R06.Estudo de Ruptura de Barragens - Tomo - I - Texto PDF
R06.Estudo de Ruptura de Barragens - Tomo - I - Texto PDF
R06.Estudo de Ruptura de Barragens - Tomo - I - Texto PDF
ELABORADO: APROVADO:
A.M.P.A. F.S.
VERIFICADO: COORDENADOR GERAL:
R06
Equipe:
Coordenao:
Agncia Nacional de guas ANA
Superintendncia de Planejamento de Recursos Hdricos SPR
Superintendncia de Usos Mltiplos e Eventos Crticos SUM
Elaborao e execuo:
ENGECORPS ENGENHARIA S.A.
NDICE
PG.
1. INTRODUO ........................................................................................................................3
1.1 CONTEXTUALIZAO DO RELATRIO ...........................................................................................3
1.2 OBJETIVOS DOS ESTUDOS APRESENTADOS ....................................................................................3
1.3 ESTRUTURAO DO RELATRIO ..................................................................................................4
1. INTRODUO
Para alcanar esse objetivo, foi empregado o modelo hidrulico (software HEC-RAS), elaborado
na atividade 302, simulando a propagao de cheias advindas do rompimento das barragens,
utilizando-se tambm o mdulo de gerao de hidrogramas de rompimento, do mesmo
software.
O presente relatrio R-06 est estruturado em trs tomos, de forma a facilitar o manuseio de
textos e desenhos:
Trata-se do presente volume, que, aps esta Introduo, est organizado nos seguintes
captulos:
O mbito de aplicao da lei so os reservatrios e barragens que cumpram uma das seguintes
caractersticas (Art. 01):
Embora a FEAM tenha fornecido diversas informaes, tais como localizao da barragem e
classificao do material armazenado, outros dados, imprescindveis modelagem, como por
exemplo, curvas cota volume e cota descarga no foram obtidos com os rgos ambientais.
A partir do final do ano de 2011, a ENGECORPS passou a fazer contatos diretos com os
empreendedores responsveis pelas barragens de rejeito, tendo obtido os dados necessrios
somente junto Votorantim e Minerao Rio Pomba Cataguases.
Os quatro primeiros reservatrios esto situados no curso principal do rio Paraba do Sul, o
reservatrio Chapu dUvas est situado no curso do rio Paraibuna. Assim, possvel realizar
uma propagao hidrodinmica dos hidrogramas gerados pela ruptura das barragens, usando
como base o modelo hidrulico, desenvolvido no mbito da Atividade 302.
Com respeito gerao dos hidrogramas de ruptura utilizou-se o mdulo de Dam Break
integrante do software HEC-RAS, que aceito internacionalmente como um software
adequado para esse propsito.
Rio
5 Pa
ra
ib
un Itaocara
a
Juiz de Fora
Matias Barbosa
l Alm Paraba
o Su
ad
ab
i o P ar
R Sapucaia
220'0"S
220'0"S
Comendador Levy Gasparian
re t o Trs Rios
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Paraba do Sul
RIO DE JANEIRO
BACIA DO ALTO
PARABA DO SUL
Quatis
Resende Barra do Pira
Itatiaia
SO PAULO Queluz
4
Volta Redonda
Cruzeiro Res. do Funil
Barra Mansa
ra
o
Ri
Pi
Cachoeira Paulista
Lorena
Baa de
Guaratinguet Guanabara
S ul Aparecida
b a do
P ara
Rio Pindamonhangaba
Trememb
Rio de Janeiro
230'0"S
230'0"S
Baa de
Sepetiba
Res. do Caapava
Rio Jaguari Baa de
So Jos dos Campos Ilha Grande
3 it in
ga
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Res. Sta. oP
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Jacare Ri
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Res. do Rio
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2 1
Ri
Oc
Paraitinga
Santa Branca
Guararema
LEGENDA
Mapa de Localizao
Hidrografia
MT BA
Capital estadual DF
GO
Cidades (SIEMEC) TEMA
Barragem Bom
Terra 65,76 23,0 630,0 626,5 1,93 2,77
Jardim
Barragem da
Terra 267,86 20,0 751,0 749,5 1,49 1,77
Pedra
Barragem dos
Terra 261,00 21,5 728,5 727 0,878 0,984
Peixes
As barragens de rejeito esto situadas em locais afastados dos cursos dgua principais. Foi
necessrio, assim, acrescentar ao modelo hidrulico trechos fluviais, para realizar a propagao
hidrodinmica dos hidrogramas de ruptura. Esse procedimento foi efetuado inserindo sees
transversais no modelo, elaboradas com base na cartografia disponvel (escala 1:50.000).
Para gerao dos hidrogramas de ruptura das barragens de rejeito, tambm foi utilizado
mdulo de Dam Break do software HEC-RAS.
ESPIRITO
SANTO
210'0"S
210'0"S
BACIA DO RIO MURIA
Muria
Patrocnio do Muria
Rio Muria
pot
Rio Xo
BACIA DO RIO POMBA Rio
Po m
ba
Rio Novo
Cambuci
Rio
P ar
ai
bu
na
So Fidlis
Itaocara
2
Juiz de Fora
3
Mathias Barbosa
Alm Paraba
ul
BACIA DO RIO PARAIBUNA oS
b ad
a ra
R io P
220'0"S
220'0"S
Sapucaia
Comendador Levy Gasparian
RIO DE JANEIRO
to
Pr e
R io Trs Rios
Paraba do Sul
LEGENDA
Mapa de Localizao
Hidrografia
MT BA
Capital Estadual DF
GO
TEMA
Cidades (SIEMEC)
MG Estudo sobre Ruptura de Barragens
Limite Sub-bacia ES
MS TTULO
Limite Estadual BARRAGENS DE REJEITO
ESTUDADAS NA MODELAGEM DAM BREAK
1 Barragem de Bom Jardim SP RJ
ESCALA DATA NUMERAO
2 Barragem Dos Peixes PR 1:750.000 Jun./2012 Figura 2.2
3 Barragem Da Pedra ESCALA GRFICA
0 5 10 20 30 40
Km
-13-
Alm dos cinco grandes reservatrios estudados, na bacia do rio Paraba do Sul, existem outros
reservatrios, para fins de abastecimento de gua e aproveitamento hidroeltrico, que, porm,
so de pequeno/mdio porte, ou para os quais no se obtiveram os dados necessrios para a
modelagem dam break.
O Quadro 2.6 relaciona esses reservatrios e define a sua prioridade para futuros estudos,
considerando a sua proximidade a zonas urbanas e o consequente risco associado, na
eventualidade de uma ruptura. importante destacar que esses reservatrios podem produzir
problemas de forma bem mais localizada que os quatro grandes reservatrios estudados.
Continuao.
Esse tipo de ruptura produz-se por uma falha estrutural da barragem. No caso de barragens de
terra ou enrocamento, essa falha ocorre quando existem infiltraes atravs do corpo da
barragem, de tal modo que se produz uma eroso e arraste dos materiais, que acabam
causando uma ruptura. A ruptura tambm pode ser ocasionada por algum problema na
compactao do macio da barragem, criando-se um caminho para o fluxo de gua, que acaba
arrastando partculas de solo, progressivamente, resultando no fenmeno de Piping.
A ruptura por galgamento ocorre quando o nvel dgua no reservatrio se eleva alm da cota
da crista da barragem. No caso das barragens de terra, o galgamento produz um arraste de
materiais e a posterior ruptura. No caso das barragens de concreto, um galgamento no produz
necessariamente uma ruptura, porm, as sobrecargas a que a barragem pode ser submetida
podem conduzi-la ruptura.
Normalmente, as rupturas por galgamento devem-se a chuvas muito intensas, que produzem
cheias nos cursos fluviais superiores capacidade do vertedouro.
Outro causa de uma ruptura por galgamento pode ser a ruptura a montante de outra
barragem, de tal modo que a barragem de jusante incapaz de laminar e verter todo volume
advindo da barragem de montante, elevando-se o nvel acima da cota da crista e provocando
uma ruptura em cascata. No caso da ruptura por galgamento de uma barragem, ocasionada
por chuvas intensas, as chuvas e, consequentemente as vazes resultantes podem ser muito
diferentes, mas a associao de todas as vazes geradas concorre para elevar o nvel acima da
crista da barragem.
Para simplificar o estudo, e dado que os efeitos so os mesmos, optou-se por realizar a
simulao considerando o nvel do reservatrio igual cota da crista da barragem, evitando-se
a necessidade de gerar hidrogramas fictcios capazes de causar a ruptura da barragem em
outros nveis.
No caso dos grandes reservatrios, as vazes circulantes no rio em virtude das chuvas intensas
so insignificantes em relao s vazes geradas pela ruptura das barragens (Quadro 2.7). Por
isso, neste caso, no foram consideradas de forma simultnea as vazes de ruptura e as vazes
para os distintos perodos de retorno (2,10,25,50,100 e 500 anos); s foi considerada a vazo
mdia de longo termo no inicio da simulao numrica para facilitar a estabilizao dos
modelos hidrulicos.
No caso das barragens de rejeito, foram analisados os efeitos das vazes para diferentes
perodos de retorno (2,10,25,50,100 e 500 anos), escoando pelo rio no momento de ruptura
das barragens. Neste caso, como os reservatrios so pequenos e as vazes de ruptura podem
ser da mesma ordem de grandeza que as vazes das cheias extremas, o efeito da ruptura da
barragem pode ser diferente em funo das vazes que escoam pelo rio.
Uma das hipteses analisadas nesse estudo a ruptura de barragens em cascata no rio Paraba
do Sul. Neste caso, a ruptura de uma barragem a montante (por Piping ou por overtopping)
pode produzir as rupturas sucessivas das barragens situadas a jusante, por galgamento, se elas
no tiverem condies de verter a totalidade do hidrograma.
Para realizar esses estudos, tambm se teve em conta a hiptese de que aps uma ruptura por
Piping ou overtopping na barragem de montante, a ruptura que poderia acontecer na(s)
barragem(ns) de jusante seria sempre por overtopping. Com essa hiptese, os fenmenos de
Pipings se tornam independentes entre as diferentes barragens, resultando num total de oito
casos de estudo.
Ruptura
Ruptura em cascata
Elaborao ENGECORPS,2012
No caso das barragens de rejeito, como no ocorrem rupturas em cascata, foram estudados
sete casos (um de Piping e seis de overtopping) em cada uma das barragens, com um total de
21 casos, como apresenta o Quadro 2.9.
Como j comentado nos itens anteriores, a ruptura das barragens foi simulada com o mdulo
de ruptura incorporado ao modelo hidrulico, e a propagao dos hidrogramas foi simulada
com utilizao do mesmo modelo.
Em alguns casos, o modelo hidrulico no atinge a zona onde esto situados os reservatrios,
de tal modo que foi necessrio estender os modelos para realizar a propagao hidrodinmica
completa dos hidrogramas de ruptura.
Alm disso, o modelo hidrulico no pode ser usado diretamente, pois a ruptura de barragens
gera hidrogramas e volumes muito superiores aos das sees hidrulicas (sees
topobatimtricas) definidas, no sendo essas suficientes para cobrir a totalidade da zona
inundvel. Por conseguinte, foi necessria a adaptao da geometria dessas sees,
estendendo-as com apoio na cartografia disponvel, para esse novo propsito.
No caso da ruptura das barragens de rejeito, o material armazenado que no se trata de gua
foi considerado como fludo Newtoniano.
Finalmente, necessrio ter em conta que o modelo hidrulico no caso do Dam break
funciona em regime no permanente; portanto, tal condio foi considerada, sendo realizada
adaptao pertinente do nmero de sees interpoladas em cada e a estimativa do tempo de
clculo adequado para uma correta simulao. Os modelos hidrulicos em regime no
permanente costumam apresentar dificuldades de estabilidade; assim, a eleio desses dois
parmetros fundamental para um correto funcionamento e estabilizao dos modelos.
Uma primeira aproximao do nmero de sees interpoladas foi feita a partir das equaes
de Fread e Samuel.
(Equao de Fread)
Em que:
(Equao de Samuel)
Em que:
Como no modelo hidrulico inicial, desenvolvido na atividade 302, se optou por uma distncia
entre sees interpoladas que, de forma geral, se situa no entorno dos 200 m ou inferior, este
espaamento, inferior ao mnimo calculado com as frmulas anteriores (405 m e 600 m,
respectivamente, pelas equaes de Fread e Samuel), foi mantido, contribuindo para maior
preciso da modelagem.
(Equao de Courant)
Em que:
Existem diferentes metodologias para o clculo das brechas e dos hidrogramas gerados. Essas
metodologias podem ser empricas, baseadas em modelos fsicos ou semifsicos, modelos
estocsticos ou modelos paramtricos.
Segundo j exposto, no presente estudo, foi utilizado o software HEC-RAS, que permite o
clculo dos hidrogramas de ruptura a partir de uma srie de parmetros. Ademais, permite o
clculo da brecha por galgamento (overtopping) e por falha estrutural (Piping).
1
Trata-se de coeficiente de orifcio, cujo valor comumente utilizado 0,8; porm, no caso de simulaes dam break, o valor 0,5 usualmente
adotado, para considerar perdas de carga da ruptura; o valor de 0,5 o valor recomendado no manual do HEC-RAS.
Em que:
T= tempo de ruptura(h);
V= volume do reservatrio (m);
H= profundidade a montante, acima do fundo da brecha (m);
(Equao de Fread e Harbaugh)
B= largura mdia (m);
K0 = 0,7 para Piping e 1,0 para galgamento;
V= volume do reservatrio em (m);
H= profundidade a montante, acima do fundo da brecha (m).
No caso das barragens de rejeito, a equao de Fread e Harbaugh resulta em valores de tempo
de formao de brecha que ficam dentro dos limites estabelecidos pela Eletrobras (entre 0,1h e
1 h). Como os valores so razoveis, optou-se por utiliz-los.
300000
Tempo de Formao (h) 1
150000
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.3 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por Piping
300000
Tempo de Formao (h) 1
150000
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.4 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por
Overtopping
50000
Tempo de Formao (h) 1
45000
Tempo de Formao (h) 2
40000
Tempo de Formao (h) 3
20000
15000
10000
5000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.5 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Piping
50000
Tempo de Formao (h) 1
45000
Tempo de Formao (h) 2
40000
Tempo de Formaao (h) 3
20000
15000
10000
5000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.6 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Overtopping
250000
Tempo de Formao (h) 1
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.7 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Piping
400000
Tempo de Formao (h) 1
350000
Tempo de Formao (h) 2
150000
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.8 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Overtopping
120000
50000
40000
30000
20000
10000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.9 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Funil por Piping
120000
50000
40000
30000
20000
10000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.10 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Funil por Overtopping
Figura 2.11 - Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Pipping
Figura 2.12 - Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Overtopping
Nos grficos anteriores, observa-se que o tempo de formao da brecha tem uma influncia
importante nos hidrogramas de ruptura a jusante da barragem; as vazes mximas apresentam
diferenas considerveis em funo do tempo de ruptura, com valores menores quanto maior
o tempo de ruptura. Ademais, o incremento do tempo de ruptura tambm retarda o tempo de
gerao da vazo mxima.
Na primeira cidade a jusante, as vazes mximas ficam muito semelhantes, mas o tempo de
formao da brecha importante para determinar o tempo de gerao dos picos das vazes,
ficando os hidrogramas deslocados para frente, no tempo, quanto maior o tempo de ruptura.
Assim, e numa postura conservadora, mostrou-se mais razovel utilizar tempos de ruptura
menores, pois, apesar deles no influenciarem os valores dos picos de vazo nas zonas
urbanas, interferem no tempo de chegada dos hidrogramas nessas zonas.
Para esse parmetro importante ter em conta a forma da barragem, pois as larguras de brecha
podem ser diferentes, no caso de Piping ou de overtopping. Isso ocorre no caso das barragens
de terra de Paraibuna-Paraitinga, Santa Branca e Jaguari, pois nos trs casos, as barragens so
formadas por dois barramentos muito prximos, separados por uma zona de terreno natural.
Isto conduziu a considerar as seguintes hipteses:
Dam Break por Piping. Na ruptura por Piping, s se considerou a ruptura em uma das
estruturas de barramento, porque a ruptura simultnea de ambas se basearia no fato de que
so fenmenos dependentes, quando na realidade, no so.
Dam Break por overtopping. Na ruptura por overtopping, considerou-se o rompimento
simultneo das duas estruturas, uma vez que o galgamento dever ocorrer ao longo de todo
o comprimento da barragem.
Para os cinco grandes reservatrios, utilizando-se as equaes de Fread e Harbaugh, chegou-se
a uma largura de brecha superior ao comprimento total da barragem; j pelo critrio da
Eletrobras, a largura da brecha resultou menor que o comprimento da barragem. Optou-se,
assim, por adotar larguras mdias da brecha iguais ao comprimento da barragem, resultando
em hidrogramas com picos maiores, responsveis pela ruptura total das estruturas de
barramento, num cenrio conservador.
No caso da barragem de rejeitos de Bom Jardim, a brecha mdia adotada tambm foi a
correspondente a uma ruptura total da barragem, visto que tanto pelas equaes de Fread e
Harbaugh como pelo critrio da Eletrobras, a largura da brecha resultou maior que o
comprimento da barragem.
No caso das barragens de rejeito de Pedra e dos Peixes, a brecha calculada pelo critrio da
Eletrobras resultou inferior ao comprimento das barragens, tendo-se adotado, tambm num
cenrio conservador, os valores obtidos pelas equaes de Fread e Harbaugh, que se
mostraram maiores.
Da mesma forma como feito para o tempo de ruptura, realizou-se uma anlise de sensibilidade
deste parmetro nos quatro grandes reservatrios, visando quantificar a influncia do mesmo
nos hidrogramas gerados.
Nas Figuras 2.13 a 2.22 apresentam-se os resultados desta anlise, a jusante da barragem e na
primeira cidade a jusante da mesma.
300000
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.13 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por Piping
300000
Largura max da brecha 350 (m)
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.14 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por Overtopping
50000
Largura max da brecha 100 (m)
45000
Largura max da brecha 250 (m)
40000
Largura max da brecha 365 (m)
20000
15000
10000
5000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.15 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Piping
50000
Largura max da brecha 150 (m)
45000
Largura max da brecha 300 (m)
40000
Largura max da brecha 435 (m)
20000
15000
10000
5000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.16 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Overtopping
250000
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.17 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Piping
400000
150000
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
1
Tempo (h)
Figura 2.18 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Overtopping
120000
50000
40000
30000
20000
10000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.19 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Funil por Piping
120000
50000
40000
30000
20000
10000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.20 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Funil por Overtopping
Figura 2.21 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Piping
Figura 2.22 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Overtopping
Nos grficos anteriores observa-se que a largura da brecha tem uma influncia importante nos
hidrogramas de ruptura resultantes a jusante da barragem.
Assim, e num cenrio conservador, mostrou-se mais razovel adotar larguras de brecha iguais
ao comprimento da crista da barragem, pois, apesar dessa largura no influenciar muito os
picos dos hidrogramas nas zonas urbanas, os hidrogramas gerados so um pouco maiores nesse
caso.
No caso de ruptura por falha estrutural ou Piping, tambm necessrio definir a cota em que
se inicia a ruptura. Neste caso, a Eletrobras no fornece nenhuma recomendao; portanto,
realizou-se uma anlise de sensibilidade desse parmetro nos cinco grandes reservatrios para
estabelecer a sua influncia, conforme apresentado nas Figuras 2.23 a 2.27.
300000
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.23 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por Piping
2
exceo de Paraibuna-Paratinga, no caso de overtopping, e Funil, em que as diferenas so menores, devido geometria das sees a
jusante e do volume do reservatrio, que contribuem para reduzir o efeito da largura da brecha
50000
Cota Inicial Piping 577
45000
Cota Inicial Piping 600
40000
Cota Inicial Piping 625
20000
15000
10000
5000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.24 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Piping
250000
100000
50000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.25 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Piping
120000
50000
40000
30000
20000
10000
0
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
0
Tempo (h)
Figura 2.26 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Funil por Piping
50000
30000
Cota Inicial Piping 725.5 (jusante)
20000
10000
0
10
15
11
12
13
14
16
17
18
19
20
21
22
23
24
5
0
Tempo (h)
Figura 2.27 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Piping
De forma geral, observa-se que a influncia desse parmetro muito pequena e, quanto
menor for a cota de incio do Piping, maiores so as vazes de pico geradas. Diante desse fato,
procurou-se situar essa cota no p da barragem, porm, o procedimento no foi possvel em
todos os casos, devido s instabilidades numricas do modelo hidrulico.
Tais instabilidades constituem entraves aos modelos, que no encontram uma soluo com os
dados de entrada. O esquema matemtico de clculo em regime varivel dificulta as iteraes
realizadas, e quando se produzem mudanas muito bruscas nas vazes, geometrias etc. o
modelo no se desenvolve normalmente, sendo necessrio, s vezes, ajustar alguns parmetros
(erros aceitveis, parmetros de ruptura, etc.) para minimizar as mudanas bruscas e facilitar a
operao do modelo.
Como j foi explicado nos itens anteriores, foram estudados os seguintes casos de ruptura em
cascata: Paraibuna-Paraitinga, Santa Branca e Funil.
A seguir, descrevem-se as hipteses consideradas no caso dos dois reservatrios que podem
romper em cascata, que so Santa Branca e Funil.
No caso da barragem de Santa Branca, que se situa muito prximo da barragem de Paraibuna-
Paraitinga, considerou-se razovel manter as estruturas de descarga fechadas, pois os
operadores da barragem no teriam tempo de abri-las no caso de uma ruptura da barragem de
montante.
2.7.2 Funil
O reservatrio de Funil pode liberar volumes hdricos atravs das suas turbinas, das descargas
de fundo e dos vertedouros.
Existem pequenos reservatrios ao longo do rio Paraba que, por seu pequeno volume, podem
ser desprezados no mbito de um estudo de ruptura.
importante limitar o trecho fluvial de jusante para realizar o estudo da inundao provocada
pelo rompimento das barragens; de acordo com o Termo de Referncia, a modelagem de
ruptura de barragens foi realizada at os pontos julgados como vulnerveis.
Valores de vazo inferiores cheia de 100 anos de perodo de retorno. Mais recentemente,
reduziu-se a cheias inferiores a 10 anos de perodo de retorno (ALMEIDA,2003);
Seo com uma vazo menor da mxima cheia registrada (ALMEIDA,2003);
Seo onde a vazo no estabelece riscos para a vida humana (ALMEIDA,2003);
Seo com nveis dgua inferiores a 1 metro, medidos a partir do nvel que se espera
atingir em cheias normais (ALMEIDA,2003);
At uma distncia a mais de 3 horas da frente de cheia (ALMEIDA,2003);
50 km a jusante da barragem (ALMEIDA,2003);
30 km a jusante da barragem (GRAHAM,1999).
Analisando todos os critrios acima relacionados e comparando-os com os resultados obtidos
na modelagem hidrulica previamente realizada, verifica-se que alguns desses critrios no so
suficientes, como por exemplo, considerar apenas a anlise num trecho de 30 km a jusante do
reservatrio.
Considerou-se que o mais conveniente realizar uma simulao com o modelo hidrulico at
o ponto em que os hidrogramas gerados no estejam transbordando para as plancies de
inundao, e os valores de vazo sejam inferiores s cheias mximas, porque nesse caso j
existe uma caracterizao das manchas de inundao, realizada no relatrio R05. Como
referncia considerou-se que no necessrio estudar as zonas que tm uma vazo mxima
situada entre os 10 e 100 anos de perodo de retorno, como recomenda Almeida (2003).
Portanto, no caso dos reservatrios de Santa Branca e Jaguari, que no produzem uma ruptura
em cascata em Funil, o estudo foi realizado at o reservatrio de Funil.
No caso do reservatrio de Chapu dUvas, que no produz ruptura em cascata, o estudo foi
realizado at a confluncia do rio Paraibuna com o rio Paraba do Sul.
No caso de Funil, o estudo se estendeu at a usina de Ilha dos Pombos, onde as vazes de pico
tm valores prximos cheia de 10 anos de perodo de retorno.
No caso das barragens de rejeito, optou-se por estudar os trechos de rio em funo de duas
hipteses, uma para ruptura por falha estrutural, e outra para ruptura por galgamento.
No caso de ruptura por falha estrutural optou-se por estudar o hidrograma gerado at que
as vazes de pico fossem iguais ou inferiores vazo de 10 anos de perodo de retorno (em
alguns casos inclusive inferiores vazo de 2 anos de perodo de retorno).
No caso de ruptura por galgamento optou-se por estudar o hidrograma de ruptura at que
as vazes de pico fossem menores que 15% da vazo correspondente a cada perodo de
retorno, porcentagem adotada com base na experincia da consultora em trabalhos
anteriores.
No caso da barragem de Bom Jardim foi suficiente estudar o hidrograma de ruptura at a
jusante da cidade de Muria, onde os efeitos da ruptura j so insignificantes.
Nos casos das barragens de Peixes e da Pedra, foi suficiente estudar at a jusante da cidade de
Juiz de Fora, onde os efeitos da ruptura tambm j se mostram insignificantes.
importante ter em conta que, no caso das barragens de rejeito, por se situarem fora dos
cursos fluviais principais (objeto das modelagens hidrolgica e hidrulica), o modelo hidrulico
foi ampliado; esse procedimento foi efetuado inserindo sees transversais no modelo,
elaboradas com base na cartografia disponvel (escala 1:50.000) .
Dessa forma, para a barragem de Bom Jardim, a mancha de inundao gerada se inicia a
montante da cidade de Mira, enquanto nos casos das barragens da Pedra e dos Peixes, as
manchas de inundao geradas tm incio no bairro de Benfica, na cidade de Juiz de Fora.
Com relao s manchas de inundao, importante destacar que os modelos de dam break
trabalham em regime no permanente e com vazes maiores que aquelas consideradas na
modelagem hidrulica objeto da Atividade 302. Assim, os resultados obtidos podem ser
diferentes, embora as vazes mximas, em alguns casos, sejam semelhantes.
Ainda, nos trechos fluviais secundrios (caso das barragens de rejeito), no se dispe de valores
de profundidade precisos; para contornar tal dificuldade, adotou-se o valor zero. O mesmo
procedimento foi adotado para o reservatrio de Funil, para o qual tambm no se dispe de
informao de profundidades, tomando-se tambm o valor 0.
Vale salientar tambm que, para a representao grfica das manchas de inundao, optou-se
por eliminar dos mapas as zonas no inundveis situadas dentro da calha principal dos cursos
dgua, representando-se unicamente uma envoltria de inundao, j que em alguns casos, as
ilhas no inundveis interiores podem dificultar de forma considervel a representao
grfica dos resultados.
No caso das barragens de rejeito, o estudo do efeito das cheias foi realizado para diferentes
perodos de retorno, resultando num total de seis casos de ruptura por galgamento e um caso
de ruptura por falha estrutural. Para a reapresentao grfica das manchas de inundao,
optou-se por representar os dois cenrios extremos entre os sete simulados: a ruptura por falha
estrutural, que provocar menor inundaes ao estar a calha do rio com baixa vazo; e a
ruptura por galgamento associada cheia de 500 anos de perodo de retorno, que provocar a
maior inundao, considerando que estar escoando pela calha do rio uma grande vazo).
3.1.1 Paraibuna-Paraitinga
importante observar que ocorre uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 175 km
ao longo do rio Paraba do Sul (altura da cidade de Caapava). A partir desse ponto, as vazes
passam a ser da ordem de 50.000 m/s ou 60.000 m/s, nos casos de Piping e overtopping,
respectivamente, diminuindo progressivamente por causadas plancies existentes a montante
do reservatrio de Funil, onde os valores de vazo so prximos a 10.000 m/s no caso de
overtopping e 8.000 m/s no caso de Piping. Esses valores ainda so maiores que as vazes
correspondentes a 500 anos de perodo de retorno.
Neste caso, diferentemente de Santa Branca, a ruptura da barragem de Funil produz picos de
vazo a jusante superiores aos que esto chegando a montante. Isso se explica porque o
hidrograma de ruptura de Paraibuna-Paraitinga e de Santa Branca chega a Funil j bastante
laminado.
Observa-se uma grande laminao do hidrograma gerado depois da ruptura de Funil nos
primeiros 50 km ao longo do rio Paraba do Sul. A partir desse ponto, as vazes passam a ser
da ordem de 10.000 m/s (tanto para Piping como para overtopping). Nos 360 km seguintes, a
laminao dos hidrogramas muito pequena devido ao relevo ondulado da regio, no
havendo grandes plancies de inundao. Assim, os hidrogramas mantm a mesma forma, e s
ficam deslocados no tempo.
Os Quadros 3.1 a 3.4 e as Figuras 3.1 a 3.14 apresentam os resultados das rupturas das
barragens simuladas.
Elaborao ENGECORPS,2012
300000
150000
100000
50000
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36
Figura 3.1 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Paraibuna-Paraitinga e Santa
Branca
140000
120000
Santa Branca (cidade)
Guararema (cidade)
100000
Jacare (cidade)
80000
60000
40000
20000
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48
Figura 3.2 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Santa Branca e Jacare
90000
80000
Sao Jos dos Campos montante
(cidade)
70000
Sao Jos dos Campos jusante (cidade)
60000
Caapava (cidade)
50000
Trememb (cidade)
40000
Pindamonhangaba (cidade)
30000
20000
10000
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96
Figura 3.3 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre So Jos dos Campos e
Pindamonhangaba
16000
Aparecida/Potim (cidade)
14000
Guaratinguet (cidade)
12000
Lorena (cidade)
10000
Queluz (cidade)
6000
Cruzeiro/Lavrinhas (cidade)
4000
2000
0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Figura 3.4 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Aparecida e Queluz
Elaborao ENGECORPS,2012
250000
200000
150000
Saida reservatrio Funil/Itatiaia (cidade)
Resende (cidade)
100000
50000
0
83 85 87 89 91 93 95 97 99
Figura 3.5 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Funil e Resende
12000
6000
4000
2000
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450
Figura 3.6 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Quatis e Barra do Pirai
10000
Paraiba do Sul (cidade)
9000
Baro de Juparana (cidade)
8000 Tres Rios (cidade)
4000
3000
2000
1000
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450
Figura 3.7 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Paraba do Sul e Baro do
Juparan
9000
Alem Paraiba (cidade)
8000 Tres Irmos (cidade)
Pureza (cidade)
7000
Itaocara (cidade)
6000 So Fidelis
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450
Figura 3.8 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Alm do Paraba e So Fidelis
Elaborao ENGECORPS,2012
300000
150000
100000
50000
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36
Figura 3.9 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Paraibuna-Paraitinga e
Santa Branca
160000
140000
Santa Branca (cidade)
80000
60000
40000
20000
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48
Figura 3.10 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Santa Branca e Jacare
120000
Pindamonhangaba (cidade)
40000
20000
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96
Figura 3.11 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre So Jos dos Campos e
Pindamonhangaba
25000
Aparecida/Potim (cidade)
20000
Guaratinguet (cidade)
0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Figura 3.12 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Aparecida e Queluz
Elaborao ENGECORPS,2012
250000
200000
150000
Saida reservatrio Funil/Itatiaia (cidade)
Resende (cidade)
100000
50000
0
83 85 87 89 91 93 95 97 99
Figura 3.13 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Funil e Resende
12000
6000
4000
2000
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450
Figura 3.14 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Quatis e Barra do Pirai
10000
Paraiba do Sul (cidade)
9000
Baro de Juparana (cidade)
8000 Tres Rios (cidade)
4000
3000
2000
1000
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450
Figura 3.15 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Paraba do Sul e Baro
do Juparan
10000
Alem Paraiba (cidade)
9000
Tres Irmos (cidade)
8000 Pureza (cidade)
Itaocara (cidade)
7000
So Fidelis (Cidade)
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450
Figura 3.16 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Alm do Paraba e So
Fidelis
Dos resultados obtidos, observa-se que as vazes de ruptura por overtopping so maiores em
relao s geradas pela ruptura por Piping, o que j seria esperado, por conta do volume de
gua extra, necessrio para provocar a ruptura por overtopping. Entretanto, a diferena no
muito grande (23%), sendo os valores das vazes de 65.000 m/s no caso de overtopping, e de
50.000 m/s no caso de Piping. Observam-se algumas diferenas nos tempos de trnsito dos
hidrogramas a jusante de Jacare, sendo o hidrograma gerado por Piping incrementado em at
11 horas quando chega a Queluz.
Observa-se uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 100 km ao longo do rio
Paraba do Sul. A partir desse ponto, as vazes passam a ser da ordem de 2.000 m/s, e
diminuem at as zonas prximas ao reservatrio de Funil a valores de 400 m/s (300 km a
jusante de Santa Branca). Esses valores so semelhantes aos das vazes correspondentes a 2
anos de perodo de retorno.
Elaborao ENGECORPS,2012
60000
Guararema (cidade)
50000 Jacare (cidade)
Santa Branca (cidade)
Saida reservatrio Santa Branca
40000
30000
20000
10000
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Figura 3.17 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por Piping entre Santa Branca e Jacare
4000
1000
500
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160
Figura 3.18 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por Piping entre So Jos dos Campos e
Pindamonhangaba
700
Queluz (cidade)
300
200
100
0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475
Figura 3.19 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por Piping entre Aparecida e Queluz
Elaborao ENGECORPS,2012
60000
Guararema (cidade)
50000 Jacare (cidade)
Santa Branca (cidade)
Saida reservatrio Santa Branca
40000
30000
20000
10000
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Figura 3.20 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por overtopping entre Santa Branca e Jacare
4000
1000
500
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160
Figura 3.21 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por overtopping entre So Jos dos Campos e
Pindamonhangaba
700
Queluz (cidade)
300
200
100
0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475
Figura 3.22 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por overtopping entre Aparecida e Queluz.
3.1.3 Jaguari
Observa-se que, tal como ocorre para as demais barragens, as vazes geradas pela ruptura por
overtopping so maiores dos que as geradas pela ruptura por Piping. A diferena, porm, neste
caso, importante (31%), passando de valores de 320.000 m/s no caso de overtopping a
valores de 220.000 m/s no caso de Piping.
Existem diferenas entre o tempo de trnsito dos hidrogramas gerados pela ruptura por
overtopping e por Piping a jusante de So Jos dos Campos, sendo esse ltimo incrementado
em 8 horas at a cidade de Queluz em relao ao hidrograma gerado por overtopping.
Observa-se uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 60 km do rio. A jusante desse
ponto, as vazes passam para 15.000 m/s e 20.000 m/s (Piping e overtopping,
respectivamente); seguindo o rio para jusante, a vazo vai diminuindo progressivamente nas
plancies a montante do reservatrio de Funil, onde os valores de vazo so da ordem de
1.600 m/s no caso de overtopping e 1.200 m/s no caso de Piping, num ponto situado233 km
a jusante do reservatrio de Jaguari. Esses valores so prximos s vazes correspondentes a
500 anos de perodo de retorno.
Elaborao ENGECORPS,2012
250000
200000
150000
Jaguar (barargem)
50000
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Figura 3.23 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por Piping entre Jaguari e So Jos dos Campos
14000
Caapava (cidade)
12000 Trememb (cidade)
Pindamonhangaba (cidade)
10000
8000
6000
4000
2000
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96
Figura 3.24 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por Piping entre Caapava e Pindamonhangaba
3000
Aparecida/Potim (cidade)
Guaratinguet (cidade)
2500
Lorena (cidade)
Cachoeira Paulista (cidade)
2000
Cruzeiro/Lavrinhas (cidade)
Queluz (cidade)
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400
Figura 3.25 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por Piping entre Aparecida e Queluz
Elaborao ENGECORPS,2012
350000
300000
250000
100000
50000
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Figura 3.26 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por overtopping entre Jaguari e So Jos dos Campos
25000
Caapava (cidade)
Trememb (cidade)
20000 Pindamonhangaba (cidade)
15000
10000
5000
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96
Figura 3.27 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por overtopping entre Caapava e Pindamonhangaba
5000
Aparecida/Potim (cidade)
4500
Guaratinguet (cidade)
4000 Lorena (cidade)
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400
Figura 3.28 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por overtopping entre Aparecida e Queluz
3.1.4 Funil
No caso de Funil, as vazes de ruptura por pipping so maiores que as de ruptura por
overtopping, ao contrrio do que acontece com os reservatrios de Paraibuna, Santa Branca e
Jaguari. Quando ocorre a ruptura por overtopping, as sees a jusante no tm capacidade
suficiente para escoar as vazes, consistindo uma restrio hidrulica ao escoamento. As vazes
so de 255.000 m/s no caso de Piping e de 210.000 m/s no caso de overtopping.
No h diferenas na translao dos hidrogramas, sendo os tempos iguais tanto para Piping
quanto para overtoping. Observa-se uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 50
km do rio Paraba do Sul;a partir desse ponto, as vazes passam a ser da ordem de 5.500 m/s
(para Piping e overtopping). Nos seguintes 250 km, as vazes diminuem muito pouco, pois o
rio no tem plancies de inundao nessa regio; os hidrogramas nesse trecho tm forma muito
semelhante, ocorrendo somente o seu deslocamento temporal.
Elaborao ENGECORPS,2012
300000
Saida reservatrio
250000 Funil/Itatiaia (cidade)
Resende (cidade)
200000
Vazo (m3/s)
150000
100000
50000
0
0 1 3 5 6 8 10 11
Tempo (horas)
Figura 3.29 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Piping, trecho entre Sada de Funil e Resende
6000
Quatis (cidade)
3000
2000
1000
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)
Figura 3.30 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Piping, trecho entre Quatis e Barra do Pira
4500
Baro de Juparana
4000 (cidade)
Andrade Pinto (cidade)
3500
Paraiba do Sul (cidade)
2500
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)
Figura 3.31 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Piping, trecho entre Baro de Juparana e Trs Rios
4000
Anta (cidade)
3500
Sapucaia (cidade)
2500
Vazo (m3/s)
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)
Figura 3.32 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Piping, trecho entre Anta e Alm Paraba
Elaborao ENGECORPS,2012
250000
Saida reservatrio
Funil/Itatiaia (cidade)
200000
Resende (cidade)
150000
Vazo (m3/s)
100000
50000
0
0 1 3 5 6 8 10 11
Tempo (horas)
Figura 3.33 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Overtopping, trecho entre Funil e Resende
6000
Quatis (cidade)
Volta Redonda/Pinheiral
(cidade)
4000 Barra do Pira/Santa
Cecilia(elevatria)
Vazo (m3/s)
2000
1000
0
0 Tempo (horas)
Figura 3.34 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Overtopping, trecho entre Quatis e Barra do Pira
4500
Baro de Juparana
4000 (cidade)
Andrade Pinto (cidade)
3500
Paraiba do Sul (cidade)
3000
Tres Rios (cidade)
Vazo (m3/s)
2500
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)
Figura 3.35 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Overtopping, trecho entre Baro de Juparana e Trs Rios
4500
Anta (cidade)
4000
Sapucaia (cidade)
3500
Alem Paraiba (cidade)
3000
Vazo (m3/s)
2500
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)
Figura 3.36 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Overtopping, trecho entre Anta e Alm Paraba
Observa-se que as vazes geradas pela ruptura por overtopping so maiores dos que as geradas
pela ruptura por Piping. A diferena, porm, neste caso, importante (45%), passando de
valores de 56.000 m/s no caso de overtopping a valores de 31.000 m/s no caso de Piping.
Observa-se uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 25 km do rio. A jusante desse
ponto, as vazes passam para 3.600 m/s e 8.000 m/s (Piping e overtopping, respectivamente);
seguindo o rio para jusante, a vazo vai diminuindo progressivamente nas plancies a montante
da confluncia com o rio Paraba, onde os valores de vazo so da ordem de 3.600 m/s no
caso de overtopping e 1.900 m/s no caso de Piping.
Elaborao ENGECORPS,2012
35000
20000
15000
10000
5000
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Tempo (horas)
Figura 3.37 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Piping, trecho entre reservatrio e Chapu
dUvas
20000
18000
Benfica, Juiz de Fora (cidade) montante
16000
Benfica, Juiz de Fora (cidade) jusante
14000
Vazo (m3/s)
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (horas)
Figura 3.38 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Piping, trecho entre Benfica montante e Benfica
jusante
4000
Juiz de Fora (cidade) montante
3500
Juiz de Fora (cidade) jusante
3000 Matias Barbosa (cidade)
Comendador Levy Gasparian (cidade)
2500
Vazo (m3/s)
2000
1500
1000
500
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Tempo (horas)
Figura 3.39 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Piping, trecho entre Juiz de Fora e Comendador
Levy Gasparian
Elaborao ENGECORPS,2012
60000
30000
20000
10000
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Tempo (horas)
Figura 3.40 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Overtopping, trecho entre reservatrio e Chapu
dUvas
35000
20000
15000
10000
5000
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (horas)
Figura 3.41 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Overtopping, trecho entre Benfica montante e
Benfica jusante
6000
3000
2000
1000
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Tempo (horas)
Figura 3.42 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Overtopping, trecho entre Juiz de Fora e
Comendador Levy Gasparian
Como j mencionado, para as barragens de rejeito, e para o caso da ruptura por galgamento,
analisou-se o efeito combinado da ruptura da barragem com as cheias extremas (para perodos
de retorno de 2,10,25,50,100 e 500 anos). Este procedimento foi adotado porque os
hidrogramas gerados pela ruptura das barragens de rejeito so da mesma ordem de grandeza
dos hidrogramas das cheias extremas, podendo existir, portanto, uma influncia importante das
vazes de cheia sobre o hidrograma de ruptura da barragem.
No caso de ruptura por falha estrutural (Piping) de Bom Jardim, utilizou-se a vazo de 20 m/s,
circulando pelo rio, para estabilizao do modelo. Essa vazo corresponde metade da vazo
de 2 anos de perodo de retorno, na cabeceira do rio Carangola (55 m/s para 2 anos de
perodo de retorno) e muito menor que a vazo de 2 anos de perodo de retorno na foz do
rio Carangola (399 m/s). Tal vazo representa condies sem chuva, caracterizando assim a
condio (Sunny Day).
No caso de ruptura de Bom Jardim por Piping, a cidade de Muria j no afetada, pois as
vazes que chegam cidade so inferiores a 2 anos de perodo de retorno.
Sada reservatrio Bom Jardim 622,15 279780 1.998 0,4 0,1 0 55 242
Mira (cidade) 303,74 264783 777 1,1 0,9 15 55 242
Muria montante confluncia rio
197,12 219809 87 13 6 60 97 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio
194,07 215890 85 13 7 64 178 796
Gloria (cidade)
Patrocnio do Muria 171,30 189425 63 22 12 90 292 1.282
Laje do Muria 163,28 163438 49 30 17 116 321 1.404
Montante confluncia Carangola 110,49 128530 47 39 22 151 399 1.702
Elaborao ENGECORPS,2012
2500
1000
500
0
0 1 2 3 4 5 6
-500
Figura 3.43 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Piping entre Bom Jardim e Mirai
70 Laje do Muria
50
40
30
20
10
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.44 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Piping entre Muria e Confluncia com o rio
Carangola
QUADRO 3.14 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 500 ANOS
Hora Tempo Distancia Vazo
Nvel de Vazo Vazo TR
Estaca vazo translao do desde o TR 2
Trecho gua mxima 500 anos
(km) mxima hidrograma incio do anos
(m) (m/s) (m/s)
(horas) (horas) trecho (km) (m/s)
Sada reservatrio Bom Jardim 623,10 279780 2.807 0,4 0,1 0 55 242
Mira (cidade) 306,17 264783 1.374 0,9 0,6 15 55 242
Muria montante confluncia
201,44 219809 534 9 4 60 97 407
rio Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio
199,40 215890 917 9 6 64 178 796
Gloria (cidade)
Patrocnio do Muria 181,02 189425 1.347 15 9 90 292 1.282
Laje do Muria 172,25 163438 1.454 20 12 116 321 1.404
Montante confluncia
118,95 128530 1.750 24 15 151 399 1.702
Carangola
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3 4 5 6
Figura 3.45 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (500 anos) entre Bom Jardim e Mirai.
2000
1800
1600
1400
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.46 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (500 anos) entre Muria e Confluncia
com o rio Carangola
QUADRO 3.15 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 100 ANOS
Tempo Distanci Vazo Vazo
Hora Vazo
Nvel de Vazo translao a desde TR TR
Estaca vazo TR2
Trecho gua mxima do o inicio 100 500
(km) mxima anos
(m) (m/s) hidrograma trecho anos anos
(horas) (m/s)
(horas) (km) (m/s) (m/s)
Sada reservatrio Bom Jardim 623,09 279780 2.748 0,4 0,1 0 55 185 242
Mira (cidade) 305,93 264783 1.339 0,9 0,6 15 55 185 242
Muria montante confluncia rio
200,88 219809 431 9 5 60 97 314 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
198,73 215890 708 11 7 64 178 608 796
(cidade)
Patrocnio do Muria 179,81 189425 1.036 17 11 90 292 982 1.282
Laje do Muria 171,20 163438 1.117 23 15 116 321 1.076 1.404
Montante confluncia Carangola 118,01 128530 1.353 27 19 151 399 1.314 1.702
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3 4 5 6
Figura 3.47 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (100 anos) entre Bom Jardim e Mirai
1600
1400
1200
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.48 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (100 anos) entre Muria e Confluncia
com o rio Carangola
QUADRO 3.16 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 50 ANOS
Tempo Distancia Vazo
Nvel Hora Vazo Vazo
Vazo translao desde o TR
de Estaca vazo TR 2 TR 50
Trecho mxima do inicio do 500
gua (km) mxima anos anos
(m/s) hidrograma trecho anos
(m) (horas) (m/s) (m/s)
(horas) (km) (m/s)
Sada reservatrio Bom Jardim 623,09 279780 2.726 0,4 0,1 0 55 162 242
Mira (cidade) 305,79 264783 1.321 0,9 0,6 15 55 162 242
Muria montante confluncia rio Gloria (cidade) 200,59 219809 381 10 5 60 97 275 407
Muria jusante confluncia rio Gloria (cidade) 198,35 215890 617 11 7 64 178 529 796
Patrocnio do Muria 179,13 189425 904 18 11 90 292 857 1.282
Laje do Muria 170,68 163438 970 23 15 116 321 934 1.404
Montante confluncia Carangola 117,51 128530 1.182 28 19 151 399 1.147 1.702
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3 4 5 6
Figura 3.49 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (50 anos) entre Bom Jardim e Mirai.
1400
1200
1000
200
Montante confluncia Carangola
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.50 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (50 anos) entre Muria e Confluncia
com o rio Carangola
QUADRO 3.17 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 25 ANOS
Tempo Distancia
Hora
Nvel de Vazo translao desde o Vazo TR Vazo TR Vazo TR
Estaca vazo
Trecho gua mxima do incio do 2 anos 25 anos 500 anos
(km) mxima
(m) (m/s) hidrograma trecho (m/s)s (m/s) (m/s)s
(horas)
(horas) (km)
Saida reservatrio Bom Jardim 623,08 279780 2.701 0,4 0,1 0 55 138 242
Mira (cidade) 305,68 264783 1.297 0,9 0,7 15 55 138 242
Muria montante confluncia rio
200,17 219809 344 10 6 60 97 237 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio
197,91 215890 521 12 7 64 178 452 796
Gloria (cidade)
Patrocnio do Muria 178,40 189425 780 19 11 90 292 734 1.282
Laje do Muria 170,15 163438 837 24 15 116 321 801 1.404
Montante confluncia Carangola 117,00 128530 1.016 29 20 151 399 981 1.702
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3 4 5 6
Figura 3.51 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (25 anos) entre Bom Jardim e Mirai
1200
1000
800
Muria montante confluncia rio
Gloria (cidade)
600
Muria jusante confluncia rio Gloria
(cidade)
Patrocinio do Muria
400
Laje do Muria
200
Montante confluncia Carangola
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.52 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (25 anos) entre Muria e Confluncia
com o rio Carangola
QUADRO 3.18 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 10 ANOS
Tempo Distancia
Hora Vazo
Nvel de Vazo translao desde o Vazo TR Vazo TR
Estaca vazo TR2
Trecho gua mxima do incio do 10 anos 500 ano
(km) mxima anos
(m) (m/s) hidrograma trecho (m/s) (m/s)s
(horas) (m/s)
(horas) (km)
Sada reservatrio Bom Jardim 623,08 279780 2.672 0,4 0,1 0 55 108 242
Mira (cidade) 305,52 264783 1.267 0,9 0,7 15 55 108 242
Muria montante confluncia rio
199,71 219809 289 10 6 60 97 187 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio
197,44 215890 437 12 8 64 178 353 796
Gloria (cidade)
Patrocnio do Muria 177,46 189425 629 18 12 90 292 575 1.282
Laje do Muria 169,40 163438 669 24 16 116 321 629 1.404
Montante confluncia Carangola 116,20 128530 810 29 21 151 399 773 17.02
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3 4 5 6
Figura 3.53 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (10 anos) entre Bom Jardim e Mirai
900
800
700
600
Muria montante confluncia rio
500 Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
400 (cidade)
Patrocinio do Muria
300
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.54 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (10 anos) entre Bom Jardim e Mirai
QUADRO 3.19 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 2 ANOS
Tempo Distancia
Hora
Nvel de Vazo translao desde o Vazo TR2 Vazo TR
Estaca vazo
Trecho gua mxima do incio do anos 500 anos
(km) mxima
(m) (m/s) hidrogram trecho (m/s) (m/s)
(horas)
a (horas) (km)
Sada reservatrio Bom Jardim 623,07 279780 2.613 0,4 0,1 0 55 242
Mira (cidade) 305,24 264783 1.208 0,9 0,7 15 55 242
Muria montante confluncia rio
198,72 219809 195 11 7 60 97 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
196,19 215890 263 13 8 64 178 796
(cidade)
Patrocnio do Muria 175,17 189425 327 19 12 90 292 1.282
Laje do Muria 167,34 163438 348 24 16 116 321 1.404
Montante confluncia Carangola 114,12 128530 426 29 21 151 399 1.702
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3 4 5 6
Figura 3.55 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (2 anos) entre Bom Jardim e Mirai
450
400
350
300
Muria montante confluncia rio
250 Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
200 (cidade)
Patrocinio do Muria
150
Laje do Muria
100
0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.56 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (2 anos) entre Bom Jardim e Mirai
Como j mencionado, para as barragens de rejeito, e para o caso da ruptura por galgamento,
analisou-se o efeito combinado da ruptura da barragem com as cheias extremas (para perodos
de retorno de 2,10,25,50,100 e 500 anos). Este procedimento foi adotado porque os
hidrogramas gerados pela ruptura das barragens de rejeito so da mesma ordem de grandeza
dos hidrogramas das cheias extremas, podendo existir, portanto, uma influncia importante das
vazes de cheia sobre o hidrograma de ruptura da barragem.
No caso de ruptura por Piping da barragem da Pedra, utilizou-se a vazo de 7,7 m/s,
circulando pelo rio, para estabilizao do modelo. Essa vazo corresponde a2 anos de perodo
de retorno na bacia do afluente ao rio Paraibuna em que se localiza a barragem, e muito
menor que a vazo de 2 anos de perodo de retorno do rio Paraibuna na sua confluncia com
o referido afluente (61,4 m/s). Tal vazo representa condies sem chuva, caracterizando
assim a condio (Sunny Day).
Elaborao ENGECORPS,2012
3500
3000
Saida reservatrio Da Pedra
2500
Minerao dos Peixes
2000
1500
1000
500
0
0 1 2 3
Figura 3.57 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por Piping entre Barragem da Pedra e Minerao
dos Peixes
500
Benfica montante (cidade)
450
Montante confluncia Paraibuna
400 (cidade)
250
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.58 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por Piping entre Bairro Benfica e Bairro Nova
Era
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3
Figura 3.59 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 500) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes
700
600
500
100
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.60 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 500) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era
QUADRO 3.22 RUPTURA POR OVERTOPPING NA BARRAGEM DAS PEDRAS, COM A CHEIA DE
100 ANOS
Tempo Vazo
Hora Distancia Vazo Vazo
Nvel de Vazo translao TR
Estaca vazo desde o TR2 TR 100
Trecho gua mxima do 500
(km) mxima incio do anos anos
(m) (m/s) hidrograma anos
(horas) trecho (km) (m/s) (m/s)
(horas) (m/s)
Sada reservatrio da
737,18 124064 2.538 0,3 0,1 0 8 26 33
Pedra
Minerao dos Peixes 709,30 122562 2.297 0,4 0,2 2 8 26 33
Benfica montante
684,68 116654 575 1,0 0,6 7 8 26 33
(cidade)
Montante confluncia
683,70 115526 319 1,5 0,7 9 8 26 33
Paraibuna (cidade)
Bairro Nova Era de Juiz
682,90 114857 469 1,6 0,8 9 61 197 266
de Fora (cidade)
Juiz de Fora montante
680,88 110678 322 2,9 1,1 13 61 200 279
(cidade)
Juiz de Fora centro
676,83 101798 293 6 1,7 22 85 267 347
(cidade)
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3
Figura 3.61 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 100) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes
700
Benfica montante (cidade)
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.62 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 100) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era
Bairro Nova Era de Juiz de Fora (cidade) 682,74 114857 442 1,7 0,8 9 61 173 266
Juiz de Fora montante (cidade) 680,45 110678 301 2,9 1,2 13 61 173 279
Juiz de Fora centro (cidade) 676,74 101798 259 6 1,8 22 85 234 347
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3
Figura 3.63 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 50) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes
600
Benfica montante (cidade)
300
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.64 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 50) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3
Figura 3.65 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 25) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes
600
Benfica montante (cidade)
300
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.66 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 25) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3
Figura 3.67 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 10) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes
600
Benfica montante (cidade)
300
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.68 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 10) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era
Elaborao ENGECORPS,2012
3000
1500
1000
500
0
0 1 2 3
Figura 3.69 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 2) entre Barragem da Pedra
e Minerao dos Peixes
600
Benfica montante (cidade)
300
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.70 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 2) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era
Como j mencionado, para as barragens de rejeito, e para o caso da ruptura por galgamento,
analisou-se o efeito combinado da ruptura da barragem com as cheias extremas (para perodos
de retorno de 2,10,25,50,100 e 500 anos). Este procedimento foi adotado porque os
hidrogramas gerados pela ruptura das barragens de rejeito so da mesma ordem de grandeza
dos hidrogramas das cheias extremas, podendo existir, portanto, uma influncia importante das
vazes de cheia sobre o hidrograma de ruptura da barragem.
No caso de ruptura por Piping da barragem dos Peixes, utilizou-se a vazo de 7,7 m/s,
circulando pelo rio, para estabilizao do modelo. Essa vazo corresponde a2 anos de perodo
de retorno na bacia afluente ao rio Paraibuna em que se localiza a barragem, e muito menor
que a vazo de 2 anos de perodo de retorno no ponto de confluncia entre o rio Paraibuna e
esse afluente (61,4 m/s). Tal vazo representa o escoamento de base, caracterizando a
condio sem chuva (Sunny Day).
Observa-se que a ruptura da barragem dos Peixes afeta principalmente o bairro de Benfica,
situado ao norte da cidade de Juiz de Fora. Quando a vazo de ruptura chega ao rio
Paraibuna, o efeito j bem menor, apesar de que, ao ser combinada com vazes de perodo
de retorno elevado, pode produzir inundaes importantes. Por exemplo, no caso de
galgamento combinado com a vazo de 500 anos de perodo de retorno, a vazo de
453 m/s, quando a vazo de 500 anos de 266 m/s. Nesse mesmo ponto, no rio Paraibuna,
para ruptura por falha estrutural, a vazo fica reduzida a 203 m/s.
Quando o hidrograma de ruptura por Piping chega ao centro da cidade de Juiz de Fora, a
vazo (69 m/s) menor que a vazo de 2 anos de perodo de retorno (85 m/s).
Elaborao ENGECORPS,2012
2500
1500
1000
500
0
0 1 2 3
Figura 3.71 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por Piping entre Barragem dos Peixes e Bairro
Benfica
250
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.72 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por Piping entre Montante da Confluncia com o
rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora
QUADRO 3.28 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE
500ANOS
Tempo Distancia
Hora
Nvel de Vazo translao desde o Vazo Vazo TR
Estaca vazo
Trecho gua mxima do incio do TR2 anos 500 anos
(km) mxima
(m) (m/s) hidrogram trecho (m/s) (m/s)
(horas)
a (horas) (km)
Elaborao ENGECORPS,2012
1800
1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400
1000
800
600
400
200
0
0 1 2 3
Figura 3.73 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (500 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica
500
450
400
350
300
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.74 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (500 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora
QUADRO 3.29 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 100
ANOS
Tempo Distancia
Vazo Hora Vazo
Nvel translao desde o Vazo Vazo TR
Estaca mxim vazo TR 500
Trecho de gua do incio do TR2 anos 100 anos
(km) a mxima anos
(m) hidrograma trecho (m/s) (m/s)
(m/s) (horas) (m/s)
(horas) (km)
Elaborao ENGECORPS,2012
1800
1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400
1000
800
600
400
200
0
0 1 2 3
Figura 3.75 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (100 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica
400
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
350 Juiz de Fora montante (cidade)
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.76 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (100 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora
QUADRO 3.30 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 50
ANOS
Tempo Distncia
Hora Vazo Vazo Vazo
Nvel Vazo translao desde o
Estaca vazo TR2 TR 50 TR 500
Trecho de gua mxima do incio do
(km) mxima anos anos anos
(m) (m/s) hidrograma trecho
(horas) (m/s) (m/s) (m/s)
(horas) (km)
Elaborao ENGECORPS,2012
1800
1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400
1000
800
600
400
200
0
0 1 2 3
Figura 3.77 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (50anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica
400
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
350 Juiz de Fora montante (cidade)
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.78 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (50 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora
QUADRO 3.31 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 25
ANOS
Tempo Distancia Vazo
Hora Vazo Vazo
Vazo translao desde o TR
Nvel de Estaca vazo TR2 TR 25
Trecho mxima do inicio do 500
gua (m) (km) mxima anos anos
(m/s) hidrograma trecho anos
(horas) (m/s) (m/s)
(horas) (km) (m/s)
Elaborao ENGECORPS,2012
1800
1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400
1000
800
600
400
200
0
0 1 2 3
Figura 3.79 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (25 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica
350
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)
300
Juiz de Fora centro (cidade)
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.80 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (25 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora
QUADRO 3.32 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 10
ANOS
Tempo Distancia Vazo
Hora Vazo Vazo
Vazo translao desde o TR
Nvel de Estaca vazo TR2 TR 10
Trecho mxima do inicio do 500
gua (m) (km) mxima anos anos
(m/s) hidrograma trecho anos
(horas) (m/s) (m/s)
(horas) (km) (m/s)
Elaborao ENGECORPS,2012
1800
1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400
1000
800
600
400
200
0
0 1 2 3
Figura 3.81 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (10 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica
350
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
300 (cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.82 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (10 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora
QUADRO 3.33 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 2
ANOS
Tempo Distancia Vazo
Hora Vazo
Nvel Vazo translao desde o TR
Estaca vazo TR2
Trecho de gua mxima do inicio do 500
(km) mxima anos
(m) (m/s) hidrograma trecho anos
(horas) (m/s)
(horas) (km) (m/s)
Elaborao ENGECORPS,2012
1800
1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400
1000
800
600
400
200
0
0 1 2 3
Figura 3.83 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (2 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica
300
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.84 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (2 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora
Os estudos apresentados nos captulos anteriores deste relatrio so de extrema relevncia para
a indicao de trechos fluviais e reas ribeirinhas da bacia do rio Paraba do Sul sujeitos a
efeitos de eventuais rupturas dos barramentos simulados, contribuindo para aprofundar e
complementar as modelagens hidrolgica e hidrulica que foram realizadas em etapas
anteriores, com resultados apresentados no relatrio R05.
Portanto, recomenda-se, para estudos futuros, que seja considerada, na medida do possvel, a
disponibilizao de base cartogrfica em escalas mais precisas e um maior adensamento dos
levantamentos topobatimtricos necessrios, o que contribuir para a obteno de resultados
da simulao da ruptura das barragens com um maior nvel de detalhamento.
5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ALMEIDA, A. B.; RAMOS, M. C.; SANTOS, M. A.; VISEU, T. Dam break Flood Risk
Management in Portugal.Lisboa: LNEC,2003. 265p.
ESPANHA. Reglamento Tecnico Sobre Seguridad de Presas y Embalses. Orden Ministerial Ref.
1996/07319, de 12 mar. 1996. Ministerio de Obras Publicas, Transportes y Medio
Ambiente, Madrid,30 mar. 1996.
GRAHAM, W. J. A. Procedure for Estimating Loss of Life Caused by Dam Failure (DSO-99-06).
Denver: U.S. Department of the Interior, Bureau of Reclamation,1999.