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PASSOS PARA A CRIAÇÃO DO PROJETO GRÁFICO E

DIAGRAMAÇÃO DO MIOLO DE UM LIVRO COM O INDESIGN

OBSERVAÇÕES INICIAIS

Aqui não levamos em consideração os ajustes pelos quais os textos originais, entregues
pelos autores às editoras, precisam passar, como preparação, normatização, revisão etc.
Supomos, portanto, um texto final, pronto para ser diagramado e, assim, submetido a
um projeto gráfico.
É bom lembrar antes a seqüência da disposição dos elementos constitutivos do livro,
dividido em 4 partes:
(Fonte: ARAÚJO, Emanuel. A construção do livro. São Paulo: Nova Fronteira, 1986)

1. PRÉ-TEXTUAL
6 Folhas de guarda - folhas em branco que vêm após a capa e no final do livro.
6 Falsa folha de rosto (ante-rosto, frontispício ou falso rosto)
o título figura em página ímpar, e a que se lhe opõe à esquerda deve ficar em branco. O título
comparece sozinho, sem subtítulo ou quaisquer outros esclarecimentos, e é composto em corpo
menor que o da folha de rosto. Deve ocupar o centro ótico da página
6 Folha de rosto (também chamada de frontispício)
é onde se faz verdadeiramente a apresentação essencial do livro. No geral, apresenta o nome
literário do autor, título e subtítulo, nome do tradutor, compilador, editor literário, diretor,
organizador, prefaciador, ilustrador; número do volume; número da edição; imprenta
(informações sobre o impressor ou editor comercial, cidade e ano da impressão).
No verso: indicação de propriedade de direitos autorais ou editorais (o símbolo de copyright ©,
acompanhado do ano e do nome do titular); se tradução, a identificação da obra original; se for
o caso, relação de edições e tiragens; ficha catalográfica; nome da coleção.
6 Dedicatória
quando existe, é normalmente consignada na página ímpar fronteira ao verso da folha de rosto.
Nada se imprime no verso da folha.
6 Epígrafe
quando existe, se define como uma citação, uma sentença ou um pensamento relacionado à
matéria tratada no corpo do texto. Sob a epígrafe coloca-se ou a referência bibliográfica
completa, ou só o autor e o título do trabalho de onde foi extraída, ou apenas o nome do autor.
6 Sumário
6 Lista de ilustrações
6 Lista de abreviaturas e siglas
6 Prefácio
nota prévia, prólogo, advertência, preliminares, apresentação, preâmbulo, define-se como uma
espécie de esclarecimento, justificação, comentário ou apresentação do texto.
6 Agradecimentos
só se justificam em página própria (ímpar) se for volumosa a lista de pessoas e/ou instituições às
quais o autor deva reconhecimento público para a realização do livro. Na maior parte dos casos
essa lista cabe no prefácio.
6 Introdução
não deve ser confundida com o prefácio.

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2. TEXTUAL

Ao contrário da parte pré-textual, aqui o diagramador estabelece um padrão único e regular a ser
obedecido em toda a extensão daquilo que se denomina corpo principal do texto. Deve-se levar em
consideração
6 as páginas onde se iniciam os capítulos
São páginas capitulares. É preciso antecipadamente decidir se serão sempre em páginas ímpares,
com diagramação no centro ótico, com capitulares;
6 os títulos dos capítulos;
6 as seções, subtítulos ou entretítulos
Páginas subcapitulares;
6 a numeração ou fólio
Não se coloca na parte pré-textual, entre o anterosto e o início do prefácio e nas páginas
capitulares. É hábito, mas não regra, numerar-se as páginas do prefácio, dos agradecimentos e da
introdução com fólios romanos, porém contados na seqüência que se inicia no ante-rosto;
6 Cabeças, cabeçalhos ou cabeços
Aparecem no alto das páginas alinhados com a numeração, quando estes aí se registram. Sua
função é marcar certas constâncias gerais (autor, título do livro) ou parciais (grandes ou
pequenos seccionamentos) com vistas à orientação do leitor. A tradição tipográfica consagrou as
seguintes parelhas:

- na página par o nome do autor, na ímpar o título do livro;


- na página par o título do livro, na ímpar o do capítulo;
- na página par o título do capítulo, na ímpar os subtítulos do capítulo.

6 notas
Podem figurar na parte textual ou na pós-textual. Quando diagramadas no rodapé, são
incorporadas à mancha gráfica do texto.
6 elementos de apoio
Quadros ou tabelas, fórmulas matemáticas e químicas.
6 iconografia
Imagens de natureza variada que acompanham o texto de livros, revistas, jornais, com o fim de
orná-lo, complementá-lo ou elucidá-lo.

3. PÓS-TEXTUAL

Entre a parte textual e o fim do livro inclui-se a parte pós-textual, que pode ou não conter um ou
mais dos elementos seguintes:
6 Posfácio
Como elemento ocasional, ocorre ante a necessidade de acrescentar à última hora uma
informação que, de algum modo, altere ou confirme o conteúdo da matéria tratada no corpo do
texto.
6 Apêndice(s)
Assim como os adendos, são, como matéria acrescentada ao texto, falsas notas, mas podem
conter ainda elementos de ilustrações (mapas, tabelas e gráficos)
6 Glossário
É uma coleção de glosas, uma lista de explicações de termos arcaicos, dialetais, técnicos.
6 Bibliografia
Citação das fontes bibliográficas usadas pelo autor.
6 Índice
6 Colofão
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É o último elemento impresso do miolo do livro. limita-se a referências objetivas sobre os
responsáveis pela execução da obra (créditos) e sobre os dados técnicos do projeto gráfico. Os
principais elementos constantes do colofão são os seguintes: Preparação do original: supervisão
(ou coordenação) editorial, edição do texto, diagramação, arte-final, iconografia (ou seleção
iconográfica), ilustrações (fotos, desenhos, gráficos, diagramas, incluindo os mapas), índice,
capa. Realização gráfica: produção gráfica, tiopo e corpo/entrelinha, formato, composição
(sistema e equipamento), revisão de provas, fotolitagem, impressor, impressão (sistema), papel,
tintas, acabamento (ou encadernação) tiragem, tiragem especial, fim da execução (data).
6 Errata
Lista de erros tipográficos encontrados no livro após a sua impressão, onde se assinalam as
respectivas correções.

4. ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS

Constituem o revestimento do livro:


6 Capa
6 Sobrecapa ou jaqueta
Constituída por uma folha solta que envolve ou protege a capa. Em certos livros a sobrecapa não
tem o mesmo formato da capa, tomando o aspecto de uma CINTA de altura equivalente a um
quarto ou um terço da capa, onde se imprimem frases publicitárias.
6 Lombada ou lombo
Onde se imprimem o título da obra, o nome do autor e, muitas vezes, o nome ou logotipo da
editora, ou ainda o número do volume ou o ano da publicação. Recomenda-se que o título seja
impresso de baixo para cima.
6 Orelhas
6 Contracapa ou 4ª capa

1 PREPARAÇÃO DO TEXTO PARA DIAGRAMAÇÃO


Preparar o texto (de preferência somente a parte textual), no Word ou outro editor de texto, para diagramá-lo
com o software de paginação escolhido (Adobe InDesign, Adobe PageMaker, QuarkXPress etc.), de modo a
excluir todos as linhas em branco entre os parágrafos. Para isso, no Word, é necessário ir a cada linha entre
os parágrafos e deletá-las usando a tecla DEL.
Também devem ser apagadas todas formatações que fazem com que a distância entre os parágrafos, mesmo
sem abertura de espaço com ENTER, seja maior do que a entrelinha do texto. Faz-se isso selecionando todo o
texto (EDITAR > SELECIONAR TUDO) e, em seguida, aplicando os comandos FORMATAR >
PARÁGRAFO. Na tela que aparece basta colocar ZERO nas opções ANTES e DEPOIS do item
ESPAÇAMENTO.

Não excluir do texto os trechos em negrito, itálico ou com outros recursos estilísticos que o
autor tenha usado para destacar passagens de sua obra. Ao importar o texto para o
programa de paginação, os destaques serão mantidos.

Caso o texto a ser diagramado esteja em PDF, é necessário primeiro transformá-lo em


DOC, RTF ou TXT com o Adobe Acrobat Professional (FILE > EXPORT).

3
OBSERVAÇÕES

No ponto a seguir, é momento de criar o documento no InDesign onde o texto será


diagramado. Mas é preciso que tenha sido decidido previamente o formato da página do
livro, com suas respectivas margens Superior, Inferior, Externa e Interna, o que constituirá
sua mancha gráfica.

A decisão sobre o formato do livro pode ser tomada levando em consideração a economia
de custos com o papel. Sendo assim, deve ser pensado inicialmente um formato que tenha o
melhor aproveitamento possível das folhas de papel disponíveis no mercado — BB (66 x 96
cm), AA (76 x 112 cm), Americano (87 x 114 cm), Americanão (89 x 119 cm), Francês (76
x 96 cm), além de outros não tão comuns. Estes são os formatos usados para impressão em
gráficas tradicionais, normalmente usando o sistema de impressão offset (com fotolito e
chapa de impressão). No caso de gráficas rápidas, os chamados birôs, é preciso se informar
antes a respeito do maior formato de impressão delas, de modo a planejar o livro em função
desta disponibilidade.
Outro aspecto que pode decidir o formato do livro é também o tipo de conteúdo a ser
diagramado e o público ao qual a obra se destina. Um livro de arte, com imagens,
normalmente exige – além de um melhor tipo de papel e uma impressão colorida – um
formato maior, de modo que as fotos sejam valorizadas, ganhando um espaço mais
generoso. E com isso, o espaço em branco será também mais valorizado, assim como a
mancha gráfica será menor, o que significará margens maiores.
O mesmo não acontece com um livro de bolso, cujo objetivo principal é exatamente a
economia de custos. Com isso, além de um papel mais barato e impressão PB, o formato
será menor e, consequentemente, a mancha, maior, com margens menores.
4
Formatos mais comuns de
publicações (cm)
12 x 18
14 x 21
16 x 23
17 x 24
21 x 28

FALAR SOBRE GRADE


Decisões como estas já fazem parte do trabalho de concepção do projeto gráfico e que, no
momento da diagramação, vão facilitar não só a distribuição do texto, mas também o uso de
cabeço e de numeração (ou fólio).

2 CRIAÇÃO DE DOCUMENTO NOVO


Tendo previamente sido decidido o formato da página do livro, com suas respectivas margens Superior,
Inferior, Externa e Interna, é hora de criar o documento no InDesign.
Abra o programa e use os seguintes comandos para abrir um arquivo novo: FILE > NEW > DOCUMENT
(Arquivo > Novo > Documento) ou CTRL + N.

Se o InDesign estiver sendo usado pela primeira vez depois de instalado, as medidas do
documento estarão em Paicas. Para passá-las para centímetro, feche a caixa aberta e
acione os comandos EDIT > PREFERENCES > UNITS & INCREMENTS (Editar >
Preferências > Unidades & Incrementos). Na opção Ruler Units (Unidades da Régua), as
opções Horizontal e Vertical devem ser mudadas para Centímetros. De agora em diante,
todos os novos documentos serão criados com as medidas em cm.

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Vamos aos itens que precisam ser respondidos na caixa para que o documento seja aberto:
DOCUMENT PRESET (Documento Pré-configurado)
Opção para exibir o conjunto de pré-configurações de documentos salvos anteriormente
através do botão SAVE PRESET (ver abaixo). Ao escolher uma dos itens apresentados na
lista, o usuário depara-se com medidas, número de páginas, de colunas já previamente
definidas.
NUMBER OF PAGES (Número de Páginas)
Quando o usuário não souber de antemão o número de páginas que o documento final vai
ter, como acontece no caso da diagramação de um livro, pode ser colocada apenas uma
página. Quando o texto for importado, basta que a distribuição seja feita com a opção
Automático ligado. Assim, o programa se encarregará de distribuir o texto pela página 1 e
de criar as novas páginas necessárias ao restante do material.

ADICIONAR NOVAS PÁGINAS NO FINAL DO DOCUMENTO — Depois que o documento


é criado, é possível acrescentar novas páginas através do comando FILE > DOCUMENT
SETUP (Arquivo > Configuração do Documento). Na caixa aberta surge o número de
páginas já existente no documento. Se já existem 6 páginas e o usuário quer aumentar para
20, é só digitar o número 20 em Number of Pages (Número de Páginas). A desvantagem
deste recurso é que as 14 novas páginas são colocadas após a última página do
documento.

ADICIONAR NOVAS PÁGINAS NO MEIO DO


DOCUMENTO — Para inserir novas páginas no
meio do documento, por exemplo, é necessário
antes abrir a painel PAGES (WINDOW >
PAGES). Com isso, o comando LAYOUT >
PAGES > INSERT PAGES (Layout > Páginas >
Inserir Páginas) passa apresentar as seguintes
opções: Insert Pages (Inserir Páginas), Move
Pages (Mover Páginas), Duplicate Spread
(Duplicar duas páginas espelhadas) e Delete
Pages (Apagar Páginas). Assim é possível definir
a posição das páginas novas, além de
estabelecer a qual página-mestra elas vão estar
submetidas.

FACING PAGES (Páginas Espelhadas)


Esta opção deve ser marcada quando o documento final for impresso em cadernos, como é
o caso de jornais, revistas, livros etc., em que as páginas pares e ímpares ficam
espelhadas. Se é o caso de um trabalho que vai ser encadernado, por exemplo, o uso da
opção é facultativo, já que as páginas virão uma após a outra, como acontece com
monografias.
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MASTER TEXT FRAMES (Moldura de Texto na Página-Mestra)
Com esta opção marcada, a página-mestra terá uma moldura com a mesma medida da
mancha gráfica, inclusive com divisão de colunas, se o usuário tiver escolhido esta opção.
Com isso, cada página do documento já tem de antemão uma moldura, que pode ser
selecionada usando-se as teclas CTRL+SHIFT sobre a página. Depois é só usar a
ferramenta Texto para começar a escrever ou para importar um texto. Para importar o texto
de um livro, não é necessário marcar esta opção.
PAGE SIZE (Tamanho da Página)
A caixa Page Size já traz uma série de formatos previamente definidos (Letter, Legal, A4, A5
etc.). Quando o usuário não encontra o formato desejado, pode então definir a largura
(Width) e a altura (Height) diretamente nas caixas abaixo. Com isso, a opção Page Size
muda automaticamente para Custom (Personalizado). Neste mesmo grupo de opções, o
usuário pode ainda definir a orientação da folha: Portrait (Retrato) e Landscape (Paisagem).
COLUMNS (Colunas)
Grupo para definir o número de colunas (Number) e a largura entre elas (Gutter) no
documento. Caso o documento tenha apenas 1 coluna, não é preciso alterar o valor de
Gutter (com padrão de 0,4233 mm).
MARGINS (Margens)
Grupo para estabelecer as 4 margens do documento: Top (Topo), Bottom (Inferior), Inside
(Interna) e Outside (Externa).. Caso o ícone Make all settings the same (Todas as
configurações com o mesmo valor) esteja marcado, ao mudar qualquer uma das opções, as
outras vão assumir o mesmo valor. Para valores diferentes nas quatro margens, é preciso
desmarcar o cadeado (situação mais comum em caso de livros, revistas e jornais).
ÁREA DE SANGRIA E ÁREA PARA INFORMAÇÕES SOBRE IMPRESSÃO (Bleed and Slug)
Esta opção somente torna-se visível se o
botão MORE OPTIONS (Mais Opções) for
acionado. Com BLEED é possível definir
uma área de sangria no documento, de
modo a ajudar na distribuição de
elementos do layout que avançarão pelas margens do documento. Esta área pode ser de,
no máximo, 0,5 cm. Para que os quatro lados do documento tenham a mesma área de
sangria (o que acontece normalmente), basta marcar o ícone Make all settings the same
(Todas as configurações com o mesmo valor). A área de sangria, quando o documento
impresso passar pelo corte, será descartada. Ela é importante para evitar que os
documentos com sangria tenham filetes brancos nas bordas do papel.
Com SLUG, pode-se determinar uma área além da sangria onde ficarão registradas marcas
de impressão (marcas de corte, marcas de dobra, marcas de registro), tira de cor ou outras
informações sobre o documento (nome do arquivo, por exemplo). Os quatro lados do

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documento terão as mesmas medidas se o ícone Make all settings the same (Todas as
configurações com o mesmo valor) estiver marcado.
O recurso é desativado quando se clica no botão FEWER OPTIONS (Menos Opções).
SAVE PRESETS (Salvar Pré-Configurações)
Depois que o usuário define todas as características de um documento novo (largura,
altura, margens, número de colunas etc.), pode salvá-las para usar em outras ocasiões.
Basta, depois de configurado o documento, usar o botão e dar um nome às configurações.
Com isso, quando precisar abrir um novo documento, a pré-configuração aparecerá na
opção DOCUMENT PRESET (Documento Pré-Configurado).

Configurações de documentos salvos previamente apresentam-se como um bom recurso


para quem vai diagramar uma coleção de livros com o mesmo formato, margens, mancha
gráfica, número de colunas etc.

Documento novo criado, com páginas espelhadas, sendo exibidas margens, mancha gráfica
(retângulos com linhas rosas), área de sangria (linhas vermelhas) e área para informações sobre
impressão (linhas azuis)

3 IMPORTAÇÃO DO TEXTO PARA O DOCUMENTO NOVO


Agora que o documento novo foi criado, é hora de importar o arquivo de texto para distribuição pelas páginas.
Vejamos os passos a seguir:

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1. Certifique-se de que está na página 1 do documento e, de preferência, com a ferramenta

Seleção acionada

Para navegar pelas páginas do documento, o InDesign oferece três possibilidades. A


primeira é usando os comandos do menu LAYOUT:
- FIRST PAGE (Primeira Página) ou SHIFT+CTRL+Page Up.
- PREVIOUS PAGE (Página Anterior) ou SHIFT+Page Up.
- NEXT PAGE (Próxima Página) ou SHIFT+ Page Down.
- LAST PAGE (Última Página) ou SHIFT+CTRL+Page Down.
- GO TO PAGE (Vá para a Página) ou CTRL+J – Uma caixa é aberta para digitação do
número da página desejada.
- GO BACK (Voltar atrás) ou CTRL+Page Up.
- GO FORWARD (Ir à frente) ou CTRL+Page Down.

É possível ainda pular para uma


nova página através da caixa que
fica no rodapé da janela do
documento. Com esta opção, é
possível ainda mudar para as
Páiginas-Mestra.

E por fim, a mudança de uma


página a outra pode ser feita
através do painel PAGES (Window > Pages). Com o painel aberto, é preciso clicar duas
vezes seguidas com o mouse sobre a página (ou página-mestra) desejada.

2. Clique em FILE > PLACE (Arquivo > Importar) ou CRTL+D e localize o arquivo com o
texto a ser diagramado. Ao ser aberto o arquivo, surge no documento um ícone que
indica a presença do texto para distribuição pelas páginas. Coloque o ícone no
início da mancha gráfica da página 1 e escolha uma das formas abaixo de pôr o texto:

Vejamos as formas de distribuição de texto:


MANUAL – O texto é distribuído por uma página ou coluna e para que continue sendo
distribuído, a cada vez é preciso clicar no ícone vermelho que aparece na parte inferior
direita dos quadros de texto.

SEMI-AUTOMÁTICA (segurando a tecla ALT) – O texto flui pelas páginas ou colunas a


cada vez, como no método manual, mas o ícone de fluxo de texto automaticamente aparece
depois que cada página ou coluna é preenchida.

AUTOMÁTICA (segurando a tecla SHIFT) – Adiciona, se necessário, novas páginas ou


colunas até que todo o texto tenha sido distribuído no documento.

DISTRIBUI TEXTO SEM ADICIONAR NOVAS PÁGINAS (segurando as teclas


SHIFT+ALT) – O texto é distribuído pelas páginas existentes sem que novas sejam criadas
ao fim do documento. O texto restante só será distribuído quando nova página for criada.

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4 CRIAÇÃO DO PROJETO TIPOGRÁFICO
Com todo o texto distribuído pelo documento, é o momento agora de estabelecer outros aspectos
fundamentais do projeto gráfico (além de formato de página, margens e mancha gráfica). Para isso, é preciso
levar em consideração os elementos que surgem na parte textual da obra: títulos, subtítulos, citações, notas
de rodapé, numeração (ou fólio), cabeço (ou cabeçalho) etc.
Ao invés de estabelecer a formatação destes elementos em todo o texto, inicialmente pode-se fazê-la apenas
em 1 ou 2 capítulos, a título de teste. Entretanto, é preciso, antes de tudo, checar para ver como o texto está
organizado nas suas diferentes “camadas” e capítulos. É possível que o título da maioria dos capítulos
tenhas entre 2 e 5 palavras, mas um dos capítulos tenha 20 palavras. Por outro lado, pode acontecer de um
capítulo ser composto de texto corrido e outro ter numerosas citações e subtítulos. Escolhe-se, portanto, 2
capítulos que apresentem estas discrepâncias, se for o caso.

A única tarefa essencial do tipógrafo é interpretar e comunicar o texto. Seu tom, seu
andamento, sua estrutura lógica determinam as possibilidades de sua forma
tipográfica.
(BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico. Versão 3.0. São
Paulo: Cosac & Naify, 2005. p. 11)

É então nestes capítulos que será aplicada a tipografia dos mais variados elementos do texto, assim como
estabelecidos corpo, entrelinha, distância entre as palavras e letras, distância entre título e texto, de modo a
diferenciar, criando uma hierarquia harmônica, os diferentes níveis do texto.

Um romance muitas vezes parece ser um rio de palavras que flui continuamente do
começo ao fim, numa série de cenas sem título. Pesquisas acadêmicas, livros
didáticos, livros de receitas e outras obras de não-ficção raramente são homogêneos
assim; muitas vezes, aparecem recobertos por títulos de capítulos, seções, subtítulos,
blocos de citações, notas de rodapé, notas finais, listas e exemplos ilustrativos. Tais
características podem permanecer obscuras no manuscrito, mesmo que estejam claras
na mente do autor. Em respeito ao leitor, elas requerem identidade e forma
tipográfica próprias. Cada uma das camadas e cada um dos níveis do texto devem ser
consistentes, distintos, e ainda assim (em geral) harmônicos em sua forma.
(BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico. Versão 3.0. São
Paulo: Cosac & Naify, 2005. pp. 26-7)

Outro aspecto importante a ajudar na definição do formato da página, da mancha gráfica, mas também da
tipografia, ou seja, na criação do projeto gráfico, é que o designer saiba ao mesmo tempo o que o autor
está dizendo (o assunto do livro) e como ele está dizendo, assim como o leitor a quem se dirige a obra. “É
preciso saber de maneira genérica do que trata o livro e a quem dirigido. As convenções do design fazem um
tipo de tipografia parecer normal para um grupo de leitores, mas extravagante para outro. Os livros dirigidos
para os arquitetos normalmente têm um aspecto diferente daqueles feitos para os estudiosos da história
européia do século XVII. (...)”, ensina Richard Hendel em O design do livro (São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
p. 35). Isso não significa que o designer precisará necessariamente ler todo o livro.

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A garantia de que o projeto tipográfico do livro, associado ao formato e mancha gráfica do
documento, combinado com numeração de páginas e cabeço, está satisfatório em termos de
legibilidade só será tida se o material for impresso. Ou seja, não é possível confiar no layout
enquanto ele estiver apenas na tela do computador. É com a impressão que será atestada a
necessidade (ou não) de ajustes como mudança da fonte, do corpo, entrelinha etc.

Página com o texto original, importado Página com as primeiras mudanças


para o documento, sem mudanças tipográficas: fonte, corpo (11),
tipográficas entrelinha (15), alinhamento (justif.)

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Mais ajustes tipográficos, com formatação do número e do
título do capítulo. Também aqui, por ser página de abertura
de capítulo, o início do texto é distanciado do título de modo
a deixá-lo no centro ótico da página. Nem todo design de
livro, é claro, precisa ter o texto começando no centro ótico.

É importante lembrar que todos os ajustes


relacionados à entrelinha e, portanto, à distância
entre os diferentes elementos da página, são feitos
levando em consideração a grade da página,
baseada, no nosso caso, na entrelinha 15 pontos
tipográficos aplicada ao texto principal. Para melhor
entender:
- o número do capítulo está com 36 pontos
tipográficos e a entrelinha em 45 (múltiplo de 15).
Não importa se o tamanho da letra está em 36
pontos. O importante é que a entrelinha é maior
que 36 e múltipla de 45.
- o título do capítulo está com 16 pontos e
entrelinha 30 (também múltiplo de 15). Mas o que faz maior que 30 pontos a distância entre
o título e o início do texto, deixando-o no centro ótico da página? A aplicação de mais pontos
tipográficos, também em quantidade múltipla de 15, para abrir espaço em branco entre os
dois elementos.

Vamos então aos comandos do InDesign que realizam as mudanças tipográficas aqui implementadas, além
de várias outras. Para mudanças na fonte, corpo, entrelinha e outras no texto é sempre necessário,
em primeiro lugar, acionar a ferramenta TEXTO na Caixa de Ferramentas. Com isso, abaixo da barra
de menu automaticamente surgem no Painel de Controle (acionado através de WINDOW > CONTROL — Janela
> Controle) um grupo de comandos para acionamento rápido, que muito facilitam a formatação do texto.

O Painel de Controle tem seus comandos modificados de acordo com a ferramenta


selecionada. Portanto, se é a ferramenta Seleção (SELECTION TOOL) que está
selecionada, as opções serão outras. As informações que aparecem no Painel de Controle
dependem do tipo de elemento do layout que está selecionado.

É importante dizer que as alterações tipográficas só serão aplicadas se algum texto estiver
selecionado. Para selecionar todo o texto do documento de uma vez só, basta clicar com a
ferramenta Texto dentro do texto e em seguida escolher EDIT > SELECT ALL (Editar >
Selecionar Tudo) ou CTRL+A.

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Este painel tem 2 opções, a primeira para o Controle de Formatação de Caracteres e a segunda para
Controle de Formatação de Parágrafos.

PAINEL DE CONTROLE DE FORMATAÇÃO DE CARACTERES

1. FONT (Fonte) y comando Type > Font


Com esta caixa é possível
definir a fonte do texto que
estiver selecionado no
documento ou da caixa de texto
aberta para digitação de um
texto.
Para localizar a fonte mais
rapidamente, sem a barra de
rolagem, basta clicar as
primeiras letras do nome da
fonte.
2. FONT STYLE (Estilo da fonte)
Quando uma fonte é escolhida, o InDesign apresenta a lista de estilos relativa àquela fonte:
regular ou normal, bold (negrito), itálico, bold italic, condensada, condensada bold,
condensada itálico, condensada bold itálico etc. As opções que surgem no menu variam de
fonte para fonte.
3. FONT SIZE (Corpo da fonte) y comando Type > Size
Tamanho da fonte em pontos tipográficos. O corpo pode variar de 0,1 a 1.296 pontos, com
incrementos de 0,001 ponto.

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4. LEADING (Entrelinha) y comando Type > Size
Entrelinha, espaço vertical entre as linhas
de texto medida também em pontos
tipográficos. A entrelinha é a medida que
vai da base de uma linha de texto à base
da linha de texto acima. A base de uma
linha é a linha invisível sobre a qual
muitas letras, sem descendentes
(axinm), ficam.
Quando o corpo de um texto é
selecionado, automaticamente a
entrelinha é fixada em 120% do tamanho
da letra. Por exemplo, se ao texto é
aplicado o corpo 10, a entrelinha automaticamente é definida pelo InDesign em 12 pontos.
Quando a auto-entrelinha está acionada, o valor da entrelinha aparece dentro de
parênteses dentro da caixa no painel (12 pt).
5. ALL CAPS (Caixa alta ou Maiúscula) y comando Type > Change Case > UPPERCASE
Passa para caixa alta o texto selecionado que esteja em letras minúsculas.

O texto em caixa alta só será transformado em caixa baixa através do comando TYPE >
CHANGE CASE > LOWERCASE (Tipo > Mudar Caixa > Caixa Baixa). Existem ainda duas
outras opções: TITLE CASE passa um texto em caixa alta ou baixa para apenas as
primeiras letras em caixa alta; SENTENCE CASE faz com que o mesmo texto tenha apenas
a sua primeira letra em caixa ata.

6. SMALL CAPS (Versalete)


Apenas as letras minúsculas do texto são transformadas em
versalete. Estas têm o mesmo desenho da caixa alta e a altura da
caixa baixa, ou seja, pelo padrão do InDesign, elas representam
70% da altura da letra maiúscula. Para mudar este percentual, é
preciso usar o comando EDIT > PREFERENCES > ADVANCED TYPE
(Editar > Preferências > Tipo Avançado). Na janela aberta, há uma caixa com a opção
SMALL CAP e o valor padrão de 70%. Versalete pode ser uma boa opção para a
diagramação de números e siglas, pois assim ficam mais sutis no meio do texto.

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Apenas para as fontes OpenType, o InDesign disponibiliza uma série de recursos que
podem ser acionados através do Painel Character (WINDOW > TYPE & TABLES >
CHARACTER — Janela > Tipo & Tabelas > Caractere ou CTRL+T). Quando a fonte não é
OpenType, os comandos aparecem entre colchetes [ ].

7. SUPERSCRIPT (Sobrescrito)
Eleva e reduz o tamanho do texto selecionado. Os valores de redução e
elevação são percentuais do corpo e entrelinha da fonte e são baseados
nas configurações das preferências de Tipo: EDIT > PREFERENCES >
ADVANCED TYPE (Editar > Preferências > Tipo Avançado). Surgem então as caixas Size e
Position na opção Superscript.
8. SUBSCRIPT (Subrescrito)
Rebaixa e reduz o tamanho do texto selecionado. Os valores de redução
e elevação são percentuais do corpo e entrelinha da fonte e são
baseados nas configurações das preferências de Tipo: EDIT >
PREFERENCES > ADVANCED TYPE (Editar > Preferências > Tipo Avançado). Surgem então
as caixas Size e Position na opção Subscript.
9. UNDERLINE (Sublinhado)
Sublinha o texto selecionado. O peso da linha do sublinhado depende do tamanho da fonte.
10. STRIKETHROUG (Tachado)
Passa uma linha no meio do texto selecionado. O peso da linha do sublinhado depende do
tamanho da fonte.
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É possível personalizar a característica da linha
do sublinhado ou do tachado usando, através
do menu do Painel Character (WINDOW >
TYPE & TABLES > CHARACTER — Janela >
Tipo & Tabelas > Caractere ou CTRL+T),
UNDERLINE OPTIONS ou STRIKETHROUGH
OPTIONS. Na caixa que se abre é possível
corrigir o desnível da linha que fica abaixo ou
no meio do texto e ainda o estilo e cor dela.

11. KERNING (in thousandths of an em) – Espaço entre um par de letras (em milésimos de espaço m)
Kerning é o processo de adição ou subtração de espaço entre um
par de letras. Basta colocar o cursor entre as letras ou selecionar
o texto e aplicar uma das opções abaixo. O kerning pode ser
aplicado automaticamente através do KERNING MÉTRICO ou do
KERNING ÓTICO.
O KERNING MÉTRICO, o padrão do InDesign, usa pares de
kerning incluídos em muitas fontes. Os pares de kerning contêm
informações sobre o espaçamento de alguns pares específicos de
letras. Alguns destes são: LA, P., To, Tr, Ta, Tu, Te, Ty, Wa, WA, We,
Wo, Ya e Yo.
O KERNING ÓTICO ajusta o espaço entre os pares de letras
baseado no design delas. Algumas fontes incluem robustas
especificações de pares de letras. Porém, quando a fonte inclui somente o kerning mínimo
embutido ou não tem nada, ou se o diagramador usa duas fontes ou tamanhos diferentes
em uma ou mais palavras em uma linha, será preciso usar a opção KERNING OPTICAL
(kerning ótico).
Para evitar a aplicação do kerning métrico, automaticamente embutido na fonte, basta
escolher 0 (zero) na caixa de kerning.
O usuário tem ainda a possibilidade de definir o kerning manualmente, digitando o valor
desejado na caixa de kerning.

FALAR SOBRE ESPAÇO M


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12. TRACKING (in thousandths of an em) – Espaço entre letras e palavras (em millésimos de espaço m)
Tracking é o processo de adição ou
subtração de espaço entre letras e
palavras em um bloco de texto
selecionado. Com valores negativos,
o espaço entre letras e palavras será reduzido; com valores positivos, acontece o contrário.
Deve ser usado com cuidado para que, ao apertar ou abrir demais o espaço entre letras e
palavras, a leitura não seja dificultada.
13. VERTICAL SCALE (Escala Vertical)
Possibilita a expansão vertical da fonte
através de sua distorção. Fontes não
expandidas têm valor de 100% para Escala
Vertical.
14. BASELINE SHIFT (Muda Linha Base)
Usa-se este recurso para mover um caractere selecionado
acima ou abaixo da linha base do texto. É especialmente útil
quando é preciso configurar manualmente frações.
Diferentemente do sobrescrito e do subscrito, o texto elevado
ou rebaixado não tem seu tamanho reduzido.
15. HORIZONTAL SCALE (Escala Horizontal)
Possibilita a expansão horizontal da fonte
através de sua distorção. Fontes não
expandidas têm valor de 100% para Escala
Horizontal.
16. SKEW (FALSE ITALIC) — Inclinado (falso itálico)
Permite inclinar o texto selecionado a partir de um valor em
ângulos. Valores positivos inclinam o texto para a direita,
gerando um falso itálico. Valores negativos inclinam para a
esquerda.
17. CHARACTER STYLE (Estilo de caractere)
Exibe o estilo da letra ou do texto selecionado ou de onde esteja
posicionado o cursor no texto. Caso seja exibida a informação [None] (Nenhum), a parte
selecionada não está sendo submetida a nenhum estilo. Se houver estilos de caractere na
caixa (criados através do painel Estilos de Caractere (WINDOW > TYPE & TABLES >
CHARACTER STYLES), é possível aplicá-los ao texto selecionado.

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18. LANGUAGE (Idioma)
Designa um idioma para o texto e, assim, determina qual ortografia e dicionário de
hifenização (divisão silábica) será usado. Eis os passos para determinar um idioma,
dependendo da situação:
Para designar o idioma apenas de um texto específico, selecione-o e, no painel, escolha o
dicionário desejado.
Para mudar o idioma padrão do InDesign, de modo que este venha a valer para todos os
novos documentos a serem criados, escolha o dicionário no painel com todos os
documentos fechados.
Para mudar o dicionário padrão de um documento específico, abra-o e escolha EDIT >
DESELECT ALL (Editar > Deselecionar Tudo). Somente então escolha o dicionário desejado
no painel.

PAINEL DE CONTROLE DE FORMATAÇÃO DE PARÁGRAFOS

1., 2., 3., 4., 5., 6., 7. e 8. ALINHAMENTO DOS PARÁGRAFOS


Com estas opções é possível definir o alinhamento dos parágrafos através de oito formas
diferentes: 1. ALIGN LEFT (Alinhado à esquerda); 2. ALIGN CENTER (Centralizado); 3. ALIGN
RIGHT (Alinhado à direita); 4. ALIGN TOWARDS SPINE (Alinhado em direção à lombada); 5.
JUSTIFY WITH LAST LINE ALIGNED LEFT (Justifica com a última linha alinhada à esquerda);
6. JUSTIFY WITH LAST LINE ALIGNED CENTER (Justifica com a última linha centralizada); 7.
JUSTIFY ALL LINE (Justifica todas as linhas ou justificação forçada); 8. ALIGN WAY FROM
SPINE (Alinha além da lombada). É preciso que o texto esteja selecionado para que a opção
de alinhamento funcione. No caso das opções 4 e 8, é preciso que o texto esteja distribuída
em páginas espelhadas.

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9., 10., 11. e 12. INDENTAÇÃO
Para aplicar indentação a um parágrafo ou mais parágrafos, basta selecioná-los e aplicar a
opção pretendida. Podem ser usados valores de indentação em quaisquer das unidades
disponibilizadas pelo InDesign, como centímetros, pontos, paicas, polegadas (inches) etc.
A indentação é um bom recurso para aplicar em textos que tenham citações deslocadas
mais à direita em relação ao fluxo normal do texto. Usa-se, neste caso, a opção 9 (LEFT
INDENT).

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13. e 14. ESPAÇO ANTES E DEPOIS DO PARÁGRAFO
É possível controlar o espaço acima e abaixo dos parágrafos. Se um parágrafo começa no
topo de uma coluna ou quadro, o InDesign não insere espaço acima dele. Somente a partir
do segundo. Na diagramação orientada por uma grade, os espaços acima e abaixo dos
parágrafos devem, quando somadas à entrelinha do fluxo normal do texto, totalizar um
número múltiplo da entrelinha.

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15. e 16. CAPITULAR (COM UM OU MAIS CARACTERES)
Capitulares podem ser adicionadas a um ou mais parágrafos. A linha de base da capitular
fica situada uma ou mais linhas abaixo da linha de base da primeira linha do parágrafo.
Para criar uma capitular, clique no parágrafo onde quer aplicar o efeito e na caixa DROP
CAP NUMBER OF LINES (Número de Linhas da Capitular) indique o número de linhas para a
altura da letra em destaque.
Para aumentar o número de letras transformadas em capitulares, digitar o valor na caixa
DROP CAP ONE OR MORE CHARACTERES (Capitular com um ou mais caracteres).
Caso o parágrafo tenha indentação na primeira linha, digite 0 (zero) na respectiva caixa
para que a capitular fique alinhada com o restante do texto.

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