O Que Há de Novo No Rural
O Que Há de Novo No Rural
O Que Há de Novo No Rural
RESUMO
Este texto apresenta os principais resultados das fases I e II do projeto temtico denominado
Projeto Rurbano: Caracterizao do Novo Rural Brasileiro, 1981/99, que objetiva analisar as recentes
transformaes nas relaes urbano-rural em 11 estados brasileiros. As pesquisas foram iniciadas
em 1996, e atualmente encontram-se na fase III. Na fase I, basicamente, analisaram-se as ocupaes
das pessoas residentes no meio rural, enquanto na fase II analisaram-se as famlias, no que diz
respeito pluriatividade e s rendas agrcolas e no-agrcolas. Segundo as estimativas, o nmero
de trabalhadores rurais e famlias dedicadas exclusivamente s atividades agrcolas vem decrescendo
rapidamente, acompanhado por um crescimento de trabalhadores rurais e famlias ocupadas em
atividades no-agrcolas, isto , unidades familiares em que nenhum membro est engajado em
atividades agrcolas. Alm disso, crescem rapidamente os nmeros de famlias com aposentados e
com desempregados no meio rural brasileiro. Tambm se discute as dinmicas econmicas geradoras
dessas ocupaes e rendimentos no-agrcolas nas reas rurais, e, finalmente, prope-se um conjunto
de polticas pblicas para o desenvolvimento rural considerando as novas funes dessas reas.
Palavras-chave: pluriatividade, ocupaes rurais e agrcolas, atividades no-agrcolas, rendas rurais,
polticas de desenvolvimento rural.
ABSTRACT
This paper presents the main achievements of phases I and II of a thematic project named Rurbano
Project: Characterization of the Brazilian New Rural Sector, 1981/99, which aims at analyzing the
main transformations occurring in the urban - rural relations in 11 Brazilian States. The research
began in 1996 and currently is in its phase III. The phase I basically covered the types of occupation
of rural residents and the phase II analyzed the income of agricultural multiple activities and non-
1
Trabalho produzido com apoio da Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo Fapesp, do
Programa de Apoio a Ncleos de Excelncia do Ministrio da Cincia e Tecnologia Pronex , do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico CNPq e da Financiadora de Estudos e Projetos
Finep.
Aceito para publicao em janeiro de 2002.
2
Professor titular de economia agrcola do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas
Unicamp, bolsista do CNPq e consultor da Fundao Seade. E-mail: [email protected]
3
Pesquisador do Instituto Agronmico do Paran Iapar, e professor da Faculdade do Norte Pioneiro
Fanorpi. E-mail: [email protected]
4
Pesquisador III da Embrapa Meio Ambiente Jaguarina, e bolsista do CNPq. E-mail:
[email protected]
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agricultural families residing in rural areas. According to estimates, the number of rural workers
and families devoted exclusively to agricultural activities has decreased rapidly, accompanied by an
increase in the number of non-farming rural workers and families, that is, units where no members
are engaged in agricultural activities. There was also a rapid increase in the number of rural families
with unemployed and retired members. We also discuss the dynamics of occupation and income
generation in the Brazilian rural areas and, finally, we propose groups of public policies that could
improve the rural development, considering the new functions observed in the Brazilian rural areas.
Key words: multiple activities, rural and agricultural occupations, non-agricultural activities, rural
income, rural development policy.
INTRODUO
O objetivo deste texto apresentar as principais concluses obtidas nas
pesquisas do Projeto Rurbano5 nas fases I e II e os tpicos que se prope a
pesquisar na fase III, que se iniciou em maio de 2001 e se prolongar at 2003.
A fase I explorou basicamente os tipos de ocupaes das pessoas residentes nas
reas rurais; e a fase II, as rendas das famlias agrcolas, pluriativas e no-
agrcolas residentes nas reas rurais6 .
De forma muito sinttica pode-se dizer que nossas pesquisas tm contribudo
para derrubar alguns velhos mitos sobre o mundo rural brasileiro, mas que,
infelizmente, podem estar servindo tambm para criar outros novos. Entre os
velhos mitos destacam-se:
O rural sinnimo de atraso.
O rural sinnimo de agrcola.
O xodo rural inexorvel.
O desenvolvimento agrcola leva ao desenvolvimento rural.
A gesto das pequenas e mdias propriedades rurais essencialmente
familiar.
5
um Projeto Temtico denominado Caracterizao do Novo Rural Brasileiro, 1981/99 que conta com
financiamento parcial da Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo Fapesp e Pronex/
CNPq/Finep, que pretende analisar as principais transformaes ocorridas no meio rural em onze unidades
da Federao (PI, RN, AL, BA, MG, RJ, SP, PR, SC, RS e DF). Consulte a homepage do Projeto Rurbano na
Internet (http://www.eco.unicamp.br/projetos/rurbano.html).
6
As principais publicaes das fases I e II esto disponveis na nossa homepage e numa coletnea de quatro
volumes organizada por Campanhola & Graziano da Silva (2000).
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A explicao mais geral para essas mudanas pode ser buscada no que
Ploeg (1986) denominou de mercantilizao das atividades agrcolas, tanto no
que diz respeito s relaes de produo como s relaes de trabalho. Essa
abordagem permite considerar as famlias rurais crescentemente dependentes
dos capitais associados no apenas aos mercados agrcolas, mas a uma matriz
de mltiplas atividades (pluriatividade) de seus membros.
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que delimitam nichos especficos. Na maioria das vezes, alm das costumeiras
transformaes agroindustriais do produto agropecurio, soma-se uma rede de
servios pessoais e produtivos, que estreitam o caminho entre as preferncias
(socialmente condicionadas) do consumidor e do produtor rural.
A grande diferena em relao ao tradicional processo de agregar valor por
meio da industrializao reside no fato de que as novas atividades geradas nos
anos 90 no decorrem somente de demandas intermedirias no interior das
cadeias produtivas. Nos anos 70, as principais atividades agropecurias brasileiras
transformaram-se em insumos da indstria de alimentos. Muitas saram da
produo rural de subsistncia para virarem commodities indiferenciadas,
a fim de atenderem a uma dieta relativamente padronizada de milhes de pessoas
no Pas e no exterior. Agora, as novas atividades ganham impulso a
partir de uma dinmica que tem a ver mais com as demandas especficas de
grupos de consumidores de mdia e alta renda dos grandes centros urbanos do
Pas.
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7
Nos trabalhos do Projeto Rurbano, que envolvem comparaes entre os anos 80 e 90, utilizamos sempre a
srie reconstituda a partir dos microdados que denominamos de Populao Economicamente Ativa PEA
, usual ou restrita, para distinguir dos dados publicados das PNADs de 1992 a 1999, aos quais designamos
de PEA ampliada. Del Grossi (1999) mostrou que a diferena entre as duas sries que ele designou de
expanso conceitual era formada basicamente de aposentados, jovens em idade escolar, e de mulheres
envolvidas nas suas tarefas domsticas, como cuidados com hortas domsticas e pequenos animais. Utilizando
os dados publicados (PEA expandida) ns detectamos que quase 21% da populao economicamente ativa
na agricultura, em 1997, dedicava-se exclusivamente agricultura de subsistncia; a maioria era constituda
de pessoas no remuneradas (34%) ou trabalhadores por conta-prpria (30%). Os empregados agrcolas
constituam apenas 33% da populao economicamente ativa engajada na agricultura em 1997.
8
As novas PNADs utilizaram dois perodos de referncia: o ano e a semana anterior data do levantamento.
Em 1997, por exemplo, existiam 14,6 milhes de pessoas que declararam ter na agricultura sua atividade
principal durante o ano, nmero esse que se reduz para 13,4 milhes de pessoas quando se considera a
ltima semana de setembro. Ou seja, h quase um milho e cem mil pessoas no Pas que declararam a
atividade agrcola como ocupao principal nos 365 dias anteriores data da entrevista (outubro de 94 a
setembro de 1997), mas na semana de referncia estavam ocupadas em atividades no-agrcolas, ou
simplesmente no estavam ocupadas.
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Taxa crescimento
Milhes de pessoas
(% ao ano)
rea
1981 1992 1999 1981/92 1992/99
PEA restrita, que exclui os no remunerados que trabalham menos de 15 horas na semana e os que se
(2)
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2,5
Pessoas (milhes)
2,0
Aposentados
1,5 Proc.emprego
1,0
0,5
0,0
1.981
1.992
1.993
1.995
1.996
1.997
1998
1.999
....
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Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (1981, 1992-1999); Projeto Rurbano (2000).
11
Para uma explicao mais detalhada dessas reas, ver Souza (2000).
12
H uma grande subestimao dessas reas intermedirias,uma vez que em alguns estados, como o caso
do Paran, as PNDAs no registram nenhum domiclio na rea periferia sem nenhuma justificativa aparente.
Ver a respeito, Souza (2000).
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13
As PNADs baseiam-se em projees de crescimento da populao, e aps a contagem populacional de
1996 as estimativas para os anos 90 foram revisadas. Infelizmente, so cada vez maiores as indicaes de
que os dados da contagem populacional esto fortemente subestimados. No caso das reas rurais do
interior de So Paulo, por exemplo, a subestimao fica evidente ao se constatar uma elevao generalizada
nas taxas de crescimento populacional entre 1996 e 2000, aps terem mostrado fortes quedas quando
comparadas aos dados da contagem de 1996 com o Censo Demogrfico de 1991. Como a contagem de 1996
foi realizada em conjunto com o Censo Agropecurio de 1995/96, este tambm deve ter sido afetado pela
subenumerao. Para o Estado de So Paulo h uma outra pesquisa nas reas rurais paulistas neste mesmo
perodo (o Lupa), o que torna possvel evidenciar as regies mais afetadas.
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1992/99
Ramos de atividades 1992 1995 1997 1999
(% a.a.)
PEA restrita, que exclui os no remunerados que trabalham menos de 15 horas na semana e os que se
(2)
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Setores de 1992/99
atividades 1992 1995 1997 1999 % a.a
Rural no-agrcola
Emprego domstico 508 620 680 702 4,8 ***
Construo civil 312 396 446 631 8,2 **
Estab. ensino pblico 348 353 347 393 0,7
Comrcio alimentos 181 223 203 208 1,6 *
Restaurantes 125 132 171 197 6,9 ***
Indstria transformao 154 154 153 167 -1,2
Indstria alimentos 173 174 165 158 0,5
Administrao municipal 94 119 141 158 4,9 *
Comrcio ambulante 92 117 106 138 7,5 ***
Alfaiataria 143 127 122 119 -3,4 ***
Transporte pblico 45 45 65 79 10,6 ***
Transporte de carga 71 70 71 78 2,6 **
Indstria de madeiras 76 89 75 78 -1,2
Assist. tcnica veculos 43 64 57 66 5,3 ***
Indstria de calados 37 31 36 48 1,9
Subtotal 2.402 2.715 2.837 3.219 3,6 ***
Total 3.497 3.883 4.087 4.620 3,7 ***
No inclui as reas rurais da Regio Norte, exceto do Estado de Tocantins.
(1)
PEA restrita, que exclui os no remunerados que trabalham menos de 15 horas na semana e os que se
(2)
14
uma aluso atividade principal do empreendimento, em que as pessoas trabalham. Na PNAD a questo
formulada : Qual era a atividade principal do empreendimento (negcio, firma, empresa, instituio,
entidade, etc.) em que tinha esse trabalho?. Dessa forma, a atividade foi obtida em razo da finalidade ou
do ramo de negcio da organizao, empresa ou entidade. Para os trabalhadores por conta-prpria a
classificao foi feita de acordo com a ocupao exercida.
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Pessoas (milhares)
1993
400 1995
1996
300 1997
1998
200 1999
100
0
transformao
domsticos
Outros serv.
Comrcio
Serv.pessoais
Construo
Professores
Outras ocup.
Diversos
Motorista
agroindustriais
Gerentes e
e educao
Ambulantes em
Servios
Tcnicas
pessoais
no dom.
adm.
civil
Ind.
Ocup.
geral
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inadequado, porm, generalizar indiscriminadamente a baixa qualificao profissional, pois existem
ocupaes com nveis mdio e elevado de qualificao, contudo sempre com baixa freqncia nas amostras
das PNADs. Isso no deixa de ser tambm algo de novo no rural brasileiro, ou seja, o fato de que profissionais
liberais no ligados a atividades agropecurias venham a residir em reas rurais.
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PEA Rural Ocupada. Isso porque houve em todas as regies do Pas elevado
crescimento das atividades rurais no-agrcolas e dos aposentados, nos anos 90.
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Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (1992-1999); Projeto Rurbano (2000); Projeto Rurbano
(2000).
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Merece destaque tambm a situao inversa: em 1999, existiam quase 700 mil famlias de trabalhadores
residindo em zonas urbanas, cujos membros se ocupavam exclusivamente em atividades agrcolas; e outras
513 mil famlias pluriativas, o que d um total de quase 1,2 milho de famlias de trabalhadores residindo em
reas urbanas que tm ao menos um de seus membros ocupados em atividades agrcolas.
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1995 a 1999, com a poltica recessiva adotada pelo Plano Real, na tentativa de
alcanar a estabilizao monetria.
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AS POLTICAS
Quais seriam ento as polticas pblicas mais adequadas para tratar dessas
novas dinmicas? O objetivo maior das polticas de desenvolvimento rural deve
ser o de melhorar a qualidade de vida das famlias rurais, tendo como meta o
pleno exerccio da cidadania.
No caso brasileiro, uma poltica de desenvolvimento local deve ter como
eixo central a eliminao da pobreza rural. No h uma poltica mais abrangente
voltada especificamente para eliminar a pobreza rural: o que existe so programas
e projetos isolados, que acabam tendo pouca repercusso a mdio e longo prazos
para a insero social dos pobres rurais. Na grande maioria das vezes, a nfase
das polticas de combate pobreza rural setorial e com uma abordagem parcial
(geralmente agrcola) dos problemas. Alm disso, as polticas voltadas para a
pobreza so geralmente assistencialistas, de curto prazo, gerando mais
dependncia do que formas de se resolver os problemas locais.
Nas reas rurais mais pobres do Pas, os municpios tambm so pobres e
dispem de menores capacidades institucionais e profissionais, inclusive para
possibilitar o seu acesso aos programas e planos das esferas administrativas
pblicas, assim como para atrarem recursos e investimentos privados. A maioria
dos programas governamentais da atualidade so de livre acesso, de modo que
os municpios mais ricos, mais bem localizados, com servidores pblicos mais
capacitados, e com melhor organizao institucional sempre levam vantagem no
acesso aos recursos pblicos em comparao com os demais. Tm-se, assim,
um crculo vicioso de pobreza que exige polticas direcionadas especificamente
para esses municpios menos favorecidos.
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CONSIDERAES FINAIS
Com o transcorrer do Projeto, observou-se que h ainda muitas lacunas a
serem pesquisadas. Com esse objetivo, iniciamos, em maio de 2001, o que
denominamos de Fase III do Projeto Rurbano, que dever contemplar os seguintes
tpicos:
Identificar os principais condicionantes de distribuio da renda das pessoas
e das famlias rurais e agrcolas, tais como o grau e a intensidade da
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REFERNCIAS
CAMPANHOLA, C.; GRAZIANO DA SILVA, J. O agroturismo como nova fonte de
renda para o pequeno agricultor brasileiro. In: ALMEIDA, J.; RIEDL, M. (Org.).
Turismo rural: ecologia, lazer e desenvolvimento. Bauru: EDUSC, 2000. p. 145-
180.
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O que h de realmente novo no rural brasileiro
PLOEG, J. van der. The agricultural labour process and commoditization. In: LONG,
N. The commoditization debate: labour process, strategy and social network.
Netherlands: Agricultural University Wageningen, 1986.
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