Afonso Celso de Assis Figueiredo Júnior (Afonso Celso)
Afonso Celso de Assis Figueiredo Júnior (Afonso Celso)
Afonso Celso de Assis Figueiredo Júnior (Afonso Celso)
Conde Afonso Celso, pela Santa S [1]- (Ouro Preto, 31 de maro de 1860 Rio de
Janeiro, 11 de julho de 1938) foi um professor, poeta, historiador e poltico brasileiro.
um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras onde ocupou a cadeira 36.
Poltica e magistrio
Foi eleito por quatro mandatos consecutivos deputado geral por Minas Gerais. Com a
proclamao da Repblica, em 1889, deixou a poltica para acompanhar o pai no exlio,
que se seguiu partida da famlia imperial para Portugal.
Obras
Afonso Celso foi um dos trinta homens de letras que inicialmente constituram a
Academia Brasileira de Letras. Dentre eles estavam nomes como Joaquim Nabuco, Jos
do Patrocnio, Machado de Assis, Rui Barbosa e Visconde de Taunay. Dez outros foram
eleitos, posteriormente, completando os quarenta fundadores do instituto.
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/ablacafj.jpg
Poltico, professor, historiador e escritor brasileiro, nascido em Ouro Preto, Estado de Minas Gerais, um
dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras e da sua Cadeira 36, tendo como patrono o
poeta Tefilo Dias de Mesquita, sobrinho de Gonalves Dias. Filho de Afonso Celso de Assis
Figueiredo (1836-1912), o 1 Visconde de Ouro Preto e ltimo presidente do Conselho de Ministros do
Imprio, e de D. Francisca de Paula Martins de Toledo, desde cedo mostrou-se inclinado pela literatura
e, aos 15 anos, publicou os Preldios, reunindo uma pequena coleo de poesias de contedo romntico.
Com o ttulo papal de conde, colou grau na Faculdade de Direito de So Paulo (1880) defendendo a tese
Direito da Revoluo. Ingressou na poltica e foi eleito e aos 21 anos foi eleito deputado federal imperial
por Minas Gerais e reeleito mais trs vezes. Casou-se (1884) com D. Eugnia da Costa, com quem teria
os filhos Maria Eugnia, Maria Elisa, Afonso Celso e Carlos de Ouro Preto. Participou ativamente
das campanhas abolicionista e republicana, mas, solidrio com o pai, com a proclamao da Repblica
(1889), foi exilado como a famlia imperial para Portugal. Logo depois da implantao do regime
republicano, voltou com seus pais para o Brasil e dedicou-se ao magistrio e ao jornalismo, tendo
colaborado durante mais de 30 anos no Jornal do Brasil e vrios outros rgos da imprensa com seus
artigos. Ingressou no Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro (1892) como scio efetivo e, com a morte
do Baro do Rio Branco (1912), foi eleito presidente perptuo da instituio (1912-1938).
Posteriormente seria scio honorrio (1913) e seu grande benemrito (1917). Professor catedrtico, no
magistrio tambm manteve atuao destacada, tendo exercido a Ctedra de Economia Poltica na
Faculdade de Cincias Jurdicas e Sociais do Rio de Janeiro, da qual foi diretor por alguns anos e reitor da
Universidade do Rio de Janeiro. Afastou-se definitivamente da vida poltica (1903) e, como membro
fundador da Academia Brasileira de Letras e seu presidente em duas oportunidades (1925/1935) e
tambm presidente perptuo do Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro, colaborou em inmeros
jornais do Rio de Janeiro e de So Paulo e foi fundador do Jornal do Brasil. Foi de sua autoria o famoso
livro Por que me ufano de meu pas (1900), editado e traduzido por dcadas, que lanou o neologismo
ufanismo e uma espcie de culto de amor ptria, o que provocou grande celeuma. Faleceu na cidade do
Rio de Janeiro, aos 78 anos, e alm do livro que o tornou famoso como ufanista, publicou e mereceram
especial destaque em sua obra os livros Vultos e fatos (1892), O imperador no exlio (1893), a novela
Lupe (1894), O assassinato do coronel Gentil de Castro (1897), Oito anos de Parlamento (1898) e O
visconde de Ouro Preto (1935).