Diprospan
Diprospan
Diprospan
(dipropionato de betametasona +
fosfato dissódico de betametasona)
Suspensão Injetável
5mg/mL + 2mg/mL
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
DIPROSPAN®
dipropionato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona
APRESENTAÇÕES
DIPROSPAN® - Suspensão injetável 5mg/mL + 2mg/mL em embalagem com uma ampola e seringa
descartável esterilizada.
DIPROSPAN® - Suspensão injetável 5mg/mL + 2mg/mL conjunto HYPAK® descartável em embalagem
com blister contendo: seringa com produto DIPROSPAN® e êmbolo de borracha esterilizados, agulha
esterilizada e haste plástica.
COMPOSIÇÃO
Cada mL da suspensão injetável contém:
dipropionato de betametasona (equivalente a 5mg de betametasona) ............................................... 6,43mg
fosfato dissódico de betametasona (equivalente a 2mg de betametasona)......................................... 2,63mg
veículo q.s.p. ........................................................................................................................................... 1mL
(fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, edetato dissódico, polissorbato 80, álcool benzílico,
metilparabeno, propilparabeno, carmelose sódica, macrogol, ácido clorídrico, água para injetáveis).
Alterações osteomusculares e de tecidos moles – Artrite reumatoide, doenças das articulações como:
osteoartrite, bursite, espondilite anquilosante, espondilite radiculite, dor no cóccix, ciática, dor nas costas,
torcicolo, exostose, inflamação na planta dos pés (fascite).
Condições alérgicas – Asma, rinite alérgica devida a pólen, edema angioneurótico (inchaço que pode
afetar várias partes do organismo), bronquite alérgica, rinite alérgica persistente, hipersensibilidade à
drogas, doença do soro, picadas de insetos.
Condições dermatológicas – Dermatite atópica (doença alérgica da pele), líquen simples crônico,
dermatite de contato, dermatite solar grave, urticária, líquen plano hipertrófico, necrobiose lipoídica
associada com diabetes mellitus (espécie de úlcera que afeta diabéticos), alopecia areata (queda de
cabelo), lúpus eritematoso discoide, psoríase, queloides, pênfigo, dermatite herpetiforme.
Tumores Malignos – Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos, leucemia aguda da
infância.
Outras condições – Síndrome adrenogenital (alteração hormonal que pode masculinizar as mulheres),
doenças gastrintestinais como: colite ulcerativa, ileíte regional, doença celíaca; afecções dos pés (bursite,
hallux rigidus, 5º dedo varo), afecções necessitando de injeções subconjuntivais, transtornos
hematológicos que respondem aos corticosteroides, alterações dos rins como: síndrome nefrítica e
síndrome nefrótica.
A insuficiência adrenocortical primária ou secundária poderá ser tratada com DISPROPAN®, mas deverá
haver suplementação com mineralocorticoides.
DIPROSPAN® contém dois ésteres de betametasona, um dos quais, o fosfato dissódico de betametasona,
desaparece rapidamente do local da injeção. O potencial para efeitos sistêmicos produzidos por esta
porção solúvel de DIPROSPAN® deverá ser considerada pelo médico ao usar este preparado.
Após a administração intra-articular deverão ser tomadas precauções pelo paciente para evitar o uso
excessivo da articulação na qual foi obtido benefício sintomático.
É necessário o exame do líquido sinovial para excluir um processo infeccioso. Deve-se evitar a injeção
local em uma articulação previamente infectada. O aumento da dor e do edema local, restrição maior dos
movimentos articulares, febre e mal-estar são sugestivos da artrite séptica. Se a infecção for confirmada,
deverá ser instituída terapia antimicrobiana apropriada.
Corticosteroides não deverão ser injetados em articulações não estáveis, áreas infectadas ou espaços
intervertebrais. Injeções repetidas em articulações com osteoartrite podem aumentar a destruição articular.
Evitar injetar corticosteroides diretamente nos tendões devido à relatos de ruptura tardia do tendão.
Devido à ocorrência de raros casos de reações anafiláticas com o uso parenteral de corticoides, deverão
ser tomadas medidas apropriadas de precaução antes da administração, especialmente se o paciente
apresentar histórico de alergia medicamentosa.
Com o tratamento prolongado, deverá ser considerada a transferência da administração parenteral para a
oral, depois da avaliação dos potenciais benefícios e riscos.
Reajustes posológicos poderão ser necessários para remissões ou exacerbações do processo posológico,
conforme a resposta individual de cada paciente sob tratamento e quando ocorrer exposição do paciente à
situações de estresse, isto é, infecção grave, cirurgia ou traumatismo. Após o término de um tratamento
prolongado com corticoides em altas doses, poderá ser necessária monitorização por até um ano.
Os corticoides podem mascarar sinais de infecção e novas infecções podem surgir durante o seu uso.
Quando os corticoides são usados, pode ocorrer diminuição da resistência e dificuldade de localizar o
sítio de uma nova infecção.
O uso prolongado de corticoides pode produzir catarata subcapsular posterior, especialmente em crianças,
glaucoma com possível dano ao nervo óptico, podendo ocorrer aumento da incidência de infecções
oculares secundárias devidas à fungos ou vírus.
Altas doses de corticoides podem causar elevação da pressão arterial e retenção hidrossalina, assim como
aumento da excreção de potássio. Esses efeitos ocorrem com menos frequência com os derivados
sintéticos, exceto quando usados em altas doses.
Enquanto em tratamento com corticosteroide, os pacientes não deverão ser vacinados contra varíola.
Alguns procedimentos de imunização não deverão ser realizados em pacientes recebendo
corticosteroides, principalmente em altas doses, devido ao provável risco de complicações neurológicas e
falta de resposta por anticorpos. Quando o corticosteroide estiver sendo utilizado como terapia de
reposição (por exemplo, Doença de Addison), os procedimentos de imunização poderão ser realizados
normalmente.
O tratamento com corticosteroides em pacientes com tuberculose ativa deverá ser restrito aos casos de
tuberculose fulminante ou disseminada, nos quais o corticosteroide é usado em associação com um
esquema antituberculoso apropriado.
Se os corticoides forem indicados em pacientes com tuberculose latente ou com reatividade tuberculina,
será necessária uma observação cuidadosa, uma vez que poderá ocorrer reativação da doença. Durante
tratamento prolongado, estes pacientes deverão receber quimioprofilaxia. O uso da rifampicina no
programa de quimioprofilaxia, devido ao seu efeito de estimulação da depuração dos glicocorticoides,
poderá impor um reajuste na dose empregada.
A menor dose possível de corticoide deverá ser usada para controlar a condição sob tratamento. Quando a
redução da dose for possível, deverá ser gradual.
Insuficiência adrenocortical secundária, induzida pelo medicamento, poderá resultar da retirada muito
rápida do corticoide, podendo ser minimizada pela redução gradual da dose. Essa insuficiência poderá
persistir por meses após a descontinuação do tratamento, portanto, se ocorrer estresse durante este
período, a corticoterapia deverá ser reinstituída. Se o paciente já estiver recebendo corticosteroides, a dose
deverá ser aumentada. Uma vez que a secreção mineralocorticoide pode estar prejudicada, devem ser
administrados sal e/ou mineralocorticosteroides concomitantemente.
Os efeitos dos corticoides são aumentados em pacientes com hipotireoidismo e em pacientes com cirrose
hepática.
Aconselha-se cautela ao se usar corticoides em pacientes com herpes simples ocular devido à
possibilidade de perfuração da córnea.
Podem ocorrer transtornos psíquicos com a terapia corticosteroide. Os corticoides podem agravar
instabilidade emocional ou tendências psicóticas pré-existentes.
Corticoides deverão ser usados com cautela em colite ulcerativa não especificada, quando houver
probabilidade de perfuração iminente, abscesso ou outra infecção piogênica, em diverticulite, anastomose
intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão arterial, osteoporose e
miastenia gravis.
A administração intra-articular e/ou intralesional pode produzir efeitos sistêmicos e locais, o que deverá
ser levado em consideração em pacientes tratados concomitantemente com corticosteroides oral e/ou
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Interações Medicamentosas
Interações medicamento-medicamento:
O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode aumentar o metabolismo do
corticosteroide, reduzindo, assim, seus efeitos terapêuticos.
O uso concomitante de corticoides com glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias
ou intoxicação digitálica associada à hipocalemia.
Interações medicamento-álcool:
Os efeitos combinados de anti-inflamatórios não esteroides ou álcool com corticoides podem resultar em
aumento da ocorrência ou da gravidade de ulcerações gastrintestinais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver fazendo uso de algum outro
medicamento.
Por se tratar de uma suspensão injetável, o DIPROSPAN® deve ser aplicado por um profissional de
saúde.
Agite antes de usar. Técnica estritamente asséptica é mandatória para o uso do produto.
As necessidades posológicas são variáveis e deverão ser individualizadas com base na doença específica,
na gravidade do quadro e na resposta do paciente ao tratamento.
A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que uma resposta satisfatória seja obtida. Se uma
resposta clínica satisfatória não ocorrer após um período de tempo razoável, o tratamento com
DIPROSPAN® deverá ser descontinuado e deverá ser iniciada outra terapia apropriada.
Administração sistêmica – para o tratamento sistêmico, DIPROSPAN® deverá ser iniciado com 1 a 2mL
na maioria das condições, repetindo-se a terapia, quando necessário. A administração é através de injeção
intramuscular (IM) profunda na região glútea. A dosagem e a frequência das administrações irão
depender da gravidade da condição do paciente e da resposta terapêutica. Em doenças graves, como lúpus
eritematoso sistêmico ou estado de mal asmático já controlados por medidas de emergência, 2mL poderão
ser necessários inicialmente.
Grande variedade de condições dermatológicas respondem à administração IM de corticoides. Uma
injeção de 1mL, repetida de acordo com a resposta terapêutica, foi considerada como eficaz.
Em doenças do trato respiratório, o início da melhora dos sintomas ocorre dentro de poucas horas após a
injeção intramuscular de DIPROSPAN®. O controle efetivo dos sintomas com 1 a 2mL é obtido na asma
brônquica, febre do feno, bronquite alérgica e rinite alérgica.
No tratamento da bursite aguda ou crônica, resultados excelentes foram obtidos com 1 a 2mL de
DIPROSPAN® administrados por via intramuscular, repetidos se necessário.
Administração local – o uso de anestésicos locais raramente é necessário. Se isto for desejável,
DIPROSPAN® poderá ser misturado (na seringa e não no frasco) com lidocaína ou procaína 1% a 2% ou
anestésicos locais similares. Devem ser evitadas formulações que contenham metilparabeno,
propilparabeno e fenol.
A dose necessária de DIPROSPAN® é transferida para a seringa e, em seguida, o anestésico. A mistura na
seringa deve ser agitada levemente.
Em bursites agudas subdeltoides, subcromiais, olecraniais e pré-patelares, uma injeção intrabúrsica de 1 a
2mL de DIPROSPAN® poderá aliviar a dor e restaurar a completa movimentação dentro de poucas horas.
A bursite crônica poderá ser tratada com doses reduzidas, assim que os sintomas agudos estejam
controlados. Em tenossinovite aguda, tendinite e peritendinite, uma injeção de DIPROSPAN® poderá
trazer alívio. Em formas crônicas destas doenças, poderão ser necessárias injeções repetidas, de acordo
com as necessidades do paciente.
DIPROSPAN® poderá ser usado eficazmente em afecções do pé que sejam suscetíveis aos corticoides.
Bursite sob heloma (espessamento de uma das camadas da pele) duro ou mole poderá ser controlada com
duas injeções sucessivas, de 0,25mL cada. Em algumas condições, como hallux rigidus, 5º dedo varo e
artrite gotosa aguda, a melhora dos sintomas poderá ser rápida. Uma seringa do tipo tuberculina e uma
agulha de calibre 25 são adequadas para a maioria das injeções. As doses recomendadas, em intervalos de
aproximadamente uma semana, são: bursite sob heloma duro ou mole, 0,25mL – 0,5mL; bursite sob
esporão de calcâneo, 0,5mL; bursite sobre hallux rigidus, 0,5mL; bursite sobre o 5º dedo varo, 0,5mL;
cisto sinovial, 0,25mL – 0,5mL; neuralgia de Morton (metatarsalgia), 0,25mL – 0,5mL; tenossinovite,
0,5mL; periostite do cuboide, 0,5mL; artrite gotosa aguda, 0,5mL – 1mL.
Depois de obtida uma resposta favorável, a dosagem de manutenção deverá ser determinada através da
diminuição da dose inicial em decréscimos graduais, a intervalos apropriados, até que seja encontrada a
dose mínima capaz de manter uma resposta clínica adequada.
A exposição do paciente à situações de estresse não relacionadas à doença em curso poderá necessitar de
aumento da dose de DIPROSPAN®. Se for necessária a descontinuação do fármaco após tratamento
prolongado, a dose deverá ser reduzida gradualmente.
Atenção:
O produto depois de aberto não pode ser reutilizado. O conteúdo restante não deve ser utilizado em
outras aplicações. Caso houver sobra, seu conteúdo deve ser descartado.
A seringa após a aplicação não deve ser reutilizada. Deve ser descartada em recipiente apropriado.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Sistema nervoso central: insônia.
Sistema gastrintestinal: dispepsia; aumento de apetite.
Organismo como um todo: aumento da incidência de infecções
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Pele: dificuldade de cicatrização; pequenos vasos superficiais visíveis; infecções subcutâneas; pele fina e
frágil; inflamação do folículo piloso; coceira.
Sistema endócrino: diabetes mellitus; síndrome de Cushing (estado decorrente do excesso de corticoide).
Sistema musculoesquelético: osteoporose
Sistema gastrintestinal: sangramento digestivo.
Sistema geniturinário: redução de potássio no sangue; retenção de sódio e água; irregularidade
menstrual.
Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizaram este medicamento):
Pele: estrias; hematomas; reação de hipersensibilidade; espinhas; urticária; sudorese excessiva; rash
cutâneo; vermelhidão da face e pescoço após aplicação; sintomas e sinais no local de aplicação; aumento
de pelos; diminuição da pigmentação cutânea.
Sistema nervoso central: depressão; convulsões; tontura; cefaleia; confusão mental; euforia; distúrbio de
personalidade; alteração de humor.
Sistema gastrintestinal: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; aumento do tamanho do
fígado; distensão abdominal; alteração em exames do fígado.
Sistema geniturinário: diminuição da contagem de espermatozoides.
Sistema musculoesquelético: lesão muscular induzida por corticoide; fraqueza muscular; dor muscular.
Olhos: aumento de pressão intraocular; catarata.
Sistema cardiovascular: pressão alta; arritmias cardíacas; insuficiência cardíaca congestiva; edema
agudo do pulmão; trombose venosa profunda; vasculite.
Organismo como um todo: ganho de peso; infecção por fungos.
Reações cuja incidência não está determinada: soluços, alcalose hipocalêmica (aumento do pH do
sangue por falta de potássio), perda de massa muscular, fraturas, necrose asséptica da cabeça do fêmur e
do úmero, fratura patológica dos ossos longos, ruptura de tendão, instabilidade articular decorrente de
repetidas injeções intra-articulares, pancreatite, esofagite ulcerativa, adelgaçamento cutâneo, petéquias e
equimose, eritema (vermelhidão) facial, diminuição ou supressão da reação aos testes cutâneos, edema
angioneurótico, aumento da pressão intracraniana com edema de papila (pseudotumor cerebral),
diminuição do crescimento na infância e no período intrauterino, falta de resposta adrenocortical e
pituitária, diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestações clínicas de diabetes mellitus latente,
aumento das necessidades diárias de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais em diabéticos, glaucoma,
balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico, manifestações psicóticas, reações
anafiláticas, hipotensão, choque, dermatite alérgica, exoftalmia, agravamento dos sintomas na miastenia
gravis.
Tratamento – Complicações resultantes dos efeitos metabólicos dos corticosteroides ou dos efeitos
deletérios da doença de base, ou concomitante, ou resultante de interações medicamentosas deverão ser
tratadas apropriadamente.
Manter ingestão adequada de líquidos e monitorizar os eletrólitos séricos e urinários, com especial
atenção ao balanço de sódio e potássio. Tratar o desequilíbrio eletrolítico, se necessário.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.
Registrado por:
Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Avenida Ceci, nº 282, Módulo I - Tamboré - Barueri - SP - CEP 06460-120
C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07 - Indústria Brasileira
Fabricado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4 – DAIA – Anápolis –GO – CEP 75132-020
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
1438 -
10458 - MEDICAMENTO MEDICAMENTO
NOVO - Inclusão Inicial NOVO - Solicitação de Suspensão
21/08/2015 30/04/2015 0378149/15-6 17/08/2015 Versão Inicial VP/VPS
de Texto de Bula – RDC Transferência de injetável
60/12 Titularidade de Registro
(Cisão de Empresa)