g2 Exemplo de Plano de Validacao
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F a rm a c ê u tic a L td a .
ASSUNTO: PLANO MESTRE DE VALIDAÇÃO POP. Nº: 048
EMISSÃO: 10/02/2004 ED./REV.: 02/00 VALIDADE: 02/2004
A- OBJETIVO
Estabelecer diretrizes a serem adotadas para a qualificação de equipamentos e para a validação
de métodos analíticos, processos de produção e procedimentos de limpeza.
B- RESPONSABILIDADE
Garantia de Qualidade
C- ALCANCE
Produção
Controle de Qualidade
C-REFERÊNCIAS:
Manual de Qualidade do Laboratório Josper Farmacûetico Ltda
Resolução-RDC n° 210, 04. 08.2003.
United States Pharmacopeia 25.ed. 2002. cap. 1225 Validation of Compendial Methods.
ICH Q2A. Text on Validation of Analytical Procedures.
ICH Q2B. Validation of Analytical Procedures: Methodology.
LEITE, F. Validação em Análise Química. Campinas: Ed. Átomo, 1996. 124p.
5. DEFINIÇÕES E SIGLAS:
BPF: Sigla para Boas Práticas de Fabricação. É a parte da Garantia da Qualidade que assegura
que os produtos são produzidos e controlados de forma consistente, com padrões de qualidade
apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro. O cumprimento das BPF está dirigido
primeiramente para a diminuição dos riscos inerentes a qualquer produção farmacêutica, os quais
não podem ser detectados através da realização de ensaios nos produtos acabados. Os riscos são
constituídos essencialmente por: contaminação cruzada, contaminação por partículas e troca ou
mistura de produto.
Calibração: Conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre
os valores indicados por um instrumento de medida, sistema, ou valores apresentados por um
material de medida, comparados àqueles obtidos com um padrão de referência correspondente.
Certificado de Validação: Documento final de aprovação de uma validação ou revalidação, emitido
pelo responsável pela atividade de validação.
Cpk: Índice de Capacidade do Processo.
Qualificação de Instalação (QI): Realização de inspeção para confirmar se um objeto foi entregue e
instalado adequadamente, de acordo com as especificações do usuário.
Qualificação Operacional (QO): Realização de testes para determinar se a operação de um objeto
está de acordo com as especificações.
Qualificação de Performance (QP): Realização de testes para determinar se um elemento do
objeto, e/ou se o objeto inteiro, possui os atributos necessários para atingir a qualidade
especificada.
Relatório de Validação: Documento no qual se encontram reunidos os registros, resultados e
avaliação de um programa de validação concluído.
Repetibilidade: Refere-se à precisão do método analítico dentro de um laboratório, num curto
período de tempo, frente a um mesmo analista, com o mesmo equipamento.
Reprodutibilidade: Refere-se a precisão do método analítico quando utilizado por diferentes
laboratórios em um estudo colaborativo.
Revalidação: Repetição do processo de validação aprovado, que fornece a garantia de que as
mudanças introduzidas no processo/equipamento, de acordo com as mudanças dos
procedimentos, ou repetição periódica realizada a intervalos programados, não afetam
adversamente as características do processo nem a qualidade do produto.
Robustez: É uma característica que mede a suscetibilidade do método frente a variações nas
condições analíticas, a fim de se estabelecer quais os cuidados que deverão ser tomados durante
a análise e os parâmetros de adequação do sistema.
Ruído: Sinal gerado pelo equipamento de medição na ausência da amostra ou padrão.
Validação: É o ato de provar, de acordo com os princípios de Boas Práticas de Fabricação, que
qualquer processo, procedimento, equipamento, material, atividade ou sistema leva aos resultados
esperados.
Validação concorrente ou simultânea: Ato documentado, realizado durante a produção rotineira.
Validação prospectiva: Ato documentado, baseado na execução de um plano de testes, atestando
que um novo sistema, processo, equipamento ou instrumento, ainda não operacionalizado, satisfaz
as especificações funcionais e expectativas de desempenho.
Validação retrospectiva: Ato documentado, baseado na revisão e análise de registros históricos,
atestando que um sistema, processo, equipamento ou instrumento, já em uso, satisfaz as
especificações funcionais e expectativas de desempenho.
6. DESENVOLVIMENTO:
A validação permite:
Aperfeiçoar os conhecimentos dos processos produtivos e, desta forma, assegurar que os
processos encontram-se sob controle.
Diminuir os riscos de desvio de qualidade.
Diminuir os riscos da não conformidade aos requisitos estabelecidos.
Diminuir a quantidade de testes de controle de qualidade nas etapas de controle em processo e no
produto terminado.
Os materiais de construção devem estar de acordo com as especificações. (Não ser corrosivo ou
reativo com o produto e permitir fácil limpeza).
Todos os documentos exigidos no protocolo de validação devem ser obtidos e arquivados.
Os equipamentos e/ou sistemas que tenham sido qualificados previamente somente exigem uma
auditoria de instalação.
As peças sobressalentes recomendadas pelo fabricante devem ser identificadas e ter sua
localização documentada.
Cada equipamento ou sistema deve ter um plano de manutenção preventiva.
Todas as utilidades necessárias para um equipamento devem ser instaladas de acordo com as
especificações do fabricante e exigências internas do Laboratório Josper Farmacûetico Ltda
Os testes para Qualificação de Operação são desenvolvidos para provar que o equipamento ou
sistema opera de acordo com o especificado e preenche as exigências para controle dos
parâmetros operacionais. Nos casos de etapas do processo, um placebo ou água pode ser usado
durante os testes. A Qualificação de Performance se aplica a sistemas, utilidades, linhas de
embalagem, garantindo a eficiência do processo. Para a Qualificação de Performance, um mínimo
de três lotes consecutivos do produto devem ser avaliados. A eficiência do processo deve ser
monitorada e os dados obtidos devem ser revisados e comparados com parâmetros especificados.
Os dados desses três lotes devem ser avaliados para assegurar a performance dos equipamentos
e processos.
Os seguintes critérios gerais de aceitação serão usados para aprovar a Qualificação de Operação
e a Qualificação de Performance de cada sistema ou parte do equipamento:
Todos os testes exigidos devem ser conduzidos de acordo com protocolos aprovados.
As condições ambientais devem ser mantidas de acordo com as recomendações do fabricante.
Instrumentos utilizados para obtenção dos dados exigidos no protocolo devem ser calibrados de
acordo com procedimentos aprovados.
Os procedimentos de operação padrão devem ser desenvolvidos para assegurar operação
consistente com os parâmetros validados.
Todos os sistemas de controle do equipamento ou sistema (encaixes, alarmes, etc.) devem
funcionar conforme indicado pelo fabricante.
Os parâmetros críticos de operação (Ex.: temperatura, pressão, concentração, volume, etc.) devem
ser mantidos dentro de limites estabelecidos e/ou requeridos para o processo.
A validação retrospectiva deve cobrir um número significativo de lotes, sendo no mínimo 10 lotes
consecutivos ou 2 anos de produção, levando-se em consideração a complexidade do processo e
a freqüência de produção.
A Validação retrospectiva não é uma medição da garantia da qualidade em si própria, e nunca deve
ser aplicada a novos processos ou produtos. Ela é útil para estabelecer as prioridades do programa
de validação. Caso os resultados da validação retrospectiva sejam positivos, isto indica que o
processo não tem necessidade de atenção imediata e pode ser validado de acordo com a
programação de validação concorrente normal.
Cpk = { X - LI } ou { LS - X }
3 3
Onde:
X = Valor médio = desvio padrão LI = Limite inferior LS = Limite superior
O valor do Cpk deve ser > 1,33. Se o valor obtido estiver entre 1,00 e 1,33, o processo é capaz,
mas deve ser monitorado no futuro. E se o valor for < 1,00 o processo não é aceitável.
Os resultados obtidos no cálculo do Cpk não implicam na aprovação do relatório final de Validação
do Processo, pois estas ferramentas devem ser utilizadas apenas em caráter de estudo. Em
função dos resultados obtidos, deverá ser avaliada a implementação do controle estatístico na
rotina do controle em processo.
O pior caso de uma família de produtos deve ser avaliado levando-se em consideração a sua
solubilidade, sua potência e sua toxicidade. Quanto menor sua solubilidade e quanto maior sua
potência e toxicidade, maiores serão as chances do produto ser classificado como pior caso.
Para os testes de validação de limpeza, devem ser conduzidos no mínimo 3 lotes consecutivos.
As técnicas para amostragem dos equipamentos devem ser de rinsagem e/ou SWAB. A técnica de
SWAB deve ser usada para áreas de difícil limpeza.
Os resultados das duas técnicas devem ser comparados (quando aplicável) para avaliar a eficácia
do procedimento de limpeza.
Após conclusão da validação de limpeza, deve ser feito um acompanhamento, cuja freqüência
pode ser semestral ou anual. Este acompanhamento deve estar previamente estabelecido no
protocolo de validação. Caso ocorra alguma mudança, deverá ser avaliada a necessidade de
revalidação.
Antes de iniciar a Validação deve-se garantir a segurança e idoneidade dos dados obtidos,
mediante o cumprimento das normas de BPF nos seguintes pontos:
O pessoal envolvido deve conhecer suficientemente a técnica analítica e o funcionamento dos
equipamentos.
As instalações do laboratório devem ser suficientes e adequadas.
O método a ser validado deve estar escrito e atualizado.
Os equipamentos e materiais utilizados na validação devem estar calibrados ou qualificados.
Os reativos e soluções volumétricas devem ser preparados de acordo com a metodologia e estar
padronizados.
Os padrões utilizados devem ser certificados.
Se o método analítico a validar é oficial de uma Farmacopéia ou qualquer suplemento vigente da
mesma, deverá ser verificado, inicialmente, o ensaio de Adequação do Sistema. Caso os
resultados de adequação do sistema estejam de acordo com as especificações, o método analítico
não tem necessidade de atenção imediata e pode ser validado posteriormente, de acordo com a
programação de validação. Qualquer método analítico não oficial deve submeter-se ao processo
de validação.
6.4.1.1. Exatidão:
A exatidão é a proximidade dos resultados entre um valor aceito como referência e o valor obtido
por um método analítico. A exatidão poderá ser determinada mediante a aplicação do
procedimento a amostras de material a ser examinado, que tenham sido preparadas com precisão
quantitativa. Sempre que possível, tais amostras deverão conter todos os componentes do
material, inclusive o analito.
A exatidão poderá também ser determinada através da comparação dos resultados obtidos
mediante a utilização de um procedimento alternativo que tenha sido anteriormente validado.
Na análise de teor de matérias primas ou determinação quantitativa de impurezas em matérias
primas, a exatidão poderá ser determinada pela aplicação de um padrão de referência de
concentração definida ou por comparação dos resultados com um segundo método, validado e de
exatidão conhecida.
No caso de teor de ativos em produto acabado, a exatidão deverá ser determinada pelo uso de um
placebo, adicionado de concentração conhecida do ativo na forma de padrão de referência, ou por
comparação dos resultados com um segundo método, validado e de exatidão conhecida.
No caso da análise quantitativa de impurezas em produto acabado, a exatidão deve ser
determinada pelo uso de um placebo adicionado de concentração conhecida da impureza na forma
de padrão de referência ou por comparação dos resultados com um segundo método, validado e
de exatidão conhecida.
A exatidão deve ser calculada como percentual de recuperação (% de Recuperação) entre a
concentração obtida e a concentração teórica do padrão adicionado, ou como a diferença entre a
média dos resultados obtidos e o valor teórico, dentro de determinado intervalo de confiança.
A exatidão deve ser medida com um mínimo de nove determinações abrangendo três níveis de
concentração da faixa de trabalho (por exemplo 3 concentrações e 3 replicatas de cada).
6.4.1.2. Precisão:
A precisão do procedimento é o grau de concordância entre os resultados de cada teste. É medida
através da dispersão dos resultados individuais e, geralmente, é expressa como sendo o desvio-
padrão ou o coeficiente de variação (desvio-padrão relativo), quando o procedimento completo for
aplicado repetidamente para analisar amostras idênticas do mesmo lote homogêneo do material. A
precisão pode ser dividida em repetibilidade e reprodutibilidade.
6.4.1.2.1. Repetibilidade:
Esta é a precisão do procedimento quando repetido pelo mesmo analista, sob as mesmas
condições (mesmos reagentes, equipamentos, aparelhos e laboratório) e dentro de um curto
período de tempo. Avalia-se a repetibilidade de determinado procedimento mediante a realização
de determinações distintas e completas, em amostras separadas e idênticas, do mesmo lote
6.4.1.2.3. Reprodutibilidade:
É a precisão do procedimento, quando realizado sob condições distintas, normalmente em
laboratórios diferentes, em amostras separadas, supostamente idênticas, recolhidas do mesmo lote
homogêneo do material.
6.4.1.3. Robustez:
É uma característica que mede a suscetibilidade do método frente a variações nas condições
analíticas, a fim de se estabelecer quais os cuidados que deverão ser tomados durante a análise e
os parâmetros de adequação do sistema. A robustez deve ser avaliada durante a fase de
desenvolvimento do método. Deve ser verificada a influência de fatores como estabilidade das
soluções, pH de fase móvel, composição de fase móvel, diferentes lotes de reagentes, diferentes
lotes ou fornecedores de coluna, diferentes fornecedores de reagentes, diferentes lotes do padrão
de referência, temperatura, fluxo etc.
6.4.1.4. Linearidade e Faixa de trabalho:
A linearidade de determinado procedimento analítico é a sua capacidade de produzir resultados
que sejam diretamente proporcionais à concentração do analito contido na amostra. Recomenda-
se que sua determinação seja realizada por meio da análise de cinco concentrações diferentes,
com limites que variam em função do tipo de método a ser validado e da faixa de trabalho do
mesmo. Com base nos dados experimentais obtidos, verifica-se inicialmente o gráfico de sinal
(resposta) x concentração. Se a relação for linear, deve-se realizar então, uma avaliação estatística
dos dados através da equação da reta da regressão linear, do coeficiente de correlação linear,
coeficiente linear (intercepto-y) e coeficiente angular da reta da regressão linear. Para os casos
onde a relação sinal x concentração não é linear, é necessário realizar uma transformação
matemática com o objetivo de linearizar a curva padrão, como por exemplo através do uso de
logarítimos.
A faixa de trabalho do procedimento é a expressão dos níveis mais baixos e mais altos do
analisado, que tenham sido comprovadamente determinados com precisão, exatidão e linearidade
aceitáveis. Estas características são determinadas através da aplicação do procedimento a uma
série de amostras que possuam concentração do analisado, que varie por toda a faixa de trabalho
do procedimento. Para a análise de fármacos e medicamentos, deve ser avaliada uma faixa de
trabalho de 80% a 120% da concentração teórica. Para testes de uniformidade, a faixa de trabalho
deve ser de 70% a 130%, e para testes de dissolução, deve variar 20% acima e abaixo do intervalo
especificado.
Quando a relação entre a resposta e a concentração não for linear, a padronização poderá ser feita
por meio de uma curva de calibração.
6.4.1.5. Especificidade:
Nos casos de análises qualitativas (testes de identificação), deve-se demonstrar a habilidade do
método em reconhecer o analito entre compostos de estrutura relacionada. Isto pode ser
confirmado através de resultados positivos obtidos com um padrão de referência e resultados
negativos obtidos com amostras das substâncias relacionadas.
No caso de determinação de impurezas, deve-se adicionar a um padrão quantidades conhecidas
da impureza e demonstrar que esta pode ser determinada com exatidão e precisão adequados em
diferentes níveis de concentração.
Para doseamento de componentes majoritários, deve-se demonstrar que os resultados não são
afetados na presença de impurezas ou de excipientes. Na prática, isto pode ser feito analisando-se
um placebo adicionado do padrão de referência e o padrão de referência isoladamente e
calculando-se o percentual de concordância entre os resultados na presença e ausência do
placebo.
Quando as impurezas ou produtos de degradação não estiverem disponíveis, a especificidade
pode ser demonstrada por comparação com um segundo método bem caracterizado. Pode-se
comparar os resultados com amostras submetidas a condições de stress, por exemplo luz, calor,
umidade, hidrólise ácida/alcalina, oxidação etc). Em análises por HPLC, deve-se comparar o perfil
identificadas e diferentes esquemas de validação devem ser utilizados conforme a natureza dos
testes.
A Tabela 1 apresenta as diretrizes das características relevantes em cada caso. Não obstante
estas generalizações, haverá claramente ocasiões em que determinadas características marcadas
como não sendo necessárias, poderão ser observadas se preciso for e vice-versa. Além disso, o
objetivo pelo qual a análise estiver sendo feita poderá estar sustentado na escolha de
características e na extensão em que as mesmas são especificadas. Apesar das categorias I, II e
III serem mostradas na Tabela 1 como merecedoras de consideração em termos de precisão, o
rigor aplicado poderá ser diferente. A precisão a ser adotada na estimativa de determinada
impureza poderá não ser necessariamente a mesma adotada na análise quantitativa de
determinado princípio ativo. Da mesma forma, pode-se aceitar determinado grau de inclinação na
determinação da exatidão de determinado teste de uniformidade de conteúdo (Categoria III), o qual
não seria permitido em caso de avaliação quantitativa da concentração de determinado ingrediente
contido em uma dosagem final (Categoria I).
DEFINIÇÕES E SIGLAS:
DESENVOLVIMENTO:
DOCUMENTAÇÃO:
RODAPÉ
ANEXOS
HISTÓRICO
DISTRIBUIÇÃO
xxxx.yyy/zz, onde:
Título: O nome do processo ou método a ser validado. Deve ser claro, conciso e inconfundível com
os demais documentos elaborados. O título deve ser digitado em letras maiúsculas, em negrito e
tamanho de letra n° 11. Alguns exemplos são: Determinação do Teor de Captopril Comprimidos ou
Processo de Fabricação de Amoxicilina Cápsulas.
Emissão: Data de emissão do documento, contendo o dia, o mês e o ano, digitados em algarismos
arábicos. A data só deve ser digitada após a rubrica de todos os campos do Rodapé, no original, e
deve ser idêntica à data do campo Garantia da Qualidade.
Revisão: Data limite para a revalidação ou requalificação, quando aplicável, contendo o dia, o mês
e o ano, digitados em algarismos arábicos. A data só deve ser digitada após a rubrica de todos os
campos do Rodapé, no original.
Seção do Manual: Indica a seção do Manual de Qualidade do Josper, a que pertence.
Objetivo: Define, de modo claro e conciso, o objetivo a ser alcançado com a validação ou
qualificação em questão.
Documentação: Relaciona, sob a forma de tabela, os registros da qualidade, bem como outros
documentos pertinentes, os quais serão anexados. Os anexos devem ser ordenados na seqüência
em que são citados, digitados com a primeira letra de cada palavra em maiúscula. A tabela deve
conter, ainda, o título, o local de guarda e a indexação dos mesmos.
O nome do campo deve ser digitado com a primeira letra de cada palavra em maiúscula, em
negrito, e com tamanho de letra n° 9, o nome do setor responsável deve ser digitado entre
parênteses, com a primeira letra maiúscula e com tamanho de letra n° 9 e o nome da pessoa
responsável deve ser digitado com tamanho de letra n° 9.
Histórico: A partir da primeira revisão do documento, devem ser registradas todas as alterações
efetuadas no mesmo. Deve conter o número e a data da revisão, o texto alterado (destaque de
parte do texto, não necessariamente todo ele), o texto novo (destaque de parte do texto, não
necessariamente todo ele) e a rubrica do responsável. O histórico não é numerado e fica anexado
apenas no original do documento.
Formatação: O documento deve ser digitado em folha de papel branco, gramatura 75 a 90 g/m 2,
tamanho de papel A4, nas configurações de impressão abaixo:
Margens inferior e superior: 1,5 cm.
Margem esquerda: 2,0 cm.
Margem direita: 1,5 cm.
Cabeçalho e rodapé: 1,5 cm.
Medianiz: o cm.
Cor de impressão: normal (preto).
Formatação de parágrafo: 1,5.
A digitação deve ser no tipo de letra arial, tamanho 10, salvo nos casos padronizados neste
procedimento.
Os títulos dos tópicos devem digitados em letras maiúsculas, em negrito, numerados em
algarismos arábicos e separados por ponto (.) seguido de espaço, como descrito:
1. AAAA:
Os subtítulos devem ser digitados com as primeiras letras, de cada palavra, em maiúsculas, em
negrito, numerados em algarismos arábicos e separados por ponto (.), seguido do n° do subtítulo,
separados por ponto (.) seguido de espaço, como descrito:
1. AAAA:
1.1. Aaaa Bbbb:
Os subtítulos devem ser digitados com as primeiras letras, de cada palavra, em maiúsculas, em
negrito, numerados em algarismos arábicos e separados por ponto (.), seguido do n° do subtítulo,
separados por ponto (.) seguido de espaço, como descrito:
1. AAAA:
1.2. Aaaa Bbbb:
Não devem ser utilizados ponto-e-vírgula (;) para separar subtítulos, subitens ou parágrafos.
Os parágrafos não devem ser numerados nem receber marcador de texto. Devem ser justificados e
iniciar na margem esquerda.
Podem ser utilizadas figuras, gráficos ou tabelas, que devem ser posicionados, preferencialmente,
logo após serem citados, sendo identificados na parte inferior direita, com o seu nome ou número
arábico, além da fonte ou referência quando for o caso.
7. DOCUMENTAÇÃO
ANEXO A
Cronograma de Validação
JO S P E R
CRONOGRAMA DE VALIDAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
F a rm a c ê u tic a L td a .
1. OBJETIVO:
Este Cronograma de Validação apresenta a relação de equipamentos a serem qualificados e de
métodos, processos e procedimentos de limpeza a serem validados. As datas constantes nas
tabelas determinam o prazo final para realização das atividades discriminadas.
N° Equipamento QI/QO/QP CA CE VL
1 Reator 500 Litros 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
2 Reator 150 Litros 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
3 Reator 150 Litros 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
4 Bomba de Transferência 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
5 Bomba de Transferência 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
6 Envasadora de 12 bicos 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
7 Envasadora de 02 bicos 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
8 Máquina Rotativa 04 bicos 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
9 Roscadeira Modelo 114 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
10 Roscadeira Modelo RB 2001/Nº 1091 Marca Erli 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
11 Moinho Coloidal – Marca Metoor ( modelo rex-2) 03/05/2004 05/07/2004 05/07/2004 29/10/04
Convenção: QI - Qualificação de Instalação; QO - Qualificação de Operação; QP - Qualificação de
Performance; CA - Calibração; CE - Certificação; VL - Validação de limpeza.
N° Equipamento QI/QO/QP CA CE
1 Agitador de Bancada Tecnal 03/05/04 05/07/04 05/07/04
2 Aparelho de Ponto de Fusão Quimis 04/03/04 04/03/04 04/03/04
3 Autoclave Phoenix 20/01/04 20/01/04 20/01/04
4 Balança Analítica 0,1 mg And 07/01/04 07/01/04 07/01/04
5 Balança Analitica Microbiológica 30/04/04 30/04/04 30/04/04
6 Balança Semi-analítica 6,0 Kg 07/01/04 07/01/04 07/01/04
7 Balança Semi-analítica 30,0 Kg 07/01/04 07/01/04 07/01/04
8 Balança Semi-analítica 150,0 Kg 22/03/04 22/03/04 22/03/04
9 Banho Maria 03/05/04 03/05/04 03/05/04
10 Bomba de Vácuo Sartorius 03/05/04 03/05/04 03/05/04
11 Câmara Climatizada 01/04/04 01/04/04 01/04/04
12 Câmara de Fluxo Laminar 09/02/04 09/02/04 09/02/04
13 Chapa de Aquecimento Fisaton N/A N/A N/A
14 Contator de Colônia Phoenix N/A N/A N/A
15 Condutivimetro 22/01/04 22/01/04 22/01/04
16 Destilador de 5 Litros/hora Biomatic N/A N/A N/A
17 Espectrofotômetro 13/02/04 13/02/04 13/02/04
18 Estufa para Secagem 0-300ºC Biomatic 04/08/03 04/08/03 04/08/03
19 Estufa Microbiológica ( p/Bactérias) 19/01/04 19/01/04 19/01/04
20 Estufa Microbiológica ( B.O.D – Fungos) 04/03/04 04/03/04 04/03/04
21 Microscópio Studart N/A N/A N/A
22 Mufla Edg 04/03/04 04/03/04 04/03/04
23 Potenciômetro Analyser PH 300 19/01/04 19/01/04 19/01/04
24 Refratômetro Atago 30/05/04 30/05/04 30/05/04
Convenção: QI - Qualificação de Instalação; QO - Qualificação de Operação; QP - Qualificação de
Performance; CA - Calibração; CE - Certificação.
4. MÉTODOS DE ANÁLISE:
Os métodos analíticos e microbiológicos serão validados somente após o término da qualificação,
calibração e certificação dos equipamentos necessários para a realização das análises.
Estão incluídos neste Cronograma de Validação somente os métodos de análise dos produtos a
serem produzidos nos próximos 12 meses, com seus respectivos princípios ativos. Caso algum
outro produto seja incorporado ao planejamento de produção da Josper neste período, o
Cronograma de Validação precisará ser revisado.
04
N°
51 Septcil 29/10/04 29/10/04
6 Josfenol 29/10/04 29/10/04
7 Nasojosp 29/10/04 29/10/04
9 Pulmosovan 29/10/04 29/10/04
Convenção: TEOR - Método de determinação de teor; UNIF - Método de determinação de
uniformidade de conteúdo.
4. PROCESSOS DE PRODUÇÃO:
Os processos de fabricação sofrerão validação concorrente, na medida em que os produtos forem
fabricados. Os procedimentos de limpeza serão validados simultaneamente.
temperatura
condições de
filtração
Presença de
particulas
Teste
Microbiológico/t
emperatura
pH /densidade
Limpeza do
recipiente
Tamanho do lote
Controles em
processos
ETAPA
EnchimentoGr Condições ambientais Controle de volume/peso
anel Precisão de enchimento Inspeção visual
Velocidade de enchimento
Preparação dos frascos
Processos assépticos
Limpeza da superficie dos
frascos
Qualidade de enchimento
Emitido por: Revisado por: Aprovado por: Data de
Página
Garantia da Qualidade Garantia da Qualidade Diretoria Aprovação
23/02/2004 32/31
JO S P E R
F a rm a c ê u tic a L td a .
ASSUNTO: PLANO MESTRE DE VALIDAÇÃO POP. Nº: 048
EMISSÃO: 10/02/2004 ED./REV.: 02/00 VALIDADE: 02/2004