724P395 Rev. 3 - Normas de Program. para Fresa (Portugues)
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FRESADORAS
Instrues de Programao
CDIGO: 724P395
COMANDO NUMRICO
FRESADORAS
Instrues de Programao
CDIGO: 724P395
I REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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CLUSULAS GERAIS
REV. 3 II
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EDIO ATUAL
ASSUNTO REV. 3 Nmero de Pginas
Situao Data
Capa Rev. 3 April 2004
Frontispcio Rev. 3 April 2004 I
Rev. ndice de pginas Rev. 3 April 2004 III-IV
ndice Rev. 3 April 2004 V XII
Captulo 1 Rev. 3 April 2004 page 1-1 1-2
Captulo 2 Rev. 3 April 2004 page 2-1 2-12
Captulo 3 Rev. 3 April 2004 page 3-1 3-18
Captulo 4 Rev. 3 April 2004 page 4-1 4-24
Captulo 5 Rev. 3 April 2004 page 5-1 5-8
Captulo 6 Rev. 3 April 2004 page 6-1 6-16
Captulo 7 Rev. 3 April 2004 page 7-1 7-24
Captulo 8 Rev. 3 April 2004 page 8-1 8-38
Captulo 9 Rev. 3 April 2004 page 9-1 9-22
Captulo 10 Rev. 1 July 2001 page 10-1 10-14
Captulo 11 Rev. 3 April 2004 page 11-1 11-80
Captulo 12 Rev. 2 May 2003 page 12-1 12-4
Captulo 13 Rev. 2 May 2003 page 13-1 13-20
Captulo 14 Rev. 2 May 2003 page 14-1 14-12
Captulo 15 Rev. 2 May 2003 page 15-1 15-46
Captulo 16 Rev. 2 May 2003 page 16-1 16-18
Captulo 17 Rev. 1 July 2001 page 17-1 17-30
Captulo 18 Rev. 3 April 2004 page 18-1 18-6
Captulo 19 Rev. 3 April 2004 page 19-1 19-8
III REV. 3
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TABELA ATUALIZADA
REV. 3 IV
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Validade do manual
Este manual vlido para operadores de mquinas-ferramenta equiadas com os seguintes CNC da
ECS:
CNC 1401WIN, 2401WIN e 2701WIN equipados com a verso SW 2.0
CNC 1801, 2801 e 4801 equipados com a verso SW 3.0 ou posterior
(atualizao da verso SW 3.02)
V REV. 3
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Notas:
REV. 3 VI
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INDEX
1. INTRODUO.........................................................................................................................................1-1
VII REV. 3
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REV. 3 VIII
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IX REV. 3
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REV. 3 X
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XI REV. 3
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REV. 3 XII
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CAPTULO 1
1. Introduo
Este manual fornece os conhecimentos necessrios para a preparao de Programas de Usinagem
interpretveis pelos Comandos Numricos ECS 1401, 2401 e 2701 e CNC 1801, 2801 e 4801
equipados com a verso SW V2.04 ou superior.
Para simplificar, esses CNC sero doravante genericamente chamados de CNC srie WIN.
1-1 REV. 3
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REV. 3 1-2
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CAPTULO 2
2.1.1 INSTRUO
Uma Instruo uma ordem de movimento para um eixo ou um comando (Funo Auxiliar F.
A.) enviada ao CNC ou ao PLC integrado que gerencia a Mquina-Ferramenta.
Lembrar que Funes Auxiliares so classificadas como INTERNAS (quando direcionadas e
gerenciadas pelo CNC) ou EXTERNAS (se destinadas ao PLC).
Uma Instruo geralmente consiste de um Endereo (representado por uma letra maiscula) seguido
por um nmero, por exemplo:
X-368.412
Comanda o movimento do eixo X para a cota 368.412mm.
2-1 REV. 3
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2.1.5 COTAS
Em instrues de movimento, o tipo de geometria fornecido juntamente com os endereos dos eixos
(X, Y, Z, B, etc.) ou com as coordenadas do centro de qualquer crculo/arco (I, J, K).
A cota expressa em milmetros (ou polegadas) e eventuais decimais (ou, para eixos rotativos, em
graus e decimais).
A parte inteira separada da decimal por um ponto ., por exemplo:
X1432.412
Notas:
- O sinal, se positivo, pode ser omitido.
- No admitido o uso da vrgula , no lugar do ponto decimal.
- O valor programvel deve estar contido dentro do seguinte limite:
10+38 para os inteiros
Com relao aos decimais, a resoluo expressa em milsimos (portanto em mcron ou milsimo do
grau).
REV. 3 2-2
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Notas:
- O campo da instruo N.. localiza-se entre N0 e N2147483647 ---> (231- 1).
- Quando um Programa deve ser numerado, sugerimos o uso de incrementos de 10 (ou 20), de
maneira a deixar espao para a introduo de possveis novos blocos entre os j existentes.
- No possvel programar vrias N.. no mesmo bloco (exceto para a instruo de carregamento
de origem G59 N..)
- A instruo N.. deve ser sempre programada ao iniciar o bloco que a contm.
2.1.7 ETIQUETAS
So geralmente usadas quando se decide no numerar as linhas do programa, para criar referncias
para as instrues de saltos incondicionais.
Sintaxe:
A Etiqueta uma srie de caracteres ASCII inserida entre colchetes.
O CNC interpreta a etiqueta como os primeiros oito caracteres de uma srie, ou os primeiros
caracteres que aparecem antes de encontrar o caractere dois pontos : ou o colchete fechado ].
O caractere espao no significativo e pode ser desconsiderado.
Exemplos:
Notas:
- Sempre que houver um colchete de abertura [ dever haver um colchete de fechamento ] .
2-3 REV. 3
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- A Etiqueta deve ser programada ao iniciar o bloco, como uma alternativa para numerao do
bloco.
- O CNC no possui nenhum controle para verificar a existncia, no programa, de vrias etiquetas
iguais. Conseqentemente, onde houver o SALTO de uma etiqueta, ou uma PROCURA, a
primeira etiqueta encontrada, ao iniciar o programa, ser considerada vlida.
- As instrues <RPT:...>, <JMP:N...>, <JMC:...; ...>, <IFF<...>:...>, <IFC<...>:...> (Para
esclarecimentos adicionais, consultar Captulo 4) necessitam o nmero do bloco a ser
programado para poder estabelecer o sentido de procura no arquivo.
- Atravs da instruo <JMP:[LABEL]>, possvel executar um salto incondicional para a linha
no programa identificado com [LABEL]. Lembrar tambm que, para procurar a etiqueta
[LABEL], o CNC comear a examinar o programa desde o incio.
%
.....
[OBJETO1] G1 X50 Y-30
X60 Y70
[OBJETO2]
X90 Y100
......
Exemplo: % nnnn
O caractere % resulta nas seguintes condies:
REV. 3 2-4
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2-5 REV. 3
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Nota:
Os ajustes acima mencionados podem, na realidade, ser modificados pelo fabricante da Mquina-
Ferramenta (ao publicar o arquivo COST de calibrao, descrito no manual Parametrizao cdigo
720P385) e, portanto, devem ser considerados como estabelecidos como default pela E.C.S.
Para informaes adicionais sobre as mencionadas instrues, consultar os captulos seguintes.
Notas:
- Com G04 (instruo de interrupo) o comentrio visualizado mesmo aps a execuo
do tempo programado com F..
- Os caracteres \ (barra invertida) $ (cifro) e = (igual) no devem aparecer no
comentrio.
REV. 3 2-6
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Nxx Nmero do Bloco de Programa (Nxx) ou etiqueta [Label] que o programa deve pular
Label se a tecla [ESC] for pressionada.
Este campo obrigatrio.
Se Nxx ajustado, a instruo <INP> deve ser numerada.
Isso no se aplica se [Label] for usado.
Exemplos corretos:
N10 <INP: Valor RAL =; R0; N100>
2-7 REV. 3
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Notas:
A instruo <INP:.> suspende a execuo do Programa e aguarda a interveno do operador.
A janela de Entrada de Dados permanecer exibida no monitor at que o operador pressione as
teclas [ESC] ou [Enter].
Se um valor fora do limite pr-estabelecido for introduzido usando a tecla [Enter], uma mensagem de
advertncia especfica ser emitida, porm a janela continuar aberta.
A janela de Entrada de Dados somente ativada no ambiente CNC e no Modo de Simulao Grfica.
Isto simplifica a programao.
Exemplos vlidos:
N100 <INP:Introduzir valor do raio;R0;N200>
Pressionando [Enter], o valor introduzido carregado na varivel R0 sem executar nenhum
controle (nenhum limite de valor foi estabelecido).
N10 <INP: Introduzir valor do Raio;R0;N200;100>
Pressionando [Enter], o valor introduzido carregado na varivel R0; neste caso, uma
verificao executada, para assegurar que o valor introduzido seja igual ou maior que 100.
N100 <INP:Introduzir o valor do Raio;R0;N200;;1000>
Pressionando [Enter], o valor introduzido carregado na varivel R0; neste caso, uma
verificao executada, para assegurar que o valor introduzido seja igual ou maior que 1000.
N10 <INP: Introduzir valor do Raio;R0;N200;-100;1000>
Pressionando [Enter], o valor introduzido carregado na varivel R0; neste caso, uma
verificao executada, para assegurar que o valor introduzido esteja compreendido entre 100 e
1000 (valores extremos excludos).
REV. 3 2-8
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Sua incluso ou excluso feita atravs de uma manobra no CNC (Para informaes especficas,
consultar o manual NORMAS DE USO PARA FRESA, cdigo 724P392).
possvel, entretanto, ativar/desativar os blocos opcionais diretamente do Programa, usando as
seguintes instrues especficas:
<SKP:ON> Desativa os blocos barrados (isto , ativa o salto)
<SKP:OFF> Ativa a execuo dos Blocos Barrados.
Nota:
O caractere / aceito mesmo na ausncia de programao do nmero de linha.
2-9 REV. 3
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Cdigo 724P392
....
:N90 {TROCA
FERRAMENTA}
N100 T23 M06
REV. 3 2-10
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Exemplo de programao:
%
N0 (PROGRAM B28 EQUIPMENT 114 <SKP:OFF>)
N10 T13 M06 () M41
N20 Z300 B0 S800 M03
N30 X0 Y250.27 F350
N40 G01 X-100.2 G04 F1.5
N50 G09 Y0 M01 (VERIFICAR COTAS ENTRE PARNTESES)
N60 G00 B90
N70 G01 Z-15.24 F190 G04 F0.5
N80 G00 Z0 { LEMBRAR DE ADICIONAR COTA DE LIBERAO }
N90 X0 Y0 M05
N100 M02
Comentrios:
N0 Na janela correspondente na tela, aparece um comentrio entre
parnteses, que permanece at que a operao N10 que contm
um comentrio vazio seja lida. Usando <SKP:OFF> os blocos
barrados so ativados.
2-11 REV. 3
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Nota:
O programador pode escrever G0 em vez de G00, G1 em vez de G01, M0 em vez de M00 e assim
por diante; portanto os zeros inteis podem ser eliminados de todas as instrues que os usam.
REV. 3 2-12
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CAPTULO 3
3. Funes Auxiliares
Como mencionado no captulo anterior, Funes Auxiliares so definidas como INTERNAS quando
so enviadas ao CNC e EXTERNAS quando so enviadas ao PLC integrado.
As Funes Auxiliares G e F... pertencem primeira classificao, as Funes Auxiliares M.., T..,
D... e S... pertencem segunda.
Com exceo das instrues G.., que so usadas especificamente para o movimento dos eixos e outras
especificaes que sero tratadas nos captulos seguintes, as funes mais genricas e mais
comumente usadas sero examinadas.
Notas:
- O valor mximo que pode ser atribudo a F 719.9 segundos.
- importante assegurar que a instruo F.. seja corretamente posicionada em relao a G04, por
exemplo, enquanto correto programar:
N... G4 F2.5
para especificar uma interrupo de 2.5 segundos, no correto escrever:
3-1 REV. 3
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Cdigo 724P392
b c
220.15
a
100 d
85
o programa se torna:
%
.....
N10 G90 X100 Y100
N20 X220 Y220.15
N30 X350
N40 X420.12 Y85
.....
Comentrio:
No bloco N10, a presena da instruo G90 , na realidade, redundante, uma vez que j foi executado
pelo caractere %.
REV. 3 3-2
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b 130 c
120.15 a 135.15
120
100 70.1 d
100 X
o programa se torna:
%
.....
N10 G90 X100 Y100
N20 G91 X120 Y120.15
N30 X130
N40 X70.12 Y-135.15
.....
Comentrios:
N10 O ponto a atingido com a programao de coordenadas
absolutas (G90)
N20 - N40 Os pontos restantes so atingidos com a programao de
coordenadas incrementais (G91)
Notas:
- Geralmente, uma instruo G91 s pode ser programada se uma posio absoluta do(s)
eixo(s) que deve(m) ser movido(s) tiver sido previamente estabelecida (usando G90).
Entretanto, existe um parmetro do CNC que elimina essa limitao, mesmo se o fim de
curso do SW no estiver ativo.
- Na primeira vez que as iniciais de um eixo so usadas em um programa, aps cada origem
ou troca de ferramenta, necessrio programar em modo absoluto (G90).
3-3 REV. 3
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- possvel, entretanto, programar o eixo nico de modo incremental, sem ter que usar a
instruo G91. Tambm possvel programar no mesmo bloco eixos em modo absoluto,
juntamente com outros eixos em modo incremental.
Para isso, suficiente juntar a letra D (cota delta) na frente do nome dos eixos envolvidos,
por exemplo:
N20 X10 DY20
move o eixo X na cota 10 enquanto o eixo Y movido 20 em relao cota anterior.
No possvel usar o prefixo D nos seguintes casos:
1) Com as instrues G53 (Ver pargrafo 5.5).
2) Quando G91 ainda est ativo.
3) Quando as coordenadas polares so programadas (Ver pargrafos 7.2.2. e 7.2.4.).
Notas:
As cotas dos eixos programadas com as instrues G25 ou G26 referem-se ao ponto ZERO
MQUINA e no s origens que estiverem ativas no momento.
No possvel programar G25 e G26 no mesmo bloco, elas devem ser escritas em duas
linhas separadas do programa.
REV. 3 3-4
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G25 X2450
G26 X3800
Zero
Mquina
Os limites representados no diagrama acima podem ser estabelecidos com as seguintes instrues:
....
N50 G25 X2450
N60 G26 X3800
....
Comentrios:
N50 O valor mnimo do campo de trabalho ao longo do eixo X
memorizado.
N60 O valor mximo do campo de trabalho ao longo do eixo X
memorizado.
importante notar que aps essa memorizao, o campo de trabalho do eixo X se torna ainda mais
restrito em relao quele definido pelo FIM DE CURSO DE SW (FC- e FC+).
O campo total resultante de 3800 2450 = 1350 mm.
....
....
Exemplo: N20 G25 XY
N30 G26 XY
....
....
3-5 REV. 3
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Nota:
No exemplo apresentado, as limitaes do campo estabelecidas com G25 e G26 so eliminadas
somente para os eixos X e Y.
Notas:
A programao de G25 e G26 relativa posio e, portanto, a essas instrues devero seguir as
definies de campos de trabalho e nada mais.
Por exemplo, o seguinte bloco no aceito:
N...G25 X... Y... Z... F...
Tambm no possvel programar a funo F... aps G25.
Entretanto, correto escrever:
N... G01 X... Y... F... G25 X... Y... Z....
As cotas programadas antes de G25 se referem a um posicionamento durante a usinagem nas cotas
programadas.
As cotas programadas aps G25 correspondem definio do campo de trabalho mnimo para os
eixos X, Y e Z.
No possvel suspender um campo de trabalho no definido.
possvel ativar os limites de campo de vrios eixos ao mesmo tempo.
REV. 3 3-6
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1. Os Limites de Programao devem ser definidos tendo como referncia a origem ativa;
pode tambm ser definido atravs das Matrizes Estticas ou Dinmicas ou da instruo
G58. Favor notar que se o sistema de referncia for revisado, os Limites de Programao
sero revisados igualmente. Em outras palavras, o volume por eles descrito est intimamente
ligado ao sistema de referncia e com ele se move.
2. Operacionalmente, os L.P. so gerenciados da seguinte maneira:
Uma vez identificado o ponto de projeo do perfil, o eixo da ferramenta se move no sentido
oposto da ponta da ferramenta, atingindo a cota que resulta da soma da cota do ponto de
projeo + um delta de segurana. Ento a ferramenta se elevar verticalmente em modo
rpido para o ponto includo no Volume Limite. Da descer diretamente para o ponto.
Conseqentemente, se o delta de segurana for estabelecido em zero, ao atingir o ponto de
projeo, a ferramenta no ser elevada e sim se mover (agora no modo de trabalho) para o
ponto includo no Volume Limite.
3. L.P. s podem ser ativados com o CNC no modo Automtico. Podem tambm ser definidos
no modo MDI ou em JOG. Uma vez definidos, podem ser ativados ou desativados
(suspensos). Portanto, para que os limites de programao estejam totalmente operantes eles
devem ser previamente definidos e ativados. L.P. podem ser definidos atravs de um
procedimento guiado e uma Entrada de Dados especfica, acessvel atravs da tecla:
Sintaxe:
A sintaxe muito semelhante quela usada para os Limites de Segurana G25 e G26.
G23 = Definio dos Limites Mnimos de Programao.
G24 = Definio dos Limites Mximos de Programao.
Z
Volume Limite Y
G24 X max
Y max
Z max
G23 X min X
Y min
Z min
3-7 REV. 3
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Portanto, programando-se:
N.. G23 Xmin Ymin Zmin
N.. G24 Xmax Ymax Zmax
as cotas mnimas e mximas do Volume Limite de Programao para os eixos X, Y e Z podem ser
respectivamente estabelecidas.
Notas:
G23 e G24 no podem ser programadas no mesmo bloco e devem ser separadas em duas
linhas de programa diferentes.
As letras dos eixos no podem preceder G23 e G24.
As letras dos eixos no podem conter outros caracteres (exceto os comentrios).
G23 e G24 no podem ser inseridas dentro de blocos de movimento no concludos (blocos
GAP abertos ou descrio de um perfil com compensao de raio ativa).
O delta de segurana pode ser programado atravs do sinnimo DZS associado varivel
#271. Refere-se ao sistema de referncia ativado durante sua definio.
Com % , : e Reset os Limites de Programao previamente definidos permanecem
inalterados. Se o CNC for desligado eles sero perdidos.
Essa caracterstica no compatvel com a funo Retornar Bloco, ou com a programao
com as coordenadas da mquina (G53).
Durante a usinagem, os limites de Programao podem ser revisados e/ou
ativados/desativados, entretanto as alteraes s sero ativadas a partir do bloco que est
sendo interpretado e no do bloco que est sendo executado.
O eixo de liberao do delta de segurana aquele onde a compensao do comprimento da
ferramenta foi ativada.
Para ativar RTCP o mesmo deve ser previamente definido atravs da instruo <CFF=CF>
REV. 3 3-8
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Nota:
- As instrues G70 e G71 devem ser escritas em um bloco separado sem outras instrues.
3-9 REV. 3
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Obtm-se:
Velocidade do mandril = S = 800 rot/min
Velocidade de avano dos eixos = F = 250 mm/min
G95 O CNC est pr-estabelecido para interpretar os avanos F dos eixos em mm/rot e a
velocidade S de rotao do mandril em rot/min.
Nesta modalidade, o avano dos eixos depende da velocidade de rotao do mandril.
Por exemplo, se for programado:
N.. G95 S850 F0.3 {Velocidade 850 rot/min avano 0.3 mm/rot}
Obtm-se:
Velocidade do mandril = S = 850 rot/min
Velocidade de avano dos eixos = S * F = 850 * 0.3 = 255 mm/min
Como j dito, importante notar que a modalidade G96 s est disponvel nos CNC
2801/4801 com a opo Fresa Torno (OPZ_FRETOR) ativada.
REV. 3 3-10
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Durante a operao velocidade de corte constante G96, o CNC ajusta a velocidade do mandril
tambm durante movimentos rpidos do eixo X.
O CNC no aguarda que o mandril esteja a uma velocidade estvel (isto , que gire velocidade
programada) para iniciar o movimento de trabalho (G1, G2 ou G3). Neste caso, o programador
tem total responsabilidade em desenvolver o programa de maneira que, durante as fases de
aproximao o mandril tenha tempo para se ajustar a uma velocidade estvel.
possvel alterar os padres estabelecidos, atravs das seguintes instrues:
G398 O CNC aguarda que o mandril esteja em velocidade estvel antes de iniciar um
movimento de trabalho e, se estiver na modalidade G96, ajusta o movimento do
mandril mesmo durante os movimentos rpidos do eixo X.
G399 O CNC aguarda que o mandril esteja em velocidade estvel antes de iniciar um
movimento de trabalho e, se estiver na modalidade G96, no ajusta a velocidade do
mandril mesmo durante os movimentos rpidos do eixo X.
3-11 REV. 3
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N.. G398
incorreto programar:
N.. S90 F0.2 G96 G398
ou
N...G398
N.. S90 F0.2 G96
Em ambos os casos o CNC age como se a funo G398 no tivesse sido programada.
Notas Importantes
Ao ser iniciado, com o caractere % e o caractere : o CNC pr-estabelecido na modalidade
G94 com S100 rot/min e F100 mm/min e o tipo de operao G396.
G95 e G96, estando os avanos F dos eixos em mm/rot, ao parar o mandril, os eixos
programados em avano de trabalho no se movimentaro.
G398 ou G399 a velocidade estvel do mandril aguardada nos seguintes casos:
Toda vez que uma nova velocidade do mandril S programada na modalidade G95 ou G96
Toda vez que houver a passagem de movimento rpido para movimento de trabalho dos eixos.
.
N10 X50 Y0 B0
N20 G1 Y100 B810 {2voltas e }
N30 G950 B0
.
REV. 3 3-12
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Comentrios:
N20 Interpolao linear entre os eixos Y e B, executada uma hlice de 2 espiral helicoidal
(810o).
N30 No necessrio executar 2 voltas no sentido oposto para colocar a mesa de volta ao B0.
suficiente programar G950, o eixo B recuar s at 90o. Daqui para frente, para o CNC, a
posio alcanada a cota B0 (ou seja, a nova origem).
Comentrio:
Em ambos os casos, a posio de ngulo alcanada pela mesa a mesma, conseqentemente fica a
critrio do programador decidir o sentido de rotao tomado para alcanar a cota final, dependendo da
cota atual do eixo rotativo e da cota programada com G950.
Notas:
G950 s tem efeito em eixos declarados como rotativos.
tambm possvel programar os movimentos dos eixos lineares no mesmo bloco em que
G950 est inserida.
A cota dos eixos rotativos programada com G950 sempre considerada como cota absoluta,
mesmo quando G91 est ativa (programao incremental).
Um eixo rotativo deve ser declarado como tal no arquivo de Calibrao AXS.TAR.
O termo EXTERNAS significa aquelas Funes Auxiliares com aes direcionadas para a Mquina-
Ferramenta (exteriores) e que so, portanto, gerenciadas pelo PLC incorporado no comando.
3-13 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Como o nome indica, tm vrios usos. Os cdigos mais usados (M03, M08, etc.) sero listados mais
frente. Os outros cdigos (dos 200 possveis) podem corresponder s funes especiais da mquina,
pr-estabelecidas pelo fabricante.
T1 - T65535 ( FERRAMENTA )
Se a mquina for equipada com troca automtica de ferramenta, a emisso da funo desencadeia a
procura da ferramenta indicada no magazine.
Por outro lado, se a mquina tiver uma troca de ferramenta manual, uma instruo para que o operador
prepare a ferramenta programada aparecer na tela.
Finalmente, uma ao ser tomada para identificar o nmero do CORRETOR (Raio e
Comprimento) que ser associado ferramenta no momento em que a funo M6 emitida (troca de
ferramenta).
M05 Comanda a parada do mandril. Esta funo est contida em M06 e M19.
REV. 3 3-14
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Notas e explicaes:
1. Alguns cdigos das F.A. M... aqui selecionadas podem, s vezes, ter um significado
diferente para usos especficos da Mquina-Ferramenta.
2. Pode ser tambm que alguns cdigos M..., entre aqueles aqui selecionados, no tenham sido
implementados ou sejam outros (lembrar que o fabricante tem disposio 200 cdigos
M).
Em cada caso, entretanto, trabalho do fabricante da Mquina-Ferramenta definir o exato significado
das funes S, M, T, etc., usadas na mquina.
Onde:
3-15 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Eixo Nome, Nmero de Ordem no AXS.TAR ou expresso que identifique o eixo a ser
alterado
n1 Este nmero ou expresso indica a acelerao nominal do eixo no modo rpido, expresso
em [mm/min seg] ou [rot/ min seg].
n2 Este nmero ou expresso indica o fator de multiplicao a ser aplicado acelerao
rpida para a obteno da acelerao de usinagem.
<ACP:AccelerationProfile>
<T1A:AccTime>
Notas:
ACC, ACP e T1A, se inseridas em blocos de movimento, provocam a parada do movimento.
Para informaes adicionais sobre estas instrues consultar o Manual de Parametrizao
cdigo 720P385.
Onde:
REV. 3 3-16
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Cdigo 724P395
Eixo Nome, Nmero de Ordem no AXS.TAR ou expresso que identifique o eixo a ser
alterado
Valor Nmero ou expresso a ser associado ao Ganho Proporcional do anel de espao
relacionado ao eixo, normalmente conhecido como Kv.
A sintaxe (2) permite que o operador altere o valor de Kv em vrios eixos ao mesmo tempo.
Apesar de todas as alteraes feitas com a instruo <PKV:> serem temporrias, o Programa pode
restaurar o Ganho Proporcional estabelecido no arquivo de calibrao AXS.TAR atravs das
seguintes instrues:
<TKV: Eixo> ou
<TKV: Eixo0; Eixo1; ..; Eixon>
Possveis sintaxes:
<SGL:Eixo;[SGL];[SFS];[FFS]> (1)
<SGL; Eixo0;[SGL0];[SFS0];[FFS0];Eixo1 ;[SGL1];[SFS1];[FFS1];..> (2)
onde:
Eixo Nome, Nmero de Ordem no AXS.TAR ou expresso que identifique o eixo a ser alterado
SGL.. Nmero ou expresso a ser associado ao limite de alarme de fuga para o eixo em posio de
espera/inicial. Deve ser expresso em mm ou graus, dependendo do tipo de eixo.
SFS.. Nmero ou expresso a ser associado ao limite de alarme de fuga para o eixo em
movimento. Deve ser expresso em mm ou graus, dependendo do tipo de eixo.
FFS.. Nmero ou expresso a ser associado ao limite de alarme de fuga para o eixo em posio de
espera. Deve ser expresso em mm ou graus, dependendo do tipo de eixo.
Notas:
Como pode ser visto, a sintaxe (2) permite que o operador programe vrios limites em vrios eixos ao
mesmo tempo.
Os parmetros SGL, SFS, FFS so opcionais. Se um desses parmetros no for programado, o valor
atribudo em AXS.TAR permanece ativo.
A instruo <SGL :.> executa uma srie de verificaes e ajustes automticos nos parmetros
introduzidos, de maneira a torn-los consistentes. Por exemplo:
3-17 REV. 3
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Cdigo 724P392
Mesmo que as alteraes realizadas com a instruo <SGL:> sejam somente temporrias, o
Programa pode restabelecer os limites de Alarme e Posicionamento usando a seguinte instruo:
Tambm neste caso, cada eixo pode ser identificado atravs de sua letra, do nmero de ordem
atribudo em AXS.TAR ou por uma expresso.
REV. 3 3-18
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CAPTULO 4
O CNC coloca disposio uma srie de variveis com algumas diferenas em suas funes e
caractersticas.
Com relao ao Programa, sugerimos ao usurio comum (aquele que no precisa desenvolver macro),
usar somente as Variveis de Acesso Direto do tipo R
Neste pargrafo ser descrito somente este tipo de varivel e um mnimo de conceitos necessrio para
a definio de expresses simples e para a execuo da programao paramtrica capaz de solucionar
os problemas mais freqentes.
Quem desejar estudar o assunto em profundidade (por exemplo, quem desejar desenvolver uma nova
macro) deve consultar os captulos do Manual de Programao Avanada cdigo 720P396,
dedicados programao paramtrica com a linguagem LIP.
4-1 REV. 3
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Cdigo 724P392
REV. 3 4-2
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Cdigo 724P395
O smbolo " = " significa atribuio e no o igual algbrico, como por exemplo na expresso:
R20 = R20 + 10
como igual no teria nenhum sentido, enquanto como atribuio tem o significado de atribuir mais
10 ao valor anterior da varivel R20.
Exemplos:
1) N... R15 = 40 + 217.117
O resultado da expresso atribudo varivel R15 (257.117).
2) N... R12=12 R11 = R12**3
O resultado da elevao potncia 3 do contedo de R12 (12), isto , 1728, atribudo varivel
R11.
3) N... R5 = 133//40
O resto da diviso entre 133 e 40, isto , 13, atribudo varivel R5.
Notas:
O termo deve ser colocado entre parnteses.
O termo das funes SIN, COS, TAN um ngulo expresso em graus e partes decimais.
O resultado sempre uma varivel real.
4-3 REV. 3
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Cdigo 724P392
Exemplos:
1) N.. R112 = SIN (30)
varivel R112 atribudo o seno de 30o, isto , 0.5.
2) N.. R3 = SIN (45) * COS (35)
O resultado do seno 45 x co-seno 35, isto , 0.5792279, atribudo varivel R3.
Exemplo:
R12 = 3.824
G<FTI(R12)> X100 Y0I50 J0
O ndice 3 atribudo Funo G (valor cortado do inteiro 0.824).
Exemplo:
R12 = 20.84
T<FTL(R12)> M06
O ndice 20 atribudo Funo T (Selecionar Ferramenta 20)
Exemplo:
R1 = 50 R2 = 80 R12 = SQR (R1**2+R2**2)
Aplicando o Teorema de Pitgoras e obtendo R1 e R2 a partir dos dois catetos, a hipotenusa
atribuda varivel R12 (que assumir o valor de 94.33981).
Exemplo:
R15 = - 412.132 R28 = ABS(R15)
O valor absoluto da varivel R15, ou seja 412.132, atribudo varivel R28.
REV. 3 4-4
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Cdigo 724P395
Exemplo:
R12 = 4.824
R15=RND (R12)
O valor 5 atribudo varivel R15.
Prioridade 1: ** potenciao
Prioridade 2: * / multiplicao e diviso
Prioridade 3: // resto de diviso
Prioridade 4: + adio e subtrao
Por exemplo:
R12 = 12+3*4**3
Nesta expresso, primeiro calculada a potenciao 4**3 e depois o resultado multiplicado por 3. O
resultado final somado a 12, portanto o valor atribudo varivel R12 204.
O uso de parnteses pode alterar a ordem da execuo. Por exemplo, modificando a expresso anterior
para:
R12 = (12+3)*4**3
Primeiro ser calculada a soma entre parnteses e ento se obter o resultado do produto dessa soma
pelo resultado da potenciao. Esse resultado ser assumido pela varivel R12 e o seguinte: 15 * 64
= 960.
4.2 SUB-ROTINAS
4-5 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
nome sub-rotina uma srie de caracteres, no mximo 8 (alfanumricos), que representam o nome
da sub-rotina na qual o trabalho ser executado.
&Rxx permite a definio indireta de uma sub-rotina atravs de uma das 2000 variveis R
disposio do programador. O valor da varivel flutuante Rxx aproximada ao inteiro mais prximo ,
de fato, usada para identificar a sub-rotina a ser executada. Os valores R aceitos esto entre 0 e
99999999 (considerando que o nome de um sub-rotina pode ter no mximo 8 caracteres)
Nota:
A sintaxe Ln no mais aceita porque entra em conflito com a definio da entidade virtual Linha
da nova linguagem de programao geomtrica EXPERT.
Por exemplo:
L<431286>
L<VAIVIA>
L<&R12>
efetuam a transferncia da execuo para, respectivamente, sub-rotina "431286" ou sub-rotina
chamada "VAIVIA" ou sub-rotina "100" (no caso do valor 100 ter sido atribudo varivel R12).
Notas:
Uma sub-rotina um Programa que inicia sem o caractere "%" e termina com a instruo de
retorno <RET> ou M17.
As instrues <RET> ou M17 devem ser programadas em um bloco separado.
Exemplo:
PROG. PRINC.
%
N0
.....
.....
N30 L<SUB1 > SUB-ROT.: SUB1
N40
..... N0
..... .....
N80 M2 .....
N50 <RET>
REV. 3 4-6
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Cdigo 724P395
Comentrios:
4-7 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Exemplo:
PRG. PRINC.
% NIVEL3
....
.... .....
.... .....
N40 L<NIVEL1> NIVEL1 .....
.... .....
.... ..... .....
M2 ..... .....
..... <RET>
L<NIVEL2> NIVEL2
.....
..... .....
<RET> .....
.....
L<NIVEL3>
.....
.....
<RET>
Comentrio:
O fluxo indicado pelas setas ilustra o mecanismo de seqenciamento das sub-rotinas e deve-se notar
que no exemplo apresentado somente o nvel trs alcanado.
Atravs de um Salto (JUMP), que pode ser classificado em uma das quatro formas abaixo, pode-se
modificar o fluxo de um programa:
<JMP:...> a instruo para um salto incondicional.
<JMC: nome do arquivo;...> permite um salto incondicional para o bloco N.. de uma sub-
rotina.
<IFF <...>:...> a instruo para um salto condicional.
<IFC<...>:nome do arquivo;...> permite um salto condicional para o bloco N.. de uma sub-
rotina.
REV. 3 4-8
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
No bloco N50, em razo da instruo JMP, a execuo do programa transferida para a operao
N250.
2) N...<JMP:[ETIQUETA] >
A instruo JMP transfere a execuo do programa para o Bloco apresentado na Etiqueta
programada na instruo JMP.
Exemplo:
%
N10 .....
........
........
N50 <JMP:[PIPPO] >
.......
[PIPPO] X.. Y..
No bloco N50, em razo da instruo JMP, a execuo do programa transferida para o bloco
identificado com a etiqueta PIPPO.
4-9 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Esta instruo utilizada para executar um salto incondicional para uma operao nmero N de uma
sub-rotina indicado no nome do arquivo.
A linha N pode tambm ser expressa na forma N<exp>.
Exemplo:
% N0 {SUB1} N0 {SUB2}
N0 {PROG} .... ....
.... .... N200 <JMC:SUB1;N250>
N10 L<SUB1> N200 L<SUB2> ....
.... .... N300 <JMC:PROG;N50>
.... N250 X150 Y180 ....
N50 X50 Y80 .... ....
.... N300 <RET> N500 <RET>
....
N100 M2
Comentrios:
Da N200 da sub-rotina "SUB2", se a condio for verificada, um salto executado para a sub-rotina
"SUB1"; da N300 da sub-rotina "SUB2", se a condio for verificada, um salto executado para N50
do programa principal "PROG".
A N200 do SUB2 poderia ser programada: N200<JMC:-1;N250>, que significa que um salto teria
ocorrido para N250 do nvel 1, em relao do atual nvel de seqenciamento.
A N300 do SUB2 poderia ser programada: N300 <JMC:-2;N50> que significa que um salto teria
ocorrido para nvel 2, em relao ao atual nvel de seqenciamento, que de fato o programa
principal.
REV. 3 4-10
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Se o resultado da expresso for negativo (< 0), a execuo do programa transferido para o Bloco Na.
Se o resultado da expresso for zero (= 0), a execuo do programa transferido para o Bloco Nb.
Se o resultado da expresso for positivo (> 0), a execuo do programa transferido para o Bloco Nc.
Os parmetros Na, Nb e Nc podem tambm ser expressos na forma N<exp>.
Exemplos:
Se o resultado da expresso for um valor negativo, o salto executado para a N140 da sub-rotina
"SUB1".
Se o resultado da expresso for um valor igual a zero, o salto executado para a N120 da sub-rotina
"SUB1".
Se o resultado da expresso for um valor positivo, o salto executado para a N230 da sub-rotina
"SUB1".
4-11 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Usando a instruo <RPT:...> possvel repetir parte de um programa em execuo. Esta instruo
particularmente til, pois permite a simplificao de muitos programas.
De fato:
n vezes um nmero inteiro que representa o nmero de vezes que se quer repetir o programa contido
entre N..inc e N.. fin.
Se o parmetro n vezes no for programado, o LOOP ser repetido uma s vez.
Por exemplo:
...
N50 <RPT: N10;N40;10>
...
significa que os blocos do programa contidos entre N10 e N40 sero repetidos 10 vezes.
A instruo lgica <RPT:...> deve ser programada em um Bloco separado, que no contenha
outras instrues.
REV. 3 4-12
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Exemplo 1
A instruo <RPT:...> utilizada para executar duas vezes um perfil com uma tolerncia diferente de
usinagem.
%
N0 G16XYZ+
N10 T4 M6 <DRA:2>
N15 S800 F300
N20 G0 X... Y.. M13
N30 Z...
N40 G1 G41 X... Y...
...
N150 G0 Z50
N160 <DRA:0> S900 F150 T8 M6
N170 <RPT:N20;N150>
N180 ....
N250 M2
Comentrios:
Aps executar a N150, o CNC ignora a N160 e a N170 e reinicia a execuo do programa a partir da
N180.
Exemplo 2
A instruo <RPT: ...> utilizada para executar, nas mesmas posies, diferentes ciclos fixos (para
informaes adicionais sobre programao de Ciclos Fixos, consultar o Captulo 10).
4-13 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
%
N0 G16 XYZ+ <CFF=CFZ>
N10 T3 M6
N20 G81 <RAP=2> <ENT=-4> <RAL=2> S1200 M42 {Marcao}
N30 X100 Y100 F180 M13
N40 X150
N50 X180 Y150
......
N190 X300 Y280
N200 G80 Z200 T3 M6
N205 S900 F120
N210 G83 <ENT = -90 > < INI=25> <IND =5> <TIM=0>
N220 <RPT: N30;N190>
N230 G80 Z200 T4 M6
N235 S300 F285
N240 G84 <RAP = 5> <ENT=-20> { Rosc. c/ macho}
N250 <RPT:N30;N190>
N260 ......
......
Comentrios:
Se um programa for repetido com novos parmetros (F.. S.. <DRA: ..>, <DLN:..> ou um ciclo fixo
diferente), deve ser assegurado que os parmetros anteriores sejam programados em uma operao
fora do LOOP.
Se, por exemplo, no programa do Exemplo 1 mostrado no incio deste pargrafo, as instrues S...
F... <DRA: 2> fossem programadas no bloco N20 e no no N10, o programa no atingiria a fase de
acabamento, porque a instruo <RPT:..> teria encontrado os antigos parmetros no LOOP (entre N..
e N..) e o perfil da pea teria sido repetido com os mesmos parmetros de tolerncia de usinagem e de
corte usados no processo de desbaste.
REV. 3 4-14
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Exemplo 3
A instruo <RPT:...> para iniciar a usinagem de um perfil em vrias passadas.
No exemplo 1 deste pargrafo foi explicado o processo de execuo das passadas de desbaste e
acabamento de um perfil atravs da instruo <RPT:..>.
Agora ser explicado como executar o contorno de um perfil com vrias passadas de usinagem,
usando a mesma instruo.
%
N0 G16 XYZ+
N5 R1=40 R2=4 R3=R1/R2
N10 T4 M6 F300
N15 < DRA: <R1> >
N20 G0 X.. Y.. S800 M13
N30 .....
N40 G1 G41 X.... Y...
N50 ....
.....
.....
N150 G0 Z50
N160 R1= R1 - R3
N170 <RPT: N15; N160;<FTI(R2)>>
N180 .....
.....
Comentrios:
4-15 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Comentrios:
O ciclo <RPT:..> repetido quantas vezes forem as passadas necessrias, cada vez atribuindo uma
diminuio de tolerncia de usinagem <DRA:...>. .
1) NVEL DE SEQENCIAMENTO
Dentro de um LOOP de repetio, isto , entre a N.. inc. e a N.. fin. da instruo <RPT:...>, podem
estar programadas outras instrues <RPT:...>, como por exemplo:
REV. 3 4-16
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
%
N0 ...
N10 ...
....
N80 ...
N90 < RPT: N10; N80 >
N100 ...
N120 <RPT: N10; N100 >
N130 ...
N150 G54.03
N160 <RPT: N0; N130 >
...
Comentrios:
N90 Instruo <RPT:...> de nvel 1, entre N10 e N80, no h outras
instrues <RPT:...>.
N120 Instrues <RPT:...> de nvel 2, isto , entre N10 e N100, h
uma instruo <RPT> de nvel 1.
N160 Instruo <RPT:...> de nvel 3, isto , j existe uma <RPT>3 <
de nvel 2 dentro dela. Em particular, N160 repete todo o
programa em relao origem n.3 (G54.03).
Na instruo <RPT:...> pode-se programar um Nvel de Seqenciamento mximo igual a 7.
%
N10 ....
N20 ....
N30 <IFF<R2>: N80;N80;N150>
N40 ....
...
N50 ....
N60 <RPT:N10;N80>
N70 ....
4-17 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Comentrios:
Ciclo de Repetio entre N10-N80. N30 contm um teste na varivel R2, que faz o programa saltar
para N80 ou para N150. <RPT:...> s executada, portanto, entre N10 e N20.
Por exemplo:
%
N0 G16 XYZ+
N10 T1 M06...
N20 X... Y..
...
...
N300 <RPT: N0;N300>
Comentrios:
N300 O programa contido entre N0 e N300 repetido, N300 contm a instruo <RPT:...>, portanto
o ciclo de repetio executado indefinidamente.
O mesmo efeito pode ser obtido programando-se um salto incondicional em N300:
4) Uso da instruo <RPT:...> para repetir parte de um programa deslocado, girado, etc.
possvel associar uma matriz de transformao a uma instruo de repetio (para informaes
adicionais, consultar o Captulo 15).
REV. 3 4-18
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Fig. 4-1
Programa:
% N60 R4 = 360
N10 G16XYZ+ N70 R5 = 2
N20 { R1 = Semi-eixo maior } N80 S600 M42
{ R2 = Semi-eixo menor } N90 X0 Y0 M3
{ R3 = ngulo inicial } N100 Z-10
{ R4 = ngulo final } N110 R8=R1*COS(R3) R9 =R2*SIN(R3)
{ R5 = Incremento angular } G1 G41 X=R8 Y=R9
N120 R3=R3 + R5
N30 R1 = 230 N130 <IFF<R4-R3>: N140;N110;N110>
N40 R2 = 160 N140 G40 G0 X0 Y0 Z100 M5
N50 R3 = 0 N150 M2
4-19 REV. 3
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Fig. 4-2
Programa:
%
N10 G16XYZ+
N20 T1 M6
N25 { R1 = Raio Semi-Esfrico }
N30 { R2 = ngulo Inicial }
N35 { R3 = ngulo Final }
N40 { R4 = Incremento Angular }
N50 R1=100 R2=0 R3=60 R4=3
N55 S800 M42
N60 X0 Y0 Z0 M3
N70 R7=R1*COS(R2) R8 R8=-R1*SIN(R2) {Clculo das coordenadasX eY}
N80 G1 X=R7 Y0 Z=R8
N90 G3 I0 J0 RB360
N100 R2=R2+R4
N110 < IFF <R3-R2> :N120;N70;N70 >
N120 G0 X0 Y0 Z100 M5
N130 M2
REV. 3 4-20
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Para avaliar o tempo gasto entre uma operao e a seguinte ou, de maneira geral, o tempo de usinagem
de um Programa, o programador tem sua disposio duas instrues:
<TIM:ON> e <TIM:OFF>
A instruo <TIM:ON> inicia a medio do tempo (com o uso do relgio do CNC) e, ao mesmo
tempo, zera as variveis do sistema V1025.
Os contedos dessa varivel sero, portanto, aumentados de uma unidade a cada segundo.
A instruo <TIM:OFF> desativa a medio e bloqueia o incremento da varivel V1025.
Com uma simples operao, o valor da varivel V1025 pode ser atribudo a uma das 1000 variveis R
e usado quando necessrio.
Exemplo de Uso
.....
N100 <TIM:ON>
......
... Parte do Programa em que o tempo exigido
.....
N200 <TIM:OFF>
N201 R0=V1025
.....
.....
N400 <TIM:ON>
......
... Parte do Programa em que o tempo exigido
.....
N500 <TIM:OFF>
N501 R1=V1025
.....
Nota:
O valor atual da varivel V1025 acessvel atravs da tecla Tempo de Execuo na opo
Utility. Para informaes adicionais, consultar o manual NORMAS DE USO PARA FRESA,
cdigo 724P392.
4-21 REV. 3
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Cdigo 724P392
A partir da verso SW V3.02 foi introduzida uma nova funcionalidade. Ela permite, no
caso de programas muito longos, aumentar drasticamente a rapidez da procura associada
com o reincio aps um movimento em RETRACE. Permite saltar imediatamente para
prximo ao bloco de programa no qual tenha sido posicionado manualmente.
Isto possvel graas introduo de duas novas instrues:
<JMP:STL> e <STL> (STore Line). A primeira executa fisicamente o salto e a segunda
memoriza o(s) bloco(s) a serem saltados.
Portanto, em um Programa s permitida uma instruo <JMP:STL> e uma ou mais
<STL> estrategicamente colocadas pelo programador.
Para melhor entendimento da operao dessas instrues, o seguinte exemplo ser
examinado:
%
N10 G16XYZ+
N20 G54.03
N30 M6 T21
N40 M3 S10000 F3000
N50 <JMP:STL>
N60 X... Y... Z...
...
...
N1020 X... Y... Z...
N1030 <STL>
N1040 X... Y... Z...
N1050 X... Y... Z...
...
...
N3100 X... Y... Z...
N3110 <STL>
N3120 X... Y... Z...
...
...
REV. 3 4-22
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Notas e restries:
Ao programar uma <STL> antes da <JMP:STL> torna esta ltima no operante (sua
execuo criaria um loop perptuo).
4-23 REV. 3
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Cdigo 724P392
Notas:
REV. 3 4-24
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CAPTULO 5
5. Origens
Denomina-se ORIGEM ou ZERO PEA um ponto caracterstico, escolhido pelo programador
no plano da pea, do qual se originaram as cotas de usinagem ou dele podem ser facilmente
obtidas.
Todas as coordenadas que se referem ao ponto de origem so coordenadas absolutas.
Exemplo:
%
N0 ....
N10 ....
....
N90 ....
N100 G54.04
....
N250 ....
N260 G54.07
....
N300 M2
5-1 REV. 3
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Cdigo 724P392
Comentrios:
At a instruo N90, as cotas programadas para os eixos se referem sua origem n.1, devido
ao caractere %.
Da instruo N100 at a N250 as cotas se referem s origens n. 4.
Da instruo N260 at o final do Programa, as cotas se referem s origens n.7.
Nota:
1) As instrues G54.XX cancelam quaisquer translaes de origem programadas com a
instruo G59 (ver prximo pargrafo).
2) As instrues G54.XX no so aceitas onde a origem ativa tenha sido roto-transladada
atravs da instruo G58 (ver pargrafo especfico).
....
N30 G54.03
N40 X.. Y..
....
N60 G59 X80 Y30
....
N100 G59 DX10 DY10
....
N200 G59 DX20 DY20
....
N300 G54.05
REV. 3 5-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Comentrios:
40
G59 X80 Y30
30
80 90 110 X
Fig. 5.1
A instruo G59 usada com sintaxe diferente daquelas j vistas, para a definio das 20
origens absolutas (que so agora acessadas atravs da instruo G54.XX).
Isto permite carregar origens pr-definidas a partir do Programa.
A sintaxe a seguinte:
G59 N... X... Y... Z... A... B...
na qual o parmetro N.., em seguida G59, representa o nmero da origem a ser carregada (ou
modificada).
Por exemplo G59 N3 X.. Y.. Z.. especifica que a origem n.3 deve ser carregada para os eixos
X, Y, Z.
5-3 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Nota:
Se a origem sendo modificada aquela que est ativa, a G59 N... tem o efeito de
cancelar qualquer movimento incremental ativado pela instruo G59 ...
Lembrar tambm que origens com a instruo de roto-translao G58 ativa no podem
ser carregadas (ver pargrafo seguinte).
Notas:
Na linha do Programa onde aparece a instruo G58, em todas as suas vrias formas,
no pode haver outras instrues (somente comentrios de blocos so aceitos).
Quando uma G58 est ativa, no possvel ativar/desativar qualquer matriz
esttica/dinmica nem emitir instrues G54 e G59 nem alterar superfcie de contorno
(G16, G17, G18, G19).
REV. 3 5-4
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A instruo G58 trabalha antes do GAP. Dessa maneira, em um programa que usa
GAP possvel roto-transladar somente a parte do perfil descrita pelos blocos situados
aps a G58, mesmo se ligados a elementos situados antes, que no sero roto-
transladados.
A G58 pode ser usada para definir um perfil no qual uma matriz esttica ser aplicada,
por exemplo, para deslocamento em zigue-zague.
A G58 pode ser usada para definir um perfil no qual a funo ESPELHAMENTO
ser aplicada (isto significa que pode ser obtido um perfil especular ao descrito).
A ativao/desativao da G58 no significa que a usinagem do perfil que a contm
deve ser interrompida.
A G58 atua sobre os elementos geomtricos virtuais do EXPERT no momento em
que so definidos, o que significa dizer que eles so memorizados com a roto-
translao estabelecida pela G58. Isto permite que eles sejam apoiados por um
elemento definido com a G58 ativa, e um outro elemento definido com a G58 no
mais ativa ou com valores diferentes.
Exemplo de programao:
....
N30 G54.03
N40 X... Y...
....
N60 G59 X200 Y120
N70 X... Y...
N80 G58 X50 Y100 RC45
N90 G58
N100 G54.05
....
5-5 REV. 3
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Comentrios:
45
220
G54.05
Fig. 5.2
120
REV. 3 5-6
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O antigo CNC ECS Srie 2401 controlava as instrues G58 e G59 de maneira
diferente, quando comparado com o descrito nos Pargrafos 5.4 e 5.2.
Especificamente:
Ao contrrio, a funo G59 ativava uma translao de origem ativa no espao, que
podia ser definida somente em uma forma absoluta (G59 X...Y... Z...). Para
restabelecer o deslocamento anteriormente definido era necessrio especific-lo com
G59 X0 Y0 Z0.
O estabelecimento da translao com a G59 era sempre, como agora, aplicado antes de
uma matriz possvel.
5-7 REV. 3
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Notas:
REV. 3 5-8
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CAPTULO 6
6-1 REV. 3
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Comentrios:
A G43 insere a compensao de comprimento em um sentido positivo ao longo do eixo Z ( o eixo Z
que segue a G43). Conseqentemente, a profundidade Z-50 alcanada pela ponta da ferramenta (uma
vez que o comprimento tenha sido corretamente definido na tabela).
Nota:
H tambm uma segunda forma de ativar a compensao de ferramenta no eixo de profundidade,
atravs da instruo G16.. Essa instruo explicada em mais detalhes no Captulo 7 deste Manual.
Supondo que a pea da Fig. 6-2 esteja sendo produzida, com um dimetro de furao de 20mm
com a ferramenta T5 e a fresagem seguinte, para porca, com a fresa T12 com dimetro de 40mm
e tambm supondo que as ferramentas (as mesmas representadas na Fig. 6-1) tenham um
comprimento igual a 220mm e 100mm (T5) e (T12) respectivamente.
REV. 3 6-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Fig. 6-2
+Y
5
+X
20 40
20
+Z
Antes de iniciar a usinagem, o operador da mquina deve carregar os tamanhos geomtricos reais de
todas as ferramentas necessrias para a usinagem, dentro da Tabela de Ferramentas do CNC. (Para
informaes adicionais, consultar o manual NORMAS DE USO PARA FRESA, cdigo 724P392).
Em especial, as seguintes informaes devem ser introduzidas:
T=5 L = 220 R = 0
T=12 L = 100 R = 20
Nesse ponto, o programa de usinagem se tornar:
%
....
N10 T5 M6 M42
N20 G0 X0 Y0 S750 M13 T12
N30 G43 Z2
N40 G1 Z-25 F120
N50 G0 Z200 M6
N60 Z2 S300 M13
N70 G1 Z-5 F90
N80 G0 Z200 M5
N90 M2
Comentrios:
Atravs da instruo G43 da N30, o eixo Z definido como eixo de profundidade e a compensao do
comprimento ativada em um sentido positivo (de fato, Z se move em um sentido positivo para se
distanciar da pea).
6-3 REV. 3
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Cdigo 724P392
O CNC leva automaticamente em considerao o comprimento das ferramentas que uma a uma so
montadas no mandril (atravs da Funo Auxiliar M6) e atingir as cotas programadas, que so
aquelas obtidas diretamente do plano da pea.
O valor <DRA:> da tolerncia de usinagem para a pea em produo pode ser programado
atravs da instruo: < DRA: valor >
onde valor representa a entidade, em mm (ou polegadas) de tolerncia de usinagem a ser
deixada no perfil.
Se o valor for positivo, uma tolerncia de usinagem igual ao valor ser deixada no perfil. Se
o valor programado for negativo, o perfil programado ser reduzido pela quantia indicada
na instruo <DRA:...>.
Por exemplo, programando <DRA:2> no incio do contorno significa que uma tolerncia de
usinagem de 2mm ser deixada em todos os contornos executados.
A instruo <DRA:...> pode ser cancelada programando-se:
<DRA: 0 >
Notas:
A instruo <DRA:...> complementar quelas que ativam a correo do RAIO DA
FERRAMENTA (para informaes adicionais ver Captulo 9) e deve, portanto, ser
programada antes dos movimentos de contorno. A instruo <DRA..> atua na superfcie de
contorno escolhida, atravs das instrues G17, G18, G19 ou G16 (ver novamente o
Captulo 9) e sobre a ferramenta que estiver ativa no momento.
A instruo <DRA:...> se torna verstil e poderosa se usada em conjunto com a macro de
repetio: <RPT:..> (ver Captulos 4 e 11).
A instruo <DRA:...> automaticamente cancelada pelo caractere % do incio do
programa.
Durante o contorno, a instruo <DRA:...> deve estar j programada e no pode variar. Para
possibilitar variar o valor de <DRA..> necessrio reiniciar o contorno.
A instruo <DRA:...> funciona pela sua prpria adio algebricamente ao raio da ferramenta
que est sendo utilizado. Conseqentemente, a soma <DRA:...> + R deve ser sempre maior
ou igual a zero.
REV. 3 6-4
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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onde o valor representa o nmero inteiro de tolerncia de usinagem que deve ser deixado ao longo
do eixo de profundidade, ou seja, ao longo do eixo COMPENSADO NO COMPRIMENTO, atravs
das instrues G43 (ou G44) ou G16...
O CNC atua como se o comprimento da ferramenta fosse aquele especificado na Tabela de
Ferramentas, adicionado algebricamente <DLN:...> programada.
Exemplo:
%
N0 G17 <DLN:20>
N10 T1 M6
N20 X100 Y50
N30 G43 W-50
Comentrios:
Em N30 a ferramenta (T1) posicionada em uma profundidade real de W-30, que o resultado da
soma algbrica: W= -50 + 20.
Notas:
A instruo <DLN:...> age sobre o eixo compensado no comprimento (definido atravs das
instrues G43 ou G44 ou G16...) sempre que esse eixo for movimentado.
A instruo <DLN:... > deve ser programada antes ou durante a instruo de movimento do
eixo de profundidade.
A instruo <DLN:...> pode ser especialmente til quando usada com a macro de repetio:
<RPT:...>.
Enquanto a instruo <DRA:...> permite vrios passes de fresagem a serem programados no
sentido radial, a instruo <DLN:...> permite vrios passes de fresagem a serem
programados em profundidade.
Para cancelar o efeito da instruo <DLN:...>, basta programar:
<DLN:0 >
O caractere % do incio do programa forar a instruo <DLN: ...> para zero.
O CNC possui instrues especficas que permitem carregar a Tabela de Ferramentas a partir do
arquivo em vez de manualmente, como demonstrado no manual NORMAS DE USO PARA
FRESA.
H trs procedimentos de carregamento diferentes disponveis, que permitem:
a) Insero de uma nova ferramenta (G797);
b) Atualizao dos parmetros geomtricos da ferramenta (G798);
6-5 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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igualmente vlido que o mesmo procedimento pode trocar diferentes parmetros dependendo do
tipo de ferramenta (de Fresagem para Torneamento) e do Tipo de Magazine.
REV. 3 6-6
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6-7 REV. 3
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Cdigo 724P392
insere a ferramenta T2 (fresa cilndrica) declarando que a mesma tem posio 2 no magazine, que ela
ocupa um nico local e no multi-corte.
Para o procedimento tipo b), que define as caractersticas geomtricas bsicas da
ferramenta, para cada ferramenta deve ser inserida no programa uma linha contendo os
seguintes parmetros:
<TPC=... > Define o cdigo fsico da ferramenta Obrigatrio
<TTC=...> Define o cdigo lgico da ferramenta Obrigatrio
<LUN=... > Define o comprimento da ferramenta em mm Obrigatrio
<LAR=> Define o Comprimento2 da ferramenta em mm Obrigatrio somente no caso
de uma ferramenta para
torneamento
<RTA=> Define o raio do elemento cortante em mm Obrigatrio somente no caso
Se fresa esfrica RTA=TAD de uma ferramenta para
torneamento
Se fresa cilndrica RTA=0
<RAD=... > Define o raio da ferramenta em mm Obrigatrio
G798 Comanda o carregamento dos parmetros acima Obrigatrio
descritos para a tabela de ferramenta
Para o procedimento tipo c), que permite a cada ferramenta ser ligada a um comentrio e, se
necessrio, a uma cor a ser utilizada na Simulao Grfica, uma linha deve ser inserida no programa,
como segue:
<TPC=... > Define o cdigo fsico da ferramenta Obrigatrio
<TTC=...> Define o cdigo lgico da ferramenta Obrigatrio
(comentrio) O campo comentrio uma cadeia alfanumrica com um Obrigatrio
mximo de 30 caracteres.
<%%COL= Onde o campo nmero (um nmero inteiro duplo) define Opcional, se
numero> a cor a ser associada com a ferramenta. O cdigo utilizado %%COL= 0 ou no
RGB. Por exemplo: definido, se a cor da
Amarelo= 65535 ferramenta no tiver
sido inicializada
Vermelho= 255
(default amarelo)
Verde= 425984
Azul claro= 16776960
Violeta= 8388863 etc.
G792 Comanda o carregamento do comentrio para a tabela de Obrigatrio
ferramentas
REV. 3 6-8
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Para o procedimento tipo d), que permite ao programador definir todos os parmetros
da ferramenta ligados ao gerenciamento da Vida til e Desgaste, uma linha deve ser
inserida no programa, como segue:
<TPC=... > Define o cdigo fsico da ferramenta Obrigatrio
<TTC=...> Define o cdigo lgico da ferramenta Obrigatrio
<ATL=... > Define, em segundos, a vida til da ferramenta Obrigatrio
<WTL=... > Define o tempo, em segundos, em cujo trmino o CNC Opcional
alerta o operador que a ferramenta est quase morta (Alerta
sobre Final da Vida til)
<MXL=... > Define o mximo desgaste no comprimento aceito pela Obrigatrio
ferramenta. Valor expresso em milmetros.
<MXS=> Define o mximo desgaste no comprimento2 aceito pela Obrigatrio somente
ferramenta. Valor expresso em milmetros. para ferramentas para
torneamento
<MXR=... > Define o mximo desgaste no raio aceito pela ferramenta. Obrigatrio
Valor expresso em milmetros.
<MXP=... > Define o mximo desgaste do primeiro uso, expresso em Opcional
milmetros.
<MXU=... > Define o mximo desgaste unitrio, expresso em Opcional
milmetros.
G799 Comanda o carregamento dos parmetros acima descritos Obrigatrio
para a tabela de ferramentas
6-9 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Para o procedimento tipo e), que permite que uma ferramenta seja associada a uma srie de
parmetros genricos, cuja significncia depender da aplicao, uma linha deve ser inserida no
programa, como segue:
Para o procedimento tipo f), que permite que uma srie de parmetros genricos de um tipo
especfico tecnolgico ou geomtrico seja ligada a uma ferramenta, uma linha deve ser inserida
no programa, como segue:
REV. 3 6-10
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Exemplo de uma sub-rotina que ativa o carregamento dos dados de uma ferramenta:
G795
<TPC=11> <TTC=11> <POS=11> <FOR=3> <SIZ=0> <TRN=0> <MCT=0> G797
<TPC=11> <TTC=11> <LUN=100.000> <RAD=10.000> <RTA=1.000> G798
<TPC=11> <TTC=11> (Fresa toroidal dia. 20 )G792
<TPC=11> <TTC=11> <PGA=10.001> <PGB=0.999> <%%PGC=10923> G791
<TPC=11> <TTC=11><FOR=1><LUU=100.000><SPU=1.000><FEU=100.000> G796
<TPC=11> <TTC=11> <MXL=1.000> <MXR=1.000> <ATL=6000> <WTL=5900>G799
<RET>
6-11 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Comentrios:
T11 uma fresa toroidal com um raio de 10 mm e um raio de corte de 1 mm.
O controle de vida til e desgaste esto ativados. A expectativa de vida de 6.000 segundos; o
alerta deve ser dado 100 segundos antes do final da vida til. Os comandos G796 e G799 foram
inseridos apenas para tornar o exemplo completo.
Notas:
- Uma Ferramenta Terra caracterizada por ter uma posio arbitrria igual a 7000.
REV. 3 6-12
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Exemplos de programao:
G795
<TPC=10> <POS=5> G794
{ Ferr. 10 deve ser inserida, como ferr. terra, na posio 5 do disco }
<TPC=20> <POS=3> G794
{ Ferr. 20 deve ser removida e considerada de terra }
6-13 REV. 3
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Cdigo 724P392
- No bloco que contm a G793, a ferramenta pode ser definida em uma das seguintes maneiras:
1) Indicando a posio <POS=> G793
Neste caso, todas as ferramentas ligadas a esta posio so canceladas. Este modo s
vlido no caso de Troca Automtica de Ferramenta.
Exemplo:
Supondo a seguinte situao:
REV. 3 6-14
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
No caso de quebra da troca automtica da ferramenta, possvel exclu-la atravs das seguintes
instrues:
G309 { desligar a troca automtica de ferramenta }
Quando tiver que ser restabelecida, a seguinte instruo deve ser utilizada:
G308 { Reiniciar a troca automtica de ferramenta }
As instrues G308 e G309 so supermodais, o que significa que seu efeito permanece mesmo
quando o CNC desligado e ligado novamente.
Essas funes podem tambm ser muito teis para simplificar o procedimento de preajuste de
uma Troca Automtica de Ferramenta.
Pr-requisitos:
O disco facilmente acessvel (por exemplo, um rack aberto).
H um comando fsico para o bloqueio/desbloqueio da ferramenta.
6-15 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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O procedimento para a correo do trocador de ferramenta usado quando a posio real das
ferramentas no corresponde quela apresentada pelo CNC.
A correo deve ser executada da seguinte maneira:
REV. 3 6-16
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
CAPTULO 7
FIG. 7-1
G03 G19 Y
G03
G18
G17
G03
X
7-1 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Como uma alternativa para as instrues acima, possvel utilizar uma nica instruo
em que uma superfcie formada por qualquer par de eixos do CNC de diferentes
sentidos pode ser escolhida livremente.
Concluindo:
Programar G17 equivalente a escrever G16XY.
Programar G18 equivalente a escrever G16ZX
Programar G19 equivalente a escrever G16YZ
REV. 3 7-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Por Contorno Convencional, entende-se um perfil que definido atravs das instrues G01,
G02 ou G03, nas quais as coordenadas Cartesiana ou polar do ponto final so sempre
programadas, respectivamente, para a reta ou crculo descritos.
Exemplo:
G00 X... Y... ( P1 )
G01 X... Y... ( P2 )
F... P2
P1 FIG. 7-2
Portanto:
G00 Interpolao Linear em Rpido G00 uma instruo modal e pode tambm ser
expressa na forma contrada G0.
G01 Interpolao Linear em Velocidade de G01 tambm uma instruo modal, que pode ser
Usinagem (programada usando a funo expressa pela forma contrada G1.
F..)
Nota:
A posio final pode tambm ser expressa de forma incremental usando-se o prefixo D... na
frente da inicial do eixo (para outros detalhes, ver Pargrafo 3.1.4).
Por exemplo, as seguintes sintaxes so permitidas:
7-3 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
onde :
Xpole ... Ypole.... Coordenada absoluta do plo que se refere origem ativa
a .... ngulo polar (em graus e dcimos de grau)
e .... Raio polar
P2
Y
P1
e a
Ypole
Pole
Xpole X
FIG. 7-3
Portanto:
G10 X.. a..e.. Interpolao Linear em Rpido (G10 uma instruo modal)
G11 X.. Y.. a. e... Interpolao Linear em Velocidade de Usinagem programada
usando a funo F.... (G11 tambm uma instruo modal).
REV. 3 7-4
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Exemplo: P1
Y
XP1... YP1....
G02 I.... J.... XP2... YP2.....
YP2 P2
J
XP2 X
I
Fig. 7-4
Notas:
Se G02 foi programado em lugar de G03, um arco complementar de 360o ser obtido,
como apresentado pela linha pontilhada na Fig. 7-4.
Sempre que o ponto final do crculo coincidir com seu ponto inicial, um crculo
completo (360o) executado.
H um parmetro na configurao do arquivo GEN.TAR para decidir quando 2
pontos de um crculo devem ser considerados coincidentes. Usando-se o novo
parmetro SGLG, um limite em micron estabelecido (default igual a 50 micron),
7-5 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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REV. 3 7-6
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Y
P1
FIG. 7-5
J P2
e
a
Ypole
X
I Xpole
onde:
I... J... (or K...) Coordenadas absolutas do centro do crculo em relao origem ativa
Xpole... Ypole... Coordenadas absolutas do plo em relao origem ativa
a ... ngulo polar (expresso em graus e em dcimos de grau)
e.... Raio polar
Nota:
Lembrar que as funes G12 e G13 so modais.
Uma interpolao helicoidal em um Centro de Usinagem com mesa rotativa controlada por
CNC (normalmente eixo B) pode ser facilmente executada com uma simples interpolao do
tipo:
N. G01... Y... B....
De fato, o movimento simultneo dos dois eixos, um linear e um rotativo, gera um movimento
helicoidal.
Neste pargrafo discute-se a possibilidade de interpolao helicoidal, coordenando os
movimentos de trs eixos lineares que simultaneamente se movem em trs diferentes sentidos:
dois eixos, aqueles da superfcie de contorno (ativados por G16, G17, G18 ou G19) executam
a interpolao circular, enquanto o terceiro eixo executa uma interpolao linear de passo
controlado.
Sintaxe:
N... G02 (or G03) X...Y...Z...I...J...e...
onde:
X, Y, Z coordenadas de ponto final
7-7 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
I, J, K coordenadas de centro
e.. nmero inteiro dos ngulos torneados nos quais a hlice est contida, qualquer
sobra arredondada.
Notas:
Se e.. no for programado, ser assumido e=1.
obrigatria a programao das trs coordenadas do ponto final.
A programao em coordenadas polares no aceitvel.
Outros eixos, alm dos trs utilizados na execuo da hlice, podem ser programados.
A velocidade de usinagem programada com F.. coincide com a projeo da velocidade
efetiva da superfcie de contorno. Entretanto, ela praticamente idntica velocidade
efetiva at que o passo P da hlice ultrapasse o dimetro do crculo (condio que
sempre pr-estabelecida no caso de rosqueamento). No caso em que se deseja programar
arcos helicoidais com um passo maior que o crculo, a seguinte frmula deve ser utilizada:
onde: Fe = F * ( 1 + ( P/( * D )2 )
Exemplo:
%
100 N0 G16XYZ+
N10 T3 M6 M41
N20 X-80 Y100 S500 F200 M13
N30 Z-50
N40 G1 G42 X-40 Y50
N50 Y0
N60 G3 X-40 Y0 Z-350 I0 Jo e3
Y+
N70 G1 Y-100
N80 G40 X-100 Y-100
N90 G0 Z200 M5
10 N100 M2
80 X+
REV. 3 7-8
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Comentrios:
Nota:
A Interpolao Helicoidal pode ser utilizada para executar rosqueamento (interna e externa)
com fresa, depsito de lubrificantes usando fresas ou machos, fresamentos com incrementos
contnuos na profundidade.
Lembrar que o modo de contorno pode ser diretamente modificado, com as funes acima
mencionadas, durante a execuo de um perfil.
Para outras informaes sobre calibrao inerentes aos modos que esto funcionalmente aqui
descritos, consultar o Manual de Parametrizao, cdigo 720P385.
7-9 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
REV. 3 7-10
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Conseqentemente, neste caso, o programador (ou o CAD) deve ter cuidado em estabelecer
um avano que no dispare um alarme no CNC.
O alarme disparado quando este limite ultrapassado Posio de Contorno no
confivel.
Mesmo que possa fornecer bons resultados em termos de velocidade de usinagem, o modo
G65 deve sempre ser usado com muito cuidado, pois ele pode interferir com o controle de
velocidade do Programa.
O modo G66 deve ser usado sempre que o objetivo for manter uma velocidade alta no
perfil, de forma a atingir um bom compromisso entre a velocidade e a preciso da
execuo.
O perfil pode tambm no ser do tipo raiado, uma vez que tambm possvel gerenciar o
ngulo vivo com preciso.
A funo G67 torna o perfil programado mais fluido, atravs das seguintes operaes:
7-11 REV. 3
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Eliminao dos segmentos retos dos perfis se seu comprimentos for menor que o
limite programado.
A insero dos raios entre os segmentos lineares contguos pode tambm ser condicionada
atravs de seus ngulos. Em outras palavras, a funo G67 pode ser interpretada como um
Ps-Processador operando on line no perfil programado. Uma vez que o perfil tenha sido
re-gerado, o mesmo ser executado de acordo com os modos de controle de movimento
(G60, G64 ou G66) previamente estabelecidos.
FIG. 7-6
A FIG. 7-6 apresenta o efeito do modo G67 sobre dois segmentos lineares contguos
genericamente orientados.
Ao introduzir uma reta e modificar o perfil dentro de um dado limite a mquina pode manter o
Avano constante. As Figuras 7-7 e 7-8 apresentam o avano dos eixos em um determinado
perfil. Com a insero automtica de raio (filete), a mquina pode obter um Avano constante
ao longo do percurso, desde que a mxima acelerao e os vnculos sobre o mnimo nmero
de pontos escolhidos para descrever o arco no sejam excedidos (Fig. 7-8).
Feed
Feed
Time Time
Fig. 7-7 Perfil de Avano para Fig. 7-8 Perfil de Avano para
bordas sem chanfro bordas sem chanfro
REV. 3 7-12
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Com relao eliminao dos segmentos retos cujos comprimentos sejam menores que o
limite programado, a funo G67 se comporta conforme indicado na FIG. 7-9.
Essa caracterstica do modo G67 pode ser muito til no caso de se precisar copiar o Programa
para eliminar irregularidades inteis no perfil.
A primeira fase executada atravs de uma instruo LIP com a seguinte sintaxe:
<G67: Eps; Dist; Amin; Amax; Npoint; Ax1; Ax2; Ax3>; ON/OFF>
7-13 REV. 3
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Cdigo 724P392
O modo G67 pode tambm ser habilitado pela insero tanto no Programa quanto no arquivo
COST (Para informaes adicionais, consultar o Manual de Parametrizao). No primeiro
caso, novas calibraes iro se sobrepor quelas j existentes em COST.
Uma vez que essa funo tenha sido inicializada (por exemplo em COST), ela permite aos
operadores modificar at mesmo um nico parmetro.
Por exemplo, se em COST tem-se:
.
<G67:0.05;0;3;45;3;X;Y;Z>
.
Escrevendo a partir do Programa:
.
<G67:0.02>
..
significa modificar o erro mximo admitido de 5 para 2 centsimos de mm.
Ou se for escrito
.
<G67:0.05;0.01>
..
O erro mximo pode ser restaurado para 5 centsimos de mm, porm os operadores tambm
introduzem um controle na distncia mnima de 1 centsimo de mm.
Geralmente, se quiser modificar um parmetro sem alterar os outros, tudo o que se tem que
fazer adicionar ; aos parmetros que no se deseja modificar.
Uma vez estabelecida a parametrizao, a funo ser adequadamente ativada escrevendo-se o
seguinte no Programa:
..
G67
..
Enquanto que, para desativ-la:
.
G68
Nota:
Favor notar que tanto a funo G67 como a G68 normalmente exibiro a mensagem WAIT
no CNC. Em outras palavras, ao usar essas duas funes G, os eixos sero parados. Sempre
REV. 3 7-14
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que for desejado, pode-se desativar, temporariamente, o modo G67 em uma parte especfica
do Programa, sem parar os eixos. Isto pode ser feito atravs da seguinte instruo:
<G67:0>
Dessa forma, o modo realmente suspenso sem parar os eixos. Se desejar ativar a funo G67
a partir de um determinado ponto, deve-se escrever o seguinte:
<G67: eps> com eps>0.
7.4.5.2 Comportamento
O G67 insere raios (filetes) somente entre dois segmentos G1 consecutivos, desde que eles
contenham a instruo de movimento pertinente dos eixos indicados na instruo de
programao LIP.
O raio (filete) estar de acordo com o erro no ngulo Eps, desde que o arco de crculo no
inclua mais do que a metade do segundo segmento linear a ser acoplado. Neste caso, dois
raios (filetes) consecutivos podem tambm incluir o segmento linear completo (Fig 7.10).
Seo 1
Seo 2
Percurso modificado
Fig. 7.10
Seo 3
Como pode ser visto neste caso, o Segmento completamente eliminado pelos dois arcos
tangentes.
Sempre que o raio do filete for menor que 0.001mm, o filete no inserido e o CNC se
comporta como se a funo G67 estivesse desativada.
Se o parmetro Dist for diferente de 0 todos os segmentos lineares menores que o valor de
Dist so eliminados.
O modo de eliminao para segmentos menores que o comprimento programado pode tambm
ser ativado sem ativar a insero automtica de filetes. Neste caso, deve-se escrever o
seguinte:
.
<G67:0;Dist>
.
7-15 REV. 3
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COST, os parmetros no sero programados. Neste caso, se a instruo G67 for ativada, um
alarme de erro ser acionado.
7.4.6 Modo G62 (Insero Automtica de Filetes entre Retas na Superfcie de Contorno)
Esta funo, disponvel na verso V2.03 e posteriores do software, foi desenvolvida para
assegurar que as bordas tenham uma velocidade de avano pr-estabelecida mnima.
Para tornar o modo efetivo, os dois elementos que formam a borda devem ser segmentos
(programados com G01) colocados sobre a superfcie de contorno.
Neste caso, a funo G62 verifica se a velocidade na borda (com base no modo ativo
G60/G64/G65/G66) menor que o valor pr-estabelecido. Se for, a funo liga os dois
elementos com o arco de crculo.
O raio do filete introduzido , entretanto, limitado por dois fatores:
O comprimento dos segmentos aos quais o filete aplicado;
O erro mximo permitido entre o perfil programado e o perfil obtido.
tambm possvel evitar que os filetes sejam inseridos quando as bordas forem maiores que
um certo ngulo.
REV. 3 7-16
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A primeira fase executada atravs de uma instruo LIP com a seguinte sintaxe:
A funo, uma vez inicializada (por exemplo em COST), permite a modificao de at mesmo
um parmetro.
Por exemplo, possvel programar:
.
<G62:FeedMin>
ou:
<G62: ; ;ErrMax>
Em geral, se for desejado modificar um nico parmetro sem modificar os outros, suficiente
substituir os parmetros que no se deseja modificar com ponto-e-vrgula (;).
Notas:
Se o avano programado para a execuo da pea for menor que FeedMin, o filete a ser
inserido calculado com o uso de avano programado; como resultado, o erro no perfil
tambm ser menor.
Uma vez que os parmetros da funo tenham sido estabelecidos, a ativao real ocorre
simplesmente escrevendo-se no Programa: G62.
O modo desativado pela funo G63.
Com G62 ativo, o filete no inserido no ponto em que o perfil da pea fixado por meio de
G41 / G42, porque se uma remoo for programada no mesmo ponto (como s vezes ocorre),
uma marca permanecer no ponto de contato.
No caso de uma das duas entidades lineares formar uma borda j programada em G0, o filete
automtico no inserido.
7-17 REV. 3
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Instrues que induzem a uma mensagem Wait (Espere) no provocam a aplicao do filete
automtico no final de qualquer movimento programado no bloco anterior.
G67;
Toro ativa <TWT: ON>;
Compensao da ferramenta no espao <SPC:> ;
No caso de uma matriz dinmica ativa, ela deve agir sobre os eixos da superfcie de contorno.
As matrizes estticas aceitas so exclusivamente a matriz de mudana de escala (L
<SCALE>), as matrizes de rotao em torno dos eixos perpendiculares superfcie de
contorno (L<ROT>) e as matrizes de translao (L<TRANS>).
Quando uma matriz dinmica e uma matriz esttica (do tipo aceito) esto ativas ao mesmo
tempo, ambas devem agir sobre os mesmos eixos.
REV. 3 7-18
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Se um perfil fechado tiver sua entrada / sada em um elemento no mais existente no offset
do perfil, a fresa inicia na posio que o torna tangencial aos elementos contguos ao ponto de
entrada.
No caso de perfis fechados que iniciam e terminam em uma interseo de duas entidades, o
incio e o final do offset do perfil no no ponto de interseo, como seria normalmente,
mas na bi-seco das duas entidades, de maneira que o offset do perfil tambm fechado.
A funo flutuar trabalha com a acumulao de blocos de perfil em uma de suas estruturas
at a deteco do comando de desativao do offset (G40 ou G46). Os dados armazenados
so ento processados e o resultado (isto , offset do perfil) salvo em uma sub-rotina, que
ento executada pelo CNC ou pelo Videogrfico.
O nome do programa produzido $$CNG31 para o CNC e $$PPG31 para o Videogrfico.
Ambos so criados em C:\ECSCNC\LAV\WORK.
No evento de, por razes acidentais, ser necessrio interromper a usinagem durante a execuo
da sub-rotina gerada por G31, possvel reiniciar a usinagem selecionando SEARCH e ento
rolando atravs do programa $$CNG31 para selecionar o ponto de reincio desejado.
Naturalmente, isto somente possvel se o perfil ao qual G31 foi aplicado era parte do
programa principal e no parte de uma sub-rotina.
Limitaes
Com G31 ativo, em Videogrfico no possvel visualizar o offset do perfil, mas somente o
perfil do centro da ferramenta.
Com G31 ativo, as seguintes instrues no so permitidas:
- Blocos que contm eixos diferentes daqueles da superfcie de contorno
- Ajuste de avano (F)
- Funes auxiliares externas
- Todas as instrues (tais como G59, <MIR:..>, etc.) cuja programao j est
excluda pelo offset do Raio da Ferramenta.
7-19 REV. 3
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onde:
tolerncia expressa em milmetros e no pode ser menor que 0.001mm.
tenso pode assumir valores entre 0 e 2 (inclusive). Sua programao em 0 significa
interpolar os pontos de verificao programados em uma maneira linear. Ao contrrio, com o
ajuste em 2, o spline assume a curvatura mxima.
eixo1, eixo2, eixo3 indica os eixos envolvidos no spline. Um eixo pode ser indicado por
uma letra ou por um nmero de ordem. Se os pontos de verificao fornecidos esto todos
contidos em um plano principal, suficiente declarar os dois eixos que o descrevem (portanto
somente eixo1 e eixo2).
Notas:
A instruo G55, uma vez configurada em sua forma completa (por exemplo, inserindo-a no
arquivo COST), tambm aceita em uma forma reduzida. De fato, os seguintes formatos
so vlidos:
<G55:0.01> ou <G55:;0.2>
Estando os parmetros definidos, a funo spline pode ser ativada simplesmente atravs de sua
forma contrada G55.
A instruo G55 ter, entretanto, que seguir uma instruo G0, G1, G2 ou G3. Isso
necessrio, de forma que o CNC possa definir a tangente ao spline em seu ponto inicial. De
uma maneira correspondente, o ltimo ponto de verificao do spline tambm necessitar ser
seguido por uma instruo G0, G1, G2 ou G3, que permitir que a tangente ao spline seja
definida em seu ponto final.
O modo fechado pela instruo G56.
REV. 3 7-20
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Exemplo de programao:
7-21 REV. 3
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A funo G55 pode ser ativada exclusivamente com o modo AUTO no CNC.
Toda vez que o CNC encontrar uma instruo G55, criar, automaticamente, no diretrio
C:\ECS.CNC\LAV\WORK, uma sub-rotina $$CNG55 ($$PPG55 no caso de simulao em
Videogrfico), no qual explode as sees lineares que formaro o spline programado.
Sempre que a produo for interrompida durante a execuo de uma sub-rotina gerada pela
funo G55 e o operador desejar reiniciar a execuo a partir do ponto de interrupo,
utilizando-se o modo SEARCH a sub-rotina em questo aparecer na tela, com o ultimo
bloco executado realado. Rolando atravs dele, o operador pode decidir iniciar ou no a
produo antes do ponto de interrupo. Entretanto, isto somente ser possvel desde que
nenhuma sub-rotina tenha sido utilizada para definir os pontos do spline. Se uma sub-rotina
tiver sido utilizada para esse propsito, no ser mais possvel reiniciar a produo aps uma
interrupo (o sistema no gerencia o nvel de seqenciamento maior que 1).
No sub-modo EXE /TST Single, a leitura do programa de G55 a G56 executada sem
solicitar ao operador que d START a cada bloco presente na sub-rotina $$CNCG55, mas
somente durante a execuo dos pontos de verificao. Em outras palavras, na sub-rotina
$$CNCG55, a curva entre dois pontos de verificao executada como se fosse um bloco
nico.
A nica exceo a situao em que EXE Single pressionada durante o curso de execuo
de uma curva de spline. Neste caso, cada segmento gerado pelo CNC executado em Single
at atingir um ponto de verificao; uma vez ultrapassado o ponto de verificao, o
comportamento retorna ao que foi descrito anteriormente.
Para reduzir a acelerao escalonada nos eixos, devido descontinuidade do perfil de pontos
programados, foram introduzidos os filtros de interpolao on-line.
A menos que seja especificamente desativado (ver Pargrafo 7.4.5.1), o filtro default
ativado em G67.
Para ativar/desativar o mesmo fora da funo G67, necessrio definir os eixos em que se
deseja atuar e, no caso, o grau de suavizao desejado.
Para essa finalidade, a instruo LIP <SPL:...> utilizada, caracterizada pela seguinte
sintaxe, na qual os parmetros entre colchetes so opcionais:
<SPL:OFF>
REV. 3 7-22
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Cdigo 724P395
onde:
Ax0, Ax1, Ax2...Axn representam as iniciais para os eixos nos quais a interpolao do spline
ser aplicada.
Exemplos:
<SPL:X;Y;Z> Configura a ativao do Spline (sem ativ-lo, entretanto) nos eixos X,
Y e Z, com valor default de suavizao.
Notas:
A instruo <SPL:...> pode ser programada tanto no arquivo COSTUSER como dentro do
Programa.
Como j descrito no Pargrafo 7.4.5.1, o spline aplicado por default nos eixos declarados na
funo <G67:...>, ento esses eixos sero adicionados queles declarados com a instruo
<SPL: Axo;Ax1;...Axn>.
7-23 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Notas:
REV. 3 7-24
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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CAPTULO 8
8.1 INTRODUO
8-1 REV. 3
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O ngulo RC deve ser expresso com um smbolo (no caso de valores positivos o sinal +
opcional) e pode assumir uma forma paramtrica.
Com relao definio do smbolo, as seguintes regras so vlidas:
O ngulo de inclinao de um RC de reta (ou raio) o ngulo no qual o eixo de referncia
deve girar para se mover em direo reta (ou raio a ser produzido).
Se a rotao for anti-horria o smbolo positivo, se for horria negativo.
O Parmetro D define a distncia. Ele pode ter forma paramtrica e valor com
smbolo. O significado se altera de acordo com o contexto ou com o parmetro
utilizado.
Para evitar quaisquer sinais de erro de sintaxe, lembrar que a instruo D... (seleo do
corretor de ferramenta ou cancelamento do offset do comprimento da ferramenta
D0) deve ser programada em um bloco sem outras instrues.
O parmetro RB representa o ngulo no qual a rotao executada, comeando pelo
ponto inicial de um arco de crculo para atingir seu ponto final. Se a rotao for anti-
horria, o smbolo positivo.
Significa dizer que ela expressa uma inclinao em termos relativos posio inicial.
O parmetro R representa o raio do crculo.
O parmetro RA indica o raio de conexo a ser introduzido entre dois elementos.
utilizado para introduzir ligaes conhecidas como conexes do tipo implcito.
Por conexo implcita entende-se um arco de crculo com um dado raio, tangente a
dois elementos (reta/reta, crculo/reta, crculo/crculo) no seu ponto de interseo.
A definio de uma conexo implcita no necessita de discriminantes.
O CNC prossegue automaticamente na seleo da soluo adequada com o sentido dos
elementos na qual a conexo est apoiada.
Solues caracterizadas por pontas, lascas ou concavidade opostas borda, quer dizer,
perfis mecanicamente impossveis, so automaticamente descartados pelo CNC.
Nos raros casos em que 2 solues so potencialmente possveis, o operador pode
selecionar a soluo requerida estabelecendo o valor do raio de conexo com um
smbolo.
O valor ser atribudo como positivo se o arco descrito pela conexo tiver uma rota
anti-horria, enquanto ser negativo se o arco tiver um sentido horrio.
Lembrar que a maneira alternativa de expressar a conexo, neste caso dando a
instruo em seu prprio bloco, express-la explicitamente, isto , na forma:
G2 (G3) R.....
Na qual R.. representa o raio atribudo conexo.
REV. 3 8-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Esta ltima frmula, entre outras coisas, permite a definio de conexes entre
elementos que no tenham ponto em comum.
Neste caso h, entretanto, a restrio de que o elemento que precede essa definio
seja aberto. Se vrias solues forem possveis, pode ser necessria a utilizao de
discriminante.
O conceito de Discriminante
Onde houver duas solues possveis, uma ser sempre proposta como default, a
segunda pode ser selecionada com a insero do parmetro K no primeiro dos blocos
que determinam as duas solues.
Sempre que uma discriminao automtica puder ser ativada, K ignorado.
Os vrios mtodos a serem utilizados na determinao da soluo evidenciada com K
esto listados abaixo:
a) Caso da interseo reta-crculo e crculo-reta
Na reta orientada, a soluo K a segunda interseo encontrada no movimento ao
longo da reta, de acordo com sua orientao.
b) Caso da interseo crculo-crculo
K a soluo relativa interseo encontrada direita da reta que vai do centro do
primeiro crculo ao centro do segundo crculo.
c) Caso do crculo com centro conhecido, radio desconhecido, tangente ao crculo
conhecida
Em cada um dos casos h somente uma soluo, quando no for K, a soluo
relativa ao crculo fora daquele conhecido.
d) Caso de conexo explcita (crculo com centro desconhecido, raio conhecido, ou
conexo entre 2 elementos com nenhum ponto de interseo).
Neste caso, a soluo destacada por K aquela relativa conexo que tiver um ngulo
maior que 180o.
Nota:
necessrio tomar cuidado ao utilizar o discriminante K porque o Interpretador do
CNC deve poder distingui-lo da coordenada do eixo na direo 3 do centro do crculo.
A ausncia de um nmero aps a inicial K indica que ela um discriminante GAP.
Introduo de cnicos
Entre os dois elementos contguos reta-reta possvel introduzir um cnico utilizando
a instruo SM. A definio das duas retas deve ser executada utilizando-se ISO,
GAP (com elementos tanto fechados como abertos) ou EXPERT.
8-3 REV. 3
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Smbolo GAP
Smbolo GAP
Descrio utilizado em antigos
Nova Sintaxe
CNC (2401/2601)
Raio do Crculo R !R
Conexo Implcita RA !RA
ngulo Absoluto RC !RC
ngulo Relativo RB !RB
Distncia D !D
Cnico SM !SM
Discriminantes (*) Nada ou K !HA1 e !HA2
Notas:
Para ter compatibilidade com o GAP implementado nos CNC Srie 2401 / 2601, iniciando
com a verso SW V3.02, o interpretador do CNC tambm aceita os parmetros requisitados na
sintaxe acima mencionada (ver Diagrama 8.1). Com relao aos cdigos !HA1 e !HA2,
utilizados no passado como discriminantes do GAP, eles so agora tratados como cdigos
no-operantes, portanto quando o programa escrito para um CNC 2401 o utiliza,
necessrio executar uma verificao grfica preventiva do programa. Se o perfil no resultar
correto, ser necessrio substituir os cdigos !HA1 ou !HA2 por um novo discriminante K.
REV. 3 8-4
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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1) Reta, com ponto inicial j conhecido e ponto final diretamente fornecido nas
coordenadas cartesianas.
Pfin (X ,Y)
G1 Xfin Yfin
Definio de tipo fechado
Pin
RC G1 RC... D...
Pfin
8-5 REV. 3
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Cdigo 724P392
RC G1 RC..
Definio do tipo aberto
G1
Definio do tipo aberto
Notas:
Com todas as instrues acima possvel omitir a G1, sempre que j tenha sido escrita no
bloco anterior (tambm a definio de uma reta). Uma das caractersticas do GAP manter a
funo G.. do bloco anterior ativa.
REV. 3 8-6
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
1) Arco de crculo com coordenadas de ponto final (Pfin) e de centro (C) conhecidas.
Pin
C(I,J)
G3 I.. J.. Xfin.. Yfin..
Pfin (X,Y) Definio do tipo fechado
Pin C(I,J)
RB
G3 I.. J.. RB..
Pfin Definio de tipo fechado
3) Arco de crculo com coordenadas de centro (C) e ngulo final (RC) conhecidos.
C(I,J)
Pin
RC G3 I.. J.. RC..
Pfin Definio de tipo fechado
4) Arco de crculo com coordenadas de centro (C), raio (R) e ngulo (RB) conhecidos.
R C(I,J)
RB
G3 I.. J.. R.. RB..
Pfin Definio de tipo fechado
8-7 REV. 3
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5) Arco de crculo com coordenadas de centro (C), raio (R) e ngulo final (RC)
conhecidas.
C(I,J)
R RC G3 I.. J.. R.. RC..
Pfin Definio de tipo fechado
6) Arco de crculo com coordenadas de ponto final (Pfin) e de raio (R) conhecidas.
C(I,J)
G2 I.. J..
Definio do tipo aberto
REV. 3 8-8
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
R G2 R..
Definio do tipo aberto
Notas:
- Como prescrito por ISO, G2 indicar arcos de crculo descritos em sentido horrio,
G3 em sentido anti-horrio.
- Em todas as definies anteriores, o centro do crculo pode ser expresso, bem como na
forma explcita, como suas coordenadas (I.. e J..), indicando-o como o ponto do
elemento geomtrico (P..). Isto ser mais detalhado no Pargrafo 8.3.1.
8-9 REV. 3
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Cdigo 724P392
REV. 3 8-10
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Cdigo 724P395
8-11 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
1) Tangncia reta/crculo
(ponto P9 conhecido)
G1
G2 I11 J11 R11
(ponto P9 conhecido)
G1 RC10
G2 I11 J11
2) Tangncia crculo/reta
(ponto P9 conhecido)
G2 I10 J10
G1 X11 Y11
REV. 3 8-12
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
R12
(ponto P9 conhecido)
G2 I10 J10
G1
G2 I12 J12 R12
(ponto P9 conhecido)
G2 I10 J10
G1
G3 I12 J12 R12
4) Interseo reta/crculo
(ponto P9 conhecido)
G1 RC10 K
G2 I11 J11 R11
(ponto P9 conhecido)
G1 RC10
G2 I11 J11 R11
8-13 REV. 3
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5) Interseo crculo/reta
REV. 3 8-14
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1) Tangncia crculo/crculo
8-15 REV. 3
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Cdigo 724P392
(ponto P9 conhecido)
G2 I10 J10
G3 I11 J11
(ponto P9 conhecido)
G3 I10 J10
G3 I11 J11
2)Interseo crculo/crculo
(ponto P9 conhecido)
G2 I10 J10
G2 I11 J11 R11
REV. 3 8-16
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Cdigo 724P395
C12
P9
C10
R11
C12
R12
R11
R11
C10
C12
C10 R12
8-17 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
R11
P9
C12
C12
C10 C10
R12
R12 P9
R11
R11 R12
R11
(ponto P9 conhecido)
G2 I10 J10
C10 G3 R11
C12 G2 I12 J12 R12
P9
R12
REV. 3 8-18
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
A sintaxe a seguinte:
Nos casos em que vrias solues so possveis, a definio da conexo com sinal RA permite
a identificao da soluo requerida sem a necessidade de utilizar um discriminante.
Naqueles casos em que o CNC capaz de determinar automaticamente o sentido da conexo
devido aos elementos entre os quais inserida (por exemplo, no caso de uma conexo entre 2
retas), no necessrio que o programador insira qualquer sinal.
Lembrar que o smbolo + atribudo a conexes executadas em sentido anti-horrio e o
smbolo no sentido horrio.
No caso de sentido anti-horrio o smbolo + pode ser omitido.
As seguintes definies so propostas:
1) Conexo reta/reta
Y
(o ponto P1 conhecido)
G1 RC45 RA20
G1 RC100 XP2 YP2
20
100
45
P1 P2 X
8-19 REV. 3
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Cdigo 724P392
Y 30
Y
P9
25 25 20
10 20
10
30
P9
X 40 X
40
(ponto P9 conhecido) (ponto P9 conhecido)
G1 RC30 RA10 G2 I40 J25 R20 RA-10
G2 I40 J25 R20 G1 RC30 X10 Y10
3) Conexo crculo/crculo
20
(ponto P9 conhecido )
20 G2 I30 J20 R15 RA20
25 G2 I70 J25 R20
20
P9
15 15
15 30 70 X
REV. 3 8-20
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Quando uma superfcie diferente for utilizada (por exemplo XZ), as coordenadas seriam
expressas como X.. Z.. I.. K..., respectivamente.
Os parmetros opcionais aparecem entre colchetes.
O caractere <espao> ou o caractere <;> pode ser utilizado, indiferentemente, para separar
os vrios elementos de uma <Definio de Elemento>.
Por exemplo, a definio P1 = L1 L2 poderia, para ser mais claramente definida, ser expressa
como P1= L1 ; L2.
8-21 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
P1 RCL2 Exemplo:
P2
P3=[G1]XP1 YP1 RCL1 [G1]XP2 YP2 RCL2
L2
P3 X
Exemplos:
REV. 3 8-22
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
P1=G2 IO1 JO1 RO1 G3 IO2 JO2 RO2 P1=G2 IO1 JO1 RO1 G3 IO2 JO2 RO2 K
8-23 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
O1
RO1
P1
L1
X
RO1
P1
REV. 3 8-24
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
L1 RCL1 Exemplo:
P1 L2 = [G1] XP1 YP1 RCL1 XP2 YP2
L2
P2
L2
90 Exemplo:
RCL1
L2=[G1] XP2 YP2 RCL1 P1 PE
P1
8-25 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
RO1
RCL1
Por exemplo:
L2= -L1 P1 PE
REV. 3 8-26
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Notas Gerais
P1
P2
8-27 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
L1 Exemplo:
O1= G2 P1 ; G1 XP2 YP2 RCL1
O1
P1
RCL1 X
O1= G2 XP1 YP1 ; G2 IO2 JO2 RO2 O1= G2 XP1 YP1 ; G2 IO2 JO2 RO2 K
Y
O1
Y
P1
P1
O2
O2 O1
X X
REV. 3 8-28
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
P1
Exemplo:
RO1 L2
RCL2 O2= G1 P1 RCL1 ; G3 RO1 ; G1 P2 RCL2
O1
L1 P2
f) Raio conhecido, tangente a uma reta e a um O2=L1 G2/G3 RO2 O1 (K) ou:
crculo em todas as outras formas obtidas com a
explicitao de L1 e O1
onde a reta L1 e o crculo O1 no so secantes. Dois casos so planejados, caracterizados por:
Neste caso h duas solues possveis que so a) Linha reta secante e crculo
indicadas pelo discriminante K. O sentido de b) Linha reta no secante e crculo
rotao do crculo s pode ser determinado de
uma maneira e, portanto, pode ser omitido.
Exemplos:
O2= G1 XP1YP1 RCL1 ;RO2 ;G2 IO1JO1RO1 O2= G1 XP1YP1 RCL1 ;RO2; G2 IO1JO1RO1 K
O1
Y R01 O1 R01
O2
RO2 RO2
O2 L1
L1
P1 P1
RCL1
RCL1 X
X
8-29 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
L1
RO1 L1
X X
Y P1 Y O1
P1
RO1
RO1
L1 L1
O1
X X
REV. 3 8-30
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Exemplo:
Y O3
O3 = O1 G3 RO3 O2
RO3
O1
O2
X
Caso de crculos no secantes
Neste caso h 2 solues possveis utilizando o
discriminante K.
Exemplos:
Y Y
O3
RO3
O1 O1 O3
O2
O2 RO3
X X
8-31 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Exemplos:
Y
O2
Y RO2
RO1 O1
P1 O1 RO1
RO2
P1
O2
X X
REV. 3 8-32
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
X P2
X
O1 O2
O2 O1
-20 +2
RO
8-33 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
P2 Exemplo:
P1
O1= XP1 YP1 XP2 YP2 XP3 YP3
O1 P3
Por exemplo:
O2 = -O1 D20
REV. 3 8-34
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Como visto nos pargrafos anteriores, EXPERT permite aos operadores definir Entidades (tais
como Pontos, linhas ou Crculos) fazendo referncia definio de outras entidades cujos parmetros
so conhecidos. Em alguns casos, especialmente ao definir Macros, til ter parmetros
caracterizando tais novas entidades.
Por exemplo:
As coordenadas de um ponto de interseo/tangncia,
A inclinao da reta,
O raio de um crculo/chanfro.
As coordenadas de um crculo/chanfro.
As 4 instrues matemticas LIP apresentadas a seguir tambm esto disponveis; elas
permitem aos operadores transferir o valor de tais parmetros para variveis do programa
genrico R (ou variveis #).
EAS (Entidade) Retorna o valor da coordenada X da entidade como um parmetro; se a entidade for
um crculo, retornar a coordenada X de seu centro.
ERA S aceita crculos (On) como entidades. Retorna o valor do raio. O raio positivo
(Entidade) quando o arco desenhado anti-horrio (G3); negativo se o arco for desenhado
horrio (G2).
EAN S aceita crculos (Ln) como entidades. Retorna a inclinao da reta (expressa em
(Entidade) graus).
Nota:
A entidade passada como um parmetro deve ser previamente definida.
Exemplo de programao:
.
.
N20 <R30=ABS(ERA (O1))+50.1> { R30 contm o raio de O1 + 50.1}
N30 <R50=EAS (P<%#5>)> { R50 contm a coord. X ou um ponto parametrizado}
.
.
8-35 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Quando necessrio transferir um programa criado com as linguagens GAP e/ou EXPERT
para uma mquina que no seja equipada com CNC da ECS (ou que no possua essas
linguagens), possvel transladar o programa original para outro no qual as instrues de
movimento sejam exclusivamente do tipo ISO (G1, G2 e G3).
Para maiores informaes sobre o procedimento operacional, consultar o manual NORMAS
DE USO DA FRESA, cdigo 724P392).
REV. 3 8-36
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
8-37 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Notas:
REV. 3 8-38
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
CAPTULO 9
Nota:
Ao avaliar a posio recproca FERRAMENTA/PEA, deve ser considerado que ela observada
a partir da ferramenta e no sentido do andamento da usinagem.
G42
G41
Fig. 9-1
Sempre que, em um programa ISO, as instrues G41 e G42 forem utilizadas, as seguintes regras
devem ser respeitadas para assegurar que o contorno seja corretamente programado:
1. Definir a superfcie de contorno, atravs das instrues G17, G18 ou G19, ou com uma
instruo selecionada em G16... .
2. Posicionar os eixos da superfcie de contorno (em rpido G00 ou usinagem G01) em um
ponto a uma distncia do perfil que seja pelo menos igual quela do raio da ferramenta.
9-1 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Notas:
- Durante o contorno de um perfil com a compensao do raio ativa, no devem ser programadas
mudanas de posio o longo do perfil programado, o que significa que a pea dever permanecer
direita (G41) ou esquerda (G42), de acordo com a escolha feita no incio da operao de
contorno.-{}-
- Durante o contorno de um perfil com a compensao do raio ativa, no possvel:
REV. 3 9-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Uma aresta convexa se ela pode ser trabalhada com a rotao automtica de uma ferramenta
sobre ela. Quer dizer, a aresta convexa se ela pode ser atingida pela ferramenta sem perfurar a
seo seguinte do perfil (ver Fig. 9-2 A, C, E).
Uma aresta cncava quando ela no pode ser alcanada pela ferramenta sem perfurar o
elemento geomtrico seguinte e para execut-la a ferramenta deve sempre fazer mudanas
bruscas na direo, parando por um instante, quando ela tangente aos dois perfis contguos.
(Fig. 9-2 B.D.F).
A compensao do raio da ferramenta automaticamente resolver ambos os tipos de arestas, como
apresentado na Fig. 9-2, girando o raio nas arestas convexas e parando tangente aos elementos do
perfil nas arestas cncavas.
B
A
D
C
F
E
FIG.9-2
9-3 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Nos exemplos seguintes, ambos os casos so examinados e, seja qual for, sempre importante
que o ponto alcanado pelo centro da ferramenta, antes da entrada na superfcie de contorno,
esteja a uma distncia do perfil, que seja pelo menos igual ao raio da ferramenta.
FIG. 9-3
Y
230
200
120
80
Pinz 50
Programa:
%
N0 G90 T3 M6 G16 XYZ+
N10 G0 X-50 Y50 S... F...
N20 Z-30 M13
N30 G1 G41 X80 Y80
N40 Y120
N50 X180 Y200
N60 G3 I270 J230 X360 Y 200
N70 G1 ....
Comentrios:
N0 O modo absoluto programado (G90), a ferramenta T3
carregada (T3 M6), a superfcie de contorno X-Y estabelecida e
a compensao no comprimento ao longo do eixo Z solicitada
(G16XYZ+).
REV. 3 9-4
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Nota:
Se, em N30, fosse programada G42 (em vez de G41), durante a entrada no perfil a ferramenta
seria posicionada como na Fig. 9-4 e teria acabado a parte interna da pea.
P2
Fig. 9-4
P1
Pinz
9-5 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
350
P4
343.06
275
260 Pfin
240
P2
200
P3
150
100
Programa:
%
N0 G90 T6 M6 G16XYZ+
N10 G0 X90 Y240 S... F....
N20 Z-30 M13
N30 G1 G42 X50 Y350
N40 G2 I137.5 J275 X225 Y200
N50 G3 I283.33 J150 X341.66 Y100
N60 G1 X550 Y 343.06
N70 G0 G40 X610 Y260
.....
Comentrios:
N0 O modo absoluto programado (G90), a ferramenta T5
carregada (T5 M6), a superfcie de contorno X-Y estabelecida e
a compensao no comprimento ao longo do eixo Z solicitada
(G16XYZ+).
N10 Posicionamento em Rpido no ponto Pinz ( alcanado pelo
centro da ferramenta, a correo do raio no est ainda ativa).
REV. 3 9-6
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Notas:
Nos dois casos de entrada tangencial (G47 ou G48) e no de sada (G46), dois movimentos so
automaticamente gerados:
G47-G48 movimento linear + circular
G46 movimento circular + linear
9-7 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
FIG. 9-6
Programa:
%
N0 G16XYZ+
N10 T4 M6
N20 G0 X80 Y30 S.. F..
N30 Z-20 M3
N40 G48 X30 Y80
N50 G1 X60 Y110
N60 G2 I100 J70 X156.57 Y70
N70 G1 Y0
N80 X0
N90 Y50
N100 X30 Y80
N110 G0 G46 X80 Y30
N120 Z100 M5
N130 M2
REV. 3 9-8
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Comentrios:
N0-N10 Instruo tipo tecnolgico
N20 Posicionamento no ponto inicial
N30 Descer para a cota de usinagem e ligar o mandril (M3)
N40 Entrada tangencial em direo ao ponto programado com a pea
esquerda da ferramenta (G48). Um arco de 90o formado
iniciando a partir da tangente P para a reta P1-P2. O raio deste
arco duas vezes o raio da ferramenta + a tolerncia de
usinagem programada (<DRA:.... >).
O movimento (ver Fig. 9-6) executado em um movimento linear
em rpido a partir de PINZ at o ponto inicial do arco (um ponto
calculado automaticamente) e uma entrada circular no perfil em
usinagem executada, na velocidade programada F.. a partir de P
em direo a P1.
N50-N100 Movimentos de contorno do perfil
N110 Sada tangencial e cancelamento da compensao. O arco de
crculo gerado o mesmo daquele da entrada no perfil. O
movimento de retorno linear a PINZ executado em rpido.
Consideraes
O resultado obtido aquele da usinagem sem marcas de entrada e sem a necessidade de
programao pelo programador.
Se uma entrada padro for requerida (radial), ser suficiente programar G42 ao invs de G48 na
linha N40 e G40 ao invs de G46 na linha N110.
9-9 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Y
P3
230
180 P2
Fig. 9-7
50
P1
50 100 200 X
Programa:
%
N0 G16XYZ+
N10 T3 M6 S.. F..
N20 G0 X50 Y50
N30 Z-10 M3
N40 G47 X100 Y180
N50 G2 I200 J180 X100 Y180
N60 G46 G0 X50 Y230
N70 Z100 M5
N80 M2
Comentrios:
N0-N10 Instruo tipo tecnolgico
N20 Posicionamento em rpido no ponto inicial
N30 Descer cota de usinagem e ligar o mandril (M3)
N40 Entrada tangencial no ponto programado com a pea direita da
ferramenta (G47). Um arco de 90o formado. O raio deste arco
duas vezes o raio da ferramenta + a tolerncia de usinagem
REV. 3 9-10
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
onde:
koeff o coeficiente pelo qual o raio da ferramenta ser multiplicado, somado a qualquer
tolerncia de usinagem programada, atravs da instruo <DRA:..>.
Este coeficiente deve ser sempre maior que 1 e ter um valor default de 2.
ngulo representa a extenso de ngulo da circunferncia da entrada medida a partir do ponto de
entrada no perfil e apresentado em graus e partes decimais. Este coeficiente deve ser sempre
maior que 0 e ter um valor default de 90o.
FIG. 9-8
P3
45
P2
P1
9-11 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Notas:
- Em vez de valores de Koeff e de ngulo, as variveis R podem ser programadas.
- A instruo <TGR:...> auto-cancelante, portanto ela deve ser programa na mesma linha de
G47 ou G48 e G46.
O tipo de entrada apresentado na Fig. 9.8 o resultado da seguinte linha do programa:
G48 <TGR: 3 ; 45> X30 Y80
A entrada executada pela descrio de um arco de crculo de 45o e com o raio do arco igual a trs
vezes o raio da ferramenta utilizada.
Este modo, que s pode ser ativado com contorno que tenha a compensao do raio da
ferramenta ativa, especialmente til em todos os processos de usinagem nos quais, o uso de
mandris de alta velocidade pode causar defeitos de usinagem (por exemplo, o escurecimento da
madeira, causado pelo super-aquecimento).
No caso de perfis convexos e com G72 ativo, o contorno com compensao do raio da ferramenta
de fato executado tomando-se a fresa pela linha bissecionada externa, do ngulo formado entre
as duas partes do perfil.
Com a funo G73 possvel retornar ao modo anteriormente ativo. G73 executa a funo de
restabelecimento para a funo G72.
Notas:
A instruo G72 pode ser configurada como um modo pr-definido.
Neste caso, ele se tornar automaticamente ativo se a instruo % aparecer no incio do
Programa ou pressionando-se RESET.
Existem, entretanto, algumas condies em que, mesmo em G72, o posicionamento no
executado na linha bissecionada externa e sim em torno da aresta:
a) Interseo RETA/RETA.
Quando o centro da fresa for posicionado a uma distncia maior que 3 vezes o valor da
compensao do raio da ferramenta.
b) Interseo RETA/CRCULO CRCULO/RETA CRCULO/CRCULO
Quando a fresa no pode, nem fsica nem matematicamente, ser posicionada na linha
bissecionada (por exemplo, no caso de uma tangente).
REV. 3 9-12
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
com G72
com G73
FIG. 9-9
O uso de G72, em vez de modo padro, no qual o perfil convexo sempre raiado, permite a
execuo de ngulos vivos na trajetria.
Como resultado, os eixos tendem a parar no ponto da linha bissecionada.
, portanto, possvel ligar uma G72 a uma G66 ou a uma G64 que limita a desacelerao e
qualquer tempo de parada nas arestas.
9-13 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Ln
G1 RC.. X.. Y..
G1 RC0 Y ou similar (por exemplo, G1 RC90 X)
G2/G3 I.. J.. R..
G2/G3 I.. J.. R.. RC..
G2/G3 I.. J.. X.. Y..
On
Notas:
Sempre que elemento 1 for um crculo, com dois pontos de reta diametralmente opostos, a reta
mais prxima posio da fresa antes do bloco G41/G42 ser escolhida.
Sempre que o ponto inicial coincidir com o centro do crculo do elemento 1, a escolha, entre
muitas possibilidades, ser feita onde o ngulo zero for formado.
A sintaxe acima depende da posio da pea a ser processada, se est direita (G47) ou
esquerda (G48) da ferramenta.
REV. 3 9-14
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Descrio:
Os modos de entrada so aqueles j descritos para G47 e G48, com a nica diferena que o ponto
de entrada utilizado aquele obtido pela interseo entre a reta e o elemento 1, passando pelo
ponto em que a fresa posicionada antes de G47/G48 e do elemento 1, ou mais precisamente,
aquele que seria usado com o modo de entrada de reta (G41/ G42).
Tambm neste caso, o elemento 1 pode ser uma reta ou um crculo e ser definido em uma das
maneiras disponveis em GAP / EXPERT.
Como j visto em entrada de reta, sempre que o elemento 1 for um crculo, com dois pontos de
reta diametralmente opostos, a reta mais prxima posio da fresa antes do bloco G47/G48 ser
escolhida e sempre que o ponto inicial coincidir com o centro do crculo do elemento 1, a
escolha, entre as muitas possibilidades, ser feita onde o ngulo zero for formado.
Ln
G1 RC.. (se o bloco anterior for para definir a posio da reta)
G1 RC0 Y.. ou similar (por exemplo, GI RC90 X..)
G2/G3 I.. J.. R..
G2 I.. J.. (se o bloco anterior for para definir o raio deste crculo)
On
9-15 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Descrio:
Um ponto que, ligado a X..Y.., reala uma reta perpendicular ao elemento 1, automaticamente
determinado no elemento 1.
Esse ponto ser utilizado como ponto de sada do perfil.
Para discriminar o ponto de sada, se o elemento 1 for um crculo, devem ser utilizadas as regras
j explicadas para entradas tangenciais e de reta.
Os modos de sada so aqueles anteriormente descritos para G46.
Tambm neste caso, o elemento 1 pode ser tanto uma reta como um crculo e ser definido de uma
das maneiras j descritas no caso de Sada de Reta no pargrafo anterior.
Ln
G1 RC.. X... Y... X... e Y... identificam um ponto que mostra a reta
G1 RC0 Y... ou similar (por exemplo, G1 RC90 X..)
On
G2 / G3 I.. J.. R..
G2 / G3 I.. J.. X.. Y.. X... e Y... identificam um ponto que mostra o crculo.
REV. 3 9-16
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Element 2
Element 2
Element 1
Element 1
Ln
G1 RC.. X.. Y.. X e Y identificam um ponto que reala a reta.
G1 RC.. se o bloco anterior for para definir a posio da reta
G1 RC0 Y.. ou similar (por exemplo, G1 RC90 X..)
On
G2 / G3 I.. J.. R..
G2 / G3 I.. J.. se o bloco anterior for para definir o raio deste crculo
G2 / G3 I.. J.. X.. Y..
9-17 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
O elemento 2, por outro lado, s pode ser expresso na forma contrada, ou mais precisamente
como:
Ln se for uma reta
On se for um crculo
Em qualquer caso, as expresses G0 G41/42 X.. Y.. e G0 G46/G47 X.. Y.. respectivamente
continuam a forar todas ou somente a parte reta do movimento de entrada/sada na/da pea em
rpido.
Nos elementos ortogonais (G41 e G42), tanto implcitos como explcitos, foi adicionada a
possibilidade de iniciar com um crculo definido por meio do ponto final e do raio:
G0 X.. Y..
G41 G2 /G3 X.. Y.. R..
Em algumas aplicaes, por exemplo, se forem usadas fresas de alto desgaste, a compensao
precisa ser dinamicamente ajustada para reduo contnua do raio e comprimento da ferramenta.
O exemplo mais tpico o de fresas de polimento de vidro.
As sries de CNC so equipadas com uma caracterstica especial chamada Compensao
Dinmica do Desgaste da Ferramenta.
Utilizando dois parmetros, um para o raio da ferramenta e outro para o comprimento da
ferramenta, os usurios podem quantificar o desgaste da ferramenta ajustada no mandril e
informar ao CNC como compensar tais variaes.
onde:
c_r_usr o coeficiente de desgaste radial da ferramenta expresso em mm/metro, enquanto
REV. 3 9-18
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
O desgaste radial compensa os eixos do plano de contorno, enquanto o desgaste axial compensa a
posio do eixo de profundidade; conseqentemente, antes de ativar esta funo, a superfcie de
contorno deve ser definida (G17, G18, G19 ou G16xxx), juntamente com o eixo em que a
compensao do comprimento deve ser aplicada (<CFF=CFx>).-{}-
Notas:
Se na instruo anterior um coeficiente estabelecido =0, a compensao relativa ser desativada.
Se a compensao j tiver sido ativada, este comando pode ser utilizado para editar os coeficientes
importantes. Os novos valores sero ativados do bloco seguinte instruo <USR:ON;>.
Os coeficientes de desgaste podem ser editados em run time pelo PLC, agindo nas variveis
associadas.
Tais coeficientes podem ser estabelecidos no PLC atravs de funes especficas (para
informaes adicionais ler Manual de Aplicao para CNC da Srie WIN).
<USR:OFF>
O comando Reset, o final (M2 ou M30) ou o incio do programa (%), o incio do bloco (:), as
trocas de modo em geral (com exceo da troca de Auto para Reposicionamento)
desativam, automaticamente, a correo de desgaste e atualizam, na Tabela, as compensaes da
ferramenta atualmente em uso.
Incompatibilidade:
9-19 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
RTCP
Compensaes de ferramenta (Dx)
Compensao de ferramenta no espao
Matrizes dinmicas que alteram o comprimento do perfil programado
Os CNC WIN Srie 2701 apresentam uma funcionalidade que permite aos operadores
contornar qualquer perfil com compensao do raio da ferramenta ativada. Isto tambm
possvel quando o perfil possui reas cncavas que no podem ser acessadas pela fresa.
De fato, o centro da ferramenta flutua no perfil programado.
Esta funo pode ser ativada com a funo G31. A flutuao est operante se a
compensao do raio da ferramenta foi ativado (G41/42 ou G47/48).
Se tal funo for inserida no arquivo COST ela no precisar mais ser programada, pois
permanecer sempre ativa.
Neste caso ela ser desativada com a funo G30 e permanecer desativada at que os
seguintes comandos sejam acionados: Reset, %, :N.
Se no estiver contida no arquivo COST, a funo G31 pode ser desativada por G30 ou
atravs dos comandos usuais: Reset, %, :N.
REV. 3 9-20
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
9-21 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Notas:
REV. 3 9-22
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
CAPTULO 10
Ciclo de furao profunda com extrao da ferramenta para limpeza de cavaco G83
Ciclo de brocagem com retorno durante a usinagem e parada programvel no fundo do furo G89
Notas:
Os ciclos fixos acima mencionados so instrues do tipo modal, pois uma vez ativados eles
iniciam a seqncia de usinagem relativa de cada movimento de um ou mais eixos (aps o que
eles tero atingido as cotas programadas).
Eles so cancelados pelas funes G80 (cancelam ciclos fixos), % (inicia programa), M30 ou
M02 (encerra programa), ou por qualquer outra funo G que especifica um novo ciclo fixo.
Ciclos fixos so instrues do tipo paramtrico, que atuam na base dos contedos de variveis
especficas que devem ser corretamente reajustadas.
10-1 REV. 1
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O contedo dessas variveis memorizado de forma permanente, de maneira que quando o CNC
religado, as variveis sempre contero os ltimos valores atribudos.
Para evitar qualquer comportamento irregular, uma boa regra zerar todas as variveis, pelo
menos no incio do programa.
Os ciclos fixos devem sempre ser desativados antes de se executar uma troca de ferramenta.
Para poder definir em qual eixo da mquina os ciclos fixos sero executados, necessrio inserir a
seguinte instruo reservada no Programa:
<CFF = CF nome do eixo>
Por exemplo:
<CFF = CFZ> designa os ciclos fixos para o eixo Z
<CFF =CFY> designa os ciclos fixos para o eixo Y
Nota:
Quando a designao de um eixo tiver sido completada, o mesmo permanecer ativo at que outra
designao seja programada.
Deixando de lado, por um momento, G83 (Ciclo de furao profunda com quebra ou limpeza
de cavacos) cada ciclo fixo consiste das seguintes fases:
REV. 1 10-2
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RAP
Movim. em vel. avano
Particularidades:
Quando os passos de furao devem ser executados em material com tendncia a se fragmentar
superficialmente (por exemplo, painis laminados), possvel definir 2 reas nas quais o trabalho
pode ser executado a uma velocidade mais baixa do que aquela do Avano estabelecido pelo
Programa.
Para isso, suficiente estabelecer os seguintes parmetros:
<FE1= ...> Avano reduzido na entrada
<FE2=...> Avano reduzido na sada
<SF1=...> rea de aplicao do Avano definido em FE1
<SF2=...> rea de aplicao do Avano definido em FE2
10-3 REV. 1
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FE2 SF2
ENT
Sintaxe:
N..G82 <RAP = ..> <ENT = ..> <RAL =.. > <TIM =.. >
Este ciclo o mesmo do anterior, com a nica diferena da parada ao completar o furo igual a
TIM segundos.
REV. 1 10-4
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Sintaxe:
N...G83 <RAP = ...> <ENT = ...> <RAL = ...> <INI = ...> <IND = ...> <TIM = ...>
Descrio do ciclo:
Em Furao Profunda a ferramenta percorre ao longo da cota INI em profundidade e ento se
retira em rpido para a cota RAP. Ento, ainda em rpido, desce novamente para a profundidade
anterior menos 1mm (na realidade, o elemento deste delta inserido por segurana, configurvel
pelo fabricante da mquina no arquivo de calibrao do CNC), assume novamente o avano com
um incremento igual a INI - IND.
As sucessivas profundidades de furao so progressivamente alteradas pelo valor de regresso
IND at que o valor do incremento seja igual ao prprio valor de regresso, desse ponto em
diante o incremento permanece constante (igual ao valor IND) at que a cota ENT seja
alcanada.
Se o valor TIM programado como # 0, aps cada incremento a ferramenta parar pelo tempo
programado e ento continuar em direo cota ENT provocando uma limpeza de cavacos.
Neste caso, entretanto, a ferramenta no retorna cota RAP.
X..Y... X..Y..
RAL
RAL
RAP RAP
INI
INI
TIM
INI- IND INI- IND
TIM
INI- 2 *IND INI- 2* IND
TIM
IND IND
ENT ENT
10-5 REV. 1
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ROSQUEAMENTO (G84)
Sintaxe:
N...G84 <RAP = ...> <ENT = ...> <RAL = ...>
Esta funo deve ser usada sempre que um macho for usado com o compensador montado no
mandril no equipado com um transdutor.
O Andamento do Avano se o eixo de rosqueamento (F) for estabelecido de maneira a se ligar
velocidade do mandril (S), atravs do seguinte formato:
F = S x (passo de rosqueamento)
No caso em que o mandril equipado com um transdutor, deve-se utilizar G184 (rosqueamento
rgido).
O diagrama do ciclo similar quele j visto para furao simples, a nica diferena que, neste
caso, o mandril, ao alcanar a cota ENT, inverte o sentido da rotao do mandril. Assim que ele
retorna para a cota RAP, o sentido de rotao do mandril ser reajustado. (M3 para raiao
direita e M4 para raiao esquerda).
Sintaxe:
N... G85 <RAP = ...> <ENT = ...> <RAL = ...>
Este ciclo o mesmo daquele descrito para rosqueamento simples com a nica diferena de que o
retorno executado na velocidade de avano com relao cota RAP e em rpido de RAP para
RAL.
Diagrama da operao
X..Y..
RAL
RAP
Movim. Em vel. avano
Sintaxe:
N...G86 <RAP = ...> <ENT = ...> <RAL = ...>
REV. 1 10-6
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Este ciclo o mesmo daquele descrito para rosqueamento simples, com a nica diferena que, o
mandril pra quando alcana a cota ENT e permanece assim at que a cota RAL seja alcanada
em rpido, quando ele inicia novamente.
Sintaxe:
N.. G87 <RAP = ...> <ENT = ...> <RAL = ...> <DAX = ...> <DAY = ...>
Neste ciclo, os seguintes parmetros incrementais, alm dos parmetros usuais: RAP, ENT,
RAL, so programados:
DAX = Liberao incremental ao longo do primeiro eixo da superfcie de contorno.
DAY = Liberao incremental ao longo do segundo eixo da superfcie de contorno.
A orientao do mandril executada atravs da funo auxiliar M19 pr-estabelecida no ciclo
G87.
Exemplo:
Onde a superfcie de contorno for definida com a instruo G16 XWU+ (superfcie de contorno
XW com compensao de comprimento pelo eixo U em sentido positivo), os parmetros DAX e
DAY tero efeito sobre os eixos X e W, respectivamente.
Este ciclo , portanto, diferente do anterior (G86), pois a fase de extrao da ferramenta ocorre
quando a cota ENT tiver sido alcanada. Nesse caso, o mandril parou e , ento, orientado em
uma posio definida e depois retirado em rpido, at que a cota RAL seja alcanada.
10-7 REV. 1
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Este ciclo diferente do ciclo de brocagem (G85) porque uma parada programvel introduzida
(igual a TIM segundos) entre o momento em que a cota ENT alcanada e o retorno para a cota
RAP durante a usinagem.
Os ciclos fixos descritos neste manual so implementados no comando ECS em dois diferentes
modos.
- Como macro residente no arquivo. Esta soluo pode alongar ligeiramente os tempos de
execuo, mas garante a mxima flexibilidade (os ciclos podem ser modificados e,
portanto, adaptados a diferentes exigncias).
- Como funes executadas dentro do CNC (esta soluo melhora a velocidade de execuo
porm reduz a flexibilidade).
A escolha de ativao de ciclos internos normalmente feita pelo fabricante da mquina e
completamente invisvel ao programador.
Considerando que os ciclos fixos G81 ... G89 so iniciados somente depois dos eixos alcanarem
a cota programada, os 2 seguintes programas tm o mesmo resultado:
a)
%
N0 G16XYZ+ <CFF=CFZ>
N10 T1 M06 M42
N20 S800 F200 M13
N30 G81 <RAP=2> <ENT=-30> <RAL=2>
N40 X100 Y80
.......
b)
%
N0 G16XYZ+ <CFF=CFZ>
N10 T1 M06 M42
N20 S800 F200 M13
N30 G81 <RAP=2> <ENT=-30> <RAL=2> X100 Y80 Z2
........
REV. 1 10-8
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No inicia a furao, pois o ciclo fixo se torna ativo somente depois que os eixos esto
posicionados:
Entretanto, modificando o programa como segue:
.......
N30 X100 Y80
N40 G81 <RAP=2> <ENT=-30> <RAL=2> Z2
.......
O ciclo fixo G81 executado devido presena do movimento dos eixos (Z2) aps sua definio.
Lembrar que, para diminuir os tempos de execuo no caso de produo com grande nmero de
ciclos fixos, recomendvel estabelecer o modo de movimento G64 (para maiores informaes
ver Captulo 3).
Imagine-se que o Programa necessrio para produzir a pea descrita no diagrama abaixo deva ser
escrito:
Z+
5 20
Posio X Y 30
1 150 350
2 200 350
3 400 350
4 450 350 Y+
5 150 250
6 200 250 1 2 3 4
7 400 250
8 450 250 50
9 150 50 13
400 5 6 7 8
10 200 50
11 400 50
12 450 50 9 10 11 12
13 300 300
600 X+
10-9 REV. 1
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Produo Instrues
%
N0 G90 T5 M6 G17 ( EXEMPLO DE USO DE CICLOS FIXOS)
N10 G0 G43 Z100 M42
N20 < CFF=CFZ>
N30 G81 <RAP=2> <ENT=-35> <RAL=2>
(1) N40 X150 Y350 S1000 M13 F150
(2) N50 X200
(3) N60 X400
(4) N70 X450
(8) N80 Y250
(7) N90 X400
(6) N100 X200
(5) N110 X150
(13) N115 X300 Y300 <RAL=22>
N120 G83 <RAP=22> <INI=20> < IND=5> <TIM=0>
(9) N130 X150 Y50
(10) N140 X200
(11) N150 X400
(12) N160 X450
N170 G80 Z200 T6 M6
N180 G81 <RAP=2> <ENT=-50> <RAL=200>
(13) N190 X300 Y300 S400 M13 F80
N200 G80 T7 M6
N210 G84 <RAP=25> <ENT= -5> <RAL=25>
REV. 1 10-10
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Comentrios:
10-11 REV. 1
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DAX
A liberao < DAX = - 0.2> provoca o afastamento da ponta da ferramenta de 0.2mm do lado do furo
broqueado.
REV. 1 10-12
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No caso de uma mquina equipada com um mandril com transdutor de posio, a funo G184
significa que uma operao de rosqueamento / abertura de rosca pode ser programada simples e
diretamente, sem a necessidade, por exemplo no caso de rosqueamento, do uso de macho com um
compensador.
De fato, o CNC ir, automaticamente, sincronizar o movimento do eixo de profundidade com a
velocidade de rotao do mandril, de forma a garantir a execuo do passo selecionado.
Sintaxe:
N..G184 <RAP=..> <ENT=..><RAL=..><DAX=..><SPD=..> <PCH=..> <ROT=..>
Enquanto as variveis RAP, ENT, RAL conservam o mesmo significado j descrito em ciclos fixos
(G81..G89), as novas variveis possuem os seguintes significados:
SPD = Velocidade de rotao do mandril em rot/min.
PCH = Passo abertura de rosca/rosqueamento em mm.
ROT = Sentido do eixo do mandril. Pode assumir os seguintes valores:
ROT=3 rotao horria (abertura de rosca direita)
ROT =4 rotao anti-horria (abertura de rosca esquerda)
DAX= Liberao radial no final da abertura de rosca, um valor incremental deve ser
programado. A macro G184 carregada para calcular os componentes dessa liberao ao
longo dos eixos da superfcie de contorno programada.
No caso de rosqueamento, este parmetro, devido ao perigo de quebra do macho, deve sempre ser
programado como zero (DAX = 0).
Para a definio da superfcie de contorno, permanece vlido o que j foi afirmado para o ciclo
fixo G87 (brocagem com retorno orientado e liberao).
Assim como nos ciclos fixos na srie G8x, a macro G184 modal, uma vez que ela ser iniciada
a cada posicionamento dos eixos aps a cota programada ter sido alcanada.
Para cancelar a macro G184 deve-se programar a seguinte instruo:
G150 = Cancela instruo de macro de G151 a G199 (ver tambm o Captulo 11)
%
N0 G90 T11 M6 G16XYZ+
N10 <CFF=CFZ>
N20 G184 <RAP=5> <ENT=-50> <RAL=100> <DAX=1> <SPD=300> <PCH=4> <ROT=3>
N30 G0 X100 Y150
N40 G150 Z200
N50 M2
10-13 REV. 1
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Comentrios:
N0 Programao absoluta (G90), seleo e carregamento da
ferramenta 11 (T11 M6), seleo da superfcie de contorno XY e
compensao do comprimento no eixo Z em sentido positivo
(G16XYZ+)
N10 Reserva do ciclo fixo ao longo do eixo Z.
(<CFF=CFZ>).
N20 Estabelecimento do ciclo de abertura de rosca rgida G184 (
interpretado por DAX # 0) direita (<ROT=3>) com passo de
4mm (<PCH=4>), rotao do eixo do mandril a 300 rot/min
(<SPD=300>).
N30 Execuo da abertura de rosca rgida com liberao final de 1mm
(<DAX=1>).
N40 Desativao do ciclo G184 (G150) e retorno, em rpido, para a
cota Z200.
REV. 1 10-14
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CAPTULO 11
L <nome macro>
Normalmente, enquanto uma macro criada como funo G... modal (isto , uma vez ajustada
permanece operante at ser desativada), uma sub-rotina sempre auto-cancelante (ou seja,
chamada somente uma vez com os parmetros passados naquele momento).
A funo G88 permite a brocagem de um furo com uma fresa, simplesmente posicionando a
ferramenta no prprio eixo.
O furo broqueado garantindo o valor da tolerncia de usinagem estabelecido pela instruo
<DRA:...>.
Sintaxe:
N...G88 <RAP=..> <ENT=...> <RAL=..> <DIA=...> <ROT=..> <KFD=.. >
11-1 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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RAP Assumem o mesmo significado a eles atribudo nos ciclos fixos G81-G89, ou
ENT e seja:
RAL RAP = cota de aproximao pea, alcanada pelo eixo de profundidade em
rpido.
ENT = cota de final de procedimento alcanada em velocidade de usinagem.
RAL = cota de extrao da ferramenta no final do ciclo, realizada em rpido.
Notas:
- O ciclo G88 se inicia aps o posicionamento dos eixos da superfcie de contorno e
cancelado pela instruo G80, como todos os ciclos fixos.
- A designao dos eixos nos quais o ciclo G88 atuar executada pela instruo <CFF=CF
nome eixo>, como para todos os ciclos fixos.
REV. 3 11-2
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DIA
Y C
Z+
X
FIG. 11-1
FASE 1
Posicionamento ponto-ponto em rpido dos eixos da superfcie de contorno (no exemplo X e Y)
no ponto P (centro do furo).
FASE 2
Descida rpida do mandril (no nosso caso o eixo Z) com relao cota RAP.
11-3 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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FASE 3
Descida do mandril em velocidade de usinagem com relao cota de entrada ENT com Avano
modificado pelo coeficiente KFD (F entrada = F programada * KFD ).
FASE 4
Posicionamento semi-circular P-B em velocidade de usinagem, de maneira que a lmina da fresa
entre no dimetro DIA do furo com movimento tangencial e iniciado. Dessa maneira no sero
deixadas marcas na superfcie fresada.
FASE 5
O eixo da fresa executa uma volta completa em velocidade de usinagem no sentido especificado
por ROT, trabalhando todo o furo com dimetro DIA.
FASE 6
Quando a fresa retorna ao ponto B, depois de executar uma volta completa, o arco de liberao B-
C (30) executado em velocidade de usinagem.
FASE 7
A liberao com arco C-P completada em rpido.
FASE 8
Quando o eixo da fresa retorna a P, o mandril extrado em rpido com relao cota RAL,
como acontece em outros ciclos fixos.
FASE 4
Movimento radial P-A em rpido do eixo da fresa, no sentido positivo do primeiro eixo declarado
na superfcie de contorno at alcanar o ponto A. Nesse momento a lmina da fresa se encontra
ainda a uma distncia 2 +R do lado da fresa. Essa distncia a mnima para criar uma entrada
tangencial ao perfil.
REV. 3 11-4
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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FASE 5
Durante a usinagem o eixo da fresa executa um semi-crculo A-B de raio R, de maneira que a
lmina da fresa entre no dimetro DIA do furo (+ qualquer tolerncia de usinagem) com um
movimento tangencial e iniciado.
FASE 6
Durante a usinagem o eixo da fresa executa uma volta completa no sentido ROT, trabalhando o
furo todo.
FASE 7
Quando a fresa retorna ao ponto B, aps executar uma volta completa, um arco de liberao B-C
(30) executado em produo.
FASE 8
A liberao com arco C-P completada em rpido.
FASE 9
Quando o eixo da fresa tiver retornado ao ponto P, o mandril extrado em rpido com relao
cota RAL.
Notas:
- Se o raio da fresa se avizinhar de DIA /2, a aproximao radial P-A se torna continuamente
mais curta at desaparecer completamente, iniciando quando aparecer a igualdade
3*R=DIA/2.
- O movimento de aproximao radial da FASE 4 (P-A na Fig. 11-1) executado em sentido
positivo do eixo cujas iniciais aparecerem primeiro na instruo G16xxx; por sub-rotina, por
exemplo: G16XY... (o mesmo que G17) a aproximao ser executada no eixo X+;
enquanto que, programando-se G16YX.. a aproximao executada no eixo Y+.
- Quando se utiliza G88, a compensao do raio da fresa deve sempre ser excluda (no deve
ser ativada com as instrues G41/G42/G47/G48).
A Compensao do Raio de fato ativada automaticamente.
Exemplo de programao:
Para fresar os furos A, B, C na Fig. 11-2, na qual o furo A executado com dois passos, a
180mm e 200mm. Para isso, uma fresa de raio 20mm e comprimento de 120mm deve ser
utilizada.
11-5 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Fig. 11-2
Programa:
%
N00 G90 T10 M6 G18 F150
N10 G0 G43 Y50 M41 S900
N20 <CFF=CFY>
N30 G88 <RAP=-42><ENT=-42><RAL=-42><DIA=200><ROT=2><KFD=1>
N40 X150 Z250 M13 <DRA:10>
N50 X150 Z250 <DRA:0> <RAL=2>
N60 X500 Z150 <DIA=45> <RAP=2> <KFD=0,5>
N70 X350 Z100 <DIA=80> <ROT=3>
N80 G80 Y200 M5
N90 M2
REV. 3 11-6
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Comentrios:
N00 Pr-estabelecimento da superfcie de contorno XZ (G18), troca de
ferramenta (T10 M6), programao absoluta (G90) e Avano
(F150)
N10 Compensao do comprimento da ferramenta (G43) associada ao
eixo Y.
N20 Reserva de ciclos fixos no eixo Y (CFF=CFY).
N30 Definio de ciclo fixo de fresagem interna G88 acelerada
(RAP=ENT) para a cota 42 no dimetro DIA = 200mm
executado com rotao horria (ROT=2) e sem variao entre o
Avano de entrada e o Avano de contorno (KFD=1). No final do
ciclo a ferramenta permanecer em profundidade para a segunda
passada.
N40 Posicionamento do eixo do furo com incio do mandril e
tolerncia de usinagem de 10mm para obter um dimetro de
180mm para o primeiro passo (DIA 2*DRA).
N50 O mesmo ciclo iniciado na mesma cota com tolerncia de
usinagem DRA=0 (segunda passada em DIA=200), e em rpido
em RAL=2.
N60 Posicionamento no segundo furo com DIA=45 iniciando em
pleno (RAP # ENT, RAP=2, ENT=-42) e Avano de entrada
igual a 50% do Avano estabelecido na linha N0 (KFD= 0.5).
N70 Posicionamento no ltimo furo DIA=80 trabalhado no sentido
anti-horrio (ROT=3) com o mesmo modo anterior (RAP #
ENT) e variao do Avano de 50%.
N80 Parada do mandril e cancelamento dos ciclos fixos (G80).
N90 Final de programa (M2).
A funo G188 permite fresar cilindros externos, posicionando a ferramenta em uso no ngulo de
fixao programado.
Sintaxe:
N...G188 <DIA=..> <ENT=..> <RAP=...> <RAL=...> <ANA=..> <SME=..>
<ROT=..> <KFD=..> <INI=.. > <ASF=.. > <ALT=.. > <DRA:..>
N... X.. Y..
onde:
11-7 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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RAP, ENT, RAL Possuem o mesmo significado daqueles de um ciclo fixo padro (G81-G89).
Em especial:
DRA Representa a tolerncia de usinagem que deve ser deixada na pea aps sua
produo.
REV. 3 11-8
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Notas:
- O ciclo G188 iniciado aps o posicionamento dos eixos da superfcie de contorno e
cancelado com a instruo G150.
- A designao do eixo no qual o ciclo G188 atua executada pela instruo <CFF=CF nome
eixo> como para todos os ciclos fixos na srie G80.
FASE 1
Posicionamento ponto a ponto em rpido nos eixos de superfcie de contorno no ponto C, que o
centro do cilindro a ser fresado.
FASE 2
Descida rpida do mandril (no nosso caso eixo Z) para a cota RAP.
FASE 3
Posicionamento ponto a ponto em rpido do eixo da fresa no ponto Pin cujas coordenadas so
desenvolvidas pela macro em funo das coordenadas do centro do crculo, dos parmetros DIA,
ANA e SME, de uma constante fixa de 2mm e do raio da ferramenta.
FASE 4
Descida do mandril durante a usinagem com relao cota de entrada ENT com Avano
modificado pelo coeficiente KFD (Avano de Fixao = Avano programado * KFD ).
FASE 5
Posicionamento semi-circular Pin A durante a produo, de maneira que a lmina da fresa seja
fixada ao dimetro DIA do crculo com um movimento tangencial e iniciado. No so deixadas
marcas nas superfcies fresadas.
FASE 6
O eixo da fresa executa durante a produo uma volta completa no sentido especificado do
parmetro ROT, produzindo o crculo completo com dimetro DIA.
Lembrar que ROT=2 significa um sentido horrio enquanto ROT=3 anti-horrio.
FASE 7
Quando a fresa retorna ao ponto A, aps ter completado uma volta, um arco de liberao
tangencial A-B (30o) executado.
11-9 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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FASE 8
A liberao completada, produzindo o arco B-Pin em rpido.
FASE 9
Quando o eixo da fresa retorna em Pin, o mandril extrado em rpido com relao cota RAL,
como acontece em todos os ciclos fixos da srie G8x.
Nota:
- Da mesma forma como acontece em G88, tambm ao utilizar G188 a compensao do raio
da fresa deve ser excluda (G41, G42, G47 e G48). A compensao do raio de fato
inserida automaticamente.
FIG. 11-3
Exemplo de programao
2 cilindros de dimetros 130 e 105mm, como na Fig. 11-4, devem ser fresados.
Para isso, uma fresa com as seguintes caractersticas utilizada:
T04 = R20 L 120.
REV. 3 11-10
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Y
0 25 Z
105
170
130
80
70 225 X
Fig. 11-4
Programa:
%
N00 G16XYZ+ G90
N10 T4 M6 F180
N20 G0 Z100 S900 M41
N30 <CFF=CFZ>
N40 G188 <RAP=30> <ENT=0> <RAL=30> <DIA=130> <ROT=2> <KFD=1>
<ANA=270>
<SME=3> <INI=0> <ASF=0>
N50 X225 Y80 M13
N60 X70 Y170 <DIA=105> <RAL=50> <ANA=45>
N70 G150 Z100 M5
N80 M2
Comentrios:
N00 Pr-estabelecimento da superfcie de contorno, eixo e sentido no
qual o comprimento deve ser compensado (G16XYZ+),
programao absoluta (G90).
11-11 REV. 3
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A macro FORFLA (Furao da Flange) pode ser utilizada para executar um grupo de
processos, com passo angular constante, ao longo de uma circunferncia com raio e centro
conhecidos. Com a macro FORFLA podem ser executados os ciclos fixos de G81 a G89 (ver
detalhes no Captulo 10), bem como ciclos de fresagem interna G88 e de rosqueamento rgido
G184.
Quando comparada com mesma funo disponvel nos CNC Srie D ou nas verses WIN
precedentes V2.0, a macro FORFLA, embora compatvel com as verses anteriores, foi
melhorada para se tornar uma ferramenta mais flexvel. Ou seja, agora possvel programar o
ponto inicial no somente a partir de suas coordenadas, mas tambm definindo seu Raio e
ngulo. Neste ltimo caso, o ngulo referente ao ltimo furo no mais programado, uma vez
que ele substitudo pela diferena angular entre dois furos contguos. Pode-se mover de um
furo contguo ao outro atravs de uma chave especfica. Isto permite ao operador mover de um
furo para outro em linha reta ou desenhando um arco.
REV. 3 11-12
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Sintaxe:
N.. L < FORFLA > X.. Y.. I.. J.. <AIN= +/- ...> <ARC=..> <RDF=..><ANA=..> <%NHL=..>
onde:
11-13 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
FIG. 11-5
Significado dos parmetros FORFLA no
caso de definio do furo inicial
diretamente com sua coordenada
(Modo anterior)
FIG. 11-6
Significado dos parmetros
FORFLA mo caso de definio do
furo inicial com raio e ngulo
(Modo novo)
Exemplo de programao:
Supondo que uma mquina com um mandril ao longo do eixo Y seja utilizada e se deseje usinar
uma pea conforme FIG. 11-7.
A flange em questo apresenta:
furos n.4 (dimetro = 20mm): P1, P2, P3, P4
furos n.6 (dimetro = 20mm): distribudos em um arco de 39,7o, a partir de P5 at P6
furos n.8 (dimetro = 5mm): distribudos em um arco de 45o, a partir de P7 at P8.
REV. 3 11-14
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
800
600
X Z
As seguintes ferram. devem ser usadas:
FIG. 11- 7 P1 0 300 T1 = R10 L 220 (dia. ponta 20 mm)
P5 126.68 271.89 T2 = R2.5 L 240 (dia. ponta 5 mm)
P7 116.1 -277.17
11-15 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
%
N10 G16XZY+
N15 <CFF=CFY>
N20 T1 M6 M42
N25 S600 M3 F200
N30 G83 <RAP=-73> <ENT=-158> <RAL=53> <TIM=0> <INI=50> <IND=0>
N40 L<FORFLA> X0 Z300 I0 K0 <AIN=0> <%NHL=4> M08
N50 G80 Y200 T2 M6
N55 S800 F160 M3 M8
N60 G83 <RAP=-73> <ENT=-152> <RAL=-73> <INI=30> <IND=0> <TIM=0.5>
N70 L<FORFLA> X126.68 Z271.89 I0 K0 <AIN=--39,7> <%NHL=6>
N80 G80 Y53
N90 L<FORFLA> X-116.1 Z-277.17 I0K0 <AIN=-45> <%NHL=8>
N100 G80 Y300 M5
N110 M2
%
N10 G16XZY+
N15 <CFF=CFY>
N20 T1 M6 M42
N25 S600 M3 F200
N30 G83 <RAP=-73> <ENT=-158> <RAL=53> <TIM=0> <INI=50> <IND=0>
N40 L<FORFLA><RDF=300> I0 K0 <ANA=90> <AIN=90> <%NHL=4> M08
N50 G80 Y200 T2 M6
N55 S800 F160 M3 M8
N60 G83 <RAP=-73> <ENT=-152> <RAL=-73> <INI=30> <IND=0> <TIM=0.5>
N70 L<FORFLA> <RDF=300> I0 K0 <ANA=65.018> <AIN=-7.94> <%NHL=6>
N80 G80 Y53
N90 L<FORFLA> <RDF=300> I0 K0 <ANA=250.318> <AIN=-6.428> <%NHL=8>
N100 G80 Y300 M5
N110 M2
REV. 3 11-16
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Comentrios:
A macro FORMAT pode ser utilizada para executar um grupo de processos dispostos com
passos constantes em linhas ou matrizes (por exemplo, os furos de uma placa).
11-17 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Com a macro FORMAT podem ser executados os ciclos fixos de G81 a G89 (ver detalhes no
Captulo 10), bem como a macro de fresagem interna G88 e de rosqueamento rgido G184.
Sintaxe:
N... L<FORMAT>> X(PA) Y(PA) <PXL=...> <PYL=... > <%NHL=...> <PXR=...> <
PYR=... > < %NRG=...>
onde:
Todas as linhas da grade devem estar eqidistantes e paralelas entre si: ou seja, o passo
S deve ser constante.
Tambm a distncia entre eixos R dos ns ao longo das linhas deve ser constante.
A macro FORMAT permite que S seja diferente de R.
REV. 3 11-18
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Numa macro FORMAT possvel utilizar todos os ciclos fixos de G81-G89 e as macros G88,
G188, G189, G185, G186, G184, G190.
Na execuo da macro o CNC se posiciona em todos os pontos %NHL da primeira linha, a
partir do ponto inicial PA. Depois posiciona-se no incio da segunda linha (ponto PD) e
continua ao longo dela at terminarem todas as linhas %NRG da grade.
NHL
PXL
PYL
PYR
PXR
NRG
Fig. 11-8
Exemplo de programao
Supondo-se que a pea da Fig. 11-9 deva ser centrada e furada com uma mquina equipada com um
mandril ao longo do eixo Y.
Para isso, as seguintes ferramentas seriam utilizadas:
11-19 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Fig. 11-9
Programa:
%
N0 G16XZY+
N5 <CFF=CFY>
N10 T3 M6 M42
N15 S900 M3 F300
N20 G81 <RAP=2> <ENT=-5> <RAL=2>
N30 L<FORMAT> X40 Z250 <PXL=100> <PYL=0><%NHL=7> <%NRG=1> M8 T5
N40 L<FORMAT> X40 Z40 <PXL=30> < PYL=10.5> <%NHL=8> <%NRG=1>
REV. 3 11-20
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Comentrios:
N0 Definio da superfcie XZ como superfcie de contorno e do eixo
Y em sentido positivo como eixo no qual se aplica a compensao
de comprimento (G16XZY+).
11-21 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Durante a execuo dos ciclos FORFLA ou FORMAT possvel visualizar o nmero de furos
(%NHL) ou linhas em execuo (%NRG somente para macro FORMAT).
Isto til no caso de recomeo de usinagem, aps interrupo por causas acidentais, dentro da
macro FORFLA ou FORMAT.
O procedimento a ser seguido est descrito a seguir:
A macro MILL permite o desempeno interno e externo das superfcies delimitadas pela janela
retangular, com passadas e andamento grega.
REV. 3 11-22
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Sintaxe:
N.. L<MILL> <INX=..> <INY=..> <DAX=..> <DAY=..> <INT=..>
<RIC=..> <RAP=..> <ENT=..> <RAL=..> <KFD=..>
onde:
DAX e DAY DAX est associado com o primeiro eixo da superfcie de contorno e
DAY est associado com o segundo eixo da superfcie de contorno.
RAP
11-23 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
INX - INY Y+
INT = 0
X+
RIC
50
100
FIG. 11-11
DAX - DAY
FASE 1
Posicionamento no primeiro ponto da passada, calculado em funo do valor do parmetro INT.
Se INT=1 (desempeno externo), a ferramenta se coloca tangente ao lado paralelo direo da
passada e a uma distncia de segurana de 2mm do vrtice do retngulo identificado pelas
instrues INX=.. e INY=...
Se INT=0 (desempeno interno), a ferramenta se posiciona tangente ao lado paralelo direo da
passada no vrtice programado com INX e INY.
FASE 2
Descida em rpido do eixo designado para os ciclos fixos atravs da instruo <CFF=CF..>, com
relao cota RAP.
FASE 3
Descida durante a produo com Avano alterado conforme necessrio do coeficiente KFD at
ENT.
FASE 4
Incio da passada paralelo ao lado mais longo.
REV. 3 11-24
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
FASE 5
Aumento ao longo do lado mais curto; durante a produo se INT=0, em rpido se INT=1.
Repetio das FASES 4 e 5 at a ltima passada.
FASE 6
Extrao em rpido para a cota RAL.
Exemplo de programao:
Supondo-se que a pea na Fig. 11-11 deva ser desempenada, o programa o seguinte:
%
N00 G90 G16XYZ+
N01 <CFF=CFZ>
N10 L<MILL> <INX=-50> <INY=25> <DAX=50> <DAY=-25><INT=0>
<RIC=2> < RAP=5> <ENT=-10> <RAL=100> <KFD=0.75>
............
N50 M02
Comentrios:
N00 Programao absoluta (G90) e definio da superfcie de
contorno e do eixo Z+ com o qual o comprimento deve ser
compensado (G16XYZ+)
11-25 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
X.. Y.. Representam as coordenadas do centro da cavidade a ser esvaziada, elas devem
permanecer na superfcie de contorno previamente escolhida (so X e Y
programando G17 ou G16XY...). Podem ser programadas na mesma N.. da
G189 ou na instruo seguinte.
ENT e
RAL
Em especial:
REV. 3 11-26
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
ASF ngulo de deformao (sempre positivo). Pode ser programado para valores
entre 0 e 80, com ASF=0 nenhuma conicidade de deformao executada.
DRA Este parmetro define qualquer tolerncia de usinagem a ser deixada no perfil.
Notas:
- O ciclo G189 iniciado aps o posicionamento dos eixos da superfcie de contorno e
cancelado com a instruo G150.
- A designao do eixo no qual o ciclo G189 atuar executada pela instruo <CFF=CF
nome eixo>, como nos ciclos fixos.
- No final do ciclo, a ferramenta ser trazida automaticamente para o centro da cavidade (a
partir da verso SW C3.05).
FIG. 11-12
11-27 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
REV. 3 11-28
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Exemplo de programao
Para se executar o esvaziamento de 2 cavidades concntricas, como mostrado na Fig. 11-13,
sendo a cavidade superior de 120mm de dimetro, executado num s ciclo, com programao de
tolerncia de usinagem para acabamento de 3mm e a cavidade inferior de 70mm de dimetro,
executado com somente dois ciclos aliviados.
Deve ser utilizada uma fresa com as seguintes caractersticas:
T12 = R15 L120
40
Y+
70
120
60
110 Z+
X+ 20 10
Fig. 11-13
11-29 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Programa:
%
N00 G16XYZ+ G90
N10 T12 M6 F150
N15 S900 M41
N20 <CFF=CFZ>
N30 G189 <DIA=120> <RAP=2> <ENT= -10> <RAL= -8> <RIC=2>
<ROT=2> <KFD=0.5> <INI=0> <ASF=0> <DRA:3>
N40 X110 Y60 M13
N50 X110 Y60 <DIA=70> <RAP= -8> <ENT= -20> <RAL = -18> <DRA:0>
N60 X110 Y60 <RAP= -18> <ENT= -30> <RAL=2 >
N70 G150 Z200 M5
N80 M2
Comentrios:
REV. 3 11-30
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
A funo G179 permite esvaziar (desbastar) uma cavidade circular utilizando passadas
concntricas, a partir do exterior da cavidade, com movimento progressivo do eixo de
profundidade, de acordo com o ngulo programado.
Como conseqncia, sempre que a produo for executada com ferramentas equipadas com
lmina de corte central, no necessrio realizar uma operao de pr-furao no centro,
como para a macro G189, porque como j dito, como o incremento em profundidade gradual,
a fresa ser capaz de remover material eficientemente, mesmo se estiver equipada com lminas
de corte lateral.
Sintaxe:
N...G179 <DIA=...> <RAP=..> <ENT=...> <RAL=...> <RIC=...> <ROT=..>
<KFD=...> <ASF=...> <INI=...> <ALT=...> <ANL=....> [ <DRA:..>]
N... X.. Y..
em que, com exceo de <ANL>, todos os parmetros assumem os significados j descritos para a
macro G189.
11-31 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Notas:
- O ciclo G179 iniciado aps o posicionamento dos eixos da superfcie de contorno e
cancelado com a instruo G150.
- A designao do eixo no qual o ciclo G179 atuar utilizando a instruo <CFF=CF nome
eixo>, como nos ciclos fixos.
- No final do ciclo, a ferramenta ser trazida automaticamente para o centro da cavidade (a
partir da verso SW C3.05).
Y
C
DIA X
FIG. 11-14
ANL
INI
ENT
REV. 3 11-32
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
FASE 1
Posicionamento em rpido dos eixos X e Y no ponto C.
FASE 2
Descida do mandril em rpido (no exemplo, eixo Z) com relao cota RAP.
FASE 3
Posicionamento em rpido no ponto P no contorno da cavidade (levando em considerao
qualquer tolerncia de usinagem DRA programada).
FASE 4
Movimento de desbaste durante a produo (F efetiva = F programada * KFD) com um
incremento progressivo do eixo de profundidade at alcanar o incremento programado de INI. O
movimento executado ao longo do contorno exterior da cavidade, de acordo com o ngulo ANL
e de acordo com o sentido da rotao ROT previamente programado. importante notar que se
os ngulos ANL programados so muito pequenos, sero necessrias vrias rotaes ao redor do
contorno da cavidade para completar a profundidade INI. Uma vez alcanada a profundidade
designada, o movimento se torna circular (uma espiral em profundidade constante) at que a
passada do centro da cavidade C seja completada e o avano se torne igual ao valor estabelecido.
O percurso da espiral gerado automaticamente pela macro do RIC programado.
FASE 5
Movimento, durante a produo, para a posio no contorno da cavidade e repetio da FASE 4.
FASE 6
As operaes descritas nas FASES 4 e 5 so repetidas at que a cota ENT seja alcanada.
FASE 7
Retorno do mandril em rpido para a cota RAL.
Notas e Observaes Tecnolgicas
No caso de cavidades sem passadas, uma tolerncia de usinagem, baseada no
mecanismo especial da penetrao da ferramenta, permanecer no fundo. Neste caso,
para obter um acabamento completo no fundo, um ciclo de desbaste G189 ou um
ciclo de acabamento G190 deve ser executado.
11-33 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Nos captulos anteriores foram descritas as macros G179 e G189 como utilizadas para desbaste
de cavidades circulares mediante terraamentos e com possibilidade de programar a conicidade
de deformao.
Em especial, se for programada uma deformao e for utilizada uma fresa cilndrica, esta macro
no garante um bom nvel de acabamento ou uma altura pr-definida de crista.
A macro descrita neste captulo, identificada como G190, permite o acabamento de uma cavidade
circular com o uso de ferramentas toroidais ou esfricas e garantindo, caso seja programado um
ngulo de deformao, uma altura de crista entre duas passadas contguas, igual ao valor
programado.
Sintaxe:
N... G190 <DIA=.. > <RAP=...> <ENT=...> <RAL=...> <KFD=...> <RGS=... > <ROT=...>
<ASF=...> <ALT=...> <RUT=... > <SME=...> [ <DRA:..>]
N..X.. Y..
REV. 3 11-34
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Todos os outros parmetros da macro mantm o mesmo significado j descrito para G179 / G189.
Notas:
A macro G190 cancelada pela macro G150.
Programando G190, a compensao do raio da ferramenta (G41, G42, G47 e G48)
deve ser desativado. No crculo a compensao do raio automtica. Portanto,
suficiente que o raio da ferramenta utilizado tenha sido definido na tabela.
A produo prev uma entrada do tipo radial com aproximao para cada passada,
sempre radial em 2mm antes do ltimo mergulho da ferramenta na pea.
No recomendvel a utilizao de ferramenta tipo cilndrico com a macro G190.
Quando for programado ASF diferente de zero, a macro verifica que o parmetro
RGS no exceda o valor de RUT. A verificao feita considerando as diferentes
unidades de medida (micron e mm).
No final do ciclo, a ferramenta ser trazida automaticamente para o centro da
cavidade (disponvel a partir da verso SW V3.02)
1 2 3
<RUT=0>
<RUT=10> <RUT=0.1>
R R R
Fig. 11-15
11-35 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Sintaxe:
N...G185 <DAX =..> <DAY=...> <RAP=..> <ENT=...> <RAL=...> <RIC=...>
<KFD=...> <ROT=..> <RAG=.. > <ANA=...> <INI=...> <ASF=...>
<ALT=...> [ <DRA:..>]
N... X.. Y..
onde:
G185 Representa o ciclo de fresagem para uma cavidade retangular.
RAP, ENT Possuem o mesmo significado atribudo a ciclos fixos padro (G81-G89).
e RAL
REV. 3 11-36
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
FIG. 11-16
11-37 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Notas:
- O ciclo G185 iniciado aps o posicionamento dos eixos da superfcie de contorno e
cancelado com a instruo G150.
- Designao do eixo no qual o ciclo G185 atuar utilizando a instruo <CFF=CF nome
eixo>, como nos ciclos fixos.
- No final do ciclo, a ferramenta ser trazida automaticamente para o centro da cavidade
(disponvel a partir da verso SW V3.02)
DAY
C
Fig. 11-17
DAX
FASE 1
Posicionamento em rpido dos eixos X e Y no ponto C.
FASE 2
Descida do mandril em rpido para a cota RAP.
FASE 3
Descida durante a produo (F efetiva = F programada * KFD) para a cota ENT.
FASE 4
Incio da fresagem com a ferramenta se movendo no sentido especificado com o parmetro ROT
ao longo do percurso retangular gerado pela macro em funo do overlap estabelecido (RIC).
REV. 3 11-38
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
A fresagem continua para retngulos concntricos at que a seo retangular no consiga mover a
ferramenta para perfurar o perfil programado ou a tolerncia de usinagem DRA estabelecida.
Desse ponto em diante a ferramenta percorre o perfil da cavidade executando o nmero de
passadas necessrias para remover o material, sempre respeitando o overlap estabelecido pelo
parmetro RIC.
Se a macro for chamada com DRA # 0, a tolerncia de usinagem ser deixada para o final da
produo.
Entrada da ltima passada sempre tangencial e executado no ponto mediano do lado mais
longo da cavidade.
FASE 5
Sada da fresa a 2mm do perfil.
FASE 6
Retorno do mandril em rpido para a cota RAP ou RAL.
Observaes Tecnolgicas
A macro G185 executa o esvaziamento de uma cavidade com uma ferramenta cilndrica.
Para acabamento h uma macro especfica disponvel, a G186, que gerencia tanto ferramentas
Toroidais como Esfricas e que , de fato, obrigatria para se criar, por exemplo, uma
deformao.
A programao de G185 deve excluir a compensao do raio da fresa (G41, G42, G47 e G48). A
compensao , de fato, automtica, de forma que suficiente definir a ferramenta na tabela.
Exemplo de programao:
Com referncia Fig. 11.16, necessrio o esvaziamento de uma cavidade com uma fresa de
20mm de dimetro.
%
N10 G16XYZ+ <CFF=CFZ> G90
N20 T11 M6
N25 S600 F150 M41
N30 G185 <DAX=80> <DAY=40> <RIC=2> <RAP=2> <ENT= -10> <RAL= 2>
<KFD=0.8> <ROT=2> <RAG=10> <ANA=20> <DRA:0.5> <INI=0> <ASF=0>
N40 X120 Y90 M13
N50 G150 Z100 M5
N60 M2
11-39 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Comentrios:
Uma cavidade com casa (ver Fig. 11-18) uma cavidade retangular com conexes nos lados mais
curtos com um raio igual metade do comprimento do lado. Conseqentemente, possvel o
esvaziamento utilizando a macro G185 novamente.
<DAX>
<RAG>
<ANA>
C
<DAY>
Fig. 11-18
REV. 3 11-40
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
A funo G179 permite esvaziar (desbastar) uma cavidade retangular, entretanto orientada na
superfcie de contorno, utilizando passadas concntricas, a partir do exterior da cavidade, com
movimento progressivo do eixo de profundidade, de acordo com o ngulo programado.
Como conseqncia, sempre que a produo for executada com ferramentas equipadas com lmina
de corte central, no necessrio realizar uma operao de pr-furao no centro, como para a
macro G159, porque como j dito, como o incremento em profundidade gradual, a fresa ser
capaz de remover material eficientemente, mesmo se estiver equipada com lminas de corte lateral.
Sintaxe:
N...G175 <DAX =..> <DAY=...> <RAP=..> <ENT=...> <RAL=...> <RIC=...>
<KFD=...> <ROT=..> <RAG=.. > <ANA=...> <INI=...> <ASF=...>
<ALT=...> <ANL=....> [ <DRA:..>]
N... X.. Y..
em que, com exceo de <ANL>, todos os parmetros assumem os significados j descritos para a
macro G185.
ANL Define o ngulo positivo (em graus) dos incrementos em profundidade da
fresa, iniciando na posio de entrada P (ver Fig. 11.19)
Y
C
INI
ANL ENT
11-41 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Nota:
- O ciclo G175 iniciado aps o posicionamento dos eixos da superfcie de contorno e
cancelado com a instruo G150.
- Designao do eixo no qual o ciclo G175 atuar utilizando a instruo <CFF=CF nome
eixo>, como nos ciclos fixos.
- No final do ciclo, a ferramenta ser trazida automaticamente para o centro da cavidade
(disponvel a partir da verso SW V3.02)
FASE 1
Posicionamento em rpido dos eixos X e Y no ponto C.
FASE 2
Descida do mandril em rpido para a cota RAP.
FASE 3
Posicionamento em rpido no ponto P no contorno da cavidade (levando em considerao a
tolerncia de usinagem DRA programada).
FASE 4
Movimento de desbaste durante a produo (F efetiva = F programada * KFD) com um
incremento progressivo do eixo de profundidade at alcanar o incremento INI programado. Uma
vez alcanada a profundidade designada, ela permanece constante at que a passada do centro da
cavidade C seja completada e o avano se torne aquele estabelecido.
O movimento da ferramenta no sentido especificado pelo parmetro ROT ao longo do percurso
espiral gerado pela macro em funo da grade RIC estabelecida.
FASE 5
Movimento, durante a produo, para a posio no contorno da cavidade e repetio da FASE 4.
FASE 6
As operaes descritas nas FASES 4 e 5 so repetidas at que a cota ENT seja alcanada.
FASE 7
Retorno do mandril em rpido para a cota RAL.
REV. 3 11-42
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
A macro G187 utilizada para remover material dentro de uma cavidade circular do tipo apresentado
na Fig. 11-20.
Sintaxe:
N... G187 <RAP=...> <ENT=...> <RAL=...> <KFD=...> <ANA=..> <DIA=...>
<ROT=...> <RIC=...> <INI=...> <ASF=...> <ALT=...> [ <DRA:..>]
N..X.. Y.. I.. J... (ou K...)
X... Y... Representa as coordenadas do centro da conexo nas quais a cavidade deve ser
entrada. As coordenadas devem se referir superfcie de contorno programada. So
X Y somente quando a superfcie de contorno for definida atravs da instruo
G16XYZ+ (ou G17).
11-43 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
RAP Possuem o mesmo significado que lhes foi atribudo nos ciclos fixos (G81-G89) e
ENT e atuam no eixo definido pela instruo <CFF=CF..>.
RAL
KFD Coeficiente multiplicador do Avano programado, durante a fase de descida em
profundidade.
I.. J.. (ou K) Coordenadas absolutas do centro dos crculos que definem a cavidade circular.
Devem ser programadas com as instrues I... J ou K de acordo com o sentido
dos eixos pertencentes superfcie de contorno.
Devem ser programadas juntamente com o movimento dos eixos, no mesmo bloco
da G187 ou na instruo imediatamente posterior.
ASF ngulo de deformao. Deve ser programado como positivo com valores entre 0 e
80. Com ASF=0 nenhuma deformao executada.
ALT Altura da cavidade na qual a conicidade de deformao deve ser executada. Se for
ASF=0 no necessrio programar este parmetro.
Notas:
- A macro G187 cancelada pela macro G150.
- Na produo supe-se a utilizao de uma ferramenta cilndrica.
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- Programando uma G187, a compensao do raio da ferramenta (G41, G42, G47 e G48)
deve ser desativada. Dentro do ciclo a compensao do raio automtica. Portanto,
suficiente que a ferramenta utilizada tenha sido definida na tabela.
- No final do ciclo, a ferramenta ser trazida automaticamente para o centro da cavidade
(disponvel a partir da verso SW V3.02)
FIG. 11-20
Descrio do Ciclo
FASE 1
Posicionamento em rpido dos eixos X e Y no ponto Pin.
FASE 2
Descida do mandril em rpido para a cota RAP.
FASE 3
Descida durante a produo (F efetiva = F programada * KFD) para a cota ENT.
FASE 4
Incio da fresagem com a ferramenta se movendo no sentido especificado com o parmetro ROT
ao longo da espiral alongada gerada pela macro em funo do overlap estabelecido (RIC).
A fresagem continua at que a seo da ferramenta se mova para perfurar o perfil programado ou
a tolerncia de usinagem DRA seja estabelecida.
Se a macro for chamada com DRA # 0, a tolerncia de usinagem ser deixada para o final da
produo.
11-45 REV. 3
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FASE 5
Sada da fresa a 2mm do perfil.
FASE 6
Retorno do mandril em rpido para a cota RAP ou RAL.
Observaes Tecnolgicas
A macro G187 executa o esvaziamento de uma cavidade com uma ferramenta cilndrica.
- A programao de G187 deve excluir a compensao do raio da fresa (G41, G42, G47 e
G48). A compensao , de fato, automtica, de forma que suficiente definir a ferramenta
na tabela.
Exemplo de programao:
Com referncia ao diagrama apresentado na Fig. 11-20
%
N10 G16XYZ+ <CFF=CFZ>
N20 T10 M6
N25 S600 F150 M41
N30 G187 <RAP=2> <ENT= -5> <RAL=2> <KFD=0. 8> <ROT=2> <ANA=-80>
<DIA=40> <RIC=2> <INI=0> <ASF=0> <DRA:0.5>
N40 X0 Y60 I100J0 S900 M3
N50 G150 Z100 M5
N60 M2
Comentrios
N30 O esvaziamento de uma cavidade circular realizado com
abertura de 80o, em sentido horrio em relao do centro I100 J0
e com ponto de entrada nas coordenadas X0 Y60.
Nos pargrafos anteriores foram descritas as macros G185, G175 e G187 como utilizadas para
desbaste de cavidades retangulares ou com casa mediante terraamentos e com possibilidade
de programar a conicidade de deformao.
Em especial, se for programada uma deformao e for utilizada uma fresa cilndrica, as macros
acima mencionadas no garantem um bom nvel de acabamento ou uma altura pr-definida de
crista.
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A macro descrita neste captulo, identificada como G186, permite o acabamento de um cavidade
retangular com o uso de ferramentas toroidais ou esfricas e garantindo, caso seja programado um
ngulo de deformao, uma altura de crista entre duas passadas contguas, igual ao valor
programado.
No final do ciclo, a ferramenta ser trazida automaticamente para o centro da cavidade
(disponvel a partir da verso SW V3.02)
Sintaxe:
N... G186 <DAX=.. > <DAY=.. > <RAP=...> <ENT=...> <RAL=...> <KFD=...> <RGS=...
> <ROT=...> <RAG=.. > <ANA=..> <ASF=...> <ALT=...> <RUT=... >
<SME=...> [ <DRA:..>]
N..X.. Y..
X... Y... Representam as coordenadas do centro da cavidade das quais iniciar o movimento
de entrada no perfil a ser acabado. As coordenadas devem se referir superfcie de
contorno programada. So X Y somente quando a superfcie de contorno for
definida com a instruo G16XYZ+ (ou G17).
RGS Representa a altura mxima da crista que deve permanecer entre duas passadas
contguas e expressa em micron.
Se for programado ASF=0, isto , ausncia de conicidade de deformao, RGS se
torna o incremento em profundidade (portanto semelhante ao parmetro INI de
G179-G185) e, neste caso, deve ser expresso em mm.
Todos os outros parmetros da macro mantm o mesmo significado j descrito para G175, G185 e
G187.
Notas:
A macro G186 cancelada pela macro G150.
Programando G186, a compensao do raio da ferramenta (G41, G42, G47 e G48) deve ser
desativada. No crculo a compensao do raio automtica. Portanto, suficiente que o raio da
ferramenta utilizado tenha sido definido na tabela.
11-47 REV. 3
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A produo tem uma entrada do tipo tangencial com aproximao para cada passada no ponto
central do lado maior da cavidade.
Espelhamento significa que o CNC pode, automaticamente, obter a figura correta a partir dos dados
do Programa. A Fig.11-21 ilustra um caso genrico no qual alguns dados do Programa programam a
pea P, que se encontra no primeiro quadrante da superfcie cartesiana. Com a macro correta
possvel obter as peas P1, P2 e P3, respectivamente espelhadas em X, Y e XY.
P1
P
P2 P3
FIG. 11-21
REV. 3 11-48
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Exemplo:
%
N0 G16 XYZ+
N10 T1 M6
....
N50 <MIR:ON;X> { Ativa espelhamento em X }
....
N100 <MIR:ON;Y> { Ativa espelhamento tambm em Y, em X permanece ativo }
N150 <MIR:OFF;X> { Cancela espelhamento em X , em Y permanece ativo }
....
N200 <MIR:OFF> { Cancela espelhamento em todos os eixos}....
Notas:
- A instruo <MIR:...> combinada com a macro de repetio <RPT:...> permite a repetio
de um programa aplicando o espelhamento (ver exemplo No. 9 mostrado no Captulo 17).
- O CNC inverte, automaticamente, as instrues G2 em G3 (e vice-versa) e as instrues
G41 em G42 (e vice-versa) encontradas no Programa.
- O caractere % de incio de programa cancela qualquer espelhamento eventualmente
inserido.
A macro descrita neste captulo permite o esvaziamento de um canal circunscrito por um perfil
fechado, com passadas paralelas inclinadas a um dado ngulo. O canal pode conter at 26
ilhas, ou seja, reas em que o material no removido.
No h limite para o nmero de elementos que constituem o perfil do canal e da ilha.
Os canais podem ser esvaziados em vrias passadas; incremento em profundidade sempre
executado em um ponto definido.
Cada passada em profundidade realizada efetuando-se primeiro o contorno do perfil externo do
canal (iniciando no ponto programado), depois so contornadas e definidas as ilhas (mesmo neste
caso os operadores iniciam do ponto programado) e, finalmente, os canais so esvaziados por
meio de vrias passadas.
Uma tolerncia de usinagem pode ser estabelecida, que ser removida pela repetio do contorno
do perfil, atravs de uma sub-funo especfica (G779).
11-49 REV. 3
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Devido compensao do raio da ferramenta, alguns perfis podem intersectar-se. Isto faz com
que eles se juntem, formando um nico perfil. O ponto de entrada e o sentido dos perfis juntados
sero aqueles referentes ao primeiro perfil juntado.
Sempre devido compensao do raio da ferramenta, o perfil pode ser dividido em duas ou mais
sees. Neste caso, a poro que contm o ponto de entrada ser a nica a ser considerada e a ser
usinada. Para evitar esse inconveniente, o dimetro da ferramenta utilizada durante a usinagem
deve ser reduzido.
Os perfis das ilhas e do canal devem ser definidos especificando-se o ponto/modalidade de
entrada/sada.
No caso de entrada tangencial, os pontos de entrada/sada tangencial so mantidos sob controle
para verificar se esto ou no dentro da rea a ser usinada. Se no estiverem, o CNC emitir um
alarme. Obviamente o percurso da ferramenta tambm ser levado em conta. So efetuadas
verificaes nos pontos de entrada/sada e no no perfil usinado completo.
Sintaxe:
N... G777 <QFO=...> <QIN=...> <PPA=...> [<QPO=...>] [<APA:...>]
[<KPE:...>] [<DQS=...>] [<DRA:...>] [<KFE=...>]
QPO Cota de segurana para movimentos rpidos fora da pea (se no programada,
QPO=QIN+2).
Se a parte do perfil a percorrer para encontrar o novo ponto for menor ou igual a
KPE multiplicado pela distncia no ar entre os 2 pontos, a fresa segue o perfil sem
REV. 3 11-50
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se levantar.
Com KPE grande (por ex.: 100), a fresa sempre segue o perfil sem se levantar.
Com KPE negativo, so calculados os tempos para execuo dos dois percursos
alternativos e o mais curto escolhido. Se no estiver programado, KPE = -1.
Aps a funo G701, o perfil do canal ou da ilha deve ser programado em linguagem ISO ou
GAP/EXPERT; sugere-se programar o perfil como uma sub-rotina.
O perfil da cavidade, bem como das ilhas, se houver, deve ser um perfil fechado e deve ser
fechado mesmo aps a aplicao da correo do raio. Os pontos inicial e final no podem,
portanto, ser num canto, mas num ponto intermedirio de uma reta ou crculo.
11-51 REV. 3
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G778/G779 [<DPA=...>]
Notas:
- G778 no executa um segundo contorno da cavidade e, portanto, qualquer tolerncia de
usinagem programada com DRA deve ser removida na fase seguinte de produo.
- G779 sempre executa um segundo contorno mesmo se DRA for nulo.
- A funo de entrada no perfil define a posio da ferramenta em relao s paredes do
canal ou da ilha (G41 ou G47 ferramenta esquerda, G42 ou G48 ferramenta direita) e
deve, portanto, ser coerente com o sentido do prprio perfil.
Notas:
O primeiro perfil a ser descrito deve sempre ser associado definio do canal.
Descrio do Ciclo
FASE 1
A ferramenta se move para as cotas XAT e YAT de G701 que definem o ponto inicial de
produo.
REV. 3 11-52
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FASE 2
Execuo de descida em rpido para QIN+DQS.
FASE 3
Movimento durante a produo para Avano = F*KFE para a cota QIN-PPA e aproximao ao
primeiro ponto do perfil, durante a produo para F programada.
FASE 4
Execuo do contorno da cavidade deixando qualquer tolerncia de usinagem programada com
DRA.
FASE 5
Repetio da FASE 1 FASE 3 anteriores, contornando das ilhas definidas e deixando a
tolerncia de usinagem (se definida).
FASE 6
Aps sua sada do perfil, a fresa se move em rpido em direo a QPO e pra no primeiro ponto
da primeira passada de esvaziamento.
FASE 7
A fresa desce para a cota de usinagem + DQS e inicia a primeira passada de esvaziamento na
velocidade F.
Se encontrar algum obstculo nessa fase, a fresa sobe at alcanar QPO, ento se move em
direo ao primeiro ponto de usinagem, desce rapidamente para cota de usinagem + DQS,
baixada em velocidade de usinagem e reinicia o esvaziamento. Se o novo ponto de usinagem for
alcanado mais facilmente contornando o obstculo em velocidade F, o CNC escolher,
automaticamente, esta segunda soluo.
FASE 8
Esvaziamento de canal: a fresa sobe para QPO em rpido, posiciona-se no ponto de entrada
(XAT YAT) e se G779 estiver ativo, repete o acabamento (com DRA=0).
FASE 9
O ciclo (FASE 3-8) repetido n vezes, aumentando cada vez a profundidade do valor DPA, at
alcanar a cota final QFO.
Notas:
- O primeiro ponto da primeira passada de esvaziamento automaticamente calculado pelo
CNC; para um ngulo de inclinao de zero grau (APA=0), o CNC calcula uma reta
horizontal distante DPA*raio de fresa do ponto mais baixo do perfil; a primeira
interseo, esquerda, dessa linha com o perfil o ponto inicial da primeira passada que
11-53 REV. 3
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vai da esquerda para a direita. A passada seguinte vai da direita para a esquerda e assim por
diante.
Com APA diferente de zero, o CNC se comporta da mesma maneira, apesar de considerar
que a reta no mais horizontal, mas inclinada a um ngulo APA.
- Quaisquer matrizes estticas de roto-translao ou definies de fatores de escala devem
ser programados antes de G777, que abre as definies da cavidade. As matrizes estticas
acima mencionadas no so aplicadas aos parmetros DPA, PPA e DQS que permanecem
como programados mesmo se um fator de escala for ativado; as matrizes so, portanto,
aplicadas aos parmetros QFO, QIN, QPO, XAT, YAT e ao perfil da prpria cavidade.
- Quaisquer matrizes dinmicas devem ser programadas antes de G778/G779 que d incio
execuo da cavidade; elas podem tambm ser programadas antes de G777, porm no
influenciam os parmetros introduzidos.
EXEMPLO DE PROGRAMAO N. 1
PROGRAMA PRINCIPAL
%
N00 G16XYZ+ {CAVIDADE PERFILADA COM PASSADA DE ACABAMENTO}
N10 M6 T1 F500
N20 M3 S1500
N30 G0 X10 Y10 Z100
N40 G777 <QFO=20> <QIN=50> <PPA=10> <QPO=60> <APA=30>
<KPE=1.5> <DQS=2> <DRA:1> <KFE=0.5>
N50 G701 <XAT=10> <YAT=10>
N60 L<PROF1>
N70 G779 <DPA=1.5>
N80 M2
REV. 3 11-54
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FIG. 11-22
Comentrios
Na Fig. 11-23, o ponto de entrada Pinz est embaixo esquerda (<XAT=10> <YAT=10>),
enquanto que o primeiro ponto da primeira passada, automaticamente calculada pelo CNC, est
embaixo direita, indicado pelo percurso da fresa.
Os percursos executados em rpido podem ser realados por uma linha pontilhada para
ultrapassar quaisquer obstculos encontrados durante o esvaziamento quando, em razo do
parmetro KPE, o CNC decidir no seguir o perfil.
11-55 REV. 3
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FIG. 11-23
Pinz
EXEMPLO DE PROGRAMAO N. 2
O exemplo consiste em definir um Programa que permita o esvaziamento de uma cavidade circular,
como mostrado na FIG. 11-24. O canal apresenta uma rea no usinada (ilha) em forma de cruz.
REV. 3 11-56
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O Programa consiste de um Programa Principal (CAVACIR) que tem duas sub-rotinas distintas.
Uma utilizada para definio do perfil externo do canal (CRCULO) e a outra para definio do
perfil da ilha (CRUZ).
Deve-se notar que ambos os perfis foram definidos atravs de EXPERT e que a compensao
sempre ativada/desativada num bloco nico e que os perfis compensados so sempre fechados.
%
{ PROGRAMA CAVACIR }
{ CANAL PERFILADO COM ILHA SEM PASSADA DE ACABAMENTO }
N5 G16XYZ*
N10 M6 T1 F500
N20 M3 S1500
N30 G0 X0 Y0 Z100
N40 G777 <QFO=20> <QIN=40> <PPA=8> <QPO=50> <APA=30>
<KPE=10> <DQS=5> <DRA:0> <KFE=10>
N50 G701 <XAT=-230> <YAT=0>
N60 L<CERCHIO>
N70 G701 <XAT=220> <YAT=0>
N80 L<ISOLA>
N70 G778 <DPA=1.6>
N80 M2
{ SUB-ROTINA DO CRCULO }
N10 O5 = G2 I0 J0 R250
N20 P2 = X-250 Y0
N30 G1 G48 P2
N40 O5 =
N50 P2
N60 G46 X-230 Y0
N70 <RET>
11-57 REV. 3
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{ SUB-ROTINA DE CRUZ }
N10 O1 = G3 I150 J0 R50
N20 O2 = G3 I0 J150 R50
N30 O3 = G3 I-150 J0 R50
N40 O3 = G3 I0 J-150 R50
N50 L1 = G1 X150 Y 50 RC180
N60 L2 = G1 X50 Y 150 RC90
N70 L3 = G1 X-50 Y150 RC-90
N80 L4 = G1 X-150 Y-50 RC0
N90 P1 = X200 Y0
N100 G1 G49 P1
N110 O1
N120 L1 RA20
N130 L2
N140 O2
N150 L3 RA20
N160 L1
N170 O3
N180 L4 RA20
N190 L3
N200 O4
N210 L2 RA20
N220 L4
N230 O1
N240 P1
N250 G46 X220 Y0
N300 <RET>
11.17 PRODUO DE SUPERFCIES 3-D OBTIDAS COMO LINHAS ENTRE DOIS PERFIS
A macro descrita neste captulo permite a produo de uma superfcie tridimensional tracejada,
definida por 2 perfis paralelos planos posicionados em cotas fornecidas.
REV. 3 11-58
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Sintaxe
G726 [<XAT=...>] [<YAT=...>] <QIN=...> <DPA=...> [<QPO=...>] [<DQS=...>]
[<KFE=...>] [<DRA:...>]
XAT YAT Ponto de entrada no primeiro perfil (se no estiver programado, a cota da ltima
posio).
QIN Posio em Z do primeiro perfil.
DPA Distncia entre passadas, ao longo do primeiro perfil.
QPO Cota de sada em rpido para passadas unidirecionais (se no estiver programada,
as passadas so bidirecionais).
DQS Distncia de segurana para reentrada durante produo em caso de passadas
unidirecionais (se no estiver programada, DQS=2).
KFE Coeficiente de modificao do Avano no movimento de entrada e na primeira
passada (se no estiver programado, KFE=1).
DRA Tolerncia de usinagem a ser deixada na superfcie (se no estiver programada,
vlido o ltimo valor estabelecido).
- Aps a funo G726, o primeiro perfil deve ser programado em linguagem ISO ou
GAP/EXPERT.
- recomendvel programar o perfil como uma sub-rotina.
- Cada um dos 2 perfis pode ser constitudo por um nmero infinito de elementos.
Sintaxe
G727 <QFO=...>
Sintaxe:
G728 [<RTA=...>]
11-59 REV. 3
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A funo G728 conclui a programao dos perfis e ativa a criao e produo de superfcies
tridimensionais.
Os perfis podem ser abertos ou fechados e devem estar sobre superfcies paralelas superfcie de
contorno (superfcie XY no caso de G16XYZ+, que pode ser rodada atravs de uma matriz
dinmica de rotao). As cotas QIN, QFO e QPO referem-se ao eixo perpendicular (neste caso,
eixo Z).-{}-
A funo de entrada no primeiro perfil define a posio da ferramenta em relao s superfcies
(G41 ou G47 pea direita, G42 ou G48 pea esquerda).
As cotas XAT e YAT de G726 definem o ponto inicial para produo, o ponto no qual o primeiro
posicionamento executado antes da descida em rpido para QIN+DQS, seguido pelo
movimento em produo (para F*KFE) para QIN e aproximao ao primeiro ponto do primeiro
perfil.
A primeira das linhas tracejadas a reta que conjuga o ponto inicial do primeiro perfil ao ponto
inicial do segundo perfil.
A ltima das linhas tracejadas a reta que conjuga o ponto final do primeiro perfil ao ponto final
do segundo perfil.
Com passadas bidirecionais, a primeira linha percorrida velocidade igual a F*KFE e os
movimentos seguintes, velocidade F programada. O aumento feito, alternativamente, no
primeiro e no segundo perfil; o aumento no primeiro perfil igual a DPA, enquanto no segundo
perfil proporcional relao entre o desenvolvimento dos dois perfis.
Com passadas unidirecionais (QPO definido), o movimento realizado do primeiro para o
segundo perfil (na primeira linha com velocidade igual a F*KFE), ento segue um movimento
em rpido do eixo perpendicular superfcie de contorno cota QPO, posicionando em rpido na
vertical do ponto inicial da linha produzida, aproximao em rpido para QIN+DQS, descida em
produo (em F*KFE) para o primeiro perfil, execuo do aumento DPA e, finalmente produo
da linha seguinte velocidade programada F.-{}-
A compensao da ferramenta (quer seja cilndrica, esfrica ou toroidal) garante que as cotas do
fundo da linha no sejam ultrapassadas (cota do perfil mais baixo) e que seja realizada a
tangncia com outro perfil.
REV. 3 11-60
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Exemplo:
%
N0 G16XYZ+ {CAVIDADE ALINHADA COM DUAS PASSADAS DIRECIONAIS}
N10 M6 T13 {FRESA TOROIDAL COM DIAM. 10}
N20 M3 S2000 F500
N30 G0 Z15
N40 X0 Y0
N50 G726 <QIN=10><DPA=3><KFE=0.5><DQS=3><DRA:0>
N60 L<BORDO> {PRIMEIRO PERFIL}
N70 G727 <QFO=-5>
N80 L<FORO> {SEGUNDO PERFIL}
N90 G728 <RTA=3> {ALINHADO COM FRESA TOROIDAL DE RAIO 3}
N100 G0 Z50
N110 X0Y0
N120 M2
11-61 REV. 3
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FIG.11-26
FIG. 11 - 26
REV. 3 11-62
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Esta funo permite a definio e produo de uma superfcie gerada por um perfil plano que se
desloca ao longo de uma ou mais sees de perfil (at 9).
Podem ser utilizadas ferramentas cilndricas, esfricas e toroidais.
Sintaxe
G736 [<XAT=...>] [<YAT=...>] [<%RAC=...>] [<%PAS=...>] [<QPO=...>]
[<DQS=...>] [<KFE=...>] [<RTA=...>][<DRA:...>] [<KRU=>] [<AAT=>]
XAT Ponto de entrada ao perfil plano no primeiro eixo da superfcie de contorno (se no
estiver programado, a cota do ltimo posicionamento).
YAT Ponto de entrada ao perfil plano no segundo eixo da superfcie de contorno (se no
estiver programado, a cota do ltimo posicionamento).
%RAC Tipo de conexo entre os elementos do perfil plano em funo da seo:
1 conexo de raio varivel
2 conexo de raio fixo
(se no estiver programado, %RAC=1)
11-63 REV. 3
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QPO Sada da coordenada em rpido (se no estiver programada, QPO= cota do ltimo
posicionamento).
DQS Distncia de segurana para sada e reentrada durante a produo no final e incio
da passada (se no estiver programada, DQS=2). O movimento at a coordenada
estabelecida por este parmetro em rpido.
Aps a funo G736, o perfil plano deve ser programado em linguagem ISO ou GAP/EXPERT.
recomendvel programar o perfil como uma sub-rotina.
Os perfis podem ser criados com um mximo de 100 elementos cada.
Na programao de um perfil plano, so inseridas as instrues <SEZ:n> (com n de 1 a 9) para
definir a seo onde deve ser aplicado o elemento correspondente (reta ou crculo); <SEZ:..>
posicional e, portanto, aplicada iniciando no elemento atual e permanece vlida at a chamada
de uma nova seo.
REV. 3 11-64
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No caso de vrias sees de perfil, a primeira seo fica ativa at a chamada de uma seo
diferente (como se <SEZ=1> fosse programada como primeira instruo).
Na programao de um perfil plano as seguintes regras devem ser seguidas:
- O perfil plano pode ser de qualquer tipo, aberto ou fechado. Deve incluir entrada e sada do
tipo padro (G41/G42 /G40) ou tangencial (G47/G48/G46).
- O perfil deve estar sobre a superfcie de contorno (superfcie XY no caso de G16XYZ+),
que pode ser rodado mediante uma matriz de rotao dinmica. As cotas QPO e DQS
referem-se ao eixo perpendicular (neste caso, eixo Z).
- A funo de entrada no perfil plano define a posio da seo do perfil em relao
orientao do perfil plano; se G42 for programado, o eixo Y positivo das sees de perfil
coincide com o sentido de trabalho do perfil plano; programando-se G41, o eixo Y positivo
das sees do perfil so rodadas em 180o e, portanto, a seo obtida o espelhamento do
perfil plano. -{}-
- Com a funo G737 (a ser escrita em linha prpria) iniciada a programao das sees de
perfil, que devem ser definidas como sub-rotinas e, portanto, chamadas com L<NOME>;
cada seo de perfil deve ser precedida pela G737. Um nmero (de 1 a 9) associado a
cada seo de perfil, com base na posio que ocupada na seqncia de G737; este o
nmero a ser escrito nas instrues <SEZ=n> do perfil plano.
11-65 REV. 3
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Y
SEZ-2
SEZ-1
Fig. 11.28
Sintaxe
G738 <DPA=...>
Notas:
A funo G738 conclui a programao das sees de perfil e ativa a criao e produo de
superfcies tridimensionais.
Quaisquer matrizes estticas de roto-translao devem ser programadas antes de G736, que
define o perfil plano e desativada antes da primeira definio de seo G737.
As matrizes estticas que ativam fatores de escala podem ser aplicadas independentemente do
perfil plano e/ou das vrias sees de perfil.
As matrizes estticas acima mencionadas no so aplicadas aos parmetros DPA e DQS, que
permanecem como programados mesmo se um fator de escala for programado; as matrizes
so, portanto, aplicadas aos parmetros XAT, YAT, QPO e aos perfis.
matrizes dinmicas devem ser programadas antes de G738, que d incio ao processo de
produo; elas podem tambm ser programadas antes de G777, porm no influenciam os
parmetros introduzidos.
REV. 3 11-66
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Exemplo
%
N0 { G738: superfcies 3D definidas por um perfil plano }
N4 { e por 3 sees de perfil com conexes constantes }
N8 G16XYZ+
N10 M6 T10 {Fresa toroidal com dia. 20}
N12 M3 S2000 F500
N14 G0 X0 Y50 Z100
N16 G736 <%RAC=2><KFE=0.5><RTA=5><DRA:0> {Lmina de raio 5}
N18 L<PROFP>
N20 G737
N22 L<PROFS1>
N24 G737
N26 L<PROFS2>
N28 G737
N30 L<PROFS3>
N32 G738 <DPA=2>
N34 G0 Z100
N34 M2
SUB-PROGRAMAS:
11-67 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
REV. 3 11-68
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
A macro G722 permite a produo de uma cavidade ou relevo cnico truncado desenvolvendo
um perfil em espiral de Arquimedes.
O reconhecimento do tipo de superfcie a ser produzido (cavidade ou relevo) automtico, com
base nas informaes fornecidas sobre as posies inicial e final da espiral.
Estabelecendo esses dados, o programador pode selecionar o tipo de produo requerida (de cima
para baixo ou vice-versa).
Isso tambm possvel atravs de um parmetro especfico, caso se queira trabalhar a superfcie
respeitando a cota final programada (mesmo se a cota final for penetrada por parte da
ferramenta) ou se for importante que a cota estabelecida para o fundo no seja ultrapassada (para
uma melhor explanao desta funo, ver Fig. 11-33).
11-69 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Sintaxe:
G722 I... J... <RIN=...> <RFI=...> <QIN=...> <QFI=...> <DPA=...> <ROT=...>
<%FON=....>
onde:
IeJ So as coordenadas da espiral, caso a superfcie de contorno tenha as direes 1 e 2.
Mudando-se as direes, as siglas so mudadas como para um crculo genrico.
QIN a cota do eixo normal superfcie de contorno, a partir do qual se inicia a produo
da espiral.
REV. 3 11-70
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
%FON=1 Produo sem ultrapassar a cota do fundo do perfil. Neste caso a espiral
inicia e termina com um raio e uma cota diferentes daquelas estabelecidas.
Caso este parmetro no seja estabelecido, default estabelecido como no
ultrapassando o fundo do perfil (%FON=1).
(Para mais detalhes, ver Fig. 11-33)
Z
PIN
RIN
QIN
DPA
Sentido da
QFI produo
RFI ROT = 2
Y
Exemplo de usinagem de X
cone truncado executado de I.. J..
cima para baixo PIN
11-71 REV. 3
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Cdigo 724P392
Z PIN
RIN
QIN
%FON=1
QFI
Z PIN
RIN
QIN
Significado grfico do
parmetro %FON
QFI
%FON=0
FIG. 11-34
Notas:
Se as cotas QIN = QFI (espiral plana) foram definidas, os dois crculos no incio e final da
espiral no sero executados. A espiral ser executada na superfcie de contorno sem a aplicao
de qualquer compensao de raio.
Se %FON =1. O ponto relativo ao fundo no se encontra na posio exata programada, mas a
produo inicia e termina um pouco antes que a ponta da ferramenta seja usada. Portanto, se a
produo for executada com uma ferramenta toroidal ou esfrica, necessrio definir o raio da
lmina de corte com a instruo G49 (para outros detalhes, ver Captulo 12).
REV. 3 11-72
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Exemplo
%
N10 G16XYZ+
N20 M6 T1
N30 Z50
N40 G0 X0Y0
N50 F1000 S4000 M3
N60 G49 <RTA=5>
N70 G722 I0 J0 <RIN=40> <RFI=20> <QIN=0> <QFI=-10> <DPA=2> <ROT=2> <%FON=1>
G0 Z50
M2
Comentrios:
N50 Estabelecimento do avano (F1000) e arranque do mandril a 4000 rpm (S4000 M3)
11-73 REV. 3
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Cdigo 724P392
Sintaxe:
L<WRITE> X Y <STR:Srie de caracteres e Smbolos> <RIN=...> <DAX=...>
<DAY=...> <AIN=...> <FE1=...> <FE2=...> <FE3=...> <RAP=> <ENT=> <RAL=>
Onde:
STR a srie de caracteres a ser inserida. Pode conter at 39 caracteres. A srie deve estar
representada entre aspas.
Os caracteres que podem ser usados so os seguintes:
Nmeros 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9
Maisculos A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,X,Y,W,Z
Minsculos a,b,c,d,e,f,g,h,i,j,k,l,m,n,o,p,q,r,s,t,u,v,x,y,w,z
Caracteres especiais espao, , (, ), *, vrgula, ponto, +, - , /, =
DAX Base do caractere expressa em mm. Normalmente a mdia da base (por exemplo, a
base do D)
REV. 3 11-74
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Cdigo 724P395
AIN Inclinao do caractere. Ativa o itlico. A inclinao deve estar compreendida entre
0-15.
FIG.11-35
Significado dos Parmetros
DAX DAY and AIN
Exemplo
Inserir a srie de caracteres Made in Italy 25/05/2003 - E.C.S. S.p.A. a partir da coordenada
X100, Y20. A macro WRITE pode ser introduzida em uma nica ou em vrias linhas (4, por
exemplo):
11-75 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Ou em vrios registros:
N80 G16XYZ+
N90 <CFF=CFZ>
N100 <STR:"Made in Italy - 25/05/2001; ECS S.p.A.">
N110 <DAX=10.5><DAY=16><AIN=4>
N120 <FE1=500><FE2=1500><FE3=200>
N130 <RAP=0.5><ENT=-1.2><RAL=5>
N140 L<WRITE> X100 Y20
Notas:
Antes de ativar a macro WRITE, deve-se definir a superfcie de contorno (G16 ou G17, G18,
G19) e o eixo dos ciclos fixos <CFF=CF..>.
Se a macro for escrita em vrios blocos, todos os parmetros a ela associados devem ser
previamente definidos.
Se quiser inserir o caractere (aspas) na srie e o mesmo no constar da lista dos caracteres
gerenciados, ele pode ser criado repetindo-se duas vezes o caractere (apstrofo). A execuo da
macro WRITE pode apresentar problemas com alguns caracteres (execuo de crculos
completos em lugar de arcos) sempre que o campo IGAP=N esteja configurado no arquivo
GEN.TAR, porque ele altera o significado padro da instruo LIP G2/G3 IJ... utilizada em
seu interior.
Esta seo inclui um programa que permite a execuo de usinagens complexas (por exemplo,
fresagem de perfis ou esvaziamento de cavidades) dispostas sobre ns de uma matriz (cota
mxima 99x99) com a possibilidade de selecionar a excluso de um certo nmero de ns.
Para mais detalhes, ver a Fig. 11-36 abaixo:
Fig. 11.36
REV. 3 11-76
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Cdigo 724P395
A sintaxe a seguinte:
%
N10 G16XYZ+ <CFF=CFZ>
N20 T1 M6
N30 M3 S100 F100
N40 XIN=100><YIN=500><PXL=200><PYL=100><%NHL=9>
N50 <PXR=100><PYR=-200><%NRG=6> Descrio da grade. Os parmetros so os mesmos
utilizados para a macro FORMAT, apenas com a
substituio de X/Y por XIN/YIN.
Como primeira linha entende-se aquela definida
por XIN/YIN e PXL/PYL. A usinagem ocorre
como na marco FORMAT, executando
movimentos de posicionamento grega.
A numerao dos ns a serem excludos (ou
includos ver abaixo) sempre feita de acordo
com o sentido definido pela primeira linha,
independentemente de ser ou no executada em
concordncia. Por exemplo, os furos da segunda
linha (no exemplo) que no devem ser executados
so especificados como 4/5/6/8/9.
Sub-rotina DSCMAT
Como mencionado, este arquivo especifica os ns nos quais as usinagens so executadas ou no
executadas.
Tomar como referncia o seguinte exemplo:
L<RESMAT> Sub-rotina no acessvel, localizada no sub-diretrio MACRO de LAV, que executa o Reset
das reas paramtricas destinadas descrio da usinagem.
11-77 REV. 3
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Cdigo 724P392
Os parmetros de R101 a R199 so reservados para a descrio dos furos que devem ou no
ser executados (se R100 = -1 ou 4).
Esses parmetros no devem ser definidos para os casos de R100 = +1/+2/+3.
O cdigo de definio o seguinte:
R...= xx aa bb cc dd
(descrio de ns)
onde: xx= nmero da linha (de 01 a 99)
(no obrigatrio o 0 antes do nmero para ns 1...9)
aa= nmero do 1o. n (de 01 a 99)
( obrigatrio o 0 antes do nmero para ns 1...9)
bb= nmero do 2o. n (de 01 a 99)
( obrigatrio o 0 antes do nmero para ns 1...9)
cc= nmero do 3o. n (de 01 a 99)
( obrigatrio o 0 antes do nmero para ns 1...9)
dd= nmero do 4o. n (de 01 a 99)
( obrigatrio o 0 antes do nmero para ns 1...9)
Ou:
R...= - xx aa bb
(descrio do intervalo dos ns)
onde: xx= nmero da linha (de 01 a 99)
(no obrigatrio o 0 antes do nmero para ns 1...9)
aa= nmero do 1o. intervalo de n (de 01 a 99)
( obrigatrio o 0 antes do nmero para ns 1...9)
bb= nmero do ltimo intervalo de. n (de 01 a 99)
( obrigatrio o 0 antes do nmero para ns 1...9)
Nota:
Os parmetros utilizados de R101 a R199 devem ser prximos. Isto , no deve haver
parmetros no utilizados (entre eles).
Por exemplo, a seguinte definio no aceita:
R101 = 02.....
R102 = 02...
R103 = 04...
R105 = 06...
R106 = 08...
no qual o parmetro R104 no definido. Neste caso, a descrio deve utilizar os
parmetros de R101 a R105.
<RET>
Sub-rotina ESEMAT
REV. 3 11-78
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
A macro (ou programa) para ser executada nos vrios ns deve ter um nome fixo
LAVMAT; conseqentemente, qualquer ciclo fixo ou macro padro presente ter que ser
duplicado ou renomeado como tal.
Ateno: a funo G58 usada para translao de vrias figuras, portanto a funo no pode
ser usada em programa de usinagem que se repete.
ALARMES
Alarme Prog. 25310 : as reas R101-R199 utilizadas para descrio dos ns a serem
executados (ou no executados) no esto prximas.
Alarme Prog. 25311 : Um intervalo de ns a ser executado (ou no executado) foi definido
de maneira incorreta.
Alarme Prog. 25312 : Nenhum n ou mais de 4 ns definidos na mesma varivel.
Alarme Prog. 25313 : %NHL ou %NRG no compreendidos entre 1 e 99.
Alarme Prog. 25314 : Cdigo de erro passado por meio de R100 no previsto.
Notas:
O disco Exemplos de Programao (fornecido sob encomenda) contm o exemplo ESERET,
que pode ser modificado atravs dos seguintes arquivos:
11-79 REV. 3
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Notas:
REV. 3 11-80
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
CAPTULO 12
A partir da verso V3.0 no mais necessrio definir o raio da lmina de corte atravs
da instruo:
G49 <RTA = valor do raio da lmina em mm>
A partir da verso acima mencionada, o raio da lmina RTA , de fato, um valor que
est sempre presente na Tabela de Ferramentas para cada ferramenta de fresar. No caso
de uma ferramenta toroidal, ele inicializado pelo operador durante sua introduo na
Tabela, quando automaticamente colocado:
= ao raio da ferramenta no caso de uma fresa esfrica;
= 0 no caso de uma fresa cilndrica.
12-1 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Com SPC ativo e no caso em que h uma ferramenta esfrica montada, se o posicionamento for
programado num ponto P (ver Fig.12-1) com o bloco:
N... G1 X... Y... Z.... (P) p... q.... r....
O centro da ferramenta alcanar o ponto no espao nas seguintes coordenadas:
Xc = X + Rut * p
Yc = Y + Rut * q
Zc = Z + Rut * r
Em outras palavras, os fatores p, q e r correspondem aos componentes vetoriais que possuem um raio
unitrio em relao ao ponto programado na superfcie da pea.
FIG. 12-1
Notas:
- A ativao da compensao vetorial no espao <SPC:....> no aceita com compensao na
superfcie ativa (G41, G42, G47 ou G48).
- Em modalidade dual, a compensao do raio da ferramenta na superfcie no aceita com a
compensao no espao ativa.
REV. 2 12-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Para ser capaz de compensar a geometria da ferramenta montada no mandril, necessrio que o
CNC recupere suas reais cotas na tabela de ferramentas, mais precisamente, seu comprimento e seu
raio.
No momento da troca da ferramenta: T.. M6, o CNC levanta automaticamente os valores de
comprimento e raio a serem associados ferramenta ativa da tabela de ferramentas (a ferramenta
chegar com a funo M6 montada no mandril).
Como resultado, programando-se:
N... T12 M06
Obtm-se efeito duplo de montar a ferramenta n. 12 e carregar os corretores (Comprimento e
Raio) associados a ela.
Usando o cdigo D possvel atribuir vrios corretores mesma ferramenta fsica:
12-3 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
....
N10 T12 M6
N40 D15
....
N70 D14
....
....
N150 T30 M6
....
Obtm-se:
N10 Troca da ferramenta n.12 e correspondente corretor.
N40 Troca de corretor, daqui para frente a ferramenta n.12 est
associada ao corretor n.15.
N70 Troca corretor n.14
N150 Troca ferramentas, daqui para frente a nova ferramenta
associada ao respectivo corretor n.30.
Programa:
N...T30 M06
equivalente a programar:
N... T30 M06
N.. D30
Notas:
Normalmente possvel continuar a indicar o nmero do corretor declarando somente o nmero da
ferramenta. A associao de vrios corretores mesma ferramenta deve ser usada em casos especiais
de geometria da ferramenta, como ferramentas multi-corte por exemplo, fresas frontais cilndricas ou
furos de multi-corte, em que necessrio compensar as duas lminas contrapostas.
A instruo D... deve ser inserida em seu prprio bloco, no programa. Deve ser assim para no
confundir com o parmetro D.. utilizado para definir distncia em GAP/ EXPERT.
necessrio lembrar, tambm, que o corretor D0 no aceito enquanto j utilizado como reset da
Compensao do Comprimento da Ferramenta (ativada atravs de G43,G44 ou G16 ...).
REV. 2 12-4
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
CAPTULO 13
Notas:
A presena dos dois tipos de probes aceita: ou no mandril ou em uma posio fixa da prpria
mquina.
As correes acima mencionadas so, em alguns casos, executadas automaticamente, enquanto
em outros casos, somente aps o consentimento do operador ou da lgica do sistema. Na
comparao do erro revelado com a tolerncia programada, uma srie de mensagens
visualizada pelo operador.
Os procedimentos de teste podem ser usados pela sua insero diretamente no programa de
produo da pea ou pela sua chamada como sub-rotinas com a instruo L<nome sub-rotina>.
possvel definir vrios programas-teste diferentes no mesmo Programa.
Com relao correo do raio e comprimento da ferramenta, existe uma varivel no arquivo de
calibrao GENLIP para estabelecer a escolha da correo direta do comprimento/raio da
ferramenta ou atribuio de erro ao respectivo OFFSET. Esta segunda escolha obrigatria
quando o CONTROLADOR DE FERRAMENTA tiver sido configurado para gerenciar
desgaste de ferramenta (para maiores detalhes, consultar o Manual de Parametrizao, cdigo
720P385).
13-1 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Cota Nominal
Esta a cota mostrada no diagrama da pea a ser medida.
Cota de Medio
Esta a cota terica na qual um eixo deve ser posicionado para efetuar a prpria medio da
cota.
A Cota de Medio assume, como valor numrico, a mdia aritmtica dos tamanhos, incluindo
as tolerncias planejadas no diagrama, para o qual a cota 100-0+0.024 se torna a seguinte Cota de
Medio:
100.012
com o smbolo que a completa em funo da posio em relao origem.
Tolerncia Larga <LTZ=...>
o desvio mximo em relao Cota de Medio que aceita pelo CNC ao corrigir o elemento
responsvel. Por exemplo, ao programar <LTZ=0.5> significa que o elemento responsvel pelo
erro (ferramenta ou origem) pode ser corrigido automaticamente por um mximo de 0.5 mm. A
TOLERNCIA LARGA, portanto, deve ser um valor maior que o erro de medio assumido na
pea.
Se durante o ciclo de medio for encontrado um erro maior que o valor atribudo ao parmetro
LTZ, uma mensagem aparecer no vdeo, perguntando se o operador tenciona continuar com o
ciclo de medio (para detalhes, ver Pargrafo 13.7).
Durante o ciclo de teste o CNC posiciona os eixos em rpido para a cota:
Este o desvio em relao Cota de Medio que no efetua nenhuma correo do elemento
responsvel pelo erro, pelo CNC.
Por exemplo, ao programar <STZ=0.02> significa que foi revelado um erro na Cota de Medio
inferior a 0.02mm, e nenhuma ao corretiva ser tomada.
Notas:
REV. 2 13-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Este pargrafo descreve todas as instrues usadas para estabelecimento do Ciclo de Medio.
Antes de iniciar o ciclo de medio necessrio definir a Superfcie na qual este ciclo ser
executado, atravs das instrues G17, G18 ou G19 ou G16... (instrues j descritas em detalhes
no Captulo 7).
13-3 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
A causa yyy deve ser programada como positiva, exceto no caso em que o elemento responsvel
o raio do prprio Probe. Neste caso o elemento responsvel deve receber um nmero negativo.
Exemplos:
Antes de iniciar o ciclo de medio necessrio programar a rotina em uma linha separada:
REV. 2 13-4
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Nota:
A preciso na medio depende principalmente dos seguintes fatores:
Preciso no posicionamento da Mquina-Ferramenta.
Preciso na comutao do probe ON/OFF usado.
Avano programado. Usando-se SW V2.0 juntamente com os novos cartes
representando a funo Probe de Toque, o parmetro muito menos importante do
que era no passado. Cotas de contato so de fato capturadas via HW, por meio de
trincos especficos, independente da velocidade de aproximao do probe para a
pea.
13-5 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
FIG. 13-1
Na maioria dos casos, essa haste apresenta um erro de desalinhamento E (ver Fig. 13-1 B) em
relao ao eixo de rotao do mandril.
Entretanto, antes de continuar a execuo dos ciclos de medio, necessrio dar a esse
desalinhamento um valor insignificante.
Isto pode ser feito ajustando-se os parafusos de regulagem no corpo do probe.
Uma vez terminados esses ajustes mecnico, a qualificao do probe pode ser executada atravs
do ciclo especfico G210. Esta sub-rotina permite revelar os erros de desalinhamento ao longo
dos eixos da Superfcie de Contorno do probe. Esses erros sero salvos em duas variveis do
sistema do CNC e podem ser usados por outros ciclos de medio para corrigir medies.
Para ativar a compensao necessrio especific-la com a instruo <MIS=a.b>, em especial
estabelecendo o parmetro b=1.
Com b=0 os erros de desalinhamento memorizados pelo ciclo G210 no tero nenhum efeito
sobre as medies.
Sintaxe:
N... G210 X... Y... <RAP=...> <ENT=...><RAL=...> <DAX=...> <DAY=...> F...
REV. 2 13-6
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Onde:
Exemplo de programao
Em relao Fig. 13-2, o desalinhamento da haste do probe ao longo dos eixos X e Y deve ser
calculado (Ex e Ey, respectivamente), com referncia a um bloco calibrador vazado a rebolo de
20x20, montado na superfcie da mquina. A origem n.9 foi formada no centro do bloco
calibrador (com a mxima preciso).
FIG. 13-2
13-7 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
....
N190 T20 M06
N200 G16 XYZ+ <CFF=CFZ> G54.09
N205 M28 {LIGAR PROBE}
N210 L<TESTON>
N215 M19
N220 <LTZ=0.5> <STZ=0> F300
N230 G210 X-20 Y0<DAX=10><DAY=0><RAP=-10><ENT=-10> <RAL=20>
<RAP=-10> <ENT=-10> <RAL=20>
N240 X0 Y-20 <DAX=0><DAY=10>
N250 G200
N260 L<TESTOF>
N270 M29 {DESLIGAR PROBE}
....
Comentrios:
N190 Probe (T20) montado no mandril.
N200 Definio da superfcie de contorno, eixo de profundidade e
origem n. 9.
N210 Incio do ciclo de teste.
N215 Programao da orientao do mandril.
N220 Definio de tolerncias estreita e larga.
N230 Medio do desalinhamento ao longo do eixo X.
N240 Medio do desalinhamento ao longo do eixo Y.
N250 Cancelamento do ciclo G210.
N260 Final do ciclo de TESTE.
Nota:
Para poder reutilizar os erros de desalinhamento memorizados com o ciclo G210 necessrio
assegurar que o probe montado no mandril esteja sempre orientado no mesmo sentido pela
instruo M19.
til para verificar e corrigir um erro numa pea processada em relao cota nominal de um
ponto (a cota nominal , como sempre, a soma algbrica das coordenadas programadas e de
<DAX=...> e <DAY=...>), e esses erros podem ser causados por:
REV. 2 13-8
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Origens
Raio da Ferramenta
Comprimento da Ferramenta
Sintaxe:
N.. G201 X... Y... <RAP=...> <ENT=...> <RAL=...> <MIS=...> <TYP=...>
<DAX=...> <DAY=...> F...
onde:
13-9 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
FIG.13-3
A Fig. 13-3 acima mostra uma operao de fresagem especial, na qual se quer:
- Verificar as paredes internas esquerda e designar o erro revelado na ferramenta T11,
responsvel pela produo.
- Verificar as paredes direita e designar o erro no raio da ferramenta T13.
- Verificar a cota de profundidade de 20mm e designar o erro no comprimento da ferramenta
T11.
Programa:
%
....
N80 G16XYZ+ <CFF=CFZ>
N90 T20 M6
N100 M19
N105 M... {LIGAR PROBE}
N110 L<TESTON>
N120 <LTZ=2><STZ=0>
N130 G201 X80 Y50 <ENT=-10> <RAP=-10><RAL=100><MIS=1.0><TYP=11.1><DAX=30><DAY=0>
N140 X130 Y50 <ENT=-5><RAP=-5> <RAL=100><MIS=1.0> <TYP=13.1> <DAX=30> <DAY=0>
N150 G16XZZ+ <CFF=CFZ>
N160 X80 Z0 <ENT=0><RAP=0><RAL=100> <MIS=1.0><TYP=11.2> <DAX=0> <DAY=-20>
N170 G200
N180 L<TESTOF>
N190 M... {DESLIGAR PROBE}
.....
REV. 2 13-10
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Comentrios:
Supondo-se que um ponto de referncia seja conhecido na pea a ser produzida e que seja
requerida a formao da origem referente quele ponto, pode-se examinar na Fig. 13-2 o
procedimento necessrio para essa finalidade.
13-11 REV. 2
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Supondo-se, por exemplo, que uma origem no usinada tenha sido formada no centro do bloco
(ORIGEM N.9), e que se queira verificar que a aproximao em formao da origem no seja
inferior TOLERNCIA LARGA programada (<LTZ=...>) e, se for o caso, corrigi-la.
O programa-teste pode ser o seguinte:
Programa:
%
....
N90 T20 M6 G54.09
N100 G16XYZ+ <CFF=CFZ>
N110 M19
N120 L<TESTON>
N125<PRT=1>
N128 ($VERIFICAR SUPERFCIES E MODIFICAR A ORIGEM DE X )
N130 <LTZ=5> <STZ=0>
N140 G201 X20 Y0 <DAX=-10> <DAY=0> <RAP=-10> <ENT=-10>
<RAL=20> <MIS=1.0> <TYP=9.0>
N145 ( $VERIFICAR SUPERFCIES E MODIFICAR A ORIGEM DE Y)
N150 X0 Y-20 <DAX=0> <DAY=10> <RAL=100>
N160 G200
N170 L<TESTOF><PRT=0>
....
Comentrios:
N90 O probe montado no mandril e a origem n.9 estabelecida (G54.09)
N100 Superfcie de contorno, dependendo dos eixos X e Y, ciclo fixo em Z.
N110 Orientao do mandril
N120 Estabelecimento do ciclo de medio
N130 Estabelecimento de TOLERNCIA LARGA em 5mm e
TOLERNCIA ESTREITA em 0. Supe-se, portanto, que um erro na
aproximao da origem no maior do que 5 mm e deve ser sempre
compensada.
N140 Ciclo de medio com correo imputada origem n.9 (<TYP=9.0>), a
medio executada no eixo X em cota de medio de X10 (X20-
<DAX-10>).
N150 Ciclo de medio com erro imputado origem n.9 (lembrar que o ciclo
G201 modal), a medio executada no eixo Y em cota de medio de
Y-10 (Y-20 -<DAY10>).
N160 Cancelamento do ciclo G201 (com G200).
N170 Final dos ciclos de teste
REV. 2 13-12
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O probe que est montado no mandril deve ser considerado como uma ferramenta em todos os
aspectos. O valor do raio da esfera e do comprimento da ferramenta deve ser mostrado na tabela de
ferramentas. O comprimento da ferramenta se refere ao centro da esfera (ver FIG. 13-4)
Se, durante os ciclos de teste, o desalinhamento da haste do probe deve ser compensado, o ciclo de
qualificao G210 (ver Pargrafo 13.3) deve ser usado antes da execuo de qualquer outro ciclo
de medio.
FIG. 13-4
Probes do tipo ON/OFF so um tanto insensveis comutao, essa insensibilidade pode ser
compensada pela insero, na tabela de ferramentas, do raio da esfera de valor inferior (em
centsimos de milmetro) ao raio terico, medido com um micrmetro.
possvel qualificar o raio da esfera aps sua introduo com seu raio terico na tabela de
ferramentas, atravs de um ciclo de medio adequado: novamente levando em considerao o
bloco de qualificao apresentado na Fig. 13-2, que j foi usado para medir o desalinhamento da
haste do probe, o ciclo de medio seria o seguinte:
13-13 REV. 2
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Programa:
%
....
N190 T20 M6
N200 G16XYZ+ <CFF=CFZ> G54.09
N205 M... {LIGAR PROBE}
N210 L<TESTON>
N215 M19
N220 <LTZ=0.1> <STZ=0> F300
N230 G201 X-20 Y0 <DAX=10> <DAY=0> <RAP=-10> <ENT=-10>
<RAL=20> <MIS=1.1> <TYP=-20.1>
N240 G200
N250 L<TESTOF>
N260 M... {DESLIGAR PROBE}
......
Comentrios:
REV. 2 13-14
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Um probe montado em uma posio fixa na mquina pode ser usado para executar o pr-
estabelecimento automtico do comprimento da ferramenta ou para verificar que esteja correta.
Sintaxe:
N... G211 X.. Z... <DAX=...>
onde:
G211 Ciclo de teste para probes de posio fixa (esta uma instruo
modal e deve, portanto, ser cancelada atravs de G200).
X.. Z.. Representam as coordenadas do ponto inicial do ciclo de
medio.
<DAX=...> Distncia entre o ponto inicial e a superfcie de contato do probe,
este movimento executado no eixo reservado pela instruo
de ciclos fixos <CFF=CF..>
Nota:
A correo aplicada por default na ferramenta montada no mandril.
Fig. 13-5
13-15 REV. 2
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Programa:
%
...
N100 G16 XZZ+ <CFF=CFZ>
N110 T25 M6
N120 L<TESTON>
N130 <LTZ=5><STZ=0>
N140 X0 Y0 G54.07
N150 G211 X0 Z15 <DAX=-15> F300
N160 G200
N170 L<TESTOF>
....
Comentrios:
Nota:
O pr-estabelecimento de uma ferramenta permite que o comprimento (mesmo aproximado) seja
estabelecido na tabela de ferramentas. Declarando-se uma TOLERNCIA LARGA <LTZ=...>
maior que a aproximao presumida, o ciclo G211 executar, automaticamente, a correo do
comprimento da ferramenta medida.
REV. 2 13-16
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Durante a execuo do ciclo de medio uma srie de mensagens para o operador pode aparecer
no monitor do CNC, se a PARADA OPCIONAL M01 estiver ativada. A mensagem principal
resume os resultados da medio com os erros encontrados e tem o seguinte formato:
Outra mensagem, que sempre aparece quando o erro revelado maior que a TOLERNCIA
LARGA estabelecida, :
Se o operador escolhe o erro correto, uma tabela resumida acima visualizada e as correes
requeridas so executadas, caso contrrio o programa continuar sem executar qualquer correo.
No caso de erro LTZ maior, possvel modificar o comportamento do CNC atravs de %#28:
%#28 = 0 : o operador deve confirmar
%#28= 1 : sempre retifica sem a confirmao do operador
%#28= 2 : declara, automaticamente, que a ferramenta est morta.
Nota:
Em que as correes so atribudas ao Raio e/ou Comprimento da Ferramenta, a atribuio no
ser aceita quando a respectiva ferramenta nunca tenha sido usada na produo.
13-17 REV. 2
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Nota:
Entre os dados salvos no arquivo TESTDAT.TAB est includo o valor assumido pela varivel
%COD, que o programador pode escolher para inicializar antes de cada ciclo usando-o como
discriminante genrica.
Durante a execuo de Ciclos de Medio, a aparncia das condies do erro far com que o
CNC emita os seguintes alarmes:
REV. 2 13-18
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M.. Probe ligado (este comando deve ser definido pelo fabricante da
mquina)
M.. Probe desligado (este comando deve ser definido pelo fabricante
da mquina)
13-19 REV. 2
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Um conjunto de ciclos de medio est disponvel em SW V 2.0 no modo [MDI] (Manual Data
Input). Tais ciclos de medio so completamente guiados e usam Entradas de Dados interativas.
Alguns ciclos de medio so dedicados calibrao do Probe; recomenda-se o uso desses ciclos
antes da execuo de qualquer ciclo automtico descrito neste Captulo e nos prximos.
Por exemplo, no ambiente [MDI] esto disponveis os seguintes ciclos de medio:
- Ciclo para calibrar o raio da Esfera do Probe;
- Ciclo para calibrar o comprimento da haste;
- Ciclo para definir o desvio do centro da esfera quando comparado ao eixo do mandril;
- Ciclo para calcular o desalinhamento da pea quando comparado ao eixo;
- Ciclo para criar a origem da pea em qualquer um dos eixos;
- Ciclo para criar origem na borda;
- Ciclo para criar origem no centro do crculo;
REV. 2 13-20
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CAPTULO 14
Sintaxe:
<LTZ=..> <LTZ=..> <ROT=..>
G202/G203 X... Y... <RAP=...> <ENT=...> <RAL=...>
<MIS=...> <TYP=...> <DAX=...> <DAY=...> F....
onde:
<LTZ=...> Tolerncia Larga (Ver Pargrafo 13.1)
<STZ=...> Tolerncia Estreita (Ver Pargrafo 13.1)
14-1 REV. 2
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REV. 2 14-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Fig. 14-1
%
...
N110 G16XYZ+ <CFF=CFZ>
N115 T20 M6
N120 M... {Ligar probe}
N130 L<TESTON>
N132 <PRT=2>
N135 {Ativao armazenamento de medidas}
N140 <LTZ=2><STZ=0><ROT=1>
N150 G203 X0 Y0 <ENT=-20><RAP=10><RAL=100>
<MIS=1.0><TYP=1.0><DAX=50><DAY=0>F50
N160 X0 Y0 <MIS=2.0><TYP=12.1>
N170 G200
N180 L<TESTOF><PRT=0>
N190 M... {Desligar probe}
...
14-3 REV. 2
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Comentrios:
Sintaxe:
<LTZ=...><STZ=...><ROT=...>
G204/G205 X... Y... <RAP=...> <ENT=...> <RAL=...>
<MIS=...><TYP=...><DIA=...><AIN=...> F...
onde:
REV. 2 14-4
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Notas:
Ao usar os ciclos de medio estendidos, til qualificar o probe usando um ciclo de
medio em quatro pontos internos (G204), atribuindo o erro ao prprio probe
<TYP=-....> (para informaes adicionais, ver Pargrafo 13.5, dedicado
qualificao do probe).
Se o probe for insensvel comutao diferente em 4 direes, necessrio usar a
varivel <ROT=1>, tanto para qualificao como para medio, para obter ciclos
com uma orientao angular em relao ao mandril.
EXEMPLO DE PROGRAMAO
Como exemplo, supondo-se que se queira mostrar o valor do dimetro e do formato oval
do furo (ver Fig. 14-2) usando o ciclo de probe G204 em quatro pontos internos. O raio
da lmina e as origens do centro do crculo programado sero corrigidos.
14-5 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Fig. 14-2
%
...
N100 G16 XYZ+ <CFF=CFZ>
N110 T20 M6
N120 M... { Ligar probe }
N130 L<TESTON>
N135 <PRT=2>
N137 { Ativar armazenamento de resultados }
N140 <LTZ=1><STZ=0><ROT=1>
N150 G204 X0 Y0 <ENT=-10> <RAP=-10> <RAL=100>
<MIS=1.0><TYP=2.0> <DIA=100> <AIN=80> F50
N160 X0 Y0 <MIS=2.0><TYP=13.1>
N170 G200
N180 L<TESTOF> <PRT=0>
N190 M... { Desligar probe }
...
REV. 2 14-6
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Comentrios:
Estes ciclos so teis para medir o arco de qualquer crculo, revelando trs pontos no arco.
Ciclo de medio com trs movimentos internos
Ciclo de medio com trs movimentos externos
Sintaxe:
<LTZ=...><STZ=...><ROT=...>
G206/G207 X... Y... <RAP=...> <ENT=...> <RAL=...> <MIS=...> <TYP=...>
<DIA=...><AIN=...><ANA=...>F...
14-7 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
onde:
A maioria dos parmetros a mesma descrita nos ciclos anteriores, sendo excees:
<ROT> Orientao do mandril: com <ROT=0> nenhuma orientao; com
<ROT=1> h orientao angular para cada uma das 3 medies.
X... Y... Coordenada absoluta do centro do arco, escolhido na superfcie
de contorno programada.
<DIA=...> Dimetro do arco de crculo a ser medido.
<AIN=...> Primeiro ngulo de entrada medido entre o primeiro eixo da
superfcie de contorno e o primeiro ponto a ser medido.
<ANA=...> Incremento angular entre o primeiro ponto de entrada e o segundo
(e entre o segundo ponto e o terceiro).
EXEMPLO DE PROGRAMAO
Supondo-se o arco de crculo a ser cortado em placa, usando um contorno programado
(ver Fig. 14-3).
Fig. 14-3
REV. 2 14-8
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Cdigo 724P395
%
...
N100 G16 XYZ+ <CFF=CFZ>
N110 T20 M6
N120 M... {Ligar probe}
N130 L<TESTON>
N132 <PRT=2>
N135 {Ativar armazenamento de resultados}
N140 <LTZ=1><STZ=0><ROT=0>
N150 G206 X100 Y50 <RAP=-10> <ENT=-10> <RAL=100>
<MIS=1.0> <TYP=1.0> <DIA=160> <AIN=60> <ANA=20> F50
N160 ($ MODIFICAR RAIO DA FERRAMENTA)
N170 X100 Y50 <MIS=2.0><TYP=11.1>
N180 G200
N190 L<TESTOF><PRT=0>
N200 M... {Desligar probe}
...
Comentrios:
14-9 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Este ciclo til para alinhar a pea na mesa rotativa, corrigindo a origem dos respectivos
eixos de rotao.
Sintaxe:
N... <LTZ=...><STZ=...>
N... G208 X... Y... <RAP=...><ENT=...> <RAL=...> <MIS=...>
<TYP=...> <DAX=...> <DAY=...> <AXS=...> F...
onde:
X... Y... Coordenadas do ponto inicial de medio programada na
superfcie de contorno programada selecionada com G16....
<DAX=...> Distncia entre o primeiro e o segundo pontos de medio ao
longo do primeiro eixo a aparecer em G16...
<DAY> Distncia a ser trabalhada ao longo do eixo que aparecer em
segundo lugar em G16... para encontrar a pea.
<AXS=...> Esta instruo utilizada para estabelecer o eixo de rotao que
deve ser corrigido pelo erro calculado, por exemplo, se o eixo
de rotao for B, programar <AXS=CFB>; se for A
<AXS=CFA>, e assim por diante.
Nota:
recomendvel que o ngulo de desalinhamento a ser corrigido na mesa rotativa no seja
maior do que 30 em relao ao eixo da abcissa.
EXEMPLO DE PROGRAMAO
Supondo-se que o ciclo G208 deve ser executado para alinhar automaticamente a pea
como na Fig. 14-4, em que se apresenta montada em uma mesa rotativa.
REV. 2 14-10
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Fig. 14-4
%
...
N100 G16 XZZ+ <CFF=CFY>
N110 T20 M6
N120 M... {Ligar probe}
N130 L<TESTON>
N135 <PRT=2>
N140 {Ativar armazenamento de resultados}
N150 <LTZ=20><STZ=0>
N160 G208 X-50 Z200 <RAP=10> <ENT=-50> <RAL=100> <MIS=1.0>
<TYP=1.0> <DAX=200> <DAY=-100> <AXS=CFB> F50
N170 G200
N180 L<TESTOF> <PRT=0>
N190 M.. {Desligar probe}
...
Comentrios:
N100 Escolha da superfcie de medio XZ e de Z como eixo vertical.
Conseqentemente, <DAX=...> associado a X e <DAY=...> a
Y.
N110 Instalao do probe no mandril
14-11 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
REV. 2 14-12
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CAPTULO 15
onde:
Como ser visto mais adiante, a matriz de transformao estabelecido no CNC ECS com a
programao somente de seus 12 coeficientes.
15-1 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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FIG. 15-1
REV. 2 15-2
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15.2.1 TRANSLAO
A Figura 15.1 apresenta a pea A que deve ser transladada por uma quantidade X, Y, Z
ao longo dos respectivos eixos, de forma a obter a figura B. A matriz de transformao
relativa se torna:
1 1 0 0 X
2 0 1 0 Y
3 0 0 1 Z
1 2 3 4
1 0 0 230
0 1 0 150
0 0 1 80
FIG. 15-2
15-3 REV. 2
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COS() -SIN() 0 0
SIN() COS() 0 0
0 0 1 0
Se, por exemplo, (ver Fig. 15-2) o ponto P possui as coordenadas: X150 Y235 e elas devem
ser rodadas em relao origem em 38o no sentido horrio (=-38) a matriz de rotao se
tornaria:
0,788 0.6157 0 0
-0.6157 0.788 0 0
0 0 1 0
FIG. 15-3
REV. 2 15-4
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Se, por exemplo, (Ver Fig. 15-3) ponto P tem a coordenada X120 Y160, as coordenadas do
centro de rotao Xc; Yc seriam 90 e 50, respectivamente, e o ngulo de rotao seria -33, a
matriz de rotao relativa se tornaria:
Isto , aplicando esta transformao ao ponto P na Fig. 15-3, um ponto P da coordenada seria
obtido de:
15.2.4 ROTO-TRANSLAO
Corresponde a uma matriz que a combinao de uma matriz de ROTAO (ver o pargrafo
anterior) e uma de TRANSLAO (ver pargrafo 15.21).
FIG.15-4
15-5 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Nota:
Aplicando a matriz de roto-translao como descrito, obtm-se primeiramente a rotao da
figura. Aps a rotao da figura, os elementos de translao X, Y so, ento, aplicados.
FIG.15-5
Nota:
Com S>1 o fator de escala executa aumentos, com S<1 executa redues.
REV. 2 15-6
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Supondo-se que se quer aplicar um fator de escala de S=0,5 Fig. 15-5 para reduzir todos os
eixos em 50%.
A matriz relativa :
0.5 0 0 0
0 0.5 0 0
0 0 0.5 0
15-7 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
em que:
nome nome da matriz com um mximo de 6 caracteres alfanumricos.
a11..a34 so os nmeros que representam os 12 coeficientes da matriz de
transformao. Em vez de constantes numricas possvel
programar uma varivel R ou uma expresso entre as variveis R
(exp1...exp34), por exemplo:
....
N20 <MAT:TRASL; 1; 0; 0; 230; 0; 1; 0; 150; 0; 0; 1; 80>
....
Isto define a matriz de translao que, uma vez ativada, executar a translao de X=230;
Y=150 e Z =80.
Notas:
At 5 matrizes (Estticas e Dinmicas) podem ser memorizadas pelo CNC, s quais devem
ser dados diferentes nomes (mximo de 6 caracteres).
A matriz memorizada no tem efeito sobre o programa se no tiver sido ativada pela
instruo <TCT: ON;nome matriz>
A matriz esttica permite a transformao de PONTOS tanto em superfcie como no ar,
enquanto na transformao de ARCOS DE CRCULO, somente em superfcies em
ngulo reto.
No caso de Reset, Mudar modo de Iniciar execuo de um novo programa (%), todas
as Matrizes Estticas definidas so canceladas (uma <TCT:OFF> forada).
REV. 2 15-8
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Uma vez definida uma matriz, necessrio indicar, usando a correspondente instruo, quais
eixos do CNC esto envolvidos na transformao.
Esta instruo define o espao de aplicao da matriz.
O formato :
<MTX: iniciais do primeiro eixo; iniciais do segundo eixo; iniciais do terceiro eixo> ou
<MTX: <exp>; <exp>; <exp>> ou
<MTX: nmero; nmero; nmero>
onde:
primeiro eixo representa o eixo ao qual os coeficientes a11... a14 esto ligados (ver par.
15.1).
segundo eixo representa o eixo ao qual os coeficientes a21... a24 esto ligados.
terceiro eixo representa o eixo ao qual os coeficientes a31... a34 esto ligados.
Em vez dos iniciais dos eixos, uma expresso entre as variveis pode ser programada ou o
nmero de identificao do eixo (de 0 a 15).
Exemplos:
N50 <MTX: X;Z;Y>
A matriz esttica aplicada aos eixos X, Z e Y, respectivamente.
N80 <MTX: U;V;W>
Associa a matriz de transformao esttica aos eixos U, V, W; para a qual os primeiros 4
coeficientes executam a transformao no eixo U, os segundos 4 no eixo V e os terceiros 4 no
eixo W.
Notas:
A instruo <MTX:...> modal e substituda somente pela programao sucessiva da
mesma instruo.
Trs eixos do CNC pertencentes a 3 direes diferentes devem ser associados instruo
<MTX:...>.
A matriz de transformao aplicada somente aos eixos que so definidos por <MTX: ...>
15-9 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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..
N50<MAT:TRASL; 1; 0; 0; 120; 0; 1; 0; 50; 0; 0; 1; -20>
N60 <MTX:U;V;Z>
N70 T12 M6
N80 U... V...
N90 Z...
...
N110 U... V...
N120 <TCT:ON;TRASL>
N130 U...V...Z...
N140 U...V...
...
N190 U...V...
N200 <TCT:OFF>
...
Comentrios:
N050 As matrizes de translao com o nome TRASL so memorizadas
com os coeficientes de translao iguais a X = 120; Y = 50;
Z=-20.
N060 Associa a matriz de translao aos eixos U, V e Z.
N070- N110 A parte do programa entre N70 e N110 executada sem efetuar
qualquer transformao. A matriz de transformao foi
memorizada, mas ainda no ativada.
N120 Ativao da matriz de translao.
N130 - N190 As transformaes estabelecidas por TRASL. Matrizes so
executadas na parte do programa entre N130 e N190. Os eixos
U.., V... e Z.. so transladados respectivamente por 120mm,
50mm e 20mm em relao maneira como foram programados
nas operaes entre N130 e N190.
REV. 2 15-10
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Com o CNC, ECS fornece uma biblioteca de sub-rotinas baseadas no uso de Matriz de
Transformao Esttica.
Estas, em conjunto com a instruo <RPT..>, permitem a execuo das seguintes operaes:
15-11 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Notas:
- O valor 1 deve sempre ser designado varivel <%NRP=...> no caso de uma
repetio nica.
- O contador do nmero de repeties <%CON=..> deve ser estabelecido em 1:
<%CON=1> em uma linha do programa fora do ANEL de repetio no caso de
translaes e/ou rotaes mltiplas e reajuste em 1 no final da repetio.
Uma vez fora do ANEL de repetio e imediatamente aps a linha que contm a instruo
<RPT:...>, necessrio desativar a matriz de transformao com a instruo <TCT:OFF>.
Exemplo:
%
N0 <MTX:X;Y;Z>
N10 ...
...
N100 ..
N110 L<TRANS><DTX=...><DTY=...><DTZ=...><%NRP=1>
N120 <RPT:N10;N100>
N130 <TCT:OFF>
...
...
FIG. 15-6
REV. 2 15-12
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Comentrios:
N0 Definio da rea de aplicao da matriz.
N110 Incio de sub-rotina TRANS que gera e ativa a matriz de
translao. Os parmetros de translao so designados.
N120 Repetio da parte do programa contida entre N10 e N100 com
parmetros de translao programados. Supondo-se que a pea A
foi programada entre N10 e N100, a pea B ser obtida.
N130 Desativao da matriz de transformao.
Notas:
- No esquecer de desativar a matriz de transformao, usando a instruo
<TCT:OFF>, quando o efeito da transformao no for mais necessrio.
- Na realidade, ao ter que transladar um perfil muitas vezes, recomendvel usar a
funo G59 DX.. DY... (para informaes adicionais ver Captulo 5).
Fig. 15-7
15-13 REV. 2
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Cdigo 724P392
Exemplo:
%
N0 <MTX:X;Y;Z> <%CON=1>
N10 ..
...
N100 ..
N110 L <TRANS> <DTX = 180> <DTY=120> <DTZ=0> <%NRP=3>
N120 <%CON=%CON+1>
N130 <RPT:N10; N120;<%NRP>>
N140 <TCT:OFF> <%CON=1>
..
Comentrios:
N0 Definio da rea de aplicao da matriz. A varivel
<%CON=1> estabelecida; %CON o contador de repetio
estabelecido (e, portanto, uma varivel inteira).
N110 Incio da sub-rotina TRANS que gera e ativa a matriz de
translao, notar que a varivel do nmero de repeties
<%NRP=..> designada.
N120 Aumento do contador %CON.
N130 Repetio da Figura A trs vezes, cada vez a figura executada
com translao no eixo X de 180/3=60mm e no eixo Y de 40mm.
- DTX e DTY representam a translao total, isto , aquela entre a pea original e a ltima
pea a ser repetida.
- Ao ter que transladar um perfil muitas vezes, recomendvel usar a funo G59 DX..
DY... (para informaes adicionais ver Captulo 5).
%
N10 ..... { Incio do perfil/produo a transladar }
....
N100 ..... { Final do perfil/produo a transladar }
N110 G59 DX180 DY 120
N120 <RPT:N10;N100; 4> { Supondo 4 repeties}
.....
REV. 2 15-14
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Exemplo:
N000<MTX:X;Y;Z>
N10 .. { Incio do perfil/produo a transladar }
N100 .. { Final do perfil/produo a transladar }
N110 L<ROT> <XCE=50> <YCE=-100> <ANR= -30> <%NRP=1>
N120 <RPT:N10;N100>
N130 <TCT:OFF>
...
Fig. 15-8
Comentrios:
15-15 REV. 2
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Nota:
Ao ter que roto-transladar um perfil muitas vezes, recomendvel usar a funo G58 X.. Y...
RC/RB... (para informaes adicionais ver Captulo 5).
Por exemplo, o programa anterior seria simplificado como segue:
FIG. 15-9
Exemplo:
%
N0 <MTX:X;Y;Z> <%CON=1>
N10...
...
N100...
REV. 2 15-16
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Notas:
- O ngulo a ser programado <ANR=..> o ngulo total, que significa o ngulo entre a
figura original e a ltima figura a ser repetida.
- Ao ter que roto-transladar um perfil muitas vezes, recomendvel usar a funo G59 X..
Y.. para a primeira translao e G58 RB... para as rotaes seguintes (para informaes
adicionais, ver Captulo 5).
FIG. 15-10
15-17 REV. 2
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Exemplo:
%
N0 <MTX: X;Y;Z >
N10 ..
...
N100 ..
N110 L <ROTRAS> <XCE=50> <YCE= -150> <ANR= -45> <DTX=160> <DTY=80> <%NRP=1>
N120 <RPT:N10;N100>
N130 <TCT:OFF>
..
Comentrios:
N0 rea de aplicao da matriz.
N120 A roto-translao da figura A obtida gerando-se a figura B. A
matriz de roto-translao primeiro executa a rotao da figura A
obtendo a figura B, que somente calculada e no executada,
ento com a translao da figura B se obtm, finalmente, a
figura B.
FIG.15-11
REV. 2 15-18
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Programa
% N90 X0 Y0
N0 <MTX:X;Y;Z> N100 X200
N10 T3 M6 N110 G03 X200 Y100 I200 J50
N20 S500 F200 M42 N120 G01 X100
N30 L<ROTRAS><ANR=35> <DTX=215> N130 Y200
<DTY=125><XCE=0><YCE=0><%NRP=1> N140 G03 X0 Y200 I50 J200
N40 G16 XYZ+ N150 G01 Y100
N50 X50 Y100 M13 N160 G40 X50 Y100
N60 Z3 N170 G00 Z100 M05
N70 G01 Z-20 N180 <TCT: OFF>
N80 G41 X0 Y100 N190 M2
Comentrios:
N020 Estabelecendo os parmetros de roto-translao: o ngulo de
rotao (ANR) igual a 35 graus em sentido horrio, as
coordenadas de translao iguais a 215mm ao longo do eixo X
(DTX) e 125mm ao longo do eixo Y (DTY).
N030 Incio da macro L <ROTRAS> que executa e ativa a
transformao, a macro pode ser como segue:
N040-N170 Programa de contorno, as coordenadas programadas so aquelas
em relao aos eixos locais Xl e Yl e alinhadas em relao aos
eixos. O processo de produo executado aquele apresentado na
Fig. 15-11 (a) rodado e transladado quando a matriz de
transformao ROTRAS ativada.
N180 Desativao da matriz de transformao.
Exemplo:
%
N0 <MTX: X; Y; Z>
N10 L<SCALE><SCA=0.8>
N20 ....
.....
.....
N100 ....
N110 ....
N130 <TCT:OFF>
.....
15-19 REV. 2
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Comentrios:
N10 A sub-rotina <SCALE> iniciada, programando-se uma relao
de escala de 0.8. Todas as cotas dos eixos X, Y, Z,
sucessivamente programadas, sero multiplicadas por um fator da
escala igual a 0.8, obtendo-se, portanto, uma reduo de 20% das
cotas programadas.
N20 - N110 Todas as cotas de X e Y programadas entre as operaes N20 e
N110 sero reduzidas por um fator de escala de 0.8. (Ver Fig. 15-
5).
N130 Desativao da matriz <SCALE>, a partir desse momento as
coordenadas X e Y programadas sero executadas sem reduo
adicional.
Nota:
O fator de escala estabelecido pela sub-rotina <SCALE> no atua sobre o raio da ferramenta
ou as origens.
FIG. 15.12
REV. 2 15-20
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Tendo-se um Programa definido para a superfcie de contorno X-Y, ser possvel transform-
lo para a superfcie Z-X atravs da matriz L<ROTX>, ou para a superfcie Y-Z atravs da
matriz L<ROTY>.
Formato:
N.. L<ROTX> <ANR=...>
onde:
<ANR> ngulo de rotao ao redor do eixo X ou em relao ao primeiro eixo a
aparecer na instruo <MTX:...>, positivo se em sentido anti-horrio
ou negativo se em sentido horrio, observando o tema na Fig. 15-12 a
partir do lado X+.
O ngulo a ser programado deve ser de 90o ou um mltiplo de 90 se
a figura a ser transformada contiver instrues de contorno circular.
Qualquer ngulo pode ser usado no caso de contorno de linha reta.
Como ser visto, essa limitao pode ser superada pela Matriz
Dinmica descrita na segunda parte deste captulo.
Supondo-se que um perfil a ser reproduzido tenha sido programado na superfcie X-Y, para
transform-lo na superfcie Z-X suficiente adicionar o seguinte no incio do programa:
%
N0 <MTX:X;Y;Z>
N1 L<ROTX><ANR=-90>
..
{Perfil programado na superfcie X-Y}
..
N155 <TCT:OFF>
N160 M2 Fig. 15-13
15-21 REV. 2
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1 0 0 0
0 COS() -SIN() 0
0 SIN() COS() 0
Formato:
N.. L<ROTY><ANR=...>
onde:
<ANR> ngulo de rotao ao redor do eixo Y (ou em relao ao segundo eixo
a aparecer na instruo <MTX>). O tema da Fig. 15.12 deve ser
observado a partir do lado Y+.
COS() 0 SIN() 0
0 1 0 0
-SIN() 0 COS() 0
COS() -SIN() 0 0
SIN() COS() 0 0
0 0 1 0
REV. 2 15-22
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Formato:
N.. L<ROTXYZ> <ANR=...> <AN2=...> <AN3=...>
onde:
Nota:
Observar que a seqncia de aplicao das trs rotaes forada (primeiro em relao a X,
ento em relao a Y e finalmente em relao a Z).
Como j mencionado, o termo Matriz Dinmica significa aquelas matrizes que, medida que
so ativadas em nvel de interpolao, bem como tendo todas as prerrogativas de Matriz
Esttica, elas no tm limitaes na transformao de arcos de crculo em superfcies
orientadas no ar.
Por exemplo, com Matriz Dinmica possvel executar:
Revoluo de Slidos programando somente a geratriz e rodando-a em relao ao
eixo de revoluo:
Cames de Tambor que incluem interpolao linear e circular que envolve um eixo
linear programado em milmetros e um eixo circular programado em graus.
15-23 REV. 2
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Figuras geomtricas formadas por linhas retas e crculos com uma relao de escala
diferencial entre os eixos e a superfcie de contorno (neste caso, entretanto, no
possvel executar a compensao vetorial do raio da ferramenta).
Processos de contorno ou ciclo fixo que tenham sido orientados no ar, rodando o
eixo do mandril de acordo com o necessrio.
onde:
REV. 2 15-24
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Notas:
Uma matriz dinmica pode, de fato, ser cancelada somente atravs do seguinte comando:
Observar que o CNC, cancelando a matriz de sua memria, move uma posio atrs a matriz
definida aps aquela cancelada.
15-25 REV. 2
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1o. eixo representa o eixo ao qual os coeficientes a11...a14 esto associados (para
outras informaes, ver Pargrafo 15.1).
2o. eixo representa o eixo ao qual os coeficientes a21...a24 esto associados.
3o. eixo representa o eixo ao qual os coeficientes a31...a34 esto associados.
Em vez das iniciais do eixo, pode-se usar uma varivel R ou uma
expresso, ou o nmero de ordem do eixo usado na calibrao (arquivo
AXS.TAR).
Notas:
Para ativar uma Matriz Esttica, memorizada pela instruo <MAT:...>, usa-se a seguinte
instruo:
<DCT: ON;nome matriz>
onde:
REV. 2 15-26
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Notas:
No bloco <DTC:ON;nome> ou <DTC:OFF> nenhuma outra instruo pode ser
escrita.
Uma vez uma matriz ativada, a transformao ser executada at encontrar a
instruo <DTC:OFF>. A instruo de ativao de matriz dinmica
<DTC:ON;nome> , de fato, "Supermodal". Qualquer modo de mudana do
CNC ([MAN], [JOG], [AUTO]), o caractere % do incio do Programa, pressionar
a tecla [RESET] ou desligar o CNC no provocar a desativao da instruo
<DTC:ON;nome>.
FIG. 15-14
15-27 REV. 2
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O perfil pode ser programado usando o contorno ISO convencional ou as linguagens GAP e
EXPERT, ambas as coordenadas (B e Y neste exemplo) so expressas em milmetros.
A sub-rotina L<TRACYL> ativar a transformao, usando uma matriz dinmica especfica.
O formato de chamada da sub-rotina o seguinte:
N... L<TRACYL> <DIA=...>
onde:
A instruo <DMX:1o. eixo; 2o. eixo; 3o. eixo> deve conter o 1o. eixo, as iniciais do eixo
rotativo, o 2o. eixo, as iniciais do eixo linear ligado ao rotativo e com o 3o. eixo, o eixo de
profundidade. No exemplo da Fig. 15-14, deve ser escrito o seguinte:
<DMX:B;Y;Z>.
Comentrios:
REV. 2 15-28
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15-29 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Notas:
A matriz de rotao das superfcies de trabalho ao redor da origem, se uma roto-
translao for requerida, necessrio usar as instrues de translao da origem
G59.
No caso de cabeotes RTCP configurados (para outras informaes, ver Cap. 16),
a compensao de todas as descentralizaes mecnicas automtica (atravs da
instruo G51).
Supondo-se que a pea da Fig. 15-15 deva ser produzida, consistindo de tronco de pirmide,
usando uma mquina com 3 eixos lineares: X, Y e Z e dois eixos rotativos: B e A capazes de
orientar os eixos da ferramenta, respectivamente, em relao ao eixo Y (B) e ao eixo X (A).
Fig. 15.15
REV. 2 15-30
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Programa
Comentrios:
15-31 REV. 2
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FIG. 15-16
REV. 2 15-32
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Programa
%
N0 G16 ZXZ+
N5 <DMX: X;Y;Z >
N10 T1 M6
N20 S900 F500 M42
N30 G0 X50 Y0 Z10 M3
N40 R0 = 0
N50 L <DROTZ> <ANR=R0>
N60 G1 X60 Z0 Y0
N70 G3 X0 Z-60 I0 K0
N80 R0 = R0+2
N90 L <DROTZ> <ANR=R0>
N95 G1 X0 Z-60
N100 G2 X60 Z0 I0 K0
N110 R0 = R0+2
N120 <RPT:N50;N110;90>
N130 <DTC:OFF>
N140 G0 Z100 M5
N150 M2
Comentrios
15-33 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
FIG. 15.17
Fig. 15-18
REV. 2 15-34
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Programa
Comentrios:
15-35 REV. 2
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Fig. 15-19
Grfico Resultante do Processo de Produo
Fig. 15.20
REV. 2 15-36
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Programa
Comentrios
15-37 REV. 2
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Fig. 15.21
Quando se pretende ativar matriz dinmica em mquina equipada com cabeotes mono ou bi-
rotativos, a funo G51 est disponvel e ativa uma compensao automtica de todas as
descentralizaes do cabeote.
Para desativar a compensao suficiente emitir a funo dual G52.
Notas:
REV. 2 15-38
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
onde:
Exemplo:
Escrevendo <SWA:X=U;Y=V>, ao programar X100 Y200 eles so os eixos U e V que devem
se posicionar nas cotas 100 e 200, respectivamente, X e Y no se movem.
X e Y no se movem mesmo se U e V forem programados diretamente, uma vez que a troca
unidirecional. X , portanto, designado para U mas no a vice-versa no verdadeira.
Nota:
- A troca entre um ou mais eixos visualizada no CNC, tanto no formato Bsico como
no formato Completo, usando o cone que mostra a prxima troca de eixos, o novo
nome que est associado a ele.
15-39 REV. 2
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REV. 2 15-40
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A instruo G621 pode ser usada para calcular a posio da ponta da ferramenta aps a
rotao de um cabeote de fresa mono ou bi-rotativo, do tipo indexado, contnuo ou manual
(universal). Entretanto, a instruo G621 no roda o cabeote, que ter que ser previamente
posicionado atravs de instrues fornecidas pelo fabricante da mquina.
Onde:
<ATA => Indica a rotao do ngulo do meio corpo A do cabeote, isto , aquele que toca o
plano a 45 graus ou Arrastado (Ver Fig. 15-22).
<TYP => scriminante usado para indicar o plano onde foi fixada a origem de usinagem; pode
ter os seguintes valores:
0=G16XYZ+,
1=G16ZXY+,
2=G16YZX+,
3=G16YZX-.
Isto permite aos operadores fresar uma superfcie com fresadora esfrica, orientando-se o eixo
da ferramenta de tal maneira a usinar com baixa velocidade de corte, ou usinar superfcies
caracterizadas por um recorte por baixo, que no pode ser alcanado se o eixo da ferramenta
for perpendicular ao plano de usinagem.
A instruo G621 pode tambm ser usada para usinar mais do que uma face de uma pea
nica, reajustando a ferramenta na face de um dos planos ou usinando planos inclinados com
uma matriz de rotao dinmica. Exemplos sero dados mais adiante.
Nota:
Para que G621 trabalhe eficientemente, a origem de referncia (G54.XX) deve ser reajustada
no plano XY com o cabeote orientado ao longo de Z+ <TYP=0> ou no plano ZX com o
cabeote orientado ao longo de Y+ <TYP=1>, ou no plano YZ com o cabeote orientado ao
longo de X+ <TYP=2> ou X- <TYP=3>.
15-41 REV. 2
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FIG. 15-22
D1= distncia entre o eixo de rotao de Arraste e o eixo do mandril quando este est
na posio horizontal.
REV. 2 15-42
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Fig. 15.23
Comentrios:
%\
<LIM:-13.7;163.3;0.0;150.0;- N20: definio dos eixos ativados para transformao.
88.8;300.0>
N0 G16XYZ+ <CFF=CFZ> G54.01 N60: ativao da instruo G621 para compensar o
N10 T4 M6 (DM15 Tip ) comprimento da ferramenta perpendicular a um plano
N20 <DMX:X;Y;Z> orientado em 30 graus. A origem 1 foi previamente
N30 G0 X100 Y100 Z300 reset (G54.01) no plano G16XYZ+ .
N40 A0 {HALF BODY positioned at A0
degrees} N70: translao da origem por DX150. Notar que a
N50 B30 {HALF BODY ROTATION B30 translao incremental foi usada para no alterar a
degrees} translao calculada por G621 e combinada com G59.
N60 G621 <ATA=0><ATB=30> <TYP=0>
N70 G59 DX150
N90: ativao da matriz dinmica para rotao do plano
N80 X50 Y60 Z50 S1500 M13 F150
ao redor do eixo Y por 30 graus.
N90 L<DROTY><ANR=30>
N100 G81 <RAP=3><ENT= -40><RAL=3>
N160: desativa a translao da origem incremental pela
N110 X50 Y50
programao da mesma cota com sinal contrrio.
N120 Y150
N130 X110
N170: desativa a instruo G621 atravs da G620. O
N140 Y50
N150 G80 Z200 M5 offset do comprimento da ferramenta restaurado como
N160 G59 DX-150 programado em N0
N170 G620
N180 <DTC:OFF> N180: desativa a matriz dinmica para rotao do plano.
N190 B0
N200 Z300 N190-N200: a posio vertical do cabeote restaurada
N210 M02 e permanece em posio de cota clara com offset do
comprimento ativado.
15-43 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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A instruo G622 usada para calcular a posio da ponta da ferramenta aps a rotao do
cabeote de fresagem bi-rotativo do tipo INCLINVEL indexado. A instruo G622 no
provoca a rotao do cabeote; este ter que ser posicionado atravs das instrues fornecidas
pelo fabricante da mquina. Eis o formato da programao:
Permite que os operadores executem tipos diferentes de processos de usinagem, tais como:
fresar uma superfcie usando uma fresa esfrica, orientando o eixo da ferramenta de forma a
ter baixa velocidade de corte, ou usinar superfcies com reas que no podem ser alcanadas
com o eixo da ferramenta perpendicular ao plano de usinagem.
A funo G622 tambm freqentemente utilizada para usinar vrias faces da mesma pea,
reajustando a ferramenta na face de um dos planos ou usinar em planos inclinados com uma
matriz de rotao dinmica, como mostrado no pargrafo abaixo.
Nota:
Para G622 trabalhar eficientemente, a origem de referncia deve ser zerada (G54.XX) no
plano XY, com o cabeote orientado em direo a Z+: <TYP=0> (A0 e B0), ou no plano ZX
com o cabeote orientado ao longo do eixo Y+: <TYP=1> (A90 B90), ou no plano YZ com o
cabeote orientado ao longo do eixo X+ <TYP=2> (A90 B0) ou X- <TYP=3> (A-90 B0);
exemplos em parnteses referem-se a mquinas com eixo vertical Y. Para mquina com eixo
vertical Z, o plano XY com cabeote ao longo do eixo Z+ <TYP=0> (A90 B90), plano ZX
com Y+ <TYP=1> (A0 B0), plano YZ com cabeote orientado em direo a X+ <TYP=2>
(A-90 B0) , X- <TYP=3> (A90 B0).
REV. 2 15-44
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D1
A
D2
D2
FIG. 15-24
Este pargrafo ilustra o processo de usinagem descrito na seo anterior (ver FIG.15-23),
supondo-se uma mquina com eixo vertical Y e eixo horizontal Z. Supondo-se, agora, que os
ngulos dos meio corpos A e B do cabeote so programados usando os eixos A e B do CNC e
que o cabeote est localizado com o eixo do mandril paralelo ao eixo Z na posio A0. Para a
real programao da posio do cabeote h necessidade do uso das funes M.., H..,
juntamente com as variveis fornecidas pelo fabricante da mquina. Para a correta
programao, deve-se ler o manual do usurio da mquina, fornecido pelo fabricante da
mquina.
15-45 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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Comentrios:
N70 A translao da origem DX150; notar que a translao incremental usada para
editar a translao calculada por G622 e associada a G59.
REV. 2 15-46
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CAPTULO 16
16.1 INTRODUO
Por programao de 5 eixos entende-se que o CNC capaz de comandar, ao mesmo tempo, o
movimento de 3 eixos lineares (por exemplo X, Y, Z) e 2 eixos rotativos (por exemplo B e C),
pertencentes ao um cabeote bi-rotativo. (Ver Fig.16-9 no Pargrafo 16.7).
Onde o CNC no possui funes especiais, a programao de 5 eixos requer clculos muito
complicados, uma vez que o movimento de rotao de um eixo faz o centro da ferramenta se mover
em uma cota que depende do ngulo de rotao, da distncia do centro da ferramenta at o centro de
rotao do eixo arrastado e do comprimento da cobertura do porta-ferramenta.
Dependendo da posio do centro do cabeote rotativo e do elemento rotativo dos eixos (B e C), o
valor linear para se mover os eixos X, Y, Z deve ser calculado de forma que o centro/ponta da
ferramenta sempre esteja em contato com as superfcies que esto sendo trabalhadas.
Baseado na hiptese que esse clculo tenha sido feito por CAD/CAM, o Programa obtido ser
correspondente mquina e s ferramentas para as quais foi gerado.
Graas funo de gerenciamento automtico dos cabeotes TORCIDOS, agora identificados como
RTCP (Rotation Tool Centre Point Ponto Central da Ferramenta Rotativa), o CNC ECS
automaticamente calcula e ativa todas as correlaes nos eixos X, Y, Z capazes de compensar
quaisquer movimentos dos eixos rotativos.
Em outras palavras, o Programa gerado pelo CNC simplesmente descrever, ao mesmo tempo, o
percurso que o centro/ponta da ferramenta deve percorrer no espao X, Y, Z e as posies que os eixos
rotativos devem ter.
Sempre que for necessrio descrever o perfil da ponta da ferramenta ao invs do centro (o que
normalmente requerido), CAD deve tambm fornecer ao CNC o diretrio de co-seno p, q e r, de
maneira que o CNC possa, corretamente, ativar o raio da ferramenta no ar.
Lembrar que, por diretrio do co-seno de um ponto, entendem-se os componentes, nas direes X, Y,
Z, do vetor unitrio (versor) ortogonal superfcie naquele ponto.
16-1 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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O RTCP implantado no comando ECS d acesso, a qualquer momento, s cotas dos 5 eixos que se
referem ao centro da ferramenta e isto pode ser facilmente utilizado para saber, automaticamente os
pontos salientes de um perfil.
A partir desses pontos, com ranhura ou interpolao similar algortmica, possvel reconstruir todo o
perfil e, conseqentemente, com o gerenciamento RTCP ainda ativo, sua usinagem.
A grande vantagem deste procedimento que ele significa que a reconstruo algortmica do perfil
pode ser muito mais simples, pois est livre da geometria da mquina.
Observar que:
- Devido natureza do processo de usinagem executado, somente ferramentas esfricas so
compensadas.
- O perfil comandado deve consistir somente de planos lineares.
- Como mostrado abaixo, o gerenciamento do RTCP ECS permite o controle de cabeotes
mono-rotativos, caracterizados por um nico eixo rotativo.
REV. 2 16-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Dragging
Axis B Dragged
Axis A
Fig. 16-1
16-3 REV. 2
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Cdigo 724P392
Fig. 16-2
A rotao ao redor de Y deve ocorrer em sentido positivo indicado pela instruo ISO e no
seguinte diagrama:
2) Caso de eixo de arraste rodado em relao ao eixo linear Y (de acordo com a instruo
ISO definida como B).
Os eixos sero definidos com a instruo:
<ATW: X; Y; Z; C; B>
O conjunto de eixos rotativos requer que:
- o eixo arrastado seja orientado de tal maneira que ele rode em relao a Z (por essa
razo definido como C) orientando a ponta da ferramenta na direo positiva de X.
REV. 2 16-4
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Cdigo 724P395
- A rotao ao redor de Z deve ocorrer em sentido positivo indicado pela instruo ISO
e no seguinte diagrama:
FIG. 16-3
3) Caso de eixo de arraste rodado em relao ao eixo linear Z (de acordo com a instruo
ISO definida como C).
A rotao ao redor de X deve ser executada em sentido positivo indicado pela instruo ISO e
mostrada na Fig. 16-4.
Z+ C+
FIG.16-4
Y+
B+
A+ A+
X+
16-5 REV. 2
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Nota:
Lembrar que a instruo de definio <ATW...>, sendo do tipo modal, normalmente
programada uma vez no arquivo COST, que inicializa o CNC na ignio. Dessa maneira, no
mais necessrio program-la no Programa de Usinagem.
A funo RTCP, que implantada nos CNCs ECS, permite o gerenciamento de cabeotes mono-
rotativos (caracterizados por um nico eixo rotativo).
Tambm neste caso o CNC ativar a compensao automtica de RTCP somente se os eixos
lineares e rotativos tiverem primeiro sido definidos e zerados.
Nesse caso, a definio dos eixos envolvidos efetuada usando-se uma instruo simplificada:
<ATW: 1o. eixo linear; 2o. eixo linear; eixo rotativo>
FIG. 16-5
Y+
B+ A
X+
REV. 2 16-6
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2) Caso de eixo rotativo em relao ao eixo linear Y (de acordo com a instruo ISO
definida como B).
Os eixos sero definidos com a instruo:
<ATW: X; Z; B>
O eixo rotativo B ser zerado assim que a ponta da ferramenta for orientada no sentido
positivo de Z.
Fig. 16-6
3) Caso de eixo rotativo em relao ao eixo linear Z (de acordo com a instruo ISO
definida como C).
Os eixos sero definidos com a instruo:
<ATW: X; Y; C>
O eixo rotativo C ser zerado (posio = 0) assim que a ponta da ferramenta for orientada
no sentido positivo de X.
FIG. 16-7
B+
16-7 REV. 2
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REV. 2 16-8
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Com a mquina como na Fig. 16-1, a criao de um percurso de linha reta simples (ver Fig. 16-8
abaixo), com a orientao do cabeote RTCP diferente no ponto inicial e no ponto final.
Fig. 16-8
16-9 REV. 2
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Programa
%
.....
N100 G49 <RTA=5>
N105 <SPC:X;Y;Z>
N110 G64
N120 <ATW:X;Y;Z;A;B>
N130 <TWT:ON>
N140 G0 X... Y... Z... A.. (0) B... p... q... r... (Pin)
N150 G1 X... Y... Z... (Pfin) A.. (1) B... p... q... r...
N180 <TWT:OFF>
Comentrios:
Esta informao apresentada somente para familiarizar o usurio com alguns dos termos e
conceitos atualmente em uso.
REV. 2 16-10
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Cdigo 724P395
Na realidade, a configurao dos parmetros descritos neste pargrafo uma tarefa exclusiva do
fabricante da mquina.
Quando o CNC ligado, leia as caractersticas dimensionais do cabeote RTCP no arquivo
especfico (SPC.TAR) residente no HD.
EC3
X+ DVP
Compr. Ferramenta
16-11 REV. 2
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Com RTCP ativo, a origem sempre se refere ponta da ferramenta (mesmo quando rodado, o
cabeote retorna posio zero, o ponto de posicionamento).
No caso em que RTCP no est ativo, a origem ser estabelecida na ponta da ferramenta ou do
mandril, baseado em se a compensao do comprimento da ferramenta est ou no ativada. A
formao de origens deve ser executada levando a ferramenta para a origem e orientando-a de
acordo com o eixo de profundidade (normalmente Z).
A macro G650 determina e ativa a matriz de rotao dinmica apropriada em relao origem
ativa, iniciando nos valores dos ngulos que determinam a inclinao da ferramenta.
A matriz roda a superfcie de trabalho no espao para torn-la normal para a ferramenta. A partir
desse momento a programao executada usando XYZ virtual que identifica, com XY, os eixos
localizados na superfcie e, com Z, identifica o correspondente eixo de profundidade.
Notas:
- Antes de chamar a macro G650 necessrio ter configurado todos os dados das caractersticas
mecnicas do cabeote (EC1, EC2, EC3, EAU e DVP) tendo definido os eixos
correspondentes (usando a instruo <ATW: ... >) e tendo estabelecido os eixos rotativos,
conforme solicitado pelo gerenciamento de RTCP.
REV. 2 16-12
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- A macro pode ser tambm aplicada em cabeotes mono-rotativos, contanto que as instrues
descritas para cabeotes bi-rotativos continuem sendo respeitadas.
Quando em execuo, G650 ativa a rotao ao redor da origem ativa. As cotas visualizadas, e aquelas
comandadas, continuam a se referir a essa origem.
Para simplificar a programao til, e s vezes necessrio, formar uma origem em um ponto especial
na nova superfcie de contorno visualizada.
Para fazer isso suficiente levar, (por exemplo em JOG), a ponta da ferramenta para o ponto
requerido e ento simplesmente chamar a macro G655, desenvolvida para esse propsito.
A verso V2.03 (e posteriores) contm uma nova instruo LIP, que permite ao usurio, em
mquinas com trs eixos Cartesianos e dois rotativos, identificar o normal a um plano identificado
por meio de 3 pontos.
A funo requer a entrada de coordenadas lineares (ponta da ferramenta) de trs pontos e fornece
a sada de coordenadas de dois eixos rotativos, que trazem, pelo menor percurso, o eixo da
ferramenta perpendicular ao plano identificado pelos trs pontos.
A instruo, cuja sintaxe simplesmente <NOR> requer que os eixos sejam declarados
previamente atravs da instruo <ATW:> e que SET seja previamente executado de acordo
com a regras estipuladas pelo gerenciamento de RTCP.
Para que a macro possa calcular corretamente o lado do plano no qual a ferramenta orientada,
necessrio respeitar uma regra especfica na definio da ordem de introduo dos pontos.
Para essa finalidade, examina-se o plano a partir do lado no qual a ferramenta est localizada.
Uma vez definidos o primeiro e segundo pontos, conforme desejado, o terceiro deve,
necessariamente, ser localizado esquerda da linha reta que liga o primeiro e o segundo pontos.
P3
P2
Fig. 15-25
P1 Modo de seleo dos 3
pontos
16-13 REV. 2
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As coordenadas assim identificadas devem ser inseridas, em ordem de direo crescente, nas
seguintes variveis:
Exemplo:
Usando-se esta funo possvel determinar os coeficientes a serem aplicados a uma matriz
dinmica, que permitir levar, automaticamente, em considerao eventuais erros na colocao de
uma pea no espao. De fato, a matriz em questo no s compensar simples
rotaes/translaes, mas tambm qualquer inclinao que possa ter ocorrido no bloqueio.
A funo requer a entrada de dois conjuntos de quatro pontos cada. O primeiro conjunto ser
referente a posies estipuladas (tericas), o segundo s mesmas posies, diretamente medidas
na pea, uma vez colocadas.
Em outras palavras, a instruo <OTP> calcula os coeficientes da matriz de transformao, que
aplicada ao primeiro conjunto de pontos, fornece o segundo conjunto como resultado.
REV. 2 16-14
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Em #188, #189 e #190 as coordenadas do segundo ponto terico, ordenadas de acordo com a
declarao feita com a instruo <DMX:.>.
Em #191, #192 e #193 as coordenadas do terceiro ponto terico, ordenadas de acordo com a
declarao feita com a instruo <DMX:.>.
Em #141, #142 e #143 as coordenadas do quarto ponto terico, ordenadas de acordo com a
declarao feita com a instruo <DMX:.>.
Em #100, #101 e #102 as coordenadas do primeiro ponto real, ordenadas de acordo com a
declarao feita com a instruo <DMX:.>.
Em #103, #104 e #105 as coordenadas do segundo ponto real, ordenadas de acordo com a
declarao feita com a instruo <DMX:.>.
Em #106, #107 e #108 as coordenadas do terceiro ponto real, ordenadas de acordo com a
declarao feita com a instruo <DMX:.>.
Em #109, #194 e #195 as coordenadas do quarto ponto real, ordenadas de acordo com a
declarao feita com a instruo <DMX:.>.
Em #185, #186, #187 e #188 os coeficientes a11, a12, a13 e a14 da primeira fileira da matriz.
Em #189, #190, #191 e #192 os coeficientes a21, a22, a23 e a24 da segunda fileira da matriz.
Em #193, #141, #142 e #143 os coeficientes A31, a32, a33 e a34 da terceira fileira da matriz.
No caso de usinagem executada em superfcie que normal quela do eixo de arraste, esta
funo, que usada com RTCP ativo, ajusta automaticamente a posio do eixo de arraste de
maneira que o ngulo formado com o eixo normal e o perfil seja mantido constante. -{}-
Entretanto, essa nova funo requer a presena de cabeote RTCP (5 eixos). Graas
possibilidade de configurar eixos virtuais ou falsos, a funo pode tambm ser usada em
mquinas mono-rotativas (caracterizadas por 4 eixos). Neste ltimo caso, necessrio definir o
eixo rotativo arrastado como virtual (ou falso).
C (arraste)
ngulo a ser mantido
constante
Y Fig. 16-10
16-15 REV. 2
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No caso de mquina com 5 eixos, quando estabelecido o ngulo que deve ser formado pelo eixo
arrastado com a superfcie de contorno, possvel estabelecer, usando o eixo de arraste, a partir
de qual lado do percurso a ferramenta ser posicionada. De fato, em um ngulo completo do eixo
arrastado, h duas posies de 180o defasadas nas quais a ferramenta (ou melhor, sua projeo na
superfcie de contorno) colocada na mesma linha.
Para determinar isso, as seguintes regras podem ser utilizadas:
Orientar a ferramenta normal na superfcie de contorno com a ponta indicando para baixo. Para
colocar a ferramenta direita do perfil (olhando em direo ao perfil) necessrio estabelecer a
rotao de um ngulo positivo (igual ao cnico requerido).
Portanto, para colocar a ferramenta esquerda do perfil, necessrio estabelecer uma rotao
negativa.
Uma vez ativada esta funo, o primeiro movimento ser executado ao mesmo tempo pelo eixo
linear e pelo eixo de arraste, que se orientar como estabelecido em relao ao perfil. Para os
movimentos seguintes, possvel estabelecer duas maneiras diferentes:
Fig. 16.11
Como pode ser visto na Fig. 16.11, neste caso a ferramenta no mais mantida conforme
orientado com o ngulo requerido (0o) em todo o perfil, mas somente em pontos individuais no
incio e final de cada uma de suas partes.
B) Em relao ao ngulo estabelecido ao longo de todo o perfil com o ajuste somente do eixo
de arraste no incio de cada parte.
Neste caso, se o bloco em execuo o arco de um crculo, o movimento dos eixos linear e de
arraste executado ao mesmo tempo, de forma a manter o ngulo da projeo da ferramenta
constante com o normal do percurso.
As instrues para ativar este modo RTCP so:
<TWT:1;p1,p2;p3> >
Onde:
REV. 2 16-16
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
Limitaes e Detalhes
A instruo (<TWT:1;p1;p2;p3>) deve ser ativada aps a programao dos eixos associados RTCP.
Se o modo RTCP no estiver ainda ativado, esta instruo o far.
Com esta instruo tambm possvel mover os eixos rotativos, movendo o eixo de arraste pode-
se, implicitamente, mudar o valor do ngulo para manter constante.
No possvel aplicar matrizes estticas ao eixo de arraste.
Esta instruo ser desativada colocando-se o CNC em modo manual (MDI).
Quando o modo RTCP 1 est ativo, esta funo permite no somente o movimento automtico
do eixo de arraste de forma a manter o ngulo da ferramenta com o perfil inalterado, mas tambm
compensa o raio da ferramenta.
Limitaes e Detalhes:
16-17 REV. 2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
Se forem programados perfis cncavos (ver FIG.16-11) diferente do que acontecia com os CNCs
Srie D, nenhum alarme acionado. Uma vez que o offset aplicado em raio constante, o
chanfro ter um leve defeito na aresta cncava, devido ao fato do offset ser sempre aplicado em
raio constante. O problema pode ser facilmente solucionado com a insero de um filete entre as
duas sees cncavas.
Aps ativao da compensao, no possvel mover os eixos rotativos explicitamente, pois a
ferramenta e a trajetria devem permanecer normais entre si e todos os clculos executados com
os valores estabelecidos na ativao.
Espelhamento (MIR) e Matrizes Estticas no devem ser aplicadas em eixos rotativos.
O modo de contorno G72 no aceito.
No possvel alterar a superfcie de contorno aps a programao do bloco <TWT:1;>.
REV. 2 16-18
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Cdigo 724P395
CAPTULO 17
17.1 Exemplo 1
Int./ext. Perfil de uma caixa de derivao.
Fig. 17-1
17-1 REV. 1
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Cdigo 724P392
REV. 1 17-2
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
N190 Z-10
N200 G47 K Insero de compensao e entrada tangencial ortogonal em
relao pea no elemento descrito no bloco seguinte.
N210 G3 I-300 J0 R170 Definio de centro e raio do crculo conhecidos.
N220 G2 R20 Conexo entre o crculo definido no bloco N210 e o crculo
definido no bloco seguinte. Neste caso no necessrio ter o
discriminante K pois a conexo tem um arco de menos de
180o.
N230 G3 I0 J400 R320 Centro e raio do crculo conhecidos.
N240 G2 R20 Definio equivalente a N220.
N250 G3 I300 J0 R170 Definio equivalente a N230.
N260 G2 R20 Definio equivalente a N220.
N270 G3 I0 J-400 R320 Definio equivalente a N230.
N280 G2 R20 Definio equivalente a N220.
N290 G3 I-300 J0 R170 Definio equivalente a N230, neste caso a definio
geomtrica fechada, designando de forma implcita o ponto
do crculo onde o ngulo em relao ao centro 0.
N300 G46 K G0 X-150 Y0 Cancela a compensao com remoo tangencial do elemento
anteriormente descrito.
N310 Z200
N320 M2
17-3 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
17.2 Exemplo 2
Fresagem de eletrodo para molde fivela de sapato.
Fig. 17-2
REV. 1 17-4
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
17-5 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
N160 Z-10
N170 G1 G42 Y5
N180 X2.5
N190 G1 RC90 RA-5 Definio da linha vertical que intersecta o elemento do
crculo definido no bloco seguinte (N200).
A conexo negativa, uma vez que o percurso horrio.
N200 G2 I0 J-300 R315 RA-5 Definio de centro e raio do crculo conhecidos. Esta
definio fecha o caso da interseo linha reta crculo com
uma conexo iniciada no bloco N190. Uma conexo negativa
definida no bloco, uma vez que o percurso horrio.
REV. 1 17-6
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
17.3 Exemplo 3
Fresagem de braos de alavanca para rgos de transmisso.
Fig. 17-3
17-7 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
REV. 1 17-8
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
17-9 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
17.4 Exemplo 4
Gancho para guindastes (de MACHINE DESIGN Speluzzi and Tessalotto -Ed. Hoepli)
Fig. 17-4
REV. 1 17-10
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
% Exemplo EXPERT N. 4
17-11 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
N130 G1 Y135
N140 G40 G0 X25
N150 Z20
N160 M2
REV. 1 17-12
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
17.5 Exemplo 5
Perfil do molde para piv
FIG. 17-5
17-13 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
% (Exemplo EXPERT N. 5)
<LIM:-96;+88;-18;18;-100;100> Definio dos limites grficos.
N5 G16XYZ+
N10 T1 M06 ( Diam. da fresa 5mm)
N20 M3 S1450 F800
N30 O1=G2 X-75 Y0 R16 Definio do centro (X-75 YO) e do raio (R16) do
crculo (para se mover em sentido horrio).
N40 O2=G2 X0 Y0 R18 Definio do centro (X0 Y0) e do raio (R18) do crculo
(para se mover em sentido horrio).
N50 O3=G2 X75 Y0 R12. 5 Definio do centro (X75 Y0) e do raio (R12,5) do
crculo (para se mover em sentido horrio).
N60 P1= G1 Y12 RC0 O1 K Definio de ponto como segunda interseo entre o
crculo O1 e a linha horizontal, numa distncia de
12mm do eixo X e orientado de acordo com X+.
N70 P2= G1 Y15 RC0 O2 Definio de ponto como primeira interseo entre o
crculo O2 e a linha horizontal, numa distncia de
15mm do eixo X e orientado de acordo com X+.
N80 P3= G1 Y15 RC0 O2 K Definio de ponto como segunda interseo entre o
crculo O2 e a linha horizontal, numa distncia de
15mm do eixo X e orientado de acordo com X+.
N90 P4= G1 Y10 RC0 O3 Definio de ponto como segunda interseo entre o
crculo O3 e a linha horizontal, numa distncia de
10mm do eixo X e orientado de acordo com X+.
N100 P5= G1 Y-10 RC0 O3 Mesma definio daquela descrita nos blocos N60-N90.
N110 P6= G1 Y-15 RC180 O2 Mesma definio daquela descrita nos blocos N60-N90.
N120 P7= G1 Y-15 RC180 O2 K Mesma definio daquela descrita nos blocos N60-N90.
N130 P8= G1 Y-12 RC180 O1 Mesma definio daquela descrita nos blocos N60-N90.
N140 L1=P1 P2 Definio de linha de juno entre P1 e P2.
A ordem de definio dos pontos corresponde ao
sentido de percurso da linha reta.
N150 L2=P3 P4 Mesma definio da linha N140.
N160 L3=P5 P6 Mesma definio da linha N140.
N170 L4=P7 P8 Mesma definio da linha N140.
N180 G0 X-100 Y0 {Ex. Contorno} Posicionamento da ferramenta fora da pea.
N190 Z-5
N200 G47 K Insero de compensao com fixao tangencial em
ngulo reto ao crculo O1 seguinte.
N210 O1 RA3 O crculo O1 executado (no sentido horrio como
definido pelo bloco N30) at encontrar a interseo com
REV. 1 17-14
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
17-15 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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17.6 Exemplo 6
Perfil do molde para abertura do macho de inspeo.
FIG. 17-6
REV. 1 17-16
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% (Exemplo EXPERT N. 6)
17-17 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
17.7 Exemplo 7
Fig. 17-7
REV. 1 17-18
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Cdigo 724P395
% (Exemplo EXPERT N. 7)
<LIM:-2;15;0;99;-100;100) Definio dos limites grficos.
G16XYZ+
T4 M06 (Diam. de fresa 5 mm.)
M3 S1450 F800
P1= G1 X0 RC90 G2 I-44 J6 R95 K Definio de P1 como interseo de linha reta Y+ com
centro e raio do crculo conhecidos. O discriminante K
necessrio para assumir a segunda interseo.
O1= P1 G2 R83 G1 X14.5 RC-90 Definio do crculo O1 com raio conhecido, percurso
em sentido horrio, passando atravs do ponto P1 e
tangente linha reta vertical, a uma distncia de 14,5mm
do eixo Y.
L1= G1 Y0 RC180 Definio do eixo X.
P2= L1 O1 Definio do ponto P2, interseo da linha L1 com o
crculo O1. O discriminante no necessrio pois aqui
est se tratando da interseo.
P3= O1 Definio do ponto P3 como centro do crculo O1.
O2= G3 P3 X0 Y0 Definio do crculo O2 (sentido anti-horrio),
concntrico ao crculo O1 (o mesmo centro P3) e
passando atravs da origem.
O3= X5 Y50 G3 R35 O2 Definio do crculo 03 (sentido anti-horrio) com raio
conhecido passando atravs do ponto X5 Y50 e tangente
ao crculo O2.
O4= X5 Y50 G3 R86 P1 Definio do crculo O4 (sentido anti-horrio) com raio
R86 passando atravs do ponto X5 Y50 e do ponto P1.
O5= O4 G2 R1 O1 Definio do crculo O5 (sentido horrio) com raio R1
tangente a O4 e O1. O discriminante no necessrio, j
que o ngulo menor que 180o.
17-19 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
REV. 1 17-20
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
17.8 Exemplo 8
N. 30 holes 18
crossing on 100
Primitivo circle
Detalhe do Perfil
FIG. 17.8
17-21 REV. 1
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O crculo planejado, iniciando de uma fuso de ferro fundido, com furo central j broqueado,
capaz de executar as seguintes fases:
1) Marcao de furo de 18 com pontas marcadoras (T1).
2) Furao com furos passantes de 18 com ponta (T4)
3) Fresagem acabada e semi-acabada de perfil dentado com fresa de 20 (T2)
N0 G16XYZ+ <CFF=CFZ>
REV. 1 17-22
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P395
120 e 240.
N80 G80 Z200
17-23 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
Cdigo 724P392
N300 G1 G48 X0 Y=R3 Para iniciar contorno tipo tangencial com a pea
esquerda da ferramenta, no ponto X0 Y314.
REV. 1 17-24
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Cdigo 724P395
N390 <DRA:0>
17-25 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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17.9 Exemplo 9
FIG. 17-9
REV. 1 17-26
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Este ciclo, iniciando com uma chapa de alumnio externamente acabada, com 400 x 600mm e
60mm de espessura, executa os processos de desbaste e acabamento interno em bolsos,
excluindo o furo central de 100.
Para isso, utiliza uma fresa de 16 mm HSS com 2 lminas (T5).
17-27 REV. 1
Normas de Programao - CNC FRESA Srie WIN
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N120 G3 I0 J0 R180 RA10 Movimento circular com centro e raio designados. Para
encontrar o ponto final, a explicao no bloco N100
permanece vlida.
N140 G2 I0 J0 R70 RC0 Movimento circular com centro e raio conhecidos. O ponto
final encontrado pelo ponto que forma um ngulo 0o
(RCO) com o centro da circunferncia.
REV. 1 17-28
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Cdigo 724P395
N190 <RPT:N30;N180;<%NRP>>
N200 <TCT:OFF>
N210 <%CON=1> Definio de execuo de outros trs cabos rodados entre si
em 90 com centro de rotao correspondendo origem da
pea.
N220 G777 <QFO=-40> <QIN=0> Designao dos parmetros de desbaste do cabo com perfil
<PPA=10> <APA=0> <KPE=100> genrico (G777) relativo ao cabo no interior direito em
relao ao centro. Em especial, notar:
<DRA:1> <KFE=0.2>
QFO=-40 cota base da cavidade
QIN=0 cota inicial da cavidade
PPA=10 profundidade de passada.
APA=-90 ngulo de inclinao da passada
KPE=100 fresa segue o perfil sem levantar
DRA:1 tolerncia de usinagem para acabamento
KFE=0.2 coeficiente de modificao do avano na
entrada
N260 G1 RC0 Y-180 RA10 Definio de reta horizontal paralela ao eixo X a uma
distncia de 180mm. (negativo porque parte de Y-). O
ponto final encontrado a partir da interseo com a
prxima seo. A presena de uma conexo implcita evita
ter que definir o discriminante.
N270 G2 I280 J-180 R60 RA10 Definio da circunferncia de centro e raio conhecidos. O
ponto final definido pela interseo com o prximo
elemento de linha reta. A presena de uma conexo de raio
implcita executa a discriminao automtica da soluo.
17-29 REV. 1
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N340 <MIR:ON;X;Y>
N370 M2
REV. 1 17-30
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CAPTULO 18
18.1 Generalidades
A funo G37 ou Transmit permite trabalhar qualquer perfil em um plano polar identificado
por uma linear e por um plano rotativo, programando-o em um plano Cartesiano virtual. O eixo
linear deve ser aquele diamtrico, o eixo rotativo (tipicamente uma mesa identificada como eixo
C).
A G37 assim til para executar cortes/trabalhos em superfcies de peas colocadas na mesa.
18.2 Programao
Um Programa que usa a G37 refere-se a um plano de programao normal ao eixo rotativo que
ter como abscissa o eixo diamtrico e como ordenada um eixo fictcio rodado a 90 graus no
sentido anti-horrio, com relao pessoa em frente da mesa. De qualquer maneira, o eixo
fictcio usado como ordenada pode adotar um nome genrico definido pelo programador. Com os
dois eixos do plano de contorno, possvel programar tambm um terceiro eixo que deve ter uma
direo normal, se comparada ao plano polar.
A instruo que configura a funo Transmit caracterizada pela seguinte sintaxe:
<G37: Eixo1; Eixo2; Eixo3; Eixov; tacc>
onde:
Eixo1 Iniciais ou nmero de ordem do eixo radial. Parmetro obrigatrio.
Eixo2 Iniciais ou nmero de ordem do eixo rotativo. Parmetro obrigatrio.
Eixo3 Iniciais ou nmero de ordem de qualquer eixo normal no plano polar que tenha
que ser programada ao mesmo tempo. Parmetro no obrigatrio.
Eixov Iniciais tomadas como ordenada do plano virtual de programao. Sua
programao no obrigatria. Se no estiver presente, o Eixo2 pode ser
usado como ordenada do plano virtual.
tacc Parmetro que permite a otimizao da performance do sistema, especialmente
com relao aos movimentos prximos origem polar.
Quando o valor desse parmetro diminui, a performance do sistema melhor,
porm podem surgir golpes nos eixos (em especial ao chegar mais prximo
origem polar). Ao contrrio, quando ele aumenta, o sistema fica mais
relaxado, reduzindo a acelerao no perfil.-{}-
18-1 REV. 3
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Exemplos de programao:
Alm do mais, o eixo rotativo deve ser definido em AXS.TAR Linear em Graus (TYP=IGR)
ou Redondo (TYP=INT).
Transmit foi ativada com a instruo G37, pode ser desativada programando G36.
Exemplo de programao:
REV. 3 18-2
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Aps ativar G37, possvel programar, de maneira usual, qualquer tipo de movimento em
contorno (G1,G2 ou G3) com eventual compensao do raio da ferramenta e uso da sintaxe GAP
/ EXPERT / LIP.
Quando G37 est ativo, os dois eixos associados do plano virtual podem ser reconhecidos graas
apario das iniciais do CNC na tela, prximo s cotas (tanto em Formato Bsico como em
Completo), do seguinte cone:
Quando um eixo virtual for definido como ordenadas, que diferente do eixo rotativo (parmetro
Axisv) este mesmo eixo ser automaticamente visualizado em ambos os formatos (Bsico e
Completo) at que a funo Transmit esteja ativa.
Dentro de G37 possvel efetuar pesquisa e reposicionamento. Quando for reposicionamento, a
seleo Skip Axes (pular eixos) desativada por default.
Esta performance desativada pressionando [RESET] ou programando "%".
Quando houver vrios mandris ou mecnicas complexas, pode ser til ao fabricante incorporar
todas as operaes necessrias para ativao / desativao de Transmit com as duas Funes:
G636 - Input in Transmit e
G637 - Output from Transmit.
18.2.2 Limites
Quando G37 est ativa, o centro da lmina no pode estar dentro de um crculo de 1mm de raio
ao redor da origem polar.
Ao ativ-la, a cota radial de X deve ser maior que 1.
No permitida a utilizao de matrizes dinmicas; ao contrrio, matrizes estticas podem ser
utilizadas.
18-3 REV. 3
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Ao inserir Transmit, a origem ativa (G54.N..) deve se localizar no eixo longitudinal com relao
funo ativa, a origem no pode ser mudada. Se quiser trabalhar com um sistema de referncia
diferente, deve-se usar G58 / G59 ou uma matriz esttica de roto-translao.
No possvel programar outros eixos do CNC juntamente com os eixos Transmit, com exceo
do eixo ortogonal ao plano virtual (declarado com o parmetro Eixo3).
Antes de ativar G37, obrigatrio programar as modalidades G64 e G94 (Avano em mm/min).
Muitas vezes mais fcil ativar essas funes com a escolha do plano de contorno, com uma
especificao de macro (G637).
Em um torno, a ferramenta motorizada usada tipicamente em combinao com a mesa (ou eixo
C), para executar trabalhos de fresagem. O CNC 4801 pode ser ajustado para comandar 2
Mandris (um Principal e um Secundrio) ambos com transformador de voltagem e uma
Ferramenta Motorizada sem transformador de voltagem (controlada pelo PLC). Para execuo
de trabalhos de fresagem esto disponveis as seguintes solues:
REV. 3 18-4
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18-5 REV. 3
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Notas:
As teclas [RESET], [HOLD] atuam sobre o Mandril Principal, o Secundrio e a Ferramenta
Motorizada, independente de qual esteja ativa.
1. Alterando a modalidade no CNC ([MDI], [SET], [JOG], [AUTO]), o ltimo mandril
selecionado permanece ativo.
2. As instrues <SMN:..> so efetivas no CNC na modalidade TESTE (Leitura).
3. Com as instrues % ou: N ou pressionando a tecla [RESET], o ltimo mandril
selecionado que est em execuo permanece ativo.
4. O esquema abaixo resume as informaes associadas com os 2 mandris e com a
ferramenta motorizada:
Estado
Modalidades Funes Auxiliares
Seleo Visualizao no
Permitidas Aceitas
CNC
G94, G95 e MNP
Mandril Principal G633 Padro
G96(*)
G94, G95 e
Mandril Secundrio G634
G96(*) Padro MNS
M Definida pelo
Ferramenta Motorizada G635 G94
fabricante
UTR
REV. 3 18-6
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CAPTULO 19
19-1 REV. 3
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REV. 3 19-2
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19-3 REV. 3
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REV. 3 19-4
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Cdigo 724P395
INSTRUO .......................................................................................................................................................2-1
INSTRUES AUTO-CANCELANTES ...........................................................................................................2-2
INSTRUES MODAIS.....................................................................................................................................2-2
J
JMC - SALTO INCONDICIONAL .....................................................................................................................4-8
JMP - SALTO INCONDICIONAL......................................................................................................................4-8
JMP:STL - SALTA PARA ENDEREO MEMORIZADO TRAMITE <STL> ...............................................4-22
JRK - LIMITAO DO JERK ..........................................................................................................................3-16
L
L - ELEMENTO VIRTUAL LINHA .................................................................................................................8-21
L<&Rxx> - MODALIDADE DE CHAMADA DE UMA SUB-ROTINA..........................................................4-5
L<...> - CHAMADA SUB-ROTINA ...................................................................................................................4-5
L<TESTOF> - FINAL CICLOS MEDIO.....................................................................................................13-5
L<TESTON> - INICIAL. CICLOS MEDIO ................................................................................................13-4
LIM - DEFINE LIMITES GRFICOS................................................................................................................2-9
LNT FORMAO AUTOM. COMPRIM. FERRAMENTA ........................................................................13-20
LTZ - LARGA TOLERNCIA .........................................................................................................................13-2
M
M0 - STOP PROGRAMADO ............................................................................................................................2-10
M1 - STOP OPCIONAL ....................................................................................................................................2-11
M17 - FINAL SUB-ROTINA ..............................................................................................................................4-6
M19 - ORIENTAO MANDRIL....................................................................................................................3-15
M2 - FINAL PROGRAMA................................................................................................................................2-11
M30 - FINAL PROGRAMA..............................................................................................................................2-11
M40-M45 - SELEO GAMA .........................................................................................................................3-15
MAT - DEFINIO DE MATRIZES ...............................................................................................................15-8
MAT: OFF - CANCELA MATRIZ ...................................................................................................................15-8
MATRIZES DE TRANSFORMAO .............................................................................................................15-1
MATRIZES DINMICAS .................................................................................................................... 15-2; 15-23
MATRIZES ESTTICAS..................................................................................................................................15-2
MILL - MACRO SPIANATURA ....................................................................................................................11-22
MIR ATIVA / ANULA ESPELHAM. ............................................................................................................11-49
MIR:OFF - ANULA ESPELHAM. TODOS EIXOS......................................................................................11-49
MIS - TIPO DE MEDIO...............................................................................................................................13-3
MODALIDADE G67 ............................................................................................................................... 7-11; 7-16
MTX - DEFINIO EIXOS MATR. EST. .......................................................................................................15-8
N
NOR DEDINIO NORMAL PLANO 3 PONTOS.......................................................................................16-13
O
O - ELEMENTO VIRTUAL CRCULO ...........................................................................................................8-21
OPERADORES ALGBRICOS..........................................................................................................................4-2
OPERADORES TRIGONOMTRICOS.............................................................................................................4-3
OPERAO OPCIONAL "/ " ............................................................................................................................2-8
OTP - CLC. COEFF. MATRIZ P/ COMPENSAR DESALINHAM. PEA ...............................................16-14
P
P - ELEMENTO VIRTUAL PONTO ...............................................................................................................8-21
PROGRAMA .......................................................................................................................................................2-1
19-5 REV. 3
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REV. 3 19-6
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U
USR - GERENC. DINM. USO FERRAMENTA............................................................................................9-18
W
WAT:MND - ESPERA MANDRIL FECHADO ...............................................................................................18-5
WRITE SUB-ROTINA PARA INSERO CADEIA CARACTERES .......................................................11-74
Z
ZTL - ZERA FERRAM. FORA MAGAZINE...................................................................................................6-16
19-7 REV. 3
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Nota:
REV. 3 19-8