Dolz Noverraz Schneuwly SDs
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Sequências Didáticas
para o oral e escrito: Apresentação de um procedimento.
O texto
INTRODUÇÃO
Como ensinar a expressão oral e escrita? Se, hoje em dia, existem
várias pistas para responder esta questão, nenhuma satisfaz,
simultaneamente, as seguintes exigências:
permitir o ensino da oralidade e da escrita a partir de um
encaminhamento, a um só tempo, semelhante e diferenciado;
1
Este é o texto de apresentação da Coleção de Livros Didáticos Exprimir-se em francês Seqüências
Didáticas para o Oral e a Escrita, Joaquim Dolz, Michèle Noverraz e Bernard Schneuwly (dirs.).
2
Michèle Noverraz é formadora de professores no seminário pedagógico de ensino secundário e
professora da Rede de Ensino Fundamental de Lausanne, além de coordenadora da obra que
este texto apresenta, em conjunto com Joaquim Dolz e Bernard Schneuwly.
favorecer a elaboração de projetos de classe.
...
A apresentação da situação
A apresentação da situação visa expor aos alunos um projeto de
comunicação que será realizado "verdadeiramente" na produção final. Ao
mesmo tempo, ela os prepara para a produção inicial, que pode ser
considerada como uma primeira tentativa de realização do gênero que será,
em seguida, trabalhado nos módulos. A apresentação da situação é, portanto,
o momento em que a turma constrói uma representação da situação de
comunicação e da atividade de linguagem a ser executada. Trata-se de um
momento crucial e difícil, no qual duas dimensões principais podem ser
distinguidas:
1. Apresentar um problema de comunicação bem definido
A primeira dimensão é a do projeto coletivo de produção de um gênero oral ou
escrito, proposto aos alunos de maneira bastante explícita para que estes
compreendam o melhor possível a situação de comunicação na qual devem agir;
qual é, finalmente, o problema de comunicação que devem resolver, produzindo
um texto oral ou escrito. Deve-se dar indicações que respondam às seguintes
questões:
Qual é o gênero que será abordado? Trata-se, por exemplo, da apresentação
de uma receita de cozinha a ser realizada para a rádio escolar, de uma
coletânea de contos a redigir, de uma exposição a ser proposta para a turma,
da elaboração de instruções de montagem etc. Para esclarecer as
representações dos alunos, podemos, inicialmente, pedir-lhes que leiam ou
escutem um exemplo do gênero visado.
A quem se dirige a produção? Os destinatários possíveis são múltiplos: os
pais; outras turmas da escola; turmas de outras escolas; os alunos da turma;
um grupo de alunos da turma; pessoas do bairro...
A primeira produção
No momento da produção inicial, os alunos tentam elaborar um primeiro
texto oral ou escrito e, assim, revelam para si mesmos e para o professor as
representações que têm desta atividade. Contrariamente ao que se poderia supor,
a experiência nos tem mostrado que este encaminhamento não põe os alunos
numa situação de insucesso; se a situação de comunicação é suficientemente bem
definida durante a fase de apresentação da situação, todos os alunos, inclusive os
mais fracos, são capazes de produzir um texto oral ou escrito que responda
corretamente à situação dada, mesmo que não respeitem todas as características
do gênero visado. Cada aluno consegue seguir, pelo menos parcialmente, à
instrução dada. Este sucesso parcial é, de fato, uma condição sine qua non para o
ensino, pois permite circunscrever as capacidades de que os alunos já dispõem e,
consequentemente, suas potencialidades. É assim que se definem o ponto preciso
em que o professor pode intervir melhor e o caminho que o aluno tem ainda a
percorrer: para nós, esta é a essência da avaliação formativa. Desta forma, a
produção inicial pode "motivar" tanto a seqüência como o aluno.
Os módulos
Nos módulos, trata-se de trabalhar os problemas que apareceram na
primeira produção e de dar aos alunos os instrumentos necessários para superá-
los. A atividade de produzir um texto escrito ou oral é, de uma certa maneira,
decomposta, para abordar, um a um e separadamente, seus diversos elementos, à
semelhança de certos gestos que fazemos para melhorar as capacidades de
natação, nos diferentes estilos. O movimento geral da seqüência didática vai,
portanto, do complexo para o simples: da produção inicial aos módulos, cada um
trabalhando uma ou outra capacidade necessárias ao domínio de um gênero. No
fim, o movimento leva novamente ao complexo: a produção final. Três questões
se colocam quanto ao encaminhamento de decomposição e de trabalho sobre
problemas assim isolados: 1) Que dificuldades da expressão oral ou escrita
abordar? 2) Como construir um módulo para trabalhar um problema particular?
3) Como capitalizar o que é adquirido nos módulos?
1. Trabalhar problemas de níveis diferentes
Produzir textos escritos e orais é um processo complexo, com vários níveis
que funcionam, simultaneamente, na mente de um indivíduo. Em cada um
desses níveis, o aluno depara-se com problemas específicos de cada gênero e
deve, ao final, tornar-se capaz de resolvê-los simultaneamente. A fim de prepará-
lo para isso, trabalharemos, em cada seqüência, problemas relativos a vários
níveis de funcionamento. Esquematicamente, e inspirando-nos nas abordagens
da psicologia da linguagem, podemos distinguir quatro níveis principais na
produção de textos:
Representação da situação de comunicação. O aluno deve aprender a fazer uma
imagem, a mais exata possível, do destinatário do texto (pais, colegas, a turma,
quem quer que seja), da finalidade visada (convencer, divertir, informar), de
sua própria posição enquanto autor ou locutor (ele fala ou escreve enquanto
aluno ou representante dos jovens? Enquanto pessoa individual ou narrador?)
e do gênero visado.
As tarefas simplificadas de produção de textos são exercícios que, pelo próprio fato
de imporem ao aluno limites bastante rígidos, permitem-lhe descartar certos
problemas de linguagem que deve, habitualmente, gerenciar simultaneamente
(conforme os diferentes níveis de produção). O aluno pode, então, concentrar-
se mais particularmente num aspecto preciso da elaboração de um texto. Entre
outras, podem ser citadas as seguintes tarefas: reorganizar o conteúdo de uma
descrição narrativa para um texto explicativo, inserir uma parte que falta num
dado texto, revisar um texto em função de critérios bem definidos, elaborar
refutações encadeadas ou a partir de uma resposta dada, encadear com uma
questão etc.
A elaboração de uma linguagem comum para poder falar dos textos, comentá-los,
criticá-los, melhorá-los, quer se trate de seus próprios textos ou dos de outrem.
Este trabalho é feito ao longo de toda a seqüência e, especialmente, no
momento da elaboração dos critérios explícitos para a produção de um texto
oral ou escrito.
3. Capitalizar as aquisições
Realizando os módulos, os alunos aprendem também a falar sobre o
gênero abordado. Eles adquirem um vocabulário, uma linguagem técnica, que será
comum à classe e ao professor e, mais do que isso, a numerosos alunos fazendo o
mesmo trabalho sobre os mesmos gêneros. Eles constróem progressivamente
conhecimentos sobre o gênero. Ao mesmo tempo, pelo fato de que toma a forma
de palavras técnicas e de regras que permitem falar sobre ela, esta linguagem é,
também, comunicável a outros e, o que é também muito importante, favorece
uma atitude reflexiva e um controle do próprio comportamento. Por exemplo,
quando aprendemos, através de diferentes exercícios, quais são as partes de uma
instrução de montagem; ou quais são as técnicas para transformar as respostas
do outro em perguntas, numa entrevista; estes conhecimentos trabalhados,
discutidos, explicitados numa linguagem técnica – que pode ser simples –
permitem a revisão do próprio texto ou uma melhor antecipação do que se deve
fazer numa produção oral.
Em geral, este vocabulário técnico e as regras elaboradas durante as
seqüências são registradas numa lista que resume tudo o que foi adquirido nos
módulos. Esta lista pode ser construída ao longo do trabalho ou elaborada num
momento de síntese, antes da produção final; ela pode ser redigida pelos alunos
ou proposta pelo professor. Independentemente das modalidades de elaboração,
cada seqüência é finalizada com um registro dos conhecimentos adquiridos sobre
o gênero durante o trabalho nos módulos, sob forma sintética de lista de
constatações ou de lembrete ou glossário.
A produção final
A seqüência é finalizada com uma produção final que dá ao aluno a
possibilidade de pôr em prática as noções e instrumentos elaborados
separadamente nos módulos. Esta produção permite, também, ao professor
realizar uma avaliação somativa.
1. Investir as aprendizagens
Durante a produção final, é no pólo do aluno que o documento de síntese
ganha sua maior importância:
Indica-lhe os objetivos a serem atingidos e dá-lhe, portanto, um controle sobre
seu próprio processo de aprendizagem (O que aprendi? O que resta a fazer?);
Os princípios teóricos
Para apreciar o procedimento acima descrito, parece-nos importante
esboçar, em algumas palavras-chave, as escolhas pedagógicas, psicológicas e
lingüísticas que guiaram sua elaboração e as suas principais finalidades
visadas.
1. Escolhas pedagógicas
a) O procedimento inclui possibilidades de avaliação formativa, isto é, de
regulação dos processos de ensino e de aprendizagem.
b) Ele insere-se num projeto que motiva os alunos a escrever ou tomar a palavra,
correspondendo, plenamente, aos princípios que presidiram a reforma do
ensino do francês nos países francófonos.
c) Ele maximiza, pela diversificação das atividades e dos exercícios, as chances
de cada aluno se apropriar dos instrumentos e noções propostos,
respondendo, assim, às exigências de diferenciação do ensino.
3. Escolhas lingüísticas
a) A atividade de linguagem produz textos e discursos. O procedimento
utiliza instrumentos lingüísticos que permitem compreender estas
unidades de linguagem.
b) Toda língua se adapta às situações de comunicação e funciona, portanto,
de maneira bastante diversificada. Ela não é abordada como objeto único,
que funciona sempre de maneira idêntica.
c) Há formas históricas relativamente estáveis de comunicação que
emergem, correspondendo a situações de comunicação típicas, a saber, os
gêneros de textos. Estes últimos definem o que é "dizível" através de quais
estruturas textuais e com que meios lingüísticos. Eles constituem o objeto
do procedimento.
4. As finalidades gerais
O procedimento de ensino de expressão escrita e oral que acabamos de
descrever sob forma de seqüências didáticas concretiza, de fato, as seguintes
finalidades que, hoje, fundam o ensino do francês:
Preparar os alunos para dominarem sua língua nas situações mais
diversas da vida cotidiana, oferecendo-lhes instrumentos precisos,
imediatamente eficazes, para melhorarem suas capacidades de escrever e
de falar;
Desenvolver no aluno uma relação consciente e voluntária com seu
comportamento de linguagem, favorecendo procedimentos de avaliação
formativa e de auto-regulação;
Construir nos alunos uma representação da atividade de escrita e de fala
em situações complexas, como produto de um trabalho, de uma lenta
elaboração.
A modularidade e a diferenciação
A modularidade é um princípio geral no uso das seqüências didáticas.
O procedimento deseja pôr em relevo os processos de observação e de
descoberta. Ele distancia-se de uma abordagem "naturalista", segundo a qual
é suficiente "fazer" para provocar a emergência de uma nova capacidade. O
procedimento evita uma abordagem "impressionista" de visitação. Ao
contrário, este se inscreve numa perspectiva construtivista, interacionista e
social que supõe a realização de atividades intencionais, estruturadas e
intensivas que devem adaptar-se às necessidades particulares dos diferentes
grupos de aprendizes.
1. Possibilidade de revisão
Na atividade de escrita, o processo de produção e o produto final são,
normalmente, separados (salvo nas interações escritas diretas, como no caso
da Internet, por exemplo). Dito de outra forma, o escritor pode considerar seu
texto como um objeto a ser retrabalhado, revisto, refeito, mesmo a ser
descartado, até o momento em que o dá a seu destinatário. O texto
permanece provisório enquanto estiver submetido a esse trabalho de re-
escrita. Podemos até dizer que considerar seu próprio texto como objeto a ser
retrabalhado é um objetivo essencial do ensino da escrita. O aluno deve
aprender que escrever é (também) re-escrever. A estruturação da seqüência
didática em primeira produção, por um lado, e produção final, por outro,
permite tal aprendizagem.
A produção de um texto oral segue uma lógica totalmente diferente. A
palavra pronunciada é dita de uma vez por todas. O processo de produção e
o produto constituem um todo. O controle do próprio comportamento deve
ser realizado durante a produção, o que somente é possível numa certa
medida. É, portanto, importante criar automatismos; preparar a fala,
sobretudo se esta é pública, através da escrita e da memorização; considerar
seu texto oral como o produto de uma preparação aprofundada que, em
situação, não supõe, de fato, mais do que variações devidas aos imprevistos
da comunicação em ato.
A escrita deve ser corrigida no final; o texto, durante muito tempo
provisório, é o instrumento de elaboração do texto definitivo. De certa
maneira, a fala é corrigida antecipadamente, numa atividade de preparação
intensa, cujos instrumentos o aluno deve aprender a dominar.
2
Aqui, os autores se referem ao que tem sido tratado, no Brasil, como atividades de caráter
epilingüístico [NT].
terão acumulado ao longo destes momentos de reflexão específica poderá ser
reinvestido, com proveito, nas tarefas de escrita e de revisão previstas nas
seqüências. Em contrapartida, as seqüências permitirão contextualizar certos
objetivos de aprendizagem e dar-lhes mais sentido.
3. E a ortografia?
Em ortografia, como em sintaxe, os problemas encontrados pelos
alunos ao escreverem textos não podem ser diretamente relacionados à
questão dos gêneros textuais. Mesmo que certas unidades lingüísticas sejam
mais freqüentes em certo gênero de texto e possam, desta maneira, favorecer
mais facilmente grafias incorretas, as regras ortográficas são as mesmas em
todos os textos.
O procedimento proposto nas seqüências exige que os alunos
escrevam freqüentemente e os textos pedidos, mesmo nas séries iniciais,
podem ser relativamente longos e difíceis. Um fato é evidente: quanto mais
os alunos escrevem, mais eles correm o risco de cometer erros ortográficos.
Deve-se, em razão disso, renunciar a se propor aos alunos a escrita de textos e
começar a se ensinar as regras elementares de ortografia? As pesquisas feitas
sobre os processos de aprendizagem mostram, ao contrário, que dar aos
alunos múltiplas ocasiões para escrever é uma condição indispensável para
favorecer o desenvolvimento de suas capacidades neste domínio. Os
obstáculos encontrados criam um lugar de questionamento onde é possível,
progressivamente, corrigir as regras provisórias elaboradas pelos alunos,
identificadas muitas vezes através da análise dos erros cometidos.
Neste sentido, os erros encontrados nos textos produzidos ao longo
das seqüências são uma fonte de informação preciosa para o professor. Um
levantamento dos erros mais freqüentes pode servir como base para a escolha
das noções a serem estudadas ou revistas nos momentos consagrados
unicamente à ortografia. Evidentemente, não se trata de retomar tudo de uma
só vez, mas de determinar as intervenções prioritárias. Um tal levantamento
permite também diferenciar o trabalho com a ortografia: em função da
freqüência dos erros, alguns pontos deverão ser abordados com todos os
alunos; outros, apenas com um pequeno grupo e outros, ainda, com alunos
que necessitam atenção individual.
Os agrupamentos de gêneros
Não se deve encarar a aprendizagem da expressão como um
procedimento unitário, mas sim, como um conjunto de aprendizagens
específicas de gêneros textuais variados. Não é porque se domina o processo
de escrita de um texto narrativo que se domina o processo de escrita de um
texto explicativo. Cada gênero de texto necessita um ensino adaptado, pois
apresenta características distintas: os tempos verbais, por exemplo, não são os
3
Traduziu-se scolarité obligatoire por ensino fundamental, de maneira a melhor se adequar o texto à
realidade escolar brasileira [NT].
4
O termo séries, mais adaptado a nossa realidade escolar majoritária, foi acrescentado pelas
tradutoras [NT].
mesmos quando se relata uma experiência vivida ou quando se escreve
instruções para a fabricação de um objeto. No entanto, os gêneros podem ser
agrupados em função de um certo número de regularidades lingüisticas e de
transferências possíveis. Estes agrupamentos respondem a três critérios
essenciais do ponto de vista da construção de progressões para a qual eles
constituem um instrumento indispensável. Inserindo-se na tradição didática
da escola, é preciso que os agrupamentos:
1. correspondam às grandes finalidades sociais atribuídas ao ensino,
cobrindo os domínios essenciais de comunicação escrita e oral em nossa
sociedade;
2. retomem, de maneira flexível, certas distinções tipológicas, da maneira
como já funcionam em vários manuais, planejamentos e currículos;
3. sejam relativamente homogêneos quanto às capacidades de linguagem
implicadas no domínio dos gêneros agrupados.
O quadro abaixo apresenta os agrupamentos constituídos em função
destes três critérios.
5
No Cantão de Genebra, o ensino fundamental vai até a 9a série [NT].
Cada gênero pode ser abordado em diferentes níveis de complexidade.
O conto, por exemplo, será trabalhado em diferentes etapas do ensino
fundamental, porém com objetivos graduados, tanto do ponto de vista da
organização e da construção de personagens típicas, como das unidades
lingüísticas que o caracterizam. Se, nos ciclos/séries inferiores, os alunos
descobrem as principais características do conto, da 7 a à 8a séries, o domínio
do gênero pode permitir o distanciamento e a paródia.
A repetição dos mesmos gêneros a cada ano não se justifica.
Entretanto, a retomada de objetivos já trabalhados, após um certo espaço de
tempo e numa nova perspectiva, parece indispensável para que a
aprendizagem seja assegurada.
A distribuição dos gêneros tratados na coleção 6 é apresentada no
quadro a seguir. Trata-se de uma maneira possível de respeitar estes
princípios.
Seqüências didáticas para expressão oral e escrita7: distribuição das 35
seqüências
AGRUPAMENTO CICLO
a
1 –2 a
3 – 4a
a
5a – 6a 7a – 8a – 9a
1. O livro para 1. O conto 1. O conto do 1. A paródia de
completar maravilhoso porque e do conto
NARRAR
como
2. A narrativa 2. A narrativa de
de aventura 2. A narrativa ficção científica
de aventura
3. A novela
fantástica
1. O relato de 1. O 1. A notícia 1. A nota
experiência vivida* testemunho de biográfica
RELATAR
uma experiência
(Apresentação em 2. A reportagem
vivida
audio) radiofônica*
1. A carta de 1. A carta de 1. A carta de 1. A petição
solicitação resposta ao leitor
2. A nota crítica
leitor
2. A de leitura
ARGUMENTAR
apresentação
3. O ponto de
de um
6
Na falta do restante da coleção, os leitores podem tomar o Quadro como um exemplo de
possível organização de currículo e se remeter aos artigos da terceira parte deste volume, como
exemplos de organização de seqüências didáticas específicas para gêneros orais e escritos [NT].
7
Os asteriscos indicam as seqüências de expressão oral.
2. O debate romance* vista
regrado*
4. O debate
público*
1. Como funciona? 1. O artigo 1. A exposição 1. A
(Apresentação de um enciclopédico escrita apresentação de
brinquedo e de seu documentos
2. A entrevista 2. A nota de
TRANSMITIR funcionamento)
radiofônica* síntese para 2. O relatório
CONHECIMENTOS
aprender científico
3. A exposição 3. A exposição
oral* oral*
4. A entrevista
radiofônica*
1. A receita de 1. A descrição 1. As regras de
cozinha* de um jogo
REGULAR
(Apresentação em itinerário*
COMPORTAMENTOS
audio)
5 seqüências 8 seqüências 9 seqüências 13 seqüências
(sendo 2 orais) (sendo 3 orais) (sendo 2 orais) (sendo 4 orais)
Orientação metodológica
Concretizar uma proposta sob forma de material didático é, por vezes,
correr o risco de torná-la estática ou mesmo de vê-la desviada dos princípios
sobre os quais se apoia. É por esta razão que é importante insistir ainda em
alguns pontos de ordem metodológica.
No material proposto, não serão encontradas indicações quanto ao
tempo a ser consagrado às diferentes atividades, nem quanto ao percurso
típico. Tais indicações entrariam, com efeito, em contradição com o princípio
fundamental da proposta, que é de partir do que já está adquirido pelos
alunos para visar objetivos de aprendizagem relacionados com suas
capacidades reais. Portanto, as seqüências não devem ser consideradas como
um manual a ser seguido passo a passo. Para o professor, a responsabilidade
é de efetuar escolhas, e em diferentes níveis: