Indesign Apostila
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OBSERVAÇÕES INICIAIS
Aqui não levamos em consideração os ajustes pelos quais os textos originais, entregues
pelos autores às editoras, precisam passar, como preparação, normatização, revisão etc.
Supomos, portanto, um texto final, pronto para ser diagramado e, assim, submetido a
um projeto gráfico.
É bom lembrar antes a seqüência da disposição dos elementos constitutivos do livro,
dividido em 4 partes:
(Fonte: ARAÚJO, Emanuel. A construção do livro. São Paulo: Nova Fronteira, 1986)
1. PRÉ-TEXTUAL
6 Folhas de guarda - folhas em branco que vêm após a capa e no final do livro.
6 Falsa folha de rosto (ante-rosto, frontispício ou falso rosto)
o título figura em página ímpar, e a que se lhe opõe à esquerda deve ficar em branco. O título
comparece sozinho, sem subtítulo ou quaisquer outros esclarecimentos, e é composto em corpo
menor que o da folha de rosto. Deve ocupar o centro ótico da página
6 Folha de rosto (também chamada de frontispício)
é onde se faz verdadeiramente a apresentação essencial do livro. No geral, apresenta o nome
literário do autor, título e subtítulo, nome do tradutor, compilador, editor literário, diretor,
organizador, prefaciador, ilustrador; número do volume; número da edição; imprenta
(informações sobre o impressor ou editor comercial, cidade e ano da impressão).
No verso: indicação de propriedade de direitos autorais ou editorais (o símbolo de copyright ©,
acompanhado do ano e do nome do titular); se tradução, a identificação da obra original; se for
o caso, relação de edições e tiragens; ficha catalográfica; nome da coleção.
6 Dedicatória
quando existe, é normalmente consignada na página ímpar fronteira ao verso da folha de rosto.
Nada se imprime no verso da folha.
6 Epígrafe
quando existe, se define como uma citação, uma sentença ou um pensamento relacionado à
matéria tratada no corpo do texto. Sob a epígrafe coloca-se ou a referência bibliográfica
completa, ou só o autor e o título do trabalho de onde foi extraída, ou apenas o nome do autor.
6 Sumário
6 Lista de ilustrações
6 Lista de abreviaturas e siglas
6 Prefácio
nota prévia, prólogo, advertência, preliminares, apresentação, preâmbulo, define-se como uma
espécie de esclarecimento, justificação, comentário ou apresentação do texto.
6 Agradecimentos
só se justificam em página própria (ímpar) se for volumosa a lista de pessoas e/ou instituições às
quais o autor deva reconhecimento público para a realização do livro. Na maior parte dos casos
essa lista cabe no prefácio.
6 Introdução
não deve ser confundida com o prefácio.
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2. TEXTUAL
Ao contrário da parte pré-textual, aqui o diagramador estabelece um padrão único e regular a ser
obedecido em toda a extensão daquilo que se denomina corpo principal do texto. Deve-se levar em
consideração
6 as páginas onde se iniciam os capítulos
São páginas capitulares. É preciso antecipadamente decidir se serão sempre em páginas ímpares,
com diagramação no centro ótico, com capitulares;
6 os títulos dos capítulos;
6 as seções, subtítulos ou entretítulos
Páginas subcapitulares;
6 a numeração ou fólio
Não se coloca na parte pré-textual, entre o anterosto e o início do prefácio e nas páginas
capitulares. É hábito, mas não regra, numerar-se as páginas do prefácio, dos agradecimentos e da
introdução com fólios romanos, porém contados na seqüência que se inicia no ante-rosto;
6 Cabeças, cabeçalhos ou cabeços
Aparecem no alto das páginas alinhados com a numeração, quando estes aí se registram. Sua
função é marcar certas constâncias gerais (autor, título do livro) ou parciais (grandes ou
pequenos seccionamentos) com vistas à orientação do leitor. A tradição tipográfica consagrou as
seguintes parelhas:
6 notas
Podem figurar na parte textual ou na pós-textual. Quando diagramadas no rodapé, são
incorporadas à mancha gráfica do texto.
6 elementos de apoio
Quadros ou tabelas, fórmulas matemáticas e químicas.
6 iconografia
Imagens de natureza variada que acompanham o texto de livros, revistas, jornais, com o fim de
orná-lo, complementá-lo ou elucidá-lo.
3. PÓS-TEXTUAL
Entre a parte textual e o fim do livro inclui-se a parte pós-textual, que pode ou não conter um ou
mais dos elementos seguintes:
6 Posfácio
Como elemento ocasional, ocorre ante a necessidade de acrescentar à última hora uma
informação que, de algum modo, altere ou confirme o conteúdo da matéria tratada no corpo do
texto.
6 Apêndice(s)
Assim como os adendos, são, como matéria acrescentada ao texto, falsas notas, mas podem
conter ainda elementos de ilustrações (mapas, tabelas e gráficos)
6 Glossário
É uma coleção de glosas, uma lista de explicações de termos arcaicos, dialetais, técnicos.
6 Bibliografia
Citação das fontes bibliográficas usadas pelo autor.
6 Índice
6 Colofão
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É o último elemento impresso do miolo do livro. limita-se a referências objetivas sobre os
responsáveis pela execução da obra (créditos) e sobre os dados técnicos do projeto gráfico. Os
principais elementos constantes do colofão são os seguintes: Preparação do original: supervisão
(ou coordenação) editorial, edição do texto, diagramação, arte-final, iconografia (ou seleção
iconográfica), ilustrações (fotos, desenhos, gráficos, diagramas, incluindo os mapas), índice,
capa. Realização gráfica: produção gráfica, tiopo e corpo/entrelinha, formato, composição
(sistema e equipamento), revisão de provas, fotolitagem, impressor, impressão (sistema), papel,
tintas, acabamento (ou encadernação) tiragem, tiragem especial, fim da execução (data).
6 Errata
Lista de erros tipográficos encontrados no livro após a sua impressão, onde se assinalam as
respectivas correções.
4. ELEMENTOS EXTRATEXTUAIS
Não excluir do texto os trechos em negrito, itálico ou com outros recursos estilísticos que o
autor tenha usado para destacar passagens de sua obra. Ao importar o texto para o
programa de paginação, os destaques serão mantidos.
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OBSERVAÇÕES
A decisão sobre o formato do livro pode ser tomada levando em consideração a economia
de custos com o papel. Sendo assim, deve ser pensado inicialmente um formato que tenha o
melhor aproveitamento possível das folhas de papel disponíveis no mercado — BB (66 x 96
cm), AA (76 x 112 cm), Americano (87 x 114 cm), Americanão (89 x 119 cm), Francês (76
x 96 cm), além de outros não tão comuns. Estes são os formatos usados para impressão em
gráficas tradicionais, normalmente usando o sistema de impressão offset (com fotolito e
chapa de impressão). No caso de gráficas rápidas, os chamados birôs, é preciso se informar
antes a respeito do maior formato de impressão delas, de modo a planejar o livro em função
desta disponibilidade.
Outro aspecto que pode decidir o formato do livro é também o tipo de conteúdo a ser
diagramado e o público ao qual a obra se destina. Um livro de arte, com imagens,
normalmente exige – além de um melhor tipo de papel e uma impressão colorida – um
formato maior, de modo que as fotos sejam valorizadas, ganhando um espaço mais
generoso. E com isso, o espaço em branco será também mais valorizado, assim como a
mancha gráfica será menor, o que significará margens maiores.
O mesmo não acontece com um livro de bolso, cujo objetivo principal é exatamente a
economia de custos. Com isso, além de um papel mais barato e impressão PB, o formato
será menor e, consequentemente, a mancha, maior, com margens menores.
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Formatos mais comuns de
publicações (cm)
12 x 18
14 x 21
16 x 23
17 x 24
21 x 28
Se o InDesign estiver sendo usado pela primeira vez depois de instalado, as medidas do
documento estarão em Paicas. Para passá-las para centímetro, feche a caixa aberta e
acione os comandos EDIT > PREFERENCES > UNITS & INCREMENTS (Editar >
Preferências > Unidades & Incrementos). Na opção Ruler Units (Unidades da Régua), as
opções Horizontal e Vertical devem ser mudadas para Centímetros. De agora em diante,
todos os novos documentos serão criados com as medidas em cm.
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Vamos aos itens que precisam ser respondidos na caixa para que o documento seja aberto:
DOCUMENT PRESET (Documento Pré-configurado)
Opção para exibir o conjunto de pré-configurações de documentos salvos anteriormente
através do botão SAVE PRESET (ver abaixo). Ao escolher uma dos itens apresentados na
lista, o usuário depara-se com medidas, número de páginas, de colunas já previamente
definidas.
NUMBER OF PAGES (Número de Páginas)
Quando o usuário não souber de antemão o número de páginas que o documento final vai
ter, como acontece no caso da diagramação de um livro, pode ser colocada apenas uma
página. Quando o texto for importado, basta que a distribuição seja feita com a opção
Automático ligado. Assim, o programa se encarregará de distribuir o texto pela página 1 e
de criar as novas páginas necessárias ao restante do material.
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documento terão as mesmas medidas se o ícone Make all settings the same (Todas as
configurações com o mesmo valor) estiver marcado.
O recurso é desativado quando se clica no botão FEWER OPTIONS (Menos Opções).
SAVE PRESETS (Salvar Pré-Configurações)
Depois que o usuário define todas as características de um documento novo (largura,
altura, margens, número de colunas etc.), pode salvá-las para usar em outras ocasiões.
Basta, depois de configurado o documento, usar o botão e dar um nome às configurações.
Com isso, quando precisar abrir um novo documento, a pré-configuração aparecerá na
opção DOCUMENT PRESET (Documento Pré-Configurado).
Documento novo criado, com páginas espelhadas, sendo exibidas margens, mancha gráfica
(retângulos com linhas rosas), área de sangria (linhas vermelhas) e área para informações sobre
impressão (linhas azuis)
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1. Certifique-se de que está na página 1 do documento e, de preferência, com a ferramenta
Seleção acionada
2. Clique em FILE > PLACE (Arquivo > Importar) ou CRTL+D e localize o arquivo com o
texto a ser diagramado. Ao ser aberto o arquivo, surge no documento um ícone que
indica a presença do texto para distribuição pelas páginas. Coloque o ícone no
início da mancha gráfica da página 1 e escolha uma das formas abaixo de pôr o texto:
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4 CRIAÇÃO DO PROJETO TIPOGRÁFICO
Com todo o texto distribuído pelo documento, é o momento agora de estabelecer outros aspectos
fundamentais do projeto gráfico (além de formato de página, margens e mancha gráfica). Para isso, é preciso
levar em consideração os elementos que surgem na parte textual da obra: títulos, subtítulos, citações, notas
de rodapé, numeração (ou fólio), cabeço (ou cabeçalho) etc.
Ao invés de estabelecer a formatação destes elementos em todo o texto, inicialmente pode-se fazê-la apenas
em 1 ou 2 capítulos, a título de teste. Entretanto, é preciso, antes de tudo, checar para ver como o texto está
organizado nas suas diferentes “camadas” e capítulos. É possível que o título da maioria dos capítulos
tenhas entre 2 e 5 palavras, mas um dos capítulos tenha 20 palavras. Por outro lado, pode acontecer de um
capítulo ser composto de texto corrido e outro ter numerosas citações e subtítulos. Escolhe-se, portanto, 2
capítulos que apresentem estas discrepâncias, se for o caso.
A única tarefa essencial do tipógrafo é interpretar e comunicar o texto. Seu tom, seu
andamento, sua estrutura lógica determinam as possibilidades de sua forma
tipográfica.
(BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico. Versão 3.0. São
Paulo: Cosac & Naify, 2005. p. 11)
É então nestes capítulos que será aplicada a tipografia dos mais variados elementos do texto, assim como
estabelecidos corpo, entrelinha, distância entre as palavras e letras, distância entre título e texto, de modo a
diferenciar, criando uma hierarquia harmônica, os diferentes níveis do texto.
Um romance muitas vezes parece ser um rio de palavras que flui continuamente do
começo ao fim, numa série de cenas sem título. Pesquisas acadêmicas, livros
didáticos, livros de receitas e outras obras de não-ficção raramente são homogêneos
assim; muitas vezes, aparecem recobertos por títulos de capítulos, seções, subtítulos,
blocos de citações, notas de rodapé, notas finais, listas e exemplos ilustrativos. Tais
características podem permanecer obscuras no manuscrito, mesmo que estejam claras
na mente do autor. Em respeito ao leitor, elas requerem identidade e forma
tipográfica próprias. Cada uma das camadas e cada um dos níveis do texto devem ser
consistentes, distintos, e ainda assim (em geral) harmônicos em sua forma.
(BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico. Versão 3.0. São
Paulo: Cosac & Naify, 2005. pp. 26-7)
Outro aspecto importante a ajudar na definição do formato da página, da mancha gráfica, mas também da
tipografia, ou seja, na criação do projeto gráfico, é que o designer saiba ao mesmo tempo o que o autor
está dizendo (o assunto do livro) e como ele está dizendo, assim como o leitor a quem se dirige a obra. “É
preciso saber de maneira genérica do que trata o livro e a quem dirigido. As convenções do design fazem um
tipo de tipografia parecer normal para um grupo de leitores, mas extravagante para outro. Os livros dirigidos
para os arquitetos normalmente têm um aspecto diferente daqueles feitos para os estudiosos da história
européia do século XVII. (...)”, ensina Richard Hendel em O design do livro (São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
p. 35). Isso não significa que o designer precisará necessariamente ler todo o livro.
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A garantia de que o projeto tipográfico do livro, associado ao formato e mancha gráfica do
documento, combinado com numeração de páginas e cabeço, está satisfatório em termos de
legibilidade só será tida se o material for impresso. Ou seja, não é possível confiar no layout
enquanto ele estiver apenas na tela do computador. É com a impressão que será atestada a
necessidade (ou não) de ajustes como mudança da fonte, do corpo, entrelinha etc.
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Mais ajustes tipográficos, com formatação do número e do
título do capítulo. Também aqui, por ser página de abertura
de capítulo, o início do texto é distanciado do título de modo
a deixá-lo no centro ótico da página. Nem todo design de
livro, é claro, precisa ter o texto começando no centro ótico.
Vamos então aos comandos do InDesign que realizam as mudanças tipográficas aqui implementadas, além
de várias outras. Para mudanças na fonte, corpo, entrelinha e outras no texto é sempre necessário,
em primeiro lugar, acionar a ferramenta TEXTO na Caixa de Ferramentas. Com isso, abaixo da barra
de menu automaticamente surgem no Painel de Controle (acionado através de WINDOW > CONTROL — Janela
> Controle) um grupo de comandos para acionamento rápido, que muito facilitam a formatação do texto.
É importante dizer que as alterações tipográficas só serão aplicadas se algum texto estiver
selecionado. Para selecionar todo o texto do documento de uma vez só, basta clicar com a
ferramenta Texto dentro do texto e em seguida escolher EDIT > SELECT ALL (Editar >
Selecionar Tudo) ou CTRL+A.
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Este painel tem 2 opções, a primeira para o Controle de Formatação de Caracteres e a segunda para
Controle de Formatação de Parágrafos.
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4. LEADING (Entrelinha) y comando Type > Size
Entrelinha, espaço vertical entre as linhas
de texto medida também em pontos
tipográficos. A entrelinha é a medida que
vai da base de uma linha de texto à base
da linha de texto acima. A base de uma
linha é a linha invisível sobre a qual
muitas letras, sem descendentes
(axinm), ficam.
Quando o corpo de um texto é
selecionado, automaticamente a
entrelinha é fixada em 120% do tamanho
da letra. Por exemplo, se ao texto é
aplicado o corpo 10, a entrelinha automaticamente é definida pelo InDesign em 12 pontos.
Quando a auto-entrelinha está acionada, o valor da entrelinha aparece dentro de
parênteses dentro da caixa no painel (12 pt).
5. ALL CAPS (Caixa alta ou Maiúscula) y comando Type > Change Case > UPPERCASE
Passa para caixa alta o texto selecionado que esteja em letras minúsculas.
O texto em caixa alta só será transformado em caixa baixa através do comando TYPE >
CHANGE CASE > LOWERCASE (Tipo > Mudar Caixa > Caixa Baixa). Existem ainda duas
outras opções: TITLE CASE passa um texto em caixa alta ou baixa para apenas as
primeiras letras em caixa alta; SENTENCE CASE faz com que o mesmo texto tenha apenas
a sua primeira letra em caixa ata.
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Apenas para as fontes OpenType, o InDesign disponibiliza uma série de recursos que
podem ser acionados através do Painel Character (WINDOW > TYPE & TABLES >
CHARACTER — Janela > Tipo & Tabelas > Caractere ou CTRL+T). Quando a fonte não é
OpenType, os comandos aparecem entre colchetes [ ].
7. SUPERSCRIPT (Sobrescrito)
Eleva e reduz o tamanho do texto selecionado. Os valores de redução e
elevação são percentuais do corpo e entrelinha da fonte e são baseados
nas configurações das preferências de Tipo: EDIT > PREFERENCES >
ADVANCED TYPE (Editar > Preferências > Tipo Avançado). Surgem então as caixas Size e
Position na opção Superscript.
8. SUBSCRIPT (Subrescrito)
Rebaixa e reduz o tamanho do texto selecionado. Os valores de redução
e elevação são percentuais do corpo e entrelinha da fonte e são
baseados nas configurações das preferências de Tipo: EDIT >
PREFERENCES > ADVANCED TYPE (Editar > Preferências > Tipo Avançado). Surgem então
as caixas Size e Position na opção Subscript.
9. UNDERLINE (Sublinhado)
Sublinha o texto selecionado. O peso da linha do sublinhado depende do tamanho da fonte.
10. STRIKETHROUG (Tachado)
Passa uma linha no meio do texto selecionado. O peso da linha do sublinhado depende do
tamanho da fonte.
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É possível personalizar a característica da linha
do sublinhado ou do tachado usando, através
do menu do Painel Character (WINDOW >
TYPE & TABLES > CHARACTER — Janela >
Tipo & Tabelas > Caractere ou CTRL+T),
UNDERLINE OPTIONS ou STRIKETHROUGH
OPTIONS. Na caixa que se abre é possível
corrigir o desnível da linha que fica abaixo ou
no meio do texto e ainda o estilo e cor dela.
11. KERNING (in thousandths of an em) – Espaço entre um par de letras (em milésimos de espaço m)
Kerning é o processo de adição ou subtração de espaço entre um
par de letras. Basta colocar o cursor entre as letras ou selecionar
o texto e aplicar uma das opções abaixo. O kerning pode ser
aplicado automaticamente através do KERNING MÉTRICO ou do
KERNING ÓTICO.
O KERNING MÉTRICO, o padrão do InDesign, usa pares de
kerning incluídos em muitas fontes. Os pares de kerning contêm
informações sobre o espaçamento de alguns pares específicos de
letras. Alguns destes são: LA, P., To, Tr, Ta, Tu, Te, Ty, Wa, WA, We,
Wo, Ya e Yo.
O KERNING ÓTICO ajusta o espaço entre os pares de letras
baseado no design delas. Algumas fontes incluem robustas
especificações de pares de letras. Porém, quando a fonte inclui somente o kerning mínimo
embutido ou não tem nada, ou se o diagramador usa duas fontes ou tamanhos diferentes
em uma ou mais palavras em uma linha, será preciso usar a opção KERNING OPTICAL
(kerning ótico).
Para evitar a aplicação do kerning métrico, automaticamente embutido na fonte, basta
escolher 0 (zero) na caixa de kerning.
O usuário tem ainda a possibilidade de definir o kerning manualmente, digitando o valor
desejado na caixa de kerning.
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18. LANGUAGE (Idioma)
Designa um idioma para o texto e, assim, determina qual ortografia e dicionário de
hifenização (divisão silábica) será usado. Eis os passos para determinar um idioma,
dependendo da situação:
Para designar o idioma apenas de um texto específico, selecione-o e, no painel, escolha o
dicionário desejado.
Para mudar o idioma padrão do InDesign, de modo que este venha a valer para todos os
novos documentos a serem criados, escolha o dicionário no painel com todos os
documentos fechados.
Para mudar o dicionário padrão de um documento específico, abra-o e escolha EDIT >
DESELECT ALL (Editar > Deselecionar Tudo). Somente então escolha o dicionário desejado
no painel.
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9., 10., 11. e 12. INDENTAÇÃO
Para aplicar indentação a um parágrafo ou mais parágrafos, basta selecioná-los e aplicar a
opção pretendida. Podem ser usados valores de indentação em quaisquer das unidades
disponibilizadas pelo InDesign, como centímetros, pontos, paicas, polegadas (inches) etc.
A indentação é um bom recurso para aplicar em textos que tenham citações deslocadas
mais à direita em relação ao fluxo normal do texto. Usa-se, neste caso, a opção 9 (LEFT
INDENT).
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13. e 14. ESPAÇO ANTES E DEPOIS DO PARÁGRAFO
É possível controlar o espaço acima e abaixo dos parágrafos. Se um parágrafo começa no
topo de uma coluna ou quadro, o InDesign não insere espaço acima dele. Somente a partir
do segundo. Na diagramação orientada por uma grade, os espaços acima e abaixo dos
parágrafos devem, quando somadas à entrelinha do fluxo normal do texto, totalizar um
número múltiplo da entrelinha.
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15. e 16. CAPITULAR (COM UM OU MAIS CARACTERES)
Capitulares podem ser adicionadas a um ou mais parágrafos. A linha de base da capitular
fica situada uma ou mais linhas abaixo da linha de base da primeira linha do parágrafo.
Para criar uma capitular, clique no parágrafo onde quer aplicar o efeito e na caixa DROP
CAP NUMBER OF LINES (Número de Linhas da Capitular) indique o número de linhas para a
altura da letra em destaque.
Para aumentar o número de letras transformadas em capitulares, digitar o valor na caixa
DROP CAP ONE OR MORE CHARACTERES (Capitular com um ou mais caracteres).
Caso o parágrafo tenha indentação na primeira linha, digite 0 (zero) na respectiva caixa
para que a capitular fique alinhada com o restante do texto.
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