Rio Bonde 1931 2007
Rio Bonde 1931 2007
Rio Bonde 1931 2007
1931
O sistema de bondes transportava cerca de 1 milhão de passageiros/dia.
1932
Os bondes da Jardim Botânico (Botanical Garden), transportavam cerca de 220
mil passageiros/dia, enquanto os bondes de Santa Tereza 3.000 passageiros/dia.
Foto - Ponto inicial das linhas de Santa Tereza, no Largo da Carioca, nos anos 30.
1933
Com frota total de 1.291 bondes, incluso reboques, e extensão de 475 km de vias,
foram transportados no mês de janeiro 37.238.652 passageiros distribuídos em 51
linhas.
Silvestre
Lagoinha
França
Paula Mattos
Moratori - Paula Mattos
1935
No dia 25 de abril, após o estabelecimento de um acordo entre a Prefeitura e a
Light, que obrigava a Light a construção de um ramal de linha dupla entre Vaz
Lobo e Bonsucesso, é iniciada as obras de construção do novo ramal, com 6.039
metros de extensão em linha dupla, com trilhos de fenda sobre faixa de 5 metros
de paralelepípedos sobre areia. A obra é concluída em 28 de setembro de 1935,
possibilitando a ligação Penha-Madureira.
1936
O serviço de bondes no Distrito Federal é explorado pelas seguintes companhias:
The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd., Companhia Ferro Carril
Jardim Botânico, Companhoa Ferro Carril Carioca, Viação Eléctrica do Ilha do
Governador, e Serviço de Transporte Rural.
Início da operação do bonde "Sossega Leão", que era fechado no lado esquerdo,
nas linhas 93 - Ramos-Largo São Francisco e 94 - Penha - Largo São Francisco.
A Light extingue o ramal da rua General Pedra, com 816 metros de extensão, e
constrói linhas nas ruas 4 de novembro, Miguel Ferreira e Diomedes Trotta,
totalizando 326 metros de extensão. Também são construídos novos ramais nas
ruas Ávaro Miranda com 832 metros de extensão, e rua Dias Ferreira, com 679
metros.
A Light, junto com a Companhia Jardim Botânico contam com 438 bondes
elétricos e 408 reboques.
1937
Em outubro, através de ofício, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power
Company anuncia a Prefeitura que passará a usar, preferencialmente, a razão
social Companhia de Carris, Luz e Força do Rio de Janeiro Ltda. Em 1959 a
razão social é modificada para Rio Light S.A. - Serviços de Eletricidade e Carris,
quando o Governo Federal autoriza a sua nacionalização.
1938
Erradicação das linhas da Avenida Nossa Senhora de Copacabana (trecho a partir
da rua Francisco Sá), rua Francisco Otaviano, Vieira Souto e Teixeira de Mello,
após a implantação de nova linha entre a Praça General Osório e a avenida Nossa
Senhora de Copacabana, passando pelas ruas Francisco Sá, Gomes Carneiro e
Visconde de Pirajá.
1939
No Largo da Carioca, inauguração de novo abrigo e ponto terminal dos bondes da
Zona Sul, logo apelidado pela população de "Tabuleiro da Bahiana".
1940
População da cidade atinge 1.750.000 habitantes, sendo 246 mil na Zona Sul.
Modal Passageiros %
1941
No dia 20 de junho, são aprovados os novos estatutos da Companhia Ferro-Carril
Carioca , modificados em 1942 e 1956. Seu prazo de concessão terminaria no dia
8 de dezembro de 1965.
O Decreto 3.651 do Código de Trânsito proibe a viagem nos estribos dos bondes.
1942
Inauguração do Plano Inclinado da Glória
1943
Inauguração do novo edifício sede da companhia de carris de Campo Grande, com
360 metros quadrados. No mesmo ano é inaugurada a linha para Pedra, quando o
ramal da Ilha encontrava-se em construção.
A linha mais extensa da cidade era a de Cascadura, com 20,586 km, e a mais curta
a André Cavalcanti, com 1,989 km, ambas operadas pela Light.
1944
Em função do racionamento de combustível, o carregamento do sistema atinge
seu ápice, transportando nesse ano cerca de 709 milhões de passageiros, contra
cerca de 457 milhões em 1930.
1945
O sistema conta com 432,8 km de linhas e 1.286 bondes para passageiros, sendo
639 motores e 647 reboques. Foram transportados nesse ano 672.597.000
pasageiros. É o ano que o sistema alcança o volume máximo histórico de
passageiros transportados por dia útil, transportando uma média de 1,8 milhões de
passageiros.
Ano Passageiros
1944 709.480.000
1945 672.596.000
1946 616.205.000
1947 612.584.000
1948 632.966.000
1946
O sistema opera com 432 km de linhas, incluso desvios, linhas duplas e traspasses.
1947
A Light encaminha à Prefeitura uma proposta de unificação do sistema de
transporte coletivo na cidade, através da construção de uma rede de Metrô, que
seria a estruturadora do novo sistema.
A década de 1940 foi um período que marcou a tendência de supressão das linhas
de bonde no centro da cidade. Por volta de 1947 são suprimidos cerca de 14 km de
trilhos na área central, dificultando a integração entre as linhas da zona sul e zona
norte, agora com pontos finais confinadas no Tabuleiro da Bahiana, no Largo São
Francisco de Paula, praça Tiradentes, entre outros.
1948
O Governo Federal concede ao Grupo Light, com sede em Toronto, autorização
para continuar a operar no País. Por ser empresa estrangeira, a empresa era
autorizada a funcionar através de decretos renováveis.
1950
População da cidade atinge 2.375.000 habitantes, sendo 360 mil na Zona Sul.
além de sua superlotação, pois a população da cidade aumentou sem que houvesse
o aumento do tráfego de bondes.
00000
Repartição Modal das Viagens em Transporte Coletivo em 1950
Modal Passageiros %
Bondes 648.599.449 60
Ônibus 216.199.816 21
Trem Suburbano 207.784.691 19
1951
O Prefeito João Carlos Vital em sua mensagem apresentada à Câmara do Distrito
Federal em 10 de abril de 1952, referente ao exercício de 1951, admitia:
1952
Filme - Colorido. final dos anos 50, com cenas no Largo do Machado, Praça
Paris, Praia Vermelha e Barão de Mauá (11 megas)
Foto - Avenida Presidente Vargas nos anos 50
Foto - Largo dos Leões em 1956
Foto - Rua do Humaitá nos anos 50
Foto - Praça Nossa Senhora da Paz, no final dos anos 50
Foto - Largo da Carioca nos anos 50
Foto - Bonde no conta-fluxo da Avenida Lauro Sodré em 1953
1956
Inauguração do viaduto Ana Neri, em Triagem, com novo ramal de linha de
bonde.
1959
O sistema transporta uma média 1,1 milhão de passageiros/dia.
1962
A Light, com frota de 600 bondes, transporta diariamente cerca de 600 mil
passageiros. A linha 66 (Praça 15 - Tijuca) registrava o maior movimento, em
abril transportou 1.321.119 passageiros.
Eliminação dos ramais do túnel Novo, Leme e Copacabana (até a rua Siqueira
Campos)
1963
A Companhia Ferro Carril de Santa Teresa entrega suas linhas ao Governo do
Estado da Guanabara, numa época em que o governador Carlos Lacerda travava
verdadeira batalha contra os bondes da cidade, tentando também extinguir os
bondes de Santa Teresa.
No dia primeiro de março, numa sexta-feira, extinção das linhas dos bairros de
Copacabana e Ipanema. Às 21h30, o querido bonde 13 - Ipanema, de número
1908, partiu para sua última viagem, do Largo da Carioca ao som de "Cidade
Maravilhosa", conduzido pelo motorneiro Armiro Cardoso dos Santos. Pouco
antes fora desativada a linha 14 -G. Ozório, que o povo chamava de "Gozório",
sendo também extinta no mesmo dia a linha 21 - Circular.
No dia início de março, só circulava uma linha de bonde na rua São Clemente,
após a extinção das linhas 5 e 14.
No dia 13 de maio, extinção das 3 últimas linhas de bonde da zona sul: 7 - Jóquei
Clube; 16 - Gávea e 11 - Jardim - Leblon. A primeira linha a ser extina na zona
sul foi a da Praia Vermelha.
1964
No dia primeiro de janeiro é decretada a extinção gradual dos sistemas de bondes.
Em abril o sistema de bonde operava com 475 bondes, sendo 275 motores e 200
reboques, transportando uma média de 431 mil passeiros/dia no total, sendo 51
mil passageiros/dia nos sistemas de Santa Teresa, Campo Grande e Ilha do
Governador.
No dia primeiro de maio, são suprimidas 27 das 57 linhas da zona norte, passando
as linhas da zona norte a transportar uma média de 330 mil passageiros/dia.
1966
No dia 10 de janeiro, fortíssimo temporal causa inúmeros transtornos à cidade
com quedas de barreiras, paralisação no fornecimento de energia elétrica e
interrupção do tráfego do sistema de bondes, inclusive definitivamente as linhas
de Jacarepaguá.
No dia 25 de dezembro, a linha de bonde do Alto da Boa Vista passa a ter seu
ponto inicial na Usina, operando no trecho originalmente aberto em 1891 pela
Estrada de Ferro da Tijuca.
1967
No dia 31 de outubro, extinção do serviço de bonde elétrico em Campo Grande,
na zona oeste da cidade.
1970
Em janeiro, fim do período de concessão da Estrada de Ferro do Corcovado, que
na época estava sob o controle do Grupo Light. O acervo e o quadro de
funcionários é passado para o Governo Federal.
1975
No dia 31 de janeiro, inauguração da nova estação inicial dos bondes de Santa
Teresa, na avenida República do Paraguai, ao lado da sede da Petrobrás.
Nesta época, os bondes que ainda eram pintados de verde, ainda circulavam com
reboque.
1976
No dia 23 de agosto, com a presença do presidente da Empresa Brasileira de
Transportes Urbanos (EBTU) e do Secretário de Transportes, Josef Barat, foi
inaugurado o Museu do Transporte Coletivo, localizado na garagem da CTC em
Triagem.
1977
Em novembro, início de obras de restauração do trecho Carioca - Dois Irmãos,
com troca de 8,300 km de linha, substituição de todos os dormentes, duplicação
dos cabos e da rede aérea, e instalação de 33,200 km de trilhos. As obras são
concluídas no final do primeiro semestre de 1979.
1979
No dia 19 de março, início da operação dos novos carros suiços SLM/BBC e
inauguração de nova via permanente da Estrada de Ferro do Corcovado. As
composições passam a efetuar a viagem entre o Cosme Velho e o alto do morro do
Corcovado em 16 minutos.
1981
Entre 9 de junho e 27 de setembro, devido à falhas mecânicas, o sistema dos
bondes de Santa Tereza é auxiliado com ônibus da própria CTC-RJ.
1982
No dia 18 de maio, início da operação do VLT (veículo leve sobre trilhos ou bonde
moderno) na linha 2 do metrô, no trecho Estácio - Maracanã.
1983
As linhas de bondes elétricos do bairro de Santa Teresa são tombadas como bem
cultural, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural - INEPAC, quando
transportavam cerca de 11 mil passageiros/dia, com frota de 10 bondes em
operação. Nesse mesmo ano foi re-inaugurada a extensão da linha entre Dois
Irmãos e o Corpo de Bombeiros, ainda sem serviço comercial. Também se
encontram adiantados os estudos para o prolongamento da linha até o Silvestre,
junto à estação do mesmo nome da Estrada de Ferro do Corcovado.
1984
A Lei n.º 495/84 transforma o bairro de Santa Teresa em Área de Preservação
Ambiental- APA.
Entre os dias 12 de junho e 12 de julho é realizada a exposição "O Bonde na
paisagem Carioca" no Arquivo Geral da Cidade.
1985
No dia 2 de dezembro, desativação da operação do pré-metrô, entre as estações de
Maria da Graça e Irajá, devido a erros estruturais de planejamento, construção e
operação. Os carros articulados do pré-metrô (bonde moderno), não atendendiam
à elevada demanda de passageiros do trecho que solicitava a implantação direta de
uma linha de metrô. Havia também um cruzamento em nível na estrada Vicente de
Carvalho que não permitia menores intervalos de passagem do metrô, e ainda,
para piorar, havia a necessidade de transbordo, desnecessário, na estação de Maria
da Graça. Os estudos de implantação do pré-metrô foram realizados pela Sofretu-
Paris. Um erro grave de planejamento, quase que amador, uma perda de tempo e
desperdício de verba já esacassa, que poderia ter sido aplicada na melhria da
operação das demais linhas, que já apresentava problemas de superlotação nos
horários de pico.
Por volta de 1986 alguns bondes de Santa Tereza são fechados, ganhando portas
para embarque e desembarque e nova pintura extena, branca com faixas azul e
vermelha, similar à pintura dos ônibus da CTC da época. A medida não agradou à
população e logo os carros voltaram à conformação original.
1987
Em março, o sistema contava com 7 carros em condição de tráfego.
1988
O prefeito Saturnino Braga anuncia a intenção de se construir uma linha de VLT
entre a Penha e a Barra da Tijuca, com 28,5 km de extensão, faltando ajuda
federal para sua execução. A linha, idealizada pelo arquiteto Jaime Lerner, com
custo estimado em 250 milhões de dólares, tinha demanda prevista de 350 mil
passageiros/dia.
1984 3 2.813.995 10
1985 3 2.618.783 9
1986 3 2.567.898 9
1987 2 1.849.461 6
1988 2 1.652.263 5
1989 2 1.043.458 4
1990 2 860.565 3
1991 2 525.628 3
1992 2 324.144 3
1993 2 276.261 3
1994 2 178.755 3
1994
No dia 25 de março, a Câmara Municipal aprova o Projeto de Lei que autoriza o
município a contrair empréstimo junto a bancos nacionais e internacionais, até o
montante de 190 milhões de dólares, para compra de material rodante e sistemas
para a linha de VLT de 25 km de extensão, entre a Barra da Tijuca e a Penha,
orçada em 400 milhões de dólares.
1995
No início do ano circulavam apenas dois bondes em Santa Teresa.
1996
Implantação do monotrilho no estacionamento do Barrashopping. Operado por 2
trens suiços, de capacidade de 60 passageiros, em linha singela de 2 km - em volta
do Shopping. Investimento consumiu 11 milhões de dólares. Trata-se da segunda
linha de monotrilho implantada no país, atrás somente da cidade de Poços de
Caldas, no sul de Minas Gerais, que opera uma linha de 6 km de extensão desde
1990.
1997
Em fevereiro, o prefeito Conde anuncia a idéia de reabertura do tráfego entre Dois
Irmão e o Silvestre, onde realizaria integração com o bonde da Estrada de Ferro
do Corcovado.
1998
Entre 1995 e 1998, dentro do programa de recuperação do sistema de Santa Tersa,
foram realizadas as seguintes atividades:
- Reforma do Museu de Bonde, que ganha no local, junto às oficinas dos bondes;
- Recuperação da rede aérea;
- Recuperação da via permanente nos arcos;
- Recuperação da carroceria de 17 bondes, sendo 7 reforma total;
- Recuperação total de 10 truques;
- Recuperação total de 20 motores de tração.
Entre meados de 1997 e setembro de 1998 somente 4 bondes rodavam, sendo que
dois ficavam na linha e outros dois na reserva . Em novembro circulavam 9
bondes.
1999
Em janeiro, conclusão das obras de reativação dos trechos Dois Irmão - Silvestre
(2,8 km) e ramal da Rua Muratori (500 metros), passando o sistema a contar com
12,770 km de linhas.
2001
No dia 18 de julho, através do Decreto n. 21.846, a responsabilidade da operação
do sistema de bondes é transferida da CTC - Companhia de Transportes Coletivos
do Estado do Rio de Janeiro - à CENTRAL - Companhia Estadual de
Engenharia de Transportes e Logística, que também opera dois ramais de trens
suburbanos de tração a diesel na Região Metropolitana.
2002
No dia 9 de janeiro, o sistema conta com 9 bondes parados por falta de peças e 4
em operação.
2003
Reabertura, após reforma, do plano inclinado da Glória, por iniciativa da
Prefeitura, com novo elevador panorâmico de última geração.
2005
No dia 17 de janeiro, início de greve dos funcionários responsáveis pelo sistema
de bondes.
2006
No dia 24 de março, após a assinatura do acordo de cooperação técnica entre
prefeitura, União e a Companhia Docas do Rio para a revitalização da Zona
Portuária, o BNDES se propôs a investir 4 milhões de reais para a elaboração de
estudo de viabilidade de implantação de bonde moderno - Veículo Leve sobre
Trilhos (VLT) - na zona portuária.
Em abril, previsão de entrega dos dois primeiros bondes reformados em Três Rios
pela empresa pela T'Trans. Os bondes ganham novos motores, reformas na parte
elétrica, nos freios e madeirame, além de nova pintura e comunicação visual. Para
agosto é prevista a entrega dos dois últmos bondes reformados.
2007
Em fevereiro, apenas 4 bondes (2 na maior parte do tempo) operavam nas linhas
de Paula Matos e Dois Irmãos.
No dia 14 agosto, numa reunião para tratar de novos projetos para a cidade, entre
o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, o presidente do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, e o
superintendente do órgão no Rio, Carlos Fernando Andrade, é lançada a idéia
de se estender a linha de bonde do terminal Carioca até a rua do Lavradio
passando pela avenida Chile. A proposta foi lançada por Carlos Fernandes de
Almeida.
Em 2007 era prevista a entrega dos 14 bondes reconstruídos pela empresa T'Trans
em Três Rios, o que não aconteceu, sendo entregue apenas um carro, cuja
operação foi inaugurada no dia 24 de novembro, mesmo assim ainda em testes.
2008
No dia 17 de abril, o Governo do Estado assina com o Bird o repasse da verba de
R$ 94 milhões para das prosseguimento ao PET – Programa Estadual de
Transportes, sendo que 10 milhões serão investidos na modernização dos bondes
de Santa Teresa.
Fontes:
MORRISON, Allen, The Tramways of Brazil, 1989
FREIRE, Américo. Guerra de Posições na Metrópole, p.109
Revista Ferroviária
Revista Guia Rex
Revista Ferro-Carril
Companhia Ferro-Carril Carioca, A Questão Murtinho - Casimiro, 1908
Jornal o Globo 19/08/2007
Rio de Janeiro. Mensagem Apresentada a Câmara Municipal do Districto Federal em 3 de maio
de 1936 pelo Prefeito em Exercício Olympio de Mello. 1936
Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro. Ascom Informa. 1976