Quatro Sculos de Latifndio
Quatro Sculos de Latifndio
Quatro Sculos de Latifndio
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GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro Séculos de Latifúndio. Rio de Janeiro, Editora
Paz e Terra, 1968. O texto “O regime econômico colonial: feudalismo ou capitalismo?”
corresponde ao capítulo II da 4ª edição, 1997, pp. 21-40.
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SIMONSEN, Roberto C. História Econômica do Brasil, 1937, Editora Nacional, pp.
124 e seguintes.
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ENGELS, Friedrich. O materialismo histórico, Londres, abril, 1892.
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ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado, cap. IX.
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6
WEIBEL, Leo. “A Forma Econômica da ‘Plantage’ Tropical”, conferência pronunciada
em 1932 na Alemanha e incluída em Capítulos de Geografia Tropical e do Brasil, Rio,
1958, pp. 31 e seguintes.
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7
WEIBEL, Leo. As Zonas Pioneiras do Brasil, 1955, pp. 263 e seguintes.
8
BAGU, Sergio. Economia de La Sociedad Colonial, Buenos Aires, 1949, cap. V.
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Essa fórmula foi aplicada, como complemento do desenvolvimentismo, pelo gover-
no do Sr. Juscelino Kubitschek. O conjunto de medidas que compunham a “meta
agrícola” desse governo tinha por objetivo “a expansão da produção e a melhoria dos
níveis gerais de produtividade”, como se dizia no Programa de Metas (tomo III, p.
10), para o que se previam maciças injeções de dinheiro na compra de tratores etc.
Os resultados não se fizeram esperar: o fracasso da cultura do trigo e a crise do feijão.
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De acordo com o Censo Agrícola de 1950, a terra-capital representa 78% do total
dos capitais aplicados na agricultura.
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A sesmaria13
Dividiam-se as simpatias da Metrópole Portuguesa entre os
“homens de qualidade” e os “homens de posses”, estes os mais
desejados quando se tratava de fixar na agricultura os grandes
interesses da exploração colonial.
Na luta entre a decadente classe senhorial portuguesa, deten-
tora de grandes poderes feudais, apoiada pela Igreja, herdeira das
tradições mais vivas do medievalismo, e a burguesia nascente que se
ligava por muitos interesses comuns à realeza, nesse conflito que foi
a característica dominante do século 16, é possível encontrar mui-
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REBOUÇAS, André. Diários e Notas Autobiográficas, p. 442.
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Idem, p. 416.
13
GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro Séculos de Latifúndio. Rio de Janeiro, Editora Paz
e Terra, 1968. O texto “A sesmaria” corresponde ao capítulo III da 4ª edição, 1977,
pp. 41-59.
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REPARAZ, Gonzalo de. História de la Colonización, apud Roberto C. Simonsen,
História Econômica, p. 59.
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D’ANDRADA, Francisco. Crônicas do muyto Alto e muyto poderoso Rey deste Reyno de
Portugal, Dom João, o III deste nome, Coimbra, 1796, t. IV, p. 130. Citado por Cirne
Lima, Terras Devolutas, p. 30.
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LIMA, Rui Cirne. Terras Devolutas, p. 10. “Tinha-lhe denunciado um João Eannes que o
Prior e o Beneficiado da dita Igreja (Colegiada de S. Bartolomeu, de Coimbra) possuíam
um olival, além do Mondego, defronte da cidade, que havia três anos, que estava por
cultivar e, em pena, pedia que se lhe desse, a ele denunciante. Resolve El-Rei, depois
de um largo relatório: Outorgo e apraz-me que o dito olival que hajades quejando que
elas o haviam, per o não amanharem em maneira que vos me notificaste de guiza que
vos Hoanne Eannes lhe daredes a pensão que alvidrarem os homens bons.” Memória
para a História da Agricultura em Portugal, citado por Cirne Lima, op. cit.).
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FLEIUSS, Max. História Administrativa do Brasil, 2a edição, p. 10.
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TAQUES, Pedro. História da Capitania de S. Vicente, Ed. Melhoramentos, pp. 66-67.
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19
DUSSEN, Adriaen van der, Relatório sobre as Capitanias Conquistadas no Brasil pelos
Holandeses (1639), ed. do I.A.A., 1947, p. 124.
20
Ibidem.
21
Ibidem.
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Ibidem.
23
Ibidem.
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24
BRITO, Rodrigues de. A Economia Brasileira no Alvorecer do Século XIX, Livr. Progresso
Editora, pp. 53 e 54.
25
Ibidem.
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MELO NETO, José Antônio Gonsalves – Prefácio ao Relatório de van der Dussen, já
citado.
27
FREIRE, Felisbello. História Territorial do Brasil, Rio, 1906, p. 22.
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Idem, p. 21.
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29
Ibidem.
30
LIMA, Rui Cirne. op. cit.
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VASCONCELOS, J. M. P. Livro das Terras, 1860, p. 314.
32
Idem, p. 315.
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Idem, pp. 316 e seguintes.
34
PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo, p. 366.
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Ibidem.
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Relações Parciais Apresentadas ao Marquês de Lavradio, Livr. J. Leite, Rio, p. 308.
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Memórias economopolíticas sobre a Administração Pública do Brasil compostas no Rio
Grande de S. Pedro do Sul e oferecidas aos Deputados do mesmo Brasil, por hum portuguez
residente no Brasil há 16 anos; que professa viver só do seu trabalho e deseja o bem da
Nação, ainda com preferência ao seu próprio. Rio de Janeiro, 1832, quarta memória,
capítulo VII, pp. 19 e 20. Citado por Cirne Lima, op. cit., p. 43.
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MENEZES, José Augusto Gomes de. Rápido Exame da Lei sobre as Terras Devolutas
e Colonização, 1850, Tip. Drumond, pp. 9 a 11.
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