Tratamento de Compostos Orgnicos Volteis PDF
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Campus Irati
Resumo
Abstract: The volatile organic compounds (VOC’s) and odour compounds are highly related to
bad conditions atmospheric, emitted by vehicles and facilities (mainly chemical and
petrochemical). At the refineries, emissions of VOC’s are originated from losses from storage
tanks, leaks from piping and equipment, wastewater streams and heat systems. VOC’s and
odour compounds include a large range of compounds, like the most of hydrocarbons,
chlorohydrocarbons, aromatics, mono and polialcohols, ketones, ammonia, hydrogen sulphide,
mercaptans, and so on. Some of them, like mercaptans or amines are not so toxics, but their
presence cause unpleasant odour even at very low concentrations. From an environmental
point of view, it is necessary to limit and control vapour emissions because they affect the
change of climate, the human health, the vegetation and materials. Thus, there are some
techniques available to control VOC’s emissions (destruction based and recovery based) with
many advantages and limitations. This article illustrates some of these techniques for VOC’s
control with their merits, demerits and applicability of each option.
Keywords: atmospheric polution, volatile organic compound, odour, gases treatment, refinery.
1. Introdução
de desenvolvimento sustentável, uma vez que afeta, de diversas formas, a saúde humana, os
ecossistemas e os materiais. A poluição ambiental, por emissões gasosas odoríferas,
produzidas pelos diferentes tipos de atividades industriais, converteu-se num problema
preocupante, de difícil solução, sendo cada vez mais freqüentes as queixas e o desconforto
ambiental. A exaustão de poluentes por refinarias de petróleo e, posteriormente por veículos,
tem sido apontada como uma das principais causas da atual má condição atmosférica, de
modo que a preocupação em reduzir (ou mesmo tratar) efluentes gasosos desta natureza já se
tornou uma constante dentre as principais tarefas dos pesquisadores em todo o mundo. Na
indústria petrolífera por exemplo, uma das principais fontes emissoras de compostos orgânicos
voláteis e odorantes para a atmosfera, as emissões estão associadas não apenas ao refino
propriamente dito, como também a todas as operações de estocagem e transferência destes
produtos. As próprias estações de tratamento de efluentes das refinarias contituem-se, por si
só, potenciais fontes emissoras de compostos orgânicos tóxicos no ar.
Os compostos orgânicos voláteis incluem a maioria dos solventes, lubrificantes e
combustíveis em geral, sendo comumente emitidos por indústrias químicas e petroquímicas.
Considera-se COV todo composto que, à exceção do metano, contém carbono e hidrogênio, os
quais possivelmente podem ser substituídos por outros átomos como halogênios, oxigênio,
enxofre, nitrogênio ou fósforo, excluindo-se óxidos de carbono e carbonatos. Estes compostos
encontram-se em estado gasoso ou de vapor dentro das condições normais de temperatura e
pressão (CNTP). Acrescenta-se ainda que todo produto orgânico tendo pressão de vapor
superior a 10 Pa nas CNTP, ou 20 ºC e 105 Pa (1 atm) é considerado como um composto
orgânico volátil. A maioria dos hidrocarbonetos, incluindo orgânicos nitrogenados, clorados e
sulfurados são designados como COV. Estes compostos são geralmente encontrados em
indústrias de manufatura com operação de solventes orgânicos causando sobretudo prejuízos
à saúde humana, ambiente e materiais em geral. Os solventes orgânicos são usados em um
grande número de aplicações industriais. Devido a sua volatilidade, em muitos destes
processos eles podem ser emitidos direta [diretamente do processo (durante a manufatura),
nos tanques de estocagem ou ainda processos de tratamento (lagoas, etc.)] ou indiretamente
na atmosfera, geralmente na forma de compostos orgânicos (COV), após ter sofrido
transformações físicas e/ou químicas (Liebscher, 2000). Estes solventes podem ser divididos
nas seguintes classes: (i) clorados, (ii) aromáticos, (iii) mono e poliálcoois, (iv) cetonas, alcanos
e outros (como ácido acético e dimetilformamida), sendo que os clorados e os aromáticos
cobrem aproximadamente 50% destas emissões (Cunnigham, 1996). No grupo (i), os COV
mais freqüentes são o tricloroetileno e o 1,1,1-tricloroetano (ambos utilizados como agentes de
limpeza). Como exemplos de COV do grupo (iii), o metanol é freqüentemente utilizado nos
processos de pintura de carro e, no grupo (iv), o propano é um dos solventes usados na
manufatura de componentes eletrônicos (Pires, 2001). Os compostos odorantes mais comuns
são o gás sulfídrico, amônia e mercaptanas em geral, comuns em estações de tratamento de
efluentes industriais. Alguns destes compostos, tais como mercaptanas, dimetil-sulfatos ou
aminas, não são necessariamente tóxicos, porém sua presença causa odor desagradável
mesmo a concentrações extremamente baixas (Chu, 2001).
As indústrias são as principais fontes fixas emissoras de COV, sendo que o maior
responsável de modo geral são os veículos automotores (fontes móveis). A emissão das fontes
fixas mais fontes móveis representam cerca de 80% do total de COV lançados no ar.
O presente artigo pretende abordar, de forma sucinta, as principais tecnologias
atualmente disponíveis para o tratamento dos compostos orgânicos voláteis e odorantes,
apresentando suas principais vantagens, limitações e aplicações.
02 a 05 de junho 2008
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2. Tratamento
Há dois métodos básicos pelos quais pode-se controlar a emissão de COV e odores
nos processos industriais. Estas técnicas são divididas em dois grupos: a) modificação do
processo e/ou equipamento; b) técnicas de tratamento. O primeiro grupo é um método indireto
de controle de COV, uma vez que tal controle é conseguido através da modificação do
equipamento/processo, alteração de matérias primas por outras ecologicamente mais
adequadas, manutenção dos equipamentos e operação dos mesmos dentro da sua limitação,
etc, sempre com o objetivo de prevenir o escape dos COV. O segundo grupo é um método
direto de controle e inclui técnicas destrutivas como incineração e biofiltração, e técnicas
recuperativas, como absorção, adsorção, condensação e separação por membranas. Assim,
compostos orgânicos voláteis, quer retirados de correntes industriais, refinarias, correntes de
águas residuais ou evacuados do solo contaminado, podem ser coletados para serem
destruídos ou reutilizados (Khan, 2000). A figura 1 esquematiza resumidamente os métodos de
controle disponíveis para gases desta natureza.
Controle
de COV
Modificação Técnicas de
processo/equipamento tratamento
Recuperação
Destruição
2.1.1. Incineração
desagradável, transformando-o em dióxido de enxofre (SO2) e vapor d'água. Neste último caso
temos a transformação de um gás poluente em outro também poluente porém, dependendo da
quantidade de dióxido de enxofre que será formada, é melhor que se tenha este último do que
o odor desagradável do gás sulfídrico. Milhares de diferentes tipos de compostos orgânicos
emitidos para a atmosfera são provenientes de diferentes operações em diversos tipos de
indústrias. Muitas emissões industriais têm sido controladas com sucesso pelo uso da
incineração, especialmente quando poluentes orgânicos estão envolvidos, seja como gás,
vapor ou aerosol. Os processos de incineração abrangem basicamente dois: térmica e
catalítica, que permitem o tratamento eficaz de COV de maneira relativamente econômica. Isto
no entanto só é verdadeiro se o poluente a ser tratado não estiver muito diluído na corrente
gasosa e, ainda, se a mesma não estiver significativamente úmida. A oxidação térmica é
geralmente mais aplicável para correntes gasosas com concentrações de COV superiores a
1000 ppm. Para concentrações inferiores a esta, pode ser necessário uma quantidade de calor
(e conseqüentemente combustível) muito grande a ser produzido, inviabilizando o processo
economicamente (Engleman, 2000). A utilização destas técnicas necessita uma série de
precauções e um bom conhecimento do efluente a ser tratado (Le Cloirec, 1998). Uma
desvantagem do tratamento por combustão é que o mesmo exige um equipamento de controle
secundário afim de tratar os resíduos desta combustão (Khan, 2000). A principal vantagem do
incinerador catalítico sobre o incinerador de chama direta é o baixo custo operacional devido a
menor quantidade de combustível auxiliar requerida (pelo uso de temperaturas inferiores).
Temperaturas mais baixas também reduzem os custos de construção do equipamento. Como
desvantagem pode-se citar o problema da disponibilidade do catalisador no mercado interno
(Van den Bos, 1996). O incinerador catalítico apresenta ainda o problema da redução ou
mesmo perda da atividade catalítica, além de não poder ser utilizado no controle de material
particulado, que deposita-se na superfície do catalisador impedindo a adsorção do composto
orgânico. Além disso, compostos sulfurados e halogenados agem como venenos catalíticos.
Para tanto, devem ser removidos para que a atividade catalítica seja restaurada (IIE, 1997).
Quanto ao custo, ambos apresentam basicamente o mesmo preço, talvez com uma pequena
vantagem em preço para o térmico devido ao custo do catalisador. Os incineradores
conseguem eficiência de remoção de orgânicos na faixa de 90 a 98%.
2.2.1. Absorção
2.2.2. Condensação
2.2.3. Adsorção
dessorvido. Os vapores oriundos da adsorção estão numa concentração elevada e por isso
podem ser recobrados mais facilmente (ou mais economicamente) do que antes da adsorção.
Muitos sistemas adsorventes para o controle de odores têm sido focados na remoção
de gás sulfídrico, por ser este um gás altamente tóxico e odorante. Em muitos casos,
entretanto, não é o gás sulfídrico o maior responsável pelos odores que perturbam as
comunidades vizinhas às estações de tratamento. Muitas vezes, a desodorização deve focar a
remoção de misturas complexas de gases e vapores orgânicos que incluem hidrocarbonetos,
mercaptanas e outros compostos orgânicos sulfurados, aminas, ácidos carboxílicos saturados
e insaturados, ésteres, aldeídos e cetonas. A neutralização ácido-base ou oxidação pelo ar,
quer em fase líquida ou em leito adsorvente, pode desodorizar alguns destes compostos.
Como a conversão química não é aplicada em todos os casos, a adsorção física utilizando
carvão ativado granular (preferencialmente com a impregnação de químicos) é o método mais
adequado para o controle de odores gerados nestas estações de tratamento. Evidentemente
um tratamento químico prévio pode auxiliar na redução da concentração de determinados
gases antes do tratamento com carvão ativado. A perda de carga do adsorvedor é função do
tipo e granulometria do material adsorvente e da velocidade superficial na entrada do leito
adsorvente. Os adsorvedores são extremamente efetivos na remoção de poluentes gasosos.
Mesmo à baixa concentrações, os mesmos podem ser projetados e operados para eficiências
próximas a 100%.
Por muitos anos, o controle da emissão de gases poluentes tem se dado por métodos
tradicionais como adsorção, incineração, absorção e condensação. A técnica de separação por
membranas é uma técnica mais recente, tendo sido reportada só a partir da década de 60,
quando era utilizada nos processos de dessalinização. Desde então, a sua aplicação tem-se
multiplicado sendo utilizada hoje para os mais variados propósitos (Khan, 2000). As
membranas utilizadas para o controle de vapores de petróleo e solventes devem mais ser
seletivas para vapores de hidrocarbonetos do que para componentes do ar, tais como N2 e O2.
Devem também ser estáveis, tanto física quanto quimicamente. Geralmente, para este tipo de
aplicação, a membrana consta de uma de uma lâmina plana e delgada de compósito (alta
seletividade e permeabilidade razoavelmente elevada). A seletividade da membrana pode ser
determinada experimentalmente e é o elemento chave do processo. A força motriz para a
permeação é a diferença de pressão entre o lado da alimentação e o lado permeado. A
eficiência de remoção de COV supera os 90% após pré-tratamento com outro processo
(Degréve, 2000). A figura 3 mostra um diagrama simplificado do processo para recuperação de
COV usando a técnica de separação por membrana.
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Técnica Desvantagens
Vantagens
Possibilidade de recuperação de Exige trat. secundário p/ eliminar
Oxidação energia (até 85%); alta eficiência no resíduos de combustão; baixo custo
térmica tratamento de COV/odores; ótimo p/ (poluente pouco diluído na corrente).
misturas complexas.
Possibilidade de recuperação de Exige trat. secundário p/ eliminar
energia (até 85%); disponibilidade de resíduos de combustão; risco de
Oxidação tecnologia (larga utilização em envenenamento catalítico;
catalítica refinarias); menor custo operacional que disponibilidade de catalisador no
a oxidação térmica. mercado; baixo custo (poluente pouco
diluído na corrente).
Baixo investimento inicial; trata altas
Biofiltração vazões com baixas concentrações; não Manutenção; elevadas dimensões.
transfere a poluição (oxida
bilogicamente); baixo custo do
processo.
Recuperação de solventes pode Só para COV com alto P.E.; altos
Condensação compensar custos de operação custos operacionais; altas
concentrações de gases; opera sob
condições críticas de P e T.
Instalação compacta; baixos custos de Requer elevada manutenção; pode
Absorção manutenção; construção simples; requerer remoção mat. particulado;
capacidade de coletar partículas alto consumo de energia; alto
submicrônicas. consumo de água.
Recuperação de solventes pode Não trata o gás, só coleta; requer
Adsorção (s/ compensar custos de operação; remove remoção de mat. particulado do leito;
CA) baixas concentrações de COV; não suscetível à umidade.
necessita combustível auxiliar; trata
solventes clorados.
Recuperação de solventes pode Necessita pré-tratamento; alto custo;
Membrana compensar custos de operação; não curto tempo de vida; sensível à
necessita tratamento extra. variação de vazões; são muito
seletivas, reduzindo a eficiência na
recuperação de alguns compostos
Pelo gráfico é possível constatar que a utilização dos sistemas biológicos (tanto
biofiltração quanto biolavação) são mais econômicos que a incineração apenas para
concentrações inferiores a 1 g/m3. Entre 2 e 4 g/m3, biolavação e biofiltração têm custos
comparáveis e, acima de 4, a incineração se sobrepõe aos outros dois em termos de economia.
A tabela 4 sumariza o custo para investimento e funcionamento das tecnologias para
tratamento de COV e odores.
4. Conclusões
Os odores provocados pelos vários processos oriundos do refino e mesmo tratamento
dos resíduos do petróleo causam grande prejuízo tanto à saúde física quanto ao bem-estar da
população exposta a estes gases. Eles são responsáveis por diversos sintomas que interferem
no bem-estar físico, tais como: dores de cabeça, náuseas, distúrbios respiratórios, irritação nos
olhos, dores de estômago a até mesmo alteração do humor. Um cheiro desagradável é
considerado como algo subjetivo, portanto, legalmente indefinível. Com base neste princípio,
as autoridades ficam impedidas de autuar, a não ser que os maus odores causem,
simultaneamente, outro tipo de contaminação reconhecida por lei. Por isso são poucos os
países onde há legislação para esta forma de poluição. No caso dos COV, o tratamento é
justificado tanto por serem estes contaminantes prejudiciais a outros processos no decorrer da
produção (podendo inclusive contaminar o produto final desejado) quanto pelos prejuízos à
saúde devido à sua exposição.
Uma tecnologia adequada para o controle ou mesmo tratamento de tais compostos
deve aliar eficácia na eliminação destes gases (ou mesmo redução até níveis aceitáveis em
termos de percepção) a custos operacionais viáveis ao processo. Neste sentido, as
membranas de separação revelam-se como a tecnologia mais cara, em termos de investimento,
ao passo que a incineração tem o custo de operação mais elevado (pelo consumo de
combustível). Apesar de cara, a incineração é a técnica mais utilizada industrialmente no
tratamento de COV, uma vez que promove excelente remoção destes compostos. Adsorção e
absorção também têm elevadas taxas de remoção, tendo ainda a vantagem de trabalhar com
altas concentrações de gases (até 1000 ppm, o que já não ocorre com a separação de
membranas). A condensação é uma tecnologia simples mas com muitas limitações, como o
requerimento de uma corrente com elevadas concentrações de gases, condições especiais de
temperatura e pressão, elevado custo de investimento, etc., o que acaba limitando
industrialmente sua aplicação. A oxidação catalítica revela-se uma boa opção quando a
recuperação dos gases não é exigida, ao passo que a adsorção é a melhor alternativa quando
tal recuperação torna-se necessária. A biofiltração é a tecnologia mais barata, apresenta
excelente remoção de gases, mas ainda tem pequena aplicação industrial, apesar de ser
altamente promissora. Trata-se de uma excelente opção, ainda em pesquisa, e pode vir a
superar outras tecnologias destrutivas. Técnicas alternativas para o controle de odores têm
sido estudadas e aplicadas com sucesso em lagoas de tratamento facultativas que operam sob
condições de anaerobiose. Segundo Truppel (2002), o processo de desodorização pode ser
avaliado sob duas possibilidades: através da simples recirculação de efluentes (na vazão de
1/6 da vazão afluente à lagoa) ou ainda recirculação e aeração combinadas. O processo de
recirculação associado à aeração mostrou grande capacidade na redução de odores (tanto H2S
quanto NH3) o mesmo não ocorrendo quando se trata apenas de recirculação.
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