NT BR 010 - R 01
NT BR 010 - R 01
NT BR 010 - R 01
NORMA TÉCNICA
NT-Br 010/2016 R-01
APRESENTAÇÃO
Esta Norma estabelece os critérios técnicos aplicáveis à conexão de sistemas elétricos de
micro e minigeradores distribuídos ao sistema de distribuição da Ampla/Coelce.
Os agentes de geração, projetistas e profissionais das várias áreas da Ampla/Coelce,
usuários deste documento, encontrarão neste, informações sobre as condições gerais e requisitos
mínimos indispensáveis à conexão de sistemas elétricos de micro e minigeração distribuída ao
sistema de distribuição da Ampla/Coelce.
As unidades consumidoras com micro e minigeração instaladas devem ser projetadas, construídas
e operadas em conformidade com esta norma e com as normas da Ampla/Coelce de Fornecimento
de Energia Elétrica para Tensão Secundária, para Tensão Primária de Média Tensão, seguindo o
que prescreve o PRODIST, resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e
decretos federais.
Esta norma pode, a qualquer tempo, ser modificada por razões de ordem técnica ou legal.
Por esta razão os interessados devem, periodicamente, consultar à Ampla/Coelce quanto às
eventuais alterações.
Esta Norma Técnica de Conexão de Micro e Minigeração Distribuída ao Sistema Elétrico da
Ampla/Coelce, substitui a Norma Técnica NT-Br 010 R-00.
Elaboração:
Vanderlei Robadey Carvalho Desenho da Rede
Edgney Sarvio Holanda Desenho da Rede
Revisão:
Vanderlei Robadey Carvalho Desenho da Rede
Edgney Sarvio Holanda Desenho da Rede
Equipe de Consenso:
Alexis de Medeiros Torres Regulação do Serviço
Jorge Alexandre Barros Licenciamento Ambiental
Aline Maia de Souza Engenharia de MT/BT
William Pereira Neto Novas Ligações MT
Angelo S. Pirrone Grandes Clientes
Robson da Silva Alves Regulação do Serviço
Dogival Clementino Grangeiro Arrecadação
João Vianney B. Novos Clientes BT
José Mata III Desenho da Rede
Marcelo Costa P. de Queiroz Operação em Tempo Real
Paulo Rodrigues Bastos Neto Engenharia da Rede MT/BT
Rafael Barbosa Estevao de Oliveira Gestão da Manutenção da Rede AT/MT
Roberto Sampaio Junior Gestão da Manutenção da Rede AT/MT
Patricia Mendonça de Rezende Novas Ligações Massivo
Apoio:
Lázaro Rodrigo Cunha Barbosa Desenho da Rede
Código
NORMA TÉCNICA NT-Br 010
Página
II
CONEXÃO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA Revisão
SUMÁRIO
1 OBJETIVO.................................................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS................................................................................................................... 1
2.1 LEGISLAÇÃO – ANEEL.................................................................................................................................... 1
2.2 LEGISLAÇÃO – INMETRO ............................................................................................................................... 1
2.3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................................................. 1
2.4 NORMAS BRASILEIRAS .................................................................................................................................... 1
2.5 NORMAS REGULAMENTADORAS ....................................................................................................................... 1
2.6 DOCUMENTOS TÉCNICOS DA AMPLA ................................................................................................................ 2
2.7 DOCUMENTOS TÉCNICOS DA COELCE .............................................................................................................. 2
3 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................ 2
4 TERMINOLOGIA OU DEFINIÇÃO .............................................................................................................. 2
5 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA ELÉTRICO ......................................................................... 6
6 PROCEDIMENTO DE ACESSO .................................................................................................................. 7
6.1 TIPOS DE ADESÃO .......................................................................................................................................... 7
6.2 FORMA DE CONEXÃO ...................................................................................................................................... 7
6.3 PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA ............................................................................................................................. 8
6.4 SOLICITAÇÃO DE ACESSO................................................................................................................................ 9
6.5 LICENÇA AMBIENTAL ....................................................................................................................................... 9
7 SOLICITAÇÃO DE ACESSO....................................................................................................................... 9
7.1 PRAZOS PARA A EFETIVAÇÃO DA CONEXÃO ...................................................................................................... 9
7.2 APRESENTAÇÃO DA SOLICITAÇÃO DE ACESSO PARA ANÁLISE DA AMPLA/COELCE ............................................ 10
7.2.1 Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência Igual ou Inferior a 10 kW ............. 10
7.2.2 Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência Superior a 10 kW ......................... 10
7.2.3 Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída ............................................................................... 11
7.3 PARECER DE ACESSO ................................................................................................................................... 11
7.4 RELACIONAMENTO OPERACIONAL E ACORDO OPERATIVO ............................................................................... 12
7.5 REGISTRO DA CENTRAL GERADORA............................................................................................................... 12
8 PADRÃO DE ENTRADA ........................................................................................................................... 12
8.1 BAIXA TENSÃO.............................................................................................................................................. 12
8.2 MÉDIA TENSÃO ............................................................................................................................................. 13
9 MEDIÇÃO ................................................................................................................................................... 13
10 PROTEÇÃO ............................................................................................................................................... 13
10.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................... 13
10.2 AJUSTES DE PROTEÇÃO ................................................................................................................................ 15
10.2.1 Tensão ..................................................................................................................................................... 15
10.2.2 Frequência ............................................................................................................................................... 16
10.2.3 Injeção de Componente C.C. na Rede Elétrica ....................................................................................... 16
10.2.4 Harmônicos .............................................................................................................................................. 17
10.2.5 Fator de Potência ..................................................................................................................................... 17
10.2.6 Ilhamento .................................................................................................................................................. 17
Código
NORMA TÉCNICA NT-Br 010
Página
III
CONEXÃO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA Revisão
1 OBJETIVO
Estabelecer as condições de acesso e definir critérios técnicos, operacionais e requisitos de projetos
aplicáveis à conexão de micro e minigeração distribuída ao sistema de distribuição da
Ampla/Coelce, das unidades consumidoras que optarem pelo sistema de compensação de energia,
de forma a garantir que ambos os sistemas, após a conexão, operem com segurança, eficiência,
qualidade e confiabilidade.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
A aplicação desta norma abrange o processo de conexão de micro e minigeração em unidades
consumidoras cativas, que utilizem fontes renováveis de energia elétrica, conforme regulamentação
da ANEEL, com potência instalada menor ou igual a 75 kW (microgeração) ou potência instalada
superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW, para fontes hídricas, ou menor ou igual a 5 MW para
cogeração qualificada e demais fontes renováveis de energia elétrica (minigeração).
Micro e minigeração distribuída que não participarem do Sistema de Compensação de Energia
Elétrica, conforme Resolução Aneel nº 482/2012, devem atender aos critérios da ETA-010 para a
Ampla e da NT-008 para a Coelce.
4 TERMINOLOGIA OU DEFINIÇÃO
4.1 Acessada
Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o acessante conecta suas instalações.
Para este documento a acessada é a Ampla/Coelce.
4.2 Acessante
Consumidor, central geradora, distribuidora ou agente importador ou exportador de energia, com
instalações que se conectam ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associados.
Nesta norma será utilizado o termo acessante para se referir a unidade consumidora com
microgeração e minigeração distribuída. Quando necessário para o entendimento, devem ser
utilizadas as denominações específicas.
4.3 Acesso
Disponibilização do sistema elétrico de distribuição para a conexão de instalações de unidade
consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia,
individualmente ou associados, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável,
conexão.
4.4 Acordo Operativo – AO
Acordo, celebrado entre acessante e a Ampla/Coelce, que descreve e define as atribuições,
responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional do ponto de conexão e instalações de
conexão, quando o caso, e estabelece os procedimentos necessários ao sistema de medição de
faturamento, a ser firmado com minigeradores.
4.5 Autoconsumo Remoto
Caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas
matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração
distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou
permissão, nas quais a energia excedente será compensada.
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CONEXÃO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA Revisão
4.16 Melhoria
Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição existentes, ou a
adequação destas instalações, visando manter a prestação de serviço adequado de energia elétrica.
4.17 Menor Custo Global
Critério para avaliação de alternativas tecnicamente equivalentes para a integração de instalações
de conexão, segundo o qual é escolhida aquela de menor custo global de investimentos,
consideradas as instalações de conexão de responsabilidade do acessante, os reforços nas redes
e/ou linhas de distribuição e transmissão e os custos das perdas elétricas.
4.18 Microgeração Distribuída
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize
cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia
elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidade consumidoras.
4.19 Minigeração Distribuída
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3
MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, ou para as demais fontes renováveis de energia elétrica, conectada na
rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
4.20 Montante de Uso do Sistema de Distribuição – MUSD
Potência ativa média calculada em intervalos de 15 (quinze) minutos, injetada ou requerida pelo
sistema elétrico de distribuição pela geração ou carga, em kW.
4.21 Normas e Padrões da Distribuidora
Normas, padrões e procedimentos técnicos praticados pela distribuidora, que apresentam as
especificações de materiais e equipamentos, e estabelecem os requisitos e critérios de projeto,
montagem, construção, operação e manutenção dos sistemas de distribuição, específicos às
peculiaridades do respectivo sistema.
4.22 Padrão de Entrada
É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo
de proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, construída de forma a
permitir a ligação da unidade consumidora à rede da Ampla/Coelce.
4.23 Paralelismo
Operação dos geradores das unidades consumidoras em paralelo com o sistema elétrico da
Ampla/Coelce.
4.24 Parecer de Acesso
Documento formal obrigatório apresentado pela Ampla/Coelce, sem ônus para o acessante, pelo
qual consolida os estudos e avaliações de viabilidade da solicitação de acesso requerida para uma
conexão ao sistema elétrico e informa ao acessante os prazos, o ponto de conexão e as condições
de acesso.
4.25 Ponto de Conexão
Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão elétrica na fronteira entre as
instalações da Ampla/Coelce e do acessante.
4.26 Ponto de Entrega
É o ponto até o qual a distribuidora se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos
investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços de
operação e de manutenção do sistema, não sendo necessariamente o ponto de medição.
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CONEXÃO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA Revisão
6 PROCEDIMENTO DE ACESSO
6.3.3 Caso o consumidor deseje instalar central geradora com potência superior ao limite
estabelecido no item 6.2.2, deve solicitar aumento da potência disponibilizada, nos temos do art. 27
da Resolução Normativa nº 414/2010, sendo dispensado o aumento da carga instalada.
7 SOLICITAÇÃO DE ACESSO
Emitir Parecer 15 30 30 60
7.3.3 O parecer de acesso deve ser emitido pela Ampla/Coelce nos prazos definidos nas alíneas a
seguir:
a) não existindo pendências impeditivas por parte do acessante, a Ampla/ Coelce deve emitir o
parecer de acesso e encaminhá-lo por escrito ao acessante, sendo permitido o envio por meio
eletrônico, nos seguintes prazos, contados a partir da data de recebimento da solicitação de
acesso:
– até 15 (quinze) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central geradora
classificada como microgeração distribuída, quando não houver necessidade de melhorias ou
reforços no sistema de distribuição acessado;
– até 30 (trinta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central geradora
classificada como minigeração distribuída, quando não houver necessidade de melhorias ou
reforços no sistema de distribuição acessado;
– até 30 (trinta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central geradora
classificada como microgeração distribuída, quando houver necessidade de execução de obras
de melhoria ou reforço no sistema de distribuição; e
– até 60 (sessenta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central geradora
classificada como minigeração distribuída, quando houver necessidade de execução de obras de
melhoria ou reforço no sistema de distribuição.
b) na hipótese de alguma informação de responsabilidade do acessante estar ausente ou em
desacordo com as exigências da regulamentação, a Ampla/Coelce notificará o acessante,
formalmente e de uma única vez, sobre todas as pendências a serem solucionadas, devendo o
acessante garantir o recebimento das informações pendentes pela distribuidora acessada, em
até 15 (quinze) dias, contados a partir da data de recebimento da notificação formal, sendo
facultado prazo distinto acordado entre as partes;
c) na hipótese de a deficiência das informações referenciada no item (b) ser pendência impeditiva
para a continuidade do processo, o prazo estabelecido no item (a) deve ser suspenso a partir
da data de recebimento da notificação formal pelo acessante, devendo ser retomado a partir
da data de recebimento das informações pela distribuidora acessada.
O acessante deve solicitar vistoria à distribuidora acessada em até 120 (cento e vinte) dias após a
emissão do parecer de acesso.
A inobservância do prazo estabelecido no item acima implica a perda das condições de conexão
estabelecidas no parecer de acesso, exceto se um novo prazo for pactuado entre as partes.
8 PADRÃO DE ENTRADA
9 MEDIÇÃO
9.1 A Ampla/Coelce é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição, sem custos para
o acessante no caso de microgeração distribuída, assim como pela sua operação e manutenção,
incluindo os custos de eventual substituição. Entretanto para adequação das instalações como
unidade consumidora deve ser adotado os procedimentos descritos na Resolução 414/2010.
9.2 Os custos de adequação do sistema de medição para a conexão de minigeração distribuída
e de geração compartilhada são de responsabilidade do interessado. Estes custos correspondem à
diferença entre os custos dos componentes do sistema de medição requeridos para o sistema de
compensação de energia elétrica e dos componentes do sistema de medição convencional
utilizados em unidade consumidoras do mesmo nível de tensão.
9.3 O sistema de medição deve atender às mesmas especificações exigidas para unidades
consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão da microgeração ou minigeração distribuída,
acrescido da funcionalidade de medição bidirecional de energia elétrica ativa.
9.4 Para conexão de microgeração ou minigeração distribuída em unidade consumidora
existente sem necessidade de aumento da potência disponibilizada, a distribuidora não pode exigir a
adequação do padrão de entrada da unidade consumidora em função da substituição do sistema de
medição existente, exceto se:
a) for constatado descumprimento das normas e padrões técnicos vigentes à época da sua
primeira ligação ou;
b) houver inviabilidade técnica devidamente comprovada para instalação do novo sistema de
medição no padrão de entrada existente.
9.5 A medição bidirecional pode ser realizada por meio de dois medidores unidirecionais, um
para aferir a energia elétrica ativa consumida e outro para a energia elétrica ativa gerada, caso:
a) seja a alternativa de menor custo ou;
b) seja solicitado pelo titular da unidade consumidora com microgeração ou minigeração
distribuída.
9.6 No caso de conexão de minigeração distribuída, o acessante é responsável por ressarcir a
distribuidora pelos custos de adequação do sistema de medição, nos termos da regulamentação
específica.
9.7 A Ampla/ Coelce deve adequar o sistema de medição e iniciar o sistema de compensação de
energia elétrica dentro do prazo para aprovação do ponto de conexão.
10 PROTEÇÃO
10.1.4 As centrais geradoras classificadas como minigeração deverão realizar, às suas custas, os
estudos descritos no item 5 da seção 3.2 do Prodist, caso sejam apontados como necessários pela
Ampla/Coelce.
Tabela 4: Requisitos Mínimos em Função da Potência Instalada
Potência Instalada
Sistema de
Medidor 4 Medidor 4
Medição Medição
(7) Quadrantes Quadrantes
Bidirecional
NOTA 1: Chave seccionadora visível e acessível que a Ampla/Coelce usa para garantir a desconexão da
central geradora durante manutenção em seu sistema, exceto para microgeradores e minigeradores que
se conectam à rede através de inversores.
NOTA 2: Elemento de interrupção automático acionado por proteção para microgeradores distribuídos e
por comando e/ou proteção para minigeradores distribuídos.
NOTA 3: Transformador de interface entre a unidade consumidora e rede de distribuição.
NOTA 4: Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletroeletrônico que detecte tais
anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de interrupção.
NOTA 5: Não é necessário relé de sincronismo específico, mas um sistema eletroeletrônico que realize o
sincronismo com a frequência da rede e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do
elemento de interrupção, de maneira que somente ocorra a conexão com a rede após o sincronismo ter
sido atingido.
NOTA 6: No caso de operação em ilha do acessante, a proteção de anti-ilhamento deve garantir a
desconexão física entre a rede de distribuição e as instalações elétricas internas à unidade consumidora,
incluindo a parcela de carga e de geração, sendo vedada a conexão ao sistema da distribuidora durante a
interrupção do fornecimento.
NOTA 7: O sistema de medição bidirecional deve, no mínimo, diferenciar a energia elétrica ativa
consumida da energia elétrica ativa injetada na rede.
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10.1.5 Para o caso de sistemas que se conectam à rede por meio de inversores, o acessante deve
apresentar certificados atestando que os inversores foram ensaiados e aprovados conforme normas
técnicas brasileiras ou normas internacionais, ou o número de registro da concessão do Inmetro
para o modelo e a tensão nominal de conexão constantes na solicitação de acesso, de forma a
atender aos requisitos de segurança e qualidade estabelecidos na seção 3.7 do Prodist Módulo 3 –
Acesso ao Sistema de Distribuição.
10.1.6 Nos sistemas que se conectam à rede através de inversores, os quais devem estar
instalados em locais apropriados de fácil acesso, as proteções relacionadas na Tabela 4 podem
estar inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções desnecessária para
microgeração distribuída.
TL ≥ 1,20 0,5
TL ≤ 0,7 1,5
NOTA: TL –Tensão de Leitura, TR – Tensão de Referência
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10.2.2 Frequência
As proteções de sobrefrequência e subfrequência para unidades consumidoras conectadas em
baixa tensão ou média tensão, devem ser ajustadas conforme Tabela 7.
Tabela 7: Ajustes de sobrefrequência e subfrequência
Faixa de frequência no pondo de conexão Tempo de Desconexão
(Hz) (s)
f ≤ 56,5 Instantâneo
f > 60,5 30
63,5 ≤ f < 66 10
f ≥ 66 Instantâneo
A potência ativa injetada deve ser reduzida em 40% da potência máxima para cada Hz acima de
60,5 Hz, conforme Figura 1. Somente após 300 (trezentos) segundos sobre condições de frequência
de operação normal, o sistema pode aumentar a potência injetada a uma taxa de até 20% da
potência máxima por minuto.
10.2.4 Harmônicos
Os limites de distorção harmônica estão definidos na Tabela 8 e a distorção harmônica total não
deve ser superior a 5%.
Tabela 8: Limite de distorção harmônica de corrente
Limite de distorção
Harmônicas ímpares
(%)
3º a 9º < 4,0
Limite de distorção
Harmônicas pares
(%)
2º a 8º < 1,0
10.2.6 Ilhamento
O sistema de geração distribuída deve desconectar-se e interromper a injeção de energia à rede de
distribuição da Ampla ou Coelce em até 2 (dois) segundos após a interrupção do fornecimento de
energia.
NOTA: Os inversores aplicados em sistemas fotovoltaicos devem atender ao estabelecido na NBR IEC 62116.
As unidades consumidoras com microgeração ou minigeração distribuída podem operar em modo
de ilha,desde que desconectadas fisicamente da rede de distribuição.
10.2.7 Reconexão
A reconexão do sistema de geração distribuída somente é permitida após 180 (cento e oitenta)
segundos de condições normais de operação de tensão e frequência do sistema elétrico da Ampla
ou Coelce.
10.2.8Religamento Automático da Rede
O sistema de geração distribuída deve ser capaz de suportar religamento automático do sistema de
distribuição, fora de fase, na pior condição possível (em oposição de fase).
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11 SINALIZAÇÃO
25 cm
CUIDADO
18 cm
RISCO DE CHOQUE
ELÉTRICO
GERAÇÃO PRÓPRIA
Figura 2: Placa de sinalização
Características:
– Espessura: 2 mm;
– Material: PVC com aditivos anti-raios UV (ultravioleta).
Alternativamente, para a Coelce, pode ser instalada placa de sinalização ou adesivo na parte interna
da caixa de medição, de forma que facilite sua visualização, não prejudique a leitura da medição e
realização da inspeção, conforme desenho D010.01. Não é permitida a perfuração da caixa para
fixação da sinalização.
NOTA: A Ampla/Coelce instalará no transformador que atende o consumidor com GD, uma placa de
sinalização, conforme Figura 2, fixada no secundário ao lado do mesmo.
12 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Todos os equipamento e materiais utilizados pelo acessante no padrão de entrada devem ser
homologados pela Ampla ou Coelce. Tais como: caixa de medição, caixa de proteção (disjuntor),
etc.
É de responsabilidade do consumidor e do responsável técnico pela execução da obra, a
observância, das normas e padrões disponibilizados pela distribuidora, assim como daquelas
expedidas pelos órgãos oficiais competentes, naquilo que couber e não dispuser contrariamente à
regulamentação da ANEEL.
13 OBRA
13.2 Prazos
Os prazos para início e conclusão de obras devem ser estabelecidos no parecer de acesso.
Os prazos estabelecidos para o início e conclusão das obras de responsabilidade da Ampla/Coelce
devem ser suspensos caso:
a) o acessante não apresente as informações sob sua responsabilidade;
b) não sejam cumpridas todas as exigências legais;
c) não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade competente;
d) não for obtida a autorização de passagem, faixa de servidão ou via de acesso necessária à
execução das obras;
e) casos fortuitos ou de força maior gerarem qualquer interferência.
14 VISTORIA
14.1.3 Após a liberação pela Ampla/Coelce, não devem ser executadas quaisquer alterações no
sistema de interligação de gerador particular com a rede, sem que sejam aprovadas as modificações
por parte da Ampla/Coelce. Havendo necessidade de alterações, o interessado deve encaminhar o
novo projeto para análise, inspeção, teste e liberação por parte da Ampla/Coelce.
14.1.4 A Ampla/Coelce deve realizar vistoria das instalações de conexão de microgeração e
minigeração distribuída, no prazo de até 7 (sete) dias, contados da data de solicitação formal, com
vistas à conexão ou ampliação das instalações do acessante. O acessante deve solicitar a vistoria
através do preenchimento do Anexo E.
14.1.5 Caso sejam detectadas pendências nas instalações da unidade consumidora com
microgeração ou minigeração distribuída que impeçam sua conexão à rede, a distribuidora deve
encaminhar ao interessado, por escrito, em até 5 (cinco) dias, sendo permitido o envio por meio
eletrônico, relatório contendo os respectivos motivos e uma lista exaustiva com todas as
providências corretivas necessárias.
14.1.6 Após sanadas as pendências detectadas no relatório de vistoria, o acessante deve formalizar
nova solicitação de vistoria à distribuidora.
14.1.7 Nos casos em que for necessária a execução de obras para o atendimento da unidade
consumidora com microgeração ou minigeração distribuída, o prazo de vistoria começa a ser
contado a partir do primeiro dia útil subsequente ao da conclusão da obra, conforme cronograma
informado pela distribuidora, ou do recebimento, pela distribuidora, da obra executada pelo
interessado.
14.1.8 A acessada deve emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua efetiva
conexão, no prazo de até 7 (sete) dias a partir da data de realização da vistoria na qual se constate
a adequação das instalações de conexão da microgeração ou minigeração distribuída.
14.1.9 A solicitação de vistoria citada no item 14.1.1 deve conter:
a) Anotação de responsabilidade técnica da execução da obra - ART emitida pelo CREA, onde
conste no mínimo as atividades de Projeto, Construção e Testes.
14.1.10 Caso, durante a vistoria for detectado problemas de ordem técnica, as soluções devem ser
providenciadas pelo acessante e a Ampla/Coelce deve ser convocada para uma nova vistoria.
14.1.11 Na Coelce as unidades consumidoras de baixa e média tensão devem realizar a solicitação
de acesso nas lojas Construtora, e na Ampla as unidades de baixa tensão devem realizar a
solicitação de acesso nas lojas de atendimento de baixa tensão e as unidades consumidoras de
média tensão devem realizar solicitação de acesso no atendimento de Grandes Clientes.
Opcionalmente, para as unidades consumidores de baixa tensão da Ampla, a entrega da solicitação
de acesso com os respectivos documentos pode ser feita através do e-mail: [email protected].
15 DESATIVAÇÃO COMPULSÓRIA
A Ampla/Coelce reserva-se o direito de verificar a qualquer momento, por meio de notificação prévia
ou sem notificação no caso de emergência, a calibração, operação, registro de eventos de todos os
dispositivos necessários ao funcionamento da geração, bem como inspecionar as instalações do
acessante, principalmente quando da ocorrência de anomalias no sistema elétrico.
15.1 A Ampla/Coelce pode interromper preventivamente, de imediato, o acesso, quando verificada
a ocorrência de uso à revelia, pelo acessante, de equipamento ou carga susceptível de provocar
distúrbios ou danos no sistema de distribuição da Ampla e Coelce ou nas instalações de outros
acessantes, bem como deficiência técnica ou de segurança de suas instalações internas.
15.2 A interrupção do acesso pela Ampla/Coelce deve ser formalmente justificada em documento,
com cópia formalmente enviada ao acessante em até 30 (trinta) dias da data de interrupção.
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CONEXÃO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA Revisão
15.3 Caso o acessante venha a ser desconectado compulsoriamente, a Ampla/Coelce não pode
ser responsabilizada por quaisquer perdas ou danos que o mesmo venha a sofrer em virtude da
desconexão.
15.4 A reconexão está condicionada à implementação de ampliações e/ou reforços necessários à
rede elétrica ou adequação das instalações da unidade consumidora, de modo que sejam
preservados os padrões de qualidade e desempenho do Sistema Elétrico da Ampla/Coelce.
15.5 O acessante deve arcar com os custos envolvidos, de acordo com a legislação vigente, o
acordo operativo e o relacionamento operacional.
15.6 Tendo ocorrido a desconexão compulsória motivada por problemas técnicos, o acessante
deve ser reconectado ao sistema da Ampla/Coelce caso o problema tenha sido superado ou, em
não havendo superação do problema, medidas devem ser adotadas para assegurar que o mesmo
não comprometa a segurança do sistema Ampla/Coelce e a qualidade do serviço.
15.7 Na reconexão por motivo indicado no item anterior, a distribuidora pode exigir do acessante o
cumprimento das seguintes obrigações:
a) instalação de equipamentos corretivos em suas instalações, pactuando-se prazos;
b) pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico acessado destinadas à
correção dos distúrbios provocados, ficando a Ampla/Coelce obrigada a comunicar ao
acessante, a descrição das obras e o prazo para a sua realização, fornecendo o respectivo
orçamento detalhado;
c) o ressarcimento à Ampla/Coelce de indenizações por danos causados às instalações de
outros acessantes que, comprovadamente, tenham decorrido dos referidos distúrbios ou da
deficiência de suas instalações, ficando a Ampla/Coelce obrigada a comunicar ao acessante,
por escrito, a ocorrência dos danos, bem como a comprovar as despesas incorridas, nos
termos da legislação e regulamentos aplicáveis.
16 ANEXOS
Anexo A1 – Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência Igual
ou Inferior a 10 kW;
Anexo A2 – Formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência
Superior a 10 kW;
Anexo A3 – Formulário de Solicitação de Acesso para Minigeração Distribuída;
Anexo B – Modelo de Parecer de Acesso;
Anexo C – Modelo de Relacionamento Operacional;
Anexo D – Diretrizes do Acordo Operativo para Minigeração Distribuída;
Anexo E – Modelo de Relatório de Vistoria de Geração Distribuída;
Anexo F – Desenhos.
Código
NORMA TÉCNICA NT-Br 010
Página
22/36
CONEXÃO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA Revisão
Data/local:
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Código
NORMA TÉCNICA NT-Br 010
Página
29/36
CONEXÃO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA Revisão
Anexo F – Desenhos
Ampla
Coelce