Mundividência Religiosa Cristã
Mundividência Religiosa Cristã
Mundividência Religiosa Cristã
Mundividência
Religiosa Cristã
Código A0026
Telefone: 23 32 64 05
Cell: 82 50 18 440
Moçambique
Fax: 23 32 64 06
E-mail: [email protected]
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique (UCM) – Centro de Ensino à Distância (CED) e o
autor do presente manual, António João Emilio, agradecem a colaboração de todos que directa
ou indirectamente participaram na elaboração deste manual. À todos sinceros agradecimentos.
Índice
Visão geral 1
Unidade N0 01-A0026 7
Unidade N0 02-A0026 12
Unidade N0 03-A0026 23
i
Mundividência Religiosa Cristãii
Sumário ........................................................................................................................... 23
Exercícios..................................................................... Erro! Marcador não definido.28
Unidade N0 04-A0026 29
Unidade N0 05-A0026 34
Unidade N0 06-A0026 37
Unidade N0 07-A0026 41
Unidade N0 08-A0026 46
ii
Mundividência Religiosa Cristãiii
Sumário ........................................................................................................................... 46
Exercícios........................................................................................................................ 49
Unidade N0 09-A0026 50
Unidade N0 10-A0026 57
Unidade N0 11-A0026 63
Unidade N0 12-A0026 74
Unidade N0 13-A0026 78
iii
Mundividência Religiosa Cristãiv
Sumário ........................................................................................................................... 78
Exercícios........................................................................................................................ 82
Unidade N0 14-A0026 83
Unidade N0 15-A0026 88
Unidade N0 16-A0026 91
Unidade N0 17-A0026 93
Unidade N0 18-A0026 97
iv
Mundividência Religiosa Cristãv
Sumário ........................................................................................................................... 97
Exercícios...................................................................................................................... 100
v
Mundividência Religiosa Cristãvi
vi
Mundividência Religiosa Cristã1
Visão geral
Benvindo à Mundividência
religiosa Cristã
Objectivos do curso
1
Mundividência Religiosa Cristã2
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos
uma lista de recursos adicionais para você explorar. Estes
recursos podem incluir livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer
comentários sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os
seus comentários serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar
este curso / módulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes icones servem para identificar
diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar
uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa,
uma mudança de actividade, etc.
2
Mundividência Religiosa Cristã3
Habilidades de estudo
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões
nomeadamente: o lado social, profissional e estudante, daí ser
importante planificar muito bem o seu tempo.
Procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e
use ao máximo o tempo disponível nos finais de semana.
Lembre-se que é necessário elaborar um plano de estudo
individual, que inclui, a data, o dia, a hora, o que estudar, como
estudar e com quem estudar (sozinho, com colegas, outros).
Evite o estudo baseado em memorização, pois é cansativo e não
produz bons resultados, use métodos mais activos, procure
desenvolver suas competências mediante a resolução de
problemas específicos, estudos de caso, reflexão, etc.
O manual contém muita informação, algumas chaves, outras
complementares, daí ser importante saber filtrar e apresentar a
informação mais relevante. Use estas informações para a
resolução das exercícios, problemas e desenvolvimento de
actividades. A tomada de notas desempenha um papel muito
importante.
Um aspecto importante a ter em conta é a elaboração de um
plano de desenvolvimento pessoal (PDP), onde você reflecte
sobre os seus pontos fracos e fortes e perspectivas o seu
desenvolvimento.
Lembre-se que o teu sucesso depende da sua entrega, você é o
responsável pela sua própria aprendizagem e cabe a ti planificar,
organizar, gerir, controlar e avaliar o seu próprio progresso.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra
situação, o material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida
(falta de clareza, alguns erros de natureza frásica, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza conteudística, etc). Nestes casos,
contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a
situação e se estiver próximo do tutor, contacte-o pessoalmente.
3
Mundividência Religiosa Cristã4
4
Mundividência Religiosa Cristã5
Avaliação
Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do
curso) e o período presencial (20%). A avaliação do estudante é
regulamentada com base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por si desenvolvidos , durante o estudo
individual, concorrem para os 25% do cálculo da média de
frequência da cadeira.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e
concorrem para os 75% do cálculo da média de frequência da
cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões
presenciais, eles representam 60% , o que adicionado aos 40% da
média de frequência, determinam a nota final com a qual o
estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de: (a) admissão ao
exame, (b) nota de exame e, (c) conclusão do módulo.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 3 (três) trabalhos; 2
(dois) testes escritos e 1 (um) exame escrito.
Não estão previstas quaisquer avaliação oral.
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão
utilizadas como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações , os estudantes devem ter em
consideração: a apresentação; a coerência textual; o grau de
cientificidade; a forma de conclusão dos assuntos, as
recomendações, a indicação das referências utilizadas, o respeito
pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual.
Consulte-os.
Alguns feedbacks imediatos estão apresentados no manual.
5
Mundividência Religiosa Cristã7
Unidade N0 01-A0026
Tema: objecto da disciplina da
mundividência Religiosa Cristã
Introdução
7
Mundividência Religiosa Cristã8
Sumário
8
Mundividência Religiosa Cristã9
O ensino religioso deve ter, como afirma João Paulo II, “um
objectivo comum: promover o conhecimento e o encontro com o
conteúdo da fé cristã, segundo as finalidades e os métodos
próprios da escola e, portanto, como facto de cultura. Esse ensino
deverá fazer conhecer de maneira documentada e com espírito
aberto ao diálogo, o património objetivo do Cristianismo,
segundo a interpretação autêntica e integral que lhe é dada pela
Igreja Católica, de modo a garantir quer o carácter científico do
processo didático próprio da escola, quer o respeito pelas
consciências dos alunos” (15 de Abril de 1991).
Assim, pode então dizer-se que o ensino religioso promove a
criação de um espaço escolar que tem por base a pessoa, é
9
Mundividência Religiosa Cristã10
10
Mundividência Religiosa Cristã11
Exercícios
11
Mundividência Religiosa Cristã12
Unidade N0 02-A0026
Tema: Mudividência Islámica
Introdução
Sumário
O Islão, sua Origem
12
Mundividência Religiosa Cristã13
Etimologia.
Islão provém do árabe Islām, que por sua vez deriva da quarta forma
verbal da raiz slm, aslama, e significa "submissão (a Deus)". Segundo o
arabista e filólogo José Pedro Machado a palavra "Islão" não teria surgido
na língua portuguesa antes de 1843, ano em que aparece no capítulo IX
da obra Eurico, o Presbítero de Alexandre Herculano (MACHADO:
1977:810 ).
A Fé Islâmica:
O Islão ensina Seis Crenças Principais:
13
Mundividência Religiosa Cristã14
Os anjos
Os anjos são, segundo o Islão, seres criados por Alá a partir da luz. Não
possuem livre arbítrio, dedicando-se apenas a obedecer a Deus e a louvar
o seu nome. Maomé nada disse sobre o sexo dos anjos, mas rejeitou a
crença dos habitantes de Meca de acordo com a qual estes seriam as
filhas de Deus (SCHIMMEL: 1992:83). Desempenham vários papéis,
entre os quais o anúncio da revelação divina aos profetas e protegem os
seres humanos e registram todas as suas acções. O anjo mais famoso é
Gabriel, que foi o intermediário entre Deus e o profeta. Para além dos
anjos, o islamismo reconhece a existência dos “jinnis”, espíritos que
habitam o mundo natural e que podem influenciar os acontecimentos. Ao
contrário dos anjos, os “jinnis” possuem vontade própria; alguns são
bons, mas de uma forma geral são maus. Um desses espíritos maus é Iblis
(Satanás), também ele um jinn, segundo a crença islâmica, que
desobedeceu a Deus e dedica-se a praticar o mal.
Os livros Sagrados
Os Profetas
14
Mundividência Religiosa Cristã15
A predestinação
15
Mundividência Religiosa Cristã16
Profissão de Fé (Chaada)
A profissão de fé consiste numa frase - que deve ser dita com a máxima
sinceridade - através da qual cada muçulmano atesta que "não há outro
deus senão Alá e Maomé é seu servo e mensageiro" . De acordo com a
maioria das escolas islâmicas, para se converter ao Islão é necessário
proclamar três vezes a chahada "testemunho" perante duas testemunhas:
Achadu ala ilaha ila Allah. Achadu ana Mohammad Rassululah
("Testemunho que não há outra divindade senão Deus. Testemunho que
Maomé é seu profeta mensageiro").
Salat ( A Oração)
16
Mundividência Religiosa Cristã17
A peregrinação (Hajj)
17
Mundividência Religiosa Cristã18
O Alcorão
Uma vez que os muçulmanos acreditam que Maomé foi o último de uma
longa linha de profetas, eles tomam a sua mensagem como um depósito
sagrado, e tomam muito cuidado assegurando que a mensagem tenha sido
recolhida e transmitida de uma maneira a não trair esse legado. Esta é a
principal razão pela qual as traduções do Alcorão para as línguas
vernáculas são desencorajadas, preferindo-se ler e recitar o Alcorão em
árabe. Muitos muçulmanos memorizam uma porção do Alcorão na sua
língua original; aqueles que memorizaram o Alcorão por inteiro são
conhecidos como hafiz (literalmente "guardião").
Autoridade Religiosa
18
Mundividência Religiosa Cristã19
Ramos do Islão
Estas lutas estão na origem dos dois principais ramos em que actualmente
se divide o Islão. Os partidários de Ali (shiat ali, ou seja, xiitas)
acreditam que os três primeiros califas foram usurpadores que retiraram a
Ali o seu direito legítimo à liderança. Esta crença é justificada em
"hadiths" interpretados como reveladores de que quando Maomé se
encontrava ausente ele nomeava Ali como líder momentâneo da
comunidade.
19
Mundividência Religiosa Cristã20
principal Escola Xiita de lei religiosa recebe o nome de jafarita por sua
causa.
Comemorações
20
Mundividência Religiosa Cristã21
Lugares sagrados
21
Mundividência Religiosa Cristã22
Exercícios
22
Mundividência Religiosa Cristã23
Unidade N0 03-A0026
Tema: Mudividência Budista
Introdução
Sumário
O Budismo
O termo “Buda” significa “o iluminado”; aquele que se desperta a ele
próprio e que proporciona o despertar dos outros. O Budismo também
se assume como uma doutrina moral que considera a bondade e a
compaixão como qualidades essenciais à Iluminação. A primeira
qualidade leva à paz, a segunda combate a miséria. Como é sabido,
Buda pregava a igualdade de todas as castas ante a religião, pregava
à transmigração, a caridade, a renúncia a todas as paixões, o
aniquilamento de todos os desejos para se poder chegar a
tranqüilidade absoluta – o nirvana.
História do budismo
A história do budismo desenvolve-se desde século VI a.C, começando
com o nascimento de Siddharta Ghautama. Durante este período, esta
religião evoluiu à medida que encontrou diferentes países e culturas,
acrescentando ao fundo indiano inicial, os elementos culturais
oriundos da cultura helénica, bem como da Ásia Central, do Sudeste
asiático e Extremo Oriente. No processo o budismo alcançou uma
23
Mundividência Religiosa Cristã24
Infância Rica
Siddharta nasceu numa pequena localidade no sul do que é
actualmente o Nepal. Era príncipe, filho de um soberano do clã dos
Sâkya, da família Ghautama, cresceu sem preocupações, num
ambiente confortavel, devido ao isolamento a que foi sujeito pelo pai.
Longe das dores do mundo, apesar da experiência da morte de sua
mãe, Siddharta casou-se e terá tido um filho. Mas o destino reservou-
lhe outro caminho. Ao sair de um dos seus palácios, Siddharta teve a
experiência que mudou a sua vida. Nessa ocasião Siddharta teve
quatro encontros: um com um velho homem abandonado, depois um
doente e mais adiante uma celebração fúnebre, finalmente um eremita
que abandonara tudo para procurar a libertação. Com 29 anos partiu,
abandonando o palácio e família, à procura da Iluminação.
O Isolamento
Durante 6 anos Siddharta teve uma vida errante, encontrando vários
mestres, praticando os seus ensinamentos e ultrapassando-os.
Tornando-se ele próprio um mestre, atraindo a si cinco seguidores
fiéis. Esse caminho revelou-se rapidamente insuficiente. Siddharta
entrega-se a um isolamento total, abstendo-se de alimentos e, através
da prática do Ioga, suspende as suas funções vitais. Diz a lenda que,
um dia, ouviu um barqueiro que passava no rio, que ensinava música
ao seu discípulo e que lhe dizia que: as cordas de um instrumento, se
muito frouxas, não emitiam um som adequado, e se muito esticadas,
elas arrebentavam. Siddharta compreende que as austeridades físicas
não eram o caminho para se alcançar a libertação e que se enganara no
caminho e as penosas memórias resultantes do isolamento tornaram-
se advertências para os futuros que quisessem seguir o mesmo
caminho. Siddharta considerou então que a privação excessiva
debilitara seu organismo e o impossibilitara de meditar como deveria
afastando-o cada vez mais de seu verdadeiro objectivo, pelo qual
havia renunciado à vida mundana. Então o suspendeu e os cinco
companheiros viram nisto um sinal de fraqueza e abandonaram-no.
24
Mundividência Religiosa Cristã25
A lei do karma
Meditação
Diz a lenda que Siddhartha permaneceu assim por vários dias, sob a
sombra de uma figueira, nas margens do rio. Então, uma luz começa a
brilhar no meio da sua testa. Mara, o Grande Tentador, estremeceu: ele
sabia que seu poder para deturpar a humanidade estava ameaçado.
Durante a noite, muitas distracções surgiram para Sakyamuni: sede,
luxúria, descontentamento, distrações de prazer. E ao longo de sua
concentração meditativa, ele foi tomado por visões de exércitos de
demônios atacando-o. Mas, por causa de sua meditação indestrutível,
ele pôde converter a negatividade em harmonia e pureza, e as flechas
lançadas contra ele se transformaram em flores. Algumas filhas de
Mara apareceram, como belíssimas mulheres, para distraí-lo e seduzi-lo
(luxúria). Outras assumiram formas de animais ferozes (medo).
25
Mundividência Religiosa Cristã26
26
Mundividência Religiosa Cristã27
Após a morte
Após o funeral de Buda, ao colocar-se a questão da sua sucessão,
surgem dois dos seus discípulos: Mahakasyapa e Ananda. Tendo o
primeiro achado que o outro (por ter passado a vida ao lado de Buda e
não ter tido tempo de estudar as técnicas de meditação necessárias) não
atingira o nirvana, isto é, não se tinha tornado um arhat e, por isso, não
o convocou para o concílio de arhats de Rajagrha. Assim como
Sócrates e Jesus, Siddharta não deixou nada escrito, tendo os seus
discípulos reunidos 100 anos após sua morte para escrever o que
haviam ouvido de seus mestres, e fizeram assim o Tripitaka, que é a
"bíblia" da escola Theraveda de ensino budista.
27
Mundividência Religiosa Cristã28
Exercícios
28
Mundividência Religiosa Cristã29
Unidade N0 04-A0026
Tema: Mudividência Tradicional
Africana
Introdução
Sumário
Religião Tradicional Africana
As religiões tradicionais
29
Mundividência Religiosa Cristã30
O Espiritual e Material
30
Mundividência Religiosa Cristã31
Os Ritos
Ritos, cerimônias, preces (...) são algumas das modalidades através das
quais o ser humano procura se expressar e alcançar sua própria harmonia
com o todo. Mas o que importa é a atitude interior que caracteriza a vida
dos povos tradicionais, uma atitude profundamente religiosa. Cada fato
cotidiano, banal ou importante, é colocado num contexto que supera a
dimensão material. O ritual sacraliza os momentos importantes da vida:
nascimento, adolescência, matrimônio e morte. Existe, além disso, uma
grande variedade de ritos: de iniciação, purificação, propiciação,
comemoração, ação de graças etc.
Os ritos de iniciação
Lugares de Culto
Elementos da religião
31
Mundividência Religiosa Cristã32
32
Mundividência Religiosa Cristã33
Exercícios
33
Mundividência Religiosa Cristã34
Unidade N0 05-A0026
Tema: Mudividência Marxista
Introdução
Sumário
O Marxismo
O marxismo designa um movimento de idéias não só filosóficas, mas
também políticas e sociais. A doutrina de Karl Marx nasce no sec, XIX,
da confluência do materialismo com a ciência natural com o socialismo
francês, penetrado e animado pelo espírito dialético de Hegel. Marx era
ateu. O novo humanismo de Marx é ateísmo e comunismo: „o ateísmo é o
humanismo pela superação da religião, e o comunismo é o humanismo
pela superação da propriedade privada.
34
Mundividência Religiosa Cristã35
Para Marx a religião é uma consciência errônea do mundo. Ela age como
um calmante. Ela hipnotiza os homens com falsa superação da miséria e
assim destrói sua força de revolta. Actua como uma forca conservadora
no campo economico e social A religião é projeção do homem num
mundo ilusório. Faz do sujeito predicado, alcançando Deus sobre as
nuvens, em vez de dar-se conta de que o céu esta sobre a terra. A religião
nasce da convivência perturbada dos homens. O crente suspira por uma
felicidade ilusória para esquecer sua desgraça presente. Por isso a religião
é o ópio dos povos. Para libertar a humanidade e preciso destruir o que
gera a religiao. A religião é a manifestação da humanidade sofredora que
busca consolo. Para eliminar a alienação religiosa é preciso eliminar
todas as condições de miséria que a originam.
A ruptura com a religião não era, portanto uma mera ação intelectual,
mas ação política, institucional, social e econômica. O “ópio” era, na
época de Marx, uma droga de consumo massivo. Através dela se entrava
em um universo ilusório, no qual os usuários passavam a viver alheios ao
mundo real. Alucinação, sem dúvida, e, em ambos os casos, alucinação a
serviço do poder. O ateísmo é a negação de Deus e afirmação da essência
do homem. Marx afirmou mais o homem, voltando-se a este mundo.
35
Mundividência Religiosa Cristã36
Exercícios
36
Mundividência Religiosa Cristã37
Unidade N0 06-A0026
Tema: O Cristianismo
Introdução
Sumário
O Cristianismo
37
Mundividência Religiosa Cristã38
Principais Crenças
38
Mundividência Religiosa Cristã39
A liberdade religiosa
Um dos temas de atualidade é o concernente a liberdade religiosa. Os
homens actuais estão conscientes cada vez mais da dignidade da pessoa e
assim crescem as reivindicações relativas a capacidade de cada um agir
segundo as suas convicções e com liberdade responsável. A exigência da
liberdade na sociedade humana diz respeito ao que se refere ao seu existir
e também ao exercício da religião na sociedade. A reivindicação pela
liberdade religiosa é fruto da tomada de consciência de que o homem é
criatura que vive mediante e guiado por uma certa vontade que ultrapassa
a sua racionalidade. Ė esta vontade que o homem deposita confiança e
tem a convicção que nela reside a verdade e que a mesma é a verdade na
qual deve seguir. A Declaração “Dignitatis Hunmanae” do Concilio
Vaticano II, n. 2, afirma que o sujeito e o fundamento da liberdade
religiosa é o próprio homem: “todos os homens devem estar livres de
coacção, quer dos indivíduos quer dos grupos sociais ou qualquer
autoridade humana; de tal modo que em matéria religiosa, ninguém seja
forcado a agir contra a própria consciência, nem impedido de proceder
segundo a mesma. Declara ainda que “a liberdade religiosa se funda na
39
Mundividência Religiosa Cristã40
Exercícios
40
Mundividência Religiosa Cristã41
Unidade N0 07-A0026
Tema: O ser humano – o indivíduo
e a pessoa.
Introdução
Pessoa se opõe ao indivíduo, se opõe à coisa e ao animal, ainda
que de modo distinto. Enquanto se distancia das coisas e aos
animais, o termo Pessoa se aproxima do termo Ser Humano, mas
não se superpõe a ele. Isso porque existem, entre as crenças da
cultura humana e, sobretudo, na consciência dos humanos,
pessoas não humanas, sobre-humanas, pessoas tão carregadas de
valoracao afectiva, espiritual que se representam em nossa
consciência como sendo mais próximas do divino e etéreo que do
humano. Mais correto seria chamá-los de seres que de Pessoas: é
o caso dos santos, das pessoas angélicas ou diabólicas, incluindo-
se aqui a idéia dos seres extraterrestres. O termo Pessoa remete a
algo obrigatoriamente humano e no sentido ético do termo.
Ao iniciarmos nossa reflexão sobre o ser humano, que é visto
como indivíduo e pessoa nos obrigam a refletirmos sobre estes
conceitos fundamentais para compreendermos a pessoa humana.
Do latim “individuus” significa qualquer ser que forma uma
unidade distinta e que não poder ser dividido, ser destruído.
Filosoficamente, indivíduo refere-se ao ser humano independente
e autônomo, tendo interesses e direitos eventualmente em
oposição com os da sociedade ou da espécie. (AA. VV.,
Dicionário Pratico de Filosofia, Terramar, p. 198-199).
Objectivos
Sumário
O Indivíduo, a Pessoa e o Ser Humano
41
Mundividência Religiosa Cristã42
42
Mundividência Religiosa Cristã43
43
Mundividência Religiosa Cristã44
Consciência.
O homem no mundo em que habita se distingue de tudo e
percebe-se como ele mesmo, sabe que ele é. Sabe na medida em
que afirma ou experimenta o “eu”, um “eu” único , indivisível e
irrepetível. Quando perguntamos quem é o homem, perguntamos
quem sou eu. Atingir o ser homem implica ter conhecimento do
eu.
Mas o que significa o termo “eu”?
Eu pode significar duas realidades: Eu Centro e eu-totalidade.
Então, eu quero, eu conheço; eu ando eu sou empurrado. Na
consciência percebemos uma pluralidade e uma diversidade de
actos. Mas é uma pluralidade unida. Na base da unidade da
consciência deve haver um principio de unidade, um elemento
que constitui a unidade e que se mantêm idêntico na pluralidade.
Este princípio de unidade de meus actos se denomina eu. Quando
vejo este livro percebo que eu vejo. O termo consciência designa
conhecimento de si e de algo. Por isso, fala-se de consciência de
algo e consciência de si ou auto consciência. A reflexão é um
dobrar-se sobre si mesmo. (RABUSKE: 2001:68-69)
44
Mundividência Religiosa Cristã45
Razão humana.
O homem e constituído por espírito e corpo. O espírito apesar de
unido ao corpo tem certa autonomia. A verdadeira autonomia
reside na liberdade. O dicionário pratico de filosofia afirma que a
razão é faculdade de conhecer, de julgar, de determinar a sua
conduta. Trata-se de faculdade de combinar juízos, de julgar
bem. Enquanto faculdade de combinar juízos, a razão guia o
espírito na sua investigação reflectida e ordenada de tudo aquilo
que procura conhecer. A razão é faculdade que nos torna
simultaneamente capazes de formar conceitos e juízos, de
organizar os nossos conhecimentos em sistemas e de dar um
sentido ao universo, induzindo uma ordem nas representações
simbólicas que temos. Como faculdade de julgar, a razão concede
princípios de conhecimento que devem reger a acção. Ela e o
fundamento da possibilidade da moral.
Exercícios
Auto-avaliação
45
Mundividência Religiosa Cristã46
Unidade N0 08-A0026
Tema: A liberdade e
transcendência humana
Introdução
A liberdade e a transcendência são atributos da pessoa humana.
De um lado está a capacidade de escolha, de outra a capacidade
de superação.
Sumário
A liberdade do ser humano
“Deus quis deixar ao homem o poder de decidir (eclo. 15,14). A
dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma
opção consciente e livre; movido e levado por convicção pessoal
e não por forca de um impulso interno cego ou debaixo de mera
coação” (PONTIFICIO CONSELHO “JUSTICA E PAZ”. 2009.
n.135) . O que caracteriza a pessoa humana é a liberdade .
Perante este facto uns afirmam a existência da liberdade e outros
a sua não existência. Estas tendências partem de como definem o
homem. Para definir o homem podemos encontrar duas
tendências: uma individualista que encerra o homem na sua
individualidade, afirmando que o homem e ser em si mesmo e
outros de tendência altruísta que afirma a pessoa humana de ser
em relação (Martin Buber).
46
Mundividência Religiosa Cristã47
47
Mundividência Religiosa Cristã48
48
Mundividência Religiosa Cristã49
Exercícios
49
Mundividência Religiosa Cristã50
Unidade N0 09-A0026
Tema: Concepções cosmogónicas
antigas
Introdução
50
Mundividência Religiosa Cristã51
Sumário
Concepções Cosmogónicas e Cosmológicas
MESOPOTÁMIA
51
Mundividência Religiosa Cristã52
BABILÓNIA E ASSIRIOS
Cosmologia:
O universo compõe-se de duas partes, uma celeste, outra terrena.
O céu é um hemisfério fixo que cobre o mundo e divide-se em
três partes: o céu de Anu, o de Igigi (determinados deuses), no
qual vive Bel-Marduk, e o das Estrelas. Uma base sustém o céu
como uma casa. Cavilhas prendem-no ao oceano celeste e um
dique protege-o das águas. A Terra fica sob a abóbada celeste.
Também ela se divide em três partes: a terra dos humanos, reino
de Enlil por debaixo da terra, Ea, o deus da água, e ainda mais
abaixo a terra dos deuses inferiores, dos Anunnaki. A terra está
ligada ao céu por um cabo. Tem no centro uma grande
montanha. Um lugar serve de morada aos deuses. O oceano que
cerca a Terra e o céu é a origem de todos os rios e mares. (http://
A filosofia.no.sapo. prtl. Index. Html, consulta 23/03/2010)
EGIPTO
52
Mundividência Religiosa Cristã53
Cosmologia:
ÍNDIA
No século VI a.C. a Índia estava dividida em vários estados que
permanentemente estavam à guerra entre si. É neste contexto
político que ocorre quer a reforma do Hinduísmo ou
bramanismo(a religião tradicional), quer se assiste ao nascimento
de duas importantes religiões o Jainismo e o Budismo. (http:// A
filosofia.no.sapo. prtl. Index. Html, consulta 23/03/2010).
53
Mundividência Religiosa Cristã54
Cosmogonia e Cosmologia:
CHINA
Cosmogonia:
O caos primordial é descrito como uma vasta esfera, uma matriz,
ou um odre, que contém no seu seio todo o universo no estado
54
Mundividência Religiosa Cristã55
PÉRSIA:
JUDEIA E ISRAEL
55
Mundividência Religiosa Cristã56
Cosmologia e Cosmogonia:
Exercícios
1 – Descreva as diversas concepções cosmológicas da
antiguidade?
2 – Faça um quadro comparativo entre as abordagens nas
diversas concepções cosmológicas.
Auto-avaliação
56
Mundividência Religiosa Cristã57
Unidade N0 10-A0026
Tema: A origem do Universo
Introdução
Objectivos
Sumário
Origem do Universo
Cosmologias da Terra plana
Como era a cosmovisão, a forma do universo imaginada pelos
antigos egípcios, gregos, chineses, árabes, incas, maias e tupi-
guaranis, que não tinham acesso às informações da moderna
astronomia? Para quase todas as civilizações, sempre foi
necessário acomodar não só a face visível da Terra e do céu, mas
também incluir, possivelmente no espaço, o mundo dos mortos,
tanto os abençoados como os condenados, além dos reinos dos
deuses e dos demônios. A experiência do cotidiano sugere que o
mundo em que vivemos é plano; além disso, muitas cosmologias
eram interpretações associadas ao ambiente físico ou cultural da
civilização em questão.
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Mundividência Religiosa Cristã59
A Teoria Heliocêntrica
A idéia de que o Sol está no centro do universo e de que a Terra
gira em torno dele, conhecida como a teoria heliocêntrica, já
havia sido proposta por Aristarco de Samos (c.320 – c.250 a.C.,
matemático e astrônomo grego); ele propôs essa teoria com base
nas estimativas dos tamanhos e distâncias do Sol e da Lua.
Concluiu que a Terra gira em torno do Sol e que as estrelas
formariam uma esfera fixa, muito distante. Essa teoria atraiu
pouca atenção, principalmente porque contradizia a teoria
geocêntrica de Aristóteles, então com muito prestígio e, também,
porque a idéia de que a Terra está em movimento não era muito
atraente.
Cerca de dois mil anos mais tarde, Copérnico (Nicolaus
Copernicus, 1473-1543, astrônomo polonês) descreveu o seu
modelo heliocêntrico, em 1510, na obra Commentariolus, que
circulou anonimamente; Copérnico parece ter previsto o impacto
que sua teoria provocaria, tanto assim que só permitiu que a obra
fosse publicada após a sua morte. A teoria foi publicada
abertamente em 1543 no livro De Revolutionibus Orbium
Coelesti e dedicada ao papa Paulo III.
O modelo heliocêntrico provocou uma revolução não somente na
astronomia, mas também um impacto cultural com reflexos
filosóficos e religiosos. O modelo aristotélico havia sido
incorporado de tal forma no pensamento, que tirar o homem do
centro do universo acabou se revelando uma experiência
traumática.
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Exercícios
Auto-avaliação
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Unidade N0 11-A0026
Tema: O Fenómeno Humano
Introdução
Sumário
PIERRE TEILHARD DE CHARDIN
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Mundividência Religiosa Cristã64
O Fenómeno Humano
Destaca-se, entre os seus muitos escritos, a sua mais importante
obra, o livro “O Fenômeno Humano”, publicado apenas em
1955, tempo depois de sua morte. O livro citado acima, quase
que contado de forma narrativa, traça ao leitor a “História do
Mundo”, história que vai do seu início (o nada) até seu fim
escatológico (o todo). O título do livro: “O Fenômeno Humano,
não é uma “expressão tirada ao acaso”, como diz o próprio autor,
possui um objetivo específico: afirmar o Homem, dentro desta
“história” do cosmo, como um ser acima de todos os outros
seres, acima de toda a natureza”. Teilhard procura, a partir de
suas reflexões sobre a condição humana, levar o mesmo homem a
ver e entender sua origem, sua existência, seu papel e seu fim na
história do mundo vivo do qual faz parte. É preciso, segundo ele,
olhar e ver, ter olhos cada vez mais abertos e perfeitos para o
entendimento, pois, se por um acaso não se veja, não se consiga
entender tais propósitos, o perecer, a volta ao caos, torna-se algo
inevitável, já que o ver capacita o ser a ser; e “ser mais e unir-se
cada vez mais” na busca de um fim único, que é o que o Homem
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Mundividência Religiosa Cristã65
A Pré-Vida
Pierre Teilhard de Chardin, cientista naturalista, toma como
pressuposto uma criação, surgimento do universo e do mundo, a
partir de um processo evolutivo baseado no pensamento de
Charles Darwin. Para ele, tudo surgiu de um algo que era em
princípio o todo que existia, uma única coisa da qual todas as
outras coisas surgiram e evoluíram, constituindo assim o plural
das coisas diferentes. Esse plural é também unidade, unidade na
homogeneidade, pois todas as coisas possuem uma origem
comum; e também unidade na coletividade, já que o coletivo de
seres independentes resulta na busca por um objetivo ou sentido
único, o que acarreta, de certa forma, um tipo de unidade, a
unidade de busca (site: pteilhard.sites.uol.com.br – 06/05/2004).
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Mundividência Religiosa Cristã66
A Vida
A vida, em princípio, surge como pouco complexa a partir da
quase não complexa matéria da pré-vida, mas, em relação à outra,
a matéria mineral e bruta, é enormemente mais complexa. A
evolução, que sai da não-vida à pré-vida e da pré-vida à vida, dá,
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A Sobrevida
Teilhard de Chardin olha para o fim escatológico de forma
bastante positiva. E mesmo acreditando também na possibilidade
de um fim caótico, prefere a idéia de um fim paradisíaco, não
como paraíso mitológico (bíblico), mas como um fim envolto em
evolução, progresso, felicidade e perfeição; um fim que talvez, da
perspectiva de Teilhard [início do século XX], esteja muito mais
próximo do que se possa imaginar. É preciso pensar que apenas
nos últimos dois séculos é que o homem acelerou seu processo de
evolução de forma muito rapidamente. O que ele não evoluiu em
milênios, tecnológica e socialmente falando, evoluiu em algumas
poucas décadas.
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Mundividência Religiosa Cristã70
Como cientista, e bom cientista para a sua época, ele acredita que
a ciência tem muito para revelar, tem muito ainda o que
descobrir, tem muito o que aprender, principalmente com a
religião e ainda tem muito que avançar para ser mais humana.
Por mais convergentes que seja, a Evolução não se pode
completar sobre a Terra senão através de um ponto de
dissociação. Talvez isso se dê apenas em um outro plano, num
plano espiritual. Talvez o homem tenha um encontro com um
outro ser inteligente de um outro lugar qualquer . Uma união
onde a pessoalidade não possa ser exercida não é uma verdadeira
união. União é a junção de coisas diferentes e com o mesmo
objetivo, o de tornar-se cada vez mais unido. Não se pode
confundir individualidade com pessoalidade – o elemento só se
torna pessoal universalizando-se. É universal, mas também é
pessoal, entendendo que as partes (pessoal e centrada)
aperfeiçoam-se e consumam-se em conjunto com o todo
organizado (idem, pp.277-297).
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Mundividência Religiosa Cristã73
Exercícios
1 – Quais são as implicações educacionais da Teoria de Teilhard
de Chardin?
Resposta: A teoria de Teilhard de Chardin ensina que o mundo
Auto-avaliação foi criado por um ser, Deus, de forma harmoniosa e quer que os
homens vivam em harmonia para que cheguem em conjunto ao
Cristo ponto omega, no fim dos tempos e alcancem a salvação .
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Mundividência Religiosa Cristã74
Unidade N0 12-A0013
Tema: O Mistério Humano
Introdução
O ser humano constitui um dos grandes mistério, pela
complexidade da sua essência e existência. Várias são as
perspectivas para descrevê-lo e caracterizâ-lo, desde os clássicos
gregos até a visão teológica da Biblia.
Sumário
O mistério do homem: Corpo e alma, razão e fé, cultura e
religião
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Exercícios
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Mundividência Religiosa Cristã78
Unidade N0 13-A0026
Tema: Fé, razão e dogma
Introdução
Sumário
Fé, Razão e Dogma
A filosofia espírita é um novo paradigma cultural e social para a
Humanidade. Uma alternativa ao tomismo e ao materialismo. Entretanto,
para ser aplicada em todas as áreas do conhecimento, precisa ser
elaborada coletivamente e aproveitar a experiência do passado. A
Humanidade vem discutindo amplamente as relações entre a fé e a razão.
Pensadores, oriundos de diferentes ramos da ciência, estão questionando
as limitações impostas pelo dogmatismo materialista da comunidade
científica. Física, biologia, medicina, astrofísica, os mais diversos
pesquisadores necessitam do pensamento filosófico sobre as causas
primárias, a origem das coisas, para fundamentar e desenvolver suas
pesquisas e descobertas.
Por outro lado, a Igreja Católica, num movimento iniciado desde a
canonização de Tomás de Aquino em 1323, determinou que a doutrina do
"Doutor Angélico" fosse a única oficial da Igreja. Leão XIII pode ser
considerado o verdadeiro iniciador desse movimento com a carta
encíclica Aeterni Patris, de 4 de agosto de 1879, onde afirmou: "A maior
honra tributada a São Tomás, só a ele reservada, veio-lhe dos padres do
Concílio de Trento", determinando que "no próprio altar fosse depositada,
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Mundividência Religiosa Cristã79
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Mundividência Religiosa Cristã80
nele tem que estar patente a fim de que todos o possam julgar com
conhecimento de causa" (Kardec, A Gênese).
A Experimentação da Metafisica
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Mundividência Religiosa Cristã81
Espiritismio: Fé Raciocinada
Fides et Ratio, a última encíclica, até agora, do papa Carol Wojtyla (João
Paulo II)é dedicada ao papel da filosofia no mundo atual e na fé católica,
Não é comum os papas publicarem documentos desssa natureza sobre a
filosofia. O último exemplo do gênero foi a já comentada Aetemi Patris,
escrita por Leão XIII em 1879. Vê-se que o tema fascina João Paulo II.
Para ele "a filosofia é como o espelho em que se reflete a cultura dos
povos': Ele garante:"O homem é naturalmente filósofo".
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Mundividência Religiosa Cristã82
Exercícios
Auto-avaliação
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Mundividência Religiosa Cristã83
Unidade N0 014-A0026
Tema: A separação entre religião
e ciência
Introdução
Sumário
A Separação entre A Religião e a Ciência
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Mundividência Religiosa Cristã84
Para o papa não basta ignorar, é preciso combater tudo que diverge da
teologia da Igreja. "Os fiéis cristãos não só não têm o direito de defender
como legítimas as conclusões da ciência, as opiniões reconhecidas
contrárias à doutrina da fé, especialmente quando estão condenadas pela
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Mundividência Religiosa Cristã85
Um Novo Paradigma
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Mundividência Religiosa Cristã86
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Mundividência Religiosa Cristã87
Exercícios
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Mundividência Religiosa Cristã88
Unidade N0 15-A0013
Tema: O mistério de Deus
Introdução
Em Deus coexistem diversos mistérios díficeis de desvendar
apenas com a razão humana. É preciso ter olhos de fé para
entender Deus e conviver com Ele. O mesmo Deus é Paí, Espírito
Santo, está no Filho e na Sua Igreja; é Amor e Criador.
Objectivos
Sumário
O Mistério de Deus: Amor , Uno e Trino
Crer que Deus é Pai significa crer que o ser humano é filho; que Deus,
seu Pai, o acolhe e o ama; que Deus, seu Pai, criou-o como um ser
humano digno de amor. Crer que Deus é Palavra salvadora significa crer
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Mundividência Religiosa Cristã89
Hoje Jesus vem a cada ser humano, influenciando positivamente sua vida
de várias maneiras. Ele vem ao homem na sua Palavra: quando lhe é
pregada a Palavra de Deus, ou quando lê a Bíblia com respeitosa atenção.
Ele também está ativamente presente nos seus fieis nos sete sacramentos,
especialmente na Eucaristia. Um outro modo do homem encontrar Jesus é
nas outras pessoas. É o que lemos na cena do juízo final no Evangelho de
São Mateus: "Então os justos lhe responderão: 'Senhor, quando foi que te
vimos com fome e te alimentamos, ou com sede e te demos de beber?'...
Ao que lhes responderá o rei: 'Em verdade vos digo: cada vez que o
fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes' "
(Mt 25, 37-40)
São Paulo aludiu a esta presença de Deus que tudo envolve, quando citou
um poeta que dizia: "Nele vivemos, nos movemos e somos" (At 17, 28).
Há, porém, uma outra presença de Deus, inteiramente pessoal, no íntimo
daqueles que o amam. O próprio Jesus fala dela no Evangelho de São
João, ao dizer: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o
amará, e viremos a ele e nele faremos nossa morada" (Jo 14, 23). Essa
presença especial da Trindade é com razão atribuída ao Espírito Santo,
pois como São Paulo proclama, "o amor de Deus foi derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rom 5,5).
Os Dons do Espírito
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Mundividência Religiosa Cristã90
Exercícios
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Mundividência Religiosa Cristã91
Unidade N0 16-A0026
Tema: As três virtudes teologais –
Fé, Esperança e Caridade
Introdução
Sumário
Três virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade)
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Mundividência Religiosa Cristã92
Exercícios
Auto-avaliação
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Mundividência Religiosa Cristã93
Unidade N0 17-A0026
Tema: O mistério da Igreja
Introdução
Sumário
Mistério da Igreja: Sacramento Universal de Salvação
“O concilio Vaticano II começa considerando a Igreja como mistério.
Mistério não tanto no sentido de realidade misteriosa e escondida, mas no
sentido paulino de plano de salvação de Deus. Segundo Ef.1,3-23, a
Igreja está firmemente enquadrada no interior do mistério divino, como
parte integrante do mesmo e instrumento de sua realização. A Igreja é
Sacramento Universal de Salvação” ( FROSINI, Giordano, A Teologia
Hoje, síntese do pensamento teológico, Portugal, Perpetuo Socorro, 2001.
p.173).
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Mundividência Religiosa Cristã94
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Mundividência Religiosa Cristã95
Nos nossos dias, o Papa Paulo VI expressou a mesma verdade com estas
palavras: "A Igreja é um mistério. É uma realidade impregnada da
presença oculta de Deus". Quando São Paulo e Paulo VI chamam a
Igreja de "mistério", a palavra tem o mesmo significado que a palavra
"sacramento", Designa um sinal visível da invisível presença de Deus.
Assim como Cristo é o sacramento de Deus, assim a Igreja é para você o
sacramento, o sinal visível de Cristo. Entretanto, este processo de
salvação é uma aventura divino-humana. Nós todos participamos dele.
Nossa cooperação com o Espírito Santo consiste em nos tornarmos uma
Igreja que de tal modo vê Cristo nos outros, que os outros vejam Cristo
em nós.
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Mundividência Religiosa Cristã96
Exercícios
Auto-avaliação
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Mundividência Religiosa Cristã97
Unidade N0 18-A0026
Tema: O mistério do Novo Céu e
Nova Terra.
Introdução
Sumário
O Mistério do Novo Céu e Nova Terra
Ao refletirmos sobre o mistério do novo céu vimo-nos impelidos a
falarmos, antes de mais, da situação e condição humana que pode levar a
não poder desfrutar destes novos céus e da nova terra.. Por isso partimos
da reflexão sobre o pecado, que e visto por cristo como separação do
homem com Deus. Tambem procuramos refletir sobre o inferno, o
purgatorio, o ceu e o paraiso
Pecado Pessoal
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Mundividência Religiosa Cristã98
Para haver pecado, de qualquer gravidade, não é preciso que haja ações.
Pode-se pecar por pensamento ou desejo ou por omissão de fazer algo
que devia ser feito. Deus perdoa qualquer pecado - mesmo os mais
graves - um sem número de vezes, se a pessoa está realmente
arrependida. Quem se considera em pecado mortal deve confessar tal
pecado e reconciliar-se com Cristo e com a Igreja, antes de receber a
Santa Comunhão (1 Cor 11, 27-28)
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Mundividência Religiosa Cristã99
O Inferno
Deus, que é infinito amor e misericórdia, é também justiça infinita. Por
causa da justiça de Deus e também por causa do seu total respeito pela
liberdade humana, o inferno é uma possibilidade real como destino eterno
de uma pessoa. É difícil para nós entender este aspecto do mistério de
Deus. Mas o próprio Cristo o ensinou e também a Igreja o ensina. A
doutrina do inferno está claramente na Escritura. No Evangelho de
Mateus Cristo diz aos justos: "Vinde, benditos de meu Pai, recebei por
herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo". Mas
aos ímpios Ele dirá: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno
preparado para o diabo e para os seus anjos" (Mt25,34.41). Em outro
lugar se recorda que Jesus disse: "É melhor entrares mutilado para a Vida
do que, tendo as duas mãos, ires para a geena, para o fogo inextinguível"
(Mc 9,43).
O Céu
O PARAÍSO
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Mundividência Religiosa Cristã100
Exercícios
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Mundividência Religiosa Cristã101
Unidade N0 19-A0026
Tema: Ética filosófica.
Introdução
Sumário
Ética Filosófica: O que é ética filosófica?
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Mundividência Religiosa Cristã102
102
Mundividência Religiosa Cristã103
Exercícios
Auto-avaliação
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Mundividência Religiosa Cristã104
Unidade N0 20-A0026
Tema: Ética Religiosa
Introdução
Sumário
Ética Religiosa: Religião e Ética
A Ética Grega
Ao fazer uma análise de ética grega antiga percebem-se dois extremos
que foram de suma importância para a evolução nos estudos da ética,
levando os pensadores a pesquisarem sobre a natureza do bem moral na
busca de um princípio absoluto da conduta. Ela procede do contexto
religioso, onde surgiram muitas idéias éticas. O homem é o centro de
pesquisa entre grandes pesquisadores (Sócrates, Platão e Aristóteles), e
cada um deles a seu modo ,leva questionamentos e tenta chegar a uma
conclusão a respeito da ética. Se há vida após a morte, teríamos que nos
concentrar na busca da virtude e da dialética? Ao se falar da dialética
pensa-se em contemplação de idéias, ou de contemplação do saber pelo
saber? Virtudes são normas preestabelecidas ou uma espécie de segunda
natureza adquirida pela razão livre?
Diante de tantas verdades procura-se entender ética como um lugar onde
o ser humano se sinta encorajado, animado e confortado; é a certeza de
que eu possa ser melhor, que sou convidado a algo superior, que é
possível ser honesto, justo e verdadeiro na sociedade em que vivemos. O
homem precisa acreditar em algo que está além do aqui e agora, pois sem
idéias e ideais nada valeria a pena; abraçando a dialética do saber e das
idéias, a ética pede para sermos, mais autenticamente, nós próprios,
sermos mais verdadeiros, mais livres e responsáveis.
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Mundividência Religiosa Cristã105
Assim quem é sábio não carece de muitas outras coisas”. Vale ressaltar
que o homem nasce para o bem, mas é preciso domesticação,
consciência para trabalhar o divino que há dentro de cada um de nós; de
nada valeria a razão se nós não pudéssemos usá-la para a construção da
individualidade, onde a contemplação do saber é cimento que sedimenta
o Criador na Criação. “Conhece a ti mesmo”, esse é o lema de
Sócrates, e ao ler percebemos que o homem está inserido na Natureza,
mas não está solto, existe uma hierarquia que o leva a viver moralmente e
se realizar como homem. O único caminho que o homem precisa realizar
é o caminho de volta, para dentro dele mesmo, mas pergunta-se como?
O homem é o único animal capaz de domesticar outro animal e o único
a se domesticar, partindo desse princípio, percebemos o amor de Deus
para conosco; isso nos leva a crer que Deus nos amou primeiro, e cada
um deve amar primeiro, fazer para com o outro aquilo que gostaríamos
que fizesse conosco, mas para isso requer educação, aperfeiçoamento e
disciplina do homem. As religiões têm servido de referencial para nós e
trouxe um grande avanço moral (família, estado e política), Mas nada é
perfeito, vem com ela, a alienação e o fanatismo de muitos que ajudaram
a obscurecer a mensagem ética profunda da liberdade, do amor e da
fraternidade universal. Infelizmente a religião transformou o amor em
pecado carnal, a fraternidade em poder de propriedade, amizades em
relacionamentos vantajosos, o progresso econômico em sucesso pessoal,
criando muralhas entre Deus e o homem, monopolizando o poder e até
mesmo o Deus universal; transformando a fé divina em categoria,
revelação, paternidade divina e pecado, com possibilidades do Perdão.
Os Ideais Éticos
Para uns, o ideal ético estava na busca teórica ou na prática do bem, para
outros estava no viver de acordo com a natureza, em harmonia cósmica.
Já no Cristianismo, os ideais éticos se identificaram com os religiosos.
Pelo Renascimento e o iluminismo, ideal ético seria viver de acordo com
a própria liberdade pessoal, no social (igualdade, fraternidade e
liberdade). No séc.XX, os pensadores da existência insistiram sobre a
liberdade como ideal ético.
Ao fazer uma idéia do que venha a ser ideais éticos, nos baseamos nas
informações acima citadas; chegamos à conclusão que os ideais éticos
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Mundividência Religiosa Cristã106
A Liberdade
“Falar de ética significa liberdade”, mas quando falamos de ética nos
lembram normas de responsabilidade. Quando agimos, estamos seguindo
uma norma, uma conduta que não nos deixa sair dos trilhos, e para isso
devemos obedecer, caso contrário estamos infringindo uma lei; lei essa
que foi criada para que o homem tenha direitos e deveres para levar esse
mesmo homem a ter liberdade, caso aja com responsabilidade.
E para uma certa acomodação da consciência humana, foram surgindo
formas que trazem aceitação e conformidade às gerações, tais como:
“tudo o que acontece, tinha de acontecer”, “estava escrito”. ”Deus quis
que fosse assim”; quando a lei do materialismo-capitalismo rege todas os
nossos atos e decide por nós, a ética desaparece e, com isso temos uma
liberdade falsificada, um falso poder sobre essa liberdade. Para os
idealistas a única liberdade a ser falada é aquela em que o homem está
acima e livre do aqui e agora, um espírito elevado que não se identifica
com o homem real e concreto.
Para Hegel a chamada liberdade só existe para que o indivíduo se sinta
livre, saiba ser realmente livre, num estado organizado que garante a
liberdade de todos e de cada um. Para Marx, a natureza é “a dominação
do homem pelo homem”. Para Kant, “o homem deve ser sempre tratado
como um fim, e nunca como um meio”. E, para finalizar, Kiekegaard
afirma que “a angústia é o reflexo psicológico da consciência da
liberdade”.
Exercícios
Auto-avaliação
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Mundividência Religiosa Cristã107
Unidade N0 21-A0026
Tema: O comportamento Moral: o
bem e o mal
Introdução
Sumário
O Comportamento Moral: O Bem e O Mal
Tomás de Aquino, diz que a consciência moral é a voz interior que nos
diz que devemos fazer, em todas as ocasiões, o bem e evitar o mal. Com
o renascimento e a Idade Moderna, junto com a imprensa e o re-estudo do
mundo antigo, a difusão cultural, houve o enriquecimento de uma nova
classe (burguesia) desenvolvendo agora uma preocupação com a
autonomia moral do indivíduo. Este indivíduo que age de acordo com tal
razão natural.
Kant busca descobrir em cada homem, e neste sentido é antiaristocrata e
burguês, uma Natureza livre. Para os gregos isto significava uma certa
harmonia passiva com os cosmos. Para o Medieval, significava uma
obediência, um agir de forma mais primitiva, mas no fundo Kant acredita
que a Natureza é uma Natureza racional, ou seja, a Natureza nos fez
livres, mas isso não nos diz o que fazer concretamente. Mas Hegel
considerou demasiado abstrata a posição Kantiana, pois seu igualitarismo
postulado não levava realmente em conta as tradições, os valores, o modo
107
Mundividência Religiosa Cristã108
Ética e Religião
As religiões, com freqüência, não fazem distinção entre o plano ético e o
plano religioso. Os costumes da tribo, como regras ou Os princípios
morais da casta são tão religiosos quanto os e Sacrifícios como orações.
Entre os dez mandamentos que Moisés deu aos hebreus (judeus) havia os
que tratavam de religião: "Não terás outros deuses diante de mim" (Ex
20,3) e os Relativos à ética: "Não matarás" (Ex 20,13) . Incluem-se nos
cinco pilares dos muçulmanos (credo, oração, esmola, jejum e
peregrinação à Meca) tanto orar a Deus como doar esmolas aos pobres.
Não há aqui uma distinção entre ética e a religião. A noção do ser
humano como uma criação divina implica que ele é responsável Perante
Deus por tudo o que faz: ritual, moral, social e politicamente. Pregadores
religiosos, muitas vezes, iniciaram debates sobre assuntos
especificamente éticos. Em geral, os profetas do antigo Israel atacavam
os ricos e poderosos que observavam os rituais fielmente, mas
pisoteavam os pobres. O ponto de vista moral desses profetas tinha,
porém, uma justificativa religiosa.
Nas sociedades onde coexistem várias religiões e vários pontos de vista
éticos é mais difícil vincular uma ética exclusivamente à religião. As
sociedades precisam ter suas linhas mestras éticas, sendo que algumas
delas são preservadas nas leis. Os romanos foram os primeiros Criar um,
de maneira sistemática, um arcabouço legal que pudesse ser usado por
todos os Povos, Independentemente da religião. O direito romano se
Tornou uma base para todos os sistemas legais subsequentes nos Estados
seculares modernos. Em Certos Países muçulmanos há dois sistemas
agindo em paralelo: Baseado em um no Corão, outro no Direito Romano.
Hoje, países muitos aceitam uma Declaração Universal dos Direitos
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Mundividência Religiosa Cristã109
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Mundividência Religiosa Cristã110
Exercícios
Auto-avaliação
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Mundividência Religiosa Cristã111
Unidade N0 22-A0026
Tema: Ética Cristã
Introdução
A principal base da ética cristã está na Biblia, tanto o Novo como
o antigo Testamento revelam regras que devem regular o
comportamento humano
Objectivos
Sumário
Ética Cristã:
Originalidade da Ética Cristã
Á ética cristã é o sistema de valores morais associado ao Cristianismo
histórico e que retira dele a sustentação teológica e filosófica de seus
preceitos. Como as demais éticas já mencionadas acima, a ética cristã
opera a partir de diversos pressupostos e conceitos que acredita e que
estão revelados nas Escrituras Sagradas pelo único Deus verdadeiro. São
estes:
1. A existência de um único Deus verdadeiro, criador dos céus e da
terra. A ética cristã parte do conceito de que o Deus que se revela nas
Escrituras Sagradas é o único Deus verdadeiro e que, sendo o criador
do mundo e da humanidade, deve ser reconhecido e crido como tal e a
sua vontade respeitada e obedecida.
2. A humanidade está num estado decaído, diferente daquele em que
foi criada. A ética cristã leva em conta, na sistematização e sintetização
dos deveres morais e práticos das pessoas, que as mesmas são
incapazes por si próprias de reconhecer a vontade de Deus e muito
menos de obedecê-la. Isso se deve ao fato de que a humanidade vive
111
Mundividência Religiosa Cristã112
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Mundividência Religiosa Cristã113
A Bíblia nos diz que nosso corpo é o templo do Espírito Santo e que
devemos usá-lo para honrar a Deus (1 Coríntios 6:19-20). Por saber o que
o uso de drogas causa ao nosso corpo – o dano que causa a vários órgãos
– sabemos que usar drogas iria destruir o templo do Espírito Santo. Com
certeza isso não iria honrar a Deus. A Bíblia também nos diz que
devemos seguir as autoridades que Deus tem estabelecido (Romanos
13:1). Dada a natureza ilegal das drogas, ao usá-las não estaríamos nos
submetendo às autoridades, pelo contrário, estaríamos nos rebelando
contra elas. Isso significa que se drogas ilegais se tornassem legais, então
não teria problema?
113
Mundividência Religiosa Cristã114
“E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade
de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as
coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele
permanecereis” (1 João 2:27). Então, ao meditarmos na Palavra de Deus e
orarmos, o Espírito vai nos guiar e nos ensinar. Ele vai nos mostrar o
princípio no qual precisamos nos apoiar para aquela situação.
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Mundividência Religiosa Cristã115
Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua
alma e de todo o teu entendimento... e amarás o teu próximo como a ti
mesmo”. (Mt 22, 37 e 39)
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Mundividência Religiosa Cristã116
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Mundividência Religiosa Cristã117
Exercícios
Auto-avaliação
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Mundividência Religiosa Cristã118
Unidade N0 23-A0026
Tema: Bases bíblicas da Ética
Cristã
Introdução
A principal base da ética cristã está na Biblia, tanto o Novo como
o antigo Testamento revelam regras que devem regular o
comportamento humano
Objectivos
Sumário
As Bases Bíblicas da Ética Cristã
A palavra “ética” vem do grego ethos e se refere aos costumes ou práticas
que são aprovados por uma cultura. A ética é a ciência da moral ou dos
valores e tem a ver com as normas sob as quais o indivíduo e a sociedade
vivem. Essas normas podem variar grandemente de uma cultura para
outra e dependem da fonte de autoridade que lhes serve de fundamento (
Alderi Souza de Mato in Http://categorias. Etica religiosa-wikipedia, la
ciclo. 28/03/2010s)
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Mundividência Religiosa Cristã119
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Mundividência Religiosa Cristã121
Exercícios
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Mundividência Religiosa Cristã122
Unidade N0 24-A0026
Tema: Relação entre Deus e o
Homem
Introdução
Sumário
Deus na Historia Humana
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Mundividência Religiosa Cristã123
O Ethos Amor
Quando a razão busca até o fim, encontra na raiz dela o afeto que se
expressa pelo amor e, acima dela, o Espírito que se manifesta pela
espiritualidade. E no termo final de sua busca encontra o mistério.
Mistério não é o limite da razão, mas o ilimitado da razão. Por isso, o
mistério continua mistério em todo conhecimento que se sente Desafiado
a conhecer sempre mais. A razão científica nos ratifica esse percurso.
Ela começou com a matéria, chegou aos átomos, desceu aos elementos
sub-atômicos, à energia e aos campos energéticos, ao campo de Higgs,
origem de todos os campos, ao big-bang, há 15 bilhões de anos, para
terminar NO VÁCUO Quântico, que é o estado de energia de fundo do
Universo, aquela fonte alimentadora de tudo o que existe, misteriosa e
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Exercícios
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Mundividência Religiosa Cristã125
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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E-mail: [email protected]
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