Sustentabilidade Das Construções
Sustentabilidade Das Construções
Sustentabilidade Das Construções
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 08
2 OBJETIVO ............................................................................................................................ 09
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................................. 10
3.1 Construções Sustentáveis....................................................................................................10
3.1.1 A obra sustentável ........................................................................................................... 11
3.1.2 Escolha dos materiais ...................................................................................................... 12
3.1.3 Tipos de Construções Sustentáveis.................................................................................. 13
3.1.4 Diretrizes Projetuais ........................................................................................................ 13
3.2. Sustentabilidade nas cidades ............................................................................................. 18
3.3 Recurso Natural da água ..................................................................................................... 20
3.4 Uso da água ........................................................................................................................ 24
3.4.1 Preliminar ........................................................................................................................ 24
3.4.2 Usos e padrões ................................................................................................................. 26
3.4.2.1 Classificação de corpos de água doce........................................................................... 27
3.4.2.2 Classificação de corpos de água doce .......................................................................... 28
3.5 O reuso da água de chuva ................................................................................................... 29
3.5.1 Vantagens ........................................................................................................................ 30
3.5.2 Aplicações ...................................................................................................................... 31
3.5.3 Características Técnicas ................................................................................................. 32
3.6 Estudo de Caso ................................................................................................................... 34
3.6.1 Análise ............................................................................................................................. 40
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 44
REFERENCIAS ....................................................................................................................... 45
4
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
RESUMO
O presente trabalho tem como foco a sustentabilidade nas construções. O tema despertou
interesse por parte do autor, uma vez que o mesmo pretende adotar esses procedimentos em
seus empreendimentos. Foi apresentado uma breve história da sustentabilidade e também as
diretrizes a serem consideradas para uma construção. A Construção Sustentável faz uso de
materiais e de soluções tecnológicas visando o bom aproveitamento, conforto e a economia de
recursos finitos (água e energia elétrica), a redução da poluição e a melhoria da qualidade do
ar no ambiente interno de seus moradores e usuários. Esse tipo de interação, o uso de
materiais com baixo impacto ambiental e bom aproveitamento das construções gera o que
podemos chamar de uma construção sustentável. Mesmo quando emprega produtos ou
processos artesanais, o faz conscientemente, buscando o sucesso ambiental integral da obra.
Para exemplificar melhor foi apresentado um estudo de caso da reutilização de água na
construção civil, abordando a utilização de projetos que visam construções com menos
consumo de água e seu reaproveitamento.
1 INTRODUÇÃO
A água faz parte do nosso planeta. Ela é essencial para a vida de todo ser vegetal,
animal ou humano e sem ela não poderia conceber a atmosfera, o clima, a vegetação ou a
agricultura. Porém os meios naturais de transformação da água potável são muito limitados e
lentos. Por isso a utilização e manipulação da água devem ser feito com racionalidade. Com
isso surgiu então à captação da água de chuva como ferramenta de gestão da água. O reuso da
água faz parte da Estratégia global para a Administração da Qualidade da água, proposta pelo
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e pela Organização Mundial da Saúde
(OMS, 2005).
seu uso é dispensável, preservando assim água potável para a utilização mais nobre e com isso
com menos impacto na natureza.
2 OBJETIVO
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Deve-se lembrar que toda Construção Sustentável é saudável. Esse tipo de obra
caracteriza-se pelo uso de materiais e tecnologias biocompatíveis, que melhoram a condição
de vida do morador ou, no mínimo, não agridem o meio ambiente em seu processo de
obtenção e fabricação, nem durante a aplicação e em sua vida útil. É importante evitar
também materiais que reconhecidamente estão envolvidos com graves problemas ambientais,
e sobre os quais hoje há consenso entre todas as entidades sérias que trabalham com
Construção Sustentável e Bioconstrução no mundo, caso do PVC (policloreto de vinil) e o
alumínio. Outros produtos, considerados aceitáveis na ausência de outras opções, devem ser
usados de maneira bastante criteriosa principalmente no interior de casa, como compensados e
OSBs (colados com cola à base de formaldeído). O mesmo vale para madeiras de
reflorestamento tratadas por autoclave (sistema CCA, CCB ou CCC), as quais são imunizadas
com um veneno à base de arsênico e cromo - este tipo de madeira, segundo a EPA norte-
americana e os próprios fabricantes daquele país, já não pode mais ser usada em áreas
públicas desde 30 de dezembro de 2003.
As empresas, os governos e as ONGs não são as únicas responsáveis pelos materiais
de construção e pelo estado atual do meio ambiente. O consumidor, ao optar por um produto
A, B ou C, é também co-responsável por todo o processo, já que é para ele que se destinam
todos os produtos e, por extensão, as construções. Ele é o "target" do mercado e, com uma
nova consciência, pode ajudar a alterar as regras do mercado.
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Implantação
• A implantação deve priorizar manter o desnível original do lote, para que não se
despenda energia e gastos com a movimentação de terra.
• Para climas quentes, deve-se utilizar brises móveis ou fixos, ou até mesmo vegetação
como forma de proteção à radiação solar. Os brises móveis, localizados externamente,
são mais eficientes do que os fixos ao se tratar do controle da radiação solar, contudo,
apresentam custos iniciais e de manutenção mais elevados.
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Orientação e Insolação
Fachadas
• Deve-se analisar a melhor relação entre ganho de calor e área envidraçada, o que está
diretamente relacionado com o clima local.
Paredes
• Utilizar materiais locais, além de se analisar a melhor solução para o clima. Para
climas quentes e secos, há a necessidade de paredes grossa, ou com capacidade de
reter calor. Já em climas frios, vê-se a importância da entrada do calor, porem devendo
manter dentro na residência.
Cobertura
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• Utilizar materiais alternativos como o teto jardim, além dos materiais reciclados como
telhas feitas a partir de caixas TetraPak®, feitas a partir de tubo de pasta de dentes
triturados, ambos os casos tem comprovada garantia e eficiência, além de custo baixo.
Deve-se observar o material mais próximo ao local de implantação, evitando o gasto
de energia no transporte.
• Deve ter uma água da cobertura direcionada para a face norte, no caso do hemisfério
sul, se possível, para que possam ser instalados coletores solares térmicos e/ou painéis
solares fotovoltáicos. Isto inclui que o cálculo da estrutura da cobertura deve prever a
possibilidade de peso extra com a instalação de coletores de chuva, se o sistema for
utilizado.
Abertura
• A altura das janelas deverá considerar os limites de alcance visual, exceto em locais
onde deva prevalecer a segurança e a privacidade.
• As aberturas devem estar adequadas ao sentido dos ventos locais e iluminação natural.
• As janelas deveram ficar na altura das mesas e devem ser altas, para atingir pontos
mais profundos.
Iluminação
• O projeto deve levar em conta a idade dos usuários, sendo diferente para cada
ambiente.
• Como no caso de uma pessoa com 25 anos a cozinha deve fornecer cerca de 100 lux
no modo geral, já no caso do local, são necessários 200 lux. Isto demonstra a
necessidade de se supera. Esses valores alteram de acordo principalmente por causa da
idade.
• Para o caso da iluminação lateral, dever-se-á evitar que as aberturas localizem-se por
toda extensão do ambiente e que objetos que necessitem de atenção, como a televisão,
encontre - se até o canto da parede.
• A geometria dos ambientes deverá ter pouca profundidade para ser mais bem
iluminada. Dever-se-á verificar o ângulo de incidência da luz. Aberturas simétricas e
localizadas em paredes opostas, para que assim, ocorra uma melhor distribuição de
iluminância.
• Natureza dos vidros por onde penetra a luz deverá estar adequado às condições de
conforto térmico e luminosidade interna.
• Superfícies claras são excelentes refletoras e não direcionam o calor para dentro do
ambiente. A cor utilizada no forro é considerada o elemento mais responsável pelos
níveis de iluminância de um ambiente, se comparado às cores das paredes e do piso.
Conforto Térmico
Ventilação
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• Dever-se-á levar em consideração alguns fatores como a velocidade e direção além das
variações diárias sazonais do vento.
• Promover ventilação vertical, que é a retirada do ar quente localizado nas partes mais
elevadas do interior da edificação, gerando um fluxo de ar ascendente por diferenças
de pressão. Dispositivos como lanternins, aberturas no telhado, exaustores eólicos ou
aberturas zenitais são utilizados para tal fim. Pode-se combinar o fator “iluminação
natural” ao fazer uso de aberturas zenitais, uma vez que podem ser locadas em pontos
estratégicos que ofereçam ventilação e iluminação simultaneamente.
Ruídos
• O som pode ser ouvido de diferentes formas, com a área estritamente residencial
urbana, a área mista, predominantemente residencial, e sem corredores de transito.
Eficiência Energética
ou sem rede elétrica ou como sistemas ligados à rede. Devem-se observar quais
aparelhos eletrodomésticos serão utilizados para melhor escolha dos painéis solares
fotovoltaicos. Para poder quantificar o sistema é preciso estimar a média de consumo,
como também analisar as características locais de insolação e climas em que o sol é
predominante, como exemplificado na figura abaixo:
A flexibilidade dos painéis possibilita seu uso em muitos produtos de edificações, tais
como telhas solares, cortinas de vidro e painéis decorativos.
Os grandes problemas enfrentados nas cidades estão relacionados aos seguintes itens:
O capítulo 28 da Agenda 21, que pede maior atenção com as cidades, já que estas são
fundamentais para a implementação das políticas propostas no documento. Muitos dos
problemas e das soluções listados na Agenda 21 têm raízes em atividades locais, assim, as
autoridades locais e seus planos de governo são um fator-chave para fazer o desenvolvimento
sustentável acontecer. O envolvimento dos moradores e outros setores da sociedade
organizada junto ao governo local é condição indispensável para lidar com os desafios básicos
do desenvolvimento, tais como moradia, desemprego, lixo, água e poluição do ar, para citar
apenas alguns e pode mobilizar novos recursos para a solução destes problemas e criar uma
cultura participativa, transparente, responsável e comprometida com processos permanentes
de sensibilização e capacitação.
• Disponibilidade no Planeta:
A água é um dos recursos natural mais abundante no planeta, com um volume total
estimado em 1.386 milhões km3. Esse gigantesco volume está distribuído da seguinte forma:
97,5% de toda água na Terra estão nos mares e oceanos, 1,7% nas geleiras e calotas polares,
0,7% está nos aqüíferos subterrâneos, menos que 0,01% formam os rios, lagos e reservatórios
e, ainda, uma porcentagem ínfima da água está distribuída em forma de vapor na atmosfera
(SHIKLOMANOV, 1999).
Mas, infelizmente, essa abundância de água no nosso planeta não corresponde à igual,
nem sequer próxima abundância de água para consumo humano. Enquanto processos de
dessalinização da água do mar ainda forem extremamente dispendiosos, a água doce
permanecerá como a única parcela de real possibilidade de uso e consumo. Representando
apenas 2,5% da totalidade de água no mundo, a água doce está dividida, segundo
SHIKLOMANOV (1999), em: 68,9% nas calotas polares e geleiras, 29,9% em água
subterrânea, 0,3% em água superficial e 0,9% em outras formas.
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Apesar da possibilidade física de uso, ainda existe mais uma limitação: a totalidade de
água doce no mundo não é economicamente viável a exploração. Na prática, somente as
águas superficiais e uma parcela das águas subterrâneas são utilizadas como mananciais, o
que reduz, ainda mais, a disponibilidade de recursos hídricos no planeta. Assim, apenas
0,006% da água doce do mundo, cerca de 21.200 km3, são de fácil acesso, escoando em
corpos de água. Ainda, deve-se lembrar que os valores e porcentagens apresentados
anteriormente demonstram apenas uma distribuição estatística, uma vez que a água não é um
elemento estático na natureza; ela está sempre em transformações e movimento.
Disponibilidade hídrica
Continente / Região Volume anual (Km³ ) % da disponibilidade por habitante no ano
hídrica mundial de 2003 (m3)
Mundo 43659 100,00% 6900
África 3939 9,02% 4600
Ásia 11594 26,56% 3000
América Latina 13477 30,87% 26700
Caribe 93 0,21% 2400
América do Norte 6253 14,32% 19300
Oceania 1703 3,90% 54800
Europa 6603 15,12% 9100
TABELA 1 – Distribuição da disponibilidade hídrica mundial
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Disponibilidade no Brasil:
O Brasil é o país que apresenta maior disponibilidade de água, sendo a vazão média
anual dos rios em território nacional estimada em 180 mil metros cúbicos por segundo,
representando 12% dos recursos hídricos mundiais.
Amazonas 209.000
Paraná (inclusive Iguaçu) 11.000
Paraguai 1.290
Uruguai 4.150
São Francisco 2.850
Paraíba do Sul/Guandu 900
TABELA 2 – Disponibilidade hídrica brasileira
3.4.1 Preliminar
No corpo humano a água constitui mais da metade do peso. Mas o homem também
utiliza a água em diversas atividades, de várias formas, atendendo a inúmeras necessidades. A
água é essencial em todos os setores da sociedade, na vida doméstica, no lazer e no bem-estar
do ser humano.
Entre os muitos usos da água podem ser citados os usos consultivos: abastecimento
doméstico e industrial, irrigação e dessedentação de animais; e os não consultivos:
preservação da flora e da fauna, recreação e lazer, pescam, harmonia paisagística, geração de
energia elétrica, navegação e diluição de despejos (MOTA, 1997). Essas várias formas de
aproveitamento da água apresentam características bem distintas, com diferentes padrões de
qualidade.
A água para ser utilizada no meio antrópico precisa ter certa qualidade e essa
qualidade é determinada por parâmetros físicos, químicos e biológicos apresentados na tabela
4. Além de garantir a qualidade requerida, esses parâmetros também servem para evitar que
águas de melhor qualidade sejam utilizadas em usos menos nobres. Ou seja, que se use água
com qualidade superior à necessária, desperdiçando, assim, a água de boa qualidade. Esse
conceito foi formulado em 1958 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas: "a
não ser que exista grande disponibilidade, nenhuma água de boa qualidade deve ser utilizada
para usos que toleram águas de qualidade inferior".
• Água de Reuso Classe 3 : Irrigação de áreas verdes e rega de jardins Água de Reuso
Classe 4 resfriamento de equipamentos de ar condicionado
parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos, de tal forma a não oferecer risco
à saúde humana.
O relatório anual das Nações Unidas faz terríveis projeções para o futuro da
humanidade. A ONU prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá
contar com a porção mínima individual de água para necessidades básicas. Segundo dados
estatísticos existem hoje 1,1 bilhões de pessoas praticamente sem acesso à água doce. Estas
mesmas estatísticas projetam o caos em pouco mais de 40 anos, quando a população atingir a
cifra de 10 bilhões de indivíduos. A partir destes dados projeta-se que a próxima guerra
mundial será pela água e não pelo petróleo.
Os dados que são utilizados pela mídia mundial são: De toda a água disponível na
terra 97,6% está concentrada nos oceanos. A água fresca corresponde aos 2,4% restantes.
Destes 2,4% somente 0,31% não estão concentrados nos pólos na forma de gelo. Resumindo:
de toda a água na superfície da terra menos de 0,02% está disponível em rios e lagos na forma
de água fresca pronta para consumo.
Entre as medidas que podem disseminar o reuso da água de chuva, podemos cita as
leis municipais já implementadas em São Paulo e Curitiba. As duas prevêem o uso obrigatório
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dos sistemas de reaproveitamento de água de chuva nos imóveis novos, mas têm motivos
diferentes. Em São Paulo, a lei tem a finalidade de diminuir os danos com as enchentes,
retirando do ambiente boa parte da água acumulada com as chuvas. Já em
3.5.1 Vantagens:
3.5.2 Aplicações:
A água de chuva pode ser utilizada em vasos sanitários, lavagem de pisos, irrigação de
jardins e áreas verdes, lavagem de veículos e ferramentas, máquinas de lavar roupa,
abastecimento de piscinas e diversos processos industriais.
Residência:
O sistema pode ser aplicado tanto em residências em construção - pode ser feito um
sistema paralelo ao da água da rua - e incluir o uso em descarga de banheiros, lavagem de
roupa e torneiras externas, como em casas já construídas. Onde não se quer ou não for
possível mexer nas instalações existentes, é possível aproveitar a água de chuva para jardins,
piscina, limpeza de calçadas, lavar carros, entre outros usos.
Condomínios
A coleta da água da chuva foi um dos requisitos impostos pelos proprietários durante a
concepção do projeto, o que permitiu que o sistema fosse integrado à edificação e calculado
de acordo com as suas necessidades reais, as quais abrangem o jardim de aproximadamente
1.000m² e 6 (seis) instalações sanitárias.
Para tanto, foi construído um reservatório inferior com capacidade para 50.000 litros,
que aproveitou parte da estrutura inferior da casa permitindo grande economia na estruturação
do sistema. Além deste, também foi instalado um reservatório superior com capacidade para
2.000 litros, para atendimento exclusivo dos vasos sanitários.
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O sistema é muito simples e se resume à coleta da água da chuva através das calhas e
rufos do telhado, que se encaminham diretamente para o reservatório superior, de onde segue
para os vasos sanitários. Existem ainda os ralos instalados nas lajes impermeabilizadas que, ao
coletarem a água, já servem como filtro para as impurezas maiores como as folhas. Esta água
fica armazenada no reservatório inferior, podendo atender tanto o sistema de irrigação quanto
reabastecendo o reservatório superior através de uma bomba de recalque. Convém lembrar
ainda que ambos os reservatórios possuam alimentação da rede pública para complementar o
abastecimento da água da chuva em épocas de baixa pluviosidade.
A tubulação utilizada foi à mesma que se utiliza normalmente para a coleta pluvial e o
abastecimento de água, variando de 75 a 100 mm na captação de 50 a 40 mm na distribuição.
Foi implantado ainda um sistema de irrigação inteligente, dotado de sensores externos que
detectam o percentual de água no ar, evitando assim que a rega do jardim ocorra durante os
dias chuvosos. O sistema encontra-se programado para realizar duas regas ao dia, abrangendo
os 04 setores do jardim e consumindo cerca de 2.400 litros de água por ciclo.
TUBULAÇÃO
PROVENIENTE DA
CALHA. Ø=75
EXTRAVASOR
Ø=100 mm.
TUBULAÇÃO DE
DISTRIBUIÇÃO DE
ÁGUA. Ø=50
TUBULAÇÃO DE
DISTRIBUIÇÃO DE
ÁGUA DA COPASA.
Ø=40
FIGURA 13: Reservatórios superiores
FONTE: Silveira, 2007
TUBULAÇÃO PROVENIENTE
DA CALHA. Ø=75 mm
TUBULAÇÃO DE
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA
COPASA. Ø=40 mm
3.6.1 Análise
Isto significa que o sistema não atuou em seu estado pleno, ficando os reservatórios,
na maior parte do tempo, com pouca água, levando a um consumo de água da COPASA
muito alto e à geração de custos extras que poderiam ser evitados.
Uma sugestão para solucionar esta deficiência é conjugação com o sistema de poço
artesiano que apesar de apresentar alto custo inicial – aproximadamente R$20.000,00 –
garante fornecimento de água durante todo o ano.
• Evita a utilização de água potável onde esta não é necessária, como por exemplo,
na descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins, lavagem de pisos, etc;
• Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para
galerias e rios;
Art. 7º. A água das chuvas será captada na cobertura das edificações e encaminhada
a uma cisterna ou tanque, para ser utilizada em atividades que não requeiram o uso de água
tratada, proveniente da Rede Pública de Abastecimento, tais como:
lavagem de roupa;
lavagem de veículos;
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como o aumento da demanda pela água segue seu curso, é natural que alternativas
para seu uso sejam previstas. Nossa contribuição, no âmbito da presente proposta, foi projetar
a ampliação do uso da água reciclada, expectativa de que, com a comprovação das vantagens
de seu aproveitamento, tal recurso torne-se uma prática mais comum, a ponto de as novas
construções já serem projetadas com a previsão do mesmo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS