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Unidade 7 População 1 / 11

Questões e testes

P Enem 3. A figura a seguir apresenta dados percentuais que integram


os Indicadores Básicos para a Saúde, relativos às principais
1. O número de indivíduos de certa população é representado causas de mortalidade de pessoas do sexo masculino.
pelo gráfico a seguir.
Brasil: mortalidade proporcional em relação às
principais causas (%) no sexo masculino, em
faixas etárias selecionadas – 2004

Imagens: Cassiano Röda/Arquivo da editora


Em 1975, a população tinha um tamanho aproximadamente
igual ao de:
a) 1960. c) 1967. e) 1980.
b) 1963. d) 1970.

2. De acordo com reportagem sobre resultados recentes de


estudos populacionais,
[...] a população mundial deverá ser de 9,3 bilhões de
pessoas em 2050. Ou seja, será 50% maior que os 6,1 bi-
lhões de meados do ano 2000. [...] Essas são as principais
conclusões do relatório Perspectivas da População Mundial
– Revisão 2000, preparado pela Organização das Nações
Unidas (ONU). [...] Apenas seis países respondem por quase
metade desse aumento: Índia (21%), China (12%), Paquistão
(5%), Nigéria (4%), Bangladesh (4%) e Indonésia (3%).
Esses elevados índices de expansão contrastam com
os dos países mais desenvolvidos. Em 2000, por exemplo,
a população da União Europeia teve um aumento de 343
mil pessoas, enquanto a Índia alcançou esse mesmo cres-
cimento na primeira semana de 2001. [...] Os Estados Uni-
dos serão uma exceção no grupo dos países desenvolvidos.
O país se tornará o único desenvolvido entre os 20 mais
populosos do mundo.
O ESTADO DE S. PAULO, 3 mar. 2001.

Considerando as causas determinantes de crescimento po-


pulacional, pode-se afirmar que:
a) na Europa, altas taxas de crescimento vegetativo expli-
cam o seu crescimento populacional em 2000.
b) nos países citados, baixas taxas de mortalidade infantil
e aumento da expectativa de vida são as responsáveis
pela tendência de crescimento populacional.
c) nos Estados Unidos, a atração migratória representa
um importante fator que poderá colocá-lo entre os paí­
ses mais populosos do mundo.
d) nos países citados, altos índices de desenvolvimento
humano explicam suas altas taxas de natalidade.
e) nos países asiáticos e africanos, as condições de vida
favorecem a reprodução humana. Adap.: Ministério da Saúde/SUS.

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questões e testes p unidade 7
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Causas externas Comparando os textos I e II podemos concluir que a persis-


- M1 agressões tência da fome no Brasil resulta principalmente:
- M2 acidentes de trânsito a) da renda insuficiente dos trabalhadores.
- M3 causas externas de intenção indeterminada b) de uma rede de transporte insuficiente.
- M4 lesões autoprovocadas voluntariamente c) da carência de terras produtivas.
- M5 afogamentos e submersões acidentais d) do processo de industrialização.

Doenças do aparelho circulatório e) da pequena produção de grãos.


- M6 doenças isquêmicas do coração 5. A vida na rua como ela é
- M8 doenças cardiovasculares O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
- M9 outras doenças cardíacas Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU, uma pes-
quisa nacional sobre a população que vive na rua, tendo
Doenças do aparelho respiratório sido ouvidas 31 922 pessoas em 71 cidades brasileiras.
- M10 doenças crônicas das vias aéreas inferiores Nesse levantamento, constatou-se que a maioria dessa
população sabe ler e escrever (74%), que apenas 15,1%
- M11 pneumonia
vivem de esmolas e que, entre os moradores de rua que
ingressaram no ensino superior, 0,7% se diplomou. Ou-
Doenças do aparelho digestivo
tros dados da pesquisa são apresentados nos quadros
- M7 doenças do fígado a seguir.
Adap.: <tabnet.datasus.gov.br>.
Por que vive na rua?

Imagens: Cassiano Röda/Arquivo da editora


Com base nos dados, conclui-se que:
a) a proporção de mortes por doenças isquêmicas do cora-
ção é maior na faixa etária de 30 a 59 anos que na faixa
etária dos 60 anos ou mais.
b) pelo menos 50% das mortes na faixa etária de 15 a 29
anos ocorrem por agressões ou por causas externas de
intenção indeterminada.
c) as doenças do aparelho circulatório causam, na faixa
etária de 60 anos ou mais, menor número de mortes que
as doenças do aparelho respiratório.
Escolaridade
d) uma campanha educativa contra o consumo excessivo de
bebidas alcoólicas teria menor impacto nos indicadores
de mortalidade relativos às faixas etárias de 15 a 59 anos
que na faixa etária de 60 anos ou mais.
e) o Ministério da Saúde deve atuar preferencialmente no
combate e na prevenção de doenças do aparelho respira-
tório dos indivíduos na faixa etária de 15 a 59 anos.

4. Leia o texto I de Josué de Castro, publicado em 1947.


O Brasil, como país subdesenvolvido, em fase de acele-
rado processo de industrialização não conseguiu ainda se
libertar da fome. Adap.: ISTOÉ, 7 maio 2008. p. 21.

Os baixos índices de produtividade agrícola se consti-


tuíram como fatores de base no condicionamento de um As informações apresentadas no texto são suficientes para
abastecimento alimentar insuficiente e inadequado às ne- se concluir que:
cessidades alimentares do nosso povo. a) as pessoas que vivem na rua e sobrevivem de esmolas
CASTRO, Josué de. Geografia da fome. Texto adaptado. são aquelas que nunca estudaram.
b) as pessoas que vivem na rua e cursaram o ensino fun-
Leia o texto II sobre a fome no Brasil, publicado em 2001. damental, completo ou incompleto, são aquelas que
Uma das evidências contidas no mapa da fome consis- sabem ler e escrever.
te na constatação de que o problema alimentar no Brasil c) existem pessoas que declararam mais de um motivo
não reside na disponibilidade e produção interna de grãos para estarem vivendo na rua.
e dos produtos tradicionalmente consumidos no País, mas
antes no descompasso entre o poder aquisitivo de ampla d) mais da metade das pessoas que vivem na rua e que
parcela da população e o custo de aquisição de uma quan- ingressaram no ensino superior se diplomou.
tidade de alimentos compatível com as necessidades do e) as pessoas que declararam o desemprego como mo-
trabalhador e de sua família. tivo para viver na rua também declararam a decepção
Disponível em: <www.mct.gov.br>. amorosa.

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6. A tabela a seguir apresenta dados referentes à mortali- São conhecidas ainda as seguintes informações sobre as
dade infantil, à porcentagem de famílias de baixa renda causas de óbitos:
com crianças menores de 6 anos e às taxas de analfa- • A dificuldade na obtenção de informações, a falta de
betismo das diferentes regiões brasileiras e do Brasil notificação e o acesso precário aos serviços de saúde
como um todo. são fatores relevantes na contabilização dos óbitos por
causas mal definidas.
Famílias de Taxa de
• O aumento da esperança de vida faz com que haja cada
baixa renda analfabetismo
Regiões Mortalidade vez mais pessoas com maiores chances de desenvolver
com crianças em maiores
do Brasil infantil* algum tipo de câncer.
menores de de 15 anos
6 anos (em %) (em %) • As mortes por doenças do aparelho respiratório estão
estreitamente associadas à poluição nos grandes cen-
Norte 35,6 34,5 12,7
tros urbanos.
Nordeste 59,0 54,9 29,4 • Os acidentes de trânsito e os assassinatos repre­
Sul 22,5 22,4   8,3 sentam a quase totalidade das mortes por causas
externas.
Sudeste 25,2 18,9   8,6
• A região Norte é a única que apresenta todas as taxas
Centro- por 10 000 habitantes abaixo da taxa média brasileira.
25,4 25,5 12,4
-Oeste
Brasil 36,7 31,8 14,7 Levando em consideração essas informações e o panorama
social, econômico e ambiental do Brasil, pode-se concluir
FOLHA DE S.PAULO, 11 mar. 1999. que as regiões K, X, W, Y e Z da tabela indicam, respectiva-
* A mortalidade infantil indica o número de crianças que morrem antes mente, as regiões:
de completar um ano de idade para cada grupo de 1 000 crianças que
nasceram vivas. a) Sul, Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
b) Centro-Oeste, Sudeste, Norte, Nordeste e Sul.
Suponha que um grupo de alunos recebeu a tarefa de
pesquisar fatores que interferem na manutenção da c) Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste.
saúde ou no desenvolvimento de doenças. O primeiro d) Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste.
grupo deveria colher dados que apoiassem a ideia de
e) Norte, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Sul.
que se combatendo agentes biológicos e químicos se
garante a saúde. Já o segundo grupo deveria coletar in- 8. Depois de estudar as migrações, no Brasil, você lê o seguin-
formações que reforçassem a ideia de que a saúde de te texto:
um indivíduo está diretamente relacionada à sua condi-
ção socioeconômica. O Brasil, por suas características de crescimento eco-
nômico, e apesar da crise e do retrocesso das últimas dé-
Os dados da tabela podem ser utilizados apropriadamente cadas, é classificado como um país moderno. Tal conceito
para: pode ser, na verdade, questionado se levarmos em conta
a) apoiar apenas a argumentação do primeiro grupo. os indicadores sociais: o grande número de desempre-
b) apoiar apenas a argumentação do segundo grupo. gados, o índice de analfabetismo, o déficit de moradia,
c) refutar apenas a posição a ser defendida pelo segundo o sucateamento da saúde, enfim, a avalanche de brasi-
grupo. leiros envolvidos e tragados num processo de repetidas
migrações [...]
d) apoiar a argumentação dos dois grupos.
VALIN. Migrações: da perda de terra à exclusão social.
e) refutar as posições a serem defendidas pelos dois grupos. São Paulo: Atual, 1996. Texto adaptado.

7. A tabela a seguir apresenta algumas das principais causas


de mortes no Brasil, distribuídas por região. Analisando os indicadores citados no texto, você pode afir-
mar que:
Taxa por 10 000 habitantes a) o grande número de desempregados no Brasil está
exclusivamente ligado ao grande aumento da popu­
Região Região Região Região Região
Brasil lação.
K X W Y Z
b) existe uma “exclusão social”, que é resultado da gran-
Causas mal de concorrência existente entre a mão de obra quali­
definidas
9 5 15 8 6 6
ficada.
Causas c) o déficit de moradia está intimamente ligado à falta de
externas
7 8 5 5 7 9
espaços nas cidades grandes.
Neoplasias d) os trabalhadores brasileiros não qualificados engros-
(cânceres)
6 5 3 3 9 9
sam as fileiras dos “excluídos”.
Doenças e) por conta do crescimento econômico do país, os traba-
respiratórias
6 4 3 2 8 7
lhadores pertencem à categoria de mão de obra quali­
Ministério da Saúde, 1996. ficada.

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9. Em reportagem sobre crescimento da população brasi- 11. O gráfico mostra a porcentagem da força de trabalho brasi-
leira, uma revista de divulgação científica publicou tabela leira em 40 anos, com relação aos setores agrícola, de ser-
com a participação relativa de grupos etários na população viços e industrial/mineral.
brasileira, no período de 1970 a 2050 (projeção), em três

Cassiano Röda/Arquivo da editora


faixas de idade: abaixo de 15 anos; entre 15 e 65 anos; e
acima de 65 anos.

Admitindo-se que o título da reportagem se refira ao grupo


etário cuja população cresceu sempre, ao longo do período
registrado, um título adequado poderia ser:
a) “O Brasil de fraldas”.
b) “Brasil: ainda um país de adolescentes”.
c) “O Brasil chega à idade adulta”.
d) “O Brasil troca a escola pela fábrica”.
e) “O Brasil de cabelos brancos”.

10. A tabela apresenta a taxa de desemprego dos jovens entre


15 e 24 anos estratificada com base em diferentes catego-
rias. A leitura do gráfico permite constatar que:
a) em 40 anos, o Brasil deixou de ser essencialmente agrí-
Região Homens Mulheres cola para se tornar uma sociedade quase que exclusiva-
mente industrial.
Norte 15,3 23,8
b) a variação da força de trabalho agrícola foi mais acentu-
Nordeste 10,7 18,8 ada no período de 1940 a 1960.
c) por volta de 1970, a força de trabalho agrícola tornou-se
Centro-Oeste 13,3 20,6 equivalente à industrial e de mineração.
Sul 11,6 19,4 d) em 1980, metade dos trabalhadores brasileiros consti-
tuía a força de trabalho do setor agrícola.
Sudeste 16,9 25,7 e) de 1960 a 1980, foi equivalente o crescimento percentu-
al de trabalhadores nos setores industrial/mineral e de
Grau de instrução serviços.

Menos de 1 ano   7,4 16,1 12. O quadro abaixo mostra a taxa de crescimento natural da
população brasileira no século XX.
De 1 a 3 anos   8,9 16,4
Taxa anual média de crescimento
De 4 a 7 anos 15,1 22,8 Período
natural (%)
De 8 a 10 anos 17,8 27,8 1920-1940 1,90
De 11 a 14 anos 12,6 19,6 1940-1950 2,40

Mais de 15 anos 11,0   7,3 1950-1960 2,99

PNAD/IBGE, 1998.
1960-1970 2,89
1970-1980 2,48
Considerando apenas os dados anteriores e analisando as
características de candidatos a emprego, é possível concluir 1980-1991 1,93
que teriam menor chance de consegui-lo: 1991-2000 1,64
a) mulheres, concluintes do ensino médio, moradoras da Anuários Estatísticos do Brasil (IBGE).
cidade de São Paulo.
Analisando os dados podemos caracterizar o período entre:
b) mulheres, concluintes de curso superior, moradoras da
a) 1920 e 1960, como de crescimento do planejamento fa-
cidade do Rio de Janeiro.
miliar.
c) homens, com curso de pós-graduação, moradores de b) 1950 e 1970, como de nítida explosão demográfica.
Manaus.
c) 1960 e 1980, como de crescimento da taxa de fertilidade.
d) homens, com dois anos de ensino fundamental, morado- d) 1970 e 1990, como de decréscimo da densidade demo-
res de Recife. gráfica.
e) mulheres, com ensino médio incompleto, moradoras de e) 1980 e 2000, como de estabilização do crescimento de-
Belo Horizonte. mográfico.

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P Questões de vestibulares

1. (Uerj-RJ) Cerca de 200 milhões de pessoas (3% da população mundial) não vivem em seus países de origem.
Principais fluxos migratórios no final do século XX e início do século XXI
Do ponto de vista do nível de desen-

Allmaps/Arquivo da editora
volvimento do país de origem e do
país de destino, distinguem-se na
atualidade três tipos de fluxos migra-
América tórios, identificados no mapa com os
Anglo-Saxônica Europa Coreia
1
Ocidental 2 do Sul números 1, 2 e 3.
Procedentes Turquia
da China 1
1 3
1 América Países
China Japão Identifique dois desses movimentos
Procedentes
do Sudeste
Central
e Caribe
1 do Golfo
1
1 populacionais e aponte a caracterís-
1
Asiático México 1
3 3 1 tica principal do perfil do trabalhador
Sudeste
Colômbia
Sudão 3 Asiático migrante que participa de cada um
Península
Equador 1 Somália Indostânica deles.
1
Peru
Brasil 3
3
Bolívia 3
Principais regiões de África Central Austrália
destino de imigrantes e Austral
África
Principais regiões de do Sul
saída de imigrantes 0 3 400
Principais fluxos km

Adap.: ENCICLOPÉDIA do estudante: Geografia Geral. São Paulo: Moderna, 2008.

2. (Uerj-RJ) Do ponto de vista da mobilidade humana, assistimos a dois movimentos da força de trabalho no mundo globalizado:
os que querem migrar, mas estão impedidos de circular livremente, e os que desejam permanecer, mas são forçados ou induzi-
dos ao deslocamento.
Sobre os fluxos migratórios na escala planetária, indique:
a) uma dificuldade para as populações que desejam migrar;
b) dois fatores que levam ao deslocamento compulsório de populações.

P Testes de vestibulares c) o lento crescimento durante a maior parte da história


deu-se graças a formas culturais de controle da natali-
1. (PUC-SP) dade, abandonadas com a modernidade.
População mundial, 400 a.C. a 2006 d) a população multiplicou-se mais de 4 vezes no último sé-
em bilhões de habitantes culo, graças ao grande aumento da capacidade produtiva
das sociedades humanas.
Cassiano Röda/Arquivo da editora

e) a aceleração notada no último século resume-se ao cres-


cimento populacional nos países pobres, como pode-se
deduzir pelo gráfico.

2. (UFPE-PE) Verifique os dados apresentados na tabela a seguir.


Crescimento
Analfabetismo Expectativa
País demográfico IDH
(%) de vida M/F*
(% anual)
1 2,4 0,519 25 49/54
2 2,4 0,219 80,8 45/47
3 3 0,252 64,5 48/51
4 2,2 0,295 45,1 42/45
5 0,6 0,960 76/82
INED: População e Sociedades. *M/F (Masculino/Feminino).

Observando o gráfico e tendo como referência a escala Tomando-se por base esses indicadores sociais e econômi-
mundial, pode-se afirmar corretamente que: cos, é correto afirmar que:
a) desses países, apenas dois têm economia desenvolvida.
a) a aceleração do crescimento populacional no mundo, a
partir de 1500, deve-se ao povoamento das Américas, até b) os países 1 e 5 devem estar situados na Europa Ocidental.
então continentes desabitados. c) o país 4 encontra-se numa fase de recessão.
b) ao grande crescimento populacional nos séculos XVII e d) os países 2 e 3 devem possuir um sistema econômico so-
XVIII seguiu-se um colapso no abastecimento alimentar, cialista.
como previra Malthus. e) o país 5 é o único que possui uma economia desenvolvida.

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3. (PUC-MG) A tabela da U.S. CENSUS Bureau procura ilustrar o ritmo do crescimento vegetativo das populações que eles consi-
deram de países desenvolvidos e subdesenvolvidos da segunda metade do século XX, estimando sua evolução até o ano de 2010.

Evolução do crescimento vegetativo (%)*

Países desenvolvidos Países subdesenvolvidos


Taxa de Taxa de Crescimento Taxa de Taxa de Crescimento
Ano
natalidade mortalidade vegetativo natalidade mortalidade vegetativo
  1950 25,1 11,1 1,40 42,5 16,9 2,56
  1960 19,5   8,7 1,08 44,6 16,8 2,78
  1970 18,1   8,5 0,95 41,2 12,9 2,83
  1980 15,1   8,5 0,65 36,5 12,9 2,36
  1990 13,8   9,5 0,43 28,8   9,2 1,96
  2000 11,2 10,2 0,09 23,7   8,6 1,50
  2003 11,1 10,3 0,09 22,7   8,5 1,42
  2010** 11,1 10,5 0,06 21,5   8,3 1,32
U.S.CENSUS Bureau. Pesquisa em: International data base: Disponível em: <www.census.gov>. Acesso em: 10 fev. 2005. Org. pelos autores.
* % por mil habitantes.
** estimativa.

Analisando-se os dados da tabela, é CORRETO concluir que: c) a existência de minifúndios improdutivos aliada à proli-
a) nos dois grupos de países, observa-se uma queda sis- feração de conflitos nos países produtores de alimentos
temática das taxas de natalidade e mortalidade, o que são as principais causas da fome aguda no mundo.
explica a redução do crescimento vegetativo. d) a forte expansão das áreas de cultivos destinados à pro-
b) nos países subdesenvolvidos, as quedas das taxas de dução de biocombustíveis, sobretudo na África, é apon-
natalidade e mortalidade são persistentes, enquanto tada como causa da crise de fome.
no grupo de países desenvolvidos a elevação gradual da e) o aumento da demanda de alimentos em alguns países
mortalidade vem reduzindo o ritmo de queda do cresci- e o encarecimento dos transportes pelo elevado preço do
mento vegetativo. petróleo estão entre os fatores responsáveis pela fome.
c) há uma estabilização dos padrões de natalidade e morta-
lidade em todo o mundo, neutralizando as diferenciações 5. (UFPE-PE) Leia atentamente o texto a seguir.
da dinâmica demográfica nos dois grupos de países. A população, sem limitações, aumenta em propor-
d) a natalidade continua elevada nos países subdesenvolvi- ção geométrica. Os meios de subsistência aumentam em
dos, apesar da permanente queda das taxas de mortali- proporção aritmética. Um pequeno conhecimento dos
dade em todo o mundo. números mostrará a imensidade do primeiro poder em
comparação com o segundo. Pela lei de nossa nature-
4. (FGV-SP) Considere o mapa a seguir: za que torna o alimento necessário à vida do homem, os
efeitos dessas forças desiguais devem ser mantidos em
A crise alimentar em 2008
pé de igualdade.
Allmaps/Arquivo da editora

Círculo Polar Ártico O texto acima refere-se a uma concepção:


a) neoliberal. d) marxista-leninista.
b) neomarxista. e) malthusiana.
Trópico de Câncer

OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
c) possibilista.
Equador

6. (FGV-SP)
OCEANO OCEANO
ATLÂNTICO ÍNDICO
Trópico de Capricórnio

Dentre os 50 países mais pobres do mundo, classifica-


0 4600 dos segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
km
(no Equador)
Países com grave crise alimentar
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimen-
Países com pelo menos 15% de subnutridos
to (PNUD), 33 estão situados nessa região. Desnutrição,
FAO.
pobreza, analfabetismo e condições sanitárias precárias
exemplificam o lado perverso da globalização, que amplia
A leitura do mapa e os conhecimentos sobre as condições o crescimento das desigualdades no mundo.
socioeconômicas do mundo atual permitem afirmar que: Disponível em: <www.mondediplomatique.fr/cartes/pauvreteindimdv51>.
Texto adaptado.
a) a redução dos estoques disponíveis de terras aráveis,
em várias partes do mundo, tem sido responsabilizada O texto refere-se:
pela atual crise alimentar.
a) ao Sudeste Asiático. d) à América Latina.
b) a sensível diminuição da pobreza crônica, na Ásia e na
África, aumentou a demanda por alimentos e, por isso, b) à Ásia Meridional. e) à África do Norte.
a escassez. c) à África Subsaariana.

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População 7 / 11

7. (Fuvest-SP) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) São corretas as afirmações:


é um indicador do nível de desenvolvimento socioeconômi- a) II, III e IV. d) I, III e IV.
co de um dado país que leva em conta, simultaneamente, b) I, III, IV e V. e) Todas.
diversos aspectos, tais como expectativa de vida, índice
de mortalidade infantil, grau de escolaridade e poder de c) I, II, III e IV.
compra da população. A relação entre o consumo anual de
9. (Unifesp-SP) A União Europeia adotou leis que dificultam
energia “per capita” (TEP) e o IDH, em vários países, está
a imigração nos últimos anos. Porém, no passado, a Europa:
indicada no gráfico a seguir, no qual cada ponto representa
um país. a) recepcionou comunistas e anarquistas perseguidos pe-
los bolcheviques, após a Revolução Russa.
Consumo anual per capita de energia e o IDH
b) abrigou milhares de refugiados políticos japoneses, que
fugiram após a Segunda Guerra.

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c) extraditou judeus do continente para Israel, durante a
supremacia do período nazi-fascista.
d) expulsou nórdicos para as franjas do continente europeu,
apesar do calor na faixa mediterrânea.
e) enviou milhares de europeus pobres a outras partes do
mundo, em especial para a América.

10. (Uerj-RJ)
Cresce a proporção de latinos nos EUA
Já se sabe que a população latina está mudando a face
dos Estados Unidos, e os números confirmam: a cada 30
segundos nasce no país uma pessoa dessa origem. Os la-
tinos são 14,2% da população, 40,5 milhões de pessoas.
De acordo com os dados do censo americano, os latinos
representam o segmento mais jovem.
MARRERO, Pilar. Disponível em: <http://politicainternacional-jorge.
blogspot.com>. Texto adaptado.
Com base nesse conjunto de dados, pode-se afirmar que:
O texto faz referência ao aumento da proporção de hispâni-
a) o IDH cresce linearmente com o consumo anual de
cos na população estadunidense.
energia “per capita”.
b) o IDH aumenta, quando se reduz o consumo anual de Além da imigração elevada, esse aumento é consequência
energia “per capita”. direta do seguinte aspecto demográfico característico desse
c) a variação do IDH entre dois países é inferior a 0,2 den- grupo:
tre aqueles cujo consumo anual de energia “per capita” a) estrutura etária associada a altas taxas de natalidade.
é maior que 4 TEP. b) taxa de emigração marcada por percentual elevado de
d) a obtenção de IDH superior a 0,8 requer consumo anual idosos.
de energia “per capita” superior a 4 TEP. c) população economicamente ativa concentrada nas áreas
e) o IDH é inferior a 0,5 para todos os países com consumo rurais.
anual de energia “per capita” menor que 4 TEP. d) altas taxas de mortalidade masculina gerada por condi-
ções precárias de trabalho.
8. (UFPR-PR) Sobre a estrutura etária da população, é cor-
reto afirmar que: 11. (Unirio-RJ) A partir da Segunda Guerra Mundial, as mi-
I. Nos países industrializados europeus, tanto a taxa de grações internacionais passaram por importantes mudan-
natalidade quanto a de mortalidade são muito baixas, ças. Novas correntes migratórias foram surgindo, impul-
e a diferença entre elas é muito pequena, até mesmo sionadas pelas condições existentes tanto nos países de
nula. origem quanto nos países de destino dos migrantes. Nesse
quadro, os Estados Unidos foram se firmando como o país
II. Os países desenvolvidos mais recentemente, como Aus-
que mais recebe imigrantes, o que o obriga a repensar se-
trália e Japão, apresentam altas taxas de natalidade e
guidamente sua política imigratória:
alto crescimento vegetativo.
III. Suécia, Reino Unido e França são países onde se regis- A política imigratória em vigor nos Estados Unidos:
tra elevada expectativa de vida. a) coíbe a entrada de imigrantes qualificados que disputam
IV. A maioria dos países subdesenvolvidos não industriali- empregos no mercado de trabalho, que desde o esgota-
zados apresenta elevadas taxas de natalidade e de mor- mento do modelo de desenvolvimento fordista, na década
talidade, com elevado crescimento vegetativo. de 1970, está em crise.
V. Nos países subdesenvolvidos que iniciaram um proces- b) atende às necessidades de mão de obra das fazendas do
so de industrialização após a Segunda Guerra Mundial, sudoeste do país e das atividades terciárias das cidades
verificaram-se, entre 1950 e 1970, baixas taxas de nata- da Califórnia e controla as levas de clandestinos que en-
lidade e de mortalidade. tram pela fronteira com o México.

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c) contém os fluxos de imigrantes oriundos do leste eu- e) A afirmativa I defende a demarcação das terras indíge-
ropeu e dos países da Ásia, abalados pelos recentes nas, mesmo que enormes, e a II critica esse procedi-
conflitos internos que se originaram por razões étnicas, mento.
políticas e territoriais.
14. (Ibmec-RJ) Verifica-se uma importante transição demo-
d) estimula a entrada dos “não documentados”, pois estes
gráfica no Brasil, especialmente nas últimas duas décadas,
constituem uma importante parcela de mão de obra ba-
o que podemos comprovar na análise dos resultados do
rata e apta para desempenhar as tarefas que os norte­
Censo 2000, promovido pelo IBGE. Sobre a análise desses
‑ame­ri­ca­nos não estão dispostos a executar.
resultados é INCORRETO afirmar que:
e) impede a entrada de clandestinos, acusados de tirar os a) O crescimento substancial das populações rurais, aliado
empregos dos norte-americanos, mas atrai especialis- a uma progressiva deteriorização da qualidade de vida
tas estrangeiros para atender às necessidades das em- nos centros urbanos, aumentou a pressão e a necessi-
presas de alta tecnologia. dade de aceleramento da reforma agrária.
12. (UEL-PR) Com base nos conhecimentos sobre a distribui- b) Houve uma significativa redução da população jovem,
ção de renda na escala mundial, considere as afirmativas a estreitando a base da pirâmide etária.
seguir. c) A constatação da redução acentuada das taxas de nata-
I. No início do século XXI, cerca de 2,8 bilhões de pessoas lidade provocou a redução das taxas de fecundidade.
– duas entre cada cinco no planeta – sobreviviam com d) O aumento da chamada expectativa de vida aumentou a
menos de US$ 2 por dia, o que as Nações Unidas e o participação dos idosos na composição de nossa popu-
Banco Mundial consideram como mínimo para atender lação.
às necessidades básicas. e) A disputa cada vez mais acirrada por vagas no mercado
II. Também no início do século XXI, aproximadamente de trabalho é o resultado direto do aumento do número
1,2  bilhão de pessoas viviam sob “extrema pobreza”, de adultos na composição de nossa estrutura social.
medida por uma renda diária média de US$ 1.
15. (UFRGS-RS) Observe a tabela a seguir, que apresenta a
III. Na América Latina, em termos absolutos, as pessoas razão de sexo da população idosa no Brasil.
em condições de extrema pobreza residentes em zonas
rurais superam numericamente aquelas que residem População de idosos Proporção no total da
nas zonas urbanas. Anos (em mil) população (%)
IV. A África Subsaariana tem ficado essencialmente à mar- Homens Mulheres Homens Mulheres
gem da prosperidade vivida pela maior parte do mundo 1950    715    891   2,7   3,3
nas últimas décadas.
1960   1 068   1 315   2,9   3,6
Assinale a alternativa CORRETA. 1970   1 614   1 918   3,4   4,0
a) Somente as afirmativas I e III são corretas. 1980   2 378   2 677   3,9   4,4
b) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 1990   2 886   3 505   3,9   4,7
2000   3 790   4 919   4,5   5,7
c) Somente as afirmativas I e II são corretas.
2010   5 094   6 893   5,4   7,1
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
2020   7 509 10 345   7,3   9,7
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
2030 11 105 15 476 10,1 13,4
13. (UFSCar-SP) Considere as duas afirmativas seguintes, 2040 14 131 20 052 12,3 16,5
sobre a demarcação das terras indígenas no Brasil, e assi- 2050 17 560 24 683 14,8 19,7
nale a alternativa mais adequada para interpretá-las.
Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta.
I. “Os indígenas precisam, para manter a sua cultura e o
seu modo de vida, de muito mais terras do que nós, os a) Mantendo-se as esperadas ampliações da expectati-
civilizados.” va de vida da população brasileira e o significado dife-
rencial de mortalidade por sexo, pode-se esperar uma
II. “Os índios não precisam de tanta terra e os que defen- crescente feminização do envelhecimento populacional.
dem a demarcação de enormes áreas para eles na reali-
b) Mantendo-se o baixo diferencial de mortalidade por
dade estão querendo criar enclaves dentro do país.”
sexo, pode-se esperar uma crescente feminização do
a) A afirmativa I usa o nacionalismo como argumento para envelhecimento populacional.
se evitar a demarcação de terras indígenas.
c) A expectativa de uma crescente feminização do enve-
b) A afirmativa II defende a demarcação das terras indíge- lhecimento populacional está relacionada com um baixo
nas com o argumento de que esses enclaves seriam po- diferencial de mortalidade por sexo.
sitivos para a economia nacional. d) O contingente de mulheres, que em 1950 era 5% maior
c) As afirmativas I e II se complementam: ambas defendem que o dos homens, deverá ser 15% maior que o dos ho-
a demarcação das terras indígenas com bom senso. mens em 2050.
d) A afirmativa I é desfavorável à demarcação de enormes e) O crescente desequilíbrio na expectativa de vida entre
áreas como reservas indígenas, ao passo que a II defende homens e mulheres está relacionado com o acentuado
essa demarcação desde que não seja em zonas de fron- processo migratório, da região Nordeste para a fronteira
teiras. oeste do Brasil, ocorrido no século XX.

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16. (UFPB-PB) O Brasil está passando por uma transição demográfica, conforme mostra o gráfico a seguir.
Brasil: evolução das porcentagens de crianças/jovens e de idosos – 1940-2020

Cassiano Röda/Arquivo da editora


Adap.: SÍNTESE de indicadores sociais 2002. Rio de Janeiro: IBGE, 2003. p. 63.

Observando o gráfico, pode-se afirmar que essa transição 18. (UPM-SP) Com base na tabela, e considerando o cresci-
teve uma aceleração maior, a partir da década de 1970, oca- mento natural da população brasileira, observe as afirma-
sionada por fator(es) como: ções a seguir e assinale a alternativa correta.
I. A diminuição das taxas de natalidade e mortalidade.
Média da
II. Os progressos da medicina. Média da taxa
taxa de Crescimento
III. A aceleração da migração para as cidades, melhorando Década de natalidade
mortalidade natural
(por mil)
a qualidade de vida da população. (por mil)
IV. O aumento do crescimento vegetativo da população. 1940 44,0 25,3 1,87
1960 44,0 15,0 2,90
Estão corretas apenas:
1980 31,2   9,0 2,22
a) I e II. c) II e IV. e) III e IV.
2000 18,2   6,6 1,16
b) I e III. d) II e III.
2020
15,0   6,0 0,90
(estimativa)
17. (UFPE-PE) As afirmativas a seguir referem-se a alguns
IBGE
aspectos relacionados à população brasileira. Quais as que
estão corretamente formuladas? I. Nas décadas de 1940 e 1960, as taxas de mortalida-
1. O exame da dinâmica populacional brasileira permite de eram elevadas em virtude das precárias condições
que se chegue à conclusão de que o ritmo de cresci- médico-sanitárias, da escassez de remédios e vacinas
mento populacional não tem sido regular. e da falta de infraestrutura nos serviços de saneamento
2. O grande aumento da população brasileira, na última básico.
metade do século XIX e primeiras décadas do século XX, II. A diminuição da taxa de mortalidade, entre as décadas
correspondeu à época de grande afluência de imigran- de 1980 e 2000, ocorreu de forma gradativa, em virtude
tes ao País. da lenta urbanização, diante das dificuldades do Brasil
3. O principal fator de crescimento da população brasilei- em industrializar-se nesse período.
ra, no século XX, foi a imigração internacional, em face III. A partir da década de 1940, o declínio da taxa de na-
do avanço da indústria automobilística. talidade teve relação direta, e também indireta, com a
4. A região Sudeste, desde a sua ocupação agrícola, carac- urbanização e com a industrialização.
teriza-se pelo elevado crescimento demográfico, decor- IV. Os fatores inibidores de natalidade, típicos do meio ur-
rente, em parte, da sua condição de centro de atração bano, como acesso a métodos anticoncepcionais, entre
às migrações internas. outros, somente serão efetivados, a partir da década de
5. No Sul do Brasil, uma área bem povoada corresponde 2020, quando se projeta, realmente, um crescimento
às antigas terras florestais do Planalto Meridional ocu- natural baixo.
padas por colonos europeus.
a) Somente I e II estão corretas.
Estão corretas apenas: b) Somente II e III estão corretas
a) 1 e 3. d) 1 e 4. c) Somente I e III estão corretas.
b) 3 e 4. e) 1, 2, 4 e 5. d) Somente I e IV estão corretas.
c) 2 e 5. e) I, II, III e IV estão corretas.

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19. (PUC-RS) Responder à questão com base nas afirmativas b) uma lenta queda no crescimento demográfico e na ele-
referentes à organização demográfica do Brasil. vação no número de idosos, se comparado ao processo
ocorrido na Europa.
I. O Brasil está entre os dez países com maior desigualda-
de social do mundo. c) uma redução nas taxas de mortalidade, devido à melho-
ria nas condições médico-sanitárias.
II. A taxa de fecundidade do Brasil está em torno de 4,3 fi-
lhos por mulher, e a taxa de fertilidade está diminuindo. d) um declínio nas taxas de natalidade, associado ao pro-
cesso de urbanização e à queda da taxa de mortalidade.
III. Os dados referentes ao IDH possibilitam localizar o Bra-
sil no grupo de países situados na faixa de 0,8 a 1,0. 21. (Unifesp-SP) No Brasil, a presença feminina em postos
IV. Desde a década de 1950, a população absoluta do Brasil de trabalho cresceu, mas ainda não é elevada em cargos de
está diminuindo, graças às políticas governamentais de chefia, quando comparada à dos homens. Isso se deve à:
controle da natalidade. a) baixa taxa de desemprego.
b) dupla jornada de trabalho e barreiras culturais.
As afirmativas corretas são, apenas:
c) elevada taxa de fertilidade do país.
a) I e II. d) II, III e IV.
d) escolaridade superior entre as mulheres, maior que en-
b) I e III. e) III e IV. tre os homens.
c) I, II e IV. e) contratação da mulher em atividades domésticas.

20. (PUC-MG) Observe as figuras a seguir. 22. (UFM-PR) Em relação à população brasileira, assinale
a(s) alternativa(s) correta(s).
Brasil: pirâmides etárias – 1980-2000 I. No Brasil, a imigração intensificou-se, a partir de 1850
até 1934; a maior parte desse deslocamento de imigran-
Cassiano Röda/Arquivo da editora

tes para o país esteve ligada à necessidade de mão de


obra para a lavoura cafeeira.
II. Os imigrantes espanhóis fixaram-se em áreas do estado
de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande
do Sul. Porém, os alemães se fixaram em Santa Catarina,
Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Espírito Santo.
III. A imigração japonesa concentrou-se em áreas da capi-
tal e do interior de São Paulo (Marília, Tupã, Presidente
Prudente e vale do Ribeira), no Paraná (Londrina e Ma-
ringá) e nos estados do Pará e do Mato Grosso do Sul.
IV. As migrações pendulares nas grandes cidades, a partir
de 1950, acompanham o aumento da urbanização.
V. A migração rural-rural, de uma área agrícola para outra,
é muito praticada no Brasil. Podemos incluir, neste caso,
a transumância, ou seja, o trânsito dos trabalhadores ru-
rais que vivem se deslocando em busca de trabalho, tais
como os boias-frias e os trabalhadores itinerantes.
VI. As migrações rural­‑urbanas, no Brasil, também são co-
nhecidas como êxodo rural, porque dizem respeito à copio-
sa saída de pessoas do campo para as cidades, de forma
mais acentuada, nas décadas de 1970 a 1980. As causas
principais foram a modernização e a mecanização da agri-
cultura e a monopolização das propriedades rurais.

São corretas as afirmações:


a) I, III, IV, V e VI. d) I, II, III, IV e VI.
b) III, IV, V e VI. e) Todas.
c) I, II, IV, V e VI.

23. (Vunesp-SP) A área conhecida como “de colonização”, no


IBGE. Rio Grande do Sul, é caracterizada pela existência de pe-
quenas propriedades cuidadas por colonos europeus e seus
Ao analisar as pirâmides etárias (1980 e 2000) e outras in-
descendentes, que se dedicaram a um tipo especial do cul-
formações, particularmente sobre a transição demográfica tivo, que logo deu origem a pequenas “cantinas” que passa-
da população brasileira, é possível estabelecer importantes ram a industrializar a produção agrícola. Devido à grande
considerações. Entre as tendências observadas, é INCOR- aceitação do produto, a matéria-prima passou a ser produ-
RETO afirmar a percepção de: zida, também, em grandes propriedades monocultoras. Vá-
a) uma tendência de redução nos índices de natalidade e rias empresas, inclusive multinacionais, vêm-se instalando
mortalidade, aumentando a proporção de adultos e ido- na região e, além de abastecer o mercado interno brasileiro,
sos em relação aos jovens. têm atendido, também, à exportação.

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Assinale a alternativa que contém o principal tipo de imigran- A leitura do mapa e os conhecimentos sobre a dinâ-
te e o tipo de cultivo que originou a indústria típica da área: mica brasileira permitem afirmar que a antiga desig-
a) italiano e chá-mate. d) alemão e cevada. nação de:
b) alemão e malte. e) italiano e uva. a) região de emigração para o Nordeste perdeu o signifi-
c) italiano e suco de laranja. cado.
b) abertura da fronteira agrícola foi abandonada.
24. (Unaerp-SP) O Ideme (Instituto de Desenvolvimento Mu-
nicipal e Estadual), órgão da Secretaria do Planejamento da c) macrocefalia da rede urbana já foi ultrapassada.
Paraíba, informa que este é o estado com maior percentual de d) rodovias de integração está superada.
idosos do país (pessoas com mais de 60 anos), ou seja, 9,12%.
e) economia de arquipélago não tem mais razão de ser.
Tal fato deve-se a:
a) imigração para o estado. 27. (PUC-MG) Leia o trecho da canção “Asa Branca”, de Luiz
b) emigração da população do estado. Gonzaga e Humberto Teixeira, respondendo, em seguida, à
questão proposta.
c) alto nível socioeconômico do estado.
d) redução da taxa de fecundidade das mulheres e migra- Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João
ção de pessoas entre 20 e 40 anos. Eu perguntei a Deus do céu por que tamanha judiação
e) o “inchaço” do setor terciário. Que braseiro, que fornalha, nenhum pé de plantação
25. (Ibmec-RJ) Sobre a distribuição da população economi- Por falta d’água perdi meu gado, morreu de sede meu
camente ativa no Brasil (PEA), são feitas as seguintes afir- alazão
mativas: Inté mesmo a Asa Branca bateu asas do sertão
I. Nos últimos anos, temos observado um contínuo e pro- Entonce eu disse: adeus Rosinha, guarda contigo meu
gressivo movimento de transferência da PEA do setor coração
secundário para o terciário.
Hoje longe muitas léguas nessa triste solidão
II. Os dados estatísticos somente levam em conta para a
definição da PEA os trabalhadores da economia formal. Espero a chuva cair de novo pra eu voltar pro meu ser-
tão.
III. Curiosamente, os desempregados também são conside-
rados PEA, ainda que estejam momentaneamente fora A canção descreve, de forma poética, um dos problemas
do mercado formal de trabalho. que afetam sistematicamente uma região brasileira, agra-
Assinale: vando problemas sociais cuja origem possui estreitas rela-
ções com o processo de apropriação da terra, de produção
a) Se apenas a afirmativa I for correta.
da riqueza e de distribuição da renda. A região descrita e
b) Se apenas a afirmativa II for correta.
a consequência mais comum do processo relatado na can-
c) Se apenas a afirmativa III for correta. ção são:
d) Se apenas as afirmativas I e II forem corretas.
a) o sul do Brasil e o êxodo rural.
e) Se todas as afirmativas forem corretas.
b) as regiões agrícolas brasileiras e a migração sazo-
26. (FGV-SP) Observe o mapa para responder à questão. nal.
c) o semiárido nordestino e a migração para o Centro-Sul
e Norte do País.
d) as regiões metropolitanas e a migração pendular.

28. (UEL-PR) Assinale a alternativa incorreta.


Allmaps/Arquivo da editora

a) A distribuição da população brasileira tem como com-


ponentes, além dos fatores naturais, fatores econômi-
cos e históricos, tais como os movimentos migratórios
internos.
b) Apesar de ser um dos países mais populosos do mun-
do, o Brasil continua a ser um país de baixa densidade
Distrito Federal demográfica.
Capital do estado
Centro de gravidade c) Na atualidade, a maior concentração populacional bra-
econômico sileira encontra-se na região Sudeste.
Espaço realmente
integrado à economia d) Desde a década de 1990, a região Centro-Oeste tem
nacional
Grande eixo rodoviário consolidado sua importância como polo de atração po-
Principais correntes pulacional do país.
migratórias
Frentes pioneiras e 0 560 e) Com exceção da região Nordeste, nas demais regiões
eixos de progressão km
brasileiras a população rural é menor que a população
Adap.: THÉRY, Hené; MELLO, Neli Aparecida. Atlas do Brasil, 2005. urbana.

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