Administracao de Financas 25985 PDF
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Curso
Administração de Finanças
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Dicas importantes
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Conteúdo Programático:
Fluxo de Caixa
Administração do Capital de Giro
Fluxo de Caixa Descontado
Taxa de Câmbio
Intermediação Financeira e Mercado Financeiro
Análise de Balanços
Bibliografia/Links Recomendados
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Administração de Finanças
1. Conceitos – Finanças
4
calcula preços desses ativos, determina os riscos envolvidos e o
retorno possível, analisa o contexto para definição da melhor
composição de carteiras para cada tipo de investidor. Esse
profissional pode atuar como Operador de Bolsa de Valores,
Administrador de Carteiras de Fundos ou ainda como Analista de
títulos.
Administração de Finanças I
3. O Administrador Financeiro
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muitas vezes, não comporta um setor ou um departamento
financeiro, e o próprio proprietário desempenha a atividade de
administrador financeiro. À medida que a empresa cresce, passa
a ser necessária uma estrutura organizacional e, com isso,
emerge a figura desse administrador, que pode ter diferentes
denominações, como diretor financeiro, vice-presidente de
finanças, gerente financeiro, etc. Um exemplo de seu
posicionamento na estrutura organizacional de uma empresa está
representado no organograma abaixo:
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Diz respeito aos investimentos a longo prazo da empresa, mais
planejamento e gerência destes investimentos a longo prazo.
Nesta função, o administrador financeiro procura identificar
oportunidades de investimentos que possuem valor superior a
seu custo de aquisição. Em termos gerais, isso significa que o
valor dos fluxos de caixa gerados pelo ativo excede o custo de tal
ativo. Independentemente do investimento em consideração,
o administrador financeiro precisa preocupar-se com o montante
de fluxo de caixa que espera receber, quando irá recebê-lo e qual
a probabilidade de recebê-lo. A avaliação da magnitude, da
distribuição no tempo e do risco dos fluxos de caixa futuros é a
essência do orçamento de capital.
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As três áreas que acabamos de descrever – orçamento de
capital, estrutura de capital e administração de capital de giro –
são categorias amplas. Cada uma inclui uma variedade de
tópicos.
•Sociedade anônima
Nesse tipo de sociedade, o capital, estabelecido em contrato social, é dividido em
parcelas, denominadas ações. Os sócios ou os acionistas têm a responsabilidade limitada
ao valor de suas ações subscritas ou adquiridas. O nome ou a razão social dessas
sociedades é seguido pela expressão sociedade anônima ou da forma abreviada S.A. A
sociedade anônima pode ser classificada de duas maneiras: ABERTA, cujas ações e/ou
debêntures são negociadas na bolsa de valores - e as empresas captam recursos junto ao
público, via subscrição de novas ações ou lançamento de debêntures; FECHADA, cujas
ações não são negociadas na bolsa de valores e a captação de recursos provém dos
próprios acionistas.
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curto prazo envolvem a administração de caixa, do crédito, das
contas a receber e a pagar, estoques e financiamentos de curto
prazo.
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- analisar as aplicações financeiras mais interessantes para a
empresa;
- informar sobre as condições econômico-financeiras atuais e
futuras da empresa;
- interpretar as demonstrações financeiras;
- manter-se atualizado em relação ao mercado e às linhas de
crédito oferecidas palas instituições financeiras.
Fluxo de Caixa
A administração da liquidez e da solvência é uma das atividades
mais importantes do administrador financeiro. Para desempenhar
esta função, o profissional de finanças utiliza um dos principais
instrumentos de análise e controle financeiro: o FLUXO DE
CAIXA.
“O caixa é importante porque representa poder de compra que pode ser transferido
facilmente, em uma economia de troca, a qualquer indivíduo ou organização para
satisfação de suas necessidades específicas por bens e serviços desejados e disponíveis
na economia. Informações sobre fluxo de caixa são relevantes, à medida quepermitem a
investidores e credores projetar a capacidade que a empresa terá de distribuir dividendos,
pagar juros e amortizar dívidas. Além desses pontos, a informação sobre o fluxo de caixa
destaca-se, também, por auxiliar nadeterminação da liquidez e solvência empresarial
(HENDRIKSEN E BREDA, 1999, p.177).”
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momento de seus vencimentos. O conceito de solvência é mais
amplo que o de liquidez”. A capacidade de solvência da empresa
é importante, pois indica a possibilidade de continuidade.
1. Fluxo de Caixa
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descontínuos. O ponto zero representa a data inicial, o ponto 1
indica o final do 1º período e assim por diante;
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• Avaliar o momento mais favorável para realizar promoções de
vendas visando melhorar o caixa do negócio.
Fatores Internos:
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• Custos financeiros elevados em decorrência de um nível de
endividamento incompatível com a estrutura de capital da
empresa;
Fatores Externos:
Desequilíbrio Financeiro:
Sintomas:
Causas Básicas:
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• Excesso de investimento em ativos fixos (imobilização);
• Inflação;
• Recessão;
Consequências:
Medidas de Saneamento:
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considerado para a elaboração do Fluxo. É composto pelo
dinheiro na “gaveta” mais os saldos bancários disponíveis para
saque.
Entradas de Caixa:
correspondem às vendas realizadas à vista, bem
como a outros recebimentos, tais como duplicatas, cheques pré-
datados, faturas de cartão de crédito etc., disponíveis como
“dinheiro” na respectiva data.
Saídas de Caixa:
correspondem a pagamentos de fornecedores, pró
labore (retiradas dos sócios), aluguéis, impostos, folha de
pagamento, água, luz, telefone e outros, entre eles alguns
descritos em nosso modelo.
Saldo Operacional:representam
o valor obtido de entradas menos as
saídas de caixa na respectiva data. Possibilita avaliar como se
comportam seus recebimentos e gastos periodicamente, sem a
influência dos saldos de caixa anteriores.
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aumento de compras, liquidações, racionalizações de custos,
hora certa para fazer investimentos e até mesmo sobre a
possibilidade de retirar mais pró-labore sem “sangrar” a empresa.
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Administração do Capital de Giro
As empresas, para realizarem suas atividades, precisam de
recursos financeiros. Dessa forma, é essencial que toda
empresa, independentemente do seu ramo de negócio, procure
controlar os seus ciclos operacional e financeiro, para que
possam honrar seus compromissos, diminuir sua dependência
financeira e aumentar o seu lucro.
CICLO ECONÔMICO
CICLO FINANCEIRO
CICLO OPERACIONAL
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Para se chegar ao ciclo financeiro e operacional é necessário o
cálculo dos prazos médios, representados em dias. Uma boa
administração do capital de giro passa pela correta interpretação
dos prazos médios e na forma de reduzi-los ou aumentá-los de
acordo com as necessidades de gestão dos recursos.
20
mercadorias; na empresa industrial, o tempo de produção e
estocagem. (MATARAZZO, 2003, p.318).
22
estabelecer uma boa política de crédito para seus clientes. A
empresa precisa organizar todos os registros e documentos de
forma a preservar um histórico de suas finanças pra consultas
posteriores. Como também deverá controlar o movimento de
caixa, classificar as despesas fixas e variáveis e estabelecer
regras para a retirada de pró-labore dos sócios, nesse caso um
dos principais motivos de fracassos administrativos. O cálculo do
ciclo financeiro:
Se o resultado do ciclo financeiro for positivo, significa que a empresa primeiro paga
os fornecedores e depois recebe de seus clientes.Implica em necessidade de recursos
para capital de giro. Se o resultado do ciclo financeiro for negativo, significa que primeiro
recebe de clientes e depois paga seus fornecedores, não necessitando de capital de giro.
ADMINISTRAÇÃO DE DUPLICATAS A RECEBER
Política de crédito
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Modelos de seleção de clientes e concessão de crédito
Os cinco Cs do crédito
1) Caráter:
Busca-se avaliar a idoneidade do cliente e, com isso,
sua intenção em honrar seus compromissos. Nessa avaliação,
procura-se conhecer o caráter do cliente por meio da avaliação
de seus hábitos de pagamento, dos históricos de liquidação de
obrigações junto a outros ofertantes de crédito, das informações
obtidas em bancos, cartório de títulos e protesto, SPC - Serviço
de Proteção ao Crédito, Serasa etc.
3) Capacidade:
Diz respeito à habilidade do cliente em relação a
seus conhecimentos em proporcionar renda para seu negócio, o
que cria capacidade de honrar os pagamentos. Análises das
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demonstrações contábeis, especialmente dos índices de liquidez
e endividamento, permitem identificar o potencial do cliente em
satisfazer suas obrigações.
5) Colateral:
Diz respeito às garantias oferecidas pelo cliente para
se candidatar à obtenção de crédito. Incluem ativos, avais,
fianças etc.
Prazo de crédito
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perdas com maus pagadores. Já a política mais rígida, ao negar
crédito a potenciais clientes, além de provocar efeito contrário,
tem um custo de oportunidade correspondente à margem de
contribuição das vendas não realizadas.
ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
Tipos de estoque
1) Estoque de matérias-primas.
26
Os materiais que ainda não foram aplicados no processo de
transformação em produtos em determinada data.
Necessidade de estoques
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Custos associados a estoques
• Custos de armazenagem
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exatidão e se tais itens pudessem ser fornecidos
instantaneamente.
Classificação ABC
• Classe A
Inclui os itens de maior valor que devem ser gerenciados com
atenção especial. Em geral, 20% desses itens representam 80%
do valor do estoque.
• Classe B
Inclui os itens de valor intermediário. Em geral, 30% desses itens
representam 10% do valor do estoque.
• Classe C
Inclui os itens de valor mais baixo e que, muitas vezes, justificam
menor atenção no gerenciamento. Em geral, 50% desses itens
representam 10% do valor do estoque. É importante salientar que
esses percentuais são apenas orientadores e podem variar de
empresa para empresa. Porém, isso não altera o fato de que uma
pequena percentagem dos itens representa uma grande
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percentagem dos valores financeiros do estoque.
CAPITAL DE GIRO
Para Marin:
30
Martins e Assaf identificam portanto, capital de giro como capital
circulante, conceituando dessa forma:
Análise de Liquidez
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acordo com John Keynes citado por (ROSS, et al.,2000):
a) Motivo Especulação
A necessidade de manter caixa para tirar proveito de
oportunidades de investimento, como por exemplo, desconto em
compras, taxas de juros atraentes, flutuações favoráveis de
câmbio.
b) Motivo Transação:
Precisa-se manter caixa para pagamento de despesas e
movimentação financeira da empresa. Como as entradas de
caixa não são perfeitamente sincronizadas, existe um
espaçamento ou descasamento entre receitas e despesas que é
preciso ser coberto pelo caixa.
c) Motivo Precaução:
O saldo de caixa por precaução é uma reserva de liquidez
suficiente para arcar com eventuais desembolsos não-previstos,
trazendo assim, certa margem de segurança das operações da
empresa.
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O passivo circulante representa os financiamentos (fontes de
recursos) a curto prazo da empresa, pois inclui todas as dívidas
que terão seu vencimento (e deverão ser pagas) em um ano ou
menos.
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Quando o valor do ativo circulante é menor que o do passivo
circulante, significa que a empresa possui CGLnegativo. Nessa
situação menos usual, o CGL é a parcela dos ativos permanentes
da empresa que está sendo financiada com passivos circulantes,
ou seja, com capitais de curto prazo, o que denota um quadro de
risco.
De forma geral, a maioria das empresas não consegue conciliar
com precisão as entradas (principalmente) e as saídas de caixa.
Por isso, os ativos circulantes precisam exceder os passivos
circulantes, ou seja, uma parcela dos ativos circulantes é
freqüentemente financiada com fundos de longo prazo.
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que ela enfrenta problemas de altos índices de inadimplência por
parte dos clientes.
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volume de vendas, e conseqüentemente precisará de mais
estoques, e suas disponibilidades estarão na dependência da
reação das próprias vendas.
b) Mudanças de Política
c) Mutações na Tecnologia
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de operação e de vendas da empresa. A necessidade de capital
de giro pode ser estimada de dois modos:
NCG = CF X Vd + A
Onde:
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Partiremos da publicação da empresa Ocrim S.A Produtos
Alimentícios, nos exercícios sociais de 2005 e 2004, para estudá-
las sob a ótica da fórmula apresentada.
2005 2004
Consumo de matérias-primas 70.858 95.945
Compra de matérias-primas 70.949 96.660
Estoques 12.706 12.615
Duplicatas a Receber 11.631 13.379
Fornecedores 1.885 1.056
Vendas Total 172.481 200.910
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200.910
Os ajustes são obtidos pela diferença dos outros ativos circulantes de outros
passivos
circulantes, que não os envolvidos nos grupos clientes, estoques, fornecedores já
devidamente
considerados no ciclo financeiro.
Assim, temos:
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Em 2004: (34.834 - 4.864) = 29.970
40
bancos e aplicações financeiras de curto prazo.
- Redução de vendas
- Crescimento da inadimplência
- Aumento de custos
41
- Alguma combinação dos quatro fatores anteriores
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2. Encurtamento do ciclo econômico
Numa indústria, a redução do ciclo econômico significa um menor tempo para produzir e
vender. No comércio, esta redução significa um giro mais rápido dos estoques. Na
atividade de serviços, a redução do ciclo econômico significa basicamente trabalhar com
um cronograma mais curto para a execução dos serviços.
3. Controle da inadimplência
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mês (ou 15% ao ano) em termos reais, são incompatíveis com a
rentabilidade normal da empresa que gira em torno de 15 % ao
ano, também em termos reais. Assim, uma linha de crédito de
curto prazo que custe mais de 1,17% ao mês em termos reais, é
claramente
antieconômica.
6. Reduzir custos
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Uma vez que a empresa com problema de capital de giro também
estará com sua capacidade de investimento comprometida, a
redução de custos em atividades como modernização,
automação ou informatização não será possível.
7. Substituição de passivos
SOLUÇÃO DEFINITIVA
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venda ou até mesmo a reconfiguração do negócio como um todo.
1. inflação;
2. risco;
INFLAÇÃO
EXEMPLO: Inflação
RISCO
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dinheiro prometido no futuro diminui proporcionalmente.
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Quem toma empréstimos também deseja saber quanto deverá
pagar aos credores, em quanto tempo liquidar, e se os retornos
do fundo captados serão maiores que os custos. Tudo isso se
resume ao conceito de valor futuro, como é determinado pela
taxa de juros compostos, e de valor presente dos retornos
futuros, uma vez que eles foram ajustados para o risco.
AJUSTANDO AO RISCO
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seguintes princípios são aplicados para avaliar as taxas de
desconto.
2. quanto
menor for o risco percebido, menor deverá ser a taxa de
desconto;
Então:
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Onde: ou Utilizando HP12C
VF = valor futuro VF = FV CHS
VP = valor presente VP = PV = ?
R = taxa de desconto R=i
N = o número de anos N=n
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Podemos concluir então, como vimos anteriormente, se o cálculo
de um valor presente é:
Sendo: ou utilizando
HP12C
VPa = valor presente de uma anuidade VPa=
PV = ?
P = valor da parcela (pagamento) P=
PMT CHS
R = taxa de juros R=i
N = número de períodos N=n
Calculando o exemplo:
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Taxa de Câmbio
POLÍTICA CAMBIAL
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bens e serviços menos do que se conseguem importar,
resultando em uma saída de divisas maior do que a entrada. O
segundo desequilíbrio é causado pelo lado financeiro, onde não
se conseguem atrair recursos (dólares) em quantidade suficiente
para pagar as contas em dólar.
As empresas brasileiras que participam do comércio internacional
dependem substancialmente da taxa de câmbio. Entender o
funcionamento desse mercado é fundamental.
55
A flutuação suja, que passou a ser utilizada no Brasil pós 1999,
distancia-se do Regime de Bandas Cambiais, porque a princípio
o câmbio élivre e pode flutuar livremente. No entanto, quando as
oscilações ocorridas no mercado cambial podem vir a
comprometer determinados objetivos de política econômica, o
governo atua sobre o mercado até que a situação venha a
estabilizar-se. A idéia é que, com a adoção do câmbio flutuante, o
mercado passe a ter uma completa liberdade. Desta maneira, as
intervenções não são desejadas e só ocorrem em situações
específicas.
(O texto Política Cambial é uma reprodução parcial do texto Políticas Econômicas de
Carlos Ilton Cleto e Lucas Dezordi)
TAXAS DE CÂMBIO
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Inicialmente destacamos que, desde 2005, quando a Resolução
CMN 3.265 unificou o Mercado de Câmbio de Taxas Livres
(conhecido como "câmbio comercial") e o Mercado de Câmbio de
Taxas Flutuantes (conhecido como "câmbio turismo"), existe um
único mercado de câmbio legal no País.
58
Fonte:
http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/taxCam.asp?idpai=port
albcb
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O mercado financeiro é o mercado onde os recursos excedentes
da economia (poupança) são direcionados para o financiamento
de empresas e de novos projetos (investimentos). No mercado
financeiro tradicional, o dinheiro depositado em bancos por
poupadores é utilizado pelas instituições financeiras para
financiar alguns setores da economia que precisam de recursos.
Por essa intermediação, os bancos cobram do tomador do
empréstimo (no caso as empresas) uma taxa - spread, a título de
remuneração, para cobrir seus custos operacionais e o risco da
operação. Quanto maior for o risco de o banco não receber de
volta o dinheiro, maior será a spread.
1.Dívida:
Os investidores compram títulos (obrigações, ou no inglês,
bonds) emitidos pelas empresas que precisam de dinheiro. Esses
títulos dão aos investidores o direito de receber a quantia
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emprestada, mais juros previamente determinados. Os títulos são
chamados de títulos de dívida e esse mercado é conhecido como
mercado de renda fixa.
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As empresas brasileiras, em geral, podem utilizar quatros
segmentos do mercado financeiro: o monetário, o de crédito, o de
capital, o de derivativos e o cambial.
1) Mercado monetário.
É nesse segmento que são realizadas as operações de curto e
de curtíssimo prazos. Os papéis mais negociados nesse mercado
são aqueles emitidos pelo Banco Central do Brasil, que servem
para a execução da política monetária do Governo Federal, e
pelo Tesouro Nacional, cujo propósito é o financiamento do déficit
público. Além desses papéis, também são negociados os CDIs
(certificados de depósitos interfinanceiros), exclusivamente entre
instituições financeiras, e os títulos de emissão privada, como o
CDB (certificado de depósito bancário) e as debêntures.
2) Mercado de crédito.
Esse segmento atende às necessidades de crédito de curto e de
prazos dos agentes económicos, principalmente, as solicitações
de financiamento pêlos consumidores e de capital de giro pelas
empresas.
3) Mercado de capitais.
O mercado de capitais atende aos agentes econômicos quanto
às necessidades de crédito de médio e de longo prazos, em
especial aquelas relacionadas a investimentos em ativos
imobilizados. São operações realizadas, principalmente, com
ações e debêntures.
4) Mercado de derivativos:
É onde se realizam operações especulativas ou de proteção dos
agentes econômicos contra oscilações futuras dos preços dos
ativos.
5) Mercado cambial.
O mercado cambial realiza operações de compra e venda de
moedas estrangeiras conversíveis. Atuam nesse mercado,
principalmente, os agentes voltados ao comércio internacional, e
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as operações são feitas sob a intermediação de instituições
financeiras autorizadas, bancárias e não-bancárias.
RESUMINDO:
Financiamento do consumo
Crédito Curto/médio
Capital de giro das empresas
Hedge
Derivativos Curto/médio
Especulação
Conversão de moeda
Cambial À vista Curto
Comércio Internacional
BB – Banco do Brasil:
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Instituições Bancárias e não Bancárias:
Ao optar pela taxa de juros pré fixada, irá pagar 4,5% ao mês,
independentemente da política monetária do governo, subindo ou
descendo a taxa de juros básicas da economia, o tomador irá
pagar 4,5%. Ora, subindo a taxa de juros básica, percebe-se que
o tomador do recurso manteria a taxa de juros pactuadas (4,5%),
não sendo onerado pela alta nas taxa de juros do mercado, e
sendo assim, seria vantajosa a opção pela taxa prefixada. Se
tivesse optado pela taxa de juros pós fixada, subindo a taxa de
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juro básica, por consequência subiria a TR, tendo o tomador um
aumento no custo do capital emprestado.
RESUMINDO:
OPÇÃO: P r é F i x a d a
OPÇÃO: P ó s F i x a d a
OPÇÃO: P ó s F i x a d a
b. CENÁRIO: EXPECTATIVA DE QUEDA NA TAXA DE JUROS
BÁSICAS DA ECONOMIA
OPÇÃO: P r é F i x a d o
3. MERCADO BANCÁRIO
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O segmento do mercado bancário possui em sua amplitude três
produtos:
• Produtos de Serviço;
• Produtos de Captação;
• Produtos de Empréstimos.
68
são diversos os secundários.
70
Para calcular a rentabilidade líquida de um CDB, não levando em
conta a CPMF e o IOF, será necessário calcular o imposto de
renda (IR) incidente sobre o ganho de capital, conforme tabela
abaixo:
71
obrigatoriamente, ser entregues ao cotista por ocasião de seu
ingresso no Fundo.
72
identificação dos objetivos definidos na política de investimento e
facilitando a compreensão pelo investidor de suas características
e riscos envolvidos. Assim são definidas a partir do principal fator
de risco associado à sua carteira,
que pode ser o índice de preço, a taxa de juros, o índice de ações
ou o preço do ativo cuja variação produza, potencialmente,
maiores efeitos sobre o valor de mercado da carteira do fundo.
2) Fundos Referenciados
73
III – restrinjam a respectiva atuação nos mercados de derivativos
a realização de operações com o objetivo de proteger posições
detidas à vista, até o limite dessas.
4) Fundos Ações
5) Fundos Cambiais
7) Fundos Multimercado
74
poderão ser adicionalmente classificados como “Longo Prazo”,
devendo tal expressão constar, também, de sua denominação,
quando estiver previsto, em seu regulamento ou no prospecto,
que têm o compromisso de obter o tratamento fiscal
destinado a fundos de longo prazo previsto na regulamentação
fiscal vigente.
NTN-B Principal –
Nota do Tesouro Nacional – série B: título com
rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros
definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom
de juros semestral.
75
da compra.
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Para o cliente, o produto garante uma liquidez imediata para suas
emergências. Para o banco, é um instrumento mercadol6gico
forte, mas que, se mal administrado, pode representar uma perda
significativa, tendo em vista seu impacto sobre a administração
de reservas bancárias, já que é necessário deixar recursos de
suas reservas de livre movimentação em stand by para atender à
eventual demanda e, portanto, sem aplicação.
1. Notas Promissórias;
2. Duplicatas;
3. Letras de Câmbio;
4. Cheques pré-datados;
5. Cartão de Crédito;
6. Cobrança;
7. Contratos.
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As operações de desconto bancário, uma das formas mais
tradicionais de financiamento do capital de giro das empresas.
Conforme apresentado, a operação de desconto envolve
basicamente a negociação de um título representativo de um
crédito em algum momento anterior à data de seu vencimento. É
interpretado, em outras palavras, como uma cessão de direitos
existentes sobre um título em troca de alguma compensação
financeira.
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recursos obtidos no empréstimo não têm destinação específica.
3.2.5. LEASING
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ficará em nome da financeira (trata-se de aluguel) até o final do
contrato, sendo que o cliente não poderá devolver o bem nem
vendê-lo, sob pena de ser acionado judicialmente por quebra de
contrato.
3.3.1 AÇÕES
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pela mesma. Se o investidor mudar de opinião quanto à
capacidade da empresa em conseguir lucro no mercado, pode
comprar ou vender os papéis. Essa negociação é feita nas bolsas
de valores, um mercado livre e aberto. O funcionamento desse
mercado é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), cujo objetivo é
garantir transparência nos negócios realizados em bolsa e das
informações fornecidas pelas empresas.
TIPOS DE AÇÃO
FORMAÇÃO DE PREÇO
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aquisições ou a possibilidade de fechamento de capital (recompra
de todas as ações em circulação no mercado) também
influenciam no preço das ações.
BOLSA DE VALORES
BOVESPA
3.3.2. DEBÊNTURES
83
características de renda variável, como prêmios, participação no
lucro da empresa ou até mesmo conversibilidade em ações da
companhia. As debêntures são regulamentadas pela Comissão
de Valores Mobiliários. As características das
debêntures são: Nome da Empresa, Número da Emissão, Data
da Emissão, Vencimento, Garantias, Tipo (simples, conversível
em ações ou permutável), Valor, Cronograma de Pagamento de
Juros e Datas de Repactuação de Juros, Banco responsável pela
emissão e o Agente Fiduciário. Possui imposto de renda sobre a
rentabilidade sobre tanto para pessoas físicas como pessoas
jurídicas.
Análise de Balanços
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – MATÉRIA DE CONTABILIDADE
Ativo Circulante
Contas que representam bens e direitos. Possuem liquidez imediata, ou que
possam ser convertidas em dinheiro no curto prazo.
Contas do Ativo
- Caixa: dinheiro disponível para uso imediato.
- Bancos: dinheiro depositado em c.c. para livre movimentação.
- Aplicações financeiras: aplicação dos excedentes momentâneos de
caixa em investimentos de liquidez imediata.
- Duplicatas a receber: valores a receber de clientes resultantes de
vendas a prazo.
- Estoques: valor monetário das matérias prima que serão
consumidos na produção (indústria) e mercadorias (comércio)
- Despesas antecipadas: pagamento antecipado das despesas relativas
ao exercício seguinte (seguro, assinatura de jornais, etc).
Ativo Permanente
Aplicação de recursos que tem caráter permanente na empresa, que não pretende vender.
Contas do AP
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Contas do Ativo Permanente
Investimentos:
aplicações que não se destinam à manutenção da
atividade da empresa, como participação permanente em
sociedades coligadas ou controladas, investimento em obras de
arte e imóveis não destinados a uso próprio.
Imobilizado:
bens corpóreos destinados a manutenção das
atividades da empresa, ou exercidos com esta finalidade.
Diferido:
despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação
que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de
mais de um exercício social.
Intangível:
os direitos que tenham por objetivos bens incorpóreos
destinados à manutenção da empresa ou exercidos com esta
finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Passivo Circulante
São as obrigações a pagar no curto prazo, ou seja, obrigações cujo vencimento ocorrerá
até o termino do próximo exercício social.
Contas do PC
Duplicatas a pagar: compras efetuadas a prazo de fornecedores (cp)
Outras obrigações:
demais obrigações, como dividendos a distribuir,
energia elétrica, telefone, aluguéis, etc.
85
instituições financeiras, etc.
Patrimônio Líquido
Representa os recursos pertencentes aos proprietários da empresa.
Contas do PL
recursos integralizados pelos sócios ou acionistas da
Capital Social:
empresa somado os aportes posteriores em conjunto com os
valores transferidos das contas de reservas.
Reservas de Capital:
acréscimos patrimoniais que não constituem
receitas para a empresa, como ágio na emissão de ações,
quando vendidas acima do valor patrimonial.
Reservas de lucros:
lucros líquidos retidos, com intuito de manter a
integralidade do capital social, expansão da empresa,
compensação de redução dos lucros futuros, lucros contábeis,
porém, não se realizaram financeiramente.
Prejuízos acumulados:
prejuízos do último exercício. No futuro ao
apresentar lucro, primeiro deverão ser compensados os prejuízos
acumulados, e o saldo remanescente será destinado a reservas
de lucros.
Ações em tesouraria:
ações adquiridas da própria empresa cujo valor
deve ser deduzido do PL.
Balanço Patrimonial
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É o relatório contábil que evidencia a formação do resultado
líquido do exercício pelo confronto das receitas com os custos e
as despesas apuradas em obediência ao regime de competência
Contem as seguintes contas:
Deduções e abatimentos
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relacionados à estrutura de que a empresa dispõe para realizar
os serviços.
Despesas operacionais
Despesas administrativas
Despesas de vendas
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controladas, etc.
Notas Explicativas
Devem indicar:
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b) Os investimentos em outras sociedades, quando relevantes.
90
91
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONTAS DO BALANÇO
PATRIMONIAL
Ativo
Ativo Circulante
Ativo Permanente
Passivo
Passivo Circulante
Patrimônio Líquido
Balanço Patrimonial
93
Notas Explicativas
PRINCIPAIS PRINCÍPIOS
Princípio da competência:
Convenção da consistência:
PRINCIPAIS USUÁRIOS
Fornecedores
Clientes
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Instituições Financeiras
Concorrentes
Os próprios administradores
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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OU ANÁLISE DE BALANÇOS
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contábeis, proporciona um exame a respeito da posição atual e
da evolução da situação econômica e financeira da empresa,
bem como a comparação dela com outras.
Análise Vertical:
Análise Horizontal:
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É preciso ter cuidado com o cálculo e com a análise por meio de
números-índices em situações em que, por exemplo, a empresa
tenha apresentado prejuízo e, nos anos seguintes, tenha
apresentado lucros, ou seja, na demonstração antiga, uma conta
estiver sem valor (neste caso, deve-se analisar a conta em
números absolutos, ema vez que não é possível a divisão por
zero).
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os recursos disponíveis de forma eficaz, e para evitar a
insolvência. A idéia édescobrir se a posição financeira e
operacional da empresa está melhorando com o passar do tempo
e se seus índices globais estão melhores ou piores que os
índices dos concorrentes.
1) Índices de Liquidez;
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direitos. Mede a existência ou não de solidez financeira para
pagar os compromissos com terceiros. Mede em unidades
monetárias a quantidade de recursos que a empresa possui para
pagar suas dívidas.
2) Índices de atividades;
3) Índices de Endividamento;
4) Índices de Lucratividade.
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bem sucedidos para o crescimento da empresa.
Vejamos os índices:
1) ÍNDICES DE LIQUIDEZ
2) ÍNDICES DE ATIVIDADE
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empresa ficamos sabendo quantos dias ela deverá esperar antes
que suas contas a receber se transformem em caixa. Assim como
outros índices, o período médio de cobrança deve ser examinado
em conjunto com outras informações. Se a política da empresa é
conceder crédito aos clientes por 38 dias, então um período
(PMC) de 45,8 dias, por exemplo, implica que a empresa tem
problemas para cobrar no prazo e deve rever sua política de
crédito. Ao contrário, se a política atual da empresa é conceder
55 dias de prazo aos seus clientes, então, os 45,8 dias de média
indicam que a política de cobrança da empresa é eficiente.
3) ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
4) ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE
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Indica a relação entre o lucro operacional e receita operacional
líquida. Mostra o grau de sucesso da administração da empresa
nos negócios, gerando seu lucro operacional.
Bibliografia/Links Recomendados
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PADOVEZE, Clovis Luis Introdução à Administração Financeira. São
Paulo: Thomson Pioneira, 2005.
HOJI, M. Administração Financeira: uma abordagem prática.2ed. São
Paulo: Atlas, 2006.
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JORDAN, B. D. Princípios de
Administração Financeira. 2ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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