de Granville 6420 (US);
SURINAME, Tafelberg (Table Mountain), 3 Set 1944, B. Maguire 24600a
(NY, US); Tumuc Humac Mts. Fronteira Brasil - Suriname, 17 Ago 1993, P.
Acevedo Rodriguez et al. 6057 (US); VENEZUELA, Merida, Quebrada de
Los Salichales, tributary of Rio Canaguá, SW of Canaguá, 9 Mai 1944, J. A.
Steyermark 56426 (US); COLÔMBIA, Chocó, San José del Palmar, Hoya del
Rio Torito, afluente del Rio Hábita, declive Occidental, 16 Mar 1980, E.
Forero et al. 7382 (US); Nova Granada, Rio Hacha, s.d., Schlim 841 (RB);
EQUADOR, Napo, Reserva Biológica Jatun Sacha. Rio Napo, 8km E de
Misahualli, 24 Abr.-5 Mai 1987, C. E. Cerón 1253 (US); PERU, Bagua,
Cordillera Colán SE of la Peca, 17 Out 1978, P. Barbour 4123 (US);
BOLÍVIA, Cochabamba, Montepunco, 140 km from Cochabamba, 28 Dez
1962, B. Adolfo 66 (US).

15. Asplenium radicans L., Syst. Nat. ed. 10. 2:1323.1759; C. V. Morton et
Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:37.1966; Proctor, Ferns Jamaica
365. 1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:56.1986; Proctor, Mem. New York Bot.
Gard. 53: 223. 1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 19. 1993.
Figuras 33 a 37, mapas 10 e 11.

Lectotypus: Jamaica, P. Browne 92 (LINN 1250.16, material montado


à direita pois o material da esquerda trata-se de uma fronde de A. pteropus
Kaulf.), designado por Proctor (1985).

Planta terrestre; raízes recobertas por pêlos castanhos; caule ereto a


ascendente, médio a alongado, não estolonífero, revestido por escamas
linear-lanceoladas a ovado-lanceoladas, margem inteira, base truncada a
arredondada, ápice agudo a atenuado; fronde ereta, às vezes pendente pelo
ápice radicante, fasciculada; estípite longo, sulcado adaxialmente, lustroso,
castanho-escuro a nigrescente, não alado, base revestida densamente por
escamas semelhantes às do caule; lâmina pinada a tripinada, lanceolada a
deltóide-lanceolada, membranácea a papirácea, verde, ápice radicante, base
truncada, pinas basais maiores que as demais, geralmente deflexas; raque
sulcada adaxialmente na porção proximal, lustrosa, castanho-escura a
nigrescente, não ou estreitissimamente alada na porção distal, prolongada
em ponta fiiforme (ca. 5-10cm além da inserção dos últimos segmentos),
prolífera, gemas localizadas no ápice da lâmina prolongada, geralmente com
pequenas plântulas desenvolvidas; nervuras livres, concolores, ápices
espessados, glabras; esporos com perina cristada, alas longas, hialinas,
anastomosadas, superfície papilada a espiculada.

Habitat: Terrícola em florestas úmidas e sombreadas, geralmente


formando densas populações devido a presença da raque prolongada e
prolífera.
101

Comentários: Morton & Lellinger (1966) discutiram a lectotipificação


deste espécime, indicando-o como um bom representante para o táxon.
Entretanto, eles não o chamaram formalmente de Lectotypus (designaram
Holotypus), o que só foi feito mais tarde por Proctor (1985). Em carta
encaminhada a J. Mickel, em abril de 1965 (cuja cópia encontra-se anexada
à foto do holotypus de A. radicans, no Herbário US), C. V. Morton afirma que
Christ, em sua revisão do gênero Dryopteris, discute que Linnaeus deve ter
tido acesso aos materiais coletados por P. Browne e que estes seriam os
typus legítimos de algumas espécies de Pteridófitas e não as pranchas que
ocasionalmente são citadas. Tais pranchas eram, algumas vezes,
identificadas erroneamente como pertencentes a um mesmo táxon. No caso
de A. radicans, o material do Herbário de Linnaeus tem a inicial “B”, o que é
interpretado que a coleta seja de Browne. A partir deste momento, foi
esclarecido que a forma típica de A. radicans é aquela que apresenta pinas
lobadas à base, e o lobo da aurícula basal superior é quase livre. A forma de
pina não lobada, a qual Mettenius e outros autores consideravam A. radicans
é, na verdade, A. cirrhatum, aqui tratado como A. radicans var. cirrhatum.

15.1. A. radicans var. cirrhatum (Rich. ex Willd.) Rosenst., Hedwigia 46:


102. 1906; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:38.1966;
Proctor, Ferns Jamaica 366. 1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:58.1986; Proctor,
Mem. New York Bot. Gard. 53:223.1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana,
Bot. N. S. 32:20.1993.
Figura 33, mapa 10.

Asplenium cirrhatum Rich. ex Willd., Sp. Pl. ed. 4. 5:321.1810; Fée,


Cript. Vasc. Brésil 1:64.1869; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 53.
1988; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:299.1995. Holotypus:
Guadalupe, L. C. Richard s.n. (B!, Herb. Willdenow 19894; fragmento
em NY! (pina basal direita); isotypus P!; fotos em F, GH, e US! de B;
foto RBR de P).
Asplenium rhizophorum var. cirrhatum (Rich. ex Willd.) Baker in Mart.,
Fl. Bras. 1(2):434.1870.
Asplenium karstesianum Klotzsch, Bot. Zeit. 101. 1846. Lectotypus:
Colômbia, Karsten 19 (B, foto e fragmento US!; isolectotypus BM,
HBG, P!, foto RBR de P), designado por Hieronymus (1905).
Elemento remanescente do syntypus original: Venezuela, Tovar,
Galipan, Moritz 366 (P!, foto RBR; duplicatas em US! e NY!).
Asplenium galipanense Hieron., Hedwigia 44: 195. t. 6. f. 2. 1905.
Holotypus: Venezuela, Moritz 366b, material também citado por
Klotzsch para A. karstesianum (B; foto US!; fragmento US! e NY).
Asplenium cirrhatum var. acutiserratum Hieron., Hedwigia
60:259.1918. Lectotypus: Trinidad Tobago, Fendler 140 (B!, foto
RBR ; isolectotypus P!, US!, NY!), designado por Mickel (1984).
Elementos remanescentes do syntypus original: Trinidad-Tobago, 22
Out 1959, Crüger s.n. (B!); Trinidad-Tobago, 22 Out 1959, Crüger
540 (B!).
Asplenium acutiserratum (Hieron.) Mickel, Am. Fern Journ.
74:115.1984.
102

Raízes espessas, conspícuas; caule revestido por escamas


lanceoladas (2,8-6mm comp., 0,5-1,8mm larg.), base truncada a cordada,
ápice agudo a longo acuminado (geralmente unicostado), levemente
marginadas; fronde 4-8 por caule; estípite 5-16cm comp. (ca. ½ do tamanho
da lâmina), com dois sulcos na face adaxial, recoberto esparsamente por
escamas iguais às do caule; lâmina pinada, lanceolada, papirácea, 10-30cm
comp., 3-9,5cm larg.; pinas inteiras, 11-17 pares, pinas medianas retas a
ascendentes (especialmente no ápice), pinas basais retas, pecioluladas, pina
lateral 2,3-4,7cm comp., 0,8-1,5cm larg., base aguda, levemente assimétrica,
aurícula raramente presente no lado acroscópico, curta e arredondada
quando presente, lado basiscópico cuneado, ápice da pina lateral obtuso a
atenuado, margem da pina lateral inteira a levemente serreada; nervuras
imersas, partindo da costa a ca. 30°-35°, 1-furcada (ambos os lados), exceto
os pares distais que são simples, ca. 9-15 pares, costa levemente mais clara
que a lâmina foliar; soros medianos, lineares, longos, ca. de 2/3 do comp.
entre a costa e a margem, 4-11 do lado acroscópico, 5-10 no basiscópico;
indúsio linear, membranáceo a papiráceo, escuro, margem inteira a sinuosa;
esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, irregularmente
anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: México, Guatemala, Honduras, Costa Rica,


Panamá, Cuba, Jamaica, Porto Rico, República Dominicana, Guadalupe,
Trinidad Tobago, Guiana, Guiana Francesa, Venezuela, Colômbia, Equador,
Peru, Bolívia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Minas


Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Habitat: Terrícola no solo humoso da floresta úmida e sombreada,


ocasionalmente sobre rochas recobertas por musgos ou como epífita, neste
caso crescendo em troncos em decomposição. Ocorre de 0 a 1300m (Serra
do Mar). Na Venezuela, cresce até cerca de 1700m de altitude.

Comentários Hieronymus (1918) reconhece A. cirrhatum var.


acutisserrtum pelas pinas com margens agudo-serreadas, não obtuso-
crenado-serrada. Entretanto, como trata-se de uma forma do complexo
Asplenium radicans com pinas inteiras, corresponde à circunscrição de A.
radicans var. cirrhatum aqui apresentada.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Roraima, Brésil setentrional, flumen


Orenoco, Jun 1854, Spruce s.n. (P), Amazonas, Manaus, s.d., Schwacke
s.n. (P), São Paulo de Olivença, Near Palmares. Basin of Rio Solimões, 11
Set - 26 Out 1936, B. A. Krukoff 8115 (BM, K, NY), Near Esperança. Basin of
Rio Javary, Dez 1935, B. A. Krukoff 7529 (NY), Acre, Cruzeiro do Sul, Vicinity
of Serra da Moa, 21 Abr 1971, G. T. Prance et al. 12202 (INPA, NY, US),
Rondônia, Rodovia Alvorada-Costa Marques, Km 90, 28 Jun 1983, M. G.
Silva 6497 (INPA), Serra dos Pacaás Novos. Rio dos Pacaás Novos, above
103

the first Cachoeira, 16 Mar 1978, W. R. Anderson 12143 (NY, US), Minas
Gerais, Mariana, Serra do Frazão, Jun 1907, L. Damazio 420 (OUPR), Mata
dos Periquitos, 26 Mai 1904, L. Damazio 1425 (B, P, R, RB), Serra do
Frazão, 31 Mar 1901, Schwacke 14302 (RB), Serra do Frazão, 31 Mar 1901,
Schwacke 14323 (CESJ, P), Ouro Preto, Serra da Brígida, s.d., J. Badini &
M. A. Zurlo s.n. (OUPR), Serra das Camarinhas, s.d., J. Badini s.n. (OUPR
23746), Granjeiras, s.d., J. Badini s.n. (OUPR 23478), Tripuhy, Jul 1910,
Herbário da Escola de Minas 1634 (OUPR), Serra da Brígida, s.d., J. Badini
s.n. (OUPR 23747), Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim, Forno Grande,
12 Ago 1948, A. C. Brade 19234 (RB), Itaguaçu, Jatiboca, 15 Mai 1946, A. C.
Brade, A. Barbosa & A. P. Duarte 18238 (RB), Rio de Janeiro, Nova
Friburgo, Alto Macahé, Out 1871, A. Glaziou 4399 (K, P), Macaé de Cima
(Alto Macahé), 12 Mar 1870, A. Glaziou 4397 (B, P, US), Macaé de Cima
(Alto Macahé), 20 Jan 1874, A. Glaziou 7267p.p. (P, US), Petrópolis, 1875, T.
A. Reston 181 (K), Santa Maria Madalena, Águas Paradas, 2 Mar 1935, J.
Santos Lima & A. C. Brade s.n. (RB 30666), Teresópolis, Serra dos Órgãos,
1858, R. Schnell 8299 (P), Serra dos Órgãos, 8 Set 1868, A. Glaziou 2808
(P), Organ Mountains, 1837, Gardner 171 (K, P), Córrego Beija-Flor, 19 Set
1929, A. C. Brade 9276 (R), Serra dos Órgãos. Picada do Rancho Frio., 30
Ago 1940, A. C. Brade 16598 (RB), Município desconhecido, s.d., A. Glaziou
7311 (P), São Paulo, Iguape, Serrrinhas, Rio Peroupava, Nov 1925, A. C.
Brade 21400 (HB 38828), Juquiá, Rio Ipiranga, Sítio Samambaia, Nov 1925,
A. C. Brade 21399 (HB 38827), Rio Grande da Serra, Jun 1901, Wettstein &
Schiffner s.n. (P), Santo André, Parque Cajuru, Alto da Serra, Jun 1910, H.
Luederwaldt s.n. (SP 21443), São Paulo, Serra do Mar, Campo Grande, 24
Mai 1914, A. C. Brade 7678 (HB, RB), Sete Barras, Fazenda Intervales, base
de Saibadela, Trilha Azul, na serra, 27 Jul 1994, M. Sugiyama & M. Kirizawa
1207 (SP), Fazenda Intervales, base de Saibadela, caminho para a cachoeira
da Figueira, 22 Jul 1994, A. Salino 2050 (BHCB, MBM, UEC), Município
desconhecido, Serra do Mar, s.d., M. Wacket s.n. (SPF 63083), Paraná,
Antonina, Bairro Alto, 21 Jun 1973, G. Hatschbach 32182 (MBM), Bairro Alto,
9 Nov 1972, G. Hatschbach 30609 (MBM, PACA), Guaratuba, Rio Bonito, 12
Set 1963, G. Hatschbach 10193 (B, HBR, MBM, PACA), Morretes, Ipiranga.
Volta Grande, 1 Fev 1904, P. Dusén 3357 (R, US), Usina Hidroelétrica de
Marumbi, 4 Jan 1966, J. C. Lindeman & J. H. Haas 13437 (BM), Volta
Grande, 29 Jul 1914, G. Jänssen 753a (B, US), Ipiranga, 3 Fev 1904, P.
Dusén 3634 (P), Ponta Grossa, Passo do Fundo, Furna II, 22 Mai 1992,
Takeda & Moro 463 (UPCB), Santa Catarina, Blumenau, 1903, Goeden 11
(NY), 1891, O. Müller s.n. (P), s.d., C. Spannagel 308 (HB, HBR, US), 1884,
Schwacke 25 (P, R), 1884, Brusque, 29 Set 1949, R. Reitz 3030 (RB),
(Hammonia), Set 1911, H. Lüederwaldt s.n. (SPF 63082), 20 Out 1949, R.
Reitz C 3124a (HBR, RB, US), Azambuja, 9 Mar 1952, L. B. Smith & R. Reitz
6121 (R), Itajai, s.d., Fritz Müller 56 (R), Joinville, Jun 1883, E. Ule 12215 (P),
1905, O. Müller s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 36 (B, BM, HBR, K, NY, P,
R, RB, US), Município desconhecido, s.d., Pabst 214 (B 20678), 1860, Mors
s.n. (P), Ad flumem Itapocu, 11 Set 1897, Schwacke 13029 (P, RB), Estado
desconhecido, s.d., Gardner 5941 (K).

Material adicional examinado: MÉXICO, Oaxaca, Choapam, Região


de Chinantla, 26 Out 1944, J. V. Santos 3422 (US), GUATEMALA, Alta
104

Verapaz, Cubilquitz, Out 1904, H. Tuerckheim 8815 (US), HONDURAS,


Cortés, Montains east of Lake Yojoa, 11 Abr 1951, C. V. Morton 7752 (US),
COSTA RICA, Heredia, Puerto Rico Viejo, Ca. 2km upstream fromm the
confluence with R. Sarapiquí, Finca de la Selva, 14-17 Jun 1968, W. C.
Burger & R. G. Stolze 5885 (US), PANAMÁ, Chiquiri, N of San Felix at
Chiquiri-Bocas del Toro border, on Cerro Colorado copper mine road, 4 Mai
1975, S. Mori & J. Kallunki 5838 (RB, US), CUBA, Oriente, Sierra Maestra,
Loma del Gato, Jul 1924, F. Clément 1201 (US), JAMAICA, Portland, Spur
of John Crow Mountains opposite Mill Bank, 18 Jun 1926, W. R. Maxon 9333
(US), PORTO RICO, Monte Cerrote, near Adjuntas, 15 Mar 1915, N. L. Briton
& S. Brown 5440 (US), REPÚBLICA DOMINICANA, Peravia, Cordillera
Central, "El Tope" (la cima) de Loma Rodríguez, 29 Dez 1983, T. Zanoni, M.
Mejía & J. Pimentel 28186 (US), GUADALUPE, Basse Terre, Along trail
between Plateau de Papaye & Ravine Chaude, above Matouba, 26 Nov
1959, G. R. Proctor 20159 (US), TRINIDAD TOBAGO, Northern Range, trail
along ridge leading to Cerro Aripo, 17 Ago 1959, G. L. Webster & K. I. Miller
9751 (US), GUIANA, Potaro-Siparuni, Pakaraima Mts, Mt. Wokomung,
Suruwabaru Creek, 2-3Km upstream from Juncture with Yuarka River, 12 Fev
1993, T. W. Henkel, M. Chin & W. Ryan 1316 (US), GUIANA FRANCESA,
Montagne de La Trinité, sommet NE in cloud forest on slope (near top) of
Table Mountain, 3 Fev 1984, J. J. de Granville et al. 6464 (NY),
VENEZUELA, Bolívar, Chimantá Massif, Between Bluff Camp and low
promontory N of Bluff Camp, along w facing portion of Chimantá-tepuí, 5 Jun
1953, J. A. Steyermark 75650 (US), COLÔMBIA, Chocó, San José del
Palmar, Hoya del Rio Torito (afluente del Rio Hábita). Declive occidental,
Finca Los Guaduales, 1 Mar 1980, E. Forero et al. 6439 (US), EQUADOR,
Santiago-Zamora, Taisha, 2 Jan 1962, P. C. D. Cazelet & T. D. Pennington
7628 (B, US), PERU, Madre de Dios, Manu, Cerro de Pntiacolla, Rio
Palotoa, 10-15km NNW of Shintuya, transect to ridgetop, 13 Dez 1985, R. B.
Forster, R. Fernandez & E. Vivar 10751 (US), BOLÍVIA, Cochabamba,
Carrasco, Projecto Valle del Sacta, 241km W of Santa Cruz, 219km E of
Cochabamba, 14 Jul 1989, A. Fay & L. Fay 2368 (US).

15.2. Asplenium radicans L. var. radicans, C. V. Morton et Lellinger, Mem.


New York Bot. Gard. 15:38.1966; Proctor, Ferns Jamaica 366.1985; Stolze,
Fl. Ecuador 23:60.1986; Proctor, Mem. New York Bot. Gard. 53:224.1989; R.
M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:20.1993.
Figura 34, mapa 10.

Asplenium rizophyllum L., Sp. Pl. ed. 2, 2: 1540. 1763. (non L., 1753).
Nome ilegítimo, com o mesmo typus de A. radicans L.
Asplenium rizophorum L., Gen. Pl. ed. 6, emend. 1764. Nome ilegítimo
para A. rizophyllum L., 1763, non L. 1753, Mett., Abh. Senckenberg.
Naturf. Ges. 3: 175. 1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:67.1869; Baker
in Mart., Fl. Bras. 1(2):434.1870; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 204. 1874;
Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):236.1899.
Asplenium alloeopteron Kunze ex Klotzsch, Linnaea 20:353.1847.
Syntypus: Guiana Inglesa, Scomburgk 1150 (B! fotos RBR e US!),
105

1206 (B! – fotos RBR e US!, Isosyntypus US!, um fragmento


contendo apenas 2 pinas).
Asplenium rizophorum var. alloeopteron (Kunze ex Klotzsch) Baker in
Mart., Fl. Bras. 1(2):434.1879.
Asplenium radicans var. alloeopteron (Kunze ex Klotzsch) C. Chr., Ind.
Fil. 100. 1905.
Asplenium cyrtopteron Kunze, Linnaea 23: 233, 303. 1850; Sehnem,
Fl. Sellowia 15:23.1963; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):66.1968.
Lectotypus: Hort. Berol. ex Herbário A. Braun, material originario da
Venezuela (B, foto US!), cult., designado por Morton & Lellinger
(1966).

Raízes delgadas, longas; caule revestido por escamas ovado-


lanceoladas (2-3,5mm comp., 0,6-1,1mm larg.), castanho-claras, lume pouco
translúcido, ocasionalmente ciliada na base, base truncada a arredondada,
ápice agudo a atenuado; fronde ca. 2-5 por caule; estípite 15,5-23cm comp.,
ca. da ½ do compr. da lâmina ou de tamanho equivalente; lâmina pinado-
pinatífida, lanceolada a deltóide-lanceolada, membranácea a papirácea, 26-
68cm comp., 10-14cm larg.; raque revestida esparsamente por escamas
linear-lanceoladas a filiformes (ca. 3mm comp.); pinas 16-24 pares,
pinatífidas, pecioluladas, afastadas, pinas medianas eretas, raro ligeiramente
deflexas, 5-8,5cm comp., 1,8-2,5cm larg., pinas basais ascendentes, pinas
com ca. de 10 pares de segmentos agudos, recortados até próximo à costa,
ápice da pina agudo a longo atenuado, margem levemente serreada;
nervuras partindo da costa a ca. de 65°-80°, ca. 10-13 pares, pinadas para o
interior dos segmentos, imersas, ápices claviformes e claros; soros
medianos, curtos, menos da 1/2 do comp. do segmento, 1-2 pares por
segmento; indúsio linear, membranáceo, concolor, margem sub-inteira a
levemente lacerada; esporos com perina cristada, alas longas, hialinas,
irregularmente anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: México, Guatemala, Honduras, Costa Rica,


Panamá, Cuba, Jamaica, Porto Rico, República Dominicana, Haiti,
Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Brasil.

Distribuição no Brasil: Roraima, Minas Gerais, Espírito Santo, São


Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Terrícola em locais sombreados, especialmente na


proximidades de paredões de arenito. Ocasionalmente é encontrada como
epífita na base de troncos ou sobre troncos em decomposição. Ocorre do
nível do mar a 1200m de altitude.

Comentários: A circunscrição aqui adotata, corresponde a A. radicans


L., nas floras onde os autores reconhecem as variedades como espécies
próprias (Smith, 1981; Mickel & Beitel, 1988; Adams, 1995).

Categorização IUCN: Não ameaçada.


106

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Mariana, Serra do


Frazão, 1934, J. Badini 248 (RB); Serra do Frazão, 1935, J. Badini 97
(OUPR); Ouro Preto, Mata do Periquito, s.d., L. Damazio 151 (OUPR); Mata
do Periquito, s.d., Herbário da Escola de Minas 474 (OUPR); Município
desconhecido, s.d., L. Damazio s.n. (RB 36309); Espírito Santo, Itaguaçu,
Jatiboca, 15 Mai 1946, A. C. Brade, A. B. Pereira & A. P. Duarte 18223 (NY,
RB); São Paulo, Capão Bonito, Fazenda Intervales, trilha da Cassadinha, 30
Out 1991, A. Salino 1162 (UEC); Santo André, Parque Cajuru. Alto da Serra,
Jun 1910, H. Luederwaldt s.n. (SP 24207, SPF); Estação Alto da Serra, s.d.,
M. Wacket s.n. (BM, NY, SP 21508); Alto da Serra. Paranapiacaba, 14 Jul
1912, A. C. Brade 5240 (CESJ, HB); São Paulo, Ipiranga, Jan 1916, H.
Luederwaldt s.n. (SP 21444, SPF); Serra da Cantareira, Jun 1913, F.
Tamandaré Toledo Jr. & A. C. Brade 855 (RB, SP); Serra da Cantareira, Jun
1913, A. C. Brade & F. Tamandaré Toledo Jr. 6524 (HB); Serra da
Cantareira, Jun 1913, A. C. Brade & F. T. Toledo Jr. 6524 (SP, SPF); Ca.
10km N center of São Paulo (Praça da Sé), Serra da Cantareira, near top, 18
Jul 1960, G. Eiten, L. T. Eiten & E. R. de la Sota 2165 (NY, SP, US); Paraná,
Ponta Grossa, Vila Velha, 11 Mar 1904, P. Dusén 4046 (R); Vila Velha, 4 Out
1963, G. Hatschbach 10235 (MBM, PACA);Santa Catarina, Brusque,
(Hammonia), Set 1911, H. Luederwaldt s.n. (SP 24260); Presidente Nereu,
Sabiá, 17 Jul 1957, R. Reitz & R. M. Klein 4519 (HB, HBR, MBM, PACA,
US); Município desconhecido, 1902, Riegel 1536 (P); Rio Grande do Sul,
Rio Pardo, Fazenda Boa Esperança, 1906, C. Jürgens 112, Rosenst., Fil.
Austrobr. Exsic. 266 (BM, HBR, ICN, K, NY, P, PACA, R, RB, US).

Material adicional examinado: MÉXICO, Chiapas, San Pablo, 1904,


G. Münch 143 (US); GUATEMALA, El Progresso, Montanha Canahui,
between Finca S. Miguel and summit of Montain, near upper limits of Finca
Caieta, 10 Fev 1942, J. A. Steyermark 43822 (US); HONDURAS, Morazán,
Bosques de la Cordillera de Misoco, Volcán de Guaimaca, entre los Deptos.
De Olancho y Morazán, 15 Jun 1950, A. Molina 3187 (US); COSTA RICA,
San Jose, San General, Dez 1936, A. F. Skutch 3056 (US); PANAMÁ,
Chiquiri, El Boquete, 2 Abr 1918, L. R. Cornman 1265 (US); CUBA, Oriente,
Slopes of La Bayamesa, crest of the Sierra Maestra near Aserradero San
Antonio de los Cumbres, 21-24 Jan 1956, C. V. Morton 9241 (US);
JAMAICA, Along trail from Morce's Gap to Vinegar Hill, 23 Abr 1903, W. R.
Maxon 1527 (US); PORTO RICO, San Narciso, 6-8 Fev 1923, N. L. Britton
& E. G. Britton 7301 (US); HAITI, Depto. Sud'Est, Massif de la Selle, Mare
Blanche, 12,7km E of Seguin on road to Mare Rouge, 13 Mar 1983, J. T.
Mickel et al. 9380 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, La Estrelleta, Sierra
de Neiba, 31-34km by road NNW of La Descubierta, 11-14km N of Angel
Felix, 21 Fev 1983, J. T. Mickel et al. 8770 (US); GUIANA, Mt. Roraima,
Upper slopes, Rondon Camp, fronteira com o Brasil, 3 Dez 1927, G. H. H.
Tate 502 (NY); Mt. Roraima, Upper slopes, Ago 1885, Thurn 171 (K);
VENEZUELA, Barinas, Pedraza, NE of Alto de La Aguada, in area know
locally as "Montañas de Tierra Blanca", 18 Abr 1988, L. J. Dorr et al. 4800
(US); COLÔMBIA, Las Partidas, 1898-1899, H. H. Smith 975 (NY);
EQUADOR, Santiago-Zamora, Between Campanas and Arenillas, along rio
Tintas, 10 leagues SE of El Pan, 13 Jul 1943, J. A. Steyermark 53644 (US);
107

PERU, Amazonas, Bongará Prov, N by trail from Pedro Ruíz, 31 Ago - 2 Set
1983, D. N. Smith & S. Vasquez S. 4893 (NY).

15.3. A. radicans var. partitum (Klotzsch) Hieron., Bot. Jahrb. Syst.


34:464. 1904, C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard.
15:39.1966; Proctor, Ferns Jamaica 367. 1985; Stolze, Fl. Ecuador
23:59.1986; Proctor, Mem. New York Bot. Gard. 53:224.1989; R. M. Tryon et
Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:20. 1993.
Figura 35 e 37c,d; mapa 11.

Asplenium flabellulatum Kunze, Linnaea 9: 71. 1834, non Klotzsch,


1847 nec Mettenius, 1859; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca
57.1988; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:303.1995. Holotypus:
Peru, Pampayaco, Jul 1829, Poeppig 1145 (provavelmente destruido
em Leipzig; isotypus: W, B, fotos US! e RBR de B, foto BM! de W,
fragmento US! e NY!, foto RBR de NY).
Asplenium flabellulatum Kunze var. partitum Klotzsch, Linnaea 20:
357. 1847; A. R. Sm., Fl. Chiapas 45. 1981; C. D. Adams, Fl.
Mesoamericana 1:304.1995. Lectotypus (designado por Morton &
Lellinger (1966): Venezuela, Caracas, C. F. Otto 651 (B, fragmento
NY! e US!; foto US! de B e foto RBR do fragmento NY), Elementos
remanescentes do syntypus original: Venezuela, Merida, Moritz 364
(B!, fotos US! e RBR; isosyntypus P!, K!, US!).
Asplenium partitum (Klotzsch) C. Chr., Ind. Fil. 125. 1905.
Asplenium flabellulatum Kunze var. dentatum Klotzsch, Linnaea 20:
357. 1847. Lectotypus (designado por Morton & Lellinger, 1966):
Peru: Pampayaco, Poeppig 1145 (mesmo de A. flabellulatum Kunze).
Asplenium radicans L. var. dentatum (Klotzsch) Bonap., Notes Pterid.
7: 349. 1918.
Asplenium paraguariense Hieron., Hedw. 60: 261. 1919. Typus:
Paraguai, Paraguari, Cordilheira de Mobastobi, Balansa 2891, Mai
1881 (P!, B!, foto RBR).

Raízes delgadas, longas; caule revestido por escamas castanhas,


iridescentes, ápice longo-atenuado, ca. 4-7mm comp.; fronde ca. 3-5 por
caule; estípite ca. 25-35cm comp., ca. 2/3 do comp. da lâmina; lâmina
bipinada-pinatífida a raramente tripinada na base, deltóide-lanceolada, ca.
35-60cm comp., 15-20cm larg., membranácea a cartácea, pinas basais
deflexas; pinas ca. de 19-26 pares, as medianas ascendentes, curtamente
pecioluladas a sub-sésseis, ca. 7-10cm comp. 2-7cm larg.; pina-raque alada;
pínulas ca. 6-12 pares, curto pecioluladas a sub-sésseis, ca. 1,5-1,7cm
comp., 0,7-0,9cm larg., com dois a três segmentos flabeliformes no lado
acroscópico das pínulas basais, lado basiscópio geralmente com apenas 1
segmento, segmento apical deltóde, obtuso, flabeliforme, margem serreada,
pínula basal acroscópica geralmente sobrepondo a raque; nervuras
flabeladas nos segmentos; soros curtos, ca. 2-3mm comp., 2-3 por
segmento, geralmente 5 no segmento terminal; indúsio linear a elíptico,
membranáceo, concolor, margem inteira a sinuosa; esporos com perina
108

cristada, alas longas, hialinas, irregularmente anastomosadas, superfície


papilada.

Distribuição Geográfica: México, Guatemala, Honduras, Costa Rica,


Panamá, Cuba, Jamaica, Porto Rico, Haiti, República Dominicana,
Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e Brasil.

Distribuição no Brasil: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas


Gerais, São Paulo e Paraná.

Habitat: Terrícola na floresta úmida e sombreada, geralmente em


ravinas úmidas, próxima a cursos d’água. Ocorre preferencialmente nas
florestas de galeria e em florestas estacionais, de 150 a 1100m de altitude.

Categorização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso, Chapada dos


Guimarães, Santuário do Jamaca, Chapada dos Guimarães, 14 Fev 1988, A.
Salino 331 (BHCB, GH, MBM, UEC); Cuiabá, Mar 1883, H. H. Smith 36 (P,
R, US); s.d., Schwacke 4579 (RB); Rosário Oeste, Santana da Chapada, 9
Ago 1902, G. O. A. Malmae s.n. (US 532296); Santana da Chapada, 30 Set
1902, G. O. A. Malmae s.n. (R 21565); Santana da Chapada, 3 Mar 1902, G.
O. A. Malmae 2192 (B); Município desconhecido, 1881-1886, H. H. Smith
s.n. (CM 254116); Mato Grosso do Sul, Amambai, 8 Out 1974, P. J. Piveta
14439 (PACA); Minas Gerais, Caldas, Serra da Mantiqueira, Serra dos
Poços, Distrito Pocinhos do Rio Verde, ca 5km de Caldas, 16 Jun 1995, M. R.
Pietrobom-Silva 1927 (HB, MBM, SJRP); Carangola, Fazenda Santa Rita, 26
Mai 1989, A. Salino 706 (UEC); Tiradentes, , 6 Nov 1952, A. P. Duarte 3544
(RB); Município desconhecido, Vale Verde, Caparaó, 20 Set 1977, L. Krieger
s.n. (VIC); São Paulo, Apiai, s.d., Puiggari 812 (RB); Teodoro Sampaio,
Pontal do Paranapanema, Parque Estadual do Morro do Diabo, ca. 17km da
cidade, rodovia SP-613, 17 Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva 1629 (MBM,
RBR, SJRP, SPF); Paraná, Ponta Grossa, Vila Velha. Parque Estadual, 15
Abr 1992, J. Cislinski et al. 139 (UPCB).

Material adicional examinado: MÉXICO, Chiapas, Ca. de 7 milhas


ao Norte de Jitotol, 28 Ago 1966, D. E. Beedlove 15409 (US); GUATEMALA,
Chimaltenango, Quisaché, 5-6 Jan 1939, P. C. Standley 62027 (US);
HONDURAS, Comayagua, Near El Achote, above the plains of
Siguatepeque, Jun-Ago 1936, T. G. Yuncker, R. F. Dawson & H. R. Youse
6115 (US); COSTA RICA, Cartago, Mountains above Tres Rios, 17 Mar
1956, E. Scamman & L. R. Holdridge 8042 (US); PANAMÁ, Chiquiri, El
Boquete, Cerro de Lino, above El Boquete, 6 Mar 1911, W. R. Maxon 5195
(US); CUBA, Oriente, Sierra Maestra, Loma del Gato. Ago 1923, F. Clément
1058 (US); JAMAICA, Vicinity of New Haven Gap, 21 Jun 1904, W. R.
Maxon 2658 (US); PORTO RICO, Utuado, 7-10 Mar 1915, E. G. Britton 5221
(US); HAITI, Vicinity of the Mission, 17 Abr - 4 Mai 1920, E. C. Leonard 3776
(US); REPÚBLICA DOMINICANA, La Estrelleta, Sierra de Neiba, 31-34km
by road NNW of La Descubierta, 11-14km N of Angel Felix, 21 Fev 1983, J. T.
Mickel et al. 8723 (US); VENEZUELA, Distrito Federal, Cordillera del Avila,
109

above Caracas, on S facing dryish wooded slopes just W of Los Flores, 3 Jan
1944, J. A. Steyermark 55138 (US); COLÔMBIA, Santander, Eastern
Cordillera. Depto. N, Loso and vicinity (N of toledo), 6-7 Mar 1927, E. P. Killip
& A. C. Smith 20429 (US); EQUADOR, Las Maquinas, West Andes. 19-24
Set 1923, H. E. Anthony 272 (US); PERU, Madre de Dios, Explore's Inn,
Bamboo Trail, near the confluence of the rio Tambopata and La Torre, 19 Jul
1987, S. F. Smith, C. C.Smith & M. A. Condon 1109 (US); BOLÍVIA,
Antahuacana, 16 km NE Cochabamba, Jun 1909, O. Buchtien 2179 (US);
PARAGUAI, Paraguarí, Cordillera de Mobastobi, Mai 1881, B. Balansa 2891
(K, P).

15.4. Asplenium radicans var. uniseriale (Raddi) L. D. Gómez, Brenesia 8:


53.1976; Stolze, Fl. Ecuador 23:60.1986; Proctor, Mem. New York Bot. Gard.
53:224.1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 21. 1993.
Figuras 36 e 37a,b; mapa 11.

Asplenium uniseriale Raddi, Opusc. Sci. [Syn. Fil. Bras.] 3:291.1819;


Holotypus: não citado por Raddi em 1819. Em 1825, ele associa o
esta espécie a A. rachirhizon, citando um espécime de Minas Gerais.
Asplenium rachirhizon Raddi, Pl. Bras. Nov. Gen. 39. t. 56. 1825;
Brack., U.S. Expl. Exp., Fil. 16:166.1854. Holotypus: Brasil, Minas
Gerais, Altos Montes, Langsdorff (provavelmente em FI, não visto).
Asplenium rizophorum var. rachyrhizon (Raddi) Baker in Mart., Fl.
Bras. 1(2)434.1870.
Asplenium amabile Liebm., Kongel. Danske Vidensk. Selsk. Skr.,
Naturvidensk. Afd. V, 1:251 (repr. 99). 1849. Lectotypus (designado
por Smith, 1981): México, Oaxaca, between La Galera and Pochuitla,
Liebmann s.n. (C; isolectotypus P!, B, US! e K!, foto RBR de P, foto
US! de B).
Asplenium rizophorum var. bippinatum Hooker, Sp. Pl. 3:123. f. 127c.
1860. Holotypus: Cuba Oriental, Set 1859, Wright 850 (P!, foto RBR).

Raízes espessas, conspícuas; caule revestido por escamas linear-


lanceoladas (ca. 4-6mm comp.), castanhas, lumes celulares amplos,
retangulares, amarelo-translúcidos, ápice longo-atenuado, unicostado;
fronde ca. 4-6 por caule; estípite ca. 11-21cm comp. (ca. 1/3 do comp. da
lâmina); lâmina tripinada na porção mediana e proximal, membranácea, ca.
20-30cm comp., 9-15cm larg., pinas basais deflexas; pinas ca. 14-27 pares,
as medianas ascendentes, curtamente pecioluladas (ca. 1mm comp.), as
basais ca. 2,5-12cm comp., ca. 1,5-6cm larg.; pina-raque alada, ápice
ocasionalmente radicante; pínulas ca. 12-20 pares no lado acroscópico da
pina, ca. 11-19 no basiscópico, curto pecioluladas a sub-sésseis, segmentos
estreitos, ca. 2mm comp., lado acroscópico das pínulas basais com ca. 4-9
segmentos, lado basiscópico com ca. 3-8 segmentos, nitidamente
peciolulados; nervuras furcadas nos segmentos, ápices claviformes, costa e
nervuras emersas; soros curtos, ca. 2-3mm comp., ca. 1-2 por segmento;
indúsio linear a elíptico, membranáceo, concolor, margem ligeiramente
lacerada; esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, regularmente
anastomosadas, superfície espiculada.
110

Distribuição geográfica: México, Honduras, Guatemala, Nicarágua,


Costa Rica, Panamá, Cuba, Haiti, Porto Rico, Colômbia, Equador, Peru,
Bolívia, Brasil.

Distribuição no Brasil: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro,


São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Terrícola no solo humoso do interior da mata em locais


sombreados e úmidos. Ocasionalmente ocorre em ambientes rochosos, mas
nunca cresce diretamente sobre a rocha. É encontrada desde o nível do mar
até 1700m de altitude. São mais abundantes nas florestas ombrófilas
montanas e alto montanas do sudeste do Brasil.

Comentários: Por apresentar frondes finamente decompostas, e ápice


flageliforme, esta espécie é ocasionalmente encontrada em cultivo.

Categorização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Caldas, 1 Set 1873,


Mosén 2106 (P, R, US); 22 Out 1847, A. F. Regnell III - 1471 (US); Lima
Duarte, Ibitipoca, 24 Fev 1977, L. Krieger s.n. (CESJ); Ouro Preto, Feira do
Largo de São Francisco - cultivada, 11 Mai 1978, M. A. Zurlo s.n. (OUPR
24518); Rio Preto, Gruta do Funil, Mata na beira do leito do rio, Jul 1989, T.
S. M. Grande & M. N. Braga 331 (BHCB, UEC); Município desconhecido,
Serra da Mantiqueira, 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. 5830 (HB); Fazenda
de Santa Anna, Abr 1881, s.c. s.n. (R 844); Serra da Cambraia, s.d., Siqueira
s.n. (R 845); s.d., T. de Moura 6 (B 24740); Espírito Santo, Itaguaçu,
Jatiboca, 15 Mai 1946, A. C. Brade, A. Barbosa & A. P. Duarte 18232 (RB);
Município desconhecido, Set 1947, J. do Nascimento s.n. (RB 81373); Rio de
Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande. Serra do Papagaio, 29 Jun 1978, J. P.
P. Carauta 2942 (GUA, HB, PACA, RB); Itatiaia, Taquaral, 26 Jun 1930, A.
C. Brade 10217 (HB, HPNI, R); Lote 116, 26 Jun 1932, P. Campos Porto
2584 (HB, HPNI, RB); 26 Jun 1932, P. Campos Porto 116 (B); Serra de
Itatiaia, 1937, A. C. Brade & Luiz s.n. (HPNI); Dez 1917, P. Campos Porto
659 (RB); Mangaratiba, Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para a
Lagoa Seca, 12 Jul 1997, J. M. A. Braga, M. G. Bovini & J. A. Lira Neto 4212
(RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para a Lagoa Seca,
acima do Poço do Cambucá, 27 Ago 1998, L. Sylvestre et al. 1364 (RBR);
Nova Friburgo, Serra de Macaé, Jan 1900, E. Ule s.n. (R); s.d., R. Mendonça
404 (B 24749); Ascencione ad Caledoniam, 14 Mai 1951, P. Capell s.n. (RB
76495); Serra de Friburgo, Valério (Caledônia), 13 Nov 1922, J. G. Kuhlmann
60 (RB); Vargem Alta, Sítio Luz do Céu, Nascentes do Ribeirão Vargem Alta,
21 Mar 1998, L. Sylvestre & J. P. L. Aguilar 1343 (RBR); Vargem Alta. Sítio
Luz do Céu, Nascentes do Ribeirão Vargem Alta, Trilha para Lumiar, 24 Jun
2000, L. Sylvestre & J. P. Lima Aguilar 1403 (RBR); Morro da Torre de TV, 6
Jul 1976, M. C. Vianna, R. F. Oliveira & J. P. Carauta 799 (GUA, NY, PACA);
Parati, APA Cairuçu, Morro do Corisco, Rio Corisco, 21 Out 1993, R.
Marquete et al. 1307 (RB); APA Cairuçu, R. Marquete et al. 1680 (RB); APA
Cairuçu, Subida para o morro do Corisco, 13 Mai 1991, L. Sylvestre, D. P.
111

Costa & J. C. Gomes 556 (MBM, RB); Petrópolis, Vale do Rio Bonfim, Antiga
Fazenda Bonfim, Próximo ao bairro Corrêas, 17 Ago 1989, L. Sylvestre et al.
254 (RBR); Serra da Estrela, Frade, 1916, Luetzelburg 6919 (US); Serra da
Estrela, Fev 1823, Luerssen s.n. (P); Petrópolis, Corrêas, 29 Out 1946, A. C.
Brade 18668 (CESJ, RB); Serra da Estrela, 28 Jul 1929, A. C. Brade s.n. (R
20791); Resende, Núcleo Colonial Mauá, Estação Rezende, 10 Jul 1930, R.
W. Kaempfe s.n. (RB); Serra da Mantiqueira. Mauá, Mar 1913, F.
Tamandaré Toledo Jr. 1854 (RB); Rio de Janeiro, Corcovado, Ago 1867, A.
Glaziou 1691 (K, NY, P, US); Bico do Papagaio, 29 Ago 1091, E. R. Wagner
s.n. (P); Bico do Papagaio, 14 Mai 1901, E. R. Wagner s.n. (P); Bico do
Papagaio, 4 Out 1902, E. R. Wagner s.n. (P); Corcovado, s.d., A. Glaziou
s.n. (R); Gávea, Nov 1839, Riedel s.n. (R 850); Cantagalo, 1916, A. J.
Sampaio 17 (R); Corcovado, 1861, R. Rathbum s.n. (US 72392); Santa
Maria Madalena, Mata da Agulha, distrito de Imbé, Out 1931, J. Santos Lima
40 (R); Vermelho, Jun 1933, J. Santos Lima 170 (RB); Teresópolis, Organ
Mountains, 12 Ago 1915, J. N. Rose & P. G. Russel 20770 (NY, US); Parque
Nacional da Serra dos Órgãos, 6 Dez 1944, B. Lutz 2227 (R); Serra dos
Órgãos, entre abrigos 1 e 2, 1 Nov 1959, J. P. P. Carauta 123 (RB); Parque
Nacional da Serra dos Órgãos, 28 Abr 1962, G. Pabst et al. 6952 (B, HB);
Parque Nacional da Serra dos Órgãos, 20 Mar 1960, G. Pabst 5306 (HB, K);
Parque Nacional da Serra dos Órgãos, 1 Abr 1947, B. Lutz 2381 (R); Serra
dos Órgãos, Pedra do Frade, 6 Jul 1940, A. C. Brade 16306 (MO, NY, RB,
US); Abr 1868, I. G. 52 (R); Toca dos Caçadores, 19 Set 1929, A. C. Brade
9275 (R); Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Rio Parquequer, 21 Out
1977, P. J. M. Maas & G. Martinelli 3383 (NY); Parque Nacional da Serra dos
Órgãos, trilha para a Pedra do Sino, 3 Jun 1999, J. M. A. Braga & A. Joffily
5261 (RB); Abr 1868, I. G. 40 (R); Parque Nacional da Serra dos Órgãos,
proximidades do Abrigo 3, 23 Abr 1966, J. P. Lanna Sobrinho 1707 (GUA,
PACA); Parque Nacional da Serra dos Órgãos, 20 Nov 1944, B. Lutz 2206
(R); Serra dos Órgãos. Campo das Antas, 25 Fev 1887, H. Schenck 2779
(B); Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Entre Barragem e Abrigo 2, 28
Abr 1962, G. Pabst 6952 (HB); Serra dos Órgãos, s.d., Gardner s.n. (P);
Organ Moutains, s.d., J. Miers 170 (K); Serra dos Órgãos, 1 Dez 1959, E. R.
de la Sota 2378 (US); Serra dos Órgãos, Morro Assú, Ago 1915, C. Jürgens
6395 (NY); Morro Assú, 29 Out 1946, P. Occhioni 751 (RFA); Parque
Nacional, Km 4, 7 Jul 1947, P. Occhioni 1054 (RFA); Parque Nacional da
Serra dos Órgãos, Trilha para a Pedra do Sino, 15 Fev 1990, M. F. Morel, L.
Clarck & L. S. P. Sarahyba 342 (RB, SJRP); Parque Nacional da Serra dos
Órgãos, caminho para a Pedra do Sino, 27 Abr 1977, G. Martinelli & G. M.
Barroso 1763 (RB); Serra dos Órgãos, entre a Barragem e o Abrigo 1 (Toca
dos Caçadores), 28 Mar 1971, J. P. P. Carauta 1332 (GUA, K, PACA);
Município desconhecido, 1831-1833, Gaudichaud 161 (P); Near Rio de
Janeiro, 1838-1842, Capt. Wilkes s.n. (US); Rio Funil (perto do Estado de
São Paulo), 8 Nov 1956, O. Handro 667 (RBR, SP, SPF); 1820, Langsdorff
s.n. (P); 1843, Weddel 641 (P); 21 Mai 1868, A. Glaziou 2337 (K, P); São
Paulo, Bananal, Sertão do Rio Vermelho, 20 Jul 1937, A. C. Brade 15895
(RB); Campos do Jordão, Parque Estadual (Horto Florestal), 1 Out 1988, A.
Salino 552 (UEC); Cunha, Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo do
Cunha, 18 Dez 1996, A. Salino 2948 (BHCB, ESA, RBR); Reserva Florestal
de Cunha. Serra do Mar, 13 Fev 1987, P. G. Windisch 4999 (SJRP, SPF);
112

16 Mai 1980, R. A. A. Barreto 143 (HRB, RB); Iguape, Serra de Itatins, 1924,
A. C. Brade 8354 (HB, US); Rio Grande da Serra, Mar 1905, M. Wacket s.n.
Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 34a (NY, P, R, RB, US); Santo André, Alto da
Serra. Paranapiacaba, 14 Jul 1912, A. C. Brade 5239 (HB, R); São Carlos,
Rodovia vicinal de acesso ao Broa, ca. 13km de São Carlos, 26 Set 1997, M.
R. Pietrobom Silva 4182 (HB, SJRP, SPF); Município desconhecido, Ilha de
São Sebastião, 27 Dez 1971, J. Mattos & N. Mattos 15735 (SP); Rodovia
Piedade-Tapiraí, 15km depois de Piedade, 11 Out 1998, A. Salino & P. O.
Moraes 4379 (BHCB); Serra do Mar, s.d., M. Wacket s.n. (SPF 63043);
Paraná, Antonina, Serra Capivari Grande, 14 Abr 1967, G. Hatschbach
16348 (MBM, PACA); Jaguariaíva, 23 Mai 1915, Jansson 422a (BM);
Laranjeiras do Sul, Fazenda Reserva, Rio Iguaçu, 14 Mar 1967, J. C.
Lindeman & H. Haas 5077 (MBM); Morretes, Serra do Mar, desvio Ipiranga,
28 Mai 1909, P. Dusén 8184 (K, MO, NY, US); Morretes, Serra Marumbi, 16
Jun 1974, R. Kummrow 590 (MBM, PACA); Morretes, Out 1979, L. T.
Dombrowski 13229 (MBM); Morro Sete, encosta ocidental, 17 Mai 1964, G.
Hatschbach 11280 (B, HB, MBM, PACA); Desvio Ipiranga, 22 Ago 1914, P.
Dusén 15416 (P); Ipiranga, 22 Ago 1914, P. Dusén 15146 (B, NY, US);
Serra do Mar. Marumbi, Nov 1971, Y. S. Kuniyoshi 3131 (PACA); Ipiranga, 3
Fev 1904, P. Dusén 3653 (P, R); Serra do Mar. Escalada. Estação Marumbí
ao Olimpo, 13 Fev 1951, A. Frenzel 492 (MBM, RB); Piraquara, Véu de
Noiva, 1 Dez 1970, G. Hatschbach 25708 (MBM, PACA, US); Piramirim,
Estrada Itupava, 19 Dez 1985, J. Cordeiro & J. M. Silva 2284 (MBM); Ponta
Grossa, Vila Velha. Reserva Estadual, 18 Dez 1971, L. Krieger 11191
(CESJ, PACA); São José dos Pinhais, Guaricana, 13 Jul 1988, F. Straube
s.n. (MBM); Santa Catarina, Araranguá, Serra da Pedra, 7 Dez 1943, R.
Reitz C 277 (HBR, RB, US); Blumenau, 1884, Schwacke 38 (R); Itajai,
Morro do Baú, 1 Nov 1951, R. Reitz 4170 (HBR, US); Luis Alves. Braço
Joaquim, 16 Fev 1955, R. Reitz & R. M. Klein 2701 (HBR, PACA, US);
Joinville, Jun 1882, E. Ule 33 (B); Orleans, Rio Mirador, 18 Jan 1950, R.
Reitz 3387 (BM, HBR, R, RB, US); Município desconhecido, Serra de
Jaraguá, 31 Ago 1897, Schwacke 13274 (P); Jurapé, 18 Set 1897,
Schwacke 13207 (RB); Itapocazinho, 1903, O. Müller 69 (NY); Rio Grande
do Sul, Dois Irmãos, Morro Reuter, 25 Nov 1964, A. Sehnem 8358 (PACA);
Santa Cruz do Sul, Serra do Mello, Jun 1903, C. Jürgens 190 (NY); Serra do
Mello, 1907, C. Jürgens s.n. Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 357 (P, R, US);
Santo Antônio da Patrulha, Fraga, 19 Ago 1993, R. M. Bueno et al. 4360
(ICN); São Leopoldo, Morro das Pedras, s.d., J. Dutra 482 (ICN, R); Morro
das Pedras, 1940, Beuren 8895 (PACA); Morro das Cabras, 25 Set 1934, A.
Sehnem 753 (PACA); Quilombo, Mai 1971, A. Sehnem 12212 (PACA);
Morro das Pedras, 1940, R. Reitz H 41 (HBR, RB, US); Estado
desconhecido, 1837, Gardner 176 (B, BM, K, P); 1817, Bowie &
Cumminghan 57 (US); Serra de Registro, 1822, Beyrich s.n. (P); s.d.,
Gardner 42 (K); s.d., Guillemin 909 (P); s.d., Riedel s.n. (P).

Material adicional examinado: MÉXICO, Chiapas, Zuica, Yolanda,


Ago 1913, C. A. Purpus 6733 (US); GUATEMALA, Huehuetenango, Cerro
Vitoria, Sierra de los Cuchumatanes, 27 Jul 1942, J. A. Steyermark 49622
US); HONDURAS, Cortés, Montains east of Lake Yojoa, 11 Abr 1951, C. V.
Morton 7758 (US); NICARÁGUA, Depto. Granada, Volcán Mombacho, 10
113

Fev 1903, C. F. Baker 2352 (P); COSTA RICA, Puntarenas, Vicinity of


Biologicasl field station at Finca Wilson, 5 km S of S. Vito de Java, 2-6 Ago
1967, J. T. Mickel 3040 (US); PANAMÁ, Cartago, Along Rt. 2, 9 milhas of E.
Empalme, 29 Jul 1964, R. E. Woodruff s.n. (US 2551974); CUBA, Loma del
Gato, Jul 1924, B. Hioram 6990 (US); PORTO RICO, Adjuntas, In silva
montis Galsa, 3 Mai 1886, P. Sintenis 4254 (B, US); HAITI, Depto. Sud'est,
Mare Blanche, Massif de la Selle, 12.7km E of Seguin on road to Mare
Rouge, 13 Mar 1983, J. T. Mickel 9395 (US); COLÔMBIA, Caldas, Cordillera
Central. Salento to "Laguneta", old Quindio trail, 1 Ago 1922, E. P. Killip & T.
E. Hazen 9129 (US); EQUADOR, Bolívar, Carretera Chillanes-Tiquibuzo-
Bucay, desvio hacia Torreloma. En el sector La Escuela, 11 Set 1987, V. Zak
& J. Jaramillo 2895 (US); PERU, Altura sobre el Rio Tocate, sur la selva, Dez
1930, C. Bües 1745 (US); BOLÍVIA, Beni, Ballivian, 25km from Yucumo on
Yucumo-Quiquibey road, in the Pilón Lajas, 16 Jul 1990, A. Fay & L. Fay
2738 (US).

16. Asplenium cuneatum Lam., Encycl. Méth. 2:309.1786; Mett., Abh.


Senckenberg. Naturf. Ges. 3:161.1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:70.1869;
Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:46.1873; Baker in Mart., Fl. Bras. 1(2):445.1870;
Baker, Syn. Fil. ed. 2. 214. 1874; Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam.
1(4):240.1899; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard.
15:39.1966; Proctor, Fl. Less. Antil. 2:324.1977; Proctor, Ferns Jamaica
389.1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:20.1986; Proctor, Mem. New York Bot.
Gard. 53:231.1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 44. 1993;
C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:300.1995.
Figura 38; mapa 12.

Holotypus: Herbário de Jussiaeu, Catálogo n. 1255 (P!, fotos US! e


RBR), sem indicação de localidade ou coletor.

Diplazium crenatum Poiret, Enc. Méth. Suppl. 2: 488. 1811.


Lectotypus: Porto Rico, 1797, Le Dru (P!, no Herbário geral como A.
cuneatum, foto US!), designado por Morton & Lellinger (1966).
A. cristatum Brack. In Wilkes, U.S. Expl. Exp., Filic. 16:163.1854,
Holotypus: Filipinas, Wilkes Expl. Exp. 38, (US!, foto RBR).

Plantas epífitas; raízes delgadas, inconspícuas, revestidas por pêlos


castanho-dourados; caule curto, ereto, não estolonífero, ápice densamente
revestido por escamas linear-lanceoladas (5-9mm comp., 0,2-0,42mm larg.),
castanho-avermelhadas, margem inteira, ápice atenuado-caudado,
unicostado, lumes celulares amplos; fronde monomorfa, ereta a pendente,
bipinada, (às vezes tripinada na base); estípite longo, ca. 21cm de comp.,
ca. 1/2 do comp. da lâmina, sulcado adaxialmente, fosco, não alado,
revestido esparsamente por escamas lineares, castanho-avermelhadas,
unicostadas, base do estípite densamente revestido por escamas
semelhantes às do caule; lâmina deltóideo-lanceolada, bipinada, verde-clara,
herbácea firme, (38-40cm comp., ca.20cm larg.), base truncada, ápice longo
atenuado, caudado; raque sulcada adaxialmente, fosca, castanha, não
alada, não prolífera, revestida densamente por escamas lineares, castanhas,
114

unicostadas, localizadas especialmente na região da inserção das pinas;


pinas laterais ca. de 19 pares, eretas, pecioluladas (peciólulo ca. de 2-3mm
de comp.), ápice atenuado-caudado, margem denteada, pina apical
pinatífida-caudada; pina-raque esverdeada, revestida na base por escamas
semelhantes às da raque, glabrescente e estreitamente alada para a porção
distal; pínulas nitidamente pecioluladas, pinatífidas ou pinadas no lado
acroscópico das pinas basais, formadas por 1-3 segmentos obovados, com
base cuneada e ápice arredondado com margem denteada, glabras;
nervuras livres, flabeladas, ca. 2-3 pares por segmento, inseridas em ângulo
agudo em relação à costa, costa praticamente indistinta, ápice não
espessado, geralmente imersas, glabras; soros paralelos à costa, longos,
lineares, ca. 3-4 por segmento; indúsio membranáceo, claro, margem
sinuosa; esporos com perina cristada, alas longas, irregulares, não
areoladas, superfície espiculada.

Distribuição geográfica: Costa Rica, Honduras, Cuba, Jamaica,


Porto Rico, República Dominicana, Haiti, Guadalupe, Santa Lúcia, Trinidad
Tobago, São Vicente, Guiana, Suriname, Guatemala, Venezuela, Colômbia,
Equador, Peru e Brasil. África e Filipinas.

Distribuição no Brasil: Acre, Amapá, Roraima, Amazonas e Pará.

Hábito: Em florestas densas, sobre árvores, raramente sobre o solo


ou rochas. No Brasil, ocorre na floresta de terra firme, de 100 a 200m de
altitude.

Comentários: No Herbário de Lamarck havia apenas um espécime de


A. cuneatum, onde a etiqueta indicava “613, Asplenium, obsq. loco in H.
Lam.”, sem fazer referência direta a esta espécie. No herbário de Jussiaeu,
na primeira exsicata, havia a descrição “ruta muraria maxima, filis oblongis
crenatis. Sloane Jam. t. 46. f. 2.” e na segunda exsicata, “Cat. n.. 1255, Porto
Rico, 1798”.
No Herbário da expedição do Capitão Willkes, em Washington (US),
assim como na respectiva obra publicada por Brackenridge (1854) sobre os
resultados da coleção pteridológica, existe a citação de um material coletado
no litoral do Rio de Janeiro (p.164), cuja exsicata confere com esta espécie.
Entretanto, após uma exaustiva análise das Aspleniaceae fluminenses em
numerosos herbários, nunca foi encontrada nenhuma outra amostra desta
espécie para esta região do País, estando as coleções restritas à região
norte. Após uma conversa com a curadora responsável pela coleção do Cap.
Willkes no Herbário US, chegamos a conclusão de que esta coleta específica
pode ter sido erroneamente atribuída ao Brasil, visto que na mesma exsicata
existe um outro material, com mesmo número (Cap. Wilkes. No. 39),
procedente das Ilhas Samoa. Cada um possui uma etiqueta de procedência,
mas ambas indicam o mesmo número de coleta. A curadora afirmou que são
numerosos os problemas com as etiquetas desta coleção e que, ainda hoje,
existem centenas de exsicatas que nunca puderam ser incorporadas à
coleção por estarem incompletas ou com dados duvidosos.
Morton & Lellinger (1966) afirmam que espécies similares ocorrem em
várias partes do Velho Mundo. No Norte da Ásia ocorre a espécie A.
115

laserpitiifolium Lam., que é uma espécie relacionada à A. cuneatum. São


plantas maiores, mais segmentadas (lâmina tripinada-pinatífida), as escamas
na base da estípite são amplas, paleáceas, com lumes celulares amplos e
hialinos, paredes castanho-brilhantes, homogêneas. Os segmentos são
nitidamente cuneados.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Roraima, Entre Maitá e Paramiteri,


Indian trail from Surucucu to Uaicá, 17 Fev 1971, G. T. Prance et al. 10584
(MG, NY, US); Entre Botamatatedi e Maitá, Indian trail from Surucucu to
Uaiacá, 11 Fev 1971, G. T. Prance et al. 13621 (NY, US); Amapá, Rio Jari.
Cachoeiras das Guaribas, 16 Ago 1961, W. A. Egler & H. S. Irwin 46446
(NY, US); Amazonas, Tefé, Foz do Rio Bauana, no lago Tefé, 27 Fev 1974,
L. Krieger & Eliana 12787-A (CESJ); Município desconhecido, Rio Juruá.
Upper Amazon and tributaries, 19 Nov 1874, J. W. H. Traill 1324 (P); Entre
Manaus e São Gabriel. Serra Curicuriari, 10 Jul 1979, J. M. Poole 1963 (NY);
Basin of Rio Negro, foothills of Serra Curicuriari, 4 Nov 1971, G. T. Prance et
al. 16079 (MG, NY, P, R, US); Pará, Município desconhecido, s.d., R. Spruce
8 (B); Out 1913, Pételot s.n. (P); Tanaii, ad Rio Acara, juxta Para, Set 1849,
R. Spruce 143 (BM, K, US); Ilha de Marajó, Mun. de Anajás, Repartimento at
mouth of Igarapé Francés on Rio Mocões, 29 Out 1984, G. L. Sobel et al.
4884 (NY, US); Acre, Cruzeiro do Sul, Aldeota, entre Poranga e Papagaio,
Rio Juruá Mirim, 18 Mai 1971, W. C. Steward et al. P 13103 (NY); Estado
desconhecido, 1837, Schomburgk 340 (K).

Material adicional examinado: GUATEMALA, Alta Verapaz,


Chapultepec Farm, 62km de Coban, 29 Mai 1964, E. Contreras 4863 (US);
HONDURAS, Atlántida, Lancetilla Valley, near Tela, 6 Dez - 20 Mar 1928, P.
C. Standley 54173 (US); COSTA RICA, Limon, Bosque iluvioso, Serra dos
Bocas, drenagem dos Rios Parismina e Reventazón, 3 Out 1951, P. J. Shank
& A. Molina 4529 (US); CUBA, Oriente, Trail, Navas to Camp Buena Vista,
23 Mar 1910, J. A. Shafer 4440 (US); JAMAICA, Portland, Foothills of John
Crow Mts., W of Ecdlesdown., 30 Ago 1990, M. Grayum; R. Evans & B. Frater
9974 (US); PORTO RICO, San Juan, Patillas, Sierra de Cayey, Carite
Forest Reserve, Road 184, km 20, 19 Ago 1983, G. R. Proctor 39409 (US);
HAITI, Massif du Nord, Le Borgne, 11 Set 1925, E. L. Ekman H 4828 (US);
REPÚBLICA DOMINICANA, Sanches Ramírez, Valle Cibao (extremo
oriental), El la cim de loma Naviza, al SWW de Cevicos, 8 Jun 1988, T.
Zanoni; R. Garcia & A. Cabral 41317 (US); GUADALUPE, 1861, Germain
s.n. (RB 105597); Hariteus de la rivière Duplessis, 1897, Pére Duss 4222
(US); SÃO VICENTE, Cumberland Montain, 14 Mai 1947, C. V. Morton 5903
(US); TRINIDAD TOBAGO, Ortoire River, Guayaguayre Road, 25 Mar 1921,
E. G. Britton 2546 (NY, US); GUIANA, Basin of Shodikar Creek (Essequibo
tributary), 8-22 Jan 1938, A. C. Smith 2870 (NY, US); SURINAME, Zuid
River, 3 km above confluence with Lucie Rivier, 20 Set 1963, H. S. Irwin et al.
55897 (NY); VENEZUELA, Amazonas, Rio Negro, Cerro de la Neblina.
Neblina base camp, Rio Mawarinuma, 11 Fev 1985, B. M. Boom, A. L.
Weitzman & W. R. Buck 5735 (INPA); Delta Amacuro, Upstream from Casa
Cuyubini, Inundated forest of Rio Cuyubini, 12 Nov 1960, J. A. Steyermark
116

87514 (US); Depto. Rio Negro, Cerro de la Neblina, Neblina base camp, Rio
Mawarinuma, Along trail near river above camp, 3 Fev 1985, B. M. Boon, A.
L. Weitzman & W. R. Buck 5541 (NY); Cerro de La Neblina, Neblina base
camp on Rio Bario (= Rio Mawarinuma), left bank, NW of the camp, 22 Fev
1985, J. Beitel 85251 (US); COLÔMBIA, Del Valle, Cordillera Occidental,
Vertiente Occidental, Hoya del Rio Digua, lado izquierdo, Piedra de Moler,
19-28 Ago 1943, J. Cuatrecasas 15119 (US); Nova Granada, Belvedere, 30
Out - 11 Dez 1957, G. R. Proctor 16975 (US); EQUADOR, Napo, Parque
Nacional de Yasuní, km 1 after crossroads at km 42, Transect 21, 21 Abr
1996, R. C. Moran et al. 6268 (NY); PERU, Loreto, Maynas, Dtto. Iquitos.
Carretera de Iquitos a nauta, en el km 6 de Quisto Cocha al caserio de
Varillal, 26 Abr 1984, M. Rimachi 7461 (US); Pasco, Oxapampa, Valle del
Rio Pichis, Paujil, dos horea en bote rio abajo de Pto. Bermudez., 25 Set
1982, B. León et al. 291 (USM); FILIPINAS, Mt. Near Baños, Luconia, 1838-
42, Capt. Wilkes s.n. (US); SAMOA, Upolu, Küstenbusch bei Sogi, Ago 1893,
Dr. Reinecke 3 (US); BEGORO, Akrum River, 3 miles from Begoro, 14 Out
1950, C. D. Adams 426 (US).

17. Asplenium schwackei Christ in Schwacke, Pl. Nov. Mineiras


2:28.1900; Christ, Bul. Herb. Boiss. 2. 2:556.1902.
Figura 39; mapa 12.

Holotypus: Brasil, Ouro Preto, Serra das Camarinhas, Ago 1895,


Schwacke 11580 (P!, fotos B! e RBR).

Planta rupícola ou saxícola; raízes inconspícuas, revestida


esparsamente por pêlos amarelados; caule curto a médio reptante,
escuro, não estolonífero, revestido por escamas lanceoladas a linear-
lanceoladas (ca. 2-5mm comp.), castanho-escuras a nigrescentes, ápice
longo atenuado, caudado, unicostado; fronde ereta, fasciculada, 3-5 por
caule; estípites longos, ca. 10-12cm comp. (ca 1/2 a 1/3 do comp. da
lâmina), tortuosos, sulcados na face adaxial, fosco, castanho-escuro a
nigrescente, revestido por pêlos glandulares e escamas filiformes,
unicostadas (ca. 6mm comp.), base da estípite com escamas
semelhantes às do caule; lâmina pinada a bipinada na base, coriácea,
escura quando seca, ca. 15-30(50)cm comp., 8-10(24)cm larg., não
reduzida para a base a aos poucos para o ápice; raque semelhante ao
estípite, densamente escamosa, escamas com ápice ainda mais
alongado, caudado, algumas com margem longo ciliadas, estreladas, não
alada; pina-raque, quando presente, semelhante à raque; pinas laterais
pinatífidas, ca. 10-13(27) pares, pinas basais ca. 4-5(12)cm comp., 1,2-
1,5(2,5)cm larg., retas, pecioluladas (peciólulo ca. 1-2,5mm), base
assimétrica, lado acroscópico promovido com segmento geralmente
arredondado, não sobrepondo a raque, lado basiscópico recortado,
margem dos segmentos serreados, pina apical pinatífida, estômatos
visíveis com pontuações claras na face abaxial das pinas; nervuras
livres, 2-furcadas, paralelas, ângulo das nervuras em relação à costa
agudo (ca. 20°), esparsamente escamosas; soros aproximados da costa,
elípticos (ca. 0,5-0,7cm comp.); indúsio escuro, coriáceos, margem
117

sinuosa; esporos com perina cristada, escura, costas curtas,


irregularmente areoladas.

Distribuição geográfica: Brasil, Minas Gerais, endêmica da Serra das


Camarinhas, Município de Ouro Preto.

Habitat: Sobre rochas em locais úmidos, em região de campo rupestre


a 1400m de altitude.

Comentários: Planta afim de A. praemorsum, mas com as pinas mais


decompostas. Possui caracteres compartilhados entre as espécies A.
geraense e A. praemorsum. Material seco muito escuro, tal como ocorre em
espécies que crescem em solo rico em bauxita, como A. pediculariifolium.

Caracterização IUCN: Provavelmente extinta. Schwacke, em uma


recoleta realizada na área em 1901, já assinalava a raridade desta espécie.
Seu último registro na natureza data de 1934 e todos, sem exceção, são
originários da Serra das Camarinhas, localidade muito próxima da cidade de
Ouro Preto. Esta área foi extensivamente explorada pela equipe do Prof.
Badini, especialmente até a década de 70 do século passado, sem acréscimo
de novos registros. Neste local, atualmente, existe uma grande exploração de
quartizito, com crescente descaracterização da área, que ainda guarda
alguns remanescentes de vegetação de campo rupestre.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Ouro Preto, Serra das


Camarinhas, 1934, J. Badini 247 (RB); Serra das Camarinhas, 3 Mar
1901, Schwacke 14231 (BHCB, RB); Serra das Camarinhas, 1903, L.
Damazio s.n. (RB 39086); Serra das Camarinhas, 1902, L. Damazio s.n.
(OUPR 2203); Serra das Camarinhas, s.d., J. Badini 82 (OUPR).

17. Asplenium pediculariifolium A. St.-Hil., Voyage Distr. Diaman. Brésil. 1:


380.1833. [Reimpresso em Linnaea 16: lit. 183. 1842]; C. V. Morton et
Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 35.1966.
Figuras 40; mapa 12.

Lectotypus: Brasil, Minas Gerais, Serra Negra, St. Hillaire (P!, foto
US!), designado por Morton & Lellinger (1966). Elementos
remanescentes do syntypus original: Brasil, Minas Gerais, Serra da
Piedade (P!; foto RBR) e Serra dos Pilões (P!; foto RBR).

Planta rupícola ou saxícola; raízes delgadas, inconspícuas, revestida


por pêlos hialinos, claros; caule curto a médio reptante, escuro, não
estolonífero, revestido por escamas ovado-lanceoladas (ca. 0,5-0,8mm
comp., 0,5mm larg. na base), células com paredes nigrescentes e lumes
iridescentes, ápice longo atenuado, caudado, unicostado; fronde ereta,
fasciculada, 3-4 por caule; estípites curtos, ca. 1-2cm comp. (ca 1/10 do
comp. da lâmina), aproximados, sulcados na face adaxial, foscos, castanho-
escuros a nigrescentes, revestidos por escamas com cílios marginais longos
e estrelares (ca. 6mm comp.), base da estípite com escamas semelhantes às
118

do caule; lâmina bipinada, coriácea, escura quando seca, ca. 5-20cm comp.,
3-6,5cm larg., reduzida para a base a para o ápice; raque semelhante ao
estípite, revestida densamente por escamas com ápice ainda mais alongado,
caudado, ramificado, estreitamente alada para o ápice; pinas laterais ca. 7-
23 pares, pinas medianas ca. 1,5-3cm comp., 0,9-1,2cm larg. na base, retas
a deflexas, pinas basais deflexas, reduzidas a segmentos curtos (ca. 0,5cm
comp.), pinas apicais ascendentes; pina-raque semelhante à raque,
estreitamente alada, menos densamente escamosa; pínulas 3-9 pares nas
pinas medianas, ca. 0,5cm comp., 0,3cm larg., margem denteada, estômatos
visíveis como pontuações brancas na face abaxial das pínulas; nervuras
livres, indistintas, flabelado-furcadas, costa praticamente indefinida, revestida
por escamas minúsculas; soros 1 no lado basiscópico ou 1 em cada lado da
pínula, deixando o terço final da pínula fértil; indúsio escuros, coriáceos,
margem sinuosa; esporos com perina cristada, costa curta, espessa,
irregular, não areolada.

Distribuição geográfica: Suriname, Guiana, Guiana Francesa e


Brasil.

Distribuição no Brasil: Acre, Pará, e Minas Gerais.

Habitat: Ocorre em fendas de rochas, em grotões úmidos e


sombreados, sendo raramente epífita sobre ramos recobertos por musgos.
Na região do Acre, ocorre a 150m, enquanto que nos campos rupestres da
Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais, ocorre em torno dos 1400m de
altitude. Habita preferencialmente rochas ricas em minério de ferro. A
ocorrência desta espécie em rochas ricas em bauxita no Suriname, pode
indicar esta preferência por um substrato rochoso específico, o que subsidia
na compreensão de seu padrão de distribuição geográfica disjunta.

Comentários: Christensen (1902) associa A. nigritianum Hook. (Sec.


Cent. Ferns t. 44. 1860; Barter s.n., Isotypus B!, foto US!) como sinônimo de
A. pediculariifolium. Ele indica como caracteres compartilhados a cor escura
das duas plantas quando sêcas, o rizoma crasso, oblíquo ou ereto, a fronde
bipinada, as pinas basais reduzidas, ternadas, as superiores com várias
pínulas curto pecioluladas, romboidais ou flabeliformes e margem denteda.
As semelhanças entre estes dois táxons são indiscutíveis. Entretanto, A.
nigritianum é mais coriácea, maior e possui a fronde ainda mais segmentada.
A relação entre algumas espécies Americanas e suas espécies irmãs na
África deve ser melhor estudada, inclusive com a utilização de estudos de
biologia molicular, que poderá auxiliar na elucidação das implicações
filogenéticas envolvidas. Outro material semelhante é A. brausei Hieron.
(1911) da República dos Camarões (B!, foto RBR).
Stolze (1984) descreveu A. subdimidiatum com base em apenas uma
coleção oriunda do Equador. De acordo com a descrição apresentada, trata-
se de uma espécie muito relacionada a A. pediculariifolium que,
provavelmente, poderia ter sido aqui incluída. Uma análise mais detalhada do
material typus deve ser feita para melhor elucidar as relações existentes
entre estes dois táxons.
119

Caracterização IUCN: Vulnerável. As coleções do Norte do Brasil são


raras, em sua maioria associada ao Planalto das Guianas. As populações de
Minas Gerais são exclusivas de regiões de campos rupestres, especialmente
aqueles localizados na área do Quadrilátero Ferrífero, sobre rochas ricas em
bauxita.

Material examinado: BRASIL, Acre, Cruzeiro do Sul, Vicinity of Serra


do Moa, 22 Abr 1971, G. T. Prance et al. 12246 (NY); Mancio Lima, Parque
Nacional da Serra do Divisor, Serra do Moa, 7 Mai 1996, D. C. Daly et al.
8926 (NY); Minas Gerais, Caeté, Serra da Piedade, 7 Jun 1997, A. Salino
3108 (BHCB, RBR); Conceição do Mato Dentro, Rodovia MG-2, Rio Santo
Antônio, 8 Ago 1972, G. Hatschbach 30086 (MBM, PACA); Serra do Cipó,
Mata ciliar atrás do afloramento das Vellozia gigantes, 30 Mai 1996, A.
Salino 2758 (BHCB, RBR); Lima Duarte, Olaria. Vale do Rio do Peixe, 27
Mar 1989, L. Krieger & M. Brugger 24330 (CESJ), Mariana, Morro da
Floresta, 4 Jul 1896, Schwacke 12228 (P, RB); Serra do Frazão, 31 Mar
1901, Schwacke 14332 (BHCB, RB); Ouro Preto, Serra da Piedade, 19 Nov
1893, M. Gomes, A. Glaziou & Schwacke 914 (P); Serra das Camarinhas,
1938, J. Badini 2437 (OUPR); Serra das Camarinhas, 1935, J. Badini 245
(OUPR, RB); s.d., A. Baeta s.n. (OUPR 10502); Morro de São Sebastião, 23
Jul 1894, Schwacke 10577 (P, RB); Serra da Piedade, Nov 1893, Schwacke
9735 (P, RB); Serra das Camarinhas, s.d., L. Damazio 147 (OUPR); Serra
de Ouro Preto, Mar 1892, E. Ule 272 (P, R); Serra da Piedade, s.d., L.
Damazio 146 (OUPR); Serra das Camarinhas, 3 Jan 1901, Schwacke 14232
(RB); Ouro Preto, 1892, A. Glaziou 20156 (B, K, P); Campos de São
Sebastião, 12 Fev 1884, A. Glaziou s.n. (P); Campos de São Sebastião, 24
Jun 1884, A. Glaziou 15740 (B, K, P, US); Serra de Ouro Preto, s.d., L.
Damazio 1068 (BM, R); Pico do Itacolomi, Jul 1896, A. Silveira 1571 (P);
São Miguel do Mato Dentro, Serra dos Pilões, s.d., Herb. Cosson s.n. (SP,
SPF); Município desconhecido, Serra do Cabral, 8 km W of Joaquim Felício,
7 Mar 1970, H. S. Irwin et al. 27098A (UB); Alto da Serra da Piedade.
Rochedos, s.d., L. Damazio 494 (RB); 1844, P. Claussen & M. Weddell 104
(P); Serra da Piedade, Nov 1915, F. C. Hoehne 6576 (R); Serra do Garimpo,
13 Jan 1921, F. C. Hoehne s.n. (SP 4990, SPF).

Material adicional examinado: GUIANA, Rupununi District, Kanuku Mts.,


Two-Head Mt. Forest, 5 Fev 1994, M. J. Jansen-Jacobs et al. 3595 (US);
GUIANA FRANCESA, Mount Atachi Bacca, 15 Jan 1989, G. Cremers et al.
10245 (US); Montagnes de l'Inini, zone centrale, forêt sur crête, 21 Ago 1985,
G. Cremers et al. 9086 (B, NY); Tumuc Humac, Fronteira Brasil-Guiana,
savane roche sur crête a 2,5km NW du Toukouchipann, 12 Ago 1972, J. J. de
Granville 1203 (P); SURINAME, Nassau Mountains, Marowijne River, 4 Jan
1955, B. Maguire, R. S. Cowan & J. C. Lindman 39145 (NY); Table Mts., 26
Ago 1944, B. Maguire 24505 (US).

18. Asplenium serra Langsd. et Fisch., Ic. Fil. 16. t. 19. 1810; Willd., Sp.
Pl. ed. 4, 5:312.1810; Poir., Ency. Méth. Suppl. 2: 504. 1812; Kunze, Flora
22(1): 39. Beibl. 1839; Mett., Fil. Hort. Bot. Lips. 76. 1856; Mett., Abh.
Senckenberg. Naturf. Ges. 3:143.1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:69.1869;
120

Baker in Mart., Fl. Brasl. 1(2):439.1870; Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:45.1873;
Baker, Syn. Fil. ed. 2. 206. 1874; Diels in Engl. et Prantl, Die Nat.
Pflanzenfam. 1(4):234. 1902; Sehnem, Sellowia 15:14.1963; C. V. Morton et
Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:40.1966; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar.
1(ASPL):2.1968; Proctor, Fl. Less. Antil. 2:316.1977; A. R. Sm., Fl. Chiapas
52. 1981; Proctor, Ferns Jamaica 359. 1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:66.1986;
Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 70. 1988; Proctor, Mem. New York Bot.
Gard. 53:219.1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 45. 1993;
C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:319.1995.
Figuras 41 e 43a; mapa 13.

Holotypus: Brasil, Santa Catarina, Langsdorff (Provavelmente em LE,


não visto, foto BM!); Isotypus B! (Herbário Willdenow no. 19880, foto US!) e
BM! (foto US!). Os dois Isotypus, na verdade, parecem complementos de
uma mesma coleta. O material de Berlin apresenta a metade superior da
fronde, enquanto que o material do British Museum apresenta a parte basal,
aparentemente da mesma fronde. Tryon & Stolze (1993) citam que o
Holotypus está em Leningrado e que o material de Berlim (Herb. Willd.
19880) é um Isotypus.

Asplenium woodwardioides Gardner, London J. Bot. 1: 547. 1842.


Holotypus: Corcovado, Rio de Janeiro, Gardner [43], 1836 (K!).
Asplenium serra var. woodwardioides (Gardner) Fée, Cript. Vasc.
Brésil 2:45.1873.
Asplenium progrediens Fée, 8a Mém. 81. 1857. Typus: México, sur les
fougéres arborescentes prés de Huatusco, 1854, W. Schaffner 54;
Orizaba, Out 1855, W. Schaffner 449 (P!).
Chamaefilix serra (Langsd. et Fisch.) Farw., Am. Midland Nat. 12: 272.
1931.

Planta rupícola ou saxícola; raízes inconspícuas, revestidas por pêlos


hialinos, claros; caule curto a longo reptante, não estolonífero, revestido
densamente por escamas lanceoladas (ca. 0,5-1,2mm comp., 0,5mm larg. na
base), castanho-escuras com lumes hialinos, ápice agudo a atenuado;
fronde ereta, 3-7 por caule; estípites longos, ca. 17-55cm comp.
(aproximadamente do mesmo comprimento da lâmina), afastados a ca. de
1cm, sulcados na face adaxial, foscos, castanhos, revestidos na base por
escamas semelhantes às do caule, regiões mediana e distal esparsamente
revestidos por escamas castanhas, delgadíssimas, de base alargada e ápice
unicostado; lâmina pinada, herbácea firme a cartácea, discolor, 19-40cm
comp., 10-22cm larg., não ou pouco reduzida para a base e lentamente para
o ápice; raque semelhante ao estípite, revestida por escamas com ápice
ainda mais alongado, caudado, concentradas na axila das pinas; pinas
laterais ca. 7-15 pares, pinas medianas ca. 5-15cm comp., 1,2-2cm larg. na
base, retas a ascendentes, pecioluladas (peciólulo ca. 1-2mm), pinas basais
retas, base sub-equilateral, lado acroscópico arredondado, geralmente
promovido, paralelo à raque, não auriculado, o basiscópico recortado (ca.
1cm), margem regularmente serreada, serras simples ou duplas, ápice com
serras mais profundas, pina apical sub-conforme, com lobo basal em um ou
nos dois lados (arredondado ou agudo), margem serreada; nervuras livres,
121

1-3-furcadas, ângulo das nervuras agudos (ca. 20°), um pouco mais escuras
que a lâmina, recobertas esparsamente por escamas minúsculas, delgadas,
unicostadas, ápices das nervuras pouco ou não espessados; soros
aproximados e paralelos à costa, curtos (ca. 0,5-1cm comp.); indúsio escuro,
membranáceo, margem inteira; esporos com superfície da perina reticulada,
retículo com lumes amplos, muros sustentados por largas columelas.

Distribuição geográfica: México, Costa Rica, Honduras, Nicarágua,


Guatemala, Panamá, Cuba, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Porto
Rico, El Salvador, Trinidad-Tobago, Montserrat, Guadalupe, Guiana,
Suriname, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai,
Argentina, Uruguai e Brasil.

Distribuição no Brasil: Acre, Roraima, Amazonas, Mato Grosso,


Distrito Federal, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Planta preferencialmente terrícola, crescendo ocasionalmente


entre rocha ou como epífita. Ocorre do nível do mar (Santa Catarina) a cerca
de 2300m de altitude (Rio de Janeiro).

Comentários: No herbário de Berlin foram encontrados materiais


citados para Madagascar e Camarões (África). Espécimes semelhantes
foram identificados como Asplenium pseudo-serra Domin por D. Lellinger, em
1964 no herbário US. Aparentemente, não vejo diferenças marcantes com os
materiais desta espécie ocorrentes no Brasil. Christensen associou A.
pseudo-serra a A. friesiorum C. Chr. mas esta me parece distinta. A base da
pina é mais arredondada e a margem é mais profundamente serreado-
lacerada. Provavelmente, trata-se de mais um exemplo de especiação
alopátrica.
A tabela 5 relaciona os caracteres diagnósticos entre A. serra e
espécies afins.

Tabela 5: Caracteres diagnósticos das espécies do complexo A. serra


Caracteres A. serra A. campos-portoi A. incurvatum A. “geraense”
Dimensões do Grande Grande Médio Pequeno
esporófito
Hábito preferencial Terrícola Terrícola a Epífita a húmícola Rupícola
rupícola
Base das pinas Simétrica Simétrica Assimétrica Simétrica ou
assimétrica
Margem das pinas Fortemente Fracamente Fortemente Serrada
bisserrada serrada, quase bisserrada
inteira, serreada
no ápice
Coloração da estípite Escura Clara Escura Escura
Lanceoladas, Lanceoladas, Linear- Lineares, apenas a
Escamas do estípite curtamente curtamente lanceoladas, porção basal
atenudas, atenudas, longamente alargada, filiforme
castanhas geralmente caudadas, por ca. de 80% do
caducas, de castanhas seu comprimento,
coloração castanhas
alaranjada
Forma e coloração Superfície com Superfície com Superfície com Superfície íntegra,
dos esporos retículo de lumes retículo de lumes retículo com muros levemente
122

amplos, esporos reduzidos densamente ondulada, lume não


claros (microrretículo), espinhosos, aparente, esporos
esporos claros esporos escuros escuros

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Roraima, Upper slopes of Serra da


Lua, 24 Jan 1969, G. T. Prance et al. 9456 (INPA, NY, US); Acre, Bujari,
Basin of Rio Purus, Riozinho do Andirá (tributary of Rio Acre), Seringal
Andirá, 24 Mar 1995, D. C. Daly et al. 8464 (NY); Cruzeiro do Sul, Aeroporto,
Sub-base do Projeto RADAMBRASIL, Serra do Divisor, 29 Fev 1976, J.
Ramos & G. Mota 180 (INPA); Mato Grosso, Cuiabá, Complexo da
Chapada dos Guimarães. Grota da Cachoeira do Véu das Noivas, 27 Dez
1994, P. G. Windisch 7693 (SJRP); s.d., Schwacke 4562 (RB); Rosário
Oeste, Santana da Chapada, 9 Ago 1902, G. O. A. Malmae 2233 (US);
Santana da Chapada. Rosário Oeste via Cuiabá, 1939? - 1940, R. Schaefer
s.n. (HB 59502); Município desconhecido, 1881-1886, H. H. Smith 37 (P, R);
Distrito Federal, Brasília, Fazenda Água Limpa (FAL), 9 Set 1997, R. F.
Novelino 1371 (UB); Parque Nacional de Brasília, 28 Out 1997, M. Carvalho
Silva 6 (UB); Ceará, Guaramiranga, Serra do Baturité, 5 Ago 1997, L.
Sylvestre et al. 1326 (RBR); Serra do Baturité. Pico Alto, 22 Nov 1992, E. L.
de Paula s.n. (UFP 8875); Serra do Baturité, Dez 1974, D. Andrade Lima
14772 (PACA); Serra do Baturité. Pico Alto, 9 Set 1989, M. A. Fiqueiredo &
M. A. Barboza s.n. (EAC 17845); Serra do Baturité. Pico Alto, 26 Fev 1997,
M. Almeida Neto & W. A. G. Silva 97 (SJRP); Alto da Serra do Baturité, 14
Ago 1992, A. Fernandes & J. Matos s.n. (EAC 2859, UFP); Mulungu, Serra
do Baturité, 26 Fev 1997, M. Almeida Neto & W. A. G. Silva 105 (SJRP);
Pernambuco, Quipapá, Engenho Brejinho, 2 Out 1980, I. Pontual 80-1755
(PEUFR); Alagoas, União dos Palmares, Fazenda Santo Antônio Mata
próxima a Fazenda Castelo, 20 Abr 1971, I. Pontual s.n. (PEUFR 8251);
Bahia, Abaíra, Mata do Barbado, 1 Fev 1992, R. M. Harley et al. H 50624
(MBM, NY, SP, SPF); Lençóis, Chapadinha, 27 Fev 1997, F. França et al.
PDC 5895 (SPF); 3 Abr 1980, L. R. Noblick 1761 (HUEFS); Mucugê, entre
Mucugê e Andarai, Chapada da Calabocária, 16 Jun 1976, R. W. Windisch &
A. Ghillány 552 (HB); Mundo Novo, Pé da Serra, Km 65 da Est. Mundo
Novo-Morro do Chapéu, 24 Out 1970, D. Andrade Lima 70-6112 (IPA); Rio
de Contas, Pico das Almas, 21 Fev 1987, R. M. Harley et al. 24549 (RBR,
SPF); Município desconhecido, 8 Dez 1892, E. Gonnelle & A. Glaziou 1888
(P); 1836, M. Blanchet 2463 (P); São Pedro de Alcântara, s.d., Martius 343
(K, NY, P); Baía de Todos os Santos, Cabo São Antônio, Mai 1896, Reineck
s.n. (P); Minas Gerais, Caxambu, 11 Jun 1957, G. Pabst 4070 (B, HB);
Conceição do Mato Dentro, Serra do Cipó, 20 Jun 1908, Caronelli s.n. (NY,
RB 36299 ); Lima Duarte, Serra de Ibitipoca, 28 Set 1970, L. Krieger 9316
(CESJ); Serra de Ibitipoca, 28 Set 1970, D. Sucre & P. S. I. Braga 7132
(RB); Serra de Ibitipoca, Pico do Pião. Formação Arenito da Série Lavras, 14
Mai 1970, D. Sucre & L. Krieger 6871 (RB); Mariana, Serra do Frazão, s.d.,
J. Badini 48 (OUPR, R); Ouro Preto, Serra da Brigida, s.d., J. Badini & M. A.
Zurlo s.n. (OUPR); Morro de São Sebastião, s.d., L. Damazio s.n. (RB
36296); Morro de São Sebastião, s.d., L. Damazio 150A (OUPR);
Saramenha, s.d., L. Damazio 149 (OUPR); Saramenha, s.d., L. Damazio 152
(OUPR); Mata do Periquito, s.d., Herbário da Escola de Minas 1664 (OUPR);
123

Serra das Camarinhas, 15 Jun 1973, M. A. Lisboa 3234 (OUPR); Santa


Bárbara, Caraça, na porta da Gruta da Virgem, 20 Jul 1972, L. E. Mello Filho
et al. 3499 (NY, R); Venda Nova do Imigrante, Arredores, 23 Fev 1989, G.
Hatschbach 52745 (CEPEC, MBM); Município desconhecido, Nossa
Senhora da Penha, 1816-1821, A. St. Hilaire B1-1217 (P); Serra do Caparaó,
11 Set 1941, A. C. Brade 17102 (NY, RB); Fazenda de Santa Anna, s.d., J.
Saldanha 6415 (R); Serra do Caparaó, 11 Set 1941, A. C. Brade 16918
(MO, NY, P, RB); Monte Verde, s.d., R. W. Windisch & A. Ghillány 435 HB
63675 (HB); Espírito Santo, Alfredo Chaves, São Bento de Urânia, 7,5km S
of Village of São Bento de Urânia. S Brazil Highway 262, 31 Jul 1986, T. B.
Croat 61847 (MO, R); Estrada São Bento de Urânia a Alfredo Chaves, 16
Mai 1999, G. Hatschbach, M. Hatschbach & J. M. Silva 69085 (MBM); Rio
de Janeiro, Itatiaia, Vicinity of Itatiaia, 26-30 Jul 1915, J. N. Rose & P. G.
Russel 20552 (NY, US); Planalto, 28 Mai 1935, A. C. Brade 14523 (NY, RB);
Estrada Nova Km 5, 25 Mar 1942, A. C. Brade 17342 (RB); 13 Mai 1906, H.
Lüederwaldt s.n. (SP 21468); Macieiras, Km 15, 27 Mar 1943, E. Pereira 348
(RB); Pedra da Divisa, Mar 1937, A. C. Brade 15503 (RB); Pedra do Echo,
Mar 1937, A. C. Brade 15502 (RB); Parque Nacional do Itatiaia. Trilha do
Hotel Simon para Três Picos, 23 Nov 1994, J. M. A. Braga 1632 (RB);
Estrada para Macieiras. Trilha que leva ao abrigo. Bordo da mata, 25 Abr
1989, L. Sylvestre et al. 215 (RB); Niterói, Parque Estadual da Serra da
Tiririca. Trilha para o mirante de Itacoatiara, 21 Out 1998, M. G. Santos & F.
C. Pinheiro 1076 (RB); Nova Friburgo, Estrada para o Pico da Caledônia, 15
Fev 1991, L. Sylvestre et al. s.n. (RBR); s.d., R. Mendonça 847 (B 22703);
Petrópolis, Vale Bonfim, 12 Dez 1975, J. Barcia 839 (R); Rio de Janeiro,
Furnas, 29 Abr 1936, A. C. Brade 15284 (NY, RB); Alto da Cachoeirinha, 10
Jun 1902, E. R. Wagner s.n. (P); Teresópolis, Campo das Antas, s.d., L. E.
Mello Filho, O. F. Pessoa & A. L. Gomes s.n. (R 37245); Serra dos Órgãos,
Mar 1883, s.c. s.n. (R); Serra dos Órgãos. Morro Açu, Ago 1915, Luetzelburg
6385 (US); Serra dos Órgãos, 8 Set 1868, A. Glaziou 2810 (P, RB); Morro
Assú, Serra dos Órgãos, 20 Fev 1944, F. Segadas Vianna 143 (RB); Serra
dos Órgãos. Pedra do Chapadão, Ago 1940, A. C. Brade 16679 (RB); Organ
Mountains, Mar 1841, Gardner 5939 (K); Organ Mountains, s.d., J. Miers 157
B 22705 (B, K); Parque Nacional da Serra dos Órgãos, entre a pedra da
Baleia e a pedra do Dinossauro, 3 Mar 1981, J. P. P. Carauta, A. M. N. Vilaça
& R. de Oliveira 3796 (GUA, HRB, HRCB, NY); Organ Mountains, 1837,
Gardner 175 (K, P); Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Abr 1947, B. Lutz
2378 (R); Município desconhecido, 1836, P. Place 36 (K); Santo Antônio, 7
Jul 1874, A. Glaziou 7339 (B, P); 1820, Langsdorff s.n. (P); s.d., Riedel s.n.
(P); São Paulo, Amparo, Monte Alegre, encostas do Pico da Serra Negra, 30
Ago 1943, M. Kuhlmann 1046 (SP); Analândia, Serra do Cuscuzeiro, Jun
1993, A. Salino 1773 (BHCB); Apiaí, s.d., Puiggari s.n. (P); Campos do
Jordão, Parque Estadual (Horto Florestal), 1 Out 1988, A. Salino 549 (UEC);
São José dos Alpes, 20 Nov 1980, P. G. Windisch 2980 (SJRP); 5-20 Fev
1937, P. Campos Porto 3044 (RB); Reserva do Instituto Florestal. São José
dos Alpes, ao lado de Guaratinguetá, 29 Set 1976, P. H. Davis et al. 2987
(RB, UEC); Parque Estadual, São José dos Alpes, 22 Nov 1975, H. P.
Bautista & G. M. Barroso 253 (RB); Parque Estadual de Campos do Jordão,
21 Mar 1996, J. Prado & M. P. Marcelli 802 (SP); Umuarama, 4 Fev 1935, M.
Kuhlmann s.n. (SP 324446, SPF); 5-20 Fev 1937, P. Campos Porto 3043
124

(RB); 5-20 Fev 1937, P. Campos Porto 3045 (RB); Parque Estadual, São
José dos Alpes, 22 Nov 1975, H. P. Bautista & G. M. Barroso 267 (RB); São
José dos Alpes, 20 Nov 1980, P. G. Windisch 2921 (SJRP); Cananéia, Ilha
do Cardoso, opposite Cananeia, near sea level, 7 Set 1976, P. H. Davis et al.
D 60591 (UEC); Cananéia, Ilha do Cardoso, Restinga próxima aos
geradores, 15 Mar 1979, D. A. Grande, E. Lopes & E. R. Almeida 283
(PACA); Ilha do Cardoso, 24 Fev 1978, A. Tosta Silva 81 (MBM); Capão
Bonito, Fazenda Intervales, trilha da Cassadinha, 30 Out 1991, A. Salino
1149 (UEC); Iguape, Peropava, Fazenda Boa Vista, 6 Set 1986, E. L. M.
Catharino 947 (ESA); Morro das Pedras, 1924, A. C. Brade s.n. (US
1516118); Peroupava, Serrinhas, 1920, A. C. Brade 21376 (HB); Peropava,
Fazenda Boa Vista, 18 Out 1985, E. L. M. Catharino & C. B. J. Jaramillo 480
(ESA); Mogi Guaçu, Reserva do Ibt/USP, 30 Mai 1985, A. Klein 43 (SJRP,
UEC); Reserva Biológica de Moji-Guaçu, 12 Jul 1989, E. A. Simabukuro 13
(UEC); Reserva Biológica de Moji-Guaçu, 11 Out 1989, E. A. Simabukuro 35
(UEC); Reserva Florestal. Perto de Pádua Salles, 19 Jul 1955, O. Handro
496 (SP, SPF); Ribeira, Pariquera Açu, Jun 1911, A. C. Brade 5163 (HB);
Rio Grande da Serra, 1905, M. Wacket s.n. Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 39
(HBR, K, P, R, RB, US); Santa Isabel, Igaratá, 13 Set 1956, O. Handro 605
(SP, SPF, US); São José do Barreiro, Reserva Florestal da Bocaina, 5 Mai
1968, D. Sucre, E. F. Guimarães & S. Braga 2863 (RB); Serra da Bocaina, 2
Nov 1974, R. W. Windisch & A. Ghillány 238 (HB); Serra da Bocaina. Morro
do Matão, 16 Mai 1951, A. C. Brade 21105 (RB); Serra da Bocaina.
Fazenda Lageado, Mar 1951, F. Segadas Vianna 2836 (R); Paraná, Campo
Largo, Ferraria, 9 Set 1986, R. Kummrow & P. Acevedo 2800 (MBM, UPCB);
Serra São Luiz, 48km a Oeste de Curitiba, 28 Fev 1951, A. Frenzel s.n.
(MBM, RB 74792); Guaratuba, 26 Jul 1974, L. Krieger 13358 (CESJ);
Matinhos, Morro de Caiobá, 24 Jun 1943, O. Freitas 562 (MBM); Caioba.
Morro do Boi, 5 Jul 1975, A. Dziewa 133 (MBM, PACA); Morretes, Jacareí,
25 Mar 1914, P. Dusén 14737 (MO, NY, US); Nov 1982, L. T. Dombrowiski
12984 (MBM); Paranaguá, Encruzilhada, 18 Mai 1961, G. Hatschbach 8028
(MBM, US); Rio da Vila, 27 Set 1979, G. Hatschbach 42509 (MBM, PACA);
Ilha do Mel, 27 Nov 1970, G. Hatschbach 25660 (MBM, PACA, UPCB); Ilha
do Mel, Reserva Ecológica, 22 Mar 1986, R. M. Britez 1453 (MBM, UEC);
Guaraguaçu - Praia de Leste, 7 Ago 1980, L. T. Dombrowski 11466 (MBM);
Ilha do Mel, Baia de Paranaguá, 21 Abr 1953, G. Tessmann 1140 (MBM);
Ilha do Mel, Baia de Paranaguá, 21 Abr 1953, G. Tessmann 989 (MBM); Ilha
do Mel, Interior de floresta de planície, 11 Out 1992, A. Salino et al. 1531
(BHCB); Col. Pereira, 25 Jul 1967, G. Hatschbach 16796 (MBM, PACA,
UPCB); Ilha do Mel, Estação Ecológica (Gr 2), 11 Out 1992, A. Salino et al.
1529 (UPCB); Quatro Barras, Monte Alegre, 23 Fev 1964, G. Hatschbach
11001 (MBM, PACA); Município desconhecido, s.d., A. Glaziou s.n. (R 832);
Alexandra, 5 Jul 1914, P. Dusén 15259 (P); Alexandra, 8 Mai 1909, P. Dusén
8095 (US); Santa Catarina, Araranguá, Passo do Sertão, 17 Nov 1944, R.
Reitz C 864 (HBR, RB, US); Blumenau, 1884, Schwacke 44 (R);
(Hammonia), Jul 1911, H. Lüederwaldt 1796 (NY, US); Bom Retiro, Campo
dos Padres, 17 Dez 1948, R. Reitz 2455 (HBR, RB); Brusque, 1949, R. Reitz
3578 (HBR, RB, US); 20 Out 1949, R. Reitz 3125 (HBR, RB); Jul 1910, H.
Lüederwaldt s.n. (SP 696); Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, 22 Jun
1965, R. M. Klein & A. Bresolin 6044 (HBR, PACA); Governador Celso
125

Ramos, Vargem do Macário, 11 Ago 1971, A. Bresolin 306 (HBR, ICN, MBM,
PACA); Itapoã, Reserva Volta Velha, 21 Abr 1994, P. H. Labiak 109 (MBM,
NY, UPCB); Joinville, 1903, O. Müller 49 (NY); Palhoça, Campo do
Maciambu, 19 Dez 1962, R. Reitz 4997 (HBR, PACA); São Bento do Sul,
Jan 1914, A. Lutz 629 (R); Tijucas, Inferninho, 10 Out 1967, A. Sehnem 9439
(PACA); Município desconhecido, Rio Jaguará, 1876, C. Schneider s.n. (R
830); 1867, Gauthier s.n. (RB 30680); 1860, Mors s.n. (P); s.d., H.
Lüederwaldt 21469 (NY); s.d., Banley s.n. (K); Rio Jaraguá, 1876, Schreiner
s.n. (R 830); Nov 1911, H. Lüederwaldt s.n. (SP 21467); Rio Grande do Sul,
Montenegro, Estação São Salvador, 1940, J. Eugênio Leite 5 (NY); Osório,
Mata de restinga, 19 Jul 1990, N. Silveira 9512 (HAS); Lagoa da Pinguela,
17 Jan 1951, A. Sehnem 5584 (B, PACA); Porto Alegre, Beco da Boa Vista,
26 Mar 1951, J. Ligório s.n. (ICN 18094); São Francisco de Paula,
Itaimbezinho, 20 Abr 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 51899); Itaimbezinho, 27
Mar 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68732); São Leopoldo, Morro Sapucaia, 25
Nov 1935, A. Sehnem 906 (PACA); Rio dos Sinos, 15 Nov 1935, A. Sehnem
668 (HASU); 1940, R. Reitz 42 (HBR, RB); Tenente Portela, Turvo, 28 Out
1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68879); Terra de Areia, 12 Jan 1989, P. C.
Neves s.n. (ICN); Torres, s.d., J. Dutra 101 (ICN, R, RB); Faxinal, 10 Ago
1994, C. Kazmirczak 99 (ICN); Parque das Torres, 13 Jul 1972, J. C.
Lindeman et al. s.n. (ICN 27911); 29 Set 1962, A. R. Schultz 3132 (ICN);
Faxinal, 13 Mai 1988, J. L. Waechter 2331 (HAS, ICN); No lado Sul da Lagoa
do Jacaré, 8 Jan 1990, N. Silveira 9084 (HAS); Antes de Itapeva, 15 Jun
1990, N. Silveira 8619 (HAS); Rondinha Nova, num capão distante cerca de
1500m do mar, 29 Out 1987, C. Mondim 249 (HAS); Tramandai, Lagoa
Custódia, 20 Jan 1963, A. Sehnem 8168 (PACA); Município desconhecido,
Tijucas do Sul, Inferninho, 10 Out 1967, A. Sehnem 9438 (PACA); 1899,
Reineck s.d. (P); Estado desconhecido, Mai 1865, Burchell 2070 (K); s.d.,
J. Miers s.n. (B, K, NY).

Material adicional examinado: MÉXICO, Chiapas, Tenejapa, Barrio


de Barnabil, paraje de Matsab, 26 Ago 1966, D. E. Beedlove 15362 (US);
GUATEMALA, Alta Verapaz, Samac, 20 Out 1920, H. Johnson 773 (US);
HONDURAS, Morazán, Montain above San Juancito, 22 Fev 1949, L. O.
Williams & A. Molina 15667 (US); EL SALVADOR, Santa Ana, Cordillera
Miramundo, montain of Montecristo, 27-31 Jan 1966, A. Molina et al. 16755
(US); NICARÁGUA, Matagalpa, Santa Maria de Ostuma, Cordillera Central
de Nicaragua, between Matagalpa and Jinotega, 8-15 Jan 1963, L. O.
Williams; A. Molina & T. P. Williams 23347 (US); COSTA RICA, Alajuela, W
of San Ramón, ca. 1km S of Socorro, 25 Jul 1970, D. B. Lellinger & J. J.
White 1315 (US); PANAMÁ, Chiquiri, El Boquete, 16 Abr 1918, L. R.
Cornman 1343 (US); CUBA, Oriente, Trail from Aserradero San Anatonio de
los Cumbres down to Rio Peladero, crest of Sierra Maestra, 23 Jan 1956, C.
V. Morton 9452 (US); JAMAICA, Vicinity of New Haven Gap, 21 Jun 1904,
W. R. Maxon 2639 (US); PORTO RICO, San Juan, Adjunta, Cordillera
Central, Barrio Portugués, ca. 0,9km SW of Alto de la Bandera, 6 Set 1986,
G. R. Proctor 42137 (US); HAITI, Massif du Nord, Port de Paix, Towards M.
Chavary, 2 Nov 1925, E. L. Ekman H 5145 (US); REPÚBLICA
DOMINICANA, Pedernales, Sierra de Baoruco, 7,2-7,7 km S of ridge top,
4,8-5,3km N of Los Arroyos on Jimaní-Pedernales Road, 23 Fev 1983, J. T.
126

Mickel 8941 (US); MONTSERRAT, West spur of Chance's Mountain,


Soufriere Hills, 9 Fev 1959, G. R. Proctor 19089 (US); GUADALUPE,
Cascade Vauchelet, 1 Set 1942, A. Questel 2950 (US); TRINIDAD
TOBAGO, Heights of Aripo, 17 Mar 1929, W. E. Broadway 7083 (US);
GUIANA, Cuyuni-Mazaruni, Parakaima Mts., toe slopes on NW side of Mt.
Ayanganna, 7 Nov 1992, T. W. Henkel & B. Hoffman 159 (US); Mt. Roraima.
Summit, fronteira Brasil-Guiana, 28 Nov 1927, G. H. H. Tate 414 (NY);
SURINAME, Table Mountain (Tafelberg). Base N of the scarpment, 11 Ago
1944, B. Maguire 24331 (NY, US); VENEZUELA, Bolívar, Ptari-tepui, Along
the base of S facing High sandstone bluffs, 6 Nov 1944, J. A. Steyermark
59904 (NY); Merida, Trail from cabin at La Escalera to the Puente de La
Escalera, 1 Nov 1978, J. L. Luteyn, M. Lebrón-Luteyn & L. Ruíz-Terán 6230
(US); COLÔMBIA, Cundinamarca, Cordillera Oriental. Near La Gruta,
canyon, E of Calle 57. Bogotá, 14 Mai 1944, E. L. Little & R. R. Little 7855
(US); EQUADOR, Galápagos, Green strip on SW slope, Inside the crater on
walls of shady damp lane, 4 Fev 1964, D. Cavagnero s.n. (US); Imbabura,
Cordillera Oriental, E of Volcan de Cayambe, 11 Mai 1944, W. B. Drew E 249
(US); PERU, Amazonas, Bagua, Ca. 20km by trail E of La Peca, 11 Ago
1978, P. Barbour 2846 (US); BOLÍVIA, La Paz, 10 Abr 1990, P. G. Windisch
5661 (SJRP); Santa Cruz, Valle Grande, 62km de Valle Grande a Masicuri,
9 Jul 1995, M. Kessler et al. 5231 (US); PARAGUAI, Caacupé, Cerros de
Tobatí, Cerro Penitente, 15 Fev 1903, K. Fiebrig 759 (US); ARGENTINA,
Ledema, Jujuy, Camino Mesada de las Colmenas a Abra de las Cañas, 17
Mar 1966, E. R. de la Sota 4410 (US); URUGUAI, Minas, Cerro Arequita, 15
Out 1939, B. Rosengurtt B-3035 (US).

19. Asplenium campos-portoi Brade, Ann. I Reunião Sul. Amer. de Bot. 2:


5. 1938. Sehnem, Sellowia 15:15.1963; Sehnem, Fl. Ilust. Catar. 1(ASPL):14.
1968.
Figuras 42 e 43b-e; mapa 13.

Lectotypus: Rio de Janeiro, Itatiaia, Maromba, 30 Jun 1930, A. C.


Brade 10262 (R!, RB!, SP!), aqui designado. Elementos remanescentes do
syntypus original: Rio de Janeiro, Itatiaia, Taquaral, 900m, epífita, 19 Mai
1935, A. C. Brade 14524 (RB!); Itatiaia, s.d., Campos Porto s.n. (RB 30673!);
Itatiaia, Itatiaia, Três Picos, 19 Ago 1933, A. C. Brade 12602 (RB!); São
Paulo, Bananal do Sertão do Rio Vermelho, 1000m, 21 Mai 1936, A. C. Brade
15201 (RB!).

Planta terrícola ou saxícola, raramente epífita; raízes esparsas,


revestidas por pêlos castanhos; caule médio a longo reptante, dictiostélico,
não estolonífero, revestido densamente por escamas ovado-lanceoladas a
lanceoladas (ca. 3-5mm comp., 0,5mm larg. na base), castanhas, lumes
celulares amplos e hialinos, ápice acuminado; fronde ereta a curvada, ca. 1-
2cm de distância entre si; estípites longos, ca. 37,5-70cm comp. (ca 3/4 do
comp. da lâmina), robustos (ca. 0,7-1cm de diâmetro na base, estreitando
para o ápice) sulcados na face adaxial, fosco, pardacentos, esmaecidos,
revestidos por escamas castanho-amareladas (ca. 3mm comp.), margens
curto ciliadas, densas na base, mais esparsas na porção distal, caducas;
127

lâmina pinada, cartácea, esverdeada, ca. 30-83cm comp., 17-26xcm larg.,


não reduzida para a base e lentamente para o ápice; raque castanho-clara,
sulcada na face adaxial, revestida por escamas caducas como as descritas
para a estípite, menores, totalmente apressas, ápice não radicante; pinas
laterais ca. 10-25 pares, pinas medianas ca. 13-20cm comp., 1-1,4cm larg.,
margem na metade proximal da pina inteira a sub-inteira, ápice serreado-
caudado, pinas pecioluladas (peciólulo ca. 1mm), base sub-equilateral, pinas
laterais medianas retas a ascendentes, pina apical sub-conforme,
aproximadamente do mesmo tamanho que as pinas laterais, costa e nervuras
das pinas revestidas na face abaxial por escamas esparsas, semelhantes às
da raque, menores, ciliadas; nervuras livres, 2-3-furcadas, paralelas,
emersas, partindo da costa em ângulo muito agudo (ca. 20°), ca. 5 em 2cm
de lâmina; soros juntos da costa, geralmente curtos (ca. 0,5-1cm comp.);
indúsio membranáceo, margem inteira; esporos com superfície
microrreticulada.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo
(Bocaina) e Paraná.

Habitat: Terrícola a raramente epífita na mata úmida, geralmente em


regiões de florestas ombrófilas densas montanas e alto montanas. Foram
localizadas algumas populações em regiões de campos rupestres, onde esta
espécie cresce em grotões úmidos e protegidos, na base de grandes rochas.

Comentários: Para comparação com espécies afins, veja a tabela 5.

Caracterização IUCN: Vulnerável.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Caeté, Serra da


Piedade, 16 Mai 1897, J. A. Paula et al. 9030 (BHCB); Ouro Preto,
Camarinhas, 8 Mai 1978, J. Badini s.n. (OUPR 24579); Serra das
Camarinhas, 12 Set 2000, L. Sylvestre et al. 1409 (RBR); Santa Bárbara,
Perto da Gruta de Lourdes, 28 Mar 1976, R. W. Windisch & A. Ghillány 465
(HB, SJRP); São Roque de Minas, Parque Nacional da Serra da Canastra, 13
Jul 1997, A. Salino 3147 (BHCB, RBR); Espírito Santo, Castelo, Forno
Grande, Braço do Sul, 13 Ago 1948, A. C. Brade 19286 (NY, RB); Rio de
Janeiro, Itatiaia, Caminho para 3 casas, 17 Mar 1943, E. Pereira 347 (MO,
NY, RB, US); Serra da Mantiqueira, 24 Mar 1943, E. Pereira s.n. (HB 5824);
Serra do Itatiaia, Retiro, 24 Mai 1902, P. Dusén 240 (R, US); São Paulo, São
José do Barreiro, Serra da Bocaina. Garrafão, 9 Mai 1951, A. C. Brade
20921 (RB); Campos da Bocaina. Núcleo Senador Vergueiro, 3 Mai 1959,
G. Pabst 4847 (B, HB); Paraná, Adrianópolis, Parque Estadual das
Lauráceas, 11Jan 2000, V. A. de O. Dittrich, I. Isernhagen & S. M. Silva 673
(MBM); Bocaiuva do Sul, Bocaina, 20 Abr 1998, J. M. Silva, J. Cordeiro & E.
Barbosa 2341 (MBM); Campo Largo, Colônia São João, 14 Jan 1988, R.
Kummrow & O. S. Ribas 2987 (MBM); Piraquara, Passo do Cercado, 28 Set
1951, G. Hatschbach 2527 (MBM, RB); Município desconhecido, Serro Azul,
Tigre, 11 Jul 1973, G. Hatschbach 32219 (MBM, PACA).
128

20. Asplenium incurvatum Fée, Cript. Vasc. Brésil 1: 69. t. 18. f. 1. 1869;
Brade, I Reunião Sul Amer. Bot 2(6):1938; Sehnem, Sellowia 15:15.1963;
Sehnem, Fl. Ilust. Catar. 1(ASPL): 11. 1968.
Figura 44; mapa 14.

Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Morro da Fazenda, 850m, 1868,


Glaziou 2340 (P!, fotos US!, NY! e RBR).

Asplenium camptosorum Mett. in Kuhn, Linnaea 36:101.1869.


Holoypus: Brasilia, Freyreis (provavelmente S, não visto).
Asplenium serra var. camptosorum (Mett.) Baker in Mart, Fl. Bras.
1(2):439.1899.
Asplenium serra var. tomentosa Rosenst., Hedwigia 46:103.1906.
Holotypus: Rio Grande do Sul, Santa Cruz do Sul, João Rodrigues,
1905, C. Jürgens 92.1 (não localizado; isotypus NY!).

Planta epífita; raízes delgadas, inconspícuas, revestidas por pêlos


castanhos; caule longo reptante, dictiostélico, robusto (ca. 1,5cm de
diâmetro), não estolonífero, revestido densamente por escamas linear-
lanceoladas (ca. 0,6-1cm comp., 0,3mm larg. na base), buladas na base,
depois estreitíssimas, castanho-escuras a nigrescentes, células
arredondadas, com lumes amplos, hialinos, margem inteira, ápice longo
atenuado, caudado, unicostado por mais da ½ do comp. da escama; fronde
pendente, afastadas (ca. 1cm), numerosas, ca. 3-4 por caule; estípites
longos, ca. 11-20cm comp. (ca 1/2 do comp. da lâmina), quadrangulares,
sulcados na face adaxial, fosco, castanho-escuros a nigrescentes, não
alados, densamente revestidos por escamas filiformes, unicostadas, ainda
mais longas que as do caule, com células basais tetraédricas com lumes
amplos, hialinos; lâmina pinada, herbácea firme a cartácea, escura quando
seca, oblongo-lanceolada, ca. 35-53cm comp., 13-18cm larg., pinas basais
não reduzidas, ápice agudo, pina apical sub-conforme; raque semelhante ao
estípite, não alada, não radicante, revestida densamente por escamas
lineares, castanho-escuras, base alargada, com alguns cílios longos, depois
longissimamente atenuada-caudada; pinas laterais ca. 10-20 pares, ca. 7-
11cm comp., 1,5-2cm larg., sub-falcadas, ápice ascendente, as medianas e
apicais levemente falcadas, curto pecioluladas (ca. 2-5mm comp.), base
assimétrica, lado acroscópico não ou raramente auriculado, arredondado,
afastado da raque, lado basiscópico recortado (ca. de 1-2cm), margem
uniformemente serreada, pina apical sub-conforme, geralmente com 1 ou 2
lobos basais agudos e serreados, deltóide-alongada, ápice atenuado-
caudado, glabrescentes; nervuras livres, 3-furcadas ou mais, partindo da
costa em ângulo muito agudo, ca. 4 pares por 2cm na pina mediana ou mais,
nervuras nitidamente emersas, protuberantes, glabrescentes, terminação
levemente espessada junto às serras na margem, regularmente paralelas;
soros medianos, lineares (ca. 1cm comp. ou mais), ca. 2/3 da distância
entre a costa e a margem, ca. 13-15 pares por pina; indúsio escuros,
membranáceos, margem inteira; esporos escuros, reticulado-espinhosos,
mesoperina columeliforme.
129

Distribuição Geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Erva preferencialmente epífita, sendo encontrada,


ocasionalmente, sobre troncos e rochas cobertas por húmus. São comuns na
mata de araucária do sul do País e nas florestas montanas da Serra do Mar.
Ocorre de 100 a 1800m de altitude.

Comentários: Diferencia-se das demais espécies do complexo A.


serra pelos caracteres expostos na tabela 5.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Poços de Caldas,


Morro do Ferro. Mata a este do morro, 15 Out 1964, O. Leoncini & O. Roppa
328 (HB); Viçosa, Beyond Areponga. Fazenda da Serra, 3 Mai 1930, Y.
Mexia 4657 (NY, US, VIC); Município desconhecido, Serra do Caparaó, 27
Set 1941, A. C. Brade 17033 (RB); Espírito Santo, Castelo, Braço do Sul,
Ago 1948, A. C. Brade s.n. (RB 63976); Rio de Janeiro, Itatiaia, Lote 37. Rio
Campo Belo, 28 Mar 1942, A. C. Brade 17291 (RB); Km 11, 26 Fev 1945, A.
C. Brade 17514 (HB, RB); Itatiaia, 7 Jun 1871, A. Glaziou 5313 (B, P);
Parati, Serra da Bocaina, Lageado, Mar 1963, A. P. Duarte 7700 (HB, RB);
Petrópolis, Corrêas, 29 Out 1946, A. C. Brade & A. P. Duarte 18713 (RB);
Corrêas. Vale Bonfim, ao longo do rio, 15 Jan 1976, J. Barcia 892 (R); Serra
dos Órgãos. Vale acima da fazenda Bonfim. Riacho acima da Gruta do
Presidente, 21 Jul 1971, J. C. Lindeman & J. Barcia 6395 (R); Rio de
Janeiro, Tijuca, 24 Jun 1870, A. Glaziou 4656 (B, P); Rio de Janeiro,
Corcovado, s.d., Gardner 43 (K); Santa Maria Madalena, Águas Paradas, 2
Mar 1935, J. Santos Lima & A. C. Brade 14328 (RB); Teresópolis, Parque
Nacional da Serra dos Órgãos, Km 2, 15 Mar 1959, A. Abendroth 521 (HB);
Pedra do Frade, 14 Nov 1929, A. C. Brade s.n. (R); Serra dos Órgãos, Pedra
do Frade, 30 Ago 1940, A. C. Brade 16648 (HB, RB); Organ Mountains,
1839, Gardner 174 (B, K, P); Organ Mountains, s.d., J. Miers 139 (K);
Município desconhecido, Out 1871, A. Glaziou 2343 (K); São Paulo,
Campos do Jordão, 13 Nov 1949, A. B. Joly 791 (SPF); Parque Estadual de
Campos do Jordão, trilha do Rio Sapucaí, 7 Jun 1992, A. Salino 1394
(BHCB); Morro do Elefante, 10 Jun 1992, A. Salino 1436 (BHCB); Parque
Estadual de Campos do Jordão,trilha do Rio Sapucaí, 7 Jun 1992, A. Salino
1383 (BHCB); 24 Ago 1978, A. Tosta Silva 104 (SP); Jul 1945, J. Eugênio
Leite 3551 (US); 23 Abr 1974, J. Mattos 15763 (SP); São José dos Alpes,
junto ao Parque Estadual de Campos do Jordão, 11 Abr 1981, J. Vieira Filho
12 (HRCB); Parque Estadual de Campos do Jodão. Trilha para a Cachoeira,
25 Jun 1997, L. Sylvestre, M. P. Marcelli & A. P. L. Ponzo 1289 (RBR);
Parque Estadual de Campos do Jodão. Trilha para a Cachoeira, 27 Jun
1997, L. Sylvestre, M. P. Marcelli & A. P. L. Ponzo 1291 (RBR); Parque
Estadual de Campos do Jordão. Margem da estrada, Horto Florestal Itajubá,
21 Jun 1993, O. Yano & M. P. Marcelli 19420 (SP); Parque Estadual de
Campos do Jordão. Margem da estrada, Horto Florestal Itajubá, 24 Jun
1993, O. Yano & M. P. Marcelli 19703 (SP); 5-20 Fev 1937, P. Campos Porto
130

3042 (RB); Abr 1936, P. Campos Porto 2943 (RB); 5-20 Fev 1937, P.
Campos Porto 3041 (HB, MO, NY, P, RB); Cunha, Parque Estadual da Serra
do mar. Núcleo Cunha, trilha da Casa de Pedra ao Indaiá, 16 Dez 1996, A.
Salino 2893 (BHCB, RBR, UEC); Itararé, Pedreira Cobastalco, 17 Ago 1994,
K. D. Barreto et al. 2958 (ESA, MBM); Santo André, Serra de
Paranapiacaba. Rio Caçador, Out 1925, A. C. Brade 21377 (HB); São José
do Barreiro, Serra da Bocaina, Mai 1951, A. C. Brade 21106 (RB); Campos
da Bocaina, 3 Abr 1894, A. Loefgren s.n. (SP 21470); Serra da Bocaina.
Sertão da Bocaina. Margens do Rio Paca, prox. a casa do Peixe, 11 Fev
1959, G. Pabst 4784 (HB); Serra da Bocaina, 29 Mai 1958, O. Handro 788
(SP, SPF, US); Bocaina, Serra do Mar, 4 Mar 1992, P. G. Windisch 6845
(SJRP); Serra da Bocaina, 2 Nov 1974, R. W. Windisch & A. Ghillány 244
(HB); São Paulo, Serra da Cantareira, Set 1912, F. Tamandaré Toledo Jr. 49
(RB); Município desconhecido, Rio Grande, Mai 1904, G. Edwall s.n. (SP
21466, SPF, US); Paraná, Antonina, Jul 1980, L. T. Dombrowski 13590
(MBM); Balsa Nova, Serra de São Luis, 16 Jul 1970, G. Hatschbach 24477
(MBM, NY, PACA); Sprea, 9 Set 1986, R. Kummrow & P. Acevedo 2816
(MBM); Campina Grande do Sul, Morro Camapuã, 14 Jul 1999, J. M. Silva &
E.Barbosa 2997 (MBM); Campo Largo, São Luiz do Purunã, 22 Set 1976, L.
T. Dombrowski 6381 (HB, MBM); General Carneiro, Cab. Rio Iratim, 18 Out
1966, G. Hatschbach 14999 (HB, MBM, PACA, UPCB); Guarapuava, Serra
da Esperança, 20 Out 1969, G. Hatschbach 22515 (HB, NY, PACA, RFA,
UPCB); Guará, 6 Mar 1991, J. M. Silva & S. D. P. Kricum 942 (HUEFS,
MBM, UPCB); Km 46 da rodovia para Ponta Grossa, 30 Nov 1989, J. Mattos
& E. N. Silva 26494 (HAS); Guaratuba, Serra de Araçatuba, 19 Jun 1960, G.
Hatschbach 7084 (MBM, US); Mallet, Junto as Furnas, 16 Jun 1950, C.
Stellfeld s.n. (MBM, RB 86589); Morretes, Alto da Serra do Mar, 17 Nov 1980,
L. T. Dombrowski 12150 (MBM, UEC); Ipiranga, 15 Fev 1904, P. Dusén 3769
(R); Rio dos Padres, 3 Jun 1982, R. Kummrow 1945 (MBM, MO, US); Serra
da Graciosa, Abr 1877, s.c. s.n. (RB 30678); Serra da Graciosa, 9 Abr 1998,
V. A. de O. Dittrich & M. C. O. Jorge 347 (MBM); Palmeira, 30 Jul 1961, G.
Hatschbach 8161 (PACA, US); Rodovia do Café, 11 Mar 1986, J. Cordeiro &
A. Manosso 253 (MBM, UPCB, US); Fazenda Santa Rita, 26 Abr 1990, L. T.
Dombrowski 14413 (MBM); Paranaguá, Estrada Curitiba-Paranaguá, Km 34,
17 Out 1961, G.Pabst & E. Pereira 5867 (HB); Piraquara, Mananciais da
Serra, 30 Jun 1977, L. T. Dombrowiski 7510 (PACA); Mananciais da Serra,
Dez 1967, L. T. Dombrowiski 2756 (MBM, PACA); Ponta Grossa, Vila Velha,
9 Dez 1948, ? 624 (RB); Vila Velha, 12 Jul 1962, J. C. Gomes & Mattos Filho
202 (RB); Vila Velha. Reserva Estadual, 18 Dez 1971, L. Krieger 11196
(CESJ, PACA); Fortaleza, 22 Dez 1903, P. Dusén 2934 (R); Quatro Barras,
Rio do Corvo, 30 Jul 1968, G. Hatschbach 19761 (PACA); Alto da Serra do
Mar (Corvo). 48km de Curitiba na estrada Curitiba-Paranaguá, 13 Abr 1948,
G. Tessmann 3090 (MBM); São José dos Pinhais, Col. Santos Andrade, 17
Set 1985, P. I. Oliveira 924 (MBM, US); Col. Santos Andrade, 13 Jul 1982, P.
I. Oliveira 592 (MBM); São Mateus do Sul, Tezoura, 30 Set 1969, G.
Hatschbach 22276 (MO, PACA, UPCB); Tijucas do Sul, Vossoroca, 17 Fev
1974, R. Kummrow 368 (HB, MBM, MO, PACA); Município desconhecido,
Serra da Esperança, 17 Fev 1949, A. C. Brade 19716 (RB); Ca. 40km de
Horizonte, caminho a Palmas, BR-280, 28 Jan 1985, A. Krapovickas & C. L.
Cristóbal 39711 (MBM); Serrinha, 15 Jan 1904, P. Dusén 3083 (R); Santa
131

Catarina, Bom Jardim da Serra, Na boca da Serra do Rio do Rastro, 26 Mar


1989, J. Mattos & N. Mattos 22348 (HAS); Desfiladeiro do Funil, Fev 1989,
M. Sobral et al. 6459 (ICN); Serra Rio do Rastro, 16 Jul 1963, R. Reitz & R.
M. Klein 16098 (HBR, PACA); Bom Retiro, Campo dos Padres, 16 Jan
1957, A. Sehnem 6966 (PACA); Fazenda Campo dos Padres, 17-19 Nov
1956, L. B. Smith & R. M. Klein 7735 (HBR, US); Canoinhas, Rio da Areia,
21 Abr 1962, R. Reitz & R. M. Klein 12718 (HB, HBR); Dionísio Cerqueira, 24
Jan 1952, R. Reitz 4715 (HBR, PACA); Itajai, Luis Alves, 12 Jan 1941, R.
Reitz 43 (HBR, PACA, US); Luis Alves. Braço Joaquim, 22 Mar 1956, R.
Reitz & R. M. Klein 2887 (HBR, PACA, US); Joinville, 1883, E. Ule 33 (B);
Estrada Dona Francisca, 21 Jun 1957, R. Reitz & R. M. Klein 4444 (HB,
HBR); Lages, 10 Jan 1951, A. Sehnem 5529 (PACA); s.d., C. Spannagel 78
HBR 39485 (HBR, US); Alto da Serra, Encruzilhada, 14 Jul 1962, R. Reitz &
R. M. Klein 13233 (HBR); Porto União, Hiroeletrica site on Rio Timbó, 40km
Northeast of Caçador, 22 Dez 1956, L. B. Smith & R. Reitz 9054 (R, US);
São Joaquim, Morro da Igreja, no Campestre do Malacara, 21 Jan 1960, J.
Mattos 7013 (HAS, PACA); Xanxerê, Faxinal dos Guedes, 3 Jan 1957, L. B.
Smith & R. Reitz 9793 (HBR, R, US); Rio Grande do Sul, Bagé, Casa de
Pedra, 3 Nov 1989, I. Fernandes 679 (ICN, PACA); Bom Jesus, Aparados da
Serra. Serra da Rocinha, 3 Fev 1953, A. Sehnem 6282 (PACA); Serra da
Rocinha, 19 Jan 1950, A. Sehnem 4317 (PACA, US); s.d., J. Dutra 151
(ICN); Potreirinhos, 15 Jan 1963, O. R. Camargo 3840 (PACA); 15 Jan 1963,
O. R. Camargo 3839 (PACA); Arredores da cidade, na orla do mato, 28 Jul
1962, O. R. Camargo 3649 (PACA); Cambará do Sul, Fortaleza, na mata ao
lado da estrada, 4 Jan 1990, C. Mondin 521 (HAS); Fortaleza dos Aparatos,
15 Abr 1979, J. L. Waechter 1223 (ICN); Na Fortaleza, 12 Jan 1994, N.
Silveira & C. Mansan 10220 (HAS); Fortaleza, 11 Abr 1982, R. M. Bueno s.n.
(ICN 68892); Est. para Fortaleza, 22 Nov 1998, R. Wasum et al. s.n. (MBM);
Canela, 1963, E. Richter s.n. (HB, K); No Caracol, 11 Nov 1987, G. Meyer et
al. 81 (HAS); Morro da Canastra, 4 Out 1997, J. Maulis s.n. (PACA 85108);
Capela de Santana, Morro Zimmer, 19 Nov 1941, A. Sehnem 996 (PACA);
Carlos Barbosa, Povoado de Santo Antônio, 13 Abr 1963, O. R. Camargo
3885 (PACA); Caxias do Sul, Barragem Faxinal, 8 Fev 1994, Eggli, Labhart
& Hillmann 2523 (PACA); Esmeralda, Estação Ecológica de Aracuri, 21 Set
1980, J. L. Waechter 1705 (ICN); 18 Set 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN
68889); Gramado, 25 Fev 1963, A. Sehnem 8185 (PACA); 28 Dez 1949, A.
Sehnem 4171 (PACA); Guaporé, Pinhal Alto, s.d., J. Dutra 64 (ICN, R);
Lavras do Sul, Rincão do Inferno, 18 Jan 1975, A. Sehnem 14493 (PACA);
Montenegro, Campestre, 15 Nov 1946, A. Sehnem 2291 (B, PACA); São
Salvador, 18 Ago 1946, A. Sehnem 2057 (PACA); São Salvador, 4 Mai
1947, A. Sehnem 2779 (PACA); São Salvador, 24 Set 1947, A. Sehnem
2950 (PACA); Morro do Cabrito, 9 Nov 1986, I. Fernandes 250 (ICN); Dez
1940, J. Eugênio Leite 1932 (SP); Novo Hamburgo, Lomba Grande. Morro
dos Bois, 28 Ago 1971, A. Sehnem 12391 (PACA); Porto Alegre, Parque
Farroupilha, 24 Jan 1959, A. R. Schultz 2035 (ICN); São Francisco de Paula,
16 Fev 1948, A. Mattos s.n. (RB); 1 Nov 1958, A. R. Schultz 1959 (ICN);
Fazenda Englert, 29 Dez 1953, A. Sehnem 6527 (B, PACA); Potreiro Novo,
23 Fev 1978, A. Sehnem 15880 (PACA); 18 Dez 1949, A. Sehnem 4107
(PACA); 19 Dez 1949, A. Sehnem 4118 (PACA, US); Taimbé, 17 Fev 1953,
A. Sehnem 6304 (PACA); Vila Oliva, 11 Jan 1947, A. Sehnem 2556 (PACA);
132

Taimbé, 19 Dez 1950, A. Sehnem 5195 (B, PACA); Taimbé, 28 Fev 1959, A.
Sehnem 7290 (PACA); Loteamento Alpes de São Francisco, 5 Set 1984, J.
Juarenha & J. Vasconcelos 199 (HAS); Na boca da Serra, 30 Nov 1977, J.
Mattos & M. Mattos 17764 (HAS); Na boca da Serra, na rodovia para
Taquara, 28 Set 1978, J. Mattos, M. Mattos & H. Rosa 18943 (HAS);
Itaimbezinho, 10 Jan 1964, O. R. Camargo 3928 (PACA); 30 Mai 1994, R. M.
Bueno 4440 (ICN); Itaimbezinho, 28 Nov 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN
68738); Itaimbezinho, 7 Fev 1983, R. M. Bueno s.n. (ICN 68751);
Itaimbezinho, 7 Fev 1983, R. M. Bueno s.n. (ICN 68750); Itaimbezinho, 28
Nov 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68736); Itaimbezinho, 28 Nov 1982, R. M.
Bueno s.n. (ICN 68737); Itaimbezinho, 28 Nov 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN
68735); São Leopoldo, Sapucaia, 25 Set 1935, A. Sehnem 1307 (PACA); 22
Jan 1933, Irm. Augusto 847 (ICN); 25 Jan 1933, J. A. Rohr 268 (US); 1941,
R. Reitz s.n. (HBR); Sapucaia do Sul, Morro Sapucaia, 29 Mar 1987, I.
Fernandes 322 (GUA, ICN); Tramandai, Lagoa Custódia, 20 Jan 1963, O. R.
Camargo 3860 (PACA); Município desconhecido, Ferromeco, 1889, A.
Kuners 27 (B, US); Estado desconhecido, s.d., Burchell 2373 (K).

21. Asplenium (comb. nov. ined.) “geraense” (C. Chr.) L. Sylvestre et P.


G. Windisch
Figuras 44 e 45a-b; mapa 14.

Asplenium serra var. geraense C. Chr., Bot. Tidsskr. 25(1):80.1902.


Lectotypus: Brasil, Minas Gerais, Caldas, 1000m [in fissulis rupium],
30 Out 1875, C. Mosen 2119 (P!; isotyupus K!, R!, US!, foto RBR de
P e US), aqui designado. Elementos remanescentes do syntypus
original: Minas Gerais, Lagoa Santa, Serra da Piedade, Reinhardt,
Warming (não localizados).

Planta rupícola ou saxícola; raízes inconspícuas, revestida por pêlos


hialinos, claros; caule curto a médio reptante, dictiostélico, escuro, não
estolonífero, revestido densamente por escamas linear-lanceoladas (ca. 0,5-
0,8mm comp., 0,5mm larg. na base), buladas na base, depois estreitas,
células com paredes nigrescentes e lumes iridescentes, ápice longo
atenuado, caudado, unicostado; fronde ereta, fasciculada, 3-7 por caule;
estípites longos, ca. 7-20cm comp. (ca 3/4 do comp. da lâmina),
aproximados, sulcados na face adaxial, fosco, castanho-escuro a
nigrescente, revestido por pêlos glandulares e escamas filiformes
unicostadas (ca. 6mm comp.), base do estípite com escamas semelhantes às
do caule; lâmina pinada, cartácea, escura quando seca, ca. 20-30cm comp.,
11-17cm larg., pouco reduzida para a base a para o ápice, revestida por
pêlos glandulares e escamas filiformes tanto nas nervuras quanto na
superfície foliar; raque semelhante ao estípite, densamente escamosa,
escamas com ápice ainda mais alongado, caudado; pinas laterais ca. 7-10
pares, escuras, cartáceas, pinas medianas ca. 7cm comp., 2cm larg. na
base, retas, pinas basais deflexas, menores (ca. 6cm comp., 2,5cm larg. na
base), base assimétrica, lado acroscópico promovido, geralmente
arredondado, algumas vezes auriculiforme, lado basiscópico recortado ou
arredondado, margem com serras simples e duplas, serras profundas com
133

ápice pontiagudo, pecioluladas (peciólulo ca. 1-2,5mm), pina apical sub-


conforme, triangular, com aurícula basal em um ou nos dois lados, margem
profundamente serreada; nervuras livres, 2-furcadas, costa praticamente
indefinida, ângulo das nervuras agudos (ca. 20°); soros aproximados da
costa a medianos, lineares (ca. 0,5-1cm comp.), ca. ½ a 2/3 da distância
entre a costa e a margem; indúsio escuro, membranáceo, margem inteira,
sinuosa; esporos com superfície da perina não ornamentada, formada por
um teto contínuo sustentado por largas columelas.

Distribuição geográfica: Endêmica. Ocorre nos Estados da Bahia e


Minas Gerais, na Cadeia do Espinhaço.

Habitat: Ocorre em áreas protegidas na base de rochedos, não raro


associada a espécies da família Velloziaceae, crescendo em sedimentos
acumulados entre as rochas, em região de campos rupestres. Ocorre
também em rochedos ou no solo das matas ciliares ou capões.

Comentários: Embora Christensen (1902) tenha afirmado que o


material de Mosén era evidentemente anormal, com as pinas auriculadas em
ambos os lados, ele foi escolhido para representar o táxon por ser o único
exemplar tipo citado no protólogo e facilmente localizado nos herbários
consultados. O caráter da pina biauriculada é de ocorrência ocasional nesta
espécie, sendo encontrada especialmente nos exemplares com maior grau
de caracteres xeromorofos.

Caracterização IUCN: Vulnerável, pois a espécie é restrita a um


bioma ameaçado, onde cresce em populações restritas.

Material examinado: BRASIL, Bahia, Abaíra, Campo de Ouro Fino (alto), 21


Jan 1992, D. J. N. Hind & R. F. Queiroz H 50926 (RBR, SPF); Abaíra,
Vertente das serras ao Oeste de Catolés de Cima, 26 Dez 1988, R. M.
Harley et al. 27757 (CEPEC, RBR, SPF); Barra da Estiva, Serra do Sincorá,
NW face of Serra do Ouro, to the east of the Barra da Estiva - Ituaçu road, 24
Mar 1980, R. M. Harley et al. 20884 (CEPEC); Morro do Ouro. 9km ao S da
cidade na estrada para Ituaçú, 16 Nov 1988, R. M. Harley, D. J. N. Hind & T.
B. Cavalcanti 26475 (CEPEC, SPF); Lençóis, Morro da Chapadinha, 23 Nov
1994, E. de Melo et al. 1281 (ALCB); Lençóis, Chapadinha, 27 Fev 1997, F.
França et al. 5895 (ALCB); Rio de Contas, Pico das Almas. Vertente Leste.
Trilho Faz. Silvina-Queiroz, 24 Dez 1988, R. M. Harley & J. Prado 27368
(CEPEC, SPF); Minas Gerais, Baependi, São Tomé das Letras, 13 Jul 1950,
A. C. Brade & A. P. Duarte 20443 (HB, RB); Belo Horizonte, Serra do
Espinhaço, summit of Serra da Piedade, ca. 35km E of Belo Horizonte, near
BR-31, 18 Jan 1971, H. S. Irwin, R. M. Harley & E. Onishi 28663 (NY, UB,
US); Serra do Espinhaço, summit of Se. da Piedade, ca. 35km E of Belo
Horizonte, near BR-31, 18 Jan 1971, H. S. Irwin, R. M. Harley & E. Onishi
30648 (NY, UB); Caeté, Serra da Piedade, 9 Abr 1996, A. Salino 2694
(BHCB); Serra da Piedade, Jun 1997, A. Salino 3128 (BHCB); Serra da
Piedade, 24 Fev 1987, D. Zappi, A. Salatino & M. C. Salatino s.n. (CFCR
10356); Serra da Piedade, 17 Jul 1987, J. Prado, D. Zappi & C. Cameyama
s.n. CFSC 10989 (MBM, SPF); Serra da Piedade. Estação 3, 28 Abr 1985, J.
134

C. G. Guimarães 5839 (UEC); Serra da Piedade. Estação de coleta 3, 28


Abr 1985, José Celso & Sander 5835 (BHCB); Serra da Piedade, 18 Mai
1984, L. Krieger 23688 (CESJ); Serra da Piedade, 6 Mai 1934, M. Barreto
5400 (HB); Serra da Piedade, 24 Set 1936, Mello Barreto 5026 (HB, RB);
Serra da Piedade, 28 Set 1985, T. S. M. G. et al. 10864 (BHCB); Caldas, 24
Jan 1980, A. Krapovickas & C. L. Cristóbal 35459 (MBM); Pedra Branca, 21
Jan 1919, F. C. Hoehne s.n. (SP 2890); Conceição do Mato Dentro, Serra do
Cipó. Km 134, 24 Ago 1961, A. P. Duarte 5703 (RB); Serra do Cipó, 20 Jun
1908, Coronelli s.n. (MO, RB 36299); Serra do Cipó. Km 134, 15 Abr 1935,
M. Barreto & A. C. Brade 508 (RB); Conselheiro Mata, Estrada para
Conselheiro Mata, 13 Mar 1989, R. F. Novelino 643, CFSC 12251 (RBR,
SPF); Estrada para Conselheiro Mata, 13 Mar 1989, R. F. Novelino, N. L.
Menezes & G. Arrais 644 (CESJ); Diamantina, Serra do Espinhaço,
Abandoned diamond mines, steep slopes of Rio Jequití, ca. 15km E
Diamantina, 19 Mar 1970, H. S. Irwin et al. 27946 (K, NY, UB); Estrada de
Terra para Conselheiro Mata, km 189, 17 Abr 1987, J. Prado et al. s.n.,
CFCR 10730 (MBM, RB, RBR, SPF); Grão Mogol, Vale do Riacho Ribeirão, 3
Set 1996, R. Mello Silva & I. Cordeiro s.n., CFCR 10067 (SJRP); Itabirito,
Pico do Itabirito, 23 Mar 1966, L. E. Mello Filho et al. 2206 (R); Lima Duarte,
Parque Florestal Estadual de Ibitipoca, junto ao Córrego Seco, 8 Ago 1993,
R. F. Novelino & O. Yano 1218 (CESJ); Parque Florestal Estadual de
Ibitipoca, junto ao Córrego Seco, 8 Ago 1993, R. F. Novelino & O. Yano 1219
(CESJ); Mariana, Morro da Floresta, 4 Jul 1896, Schwacke 12218 (RB);
Ouro Preto, Serra das Camarinhas, s.d., J. Badini s.n. (OUPR 173); Morro de
São Sebastião, s.d., L. Damazio 150 (OUPR 472); Serra de Itacolomi, 18 Set
1903, L. Damazio s.n. (RB 36297); São Sebastião, s.d., L. Damazio 155p.p.
(P, R); Serra das Camarinhas, 12 Set 2000, L. Sylvestre et al. 1408 (RBR);
26 Set 1989, R. F. Novelino & L. Krieger 24088 (OUPR); Morro de São
Sebastião, s.d., s.c. s.n. (OUPR 4466); Serra de Ouro Preto, 12 Out 1899,
Schwacke 13896 (RB); Itacolomi, 1888, W. Bello 401 (R); Santa Bárbara,
Serra do Caraça, 25 Jan 1971, H. S. Irwin et al. s.n. (PACA); Serra do
Espinhaço, sandstone summit of Serra do Caraça, steep valley, 25 Jan 1971,
H. S. Irwin, R. M. Harley & E. Onishi 29138 (K, NY, SP, UB, US); Santana do
Riacho, Serra do Cipó, Km 125 da Rod. Belo Horizonte-Conceição do Mato
Dentro, além do córrego, 31 Ago 1991, J. R. Pirani et al. s.n. CFSC 12698
(RBR, SPF); Serra do Cipó. Antigo km 127, perto da Estrada do Juquinha a
500m da estrada, 14 Out 1989, V. C. Souza 731 (RBR, SPF); Tiradentes,
Serra de São José, 6 Out 1989, R. Alves & J. Wolbek 750 (SJRP, SP, SPF);
Município desconhecido, 1816-1821, A. St. Hilaire B2-2276 (P).

22. Asplenium dimidiatum Sw., Nov. Gen. Sp. Pl. Prod. 129. 1788; Sw.,
Syn. Fil. 77. 1806; Willd., Sp. Pl. 4, 5:327.1810; Poir., Ency. Méth. Suppl. 2:
509. 1812; Mett., Fil. Hort. Bot. Lips. 77. t. 13. f. 22. 1856; Mett., Abh.
Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 199. 1859; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 209. 1874;
Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):239.1899; C. V. Morton et
Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:45.1966; Proctor, Ferns Jamaica
361. 1985; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:46.1993.
Figuras 47 e 49; mapa 15.
135

Holotypus: Jamaica, Swartz (S, foto US!; Isotypus B!, Herbário


Willdenow n. 1990 e UPS, Herbário Thunb. N° 24798, fotos em US!, GH e
RBR de B).

Planta rupícola, saxícola ou terrícola; raízes conspícuas, revestida por


pêlos castanhos; caule curto, ereto, não estolonífero, revestido por escamas
linear-lanceoladas (ca. 5-8mm comp., 0,5mm larg. na base), marginadas,
células centrais castanho-escuras, as marginais mais claras, margem inteira,
ápice longo atenuado, caudado, unicostado; fronde ereta, fasciculada, 3-5
por caule; estípites longos, ca. 16-20cm comp. (ca 2/3 do comp. da lâmina),
sulcados na face adaxial, fosco, castanhos, revestidos na base por escamas
semelhantes às do caule e para o ápice por escamas ainda menores (ca. 3-
5mm comp.), tortuosas, unicostadas na maior parte de seu comprimento,
com células centrais com paredes espessadas e escuras,formando uma
costa bem definida, caducas, menos abundantes na porção distal; lâmina
pinada, lanceolada, cartácea, verde quando seca, ca. 15-29cm comp., 9-
12cm larg., não ou pouco reduzida para a base, pina apical pinatífida; raque
semelhante ao estípite, densamente escamosa, escamas mais abundantes
na face abaxial, na região da axila das pinas, semelhantes às do estípite (3-
5mm comp.), nitidamente costadas, tortuosas, margem denticulada pelas
células marginais decompostas; pinas laterais ca. 11-12 pares, pinas
medianas ca. 4-8cm comp., 1,3-2cm larg. na base, dimidiadas (desiguais
pela 1/2 do comp. ou mais), ascendentes, lado acroscópico paralelo à raque,
não auriculado, lado basiscópico recortado (dimidiado), ápice agudo,
geralmente bífido, margem serreado-lacerada, pinas basais deflexas, pouco
ou não reduzidas, pina apical pinatífida, margens laceradas; nervuras livres,
pinado-flabeladas, costa pouco ou não distinta, nervuras partindo de ângulo
agudo em relação à costa (ca. 20°), revestidas esparsamente por escamas
semelhantes às da raque, porém menores; soros longos (ca. 1-3cm comp.),
lineares, abundantes, preenchendo toda a face abaxial da pina quando
maduro; indúsio concolores, cartáceos, margem inteira; esporos com
superfície da perina cristada, costas curtas, não areoladas.

Distribuição geográfica: Cuba, Jamaica, Haiti, República


Dominicana, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas


Gerais e São Paulo.

Habitat: Terrícola no solo ou em barrancos na floresta estacional


semidecidual ou em floresta de galeria, em locais úmidos e sombreados,
freqüentemente próxima a cursos d’água e cachoeiras, sendo raramente
epífita e rupícola. No Brasil ocorre de 300 a 900m. As maiores altitudes foram
registradas no Distrito Federal.

Comentários: É afim de Asplenium zamiifolium, da qual difere por


apresentar escamas da raque e pecíolo com costa mediana. Pertence à
Seção Sphenopteris Mett.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.


136

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso, 22 Jan 1923, s.c. s.n.


(RB 272629); Goiás, Aporé, Rodovia GO-184 (Aporé-Serranópolis), ca. 23km
de Aporé, Fazenda Cachoeira do Corrente, 1 Ago 1995, M. R. Pietrobom
Silva 2296 (SJRP); Rodovia GO-184 (Aporé-Serranópolis), 10 Jun 1993, M.
R. Pietrobom Silva 900 (SJRP, SPF); Rodovia GO-184 (Aporé-Serranópolis),
ca. 70 km de Aporé, Fazenda Cachoeira do Corrente, 2 Jan 1995, M. R.
Pietrobom Silva 2374 (SJRP); Ca. 63km da cidade, ao longo da estrada
Aporé-Serranópolis, Cachoeira do Rio Correntes, 3 Abr 1992, P. G. Windisch
6954 (SJRP); Estrada Aporé-Serranópolis, km 22, 3 Abr 1992, P. G. Windisch
6906 (SJRP); Itajá, Rodovia Itajá-Aporé, ca. 25km da cidade, 17 Fev 1996, F.
R. Nonato 224 (SJRP); Jatai, Queixada, 28 Fev 1950, A. Macedo 2183 (RB,
US); Queixada, 14 Abr 1949, A. Macedo 1853 (MBM, RB, SP, SPF, US);
Queixada, 14 Abr 1949, A. Macedo 1855 (RB); Distrito Federal, Brasília,
Corrego Landim, ca. 25km N of Brasilia, 26 Jan 1966, H. S. Irwin, R. Souza &
R. R. dos Santos 12036 (NY, US); Zona de Calcáreo, 24 Abr 1963, J. M.
Pires, N. T. Silva & R. Souza 9320 (PACA, UB); Minas Gerais, Arcos,
Calciolandia, 11 Out 1940, J. E. de Oliveira 182 (HB); Gurinhatã, Região do
Triângulo Mineiro, Serra do Lageado, Rod. BR 364, ca. 10km do trevo de
Gurinhatã, 25 Jan 1996, M. R. Pietrobom Silva 2796 (SJRP); Paraopeba,
Imbiruçu, 31 Jan 1960, E. P. Heringer s.n. (PACA, UB 202); São Paulo,
Buritizal, Proximidades da Usina Hidrelétrica Buriti, 16 Nov 1991, A. Salino
1189 (BHCB, UEC); Cedral, Fazenda Dallas, próxima a Rodovia Washington
Luiz (SP-310), na altura da Polícia Rodoviária, 15 Fev 2000, L. Sylvestre et
al. 1386 (RBR); José Bonifácio, Fazenda Santa Clara, 6 Mai 1997, F. R.
Nonato et al. 316 (SJRP); Estrada de terra José Bonifácio-Nova Aliança,
Fazenda Santa Clara, 22 Fev 1992, M. R. Pietrobom-Silva 124 (HB, SJRP,
SPF); Monte Alto, Serra Anhumas, próximo a estrada de terra, 3 Jun 1995, F.
R. Nonato & M. R. Pietrobom-Silva 161 (RBR, SJRP); Monte Aprazível, Sítio
Santo Antônio, est. secundária Tanabí-Monte Aprazível, ca. 12km da Rod.
SP 320, 27 Out 1996, A. M. G. Custódio & P. J. A. Zamaro 10 (SJRP);
Turiúba, Estrada de terra Planalto-Turiúba, margem do Ribeirão Santa
Bárbara, próximo da pedreira, 15 Ago 1996, M. R. Pietrobom-Silva & F. M.
Pedro 3456 (HB, SJRP);

Material adicional examinado: CUBA, Cuba Orientali, Set 1859 -


Jan 1860, C. Wright 842 (US); JAMAICA, Content St. Andrew, 23 Abr 1909,
M. D. Watt 220 (US); HAITI, Massif des Pahos, Pte. Rio l'Artinonite,
Perodim, 3 Mai 1925, E. L. Ekman H 3415 (US); REPÚBLICA DOMINICANA,
Peravia, Cordillera Central. 24.1km NW de San Jose de Ocoa, em Las
Avispas, en las margenes del rio Nizao, 21 Out 1982, M. Mejía & J. Pimentel
23859 (US); VENEZUELA, Aragua, Arriba de Guamitas, 16 Jun 1939, L. O.
Williams 11132 (US); COLÔMBIA, E. Magdalena, About 10 km E of Codazzi,
10 Nov 1943, O. Haught 3838 (US); Nova Granada, Ocaña, s.d, Schlim 619
(RB); PERU, Junín, Schunke Hacienda, Above San Ramón, Ago - Out 1923,
C. Schunke A 200 (US); BOLÍVIA, La Paz, Sud Yungas, 9km de Chamaca a
Chulumani, Rio La Paz, 3 Out 1995, M. Kessler, K. Bach & S. Hohnwald 5717
(US).
137

23. Asplenium zamiifolium Willd., in L., Sp. Pl. ed. 4, 5: 325. 1810; Humb.,
Bonpl. et Kunth, Nova Gen. Sp. 1:15.1816; Poir., Ency. Méth. Suppl. 2: 509.
1812; Kunze, Farnkräuter 1(9):103. 1845.
Figura 48; mapa 15.

Holotypus: Venezuela, Caracas, Bredmeyer (B!, Herb. Willd. n. 19901,


foto US!).

Planta rupícola ou saxícola; fronde ereta; estípite longo, ca. 8-11,5cm


comp. (ca. 3/4 do comp. da lâmina), sulcado na face adaxial, fosco, castanho,
revestido por escamas lanceoladas (ca. 1,5-2mm comp.), castanhas,
destituídas de costa, não marginadas, ápice atenuado, margem ciliada,
especialmente na base, células da escama uniformes, com lumes hialinos;
lâmina pinada, coriácea, concolor, ca. 33-36cm comp., 10-12,5cm larg.,
pouco reduzida para a base e lentamente para o ápice; raque semelhante à
estípite, aladas na porção distal, revestidas por escamas com ápice ainda
mais alongado, tortuoso, apressas, caducas; pinas laterais ca. 9-11 pares,
pinas medianas ca. 6-7,5cm comp., 2-3,5cm larg. na base, sub-dimidiadas,
ascendentes, pinas basais menores, ca. 5,5cm comp., 2,5-3cm larg. na base,
base assimétrica, lado acroscópico paralelo à raque, lado basiscópico
recortado ou arredondado até ca. da 1/2 do comp. da pina, margem
irregularmente eroso-lacerada, pecioluladas (peciólulo ca. 1,5-2mm), pinas
apicais decurrentes, pina apical pinatífida, alongada; nervuras livres, 3-
furcadas, até 5-furcadas na lado basal acroscópica da pina inferior, mais
escuras que a lâmina foliar, partindo da costa em ângulo agudo (ca. 20°),
glabrescentes ou revestidas esparsamente por escamas castanhas,
lanceoladas (ca. 1-1,5mm comp.), com lumes hialinos, amplos e ápice
atenuado, sinuosas, terminação das costas das pinas laterais e apical não
espessado, ocasionalmente com gemas prolíferas; soros aproximados da
costa, oblíquos, lineares (ca. 0,5-1,5cm comp.), ca. ½ a 2/3 da distância
entre a costa e a margem; indúsio escuros, membranáceos, margem inteira;
esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, irregularmente areoladas,
malhas com lumes amplos, lisos.

Distribuição geográfica: Suriname, Guiana, Guiana Francesa,


Venezuela, Colômbia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Fronteira com a Guiana Francesa, nos limites


dos Estados do Pará e Amapá, na Serra de Tumucumaque.

Habitat: Terrícola ou saxícola em florestas rochosas úmidas, estando


sempre associada aos rochedos ou à terrenos rochosos, de 200 a 1050m de
altitude.

Comentários: Espécie afim a A. dimidiatum Sw., da qual difere pelas


escamas da estipe e raque, pelas pinas menos dimidiadas, pelo porte maior
e pela presença de gemas na superfície das pinas, na terminação da costa.
Possui apenas um material de referência para o Brasil, sem
informação de localidade ou coletor. É possível que tenha sido coletado na
fronteira com as Guianas, local onde este espécie é comum.
138

Caracterização IUCN: Vulnerável. A continuidade da ocorrência desta


espécie no Brasil necessita de comprovação, estando provavelmente
confinada na fronteira Brasil/Guiana.

Material examinado: BRASIL, Estado desconhecido, 1862, s.c., s.n.


(P).

Material adicional examinado: GUIANA, Potaro River, bellow


Kaieteur falls, 10 Set 1937, N. Y. Sandwith 1466 (NY); Potaro-Siparuni,
Kaieteur National Park, W bank Potaro River, 13 Jul 1993, T. W. Henkel & R.
Willians 2194 (NY, US); GUIANA FRANCESA, Tumuc Humac, Fronteira
Brasil-Guiana, Savane roche sur crête a 2,5km NW du Toukouchipann, 18
Ago 1972, J. J. de Granville 1290 (US); SURINAME, Table Mountains
(Tafalberg), base N of the scarpment, 11 Ago 1944, B. Maguire 24304 (NY,
RB); Tafelberg (Table Mountains), 26 Ago 1944, B. Maguire 24506 (RB, US);
Talouakem, Tumuc Humac Mts., 9 Ago 1993, P. Acevedo-Rdgz. et al. 5964
(NY, US); VENEZUELA, Amazonas, Atures, 8km NW of Settlement of
Yutaje, Plateau 3km W of Rio Coro Coro, W of serrania de Yutaje, 3 Mar
1987, R. Liesner & B. Holst 21574 (NY); COLÔMBIA, Vaupés, Rio
Guayabero, selva, 8 Nov 1939, J. Cuatrecasas 7538 (US).

24. Asplenium dissectum Sw., Nov. Gen Sp. Pl. Prodr. 130. 1788; Poir.,
Ency. Méth. Suplpl. 2:511.1812; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York
Bot. Gard. 15:41.1966; Proctor, Ferns Jamaica 368. 1985; Stolze, Fl. Ecuador
23: 24.1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca. p. 55. 1988; C. D. Adams,
Fl. Mesoamericana 1:302.1995. Non Brack., 1854.
Figura 50; mapa 16.

Holotypus: Jamaica, Swartz (S, foto US!; isotypus B!, Herb. Willdenow
no. 19916, foto US!).

Asplenium bissectum Sw., J. Bot. (Schrader) 1800(2):55.1801; Sw., Fl.


Ind. Occ. 3: 1614, 2008. 1806; Sw., Syn. Fil. 82 (excluindo-se os
sinônimos). 1806; Willd., Sp. Pl. ed. 4, 5:334.1810; Mett., Abh.
Senckenberg. Naturf. Ges. 3:193.1859. Nome supérfluo, baseado em
A. dissectum Sw., segundo Morton & Lellinger (1966).

Planta epífita ou saxícola; raízes inconspícuas, delgadas, revestida


por pêlos amarelo-claros; caule curto a médio reptante, dictiostélico, não
estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (ca. 2-3mm comp., 0,5mm
larg. na base), células com paredes nigrescentes e lumes iridescentes, ápice
longo atenuado, caudado, unicostado; fronde ereta a pendulosa, 3-5 por
caule; estípites curtos, ca. 4-5cm comp., afastados a ca. 0,5cm, sulcados na
face adaxial, fosco, castanho-escuro a nigrescente, revestido por pêlos
glandulares e na base por escamas semelhantes às do caule; lâmina pinada,
herbácea firme, escura quando seca, ca. 30-34cm comp., 5-6,5cm larg.,
139

pouco reduzida para a base a para e lentamente para o ápice; raque


semelhante ao estípite, recoberta por pêlos glandulares e por escamas
filiformes, tortuosas, apressas; pinas laterais ca. 35-38 pares, pinas
medianas ca. 3-5cm comp., 0,8-1cm larg. na base, ascendentes, pinas
basais menores (ca. 1-2cm comp., 0,8cm larg.), base assimétrica, lado
acroscópico promovido, geralmente auriculado, lado basiscópico recortado,
margem incisa, ápice dos segmentos pontiagudos, pecioluladas (peciólulo ca.
1mm), ápice das pinas longo-atenuado, pina apical pinatífida, alongada,
caudada, margem profundamente incisa; nervuras livres, 2-furcadas, ca. 6-8
no lado acroscópico, ca. 5-6 no basiscópico, ângulo das nervuras agudos (ca.
20°), ápices não espessados; soros aproximados da costa, lineares (ca. 1-
2cm comp.), ca. 3-4 no lado acroscópico e ca. 2-3 no basiscópico; indúsio
escuro, membranáceo, margem inteira a sinuosa; esporos com superfície da
perina reticulado-alados, teto (exoperina) sustentado por largas columelas,
visíveis em microscopia de luz, superfície das alas hialinas e com grandes
projeções espinescentes.

Distribuição geográfica: Guatemala, Costa Rica, Panamá, Cuba,


Jamaica, República Dominicana, Colômbia, Venezuela, Equador e Brasil.

Distribuição no Brasil: Roraima.

Habitat: Epífitas com folhas pendentes, crescendo geralmente em


florestas úmidas e sombreadas, de 1000 a 1700m de altitude. Segundo
Stolze (1986), são plantas epífitas, raramente epipétricas.

Comentários: As pinas de A. dissectum são semelhantes às formas


mais acuminadas e estreitas de A. harpeodes (associadas a A. harpeodes
var. jucundum). Entretanto, A. dissectum reúne características típicas da
seção Sphenopteris, tais como estípite e raque escamosas (mesmo que
esparsamente), nervuras e soros em ângulo muito agudo em relação à costa
e, de forma semelhante às espécies afins a A. serra, possui caule reptante e
escamoso, bordos nitidamente bisserrados e soros aproximados da costa.

Caracterização IUCN: Vulnerável. Esta espécie é representada por


uma coleção pouco numerosa, mesmo quando examinados espécimes dos
demais Países Americanos. No Brasil, temos apenas registro de um único
indivíduo que ocorre a cerca de 1600m de altitude.

Material examinado: BRASIL, Roraima, Fev 1910, E. Ule 8524 (B,


K);

Material adicional examinado: MÉXICO, Oaxaca, Villa Alta, Vale do


Rio Yelagago, 29 Jul 1962, J. T. Mickel 1057 (US); GUATEMALA, Alta
Verapaz, 19 Out 1920, H. Johnson 810 (US); COSTA RICA, Cartago, Road
sobre o Rio Grande de Orosi, 12 - 16 km S de Tapantí, 25 Mar 1973, R. G.
Stolze 1484 (US); La Palma, 17 Mar 1908, A. C. Brade s.n. Rosenst., Fil.
Costaricensis Exsic. 40 (B); PANAMÁ, Chiquiri, Valley of Rio Caldera, 15
Fev 1918, E. P. Killip 5227 (B, US); CUBA, In Cuba orientali, Set 1859 - Jan
1860, C. Wright 852 (B); Loma del Gato and vicinity, Sierra Mastra, Ago
140

1923, Hioran & Clement 6430 (US); JAMAICA, Vinegar Hill, 6 Mar 1920, W.
R. Maxon & E. P. Killip 738 (B); Vicinity of New Haven Gap, 21 Jun 1904, W.
R. Maxon 2638 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, Peravia, Cordillera
Central, el Tope de la Loma Rodríguez, 29 Dez 1983, T. Zanoni; M. Mejía &
J. Pimentel 28290 (US); VENEZUELA, Bolívar, Chimantá Massif,
Northwestern part of Abacapa-tepui, between camp 3 and main line of
sandstone bluffs, 17 Abr 1953, J. A. Steyermark 75088 (NY, US); Tovar,
1856, Moritz 246 (B); COLÔMBIA, Antioquia, 20 Set 1884, F. C. Lehmann
38 (B); Chocó, Principal ridges and slopes 2km W of San José del Palmar,
26 Mar 1971, D. B. Lellinger & E. R. de la Sota 777 (US); EQUADOR, Cerro
Antisana, ridge in montane forest 6 mi. NNE of Borja, 1 Ago 1960, P. J. Grubb
1176 (NY, US); Pichincha, Pl. Stübellianae Filices n 758 (B).

25. Asplenium lacinulatum Schrad., Gött. Gel. Anz. 1824: 870. 1824.
Figura 51; mapa 16.

Holotypus: Brasil, Ex Herbarium Principis Maximiliani de Wied. (não


localizado). Isotypus BR (foto BM! e RBR), B-16674! (foto RBR).

Planta terrícola; raízes espessas, conspícuas, revestida por pêlos


castanho-dourados; caule ereto a ascendente, robusto, não estolonífero,
revestido por escamas lanceoladas (ca. 3,5-5mm comp., 0,6-1mm larg. na
base), onduladas, tortuosas, castanho-escuras a nigrescentes, lumes das
células centrais retangulares, amplos, ápice agudo a atenuado, margem
inteira; fronde ereta, fasciculada, ca. 3-5 por caule, monomorfas; estípite
longo, ca. 15-25cm comp. (ca 1/5 do comp. da lâmina), robusto (ca. 0,5cm de
diâmetro na base), sulcados na face adaxial, fosco, nigrescente, não alado,
revestido na base por escamas semelhantes às do caule, com ápice ainda
mais atenuado a longo-caudado, unicostado, caducas, sulco da face adaxial
preenchido até a porção distal da raque por escamas menores; lâmina
pinada, lanceolada, herbácea firme a cartácea, escura quando seca, ca. 60-
100cm comp., 9-15cm larg., pouco reduzida para a base a para o ápice,
ápice atenuado; raque semelhante ao estípite, não prolífera, não alada, sulco
adaxial e axila as pinas com escamas com base larga, ciliado-estreladas,
ápice longo e unicostado, apressas; pinas laterais ca. 36-47 pares, ca. 5-8cm
comp., 1-1,5cm larg., ca. 2cm larg. na base, incisas, incisões ca. da ½ do
comp. entre a costa e a margem, ascendentes, pinas basais (os três últimos
pares) reduzidas (ca. 2-3cm comp.) retas a deflexas, pecioluladas (ca. 1mm),
base assimétrica, lado acroscópico promovido, não raro auriculado, lado
basiscópico recortado, segmentos com 1-2 serras, ápice agudo a atenuado,
pina apical pinatífida; nervuras livres, imersas, 2-furcadas (3-furcadas no
segmento acroscópico basal), partindo da costa em ângulo muito agudo,
ápices não espessados, glabras na cace adaxial, com escamas minúsculas,
unicostadas, lineares a estreladas revestindo costa e nervuras na face
abaxial da porção proximal da pina; soros aproximados da costa, lineares
(ca. 0,5-1cm comp.) a ligeiramente curvos, ca. ½ a 2/3 da distância entre a
costa e a margem, ca. 3-10 no lado acroscópico da pina, ca. 3-9 no lado
basiscópico; indúsio coriáceo na base e membranáceo na porção distal,
escuros, margem inteira a sinuosa; esporos com perina cristada,
141

irregularmente areolados, exoperina formada por um teto contínuo,


sustentado por largas columelas, retículo não aparente.

Distribuição geográfica: Endêmica da região costeira do Brasil, onde


ocorre nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e
Paraná.

Habitat: Espécie litorânea, geralmente ocorrendo nas florestas das


restingas do sul da Bahia ao Paraná, do nível do mar até, no máximo, 10m
de altitude. São ervas terrícolas que crescem no solo humoso da mata, em
locais úmidos e sombreados. Foi registrada como epífita apenas uma única
vez, crescendo a cerca de 0,5m do solo.

Comentários: Como espécies afins podem ser citadas A. dissectum e


A. achalense Hieron. (Argentina). Citada por Baker (1870) na Flora
Brasiliensis como Asplenium caudatum.G. Forst.

Caracterização IUCN: Vulnerável, por ser exclusiva de um único


bioma (as florestas dos cordões arenosos litorâneos), o qual se encontra em
franco processo de destruição, devido principalmente a alta especulação
imobiliária sofrida pelas áreas próximas ao litoral. Por ser uma espécie
exigente, não cresce em sítios onde a vegetação já foi alterada. Está
representada por uma coleção reduzida, em todos os Estados em que sua
ocorrência foi registrada.

Material examinado: BRASIL, Bahia, Canavieiras, Ramal a 21km na


Rod. Canavieiras-Una (BA-001), ramal da Faz. Campo Lúcio, 4 Jun 1981, J.
L. Hage & E. B. dos Santos 877 (CEPEC, NY); Santa Maria Eterna, Estrada
a Canavieiras, Campo arenoso, 13 Ago 1971, T. S. Santos 1804 (CEPEC,
RFA); Santa Maria Eterna, Estrada a Canavieiras, Campo arenoso, 23 Set
1970, T. S. Santos 1150 (CEPEC, RFA); Ilhéus, s.d., Riedel s.n. (P); Una, 6
km E de Una, na Velha rodovia de pedras, 26 Jan 1977, R. M. Harley 18284
(CEPEC, K); Una, Margem do Rio Una, 7 Jun 1968, R. P. Belém 3685
(CEPEC, NY); Valença, Ramal que liga a rodovia que leva a Valença a
Guaiabim (litoral), 12 Ago 1980, L. A. Matos Silva, A. M. Carvalho & S. L.
Hage 1055 (CEPEC, SJRP); Espírito Santo, Guarapari, Restinga da
Rodovia do Sol (Setiba-Guarapari), km 32, 31 Out 1988, L. Behar, G. M.
Viégas & M. M. Falqueto 229 (RBR, SJRP); Restinga da Rodovia do Sol
(Setiba-Guarapari), km 32, 2 Ago 1990, s.c. 302 (VIES); Paraná, Paranaguá,
Ilha do Mel, morro da Baleia, 10 Out 1992, A. Salino et al. 1512 (BHCB,
UPCB); Ilha do Mel, Baia de Paranaguá, 21 Abr 1953, G. Tessmann 1142
(MBM); Ilha do Mel, Baia de Paranaguá, 2 Jan 1954, G. Tessmann 1333
(MBM); Ilha do Mel, Baia de Paranaguá, 21 Abr 1953, G. Tessmann 991
(MBM); Km 6 prope Posto Dom Pedro II, 31 Ago 1914, P. Dusén 15473
(BM, MO, US); Ilha do Mel, 2 Ago 1933, s.c. 540 (R); Município
desconhecido, Pontal, 16 Dez 1911, P. Dusén 12561 (K, US); São Paulo,
Cubatão, 1908, M. Wacket 172 (NY); Iguape, Peroupava, Morro das Pedras,
Abr 1922, A. C. Brade 8324 (R, US); Caiuva, Jun 1919, A. C. Brade 7677
(HB); Iguape, Estação Ecológica de Chauás, Acesso pela estrada de Iguape-
Jairê, 11 Jan 1999, C. Kozera et al. 857 (ESA); Peropava, Fazenda Boa
142

Vista, 5 Out 1985, E. L. M. Catharino 459 (ESA); Santo Amaro, 10 Mai 1914,
A. C. Brade 6908 (HB, NY); São Sebastião, Praia do Juquiri, mata ao lado da
rodovia Bertioga-São Sebastião, 14 Ago 1962, O. Handro 1032 (SP, SPF,
US); Ubatuba, Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, 17 Nov
1993, A. Salino 1926 (BHCB, HRCB); Município desconhecido, no território
da Serra do Mar, s.d., M. Wacket 109 SP 21514 (SP, SPF); Rio de Janeiro,
Angra dos Reis, Ilha Grande, Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, na
mata de restinga, 27 Set 1983, D. Araújo 5695 (GUA, RB); Ilha Grande,
Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, na mata de restinga, 3 Abr 1985,
D. Araújo 6797 (CESJ, GUA); Ilha Grande, Reserva Biológica da Praia do
Sul, 28 Nov 1989, D. Araújo & M. V. S. Alves 9024 (GUA, RBR); Ilha Grande,
Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, na mata de restinga, 2 Dez
1980, D. Araújo, N. C. Maciel & A. Magnanini 4136 (GUA); Estado
desconhecido, Dez 1885, Riedel 99 (B, US); Inter Vittoria e Bahia, Dez
1836, Sellow 507 (B).

26. Asplenium praemorsum Sw., Veg. Ind. Occ. Prod. 130. 1788; Fée,
Cript. Vasc. Brésil 1:70.1869; Diels in Engl. et Prantl., Nat. Pflanzenfam.
1(4):240.1899; A. R. Sm., Fl. Chiapas 50.1981; Proctor, Ferns Jamaica 361.
1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:49.1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 66.
1988; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:46.1993.
Figuras 46c-d, 52 e 53; mapa 17.

Holotypus: Jamaica, Swartz (S, foto US!; Isotypus UPS, Herbário


Thunberg n. 24834 e B!)

Asplenium nigricans Kunze, Linnaea 9: 69. 1834. Holotypus: Peru,


Huanco, Sierra de Huanco, Abr 1830, Poeppig (W, fragmento BM,
fotos BM!, F, e US! de W).

Planta saxícola ou epífita; raízes espessas, conspícuas, revestidas


por pêlos castanhos; caule ereto ou ascendente a curto ou médio reptante,
dictiostélico, delgado a robusto (até ca. 1cm de diâmetro), não estolonífero,
revestido densamente por escamas castanho-escuras a nigrescentes, ca. 3-
4mm comp., ápice caudado, levemente marginadas; fronde ereta a curva;
estípite sulcado na face adaxial, fosco, escamoso; lâmina lanceolada,
pinada a bipinada-pinatífida, cartácea a coriácea, discolor, ápice agudo, base
truncada, pinas basais não reduzidas; raque semelhante ao estípite, fosca,
ápice não radicante, menos densamente escamosa (mais escamosas nas
frondes jovens), escamas caducas; pinas inteiras, pinatífidas ou ainda mais
segmentadas, partindo da raque a ca. de 45°, pecioluladas, profundamente
lobadas, lobos cuneiformes, ápice agudo, pina apical pinatífida; nervuras
livres, furcado-flabeladas nos segmentos, imersas, inseridas em ângulo
agudo em relação à costa, glabrescentes ou escamosas; soros lineares,
densos, cobrindo quase que completamente a face abaxial dos segmentos
quando maduros, unilaterais, raros diplazióides; indúsio alongado, coriáceo,
margem inteira a sub-inteira; esporos com perina cristada, costas
anastomosadas, curtas.
143

Comentários: Similar a espécie africana A. aethiopicum (Burm. f.)


Bech. Adams (1995) no tratamento do gênero Asplenium para a
Mesoamérica, considera A. praemorsum sinônimo de A. aethiopicum.
Entretanto, após análise do material oriundo da África e dos espécimes
americanos, decidiu-se manter as duas espécies segregadas pelas seguintes
evidências: a forma do caule dos espécimes africanos são essencialmente
horizontais, onde as estípites encontram-se muito aproximadas; são
geralmente plantas mais robustas na maturidade, crescendo em lugares
geralmente muito expostos, apresentando, consequentemente, uma lâmina
mais espessa e coriácea; a lâmina foliar dos espécimes adultos são mais
segmentadas que as lâminas dos espécimes americanos. Pesquisas para a
melhor compreensão das relações existentes entre espécies africanas e sul
americanas são necessárias, especialmente para a compreensão deste
complexo que inclui uma variedade que é endêmica da ilha oceânica de
Trindade, em pleno Atlântico Sul.

26.1. Asplenium praemorsum Sw. var. praemorsum


Figuras 46c-d, 52; mapa 17.

Planta saxícola ou epífita; caule curto, ereto a ascendente, revestido


por escamas linear-lanceoladas; fronde fasciculada, 3-10 frondes por caule;
estípite ca. 4,5-10cm comp. (ca. ½ do comp. da lâmina), delgados (ca.
0,1mm de diâmetro), castanho-claro a pardacento, recoberto densamente por
escamas semelhantes às do caule e por escamas filiformes (ca. 2-5mm
comp.), tortuosas, unicostadas; lâmina lanceolada, pinada a pinado-
pinatífida, 9-30cm comp., 3-10cm larg., cartácea, castanho-pardacentas a
escuras quando seca; pinas laterais 6-16 pares, 2,5-5cm comp., 1-2,5cm
larg., lado acroscópico reto, paralelo à raque, auriculado, lado basiscópico
recortado, curvo, margem lobada, ca. 3-6 lobos cuneiformes, ca. 2-4 pares,
ápices lacerados; nervuras revestidas na face abaxial por escamas filiformes
a estrelares, ca. 1,5-2mm comp., base longamente ciliada, costa indistinta;
soros ca. 0,3-1,2cm comp., alguns raros diplazióides; indúsio concolor,
margem inteira.

Distribuição geográfica: México, Guatemala, Costa Rica, Honduras,


Nicarágua, Panamá, Cuba, Jamaica, Haiti, República Dominicana,
Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Argentina e Brasil.

Distribuição no Brasil: Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Ceará,


Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo
e Santa Catarina.

Habitat: Ocorre sobre rochas, como epífita, ou ainda no solo humoso


das matas de galeria ou em capões de mata, raramente nas florestas
ombrófilas densas da Serra do Mar e Mantiqueira. Geralmente está
associada a substratos formados pelo acúmulo de sedimentos e matéria
orgânica em decomposição, onde cresce formando touceiras. Tolera
ambientes alterados, sendo encontrada ocasionalmente sobre muros e como
144

epífita em árvores isoladas em pastagens. Sua faixa altitudinal é de 450 a


2000m, com as maiores altitudes registradas para as serras de Minas Gerais.

Categorização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso, Chapada de Santana,


Rosário Grande, via Cuiabá, 1939? - 1940, R. Schaefer s.n. (HB 56327); s.d.,
H. H. Smith 34 (R, US); 1885, H. H. Smith s.n. (CM 367884); Goiás, Flores
de Goiás, 30 Mai 1978, D. M. Vital s.n. SP 154421 (SP); Goiânia, Dez 1936,
A. C. Brade 15351 (RB); Pirenópolis, Serra dos Pirineus, ca. 20km E of
Pirenópolis, 16 Jan 1972, H. S. Irwin et al. 34305 (UB); Serra dos Pirineus,
alto da serra, 7 Mar 1970, N. Giulliettii & A. Lima 731 (UB); Distrito Federal,
Brasília, Riacho Fundo, ca. 15km SW of Brasília, on road to Goiânia, 24 Set
1965, H. S. Irwin, R. Souza & R. R. dos Santos 8611 (NY); Mata do Riacho
Fundo, próximo ao Açudinho, Fazenda Sucupira (CERNAGEN/EMBRAPA),
22 Set 1997, A. B. Sampaio & al. 135 (CEN); Ca. 3 km of Sobradinho, 1 Mai
1966, H. S. Irwin et al. 15450a (NY, UB, US); Parque Nacional de Brasília.
Mata de galeria do córrego do Acampamento, 4 Mar 1983, A. E. Ramos 239
(HEPH); Pernambuco, Brejo da Madre de Deus, Sítio Bituri Grande, Mata da
Pontaria, 28 Mar 1992, K. M. R. Santos s.n. (PEUFR 14820); Brejo da Madre
de Deus. Sítio Bituri Grande. Mata do Biturizinho, 21 Out 1992, K. M. R.
Santos s.n. (PEUFR 14821); Brejo da Madre de Deus, Sítio Bituri Grande,
Mata do Maculo, Out 1992, K. M. R. Santos s.n. (UFP 11092); Brejo da
Madre de Deus, Sítio Bituri Grande, Mata do Maculo, 15 Out 1992, K. M. R.
Santos s.n. (UFP 10366); Bezerros/Serra Negra, Sítio Teixeiras, 31 Ago
1999, S. R. S. Xavier & I. C. L. Barros 39 (UFP); Bahia, Abaíra, Tijuquinho, 8
Jan 1992, R. M. Harley et al. H 51219 (SPF); Catolés de Cima, Serra do Rei,
subida para o Tijuquinho, 16 Nov 1992, W. Ganev 1467 (HUEFS, SPF);
Campo de Ouro Fino (baixo), 25 Fev 1992, T. Laessoe & P. T. Sano H 52325
(SPF); Tijuquinho, 17 Mar 1992, T. Laessoe & T. Silva H 52549 (SPF);
Jacobina, 19 Mai 1978, D. M. Vital 78 (SP); Mucuge, Rio Cumbuca, 23 Nov
1985, G. Hatschbach 50109 (CEPEC, MBM, US); Entre Mucugê e Andarai,
Chapada da Calabocária, 15 Jul 1976, R. W. Windisch & A. Ghillány 538
(HB, SJRP); Minas Gerais, Alto Caparaó, Divisa com o Espírito Santo,
Cachoeira das Andorinhas, 23 Mar 1999, A. Salino & P. O. Moraes 4550
(BHCB); Baependi, São Thomé das Letras, 13 Jul 1950, A. C. Brade & A. P.
Duarte 20471 (RB); Barbacena, Ago 1894, A. Silveira 122 (P); Belo
Horizonte, Serra da Mutuca, 7 Nov 1938, Markgraf, Mello Barreto & A. C.
Brade 3579 (RB); Caeté, Serra da Piedade, Estação 3, 28 Abr 1985, José
Celso & Sander 5839 (BHCB, RBR); Serra da Piedade. Alto da Serra, 20 Jul
1987, J. R. Pirani, R. Mello Silva & D. C. Zappi s.n. CFCR 11158 (SPF); Serra
da Piedade, 7 Jun 1997, A. Salino 3110 (BHCB, RBR); Serra da Piedade,
nos muros da Igreja, 19 Fev 1938, M. Barreto 8818 (HB); Caldas, s.d., A. F.
Regnell I - 405 (NY); 15 Jul 1854, G. Lindberg 623 (B, NY); 14 Nov 1854, A.
F. Regnell I - 485 (K, P, US); 23 Set 1873, Mosen 2124 (B, P); Caparaó, 24
Out 1989, R. S. Bianchini et al. 229 (RBR, SPF); Vale Verde. Parque
Nacional do Caparaó, 27 Set 1977, M. P. Coons et al. 77-659 (VIC);
Carandai, Serra do Dombe Alto, 3 Dez 1946, A. P. Duarte 758 (RB);
Carangola, Serra do Brigadeiro, Fazenda Neblina, 28 Mai 1989, A. Salino 794
(UEC); Alto da Serra da Grama, 20 Abr 1930, J. G. Kuhlmann 1871 (PACA,
145

RB, VIC); Alto da Serra da Grama, 18 Abr 1935, J. G. Kuhlmann 70 (VIC);


Fazenda Santa Rita, 28 Mai 1989, A. Salino 719 (UEC); Caxambu, 11 Jun
1957, G. Pabst 4075 (HB); Coimbra, Serra São Geraldo, próximo à Rodovia
Viçosa-Ubá, 9 Out 1995, G. E. Valente 136 (VIC); Conceição do Mato
Dentro, Serra do Cipó. Km 128, 18 Abr 1950, A. P. Duarte 2623 (RB);
Coronel Pacheco, Estação Experimental, 28 Abr 1944, E. P. Heringer 1343
(RB); Entre Rios de Minas, 1 Nov 1971, L. Krieger 10919 (SJRP); 1 Nov
1979, L. Krieger s.n. (BHCB 4337, UEC); Lambari, Bias Fortes, Dez 1935, P.
P. Horta s.n. (RB 105627); Mariana, 1833, Vauthier 631 (P); Bento
Rodrigues, s.d., L. Damazio 389 (OUPR); Nova Lima, Serra da Mutuca, near
"Vargem de Ouro Podre", 11 Mar 1945, L. O. Williams & V. Assis 6198 (RB,
US); Ouro Preto, Serra das Camarinhas, 26 Set 1989, R. F. Novelino et al.
765 (OUPR); Serra das Camarinhas, 1934, J. Badini 149 (OUPR); Serra da
Piedade, s.d., J. Badini s.n. (OUPR 21368); Serra da Piedade, 1904,
Schwacke 9736 (BHCB, P); Arredores do Rio Pomba, 27 Jun 1909, C.
Velloso 1545 (OUPR); Serra da Piedade, 1862, Gardner 5314 (NY, P);
Serra de Ouro Preto, 9 Mai 1907, L. Damazio s.n. (RB); Serra da Moeda, 13
Mai 1986, M. A. Zurlo et al. s.n. (OUPR 26721); Serra de Ouro Preto, 8 Abr
1887, H. Schenck 3566 (RB); From 2-3 km E-NE of Ouro Preto, 70km SE de
Belo Horizonte, 28 Nov 1965, R. M. Tryon & A. F. Tryon 6876 (HB); Morro de
São Sebastião, 12 Set 2000, L. Sylvestre et al. 1410 (RBR); s.d., J. Godoy
s.n. (OUPR 3618); Itacolomi, Jun 1896, A. Silveira 1567 (P); Serra de Ouro
Preto, 1963, W. C. Pfeifer 42 (R); Salto, s.d., J. Badini s.n. (OUPR 24911);
Morro de São Sebastião, s.d., L. Damazio 161 (OUPR, RB); Serra de Ouro
Preto, 8 Abr 1887, H. Schenck 3582 (B); 21 Jan 1951, A. Macedo 3047 (US);
Morro de São Sebastião, s.d., L. Damazio 10 (P); 1934, J. Badini 98 (RB);
Entre las roches humides in la Se. da Piedade, 1854, A. Glaziou s.n. (P);
Serra da Piedade, 1843, P. Claussen 80 (P); Paraopeba, Imbiruçu, 31 Jan
1960, E. P. Heringer 7428 (UB); Poços de Caldas, Campo do Saco, 22 Nov
1988, J. T. Motta 1523 (MBM); Morro do Ferro, 16 Jun 1967, O. Leoncini &
O. Roppa 1032 (HB); Morro do Ferro, 29 Fev 1964, M. Emmerich 1822
(HB); Pouso Alegre, 30 Abr 1927, F. C. Hoehne s.n. (SP 19294); Sabará, Jan
1916, F. C. Hoehne 6881 (R); Santa Bárbara, Gruta do Padre Trombert, 29
Fev 1976, R. W. Windisch & A. Ghillány 481 (HB); Santana do Riacho, Km
125 ao longo da Rodovia Belo Horizonte-Conceição do Mato Dentro, 2 Fev
1987, D. Zappi s.n. CFCR 9980 (SPF); Estrada de Lagoa Santa à Conceição
do Mato Dentro, Serra do Cipó, antigo km 132, 2 Fev 1987, J. Prado et al. 85
(SPF); São João Del Rei, Est. subida da Se. do Lenheiro. 11 Jan 1999, J.
Prado, J. C. Yesilyurt & P. H. Labiak 991 (SP); São Tomé das Letras, Nos
muros da cidade, 19 Mai 1974, R. W. Windisch & A. Ghillány 102 (HB);
Sapucai Mirim, Serra da Mantiqueira, Mar 1992, A. Salino 1293 (UEC);
Tiradentes, Serra de Tiradentes, 10 Nov 1952, A. P. Duarte 3750 (RB);
Viçosa, ESAV, 25 Jan 1935, J. G. Kuhlmann s.n. (VIC); Município
desconhecido, s.d., Claussen 125 B 20257 (B); 1848, Gardner 5313 (P);
1844, Weddel 1052 (P); Serra do Espinhaço, Summit of Se. da Piedade, ca.
35km E of Belo Horizonte, near BR-31, 18 Jan 1971, H. S. Irwin, R. M. Harley
& E. Onishi 28664 (NY, UB, US); Serra do Espinhaço, Middle slopes of Se.
da Piedade, 40km E of Belo Horizonte, near BR 31, 16 Jan 1971, H. S. Irwin,
R. M. Harley & E. Onishi 30482 (NY, UB, US); Hermillo Alves. Corte das
Pedras, 27 Dez 1949, A. P. Duarte 2355 (RB); 1816-1821, A. St. Hilaire B1-
146

199 (P); Serra do Caparaó, 27 Set 1911, A. C. Brade 17039 (RB); 1826, L.
de Moura s.n. (P); s.d., T. de Moura 54 B 20260 (B); Fazenda de Santa
Aurea, s.d., J. Saldanha 6450 (R); 14 Nov 1854, A. F. Regnell I - 185 (B);
1844, Weddel 951 (P); Serra de São José, 8 Set 1989, J. Wolberk 720
(SJRP); Parque Nacional do Caparaó, caminho para Macieira, 29 Abr 1989,
A. Salino 25795 (UEC); Serra da Piedade, 18 Mai 1984, L. Krieger & R. F.
Novelino Camargo 20215 (R, SJRP); Serra da Piedade, pico da montanha,
14 Jun 1974, R. W. Windisch & A. Ghillány 128 (HB); Espírito Santo,
Alfredo Chaves, Estrada São Bento de Urânia e Castelinho, 7 Jul 1996, G. &
M. Hatschbach 65201 (MBM); Castelo, Forno Grande, 25 Jan 1973, E.
Lagasa s.n. (R); Forno Grande, 12 Mai 1949, A. C. Brade 19790 (RB);
Itaguaçu, Alto Limoeiro, 22 Mai 1946, A. C. Brade, A. B. Pereira & A. P.
Duarte 18342 (RB); Município desconhecido, Pedra Azul, Pico do Cruzeiro,
23 Set 1975, R. W. Windisch & A. Ghillány 391 (HB); Rio de Janeiro,
Itatiaia, Serra de Itatiaia, 5 Jun 1913, A. C. Brade & F. Tamandaré Toledo Jr.
6456 (HB, NY, SP, SPF); Monte Serrat, Jul 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. &
A. C. Brade 794 (RB); Lago Azul, Monte Serrat, 24 Abr 1932, P. Campos
Porto 2250 (RB); Lote 21, Jan 1938, A. C. Brade 16046 (RB); Petrópolis,
Serra dos Órgãos, Fazenda Bonfim, 12 Jan 1973, J. Barcia 592 (R);
Petrópolis, Bonfim, 25 Mar 1870, A. Glaziou 4400 (B, P, US); Corrêas,
Fazenda Bonfim, 6 Abr 1972, J. Barcia 515 (R); Petrópolis, s.d., C.
Spannagel 410 R 13931 (PACA, R, US); Corrêas, Fazenda Bonfim, 6 Abr
1972, J. Barcia 527 (R); Santa Maria Madalena, Alto do Desengano, 3 Mar
1934, Santos Lima & A. C. Brade 13141 (RB); Teresópolis, Serra dos
Órgãos, 24 Out 1872, A. Glaziou 6416 (P); Organ Mountains, 1837, Gardner
181 (K); Serra dos Órgãos, 1837, Gardner s.n. (P); Serra da Onça, aux
Orgnes, 27 Abr 1868, Gardner 2334 (P); Serra dos Órgãos, 1828, Gardner
101 (P); Organ Mountains, s.d., J. Miers 162 (NY); Serra dos Órgãos, s.d.,
Gardner 48 (P); Jan 1885, T. de Moura 422 (B); Abr 1868, I. G. 41 (R); Serra
dos Órgãos, Sumidouro, 1823, Beyrich s.n. (P); Município desconhecido, Dry
rocks near Rio de Janeiro, 1867, J. Watson Webb s.n. (US); 1820, Langsdorff
s.n. (P); 15 Abr 1872, A. Glaziou s.n. (P); s.d., Riedel 113 (US); 1820,
Langsdorff s.n. (P); s.d., A. Glaziou 2334 (RB); 1843, Howard s.n. (P); São
Paulo, Atibaia, Fazenda Grota Funda, 23 Mai 1987, L. C. Bernacci et al.
19673 (SJRP, UEC); 13 Fev 1949, O. Handro 85 (SP); São Paulo, Jaraguá,
5 Mai 1907, A. Usteri 48 (P); Serra da Cantareira, 24 Set 1905, A. Usteri s.n.
(SP 21517); Município desconhecido, Loreto, Set 1925, A. J. Sampaio
393p.p. (R); Santa Catarina, Desterro, Passeio Público, Mai 1896, E. M.
Reineck s.n. (P); Estado desconhecido, 1815, Sellow s.n. (BM); s.d., Riedel
s.n. (B, P); s.d., Burchell 2168p.p. (P); 5 Out 1875, Mosen 2123 (P).

Material adicional examinado: MÉXICO, Jalisco, Montanhas a leste


de Mamantlán, ca. De 15 milhas S/SE de Autlán, 29 Jul 1949, R. L. Wilbur &
C. R. Wilbur 1947 (US); GUATEMALA, Fiscal Elev, 7 Jun 1909, C. C. Deam
6236 (US); HONDURAS, Francisco Morazán, Forest 5km to Lepaterique, 29
Mai 1976, A. Molina & A. R. Molina 31493 (US); NICARÁGUA, Jinotega,
Cerro Zamaria, 5 Jul 1975, J. T. Atwood, Jr. & D. A. Neill AN117 (US);
COSTA RICA, San Jose, Forest along roadside between Santa Maria de
Dota and Copey, 21 Mai 1991, J. R. Grant & M. Ramirez 91-01532 (US);
PANAMÁ, Chiquiri, El Boquete, Fred Collins Finca, 3 Ago 1960, J. E.
147

Ebinger 676 (US); CUBA, Oriente, Yateras, 3 Mai 1907, W. R. Maxon 4424
(US); JAMAICA, Portland Gap, North slope of Portland Gap, 4 Fev 1951, G.
R. Proctor 5295 (US); HAITI, Furcy, Vicinity of Furcy, 26 Mai - 15 Jun 1920,
E. C. Leonard 4671 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, Peravia, Cordillera
Central. 33,9km N del Parque Central de San Jose de Ocoa en la caretera a
Constanza, 7 Jul 1982, T. Zanoni, M. Mejía & J. Pimentel 21420 (US);
VENEZUELA, Táchira, Páramo Zumbador, 4 Jan 1989, W. Hahn & F. Grifo
5038 (NY, US); COLÔMBIA, Cundinamarca, Cordillera Oriental. By train
from Bogotá to El Salto (Tequendama). Falls of Rio Bogotá, 18 Mai 1944, E.
L. Little, Jr. & R. R. Little 7876 (US); Nova Granada, s.d., Triana 1107 (US);
EQUADOR, Galápagos, Santa Cruz, Trail between Bella Vista and Media
Luna, 27 Jan 1983, P. S. Bentley 183 (US); Imbabura, Cotacachi, Canton
Cotacachi. Above Apuela, 23 Jul 1971, T. Plowman; C. Shcviak & E. W.
Davis 3827 (US); PERU, Huánco, Muna, 8 Mar 1959, F. Woytkowski 5177
(US); Pachitea, Panao, Monte Siempre Verde, 4 Mar 1947, R. Ferreyra 1789
(USM); BOLÍVIA, Chuquisaca, Hernando Siles, 25km de Monteagudo a
Padilla, 3 Jul 1995, M. Kessler et al. 5082 (US); ARGENTINA, Tucumán,
Monteros, La Quebrada, 11 Jul 1911, L. Castillón s.n. (US).

26.2. Asplenium praemorsum Sw. var. trindadense Brade, Arch. Inst. Biol.
Veg. 3 (1): 3. 1936.
Figuras 53; mapa 17.

Holotypus: Brasil. Ilha de Trindade, 14 Jan 1917, P. Campos Porto 584


(RB!, foto RBR).

Asplenium praemorsum var. artemisiaefolium Brade, Bradea 1 (1): 5.


tab. 2. 1969. Holotypus: Brasil. Ilha de Trindade, Pico Desejado,
600m, J. Becker 806, 13 Dez 1965 (HB!, Isotypus R! e US!).

Planta saxícola; caule curto a médio reptante, dictiostélico, revestido


densamente por escamas filiformes, castanho-escuras a nigrescentes;
frondes eretas, aproximadas, 6-7 frondes por 2cm de caule; estípite longo,
ca. 9-13cm comp. (ca. ½ do comp. da lâmina ou do mesmo tamanho),
espesso (ca. 0,2-0,4cm diâmetro), anguloso, sulcado na face adaxial, fosco,
castanho-escuro, recoberto densamente por escamas filiformes (ca. 1,5-2mm
comp.); lâmina linear-lanceolada, pinado-pinatífida a bipinada, extremamente
coriácea, castanho-escuras quando secas, especialmente na face adaxial,
11-30cm comp., 5-8cm larg.; pinas laterais 8-17 pares, 3-5,7cm comp., 2-
4cm larg.; pínulas recortadas até quase a costa, ca. de 2-5 pares de
segmentos estreitos, de ápice obtuso a agudo, de margem inteira à serreada;
nervuras glabrescentes; soros ca. 0,5-1cm comp., unilaterais; indúsio mais
claro que a lâmina, margem sub-inteira.

Distribuição geográfica: Brasil, endêmica para a Ilha de Trindade, a


cerca de 1000km do litoral do estado do Espírito Santo.
148

Habitat: Nas escarpas da Ilha, em grandes touceiras expostas ao


vento e ao sol. Ocorre entre 400 e 600m de altitude.

Comentários: As populações são representadas por espécimes de


tamanhos variados. São nitidamente xerofíticos. A lâmina foliar é coriácea e
as estípites são negras, com diâmetros que podem alcançar até 4mm de
espessura. Alves (1998), através da análise no campo destas populações,
afirmou que a variação na morfologia dos exemplares da ilha muito grande e
que isto se deve, provavelmente, a uma variação do conteúdo de nutrientes
disponíveis no solo das localidades onde ocorrem as populações.
Através da análise da coleção disponível, esta variação foi aqui
reafirmada sendo, desta forma, atribuída a categoria de sinônimo para A.
praemorsum var. artemisiaefolium, que representa um exemplar
excepcionalmente maior que a média dos demais, apresentando,
consequentemente, pinas mais divididas. Entretanto, pelas diferenças
estruturais já expostas, a população de A. praemorsum da ilha difere,
substancialmente, daquelas do continente, sendo, desta forma, atribuída às
mesmas a categoria de variedade, como descrita inicialmente por Brade
(1936). É semelhante, em muitos aspectos, a A. aethiopicum (Burm. f.)
Bechrer (espécie africana), especialmente pelo caule reptante.

Caracterização IUCN: Vulnerável.

Material examinado: BRASIL, Espírito Santo, Ilha de Trindade, Pico


do Castelo, 18 Out 1816, L. Domingos s.n. (R 4885); Cascade Valley, 26 Jan
1925, 4751 (US); Canions do Pico das Grazinas, 24 Mai 1950, L. E. Mello
Filho & F. S. Vianna 936 (R); In valle quae oritur ex basi occidentale Montis
Sancti Bonifacii, 13 Dez 1965, J. Becker s.n. (R); Pico do Castelo, 21 Jul
1995, A. K. Levy & S. A. Domingues 10 (R); s.d., B. Lobo s.n. (R 4885! –
paratypus).

28. Asplenium cristatum Lam., Encycl. Méth. 2: 310. 1786. C. V. Morton et


Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:31.1966; Proctor, Fl. Less. Antil.
2:324.1977; A. R. Sm., Fl. Chiapas 42. 1981; Proctor, Ferns Jamaica 388.
1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:19.1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 54.
1988; Proctor, Mem. New York Bot. Gard. 53:231.1989; R. M. Tryon et
Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:24.1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana
1:300.1995. Non Brack., 1854.
Figura 54; mapa 18.

Holotypus: Herbário de Jussiaeu, cat. n. 1276 Porto Rico, Le Dru (P!,


foto US!; isotypus Herb. Lamarck, P!). Segundo Morton & Lellinger (1966),
este material representa uma forma comumente encontrada nas Índias
Ocidentais.

Asplenium cicutarium Sw., Veg. Ind. Occ. Prod. 130. 1788; Mett., Abh.
Senckenberg. Naturf. Ges. 3:70.1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil
1:73.1869; Baker in Mart., Fl. Bras. 1(2):448.1870; Baker, Syn. Fil.
149

ed. 2. 220. 1874; Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam.


1(4):241.1899. Holotypus: Jamaica, Swartz (S, foto US!).
Asplenium dissectum Link, Hort. Reg. Bot. Berol. Descr. 2:68.1833.
Non Sw. (1788), nom. ileg. Holotypus: planta cultivada no Hort. Bot.
Lips. (B!, foto US!, foto RBR).

Plantas epífitas ou saxícolas; raízes espessas, conspícuas,


densamente revestidas por pêlos castanho-douradas; caule curto, ereto, não
estolonífero, ápice densamente revestido por escamas lanceoladas (2-3mm
comp., 0,5mm larg.), levemente marginadas, com paredes celulares
castanhas e lumes amarelados, margem inteira, ápice agudo; fronde
monomorfa, ereta, fasciculada, ca. 4–7 por caule; estípite longo, ca. 3-8cm
de comp., ca. 1/2 do comp. da lâmina, sulcado adaxialmente, fosco, alado na
porção distal (ala com ca. de 1mm de larg., diminuindo em direção à base),
glabrescente, revestido ocasionalmente por escamas lineares, castanhas,
unicostadas, base do estípite com escamas semelhantes às do caule; lâmina
oblongo-lanceolada, bipinado-pinatífida, verde-clara, membranácea, (23-
40cm comp., 7-20cm larg.), ápice agudo a atenuado, pinas basais reduzidas,
as 3-4 auriculiformes; raque sulcada adaxialmente, fosca, castanho-
acinzentada, alada em toda sua extensão, não prolífera, revestida
esparsamente por escamas lineares, castanhas, unicostadas, localizadas
especialmente na região da inserção das pinas; pinas laterais ca. de 13-32
pares, as medianas e apicais ascendentes, paralelas na maior parte de seu
comprimeinto, partindo da raque em ângulo reto, subsésseis, ápice
atenuado, pinas basais reduzidas para a base, com os três pares basais
auriculiformes; pina-raque semelhante à raque, alada, revestida
esparsamente por pêlos pluricelulares; pínulas pinatífidas, pínula
acroscópica basal sobrepondo a raque, ca. 4-5 segmentos por pínula,
segmentos bífidos, elípticos, margem dos segmentos inteira, ápice agudo;
nervuras livres, 1 por segmento, ápice não espessado; soros 1 por
segmento, curtos, elípticos; indúsio membranáceo, claro, margem inteira a
sinuosa; esporos com perina cristada, cristas longas, densas, pontiagudas,
não anastomosadas.

Distribuição geográfica: Estados Unidos, México, Belize, Guatemala,


Honduras, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Cuba, Jamaica, República
Dominicana, Haiti, Porto Rico, Trinidad Tobago, Guadalupe, Martinica,
Granada, Montserrat, St. Kitts, Colômbia, Equador, Bolívia, Suriname, Guiana
Francesa, Venezuela, Peru e Brasil.

Distribuição no Brasil: Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,


Ceará, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Cresce no solo ou ocasionalmente sobre rochas cobertas por


húmus na sombra da floresta. Geralmente forma touceiras em barrancos
úmidos e sombreados. Raramente desenvolve gemas no ápice da raque. No
Brasil, ocorre de 50 a 850 m de altitude.
150

Comentários: No herbário Willdenow (Catálogo n. 19856) consta um


material das Índias Ocidentais nomeado como Darea cristata Willd.
Entretanto, esse nome não consta da obra de 1810, nem em nenhuma outra
obra de Willdenow.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Pará, Taperinha, Paraná do Ituqui,


região do Planalto de Santarém, 5 Nov 1954, R. L. Fróes 31146 (HB); Mato
Grosso, Município desconhecido, s.d., R. Scolnik & R. Luti s.n. (US); Mato
Grosso do Sul, Bonito, Rodovia MS-178 (Bonito-Bodoquena), gruta do Lago
Azul, ca. 20km da cidade, 4 Ago 1994, M. R. Pietrobom Silva & C. E.
Rodrigues Jr. 1323 (SJRP, SPF); Dourados, Fazenda São Marcos, BR 163,
km 19, 7 Jun 1996, L. P. Clemente 9 (BHCB); Itaporã, Chácara São
Francisco, Jul 1959, A. Sehnem 8074 (PACA); Ceará, Guaramiranga, Serra
do Baturité, Sítio Santa Bárbara, 9 Dez 1937, J. Eugênio Leite 34 (RB); Serra
do Baturité, Sítio Santa Bárbara, s.d., J. Eugênio Leite 829 (PACA); Mulungu,
Serra do Baturité, 28 Fev 1997, M. Almeida Neto & W. A. G. Silva 101 (SJRP,
RBR); Pernambuco, Quipapá, Distrito Engenho Brejinho, 26 Fev 1967, I.
Pontual 67-482 (PEUFR); Fazenda Brejinho, 26 Fev 1967, A. Sehnem 9123
(PACA); São Vicente Ferrer, Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas,
Mata do Estado, 28 Mai 1998, M. R. Pietrobom Silva 4300 (RBR, UFPE);
Alagoas, Quebrangulo, Riacho Cafuringa, sobre lageado próximo a uma
pequena lagoa, 27 Jun 1985, R. P. de Lyra, A. Staviski & I. S. Moreira 932
(UFP); União dos Palmares, Fazenda Santo Antônio, 7 Nov 1965, I. Pontual
65-121 (IPA, PEUFR); Fazenda Santo Antônio Mata próxima a Fazenda
Castelo, 3 Nov 1966, I. Pontual 66-255 (IPA, PEUFR); Bahia, Feira de
Santana, São José de Itapororoca, Serra de São José, 18 Jun 1985, G. C. P.
Pinto & H. P. Bautista 66/85 (ALCB, CEPEC, HRB, HUEFS, MG); Serra de
São José, 3 Set 1983, L. R. Noblick 2724 (CEPEC, HUEFS, SJRP); Serra de
São José, 1 Mar 1985, L. R. Noblick 3539 (ALCB, CEPEC, HUEFS, SJRP);
Itapebi, 7km da estrada para Belmonte, 19 Mai 1970, T. S. dos Santos 825
(CEPEC); Município desconhecido, s.d., J. Blanchet 2375 (P); São Bento das
Lages, 1913, Luetzelburg 1004 (ALCB, NY); Pedra Santa, 1913, Luetzelburg
6002b (US); Minas Gerais, Marliéria, Parque Estadual do Rio Doce, trilha
para a Lagoa do Meio, 27 Out 1998, M. G. Bovini, R. Bortoluzzi & G. A.
Moraes 1532 (VIC); Matozinhos, Fazenda Cavala, 31 Out 1996, A. Salino
2811 (BHCB); Fazenda Cavaia, 31 Out 1996, A. Salino 2817 (BHCB, RBR);
Ouro Preto, Serra de Itacolomi, s.d., A. Glaziou 15741 (B); Timbopeba, perto
de Antônio Pereira, Mai 1907, L. Damazio 356b (OUPR 507); Timbopeba,
perto da Serra do Frazão, 1907, L. Damazio 356a (OUPR 479); Camarinhas,
s.d., Dr. Godoy s.n. (OUPR 186); Tombador, s.d., A. Baeta 357 (OUPR 508);
Lagoa Dourada, s.d., E. P. Rezende s.n. (OUPR 19839); (Vila Rica), 1823-33,
Vauthier 684 (P); Rio Novo, Set 1895, Schwacke 11917 (RB); Tiradentes,
Serra de São José, Ago 1997, A. E. Brina s.n. (BHCB); Município
desconhecido, Vizinhanças de Antares, Jun 1907, L. Damazio 1864 (R, RB);
Abr 1873, A. Glaziou 7248 (P); Cana Brava, 1816-1821, A. St. Hilaire B-1004
(P); Margem do Rio Doce, Rio Casca, s.d., J. Badini s.n. (OUPR 73); Rio
Branco, s.d., Sellow s.n. (BM); Serra da Cambraya, s.d., Schwacke s.n. (R);
Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim, Santo Antônio, Pedra Branca, 31
151

Ago 1948, A. C. Brade 19309 (CESJ, NY, RB); Itaguaçu, Jatiboca, 27 Mai
1946, A. C. Brade, A. B. Pereira & A. P. Duarte 18431 (CESJ, NY, RB);
Município desconhecido, Rio Doce. Barra do Juparaná-mirim, 22 Abr 1934, J.
G. Kuhlmann 260 (RB); Rio de Janeiro, Itatiaia, 1915, P. Campos Porto 138
(HB, HPNI, RB); Rio de Janeiro, Jacarepaguá, Pau da Fome, 29 Jan 1959,
E. Pereira & A. P. Duarte 4278 (RB); Rio Trapicheiro, Serra da Carioca, lado
da Tijuca, fim da Rua Saboia Lima, 10 Ago 1930, A. C. Brade 10373HB
51572 (HB, R); Município desconhecido, Fazenda Recreio, Bemposta, 1926,
C. Spannagel 616 (HB 38825); s.d., Riedel s.n. (BM); s.d., Sellow s.n. (BM);
Fazenda de Santa Anna, 1 Jul 1869, A. Glaziou 3560 (P); São Paulo, Águas
da Prata, Serra da Mantiqueira, Serra dos Poços, Rodovia SP-342, próximo
da cidade, 17 Jun 1995, M. R. Pietrobom-Silva 1999 (MBM, SJRP);
Analândia, Serra do Cuscuzeiro, 8 Set 1987, A. Salino 126 (BHCB, SJRP);
Botucatu, 26 Mar 1903, T. Schrappi 38 (NY); Cerqueira Cézar, Jul 1901,
Wettstein & Schiffner s.n. (P); Itararé, Fev 1936, P. Campos Porto s.n. (RB
105596); Pilar do Sul, 12 Fev 1903, Dr. Gerdes s.n. (US); Rio Claro, 11km de
Rio Claro, 4 Mar 1989, M. L. S. Guedes s.n. (PEUFR 008941); São Manuel,
Jul 1912, H. Luederwaldt s.n. (NY, SP 21426, SPF); São Sebastião, Ilha Bela,
Serra dos Castelhanos, 28 Mai 1970, D. Sucre 6957 (RB); Tietê, 4 Nov 1906,
Dr. Gerdes 16 (NY); Fazenda Ponte Alta, 10 Ago 1887, A. Loefgren 58 (P, SP
21425, SPF); Município desconhecido, 25 Dez 1873, Mosén 2126 (P, R); Rio
Feio, Jan 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. s.n. (SP 1098); Rio Feio, Jan 1913,
F. Tamandaré Toledo Jr. 5412 (HB 38824); Santa Catarina, Tubarão, Mai
1889, E. Ule 310 (P); Município desconhecido, s.d., Luerssen 13837 (US);
s.d., Schreiner s.n. (R 17906); Rio Grande do Sul, Município desconhecido,
São João, 14 Dez 1897, E. M. Reineck s.n. (P); Estado desconhecido, s.d.,
A. Glaziou 3560 (US); Near Rio de Janeiro and Bahia, 1868, J. Watson Webb
s.n. (US); s.d., Riedel 93 (P, US); s.d., Sellow s.n. (BM, K); s.d., J. Blanchet
s.n. (K); 1862, C. Martius s.n. (P); s.d., Sellow s.n. (P).

Material adicional examinado: ESTADOS UNIDOS, Florida,


Withlacoochee River, 16 Dez 1935, E. P. St. John s.n. (US); MÉXICO,
Veracruz, Coatzacoalcos, Istmo de Tehuantepec, Fev 1895, C. L. Smith
2092 (US); GUATEMALA, Petén, Tikal, Norte de North Acropolis, Tikal Nat.
Park, in ramonal covering the ruins, 21 Jan 1961, E. Contreras 1851 (US);
BELIZE, Cayo, Corozal, Chalillo Crossing, Jun-Ago 1936, C. L. Lundell 6522
(US); HONDURAS, Comayagua, Prox. El Achote, sobre as planícies de
Siguatepeque, Jun-Ago 1936, T. G. Yuncker, R. F. Dawson & H. R. Youse
6113 (US); NICARÁGUA, Granada, Volcán Mombacho, above finca Las
Delicias, 16 Jul 1975, J. T. Atwood, Jr. AN197 (US); COSTA RICA, San
Jose, Rio Blanco, Along rd. 3km E de Copey de Dota, 15 Jul 1975, D. B.
Lellinger 1781 (US); PANAMÁ, Veraguas, 5 mil. W de Santa Fé, na rod.
Após a Esc. Agrícola Alto Piedra, No lado Pacífico da divisa, 18 Mar 1973, T.
B. Croat 23040 (US); CUBA, Camaguey, Sierra Cubitas, 19-21 Fev 1909, J.
A. Shafer 485 (US); JAMAICA, Banks of Ginger River, 9 Abr 1903, W. R.
Maxon 822 (US); PORTO RICO, Beyamon in nontibus calcareis, 20 Mar
1885, P. Sintenis 1258 (US); HAITI, Departement du Nord, Vicinity of
Dondon, 7 Jan 1926, E. C. Leonard 8667 (US); REPÚBLICA DOMINICANA,
San Cristobal, Cordillera Central, En la ladera de Loma de Casabe, frente a
lols lecho de filtración en la Rio Isa, 24 Ago 1984, T. Zanoni et al. 31289 (US);
152

St. Luke Parish, Pte. Guignard above the road to Soufrière from Roseau, 29
Out 1965, D. B. Lellinger 534 (US); MONTSERRAT, Runaway Gut, near
Woodlands, 25 Jan 1959, G. R. Proctor 18871 (US); ST. KITTS, Wingfield
Ravine, 17 Fev 1935, H. E. Box 368 (US); GUADALUPE, 1861-1862,
L'Herminier s.n. (RB, US); MARTINICA, Grand Rivière, 14 Set 1937, H.
Stehlé 2094 (US); TRINIDAD TOBAGO, Masa Hall, 8 Ago 1918, W. E.
Broadway 7184 (US); GUIANA FRANCESA, s.d., s.c. 979 (US); SURINAME,
Corantijne, Wonotobo, 12 Out 1916, B. W. 3004 (US); VENEZUELA, Bolívar,
Between Rio Vasurero (Guanamito) an El Palmar, N of El Palmar, 21 Dez
1960, J. A. Steyermark 88172 (US); Caracas, s.d., Moritz 64 et 43 (RB);
Santa Helena, Proximidades do marco 10, 3 Set 1979, N. A. Rosa & O. C.
Nascimento 3244 (NY); COLÔMBIA, Antioquia, Cordillera Central.
Boquerón, camino entre Medellín y Palmitas, 22 Mar 1948, A. Barkley 186483
(US); Between Medellin and Rio Negro, 17 Nov 1948, E. P. Killip, A. Barkley
& B. Daniel 39922 (RB); Nova Granada, Ocaña, s.d., Schlim 614 (RB);
EQUADOR, Junction of the provinces Guayas, Cañar, Chimborazo & Bolivar,
Forthhill of the western Cordillera, 8-15 Jun 1945, W. H. Camp E 3806 (NY,
RB, US); Galápagos, Trail between Ponce Enrique (abandoned village) and
Table Mountain (Los Negritos), Tortoise County, 26 Jan 1964, F. R. Fosberg
44793 (US); PERU, Bagua, On Cerro Tapur an hour's jeep ride above
Hacienda Misqui, ca. 40km S of Bagua Grande, 30 Set 1957, P. C. Hutchison
1480 (US); BOLÍVIA, Nordyungas, Polo-Polo bei Coroico, Out - Nov 1912,
O. Buchtien 3478 (US).

29. Asplenium squamosum L., Sp. Pl. 1082. 1753; Sw., Syn. Fil. 83. 1806;
Willd., Sp. Fil. ed. 4, 5: 343. 1810; Lam., Ency. Méth. Suppl. 2: 308. 1812;
Baker, Syn. Fil. ed. 2. 218. 1874; Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam.
1(4):241.1899; Sehnem, Sellowia 15:25.1963; C. V. Morton et Lellinger, Mem.
New York Bot. Gard. 15:27.1966; Sehnem, Fl. Ilust. Catar. 1(ASPL):76.1968;
Stolze, Fl. Ecuador 23:70.1986; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S.
32:26.1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:321.1995.
Figura 55; mapa 18.

Typus: Morton & Lellinger (1966) afirmam que não há nenhum


espécime no Herbário de Linnaeus que possa representar o typus e que esta
espécie deve ser tipificada com base na ilustração de Petiver, datada de
1712 a qual trata-se de uma planta de Hispaniola. O desenho de Petiver é
uma reprodução da prancha de Plumier (1705). Entretanto, a qualidade da
ilustração de Petiver é muito superior, tornando-se mais apropriada para a
correta identificação do táxon.

Asplenium magnum H. Karst., Fl. Colomb. 1: 69. t. 34. 1859.


Holotypus: Colômbia, Bogotá, alt. 8000ft., 8 Jul 1859, Karsten (W,
isotypus B!, fotos US! e RBR).
Asplenium jamesonii Hook., Sp. Fil. 3: 184. t. 205. 1860. Holotypus:
Equador, Guayaquil, Jameson (K!; isotypus BM!, foto US! de BM,
fragmento NY!). (apresenta pínulas mais profundamente incisas)
Asplenium tucumanense Hieron., Engl. Bot. Jahrb. 22:380.1896; Diels
in Engl. et Prantl., Nat. Pflanzenfam. 1(4):241.1899. Holotypus:
153

Argentina, Serra de Tucumán, Jan 1873, P. G. Lorentz et G.


Hieronymus 1027 (B!, foto RBR; isotypus NY!, foto RBR).

Plantas terrícolas; raízes espessas, conspícuas, revestidas por pêlos


amarelados; caule ereto, robusto (ca. 1,5-2cm de diâmetro), não estolonífero,
ápice revestido por escamas lanceoladas (ca. 1-2cm comp., 0,3cm larg.),
delgadíssimas, castanho-amareladas, margem longamente ciliada, tanto
cílios laterais quanto o ápice da escama terminando ocasionalmente com
célula capitada, glandulosa (figura 7g), ápice atenuado; fronde ereta a
pendente, fasciculada; estípite longo, ca. 10cm de comp., ca. 1/2 a 1/3 do
comp. da lâmina, sulcado adaxialmente, fosco, castanho-pálido, não alado,
revestido na base por escamas semelhantes às do caule, porém menores e
por pêlos pluricelulares glandulosos esparsos; lâmina ovado-lanceolada,
bipinada, verde-clara, cartácea, (ca. 25-60cm comp., 16-28cm larg.), ápice
agudo, base truncada; raque sulcada adaxialmente, fosca, castanho-
pardacenta, não alada ou alada apenas na porção distal, revestida
esparsamente por pêlos pluricelulares e glandulosos; pinas laterais ca. de
10-12 pares, ca. 20cm comp., 10cm larg. (geralmente são bem maiores, pois
os materiais examinados eram em sua maioria fragmentados), ascendentes,
pecioluladas (peciólulo da pina basal ca. de 1cm comp.), margens não
paralelas, alargadas na base, estreitando-se para o ápice, ápice acuminado,
pina apical pinatífida; pínulas ca. 3-9cm comp., 2-3,5cm larg., inteiras ou
recortadas a ca. 1/2 da distância entre a costa e a margem, ca. 9 no lado
acroscópico da pina e 8 no basiscópico, margens serreadas, todas as pínulas
nitidamente pecioluladas, margens desiguais, o lado acroscópico paralelo à
pina-raque, lado basiscópico recortado, margens serreadas, ápice agudo a
atenuado, revestidas esparsamente na face abaxial por pêlos curtos;
nervuras livres, inseridas em ângulo agudo em relação à costa (ca. 30°), 2-3-
furcadas nos segmentos, terminando em ápice pouco ou não espessado,
glabras; soros aproximados da costa, curtos, elípticos, ca. 0,5-1cm comp.;
indúsio membranáceo, hialino, esbranquiçado no material sêco, margem
inteira a sinuosa; esporos com perina cristada, cristas longas, hialinas,
irregularmente anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: Costa Rica; Haiti; República Dominicana;


Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Argentina e Brasil.

Distribuição no Brasil: Santa Catarina.

Habitat: Terrícola em locais úmidos e sombreados no interior da


floresta, geralmente sobre húmus, a cerca de 1000m de altitude.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Santa Catarina, Anitápolis, Serrinha,


30 Dez 1951, R. Reitz 4540 (B, BM, HB, HBR, PACA); Araranguá, Se.
Araranguá do Pilão, Meleiro, 21-19 Jan 1950, R. Reitz 3420a (HBR, US); São
Joaquim, Águas Brancas, 1907, C. Spannagel 183 p.p. (HBR, NY, P, US);
1907, C. Spannagel s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 392 (P).
154

Material adicional examinado: COSTA RICA, San Jose, Near


second pasture beyond end of road ca. 5km E of Copey de Dota, 18 Jun
1975, D. B. Lellinger 1805 (US); HAITI, Franchun, 18 Nov 1944, L. R.
Holdbridge 1999 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, Independencia, Sierra
de Baoruco, 30,5km S de Puerto Escondido en el camino a Aceitillar, 17 Mar
1985, T. Zanoni et al. 33732 (US); VENEZUELA, Cerro Turumiquire, 1925,
G. H. H. Tate 298 (US); Tovar, s.d., Fendler 132 (B, MO); COLÔMBIA,
Caldas, Salento, Cordillera Central, Rio Boquia, forest W of the river, 27 Jul
1922, E. P. Killip & T. E. Hazen 8789 (US); Cundinamarca, San Francisco, 5
Jul 1983, J. Medina & M. Zamudio 99 (MO); EQUADOR, Monte Atacatzo,
1919, L. Mille s.n. (US 1191974); Pichincha, Ad vian silvaticum inter
Alaspungo et Guaba, 22 Mai 1920, Holmgren 642 (B); PERU, Tampo de
Vaca, 10-24 Jun 1923, J. F. Macbride 4464 (US); Puno, Carabaya, 23 Ago
1980, J. D. Boeke 3178 (MO); BOLÍVIA, Cochabamba, Carrasco, 27 Dez
1982, F. Casas 7833 (MO); Nordyungas, Unduavi, Nov 1910, O. Buchtien
2638 (R, US); ARGENTINA, Salta, Parque Nacional el Rey, 15 Jul 1979, A.
Brown 952 (MO); Tucumán, Jujuy, Km 60, Yala NO, 20 Jul 1948, A. A.
Pereira s.n. (RB 82327); La Criolla, 29 Fev 1912, Rodríguez 357 (R); Villa
Nougués, Jul 1902, L. Castillón s.n. (US 2258867).

30. Asplenium scandicinum Kaulf., Enum. 177. 1824; Brack., U. S. Expl.


Exp., Fil. 16:167.1854; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges. 3:160.1859;
Baker in Mart., Fl. Br. 1(2):447.1870; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:73.1869;
Baker, Syn. Fil. ed. 2. 217. 1874; Sehnem, Sellowia 15:26.1963; Sehnem, Fl.
Ilust. Catar. 1(ASPL): 81. 1968.
Figura 56; mapa 19.

Holotypus: Brasil, Santa Catarina, Chamisso (não localizado). Morton


& Lellinger (1966) afirmam que a coleção de Kaulfuss estava em Halle e
depois foi movida para Leipzig onde foi provavelmente destruída. Os autores
afirmam também que provavelmente não restaram Isotypus.

Asplenium adiantoides Raddi, Opusc. Sci. Bol. 3: 291.1819; Pl. Bras.


1: 40. t. 51. f. 2. 1825; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges. 3:171.
1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:73.1869. Non Lam., 1786. Holotypus:
Brasil, Minas Gerais [“inter montes nuncupatos o Frade et Corco-
secco”], Raddi (provavelmente FI, não visto).
Asplenium chaerophylloides Fée, Cript. Vasc. Brésil 1: 71. t. 16. f. 2.
1869. Syntypus: Brasil, Rio de Janeiro, Serra dos Órgãos, 9 Set
1868, Glaziou 247 (P!, fotos NY! e RBR); Brasil, Santa Catarina,
1860, Mors 29, (P!, foto em BM!).

Plantas epífitas; raízes delgadas, conspícuas, densamente revestidas


por pêlos castanho-amarelados; caule curto, ereto, não estolonífero, ápice
revestido por escamas linear-lanceoladas (2,5-5mm comp.), com paredes
celulares lustrosas, castanho escuras a nigrescentes, lumes translúcidos,
amplos, margem inteira, ápice atenuado-caudado; fronde pendente,
fasciculada, ca. de 4–6 por caule; estípite longo, ca. 18-25cm de comp., ca.
155

1/3 do comp. da lâmina, robusto na base (ca. 3-8mm comp.), estreitando


para o ápice, flácido, sulcado na face adaxial, fosco, não alado, base do
estípite com escamas semelhantes às do caule, depois glabro; lâmina
deltóide, tripinada a quadripinada na base, verde-clara, membranácea, ca.
30-45cm comp., 15-30cm larg.), ápice caudado, base truncada; raque e
pina-raque achatadas, foscas, pardacentas, aladas na porção distal, não
prolíferas, glabras; pinas laterais ca. de 12-19 pares, ascendentes, margens
não paralelas, alargadas na base, estreitando-se para o ápice, pecioluladas,
peciólulo ca. de 1-2(7)mm de comp.), ápice caudado, margem serreada, pina
basal maiores que as demais (ca. 10-20cm comp., 5-12cm larg.), segmento
apical sub-flabelado, atenuado-caudado (prolongados até ca. 3cm), glabros;
pínulas ca. 5-8 no lado acroscópico, 4-6 no basiscópico da pina basal, ca. 4-
18cm comp., 1,5-9cm larg., ca. 2-3 segmentos livres (peciolulados) por
pínula, segmentos deltóides (os basais ca. 1-2cm comp. 0,8-1,1cm larg.), os
basais auriculados; nervuras livres, furcada no lobo acroscópico, simples
nos demais, ápice pouco espessado, concolores; soros curtos, elípticos, ca.
2-5mm comp., 1 por segmento; indúsio membranáceo, hialino, margem
inteira a sinuosa; esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, não
anastomosadas, superfície ondulada.

Distribuição geográfica: Argentina e Brasil. Segundo Proctor (1985),


o registro desta espécie para a Jamaica foi feita com base em um único
material coletado no início do século passado, sem referências de coleções
atuais. Portanto, a continuidade da existência desta espécie para a Jamaica
requer confirmação.

Distribuição no Brasil: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro,


São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Hábito: Epifita preferencial, ocorrendo em áreas pouco alteradas de


florestas ombrófilas densas, do nível do mar a 1550m de altitude. Raros
registros apontam sua ocorrência sobre o solo ou rochas.

Comentários: Usada para o tratamento de diabetes na Argentina


(Missiones) com o nome vulgar de “perejil”, de acordo com os dados obtidos
em etiquetas de exsicatas (O. Morrone et al. 769).

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: Minas Gerais, Araponga, Parque Estadual da


Serra do Brigadeiro, proximidades da Sede, 10 Jul 1999, A. Salino 4902
(BHCB, RBR); Carangola, Serra do Brigadeiro. Fazenda Nebina, 28 Mai
1989, A. Salino 806 (UEC); Serra do Brigadeiro, Fazenda Neblina, 28 Mai
1989, A. Salino 796 (UEC); Ouro Preto, Manso, s.d., L. Damazio 423
(OUPR); Município desconhecido, Caparaó, 29 Set 1977, L. Krieger 15084
(CESJ); Fazenda de Santa Anna, 1880, J. Saldanha 6427 (R); Espírito
Santo, Domingos Martins, Marechal Floriano. Sítio Almir Berssan, 12 Jul
1988, O. J. Pereira 1639 (VIES); Santa Teresa, Nova Lombardia, Ago 1976,
J. Barcia 1141 (R); Serra, Reserva Biológica Mestre Álvaro, 24 Jun 1989, O.
J. Pereira 2074 (RBR, SJRP, VIES); Venda Nova do Imigrante, 3 Nov 1974,
156

L. Krieger 13406 (CESJ); Município desconhecido, 1816-1821, A. St. Hilaire


B2-343p.p. (P); Serra do Caparaó, SE slope, 30 Nov 1929, Y. Mexia 4064
(MO, US); Rio de Janeiro, Engenheiro Passos, Margem do Rio Salto, limite
entre os Estados de SP e RJ. Subindo o rio, margem esquerda, 3 Jun 1995,
L. R. Parra et al. 6 (SPF); Itatiaia, Parque Nacional do Itatiaia. Maromba,
Trilha para Itaporani, próxima às margens do Rio Campo Belo.], 25 Nov
1994, J. M. A. Braga 1672 (RB); Serra de Itatiaia, 21 Out 1902, P. Dusén
2111 (P); Parque Nacional do Itatiaia. Trilha para Itaporani, 3 Mar 1994, L.
Sylvestre 1057 (RB); s.d., A. Glaziou 4659 (P); Serra do Itatiaia, 4 Fev
1967, A. Sehnem 9072 (PACA); Maromba, 25 Out 1928, P. Campos Porto
1823 (HB, HPNI, NY, RB); Taquaral, 8 Dez 1927, P. Campos Porto 1596
(RB); Parque Nacional de Itatiaia, 30 Jan 1975, J. Badini s.n. (OUPR 22111);
Nova Friburgo, Distrito de Macaé de Cima. Sítio Sophronitis, 28 Out 1990, L.
Sylvestre et al. 375 (RB, SJRP); Alto Macaé, Mai 1884, R. Mendonça 1316
(B); Alto Macahé, Out 1871, A. Glaziou 4398 (P); Gaudinópolis. Sítio do Sr.
Gilberto. Margem direita do Rio Macaé, 31 Out 1998, L. Sylvestre et al. 1368
(RBR); 1823, Luersen s.n. (P); Parati, APA Cairuçu. Subida para o morro do
Corisco. Rio Corisco, 29 Jun 1993, R. Marquete et al. 1072 (RB); Petrópolis,
Independência, 23 Out 1938, Alston & Lutz 293 (BM); Serra da Estrela,
1916, Luetzelburg 12856 (US); Serra dos Órgãos, Morro Açu, 1915,
Luetzelburg 6264 (US); Quitandinha, 22 Abr 1939, B. Lutz 2306 (R); Morro
do Morim, 24 Mar 1879, A. Glaziou s.n. (R); Rocio, 28 Jan 1968, D. Sucre &
P. I. S. Braga 111 (RB); Petrópolis, Quitandinha, 22 Abr 1939, B. Lutz 1417
(BM, R); Petrópolis, 24 Mar 1925, C. Diogo 369 (R); Rio de Janeiro, Trilha
para o Bico do Papagaio, 9 Mar 1984, R. Ribeiro 457 (GUA); Woods Tijuca,
31 Mar 1929, L. B. Smith & A. C. Brade 2197 (NY, US); Corcovado, 10 Out
1863, A. Glaziou 265 (P); Corcovado, 22 Out 1866, A. Glaziou 928 (P); Bico
do Papagaio, 29 Ago 1901, E. R. Wagner s.n. (P); Jacarepaguá, 5 Dez 1901,
E. R. Wagner s.n. (P); Tijuca, 12 Dez 1860, M. Nadeau s.n. (P); Tijuca, Out
1938, A. C. Brade 8983 (BM); Tijuca, 25 Jun 1904, P. Dusén 5021 (P);
Sumaré. Entrada da TV Tupi, 16 Jun 1959, A. P. Duarte 4837 (HB, RB);
Cantagalo, 1916, L. Brito 24 (R); Corcovado, 22 Out 1865, A. Glaziou s.n.
(P); Corcovado, 10 Jun 1867, A. Glaziou 1230 (P); Represa Camorim, 1933,
J. G. Kuhlmann & A. C. Brade s.n. (RB 30731); Teresópolis, Horto Botânico
da Faculdade, Nov 1960, P. Occhioni 2043 (RFA); Parque Nacional da Serra
dos Órgãos. Morro Santo Antônio, 5 Jul 1947, P. Occhioni 1025 (RFA); 22
Ago 1940, M. Foster & R. Foster 988 (US); Parque Nacional da Serra dos
Órgãos, Abr 1941, B. Lutz 1814p.p. (R); 30 Mar 1917, A. J. Sampaio 2043
(R); Serra dos Penitentes. Granja Camará, 10 Mai 1959, G. Pabst 4863
(HB); Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Abr 1943, B. Lutz 1981 (R); Na
mata da Cascata Feroz, Mai 1917, A. J. Sampaio 2586 (HB, R); Organ
Mountains, 1837, Gardner 178 (B, K, P); Organ Mountains, 12 Ago 1915, J.
N. Rose & P. G. Russel 20776 (US); Campos das Antas, Mar 1942, L. E.
Mello Filho, O. F. Pessoa & A. L. Gomes s.n. (R, RB 37246); Organ
Mountains, s.d. (1903?), J. Miers 169 (BM, NY); Jan 1943, Fritz de Lauro s.n.
(RB 135488); Rio Paquequer, 9 Set 1920, W. Patschke 67 (B); Organ
Mountains, 12 Ago 1915, J. N. Rose & P. G. Russel 20796 (NY, US);
Município desconhecido, Near Rio de Janeiro, 1838-1842, Capt. Wilkes s.n.
(US); s.d., A. Glaziou 2476 (P); Abr 1875, A. Glaziou 7335 (B); 1889, E.
Brunet 69 (B); São Paulo, Apiai, s.d., Puiggari 734 (RB); Atibaia, Serra de
157

Itapetinga, Out 1910, C. Duarte 225 (SP); Bom Sucesso de Itararé, Estrada
Itararé-Bonsucesso, ca. 500m abaixo da bifurcação para a Fazenda São
Nicolau, 30 Out 1993, V. C. Souza 4568 (BHCB, ESA, MBM, RB, UEC);
Capão Bonito, Fazenda Intervales, trilha da Cassadinha, 30 Out 1991, A.
Salino 1154 (UEC); Parque Estadual Carlos Botelho, Municípios de São
Miguel Arcanjo, Capão Bonito e Sete Barras, 5 Jun 1992, J. A. Lombardi 100
(UEC); Cotia, Matas da Represa Nova, 12 Jun 1930, A. Gehrt 25316 (NY,
SP, US); Eldorado, Parque Estadual Jacupiranga, núcleo da Caverna do
Diabo, 3 Set 1995, V. C. Souza et al. 9015 (BHCB, ESA, MBM); Iguape,
Caiúva, Mar 1928, A. C. Brade 5293 (B, HB, NY); Morro das Pedras, 1917, A.
C. Brade 7676 (HB, US); Caiúva, Mai 1922, A. C. Brade 21386 (HB, RB);
Morro do Iguape, 25 Jul 1907, A. Usteri 45 (SP); Caiúva, Mai 1926, A. C.
Brade s.n. (HB 59981); Iporanga, Área da Fazenda Intervales, 22 Mai 1996,
J. Prado et al. 929 (SP, US); Itapecerica da Serra, Barra Mansa, Jun 1901,
Wettstein & Schiffner s.n. (P); Pinhalzinho, 20 Mar 1967, J. C. Lindeman & J.
H. de Hass 5033 (BM); Ribeirão Grande, Bairro do Carioca, 21 Jul 1997, R.
Kersten & S. M. Silva 119 (UPCB); Rio Grande da Serra, Serra do Mar,
1906, M. Wacket 47 (HB, SP); Jul 1901, W&tstein & Schiffner s.n. (P);
Salesópolis, Estação Biológica da Boracéia, 27 Mai 1966, J. Mattos 13534
(SP); Estação Biológica da Boracéia, 26 Set 1966, O. Handro 1152 (SPF);
Santo André, Paranapiacaba, 28 Set 1967, O. Handro 1217 (SPF); Serra de
Paranapiacaba, Mai 1925, A. C. Brade 21387 (HB, PACA); Estação
Biológica Alto da Serra, 17 Abr 1926, F. C. Hoehne 127 (SPF); Reserva
Biológica de Paranapiacaba, 6 Nov 1995, J. Prado et al. 740 (SP);
Paranapiacaba. Via Férrea São Paulo - Santos. Estação Biológica, 28 Set
1967, O. Handro 1219 (SPF); Estação Biológica Alto da Serra, 2 Mar 1932,
W. Hoehne s.n. (SPF 93125); Paranapiacaba, 13 Out 1978, C. T. de
Assumpção s.n. (UEC 17832); Santos, 30 Mar 1875, Mosen 3739 (B, P);
São José do Barreiro, Serra da Bocaina. Fazenda do Bonito. Perto dos
limites do Estado do Rio de Janeiro, Set - Out 1913, A. Lutz 529 (R); Serra
da Bocaina, 9 Mai 1951, A. C. Brade 20915 (RB); Campos da Bocaina.
Núcleo Senador Vergueiro, 2 Mai 1959, G. Pabst 4825 (B, HB); São Paulo,
Serra da Cantareira, 26 Ago 1972, B. Siegel 40 (HB); Nativa no Jardim
Botânico Água Funda, 10 Out 1970, O. Handro 2147 (SPF); Cidade Jardim,
2 Dez 1941, W. Hoehne 857 (SPF); About 10km due N of Center of SP
(Praça da Sé). Serra da Cantareira, S slope. Area callled Cuca, 18 Jul 1960,
G. Eiten, L. T. Eiten & E. R. de la Sota 2148 (NY, US); Serra da Cantareira,
Set 1912, F. Tamandaré Toledo Jr. 50 (RB); Serra da Cantareira, 15 Fev
1902, A. Hammar s.n. (SP 21405); Reserva Biológica do Parque Estadual
das Fontes do Ypiranga, 9 Abr 1976, J. A. Corrêa 131 (SP); Morro do
Jaraguá, Fev 1912, H. Lüederwaldt s.n. (SP 21407); Cidade Jardim, 12 Abr
1932, W. Hoehne 216 (RBR, SPF); Sete Barras, Fazenda Intervales, Base
de Saibadela, 20 Jul 1994, A. Salino 1984 (BHCB, MBM, UEC); Sete Barras
Reserve, ca. 50km from Sete Barras to São Miguel Arcanjo, 10 Set 1976, P.
H. Davis et al. D 60894 (UEC); Fazenda Intervales, Saibadela, trilha no. 2 ou
trilha do Araçá, 6 Jul 1992, R. Mello Silva et al. 577 (RBR, SPF); Município
desconhecido, Serra do Mar, entre São Paulo e Santos, 1858, R. Schnell
8616 (P); Eugênio Lefévre. Rodovia para Campos do Jordão, 11 Set 1964,
O. Handro 1098 (SP, SPF); Serra do Mar, entre São Paulo e Santos, 1858,
R. Schnell 8305 (P); Paraná, Antonina, São Sebastião, 4 Jul 1969, G.
158

Hatschbach 21706 (MBM, MO, PACA); Pinheirinho, 29 Nov 1983, R.


Callejas, G. Hatschbach & C. Ramos 1805 (NY); Campina Grande do Sul,
Serra da Virgem Maria, 14 Jul 1959, G. Hatschbach & R. Lange 6214 (MBM,
US); Castro, Socavão, 28 Mar 1945, Stellfeld 1151 (RB); Curitiba, Cassino
Ahú, 15 Jul 1950, A. Mattos 4171 (RB); Guaraqueçaba, Vale do Rio Real,
10 Fev 1993, P. H. Labiak 41 (UPCB); Reserva Natural Salto Morato, 13 Jul
1999, A. L. S. Gatti & G. Gatti 290 (UPCB); Guaratuba, Rio da Santa, 16 Jul
1980, R. Kummrow 1376 (MBM, SJRP); Morro de Guaratuba, Jul 1951, A.
Frenzel s.n. (MBM, RB); Rio Itararé, 17 Ago 1994, J. M. Silva & C. B.
Poliquesi 1371 (BHCB, HUEFS); Alto da Serra, 25 Jul 1960, A. P. Duarte &
G. Hatschbach 5306 (HB, RB); Laranjeiras do Sul, Pinhalzinho, 20 Mar 1967,
J. C. Lindeman & H. Haas 5033 (MBM); Campo Novo, 25 Set 1968, G.
Hatschbach & O. Guimarães 19842 (MBM, PACA); Londrina, Parque
Estadual do Morro do Godoy, 15 Dez 1992, A. Salino 1616 (FUEL, UEC);
Parque Estadual Mata dos Godoy, 2 Set 1988, L. H. Soares e Silva & F. C.
Silva 142 (FUEL); Floresta Godoy, 8 Set 1989, L. H. Soares e Silva & F. C.
Silva 248 (FUEL, UPCB); Matinhos, Morro do Tabquara, 22 Abr 1967, G.
Hatschbach & N. Maguire 16363 (MBM, PACA, SJRP); Morretes, Vista
Cavalcante. Serra do Mar, 1 Set 1971, L. T. Dombrowski 3604 (MBM,
PACA); Prainhas, 30 Ago 1975, A. Dziewa 24 (MBM, PACA); Morro Grande,
22 Nov 1971, G. Hatschbach 28119 (MBM, PACA); Morretes, Jurapê, 8 Fev
1979, G. Hatschbach 41960 (MBM, PACA); Parque Estadual do Pico do
Marumbi, 29 Ago 1998, V. A. O. Dittrich 453 (UPCB); Pilão de Pedra, 28 Jan
1982, R. Kummrow 1698 (MBM, PACA); Estrada da Graciosa, Grota Funda,
19 Out 1963, G. Hatschbach 10781 (B, MBM, PACA); Serra do Mar. Estação
Marumbí. Estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, 25 Jan 1951, A. Frenzel s.n.
(RB); Paranaguá, Ilha do Mel, Morro Bento Alves, 11 Out 1992, A. Salino et
al. 1468 (BHCB, UPCB); Piraquara, Mananciais da Serra. encosta ocidental
da Serra do Mar, 26 Jul 1998, V. A. de O. Dittrich 439 (MBM); Ponta Grossa,
29 Dez 1985, L. Krieger 21028 (CESJ); São José dos Pinhais, U. H.
Guaricna, 11 Jul 1988, F. Straube 78 (MBM); Tijucas do Sul, Vossoroca, Rio
São Joãozinho, 15 Fev 1974, R. Kummrow 350 (MBM, MO, PACA); Três
Barras do Iguaçu, Giacometi-Maroudin, 26 Mar 1993, A. Salino et al. s.n.
(BHCB, UPCB); Município desconhecido, Parque Nacional do Iguaçu. Picada
do Benjamim, 26 Mai 1949, A. P. Duarte & E. Pereira 1923 (RB); Porto de
Cima, 23 Dez 1908, P. Dusén 7458 (US); 1874, Schwacke s.n. (R 17923);
Serra do Prata, 22 Ago 1910, P. Dusén 10133 (NY); Capão Grande, 18 Dez
1903, P. Dusén 2772 (R); Serra da Prata, 13 Jan 1941, P. Dusén 15332
(MO); Terras Citla. Oeste do Paraná, 16 Jan 1954, A. Sehnem 6637 (B,
PACA); Pontal do Paraná. 2km a oeste de Pontal do Sul, 11 Nov 1994, J.
Cordeiro & E. Barbosa 1185 (MBM); Santa Catarina, Águas de Chapecó, 4
Mar 1964, A. Castellanos 24907 (GUA, HB); Blumenau, Parque Municipal
São Francisco de Assis, 10 Mar 1994, L. Sevegnani s.n. (FURB 3533); s.d.,
Fritz Müller 90 (P); 5 Jul 1951, R. Reitz 4077 (BM, HBR, PACA); (Hansa),
Ago 1911, H. Lüederwaldt 1793 (US); Brusque, Azambuja, 9 Mar 1952, L. B.
Smith & R. Reitz 6138 (MO, R, RB, US); Azambuja, 19 Jun 1947, R. Reitz C
1854 (RB, US); Brusque, (Hammonia), Jun 1910, H. Lüederwaldt 699 (BM,
SPF); Chapecó, 30 Dez 1963, R. Reitz & R. M. Klein 16637 (HBR, PACA);
Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, Santo Antônio, 18 Mar 1948, J. A. Rohr
1024 (HB, HBR, NY); Ilha de Santa Catarina, Sertão da Lagoa, 6 Out 1946,
159

J. A. Rohr 391 (B, HB, HBR, RB, US); Ilha de Santa Catarina, Itacorobi, 12
Ago 1945, J. A. Rohr 322 (HBR, RB); Saco Grande, 25 Mai 1966, R. M. Klein
& Bresolin 6743 (PACA); Ilha de Santa Catarina, Santo Antônio, 18 Mar
1948, J. A. Rohr 1025 (B, HB, US); Morro da Lagoa, 17 Nov 1991, R. M.
Bueno s.n. (ICN); Morro Costa da Lagoa, 15 Set 1965, R. M. Klein & Bresolin
6223 (MBM, PACA); Ilha de Santa Catarina, Itacorobi, 22 Dez 1947, A.
Sehnem 3077 (B, PACA, US); Itajai, Luiz Alves, 13 Jan 1941, R. Reitz H 36
(BM, MO, RB); Luiz Alves, 13 Jan 1941, R. Reitz 36 (HBR, US); s.d., Fritz
Müller 153 (R); Itapoã, Reserva Volta Velha, 21 Abr 1994, P. H. Labiak 103
(MBM, UPCB); Joinville, 1906, O. Müller s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic.
38 (B, BM, HBR, NY, P, R, RB, US); Estrada Dona Francisca, 26 Mai 1957,
R. Reitz & R. M. Klein 4236 (HBR, PACA, US); Lages, s.d., C. Spannagel
144 HBR 39488 (HBR); Maleiro, 13 Out 1943, R. Reitz C 27 (HBR); Palhoça,
Pilões, 29 Nov 1956, L. B. Smith & R. M. Klein 7988 (B, HBR, R, US);
Reserva Florestal dos Pilões, 30 Nov 1950, A. P. Duarte & J. Falcão 3188
(MO, NY, RB); Morro do Cambirela, 24 Jun 1971, R. M. Klein 9539 (HAS,
HBR, MBM, PACA, R); Pilões, 14 Mar 1952, L. B. Smith 6214 (R, RB, US);
Papanduva, Serra do Espigão, 20 Abr 1962, R. Reitz & R. M. Klein 12648
(B, HB, HBR, MBM, NY, RB); Rio do Sul, Alto Matador, 26 Jun 1959, R. Reitz
& R. M. Klein 8893 (HBR); São Francisco do Sul, 1886, E. Ule 122 (P);
Seara, Nova Teotônia, 9 Abr 1944, F. Plaumann 512 (HBR, RB); Vidal
Ramos, Sabiá, 15 Jun 1957, R. Reitz & R. M. Klein 4367 (HB, HBR);
Município desconhecido, São Francisco, Mar 1904, A. Schmalz s.n. (NY);
Serra de Jaraguá, 31 Ago 1897, Schwacke 13273 (P, RB); 1861, Pabst 217
(P); 1827, Duville s.n. (P); Jun 1883, E. Ule 34 (B, NY, P); Rio Grande do
Sul, Dois Irmãos, Morro Reuter, 22 Mai 1973, M. B. Almeida s.n. (HAS 1913);
Herval, Fev 1913, W. G. Herter s.n. (ICN 48479); Montenegro, Jan 1943, J.
Eugênio Leite 2375 (NY); Linha Pinhal, 24 Nov 1948, A. Sehnem 3514 (B,
PACA); Linha Pinhal, Out 1953, A. Sehnem 6496 (PACA); Nova Petrópolis,
Nova Petrópolis - São Francisco de Paula, 16-17 Ago 1991, R. M. Bueno s.n.
(ICN); Rio Pardo, Fazenda Leitão, 2 Fev 1904, Schoenwald & Deutrich s.n.
(ICN 18362); Santo Antônio da Patrulha, Fraga, 25 Abr 1994, R. M. Bueno
4340 (ICN); Fraga, 19 Ago 1993, R. M. Bueno 4357 (ICN); São Francisco de
Paula, 30 Mai 1994, R. M. Bueno 4434 (ICN); 18 Dez 1949, A. Sehnem
4117 (PACA); Potreiro Novo, 23 Fev 1978, A. Sehnem 15881 (PACA); Serra
do Faxinal, 18 Dez 1949, A. Sehnem 5215 (PACA); Alpes, 18 Out 1994, R.
M. Bueno 4429 (ICN); São Leopoldo, Morro das Pedras, 5 Fev 1936, A.
Sehnem 743 (PACA); Morro das Pedras, Nov 1898, J. Dutra 256 (ICN, R);
Tenente Portela, Parque Estadual do Turvo, perto de Porto Garcia, 27 Mar
1980, J. Mattos, N. Mattos & H. Rosa 21492 (HAS); Parque Estadual do
Turvo, 11 Jan 1977, J. Mattos & N. Mattos 16425 (HAS); Turvo, Jul 1982, R.
M. Bueno s.n. (ICN 68666); Parque Estadual do Turvo, Set 1988, J. L.
Waechter 2338 (ICN); Torres, Três Cachoeiras, 23 Jun 1979, J. L. Waechter
1264 (ICN); Perdida, 1 Set 1990, J. L. Waechter 2423 (ICN); Município
desconhecido, Fazenda Leilão, 1903, C. Jürgens 121 (NY); Estado
desconhecido, s.d., L. L. Hartt s.n. (NY); s.d., Riedel s.n. (P); s.d., Beyrich
s.n. (K); Near Rio de Janeiro and Bahia, 1867-1868, J. Watson Webb s.n.
(NY); s.d., Macrae 172 (K).
Material adicional examinado: ARGENTINA, Missiones, Gal. M.
Belgrano, Rta. 101, entre Parque Nacional Iguazú y San Antonio, 14 Dez
160

1970, E. R. de la Sota et al. 6116 (RB, US); Iguazú, Parque Nacional Iguazú
Interior da selva, rota 101 entre Yacuy y Puesto Timbó, 19 Dez 1991, R.
Vanni, S. Ferruci & G. López 2991 (NY); San Pedro, Parque Provincial Cruce
Caballero, Ruta Nac, 14, 14km de San Pedro caminho a Tobuna, 14 Fev
1996, O. Morrone, N. D. Deginani & A. M. Cialdella 769 (NY).

31. Asplenium gastonis Fée, Cript. Vasc. Brésil 1: 70. t. 19. f. 2. 1869.
Figuras 57 e 59c-e; mapa 20.

Lectotypus: Brasil, Santa Catarina, Mors 40 (P, foto NY!), aqui


designado. Elemento remanescente do syntypus original: Rio de Janeiro,
Serra dos Órgãos, 28 Abr 1868, Glaziou 1773 (P!, foto US!).

Asplenium divergens Mett. ex Baker in Mart., Fl. Bras. 1(2):445.1870.


Baker, Syn. Fil. ed. 2. 215. 1874; Sehnem, Sellowia 15:25.1963; Fl.
Ilust. Catar. 1(ASPL):78.1968. Syntypus: Brasil, Rio de Janeiro, Serra
dos Órgãos, Burchell 2374 (B!, fotos RBR e US!; isosyntypus K!); São
Paulo, Praia D'Alegre, Burchell 4671 (B!, fotos RBR e US!;
isosyntypus K!).
Asplenium auritum var. diversifolia Rosenst., Hedwigia 46: 104. 1906.
Holotypus: Brasil, Santa Catarina, Lages, 1906, Spannagel s.n.,
Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 361 (B!; isotypus US!, NY!, LE e P!,
fotos US! de P e LE; fotos RBR de B e P).

Plantas epífitas ou saxícolas; raízes espessas, conspícuas,


densamente revestidas por pêlos amarelados; caule curto, ereto, não
estolonífero, ápice revestido por escamas lanceoladas (3,5-9mm comp., 0,75-
2mm larg.), com paredes celulares castanhos e lumes amarelados, margem
inteira, ápice atenuado, levemente marginadas, lume das células medianas
amplo, células marginais curtas, com lume estreito, dispostas
perpendicularmente em relação às células medianas; fronde dimorfa, ereta a
pendente, as estéreis menores e com segmentos obtusos, as férteis com
segmentos alongados, fasciculadas, ca. de 4 – 5 por caule; estípite longo,
ca. 7,5-15cm de comp., ca. 1/2 do comp. da lâmina, sulcado adaxialmente,
fosco, geralmente bicolor (margem esverdeada e região central castanha),
marginado-alado, ala com ca. de 1mm de larg., revestido esparsamente por
escamas lineares, castanhas, com ca. de 8mm de comp., base com ca. de 3
células, unicostadas da metade do seu comp. em direção ao ápice,
iridescentes, base do estípite com escamas semelhantes às do caule; lâmina
deltóide-lanceolada, bipinado-pinatífida, raramente tripinada na base, verde-
clara, membranácea, (15-40cm comp., 6-20cm larg.), ápice agudo, base
truncada; raque sulcada adaxialmente, fosca, castanho-acinzentada,
marginado-alada em toda sua extensão, não prolífera, revestida
esparsamente por escamas lineares, castanhas, unicostadas, localizadas
especialmente na região da inserção das pinas; pinas laterais ca. de 13-19
pares, eretas, pecioluladas (peciólulo ca. de 5mm de comp.), ápice atenuado-
caudado, margem denteada, pina apical pinatífida; pínulas da lâmina estéril
curtas, com ápice obtuso e margens profundamente denteadas, pínulas
férteis deltóide-alongadas, ápice agudo a atenuado e margens menos
161

profundamente denteadas, todas nitidamente pecioluladas, inclusive as


pínulas das regiões mediana e distal da lâmina; nervuras livres, inseridas em
ângulo agudo em relação à costa, ca. de 3-4 nervuras no lado acroscópico da
pínula, ápice espessado, geralmente imersas, glabras; soros aproximados
da costa, curtos, elípticos, 2-3 no lado acroscópico das pínulas; indúsio
coriáceo, claro, margem inteira; esporos com perina cristada, cristas curtas,
irregularmente anastomosadas.

Distribuição geográfica: Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai.

Distribuição no Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa


Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Erva pendente em árvores e nos paredões rochosos,


ocasionalmente sobre o solo coberto por húmus dos araucarietos. Os
indivíduos terrícolas apresentam frondes tripinadas e de maiores dimensões,
membranáceas. Ocorre com poucos registros no Rio de Janeiro e São Paulo,
sendo abundantes do Paraná ao Rio Grande do Sul, ocorrendo desde o nível
do mar até 1800m de altitude.

Cometários: Esta espécie caracteriza-se por apresentar raízes


tomentoso-ferrugíneas, frondes pendentes, lanceoladas, membranáceas,
dimorfas, pinas longo atenuadas, pínulas nitidamente pecioluladas até quase
ao ápice da pina, inclusive na porção distal da lâmina.
Em alguns herbários Americanos, os materiais desta espécie estavam
identificados como A. fragans Sw. Entretanto, A fragans é uma espécie
diferente por apresentar a lâmina deltóidea coriácea, frondes
consistentemente monomorfas, pinas com ápice menos longamente
acuminado e por possuir os segmentos das pinas medianas mais
uniformemente estreitos e ramificados.
Esta espécie também é geralmente identificada como Asplenium
cuspidatum Lam. Entretanto, a análise do Holotypus em Paris revelou um
material com lâmina coriácea, pinas pinatífidas, com a presença de pínulas
livres, pecioluladas, apenas na pina basal. O material encontra-se tortuoso,
com as pinas sobrepostas, o que também dificulta sua análise. Buscando-se
materiais oriundos do Peru em diversos herbários estrangeiros, pôde ser
verificada a total ausência de espécimes semelhantes à A. gastonis. Todos
apresentavam pinas profundamente pinatífidas, alguns com pínulas livres na
base (como no typus), lâmina cartácea a coriácea. Portanto, A. cuspidatum é
aqui considerada uma espécie de aplicação incerta, associada a A. auritum.
Os exemplares brasileiros com esta morfologia estão associados às formas
mais segmentadas de A. auritum e, portanto, foram tratados dentro da
circunscrição desta espécie.
Todos os materiais identificados como Asplenium auritum var.
diversifolia Rosenst. são representados por indivíduos de frondes jovens que
mostram segmentos filiformes. Muitos exemplares jovens de A. gastonis e A.
auritum, bem como de diversas outras espécies de Aspleniaceae podem,
freqüente ou mais raramente, apresentar frondes com segmentos estreitos
no início do seu desenvolvimento.
162

Asplenium gastonis tem como seu limite setentrional o Paraguai,


sendo especialmente abundante nas matas da bacia do Prata.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: São Paulo, Apiaí, Mar 1881, F. de Souza 242


(P); Iporanga, Fazenda Intervales, trilha para a gruta da Mãozinha, 23 Mai
1996, J. Prado et al. 945 (SP); Ribeirão Grande, Ribeirão do Carioca. Bairro
Boa Vista, 31 Mai 1997, R. Kersten & S. M. Silva 64 (MBM, UPCB); Santo
André, Serra de Paranapiacaba, Out 1925, A. C. Brade 8378 (MBM, RB);
São José do Barreiro, Serra da Bocaina, 9 Mai 1957, A. C. Brade 20910
(RB); São Paulo, Cantareira, Set 1911, A. C. Brade 5058 (NY); Cantareira.
Mandaqui, Jul 1922, A. C. Brade 5233 (HB, RB); Chora Meninos, Out 1912,
F. Tamandaré Toledo Jr. 139 (RB); Município desconhecido, s.d., A. B. Joly
s.n. (SPF 93128); Paraná, Apucarana, Pirapó, Jun 1951, G. Tessmann s.n.
(MBM 4703, RB); Arapoti, Fazenda Barra Mansa, 21 Jan 1990, J. T. Motta
1767 (MBM); Araucária, 13 Nov 1972, L. T. Dombrowski & Y. S. Kuniyoshi
4244 (MBM); Bituruna, Salto Grande, 17 Out 1966, G. Hatschbach 14941
(HBR, MBM, PACA, UPCB); Boa Esperança, Rio das Mortes, 8 Nov 1928, F.
C. Hoehne s.n. (NY, SP23483); Campina Grande do Sul, Sítio do Belizário,
23 Nov 1966, G. Hatschbach 15255 (HB, MBM, PACA, UPCB, VIC); Mato
Limpo, 24 Mai 1999, J. M. Cruz & O. S. Ribas 120 (MBM); Campo do
Tenente, Fazenda Campo de Fora, 19 Fev 1981, R. Kummrow 1478 (MBM,
MO); Campo Largo, Taquara, 4 Mar 1990, O. S. Ribas 279 (HUEFS, MBM,
UPCB); Serra São Luiz, 48km Oeste de Curitiba, 28 Fev 1951, A. Frenzel s.n.
(MBM, RB74783); Serra São Luiz, 48km Oeste de Curitiba, 28 Fev 1951, A.
Frenzel s.n. (MBM, RB74782); Capitão Leônidas Marques, Fazenda do
Bezerra, 20 Mar 1993, A. Salino et al. s.n. (BHCB, UPCB); Castro, Rio
Cunhaporonga, 17 Nov 1988, S. M. Silva & R. M. Britez 1635 (MBM);
Catanduvas, Barra do Guarani, 10 Out 1974, G. Hatschbach & P. Pelanda
35131 (MBM, PACA); 5 Dez 1969, G. Hatschbach & Ravenna 23130 (MBM,
PACA); Chopinzinho, Reserva Indígena, Rio Iguaçu, 26 Mai 1972, G.
Hatschbach 29722 (MBM, PACA); Clevelândia, Norte do Rio Chopim,
floresta na encosta da colina, 3 Mai 1966, J. C. Lindeman & J. H. de Haas
1205 (B, MBM, RB); 26 Out 1969, G. Hatschbach 22702 (MBM, NY, PACA);
Coronel Vivida, Comunidade Bergamaster, 30 Abr 1998, V. F. Kinupp 1133
(FUEL); Comunidade Bergamaster, 30 Abr 1998, V. F. Kinupp s.n. (BHCB);
Curitiba, Sítio Santa Bernadete, 19 Jun 1958, R. E. Braga s.n., JDPN 8083
(US); Barigui, 21 Jun 1973, L. T. Dombrowski 4800 (MBM, PACA); Capão da
Imbuia, 24 Ago 1964, L. T. Dombrowski 243 (MBM, PACA, US); Passauna,
Estr. a Campo Largo, divisa com Curitiba, a 14km da cidade (Oeste), 18 Jan
1951, A. Frenzel s.n. (MBM, RB 74784); Jul 1945, O. Curial 287 (MBM);
Estrada Fed. Rio Negro, 12 Km do Centro, 27 Dez 1950, G. Tessmann s.n.
(MBM, RB 74781); Parque Barigui, 25 Fev 1997, C. Kozera et al. 505
(UPCB); Centro Politécnico, no interior do Capão, 13 Set 1985, C. A. Cervi
2307 (SJRP); Parque Barigui, 23 Jan 1996, V. A. Dittrich & C. Kozera 68
(MBM, NY); Cassino Ahú, proximidades da Fonte, 9 Ago 1950, A. Mattos & L.
Laboriau s.n., JDPN 8085 (US); Jul 1945, O. Curial s.n. (RB 56620); Dois
Vizinhos, Foz do Chopim, 14 Set 1972, G. Hatschbach & O. Guimarães
30310 (MBM, PACA, US); Foz do Iguaçu, Parque Nacional do Iguaçú, 16
163

Dez 1965, J. C. Lindeman & J. H. de Haas 70 (CESJ, MBM, RB); Poço


Preto, 10 Nov 1963, G. Hatschbach 10431 (HB, MBM, PACA); Parque
Nacional do Iguaçu, Palmital, 9 Mai 1949, A. P. Duarte 1692 (RB); Parque
Nacional do Iguaçu, Poço Preto, 13 Jun 1989, A. C. Cervi et al. 2731 (MBM,
UPCB); Parque Nacional do Iguaçu, Palmital, 9 Mai 1949, A. P. Duarte 1693
(NY, RB); Guarapuava, Rio Jordão, Entre Rios, 21 Out 1969, G. Hatschbach
22540 (MBM, PACA); Jaguariaíva, Estrada do Sertão, Entrada Grande, 4
Dez 1964, G. Hatschbach 11961 (MBM, PACA); 6 Mai 1914, P. Dusén
14884 (B, BM); Lapa, Rio Passa Dois, 19 Ago 1981, R. Kummrow 1527
(HRB, MBM); Rio Passa, 30 Set 1969, G. Hatschbach 22251 (MBM, PACA);
Fazenda São Sebastião, 5 Out 1980, R. Kummrow 1386 (MBM, SJRP,
UPCB); Volta Grande, 21 Jul 1993, J. M. Silva & M. Sobral 1263 (BHCB,
ESA, HUEFS, MBM, UB); Volta Grande, 2 Mar 1982, G. Hatschbach 44612
(MBM); Londrina, Fazenda Figueira-Maravilha, Mata de Barão, 7 Fev 1996,
S. M. Silva s.n. (NY, UPCB 27299); Mandirituba, Rio do Mauricio, 18 Jan
1971, G. Hatschbach 25990 (BHCB, HB, MBM, NY, PACA); Fazenda Rio
Grande, Jan 1967, M. T. Dombrowiski 2229 (MBM, PACA); Rio do Maurício,
18 Jan 1971, A. Sehnem 791 (MO); Marmeleiro, Estrada Marmeleiro-Campo
Ere, 21 Fev 1971, G. Hatschbach 26433 (MBM, PACA, UPCB); Morretes,
Estrada Curitiba-Paranaguá, Km 34, 17 Out 1961, E. Fromm et al. 309 (R);
Ypiranga, 9 Fev 1904, P. Dusén 3529 (P, R); Km 34 da Estrada Curitiba-
Paranaguá, 17 Out 1961, G. Pabst & E. Pereira 5883 (B, HB); Alexandra, 3
Set 1910, P. Dusén 10218 (BM, NY); Ypiranga, 9 Mai 1914, P. Dusén 14987
(US); Col. Floresta, 14 Ago 1968, G. Hatschbach 19600 (MBM, PACA);
Palmas, Parque Estadual, 9 Ago 1990, J. M. Silva & I. Raucher 865 (HUEFS,
MBM); Rio Chopim, 14 Dez 1966, G. Hatschbach 15478 (MBM, PACA,
UPCB); Palmeira, Rodovia BR-2, Rio Tibagi, 31 Mar 1963, G. Hatschbach
9988 (MBM, PACA); Rio Capivara, 13 Jun 1969, G. Hatschbach & O.
Guimarães 21631 (MBM, PACA); Paranaguá, Estrada Curitiba-Paranaguá,
Km 34, 17 Out 1961, E. Pereira 6056 (RB); Paulo Frontin, Vera Guarani, 25
Dez 1967, C. Koczicki 14 (MBM, PACA); Pinhais, Estação Experimental do
Cangüiri, 18 Ago 1999, M. P. Petean & M. Borgo 68 (UPCB); Pinhão, Rio
Divisa, Margem Esquerda (UHE), 20 Set 1991, H. R. S. Abrão & Y. S.
Kunioyoshi 865 (MBM); Salto Sagrado, s.d., R. M. Britez 1473 (UEC); Rio
Jordão, 22 Set 1991, R. M. Britez et al. 2130 (UEC); Rio Jordão, margem
direita, cachoeira Tia Chica, 2 Nov 1993, S. M. Silva 2320 (BHCB);
Piraquara, Col. Santa Maria, 26 Abr 1974, G. Hatschbach 34377 (MBM, MO,
PACA); Pinhaes, 23 Nov 1969, G. Hatschbach 23031 (MBM); Fazenda da
Escola Experimental de Agronomia, Capão Silvicultura, 27 Mai 1973, N.
Imaguire 3351 (MBM); Serra Piramirim, 14 Mai 1996, J. M. Silva, C. B.
Poliquesi & E. Barbosa 1669 (MBM); Roça Nova, 22 Jul 1980, G.
Hatschbach & P. I. Oliveira 43031 (HAS, MBM, PACA, SJRP, US); 14 Abr
1970, N. Imaguire 2327 (MBM); Mananciais da Serra, 13 Dez 1972, M. T.
Dombrowiski 4517 (MBM, PACA); Nova Tirol, 28 Abr 1970, G. Hatschbach
24210 (MBM, NY, PACA); Ponta Grossa, Vila Velha, 10 Fev 1960, E. Pereira
5218 (HB, RB); Vila Velha, 19 Fev 1940, R. Reitz 39 (HBR, US); Vila Velha,
12 Jul 1962, J. C. Gomes & Mattos Fo. 201 (RB); Prudentópolis, Rod. BR-
277, Serra da Esperança, 15 Jun 1967, G. Hatschbach & H. Haas 16532
(MBM, PACA, US); Quatro Barras, Morro do Anhangava, 3 Mai 1994, N.
Silveira et al. 11865 (MBM); Rio Bonito do Iguaçu, Rio Iguaçu, 21 Jun 1995,
164

C. B. Poliquesi & J. Cordeiro 302 (NY); Pinhal Ralo, Fazenda Giacomet-


Marodin, 23 Jun 1995, C. B. Poliquesi & J. Cordeiro 360 (BHCB, NY); Rio
Branco do Sul, Ribeirinha, 7 Mai 1968, G. Hatschbach 19198 (MBM, PACA);
São Jorge D'Oeste, Rio Iguaçú, salto Osório, 10 Jun 1968, G. Hatschbach &
O. Guimarães 19356 (MBM, PACA); São José dos Pinhais, Jul 1945, O.
Curial s.n. (RB 56619); Jul 1945, O. Curial 288 (MBM); Guaricana, 5 Nov
1975, G. Hatschbach 34899 (MBM, PACA); Col. Santos Andrade, 13 Jul
1982, P. I. Oliveira 591 (MBM); São Mateus do Sul, Fazenda do Durgo, 22
Abr 1986, R. M. Britez & S. M. Silva 518 (MBM, UEC, UPCB); Tibagi, 10 Mai
1934, R. Reiss s.n. (NY); Tijucas do Sul, Campina, 14 Fev 1978, R.
Kummrow 1231 (MBM, PACA); Vossoroca, 23 Fev 1974, R. Kummrow 378
(MBM, PACA); Três Barras do Paraná, Área da Copel, 2 Set 1999, J. M.
Silva, A. Soares & W. Maschio 3048 (MBM); Tunas do Paraná, Parque
Estadual de Campinhos, 20 Ago 1998, J. M. Silva & L. M. Abe 2413 (MBM);
Município desconhecido, Parque Nacional do Iguaçu, 14 Fev 1960, E. Pereira
5325 (B, HB); Carvalho, 14 Set 1911, P. Dusén 13007 (US); Parque
Nacional do Iguaçu, margem do Rio Tamanduá, 17 Mai 1949, A. P. Duarte
E. Pereira 1798 (RB); Parque Nacional da Foz do Iguaçu, 14 abr 1959, H.
Sick s.n. (B, HB 18485); s.d., P. Dusén 8019 (BM, US); Parque Nacional do
Iguaçu, estrada para Santa Thereza, Picada do Benjamim, margem do Rio
Indio, 24 Mai 1949, A. P. Duarte & E. Pereira 1870 (RB); Parque Nacional do
Iguaçu, margem do Rio São João, 25 Mai 1949, A. P. Duarte & E. Pereira
1901 (RB); Santa Catarina, Anita Garibaldi, 13 Abr 1963, R. Reitz & R. M.
Klein 14796 (HBR, PACA); Blumenau, (Hansa), s.d., H. Lüederwaldt 1791
(US); 30 Set 1886, H. Schenck 269 (B); Passo Mansa, Fev 1905, F.
Haerchen s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 24 (B, NY, P, US); Bom Retiro,
Campo dos Padres, 21 Dez 1948, R. Reitz 3362 (US); Brusque,
(Hammonia), Fev 1910, H. Lüederwaldt s.n. (SP 693); Set 1910, H.
Lüederwaldt s.n. (NY, SP 21485); Ago 1911, H. Lüederwaldt s.n. (SP 21403,
SPF); Caçador, Rio dos Bugres, 23 Abr 1962, R. Reitz & R. M. Klein 12846
(B, HB, HBR, MBM); Rio dos Bugres, 8 Jan 1962, R. Reitz & R. M. Klein
11726 (HBR); Campos Novos, Colônia Santa Catarina, 9 Jul 1963, R. Reitz
& R. M. Klein 15046 (HBR, PACA); Canoinhas, Rio da Areia, 21 Abr 1962, R.
Reitz & R. M. Klein 12715 (HB, HBR); Chapecó, Itapiranga, 3 Fev 1951, R.
Reitz 3850 (HBR, RB, US); Curitibanos, 8 Jul 1963, R. Reitz & R. M. Klein
15000 (HBR, PACA, RB); Governador Celso Ramos, Vargem do Macário, 11
Ago 1971, A. Bresolin 290 (HBR); Vargem do Macário, 11 Ago 1971, J. A.
Rohr 302 (HBR); Guaraciaba, 3 Jan 1964, R. Reitz & R. M. Klein 16969
(HBR, PACA); Itapiranga, 6 Fev 1951, B. Rambo 49808 (BM); Lages, 1906,
C. Spannagel s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 361 (US); Dez 1904, C.
Spannagel 36 (HBR, NY, R, US); Fev 1905, C. Spannagel 59 (NY);
Papanduva, Serra do Espigão, 20 Abr 1962, R. Reitz & R. M. Klein 12679
(HBR); Paulo Lopes, Costa do Morro, 23 Jun 1971, R. M. Klein 9526 (HAS,
HBR, MBM, PACA); Porto União, Imbuial, 22 Abr 1962, R. Reitz & R. M. Klein
12790 (HB, HBR); Rio do Sul, Alto Matador, 12 Set 1958, R. Reitz & R. M.
Klein 7118 (HBR); São Joaquim, Fazenda Velha, 12 Fev 1954, J. Mattos
1048 (HAS, PACA); Seara, Nova Teotônia, 16 Mai 1944, F. Plaumann 512a
(HBR); Sombrio, 25 Abr 1945, R. Reitz C 1031 (HBR, RB, US); 25 Abr 1945,
R. Reitz 1650 (BM, R); Urussanga, Pinhal da Companhia, Lauro Müller, 25
Out 1958, R. Reitz & R. M. Klein 7537 (HBR); Município desconhecido,
165

Peninsula da Gloria, Fev 1885, E. Ule 119 (P); s.d., Gauthier s.n. (RB
30743); s.d., Pabst 600 (B); Enseada do Branca, s.d., C. Spannagel 36a
(US); 1825, D´Urville s.n. (P); Rio Grande do Sul, Agudo, Cerro Agudo, Set
1985, M. Sobral, P. Brack & C. Grabauska 4302 (ICN, MBM, NY); Arroio do
Tigre, Abr 1978, A. Lise s.n. (HAS 8801); Barracão, Parque Estadual do
Espigão Alto, 4 Fev 1988, N. Silveira & D. Farias Filho 5270 (HAS); Parque
Estadual do Espigão Alto, 5 Fev 1988, N. Silveira & D. Farias Filho 5292
(HAS); Parque Estadual do Espigão Alto, 6 Fev 1988, N. Silveira & D. Farias
Filho 5409 (HAS); Bento Gonçalves, 4 Set 1962, O. R. Camargo 3771
(PACA); Bom Jesus, Distrito de Potreirinhos, 15 Jan 1963, O. R. Camargo
3816 (PACA); s.d., J. Dutra 253 (ICN, R); Caçapava do Sul, Guaritas, 25
Fev 1994, E. M. Silva s.n. (ICN 107193); Guaritas, 25 Set 1984, B. Irgang et
al. s.n. (ICN 92582); Cambará do Sul, Faxinal, Mar 1986, M. Sobral 5056
(ICN, SPF); Faxinal, Dez 1963, M. Sobral & J. R. Stehmann 2660 (ICN); A
23km de Cambará, na rodovia para São Francisco de Paula, 28 Mar 1987, J.
Mattos 30963 (HÁS); Fortaleza, 11 Abr 1983, R. M. Bueno s.n. (ICN 68761);
Campestre da Serra, 17 Dez 1998, J. C. Yesilyurt et al. 523 (BM); Canela, 21
Abr 1959, H. Backes 252 (ICN); Loteamento à direita da estrada para o
Caracol, 31 Dez 1989, J. A. Jarenkow & M. Sobral 1593 (PACA, PEL);
Caracol, a 8km de Canela, Parque Estadual, vale abaixo da Cachoeira, 28
Dez 1972, J. C. Lindeman, A. M. Girardi & M. L. Porto s.n. (ICN 21777); Fev
1962, E. Richter s.n. (HB 26795); 1963, E. Richter s.n. (HB 39603); No
Caracol, 11 Nov 1987, G. Meyer et al. 78 (HAS); 16 Jul 1960, E. Richter s.n.
(B, HB 14189); Morro da Canastra, 10 Out 1997, J. Mauls s.n. (PACA 85107);
Canguçu, 20 Jun 1968, Z. Ceroni & B. Irgang s.n. (ICN 4939); Canoas, Abr
1939, Irm. Teodoro Luis 799 (ICN); Canoas, Jun 1896, E. M. Reineck & J.
Czermak s.n. (B); Carlos Barbosa, 13 Abr 1963, O. R. Camargo 3887
(PACA); Caxias do Sul, Fazenda Souza, beira da estrada, 31 Jul 1984, G.
Grazziotin et al. 172 (SJRP); Kappesberg, 11 Set 1949, B. Rambo 43460
(RB); Santa Lúcia do Piaí, Linha São Paulo, 14 Mai 1988, C. Mondin 382
(HAS); Conceição, 20 Jun 1987, R. Wasum et al. 3058 (US); Santa Lúcia do
Piai, Linha São Paulo, ao longo do Rio Macaco, 5 Ago 1987, C. Mondin 164
(HAS); Vila Oliva, 12 Jul 1950, B. Rambo 47273 (RB); Conceição, 20 Jun
1987, R. Wasum et al. s.n. (HUCS 3058); Santa Lúcia do Piaí, Linha São
Paulo, próximo ao Açude do Güéri, 3 Mar 1988, C. Mondin 326 (HAS); Vila
Oliva, 6 Mai 1978, M. F. Pizzardo et al. s.n. (HUCS 644); Caxias do Sul - Ana
Reich - Faxinal, 22 Jun 1988, R. Wasum et al. s.n. (HUCS 4239); Vila Oliva, 6
Mai 1978, N. Broncher et al. s.n. (HUCS 645); Caxias do Sul-Ana Rech-
Faxinal, 10 Dez 1999, L. Scur 296 (HUCS); Coronel Bicaco, Fazenda
Guarita, 21 Jul 1994, E. M. Silva s.n. (ICN 107202); Dois Irmãos, Morro
Reuter, 22 Mai 1973, M. B. Almeida s.n. (HAS 1914); No Morro Reuter, 1 Nov
1989, N. Silveira 7250 (HAS); No Morro Reuter, 1 Nov 1989, N. Silveira 7241
(HAS); No Morro Reuter, 1 Nov 1989, N. Silveira 7248 (HAS); Dom Feliciano,
16 Jul 1994, E. M. Silva s.n. (ICN); Perto de Dom Feliciano, 15 Mar 1977, J.
Mattos 16873 (HAS); Encruzilhada do Sul, Mina Velha, 10 Set 1995, R. M.
Bueno 4413 (ICN); Serra das Encantadas, 1995, C. Kazmirczak 11 (ICN);
Erechim, IBDF. Beira do Mato, 1 Dez 1994, A. Butzke et al. s.n. (HUCS
11692); Esmeralda, 31 Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68875); 31 Jul 1982,
R. M. Bueno s.n. (ICN 68872); Estação Ecológica de Aracuri, 23 Ago 1981, J.
L. Waechter 1842 (ICN); 31 Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68891); 14 Set
166

1979, L. Arzivenco 745 (ICN); 31 Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68877); 31
Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68875); Farroupilha, 13 Jul 1949, B. Rambo
42490 (RB); 6 Ago 1962, O. R. Camargo 3675 (PACA); Flores do Cunha,
Otávio Rocha. No barranco, junto à Cascata, 16 Jul 1989, R. Wasum et al.
s.n. (HUCS 5992); Otávio Rocha, 16 Jul 1989, R. Wasum et al. s.n. (MBM,
MO, NY, UCS 5992); Garibaldi, 2 Set 1962, O. R. Camargo 3757 (PACA);
Gramado, 28 Dez 1949, A. Sehnem 4189 (PACA); Guaporé, 24 Mai 1951, A.
R. Schultz 943 (ICN); Herval, Tweewald, Fev 1913, W. G. Herter 26022 (B);
Montenegro, Linha Campestre, 8 Abr 1947, A. Sehnem 2751 (PACA); São
João de Montenegro, Nov 1898, N. Galiane s.n. (P); Dez 1940, J. Eugênio
Leite 2378 (NY); São Salvador, 25 Jan 1946, A. Sehnem 1250 (B, PACA,
US); São Salvador, 29 Set 1947, A. Sehnem 2954 (B, HUCS, PACA,
PEUFR, RB, US); Linha Pinhal, Out 1953, A. Sehnem 6504 (HUCS, PACA,
PEUFR, RB); Dez 1941, J. Eugênio Leite 3056 (NY); 18 Ago 1946, A.
Sehnem 2059 (PACA); Linha Campestre, 17 Nov 1949, A. Sehnem 4079
(PACA); Nova Petrópolis, Perto de Nova Petrópolis, 26 Mar 1959, J. Mattos
6790 (HAS); Parque do Imigrante, 8 Abr 1988, R. Wasum et al. 4204
(MBM); Parque do Imigrante, 8 Abr 1988, R. Wasum et al. s.n. (HUCS 4204);
13 Jun 1949, B. Rambo 41976 (RB); Nova Prata, Fazenda Tupy, 16 Fev
1984, V. Mioreli et al. s.n. (HUCS 80); 16 Fev 1984, V. Mioreli 80p.p. (SJRP);
Pelotas, Vila Nova, 19 Mai 1959, G. L. Brauner 83 (HB, HBR, PACA,
PEUFR); Pedreira Santa Cecília, 8 Jun 1959, J. C. Sacco 1330 (HB, PACA);
Cerro de Pombas, 26 Mai 1959, G. L. Brauner 97 (PACA); 19 Mai 1959, J. C.
Sacco 1217 (HB, HBR, PACA, RB); Mar 1956, A. R. Schultz 1687 (ICN);
Piratini, 4 Jul 1994, E. M. Silva s.n. (ICN 107194); Porto Alegre, Morro
Santana, 19 Mar 1959, J. Mattos 6761 (HAS); Morro, 12 Set 1945, B. Rambo
29093 (BM); Morro de Santana, arredores da cidade, 3 Mai 1958, A. Backes
66 (ICN); Morro de Santana, arredores da cidade, 9 Set 1962, O. R.
Camargo 3777 (PACA); Viamão, Nov 1912, W. G. Herter 20336 (B); 1941,
J. Eugênio Leite 7 (NY); Campo Novo, Morro da Tapera, 9 Jul 1988, C.
Mondin & V. Manfroi 426 (HAS); 15 Mai 1932, Flach s.n. (SP 50633); 20 Nov
1948, B. Rambo 38114 (RB); Progresso, Vale do Fao, 8 Ago 1995, R. M.
Bueno 4394 (ICN); Protassio Alves, Cascata da Usina, 8 Mai 1998, R.
Wasum & M. Rossato s.n. (HUCS 12641); Cascata da Usina, 8 Mai 1998, R.
Wasum & M. Rossato s.n. (MBM, NY, UCS 12641); Rio Grande, 23 Abr 1988,
J. L. Waechter 2317 (HAS, ICN); Santa Cruz do Sul, Trombudo, Mar 1905,
G. Matschinske s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 152 (B, NY, P, US);
Hidráulica antiga, 28 Dez 1943, A. Sehnem 1230 (PACA); Trombudo, 10 Abr
1982, J. L. Waechter 1978 (HAS); Trombudo, 10 Abr 1982, J. L. Waechter
1878 (ICN); Santa Maria, Silveira Martins, Barranca, 1942, J. Piveta 4
(HBR); Silveira Martins, Barranca, 1942, J. Piveta 3 (HBR, US); Reserva
Biológica Corsan (Barragem Saturnino Britto). Água Negra, 20 Set 1991, R.
M. Bueno s.n. (ICN); Silveira Martins, Barranca, 1941, J. Piveta s.n. (HBR
38, US); Santana da Boa Vista, Fazenda do Papagaio, 3 Dez 1978, A.
Sehnem 16348 (PACA); Santo Antônio da Patrulha, Fraga, 19 Ago 1993, R.
M. Bueno et al. 4358 (ICN); São Francisco de Paula, 25 Out 1991, R. M.
Bueno s.n. (ICN); Floresta Nacional de São Francisco de Paula,
proximidades do riacho, 20 Mai 1998, R. Zaremba s.n. (HASU); Taimbé, 19
Dez 1950, A. Sehnem 5223 (PACA); Aratinga, 2 Nov 1995, J. Larocca & R.
Balbueno 95046 (ICN); 18 Dez 1949, A. Sehnem 4113 (B, PACA); 31 Out
167

1958, A. R. Schultz 1960 (ICN); Floresta Nacional de São Francisco de


Paula, 5 Jan 1995, J. Mauhs & O. Port s.n. (HASU); 9 Fev 1948, A. Mattos &
L. Laboriau s.n. (RB 64779); Taimbé, 19 Dez 1950, A. Sehnem 5185
(PACA); Itaimbezinho, 7 Fev 1983, R. M. Bueno s.n. (ICN 68746); 16 Fev
1948, A. Mattos & L. Laboriau s.n. (RB 63380); Floresta Nacional de São
Francisco de Paula. Área 3, 18 Set 1998, C. Mondin 1463 (HASU); Floresta
Nacional de São Francisco de PaulaA1, 6 Mai 1998, R. Zaremba s.n.
(HASU); Largo de São Bernardo, 9 Jun 1979, J. L. Waechter s.n. (ICN, UB
00173); São Francisco de Paula, Casuza Ferreira, Dez 1987, G. Grazziotin et
al. s.n. (HUCS 3535); Instituto Nacional do Pinho, 14 Fev 1952, A. Sehnem
5887 (PACA); 18 Fev 1993, R. Wasum et al. s.n. (HUCS 9844); Reserva do
IBDF, 19 Abr 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68763); Floresta Nacional de São
Francisco de PaulaA1, 18 Set 1998, R. Zaremba s.n. (HASU); Floresta
Nacional de São Francisco de Paula A1 (dentro da área demarcada), 15 Abr
1998, R. Zaremba s.n. (HASU); Floresta Nacional, 10 Jun 1994, M. Laner et
al. 10001 (US); 30 Mai 1994, R. M. Bueno 4444 (ICN); Fev 1948, A. Mattos
& L. Laboriau s.n. (RB 64780); Floresta Nacional do IBDF, 19 Abr 1982, J. L.
Waechter 1880 (HAS); Floresta Nacional, 1994, M. Laner et al. 10260 (US);
7 Nov 1987, G. Grazziotin et al. 3535 (MO); Floresta Nacional III, 29 Out
1994, M. Laner et al. s.n. (MBM, NY, US 3297001); São Francisco de Paula
para o Lago São Bernardo, 9 Jun 1979, J. L. Waechter s.n. (ICN 45236, RB);
Itaimbezinho, 7 Fev 1983, R. M. Bueno s.n. (ICN 68745); Vila Oliva, 23 Jan
1947, A. Sehnem 2570 (HUCS, PACA, PEUFR, RB); Junto a divisa com
Canela, estrada de acesso a Jaquirana, ca. 30km da est. Canela-S. F. de
Paula, 7 Mar 2000, P. G. Windisch et al. 9475 (RBR); 5 Jan 1937, J. Dutra
1572 (ICN); Fazenda Englert, 2 Jan 1954, A. Sehnem 6519 (HUCS, INPA,
PACA, PEUFR, RB); Floresta Nacional de São Francisco de Paula, 28 Set
1994, J. Mauhs s.n. (HASU); A 10km ao norte da cidade, 17 Jul 1990, N.
Silveira 8415 (HAS); Floresta Nacional de São Francisco de Paula A1 (área
demarcada), 20 Mai 1998, R. Zaremba s.n. (HASU); Floresta Nacional II, 10
Jun 1994, M. Laner s.n. (MBM, NY); Floresta Nacional do IBDF, 11 Set 1980,
J. L. Waechter 1688 (ICN); 11 Fev 1948, A. Mattos & L. Laboriau s.n. (RB
64778); 18 Fev 1993, R. Wasum et al. s.n. (MBM, NY, UCS 8944); São José
do Herval, Morro Reuter, Potreiro Kieling, 9 Dez 1998, M. A. Kieling 13
(HASU); Morro Reuter, Potreiro Kieling, 10 Out 1998, M. A. Kieling 11
(HASU); Morro Reuter, s.d., M. A. Kieling s.n. (HASU); São Leopoldo,
Portão, 27 Nov 1935, A. Sehnem 698 (PACA); Quinta São Manoel, s.d., J.
Dutra 21 (ICN); Morro das Pedras, s.d., J. Dutra 695 (ICN, R); 20 Jul 1949,
B. Rambo 42648 (RB); Quilombo, 9 Jul 1935, A. Sehnem 610 (PACA);
Quinta São Manuel, s.d., J. Dutra 696 (R); Lomba Grande, Ago 1927, J.
Dutra 146 (ICN); 1941, R. Reitz s.n. (HBR 1322, US); Ivotí, 26 Jun 1949, B.
Rambo 42115 (RB); 25 Jun 1941, R. Reitz H 39 (HBR, RB, US); Lomba
Grande, Ago 1927, J. Dutra 145 (ICN, R); 26 Abr 1909, R. Reitz 1739 (BM);
1941, J. Eugênio Leite 1768 [193] (US); 1941, J. Eugênio Leite 8 (NY); Serra
do Herval, 13 Dez 1958, A. Backes 125 (ICN); Sapiranga, Picada Verão, 11
Dez 1990, A. Silva Jr. et al. s.n. (HASU); Picada Verão. Margem esquerda
do Rio, proximidades do alojamento da UNISINOS, 19 Mar 2000, L. Sylvestre
& A. Silva Jr. 1390 (RBR); Tenente Portela, Parque Florestal do Turvo, 2 Out
1979, J. L. Waechter 1378 (ICN); Parque Estadual do Turvo, na parte alta
próximo a sede adminstrativa.l, 16 Out 1989, N. Silveira 9442 (HAS); Parque
168

Estadual do Turvo, estrada para o Porto Garcia, 30 Mai 1990, N. Silveira


8256 (HAS); Parque Estadual do Turvo, junto da sede, 12 Jan 1977, J.
Mattos & M. Mattos 16554 (HAS); Turvo, Jul 1981, R. M. Bueno s.n. (ICN
68702); Turvo. Rio Uruguai. Salto Grande, 26 Out 1971, A. Sehnem 12522
(PACA); Turvo, 6 Mar 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68667); Turvo, 20 Dez
1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68741); 14 Jan 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN
68884); Turvo, 13 Jan 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68883); Jul 1982, R. M.
Bueno s.n. (ICN 68700); Turvo, 28 Out 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68880);
Turvo, Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68699); Turvo, 25 Jan 1943, A. R.
Schultz 150 (ICN); Torres, 30 Jan 1952, G. Pabst s.n. (RB 10164);
Tramandai, 20 Jan 1963, O. R. Camargo 3868 (PACA); Veranópolis,
Balneário do Retiro, 1 Ago 1986, N. Silveira 3682 (HAS); Município
desconhecido, São José dos Ausentes, 1-4 Mai 1997, L. Sevegnani s.n.
(FURB 3825); 1865, E. Hartsinck s.n. (NY); 1893, Kumers s.n. (P); 5 Jun
1897, E. M. Reineck s.n. (P); 1865, Herb. Columbia College, New York s.n.
(US 832135); 18 Jul 1899, E. M. Reineck s.n. (P); Serra dos Tapes, Cascata,
12 Dez 1892, C. A. M. Lindman A-895 (US); Itati. Arroio do Padre, Dez 1988,
R. M. Senna s.n. (ICN 83980); Ad flumem Uruguay superius, 27 Jan 1951, A.
Sehnem 5723 (B, PACA); Serra dos Tapes, Cascata, 12 Dez 1892, J. C.
Lindman s.n. (US); Ana Rech, 17 Abr 1969, M. H. Grafulin s.n. (PACA
72675); Reutersberg, 6 Jun 1949, B. Rambo 41864 (RB); Ana Rech, 28 Jun
1969, B. Crenesella s.n. (PACA 72667); Estado desconhecido, s.d.,
Burchell 2087 (K); s.d., W. J. Burchell 4677 (K).

Material adicional examinado: PARAGUAI, Alto Paraguay, San


Pedro, Rio Verde, Jun 1921, Rojas 3810 (B); Alto Paraná, Reserva
Biológica de Itabó (Projeto Itaipu), junto ao Rio Paraná, sendero Carajá. 23-
24 Mai 1989, P. G. Windisch 5446 (HB); In regionis fluminis Alto Paraná,
1909-10, K. Fiebrig 5430 (US); Departamento Central, Asunción, Trinidad,
Cerro de Acahay, 22 Fev 1919, R. Rojas 3001 (US); Sapucahy, Ago 1913, E.
Hassler 12213 (B, NY, US); Guairá, Villa Rica, Fórets a l´Est de la Cordilére
de Villa Rica, 24 Set 1874, B. Balansa 954 (P); Paraguari, Acahay, Cerro de
Acahay, 22 Fev 1919, C. Rojas 3007 (US); ARGENTINA, Missiones, Lib.
Gral. San Martin. Gruta y Salto 3 de Maio, 12 Dez 1970, E. R. de la Sota et
al. 6091 (US); Guarani, Arroyo Paraíso, cruce con Ruta Provincial 2, 15 Nov
1995, E. R. Guaglianone et al. 2869 (NY); Salto Iguazú, 21 Nov 1910, F. M.
Rodriguez 442 (R, US); San Pedro, Parque Prov. Moconá, picada a La
Gruta, 13 Abr 1996, F. O. Zuloaga, O. Morrone & M. Múlgura 5463 (US); San
Pedro, Parque Prov. Cruce Caballero, 26 Abr 1997, O. Morrone, N. B.
Deginani & M. E. Múlgura 2123 (NY); URUGUAI, Tacuarembó, Gruta de los
Cuervos, 19 Mar 1913, C. Osten 6614 (US); Gruta de los Cuervos, Jan 1940,
D. Legrand 1820 (US); Gruta Helechos, 28 Set 1928, W. G. Herter 1236
(NY, US).

32. Asplenium auritum Sw., Journ. Bot. Schrad. 1800 (2): 52. 1801; Sw., Fl.
Ind. Occ. 3: 1616. 1806; Sw., Syn. Fil. 87. 1806; Poir., Ency. Méth. Suppl. 2:
509. 1812; Mett., Fil. Hort. Bot. Lips. 73. 1853; Mett., Abh. Senckenberg.
Naturf. Ges. 3: 147. 1859; Fée, Critp. Vasc. Brésil 1:67.1869; Baker in Mart.,
Fl. Bras. 1(2):438.1870; Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:44.1873; C. V. Morton et
169

Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 17.1966; Proctor, Fl. Less. Antil.
2:322.1977; A. R. Sm., Fl. Chiapas 40. 1981; Proctor, Ferns Jamaica 381.
1985; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 52. 1988; Proctor, Mem. New York.
Bot. Gard. 53: 230. 1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 42.
1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:297.1995.
Figuras 58, 59a-b e 60; mapa 20.

Holotypus: Jamaica. Swartz (S, foto US! e P!; isotypus B!, Herb.
Willdenow n. 19903, foto US! e GH).

Asplenium rigidum Sw., Kongl. Vetensk. Acad. Handl. 38: 68. 1817; C.
D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:317.1995. Holotypus: Brasil, Minas
Gerais,Vila Rica, Freyreis (S, fotos em US!, P! e BM!).
Asplenium auritum var. rigidum (Sw.) Hook., Sp. Fil. 3: 180. 1860.
Asplenium curvatum Kaulf., Enum. Filic. 168. 1824. Holotypus: Brasil,
Chamisso (B!, foto RBR, fragmento NY!).
Asplenium umbrosum Kaulf., Enumer. Fil., 168. 1824; Kunze, Linnaea
24: 264. 1851; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:67.1869. Holotypus: Brasil,
Chamisso (B!). Non A. umbrosum Vill, 1786.
Asplenium auritum var. umbrosum (Kaulf.) Fée, Cript. Vasc. Brésil
1:67. 1869.
A. prolixum Schrad., Gött. Gel. Anz. 1824: 870. 1824. Holotypus:
Brasil, Princ. Max. Neowidensis (BR, Isotypus B!).
Asplenium auritum var. bipinnatifidum Kunze, Linnaea 18: 332. 1844.
Holotypus: México, Leibold 14 (RB!; Isotypus P!, foto RBR). O
Holotypus de Paris apresenta o primeiro segmento superior quase
totalmente livre e o ápice da pina é caudado, longo atenuado.
Asplenium monodon Liebm., Dansk. Vidensk. Selsk. Skritf. V, 1: 249
(seors 95). 1849. Lectotypus: Mexico, Veracruz, Barranca de
Hacienda de Jovo, Liebmann s.n. (C, isolectotypus US!, P! e K!,
fotos RBR de P e US), designado por Smith (1981).
Asplenium auritum var. monodon (Liebm.) Fourn., Mex. Pl. 1: 106.
1872.
Asplenium auritum var. obtusum Kunze ex Mett., Fil. Hort. Bot. Lips.
127. t. 8. f. 3-6. 1856. Non Fée (1869). Lectotypus: Material cultivado
em Leipzig em 1840 (B! n. 053507, fotos US! e RBR), designado por
Morton & Lellinger (1966). Syntypus: material cultivado no Jardim
Botânico de Berlin em 1833 (B, não visto).
Asplenium macilentum Klotzsch ex Kunze, Linnaea 20: 351. 1857.
Lectotypus: Herb. Willd. n. 19890 (B!), designado por Morton &
Lellinger (1966). Syntypus: Brasil, Sellow; Venezuela, "in truncidis
vetustis Caripe", Moritz 183; Venezuela, Caracas, Moritz 100 (B!, foto
US!; Hamburgo, foto P!, US! e RBR); British Guiana, Schomburg
1168 (B, foto US!).
Asplenium auritum var. macilentum (Klotzsch ex Kunze) T. Moore, Ind.
Fil. 115. 1859.
Asplenium auritum var. intermedium Mett., Mett., Abh. Senckenberg.
Naturf. Ges. 3: 147. 1859. Baseada em A. umbrosum Kaulf.
Asplenium auritum var. bipinnatisectum Mett., Abhandl. Senckenb.
Naturf. Gesell. 3: 147. 1859. Lectotypus: México, Schiede et Deppe
170

773 (B), designado por Morton & Lellinger (1966). Syntypus: México,
Sartorius; Guadaloupe, Bory; Porto Rico, Schwacke; Caracas, Funck
et Schlim 250; Brasil, Sellow, Regnel, Beyrich.
Asplenium scandicinum “sensu” Hook., Sp. Fil. 3: 183, t. 204. 1860.
Non Kaulf., 1824. Hooker associa os materiais que examinou a A.
scandicinum Kaulf., que ele considerava diferente de A. adiantoides
Raddi. Entretanto, sua prancha mostra nitidamente tratar-se de um
espécime do complexo A. auritum Sw. Materiais citados: Brasil,
Chamisso e South Brasil, Sellow.
Asplenium auritum var. crassum Fée, Cript. Vasc. Brésil.1:67.1869.
Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Bico do Papagaio, 8 Jun 1866,
Glaziou s.n. (P!, foto RBR).
Asplenium auritum var. obtusum Fée (non Kunze ex Mett.) Cript. Vasc.
Brésil 1:67.1869. Holotypus: Brasil. Rio de Janeiro, Bico do
Papagaio, 12 Nov 1867, Glaziou 206 (P!, foto RBR).
Asplenium auritum var. oblongatum Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:67.1869.
Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Serra dos Órgãos, 10 Out 1867,
Glaziou 2811 (P!, foto RBR). Espécime com pinas basais pinatífidas,
lâmina rígida.
Asplenium auritum var. moritzianum Hieron., Bot. Jahrb. Syst. 34: 467.
1904. Lectotypus: Colômbia, “In truncorum parte inferiore arborum
silvarum densarum in Monte Páramo de Barbillas inter Popayan et
Amaeguer, 3000m”, Lehman 4409, julho de 1886 (B!, foto RBR),
designado por Morton & Lellinger (1966, p. 20); Syntypus: Colômbia,
“crescit in arboribus ad rivulum Rio Grande, Coconuco, alt. 2500m,
Porv. Cauca”, 3 Fev 1884, Lehman 3474 (B!, foto RBR); Colômbia,
“In arboribus in monte Alto dos Pesares supra urben Popayan, 2500-
2800m.”, Lehman 6957pp. (B!, foto RBR).
Asplenium auritum var. dispersum (Kunze) Hieron., Bot. Jahrb. Engl.
34: 567. 1904.
Asplenium sulcatum var. auritum (Sw.) Bonap., Notes Pterid. 2: 144.
1915.
Asplenium auritum var. auriculatum (Hook. f.) C. V. Morton et Lellinger,
Men. New York Bot. Gard. 15:19.1966.

Plantas epífitas ou saxícolas; raízes delgadas, inconspícuas,


densamente revestidas por pêlos amarelados; caule curto, ereto,
ocasionalmente estolonífero, ápice revestido por escamas lanceoladas (3-
6mm comp., 0,5-1,5mm larg. na base), castanhas, com paredes celulares
escuras e lumes translúcidos, margem inteira, base auriculada, ápice agudo
a atenuado, células centrais alongadas com lume amplo, células marginais
menores com paredes tortuosas, as escamas às vezes tornam-se fendidas
longitudinalmente em materiais muito secos pela decomposição do lume das
células, especialmente junto à base de estípites velhos; fronde ereta a
pendente, monomorfa (em alguns casos heteromorfa em relação ao
desenvolvimento) fasciculada, ca. de 3–7 por caule; estípite longo, ca. 4-
19cm de comp. (ca. ½ a 1/3 do comp. da lâmina), sulcado na face adaxial,
fosco, verde na face adaxial e castanho na abaxial (especialmente na região
central do eixo), marginado-alado em quase toda sua extensão ou apenas na
porção distal, revestido esparsamente por escamas lineares, de cor
171

castanha, ápice unicostado, tortuosas, apressas (ca. 1,5mm comp.), base do


estípite com escamas semelhantes às do caule; lâmina deltóideo-lanceolada,
pinada, pinado-pinatífida a raramente bipinada (apenas no lado acroscópico
da pina basal), verde-clara, cartácea a coriácea, (5-40cm comp., 3-20cm
larg.), ápice acuminado, base truncada; raque sulcada adaxialmente, fosca,
castanha no centro, marginado-alada a conspicuosamente alada em toda sua
extensão (até ca. 2mm larg. na região distal da raque), não prolífera ou
raramente desenvolve-se uma gema na terminação de uma raque
prolongada, raque revestida esparsamente por escamas lineares, castanhas,
unicostadas (ca. 1,5mm comp.), localizadas especialmente na região da
inserção das pinas; pinas laterais inteiras a pinatífidas (às vezes as pinas
basais pinadas), ca. de (5)10-25 pares, ca. 1,5-10cm comp., 0,6-3cm larg.,
pecioluladas (peciólulo ca. de 1-6mm de comp.), pinas inteiras com base
assimétrica, lado acroscópico auriculado, afastado e paralelo à raque, lado
basiscópico recortado, recortes curtos ou até ½ do comp. da pina, ápice
obtuso a agudo, raramente atenuado, pinas pinatífidas com segmento basal
acroscópico promovido, às vezes peciolulado, segmento basal acroscópico
das pinas medianas e distais nunca peciolulados, margem dos segmentos
(ou pínulas) inteira a levemente serreada, laterais medianas ascendentes, as
basais retas, pina apical pinatífida, pina-raque, quando presente, semelhante
à raque, segmento ou pínula basal acroscópica promovida, especialmente
nas pinas proximais; nervuras livres, inseridas em ângulo agudo em relação
à costa, ca. de 4-5 no lado acroscópico da pínula, 3-4 no basiscópico,
geralmente imersas, furcadas, ápice espessado, glabras; soros medianos,
curtos (ca. 2mm comp.), não raro localizados na porção distal da pina,
elípticos; indúsio coriáceo, claro, margem inteira; esporos com perina
cristada, alas curtas, estreitas, irregularmente e parcialmente
anastomosadas.

Distribuição geográfica: Estados Unidos, México, Nicarágua, Costa


Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Cuba, Porto Rico, Haiti, Republica
Dominicana, Guadalupe, Jamaica, Martinica, Mont Serrat, Santa Lúcia, St.
Kitts, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Equador,
Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina. África (Tanzânia, Madagascar).

Distribuição no Brasil: Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Amapá,


Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Ceará,
Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo,
Paraná e Santa Catarina.

Habitat: Sobre rochas cobertas de musgos ou como epífita, raramente


crescendo sobre húmus no solo da floresta, ocorrendo do nível do mar a
cerca de 2000m de altitude. Habita praticamente em todos os ecossistemas
florestais brasileiros.

Comentários: A circunscrição de Asplenium auritum Sw. tem sido, por


muito tempo, discutida. Uma série de variedades foram atribuídas a esta
espécie, levando-se especialmente em consideração a ampla variação na
segmentação da lâmina (vide Morton & Lellinger, 1966). Alguns autores têm
assumido que esta variação é suficientemente forte para que novas espécies
172

pudessem ser reconhecidas, com base não somente no grau de dissecção


da fronde, como também pelo nível de ploidia (esporófitos haplóides), o que
pode ser facilmente verificado pelo número reduzido de esporos por
esporângio, com conseqüente aumento do tamanho dos esporos. Smith
(1980) descreveu, nesta linha, a espécie Asplenium sphaerosporum, para o
México. Asplenium monodon Liebm. também foi descrita com base em
espécimes provavelmente apogâmicos.
O typus de Asplenium auritum é pinado, com pinas estreitamente
lanceoladas, longo acuminadas, curtamente caudadas, com base cuneada e
com lados extremamente desiguais. A margem acroscópica é serreada,
exceto pela aurícula basal que é formada por um lobo alongado e agudo,
livre por cerca de 1/3 do comprimento entre a costa e a margem. No Brasil, a
grande maioria dos espécimes que apresentam este tipo morfológico foram
coletados na região norte. O grau de dissecção da fronde é nitidamente
maior quando examinados os espécimes ocorrentes nas regiões sudeste e
sul do País. Entretanto, esta regra não é fixa, pois exemplares pinados
podem ser encontrados no sudeste e outros com pinas pinatífidas podem ser
facilmente localizados nas coleções da região norte. Em muitas exsicatas,
como a ilustrada na figura 59a, podemos observar, num mesmo exemplar,
pinas com diferentes graus de dissecção. Este motivo foi o principal a nortear
a circunscrição adotada neste trabalho, aceitando A. auritum como espécie
amplamente variável que, entretanto, possui as seguintes características
comuns a todos as formas variantes: raízes recobertas por pêlos amarelo-
dourados a alaranjados, frondes eretas, somente as maiores parcialmente
decumbentes, pecíolos escurecidos, geralmente negros na face adaxial,
permanecendo escuro pela base da raque, lâmina de consistência cartácea a
coriácea, nervuras imersas, geralmente de difícil percepção, soros curtos,
indúsios carnosos, rígidos, esporos cristados, cristas curtas, irregularmente
anastomosadas. As frondes são morfologicamente diferentes somente em
relação ao seu desenvolvimento vegetativo, não apresentando, num mesmo
indivíduo, diferenças entre as frondes férteis ou estéreis (o que é facilmente
visualizado em A. gastonis Fée).
Alguns nomes não foram aqui relacionados como sinônimos por
tratarem-se de espécies ocorrentes em outros países, os quais, certamente,
pertencem a este mesmo complexo ou são, de fato, variantes de Asplenium
auritum. Os exemplares com pinas pinatífidas do grupo deste grupo
ocorrentes em Oaxaca (México) foram associados por Mickel & Beitel (1988)
em torno de A. lacerum Schltdl. et Cham. {Linnaea 5: 612. 1830. Typus:
México, Veracruz, Jalapa, 1830, Schiede et Deppe s. n. [775] (Holotypus B!,
foto RBR, fragmento NY!, foto US!, Isotypus P!)}. Os mesmos autores citam
como sinônimos A. mexicanum M. Martens et Galeotti (Isotypus P!, México,
Veracruz, Cordillera, 1840, M. Galeotti 391, foto RBR), A. pyramidatum
Liebm. (fragmento em US!), A. auritum var. bipinnatifidum Kunze e A. auritum
var. bipinnatisectum Mett. Durante a análise do material typus de A. lacerum,
verificou-se que era diferente dos espécimes brasileiros. Num sentido mais
restrito, o material brasileiro enquadrado em A. auriturm var. bipinnatifidum
não deve ser identificado como A. lacerum. A. Smith (1981) considerou A.
lacerum como sinônimo de A. cuspidatum Lam., aceitando quatro espécies
para o complexo Asplenium auritum: A. monodon, A. auritum “sensu strictu”,
173

A. pyramidatum e A. sphaerosporum que, segundo o autor, crescem em


ambientes distintos, o que facilita a distinção entre elas.
Mais recentemente, Adams (1995), no estudo do gênero Asplenium
para a Flora Mesoamericana, aceitou o nome A. rigidum (typus oriundo de
Minas Gerais) para os espécimes com lâmina pinada-pinatífida do complexo
A. auritum. Realmente, se considerarmos os espécimes com este tipo de
lâmina foliar como uma espécie própria, este nome teria prioridade.
Entretanto, em um sentido mais restrito, os materiais desta espécie
encontrados em Minas Gerais são extremamente coriáceos, especialmente
aqueles que crescem em ambientes rupestres no Município de Ouro Preto,
antiga Vila Rica, localidade onde foi coletada o holotypus desta espécie.
Portanto, aqui consideramos A. rigidum como uma das formas variantes de
A. auritum, apresentando lâmina pinada-pinatífida, extremamente coriácea,
com segmentos rígidos.
Asplenium auritum difere de A. gastonis pelo hábito ereto, pela lâmina
coriácea, pelas nervuras imersas e por apresentar lâmina pinada a pinada-
pinatífida, às vezes as pinas basais com pínulas nitidamente pecioluladas,
mas esta segmentação não se estendendo além das pinas medianas, que
apresentam-se, no máximo, pinatífidas.
Espécimes coletados no Espírito Santo (Caparaó), Minas Gerais, São
Paulo (em ambos Estados na Serra da Mantiqueira) e Rio de Janeiro (Serra
da Mantiqueira e Serra dos Órgãos) apresentavam lâmina muito
segmentada, com pínulas pecioluladas e bem desenvolvidas. Entretanto, tais
espécimes foram identificados como Asplenium auritum por apresentarem
lâmina consistentemente coriácea e por apresentarem as pinas medianas e
apicais pinatífidas, destituídas de pínulas individualizadas e pecioluladas.
As coleções do Paraná e de Santa Catarina são muito reduzidas. Não
foi registrada para o Estado do Rio Grande do Sul. É uma espécie de
ocorrência muito comum nos demais Estados brasileiros.
Barros & Andrade (1997) indicam que esta espécie tem propriedades
expectorantes e diuréticas, com ligeira ação sobre as vias urinárias. É
utilizada em forma de chá ou como lambedor (xarope).

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Roraima, Mucajai, Posto Mucajai, Rio


Mucajai, Vicinity of Mucajai airstrip, 15 Mar 1971, G. T. Prance et al. 11009
(NY, US); Município desconhecido, Serra de Tepequem, 20 Fev 1967, G. T.
Prance et al. 4581 (MG, NY, R, US); Serra dos Surucucus, South of Mission
Station, 18 Fev 1969, G. T. Prance et al. 10029 (NY, R, US); Rio Uraricoara,
Canal Maracá, Cachoeira Menori, 24 Fev 1979, J. M. Pires et al. 16783
(INPA); Serra Tepequem. Forest on upper W facing slopes of serra, 13 Fev
1967, G. T. Prance et al. 4377 (MG, NY, P, R, US); Vicinity of Auaris, 4-6 Km
S of Auaris, 11 Fev 1969, G. T. Prance et al. 9833 (K, NY, US); Ilha de
Maracá. SEMA Ecological Reserve. Igarapé Bicho Podre, bordering
vegetation, 25 Mai 1987, W. Milliken & S. Bowles 282 (INPA); Rio Uraricoera,
Cnal Maracá, Cachoeira Menori, 24 Fev 1979, J. M. Pires et al. 16783 (MG);
Indian trail to Surucucu to Uaiacá. Between Botamatatedi & Maitá, 11 Fev
1971, G. T. Prance et al. 13622 (NY, US); Arredores do marco divisor no. 10,
4 Set 1979, N. A. Rosa & O. C. Nascimento 3266 (BM, INPA, MG, NY);
174

Amapá, Oiapoque, Rio Oiapoque, Cahoeira Três Saltos (lado da Guiana


Inglesa), 13 Set 1960, H. S. Irwin et al. 48238 (NY); Rio Oiapoque, Rooted in
totten stump, in forest shade, immediately east of Cachoeira Manauá, 17 Set
1960, H. S. Irwin et al. 48320 (NY); Amazonas, Boca do Acre, 16 Set 1966,
G. T. Prance et al. 2337 (NY, P, R, US); São Gabriel da Cachoeira, Rio
Negro, Mar 1852, R. Spruce 1481 (P); Ad Rio Negro, Mar 1852, R. Spruce
2275 (BM, K, P, RB); Município desconhecido, Camanaus, Basin of Rio
Negro, 31 Out 1971, G. T. Prance et al. 15893 (NY, P, R, US); Basin of Rio
Negro, Foothills of Serra Curicuriari, 4 Nov 1971, G. T. Prance et al. 16083
(NY); Rio Juruá, Jul 1901, E. Ule 5754 (B); Cataracts of Bopi River, Ago
1921, H. H. Rusby 478 (B); Cataractas of Bopi River, 6 Set 1921, H. H. Rusby
717 (US, NY); Pará, Conceição do Araguaia, Range of low hills ca. 20km W
of Redenção, near Córrego São João and Troncamento Santa Teresa, 8 Fev
1980, T. Plowman et al. 8463 (MG, NY, US); Itaituba, Estrada Santarém-
Cuiabá (BR-163), km 780 de Cuiabá, com penetração de 1km para dentro da
mata, 29 Abr 1983, M. N. Silva 157 (INPA); Estrada Santarém-Cuiabá, BR
163, Km 1227, penetração ca. 7km dentro da mata, 20 Mai 1983, I. L.
Amaral et al. 1361 (INPA, NY); Lageiro, Rio Maicuru, Igarapé do Mutum,
3:30h por canoa de motor de popa acima da pista de pouso do aeroporto, 28
Jul 1981, J. Jangoux & B. G. S. Ribeiro 1550 (MG); Óbidos, 18 Dez 1913, A.
Ducke s.n. (HB 68571-B); Oriximiná, Rio Trombetas, Ilha em frente ao
Acampamento Gutierrez, 2 Jul 1980, C. A. Cid, J. Ramos & C. D. Mota 1242
(MG, NY, US); Presidente Kenedy, Road from highway BR-153 to Itaporã,
12km W of village of Pr. Kenedy. Fazenda Primavera. Rib. Feinho, 1 Fev
1980, T. Plowman et al. 8240 (MG); Tapajós, Cachoeira de "Hucas"?, Jan
1915, J. G. Kuhlmann 27 (R); Cachoeira de "Hucas"?, Jan 1915, J. G.
Kuhlmann 26 (R); Município desconhecido, Lageira, airstrip on Rio Maicuru,
within 100m of Maicuru River Stream, 19 Jul 1981, J. J. Strudwick et al. 3263
(NY, US); Lageira airstrip, west bank of on Rio Maicuru, ca. 23km upstream
from Lageira Aistrip, 29 Jul 1981, J. J. Strudwick et al. 3740 (NY, US); Sete
Varas airstrip on Rio Curua, 4 Ago 1981, J. J. Strudwick et al. 4080 (NY, US);
Lageira airstrip on Rio Maicuru, 19 Jul 1981, J. J. Strudwick et al. 3125 (NY,
US); Sete Varas airstrip on Rio Curua, 4 Ago 1981, J. J. Strudwick et al.
4094 (NY, US); Serra do Cachimbo, BR 163, Cuiabá-Santarém Highway,
Cachoeira de Curuá, N slope of Serra Cachimbo, 5 Nov 1977, G. T. Prance et
al. P 24908 (K, MG, NY, US); Serra do Cachimbo. Cuiabá-Santarém Road,
Km 845. 30m tall forest along BR-163, 18 Fev 1977, J. H. Kirkbride Jr. & E.
Lleras 2884 (MG); Lageira, airstrip on Rio Maicuru, 18 Jul 1981, J. J.
Strudwick et al. 3132 (NY, US); Serra do Cachimbo, 17 Set 1955, E. Pereira
1828 (RB); Serra do Cachimbo, 14 Dez 1956, J. M. Pires et al. 6234 (HB,
NY); Acre, Cruzeiro do Sul, Vicinity of Porangaba, Rio Juruá-Mirim, 21 Mai
1971, P. J. M. Maas et al. P 13180 (NY, P, R, US); Rio Juruá Mirim, near
Lucania, 14 Mai 1971, P. J. M. Maas et al. P 12930 (MG, NY, P, R, US); Rio
Moa, 10km Below and above Maitá. Flooded river banks, 16 Abr 1971, G. T.
Prance et al. 11977 (MG, NY, US); Mata inundável às margens do Rio Moa, 4
Nov 1979, P. G. Windisch 2547 (HB, HRCB); Sena Madureira, Bacia do Rio
Purus, Fazenda Nova Olinda, Carrreador do Poti, Ramal do Cumaru, ca.
12km da sede, 21 Out 1993, M. Silveira et al. 617 (NY); Tarauacá, Vicinity of
Tarauacá. Disturbed forest, 14 Set 1968, G. T. Prance et al. 7247 (MG, NY,
P, R, US); Vicinity of Tarauacá, 18 Set 1968, G. T. Prance et al. 7382 (NY, R,
175

US); Bacia do Rio Juruá, Rio Muru, Seringal Vitória Velha, Colocação
Extrema, margem direita, 27 Set 1994, M. Silveira, R. S. Saraiva & L. Lima
921 (NY); Rondônia, Cacoal, Jaboti. Cruzamento das estradas entre Rolim
de Moura e Cacoal, Sítio São Pedro, a 6km do cruzamento, 6 Dez 1982, P.
Lisboa, N. A. Rosa & M. R. Santos 2811 (MG); Cerejeiras, Perto da Sede, 3
Jun 1991, P. J. Piveta 1510 (SJRP); Colorado do Oeste, Linha 5 Norte, 14
Abr 1992, P. J. Piveta 1523 (SJRP); Jaru, Porto Velho - Cuiabá highway, 16
Ago 1968, E. Forero & B. L. Wrigley 7109 (NY, US); Vilhena, Estrada que vai
para Aripuanã, ocal da Fazenda Flor da Serra, 15km de Vilhena, 20 Mai
1984, C. S. Rosário, M. R. Santos & C. C. Nascimento 411 (MG); Município
desconhecido, Rio Pacaás Novos, mata ao lado da primeira cachoeira, 28
Mar 1978, J. Ubiratan Santos, F. Ramos & C. D. Mota 294 (NY, US); Serra
dos Parecis, a 27km de Alta Floresta, na linha 65 da Topografia BASEVI, 30
Nov 1982, P. Lisboa, N. A. Rosa & M. R. Santos 2567 (MG); Serra dos
Parecis, a 27km de Alta Floresta, na linha 65 da Topografia BASEVI, 28 Nov
1892, P. Lisboa, N. A. Rosa & M. R. Santos 2481 (MG); Mato Grosso, Alta
Floresta, Ca. 50km de Alta Floresta, Assentamento rural Carlinda, entre 6-
10km das margens do rio Teles Pires, 6-7 Mai 1986, P. G. Windisch 4757
(FUFMT, SJRP, US); Aripuanã, Projeto Juína, ramal paralelo a BR-174, a
partir do aeroporto, 6 Jun 1979, M. G. Silva & C. Rosário 4802 (NY);
Chapada dos Guimarães, Véu das Noivas, 16 Fev 1988, A. Salino 377
(BHCB, SJRP, UEC, US); Chapada, Mar 1911, F. C. Hoehne 3843 (R);
Chapada de Santana, Rosário Grande, Via Cuiabá, 1939? - 1940, R.
Schaefer s.n. (HB 56309); Cotriguaçu, Aripuanã, Cedere 2, 10 Ago 1987, J.
Piveta 277 (HB); Cuiabá, s.d., Schwacke 4567 (RB); Porto Esperidião, Nov
1908, F. C. Hoehne 804 (R); Nov 1908, F. C. Hoehne 805 (R, US); Vila Bela
da Santíssima Trindade, Fazenda Caxibi, junto ao Rio Caxibi, ca. 12Km da
divisa com Rondônia, 11-14 Jan 1987, J. Prado & A. Salino 5 (SPF, UEC);
Serra de Ricardo Franco, 29 Jul 1974, P. G. Windisch 641 (B, GH, HB); 1881-
1886, H. H. Smith s.n. (CM 254029); Serra de Ricardo Franco, 18 Jul 1977,
P. G. Windisch 1306 (HB); Serra de Ricardo Franco, 29 Jul 1974, P. G.
Windisch 643 (HB); Serra de Ricardo Franco, 29 Jul 1974, P. G. Windisch
683 (HB); Serra de Ricardo Franco, 18 Jul 1977, P. G. Windisch 1311 (HB,
HRCB); Cupim, 20 Dez 1893, C. A. M. Lindman A-2517 (US); s.d., H. H.
Smith 39 (BM, R); Fazenda Cachimbo, Sub-base Projeto RADAM, 23 Nov
1976, M. R. Cordeiro 1175 (NY); Mato Grosso do Sul, Bonito, Rodovia MS-
178 (Bonito-Bodoquena), nascente do Rio Sucuruí, 5 Ago 1994, C. E.
Rodrigues Jr. & M. R. Pietrobom Silva 795 (SJRP); Goiás, Alto Paraíso de
Goiás, Estrada Alto Paraíso-Cavalcante, 16,1km da entrada de Alto Paraíso.
Fazenda Cara Preta, 25 Fev 1991, B. M. T. Walter et al. 676 (IBGE); Aporé,
Rodovia GO-184 (Aporé-Serranópolis). A 58km de Aporé. Fazenda
Cachoeira do Corrente, 10 Jun 1993, M. R. Pietrobom Silva 899 (SJRP,
SPF); Estrada Aporé-Serranópolis, km 22, 3 Abr 1992, P. G. Windisch 6915
(SJRP); Rodovia GO-184 Aporé-Serranópolis, ca. 23km de Aporé. Faz.
Cachoeira do Corrente, 1 Ago 1995, M. R. Pietrobom-Silva 2291 (SJRP);
Rodovia GO-184 Aporé-Serranópolis, ca. 7km de Aporé. Faz. Cachoeira do
Corrente, 2 Set 1995, M. R. Pietrobom-Silva 2356 (SJRP); Caiapônia, Serra
do Caiapó. Ca. 50km S of Caiaponia, road to Jataí, 27 Jun 1966, H. S. Irwin
et al. 17887 (NY, RB, UB, US); Cristalina, Rodovia Brasília-Belo Horizonte km
91, Córrego Topázio, ca. 3km S da rodovia, 12 Out 1979, M. Armando 80
176

(UB); Goiânia, Dez 1936, A. C. Brade 15350 (RB); Jatai, 22 Jun 1961, J. F.
Toledo 1507 (SP); 15 Dez 1948, A. Macedo s.n. (SP 83250); Distrito
Federal, Brasília, Horto do Guará, Margem do Córrego Guará, 27 Fev 1961,
E. P. Heringer 8004/195 (HB, UB); Núcleo Rural de Taguatinga, à 36km do
Centro de Brasília, 15 Nov 1979, G. F. Dias s.n. (UB 00163); Proximidades
da Reserva do IBGE. Salto do Tororó, 15 Out 1996, L. Sylvestre et al. 1219
(IBGE, RBR); Mata de galeria do Córrego do Acampamento, ca. de 14km NW
de Brasília, 12 Jun 1979, E. M. Ashton 13 (UB); Núcleo Rural de Taguatinga,
à 36km do Centro de Brasília, 15 Nov 1979, G. F. Dias s.n. (UB 00162);
Reserva Ecológica do IBGE, 25 Out 1979, I. Shimabuko s.n. (UB 00160);
Margem do Lago Paranoá, ca. 3km SSE da Universidade de Brasília,
construção abandonada, 27 Nov 1979, M. B. Botelho 3 (UB); Reserva
Ecológica do IBGE, 25 Out 1979, M. A. dos Reis s.n. (UB 00165B); Estação
Ecológica do IBGE, 25 Out 1979, I. Shimabuko s.n. (UB 00164); Reserva
Ecológica do IBGE, 25 Out 1979, S. Macedo s.n. (UB 180); Mata galeria do
córrego do Acampamento, ca. 14km de Brasília, 29 Jun 1979, P. Reis 13
(UB); IBGE - Estação Ecológica de Brasília, ca. 1km NW da Rodovia de
acesso, 25 Out 1979, J. F. Gusmão 2 (UB); 20Km SSW da Torre de TV, na
Reserva Ecológica do IBGE, na mata ciliar do Córrego do Gama, 25 Out
1979, P. E. A. M. de Oliveira s.n. (UB 00179); Fazenda Água Limpa, 18km
SSW do centro de Brasília. Córrego Capetinga, 8 Nov 1979, M. A. Cardoso
s.n. (UB 00188); Reserva Ecológica do IBGE, 25 Out 1979, A. de C. Filho s.n.
(UB 00177); Núcleo Rural de Taguatinga, à 36km do Centro de Brasília, 15
Nov 1979, G. F. Dias s.n. (UB 00161); Reserva Ecológica do IBGE. Mata
ciliar a ca. de 1km NW da rodovia de acesso, 6 Nov 1979, E. Garcia 41 (UB);
Reserva Ecológica do IBGE, 20Km SSW de Brasília, 25 Out 1979, E. V.
Chaves 23 (UB); Fazenda Água Limpa, Córrego Capetinha, 18 Nov 1979, M.
M. Parada s.n. (UB 00172); Estação Ecológica do IBGE, 8 Nov 1979, Manoel
Claudio s.n. (UB 00174); Reserva Biológica do IBGE, 25 Out 1979, M.
Claudio 23 (UB); Mata galeria do córrego do Acampamento, ca. 14km de
Brasília, 12 Jun 1979, C. M. Maury 19 (UB); Reserva Ecológica do IBGE, 25
Out 1979, R. B. Bernd s.n. (UB 00173); Centro Olímpico da Universidade, 19
Nov 1979, L. Xavier Filho s.n. (JPB); Mata ciliar da FAL, 30 Set 1979, J. H.
R. Coelho s.n. (UB 00178); Parque Nacional de Brasília, 5 Nov 1997, M.
Carvalho Silva 17 (UB); Mata galeria do córrego do Acampamento, ca. 14km
de Brasília, 12 Jun 1979, E. M. Ashton s.n. (UB 00186); Ceará,
Guaramiranga, Serra do Baturité, Sítio Brejo, 26 Jun 1992, E. L. de Paula s.n.
[67] (EAC 21103, UFP 8877); Pernambuco, São Vicente Ferrer, Complexo
do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do Estado, 22 Fev 1999, M. R.
Pietrobom Silva 4517 (RBR, UFPE); Alagoas, Colônia Leopoldina, 1836, J.
Blanchet 2471 (BM, NY); Bahia, Abaíra, Catolés, caminho para o Pico do
Barbado, mata da Furquilha, 14 Abr 1999, R. C. Forzza et al. 1224 (SPF);
Frios, caminho Guarda Mor - Frios pelo Couvão, 11 Abr 1994, W. Ganev
3072 (HUEFS); Tijuquinho, 12 Mar 1992, T. Laessoe & P. T. Sano H 52535
(RBR, SPF); Tijuquinho, 26 Fev 1992, P. T. Sano & T. Laessoe H 52349
(RBR, SPF); Catolés de Cima, Tijuquinho, próximo a encosta da Serra do
Rei, 16 Nov 1992, W. Ganev 1466 (HUEFS, SPF); Ilhéus, 1868, Martius s.n.
(RB); Itabuna, Jussari, Jun 1953, G. Pinto s.n. (ALCB 5106); Itajuípe,
Fazenda Santo Antônio, km 18 de Itajuípe, plantação de cacau, 1 Fev 1970,
T. S. Santos 557 (CEPEC, NY, RFA); Jussari, Serra do Teimoso, 7,5km N
177

then W of Jussari, on road to Palmira, Faz. Teimoso, 1 Fev 1999, W. W.


Thomas, J. Kallunki & J. Jardim 11900 (SP); Branch road to Fazendas, ca.
9km N of Jussri on road to Palmira, 2 Fev 1994, W. W. Thomas, J. Kallunki et
al. 10246-B (CEPEC); Lençóis, Perto de Lençóis, 17 Jun 1976, R. W.
Windisch & A. Ghillány 561 (HB); Una, Cerca de 9-12km na est. São José-
Una. Região de Mata higrófila sul baiana, 21 Jul 1984, A. M. de Carvalho, T.
S. Santos & J. F. Baungratz 2103 (CESJ, SJRP); Wenceslau Guimarães, Ca.
3km W of Nova Esperança, W edge of Reserva Estadual Wenceslau
Guimarães, 14 Mai 1992, W. W. Thomas et al. 9323 (CEPEC, NY, RB, RBR);
Município desconhecido, Forests of Rio Grongogy Basin, 1 Out - 30 Nov
1915, H. M. Curran 275 (US); 1866, J. Blanchet 3929 (B, P); Minas Gerais,
Alto Caparaó, Parque Nacional do Caparaó, Vale Verde, 29 Set 1995, A.
Salino 2285 (BHCB); Araponga, Parque Estadual da Serra do Brigadeiro,
proximidades da Sede, 10 Jul 1999, A. Salino 4931 (BHCB, RBR); Parque
Estadual da Serra do Brigadeiro, proximidades da Sede, 10 Jul 1999, A.
Salino 4916 (BHCB, RBR); Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, Pico do
Boné, 26 Mai 1998, G. E. Valente 334 (SP, VIC); Parque Estadual da Serra
do Brigadeiro, Pico do Boné, 26 Mai 1998, G. E. Valente 317 (SP, VIC);
Caeté, Serra da Piedade, 4 Jun 1986, Jane et al. 19 (BHCB); Caeté, Serra da
Piedade, 25 Mar 1993, L. M. P. de Paula 55 (BHCB); Serra da Piedade, 23
Ago 1993, L. M. P. de Paula & M. M. N. Braga 182 (BHCB); Caldas, Jan
1868, L. E. Henschen s.n., Herb. Regnelli I-486 (US); 1854, A. F. Regnell
622a (B); Dez 1854, Lindberg 622 (B); 25 Ago 1873, Mosén 2115 (B, R);
Camanducaia, Vila Monte Verde, Serra da Mantiqueira, subida para Pedra
Partida, 19 Jan 1996, P. G. Windisch 8783 (SJRP); Caparaó, Parque
Nacional do Caparaó, 29 Set 1977, M. P. Coons et al. 77-657b (VIC); Vale
Verde, 27 Set 1977, M. P. Coons et al. 77-660 (VIC); Carangola, Afluente
Corrego Serra Branca, 3 Set 1999, L. S. Leoni 55 (BHCB); Base da Serra da
Grama, 18 Abr 1935, J. G. Kuhlmann 19 (RB, VIC); Fazenda Santa Rita, 26
Mai 1989, A. Salino 704 (BHCB, UEC); Serra da Grama, 1 Fev 1930, Y.
Mexia 4276 (B, BM, NY, P, US, VIC); Serra do Brigadeiro. Fazenda Neblina,
28 Mai 1989, A. Salino 771 (UEC); Gonçalves, Nov 1997, L. V. Costa s.n.
(BHCB); Itabirito, 10 Jun 1971, L. Krieger & R. F. Novelino Camargo 10668
(PACA, SJRP); Itajubá, Fazenda do Buquirí. Col. Jurandir de M. Chaves, Mai
1971, M. A. Lisboa s.n. (OUPR 2277); Lima Duarte, Parque Estadual de
Ibitipoca, Mata da Lombada, 8 Ago 1993, R. F. Novelino & O. Yano 1192
(CESJ); Serra das Flores, 9 Mai 1989, L. Krieger, M. C. Brugger & M. R.
Stephan 24740 (CESJ); Serra de Ibitipoca, 10 Jul 1986, L. Krieger 21253
(CESJ); Serra do Ibitipoca, 1 Mai 1970, L. Krieger & R. F. Novelino Camargo
8392 (SJRP); Serra de Ibitipoca, 24 Fev 1977, L. Krieger 14587 (CESJ);
Serra de Ibitipoca, Pico do Pião, formação rupícola em arenito da série
Lavras, 11 Mai 1970, D. Sucre & L. Krieger 6668 (RB); Parque Florestal da
Serra de Ibitipoca, 24 Fev 1977, M. P. Coons et al. 77-325 (VIC); Serra de
Ibitipoca, 1904, Schwacke 12301 (BHCB, P); Mariana, Serra do Frazão, 19
Set 1989, R. F. Novelino, L. Krieger & Jorge 701 (CESJ); Serra do Frazão,
1937, L. Damazio s.n. (NY, RB 36319); Nova Lima, Serra da Mutuca, prox.
Vargem de Ouro Podre, 11 Mar 1945, L. O. Williams & V. Assis 6195 (US);
Olaria, Serra das Flores, BR 162 km 163, 6 Set 1979, L. Krieger & R. F.
Novelino Camargo 2767 (SJRP); Serra das Flores, 6 Set 1979, L. Krieger s.n.
(BHCB 4353, UEC); São Francisco da Prata, Serra das Flores, BR 162, km
178

163, 6 Set 1979, Ouro Branco, Serra de Ouro Branco, vertente Sul, 14 Mai
1988, I. V. Seina et al. s.n. (BHCB 12876, UEC); Serra de Ouro Branco, 14
Mai 1988, I. V. Lima et al. s.n. (BHCB); Serra de Ouro Branco. Vertente Sul,
14 Mai 1988, I. V. Lima et al. 12876 (BHCB, RBR); Ouro Preto, s.d., L.
Damazio 160 (OUPR); Serra de Itacolomi, 14 Fev 1884, A. Glaziou 15742 (B,
P); Águas Férreas, s.d., Escola de Pharmacia de Ouro Preto 156 (OUPR);
1934, J. Badini 112 (RB); s.d., J. Godoy s.n. (OUPR 3681); Itacolomi, s.d., L.
Damazio s.n. (RB); Morro de São Sebastião, s.d., L. Damazio s.n. (RB, VIC
3379); Serra de Itacolomy, 14 Jan 1939, J. Badini s.n. (OUPR 2408); Salto,
s.d., J. Badini s.n. (OUPR 24912); 4 Jul 1903, L. Damazio 1151 (RB); Serra
das Camarinhas, Jun 1973, M. A. Lisboa s.n. (OUPR 5433); 14 Fev 1892,
Schwacke 7757 (P); s.d., L. Damazio s.n. (P); Serra da Piedade, Nov 1893,
Schwacke 9750 (P); Morro de São Sebastião, 22 Jun 1969, J. Badini s.n.
(OUPR 5547); Poços de Caldas, Serra da Mantiqueira. Cachoeiras das Antas
(Usina Hidroelétrica das Antas), ca. 4km da cidade, 15 Jun 1995, M. R.
Pietrobom-Silva 1847 (SJRP); Morro do Ferro, 8 Set 1964, O. Leoneini & O.
Roppa 160 (HB); Pouso Alegre, 1 Mai 1927, F. C. Hoehne s.n. (NY, SP
20223); Santa Bárbara, Serra do Espinhaço, Sandstone summit of Serra da
Caraça, 25 Jan 1971, H. S. Irwin, R. M. Harley & E. Onish 29131 (NY, P, SP,
UB, US); Santa Rita do Ibitipoca, 17 Abr 1987, L. Krieger 23972 (CESJ);
Santo Antônio do Itambé, Pico do Itambé, Serra do Gavião, 10 Set 1974, R.
W. Windisch & A. Ghillány 200 (HB); Pico do Itambé, 9 Ago 1972, G.
Hatschbach 30126 (HB, BHCB, MBM, NY, PACA, US); São Roque de Minas,
Parque Nacional da Serra da Canastra, 13 Jul 1997, A. Salino 3149 (BHCB,
RBR); São Tomé das Letras, 5 Jul 1968, L. Monteiro 45 (GUA, PACA);
Sapucai Mirim, Bairro Santa Luzia, Serra de Campestre, 30 Jul 1988, A.
Salino 505 (BHCB, UEC); Tombos, No alto da Pedra Dourada, 10 Jun 1941,
J. E. de Oliveira 566 (HB); Município desconhecido, Serra da Babilônia, Mai
1883, A. Glaziou 14441 (B, K); Rodovia Dantas-Serro. Morro do Coco, 8 Jan
1988, R. Mello Silva et al. s.n., CFCR 11709 (SPF); Serra da Capoeira
Grande, 11 Jul 1987, F. R. S. Pires et al. 21512 (CESJ); Serra do Picú, 1887,
H. Schenck s.n. (B); Serra do Caparaó, 17 Set 1941, A. C. Brade 16951 (RB);
4 Ago 1854, A. F. Regnell I - 486 (B, P, US); Serra da Piedade, 18 Mai 1984,
L. Krieger & R. F. Novelino Camargo 20216 (SJRP); Serra da Piedade, s.d.,
Galeotti 68 (US); Parque Nacional do Caparaó, caminho para Macieira, 29
Abr 1989, A. Salino 25794 (UEC); Serra da Piedade, 1843, P. Claussen 68
(P, RB); Serra do Espinhaço, Ca. 7km de São João da Chapada, road to
Inhaí, 30 Mar 1970, H. S. Irwin et al. 28654 (NY, RB, SP, UB); Serra do
Espinhaço, Eastern slopes of Pico do Itambé, 13 Fev 1972, W. R. Anderson,
M. Stieber & J. H. Kirkbride, Jr. 35968 (BM, NY, SP, UB, US); Serra do
Espinhaço, eastern slopes of Pico do Itambé, 13 Fev 1972, W. R. Anderson,
M. Stieber & J. H. Kirkbride, Jr. 35915 (NY, P, SP, UB, US); Serra do
Espinhaço, Summit of Serra da Piedade, ca. 35km E de Belo Horizonte, near
BR 31, 18 Jan 1971, H. S. Irwin, R. M. Harley & E. Onish 30651 (NY, UB,
US); 1842-43, P. Claussen 193 (BM); Espírito Santo, Alfredo Chaves, São
Bento de Ucrânia, 14 Jan 1995, G. Hatschbach 61430 (MBM); Estrada São
Bento de Ucrânia a Castelinho, 7 Jul 1996, G. Hatschbach & J. M. Silva
65243 (MBM, NY); Castelo, Forno Grande, 25 Jan 1973, E. Lagasa s.n. (R);
Forno Grande, 26 Jan 1973, E. Lagasa s.n. (R); Itaguaçu, Limoeiro. Santa
Maria, 17 Mai 1946, A. C. Brade, A. B. Pereira & A. P. Duarte 18265 (RB);
179

Limoeiro. Santa Maria, 17 Mai 1946, A. C. Brade, A. Pereira & A. Duarte


18215 (NY); Marechal Floriano, 23 Set 1975, R. W. Windisch & A. Ghillány
399 (HB); Venda Nova do Imigrante, 8 Dez 1972, A. P. Duarte 14059 (RB);
Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande, 4 Out 1860, M. Nadeaud s.n.
(P); Cachoeiras de Macacu, Estrada para Friburgo, Meio da Serra, 25 Dez
1962, G. Pabst & E. Pereira 7224 (HB); Cantagalo, s.d., Lepreiner s.n. (US
1230489); Itatiaia, 4-10 Jun 1913, A. C. Brade & F. Tamandaré Toledo Jr.
6454 (HB); Itatiaia, SE side of Itatiaia Mountain, Ribeirão Campo Belo, 31
Out 1965, R. M. Tryon & A. F. Tryon 6613 (HB); Macieiras, Jun 1913, F.
Tamandaré Toledo Jr. & A. C. Brade 792 (RB); Vicinity of Itatiaia, 26-30 Jul
1915, J. N. Rose & P. G. Russel 20470 (NY, US); Estrada para Agulhas
Negras. Brejo da Lapa, 26 Abr 1989, L. Sylvestre et al. 225 (RB); Picada
Barbosa Rodrigues, 12 Mai 1961, A. R. Cordeiro 3059 (ICN); Parque
Nacional de Itatiaia, Maromba, 12 Dez 1975, P. Occhioni 7838 (RFA);
Southeast side of Itatiaia Mountain. Ribeirão Campo Belo, 150km. Maromba,
31 Out 1965, M. R. Tryon & A. F. Tryon 6630 (HB); Taquaral, 20 Fev 1943, E.
Pereira s.n. (B, HB); Parque Nacional do Itatiaia. Planalto, 23 Jan 1989, L.
Sylvestre & A. J. R. da Silva 122 (R); 26-30 Jul 1915, J. N. Rose & P. G.
Russel 20566 (US); Parque Nacional do Itatiaia. Trilha do Hotel Simon para
Três Picos, 5 Out 1994, J. M. A. Braga 1393 (RB); Monte Serrat, Abr 1826,
A. J. Sampaio 4186 (R); Serra da Mantiqueira. Rio Itatiaia, Fazenda Santa
Deolinda, 23 Abr 1961, A. Castellanos 23106 (GUA, PACA); Mont Serrat.
Maromba, 5 Dez 1927, P. Campos Porto 1584 (HB, HPNI, PACA, RB); Serra
de Itatiaia, Set 1913, A. C. Brade & F. T. Toledo Jr. 6557 (NY, SP, SPF);
Parque Nacional de Itatiaia. Véu da Noiva, 21 Jan 1971, I. Pontual 71-1050
(PEUFR); 13 Mai 1906, H. Lüederwaldt s.n. (SP 21445); Parque de Itatiaia,
caminho para Maromba, Km 4, 7 Mai 1977, P. Occhioni 8/58 (RFA); Abr
1826, A. J. Sampaio 4136 (HB); Serra do Itatiaia. Parque, 4 Fev 1967, A.
Sehnem 9071 (PACA); Parque Nacional de Itatiaia. Véu da Noiva, 3 Fev
1967, I. Pontual 67-465 (IPA, PEUFR); Km 14, 22 Jun 1930, A. C. Brade
10179 (R); Parque do Itatiaia, 30 Jan 1975, J. Badini s.n. (OUPR 22112);
Mont Serrat, 23 Out 1928, P. Campos Porto 1809 (HB, HPNI, RB);
Mangaratiba, Reserva Ecológica de Rio das Pedras, trilha para o
Corisquinho, 3 Jun 1997, C. Mynssen et al. 125 (RUSU); Reserva Ecológica
de Rio das Pedras, Trilha para a Toca das Aranhas, 26 Ago 1998, L.
Sylvestre et al. 1352 (RBR); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, trilha para
o Corisquinho, 3 Jun 1997, C. Mynssen et al. 127 (RUSU); Nova Friburgo,
Vargem Alta, Sítio Luz do Céu. Nascentes do Ribeirão Vargem Alta, 13 Set
1998, L. Sylvestre & J. P. L. Aguilar 1365 (RBR); 5 Mai 1957, A. Sehnem
7100 (PACA); Vargem Alta. Trilha que contorna a Pedra do Cais, entre o Sítio
Luz do Céu e o Sítio Cachoeirinha, 6 Mai 2000, L. Sylvestre & J. P. Lima
Aguilar 1401 (RBR); Vargem Alta, Sítio Luz do Céu. Nascentes do Ribeirão
Vargem Alta, 18 Jul 1998, L. Sylvestre & J. P. L. Aguilar 1350 (RBR);
Gaudinópolis. Sítio do Sr. Gilberto. Margem direita do Rio Macaé, 31 Out
1998, L. Sylvestre et al. 1367 (RBR); Alto Macahé, 22 Mai 1868, A. Glaziou
2335 (P); Vargem Alta. Sítio Luz do Céu. Nascentes do Ribeirão Vargem
Alta. Trilha para Lumiar, 24 Jun 2000, L. Sylvestre & J. P. Lima Aguilar 1406
(RBR); Macaé de Cima. Trilha para a Parcela 2. Antiga Posse do Banco do
Brasil, 31 Ago 1990, L. Sylvestre, C. M. Vieira & A. M. S. F. Vaz 306 (RB);
Reserva Ecológica Municipal de Macaé de Cima, Margem do Rio das Flores,
180

23 Abr 1999, L. Sylvestre et al. 1380b (RB); Lumiar, Pedra Riscada, 28 Mar
1989, L. Sylvestre et al. 166 (RB); Nova Iguaçu, Reserva Biológica do Tinguá.
Estrada para Boa Esperança, após a entrada (portão da CEDAE) da REBIO,
10 Fev 1994, G. V. Somner 801 (RBR); Reserva Biológica do Tinguá, 10 Ago
1996, Rosane & Wagner s.n. (RBR); Reserva Biológica do Tinguá.
Proximidades da Sede, 27 Mai 1993, L. Sylvestre et al. 878 (RBR); Parati,
APA Cairuçu. Estrada para Parati Mirim, em direção ao Patrimônio, Córrego
da Limeira, 8 Mai 1991, L. Sylvestre, D. P. Costa & J. C. Gomes 412 (RB);
APA Cairuçu. Estrada para o Morro do Corisquinho, 10 Mar 1994, R.
Marquete et al. 1541 (RB); Petrópolis, Corrêas, Vale Bonfim, ao longo do Rio
Bonfim, 12 Dez 1975, J. Barcia 822 (R); Meio da Serra, 7 Abr 1929, L. B.
Smith & A. C. Brade 2264 (US); Serra do Mar, 24 Mar 1879, Gabinete de
Botânica da Escola Politécnica 5286 (R); Mata do Judeu, 7 Dez 1968, D.
Sucre & P. J. S. Braga 1177 (RB); Vale do Rio Bonfim, antiga Fazenda
Bonfins, próximo ao bairro Corrêas, 17 Ago 1989, L. Sylvestre et al. 258
(RB); Vale das Videiras, 6 Jan 1973, G. Martinelli 152 (RB); Rocio, 28 Jan
1968, D. Sucre et al. 2246 (HB, RB, US); Serra da Estrela, Costa Gama,
1912, Luetzelburg 7378a (US); Serra dos Órgãos. Corrêas. Fazenda Bonfim,
6 Abr 1972, J. Barcia 522 (R); Rio de Janeiro, Bico do Papagaio, 12 Nov
1867, A. Glaziou 2063 (P); Cantagalo, s.d., Schreiner s.n. (R 1268); Brook
trail between Paineiras and Jardim Botanico, 4 Dez 1928, L. B. Smith 1422
(BM, NY); Gávea, Nov 1839, Riedel s.n. (R); Floresta da Tijuca, 24 Abr 1960,
A. Castellanos 23069 (B, GUA); Parque Estadual da Pedra Branca, Floresta
do Camorim, próximo a captação da CEDAE (mata de encosta), 5 Jun 1995,
R. Ribeiro & I. M. Silva 2286 (RBR); Praia Vermelha, Set 1956, M. A. Salgado
s.n. (RFA 4714); Reserva do Alto da Boa Vista, 22 Set 1966, D. Sucre & C. L.
F. Ichaso 126 (RB); Tijuca, Out 1938, A. M. G. Alston & A. C. Brade 9024
(BM); Floresta da Tijuca. Açude da Solidão, 2 Out 1968, J. P. Lanna
Sobrinho 1780 (GUA, PACA); Tijuca, 1874, A. Glaziou 7484 (B, P); Santa
Maria Madalena, Parque Estadual do Desengano. Pedra do Desengano, 20
Dez 1988, M. Leitman et al. 316 (RB); Quaretareto, Set 1935, J. Santos Lima
309 (RB); 24 Abr 1999, M. G. Santos et al. 1192 (SG); Alto da Grama, Jul
1934, J. Santos Lima 241 (RB); Teresópolis, Parque Nacional da Serra dos
Órgãos, Abr 1943, B. Lutz 198a (R); Serra dos Órgãos, 21 Nov 1944, B.
Lutz 2204 (R); Serra dos Órgãos, 1868, A. Glaziou 2812 (RB); Serra dos
Órgãos, Pedra Maria Antonietta, 1901-1902, E. R. Wagner s.n. (HBR); s.d.,
E. Pereira 48HB 5798 (HB); Serra dos Órgãos, Jun 1869, A. Glaziou 3345
(RB); Serra dos Órgãos, 1898, Ohaus s.n. (NY); Serra dos Órgãos, 10 Out
1867, A. Glaziou 2811 (P, RB); Serra dos Órgãos, Pedra Maria Antonietta, 16
Nov 1904, E. R. Wagner s.n. (P, R, US); Serra dos Órgãos, 20 Fev 1887, H.
Schenck s.n. (B); Na mata do Dedo de Deus, Mai 1917, A. J. Sampaio 2443
(HB, R); Organ Mountains, 1857, Gardner 182 (K); Estrada para Posse, 12
Fev 1968, D. Sucre & P. J. S. Braga 2405 (RB); Organ Mountains, 1838,
Gardner 102 (P); Jan 1943, Fritz de Lauro s.n. (RB 135487); Serra dos
Órgãos, Mai 1839, M. Guillemin 855 (P); Município desconhecido, s.d., A.
Glaziou 2839 (RB); s.d., Pohl s.n. (P); s.d., I. Vale s.n. (BHCB); 1838 - 42,
Capt. Wilkes 51 (US); s.d., Sellow s.n. (BM); 1838-42, Capt. Wilkes 32 (US);
Jul 1878, J. Miers 159 (K); s.d., A. Glaziou 1766 (RB); s.d., A. Glaziou 1667
(RB); s.d., A. Glaziou 418 (RB); São Paulo, Amparo, Encosta do Pico da
Serra Negra. Monte Alegre, 30 Ago 1943, M. Kuhlmann 1042 (SP); Três
181

Pontes, 18 Mai 1927, F. C. Hoehne s.n. (SP 20579, SPF); Analândia, Sítio
Bela Vista, Serra do Cuscuzeiro, 28 Ago 1993, A. Salino s.n. (BHCB); Apiai,
s.d., J. Puiggari 695 (SP); Arujá, Vertentes do Arujá, 12 Jul 1981, O. Yano
3662 (SP); Atibaia, Serra de Itapetinga, Out 1910, C. Duarte 268 (SP); Serra
de Itapetinga, 26 Jun 1914, A. C. Brade & F. T. Toledo Jr. 7588 (HB); Pedra
Grande, Fazenda Grota Funda, 23 Mai 1987, L. C. Bernacci et al. 19665
(SJRP, UEC); Bananal, Estrada Bananal-Sertão da Onça; 9 Nov 1978, A.
Tosta Silva 142 (SP); Brotas, Estrada Itirapina-Brotas, Fazenda Rochedo, 6
Mai 1992, A. Salino 1353 (BHCB); Campinas, 1905, Toledo s.n., Rosenst.,
Fil. Austrobr. Exsic. 64 (R); Campos do Jordão, Parque Estadual (Horto
Florestal), 1 Out 1988, A. Salino 564 (UEC); 5-20 Jul 1937, P. Campos Porto
3039p.p. (NY, RB); 5-20 Fev 1937, P. Campos Porto 3218 (RB); 5-20 Fev
1937, P. Campos Porto 3039p.p. (RB); 5-20 Fev 1937, P. Campos Porto
3038 (RB); Parque Estadual de Campos do Jordão, 21 Mar 1996, J. Prado &
M. P. Marcelli 784 (SP); Jul 1945, J. Eugênio Leite 3880 (US); Reserva do
Instituto Florestal. Estrada para Paiol, 30 Set 1976, P. H. Davis et al. 3107
(RB, UEC); Abr 1945, J. Eugênio Leite 3469 (RB, US); Trilha para o Bosque
Galharada. Parque Estadual de Campos do Jordão, 22 Mar 1996, J. Prado &
M. P. Marcelli 832 (SP); Abr 1937, L. Lanstyack s.n. (RB 33149); 5-20 Fev
1937, P. Campos Porto 3040 (RB); Trilha para a Gruta dos Crioulos, 9 Jan
1999, J. Prado, J. C. Yesilyurt & P. H. Labiak 982 (SP); Reserva do Instituto
Florestal. São José dos Alpes, ao lado de Guaratinguetá, 29 Set 1976, P. H.
Davis et al. 2977 (RB, UEC); Parque Estadual, São José dos Alpes, 22 Out
1975, H. P. Bautista & G. M. Barroso 236 (RB); Arredores do Pico do Itapeva,
23 Mai 1957, G. Pabst 4205 (HB); No Parque do Estado, 25 Out 1974, J.
Mattos 15896 (SP); Parque Estadual de Campos do Jodão. Trilha para a
Cachoeira, 25 Jun 1997, L. Sylvestre, M. P. Marcelli & A. P. L. Ponzo 1288
(RBR); No Parque do Estado, 25 Out 1974, J. Mattos 15909 (SP); Parque
Estadual de Campos do Jordão, 22 Mar 1996, J. Prado & M. P. Marcelli 812
(SP); Estrada Velha para Santo Antônio Pinhal, em frente ao Matadouro
Municipal, 11 Jun 1992, A. Salino 1454 (BHCB); Parque Estadual de Campos
do Jordão,trilha do Rio Sapucaí, 7 Jun 1992, A. Salino 1380 (BHCB); Abr
1937, L. Lanstyack s.n. (NY, RB 33149); Parque Estadual de Campos do
Jodão. Trilha para a Cachoeira, 25 Jun 1997, L. Sylvestre, M. P. Marcelli &
A. P. L. Ponzo 1290 (RBR); São José dos Alpes, junto ao Parque Estadual de
Campos do Jordão, 11 Abr 1981, J. Vieira Filho 5 (HRCB); Vila S. Adelaide,
25 Fev 1941, B. Pickel 5263 (IPA); São José dos Alpes, 3 Jun 1984, R. F.
Novelino 231 (CESJ); Cananéia, Ilha do Cardoso, 10 Abr 1974, A. S. Pires
s.n. (SPF 63054); Cubatão, Serra do Mar, 1886, E. Ule 289 (B, P); Cunha,
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo do Cunha, 19 Dez 1996, A. Salino
3003 (BHCB, ESA, RBR, UEC); Gália, 8 Set 1994, A. Rodrigues 32 (SJRP);
Estação Ecológica dos Cetatus, 13 Jul 1994, A. Salino 1955 (BHCB);
Juquitiba, BR-2, 12 Fev 1974, R. W. Windisch 83 (HB); Pindamonhangaba, 3
Mai 1984, A. Santos s.n. (SJRP 3215); 3 Mai 1984, Santo André, Alto da
Serra, s.d., M. Wacket s.n. (SPF 63050); São José do Barreiro, Bocaina, 5
Abr 1896, A. Loefgren s.n. (SP); Serra da Bocaina, 19 Abr 1957, A. C. Brade
20631 (RB); Campos da Bocaina, 5 Abr 1894, A. Loefgren s.n., Comissão
Geográfica e Geológica de SP (SP 4606); Bocaina, Invernada do Pinhal, 5
Abr 189, A. Loefgren s.n.; Comissão Geográfica e Geológica de (SP 506);
São Paulo, Jaraguá, 5 Mai 1907, A. Usteri s.n. (SP 21487); Serra da
182

Cantareira, Set 1912, F. Tamandaré Toledo Jr. s.n. (RB 30748); Ypiranga.
Mata do Governo, Jun 1912, H. Lüederwaldt s.n. (SP 21402); Nativa no
Jardim Botânico, 24 Jun 1954, O. Handro 390 (SP); Jaraguá, 4 Dez 1949, A.
B. Joly 847 (RB, RBR, SPF); Serra da Cantareira, 30 Jun 1938, O. Handro
s.n. (SP 44462, SPF); Jaraguá, Mai 1907, A. Usteri 49 (SP 21509, SPF);
Teodoro Sampaio, Engenho Bráulio, 13 Mar 1981, O. Yano 3335 (SP); Pontal
do Paranapanema. Reserva Florestal Morro do Diabo, trilha para o Lago
Verde, prox. da Sede, 30 Jan 1995, M. R. Pietrobom-Silva 1670 (RBR,
SJRP); Pontal do Paranapanema. Reserva Florestal Morro do Diabo, Rio
Paranapanema, 26 Jan 1995, M. R. Pietrobom-Silva 1651 (RBR, SJRP);
Pontal do Paranapanema, Parque Estadual do Morro do Diabo, 16 Jan1995,
M. R. Pietrobom Silva 1574 (MBM, SJRP, SPF); Tietê, 22 Out 1905, Dr.
Gerdes 21 (US); Ubatuba, Parque Estadual da Ilha Anchieta, trilha para a
praia do Sul, 7 Mai 1993, A. Salino 1701 (BHCB); Estrada para Taubaté,
início da Serra, área do Parque Estadual da Serra do Mar, 3 Fev 1996, A.
Salino 2512 (BHCB, UEC); Valinhos, Estrada Velha para Itatiba, 28 Jul 1993,
M. R. Pietrobom Silva & R. M. C. Andrade 1039 (SJRP, SPF); Município
desconhecido, Vila Conceição, 11 Set 1929, F. C. Hoehne s.n. (SP 29957);
Mandaqui. Pedreiras, 27 Out 1912, A. C. Brade 21383 (HB); Loreto. Na mata
do Campo Alto, Abr 1926, A. J. Sampaio 4380 (HB); Ribeirão dos Patos, Jan
1913, F. Tamandaré Toledo Jr. 381 (RB); Rio Feio, Jan 1913, F. Tamandaré
Toledo Jr. 5413HB 38809 (HB, NY); Paraná, Adrianópolis, Parque Estadual
das Lauráceas, 11Jan 2000, V. A. de O. Dittrich, I. Isernhagen & S. M. Silva
682 (MBM); Cianorte, Fazenda Lagoa, 21 Mai 1971, G. Hatschbach & P.
Pelanda 26692 (MBM, PACA); Curitiba, Atuba, 1 Jun 1957, R. B. Lange 1022
(HBR, R); Guaraqueçaba, Morro do Quitumbê ou do Costão, Out 1996, S. F.
Athayde, D. J. S. Carrião & M. R. P. Leite 143 (UPCB); Morretes, Ipiranga, 5
Mai 1907, A. Usteri s.n. (P); Prainha, 30 Ago 1975, A. Dziewa 25 (MBM,
PACA); Município desconhecido, Vila Nova, Fev 1905, J. Annies s.n.,
Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 22 (B, P, US); Lucena, 1905, Wielewinski 7.1
(NY); Santa Catarina, Bom Retiro, Campo dos Padres, 21 Dez 1948, R.
Reitz 2667 (HBR, RB, US); Governador Celso Ramos, Vargem do Macário,
11 Ago 1971, A. Bresolin 294 (HBR); Vargem do Macário, 11 Ago 1971, A.
Bresolin 305 (HBR, MBM, PACA); Itapoã, Reserva Volta Velha, 2 Nov 1995,
P. H. Labiak 293 (UPCB); Reserva Volta Velha, 21 Mar 1995, P. H. Labiak
260 (MBM, UPCB); Porto União, Pinheiral, 5 Fev 1957, L. B. Smith & R. M.
Klein 10809 (US); São Francisco do Sul, Na felsen des Laranjeira Gebriges
auf São Francisco, Mar 1887, E. Ule 179 (P); Município desconhecido, Papo
Mansa, 1905, Haerchen s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 195 (B, BM);
Varaneira. Rio do Campo, 2 Nov 1997, L. Sevegnani s.n. (FURB 2513);
Capão da Serra Geral, Abr 1891, E. Ule 2349 (P); Estado desconhecido,
1836, Banclay s.n. (BM); 1815, Sellow s.n. (BM); s.d., Riedel 105 (B, US);
s.d., Martius 348 (B, NY, P, RB).

Material adicional examinado: ESTADOS UNIDOS, Florida, Rock


Road, 17 Nov 1968, T. Darling s.n. (US 2553478); MÉXICO, Chiapas, 2 Ago
1948, E. Matuda 18390 (US); GUATEMALA, Verapaz, Purulhá, Moist mixed
forest near Pantín, 7 Fev 1969, L. O. Williams et al. 40669 (US); Sacobal, Jul
1886, H. Tuerckheim 952 (US); HONDURAS, Toledo, Santo Antonio, 29 Jan
1949, P. H. Gentle 6661 (US); NICARÁGUA, Jinotega, Cerro Zamaria, 5 Jul
183

1975, J. T. Atwood Jr. & D. A. Neill AN120 (US); COSTA RICA, Alajuela, Ca.
4,5km do Volcán Arenal na Ponte W de Quebrada Danta, 14 Jul 1987, A. M.
Evans & D. B. Lellinger 263 (US); PANAMÁ, Bismarck, 19 Mar 1908, R. S.
Williams 508 (US); Chiquiri, NW de El Boquete, Cerro Horqueta, trilha para o
lado baixo da floresta nebular, 13 Dez 1966, J. D. Dwyer et al. 501 (US);
CUBA, Oriente, Ponte Alta Rio Libisa, Serra del Cristal, 26 Ago 1959, M.
López 172 (US); JAMAICA, St. Thomas, Montane trail between House Hill
and Cuna Cuna Gap, 7 Jun 1926, W. R. Maxon 8903 (US); PORTO RICO,
San Juan, Maricao, Barrio Montoso. Road 105, ca. 1km e of intersection with
road 119 (SE de Las Vegas), 16 Out 1983, G. R. Proctor 39666 (US); HAITI,
Cross Cheval, 17 Nov 1944, L. R. Holdbridge 1993 (US); REPÚBLICA
DOMINICANA, Independencia, Sierra de Baoruco, 30,5km S Puerto
Escondido, en el camino a Aceitillar, 17 Mar 19856, T. Zanoni et al. 33697
(US); Springfield Estate, On the banks of the Check Hall River about 6 miles
NE by road or 3 1/2 miles in a straight line, 10 Jul 1964, R. L. Wilbur et al.
7700 (US); MONTSERRAT, Pound Montain, 13 Fev 1907, J. A. Shafer 523
(US); ST. KITTS, Along track from Belmont estate to The Crater, 15 Mar
1959, G. R. Proctor 19537 (US); GUADALUPE, Basse Terre, Dolé, 23 Nov
1959, G. R. Proctor 20119 (US); MARTINICA, Alma a Colson, 18 Set 1940,
H. Stehlé 4721 (US); GUIANA, Rupununi District, Bushmouth Shea to
Quitaro R, Bowl Creek, 29 Ago 1995, M. J. Jansen-Jacobs 4904 (NY);
GUIANA FRANCESA, Cayenne, Chablis à flanc de la montagne de l'Inini, 11
Ago 1985, G. Cremers et al. 8847 (NY); SURINAME, Lely Mts., Sw plateaus
covered by ferrobaixite between 550 and 710m, 28 Set 1975, J. C. Lindeman
et al. 505 (NY); VENEZUELA, Amazonas, Rio Negro, Camp VII. Cerro de La
Neblina. 5,1km NE Pico Phelps (=Neblina) Vic. Of Heliport, 1 Fev 1985, J.
Beitel 85109 (US); COLÔMBIA, Caldas, Cordillera Occidental. 1 km N of San
Clemente, 13 km E of N of Anserma, 16 Mar 1944, F. R. Fosberg 21671
(US); EQUADOR, Galápagos, Santa Cruz, Trail between Bella Vista and
Media Luna, 27 Jan 1983, P. S. Bentley 186 (US); Napo, Parque Nacional
Yasuni, Pozo petrolero Daimi 2, 26 Mai - 8 Jun 1988, C. E. Cerón & F.
Hurtado 4169 (US); PERU, Bagua, Cordillera Colán SE of La Peca, 17 Out
1978, P. Barbour 4181 (US); BOLÍVIA, Nov 1933, M. Cardenas 1245 (US);
Rurrenabaque, Amazon basin, 10 Ago 1921, H. H. Rusby 1595 (NY);
PARAGUAI, Alto Paraguay, San Pedro, Primavera, 4 Ago 1957, A. L.
Woolston 848 (NY); Canindeyú, Km 5, 10 Out 1997, M. Peña Chocarro 321
(BM, RBR); s.d., E. Hassler 5201 (NY); Fev 1930, P. Jorgensen 4391 (US);
ARGENTINA, Jujuy, San Pedro, Sierra Santa Barbara, 11 Out 1929, S.
Venturi 9599 (US); Missiones, Guarani, Ruta 14 Km 304, Cerca arroyo
Chafariz, 2 Mar 1950, E. Schwindt 3228 (RB); Salta, Rosario de la Fronteira,
Los Baños, 25 Jul 1929, S. Venturi 9311 (US); Tucumán, Monteros, La
Florida, 6 Set 1949, T. Meyer 15192 (RB); Reafi, 26 Ago 1923, S. Venturi
2106 (US); TANZANIA, Morogoro, NE Uluguru Montains. Kinole, 30 Abr
1970, T. Pócs & B. J. Harris 6165/T (US).
184

33. Asplenium muellerianum Rosenst., Festschr. A. von Bamberg 61.


1905; Hedwigia 46: 106. t. 1, f. c1, c2. 1907; Sehnem, Sellowia 15: 26. 1963;
Sehnem, Fl. Ilust. Catar. 1(ASPL): 86. 1968.
Figura 61; mapa 21.

Holotypus: Brasil, Santa Catarina, Joinville, Jan 1905, Otto Muller 99


(não localizado; isotypus P!, foto RBR de P).

Planta terrícola ou raramente epífita; raízes delgadas, inconspícuas,


revestidas por pêlos castanho-claros; caule curto, ereto, não estolonífero,
revestido por escamas linear-lanceoladas, castanho-escuras a nigrescentes,
ápice longo atenuado, margem inteira, ca. 2-3mm comp.; fronde ca. 3-5 por
caule, fasciculada; estípite 8-10cm comp., acinzentados, foscos,
estreitamente alados na porção distal, revestido na base por escamas
semelhantes às do caule e para o ápice por algumas raras escamas
filiformes, tortuosas, apressas; lâmina lanceolada, 25-32cm comp., 5-6,5cm
larg., verde clara, herbácea, longamente estreitada para o ápice e pouco ou
não reduzida para a base; raque semelhante à estípite, marginado-alada (ala
mais larga na porção distal), revestida esparsamente por escamas
minúsculas, filiformes, localizadas especialmente na axila das pinas; pinas
ca. 20-26 pares, as medianas 2,2-6cm comp., 1,4-2cm larg., margens não
paralelas, alargadas na base, estreitando-se para o ápice, deltóide-
lanceoladas, levemente ascendentes, as basais pinatífidas na base,
geralmente com 1 segmento recortado até quase a costa no lado
acroscópico, não ou raramente sobrepondo a raque, lado basiscópico
recortado, segmento basal livre o quase, ápice atenuado a atenuado-
caudado, segmentos com ápice mucronado, pinas basais reduzidas a ca. 1/2
a 2/3 do comp. das pinas medianas, pina apical pinatífido-caudada; nervuras
livres, pinadas nos segmentos basais, furcada nos demais, exceto nos
distais que são livres, revestidas na face abaxial por escamas filiformes
minúsculas localizada na porção proximal da costa e peciólulo, ca. 6-12 no
lado acroscópico, 5-10 no basiscópico; soros ca. 2-5mm comp., ca. 4-6 no
lado acroscópico, ca. 3-5 no basiscópico; indúsio hialino, membranáceo,
margem inteira; esporos com perina cristada, alas curtas, hialinas,
anastomosadas, aréolas circulares.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo em


populações restritas e isoladas nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa
Catarina.

Habitat: Terrícola e humícola em florestas úmidas e sombreadas.


Ocasionalmente epífita. Ocorre de 50 a 750m de altitude.

Comentários: Rosenstock (1907), reconhece que A. muellerianum


apresenta caracteres morfológicos que são claramente compartilhados com
outras duas espécies: Asplenium martianum C. Chr. e A. mucronatum C.
Presl. Da primeira ele apresenta o hábito terrícola, a forma geral da fronde
(que pode variar de pinado-pinatífda a bipinada na base da lâmina), o ápice
da pina atenuado e as escamas do caule similares. De A. mucronatum
apresenta os segmentos com ápice mucronado e a textura finamente
185

herbácea da lâmina. Por esse motivo, Rosenstock (l.c.) atribui a esta espécie
a condição de híbrido entre A. martianum e A. mucronatum. A análise dos
esporos apontou a presença de uma perina cristada, hialina em microscopia
de luz, semelhantes às encontradas em A. mucronatum e A. cariocanum
Brade, com alguns elementos abortados. É necessário um estudo
citogenético posterior para a melhor compreensão dos híbridos envolvendo
espécies de Asplenium em ambientes tropicais. Este ambientes certamente
propiciam, pelas condições ambientais impostas, a reprodução sexuada e a
provável fecundação de oosferas por anterozóides de uma espécie diferente,
originando um esporófito híbrido capaz de estabelecer-se satisfatoriamente
no substrato.

Caracterização IUCN: Vulnerável, por estar representada por raros


indivíduos e por apresentar uma distribuição geográfica restrita.

Material examinado: BRASIL, São Paulo, São Paulo, Nativa no


Jardim Botânico, 6 Ago 1964, O. Handro 1093 (SPF, US); Água Funda,
Nativa no Jardim Botânico, 8 Abr 1975, O. Handro 2273 (SPF); Jaraguá, 30
Mar 1913, A. C. Brade 7681 (NY); Paraná, Paranaguá, Morro do Tabaquara,
22 Abr 1967, G. Hatschbach & N. Maguire 16376 (MBM, PACA).

34. Asplenium martianum C. Chr., Ind. Fil. 120. 1905; Sehnem, Sellowia
15:24.1963; Sehnem, Fl. Ilust. Catar. 1(ASPL): 71. 1968. Nome novo para
Asplenium attenuatum Kaulf., baseado no mesmo typus.
Figura 62; mapa 21.

Asplenium attenuatum Kaulf., Enum. Fil. 174. 1824; Brack., U. S. Expl.


Exp., Filic. 16:160.1854. Non R. Brown (1810), nec C. Presl (1825).
Holotypus: Habitat in Brasilia, Otto (não localizado).
Asplenium angustatum C. Presl, Tent. Pterid. 108. 1836; Mett., Abh.
Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 211. 1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil
1:71.1869; Baker in Mart., Fl. Bras. 1(2):446.1870; Diels in Engl. et
Prant., Nat. Pflanzenfam. 1(4):241.1899. Non Desv. (1827), nec
Blume (1828), nec Kunze (1839).
Asplenium angustatum var. langsdorfii Mart., Fl. Bras. 1(2):446.1870.
Syntypus: Brasil, São Paulo, entre Santos e São Paulo, Burchell
4240, 4705-I (P!, foto RBR).
Asplenium pseudonitidum Hook., Sp. Fil. 3:185.1846. Ex parte, non
Raddi (1825).
Asplenium pseudonitidum var. schmalzii Rosenst., Hedwigia 43:222.
1904. Holotypus: Brasil, E. Schmalz 1251 (Isotypus US!, foto RBR).
Asplenium martianum var. muelleri Rosenst., Hedwigia 46:105.1907;
Sehnem, Sellowia 15:24.1963; Sehnem, Fl. Ilust. Catar.
1(ASPL):73.1968. Holotypus: Brasil, Santa Catarina, Joinvile, Muller
27. Não localizado. Em Berlin existem várias exsicatas de Asplenium
martianum coletadas por Muller, sem indicação do número de coleta
ou com números próximos.
Asplenium langsdorfii (Mart.) Sehnem, Sellowia 15:24. 1963; Sehnem,
Fl. Ilust. Catar. 1(ASPL):74.1968.
186

Plantas terrícolas ou saxícolas; raízes espessas, conspícuas,


revestidas por pêlos amarelados; caule ereto a ascendente, médio a longo,
não estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (2,5-3,5mm comp.,
0,5mm larg.), castanho-escuras, ápice longo-atenuado; fronde ereta,
fasciculada, 3-4 por caule, monomorfas; estípite longo, ca. 9-30cm de comp.
(aproximadamente do mesmo tamanho que a lâmina), sulcado adaxialmente,
pardacento a marrom-escuro, fosco, não ou estreitamente alado na porção
distal; lâmina bipinada, ovada-lanceolada, membranácea, verde-clara
quando sêca (13-29cm comp., 9-15,5cm larg.), ápice atenuado, base
truncada; raque da mesma cor do estípite, fosca, estreitamente alada por
toda sua extensão (ala ca. de 1mm de larg.), ou mais raramente apenas na
porção distal, não prolífera, revestida por escamas negras unicostadas,
tortuosas e apressas especialmente na axila das pinas; pinas laterais ca. 6-
11 pares, (3-8cm comp., 1-4cm larg.), eretas, pecioluladas (peciólulo com ca.
de 2mm-1cm comp.), pinadas na porção proximal, região distal das pinas
inteira e triangular, ápice atenuado; pina-raque estreitamente alada por toda
sua extensão, revestida por escamas semelhantes às da raque, de coloração
mais clara; pínulas inteiras ou com segmentos recortados at´q quase a
costa, de base assimétrica, aurícula pouco desenvolvida ou inexistente, ápice
obtuso, margem serreada, pina apical pinatífida (ca. 5,5-6cm comp., 1,2-2cm
larg.), segmento distal alongado, atenuado, margem serreada; nervuras
livres, concolores, ca 6-8 pares nas pínulas basais, 2-furcada na região das
aurículas e 1-furcada no restante da pínula, ápices muito espessados,
glabras; soros medianos, ca. 0,3-1cm comp., até 2/3 do comp. entre a costa
e a margem, 5-14 do lado acroscópico da pínula basal e 4-13 do lado
basicópico, geralmente diplazióides na aurícula acroscópica basal; indúsio
membranáceo, hialino, margem sinuosa; esporos com perina cristada,
cristas longas e anastomosadas, com um tubérculo na região central das
aréolas.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados de Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Terrícola, crescendo ao solo de florestas úmidas e


sombreadas, do nível do mar até 1700m de altitude. Ocorre nas florestas
ombrófilas densas do sudeste e sul do Brasil, sendo mais freqüente nas
florestas com Araucária. Em locais extremamente úmidos e sombreados, tal
como a Serra da Graciosa, em Morretes, no Paraná, esta espécie pode ser
encontrada como epífita, geralmente localizada a poucos centímetros do
solo.

Comentários: Christensen (1905/1906) considera Asplenium


angustatum Kunze (Flora 22, Beibl. no. 1839.) como sinônimo de A.
martianum C. Chr. Entretanto, A. angustatum “sensu” Kunze corresponde a
A. austrobrasiliense, uma espécie descrita posteriormente e que foi, por
muito tempo, considerada uma variação de A. martianum. O material citado
por Kunze foi Martius 345 (B!, K!, MO!, NY!, P!, RB!), o qual é indicado como
"forma pinnulis lateralibus subrotundis", referindo-se à base das pinas laterais
187

arredondadas desta espécie. Este material, amplamente distribuído em


herbários Americanos e Europeus, foi provavelmente usado por Christensen
para a escolha do novo epíteto em substituição a A. atenuatum Kaulf, embora
ele não tenha citado nenhuma exsicata quando propôs o novo nome.
Portanto, o typus de A. martianum C. Chr. é o mesmo de Kaulfuss.
Christensen (1905/1906) cita no Index Filicum que A. angustatum C.
Presl é sinônimo de A. lineatum (sem referência de autor) o que foi uma
falha, visto que ele não volta a citar esta espécie como sinônimo de A.
lineatum e a mesma não tem ocorrência registrada para o Brasil.
Asplenium martianum apresenta uma grande variação no tamanho dos
segmentos. As plantas que crescem mais ao sul tendem a apresentar
segmentos um pouco menores daquelas encontradas no sudeste. As
espécies de segmentos mais largos eram geralmente associadas a
Asplenium angustatum var. langsdorfii Mart. Asplenium tamandarei Rosenst.,
considerada endêmica para o Parque Nacional de Itatiaia, também é aqui
considerada uma variação, onde os segmentos são menores e um pouco
menos atenuados, mais agudos, crescendo sobre rocha coberta por húmus
nas matas nebulares. Os esporos são semelhantes às formas típicas da
espécie.
Difere-se de Asplenium pseudonitidum pelas estípites e raques foscas,
não lustrosas, pela ausência de pêlos na raque e pelos esporos
uniformemente cristados (cristas anastomosadas, com um ornamento em
forma de espinho ou tubérculo no centro das malhas). De Asplenium
austrobrasiliense difere-se pela lâmina mais decomposta, pinada, pela
consistência membranácea e pela pina apical pinatífida.
Algumas espécies de Asplenium possuem uma tendência a
produzirem possíveis híbridos. A. muellerianum Rosenst. é um suposto
híbrido que têm como um dos prováveis progenitores A. martianum. Alguns
espécimes de A. austrobrasiliense apresentam esporos abortados e a forma
destes esporos e da lâmina foliar sugerem alguma semelhança com esta
espécie. É provável que estes espécimes de A. austrobrasiliense, ou até
mesmo todos os indivíduos desta espécie, possam ter se originado a partir
de um cruzamento envolvendo A. martianum e A.oligophyllum. As
características que as associam de A. oligophyllum são a consistência da
lâmina, a pina apical conforme e a presença de hidatódios bem
desenvolvidos, visíveis na face adaxial.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Carangola, Córrego Agua


Limpa, 8 Out 1987, L. S. Leoni 133 (BHCB, UEC); Marliéria, Parque Estadual
do Rio Doce, trilha do Vinhático, 13 Nov 1997, A. Salino 3429 (BHCB, RBR);
Parque Floresta do Rio Doce, trilha do Vinhático, 2 Mar 1999, A. Salino 4466
(BHCB); Parque Floresta do Rio Doce, Jul 1996, A. Salino s.n. (BHCB);
Parque Floresta do Rio Doce, Parque do Vinhático, 16 Jun 1995, A. Salino
2155 (BHCB, RBR); Rio de Janeiro, Bom Jesus do Itabapoana, Distrito de
Carabuçu, Vila do Mutum, Fazenda Boa Esperança, 11 Set 1982, A. A.
Santos; E. C. Almeida & H. A. Lima 103 (GUA); Itatiaia, Serra do Itatiaia,
Taquaral, 26 Jun 1930, A. C. Brade 10221 (R); Serra do Itatiaia. Maromba,
25 Jun 1930, A. C. Brade 10283 (HB, HPNI, R); Km 12, 26 Abr 1932, P.
188

Campos Porto 2254 (RB); Lote 62, 17 Jun 1932, P. Campos Porto 2612 (HB,
HPNI, RB); Magé, Campo Escola dos Escoteiros, 5 Set 1987, A. A. M. de
Barros & K. Tamikazi 77 (SG); Rio de Janeiro, Represa Camorim, Jul 1933,
A. C. Brade 12567 (RB); Pedra Quilombo, 7 Abr 1931, A. C. Brade 10872 (R);
Estrada da Boca do Mato, Vargem Grande, caminho para a Represa do
Camorim, 25 Ago 1980, E. S. F. da Rocha 172 (GUA, HRB, NY, PACA,
RBR); Silva Jardim, Poço D'Anta, 25 Ago 1977, J. P. P. Carauta et al. 2524
(GUA, PACA, RBR); Teresópolis, Ronqueira da Tapeira, 24 Set 1929, A. C.
Brade 9395 (R); Serra dos Órgãos, s.d., Gardner 179B 18022 (B); São
Paulo, Ibiúna, Perto do Restaurante Gato Preto, próximo ao riacho, 12 Mai
1993, O. Yano & M. P. Marcelli 19207 (SP); Iguape, Rio Pariquera Mirim,
Nov 1910, A. C. Brade 21385 (HB); Morro das Pedras, Ago 1917, A. C. Brade
7675 (HB, R, US); Registro, Rodovia BR-116, Km 177, 19 Dez 1976, A.
Tosta Silva 22 (SP); Ribeira, Abr 1911, A. C. Brade 5162 (HB, NY); Rio
Grande da Serra, 1909, M. Wacket 81 (NY, SP); Santo André, Alto da Serra,
1906, M. Wacket s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 21b (NY, P, R, US);
Paranapiacaba, via férrea São Paulo-Santos, Estação Biológica, 25 Jul 1968,
O. Handro 2058 (NY, SPF, US); Santos, 30 Mar 1875, Mosen 3738 (P);
Santos, 30 Mar 1875, Mosen 3737 (B, P); São Manuel, Jul 1912, H.
Lüederwaldt s.n., SP 21434 (SP); São Paulo, Moóca, Jul 1912, A. C. Brade
6276 (HB); Butantan, 22 Mai 1917, F. C. Hoehne s.n. (SP 141, SPF); Serra
da Cantareira, Set 1912, F. Tamandaré Toledo Jr. & A. C. Brade 43 (RB);
Água Funda, nativa no Jardim Botânico, 16 Out 1974, O. Handro 2264 (NY,
SPF, US); Município desconhecido, Campo Grande, 26 Abr 1914, A. C.
Brade 6907 (HB, PACA, R); s.d., H. Lüederwaldt s.n. (SP 21438, SPF); Serra
do Mar, 1909, M. Wacket 21399 (NY); Serra do Mar, Jun 1906, M. Wacket
163 (NY); Paraná, Adrianópolis, Parque Estadual das Lauráceas, 12 Jan
2000, V. A. de O. Dittrich, I. Isernhagen & S. M. Silva 706 (MBM); Parque
Estadual das Lauráceas, 12 Jan 2000, V. A. de O. Dittrich, I. Isernhagen & S.
M. Silva 728 (MBM); Campina Grande do Sul, Serra de Ibitiraquire, Abrigo 1,
25 Set 1969, G. Hatschbach 22233 (MBM, PACA); Pouso da Sorte, 2 Mai
1971, N. Imaguire 525 (MBM, PACA); Lomba do morro, 2 Mai 1971, N.
Imaguire 524p.p. (MBM); Contenda, Rod. do Xisto, 5 Set 1969, G.
Hatschbach 22149 (HB, MBM, MO, PACA); Curitiba, Uberaba de Baixo, 27
Out 1977, G. Hatschbach 40266 (PACA); Barigui, 1973, L. T. Dombrowski
4803 (MBM, PACA); Morretes, Serra Marumbi, 25 Fev 1970, G. Hatschbach
23900 (MBM, PACA); Marumbi, Serra do Mar, Ago 1971, L. T. Dombrowski
3989 (MBM, PACA); Jacareí, 21 Mar 1914, P. Dusén 14644 (BM, MO, NY,
US); Jacareí, 13 Jul 1914, P. Dusén 15274 (B, P); Serra Marumbi, 16 Jun
1974, R. Kummrow 587 (MBM, PACA); Marumbi. Serra do Mar, Nov 1972, Y.
S. Kuniyoshi 3133 (MBM, PACA); Piraquara, Nova Tirol, 28 Abr 1970, G.
Hatschbach 24213 (MBM, PACA); Col. Santa Maria, 26 Abr 1974, G.
Hatschbach 34375 (MBM, PACA); Floresta de Galeria do Rio Curralinho, 13
Jan 1993, S. R. Ziller & A. P. Tramujas 434 (MBM); Porto Amazonas, 10 Jun
1914, P. Dusén s.n. (P); São José dos Pinhais, Guatupê, 4 Set 1986, J. M .
Silva & J. Cordeiro 179 (MBM, UPCB, US); Cachoeira, 3 Nov 1972, Y. S.
Kuniyoshi 3349 (MBM, PACA); Próximo ao Rio Miringuava, 3 Nov 1972, Y.
S. Kuniyoshi 3316 (MBM, PACA); Santa Catarina, Araranguá, Serra do
Pilão, 21-29 Jan 1950, R. Reitz 3420 (HBR, RB, US); Bom Retiro, Campo dos
Padres, 21 Dez 1948, R. Reitz 2687 (HBR, RB); Brusque, Peterstrasse, 3
189

Nov 1949, R. Reitz 3164 (HBR, RB, US); Itajai, Cunhas, 23 Set 1954, R.
Reitz & R. M. Klein 2100 (HBR, PACA, US); Joinville, Mai 1904, A. Schmalz
169 (NY); 16 Fev 1902, A. Schmalz 125 (NY); 1906, O. Müller s.n., Rosenst.,
Fil. Austrobr. Exsic. 332 (B, BM); Fev 1905, O. Müller s.n., Rosenst., Fil.
Austrobr. Exsic. 21 (P, US); 1906, O. Müller 41, Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic.
196 (B, NY, P, US); 1906, O. Müller 43 (NY); Estrada Dona Francisca, 6 Out
1957, R. Reitz & R. M. Klein 5007 (HBR, PACA, US); 23 Ago 1897,
Schwacke 13312 (P); Lages, s.d., C. Spannagel 10 (HBR, US); Palhoça,
Campo do Massiambu, 20 Dez 1952, R. Reitz 5019 (HBR); Paulo Lopes, s.d.,
C. Spannagel 10a (US); Porto União, Bank of Rio Iguaçu east of Porto União,
19 Dez 1956, L. B. Smith & R. Reitz 8818 (HBR, US); São Joaquim, 1907, C.
Spannagel 183 p.p. (NY); Município desconhecido, s.d., Pabst 77 (B); Rio
Grande do Sul, Bom Jesus, Aparados da Serra, 14 Jan 1942, A. Sehnem
s.n. (HBR 34, US); Aparados da Serra. Serra da Rocinha, 14 Jan 1942, A.
Sehnem 988 (HASU, PACA, US); Aparados da Serra. Serra da Rocinha, 14
Jan 1942, A. Sehnem 966 (HASU, PACA); Aparados da Serra. Serra da
Rocinha, 18 Jan 1950, A. Sehnem 4337 (PACA, PEUFR); Aparados da
Serra. Serra da Rocinha, 30 Out 1983, R. M. Bueno s.n. (ICN); Canela,
Caracol, a 8km de Canela, colina W do Arroio, morro Este, 4 Jan 1973, M. L.
Porto et al. s.n. (ICN 22078); São Francisco de Paula, Taimbé, 17 Fev 1953,
A. Sehnem 6300 (PACA); Instituto Nacional do Pinho, 14 Fev 1952, A.
Sehnem 5888 (B, PACA, US); Rio Tainhas, 5 Ago 1962, A. Sehnem 8088
(PACA); Serra do Faxinal, 18 Dez 1950, A. Sehnem 5214 (PACA);
Itaimbezinho, 27 Dez 1980, J. Goergem s.n. (ICN 49980); Floresta Nacional
de São Francisco de Paula, 28 Set 1994, J. Mauhs s.n. (HASU); Floresta
Nacional de São Francisco de Paula, 28 Set 1994, J. Mauhs s.n. (HASU);
Contendas, 17 Mar 1983, R. M. Bueno s.n. (ICN 68743); Município
desconhecido, São José dos Ausentes. Rocinha, 11 Dez 1994, R. M. Bueno
4479 (ICN); Estado desconhecido, 1905, A. Usteri 35 (P); s.d., J. Blanchet
2260 (P); s.d., Riedel s.n. (P).

35. Asplenium triquetrum N. Murak. et R. C. Moran, Ann. Miss. Bot. Gard.,


80 (1): 31. f. 8 b, c. Mapa 9. 1993.
Figuras 63 e 65a-c; mapa 22.

Holotypus: Bolívia, La Paz, Nord Yungas, Polo-polo bei Coroico,


1.100m, Out-Nov 1912, O. Buchtien 625 (MO!; isotypus BM!, K!, NY!, US!, Z;
fotos RBR de NY, US e MO).

Hymenasplenium triquetrum (N. Murak et R. C. Moran) N. Murak., J.


Plant Res. 108:261.1995.

Planta rupícola ou saxícola; raízes espessas, inconspícuas, revestidas


por pêlos castanhos; caule prostrado, longo reptante, escuro, não
estolonífero, glabrescente a revestido esparsamente por escamas
lanceoladas, minúsculas (ca. 1,5mm comp., 0,2-0,3mm larg.), margem
inteira, ápice agudo; fronde ereta a pendente, afastadas (ca. 0,5-1cm), ca. 4-
6 por caule, monomorfas; estípite longo, ca. 2-18cm comp. (ca. 1/4 a ½ do
comp. da lâmina), sulcado na face adaxial, fosco, castanho-escuro, não
190

alado, revestido esparsamente na base por escamas semelhantes às do


caule, depois glabras; lâmina pinada, oblongo-lanceolada, reta a
ligeiramente curva, raro tortuosa, verde-escura quando seca, ca. 14-30cm
comp., 5-11cm larg., pouco ou não reduzida para a base, ápice agudo a
acuminado, monomorfas; raque semelhante ao estípite, estreitamente alada
na porção distal (ala menor que 1mm de larg.), não prolífera, glabrescente;
pinas laterais ca. 10-25 pares, pinas medianas ca. 2,5-7cm comp., 1-1,5cm
larg., ápice agudo a atenuado, base assimétrica, lado acroscópico oblíquo
em relação à raque, às vezes apresentando uma aurícula aguda, pinas retas
as ascendentes, as basais geralmente retas a raramente deflexas,
pecioluladas (ca. 1mm), margem acroscópica serreada, margem basiscópica
inteira a sub-inteira, pina apical pinatífida, deltóide-lanceolada, sub-
equilateral, pinas distais reduzidas a ca. 1/2 do comp. das pinas medianas;
nervuras livres, concolores, ca. 9-13 no lado acroscópico, 6-9 no
basiscópico, 1-furcadas, lado acroscópico basal geralmente 2-3-furcado,
pares distais simples, ápices das nervuras pouco ou não espessados,
terminando junto à margem, glabras; soros medianos, lineares (ca. 0,5-1cm
comp.), ca. ½ a 2/3 da distância entre a costa e a margem, ca. 8-11 no lado
acroscópico, 3-10 no basiscópico, não divergentes, alguns diplazióides;
indúsio linear, membranáceo, hialino, margem inteira; esporos com perina
espinhosa, espinhos delgados desde a base, levemente curvos.

Distribuição geográfica: Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil.

Distribuição no Brasil: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro,


São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Cresce sobre rochas úmidas ao longo de córregos em áreas


de florestas ombrófilas densas, sendo especialmente abundante na região da
Serra do Mar. Ocorrem do nível do mar a cerca de 1400m de altitude.
Preferem as rochas extremamente úmidas das cachoeiras, onde recebem
borrifamento constante de água, sendo encontradas, algumas vezes, quase
que completamente submersas, neste caso apresentando a lâmina foliar
deformada (figura 65b).

Comentários: Esta espécie foi por muito tempo identificada como


Asplenium obtusifolium L. Entretanto, após estudo monográfico, Murakami &
Moran (1993) estabeleceram diferenças marcantes entre os espécimes de A.
obtusifolium (Mesoamérica) e oriundos do sul do continente, descrevendo-os
com uma nova espécie.
Segundo Murakami & Moran (1993) e Murakami (1995) esta espécie
possui afinidades, dentro da Seção Hymenasplenium, com A. obtusifolium L.,
A. riparium Liebm., A. volubile N. Murak et R. C. Moran e A. repandulum
Kunze, pelos seguintes caracteres compartilhados: ápice da lâmina conforme
ou sub-conforme, esporos espinhosos ou papilosos e caule verde quando
vivas.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.


191

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Araponga, Parque


Estadual da Serra do Brigadeiro, proximidades da Sede, 10 Jul 1999, A.
Salino 4932 (BHCB, RBR); Caldas, 25 Out 1873, Mosén 2111 (US);
Carangola, Fazenda Santa Rita, 26 Mai 1989, A. Salino 740 (BHCB, UEC);
Serra do Brigadeiro, Fazenda Neblina, 28 Mai 1989, A. Salino 767 (UEC);
Ouro Preto, Mata do Custódio, sob cachoeira, 11 Set 2000, L. Sylvestre et al.
1407 (RBR); Município desconhecido, s.d., T. de Moura 23B 19227 (B); s.d.,
A. Baeta s.n. (RB 36284); Fazenda de Santa Anna, s.d., J. Saldanha 1003a
(R); Espírito Santo, Domingos Martins, Marechal Floriano. Sítio de O. J.
Pereira, 9 Jul 1988, O. J. Pereira, L. C. Fabris & L. D. Thomaz 1571 (VIES);
Santa Teresa, Trilha que sobe a encosta ao lado da entrada do Country Club,
25 Fev 1996, A. Salino 2656 (BHCB, UEC); Serra, Pintobá, Fev 1917,
Luetzelburg 7150b (US); Rio de Janeiro, Cachoeiras de Macacu, Estrada
para Friburgo, Fazenda Santa Bárbara. Mata Secundária, 30 Mai 1978, D.
Araújo 2031 (GUA, PACA); Guapimirim, Reserva Ecológica Estadual de
Paraíso. Picada para Mariquita, partindo do Rio Paraíso, próx. represa, 20
Nov 1991, L. Sylvestre et al. 645 (RB); Paraíso, Centro de Primatologia do
RJ-FEEMA, Rio Paraíso, 6 Dez 1984, S. V. A. Pessoa et al. 15 (RB);
Ecológica Estadual de Paraíso. Margens do Rio Paraíso, proximidades da
Represa, 21 Nov 1991, L. Sylvestre et al. 625 (RB); Reserva Ecológica
Estadual de Paraíso. Área da Parcela 9 do PMA, 19 Fev 1992, L. Sylvestre et
al. 767 (RB); Reserva Ecológica Estadual de Paraíso. Próximo à picada para
as parcelas do PMA, 5 Fev 1992, C. M. Vieira et al. 143 (RB); Itatiaia, Lote
116, 26 Jun 1932, P. Campos Porto 2587 (HB, HPNI, PACA, RB); Serra de
Itatiaia, 4 Fev 1967, A. Sehnem 9068 (PACA); Maromba, 25 Out 1928, P.
Campos Porto 1816 (HB, HPNI, RB); Parque Nacional do Itatiaia. Caminho
para Três Picos, 20 Set 1994, M. L. Vilela 13 (RB); Três Picos, Rio Bonito,
Ago 1933, A. C. Brade 12607 (RB); Picada Lote 50, 4 Fev 1948, A. C. Brade
18809 (RB); Mangaratiba, Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para
a Toca das Aranhas, 26 Ago 1998, L. Sylvestre et al. 1354 (RBR); Reserva
Ecológica de Rio das Pedras, Poço do Cambucá, 6 Mai 1997, C. Mynssen et
al. 103 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Poço do Cambucá,
27 Ago 1998, L. Sylvestre et al. 1358 (RBR); Reserva Ecológica de Rio das
Pedras, Trilha para o Cambucá, 30 Nov 1996, L. Sylvestre 1263 (RBR,
RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para o Cambucá, 30
Nov 1996, L. Sylvestre 1237 (RUSU); Nova Friburgo, Vargem Alta, Sítio Luz
do Céu. Nascentes do Córrego da Pedra do Cais, 3 Maio 1998, L. Sylvestre
& J. P. L. Aguilar 1346 (RBR); Out 1880, A. Glaziou 12283 (B, P); Serra de
Friburgo, Jul 1975, P. Occhioni 7582 (RFA); Reserva Ecológica Municipal de
Macaé de Cima, Margem do Rio das Flores, 23 Abr 1999, L. Sylvestre et al.
1378b (RB); Nova Iguaçu, Reserva Biológica do Tinguá. Estrada entre a
porteira de entrada da REBIO e a represa Colomi, 23 Abr 1994, L. Sylvestre
& S. J. Silva Neto 1073 (RBR); Serra do Tinguá, s.d., A. Glaziou s.n. (R);
Tinguá, em mata higrófila original perto da represa do Rio Piaba, 28 Ago
1960, G. Pabst 5388 (HB); Reserva Biológica do Tinguá. Subida pela estrada
do Comércio, 27 Mai 1993, L. Sylvestre et al. 859 (RBR); Reserva Biológica
do Tinguá, 10 Ago 1996, Rosane & Wagner s.n. (RBR); Parati, Estrada para
a praia do Sono, 15 Nov 1993, A. Salino et al. 1913 (BHCB, HRCB);
Petrópolis, 15 Abr 1868, A. Glaziou 2344 (P); Rio de Janeiro, Corcovado, 13
Jul 1944, F. Segadas Vianna s.n. (R 565); Corcovado, Set 1867, A. Glaziou
192

1654 (P); Matas do Pai Ricardo. Gávea, 11 Jun 1923, Gurgel 80 (RB); Santa
Maria Madalena, Serra da Rifa, 26 Abr 1999, M. G. Santos et al. 1262 (SG);
Mata da Rifa, 20 Jan 1957, L. E. Mello Filho 1208 (R, US); Serra da Rifa, 25
Abr 1999, M. G. Santos et al. 1254 (SG); Teresópolis, Organ Mountains,
1837, Gardner 168 (K, P); Serra dos Órgãos. Matas do Rio Jacó, 15 Mar
1949, A. Barbosa 61 (RB); 22 Ago 1940, M. Foster & R. Foster s.n. (US);
Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Abr 1943, B. Lutz 1979 (R); Serra dos
Órgãos. Km 5, 7 Mar 1949, C. T. Rizzini 464 (RB); Rio Beija Flor, 28 Out
1929, A. C. Brade 9807 (R); Serra dos Órgãos. São Luiz, 11 Out 1867, A.
Glaziou s.n. (P); Serra dos Órgãos, 7 Nov 1868, A. Glaziou 2809 (P);
Município desconhecido, A. Glaziou 7247 (B, P, US); s.d., Langsdorff s.n. (P);
20 Set 1874, Mosén 2665 (B); Near Rio de Janeiro, 1838-1842, Capt. Wilkes
s.n. (US); 3 Jul 1873, Mosén 62 (B, P); São Paulo, Analândia, Serra do
Cuscuzeiro, Ago 1988, A. Salino 529 (UEC); Serra do Cuscuzeiro, Ago 1993,
A. Salino et al. 1818 (BHCB); Capão Bonito, Fazenda Intervales, trilha da
Cassadinha, 30 Out 1991, A. Salino 1148 (UEC); Carlos Botelho, Ribeirão
Branco, State Park, 4 Set 1987, A. Gentry et al. 59026 (MO); Iguape, Morro
Caiuva, Mai 1922, A. C. Brade 8239 (HB); 10 Set 1917, A. C. Brade s.n. (RB);
Morro Caiuva, Mai 1922, A. C. Brade 8240 (HB, NY, RB, US); Morro Caiuva,
Mai 1922, A. C. Brade 8239 (US); Peroupava, Serrinhas, 1923, A. C. Brade
21380 (HB); Miracatu, Perto de Pedro de Barros, 30 Ago 1966, J. Mattos
13846 (SP); Mongaguá, Praia Grande, margem do Rio Mongaguá, 26 Mai
1964, O. Handro 1090 (SP, SPF); Santo André, Serra de Paranapiacaba, Rio
Caçador, Nov 1925, A. C. Brade 21381 (HB); Alto da Serra, 14 Jul 1912, A.
C. Brade 5242 (HB); Alto da Serra. Estrada Velha de rodagem entre São
Paulo e Santos, 18 Ago 1949, A. B. Joly 741 (RB, SPF); Alto da Serra, Jun
1912, H. Lüederwaldt 21480 (NY); São Paulo, Serra da Cantareira, Jun 1913,
A. C. Brade 6528 (RB); Serra da Cantareira, Jun 1913, F. Tamandaré Toledo
Jr. & A. C. Brade 859 (RB); Serra da Cantareira, Jun 1913, A. C. Brade & F.
Tamandaré Toledo Jr. 6528 (HB); Sete Barras, Fazenda Intervales, Base de
Saibadela, 20 Jul 1994, A. Salino et al. 1996 (BHCB); Teodoro Sampaio,
Pontal do Paranapanema, Parque Estadual do Morro do Diabo, ca. 17km da
cidade, rodovia SP-613, 17 Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva 1597 (SJRP);
Ubatuba, Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo Picinguaba, 10 Nov 1993,
A. Salino et al. 1854 (BHCB, HRCB); Subindo a Serra do Mar, rumo a
Taubaté, 29 Jul 1983, J. R. Pirani & O. Yano 810 (SPF); Estação
Experimental do Instituto Agronômico, 1 Fev 1996, A. Salino 2485 (UEC);
Próximo à Base Norte (Instituto Oceanográfico), Ago 1960, I. M. Válio 123
(SP, SPF); Município desconhecido, Ribeirão dos Patos, Jan 1913, F.
Tamandaré Toledo Jr. 1627b (RB); Vila Atlântica, 25 Nov 1949, A. B. Joly 816
(RB, SPF); Paraná, Campina Grande do Sul, Morro do Tucum. Encosta Sul,
8 Out 1967, N. Imaguire 245 (MBM, PACA); Morretes, Serra da Graciosa,
caminho dos Jesuítas, 25 Nov 1989, A. Salino 832 (BHCB, UEC); Estrada da
Graciosa, Grota funda, 23 Set 1970, G. Hatschbach 24738 (MO, NY, PACA);
Serra do Mar, estação Eng. Lange a Prainhas, 13 Fev 1951, G. Tessmann
s.n. (MBM, RB); Serra da Graciosa, 25 Nov 1989, A. Salino 844 (UEC); Base
Morro 7, 5 Jan 1965, L. T. Dombrowski 1161 (MBM); Ypiranga. Volta
Grande, 1 Fev 1904, P. Dusén 3351 (MO, P, R); Rio Mãe Catira, 14 Dez
1969, G. Hatschbach 23237 (MBM, PACA); Viaduto dos Padres, 24 Jun
1972, G. Hatschbach 29745 (MBM, PACA); Japurê, 8 Fev 1979, G.
193

Hatschbach 41961 (HB, PACA); Serra do Mar, desvio Ypiranga, 19 Set 1908,
P. Dusén s.n. (MO, NY, US); Serra da Graciosa. Trilha dos Jesuítas (Século
17) para Curitiba, 11 Nov 1989, M. F. Morel 31 (SJRP); Paranaguá, Ilha do
Mel, Morro Bento Alves, 11 Out 1992, A. Salino et al. 1465 (BHCB, UEC,
UPCB); Ponta Grossa, Buraco do Padre, próximo a cachoeira, sobre as
pedras, 19 Mai 1992, J. Cislinski, A. C. Cervi & C. M. Carneiro 166 (UPCB);
Buraco do Padre, 27 Out 1995, O. S. Ribas & L. B. S. Pereira 891 (MBM);
Santa Catarina, Araranguá, Turvo, 11 Nov 1943, R. Reitz C 189 (HBR, RB);
Peroba, 4 Abr 1944, R. Reitz C 488 (HBR, RB); Biguaçu, Antônio Carlos, 25
Jan 1943, R. Reitz 236 (HBR, RB); Brusque, Morro da Bateia, 27 Out 1948,
R. Reitz C 1910 (HBR, RB, US); Florianópolis, Ilha de Santa Catarina. Sertão
da Lagoa, 27 Jun 1948, J. A. Rohr 1054 (HB, HBR, NY, RB, US); Itajai, Mai
1886, E. Ule 146 (B); Mai 1886, E. Ule 70 (B); Joinville, 4 Jan 1906, O. Müller
186 (RB ?); Lages, 1905, C. Spannagel 143 (HBR, RB); Rio do Sul, Alto
Matador, 2 Ago 1958, R. Reitz & R. M. Klein 6932 (HBR, PACA, US); Taió,
Ribeirão Grande, 16 Dez 1950, R. Reitz 3987 (HBR, US); Rio Grande do
Sul, Antônio Prado, Ca. 5 km de Antônio Prado em direção a Nova Roma do
Sul, cascata do Arroio Quaresma, 14-15 Jan 2000, P. G. Windisch et al.
9379 (RBR); Candelária, Quilombo, 11 Jan 1978, A. Sehnem 15732 (PACA);
Montenegro, Lagoa Pinhal, Out 1953, A. Sehnem 6501 (B); Linha São Pedro,
16 Jun 1953, A. Sehnem 6467 (PACA); Linha São Pedro, 3 Nov 1947, A.
Sehnem 2977 (B, US); Santa Cruz do Sul, 1897, J. Dutra 255 (ICN); Serra do
Mello, 1906, C. Jürgens s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 391 (P, US);
1907, C. Jürgens s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 372 (B, P); Arredores da
cidade, s.d., J. Dutra 225 (R); Santo Antônio da Patrulha, 25 Abr 1994, R. M.
Bueno 4353 (ICN, PACA); Fraga, 19 Ago 1993, R. M. Bueno 4364 (ICN);
Sapiranga, Picada Verão. Margem esquerda do Rio, proximidades do
alojamento da UNISINOS. Cachoeira, 19 Mar 2000, L. Sylvestre & A. Silva
Jr. 1397 (RBR); Picada Verão, 26 Mai 1991, C. S. Curra 23 (HASU); Tenente
Portela, Turvo, 15 Jan 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68870); Estado
desconhecido, 1903, Toledo s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 31p.p. (R);
s.d., A. Glaziou 1771 (US); Near Rio de Janeiro and Bahia, 1867-1868, J.
Watson Webb 66 (RB ?); s.d., A. Glaziou 7954 (B, P); s.d., Pohl s.n. (P).

Material adicional examinado: BOLÍVIA, Mapiri, Cordillera Real, 30


Mar - 9 Abr 1926, G. H. H. Tate 401 (NY); Nordyungas, Polo-Polo bei
Coroico, Out - Nov 1912, O. Buchtien 3348 (US); PARAGUAI, Alto Paraná,
Cordillera de Ybytyruzu, Cerro Pero, 13 Jan 1989, E. Zardini & A. Aguayo
9501 (MO); ARGENTINA, Missiones, Salto de Encuentro Rio Piray.
Cordillera de Missiones, 9 Mar 1886, G. Hieronymus 1922 (B).

36. Asplenium laetum Sw., Syn. Fil. 79, 271. 1806; Baker, Syn. Fil. ed. 2.
210. 1874; Diesl in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):237.1899; C. V.
Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:32.1966; Proctor, Ferns
Less. Antil. 2:316.1977; A. R. Sm., Fl. Chiapas 47. 1981; Proctor, Ferns
Jamaica 371. 1985; Stolzle, Fl. Ecuador 23:40.1986; Mickel et Beitel, Pterid.
Fl. Oaxaca 61. 1988; Proctor, Mem. New York Bot. Gard. 53:225.1989; R. M.
Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:31.1993; N. Murak. et R. C. Moran,
194

Ann. Miss. Bot. Gard. 80(1):14. 1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana


1:308.1995.
Figuras 64 e 65d-f; mapa 22.

Typus: Material das Índias Ocidentais, coletado por Swartz, sem


localidade definida. Neotypus designado por Proctor (1985): Schkuhr, Krypt.
Gew. 1:65. t. 70. 1809. Segundo Proctor, a estampa de Schkuhr foi
provavelmente baseada em um espécime de Swartz. Murakami & Moran
(1995), aceitaram o argumento de Proctor.

Asplenium virens Desv., Mem. Soc. Linn. Paris 6: 273. 1827. Non C.
Presl (1825). Holotypus: America, sem coletor (P!, herb. Desvaux;
fotos GH, RBR e US! de P).
Asplenium schkuhrianum C. Presl, Tent. Pterid. 107. 1836; Mett., Abh.
Senckenberg. Naturf. Ges. 3:105.1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil
2:46.1873.. Nome supérfluo para A. laetum Sw. Lectotypus
(designado por Morton et Lellinger, 1966): Venezuela, Distrito
Federal: Caracas, Bredmeyer s.n. (W). Segundo Murakami & Moran
(1993), este é o espécime pode ter sido utilizado por Schkuhr (1809)
em sua ilustracao da t. 70, a qual foi designada como Neotypus de A.
laetum Sw.
Asplenium lugubre Liebm., Kongel. Danske Vidensk. Selsk. Skr.,
Naturvidensk. Afd. 5, 1: 243. 1849. Lectotypus (escolhido por Smith,
1981): México, Veracruz, Baranca de Mirador, Liebmann s.n. (C;
Isolectotypus K!, fragmento em US!).
Hymenasplenium laetum (Sw.) N. Murak., J. Plant Res. 108:266.1995.

Planta rupícola ou saxícola; raízes espessas, conspícuas, revestidas


por pêlos amarelo-claros a esbranquiçados; caule prostrado, horizontal,
médio reptante, dictiostélico, escuro, não estolonífero, revestido por escamas
linear-lanceoladas, estreitas (ca. 2mm comp., 0,2-0,3mm larg.), paredes
celulares negras, lumes hialinos, margem inteira, ápice atenuado; fronde
ereta a pendente, afastadas (ca. 0,5cm) a fasciculadas, ca. 5-8 por caule,
monomorfas; estípite longo, ca. 10-15cm comp. (ca ½ a 1/3 do comp. da
lâmina), sulcado na face adaxial, fosco ou mais raramente lustroso,
castanho-escuro a nigrescente, não alado, revestido na base por escamas
semelhantes às do caule, depois glabros; lâmina pinada, oblongo-
lanceolada, reta a ligeiramente curva, raro tortuosa, verde quando seca, ca.
18-30cm comp., 7-11cm larg., não reduzida para a base, ápice acuminado a
acuminado-caudado, monomorfas; raque semelhante ao estípite, mais clara
na porção distal, estreitamente alada (ala menor que 1mm de larg.), fosca a
lustrosa na região proximal da face adaxial, não prolífera, glabrescente,
exceto por minúsculas escamas caducas presentes ao longo da raque na
face adaxial; pinas laterais ca. 12-25 pares, sub-falcadas, pinas medianas
ca. 4-6cm comp., 0,8-1,2cm larg., ápice agudo, base assimétrica, lado
acroscópico paralelo à raque, lado basiscópico recortado nas pinas
proximais, sub-dimidiados nas pinas medianas e distais, ascendentes, as
basais geralmente retas a raramente deflexas, pecioluladas (ca. 1mm), não
ou raramente auriculadas, margem acroscópica profundamente serreada,
margem basiscópica inteira até a ½ do comprimento da pina ou mais, depois
195

serreadas, pina apical pinatífida, pinas distais reduzidas a segmentos curtos,


serreados, ápice caudado; nervuras livres, concolores, ca. 9-13 no lado
acroscópico, 6-9 no basiscópico, 1-furcadas, lado acroscópico basal
geralmente 2-3-furcado, pares distais simples, ápices das nervuras
espessados, visíveis na face adaxial, escamas semelhantes às da raque
ocasionalmente presentes na região proximal da costa, na face abaxial;
soros medianos, lineares (ca. 0,3-0,6cm comp.), ca. ½ a 2/3 da distância
entre a costa e a margem, ca. 8-11 no lado acroscópico, 3-10 no basiscópico,
não raro divergentes (os basiscópicos abrindo-se para a porção distal da
pina, os acroscópicos para a porção proximal e/ou distal), alguns
diplazióides; indúsio linear, membranáceo, hialino, margem sinuosa;
esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, irregularmente
anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: México, Belize, Guatemala, Honduras,


Costa Rica, Nicarágua (segundo Murakami & Moran, 1995), Panamá, Cuba,
Jamaica, Republica Dominicana, Haiti, Porto Rico, Guadalupe, Martinica,
Granada, São Vicente, Trindad-Tobago, St. Kitts, Guiana Francesa,
Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Brasil e Argentina
(segundo Murakami & Moran, 1995).

Distribuição no Brasil: Pará*, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito


Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul*.

Habitat: Cresce no solo ou sobre rochas úmidas, às margens de


regatos no interior da floresta sombreada, de 50 a 650m de altitude.

Comentários: O holotypus de Asplenium inaequalidens Fée (RB)


realmente parece tratar-se de A. laetum. O exemplar possui uma etiqueta de
Proctor indicando a sinonimia e a qualidade de typus nomenclarural.
Indivíduos jovens, crescendo em ambientes muito úmidos,
apresentam, freqüentemente, folhas heteromorfas (figura 65f).
Por apresentar a arquitetura da fronde similar a Asplenium
inaequilaterale Willd., muitos exemplares desta espécie foram
equivocadamente identificados como tal. A circunscrição de A. laetum
adotada por Baker (1870) inclui, claramente, A. inaequilaterale. O caule
reptante de A. laetum e ereto ou ascendente de A. inaequilaterale é o caráter
mais forte e preciso para distinguir as duas espécies.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Pernambuco, São Vicente Ferrer,


Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do Estado, 28 Mai
1998, M. R. Pietrobom Silva 4325 (RBR, UFPE); Minas Gerais, Januária,
Vale do Rio Peruaçu, mata ciliar do rio, a caminho do Janelão, 20 Jul 1997,
A. Salino 3243 (BHCB, RBR); Município desconhecido, s.d., L. Damazio s.n.
(RB 214904); Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim, Pedra Branca, 26
Mai 1949, A. C. Brade 19905 (HB, RB); Rio de Janeiro, Município

*
Segundo Murakami & Moran (1995).
196

desconhecido, Fazenda Recreio, Bemposta, 1926, C. Spannagel 617 (HB


54267); São Paulo, Cedral, Fazenda Dallas, 6 Nov 1999, R. Buosi & T.
Vasconcelos 12 (SJRP); Cedral, Fazenda Dallas, próxima a Rodovia
Washington Luiz (SP-310), na altura da Polícia Rodoviária, 15 Fev 2000, L.
Sylvestre et al. 1383 (RBR); Cedral, Fazenda Dallas, próx. a rod. Washington
Luiz, 6 Nov 1999, R. Zieri 29 (SJRP); Margem da est. Guapiaçu-Cedral, 15
Nov 1994, F. R. Torres & A. H. E. Oliveira 12 (SJRP); Jaci, Rodovia Mirassol-
Jaci, ca. 1km de Jaci, 14 Ago 1996, M. R. Pietrobom-Silva 3414 (SJRP);
Mirassol, Gruta de Mirassol, 8 Out 1997, L. P. Evangelista s.n. (SJRP);
Mirassol, 22 Nov 1994, D. A. Bocchini 37 (SJRP); Gruta de Mirassol, 23 Nov
1994, L. C. Oliveira & J. O. Gonzaga 25 (SJRP); Monte Alto, Serra Anhumas,
Sítio Bocaina, 12 Jun 1992, C. E. Rodrigues Jr. & M. R. Pietrobom Silva 137
(SJRP); Serra Anhumas, Sítio São José, 13 Jun 1992, M. R. Pietrobom Silva
& C. E. Rodrigues Jr. 265 (SJRP); Serra Anhumas, Sítio Bocaina, 12 Jun
1992, C. E. Rodrigues Jr. & M. R. Pietrobom Silva 123 (SJRP); Início da
Serra de Monte Alto, ca. 2,5km do trevo junto ao regato, próximo a rochas,
13 Out 1995, F. R. Nonato 180 (SJRP); Set 1995, Lucca Jr. et al. 41p.p. (b)
(SJRP); Serra Anhumas, próximo a estrada de terra, 3 Jun 1995, F. R.
Nonato & M. R. Pietrobom-Silva 171 (RBR, SJRP);

Material adicional examinado: MÉXICO, Veracruz, Jan 1922, C. A.


Purpus 174 (US); GUATEMALA, Huehuetenango, Entre Ixcan e Finca San
Rafael, Se. de los Cuchumatanes, 24 Jul 1942, J. A. Steyermark 49389 (US);
BELIZE, Toledo, Em topo de colina no Central Camp, Edwards road prox.
Columbia, 23 Jun 1951, P. H. Gentle 7278 (US); HONDURAS, Cortés, Along
Rio Lindo, N do Lago Yojoa, 9-12 Abr 1951, C. V. Morton 7657 (US); COSTA
RICA, Cartago, Near Turrialba, slope of the R. Reventazón, behind Inst.
Interamericano de Cien. Agricolas, 20 Ago 1967, J. T. Mickel 3359 (US);
PANAMÁ, Canal Zone, Along Rio Mendosa and small tributary, 1km
upstream from Pipeline Road Bridge, 8 km NW of Gamboa, 1 Nov 1973, M.
Nee 7722 (US); Darien, Near Cerro Pierre, base camp on R. Parasenico, 30
Dez 1972, A. Gentry & A. Clewell 7072 (US); CUBA, Oriente, Sierra de Nipe,
18 Ago 1914, E. L. Ekman 2531 (US); JAMAICA, Hartford and adjoining
properties, near Priestman's River, 9 Jun 1904, W. R. Maxon 2545 (US);
PORTO RICO, San Juan, Arecibo, Barrio Esperanza: along public trail E of
observatorio de Arecibo, 26 Fev 1984, G. R. Proctor 40226 (US); HAITI,
Massif du Nord, Norme Chesnau, 26 Jun 1925, E. L. Ekman H 4430 (US);
REPÚBLICA DOMINICANA, La Vega, Loma Campana, 1 Jan 1948, H. A.
Allard 18283 (US); ST. KITTS, Wingfield Ravine, 25 Fev 1959, G. R. Proctor
19252 (US); GUADALUPE, s.d., L'Herminier s.n. (RB 219964); 1854,
L'Herminier 18 (US); MARTINICA, Grand Rivière, 1882, Pére Duss 1635
(US); SÃO VICENTE, Along Chateaubelair River, 16-25 Abr 1947, C. V.
Morton 5377 (US); TRINIDAD TOBAGO, 19 Set 1909, W. E. Broadway 3026
(US); GUIANA FRANCESA, Mont Galbao, 24 Jan 1986, J. J. de Granville et
al. 8947 (NY, US); VENEZUELA, Anzoátegui, Quebrada Negra, Tributary of
Rio Zumbador, NE of Bergantín, 24 Fev 1945, J. A. Steyermark 61143 (US);
COLÔMBIA, Chocó, 0,5-2,5km N of the Inderena Camp on the rio Truando
near Caserio La Teresita, 3 Mar 1971, D. B. Lellinger & E. R. de la Sota 550
(US); EQUADOR, Zamora-Chinchipe, Zamora Cantón, Within 3km of the
town of Zamora, 18 Jul 1994, A. Fay & L. Fay 4454 (NY); PERU, Huánco,
197

Huanco, Tingo Maria, 30 Ago 1956, R. M. Tryon & A. F. Tryon 5228 (US);
BOLÍVIA, Ballivian, Beni, 25km from Yucumo on Yucumo-Quiquibey road, in
the Pilón Lajas, 15 Jul 1990, A. Fay & L. Fay 2715 (US); Tumupasa, 10 Jan
1902, R. S. Williams 1076 (GH); PARAGUAI, Concepción, Rio Apa, 3 Dez
1896, J. D. Anisits 2453 (US).

37. Asplenium delitescens (Maxon) L. D. Gómez, Brenesia 8: 52. 1976; A.


R. Sm., Fl. Chiapas 43. 1981; Stolze, Fl. Ecuador 23:23.1986; Mickel et
Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 55.1988; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S.
32:32.1993; N. Murak. et R. C. Moran, An. Miss. Bot. Gard. 80(1):7.1993; C.
D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:301.1995.
Figura 66; mapa 23.

Diplazium delitescens Maxon, Contrib. U. S. Natl. Herb. 10: 497, t. 56,


f. 1. 1908. Holotypus: Cuba. Oriente. Vic. of San Luis, Fev 1902, C.
L. Pollard et W. Palmer 348 (US!; isotypus F, NY!, MO!, foto RBR de
NY).
Hymenasplenium delitescens (Maxon) N. Murak., J. Plant Res.
108:266.1995.

Planta terrícola ou saxícola; raízes delgadas, inconspícuas, revestidas


esparsamente por pêlos castanhos; caule prostrado, médio reptante,
dictiostélico, não estolonífero, revestido por escamas linear-lanceoladas,
estreitas (ca. 2,5mm comp., 0,3-0,5mm larg.), paredes celulares negras,
lumes amarelados, iridescentes, margem inteira, ápice atenuado, unicostado;
fronde ereta, afastadas (ca. 0,5cm) a fasciculadas, ca. 3-5 por caule,
monomorfas; estípite longo, ca. 14-21,5cm comp. (ca ½ a 1/3 do comp. da
lâmina), sulcado na face adaxial, fosco, castanho a pardacento, não alado,
revestido na base por escamas semelhantes às do caule e por pêlos
amarelos longos, pluricelulares, glabrescentes para o ápice; lâmina pinada,
ovado-lanceolada, reta, verde quando seca, ca. 21-24cm comp., 17-15cm
larg., não reduzida para a base, ápice acuminado; raque semelhante ao
estípite, mais clara e estreitamente alada na porção distal (ala menor que
1mm de larg.), fosca, não prolífera, revestida esparsamente por escamas
lineares, unicostadas, localizadas especialmente na axila das pinas; pinas
laterais ca. 6-8 pares, pinas medianas retas, ca. 8-9cm comp., 1,7-2,1cm
larg., ápice agudo a acuminado, base assimétrica, lado acroscópico afastado
da raque, lado basiscópico recortado, pecioluladas (ca. 1mm comp.), margem
curtamente serreada, serras simples e duplas, as pinas basais retas, não ou
raramente auriculadas, mais longa que as demais, pinas laterais distais
reduzidas a segmentos curtos, serreados, ápice emarginado, pina apical
pinatífida, sub-inteira, base alargada, margens com serras duplas; nervuras
livres, concolores, ca. 20-21 no lado acroscópico, 17-20 no basiscópico, 2-3-
furcadas, pares distais simples, ápices pouco ou não espessados, escamas
semelhantes às da raque ocasionalmente presentes na região proximal da
costa, na face abaxial; soros medianos, lineares (ca. 0,5-1,1cm comp.), ca.
½ a 2/3 da distância entre a costa e a margem, ca. 11-15 no lado
acroscópico, 9-12 no basiscópico, não divergentes ou diplazióides (nos
materiais estudados); indúsio linear, membranáceo, hialino, margem
198

sinuosa; esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, irregularmente


anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: México, Belize, Guatemala, Honduras,


Nicarágua*, Costa Rica*, Panamá, Cuba, Venezuela, Colômbia, Equador,
Peru, Bolívia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Acre, Pará e Mato Grosso.

Habitat: Murakami & Moran (1995) afirmam que esta espécie é


terrícola de florestas úmidas, sendo raramente encontrada sobre rochas.
Ocorre com maior freqüência nas matas de terra firme, a cerca de 150 a
200m de altitude.

Caracterização IUCN: Vulnerável.

Material examinado: BRASIL, Pará, Município desconhecido, Serra


dos Carajás, 12km W of camp EBC on the ferrovia, ca. 57km W of road BR
150, 27 Jun 1982, C. R. Sperling et al. 6381 (GH, NY, US); Serra dos
Carajás, Ca. 6km NW of AMZA CAMP 3-Alfa on the road to camp 5 Alfa, 9
Jun 1982, C. R. Sperling et al. 6035 (MG, NY); Acre, Cruzeiro do Sul,
Reserva Extrativista do Alto Juruá, basin of Rio Juruá, Rio Bagé, near mouth
of river, 11 Mar 1992, D. C. Daly et al. 7337 (NY); Mato Grosso, Colider,
Fazenda Gaúcha, na estrada Sinop-Colider, a 22km de Colider, 14 Jan 1988,
A. Salino 295 (BHCB, GH, UEC).

Material adicional examinado: MÉXICO, Chiapas, San Quintin, Prox.


a junção entre o R. Perlas e R. Jataté, Prox. Lagoa Miramar, lado sudoeste
do lago, 22 Mar 1955, E. R. Johns 1692 (US); GUATEMALA, Petén,
Yapemech, Forest entre Yapemech, ao longo do R. San Diego e San Diego,
no Rio Cancuen, 25 Mar 1942, J. A. Steyermark 45308 (US); BELIZE, Stann
Creek, Stann Creek Railway, 10 Mar 1939, P. H. Gentle 2714 (US);
HONDURAS, Atlántida, Tela, Lancetilla Valley, 6 Dez - 20 Mar 1928, P. C.
Standley 53547 (US); PANAMÁ, Darien, Cruce de Mono Field Station, P. N.
de Darién, ca. De 20 km SSW de Boca de Cupe, 29 Abr 1990, R. C. Moran
4175 (US); CUBA, Oriente, Sierra de Nipe, 18 Ago 1914, E. L. Ekman 2533
(US); VENEZUELA, Alto Orinoco, Ugueto, 4 Out 1951, L. Croizat 794 (NY);
COLÔMBIA, Chocó, 0,5-2,5Km N of the Inderena Camp on the Rio Truando
near Caserio La Teresita, 3 Mar 1971, D. B. Lellinger & E. R. de la Sota 532
(US); EQUADOR, Los Rios, Jauneche Forest, Canton Vinces, between
Mocachi an Palenque on Estero Peñafiel, 15 Ago 1978, C. H. Dodson et al.
7089 (US); PERU, Manu, Parque Nacional do Manu, Rio Manu, Pakitsa
Station, Tachigali trail to 8km N of camp, 25 Dez 1988, R. B. Forster & S.
Baldeon 12806 (US); BOLÍVIA, Ballivian, Beni, km 35 on Yucumo-
Rurrenabaque road, 7 Jul 1990, A. Fay & L. Fay 2644 (SJRP); Beni, km 35 on
Yucumo-Rurrenabaque road, 11 Jul 1990, A. Fay & L. Fay 2667 (US).

*
Segundo Murakami & Moran (1995).
199

38. Asplenium ortegae N. Murak. et R. C. Moran, Ann. Miss. Bot. Gard.


80(1): 23. f. 11b, c. Map 6. 1993.
Figura 67; mapa 23.

Holotypus: Venezuela, Apure, Paéz, along Río Arauca at Colombian


border, van der Werff et González 4599 (MO!, isotypus NY!).

Planta terrícola; raízes espessas, conspícuas, revestidas por pêlos


amarelo-claros; caule prostrado, médio reptante, escuro, não estolonífero,
revestido por escamas lanceoladas (ca. 1mm comp., 0,4mm larg.), paredes
celulares negras, lumes amplos, amarelados, margem inteira, ápice agudo;
frondes eretas, aproximadas, ca. 3-4 por caule, monomorfas; estípite longo,
ca. 13,5-15cm comp. (ca 1/3 do comp. da lâmina), sulcado na face adaxial,
fosco, castanho-escuro, não alado, revestido na base por escamas
semelhantes às do caule e nas porções medianas e distal por escamas com
base alargada e ápice acuminado, ciliadas na base, esparsas; lâmina
pinada, oblongo-lanceolada, reta a ligeiramente curva no ápice, verde, ca.
17-27,5cm comp., 14-16cm larg., não reduzida para a base, ápice
acuminado, monomorfas; raque semelhante ao estípite, mais clara na porção
distal, estreitamente alada (ala menor que 1mm de larg.), não prolífera,
glabrescente, exceto por minúsculas escamas caducas presentes ao longo
da raque na face adaxial; pinas laterais ca. 8-9 pares, pinas medianas ca. 7-
8cm comp., 1,5-1,8cm larg., ápice agudo a atenuado, base sub-equilateral,
lado acroscópico curto, lado basiscópico recortado, retas, as pinas distais
ascendentes, as basais do mesmo tamanho que as medianas, geralmente
retas a raramente deflexas, pecioluladas (ca. 1mm), não ou estreitamente
auriculadas, margem acroscópica sub-inteira a levemente serreada, serras
duplas, rasas e superficiais, pinas distais reduzidas a segmentos curtos,
serreados, ápice obtuso a agudo, não emarginado, pina apical pinatífida,
base alargada, margem serreada, ápice atenuado;; nervuras livres,
concolores, ca. 17-20 pares, 2-3 (5)-furcadas, pares distais simples, ápices
das nervuras pouco espessados, visíveis na face adaxial, escamas
semelhantes às da raque ocasionalmente presentes na região proximal da
costa, na face abaxial; soros medianos, lineares (ca. 0,5-1cm comp.), ca. ½
a 2/3 da distância entre a costa e a margem, ca. 15-18 pares, raros
divergentes (os basiscópicos abrindo-se para a porção distal da pina, os
acroscópicos para a porção proximal e/ou distal), alguns diplazióides;
indúsio linear, membranáceo, hialino, margem sinuosa; esporos com perina
cristada, alas longas, hialinas, irregularmente anastomosadas, superfície
papilada.

Distribuição geográfica: Colômbia, Venezuela, Equador*, Peru* e


Brasil.

Habitat: Terrícola em solo úmido e sombreado, às vezes na base de


troncos, ocorrendo a cerca de 150m de altitude, em região de floresta de
terra firme.

*
Segundo Murakami & Moran (1995).
200

Distribuição no Brasil: Acre.

Caracterização IUCN: Vulnerável, pelo número reduzido de


espécimes coletados.

Material examinado: BRASIL, Acre, Cruzeiro do Sul, Rio Juruá,


between Mundurucus & Tatajuba, 13 Mai 1971, P. J. M. Maas et al. P 12902
(NY, R, US); Rio Branco, Seringal Corredeira, 8 Jan 1984, H. C. de Lima et
al. 2078 (RB).

Material adicional examinado: COLÔMBIA, Puerto López,


Intendência del Meta, 3 Ago 1944, E. L. Little Jrm & R. R. Little 8427 (US).

39. Asplenium salicifolium L., Sp. Pl. 2: 7837. 1753; Baker, Syn. Fil. ed. 2.
200. 1874; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:64.1869 (in part); Baker in Mart., Fl.
Bras. 1(2):432.1870; Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):236.1899;
C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:23.1966; Proctor, Fl.
Less. Antil. 2:321.1977; A. R. Smith, Fl. Chiapas 52.1981; Proctor, Ferns
Jamaica 377.1985; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 70.1988; Proctor,
Mem. New York Bot. Gard. 53:227.1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana,
Bot. N. S. 32:43.1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:318.1995.
Figuras 68 e 70b; mapa 24.

Lectotypus: Plumier, Traité foug. Amer. t. 60. 1705. Designado por


Morton & Lellinger (1966).

Asplenium bicrenatum Liebm. Kongel. Danske Vidensk. Selsk. Skr.,


Naturvidenst, Afs. 5 1: 245 (repr. 152). 1849. Holotypus: México,
Oaxaca, Distrito de Chinantla, Liebmann s.n. (C, fragmento US!).
Asplenium samanae Brause, Repert. Sp. Nov. Fedde 18:247.1922.
Holotypus: Samana Peninsula, Republica Dominicana, Abbott 114
(isotypus US!).

Planta epífita; raízes delgadas, conspícuas, revestidas por pêlos


castanho-dourados; caule ereto, curto, não estolonífero, revestido por
escamas lanceoladas (3–6mm comp., 0,5-1mm larg.), castanho-douradas,
margem inteira, ápice atenuado; fronde ereta, fasciculada, 3-4 por caule,
monomorfas; estípite 7,5-17cm de comp. (ca. 1/3-1/4 do comp. da lâmina),
sulcado na face adaxial, fosco, pardacento a castanho, revestido na porção
proximal por escamas semelhantes às do caule; lâmina pinada, oblongo-
lanceolada, 12-35cm comp., 7-15cm larg., verde-escura, cartácea, glabra,
não reduzida na base, ápice agudo; raque pardacenta, fosca, não ou
vestigialmente alada na porção distal, glabrescente, não prolífera; pinas
laterais ca. 5-15 pares (3-8cm comp., 1-2cm larg.), retas, ligeiramente
ascendentes no ápice, pecioluladas (ca. de 1-2mm de comp.), margem
crenada a serreada, ápice agudo a acuminado, base assimétrica, oblíqua em
relação à raque, lado acroscópico auriculado, aurícula sobrepondo a raque,
obtusa, arredondada, lado basiscópico recortado, pina apical sub-conforme
201

(ca. 5-7cm comp, 1-2cm larg.), geralmente auriculada na base; nervuras


livres, imersas, 1-2-furcadas na base da pina, 1-furcadas na porção mediana
e simples no ápice, glabra; soros aproximados da costa, longos, ca. 0,5-
1,2cm comp., ca. de 2/3 da distância entre a costa e a margem, ca. 9-15 no
lado acroscópico, 10-13 no basiscópico; indúsios lineares, cartáceos,
concolores, margem inteira a sinuosa; esporos com superfície da espinhosa,
espinhos com ápice ligeiramente curvo.

Distribuição geográfica: México, Belize, Costa Rica, Cuba, Haiti,


Jamaica, Porto Rico, República Dominicana, Trinidad Tobago, Martinica,
Granada, Guadalupe, Montserrat, Santa Lúcia, St. Kitts, São Vicente,
Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Guiana, Peru e Brasil.

Distribuição no Brasil: Pará, Amapá, Roraima, Mato Grosso, Mato


Grosso do Sul, Goiás, Ceará e Pernambuco.

Habitat: Epífita ou sobre pedras úmidas em formações densas, sendo


raramente terrícola e, neste caso, crescendo em solo pedregoso. Ocorre de
400 a 1000m de altitude. Cresce nas florestas altas do Amapá e Roraima e,
mais ao sul, nas florestas de galeria e nas florestas estacionais
semideciduais.

Comentários: Raddi (1825) cita A. salicifolium L. (p. 35) mas embora


ele cite a prancha de Plumier (t. 60), ele reúne plantas de diferentes espécies
em seu tratamento para este táxon. A ilustração mostrada na tábula 50
refere-se provavelmente a um exemplar de A. triquetrum N. Murak. et R. C.
Moran ou espécie afim. Nota-se claramente o caule dorsinventral e a base
acroscópica da pina irregularmente auriculada. Outra indicação de que o
material ilustrado trata-se de A. triquetrum é a observação sobre o local de
coleta: “Incolit sylvas humidas Monti Corcovado, praecipue ad rivulos et
torrentes” que representa exatamente os sítios onde esta espécie é
encontrada.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Roraima, Município desconhecido,


Serra da Lua, No cume, Out 1927, Luetzelburg 18164 (R); Salto Três Saltos,
Jul 1927, Luetzelburg 20191 (R); Serra da Lua, No cume, Nov 1927,
Luetzelburg 21283 (R); Amapá, Rivière Haut Jari, 17 Ago 1993, J. J. de
Granville et al. 12337 (US); Pará, Itaituba, Estrada Santarém-Cuiabá, BR
163, Km 877, Serra do Cachimbo, Cachoeira da Luz, Rio Curuá, 2 Mai 1983,
I. L. Amaral et al. 1074 (NY); Município desconhecido, Ad Rio Acará, juxta
Pará, Set 1849, R. Spruce 38 (K, P); Sete Varas airstrip on rio Curua, 4 Ago
1981, J. J. Strudwick et al. 4062 (MG, NY, US); W bank of Rio Maicuru, ca.
23km upstream from Lageira airstrip, 29 Jul 1981, J. J. Strudwick et al. 3726
(NY, US); Serra dos Carajás. 2km E of AMZA camp no.1, 26 Mai 1982, C. R.
Sperling et al. 5840 (BM, MG,MO, NY, US); Mato Grosso, Alto Taquari, Ca.
25km SW da Cidade, estrada de Acesso à Fazendas, Córrego Laje, 20 Fev
1996, M. R. Pietrobom-Silva 2992 (SJRP, SPF); Chapada dos Guimarães,
Véu das Noivas, 16 Fev 1988, A. Salino 378 (UEC); Rodovia Cuiabá-
202

Chapada dos Guimarães. Cachoeirinha, 10 Nov 1974, M. A. Pagliarini da


Silva 19 (RB); Vila Bela da Santíssima Trindade, Serra Ricardo Franco, 22
Mar 1978, P. G. Windisch 1725 (SJRP); Serra Ricardo Franco, 19 Dez 1977,
P. G. Windisch 1367 (HB, SJRP); Município desconhecido, 1978, M. Ataide
334-A (IPA); s.d., H. H. Smith 35 (BM, R); Mato Grosso do Sul, Costa Rica,
Rodovia MS Cassilândia-Alto Araguaia, Povoado Lage, Rio Lage, 5 Set
1993, M. R. Pietrobom Silva & C. A. Nobile 1068 (SJRP, SPF); Goiás,
Goiânia, Município desconhecido, Dez 1936, A. C. Brade 15352 (HB, RB);
Ceará, Guaramiranga, Serra do Baturité, Set 1897, Hueber 265 (P);
Maranguape, Serra de Maranguape, 22 Set 1992, L. P. Félix 5305 (EAC,
JPB); Serra de Maranguape, 6 Jan 1992, L. P. Félix & D. D. Pereira 4649
(JPB); 26 Jan 1997, M. Almeida Neto 31 (SJRP); Serra de Maranguape, 4
Out 1992, L. P. Félix s.n. (EAC 18935, JPB 7197); Pacatuba, Serra da
Aratanha, 10 Nov 1983, A. Fernandes s.n.(EAC 12225); Sítio Pitaguari
Encosta alta da Serra de Pacatuba, 16 Fev 1968, D. Andrade Lima 68-5274
(IPA, PEUFR); Município desconhecido, s.d., Fr. Allemão & Cisneiros s.n. (R
20766); Pernambuco, São Vicente Ferrer, Complexo do Maciço da Serra do
Mascarenhas. Mata do Estado, 22 Fev 1999, M. R. Pietrobom Silva 4519
(RBR, UFPE); Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do
Estado, 28 Mai 1998, M. R. Pietrobom Silva 4307 (RBR, UFPE); Complexo
do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do Estado, 28 Mai 1998, M. R.
Pietrobom Silva 4309 (RBR, UFPE); Complexo do Maciço da Serra do
Mascarenhas. Mata do Estado, 17 Ago 1998, M. R. Pietrobom Silva 4401
(RBR, UFPE); Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do
Estado, 30 Out 1998, M. R. Pietrobom Silva 4463 (RBR, UFPE).

Material adicional examinado: MÉXICO, Veracruz, Cordova, 1889-


91, H. Fink 46a (US); BELIZE, Valentin, El Cayo, Jun-Jul 1936, C. L. Lundell
6417 (US); COSTA RICA, San Jose, Western part of Montanas Jamaica, ca.
3km NE of Bijagual de Turrubares, Carara Reserve, 7 Ago 1985, M. H.
Grayum et al. 5834 (US); CUBA, Oriente, Monte Verde, Yateras, 29-30 Abr
1907, W. R. Maxon 4306 (US); JAMAICA, Parish, Trelawny, Cockpit contry
ca. 5 miles N of Quick Step, above Aberdeen P. O., 5 Mar 1950, G. R. Proctor
4079 (US); PORTO RICO, San Juan, Rio Grande, Sierra de Luquillo.
Caribean National Forest. Quebrada Sonadora above crossing of Road 186,
21 Fev 1984, G. R. Proctor 40179 (US); HAITI, Ravine NW of Marmelade, 3
Ago 1905, G. V. Nash & N. Taylor 1351 (US); REPÚBLICA DOMINICANA,
Monseñor Nouel, Zumbador, Cordillera Central, ca. 1,5km SW de Juan
Aldian, en la confluencia de los rios Zumbador & Calle Estr, 21 Ago 1984, T.
Zanoni, M. Mejía & J. Pimentel 31562 (US); MONTSERRAT, Poud Mountain,
13 Fev 1907, J. A. Shafer 724 (US); ST. KITTS, Nine Turn Gut, 24 Jul 1932,
H. E. Box 265 (US); GUADALUPE, Basse Terre, Upper slopes & summit of
Vent Soufflé, Monts Caraibes, 19 Nov 1959, G. R. Proctor 20051 (US);
MARTINICA, Marne Rouge, St. Denis, 1879, Pére Duss 1648 (US); SÃO
VICENTE, Upper valley of Richmond River, 26-27 Mai 1947, C. V. Morton
6289 (US); TRINIDAD TOBAGO, Mora Forest, 27 Jan 1927, A. Hombersley
158 (US); GUIANA, s.d., R. Spruce 32 (K); 1857, Schomburgk 451 (K);
Cuyuni-Mazaruni Region, Rout to Commer's farm, 2km SE of Haiamatiupu,
21 Jun 1991, T. McDowell & B. Hoffman 4753 (NY, US); Kaieteur Falls,
National Park, 17 Abr 1988, W. Hahn et al. 4717 (US); GUIANA
203

FRANCESA, Savane-roche Dachine - Región de Saül, 8 Abr 1997, G.


Cremers & F. Crozier 14816 (NY); Mount Atachi Bacca, 9 Jan 1989, G.
Cremers et al. 10163 (US); Montagne de Kaw, face Nord, 13 Maio 1985, G.
Cremers 8695 (US); Cayenne, Montagne dos Tigres, 3 Jan 1845, Leprieur
s.n. (K); SURINAME, Plants of Tafelberg (Table Mountain). S scarpement of
Arrowhead basin, 26 Ago 1944, B. Maguire 24517 (NY, US); VENEZUELA,
Delta Amacuro, Between La Margarita and Puerta Miranda. Rio Acure, 23-
24 Nov 1960, J. A. Steyermark 87722 (US); COLÔMBIA, Santa Marta, Jul
1898-1901, H. H. Smith 2446 (US); PERU, Amazonas, Chachapoyas,
Middle and upper ssopes of Puma-urcu southeast of Chachapoyas, 25 Mai
1962, J. J. Wurdack 557 (US).

40. Asplenium auriculatum Sw., Kongl. Sv. Vetensk. Acad. Handl. 1817: 68.
1817; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:65.1869; Baker in Mart., Fl. Bras.
1(2):440.1870; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 203. 1874; Diels in Engl. et Prantl, Nat.
Pflanzenfam. 1(4):237.1902; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot.
Gard. 15: 25. 1966; A. R. Sm., Fl. Chiapas 40.1981; Stolze, Fl. Ecuador
23:13.1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 51. 1988; Proctor, Mem. New
York Bot. Gard. 53:227.1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:
44. 1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana 1:296.1995. Non (Thunb.) Kuhn,
1868.
Figuras 69 e 70a; mapa 24.

Holotypus: Brasil, Minas Gerais, Rio São Francisco, Freyreis s.n. (S;
isotypus BM!, fotos US!, P! e F de BM).

Asplenium semicordatum Raddi, Pl. Bras. 1: 36. t. 52. f.1. 1825;


Brack., U. S. Expl. Exp., Filic. 16:149.1854; Mett., Abh. Senckenberg.
Naturf. Ges. 3: 146. 1859; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 203.1874; Diels in
Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):237.1899; Baker in Mart. Fl.
Bras. 1(2):440. t. 27. t. 17. 1870; Sehnem, Sellowia 15:18.1963; C. V.
Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 21. 1966;
Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):35.1968; R. M. Tryon et Stolze,
Fieldiana, Bot. N. S. 32: 41. 1993. Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro
[communissimum in omnibus sylvis umbrosis et montosis Provinciae
Rio de Janeiro, praesertim apud torrentes], Raddi (FI; isotypus P!,
foto RBR).
Asplenium auricularium Desv., Mém. Soc. Sinn., Paris 6: 273. 1827.
Holotypus: Brasil, sem coletor (P!, Herbário Desvaux, foto US!, BM! e
RBR). Morton & Lellinger (1966) acreditam que Desvaux se baseou
num isotypus do material de Raddi (A. semicordatum).
Asplenium gibbosum Fée, Gen. Fil. [Mém. Foug. 5]: 195. 1852; Fée,
Cript. Vasc. Brésil 2:42.1873. Holotypus: Guadalupe, Perrotet (não
localizado). O material citado por Fée (1873) trata-se de A.
auriculatum Sw (Glaziou 2345).
Asplenium pimpinellifolium Fée, Soc. Sci. Nat. Strasbourg [Mém. Foug.
7]: 52. t. 25. f. 5. 1857. Holotypus: México, 1854, Schaffner 50 (B!,
Isotypus K!).
204

Asplenium salicifolium var. auriculatum (Sw.) Proctor, Fl. Less. Antil.


2:321.1977.

Planta epífita, rupícola ou saxícola; raízes delgadas, inconspícuas,


revestidas por pêlos longos amarelados; caule ereto, curto, ocasionalmente
estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (2–5mm comp.), marrom-
claras, lumes hialinos, margem inteira, ciliada na base; fronde ereta,
fasciculada, 4-7 por caule, monomorfas; estípite 2-7,5cm de comp. (1/3 do
comp. da lâmina), cilíndrica a levemente achatada na face adaxial, não alada,
verde-acinzentada, revestida por escamas semelhantes às do caule,
esparsas por toda a estípite e densamente escamosa na porção proximal;
lâmina pinada, lanceolada, 6-15cm comp., 2,5-6-5cm larg., verde-escura na
face adaxial, membranácea a coriácea, glabra, não ou pouco reduzida na
base, abruptamente reduzida no ápice, ápice agudo a sub-caudado; raque
verde-acinzentada, fosca, não ou vestigialmente alada, glabra, não prolífera;
pinas laterais 8-15 pares (1,5-3,5cm comp., 0,6-1cm larg.), as medianas
retas, as basais retas a levemente deflexas, pecioluladas (ca. de 1mm de
comp.), base assimétrica, lado acroscópico auriculado, aurícula sobrepondo
a raque, lado basiscópico recortado até 1/3 do comp. da pina, ápice obtuso,
agudo a atenuado, margem serreada, raramente com serras duplas, pina
apical estreita, ápice ligulado ou mais freqüentemente sub-caudado, base
alargada, margem serreada; nervuras pouco distintas, livres, concolores,
furcadas, exceto as distais do lado acroscópico que são livres, ca. de 6-12
pares no lado acroscópico da pina, 4-9 no basiscópico, pinadas na aurícula
acroscópica das pinas, glabras, ápices não espessados; soros medianos,
curtos, ca. 2,5-6mm comp., ca. de ½ a 2/3 da distância entre a costa e a
margem, ca. 3-6 no lado acroscópico da pina, ca. 2-5 no basiscópico;
indúsios elípticos, coriáceos, esverdeados a acinzentados, margem inteira,
sinuosa; esporos com superfície da espinhosa, espinhos retos a ligeiramente
curvos.

Distribuição geográfica: México, Honduras, Nicarágua, Guatemala,


Costa Rica, Panamá, Cuba, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Porto
Rico, Guadalupe, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e
Brasil.

Distribuição no Brasil: Roraima, Mato Grosso do Sul, Pernambuco,


Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Epífita ou saxícola, crescendo preferencialmente próxima a


cursos d’água, sendo raramente encontrada sobre o solo coberto por uma
camada de húmus. Ocorre em locais sombreados e úmidos, de 50m a 1800m
de altitude.

Comentários: Espécies próximas são Asplenium hastatum Kunze


(Venezuela, Peru e Equador) e Asplenium salicifolium L.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.


205

Material examinado: BRASIL, Roraima, Município desconhecido, Salto


Mamôa, Jul 1927, Luetzelburg 20381 (R); Mato Grosso do Sul, Amambai, 8 Nov 1974, P. J.
Piveta 14441 (PACA); Dourados, Fazenda São Marcos, BR 163, km 19, 29 Mar 1996, L. P.
Clemente 2 (BHCB); Itaporã, Chácara São Francisco, Jul 1959, A. Sehnem 8072 (PACA);
Pernambuco, São Vicente Ferrer, Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do
Estado, 24 Jun 1998, M. R. Pietrobom Silva 4367 (RBR, UFPE); Complexo do Maciço da
Serra do Mascarenhas. Mata do Estado, 24 Jun 1998, M. R. Pietrobom Silva 4371 (RBR,
UFPE); Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do Estado, 24 Jun 1998, M.
R. Pietrobom Silva 4471 (RBR, UFPE); Vitória de Santo Antão, Escada, 6 Abr 1973, D.
Andrade Lima 73-7303 (IPA); 6 Abr 1973, I. Pontual s.n. (IPA 48156); Bahia, Camacan,
Camacan-Mascote, plantação de cacau, 21 Mai 1970, T. S. Santos 831 (CEPEC, RFA);
Castro Alves, 27 Mai 1987, L. P. de Queiroz 1569 (K, MBM); Serra da Jibóia (=Serra da
Pioneira), 22 Dez 1992, L. P. de Queiroz & T. S. N. Sena 2998 (CEPEC); Lençóis, Vale da
Cachoeira Glass, 29 Jun 1974, L. R. Noblick 1393 (ALCB, HUEFS, IPA); Encostas da Serra
da Chapadinha, 24 Ago 1996, R. M. Harley, A. Conceição & A. Grillo 3781 (ALCB, HUEFS);
Chapadinha, 27 Fev 1997, R. M. Harley et al. 5889 (ALCB, HUESF); Morro da Chapadinha,
25 Abr 1995, M. C. Ferreira et al. 1802 (ALCB, SPF, UFP); Morro da Chapadinha, 23 Nov
1994, E. de Melo et al. 1291 (ALCB, SPF); 3 Abr 1980, L. R. Noblick 1757 (ALCB, CEPEC,
HUEFS); Chapadinha, 27 Fev 1997, F. França et al. PDC 5889 (SPF); Serra de Lençóis, Se
do Brejão, ca. 14kmNW of Lençóis, 22 Mai 1980, R. M. Harley 22406 (CEPEC, SPF); Santa
Teresinha, Serra da Jibóia. Próximo a torre da Telebahia, 21 Out 1995, E. de Melo 1333
(HUEFS); Serra da Jibóia, ápice da serra, 25 Ago 1996, E. de Melo 1685 (HUEFS); Município
desconhecido, M. Blanchet 3928 (P); Forests of Rio Grongogy Basin, 1 Out - 30 Nov 1915, H.
M. Curran 259 (US); Forests of Rio Grongogy Basin, 1 Out - 30 Nov 1915, H. M. Curran 254
(R); Minas Gerais, Araponga, Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, proximidades da
Sede, 10 Jul 1999, A. Salino 4929 (BHCB, RBR); Caldas, Mar 1869, Regnell 1467 (RB);
Pedra Bonita, 15 Jul 1854, Lindberg 626 (B, K); 20 Set 1873, Mosén 2117 (NY, P, R, US);
Carangola, Fazenda Santa Rita, 31 Mar 1987, L. Krieger 21453 (CESJ); Fazenda Santa Rita,
15 Set 1987, L. S. Leoni 90 (BHCB, RBR); Fazenda Santa Rita, 25 Jan 1993, J. P. P.
Carauta et al. 6680 (GUA); Fazenda Santa Rita, 15 Set 1987, L. S. Leoni 90 (BHCB, UEC);
Serra do Brigadeiro, Fazenda Neblina, 28 Mai 1989, A. Salino 755 (UEC); Fazenda Santa
Rita, 26 Mai 1989, A. Salino 738 (BHCB, UEC); Estação Biológica de Caratinga, Fazenda
Montes Claros, 5 Set 1998, A. Salino, P.O. Morais & I.C.N. Melo 4308 (BHCB); Caratinga,
Estação Biológica de Caratinga, Mata do Sapo, 25 Set 1984, P. M. Andrade & M.A. Lopes
401 (BHCB, UEC); Diamantina, Gruta do Salitre, 9 Nov 1992, A. Salino 1563 (BHCB); Juiz de
Fora, Rio do Peixe, 8 Fev 1980, L. Krieger s.n. (CESJ, BHCB); Rio do Peixe, 11 Ago 1980, L.
Krieger (BHCB, UEC 62889); Lima Duarte, Parque Estadual do Ibitipoca, mata ao lado do
Canyon, próxima a uma clareira, 17 Abr 1993, R. F. Novelino, J. E. Z. Oliveira & P. B. Pita 99
(CESJ); Parque Florestal da Serra de Ibitipoca, 26 Set 1977, M. P. Coons 77-328 (VIC);
Mariana, Serra do Frazão, Jun 1907, L. Damazio 1878 (P); Marliéria, Parque Estadual do Rio
Doce, trilha do Vinhático, 12 Dez 1995, D. Graçano & A. A. Azevedo 40 (SP, VIC); Parque
Florestal do Rio Doce, trilha do Vinhático, 16 Jun 1995, A. Salino 2151 (BHCB);
Marmelópolis, Est. de acesso à Fazenda Saiqui. Caminho para o Pico do Marins, Serra da
Mantiqueira, 12 Jul 1997, F. R. Nonato & P. G. Windisch 322 (RBR, SJRP); Ouro Preto,
Sumidouro. Rio Pomba, 28 Jun 1909, L. Oliveira s.n. (OUPR 5558); Sapucai Mirim, Bairro
Santa Luzia, Serra de Campestre, 30 Jul 1988, A. Salino 506 (UEC); Bairro Santa Luzia,
Serra de Campestre, 30 Jul 1988, A. Salino 520 (BHCB, UEC); Município desconhecido,
Serra do Caparaó, 17 Set 1941, A. C. Brade 16935 (RB); Dias Tavares, 12 Abr 1978, L.
Krieger 10545 (CESJ, PACA); 1816-1821, A. St. Hilaire B-1001 (P); Serra de São José, 8 Set
1989, J. Wolbek & R. Alves 714 (SJRP, SP); 30 Abr 1869, Mosén s.n., Herb. Regnel. III -
1467 (US); Parque Nacional do Caparaó. Córrego do Inácio, epilítica, em córrego na mata,
17 Dez 1988, L. Krieger et al. 23295 (CESJ); Espírito Santo, Cachoeiro de Itapemirim,
Fazenda Santo Antônio. Pedra Branca, 31 Ago 1948, A. C. Brade 19392 (RB); Domingos
Martins, Marechal Floriano, 9 Jul 1988, O. J. Pereira, L. C. Fabris & L. D. Thomaz 1569
(SJRP, VIES); Itaguaçu, Jatiboca, 31 Mai 1946, A. C. Brade, B. Pereira & A. P. Duarte 18502
(NY, RB); Santa Teresa, Nova Lombardia, Ago 1976, J. Barcia 1143 (R); Nova Lombardia, 26
Mai 1960, E. Lagasa GUA 31416 (GUA, MBML); Nova Lombardia, 12 Mai 1972, E. Lagasa
45 (R); Nova Lombardia, Ago 1976, J. Barcia 1142 (R); Serra, Estação Biológica Mestre
Álvaro. Subida para o Morro Mestre Álvaro, 21 Nov 1982, J. R. Pirani, O. Yano, D. P. Santos
178 (SP, SPF); Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande, M. G. Santos et al. 1342 (SG);
206

Ilha Grande, 22-24 Jul 1915, J. N. Rose & P. G. Russel 20341 (NY, US); Ilha Grande. Serra
do Papagaio, 29 Jun 1978, J. P. P. Carauta 2949 (B, GUA, PACA); Cachoeiras de Macacu,
Estrada Rio-Friburgo, 5 Mai 1993, C. Mynssen et al. 13 (RUSU); Duque de Caxias,
Reservatório de Saracuruna - REDUC, Rio Pedra Branca, 28 Ago 1997, J. A. Lira Neto et al.
688 (RB); Reservatório de Saracuruna - REDUC, Rio Pedra Branca, 27 Ago 1997, S. J. Silva
Neto et al. 958 (RB); Guapimirim, Granja Monte Olivete, margem do Rio Bananal, 27 Mai
1994, M. G. Bovini, J. M. A. Braga & J. Figueiredo 418 (RUSU); Reserva Ecológica Estadual
do Paraíso. Mata atrás da Residência, 5 Fev 1992, L. Sylvestre et al. 721 (RB); Arredores da
Represa de Paraíso, limites com Cachoeiras de Macacu, à margem direita do Rio Paraíso,
23 Ago 1985, J. P. P. Carauta 4999 (GUA); Reserva Ecológica Estadual do Paraíso. Trilha
após a represa da CEDAE no Rio Paraíso, 6 Fev 1992, L. Sylvestre et al. 738 (RB); Itatiaia,
21 Out 1903, P. Dusén 2147 (P); Parque Nacional do Itatiaia. Ponte do Maromba.
Proximidades do Estacionamento. Rio Campo Belo, 28 Mar 1995, J. M. A. Braga 2288 (RB);
Parque Nacional de Itatiaia. Lote Hansen, 1 Fev 1939, L. Lanstyak 317 (HB, HPNI); Parque,
4 Fev 1967, A. Sehnem 9077 (PACA); Monte Serrat, 18 Jul 1902, P. Dusén 771 (R); Parque
Nacional de Itatiaia. Véu da Noiva, 3 Fev 1967, I. Pontual 67-464 (IPA, PEUFR); Parque
Nacional de Itatiaia. Véu da Noiva, 21 Jan 1971, I. Pontual 71-1047 (PEUFR); Serra de
Itatiaia, 4-10 Jun 1913, A. C. Brade & F. T. Toledo Jr. 6455 (HB); Parque Nacional do Itatiaia,
Jul 1956, H. Monteiro s.n. (RBR 4179); Taquaral, 26 Jun 1930, A. C. Brade 10214 (R);
Fazenda l'Itatiaia, 7 Jun 1872, A. Glaziou 5312 (B, K, P, US); Maromba, 17 Out 1922, J. G.
Kuhlmann s.n. (RB 30697); KM 7, 2 Jul 1930, A. C. Brade 10306 (R); Southeast side of
Itatiaia Mountain. Ribeirão Campo Belo, 150km. Maromba, 31 Out 1965, M. R. Tryon & A. F.
Tryon 6648 (HB); Lote 88, 17 Fev 1942, A. C. Brade 17179 (RB); Km 5, A. C. Brade 10312
(R); Itatiaia, Parque Nacional de Itatiaia, 21 Abr 1972, U. C. Câmara 11696 (PACA); Serra de
Itatiaia, Jun 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. & A. C. Brade 793 (RB); Mangaratiba, Reserva
Ecológica de Rio das Pedras. Poço do Cambucá, 6 Mai 1997, C. Mynssen et al. 102 (RBR,
RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Poço do Cambucá, 27 Ago 1998, L.
Sylvestre et al. 1357 (RBR); Reserva Ecológica de Rio das Pedras. Trilha para o Cambucá,
30 Nov 1996, L. Sylvestre 1231 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras. Trilha para o
Cambucá, 30 Nov 1996, L. Sylvestre 1232 (RBR, RUSU); Reserva Ecológica de Rio das
Pedras. Trilha para o Corisquinho, proximidades da margem do Rio Grande, 15 Set 1996, J.
M. A. Braga et al. 3505p.p. (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras. Trilha para o
Cambucá, 6 Mai 1997, C. Mynssen et al. 98 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras.
Trilha para o Cambucá, 30 Nov 1996, L. Sylvestre 1250 (RBR, RUSU); Nova Friburgo,
Reserva Ecológica Municipal de Macaé de Cima, Margem do Rio das Flores, 22 Abr 1999,
L. Sylvestre et al. 1373 (RB); Vargem Alta. Trilha que contorna a Pedra do Cais, entre o Sítio
Luz do Céu e o Sítio Cachoeirinha, 6 Mai 2000, L. Sylvestre & J. P. Lima Aguilar 1402
(RBR); Macaé de Cima. Estrada para o Sítio Fazenda Velha, 12 Dez 1990, L. Sylvestre et al.
394 (RB); Estrada Olaria-São Lourenço, Córrego D'anta, 29 Mar 1989, L. Sylvestre et al. 176
(RB); Alto Macaé, 14 Nov 1874, A. Glaziou 7487 (B, P); Reserva Ecológica Municipal de
Macaé de Cima, Margem do Rio das Flores, 23 Abr 1999, L. Sylvestre et al. 1380a (RB);
Morro da Cruz, 15 Nov 1981, J. A. Peixoto 69 (GUA); Nova Iguaçu, Reserva Biológica do
Tinguá. Estrada entre Reunião e Serra Velha, 17 Abr 1995, L. Sylvestre et al. 1162 (RBR);
Reserva Biológica do Tinguá. Estrada para Boa Esperança, após a entrada (portão da
CEDAE) da REBIO, 10 Fev 1994, G. V. Somner et al. 800 (RBR); Reserva Biológica do
Tinguá. Trilha atrás da Sede, 16 Fev 1993, M. M. T. da Rosa et al. 340 (RBR); Reserva
Biológica do Tinguá. Trilha após a cachoeira de Serra Velha, subindo o rio, 18 Abr 1995, L.
Sylvestre et al. 1180 (RBR); Reserva Biológica do Tinguá. Estrada do Ouro. Afluente da
margem direita do r. Tinguá paralelo a est, 8 Jul 1993, V. S. Ferreira et al. 13 (RBR); Parati,
APA Cairuçu, R. Marquete et al. 1176 (RB); APA Cairuçu, Morro do Corisco. Rio Corisco, 29
Abr 1993, R. Marquete et al. 960 (RB); Serra de Parati, 12 Jun 1968, J. Mattos 15342 (SPF);
APA Cairuçu, Morro do Corisco, 13 Mai 1991, L. Sylvestre, D. P. Costa & J. C. Gomes 548
(RB); Fev 1989, E. D. Castellani 27 (SJRP); Petrópolis, Vicinity of Meio da Serra, 7 Abr
1929, L. B. Smith & A. C. Brade 2271 (US); Serra dos Órgãos, Serra da Estrela, Out 1916,
Luetzelburg 6219 (US); Rio Bonito, Serra do Sambê, 6 Set 1977, M. C. Vianna et al. 1165b
(GUA, PACA); Rio de Janeiro, In rupibus Mandiocca, Ago 1822, Beyrich s.n. (P); Tijuca.
Cascata Grande, 16 Mar 1901, E. R. Wagner s.n. (P); Tijuca, 6 Fev 1902, E. R. Wagner s.n.
(P); Tijuca, 26 Jul 1959, A. Sehnem 7517 (PACA, US); Cantagalo, s.d., Schreiner s.n. (R
108336); Floresta da Tijuca, próximo a gruta Paulo e Virgínia, 18 Mai 1960, H. F. Martins 239
(GUA, HB) Near Tijuca, 10 Mar 1902, E. R. Wagner s.n. (P); Santa Maria Madalena, Santo
207

Antônio do Imbé. Matas da Agulha, 1931, J. Santos Lima 35 (R); Teresópolis, Serra dos
Órgãos. Barreira, 6 Jul 1948, E. Pereira 601 (RB); Parque, 29 Jan 1955, A. Sehnem 6738
(PACA); Organ Mountains, 1837, Gardner 161 (K, P); Rio Parquequer. Guarany, 28 Out
1929, A. C. Brade 9815 (R); Rio Beija-Flor, 14 Set 1929, A. C. Brade 9310 (R); Jan 1885, J.
T. Moura 1398 (B); Serra dos Órgãos, 7 Jan 1883, Schwacke 4369 (P, R, RB); Serra dos
Órgãos, 30 Abr 1868, A. Glaziou 2345 (P); Jan 1943, Fritz de Lauro s.n. (RB 135489);
Parque Nacional, 21 Abr 1971, C. Pereira 152 (RFA); Município desconhecido, Abr 1875,
Gardner 7487 (K); 1886, E. Meyer s.n. (B, P); Trapicheira, 10 Ago 1930, A. C. Brade 10360
(R); s.d., Langsdorff s.n. (P); 1831-1833, Gaudichaud 232p.p. (P); 1838-1842, Capt. Wilkes
s.n. (US); São Paulo, Analândia, Serra do Cuscuzeiro, 28 Ago 1993, A. Salino 1813 (BHCB,
HRCB); Campinas, Barão Geraldo, 13 Fev 1992, A. Salino 1282 (BHCB, UEC); 1905, Toledo
s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 40pp. (R); Campos do Jordão, 5-20 Fev 1937, P.
Campos Porto 3046 (RB); Set 1945, J. Eugênio Leite 3393 (US); Cássia dos Coqueiros,
Floresta da Cachoeira do Itambé, 27 Jan 1995, A. Salino 2073 (BHCB); Cachoeira Itambé.
Mata ciliar da Cachoeira do Itambé, 4 Out 1996, L. de Paula et al. 29 (SJRP); Iguape,
Caiuva. Serra de Itatins, 1917, A. C. Brade 8270 (HB, US); Itirapina, Serra de Itaqueri,
margem do rio Cachoeira, 23 Jul 1991, A. Salino 985 (BHCB, UEC); Porto Ferreira, Parque
Estadual, 29 Set 1992, A. Colli s.n. (UEC 62342); Salesópolis, Estação Biológica Boracéia,
24 Mai 1999, P. H. Labiak 1100 (SP); Santo André, Serra de Paranapiacaba, 1925, A. C.
Brade 21398 (HB); Alto da Serra, Jun 1912, H. Lüederwaldt s.n. (BM, NY, SP 21448); São
José do Barreiro, Serra da Bocaina, Mai 1951, A. C. Brade 21103 (RB); São Manuel, Jul
1912, H. Lüederwaldt s.n. (BM, SP 21449); Sete Barras, Fazenda Intervales, Base de
Saibadela, 20 Jul 1994, A. Salino 1994 (BHCB, UEC); Trilha da Cachoeira Saibadela, ao
longo do riacho. Fazenda Intervales. Saibadela, 7 Jul 1992, R. Mello Silva et al. 587 (RBR,
SP, SPF); Fazenda Intervales, Base de Saibadela, 20 Jul 1994, A. Salino 1998 (BHCB);
Ubatuba, Estrada para Taubaté, início da Serra, área do Parque Estadual da Serra do Mar,
Fev 1996, A. Salino 2506 (UEC); Parque Estadual da Ilha Anchieta, estrada que passa pela
antiga Vila Militar, 7 Fev 1996, A. Salino 2573 (BHCB, RBR); Sertão da Quina, 7 Set 1998,
O. S. Ribas & V. A. O. Dittrich 2695 (MBM); Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo
Picinguaba, 5 Dez 1991, A. Salino 1226 (UEC); Município desconhecido, Toledo, 1905, M.
Wacket s.n. (US); Jan 1913, A. C. Brade 5409 (NY); Ribeirão dos Patos, Jan 1913, F.
Tamandaré Toledo Jr. 1627a (RB); Faxina, Ago 1901, Wettstein & Schiffner s.n. (P); Toledo,
1903, Ulbricht 40 (P); Serra do Mar. Campo Grande, 26 Abr 1914, A. C. Brade 21397 (HB);
Paraná, Apucarana, Pirapó, 6 Mai 1951, G. Tessmann 600 (MBM, RB); Campina Grande do
Sul, Sítio do Belizário, 17 Ago 1996, O. S. Ribas, J. M. Silva & E. Barbosa 1488 (MBM);
Caminho ao Cerro Verde, 4 Out 1967, G. Hatschbach 17287 (MBM, PACA); Estrada para o
Parque das Lauráceas. Rio Capivari, 15 Out 1996, J. Cordeiro & C. B. Poliquesi 1318
(MBM); Cruzeiro do Oeste, Serra Dourada, 6 Nov 1959, R. Braga & R. Lange 102 (MBM,
UPCB); Fênix, Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo, 13 Mai 1998, S. M. Silva et al.
s.n. (UPCB 35918); Londrina, Parque Estadual Mata dos Godoy, 15 Dez 1992, A. Salino
1610 (FUEL, UEC); Fazenda Santa Helena, 4 Set 1986, F. E. Paro 28 (FUEL); Floresta
Godoy. Margem esquerda do rio, foz do riacho mediano do parque, 9 Jun 1994, F. Chagas e
Silva et al. 1701 (FUEL); Morretes, Véu da Noiva, 10 Jul 1986, J. Cordeiro & J. M. Silva 298
(MBM, HUCS, US); Serra do Mar, Escalada, Est. Marubi ao Olimpo, 13 Fev 1951, A. Frenzel
s.n. (MBM); Serra do Mar, Escalada Marumbi ao Olimpo, 13 Fev 1951, A. Frenzel 496 (RB);
Ypiranga, 1 Fev 1904, P. Dusén s.n. (R); Serra da Graciosa, entre Quatro Barras e Morretes.
9 Abr 1998, V. A. de O. Ditrich & M. do C. O. Jorge 341 (MBM); Véu da Noiva, 5 Fev 1986, J.
Cordeiro & J. M. Silva 232 (MBM, US); Serra Marumbi, 20 Fev 1975, A. Dziewa 125 (MBM,
PACA); Estrada da Graciosa, Boa Vista, 14 Jul 1942, G. Hatschbach 334 (MBM); Viaduto
dos Padres, 24 Jun 1972, G. Hatschbach 29743 (MBM, PACA); Piraquara, Mananciais da
Serra, 7 Fev 1968, L. T. Dombrowski 2858 (MBM, PACA); Mananciais da Serra, 26 Jul 1998,
V. A. de O. Ditrich 440 (MBM); Mananciais da Serra, 13 Dez 1972, L. T. Dombrowski 4518
(MBM, PACA); São José dos Pinhais, Guaricana, 3 Jun 1986, J. T. Motta 274 (MBM);
Xambre, Forest on dard red sand, ca. 10km NW of Xambré, 16 Jun 1966, J. C. Lindeman &
J. H. Haas 1601 (MBM); Município desconhecido, Carvalho, 14 Set 1911, P. Dusén 13008
(NY, US); Fazenda Lagoa, S of R. Ivaí, ca. 15km E of São Tomé, forest on reddisch sandy
loam near source, 5 Abr 1966, J. C. Lindeman & J. H. Haas 928 (MBM); Santa Catarina,
Blumenau, Em Salto do Norte no Itaguai, 4 Out 1886, H. Schenck 381 (B); Município
desconhecido, Itapocazinho, 1905, Hans s.n. (US); Rio Grande do Sul, Montenegro, Pinhal,
Out 1953, A. Sehnem 6499 (B, PACA); Estado desconhecido, s.d., Sellow s.n. (B); 1866, J.
208

Blanchet 3928 (B, K); 1820, Langsdorff s.n. (B); s.d., Burchell 2180 (K); 5 Out 1875, Gardner
2147 (P).

Material adicional examinado: MÉXICO, Teziutlán, Caminho entre Teziutlán


e Naitla, 10km até Nautla, Set 1947, J. Sanches 525 (US); GUATEMALA, Quiché, San
Miguel Uspantán, Abr 1892, Heyde & Luz 3230 (US); HONDURAS, Entre Olancho e
Morazán, Bosque das nuvens da Cordillera de Misoca o Volcán de Guaimaca, 15 Jun 1950,
A. Molina 3184a (US); NICARÁGUA, Matagalpa, Santa Maria de Ostuma, Cordillera Central
da Nicarágua, 30 Nov - 4 Dez 1973, L. O. Williams & A. Molina 42639 (US); COSTA RICA,
Cartago, Turrialba, E de Turrialba, na rod. Siquirres entre Abillas e Chitaria, ca. 1km NW
Finca Mata de Caña, 4 Ago 1970, D. B. Lellinger 1245 (US); PANAMÁ, Chiquiri, 4 Jan 1975,
T. S. Cochrane & R. R. Kowal 6321 (B); CUBA, Santiago de Cuba, Loma de Gato et
enviroments, Sierra Maestra, El Cobre, Ago 1924, F. Clément 1344 (US); JAMAICA, near
Mabess River, 23 Abr 1903, W. R. Maxon 1557 (US); PORTO RICO, Barranquilas, In monte
Torrecilla, 30 Out 1885, P. Sintenis 1997 (US); HAITI, Sud'est Mare Blanche, Massif de la
Selle, 12,7km E of Seguin on road to Mare Rouge, 13 Mar 1983, J. T. Mickel et al. 9378 (US);
REPÚBLICA DOMINICANA, La Vega, La Ciénega, Near the confluence of Rio de la
Izquierda and rio Los Guanos to form Rio Yaque del Norte, 13 Jul 1967, G. J. Gastony; G. C.
Jones & D. H. Norris 158 (US); GUADALUPE, Soufriére, 28 Out 1938, H. Stehlé 334 (US);
VENEZUELA, Merida, El Portachuelo. 18km W of Merida on roat to La Azulita, 15 Set 1961,
R. M. Tryon & A. F. Tryon 5787 (US); Rio Negro, Camp VII, Cerro de La Neblina, 5,1km NE
Pico Phelps (Neblina), E side of Caño Gardner, 10 Fev 1985, J. Beitel 85173.5 (NY);
COLÔMBIA, Antioquia, Fuentes Termales de Santo Domingo, 7 Mai 1949, R. Scolnik, J. A.
Molina & F. A Barkley 19420 (US); EQUADOR, Guayas, Cerro cimalon, on Hacienda
Vainillo, 7 Out 1939, O. Haught 2899 (US); PERU, San Martin, Mariscal Caceres, Camino al
caserio de Santo Rosa de Mishollo, 4km de Puerto Pizana, 7 Mai 1971, J. Schunke 4866
(US); BOLÍVIA, La Paz, Nor Yungas, 1km W de Yolosa por el camino a Unduavi, Vado del
Rio Cedro, 12 Nov 1987, J. C. Solomon 17374 (US); PARAGUAI, 23 Mai 1989, P. G.
Windisch 5447 (SJRP); Alto Paraná, In regiones fluminis Alto Paraná, 1909-1910, K. Fiebrig
6300 (B, GH, US); Amambay, Serra do Amambay, 1907-1908, T. Rojas 10020 (B, P).

41. Asplenium pearcei Baker, Syn. Fil. ed. 2. 483. 1874; R. M. Tryon et
Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 13. 1993.
Figura 71; mapa 25.

Holotypus: Peru (Pasco), Rio Huancabanba, Pozuzo, Jun 1863,


Pearce 528 (K!, foto F e RBR).

Asplenium amazonicum Christ, Hedwigia 45:191.1906. Lectotypus:


Brasil, Amazonas, Cachoeira do Rio Juruá, Mai 1901, E. Ule 5525
(P!, foto F; isolectotypus K!, L, foto US! de L), designado por Tryon &
Stolze (1993). Tryon & Stolze (1993) examinaram o material
depositado no Herbário L e afirmaram que se trata-se de um
espécime de A. stubelianum Hieron. Elementos remanescentes do
syntypus original: Brasil, Amazonas, Rio Purus, Monte Verde, 1 Mai
1904, Hueber 4618 (P!).
Asplenium haplophyllum Domin, Pteridophyta 170. t. 29. f. 1. 1929;
Stolze, Fl. Ecuador 23:32.1986. Baseado em E. Ule 5525, mesmo
typus de A. amazonicum Christ.

Plantas epífitas; raízes fasciculadas, espessas, conspícuas,


revestidas por pêlos castanho-dourados; caule curto, ereto, não estolonífero,
ápice densamente revestido por escamas lanceoladas (ca. 5-7mm comp.,
209

0,5mm larg.), castanhas, margem inteira, não marginadas, ápice atenuado,


lumes celulares estreitos, células alongadas; frondes eretas, fasciculadas,
ca. 2-5 frondes por caule; estípite longo (6-10 de comp.), ca. de ½ a 2/3 do
comprimento da lâmina, sulcado na face adaxial, fosco, cinza-esverdeado,
revestido na base por escamas semelhantes às do caule, alado na porção
distal, glabro; lâmina pinada a raramente simples e inteira, cartácea, verde,
ovado-lanceolada (12-18cm comp., 8-17cm larg.), ápice agudo, não
pinatífido, pina apical conforme, base truncada; raque verde, glabra, alada;
pinas 1-2(4) pares, afastadas, longo acuminadas, ca. 9-11cm comp., 2,1-
2,3cm larg., margem inteira ou esparsamente curto-serreada, base truncada,
pina apical conforme, mais longa que as laterais (12-15cm comp., 2,8-3,4cm
larg.), base assimétrica, inteira ou com pina sub-apical adnata, superfície das
pinas com pequenas pontuações na face adaxial; nervuras imersas, livres,
2-3-furcadas, nervuras partindo da costa a ca. de 45° a 60°, terminando em
ápice espessado, evidentes na face adaxial, junto à margem; soros 5-6 por
2cm de pina, lineares, longos, percorrendo a pina desde a costa até quase a
margem, retos a ligeiramente curvos; indúsio linear, membranáceo, mais
escuros que a lâmina, margem levemente sinuosa; esporos com perina
espinhosa, espinhos com base larga a ápice ligeiramente curvo.

Distribuição geográfica: Guiana, Venezuela, Equador, Peru, Brasil.

Distribuição no Brasil: Acre e Amazonas.

Habitat: Epífita preferencial, sendo ocasionalmente indicada como


terrícola. Ocorre nas porções inferiores dos troncos, podendo apresentar
raízes que possuem conexão com o solo. Habitam as florestas de terra firme
e de várzea, de 100m a 450m de altitude.

Comentários: O holotypus de A. pearcei possui lâmina simples, com


ápice recortado dicotomicamente. A estípite é alada no ápice, as escamas
são escuras, as raízes longas, as folhas encontram-se separadas do caule,
algumas delas com um fragmento de caule. Um dos lobos superiores da
primeira exsicata tem a mesma forma de ápice da lâmina do typus de A.
amazonicum.
O lectotypus de A. amazonicum possui ápice agudo a atenuado,
lâmina inteira a pinada, com um par de pinas. As escamas do caule são
castanho-claras, lumes retangulares e amplos, com ca. de 3mm de
comprimento. A costa é desprovida de escamas. As nervuras são 1-2
furcadas. Os soros são alongados sobre a nervura superior, ocasionalmente
sobre a inferior. O caule é ereto, com tricomas pouco perceptíveis.
Como em algumas espécies de Asplenium com pina apical conforme,
A. pearcei pode apresentar lâmina simples ou com 1 a 4 pares de pinas. As
lâminas com apenas 1 par de pinas são as mais comuns, com freqüência
apresentando uma a poucas frondes simples no mesmo indivíduo.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Acre, Cruzeiro do Sul, Aldeota, Rio Juruá-Mirim,


23 Mai 1971, P. J. M. Maas et al. P 13269 (K, NY); Vicinity of Serra do Moa, 21 Abr 1971, G.
210

T. Prance et al. P 12168 (K, NY); Aldeota, Rio Juruá-Mirim, 24 Mai 1971, P. J. M. Maas & al
P 13295 (K, NY, US); Reserva Extrativista do Alto Juruá, Basin of Rio Juruá, Rio Bagé, near
mouth of the river, 11 Mar 1992, D. C. Daly et al. 7336 (MO, NY); Rio Branco, 39 Km from
Rio Branco on Rio Banco-Porto Acre Road, 13 Out 1980, S. R. Lowrie et al. 525 (NY);
Município desconhecido, Rio Moa, Fazenda Arizona (1/2 h de canoa a motor rio abaixo da
Serra do Moa), 5-7 Out 1985, J. Jangoux et al. 85-096 (MG, NY).

Material adicional examinado: GUIANA, Canja River, Jun 1895, S. Jenman


s.n. (K, NY); VENEZUELA, La Mantequilla, Alto Orinoco, 23 Set 1951, L. Croizat 723 (NY);
EQUADOR, Napo, Rio Cuyabeno. Periodically flooded forest opposite the outlet of the Rio
Tarapuia, 20 Ago 1981, J. Brandbyge et al. 33831 (NY); PERU, Loreto, Gamitanacocha, Rio
Mazán, 22 Fev 1935, J. M. Schunke 305 (NY); Maynas, Trail from the village of Panguana,
2a. Zona towards Rio Mantini, ca. 8km from Rio Amazonas, 13 Dez 1994, H. Tuomisto et al.
6152 (US); San Antonio, Rio Itaya, 18 Set 1929, E. P. Killip & A. C. Smith 29348 (NY); Madre
de Dios, Tambopata Nature Reserve. Upland forest. 3,2km from lodge along trail to Coco
Cocha, 30 Mai 1986, V. Funk, B. Kahn & S. Wiser 8308 (US, USM); San Martin, Prov.
Mariscal Caceres, Carretera a rio Tocache, 8 Nov 1969, J. Schunke V. 3593 (NY); Prov.
Mariscal Caceres, Quebrada de Huaquisha, margem derecha del rio Huallaga, 30 Jun 1974,
J. Schunke Vigo 7069 (NY, USM).

42. Asplenium juglandifolium Lam., Encycl. Méth. 2: 307. 1786; C. V.


Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 13.1966; A. R. Sm. Fl.
Chiapas 47. 1981; Proctor, Ferns Jamaica 373.1985; Stolze, Fl. Ecuador
23:38.1986; Proctor, Mem. New York Bot. Gard. 53:220.1989; R. M. Tryon et
Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 28. 1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana
1:308.1995.
Figuras 72; mapa 25.

Holotypus: Antilhas (provavelmente de Porto Rico ou Hispaniola),


coletor não designado (P!, Herb. Jussiaeu n. 1283-A e 1283-B, fotos F, US! e
RBR).

Asplenium kapplerianum Kunze, Linnaea 21: 216. 1848. Holotypus:


Suriname, Para [ad truncos arborum], Ago 1844, Kappler 1769 (B!,
foto RBR e US!, fragmento BM!; isotypus L, foto US! e BM!).
Asplenium salicifolium “sensu” Mett., Abhandl. Senckenb. Naturf.
Gesell. 3: 144. t. 4. f. 4. 1859. Mettenius cita A. salicifolium mas na
verdade se refere a A. juglandifolium Lam.
Asplenium salicifolium var. kapplerianum (Kunze) Mett., Abhandl.
Senckenb. Naturf. Gesell. 3: 145. 1859.
Asplenium junglandifolium var. angustipinnatum Hieron., Bot. Jahrb.
Syst. 34: 460. 1904. Holoypus: Colômbia, Rio Micay, F. C. Lehmann
8937 (K!; Isotypus P!, US!).

Plantas epífitas; raízes fasciculadas, espessas, conspícuas,


revestidas por pêlos castanho-dourados; caule curto, ereto, não estolonífero,
ápice densamente revestido por escamas lanceoladas (ca. 5-7mm comp.,
0,5mm larg.), castanh-escuras, margem inteira, não marginadas, ápice
atenuado, lumes celulares estreitos, células alongadas; frondes eretas,
fasciculadas, ca. 2-5 frondes por caule; estípite longo (6-10 de comp.), ca. de
½ a 2/3 do comprimento da lâmina, sulcado na face adaxial, fosco, cinza-
211

esverdeado, revestido na base por escamas semelhantes às do caule, alado


na porção distal, glabro; lâmina pinada a raramente simples e inteira,
cartácea, verde, ovado-lanceolada (12-18cm comp., 8-17cm larg.), ápice
agudo, não pinatífido, pina apical conforme, base truncada; raque verde,
glabra, alada; pinas 1-2 pares, afastadas, longo acuminadas, ca. 9-11cm
comp., 2,1-2,3cm larg., margem inteira ou esparsamente curto-serreada,
base truncada, pina apical conforme, mais longa que as laterais (12-15cm
comp., 2,8-3,4cm larg.), base assimétrica, inteira ou com pina sub-apical
adnata, superfície das pinas com pequenas pontuações na face adaxial;
nervuras imersas, livres, 2-3-furcadas, nervuras partindo da costa a ca. de
45° a 60°, terminando em ápice espessado, evidentes na face adaxial, junto
à margem; soros 5-6 por 2cm de pina, lineares, longos, percorrendo a pina
desde a costa até quase a margem, retos a ligeiramente curvos; indúsio
linear, membranáceo, mais escuros que a lâmina, margem levemente
sinuosa; esporos com perina espinhosa, espinhos com base larga a ápice
ligeiramente curvo.

Distribuição geográfica: México, Costa Rica, Panamá, Cuba,


Guadalupe, Haiti, República Dominicana, Trinidad Tobago, Colômbia, Peru,
Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Equador, Bolívia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Amapá, Amazonas, Pará, Acre e Rondônia.

Habitat: Epífita sobre troncos em florestas úmidas e sombreadas, a


cerca de 1,5 a 4m de altura em relação ao solo. Ocorre com freqüência na
floresta de terra firme, de 100 a 200m de altitude.

Comentários: Esta espécie corresponde a A. salicifolium sensu


Mettenius, levando, por esse motivo, a diversos erros de identificação por
muitos anos. Maxon (1908) foi o primeiro a expor claramente a verdadeira
circunscrição de A. salicifolium, permitindo então que as demais espécies
fossem corretamente identificadas. Domin (1929) apresentou uma chave de
identificação, descrição e novos táxons envolvendo espécies afins.
As espécies A. neogranatense e A. falcinellum não foram citadas aqui
como sinônimos, embora tenham sido citadas anteriormente por Tryon &
Stolze (1993). Aparentemente diferem apenas na largura e comprimento de
suas pinas mas, como estes espécimes não puderam ser analisados em
seus detalhes, preferimos mantê-las como espécies distintas.
Outras espécies próximas são Asplenium tricholepis Rosenst.
(Equador, Peru e Bolívia), que difere por apresentar escamas com bordos
intensamente ciliados. No Brasil, as espécies afins são A. bradeorum Handro
e Asplenium (sp. nov. ined.) “badinii” L. Sylvestre et P. G. Windisch, ambas
da região sudeste.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Amapá, Oiapoque, Rio Oiapoque, Opposite


Pedra Alice, 18 Ago 1960, H. S. Irwin, J. M. Pires & L. Y. Th. Westra 47602 (NY); Município
desconhecido, Rio Jari, Cachoeiras das Guaribas, 15 Ago 1961, W. A. Egler & H. S. Irwin
46412 (NY); Amazonas, Manaus, Reserva Florestal Ducke, Manaus-Itacoatiara, km 26.
Lateral Sul, Sabiá 1 e 2, 20 Mar 1995, J. Prado et al. 658 (MBM, MO, NY, RB); Reseva
212

Ducke, M. A. S. Costa 520 (R); Maraã, Rio Japurá, Sítio Fortaleza, aprox. 7km NW of town of
Maraã, 6 Dez 1982, T. Plowman et al. 122272 (NY); Município desconhecido, Foz do Caiarí,
afluente do Rio Negro, Serra Mauá, 20 Set 1952, R. L. Fróes 28616 (HB); Rio Juruá, Jul
1901, E. Ule 5755 (K, P); Pará, Jari, Estrada do Munguba, km 7, 21 Mai 1969, N. T. Silva
2019 (NY); Santarém, Estação Mojú. Igarapé da Lama. Planalto de Santarém, 18 Jun 1954,
E. L. Fróes 38830 (BM); Município desconhecido, Tanaii, ad Rio Acara, Ago 1849, R. Spruce
s.n. (BM); Tanaii, Ad Rio Acara, Set 1849, R. Spruce 37 (BM, K, NY, P); Acre, Cruzeiro do
Sul, Government Agricultural Station, Rio Moa. 15km NW of Cruzeiro do Sul, 25 Out 1966, G.
T. Prance, B. S. Pena & J. F. Ramos 2786 (NY, R, US); Marechal Thaumaturgo, Rio Juruá,
Reserva Extrativista do Alto Juruá, Seringal Damião, 4 Abr 1993, D. C. Daly et al. 7764 (MO,
NY); Rondônia, Município desconhecido, Rio Jarú. Estrada Porto Velho - Cuiabá, 22 Set
1962, A. P. Duarte 7302 (B, HB, INPA, RB); Alvorada-Costa Marques, Km 90, 2 Jul 1983, M.
G. Silva 6540 (MG); Rio Pacaás Novos, mata ao lado da primeira cachoeira, 28 Mar 1978, J.
Ubiratan Santos, F. Ramos & C. D. Mota 292 (NY); Estado desconhecido, Dez 1820,
Langsdorff s.n. (B).

Material adicional examinado: MÉXICO, Chiapas, Jun 1914, C. A. Purpus


724a (B); COSTA RICA, Puntarenas, Viz. Da Estação Ecológica em Finca Wilson, 5km S de
San Vito de Java, 2-6 Ago 1967, D. B. Lellinger 816 (US); PANAMÁ, Darien, Parque
Nacional de Darien, Panamá/Colômbia front, prox. Gold Mine, Serra da Tacarcuna, 27 Out
1987, B. Hammel; G. de Nevers & H. Herrera 16551 (US); Província de Panamá, Subida
para Serro Tefé, 13 Mar 1969, D. Sucre, R. Dressler & M. D. Correa 4730 (RB); CUBA,
Oriente, Crest of Sierra Mestra, between Pico Tuquino and La Bayamesa, 27-28 Out 1941,
C. V. Morton & J. Acuna 3759 (US); HAITI, l'Artibonite, Vicinity of Ennery, 5 Fev 1926, E. C.
Leonard 9578 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, Monte Cristi, Sabaneta, Las Cidas, 22
Nov 1950, E. J. Valeur 554 (US); GUADALUPE, s.d., L'Herminier s.n. (RB 13113);
TRINIDAD TOBAGO, Left hand side of Blanchiss Road, about 10,5milhas from Arima, 22
Jan 1926, A. Hombersley 230 (US); GUIANA, Upper Mazaruni River region, Karowtipu
Mountain, 25 Abr 1987, B. M. Boom & D. Gopaul 7725 (NY); GUIANA FRANCESA, Saül,
Just N of Eaux Claires. Route de Belizón, between abandoned army camp and Eaux Claires,
21 Mai 1992, S. Mori et al. 22221 (NY); L'éaux Claires, Ca. 7km de Saül, local com
derrubada de mata em pequena encosta, junto ao ribeirão em leito rochoso, 22 Jan 1988, P.
G. Windisch 5282 (SJRP); SURINAME, Inselberg Talouakem, Massif des Tumuc-Humac,
Fôret broussailleuse d'inselberg. Sommet du versant Ouest. Sous bois, 11 Ago 1993, J. J. de
Granville et al. 12254 (NY, US); VENEZUELA, Barinas, Pedraza, Trail from Mesa de
Canagua to Pozo Negro, 25 Nov 1990, L. J. Dorr et al. 7895 (US); Santa Helena, Mata Cutia,
Nos arredores do acampamento da Comissão de limites, 2 Set 1979, N. A. Rosa & O.
Cardoso 3212 (INPA, MG); COLÔMBIA, Caldas, Sta. Cecília, Tamatá, 18 Nov 1945, K.
Sneidern 5197 (US); Nova Granada, Ocaña, s.d., Schlim 492 (RB); EQUADOR, Los Rios,
Clementina, 3 Mar 1953, F. Fgerlind & P. G. Wibom 2659 (US); PERU, San Martin,
Zepelacio, Near Moyobamba, Dez 1933, G. Klug 3430 (B, US); BOLÍVIA, Beni, Ballivian, Km
35 on Yucumo-Rurrenabaque road. Agric.-Tech. High School at Rio Colorado, 12 Jul 1990,
A. Fay & L. Fay 2678 (US).

43. Asplenium (sp. nov. ined.) “badinii” L. Sylvestre et P. G. Windisch


Figuras 70c-d, 73; mapa 25.

Holotypus a ser indicado: BRASIL. Minas Gerais, Ouro Preto, base do


Itacolomi, zona sul, mata sobre quartzito, Sep 1972, J. Badini s.n., (OURP
21429, foto RBR).

Plantas rupícolas; raízes fasciculadas, revestidas por pêlos amarelo-


dourados a castanhos; caule curto, ereto, ligeiramente curvo na porção
apical, não estolonífero, ápice densamente revestido por escamas lineares a
linear-lanceoladas (0,6-2cm de comprimento x 0,7-2mm) de largura na base,
castanho-escuras, inteiras, não marginadas, base truncada a cordada, ápice
213

atenuado, unicostado, lumes celulares amplos, células alongadas; frondes


eretas, fasciculadas, ca. 2-6 por caule; estípite longo (8-23cm de comp.), ca.
de 1/3 a 1/5 do comp. da lâmina, reto a sulcado na face adaxial, fosco, cinza-
esverdeado, com ca. de 0,3-0,5cm de larg. na porção proximal, estreitando
para o ápice, glabro, não alado; lâmina pinada, cartácea, verde clara, ovado-
lanceolada, 25-40cm comp., 20-22cm larg., ápice agudo, não pinatífido, base
truncada; raque verde, glabra, não alada; pinas 5-7 pares, alternas,
afastadas a ca. de 2,5-4,5cm, oblongo-lanceoladas, longo-atenuadas,
falcadas, inteiras, pecioluladas (peciólulo ca. 1-2mm), pina apical conforme,
mais longa que as medianas 12-14cm comp., 2-2,2cm larg., base
assimétrica, inteira a ocasionalmente auriculada, aurícula unilateral e
arredondada, pinas medianas lanceoladas, base sub-equilateral a truncada
no lado acroscópico, pinas basais lanceoladas, mais longas que as
medianas, ca. 14-17cm comp., 2-2,8cm larg., base acroscópica com longo
segmento lanceolado, agudo (ca. 3-5cm comp.), geralmente sobrepondo a
raque na face abaxial, lado basiscópico recortado; nervuras imersas, livres,
2-furcada, ca. 3-4 por 2cm de pina, ápices espessados, claviformes; soros 2-
4 por 2cm de pina, segmento basal acroscópico fértil, lineares, longos, ca. 1/2
– 2/3 do comprimento entre a costa e a margem, retos a ligeiramente curvos,
soros basais (incluindo os do segmento) ocasionalmente diplazióides;
indúsio linear, membranáceo, concolores, margem inteira, levemente
sinuosa; esporos com perina espinhosa, espinhos com base larga a ápice
ligeiramente curvo.

Distribuição geográfica: Brasil: Endêmica para o Estado de Minas


Gerais.

Habitat: Cresce sobre rochas de itacolomito no interior da mata,


próxima a cursos d´água, a cerca de 1300m de altitude.

Comentários: Esta espécie é endêmica das áreas de mata de encosta


e de capões de mata do Parque Estadual de Itacolomi, entre os Municípios
de Ouro Preto e Mariana, no Estado de Minas Gerais.
Segundo o estudo de elaboração da lista de espécies ameaçadas do
Estado de Minas gerais (Mendonça & Lins, 2000), 2/3 das espécies
ameaçadas do Estado ocorrem nos campos rupestres, especialmente porque
este ecossistema contém um grande número de táxons com distribuição
extremamente restrita.
É caracterizada por apresentar um longo segmento no lado
acroscópico das pinas basais, pelas nervuras imersas, pelas escamas do
caule lineares a linear-lanceoladas e pela superfície espinhosa dos esporos.
Pertence ao grupo de Asplenium salicifolium L. especialmente pela forma dos
esporos associada a lâmina foliar 1-pinada e pina apical conforme. É a única
espécie do grupo a apresentar o segmento acroscópico lanceolado e agudo
na base da pina proximal. A. juglandifolium Lam. e A. bradeanum Handro,
pertencentes ao mesmo grupo, diferem pela ausência do segmento na base
da pina. Além disso, o primeiro possui escamas do caule mais estreitas
(todas lineares) enquanto que o segundo apresenta escamas mais largas.
Esta espécie já foi confundida com Asplenium oligophyllum Kaulf. por
apresentar hábito semelhante, pelas lâmina 1-pinada, pela pina apical
214

conforme e pela textura da fronde. Entretanto, A. oligophyllum difere pelas


escamas do caule mais largas, pela ausência do segmento nas pinas basais
e pela superfície do esporo cristada.

Categorização IUCN: Provavelmente extinta, por ocorrer em uma


área extremamente restrita e exaustivamente impactada no final do século
passado. Foi registrada na natureza pela última vez há 29 anos.

Material examinado: BRASIL. Minas Gerais, Ouro Preto, Mata do Custódio, rio
acima, sobre itacolomito, dentro da mata, Sep 1972, J. Badini s.n. (OURP 21430); Mata do
Custódio, dentro da mata, sobre rochas de itacolomito, Set 1972, J. Badini s.n. (OURP
21435); Itacolomi, sobre rochas, 1 Nov 1970, J. Badini s.n. (OURP 5910); Base da Serra do
Itacolomy, lado do Manso, sobre rochas, Fev 1971, M. A. Lisboa s.n. (OURP 4138).

44. Asplenium bradeanum Handro, Loefgrenia 39: 1. 1969.


Figuras 74; mapa 25.

Holotypus: Brasil, São Paulo, Estação Biológica de Paranapiacaba [em


tronco de árvore na mata sombria a cerca de 1,5m do chão], 25 Jul 1968, O.
Handro 2066 (HB; Isotypus US!, SPF!, foto RBR de US).

Planta epífita; raízes espessas, conspícuas, com pêlos esparsos


amarelados; caule ereto, curto, robusto, não estolonífero, revestido por
escamas lanceoladas (0,2-1,5cm comp., 0,6-0,8mm larg.), amarelo-douradas,
claras, células retangulares, longíssimas, margem mais claras, inteira, ápice
atenuado; fronde ereta, fasciculada, 2-3 por caule, monomorfas; estípite
longo, ca. 15-25cm comp. (aproximadamente do mesmo tamanho da lâmina
foliar ou maior), sulcado adaxialmente, cinza-claro, fosco, revestido na base
por escamas semelhantes às do caule, glabro nas porções mediana e distal;
lâmina pinada, papirácea, verde-clara quando sêca (ca. 37cm comp., 20cm
larg.), ápice com pina apical conforme, base truncada; raque da mesma cor
do pecíolo, sulcada adaxialmente, glabra; pinas laterais 3-4 pares, (ca. 13-
18,3cm comp., 2,5-3,1cm larg.), ascendentes, as basais geralmente maiores
que as demais, pecioluladas (peciólulo com ca. de 2-5mm comp.), base
cuneada, não auriculada, ápice agudo a atenuado, margem inteira, pinas
sub-apicais diminuídas, decurrentes, pina apical conforme, com base
levemente assimétrica; nervuras livres, imersas, visíveis apenas contra a luz,
costa castanha na região proximal, esverdeada em direção ao ápice,
nervuras partindo em ângulo agudo em relação à costa, ca. 3 em 2cm da
pina, 2-3-furcadas, terminando em ápice espessado, claviforme (ca. 2mm
comp.), glabras; soros medianos, lineares, ca. 1,3-2cm comp., até 2/3 do
comp. entre a costa e a margem, ca. 3 em 2cm de lâmina; indúsio linear,
membranáceo, concolor, margem inteira a levemente sinuosa; esporos com
superfície espinhosa, espinhos com ápice curvo.

Distribuição geográfica: Brasil, endêmica para o Estado de São


Paulo.

Habitat: Epífita na floresta úmida da Serra do Mar a cerca de 800m de


altitude.
215

Comentários: Conhecida apenas pelo material typus e por uma coleta


datada de 1912, ambas do Estado de São Paulo. É uma espécie afim de A.
juglandifolium, diferindo desta por apresentar escamas mais largas e
douradas e esporos com espinhos curtos e retos. A lâmina é mais coriácea e
as nervuras são somente visíveis contra a luz. Pode ser confundida com A.
oligophyllum, especialmente pela semelhança na morfologia da fronde, pelo
hábito epifítico e por ocorrerem no mesmo ambiente. Entretanto, A.
oligophyllum apresenta lâmina mais mais escura e espêssa, pina apical
conforme com base uniformemente cuneada, ápice das pinas acuminado,
margem crenada a ondulada e esporos com perina cristada.
A. bradeanum pertence ao mesmo grupo de A. juglandifolium, A.
badinni, A. salicifolium, A. pearcei e A. auriculatum.

Categorização IUCN: Em perigo.

Material examinado: BRASIL. São Paulo, São Paulo, Serra da Cantareira, Nov
1912, F. Tamandaré Toledo Jr. & A. C. Brade 171b (RB).

45. Asplenium feei Kunze ex Fée, Gen. Fil. [Mém. Foug. 5]194. 1852; Fée,
Mém Soc. Sci. Hist. Nat. Strassbourg. 5 [Mém. Foug. 7]: 49. t. 15. f. 2. 1857;
C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 10.1966; A. R. Sm.,
Fl. Chiapas 44. 1981; Stolze, Fl. Ecuador 23:28.1986; Mickel et Beitel, Pterid.
Fl. Oaxaca 56. 1988; Proctor, Mem. New York Bot. Gard. 53:220.1989; C. D.
Adams, Fl. Mesoamericana 1:303.1995.
Figura 75; mapa 26.

Lectotypus: México, Galeotti, s.n. (P!), designado Morton & Lellinger


(1966).

Asplenium nigrescens Hook. fil. Trans. Linn. Soc. (London) 20: 170.
1847, non Blume (1828). Holotypus: James Island, Arquipélago de
Galápagos, Darwin. (K).
Asplenium sanguinolentum Kunze ex Mett., Abh. Senckenb. Naturf.
Ges. 3: 142. t. 4. f. 10. 1859; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:67.1869.
Lectotypus: Brasil, Beyrich (L, foto US! e BM!), designado por Morton
& Lellinger (1966). Elemento remanescente do syntypus original:
Venezuela, Carabobo, Mai 1846, Funck et Schlim 606 (P!, foto RBR).
Asplenium anysophyllum var. sanguinolentum (Kunze) Hieron.,
Hedwigia 47: 226. 1908.
Asplenium nubilum T. Moore, Ind. Fil. 150. 1859. Um nome novo para
A. nigrescens Hook. fil., not Blume.
Asplenium salicifolium var. nigrescens (Hook. f.) Mett., Abh.
Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 145. 1859.
Asplenium stenocarpon Fée, Crypt. Vasc. Brésil 1: 64. t. 19. f. 1. 1869.
Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Teresópolis, Glaziou 1772 (P!,
fotos US!, RBR).
216

Asplenium incisuratum Fée, Crypt. Vasc. Brésil 2: 44. t. 94. f. 1. 1873.


Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Tijuca, Morro da Fazenda, 12 Nov
1870, Glaziou 5317 (não 5327) (P!, foto RBR).
Asplenium sarcodes Maxon, Contr. U. S. Nat. Herb. 10: 494. t. 56. f. 3.
1908. Holotypus: Cuba, Oriente, Farallones de la Perla, Maxon 4390
(US!, Isotypus NY!, foto RBR de NY).

Planta terrícola ou saxícola, raramente epífita; raízes espessas,


conspícuas, com pêlos amarelados; caule ereto, curto, não estolonífero,
robusto, revestido por escamas ovado-lanceoladas (0,7-0,9mm comp., 0,5-
0,7mm larg. na base), castanho foscas, margem inteira, ciliada na base,
ápice atenuado a longo-atenuado; fronde ereta, fasciculada, 3-7 por caule,
monomorfas; estípite longo, ca. 17-22cm comp. (ca. 2/3 do comp. da
lâmina), sulcado adaxialmente, castanho-escuro a nigrescente, fosco,
revestido na base por escamas semelhantes às do caule, glabrescente para
o ápice; lâmina pinada, oblongo-lanceolada, cartácea, verde-escura quando
sêca (ca. 22-40cm comp., 11,5-20cm larg.), ápice com pina apical conforme,
base truncada; raque da mesma cor do estípite, sulcada adaxialmente,
glabra; pinas laterais 8-14 pares, (ca. 6,5-11cm comp., 1,5-2cm larg.),
ascendentes, pecioluladas (peciólulo com ca. de 1-2mm comp.), base
cuneada, não auriculada, lado basiscópico recortado, ápice agudo a
atenuado, margem crenada a sub-inteira, serreada próximo ao ápice, pinas
basais não reduzidas, pina apical conforme; nervuras livres, partindo da
costa a ca. de 45°, 1-2-furcadas, exceto as apicais que são simples, ápice
pouco ou não espessado, glabras; soros aproximados da costa, geralmente
localizados após a primeira bifurcação da nervura, elípticos, curtos, ca. 0,5-
0,7cm comp., 3-4 vezes mais comprido que largo, ca. 1/3 a 1/4 do comp.
entre a costa e a margem, 4 a 10 no lado acroscópido da pina, 2-10 no
basiscópico; indúsio elíptico, coriáceo na base, escurecido, margem
membranácea, clara, inteira, bordos laterais do indúsio distanciados da
nervura, fixados diretamente no tecido da lâmina foliar, formando uma
estrutura convexa; esporos com perina cristada, alas longas, regulares,
anastomosadas, malhas amplas, largas.

Distribuição geográfica: México, Honduras, Nicarágua, Costa Rica,


Panamá, Cuba, Haiti, República Dominicana, Porto Rico, Colômbia,
Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Equador, Bolívia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Roraima, Ceará, Minas Gerais, Espírito Santo,


Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Habitat: Terrícola ou sobre rochas cobertas por húmus no interior da


mata úmida e sombreada, às vezes como epífita. Apenas uma única vez foi
registrada a presença de gemas na raque, no ponto de inserção da pina
apical. Ocorre de 50m a 1650m de altitude.

Comentários: Possui afinidades com a espécie africana A.


anysophyllum Kunze. Entetanto, dentre as diferenças mais marcantes, A.
anysophyllum geralmente possui pina apical pinatífida e não apresenta a
lâmina escurecida quando seca.
217

Caracteriza-se pela pina apical conforme, pela consistência cartácea


da lâmina, pela coloração escura da fronde quando sêca e pelos indúsios
coriáceos e com laterais curvas em relação à nervura.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Roraima, Município desconhecido,


Serra da Lua. Upper slopes of Se. da Lua, 24 Jan 1969, G. T. Prance et al.
9447 (K, MG, NY, US); Ceará, Guaramiranga, Serra do Baturité, Pico Alto, 26
Fev 1997, M. Almeida Neto & W. A. G. Silva 94 (SJRP); Serra do Baturité
Pico Alto, 5 Ago 1997, L. Sylvestre et al. 1325 (RBR); Serra do Baturité. Pico
Alto, 5 Ago 1997, L. Sylvestre et al. 1324 (RBR); Serra do Baturuté, Dez
1974, D. Andrade Lima 10 prov. (PACA); Serra do Baturuté. Pico Alto, 22 Nov
1974, A. Fernandes s.n. (EAC 2523, UFP); Serra do Baturité, Pico Alto, 17
Jun 1989, M. A. Figueiredo s.n. (EAC 17659); Serra do Baturité, Pico Alto, 22
Nov 1992, E. L. de Paula s.n. [112] (EAC 21101, UFP); Maranguape, Encosta
da Serra de Maranguape, 22 Nov 1955, D. Andrade Lima 55-2320 (IPA);
Minas Gerais, Caldas, 23 Jun 1857, Coleção Regnelliana III - 1468 (P, US);
20 Set 1903, Mosén 2112 (B, K, NY, P, R); Itabirito, Pico do Itabirito, 23 Jul
1966, L. E. Mello Filho et al. 2191 (R); Lima Duarte, Serra do Ibitipoca, 29 Set
1970, D. Sucre & P. I. S. Braga 7167 (RB); Ouro Preto, Morro de São
Sebastião, 26 Jun 1902, L. Damazio 159 (OUPR, RB); Serra da Brígida, s.d.,
J. Badini & M. A. Zurlo s.n. (OUPR 05); Serra do Frazão, 1934, J. Badini 47
(OUPR); Manso, s.d., Escola de Pharmacia de Ouro Preto 185 (OUPR);
Poços de Caldas, Serra da Mantiqueira. Cachoeira das Antas (Usina
Hidroelétrica das Antas), ca. 4km da cidade, 15 Jun 1995, M. R. Pietrobom-
Silva 1845 (HB, MBM, SJRP); São Roque de Minas, Parque Nacional da
Serra da Canastra, Casca D'anta, 14 Jul 1997, A. Salino 3212 (BHCB, RBR);
Município desconhecido, Pedra de Arrolar, 1907, L. Damazio s.n. (NY, P, RB
36314); 1816 - 1821, A. St. Hilaire B1-217, Voyage d´Auguste de St. Hillaire
(P); Espírito Santo, Itaguaçu, Jatiboca, 13 Mai 1946, A. C. Brade, A. B.
Pereira & A. P. Duarte 18183 (RB); Rio de Janeiro, Parati, APA Cairuçu.
Ponta Negra. Cairuçu das Pedras, 11 Mai 1991, L. Sylvestre, D. P. Costa & J.
C. Gomes 525 (RB); Parati, APA Cairuçu. BR-101, km 206, 8 Mai 1991, L.
Sylvestre, D. P. Costa & J. C. Gomes 445 (RB); Teresópolis, Várzea, 23 Set
1929, A. C. Brade 9385 (R); Organ Moutains, s.d., J. Miers 153 (BM, K); 25
Jun 1940, A. C. Brade 16297 (RB); Município desconhecido, Out 1872, A.
Glaziou 5317 (B, K); Abr 1875, A. Glaziou 7341p.p. (K); São Paulo, Rio
Grande da Serra, Serra do Mar, 1906, M. Wacket s.n., Rosenst., Fil. Austrobr.
Exsic. 194 (B, P, US); Santo André, Alto da Serra, 2 Fev 1908, A. Usteri
s.n.SP 21524 (SPF); Serra de Paranapiacaba. Serra da Boa Vista, Out 1925,
A. C. Brade 8377 (HB, R); Alto da Serra, 4 Out 1912, P. Dusén 14238 (K, NY,
US); Santo André, Reserva Biológica de Paranapiacaba, 7 Nov 1995, J.
Prado & P. H. Labiak 746 (SP); São Paulo, Jaraguá, s.d., H. Lüederwaldt
s.n.SP 21614 (SP); Município desconhecido, Serra do Mar, 1906, M. Wacket
48 (NY); Piassaguéra (litoral), Jun 1914, A. C. Brade 7589 (HB); Eugênio
Lefévre. Rodovia para Campos do Jordão, 14 Jan 1965, O. Handro 1113
(SPF); Serra do Caracol, 1 Fev 1875, Mosén 4607 (P); Serra do Mar, s.d., M.
Wacket s.n.SP 21510 (SP, SPF); Paraná, Campina Grande do Sul, Mato
Limpo, 20 Mai 1999, E. Barbosa & J. Cordeiro 284 (MBM); Santa Catarina,
218

Antônio Carlos, Biguaçu, 25 Jan 1943, R. Reitz 238 (HBR, RB, US);
Blumenau, Nov 1904, Keijsunbonch 17 (NY); Estado desconhecido, s.d.,
Gardner 5942 (K); s.d., Beyrich 7441 (P, US); s.d., Riedel s.n. (P).

Material adicional examinado: MÉXICO, Chiapas, Finca Mexiquito,


Jun 1913, C. A. Purpus 6765 (US); HONDURAS, Atlántida, Tela, Lancetilla
Valley, 6 Dez - 20 Mar 1928, P. C. Standley 56794 (US); NICARÁGUA,
Santa Maria de Ostuma, Cordillera Central de Nicarágua, 11 Fev 1965, L. O.
Williams et al. 29153 (US); COSTA RICA, Limon, Limón, Almirante. Cerro
entre la cuenca superior del Rio Xichiary y la del Rio Boyei, 11 Ago 1995, G.
Herrera 8393 (US); Puntarenas, Cordillera de Talamanca, area ao redor do
Rio Cansta, entre Cerro Frantzius e Cero Pittier, 6 Set 1984, G. Davidse; G.
Herrera & M. H. Grayum 28498 (US); PANAMÁ, Darien, Ao longo da trilha
de Cana para Cerro Massif, 3 Mai 1990, R. C. Moran 5054 (US); CUBA,
Oriente, Santa Ana, About 6 milhas N of Jaguey, Yateras, 25 Abr 1907, W.
R. Maxon 4195 (US); PORTO RICO, Adjuntas, Bo Limani, Peak NE of Silla
de Calderon. Remnant forest, close to peak of mountain, 5 Fev 1998, P.
Acevedo-Rdgz. et al. 10210 (US); HAITI, Massif de la Hosse, 26 Nov 1926,
E. L. Ekman H 7326 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, Elias Piña,
Cordillera Central, 14km S of Loma de Cabrera on road to Restauración and
22km E to Río Limpio, 4 Mar 1982, J. T. Mickel 8669 (US); GUIANA,
Rupununi District, Kanuku Mts., Two-head Mt. Forest, 5 Fev 1994, M. J.
Jansen-Jacobs et al. 3580 (US); GUIANA FRANCESA, Mont AtachiBacca,
Région de l'Inini. Plateau sommitale, 16 Jan 1989, G. Cremers et al. 10262
(US); SURINAME, Source of River Litani, at Brazilian frontier, 13 Nov 1937,
H. E. Rombouts 896 (US); VENEZUELA, Amazonas, Cumbre del Cerro
Autana, bosque bordeando la cima de la parte escarpada del lado noroeste,
21-22 Set 1971, J. A. Steyermark & C. Brewer 105234 (US); COLÔMBIA,
Magdalena, Mount San Lorenzo, near St. Marta, Jul 1932, W. Seifriz 67 (US);
Santa Marta, s.d., H. H. Smith 1128 (P, US); EQUADOR, Galápagos, Ilha
de Santa Cruz, Between Horneman's Ranch and fern-sedge Zone, along trail
to Mt. Crocker, 6 Fev 1964, I. L. Wiggins 18623 (US); BOLÍVIA, Lower Cros,
24 Mar 1902, R. S. Williams 1077 (US).

46. Asplenium oligophyllum Kaulf., Enum. Fil. 166. 1824; Mett., Fil. Hort.
Bot. Lips. 72. 1856; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 139. 1859; Fée,
Cript. Vasc. Brésil 1:63.1869; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 201. 1874; Sehnem,
Sellowia 15:15.1963; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:
12.1966; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):16.1968.
Figura 76; mapa 27.

Holotypus: Brasil. Chamisso (S, provável isotypus em P!; fragmento do


herbário C. Presl em NY!, foto RBR).

Asplenium camptocarpon Fée, Cript. Vasc. Brésil 1: 63. t. 16. f. 1.


1869; Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:42.1873. Holotypus: Brasil, Rio de
Janeiro, Nova Friburgo, Alto Macahé, 20 Mai 1868, Glaziou 2342 (P!,
foto BM!, foto RBR).
219

Asplenium escragnollei Fée, Cript. Vasc. Brésil 1: 62 t. 15. 1869; Fée,


Cript. Vasc. Brésil 2:42.1873. Syntypus: Brasil, Rio de Janeiro, Serra
dos Órgãos, 9 Out 1897, Glaziou 1774 (P!, fotos BM! e RBR); Serra
dos Órgãos, São Luiz, Glaziou 2816 (P!, foto RBR) e Glaziou 2815
(P!, foto RBR).
Asplenium camptocarpon var. subsimplex Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:42.
1873. Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Serra dos Órgãos, 2 Abr
1870, Glaziou 5316 (P!, foto RBR).
Asplenium macrolepis Domin, Pterd. Dominica in Rozpr. Král. Ces.
Spol. Nauk. Tr. Math.-Prirod., Nov. Rad. 2:172. 1929. Holotypus:
Brasil, Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Alto Macahé, Glaziou 7486 (K!,
Isotypus P!, foto RBR).

Planta terrícola ou saxícola, raramente epífita; raízes espessas,


conspícuas, com pêlos castanhos; caule ereto, curto, não estolonífero,
revestido por escamas ovado-lanceoladas (0,4-1,3cm comp., 2-3mm larg. na
base), castanhas, finamente membranáceas, marginadas, margens mais
claras, laceradas, ápice acuminado, tortuoso; fronde ereta, fasciculada, 3-7
por caule, heteromorfas, lâminas simples e pinadas no mesmo exemplar;
estípite longo, ca. 5-43cm comp. (ca. 2cm nas frondes com lâmina simples),
ca. 1/3 do comp. da lâmina, sulcado adaxialmente, castanho-claro, fosco,
revestido na base por escamas semelhantes às do caule, glabrescente para
o ápice ou revestidos por escamas menores, tortuosas, apressas, às vezes
com longos cílios na base; lâmina inteira a pinada, oblongo-lanceolada,
cartácea a coriácea, verde-escura quando sêca, discolor, lâmina simples ca.
15-22cm comp., 2-5cm larg., lâmina pinada ca. 15-45cm comp., 10-25cm
larg., ápice com pina apical conforme, base truncada, com pina basal pouco
ou não reduzida; raque da mesma cor do pecíolo, sulcada adaxialmente, não
ou estreitamente alada pela base das pinas decurrentes, glabra ou revestida
esparsamente por escamas semelhantes às do estípite, concentradas na
região da axila das pinas; pinas laterais 1-7 pares, (ca. 8-15cm comp., 2-
2,8cm larg.), ascendentes, pecioluladas (peciólulo com ca. de 0,5-1mm
comp.) ou com base decurrente (especialmente nas lâminas com 1 par de
pinas), base cuneada, não auriculada, ápice longo-atenuado, margem
crenada a ondulada (raramente sub-inteira), ápice, pinas basais não ou
pouco reduzidas até ca. 2/3 do comp. das pinas medianas, pina apical
conforme (ca. 12-18cm comp., 2-3,5cm larg.); nervuras livres, partindo da
costa a ca. de 45°, 1-2-furcadas, exceto as apicais que são simples, ápice
espessado, concolores ou mais claras que a lâmina, especialmente na
porção distal, ca. 4 por 2cm de pina, glabras ou com escamas semelhantes
às da raque, minúsculas, tortuosas e apressas revestindo esparsamente a
base da costa na face abaxial; soros oblíquos, lineares, ca. 0,5-1,7cm comp.,
ca. 6-30 vezes mais comprido que largo, ca. 2/3 do comp. entre a costa e a
margem, curvos, 4 por 2cm de pina; indúsio linear, discolor (mais claro que a
lâmina), membranáceo, margem inteira; esporos com perina cristada, alas
longas, irregulares, não anastomosadas, densas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia,


Paraguai, Argentina e Brasil.
220

Distribuição no Brasil: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro,


São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Epífita preferencial, ocorrendo em florestas úmidas e


sombreadas. Freqüentemente, é encontrada sobre rochas cobertas por
musgos. Ocorre do nível do mar a cerca de 1650m de altitude.

Comentários: O material encontrado no herbário de Paris foi


considerado provável Isoypus pois apresenta a seguinte anotação “Habitat in
Brasilia, unde attulit Chamisso, Perenans C (Herb. Wilms), H. Berol 1847”.
Baker (1870) adota uma circunscrição ampla para esta espécie,
incluindo na sua análise espécimes de Asplenium austrobrasiliense (Christ)
Maxon.l
Christensen (1905) no Index Filicum, aponta, equivocadamente, sua
ocorrência para Madagascar.
Ocasionalmente esta espécie pode apresentar frondes simples, que
sempre ocorrem, no mesmo indivíduo, junto com frondes pinadas,
geralmente com 1 a 3 pares de pinas. As frondes com maior número de pinas
parecem corresponder aos indivíduos adultos, já estabelecidos a muito
tempo no substrato.

Categorização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Caldas, Rio do


Machado, Nov 1854, Lindberg 631 (B, K); Caparaó, Parque Nacional do
Caparaó, 29 Set 1977, M. P. Coons et al. 77-658 (VIC); Carangola, Fazenda
Santa Rita, 26 Mai 1989, A. Salino 703 (BHCB, UEC); Fazenda Santa Rita, 9
Fev 1977, R. F. Novelino & L. S. Leoni 531 (CESJ); Fazenda Santa Rita, 27
Set 1987, L. S. Leoni 120 (BHCB, RBR, UEC); Conceição do Mato Dentro,
Serra do Cipó. Vaccaria, 12-13 Jul 1940, M. Foster & R. Foster 662 (US);
Conceição do Mato Dentro, Serra do Cipó, km 152, Estrada da Conceição, 13
Jul 1940, M. B. Foster & M. Barreto 10868 (HB); Gonçalves, Nov 1997, L. V.
Costa s.n. (BHCB 40948); Lima Duarte, Parque Florestal Estadual de
Ibitipoca, na Mata Grande, 12 Mar 1994, P. B. Pita 281 (CESJ); Ouro Preto,
Rio Pomba, Jun 1909, Herbário da Escola de Minas s.n. (OUPR); Perto do
Cargo Succi, 1919, L. Damazio 1387 (RB); Perto do Cargo Succi, 1904, L.
Damazio 2121 (OUPR); 24 Jun 1902, Schwacke 14711 (P); Passa Quatro,
Estação Florestal da Mantiqueira, Out 1948, J. Vidal 1977 (R); Serra da
Mantiqueira, Out 1948, J. Vidal 1728 (R); Estação Florestal da Mantiqueira,
Dez 1948, J. Vidal 1735 (R); Teixeira Soares, Fazenda D. Alda, 31 Jul 1907,
A. Sampaio 594 (HB, R); Tombos, Alto da Pedra Dourada, 10 Jun 1941, J. E
de Oliveira 576 (HB); Município desconhecido, Rio Branco, Retiro de Antonio
Avelino, 8 Jan 1931, Y. Mexia 5488 (B, BM, K, MO, NY, P, US, VIC);
Caparaó, 29 Set 1977, L. Krieger 15089 (CESJ); s.d., T. de Moura 81 (B
19308); Set 1840, Gardner 5310 (K); 1816-1821, A. St. Hilaire B1-1021 (P);
Fazenda de Santa Anna, s.d., J. Saldanha 6426 (R); Espírito Santo,
Itaguaçu, Santa Maria, 23 Mai 1946, A. C. Brade, A. B. Pereira & A. P. Duarte
18375 (RB); Venda Nova do Imigrante, Mata Fria, 6 Jul 1996, G. Hatschbach
et al. 65202 (MBM); Rio de Janeiro, Itatiaia, Rio Campo Belo, 8 Abr 1943, E.
Pereira 360 (NY, PACA, RB); Três Picos, 26 Jun 1930, A. C. Brade 10352
221

(BM, R); Rio Campo Belo, 10 Abr 1943, E. Pereira s.n.HB 5816 (HB); Lote
116, 26 Jun 1932, P. Campos Porto 2585 (HB, HPNI, RB); Nova Friburgo,
Reserva Ecológica Municipal de Macaé de Cima, Margem do Rio das Flores,
23 Abr 1999, L. Sylvestre et al. 1378a (RB); Petrópolis, s.d., C. Spannagel
580HB 54315 (HB); Meio da Serra, 7 Abr 1929, L. B. Smith & A. C. Brade
2261 (US); Serra da Estrela, Meio da Serra, Leito da antiga estrada de ferro
próximo ao Poço do Cipó, 9 Mar 1978, G. Martinelli 4035 (RB); Rio de
Janeiro, Tijuca, Mar 1904, P. Dusén 5146 (P); Serra da Carioca. Mata do Pai
Ricardo, 18 Ago 1993, R. Marquete & L. C. Giordano 1192 (RB); Tijuca, 12
Nov 1870, A. Glaziou 5314 (P, US); Tijuca Mts., 1 Set 1887, C. F. Millspaugh
43 (NY); Tijuca, 12 Nov 1870, A. Glaziou 5388 (B, P, US); Corcovado, 25 Fev
1887, H. Schenck 2781 (B); Santa Maria Madalena, 15 Mar 1955, E. Pereira
1232 (RB); Teresópolis, Abr 1868, I. G. 74 (R); Córrego Beija Flor, 19 Set
1929, A. C. Brade 9277 (BM, R); Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Trilha para a Pedra do Sino, 15 Fev 1990, M. F. Morel, L. Clark & L. S.
Sarahyba 344 (RB); Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Rio Parquequer,
Jun 1975, J. Barcia 687 (R); Serra dos Órgãos, Dez 1944, B. Lutz 2231 (R);
Serra dos Órgãos, 1838, Gardner 172 (BM, K, P); Serra dos Órgãos, Picada
do Rancho Frio, 24 Jul 1940, A. C. Brade 16475 (RB); Serra dos Órgãos,
Sete Quedas, 11 Jul 1940, A. C. Brade 16368 (RB); Parque Nacional da
Serra dos Órgãos, Rio Parquequer, 21 Out 1977, P. J. M. Maas & G.
Martinelli 3386 (NY); Serra dos Órgãos, Rio Beija Flor, Out 1952, Markgraf
10076 (RB); Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Trilha para a Pedra do
Sino, 15 Fev 1990, M. F. Morel 134 (SJRP); Parque Nacional da Serra dos
Órgãos. Caminho para a pedra do Sino, 27 Abr 1977, G. Martinelli 1766
(RB); Serra dos Órgãos, km 5, 7 Mar 1949, C. Rizzini 467 (RB); Município
desconhecido, Morro da Fazenda, 12 Nov 1870, A. Glaziou 5315 (B, P); Out
1871, A. Glaziou 2816 (K); 1874, A. Glaziou 7486 (B 19311); s.d., Sellow 618
(B 19303); 12 Nov 1870, A. Glaziou 5316 (B); Jul 1878, J. Miers s.n. (K); São
Paulo, Apiaí, Ago 1901, Wettstein & Schiffner s.n. (P); Atibaia, Serra de
Itapetinga, Set 1910, C. Duarte 238 (BM); Bananal, Sertão do Rio Vermelho,
21 Mai 1936, A. C. Brade 15199 (RB); Campinas, 31 Jul 1875, Mosén 4609
(P); Iguape, Serra de Itatins, Abr 1922, A. C. Brade 8323 (HB, US); Pocinhos,
Ago 1907, A. C. Brade 5291a (HB, NY); Itu, 4 Dez 1924, A. Gehrt 11882
(BM); Morro das Pedras, 1920, A. C. Brade 21396 (HB); Miracatu, Sítio
Irapuã, 30 Abr 1989, J. T. Motta 1662 (MBM); Pilar do Sul, 14 Nov 1902, Dr.
Gerdes s.n. (NY); Salesópolis, Caminho para a estação intermediária do
Oleoduto da Petrobrás, 3 Nov 1973, P. G. Windisch 524 (BM, HB, HRCB);
Caminho para a estação intermediária do Oleoduto da Pretrobrás. Alto da
serra, 3 Nov 1973, P. G. Windisch 527 (HB); Estação Experimental da
Boracéa, 27 Nov 1940, A. S. Lima & L. da Silva s.n. (IAC, RB); São José do
Barreiro, Serra da Bocaina. Sertão da Bocaina, 7 Fev 1959, G. Pabst 4671
(B, HB); São Paulo, Água Funda, nativa no Jardim Botânico, 26 Ago 1969, O.
Handro 2102 (SPF); 1908, H. Luederwaldt 1795 (NY, US); Jaraguá, s.d., H.
Luederwaldt 21463 (NY); Serra da Cantareira, Nov 1912, F. Tamandaré
Toledo Jr. & A. C. Brade 171a (RB); Nativa no Jardim Botânico, 3 Jul 1950,
O. Handro 182 (SPF, US); Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, 9 Abr
1974, J. A. Corrêa 6 (SP); Serra da Cantareira, near top, 18 Jul 1960, G.
Eiten, L. T. Eiten & E. R. de la Sota 2161 (SP, US); Município desconhecido,
Serra do Caracol, 10 Jan 1876, Mosén 4608 (P); 25 Dez 1873, Mosén 2103
222

(K, R); Paraná, Campina Grande do Sul, s.d., N. Imaguire 1304 (MBM); Sítio
do Belizário, 24 Nov 1966, G. Hatschbach 15282 (MBM, PACA); Campo
Largo, Conc. S. Silvestre, 20 Jan 1962, G. Hatschbach 8874 (HB, MBM,
UPCB); Jaguariaíva, 23 Out 1910, P. Dusén 10657 (BM, K, NY, US); 8 Mai
1914, P. Dusén 15077 (B, BM, K, MO, NY, US); Laranjeiras do Sul, Fazenda
Reserva, próximo ao Rio Iguaçu, 8 Mar 1967, J. C. Lindeman & H. Haas 4715
(MBM); Morretes, Estrada Graciosa, Grota Funda, 9 Jan 1969, G.
Hatschbach 20705 (MBM, PACA); Viaduto dos Padres, 24 Jun 1972, G.
Hatschbach 29748 (MBM, PACA); Pinhão, Rio Jordão, 22 Out 1991, R. M.
Britez et al. 2131 (UEC); Piraquara, Mananciais da Serra, 9 Fev 1968, L. T.
Dombrowski 2952 (MBM, PACA); Ponta Grossa, Vila Velha, 13 Mar 1904, P.
Dusén 4142 (R); São José dos Pinhais, Rio Arraial, 7 Set 1996, J. M. Silva
1714 (MBM); Sapopema, Salto das Orquídeas, 3 Mai 1997, V. F. Kinupp, C.
Medri & E. M. Francisco 451 (BHCB, FUEL); Santa Catarina, Antônio Carlos,
25 Jan 1943, R. Reitz 279 (HBR, US); Araranguá, Meleiro, 13 Out 1943, R.
Reitz C 23 (HBR); Biguaçu, 25 Jan 1943, R. Reitz 4279 (MO); Antônio Carlos,
21 Jan 1941, R. Reitz H 279 (BM, RB); Blumenau, 20 Mar 1952, R. Reitz
6291 (US); Brusque, 2 Nov 1948, R. Reitz 2267 (HBR, RB); (Hammonia), Ago
1911, H. Lüederwaldt 21462 (BM); Florianópolis, Ilha de Santa Catarina.
Morro do Ribeirão, 21 Jun 1966, R. M. Klein & Bresolin 6755 (HBR, PACA);
Saco Grande, 25 Mai 1966, R. M. Klein & Bresolin 6729 (HBR, MBM, PACA);
Lages, 1909, C. Spannagel 255 (NY); Três Barras, Serra, 1909, Schmalz
191a (NY); Município desconhecido, Morro Dona Isabel, 1905, Hans 88 (NY);
Serra de Jaraguá, 31 Ago 1897, Schwacke 13239 (P); Rio Grande do Sul,
Cachoeira do Sul, Valle Veneto, s.d., J. Piveta s.n.HBR 37 (HBR); Dois
Irmãos, Santa Maria do Herval, 13 Dez 1958, A. Backes 121 (ICN);
Montenegro, Jan 1943, J. Eugênio Leite 2387 (NY); São Salvador, 20 Dez
1935, A. Sehnem 706 (PACA); Julio de Castilhos, 5 Mai 1947, A. Sehnem
2825 (PACA); Tupandi, 4 Nov 1945, A. Sehnem 1361 (PACA); São Salvador,
21 Jan 1943, A. Sehnem 1140 (B, PACA, US); Linha São Pedro, 16 Jun
1946, A. Sehnem 1381 (PACA); São Salvador, Jan 1937, J. A. Rohr 269
(HBR); Santa Cruz do Sul, Out 1904, C. Jürgens & A. Stier 94, Rosenst., Fil.
Austrobr. Exsic. 30 (B, BM, ICN, K, NY, P, R, US); Santo Antônio da Patrulha,
29 Mai 1993, C. Kazmirczak 6 (ICN); Fraga, 19 Ago 1993, R. M. Bueno et al.
4362 (ICN); São Francisco de Paula, 19 Dez 1949, A. Sehnem 4126 (PACA);
São Leopoldo, Cascata Grande, Nov 1904, J. Dutra 137 (ICN, R); Sapiranga,
Picada Verão, 25 Mai 1991, A. Silva Jr. & V. F. Nunes 80 (HASU); Torres,
Perdida, 7 Jan 1992, J. A. Jarenkow 2040 (MBM); Tajuba, 31 Ago 1990, J. L.
Waechter 2420 (ICN); Município desconhecido, s.d., J. Dutra 109 (ICN);
Estado desconhecido, s.d., Riedel 100 (P); 25 Fev 1904, P. Dusén s.n. (P);
Sud Brasilien (provavelmente RS), 1899, E. M. Reineck & Czermak s.n. (P).

Material adicional examinado: VENEZUELA, Distrito Federal, Cerro


Naiguatá, laderas pendiente del lado del mar que miran hacia el N, arriba del
peblo de Naiguatá, 15-19 Nov 1963, J. A. Steyermark 92102 (US);
COLÔMBIA, Nova Granada, s.d., Schlim 639 (B 19320); Santander, Santa
Barbara, 5 Nov 1878, W. Kalbreyer s.n. (B 19317); PERU, Amazonas,
Bagua, In deep jungle on the rio Utcubamba. On Cerro Tapur an hour's jeep-
ride above Hacienda Misqui, 30 Set 1957, P. C. Hutchison 1485 (NY, USM);
BOLÍVIA, Yungas, s.d., H. H. Rusby 383 (NY); PARAGUAI, Sapucay, Ago
223

1913, E. Hassler 12250 (B, K, NY, P, US); ARGENTINA, Corrientes, s.d.,


D´Orbigny 329 (P).

47. Asplenium austrobrasiliense (Christ) Maxon, Contr. U. S. Natl. Herb.


10(7):480.1908; Domin, Pterid. Dominica, in Rozpr. Král. Ces. Spol. Nauk. Tr.
Math.-Prirod., Nov. Rad. 2: 168. 1929.
Figura 77; mapa 26.

Asplenium salicifolium var. austrobrasiliense Christ in Wettst.


Denkschr. Kaiserl. Akad. Wiss., Math.-Naturwiss. Kl. 79(1): 29. t. 5,
fig. 1, 2. t. 8, fig. 3, 4. 1907. Lectotypus: Rio de Janeiro, 1886, Goeldi
s.n. (P!, foto RBR de P), aqui designado. Elemento remanescente do
syntypus original: São Paulo, Santos, Serra do Cayazique, Rio
Mambu, Orten (P!).
Asplenium attenuatum “sensu” Kunze, Flora 1 (22): 40. Beibl. 1839;
Non C. Prels (1836), nec Desv. (1827) nec Blume (1828). Material
citado: Brasil, Martius 345 (M, P!, B!, K!, MO!, LE, NY!, foto LE em
US!).

Planta terrícola ou saxícola; raízes espessas, conspícuas, revestidas


densamente por pêlos castanho-dourados; caule ereto, mediano a longo,
não estolonífero, robusto (diâmetro ca. 1cm), revestido por escamas
lanceoladas (4-7mm comp., 0,5-0,7mm larg. na base), nigrescentes, margem
inteira, ápice atenuado a longo-atenuado; fronde ereta, fasciculada, 3-7 por
caule, monomorfas; estípite longo, ca. 15-31cm comp. (aproxomadamente
do mesmo tamanho da lâmina), sulcado adaxialmente, pardacento, fosco,
não alado, revestido na base por escamas semelhantes às do caule,
glabrescente para o ápice; lâmina pinada, oblongo-lanceolada, cartácea,
discolor, verde-escura na face adaxialquando sêca (ca. 21-29cm comp., 15-
25cm larg.), ápice com pina apical conforme, base truncadam, pinas basais
maiores que as demais; raque da mesma cor do pecíolo, sulcada
adaxialmente, alada na porção distal pelas pinas apicais decurrentes, glabra;
pinas laterais 4-6 pares, (ca. 8-15cm comp., 1,3-2cm larg.), ascendentes,
pecioluladas (peciólulo ca. 0,7-1mm comp. na pina basal), base cuneada,
sub-equilateral, com aurícula arredondada no lado adaxial ou em ambos os
lados, às vezes desenvolvendo um segmento longo (ca. 3cm comp.) em um
ou em ambos os lados das pinas proximais, ápice agudo a atenuado,
margem sub-inteira a serreado-ondulada, pinas basais maiores que as
demais, pina apical conforme, com base semelhante à base das pinas
proximais; nervuras livres, imersas, partindo da costa a ca. de 45°, 2-
furcadas, as basais até 5-furcadas, exceto as apicais que são simples, ápice
espessado, visível na face adaxial, glabras, costa mais clara que a lâmina;
soros medianos, lineares, curvos, longos, ca. 0,5-1,5cm comp., 6 a 30 vezes
mais comprido que largo, começando junto à costa e terminando pouco antes
da margem, 7-18 pares, alguns divergentes e/ou diplazióides; indúsio
alongado, membranáceo, hialino, margem sinuosa; esporos com perina
cristada, alas longas, hialinas, irregulares, não anastomosadas, superfície
lisa.
224

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.

Habitat: Ocorre na encosta leste das serras litorâneas, geralmente


recebendo correntes de ar vindas diretamente do oceano. Cresce no solo
humoso das matas, ocasionalmente sobre rochas cobertas por húmus, em
locais muito úmidos e sombreados, de 100m a 800m de altitude.

Comentários: Diferencia-se de Asplenium oligophyllum por apresentar


soros mais longos e lineares, hidatódios evidentes na face adaxial das pinas,
escamas da base da estípite e do rizoma linear-lanceoladas, escuras;
margem das pinas inteira a fracamente crenulado-serreada e raízes
revestidas por pêlos amarelos claros.
Comparando-se com as formas menos segmentadas de Asplenium
martianum (vide discussão sob esta espécie) percebe-se que ambas só
possuem em comum o aspecto geral da pina (uma vez que A.
austrobrasiliense pode apresentar, ocasionalmente, pinas lobadas na base e
ápice atenuado). As pinas sub-apicais de A. austrobrasiliense não são tão
diminuídas como as de A. martianum. Existem aindas diferenças no padrão
de nervação e na consistência da lâmina, assim como na existência de
espessamentos na terminação das nervuras.
O material citado por Maxon em 1908 (São Paulo, Herb. Rosenst. n.
296), constante no Herbário US representa muito bem a espécie. Entretanto,
se compararmos os materiais oriundos do Rio de Janeiro e São Paulo,
verifica-se que os últimos apresentam o ápice das pinas menos agudo.
Alguns dos exemplares coletados no Rio de Janeiro apresentaram esporos
abortados, nitidamente cristados, com ornamentação semelhante aos
esporos de A. martianum, podendo provavelmente tratar-se de elementos
híbridos.

Caracterização IUCN: Vulnerável, por ser pouco freqüente ao longo


de sua área de distribuição e por crescer em ambientes restritos.

Material examinado: BRASIL, Bahia, Ilhéus, 1823, Riedel s.n. (P);


Município desconhecido, 1836, J. Blanchet 2513 (B, K, P); Espírito Santo,
Domingos Martins, Marechal Floriano. Sítio do Almir Bressan, 21 Jul 1988, O.
J. Pereira 1642 (VIES); Marechal Floriano. Sítio do Almir Bressan, 12 Jul
1988, O. J. Pereira & L. Behar 1626 (VIES); Marechal Floriano. Sítio de O. J.
Pereira, 9 Jul 1988, O. J. Pereira, L. C. Fabris & L. D. Thomaz 1572 (VIES);
Rio de Janeiro, Guapimirim, Reserva Ecológica Estadual do Paraíso. Trilha
para o morro do Pirulito. Vale do Rio Falcão, 22 Nov 1991, L. Sylvestre et al.
687 (RB); Nova Friburgo, Serra de Friburgo. Valério (Califórnia)., 18 Nov
1922, J. G. Kuhlmann 105 (RB); Petrópolis, Serra da Estrela, Fev 1823,
Beyrich s.n. (P); Morro do Frade, s.d., C. Spannagel 521 (HB); Rio de
Janeiro, Tijuca, Out 1938, A. Alston 8996 (BM); Morro Queimado, 14 Jun
1931, A. C. Brade 10882 (R); Serra da Carioca,Bico do Papagaio., Nov 1928,
A. C. Brade 8563, Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. II-111 (B); Serra da Carioca,
Fev 1934, A. C. Brade 13986 (RB); Paineiras, 18 Nov 1928, A. C. Brade s.n.
(R); Vista Chinesa, 1 Mar 1931, A. C. Brade 10631 (R); Bico do Papagaio, 20
225

Out 1928, A. C. Brade s.n. (R); Paineiras, Nov 1928, A. C. Brade 8570 (HB,
NY); Bico do Papagaio, Set 1928, A. C. Brade 8569 (HB, NY, PACA);
Corcovado, 18 Mar 1947, A. P. Duarte 941 (RB); Mesa do Imperador,
Brejinho, 15 Jun 1948, A. P. Duarte & E. Pereira 1144 (HB, RB); Mesa do
Imperador. Estrada da Vista Chinesa, 22 Jul 1977, A. S. Fonseca 184 (RB);
Maciço da Tijuca, Serra da Carioca, Morro do Sumaré, vertente Norte, 11
Dez 1991, C. A. L. de Oliveira & A. S. Zaú 547 (GUA); Mata Secundária do
Horto Florestal, 21 Ago 1968, D. Sucre 3544 (RB); Sertão. Taquara da Tijuca,
20 Out 1971, D. Sucre 7822 (RB); Serra do Corcovado, 1 Jul 1961, E. Pereira
5734 (HB); Vista Chinesa, 20 Mai 1958, E. Pereira et al. 3757 (B, HB, RB,
RFA); Pico da Tijuca, 18 Jul 1901, E. R. Wagner s.n. (P); Corcovado, Jun
1887, E. Ule 248 (P); Bico do Papagaio, Floresta da Tijuca, 26 Out 1972, J.
A. de Jesus 2066 (RB); Corcovado, 1838, J. Miers s.n. (K); Pedra da Gávea,
Caminho das Furnas, 19 Set 1971, J. P. P. Carauta 1398 (GUA, PACA, RB);
Brook trail between Paineiras and Jardim Botânico, 4 Dez 1928, L. B. Smith
1412 (NY, US); Corcovado, Abril 1839, M. Guillemin 737 (P); Botafogo, São
Clemente., 1861, M. Nadeaud s.n. (P); Corcovado, vertente N., s.d., M.
Nadeaud s.n. (P); Mandiocca, s.d., Martius 345 (B, K, MO, NY, P);
(Sebastianópolis), s.d., Martius s.n. (P); Vista Chineza, 20 Mai 1958, P.
Occhioni 1579 (RFA); Pai Ricardo, 11 Nov 1946, P. Occhioni 791 (RFA);
Serra da Carioca, subida para o Morro Queimado, lado norte, 18 Ago 1993,
R. Marquete & L. C. Giordano 1186 (RB, RBR); Horto Florestal, na trilha para
o Rio dos Macacos., 11 Fev 1992, R. Marquete, L. C. Giordano & J. R. D.
Barros 523 (HRB, IBGE, RB, RBR, RUSU); Paineiras, 29 Jun 1887,
Schwacke 5629 (RB); Corcovado, s.d., Vauthier 638 (P); Corcovado, 1833,
Vauthier 608 (P); Teresópolis, s.d., A. J. Sampaio s.n. (R); Serra dos Órgãos,
Sarrafão., 8 Abr 1947, B. Lutz 2376 (R); Organ Mountains, 1837, Gardner
179p.p. (K); Organ Mountains, s.d., Gardner 173 (BM, K); Parque Nacional da
Serra dos Órgãos. Estrada Magé-Teresópolis, base do Morro Dedo de Deus.,
21 Jan 1994, J. M. A. Braga, M. G. Bovini & F. F. Barbosa 994 (RUSU);
Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Estrada Magé-Teresópolis, base do
Morro Dedo de Deus., 21 Jan 1994, J. M. A. Braga, M. G. Bovini & F. F.
Barbosa 997 (RUSU); Organ Mountains, 1878, J. Miers 187 (K); Município
desconhecido, Out 1871, A. Glaziou 2341 (K, P); Abr 1875, A. Glaziou
7341p.p. (P); s.d., D. Sucre 9728 (RB); s.d., Gaudichaud 135 (P); 1847,
Gaudichaud 235 (B, K, P); 30 Set 1874, Mosén 2667 (R); 1872, Preston 55
(K); Fábrica das Chilas, 1891, R. Rathbum s.n. (US); São Paulo, Santo
André, Alto da Serra, 2 Fev 1908, A. Usteri s.n. (SP 21465, SPF); Município
desconhecido, Serra do Mar, s.d., M. Wacket s.n. (SPF 63008); Serra do Mar,
1906, M. Wacket s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 296 (B, K, P, US); Serra
do Mar, 1905, M. Wacket 53 (NY); Estado desconhecido, s.d., Cuningham
& Bowne 29 (BM); Jun 1868, Fritz Müller 20 (K); s.d., Luerssen s.n. (US); s.d.,
Riedel s.n. (P); s.d., Riedel 104 (K); 1848, Vauthier s.n. (K).
226

48. Asplenium depauperatum Fée, Mém Soc. Sci. Hist. Nat. Strasbourg 5
[Mém Foug. 7]: 52. t. 15, f. 3. 1857.
Figura 78; mapa 28.

Holotypus: Bolívia, Yungas, Dez 1846, Weddell 423 (P!, foto RBR).

Asplenium gilbertianum Hook., Sec. Cent. Ferns t. 22. 1860; Hook.,


Sp. Fil. 3: 199. 1860; Baker, Fl. Bras. 1(2):448.1870; Baker, Syn. Fil.
ed. 2, p. 219. 1874. Holotypus: Paraguai, Assunção, M. Gilbert s.n.
(K!).
Asplenium micropteron Baker, Syn. Fil. ed. 2, 488. 1874; Diels in Engl.
et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1 (4): 241. 1902. Holotypus: Bolívia, San
Luis, 7,000 ft., Abr. 1864, Pearce (K, isotypus BM!, fotos US!, NY! e
RBR).
Asplenium schiffneri Christ, Denk. Akad. –wiss. Natur. Dl. 79: 30. 1908.
Holotypus: Brasil, São Paulo, Salto Grande, Rio Paranapanema, ca.
de 500 m., Jul 1901, Wettstein et Schiffner s.n. (P!, fotos de P em
BM! e RBR).
Asplenium russelii Rosenst., Hedwigia 56: 362. 1915. Holotypus:
Brasil, São Paulo, Itu, Pe. Russel s. n. [Comm. Geogr. Geol. do
Estado de São Paulo n. 5000], (S, fotos P!, B! e RBR;iIsotypus SP!,
SPF!, foto RBR de SP).

Planta terrícola ou saxícola; raízes delgadas, conspícuas, muito


ramificadas, recoberta por pêlos castanho-dourados; caule ereto, curto, não
estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (ca. 2,6mm comp., 0,5mm
larg.), castanho-escuras, margem inteira, ápice longo atenuado; fronde ereta
a pendente, fasciculada, as mais jovens em roseta, ca. 3-6 frondes por caule;
estípite curto, ca. 0,9-1,2cm comp. (ca de 1/20 do comp. da lâmina ou
menor), plano a sulcado na face adaxial, fosco, pardacento, ala estreita,
revestida por escamas filiformes (ca. 2,5-3,5mm comp.), unicostadas,
percorrendo o estípite em toda a sua extensão, sendo especialmente
abundantes na face adaxial; lâmina pinado-pinatífida, linear-lanceolada,
cartácea, verde-clara, 4-20cm comp., 2-3,5cm larg., reduzida para o ápice e
para a base, ápice radicante; raque prolongada a ca. de 3-7cm após a
inserção do último par de pinas, flageliforme, com gema prolífera na porção
distal, fosca, pardacenta-esverdeada, estreitamente alada por toda sua
extensão, ala não interrompida na altura da inserção das pinas, revestida por
escamas semelhantes às do estípite, especialmente na axila das pinas, mais
raras para a porção apical e por pêlos esparsos curtos na superfície abaxial;
pinas 21-25 pares, 0,8-1,8cm comp., 0,5-0,7cm larg., retas, pinatífidas, ca. 4-
5 segmentos no lado acroscópico e 3-4 no lado basiscópico, curto
pecioluladas, segmento basal do lado acroscópico promovido, afastado,
recortado até quase a costa, demais segmentos menos recortados, ápice dos
segmentos e da pina agudos a acuminados, porção proximal no lado
basiscópico recortado; nervuras livres, bifurcadas, exceto às dos segmentos
distais que são simples, ápices pouco espessados, nervuras e costa
concolores, costa com pêlos esparsos curtos na face abaxial, nervuras
glabras; soros medianos, elípticos, curtos (ca. 1,5-2mm comp.), ca. 1/3 a 1/2
da distância entre a costa e a margem, ca. 2-3 no lado acroscópico e 3-4 no
227

basiscópico; indúsio elíptico, membranáceo, hialino, margem inteira a


ondulada; esporos com perina cristada, alas irregulares, não
anastomosadas.

Distribuição Geográfica: Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil.

Distribuição no Brasil: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo


e Bahia.

Habitat: Terrícola ou sobre rochas úmidas no interior da florestas de


galeria ou, menos freqüentemente, nas matas estacionais semideciduais.
Ocorre de 100m a 500m de altitude.

Comentários: Caracteriza-se por apresentar pinas serreado-laceradas


no lado acroscópico, com aurícula quase livre na base. Diferencia-se de A
Asplenium beckeri da Ilha de Trindade pelo esporófito geralmente menor,
pelo menor número de frondes e por apresentar raque prolongada, prolífera,
com as gemas localizando-se no ápice deste prolongamento.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso do Sul, Aquidauana,


Piraputanga, 18 Fev 1970, G. Hatschbach 23770 (MBM); Corumbá, Rio
Paraguai, 3-4 Mar 1930, A. Chase 11137 (US); BR 262, Morro do Urucum, 19
Mai 1998, R. C. Forzza et al. 824 (RBR, SPF); Bahia, Rio de Contas, Estrada
de Rio de Contas para Livramento de Brumado, 21 Mai 1991, E. B. dos
Santos & S. Mayo 255 (CEPEC, NY, UPCB).

Material adicional examinado: BOLÍVIA, Cochabamba, Narciso


Campero Leyes, 10km NW de Novillero a Santiago, 18 Jun 1995, M. Kessler
et al. 4641 (US); Santa Cruz, Florida, Alto de Mairana, por la quebrada
lacayotal, 13 Ago 1991, L. Arroyo, P. Acevedo & B. Mostacedo 49 (NY);
PARAGUAI, s.d., K. Fiebrig 10 (NY); s.d., B. Balansa 2980 (NY);
Departamento Central, Villa Elisa. Rio Paraguay, 23 Jan 1955, T. M.
Pedersen 3151 (NY); Asunción, 25 Mai 1889, T. Morong 739 (NY); Asunción,
Mar 1874, B. Balansa 344 (B, US); Ytororó, 17 Jul 1995, M. R. Pietrobom
Silva 2054 (SJRP, SPF); Paraguarí, Cascata de Matobi, Abr 1881, B.
Balansa 2900 (B, P); ARGENTINA, Salta, Oran, 55km W of Manuela
Pedraza, Ceerros de Rio Ytau, clay bank along mule trail in shady quebrada,
31 Out 1938, W. J. Eyerdam & A. A. Beetle 22789 (US); Tucumán, Depto.
Rio Chico, 24 Nov 1952, Petersen & Hjerting 648 (B); Famailla, Quebrada de
Lutes, 26 Set 1920, S. Venturi 921 (US).

49. Asplenium beckeri Brade, Bradea 1 (1): 4. tab. 1. 1969.


Figura 79; mapa 28.

Holotypus: Brasil, Ilha de Trindade, Pico Desejado, 600m, 13 Dez


1965, J. Becker 804 (HB!; isotypus R!).
228

Planta saxícola; raízes delgadas, conspícuas, abundantes; caule


ereto a ascendente, curto, não estolonífero, revestido no ápice por escamas
lanceoladas (ca. 2,6mm comp., 0,5mm larg.), castanho-escuras, margem
inteira, ápice atenuado; fronde ereta a curva pelo peso da raque prolífera,
fasciculada, disposta em roseta, ca. 20 ou mais por caule; estípite curto, ca.
1,5-4cm comp. (ca de 1/5 a 1/10 do comp. da lâmina), subcilíndrico, fosco,
pardacento, marginado-alado, ala ca. 0,5mm, contínua por toda o estípite,
glabro; lâmina pinado-pinatífida, lanceolada, cartácea, verde-clara, 8-21cm
comp., 1,5-3,5cm larg., reduzida para o ápice e para a base, ápice radicante,
pinas basais auriculiforrmes; raque não prolongada após a inserção dos
últimos pares de pinas, fosca, pardacenta-esverdeada, estreitissimamente
alada por toda sua extensão, glabra, gema prolífera na porção distal, junto à
inserção do último par de pinas, gemas não dormentes, geralmente
apresentando pequenas plântulas; pinas 20-30 pares, 2,5cm comp., 0,5cm
larg., retas a eretas (as apicais), pinatífidas, algumas sub-falciforrmes, ca. 3-6
segmentos no lado acroscópico e 2-4 no lado basiscópico, curto
pecioluladas, segmento basal do lado acroscópico desenvolvido, afastado,
recortado até quase a costa, não raro sobrepondo a raque, demais
segmentos menos recortados, ápice dos segmentos e da pina agudos,
porção proximal no lado basiscópico recortado; nervuras livres, 1-2-furcadas
no segmento acroscópico basal, simples nos demais segmentos, ápices
pouco espessados, nervuras e costa concolores, glabros; soros medianos a
sub-marginais, elípticos, ca. 1,5-2mm comp.), ca. 1/3 a 1/2 da distância entre
a costa e a margem, 3-5 no lado acroscópico e 3-4 no basiscópico, soros do
segmento basal acroscópico não raro diplazióide; indúsio elíptico,
membranáceo, hialino, margem inteira a levemente lacerada; esporos com
perina cristada, alas longas, irregulares, não anastomosadas.

Distribuição geográfica: Brasil. Ilha de Trindade. Endêmica.

Hábito: Ocorre em fendas de rocha a cerca de 600m de altitude, em


locais úmidos e sombreados.

Comentários: Espécie afim de A. depauperatum Fée, da qual difere


pelas frondes mais numerosas e mais densamente fasciculadas e pela
ausência da raque prolongada. As gemas prolíferas, já evidenciando
pequenas frondes formadas, localizam-se junto à inserção do último par de
pinas, na raque.

Caracterização IUCN: Provavelmente extinta. Não foram localizadas


populações desta espécie nas expedições mais recentes à Ilha (Alves, 1998).

Material examinado: BRASIL, Espírito Santo, Ilha de Trindade, Pico


do Desejado, na Mata de Mirsináceas, 600m, Jan 1959, J. Becker 26 (HB, R
– paratypus); Pico do Desejado, 600m, 13 Dez 1965, J . Becker s.n. (R
180523).
229

50. Asplenium ulbrichtii Rosenst., Hedwigia 43: 220. 1904; Hedwigia 46:
99. 1907; Sehnem, Sellowia 15: 22. 1963; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar.
1(ASPL):61. 1968.
Figura 80; mapa 29.

Holotypus: São Paulo, Toledo, entre musgos nas pedras do arroio,


Ulbricht no. 8 (S, foto US!; isotypus NY!, foto RBR).

Asplenium ulbrichtii var. major (“maius”) Rosenst., Hedwigia


46:99.1906. Syntypus: Passo Mangueira, Jurgens et Stier 66 (S, foto
US!; isotypus NY!, foto RBR); Rio Grande do Sul, Rio Pardo, bei
Estação João Rodrigues, Jurgens 293; Santa Catarina, Lages,
Spannagel 147 (isosyntypus NY! e US!, fotos RBR de NY e US).
Asplenium ulbrichtii var. serrato-dentatum Rosenst., Hedwigia
46:99.1906; Sehnem, Sellowia 15: 22. 1963; Sehnem, Fl. Ilustr.
Catar. 1(ASPL):62.1968. Holotypus: Rio Grande do Sul, Santa Cruz,
Fazenda [Hortícola] Mangueira, Jurgens et Stier 66.1 (S, foto US!;
isotypus possivelmente em P, não visto).

Planta terrícola; raízes delgadíssimas, longas, revestida por pêlos


castanho-dourados; caule curto, ereto, não estolonífero, revestido por
escamas lanceoladas (ca. 1,5mm comp., 0,4mm larg.), castanho-escuras
com células de paredes nigrescentes, margem inteira, ápice agudo a longo
acuminado, unicostado; fronde ereta a curva, fasciculada, não raro rosulada
(especialmente em exemplares jovens), ca. 7-10 por caule; estípite curto, ca.
0,2-2cm comp. (ca de 1/6 do comp. da lâmina), subcilíndrico, plano na face
adaxial, cinzento, fosco, marginado-alado, ala ca. 0,5mm, reduzindo em
direção à região proximal da estípite, na base revestida por escamas
semelhantes às do caule e por escamas lineares, tortuosas e apressas,
caducas; lâmina pinada, lanceolada, membranácea, finamente herbácea,
verde-clara, 6-13cm comp., 1-2cm larg., reduzida para o ápice e para a base,
ápice radicante, ocasionalmente pinatífido, base com pinas auriculiforrmes;
raque da mesma cor do estípite, fosca, estreitissimamente alada por toda
sua extensão, revestida esparsamente por escamas lineares, castanhos,
tortuosas, geralmente apressas (ca. 1-1,5mm comp.), localizadas
especialmente na axila das pinas, raque não prolongada, gema prolífera
presente na porção distal, junto à inserção do último par de pinas, gemas não
dormentes, geralmente apresentando pequenas plântulas; pinas 20-35
pares, opostas a sub-opostas, 0,5-1cm comp., 0,2-0,4cm larg., as medianas
retas com ápice ligeiramente ascendentes, pecioluladas, base assimétrica,
lado acroscópico paralelo à raque, curtamente auriculado, lado basiscópico
recortado até quase a ½ do comp. da pina ou menos, pinas distais
geralmente dimidiadas, ápice obtuso a ligeiramente agudo, margem
serreada, ca. 3-6 serras no lado acroscópico e 2-3 no lado basiscópico, pinas
de frondes jovens com margem crenada, pinas basais reduzidas,
auriculiformes, trilobadas; nervuras livres, simples, 1-furcada apenas na
aurícula acroscópica, nigrescentes a concolores, ca. 3-5 no lado acroscópico,
1-3 no basiscópico, ápices espessados, nervuras e costa glabras; soros
medianos, elípticos (ca. 1mm comp.), ca. 1/3 da distância entre a costa e a
margem, 2-3 no lado acroscópico e 1-2 no basiscópico; indúsio oblongo a
230

lunulado, membranáceo, hialino, margem inteira, lados arredondados;


esporos com perina cristada, alas curtas, irregulares, não anastomosadas,
superfície papilada.

Distribuição geográfica: Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai.

Distribuição no Brasil: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio


Grande do Sul.

Habitat: Terrícola no solo humoso da floresta, às margens de rios.


Ocasionalmente é encontrada sobre troncos em decomposição ou sobre
rochas cobertas por uma camada de húmus. É freqüente nas matas de
Araucária, especialmente no Estado do Rio Grande do Sul. Ocorre do nível
do mar a 900m de altitude.

Comentários: Similar a A. sellowianum, da qual difere pelo tamanho


menor, pelas pinas mais curtas, desiguais por cerca da metade de seu
comprimento, pelas nervuras menos numerosas, pelas pinas finamente
membranáceas e pelos bordos serrados a denteados. Na tabela 6 estão
relacionadas as espécies pertencentes ao complexo A. claussenii, com as
principais características diagnósticas.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, São Paulo, Botucatu, Mata Butignholi,


a aproximadamente 1km a SW do Campus Universitário da UNESP, 10
Junho 1997, R. C. C. Ferreiro & J. Nunes 27 (BOTU, RBR); Paraná, Curitiba,
Rodovia do Xisto, Rio Barigui, 9 Out 1966, G. Hatschbach 14801 (HB, HBR,
MBM, PACA, RFA, UPCB); Rio Negro, s.d., C. Spannagel 147a (HBR 39471);
Salto do Lontra, Rio Jaracatiá, margem direita, 8 Jul 1997, I. Isernhagen & M.
Borgo 94 (UPCB); Município desconhecido, Capão Grande, 19 Mar 1904, P.
Dusén 4252 (BM, P, R); Santa Catarina, Florianópolis, Santo Antônio, 7 Set
1886, H. Schenck s.n., Ex Herb. Brasil. 33 (B); Lages, Abr 1906, C.
Spannagel 242 (NY); Morro Juco Prudente, 1 Jan 1946, J. R. Swallen 8038
(US); Rio Pelotas, s.d., C. Spannagel 135 (HBR, R, SP, SPF); Rio Grande
do Sul, Bom Jesus, Fazenda Caraúna, s.d., J. Dutra 220 (ICN, R); Fazenda
Caraúna, s.d., J. Dutra 204 (ICN); Cambará do Sul, Mata a beira do Arroio
Cauriza, 18 Set 1981, R. M. Bueno s.n. (ICN 68739); 26 Mar 1982, R. M.
Bueno s.n. (ICN 68893); Cerro Largo, Caraguatá, 14 Fev 1978, A. Sehnem
15855 (PACA); 20 Dez 1948, A. Sehnem 3542 (B, PACA); Dois Irmãos, 1934,
J. Dutra 833 (ICN); Dom Pedrito, Várzea do Rio Santa Maria, 45km E de Dom
Pedrito, matinho de galeria, 15 Out 1971, J. C. Lindeman, G. E. Irgang & J. F.
M. Valls s.n. (ICN 8590); Lajeado, Rio Sampaio, 20 Jan 1942, R. Reitz H 35
(RB, US); Jan 1937, A. Sehnem 855 (PACA); Rio Sampaio, 20 Jan 1942, R.
Reitz 35 (HBR, US); Marcelino Ramos, 28 Ago 1994, J. A. Jarenkow 2400
(MBM); Montenegro, Tupandi (Ritter), 8 Jun 1948, A. Sehnem 3351 (B,
PACA); Linha São Pedro, 3 Nov 1947, A. Sehnem 2978 (PACA); Muçum,
Estrela, s.d., J. Dutra 183 (ICN); Pareci Novo, 1941, J. Eugênio Leite 2656
(NY); Pelotas, 6 Mai 1959, G. L. Brauner 72 (HB, PACA); margens do Rio
Pelotas, 23 Out 1961, G. Pabst, E. Pereira & A. C. Brade 6247 (B, HB); Porto
231

Alegre, ilhas do Rio Guaíba, Jul 1899, E. M. Reineck & Czermak s.n. (P);
1899, E. M. Reineck & Czermak s.n. (B, P); Rio Pardo, Passo Serra de
Mangueira, s.d., C. Jürgens s.n. (ICN); 8 Fev 1904, Schoenwald & Deutrich
s.n. (ICN 18364); Campo Timbauro, Mar 1906, C. Jürgens s.n., Rosenst., Fil.
Austrobr. Exsic. 377 (B, BM, K, P, R, US); Santa Cruz do Sul, Dez 1897, J.
Dutra 240 (ICN, R); Fazenda Hortícola. Diego Trilho, 1906, C. Jürgens & A.
Stier s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 31p.p. (B, P, RB, US); Arroio
Castilhaminho, 1906, C. Jürgens 218 (NY); Boa Vista, 12 Dez 1950, A.
Sehnem 5238 (PACA); Arroio Castilhaminho, 1906, C. Jürgens 174,
Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 163 (B, HB, NY, P, R, RB, US); Santa Vitória
do Palmar, Chuí, 24 Abr 1988, J. L. Waechter 2319 (HAS, ICN); Santana da
Boa Vista, Fazenda Passo da Chácara, 29 Mar 1975, A. Sehnem 14583
(PACA); Santana do Livramento, 26-28 Mai 1907, W. G. Herter s.n. (B
17591); 26-28 Mai 1907, W. G. Herter 3064B 17591 (B); Santo Angelo, Ca.
de 3km ao norte de Santo Ângelo, Jul 1968, J. Mattos 15357 (HAS); São
Borja, 5 Nov 1990, R. Záchia 254 (ICN); Rio Butui, 18 Ago 1991, R. A.
Zacchia 399 (ICN); São Francisco de Paula, Rio Tainhas, 5 Ago 1962, A.
Sehnem 8087 (PACA); Vila Oliva, 23 Fev 1960, A. Sehnem 7644 (PACA);
São Leopoldo, Morro perto da Estância Velha, 12 Ago 1936, A. Sehnem 771
(PACA); Entre Três Irmãos, São Leopoldo e Novo Hamburgo, s.d., A. Stuebel
1167cB 22099 (B); Rio do Sinos, 14 Out 1941, A. Sehnem 1155 (PACA);
Travessão, 13 Nov 1940, E. Maurmann 914 (PACA); Sapiranga, Picada
Verão, 19 Mar 1994, A. Silva Jr. et al. s.n. (HASU 3856); Picada Verão.
Margem esquerda do Rio, proximidades do alojamento da UNISINOS, 19 Mar
2000, L. Sylvestre & A. Silva Jr. 1394 (RBR); Taquara, 6 Out 1973, C. Steffen
13814 (PACA); Tenente Portela, Turvo, 15 Jan 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN
68717); Turvo. Trilha para Mairoza, 12 Jan 1981, R. M. Bueno s.n. (ICN
68716); Turvo, 9 Jul 1981, R. M. Bueno s.n. (ICN 68740); Vacaria, Passo da
Guarda. Uruguai Supremo, 21 Fev 1952, A. Sehnem 5825 (B, US); Município
desconhecido, Ad flumem Uruguay supremum, 15 Jan 1952, A. Sehnem
5858 (PACA); Subida do Morro Dois Irmãos, 3 Jan 1936, A. Sehnem 718
(PACA); São José dos Ausentes. Est. Silveiras a Pico Montenegro, 26 Abr
1997, P. G. Windisch 8729 (RBR, SJRP); Tainhas, 9 Fev 1957, A. R. Schultz
1684 (ICN); Terras Citla ad flumen Capanema medium, 16 Jan 1954, A.
Sehnem 6651 (PACA); In margin fluvii "Cai", Parecy Novo, 1941, J. Eugênio
Leite 414 (NY); Estado desconhecido, 15 Mar 1827, Burchell 4522-2 (K);
s.d., Sellow s.n. (K).

Material adicional examinado: PARAGUAI, Departamento Central,


Sapucahy, Ago 1913, E. Hassler 12247 (B, K, NY, P, US); ARGENTINA,
Corrientes, Mercedes, Ayo. Pay-ubre Grande, caminho Mercedes-
Boqueirón, 2 Nov 1971, A. Krapovickas et al. 20369 (NY); Missiones,
Posadas, 24 Fev 1907, E. L. Ekman 33 (NY); URUGUAI, Artigas, 30 Set
1894, Osten 3099 (B); Florida, San Pedro, Cerro Colorado, Arroio Zimote,
Dez 1937, B. Rosengurtt B-2390 (NY, RB, US); Maldonado, Abra Perdomo,
29 Out 1912, W. G. Herter 886d (B, RB, US); San Jose, Rio San José, Nov
1935, B. Rosengurtt B-1483 (US); Soriano, Juan Jackson, 23 Nov 1937, B.
Rosengurtt B-2321 (RB).
232

51. Asplenium sellowianum (Hieron.) Hieron., Hedwigia 60: 222. 1918;


Sehnem, Sellowia 15:21.1963; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):54.1968.
Figura 81; mapa 29.

Asplenium sellowianum C. Presl, Tent. Pterid. 107. 1836. Nomen


nudum.
Asplenium lunulatum var. sellowianum Hieron., Eng. Bot. Jahrb. 22:
377. 1896. Lectotypus: Uruguai, Montevideo, Sellow 483, aqui
designado. Elementos remanescentes do syntypus original: Uruguai,
Abr 1876, Arechavaleta 403; Uruguai, Isletas bei Mercedes, 30 Out
1896, Osten 3038; Argentina, Entrerios, Concepción del Uruguai, Out
1887, Lor 1143; 2 Mai 1880, G. Nierderlein 239 (B! – foto RBR).
Asplenium ulbrichtii var. sellowianum (Hieron.) Osten et Herter, Pl.
Uruguayenses, Pter. 25. 1924.
Asplenium lunulatum var. tenerrimum Hieron., Engl. Bot. Jahrb. 22:
377. 1896. Nome ilegítimo e com o mesmo typus de A. lunulatum
var. sellowianum e com um dos syntypus coincidente. Syntypus:
Uruguai, Montevideo, Fev 1875, Arechavaleta 403 (B, fragmento
NY!); Paraguai, entre Paraguari e Ibitimi, Arroyo Chauri, Jam 1881,
Balansa 2901 (isosyntypus P!, foto RBR).
Asplenium ulbrichtii var. tenerrimum (Hieron.) Osten et Herter, Pl.
Uruguayenses, Pter. 25. 1924.

Planta terrícola; raízes delgadíssimas, longas, revestidas por pêlos


castanho-dourados; caule curto, ereto, não estolonífero, revestido por
escamas lanceoladas (ca. 2mm comp., 0,5mm larg.), castanhas, lumes
retangulares, claros, iridescentes, margem inteira, ápice agudo a acuminado;
fronde ereta a ligeiramente curva, fasciculada, ca. 2-5 por caule; estípite ca.
1,5-9cm comp. (ca de 1/5 do comp. da lâmina), subcilíndrico, sulcado na face
adaxial, cinzento, fosco, marginado-alado, ala ca. 0,5mm, reduzindo em
direção à região proximal da estípite, na base revestido por escamas
semelhantes às do caule e por escamas linear-lanceoladas, castanhas (ca.
4mm comp.); lâmina pinada, lanceolada, membranácea, verde-clara, 6-30cm
comp., 1,5-3,3cm larg., reduzida para o ápice e para a base, ápice radicante,
base com pinas auriculiforrmes; raque da mesma cor do estípite, fosca,
sulcada adaxialmente, estreitissimamente alada por toda sua extensão,
revestida esparsamente por escamas lineares, castanhas, tortuosas,
geralmente apressas (ca. 1-1,5mm comp.), localizadas especialmente na
axila das pinas, raque não prolongada, gema prolífera presente na porção
distal, junto à inserção do último par de pinas, gemas não dormentes,
geralmente apresentando pequenas plântulas; pinas 18-45 pares, opostas a
sub-opostas, 1,3-1,7cm comp., 0,4-0,6cm larg., as medianas retas com ápice
ligeiramente ascendente, pecioluladas, contíguas, base assimétrica, lado
acroscópico paralelo à raque, curtamente auriculado, lado basiscópico
recortado ca. 1/3 do comp. da pina, pinas distais geralmente dimidiadas,
ápice obtuso, margem crenada a levemente serreada, ca. 5-8 lobos no lado
acroscópico, ca. 2-4 no lado basiscópico, pinas basais reduzidas,
auriculiformes, afastadas; nervuras livres, simples, furcadas apenas na
aurícula acroscópica, concolores, ca. 3-7 no lado acroscópico, 2-5 no
basiscópico, ápices espessados, nervuras e costa glabras; soros medianos,
233

elípticos (ca. 1mm comp.), ca. 1/2 da distância entre a costa e a margem, 2-4
no lado acroscópico e 1-4 no basiscópico; indúsio oblongo a lunulado,
membranáceo, hialino, margem inteira; esporos com perina cristada, alas
curtas, irregulares, não anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: Brasil e Uruguai.

Distribuição no Brasil: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Terrícola ou sobre rochas cobertas por húmus, em locais


úmidos e sombreados, geralmente próxima a cursos d’água, do nível do mar
a 950m de altitude. Ocorre com freqüência na floresta com Araucária.

Comentários: Caracteriza-se por apresentar pinas retangulares,


obtusas, margens crenadas, pinas basais reduzidas, auriculiformes e lâmina
com ápice prolífero, com a gema localizada no ponto de inserção das pinas
terminais.
Espécies afins são Asplenium ulbrichtii e A. claussenii. Da primeira,
ocorrente na mesma área, difere por apresentar tamanho maior, lâmina
menos membranácea e pinas com bordos crenados. De A. claussenii difere
pelo ápice da lâmina prolífero e pelas pinas basais auriculiformes (Tabela 6).

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Paraná, Curitiba, Estribo Aú, 7km do


Centro, 8 Fev 1951, G. Tessmann s.n. (MBM, RB); Santa Catarina, Lages,
10 Jan 1951, A. Sehnem 5523 (PACA); s.d., C. Spannagel 147 (HBR);
Município desconhecido, Set 1908, C. Spannagel s.n. (NY); Desterro, s.d.,
Gauthier s.n. (RB 30712); Rio Grande do Sul, Bagé, Casa de Pedra, 4 Jul
1991, I. Fernandes 915 (ICN); Casa de Pedra, 14 Dez 1989, I. Fernandes
771 (PACA); Casa de Pedra, 3 Nov 1989, I. Fernandes 730 (ICN); Bom
Jesus, Passo da Guarda, Ad flumem Uruguay supremum, 21 Fev 1952, A.
Sehnem 5825 (PACA); Caçapava do Sul, Pedra do Segredo, 26 Fev 1994,
E. M. Silva s.n. (ICN); 25 Fev 1994, E. M. Silva s.n. (ICN); 10 Fev 1971, A.
Sehnem 11858 (PACA); Cachoeira do Sul, Mina Iruí, Abr 1985, M. Sobral
3820 (ICN); Dom Pedrito, Serrinha (morro), 5 Mar 1983, M. Sobral s.n. (ICN
68749); Serrinha (morro), 5 Mar 1983, M. Sobral s.n. (ICN 68754); Guaíba,
Estação Experimental Agronômica, 13 Ago 1987, C. Mondin 190 (HAS);
Herval, 8 Jan 1980, A. Sehnem 16756 (PACA); Parque de Exposições, 8 Jan
1980, A. Sehnem 16744 (PACA); Júlio de Castilhos, Na BR-392, estrada para
Cruz Alta, 28 Abr 1988, N. Silveira, J. Mattos & C. Mondin 7214 (HAS, RBR);
Lavras do Sul, Rincão do Inferno.q, 14 Jul 1994, R. M. Bueno s.n. (ICN);
Novo Hamburgo, Lomba Grande, 7 Jan 1970, A. Sehnem 10750 (PACA);
Pelotas, Cerro Pelado, 2 Jul 1994, E. M. Silva s.n. (ICN); Pedreira Santa
Luzia, 15 Jun 1959, G. L. Brauner 123 (PACA); Estância do Sr. Ary Alcântara,
18 Jun 1959, G. L. Brauner 128 (HB, PACA); Piratini, Passo da Caneleira, 4
Jul 1994, C. Kazmirczak s.n. (ICN); Porto Alegre, Belém Velho, 12 Set 1897,
E. M. Reineck 33 (K, P); Morro Santana, 26 Set 1981, R. M. Bueno s.n. (ICN
68768); Rio Pardo, Campo Timbauro, Mar 1906, C. Jürgens s.n. (US);
Campo Timbauro, 20 Out 1906, C. Jürgens 306 (NY); Rosário do Sul, Sanga
234

do Salso, 8 Set 1978, A. Sehnem 16226 (PACA); Serra do Caverá, 29 Mai


1976, M. L. Porto et al. 2158 (ICN); Santana da Boa Vista, Fazenda Passo da
Chácara, 29 Mar 1975, A. Sehnem 14582 (PACA); São Leopoldo, Portão, 20
Jul 1949, B. Rambo 42642 (RB, NY); Vacaria, Rio dos Refugiados, 13 Abr
1975, A. Sehnem 14628 (PACA); Município desconhecido, 1880, Schwacke
2539p.p. (RB); Tainhas, 9 Fev 1957, A. R. Schultz 1667 (ICN); Tainhas, 20
Jan 1982, H. H. Hornung s.n. (ICN); Ponche Verde. Fazenda Velha, 27 Jan
1966, Z. A. Trinta 1218 (HB); 1865, s.c. s.n. (NY); Near Belem Novo, 20km S
of Porto Alegre, 13 Jul 1952, A. A. Beetle 1607 (US).

Material adicional examinado: URUGUAI, Cerro Largo, Rio Negro,


Palleros, Jan 1941, Gallinal et al. PE 4655 (US); Concepcion del Uruguay,
Unter der Quinta del Colegio, Out 1877, P. G. Lorentz 1145 (US); Minas,
Salto del Penitente, 19 Mar 1924, W. G. Herter s.n. (US); Santa Lúcia, s.d.,
Gilbert 607 (US); Soriano, Juan Jackson, 23 Nov 1937, B. Rosengurtt B 2321
(US); Juan Jackson, Monzón-Heber, 18 Abr 1940, Gallinal et al. PE 4381
(US).

52. Asplenium alatum Humb. et Bonp. ex Willd. in L., Sp. Pl. ed. 4. 5: 319.
1810; Humb., Bonpl. et Kunth, Nova Gen. Sp. 1: 12. 1816; Poir., Encycl.
Méth. Suppl. 2: 507. 1812; Hook. et Grev., Ic. Fil. t. 137. 1829; Mett., Fil. Hort.
Bot. Lips. 72. 1856; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 163. 1859; Fée,
Cript. Vasc. Brésil 1:67.1869; Baker in Mart., Fl. Bras. 1(2):423.1870; Fée,
Cript. Vasc. Brésil 2:43.1873; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 200. 1874; Diels in Engl.
et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):236.1899; Sehnem, Sellowia 15:16.1963; C.
V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 10. 1966; Sehnem, Fl.
Ilustr. Catar. 1(ASPL):25.1968; Proctor, Fl. Less. Antil. 2:318.1977; A. R. Sm.,
Fl. Chiapas 40.1981; Proctor, Ferns Jamaica 373.1985; Stolze, Fl. Ecuador
23:12.1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 51. 1988; R. M. Tryon et
Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 40. 1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana
1:296.1995.
Figura 82; mapa 30.

Holotypus: Venezuela, Nova Andalusia (B!, herbário Willd. n. 19889;


isotypus P; fotos US!, F e GH de B).

Planta terrícola ou saxícola; raízes espessas, conspícuas, revestida


por pêlos esparsos, castanhos; caule ereto, médio a alongado, não
estolonífero, revestido por escamas lanceoladas, buladas (4,5mm comp.,
0,5mm larg.), castanho-lustrosas, marginadas (células marginais
esbranquiçadas), margem inteira, base truncada, ápice agudo a atenuado;
fronde ereta, fasciculada, 3-9 frondes por caule, monomorfa; estípite 10-
20cm de comp. (ca. ½ do comp. da lamina), reto adaxialmente, não sulcado,
fosco, cinza, alado (ala de 1-2mm larg. ou mais, percorrendo o estípite desde
a base até o ápice), revestido por escamas lineares a irregularmente
lanceoladas, sinuosas, ca. 1mm comp, castanho-claras e raros pêlos
glandulares, escamas da base semelhante às do caule; lâmina pinada,
oblongo-lanceolada, membranácea, verde clara, 20-65cm comp., 7,5-10cm
larg., ápice prolífero, base truncada, pina basal não reduzida ou reduzida até
235

ca. da 1/2 do comp. da pina mediana; raque não sulcada, fosca, cinza-
esverdeada, alada, ala com 1-2mm de larg., percorrendo integralmente a
raque, não interrompida na altura da inserção das pinas, raque prolongada a
ca. de 1,5-5cm além do último par de pinas, com gema prolífera na
terminação distal, geralmente dormentes, raramente já desenvolvida em
novas plântulas, raque revestida por raros e minúsculos pêlos glandulares
hialinos e escamas lineares a irregularmente lanceoladas, sinuosas (ca.1mm
comp.), castanhas, margem inteira; pinas laterais 13-20 pares, pinas
medianas retas, pinas basais retas a ligeiramete deflexas, sub-sésseis (o
peciólulo atravessa o tecido da ala da raque), pina lateral 2,8-4,5cm comp.,
0,8-1,5cm larg., base da pina lateral cuneada (equilateral), aurícula
geralmente ausente ou pouco desenvolvida no lado acroscópico, não
sobrepondo a raque, ápice da pina lateral obtuso a agudo, margem serreada,
serras simples ou duplas; nervuras livres, concolores, (exceto as nervuras
basais que são geralmente mais claras), partindo da costa a ca. 35°-45°, 10-
14 do lado acroscópico, 9-14 no lado basiscópico, furcadas (algumas basais
2-furcadas), exceto as apicais que são simples, terminando com ápice
espessado, claviforme, esparsamente revestida por escamas linear-
lanceoladas a filiformes (ca. 1mm comp.), castanho-claras e por pêlos
glandulosos minúsculos e hialinos; soros medianos, lineares, ca. 0,5-0,8mm
comp., ca. 3/4 da distância entre a costa e margem, ca. de 6-12 em cada
lado da pina; indúsio linear, membranáceo, escuros, margem inteira;
esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, anastomosadas,
superfície espinulosa.

Distribuição geográfica: México, Guatemala, Haiti, Costa Rica,


Panamá, Jamaica, República Dominicana, Equador, Colômbia, Venezuela,
Peru, Bolívia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo,


Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Espécie terrícola ou rupícola de matas densas, tropicais ou


subtropicais, sombreadas e úmidas. Não existem registros de espécimes
epífitos para o Brasil, somente para a Colômbia e Costa Rica. No Brasil,
cresce de 35 a 1300m de altitude.

Comentários: Asplenium alatum é uma das espécies que possuem


gemas nas frondes, estas caracteristicamente se desenvolvem no ápice da
raque prolongada e com alas muito desenvolvidas, sendo esta uma das
caracteristicas principais da espécie.
Morton & Lellinger (1966) afirmam que as gemas na terminação da
raque desta espécie podem enraizar mas geralmente não produzem novas
plântulas. Entretanto, a análise de espécimes brasileiros revelou que esta
propagação é efetiva, sendo muito freqüente a formação de plântulas a partir
destas gemas, que prontamente estabelecem-se no substrato.
A. rosenstockianum Brade é uma espécie similar, sendo diferenciada,
dentre outros caracteres, pelas nervuras não furcadas. No Equador, era
geralmente confundida com A. kunzeanum (vide observação no tratamento
desta espécie).
236

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Caldas, 10 Nov 1873,


Mosén 2105 (B, K, P); 23 Out 1847, Col. Regneliana III-1467p. (B, US); 25
Out 1873, Mosén 2104 (R); Cristina, Ago 1912, H. Lüederwaldt s.n. (SP
21518, SPF); Município desconhecido, Parque Nacional do Caparaó, Córrego
do Inácio, junto ao curso d´água, 17 Dez 1988, R. F. Novelino 23305 (CESJ);
Rio de Janeiro, Itatiaia, Km 7, 2 Jul 1930, A. C. Brade 10308 (HB, HPNI, R);
Serra do Itatiaia, 18 Jul 1902, P. Dusén 730 (P, R); Taquaral, 19 Mai 1935, A.
C. Brade 14522 (RB, RBR); Nova Friburgo, Au font de la Caledonia do
Conego, 8 Ago 1880, A. Glaziou 12282 (B, K, P); Rio de Janeiro, Tijuca, Nov
1937, A. C. Brade 15962 (RB); Teresópolis, Córrego do Frade, 28 Out 1929,
A. C. Brade 9809 (R); Organs Mountains, s.d., Gardner 670p.p. (K); Município
desconhecido, Mar 1841, Gardner 5940 (K); 1874, A. Glaziou 7485 (B, US);
Abr 1875, A. Glaziou 7340 (B, K, P); São Paulo, Apiai, (Apiahy), Nov 1881,
Puiggari 273 (P); Capão Bonito, Fazenda Intervales, na sede, trilha da
Cassadinha, 29 Dez 1991, A. Salino 1128 (BHCB, UEC); Santo André, Serra
de Paranapiacaba, Rio Caçador, Out 1925, A. C. Brade 8512 (HB, NY, RB);
São Paulo, Serra da Cantareira, Jun 1913, A. C. Brade & F. Tamandaré
Toledo Jr. 6526 (HB, RB, SP); Serra da Cantareira, Jun 1913, F. Tamandaré
Toledo Jr. & A. C. Brade 857 (RB); Paraná, Morretes, Desvio Ypiranga, Serra
do Mar, 18 Dez 1914, P. Dusén 16146 (B, US); Santa Catarina, Brusque,
Azambuja, 16 Set 1947, R. Reitz C 1846 (HBR, RB); Lages, s.d., C.
Spannagel 158HBR 39467 (HBR); Taió, Ribeirão Grande, 16 Dez 1950, R.
Reitz 3986 (HBR, RB, US); Rio Grande do Sul, Montenegro, Lagoa Pinhal,
Out 1953, A. Sehnem 6502 (PACA); São Salvador, 23 Jan 1943, A. Sehnem
1145 (PACA); Nova Petrópolis, 13 Jun 1949, B. Rambo 2049 (PACA); Santa
Cruz do Sul, Arroio Castilharinho, 1907, C. Jürgens s.n. (ICN); Nov 1903, C.
Jürgens s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 20 (B, P, RB); 1906, C. Jürgens
149, Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 28p.p. (NY, R, US).

Material adicional examinado: MÉXICO, Veracruz, Orizaba,


Barranco próximo ao Ojo de Agua, 18 Fev 1938, E. B. Copeland 62 (P, US);
GUATEMALA, Verapaz, Cobán, 1886, H. Tuerckheim 573 (US); COSTA
RICA, Alajuela, Sobre E banco do Rio Poasito, sobre a ponte da Rod. Para
Volcán Poás, 19 Jul 1987, A. M. Evans & D. B. Lellinger 301 (US); PANAMÁ,
Chiquiri, El Boquete, 9 Fev 1918, L. R. Cornman 891 (US); JAMAICA, Slope
of Catherine's Peak at Green Hills, 10 Jun 1936, M. A. Chrysler 1556 (US);
HAITI, Massif de la Selle, Ca. 3 Km E of Seguin on road to Mare Rouge:
forest of tall Pinus occidentalis, 12-13 Mar 1983, J. T. Mickel et al. 9361 (US);
REPÚBLICA DOMINICANA, Montiada Nueva, Forested hillslopes, SE of
Polo, 21-5 Ago 1946, R. A. Howard & E. S. Howard 8481 (US);
VENEZUELA, Trujillo, 12km ESE of Bocono; 1km N to 4km NNE of
Guaramecal, 15 Mar 1982, R. Liesner et al. 12935 (US); Trujillo, Dtto.
Carache, Entre la Playa Y Potreritos de Cendé, 18km de Carache, 11 Mai
1988, R. Rivero et al. 1739 (NY); COLÔMBIA, Magdalena, Sierra Nevada de
Santa Marta. In finca Los Arroyitos in quebrada N of house, 3 Out 1972, J. H.
Kirkbride, Jr. 2356 (NY); Cordillera Oriental. Sierra de Perijá, 6km ENE of
Manaure, 7km from the Venezuelan Border, 1 Fev 1945, M. L. Grant 10733
237

(US); EQUADOR, Cerro Antisana, Near Hacienda San Antonio, Borja, 29


Ago 1960, P. J. Grubb et al. 1379 (US); Pichincha, Pululagua, Above
Chaupi-Sagcha, 16 Abr 1951, P. R. Bell 529 (BM, RB); PERU, Junín,
Schunke Hacienda, above San Ramón, 8-12 Jun 1929, E. P. Killip & A. C.
Smith 24814 (US); San Martin, Rioja Province, Along road Rioja-Pedro Ruiz,
in area with limestone, 23 Mar 1998, H. van de Werff et al. 15507 15507 (NY);
BOLÍVIA, Nordyungas, Polo-Polo bei Coroico, Out - Nov 1912, O. Buchtien
3351 (US).

53. Asplenium kunzeanum Klotzsch. ex Rosenst., Hedwigia 46: 100. 1906;


Sehnem, Sellowia 15:17.1963; Sehnem, Fl. Ilust. Catar. 1(ASPL):27.1968.
Figuras 83 e 84; mapa 30.

Holotypus: Brasil, Sellow s.n. (B n. 016638!; fragmento NY!, como A.


lunulatum).

Asplenium pteropus var. radicans Mett., Abh. Senckenberg Naturf Ges.


3: 164. 1859. Holotypus: Brasilia, Martius 340 (Isotypus B!, P!, foto
RBR de P).

Planta terrestre, raramente epífita ou saxícola; raízes espessas,


conspícuas, recoberta por pêlos castanho-dourados; caule ereto, médio a
alongado, não estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (1,5-2,5mm
comp., 0,5mm larg.), rígidas, castanho-escuras, foscas, margem inteira, ápice
agudo; fronde ereta, fasciculada, 3-9 frondes por caule, monomorfa; estípite
8-18cm de comp. (ca. ½ do comp. da lamina), cilíndrico, fosco, cinza-
esverdeado, alado ala de 1mm larg., diminuindo para a porção proximal,
revestido na base por escamas semelhantes às do caule e para o ápice por
escamas linear-lanceoladas, tortuosas, apressas, com ca. de 1mm de comp.,
esparsamente distribuídas; lâmina pinada, lanceolada, membranácea,
concolor, 25-50cm comp., 6-10cm larg., ápice pinatífido e longo atenuado ou
radicante, base truncada, pina basal reduzida até ca. da metade do comp.
das pinas medianas, raque não sulcada, fosca, totalmente alada, ala com
1mm de larg. constante, interrompida na altura da inserção das pinas, ápice
geralmente radicante, não prolongado, com gema prolífera na terminação
distal, na altura da inserção do último par de pinas, geralmente já
desenvolvida em novas plântulas, raque glabrescente, sem revestimento
evidente; pinas laterais 16-35 pares, afastadas ca. 1-2cm, pinas medianas e
basais retas, as distais ligeiramete ascendentes, peciólulo curto, ca. 0,5mm
comp., mais claros que a lâmina, pina lateral 2,5-5cm comp., 0,8-1,3cm larg.,
base acroscópica da pina lateral reta, paralela à raque, não auriculada,
basiscópica recortada ca. 0,7-1cm (nas pinas medianas), ápice da pina
lateral obtuso, margem serreada, ca. 16-25 serras no lado acroscópico, 10-20
no basiscópico; nervuras livres, concolores (às vezes a base da costa no
lado adaxial é discolor), partindo da costa a ca. 45°, 12-15 do lado
acroscópico, 9-12 no lado basiscópico, 1-furcada (algumas basais 2-
furcadas), exceto as apicais que são simples, terminando com ápice
espessado, glabras; soros medianos, elípticos a lineares, ca. 0,5-0,8mm
comp., ocupando ca. 3/4 da distância entre a costa e margem, ca. de 9-10 no
238

lado acroscópico da pina, ca. 6-9 no basiscópico; indúsio elíptico,


membranáceo, escuros, margem inteira; esporos com perina cristada, alas
longas, hialinas, irregulares, não anastomosadas, superfície densamente
papilada.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Plantas terrícolas ou ocasionalmente sobre rochas,


crescendo preferencialmente ao longo de córregos na mata sombria. Raros
casos de epifitismo foram registrados na Serra da Graciosa, em Morretes,
Paraná (figura 84a).

Comentários: Freqüente em regiões de ocorrência da Floresta


Atlântica, do nível do mar até cerca de 1300m de altitude. Todas as
populações analisadas apresentavam frondes com gemas desenvolvendo-se
no ápice da raque não prolongada, localizadas no ponto de inserção do
último par de pinas. Não raro algumas frondes de um mesmo indivíduo
apresentavam pinas apicais pinatífidas, sem a ocorrência de gemas (figura
84b).
Stolze (1986), indicou a ocorrência desta espécie para o Equador.
Após análise de vasto material oriundo deste País, foi constatado que o autor
referia-se a Asplenium kunzeanum var. crenulatum Hieron. (Hedwigia 47:
223. 1908. Holotypus: Equador, Stuebel 977 - B!, fotos US! e RBR). Esta
espécie trata-se de Asplenium rosenstockianum Brade. Esta espécie
apresenta gemas prolíferas no ápice da raque prolongada e nervuras
furcadas apenas na base da pina, diferindo de A. kunzeanum que, além de
ter maiores dimensões, a raque não é prolongada e as nervuras são
consistentemente furcadas, exceto o par distal. Portanto, A. kunzeanum é
endêmica para o Brasil e sua disjunção com o Equador está descartada.
Kunze (1839) associou este táxon a A. regulare Sw.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Bahia, Camacan, Ramal para a Torre


da Embratel na Serra Boa, ao N de São João da Panelinha. Plantação de
Cacau, 6 Abr 1979, S. A. Mori & T. S. dos Santos 11705 (CEPEC, K, NY,
RB, US); Município desconhecido, 1836, J. Blanchet 2512 (P); 1836, J.
Blanchet s.n. (P); s.d., Pabst 80B 16629 (B); Minas Gerais, Carangola, Serra
do Brigadeiro. Fazenda Neblina, 28 Mai 1989, A. Salino 804 (UEC); 1 Abr
1987, L. Krieger & R. F. Novelino 21461 (CESJ); Caratinga, Estação
Biológica de Caratinga, trilha da Gameleira, 12 Dez 1995, A. Salino 2381
(BHCB, RBR); Estação Biológica de Caratinga, Fazenda Montes Claros, 5
Set 1998, A. Salino et al. 4282 (BHCB, RBR); Coronel Pacheco, Fazenda da
Companhi, 16 Mai 1944, E. P. Heringer 1250p.p. (RB); Lima Duarte, Parque
Florestal Estadual de Ibitipoca, 21 Out 1992, J. E. Z. Oliveira & D. Graçano
233 (CESJ); Marliéria, Reserva Florestal do Rio Doce, Matas da Lagoa
Central, 30 Ago 1973, D. Sucre, G. Martinelli & J. F. da Silva 10131 (RB);
Ouro Preto, s.d., L. Damazio 159A (OUPR); 30 Jun 1902, L. Damazio 1118
239

(P, RB, VIC); Viçosa, Fazenda Aguada, 16 Set 1930, Y. Mexia 5056a (MO,
US); Município desconhecido, Córrego da Lapa, 23 Mai 1902, Schwacke
14602 (RB); Distrito de Rio Branco, road to São Geraldo. Retiro Antonio
Avelino, 25 Novo 1930, Y. Mexia 5356-A (B, BM, NY); Distrito de Ilheu.
Fazenda da Tabunho. Old road through forest, 19 Ago 1930, Y. Mexia 4975
(B, BM, MO, NY, US, VIC); Espírito Santo, Conceição do Castelo, Venda
Nova, arredores, 17 Out 1985, G. Hatschbach & J. Cordeiro 49878 (MBM,
US); Domingos Martins, Vitor Hugo, 23 Fev 1989, G. Hatschbach & J.
Cordeiro 52736 (CEPEC, MBM); Itaguaçu, Alto Limoeiro, 11 Mai 1946, A. C.
Brade, A. B. Pereira & A. P. Duarte 18139 (RB); Santa Teresa, Estação
Biológica de Santa Lúcia, 7 Nov 1985, H. Q. Boudet Fernandes 1604 (GUA,
MBML, MO, NY, US); Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande, M. G.
Santos et al. 1351 (SG); Guapimirim, Granja Monte Olivete, margem do Rio
Bananal, 18 Ago 1993, J. M. A. Braga 501 (RUSU); Granja Monte Olivete,
margem do Rio Bananal, 17 Nov 1993, J. M. A. Braga & M. G. Bovini 830
(RUSU); Granja Monte Olivete, margem do Rio Bananal, 17 Nov 1993, J. M.
A. Braga, M. G. Bovini & J. R. Figueiredo 852 (RUSU); Itatiaia, Serra de
Itatiaia, 4-10 Jun 1913, A. C. Brade & F. Tamandaré Toledo Jr. 6457 (HB);
Serra de Itatiaia. Parque, 4 Fev 1967, A. Sehnem 9069 (PACA); Serra de
Itatiaia, Jun 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. & A. C. Brade 1793 (RB); Parque
Nacional do Itatiaia. Trilha do Hotel Simon para Três Picos, 5 Out 1994, J. M.
A. Braga 1364 (RB); Parque Nacional do Itatiaia. Trilha para Itaporani, 3 Mar
1994, L. Sylvestre 1058 (RB); Parque Nacional de Itatiaia, 21 Abr 1972, M.
Marinho 156 (CESJ); Southeast side of Itatiaia Mountain. Ribeirão Campo
Belo, 150km. Maromba, 31 Out 1965, M. R. Tryon & A. F. Tryon 6657 (HB);
Maromba, 14 Jun 1932, P. Campos Porto 2615 (HB, HPNI, RB); Nova
Friburgo, Alto Macaé, 12 Mar 1870, A. Glaziou 4401 (P); Alto Macaé, 20 Jan
1874, A. Glaziou 7267p.p. (K, P); Nova Friburgo, Jun 1823, Beyrich s.n. (P);
Nova Friburgo, Vargem Alta, Sítio Luz do Céu. Nascentes do Ribeirão
Vargem Alta, 21 Mar 1998, L. Sylvestre & J. P. L. Aguilar 1344 (RBR);
Vargem Alta, Sítio Luz do Céu. Nascentes do Ribeirão Vargem Alta, 21 Mar
1998, L. Sylvestre & J. P. L. Aguilar 1341 (RBR); Vargem Alta. Sítio Luz do
Céu. Nascentes do Ribeirão Vargem Alta, trilha para Lumiar, 24 Jun 2000, L.
Sylvestre & J. P. Lima Aguilar 1404 (RBR); Petrópolis, Serra de Petrópolis, 12
Out 1948, A. P. Duarte 1501 (RB); 10 Fev 1915, C. Diogo 206 (R);
Valparaíso, s.d., C. Spannagel 581 (HB); Rio de Janeiro, Represa Camorim,
Jul 1933, A. C. Brade 12570 (RB); Jacarepaguá, caminho da represa do
Camorim, 25 Ago 1980, A. S. Leão 134 (GUA, PACA, RBR); Estrada da Boca
do Mato, Vargem Grande, caminho para a Represa do Camorim, 25 Ago
1980, E. S. F. da Rocha 169 (GUA, HRB, NY, PACA, RBR); Maciço da Pedra
Branca, caminho para a represa do Camorim, 29 Nov 1980, E. S. F. da
Rocha 200 (CESJ, GUA, HRCB); Santa Maria Madalena, Serra da Rifa, 24
Mar 1955, E. Pereira 1332 (RB); Rio Vermelho, Jun 1933, J. Santos Lima 164
(HB, RB); 24 Abr 1999, M. G. Santos et al. 1185 (SG); Silva Jardim, Reserva
Biológica de Poço das Antas, Juturnaíba, Trilha da Pelonha, 16 Ago 1995, J.
M. A. Braga, P. R. Farag & G. Laurentino 2683 (RB); Reserva Biológica de
Poço das Antas. Caminho para o Aristides, trilha para a Caixa d´Água, 17 Jul
1997, L. Sylvestre, C. A. dos Reis & S. J. Silva Neto 1312 (RB); Reserva
Biológica de Poço das Antas. Caminho para o Aristides, trilha para a Caixa
d´Água, 17 Jul 1997, L. Sylvestre, C. A. dos Reis & S. J. Silva Neto 1302
240

(RB); Teresópolis, Serra do Cavalo, 12 Nov 1929, A. C. Brade 9998 (R);


Serra dos Órgãos. Pedra São João, 30 Ago 1940, A. C. Brade 16656 (RB);
Serra dos Órgãos, 1837, A. Glaziou s.n. (P); Serra dos Órgãos, 9 Abr 1870,
A. Glaziou 4394 (NY, P); 4 Abr 1917, A. J. Sampaio 2144 (BM, R); Serra dos
Órgãos, 1837, Gardner 167 (P); Organs Mountains, s.d., Gardner 5307 (BM,
K, P); 1868, I. G. s.n. (R 1292); Serra dos Órgãos, s.d., Vauthier 636 (P);
Serra dos Ógãos, 1833, Vauthier s.n. (P); Município desconhecido, Jul 1874,
A. Glaziou 7267 (K, US); s.d., J. Miers 148 (K); s.d., Sellow s.n. (BM); São
Paulo, Apiai, Jun 1879, Puiggari 693 e 756 (RB); Cananéia, Ilha do Cardoso,
Morro Jacareu, 9 Out 1980, E. A. Lopes 55 (PACA); Capão Bonito, Fazenda
Intervales, trilha da Cassadinha, 30 Out 1991, A. Salino 1168 (UEC);
Fazenda Intervales, trilha da Caçadinha, 30 Out 1991, A. Salino 1153 (BHCB,
UEC); Caraguatatuba, Reserva Florestal, 25 Mai 1966, J. Mattos 13762
(HAS, SP); Cunha, Sertão do Cunha, 19 Out 1939, J. Kiehl & C. M. Franco
s.n. (IAC 5214, RB); Iguape, Boa Vista, Ago 1918, A. C. Brade 7685 (HB,
NY); Serra do Itatins, Mar 1924, A. C. Brade 8269 (HB, R, RB, US); Iporanga,
Fazenda Intervales, 23 Mai 1996, J. Prado et al. 944 (SP); Ribeira, Dez 1910,
A. C. Brade 5160 (HB); Rio Grande da Serra, Abr 1905, M. Wacket s.n.,
Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 33a (B, BM, P, R, RB, SP, US); Salesópolis,
Estação Biológica da Boracéia, 1,5km a oeste da sede, 19 Ago 1965, J.
Mattos 12468 (SP); São José do Barreiro, Serra de Paranapiacaba, Out
1925, A. C. Brade 21395 (HB, MBM, PACA, RB); Bocaina. Sítio da
Cachoeira, 7 Fev 1959, G. Pabst 4673 (B, HB); São Paulo, Serra da
Cantareira, Jun 1913, A. C. Brade & F. Tamandaré Toledo Jr. 6525 (HB, NY,
SP); Jaraguá, 14 Abr 1921, F. C. Hoehne s.n. (SP 5530); Serra da
Cantareira, Jun 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. & A. C. Brade 1872 (RB);
Jaraguá, Fev 1912, H. Lüederwaldt s.n. (SP 21497); Ypiranga. Museu do
Parque, 22 Jul 1910, H. Lüederwaldt s.n. (SP 21492); Água Funda, Nativa no
Jardim Botânico, 10 Mai 1973, O. Handro 2223 (HB, K, MO, NY, SPF, US);
Água Funda, Nativa no Jardim Botânico, 25 Out 1951, O. Handro 272 (SP,
SPF); São Sebastião, Parque Estadual da Ilha Bela, 4 Dez 1991, A. Salino
1212 (UEC); Sete Barras, Fazenda Intervales, base de Saibadela, trilha do
Quilombo, 21 Jul 1994, A. Salino 2033 (BHCB); Ubatuba, Picinguaba. Trilha
atrás do alojamento, em planície arenosa, 27 Ago 1990, A. Furlan et al. 1237
(HRCB, RBR); Município desconhecido, Raiz da Serra, 24 Nov 1907, H.
Lüederwaldt s.n. (SP 21494); Paraná, Adrianópolis, Parque Estadual das
Lauráceas, 9 Jan 2000, V. A. de O. Dittrich, I. Isernhagen & S. M. Silva 668
(MBM); Antonina, Lado direito do Rio do Nunes, 21 Jun 1977, L. T.
Dombrowski 7478 (MBM); Guaraqueçaba, Fazenda Abobreira, 15 Out 1969,
G. Hatschbach 22450 (MBM, PACA); Guaratuba, Col. Limeira, 22 Out 1971,
G. Hatschbach 27568 (MBM, PACA); 22 Dez 1911, P. Dusén 13791 (US);
Mallet, 1 Jan 1904, P. Dusén 3067 (R); Morretes, Serra Marumbi, 20 Fev
1975, A. Dziewa 106 (PACA); Serra Graciosa, Caminho dos Jesuítas, 25 Nov
1989, A. Salino 843 (BHCB, UEC); Formigueiro, 30 Mai 1946, G. Hatschbach
313 (HAS, RB, SP); Usina Elétrica Marumby, 4 Jan 1966, G. Hatschbach
13437 (B, MBM, PACA, UPCB); Estrada da Graciosa, Grota Funda, 19 Out
1963, G. Hatschbach 10743 (PACA); Estrada da Graciosa. Grota Funda, 23
Set 1970, G. Hatschbach 24736 (PACA); Serra do Mar. Entre Engenheiro
Lange até Prainhas, 13 Fev 1951, G. Tessmann s.n. (MBM, RB 74794);
Graciosa, 24 Mai 1998, J. C. Yesilyurt et al. 517 (BM); Serra do Mar. Estrada
241

da Graciosa, 29 Abr 1981, L. T. Dombrowski 12525 (MBM); Serra do Mar,


Vista Cavalcante (Se. da Graciosa), 1 Set 1971, L. T. Dombrowski 3619
(MBM, PACA); Serra do Mar. Estrada Graciosa, 13 Dez 1974, L. T.
Dombrowski 5624 (PACA); Base Morro 7, 16 Dez 1964, L. T. Dombrowski
1205 (PACA); Desvio Ypiranga, 1 Fev 1904, P. Dusén 3350 (MO, P, R);
Serra do Mar, Desvio Ypiranga, 5 Fev 1914, P. Dusén 14472 (B, BM, NY,
US); Serra do Mar, Desvio Ypiranga, 31 Out 1914, P. Dusén 15787 (B, US);
Serra Marumbi, 23 Nov 1984, R. Kummrow 2526 (MBM, US); Parque
Estadual Pico do Marumbi, 22 Out 1998, V. A. de O. Dittrich 519 (GUA, MBM,
RBR); Paranaguá, Serra do Mar. Estação Marumbi. Estrada de Ferro
Curitiba-Paranaguá, 25 Jan 1951, G. Tessmann s.n. (MBM, RB 74786);
Piraquara, Serra Piramirim, estrada Itupava, 19 Dez 1995, J. Cordeiro & J. M.
Cruz 1275 (MBM); Rio Branco do Sul, Pinhal, 26 Ago 1976, L. T. Dombrowski
3856 (MBM); Tijucas do Sul, Palermo, 20 Ago 1999, E. Barbosa, J. M. Silva &
L. A. Ferreira 352 (MBM); Município desconhecido, Vila Nova, Fev 1905, J.
Annies s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 336 (HBR, P, R); Santa Catarina,
Biguaçu, Antônio Carlos, 25 Jan 1943, R. Reitz 244 (BM, HBR, RB, US);
Brusque, (Hammonia), Ago 1911, H. Lüederwaldt s.n. (NY, SP 21491, SPF);
1912, H. Lüederwaldt 1787p.p. (NY); Ago 1911, H. Lüederwaldt 1789 (US);
10 Out 1949, R. Reitz 3105 (HBR, RB); Florianópolis, Ilha de Santa Catarina,
Morro do Antão, 22 Jan 1948, A. Sehnem 3081 (B, PACA); Ilha de Santa
Catarina, Santo Antônio, 18 Mar 1948, J. A. Rohr 1004 (B, HB, HBR, NY,
US); Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina, 6 Out 1946, J. A. Rohr 389 (B,
HB, HBR, RB, US); Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina, 3 Fev 1945, J.
A. Rohr 379 (HBR, RB); Ilha de Santa Catarina, Santo Antônio, 18 Jun 1948,
J. A. Rohr 1045 (B, HBR, MBM, RB, US); Caixa D'água, Rio Tavares, 16 Set
1965, R. M. Klein & Bresolin 6267 (MBM, PACA); Garuva, Três Barras, 26 Jul
1957, R. Reitz & R. M. Klein 4566 (HBR, US); Itapiranga, São Roque, 1 Jan
1964, R. Reitz & R. M. Klein 16804 (HBR, PACA); Lages, Vargem Grande,
s.d., C. Spannagel 197a (HBR); Rio Canoas, s.d., C. Spannagel 197 (HBR,
US); Vargem Grande, s.d., C. Spannagel 450 (HBR); Presidente Nereu,
Sabiá, 15 Jun 1957, R. Reitz & R. M. Klein 4315 (HBR, RB); São José do
Cerrito, Serra da Boa Vista, 4 Fev 1953, R. Reitz 5482 (HBR, US); Município
desconhecido, s.d., Fritz Müller s.n. (P); s.d., Pabst 859 (B); Rio Grande do
Sul, Guaporé, Pinhal Alto, s.d., J. Dutra 359 (ICN, R); Esperança. Pinhal Alto,
s.d., J. Dutra 369 (ICN, R); Montenegro, Pinhal, Out 1953, A. Sehnem 6503
(PACA); São Salvador, 4 Jan 1935, A. Sehnem 709 (PACA); Linha São
Pedro, 18 Jan 1943, A. Sehnem 1169 (PACA); 26 Mai 1947, A. Sehnem
2832 (PACA, US); São Salvador, 15 Mai 1949, A. Sehnem 3766 (PACA); São
Salvador, 21 Jan 1943, A. Sehnem 1150 (B, NY, PACA); São Pedro, 18 Jan
1943, A. Sehnem 914 (HBR, US); Salvador, Dez 1935, J. Dutra 1366 (ICN);
Jan 1943, J. Eugênio Leite 3053 (NY); Rio Pardo, Várzea do Taquarimirim,
26 Fev 1904, C. Jürgens & Stier 127 (ICN); Santo Antônio da Patrulha, Fraga,
19 Ago 1993, R. M. Bueno 4361 (ICN); São Francisco de Paula,
Itaimbezinho, 26 Fev 1968, A. Sehnem 9911 (PACA); Vila Oliva, 23 Jan
1947, A. Sehnem 2569 (PACA); 5 Jan 1937, A. Sehnem 1181 (PACA); 19
Dez 1949, A. Sehnem 4116 (PACA); Vila Oliva, 12 Jan 1946, B. Rambo
31211 (US); 5 Jan 1937, Herbário Anchieta 2846 (HBR); São Leopoldo, 1941,
R. Reitz s.n. (HBR 1320); Torres, 18 Jul 1950, Irm. Ligório 115 (BM, ICN);
Município desconhecido, Ferromeco, 1889, A. Kuners 19 (B); Vila Visconde
242

de Rio Branco, Jan 1941, A. Sehnem 1128 (PACA); Ipu. Faxinal, Fev 1941, J.
Piveta s.n. (HBR, RB); Estrada do Riozinho. Próximo à Forjasul, 18 Jun 1999,
R. M. Senna s.n. (ICN); Estado desconhecido, 1814-17, Bowie &
Cunningham s.n. (BM); Set 1911, H. Lüederwaldt s.n. (RBR, SPF 67402);
Entre Rio de Janeiro and Bahia, 1867-1868, J. Watson Webb s.n. (NY); 1820,
Langsdorff s.n. (P); s.d., Martius 340 (BM, K, NY, US); s.d., Pohl s.n. (P); s.d.,
Riedel s.n. (P); s.d., Sellow 620 (B, NY); 1872, T. A. Preston s.n. (K).

54. Asplenium mucronatum C. Presl, Del. Prag. 1: 178. 1822; Hook, Ic.
Plant. 10:917.1854; Mett., Abh. Senckeberg. Naturf. Ges. 3: 82. 1859; Fée,
Cript. Vasc. Brésil 1:70.1869; Baker in Mart., Fl. Bras. 1(2):444.1870; Baker,
Syn. Fil. ed. 2. 212. 1874; Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):
239. 1899; Sehnem, Sellowia 15:23.1963; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar.
1(ASPL):66. 1968.
Figuras 85 e 88b-c; mapa 31.

Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Pohl. Baseado em Asplenium laxum


Raddi. Existe um fragmento em NY, oriundo do Herbário C. Presl que pode
tratar-se do fragmento do typus: Rio de Janeiro, Corcovado, Pohl (ex herb. C.
Presl, fragmento NY!, foto RBR).

Asplenium laxum Raddi, Opusc. Sci. 3: 291. 1819. Raddi, Pl. Bras.
Nov. Gen. 37. t. 22bis, f. 4. 1825. Non R. Brown (1810). Holotypus:
Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro [“Invenitur in provinciis S. Paulo et
Rio de Janeiro ad arborum truncos in sylvis opacissimis], Pohl (não
visto),
Asplenium retortum Kaulf., Enum. Fil. 171. 1824. Holotypus: Brasil,
Santa Catarina, Chamisso (S, Isotypus B!, fragmento NY! de herbário
C. Presl ).
Asplenium angustatum Desv., Prod. 274. 1827. Typus: baseado em A.
laxum Raddi, non R. Brown.

Planta epífita, raramente saxícola, pendente; raízes delgadas,


conspícuas, revestidas por pêlos amarelo-pardacentos; caule ereto, curto,
não estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (1,5-2,5mm comp.,
0,5mm larg.); frondes pendentes, fasciculadas, ca. 3-7 por caule; estípite
curto, ca. 2-4,5cm comp., 1mm diâmetro, ca. 1/10 do comp. da lâmina,
cilíndrico, fosco, castanho-claro, glabro; lâmina pinada, linear-lanceolada, 12-
60cm comp., 2,5-7cm larg., verde-clara, membranácea a finamente
herbácea, ápice agudo; raque verde-clara, alada, ala estreita (ca. de 1mm de
largura); pinas laterais 1,5-4cm comp., 0,5-1,1cm larg., ca. 30-60 pares, 4 a 5
segmentos segmentos incisos ca. 1/3 a 2/3 da distância entre a costa e a
margem, sésseis a curto pecioluladas (menos de 1mm de comprimento) nas
pinas basais, base biauriculada, ápice das pinas e dos segmentos
mucronados, pinas por vezes terminando em segmento estreito, longo (5-
7mm comp., 1,5 mm larg.), pina terminal estreita, ca. 5-7mm comp., pina
basal reduzida, com menos da metade do comp. das pinas medianas;
nervuras livres, simples, exceto às da aurícula que são furcadas, ca. 4 a 7
pares por pina; soros curtos, ca. 2-3,5mm comp. (ca. 1/2 a 2/3 da distância
243

entre a costa e a margem); indúsios membranáceos, hialinos, margem


sinuosa; esporos com perina cristada, alas curtas, hialinas, anastomosadas,
lumes circulares.

Distribuição geográfica: Paraguai e Brasil.

Distribuição no Brasil: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo,


Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Epífita de frondes pêndulas, estreitas e longas, crescendo


preferencialmente sobre cáudices de fetos arborescentes das famílias
Cyatheaceae e Dicksoniaceae. É encontrada sobre rochas cobertas por
musgos, apenas em regiões de ocorrência de matas nebulares, onde a alta
umidade atmosférica propicia seu estabelecimento em outros substratos. É
muito freqüente na área de ocorrência das florestas ombrófilas densas
montanas, especialmente na vertente leste da Serra do Mar. Ocorre do nível
do mar até cerca de 1400m de altitude.

Comentários: Presl (1836) cita, equivocadamente, A. pteropus Kaulf.


como sinônimo de A. mucronatum C. Presl. Ambas possuem o mesmo habito
penduloso e crescem no mesmo tipo de substrato, além de apresentarem
lâmina finamente herbácea, verde clara. Entretanto, estas espécies diferem
pela forma geral da lâmina e, especialmente, pela forma das pinas, serreado-
crenadas em A. pteropus e com segmentos de ápice mucronado em A.
mucronatum.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Carangola, 27 Dez


1987, L. S. Leoni 73 (CEPEC); Fazenda Santa Rita, 26 Jan 1988, R. F.
Novelino & L. S. Leoni 518 (CESJ); Conceição do Mato Dentro, Serra do
Cipó, Vacaria, 12-13 Jul 1940, M. Foster & R. Foster 607 (US); Coronel
Pacheco, Fazenda da Companhia, 22 Ago 1944, E. P. Heringer 1524 (RB,
VIC); Lagoa Santa, s.d., L. Damazio 799 (R); Perto de Lagoa Santa, s.d., L.
Damazio 220 (OUPR, RB); Teixeira Arraez, Fazenda Santa Alda, mata do
caminho novo, 25 Ago 1908, A. Sampaio 804 (R, US); Município
desconhecido, s.d., T. de Moura 79 (B 18457); Serra da Água Limpa, 11 Jan
1921, F. C. Hoehne s.n. (SP); Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande,
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Sr. Gilberto. Margem direita do Rio Macaé, 31 Out 1998, L. Sylvestre et al.
1366 (RBR); Serra de Macaé, 18 Out 1977, D. Araújo, J. P. P. Carauta & P.
Maas 1903 (GUA); Distrito de Rio Bonito, 22 Mai 1986, R. Ribeiro 880 (GUA);
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1992, M. C. M. Marques et al. 272 (RB); Trindade, 7 Set 1999, L. F. T.
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246

4770 (HB); Serra da Bocaina. Paquinha, 10 Fev 1959, M. Emmerich 178 (R);
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Dez 1912, F. Tamandaré Toledo Jr. 545 (RB); Parque do Estado, 13 Jul
1960, G. Eiten & L. T. Eiten 2077 (SP, US); Reserva Bilógica Parque
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Mar, above Ubatuba, 21 Ago 1976, P. H. Davis et al. D 59815 (UEC);
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Hatschbach & F. J. Zelma 49520 (HAS, MBM, US); Rodovia BR-116, São
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Cacatu, 27 Set 1966, G. Hatschbach & F. J. Zelma 14762 (MBM, PACA);
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28 Out 1910, P. Dusén 10625 (US); Londrina, Parque Estadual Mata dos
Godoy, 15 Dez 1992, A. Salino 1617 (FUEL, UEC); Matinhos, Caiobá. Morro
Taguá, 24 Jun 1944, R. Hertel 727 (MBM, RB); Morretes, Formigueiro, 30 Jul
1944, G. Hatschbach 119 (MBM, RB); Col. Floresta, 14 Ago 1968, G.
Hatschbach 19598 (MBM, PACA); Usina Elétrica Marumbi, 4 Jan 1966, G.
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(US); Col. Floresta, 2 Set 1969, G. Hatschbach 22122 (MBM, PACA);
Estação Marumbi, 5 Nov 1970, G. Hatschbach 25359 (MBM, PACA, UPCB,
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1353 (MBM); Morro de Tabaquara, 22 Abr 1967, G. Hatschbach 16372
(MBM, PACA); Ilha do Mel, Morro Bento Alves, 11 Out 1992, A. Salino et al.
1490 (BHCB, UEC, UPCB); Ilha do Mel, 28 Dez 1933, s.c. 551 (R); Picadão
Cambarás. Col. Limeira, 21 Nov 1967, G. Hatschbach 17902 (MBM, PACA);
Morro do Tabaquara, 3 Jan 1967, J. C. Lindeman & H. Haas 3843 (MBM);
Ilha do Mel. Morro Bento Alves, 25 Set 1987, R. M. Britez 1782 (MBM);
Município desconhecido, Sierra Fundo, 16 Fev 1949, G. J. Schwarz 7496
(RB); Serra do Prata, Caixa de Água, 24 Ago 1910, P. Dusén 10130 (NY);
Volta Grande. Serra do Mar, 28 Jul 1914, G. Jönssen 728a (P); Capão
Bonito, 16 Mai 1914, P. Dusén 15061 (US); Volta Grande. Serra do Mar, 28
Jul 1914, G. Jönssen 728a (NY); Terras Citla. Sudoeste do Paraná, 16 Jan
1954, A. Sehnem 6654 (PACA); Estação Marimbu, 10 Fev 1948, R. Hertel
330 (RB); Santa Catarina, Araranguá, Garapuvu. Vista Alegre, Sombrio, 12
Jul 1965, R. Reitz & R. M. Klein 17124 (HBR, PACA); Blumenau, Vargem
Grande, s.d., C. Spannagel 306 (HBR, US); (Hansa), Ago 1911, H.
Lüederwaldt 1801 (US); 5 Jul 1951, R. Reitz 4065 (HBR); R. P. P. N.
Bugerkopf, 7 Jun 1997, L. Sevegnani s.n. (FURB 3536); Brusque, 10 Out
1949, R. Reitz 3074 (HBR, R); (Hammonia), Ago 1911, H. Lüederwaldt s.n.
(NY, RBR, SPF 67411); Azambuja, 16 Set 1945, R. Reitz C 1855 (HBR, RB);
Mato de Hoffmann, 19 Fev 1952, L. B. Smith 5681 (R, RB, US); Florianópolis,
Ilha de Santa Catarina, Morro do Antão, 10 Jan 1948, A. Sehnem 3114
(PACA, US); Caixa D'Água, Rio Tavares, 16 Set 1945, R. M. Klein & Bresolin
6269 (HBR, MBM, PACA); Ilha de Santa Catarina, Morro do Antão, 20 Dez
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1948, J. A. Rohr 1028 (B, HB, HBR, US); Ilha de Santa Catarina, 10 Fev
1939, A. Sehnem 3409 (PACA); Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina, 6
Out 1946, J. A. Rohr 390 (HB, HBR, NY); Morro da Lagoa, 17 Abr 1991, R.
M. Bueno s.n. (ICN); Morro da Costa da Lagoa, 15 Set 1965, R. M. Klein &
Bresolin 6225 (HBR, MBM, PACA); Itajai, s.d., Fritz Müller 150 (R); 27 Nov
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1971, L. B. Smith, A. Bresolin & G. Hatschbach 15445 (US); Morro do Baú,


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Klein 2341 (HBR, US); Cunhas, 13 Nov 1977, L. R. Landrum 2493 (MBM);
Luis Alves. Braço Joaquim, 21 Jun 1956, R. Reitz & R. M. Klein 3300 (HBR,
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Velha, 7 Mai 1994, P. H. Labiak 125 (MBM, UPCB); Jacinto Machado, Sanga
da Areia, 13 Ago 1965, R. Reitz & R. M. Klein 17161 (B, HBR, NY, PACA);
Joinville, Jun 1883, E. Ule 36 (B, P); 1906, O. Müller s.n., Rosenst., Fil.
Austrobr. Exsic. 291 (HBR, NY, R); s.d. (NY); 1905, O. Müller s.n., Rosenst.,
Fil. Austrobr. Exsic. 29 (B, NY, P, US); 1906, O. Müller s.n., Rosenst., Fil.
Austrobr. Exsic. 24.1 (P); 7 Nov 1901, A. Schmalz 20 (MO, NY); Maleiro, 13
Out 1943, R. Reitz C 9 (HBR); Palhoça, Reserva Florestal dos Pilões, 27 Nov
1950, A. P. Duarte & J. Falcão 3299 (RB); Município desconhecido, Rio
Alves, s.d., Schreiner s.n. (R 875); s.d., Gauthier s.n. (RB 30692); Serra de
Jaraguá, 30 Ago 1897, Schwacke s.n. (P, R, RB 36288); 1860, Mors 37 (P);
Serra do Mar, 1874, Schwacke 855 (RB); Rio Grande do Sul, Gravatai,
Butiá. Cascata das Ferreiras, 28 Nov 1944, A. Sehnem 1164 (PACA); Novo
Hamburgo, Poço Feio. São João do Deserto, 30 Out 1959, A. Sehnem 7550
(PACA); Santa Cruz do Sul, Pinheiral, 14 Dez 1953, A. Sehnem 6512
(PACA); 18 Ago 1906, C. Jürgens 70 (NY); Pinheiral, 3 Jan 1978, A. Sehnem
15680 (PACA); São Leopoldo, Capão do Frade, 9 Abr 1935, A. Sehnem s.n.
(SP); Feitoria, s.d., J. Dutra 219 (ICN, R); Capão do Frade, 17 Jun 1942, A.
Sehnem 1313 (PACA); 1941, J. Eugênio Leite 10 (NY); 1941, R. Reitz s.n.
(HBR 1319, US); Torres, 22 Jul 1967, L. R. M. Baptista & B. Irgang s.n. (ICN
4299); Lageadinho, 22 Mai 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68766); Três
Cachoeiras, 23 Jun 1979, J. L. Waechter et al. 1263 (ICN); Município
desconhecido, Ex Col. Sto Angelo, 10 Fev 1893, C. A. M. Lindman A-1119
(US); Santo Amaro, 6 Nov 1903, Scherwald & Deutrich s.n. (ICN 18358);
Estado desconhecido, s.d., Sellow s.n. (B 18445); 1826, Chamisso s.n. (B
18462, P); s.d., Riedel s.n. (B 18448); s.d., Gardner 162 (B, NY, P); Set 1911,
H. Lüederwaldt s.n. (SPF 67411); Near Rio de Janeiro and Bahia, 1867-1868,
J. Watson Webb s.n. (NY).

Material adicional examinado: PARAGUAI, Amambay, Se. de


Amambahy, Ago 1907, T. Rojas 10418 (B, BM, P); Caaguazú, 22 Mar 1876,
B. Balansa 384 (B, P); Paraguarí, Ybycui National Park, 20 Mai 1982, M.
Vavrek & D. Vavrek 670 (US).

55. Asplenium pteropus Kaulf., Enum. Fil. 170. 1824; Kunze, Flora 22 (1):
40. Beibl. 1839; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 163. 1859
(excluindo-se as variedades); Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:66.1869; Sehnem,
Sellowia 15:20.1963; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:
17. 1966; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):49.1968; Proctor, Fl. Less. Antil.
2:319.1977; A. R. Sm., Fl. Chiapas 50.1981; Proctor, Ferns Jamaica
379.1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:51.1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca
67.1988; Proctor, Mem. New York. Bot. Gard. 53: 228. 1989; R. M. Tryon et
249

Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 36. 1993; C. D. Adams, Fl. Mesoamericana


1:314.1995.
Figuras 87c e 88a; mapa 32.

Holotypus: Brasil. Chamisso (LE, não visto).

Asplenium lunulatum Sw. var. pteropus (Kaulf.) Baker in Mart. Fl. Bras.
1(2):436.1870; Sodiro, Anal. Univ. Quito 8: 276. 1893.
Asplenium pteropus var. major Mett., Abh. Senc. Naturf. Ges. 3: 120.
1855. Holotypus: Venezuela, Caracas, Galipan, 1846, Funck et
Schlim 249 (P!, foto RBR).
Asplenium macrodon Fée, Icon. Esp. Nouv. [Mém. Foug. 10] 28.1865;
Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:43.1873. Holotypus: Equador, Quito, 1845,
Jameson (RB!).

Planta epífita, raramente saxícola; raízes delgadas, conspícuas,


revestidas por pêlos castanhos; caule ereto a ascendente, curto, não
estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (3-5cm comp., 0,5cm larg.),
castanhas, escuras na porção central, margens mais claras, ápice agudo a
atenuado; frondes pendentes, fasciculadas, ca. 3-7 por caule; estípite curto,
ca. 3-4,5cm comp. (ca. 1/10 do comp. da lâmina), 1-2mm diâmetro, cilíndrico,
fosco, castanho-claro, alado, ala ca. 1mm de larg., na base revestido por
escamas semelhantes às do caule, glabrescente para o ápice; lâmina
pinada, linear-lanceolada, 30-50cm comp., 4-6(10)cm larg., verde-clara,
membranácea, ápice acuminado-caudado; pinas laterais 2-5cm comp., 0,8-
1cm larg., retas a ascendentes, afastadas ca. 1-1,5cm, inseridas na raque a
ca. de 45°, ca. 22-45 pares, base acroscópica paralela à raque, auriculada,
lado basiscópico recortado, margem serreada, lado acroscópico com ca. 8-14
serras, lado basiscópico com ca. de 6-12, ápice agudo a longo-atenuado,
pinas basais sésseis a curto pecioluladas (ca. de 1mm de comp. ou
menores), reduzidas a ca. 1/3 do comp. das pinas medianas, pina apical
pinatífida, estreita (ca. 3cm comp.); raque verde-clara, totalmente alada, ala
interrompida na altura da inserção das pinas laterais, com ca. de 1-2mm de
largura na base das pinas, estreitando-se em direção à pina subsequente
inferior; nervuras livres, simples, exceto as localizadas na aurícula basal das
pinas, que são furcadas, ca. 9-13(17) no lado acroscópico, ca. 8-11(15) no
basiscópico, ápice pouco ou não espessado; soros curtos, ca. 1-3mm comp.,
medianos, ca. 4-12 no lado acroscópico das pinas, ca. 3-10 no basiscópico;
indúsios membranáceos, hialinos, margem inteira a sinuosa, raros com
abertura divergente nas aurículas; esporos com perina cristada, alas curtas,
irregulares, não anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: México, Belize, Guatemala, Costa Rica,


Panamá, Honduras, Cuba, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Porto Rico,
Guadalupe, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Equador, Peru, Bolívia
e Brasil.

Distribuição no Brasil: Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de


Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
250

Habitat: Epífita preferencial, apresentando frondes pêndulas e ápice


longamente acuminado. Cresce com freqüência em cáudices de fetos
arborescentes. Ocasionalmente pode ser encontrada sobre rochas cobertas
por musgos, em ambientes extremamente úmidos e sombreados, geralmente
às margens de córregos. Ocorre do nível do mar a cerca de 1100m de
altitude, em áreas de ocorrência de floresta ombrófila densa, sendo
especialmente abundante na vertente atlântica da Serra do Mar.

Comentários: Asplenium pseudoerectum Hieron. (Hedwigia 60: 239.


1918. Lectotypus: Porto Rico, Sintenis 2637 - B!, Isolectotypus US!, foto
RBR) é uma espécie geralmente associada como sinônimo de A. pteropus.
Entretanto Proctor (1989) a considera espécie distinta tanto pela forma das
escamas do caule quanto pela coloração da raque. É uma espécie muito
comum nas Antilhas, com distribuição geográfica aparentemente restrita.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Bahia, Município desconhecido, s.d.,


J. Blanchet 2515 (P); 1836, J. Blanchet s.n. (P); Minas Gerais, Alto Caparaó,
Caparaó. Vale Verde, 30 Set 1977, L. Krieger 15081 (CESJ); Caldas, 10 Set
1873, Mosén 2108 (B, K, R); Marliéria, Parque Estadual do Rio Doce, 25 Set
1975, E. P. Heringer & G. Eiten 15218 (UB); Parque Estadual do Rio Doce,
trilha da Campolina, 2 Mar 1999, A. Salino 4448 (BHCB, RBR); Parque
Estadual do Rio Doce, 25 Set 1975, E. P. Heringer & G. Eiten 15225 (UB,
US); Ouro Preto, Serra de Ouro Preto, 1934, J. Badini 96p.p. (RB); Município
desconhecido, Rio Doce, 14 Jul 1933, J. Badini 25 (OUPR); Fazenda de
Santa Anna, s.d., J. Saldanha 6467 (R); Espírito Santo, Domingos Martins,
Marechal Floriano. Sítio de Almir Bressan, 21 Jul 1988, O. J. Pereira 1641
(VIES); Marechal Floriano. Sítio de O. J. Pereira, 9 Jul 1988, O. J. Pereira, L.
C. Fabris & L. D. Thomaz 1576 (VIES); Itaguaçu, Limoeiro. Santa Maria, 17
Mai 1946, A. C. Brade, A. B. Pereira & A. P. Duarte 18280 (RB); Santa
Teresa, Trilha que sobe a encosta ao lado da entrada do Country Club, 25
Fev 1996, A. Salino 2660 (BHCB); Rio de Janeiro, Itatiaia, Lote 21, 21 Mai
1935, A. C. Brade 14521 (RB); 21 Out 1903, P. Dusén 2116 (P); Serra da
Mantiqueira. Itatiaia. Lote 30, 9 Mar 1943, E. Pereira s.n. (B, HB 5820 e
5818); Lote 17, 12 Fev 1948, A. C. Brade 18846 (RB); Macaé, s.d., Martius
347 p.p. (K, NY, P, RB); Mangaratiba, Reserva Ecológica de Rio das Pedras,
Trilha para a Lagoa Seca, acima do Poço do Cambucá, 27 Ago 1998, L.
Sylvestre et al. 1360 (RBR); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha
para o Cambucá, 30 Nov 1996, L. Sylvestre 1245 (RBR, RUSU); Reserva
Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para a Lagoa Seca, acima do Poço do
Cambucá, 27 Ago 1998, L. Sylvestre et al. 1362 (RBR); Reserva Ecológica
de Rio das Pedras, Trilha para a Lagoa Seca, 26 Mai 1998, C. Mynssen et al.
178 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para a Lagoa
Seca, 26 Mai 1988, C. Mynssen et al. 168 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio
das Pedras, Trilha para o Cambucá, 30 Nov 1996, L. Sylvestre 1244 (RUSU);
Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para a Lagoa Seca, 26 Ago
1998, M. V. Dória et al. 3 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras,
Trilha para o Cambucá, 19 Out 1996, M. G. Bovini et al. 1080 (RUSU);
Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para o Cambucá, 19 Out 1996,
251

M. G. Bovini et al. 1074 (RUSU); Nova Friburgo, Reserva Ecológica Municipal


de Macaé de Cima, Margem do Rio das Flores, 22 Abr 1999, L. Sylvestre et
al. 1375 (RB); Rio de Janeiro, Tijuca, 19 Ago 1928, A. C. Brade s.n. (R
18275); Corcovado, Mai 1860, Schottmüller 62 (B); São Paulo, Capão
Bonito, Fazenda Intervales, na sede, trilha da Cassadinha, 29 Out 1991, A.
Salino 1133 (UEC); Caraguatatuba, Reserva Florestal de Caraguatatuba.
Base of Serra do Mar, 20 Mai 1961, G. Eiten & L. T. Eiten 2837 (NY, SP, US);
Reserva Florestal de Caraguatatuba. Base of Serra do Mar, 20 Mai 1961, G.
Eiten & L. T. Eiten 2834 (SP); Reserva Florestal de Caraguatatuba. Base of
Serra do Mar, 20 Mai 1961, G. Eiten & L. T. Eiten 2839 (SP); Iguape, Entre
rios Pariquera Açu e Mirim, Fev 1911, A. C. Brade 21390 (HB); 1909, A. C.
Brade 7914 (NY); Peroupava, Boa Vista, Ago 1918, A. C. Brade 7680 (HB);
Rio Peroupava. Pocinhos, Ago 1927, A. C. Brade 21394 (HB, PACA); Caiuva,
Mai 1922, A. C. Brade 21391 (HB); Morro das Pedras, Set 1918, A. C. Brade
8322 (HB, PACA, R, US); Morro das Pedras, Set 1917, A. C. Brade 7679
(NY); Serrinhas, 1924, A. C. Brade s.n. (HB, RB 168590); Serra do Itatins,
Mar 1924, A. C. Brade 21392 (HB); Pilar do Sul, 2 Fev 1913, Dr. Gerdes 10
(US); Rio Grande da Serra, , Dez 1904, M. Wacket s.n., Rosenst., Fil.
Austrobr. Exsic. 33 (B, NY, P, US); 1906, M. Wacket s.n. (R 109576, US);
Santo André, Serra de Paranapiacaba, Nov 1925, A. C. Brade 21393 (HB);
Santos, Serra São João, Ago 1901, W&tstein & Schiffner s.n. (P); Moji, 1875,
Mosén 3807 (P); São Paulo, Mata do Governo, s.d., H. Lüederwaldt s.n. (SP
21440); Sete Barras, Fazenda Intervales, base de Saibadela, 20 Jul 1994, A.
Salino 1985 (BHCB, UEC); Sete Barras Reserve, ca. 50km from Sete Barras
to São Miguel Arcanjo, 10 Set 1976, P. H. Davis et al. D 60897 (UEC);
Ubatuba, Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo Picinguaba, 9 Nov 1993,
A. Salino 1828 (BHCB, HRCB); Paraná, Antonina, Lado direito do Rio Nunes,
21 Jun 1971, L. T. Dombrowski 7480 (MBM, PACA); Guaraqueçaba, Reserva
Natural Salto Morato, 18 Abr 1999, G. Gatti & A. L. S. Gatti 465 (UPCB); Rio
do Cedro, 19 Out 1967, G. Hatschbach 17502 (MBM, PACA); Serrinha, 24
Set 1970, G. Hatschbach 24748 (MBM, PACA); Guaratuba, Rio Bonito, 12
Nov 1963, G. Hatschbach 10193a (MBM); Rio Bonito, 12 Nov 1963, G.
Hatschbach 10191 (MBM, PACA); Morretes, Rio Mãe Catira, 14 Dez 1969, G.
Hatschbach 23838 (MBM, PACA); Estação Marumbi, 5 Nov 1970, G.
Hatschbach 25360 (MBM, PACA, US); Serra da Graciosa, caminho dos
Jesuítas, 25 Nov 1989, A. Salino 835 (UEC); Jurapê, 8 Fev 1979, G.
Hatschbach 41964 (MBM, MO, PACA); Paranaguá, Morro do Tabaquara, 22
Abr 1967, G. Hatschbach 16377 (MBM, PACA, UPCB); Mananciais da Serra,
20 Ago 1968, G. Hatschbach 19622 (MBM); São José dos Pinhais, U. H.
Guaricana, 5 Jun 1986, J. T. Motta 303 (MBM); Município desconhecido,
Volta Grande. Serra do Mar, 29 Jul 1914, P. Dusén 746a (BM); Volta Grande.
Serra do Mar, 29 Jul 1914, G. Jönssen 746a (B, NY, US); Santa Catarina,
Araranguá, Sombrio. Retiro, 10 Mar 1942, R. Reitz H 33 (HBR, RB, US);
Biguaçu, Fachinal, 18 Jan 1945, R. Reitz C 969 (HBR, RB, US); Blumenau,
(Hansa), Jul 1911, H. Lüederwaldt s.n. (HB 52399, US); 1892, Fritz Müller
s.n. (P); Passo Mansaq, Nov 1904, Haerchen 56p.p. (NY); s.d., C. Spannagel
307HBR 39472 (HBR, US); (Hansa), 24 Out 1928, F. C. Hoehne s.n. (SP
23170); Brusque, Azambuja, 9 Mar 1952, L. B. Smith & R. Reitz 6139 (R,
US); (Hammonia), Jul 1911, H. Lüederwaldt 692 (BM, NY, SP, SPF);
Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, Itacorubi, 2 Mai 1948, J. A. Rohr 3424
252

(PACA); Ilha de Santa Catarina, Itacorubi, 2 Mai 1948, J. A. Rohr 1039 (HB);
Ilha de Santa Catarina, Itacorubi, 2 Mai 1948, J. A. Rohr 1038 (B, HB, HBR,
PACA, US); Ilha de Santa Catarina, 25 Jun 1957, J. A. Rohr 3085 (HB); Itajai,
s.d., Fritz Müller 58 (R); Luis Alves, 14 Jan 1941, R. Reitz 865 (PACA); 14
Jan 1941, R. Reitz 1 (RB); Luis Alves, 14 Jan 1941, R. Reitz 33 (HBR, US);
Jacinto Machado, Sanga da Areia, 13 Jul 1965, R. Reitz & R. M. Klein 16652
(HBR, PACA); Município desconhecido, Mai 1883, E. Ule 35 (B, P); Itapocu,
Set 1897, Schwacke 12934 (P, RB); Jun 1868, Fritz Müller 22 (K); Estado
desconhecido, s.d., Martius 347 (B 20507); s.d., Burchell 3836 (K); s.d.,
Burchell 2826 (P).

Material adicional examinado: MÉXICO, Chiapas, Palenque, 1905,


G. Münch s.n. (US); BELIZE, 1907, M. E. Peck 641 (US); GUATEMALA, Alta
Verapaz, Sepacuite, 24 Mar 1902, O. F. Cook & R. F. Griggs 143 (US);
HONDURAS, Colón, Claura, Abr 1923, H. Spindan 51 (US); COSTA RICA,
Puntarenas, Vicinity of Biological Field Station at Finca Wilson, 5km S of Sn
Vito de Java, 2-6 Ago 1967, D. B. Lellinger 818 (US); San Jose, Cordillera de
Talamanca, ca. 25km W of San Isidro de El General, along Pan Amer.
Highway, 29 Jan 1965, L. O. Williams et al. 28616 (US); PANAMÁ, Panamá,
Mount Pirri, 6 Mar 1912, E. A. Goldman 1891 (US); CUBA, Oriente, Yateras,
Forested slopes of the Finca Las Gracias, 5 Mai 1907, W. R. Maxon 4486
(US); JAMAICA, Clyola River Valley, below Cinchona, 31 Jan 1903, L. M.
Underwood s.n. (US 1048237); PORTO RICO, San Juan, Orocovis,
Cordillera Central, Toro Negro State Forest. W slope of Cerro Dona Juana, 18
Ago 1984, G. R. Proctor 40739 (US); HAITI, Vicinity of Mission, 17 Abr - 4
Mai 1920, E. C. Leonard 4020 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, Espaillaat,
Moca, Cordillera Setentrional. Lado S de la Loma "El Mogota", 13 Ago 1986,
R. García & J. Pimentel 1520 (US); GUADALUPE, St. Claude, 16 Set 1939,
A. Questel 1141 (US); GUIANA, Potaro-Siparuni, Mt. Kopinang, slopes of
Mountain, 6 Abr 1988, W. Hahn, E. Judziewicz & D. Gopaul 4279 (NY, US);
SURINAME, Wilhelmina Gebergte.Lower slopes of Juliana Top, 14km N of
Lucie River, 12 Ago 1963, H. S. Irwin et al. 54704 (NY); VENEZUELA,
Amazonas, 5-8km S of Camp 33, 24 Dez 1953, B. Maguire, J. J. Wurdack &
G. S. Bunting 36882 (US, NY); COLÔMBIA, Chocó, 0,5-2,5km N of the
INDERENA Camp on the Río Truando near Caserio La Teresita, 3 Mar 1971,
D. B. Lellinger & E. R. de la Sota 555 (US); EQUADOR, Imbabura, Cordillera
Occidental. Playa Luisa, below Magnolia, lower Intag Valley, 17 Set 1944, W.
B. Drew E 661 (US); PERU, Solimões, 3 Mar 1924, J. G. Kuhlmann 1572
(RB); Ayacucho, Rio Apurimac Valley, near Kimpitiriki, 10-11 Mai 1929, E. P.
Killip & A. C. Smith 22918 (US); BOLÍVIA, La Paz, Nor Yungas, Roadside,
38,3km N of Caranavi, 19 Jun 1989, A. Fay & L. Fay 2020 (US).

56. Asplenium cariocanum Brade, Arch. Inst. Biol. Veg. Rio de Janeiro 2: 1.
1937.
Figura 86; mapa 32.

Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Serra da Carioca, Mesa do


Imperador, Mar 1929, A. C. Brade 8562 (RB!; isotypus B!, foto RBR de B).
253

Planta epífita, pendente; raízes delgadas, inconspícuas, revestidas


esparsamente por pêlos castanho-claros; caule ereto, curto, não
estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (2mm comp., 0,5mm larg.),
nigrescentes; frondes pendentes, fasciculadas, ca. 5-7 por caule; estípite
curto, ca. 7,5-14,5cm comp., ca. 1-1,5mm diâmetro, ca. 1/3 do comp. da
lâmina, cilíndrico, estreitamente alado, ala reduzindo para a porção proximal,
fosco, verde-pálido, na base revestido por escamas semelhantes às do caule,
depois glabro; lâmina pinada, lanceolada a oblongo-lanceolada, ca. 14-23cm
comp., 6-20cm larg., verde-clara, membranácea, ápice agudo a atenuado;
raque semelhante ao estípite, alada (ala ca. 0,5mm de larg.) pelas pinas
decurrentes, glabra; pinas 1,5-12,5cm comp., 0,5-1,4cm larg., ca. 9-23 pares,
inteira ou com 1 par de segmentos basais incisos até quase a costa, depois
inteiras, curto pecioluladas, peciólulo ca. de 1-2mm de comp., base cuneada,
ocasionalmente auriculada, as basais às vezes com aurícula em ambos os
lados (biauriculada), margem serreada, ápice longo atenuado, pinas laterais
ascendentes, as basais retas, pouco ou não reduzidas, pina apical pinatífida,
atenuada ou ocasionalmente subconforme nas frondes mais desenvolvidas,
segmentos das frondes jovens mucronados; nervuras livres, furcadas,
geralmente 2-furcadas na base acroscópica das pinas, simples para o ápice,
ca. 15-21 no lado acroscópico da pina, ca. 12-20 no basiscópico, terminando
em ápice espessado; soros medianos, curvos, ca. 2-8mm comp., ca. 11-15
no lado acroscópico, ca. 9-14 no basiscópico; indúsios membranáceos,
hialinos, margem inteira; esporos com perina cristada, alas longas, hialinas,
irregulares, não anastomosada, superfície esparsamente papiladas.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Estado do Rio de Janeiro.

Hábito: Epífita em cáudices de Cyatheaceae, especialmente de


Cyathea phalerata Mart., ocorrendo de 500m a 600m de altitude, em floresta
ombrófila densa montana na encosta leste da Serra da Carioca, nos limites
do Parque Nacional da Tijuca, no Município do Rio de Janeiro.

Comentários: A estampa da obra original indica as formas típica e a


variante. A forma variante é semelhante a Asplenium muellerianum Rosenst.
Entretanto, esta espécie é epífita e não terrícola como A. martianum e A.
muellerianum. Entretanto, um grande número de esporos apresentam-se
abortados. A superfície dos raros esporos com morfologia normal se
assemelha a A. martianum. Os segmentos das pinas são levemente
mucronados, assim como a textura da lâmina é herbácea, tal como A.
mucronatum. Portanto, é possível que A. cariocanum seja um outro híbrido
envolvendo as espécies A. martianum e A. mucronatum. Entretanto,
apresentam diferenças acentuadas com A. muellerianum que provavelmente
derivou dos mesmos parentais.

Caracterização IUCN: Em perigo, sem novas coletas registradas há


54 anos.

Material examinado: BRASIL, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Serra


do Mar, 29 Jun 1935, A. C. Brade 14940 (RB); Rio de Janeiro, Mesa do
Imperador, 20 Jul 1947, A. C. Brade 18759 (HB, RB); Tijuca, Out 1938, A.
254

Alston & A. C. Brade 8985 (BM); Serra da Carioca, Estrada da Vista Chineza,
Morro Queimado, 18 Mar 1931, A. C. Brade 10629 (R); Serra da Carioca,
Mesa do Imperador, Nov 1928, A. C. Brade 8562 (RB).

57. Asplenium claussenii Hieron., Hedwigia 60: 241. 1918; Sehnem,


Selowia 15:20.1963; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15:
16. 1966; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):51.1968.
Figuras 89 e 92; mapa 61.

Lectotypus: designado por Morton & Lellinger (1966), baseado em A.


claussenii f. angustifolia: Venezuela, Colonia Tovar, 1854-55, Fendler 138
(B!, foto RBR; isolectotypus P!, foto US!). Elementos remanescentes do
syntypus original: Cuba, Monte Verde, Jan-Jul 1859, Wrigth 102 (B!, fotos
RBR e US; isosyntypus P!, K! e US!); Porto Rico, Monte Galsa, 28 Abr 1886,
Sintenis 4222 (B!, foto RBR; isosyntypus P!); Cocolar, near Caripe,
Venezuela, Moritz 185 (B!, fotos US! e RBR); Las Lagunas, Venezuela,
Moritz 186 (B!, fotos US! e RBR).

Asplenium lunulatum var. comune Lindm., Ark. for Bot. 1: 217. t. 10, f.
3. 1903. Syntypus: Brasil, Rio Grande do Sul, C. A. M. Lindmann
A553 (US!, foto RBR); Rio de Janeiro Regnell 360; Brasil, Rio de
Janeiro, Morro da Babilônia, 12 Out 1871, Glaziou 5382 (P!, não é A.
claussenii e sim A. regulare Sw.); Minas Gerais, Caldas, Freyreis (S),
Regnell 331; Mosen 2107.
Asplenium lunulatum var. fluminense Lindm., Ark. for Bot. 1: 218. t.
10, f. 3. 1903. Syntypus: Brasil, Rio de Janeiro, Widgren; Minas
Gerais, Freyreis (Provavelmente S, Isotypus US).
Asplenium fluminense (Lindm.) Hieron., Hedwigia 61: 17. 1919.
Asplenium claussenii f. angustifolia Hieron., Hedwigia 60: 243. 1918.
Typus: os mesmos citados para A. claussenii Hieron.
Asplenium claussenii f. latifolia Hieron., Hedwigia 60: 244. 1918.
Holotypus: Brasil, Claussen 2107 [107] (B!, foto RBR; isosyntypus
LE, P!, fragmento US). Na obra original são citados os números
21107 ou 107, o que provavelmente trata-se de um erro gráfico.
Asplenium claussennii f. nigricans Hieron., Hedwigia 60:224.1918.
Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, Alto Macaé, Mai 1884, R.
Mendonca 416 (B!, foto RBR).
Asplenium bangii Hieron. Hedwigia 60: 245. 1918; R. M. Tryon et
Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32:38.1993. Holotypus: Bolívia, M.
Bange 2419 (B!, foto RBR; isotypus F, NY! e US!).

Planta terrícola ou saxícola; raízes espessas, conspícuas,


densamente ramificadas, recobertas por pêlos castanho-dourados; caule
ereto a ascendente, longo, não estolonífero, revestido por escamas
lanceoladas (ca. 2mm comp., 0,5mm larg.), castanho-avermelhadas,
levemente marginadas (margens mais claras), ápice agudo a atenuado,
margem inteira a esparsamente ciliada, base auriculada, com cílios longos
ocasionalmente presentes; fronde ereta, fasciculada, ca. 6-10 por caule,
255

monomorfas; estípite 7-10cm comp. (ca. de ¼-1/3 do comp. da lâmina),


delgado (ca. 1-1,5mm de diâmetro), semi-cilíndrico, plano na face adaxial,
fosco, castanho-acinzentado, estreitamente alado, ala diminuindo para a
porção proximal, base do estípite revestida com escamas semelhantes às do
caule e por escamas lineares, tortuosas e apressas, minúsculas (até ca. 5mm
comp.), glabrescentes nas regiões mediana e distal; lâmina pinada,
lanceolada, membranácea, verde-clara, 20-40cm comp., 3-4(5)cm larg., ápice
acuminado, base pouco reduzida; raque semelhante ao pecíolo, fosca,
estreitamente alada em toda sua extensão (ala ca. 0,5mm larg.), não
prolífera, glabrescente ou revestida esparsamente por escamas adoperasses
filiformes caducas semelhantes às do estípite; pinas laterais ca. 35-50 pares,
ca. 1,5-2,5cm comp., 0,6-0,8cm larg., as medianas em ângulo reto em
relação à raque, as basais reduzidas ca. ½ do comp. das pinas medianas ou
menores, deflexas, curto-pecioluladas (ca. de 1mm de comp.), aproximadas,
as basais um pouco mais afastadas, base assimétrica, lado acroscópico
paralelo à raque, auriculado, lado basiscópico pouco recortado, ápice agudo,
levemente ascendente, margem serreada, lado acroscópico com ca. de 8-10
serras, basiscópica com ca. 6-8 serras, pina apical pinatífida; nervuras livres,
simples, exceto as basais do lado acroscópico que são uma ou duas vezes
furcadas, ca. de 8-12 no lado acroscópico e ca. 6-9 no basiscópico,
concolores ou não raro mais escuras a nigrescentes, ápice espessado; soros
medianos, curtos, ca. 1-2,5mm comp., ca. 1/3-1/2 do comp. entre a costa e a
margem, 2-6 no lado acroscópico, ca. 2-5 no basiscópico, localizados
preferencialmente na porção distal da pina, soros da aurícula ocasionalmente
diplazióides; indúsios membranáceos, hialinos, margem inteira; esporos
com perina cristada, alas curtas, estreitas, não anastomosadas, superfície
papilada.

Distribuição geográfica: Cuba, Porto Rico, Venezuela, Peru*, Bolívia,


Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai.

Distribuição no Brasil: Ceará, Pernambuco, Mato Grosso, Minas


Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul.

Habitat: Planta terrícola, frondes em roseta, formando touceiras mais


ou menos densas. Ocasionalmente crescem entre rochas ou sobre rochas
cobertas por húmus no interior da mata sombria e úmida. Raros registros
indicam a condição de epifitismo alcançando, no máximo, 1m de distância do
solo. Ocorrem de 50m a cerca de 1650m de altitude.

Comentários: Hieronymus (1918) descreve Asplenium bangii e A.


claussenii na mesma obra e afirma que o principal caráter diagnóstico é a
presença de soros diplazióides na aurícula basal acroscópica das pinas de A.
bangii. Entretanto, após a análise de todos os Syntypus de A. claussenii,
verificou-se que alguns (especialmente os espécimes maiores) apresentam
este mesmo caráter. As escamas são idênticas, bem como a forma dos
esporos. Desta forma, definiu-se por manter o nome A. claussenii por ser o

*
Segundo Tryon & Stolze (1993).
256

mais amplamente difundido e aceito, bem como por ter, originalmente, uma
distribuição geográfica mais ampla que a atribuída para A. bangii.
Asplund (1926) já havia feito referência à ausência de caracteres
diagnósticos bem fundamentados entre estes dois táxons.
Asplenium argentinum Hieron. (Hedwigia 60: 249. 1918) pertence ao
mesmo complexo. As frondes possuem dimensões maiores e os bordos das
pinas são crenados. Entretanto, a análise dos typus e a ausência de dados
de campo não foram suficientemente satisfatórias para definir a validade
desta espécie.
Espécies similares ocorrentes no Brasil são A. mourai Hieron., A.
regulare Sw. e A.sellowianum (Hieron.) Hieron. as quais são comparadas na
tabela 6.

Tabela 6: Caracteres diagnósticos das espécies do complexo A. claussenii


Hieron.
Espécies Consistência Pinas basais Ápice da Bordo das pinas Número de nervuras
lâmina (lado acroscópico)
A. ulbrichtii Finamente herbácea auriculiformes Prolífero Denteadas a 3-4
crenadas
Membranácea auriculiformes Prolífero Crenadas 5-7
A.
sellowi
anum
A. claussenii Membranácea Reduzidas a metade Atenuado- Denteadas 7-12
do tamanho das pinas caudado
medianas, reflexas
A. regulare Membranácea Reduzidas a metade Atenuado Denteadas 8-15
A cartácea do tamanho das pinas
medianas, reflexas
A. mourai Membranácea auriculiformes Atenuado Denteadas a 7-12
crenadas

O complexo formado por estas espécies caracteriza-se pelo hábito


preferencialmente terrícola, pela lâmina pinada, pelas pinas horizontais,
contíguas e numerosas, com base acroscópica auriculada e basiscópica
recortada, no máximo, até a metade do comprimento da pina, pelas nervuras
simples, furcadas somente na aurícula basal, pelos bordos das pinas
serreados a crenados e pela ala verde estreita na estípite e raque.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso, Chapada dos


Guimarães, Santuário do Jamaca, 14 Fev 1988, A. Salino 336 (BHCB, GH,
UEC); Ceará, Guaramiranga, Serra do Baturité, Pico Alto, 22 Nov 1992, E. L.
de Paula s.n. [12] (EAC,UFP 8765); Serra do Baturité, Dez 1974, D. Andrade
Lima 6 prov. (PACA); Serra do Baturité, 5 Ago 1997, L. Sylvestre et al. 1323
(RBR); Serra do Baturité, Pico Alto, 26 Fev 1997, M. Almeida Neto & W. A. G.
Silva 93 (SJRP); Serra do Baturité, Pico Alto, 26 Fev 1997, M. Almeida Neto
& W. A. G. Silva 90 (SJRP); Pernambuco, Bezerros/Serra Negra, Sítio
Vertentes, no interior da mata, 20 Out 1999, S. R. S. Xavier et al. 55 (UFPE);
Taquaritinga do Norte, Sítio Cafundó, 28 Dez 1972, D. Andrade Lima 72-7124
(IPA); Sítio Cafundó, 28 Dez 1972, D. Andrade Lima 72-7165 (IPA); 18 Dez
1972, D. Andrade Lima s.n. (PACA 72560); Minas Gerais, Alto Caparaó,
257

Parque Nacional do Caparaó, Vale Verde, 29 Set 1995, A. Salino 2270


(BHCB); Belo Horizonte, Mar 1971, 2201 (OUPR); Caldas, Serra da
Mantiqueira, Serra dos Poços, Distr. Pocinhos do Rio Verde, ca. 5km de
Caldas, 16 Jun 1995, M. R. Pietrobom-Silva 1922 (MBM, SJRP); 12 Jul 1854,
Lindberg 629a (K, P); 28 Ago 1873, Mosén 2107 (B, K, R); Pedra Branca, 21
Jan 1919, F. C. Hoehne s.n. (SP 2889, SPF); Caparaó, 29 Set 1977, M. P.
Coons et al. 77-657a (VIC); Carangola, Fazenda Santa Rita, 22 Set 1987, L.
S. Leoni 111 (BHCB); Fazenda Santa Rita, 26 Mai 1989, A. Salino 741
(UEC); Caxambu, 13 Jun 1957, G. Pabst 4141 (HB); Mata do Parque das
Águas, 13 Jun 1957, G. Pabst 4091 (HB); Coronel Pacheco, Fazenda da
Companhia, 22 Ago 1944, E. P. Heringer 1525 (RB); Cristina, Ago 1912, H.
Lüederwaldt s.n. (SP 21495); Juiz de Fora, Fazenda São Mateus, 13 Abr
1978, L. Krieger & Urbano 11782 (CESJ, PACA); Jan 1949, L. Krieger & P.
Roth 1291 (RB); Lima Duarte, Parque Florestal Estadual de Ibitipoca, Gruta
das Bromélias, 15 Mai 1993, A. M. V. Ferreira s.n. (CESJ 27417); Mariana,
Floresta, 1909, Herbário da Escola de Minas 1660 (OUPR); Marmelópolis,
Est. de acesso à Fazenda Saiqui. Caminho para o Pico do Marins. Serra da
Mantiqueira, 12 Jul 1997, F. R. Nonato & P. G. Windisch 335 (RBR, SJRP);
Nova Lima, Bacia do Córrego do Capitão do Mato, 24 Set 1995, A. Salino
2240 (BHCB); Olaria, Serra das Flores - Olaria Km 162, 163, 6 Set 1979, L.
Krieger & R. F. Novelino Camargo 2586 (R, SJRP); Ouro Fino, 11 Mai 1927,
F. C. Hoehne s.n. (SP 19567); Ouro Preto, Morro de São Sebastião, 6 Set
1912, L. Damazio 1659 (B, P, R, RB); s.d., L. Damazio s.n. (RB 39092); Jan
1906, M. Gomes 4108 (R); Serra de Ouro Preto, 13 Set 1896, Schwacke
12498 (P); Morro de São Sebastião, s.d., L. Damazio 153 (OUPR); 1893,
Magalhães Gomes 331-3010 (P); Serra das Camarinhas, s.d., Escola de
Pharmacia de Ouro Pr&o 154 (OUPR); Paraopeba, Imbiruçu, 31 Jan 1960, E.
P. Heringer 7422 (UB); Poços de Caldas, Serra da Mantiqueira. Cachoeira
das Antas (Usina Hidroelétrica das Antas), ca. 4km da cidade, 15 Jun 1995,
M. R. Pietrobom-Silva 1846 (SJRP); Morro do Ferro. Controle 1, 22 Mar
1965, M. Emmerich 2450 (HB); Morro do Ferro. Mata do sopé à direita, 24
Nov 1964, M. Emmerich 2289 (HB); Sabará, Mata José Vaz, Sobradinho, 18
Ago 1993, Cleusa & Júnia s.n. (BHCB); São Francisco do Prata, Serra das
Flores - Olaria Km 162, 163, 9 Mai 1989, L. Krieger 24725 (CESJ); Sapucai
Mirim, 24 Ago 1978, A. Tosta Silva 108 (SP); Bairro Santa Luzia, Serra de
Campestre, 30 Jul 1988, A. Salino 501 (BHCB, UEC); Tiradentes, Cabeceira
dos Bananais da Cidade, 8 Nov 1953, A. P. Duarte 4063 (RB); Município
desconhecido, 1835, Coleção Regnellianal II - 331 (B, R, US); Serra das
Flores - Olaria Km 162, 163, 6 Set 1979, L. Krieger 4363 (BHCB); Caparaó,
29 Set 1977, L. Krieger & R. F. Novelino Camargo 15097 (CESJ, SJRP);
Espírito Santo, Alfredo Chaves, São Bento de Urânia, 14 Jan 1995, G.
Hatschbach & J. M. Silva 61439 (MBM); Cachoeiro de Itapemirim, Fazenda
Santo Antônio, Pedra Branca, 31 Jul 1948, A. C. Brade 19395 (RB); Castelo,
Forno Grande, 25 Jan 1973, E. Lagasa s.n. (R); Conceição do Castelo, Alto
Bananal, 18 Out 1985, G. Hatschbach & F. J. Zelma 49944 (MBM, US);
Itaguaçu, Jatiboca, 15 Mai 1946, A. C. Brade & al. 18233 (NY, RB); Venda
Nova do Imigrante, Mata Fria, 6 Jul 1996, G. Hatschbach et al. 65197
(MBM); Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande, 22-24 Jul 1915, J. N.
Rose & P. G. Russel 20359 (NY, US); Serra do Mar, 29 Jun 1935, A. C.
Brade 14941 (NY, RB); Ilha Grande, M. G. Santos et al. 1328 (SG); Carmo,
258

s.d., N. Armond 141 (R); s.d., N. Armond 345 (R); Itatiaia, Parque Nacional do
Itatiaia. Trilha do Hotel Simon para Três Picos, 5 Out 1994, J. M. A. Braga
1386 (RB); Picada Barbosa Rodrigues. Último Adeus, 5 Mar 1942, A. C.
Brade & W. Duarte 17203 (RB); Parque Nacional do Itatiaia. Três Picos, Out
1918, P. Campos Porto 750 (HPNI); Parque Nacional do Itatiaia. Picada
Barbosa Rodrigues, 5 Mar 1942, W. D. Barros 646 (HPNI); Dez 1892, Otto
Kuntze s.n. (NY); Lote 21, 7 Mar 1943, E. Pereira 5818 (HB); Macaé, s.d.,
Martius 347 p.p. (NY); Mangaratiba, Reserva Ecológica de Rio das Pedras,
trilha para o Corisquinho, 3 Jun 1997, C. Mynssen et al. 135 (RUSU); Niterói,
Parque Estadual da Serra da Tiririca. Trilha para o Mirante de Itacoatiara, 21
Out 1998, M. G. Santos & F. C. Pinheiro 1081 (RB); Nova Friburgo, Mar
1949, J. Eugênio Leite 4347 (US); Petrópolis, Vale do Rio Bonfim. Antiga
Fazenda Bonfim, próximo ao bairro Corrêas, 17 Ago 1989, L. Sylvestre et al.
264 (RBR); Vale do Rio Bonfim. Antiga Fazenda Bonfim, próximo ao bairro
Corrêas, 17 Ago 1989, L. Sylvestre et al. 265 (RBR); Serra da Estrela, 1909,
Luetzelburg 6500a (US); Araras, Morro Bolo de Milho, 27 Abr 1968, D. Sucre
& P. J. J. Braga 2821 (RB); Mata do Príncipe, 6 Mar 1972, D. Sucre 8588
(RB); s.d., C. Spannagel 351 (HB 54271); Grota do Jacó, 2 Nov 1968, D.
Sucre & P. J. J. Braga 3990 (RB); Serra da Estrela, 28 Jul 1929, A. C. Brade
s.n. (R); Corrêas. Vale Bonfim, 15 Jan 1976, J. Barcia 893 (R); Resende,
Mauá. Núcleo Colonial Mauá, Estação Rezende. Síto José Thomaz, 8 Jul
1930, R. W. Kaempfe 329 (RB); Rio de Janeiro, Parque Nacional da Tijuca.
Proximidades da Gruta Bernardo de Oliveira, 22 Set 1986, L. Sylvestre, L.
Triani & C. O. Leite 96 (R); Pedra da Gávea, lado de São Conrado, entre o rio
Seco e a Praça da Bandeira, 7 Mai 1973, J. P. P. Carauta & M. da C. Valente
1576 (RB); Tijuca. Excelcior, 2 Dez 1928, A. C. Brade s.n. (R); Santa Marta,
1898-1901, H. H. Smith s.n. (P); Parque Nacional da Tijuca. Trilha para o
Pico do Papagaio, 7 Set 1993, J. M. A. Braga 582 (RUSU); Corcovado, 6 Fev
1903, P. Dusén 1613 (P); Parque Nacional da Tijuca. Pedra da Gávea, entre
o Rio Seco e a Praça da Bandeira, 7 Mai 1973, J. P. P. Carauta & M. da C.
Valente 1585 (GUA, PACA); Tijuca Forest, Nov 1979, J. P. Croxall 7595 (K);
Environs du Bico do Papagaio, 24 Jul 1901, E. R. Wagner s.n. (P, US); Bico
do Papagaio, Jul 1928, A. C. Brade s.n. (HB 54304); Gávea, 23 Out 1977, P.
J. M. Maas & P. Carauta 3413 (NY, P); Sacopã, 6 Ago 1946, A. P. Duarte 187
(NY, RB); Morro da Agulhinha de Inhangá. Copacabana, 11 Jan 1969, D.
Sucre 4372 (RB); Jacarepaguá, 15 Out 1970, D. Sucre 7313 (RB); Floresta
da Tijuca, Gruta Paulo e Virgínia, 24 Mai 1960, A. Castellanos 23608 (GUA,
PACA); Tijuca, 31 Mar 1929, L. B. Smith & A. C. Brade 2210 (US); Bico do
Papagaio, Out 1928, A. C. Brade s.n. (R); Alto da Pedra da Gávea, 5 Jan
1969, D. Sucre & P. J. J. Braga 4336 (RB); Corcovado, s.d., Nadeaud s.n.
(P); Floresta da Tijuca, perto da Gruta Luiz Fernandes, 23 Mai 1964, F.
Dungs & G. Pabst 8114 (HB); Tijuca, Nov 1928, A. C. Brade 8572Rosenst.,
Fil. Austrobr. Exsic. II-112 (B); Floresta da Tijuca, 1858, R. Schnell 8012 (P);
Bico do Papagaio, Nov 1928, A. C. Brade 8571 (HB, RB); Pedra da Gávea,
lado de São Conrado, entre o Rio Seco e a Praça da Bandeira, 7 Mai 1973,
M. C. Valente & J. P. P. Carauta 23 (RB); Corcovado, 1853, Vauthier 699 (P);
Floresta da Tijuca. Gruta Paulo e Virgínia, 31 Ago 1958, G. Pabst 4547 (B,
HB); Teresópolis, Serra dos Órgãos, 21 Abr 1941, A. C. Brade 16779 (RB);
Serra dos Órgãos, 1858, R. Schnell 8261 (P); Parque Nacional da Serra dos
Órgãos, trilha para a Pedra do Sino, 15 Fev 1990, M. F. Morel 136 (SJRP);
259

Organ Mountains, 12 Ago 1915, J. N. Rose & P. G. Russel 21292 (US);


Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Trilha para a pedra do Sino, 15 Fev
1990, M. F. Morel, L. Clark & L. S. P. Sarahyba 343 (RB); Município
desconhecido, s.d., D. Douglas s.n. (B 12606); Woods west of Rio de Janeiro,
1867, J. Watson Webb s.n. (US); s.d., A. Glaziou 7251 (P); 1866, Gardner
118 (P); s.d., A. F. Regnell 360 (NY); 1831-1833, Gaudichaud 234 (B, P);
s.d., A. St. Hilaire s.n. (P); 8 Dez 1915, F. C. Hoehne s.n. (SP 24749, SPF);
1820, Langsdorff s.n. (P); 1842, P. Claussen 119 (B, K, P, US); 8 Dez 1915,
F. C. Hoehne s.n. (SP 24749); 1816-1821, A. St. Hilaire C2-101 (P); 1843,
Weddell 607 (P); São Paulo, Amparo, Monte Alegre, 26 Mar 1943, M.
Kuhlmann 379 (SP); Analândia, Serra do Cuscuzeiro, Jun 1993, A. Salino
1772 (BHCB); Serra do Cuscuzeiro, Ago 1993, A. Salino 1805 (BHCB);
Atibaia, Serra de Itapetinga, 26 Jun 1914, A. C. Brade & F. T. Toledo Jr. 7587
(HB, NY, PACA, SP); Pedra Grande, Fazenda Grota Funda, 4 Mai 1987, L. C.
Bernacci et al. 19660 (SJRP, UEC); Serra de Itapetinga, Out 1910, C. Duarte
s.n. (SP 21479); Campinas, Fazenda Sete Quedas, 20 Nov 1938, A. P.
Viegas s.n. (IAC 2916, RB); Cássia dos Coqueiros, Floresta da Cachoeira
Imbé, 27 Jan 1995, A. Salino 2071 (BHCB, UEC); Cachoeira Itambé. Mata
ciliar da Cachoeira do Itambé, 4 Out 1996, L. de Paula et al. 1 (SJRP);
Cachoeira Itambé. Mata ciliar da encosta da Cachoeira do Itambé, 4 Out
1996, L. de Paula et al. 16 (SJRP); Cachoeira També, margem do Rio
Boiadeiro, próximo da estrada, 21 Jan 1997, F. R. Nonato et al. 285 (RBR,
SJRP, SP, SPF); Cerqueira Cézar, Jul 1901, Wettstein & Schiffner s.n. (P);
Cunha, Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo do Cunha, 18 Dez 1996, A.
Salino 2949 (BHCB, RBR); Espírito Santo do Pinhal, Morro da Pedra do Ovo,
14 Nov 1986, A. Salino 71 (UEC); Fazenda Palmeira, 5 Fev 1995, A. Salino
2091 (BHCB); Guarujá, 24 Nov 1907, A. Usteri s.n. (SP 21519); Ibiúna, Perto
da Represa, ca. 10km da cidade, 11 Mai 1993, O. Yano & M. P. Marcelli
19097 (SP); Iguape, Serra do Itatins, Mar 1924, A. C. Brade 8268 (HB, R,
US); Caixa d´água, 25 Abr 1917, F. C. Hoehne s.n. (SP 1886); Iporanga,
Fazenda Intervales, 23 Mai 1996, J. Prado et al. 943 (SP); Itapira, Mattas
Secas, 17 Mai 1927, F. C. Hoehne s.n. (SP 20345); Itirapina, Serra de
Itaquerí, margem do rio da Cachoeira, 23 Jul 1991, A. Salino 984 (BHCB,
RBR, UEC); Limeira, Mata do SAFB, 19 Jun 1949, W. Hoehne 3174 (IPA,
NY, RB, SJRP, SPF, MBM, NY); 15 Mai 1943, M. Kuhlmann 809 (SP);
Piracicaba, Ripado da Secção de Horticultura da Escola Superior de
Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP), 22 Jul 1922, H. Vaz 101 (ESA); Santos,
Ilha da Queimada Grande, 6 Nov 1920, A. Gehrt 4554 (NY, SP, SPF); São
Carlos, Rodovia vicinal de acesso ao Broa, ca. 13km de São Carlos, 26 Set
1997, M. R. Pietrobom Silva 4192 (SJRP); Rodovia vicinal de acesso ao
Broa, ca. 13km de São Carlos, 26 Set 1997, M. R. Pietrobom Silva 4197
(SJRP); São José do Barreiro, Rio Feio, 1906, G. Edwall s.n. (SP 21472);
São José do Rio Pardo, 22 Set 1889, A. Loefgren s.n. (SP); São Paulo, Serra
da Cantareira, Set 1912, F. Tamandaré Toledo Jr. 48 (RB); Freguesia do Ó,
15 Abr 1906, A. Usteri 3SP 21509 (SP); Jaraguá, Fev 1912, H. Lüederwaldt
s.n. (SP 21496 ); Morro Jaraguá, 12 Mai 1912, A. C. Brade 5217 (HB, NY,
PACA); Jaraguá, 14 Abr 1907, A. Usteri 50SP 21478 (SP); N. Sra. do Ó, 25
Ago 1912, A. C. Brade 5292 (HB); São Roque, Serra da Mantiqueira, Serra
dos Poços, Rod. SP-342, ca. 4km da divisa com Minas Gerais, 15 Jun 1995,
M. R. Pietrobom-Silva 1865 (MBM, SJRP); Serra Negra, 6 Jun 1927, F. C.
260

Hoehne s.n. (SP 21615); Teodoro Sampaio, Pontal do Paranapanema,


Reserva Florestal do Morro do Diabo, ca. 15km da cidade, 13 Jan 1995, M.
R. Pietrobom Silva 1520 (RBR, SJRP); Valinhos, Reserva Florestal de
Valinhos, 16 Jun 1977, R. Monteiro et al. 5617 (UEC); Município
desconhecido, 20 Jan 1930, F. C. Hoehne s.n. (SP 25020); Ilha Vitória. Litoral
Norte, 30 Mar 1965, J. C. Gomes 2643 (SP, SPF, US); Serra Negra, 1 Jun
1927, F. C. Hoehne s.n. (SP 20631, SPF); Paraná, Adrianópolis, Parque
Estadual das Lauráceas, 11Jan 2000, V. A. de O. Dittrich, I. Isernhagen & S.
M. Silva 693 (Herbário?); Almirante Tamandaré, Parque Primavera, 4 Abr
1974, L. T. Dombrowski 5129 (MBM, PACA); Amaporã, Arredores, 24 Fev
1988, S. Goetzke C 237 (MBM); Apucarana, Pirapó, Jun 1951, G. Tessmann
604 (MBM, RB); Arapoti, Fazenda Barra Mansa, 21 Jan 1990, J. T. Motta
1766 (MBM); Araucária, Beira do Rio, 16 Mar 1973, L. T. Dombrowski 4595
(MBM, PACA); Bocaiuva do Sul, Bacaetava, 30 Dez 1980, R. Kummrow 1428
(MBM, SJRP); Campina Grande do Sul, Serra Ibitiraquire, Abrigo 1, 25 Set
1969, G. Hatschbach 22229 (MBM, PACA); Ribeirão Grande, 26 Ago 1969,
G. Hatschbach 22227 (MBM, PACA); Sítio do Belizário, 24 Nov 1966, G.
Hatschbach 15283 (MBM, PACA); Campo Largo, Bateias, 25 Mai 1998, J. C.
Yesilyurt et al. 518 (BM); Candói, Rio Jordão, Cachoeira Tia Chica, 2 Dez
1993, S. M. Silva 2324 (BHCB, UPCB); Castro, Catanduvas de Fora, 13 Mar
1993, R. S. Moro 791 (UPCB); Rio Cunhaparonga, 19 Nov 1988, S. M. Silva
& R. M. Britez 1715 (MBM); Cerro Azul, Rio Piedade, 16 Dez 1992, G.
Hatschbach & O. S. Ribas 58441 (ESA, HUEFS, MBM); Rib. do Tigre, 19 Fev
1982, R. Kummrow 1669 (HRB, MBM); Ponte do Ribeira, 27 Mar 1981, G.
Hatschbach 43690 (MBM, SJRP); Rio do Turvo, 21 Jul 1970, G. Hatschbach
24504 (MBM, PACA); Barra do Rio Bom Sucesso, 24 Jan 1974, G.
Hatschbach 33744 (MBM, PACA); Cianorte, Fazenda Água do Índio, 21 Mai
1969, G. Hatschbach 21595 (MBM, PACA, UPCB); Clevelândia, 26 Out 1969,
G. Hatschbach 22694 (MBM, PACA); Sawmill Brandalize near small camp of
flat hill top, N of Chopim River, ca. 20km N of Clevelândia, 26 Abr 1966, J. C.
Lindeman & J. H. de Haas 1024 (MBM, RB); Contenda, Rod. do Xisto, 5 Set
1969, G. Hatschbach 22155 (MBM, PACA, UPCB); Coronel Vivida, Coronel
Vivida, 27 Ago 1975, R. Kummrow & W. Golte 928 (MBM, PACA); Curitiba,
Barigui, 26 Set 1974, L. F. Ferreira 65 (MBM); Uberaba de Baixo, 27 Out
1977, G. Hatschbach 40268 (MBM, PACA); Parque Barigui, 26 Fev 1997, C.
Kozera 1001 (UPCB); Parque Barigui, 9 Out 1996, C. Kozera & V. A. O.
Dittich 251 (UPCB); Passaúna, Clube D. Pedro II, 27 Ago 1991, J. T. Motta
2255 (MBM); Rio Barigui, 28 Ago 1966, J. C. Lindeman & H. Haas 2392
(MBM); Uberaba de Baixo, 31 Out 1975, G. Hatschbach 37386 (MBM, PACA,
UPCB); Parque Barigui, 19 Nov 1973, R. Kummrow 121 (MBM, PACA); Dois
Vizinhos, Rio Chopin, próximo a Barra, 11 Jun 1968, G. Hatschbach & O.
Guimarães 19378 (MBM, PACA, UPCB); Foz do Iguaçu, Parque Nacional do
Iguaçu, Estrada do Palmital, 9 Mai 1949, A. P. Duarte & E. Pereira 1676 (RB);
General Carneiro, Passo de Galinha, 19 Nov 1972, G. Hatschbach 30710
(MBM, PACA); Guarapuava, Lagoa Seca, 19 Jan 1968, G. Hatschbach 18370
(MBM, PACA); Jaguariaíva, Estrada Jaguariaiva-Arapoti, 23 Mar 1968, G.
Hatschbach 18937 (MBM, PACA, UPCB); 16 Abr 1911, P. Dusén 11612
(NY); 5 Jul 1910, P. Dusén 10031 (K, US); Lapa, Johanisdorf, 2 Set 1982, R.
Kummrow 1987 (MBM); Sítio Santa Bernadete, Rio Passa Dois, 27 Jul 1958,
G. Hatschbach & R. Braga 4918 (MBM, US); Rio Passa Dois, 15 Fev 1967,
261

G. Hatschbach 15992 (MBM, PACA); Col. Mariental, 21 Set 1976, G.


Hatschbach 38879 (MBM, PACA, UEC); Laranjeiras do Sul, Rio Iguaçu, Salto
Santiago, 4 Jan 1975, G. Hatschbach 35709 (MBM, PACA); Londrina,
Fazenda Figueira-Maravilha, Mata de Barão, 8 Fev 1992, S. M. Silva s.n.
(MBM, NY, UPCB 27300); Fazenda Santa Helena, 4 Set 1986, C. G. Perri
s.n. (FUEL 3332); Fazenda Santa Helena, 4 Set 1986, A. O. S. Vieira s.n.
(FUEL 3331); Fazenda Santa Helena, 4 Set 1986, F. E. Faro 27 (FUEL);
Parque Estadual Mata dos Godoy, 15 Dez 1992, A. Salino 1618 (FUEL,
UEC); Morretes, Serra Marumbi, 16 Jun 1974, R. Kummrow 596 (MBM,
PACA); Ortigueira, Serra dos Mulatos, 18 Nov 1969, G. Hatschbach 22949
(MBM, PACA, UPCB); Palmeira, Rodovia BR-2, Tio Tibagi, 31 Mar 1963, G.
Hatschbach 9987 (MBM, PACA, UPCB); Fazenda Padre Inácio, 13 Jun 1969,
G. Hatschbach & O. Guimarães 21640 (MBM, PACA, UPCB); Palotina, Linha
São Vicente, 3 Dez 1992, P. J. Piveta 1548 (SJRP); Pinhão, Reserva Rio dos
Touros (UHE), 12 Mar 1992, J. Cislinski & J. Prado 96 (UPCB); Rio Divisa,
margem esquerda (UHE), 20 Set 1991, H. R. S. Abrão & Y. S. Kunioyoshi 42
(MBM); Piraí do Sul, Tijuco Preto, 27 Mar 1974, R. Kummrow 429 (MBM,
PACA, UPCB); Fazenda Santa Rita, 2 Nov 1998, O. S. Ribas 2790 (MBM);
Joaquim Murtinho, 14 Jun 1973, G. Hatschbach 32153 (MBM, NY, PACA);
Fazenda das Almas, 21 Mar 1968, G. Hatschbach 18812 (MBM, PACA);
Pitanga, Serra do Angico, 19 Out 1973, G. Hatschbach 32880 (MBM); Ponta
Grossa, Vila Velha. Reserva Estadual, 18 Dez 1971, L. Krieger 11176 (CESJ,
PACA); Vila Velha, 18 Out 1961, G. Pabst & E. Pereira 6105 (B); 21 Set
1971, L. Krieger 10813 (CESJ); Anfiteatro, 25 Set 1975, G. Hatschbach
37832 (MBM, PACA); Vila Velha, 2 Mar 1904, P. Dusén 4259 (P); Vila Velha,
30 Fev 1961, G. Hatschbach 8160 (MBM, US); Recanto Botuquara, 13 Fev
1990, R. Kummrow & J. Cordeiro 3213 (MBM); Passo do Pupo, Furna II, 22
Mai 1992, Talude 464 (UPCB); Fortaleza, 22 Dez 1903, P. Dusén 2899 (P,
R); 2 Nov 1928, F. C. Hoehne s.n. (SP 23297); s.d., J. Cordeiro 51 (ICN); Rio
Bonito do Iguaçu, Fazenda Giacomet-Marodin, 21 Jun 1995, C. B. Poliquesi
& J. Cordeiro 299 (MBM); Rio Negro, Ago 1971, L. T. Dombrowsky 3979
(MBM); São João do Triunfo, 15 Out 1966, G. Hatschbach 14867 (MBM,
PACA); São José dos Pinhais, Cachoeira, 3 Nov 1972, Y. S. Kuniyoshi 3348
(MBM); São Mateus do Sul, Vargem Grande, 16 Dez 1969, G. Hatschbach
23257 (MBM, NY, PACA, UPCB); Três Barras do Paraná, Fazenda da Serra
do Facão, 23 Fev 1993, R. X. Lima s.n. (SJRP, UPCB 20816); Tunas do
Paraná, Parque Estadual de Campinhos, 8 Mai 1998, O. S. Ribas, J. M. Silva
& L. M. Abe 2651 (ESA, MBM); Município desconhecido, Rio Piraquara.
Estrada para Piraquara, 10 Ago 1977, N. Imaguire 5131 (MBM); Vila Nova,
Abr 1904, J. Annies s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 28p.p. (B, P, US);
Fazenda Brandalize, 3 Mai 1966, Lindeman & H. Haas 14627 (MBM); 1880,
Schwacke s.n. (R); Santa Catarina, Anita Garibaldi, 13 Abr 1963, R. Reitz &
R. M. Klein 14774 (HBR, PACA); Araranguá, Serra da Pedra, 28 Dez 1943,
R. Reitz C 320 (HBR, RB, US); Blumenau, (Hansa), Set 1911, H. Lüederwaldt
1787p.p. (US); Ribeirão Fidélis, 20 Mar 1997, L. Sevegnani s.n. (FURB
3537); 1892, Fritz Müller s.n. (P); 15 Out 1886, H. Schenck 637 (B); Bom
Retiro, Riozinho, 23 Dez 1948, R. Reitz 2746 (HBR, RB); Riozinho, 23 Dez
1948, R. Reitz 3373 (HBR, US); Brusque, (Hammonia), Set 1911, H.
Lüederwaldt s.n. (RBR, SPF 67436); Caçador, Rio dos Bugres, 23 Abr 1962,
R. Reitz & R. M. Klein 12851 (HBR); Campos Novos, 11 Abr 1963, R. Reitz &
262

R. M. Klein 14638 (HBR, MBM, PACA); Chapecó, 30 Dez 1963, R. Reitz & R.
M. Klein 16638 (HBR, PACA); Curitibanos, 22 Fev 1962, L. B. Smith & R. M.
Klein 12196 (HBR); 8 Jul 1963, L. B. Smith & R. M. Klein 15007 (HBR,
PACA); 24 Abr 1962, L. B. Smith & R. M. Klein 12904 (HBR); Dionísio
Cerqueira, Pinheiral, Guarujá, 27 km S of Dionísio Cerqueira, 1 Jan 1957, L.
B. Smith & R. Reitz 9695 (HBR, R, US); Florianópois, Saco Grande, 25 Mai
1966, R. M. Klein & Brasolin 6730 (HBR, MBM); Ilha de Santa Catarina,
Itacorobi, 30 Jun 1945, J. A. Rohr 303 (HBR, RB); Ilha de Santa Catarina,
Sertão da Lagoa, 2 Mai 1948, J. A. Rohr 1000 (HBR, PACA, US); Morro da
Lagoa, 17 Set 1991, R. M. Bueno s.n. (ICN); Morro da Quebrada. Tapera.
Ilha de Santa Catarina, 27 Jul 1967, R. M. Klein & Brasolin 7527 (HBR,
PACA); Saco Grande, 18 Jan 1967, R. M. Klein 7130 (HBR, PACA); Ilha de
Santa Catarina. Sertão da Lagoa, 8 Out 1967, A. Sehnem 9436 (PACA);
Guaraciaba, Liso, 3 Jan 1964, R. Reitz & R. M. Klein 16881 (HBR, MBM,
PACA); Itajai, Braço Serafim, Luis Alves, 22 Jan 1948, R. Reitz 2018 (HBR,
RB, US); Itapiranga, Chapecó, 2 Feveveiro 1951, R. Reitz 3781 (HBR, RB,
US); Lacerdópolis, 12 Abr 1963, R. Reitz & R. M. Klein 14699 (HBR, PACA);
Lages, 13 Jul 1963, R. Reitz & R. M. Klein 15580 (HBR, PACA); Dez 1904, C.
Spannagel 35 (HBR, US); Lebon Régis, 23 Abr 1962, R. Reitz & R. M. Klein
12889 (MBM); Rio dos Patos, 23 Abr 1962, R. Reitz & R. M. Klein 12877 (HB,
HBR, MBM); Porto Belo, Canto Grande, 15 Jul 1950, R. Reitz 3609 (HBR,
RB, US); Porto União, Pinheiral, 21km S of Porto União, 15 Mar 1957, L. B.
Smith & R. M. Klein 12158 (HBR, R, US); Pinheiral, by new airport E of Porto
União, 19 Dez 1956, L. B. Smith & R. Reitz 8859 (HBR, R, US); Rio do Sul,
Alto Matador, 29 Mai 1959, R. Reitz & R. M. Klein 8827 (HBR); São Miguel d'
Oeste, 16 Jan 1983, J. R. Pirani, O. Yano & D. P. Santos 448 (SP, SPF);
Seara, Nova Teotônia, 15 Mar 1944, F. Plaumann 435 (HBR, RB); Município
desconhecido, Ago 1886, E. Ule 121 (P); Retiro. Pinheiral e ruderal, Riozinho,
25 Nov 1956, L. B. Smith, R. Reitz & R. M. Klein 7940 (HBR, R, US); Fev
1823, Beyrich s.n. (P); Rio Uruguai, 31 Mai 1911, P. Dusén 11789 (US); Rio
Grande do Sul, Antônio Prado, 27 Ago 1991, N. Silveira 10490 (HAS); Ca. 5
km de Antônio Prado em direção a Nova Roma do Sul, cascata do Arroio
Quaresma, 14-15 Jan 2000, P. G. Windisch et al. 9408 (RBR); Barracão,
Parque Estadual do Espigão Alto, 18 Out 1988, N. Silveira 6143 (HAS);
Parque Estadual do Espigão Alto, 20 Out 1988, N. Silveira & J. C. Mansan
6200 (HAS); Parque Estadual do Espigão Alto, 11 Jun 1988, C. Mondin 411
(HAS); Parque Estadual do Espigão Alto, 6 Fev 1988, N. Silveira & D. Farias
Filho 5488 (HAS); Parque Estadual do Espigão Alto, 5 Fev 1988, N. Silveira,
D. Farias & A. Maixner 5304 (HAS); Parque Estadual do Espigão Alto, 17 Set
1985, N. Silveira, N. Model & R. Frosi 2666 (HAS); Parque Estadual do
Espigão Alto, 4 Fev 1988, N. Silveira, D. Farias & A. Maixner 5267 (HAS);
Parque Estadual do Espigão Alto, 4 Fev 1988, N. Silveira, a. Maixner & D.
Farias Filho 5122 (HAS); Bento Gonçalves, 13 Jun 1981, R. M. Bueno s.n.
(ICN 68758); 13 Jun 1981, R. M. Bueno s.n. (ICN 68759); 28 Jul 1962, O. R.
Camargo 3712 (PACA); Parque Enólico, 14 Nov 1958, A. Sehnem 7219
(PACA); Bom Jesus, Passo da Guarda, Ad flumem Uruguay supremum, 20
Fev 1952, A. Sehnem 5804 (PACA); Fazenda Carmo, Mar 1931, J. Dutra 310
(ICN, R); s.d., J. Dutra 361 (ICN); Caçapava do Sul, Morro do Bugio, 24 Set
1994, A. A. Ohlwerler 101 (HASU); Ca. 8km de Caçapava do Sul, na Rodovia
Porto Alegre-Caçapava, 11 Mar 1982, J. Mattos & N. Mattos 26632 (HAS);
263

Cambará do Sul, Faxinal, Abr 1989, R. M. Senna s.n. (ICN 83978); Canela,
Linha São Paulo-Canastra, 8 Jul 1988, S. Diesel s.n. (PACA 71255); Caracol,
a 8 Km de Canela, Colina a oeste do Arroio. Morro Este, 4 Jan 1973, M. L.
Porto et al. s.n. (ICN 22075); Canguçu, 20 Jun 1968, Z. Ceroni & B. Irgang
s.n. (ICN); Canoas, Capões de Canoas, 26 Out 1949, I. L. Afonso 22 (RB);
Capões de Canoas, 26 Out 1949, Irm. Ligório 114 (ICN); Carlos Barbosa, 13
Abr 1963, O. R. Camargo 3900 (PACA); Casca, Junto ao viaduto da
R.F.F.S.A, 28 Out 1987, N. Silveira 8754 (HAS); Caxias do Sul, Santa Lúcia
do Piaí, Linha São Paulo, ao longo do Rio Macaco, 5 Ago 1987, C. Mondin
153 (HAS); Vila Oliva, 17 Jan 1947, A. Sehnem 2574 (PACA, US); No
perímetro urbano, 19 Set 1978, J. Mattos & E. Assis 19014 (HAS); Santa
Lúcia do Piaí, Linha São Paulo, próximo ao Açude do Güéri, 3 Mar 1988, C.
Mondin 323 (HAS); 24 Out 1987, R. Wasum et al. 3428 (MO); Cerro Largo,
29 Dez 1948, A. Sehnem 3581 (B, HUCS, PACA, PEUFR); Coronel Bicaco,
Fazenda Guarita, 21 Jul 1994, E. M. Silva s.n. (ICN); Dom Feliciano, 16 Jul
1994, E. M. Silva s.n. (ICN); Encruzilhada do Sul, Sítio Xafri, 10 Set 1995, R.
M. Bueno 4419 (ICN); Quero-quero, 2 Out 1984, M. Sobral & Y. Folz 3041
(ICN); Erechim, IBDF, 5 Out 1994, A. Butzke & al. s.n. (HUCS 11515);
Esmeralda, 11 Dez 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68734); 11 Dez 1982, R. M.
Bueno s.n. (ICN 68733); 31 Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68876); 21 Jan
1980, L. Arzivenco s.n. (ICN 88813); 27 Mar 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN
68890); Farroupilha, 13 Jul 1949, B. Rambo 42482 (RB); São José, 21 Out
1984, V. dal Pont 467a (SJRP); São José, 21 Out 1984, I. Guerra et al. s.n.
(HUCS 482); São José, Mar 1985, I. Guerra 482 (SJRP); São José, 7 Mar
1985, I. Guerra 475 (SJRP); São Roque, 8 Jan 1988, R. Wansum et al. s.n.
(HUCS 4214); Flores do Cunha, Linha 100, beira da estrada, 29 Jul 1984, V.
dal Pont 227 (SJRP); Garibaldi, Marcorama. Vila Santana, 7 Nov 1987, R.
Wasum et al. s.n. (HUCS); Marcorama. Vila Santana, 14 Mai 1988, R.
Wansum et al. s.n. (HUCS 4055); 29 Jul 1962, O. R. Camargo 3727 (PACA);
Marcorama, 14 Mai 1988, R. Wasum et al. 4055 (MBM, NY); Gravatai, 5 Ago
1949, B. Rambo 42796 (RB); Guaíba, BR-116, km 32, Morro São Maximiano,
Larera Sudeste, na selva úmida, s.d., E. R. de la Sota & N. Matzenbacher
6370 (ICN); Fazenda São Maximiano, 2 Abr 1977, V. Citadini et al. 186 (ICN);
Herval, Tweewald, Fev 1913, W. G. Herter 26020 (B, ICN); Ijui, A 10km da
cidade, 28 Abr 1988, N. Silveira 9190 (HAS); Irai, Balneário Iraí, 1942, J.
Piveta 13 (HBR); Liberato Salzano, Reserva Indígena, 5 Dez 1986, M.
Bassan 716 (HAS); Marcelino Ramos, Mata do Sétimo Céu, 8 Out 1988, J. A.
Jarenkow 942 (PACA); Montenegro, Morro do Mirante, 26 Mar 2000, L.
Sylvestre, P. G. Windisch & F. R. Nonato 1400 (RBR); São Salvador. Pareci
Novo, 13 Out 1945, A. Sehnem 1346 (PACA); Morro da Estátua de São João
Baptista, 26 Mar 2000, L. Sylvestre, F. R. Nonato & P. G. Windisch 1399
(RBR); Morro do Cabrito, 12 Mar 1989, I. Fernandes 503 (ICN); São
Salvador. Linha Pinhal, 27 Mai 1947, A. Sehnem 1148 (PACA); São
Salvador, 8 Jul 1946, A. Sehnem 1294 (PACA, US); Nova Petrópolis, 13 Jun
1949, B. Rambo 41980 (RB); 26 Mar 1959, J. Mattos 7677 (HAS); 26 Mar
1959, J. Mattos s.n. (HAS 54691); Nova Prata, Fazenda Tupy, 16 Fev 1984,
L. Troian 81 (SJRP); Fazenda Palmeira Alta, 21 Fev 1985, I. Guerra et al. s.n.
(HUCS 572); Fazenda Palmeira Alta, 31 Mai 1987, R. Wansum et al. s.n.
(HUCS 2820); Fazenda Tupi, 22 Fev 1985, V. dal Pont et al. s.n. (HUCS
565); Novo Hamburgo, Travassão, 25 Jun 1949, B. Rambo 42170 (RB); 27
264

Out 1982, C. A. M. Lindman A-553 (BM); Parobé, 31 Mar 1982, R. M. Bueno


s.n. (ICN 68895); Pelotas, Horto Botânico, 30 Dez 1958, G. L. Brauner 38
(PACA); Cascata. Estação Experimental, 9 Jan 1950, Irm. Teodoro 20042
(ICN); Piratini, 4 Jul 1994, E. M. Silva s.n. (ICN 107189); Porto Alegre, 25 Jul
1949, B. Rambo 42707 (RB); Morro Santana, 26 Set 1981, R. M. Bueno s.n.
(ICN 68894); Morro Santana, 25 Set 1956, J. Mattos 3734 (HAS); Morro São
Pedro, lado oeste, 6 Mai 1980, L. Aguiar & L. Martau 342 (HAS); 20 Jul 1962,
O. R. Camargo 3634 (PACA); Morro Santana, 26 Set 1981, R. M. Bueno s.n.
(ICN 68886); 20 Nov 1948, B. Rambo 38113 (RB); Morro da Polícia, 20 Dez
1948, B. Rambo 1386 (PACA); Belém Novo, 26 Fev 1951, Irm. Ligório 4043
(ICN); Morro da Glória, 15 Ago 1932, J. A. Rohr 271 (HBR); Morro Santana,
23 Jun 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68871); Progresso, Vale do Fao, 8 Jun
1995, R. M. Bueno 4406 (ICN); Quarai, Cerro do Jarau, 3 Nov 1995, R. M.
Bueno 4425 (ICN); Rio Pardo, Barros Casal, Fev 1992, W. Oliveira 104
(SJRP); Rincão, 16 Set 1966, E. Richter s.n. (HB 39697); Salvador do Sul, 22
Abr 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN); Santa Cruz do Sul, s.d., A. Sehnem 2383
(HUCS, PACA); Monte Alverne. Morro do Guido, 22 Jan 1992, C. S. Curra
s.n. (HASU 1649); Trombudo. Estação Ecológica de Santo Ângelo, Mar 1905,
G. Matschinske 28Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 147 (B, K, NY, P); Santa
Maria, Reserva Biológica Corsan (Barragem Saturnino Britto). Água Negra,
20 Set 1991, R. M. Bueno s.n. (ICN); Santana do Livramento, 24-28 Mai
1907, W. G. Herter 3064 (P); Santo Augusto, Estação Experimental
Fitotécnica, 8 Nov 1983, J. Mattos, M. Mattos & J. Vasconcelos 25064 (HAS);
Na Estação Experimental Fitotécnica, 8 Nov 1983, J. Mattos, M. Mattos & J.
Vasconcelos 25051 (HAS); Estação Experimental, 27 Abr 1981, J. Mattos &
N. Mattos 24333 (HAS); São Francisco de Paula, Jaquirana, 21 Abr 1985, V.
dal Pont et al. s.n. (HUCS 756); Reserva do IBDF, 19 Abr 1982, R. M. Bueno
s.n. (ICN 68765); Floresta Nacional de São Francisco de Paula. Área A1, 6
Mai 1998, R. Zaremba s.n. (HASU); Taimbé, 28 Fev 1959, A. Sehnem 7298
(HUCS, PACA); Vila Oliva, 17 Jan 1947, A. Sehnem 2579 (PACA); Instituto
Nacional do Pinho, 14 Jan 1952, A. Sehnem 5881 (PACA); 11 Fev 1948, A.
Matos s.n. (RB 63381); São José do Herval, Morro Reuter, Área II, 12 Out
1999, M. A. Kieling 2 (HASU); Morro Reuter, s.d., M. A. Kieling s.n. (HASU);
Morro Reuter, Potreiro Kieling, 21 Set 1999, M. A. Kieling s.n. (HASU); São
Leopoldo, Quinta São Manoel, s.d., J. Dutra 20 (ICN, R); 1941, J. Eugênio
Leite 6 (NY); 10 Out 1930, Flach s.n. (SP); 1848, Weber 20449 (P); Vila
Gonzagua, 26 Abr 1941, A. Sehnem 934 (PACA); 26 Jun 1941, R. Reitz C
662 (HBR, RB, US); Morro Sapucaia, 15 Jan 1936, A. Sehnem 611 (PACA);
1940, J. Eugênio Leite 1463 (SP); Chacara das Palmeiras, Jan 1882, J. Dutra
5 (ICN); Sapiranga, Picada Verão, 11 Dez 1990, A. Silva Jr. et al. s.n. (HASU
1468); Picada Verão, 28 Abr 1991, Kae 42 (HASU); Picada Verão, 18 Jun
1989, A. Silva Jr. s.n. (HASU 865); Sapiranga, Picada Verão, 5 Jun 1988, A.
Silva Jr. & J. Larocca s.n. (HASU 135); Picada Verão, 27 Abr 1991, Kae 26
(HASU); Picada Verão, 28 Abr 1991, Kae 45 (HASU); Picada Verão, 19 Mar
1994, A. Silva Jr. et al. s.n. (HASU 3857); Picada Verão, 28 Set 1996, A.
Silva Jr. & J. Rörig s.n. (HASU 5675); Picada Verão, 28 Out 1996, A. Silva Jr.
& J. Rörig s.n. (HASU 5767); Picada Verão, 18 Mai 1996, A. Silva Jr. et al.
s.n. (HASU 6100); Picada Verão, 18 Mai 1996, A. Silva Jr. et al. s.n. (HASU
6101); Picada Verão, 3 Nov 1990, G. Bencke & C. S. Curra 18 (HASU);
Picada Verão. Margem esquerda do Rio, proximidades do alojamento da
265

UNISINOS, 19 Mar 2000, L. Sylvestre & A. Silva Jr. 1393 (RBR); Picada
Verão. Margem esquerda do Rio, proximidades do alojamento da UNISINOS,
19 Mar 2000, L. Sylvestre & A. Silva Jr. 1392 (RBR); Picada Verão. Margem
esquerda do Rio, proximidades do alojamento da UNISINOS, 19 Mar 2000, L.
Sylvestre & A. Silva Jr. 1391 (RBR); Picada Verão, 27 Nov 1996, A. Silva Jr.
& J. Rörig s.n. (HASU 5841); Picada Verão, 27 Abr 1991, C. S. Curra 21
(HASU); Picada Verão, 17 Mai 1998, A. Silva Jr. s.n. (HASU 6943); Picada
Verão, 4 Out 1989, A. Silva Jr. et al. s.n. (HASU 1242); Sapucaia do Sul,
Morro Sapucaia, 24 Fev 1986, I. Fernandes 54 (ICN); Sarandi, Mato a ca.
10km de Sarandi, 30 Out 1971, J. C. Lindeman, B. E. Irgang & J. F. M. Valls
8852 (ICN); Taquara, 2 Set 1949, B. Rambo 43197 (RB); Taquari, Granja
Taipa, 8 Ago 1993, L. S. Kern 26 (HAS); Tenente Portela, Turvo, Jul 1982, R.
M. Bueno s.n. (ICN 68701); Turvo, 13 Jan 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN
68731); Turvo. Parizinho, Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68723); Parque
Estadual Florestal do Turvo, na picada para o Salto de Yucumã, 22 Dez
1987, M. Bassan s.n. (HAS 54686); Turvo. Trilha do Saltinho, 10 Jan 1982, R.
M. Bueno s.n. (ICN 68730); Turvo. Parizinho, Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN
68724); Turvo. Salto, 12 Jan 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68878); Turvo.
Salto, 11 Jul 1981, R. M. Bueno s.n. (ICN); Turvo. Atrás da casa do guarda,
11 Jul 1981, R. M. Bueno s.n. (ICN); Parque Estadual do Turvo, na estrada
para o Porto Garcia, 30 Mai 1990, N. Silveira 8253 (HAS); Parque Estadual
Florestal do Turvo, próximo ao Salto de Yucumã, 4 Jul 1986, M. Bassan & R.
J. Pilla 436 (HAS); Parque Estadual do Turvo, junto a sede, 12 Jan 1977, J.
Mattos & N. Mattos 16564 (HAS); Turvo. Trilha do Saltinho para o Rio
Uruguai, 10 Jan 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68885); Parque Estadual do
Turvo no rio Calixto, 13 Set 1990, N. Silveira 9012 (HAS); Vacaria, Alto da
Serra, 29 Ago 1975, R. Kummrow 941 (MBM, PACA); Km 203 da BR-2,
prope Arroio Canabarro, entre Vacaria e Caxias do Sul, 26 Out 1961, G.
Pabst & E. Pereira 6342 (HB); Veranópolis, Parque da Femaçã, 20 Dez 1985,
N. Silveira & M. Guadagnim 3098 (HAS); Viamão, Morro Grande, 21 Jan
1998, S. C. Müller 12 (ICN); Beco do Capitão. Sítio Vassouras, 10 Mai 1988,
C. Mondin 371 (HAS); Município desconhecido, 25 Mai 1949, B. Rambo
41713 (RB); Vale Veneto, 1942, J. Piveta s.n. (HBR 291); Vila Oliva. P.
Caxias, 28 Ago 1949, B. Rambo 43150 (RB); Amaral Ribeiro, 5 Jul 1949, B.
Rambo 42381 (RB); Ana Rech. Hotel Bela Vista, 17 Abr 1969, M. T. Tartarotli
s.n. (PACA 72579); Caracol. Taquaras, Jan 1934, J. Dutra 688 (ICN); Vila
Oliva, 17 Jan 1947, A. Sehnem 1184 (B); Estado desconhecido, s.d.,
Burchell 1558-2 (P); s.d., Riedel s.n. (P); s.d., Sellow 48B 12623 (B); Pohl s.n.
(P).

Material adicional examinado: VENEZUELA, Distrito Federal,


Upper slopes of quebrada just W of Loma de Delicias. Cerro Naiguatá, 15-19
Nov 1963, J. A. Steyermark 91977 (US); BOLÍVIA, Nordyungas, Polo Polo
bei Coroico, Out-Nov 1912, O. Buchtien s.nB 14421 (B); PARAGUAI, Alto
Paraná, Reserva Biológica do Itabó (Projeto Itaipú), junto ao Rio Paraná, 23
Mai 1989, P. G. Windisch 5458a (HB, SJRP); Amambay, Serra do
Amambay, 1907-1908, T. Rojas 10017 (B); Paraguarí, Parque Nacional de
Ybycui, 20 Out 1982, W. Hahn 753 (NY); ARGENTINA, Missiones,
Cainguas, Oro Verde, 2 Set 1950, G. J. Schwarz 10790 (P); Depto. San
Inacio, Pastoreo, 16 Mai 1956, J. E. Montes 14877 (NY); Depto. San Pedro,
266

Parque Provinvial Cruce Caballero, Ruta Nac. 14, 14km de San Pedro a
caminho a Tobuna, 14 Fev 1996, O. Morrone, N. B. Deginani & A. M.
Cialdella 774 (NY); Distr. Leandro N. Alem, 5 Km de Cerro Azul. Caminho
San Jose, 16 Mar 1969, A. Krapovickas et al. s.n. (P); Tucumán, 22-28 Dez
1872, P. G. Lorentz & G. Hieronimus 51 (B);URUGUAI, Serra do
Tacuarembó, 24-28 Ago 1907, W. G. Herter 3532 (B, P).

58. Asplenium regulare Sw., Vet. Ak. Handl. 67. 1817; Fée, Cript. Vasc.
Brésil 1:66.1869; Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:43.1873; Lindm., Ark. för Bot. 1:
219. t. 10. f. 5. 1903.
Figuras 90 e 93; mapa 34.

Typus: Brasilia, Freyreis in Herb. Swartz (S, foto US!)

Asplenium triste Kaulf., Enum. 170. 1824 (non Raoul, 1844); Kunze,
Flora 1(22): 40. Beibl. 1839; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges. 3:
164. 1859. Holotypus: Brasil, Chamisso (LE, não visto).
Asplenium brasiliense Desv., Men. Soc. Linn. Paris 6: 273. 1827;
Weatherby, Cont. Gray Herb. 114: 19. 1936. Holotypus: Brasil, sem
coletor (P!, Herb. Desvaux, fotos NY!, RBR).

Planta terrícola ou saxícola; raízes espessas, conspícuas,


densamente ramificadas, recobertas por pêlos castanho-claros; caule ereto a
ascendente, longo, robusto (ca. 1cm de diâmetro), não estolonífero, revestido
por escamas lanceoladas (ca. 2mm comp., 0,5mm larg.), castanho-
avermelhadas, não marginadas, células centrais de paredes tortuosas e
lumes celulares estreitos, ápice acuminado, base auriculada, margem inteira,
ciliada na base; fronde ereta, ápice ligeiramente curvo, fasciculada, ca. 4-6
por caule, monomorfa; estípite 7-10cm comp. (ca. de ¼ do comp. da lâmina),
robusto (ca. 0,3-0,5cm de diâmetro na base), semi-cilíndrico, plano na face
adaxial, fosco, cinza-escuro, estreitamente alado, ala diminuindo para a
porção proximal, base do estípite com escamas semelhantes às do caule e
por escamas lineares, tortuosas e apressas, minúsculas (até ca. 5mm
comp.), glabrescentes nas regiões mediana e distal; lâmina pinada, oblongo-
lanceolada, papirácea a membranácea, verde-escura, 25-60cm comp., 5-6cm
larg., ápice longo acuminado, caudado, base pouco reduzida; raque
semelhante ao estípite, fosca, estreitamente alada em toda sua extensão (ala
ca. 0,5-1mm larg.), não prolífera, revestida esparsamente por escamas
apressas filiformes semelhantes às da estípite; pinas laterais ca. 35-50
pares, ca. 2-3cm comp., 0,7-1,2cm larg., as medianas em ângulo reto em
relação à raque, as basais reduzidas ca. ½ do comp. das pinas medianas,
deflexas, curto-pecioluladas (ca. de 1mm de comp.), aproximadas, as basais
um pouco mais afastadas, base assimétrica, lado acroscópico paralelo à
raque, auriculado, aurícula não raro recortada até quase a costa, lado
basiscópico pouco recortado, ápice obtuso, geralmente arredondado,
margem serreada, lado acroscópico com ca. de 8-10 serras, fora a região da
aurícula que apresenta ca. de 4 serras, margem basiscópica com ca. 6-10
serras, pina apical pinatífida, geralmente caudada; nervuras livres, simples,
exceto as basais do lado acroscópico que são uma ou duas vezes furcadas,
267

ca. de 8-14 no lado acroscópico e ca. 6-10 no basiscópico, ápice espessado;


soros medianos, curtos, ca. 1-3mm comp., ca. 1/3 do comp. entre a costa e
a margem, 9-10 no lado acroscópico, ca. 4-9 no basiscópico; indúsios
membranáceos, castanho-claros, margem sinuosa; esporos com perina
cristada, alas curtas, estreitas, não anastomosadas, papiladas.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Habitat: Sobre rochas ou no solo humoso na mata sombria e úmida,


raramente epífita na base de troncos. Ocorre ao longo da encosta lesta da
Serra do Mar, a cerca de 50m a 1450m de altitude.

Comentários: Possuem lâmina larga (ca. 5cm de largura), raque


estreitissimamente alada, cerca de 10-12 nervuras no lado acroscópico e 7
no lado basiscópico da pina, auríciula basal acroscópica desenvolvida,
geralmente recortada, soros aproximados da costa, ápice das pinas obtuso,
ápice da fronde pinatífido-caudado, não prolífero.
Kunze (1839) descreve um exemplar (Martius 340) como sendo A.
regulare Sw. Entretanto, pela descrição trata-se de A. Kunzeanum, e este
mesmo material Mettenius usou para descrever A. pteropus var. radicans,
sinônimo de A. Kunzanum. Segundo Sehnem (1968), A. regulare possui
pinas menores, mais juntas, serreadas, um pouco mais recortadas na base
inferior e o ápice da lâmina é pinatífido inteiro e não prolífero, como em A.
kunzeanum. Esta observação caracteriza muito bem as diferenças
encontradas entre estas duas espécies.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Rio de Janeiro, Cachoeiras de


Macacu, Vale do Rio Paraíso, 21 Mai 1985, D. Araújo 6887 (GUA, RBR);
Duque de Caxias, Reservatório de Saracuruna - REDUC, Rio Pedra Branca,
27 Ago 1997, S. J. Silva Neto et al. 960 (RB); Guapimirim, Reserva Ecológica
Estadual de Paraíso. Picaca para Mariquita, partindo do Rio Paraíso,
próx.represa, 20 Nov 1991, L. Sylvestre et al. 643 (RB); Reserva Ecológica
Estadual do Paraíso. Mata atrás da Residência, 5 Fev 1992, L. Sylvestre et
al. 713 (RB); Reserva Ecológica Estadual do Paraíso. Mata atrás da
Residência, 5 Fev 1992, L. Sylvestre et al. 714 (RB); Reserva Ecológica
Estadual do Paraíso. Serra dos Brejos. Local de implantação das parcelas do
PMA, 19 Nov 1991, L. Sylvestre et al. 599 (RB); Reserva Ecológica Estadual
do Paraíso. Trilha após a represa da CEDAE no Rio Paraíso, 6 Fev 1992, L.
Sylvestre et al. 745 (RB); Macaé, Frade de Macaé, 17-21 Jun 1937, A. C.
Brade 15800 (RB); Mangaratiba, Ilha Cutiá-Açu, 7 Set 1961, D. Andrade Lima
61-3819 (IPA); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha da Lagoa Seca,
26 Ago 1998, M. V. Dória 4 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras,
Trilha das Borboletas, 30 Nov 1996, L. Sylvestre 1252 (RUSU); Reserva
Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para a Lagoa Seca, 27 Ago 1998, M. G.
Santos 1072 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, trilha para a
Lagoa Seca, 26 Mai 1998, C. Mynssen et al. 188 (RUSU); Reserva Ecológica
de Rio das Pedras, trilha para a Lagoa Seca, 4 Nov 1997, J. M. A. Braga et
268

al. 4445 (RUSU); Nova Friburgo, Valério (Califórnia), 19 Nov 1922, J. G.


Kuhlmann 113 (RB); Nova Iguaçu, Reserva Biológica do Tinguá. Próxima a
Sede, 27 Mai 1993, L. Sylvestre et al. 877 (RBR); Reserva Biológica do
Tinguá. Trilha após a cachoeira de Serra Velha, subindo o rio, 18 Abr 1995,
L. Sylvestre et al. 1179 (RBR); Parati, Margem do Rio Corisco. APA Cairuçu,
22 Ago 1995, M. G. Bovini et al. 864 (RB); Ponta de Trindade, 13 Abr 1978,
P. P. Jouvin 159 (RB); Rodovia Rio Santos, quase divisa com São Paulo, 2
Fev 1996, A. Salino 2494 (BHCB, UEC); Petrópolis, s.d., C. Spannagel
501HB 54270 (HB, R); Estrada Fazenda Inglesa-Pati do Alferes. Floresta sob
regime de preservação permanente do IBDF, 22 Abr 1980, T. Plowman & G.
Martinelli 10120 (RB); Serra da Estrela, 22 Abr 1937, J. G. Kuhlmann 15740
(RB); Serra da Estrela, 1862, Martius s.n. (P); Serra da Estrela, 18 Set 1928,
A. C. Brade 12874 (NY, R); Rio de Janeiro, Botafogo, 12 Ago 1871, A.
Glaziou 5382 (P, US); Corcovado, 1833, Vauthier 635 (P); Corcovado, s.d., J.
Miers 150 (BM, K); Corcovado Range, 29 Jan 1924, L. H. Bailey & E. Z.
Bailey 700 (US); Floresta da Tijuca, s.d., W. G. Lima, S. C. Oliveira & B. V.
Marins s.n. (RBR); Floresta da Tijuca, caminho para o Tijuquinha, 27 Mai
1962, G. Pabst et al. 6980 (HB); Gávea. Obras Públicas, 8 Mai 1923, Gurgel
55 (RB); Instituto de Conservação da Natureza, subida até a Gruta Geonoma,
Mata Secundária, 28 Ago 1975, D. Araújo et al. 756 (CESJ, GUA, PACA);
Mata do Grotão, Estrada Alto da Boa Vista-Vale Encantado, 15 Ago 1972, D.
Sucre 9494 (RB); Mata Taquara da Tijuca, 17 Mai 1972, D. Sucre 9126 (RB);
Matas do Pai Ricardo, 21 Fev 1945, P. Occhioni 10 (NY, RB); Matas do Pai
Ricardo, 2 Mai 1967, D. Sucre 1477 (RB); Morro Queimado, 12 Out 1966, D.
Sucre 1103 (RB); Morro Queimado, 24 Abr 1963, J. P. Lanna Sobrinho 617
(GUA, PACA); On Corcovado, Jul 1915, J. N. Rose & P. G. Russel 21268
(NY, US); Paineiras, 1872, T. A. Preitero s.n. (K); Paineiras. Perto da Pedra
do Beijo, 14 Mai 1972, J. P. P. Carauta 1509 (RB); Parque Estadual da Pedra
Branca, Floresta do Camorim, próximo a Captação da CEDAE. Mata de
encosta, 5 Jun 1995, R. Ribeiro & I. M. Silva 2289 (RBR); Parque Nacional da
Tijuca, entre Bom Retiro, Pico do Papagaio e Morro da Cocanha. Encosta
úmida, 2 Jul 1996, L. Sylvestre et al. 1195 (RBR); Parque Nacional da Tijuca,
Mata do Pai Ricardo, 10 Jun 1976, J. P. P. Carauta 2072 (B, GUA, PACA,
RBR); Parque Nacional da Tijuca. Trilha para o Morro da Cocanha, 21 Ago
1993, J. M. A. Braga & M. G. Bovini 558 (RUSU); Sertão. Taquara da Tijuca,
20 Out 1971, D. Sucre 7814 (RB); Tijuca, Dez 1928, A. C. Brade 8573 (HB,
NY); Tijuca, Nov 1937, A. C. Brade 15963 (RB); Tijuca, 19 Ago 1928, A. C.
Brade s.n. (R 18273); Tijuca, 31 Mar 1929, L. B. Smith & A. C. Brade 2214
(US); Tijuca, Estrada da Vista Chinesa, junto a gruta Geonoma, próximo a
Estação Biológica, 2 Fev 1966, J. P. Lanna Sobrinho 1622 (GUA, PACA);
Viciny of Corcovado, 6 Jun 1822, J. Forbes 158 (BM); Santa Maria Madalena,
Santo Antônio do Imbé, Abr 1932, A. C. Brade & J. Santos Lima 11611 (R);
Serra da Rifa, 26 Abr 1999, M. G. Santos et al. 1265 (SG); Serra da Rifa, 26
Abr 1999, M. G. Santos et al. 1260 (SG); Toca da República, 4 Mar 1935, J.
Santos Lima & A. C. Brade 14327 (HB); Teresópolis, 22 Ago 1940, M. Foster
& R. Foster 1027 (US); Dedo de Deus, Mai 1917, A. J. Sampaio 2677 (R);
Fazenda Arnaldo Guinle, 26 Set 1929, A. C. Brade 9442 (NY, R); Fazenda
Arnaldo Guinle, 19 Set 1929, A. C. Brade 9279 (R); Organ Mountains, 1879,
J. Miers s.n. (BM); Parque Nacional da Serra dos Órgãos, caminho para a
Pedra do Sino, 27 Abr 1977, G. Martinelli 1765 (RB); Parque Nacional da
269

Serra dos Órgãos, Rio Beija Flor, 20 Out 1977, G. Martinelli et al. 3285 (RB);
Parque Nacional da Serra dos Órgãos, 22 Mar 1971, J. Barcia 149 (R);
Parque Nacional da Serra dos Órgãos, 20 Mar 1960, G. Pabst 5308 (HB);
Serra dos Órgãos, Mai 1839, Guillemin 895 (P); Serra dos Órgãos, Parque
Nacional, 22 Abr 1966, J. P. Lanna Sobrinho 1672 (GUA, PACA); Serra dos
Órgãos, Picada do Rancho Frio, 20 Ago 1940, A. C. Brade 16596 (MO, NY,
RB); Município desconhecido, 1816-1821, A. St. Hilaire A-422 (P); 16 Mai
1865, A. Glaziou 417 (P, RB); 1847, Gaudichaud s.n. (K); 1853, P. Claussen
159 (P); 1823, Gaudichaud 11 (K, P); Ilha de São Sebastião, Set 1967, Flávio
9748 (PACA); Japuíba, 17 Abr 1926, F. C. Hoehne & A. Gehrt s.n. (NY, RBR,
SP 17380, SPF); São Paulo, Ubatuba, Parque Estadual da Serra do Mar,
núcleo Picinguaba, 9 Nov 1993, A. Salino 1829 (BHCB, HRCB); Próximo à
Base Norte (Instituto Oceanográfico), Jul 1960, I. M. Válio 98 (SP, SPF);
Estado desconhecido, s.d., A. Glaziou 7291 (P); Mai 1866, J. Blanchet & De
Candolle s.n. (K); s.d., Sellow s.n. (K); s.d., Mosén 61 (B, K).

59. Asplenium mourai Hieron., Hedwigia 60: 220. 1919.


Figura 91; mapa 34.

Holotypus: Brasil, Minas Gerais, T. de Moura 19 p.p. (B 018437!, foto


RBR, fragmento NY!, foto RBR).

Planta terrícola; raízes delgadas, conspícuas, recobertas


esparsamente por pêlos castanho-dourados; caule ereto, curto, não
estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (ca. 2-2,5mm comp., 0,5-
0,7mm larg.), marginadas, células centrais com paredes espessadas e lumes
amplos, células marginais mais claras, menores, base da escama cordada,
ápice agudo a acuminado, margem inteira, com alguns cílios na base; fronde
ereta, fasciculada, 3-10 frondes por caule; estípite 5-13cm comp., ca. de 1/3
do comp. da lâmina, semi-cilíndrico, plano na face adaxial, fosco, castanho-
acinzentado, base do estípite com escamas semelhantes às do caule e com
pêlos glandulares curtos, pluricelulares, glabrescente para a região distal,
completamente marginado-alado, mais nitidamente na porção distal; lâmina
pinada, lanceolada, membranácea, verde-clara, 15-27cm comp., 3,5-5cm
larg., ápice acuminado-caudado, base reduzida; raque cilíndrica, fosca,
castanho-clara, estreitamente alada em toda sua extensão (ala ca. 1mm),
glabrescentes, com alguns pêlos glandulares curtos e escamas tortuosas e
apressas esparsos na superfície; pinas medianas em ângulo 70° em relação
à raque, curto-pecioluladas (ca. de 1mm de comp. ou menor), pina lateral
1,7-2,8cm comp., 0,6-0,9cm larg., ca. de 27-30 pares, afastadas a ca. 0,8-
1cm, base assimétrica, lado acroscópico paralelo à raque, auriculado, lado
basiscópico recortado, ápice obtuso, bordos serreados, serras simples, ca. 9-
12 serras no lado acroscópico, ca. 4-8 no lado basiscópico, pinas basais
geralmente flabeladas, com ca. 1/2 a 3/4 do comp. das pinas medianas ou
ainda menores, pina apical pinatífida; nervuras livres, simples, exceto as
basais do lado acroscópico que são até três vezes furcadas, ca. de 6-9 no
lado acroscópico e ca. 4-8 no basiscópico, glabras, ápice pouco espessado;
soros curtos, elípticos, ca. 1-2,5mm comp., aproximados da costa, ca. 2-8 no
lado acroscópico, ca. 1-7 no basiscópico, ocupando geralmente a porção
270

distal da pina; indúsios membranáceos, hialinos, margem inteira; esporos


com perina cristada, alas curtas, agudas, irregulares, não anastomosadas,
superfície espiculada.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados de Minas Gerais e São Paulo.

Habitat: Terrícola no interior da floresta úmida, ocorrendo como epífita


somente na base dos troncos, bem próxima ao solo. Ocorre a cerca de
1500m de altitude.

Comentários: Espécies próximas são A. regulare e A. sellowianum,


das quais difere pelas características indicadas na chave e na tabela 6.
Outra espécie que mostra alguma semelhança é A. raddianum. Entretanto,
difere desta espécie por apresentar a lâmina mais reduzida na base e mais
curta, as estípites mais longas, a consistência da lâmina mais membranácea
e com coloração mais clara, não escurecendo quando seca.

Caracterização IUCN: Vulnerável, por sua distribuição geográfica


restrita e pela sua coleção reduzida.

Material examinado: BRASIL, São Paulo, Campos do Jordão, Morro


do Elefante, 10 Jun 1992, A. Salino 1434 (BHCB); Estrada velha para Santo
Antônio do Pinhal, em frente ao Matadouro Municipal, 11 Jun 1992, A. Salino
1451 (BHCB, RBR); Minas Gerais, Lima Duarte, Parque Florestal Estadual
de Ibitipoca, na Mata Grande, 12 Mar 1994, P. B. Pita 280 (CESJ); Parque
Florestal Estadual de Ibitipoca, 21 Out 1992, J. E. Z. Oliveira & D. Graçano
237 (CESJ).

60. Asplenium harpeodes Kunze, Linnaea 18: 329. 1844; Fée, Cript. Vasc.
Brésil 1:65.1869; Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:33.1873; Sehnem, Sellowia
15:19.1963; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 17.
1966; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):44.1968; Proctor, Fl. Less. Antil.
2:319.1977; A. R. Sm., Fl. Chiapas 45.1981; Proctor, Ferns Jamaica
367.1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:33.1986; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca
59.1988; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 39. 1993; C. D.
Adams, Fl. Mesoamericana 1:305.1995.
Figura 94; mapa 35.

Lectotypus: México, Leibold 26 (B!, foto RBR; isolectotypus P! foto US!


de B), designado por Morton & Lellinger (1966). Elementos remanescentes
do syntypus original: México, Veracruz, Cordillera, 1840, Galeotti 6407 (P!,
foto RBR; isosyntypus RB!); Venezuela, Caracas, 1842, Linden 197 (P!, foto
RBR).

Asplenium pendulum Fée, Gen. Flil. [Mém Foug. 5]: 196. 1852.
Holotypus: México, Veracruz, Galeotti 6407 (um dos syntypus de A.
harpeodes Kunze).
271

Asplenium erectum Bory var. harpeodes (Kunze) Mett., Abh.


Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 122. 1859.
Asplenium jucundum Fée, Crypt. Vasc. Brésil 1: 68. t. 17. f. 1. 1869.
Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, São Luiz, Serra dos Órgãos, 12
Out 1867, Glaziou 1768 (P!, fotos US! e RBR; isosyntypus B!).
Asplenium hapeodes var. jucundum (Fée) Hieron., Hedwigia 60: 235.
1918.
Asplenium donnell-smithii Christ, Bot. Gaz 20: 544. 1895. Holotypus:
Guatemala, 7000p, Mai 1891, E. T. Heyde et E. Luz 4678 (US!,
fragmento em NY! de US!, foto RBR de US; isotypus P!).
Asplenium erectum var. mitigatum Lindm., Ark. Bot. 1: 214. 1903.
Holotypus: Brasil, C. Lindman A1143 (isotypus US!, foto RBR).
Asplenium erectum var. serratum Lindm., Ark. Bot. 1: 214. 1903.
Holotypus: Brasil, C. Lindman A841 (isotypus US!, foto RBR).
Asplenium erectum var. lagesianum Rosenst., Hedwigia 46: 98. 1906.
Lectotypus: Brasil, Santa Catarina, Lages, 1906, Spannagel 4,
Rosenst., Filic. Austr. Exsic. 390 (B!, isosyntypus P!, US! e NY!, foto
RBR de NY), designado por Lellinger (1977).
Asplenium harpeodes var. glaziovianum Hieron., Hedwigia 60: 234.
1918. Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, 7 Jun 1871, Glaziou 5311
(P!, foto RBR, isotypus B!, US!, foto RBR de B).
Asplenium araucarietii Senhem, Sellowia 15: 19. 1963; Sehnem, Fl.
Ilustr. Catar. 1(ASPL):46. 1968. Holotypus: Brasil. Rio Grande do
Sul, Caxias do Sul, Santa Lúcia, Água Azul, no húmus do
araucarieto no campo, 800m, 3 Mar 1947, Sehnem 2415 (PACA!,
foto RBR).

Planta epífita ou mais raramente saxícola; raízes delgadas,


inconspícuas, recoberta esparsamente por pêlos amarelados; caule ereto,
curto, não estolonífero, revestido por escamas lineares (ca. 5-8mm comp.,
0,4-0,5mm larg.), castanho-escuras, brilhantes, margem inteira a ciliada,
ápice filiforme, unicostado, tortuoso; fronde pendente a ereta, fasciculada, 5-
7 frondes por caule; estípite 2-15cm comp. (ca. de 1/3-1/4 do comp. da
lâmina), cilíndrico, fosco, castanho-escuro, revestido na base por escamas
lineares, unicostadas na maior parte de seu comp. e por pêlos glandulares
curtos, pluricelulares, glabrescente para a região distal, estreitamente alado
ou, mais raramente, não alado; lâmina pinada, lanceolada, membranácea,
verde-clara, castanho quando seca, 15-35(70)cm comp., 5-10cm larg., ápice
agudo a caudado, base não reduzida; raque cilíndrica, fosca, castanho-
escura, estreitamente alada em toda sua extensão, glabra; pinas medianas
em ângulo reto em relação à raque, as basais não reduzidas, curto-
pecioluladas (ca. de 1mm de comprimento ou menor), pina lateral 3-16cm
comp., 0,8-1,2cm larg., ca. de 25-50 pares, base assimétrica, lado
acroscópico paralelo à raque, não ou raramente auriculado, lado basiscópico
recortado, ápice agudo a longo-acuminado e caudado, bordos serreados,
serras simples ou duplas, pina apical pinatífida, geralmente caudada;
nervuras livres, simples, exceto as basais do lado acroscópico que são uma
ou duas vezes furcadas, ca. de 9-12(21) no lado acroscópico e ca. 8-11(19)
no basiscópico, ápice pouco ou não espessado; soros curtos, elípticos, ca.
3-6mm comp., aproximados da costa, ca. 4-8 no lado acroscópico, ca. 2-7 no
272

basiscópico; indúsios membranáceos, hialinos, margem inteira; esporos


com perina cristada, cristas curtas, anastomosadas, superfície levemente
papilada.

Distribuição geográfica: México, Guatemala, Honduras, El Salvador,


Costa Rica, Panamá, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Venezuela,
Colômbia,Equador, Peru, Bolívia, Guiana e Brasil.

Distribuição no Brasil: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro,


São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Planta comum na região de ocorrência de Mata Atlântica,


especialmente no sudeste e sul do Brasil, onde cresce como epífita de hábito
penduloso, preferencialmente sobre cáudices de Cyatheaceae. Também
ocorre sobre rochas ao longo de córregos e sobre o solo, sempre revestido
por uma camada de húmus, geralmente formando touceiras em locais
úmidos e sombreados. Possui uma grande tolerância em relação à altitude,
ocorrendo do nível do mar a cerca de 2400m.

Comentários: Baseando-se no material examinado, podem ser


estabelecidos dois extremos de variação morfológica em A. harpeodes. A
forma menor possui pinas longamente atenuadas, são epífitas das florestas
montanas úmidas da Serra do Mar, sempre com frondes pêndulas. Fée
(1869) descreveu os espécimes com esta morfologia em Asplenium
jucundum, que foram associados mais tarde a Asplenium hapeodes var.
jucundum (Fée) Hieron. A forma típica é um pouco maior, as pinas são um
pouco menos atenuadas e são epifitas ou saxícolas. O outro extremo possui
formas ainda maiores, com lâminas foliares que atingem ca. de 70cm de
comp. e 10cm de larg., as pinas são maiores e bem mais robustas, com
nervuras um pouco mais furcadas na base da pina e estípites atingindo ca.
de 0,5cm de espessura. Estes espécimes são geralmente humícolas,
crescendo sobre pedras cobertas de musgos em florestas alto montanas,
junto a cursos d'água, formando densas touceiras em ambientes muito
sombreados. Foram associados por Hieronymus (1918) a Asplenium
harpeodes var. glaziovianum.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Araponga, Caminho


para a Pedra do Boné, passando pela fazenda do Sr. Eugênio, 5 Abr 1986,
M. F. Vieira et al. 392 (VIC); Parque Estadual da Serra do Brigadeiro,
proximidades da Sede, 10 Jul 1999, A. Salino 4874 (BHCB, RBR); Parque
Estadual da Serra do Brigadeiro, proximidades da Sede, 10 Jul 1999, A.
Salino 4919 (BHCB, RBR); Caldas, Retiro Branco, Mai 1998, J. T. Motta s.n.
(MBM 238346); 10 Set 1854, G. Lindberg 628 (B); Vila Monte Verde, 4 Jun
1992, R. S. Bianchini 333 (SPF); Vila Monte Verde, Serra da Mantiqueira, 13
Jan 1991, P. G. Windisch 5906 (RBR, SJRP); Caparaó, Vale Verde. Parque
Nacional da Serra do Caparaó, 27 Set 1977, M. P. Coons et al. 77-656 (VIC);
Parque Nacional do Caparaó, Cachoeira Bonita, 15 Out 1988, S. S. Verardo
et al. 24541 (CESJ); Vale Verde. Fazenda Neblina. Serra da Araponga, Jun
273

1988, L. S. Leoni 688 (CESJ); Serra do Caparaó, Set 1941, A. C. Brade


17104 (HB, MO, RB); Carangola, Serra do Brigadeiro. Fazenda Neblina, 28
Mai 1989, A. Salino 770 (UEC); Serra do Brigadeiro. Fazenda Neblina, 28
Mai 1989, A. Salino 746 (UEC); Caxambu, Jacaré, próximo a Caxambu, 13
Jun 1957, G. Pabst 4107 (HB); Lima Duarte, Parque Florestal Estadual de
Ibitipoca, na mata, ao longo do canyon, próximo a uma clareira, 17 Abr 1993,
R. F. Novelino, J. E. Z. Oliveira & P. B. Pita 95 (CESJ); Ouro Preto,
Granjeiras, 1941, J. Badini 63 (OUPR); Serra de Ouro Preto, 1906, L.
Damazio s.n. (RB 36318); Morro de São Sebastião, 28 Ago 1896, Schwacke
12448 (P); Córrego dos Macacos, 30 Ago 1896, Schwacke 12468 (P, RB);
Granjeiras, s.d., J. Badini s.n. (OUPR 20315); Serra de Ouro Preto, s.d., L.
Damazio 315 (OUPR); Granjeiras, 1936, J. Badini 96p.p. (RB); Serra de Ouro
Preto, s.d., L. Damazio 1942 (R); Matas do Itacolomy. Do lado da Fazenda do
Manso, 14 Ago 1975, J. Badini s.n. (OUPR 22551); s.d., J. Badini 43 (R);
Sala de Jantar, s.d., J. L. Silva s.n. (OUPR 7528); Passa Quatro, Sertão dos
Martins, 8 Mai 1948, A. C. Brade & Silva Araújo 19013 (RB); Santa Bárbara,
Serra do Caraça, Jun 1907, L. Damazio 1386 (OUPR); Serra do Caraça, 6
Dez 1989, W. Oliveira 17 (SJRP); Serra do Caraça, s.d., L. Damazio s.n.
(RB); Município desconhecido, Parque Nacional do Caparaó, caminho para
Macieira, 29 Abr 1989, A. Salino et al. s.n. (UEC 57675); Parque Nacional do
Caparaó, Vale Verde, 27 Set 1977, L. Krieger et al. 15124 (CESJ); Serra da
Grama, 19-25 Abr 1925, A. Chase 9552 (US); Parque Nacional do Caparaó,
córrego do Inácio, s.d., L. Krieger et al. 23287 (CESJ); Espírito Santo,
Itaguaçu, Limoeiro. Santa Maria, 17 Mai 1946, A. C. Brade, A. Ferreira & A.
Duarte 18270 (NY, RB); Município desconhecido, Serra do Caparaó, SE
slope, 30 Nov 1929, Y. Mexia 4068 (B, MO, NY, P, US); Rio de Janeiro,
Itatiaia, Serra de Itatiaia, Set 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. & A. C. Brade
s.n. (SP 398); Mt. Itatiaia. Planalto. At foot of N end of the rock, Prateleiras, 4
Nov 1965, G. Eiten & L. T. Eiten 6572 (K, NY, SP, UB, US); Parque Nacional
do Itatiaia. Estrada para o Pico das Agulhas Negras, 15 Fev 1995, J. M. A.
Braga 2070 (RB); Set 1913, A. C. Brade 6556 (HB, NY); Itatiaia National
Park. S face of Mt. Itatiaia. Along road 600m below Macieiras, 28 Jul 1966, G.
Eiten & L. T. Eiten 7513 (K, NY, SP); Set 1913, A. C. Brade 6554 (HB,
PACA); Serra do Itatiaia, Retiro, 23 Mai 1902, P. Dusén 430 (P, US);
Fazenda del Itatiaia, 7 Jun 1871, A. Glaziou 5311 (US); Serra do Itatiaia,
1937, A. C. Brade & Luiz s.n. (HPNI); Macieiras, 22 Jul 1926, Gurgel s.n.
(RB); Abrigo Rebouças, 7 Nov 1965, G. Eiten & L. T. Eiten 6699 (SP, US);
Mont Serrat, 22 Jul 1902, P. Dusén 733 (R); Serra de Itatiaia, 29 Mai 1902, P.
Dusén s.n. (R 673 e 615); Pedra do Echo, Mar 1937, A. C. Brade 15504 (RB);
Macieiras, 22 Jun 1930, A. C. Brade 10118 (HB, HPNI, R); Represa. Lote 84,
29 Abr 1932, P. Campos Porto 2257 (RB, HPNI); Lote 21, 21 Mai 1935, A. C.
Brade 14519 (MO, RB); Represa. Lote 84, 29 Abr 1932, P. Campos Porto
2256 (HB, HPNI); Lote Hansen, 9 Fev 1948, A. C. Brade 18834 (RB); Itatiaia
National Park. S face of Mt. Itatiaia. At Macieiras by house, s.d., G. Eiten & L.
T. Eiten 7586 (MO, NY, SP, UB); Nova Friburgo, Reserva Ecológica
Municipal de Macaé de Cima, Margem do Rio das Flores, 23 Mai 1995, S. J.
Silva Neto et al. 543 (RB); Alto Macaé, Mai 1884, R. Mendonça 411 (B); Alto
Macaé, 12 Mar 1870, A. Glaziou 4658 (B, P); Serra de Macaé de Cima, 7 Jul
1978, M. C. Vianna et al. 1347 (GUA); Macaé de Cima. Antiga Posse do
Banco do Brasil. Parcela 2A, microparcela 8D, 31 Ago 1990, L. Sylvestre, C.
274

M. Vieira & A. M. S. F. Vaz 311 (RB); Gaudinópolis. Sítio do Sr. Gilberto.


Margem direita do Rio Macaé, 31 Out 1998, L. Sylvestre et al. 1370a (RBR);
Parati, Serra da Bocaina. Lageado, Mar 1963, A. P. Duarte 7701 (RB);
Petrópolis, 1872, T. A. Preston 64 (K); Santa Maria Madalena, Alto
Desengano, Campinha, 3 Mar 1934, J. Santos Lima & A. C. Brade 13140
(HB, RB); Teresópolis, Pedra do Chapadão, 9 Out 1929, A. C. Brade 9607
(R); Sete Quedas, 19 Set 1929, A. C. Brade 9302 (R); Serra dos Órgãos, 2
Fev 1983, J. E. Simonis & G. Martinelli 28 (RB); Organ Mountains, s.d., J.
Miers 155 (K, NY); Pedra do Sino, 9 Out 1929, A. C. Brade s.n. (R); Pedra
Assú, 30 Set 1929, A. C. Brade 9525 (R); Serra dos Órgãos, Pedra do
Chapadão, 15 Jul 1940, A. C. Brade 16385 (RB); St. Louis, aux Orgues, 11
Out 1867, A. Glaziou 1769 (P); Várzea, Set 1929, A. C. Brade 9204 (R);
Fazenda do Imbuhy, 19 Out 1929, A. C. Brade 9746 (R); Município
desconhecido, Abr 1875, A. Glaziou 7336 (K); São Paulo, Apiai, s.d., J.
Puiggari 692 (SP); Chacara del Oro, Ago 1885, A. Glaziou 692 (P); Bananal,
Parque Nacional da Serra da Bocaina, Próximo ao marco 22, 23 Jun 1978, G.
Martinelli 4680 (RB); Sertão do Rio Vermelho, 20 Jul 1937, A. C. Brade
15896 (RB); Campos do Jordão, 2 Jun 1984, R. F. Novelino 214 (CESJ); 24
Ago 1978, A. Tosta Silva 101 (SP); 5-20 Fev 1937, P. Campos Porto 3048
(RB); s.d., P. G. Windisch 4693 (SJRP); Reserva Florestal, 26 Jul 1967, J.
Mattos & N. Mattos 15002 (PACA, SP); Abr 1945, J. Eugênio Leite 3386
(MO); Pico do Itapeva, 10 Jan 1999, J. Prado, J. C. Yesilyurt & P. H. Labiak
988 (SP); 5-20 Fev 1937, P. Campos Porto 3049 (NY, RB); Jul 1945, J.
Eugênio Leite 3538 (US); Horto Florestal, caminho de São José dos Alpes, 2
Jun 1984, A. Santos 256 (SJRP); Rio Grande da Serra, 1906, M. Wacket 84
(NY); Dez 1904, M. Wacket 26, Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 26 (NY, P); Dez
1904, M. Wacket s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 25 (B, P); Serra do Mar,
1906, M. Wacket s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 193 (B, RB, P, SP, US);
Santo André, Serra de Paranapiacaba. Rio Travessão, Out 1925, A. C. Brade
21389 (HB); Serra de Paranapiacaba, Out 1925, A. C. Brade 8379 (HB); Alto
da Serra. Parque Cajurú, Jun 1910, H. Lüederwaldt s.n. (SP 24202); São
José do Barreiro, Serra da Bocaina, 2 Mai 1951, A. C. Brade 20836 (MO, NY,
RB); Serra da Bocaina, 29 Mai 1958, O. Handro 790 (SPF, US); São Paulo,
Jaraguá, Dez 1912, F. Tamandaré Toledo Jr. 1548 (RB); Morro do Jaraguá,
13 Out 1912, A. C. Brade 5363 (HB, PACA, R); Água Funda, nativa no Jardim
Botânico, 24 Nov 1955, O. Handro 556 (SP, SPF); Parque Estadual das
Fontes do Ypiranga, s.d., J. A. Corrêa 26 (SP); Parque Estadual das Fontes
do Ypiranga, s.d., J. A. Corrêa 7 (SP); Mata do Governo, Jun 1912, H.
Lüederwaldt s.n. (SP 21414, SPF); Parque Estadual das Fontes do Ypiranga,
9 Abr 1976, J. A. Corrêa 127 (SP); Água Funda, nativa no Jardim Botânico, 8
Mar 1974, O. Handro 2248 (K, SPF, US); Bosques da Saúde, 4 Jan 1914, A.
C. Brade s.n. (HB 54276); Instituto de Botânica Reserve, near São Paulo, 2
Set 1976, P. H. Davis et al. D 60431 (UEC); Serra da Cantareira, 26 Ago
1972, B. Siegel 42 (HB); Serra da Cantareira, 26 Ago 1972, B. Siegel 41
(HB); Água Funda, nativa no Jardim Botânico, 12 Set 1951, O. Handro 266
(RBR, SP, SPF); Jaraguá, Fev 1912, H. Lüederwaldt s.n. (SP 21415);
Jaraguá, 11 Abr 1928, A. Gehrt s.n. (SP 7283); Município desconhecido,
Pirajussara, 22 Jun 1922, A. Gehrt s.n. (NY, SP 21413); Paraná, Antonina,
São Sebastião, 3 Jul 1969, G. Hatschbach 21703 (MBM, PACA); Bocaiuva do
Sul, Bacaetava, 20 Dez 1980, R. Kummrow 1426 (MBM); Campina Grande
275

do Sul, Jaguatirica, 10 Set 1970, G. Hatschbach 24681 (MBM, PACA);


Lomba do Morro. Caratuva, 2 Mai 1971, I. Imaguire 524 (MBM, PACA); Serra
Ibitiraquire, Abrigo 1, 25 Set 1969, G. Hatschbach 22235 (MBM, MO, PACA,
UPCB); Lomba Sul do Morro Caratuva, 17 Jun 1973, N. Imaguire 1015
(MBM); Castro, Socavão, 31 Mar 1945, C. Stellfeld 1163 (RB); Socavão, 31
Abr 1945, C. Stellfeld s.n. (MBM); Chopinzinho, Reserva Indígena, 19 Fev
1971, G. Hatschbach 26358 (MBM, PACA); Curitiba, Estrada Federal Rio
Negro, 12Km do centro, 27 Dez 1950, G. Tessmann s.n. (MBM, RB); Parque
Barigui, 31 Jan 1996, C. Kozera & V. A. Ditrich 79 (BHCB, UPCB); Portão,
Xaxim, 30 Ago 1943, C. Stellfeld 15 (RB); Cidade Industrial, 17 Fev 1991, J.
M. Silva & V. Nicolack 999 (HUEFS, MBM); Jaguariaiva, 11 Mai 1914, P.
Dusén 14957 (B); Fazenda Barros, 9 Fev 1977, O. S. Ribas & L. B. S. Pereira
1681 (MBM); 28 Out 1910, P. Dusén s.n. (US); Morretes, Estrada da
Graciosa. Rio do Corvo, 9 Mai 1990, J. M. Silva & G. Hatschbach 856 (MBM,
SJRP); Ypiranga, 3 Fev 1904, P. Dusén s.n. (R); Alto da Serra, estrada da
Graciosa, 30 Jul 1968, G. Hatschbach 19550 (MBM, PACA); Palmas, Parque
Estadual, 9 Ago 1990, J. M. Silva & I. Rauscher 860 (MBM); Piraquara, C.
Gaiola, 13 Mai 1970, N. Imaguire 2332 (MBM); Parque Paiquerê, 8 Fev 1968,
N. Imaguire 367 (MBM); Mananciais da Serra, 6 Jul 1998, V. A. de O. Dittrich
& M. Borgo 399 (GUA, MBM, RBR); Volta Grande, 29 Jun 1948, R. Hertel
354 (RB); Mananciais da Serra, 7 Fev 1968, L. T. Dombrowski 2906 (PACA);
Mananciais das Águas de Piraquara. Serra do Mar, Ago 1954, R. Braga 2
(HBR, US); Mananciais da Serra, 23 Jan 1987, J. T. Motta et al. 676 (MBM);
Ponta Grossa, Passo do Pupo, 11 Out 1967, G. Hatschbach 17441 (MBM,
PACA); 21 Nov 1971, L. Krieger 10822 (CESJ); Parque Estadual de Vila
Velha, 15 Ago 1990, J. M. Silva & I. Raucher 883 (HUEFS, MBM, MO); 29
Dez 1985, L. Krieger 21027 (CESJ); São José dos Pinhais, Xaxim. Capão, 30
Ago 1943, C. Stellfeld s.n. (MBM); U. H. Guaricara, s.d., F. Strambo s.n.
(UEC 58464); Município desconhecido, Capão Bonito, 16 Mai 1914, P. Dusén
15062 (MO); Santa Catarina, Bom Jardim da Serra, Serra do Oratório, 12
Jan 1959, R. Reitz & R. M. Klein 8128 (HBR); Bom Retiro, Campo dos
Padres, 16 Jan 1957, A. Sehnem 6967 (PACA); Fazenda Campo dos Padres,
17-19 Nov 1953, R. Reitz & R. M. Klein 7760 (US); Brusque, Mata Hoffmann,
27 Out 1949, R. Reitz 3143 (HBR, BM); (Hammonia), Set 1911, H.
Lüederwaldt s.n. (SP 24205); Caçador, Rio dos Bugres, 8 Jan 1962, R. Reitz
& R. M. Klein 11725 (HBR); Florianópolis, Ilha de Santa Catarina, Sertão da
Lagoa, 18 Abr 1948, J. A. Rohr 1005 (HB, HBR, PACA, US); Lages, 18 Fev
1958, J. Mattos 5164 (PACA); 10 Jan 1951, A. Sehnem 5520 (PACA); 14 Abr
1963, R. Reitz & R. M. Klein 14866 (PACA); s.d., C. Spannagel 4HBR 39477
(HB, HBR); Palhoça, Morro Cambirela, 22 Jun 1940, A. Sehnem 1279
(PACA); São Joaquim, Fazenda Velha, 18 Fev 1958, J. Mattos 2010 (PACA);
Rio Grande do Sul, Bom Jardim, 9 Dez 1994, R. M. Bueno 4459 (ICN); 21
Fev 1904, C. Jürgens & Stier 191 (ICN); Serra do Rio do Rostro, 9 Dez 1994,
R. M. Bueno 4461 (ICN); Bom Jesus, Passo da Guarda. Rio Pelotas, 21 Fev
1952, A. Sehnem 5803 (PACA); Aparados, 14 Jan 1942, A. Sehnem 967
(PACA); Fazenda Caraúna, s.d., J. Dutra 78 (ICN, R); Aparados da Serra.
Serra da Rocinha, 14 Jan 1942, A. Sehnem 968 (PACA); Serra da Rocinha,
19 Jan 1950, A. Sehnem 4319 (PACA); 5 Abr 1991, C. S. Curra 57 (HASU);
Potreirinhos, 15 Jan 1963, A. Sehnem 8169 (PACA); Aparados da Serra.
Cambará. Fortaleza, 2 Mai 1970, A. Sehnem 10970 (PACA); 28 Jul 1962, O.
276

R. Camargo 3658 (PACA); Aparados da Serra. Serra da Rocinha, 2 Fev


1953, A. Sehnem 6265 (PACA); 5 Abr 1991, C. S. Curra & A. Jasper 56
(HASU); Passo da Guarda, 21 Fev 1952, A. Sehnem 5847 (B, HUCS, PACA,
PEUFR); Fazenda Caraúna, s.d., J. Dutra 212 (ICN); Cambará do Sul, Área
de Proteção ambiental, 11 Dez 1994, R. M. Bueno 4456 (ICN); Faxinal, Abr
1989, R. M. Senna s.n. (ICN 83976); Faxinal, Abr 1989, R. M. Senna s.n.
(ICN 83977); Canela, 26 Abr 1959, E. Richter s.n. (HB 11925); 7 Dez 1963,
E. Richter s.n. (HB 29876); Caxias do Sul, Vila Oliva, 23 Jan 1947, A.
Sehnem 2465 (PACA); Vila Oliva, 17 Jan 1947, A. Sehnem 2568 (B, PACA);
Esmeralda, 31 Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68874); 31 Jul 1982, R. M.
Bueno s.n. (ICN 68878); 19 Set 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68769); Reserva
Esmeralda, 30 Out 1980, A. Sehnem 17078 (PACA); 31 Jul 1982, R. M.
Bueno s.n. (ICN 68873); 29 Out 1980, J. L. Weachter s.n. (ICN 48462);
Estação Ecológica Aracuri, 2 Mai 1982, L. A. Cestaro s.n. (ICN 60035); Out
1988, J. L. Weachter 2350 (ICN); Montenegro, São Salvador, 20 Mai 1947, A.
Sehnem 2835 (B, PACA); Salvador, 4 Mai 1947, A. Sehnem 2780 (PACA);
São Salvador, 10 Jan 1943, A. Sehnem 1157 (PACA); Jan 1943, J. Eugênio
Leite 2369 (NY); São Salvador, 13 Dez 1935, A. Sehnem 708 (PACA); Nova
Petrópolis, Nova Petrópolis - São Francisco de Paula, 16-17 Ago 1991, R. M.
Bueno s.n. (ICN); Pelotas, 9 Mar 1956, A. R. Schultz 1682a (ICN); São
Francisco de Paula, Prope urbem, 14 Ago 1965, A. Sehnem 8448 (PACA);
Taimbé, 17 Fev 1953, A. Sehnem 6302 (PACA); Pinheiral, 26 Dez 1946, A.
Sehnem 2376 (PACA); Vila Oliva, Jan 1946, B. Rambo 1247 (PACA); 19 Dez
1949, A. Sehnem 4108 (PACA); Itaimbezinho, 10 Jan 1964, O. R. Camargo
s.n. (PACA); Instituto Nacional do Pinho, 14 Fev 1952, A. Sehnem 5873
(PACA); Taimbé, 14 Fev 1956, A. Sehnem 6794 (PACA); Taimbezinho, 26
Fev 1968, A. Sehnem 9910 (PACA); Rincão dos Kroeff, 10 Jan 1964, A.
Sehnem 8262 (PACA); Floresta Nacional de São Francisco de Paula, 28 Set
1994, J. Mauhs s.n. (HASU); Prope Faz. Englert, 2 Jan 1954, A. Sehnem
6522 (PACA); Instituto Nacional do Pinho, 14 Fev 1952, A. Sehnem 5871
(PACA); 8 Fev 1948, A. Matos & L. Laboriau s.n. (RB 63382); 18 Dez 1949,
A. Sehnem 4106 (PACA); Floresta Nacional de São Francisco de Paula, 5
Jan 1995, J. Mauhs & O. Port s.n. (HASU 5713); 11 Fev 1948, A. Matos & L.
Laboriau s.n. (RB 63383); Floresta Nacional de São Francisco de Paula, 28
Set 1994, J. Mauhs s.n. (HASU); Itaimbezinho, 12 Dez 1980, J. Goergem s.n.
(ICN 49973); Vila Oliva, 10 Jan 1947, A. Sehnem 2361 (PACA); Contendas,
junto ao Rio Contendas, mato alagado, 17 Mar 1983, J. R. S. Stehmann, M.
Sobral & R. Bueno s.n. (ICN 68744); Itaimbezinho, 7 Fev 1983, R. Bueno s.n.
(ICN 68753); São Leopoldo, Morro das Pedras, Nov 1898, J. Dutra 257 (ICN);
Vacaria, Passo do Socorro, 28 Jan 1951, A. Sehnem 5744 (PACA); Município
desconhecido, Ad flumem Uruguay superius, 28 Jan 1951, A. Sehnem 6466
(PACA); Vila Visconde de Rio Branco, Jan 1941, J. Piveta s.n. (HBR 49,
PACA); São José dos Ausentes, 1-4 Mai 1997, L. Sevegnani s.n. (FURB
3546); Ipu. Faxinal, Jan 1941, J. Piveta s.n. (RB 43779); Ad flumem Uruguay
superius, 28 Jan 1951, A. Sehnem 5733 (PACA); Estado desconhecido,
Serra da Tiririca, 21 Set 1902, Schwacke 14939 (P); s.d., A. Glaziou 4657 (B,
P); s.d., Burchell 5840 (K).

Material adicional examinado: MÉXICO, Leibold 77 (P); Huatusco,


Ago 1854, W. Schaffner 55 (RB); Veracruz, Cordillera, 1840, Galeotti 6407
277

(P); Orizaba, Cuantlancillo, 1 Mar 1938, E. B. Copeland 60 (B, US);


GUATEMALA, Alta Verapaz, Montanha Calquipec: von Chicacnab I, 10 Abr
1998, H. Förther 10139 (US); HONDURAS, Morazán, Bacia do Rio Yeguare.
Sobre Mt. Uyuca, 4 Nov 1948, A. Molina 1441 (US); EL SALVADOR, Santa
Ana, Cordillera Miramundo, Mt. Montecristo, 27-31 Jan 1966, A. Molina, W.
Burger & B. Wallenta 16802 (US); COSTA RICA, San Jose, 5 Km E de
Copey de Dota, 18 Jun 1975, D. B. Lellinger 1806 (US); PANAMÁ, Chiquiri,
Casita Alta, Volcán de Chiquiri, 28 Jun - 2 Jul 1938, R. E. Woodson, Jr.; P. H.
Allen & R. J. Seibert 939 (US); El Boquete, Upper Caldera River, near Camp
I, Holcomb's trail, above El Boquete, 22-24 Mar 1911, W. R. Maxon 5623
(US); JAMAICA, Summit of Blue Montain Peak, 7-9 Jul 1926, W. R. Maxon
9862 (US); HAITI, Ouest, Summit of Morne Guimby, above Morne des
Commissaires, 16 Set 1955, G. R. Proctor 10803 (US); REPÚBLICA
DOMINICANA, Independencia, Sierra de Baoruco. 38km S de Duvergé (o
5km S de Aguacate) en la Carretera Internacional, 18 Ago 1983, T. Zanoni &
J. Pimentel 26508 (US); GUIANA, Mt. Roraima, Rondon Camp, "Ledge".
Fronteira Brasil-Guiana, 1 Dez 1927, G. H. H. Tate 460 (NY); VENEZUELA,
Amazonas, Rio Negro, Cerra de la Neblina. Camp VII, 5,1m NE Pico Phelps
(= Neblina) E side of Caño Gardner, 4 Fev 1985, J. Beitel 85150 (NY);
Caracas, 1842, M. Linden 197 (P); Merida, Libertador, El Valle Grande, entre
San Javier y las estribaciones boscosas de la Sierra de la Culata, 25 Jun
1971, L. Ruiz-Teran & M. Lopez-Figueiras 2120 (US); COLÔMBIA,
Magdalena, Sierra de Perijá, 10km ENE of Manaure, 46km E of Valledupar,
3km from the Venezuelan border, 4 Fev 1945, M. L. Grant 10808 (US);
EQUADOR, Azuay, The eastern Cordillera, 1-8km N of the Village of Sevilla
de Oro, 27 Jul - 12 Ago 1945, W. H. Camp E 4480 (US); PERU, Cuzco,
Urubamba, Along Cuzco and Quillabamba road (Peru 101) between 145 and
156km from Cuzco, 8 Jun 1978, L. E. Skog & J. E. Skog 5173 (US);
BOLÍVIA, Cochabamba, Chapare, Incachaca, 21 Jan 1929, J. Steinbach
8873 bis (GH); Nordyungas, Unduavi, Nov 1990, O. Buchtien 2641 (US).

61. Asplenium raddianum Gaudich. in Freyc., Voy. Uranie 316. 1828; C. V.


Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 16. 1966; R. M. Tryon et
Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 39. 1993. Nome novo para A. brasiliense
Raddi e com o mesmo typus.
Figura 95; mapa 35.

Asplenium brasiliense Raddi, Pl. Bras. 1: 36. t. 51. f. 1. 1825; Fée,


Cript. Vasc. Brésil 1:66.1869; . Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro,
Raddi (FI; Isotypus BR, foto BM! de BR). Non Swartz (1817), nec
Desvaux (1827).
Asplenium lunulatum var. majus Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges.
3: 165. 1859 (parte), baseado em A. brasiliense Raddi.

Planta epífita ou mais raramente saxícola ou terrícola; raízes


delgadas, inconspícuas, recobertas esparsamente por pêlos castanho-
dourados; caule ereto, curto, não estolonífero, revestido por escamas
lanceoladas (ca. 2-4mm comp., 0,4-0,5mm larg.), castanho-escuras no
centro, margens mais claras, inteiras, ápice agudo a atenuado, às vezes
278

glanduloso (com célula apical glandulosa); fronde ereta, fasciculada, 5-7


frondes por caule; estípite 5-12cm comp., ca. de 1/3-1/4 do comp. da lâmina,
estreitamente alado, semi-cilíndrico na base, sulcado na face adaxial nas
regiões mediana e distal, fosco, pardacento, claros, base do estípite com
escamas semelhantes às do caule, glabrescente para o ápice; lâmina
pinada, lanceolada, membranácea, verde, ca. 24-28cm comp., 5-6cm larg.,
ápice agudo a atenuado-caudado, pinas basais pouco ou não reduzidas;
raque semelhante ao estípite, estreitamente alada em toda sua extensão,
glabrescente; pinas medianas em ângulo reto em relação à raque, sub-
falcadas, os ápices das pinas ascendentes, as basais não ou pouco
reduzidas, curto-pecioluladas (ca. de 1mm de comprimento ou menores),
pina lateral 2,5-3cm comp., 1-1,3cm larg., ca. de 20-32 pares, base
assimétrica, lado acroscópico paralelo à raque, auriculado, aurícula
acroscópica basal arredondada, pouco ou não recortada, margem serreada
(ca. 4-6 serras), lado basiscópico recortado (ca. 1cm), ápice agudo, bordos
serreados, ca. 8-10 serras no lado acroscópico (exceto a aurícula), ca. 4-6 no
basiscópico, pina apical pinatífida, geralmente longo atenuada; nervuras
livres, simples, exceto as basais do lado acroscópico que são uma ou duas
vezes furcadas, ca. de 7-10 no lado acroscópico e ca. 6-7 no basiscópico,
ápice espessado; soros lineares, ca. 5-7mm comp., medianos, ca. 5-8 no
lado acroscópico, ca. 3-6 no basiscópico; indúsios membranáceos, hialinos,
margem inteira; esporos com perina cristada, alas curtas, hialinas, não
anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e


Brasil.

Distribuição no Brasil: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro,


São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Habitat: Epífita facultativa, ocorrendo também sobre o solo em


florestas sombrias e úmidas. Foi registrada sua ocorrência de 100m a 1800m
de altitude, onde é mais comum nas florestas ombrófilas densas montanas e
alto montanas.

Comentários: A ilustração apresentada por Raddi (1925) mostra um


caule aparentemene reptante. Entretanto, em sua descrição ele cita “caule
brevissimus aut subnulus”. A lâmina é levemente reduzida na base e as pinas
basais são levemente deflexas.
Os exemplares identificados por Sehnem (1968) para a Flora
Catarinense sob o nome de Asplenium brasiliense Raddi tratam-se de A.
harpeodes, incluisive a ilustração da página 42.
Entre as espécies afins podem ser citadas Asplenium barbaense
Hieron., da América Central e Caribe e A. miradorense Liebm., da
Mesoamérica. Esta última é extremamente parecida com A. raddianum,
exceto por apresentar as pinas levemente subdimidiadas e escamas do
castanho-escuras, estreitas e com lumes pouco nítidos. Foi citada para o
Brasil por Adams (1995).

Caracterização IUCN: Não ameaçada.


279

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Caldas, 1857, Coleção


Regnellianal III-1467p. (US); Espírito Santo, Castelo, Braço do Sul, 16 Ago
1948, A. C. Brade 19305 (RB); Rio de Janeiro, Itatiaia, Lote 21, 23 Nov
1938, F. Marckgraf & A. C. Brade 3623 (B, RB); KM 7, 2 Jul 1930, A. C.
Brade 10305 (R); Três Picos, 27 Jun 1930, A. C. Brade 10316 (HPNI, R);
Serra do Itatiaia. Parque, 4 Fev 1967, A. Sehnem 9070 (PACA); Lote 21, 21
Mai 1935, A. C. Brade 14520 (RB, VIC); Estação Biológica Itatiaia. Monte
Serrat. Lote 25, Fev 1936, A. C. Brade 15040 (HB, RB); Parque de Itatiaia,
Rio Bonito, 24 Mar 1947, P. Occhioni 984 (RFA); Três Picos, Ago 1933, A. C.
Brade 12604 (RB); Macaé, Frade de Macaé, 17-21 Jun 1917, A. C. Brade
15799 (RB); Nova Friburgo, s.d, R. Mendonça 363 (B); Macaé de Cima (Alto
Macahé), 12 Mai 1870, A. Glaziou 4396 (B, P); Alto Macaé, Mai 1884, R.
Mendonça 1383 (B); Reserva Ecológica Municipal de Macaé de Cima,
Margem do Rio das Flores, 23 Abr 1999, L. Sylvestre et al. 1379 (RB);
Reserva Ecológica Municipal de Macaé de Cima, Margem do Rio das Flores,
23 Abr 1999, L. Sylvestre et al. 1377 (RB); Reserva Ecológica Municipal de
Macaé de Cima, Margem do Rio das Flores, 23 Abr 1999, L. Sylvestre et al.
1382 (RB); Reserva Ecológica Municipal de Macaé de Cima, Margem do Rio
das Flores, 23 Abr 1999, L. Sylvestre et al. 1376 (RB); Petrópolis, Serra da
Estrela, 1879, Gabinete da Escola Politécnica 5227 (R); Rio de Janeiro,
Tijuca, 28 Jul 1939, B. Lutz 1977 (R); Santa Maria Madalena, Serra da Rifa,
25 Abr 1999, M. G. Santos et al. 1252 (SG); Teresópolis, Mata da Represa
dos Penitentes, 6 Fev 1959, A. Abendroth 460 (HB); Serra dos Órgãos,
Córrego Beija-flor, 30 Fev 1940, A. C. Brade 16678 (NY, RB); Organs
Mountains, s.d, Gardner 166 (K); Pedra de São João, 30 Ago 1940, A. C.
Brade 16655 (HB, RB); 16 Abr 1917, A. J. Sampaio 2243 (HB, NY, R); Serra
dos Órgãos, Córrego Beija-flor, 18 Set 1929, A. C. Brade 9223 (BM, R); Serra
dos Penitentes. Granja Camará, 10 Mai 1959, G. Pabst 4866 (B); Mata da
Represa dos Penitentes, 6 Fev 1959, A. Abendroth 459 (HB); Teresópolis,
Comary, 26 Set 1929, A. C. Brade 9443 (R); 22 Ago 1940, M. Foster & R.
Foster 1028 (US); Fazenda Arnaldo Guinle. Comary, 19 Set 1929, A. C.
Brade 9271 (R); s.d, A. J. Sampaio s.n. (NY, R 17937); Fazenda Comary,
acima da Cachoeira Feroz, 30 Jan 1944, B. Lutz 2096 (R); Na mata da
Cascata Feroz, 16 Abr 1917, A. J. Sampaio 2273 (R); Parque Nacional da
Serra dos Órgãos, Abr 1943, B. Lutz 1980 (R); Ronqueira da Tapera, 24 Set
1929, A. C. Brade 9394 (R, NY); Fazenda Carlos Guinle.Comary, 19 Nov
1929, A. C. Brade 1362 (R); Comary, 2 Out 1929, A. C. Brade 9561 (R);
Município desconhecido, Woods west of Rio de Janeiro, 1867, J. Watson
Webb s.n. (US); Abr 1875, A. Glaziou 7337 (B, K); São Paulo, Campos do
Jordão, 5-20 Fev 1937, P. Campos Porto 3047 (RB); Cunha, Parque Estadual
da Serra do Mar, núcleo de Cunha, trilha da casa de pedra ao Indaiá, 16 Dez
1996, A. Salino 2883 (BHCB, ESA); Iguape, Serra do Itatins, Mar 1924, A. C.
Brade 8267 (HB, PACA, R, RB, US); Salesópolis, Estação Biológica da
Boracéia, 26 Set 1966, O. Handro 1151 (SPF); 29 Abr 1958, O. Handro 765
(SPF); Estação Experimental Boracéa, 16 Jan 1941, A. S. Lima s.n. (IAC
6107, RB); Estação Biológica da Boracéia, 1,5km a oeste da sede, 19 Ago
1965, J. Mattos 12469 (SP); Santo André, Paranapiacaba. Via Férrea São
Paulo-Santos. Estação Biológica, 15 Abr 1966, O. Handro 1133 (SPF); Alto
da Serra, 1906, M. Wacket s.n., Rosenst, Fil. Austrobr. Exsic. 322 (B, BM, K,
280

US); São José do Barreiro, Serra da Bocaina, 14 Mai 1939, A. C. Brade


20973 (RB); Serra da Bocaina, Dez 1931, B. Lutz 723 (R, US); Parque
Nacional da Bocaina. Mata do Grotão, 18 Jul 1994, E. L. M. Catharino & L.
Rossi 1957 (SP); São Paulo, Serra da Cantareira, 31 Jul 1939, B. Pickel 4401
(IPA); Município desconhecido, Parque Cajuru, Jun 1910, H. Lüederwaldt
21500 (NY); Paraná, Adrianópolis, Parque Estadual das Lauráceas, 12 Jan
2000, V. A. de O. Dittrich, I. Isernhagen & S. M. Silva 709 (Herbário?);
Antonina, Rod. BR-116. São Sebastião, 11 Set 1970, G. Hatschbach & R.
Lange 24705 (MBM, PACA); Campina Grande do Sul, Serra da Virgem
Maria, 14 Jul 1959, G. Hatschbach & R. Lange 6215 (MBM); Morretes,
Ipiranga, 3 Fev 1904, P. Dusén 3652 (B, P); Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, 1906, C. Jürgens 297 (NY); Estado desconhecido, Near Rio de
Janeiro and Bahia, 1867-1868, J. Watson Webb s.n. (US).

Material adicional examinado: VENEZUELA, Tovar, 1854-55, Moritz


23bB 12238 (B); 1854-55, A. Fendler 137 (US); Aragua, 8 Ago 1957, H.
Antonio 418 (US); COLÔMBIA, Nova Granada, s.d, Lindig 175B 12243 (B);
Santander, Rio Suratá valley, above Suratá, 5-6 Jan 1927, E. P. Killip & A. C.
Smith 16652 (US); EQUADOR, Zamora-Chinchipe, 16 Abr 1973, L. H.
Nielsen et al. 3633 (B); PERU, Junín, Chanchamayo Valley, 1924-1927, C.
Schunke 108 (US).

62. Asplenium bradei Rosenst., Fedde Repert. 21: 347. 1925; Sehnem, Fl.
Ilustr. Catar. 1(ASPL):33.1968.
Figuras 96, 105c; mapa 36.

Lectotypus: Brasil, São Paulo, Município de Iguape, Caiuva, Ago 1817,


A. C. Brade 7682 (RB!; isotypus HB!, NY!, fotos US! e RBR de NY), aqui
designado. Elementos remanescentes do syntypus original: São Paulo,
Município de Iguape, Boa Vista, Ago 1918, A. C. Brade 7683 (S, fotos US! e
NY!); São Paulo, Tietê, 9 Dez 1906, Dr. Gerdes 19 (Isosyntypus NY!, foto
RBR).

Plantas terrícolas; raízes espessas, conspícuas, revestidas


esparsamente por pêlos castanhos; caule ereto a ascendente, curto,
ocasionalmente estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (1-2mm
comp., 0,5mm larg. na base), região mediana castanho escura, margens
mais claras, inteiras, ápice agudo, região central com células alongadas de
paredes espessadas, emersas; fronde ereta, fasciculada, 4-5 por caule,
monomorfa; estípite longo, 4-15cm de comp. (ca. 1/2 a 1/3 do comp. da
lâmina ou maior), sulcado adaxialmente, cinza-escuro a pardacento, fosco,
com ala estreita na porção distal, revestido esparsamenete por escamas
linear a linear-lanceoladas (1-2mm comp., 0,1mm larg.), castanho-claras,
ápice unicostado e pêlos glandulares minúsculos, escamas da base da
estípite semelhantes às do caule; lâmina pinada, lanceolada a deltóide-
lanceolada, ligeiramente curva, papirácea, verde quando sêca (9-20cm
comp., 2,5-6,5cm larg.), ápice agudo a atenuado, base truncada; raque da
mesma cor do pecíolo, fosca, estreitamente alada por toda sua extensão (ala
281

ca. de 1mm de larg.), não prolífera, revestida esparsamente por pêlos


glandulares minúsculos (capitados) e escamas linear-filiformes a linear-
lanceoladas (1,5-2mm comp.), castanho-escuras, unicostadas, tortuosas,
adpressas; pinas laterais 8-14 pares, (1-2,5cm comp., 0,5-1,1cm larg.),
ascendentes, partindo da raque em ângulo muito agudo, as medianas e
distais sub-dimidiadas a dimidiadas, as basais retas, pecioluladas (peciólulo
com ca. de 1-2mm comp.), base assimétrica, não auriculada, lado
acroscópico paralelo à raque, lado basiscópico recortado ca. 1/2 do comp. da
pina ou mais, ápice obtuso, margem sub-inteira a fracamente serreada, pina
apical pinatífida (ca. 3cm comp., 1,2-1,5cm larg.), deltóide-alongada, ápice
atenuado, margem serreada; nervuras livres, concolores, partindo da costa a
ca. 35°-45°, 4-8 do lado acroscópico da pina, 2-5 do lado basiscópico,
furcadas, na base acroscópica geralmente 2-furcadas, terminando em ápice
espessado, claviforme e esbranquiçados na superfície adaxial, glabrescentes
ou revestidas por pêlos glandulares minúsculos; soros medianos, lineares a
ligeiramente curvos, ca. 0,3-1cm comp., ca. 1/2 a 2/3 do comp. entre a costa
e a margem, 3-6 do lado acroscópico e 1-6 do lado basicópico; indúsio
linear, membranáceo, hialino, margem inteira a sinuosa; esporos com perina
cristada, alas longas, irregulares, não anastomosadas, densas.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio
Grande do Sul.

Habitat: Cresce sobre o solo ou em fendas de rocha na mata, de 20m


a 850m de altitude.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Coronel Pacheco,


Fazenda da Companhia, 16 Mai 1944, E. P. Heringer 1260 (RB); Januária,
Vale do Rio Peruaçu, mata ciliar do rio, a caminho do Janelão, 20 Jul 1997,
A. Salino 3249 (BHCB, RBR); Município desconhecido, Fazenda de Santa
Aurea, s.d., J. Saldanha 6455 (R); Serra da Babilônia. Fazenda de S. Anna,
Mar 1880, Herb. Amelia s.n. (R); Espírito Santo, Itaguaçu, Jatiboca, 27 Mai
1946, A. C. Brade, A. B. Pereira & A. P. Duarte 18424 (HB, RB); Rio de
Janeiro, Niterói, Santa Rosa, Morro Cavallão, Out 1886, Schwacke 5196 (P,
RB); Rio de Janeiro, s.d., Tweedie s.n. (K); Silva Jardim, Reserva Biológica
de Poço das Antas. Trlha para a Pelonha, Área da Parcela II, 17 Jul 1997, L.
Sylvestre, C. A. dos Reis & S. J. Silva Neto 1315 (RB); Município
desconhecido, 1847, Gaudichaud s.n. (K); São Paulo, Brotas, Fazenda
Santa Maria. Cachoeira Santo Cristo, 22-23 Mai 1993, R. M. C. Andrade & M.
R. Pietrobom Silva 178 (SJRP); Campinas, Barão Geraldo, Mata da Santa
Genebra, 13 Fev 1992, A. Salino 1266 (BHCB, UEC); Iguape, Caiuva, Ago
1917, A. C. Brade 7684 (B, MBM, NY, PACA, R, RB); Caiúva, Ago 1917, A.
C. Brade 7682 (R); Pereira Barreto, Fazenda Lagoa (entre Pereira Barreto e
Ilha Solteira), Jun 1986, M. P. Noronha & P. G. Windisch L19 (HB); Rio
Grande da Serra, s.d., M. Fox 127 (K); Tietê, Dez 1906, Dr. Gerdes 19 (NY);
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 27 Set 1897, Lindman 357 (BM); Itapoan.
Morro do Coco, 16 Jun 1972, A. Sehnem 13217 (PACA); Minas do Vento,
282

1906, A. Stier s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 313 (P); Minas do Vento,
1906, C. Jurgens & A. Stier 216, Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 313 (B, ICN,
NY, P, R, US); Morro de Santana, 5 Jul 1958, A. Baker 93 (BM); Na parte
baixa do Morro de Santana, 25 Set 1987, N. Silveira & R. V. Soares 5744
(HAS); São Leopoldo, 1941, J. Eugênio Leite 3055 (NY); 24 Ago 1937, J. A.
Rohr 272 (HBR); Amaral, Abr 1931, J. Dutra 306 (ICN); Capão do Frade, 27
Nov 1935, A. Sehnem 687 (PACA); Capão do Frade, 1940, R. Reitz 50
(HBR); Capão do Frade, 1940, R. Reitz 46 (HBR, RB, US); Portão, 24 Set
1941, A. Sehnem 1265 (PACA); Rio dos Sinos, 5 Mai 1943, A. Sehnem 1119
(PACA, US); Rio dos Sinos, 10 Jun 1942, A. Sehnem 1302 (B, PACA);
Torres, Itapeva, 26 Jul 1988, N. Silveira & C. Mondin 6244 (HAS); Estado
desconhecido, s.d., L. L. Hartt s.n. (NY).

63. Asplenium otites Link, Hort. Berol. [Fil. Spec.] 2: 60. 1833; Diels in Engl.
et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4): 237. 1899; C. V. Morton et Lellinger, Mem.
New York Bot. Gard. 15: 26. 1966; Mickel et Beitel, Pterid. Fl. Oaxaca 64.
1988.
Figuras 97, 100a-c; mapa 36.

Holotypus: Cultivado, provavelmente oriundo da America do Sul,


Brasil. Hort. Mus. Bot. Berol., Cat. n. 053514 (B!, fotos F, US!, NY! e RBR).

Asplenium pulchellum var. otites (Link) Baker in Mart., Fl. Bras.


1(2):441.1870.
Asplenium lunulatum Sw. var. arguato-dentatum Hieron., Hedwigia 47:
224. 1908. Holotypus: Colômbia, Bogotá, Stuebel 400 (B!, fotos US!
e BM!).
Asplenium otites var. lineari-lanceolata Hieron., Hedwigia 61: 21. 1919.
Typus baseado em A. lunulatum var. arguto-dentatum Hieron.
Segundo Morton & Lellinger (1966) consiste numa troca ilegítima do
nome da variedade.
Asplenium pulchellum var. subhorizontale Rosenst., Repert. Spec.
Nov. Regni Veg. 22: 8. 1925. Holotypus: Costa Rica, Rio Surubres,
Fev 1910, A. C. Brade 429 (S, foto US!; isotypus NY!, foto RBR de
NY).

Plantas terrícolas; raízes espessas, conspícuas, com pêlos amarelo-


pardacentos; caule ereto, curto, não estolonífero, revestido por escamas
deltóide-alongadas (1-2mm comp., 0,5mm larg. na base), com células
centrais de lume amplo, paredes espessadas, escuras, células marginais
menores, com paredes castanhas, mais clara, margem inteira, base peltada,
ápice agudo a atenuado; fronde ereta a curvada, fasciculada, 6-10 por caule,
monomorfas; estípite 4-10cm de comp. (ca. ½ a ¼ do comp. da lâmina),
sulcado adaxialmente, verde, fosco, com ala estreita na porção distal,
revestido por escamas linear a linear-lanceoladas (1-2mm comp.),
estreitíssimas, sinuosas, ápice unicostado, apressas à superfície, base do
estípite revestida por escamas semelhantes às da caule; lâmina pinada,
lanceolada, membranácea a papirácea, verde-clara quando sêca (13-28cm
comp., 3-5,5cm larg.), ápice atenuado, base truncada, pinas basais pouco ou
283

não reduzidas; raque da mesma cor do estípite, fosca, estreitamente alada


por toda sua extensão (ala ca. de 1mm de larg.), não prolífera, revestida
esparsamente por escamas linear-filiformes, apressas, unicostadas; pinas
laterais ca. 26-30 pares, (1,5-2,5cm comp., 0,5-0,8cm larg.), as medianas
retas a ascendentes, as apicais eretas, dimidiadas, as basais deflexas,
pecioluladas (peciólulo com ca. de 1mm comp.), base assimétrica, não
auriculada, lado acroscópico paralelo à raque, lado basiscópico recortado a
cerca da ½ do comp. da pina ou mais, ápice obtuso, margem irregularmente
denteada, pina apical pinatífido-caudada, (ca. 2cm comp., 0,6cm larg.),
margem denteada, peciólulos e base da costa mais claros que a lâmina das
pinas; nervuras livres, concolores, costa mais clara na porção proximal,
partindo da costa a ca. 35°, ca. 6-13 do lado acroscópico da pina, 4-6 do lado
basiscópico, 2-furcada, terminando em ápice pouco ou não espessado,
simples nos pares distais, glabras; soros medianos, curtos, ca. 0,3cm comp.,
ca. ½ do comp. entre a costa e a margem, 2-4(7) no lado acroscópico da
pina, 1-2(6) no basiscópico, geralmente localizados nas regiões mediana e
distal da pina; indúsio elípitico, membranáceo, claro, margem inteira a
sinuosa; esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, irregulares, não
anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: Costa Rica, Honduras, Jamaica, Panamá,


Colômbia, Venezuela, Paraguai e Brasil.

Distribuição no Brasil: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará,


Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Habitat: Terrícola em barrancos próximos a cursos d’água, em


formações densas, às vezes sobre rochas cobertas por húmus ou em troncos
em decomposição. É uma espécie comum nas florestas de galeria e em
florestas estacionais semideciduais, no interior dos Estados de São Paulo,
Minas Gerais e Mato Grosso. Ocorre de 50m a 850m de altitude.

Comentários: Tryon & Stolze (1993) afirmaram que Link (in Fil. spec.
91. 1841) cita como typus o material acima referido (B Cat. no. 053514).
Entretanto, estes autores questionam a definição deste nome pois o
holotypus não tem rizoma e a fronde esta quebrada próxima ao ápice. Após
uma busca exaustiva, constatou-se que, no Herbário de Berlim, existem
outros espécimes similares, também cultivados na mesma época, alguns
deles completos, que permitem realizar uma análise mais detalhada (B
19353!; B 19357!; B19356!), na qual incluem exsicatas com frondes
completas e rizoma.
É semelhante a Asplenium cruegeri Hieron. mas dele distinto pelas
pinas mais aproximadas e pela pina basal não deflexa, pela ausência da
aurícula quase livre na base acroscópica das pinas basais e pelo ápice da
lâmina perfeitamente atenuado.
Mickel et Beitel (1988), citam Asplenium virillae Christ (Bull. Herb.
Boissier II, 4: 1090. 1904. Holotypus: Costa Rica, Rio Virilla, Mar 1902, Alfaro
16448 - P, foto US!) como sinônimo de A. otites. Entretanto, embora estas
espécies apresentem muitas semelhanças por pertencerem a um mesmo
284

complexo, A. virillae é bem menor e tem a pina apical mais larga,


especialmente na base.
Outras espécies afins são Asplenium drepanophyllum Kunze e A.
hagenbeckii Hieron.
No Brasil, os espécimes de Asplenium otites eram freqüentemente
associados a A. claussenii Hieron., do qual distingue-se pelos seguintes
caracteres. No campo, os indivíduos de A. claussenii são encontrados
isolados, formando grandes rosetas, nunca formando populações densas e
contínuas no sub-bosque, mesmo que existam numerosos indivíduos no
mesmo sítio. Estruturalmente, A. claussenii possui pinas mais auriculadas,
margem serreado-crenada, nervuras não furcadas, exceto as proximais. A
otites possui pinas com aurícula reduzida ou ausente, bordos denteados,
curtos, e nervuras furcadas, exceto as distais que são simples.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso, Alto Taquari, Ca. 25 km


SW da Cidade, estrada de acesso às Fazendas, Córrego da Laje. Cerrado,
20 Fev 1996, M. R. Pietrobom-Silva 2989 (HB, SPF); Cáceres, Fazenda
Cafundó, junto ao Rio Flexas, a 80km de Cáceres, 31 Out 1987, A. Salino
169 (GH, UEC); Chapada dos Guimarães, São Vicente, Cachoeirinha, 22 Mar
1983, L. Carreira et al. 595 (INPA); Vila Bela da Santíssima Trindade, Serra
Ricardo Franco, 29 Jul 1974, P. G. Windisch 706 (HB); Serra Ricardo Franco,
29 Jul 1974, P. G. Windisch 689 (HB); Serra de Ricardo Franco, 18 Jul 1977,
P. G. Windisch 1295 (HB); Serra Ricardo Franco, 29 Jul 1974, P. G. Windisch
642 (HB); Município desconhecido, s.d., H. H. Smith 33 (R); s.d., H. H. Smith
31 (P); Serra de Itapirapuan, 22 Abr 1894, C. A. M. Lindman 13369 (US);
Mato Grosso do Sul, Aquidauana, Distrito de Piraputanga. Área do
Acampamento Baptista do Mato Grosso do Sul. Vale das Bruxas, 24 Mai
1998, E. L. Jacques & R. C. Forzza 781 (SPF); Bodoquena, Serra da
Bodoquena, 2 Nov 1945, B. Lutz s.n. (R); Corumbá, Morro do Jacadigo, 20
Mai 1998, E. L. Jacques et al. 742 (SPF); Morro do Urucum, 18 Set 1940, M.
Foster & R. Foster 1051 (US); Rio Verde de Mato Grosso, Cachoeira
Anhumas, Fazenda Quartel, 23 Fev 1994, C. E. Rodrigues Jr. & M. R.
Pietrobom Silva 761 (SJRP); Serra da Pimenteira. Cachoeira Babaçú.
Fazenda Quartel, 18 Fev 1994, M. R. Pietrobom Silva & C. E. Rodrigues Jr.
1291 (SJRP); Ceará, Baturité, Sítio Caridade (ou Sítio B. Inácio de Azevedo),
7 Set 1938, J. Eugênio Leite 36 (RB); Guaramiranga, Serra do Baturité, 17
Mar 1976, E. Teles s.n. (EAC 5343); Maranguape, Serra de Maranguape, 22
Set 1992, L. P. Félix 5306 (EAC); Mulungu, Serra do Baturité, 26 Fev 1997,
M. Almeida Neto & W. A. G. Silva 102 (SJRP); Pacatuba, Encosta Alta da
Serra de Pacatuba. Sítio Pitaguari, 16 Fev 1968, D. Andrade Lima 68-5275
(IPA, PACA); Pacoti, Serra do Baturité, Sítio Munguba, 30 Dez 1992, E. L. de
Paula s.n. (UFP 8574); Município desconhecido, s.d., Fr. Allemão & Cisneiro
1687 (R); Pernambuco, São Bento do Una, Mata do Torô, 3 Mai 1974, I.
Pontual s.n. (PACA); São Vicente Ferrer, Complexo do Maciço da Serra do
Mascarenhas. Mata do Estado, 29 Jan 1999, M. R. Pietrobom Silva 4512
(RBR, UFPE); Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do
Estado, 17 Ago 1998, M. R. Pietrobom Silva 4385 (RBR, UFPE); Complexo
do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do Estado, 17 Ago 1998, M. R.
285

Pietrobom Silva 4391 (RBR, UFPE); Complexo do Maciço da Serra do


Mascarenhas. Mata do Estado, 28 Mai 1998, M. R. Pietrobom Silva 4321
(RBR, UFPE); Mata do Triunfo, 12 Dez 1989, L. P. Félix 2525JPB 17847
(JPB); Complexo do Maciço da Serra do Mascarenhas. Mata do Estado, 17
Ago 1998, M. R. Pietrobom Silva 4399 (RBR, UFPE); Taquaritinga do Norte,
Sítio Cafundó, 23 Mar 1973, I. Pontual 73-1258 (PEUFR); Município
desconhecido, Tapera, 30 Dez 1929, B. Pickel 2227 (IPA, US); Tapera, 3 Out
1925, B. Pickel 994 (IPA, R); Bahia, Cachoeira, Vale dos Rio Paraguaçu e
Jacuípe. Mata do Rio Jacuípe. Gruta da Pedra do Cavalo, 15 Ago 1980, Gr.
Fl. Pedra do Cavalo 567 (ALCB, CEPEC, EAC, HRB, IPA, RBR); Minas
Gerais, Caratinga, Estação Biológica de Caratinga, trilha da Gameleira, 12
Dez 1995, A. Salino 2393 (BHCB, RBR); Frutal, Região do Triângulo Mineiro,
Serra do Marimbondo, ca. 22km de Frutal, Fazenda Chapadão, 22 Jan 1996,
M. R. Pietrobom Silva 2496 (SJRP); Itabira, Pico d'Itabira, s.d., Galeotti 63
(US); Jequitibá, 16 Jul 1957, E. P. Heringer 5674 (HB, UB); Matozinhos,
Fazenda Cavala, 31 Out 1996, A. Salino 2813 (BHCB, RBR, UEC, US);
Monte Belo, Fazenda Montes Claros, Jul 1983, M. C. W. Vieira 712 (UEC);
Montes Claros, Distante 10km da Sede. Próximo a nascente do rio Vieira, 15
Abr 1999, Alunos do 3o. período de Biologia (UNIMONTES) 7 (BHCB); Ouro
Preto, 12 Ago 1937, Mello Barreto 9120 (RB); s.d., L. Damazio s.n. (RB
39100); 1934, J. Badini 12 (RB); s.d., L. Damazio 158OUPR 495 (OUPR); 2
Ago 1937, Mello Barreto 3222 (CESJ); Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Tijuca, 8 Ago 1911, Osten 5572 (NY); Município desconhecido, s.d.,
Gaudichaud s.n.Ex Herb.Cosson 18 (US); São Paulo, Américo Brasiliense,
Fazenda Serrite, s.d., E. P. Ouverney Reis 22 (SJRP); Analândia, Serra do
Cuscuzeiro, 8 Set 1987, A. Salino 122a (UEC); Serra do Cuscuzeiro, 8 Set
1987, A. Salino 134 (UEC); Ariranha, Fazenda Figueira, 3 Nov 1994, L. Bizari
& M. Arlino 5 (SJRP); Bady Bassitt, Fazenda Nossa Senhora de Fátima, ca.
3km da rod. BR 153, 11 Mar 1995, F. R. Nonato & M. R. Pi&robom-Sillva 80
(HB, SJRP); Buritizal, Proximidades da Usina Hidrelétrica Buritis, 17 Nov
1991, A. Salino 1196 (UEC); Catanduva, Floresta ciliar próxima ao aeroporto,
1988, H. Ferarezi 31 (UEC); Cedral, Fazenda Dallas, próxima a Rodovia
Washington Luiz (SP-310), na altura da Polícia Rodoviária, 15 Fev 2000, L.
Sylvestre et al. 1384 (RBR); Ilha Solteira, Fazenda Lagoinha, 6km de Ilha
Solteira, em direção a Pereira Barreto, 17 Out 1997, A. Shinohara 1 (SJRP);
Itirapina, Serra de Itaqueri, às margens do Rio Cachoeira, 9 Set 1991, A.
Salino 1066 (BHCB, UEC); Jaci, Estrada de acesso a Jaci, prox. ao Km 95 da
BR 153 e posto Maracujá. Faz. Bom Retiro, 13 Set 1992, M. R. Pietrobom-
Sillva 425 (HB, SJRP, SPF); Estrada de acesso ao povoado Santo Antônio
das Perobas, Fazenda Remanso, 12 Set 1992, M. R. Pietrobom-Sillva 392
(SJRP, SPF); Jau, Bairro Jorge Atala, Faz. dos Amadeu Botelho, ponte do
córrego dos Padres, ca. 1,5km da cidade, 19 Out 1990, D. P. Marchi
Salvador 6 (SJRP); José Bonifácio, Região de São José do Rio Preto,
Estrada José Bonifácio - Nova Aliança, Fazenda Santa Clara, 22 Fev 1992,
M. R. Pietrobom-Silva 125 (SJRP); Região de São José do Rio Preto,
Fazenda Jacaré, 9 Nov 1991, J. Cintra & G. Longui 17 (SJRP); Mendonça,
Fazenda Santa Maria, ca. 1km da cidade, 21 Dez 1996, M. R. Pietrobom-
Sillva 3866 (HB, SJRP); Mirassol, Mata da Grota de Mirassol, 6 Dez 1987, A.
Salino 220a (UEC); Gruta de Mirassol, 25 Ago 1990, R. Toler & R. Morello 1
(SJRP); Grota de Mirassol, 6 Dez 1987, A. Salino 227 (BHCB, UEC); Grota
286

de Mirassol, próxima ao centro da cidade, 30 Jan 1992, R. M. C. Andrade 17


(SJRP); Monte Alto, Serra Tabarana, ca. 10km da cidade, 3 Jun 1995, F. R.
Nonato & M. R. Pi&robom-Silva 149 (RBR, SJRP); Monte Alto, Serra
Tabarama, 12 Jul 1992, C. E. Rodrigues Jr. & M. R. Pi&robom Silva 141
(SJRP); Serra Anhumas. Sítio São José, 13 Jul 1992, M. R. Pietrobom Silva
& C. E. Rodrigues Jr. 264 (SJRP, SPF); Set 1995, Lucca Jr. et al. 41p.p. (a)
(SJRP); Set 1995, Lucca Jr. et al. 49 (SJRP); Serra Anhumas, Sítio Bocaina,
12 Jul 1992, C. E. Rodrigues Jr. & M. R. Pi&robom Silva 136 (SJRP); Serra
Anhumas, próximo a estrada de terra, 3 Jun 1995, F. R. Nonato & M. R.
Pi&robom-Silva 165 (RBR, SJRP); Serra Tabarana, ca. 10km de Monte Alto,
5 Mar 1994, M. R. Pietrobom Silva & C. E. Rodrigues Jr. 1316 (SJRP);
Orindiúva, Sítio Santa Lúcia, riacho afluente do córrego Sta. Lúcia, ca. 5km
da cidade, 10 Out 1998, D. N. Spezamiglio, F. S. Campos & M. S. Maggione
11 (SJRP); Fazenda Nossa Senhora da Aparecida, ca. 5km da cidade, 10
Out 1998, A. C. Nogueira & A. C. Schiavinato 4 (SJRP); Pereira Barreto,
Próximo a Pereira Barreto, Fazenda Nova Estrela, 6 Nov 1985, P. Guimarães
92 (UEC); Fazenda Lagoa (entre Pereira Barreto e Ilha Solteira), Jun 1986,
M. P. Noronha & P. G. Windisch L16 (HB); Rio Claro, 11km de Rio Claro, 4
Mar 1989, M. L. S. Guedes & F. Caetano s.n. (PEUFR 008946); São José do
Rio Preto, Zona Rural entre São José do Rio Preto e Bady Bassit, 22 Nov
1997, F. A. Fernandes, R. T. Yamamoto & T. V. Mari 10 (RBR, SJRP);
Teodoro Sampaio, Parque Estadual Morro do Diabo, Jun 1994, L. H. Soares
e Silva s.n. (FUEL); Pontal do Paranapanema, Reserva Florestal do Morro do
Diabo, ca. 14km da cidade, 13 Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva 1544 (SJRP,
SPF); Pontal do Paranapanema, Parque Estadual do Morro do Diabo, trilha
para o Lago Verde, próximo a Sede, 30 Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva
1682 (SJRP); Pontal do Paranapanema, Reserva Florestal do Morro do
Diabo. Trilha para o Lago Verde, 30 Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva 1675
(SJRP, SPF); Pontal do Paranapanema. Reserva Florestal do Morro do
Diabo, Rio Paranapanema, 9-11 Set 1985, P. G. Windisch 4236 (RBR,
SJRP); Pontal do Paranapanema. Reserva Florestal do Morro do Diabo, Rio
Paranapanema, 9 Set 1985, P. G. Windisch 4266 (HB, RBR, SJRP); Pontal
do Paranapanema, Parque Estadual do Morro do Diabo. Ca. 10km da Sede
pela trilha, 16 Jan1995, M. R. Pietrobom Silva 1573 (SJRP, SPF); Pontal do
Paranapanema, Parque Estadual do Morro do Diabo, ca. 17km da cidade, 17
Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva 1616 (SJRP); Turiúba, Estrada de terra
Planalto-Turiúba, margem do ribeirão Santa Bárbara, próximo a pedreira, 15
Ago 1996, M. R. Pietrobom-Sillva & F. M. Pedro 3457 (HB, SJRP); Vinhedo,
Fazenda Rio da Prata, 18 Jul 1993, C. E. Rodrigues Jr. & M. R. Pi&robom
Silva 513 (SJRP); Paraná, Diamante do Norte, Estação Ecológica de Caiuá,
Ribeirão Diamante, 6 Set 1998, J. M. Silva, E. Barbosa & L. B. Abe 2523
(MBM); Foz do Iguaçu, Iguaçu Falls, 1-2km above the Devil's Throat, 18 Set
1976, G. J. Shepherd D 60980 (NY, UEC); Londrina, Bosque do IPAR, 31
Ago 1976, G. S. Kumiyoshi 3912 (MBM); Estado desconhecido, 1847, Ex
herb. Wilms (P); s.d., Riedel s.n. (US).

Material adicional examinado: HONDURAS, Santa Bárbara, San


Pedro Sula, Jun 1888, C. Thieme 5676 (US); COSTA RICA, San Jose, El
General, Dez 1935, A. F. Skutch 2304 (US); PANAMÁ, Juan Diaz, 25 Out
1917, E. P. Killip 2630 (US); JAMAICA, Vinegar Hill, 12-13 Abr 1909, M. D.
287

Watt 133 (US); VENEZUELA, En quebrada. Selva de Aroa a ca 20km de


Albarico. Edo Yaracuy, 9 Jan 1953, Vareschi & Pannier 2696 (US);
COLÔMBIA, Santander, Puerto Berrio, Carare Valey. Between Carare and
Magdalena Rivers, 6 Mai 1935, O. Haught 1698 (US); PARAGUAI,
Paraguarí, National Park Ybicuí. Trail to arroyo Corrientes, 31 Out 1989, E.
Zardini & R. Velázquez 15713 (US).

64. Asplenium pulchellum Raddi, Opusc. Sci. Bol. 3: 291. 1819; Gaudich. in
Freyc., Voy. Uranie, Bot. 315. 1828; Brack., U. S. Expl. Exp., Filic.
16:148.1854; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 83. 1859; Fée, Cript.
Vasc. Brésil 1:69.1869; Baker in Mart. Fl. Bras. 1(2):441.1870; Fée, Cript.
Vasc. Brésil 2:45.1873; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 210. 1874; Diels in Engl. et
Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4): 237. 1899.
Figuras 98, 100d; mapa 37.

Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro, ["In rupibus humidis montium Estrella


prope Mandiocca”], Raddi (FI, cópia em BM!; isotypus BR, fotos BM, F e US!
de BR).

Asplenium serronii Glaz. ex Fée, Cript. Vasc. Brésil 1: 68. t. 17.f. 2.


1869; Fée, Cript. Vasc. Brésil 2:44.1873. Holotypus: Brasil, Rio de
Janeiro, Gávea, 2 Fev 1864, Glaziou 419 (P!, fotos US! e RBR).

Plantas rupícolas ou saxícolas; raízes delgadas, inconspícuas,


revestidas por pêlos castanhos; caule ereto, curto, estolonífero, revestido por
escamas deltóide-alongadas (2mm comp., 0,2mm larg. na base), com células
centrais de paredes castanho-escuras a nigrescentes, as marginais mais
claras, margem inteira, ápice agudo; fronde ereta a ligeiramente curvada,
fasciculada, 3-7 por caule, não raro rosulada, monomorfa; estípite curto, 2-
6cm comp. (ca. 1/7 do comp. da lâmina), algumas vezes sub-séssil, sulcado
adaxialmente, esverdeado, claro, fosco, com ala estreita por toda sua
extensão, revestido na base por escamas semelhantes às do caule e na
porção mediana e distal por esparsas escamas filiformes, tortuosas
adpressas; lâmina pinada, lanceolada, curvada, membranácea, ca. 4-10cm
comp., 1-1,5cm larg., ápice atenuado, base pouco reduzida; raque da
mesma cor do estípite, glabrescente, com raras escamas filiformes,
castanhas na axila das pinas, ala estreita por toda a raque, não prolífera;
pinas laterais ca. 4-20 pares, (0,5-1cm comp., 0,3-0,4cm larg.), ascendentes,
dispostas em ângulo agudo em relação à raque, as basais reduzidas a ca. da
½ comp. das pinas medianas, curto pecioluladas (ca. 0,5mm), dimidiadas,
lado acroscópico paralelo à raque, lado basiscópico recortado por todo o
comp. da pina ou quase, margem acroscópica serreada, basiscópica inteira,
ápice obtuso a ligeiramente agudo, pina apical deltóide-alongada, base
alargada, margem serreada, ápice atenuado, base das pinas com bordo
claro, como os eixos foliares; nervuras livres, concolores, partindo da costa a
ca. 45°, ca. 3-4 do lado acroscópico da pina, 1-2 do lado basiscópico,
furcadas, exceto as distais, nervuras basiscópicas todas simples, terminando
em ápice espessado, glabras; soros medianos, curtos, ca. 1-2mm comp., ca.
288

½ do comp. entre a costa e a margem, 1-4 no lado acroscópico da pina, 1-2


no basiscópico; indúsio elípitico, membranáceo, hialino, margem inteira a
sinuosa; esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, irregulares, não
anastomosadas.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Habitat: Crescem sobre rochas no interior da floresta úmida e


sombreada, geralmente próxima à cursos d’água. Algumas populações são
tão densas que recobrem totalmente a superfície da rocha, sempre em locais
extremamente úmidos, apresentando propagação vegetativa por estolões
muito evidente. São típicas de florestas ombrófilas densas de terras baixas e
baixo montanas, onde ocorrem do nível do mar a cerca de 200m de altitude,
especialmente nas florestas da encosta leste da Serra do Mar, de Ubatuba
(São Paulo) à Serra da Carioca, no Município do Rio de Janeiro.

Comentários: Tryon & Stolze (1993) consideraram Asplenium


poloense Rosenst. com sinônimo desta espécie. Entretanto, A. poloense
possui distribuição geográfica completamente distinta (veja o tratamento
desta espécie), além de apresentar as seguintes diferenças estruturais: pinas
mais intensamente serreadas, pina apical longo acuminada, serreada; lâmina
foliar mais deltóidea (mais larga na base), ápice longo acuminado.
Morton & Lellinger (1966), consideram Asplenium otites Link e A.
pulchellum Raddi como táxons distintos, o primeiro sem registros para o
Brasil (a princípio) e o segundo provavelmente confinado ao nosso país,
embora tenha sido considerado por Christensen (1905/1906), no Index
Filicum, de possuir uma distribuição geográfica extremamente ampla
(Pantropical, ocorrendo no Brasil, Colômbia, Peru e África Oriental Tropical).
Diferenças entre estas espécies são também apresentadas por Hieronymus
(1919).
Adams (1995) cita a ocorrência desta espécie para a Mesoamérica.
Entretanto, ele associa Asplenium pulchellum var. subhorizontale Rosenst.
como sinônimo. Desta forma, interpreta-se que ele esteja considerando a
circunscrição aqui adotada para Asplenium otites Link.
A ocorrência desta espécie para o Equador (Stolze, 1986) também é
contestada pelos motivos expostos acima.

Caracterização IUCN: Vulnerável, por ocorrer de forma quase restrita


a um ecossistema específico, embora seja abundante localmente.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Município desconhecido, Serra


do Cambraia, s.d., Schwacke s.n. (R 881); Rio de Janeiro, Mangaratiba, Reserva Ecológica
de Rio das Pedras, Poço do Cambucá, 27 Ago 1998, L. Sylvestre et al. 1359 (RBR); Reserva
Ecológica de Rio das Pedras, Trilha do Cambucá, 25 Jan 1998, J. M. A. Braga, A. Joffily & C.
H. R. de Paula 4742 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para a Toca das
Aranhas, 26 Ago 1998, L. Sylvestre et al. 1353 (RBR); Reserva Ecológica de Rio das Pedras,
Trilha para a Toca das Aranhas, 26 Ago 1998, L. Sylvestre et al. 1351 (RBR); Reserva
Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para o Cambucá, 30 Nov 1996, L. Sylvestre 1233 (RBR,
RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para o Corisquinho, 3 Jun 1997, C.
Mynssen et al. 134 (RUSU); Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para o
Corisquinho, 1 Dez 1996, J. M. A. Braga, M. G. Bovini & J. A. Lira Neto 3680 (RUSU);
289

Reserva Ecológica de Rio das Pedras, Trilha para o Corisquinho, 26 Abr 1997, J. M. A.
Braga, M. G. Bovini & J. A. Lira Neto 3980 (RUSU); Restinga de Marambaia. Gaeta, 26 Mai
1977, D. Araújo 1714 (GUA); Niterói, Parque Estadual da Serra da Tiririca, 2 Abr 1999, M. G.
Santos et al. 1119 (SG); Parque Estadual da Serra da Tiririca. Córrego dos Colibris, 30 Jun
1998, M. G. Santos et al. 1013 (RB); Nova Iguaçu, Tinguá, 11 Fev 1949, Fritz de Lauro s.n.
(RB 105524); Rio de Janeiro, Corcovado, s.d., R. Rathbum s.n. (US 694096); Corcovado.
Silvestre, s.d., C. Spannagel 395HB 54273 (HB); Gávea, 26 Abr 1870, A. Glaziou 4393 (B, K,
P, US); Gávea, Set 1837, Gardner s.n. (BM, P); Gávea, Jun 1916, A. Frazão s.n. (RB 30711);
Rio Trapicheiro. Serra da Carioca, lado da Tijuca, fim da Rua Saboia Lima, 10 Ago 1930, A.
C. Brade s.n. (HB 51573); Teresópolis, s.d., J. Saldanha 6264 (R); Abr 1868, I. G. 86 (R);
Município desconhecido, 1831-1833, Gaudichaud 233 (B, P); s.d., Gaudichaud 8 (B, P);
1831-1833, Gaudichaud 231 (B, P); 3 Dez 1870, A. Glaziou 5319 (B, P); 9 Out 1860,
Nadeaud s.n. (P); 1831-1833, Gaudichaud 419 (P); Dez 1820, Langddorff s.n. (B 20553);
Near Rio de Janeiro, 1838-42, Capt. Wilkes 5 (US); São Paulo, Limeira, 12 Jul 1948, W.
Hoehne 2614 (CESJ, IPA, MBM, NY, RB, RBR, SJRP, SPF); Santa Catarina, Blumenau,
Jun 1906, Haerchen s.n. (HB); Pedra Branca, 1 Abr 1906, Haerchen 4 (NY, US); Estado
desconhecido, 1844, Puerdie s.n. (K).

65. Asplenium poloense Rosenst., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 12: 469.
1913.
Figuras 99, 100e; mapa 37.

Holotypus: Bolívia, North Yungas, Polo-polo, near Coroico, O. Buchtien


3345 (S; isotypus B, P! e US!, fotos RBR, US).

Asplenium spannagelli Sehnem, Sellowia 15:21.1963; Sehnem, Fl.


Ilustr. Catar. 1(ASPL):58.1968. Holotypus: Brasil, Mato Grosso, São
Vicente, R. Schaefer 67 (PACA!).

Plantas rupícolas ou saxícolas; raízes delgadas, inconspícuas,


revestida por pêlos amarelo-claros; caule ereto, curto, estolonífero, revestido
por escamas deltóide-alongadas (1,5-2mm comp., 0,4mm larg. na base), com
células centrais de paredes castanho-escuras a nigrescentes, espessadas,
emersas, células marginais mais claras, margem inteira, ápice agudo a
atenuado; fronde ereta a ligeiramente curvada, fasciculada, 3-6 por caule,
não raro rosuladas, monomorfas; estípite curto, 1-3,5cm comp. (ca. 1/7 do
comp. da lâmina), sulcado adaxialmente, esverdeado, claro, fosco, com ala
estreita na porção distal, revestida na base por escamas semelhantes às do
caule e na porção distal por esparsas escamas filiformes, tortuosas e
adpressas; lâmina pinada, deltóide-lanceolada, curvada, membranácea, ca.
4-20cm comp., 1,2-3cm larg., ápice longo acuminado, caudado, base pouco
reduzida; raque da mesma cor do pecíolo, glabrescente, com raras escamas
filiformes, castanhas na axila das pinas, ala estreita por toda a raque, não
prolífera; pinas laterais ca. 5-23 pares, (0,7-1,5cm comp., 0,3-0,5cm larg.),
ascendentes, dispostas em ângulo agudo em relação à raque, as basais
reduzidas a ca. da 1/3 do comp. das pinas medianas, curto pecioluladas (ca.
0,5mm), dimidiadas, lado acroscópico paralelo à raque, curtamente
auriculado, lado basiscópico recortado por todo o comp. da pina ou quase,
margem acroscópica profundamente serreada, margem basiscópica inteira,
ápice agudo, pina apical deltóide-alongada, rapidamente estreitada para o
ápice, ápice longo acuminado, caudado, base alargada, margem serreada;
290

nervuras livres, concolores, partindo da costa a ca. 45°, ca. 3-6 do lado
acroscópico da pina, 1-4 do lado basiscópico, furcadas, exceto as distais,
nervuras basiscópicas todas simples, terminando em ápice espessado,
glabras; soros medianos, curtos, ca. 1,5-2mm comp., ca. ½ do comp. entre a
costa e a margem, 1-4 no lado acroscópico da pina, 1-2 no basiscópico ou
ausentes; indúsio elípitico, membranáceo, hialino, margem inteira a sinuosa;
esporos com perina cristada, alas longas, hialinas, irregulares, não
anastomosadas.

Distribuição geográfica: Peru, Bolívia e Brasil.

Distribuição no Brasil: Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do


Sul.

Habitat: Terrícola ou, menos frequentemente, sobre rochas cobertas


por húmus próximas a cursos d’água. Ocorre de 200m a 800m de altitude,
em florestas de terra firme, floresta de várzea e matas de galeria.

Comentários: Considerada sinônimo de A. pulchellum Raddi por


Tryon & Stolze (1993), porém tal categoria não se sustenta. Para maior
detalhes veja o tratamento desta espécie.
Difere de Asplenium pulchellum pelo tamanho maior, pela lâmina
deltóide, pelo ápice abruptamente acuminado-caudado e pelas margem
acroscópica da pina profundamente serreada.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Rondônia, Município desconhecido,


São Lourenço Cassiterite mine, ca. 20km NW of Rio Madeira, across from
Mutumparaná, near main vila, 14 Jul 1979, C. E. Calderon, O. P. Monteiro &
J. Guedes 2841 (INPA, NY, US); Rio dos Pacaás Novos, above the first
cachoeira; forest on terra firme, 22 Mar 1978, W. R. Anderson 12232 (NY,
US); Mato Grosso, Chapada dos Guimarães, Véu das Noivas, 16 Fev 1988,
A. Salino 383 (BHCB, GH, UEC); Jan 1989, R. M. Senna s.n. (ICN);
Cotriguaçu, Aripuanã, Sede, Chácaras, 8 Ago 1987, P. J. Piveta 1456 (HB);
Cuiabá, Complexo da Chapada dos Guimarães. Grota da Cachoeira do Véu
das Noivas, 27 Dez 1994, P. G. Windisch 7717 (SJRP); Vila Bela da
Santíssima Trindade, Serra Ricardo Franco, 29 Jul 1974, P. G. Windisch 682
(HB); Serra Ricardo Franco, 19 Jul 1977, P. G. Windisch 1371 (HB); Serra
Ricardo Franco, 19 Jul 1977, P. G. Windisch 1374 (BM, HB, HRCB);
Município desconhecido: 1881-1886, H. H. Smith s.n. (CM 254110); s.d., H.
H. Smith 32R 18482 (R); Mato Grosso do Sul, Rio Verde de Mato Grosso,
Rio Negro, 30km da cidade. Rio Anhumas, 7 Set 1993, C. E. Rodrigues Jr. &
M. R. Pietrobom Silva 678 (SJRP); Serra da Pimenteira. Cachoeira Babaçú.
Fazenda Quartel, 23 Fev 1994, M. R. Pietrobom Silva & C. E. Rodrigues Jr.
1304 (SJRP, SPF).

Material adicional examinado: PERU, Madre de Dios, Dry stream


bottom on the Bamboo trail, Explorer's Inn, 39km SW of Puerto Moldonado,
19 Jul 1987, S. F. Smith, C. C. Smith & M. A. Condon 1110 (US); BOLÍVIA,
291

Ballivian, 25km from Yucumo on Yucumo-Quiquibey road, in the pilón Lajas,


15 Jul 1990, A. Fay & L. Fay 2722 (US); Nordyungas, Polo-Polo bei Coroico,
Out - Nov 1912, O. Buchtien 3345 (US).

66. Asplenium abscissum Willd. in L., Sp. Pl. ed. 4. 5: 321. 1810; Poir.,
Ency. Méth. Suppl. 2: 507. 1812; C. Presl, Tent. Pterid. 108. 1836; Klotzsch,
Linnaea 20: 351. 1847; Mett., Abh. Senckenberg. Naturf. Ges. 3: 145. 1859;
Baker, Syn. Fil. ed. 2. 203. 1874; Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam.
1(4): 237. 1899; C. V. Morton et Lellinger, Mem. New York Bot. Gard. 15: 25.
1966; Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):23.1968; Proctor, Fl. Less. Antil.
2:320.1977; A. R. Sm., Fl. Chiapas 50.1988; Proctor, Ferns Jamaica 377.
1985; Stolze, Fl. Ecuador 23:11.1986; Proctor, Mem. New York Bot. Gard.
53:11.1989; R. M. Tryon et Stolze, Fieldiana, Bot. N. S. 32: 41. 1993; C. D.
Adams, Fl. Mesoamericana 1:295.1995.
Figuras 101, 105g; mapa 38.

Lecytotypus: Venezuela, Caracas, Bredemeyer, Herb. Willd. n. 19893-


1 e 19893-2 (B!, fotos US!, F e GH), designado por Morton & Lellinger (1966).
Elementos remanescentes do syntypus original: Porto Rico, Ventenat (B!,
Herb. Willd. n. 19893-3, foto US!); São Tomé (St. Thomae), não localizado.
Embora não tenha sido localizado o material de São Tomé, a capa do
material do Herbário Willdenow n. 19893 possui uma etiqueta indicando esta
procedência. Supõe-se então que o material deve ter sido misturado e,
certamente, cada um represente um syntypus.

Asplenium polymorphum M. Martens et Galeotti, Mém. Acad.


Bruxelles 15: 56. t. 15. f. 2. 1842. Holotypus: México, Veracruz,
Cordillera, Jun-Out 1840, M. Galeotti 6295 (BR!, foto US! e RBR;
isotypus P!, US! e RB!, foto RBR de US).
Asplenium firmum Kunze, Bot. Zeit. 3: 283. 1845; Kunze, Linnaea 23:
304. 1850; Mett., Fil. Hort. Bot. Lips. 73. 1856; Senhem, Sellowia
15:18.1963. Lectotypus: Moritz, s.n. (determinada como “A. firmum
Kze. n. sp.” – B!, foto US), designado por Morton & Lellinger (1966).
Asplenium abscissum var. firmum (Kunze) Hieron., Bot. Jahrb. Syst.
34: 462. 1904.
Asplenium platychlamys Fée, Mém. Soc. Sci. Hist. Nat. Strasbourg 5:
[Mém. Foug. 7]: 48. t. 14. f. 3. 1857. Holotypus: Venezuela, Caracas,
Moritz 26. (um dos Paratypus de A. firmum).

Plantas terrícolas; raízes espessas, conspícuas, densamente


ramificadas, revestida esparsamente por pêlos castanhos; caule ereto a
ascendente, médio a longo, não estolonífero, revestido por escamas
lanceoladas (1-2,5mm comp., 0,5mm larg.), região mediana castanho escura,
margem mais clara, inteira, às vezes com longos cílios esparsos e delicados
na base, ápice agudo a atenuado, região central com células alongadas de
paredes espessadas; fronde ereta, fasciculada, 3-7 por caule, monomorfa;
estípite longo, 13-28cm de comp. (ca. do mesmo tamanho da lâmina ou
maior), sulcado adaxialmente, cinza-escuro a pardacento, fosco, com ala
292

estreita na porção distal, revestida por escamas linear a linear-lanceoladas


(1-2mm comp., 0,1mm larg.), castanho-claras, margem inteira, ápice agudo,
base truncada, levemente marginada e pêlos glandulares minúsculos
esparsos; lâmina pinada, deltóide a deltóide-alongada, papirácea, verde
quando sêca (15-30cm comp., 8-15cm larg.), ápice agudo, base truncada;
raque da mesma cor do pecíolo, fosca, estreitamente alada por toda sua
extensão (ala ca. de 1mm de larg.), não prolífera, revestida esparsamente
por pêlos glandulares minúsculos e escamas linear-filiformes a linear-
lanceoladas (1,5-2mm comp.), castanho- escuras, inteiras, unicostadas;
pinas laterais 7-15 pares, (5,5-9cm comp., 1,2-1,6cm larg.), as medianas
retas a ascendentes, as distais sub-equilaterais, as basais raramente
deflexas, pecioluladas (peciólulo com ca. de 1-2mm comp.), base
assimétrica, não auriculada, lado acroscópico paralelo à raque, lado
basiscópico recortado a cerca de 1,5cm em direção ao ápice, ápice agudo a
raramente obtuso ou excepcionalmente atenuado, margem com serras
duplas a sub-inteira, pina apical pinatífida (ca. 5,5-6cm comp., 1,2-1,5cm
larg.), deltóideo-alongada, ápice atenuado, margem serreada; nervuras
livres, concolores, partindo da costa a ca. 35°-45°, 10-19 do lado acroscópico
da pina, 9-18 do lado basiscópico, 2-furcada ou raramente mais ramificada
(até 4 vezes), terminando em ápice espessado, claviforme, revestidas por
pêlos glandulares minúsculos ou escamas esparsas e caducas, filiformes,
castanhas (ca. 1-1,5mm comp.), mais freqüentes nas plantas jovens; soros
medianos, lineares a ligeiramente curvos, ca. 0,3-1cm comp., até 2/3 do
comp. entre a costa e a margem, 7-14 do lado acroscópico e 5-13 do lado
basicópico; indúsio linear, membranáceo, escuro ou hialino quando jovem,
margem inteira a sinuosa; esporos com perina cristada, alas irregulares, não
anastomosadas, densas.

Distribuição geográfica: Estados Unidos; México, Honduras,


Guatemala, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Cuba, Jamaica, Haiti, República
Dominicana, Porto Rico, Trinidad Tobago, St. Kitts, Martinica, Guadalupe,
Mont Serrat, Guiana Francesa, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia,
Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai.

Distribuição no Brasil: Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,


Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul.

Habitat: Planta terrícola ou sobre rochas próximas a córregos no


interior da floresta úmida. Ocorre do nível do mar a cerca de 1000m de
altitude.

Comentários: A esta espécie foi atribuída três variedades,


consideradas como três variantes geográficos distintos, com apenas uma
delas ocorrendo no Brasil (Asplenium abscissum Willd. var. abscissum). As
outras duas variedades são A. abscissum var. subaequilaterale Rosenst.
(Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 12: 470. 1913. Typus: Bolívia, Buchtien 3349
- Isotypus US!) e A. abscissum var. ruizianum (Klotzch) Stolze (Fieldiana,
Bot., N. S. 32: 42. 1993; bas.: Asplenium ruizianum Klotzch, Linnaea 20: 354.
1847. Lectotypus: Peru, Ruiz, - B, fragmento NY; fotos F et US). Entretanto,
293

aqui não foi considerado o nível de variedade por considerarmos que o


complexo envolvendo estas espécies necessita de uma revisão cuidadosa e
que as variedades citadas poderiam ser tratadas como espécies distintas por
diferirem, substancialmente, do holotypus de A. abscissum analisado no
Herbário de Willdenow, em Berlim.
Espécies brasileiras pertencentes ao mesmo complexo são A. bradei
Rosenst., A. inaequilaterale Willd., A. hostmanii Hieron. e A. cruegeri Hieron.
Por ser um grupo formado por espécies muito afins, não é raro
encontrarmos exsicatas identificadas como Asplenium abscissum
pertencentes a alguma das outras espécies deste complexo.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso, Cuiabá, Mar 1883, H. H. Smith


s.n. (P); Juína, Chácaras, 20 Ago 1987, J. Piveta 1459 (HB); Município desconhecido, São
Vicente. Usina, 19 Nov 1958, R. Schaefer 7391 (PACA); Mato Grosso do Sul, Dourados,
Fazenda São Marcos, 29 Mar 1996, L. P. Clemente 1 (BHCB); Minas Gerais, Marliéria,
Parque Estadual do Rio Doce, Trilha para Campolina, 2 Mar 1999, A. Salino 4452 (BHCB,
RBR); Ouro Preto, Ponte Nova, Jun 1936, J. Badini 77 (RB); Município desconhecido, Serra
da Babilônia, Fazenda de S. Anna, Mar 1880, s.c. s.n. (R); Margem do Rio Doce, 14 Jul
1933, J. Badini 42 (OUPR); s.d., L. Damazio s.n. (RB 36278); Espírito Santo, Cachoeiro de
Itapemirim, Pedra Branca, 25 Mai 1949, A. C. Brade 19900 (RB); Rio de Janeiro, Santa
Maria Madalena, Águas Paradas, 5 Mar 1935, J. Santos Lima & A. C. Brade s.n. (RB
105402); São Paulo, Apiai, Jul 1876, Puiggari 662 (RB); Brotas, Fazenda Santa Elisa, 21 Set
1991, A. Salino 1109 (BHCB, RBR); Campinas, 1905, Toledo s.n., Rosenst., Fil. Austrobr.
Exsic. 40pp. (R); Iguape, Rio Vermelho (Peroupava), Mai 1920, A. C. Brade 7760 (HB,
PACA, US); Rio Vermelho (Peroupava), 1922, A. C. Brade 7760a (HB); Itararé, Fev 1936, P.
Campos Porto s.n. (RB 105403); Santo André, Serra de Paranapiacaba, Out 1925, A. C.
Brade 8380 (HB, PACA, RB); São Paulo, Serra da Cantareira, Jun 1913, A. C. Brade s.n.
(RB 36279); Serra da Cantareira, Jun 1913, A. C. Brade & F. Tamandaré Toledo Jr. 6527
(HB, RB); Teodoro Sampaio, Pontal do Paranapanema, Res. Florestal do Morro do Diabo,
Rio Paranapanema, 9-11 Set 1985, P. G. Windisch 4246 (RBR, SJRP); Paraná, Campo
Largo, Conc. S. Silvestre, 14 Ago 1973, G. Hatschbach 32302 (MBM, PACA); Morretes,
Serra da Graciosa, caminho dos Jesuítas, 25 Nov 1989, A. Salino 836 (UEC); Parque
Estadual Marumbi, 30 Mai 1998, V. A. de O. Dittrich, M. Borgo & C. Giongo 380 (MBM); Véu
de Noiva, 21 Ago 19085, J. Cordeiro & J. M. Silva 102 (MBM, US); Estrada da Graciosa,
Grota funda, 23 Set 1970, G. Hatschbach 24740 (MBM, PACA); Município desconhecido,
Estrada Eng. Lange até Prainhas, 13 Fev 1951, G. Tessmann 461 (MBM, RB); Santa
Catarina, Blumenau, (Hansa), Jul 1910, H. Lüederwaldt 697 (BM, NY); Out 1911, H.
Lüederwaldt 1800 (RBR, SPF, US); Brusque, Ribeirão do Ouro, 8 Mai 1950, R. Reitz 3553
(HBR, RB, US); Itajai, s.d., Fritz Müller 57 (R); Rio Grande do Sul, Montenegro, São
Salvador, Jan 1943, J. Eugênio Leite 3048 (NY); São Salvador, 22 Jan 1943, A. Sehnem 908
(HBR, US); São Salvador, 23 Jan 1943, A. Sehnem 1144 (PACA); São Salvador, 22 Jan
1943, A. Sehnem 1194 (B, PACA); Linha São Pedro, 3 Nov 1947, A. Sehnem 2979 (PACA);
Osório, Lagoa dos Quadros, 19 Jan 1951, A. Sehnem 5562 (HASU, PACA, US); Rio Pardo,
Fazenda Soledade, 1906, C. Jürgens 106, Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 19 (B, HBR, ICN,
NY, P, R, RB, US); Santa Cruz do Sul, Rio Japacari, 9 Mar 1926, J. Steinbach 7501 (B); São
Leopoldo, Morro das Pedras, s.d., J. Dutra 259 (ICN); Fev 1941, J. Eugênio Leite 9 (NY).

Material adicional examinado: ESTADOS UNIDOS, Florida, Buzzards


Roost, 12 Nov 1952, T. Darling s.n. (US 2258754); On limestone Pineola, 31 Dez 1930, F. S.
Blanton & H. O´Neil 6917 (P); Limestone rocks in a forest at the head of Lake Tsala Apopka,
western Florida, s.d., A. H. Curtiss 3723 (P); MÉXICO, Oaxaca, Villa Alta, Vale do Rio
Yelagago, 25 Jul 1962, J. T. Mickel 965 (US); GUATEMALA, Petén, Dolores, Km 84 E da
Estrada, 21 Jul 1961, E. Contreras 2499 (US); HONDURAS, Morazán, Mt. Uyua, Rio
Yeguare, 27 Nov 1948, L. O. Williams & A. Molina 14773 (US); NICARÁGUA, Granada,
Vulcão Mombacho, Plan del Flores, 15 Mai 1975, J. T. Atwood, Jr. A170 (US); COSTA RICA,
294

San Jose, 25km S de Villa Mills, caminho para S. Isidro, na Interamerican Highway, 10 Ago
1967, D. B. Lellinger 880 (US); PANAMÁ, Chiquiri, Viz. do El Boquete, 2-8 Mar 1911, W. R.
Maxon 4963 (US); CUBA, Pinar del Río, Hoyo de los helechos. Complejo cavernario
Majaguas-Canteras. Sierra San Carlos. Carretera Luiz Lazo, 28 Set 1992, A. Pérez s.n. (US
3288410); JAMAICA, Portland, Valley of Trafalgar River, near Jumbe Spring, 6 Mar 1920,
W. R. Maxon & E. P. Killip 771 (US); PORTO RICO, Rio Abajo, Utuado, Ca. 1,6km dua
WSW of Campamento Crozier, 24 Jan 1984, G. R. Proctor 40089 (US); HAITI, Les Trois
Sources, between Chambellan and Cayaba, on the road from Jérémie to Dame Marie,SE
península, 8 Jul 1941, H. H. Bartlett 17531 (US); REPÚBLICA DOMINICANA, El Seibo,
16km S of Miches and 0,5km W on crest of mountains, at head of R. Guana, 28 Mar 1981, M.
Mejía & C. Ramirez 11947X (US); Monte Cristi, Sabaneta, Las Cidras, 22 Mar 1930, E. J.
Valeur 555 (US); MONTSERRAT, Olveston (Duberry) Mt., Centre Hills, 27 Jan 1959, G. R.
Proctor 18908 (US); ST. KITTS, Wingfield Ravine, 25 Fev 1959, G. R. Proctor 19248 (US);
GUADALUPE, Dimba, L'lelande, 16 Set 1939, A. Questel 1149 (US); MARTINICA, Ravines
prés le l'habitation Cocoyer, 1879, Pére Duss 16376 (P, US); TRINIDAD TOBAGO,
Maracas, 27 Fev 1925, W. E. Broadway 5799 (US); GUIANA FRANCESA, Mont Galbao,
Secteur Est, 18 Jan 1986, J. J. de Granville et al. 8815 (MG, US); Saül, Monts La Fumée, 1
Set 1982, B. M. Boom & S. Mori 1584 (NY); VENEZUELA, Anzoátegui, Between Rio León of
Quebrada Danta and Río Zumjbador, NE of Bergantín, 24 Fev 1945, J. A. Steyermark 61121
(US); COLÔMBIA, Magdalena, Sierra de Perijá, 6km ENE of Manaure, 42 Km E of
Valledupar, 7km from the Venezuelan border, 1 Fev 1945, M. L. Grant 10730 (US);
EQUADOR, Morona-Santiago, Gualaquiza Cantón, Within 3km of town of Gualaquiza, 24
Jul 1993, A. Fay & L. Fay 4140 (US); PERU, Huánco, Leoncio Prado, La Cueva de las
Pavas, 5km S de Tingo María, Dtto. Rupa Rupa, 4 Jul 1969, J. Schunke 3261 (US);
BOLÍVIA, Ballivian, Beni, 35km on Yucumo-Rurrenabaque road. Agric.-Tech. High Scholl at
Rio Colorado, 13 Jul 1990, A. Fay & L. Fay 2685 (US); PARAGUAI, Canindeyú, Jejui-mi, A
23Km al E de Ygatimi, 14 Abr 1996, B. Jiménez & G. Marín 150 (BM, MO, RBR);
ARGENTINA, Missiones, Cainguas, Campo Grande, 9 Mai 1950, E. Schwindt 4333 (RB).

67. Asplenium hostmanii Hieron., Hedwigia 60: 256. 1918; C. D. Adams, Fl.
Mesoamericana 1:307.1995.
Figuras 102, 105f; mapa 38.

Lectotypus: Suriname, 1842, Hostmann (originalmente Hortman) 168


(B!, foto US! e RBR; isolectotypus P!, K!, US! e U, foto US! de U), designado
por Morton & Lellinger (1966), em sinonimia com A. laetum Sw. Elementos
remanescentes do syntypus original: Brasil, Minas Gerais, anonymous no.
634 (B!, foto RBR – espécime de Asplenium inaequilaterale Willd.); Guiana
Francesa, 1858, Caiena, P. Sayoh s.n. (B 1654!); Guiana Francesa, Caiena,
Lunminghe s.n. (B 016156!); Guiana Francesa, Caiena, Bory s.n. (B
016157!).

Plantas terrícolas ou saxícolas; raízes espessas, conspícuas,


revestidas esparsamente por pêlos castanho-dourados; caule ereto a
ascendente, não estolonífero, revestido por escamas lanceoladas (3-5mm
comp., 0,5mm larg.), castanho-escuras a nigrescentes, levemente
marginadas, margens mais claras, paredes das células centrais densamente
espessadas, emersas, margem inteira, ápice agudo a atenuado; fronde
ereta, fasciculada, 3-5 por caule, monomorfas; estípite longo, 8-15cm comp.
(ca. 1/2 a 1/3 do comp. da lâmina), sulcado adaxialmente, castanho-
pardacento, fosco, com ala estreita na porção distal, revestido na base por
escamas semelhantes às do caule, glabrescente para a porção distal, com
ocorrência ocasional de pêlos pluricelulares de ápice glanduloso e de
295

escamas castanhas, filiformes; lâmina pinada, lanceolada a oblongo-


lanceolada, levemente curva, membranácea a papirácea, verde-clara quando
sêca (12-20cm comp., 4,5-6cm larg.), pina apical pinatífida, ápice longo
acuminado, pinas basais não reduzidas, reflexas; raque da mesma cor do
pecíolo, fosca, marginado-alada por toda sua extensão (largura da ala menor
que 1mm), não prolífera, glabrescente; pinas laterais 10-16 pares, (2-3cm
comp., 0,7-1cm larg.), as medianas retas a ascendentes, as basais deflexas,
pecioluladas (peciólulo com ca. de 1mm comp.), base assimétrica, lado
acroscópico paralelo à raque, auriculado, lado basiscópico recortado até
quase 1/2 do comp. da pina, ápice agudo a raramente obtuso, margem
profundamente serreada, serras simples ou duplas, recortadas até ca. de
1mm da margem, ca. 13-15 serras do lado acroscópico e ca. 5-8 no
basiscópico; nervuras livres, concolores, partindo da costa a ca. 35°-45°, 6-9
do lado acroscópico da pina, 4-8 do lado basiscópico, furcadas, exceto o
pardistal que é simples, ápice pouco espessado, glabras; soros medianos,
lineares, ca. 0,2-0,5cm comp., ca. 1/2 co comp. entre a costa e a margem, 4-
8 no lado acroscópico e 2-4 no basicópico; indúsio linear, membranáceo,
castanho-claro, margem inteira; esporos com perina cristada, alas longas,
hialinas, irregularmente anastomosada.

Distribuição geográfica: Suriname, Guiana Francesa, Guiana,


Venezuela e Brasil.

Distribuição no Brasil: Amazonas, Pará e Amapá.

Habitat: Terrícola em barrancos úmidos próximos a córregos ou


ocasionalmente rupícola. Ocorre de100m a cerca de 250m de altitude.

Comentários: É caracterizada por possuir pinas profundamente


serreadas, lâmina oblonga, curva e ápice longo acuminado. É relativamente
comum na região das Guianas.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Amapá, Oiapoque, Rio Oiapoque, on a


wet boulder in forest shade, along a small creek. Base Mt. Carupina,
15/10/1960, J. M. Pires & L. Y. Th. Westra 48860 (NY, US); Rio Oiapoque, At
confluence of River Eureupucigne with rio Oiapoque, Front. com Guiana
Francesa, 14 Set 1960, H. S. Irwin, J. M. Pires & L. Y. Th. Westra 48246
(NY); Oiapoque, Rio Oiapoque, Middle slopes of Mt. Tipac, 14 Out 1960, H.
S. Irwin 48714 (B, NY, UB, US); Amazonas, Município desconhecido, Ad
oram meridionalen flumen Amazonum ad ostium flumen Solimões, 01 Jun
1851, R. Spruce 1623 (B, P); Pará, Óbidos, 18 Dez 1913, A. Ducke s.n. (HB
68571-A); Município desconhecido, Serra dos Carajás. 16km W of Camp
EBC on the ferrovia, ca. 61km W of road BR 150, 27 Jun 1982, C. R. Sperling
et al. 6379 (GH, MG, NY, US); Serra dos Carajás. Ca. 6km NW of AMZA
camp 3-alfa on the road to camp 4-alfa, 09 Jun 1982, C. R. Sperling et al.
6036 (BM, MG, MO, NY); Basin of Rio Xingu, Gleba Bacaja, lote 88, just
below mouth of Rio Bacaja, 22 Nov 1980, G. T. Prance et al. P 26399 (NY,
296

US); Macau Airstrip, 1 1/2 h upstream from Lageira airstrip, on Rio Maicuru,
25 Jul 1981, J. J. Strudwick et al. 3574 (NY, US).

Material adicional examinado: GUIANA, Rupununi District, Kanuku


Mts., Crabwood Cr., Camp 2, 31/01/1994, M. J. Jansen-Jacobs et al. 3481
(US); GUIANA FRANCESA, Maroni River, above mouth of Marouini River,
Island in river near Antecum Pata, 20/08/1987, A. Weitzman 241 (NY, US);
SURINAME, Inselberg Talouakem, Massif des tumuc-Humac, Petit crique
dans une forét de basse altitude face N, sur les rochers du torrent, 08 Ago
1993, J. J. de Granville et al. 12146 (NY, US); VENEZUELA, Bolívar, Limites
com T. F. Desta Amacuro. 36km NW de El Palmar, 11 Mar 1987, G. Aymard
C. 5277 (NY).

68. Asplenium inaequilaterale Willd., Sp. Pl. ed. 4 5: 322. 1810.


Figuras 103, 105a-b; mapa 39.

Holotypus: África, Bourbon [Reunión], Herb. Commerson s.n. (P, herb.


Jussiaeu, foto US!). Isotypus: Herb. Willd. n. 19816 (B!).

Asplenium brachyotus Kunze, Linnaea 10: 512. 1836; Sehnem, Fl.


Ilustr. Catar. 1(ASPL):38.1968. Holotypus: África do Sul, entre
Omsamcaba e Omsamwudo, Drège s.n. (Isotypus LE, foto US!).

Plantas terrícolas ou saxícolas; raízes espessas, conspícuas,


revestidas esparsamente por pêlos castanhos; caule ereto a ascendente,
médio a longo, ocasionalmente estolonífero, revestido por escamas
lanceoladas (3-5mm comp., 0,5mm larg.), com região mediana castanho
escura, margens mais claras, inteiras, base não raro bulada, ápice agudo a
atenuado, região central com células alongadas de paredes espessadas;
fronde ereta, fasciculadas, 3-4 por caule, monomorfas; estípite longo, 6,5-
20cm de comp. (aproximadamente 1/3 ou do mesmo comp. da lâmina),
sulcado adaxialmente, cinza a pardacento, fosco, com ala estreita na porção
distal, revestido na base por escamas semelhantes às do caule, depois
glabros; lâmina pinada, lanceolada a ovada-lanceolada, membranácea a
papirácea, verde-clara quando sêca (12-28cm comp., 4-10cm larg.), ápice
agudo a acuminado, base truncada; raque da mesma cor do estípite, fosca,
estreitamente alada por toda sua extensão (ala ca. de 1mm de larg.), não
prolífera, revestida por escamas linear-filiformes, castanho- escuras,
localizadas especialmente na axila das pinas; pinas laterais 11-18 pares,
(2,5-8cm comp., 0,7-1,5cm larg.), as medianas retas a ascendentes, as
basais retas a deflexas, pecioluladas (peciólulo com ca. de 1-2mm comp.),
base assimétrica, auriculada, lado acroscópico paralelo à raque, lado
basiscópico recortado, ápice agudo, margem serreada, serras simples ou
duplas, pina apical pinatífida (ca. 2,5-6cm comp., 1-1,5cm larg. na base),
deltóideo-alongada, ápice atenuado, margem serreada, nas frondes jovens a
pina apical é ainda mais promovida; nervuras livres, concolores, partindo da
costa a ca. 35°-45°, 7-9 do lado acroscópico da pina, 5-7 do lado basiscópico,
2-furcada ou raramente 3-furcada, ápice pouco espessado, glabras; soros
297

medianos, lineares a ligeiramente curvos, ca. 0,3-1cm comp., até 2/3 do


comp. entre a costa e a margem, 4-6 do lado acroscópico e 3-4 do lado
basicópico; indúsio elíptico a linear, membranáceo, hialino, margem inteira a
sinuosa; esporos com perina cristada, alas longas, irregularmente
anastomosadas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai. África


(Ceilão, Etiópia, Madagascar) e Ásia (Índia).

Distribuição no Brasil: Ceará, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso,


Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São
Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Habitat: Terrícola na mata sombria e úmida, especialmente em locais


próximos à cursos d’água, muitas vezes sofrendo borrifamento constante das
cachoeiras apresentando, neste caso, propagação vegetativa por estolões.
Freqüentemente cresce associada a solos pedregosos ou sobre rochas
cobertas por húmus e briófitas.

Comentários: Os exemplares do sul do Brasil eram identificados por


Sehnem (1968) como A. brachyotus. A espécie A. inaequilaterale Willd., a
qual A. brachyotus é sinônimo, é uma espécie amplamente distribuída na
África, que coincide exatamente com o material em questão.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso, Alta Floresta, Ca. de


50km da cidade, estrada para BR 163, futuro assentamento Carlinda, 6 a
10km do R. Teles Pires, 6-7 Mai 1986, P. G. Windisch 4778 (SJRP); Colider,
Fazenda Gaúcha, 22km antes de Colider, 14 Jan 1988, A. Salino 291 (GH,
UEC); Mato Grosso do Sul, Costa Rica, Rodovia MS Paraíso-Costa Rica,
ca. 8km de Paraíso. Margem da estrada, 19 Fev 1996, F. Firetti, M. R.
Pietrobom Silva & F. R. Nonato 43 (SJRP); Ceará, Guaramiranga, Serra do
Baturité, s.d., E. Pereira s.n. (HBR 48); Maranguape, Serra de Maranguape,
26 Jan 1997, M. Almeida Neto & W. A. G. Silva 42 (SJRP); Serra de
Maranguape, 26 Jan 1997, M. Almeida Neto & W. A. G. Silva 50 (SJRP);
Mulungu, Serra do Baturité. Perto do Sítio Santa Clara, 9 Dez 1937, J.
Eugênio Leite 35 (RB); Serra do Baturité. Perto do Sítio Santa Clara, s.d., J.
Eugênio Leite 826 (PACA); Município desconhecido, s.d., A. Glaziou s.n. (R
872); Pernambuco, Quipapá, Distrito Engenho Brejinho, 26 Fev 1967, I.
Pontual 67-481 (PEUFR); São Vicente Ferrer, Complexo do Maciço da Serra
do Mascarenhas. Mata do Estado, 17 Ago 1998, M. R. Pietrobom Silva 4400
(RBR, UFPE); Alagoas, União dos Palmares, Fazenda Santo Antônio Mata
próxima a casa grande da fazenda, 6 Nov 1966, I. Pontual 66-266 (PEUFR);
Minas Gerais, Belo Horizonte, 24 Jun 1908, F. M. Gomes 4158 (R); Caeté,
Serra da Piedade, 14 Jun 1997, A. Salino 3135 (BHCB); Caldas, 25 Ago
1873, Mosén 2109 (B, K, P, R, US); Serra da Mantiqueira, Serra dos Poços.
Distrito Pocinhos do Rio Verde, ca 5km de Caldas, 16 Jun 1995, M. R.
Pietrobom-Silva 1926 (HB, SJRP); Carangola, Fazenda Santa Rita, 9 Fev
1988, L. S. Leoni 32 (CESJ); Fazenda Santa Rita, 31 Mar 1987, L. Krieger et
298

al. 21464 (UEC); Fazenda Santa Rita, 15 Set 1987, L. S. Leoni 93 (BHCB,
UEC, RBR); Fazenda Santa Rita, 22 Set 1987, L. S. Leoni 109 (BHCB);
Fazenda Santa Rita, 26 Mai 1989, A. Salino 723 (UEC); Lagoa Santa, 1864,
E. Warming 832.2 (P, US); Mariana, s.d., Vauthier 634 (P); Serra do Frazão,
s.d., J. Badini 86 (OUPR); Marmelópolis, Est. de acesso à Fazenda Saiqui,
Caminho para o Pico do Marins. Serra da Mantiqueira, 12 Jul 1997, F. R.
Nonato & P. G. Windisch 339 (RBR, SJRP); Ouro Preto, 30 Ago 1902, L.
Damazio s.n. (RB 105405); s.d., L. Damazio 148 (OUPR); Poços de Caldas,
Serra da Mantiqueira. Cachoeira das Antas (Usina Hidroelétrica das Antas),
ca. 4km da cidade, 15 Jun 1995, M. R. Pietrobom-Silva 1844 (HB, MBM,
SJRP); São José das Três Ilhas, Fazenda Santa Rita, 31 Ago 1986, M.
Sabino 21289 (CESJ); São Sebastião do Paraíso, Fazenda Calado, 16 Abr
1945, A. C. Brade & A. Barbosa 17978 (RB); Município desconhecido,
Fazenda de Santa Anna, s.d., J. Saldanha 6468 (R); Espírito Santo, Castelo,
Forno Grande, 12 Ago 1948, A. C. Brade 19233 (RB); Rio de Janeiro, Duque
de Caxias, Reservatório de Saracuruna - REDUC, Rio Pedra Branca, 27 Ago
1997, S. J. Silva Neto et al. 957 (RB); Nova Friburgo, Ascensione ad
Caledoniam, 14 Mai 1951, J. Eugênio Leite & P. Capell 4310 (RB, US);
Vargem Alta, Sítio Luz do Céu. Nascentes do Córrego da Pedra do Cais, 3
Maio 1998, L. Sylvestre & J. P. L. Aguilar 1345 (RBR); Parati, APA Cairuçu.
Ca. 13km do trevo de Parati, sentido RJ-SP, subindo o rio Corisco, 29 Jun
1993, R. Marquete et al. 1042 (RB); Petrópolis, s.d., C. Spannagel 583 (HB
54312); Serra da Estrela, s.d., Sellow s.n. (B 16293); Rio de Janeiro,
Corcovado, 15 Jun 1864, A. Glaziou s.n. (P); Gávea. Mata das Obras
Públicas, 8 Mai 1923, Gurgel 52 (RB); Vertente Norte do Parque Nacional da
Tijuca, Borda da Mata. Grajaú, 14 Abr 1972, D. Sucre & T. Soderstron 8823
(RB); Parque Nacional da Tijuca, entre Bom Retiro, Pico do Papagaio e
Morro da Cocanha. Encosta úmida, 2 Jul 1996, L. Sylvestre et al. 1194
(RBR); Santa Maria Madalena, Rio Vermelho, Jun 1933, J. Santos Lima 171
(RB); Teresópolis, Montagnes des Orgues, 1901-1902, E. R. Wagner s.n. (P);
Município desconhecido, 1835, Gaudichaud s.n. (B 16296); 1831-1833,
Gaudichaud 232p.p. (P); 1843, Weddel 645 (P); 1867, J. Watson Webb s.n.
(NY); 1843, Weddel 645 (P); São Paulo, Águas da Prata, Serra da
Mantiqueiraa. Serra dos Poços, Rodovia SP-342, próximo da cidade, 17 Jun
1995, M. R. Pietrobom-Silva 1995 (HB, MBM, SJRP); Serra da Mantiqueiraa.
Serra dos Poços, Rodovia SP-342, próximo da cidade, 17 Jun 1995, M. R.
Pietrobom-Silva 1997 (HB, MBM, SJRP); Analândia, Serra do Cuscuzeiro, 8
Set 1987, A. Salino 122 (BHCB, RBR, UEC); Botucatu, 1903, Toledo s.n.,
Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 45 (R); Cássia dos Coqueiros, Floresta da
Cachoeira do Itambé, 17 Jan 1995, A. Salino 2070 (BHCB); Guarujá, Forte
dos Andradas, 17 Set 1994, O. Yano & Z. R. de Mello 23121 (SP); Itirapina,
Serra de Itaqueri, às margens do Rio Cachoeira, 9 Set 1991, A. Salino 1067
(UEC); Serra do Itaquerí, às margens do rio Cachoeira, 23 Jul 1991, A. Salino
987 (BHCB, RBR); Limeira, Próximo a Limeira. Mata da SAFB, 12 Jul 1948,
W. Hoehne 2613 (SPF); Rio Grande da Serra, 1908, M. Wacket s.n. (NY);
São Carlos, Fazenda Canchim, ca. 8km NE de São Carlos, 22 Jun 1961, G.
Eiten et al. 3161 (K, SP, US); Fazenda Canchim, ca. 8km NE de São Carlos,
22 Jun 1961, G. Eiten et al. 3170 (K, SP, US); São Paulo, Pico do Jaraguá,
10 Jun 1995, A. R. Soares 2 (SJRP); Jaraguá. Matas, 4 Dez 1949, A. B. Joly
843 (SPF); Jaraguá, Out 1912, A. C. Brade 5361 (HB, NY); Ubatuba, Parque
299

Estadual da Ilha Anchieta, trilha da Praia do Sul, 7 Mai 1993, A. Salino 1699
(BHCB, RBR, UEC); Estação Experimental do IAC, trilha principal para a
mata, 17 Nov 1998, C. Kameyama et al. 118 (SP, SPF); Parque Estadual da
Ilha Anchieta, trilha que liga a Praia Grande a Praia do Sul, 6 Fev 1996, A.
Salino 2557 (BHCB); Parque Estadual da Ilha Anchieta, trilha da praia do
leste, 8 Mai 1983, A. Salino 1738 (BHCB); Parque Estadual da Ilha Anchieta,
trilha da praia do leste, 8 Mai 1983, A. Salino 1713 (BHCB, UEC); Paraná,
Campina Grande do Sul, Morro Camapuã, 14 Jul 1999, J. M. Silva & E.
Barbosa 2999 (MBM); Campo do Tenente, Serrinha, 26 Jul 1992, J. Cislinski
186 (UPCB); Candói, Cachoeira Tia Chica, Rio Jordão, 3 Dez 1993, S. M.
Silva 2337 (UPCB); Capitão Leônidas Marques, Fazenda do Bezerra, 20 Mar
1993, A. Salino et al. s.n. (BHCB, UPCB); Catanduvas, Barra do Guarani, 10
Out 1974, G. Hatschbach & P. Pelanda 35123 (MBM, PACA); Curitiba,
Parque Barigui, 26 Mar 1996, C. Kozera & V. A. O. Dittrich 127 (UPCB);
Jaguariaíva, 9 Mai 1914, P. Dusén 14997 (BM); Laranjeiras do Sul, Barra do
Rio Sossego, 4 Jan 1975, G. Hatschbach & P. Pelanda 35714 (MBM, PACA);
Paranaguá, Ilha do Mel, 2 Ago 1933, s.c. 543 (R); Pinhão, Reserva Rio dos
Touros (UHE), 12 Mar 1992, J. Cislinski & J. Prado 103 (UPCB); Três Barras
do Iguaçu, Giacometi-Maruodin, 26 Mar 1993, A. Salino et al. s.n. (BHCB,
UPCB); Município desconhecido, Parque Nacional do Iguassú, margem do rio
Iguaçu, acima do Porto, 24 Mai 1949, A. P. Duarte & E. Pereira 1885 (HB,
MO, NY, P, RB); Terras Citla SW, 16 Jan 1954, A. Sehnem 6648 (PACA);
Santa Catarina, Araranguá, Turvo, 11 Nov 1943, R. Reitz C 188 (HBR, RB);
Meleiro, 13 Out 1943, R. Reitz C 5 (HBR, US); Blumenau, (Hansa), Out 1911,
H. Lüederwaldt 1786 (US); (Hansa), Out 1911, H. Lüederwaldt 1800 p.p.
(US); Brusque, (Hammonia), Out 1911, H. Lüederwaldt s.n. (NY, SP 695,
SPF); Concórdia, Vila Rica, 11 Jul 1963, R. Reitz & R. M. Klein 15293
(PACA); Jacinto Machado, Sanga da Areia, 13 Jul 1965, R. Reitz & R. M.
Klein 17182 (B, HB, HBR, NY, PACA); Lages, s.d., C. Spannagel 113 (HBR,
US); São Francisco do Sul, Nov 1883, E. Ule 145 (B); Município
desconhecido, Rio Uruguai, Fev 1916, P. Dusén s.n. (BM); Rio Grande do
Sul, Antônio Prado, 27 Ago 1991, N. Silveira 10493 (HAS); Bento Gonçalves,
28 Jul 1962, O. R. Camargo 8725 (PACA); Canoas, Capões de Canoas, 12
Out 1949, I. L. Afonso 21 (ICN, RB); Carlos Barbosa, 13 Abr 1963, O. R.
Camargo 8727 (PACA); Cerro Largo, 29 Dez 1948, A. Sehnem 3577 (PACA);
Farroupilha, Salto Ventoso, 7 Abr 1953, A. Sehnem 6437 (INPA, PACA,
PEUFR, RB); São José, 21 Out 1984, I. Guerra 478 (SJRP); Garibaldi,
Arredores da cidade, 2 Set 1962, O. R. Camargo 8726 (PACA); Herval,
Tweewaldt, Fev 1913, W. Herter 26006 (B); Tweewaldt, Fev 1913, W. Herter
26049 (B); Maquiné, Estação Fitotécnica Experimental, 29 Dez 1987, N.
Silveira 5588 (HAS); E. E. F. O, 2 Jun 1995, R. Záchia 1604 (HAS); Mariana
Pimentel, 17 Abr 1982, R. M. Senna s.n. (ICN 68755); Montenegro, São
Salvador. Tupandi, 8 Jun 1948, A. Sehnem 3352 (PACA); São Salvador, 1
Ago 1946, A. Sehnem 2050 (PACA); São Salvador. Linha São Pedro, 11 Jun
1946, A. Sehnem 1382 (PACA); Linha São Pedro, 3 Nov 1947, A. Sehnem
2980 (PACA, PEUFR, RB); São Salvador. Linha São Pedro, 15 Nov 1948, A.
Sehnem 3499 (PACA); São Salvador, 1 Mai 1948, A. Sehnem 3333 (PACA);
Jan 1937, J. A. Rohr 273 (HBR, US); São Salvador, 14 Abr 1947, A. Sehnem
2747 (B, PACA); São Salvador. No pinhal, Out 1953, A. Sehnem 6498
(PACA); São Salvador. Tupandi, 10 Nov 1945, A. Sehnem 1363 (PACA,
300

PEUFR, RB); Osório, Lagoa dos Quadros, 19 Jan 1951, A. Sehnem 5581 (B,
INPA, PACA, PEUFR); Panambi, Prope Urbem, 17 Jan 1970, A. Sehnem
10757 (PACA); Pelotas, Vila Nova, 10 Jun 1959, G. L. Brauner 119 (HB,
HBR, PACA, RB); Porto Alegre, Na parte baixa do Morro S'Antana, 9 Jun
1987, N. Silveira 4790 (HAS); Morro Sant'Ana, 15 Jun 1949, B. Rambo 41992
(CESJ, RB); Gloria, Dez 1942, A. Sehnem 1161 (PACA); Vila Manresa, 25 Jul
1949, B. Rambo 42679 (RB); Progresso, Vale do Fao, 8 Jun 1995, R. M.
Bueno 4409 (ICN); Rolante, Cascata do Chuvisqueiro, 6 Out 1988, S. Diesel
s.n. (PACA 70007); Santa Cruz do Sul, Trombudo, 2 Jan 1980, J. L.
Waechter 1520 (ICN); Boa Vista, 12 Dez 1950, A. Sehnem 5067 (PACA);
Pinheiral, 3 Jan 198?, A. Sehnem 15679 (PACA); Morro das Pedras, Dez
1897, J. Dutra 242 (ICN, R); s.d., J. Dutra 241 (R); Papo de Mangueira, Jan
1905, C. Jürgens & A. Stier s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 27 (B, HBR,
NY, P, R, RB, US); Hidráulica, 28 Dez 1943, A. Sehnem 1228 (PACA, US);
Santa Maria, Lar Metodista, Mai 1985, M. Sobral 3854 (ICN); Santana da Boa
Vista, Fazenda do Papagaio, 3 Mar 1978, A. Sehnem 16349 (PACA); Santo
Antônio da Patrulha, Fraga, 25 Abr 1994, R. M. Bueno 4345 (ICN); Santo
Antônio da Patrulha, Fraga, 19 Ago 1993, R. Bueno et al. 4363 (ICN); Fraga,
4 Abr 1994, R. Bueno & S. Reis 4387 (ICN); São Francisco de Paula, 18 Dez
1949, A. Sehnem 4111 (PACA, PEUFR); Arredores da Barragem dos Bugres,
16 Jun 1999, R. M. Senna s.n. (ICN 115475); Floresta Nacional de São
Francisco de Paula1, 20 Jun 1998, R. Zaremba s.n. (HASU); Instituto
Nacional do Pinho, 14 Fev 1952, A. Sehnem 5877 (PACA); José Velho, 24
Jan 2000, R. Wasum 432 (HUCS); Vila Oliva, 17 Jan 1947, A. Sehnem 2572
(PACA); São Leopoldo, Capão do Frade, 1940, R. Reitz H 50 (RB, US);
Morro das Pedras, 27 Jan 1936, A. Sehnem 736 (PACA); Morro das Pedras,
Nov 1898, J. Dutra 68 (ICN); 5 Out 1934, s.c. s.n. (HBR 2463, US); Santa
Maria do Herval, 14 Ago 1967, A. Sehnem 9420 (PACA); Quilombo, Set
1933, J. Dutra 532 (ICN); Morro das Pedras, 10 Jan 1943, A. Sehnem 1149
(PACA); Sapiranga, Picada Verão, 11 Out 1988, A. Silva Jr. et al. s.n. (HASU
174); Picada Verão, 3 Nov 1990, G. Bencke & C. S. Curra 19 (HASU); Picada
Verão. Final da picada ao lado direito do alojamento da UNISINOS, próximo
a margem do córrego, 19 Mar 2000, L. Sylvestre & A. Silva Jr. 1388 (RBR);
Picada Verão. Margem esquerda do Rio, proximidades do alojamento da
UNISINOS. Cachoeira, 19 Mar 2000, L. Sylvestre & A. Silva Jr. 1398 (RBR);
Picada Verão. Recanto da Cascata, 17 Mai 1992, A. Silva Jr. s.n. (HASU
2926); Picada Verão. Morro, 21 Out 1995, A. Silva Jr. s.n. (HASU 5188);
Picada Verão. Margem esquerda do Rio, proximidades do alojamento da
UNISINOS. Cachoeira, 19 Mar 2000, L. Sylvestre & A. Silva Jr. 1396 (RBR);
Tenente Portela, Turvo, 20 Dez 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68742); Turvo,
Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68727); Parque Estadual Florestal do Turvo,
na picada para o Salto de Yucumã, 22 Dez 1987, M. Brassan et al. s.n. (HAS
54634); Parque Estadual do Turvo, na estrada para o Porto Garcia, 17 Out
1989, N. Silveira 9449 (HAS); Turvo, Jul 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68668);
Turvo, 26 Out 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN 68881); Turvo, 26 Out 1982, R. M.
Bueno s.n. (ICN); Torres, 18 Jul 1950, A. Ligório 23 (R); Município
desconhecido, Salto, 12 Jan 1982, R. M. Bueno s.n. (ICN); Estado
desconhecido, s.d., Burchell 3085 (B, K).
301

Material adicional examinado: PARAGUAI, Guairá, Villa Rica, Fev


1931, E. Hassler 4380 (US); Paraguarí, Cordillére de Mobatobi, Dez 1880, B.
Balansa 2898 (B); ARGENTINA, Missiones, San Ignacio, Oasis, 15 Ago
1950, G. J. Schwarz 10598 (RB); Salta, Parque Nacional El Rey, 7 Jul 1979,
A. Brown 807 (10) (NY); Quebrada del Diablo, Northwest of Urundel, 25 Out
1948, E. P. Killip 39616 (US); URUGUAI, Tacuarembó, Gruta de los
helechos, Ago 1907, W. Herter 10272 (B); CEILÃO, Knuckles, Dandy
District, NW of Mimure Village, Cardamon plntation, 16 Set 1977, W. Meijer
1319 (US); ETIÓPIA, Nord Sidamo, Ciabiccià a sud-est di Shashamanne.
Zona de Wando - Antigara, 11 Out 1966, R. E. G. Pichi-Sermolli 6767 (US);
MADAGASCAR, Environs d´Andapa, Basin de la Lokoho (NE), Collines de
l´Ankasahana, 7-8 Dez 1948, M. Humbert & R. Capuron 23003 (P); INDIA,
Madras, Nilgiri District, Lambs Rock Shola, stream at km 6,6, Nov 1970, F. M.
Jarr&t 691 (US).

69. Asplenium cruegeri Hieron., Hedwigia 60: 254. 1918.


Figuras 104, 105d-e; mapa 39.

Lectotypus: Trinidad-Tobago, 18 Jan 1852, H. Crueger 44 (B!, foto


RBR), aqui designado; Elementos remanescentes do syntypus original:
Trinidad-Tobago, 1877-1878, A. Fendler 35 (isosyntypus US!, foto RBR);
Guiana, Sammler unbekannt 74 (B!, foto RBR).

Plantas terrícolas ou saxícolas; raízes espessas, conspícuas,


revestidas esparsamente por pêlos castanho-dourados; caule ereto a
ascendente, médio a longo, não estolonífero, revestido por escamas
lanceoladas (3-4mm comp., 0,5mm larg.), castanho escura, margens mais
claras, inteiras, ápice agudo a atenuado, região central com células
alongadas de paredes espessadas, emersas; fronde ereta, fasciculada, 4-9
por caule, monomorfas; estípite longo, 7-10cm de comp. (aproximadamente
1/2 a 2/3 ou do mesmo comp. da lâmina), sulcado adaxialmente, cinza a
pardacento, fosco, com ala estreita na porção distal, revestido base por
escamas semelhantes às do caule, depois por escamas tortuosas e
adpressas até a porção distal; lâmina pinada, lanceolada, membranácea a
papirácea, verde-clara (11-15cm comp., 3,5-6,5cm larg.), ápice atenuado,
base truncada; raque da mesma cor do estípite, fosca, estreitamente alada
por toda sua extensão (ala ca. de 1mm de larg.), não prolífera, revestida por
escamas linear-filiformes, castanho-escuras, apressas e tortuosas,
localizadas especialmente na axila das pinas; pinas laterais 11-13 pares,
(2,5-3cm comp., 1-1,3cm larg.), as medianas retas, pinas opostas a sub-
opostas, as basais retas a ligeiramente deflexas, pecioluladas (peciólulo com
ca. de 1-2mm comp.), base assimétrica, auriculada, lado acroscópico
geralmente sobrepondo a raque, lado basiscópico recortado, curvado, ca. 45°
em relação à costa, ápice obtuso, arredondado, margem serreada, serras
simples ou duplas, pina apical pinatífida (ca. 2,5-3cm comp.), atenuada,
margem serreada; nervuras livres, concolores, partindo da costa a ca. 35°-
45°, 7-9 do lado acroscópico da pina, 5-7 do lado basiscópico, 2-furcada ou
raramente 3-furcada, ápice espessado, glabrescentes, com raros pêlos
glandulares sobre a costa e nervuras; soros medianos, lineares, ca. 0,3-
302

0,7cm comp., até 1/2 a 2/3 do comp. entre a costa e a margem, 3-7 do lado
acroscópico e 2-5 do lado basicópico; indúsio elíptico a linear,
membranáceo, hialino, margem sinuosa, não diplazióides, raros divergentes;
esporos com perina cristada, alas longas, irregularmente anastomosadas,
malhas amplas, superfície papilada.

Distribuição geográfica: Trinidad-Tobago, Guiana, Venezuela e


Brasil.

Distribuição no Brasil: Pará.

Habitat: Terrícola ou sobre rochas junto à fontes úmidas. Cresce


geralmente associados às campinaranas, com solo arenoso coberto por
húmus ou em ambientes de florestas abertas, de 100m a 250m de altitude.

Comentários: A. Fendler 35 trata-se de um espécime muito menor


quando comparado aos demais síntipos, além de diferir em outros
caracteres, tais como na forma das pinas basais e, especialmente, na forma
do ápice da lâmina, tornando-o muito parecido com os jovens exemplares de
A. otites Link. Por esse motivo, o espécime Crueger 44 foi eleito como
lectotypus pois, juntamente com o último síntipo citado, representam melhor
o táxon.
Os espécimes do Brasil e da Guiana analisados durante este trabalho
conferem exatamente com o material lectotipificado.
Os espécimes procedentes da Guiana e do Brasil depositados no
herbário US estavam identificados erroneamente. Todos os materiais na
pasta de Trinidad-Tobago tratam-se provavelmente de A. otites, pois foram
identificados com base no Isosyntypus (Fendler 35).
Smith (1995) cita A. claussenii para a região das Guianas
Venezuelanas. Entretanto, estes espécimes tratam-se provelmente de A.
cruegeri, com base, principalmente, na ilustração por ele apresentada. A.
claussenii Hieron. não apresenta registros para esta região do continente.
Proctor (1977, 1989) não citou materiais destas duas espécies para a
Porto Rico ou Pequenas Antilhas, apesar de ser a localidade típica de A.
cruegeri.

Caracterização IUCN: Não ameaçada. Não foram reunidos dados


suficientes para avaliar o grau de ameaça desta espécie.

Material examinado: BRASIL, Pará, Santarém, Panema, near Santarém, s.d.,


s.c. s.n. (NY); Município desconhecido, Rio Maicuru, Lageira Airstrip, 18 Jul 1981, J. J.
Strudwick et al. 3130 (MG, NY, US); W bank of Rio Maicuru, ca. 23km upstream from Lageira
Airstrip, N side of Mutum stream, 29 Jul 1981, J. J. Strudwick et al. 3733 (MG, NY, US).

Material adicional examinado: TRINIDAD TOBAGO, 1877-1878, A. Fendler


35 (B); GUIANA, Kanuku Mts., Rupununi R., Crabwood Cr. Forest along creek, 3 Jul 1995,
M. J. Jansen-Jacobs et al. 4320 (US); VENEZUELA, Alto Orinoco, 24 Jul 1951, L. Croizat
275 (NY); Alto Orinoco, 19 Set 1951, L. Croizat 651 (NY); Alto Orinoco, Out 1951, L. Croizat
784 (NY).
303

11.4. Táxons excluídos


Asplenium anisophyllum Kunze
Espécie de distribuição restrita ao velho mundo. Os espécimes citados
por Fée (1869) e Baker (1870) tratam-se de A. feei Kunze ex Fée. A.
anisophyllum e A. feei são mais um exemplo de espécies alopátricas
encontradas entre a África e o Continente Americano.

Asplenium brachyotus Kunze


Sehnem (1963) citou a ocorrência de A. abscissum para os Estados de
Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Posteriormente (1968), ele alega que
cometeu um erro e cita que alguns materiais citados no trabalho anterior
pertenciam a A. brachyotus Kunze. Sehnem (1868) considera A.
inaequilaterale como sinônimo de A. brachyotus, baseado em anotações
feitas por Hieronymus no herbário de Berlin. Entretanto, A. inaequilaterale
tem prioridade sobre A. brachyotus sendo, portanto, o nome correto.

Asplenium caudatum G. Forst.


Citado na Flora Brasiliensis por Baker (1870), referindo-se a
espécimes de Asplenium lacinulatum Schrad.

Asplenium cuspidatum Lam.


Nome de aplicação incerta, atribuído à formas mais segmentadas do
complexo Asplenium auritum. O material typus no herbário Lamark, em Paris,
evidenciou pínulas pecioluladas apenas na pina basal, as demais
decurrentes. Desta forma, as plantas com esta característica foram aqui
incluídas em na circunscrição de A. auritum Sw.

Asplenium falx Desv.


Citada para o Brasil por Fée (1869; 1873), sempre associado à
espécimes do grupo de Asplenium salicifolium L. O material procedente do
herbário Desvaux (P), etiquetado como Asplenium falx, era Asplenium
erosum L., das Antilhas.

Asplenium foeniculaceum Humb., Bonpl. et Kunth


Em várias ocasiões têm sido registrada a presença desta espécie no
Brasil (Brackenridge, 1854; Fée, 1869). Entretanto, em todos os casos, tais
espécimes representavam Asplenium auritum em estágio juvenil, quando não
raro apresentam segmentos estreitos, tal qual os segmentos das frondes
desta espécie. Não foi registrada a presença de Asplenium foeniculaceum no
território brasileiro.

Asplenium furcatum Thunb.


Nome citado por Baker (1870) para designar os espécimes de
Asplenium praemorsum Sw.

Asplenium lunulatum Sw.


Este nome está associado à diferentes espécies pinadas de Asplenium
ocorrentes no Brasil. Trata-se de uma espécie Africana, que possui muitas
semelhanças com A. claussenii Hieron. e espécies relacionadas. O material
304

identificado como A. lunulatum no Brasil geralmente pertenciam as seguintes


espécies: A. claussenii Hieron., A. raddianum Gaudich., A. harpeodes Kunze,
A. regulare Sw., A. kunzeanum Kl. ex Rosenst. e, menos freqüentemente, a
A. inaequilaterale Willd., A. hostmanii Hieron. e A. bradei Rosenst. Morton &
Lellinger (1966) discutem este mesmo problema em relação às espécies
pinadas da Venezuela. Da mesma forma, como discutido anteriormente,
estudos biossistemáticos mais detalhados são necessários para o
estabelecimento das relações existentes entre espécies Sul Americanas e
Africanas, pertencente a um mesmo complexo.

Asplenium obtusifolium L.
Nome utilizado por Sehnem (1968) e amplamente difundido nos
herbários nacionais para designar espécimes de Asplenium triquetrum N.
Murak. et R. C. Moran.

Asplenium repandulum Kunze


Nome utilizado por Fée (1869) para designar espécimes de Asplenium
triquetrum N. Murak et R. C. Moran.

Asplenium simplicifolium Brade


Espécie descrita por Brade (Arch. Inst. Biol. Veg. 2(1):2.1935.
Holotypus: Brasil, Minas Gerais, Serra da Piedade, F. C. Hoehne 6575 -
Isotypus R!). Entretanto, após análise do isotypus, foi constatado que trata-se
de uma forma com lâmina simples de alguma espécie do complexo
Asplenium serra, de ocorrência pontual, visto que nenhuma ou coleta de
material similar é conhecida. Provavelmente trata-se de uma forma de
Asplenium (comb. nov. ined.) “geraense”, que ocorre com freqüência na
mesma área. A ocorrência de espécimes com frondes simples em espécies
de Asplenium é comum. Como exemplo, podem ser citadas A. oligophyllum e
A. pearcei que apresentam espécimes com frondes simples e pinadas.
Entretanto, essa característica surge apenas em algumas espécies com pina
terminal conforme ou sub-conforme.

Asplenium sulcatum Lam.


Nome utilizado por Raddi (1819; 1825) e Fée (1869) referindo-se às
formas mais segmentadas de Asplenium auritum Sw. Raddi (1825) cita
Plumier (p. 36, f. 46, 1705!), que representa A. auritum, com pinas pinatífidas.

Asplenium trichomanes L.
Espécie ocorrente em regiões temperadas. Todos os espécimes
identificados com este nome para o Brasil tratavam-se de A. castaneum
Schltdl. et Cham., do Planalto de Itatiaia, Rio de Janeiro.

Asplenium trilobum Cav.


Citado por Baker (1870) na Flora Brasiliensis como espécie com
provável ocorrência para o Brasil. Entretanto, nenhum exemplar desta
espécie foi localizado para o território Nacional.
305

12. O gênero Antigramma C. Presl

Tratamento taxonômico das espécies


ocorrentes no Brasil

Antigramma C. Presl, Tent. Pter. 120. 1836; Fée, Gen. Fil. 210. 1852;
Copel., Genera Filicum 163. 1947.

Typus: Antigramma repanda (C. Presl) C. Presl (Basiônimo:


Scolopendrium repandum C. Presl - Antigramma brasiliensis (Sw.) T.
Moore).

Scolopendrium sect. Antigramme (C. Presl) Baker in Mart., Fl. Bras.


1(2):457.1870; Diels in Engl. et Prantl., Nat. Pflanzenfam. 1(4):233.
1899.

12.1. Descrição
Plantas terrícolas ou saxícolas; caule ereto, curto a alongado,
revestido por escamas lanceoladas, castanhas; estípites aproximados,
fasciculados, foscos, revestidos por escamas especialmente na porção
proximal, com dois feixes vasculares que percorrem o estípite e fundem-se
na região distal somente pelas fibras esclerenquimáticas, permanecendo os
feixes de xilema isolados, sem formarem a estrutura em forma de “x”; frondes
monomórficas ou sub-dimórficas, eretas, inteiras a pinadas, glabras; nervuras
areoladas, sem vênulas inclusas, com uma malha longa partindo da costa e
2-3 séries de malhas menores, geralmente terminando em pequenas
nervuras livres diante da margem, hidatódios evidentes; esporângios
reunidos em soros alongados na face abaxial da lâmina foliar, paralelos às
nervuras, recobertos por indúsio membranáceo, alongado, com margem
íntegra a lacerada, recobrindo totalmente o soro quando jovem; indúsios
fixados lateralmente às nervuras basal e distal das malhas com as aberturas
faceadas, aos pares, pelo menos na porção proximal da lâmina; isosporadas,
esporos monoletes, superfície da perina cristada.

O gênero Antigramma é quase exclusivamente sul Americano,


representado pelas quatro espécies aqui tratadas e uma espécie
(Antigramma virchowii (Kuhn) Tardieu) disjunta no Continente Africano
(Tardieu-Blot, 1957). As espécies deste gênero foram, por muito tempo,
associadas ao gênero Phyllitis Hill., amplamente distribuído em regiões
temperadas, representado nas América do Norte e Mesoamérica por Phyllitis
lindenii (Hook.) Maxon, pela ocorrência dos soros com idúsios faceados, aos
306

pares. Entretanto, os dois gêneros podem ser facilmente distintos pela


nervação areolada em Antigramma e livre em Phillitis.

11.2. Chave dicotômica para identificação


das espécies de Antigramma C. Presl
1. Lâmina foliar lanceolada, base decurrente, estípite curto (cerca de 1/6 do
tamanho da lâmina ou menor) a subssésil ...............…… 70. A. brasiliense
1’. Lâmina foliar lanceolada ou ovada, base truncada, cordada ou cuneada,
estípite longo (cerca de ½ do tamanho da lâmina ou maior)
2. Base da lâmina truncada a cordada, simétrica; soros ao longo de uma
aréola longa entre a costa e a margem, frondes monomorfas ..........
......................................................................................... 71. A. plantaginea
2’. Base da lâmina cuneada, assimétrica; soros ao longo de duas ou mais
aréolas entre a costa e a margem, frondes sub-dimorfas (lâmina estéril
ovada, com ca. de 13-18cm de comp. e lâmina fértil ovada-lanceolada, com
ca. de 18–26cm de comprimento) …………………………….
……………………………. 72. Antigramma (comb. nov. ined.) “balansae”

12.3. Descrição e discussão das espécies

70. Antigramma brasiliensis (Sw.) T. Moore, Ind. Fil. 78. 1858.


Figuras 106, 107c,e; mapa 40.

Asplenium brasiliense Sw., Vet. Ak. Handl. 65. t. 3. f. 1. 1817.


Holotypus: Habitat in Brasilia, Freyreis (S, fotocópia RBR).
Scolopendrium brasiliense (Sw.) Kunze, Linnaea 23: 291. 1850; Baker
in Mart., Fl. Bras. 1(2):457.1870; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 247. 1874;
Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4): 233. 1899.
Phyllitis brasiliensis (Sw.) Kuntze, Rev. Gen. Pl. 2: 818. 1891; Sehnem,
Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL): 89.91.1968.
Scolopendrium ambiguum Raddi, Opusc. Sci. [Syn. Fil. Bras.] 3: 291.
1819; Raddi, Nov. Gen. 40. t. 57. f. 1. 1825. Holotypus: Raddi (FI,
não visto, conferido pela figura constante na segunda obra).
Antigramma ambigua (Raddi) Tardieu, Nat. Malgache 9: 29. 1957.
Scolopendrium repandum C. Presl, Del. Prag. 1: 180. 1822. Holotypus:
“Habitat in Brasilia ad Rio de Janeiro”, sem designação de coletor.
No herbário L (fotos US! e P!) existe um material coletado por
Beyrich no Rio de Janeiro, que confere com a circunscrição de A.
brasiliensis Sw.
Antigramma repanda (C. Presl) C. Presl, Tent. Pter. 120.1836; Fée,
Gen. Fil. 210. 1852; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:74.1869; Cript. Vasc.
Brésil 2:47.1873.
Scolopendrium oblongatum Schrad., Gött. Gel. Anz. 1824: 870. 1824.
Holotypus: Brasil, Fev 1817, Princ. Maximilian Neowidensis (BR, foto
RBR; isotypus B!, fotos RBR, K!).
307

Antigramma oblongata (Schrad.) C. Presl, Tent. Pter. 120. 1836; Fée,


Gen. Fil. 210. 1850-52.
Asplenium dubium Gaudich., in Freyc. Voy. Uranie, Bot. 314. 1827.
Typus: baseado em Scolopendrium ambiguum Raddi.
Antigramma subsessilis Fée, Gen. Fil. 210.1852. Holotypus: Brasil,
Gaudichaud (não localizado com precisão). As seguintes exsicatas
foram analisadas: Brasil, Gaudichaud 238 (2 exsicatas, ex Herb.
Brogniart, P! e B!, foto RBR de B) e Brasil, Gaudichaud s.n. (P!).
Scolopendrium subsessile (Fée) Diels in Engl. et Prantl, Nat.
Pflanzenfam. 1(4):233.1899.
Phyllitis brasiliensis var. decurrens Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL):
91.1968. Holotypus: Brasil, Rio Grande do Sul, Dois Irmãos, Sehnem
636 (PACA!, foto RBR).

Plantas saxícolas ou terrícolas; raízes espessas, conspícuas,


densamente revestidas por pêlos castanhos; caule ereto, não estolonífero,
ápice densamente revestido por escamas lanceoladas (6-8mm comp., 1–
1,5mm larg.), paredes celulares castanhas e lumes castanho-claros amplos,
células alongadas, margem inteira, base cordada e assimétrica, ápice
atenuado; frondes monomorfas, eretas, fasciculadas, ca. de 8–10 por caule;
estípite curto, 1–7,5cm de comp. (ca. 3,7cm comp.), ca. 1/6 a 1/20 do comp.
da lâmina, reto adaxialmente e anguloso na face abaxial, castanho-fosco,
densamente revestido por escamas lanceoladas (5,5mm comp., 0,8mm-
1,5mm larg.) e algumas raras filiformes, castanho-claras, abundantes na
base, estípite glabrescente na porção distal, alado, ala distal; lâmina simples,
inteira, lanceolada, cartácea a coriácea, levemente ondulada, verde intensa,
freqüentemente com máculas claras desenhando o retículo formado pelas
nervuras (12)19-45(50)cm comp., (1,5) 3 - 6 (8)cm larg., ápice agudo a
acuminado, base decurrente; nervuras areoladas, partindo da costa a ca. de
40° a 45°, ca. de 3-5 em 2 cm de lâmina, com uma aréola triangular junto a
costa, uma alongada contendo o soro e mais duas séries menores em
direção à margem, terminando por pares de nêrvulos livres com
espessamento terminal claviforme, costa geralmente de cor castanha,
revestida esparsamente na porção proximal da face abaxial por escamas
semelhantes às do estípite (4mm comp., 0,5mm larg.); soros aproximados
da costa a medianos, lineares, pareados, situados frontalmente nas nervuras
opostas das aréolas alongadas, faceados, organizados em uma série entre a
costa e a margem, longos, 3/4 do comp. entre a costa e a margem, com ca.
de 3-4 pares por 2cm de lâmina; indúsio linear, sub-coriáceo na região basal
e membranáceo na porção distal, concolores, margem inteira; esporângios
com pedicelos persistentes, sem paráfises; esporos com perina cristada,
cristas longas, irregularmente anastomosadas, superfície papilosa.

Distribuição geográfica: Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai.

Distribuição no Brasil: Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São


Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
308

Habitat: Terrícola, crescendo preferencialmente em solos pedregosos


ou entre rochas, formando touceiras no interior da mata sombria e úmida.
Ocorre do nível do mar a cerca de 1000m de altitude.

Comentários: Das três espécies de Antigramma ocorrentes no Brasil,


esta espécie é a que apresenta distribuição geográfica mais ampla,
ocorrendo indistintamente em diversos ecossistemas florestais, desde
costeiros a interioranos.
Foram encontrados alguns espécimes com morfologia intermediária a
A. plantaginea. Da mesma forma, outros exemplares com morfologia
intermediária a Antigramma (comb. nov. ined.) “balansae” também foram
encontrados. Tratam-se de exemplares de ocorrência isolada e
provavelmente representam possíveis hibridos que ocorrem em locais onde a
distribuição geográfica destas espécies é coincidente.
Os typus de Scolopendrium ambiguum e S. oblongata também
mostram características compartilhadas com Antigramma brasiliense e A.
plantaginea. Estas espécies possuem distribuição geográfica coincidente na
região litorânea do Rio de Janeiro, local onde as coleções provavelmente
podem ter sido feitas. Podem tratar-se de prováveis híbridos. Estes
exemplares, assim como o mostrado na figura 109c, apresentam pecíolos
mais longos, lâmina lanceolada, base da lâmina foliar aguda, rapidamente
decurrente. As demais características são as mesmas de A. brasiliensis.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Minas Gerais, Carangola, Faria


Lemos, 1907, A. Baeta 397 (OUPR); Município desconhecido, s.d., A. Baeta
s.n. (RB 36270, VIC); Serra da Babilônia, 1873, A. Glaziou s.n. (R); Espírito
Santo, Mimoso do Sul, Muqui, Morro Bom Retiro, 23 Abr 1972, D. Sucre & T.
Soderstron 8897 (RB); Rio de Janeiro, Itaguai, Coroa Grande, 1953, A. P.
Duarte 10475 (RB); Maricá, Morro do Macaco, 19 Set 1984, J. G. da Silva, J.
Cardoso & J. Augusto 617 (R); Niterói, Morro do Carvalhão. Santa Rosa,
1886, Schwacke 5162 (RB); Icarai. Praia Grande, 7 Ago 1872, A. Glaziou
5643 (B, P); Resende, Próximo de Mauá, 24 Set 1963, A. P. Duarte 9930
(RB); Rio de Janeiro, Serra do Barata, Represa do Piraraquara, Realengo, 28
Mar 1972, D. Sucre 8755 (RB); Copacabana, Morro da Agulhinha de
Inhangá, 11 Jan 1969, D. Sucre 4375 (RB); Jacarepaguá. Curicica, Mata de
encosta entre Pedra Negra e Dois Irmãos, 4 Ago 1990, C. Farney & M.
Nadruz 2407 (RB); Jacarepaguá. Parque Estadual da Pedra Branca, Floresta
do Camorim, 5 Out 1982, A. A. Santos & al. 113 (GUA); Parque Estadual da
Pedra Branca, Colônia Juliano Moreira, margem da represa "Cachoeira'", 19
Jun 1994, J. M. A. Braga & R. Neves 1266 (RUSU); Corcovado, 1910,
Luetzelburg 1160 (US); [Sebastianópolis], s.d., Martius s.n. (B); Corcovado,
22 Mai 1870, A. Glaziou 4660 (B, NY, P, US); Morro do Pão de Acúcar, Urca,
17 Out 1978, L. Mautone et al. 592 (RB); Botafogo, Abr 1823, Beyrich s.n.
(P); Parque Estadual da Pedra Branca, Floresta do Camorim. Caminho entre
a Lage do Rami e a Gruta Semi, 28 Ago 1982, E. Costa & R. Ribeiro 224
(RB); Santa Maria Madalena, Santo Antônio do Imbé. Mata de Santa Clara,
s.d., J. Santos Lima 66 (R); Teresópolis, Abr 1868, I. G. 44 (R); Município
desconhecido, Fazenda de St. Anna, 8 Abr 1868, A. Glaziou 2348 (P); s.d.,
309

Riedel s.n. (NY, P, US); s.d., P. Campos Porto 1003a (P); Bergero Run, 1867,
J. Watson Webb s.n. (NY); 1886, Sellow 635 (BM); Morro de São Sebastião,
8 Jan 1887, H. Schenck s.n. (B); Out 1872, A. Glaziou 5305 (B); São Paulo,
Águas da Prata, Serra da Mantiqueira, Serra dos Poços, Rod. SP-342,
próximo da cidade, 17 Jun 1995, M. R. Pietrobom Silva 1996 (MBM, MO,
SJRP); Analândia, Serra do Cuscuzeiro, 8 Set 1987, A. Salino 123 (BHCB,
SJRP, UEC); Iporanga, Fazenda Intervales, trilha para Gruta da Mãozinha,
23 Mai 1996, J. Prado et al. 942 (SP, US); São Manuel, Jul 1912, H.
Lüederwaldt s.n. (SP 21255); Município desconhecido, 30 Mar 1874, Mosén
2139 (BM, P, R); Paraná, Cambé, Parque Municipal Peroba Rosa, 2 Jun
1997, V. F. Kinupp et al. 592 (BHCB, FUEL); Candói, Cachoeira Tia Chica,
Rio Jordão, 2 Dez 1993, S. M. Silva 2342 (UPCB); Cerro Azul, Estrada Nova
Cerro Azul-Iguaraíba. Bosque a 10km N de Cerro Azul, 8 Dez 1983, R.
Callejas, J. M. da Silva & C. Ramos 1893 (NY); 5 Ago 1966, J. C. Lindeman &
J. H. Haas 2033 (BM); Barra do Rio Bom Retiro, 24 Jan 1974, G. Hatschbach
33747 (HB, MBM, MO, PACA, UPCB); Ponte do Ribeira, 27 Mar 1981, G.
Hatschbach 43689 (MBM, MO); Cruzeiro do Iguaçu, Foz do Rio Chopim, 14
Abr 1999, J. M. Silva, A. Soares & W. Maschio 2918 (MBM); Foz do Rio
Chopim, 16 Jun 1999, J. M. Silva, A. Soares & W. Maschio 2985 (BHCB,
MBM); Foz do Iguaçu, 9 Nov 1963, E. Pereira & G. Hatschbach 7791 (MBM,
RB); Parque Nacional, 9 Nov 1963, G. Hatschbach 10407 (B, HB, PACA);
Parque Nacional, 15 Out 1962, G. Hatschbach 9472 (HB, MBM); Laranjeiras
do Sul, Rio Iguaçu, 1km acima do Salto Osório, 20 Abr 1970, G. Hatschbach
24176 (MBM, NY, PACA, US); Monte Alegre, 1971, L. T. Dombrowski 3981
(MBM, PACA); Sapopema, Salto das Orquídeas, 24 Mai 1997, V. F. Kinupp
et al. 569 (FUEL, PACA); Três Barras do Paraná, Serra do Facão, 23 Fev
1993, R. M. Britez s.n. (BHCB, UPCB); Município desconhecido, Parque
Nacional do Iguaçú, Próximo do Porto, lado Esquerdo, 24 Mai 1949, A. P.
Duarte & E. Pereira 1886 (NY, RB); Fazenda do Bezerra, 24 Mar 1993, A.
Salino s.n. (BHCB); Iguaçu falls, 1-2km above the Devil´s Throat, 18 Set
1976, G. J. Shepherd D 60982 (UEC); Santa Catarina, Araranguá, Turvo, 24
Nov 1943, R. Reitz C 224 (RB); Taimbezinho, 23 Jun 1945, R. Reitz 1141
(RB); Serra da Pedra Araranguá, 28 Dez 1943, R. Reitz C 319 (RB);
Blumenau, 15 Out 1886, H. Schenck s.n. (B); P. N. M. São Francisco, 10 Jul
1997, L. Sevegnani s.n. (FURB 3531); (Hansa), Out 1911, H. Lüederwaldt
s.n. (NY, SP 710, US); Brusque, (Hammonia), s.d., F. C. Hoehne 710 (BM);
Concórdia, Vila Rica, 11 Jul 1963, R. Reitz & R. M. Klein 15319 (PACA);
Florianópolis, Saco Grande, 25 Mai 1966, R. M. Klein & Bresolin 6728 (MBM,
PACA); Ilha de Santa Catarina. Sertão da Lagoa, 23 Jul 1945, J. A. Rohr 312
(RB); Tapera. Ribeirão, 19 Jun 1969, R. M. Klein & Bresolin 8333 (PACA);
Itajai, s.d., Fritz Müller 152 (R); 1886, E. Ule 199 (B, NY, P); Itapiranga,
Chapecó, 3 Fev 1951, R. Reitz 3841 (RB); Linha Coqueiro, 1 Jan 1964, R.
Reitz & R. M. Klein 16814 (HB); Lages, Rio Pelotas, s.d., C. Spannagel
137SP 21251 (SP); Papanduva, Serra do Espigão, 20 Abr 1962, R. Reitz &
R. M. Klein 12663 (B, HB, HBR, MBM, NY); Rio do Sul, Serra do Matador, 26
Jun 1959, R. M. Klein & Bresolin 8888 (HBR); Seara, Nova Teotônia, 4 Abr
1944, F. Plaumann 507 (HBR, PACA, RBR); Tubarão, Morros perto de
Tubarão, Mai 1889, E. Ule 309 (P); Município desconhecido, Rio Uruguai,
Statio Viae ferreae, 24 Fev 1916, P. Dusén 17755 (B, BM, US); Rio Grande
do Sul, Bento Gonçalves, Povoado do Borgo, 9 Set 1962, O. R. Camargo
310

8842 (PACA); Povoado de Faria Lemos, 28 Jul 1962, O. R. Camargo 3702


(PACA); s.d., J. Dutra 14053 (ICN); Candelária, Quilombo. Terra Sr. J. Melz,
11 Jan 1978, A. Sehnem 15734 (PACA); Canela, Linha São Paulo -
Canastra, 8 Jul 1988, S. Diesel s.n. (PACA 70000); Capão da Canoa, Morro
Alto, s.d., N. Silveira 9726 (HAS); Caxias do Sul, Conceição, 24 Out 1987, R.
Wasum 3431 (MBM, MO); Dois Irmãos, Santa Maria do Herval. Em meio a
mata nos arredores da cascata, 13 Dez 1958, A. Backes 120 (ICN);
Farroupilha, São Roque, 8 Jan 1988, M. Rossato et al. 4215 (MBM, MO, NY);
Salto Ventoso, 7 Abr 1953, A. Sehnem 6442 (B, PACA); Herval, Tweewald,
Fev 1913, W. G. Herter 26030 (ICN); Irai, Mata do balneário do Irai, 23 Jul
1960, F. Torgo 66 (HB); Marcelino Ramos, Mata do Sétimo Céu, 8 Ago 1988,
J. A. Jarenkow 895 (PACA); Montenegro, São Salvador, 6 Jul 1946, A.
Sehnem s.n. (BM); São Salvador, 6 Jul 1946, A. Sehnem 1375 (PACA);
Lagoa São Pedro, 16 Jun 1953, A. Sehnem 6471 (HASU, PACA, US);
Esperança, 2 Jul 1949, B. Rambo 42333 (RB); Novo Hamburgo, 12 Ago
1949, B. Rambo 42910 (NY, RB); Travessão, 25 Jun 1949, B. Rambo 42153
(RB); Osório, Barra do Ouro. Vale do Rio Maquiné, 1 Fev 1952, G. Pabst s.n.
(RB 77139); Morro da EMBRATEL, 25 Jul 1988, N. Silveira & C. Mondin 6481
(HAS); Lagoa dos Quadros, 19 Jan 1951, A. Sehnem 5569 (PACA); Porto
Alegre, Morro Santana, 9 Set 1962, O. R. Camargo 8841 (PACA); Parque St.
Hillaire, 3 Fev 1967, L. R. M. Baptista & B. Irgang s.n. (ICN 4758); 1907, C.
Jürgens 322 (NY); Na parte baixa do Morro Santana, 25 Set 1987, N. Silveira
& R. V. Soares 5748 (HAS); Morro Santana, 9 Set 1962, O. R. Camargo 8843
(PACA); Progresso, Vale do Fao, 8 Jun 1995, R. M. Bueno 4408 (ICN); Rio
Pardo, Fazenda Soledade, 23 Nov 1907, C. Jürgens 21 (ICN, NY); Salvador
do Sul, 22 Abr 1982, R. Bueno s.n. (ICN 68899); Santa Cruz do Sul,
Hidráulica, 28 Dez 1943, A. Sehnem 1225 (PACA); Fev 1904, A. Stier s.n.,
Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 128 (B, HB, NY, P, US); Monte Alverne. Morro
do Guido, 24 Jan 1992, A. A. Ohlwerler s.n. (HASU); Trombudo, 16 Dez
1979, J. L. Waechter 1480 (ICN); Santo Angelo, 4 Fev 1893, J. C. Lindman
1091 (BM); Santo Antônio da Patrulha, Na Serrinha, 3 Set 1996, M. Bassan
662 (HAS); Fraga, 19 Ago 1993, R. Bueno et al. 4359 (ICN); São Francisco
de Paula, São Francisco de Paula de Cima da Serra, Mar 1913, W. G. Herter
26469 (ICN); São Leopoldo, 22 Jan 1933, Irm. Augusto s.n. (ICN 18348);
Ivotí, 22 Ago 1949, B. Rambo 43051 (RB); 22 Jan 1933, Irm. Augusto 879
(ICN); Morro Cabras, 27 Mai 1942, A. Sehnem 1325 (PACA); Sapiranga,
Picada Verão, 21 Out 1995, A. Silva Jr. s.n. (HASU); Picada Verão, 11 Dez
1990, A. Silva Jr. et al. s.n. (HASU); Picada Verão. Interior da mata, junto a
fonte, 20 Mar 1994, Frosi 4 (HASU); Picada Verão, 5 Jun 1988, A. Silva Jr. &
J. Larocca s.n. (HASU 163); Picada Verão. Interior da mata, junto a fonte, 19
Mar 1994, A. Silva Jr. et al. s.n. (HASU 3855); Picada Verão, 8 Fev 1997, A.
Silva Jr. & J. Rörig s.n. (HASU 5931); Picada Verão, 29 Jan 1997, A. Silva Jr.
& J. Rörig s.n. (HASU 5928); Picada Verão, 18 Jun 1989, A. Silva Jr. s.n.
(HASU 875); Picada Verão. Margem esquerda do Rio, proximidades do
alojamento da UNISINOS. Trilha para Cachoeira, 19 Mar 2000, L. Sylvestre &
A. Silva Jr. 1395 (RBR); Picada Verão, 8 Fev 1997, A. Silva Jr. & J. Rörig s.n.
(HASU 5933); Tenente Portela, Turvo. Salto, 12 Jan 1982, R. Bueno s.n.
(ICN 68905); Parque Estadual do Turvo, no rio Calixto, 13 Set 1990, N.
Silveira 9010 (HAS); Parque Estadual do Turvo, 8 Jul 1975, J. L. Waechter 77
(HAS); Reserva do Turvo, 6 Jan 1972, A. Sehnem 12666 (PACA); Parque
311

Florestal do Turvo. Salto, atrás da casa do guarda, 11 Jul 1981, R. Bueno


s.n. (ICN 68900); Turvo, Jul 1982, R. Bueno s.n. (ICN 68907); Turvo. Salto,
12 Jan 1982, R. Bueno s.n. (ICN 68906); Viamão, Em meio a mata natural
nos morros dos arredores do farol de Itapoã, 18 Dez 1958, A. Backes 139
(ICN); Município desconhecido, Ex Col. Sto Angelo, 4 Fev 1893, C. A. M.
Lindman A-1091 (US); Vale do Sol. Linha XV de Novembro, 26 Nov 1992, J.
A. Jarenkow 2217 (ESA, ICN, MBM); Amaral Ribeiro. Ferrabraz, s.d., J. Dutra
318 (ICN, R); Ferromeco, 1893, Kunert s.n. (P); Arredores de Hamburgo
Velho, 1941, J. Eugênio Leite 42 (NY); Estado desconhecido, s.d., Sellow
s.n. (K); s.d., Polh s.n. (P).

Material adicional examinado: PARAGUAI, Caaguazú, Vallée de l'Y-


acan-guazu, prés de Valenzuela, sur les lerges des ruisseaux, Mar 1884, B.
Balansa 4466 (B, NY, US); Departamento Central, Asunción, Monte
Sombrio, Mai 1916, C. Rojas 1704 (P); Guairá, Cordillera de Villa-Rica, sur le
bord des torrentes, Set 1874, B. Balansa 339 (B, P); Paraguarí, Cordillera de
Matobi, Dans les fôrets, Abr 1881, B. Balansa 2887 (P); ARGENTINA,
Missiones, 5 Km de Cerro Azul, 16 Mar 1969, A. Krapovickas et al. 15299
(MBM, MO, P); Cainguas, Puerto Rico, 5 Set 1947, E. Schwindt s.n. (RB
72519); San Ignacio, Loma Alta, 10 Ago 1950, G. J. Schwarz 10489 (RB);
URUGUAI, Montevidéo, 1835, M. Mabele du Haire s.n. (P).

71. Antigramma plantaginea (Schrad.) C. Presl, Tent. Pter. 120. 1836.


Figuras 107, 109d; mapa 41.

Scolopendrium plantagineum Schrad., Gött. Gel. Anz. 870. 1824;


Baker in Mart., Fl. Bras. 1(2):438.1870; Baker, Syn. Fil. ed. 2. 247.
1874; Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):233.1899.
Typus: Brasil, 1815, Pr. Maximilian Neowidensis (BR, foto BM!;
isotypus B!, foto RBR, material oriundo do Município de Cabo Frio,
Rio de Janeiro).
Phyllitis plantaginea (Schrad.) Kuntze, Rev. Gen. Pl. 2: 818. 1891;
Sehnem, Fl. Ilustr. Catar. 1(ASPL): 93.35.1968.
Asplenium douglasii Hook. et Grev., Ic. Fil. t. 150. 1829. Holotypus:
Brasil, Rio de Janeiro, D. Douglas (não visto). Embora o typus não
tenha sido localizado, a estampa da obra original ilustra muito bem a
espécie, caracterizando-a com precisão.
Hemidictyum douglasii (Hook. et Grev.) C. Presl, Tent. Pter. 111. 1836.
Antigramma douglasii (Hook. et Grev.) Hook., Gen. t. 55-A, 57-A.
1840; Fée, Gen. Fil. 210. 1850-52; Fée, Cript. Vasc. Brésil 1:74.1869;
Cript. Vasc. Brésil 2:48.1873.
Scolopendrium douglasii (Hook. et Grev.) Fisch. in Hook., Sp. 4: 3.
1862.
Camptosorus rumicifolius Link, Fil. Spec. 83. 1841. Holotypus:
Perennans (C, não visto). Confere com Antigramma plantaginea de
acordo com a descrição na obra original.
Scolopendrium rumiscifolium (Link) Regel, Ind. Sem. Petr. 25. 1857.
312

Antigramma lageana Fée et Glaz. in Fée, Crip. Vasc. Brésil 1: 264.


1869; Cript. Vasc. Brésil 2:48.1873. Holotypus: Brasil, Rio de Janeiro,
Serra dos Órgãos, Fazenda Santa-Anna, Glaziou 3562 (P!, foto
RBR).

Plantas saxícolas ou terrícolas; raízes espessas, conspícuas,


esparsamente revestidas por pêlos castanhos; caule ereto, não estolonífero,
ápice densamente revestido por escamas lanceoladas (3,5mm comp., 5 x
0,5mm larg.), castanho escuras, inteiras, não marginadas, base truncada a
arredondada, ápice atenuado, lumes celulares amplos, células curtas a
alongadas; frondes monomorfas, eretas, fasciculadas, ca. 5-10 frondes por
caule; estípite longo, 5-20cm de comp., ca. 1/2 ou do mesmo tamanho da
lâmina, reto a levemente sulcado na face adaxial, não alado, castanho, fosco,
densamente revestido por escamas linear-lanceoladas (4mm comp., 0,3mm-
1mm larg.), castanhas, inteiras, ápice atenuado, base truncada a cordada,
densas na base, esparsas na porção distal; lâmina simples, inteira, ovada,
cartácea a coriácea, verde escura, discolor, ocasionalmente com máculas
claras desenhando o retículo formado pelas nervuras (20cm comp., 3,5-9cm
larg.), ápice agudo, base truncada a cordada, simétrica; nervuras areoladas,
partindo da costa a ca. de 55°-65°, ca. de 4-6 em 2 cm de lâmina, com uma
aréola longa junto a costa, até ca. 2/3 do comp. entre a costa e a margem e
mais duas séries menores, terminando em um par de nêrvulos livres, com
espessamento terminal claviforme, nervuras concolores, costa revestida
esparsamente na porção proximal da face abaxial por escamas semelhantes
às do estípite, lineares a filiformes (ca. 1,3mm de comp.); soros aproximados
da costa a medianos, lineares, pareados, situados frontalmente nas nervuras
opostas da aréola alongada, faceados, organizados em uma série entre a
costa e a margem, longos (ca. 2/3 a 3/4 do comp. entre a costa e a margem),
ca. de 8-10 por 2cm de lâmina; indúsio linear, coriáceo na região basal e
membranáceo na poção distal, concolor, margem levemente lacerada;
esporos com perina cristada, alas longas, irregularmente anastomosadas,
superfície papilosa.

Distribuição geográfica: Endêmica para o Brasil, ocorrendo nos


Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Habitat: Terrícola em local úmido e sombrio, ocasionalmente entre


rochas no interior da mata ou crescendo à sombra de formações arbustivas
em encostas rochosas litorâneas, do nível do mar a 200m de altitude.

Comentários: Caracteriza-se por apresentar a estípite longa, lâmina


foliar de base cordiforme a truncada e uma série de soros longos entre a
costa e a margem, raramente apresentando uma segunda série com alguns
menores esparsos.
Os indivívuos jovens de Asplenium puerdieanum Hook. (Honduras,
Colômbia, Venezuela, Equador e Peru) são extremamente semelhantes a
essa espécie. Espécimes adultos possuem um a dois pares de pinas, com
segmento apical conforme, nervuras areoladas, exatamente com o mesmo
padrão de Antigramma plantaginea, A. brasiliense e Antigramma (comb. nov.
313

ined.) “balansae”, bem como apresentam soros pareados, com a abertura


dos indúsios faceadas. Provavelmente formam um grupo natural.
A ocorrência de prováveis híbridos entre A. plantaginea e A.
brasiliensis é discutida no tratamento da última espécie.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Espírito Santo, Município


desconhecido, 1816-1821, E. St. Hilaire B2-269 (P); Rio de Janeiro,
Armação de Búzios, Morro atrás da Praia Azeda, 25 Ago 1987, D. Araújo &
R. F. Oliveira 7993 (GUA); Restinga entre a Praia do Forno e a Praia Azeda-
Azedinha, s;d., D. Sucre 1476 (RB); Restinga entre a Praia do Forno e a
Praia Brava, 2 Nov 1983, G. Martinelli & T. Soderstrom 9771 (RB); Arraial do
Cabo, 18 Fev 1953, G. M. Barroso, E. Pereira & A. P. Duarte 26 (RB); 1938,
A. C. Brade 21401 (HB); Morro do Atalaia, 27 Jun 1992, M. Gomes 498 (RB);
Cabo Frio, 8 Ago 1915, J. N. Rose & P. G. Russel 20700 (NY, US); s.d.,
Sellow 130 (B); Margem esquerda do Canal de Itajuru, próxima a Pedra da
Rosa, em capoeira, 29 Ago 1986, D. Araújo & H. C. Lima 7535 (GUA); Morro
do Gavião, 13 Out 1968, D. Sucre 3922 (RB); Macaé, Forte Marechal
Hermes, restinga em morrete à beira mar, 15 Mai 1993, R. Mello Silva & J. R.
Pirani 858 (MO, NY, RBR, SP, SPF); Maricá, Itaipuassú, 27 Jan 1935, A. C.
Brade 14140 (B, RB); Niterói, Itaipu, Morro da Andorinha, 3 Out 1979, R.
Vilaça 97 (GUA); Itaipu, Morro da Andorinha, Mata do Grotão, 1 Ago 1979, D.
Araújo, R. Vilaça & A. Vilaça 3171 (GUA); Parque Estadual da Serra da
Tiririca, Córrego dos Colibris, 30 Jun 1998, M. G. Santos et al. 1012 (RB);
Parque Estadual da Serra da Tiririca, 24 Abr 1997, L. S. Pinto 46 (SG);
Parque Estadual da Serra da Tiririca. Pedra de Itacoatiara, 17 Jun 1998, K.
M. Leal 40 (SG); Parque Estadual da Serra da Tiririca. Pedra de Itacoatiara,
21 Abr 1998, F. Pinheiro 150 (SG); Serra da Tiririca, Engenho do Mato, Sítio
Três Nascentes, 13 Dez 1992, J. P. P. Carauta & L. A. F. Santos 6663
(GUA); Rio de Janeiro, Caminho para as Paineiras, perto da Pedra do Beijo,
14 Jul 1973, J. P. P. Carauta & D. Andrade Lima 1646 (GUA, PACA);
Camorim, 24 Dez 1901, E. R. Wagner s.n. (P); Copacabana, s.d., Nadeaud
s.n. (P); Corcovado, 1870, Parquer 219 (BM); Corcovado, 1838, M. Guillemin
93 (P); Corcovado, 1869, Parquer 218 (BM); Gávea, s.d., A. Glaziou 4402 (B,
P); Gávea, 1866, A. Glaziou 1690 (P); Gávea, s.d., A. Frazão s.n. (RB
25535); Gávea, 1879, J. Miers s.n. (BM); Jacarepaguá, 29 Dez 1970, D.
Sucre 7356 (RB); Jacarepaguá, 12 Mar 1902, E. R. Wagner s.n. (P); Morro
do Leme, 29 Out 1992, J. P. P. Carauta & P. L. Senna 6604 (GUA); Sacopan,
6 Ago 1946, A. P. Duarte 188 (RB); São Pedro da Aldeia, Serra Sepeatiba, at
TELERJ tower reached after 5,8km on dirt road turning N from Araruama-São
Pedro, 17 Fev 1995, J. A. Kallunki & J. R. Pirani 629 (NY, RBR, SPF);
Saquarema, Reserva Ecológica Estadual de Jacarepiá, na ilha da Lagoa de
Jacarepiá, 22 Abr 1994, D. Araújo 10014 (GUA); Teresópolis, Organ
Mountains, 1838, Gardner 148 (BM, P); Município desconhecido, s.d., A.
Glaziou 3505 (P); s.d., Sellow s.n. (BM); s.d., J. Watson Webb s.n. (NY);
1876, Schwacke 857 (P, RB); Bergwalde bei Rio de Janeiro, Set 1887, E. Ule
249 (P, US); Estado desconhecido, 1829, Riedel s.n. (B, P); s.d., J. Miers
184 (BM).
314

72. Antigramma (comb. nov. ined.) “balansae” (Baker) L. Sylvestre et P.


G. Windisch
Figuras 108, 109a-b; mapa 41.

Phyllitis balansae (Baker) C. Chr., Ind. Fil. 492. 1906.


Scolopendrium balansae Baker in Hook., Icon. Pl. 17: t. 1653. 1886;
Diels in Engl. et Prantl, Nat. Pflanzenfam. 1(4):233.1902. Holotypus:
Paraguai, Serra de San Tomas, Paraguari, B. Balansa 2885 (K!,
isotypus P!, B!, BM!, LE, MO!, NY! fotos RBR de P, B, BM e K, foto
US! de LE). O material de P apresenta inúmeras duplicatas e, em
uma delas, está incluída uma fronde de A. brasiliense Sw. Balansa
tem coletas de A. brasiliense Sw. nesta mesma localidade. No
material de B tem a indicação “Originale exemplar”.

Plantas terrícolas; raízes espessas, conspícuas, densamente


revestidas por pêlos castanhos; caule ereto, não estolonífero, ápice
densamente revestido por escamas lanceoladas (3mm comp., 0,5mm larg.),
castanho escuras, inteiras, não marginadas, base truncada, ápice atenuado,
lumes celulares amplos, células alongadas; frondes sub-dimorfas, eretas,
fasciculadas, ca. 5-10 frondes por caule; estípite longo, fronde fértil com 13-
19cm de comp. (ca. 1/2 ou do mesmo tamanho da lâmina), fronde estéril com
6-12cm de comp. (ca. de 1/3 a 1/7 do tamanho da lâmina), reto a sulcado na
superfície adaxial, fosco, esverdeado (pardo quando seco), densamente
revestido por escamas semelhantes às do caule (5–6mm comp., 0,5-1mm
larg.), castanho-claras, densas na base, esparsas na porção distal, estípite
não alado; lâmina simples, inteira, cartácea a coriácea, verde clara; lâmina
estéril ovada (13–18cm comp., 6-9cm larg.), lâmina fértil ovado-lanceolada
(18–26cm comp., 5,6-7,2cm larg.), ápice agudo, base cuneada, assimétrica;
nervuras areoladas, as principais partindo da costa a ca. de 45° a 60°, ca. de
4-6 em 2 cm de lâmina, com duas aréolas longas e uma série de mais duas
menores junto a margem, terminando com um par de nêrvulos livres na
extremidade com espessamento terminal claviforme, nervuras concolores,
costa revestida esparsamente na porção proximal da face abaxial por
escamas lineares a filiformes semelhantes às do estípite (1,3-1,5mm comp.),
castanhas, inteiras, de ápice atenuado e base truncada; soros aproximados
da costa a medianos, lineares, pareados, situados frontalmente nas nervuras
opostas da aréola alongada, faceados, organizados em duas séries (ou mais)
entre a costa e a margem, ocupando as aréolas menores, soros longos, 1/2 -
3/4 do tamanho entre a costa e a margem, ca. de 8-10 por 2cm de lâmina;
indúsio linear, coriáceo na região basal e membranáceo na distal,
concolores, margem inteira a levemente sinuosa; esporos com perina
cristada, alas longas, irregularmente anastomosadas, superfície papilosa.

Distribuição geográfica: Paraguai e Brasil.

Distribuição no Brasil: Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais,


Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Habitat: Cresce no solo das florestas, em locais úmidos e


315

sombreados, ocasionalmente sobre rochas cobertas por húmus, de 50m a


900m de altitude. É muito frequente em florestas estacionais, tendo poucos
registros para a região de florestas ombrófilas densas baixo montanas.

Comentários: Caracteriza-se por apresentar frondes inteiras,


dimorfas, as estéreis oblongas a ovadas e as férteis oblongo-lanceoladas e
maiores, com base assimétrica, cuneada, estípite longa e duas ou mais
séries de soros entre a costa e a margem.
Foram encontrados alguns espécimes com morfologia intermediária a
A. brasiliensis, na região onde a distribuição geográfica das duas espécies é
coincidente. Tratam-se de exemplares isolados e provavelmente representam
possíveis hibridos.

Caracterização IUCN: Não ameaçada.

Material examinado: BRASIL, Mato Grosso do Sul, Amambai, 20 km NW de


Amambaí, sobre a estrada Amambaí-Ponta Porã. Rio Amambaí, 14 Dez 1983, R. Callejas et
al. 1920 (MO, NY, RB); Bahia, Camacan, Pau Brasil, a 12 km da estrada, 21 Fev 1969, T. S.
Santos 367 (CEPEC, NY); Feira de Santana, Distrito de São José de Itapororoca, Serra de
São José, 18 Jun 1985, G. C. P. Pinto & H. P. Bautista 70/85 (HRB); Serra de São José.
Fazenda Boa Vista, 3 Set 1983, L. R. Noblick 2725 (HUEFS); Fazenda Boa Vista, 9 Jun
1984, L. R. Noblick & W. J. Hahn 3368 (CEPEC, HUEFS, MO); Itabuna, 9km da Estrada
Jucari-Palmeira, Faz. Sto. Antônio, 28 Out 1983, R. Callejas, A. M. de Carvalho & L. M. Silva
1590 (CEPEC, NY, RB); Itambé, Rod. BA-265 trecho Itapetinga-Caatiba, Faz. Serra Verde, a
17km da Rod. BR-415, 14 Mar 1979, S. A. Mori, T. S. dos Santos & C. B. Thompson 11545
(CEPEC, NY, RB); Itapebi, 13 Mai 1970, T. S. dos Santos 794 (CEPEC, NY); Jussari,
Rodovia Jussari-Palmira, ca. 10km da Fazenda Teimoso, a 1,5km da entrada. Res. do
Patrimônio Natural, 1 Jan 1999, J. G. Jardim et al. 1881 (SP); Branch road to Fazendas, ca.
9km N of Jussari on road to Palmira, 2 Fev 1994, W. W. Thomas et al. 10246-A (NY, RBR);
Município desconhecido, Estação experimental de Juçaré, plantaação de cacau, 25 Mai
1966, R. P. Belém & R. S. Pinheiro 2277 (CEPEC, UB, US); Minas Gerais, Caratinga,
Estação Biológica de Caratinga, trilha da Gameleira, 12 Dez 1995, A. Salino 2395 (BHCB,
RBR); Governador Valadares, Campo de Sementes, 27 Nov 1941, Mendes Magalhães 864
(HB); Itambacuri, Bom Jesus do Bagre, 12 Set 1943, Mendes Magalhães 4847 (HB);
Marliéria, Parque Estadual do Rio Doce, trilha da Campolina, 2 Mar 1999, A. Salino 4445
(BHCB, RBR); Matozinhos, Fazenda Cavaia, 31 Out 1996, A. Salino 2818 (BHCB, RBR,
UEC); Montes Claros/Matão/Caratinga, Fazenda Montes Claros, 22 Mar 1984, M. A. Lopes &
P. M. Andrade 126 (BHCB); Ponte Nova, Margens do Rio Doce, Jun 1936, J. Badini 124
(OUPR, RB); Margens do Rio Doce, 14 Jul 1933, J. Badini 189 (OUPR); Santana do Riacho,
Morro da Pedreira. Serra do Cipó, 21 Abr 1990, M. C. Amâncio s.n. (BHCB 17894); Município
desconhecido, Fazenda de Santa Anna, s.d., J. Saldanha 6457 (R); Fazenda de Santa Anna,
s.d., J. Saldanha 6458 (R); Serra da Babilônia, Mar 1880, s.c. s.n., Herb. Amélia 440 (R);
Fazenda de Santa Anna, s.d., J. Saldanha 6457 (R); Espírito Santo, Cachoeiro de
Itapemirim, Fazenda Santo Antônio da Pedra Branca, 31 Ago 1948, A. C. Brade 19380 (RB);
Itaguaçu, Jatiboca, 27 Mai 1946, A. C. Brade, A. B. Pereira & A. P. Duarte 18422 (CESJ,
RB); Rio de Janeiro, Guapimirim, Reserva Ecológica Estadual do Paraíso. Próxima a
encosta da Serra dos Brejos, 24 Out 1991, L. Sylvestre et al. 583 (RB); Laje do Muriaé, s.d.,
P. C. Menezes s.n. (RB 45200); Santa Maria Madalena, Santo Antônio do Imbé. Agulhas,
1931, J. Santos Lima 37 (R); Santo Antônio do Imbé, Abr 1932, A. C. Brade & J. Santos Lima
11613 (R); São Paulo, Amparo, Monte Alegre, Fazenda Santa Isabel, 5 Abr 1943, M.
Kuhlmann 584 (SP); Bady Bassitt, 1 Abr 1999, P. G. Windisch s.n. (RBR, SJRP); Botucatu,
13 Jun 1938, F. C. Hoehne & A. Gehrt s.n. (SP 39538); Brotas, Fazenda Santa Maria.
Cachoeira Santo Cristo, 22-23 Mai 1993, R. C. M. Andrade & C. E. Rodrigues Jr. 190
(SJRP); Charqueada, Mata da Glória, segunda entrada, 28 Mai 1993, K. D. Barreto, G. D.
Fernandes & F. X. Vitti 503 (ESA); Itirapina, Serra do Itaquirí, margem do Rio Cachoeira, 23
Jul 1991, A. Salino 970 (BHCB, HRCB, UEC); Monte Alto, Serra Anhumas, próximo a estrada
de terra, 3 Jun 1995, F. R. Nonato & M. R. Pietrobom-Silva 160 (RBR, SJRP); Teodoro
316

Sampaio, Pontal do Paranapanema. Reserva Florestal Morro do Diabo, Rio Paranapanema,


11 Set 1986, P. G. Windisch 4255 (RBR, SJRP); Pontal do Paranapanema. Parque Estadual
Morro do Diabo, trilha do Lago Verde, prox. da Sede, 30 Jan 1995, M. R. Pietrobom Silva
1669 (RBR, SJRP, SPF); Tietê, 8 Jun 1903, Dr. Gerdes 6a, Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. s.n.
(HB, NY, P); Município desconhecido, Jan 1913, F. T. Toledo Jr. 5425 (HB, NY); s.d., s.c. s.n.
(RB 30645); s.d., Comm. Geogr. Geol. de São Paulo 4604 (SP); Itaquari, Fev 1936, P.
Campos Porto 2944 (RB); Carioba, Boa Esperança, 21 Mai 1943, M. Kuhlmann 861 (SP);
Hector Legrú, Ribeirão dos Patos, Jan 1913, F. Tamandaré Toledo Jr. 1625 (RB); Paraná,
Bela Vista, Fazenda do Rio Vermelho, 8 Fev 1949, G. Tessmann s.n. (MBM); Diamante do
Norte, Estação Ecológica de Caiuá, 6 Set 1998, J. M. Silva, E. Barbosa & L. B. Abe 2522
(MBM); Jundiai do Sul, Fazenda Monte Verde, 6 Ago 1998, J. Carneiro 481 (MBM); Santo
Antônio do Caiuá, 23 Fev 1987, Y. S. Kuniyoshi & C. V. Roderjan 5129 (MBM); Município
desconhecido, Fazenda Iguaçu, Parque Nacional. Mata atrás do Hotel das Cataratas, 22 Abr
1972, L. E. Mello Filho 3167 (R); Fazenda Lobato, Remanso, Irmãos Ferraz. Matas do Rio
Bandeirante, 20 Jul 1962, J. A. Corrêa 1210 (RB); Fazenda Muruê. Rio Ivai, 16 Mai 1969, G.
Hatschbach 21521 (HB, MBM, MO, PACA); Rio Grande do Sul, Montenegro, Serra Azul,
1906, C. Jürgens s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 258 (P, US); Serra Azul, 1906, C.
Jürgens s.n., Rosenst., Fil. Austrobr. Exsic. 273 (ICN).

Material adicional examinado: PARAGUAI, Mai 1933, P. Jorgensen 4946


(NY); In silvis umbrosis ad la Sociedad prope Villa Occidental, inter ad Paraguay flumen, 30
Jan 1879, P. G. Lorentz 104 (B, US); Alto Paraná, In regione fluminis Alto Paraná, 1909-10,
K. Fiebrig 6043 (US); Canindeyú, Salto, Puesto Carapa, 3 Ago 1996, G. Marín & B. Jiménez
336 (BM, RBR); Cordillera, Altos, 5 Set 1902, K. Fiebrig 93 (B, P, US); Paraguari, Acahay,
Cerro de Acahay. Montes sombrios sobre barranca do arroyo, 25 Fev 1919, C. Rojas 3003
(B, P); 27 Ago 1893, C. A. M. Lindman 171929? (NY); Acahay Massif. Forest on western
slopes of Southeastern peak, 11 Jun 1989, E. Zardini 12914 (US); Ybicui Nat. Park, 20 Mai
1982, M. Vavrek & D. Vavrek 672 (US); Macizo Acahay, 5 Set 1988, E. Zardini & T. Florentín
7068 (NY, US).

13. Análise dos padrões de distribuição


geográfica das espécies estudadas

A análise dos padrões de distribuição geográfica das Aspleniaceae


brasileiras revelou a predominância de elementos com distribuição ampla na
região neotropical. Dentre aqueles com distribuição geográfica restrita, 20%
correspondem às espécies endêmicas. Apenas duas espécies são
representadas por um padrão disjunto de distribuição e 7 são representadas
por elementos pantropicais.
Foram realizadas duas análises quanto aos padrões de distribuição
geográfica das Aspleniaceae brasileiras. A primeira refere-se à sua
representatividade nos principais centros de especiação e endemismo
estabelecidos por Tryon (1972). Em segundo lugar, é analisada a restrição
destes táxons ao território brasileiro e o grau de endemismo apresentado por
eles.

13.1. As Aspleniaceae brasileiras nos centros de


riqueza e endemismos das Pteridófitas Americanas
317

Tryon (1972) estabeleceu cinco áreas nos neotrópicos que


correspondem às regiões com maior concentração de espécies de
Pteridófitas, bem como são representadas também por um certo número de
espécies endêmicas. Três destes centros são particularmente importantes
por abrigar um grande número de espécies, possuindo também um alto grau
de endemismos. Por este motivo, foram designados Centros Primários. Os
dois restantes, por serem menos representativos, foram designados centros
secundários.
Tryon & Tryon (1982) afirmaram que os centros de diversidade e
endemismo surgem como resultado de processos de especiação que agem
em bases geográficas e ecológicas. Estes centros refletem a conseqüência
de climas antigos que promoveram migrações e extinções moldando, desta
forma, o alcance geográfico das espécies.
Os Centros Primários de riqueza e endemismos estabelecidos por
Tryon (1972) são o Mexicano, o Andino e o Brasileiro (representado pelo
sudeste/sul do Brasil). Os Secundários são o da América Central e o das
Guianas.
Foram analisados um total de 76 táxons, representados por 72
espécies de Aspleniaceae e 4 variedades (69 espécies e 4 variedades de
Asplenium e 3 espécies de Antigramma). Destes, 59 ocorrem, mesmo que
parcialmente, na área estabelecida como Centro Brasileiro (77,6%). Isto
indica que a maioria das espécies Brasileiras de Aspleniaceae estão
concentradas na região Sudeste Sul do Brasil (Mapa 42), reafirmando a
importância desta área como Centro Primário. Aliado a este fato, todas as 20
espécies endêmicas para o Brasil (continental) são restritas a esta área, não
ocorrendo, portanto, nenhum outro registro de espécies endêmicas para
qualquer outra parte do País (Mapa 43).
O Centro Mexicano apresenta 25 espécies que têm ocorrência
registrada para o Brasil (32,9%). O número aumenta quando verificamos as
espécies em comum com o Centro da América Central, representado por 29
espécies (38,2%). Todas elas possuem distribuição geográfica ampla. Quase
todas alcançam a área do Centro Brasileiro, exceto cinco espécies.
Asplenium delitescens e A. dissectum chegam à América Central e México
através dos Países Andinos. São espécies que possuem registros apenas
para a região norte do País. As outras três espécies, Asplenium
juglandifolium A. rutaceum e A. salicifolium além de ocorrerem em alguns
trechos ao Norte do Centro Andino, são comuns à região das Guianas. As
duas primeiras espécies são restritas à região norte do Brasil, enquanto que
A. salicifolium é encontrada em vários pontos do País, exceto na área do
correspondente ao Centro Brasileiro.
O Centro das Guianas contribui com um número menor de espécies
para o Brasil, apresentando apenas 24 espécies em comum (31,6%). Destas,
duas são restritas a ele: Asplenium hostmanii e A. cruegeri. Estas espécies
têm sua ocorrência no Brasil restrita à fronteira com as Guianas. Asplenium
pediculariifolium representa uma disjunção entre esta região e o sudeste do
Brasil, ocorrendo sobre rochas ricas em minério de ferro na Região das
Guianas e no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais.
O Centro Andino contribui, significativamente, para a flora de
Aspleniaceae no Brasil. São 41 espécies em comum, representando 53,9%
318

da flora. Quatro espécies também são comuns ao Centro das Guianas: A.


angustum, A. cuneatum, A. pearcei e A. zamiifolium, todas restritas à região
norte do País. A. escaleroense, A. hallii, A. ortegae e A. poloense não
ocorrem em nenhum outro Centro de riqueza e endemismo, sendo todas
encontradas nas regiões norte e/ou Centro Oeste do Brasil. Asplenium
castaneum representa uma disjunção entre a Região Andina e o Sudeste do
Brasil (Parque Nacional de Itatiaia, região do planalto altimontano, a 2500m
de altitude). Disjunções semelhantes são encontradas em diversos outros
grupos de Pteridófitas, indicando a relação existente entre estas duas áreas,
consideradas verdadeiros refúgios.
As espécies pantropicais são representadas por aquelas que ocorrem
em regiões tropicais de outros continentes, geralmente a África. É provável
que este número venha a aumentar no futuro, pelo incremento de estudos
que visam o melhor conhecimento de espécies comuns entre estas áreas.
Asplenium auritum, Asplenium cuneatum, Asplenium formosum, Asplenium
inaequilaterale, Asplenium monanthes, Asplenium pumilum e Asplenium
theciferum são espécies Pantropicais (Tabela 7).

Tabela 7: Aspleniaceae brasileiras: táxons pantropicais e endêmicos


Gêneros Número de Espécies Táxons
Estudados táxons Pantropica endêmicos
ocorrentes no is para o Brasil
Brasil
Asplenium 73 (2) 7 21 (2)
Antigramm 3 (0) 0 1(0)
a
Total 76* (2) 7 22 (2)
* 72 espécies e 4 variedades
Os números entre parênteses correspondem às espécies encontradas
na Ilha de Trindade.

13.2. Endemismos
Foram relacionadas 22 espécies endêmicas de Aspleniaceae para o
Brasil. Destas, 20 são continentais e duas ocorrem na Ilha oceânica de
Trindade, a cerca de 1000km do litoral de Vitória, no Espírito Santo.
As espécies endêmicas foram classificadas de acordo com o seu
alcance geográfico e, consequentemente, como endemismos amplos,
restritos e até pontuais, quando o táxon é confinado a um Estado ou a uma
localidade específica. É importante ressaltar que as 20 espécies endêmicas
para o Brasil Continental distribuem-se ao longo da faixa indicada por Tryon
(1972) como Centro Brasileiro de riqueza e especiação de Pteridófitas.
Dez espécies correspondem ao grau menos restrito de endemismo.
Estas espécies ocorrem do nordeste ao sudeste e/ou sul do Brasil estando,
preferencialmente, associada à regiões de ocorrência da Mata Atlântica. Em
um grau mais restrito, encontramos seis espécies que possuem sua
319

distribuição geográfica confinada à Região Sudeste do Brasil. Todas ocorrem


em áreas de Mata Atlântica, especialmente na Serra do Mar e Mantiqueira.
As espécies correspondentes aos padrões de endemismos encontram-
se listadas na Tabela 8.
Quatro espécies são endêmicas locais, ou seja, são restritas a um
determinado sítio (geralmente uma Serra). Duas são espécies de Mata
Atlântica e as outras duas ocorrem em regiões de Campos Rupestres
(Tabela 9).

Tabela 8 : Distribuição das espécies endêmicas por regiões


Região Táxon Localidad Total
e
Asplenium bradei Rosenst. MG-RJ
Asplenium campos-portoi Brade MG-PR
Asplenium (comb. nov. ined.) BA-MG
Sudeste/Sul geraense (Christ) L. Sylvestre et P. G. ES-RS 10
(incluindo o sul Windisch BA-RS
da Bahia) Asplenium incurvatum Fée BA-PR
Asplenium kunzeanum Kunze ex Fée BA-RS
Asplenium lacinulatum Schrad. SP-PR
Asplenium martianum C. Chr. RJ-RS
Asplenium muellerianum Rosenst. MG-RS
Asplenium pseudonitidum Raddi
Asplenium scandicinum Kaulf.
Antigramma plantaginea (Schrad.) C. ES-RJ
Presl. ES-SP
Sudeste Asplenium austrobrasiliense (Maxon) MG-SP 6
C. Chr. MG-SP
Asplenium mourai Hieron. RJ-SP
Asplenium pulchellum Raddi ES-SP
Asplenium regulare Sw.
Asplenium wacketii Rosenst.
Asplenium bradeanum Handro SP
320

Endemismos Asplenium cariocanum Brade RJ 4


locais Asplenium (sp. nov. ined.) badinii L. MG
Sylvestre et P. G. Windisch
Asplenium schwackei Christ MG
Endemismos Asplenium beckeri Brade
insulares Asplenium praemorsum var. 2
(Ilha de trindadense Brade
Trindade)
Total de espécies endêmicas 22

Se avaliarmos a representatividade das espécies endêmicas


(continentais) por ecossistema, veremos que todas enquadram-se em
apenas dois tipos: as florestas ombrófilas densas associadas ao complexo
denominado “Mata Atlântica” e aos Campos rupestres, áreas de altitude em
ambiente dominado por Cerrados (Tabela 9). Dezesseis das vinte espécies
estudadas crescem na mata atlântica. Onze espécies ocorrem em mais de
uma fácie deste ecossistema, sendo mais generalistas, principalmente no
que se refere à faixa altitudinal.
Asplenium lacinulatum e Antigramma plantaginea são restritas às
planícies litorâneas, ocorrendo em florestas associadas à cordões litorâneos
costeiros, geralmente denominadas de “Restingas”.
Asplenium regulare, A. cariocanum e A. austrobrasiliense ocorrem na
encosta leste da Serra do Mar, entre os Estados de São Paulo e Rio de
Janeiro, local onde concentram-se as formações mais úmidas deste
ecossistema.
Os endemismos de campos rupestres estão representados por três
espécies, Asplenium geraense, A. schwackei e A. badinii. Asplenium
campos-portoi ocorre em regiões de Mata Atlântica de altitude e em alguns
pontos de Campos Rupestres.

Tabela 9: Distribuição das espécies endêmicas por ecossistema


Ecossistema Número de
espécies
Diversas fácies 11
Mata atlântica Restinga litorânea 2
Vertente leste da Serra do Mar 3
Campos rupestres 3
Ambos ecossistemas 1
Total 20
321

14. A conservação da família


Aspleniaceae no Brasil

A análise do estado de conservação das Aspleniaceae brasileiras


revelou que 32% dos táxons estudados encontram-se ameaçados em algum
grau. Daqueles considerados não ameaçados, cerca de 33% ainda
apresentam algum risco, visto que se tratam de espécies pouco conhecidas
no campo ou realmente apresentam um risco mais baixo em relação aos
táxons efetivamente categorizados. Na presente análise foram avaliados 76
táxons, incluindo-se as variedades (69 espécies de Asplenium com 4
variedades e 3 espécies de Antigramma).
Como esta família é representada, em sua maioria, por elementos que
crescem exclusivamente em ambientes florestais, é esperado que, com a
crescente destruição destes ambientes, as populações tendem a entrar em
declínio. Conseqüentemente, muitas espécies deste grupo podem ser
consideradas como indicadoras em potencial do grau de alteração de um
ambiente em particular, visto que não sobrevivem em locais impactados.
Neste contexto, as espécies que apresentam um maior grau de ameaça são
as endêmicas, principalmente aquelas associadas a um único ecossistema,
como foi destacado no capítulo anterior.
Foram estabelecidas as seguintes categorias (IUCN, 1998) aos táxons
estudados: vulnerável (“vulnerable” – VU), criticamente em perigo
(“critically endangered” – CR) e provavelmente extinta. Esta última foi
aplicada em conformidade com Mendonça & Lins (2000), com o objetivo de
evitar o uso do termo “extinta” (“extinct” – EX), como sugerido pela IUCN. A
tabela 10 relaciona as categorias, indicando as principais justificativas
utilizadas e citando alguns exemplos.

Tabela 10: Estado de conservação das Aspleniaceae brasileiras – caracterização geral.


Categoria Justificativas Exemplos
- Distribuição geográfica ampla; Asplenium auritum Sw.
- Coleções numerosas; A. claussenii Hieron.
Não ameaçada - Ocorrência em mais de um A. inaequilaterale Willd.
ecossistema; A. praemorsum Sw. var. praemorsum
- Tolera ambientes alterados.
- Espécies endêmicas; Asplenium (comb. nov. ined.)
- Coleções pouco representativas; “geraense” L. Sylvestre et P. G.
Vulnerável - Restritas a apenas um ecossistema, Windisch
mesmo que abundante localmente. Asplenium campos-portoi Brade
Asplenium lacinulatum Schrad.
Ameaçada Criticamente - Endêmicas locais; Asplenium bradeanum Handro
em perigo - Populações raras. Asplenium cariocanum Brade
- Endêmicas locais;
- Populações raras; Asplenium beckeri Brade
Provavelmente - Locais visitados durante a última Asplenium (sp. nov. ined.) badinii L.
extinta década, sem acréscimo de novos Sylvestre et P. G. Windisch
registros; Asplenium schwackei Christ
- Ambiente natural muito alterado ou
descaracterizado.
322

Cabe ressaltar que o estudo apresentado foi baseado na análise de


5500 espécimes coletados no território nacional, cujas exsicatas foram
examinadas durante a elaboração deste trabalho. Várias localidades onde
ocorrem espécies ameaçadas foram percorridas, principalmente com o
objetivo de localizar populaçoes remanescentes. Desta forma, procurou-se
indicar, com critério, aquelas espécies que encontram-se eminentemente
ameaçadas, não por ação de processos naturais, mas por interferência
humana direta e destruidora nos ecossistemas.
A tabela 11 sumariza os dados obtidos, com o número total de táxons
por categoria.

Tabela 11: Número de espécies e variedades (entre parênteses) por estado de conservação.
Categoria Asplenium Antigramma Total
Não ameaçada 49 (4) 3 52
Vulnerável 19 (1) - 19
Criticamente em perigo 2 - 2
Provavelmente extinta 3 - 3
Total 73 3 76

Destacam-se aqui as espécies que foram consideradas


provavelmente extintas. Asplenium beckeri Brade é endêmica da ilha de
Trindade. É representada por poucas coletas, todas depositadas nos
herbários HB e R. Recentemente Alves (1998) visitou a ilha em várias
ocasiões e descreveu a vegetação remanescente, comparando-a com a
original, comprovando sua descaracterização. Várias espécies não foram
mais localizadas na ilha, entre elas A. beckeri.
Asplenium schwackei Christ. é nativa da Serra das Camarinhas, em
Ouro Preto (MG), única localidade citada nas etiquetas do material
examinado. Já considerada rara no início do século passado, nunca mais foi
coletada desde 1934. A área atualmente encontra-se muito alterada, devido à
exploração de quartzito.
Asplenium (sp. nov. ined.) “badinii” L. Sylvestre et P. G. Windisch,
também é nativa de Ouro Preto, com ocorrência indicada para o Pico do
Itacolomi e adjacências, onde cresce sobre rochas de itacolomito. A busca de
populações desta espécie na região foi em vã, não tendo sido encontrado,
até o momento, nenhum registro mais recente. A última coleta foi feita há
quase 30 anos. Caso não venha a ser mais localizada no campo, será um
exemplo de uma espécie em extinção que não havia sido ainda descrita para
a ciência.
323

15. Considerações finais

Considerando-se a afirmativa feita no início deste trabalho, de que a


classificação das Aspleniaceae é penosa, pela ausência de um trabalho onde
pudessem ser contempladas as unidades biológicas como um todo… pode-
se afirmar que , de certa forma, os resultados aqui obtidos permitiram reunir o
conjunto das espécies brasileiras em sua totalidade, apresentando um estudo
compreensivo, que certamente será usado como ferramenta não somente em
estudos botânicos, como também ecológicos.
A representatividade das espécies brasileiras no contexto neotropical é
indiscutível, uma vez que, das 150 espécies estimadas para a América
tropical, 72 ocorrem no Brasil, o que corresponde praticamente à metade
(48%) deste montante.
Dicas Paulo:
Situação caótica, tanto no que se refere à nomenclatura quanto à
delimitação das espécies e qu, ainda assim, representam 72 espécies. O
trabalho torna-se essencial para que se pudesse fazer uma análise quanto às
relações evolutivas entre espécies e grupos de espécies. Neste sentido,
propõe-se que os seguintes grupos sejam melhor estudados, sem ter a
proposta de uma abrangência compreensiva (dizer os grupos com
exemplos).
Apesar de serem claramente definidos, o posicionamento relativo das
espécies na chave de identificação pode ser tomado como indicativo de suas
afinidades.
Como espécies provavelmente isoladas, com poucos indícios de
afinidades com as demais podem ser citadas Asplenium theciferum e A.
escleroense.
Apresentação das espécies por grupos com afinidades morfológicas,
indicando um posterior estudo filogenético com base em análise cladística
para melhor definição destas afinidades.
Ocorrência quase exclusiva a ambientes florestais. No interior do
Brasil, ocorre preferencialmente em florestas semidecíduas de encosta e
florestas de galeria. A preferência por ambientes de interior de mata já foi
demonstado em inúmeros estudos florísticos, tais como na Serra do
Cuscuzeiro (Salino, 1996) e no Parque Nacional dos Aparados da Serra
(Bueno & Senna, 1992) e regiões de Mata Atlântica do Estado do Rio de
Janeiro (Sylvestre, 1997a, 1997b).
Ressaltar a importância do Centro Brasileiro como área de especiação
e endemismo no grupo, o que vem corroborar com dados potulados por
Tryon (1972).
Habitam preferencialmente locais com substrato humícola, o que
proporciona condições ideais para o desenvolvimento dos esporófitos, seja
sobre rocha ou sobre troncos de árvores. Desta forma, esta família é
representada por muitas epífitas facultativas (preferenciais ou não) enquanto
um pequeno número de espécies pode ser considerada holoepífita (epífita
verdadeira, crescendo exclusivamente sobre forófitos vivos).
A incidência de gemas no ápice das frondes está relacionada quase
324

que exclusivamente às plantas que crescem no solo da floresta, em locais


sombreados e úmidos. Desta forma, a fronde curva-se em direção ao solo
durante seu desenvolvimento, de forma a tocar o substrato, proporcionando o
pronto estabelecimento do esporófito propagado.
Portanto, como resultados taxonômicos, foi apresentada uma nova
espécie, duas combinações novas, sendo uma delas uma mudança de
status, através da análisd de 6500 exsicatas, sendo que destas, ca. de 1000
corresponderam à coletas realizadas em outros países Americanos, como
base de referência e para comparação com espécies afins.

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336

Anexo 1: Relação dos caracteres utilizados na análise morfológica


1. Classificação quanto ao substrato
2. Espessura das raízes
3. Quantidade relativa de raízes
4. Quantidade relativa do indumento das raízes (pêlos)
5. Coloração dos pêlos radiculares
6. Posição do caule
7. Tamanho do caule
8. Coloração do caule
9. Presença de estolões
10. Tipo de indumento do caule
11. Abundância relativa do indumento do caule
12. Tipo de pêlos do caule
13. Tipo de escamas do caule
14. Forma da escama do caule
15. Cor da escama do caule (cor da parede celular)
16. Margem da escama do caule
17. Base da escama do caule
18. Ápice da escama do caule
19. Presença de costa mediana na escama do caule
20. Presença de margem com diferenciação celular na escama do caule
21. Diâmetro do lume das células medianas da escama do caule
22. Forma das células medianas da escama do caule
23. Coloração do lume das células medianas da escama do caule
24. Hábito da fronde
25. Forma de inserção da estípite no caule
26. Distância entre as frondes (no caule)
27. Número de frondes por caule
28. Tamanho da estípite
29. Forma da estípite
30. Lustrosidade da estípite
31. Coloração da estípite
32. Presença de ala na estípite
33. Posição da ala na estípite
34. Tipo de indumento da estípite
35. Abundância relativa do revestimento da estípite
36. Tipo de pêlos da estípite
37. Tipo de escamas da estípite
38. Forma da escama da estípite
39. Cor da escama da estípite (cor da parede celular)
40. Margem da escama da estípite
41. Base da escama da estípite
42. Ápice da escama da estípite
43. Presença de costa mediana na escama da estípite
44. Presença de margem com diferenciação celular na escama da estípite
45. Diâmetro do lume das células medianas da escama da estípite
46. Forma das células medianas da escama da estípite
47. Coloração do lume das células medianas da escama da estípite
48. Forma geral da lâmina
49. Segmentação da lâmina
50. Ápice da lâmina
51. Base da lâmina
52. Coloração da lâmina (quando seca)
53. Consistência da lâmina
54. Forma da raque
55. Lustrosidade da raque
56. Coloração da raque
57. Presença de ala na raque
58. Posição da ala na raque
59. Crescimento da raque
337

60. Presença de ala na raque prolífera


61. Revestimento da raque
62. Abundância relativa do indumento da raque
63. Tipo de pêlos da raque
64. Tipo de escamas da raque
65. Forma da escama da raque
66. Cor da escama da raque (cor da parede celular)
67. Margem da escama da raque
68. Base da escama da raque
69. Ápice da escama da raque
70. Presença de costa mediana na escama da raque
71. Presença de margem com diferenciação celular na escama da raque
72. Diâmetro do lume das células medianas da escama da raque
73. Forma das células medianas da escama da raque
74. Coloração do lume das células medianas da escama da raque
75. Presença de gema na raque
76. Posição da gema na raque
77. Tipo de gema ocorrente na raque
78. Número de pares de pinas
79. Orientação das pinas laterais medianas
80. Orientação das pinas basais
81. Inserção das pinas na raque
82. Forma geral da pina lateral (ou dos últimos segmentos)
83. Forma da base da pina lateral
84. Presença de aurícula na base acroscópica da pina lateral
85. Caráter da aurícula da base acroscópica da pina lateral
86. Forma da base basiscópica da pina lateral
87. Forma do ápice da pina lateral
88. Forma da margem da pina lateral
89. Relação entre a forma da pina lateral e apical
90. Forma geral da pina apical
91. Forma da base da pina apical
92. Presença de aurícula basal na pina apical
93. Forma do ápice da pina apical
94. Forma da margem da pina apical
95. Presença de hidatódios com marcas de exudação na superfície adaxial da fronde
96. Tipo de nervação
97. Ângulo das nervuras em relação à costa
98. Número de nervuras por pina ou segmento no lado acroscópico
99. Número de nervuras por pina ou segmento no lado basiscópico
100. Ramificação das nervuras
101. Revestimento das nervuras
102. Inserção das pínulas na pina-raque
103. Terminação das nervuras laterais da pina ou segmento
104. Coloração da costa
105. Presença/posição de indumento na superfície da lâmina foliar
106. Posição do soro
107. Forma do soro em relação à inserção do indúsio
108. Comprimento do soro em relação à nervura lateral
109. Número de soros por segmento/pina (acroscópico) ou lâmina
110. Ângulo do soro em relação à costa
111. Forma do indúsio
112. Consistência do indúsio
113. Cor do indúsio
114. Margem do indúsio
115. Número de esporos por esporângio
116. Forma geral dos esporos
117. Classes de tamanho dos esporos (Seg. Erdtman, 1952)
118. Ornamentação da perina
338

Anexo 2: Lista final das espécies e categorias infra-específicas dos


gêneros Antigramma e Asplenium*

Antigramma

1. Antigramma (comb. nov. ined.) balansae (Baker) L. Sylvestre et P. G.


Windisch (72)
2. A. brasiliensis (Sw.) T. Moore (70)
3. A. plantaginea (Schrad.) C. Presl (71)

Asplenium

A. abscissum Willd. (66)


A. alatum Willd. (52)
A. angustum Sw. (3)
A. auriculatum Sw. (40)
A. auritum Sw. (32)
A. austrobasiliense (Christ) Maxon (47)
Asplenium (sp. nov. ined.) badinii L. Sylvestre et P. G. Windisch (43)
A. beckeri Brade (49)
A. bradeanum Handro (44)
A. bradei Rosenst. (62)
A. campos-portoi Brade (20)
A. cariocanum Brade (56)
A. castaneum Schltdl. et Cham. (10)
A. claussenii Hieron. (57)
A. cristatum Lam. (28)
A. cruegeri Hieron. (69)
A. cuneatum Lam. (16)
A. delitescens (Maxon) L. D. Gómez (37)
A. depauperatum Fée (48)
A. dimidiatum Sw. (23)
A. dissectum Sw. (25)
A. escaleroense Rosenst. (1)
A. feei Kunze ex Fée (45)
A. formosum Willd. (7)
A. gastonis Fée (31)
Asplenium (comb. nov. ined.) geraense (C. Chr.) L. Sylvestre et P. G.
Windisch (22)
A. hallii Hook. (13)
A. harpeodes Kunze (60)

*
Os números entre parênteses referem-se à numeração correspondente no texto do tratamento
taxonômico.
339

A. hostmanii Hieron. (67)


A. inaequilaterale Willd. (68)
A. incurvatum Fée (21)
A. juglandifolium Lam. (42)
A. kunzeanum Klotzsch ex Rosenst. (53)
A. lacinulatum Schrad. (26)
A. laetum Sw. (36)
A. martianum C. Chr. (34)
A. monanthes L. (9)
A. mourai Hieron. (59)
A. mucronatum C. Presl (54)
A. muellerianum Rosenst. (33)
A. oligophyllum Kaulf. (46)
A. ortegae N. Murak. et R. C. Moran (38)
A. otites Link (63)
A. pearcei Baker (41)
A. pediculariifolium A. St.-Hil. (18)
A. poloense Rosenst. (65)
A. praemorsum Sw. (27)
A. praemorsum Sw. var. praemorsum (27.1)
A. praemorsum var. trindadense Brade (27.2)
A. pseudonitidum Hook. (11)
A. pteropus Kaulf. (55)
A. pulchellum Raddi (64)
A. pumilum Sw. (6)
A. raddianum Gaudich. (61)
A. radicans L. (15)
A. radicans var. cirrhatum (L. C. Rich. ex Willd.) Rosenst. (15.1)
A. radicans var. partitum (Klotzsch) Hieron. (15.3)
A. radicans var. radicans (15.2)
A. radicans var. uniseriale (Raddi) L. D. Gómez (15.4)
A. regulare Sw. (58)
A. resiliens Kunze (8)
A. rutaceum (Willd.) Mett. (14)
A. salicifolium L. (39)
A. scandicinum Kaulf. (30)
A. schwackei Christ (17)
A. sellowianum (Hieron.) Hieron. (51)
A. serra Langsd. et Fisch. (19)
A. serratum L. (2)
A. squamosum L. (29)
A. stuebelianum Hieron. (4)
A. theciferum (Humb., Bonp. et Kunh) Mett. (5)
A. triquetrum N. Murak. et R. C. Moran (35)
A. ulbrichtii Rosenst. (50)
A. wacketii Rosenst. (12)
A. zamiifolium Willd. (24)
340

Anexo 3: Índice de coletores. 12143 (15.1); 12232 (65); 12440 (8); 9955 (7).

Anderson, W. R.; Stieber, M. & Kirkbride Jr., J.


Abendroth, A.
35915 (32); 35968 (32).
459 (61); 460 (61); 521 (21).
Anderson, W. R. et al.
Abrão, H. R. S. & Kunioyoshi, Y. S.
6303 (7); 10311 (7).
865 (31).
Andrade, A. G.
Acevedo, P.; Calejas, R. & Churchill, S.
192 (11).
6841 (2).
Andrade, P. M. & Lopes, M. A.
Acevedo, P.; Santos, J. L. & Oliveira, J. G.
401 (40); 416 (2).
8146 (2).
Andrade, R. C. M.
Acevedo, P. et al.
17 (63).
10210 (45); 2526 (6); 5854 (2); 5964 (24); 6057
(14); 8631 (2).
Andrade, R. C. M. & Pietrobom-Silva, M. R.-
178 (62).
Adams, C. D.
426 (16).
Andrade, R. C. M. & Rodrigues Jr., C. E.
190 (72).
Adolfo, B.
66 (14).
Andrade-Lima, D.
6 prov. (57); 10 (45); 14772 (19); 55-2320 (45);
Afonso, I. L.
57-2715 (7); 61-3819 (58); 67-4897 (2); 68-5254
21 (68); 22 (57).
(7); 68-5274 (39); 68-5275 (63); 70-6112 (19);
71-6327 (6); 72-7124 (57); 72-7165 (57); 72-
Aguiar, L. & Martau, L.
7184 (30); 73-7303 (40); 73-7382 (2); 77-8323
342 (57).
(7); s.n. (57); s.n. (6); s.n. (2).
Albuquerque, B.
Andrade-Lima, D. & Tórgo, F.
s.n. (2).
61-3644 (54).
Alencar, L.
Anisits, J. D.
321 (4); 658 (13).
2453 (36).
Allard, H. A.
Annies, J.
18283 (36).
s.n. (32); s.n. (57); s.n. (53).
Almeida Neto, M.
Anthony, H. E.
31 (39).
272 (15.3).
Almeida Neto, M. & Silva, W. A. G.
Antonio, H.
42 (68); 50 (68); 88 (7); 90 (57); 93 (57); 94 (45);
418 (61).
97 (19); 101 (28); 102 (63); 105 (19).
Araújo, D.
Almeida, M. B.
216 (2); 1714 (64); 2031 (35); 5695 (26); 6797
s.n. (31); s.n. (30).
(26); 6887 (58); 10014 (71).
Alston, A.
Araújo, D. & Almeida, J.
8996 (47).
197 (54).
Alston, A. & Brade, A. C.
Araújo, D. & Alves, M. V. S.
8985 (56); 9024 (32).
9024 (26).
Alston, A. & Lutz
Araújo, D. & Lima, H. C.
293 (30).
7535 (71).
Alves, R. & Wolbek, J.
Araújo, D. & Oliveira, R. F.
750 (22).
7993 (71).
Amâncio, M. C.
Araújo, D.; Carauta, J. P. P. & Maas, P.
s.n. (72).
1903 (54).
Amaral, I. L. et al.
Araújo, D.; Maciel, N. C. & Magnanini, A.
367 (2); 506 (13); 661 (2); 1074 (39); 1361 (32).
4136 (26).
Amorim, A. M. A.; Sant'Ana, S. C. & Jardim, J. G.
Araújo, D.; Oliveira, R. F. & Vianna, M. C.
778 (2).
1871 (2).
Amorim, A. M. A. et al.
Araújo, D.; Vilaça, R. & Vilaça, A.
1935 (2); 1979 (2).
3171 (71).

Anderson, W. R.
341

Araúz, B. et al. s.n. (27.1); s.n. (27.1); s.n. (11); s.n. (11); s.n.
245 (2). (15.1); s.n. (15.1); s.n. (15.1); s.n. (30); s.n. (4).

Araújo, D. et al. Badini, J. & Zurlo, M. A.


756 (58). s.n. (45); s.n. (15.1); s.n. (19).

Arévalo, M. F. Baeta, A.
597 (2); 644 (2). 357 (28); 397 (70); s.n. (70); s.n. (18); s.n. (35).

Arévalo, M. F. & Lima, J. Bailey, L. H. & Bailey, E. Z.


796 (2). 700 (58).

Argent, G. et al. Baker, A.


6428 (4). 93 (62).

Armando, M. Baker, C. F.
80 (32). 2352 (15.4).

Armond, N. Balansa, B.
141 (57); 345 (57). 339 (70); 340 (2); 344 (48); 384 (54); 954 (31);
2887 (70); 2888 (2); 2891 (15.3); 2898 (68); 2900
Arroyo, L.; Acevedo, P. & Mostacedo, B. (48); 2902 (7); 2980 (48); 4466 (70).
49 (48).
Balée, W. L. & Ribeiro, B. G.
Arteman, E. P. 755 (2).
46 (4).
Banclay
Arzivenco, L. s.n. (32).
745 (31); s.n. (57).
Banley
Ascenção, A. F. s.n. (19).
s.n. (54).
Baptista, L. R. M. & Irgang, B.
Ashton, E. M. s.n. (70); s.n. (54).
3 (7); 13 (32); s.n. (32).
Barbosa, A.
Assumpção, C. T. 61 (35).
s.n. (30).
Barbosa, E. & Cordeiro, J.
Ataide, M. 284 (45).
334-A (39).
Barbosa, E.; Silva, J. M. & Ferreira, L. A.
Athayde, S. F.; Carrião, D. J. S. & Leite, M. R. 352 (53).
143 (32).
Barbour, P.
Atwood Jr., J. T. 2846 (19); 4123 (14); 4181 (32).
A170 (66); AN197 (28).
Barcia, J.
Atwood Jr., J. T. & Neill, D. A. 149 (58); 515 (27.1); 522 (32); 527 (27.1); 592
AN117 (27.1); AN120 (32). (27.1); 687 (46); 822 (32); 839 (19); 892 (21);
893 (57); 1140 (4); 1141 (30); 1142 (40); 1143
Austin, D. F. et al. (40); 1145 (2); 1163 (7).
7134 (2).
Barkley, A.
Aymard, G. 186483 (28).
5277 (67).
Barreto, K. D. et al.
Aymard, G.; Acosta, G. & Hinojosa, I. 2958 (21).
4531 (4).
Barreto, K. D.; Fernandes, G. D. & Vitti, F. X.
Backes, A. 503 (72).
66 (31); 120 (70); 121 (46); 125 (31); 139 (70);
252 (31). Barreto, M.
5043 (2); 5400 (22); 8818 (27.1).
Badini, J.
12 (63); 25 (55); 32 (7); 40 (4); 42 (66); 43 (60); Barreto, M. & Brade, A. C.
47 (45); 48 (19); 63 (60); 72 (11); 77 (66); 82 508 (22).
(17); 86 (68); 96p.p. (60); 96p.p. (55); 97 (15.2);
98 (27.1); 112 (32); 124 (72); 149 (27.1); 189 Barreto, R. A. A.
(72); 244 (11); 245 (18); 247 (17); 248 (15.2); 143 (15.4).
250 (4); 313 (2); 2437 (18); 2452 (4); s.n. (32);
s.n. (32); s.n. (32); s.n. (32); s.n. (43); s.n. (43); Barros, A. A. M.
s.n. (43); s.n. (43); s.n. (20); s.n. (28); s.n. (7); 576 (2).
s.n. (7); s.n. (22); s.n. (22); s.n. (60); s.n. (60);
Barros, A. A. M. & Tamikazi, K
342

77 (34). 529 (52).

Bello, W.
Barros, I. C. L. 401 (22).
s.n. (7); s.n. (7); s.n. (7); s.n. (7); s.n. (6); s.n. (2); Belo, D. & Guedes, M. L. S.
s.n. (2). s.n. (2).

Barros, I. C. L.; Guedes, M. L. & Dutra, M. D. Bencke, G. & Curra, C. S.


s.n. (7). 18 (57); 19 (68).

Barros, I. C. L.;.Fonseca, E. R.& Belo, M. A. M. Bentley, P. S.


s.n. (2). 183 (27.1); 186 (32).

Barros, I. C. L.; Santos, K. M. & Santos, F. A. Berg, C. C. & Anderson, A. J.


s.n. (2). BG 471 (2).

Barros, I. C. L. et al. Berg, C. C. et al.


32 (2); s.n. (6); s.n. (2); s.n. (2); s.n. (2); s.n. (2). P 18547 (2).

Barros, W. D. Bernacci, L. C. et al.


590 (11); 646 (57). 19660 (57); 19665 (32); 19673 (27.1).

Barroso, G. M.; Pereira, E. & Duarte, A. P. Bernd, R. B.


26 (71). s.n. (32).

Bartlett, H. H. Beuren
17531 (66). 8895 (15.4).

Bartsch, P. Beyrich
s.n. (8). 7441 (45); s.n. (40); s.n. (47); s.n. (70); s.n. (57);
s.n. (53); s.n. (54); s.n. (54); s.n. (27.1); s.n. (11);
Bassan, M. s.n. (11); s.n. (15.4); s.n. (30).
662 (70); 716 (57); s.n. (57).
Bianchini, R. S.
Bassan, M. & Pilla, R. J. P. 333 (60).
436 (57).
Bianchini, R. S. et al.
Bautista, H. P. 229 (27.1).
99 (2); 111 (2).
Bilby, R. et al.
Bautista, H. P. & Barroso, G. M. 159 (2).
236 (32); 253 (19); 267 (19); 268 (11).
Bizari, L. & Arlino, M.
Beaman, J. H. 5 (63).
1770 (10).
Black, G. A.
Beard, P. 2043 (4).
1356 (2).
Blancaneaux, M.
Becker, J. s.n. (7).
26 (49); s.n. (27.2).
Blanchet, J.
Beedlove, D. E. 750 (7); 2260 (34); 2375 (28); 2458 (2); 2463
15123 (9); 15362 (19); 15409 (15.3). (19); 2471 (32); 2512 (53); 2513 (47); 2515 (55);
3928 (40); 3929 (32); s.n. (28); s.n. (53); s.n.
Beetle, A. A. (55).
1607 (51).
Blanchet, J. & De Candole, A.
Behar, L.; Viégas, G. M. & Falqueto, M. M. 2458 (2); s.n. (58).
229 (26).
Blanco, N. G.
Beitel, J. s.n. (54).
85109 (32); 85150 (60); 85173.5 (40); 85247
(13); 85251 (16). Blanton, F. S. & O´Neil, H.
6917 (66).
Belém, R. P.
3685 (26). Bocage, A. et al.
s.n. (2); s.n. (2).
Belém, R. P. & Magalhães, M.
935 (2). Bocchini, D. A.
37 (36).
Belém, R. P. & Pinheiro, R. S.
2277 (72). Boeke, J. D.
3178 (29).
Bell, P. R.
343

Boom, B. M. (58); 9302 (60); 9310 (40); 9385 (45); 9387 (12);
4127 (4); 5051 (4). 9394 (61); 9395 (34); 9442 (58); 9443 (61); 9525
(60); 9561 (61); 9607 (60); 9648 (11); 9746 (60);
Boom, B. M. & Gopaul, D. 9807 (35); 9809 (52); 9815 (40); 9846 (12); 9998
7725 (42). (53); 10118 (60); 10179 (32); 10195 (11); 10214
(40); 10217 (15.4); 10221 (34); 10262 (20);
Boom, B. M. & Mori, S. 10283 (34); 10305 (61); 10306 (40); 10308 (52);
1556 (3); 1584 (66). 10312 (40); 10316 (61); 10317 (12); 10352 (46);
10360 (40); 10373 (28); 10629 (56); 10631 (47);
Boom, B. M.; Mori, S. & Funch, H. 10872 (34); 10882 (47); 12567 (34); 12570 (53);
1210 (6). 12602 (20); 12604 (61); 12607 (35); 12630 (12);
12874 (58); 13986 (47); 14140 (71); 14519 (60);
Boom, B. M.; Weitzman, A. L. & Buck, W. L. 14520 (61); 14521 (55); 14522 (52); 14523 (19);
5541 (16); 5735 (16). 14524 (20); 14940 (56); 14941 (57); 15040 (61);
15199 (46); 15200 (11); 15201 (20); 15284 (19);
Boom, B. M. et al. 15350 (32); 15351 (27.1); 15352 (39); 15353 (7);
783 (2); 8682 (2). 15500 (10); 15501 (9); 15502 (19); 15503 (19);
15504 (60); 15507 (9); 15799 (61); 15800 (58);
Boone, W. 15895 (15.4); 15896 (60); 15962 (52); 15963
598 (2). (58); 16046 (27.1); 16297 (45); 16306 (15.4);
16364 (11); 16368 (46); 16385 (60); 16475 (46);
Borgo, M. et al. 16596 (58); 16598 (15.1); 16648 (21); 16655
227 (4). (61); 16656 (53); 16678 (61); 16679 (19); 16779
(57); 16918 (19); 16935 (40); 16951 (32); 17033
Botelho, M. B. (21); 17039 (27.1); 17044 (11); 17102 (19);
3 (32). 17103 (9); 17104 (60); 17179 (40); 17291 (21);
17341 (12); 17342 (19); 17514 (21); 18668
Boudet-Fernandes, H. Q. (15.4); 18759 (56); 18809 (35); 18834 (60);
1604 (53). 18846 (55); 19007 (11); 19179 (12); 19187 (11);
19233 (68); 19234 (15.1); 19286 (20); 19305
Bovini, M. G. & Braga, J. M. A. (61); 19309 (28); 19380 (72); 19392 (40); 19395
1587 (54). (57); 19716 (21); 19772 (4); 19790 (27.1); 19900
(66); 19905 (36); 20631 (32); 20653 (11); 20836
Bovini, M. G. & Fernandes, I. (60); 20910 (31); 20915 (30); 20921 (20); 20973
889 (54). (61); 21103 (40); 21105 (19); 21106 (21); 21376
(19); 21377 (21); 21378 (54); 21379 (54); 21380
Bovini, M. G. & Figueiredo, J. (35); 21381 (35); 21382 (54); 21383 (32); 21384
406 (54). (32); 21385 (34); 21386 (30); 21387 (30); 21388
(12); 21389 (60); 21390 (55); 21391 (55); 21392
Bovini, M. G.; Bortoluzzi, R & Moraes, G. A. (55); 21393 (55); 21394 (55); 21395 (53); 21396
1532 (28). (46); 21397 (40); 21398 (40); 21399 (15.1);
21400 (15.1); 21401 (71); s.n. (66); s.n. (47); s.n.
Bovini, M. G.; Braga, J. M. A. & Figueiredo, J. (47); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n.
418 (40). (25); s.n. (7); s.n. (60); s.n. (60); s.n. (21); s.n.
(21); s.n. (55); s.n. (55); s.n. (64); s.n. (15.4); s.n.
Bovini, M. G.; Fagnani, M. P. & Figueiredo, J. (58); s.n. (30); s.n. (19); s.n. (2); s.n. (35).
334 (54).
Brade, A. C. & Barbosa, A.
Bovini, M. G. et al. 17978 (68).
864 (58); 1074 (55); 1080 (55); 1423 (4).
Brade, A. C. & Barros, W. D.
Bowie & Cumminghan 17203 (57).
57 (15.4); 567 (12); s.n. (53).
Brade, A. C. & Duarte, A. P.
Box, H. E. 18713 (21); 20443 (22); 20471 (27.1).
265 (39); 368 (28); 511 (16).
Brade, A. C. & Luiz
Brade, A. C. s.n. (60); s.n. (9); s.n. (15.4).
1362 (61); 5025 (2); 5047 (54); 5058 (31); 5160
(53); 5162 (34); 5163 (19); 5217 (57); 5233 (31); Brade, A. C. & Santos Lima, J.
5239 (15.4); 5240 (15.2); 5241a (12); 5241b (11); 11609 (64); 11611 (58); 11613 (72); 19013 (60).
5242 (35); 5291a (46); 5292 (57); 5293 (30);
5294 (11); 5361 (68); 5363 (60); 5409 (40); 6276 Brade, A. C. & Tamandaré-Toledo Jr., F.
(34); 6528 (35); 6554 (60); 6556 (60); 6907 (34); 6454 (32); 6455 (40); 6456 (27.1); 6457 (53);
6908 (26); 7589 (45); 7675 (34); 7676 (30); 7677 6458 (9); 6524 (15.2); 6525 (53); 6526 (52); 6527
(26); 7678 (15.1); 7679 (55); 7680 (55); 7681 (66); 6528 (35); 6557 (32); 7586 (7); 7587 (57);
(33); 7682 (62); 7684 (62); 7685 (53); 7760 (66); 7588 (32).
7760a (66); 7914 (55); 8239 (35); 8239 (35);
8240 (35); 8267 (61); 8268 (57); 8269 (53); 8270 Brade, A. C. et al.
(40); 8321 (54); 8322 (55); 8323 (46); 8324 (26); 18233 (57).
8354 (15.4); 8377 (45); 8378 (31); 8379 (60);
8380 (66); 8512 (52); 8562 (56); 8563 (47); 8569 Brade, A. C.; Barbosa, A. & Duarte, A. P.
(47); 8570 (47); 8571 (57); 8572 (57); 8573 (58); 18232 (15.4); 18238 (15.1).
8983 (30); 9204 (60); 9223 (61); 9261 (11); 9271
(61); 9275 (15.4); 9276 (15.1); 9277 (46); 9279 Brade, A. C.; Ferreira, A. & Duarte, A. P.
344

18270 (60). Britez, R. M. & Silva, S. M.


518 (31).
Brade, A. C.; Pereira, A. B. & Duarte, A. P.
18139 (53); 18183 (45); 18215 (32); 18223 Britez, R. M.; Silva, S. M. & Silva, W. S.
(15.2); 18265 (32); 18280 (55); 18283 (11); 1869 (2).
18321 (11); 18342 (27.1); 18375 (46); 18422
(72); 18424 (62); 18431 (28); 18447 (4); 18502 Britez, R. M. et al.
(40). 2130 (31); 2131 (46).

Brito, L.
Braga, J. M. A. 24 (30).
501 (53); 582 (57); 1364 (53); 1386 (57); 1393
(32); 1632 (19); 1672 (30); 2070 (60); 2267 (11); Britton, E. G.
2288 (40); 2398 (54). 2546 (16); 5221 (15.3).

Braga, J. M. A. & Bovini, M. G. Britton, N. L. & Britton, E. G.


341 (2); 558 (58); 830 (53). 2098 (2); 7301 (15.2).

Braga, J. M. A. & Joffily, A. Britton, N. L. & Brown, S.


5261 (15.4). 5440 (15.1).

Braga, J. M. A. & Neves, A. Broadway, W. E.


1278 (2); 1266 (70). 3026 (36); 3110 (6); 5799 (66); 7083 (19); 7184
(28).
Braga, J. M. A.; Andreata, R. H. P. & Mynssen,
C. Broncher, N. et al.
4367 (54). s.n. (31).

Braga, J. M. A.; Bovini, M. G. & Barbosa, F. F. Brown, A.


994 (47); 997 (47). 807 (10) (68); 952 (29).

Braga, J. M. A.; Bovini, M. G. & Figueiredo, J. R. Brunet, E.


852 (53). 62 (11); 69 (30).

Braga, J. M. A.; Bovini, M. G. & Lira Neto, J. A. Buchtien, O.


3680 (64); 3980 (64); 4093 (54); 4212 (15.4). 2179 (15.3); 2638 (29); 2641 (60); 3345 (65);
3348 (35); 3351 (52); 3478 (28); s.n (57).
Braga, J. M. A.; Farag, P. R. & Laurentino, G.
2683 (53). Bueno, R. M.
4340 (30); 4345 (68); 4353 (35); 4357 (30); 4361
Braga, J. M. A.; Joffily, A. & Paula, C. H. R. (53); 4364 (35); 4394 (31); 4406 (57); 4408 70);
4742 (64). 4409 (68); 4413 (31); 4419 (57); 4425 (57); 4429
(30); 4434 (30); 4440 (21); 4444 (31); 4456 (60);
Braga, J. M. A. et al. 4459 (60); 4461 (60); 4479 (34); s.n. (70); s.n.
1896 (2); 3505p.p. (40); 4445 (58). (70); s.n. (70); s.n. (70); s.n. (70); s.n. (57); s.n.
(57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n.
Braga, R. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n.
2 (60); s.n. (31). (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n.
(57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n.
Braga, R. & Lange, R. (57); s.n. (57); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n.
102 (40). (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n.
(31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n.
Brandbyge, J. et al. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n.
33831 (41). (31); s.n. (60); s.n. (60); s.n. (60); s.n. (60); s.n.
(60); s.n. (60); s.n. (68); s.n. (68); s.n. (68); s.n.
Brassan, M. et al. (68); s.n. (68); s.n. (68); s.n. (21); s.n. (21); s.n.
s.n. (68). (21); s.n. (21); s.n. (21); s.n. (21); s.n. (21); s.n.
(21); s.n. (34); s.n. (34); s.n. (54); s.n. (54); s.n.
Brauner, G. L. (11); s.n. (11); s.n. (11); s.n. (11); s.n. (11); s.n.
38 (57); 72 (50); 83 (31); 97 (31); 119 (68); 123 (30); s.n. (30); s.n. (30); s.n. (51); s.n. (51); s.n.
(51); 128 (51). (19); s.n. (19); s.n. (19); s.n. (35); s.n. (50); s.n.
(50); s.n. (50); s.n. (50); s.n. (50).
Bresolin, A.
290 (31); 294 (32); 305 (32); 306 (19). Bueno, R. M. & Reis, S.
4387 (68).
Brigton, E. G. & Marble, D. W.
1306 (6). Bueno, R. M. et al.
4358 (31); 4359 (70); 4360 (15.4); 4362 (46);
Brina, A. B. 4363 (68); 4365 (11).
s.n. (54); s.n. (28).
Bües, C.
Britez, R. M. 1736 (5); 1745 (15.4).
1453 (19); 1473 (31); 1782 (54); s.n. (70); s.n.
(2); s.n. (4). Buosi, R. & Vasconcelos, T.
12 (36).
345

s.n. (15.4).
Burchell
1558-2 (57); 2070 (19); 2087 (31); 2168p.p. Capt. Wilkes
(27.1); 2180 (40); 2373 (21); 2826 (55); 3085 5 (64); 32 (32); 39p.p. (16); 51 (32); s.n. (40); s.n.
(68); 3836 (55); 4522-2 (50); 4677 (31); 5840 (16); s.n. (11); s.n. (15.4); s.n. (30); s.n. (2); s.n.
(60); 9192 (2); 9751 (2); s.n. (2). (35).

Burger, W. C. & Stolze, R. G. Carauta, J. P. P.


5885 (15.1). 62a (54); 123 (15.4); 1332 (15.4); 1398 (47);
1509 (58); 1642 (2); 2072 (58); 2942 (15.4); 2949
Burnel, J. F. (40); 4999 (40).
7745 (7).
Carauta, J. P. P. & Andrade-Lima, D.
Bush, B. F. 1646 (71).
5359 (8).
Carauta, J. P. P. & Gurken, L. C.
Butzke, A. et al. 4412 (2).
s.n. (57); s.n. (31).
Carauta, J. P. P. & Santos, L. A. F.
Calderon, C. E.; Monteiro, O. P. & Guedes, J. 6653 (2); 6663 (71).
2841 (65).
Carauta, J. P. P. & Senna, P. L.
Callejas, R. et al. 6604 (71).
1920 (72).
Carauta, J. P. P. & Silva Filho, C. A.
Callejas, R.; Carvalho, A. M. & Silva, L. M. 5012 (2).
1590 (72).
Carauta, J. P. P. & Valente, M. C.
Callejas, R.; Hatschbach, G. & Ramos, C. 1576 (57); 1585 (57).
1805 (30); 1826 (54).
Carauta, J. P. P. & Vianna, M. C.
Callejas, R.; Roldán, F. J. & Betancur, J. 955 (2); 2227 (2).
5196 (7).
Carauta, J. P. P.; Guimarães, E. & Montalvo, E.
Callejas, R.; Silva, J. M. & Ramos, C. 1642 (2).
1893 (70).
Carauta, J. P. P.; Vilaça, A. M. N. & Oliveira, R.
Câmara, U. C. 3796 (19).
11696 (40).
Carauta, J. P. P. et al.
Camargo, O. R. 2524 (34); 5902 (2); 6680 (40); 6965 (66); 6995
3634 (57); 3649 (21); 3658 (60); 3675 (31); 3702 (2).
(70); 3712 (57); 3727 (57); 3757 (31); 3771 (31);
3777 (31); 3816 (31); 3839 (21); 3840 (21); 3860 Cardenas, M.
(21); 3868 (31); 3885 (21); 3887 (31); 3900 (57); 1245 (32).
3928 (21); 8725 (68); 8726 (68); 8727 (68); 8841
(70); 8842 (70); 8843 (70); s.n. (60). Cardoso, M. A.
s.n. (32).
Camp, W. H.
E 1015 (7); E 3806 (28); E 3986 (9); E 4480 (60). Carneiro, J.
167 (4); 481 (72).
Campbell, D. G.; Ongley, J. C. & Ramos, J. F.
P 21927 (2). Caronelli
s.n. (19).
Campos Porto, P.
116 (15.4); 138 (28); 154 (7); 162 (11); 381 (11); Carreira, L. et al.
388 (54); 584 (27.1); 659 (15.4); 750 (57); 1003a 298 (3); 595 (63).
(70); 1584 (32); 1596 (30); 1619 (7); 1809 (32);
1816 (35); 1823 (30); 2250 (27.1); 2253 (11); Carvalho Silva, M.
2254 (34); 2255 (54); 2256 (60); 2257 (60); 2584 17 (32).
(15.4); 2585 (46); 2587 (35); 2610 (12); 2612
(34); 2615 (53); 2943 (21); 2944 (72); 3037 Carvalho Silva, M.
(auriutm); 3038 (32); 3039p.p. (32); 3040 (32); 6 (19).
3041 (21); 3042 (21); 3043 (19); 3044 (19); 3045
(19); 3046 (40); 3047 (61); 3048 (60); 3049 (60); Carvalho, A. M.; Santos, T. S. & Baungratz, J. F.
3050 (11); 3218 (32); s.n. (66); s.n. (20); s.n. 2103 (32).
(28).
Carvalho, A. M.; Silva, L. A. & Santos, T. S.
Campos Porto, P. & Fagundes 1151 (2).
2217 (7).
Carvalho, A. M.; Thomas, W. W. & Santos, T. S.
Campos, M. T. V. A. & Arcanjo, J. M. 3416 (2).
s.n. (22); s.n. (22).
Carvalho, A. M. et al.
Capell, P. 4483 (2).
346

1242 (32).
Casas, F.
7833 (29). Cid, C. A. et al.
209 (2); 458 (2); 567 (2); 8587 (2).
Castellani, E. D.
27 (40); 30 (54). Cintra, J. & Longui, G.
17 (63).
Castellanos, A.
23069 (32); 23106 (32); 23608 (57); 24907 (30); Cislinski, J.
26578 (2). 186 (68).

Castillón, L. Cislinski, J. & Prado, J.


s.n. (9); s.n. (27.1); s.n. (29). 96 (57); 103 (68).

Catharino, E. L. M. Cislinski, J.; Cervi, C. A. & Carneiro, C. M.


459 (26); 823 (2); 895 (2); 947 (19). 166 (35).

Catharino, E. L. M. & Jaramillo, C. B. J. Cislinski, J.et al.


476 (54); 480 (19). 139 (15.3).

Catharino, E. L. M. & Rossi, L. Citadini, V. et al.


1695 (54); 1957 (61). 186 (57).

Catharino, E. L. M. et al. Claudio, M.


1901 (4). 23 (32).

Cavagnero, D. Claussen, P.
s.n. (19). 68 (32); 80 (27.1); 119 (57); 125 (27.1); 159 (58);
193 (32); 204 (7).
Cazalet, P. C. D. & Pennington, T. D.
7628 (15.1); 7757 (4). Claussen, P. & Weddell, M.
104 (18).
Cerón, C. E.
1253 (14). Clément, F.
1058 (15.3); 1201 (15.1); 1344 (40).
Cerón, C. E. & Hurtado, F.
4169 (32). Clemente, L. P.
1 (66); 2 (40); 3 (7); 9 (28).
Ceroni, Z. & Irgang, B.
s.n. (57); s.n. (31). Cleusa & Júnia
s.n. (57).
Cervi, C. A.
2307 (31). Cochrane, T. S. & Kowal, R. R.
6321 (40).
Cervi, C. A. et al.
2731 (31). Coelho, J. H. R.
s.n. (32).
Cestaro, L. A.
s.n. (60). Colli, A.
s.n. (40); s.n. (7).
Chagas e Silva, F. et al.
1701 (40). Comm. Geogr. Geol. de São Paulo
4604 (72).
Chamisso
s.n. (54). Conant, D.
1165 (3); 933 (2).
Chase, A.
9552 (60); 11137 (48); 11372 (7). Contreras, E.
1851 (28); 2499 (66); 4863 (16); 5585 (2).
Chaves, E. V.
23 (32). Cook, O. F. & Griggs, R. F.
143 (55).
Chrysler, M. A.
1556 (52). Coons, M. P.
77-253 (11); 77-328 (40).
Cid, C. A.
3208 (3); 3210 (3); 5846 (2). Coons, M. P. et al.
77-325 (32); 77-335 (7); 77-656 (60); 77-657a
Cid, C. A. & Lima, J. (57); 77-657b (32); 77-658 (46); 77-659 (27.1);
3461 (13); 3725 (13). 77-660 (32).

Cid, C. A. & Motta, C. D. A. Copeland, E. B.


1127 (2). 60 (60); 62 (52).

Cid, C. A.; Ramos, J. & Motta, C. D. A. Cordeiro, A. R.


347

51 (57); 3059 (32). Cuningham & Bowne


29 (47).
Cordeiro, J. & Barbosa, E.
1185 (30). Curial, O.
287 (31); 288 (31); s.n. (31); s.n. (31).
Cordeiro, J. & Cruz, J. M.
1275 (53). Curra, C. S.
21 (57); 23 (35); 57 (60); s.n. (57).
Cordeiro, J. & Manosso, A.
253 (21). Curra, C. S. & Jasper, A.
56 (60).
Cordeiro, J. & Poliquesi, C. B.
1318 (40). Curran, H. M.
254 (40); 259 (40); 275 (32).
Cordeiro, J. & Silva, J. M.
102 (66); 232 (40); 298 (40); 2284 (15.4). Curtiss, A. H.
864 (8); 3723 (66).

Cordeiro, M. R.
1109 (2); 1175 (32). Custódio, A. M. & Zamaro, P. J. A.
10 (23); 12 (7).
Cornman, L. R.
891 (52); 1265 (15.2); 1343 (19). Cuyler, W. K.
4751 (27.1).
Coronelli
s.n. (22). D´Orbigny
329 (46).
Corrêa, J. A.
3 (54); 6 (46); 7 (60); 10 (54); 26 (60); 127 (60); D´Urville
128 (54); 131 (30); 135 (54); 1210 (72). s.n. (31).

Correll, D. S. Daly, D. C. et al.


E 310 (8). D 157 (2); D 195 (2); 1421 (2); 1818 (2); 4727
(13); 6771 (2); 6871a (4); 7336 (41); 7337 (37);
Costa, E. & Ribeiro, R. 7764 (42); 7841 (2); 8464 (19); 8926 (18); 8952
224 (70). (2).

Costa, L. V. Daly, D. C.; Lima, R. P. & Pinho, V. S.


s.n. (32); s.n. (46). 4429 (13).

Costa, M. A. S. Damazio, L.
520 (42). 10 (27.1); 146 (18); 147 (18); 148 (68); 149 (19);
150 (22); 150A (19); 151 (15.2); 152 (19); 153
Cremers, G. (57); 155p.p. (7); 155p.p. (22); 158 (63); 159
8695 (39). (45); 159A (53); 160 (32); 161 (27.1); 162 (7);
163 (71);220 (54); 315 (60); 356a (28); 356b
Cremers, G. & Crozier, F. (28); 389 (27.1); 395 (7); 420 (15.1); 423 (30);
14816 (39). 494 (18); 799 (54);1068 (18); 1118 (53); 1151
(32); 1152 (7); 1386 (60); 1387 (46); 1425 (15.1);
Cremers, G. et al. 1659 (57); 1864 (28); 1877 (2); 1878 (40); 1942
8847 (32); 9086 (18); 10163 (39); 10245 (18); (60); 2121 (46); s.n. (66); s.n. (32); s.n. (32); s.n.
10262 (45). (32); s.n. (32); s.n. (57); s.n. (45); s.n. (7); s.n.
(22); s.n. (60); s.n. (60); s.n. (68); s.n. (36); s.n.
Crenesella, B. (63); s.n. (27.1); s.n. (15.2); s.n. (17); s.n. (17);
s.n. (31). s.n. (19).

Croat, T. B. Darling, T.
18485 (4); 23040 (28); 61847 (19); 62264 (2); s.n. (66); s.n. (32); s.n. (9).
62584 (2).
Davidse, G.; Herrera, G. & Grayum, M. H.
Croat, T. B. & Rosas Jr., A. 28498 (45).
62397 (2).
Davidse, G.; Herrera, G. & Warner, R. H.
Croizat, L. 26042 (10).
275 (69); 651 (69); 723 (41); 784 (69); 794 (37).
Davidson, C. & Martinelli, G.
Croxall, J. P. 10038 (2).
7595 (57).
Davidson, M. E.
Cruz, J. M. & Ribas, O. S. 339 (14).
120 (31).
Davis, P. H. et al.
Cuatrecasas, J. 2977 (32); 2987 (19); 3107 (32); 59815 (54);
7538 (24); 15119 (16); 19492 (5). 60430 (54); 60431 (60); 60591 (19); 60894 (30);
60897 (55).
348

4800 (15.2); 7895 (42).


De Tussac
s.n. (6). Douglas, D.
s.n. (57).
Deam, C. C.
6236 (27.1). Dr. Gerdes
6a (72); 10 (55); 16 (28); 19 (62); 21 (32); s.n.
Deicola (28); s.n. (46); s.n. (2).
246 (2).
Dr. Godoy
Demaree, D. s.n. (28).
23493 (8).
Dr. Jobert
Dias, G. F. 518 (1).
s.n. (32); s.n. (32); s.n. (32).
Dr. Netto
Diesel, S. 5313 (7).
s.n. (70); s.n. (57); s.n. (68).
Dr. Reinecke
Diogo, C. 3 (16).
206 (53); 369 (30).

Dittrich, V. A. Drew, W. B.
439 (30); 440 (40); 453 (30); 519 (53). E 249 (19); E 661 (55).

Dittrich, V. A. & Borgo, M. Duarte, A. P.


399 (60). 187 (57); 188 (71); 758 (27.1); 941 (47); 1501
(53); 1692 (31); 1693 (31); 2355 (27.1); 2623
Dittrich, V. A. & Gatti, G. (27.1); 3544 (15.3); 3750 (27.1); 4063 (57); 4837
511 (54). (30); 5703 (22); 6761 (2); 7301 (2); 7302 (42);
7306 (2); 7700 (21); 7701 (60); 9930 (70); 10475
Dittrich, V. A. & Jorge, M. C. O. (70); 14059 (32).
341 (40); 347 (21).
Duarte, A. P. & Pereira, E.
Dittrich, V. A. & Kozera, C. 1139 (54); 1144 (47); 1676 (57); 1798 (31); 1868
68 (31). (2); 1870 (31); 1885 (68); 1886 (70); 1901 (31);
1923 (30).
Dittrich, V. A. & Ribas, O. S.
486 (2). Duarte, A. P. & Falcão, J. F.
3188 (30); 3299 (54).
Dittrich, V. A.; Borgo, M. & Giongo, C.
380 (66). Duarte, A. P. & Hatschbach, G.
5306 (30).
Dittrich, V. A.; Isernhagen, I & Silva, S. M.
668 (53); 673 (20); 682 (32); 693 (57); 706 (34); Duarte, C.
709 (61); 728 (34). 211 (54); 225 (30); 238 (46); 268 (32); s.n. (57).

Dodson, C. H. et al. Ducke, A.


7089 (37). s.n. (32); s.n. (67); s.n. (4).

Dodson, C. H.; Gentry, A. & Shupp, G. Dungs, F. & Pabst, G.


8981 (2). 8114 (57).

Dombrowiski, M. T. Dusén, P.
2229 (31); 4517 (31). 240 (20); 730 (52); 733 (60); 746a (55); 771 (40);
2040 (9); 2111 (30); 2116 (55); 2147 (40); 2173
Dombrowski, L. T. (7); 2772 (30); 2899 (57); 2934 (21); 3067 (53);
243 (31); 1161 (35); 1205 (53); 2756 (21); 2858 3083 (21); 3350 (53); 3351 (35); 3357 (15.1);
(40); 2906 (60); 2952 (46); 3604 (30); 3619 (53); 3529 (31); 3634 (15.1); 3652 (61); 3653 (15.4);
3856 (53); 3979 (57); 3981 (70); 3989 (34); 4518 3769 (21); 4046 (15.2); 4142 (46); 4252 (50);
(40); 4595 (57); 4800 (31); 4803 (34); 5129 (57); 4259 (57); 430 (60); 5021 (30); 5146 (46); 7458
5624 (53); 6381 (21); 7478 (53); 7480 (55); 7510 (30); 8019 (31); 8095 (19); 8184 (15.4); 10031
(21); 11466 (19); 12150 (21); 12525 (53); 12984 (57); 10130 (54); 10133 (30); 10218 (31); 10625
(19); 13229 (15.4); 13590 (21); 14413 (21). (54); 10657 (46); 11612 (57); 11789 (57); 12561
(26); 13007 (31); 13008 (40); 13791 (53); 14238
Dombrowski, L. T. & Kuniyoshi, Y. S. (45); 14431 (54); 14472 (53); 14644 (34); 14737
4244 (31). (19); 14884 (31); 14957 (60); 14987 (31); 14997
(68); 15061 (54); 15062 (60); 15077 (46); 15146
Domingos, L. (15.4); 15259 (19); 15274 (34); 15332 (30);
s.n. (27.2). 15416 (15.4); 15473 (26); 15787 (53); 1613 (57);
16146 (52); 17755 (70); s.n. (40); s.n. (60); s.n.
Dória, M. V. et al. (60); s.n. (60); s.n. (68); s.n. (34); s.n. (46); s.n.
3 (55); 4 (58). (35).

Dorr, L. J. et al. Dutra, J.


349

5 (57); 20 (57); 21 (31); 64 (21); 68 (68); 78 (60); Eugênio Leite, J. & Capell, P.
79 (9); 99 (9); 101 (19); 109 (46); 137 (46); 145 4310 (68).
(31); 146 (31); 151 (21); 183 (50); 204 (50); 212
(60); 213 (11); 219 (54); 220 (50); 225 (35); 240 Evangelista, L. P.
(50); 241 (68); 242 (68); 253 (31); 255 (35); 256 s.n. (36).
(30); 257 (60); 259 (66); 306 (62); 310 (57); 318
(70); 359 (53); 361 (57); 369 (53); 482 (15.4); Evans, A. M. & Lellinger, D. B.
532 (68); 688 (57); 695 (31); 696 (31); 833 218 (5); 263 (32); 301 (52).
(50);1363 (11); 1366 (53); 1572 (31); 14053 (70).
Expedição Regnelliana
Duville I - 185 (27.1); I - 405 (27.1); I - 485 (27.1); I - 486
s.n. (30). (32); I - 487 (7); II - 331 (57); II - 332 (22); II - 360
(57); II - 622a (32); III - 1468 (45); III - 1470 (6);
Dwyer, J. D. et al. III - 1471 (15.4); III - 1467p. (52); III - 1467p. (61);
501 (32). III - 1467 (40).

Dziewa, A. Eyerdam, W. J. & Beetle, A. A.


24 (30); 25 (32); 106 (53); 125 (40); 133 (19). 22789 (48).

Ebinger, J. E. Farney, C. & Nadruz, M.


676 (27.1). 2407 (70).

Farney, C. et al.
270 (4).
Edwall, G.
8 (2); 4761 (7); 21473 (7); s.n. (57); s.n. (21); s.n. Faro, F. E.
(2). 27 (57); 28 (40).

Eggli, Labhart & Hillmann Fay, A. & Fay, L.


2523 (21). 2020 (55); 2089 (2); 2233 (9); 2296 (3); 2368
(15.1); 2644 (37); 2667 (37); 2678 (42); 2685
Egler, W. A. & Irwin, H. S. (66); 2715 (36); 2722 (65); 2738 (15.4); 2845
46412 (42); 46446 (16); 46562 (2). (10); 2869 (9); 4140 (66); 4163 (4); 4454 (36).

Eiten, G. & Eiten, L. T. Felipe, S. & Pinto, G.


2077 (54); 2513 (54); 2834 (55); 2837 (55); 2839 613 (2).
(55); 6572 (60); 6699 (60); 7097 (11); 7513 (60);
7586 (60); 7739 (11). Félix, L. P.
2525 (63); 2666 (2); 2667 (2); 5305 (39); 5306
Eiten, G.; Eiten, L. T. & Sota, E. R. de la (63); s.n. (39).
2059 (54); 2148 (30); 2161 (46); 2165 (15.2).
Félix, L. P. & Pereira, D. D.
Eiten, G. et al. 4649 (39).
3161 (68); 3166 (66); 3170 (68).
Fendler, A.
Ekman, E. L. 35 (69); 132 (29); 137 (61).
33 (50); 2531 (36); 2533 (37); 3415 (23); 3773
(2); 4372 (6); 4430 (36); 4828 (16); 5145 (19);
5447 (14); 7326 (45). Ferarezi, H.
31 (63).
Emmerich, M.
178 (54); 1822 (27.1); 2289 (57); 2450 (57). Fernandes, A.
s.n. (45); s.n. (39).
Emmerich, M. & Andrade, A. G.
764 (3). Fernandes, A. & Matos, J.
s.n. (19).
Engler, A.
17 (2). Fernandes, F. A.; Yamamoto, R. T. & Mari, T. V.
10 (63).
Escola de Pharmacia de Ouro Preto
154 (57); 156 (32); 185 (45). Fernandes, I.
54 (57); 250 (21); 322 (21); 503 (57); 679 (21);
Esteves, G. L. 730 (51); 771 (51); 915 (51).
640 (7).
Ferreira, A. M. V.
Eugênio Leite, J. s.n. (57).
5 (19); 6 (57); 7 (31); 8 (31); 9 (66); 10 (54); 14
(6); 34 (28); 35 (68); 36 (63); 39 (7); 42 (70); 414 Ferreira, E.
(50); 826 (68); 827 (7); 829 (28); 862 (2); 1463 s.n. (2).
(57); 1768 (31); 1932 (21); 2369 (60); 2375 (30);
2378 (31); 2387 (46); 2656 (50); 3048 (66); 3053 Ferreira, L. F.
(53); 3055 (62); 3056 (31); 3386 (60); 3393 (40); 65 (57).
3394 (11); 3469 (32); 3538 (60); 3551 (21); 3552
(12); 3880 (32); 4347 (57). Ferreira, M. C. et al.
1802 (40).
350

822 (7); 824 (48); 1224 (32).


Ferreira, V. S. et al.
6 (2); 13 (40); s.n. (2). Fosberg, F. R.
21671 (32); 44793 (28).
Ferreiro, R. C. C. & Nunes, J.
27 (50). Foster, M. & Barreto, M.
10868 (46).
Ferreyra, R.
1783 (9); 1789 (27.1). Foster, M. & Foster, R.
607 (54); 662 (46); 665 (11); 669 (11); 988 (30);
Fgerlind, F. & Wibom, P. G. 1027 (58); 1028 (61); 1051 (63); s.n. (35).
2659 (42).
Foster, R. & Wachter, T.
Fiebrig, K. 7461 (4).
10 (48); 93 (72); 759 (19); 5430 (31); 6043 (72);
6300 (40). Fox, M.
127 (62).
Fife, A. J. et al.
4307 (13). Fr. Allemão
s.n. (7).
Figueiredo, M. A.
s.n. (45). Fr. Allemão & Cisneiros
1687 (63); s.n. (39).
Fink, H.
46a (39). Fraga, R. & Lange, R.
30 (2).
Fiqueiredo, M. A. & Barboza, M. A.
s.n. (19). França, F. et al.
1237 (2); 5895 (22); PDC 5889 (40); PDC 5895
Firetti, F.; Coutinho, A. F. & Moreira, A. E. (19).
14 (7).
Frazão, A.
Firetti, F.; Pietrobom-Silva, M. R. & Nonato, F. R s.n. (71); s.n. (64).
43 (68).
Freire, E. M. de Lamonica
Flach 5 (4).
s.n. (32); s.n. (57); s.n. (31).
Freitas, C. & Motta, C. D.
Flávio 339 (2); 345 (3); 353 (3); 355 (13); 381 (3).
9748 (58).
Freitas, C.; Vieira, M. G. & Silva, J. A.
Flora Ecuatoriana - Filiciniae 600 (13); 608 (13); 620 (2); 629 (13).
2 (10).
Freitas, C. et al.
Fonseca, A. S. 575 (2); 589 (2).
184 (47).
Freitas, M. A.
Fonseca, E. R. 4 (2).
7 (2); 8 (2); s.n. (2).
Freitas, O.
Fonseca, E. R. & Porto, K. C. 562 (19).
s.n. (2).
Frenzel, A.
Fonseca, E. R. & Silva, R. R. 492 (15.4); 496 (40); s.n. (40); s.n. (31); s.n. (31);
s.n. (2). s.n. (31); s.n. (30); s.n. (30); s.n. (19).

Forbes, J. Fritz de Lauro


158 (58). s.n. (40); s.n. (32); s.n. (64); s.n. (30).

Forero, E & Wrigley, B. L. Fritz Müller


7109 (32); 7024 (2). 20 (47); 22 (55); 56 (15.1); 57 (66); 58 (55); 90
(30); 150 (54); 152 (70); 153 (30); 154 (11); s.n.
Forero, E. et al. (57); s.n. (53); s.n. (55).
6439 (15.1); 6687 (13); 7382 (14).
Fróes, R. L.
Forster, R. B. & Baldeon, S. 25600 (13); 28616 (42); 31146 (28); 38830 (42).
12806 (37).
Fróes, R. L. & Addison, G.
Forster, R. B.; Fernandez, R. & Vivar, E. 28614 (2).
10751 (15.1).
Fromm, E. et al.
Förther, H. 309 (31).
10139 (60).
Frosi
Forzza, R. C. et al. 4 (70).
351

Funk, V; Kahn, B. & Wiser, S. Gentry, A. & Clewell, A.


8308 (41). 7072 (36).

Furlan, A. et al. Gentry, A. et al.


617 (54); 756 (54); 998 (2); 1066 (54); 1237 (53). 59026 (35).

Gabinete da Escola Politécnica Germain


5227 (61); 5286 (32). s.n. (16).

Galeotti Gilbert
59 (7); 63 (63); 68 (32);6407 (60). 607 (51).

Galiane, N. Giongo, C.; Kaehler, M. & Petean, M. P.


s.n. (31). 140 (54).

Gallinal et al. Giulliettii, N. & Lima, A.


PE 4381 (51); PE 4655 (51). 731 (27.1).

Galvão, R. Glaziou, A.
s.n. (54). 265 (30); 417 (58); 418 (32); 420 (54); 692 (60);
928 (30); 1230 (30); 1654 (35); 1667 (32); 1690
Ganev, W. (71); 1691 (15.4); 1765 (54); 1766 (32); 1769
1466 (32); 1467 (27.1); 3072 (32). (60); 1771 (35); 2063 (32); 2333 (54); 2334
(27.1); 2335 (32); 2337 (15.4); 2341 (47); 2343
Garcia, E. (21); 2344 (35); 2345 (40); 2348 (70); 2349 (2);
41 (32). 2476 (30); 2808 (15.1); 2809 (35); 2810 (19);
2811 (32); 2812 (32); 2814 (11); 2816 (46); 2839
García, R. & Pimentel, J. (32); 3345 (32); 3505 (71); 3560 (28); 3564 (2);
1520 (55). 4393 (64); 4394 (53); 4395 (11); 4396 (61); 4397
(15.1); 4398 (30); 4399 (15.1); 4400 (27.1); 4401
Gardner (53); 4402 (71); 4656 (21); 4657 (60); 4658 (60);
42 (15.4); 43 (21); 48 (27.1); 100 (11); 101 4659 (30); 4660 (70); 5305 (70); 5306 (11); 5307
(27.1); 102 (32); 118 (57); 148 (71); 160 (2); 161 (11); 5308 (10); 5309 (10); 5310 (9); 5311 (60);
(40); 162 (54); 166 (61); 167 (53); 168 (35); 171 5312 (40); 5313 (21); 5314 (46); 5315 (46); 5316
(15.1); 172 (46); 173 (47); 174 (21); 175 (19); (46); 5317 (45); 5319 (64); 5382 (58); 5388 (46);
176 (15.4); 177 (12); 178 (30); 179 (34); 179p.p. 5643 (70); 6416 (27.1); 7247 (35); 7248 (28);
(47); 179p.p. (11); 180 (11); 181 (27.1); 182 (32); 7251 (57); 7267 (53); 7267p.p. (53); 7267p.p.
188 (11); 200 (5); 670p.p. (52); 1223 (2); 2147 (15.1); 7291 (58); 7310 (2); 7311 (15.1); 7335
(40); 2334 (27.1); 5307 (53); 5310 (46); 5313 (30); 7336 (60); 7337 (61); 7338 (7); 7339 (19);
(27.1); 5314 (27.1); 5939 (19); 5940 (52); 5941 7340 (52); 7341p.p. (47); 7341p.p. (45); 7484
(15.1); 5942 (45); 7487 (40); s.n. (54); s.n. (27.1); (32); 7485 (52); 7486 (46); 7487 (40); 7954 (35);
s.n. (64); s.n. (15.4); s.n. (2). 12282 (52); 12283 (35); 14441 (32); 15740 (18);
15741 (28); 15742 (32); 20156 (18); s.n. (70);
Garganta, M. s.n. (7); s.n. (68); s.n. (68); s.n. (53); s.n. (54);
2005 (6). s.n. (18); s.n. (27.1); s.n. (27.1); s.n. (15.4); s.n.
(30); s.n. (30); s.n. (19); s.n. (35); s.n. (35).
Garner, R. J.
35 (7). Godoy, J.
s.n. (32); s.n. (27.1).
Gastony, G. J.; Jones, G. C. & Norris, D. H.
158 (40). Goeden
11 (15.1).
Gatti, A. L. S. & Gatti, A.
290 (30); 465 (55). Goergem, J.
s.n. (60); s.n. (34).
Gaudichaud
8 (64); 11 (58); 49 (2); 50 (2); 135 (47); 161 Goetzke, S.
(15.4); 231 (64); 232p.p. (40); 232p.p. (68); 233 C 237 (57); C 244 (4).
(64); 234 (57); 235 (47); 239 (2); 240 (2); 419
(64); s.n. (62); s.n. (68); s.n. (9); s.n. (63); s.n. Goldman, E. A.
(58). 1891 (55).

Gauthier Gomes, A. P. S.; Laurêncio, A. & Tschá, M.


s.n. (31); s.n. (54); s.n. (51); s.n. (19). 56 (6).

Gehrt, A. Gomes, F. M.
4554 (57); 11882 (46); 25316 (30); s.n. (60); s.n. 4158 (68).
(60); s.n. (54).
Gomes, J. C.
Gentle, P. H. 2643 (57).
2714 (37); 6661 (32); 7278 (36).
Gomes, J. C. & Mattos Filho
Gentry, A. 186 (2); 201 (31); 202 (21); 281 (4).
8128 (2).
352

Gomes, M. Guedes, M. L. S. & Andrade, V.


498 (71); 4108 (57). 1805 (7).

Gomes, M. & Schwacke Guedes, M. L. S. & Caetano, F.


914 (18). s.n. (63).

Gómez, L. D. Guerra, I. et al.


2306 (2). 475 (57); 478 (68); 482 (57); s.n. (57); s.n. (57).

Gonnelle, E. Guillemin, M.
1888 (19). 93 (71); 737 (47); 855 (32); 895 (58); 909 (15.4).

Gouvêa, C. B. Guimarães, E. F.; Sucre, D. & Ichaso, C. L.


5 (2). 3 (54).

Graçano, D. Guimarães, J. C. G.
71 (2); 88 (2). 5839 (22).

Graçano, D. & Azevedo, A. A. Guimarães, P.


40 (40). 92 (63); 93 (7).

Graçano, D. & Scudeller, V. V. Gurgel


28 (4). 52 (68); 55 (58); 77 (54); 80 (35); s.n. (60).

Grafulin, M. H. Gusmão, J. F.
s.n. (31). 2 (32).

Grande, D. A.; Lopes, E. & Almeida, E. R. Haerchen, F.


283 (19). 4 (64); 56p.p. (55); s.n. (32); s.n. (31); s.n. (64).

Hage, J. L. & Santos, E. B.


Grande, T. S. M. & Braga, M. N. 877 (26).
331 (15.4).
Hahn, W.
Grande, T. S. M. et al. 753 (57).
10864 (22).
Hahn, W. & Grifo, F.
Grant, J. R. & Ramirez, M. 5038 (27.1).
91-01532 (27.1).
Hahn, W.; Judziewicz, E. & Gopaul, D.
Grant, M. L. 4279 (55).
10730 (66); 10733 (52); 10808 (60).
Hahn, W. et al.
Granville, J. J. de et al. 4717 (39).
1203 (18); 1290 (24); 6420 (14); 6464 (15.1);
8815 (66); 8947 (36); 9553 (2); 9816 (7); 12146 Hammar, A.
(67); 12254 (42); 12337 (39); 12463 (14). s.n. (30).

Grayum, M ; Evans, R. & Frater, B. Hammel, B.; Nevers, G. & Herrera, H.


9974 (16). 16551 (42).

Grayum, M. et al. Handro, O.


5834 (39). 85 (27.1); 182 (46); 266 (60); 272 (53); 390 (32);
496 (19); 556 (60); 605 (19); 667 (15.4); 764
Grazziotin, G. et al. (54); 765 (61); 788 (21); 790 (60);1032 (26);
172 (31); 3535 (31); s.n. (31). 1090 (35); 1093 (33); 1098 (30); 1113 (45); 1133
(61); 1134 (11); 1151 (61); 1152 (30); 1217 (30);
Grubb, P. J. et al. 1219 (30); 1238 (54); 2058 (34); 2102 (46); 2147
1176 (25); 1379 (52). (30); 2148 (54); 2223 (53); 2248 (60); 2249 (2);
2264 (34); 2273 (33); s.n. (32); s.n. (54).
Grupo Flora Pedra do Cavalo
567 (63). Hans
88 (46); s.n. (40).
Guaglianone, E. R. et al.
2852 (4); 2869 (31). Harley, R. M.
18284 (26); 22406 (40).
Guarim Neto, G. & Neto, L. A.
395 (4). Harley, R. M. & Lima, A. M.
115046 (7).
Guarim Neto, G.; Moraes, E. C. C. & Neto, L. A.
461 (4). Harley, R. M. & Prado, J.
27368 (22).
Guedes, M. L. S.
3430 (2); 3537 (2); s.n. (28). Harley, R. M. et al.
353

5889 (40); 20884 (22); 24549 (19); 27757 (22);


50624 (19); 51219 (27.1). Hatschbach, G. & Guimarães, O.
19356 (31); 19378 (57); 19842 (30); 21631 (31);
Harley, R. M.; Conceição, A. & Grillo, A. 21640 (57); 30310 (31).
3781 (40).
Hatschbach, G. & Haas, H.
Harley, R. M.; Hind, D. J. N. & Cavalcanti, T. B. 16532 (31).
26475 (22).
Hatschbach, G. & Hatschbach, M.
Hart, J. H. 65201 (27.1).
58 (9).
Hatschbach, G. & Kummrow, R.
Hartsinck, E. 33063 (7).
s.n. (31).
Hatschbach, G. & Lange, R.
Hartt, L. L. 24705 (61); 6214 (30); 6215 (61).
s.n. (62); s.n. (30).
Hatschbach, G. & Maguire, N.
Hashimoto, C. 16363 (30); 16376 (33).
148 (54).
Hatschbach, G. & Oliveira, P. I.
Hassler, E. 43031 (31).
405 (2); 800 (4); 3988 (4); 4380 (68); 5201 (32);
12213 (31); 12247 (50); 12250 (46). Hatschbach, G. & Pelanda, P.
26692 (32); 35123 (68); 35128 (4); 35131 (31);
Hatschbach, G. 35714 (68).
119 (54); 313 (53); 334 (40); 2527 (20); 7084
(21); 8028 (19); 8160 (57); 8161 (21); 8874 (46); Hatschbach, G. & Ravenna
9472 (70); 9987 (57); 9988 (31); 10191 (55); 23130 (31).
10193 (15.1); 10193a (55); 10193b (54); 10235
(15.2); 10407 (70); 10409 (2); 10431 (31); 10743 Hatschbach, G. & Ribas, O. S.
(53); 10781 (30); 11001 (19); 11280 (15.4); 58441 (57).
11961 (31); 13427 (54); 13437 (53); 14299 (4);
14801 (50); 14867 (57); 14941 (31); 14999 (21); Hatschbach, G. & Silva, J. M.
15255 (31); 15282 (46); 15283 (57); 15478 (31); 65243 (32).
15992 (57); 16348 (15.4); 16372 (54); 16377
(55); 16512 (54); 16796 (19); 17287 (40); 17441 Hatschbach, G. & Zelma, F. J.
(60); 17502 (55); 17504 (54); 17902 (54); 18370 14762 (54); 24704 (54); 49520 (54); 49944 (57).
(57); 18812 (57); 18937 (57); 19198 (31); 19271
(54); 19550 (60); 19598 (54); 19600 (31); 19622 Hatschbach, G.; Hatschbach, M. & Silva, J. M.
(55); 19761 (21); 20705 (46); 20961 (54); 21521 69085 (19).
(72); 21595 (57); 21703 (60); 21706 (30); 22122
(54); 22149 (34); 22155 (57); 22227 (57); 22229 Hatschbach, G. et al.
(57); 22233 (34); 22235 (60); 22251 (31); 22276 65197 (57); 65202 (46).
(21); 22450 (53); 22515 (21); 22540 (31); 22598
(4); 22694 (57); 22702 (31); 22949 (57); 23031 Haught, O.
(31); 23237 (35); 23257 (57); 23770 (48); 23838 1698 (63); 1804 (1); 2899 (40); 3838 (23).
(55); 23900 (34); 24176 (70); 24210 (31); 24213
(34); 24477 (21); 24504 (57); 24681 (60); 24736 Henkel, T. W.
(53); 24738 (35); 24740 (66); 24748 (55); 25359 3035 (4).
(54); 25360 (55); 25660 (19); 25708 (15.4);
25990 (31); 26358 (60); 26433 (31); 27568 (53); Henkel, T. W. & Hoffman, B.
27689 (2); 28119 (30); 28533 (2); 28538 (54); 159 (19).
29722 (31); 29743 (40); 29745 (35); 29748 (46);
30086 (18); 30126 (32); 30609 (15.1); 30710 Henkel, T. W. & Willians, R.
(57); 32153 (57); 32182 (15.1); 32219 (20); 2194 (24).
32302 (66); 32880 (57); 33744 (57); 33747 (70);
34375 (34); 34377 (31); 34533 (4); 34899 (31); Henkel, T. W.; Chin, M. & Ryan, W.
35709 (57); 37386 (57); 37832 (57); 37855 (54); 1316 (15.1).
38879 (57); 40266 (34); 40268 (57); 41960 (30);
41961 (35); 41964 (55); 42509 (19); 43689 (70); Henschen, L. E.
43690 (57); 44612 (31); 50109 (27.1); 52745 s.n. (32).
(19); 61430 (32).
Herb. Amelia
Hatschbach, G. & Silva, J. M. s.n. (62).
61439 (57).
Herb. Anchieta
Hatschbach, G. & Ahumada, Z. 2846 (53).
31345 (12).
Herb. Columbia College, New York
Hatschbach, G. & Braga, R. s.n. (31).
4918 (57).
Herb. Cosson
Hatschbach, G. & Cordeiro, J. s.n. (18).
49878 (53); 52736 (53).
354

Herbário da Escola de Minas Holdbridge, L. R.


474 (15.2); 1634 (15.1); 1660 (57); 1664 (19); 808 (5); 1993 (32); 1999 (29).
s.n. (46).
Holmgren
Heringer, E. P. 642 (29).
363 (4); 1250p.p. (53); 1260 (62); 1261 (4); 1343
(27.1); 1524 (54); 1525 (57); 5245 (7); 5253 (7); Hombersley, A.
5674 (63); 7422 (57); 7428 (27.1); 8003 (7); 158 (39); 230 (42).
8004/195 (32); 9440 (7); s.n. (23).
Hornung, H. H.
Heringer, E. P. & Eiten, G. s.n. (51).
15218 (55); 15222 (2); 15225 (55).
Horr, H. W.
Heringer, E. P. et al. E 416 (8).
717 (6); 898 (6); 957 (6); 5130 (7).
Horta, P. P.
Hernandez, J. V. s.n. (7); s.n. (27.1).
s.n. (4).
House, H. D.
Herrera, G. 2077 (8).
8393 (45).
Howard
Hertel, R. s.n. (27.1).
330 (54); 354 (60); 727 (54); 886d (50); 1236
(31); 3060 (8); 3064 (57); 3064 (50); 3532 (57); Howard, R. A. & Howard, E. S.
10272 (68); 20336 (31); 26006 (68); 26020 (57); 8481 (52).
26022 (31); 26030 (70); 26049 (68); 26469 (70);
s.n. (30); s.n. (51); s.n. (51); s.n. (50). Hueber
265 (39).
Heyde & Luz
3230 (40). Humbert, M. & Capuron, R.
23003 (68).
Hieronymus, G.
1922 (35). Humboldt
3277 (9); s.n. (7); s.n. (54).
Hieronymus, G. & Lorentz, P. G.
302 (9). Hutchison, P. C.
Higashino, P. 1480 (28); 1485 (46).
777 (9). I. G.
40 (15.4); 41 (27.1); 44 (70); 52 (15.4); 74 (46);
Hill, S. R. et al. 86 (64); 88 (11); s.n. (53).
12824 (2); 12907 (2); 12926 (3); 12960 (2); s.n.
(12). Imaguire, N.
245 (35); 367 (60); 524 (60); 524p.p. (34); 525
Hind, D. J. N. & Queiroz, R. F. (34); 1015 (60); 1304 (46); 2327 (31); 2332 (60);
50926 (22). 3351 (31); 5131 (57).

Hioram, B. Irgang, B. et al.


6990 (15.4). s.n. (31).

Hioram, B. & Clement Irm. Augusto


6430 (25). 847 (21); 879 (70); s.n. (70).

Hoehne, F. C. Irm. Ligório


127 (30); 710 (70); 804 (32); 805 (32); 3843 (32); 114 (57); 115 (53); 4043 (57).
6556 (7); 6576 (18); 6881 (27.1); s.n. (32); s.n.
(32); s.n. (32); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. Irm. Teodoro
(57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. 799 (31); 1707 (7); 20042 (57).
(57); s.n. (57); s.n. (7); s.n. (31); s.n. (22); s.n.
(53); s.n. (34); s.n. (54); s.n. (54); s.n. (54); s.n. Irwin, H. S. & Westra, L. Y. Th.
(18); s.n. (27.1); s.n. (55). 47723 (2).

Hoehne, F. C. & A. Gehrt Irwin, H. S. et al.


s.n. (72); s.n. (54); s.n. (58). 10971 (7); 11286 (7); 13059 (7); 14012 (7);
15450a (27.1); 15558 (7); 17867 (4); 17887 (32);
Hoehne, W. 24615 (7); 25197 (7); 27098A (18); 27946 (22);
216 (30); 857 (30); 1573 (54); 2613 (68); 2614 28654 (32); 34301 (7); 34305 (27.1); 34352 (7);
(64); 3174 (57); s.n. (54); s.n. (30). 48238 (32); 48320 (32); 48714 (67); 54638 (2);
54704 (55); 55897 (16); s.n. (22).
Hoehne, W. & Sawaya, P.
212 (54). Irwin, H. S.; Harley, R. M. & Onish, E.
28663 (22); 28664 (27.1); 29131 (32); 29138
Hoffman, B. & Gopaul, D. (22); 29640 (7); 30482 (27.1); 30648 (22); 30651
374 (7). (32).
355

Irwin, H. S.; Pires, J. M. & Westra, L. Y. Th. Jönssen, G.


47601 (2); 47602 (42); 47876 (2); 48246 (67). 728a (54); 746a (55); 753a (15.1).

Irwin, H. S.; Souza, R. & Santos, R. R. Jorgensen, P.


8611 (27.1); 12036 (23). 4391 (32); 4946 (72); s.n. (4).

Isernhagen, I. & Borgo, M. José Celso & Sander


94 (50). 5835 (22); 5839 (27.1).

Jacques, E. L. & Forzza, R. C. Joseph, C.


779 (2); 781 (63); 781b (7). 1149 (10).

Jacques, E. L. et al. Jouvin, P. P.


742 (63). 159 (58).

Jameson, W. Juarenha, J. & Vasconcelos, J.


s.n. (5). 199 (21).

Jane et al. Jürgens, C.


19 (32). 21 (70); 70 (54); 92.1 (19); 106 (66); 112 (15.2);
121 (30); 149 (52); 174 (50); 190 (15.4); 218
Jangoux, J. (50); 297 (61); 306 (51); 322 (70); 6395 (15.4);
1265 (2). s.n. (52); s.n. (52); s.n. (72); s.n. (72); s.n. (15.4);
s.n. (51); s.n. (35); s.n. (50); s.n. (50).
Jangoux, J. & Ribeiro, B. G. S.
1550 (32). Jürgens, C. & Stier, A.
94 (46); 127 (53); 191 (60); 216 (62); s.n. (68);
Jangoux, J. et al. s.n. (50).
85-036 (2); 85-096 (41).
Kae
Jansen-Jacobs, M. J. et al. 26 (57); 42 (57); 45 (57).
3481 (67); 3580 (45); 3595 (18); 4275 (2); 4320
(69); 4904 (32). Kaempfe, R. W.
329 (57); s.n. (15.4).
Jansson
422a (15.4). Kalbreyer, W.
s.n. (46).
Jardim, J. G. et al.
26 (2); 1881 (72). Kallunki, J. A. & Pirani, J. R.
629 (71).
Jarenkow, J. A.
895 (70); 942 (57); 2040 (46); 2217 (70); 2400 Kameyama, C. & Esteves, G. L.
(50). 81 (2).

Jarenkow, J. A. & Sobral, M. Kameyama, C. et al.


1593 (31). 118 (68).

Jarret, F. M. Kazmirczak, C.
651 (7); 691 (68). 6 (46); 11 (31); 99 (19); s.n. (51).

Jenman, S. Kern, L. S.
s.n. (41). 26 (57).

Jesus, J. A. Kersten, R. & Silva, S. M.


2066 (47). 64 (31); 119 (30).

Jiménez, B. & Marín, G. Kessler, M. et al.


150 (66). 4637 (8); 4641 (48); 4853 (6); 4854 (7); 5082
(27.1); 5231 (19).
Jiménez, J.
924 (6). Kessler, M.; Bach, K. & Hohnwald, S.
5717 (23).
Johns, E. R.
1692 (37). Kiehl, J & Franco, C. M.
s.n. (53).
Johnson, H.
773 (19); 810 (25). Kieling, M. A.
2 (57); 11 (31); 13 (31); s.n. (57); s.n. (57); s.n.
Joly, A. B. (31).
740 (54); 741 (35); 791 (21); 816 (35); 843 (68);
847 (32); s.n. (31). Killip, E. P.
2630 (63); 5227 (25); 37495 (3); 39616 (68);
Jones, J. 44422 (6).
9515 (3).
Killip, E. P. & Cornman, L. R.
356

2669 (6). 10668 (32); 15097 (57); 20215 (27.1); 20216


(32); 21287 (7); 21461 (53); 2586 (57); 2767
Killip, E. P. & Hazen, T. E. (32); 8385 (11); 8392 (32).
8789 (29).
Krieger, L. & Roth, P.
Killip, E. P. & Hazen, T. E. 1291 (57).
9129 (15.4).
Krieger, L. & Urbano
Killip, E. P. & Smith, A. C. 9223 (7); 9314 (11); 11782 (57).
16652 (61); 20429 (15.3); 22058 (10); 22918
(55); 24814 (52); 29348 (41). Krieger, L.; Brugger, M. C. & Stephan, M. R.
24740 (32).
Killip, E. P.; Barkley, A. & Daniel, B.
39922 (28). Krieger, L. et al.
15124 (60); 21464 (68); 23287 (60); 23295 (40).
Kinupp, V. F. et al.
569 (70); 592 (70); 1133 (31); s.n. (31). Krieger, W.
s.n. (54).
Kinupp, V. F.; Medri, C. & Francisco, E. M.
451 (46). Krukoff, B. A.
7297 (2); 7528 (13); 7529 (15.1); 8115 (15.1).
Kirkbride Jr., J. H.
2356 (52). Kuhlmann, J. G.
18 (2); 19 (32); 26 (32); 27 (32); 60 (15.4); 70
Kirkbride Jr., J. H. & Lleras, E. (27.1); 105 (47); 113 (58); 260 (28); 404 (2);
2884 (32). 1018 (3); 1572 (55); 1591 (3); 1871 (27.1); 15740
(58); s.n. (40); s.n. (54); s.n. (27.1); s.n. (4).
Klein, A. R.
43 (19); 7130 (57); 9526 (31); 9539 (30). Kuhlmann, J. G. & Brade, A. C.
s.n. (30).
Klein, R. M. & Bresolin, A.
6044 (19); 6223 (30); 6225 (54); 6267 (53); 6269 Kuhlmann, M.
(54); 6728 (70); 6729 (46); 6730 (57); 6743 (30); 379 (57); 584 (72); 809 (57); 861 (72); 993 (54);
6755 (46); 7527 (57); 8333 (70); 8888 (70). 1042 (32); 1046 (19); s.n. (19).

Klug, G. Kuhlmann, M. & Jimbo, S.


1537 (4); 3430 (42); 3644 (4). 46 (2).

Koczicki, C. Kumiyoshi, G. S.
14 (31); 251 (54). 3912 (63).

Kozera, C.
1001 (57). Kummrow, R.
121 (57); 350 (30); 368 (21); 378 (31); 429 (57);
Kozera, C. & Ditrich, V. A. 587 (34); 590 (15.4); 596 (57); 941 (57); 1231
79 (60); 127 (68); 147 (11); 251 (57). (31); 1332 (2); 1376 (30); 1386 (31); 1426 (60);
1428 (57); 1478 (31); 1527 (31); 1669 (57); 1698
Kozera, C. et al. (30); 1945 (21); 1987 (57); 2526 (53).
505 (31); 857 (26).
Kummrow, R. & Acevedo, P.
Krapovickas, A. & Cristóbal, C. L. 2800 (19); 2816 (21).
35459 (22); 39711 (21).
Kummrow, R. & Cordeiro, J.
Krapovickas, A. et al. 3213 (57).
15299 (70); 20369 (50); s.n. (57).
Kummrow, R. & Golte, W.
Krieger, L. 928 (57).
2644 (13); 2645 (2); 2766 (7); 4363 (57); 9316
(19); 9871 (7); 10545 (40); 10813 (57); 10822 Kummrow, R. & Ribas, O. S.
(60); 10919 (27.1); 11176 (57); 11191 (15.4); 2987 (20).
11196 (21); 13358 (19); 13406 (30); 14587 (32);
15081 (55); 15084 (30); 15089 (46); 17382 (2); Kuners, A.
21027 (60); 21028 (30); 21253 (32); 21295 (7); 19 (53); 27 (21); s.n. (70); s.n. (31).
21453 (40); 23688 (22); 23972 (32); 24725 (57);
s.n. (40); s.n. (40); s.n. (32); s.n. (7); s.n. (27.1); Kuniyoshi, Y. S.
s.n. (15.3); s.n. (15.4). 3131 (15.4); 3133 (34); 3316 (34); 3348 (57);
3349 (34); 4138 (54).
Krieger, L. & Brugger, M.
24330 (18). Kuniyoshi, Y. S. & C. V. Roderjan
5129 (72).
Krieger, L. & Eliana
12737 (3); 12787 (13); 12787-A (16). Kuntze, O.
s.n. (57).
Krieger, L. & Novelino, R. F.
357

L'Herminier
18 (36); 86 (7); s.n. (28); s.n. (42); s.n. (36); s.n. León, B. et al.
(6). 183 (7); 291 (16).

Labiak, P. H. Leonard, E. C.
41 (30); 68 (2); 103 (30); 109 (19); 125 (54); 260 3776 (15.3); 4020 (55); 4368a (8); 4671 (27.1);
(32); 293 (32); 1100 (40). 4788 (9); 8667 (28); 9578 (42).

Labiak, P. H. & Cáceres, N. Leoncini, O.


17 (54). 56 (11).

Laessoe, T. & Sano, P. T. Leoncini, O. & Roppa, O.


52325 (27.1); 52535 (32). 160 (32); 328 (21); 1032 (27.1).

Laessoe, T. & Silva, T. Leoni, L. S.


52549 (27.1). 17 (7); 32 (68); 55 (32); 73 (54); 79 (7); 90 (40);
93 (68); 109 (68); 111 (57); 120 (46); 133 (34);
Lagasa, E. 688 (60).
45 (40); 61 (11); s.n. (40); s.n. (32); s.n. (32); s.n.
(57); s.n. (27.1). Lepreiner
s.n. (32).
Landrum, L. R.
2493 (54). Leprieur
s.n. (39).
Laner, M. et al.
10001 (31); 10260 (31); s.n. (31); s.n. (31). Levy, A. K. & Domingues, S. A.
10 (27.2).
Lange, R. B.
1022 (32). Lewton, F. L.
288 (6).
Langsdorff
s.n. (40); s.n. (40); s.n. (57); s.n. (42); s.n. (53); Liesner, R. & Holst, B.
s.n. (27.1); s.n. (27.1); s.n. (64); s.n. (15.4); s.n. 21574 (24).
(19); s.n. (2); s.n. (35).
Liesner, R. et al.
Lanna Sobrinho, J. P. 12935 (52).
1622 (58); 1672 (58); 1707 (15.4); 1780 (32); 617
(58). Ligório, A.
23 (68).
Lanstyack, L.
317 (40); 340 (9); s.n. (32); s.n. (32); s.n. (11). Ligório, J.
s.n. (19).

Lima Verde, L. W.
Larocca, J. & Balbueno, R. s.n. (7).
95046 (31).
Lima, A.
Leal, K. M. 98/68 (5).
40 (71).
Lima, A. S.
Leão, A. S. s.n. (54).
134 (53). s.n. (61).

Legrand, D. Lima, A. S. & Silva, L.


1820 (31). s.n. (54); s.n. (54); s.n. (46).

Lehmann, F. C. Lima, H. C. et al.


38 (25). 2078 (38).

Leibold Lima, I. V. et al.


77 (60). 12876 (32); s.n. (32); s.n. (32).

Leitman, M. et al. Lima, J.


316 (32). 573 (2).

Lellinger, D. B. Lima, R. X.
494 (7); 534 (28); 816 (42); 818 (55); 877 (7); s.n. (57).
880 (66); 1245 (40); 1781 (28); 1805 (29); 1806
(60); 1950 (9). Lima, W. G.; Oliveira, S. C. & Marins, B. V.
s.n. (58).
Lellinger, D. B. & Sota, E. R. de la
532 (37); 550 (36); 555 (55); 777 (25). Lindberg, G.
622 (32); 623 (27.1); 626 (40); 628 (60); 629a
Lellinger, D. B. & White, J. J. (57); 630 (7); 631 (46).
1315 (19); 1394 (14).
358

Lindeman, J. C. & Barcia, J.


6395 (21). Lopes, E. A.
55 (53); s.n. (54).
Lindeman, J. C. & Haas, H.
70 (31); 901 (4); 928 (40); 1024 (57); 1205 (31); Lopes, M. A. & Andrade, P. M.
1601 (40); 2033 (70); 2392 (57); 3843 (54); 4715 53 (4); 126 (72).
(46); 5033 (30); 5033 (30); 5077 (15.4); 13437
(15.1); 14627 (57). López, M.
172 (32).
Lindeman, J. C.; Girardi, A. M. & Porto, M. L.
s.n. (31). Lorentz, P. G.
104 (72); 1145 (51).
Lindeman, J. C.; Irgang, B. & Valls, J. F. M.
8852 (57); s.n. (50). Lorentz, P. G. & Hieronimus, G.
51 (57).
Lindeman, J. C. et al.
505 (32); s.n. (19). Lovett, J. & Congdon, C.
1475 (5).
Linden, M.
197 (60). Lowrie, S. R. et al.
525 (41).
Lindig
175 (61). Lucca Jr. et al.
41p.p. (a) (63); 41p.p. (b) (36); 49 (63).
Lindley, A.
652 (5). Lüederwaldt, H.
105 (11); 692 (55); 697 (66); 699 (30); 1786 (68);
Lindman, C. A. M. 1787p.p. (57); 1787p.p. (53); 1789 (53); 1791
357 (62); A-553 (57); A-895 (31); 1091 (70); A- (31); 1793 (30); 1795 (46); 1796 (19); 1800 (66);
1119 (54); A-2517 (32); 13369 (63); 171929 (72); 1800 p.p. (68); 1801 (54); 21462 (46); 21463
s.n. (31). (46); 21469 (19); 21480 (35); 21500 (61); s.n.
(52); s.n. (40); s.n. (40); s.n. (32); s.n. (32); s.n.
Lins, A. & Nascimento, O. C. (70); s.n. (70); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n.
461 (2). (28); s.n. (45); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n.
(60); s.n. (60); s.n. (60); s.n. (60); s.n. (68); s.n.
Liogier, A. H. (53); s.n. (53); s.n. (53); s.n. (53); s.n. (53); s.n.
13414 (5); 16761 (9). (34); s.n. (34); s.n. (54); s.n. (54); s.n. (54); s.n.
(11); s.n. (55); s.n. (55); s.n. (15.1); s.n. (15.1);
Lira Neto, J. A. et al. s.n. (15.2); s.n. (15.2); s.n. (15.2); s.n. (30); s.n.
688 (40). (19); s.n. (19); s.n. (19); s.n. (2); s.n. (4); s.n.
(12).
Lisboa, M. A.
3234 (19); 3252 (11); s.n. (32); s.n. (32); s.n. Luerssen
(43). 13837 (28); s.n. (47); s.n. (15.4); s.n. (30).

Lisboa, P. Luetzelburg
788 (3). 1004 (28); 1160 (70); 6002b (28); 6219 (40);
6264 (30); 6385 (19); 6500a (57); 6919 (15.4);
Lisboa, P.; Rosa, N. A. & Santos, M. R. 7150b (35); 7378a (32); 12856 (30); 18164 (39);
2481 (32); 2567 (32); 2793 (2); 2811 (32). 20191 (39); 20381 (40); 2060p.p. (2); 21283 (39);
22369 (2).
Lise, A.
s.n. (31). Lundell, C. L.
1228 (6); 6417 (39); 6522 (28); 16655 (7).
Little Jr., E. L. & Little, R. R.
7855 (19); 7876 (27.1); 8427 (38). Luteyn, J. L.; Lebrón-Luteyn, M. & Ruíz-Terán, L.
6230 (19).
Liudig
241 (5). Lutz, A.
529 (30); 629 (19).
Lleras, E.; Holley, C. & Monteiro, O. P.
P 19605 (3). Lutz, B.
198a (32); 723 (61); 1354f (54); 1357 (54); 1417
Lleras, E. et al. (30); 1502 (54); 1814p.p. (30); 1977 (61); 1979
P 17180 (13). (35); 1980 (61); 1981 (30); 2096 (61); 2204 (32);
2205 (11); 2206 (15.4); 2227 (15.4); 2231 (46);
Lobo, B. 2306 (30); 2374 (11); 2376 (47); 2378 (19); 2381
s.n. (27.2). (15.4); s.n. (63).

Loefgren, A. Lyra, R. P.; Staviski, A. & Moreira, I. S.


58 (28); s.n. (32); s.n. (32); s.n. (32); s.n. (57); 932 (28).
s.n. (21); s.n. (54); s.n. (2).
Lyra-Lemos, R. P. & Pinheiro, A. I. C.
Lombardi, J. A. 1010 (2).
100 (30); 132 (54).
359

Maas, P. J. M. & Carauta, J. P. P. 336 (72).


3413 (57).
Marinho, L. R.
Maas, P. J. M. & Martinelli, G. 251 (13).
3383 (15.4); 3386 (46).
Marinho, M.
Maas, P. J. M. et al 156 (53).
P 12794 (13); P 12863 (2); P 12902 (38); P
12930 (32); P 13180 (32); P 13269 (41); P 13295 Markgraf, F.
(41). 10076 (46); 10234 (54).

Maas, P. J. M.; Araújo, D. & Carauta, J. P. P. Markgraf, F. & Brade, A. C.


3297 (54). 3623 (61).

Mabele du Haire, M. Markgraf, F.; Mello Barreto & Brade, A. C.


s.n. (70). 3579 (27.1).

Macbride, J. F. Marques, M. C. M. et al.


3815 (6); 4464 (29). 272 (54).

MacDaniel, S. & Rimachi, M. Marquete, R. & Giordano, L. C.


25345 (2). 1186 (47); 1192 (46).

MacDaniel, S. et al. Marquete, R.; Giordano, L. C. & Barros, J. R. D.


21524 (1). 523 (47).

MacDougal, J. M.; House, P. & Zúniga, R. Marquete, R. et al.


3349 (7). 484 (2); 960 (40); 985 (54); 1042 (68); 1072 (30);
1176 (40); 1307 (15.4); 1541 (32); 1680 (15.4).
Macedo, A.
1853 (23); 1855 (23); 2123 (7); 2182 (7); 2183 Martinelli, G.
(23); 2713 (2); 3047 (27.1); s.n. (32). 152 (32); 1765 (58); 1766 (46); 4035 (46); 4680
(60); 4690 (2).
Macedo, S.
s.n. (32). Martinelli, G. & Barroso, G. M.
1763 (15.4).
Maciel, U. N. & Rosário, C. S.
1748 (3). Martinelli, G. & Soderstrom, T.
9771 (71).
Macrae
172 (30). Martinelli, G. et al.
1848 (2); 2145 (2); 2818 (2); 3285 (58); 11703
Magalhães Gomes (54).
331-3010 (57).
Martins, H. F.
Magalhães, M. 239 (40).
2254 (11).
Martius
340 (53); 343 (19); 345 (47); 347 (55); 347 p.p.
(57); 347 p.p. (55); 348 (32); 376 (2); 2291 (2);
s.n. (32); s.n. (47); s.n. (70); s.n. (28); s.n. (58).
Maguire, B.
24304 (24); 24331 (19); 24505 (18); 24506 (24); Matos-Silva, L. A.; Carvalho, A. M. & Hage, S. L.
24517 (39); 24600a (14); 25063 (2); 54288 (3); 1055 (26); 1056 (2).
54310 (7).
Matschinske, G.
Maguire, B.; Cowan, R. S. & Lindman, J. C. 28 (57); s.n. (31).
39145 (18).
Mattos, A.
Maguire, B.; Wurdack, J. J. & Bunting, G. S. 4171 (30); s.n. (57); s.n. (21).
36882 (55).
Mattos, A. & Laboriau, L. S.
Malmae, G. O. A. s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31);
2192 (15.3); 2233 (19); s.n. (15.3); s.n. (15.3). s.n. (60); s.n. (60).

Manoel Claudio Mattos, J.


s.n. (32). 1048 (31); 2010 (60); 3734 (57); 5164 (60); 6761
(31); 6790 (31); 7013 (21); 7677 (57); 9114
Marchesi, E. H. (54);12468 (53); 12469 (61); 13534 (30); 13762
1021 (8). (53); 13846 (35); 15342 (40); 15357 (50); 15763
(21); 15865 (54); 15896 (32); 15909 (32); 16873
Marchi Salvador, D. P. (31);30963 (31); s.n. (57).
6 (63).
Mattos, J. & Assis, E.
Marín, G. & Jiménez, B. 19014 (57).
360

2191 (45); 2206 (22); 2478 (2); 3499 (19).


Mattos, J. & Bivalho, H.
11547 (7). Mello Filho, L. E.; Pessoa, O. F. & Gomes, A. L.
s.n. (30); s.n. (19).
Mattos, J. & Mattos, N.
10038 (2); 15002 (60); 15735 (15.4); 16425 (30); Mello-Silva, R. & Cordeiro, I.
16554 (31); 16564 (57); 17764 (21); 22348 (21); s.n. (22); s.n. (22).
24333 (57); 26632 (57).
Mello-Silva, R. & Pirani, J. R.
Mattos, J. & Silva, E. N. 858 (71).
26494 (21).
Mello-Silva, R. et al.
Mattos, J.; Mattos, N. & Rosa, H. 577 (30); 587 (40); s.n. (32).
18943 (21); 21492 (30).
Melo, E. et al.
Mattos, J.; Mattos, N. & Vasconcelos, J. 1281 (22); 1291 (40); 1333 (40); 1337 (2); 1685
25051 (57); 25064 (57). (40).

Matuda, E. Mendes Magalhães


18390 (32). 864 (72); 4847 (72).

Mauhs, J. Mendonça, R.
s.n. (31); s.n. (31); s.n. (60); s.n. (60); s.n. (21); 363 (61); 370 (54); 404 (15.4); 411 (60); 847
s.n. (34); s.n. (34). (19); 1316 (30); 1383 (61).

Mauhs, J. & Port, O. Mendonça, R. C. et al.


s.n. (31); s.n. (60). 1343 (7).

Maurmann, E. Menezes, L. F. T.; Souza, M. C. & Peixoto, A. L.


914 (50). s.n. (54).

Maury, C. M. Menezes, P. C.
19 (32); 21 (7). s.n. (72).

Mautone, L. et al. Mexia, Y


592 (70). 4064 (30); 4068 (60); 4276 (32); 4657 (21); 4975
(53); 5007 (2); 5056a (53); 5356-A (53); 5488
Maxon, W. R. (46); 5609-a (7); 6029a (2); 6318 (7); 7279 (1).
822 (28); 1527 (15.2); 1557 (40); 2545 (36); 2638
(25); 2639 (19); 2658 (15.3); 2761 (14); 4195 Meyer, E.
(45); 4306 (39); 4424 (27.1); 4486 (55); 4963 s.n. (40).
(66); 5195 (15.3); 5623 (60); 7712 (6); 8545 (7);
8903 (32); 9333 (15.1); 9862 (60); 10152 (8). Meyer, F. G.
7554 (9).
Maxon, W. R. & Killip, E. P.
738 (25); 771 (66); 1050 (6). Meyer, G.et al.
78 (31); 81 (21).
McDowell, T. & Hoffman, B.
4753 (39). Meyer, T.
15192 (32).
McDowell, T.; Gopaul, D. & Bowdre, J.
4401 (2).

Medina, J. & Zamudio, M.


99 (29). Mickel, J. T.
941 (14); 965 (66); 1057 (25); 2374 (6); 3040
Meijer, W. (15.4); 3359 (36); 8669 (45); 8941 (19); 9395
1319 (68). (15.4).

Mejía, M. & Pimentel, J. Mickel, J. T. et al.


23859 (23). 8723 (15.3); 8770 (15.2); 8897 (8); 9361 (52);
9378 (40); 9380 (15.2).
Mejía, M. & Ramirez, C.
11947X (66). Miers, J.
139 (21); 148 (53); 150 (58); 153 (45); 155 (60);
Mello Barreto 157 (19); 158 (54); 159 (32); 162 (27.1); 168
3222 (63); 5026 (22); 9120 (63). (12); 169 (30); 170 (15.4); 184 (71); 187 (47);
880 (12); s.n. (47); s.n. (46); s.n. (71); s.n. (58);
Mello Filho, L. E. s.n. (19); s.n. (10); s.n. (29).
1208 (35); 1240 (11); 3108 (4); 3167 (72).
Milliken, W. & Bowles, S.
Mello Filho, L. E. & Segadas-Vianna, F. 282 (32).
936 (27.2).
Millspaugh, C. F.
Mello Filho, L. E. et al. 43 (46).
361

23b (61); 64 et 43 (28); 246 (25).


Mioreli, V. et al.
80p.p. (31); s.n. (31). Moro, R. S.
791 (57).
Miranda, A. M.
1296 (2); 1423 (2). Morong, T.
739 (48).
Miranda, A. M. & Araújo, S.
355 (2). Morrone, O.; Deginani, N. B. & Cialdella, A. M.
769 (30); 774 (57).
Miranda, A. M.; Félix, L. P. & Pinheiro, M. F. O.
2011 (7); 2025 (2). Morrone, O.; Deginani, N. B. & Múlgura, M. E.
2123 (31).
Molina, A.
1441 (60); 3184a (40); 3187 (15.2); 15034 (2); Mors
16755 (19). 37 (54); s.n. (15.1); s.n. (19).

Molina, A. & Molina, A. R. Morton, C. V.


31493 (27.1). 4385 (2); 5377 (36); 5903 (16); 6289 (39); 7657
(36); 7752 (15.1); 7758 (15.4); 9241 (15.2); 9452
Molina, A.; Burger, W. L. & Wallenta, B. (19); 9879 (6).
12295 (9); 16802 (60).
Morton, C. V. & Acuna, J.
Mondin, C. 3502 (7); 3759 (42).
153 (57); 164 (31); 190 (51); 249 (19); 323 (57);
326 (31); 371 (57); 382 (31); 411 (57); 521 (21); Mosén
1463 (31). 61 (58); 62 (35); 2103 (46); 2104 (52); 2105 (52);
2106 (15.4); 2107 (57); 2108 (55); 2109 (68);
Mondin, C. & Manfroi, V. 2111 (35); 2112 (45); 2115 (32); 2117 (40); 2119
426 (31). (22); 2120 (7); 2123 (27.1); 2124 (27.1); 2126
(28); 2139 (70); 2665 (35); 2667 (47); 3737 (34);
Monteiro, H. 3738 (34); 3739 (30); 3807 (55); 3936 (2); 4607
s.n. (40); s.n. (10). (45); 4608 (46); 4609 (46); s.n. (40).

Monteiro, L. Motta, J. T.
45 (32). 274 (40); 303 (55); 676 (60); 1523 (27.1); 1662
(46); 1766 (57); 1767 (31); 2255 (57); s.n. (60).
Monteiro, O. P. & Ramos, J.
997 (2). Moura, J. T.
1398 (40).
Monteiro, R. et al.
5617 (57). Moura, L. de
s.n. (27.1).
Montes, J. E.
14877 (57). Moura, M. C.
15 (7).
Moos, A. M.
B-15 (2); B-45 (3). Moura, O. T.
s.n. (2).
Moran, R. C. et al.
4175 (37); 5054 (45); 6076 (4); 6202 (1); 6268 Moura, T. de
(16). 6 (15.4); 23 (35); 54 (27.1); 79 (54); 81 (46); 422
(27.1); s.n. (11).
Morel, M. F.
31 (35); 134 (46); 136 (57).

Morel, M. F.; Clarck, L. & Sarahyba, L. S. P. Müller, O.


342 (15.4); 343 (57); 344 (46). 41 (34); 49 (19); 69 (15.4); 186 (35); s.n. (34);
s.n. (34); s.n. (54); s.n. (54); s.n. (54); s.n. (15.1);
Mori, S. A. & Kallunki, J. s.n. (15.1); s.n. (30).
5838 (15.1).
Müller, S. C.
Mori, S. A. & Santos, T. S. 12 (57).
11705 (53).
Münch, G.
Mori, S. A.; Santos, T. S. & Thompson, C. B. 143 (15.2); s.n. (55).
11545 (72).
Mynssen, C. et al.
Mori, S. A. et al. 13 (40); 98 (40); 102 (40); 103 (35); 125 (32);
22221 (42). 127 (32); 134 (64); 135 (57); 168 (55); 178 (55);
188 (58).
Moricand
s.n. (2). Nadeaud, M.
s.n. (32); s.n. (47); s.n. (47); s.n. (57); s.n. (71);
Moritz s.n. (64); s.n. (30).
362

Nascimento, J. Novelino, R. F.; Krieger, L. & Jorge


s.n. (15.4). 701 (32).

Nascimento, O. C. Novelino, R. F.; Menezes, N. L. & Arrais, G.


516 (2). 644 (22).

Nash, G. V. & Taylor, N. Novelino, R. F.; Oliveira, J. E. Z. & Pita, P. B.


1351 (39). 95 (60); 99 (40).

Nease, F. R. Occhioni, P.
10 (8). 8/58 (32); 10 (58); 751 (15.4); 791 (47); 984 (61);
1025 (30); 1054 (15.4); 1579 (47); 2043 (30);
Nee, M. 7582 (35); 7838 (32); s.n. (13).
7722 (36); 34475 (2); 34808 (4); 35009 (2);
42789 (2). Ohaus
s.n. (32).
Neves, P. C.
s.n. (19). Ohlwerler, A. A.
101 (57); s.n. (70).
Nielsen, L. H. et al.
3633 (61). Oliveira, C. A. L. & Zaú, A. S.
547 (47).
Niño, C.
s.n. (2). Oliveira, C. A. L. et al.
473 (2).
Niño, C. & Guedes, M. L. S.
s.n. (2). Oliveira, I. C. & Pinto, I. M. A.
s.n. (7).
Noblick, L. R.
1393 (40); 1757 (40); 1761 (19); 2724 (28); 2725 Oliveira, J. E
(72); 3539 (28); 4355 (2). 182 (23); 566 (32); 576 (46).

Noblick, L. R. & Hahn, W. J. Oliveira, J. E. Z. & Graçano, D.


3368 (72). 233 (53); 237 (59).

Noblick, L. R. & Lobo, C. G. B. Oliveira, L.


4287 (6). s.n. (40); s.n. (2).

Nogueira, A. C. & Schiavinato, A. C. Oliveira, L. & Baeta, A.


4 (63). 1563 (2).

Nonato, F. R. Oliveira, L. C. & Gonzaga, J. O.


180 (36); 193 (7); 224 (23); 238 (7); 285 (57); 25 (36).
316 (23); 317 (7).
Oliveira, P. E. A. M.
Nonato, F. R. & Pietrobom-Silva, M. R. s.n. (32).
80 (63); 149 (63); 160 (72); 161 (23); 162 (7);
165 (63); 171 (36). Oliveira, P. I.
591 (31); 592 (21); 924 (21).
Nonato, F. R. & Windisch, P. G.
322 (40); 335 (57); 339 (68). Oliveira, W.
17 (60); 29 (11); 104 (57).
Noronha, M. P. & Windisch, P. G.
L16 (63); L19 (62). Osten, C.
3099 (50); 5572 (63); 6614 (31).

Norsworthy, J.
195 (8). Osting, H. J.
35278 (8).
Novelino, R. F.
214 (60); 231 (32); 643 (22); 765 (27.1); 1371 Ouverney Reis, E. P.
(19); 23305 (52). 22 (63).

Novelino, R. F. & Krieger, L. Pabst


703 (7); 24088 (22). 77 (34); 80 (53); 214 (15.1); 217 (30); 600 (31);
859 (53).
Novelino, R. F. & Leoni, L. S.
518 (54); 531 (46). Pabst, G.
4070 (19); 4075 (27.1); 4091 (57); 4107 (60);
Novelino, R. F. & Lima, J. C. M. 4141 (57); 4205 (32); 4547 (57); 4671 (46); 4673
1332 (7). (53); 4770 (54); 4784 (21); 4825 (30); 4847 (20);
4863 (30); 4866 (61); 5306 (15.4); 5308 (58);
Novelino, R. F. & Yano, O. 5388 (35); 5697 (2); 6952 (15.4); 6980 (58); 8871
1192 (32); 1215 (11); 1218 (22); 1219 (22). (2); s.n. (70); s.n. (31).
363

Pabst, G. & Pereira, E. Pereira, B. A. S. & Mecenas, V. V.


5867 (21); 5883 (31); 6105 (57); 6342 (57); 7224 2440 (7).
(32).
Pereira, C.
Pabst, G.; Pereira, E. & Brade, A. C. 152 (40).
6247 (50).
Pereira, E.
Pagliarini-Silva, M. A. 32 (54); 48 (32); 347 (20); 348 (19); 360 (46);
19 (39). 601 (40); 1232 (46); 1332 (53); 1828 (32); 2243
(11); 3273 (2); 3757 (47); 5218 (31); 5325 (31);
Palací, C. 5734 (47); 5807 (61); 5818 (57); 5819 (61); 6056
158 (9). (31); s.n. (32); s.n. (20); s.n. (7); s.n. (68); s.n.
(46); s.n. (55); s.n. (2).
Palacios, W. et al.
533 (13); 7863 (4). Pereira, E. & Duarte, A. P.
4278 (28).
Palmer, E.
1436 (8). Pereira, E. & Hatschbach, G.
7791 (70); 7793 (4); 10409 (2).
Pappi, A.
4210 (6). Pereira, E. & Pabst, G.
8770 (54).
Parada, M. M.
s.n. (32). Pereira, M. V. L.
611 (2).
Parquer
218 (71); 219 (71). Pereira, O. J.
1639 (30); 1641 (55); 1642 (47); 2074 (30).
Parra, L. R. et al.
6 (30). Pereira, O. J. & Behar, L.
1626 (47).
Patschke, W.
67 (30). Pereira, O. J.; Fabris, L. C. & Thomaz, D. L.
286 (2); 1569 (40); 1571 (35); 1572 (47); 1576
Paula, E. L. de (55).
s.n. (7); s.n. (7); s.n. (63); s.n. (19); s.n. [112]
(45); s.n. [12] (57); s.n. [67] (32). Pereira, T. S. et al.
s.n. (54).
Paula, J. A. et al.
1 (57); 9030 (20). Pérez, A.
s.n. (66).
Paula, L. de et al.
15 (7); 16 (57); 29 (40); 55 (32). Perri, C. G.
s.n. (57).
Paula, L. M. P. de & Braga, M. M. N.
182 (32). Pessoa, S. V. A. et al.
15 (35).
Peck, M. E.
641 (55). Petean, M. P. & Borgo, M.
68 (31).
Pedersen, T. M.
3151 (48); 11015 (4). Pételot
s.n. (16).
Peixoto, J. A.
69 (40). Petersen & Hjerting
648 (48).
Peña-Chocarro, M.
321 (32). Pfeifer, W. C.
42 (27.1).
Penna, F.
s.n. (2). Philippi
s.n. (10).
Pennell, F. W. & Hazen, T. E.
10065 (10). Pichi-Sermolli, R. E. G.
6767 (68).
Pére Duss
1203a (2); 1635 (36); 1641 (2); 1648 (39); 1651 Pickel, B.
(7); 4222 (16); 16376 (66). 994 (63); 2227 (63); 2232 (2); 4401 (61); 5263
(32).
Pereira de Souza
s.n. (2). Pietrobom-Silva, M. R.
77 (7); 123 (7); 124 (23); 125 (63); 422 (7); 425
Pereira, A. A. (63); 866 (7); 899 (32); 900 (23); 1472 (7); 1520
s.n. (29). (57); 1544 (63); 1546 (4); 1572 (4); 1573 (63);
364

1574 (32); 1597 (35); 1616 (63); 1619 (4); 1629 Pires, J. M. & Black, G. A.
(15.3); 1651 (32); 1669 (72); 1670 (32); 1674 (4); 335 (2).
1675 (63); 1682 (63); 1705 (7); 1757 (54); 1844
(68); 1845 (45); 1846 (57); 1847 (32); 1865 (57); Pires, J. M. & Westra, L. Y. Th.
1922 (57); 1926 (68); 1927 (15.3); 1995 (68); 48860 (67).
1996 (70); 1997 (68); 1998 (7); 1999 (28); 2054
(48); 2291 (32); 2296 (23); 2356 (32); 2374 (23); Pires, J. M. et al.
2496 (63); 2642 (7); 2796 (23); 2797 (7); 2989 6234 (32); 16783 (32); 16783 (32).
(63); 2990 (7); 2992 (39); 3414 (36); 3458 (7);
3866 (63); 392 (63); 4035 (4); 4094 (4); 4177 (7); Pires, J. M.; Rodrigues, W. & Irvine, G. C.
4182 (15.4); 4192 (57); 4197 (57); 4212 (2); 4245 50267 (2); 50326 (2); 50553 (2).
(2); 4300 (28); 4303 (7); 4307 (39); 4309 (39);
4321 (63); 4325 (36); 4367 (40); 4371 (40); 4385 Pires, J. M.; Silva, N. T. & Souza, R.
(63); 4391 (63); 4399 (63); 4400 (68); 4401 (39); 9320 (23).
4463 (39); 4471 (40); 4512 (63); 4517 (32); 4519
(39); 4522 (2); 4523 (7). Pita, P. B.
280 (59); 281 (46).
Pietrobom-Silva, M. R. & C. A. Nobile
1068 (39). Piveta, J.
3 (31); 4 (31); 13 (57); 245 (3); 275 (2); 277 (32);
Pietrobom-Silva, M. R. & Matos, A. S. 287 (2); 1456 (65); 1459 (66); 1472 (4); 1510
20 (7). (32); 1523 (32); 1548 (57); 14439 (15.3); 14440
(7); 14441 (40); s.n. (57); s.n. (31); s.n. (60); s.n.
Pietrobom-Silva, M. R. & Pedro, F. M. (60); s.n. (53); s.n. (46); s.n. (11).
3456 (23); 3457 (63).
Pizzardo, M. F. et al.
Pietrobom-Silva, M. R. & R. M. C. Andrade s.n. (31).
1039 (32).
Pl. Stübellianae
Pietrobom-Silva, M. R. & Rodrigues Jr., C. E. (25).
262 (7); 264 (63); 265 (36); 1172 (4); 1176 (4);
1285 (7); 1291 (63); 1300 (4); 1300a (4); 1304 Place, P.
(65); 1306 (4); 1316 (63); 1323 (28). 36 (19).

Pinheiro, F. Plaumann, F.
150 (71). 435 (57); 507 (70); 512 (30); 512a (31).

Pinheiro, R. S. Plowman, T.
1514 (2). 2451 (3).

Pinto, G. Plowman, T. & Martinelli, G.


s.n. (32). 10120 (58).

Pinto, G. C. P. & Bautista, H. P. Plowman, T. et al.


66/85 (28); 70/85 (72). 8240 (32); 8463 (32); 12171 (3); 12180 (13);
12272 (42); 12508 (2).
Pinto, L. J. S. et al.
19 (2). Plowman, T.; Rosa, N. A. & Rosário, C. S.
9646 (2); 9806 (2).

Pinto, L. S. Plowman, T.; Shcviak, C. & Davis, E. W.


46 (71). 3827 (27.1).

Pirani, J. R. & Garcia, R. F. Pócs, T. & Harris, B. J.


3117 (54). 6165/T (32).

Pirani, J. R. & Yano, O. Pohl


810 (35). s.n. (32); s.n. (57); s.n. (53); s.n. (35); s.n. (70).

Pirani, J. R.; Mello-Silva, R. & Zappi, D. Poliquesi, C. B. & Cordeiro, J.


s.n. (27.1). 299 (57); 302 (31); 360 (31).

Pirani, J. R.; Yano, O. & Santos, D. P. Pont, V. dal


178 (40). 227 (57); 467a (57); s.n. (57); s.n. (57).
448 (57).
Pontual, I.
Pirani, J. R. et al. 65-121 (28); 66-169 (7); 66-255 (28); 66-266
s.n. (22). (68); 66-478 (7); 67-463 (7); 67-464 (40); 67-465
(32); 67-481 (68); 67-482 (28); 71-1047 (40); 71-
Pires, A. S. 1050 (32); 72-1206 (2); 72-1212 (7); 73-1258
s.n. (32). (63); 80-1755 (19); s.n. (40); s.n. (63); s.n. (19).

Pires, F. R. S. et al. Poole, J. M.


21512 (32). 1819 (2); 1963 (16).
365

Porto, M. L. et al. Puerdie


2158 (51); s.n. (57); s.n. (34). s.n. (64).

Prado, J. & Labiak, P. H. Puiggari, J


746 (45). 273 (52); 662 (66); 692 (60); 693 e 756 (53); 695
(32); 734 (30); 812 (15.3); s.n. (19).
Prado, J. & Marcelli, M. P.
784 (32); 802 (19); 812 (32); 829 (2); 832 (32). Purpus, C. A.
174 (36); 724a (42); 2178 (7); 6733 (15.4); 6765
Prado, J. & Salino, A. (45).
5 (32); 21 (2).
Queiroz, L. P.
Prado, J. et al. 1569 (40).
85 (27.1); 463 (54); 602 (2); 658 (42); 740 (30);
929 (30); 942 (70); 943 (57); 944 (53); 945 (31); Queiroz, L. P. & Sena, T. S. N.
955 (54); s.n. (22). 2998 (40).

Prado, J.; Labiak, P. H. & Pugliesi, M. Questel, A.


500 (2). 1141 (55); 1149 (66); 2950 (19).

Prado, J.; Yesilyurt, J. C. & Labiak, P. H. Rachid, W.


974 (2); 982 (32); 988 (60); 991 (27.1); 1007 s.n. (54).
(54).
Radispiel, J.
Prado, J.; Zappi, D. & Kameyama, C. 5 (7).
s.n. (22).
Rambo, B.
Prance, G. T. 1247 (60); 1386 (57); 2049 (52); 29093 (31);
2785 (2); 3631 (2); 3897 (2); 10180 (2); 10562 31211 (53); 38113 (57); 38114 (31); 41713 (57);
(2). 41864 (31); 41976 (31); 41980 (57); 41992 (68);
42115 (31); 42153 (70); 42170 (57); 42333 (70);
Prance, G. T. & T. Pennington, D. 42381 (57); 42482 (57); 42490 (31); 42642 (51);
1795 (2); 1955 (2). 42648 (31); 42679 (68); 42707 (57); 42796 (57);
42910 (70); 43051 (70); 43150 (57); 43197 (57);
Prance, G. T. et al. 43460 (31); 47273 (31); 49808 (31).
2337 (32); 2370 (2); 3170 (2); 4377 (32); 4581
(32); 4974 (2); 5697 (2); 6012 (2); 6084 (4); 7247 Ramos, A. E.
(32); 7382 (32); 8347 (4); 8552 (3); 9371 (2); 239 (27.1).
9447 (45); 9456 (19); 9631 (2); 9833 (32); 10029
(32); 10204 (2); 10261 (3); 10584 (16); 11009 Ramos, J.
(32); 11218 (2); 11445 (3); 11977 (32); 12168 376 (3).
(41); 12202 (15.1); 12246 (18); 12246A (13);
12637 (3); 13621 (16); 13622 (32); 14309 (13); Ramos, J. & Mota, G.
14352 (3); 14421 (3); 15327 (2); 15562 (13); 180 (19).
15874 (13); 15893 (32); 16079 (16); 16083 (32);
16442 (2); 16479 (13); 16691 (2); 18007 (2); Ramos, J. & Souza, R.
22214 (2); 22254 (2); 23844 (13); 23972 (4); 427 (2).
23997 (2); 24908 (32); 26399 (67); 26428 (2);
26545 (2); 28726 (7). Rathbum, R.
s.n. (47); s.n. (64); s.n. (15.4).
Prance, G. T.; Coelho, D. F. & Monteiro, O. P.
14966 (2). Ratter, J. A. et al.
2116 (4).
Prance, G. T.; Pena, B. S. & Ramos, J. F.
2786 (42); 2850 (13). Redfield, G. H.
100 (7).
Prance, G. T.; Pennington, T. D. & Silva, N. T.
1341 (2). Reineck, E. M.
33 (51); s.d. (19); s.n. (28); s.n. (31); s.n. (31);
Preston, T. A. s.n. (9); s.n. (9); s.n. (9); s.n. (27.1); s.n. (19).
55 (47); 64 (60); 181 (15.1); s.n. (7); s.n. (53);
s.n. (54); s.n. (58). Reineck, E. M. & Czermak, J.
s.n. (46); s.n. (50); s.n. (31); s.n. (50).
Pringle, C. G.
s.n. (9). Reis, C. A. & Vieira, R. S.
3 (2).
Proctor, G. R.
4079 (39); 5295 (27.1); 10803 (60); 16974 (39); Reis, M. A.
16975 (16); 17250 (36); 17627 (2); 17753 (32); s.n. (32).
17892 (39); 18871 (28); 18908 (66); 19089 (19);
19248 (66); 19252 (36); 19537 (32); 20051 (39); Reis, P.
20119 (32); 20159 (15.1); 39409 (16); 39545 (6); 13 (32).
39666 (32); 39667 (7); 39820 (2); 40089 (66);
40179 (39); 40226 (36); 40739 (55); 42137 (19). Reiss, R.
s.n. (31).
366

s.n. (57); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (60);
Reitz, R. s.n. (60); s.n. (21).
1 (55); 33 (55); 35 (50); 36 (30); 39 (31); 42 (19);
43 (21); 46 (62); 50 (62); 51 (54);236 (35); 238 Riedel
(45); 244 (53); 279 (46); 865 (55);1141 (70); 93 (28); 99 (26); 100 (46); 104 (47); 105 (32);
1650 (31); 1739 (31); 2018 (57); 2267 (46); 2455 113 (27.1); 114 (11); s.n. (32); s.n. (47); s.n. (47);
(19); 2667 (32); 2687 (34); 2746 (57); 3030 s.n. (70); s.n. (57); s.n. (28); s.n. (45); s.n. (53);
(15.1); 3053 (2); 3074 (54); 3105 (53); 3125 (19); s.n. (26); s.n. (34); s.n. (54); s.n. (63); s.n. (71);
3143 (60); 3164 (34); 3210 (2); 3362 (31); 3373 s.n. (27.1); s.n. (11); s.n. (15.4); s.n. (15.4); s.n.
(57); 3387 (15.4); 3420 (34); 3420a (29); 3553 (30); s.n. (19); s.n. (2).
(66); 3578 (19); 3609 (57); 3781 (57); 3841 (70);
3850 (31); 3986 (52); 3987 (35); 4065 (54); 4077 Riegel
(30); 4170 (15.4); 4279 (46); 4540 (29); 4715 1536 (15.2).
(21); 4997 (19); 5019 (34); 5482 (53); 6291 (46);
C 5 (68); C 9 (54); C 23 (46); C 27 (30); C 188 Rimachi, M.
(68); C 189 (35); C 224 (70); C 277 (15.4); C 319 5035 (2); 6364 (13); 7461 (16).
(70); C 320 (57); C 488 (35); C 662 (57); C 864
(19);C 1031 (31); C 1846 (52); C 1854 (30); C Rizzini, C. T.
1855 (54); C 1910 (35); C 3124a (15.1); C 969 464 (35); 467 (46).
(55); H 33 (55); H 35 (50); H 36 (30); H 39 (31);
H 41 (15.4); H 50 (68); H 51 (54); H 279 (46);s.n. Rizzo, J. A. & Peixoto, A. B. F.
(31); s.n. (21); s.n. (53); s.n. (54). 574 (7).

Reitz, R. & Klein, R. M. Rocha, E. S. F.


2341 (54); 2701 (15.4); 2887 (21); 3300 (54); 169 (53); 172 (34); 200 (53).
4236 (30); 4315 (53); 4367 (30); 4444 (21); 4519
(15.2); 4566 (53); 5007 (34); 6932 (35); 7118 Rodrigues Jr., C. E. & Pietrobom-Silva, M. R.
(31); 7537 (31); 7760 (60); 8128 (60); 8827 (57); 123 (36); 136 (63); 137 (36); 141 (63); 356 (7);
8893 (30); 11725 (60); 11726 (31); 12648 (30); 513 (63); 571 (7); 678 (65); 761 (63); 795 (32).
12663 (70); 12679 (31); 12715 (31); 12718 (21);
12790 (31); 12846 (31); 12851 (57); 12877 (57); Rodrigues, A.
12889 (57); 13233 (21); 14638 (57); 14699 (57); 32 (32).
14774 (57); 14796 (31); 14866 (60); 15000 (31);
15046 (31); 15293 (68); 15319 (70); 15580 (57); Rodrigues, S. T. & Santos, M. R.
16098 (21); 16637 (30); 16638 (57); 16652 (55); 29 (2); 62 (2).
16804 (53); 16814 (70); 16881 (57); 16969 (31);
17124 (54); 17161 (54); 17182 (68); 2055 (11); Rodrigues, W. & Chagas, J.
2100 (34). 2141 (3); 2432 (2).

Reu, A. de la Rodrigues, W. & Coelho, L.


s.n. (10). 1835 (2); 8386 (2).

Rezende, E. P. Rodrigues, W. & Loureiro, A.


s.n. (28). 9467 (2).

Ribas, O. S. Rodríguez, F. M.
279 (31); 2790 (57). 357 (29); 442 (31).

Ribas, O. S. & Dittrich, V. O. Roe, K.; Roe, E. & Mori, S.


2695 (40). 925 (2).

Ribas, O. S. & Pereira, L. B. S. Rohr, J. A.


891 (35); 1681 (60). 268 (21); 269 (46); 271 (57); 272 (62); 273 (68);
302 (31); 303 (57); 312 (70); 322 (30); 379 (53);
Ribas, O. S.; Silva, J. M. & Abe, L. M. 389 (53); 390 (54); 391 (30); 1000 (57); 1004
2651 (57). (53); 1005 (60); 1024 (30); 1025 (30); 1028 (54);
1038 (55); 1039 (55); 1045 (53); 1054 (35); 1065
Ribas, O. S.; Silva, J. M. & Barbosa, E. (2); 3041 (2); 3085 (55); 3424 (55).
1488 (40).
Rojas, C.
Ribeiro, J. E. L. S. et al. 1704 (70); 3003 (72); 3007 (31); 3810 (31); 3001
547 (2). (31).

Ribeiro, R. Rojas, T.
457 (30); 458 (54); 507 (2); 747 (2); 880 (54); 10017 (57); 10020 (40); 10418 (54).
1739 (52).
Rombouts, H. E.
896 (45).
Ribeiro, R. & Silva, I. M.
2286 (32); 2289 (58). Rosa, M. M. T. et al.
340 (40).
Richards, P. W.
6562 (4). Rosa, N. A. & Cardoso, O.
3212 (42).
Richter, E.
367

Rosa, N. A. & Nascimento, O. C. 703 (46); 704 (32); 706 (15.3); 719 (27.1); 723
3244 (28); 3266 (32). (68); 738 (40); 740 (35); 741 (57); 746 (60); 755
(40); 767 (35); 770 (60); 771 (32); 794 (27.1);
Rosa, N. A. & Vilar, H. 796 (30); 804 (53); 805 (11); 806 (30); 832 (35);
2847 (2). 835 (55); 836 (66); 843 (53); 844 (35); 970 (72);
984 (57); 985 (40); 987 (68); 1066 (63); 1067
Rosane & Wagner (68); 1109 (66); 1122 (7); 1128 (52); 1133 (55);
s.n. (32); s.n. (35). 1145 (54); 1148 (35); 1149 (19); 1153 (53); 1154
(30); 1162 (15.2); 1168 (53); 1181 (7); 1189 (23);
Rosário, C. S.; Santos, M. R. & Nascimento, C. 1196 (63); 1210 (54); 1212 (53); 122 (68); 1226
C. (40); 1266 (62); 1271 (7); 1282 (40); 1293 (27.1);
411 (32). 1353 (32); 1380 (32); 1383 (21); 1394 (21); 1434
(59); 1436 (21); 1451 (59); 1454 (32); 1501 (2);
Rose, J. N. & Russel, P. G. 1561 (7); 1563 (40); 1610 (40); 1614 (4); 1616
12102 (8); 20341 (40); 20359 (57); 20470 (32); (30); 1617 (54); 1618 (57); 1644 (2); 1687 (7);
20497 (9); 20552 (19); 20566 (32); 20641 (54); 1699 (68); 1701 (32); 1713 (68); 1738 (68); 1772
20700 (71); 20770 (15.4); 20776 (30); 20796 (57); 1773 (19); 1805 (57); 1813 (40); 1828 (55);
(30); 21268 (58); 21292 (57). 1829 (58); 1926 (26); 1955 (32); 1984 (30); 1985
(55); 1986 (54); 1994 (40); 1998 (40); 2033 (53);
Rosengurtt, B. 2050 (15.1); 2070 (68); 2071 (57); 2072 (7); 2073
B-1483 (50); B-2321a (51); B-2321b (50); B-2390 (40); 2091 (57); 2151 (40); 2155 (34); 2240 (57);
(50); B-3035 (19). 2270 (57); 2285 (32); 2318 (4); 2381 (53); 2393
(63); 2395 (72); 2440 (2); 2448 (54); 2485 (35);
Rossato, M. et al. 2494 (58); 2506 (40); 2512 (32); 2557 (68); 2573
4215 (70). (40); 2574 (32); 2575 (27.1); 2656 (35); 2660
(55); 2676 (2); 2694 (22); 2758 (18); 2807 (7);
Rossi, L. et al. 2811 (28); 2813 (63); 2817 (28); 2818 (72); 2819
1651 (54). (7); 2849 (4); 2883 (61); 2893 (21); 291 (68);
2919 (12); 2921 (31); 2948 (15.4); 2949 (57);
Roth 2987 (11); 3003 (32); 3034 (7); 3091 (7); 3108
15440 (11). (18); 3110 (27.1); 3128 (22); 3135 (68); 3147
(20); 3149 (32); 3212 (45); 3243 (36); 3249 (62);
Rudolph, C. 3429 (34); 3499 (7); 4148 (7); 4445 (72); 4446
3596 (9). (4); 4448 (55); 4452 (66); 4466 (34); 4874 (60);
4902 (30); 4916 (32); 4919 (60); 4929 (40); 4931
Ruiz-Teran, L. (32); 4932 (35); s.n. (32); s.n. (70); s.n. (22); s.n.
6922 (9). (34).

Ruiz-Teran, L. & Lopez-Figueiras, M. Salino, A. & Moraes, P. O.


2120 (60). 4379 (15.4); 4550 (27.1); 4554 (7); 4603 (4).

Rusby, H. H. Salino, A. et al.


383 (46); 478 (32); 717 (32); 1595 (32). 1465 (35); 1468 (30); 1490 (54); 1512 (26); 1529
(19); 1531 (19); 1818 (35); 1854 (35); 1863 (54);
Rusby, H. H. & Squires, R. W. 1893 (2); 1913 (35); 1996 (35); 4282 (53); 4312
372 (2). (4); s.n. (31); s.n. (60); s.n. (68); s.n. (68); s.n.
(30).
Sabino, M.
21289 (68). Salino, A.; Morais, P. O. & Melo, I. C. N.
4308 (40).
Sacco, J. C.
1217 (31); 1330 (31). Sampaio, A. B. et al.
135 (27.1); 139 (7).
Safford, W. E.
946 (9). Sampaio, A. J.
17 (15.4); 393p.p. (27.1); 594 (46); 604 (2); 804
Saito, Y. (54); 2043 (30); 2144 (53); 2243 (61); 2273 (61);
3769 (11). 2443 (32); 2586 (30); 2677 (58); 3634 (11); 4136
(32); 4186 (32); 4380 (32); 4605 (7); s.n. (47);
Saldanha, J. s.n. (61).
1003a (35); 5269 (11); 6264 (64); 6415 (19);
6426 (46); 6427 (30); 6450 (27.1); 6455 (62); Sanches, J.
6457 (72); 6457 (72); 6458 (72); 6467 (55); 6468 525 (40).
(68).
Sandwith, N. Y.
Salgado, M. A. 1461 (14); 1466 (24).
s.n. (32).
Sano, P. T. & Laessoe, T.
Salino, A. H 52349 (32).
6 (7); 38 (7); 70 (7); 71 (57);72 (7); 122a (63);
123 (70); 126 (28); 134 (63); 169 (63); 220a (63); Sant'Anna, S. C. et al.
227 (63); 295 (37); 296 (2); 316 (4); 330 (4); 331 566 (2).
(15.3); 336 (57); 377 (32); 378 (39); 383 (65);
501 (57); 505 (32); 506 (40); 520 (40); 529 (35);
549 (19); 552 (15.4); 564 (32); 632 (7); 702 (4); Santos Lima, J.
368

34 (2); 35 (40); 37 (72); 40 (15.4); 66 (70); 159 Scherwald & Deutrich


(11); 164 (53); 170 (15.4); 171 (68); 241 (32); s.n. (54).
309 (32).
Schiefer, H.
Santos Lima, J. & Brade, A. C. 957 (9).
13140 (60); 13141 (27.1); 13142 (12); 13143
(61); 14327 (58); 14328 (21); s.n. (66); s.n. Schlieren, H. J.
(15.1). 11124 (7).

Santos, A. Schlim
113 (70); 256 (60); s.n. (32); s.n. (32). 492 (42); 614 (28); 619 (23); 639 (46); 841 (14).

Santos, A.; Almeida, E. C. & Lima, H. A. Schmalz, A.


103 (34). 20 (54); 29 (2); 125 (34); 169 (34); 191a (46); s.n.
(30).
Santos, E. B. & Mayo, S.
255 (48). Schneider, C.
s.n. (19).
Santos, J. U.; Ramos, F. & Mota, C. D.
292 (42); 294 (32). Schnell, R.
8012 (57); 8261 (57); 8294 (11); 8299 (15.1);
Santos, J. V. 8305 (30); 8322 (11); 8616 (30).
3422 (15.1).
Schoenwald & Deutrich
Santos, K. M. R. s.n. (30); s.n. (50).
s.n. (7); s.n. (27.1); s.n. (27.1); s.n. (27.1); s.n.
(27.1); s.n. (2). Schomburgk
340 (16); 451 (39).
Santos, M. A.
s.n. (7). Schottmüller
62 (55).
Santos, M. C. F. et al.
309 (12). Schrappi, T.
38 (28).
Santos, M. G. & F. C.Pinheiro
1076 (19); 1080 (70 x71); 1081 (57). Schreiner
s.n. (40); s.n. (32); s.n. (28); s.n. (54); s.n. (19);
Santos, M. G. et al. s.n. (2).
1012 (71); 1013 (64); 1119 (64); 1072 (58); 1185
(53); 1192 (32); 1201 (12); 1249 (54); 1252 (61); Schultz, A. R.
1254 (35); 1260 (58); 1262 (35); 1265 (58); 1328 150 (31); 943 (31);1667 (51); 1682a (60); 1684
(57); 1338 (54); 1342 (40); 1351 (53). (50); 1687 (31); 1959 (21); 1960 (31); 2035 (21);
3132 (19).
Santos, R. R.; Breder, J. & Ratter, J. A.
1452 (4). Schunke, C.
108 (61).
Santos, R. R.; Souza, R. & Ferreira, A. A 200 (23).
1805 (4).
Schunke, J.
Santos, T. S. 305 (41); 3261 (66); 3593 (41); 4866 (40); 7069
367 (72); 557 (32); 794 (72); 825 (28); 831 (40); (41).
1150 (26); 1804 (26); 3098 (2); 3644 (2).
Schwacke
Scamman, E. & Holdridge, L. R. 10577 (18).
8042 (15.3).
Schwacke
Schaefer, R. 25 (15.1); 38 (15.4); 44 (19); 188 (2); 215 (1);
49 (4); 67 (7); 7391 (66); s.n. (32); s.n. (27.1); 855 (54); 857 (71); 2332 (54); 2539p.p. (9);
s.n. (19). 2539p.p. (51); 4369 (40); 4562 (19); 4567 (32);
4579 (15.3); 5162 (70); 5196 (62); 5220 (2); 5629
Schaffner, W. (47); 7757 (32); 9735 (18); 9736 (27.1); 9750
55 (60); 471 (6). (32); 11292 (7); 11917 (28); 12218 (22); 12228
(18); 12301 (32); 12303 (11); 12303 (11); 12448
Schallock, P. O. (60); 12468 (60); 12498 (57); 12934 (55); 13029
s.n. (7). (15.1); 13207 (15.4); 13239 (46); 13273 (30);
13274 (15.4); 13312 (34); 13896 (22); 14231
Scheinvar, L. (17); 14232 (18); 14302 (15.1); 14323 (15.1);
16 (2). 14332 (18); 14602 (53); 14711 (46); 14939 (60);
15243 (7); s.n. (57); s.n. (28); s.n. (54); s.n. (11);
Schenck, H. s.n. (64); s.n. (15.1); s.n. (14); s.n. (30); s.n. (2).
269 (31); 381 (40); 637 (57); 1507 (5); 2779
(15.4); 2781 (46); 3566 (27.1); 3582 (27.1); s.n. Schwacke; Schenck, H. & Schimper
(32); s.n. (32); s.n. (70); s.n. (70); s.n. (2); s.n. 5268 (5).
(50).
Schwarz, G. J.
369

7468 (2); 7493 (2); 7496 (54); 10489 (70); 10598 16226 (51); 16348 (31); 16349 (68); 16744 (51);
(68); 10790 (57). 16756 (51); 17078 (60); s.n. (70); s.n. (34); s.n.
(54).
Schwindt, E.
3228 (32); 4333 (66); s.n. (70).
Seifriz, W.
Scolnik, R. & Luti, R. 67 (45).
743 (4); s.n. (28).
Sellow
Scolnik, R.; Molina, J. A. & Barkley, F. A. 48 (57); 130 (71); 507 (26); 618 (46); 620 (53);
19420 (40). 635 (70); s.n. (40); s.n. (32); s.n. (32); s.n. (70);
s.n. (28); s.n. (28); s.n. (28); s.n. (28); s.n. (7);
Scudeller, V. V. & Graçano, D. s.n. (68); s.n. (53); s.n. (54); s.n. (71); s.n. (27.1);
83 (2); 392 (2). s.n. (6); s.n. (58); s.n. (2); s.n. (50).

Scur, L. Senna, R. M.
296 (31). s.n. (57); s.n. (31); s.n. (60); s.n. (60); s.n. (68);
s.n. (68); s.n. (53); s.n. (65); s.n. (4).
Segadas-Vianna, F.
143 (19); 2836 (19); 2899 (11); s.n. (35). Sevegnani, L.
s.n. (32); s.n. (70); s.n. (57); s.n. (31); s.n. (60);
Sehnem, A. s.n. (54); s.n. (30); s.n. (2).
610 (31); 611 (57); 668 (19); 687 (62); 698 (31);
706 (46); 707 (11); 708 (60); 709 (53); 718 (50); Shafer, J. A.
736 (68); 743 (30); 753 (15.4); 771 (50); 791 485 (28); 523 (32); 724 (39); 725 (6); 4440 (16).
(31); 855 (50); 906 (19); 908 (66); 914 (53); 934
(57); 944 (54); 966 (34); 967 (60); 968 (60); 988 Shank, P. J. & Molina, A .
(34); 996 (21); 1119 (62); 1128 (53); 1140 (46); 4529 (16).
1144 (66); 1145 (52); 1148 (57); 1149 (68); 1150
(53); 1155 (50); 1157 (60); 1161 (68); 1164 (54); Shepherd, G. J.
1169 (53); 1181 (53); 1184 (57); 11858 (51); D 60980 (63); D 60982 (70).
1194 (66); 1197 (11); 1225 (70); 1228 (68); 1230
(31); 1243 (11); 1250 (31); 1265 (62); 1279 (60); Sherring, R. V.
1294 (57); 1302 (62); 1307 (21); 1313 (54); 1325 s.n. (28).
(70); 1341 (11); 1346 (57); 1361 (46); 1363 (68);
1375 (70); 1381 (46); 1382 (68); 2050 (68); 2057 Shimabuko, I.
(21); 2059 (31); 2291 (21); 2361 (60); 2376 (60); s.n. (32); s.n. (32).
2383 (57); 2465 (60); 2556 (21); 2568 (60); 2569
(53); 2570 (31); 2572 (68); 2574 (57); 2579 (57); Shinohara, A.
2747 (68); 2751 (31); 2779 (21); 2780 (60); 2825 1 (63).
(46); 2832 (53); 2835 (60); 2950 (21); 2954 (31);
2977 (35); 2978 (50); 2979 (66); 2980 (68); 3077 Shirata, M. T. & Cunha, J. A.
(30); 3081 (53); 3114 (54); 3333 (68); 3351 (50); 163 (2).
3352 (68); 3409 (54); 3499 (68); 3514 (30); 3542
(50); 3577 (68); 3581 (57); 3766 (53); 4079 (31); Sick, H.
4106 (60); 4107 (21); 4108 (60); 4111 (68); 4113 734 (4); s.n. (31).
(31); 4116 (53); 4117 (30); 4118 (21); 4126 (46);
4171 (21); 4189 (31); 4317 (21); 4319 (60); 4337 Siegel, B.
(34); 5067 (68); 5185 (31); 5195 (21); 5214 (34); 40 (30); 41 (60); 42 (60); s.n. (54).
5215 (30); 5223 (31); 5238 (50); 5520 (60); 5523
(51); 5529 (21); 5562 (66); 5569 (70); 5581 (68); Silva Jr., A.
5584 (19); 5723 (31); 5733 (60); 5744 (60); 5803 s.n. (70); s.n. (70); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (68);
(60); 5804 (57); 5825 (51); 5825 (50); 5847 (60); s.n. (68).
5858 (50); 5871 (60); 5873 (60); 5877 (68); 5881
(57); 5887 (31); 5888 (34); 6265 (60); 6268 (11); Silva Jr., A. & Larocca, J.
6282 (21); 6300 (34); 6302 (60); 6304 (21); 6437 s.n. (70); s.n. (57).
(68); 6442 (70); 6466 (60); 6467 (35); 6471 (70);
6496 (30); 6498 (68); 6499 (40); 6501 (35); 6502 Silva Jr., A. & Nunes, V. F.
(52); 6503 (53); 6504 (31); 6512 (54); 6519 (31); 80 (46).
6522 (60); 6527 (21); 6637 (30); 6648 (68); 6651
(50); 6654 (54); 6738 (40); 6794 (60); 6966 (21); Silva Jr., A. & Rörig, J.
6967 (60); 7100 (32); 7219 (57); 7290 (21); 7298 s.n. (70); s.n. (70); s.n. (70); s.n. (57); s.n. (57);
(57); 7517 (40); 7550 (54); 7605 (2); 7644 (50); s.n. (57).
8072 (40); 8074 (28); 8087 (50); 8088 (34); 8168
(19); 8169 (60); 8185 (21); 8262 (60); 8358 Silva Jr., A. et al.
(15.4); 8448 (60); 9068 (35); 9069 (53); 9070 s.n. (70); s.n. (70); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57);
(61); 9071 (32); 9072 (30); 9077 (40); 9122 (7); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (31); s.n. (68); s.n. (50).
9123 (28); 9124 (2); 9125 (7); 9420 (68); 9434
(2); 9435 (2); 9436 (57); 9438 (19); 9439 (19); Silva Neto, S. J. et al.
9866 (7); 9910 (60); 9911 (53); 9912 (11); 10750 543 (60); 957 (68); 958 (40); 960 (58).
(51); 10757 (68); 10886 (11); 10970 (60); 12212
(15.4); 12391 (21); 12522 (31); 12666 (70); Silva, A. J. R.
13217 (62); 14493 (21); 14582 (51); 14583 (50); s.n. (2).
14628 (51); 15679 (68); 15680 (54); 15732 (35);
15734 (70); 15855 (50); 15880 (21); 15881 (30); Silva, E. M.
370

s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (31); s.n. (31); Silva, M. H. & Fonseca, V.
s.n. (31); s.n. (31); s.n. (51); s.n. (51); s.n. (51). s.n. (7).

Silva, J. G.; Cardoso, J. & Augusto, J. Silva, M. N.


617 (70). 157 (32).

Silva, J. L.
s.n. (60). Silva, N. T.
1242 (2); 1996 (3); 2019 (42); 2028 (2).
Silva, J. M . & Cordeiro, J.
179 (34). Silva, S. M.
2320 (31); 2324 (57); 2337 (68); 2342 (70); s.n.
Silva, J. M. (57); s.n. (31).
1714 (46).
Silva, S. M. & Britez, R. M.
Silva, J. M. & Abe, L. M. 1635 (31); 1715 (57).
2413 (31).
Silva, S. M. et al.
Silva, J. M. & Barbosa, E. s.n. (40).
2997 (21).
2999 (68). Silveira, A.
122 (27.1); 1567 (27.1); 1571 (18).
Silva, J. M. & Cordeiro, J.
57 (54). Silveira, M. et al.
617 (32).
Silva, J. M. & Hatschbach, G.
856 (60). Silveira, M.; Saraiva, R. S. & Lima, L.
921 (32).
Silva, J. M. & Kricum, S. D. P.
942 (21). Silveira, N.
3682 (31); 4790 (68); 5588 (68); 6143 (57); 7241
Silva, J. M. & Nicolack, V. (31); 7248 (31); 7250 (31); 8253 (57); 8256 (31);
999 (60). 8415 (31); 8619 (19); 8754 (57); 9010 (70); 9012
(57); 9084 (19); 9190 (57); 9442 (31); 9449 (68);
Silva, J. M. & Poliquesi, C. B. 9512 (19); 9726 (70); 10490 (57); 10493 (68).
1371 (30).
Silveira, N. & Farias Filho, D.
Silva, J. M. & Raucher, I. 5270 (31); 5292 (31); 5409 (31); 5488 (57).
865 (31); 883 (60); 860 (60).
Silveira, N. & Guadagnim, M.
Silva, J. M. & Sobral, M. 3098 (57).
1263 (31).
Silveira, N. & Mansan, C.
Silva, J. M.; Barbosa, E & Abe, L. B. 6200 (57); 10220 (21).
2506 (4); 2522 (72); 2523 (63).
Silveira, N. & Mondin, C.
Silva, J. M.; Cordeiro, J. & Barbosa, E. 6244 (62); 6481 (70).
2341 (20).
Silveira, N. & Soares, R. V.
Silva, J. M.; Poliquesi, C. B. & Barbosa, E. 5744 (62); 5748 (70).
1669 (31).
Silveira, N. et al.
Silva, J. M.; Soares, A. & Maschio,W. 11865 (31).
2918 (70).
2985 (70). Silveira, N.; Farias, D. & Maixner, A.
3048 (31). 5267 (57).
5304 (57).
Silva, M. & Coelho, L.
2301 (4). Silveira, N.; Maixner, A. & Farias Filho, D.
5122 (57).
Silva, M. C. & Rodrigues, S. T.
133 (2). Silveira, N.; Mattos, J. & Mondin, C.
7214 (51).
Silva, M. G.
6194 (2); 6497 (15.1); 6540 (42). Silveira, N.; Model, N. & Frosi, R.
2666 (57).
Silva, M. G. & Maria, J.
3311 (2). Simabukuro, E. A.
13 (19); 35 (19).
Silva, M. G. & Rosário, C.
4802 (32); 4878 (2). Simonis, J. E. & Martinelli, G.
28 (60).
Silva, M. G. et al.
2730 (4). Sintenis, P.
1258 (28); 1997 (40); 4254 (15.4); s.n. (15.4).
371

Skog, L. E. & Skog, J. E. Sobral, M.


5173 (60). 3820 (51); 3854 (68); 5056 (31); s.n. (51); s.n.
(51).
Skog, L. E.; Feuillet, C. & Rossman, A.
7128 (2). Sobral, M. & Folz, Y.
3041 (57).

Skutch, A. F. Sobral, M. & Stehmann, J. R.


2304 (63); 3056 (15.2). 2660 (31).

Smith, A. C. Sobral, M. et al.


2870 (16). 6459 (21).

Smith, C. L. Sobral, M., P. Brack & Grabauska, C.


2092 (28). 4302 (31).

Smith, D. N. & Vasquez, S. Sohmer, S. H. & Jayasuriya, A. H. M.


4893 (15.2). 10683 (7).

Smith, H. H. Solomon, J. C.
26 (4); 31 (63); 32 (65); 33 (63); 34 (27.1); 35 6978 (7); 17374 (40).
(39); 36 (15.3); 37 (19); 39 (32); 40 (7); 41 (6);
975 (15.2); 1128 (45); 2446 (39); s.n. (66); s.n. Somner, G. V.
(32); s.n. (57); s.n. (65); s.n. (27.1); s.n. (15.3); 800 (40); 801 (32).
s.n. (4).
Sota, E. R. de la
Smith, J. D. 2378 (15.4); 4410 (19); 6067 (7); 6091 (31).
265 (8). 6116 (30).

Smith, L. B. Sota, E. R. de la & Matzenbacher, N.


1412 (47); 1417 (2); 1422 (32); 2122 (7); 5681 6370 (57).
(54); 5790 (2); 6214 (30).
Souza, D. S. et al.
Smith, L. B. & Brade, A. C. 347 (54).
2197 (30); 2210 (57); 2214 (58); 2261 (46); 2264
(32); 2271 (40). Souza, F. de
242 (31).
Smith, L. B. & Klein, R. M.
7735 (21); 7988 (30); 10809 (32); 12158 (57); Souza, V. C.
12196 (57); 12904 (57); 15007 (57). 731 (22); 4568 (30); 9015 (30).

Smith, L. B. & Reitz, R. Spannagel, C.


6121 (15.1); 6138 (30); 6139 (55); 8818 (34); 4 (60); 10 (34); 10a (34); 35 (57); 35b (9); 36
8859 (57); 9054 (21); 9695 (57); 9793 (21). (31); 59 (31); 78 (21); 80 (11); 113 (68); 135 (50);
137 (70); 143 (35); 144 (30); 147 (51); 147a (50);
Smith, L. B. et al. 158 (52); 183 p.p. (34); 183 p.p. (29); 197 (53);
6467 (2); 6471 (7). 197a (53); 200 (40); 240 (8); 242 (50); 255 (46);
306 (54); 307 (55); 308 (15.1); 351 (57); 395
Smith, L. B.; Bresolin, A. & Hatschbach, G. (64); 410 (27.1); 450 (53); 489 (7); 501 (58); 521
15445 (54). (47); 580 (46); 581 (53); 583 (68); 616 (28); 617
(36); s.n. (31); s.n. (9); s.n. (51); s.n. (29).
Smith, L. B.; Reitz, R. & Klein, R. M.
7940 (57). Sperling, C. R. & King, S.
6552 (4).
Smith, S. F.; Smith, C. C. & Condon, M. A.
779 (4); 1109 (15.3); 1110 (65). Sperling, C. R. et al.
5797 (2); 5840 (39); 5842 (7); 5897 (2); 5933 (2);
Sneidern, K. 6035 (37); 6036 (67); 6354 (4); 6379 (67); 6381
5197 (42). (37).

Soares e Silva, L. H. Spezamiglio, D. N.; Campos, F. S. & Maggione,


s.n. (63). M. S
11 (63).
Soares e Silva, L. H. & Silva, F. C.
142 (30); 248 (30). Spindan, H.
51 (55).
Soares, A. P. N.
21 (7); 77 (2). Spruce, R.
8 (16); 30 (2); 32 (39); 37 (42); 38 (39); 143 (16);
Soares, A. R. 564 (2); 575 (2); 1023 (2); 1115 (2); 1481 (32);
2 (68). 1623 (67); 2275 (32); 2291 (2); 2295 (2); 2357
(13); 2359 (13); 2387 (13); s.n. (3); s.n. (13); s.n.
Sobel, G. L. et al. (42); s.n. (15.1); s.n. (2); s.n. (2).
4884 (16).
372

St. Hilaire, A.
A-422 (58); B-1001 (40); B-1004 (28); B1-1021 Stolze, R. G.
(46); B1-1217 (19); B1-199 (27.1); B1-217 (45); 1484 (25).
B2-2276 (22); B2-269 (71); B2-343p.p. (30); C2-
101 (57); C2-1662 (54); s.n. (57). Strambo, F.
s.n. (60).
St. John, E. P.
s.n. (28). Strang, H. E.
235 (54).

Straube, F.
Standley, P. C. 78 (30); s.n. (15.4).
19895 (7); 26390 (6); 43233 (9); 53547 (37);
54173 (16); 56794 (45); 62027 (15.3); 90401 Strudwick, J. J.et al.
(14); s.n. (2). 3125 (32); 3130 (69); 3132 (32); 3157 (2); 3263
(32); 3574 (67); 3659 (2); 3701 (2); 3726 (39);
Stanford; Lauber & Taylor 3733 (69); 3740 (32); 3848 (2); 3931 (2); 4062
2092 (8). (39); 4080 (32); 4090 (2); 4094 (32); 4287 (2).

Steege, H.; Biesmeijer, J. C. & Bleij, E. Stuebel, A.


590 (3). 1167c (50).

Steeves, T. & Ray, P. Sucre, D.


373 (2). 418 (7); 1103 (58); 1476 (71); 1477 (58); 2246
(32); 3544 (47); 3922 (71); 4372 (57); 4375 (70);
Steffen, C. 5294 (2); 5652 (4); 6957 (28); 7313 (57); 7356
13814 (50). (71); 7814 (58); 7822 (47); 8145 (54); 8588 (57);
8755 (70); 8785 (70 x71); 9126 (58); 9494 (58);
Stehlé, H. 9728 (47); 9886 (13).
334 (40); 2094 (28); 4721 (32).
Sucre, D. & Braga, S.
Stehmann, J. R. S.; Sobral, M. & Bueno, R. 111 (30); 1177 (32); 2405 (32); 2821 (57); 3990
s.n. (60). (57); 4336 (57); 7132 (19); 7167 (45).

Steinbach, J. Sucre, D. & Ichaso, C. L. F.


7501 (66); 8873 bis (60). 126 (32).

Stellfeld, C. Sucre, D. & Krieger, L.


15 (60); 1151 (30); 1163 (60); s.n. (60); s.n. (60); 6668 (32); 6732 (11); 6871 (19).
s.n. (21).
Sucre, D. & Pereira, C.
Stern, W. L. et al. 1104 (54).
1118 (5).
Sucre, D. & Soderstron, T.
Stevens, G. W. 8823 (68); 8897 (70).
2413 (8).
Sucre, D.; Barroso, G. M. & Burle-Marx, R.
Stevenson, D. W. et al. 6971 (54).
841 (2).
Sucre, D.; Burle-Marx, R. & Araújo, L. C.
Stevenson, D. W.; Daly, D. C. & Guedes, J. 10680 (54).
813 (2).
Sucre, D.; Dressler, R. & Correa, M. D.
Steviski, M. N. R.; Lyra, R. P. & Araújo, L. 4730 (42).
550 (2).
Sucre, D.; Guimarães, E. F. & Braga, S.
Steward, W. C. et al. 2863 (19).
P 13103 (16).
Sucre, D.; Martinelli, G. & Silva, J. F.
Steyermark, J. A. 10131 (53).
43822 (15.2); 45308 (37); 47199 (8); 49389 (36);
49622 (15.4); 50063 (10); 53644 (15.2); 55138 Sugiyama, M. & Kirizawa, M.
(15.3); 56426 (14); 59904 (19); 61121 (66); 1207 (15.1).
61143 (36); 62047p.p. (8); 62790 (6); 75088 (25);
75650 (15.1); 87514 (16); 87722 (39); 88172 Swallen, J. R.
(28); 91977 (57); 92102 (46). 8038 (50).

Steyermark, J. A. & Agostini, G. Sylvestre, L. & Aguilar, J. P. L.


91011 (2). 1341 (53); 1342 (54); 1343 (15.4); 1344 (53);
1345 (68); 1346 (35); 1350 (32); 1365 (32); 1401
Steyermark, J. A. & Brewer, C. (32); 1402 (40); 1403 (15.4); 1404 (53); 1405
105234 (45). (54); 1406 (32).

Stier, A. Sylvestre, L. & Silva Jr., A.


s.n. (62); s.n. (70).
373

1388 (68); 1390 (31); 1391 (57); 1392 (57); 1393


(57); 1394 (50); 1395 (70); 1396 (68); 1397 (35); Tartarotli, M. T.
1398 (68). s.n. (57).

Sylvestre, L. & Silva Neto, S. J. Tate, G. H. H.


1073 (35). 298 (29); 401 (35); 414 (19); 460 (60); 502
(15.2).
Sylvestre, L. & Silva, A. J. R.
122 (32). Taylor, N.
321 (2).
Sylvestre, L.; Costa, D. P. & Gomes, J. C.
412 (32); 445 (45); 475 (2); 501 (54); 525 (45); Teixeira, L. O. A. et al.
537 (2); 548 (40); 556 (15.4). 142 (2); 465 (2); 1521 (2).

Sylvestre, L.; Marcelli, M. P. & Ponzo, A. P. L. Teles, E.


1288 (32); 1289 (21); 1290 (32); 1291 (21). s.n. (7); s.n. (63).

Sylvestre, L.; Nonato, F. R. & Windisch, P. G. Tessmann, G.


1399 (57); 1400 (57). 456 (54); 461 (66); 600 (40); 604 (57); 890 (2);
989 (19); 991 (26); 1140 (19); 1142 (26); 1333
Sylvestre, L.; Reis, C. A. & Silva Neto, S. J. (26); 1353 (54); 3090 (21); s.n. (72); s.n. (31);
1302 (53); 1312 (53); 1314 (2); 1315 (62). s.n. (31); s.n. (60); s.n. (53); s.n. (53); s.n. (51);
s.n. (35).
Sylvestre, L.; Triani, L. & Leite, C. O.
96 (57). Thieme, C.
5676 (63).
Sylvestre, L.; Vieira, C. M. & Vaz, A. M. S. F.
306 (32); 311 (60). Thomas, W. W. & Kallunki, J.
10246-B (32).
Sylvestre, L. et al.
159 (54); 166 (32); 176 (40); 215 (19); 225 (32); Thomas, W. W. et al.
229 (9); 254 (15.4); 258 (32); 264 (57); 265 (57); 4136 (2); 6004 (2); 9099 (2); 9252 (2); 9323 (32);
375 (30); 394 (40); 581 (2); 583 (72); 599 (58); 9430 (2); 10246-A (72); 10541 (2); 10758 (2);
625 (35); 643 (58); 645 (35); 687 (47); 690 (2); 11317 (2).
713 (58); 714 (58); 721 (40); 738 (40); 745 (58);
767 (35); 856 (2); 859 (35); 877 (58); 878 (32); Thomas, W. W.; Kallunki, J. & Jardim
1057 (30); 1058 (53); 1162 (40); 1179 (58); 1180 11900 (32).
(40); 1187 (2); 1194 (68); 1195 (58); 1196 (54);
1216 (7); 1219 (32); 1231 (40); 1232 (40); 1233 Thomaz, L. D.
(64); 1237 (35); 1239 (2); 1244 (55); 1245 (55); 286 (2).
1250 (40); 1252 (58); 1263 (35); 1323 (57); 1324
(45); 1325 (45); 1326 (19); 1351 (64); 1352 (32); Thurn
1353 (64); 1354 (35); 1355 (2); 1357 (40); 1358 171 (15.2).
(35); 1359 (64); 1360 (55); 1362 (55); 1364
(15.4); 1366 (54); 1367 (32); 1368 (30); 1370a Toledo
(60); 1373 (40); 1374 (54); 1375 (55); 1376 (61); s.n. (66); s.n. (40); s.n. (32); s.n. (68); s.n. (35).
1377 (61); 1378a (46); 1378b (35); 1379 (61);
1380a (40); 1380b (32); 1381 (54); 1382 (61); Toledo, J. F.
1383 (36); 1384 (63); 1385 (7); 1386 (23); 1407 1507 (32).
(35); 1408 (22); 1409 (20); 1410 (27.1); 2019
(32); s.n. (19). Toler, R.
28 (7).
Takeda & Moro
463 (15.1). Toler, R. & Morello, R.
1 (63).
Talude
464 (57). Torgo, F.
66 (70).
Tamandaré-Toledo Jr., F.
48 (57); 49 (21); 50 (30); 139 (31); 381 (32); 473 Torres, F. R. & Oliveira, A. H. E.
(54); 545 (54); 1548 (60); 1625 (72); 1627a (40); 12 (36).
1627b (35); 1854 (15.4); 5412 (28); 5413 (32);
5425 (72); 5830 (15.4); s.n. (32); s.n. (28); s.n. Tosta Silva, A.
(7); s.n. (4). 5 (7); 22 (34); 81 (19); 89 (54); 101 (60); 104
(21); 108 (57); 142 (32).
Tamandaré-Toledo Jr., F.& Brade, A. C.
43 (34); 171a (46); 171b (44); 792 (32); 793 (40); Trail, J. W. H.
794 (27.1); 796 (9); 855 (15.2); 857 (52); 859 1326 (13); 1324 (16); 1330 (2); 1333 (3).
(35); 1793 (53); 1872 (53); s.n. (60).
Travassos, L.
Tameirão Neto, E. s.n. (2); s.n. (2).
697 (7).
Travassos, O. P.
Tameirão Neto, E. & Werneck, M. S. 335 (11); 373 (54).
1771 (7).
374

Triana Vasconcelos, T. & Buosi, R.


1107 (27.1). 7 (7).

Trinta, Z. A. Vasey, G.
1218 (51). s.n. (8).

Troian, L. Vásquez, R. & Jaramillo, N.


81 (57). 16696 (4).

Tryon, R. M. & Tryon, A. F. Vauthier


5228 (36); 5754 (5); 5787 (40); 5823 (10); 6613 608 (47); 631 (27.1); 634 (68); 635 (58); 636
(32); 6630 (32); 6648 (40); 6657 (53); 6876 (53); 637 (11); 638 (47); 684 (28); 699 (57); s.n.
(27.1). (47); s.n. (53).

Tuerckheim, H. Vavrek, M. & Vavrek, D.


573 (52); 952 (32); II -1298 (6); 8815 (15.1). 670 (54); 672 (72).

Tuomisto, H. et al. Vaz, H.


5893 (13); 6152 (41). 101 (57).

Turner, F. T.
s.n. (7). Veja, I. S.
32 (8).
Tweedie
s.n. (62). Velloso, C.
1545 (27.1).
Ulbricht
40 (40). Venturi, S.
817 (6); 921 (48); 2005 (7); 2106 (32); 7590 (8);
Ule, E. 9094 (2); 9094 (4); 9311 (32); 9599 (32).
33 (21); 33a (15.4); 34 (30); 35 (55); 36 (54); 70
(35); 119 (31); 121 (57); 122 (30); 145 (68); 146 Verardo, S. S. et al.
(35); 179 (32); 199 (70); 248 (47); 249 (71); 272 24541 (60).
(18); 289 (32); 305 (9); 309 (70); 310 (28); 317
(2); 2349 (32); 5324 (2); 5754 (32); 5755 (42); Viana, G.
8524 (25); 9139 (2); 12215 (15.1); s.n. (15.4). s.n. (6).

Underwood, L. M. Vianna, M. C. & Monteiro, L.


s.n. (55). 43 (54).

Uribe, L. U. Vianna, M. C. et al.


3389 (8). 1165b (40).
1185 (7).
Usteri, A. 1347 (60).
3 (57); 35 (34); 45 (30); 47 (54); 48 (27.1); 49
(32); 50 (57); s.n. (32); s.n. (32); s.n. (47); s.n. Vianna, M. C.; Angeli, C. A. & Vilaça, A.
(57); s.n. (45); s.n. (27.1). 1289 (54).

Vale, I. Vianna, M. C.; Oliveira, R. F. & Carauta, J. P. P.


s.n. (32). 799 (15.4).

Valente, G. E. Vidal, J.
136 (27.1); 317 (32); 334 (32). 1728 (46); 1735 (46); 1977 (46); 2394 (12).

Valente, G. E. & Azevedo, A. A. Viegas, A. P.


441 (7). 2921 (70 x72); s.n. (57).

Valente, M. C. & Carauta, J. P. P. Viegas, A. P.; Franco, C. & Lima, A. S.


23 (57). s.n. (54).

Valeur, E. J. Vieira Filho, J.


554 (42); 555 (66). 4 (11); 5 (32); 12 (21).

Válio, I. M. Vieira, A. O. S.
75 (2); 98 (58); 123 (35). s.n. (57).

Van de Werff, H. et al. 15507 Vieira, C. M. et al.


15507 (52). 143 (35).

Vanni, R.; Ferruci, S. & López, G. Vieira, G. et al.


2991 (30). 209 (2); 346 (2); 435 (2).

Vareschi & Pannier Vieira, M. C. W.


2696 (63). 706 (4); 712 (63).
375

Vieira, M. F. et al. Weddel


392 (60). 607 (57); 641 (15.4); 645 (68); 645 (68); 951
(27.1); 1052 (27.1).
Vilaça, R.
97 (71). Weitzman, A.
241 (67).
Vilela, M. L.
13 (35). Wesche, K.
655 (9).
Vinha, S. G.
95 (2). Westra, L. Y. Th.
48519 (2).
Vital, D. M.
78 (27.1); s.n. (27.1). Wettstein & Schiffner
s.n. (40); s.n. (57); s.n. (28); s.n. (54); s.n. (46);
Wacket, M. s.n. (55); s.n. (15.1); s.n. (30); s.n. (30).
26 (60); 47 (30); 48 (45); 53 (47); 81 (34); 84
(60); 109 (26); 163 (34); 172 (26); 21399 (34); Wielewinski
s.n. (40); s.n. (32); s.n. (47); s.n. (47); s.n. (45); 7.1 (32).
s.n. (45); s.n. (60); s.n. (60); s.n. (68); s.n. (53);
s.n. (34); s.n. (54); s.n. (11); s.n. (11); s.n. (11); Wiggins, I. L.
s.n. (55); s.n. (55); s.n. (61); s.n. (15.1); s.n. 18501 (6); 18623 (45).
(15.2); s.n. (15.4); s.n. (15.4); s.n. (19); s.n. (2);
s.n. (12).
Wilbur, R. L. & Wilbur, C. R.
Wagner, E. R. 1947 (27.1).
s.n. (40); s.n. (40); s.n. (40); s.n. (32); s.n. (32);
s.n. (47); s.n. (57); s.n. (68); s.n. (71); s.n. (71); Wilbur, R. L. et al.
s.n. (15.4); s.n. (15.4); s.n. (15.4); s.n. (30); s.n. 7700 (32).
(30); s.n. (19); s.n. (2); s.n. (2).
Williams, L. O.
Wallnöfer, B. & Tarin, J. 11132 (23).
13481 (14).
Williams, L. O. & Assis, V.
Walter, B. M. T. et al. 6195 (32); 6198 (27.1); 7326 (7).
676 (32); 3742 (7); 3961 (7).
Williams, L. O. & Molina, A.
Wanum, R. et al. 14773 (66); 15667 (19); 42639 (40).
s.n. (57).
Williams, L. O. et al.
Warming, E. 28616 (55); 29149 (5); 29153 (45); 40669 (32).
832.2 (68); s.n. (6).
Williams, L. O.; Molina, A. & Williams, T. P.
23347 (19).
Wasum, R. & Rossato, M.
s.n. (31); s.n. (31). Williams, R. S.
508 (32); 1076 (36); 1077 (45); 1116 (4); 1158
Wasum, R. et al. (1).
432 (68); 3058 (31); 3428 (57); 3431 (70); 4055
(57); 4204 (31); s.n. (57); s.n. (57); s.n. (57); s.n. Wilson, K. A. & Webster, G. L.
(31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. 530 (2).
(31); s.n. (31); s.n. (21).
Windisch, P. G.
Watson Webb, J. 37 (54); 470 (54); 524 (46); 527 (46); 641 (32);
66 (35); s.n. (70); s.n. (57); s.n. (28); s.n. (68); 642 (63); 643 (32); 651 (4); 680 (4); 682 (65);
s.n. (53); s.n. (54); s.n. (71); s.n. (27.1); s.n. (11); 683 (32); 688 (2); 689 (63); 706 (63); 1295 (63);
s.n. (61); s.n. (61); s.n. (30); s.n. (12). 1306 (32); 1311 (32); 1367 (39); 1371 (65); 1374
(65); 1492 (7); 1540 (4); 1725 (39); 2464 (2);
Watt, M. D. 2537 (13); 2538 (3); 2541 (13); 2547 (32); 2921
133 (63); 220 (23). (19); 2953 (11); 2980 (19); 4236 (63); 4246 (66);
4250 (4); 4255 (72); 4266 (63); 4693 (60); 4746
Weachter, J. L. (2); 4757 (32); 4760 (2); 4778 (68); 4999 (15.4);
77 (70); 1223 (21); 1263 (54); 1264 (30); 1378 5282 (42); 5366 (7); 5446 (31); 5447 (40); 5458a
(31); 1480 (70); 1520 (68); 1688 (31); 1705 (21); (57); 5661 (19); 5810 (4); 5854 (4); 5906 (60);
1842 (31); 1878 (31); 1880 (31); 1978 (31); 2317 5913 (11); 6845 (21); 6906 (23); 6911 (7); 6915
(31); 2319 (50); 2331 (19); 2338 (30); 2350 (60); (32); 6941 (7); 6954 (23); 6994 (2); 7380 (2);
2420 (46); 2423 (30); s.n. (31); s.n. (31); s.n. 7690 (4); 7693 (19); 7717 (65); 8729 (50); 8783
(60). (32); 9379 (35); 9408 (57); 9475 (31); s.n. (72);
s.n. (6).
Weber
20449 (57). Windisch, P. G. & Alves, A. R.
5512 (7).
Webster, G. L. & Miller, K. I.
9751 (15.1). Windisch, P. G. & Oliveira, W.
6443 (4).
376

Yano, O. & Mello, Z. R.


Windisch, P. G. & Pires, J. 23121 (68).
6730 (4).
Yesilyurt, J. C. et al.
Windisch, R. W. 517 (53); 518 (57); 523 (31).
83 (32).
Yuncker, T. G.; Dawson, R. F. & Youse, H. R.
Windisch, R. W. & Ghillány, A. 6113 (28); 6115 (15.3).
102 (27.1); 128 (27.1); 200 (32); 238 (19); 244
(21); 391 (27.1); 399 (32); 435 (19); 465 (20); Zacchia, R. A.
481 (27.1); 538 (27.1); 552 (19); 561 (32). 254 (50); 399 (50); 1604 (68).

Winne, W. T. Zak, V. & Jaramillo, J.


118 (7). 2895 (15.4).

Wolbek, J. Zanoni, T. & Pimentel, J.


720 (27.1). 26508 (60).

Wolbek, J. & Alves, R. Zanoni, T. et al.


714 (40); 721 (7). 31289 (28); 33697 (32); 33732 (29).

Wood, K. R. & Perlman, S. Zanoni, T.; Garcia, R. & Cabral, A.


2374 (27.1). 41317 (16).

Woodruff, R. E. Zanoni, T.; Mejía, M. & Pimentel, J.


s.n. (15.4). 21420 (27.1); 28186 (15.1); 28290 (25); 31562
(39).
Woodson Jr., R. E.; Allen, P. H. & Seibert, R. J.
939 (60); 1091 (10). Zappi, D.
s.n. (27.1).
Woolston, A. L.
708 (4); 848 (32). Zappi, D; Salatino, A.& Salatino, M. C.
s.n. (22).
Wooton, E. O.
s.n. (8). Zardini, E.
12914 (72).
Woytkowski, F.
5177 (27.1); 5289 (9). Zardini, E. & Aguayo, A.
9501 (35).
Wright, C.
842 (23); 852 (25); 1024 (57). Zardini, E. & Florentín, T.
7068 (72).
Wurdack, J. J.
557 (39). Zardini, E. & Guerrero, L.
32516 (2).
Wurdack, J. J. & J. V. Monachino
41312 (7). Zardini, E. & Velázquez, R.
15713 (63).
Xavier Filho, L.
s.n. (32). Zaremba, R.
s.n. (57); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31); s.n. (31);
Xavier, S. R. S. & Barros, I. C. L. s.n. (31); s.n. (68).
39 (27.1).
Zieri, R.
Xavier, S. R. S. et al. 29 (36); 1682 (4).
55 (57).
Ziller, S. R. & Tramujas, A. P.
Y. S. 434 (34).
42 (57).
Zuloaga, F. O.; Morrone, O. & Múlgura, M.
Yano, O. 5463 (31).
3335 (32); 3662 (32).
Zurlo, M. A.
Yano, O. & Marcelli, M. P. s.n. (15.4); s.n. (27.1).
19097 (57); 19207 (34); 19420 (21); 19703 (21).
Figura 2: Árvore consensual, baseada na análise de caracteres morfológicos e
moleculares (rbcL) de filicíneas (Pryer, Smith & Skog, 1995).
a

Figura 5: Padrões de esteles em Aspleniaceae. a: dictiostele típica, representada por um caule ereto,
com o cilindro central evidenciando lacunas dos traços foliares radialmente dispostas. De cada região
nodal parte uma raiz adventícia, localizada junto à base de um estípite (adaptado de Ogura, 1972); b:
dictiostele dorsiventral, de ocorrência em caules reptantes, típicos da Seção Hymenasplenium. Nota-se
duas meristeles, uma menor dorsal e outra maior ventral, cada uma das quais provendo um feixe
vascular dos dois que integrarão o estípite (segundo Murakami,1995). L: traços foliares; D: meristele
dorsal; V: meristele ventral; C: feixe que conecta as duas meristeles, na região dos traços foliares.
Figura 6: Porção mediana da escama do caule de Asplenium radicans var.
uniseriale (Raddi) L. D. Gómez, evidenciando as células marginais. A barra
corresponde a 150µm.
Figura 8: Asplenium auritum Sw. – Esporófito jovem, evidenciando lâmina com segmentos estreito e
lâminas com pinas inteiras (L.Sylvestre, 1352).
Figura 11: Padrões de nervação em Aspleniaceae. a-c) nervuras livres: a) não furcadas
(exceto a nervura acroscópica proximal); b) furcadas a 2-furcadas; c) mais de duas vezes
furcadas. d) nervuras areoladas.

a b

d
c
a b

c d

Figura 12: Tipos de soros em Aspleniaceae. a) soros unilaterais, com a abertura do


indúsio voltada para a porção distal da lâmina; b) soro diplazióide (seta), de ocorrência
ocasional na família, que se caracteriza por apresentar dois soros fixados em uma
mesma nervura, com os respectivos indúsios dispostos dorsalmente; no lado
acroscópio podem ser observados soros divergentes (com indúsio abrindo-se para a
porção proximal da pina); c) soros faceados, ocorrentes no gênero Antigramma, onde
os soros de duas veias paralelas apresentam-se com a abertura de seus indúsios
voltadas uma em direção à outra. d) soro cupuliforme, ocorrente em Asplenium
theciferum, caracterizado por ser muito curto e apresentar suas margens fixadas à
lâmina foliar. Embora seja aparentemente diferentes dos demais tipos da família, sua
inserção é perfeitamente lateral à nervura e o indúsio localiza-se na face abaxial da
lâmina, atingindo a margem devido o segmento ser muito estreito.
Figura 16: Asplenium auritum Sw. Esporófito jovem, no qual
pode ser evidenciada a formação de estolões.
a

Figura 17: Asplenium escaleroense Christ. a) hábito, evidenciando a formação de


estolões e a variabilidade da lâmina foliar; b) detalhe da segmentação da lâmina em
uma fronde adulta (R. S. Williams 1158).
80° 70° 60° 50°

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0 200 400 600 800 1000 Km

0 100 200 300 400 500 600 miles


Prepared by Hendrik R. Rypkema

70° 60° 50°

Mapa 1: Distribuição geográfica de Asplenium


escaleroense Christ
110° 100° 90° 80° 70° 60° 50° 40°

30°

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Prepared by Hendrik R. Rypkema


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Prepared by Hendrik R. Rypkema


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110° 100° 90° 80° 70° 60° 50° 40°
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Prepared by Hendrik R. Rypkema


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110° 100° 90° 80° 70° 60° 50° 40°

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Prepared by Hendrik R. Rypkema


110° 100° 90° 80° 70° 60° 50° 40°
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0 200 400 600 800 1000 Km

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Prepared by Hendrik R. Rypkema

20° 30° 40°

MAPA 14: Distribuição geográfica de Asplenium incurvatum Fée e


Asplenium geraense (C. Chr.) Brade.
110° 100° 90° 80° 70° 60° 50° 40°

30°

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100° 80° 60°
110° 90° 70° 50° 40°
110° 100° 90° 80° 70° 60° 50° 40°

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