Manual Tratadores Gado
Manual Tratadores Gado
Manual Tratadores Gado
Apresentado :
Maio 2011
As suas pessoas de contacto
na GFA Consulting Group so:
Jan Sass
Magnus Schmid
Angola
PROJECTO DE MELHORIA DE ACESSO GUA S
PASTAGENS PARA AS COMMUIDADES DE PASTORES
NOS CORREDORES DE TRANSUMNCIA
Este manual est baseado no Manual de Promotor que foi desenvolvido pela VETAID-UK em Moambique
com apoio financeiro da Unio Europeia
Endereo
Este guia foi elaborado pela equipe tcnica do Projecto Transumncia, um projecto do Instituto de
Servios Veterinrios, financiado pela Unio Europeia e implementado pela GFA Consulting
Group, Alemanha, com apoio do Centro de Desenvolvimento de Inovao da Universidade de
Wageningen, Pases Baixos. Est baseado no Manual de Promotor desenvolvido pela VETAID -
UK em Moambique com apoio financeiro da Unio Europeia.
PREFCIO
O Projecto Transumncia tambm conhecido pela sigla MAAP/CPCT - foi um projecto piloto
para dar apoio s comunidades de pastores nos Corredores de Transumncia no sul de Angola
no Melhoria de Acesso a gua e aos Pastos. As actividades do projecto foram realizadas em
duas reas piloto, a saber no municpio do Bibala e nos municpios de Gambos e Cahama.
Alm da reabilitao de pontos de gua, o mapeamento das reas e rotas de transumncia nas
reas piloto do projecto, o projecto tambm logrou outros resultados menos visveis, como a
formao de pastores e tcnicos no uso do Diagnstico Rural Participativo, a anlise da
vegetao dos pastos, o uso do GPS para cartografar e a sensibilizao ocorrncia de
zoonoses que transferem doenas do gado para os pastores.
Para facilitar a integrao da utilizao destes resultados menos visveis, o projecto decidiu editar
uma serie de manuais apresentando as intervenes chaves do projecto MAAP e os mtodos
utilizados. Trata-se de 4 manuais, a saber:
Esperamos que estes manuais serviro para a disseminao e utilizao da base de dados
recolhidos pelo projecto, e para as tcnicas e mtodos praticados nos vrios domnios em que
tem actuado.
MANUAL PARA TRATADORES DE GADO
NDICE
AGRADECIMENTOS
PREFCIO
1. INTRODUO 4
NDICE
Os animais podem melhorar a vida das pessoas de vrias maneiras. Animais fornecem ao
homem o seguinte:
4
* Transmisso indirecta:
atravs do ar contaminado.
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Por isso muito importante que na aldeia existe uma pessoa que possa tratar
algumas doenas comuns dos animais. Esta pessoa seleccionada pela
comunidade. treinada e acompanhada pelo Instituto de Servios de Veterinria.
Tal pessoa chamado de:
Tratador de Gado
O Tratador de Gado:
- uma pessoa de confiana
- escolhida pela comunidade
- tem como tarefa servir a comunidade na rea de gesto dos
animais, sobre tudo no que diz respeito a sua sade
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Tarefas dos Tratadores de Gado
1. Informar
2. Aconselhar Criadores
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2. TCNICAS PARA A SADE ANIMAL
Termmetro
Seringas descartveis
10 e 20 ml
Lminas de bisturi
Seringas no descartveis
20 ou 50 ml
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2.2. COMO MANTER O MATERIAL EM BOM ESTADO
Ateno
LIMPEZA DE EQUIPAMENTO
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2.3. UTILIZAO DO MATERIAL
MEDIO DA TEMPERATURA
Para medir a temperatura usamos um termmetro. Medimos a temperatura de um
animal no nus. O termmetro indica a temperatura em centgrados (C).
Temperatura normal
Bovinos adultos : 38C-39C
Bovinos jovens : 38,5C-40,5C
Ovinos/caprinos: 38,5C-40C
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MEDIDA DE PESO
A fita zoomtrica (fita de peso) permite estimar o peso dos bovinos e dos sunos. Para
estimar o peso de um animal em p, medir a volta do peito do animal atrs do
ombro:
Bovinos gordos
Bovinos normais
Para os sunos a primeira coisa que deve fazer medir os centmetros a volta do
peito com este lado da fita :
Depois, do outro lado da fita, ler o peso que corresponde na medida em centmetro:
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ENCHER A SERINGA
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VACINAR ou DAR A INJECO
2. Aspira.
Se estiver sangue a entrar na seringa a agulha
estar numa veia: Retire a agulha e introduz de
novo.
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2.4 INFORMAO GERAL SOBRE OS MEDICAMENTOS E AS VACINAS
OS MEDICAMENTOS SO VENENOSOS.
Cada produto tem instrues de aplicao particulares. Deve sempre seguir estas
instrues. Se no seguir as instrues pode causar a morte dos animais.
DOSAGEM
2. Por isto, preciso antes de usar o medicamento estimar o peso do animal (ver
Medida de peso pgina 11)
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CONSERVAO DE MEDICAMENTOS.
- Guardar os medicamentos num local seco, limpo e fresco com boa ventilao;
- Mant-los fora do alcance das crianas;
- O melhor stio um armrio com fechadura em casa (mas nunca junto comida
ou bens alimentares!);
- Nunca deixar o frasco de medicamentos exposto ao sol (o calor pode
estragar o medicamento);
PRAZO DE VALIDADE
No usa medicamentos fora do prazo! Os medicamentos podero ter perdido a sua fora
ou serem txicos. Medicamentos fora do prazo devem ser devolvidos aos Servios
de Pecuria ou loja ou clnica onde comprou.
Para evitar perca de medicamentos, a primeira embalagem que receber, deve ser a
primeira a usar: o que entra primeiro, primeiro sai!
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REGRAS A RESPEITAR NO USO DE MEDICAMENTOS
H vrios tipos de drogas para a mesma doena. Quando uma droga j no tem
efeito, deve mudar para uma droga de um outro tipo que cura a mesma doena.
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Categoria Actividade Nome do produto Nome de
Aplicao
Componente efectiva
1. Conter o animal devidamente, para evitar que seja magoado pelo animal.
2. Sempre ter o dono perto quando estiver para tratar o animal.
O promotor pode usar quatro vias diferentes para dar um medicamento. A via a usar
depende do medicamento:
1. Abre a boca
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2. COMO DAR MEDICAMENTOS NO OLHO
Pomada antibitica
P oftalmico
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3. PARASITAS, FERIDAS E DONAS
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3.2. COMO RECONHECER AS DOENAS?
1. Informaes do criador
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2. Exame visual do animal doente e da manada
E importante fazer uma examinao sistemtica dos animais. Fazendo uma inspeco
das partes diferentes, temos informao que permite-nos determinar a doena. Isto
chama-se diagnstico.
e. Cabea e pescoo
c. Olhos
f. Temperatura d. Mucosas
a. Nariz
b. Boca
i. Diarreia, secreo
vaginal, urina com sangue g. Corpo, Pele e Plo
j. bere
h. Pernas e Cascos
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a. Nariz (limpo, com corrimento, feridas...);
b. Boca (limpa, muita saliva...);
Ateno
Se o animal tira muita saliva, escorrendo da boca, pode suspeitar Raiva.
ATENO:
* Muitas doenas possuem sintomas similares, como Babesiose e Riquetiose.
* Muitas doenas infecciosas tambm causam os sinais gerais de doenas.
* O animal pode ter mais que uma doena ao mesmo tempo.
* O animal nem sempre apresenta todos os sinais da doena.
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3.3. FICHAS DAS DOENAS E OUTROS PROBLEMAS DE SADE
ANIMAL
Sintomas gerais
Febre
Diarreia
Pneumonia
Leses
Doenas de vista
Feridas
Abcessos
Problemas de cascos e ps
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FEBRE
Causa :
2. Insolao, acontece quando o animal fica ao sol ou dentro dum lugar muito quente sem ter
suficiente gua para beber. O animal apresenta outros sinais como fraqueza e respirao
muito rpida. Insolao pode matar o animal em poucas horas.
Um animal saudvel mantm uma temperatura constante dentro de um intervalo pequeno. Isto
chama-se a temperatura normal de um animal. Uma alterao na temperatura um sinal de
doena.
Medio da temperatura
Usamos um termmetro para medir a temperatura. A unidade grau centgrado (C). Medimos a
temperatura de um animal no nus. Usa o termmetro com cuidado, porque contm mercrio.
5. Deixar o termmetro
durante um minuto
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DIARREIAS
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2) DIARREIA DE COR BRANCA uma diarreia que afecta os recm nascidos.
Causa: leite.
SE NO TEM FEBRE.
SE TEM FEBRE
Causa: infeco intestinal. O animal est muito doente e pode morrer dentro de alguns dias.
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4) DIARREIA VERMELHA (COM SANGUE).
Causa: Quando a diarreia cheira mal e ataca as crias, pode ser Coccidiose o que um micrbio.
Tratamento: Amprolium
ADULTOS
Causa: H vrias razes srias, quer dizer que muitos microorganismos diferentes podem provocar
diarreia com sangue. (doenas possveis: Riquetsiose, Salmonelose)
LIQUIDO DE REHIDRATAO
1/2
6
Sal
Acar
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PNEUMONIA
Sintomas :
tosses;
respirao difcil e rpida;
corrimento nasal;
tem febre;
em casos graves, o animal respira pela boca e nariz;
o animal d impresso de lutar e de sofrer para respirar.
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Tratamento Tratar o mais rapidamente possvel.
1. Assegura-se de que o animal tem ar fresco para respirar;
2. Faz injeco de antibiticos.
Medicamentos: Oxytetraciclina com aco longa (Intramycin L.A. 20%)
Oxytetraciclina com aco curta (Swamycin 10%)
Forma de dar: injeco muscular
Preveno e Controlo:
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PARASITAS EXTERNOS E INTERNOS
Parasitas so animais que vivem dentro ou sobre a pele de outro animal. Vivem custa
deste animal e podem danificar o animal. As vezes at matam o animal de que se
alimentam.
Mosquitos
Carraas caros Moscas
Estes mesmos parasitas causam doenas (efeito directo). Tambm podem transmitir
doenas de um animal ao outro (efeito indirecto). Neste caso, chamamos os parasitas
externos vector da doena. Por exemplo, a carraa azul vector das doenas
Babesiose e Anaplasmose
Vermes redondos e
compridos (Lombrigas)
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CARRAAS
Por causa das feridas e da anemia, o animal fica fraco e pode sofrer de doenas que
normalmente causam problemas.
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COMO O ANIMAL APANHA CARRAAS
Ciclo vivo
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Tratamento e preveno:
Para a preveno das doenas transmitidas por carraas mais importante que se
estabelea um equilbrio: manter os animais sempre com algumas carraas. Quando um
animal, tiver algumas carraas desde o nascimento, torna-se resistente s doenas
transmitidas por carraas.
ATENO:
Ao se introduzir um animal que vem duma zona diferente, aconselhvel que se vacine
contra as doenas transmitidas por carraas antes de entrar na rea!
SEM CARRAAS:
O animal perde a resistncia contra as
doenas transmitidas por carraas
ALGUMAS CARRAAS:
O animal ganha resistncia contra as doenas
transmitidas por carraas;
No ha danos na pele;
No causam anemia.
MUITAS CARRAAS :
Danos considerveis na pele; feridas;
abcessos;
Anmia
Ocorrncia das doenas transmitidas
por carraas
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Quando um animal tem muitas carraas, pode banhar o animal. Para tal, pode usar:
1. Pour-on.
2. Banho com pulverizao.
3. Banho de imerso.
BANHO DE IMERSO
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Dosagem :
Peso do animal em
Bayticol em ml
kg
Vitelos 40 - 60 4 6
Novilhos 100 200 10 20
BOVINOS
300 400 30 40
Vacas
400 - 600 40 - 60
Bois
Sarnadip,
Milbitraz,
gua em litro
Ecotraz,
Sebacil em ml
2
1
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CAROS (SARNA)
Causa da doena: caros causam, de forma directa, sarna. A sarna uma doena da
pele dos animais.
Tratamento:
Banhar todos os animais da manada com SARNADIP, ECOTRAZ ou MILBITRAZ,
e repetir depois de 10 dias. Tambm pode se untar os animais com leo queimado (do
motor dum carro). importante tratar todos os animais da manada ao mesmo tempo
para evitar novas infeces
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Medicamento : Sarnadip, Milbitraz, Ecotraz ou Sebacil
Forma de dar : Pulverizao
Espcies : Bovinos, Caprinos, Ovinos, Sunos, Burros
Sarnadip,
Milbitraz,
gua em litro
Ecotraz,
Sebacil em ml
2
1
Preveno e Controlo:
- Isolar os animais doentes.
- Banhar periodicamente o gado.
- Manter os currais limpos e pintar
as estacas com leo queimado.
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MOSCAS, MOSQUITOS, PIOLHOS E PULGAS
Outros tipos colocam ovos nas feridas, na pele, ou nas narinas (pequenos
ruminantes). As novas moscas que saem destes ovos (= larvas) comem a carne do
animal respectivamente na ferida, debaixo de pele ou no nariz.
Ferida infectada
Corrimento purulento no nariz
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PARASITAS INTERNOS
TIPOS DE VERMES
Vermes compridos planos e segmentados Vermes redondos e compridas
(Tenia) (lombrigas)
Sintomas:
- Diarreia verde ou de cor castanha, com cheiro. Pouco ou mais liquida, no fim da poca seca;
- Perda de apetite;
- Anemia (falta de sangue, mucosas plidas);
- Emagrecimento, mas a barriga fica grande (dilatada) ;
- Plos levantados;
- Tristeza;
- No tem febre;
- Morte do animal caso no seja tratado.
Um animal tem vermes nas tripas. Estes vermes produzem ovos ou larvas (crias dos vermes) que
saem do animal com as fezes. Estes ovos e larvas ficam no solo e no capim e podem sobreviver
durante vrios meses. Assim, o pasto fica contaminado.
Quando um outro animal come capim no pasto contaminado, tambm come os ovos ou larvas dos
vermes assim fica parasitado.
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Transmisso dos vermes
Contaminao dos
adultos pelo pastagem
Tratamento :
Tratar os animais com VERMITAN ou VALBAZEN. Estes produtos matam todos os tipos de
vermes.
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Dosagem:
VERMITAN para Bovinos
(2500 mg em comprimidos)
1 comprimido por cada 250 kg de peso
Vermitan nmero de
Peso do animal em kg
comprimidos
Novilhos 100 200 1/2 1
BOVINOS Vacas 300 400 1 1,5
Boi 400 - 600 2 2,5
Vermitan nmero de
Peso do animal em kg
comprimidos
BOVINOS Vitelos 40 - 60 23
PEQUENOS Jovens 5 10 0,5
RUMINANTES Adultos 20 -30 1 1,5
Rotao de pastos
Preveno e Controlo:
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DOENAS DE VISTA
Problemas da vista podem indicar uma doena geral ou apenas de vista. Para distinguir, deve fazer
uma observao geral ao animal.
Causa da doena:
1. Alguma coisa no olho (como um pico).
2. Microorganismos, que podem ser transmitidos pelas moscas.
3. Falta de vitamina A, que ocorre quando os animais comem s erva seca.
Sintomas:
- Corrimento ocular
- Olhos com lgrimas
- Olhos muito vermelhos
- As vezes pontos brancos ou plidos e turvos;
- Dificuldades na viso (particularmente a noite em caso de falta da vitamina A);
- As vezes o animal torna-se cego.
1. Alguma coisa no olho: Se tiver alguma coisa no olho, tire a coisa com cuidado. As vezes ajude
usando um pano limpo e molhado. Se h muita poeira no olho, lave o olho com gua fervida e
j refrescada. Quando h infeco, aplicar p oftlmico.
Preveno e Controlo:
Para evitar a deficincia de vitamina A, deve dar uma alimentao equilibrada. Para as outras
causas no existe preveno.
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FERIDAS
Causa da doena: Uma ferida pode ser causada por tudo que abra a pele ou as mucosas. Por
exemplo um acidente.
Tratamento:
Tratamento:
1. Lavar e limpar com gua 2. Desinfectar com IODIUM ou outro
desinfectante
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ABCESSOS
Um abcesso uma cavidade cheia de pus e sujidade. Normalmente aparece duma ferida suja. A
ferida j fechou-se, mas ainda tem sujidade dentro.
Causa da doena: Um abcesso pode ser causado por: - picada de carraas ou outros insectos.
- um espinho
- uma picada de chifre
- uma injeco mal dada
Causas de abcessos
Preveno e Controlo:
Limpar qualquer ferida que o animal tiver com gua e sabo e, desinfecta-a com Oberdine.
Manter o curral limpo e seco de modo a evitar as infeces.
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PROBLEMAS DE CASCOS E PS
Causa da doena : Danos do casco. A infeco entrou atravs de uma rachadura nos cascos. Isto
acontece durante o vero, quando o cho est hmido e faz muito calor.
Sintomas :
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Tratamento individual:
ATENO!
SULFATO DE COBRE um VENENO. Cuidado durante o uso.
Tratamento da manada:
Pode tratar muitos animais ao mesmo tempo pela utilizao dum banho-p.
Ateno!
Sulfato de cobre um veneno. No permitir os animais beber a soluo.
Cobrir a bacia quando no utiliza.
Preveno e Controlo:
Deve manter os cascos em boa condio. Deve construir o curral num lugar seco e deve limp-lo
uma vez por semana, tirando as fezes.
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RIQUETSIOSE
Sintomas: Muitas vezes os animais no mostram sinais de doena, apenas encontrmo-os mortos.
Anda em circulo
levantando os ps
Preveno e Controlo: deve manter um equilbrio de carraas no animal: no deixar o animal com
muitas carraas, mas tambm no eliminar todas as carraas do animal.
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ANAPLASMOSE
uma doena que leva muito tempo (crnica), que perigosa porque provoca falta de sangue
(anemia).
Causa da doena: a causa desta doena um microorganismo (bactria) que fica no sangue.
Esta bactria passa de um animal para o outro atravs da picada de carraas de cor azul. Pode
tambm ser transmitida com seringas no esterilizadas.
Sintomas:
febre alta (40C-41C) que vem e vai;
tem diarreia que passa logo e comea a defecar fezes duras escuras;
o animal no consegue defecar;
mucosas brancas (anemia);
come pouco;
emagrece com muita rapidez;
pele no elstica: falta de gua no corpo (desidratao);
vacas grvidas podem abortar;
pode morrer quando no for tratado.
Desidratao
Os animais doentes com Anaplasmose ficam fracos durante muito tempo. Podem contrair outras
doenas facilmente e, muitas das vezes morrem.
Transmisso da doena: a bactria passa de um animal para o outro atravs da picada de
carraas de cor azul. Pode tambm ser transmitida com seringas no esterilizadas.
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Tratamento: O tratamento eficaz se for ao comeo da doena.
Tratar com antibiticos (Oxytetraciclina).
Dar boa comida ao animal, muita gua
e se possvel capim verde para fazer defecar.
Preveno e Controlo: deve manter um equilbrio de carraas no animal: no deixar o animal com
muitas carraas, mas tambm no eliminar todas as carraas no animal.
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BABESIOSE BOVINA
Espcie afectada: Bovinos.
Os animais jovens so resistentes a doena.
Sintomas:
febre alta (40C-41C);
urina de cor vermelha;
perda de apetite;
emagrecimento;
fraqueza;
respirao rpida;
Urina de cor vermelha (com sangue)
plo spero;
pele quando puxada no volta logo (desidratao);
mucosas amarelas;
morte do animal.
Mucosas amarelas
As vezes os microorganismos que causam a doena encontram-se na cabea. Neste caso o animal
apresenta sinais nervosos:
range os dentes;
agressivo;
anda como um bbado;
cai de lado e pedala com as patas; Range os dentes
morre.
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Transmisso da doena: o protozorio passa de um animal
para o outro atravs de picadas de carraas de cor azul.
+
3. Pr num recipiente limpo 4. Adiciona o contedo de 1 pacote inteiro
de VERIBEN da 2.36 g
5. Agitar bem.
A soluo pode se usar durante 3 dias.
Preveno e Controlo: deve manter um equilbrio de carraas no animal: no deixar o animal com
muitas carraas, mas tambm no eliminar todas as carraas no animal.
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PESTE SUINA
Espcies afectadas: a doena afecta s porcos.
Causa da doena: a causa desta doena um microorganismo (vrus), que passa de um animal
para o outro atravs do contacto directo entre os animais doentes e saudveis, bem como atravs
de picadas de carraas moles.
Sintomas:
diarreia;
vmito;
no comem, mas bebem muito;
fraqueza geral;
febre alta;
corrimento dos olhos;
pontos escuros nas orelhas, ventre e parte interior dos membros;
treme com fora;
no consegue ficar de p e recusa se a andar ou anda em crculos;
quase todos os porcos infectados morrem.
Transmisso da doena:
as carraas transmitem a doena dos porcos selvagens para os porcos domsticos.
Porcos podem apanhar doena directamente dos porcos doentes ou j recuperados da
doena.
Tambm podem apanhar doena comendo carne ou sangue de porcos doentes.
SIM No
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Tratamento: No existe at hoje o tratamento e nem vacina contra a doena.
Preveno e Controlo:
manter os currais limpos e livres dos insectos;
manter os animais fechados em lugares onde no podem ter contacto com outros porcos
de fora;
isolar porcos doentes e enterrar os cadveres;
no dar carne ou sangue dos porcos doentes aos outros porcos.
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RAIVA
Espcies afectadas: Todos animais (bovinos, cabritos, ovelhas, porcos, burros, ces, gatos).
Pessoas podem estar infectadas e morrer.
Sintomas: Em geral
Primeira etapa: o comportamento do animal muda.
* um animal tranquilo torna-se ruidoso;
* um animal agressivo pode tornar-se tranquilo;
* o animal no come e no bebe, parece ter uma coisa na garganta;
* o animal no tem febre;
* a vezes, o animal comea a tirar muita saliva a sair da boca;
* alguns animais comeam a morder e outros mascam a parte do corpo onde estiveram
mordidos.
Segunda etapa: depois de 3 at 5 dias da primeira etapa, o animal pode ter um comportamento
totalmente agressivo ou ao contrrio, muito tranquilo.
Caso da agressividade
* o animal no tem medo de nada, torna-se muito agressivo e tenta atacar animais,
pessoas e objectos;
* tira muita saliva a sair de boca;
* a voz altera-se;
* move sem coordenao;
Caso da tranquilidade
* o animal torna-se paraltico;
* os msculos ficam soltos;
* tira muita saliva a sair da boca.
Outros sinais segundo a espcie
Tratamento No existe tratamento para raiva. O animal que tem raiva acaba
por morrer.
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CARBUNCULO HEMATICO (ANTHRAX)
Causa da doena: o causador desta doena um bactria que pode sobreviver no solo
durante muito tempo.
Sintomas:
A doena mata rapidamente bovinos, cabritos e ovelhas, ento o animal pode morrer sem
que o criador, veja algum sinal de doena no animal vivo.
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O que fazer quando desconfia ser esta doena :
Se o animal morreu antes de ser tratado pelo tcnico do ISV, procede como est
descrito a seguir:
mandar queimar e enterrar o cadver ou os restos e o solo do lugar onde o animal
caiu e morreu;
No permitir que o cadver seja comido pelos animais e nem pelas
pessoas!!!! Pessoas ou animais que comerem o cadver podem apanhar a doena
Carbnculo hemtico e espalharem a infeco.
O buraco para enterrar o animal morto por esta doena deve ter 1,8 m de
profundidade (a altura de um homem alto). Depois de enterrar, cobrir o local de
enterro com pedras e ramos com picos
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Medicamentos: Oxytetraciclina com aco curta (Swamycin 10%)
Preveno e Controlo:
Queimar ou enterrar o cadver do animal que est infectado com Carbnculo hemtico; No
permitir aos animais de comerem onde um animal morreu de Carbnculo hemtico; Fazer a
vacinao para Carbnculo hemtico cada ano.
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CARBNCULO SINTOMTICO
Causa da doena: o causador desta doena um bactria que pode sobreviver no solo durante
muito tempo.
Sintomas:
A doena mata rapidamente o animal. Ele pode morrer sem que o criador veja algum sinal de
doena no animal vivo.
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O que fazer quando desconfia ser esta doena:
deve isolar o animal suspeito de Carbnculo sintomtico;
deve avisar o tcnico do ISV;
Se o animal morreu antes de ser tratado pelo tcnico do ISV, proceda como est descrito a
seguir:
deve mandar queimar e enterrar o cadver ou os restos e o solo do lugar onde o animal
caiu e morreu;
No permitir que o cadver seja comido pelos animais e nem pelas pessoas!!!!
O buraco para enterrar o animal morto por esta doena deve ter 1,8 m de profundidade
(a altura de um homem alto). Depois de enterrar, cobrir o local de enterro com pedras e ramos com
picos
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Tratamento: Na maioria dos casos, a doena j est demais avanada quando observa.
Se v um animal que parece ter Carbnculo sintomtico, pode injectar antibiticos
(Oxytetraciclina)
S efectiva se trata na fase inicial e se trata com uma dose alta.
Se um animal morre por causa de Carbnculo sintomtico, deve vigiar o rebanho do
animal doente e trat-los com Oxytetraciclina os que tem febre alta.
Preveno e Controlo:
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DERMATOSE NODULAR
Sintomas:
o animal tira muita saliva da boca;
o animal deixa de comer e fraco;
o animal pode ter febre;
corrimento ocular e corrimento da nariz;
ndulos aparecem no corpo, geralmente volta da cabea e do pescoo, em
baixo da barriga, nas pernas e volta dos rgos genitais;
inicialmente, ndulos so duros, redondos e fechados (ilustrao 1);
depois, ndulos podem ser mais planos e abrir como uma cpsula de cerveja
(ilustrao 2)
o plo sobre os ndulos ficam erguidos;
a vezes, os ndulos podem infectar-se e provocar feridas graves;
em geral o animal no morre mas fica muitos meses fraco.
Ilustrao 1 Ilustrao 2
Tratamento: NO EXISTE
Pode dar antibiticos para combater a fraqueza, se no o animal apanha outras
infeces.
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Preveno e Controlo
Existe uma vacina. A vacina viva e pode dar uma leso grande no local de injeco. As
vezes isto uma razo para o dono de no querer vacinar o animal.
Bem conservada na geleira aos 40C a vacina tem uma validade mnima de 2 (at 4)anos.
Congelada e mantida a -200C a vacina pode ter uma validade at 25 anos(!)
70
PLEUROPNEUMIA CONTAGIOSA BOVINA
Sintomas:
O animal deixa de comer e fraco;
O animal pode ter febre;
Tosse com dorso curvado e a cabea estendida (ilustrao 1);
A pele fica seca;
Alguns animais podem recuperar sem tratamento. Mas ateno, estes
animais podem reter a doena em leses nos pulmes (ilustrao 2) e
podem adoecer de novo quando ficam fracos por outras razes.
Neste situao tornam-se infecciosos de novo.
Ilustrao 1
Ilustrao 2
71
Transmisso da doena: De um animal doente para outros atravs de tosse.
Tratamento: muito difcil tratar PPCB com antibiticos porque as bactrias ficam dentro duma
leso encapsulada. Muitas das vezes o animal recupere, mas ainda tem leses com bactrias nos
pulmes. Por isto
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