1) O poema descreve a alegoria da caverna de Platão, onde homens acorrentados vivem em uma caverna vendo apenas sombras projetadas na parede.
2) Um dos homens escapa da caverna e descobre o mundo real fora dela, retornando para contar aos outros, mas eles não acreditam nele.
3) A resistência à mudança é comparada aos meios de comunicação que mantêm as pessoas presas em suas próprias "cavernas" de ideias.
1) O poema descreve a alegoria da caverna de Platão, onde homens acorrentados vivem em uma caverna vendo apenas sombras projetadas na parede.
2) Um dos homens escapa da caverna e descobre o mundo real fora dela, retornando para contar aos outros, mas eles não acreditam nele.
3) A resistência à mudança é comparada aos meios de comunicação que mantêm as pessoas presas em suas próprias "cavernas" de ideias.
1) O poema descreve a alegoria da caverna de Platão, onde homens acorrentados vivem em uma caverna vendo apenas sombras projetadas na parede.
2) Um dos homens escapa da caverna e descobre o mundo real fora dela, retornando para contar aos outros, mas eles não acreditam nele.
3) A resistência à mudança é comparada aos meios de comunicação que mantêm as pessoas presas em suas próprias "cavernas" de ideias.
1) O poema descreve a alegoria da caverna de Platão, onde homens acorrentados vivem em uma caverna vendo apenas sombras projetadas na parede.
2) Um dos homens escapa da caverna e descobre o mundo real fora dela, retornando para contar aos outros, mas eles não acreditam nele.
3) A resistência à mudança é comparada aos meios de comunicação que mantêm as pessoas presas em suas próprias "cavernas" de ideias.
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O Cordel do Mito das Cavernas...
Medeiros Braga
Não existe uma só arma Pois, “O MITO DA CAVERNA”
Transformada em panacéias, Para muitas gerações Quer seja bombas, canhões Há dois milênios e meio Presentes nas epopéias, Vem produzindo lições... Que, de eficácia melhor, Seu saber é tão fecundo Cause um efeito maior Que ainda hoje no mundo Do que a força das idéias. Semeia reflexões. Aliás, da força bruta, Por isso, que iço as velas Napoleão, sem balela, Do verso em navegação Refletindo em lucidez Pelo oceano de “O MITO Suas ações de chancela DA CAVERNA” de Platão, Disse que, com sua espada, Com homens acorrentados Pôde fazer coisa ousada Ao pescoço, atrás e lados Menos sentar sobre ela. Sem saber e sem razão. Pelo “O Mito da Caverna” O clarão de uma fogueira De Platão, sua alegoria, Projetava imensa luz Um dos bons ensinamentos E ao pegar todos às costas, Que trata a filosofia, Com seu martírio sem cruz, Em termo mais popular Reproduzia nos topos, Eu tentei aproveitar A imagem dos seus corpos Melhor sua sabedoria. E dela a idéia que induz. Na leitura se pressente Para dar mais movimento Um lirismo interessante, E visão de verdadeira, Mas, o leitor adentrando Passavam, também, pessoas Ao que parece importante, Entre a parede e a fogueira Verá que o cordel se assenta Levando, sem camisetas, Sobre a base turbulenta Na cabeça, estatuetas Da idéia dominante. Feitas de pedra e madeira. --------------------------------------------- Se passavam conversando “Estamos em uma caverna Eles tinham a sensação Onde reina a enganação, De que as vozes que ouviam Muito pior que aquela Eram das sombras e, então, Que é citada por Platão.” Ficavam a se distraír, Sem tempo de refletir É “O MITO DA CAVERNA” Sobre a própria escravidão. Considerado hoje em dia Por estudiosos, filósofos As gravuras produzidas E os artesãos da poesia Por vias artesanais, Como sendo, edificante, Tornando com perfeição A metáfora mais brilhante As sombras quase reais, De toda filosofia. Produziam dos caminhos Figuras de passarinhos, O diálogo põe entraves De pessoas e animais. Que se dá pra perceber A mudança imprescindível Tais imagens na parede Que sempre pode ocorrer, Eram só o que eles viam, E mostra, sem verborréia, O que passava ao redor O poder que tem a idéia De tudo desconheciam. E a importância do saber. Nesse ambiente perverso 2
As idéias de universo Foi ficando deslumbrado
Nas sombras se resumiam. Com o que havia ao redor.
Conceitos de liberdade, Viu os bandos de animais
De igualdade, paz, amor, Pastando pela campina, De direitos de expressão, Girafa, zebra, elefante, De inversão de valor... Toda fauna peregrina... Eles não tinham noção, Ouviu o cantar do galo, Constituindo-se a razão O relinchar do cavalo Num fato complicador. E a passarada divina.
Desconheciam a beleza Viu o céu com belas nuvens
Que a natureza criou, Lá expostas no infinito, A paisagem exuberante Viu florestas, viu jardins Exibindo o seu verdor, Cada qual o mais bonito, Do nascer da alvorada E ouviu, horas inteiras, Do cantar da passarada O roncar das cachoeiras E a dança do beija-flor. A banhar rocha e granito.
Mas, um dia espetacular À noite nem descansou,
De uma manhã clara e terna Não quis, sequer, cochilar, Interrompia-se o curso Estava emocionado Daquela “verdade eterna” Com as belezas do luar... Onde o mundo que existia Viu banhada a barra em frente Era de sombra que havia Pelo sol que do nascente Lá por dentro da caverna. Vinha a terra clarear.
É que um desses escravos, Sempre, durante as noites,
De forma surpreendente, Fazia uma reflexão Se sentiu livre dos elos Sobre os sobreviventes Que lhe prendiam a corrente, Da cruel escravidão; E tratou com brevidade Do tormento pelo esforço De matar a curiosidade De deixar livre o pescoço De tudo que havia à frente. Da corrente e do grilhão.
Liberto já, de início A essa altura, o escravo
Encandeou-lhe a clareira, Conhecendo tanto evento Porém, aos pouco foi ele Se sentia já mudado, Se curando da cegueira, Com outro comportamento E olhando o muro estampado Que se dava em sua vida Viu que era projetado De cada idéia nascida Pelo claro da fogueira. Em cada descobrimento.
Recuperada a visão Decorridos vários meses,
E vendo a realidade Conhecendo em profusão Descobriu caverna afora O mundo real, diverso Uma outra claridade Do mundo da projeção, Indo em sua direção Resolveu, pois, retornar Pra matar, pela lição, À caverna e relatar Sua curiosidade. A grande revolução.
E seguindo os raios solares E voltando pra o convívio
Viu-se, então, no exterior Da mísera escravatura Da caverna em que vivia, Relatou aos companheiros Surpreso com tanta cor... Da sua grande aventura E, também, encandeado E falou com seriedade 3
Do clima de liberdade Não quiseram acreditar,
Que lá por fora perdura. Nem pensar no que foi dito.
Discorreu sobre a floresta Para eles era a caverna
E o bando de passarinhos O mundo único, visível, Voando livres nos céus, Enquanto no outro não viam Dormindo à noite nos ninhos. Um sinal de inteligível. Falou do clima de paz E assim, sem prova à mão, Em que viviam animais Toda verdade e razão Pastando pelos caminhos. Fugiam ao mundo factível.
Falou também do ar puro No entanto o relator
Que completa a natureza, Terminou compreendendo Da paisagem deslumbrante Como a mudança é difícil Esnobando a sua beleza, Para quem não está vendo; E da grande perspectiva Que só o conhecimento Daquela gente cativa Pessoal, com fundamento, Viver com honra e grandeza. Pode acabar convencendo.
Discorreu do enorme espaço Para Platão a mudança
Geográfico existente, Não deixa de ser um ofício Da variedade de fruta Doloroso a quem não vê Saborosa e suficiente, Que vive desse artifício; De uma dormida sadia... Para ele a importância De tudo, enfim, que existia De romper com a ignorância Pra viver dignamente. Requer muito sacrifício.
Ao concluir seu relato Esses escravos viviam
Ele se surpreendeu Sob o peso da corrente, Com a risada maldosa Porém, o que mais pesava E o vil deboche de ateu Não era o grilhão somente, E com a afirmação errada Contra eles, o horrível De que ele na caminhada, Era a cadeia invisível Com certeza, enlouqueceu. Que bloqueava sua mente.
Você tá louco, disseram, Por isso que a “boa-nova”
Só existe um mundo real Não receberam a contento, Que é este em que vivemos Ao contrário, refutaram Podendo não ser o ideal, No seu modo truculento, Mas esse que, sem mudança, Comprovando, curioso, Vivemos desde de criança Que é sempre doloroso Até o instante fatal. Chegar ao conhecimento.
Eram, pois, esses escravos Ao libertar um escravo
Bastante conservadores, Seu pescoço doeria, Resistentes às mudanças, Ao olhar o sol, direto, No que pese as suas dores, Ele se encandearia, E o outro mundo de idéias De tal forma que, sem ânsia, Era, tão-só, panacéias Movido na ignorância Próprias dos sonhadores. Ao refúgio voltaria.
A resistência às mudanças Há também muitas cavernas
Sempre traz no bojo atrito, Nesse país espalhadas, Por egoísmo ou ignorância Contando com fortes mitos Tudo gira em torno ao mito. Que mantêm práticas erradas. Por isso, os escravos lá Uma, sem contestação, 4
São os meios de comunicação Abafa qualquer parada
Que nos põem de mãos atadas. Com as patas da informação.
Qual diferença que há Hoje, se algum radical
Do escravo da caverna Conseguir refugiar-se, Pra gente civilizada Retornar de idéias novas Que se sentindo moderna Pra na luta realizar-se, Se senta à televisão Terá, pra surpresa imensa, Sem esboçar uma ação A ingrata recompensa Contra a injustiça, a eterna... Da rejeição de sua classe.
Os meios de comunicação Enquanto predominarem
Truculentos, abundantes, Tais idéias dominantes Com as suas estratégias Haverá sempre caverna E cenas alienantes, Com escravos alienantes. Hoje são, pelo seu porte, Haverão, sim, panacéias O instrumento mais forte Pra rejeição de idéias Das elites dominantes. Das massas ignorantes.
Muitas pessoas estão, No entanto, a real mudança
Igualmente, condenadas É um continuado processo, A ver sombras e aceitar Está sempre em evolução Como verdades sagradas, Pelas mentes do universo. Só depois de sofrimento, Pode até custar mil anos Com muito convencimento, Mas, estes virão ufanos Se dão as mãos às palmadas. Consolidando o sucesso.
Os meios de comunicação, E não é muito demorado
Essa caverna ardilosa, Para um planeta emergente. Põe bitola na cabeça, O que é, pois, um milênio Traz a mensagem enganosa Para quem terá na frente E bloqueia a recepção Muitos milhões e bilhões De toda idéia e visão De anos, com os tecelões Pela massa populosa. Na mudança permanente!?
Como as sombras da caverna Os séculos parecem longos
São as suas informações Para nós seres humanos, Maliciosas que formam Mas, para o ser planetário As mais várias opniões. Que o tempo faz veterano Valendo por mil discursos São como apressados passos Requer de líderes em curso Vencendo todos percalços, Muita estratégia e ações. Efetivando seus planos.
Como a luz que é usada Um dia, todas cavernas
Pra enganar o ignorante, Haverão de sucumbir, A grande imprensa trabalha Um estágio de igualdade, Pra construir, triunfante, Inevitável, há de vir... Um falso herói de epopéias, Indo, eterno, a humanidade Massificando as idéias Soerguer, com liberdade, De uma classe dominante. A bandeira do porvir!
Estamos em uma caverna
Em que reina a exploração, Disponível em: Muito pior que aquela http://moussedemaracuja.blogspot.com/2007/11 Que é citada por Platão. /o-cordel-do-mito-das-cavernas.html Moderna, sofisticada,