R06.Estudo de Ruptura de Barragens - Tomo - I - Texto PDF

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REV.

DATA MODIFICAO VERIFICAO APROVAO

4 12/06/2013 Reviso Geral


3 11/06/2013 Reviso Geral
2 10/06/2013 Reviso Geral
1 23/10/2012 Reviso Geral
0 13/06/2012 Emisso Inicial

Elaborao de Estudos para Concepo de um Sistema de Previso de Eventos Crticos na


Bacia do Rio Paraba do Sul e de um Sistema de Intervenes Estruturais para Mitigao
dos Efeitos de Cheias nas Bacias dos Rios Muria e Pomba e Investigaes de Campo
Correlatas

R06 - ESTUDOS DE RUPTURA DE BARRAGENS

ELABORADO: APROVADO:

A.M.P.A. F.S.
VERIFICADO: COORDENADOR GERAL:

M.B.S.S. Marcos Oliveira Godoi CREA: 0605018477


N ANA:
Maria Bernardete S.Sender CREA: 0601694180
DATA: FOLHA:
13/06/2012
N ENGECORPS: REVISO:
1069-ANA-RPS-RT-019 4
AGNCIA NACIONAL DE GUAS
ANA

Elaborao de Estudos para Concepo de um Sistema de Previso de


Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul e de um Sistema de
Intervenes Estruturais para Mitigao dos Efeitos de Cheias nas Bacias
dos Rios Muria e Pomba e Investigaes de Campo Correlatas

R06

ESTUDOS DE RUPTURA DE BARRAGENS

ENGECORPS ENGENHARIA S.A.


1069-ANA-RPS-RT-019
Reviso 4
Outubro/2012
Agncia Nacional de guas ANA
Setor Policial, rea 5, Quadra 3, Blocos B, L e M
CEP: 70610-200, Braslia - DF
PABX: 2109-5400 / 2109-5252
Endereo eletrnico: http://www.ana.gov.br

Equipe:
Coordenao:
Agncia Nacional de guas ANA
Superintendncia de Planejamento de Recursos Hdricos SPR
Superintendncia de Usos Mltiplos e Eventos Crticos SUM

Elaborao e execuo:
ENGECORPS ENGENHARIA S.A.

Todos os direitos reservados


permitida a reproduo de dados e de informaes, desde que citada a fonte.

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul,


R 06 Estudos de Ruptura de Barragens.
113p.

1. Recursos hdricos 2. Produo de gua I. Agncia


Nacional de guas (Brasil). II. Superintendncia de Usos
Mltiplos e Eventos Crticos SUM; Superintendncia de
Planejamento de Recursos Hdricos - SPR. III. Engecorps
-2-

NDICE

PG.

1. INTRODUO ........................................................................................................................3
1.1 CONTEXTUALIZAO DO RELATRIO ...........................................................................................3
1.2 OBJETIVOS DOS ESTUDOS APRESENTADOS ....................................................................................3
1.3 ESTRUTURAO DO RELATRIO ..................................................................................................4

2. MODELAGEM DA RUPTURA DE BARRAGENS ........................................................................5


2.1 MARCO REGULATRIO ...............................................................................................................5
2.2 CARACTERIZAO DO DANO ASSOCIADO RUPTURA DE BARRAGENS .............................................5
2.3 BARRAGENS ESTUDADAS .............................................................................................................6
2.3.1 Grandes Reservatrios da Bacia do Paraba do Sul .....................................................................7
2.3.2 Barragens de Rejeito ...............................................................................................................11
2.3.3 Reservatrios no Includos no Estudo de Dam Break Realizado ..............................................13
2.4 METODOLOGIA ADOTADA PARA O ESTUDO DE RUPTURA DE BARRAGENS .......................................14
2.4.1 Estudo da Ruptura por Falha Estrutural ou Piping .................................................................14
2.4.2 Estudo da Ruptura por Galgamento ou Overtopping ............................................................15
2.4.3 Ruptura das Barragens em Cascata .........................................................................................16
2.4.4 Simulaes Realizadas na Bacia do Rio Paraba do Sul .............................................................16
2.5 UTILIZAO DO MODELO.........................................................................................................18
2.6 PARMETROS DE CLCULO PARA A RUPTURA DAS BARRAGENS ......................................................20
2.6.1 Descrio dos Parmetros Necessrios ....................................................................................20
2.6.2 Clculo do Tempo de Ruptura ................................................................................................21
2.6.3 Clculo da Largura da Brecha .................................................................................................28
2.6.4 Clculo da Cota de Incio do Piping .....................................................................................35
2.7 HIPTESES DE FUNCIONAMENTO DOS RGOS DE DESCARGA DOS RESERVATRIOS NO CASO DE
RUPTURA EM CASCATA .............................................................................................................38
2.7.1 Santa Branca ..........................................................................................................................38
2.7.2 Funil ......................................................................................................................................39
2.8 INFLUNCIA DOS PEQUENOS RESERVATRIOS SITUADOS NA CALHA DO RIO PARABA E PARAIBUNA ..41
2.9 ZONA AFETADA A JUSANTE DA RUPTURA ....................................................................................41

3. RESULTADOS DA MODELAGEM DA RUPTURA DE BARRAGENS ..........................................44


3.1 GRANDES RESERVATRIOS DA BACIA DO RIO PARABA DO SUL .....................................................44
3.1.1 Paraibuna-Paraitinga...............................................................................................................44
3.1.2 Santa Branca ..........................................................................................................................55
3.1.3 Jaguari ...................................................................................................................................60
3.1.4 Funil ......................................................................................................................................65
3.1.5 Chapu dUvas ......................................................................................................................70
3.2 PEQUENAS BARRAGENS DE REJEITO ............................................................................................75
3.2.1 Barragem Bom Jardim.............................................................................................................75
3.2.2 Barragem da Pedra .................................................................................................................86
3.2.3 Barragem dos Peixes ...............................................................................................................98

4. RECOMENDAES PARA ESTUDOS FUTUROS .................................................................110

5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .........................................................................................111

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
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1. INTRODUO

1.1 CONTEXTUALIZAO DO RELATRIO

Esse relatrio constitui um dos produtos do Contrato n 39/ANA/2010 (Paraba do Sul),


referente elaborao de Estudos para Concepo de um Sistema de Previso de Eventos
Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul e de um Sistema de Intervenes Estruturais para
Mitigao dos Efeitos de Cheias nas Bacias dos Rios Muria e Pomba e Investigaes de Campo
Correlatas, adjudicado pela Agncia Nacional de guas ANA ENGECORPS Corpo de
Engenheiros Consultores S.A., com Ordem de Servio emitida pela ANA em 03 de janeiro de
2011.

Considerando o que determina o Termo de Referncia, que orienta o desenvolvimento dos


estudos e o que foi previsto no Relatrio R01 Detalhamento do Plano de Trabalho , este
relatrio apresenta os resultados do desenvolvimento da Atividade 309 da Etapa 300,
atendendo, portanto, ao escopo da Atividade 310 da Etapa 300 do referido Plano de Trabalho,
que cita, textualmente:

Atividade 310 Elaborao de Relatrio do Estudo de Ruptura de


Barragens (R 06). O Relatrio do Estudo de Ruptura de Barragens (R 06)
apresentar o modelo utilizado, bem como os estudos previstos, em
conformidade com a descrio da Atividade 309. O relatrio em questo
dever estar devidamente acompanhado dos modelos/rotinas utilizados,
para avaliao por parte da equipe tcnica da ANA. A entrega em
definitivo dos produtos computacionais desenvolvidos se dar na
atividade 403.

A Atividade 309 trata do desenvolvimento do estudo de ruptura de barragens na bacia do


Paraba do Sul.

1.2 OBJETIVOS DOS ESTUDOS APRESENTADOS

O objetivo principal do estudo de ruptura de barragens a caracterizao das diferentes


hipteses de ruptura das barragens analisadas, e os efeitos dessa ruptura, em termos da
inundao resultante, nas cidades localizadas a jusante das estruturas.

Para alcanar esse objetivo, foi empregado o modelo hidrulico (software HEC-RAS), elaborado
na atividade 302, simulando a propagao de cheias advindas do rompimento das barragens,
utilizando-se tambm o mdulo de gerao de hidrogramas de rompimento, do mesmo
software.

Os resultados obtidos so os mapas das manchas de inundao dos diferentes cenrios de


ruptura, e tambm a caracterizao dos hidrogramas (tempos de transito, vazes mximas etc.)
propagados at as cidades a jusante dos reservatrios.

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
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1.3 ESTRUTURAO DO RELATRIO

O presente relatrio R-06 est estruturado em trs tomos, de forma a facilitar o manuseio de
textos e desenhos:

Tomo I - Volume 1 - Texto

Trata-se do presente volume, que, aps esta Introduo, est organizado nos seguintes
captulos:

Captulo 2: Modelagem da ruptura de barragens, descrevendo as normas existentes, a


tipologia das barragens estudadas, a metodologia adotada e os modelos e
procedimentos utilizados;
Captulo 3: Resultados da modelagem da ruptura de barragens, descrevendo os
resultados obtidos; e
Captulo 4: Referncias Bibliogrficas.

Tomo II Caderno de Mapas Manchas de Inundao

Apresenta as manchas de inundao para os diversos casos estudados.

Tomo III Caderno de Mapas Manchas de Inundao com Profundidades

Apresenta as manchas de inundao, com indicao de profundidades, para os diversos casos


estudados.

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2. MODELAGEM DA RUPTURA DE BARRAGENS

2.1 MARCO REGULATRIO

A lei de referncia no Brasil quanto a Segurana de Barragens a Lei n 12.334, de 20 de


setembro de 2010 (DOU 21.09.2010); a referida lei Estabelece a Poltica Nacional de
Segurana de Barragens destinadas acumulao de gua para quaisquer usos, disposio final
ou temporria de rejeitos e acumulao de resduos industriais, cria o Sistema Nacional de
Informaes sobre Segurana de Barragens e altera a redao do art. 35 da Lei n 9.433, de 8 de
janeiro de 1997, e do art. 4 da Lei n 9.984, de 17 de julho de 2000.

O mbito de aplicao da lei so os reservatrios e barragens que cumpram uma das seguintes
caractersticas (Art. 01):

I - Altura do macio, contada do ponto mais baixo da fundao crista,


maior ou igual a 15 m (quinze metros).

II - Capacidade total do reservatrio maior ou igual a 3.000.000 m (trs


milhes de metros cbicos).

III - Reservatrio que contenha resduos perigosos conforme normas


tcnicas aplicveis.

IV - Categoria de dano potencial associado, mdio ou alto, em termos


econmicos, sociais, ambientais ou de perda de vidas humanas, conforme
definido no art. 6.

2.2 CARACTERIZAO DO DANO ASSOCIADO RUPTURA DE BARRAGENS

Para a caracterizao do dano potencial associado ruptura de barragens, existem diferentes


critrios que podem ser usados no Brasil:

Um deles se refere classificao utilizada pelo Manual de Segurana e Inspeo de Barragens


(MIN,2002), descrita no Quadro 2.1.

QUADRO 2.1 CARACTERIZAO DO DANO ASSOCIADO A RUPTURA DE BARRAGENS MANUAL


DE SEGURANA E INSPEO DE BARRAGENS
Consequncia da ruptura Perdas de vidas Danos econmicos, sociais e ambientais
Muito alta Significativa Dano Excessivo
Alta Alguma Dano substancial
Baixa Nenhuma Dano moderado
Muito Baixa Nenhuma Dano mnimo
Fonte: Ministrio da Integrao Nacional,2002.

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Outra norma existente a Resoluo do COPAM/MG n 62 (MINAS GERAIS,2002),


complementada e alterada pela Resoluo COPAM N87 (MINAS GERAIS,2005), que pode ser
utilizada para a classificao das barragens. Tal norma se baseia em barragens de conteno de
rejeitos industriais e de minerao e classifica as estruturas em trs categorias, conforme a
seguir, considerando-se o somatrio dos valores (V) apresentados no Quadro 2.2.

Classe I Baixo potencial de dano ambiental ................................................................ V2


Classe II Mdio potencial de dano ambiental ........................................................ 2<V 5
Classe III Alto potencial de dano ambiental ................................................................. V>5

QUADRO 2.2 CLASSIFICAO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM A RESOLUO DO COPAM


N87,2005
Volume do
Altura da barragem H Ocupao Interesse ambiental a Instalaes na rea a
reservatrio Vr
(m) humana a jusante jusante jusante
(hm)
H<15 Vr<0,5 Inexistente Pouco significativo Inexistente
V=0 V=0 V=0 V=0 V=0
15<=H<=30 0,5<=Vr<=5 Eventual Significativo Baixa concentrao
V=1 V=1 V=2 V=1 V=1
H>30 Vr>5 Existente Elevado Alta concentrao
V=2 V=2 V=3 V=3 V=2
Grande
V=4
Fonte: MINAS GERAIS,2005

2.3 BARRAGENS ESTUDADAS

De acordo com o Termo de Referncia e o Plano de Trabalho, o estudo de ruptura de


barragens deve se estender aos rios: Paraba do Sul, no trecho a jusante do reservatrio de
Santa Branca at sua foz rio Pomba, rio Muria e rio Paraibuna. De acordo com o Plano de
Trabalho, o estudo deve ser desenvolvido para os grandes reservatrios, cuja eventual ruptura
pode causar os maiores danos a jusante.

Apesar dessas premissas, optou-se por estudar tambm outros reservatrios, no


necessariamente localizados nos cursos dgua predefinidos, pela sua relevncia no contexto de
uma modelagem dam break. Neste caso, incluem-se o reservatrio de Paraibuna/Paraitinga, o
maior reservatrio da bacia, embora situado a montante de Santa Branca, e algumas barragens
de rejeito existentes em Minas Gerais, que armazenam produtos classificados como perigosos
pela FEAM.

No caso das barragens de rejeito, identificaram-se 16 barramentos, listados no relatrio R04,


dos quais, alguns armazenam produtos perigosos. Feita essa identificao inicial, passou-se a
pesquisar os dados necessrios para a simulao da ruptura das barragens junto FEAM e ao
INEA, desde o ms de abril de 2011.

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Embora a FEAM tenha fornecido diversas informaes, tais como localizao da barragem e
classificao do material armazenado, outros dados, imprescindveis modelagem, como por
exemplo, curvas cota volume e cota descarga no foram obtidos com os rgos ambientais.

A partir do final do ano de 2011, a ENGECORPS passou a fazer contatos diretos com os
empreendedores responsveis pelas barragens de rejeito, tendo obtido os dados necessrios
somente junto Votorantim e Minerao Rio Pomba Cataguases.

importante destacar que no faz sentido realizar um estudo de ruptura de barragens se no


existe informao das suas caractersticas fsicas, porque os resultados podem ser muito
imprecisos.

Dessa forma, as barragens consideradas para a modelagem dam break so as listadas no


Quadro 2.3:

QUADRO 2.3 RESERVATRIOS ESTUDADOS


Nome reservatrio Tipo reservatrio Responsvel pelo reservatrio
Funil Usina hidreltrica FURNAS
Jaguari Usina hidreltrica CESP
Paraibuna/Paraitinga Usina hidreltrica CESP
Santa Branca Usina hidreltrica LIGHT
Chapu dUvas Regularizao de cheias CESAMA
Barragem Bom Jardim Rejeito/minerao Minerao Rio Pomba Cataguases Ltda
Barragem da Pedra Rejeito/minerao Votorantim Metais Zinco S.A
Barragem dos Peixes Rejeito/minerao Votorantim Metais Zinco S.A
Elaborao ENGECORPS/2012

Nos itens seguintes, descrevem-se as principais caractersticas dos reservatrios e barragens de


rejeito estudados.

2.3.1 Grandes Reservatrios da Bacia do Paraba do Sul

Os grandes reservatrios da bacia do Paraba do Sul se localizam predominantemente no curso


dgua de mesmo nome. Os reservatrios situados nos afluentes do rio Paraba do Sul
armazenam menores volumes, oferecendo riscos de menor relevncia.

As principais caractersticas dos grandes reservatrios estudados so descritas no Quadro 2.4:

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QUADRO 2.4 CARACTERSTICAS FSICAS DOS GRANDES RESERVATRIOS ESTUDADOS


Nvel Volume no Nvel
Tipologia Cota na crista Nvel Mximo Volume no Nvel Volume na crista da
Comprimento na Altura Mximo Mximo
Reservatrio barragem da barragem Maximorum Mximo Normal barragem
crista da barragem (m) (m) Normal Maximorum
(m) (m) (m) (hm) (hm)
(m) ( hm)
Paraibuna/Paraitinga Terra 595 104 720 714 7.16.5 5.190 4.732 5.880
Santa Branca Terra 365 48 625 622 623 467 438 525
Jaguari Terra 416 74 630 623 626 1.399 1.236 1.672
Funil Arco 385 85 468 466 466 888 888 -
Chapu dUvas Terra 330 40 745,5 737 - - 103,2 186
Elaborao ENGECORPS,2012

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Os quatro primeiros reservatrios esto situados no curso principal do rio Paraba do Sul, o
reservatrio Chapu dUvas est situado no curso do rio Paraibuna. Assim, possvel realizar
uma propagao hidrodinmica dos hidrogramas gerados pela ruptura das barragens, usando
como base o modelo hidrulico, desenvolvido no mbito da Atividade 302.

Com respeito gerao dos hidrogramas de ruptura utilizou-se o mdulo de Dam Break
integrante do software HEC-RAS, que aceito internacionalmente como um software
adequado para esse propsito.

A Figura 2.1 ilustra a localizao dos grandes reservatrios estudados.

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
460'0"W 450'0"W 440'0"W 430'0"W
Rio Pom
ba
Rio Nov
o
MINAS GERAIS

Rio
5 Pa
ra
ib
un Itaocara
a

Juiz de Fora

Matias Barbosa
l Alm Paraba
o Su
ad
ab
i o P ar
R Sapucaia
220'0"S

220'0"S
Comendador Levy Gasparian

re t o Trs Rios
R io P
Paraba do Sul

RIO DE JANEIRO
BACIA DO ALTO
PARABA DO SUL
Quatis
Resende Barra do Pira
Itatiaia
SO PAULO Queluz
4
Volta Redonda
Cruzeiro Res. do Funil
Barra Mansa


ra
o
Ri

Pi
Cachoeira Paulista

Lorena

Baa de
Guaratinguet Guanabara
S ul Aparecida
b a do
P ara
Rio Pindamonhangaba
Trememb
Rio de Janeiro
230'0"S

230'0"S
Baa de
Sepetiba
Res. do Caapava
Rio Jaguari Baa de
So Jos dos Campos Ilha Grande

3 it in
ga
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Res. Sta. oP
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na
Jacare Ri
Branca ai
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Pa
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o Atln tic o
Res. do Rio
o ean
2 1
Ri
Oc
Paraitinga
Santa Branca
Guararema

460'0"W 450'0"W 440'0"W 430'0"W

LEGENDA
Mapa de Localizao
Hidrografia
MT BA
Capital estadual DF
GO
Cidades (SIEMEC) TEMA

MG Estudo sobre Ruptura de Barragens


Limite sub-bacia
ES
MS TTULO
Limite estadual
GRANDES RESERVATRIOS
ESTUDADOS NA MODELAGEM DAM BREAK
1 Reservatrio dos rios Paraibuna e Paraitinga 5 Barragem Chapu D'Uvas SP RJ
ESCALA DATA NUMERAO
2 Reservatrio de Santa Branca PR 1:1.250.000 Jun./2012 Figura 2.1
3 Reservatrio do rio Jaguari ESCALA GRFICA
0 5 10 20 30 40 50 60
4 Reservatrio do Funil Km
-11-

2.3.2 Barragens de Rejeito

As caractersticas das barragens de rejeito estudadas esto apresentadas no Quadro 2.5:

QUADRO 2.5 CARACTERSTICAS FSICAS DAS BARRAGENS DE REJEITO ESTUDADAS


Volume no
Comprimento Cota na Nvel Volume na
Tipologia Nvel
na crista da Altura crista da Mximo crista da
Barragem barragem Mximo
barragem (m) barragem Normal barragem
(m) Normal
(m) (m) (m) (hm)
(hm)

Barragem Bom
Terra 65,76 23,0 630,0 626,5 1,93 2,77
Jardim

Barragem da
Terra 267,86 20,0 751,0 749,5 1,49 1,77
Pedra

Barragem dos
Terra 261,00 21,5 728,5 727 0,878 0,984
Peixes

Elaborao ENGECORPS,2012 (com base em informaes obtidas diretamente com os empreendedores)

As barragens de rejeito esto situadas em locais afastados dos cursos dgua principais. Foi
necessrio, assim, acrescentar ao modelo hidrulico trechos fluviais, para realizar a propagao
hidrodinmica dos hidrogramas de ruptura. Esse procedimento foi efetuado inserindo sees
transversais no modelo, elaboradas com base na cartografia disponvel (escala 1:50.000).

Para gerao dos hidrogramas de ruptura das barragens de rejeito, tambm foi utilizado
mdulo de Dam Break do software HEC-RAS.

A Figura 2.2 mostra a localizao das barragens de rejeito estudadas.

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
440'0"W 430'0"W 420'0"W

ESPIRITO
SANTO
210'0"S

210'0"S
BACIA DO RIO MURIA

Muria
Patrocnio do Muria
Rio Muria

MINAS GERAIS 1 Mira


Laje do Muria

pot
Rio Xo
BACIA DO RIO POMBA Rio
Po m
ba

Rio Novo

Cambuci
Rio
P ar
ai
bu
na
So Fidlis
Itaocara

2
Juiz de Fora
3

Mathias Barbosa
Alm Paraba

ul
BACIA DO RIO PARAIBUNA oS
b ad
a ra
R io P
220'0"S

220'0"S
Sapucaia
Comendador Levy Gasparian
RIO DE JANEIRO

to
Pr e
R io Trs Rios

Paraba do Sul

440'0"W 430'0"W 420'0"W

LEGENDA
Mapa de Localizao
Hidrografia
MT BA
Capital Estadual DF
GO
TEMA
Cidades (SIEMEC)
MG Estudo sobre Ruptura de Barragens
Limite Sub-bacia ES
MS TTULO
Limite Estadual BARRAGENS DE REJEITO
ESTUDADAS NA MODELAGEM DAM BREAK
1 Barragem de Bom Jardim SP RJ
ESCALA DATA NUMERAO
2 Barragem Dos Peixes PR 1:750.000 Jun./2012 Figura 2.2
3 Barragem Da Pedra ESCALA GRFICA
0 5 10 20 30 40
Km
-13-

2.3.3 Reservatrios no Includos no Estudo de Dam Break Realizado

Alm dos cinco grandes reservatrios estudados, na bacia do rio Paraba do Sul, existem outros
reservatrios, para fins de abastecimento de gua e aproveitamento hidroeltrico, que, porm,
so de pequeno/mdio porte, ou para os quais no se obtiveram os dados necessrios para a
modelagem dam break.

O Quadro 2.6 relaciona esses reservatrios e define a sua prioridade para futuros estudos,
considerando a sua proximidade a zonas urbanas e o consequente risco associado, na
eventualidade de uma ruptura. importante destacar que esses reservatrios podem produzir
problemas de forma bem mais localizada que os quatro grandes reservatrios estudados.

QUADRO 2.6 PRIORIDADES PARA ESTUDOS FUTUROS


Prioridade
Nome Municpio Rio Observaes
estudo
A cidade de Queluz est situada a
Reservatrio de Queluz Queluz Paraba do Sul Mdia jusante, nas proximidades do
reservatrio
A cidade de Barra do Pira est
Reservatrio de Santa
Barra do Pira Paraba do Sul Baixa/Mdia situada a jusante, nas proximidades
Ceclia
do reservatrio
Reservatrio de Ilha Sem cidades importantes a jusante
Alm Paraba Paraba do Sul Baixa
dos Pombos do reservatrio
A cidade de Itaocara est situada a
Reservatrio de Itaocara/Aperibe/Santo
Paraba do Sul Mdia jusante, nas proximidades do
Itaocara Antnio de Pdua
reservatrio
A cidade de Anta est situada a
Reservatrio de
Chiador/Sapucaia Paraba do Sul Mdia jusante, nas proximidades do
Simplcio/Anta
reservatrio
Sem cidades importantes a jusante
Reservatrio de Tocos Rio Claro Pira Baixa
do reservatrio
A cidade de Pira situada no p do
Reservatrio de Vigrio Pira Pira Mdia
reservatrio
A cidade de Santana est situada a
Reservatrio de
Pira Pira Mdia jusante, nas proximidades do
Santana
reservatrio
Preto
A cidade de Areal est situada a
(afluente
Reservatrio de Areal Areal Baixa/Mdia jusante, nas proximidades do
Paraba do
reservatrio
Sul)
Reservatrio de Barra Sem cidades importantes a jusante
Laranjal Pomba Baixa
do Brana do reservatrio
A cidade de Astolfo Dutra est
Reservatrios Ivan
Astolfo Dutra/Guarani Pomba Mdia situada a jusante, nas proximidades
Botelho
do reservatrio
Reservatrio rejeitos Novo Sem cidades importantes a jusante
Itamarati de Minas Baixa
Itamarati de Minas (Pomba) do reservatrio
Reservatrio Rejeitos Novo Sem cidades importantes a jusante
Descoberto Baixa
Santa Tereza (Pomba) do reservatrio
A cidade de Astolfo Dutra est
Reservatrio Usina Novo
Leopoldina Baixa/Mdia situada a jusante, nas proximidades
Mauricio (Pomba)
do reservatrio
Continua...

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
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Continuao.

QUADRO 2.6 PRIORIDADES PARA ESTUDOS FUTUROS


Prioridade
Nome Municpio Rio Observaes
estudo
Sem cidades importantes a jusante
Reservatrio de Piau Juiz de Fora Piau (Pomba) Baixa
do reservatrio
Sem cidades importantes a jusante
Reservatrio de Sobragi Belmiro Braga Paraibuna Baixa
do reservatrio
Reservatrio de Pequenos bairros ao sul de Juiz de
Juiz de Fora Paraibuna Baixa/Mdia
Marmelos Fora a jusante do reservatrio
Pequenos bairros ao sul de Juiz de
Reservatrio de Joasal Juiz de Fora Paraibuna Baixa/Mdia
Fora a jusante perto do reservatrio
A cidade de Astolfo Dutra est
Reservatrio de
Matias Barbosa Paraibuna Baixa/Mdia situada a jusante, nas proximidades
Pacincia
do reservatrio.
Simo A cidade de Levy Gasparian est
Reservatrio Monte
Pereira/Comendador Paraibuna Baixa/Mdia situada a jusante, nas proximidades
Serrat
Levy Gasparian do reservatrio.
Simo A cidade de Levy Gasparian est
Reservatrio Bonfante Pereira/Comendador Paraibuna Baixa/Mdia situada a jusante, nas proximidades
Levy Gasparian do reservatrio.
Ribeiro dos A cidade de Juiz de Fora est situada
Reservatrio de Joo
Juiz de Fora Burros Mdia a jusante, nas proximidades do
Penido
(Paraibuna) reservatrio.
Peixe Sem cidades importantes a jusante
Reservatrio de Picada Juiz de Fora Baixa
(Paraibuna) do reservatrio
Glria Sem cidades importantes a jusante
Reservatrio de Glria Glria Baixa
(Muria) do reservatrio
Barragem de rejeitos Sem cidades importantes a jusante
Mira Preto (Muria) Baixa
Mira do reservatrio
Elaborao ENGECORPS,2012

2.4 METODOLOGIA ADOTADA PARA O ESTUDO DE RUPTURA DE BARRAGENS

O estudo da ruptura de barragens compreende o desenvolvimento de um modelo de


simulao de cheias resultantes de eventos acidentais em barragens. De forma habitual, nesse
tipo de estudos realizam-se duas anlises: a primeira delas a ruptura decorrente de falhas
estruturais, que so referenciadas como rupturas de dias secos ou Sunny Day ou Piping. A
segunda a ruptura por galgamento, tambm denominada ruptura hidrolgica.

2.4.1 Estudo da Ruptura por Falha Estrutural ou Piping

Esse tipo de ruptura produz-se por uma falha estrutural da barragem. No caso de barragens de
terra ou enrocamento, essa falha ocorre quando existem infiltraes atravs do corpo da
barragem, de tal modo que se produz uma eroso e arraste dos materiais, que acabam
causando uma ruptura. A ruptura tambm pode ser ocasionada por algum problema na
compactao do macio da barragem, criando-se um caminho para o fluxo de gua, que acaba
arrastando partculas de solo, progressivamente, resultando no fenmeno de Piping.

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No caso de barragens de concreto, a falha estrutural normalmente ocorre devido a problemas


relacionados a deficincias do prprio concreto utilizado.

2.4.2 Estudo da Ruptura por Galgamento ou Overtopping

A ruptura por galgamento ocorre quando o nvel dgua no reservatrio se eleva alm da cota
da crista da barragem. No caso das barragens de terra, o galgamento produz um arraste de
materiais e a posterior ruptura. No caso das barragens de concreto, um galgamento no produz
necessariamente uma ruptura, porm, as sobrecargas a que a barragem pode ser submetida
podem conduzi-la ruptura.

Normalmente, as rupturas por galgamento devem-se a chuvas muito intensas, que produzem
cheias nos cursos fluviais superiores capacidade do vertedouro.

Outro causa de uma ruptura por galgamento pode ser a ruptura a montante de outra
barragem, de tal modo que a barragem de jusante incapaz de laminar e verter todo volume
advindo da barragem de montante, elevando-se o nvel acima da cota da crista e provocando
uma ruptura em cascata. No caso da ruptura por galgamento de uma barragem, ocasionada
por chuvas intensas, as chuvas e, consequentemente as vazes resultantes podem ser muito
diferentes, mas a associao de todas as vazes geradas concorre para elevar o nvel acima da
crista da barragem.

Para simplificar o estudo, e dado que os efeitos so os mesmos, optou-se por realizar a
simulao considerando o nvel do reservatrio igual cota da crista da barragem, evitando-se
a necessidade de gerar hidrogramas fictcios capazes de causar a ruptura da barragem em
outros nveis.

No caso dos grandes reservatrios, as vazes circulantes no rio em virtude das chuvas intensas
so insignificantes em relao s vazes geradas pela ruptura das barragens (Quadro 2.7). Por
isso, neste caso, no foram consideradas de forma simultnea as vazes de ruptura e as vazes
para os distintos perodos de retorno (2,10,25,50,100 e 500 anos); s foi considerada a vazo
mdia de longo termo no inicio da simulao numrica para facilitar a estabilizao dos
modelos hidrulicos.

QUADRO 2.7 - COMPARAO ENTRE AS VAZES CIRCULANTES E AS VAZES DE RUPTURA


Q (m/s)
Barramento
TR 500 anos Piping Overtopping
Paraibuna 371 246.117 269.410
Santa Branca 380 48.007 63.950
Jaguari 128 222.432 326.022
Funil 1.579 253.641 208.293
Chapu dUvas 61 30.877 56.768
Elaborao ENGECORPS,2012

No caso das barragens de rejeito, foram analisados os efeitos das vazes para diferentes
perodos de retorno (2,10,25,50,100 e 500 anos), escoando pelo rio no momento de ruptura
das barragens. Neste caso, como os reservatrios so pequenos e as vazes de ruptura podem

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ser da mesma ordem de grandeza que as vazes das cheias extremas, o efeito da ruptura da
barragem pode ser diferente em funo das vazes que escoam pelo rio.

2.4.3 Ruptura das Barragens em Cascata

Uma das hipteses analisadas nesse estudo a ruptura de barragens em cascata no rio Paraba
do Sul. Neste caso, a ruptura de uma barragem a montante (por Piping ou por overtopping)
pode produzir as rupturas sucessivas das barragens situadas a jusante, por galgamento, se elas
no tiverem condies de verter a totalidade do hidrograma.

No caso do presente estudo, concretamente, os possveis cenrios de ruptura em cascata so os


seguintes:

Ruptura Paraibuna-Paraitinga, que pode produzir a ruptura em cascata de Santa Branca e


Funil;
Ruptura de Santa Branca, que pode produzir a ruptura em cascata de Funil; e
Ruptura de Jaguari, que pode produzir a ruptura em cascata de Funil.
No entanto, apenas a primeira hiptese possvel, ou seja, a ruptura de Paraibuna-Paraitinga,
causando a ruptura das barragens a jusante.

A barragem de Chapu dUvas, situada no rio Paraibuna no produz o rompimento das


barragens localizadas a jusante, no rio Paraba do Sul, para os cenrios considerados.

As barragens de rejeito simuladas se encontram em cursos fluviais secundrios, e nenhuma


delas se encontra a jusante de outra, de tal modo que no possvel uma ruptura em cascata.

2.4.4 Simulaes Realizadas na Bacia do Rio Paraba do Sul

Para os grandes reservatrios do rio Paraba do Sul, realizaram-se estudos de ruptura


considerando as hipteses de Piping, overtopping e as combinaes pertinentes, no caso de
rupturas em cascata.

Para realizar esses estudos, tambm se teve em conta a hiptese de que aps uma ruptura por
Piping ou overtopping na barragem de montante, a ruptura que poderia acontecer na(s)
barragem(ns) de jusante seria sempre por overtopping. Com essa hiptese, os fenmenos de
Pipings se tornam independentes entre as diferentes barragens, resultando num total de oito
casos de estudo.

Estudou-se tambm a possibilidade do rompimento em cascata da barragem de Funil, no caso


do rompimento das barragens de Santa Branca ou Jaguari, Em ambos os casos no ocorre
galgamento de Funil, portanto, no h ruptura em cascata dessa barragem.

O Quadro 2.8 apresenta os casos estudados. Em vermelho, esto assinalados os casos de


ruptura das barragens; e em preto, a ruptura em cascata.

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QUADRO 2.8 CASOS ESTUDADOS PARA RUPTURA DAS GRANDES BARRAGENS


Tipo de Paraibuna-
Caso Santa Branca Jaguari Funil Chapu dUvas
Ruptura Paraitinga
Piping
Caso 1
Overtopping
Piping
Caso 2
Overtopping
Piping
Caso 3
Overtopping
Piping
Caso 4
Overtopping
Piping
Caso 5
Overtopping
Piping
Caso 6
Overtopping
Piping
Caso 7
Overtopping
Piping
Caso 8
Overtopping
Piping
Caso 9
Overtopping
Piping
Caso 10
Overtopping

Ruptura
Ruptura em cascata
Elaborao ENGECORPS,2012

No caso das barragens de rejeito, como no ocorrem rupturas em cascata, foram estudados
sete casos (um de Piping e seis de overtopping) em cada uma das barragens, com um total de
21 casos, como apresenta o Quadro 2.9.

QUADRO 2.9 CASOS ESTUDADOS PARA RUPTURA DAS BARRAGENS DE REJEITO


Caso Tipo de Ruptura Bom Jardim Peixes Pedra
Caso 1 Falha estrutural
Caso 2 Galgamento T2
Caso 3 Galgamento T10
Caso 4 Galgamento T25
Caso 5 Galgamento T50
Caso 6 Galgamento T100
Caso 7 Galgamento T500
Caso 8 Falha estrutural
Caso 9 Galgamento T2
Caso 10 Galgamento T10
Caso 11 Galgamento T25
Caso 12 Galgamento T50
Caso 13 Galgamento T100
Caso 14 Galgamento T500
Caso 15 Falha estrutural
Caso 16 Galgamento T2
Caso 17 Galgamento T10
Caso 18 Galgamento T25
Caso 19 Galgamento T50
Caso 20 Galgamento T100
Caso 21 Galgamento T500
Ruptura
Elaborao ENGECORPS,2012

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2.5 UTILIZAO DO MODELO

Como j comentado nos itens anteriores, a ruptura das barragens foi simulada com o mdulo
de ruptura incorporado ao modelo hidrulico, e a propagao dos hidrogramas foi simulada
com utilizao do mesmo modelo.

Em alguns casos, o modelo hidrulico no atinge a zona onde esto situados os reservatrios,
de tal modo que foi necessrio estender os modelos para realizar a propagao hidrodinmica
completa dos hidrogramas de ruptura.

Alm disso, o modelo hidrulico no pode ser usado diretamente, pois a ruptura de barragens
gera hidrogramas e volumes muito superiores aos das sees hidrulicas (sees
topobatimtricas) definidas, no sendo essas suficientes para cobrir a totalidade da zona
inundvel. Por conseguinte, foi necessria a adaptao da geometria dessas sees,
estendendo-as com apoio na cartografia disponvel, para esse novo propsito.

Os reservatrios foram modelados como reas de armazenamento de gua construdas a partir


das curvas cota-volume dos mesmos.

No caso da ruptura das barragens de rejeito, o material armazenado que no se trata de gua
foi considerado como fludo Newtoniano.

Finalmente, necessrio ter em conta que o modelo hidrulico no caso do Dam break
funciona em regime no permanente; portanto, tal condio foi considerada, sendo realizada
adaptao pertinente do nmero de sees interpoladas em cada e a estimativa do tempo de
clculo adequado para uma correta simulao. Os modelos hidrulicos em regime no
permanente costumam apresentar dificuldades de estabilidade; assim, a eleio desses dois
parmetros fundamental para um correto funcionamento e estabilizao dos modelos.

Uma primeira aproximao do nmero de sees interpoladas foi feita a partir das equaes
de Fread e Samuel.

(Equao de Fread)

Em que:

x = Espaamento entre sees (m)


Tr= Tempo de subida da onda de cheia principal (s)
C= Velocidade da onda de cheia (m/s)
Para essa equao, se considerarmos o tempo de ruptura mnima usado nos modelos (0,3
horas no caso de Funil), igual ao tempo de subida da onda de cheia principal, e consideramos
uma velocidade da onda de cheia igual a 1,5 vezes a velocidade numa seo (5 m/s a
velocidade nas sees), o espaamento mnimo entre sees teria que ser de 405 m.

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(Equao de Samuel)

Em que:

x = Espaamento entre sees (m)

D= Profundidade mdia da calha do rio (m)


S0 = Declividade mdia (m/m)
Para a utilizao da equao de Samuel, se considerada uma profundidade mdia da calha de
4 m e uma declividade mdia de 0,001, o espaamento mnimo teria que ser de 600 m.

Como no modelo hidrulico inicial, desenvolvido na atividade 302, se optou por uma distncia
entre sees interpoladas que, de forma geral, se situa no entorno dos 200 m ou inferior, este
espaamento, inferior ao mnimo calculado com as frmulas anteriores (405 m e 600 m,
respectivamente, pelas equaes de Fread e Samuel), foi mantido, contribuindo para maior
preciso da modelagem.

Apesar do espaamento adotado, em alguns trechos, podem ocorrer mudanas bruscas do


nvel dgua; nesses casos, o espaamento foi ainda mais reduzido, de forma a se obter uma
maior estabilizao do modelo.

Quanto ao tempo de clculo, a equao de Courant permite uma primeira aproximao do


tempo mnimo necessrio para a estabilizao do modelo, ao mesmo tempo em que minimiza
o os eventuais erros:

(Equao de Courant)

Em que:

Vw = Velocidade da onda de cheia (m/s)


x = Espaamento entre sees (m)

t = Tempo de clculo (s)


Nesse caso, quanto maior a velocidade da onda de cheia, menor o tempo de calculo.
Considerou-se a velocidade da onda, igual ao utilizado no calculo da equao de Fread,1,5
vezes a velocidade numa seo, e utilizou-se uma velocidade na seo de 10 m/s. O
espaamento usado nas sees foi de 200 m, como descrito anteriormente. Com isso, o tempo
mnimo de calculo tem que ser igual ou inferior a 15 segundos. Nos modelos realizados optou-
se por um tempo de clculo igual a 10 segundos.

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2.6 PARMETROS DE CLCULO PARA A RUPTURA DAS BARRAGENS

2.6.1 Descrio dos Parmetros Necessrios

Existem diferentes metodologias para o clculo das brechas e dos hidrogramas gerados. Essas
metodologias podem ser empricas, baseadas em modelos fsicos ou semifsicos, modelos
estocsticos ou modelos paramtricos.

Segundo j exposto, no presente estudo, foi utilizado o software HEC-RAS, que permite o
clculo dos hidrogramas de ruptura a partir de uma srie de parmetros. Ademais, permite o
clculo da brecha por galgamento (overtopping) e por falha estrutural (Piping).

So necessrios parmetros fsicos da barragem e parmetros que caracterizam a forma e o


tempo da ruptura:

Top Elevation (M): cota da crista da barragem;


Bottom Elevation (M): elevao do fundo da brecha;
Bottomwidth (M): abertura inferior mxima do trapzio formado pela brecha;
Leftslope (xH:1V): declividade do talude formado no lado esquerdo da brecha;
Rightslope (xH:1V): declividade do talude formado no lado direito da brecha;
Development time (HR): tempo de formao da brecha at atingir a sua abertura mxima;
Trigger method: mtodo que d incio ruptura. Pode ser o tempo, ou uma elevao ou
uma combinao de tempo e elevao. Neste trabalho, foi utilizada uma elevao, no caso
dos grandes reservatrios, e um tempo e uma elevao no caso das barragens de rejeito;
Trigger elevation (M): nvel dgua em que se inicia a ruptura. Neste trabalho, optou-se por
considerar um nvel igual ao Nvel Mximo Normal no caso de ruptura por Piping e um
nvel igual cota da crista da barragem, no caso de ruptura por overtopping;
Progression method: tipo de progresso da abertura. Como no se conhece como ser a
evoluo real, utilizou-se em todos os casos uma evoluo linear.
No caso de ruptura por Piping, devem ser considerados os seguintes parmetros adicionais:

Piping elevation: cota em que se produz a falha estrutural;


Pipingco efficient: coeficiente de Piping. Utilizou-se o valor de 0,5.1
Os parmetros que definem a forma da brecha e o tempo de formao da brecha, que so
utilizados pelo modelo, podem ser calculados a partir de algumas recomendaes constantes
do documento Critrios de Projeto Civil de Usinas Hidroeltricas (Eletrobras,2003) apresentados
no Quadro 2.10.

1
Trata-se de coeficiente de orifcio, cujo valor comumente utilizado 0,8; porm, no caso de simulaes dam break, o valor 0,5 usualmente
adotado, para considerar perdas de carga da ruptura; o valor de 0,5 o valor recomendado no manual do HEC-RAS.

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QUADRO 2.10 CRITRIOS PARA CLCULO DOS PARMETROS DO DAM BREAK


Forma da Ruptura/
Tipo de Barragem Tempo de Ruptura Largura da Brecha
Profundidade da Brecha
Declividade da lateral da
Arco Menor do que 0,1 horas brecha entre zero e a Comprimento da crista
declividade do vale
Declividade da lateral da
Contraforte Entre 0,1 h e 0,3 h brecha normalmente igual a Mltiplos trechos
zero
Um ou mais trechos
Declividade da lateral da
(usualmente menor do que
Gravidade Entre 0,1 h e 0,3 h brecha normalmente igual a
metade do comprimento da
zero
crista)
Entre 0,1 e 1 h (compactada) Entre 1 e 5 vezes a altura da
Declividade da lateral da
Terra e enrocamento e entre 0,1 h e 0,5 h (no barragem (normalmente
brecha entre 0,25 e 1
compactada) entre 2 a 4 vezes)
Fonte: Eletrobras,2003

O mesmo documento recomenda calcular as larguras e os tempos de formao da brecha a


partir das equaes de Fread e Harbaugh.

(Equao de Fread e Harbaugh)

Em que:

T= tempo de ruptura(h);
V= volume do reservatrio (m);
H= profundidade a montante, acima do fundo da brecha (m);
(Equao de Fread e Harbaugh)
B= largura mdia (m);
K0 = 0,7 para Piping e 1,0 para galgamento;
V= volume do reservatrio em (m);
H= profundidade a montante, acima do fundo da brecha (m).

2.6.2 Clculo do Tempo de Ruptura

O tempo de formao da brecha um dos parmetros mais importantes na obteno dos


hidrogramas de ruptura. Quanto maior o tempo de formao de brecha, mais laminados so
os hidrogramas resultantes. Com base no Quadro 2.9 e nas equaes anteriores, realizou-se
uma primeira aproximao aos valores do tempo de ruptura para cada uma das barragens, e
uma posterior anlise de sensibilidade dos parmetros obtidos.

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No caso dos reservatrios de Paraibuna-Paraitinga, Santa Branca, Jaguari e Chapu dUvas


(barragens de terra), optou-se por utilizar o limite superior do tempo recomendado pela
Eletrobras, pois a equao de Fread e Harbaugh tem como resultado valores muito maiores,
que ficaria fora dos limites razoveis, embora os hidrogramas resultantes fossem mais abatidos.

No caso do reservatrio de Funil (barragem de concreto, em arco), considerou-se o tempo


recomendado pela Eletrobras, de 0,10 h, pois, com a equao de Fread e Harbaugh, o tempo
seria muito maior 2,10 h, e sabe-se que em barragens em arco a ruptura praticamente
instantnea. Porm, com o objetivo de garantira estabilidade do modelo, foi necessrio
incrementar esse valor para0,3 horas, para obter um modelo com resultados coerentes e sem
problemas de estabilidade.

No caso das barragens de rejeito, a equao de Fread e Harbaugh resulta em valores de tempo
de formao de brecha que ficam dentro dos limites estabelecidos pela Eletrobras (entre 0,1h e
1 h). Como os valores so razoveis, optou-se por utiliz-los.

O Quadro 2.11 apresenta os tempos de formao de brecha adotados.

QUADRO 2.11 TEMPO DE FORMAO DA BRECHA


Tempo de formao
Tempo de formao da brecha Tempo de formao
Barragem da brecha (Fread e
(Eletrobras,2005) (h) adotado (h)
Harbaugh) (h)
Paraibuna-Paraitinga 3,85 Entre 0,10 e 1,00 1,00
Santa Branca 2,53 Entre 0,10 e 1,00 1,00
Jaguari 2,78 Entre 0,10 e 1,00 1,00
Funil 2,10 <0,10 0,30
Chapu dUvas 1,51 Entre 0,10 e 1,00 1,00
Bom Jardim 0,38 Entre 0,10 e 1,00 0,38
Pedra 0,38 Entre 0,10 e 1,00 0,38
Peixes 0,28 Entre 0,10 e 1,00 0,28
Elaborao ENGECORPS,2012

Dada a incerteza existente na determinao do tempo de formao de brecha, realizou-se uma


anlise de sensibilidade nos cinco grandes reservatrios, a fim de quantificar a influncia desse
parmetro nos hidrogramas gerados.

As Figuras 2.3 a 2.12 apresentam os resultados desta anlise, a jusante da barragem e na


primeira cidade a jusante da mesma.

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300000
Tempo de Formao (h) 1

Tempo de Formao (h) 2


250000
Tempo de Formao (h) 3

Tempo de Formao (h) 1 (jusante)


200000 Tempo de Formao (h) 2 (jusante)
Vazo (m/s)

Tempo de Formaao (h) 3 (jusante)

150000

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)
Figura 2.3 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por Piping

300000
Tempo de Formao (h) 1

Tempo de Formao (h) 2


250000
Tempo de Formaao (h) 3

Tempo de Formao (h) 1 (jusante)


200000 Tempo de Formao (h) 2 (jusante)
Vazo (m/s)

Tempo de Formaao (h) 3 (jusante)

150000

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)
Figura 2.4 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por
Overtopping

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-24-

50000
Tempo de Formao (h) 1
45000
Tempo de Formao (h) 2
40000
Tempo de Formao (h) 3

35000 Tempo de Formao (h) 1 (jusante)


Vazo (m/s)

30000 Tempo de Formao (h) 2 (jusante)

Tempo de Formaao (h) 3 (jusante)


25000

20000

15000

10000

5000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.5 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Piping

50000
Tempo de Formao (h) 1
45000
Tempo de Formao (h) 2
40000
Tempo de Formaao (h) 3

35000 Tempo de Formao (h) 1 (jusante)


Vazo (m/s)

30000 Tempo de Formao (h) 2 (jusante)

Tempo de Formaao (h) 3 (jusante)


25000

20000

15000

10000

5000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.6 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Overtopping

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250000
Tempo de Formao (h) 1

Tempo de Formao (h) 2


200000
Tempo de Formao (h) 3

Tempo de Formao (h) 1 (jusante)


Vazo (m/s)

150000 Tempo de Formao (h) 2 (jusante)

Tempo de Formao (h) 3 (jusante)

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)
Figura 2.7 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Piping

400000
Tempo de Formao (h) 1
350000
Tempo de Formao (h) 2

Tempo de Formao (h) 3


300000
Tempo de Formao (h) 1 (jusante)
Vazo (m/s)

250000 Tempo de Formao (h) 2 (jusante)

Tempo de Formao (h) 3 (jusante)


200000

150000

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)
Figura 2.8 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Overtopping

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
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-26-

120000

110000 Tempo de Formao (h) 0.3

Tempo de Formao (h) 0.8


100000
Tempo de Formao (h) 1.5
90000
Tempo de Formao (h) 0.3 (jusante)
80000
Vazo (m/s)

Tempo de Formao (h) 0.8 (jusante)


70000
Tempo de Formaao (h) 1.5 (jusante)
60000

50000

40000

30000

20000

10000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)
Figura 2.9 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Funil por Piping

120000

110000 Tempo de Formao (Hr) 0.3

Tempo de Formao (Hr) 0.8


100000
Tempo de Formaao (Hr) 1.5
90000
Tempo de Formao (Hr) 0.3 (jusante)
80000
Vazo (m/s)

Tempo de Formao (Hr) 0.8 (jusante)


70000
Tempo de Formaao (Hr) 1.5 (jusante)
60000

50000

40000

30000

20000

10000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.10 Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Funil por Overtopping

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
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-27-

Figura 2.11 - Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Pipping

Figura 2.12 - Influncia do Tempo de Formao da Brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Overtopping

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Nos grficos anteriores, observa-se que o tempo de formao da brecha tem uma influncia
importante nos hidrogramas de ruptura a jusante da barragem; as vazes mximas apresentam
diferenas considerveis em funo do tempo de ruptura, com valores menores quanto maior
o tempo de ruptura. Ademais, o incremento do tempo de ruptura tambm retarda o tempo de
gerao da vazo mxima.

O comportamento um pouco diferente no caso do reservatrio de Funil, em que a vazo


mxima no necessariamente gerada pelo menor tempo. Isso pode acontecer, em funo de
uma restrio nas sees imediatamente a jusante do reservatrio e de uma menor capacidade
hidrulica das mesmas.

Na primeira cidade a jusante, as vazes mximas ficam muito semelhantes, mas o tempo de
formao da brecha importante para determinar o tempo de gerao dos picos das vazes,
ficando os hidrogramas deslocados para frente, no tempo, quanto maior o tempo de ruptura.

Assim, e numa postura conservadora, mostrou-se mais razovel utilizar tempos de ruptura
menores, pois, apesar deles no influenciarem os valores dos picos de vazo nas zonas
urbanas, interferem no tempo de chegada dos hidrogramas nessas zonas.

2.6.3 Clculo da Largura da Brecha

A largura da brecha o segundo parmetro mais importante na obteno dos hidrogramas de


ruptura. Quanto maior a largura da brecha, maiores so os picos registrados. Com base no
Quadro 2.9 e nas equaes apresentadas anteriormente, realizou-se uma primeira
aproximao dos valores do tempo de ruptura para cada uma das barragens, e uma posterior
anlise de sensibilidade dos parmetros obtidos nos quatro grandes reservatrios da bacia.

Para esse parmetro importante ter em conta a forma da barragem, pois as larguras de brecha
podem ser diferentes, no caso de Piping ou de overtopping. Isso ocorre no caso das barragens
de terra de Paraibuna-Paraitinga, Santa Branca e Jaguari, pois nos trs casos, as barragens so
formadas por dois barramentos muito prximos, separados por uma zona de terreno natural.
Isto conduziu a considerar as seguintes hipteses:

Dam Break por Piping. Na ruptura por Piping, s se considerou a ruptura em uma das
estruturas de barramento, porque a ruptura simultnea de ambas se basearia no fato de que
so fenmenos dependentes, quando na realidade, no so.
Dam Break por overtopping. Na ruptura por overtopping, considerou-se o rompimento
simultneo das duas estruturas, uma vez que o galgamento dever ocorrer ao longo de todo
o comprimento da barragem.
Para os cinco grandes reservatrios, utilizando-se as equaes de Fread e Harbaugh, chegou-se
a uma largura de brecha superior ao comprimento total da barragem; j pelo critrio da
Eletrobras, a largura da brecha resultou menor que o comprimento da barragem. Optou-se,
assim, por adotar larguras mdias da brecha iguais ao comprimento da barragem, resultando
em hidrogramas com picos maiores, responsveis pela ruptura total das estruturas de
barramento, num cenrio conservador.

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-29-

No caso da barragem de rejeitos de Bom Jardim, a brecha mdia adotada tambm foi a
correspondente a uma ruptura total da barragem, visto que tanto pelas equaes de Fread e
Harbaugh como pelo critrio da Eletrobras, a largura da brecha resultou maior que o
comprimento da barragem.

No caso das barragens de rejeito de Pedra e dos Peixes, a brecha calculada pelo critrio da
Eletrobras resultou inferior ao comprimento das barragens, tendo-se adotado, tambm num
cenrio conservador, os valores obtidos pelas equaes de Fread e Harbaugh, que se
mostraram maiores.

O Quadro 2.12 apresenta os valores das larguras de brechas utilizados.

QUADRO 2.12 BRECHAS UTILIZADAS


Comprimento
Brecha Mdia Brecha Mdia Brecha Mdia
da Barragem Brecha Mdia Brecha Mdia
Piping (Fread Overtopping Adotada -
Barragem na Cota de (Eletrobras,2005) Adotada -
e Harbaugh) (Fread e Overtopping
Coroamento (m) Piping (m)
(m) Harbaugh) (m) (m)
(m)
Paraibuna-
595,00 1.265,00 1807 312,00 530,00 1045,00
Paraitinga
Santa Branca 365,00 575,00 821 144,00 335,00 405,00
Jaguari 416,00 831,00 1187 223,00 370,00 577,00
Funil 385,00 792,00 1131 385,00 385,00 385,00
Chapu dUvas 330 547 547 120 305,00 305,00
Bom Jardim 65,76 123,00 176 69,00 51,00 51,00
Pedra 267,86 112,00 159 60,00 112,00 159,00
Peixes 261,00 100,00 142 65,00 100,00 142,00
Elaborao ENGECORPS,2012

Em relao inclinao das laterais do trapzio formado pela brecha, consideraram-se as


declividades descritas no Quadro 2.9, com valor de 0,625, no caso das barragens de terra
(Paraibuna-Paraitinga, Santa Branca, Jaguari, Chapu dUvas e barragens de rejeito) e com uma
ruptura totalmente vertical no caso de Funil (barragem de concreto). Em alguns casos, quando
ocorre ruptura total da barragem, a declividade foi adaptada para ficar coerente com a forma
da seo natural do terreno, que possui menor declividade.

Da mesma forma como feito para o tempo de ruptura, realizou-se uma anlise de sensibilidade
deste parmetro nos quatro grandes reservatrios, visando quantificar a influncia do mesmo
nos hidrogramas gerados.

Nas Figuras 2.13 a 2.22 apresentam-se os resultados desta anlise, a jusante da barragem e na
primeira cidade a jusante da mesma.

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300000

Largura max da brecha 150 (m)

250000 Largura max da brecha 300 (m)

Largura max da brecha 585 (m)

200000 Largura max da brecha 150 (m) (jusante)


Vazo (m/s)

Largura max da brecha 300 (m) (jusante)

150000 Largura max da brecha 585 (m) (jusante)

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)
Figura 2.13 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por Piping

300000
Largura max da brecha 350 (m)

Largura max da brecha 700 (m)


250000
Largura max da brecha 1100 (m)

Largura max da brecha 350 (m) (jusante)


200000
Vazo (m/s)

Largura max da brecha 700 (m) (jusante)

Largura max da brecha 1100 (m) (jusante)


150000

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)
Figura 2.14 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por Overtopping

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50000
Largura max da brecha 100 (m)
45000
Largura max da brecha 250 (m)
40000
Largura max da brecha 365 (m)

35000 Largura max da brecha 100 (m) (jusante)


Vazo (m/s)

30000 Largura max da brecha 250 (m) (jusante)

Largura max da brecha 365 (m) (jusante)


25000

20000

15000

10000

5000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)
Figura 2.15 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Piping

50000
Largura max da brecha 150 (m)
45000
Largura max da brecha 300 (m)
40000
Largura max da brecha 435 (m)

35000 Largura max da brecha 150 (m) (jusante)


Vazo (m/s)

30000 Largura max da brecha 300 (m) (jusante)

Largura max da brecha 435 (m) (jusante)


25000

20000

15000

10000

5000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)
Figura 2.16 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Overtopping

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250000

Largura max da brecha 150 (m)

Largura max da brecha 300 (m)


200000
Largura max da brecha 418 (m)

Largura max da brecha 150 (m) (jusante)


Vazo (m/s)

150000 Largura max da brecha 300 (m) (jusante)

Largura max da brecha 418 (m) (jusante)

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.17 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Piping

400000

Largura max da brecha 300 (m)


350000
Largura max da brecha 500 (m)

Largura max da brecha 623 (m)


300000
Largura max da brecha 300 (m) (jusante)
Vazo (m/s)

250000 Largura max da brecha 500 (m) (jusante)

Largura max da brecha 623 (m) (jusante)


200000

150000

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25
1

Tempo (h)
Figura 2.18 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Overtopping

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120000

110000 Largura max da brecha 150 (m)

Largura max da brecha 300 (m)


100000
Largura max da brecha 550 (m)
90000
Largura max da brecha 150 (m) (jusante)
80000
Vazo (m/s)

Largura max da brecha 300 (m) (jusante)


70000
Largura max da brecha 550 (m) (jusante)
60000

50000

40000

30000

20000

10000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.19 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Funil por Piping

120000

110000 Largura max da brecha 200 (m)

Largura max da brecha 350 (m)


100000
Largura max da brecha 550 (m)
90000
Largura max da brecha 200 (m) (jusante)
80000
Vazo (m/s)

Largura max da brecha 350 (m) (jusante)


70000
Largura max da brecha 550 (m) (jusante)
60000

50000

40000

30000

20000

10000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.20 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Funil por Overtopping

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Figura 2.21 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Piping

Figura 2.22 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Overtopping

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Nos grficos anteriores observa-se que a largura da brecha tem uma influncia importante nos
hidrogramas de ruptura resultantes a jusante da barragem.

As vazes de pico apresentam diferenas considerveis2 em funo da largura da brecha, com


valores maiores para a vazo de pico quanto maior a largura de brecha. Contudo, a largura
da brecha no influi no instante de ocorrncia do pico de vazo.

Tambm a jusante, na primeira cidade, observa-se que a influncia da largura da brechanas


vazes de pico vai decrescendo, com tendncia uniformizao, embora tal uniformizao
no seja to grande como no caso da influncia do parmetro tempo de formao da
brecha, conforme antes exposto.

Assim, e num cenrio conservador, mostrou-se mais razovel adotar larguras de brecha iguais
ao comprimento da crista da barragem, pois, apesar dessa largura no influenciar muito os
picos dos hidrogramas nas zonas urbanas, os hidrogramas gerados so um pouco maiores nesse
caso.

2.6.4 Clculo da Cota de Incio do Piping

No caso de ruptura por falha estrutural ou Piping, tambm necessrio definir a cota em que
se inicia a ruptura. Neste caso, a Eletrobras no fornece nenhuma recomendao; portanto,
realizou-se uma anlise de sensibilidade desse parmetro nos cinco grandes reservatrios para
estabelecer a sua influncia, conforme apresentado nas Figuras 2.23 a 2.27.

300000

Cota Inicial Piping 680

250000 Cota Inicial Piping 700

Cota Inicial Piping 720

Cota Inicial Piping 680 (jusante)


200000
Vazo (m/s)

Cota Inicial Piping 700 (jusante)

Cota Inicial Piping 720 (jusante)


150000

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.23 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga por Piping

2
exceo de Paraibuna-Paratinga, no caso de overtopping, e Funil, em que as diferenas so menores, devido geometria das sees a
jusante e do volume do reservatrio, que contribuem para reduzir o efeito da largura da brecha

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50000
Cota Inicial Piping 577
45000
Cota Inicial Piping 600
40000
Cota Inicial Piping 625

35000 Cota Inicial Piping 577 (jusante)


Vazo (m/s)

30000 Cota Inicial Piping 600 (jusante)

Cota Inicial Piping 625 (jusante)


25000

20000

15000

10000

5000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.24 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Santa Branca por Piping

250000

Cota Inicial Piping 593

Cota Inicial Piping 610


200000
Cota Inicial Piping 630

Cota Inicial Piping 593 (jusante)


Vazo (m/s)

150000 Cota Inicial Piping 610 (jusante)

Cota Inicial Piping 630 (jusante)

100000

50000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.25 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Jaguari por Piping

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-37-

120000

110000 Cota Inicial Piping 425

Cota Inicial Piping 450


100000
Cota Inicial Piping 468
90000
Cota Inicial Piping 425 (jusante)
80000
Vazo (m/s)

Cota Inicial Piping 450 (jusante)


70000
Cota Inicial Piping 468 (jusante)
60000

50000

40000

30000

20000

10000

0
10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24
0

Tempo (h)

Figura 2.26 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Funil por Piping

50000

Cota Inicial Piping 710

Cota Inicial Piping 730


40000
Cota Inicial Piping 725.5

Cota Inicial Piping 710 (jusante)

Cota Inicial Piping 730 (jusante)


Vazo (m/s)

30000
Cota Inicial Piping 725.5 (jusante)

20000

10000

0
10

15
11

12

13

14

16

17

18

19

20

21

22

23

24
5
0

Tempo (h)

Figura 2.27 Influncia da largura de brecha na ruptura da barragem de Chapu dUvas por Piping

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-38-

De forma geral, observa-se que a influncia desse parmetro muito pequena e, quanto
menor for a cota de incio do Piping, maiores so as vazes de pico geradas. Diante desse fato,
procurou-se situar essa cota no p da barragem, porm, o procedimento no foi possvel em
todos os casos, devido s instabilidades numricas do modelo hidrulico.

Tais instabilidades constituem entraves aos modelos, que no encontram uma soluo com os
dados de entrada. O esquema matemtico de clculo em regime varivel dificulta as iteraes
realizadas, e quando se produzem mudanas muito bruscas nas vazes, geometrias etc. o
modelo no se desenvolve normalmente, sendo necessrio, s vezes, ajustar alguns parmetros
(erros aceitveis, parmetros de ruptura, etc.) para minimizar as mudanas bruscas e facilitar a
operao do modelo.

2.7 HIPTESES DE FUNCIONAMENTO DOS RGOS DE DESCARGA DOS RESERVATRIOS NO CASO DE


RUPTURA EM CASCATA

Como j foi explicado nos itens anteriores, foram estudados os seguintes casos de ruptura em
cascata: Paraibuna-Paraitinga, Santa Branca e Funil.

Estudaram-se tambm os seguintes casos, porm, sem a considerao da ruptura em cascata:

Santa Branca e Funil; e


Jaguari e Funil.
Conforme tambm j exposto, a ruptura em cascata ocorre quando rompe uma barragem a
montante e as barragens a jusante no retm a totalidade do volume do hidrograma, atravs
dos vertedouros e outras estruturas de descarga, produzindo-se um incremento de nvel at a
cota mxima da barragem e, finalmente, ocorrendo um galgamento que pode provocar a
ruptura.

Para a modelizao de uma ruptura em cascata necessrio estabelecer hipteses de


funcionamento das estruturas de descarga dos reservatrios situados a jusante; a hiptese mais
razovel considerar que as barragens a jusante abrem ao mximo as suas comportas e outras
estruturas de descarga, a fim de evitara ruptura.

A seguir, descrevem-se as hipteses consideradas no caso dos dois reservatrios que podem
romper em cascata, que so Santa Branca e Funil.

2.7.1 Santa Branca

No caso da barragem de Santa Branca, que se situa muito prximo da barragem de Paraibuna-
Paraitinga, considerou-se razovel manter as estruturas de descarga fechadas, pois os
operadores da barragem no teriam tempo de abri-las no caso de uma ruptura da barragem de
montante.

Na realidade, considerar uma hiptese ou outra no muda os resultados, porque o volume de


Paraibuna-Paraitinga muito grande em comparao ao volume de Santa Branca, ocorrendo a
ruptura de Santa Branca mesmo com as estruturas de descarga abertas.

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-39-

2.7.2 Funil

O reservatrio de Funil pode liberar volumes hdricos atravs das suas turbinas, das descargas
de fundo e dos vertedouros.

Considerou-se que as comportas dos vertedouros estivessem totalmente abertas, e tambm


uma descarga atravs das vlvulas de fundo, das quais, se dispe de informaes detalhadas;
desconsiderou-se a descarga pelas turbinas, a favor da segurana.

O reservatrio dispe de um vertedouro com uma comporta na margem direita de 11,47 m de


largura e 16,53 m de altura, e outro vertedouro com duas comportas na margem esquerda, de
13,00 m de largura e 14,16 m de altura. Os Quadros 2.13,2.14 e 2.15 apresentam as curvas de
descarga dessas estruturas.

QUADRO 2.13 BARRAGEM DE FUNIL - DESCARGA MXIMA DO VERTEDOURO DA MARGEM


DIREITA
Vazo (m/s). Abertura Vazo (m/s). Abertura
Cota (m) Cota (m)
mxima da comporta. mxima da comporta
450,5 0,00 459,0 545,13
450,6 0,47 459,5 596,98
451,0 6,05 460,0 650,56
451,5 18,17 460,5 705,83
452,0 34,61 461,0 762,76
452,5 54,66 461,5 821,31
453,0 77,93 462,0 881,45
453,5 104,12 462,5 943,15
454,0 133,03 463,0 1.006,39
454,5 164,48 463,5 1.071,14
455,0 198,35 464,0 1.137,37
455,5 234,51 464,5 1.205,07
456,0 272,87 465,0 1.274,20
456,5 313,35 465,5 1.344,76
457,0 355,87 466,0 1.416,72
457,5 400,36 466,5 1.490,07
458,0 446,77 467,0 1.563,14
458,5 495,04
Fonte: Furnas, 2011

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QUADRO 2.14 BARRAGEM DE FUNIL - DESCARGA MXIMA DO VERTEDOURO DA MARGEM


ESQUERDA, COM UMA COMPORTA ABERTA
Vazo (m/s). Abertura Vazo (m/s). Abertura
Cota (m) Cota (m)
mxima de uma comporta mxima de uma comporta
453,5 0,00 460,5 500,06
453,6 0,67 461,0 556,87
454,0 8,17 461,5 615,85
454,5 24,06 462,0 676,93
455,0 45,26 462,5 740,05
455,5 70,88 463,0 805,17
456,0 100,38 463,5 872,23
456,5 133,39 464,0 941,20
457,0 169,64 464,5 1.012,04
457,5 208,91 465,0 1.084,70
458,0 251,04 465,5 1.159,15
458,5 295,88 466,0 1.235,36
459,0 343,29 466,5 1.313,30
459,5 393,19 467,0 1.391,15
460,0 445,48
Fonte: Furnas,2011

QUADRO 2.15 BARRAGEM DE FUNIL - DESCARGA MXIMA DA VLVULA DE FUNDO


Vazo abertura mxima Vazo abertura mxima
Cota (m) Cota (m)
vlvula fundo (m/s) vlvula fundo (m/s)
415 85,79 442 163,77
416 89,92 443 165,95
417 93,88 444 168,09
418 97,66 445 170,21
420 104,82 446 172,30
421 108,22 447 174,36
422 111,51 448 176,40
423 114,70 450 180,41
424 117,81 451 182,38
425 120,84 452 184,33
426 123,79 453 186,26
427 126,66 454 188,16
428 129,48 455 190,05
430 134,93 456 191,92
431 137,57 457 193,77
432 140,16 458 195,61
433 142,70 460 199,22
434 145,19 461 201,00
435 147,65 462 202,77
436 150,06 463 204,52
437 152,43 464 206,25
438 154,77 465 207,97
440 159,34 466 209,68
441 161,57 467 211,37
Fonte: Furnas,2011

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2.8 INFLUNCIA DOS PEQUENOS RESERVATRIOS SITUADOS NA CALHA DO RIO PARABA E


PARAIBUNA

Existem pequenos reservatrios ao longo do rio Paraba que, por seu pequeno volume, podem
ser desprezados no mbito de um estudo de ruptura.

Contudo esses reservatrios podem provocar uma desacelerao na propagao da onda de


cheia, causando assim um remanso, agravando a situao a montante. Por isso pequenos
reservatrios, como por exemplo, Queluz, Lavrinhas, Santa Ceclia, Anta e Itacocara, foram
considerados no inicio da simulao, em seu nvel mximo normal.

Tambm foram considerados, no inicio da simulao, em seu nvel mximo normal, os


pequenos reservatrios do rio Paraibuna.

2.9 ZONA AFETADA A JUSANTE DA RUPTURA

importante limitar o trecho fluvial de jusante para realizar o estudo da inundao provocada
pelo rompimento das barragens; de acordo com o Termo de Referncia, a modelagem de
ruptura de barragens foi realizada at os pontos julgados como vulnerveis.

Para a determinao da extenso desse trecho, existem diferentes critrios utilizados no


mundo:

Foz do rio (ALMEIDA,2001);


Confluncia com outro rio (ALMEIDA,2001);
Ponto onde os nveis dgua simulados sejam da mesma ordem de grandeza dos nveis
correspondentes a cheias de um determinado perodo de retorno, ou da maior cheia
conhecida (ALMEIDA,2001);
Uma seo onde sejam verificados nveis dgua inferiores a um valor predeterminado (1m,
por exemplo) (ALMEIDA,2001);
Uma seo a partir da qual seja considerado que a intensidade do evento aceitvel
(ALMEIDA,2001);
Vazo mxima inferior capacidade da calha, sem que se produzam inundaes
significativas nem nas margens e nem a jusante (ESPANHA,2001);
At o seguinte reservatrio (ESPANHA,2001);
Em funo do volume do reservatrio (Quadro 2.16):

QUADRO 2.16 EXTENSO DO TRECHO DE CLCULO EM FUNO DO VOLUME DO


RESERVATRIO
Volume do reservatrio 0,2 hm< V < 2 hm 2 hm< V < 20 hm V > 20 hm
Distncia Maior a 5 km Maior a 20 km Maior a 60 km
Fonte: NRM,2002

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Valores de vazo inferiores cheia de 100 anos de perodo de retorno. Mais recentemente,
reduziu-se a cheias inferiores a 10 anos de perodo de retorno (ALMEIDA,2003);
Seo com uma vazo menor da mxima cheia registrada (ALMEIDA,2003);
Seo onde a vazo no estabelece riscos para a vida humana (ALMEIDA,2003);
Seo com nveis dgua inferiores a 1 metro, medidos a partir do nvel que se espera
atingir em cheias normais (ALMEIDA,2003);
At uma distncia a mais de 3 horas da frente de cheia (ALMEIDA,2003);
50 km a jusante da barragem (ALMEIDA,2003);
30 km a jusante da barragem (GRAHAM,1999).
Analisando todos os critrios acima relacionados e comparando-os com os resultados obtidos
na modelagem hidrulica previamente realizada, verifica-se que alguns desses critrios no so
suficientes, como por exemplo, considerar apenas a anlise num trecho de 30 km a jusante do
reservatrio.

Considerou-se que o mais conveniente realizar uma simulao com o modelo hidrulico at
o ponto em que os hidrogramas gerados no estejam transbordando para as plancies de
inundao, e os valores de vazo sejam inferiores s cheias mximas, porque nesse caso j
existe uma caracterizao das manchas de inundao, realizada no relatrio R05. Como
referncia considerou-se que no necessrio estudar as zonas que tm uma vazo mxima
situada entre os 10 e 100 anos de perodo de retorno, como recomenda Almeida (2003).

Portanto, no caso dos reservatrios de Santa Branca e Jaguari, que no produzem uma ruptura
em cascata em Funil, o estudo foi realizado at o reservatrio de Funil.

No caso do reservatrio de Chapu dUvas, que no produz ruptura em cascata, o estudo foi
realizado at a confluncia do rio Paraibuna com o rio Paraba do Sul.

No caso de Paraibuna-Paraitinga, que produz a ruptura em cascata de Santa Branca e Funil, o


trecho estudado se estendeu at a cidade de So Fidelis (foz da bacia), onde as vazes de pico
tm valores prximos s cheias entre 25 e 50 anos de perodo de retorno, tendo em vista que o
efeito do seu rompimento se propaga at esse trecho em nveis significativos; neste caso, foi
considerado o efeito da mar, e apresentadas as manchas de inundao at essa cidade.

No caso de Funil, o estudo se estendeu at a usina de Ilha dos Pombos, onde as vazes de pico
tm valores prximos cheia de 10 anos de perodo de retorno.

No caso das barragens de rejeito, optou-se por estudar os trechos de rio em funo de duas
hipteses, uma para ruptura por falha estrutural, e outra para ruptura por galgamento.

No caso de ruptura por falha estrutural optou-se por estudar o hidrograma gerado at que
as vazes de pico fossem iguais ou inferiores vazo de 10 anos de perodo de retorno (em
alguns casos inclusive inferiores vazo de 2 anos de perodo de retorno).

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No caso de ruptura por galgamento optou-se por estudar o hidrograma de ruptura at que
as vazes de pico fossem menores que 15% da vazo correspondente a cada perodo de
retorno, porcentagem adotada com base na experincia da consultora em trabalhos
anteriores.
No caso da barragem de Bom Jardim foi suficiente estudar o hidrograma de ruptura at a
jusante da cidade de Muria, onde os efeitos da ruptura j so insignificantes.

Nos casos das barragens de Peixes e da Pedra, foi suficiente estudar at a jusante da cidade de
Juiz de Fora, onde os efeitos da ruptura tambm j se mostram insignificantes.

importante ter em conta que, no caso das barragens de rejeito, por se situarem fora dos
cursos fluviais principais (objeto das modelagens hidrolgica e hidrulica), o modelo hidrulico
foi ampliado; esse procedimento foi efetuado inserindo sees transversais no modelo,
elaboradas com base na cartografia disponvel (escala 1:50.000) .

Devido ao pequeno nvel de detalhamento das informaes obtidas, devido escala da


cartografia disponvel, no se considerou conveniente gerar manchas de inundao logo a
jusante das barragens, fora dos cursos fluviais principais, pelas grandes imprecises resultantes.

Dessa forma, para a barragem de Bom Jardim, a mancha de inundao gerada se inicia a
montante da cidade de Mira, enquanto nos casos das barragens da Pedra e dos Peixes, as
manchas de inundao geradas tm incio no bairro de Benfica, na cidade de Juiz de Fora.

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3. RESULTADOS DA MODELAGEM DA RUPTURA DE BARRAGENS

Neste captulo, apresentam-se os resultados obtidos pela modelagem de ruptura de barragens,


constitudos por quadros-resumo e pelos hidrogramas resultantes nas reas urbanas afetadas.
Os mapas com as manchas de inundao e das profundidades esto apresentados no Tomo II e
III, respectivamente.

Com relao s manchas de inundao, importante destacar que os modelos de dam break
trabalham em regime no permanente e com vazes maiores que aquelas consideradas na
modelagem hidrulica objeto da Atividade 302. Assim, os resultados obtidos podem ser
diferentes, embora as vazes mximas, em alguns casos, sejam semelhantes.

Da mesma forma, importante considerar que as informaes de partida (Imagens Aster) e a


prpria concepo do modelo hidrulico (unidimensional) requerem interpretao das
manchas de inundao para uma maior coerncia dos resultados.

Ainda, nos trechos fluviais secundrios (caso das barragens de rejeito), no se dispe de valores
de profundidade precisos; para contornar tal dificuldade, adotou-se o valor zero. O mesmo
procedimento foi adotado para o reservatrio de Funil, para o qual tambm no se dispe de
informao de profundidades, tomando-se tambm o valor 0.

Vale salientar tambm que, para a representao grfica das manchas de inundao, optou-se
por eliminar dos mapas as zonas no inundveis situadas dentro da calha principal dos cursos
dgua, representando-se unicamente uma envoltria de inundao, j que em alguns casos, as
ilhas no inundveis interiores podem dificultar de forma considervel a representao
grfica dos resultados.

No caso das barragens de rejeito, o estudo do efeito das cheias foi realizado para diferentes
perodos de retorno, resultando num total de seis casos de ruptura por galgamento e um caso
de ruptura por falha estrutural. Para a reapresentao grfica das manchas de inundao,
optou-se por representar os dois cenrios extremos entre os sete simulados: a ruptura por falha
estrutural, que provocar menor inundaes ao estar a calha do rio com baixa vazo; e a
ruptura por galgamento associada cheia de 500 anos de perodo de retorno, que provocar a
maior inundao, considerando que estar escoando pela calha do rio uma grande vazo).

3.1 GRANDES RESERVATRIOS DA BACIA DO RIO PARABA DO SUL

3.1.1 Paraibuna-Paraitinga

A ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga produz vazes maiores no caso de overtopping


do que no caso de Piping, o que seria esperado, tendo em vista o volume hdrico adicional
necessrio para a ruptura por overtopping. Entretanto, a diferena dos valores das vazes
somente de 9%, sendo 270.000 m/s no caso de overtopping, e 245.000 m/s no caso de
Piping.

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A ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga produz a ruptura em cascata da barragem de


Santa Branca. Observa-se que, como o volume de Santa Branca muito pequeno em
comparao ao volume de Paraibuna-Paraitinga (da ordem de 10%), as vazes geradas a
jusante de Santa Branca no sofrem acrscimos expressivos em relao s vazes geradas a
montante do reservatrio. Os valores so de 130.000 m/s no caso de Piping em Santa Branca
e de 145.000 m/s no caso de overtopping.

Em relao aos tempos de propagao dos hidrogramas a jusante de Santa Branca, so


praticamente os mesmos nos casos de Piping e overtopping, at a cidade de So Jos dos
Campos (8 horas). A jusante dessa cidade, as velocidades de propagao so menores,
chegando o hidrograma em Queluz depois de 49 horas no caso de Piping, e depois de 46
horas no caso de overtopping.

importante observar que ocorre uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 175 km
ao longo do rio Paraba do Sul (altura da cidade de Caapava). A partir desse ponto, as vazes
passam a ser da ordem de 50.000 m/s ou 60.000 m/s, nos casos de Piping e overtopping,
respectivamente, diminuindo progressivamente por causadas plancies existentes a montante
do reservatrio de Funil, onde os valores de vazo so prximos a 10.000 m/s no caso de
overtopping e 8.000 m/s no caso de Piping. Esses valores ainda so maiores que as vazes
correspondentes a 500 anos de perodo de retorno.

A ruptura da barragem de Paraibuna-Paraitinga tambm produz a ruptura em cascata do


reservatrio de Funil. As vazes de pico produzidas aps a ruptura de Funil so de
210.000 m/s no caso de Piping e no caso de overtopping. As chegadas dos hidrogramas num
caso e no outro ficam separadas de 13 horas.

Neste caso, diferentemente de Santa Branca, a ruptura da barragem de Funil produz picos de
vazo a jusante superiores aos que esto chegando a montante. Isso se explica porque o
hidrograma de ruptura de Paraibuna-Paraitinga e de Santa Branca chega a Funil j bastante
laminado.

Observa-se uma grande laminao do hidrograma gerado depois da ruptura de Funil nos
primeiros 50 km ao longo do rio Paraba do Sul. A partir desse ponto, as vazes passam a ser
da ordem de 10.000 m/s (tanto para Piping como para overtopping). Nos 360 km seguintes, a
laminao dos hidrogramas muito pequena devido ao relevo ondulado da regio, no
havendo grandes plancies de inundao. Assim, os hidrogramas mantm a mesma forma, e s
ficam deslocados no tempo.

Ao final da regio de estudo (797 km a jusante do reservatrio de Paraibuna-Paraitinga), os


valores de vazo so prximos a 9.000 m/s no caso de overtopping e 8.000 m/s no caso de
Piping. Esses valores j so prximos s vazes correspondentes a 50 anos de perodo de
retorno.

Os Quadros 3.1 a 3.4 e as Figuras 3.1 a 3.14 apresentam os resultados das rupturas das
barragens simuladas.

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QUADRO 3.1 RUPTURA POR PIPING A DE PARAIBUNA-PARAITINGA A MONTANTE DO


RESERVATRIO DE FUNIL
Hora Tempo
Vazo Distancia Vazo TR
Nvel de vazo chegada Vazo TR 2
Trecho Estaca (km) mxima desde o inicio 500 anos
gua (m) mxima hidrograma anos (m/s)
(m/s) trecho (km) (m/s)
(horas) (horas)
Sada reservatrio
707,79 892247 246.117 1 0 0 125 371
Paraibuna/Paraitinga
Entrada reservatrio Santa
656,33 853053 131.397 5 2 39 141 380
Branca
Santa Branca (cidade) 638,79 848057 131.104 5 2 44 147 387
Guararema (cidade) 613,86 814995 109.331 7 4 77 165 489
Jacare (cidade) 575,69 785386 104.540 10 6 107 165 489
So Jos dos Campos
572,07 764009 78.907 14 8 128 171 504
montante (cidade)
So Jos dos Campos jusante
570,78 757486 78.053 15 9 135 268 795
(cidade)
Caapava (cidade) 552,85 715921 47.297 23 15 176 284 899
Trememb (cidade) 539,16 677287 39.042 32 23 215 301 1.018
Pindamonhangaba (cidade) 537,08 661748 36.734 35 25 230 301 1.018
Aparecida/Potim (cidade) 536,93 628987 15.037 37 28 263 291 1.027
Guaratinguet (cidade) 536,86 620780 11.583 60 32 271 291 1.027
Lorena (cidade) 531,01 602472 10.193 60 35 290 334 1.193
Cachoeira Paulista (cidade) 530,95 584479 7.684 103 42 308 334 1.193
Cruzeiro/Lavrinha (cidade) 520,36 572822 7.676 106 45 319 361 1.279
Queluz (cidade) 489,03 547549 7.656 110 49 345 361 1.279

Elaborao ENGECORPS,2012

300000

250000 Saida reservatrio Paraibuna/Paraitinga

200000 Entrada reservatrio Santa Branca

150000

100000

50000

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36

Figura 3.1 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Paraibuna-Paraitinga e Santa
Branca

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140000

120000
Santa Branca (cidade)
Guararema (cidade)
100000
Jacare (cidade)

80000

60000

40000

20000

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48

Figura 3.2 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Santa Branca e Jacare

90000

80000
Sao Jos dos Campos montante
(cidade)
70000
Sao Jos dos Campos jusante (cidade)
60000
Caapava (cidade)
50000
Trememb (cidade)
40000
Pindamonhangaba (cidade)
30000

20000

10000

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96

Figura 3.3 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre So Jos dos Campos e
Pindamonhangaba

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16000
Aparecida/Potim (cidade)
14000
Guaratinguet (cidade)
12000
Lorena (cidade)
10000

Cachoeira Paulista (cidade)


8000

Queluz (cidade)
6000

Cruzeiro/Lavrinhas (cidade)
4000

2000

0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450

Figura 3.4 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Aparecida e Queluz

QUADRO 3.2 RUPTURA POR PIPING A DE PARAIBUNA-PARAITINGA A JUSANTE DO


RESERVATRIO DE FUNIL
Distancia
Hora Tempo
Nvel de Vazo desde o Vazo TR Vazo TR
Estaca vazo chegada
Trecho gua mxima inicio 2 anos 500 anos
(km) mxima hidrograma
(m) (m/s) trecho (m/s) (m/s)
(horas) (horas)
(km)
Sada reservatrio
468,01 511220 211.143 102 101 381 459 1.500
Funil/Itatiaia (cidade)
Resende (cidade) 414,58 498753 65.770 103 102 393 465 1.579
Quatis (cidade) 398,19 459087 10.152 118 111 433 524 1.868
Barra Mansa (cidade) 391,30 442599 8.094 136 118 450 524 1.867
Volta Redonda/Pinheiral
386,62 432208 8.071 139 120 460 531 1.899
(cidade)
Barra do Pira/Santa Ceclia
364,88 387877 7.976 152 131 504 635 2.169
(elevatria)
Barra do Pira jusante
363,99 386043 7.975 152 131 506 636 2.269
(cidade)
Baro de Juparan (cidade) 347,43 362208 7.963 156 134 530 695 2.560
Andrade Pinto (cidade) 298,30 312411 7.959 160 140 580 695 2.560
Paraba do Sul (cidade) 282,24 295812 7.949 163 143 596 718 2.624
Trs Rios (cidade) 275,96 287358 7.947 164 144 605 718 2.624
Anta (cidade) 246,09 251857 7.943 168 147 640 1.455 6.225
Sapucaia (cidade) 208,69 241637 7.942 169 148 651 1.455 6.225
Alm-Paraba (cidade) 150,06 214188 7.926 171 150 678 1.510 6.462
Itaocara (cidade) 64,69 139728 7.905 179 157 753 1.807 7.737
Trs Irmos (cidade) 50,62 127163 7.901 181 159 765 2.903 11.798
Cambuci (cidade) 42,01 117668 7.900 182 161 775 2.927 11.896
Pureza (cidade) 33,05 108637 7.897 184 163 784 2.927 11.896
So Fidelis (cidade) 23,09 95254 7.892 186 165 797 2.781 11.906

Elaborao ENGECORPS,2012

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-49-

250000

200000

150000
Saida reservatrio Funil/Itatiaia (cidade)

Resende (cidade)
100000

50000

0
83 85 87 89 91 93 95 97 99
Figura 3.5 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Funil e Resende

12000

10000 Quatis (cidade)


Barra Mansa (cidade)
Volta Redonda/Pinheiral (cidade)
8000
Barra do Pira jusante (cidade)

6000

4000

2000

0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450

Figura 3.6 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Quatis e Barra do Pirai

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-50-

10000
Paraiba do Sul (cidade)
9000
Baro de Juparana (cidade)
8000 Tres Rios (cidade)

7000 Andrade Pinto (cidade)


Tres Rios (cidade)
6000
Sapucaia (cidade)
5000

4000

3000

2000

1000

0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450

Figura 3.7 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Paraba do Sul e Baro do
Juparan

9000
Alem Paraiba (cidade)
8000 Tres Irmos (cidade)
Pureza (cidade)
7000
Itaocara (cidade)
6000 So Fidelis

5000

4000

3000

2000

1000

0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450

Figura 3.8 Hidrogramas resultantes da ruptura por Piping de Paraibuna-Paraitinga entre Alm do Paraba e So Fidelis

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-51-

QUADRO 3.3 RUPTURA POR OVERTOPPING DE PARAIBUNA-PARAITINGA A MONTANTE DO


RESERVATRIO DE FUNIL
Distancia
Hora Tempo
Nvel de Vazo desde o Vazo TR Vazo TR
Estaca vazo chegada
Trecho gua mxima incio do 2 anos 500 anos
(km) mxima hidrograma
(m) (m/s) trecho (m/s) (m/s)
(horas) (horas)
(km)
Sada reservatrio
713,90 892247 269.410 1 0 0 125 371
Paraibuna/Paraitinga
Entrada reservatrio Santa
662,83 853053 143.940 5 0 39 141 380
Branca
Santa Branca (cidade) 643,90 848057 143.610 5 1 44 147 387
Guararema (cidade) 617,67 814995 123.027 8 3 77 165 489
Jacare (cidade) 577,57 785386 118.895 10 5 107 165 489
So Jos dos Campos
574,42 764009 95.763 14 7 128 171 504
montante (cidade)
So Jos dos Campos
572,37 757486 94.220 15 8 135 268 795
jusante (cidade)
Caapava (cidade) 555,15 715921 59.725 23 14 176 284 899
Trememb (cidade) 540,99 677287 50.393 31 21 215 301 1.018
Pindamonhangaba (cidade) 539,07 661748 47.452 33 23 230 301 1.018
Aparecida/Potim (cidade) 538,82 628987 19.417 35 27 263 291 1.027
Guaratinguet (cidade) 538,70 620780 14.764 55 28 271 291 1.027
Lorena (cidade) 532,74 602472 12.849 55 33 290 334 1.193
Cachoeira Paulista (cidade) 532,71 584479 9.913 99 39 308 334 1.193
Cruzeiro/Lavrinhas (cidade) 522,18 572822 9.931 99 42 319 361 1.279
Queluz (cidade) 489,68 547549 9.887 102 46 345 361 1.279

Elaborao ENGECORPS,2012

300000

250000 Saida reservatrio Paraibuna/Paraitinga

200000 Entrada reservatrio Santa Branca

150000

100000

50000

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36

Figura 3.9 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Paraibuna-Paraitinga e
Santa Branca

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-52-

160000

140000
Santa Branca (cidade)

120000 Guararema (cidade)


Jacare (cidade)
100000

80000

60000

40000

20000

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48

Figura 3.10 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Santa Branca e Jacare

120000

Sao Jos dos Campos montante


100000
(cidade)
Sao Jos dos Campos jusante (cidade)
80000
Caapava (cidade)

60000 Trememb (cidade)

Pindamonhangaba (cidade)
40000

20000

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96

Figura 3.11 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre So Jos dos Campos e
Pindamonhangaba

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-53-

25000

Aparecida/Potim (cidade)
20000

Guaratinguet (cidade)

15000 Lorena (cidade)

Cachoeira Paulista (cidade)


10000
Queluz (cidade)

5000 Cruzeiro/Lavrinhas (cidade)

0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450

Figura 3.12 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Aparecida e Queluz

QUADRO 3.4 RUPTURA POR OVERTOPPING DE PARAIBUNA-PARAITINGA A JUSANTE DO


RESERVATRIO DE FUNIL
Distancia
Hora Tempo
Nvel de Vazo desde o Vazo TR Vazo TR
Estaca vazo chegada
Trecho gua mxima incio do 2 anos 500 anos
(km) mxima hidrograma
(m) (m/s) trecho (m/s) (m/s)
(horas) (horas)
(km)
Sada reservatrio
468,02 511220 211.346 88 88 381 459 1.500
Funil/Itatiaia (cidade)
Resende (cidade) 414,60 498753 66.267 90 88 393 465 1.579
Quatis (cidade) 399,12 459087 10.470 105 98 433 524 1.867
Barra Mansa (cidade) 392,13 442599 8.969 137 104 450 524 1.867
Volta Redonda/Pinheiral
387,29 432208 8.984 133 107 460 531 1.899
(cidade)
Barra do Pira/Santa Ceclia
365,87 387877 8.928 151 117 504 635 2.169
(elevatria)
Barra do Pira jusante
365,06 386043 8.927 151 117 506 636 2.269
(cidade)
Baro de Juparan (cidade) 348,12 362208 8.919 156 121 530 695 2.560
Andrade Pinto (cidade) 298,64 312411 8.915 159 126 580 695 2.560
Paraba do Sul (cidade) 285,51 295812 8.868 169 129 596 718 2.624
Trs Rios (cidade) 283,73 287358 8.889 171 130 605 718 2.624
Anta (cidade) 246,96 251857 8.912 175 134 640 1.455 6.225
Sapucaia (cidade) 209,54 241637 8.911 176 134 651 1.455 6.225
Alm-Paraba (cidade) 151,43 214188 8.896 178 136 678 1.510 6.462
Itaocara (cidade) 65,25 139728 8.878 185 144 753 1.807 7.737
Trs Irmos (cidade) 51,30 127163 8.875 187 146 765 2.903 11.798
Cambuci (cidade) 42,48 117668 8.874 188 147 775 2.927 11.896
Pureza (cidade) 33,59 108637 8.871 190 149 784 2.927 11.896
So Fidelis (cidade) 23,66 95254 8.867 192 151 797 2.781 11.906

Elaborao ENGECORPS,2012

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-54-

250000

200000

150000
Saida reservatrio Funil/Itatiaia (cidade)

Resende (cidade)
100000

50000

0
83 85 87 89 91 93 95 97 99
Figura 3.13 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Funil e Resende

12000

10000 Quatis (cidade)


Barra Mansa (cidade)
Volta Redonda/Pinheiral (cidade)
8000
Barra do Pira jusante (cidade)

6000

4000

2000

0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450

Figura 3.14 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Quatis e Barra do Pirai

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-55-

10000
Paraiba do Sul (cidade)
9000
Baro de Juparana (cidade)
8000 Tres Rios (cidade)

7000 Andrade Pinto (cidade)


Tres Rios (cidade)
6000
Sapucaia (cidade)
5000

4000

3000

2000

1000

0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450

Figura 3.15 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Paraba do Sul e Baro
do Juparan

10000
Alem Paraiba (cidade)
9000
Tres Irmos (cidade)
8000 Pureza (cidade)
Itaocara (cidade)
7000
So Fidelis (Cidade)
6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450
Figura 3.16 Hidrogramas resultantes da ruptura por overtoping de Paraibuna-Paraitinga entre Alm do Paraba e So
Fidelis

3.1.2 Santa Branca

A ruptura do reservatrio de Santa Branca no produz a ruptura em cascata do reservatrio de


Funil; dessa forma, a anlise da ruptura de Santa Branca se estende somente at o reservatrio
de Funil.

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-56-

Dos resultados obtidos, observa-se que as vazes de ruptura por overtopping so maiores em
relao s geradas pela ruptura por Piping, o que j seria esperado, por conta do volume de
gua extra, necessrio para provocar a ruptura por overtopping. Entretanto, a diferena no
muito grande (23%), sendo os valores das vazes de 65.000 m/s no caso de overtopping, e de
50.000 m/s no caso de Piping. Observam-se algumas diferenas nos tempos de trnsito dos
hidrogramas a jusante de Jacare, sendo o hidrograma gerado por Piping incrementado em at
11 horas quando chega a Queluz.

Observa-se uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 100 km ao longo do rio
Paraba do Sul. A partir desse ponto, as vazes passam a ser da ordem de 2.000 m/s, e
diminuem at as zonas prximas ao reservatrio de Funil a valores de 400 m/s (300 km a
jusante de Santa Branca). Esses valores so semelhantes aos das vazes correspondentes a 2
anos de perodo de retorno.

Os Quadros 3.5 e 3.6 e as Figuras 3.17 a 3.22 apresentam os resultados da ruptura da


barragem de Santa Branca.

QUADRO 3.5 RUPTURA DE SANTA BRANCA POR PIPING


Distncia
Hora Tempo Vazo Vazo
Nvel de Vazo desde o
Estaca vazo chegada TR 2 TR 500
Trecho gua mxima incio do
(km) mxima hidrograma anos anos
(m) (m/s) trecho
(horas) (horas) (m/s) (m/s)
(km)

Sada reservatrio Santa Branca 618,81 852608 48.007 1 0 0 147 387


Santa Branca (cidade) 609,40 848057 35.654 1 0 5 147 387
Guararema (cidade) 585,62 814995 10.655 5 3 38 165 489
Jacare (cidade) 566,59 785386 7.524 11 6 67 165 489
So Jos dos Campos montante (cidade) 556,62 764009 3.718 19 11 89 171 504
So Jos dos Campos jusante (cidade) 556,30 757486 2.436 29 13 95 268 795
Caapava (cidade) 539,82 715921 1.485 55 25 137 284 899
Trememb (cidade) 528,45 677287 1.343 81 44 175 301 1.018
Pindamonhangaba (cidade) 525,36 661748 1.256 81 49 191 301 1.018
Aparecida/Potim (cidade) 525,34 628987 574 117 56 224 291 1.027
Guaratinguet (cidade) 525,29 620780 524 144 69 232 291 1.027
Lorena (cidade) 518,21 602472 488 150 75 250 334 1.193
Cachoeira Paulista (cidade) 518,18 584479 414 244 108 268 334 1.193
Cruzeiro/Lavrinhas (cidade) 510,89 572822 409 257 113 280 361 1.279
Queluz (cidade) 485,94 547549 405 265 118 305 361 1.279

Elaborao ENGECORPS,2012

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-57-

60000

Guararema (cidade)
50000 Jacare (cidade)
Santa Branca (cidade)
Saida reservatrio Santa Branca
40000

30000

20000

10000

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

Figura 3.17 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por Piping entre Santa Branca e Jacare

4000

Sao Jos dos Campos montante


3500 (cidade)
Sao Jos dos Campos jusante
3000 (cidade)
Caapava (cidade)
2500
Trememb (cidade)
2000
Pindamonhangaba (cidade)
1500

1000

500

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

Figura 3.18 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por Piping entre So Jos dos Campos e
Pindamonhangaba

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-58-

700
Queluz (cidade)

600 Cruzeiro/Lavrinhas (cidade)


Cachoeira Paulista (cidade)

500 Aparecida/Potim (cidade)


Guaratinguet (cidade)

400 Lorena (cidade)

300

200

100

0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475

Figura 3.19 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por Piping entre Aparecida e Queluz

QUADRO 3.6 RUPTURA DE SANTA BRANCA POR OVERTOPPING


Distancia
Hora Tempo Vazo
Nvel de Vazo desde o Vazo TR
Estaca vazo chegada TR 2
Trecho gua mxima incio do 500 anos
(km) mxima hidrograma anos
(m) (m/s) trecho (m/s)
(horas) (horas) (m/s)
(km)
Sada reservatrio Santa
622,27 852608 63.950 1 0 0 147 387
Branca
Santa Branca (cidade) 611,96 848057 43.577 1 0 5 147 387
Guararema (cidade) 587,14 814995 13.316 5 2 38 165 489
Jacare (cidade) 567,42 785386 9.731 10 6 67 165 489
So Jos dos Campos
557,29 764009 4.751 17 10 89 171 504
montante (cidade)
So Jos dos Campos jusante
556,98 757486 3.178 26 11 95 268 795
(cidade)
Caapava (cidade) 540,55 715921 1.811 51 23 137 284 899
Trememb (cidade) 528,81 677287 1.650 74 41 175 301 1.018
Pindamonhangaba (cidade) 525,84 661748 1.572 77 46 191 301 1.018
Aparecida/Potim (cidade) 525,81 628987 681 113 52 224 291 1.027
Guaratinguet (cidade) 525,75 620780 622 139 63 232 291 1.027
Lorena (cidade) 518,63 602472 555 150 69 250 334 1.193
Cachoeira Paulista (cidade) 518,61 584479 464 244 98 268 334 1.193
Cruzeiro/Lavrinhas (cidade) 511,13 572822 455 255 103 280 361 1.279
Queluz (cidade) 485,99 547549 452 261 107 305 361 1.279

Elaborao ENGECORPS,2012

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-59-

60000

Guararema (cidade)
50000 Jacare (cidade)
Santa Branca (cidade)
Saida reservatrio Santa Branca
40000

30000

20000

10000

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

Figura 3.20 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por overtopping entre Santa Branca e Jacare

4000

Sao Jos dos Campos montante


3500 (cidade)
Sao Jos dos Campos jusante
3000 (cidade)
Caapava (cidade)
2500
Trememb (cidade)
2000
Pindamonhangaba (cidade)
1500

1000

500

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

Figura 3.21 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por overtopping entre So Jos dos Campos e
Pindamonhangaba

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-60-

700
Queluz (cidade)

600 Cruzeiro/Lavrinhas (cidade)


Cachoeira Paulista (cidade)

500 Aparecida/Potim (cidade)


Guaratinguet (cidade)

400 Lorena (cidade)

300

200

100

0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475

Figura 3.22 Hidrogramas resultantes da ruptura de Santa Branca por overtopping entre Aparecida e Queluz.

3.1.3 Jaguari

A ruptura da barragem de Jaguari no produz a ruptura em cascata do reservatrio de Funil,


sendo a anlise realizada, portanto, at o reservatrio de Funil.

Observa-se que, tal como ocorre para as demais barragens, as vazes geradas pela ruptura por
overtopping so maiores dos que as geradas pela ruptura por Piping. A diferena, porm, neste
caso, importante (31%), passando de valores de 320.000 m/s no caso de overtopping a
valores de 220.000 m/s no caso de Piping.

Existem diferenas entre o tempo de trnsito dos hidrogramas gerados pela ruptura por
overtopping e por Piping a jusante de So Jos dos Campos, sendo esse ltimo incrementado
em 8 horas at a cidade de Queluz em relao ao hidrograma gerado por overtopping.

Observa-se uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 60 km do rio. A jusante desse
ponto, as vazes passam para 15.000 m/s e 20.000 m/s (Piping e overtopping,
respectivamente); seguindo o rio para jusante, a vazo vai diminuindo progressivamente nas
plancies a montante do reservatrio de Funil, onde os valores de vazo so da ordem de
1.600 m/s no caso de overtopping e 1.200 m/s no caso de Piping, num ponto situado233 km
a jusante do reservatrio de Jaguari. Esses valores so prximos s vazes correspondentes a
500 anos de perodo de retorno.

Os Quadros 3.7 e 3.8 e as Figuras 3.23 a 3.28 apresentam os resultados da simulao da


ruptura de Jaguari.

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-61-

QUADRO 3.7 RUPTURA DE JAGUARI POR PIPING


Distancia
Hora Tempo Vazo Vazo
Nvel Vazo desde o
Estaca vazo chegada TR 2 TR 500
Trecho de gua mxima inicio do
(km) mxima hidrograma anos anos
(m) (m/s) trecho
(horas) (horas) (m/s) (m/s)
(km)

Jaguari (barragem) 623,18 780502 222.432 1 0 0 65 184


So Jos dos Campos jusante (cidade) 571,80 757486 87.894 2 1 23 268 795
Caapava (cidade) 546,48 715921 13.330 11 6 65 284 899
Trememb (cidade) 532,89 677287 8.786 24 15 103 301 1.018
Pindamonhangaba (cidade) 528,98 661748 8.162 28 18 119 301 1.018
Aparecida/Potim (cidade) 528,92 628987 2.822 34 22 152 291 1.027
Guaratinguet (cidade) 528,88 620780 1.807 72 28 160 291 1.027
Lorena (cidade) 521,94 602472 1.703 75 32 178 334 1.193
Cachoeira Paulista (cidade) 521,89 584479 1.164 146 51 196 334 1.193
Cruzeiro/Lavrinhas (cidade) 513,33 572822 1.163 149 54 208 361 1.279
Queluz (cidade) 486,48 547549 1.163 154 58 233 361 1.279

Elaborao ENGECORPS,2012

250000

200000

150000
Jaguar (barargem)

Sao Jos dos Campos jusante (cidade)


100000

50000

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24

Figura 3.23 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por Piping entre Jaguari e So Jos dos Campos

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-62-

14000
Caapava (cidade)
12000 Trememb (cidade)
Pindamonhangaba (cidade)
10000

8000

6000

4000

2000

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96
Figura 3.24 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por Piping entre Caapava e Pindamonhangaba

3000
Aparecida/Potim (cidade)
Guaratinguet (cidade)
2500
Lorena (cidade)
Cachoeira Paulista (cidade)
2000
Cruzeiro/Lavrinhas (cidade)
Queluz (cidade)
1500

1000

500

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400
Figura 3.25 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por Piping entre Aparecida e Queluz

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-63-

QUADRO 3.8 RUPTURA DE JAGUARI POR OVERTOPPING


Distancia
Nvel Hora Tempo Vazo Vazo
Vazo desde o
de Estaca vazo chegada TR 2 TR 500
Trecho mxima incio do
gua (km) mxima hidrograma anos anos
(m/s) trecho
(m) (horas) (horas) (m/s) (m/s)
(km)

Jaguari (barragem) 630,01 780502 326.022 1 0 0 65 184


So Jos dos Campos jusante (cidade) 575,66 757486 139.916 2 1 23 268 795
Caapava (cidade) 548,51 715921 21.473 9 5 65 284 899
Trememb (cidade) 534,42 677287 13.411 21 13 103 301 1.018
Pindamonhangaba (cidade) 530,57 661748 12.489 24 16 119 301 1.018
Aparecida/Potim (cidade) 530,43 628987 4.341 30 19 152 291 1.027
Guaratinguet (cidade) 530,38 620780 2.716 61 24 160 291 1.027
Lorena (cidade) 523,61 602472 2.474 73 28 178 334 1.193
Cachoeira Paulista (cidade) 523,58 584479 1.699 126 42 196 334 1.193
Cruzeiro/Lavrinhas (cidade) 514,76 572822 1.671 133 46 208 361 1.279
Queluz (cidade) 486,76 547549 1.663 137 50 233 361 1.279

Elaborao ENGECORPS,2012

350000

300000

250000

200000 Jaguar (barargem)

150000 Sao Jos dos Campos jusante (cidade)

100000

50000

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24

Figura 3.26 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por overtopping entre Jaguari e So Jos dos Campos

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-64-

25000
Caapava (cidade)
Trememb (cidade)
20000 Pindamonhangaba (cidade)

15000

10000

5000

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96
Figura 3.27 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por overtopping entre Caapava e Pindamonhangaba

5000
Aparecida/Potim (cidade)
4500
Guaratinguet (cidade)
4000 Lorena (cidade)

3500 Cachoeira Paulista (cidade)


Cruzeiro/Lavrinhas (cidade)
3000
Queluz (cidade)
2500

2000

1500

1000

500

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400
Figura 3.28 Hidrogramas resultantes da ruptura de Jaguari por overtopping entre Aparecida e Queluz

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-65-

3.1.4 Funil

No caso de Funil, as vazes de ruptura por pipping so maiores que as de ruptura por
overtopping, ao contrrio do que acontece com os reservatrios de Paraibuna, Santa Branca e
Jaguari. Quando ocorre a ruptura por overtopping, as sees a jusante no tm capacidade
suficiente para escoar as vazes, consistindo uma restrio hidrulica ao escoamento. As vazes
so de 255.000 m/s no caso de Piping e de 210.000 m/s no caso de overtopping.

No h diferenas na translao dos hidrogramas, sendo os tempos iguais tanto para Piping
quanto para overtoping. Observa-se uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 50
km do rio Paraba do Sul;a partir desse ponto, as vazes passam a ser da ordem de 5.500 m/s
(para Piping e overtopping). Nos seguintes 250 km, as vazes diminuem muito pouco, pois o
rio no tem plancies de inundao nessa regio; os hidrogramas nesse trecho tm forma muito
semelhante, ocorrendo somente o seu deslocamento temporal.

A montante da Usina de Ilha dos Pombos,297 km a jusante do reservatrio de Funil, os valores


de vazo so prximos a 3.800 m/s no caso de pipping e 4.000 m/s no caso de overtopping;
esses valores so prximos aos da cheia de 25 anos de perodo de retorno.

Os Quadros 3.9 e 3.10 e as Figuras 3.29 a 3.36 apresentam os resultados da simulao da


ruptura de Funil.

QUADRO 3.9 RUPTURA DE FUNIL POR PIPING


Distancia
Hora Tempo Vazo Vazo
Nvel de Vazo desde o
Estaca vazo chegada TR 2 TR 500
Trecho gua mxima incio do
(km) mxima hidrograma anos anos
(m) (m/s) trecho
(horas) (horas) (m/s) (m/s)
(km)
Sada reservatrio Funil/Itatiaia
466,50 511220 253.641 0 0 0 459 1.500
(cidade)
Resende (cidade) 412,38 498753 57.641 2 1 12 465 1.579
Quatis (cidade) 393,35 459087 5.253 20 8 52 524 1.867
Barra Mansa (cidade) 386,34 442599 4.171 32 15 69 524 1.867
Volta Redonda/Pinheiral (cidade) 382,24 432208 4.089 36 17 79 531 1.899
Barra do Pira/Santa Ceclia
361,26 387877 3.892 49 27 123 635 2.169
(elevatria)
Barra do Pira jusante (cidade) 360,44 386043 3.891 49 28 125 636 2.269
Baro de Juparan (cidade) 344,01 362208 3.873 52 32 149 695 2.560
Andrade Pinto (cidade) 293,93 312411 3.857 58 41 199 695 2.560
Paraba do Sul (cidade) 278,40 295812 3.826 61 44 215 718 2.624
Trs Rios (cidade) 272,32 287358 3.822 62 45 224 718 2.624
Anta (cidade) 241,21 251857 3.803 66 51 259 1.455 6.225
Sapucaia (cidade) 204,14 241637 3.803 67 52 270 1.455 6.225
Alm-Paraba (cidade) 144,43 214188 3.790 69 54 297 1.510 6.462

Elaborao ENGECORPS,2012

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-66-

300000

Saida reservatrio
250000 Funil/Itatiaia (cidade)
Resende (cidade)

200000
Vazo (m3/s)

150000

100000

50000

0
0 1 3 5 6 8 10 11
Tempo (horas)

Figura 3.29 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Piping, trecho entre Sada de Funil e Resende

6000
Quatis (cidade)

Barra Mansa (cidade)


5000
Volta Redonda/Pinheiral
(cidade)
Barra do Pira/Santa
4000 Cecilia(elevatria)
Barra do Pira jusante (cidade)
Vazo (m3/s)

3000

2000

1000

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)

Figura 3.30 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Piping, trecho entre Quatis e Barra do Pira

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-67-

4500
Baro de Juparana
4000 (cidade)
Andrade Pinto (cidade)
3500
Paraiba do Sul (cidade)

3000 Tres Rios (cidade)


Vazo (m3/s)

2500

2000

1500

1000

500

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)

Figura 3.31 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Piping, trecho entre Baro de Juparana e Trs Rios

4000

Anta (cidade)
3500
Sapucaia (cidade)

3000 Alem Paraiba (cidade)

2500
Vazo (m3/s)

2000

1500

1000

500

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)

Figura 3.32 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Piping, trecho entre Anta e Alm Paraba

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-68-

QUADRO 3.10 RUPTURA DE FUNIL POR OVERTOPPING


Distancia Vazo
Hora Tempo Vazo
Nvel de Vazo desde o TR
Estaca vazo chegada TR 2
Trecho gua mxima incio do 500
(km) mxima hidrograma anos
(m) (m/s) trecho anos
(horas) (horas) (m/s)
(km) (m/s)

Sada reservatrio Funil/Itatiaia (cidade) 468,01 511220 208.293 0 0 0 459 1.500


Resende (cidade) 412,88 498753 60.722 2 1 12 465 1.579
Quatis (cidade) 393,70 459087 5.651 19 8 52 524 1.867
Barra Mansa (cidade) 386,75 442599 4.415 31 14 69 524 1.867
Volta Redonda/Pinheiral (cidade) 382,59 432208 4.329 35 17 79 531 1.899
Barra do Pira/Santa Ceclia (elevatria) 361,49 387877 4.115 48 27 123 635 2.169
Barra do Pira jusante (cidade) 360,65 386043 4.114 48 27 125 636 2.269
Baro de Juparan (cidade) 344,23 362208 4.093 52 31 149 695 2.560
Andrade Pinto (cidade) 294,18 312411 4.076 57 40 199 695 2.560
Paraba do Sul (cidade) 278,66 295812 4.043 60 44 215 718 2.624
Trs Rios (cidade) 272,55 287358 4.039 61 45 224 718 2.624
Anta (cidade) 241,56 251857 4.021 65 50 259 1.455 6.225
Sapucaia (cidade) 204,46 241637 4.021 66 51 270 1.455 6.225
Alm-Paraba (cidade) 144,71 214188 4.005 68 53 297 1.510 6.462

Elaborao ENGECORPS,2012

250000

Saida reservatrio
Funil/Itatiaia (cidade)
200000
Resende (cidade)

150000
Vazo (m3/s)

100000

50000

0
0 1 3 5 6 8 10 11
Tempo (horas)
Figura 3.33 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Overtopping, trecho entre Funil e Resende

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-69-

6000
Quatis (cidade)

5000 Barra Mansa (cidade)

Volta Redonda/Pinheiral
(cidade)
4000 Barra do Pira/Santa
Cecilia(elevatria)
Vazo (m3/s)

Barra do Pira jusante


3000 (cidade)

2000

1000

0
0 Tempo (horas)

Figura 3.34 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Overtopping, trecho entre Quatis e Barra do Pira

4500
Baro de Juparana
4000 (cidade)
Andrade Pinto (cidade)
3500
Paraiba do Sul (cidade)
3000
Tres Rios (cidade)
Vazo (m3/s)

2500

2000

1500

1000

500

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)

Figura 3.35 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Overtopping, trecho entre Baro de Juparana e Trs Rios

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-70-

4500

Anta (cidade)
4000

Sapucaia (cidade)
3500
Alem Paraiba (cidade)
3000
Vazo (m3/s)

2500

2000

1500

1000

500

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Tempo (horas)
Figura 3.36 Hidrogramas resultantes da ruptura de Funil por Overtopping, trecho entre Anta e Alm Paraba

3.1.5 Chapu dUvas

A ruptura da barragem de Chapu dUvas no produz a ruptura em cascata, sendo a anlise


realizada, portanto, at a confluncia do rio Paraibuna com o rio Paraba do Sul.

Observa-se que as vazes geradas pela ruptura por overtopping so maiores dos que as geradas
pela ruptura por Piping. A diferena, porm, neste caso, importante (45%), passando de
valores de 56.000 m/s no caso de overtopping a valores de 31.000 m/s no caso de Piping.

Observa-se uma grande laminao do hidrograma nos primeiros 25 km do rio. A jusante desse
ponto, as vazes passam para 3.600 m/s e 8.000 m/s (Piping e overtopping, respectivamente);
seguindo o rio para jusante, a vazo vai diminuindo progressivamente nas plancies a montante
da confluncia com o rio Paraba, onde os valores de vazo so da ordem de 3.600 m/s no
caso de overtopping e 1.900 m/s no caso de Piping.

Os Quadros 3.11 e 3.12 e as Figuras 3.37 a 3.42 apresentam os resultados da simulao da


ruptura de Chapu dUvas.

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-71-

QUADRO 3.11 RUPTURA DE CHAPU DUVAS POR PIPING


Distancia
Hora Tempo Vazo Vazo
Nvel de Vazo desde o
Estaca vazo chegada TR 2 TR 500
Trecho gua mxima incio do
(km) mxima hidrograma anos anos
(m) (m/s) trecho
(horas) (horas) (m/s) (m/s)
(km)
Sada reservatrio Chapu d'Uvas 730,70 139044 30.877 1 0 0 16 86
Chapeau d'Uvas (cidade) 721,48 136385 28.675 1 0 3 16 86
Benfica, Juiz de Fora (cidade)
714,19 131196 17.146 1 1 8 61 279
montante
Benfica, Juiz de Fora (cidade)
690,63 114321 3.630 7 3 25 61 279
jusante
Juiz de Fora (cidade) montante 685,94 107717 3.075 7 3 31 61 279
Juiz de Fora (cidade) jusante 682,69 97612 2.127 10 5 41 85 347
Matias Barbosa (cidade) 481,24 70946 2.076 13 7 68 118 506
Comendador Levy Gasparian
305,49 27834 1.936 18 12 111 666 3.165
(cidade)

Elaborao ENGECORPS,2012

35000

30000 Sada reservatrio Chapeu d'Uvas


Chapeau d'Uvas (cidade)
25000
Vazo (m3/s)

20000

15000

10000

5000

0
0 2 4 6 8 10 12 14
Tempo (horas)

Figura 3.37 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Piping, trecho entre reservatrio e Chapu
dUvas

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-72-

20000
18000
Benfica, Juiz de Fora (cidade) montante
16000
Benfica, Juiz de Fora (cidade) jusante
14000
Vazo (m3/s)

12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (horas)

Figura 3.38 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Piping, trecho entre Benfica montante e Benfica
jusante

4000
Juiz de Fora (cidade) montante
3500
Juiz de Fora (cidade) jusante
3000 Matias Barbosa (cidade)
Comendador Levy Gasparian (cidade)
2500
Vazo (m3/s)

2000

1500

1000

500

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Tempo (horas)

Figura 3.39 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Piping, trecho entre Juiz de Fora e Comendador
Levy Gasparian

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-73-

QUADRO 3.12 RUPTURA DE CHAPU DUVAS POR OVERTOPPING


Distancia
Hora Vazo Vazo
Nvel de Vazo Tempo chegada desde o
Estaca vazo TR 2 TR 500
Trecho gua mxima hidrograma incio do
(km) mxima anos anos
(m) (m/s) (horas) trecho
(horas) (m/s) (m/s)
(km)
Sada reservatrio Chapu d'Uvas 737,12 139.044 56.768 1 0 0 16 86
Chapeau d'Uvas (cidade) 728,71 136.385 50.959 1 0 3 16 86
Benfica, Juiz de Fora (cidade)
718,59 131.196 32.254 1 1 8 61 279
montante
Benfica, Juiz de Fora (cidade)
694,52 114.321 8.035 4 2 25 61 279
jusante
Juiz de Fora (cidade) montante 689,53 107.717 5.880 6 3 31 61 279
Juiz de Fora (cidade) jusante 686,77 97.612 3.872 10 5 41 85 347
Matias Barbosa (cidade) 484,00 70.946 3.778 12 7 68 118 506
Comendador Levy Gasparian
308,53 27.834 3.568 16 11 111 666 3.165
(cidade)

Elaborao ENGECORPS,2012

60000

Sada reservatrio Chapeu d'Uvas


50000
Chapeau d'Uvas (cidade)
40000
Vazo (m3/s)

30000

20000

10000

0
0 2 4 6 8 10 12 14
Tempo (horas)

Figura 3.40 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Overtopping, trecho entre reservatrio e Chapu
dUvas

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-74-

35000

Benfica, Juiz de Fora (cidade) montante


30000
Benfica, Juiz de Fora (cidade) jusante
25000
Vazo (m3/s)

20000

15000

10000

5000

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (horas)

Figura 3.41 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Overtopping, trecho entre Benfica montante e
Benfica jusante

6000

Juiz de Fora (cidade) montante


5000
Juiz de Fora (cidade) jusante
Matias Barbosa (cidade)
4000 Comendador Levy Gasparian (cidade)
Vazo (m3/s)

3000

2000

1000

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Tempo (horas)

Figura 3.42 Hidrogramas resultantes da ruptura de Chapu dUvas por Overtopping, trecho entre Juiz de Fora e
Comendador Levy Gasparian

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-75-

3.2 PEQUENAS BARRAGENS DE REJEITO

3.2.1 Barragem Bom Jardim

Como j mencionado, para as barragens de rejeito, e para o caso da ruptura por galgamento,
analisou-se o efeito combinado da ruptura da barragem com as cheias extremas (para perodos
de retorno de 2,10,25,50,100 e 500 anos). Este procedimento foi adotado porque os
hidrogramas gerados pela ruptura das barragens de rejeito so da mesma ordem de grandeza
dos hidrogramas das cheias extremas, podendo existir, portanto, uma influncia importante das
vazes de cheia sobre o hidrograma de ruptura da barragem.

No caso de ruptura por falha estrutural (Piping) de Bom Jardim, utilizou-se a vazo de 20 m/s,
circulando pelo rio, para estabilizao do modelo. Essa vazo corresponde metade da vazo
de 2 anos de perodo de retorno, na cabeceira do rio Carangola (55 m/s para 2 anos de
perodo de retorno) e muito menor que a vazo de 2 anos de perodo de retorno na foz do
rio Carangola (399 m/s). Tal vazo representa condies sem chuva, caracterizando assim a
condio (Sunny Day).

A ruptura da barragem de Bom Jardim afeta principalmente a cidade de Mira, inclusive no


caso menos desfavorvel estudado (falha estrutural ou Piping); neste caso, a vazo que chega
cidade de 777 m/s, sendo a vazo para 500 anos de perodo de retorno de 242 m/s na
mesma cidade. No caso mais desfavorvel (galgamento, provocado por uma cheia com perodo
de retorno de 500 anos), a vazo que passa por Mira de 1.374 m/s.

No caso de ruptura de Bom Jardim por Piping, a cidade de Muria j no afetada, pois as
vazes que chegam cidade so inferiores a 2 anos de perodo de retorno.

No caso de overtopping, os hidrogramas de ruptura chegam cidade de Muria (e s cidades


situadas a jusante) j muito laminados, mas a combinao com as cheias mximas pode
incrementar o efeito. Por exemplo, para overtopping de Bom Jardim combinado com uma
vazo de 500 anos, na cidade de Muria a vazo mxima seria de 534 m/s, enquanto a cheia
de 500 anos de perodo de retorno nesse mesmo ponto de 407 m/s. Para esse mesmo
cenrio de ruptura, a montante da foz do rio Carangola, a vazo mxima seria de 1.750 m/s,
enquanto a cheia de 500 anos de perodo de retorno nesse ponto de 1.702 m/s.

Em relao aos tempos de trnsito do hidrograma de ruptura, a propagao at a cidade de


Mira de 30 a 55 minutos (overtopping e Piping, respectivamente);na cidade de Muria, os
tempos de trnsito variam entre 4 e 7 horas (overtopping e Piping, respectivamente).

Os Quadros 3.13 a 3.19 e as Figuras 3.43 a 3.56 apresentam os resultados da simulao da


ruptura de Bom Jardim.

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QUADRO 3.13 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR PIPING


Distancia
Hora Tempo
Nvel de Vazo desde o Vazo TR Vazo TR
Estaca vazo translao do
Trecho gua mxima inicio do 2 anos 500 anos
(km) mxima hidrograma
(m) (m/s) trecho (m/s) (m/s)
(horas) (horas)
(km)

Sada reservatrio Bom Jardim 622,15 279780 1.998 0,4 0,1 0 55 242
Mira (cidade) 303,74 264783 777 1,1 0,9 15 55 242
Muria montante confluncia rio
197,12 219809 87 13 6 60 97 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio
194,07 215890 85 13 7 64 178 796
Gloria (cidade)
Patrocnio do Muria 171,30 189425 63 22 12 90 292 1.282
Laje do Muria 163,28 163438 49 30 17 116 321 1.404
Montante confluncia Carangola 110,49 128530 47 39 22 151 399 1.702

Elaborao ENGECORPS,2012

2500

2000 Saida reservatrio Bom Jardim

1500 Mira (cidade)

1000

500

0
0 1 2 3 4 5 6

-500

Figura 3.43 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Piping entre Bom Jardim e Mirai

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-77-

Muria montante confluncia rio


100 Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
90
(cidade)
Patrocinio do Muria
80

70 Laje do Muria

60 Montante confluncia Carangola

50

40

30

20

10

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56

Figura 3.44 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Piping entre Muria e Confluncia com o rio
Carangola

QUADRO 3.14 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 500 ANOS
Hora Tempo Distancia Vazo
Nvel de Vazo Vazo TR
Estaca vazo translao do desde o TR 2
Trecho gua mxima 500 anos
(km) mxima hidrograma incio do anos
(m) (m/s) (m/s)
(horas) (horas) trecho (km) (m/s)

Sada reservatrio Bom Jardim 623,10 279780 2.807 0,4 0,1 0 55 242
Mira (cidade) 306,17 264783 1.374 0,9 0,6 15 55 242
Muria montante confluncia
201,44 219809 534 9 4 60 97 407
rio Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio
199,40 215890 917 9 6 64 178 796
Gloria (cidade)
Patrocnio do Muria 181,02 189425 1.347 15 9 90 292 1.282
Laje do Muria 172,25 163438 1.454 20 12 116 321 1.404
Montante confluncia
118,95 128530 1.750 24 15 151 399 1.702
Carangola

Elaborao ENGECORPS,2012

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-78-

3000

2500 Saida reservatrio Bom Jardim

2000 Mira (cidade)

1500

1000

500

0
0 1 2 3 4 5 6
Figura 3.45 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (500 anos) entre Bom Jardim e Mirai.

2000

1800

1600

1400

1200 Muria montante confluncia rio


Gloria (cidade)
1000
Muria jusante confluncia rio Gloria
(cidade)
800
Patrocinio do Muria
600
Laje do Muria
400

200 Montante confluncia Carangola

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.46 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (500 anos) entre Muria e Confluncia
com o rio Carangola

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QUADRO 3.15 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 100 ANOS
Tempo Distanci Vazo Vazo
Hora Vazo
Nvel de Vazo translao a desde TR TR
Estaca vazo TR2
Trecho gua mxima do o inicio 100 500
(km) mxima anos
(m) (m/s) hidrograma trecho anos anos
(horas) (m/s)
(horas) (km) (m/s) (m/s)

Sada reservatrio Bom Jardim 623,09 279780 2.748 0,4 0,1 0 55 185 242
Mira (cidade) 305,93 264783 1.339 0,9 0,6 15 55 185 242
Muria montante confluncia rio
200,88 219809 431 9 5 60 97 314 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
198,73 215890 708 11 7 64 178 608 796
(cidade)
Patrocnio do Muria 179,81 189425 1.036 17 11 90 292 982 1.282
Laje do Muria 171,20 163438 1.117 23 15 116 321 1.076 1.404
Montante confluncia Carangola 118,01 128530 1.353 27 19 151 399 1.314 1.702

Elaborao ENGECORPS,2012

3000

2500 Saida reservatrio Bom Jardim

2000 Mira (cidade)

1500

1000

500

0
0 1 2 3 4 5 6

Figura 3.47 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (100 anos) entre Bom Jardim e Mirai

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-80-

1600

1400

1200

1000 Muria montante confluncia rio


Gloria (cidade)
800 Muria jusante confluncia rio Gloria
(cidade)
600 Patrocinio do Muria

400 Laje do Muria

200 Montante confluncia Carangola

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.48 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (100 anos) entre Muria e Confluncia
com o rio Carangola

QUADRO 3.16 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 50 ANOS
Tempo Distancia Vazo
Nvel Hora Vazo Vazo
Vazo translao desde o TR
de Estaca vazo TR 2 TR 50
Trecho mxima do inicio do 500
gua (km) mxima anos anos
(m/s) hidrograma trecho anos
(m) (horas) (m/s) (m/s)
(horas) (km) (m/s)

Sada reservatrio Bom Jardim 623,09 279780 2.726 0,4 0,1 0 55 162 242
Mira (cidade) 305,79 264783 1.321 0,9 0,6 15 55 162 242
Muria montante confluncia rio Gloria (cidade) 200,59 219809 381 10 5 60 97 275 407
Muria jusante confluncia rio Gloria (cidade) 198,35 215890 617 11 7 64 178 529 796
Patrocnio do Muria 179,13 189425 904 18 11 90 292 857 1.282
Laje do Muria 170,68 163438 970 23 15 116 321 934 1.404
Montante confluncia Carangola 117,51 128530 1.182 28 19 151 399 1.147 1.702

Elaborao ENGECORPS,2012

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3000

2500 Saida reservatrio Bom Jardim

2000 Mira (cidade)

1500

1000

500

0
0 1 2 3 4 5 6

Figura 3.49 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (50 anos) entre Bom Jardim e Mirai.

1400

1200

1000

Muria montante confluncia rio


800 Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
600 (cidade)
Patrocinio do Muria
400
Laje do Muria

200
Montante confluncia Carangola

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.50 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (50 anos) entre Muria e Confluncia
com o rio Carangola

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QUADRO 3.17 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 25 ANOS
Tempo Distancia
Hora
Nvel de Vazo translao desde o Vazo TR Vazo TR Vazo TR
Estaca vazo
Trecho gua mxima do incio do 2 anos 25 anos 500 anos
(km) mxima
(m) (m/s) hidrograma trecho (m/s)s (m/s) (m/s)s
(horas)
(horas) (km)

Saida reservatrio Bom Jardim 623,08 279780 2.701 0,4 0,1 0 55 138 242
Mira (cidade) 305,68 264783 1.297 0,9 0,7 15 55 138 242
Muria montante confluncia rio
200,17 219809 344 10 6 60 97 237 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio
197,91 215890 521 12 7 64 178 452 796
Gloria (cidade)
Patrocnio do Muria 178,40 189425 780 19 11 90 292 734 1.282
Laje do Muria 170,15 163438 837 24 15 116 321 801 1.404
Montante confluncia Carangola 117,00 128530 1.016 29 20 151 399 981 1.702

Elaborao ENGECORPS,2012

3000

2500 Saida reservatrio Bom Jardim

2000 Mira (cidade)

1500

1000

500

0
0 1 2 3 4 5 6

Figura 3.51 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (25 anos) entre Bom Jardim e Mirai

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-83-

1200

1000

800
Muria montante confluncia rio
Gloria (cidade)
600
Muria jusante confluncia rio Gloria
(cidade)
Patrocinio do Muria
400

Laje do Muria
200
Montante confluncia Carangola

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.52 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (25 anos) entre Muria e Confluncia
com o rio Carangola

QUADRO 3.18 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 10 ANOS
Tempo Distancia
Hora Vazo
Nvel de Vazo translao desde o Vazo TR Vazo TR
Estaca vazo TR2
Trecho gua mxima do incio do 10 anos 500 ano
(km) mxima anos
(m) (m/s) hidrograma trecho (m/s) (m/s)s
(horas) (m/s)
(horas) (km)

Sada reservatrio Bom Jardim 623,08 279780 2.672 0,4 0,1 0 55 108 242
Mira (cidade) 305,52 264783 1.267 0,9 0,7 15 55 108 242
Muria montante confluncia rio
199,71 219809 289 10 6 60 97 187 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio
197,44 215890 437 12 8 64 178 353 796
Gloria (cidade)
Patrocnio do Muria 177,46 189425 629 18 12 90 292 575 1.282
Laje do Muria 169,40 163438 669 24 16 116 321 629 1.404
Montante confluncia Carangola 116,20 128530 810 29 21 151 399 773 17.02

Elaborao ENGECORPS,2012

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


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-84-

3000

2500 Saida reservatrio Bom Jardim

2000 Mira (cidade)

1500

1000

500

0
0 1 2 3 4 5 6

Figura 3.53 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (10 anos) entre Bom Jardim e Mirai

900

800

700

600
Muria montante confluncia rio
500 Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
400 (cidade)
Patrocinio do Muria
300

200 Laje do Muria

100 Montante confluncia Carangola

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56

Figura 3.54 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (10 anos) entre Bom Jardim e Mirai

Previso de Eventos Crticos na Bacia do Rio Paraba do Sul ENGECORPS


R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-85-

QUADRO 3.19 RUPTURA DA BARRAGEM DE BOM JARDIM POR OVERTOPPING, COM A CHEIA
DE 2 ANOS
Tempo Distancia
Hora
Nvel de Vazo translao desde o Vazo TR2 Vazo TR
Estaca vazo
Trecho gua mxima do incio do anos 500 anos
(km) mxima
(m) (m/s) hidrogram trecho (m/s) (m/s)
(horas)
a (horas) (km)

Sada reservatrio Bom Jardim 623,07 279780 2.613 0,4 0,1 0 55 242
Mira (cidade) 305,24 264783 1.208 0,9 0,7 15 55 242
Muria montante confluncia rio
198,72 219809 195 11 7 60 97 407
Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
196,19 215890 263 13 8 64 178 796
(cidade)
Patrocnio do Muria 175,17 189425 327 19 12 90 292 1.282
Laje do Muria 167,34 163438 348 24 16 116 321 1.404
Montante confluncia Carangola 114,12 128530 426 29 21 151 399 1.702

Elaborao ENGECORPS,2012

3000

2500 Saida reservatrio Bom Jardim

2000 Mira (cidade)

1500

1000

500

0
0 1 2 3 4 5 6

Figura 3.55 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (2 anos) entre Bom Jardim e Mirai

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450

400

350

300
Muria montante confluncia rio
250 Gloria (cidade)
Muria jusante confluncia rio Gloria
200 (cidade)
Patrocinio do Muria
150

Laje do Muria
100

50 Montante confluncia Carangola

0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Figura 3.56 Hidrogramas resultantes da ruptura de Bom Jardim por Overtopping (2 anos) entre Bom Jardim e Mirai

3.2.2 Barragem da Pedra

Como j mencionado, para as barragens de rejeito, e para o caso da ruptura por galgamento,
analisou-se o efeito combinado da ruptura da barragem com as cheias extremas (para perodos
de retorno de 2,10,25,50,100 e 500 anos). Este procedimento foi adotado porque os
hidrogramas gerados pela ruptura das barragens de rejeito so da mesma ordem de grandeza
dos hidrogramas das cheias extremas, podendo existir, portanto, uma influncia importante das
vazes de cheia sobre o hidrograma de ruptura da barragem.

No caso de ruptura por Piping da barragem da Pedra, utilizou-se a vazo de 7,7 m/s,
circulando pelo rio, para estabilizao do modelo. Essa vazo corresponde a2 anos de perodo
de retorno na bacia do afluente ao rio Paraibuna em que se localiza a barragem, e muito
menor que a vazo de 2 anos de perodo de retorno do rio Paraibuna na sua confluncia com
o referido afluente (61,4 m/s). Tal vazo representa condies sem chuva, caracterizando
assim a condio (Sunny Day).

Observa-seque a ruptura da barragem da Pedra afeta principalmente o bairro de Benfica,


situado ao norte da cidade de Juiz de Fora. Quando a vazo de ruptura chega ao rio
Paraibuna, o efeito j bem menor, apesar de que, ao ser combinada com vazes de perodo
de retorno elevado, pode produzir inundaes importantes.Por exemplo, no caso de
galgamento combinado com a vazo de 500 anos de perodo de retorno, a vazo de
549 m/s, quando a vazo de 500 anos de 266 m/s. Nesse mesmo ponto, no rio Paraibuna,
para ruptura por falha estrutural, a vazo fica reduzida a 275 m/s.

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Quando o hidrograma de ruptura chega ao centro da cidade de Juiz de Fora, no caso de


ruptura por Piping, a vazo (91 m/s) muito semelhante de 2 anos de perodo de retorno
(85 m/s).

No caso de overtopping, os hidrogramas de ruptura chegam ao centro da cidade de Juiz de


Fora muito laminados, e quando combinados com as cheias para diferentes perodos de
retorno, seus efeitos no so muito incrementados em relao aos que se produziriam sem a
ruptura da barragem. Por exemplo, para galgamento combinado com uma vazo de 500 anos,
a vazo seria de 352 m/s, enquanto a cheia de 500 anos de perodo de retorno nesse mesmo
ponto seria de 347 m/s.

Em relao ao tempo de translao do hidrograma de ruptura, a propagao de 30 minutos


at o bairro de Benfica; at o centro da cidade Juiz de Fora, situada a aproximadamente 20 km
de distncia da barragem, o tempo de propagao pode variar entre 1,5 a 2 horas em funo
do cenrio de ruptura considerado (mais rpido no caso de overtopping e vazes circulantes
pelo rio com perodo de retorno elevado).

Os Quadros 3.20 a 3.26 e as Figuras de 3.57 a 3.70 apresentam os resultados da simulao da


ruptura da barragem da Pedra.

QUADRO 3.20 RUPTURA DA BARRAGEM DA PEDRA POR PIPING


Tempo Distancia
Hora Vazo Vazo
Nvel Vazo translao desde o
Estaca vazo TR2 TR500
Trecho de gua mxima do incio do
(km) mxima anos anos
(m) (m/s) hidrograma trecho
(horas) (m/s) (m/s)
(horas) (km)

Sada reservatrio Da Pedra 737,66 124064 2.887 0,3 0,1 0 8 33


Minerao dos Peixes 708,67 122562 2.482 0,3 0,2 2 8 33
Benfica montante (cidade) 684,33 116654 462 1,0 0,6 7 8 33
Montante confluncia Paraibuna (cidade) 682,51 115526 284 1,5 0,9 9 8 33
Bairro Nova Era de Juiz de Fora (cidade) 681,60 114857 275 1,6 0,9 9 61 266
Juiz de Fora montante (cidade) 678,68 110678 149 2,9 1,3 13 61 279
Juiz de Fora centro (cidade) 674,94 101798 91 6 2,1 22 85 347

Elaborao ENGECORPS,2012

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3500

3000
Saida reservatrio Da Pedra

2500
Minerao dos Peixes

2000

1500

1000

500

0
0 1 2 3
Figura 3.57 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por Piping entre Barragem da Pedra e Minerao
dos Peixes

500
Benfica montante (cidade)
450
Montante confluncia Paraibuna
400 (cidade)

350 Juiz de Fora montante (cidade)

300 Juiz de Fora centro (cidade)

250
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
200

150

100

50

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.58 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por Piping entre Bairro Benfica e Bairro Nova
Era

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QUADRO 3.21 RUPTURA DA BARRAGEM DA PEDRA POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE


500ANOS
Tempo Distancia
Nvel Hora Vazo Vazo
Vazo translao desde o
de Estaca vazo TR2 TR 500
Trecho mxima do incio do
gua (km) mxima anos anos
(m/s) hidrograma trecho
(m) (horas) (m/s) (m/s)
(horas) (km)

Sada reservatrio Da Pedra 737,19 124064 2.545 0,3 0,1 0 8 33


Minerao dos Peixes 709,36 122562 2.297 0,4 0,2 2 8 33
Benfica montante (cidade) 684,79 116654 590 1,0 0,6 7 8 33
Montante confluncia Paraibuna (cidade) 684,08 115526 341 1,4 0,6 9 8 33
Bairro Nova Era de Juiz de Fora (cidade) 683,35 114857 549 1,6 0,6 9 61 266
Juiz de Fora montante (cidade) 681,32 110678 404 2,8 1,0 13 61 279
Juiz de Fora centro (cidade) 677,56 101798 352 6 1,5 22 85 347

Elaborao ENGECORPS,2012

3000

2500 Saida reservatrio Da Pedra

2000 Minerao dos Peixes

1500

1000

500

0
0 1 2 3
Figura 3.59 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 500) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes

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700

600

500

400 Benfica montante (cidade)

Montante confluncia Paraibuna


300 (cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)
200
Juiz de Fora centro (cidade)

100
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.60 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 500) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era

QUADRO 3.22 RUPTURA POR OVERTOPPING NA BARRAGEM DAS PEDRAS, COM A CHEIA DE
100 ANOS
Tempo Vazo
Hora Distancia Vazo Vazo
Nvel de Vazo translao TR
Estaca vazo desde o TR2 TR 100
Trecho gua mxima do 500
(km) mxima incio do anos anos
(m) (m/s) hidrograma anos
(horas) trecho (km) (m/s) (m/s)
(horas) (m/s)
Sada reservatrio da
737,18 124064 2.538 0,3 0,1 0 8 26 33
Pedra
Minerao dos Peixes 709,30 122562 2.297 0,4 0,2 2 8 26 33
Benfica montante
684,68 116654 575 1,0 0,6 7 8 26 33
(cidade)
Montante confluncia
683,70 115526 319 1,5 0,7 9 8 26 33
Paraibuna (cidade)
Bairro Nova Era de Juiz
682,90 114857 469 1,6 0,8 9 61 197 266
de Fora (cidade)
Juiz de Fora montante
680,88 110678 322 2,9 1,1 13 61 200 279
(cidade)
Juiz de Fora centro
676,83 101798 293 6 1,7 22 85 267 347
(cidade)

Elaborao ENGECORPS,2012

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-91-

3000

2500 Saida reservatrio Da Pedra

2000 Minerao dos Peixes

1500

1000

500

0
0 1 2 3
Figura 3.61 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 100) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes

700
Benfica montante (cidade)

600 Montante confluncia Paraibuna


(cidade)
500 Juiz de Fora montante (cidade)

Juiz de Fora centro (cidade)


400

Bairro Nova Era de Juiz de Fora


300 (cidade)

200

100

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Figura 3.62 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 100) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era

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QUADRO 3.23 RUPTURA DA BARRAGEM DA PEDRA POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 50


ANOS
Distancia
Tempo
Nvel Hora em Vazo Vazo
Vazo translao Vazo TR
de Estaca vazo relao ao TR100 TR 500
Trecho mxima do 2 anos
gua (km) mxima inicio anos anos
(m/s) hidrograma (m/s)
(m) (horas) trecho (m/s) (m/s)
(horas)
(km)
Sada reservatrio Da Pedra 737,18 124064 2.534 0,3 0,1 0 8 22 33

Minerao dos Peixes 709,28 122562 2.295 0,4 0,2 2 8 22 33

Benfica montante (cidade) 684,64 116654 568 1,0 0,6 7 8 22 33

Montante confluncia Paraibuna (cidade) 683,57 115526 310 1,5 0,8 9 8 22 33

Bairro Nova Era de Juiz de Fora (cidade) 682,74 114857 442 1,7 0,8 9 61 173 266

Juiz de Fora montante (cidade) 680,45 110678 301 2,9 1,2 13 61 173 279

Juiz de Fora centro (cidade) 676,74 101798 259 6 1,8 22 85 234 347

Elaborao ENGECORPS,2012

3000

2500 Saida reservatrio Da Pedra

2000 Minerao dos Peixes

1500

1000

500

0
0 1 2 3

Figura 3.63 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 50) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes

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600
Benfica montante (cidade)

500 Montante confluncia Paraibuna


(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)
400
Juiz de Fora centro (cidade)

300
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)

200

100

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.64 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 50) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era

QUADRO 3.24 RUPTURA DA BARRAGEM DA PEDRA POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 25


ANOS
Tempo Distancia Vaz Vaz
Hora Vaz
Nvel Vazo translao desde o o TR o TR
Estaca vazo o TR2
Trecho de gua mxima do incio do 100 500
(km) mxima anos
(m) (m/s) hidrograma trecho anos anos
(horas) (m/s)
(horas) (km) (m/s) (m/s)

Sada reservatrio Da Pedra 737,18 124064 2.531 0,3 0,1 0 8 19 33


Minerao dos Peixes 709,25 122562 2.294 0,4 0,2 2 8 19 33
Benfica montante (cidade) 684,82 116654 562 1,0 0,6 7 8 19 33
Montante confluncia Paraibuna
683,44 115526 305 1,5 0,8 9 8 19 33
(cidade)
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
682,59 114857 409 1,7 0,8 9 61 149 266
(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade) 680,28 110678 281 2,8 1,2 13 61 149 279
Juiz de Fora centro (cidade) 676,45 101798 234 6 1,8 22 85 202 347

Elaborao ENGECORPS,2012

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3000

2500 Saida reservatrio Da Pedra

2000 Minerao dos Peixes

1500

1000

500

0
0 1 2 3

Figura 3.65 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 25) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes

600
Benfica montante (cidade)

500 Montante confluncia Paraibuna


(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)
400
Juiz de Fora centro (cidade)

300
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)

200

100

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.66 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 25) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era

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QUADRO 3.25 RUPTURA DA BARRAGEM DA PEDRA POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 10


ANOS
Tempo Distancia Vazo Vazo
Nvel Hora Vazo
Vazo translao desde o TR TR
de Estaca vazo TR2
Trecho mxima do inicio do 100 500
gua (km) mxima anos
(m/s) hidrograma trecho anos anos
(m) (horas) (m/s)
(horas) (km) (m/s) (m/s)

Sada reservatrio Da Pedra 737,18 124064 2.528 0,3 0,1 0 8 15 33


Minerao dos Peixes 709,23 122562 2.292 0,4 0,2 2 8 15 33
Benfica montante (cidade) 684,60 116654 558 1,0 0,6 7 8 15 33
Montante confluncia Paraibuna
683,30 115526 310 1,5 0,9 9 8 15 33
(cidade)
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
682,45 114857 383 1,6 0,9 9 61 117 266
(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade) 680,12 110678 263 2,8 1,3 13 61 117 279
Juiz de Fora centro (cidade) 676,27 101798 214 6 2,0 22 85 160 347

Elaborao ENGECORPS,2012

3000

2500 Saida reservatrio Da Pedra

2000 Minerao dos Peixes

1500

1000

500

0
0 1 2 3

Figura 3.67 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 10) entre Barragem da
Pedra e Minerao dos Peixes

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
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600
Benfica montante (cidade)

500 Montante confluncia Paraibuna


(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)
400
Juiz de Fora centro (cidade)

300
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)

200

100

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.68 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 10) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era

QUADRO 3.26 RUPTURA DA BARRAGEM DA PEDRA POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 2


ANOS
Tempo Distancia
Nvel Hora Vazo Vazo
Vazo translao desde o
de Estaca vazo TR2 TR 500
Trecho mxima do inicio do
gua (km) mxima anos anos
(m/s) hidrograma trecho
(m) (horas) (m/s) (m/s)
(horas) (km)

Sada reservatrio Da Pedra 737,18 124064 2.520 0,3 0,1 0 8 33


Minerao dos Peixes 709,21 122562 2.287 0,4 0,2 2 8 33
Benfica montante (cidade) 684,59 116654 553 1,0 0,6 7 8 33
Montante confluncia Paraibuna (cidade) 683,08 115526 309 1,5 0,9 9 8 33
Bairro Nova Era de Juiz de Fora (cidade) 682,20 114857 351 1,7 0,9 9 61 266
Juiz de Fora montante (cidade) 679,53 110678 225 2,9 1,3 13 61 279
Juiz de Fora centro (cidade) 675,78 101798 165 6 2,0 22 85 347

Elaborao ENGECORPS,2012

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
-97-

3000

2500 Saida reservatrio Da Pedra

2000 Minerao dos Peixes

1500

1000

500

0
0 1 2 3

Figura 3.69 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 2) entre Barragem da Pedra
e Minerao dos Peixes

600
Benfica montante (cidade)

500 Montante confluncia Paraibuna


(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)
400
Juiz de Fora centro (cidade)

300
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)

200

100

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.70 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (TR 2) entre Bairro Benfica e
Bairro Nova Era

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R06 - Estudos de Ruptura de Barragens
1069-ANA-RPS-RT-019
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3.2.3 Barragem dos Peixes

Como j mencionado, para as barragens de rejeito, e para o caso da ruptura por galgamento,
analisou-se o efeito combinado da ruptura da barragem com as cheias extremas (para perodos
de retorno de 2,10,25,50,100 e 500 anos). Este procedimento foi adotado porque os
hidrogramas gerados pela ruptura das barragens de rejeito so da mesma ordem de grandeza
dos hidrogramas das cheias extremas, podendo existir, portanto, uma influncia importante das
vazes de cheia sobre o hidrograma de ruptura da barragem.

No caso de ruptura por Piping da barragem dos Peixes, utilizou-se a vazo de 7,7 m/s,
circulando pelo rio, para estabilizao do modelo. Essa vazo corresponde a2 anos de perodo
de retorno na bacia afluente ao rio Paraibuna em que se localiza a barragem, e muito menor
que a vazo de 2 anos de perodo de retorno no ponto de confluncia entre o rio Paraibuna e
esse afluente (61,4 m/s). Tal vazo representa o escoamento de base, caracterizando a
condio sem chuva (Sunny Day).

Observa-se que a ruptura da barragem dos Peixes afeta principalmente o bairro de Benfica,
situado ao norte da cidade de Juiz de Fora. Quando a vazo de ruptura chega ao rio
Paraibuna, o efeito j bem menor, apesar de que, ao ser combinada com vazes de perodo
de retorno elevado, pode produzir inundaes importantes. Por exemplo, no caso de
galgamento combinado com a vazo de 500 anos de perodo de retorno, a vazo de
453 m/s, quando a vazo de 500 anos de 266 m/s. Nesse mesmo ponto, no rio Paraibuna,
para ruptura por falha estrutural, a vazo fica reduzida a 203 m/s.

Quando o hidrograma de ruptura por Piping chega ao centro da cidade de Juiz de Fora, a
vazo (69 m/s) menor que a vazo de 2 anos de perodo de retorno (85 m/s).

No caso de overtopping, tal como para a barragem da Pedra, os hidrogramas de ruptura


chegam ao centro da cidade de Juiz de Fora muito laminados, e o efeito combinado com as
cheias para diferentes perodos de retorno no incrementam os efeitos que se produziriam sem
a ruptura da barragem. Por exemplo, para galgamento combinado com uma vazo de 500
anos, a vazo seria de 368 m/s, enquanto a cheia de 500 anos de perodo de retorno nesse
mesmo ponto seria de 347 m/s.

Em relao ao tempo de translao do hidrograma de ruptura, a propagao de 30 minutos


at o bairro de Benfica; at o centro da cidade Juiz de Fora, situada a aproximadamente 20 km
de distncia da barragem, o tempo de propagao pode variar entre 1,6e 2,3 horas em funo
do cenrio de ruptura considerado (mais rpido no caso de overtopping e vazes circulantes
pelo rio com perodo de retorno elevado).

Os Quadros 3.27 a 3.33 e as Figuras 3.71 a 3.84 apresentam os resultados da simulao da


ruptura da barragem dos Peixes.

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QUADRO 3.27 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR PIPING


Tempo Distancia Vazo
Hora Vazo
Nvel de Vazo translao desde o TR
Estaca vazo TR2
Trecho gua mxima do incio do 500
(km) mxima anos
(m) (m/s) hidrograma trecho anos
(horas) (m/s)
(horas) (km) (m/s)

Sada reservatrio Dos Peixes 711,92 122579 2.250 0,2 0,1 0 8 33


Benfica montante (cidade) 683,99 116654 364 0,8 0,4 7 8 33
Montante confluncia Paraibuna
681,81 115526 211 1,3 0,6 9 8 33
(cidade)
Bairro Nova Era de Juiz de Fora (cidade) 680,95 114857 203 1,4 0,7 9 61 266
Juiz de Fora montante (cidade) 677,70 110678 100 2,6 1,0 13 61 279
Juiz de Fora centro (cidade) 674,09 101798 69 5,1 2,3 22 85 347

Elaborao ENGECORPS,2012

2500

Saida reservatrio Dos Peixes


2000

Benfica montante (cidade)

1500

1000

500

0
0 1 2 3
Figura 3.71 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por Piping entre Barragem dos Peixes e Bairro
Benfica

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250

Bairro Nova Era de Juiz de Fora


200 (cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)

150 Juiz de Fora centro (cidade)

Montante confluncia Paraibuna


(cidade)
100

50

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.72 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por Piping entre Montante da Confluncia com o
rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora

QUADRO 3.28 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE
500ANOS
Tempo Distancia
Hora
Nvel de Vazo translao desde o Vazo Vazo TR
Estaca vazo
Trecho gua mxima do incio do TR2 anos 500 anos
(km) mxima
(m) (m/s) hidrogram trecho (m/s) (m/s)
(horas)
a (horas) (km)

Sada reservatrio Dos Peixes 711,05 122579 1.630 0,2 0,1 0 8 33


Benfica montante (cidade) 684,37 116654 438 0,8 0,4 7 8 33
Montante confluncia Paraibuna
683,75 115526 240 1,2 0,5 9 8 33
(cidade)
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
683,05 114857 453 1,3 0,5 9 61 266
(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade) 680,96 110678 363 2,3 0,6 13 61 279
Juiz de Fora centro (cidade) 677,34 101798 368 4,9 1,6 22 85 347

Elaborao ENGECORPS,2012

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1800

1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400

1200 Benfica montante (cidade)

1000

800

600

400

200

0
0 1 2 3
Figura 3.73 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (500 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica

500

450

400

350

300

250 Bairro Nova Era de Juiz de Fora


(cidade)
200 Juiz de Fora montante (cidade)

150 Juiz de Fora centro (cidade)

100 Montante confluncia Paraibuna


(cidade)
50

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.74 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (500 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora

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QUADRO 3.29 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 100
ANOS
Tempo Distancia
Vazo Hora Vazo
Nvel translao desde o Vazo Vazo TR
Estaca mxim vazo TR 500
Trecho de gua do incio do TR2 anos 100 anos
(km) a mxima anos
(m) hidrograma trecho (m/s) (m/s)
(m/s) (horas) (m/s)
(horas) (km)

Sada reservatrio Dos Peixes 711,04 122579 1.615 0,2 0,1 0 8 26 33


Benfica montante (cidade) 684,22 116654 420 0,8 0,4 7 8 26 33
Montante confluncia
683,31 115526 218 1,3 0,6 9 8 26 33
Paraibuna (cidade)
Bairro Nova Era de Juiz de
682,54 114857 376 1,4 0,6 9 61 197 266
Fora (cidade)
Juiz de Fora montante
680,29 110678 280 2,5 0,7 13 61 200 279
(cidade)
Juiz de Fora centro (cidade) 676,64 101798 276 4,9 1,8 22 85 267 347

Elaborao ENGECORPS,2012

1800

1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400

1200 Benfica montante (cidade)

1000

800

600

400

200

0
0 1 2 3

Figura 3.75 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (100 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica

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400
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
350 Juiz de Fora montante (cidade)

Juiz de Fora centro (cidade)


300
Montante confluncia Paraibuna
(cidade)
250

200

150

100

50

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.76 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (100 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora

QUADRO 3.30 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 50
ANOS
Tempo Distncia
Hora Vazo Vazo Vazo
Nvel Vazo translao desde o
Estaca vazo TR2 TR 50 TR 500
Trecho de gua mxima do incio do
(km) mxima anos anos anos
(m) (m/s) hidrograma trecho
(horas) (m/s) (m/s) (m/s)
(horas) (km)

Sada reservatrio Dos Peixes 711,04 122579 1.612 0,2 0,1 0 8 22 33


Benfica montante (cidade) 684,18 116654 414 0,8 0,5 7 8 22 33
Montante confluncia Paraibuna (cidade) 683,15 115526 210 1,3 0,6 9 8 22 33
Bairro Nova Era de Juiz de Fora (cidade) 682,35 114857 343 1,4 0,6 9 61 173 266
Juiz de Fora montante (cidade) 680,02 110678 255 2,5 0,8 13 61 173 279
Juiz de Fora centro (cidade) 676,36 101798 246 5,2 1,6 22 85 234 347

Elaborao ENGECORPS,2012

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1800

1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400

1200 Benfica montante (cidade)

1000

800

600

400

200

0
0 1 2 3

Figura 3.77 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (50anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica

400
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
350 Juiz de Fora montante (cidade)

Juiz de Fora centro (cidade)


300
Montante confluncia Paraibuna
(cidade)
250

200

150

100

50

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.78 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (50 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora

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QUADRO 3.31 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 25
ANOS
Tempo Distancia Vazo
Hora Vazo Vazo
Vazo translao desde o TR
Nvel de Estaca vazo TR2 TR 25
Trecho mxima do inicio do 500
gua (m) (km) mxima anos anos
(m/s) hidrograma trecho anos
(horas) (m/s) (m/s)
(horas) (km) (m/s)

Sada reservatrio Dos Peixes 711,04 122579 1.610 0,2 0,1 0 8 19 33


Benfica montante (cidade) 684,16 116654 410 0,8 0,5 7 8 19 33
Montante confluncia
683,00 115526 204 1,4 0,6 9 8 19 33
Paraibuna (cidade)
Bairro Nova Era de Juiz de
682,18 114857 319 1,4 0,6 9 61 149 266
Fora (cidade)
Juiz de Fora montante
679,78 110678 235 2,5 0,8 13 61 149 279
(cidade)
Juiz de Fora centro (cidade) 676,17 101798 231 5,2 1,8 22 85 202 347

Elaborao ENGECORPS,2012

1800

1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400

1200 Benfica montante (cidade)

1000

800

600

400

200

0
0 1 2 3
Figura 3.79 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (25 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica

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350
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)
300
Juiz de Fora centro (cidade)

250 Montante confluncia Paraibuna


(cidade)

200

150

100

50

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.80 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (25 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora

QUADRO 3.32 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 10
ANOS
Tempo Distancia Vazo
Hora Vazo Vazo
Vazo translao desde o TR
Nvel de Estaca vazo TR2 TR 10
Trecho mxima do inicio do 500
gua (m) (km) mxima anos anos
(m/s) hidrograma trecho anos
(horas) (m/s) (m/s)
(horas) (km) (m/s)

Sada reservatrio Dos Peixes 711,04 122579 1.606 0,2 0,1 0 8 15 33


Benfica montante (cidade) 684,00 116654 349 1,0 0,5 7 8 15 33
Montante confluncia
682,79 115526 199 1,5 0,7 9 8 15 33
Paraibuna (cidade)
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
681,96 114857 291 1,5 0,8 9 61 117 266
(cidade)
Juiz de Fora montante (cidade) 679,46 110678 210 2,6 0,9 13 61 117 279
Juiz de Fora centro (cidade) 675,89 101798 203 5,2 1,8 22 85 160 347

Elaborao ENGECORPS,2012

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1800

1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400

1200 Benfica montante (cidade)

1000

800

600

400

200

0
0 1 2 3
Figura 3.81 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (10 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica

350
Bairro Nova Era de Juiz de Fora
300 (cidade)
Juiz de Fora montante (cidade)

Juiz de Fora centro (cidade)


250
Montante confluncia Paraibuna
(cidade)
200

150

100

50

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.82 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (10 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora

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QUADRO 3.33 RUPTURA DA BARRAGEM DOS PEIXES POR OVERTOPPING, COM A CHEIA DE 2
ANOS
Tempo Distancia Vazo
Hora Vazo
Nvel Vazo translao desde o TR
Estaca vazo TR2
Trecho de gua mxima do inicio do 500
(km) mxima anos
(m) (m/s) hidrograma trecho anos
(horas) (m/s)
(horas) (km) (m/s)

Sada reservatrio Dos Peixes 711,04 122579 1.598 0,2 0,1 0 8 33


Benfica montante (cidade) 683,97 116654 344 1,0 0,5 7 8 33
Montante confluncia Paraibuna (cidade) 682,41 115526 208 1,5 0,8 9 8 33
Bairro Nova Era de Juiz de Fora (cidade) 681,52 114857 256 1,6 0,8 9 61 266
Juiz de Fora montante (cidade) 678,66 110678 162 2,6 1,1 13 61 279
Juiz de Fora centro (cidade) 675,06 101798 135 5,2 2,1 22 85 347

Elaborao ENGECORPS,2012

1800

1600
Saida reservatrio Dos Peixes
1400

1200 Benfica montante (cidade)

1000

800

600

400

200

0
0 1 2 3
Figura 3.83 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem dos Peixes por overtopping (2 anos) entre Barragem dos
Peixes e Bairro Benfica

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300

Bairro Nova Era de Juiz de Fora


(cidade)
250
Juiz de Fora montante (cidade)

200 Juiz de Fora centro (cidade)

Montante confluncia Paraibuna


150 (cidade)

100

50

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 3.84 Hidrogramas resultantes da ruptura da barragem da Pedra por overtopping (2 anos) entre Montante da
Confluncia com o rio Paraibuna e Centro de Juiz de Fora

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4. RECOMENDAES PARA ESTUDOS FUTUROS

Os estudos apresentados nos captulos anteriores deste relatrio so de extrema relevncia para
a indicao de trechos fluviais e reas ribeirinhas da bacia do rio Paraba do Sul sujeitos a
efeitos de eventuais rupturas dos barramentos simulados, contribuindo para aprofundar e
complementar as modelagens hidrolgica e hidrulica que foram realizadas em etapas
anteriores, com resultados apresentados no relatrio R05.

No entanto, os resultados aqui expostos poderiam apresentar um nvel de detalhamento ainda


melhor, caso estivessem disponveis dados de entrada tais como base cartogrfica em escala
maior, como, por exemplo, levantamentos a laser com tamanho de pixel 1m x 1m ou 2mx2m.

Da mesma forma, um nmero maior de sees topobatimtricas poderia contribuir para


aumentar o nvel de preciso da modelagem efetuada, sendo recomendvel que elas sejam
levantadas em distncias equivalentes a trs vezes a largura do rio, salvo os casos que sejam
identificados controles hidrulicos, em que necessrio um espaamento ainda menor.

Com levantamentos desse nvel de preciso, possvel a utilizao de modelos bidimensionais,


mais precisos, por considerarem que o escoamento tambm se d na direo do eixo do rio
para as margens e vice-versa, direo muito observada no caso de grandes inundaes
(caractersticas do dam break), em que a gua no escoa somente na direo de jusante para
montante do rio.

Portanto, recomenda-se, para estudos futuros, que seja considerada, na medida do possvel, a
disponibilizao de base cartogrfica em escalas mais precisas e um maior adensamento dos
levantamentos topobatimtricos necessrios, o que contribuir para a obteno de resultados
da simulao da ruptura das barragens com um maior nvel de detalhamento.

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5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ALMEIDA, A. B. Emergncia e gesto do risco. In: Curso de Explorao e Segurana de


Barragens. Captulo 7. Lisboa: Instituto Nacional da gua (INAG),2001. 104p

ALMEIDA, A. B.; RAMOS, M. C.; SANTOS, M. A.; VISEU, T. Dam break Flood Risk
Management in Portugal.Lisboa: LNEC,2003. 265p.

CARDEAL DE SOUZA, V.L,2003. Critrios de Projeto Civil de Usinas Hidroeltricas.


ELETROBRAS, outubro 2003.

DEPARTMENT OF NATURAL RESOURCES AND MINES - NRM.Guidelines for failure impact


assessment of water dams. Queensland, Australia,2002,43p

ESPANHA. Guia para la elaboracin de los planes de emergencia de presas. Ministrio de


Medio Ambiente, Madrid,2001.

ESPANHA. Reglamento Tecnico Sobre Seguridad de Presas y Embalses. Orden Ministerial Ref.
1996/07319, de 12 mar. 1996. Ministerio de Obras Publicas, Transportes y Medio
Ambiente, Madrid,30 mar. 1996.

GOVERNO DO BRASIL,2010. Lei 12.334 de Segurana de Barragens. DOU 21.09.2010 de 20


de setembro de 2010.

GRAHAM, W. J. A. Procedure for Estimating Loss of Life Caused by Dam Failure (DSO-99-06).
Denver: U.S. Department of the Interior, Bureau of Reclamation,1999.

MINAS GERAIS,2002. Deliberao Normativa COPAM N 62. DIRIO OFICIAL,17 de


dezembro de 2002.

MINAS GERAIS,2005. Deliberao Normativa COPAM N 87. DIRIO OFICIAL,17 de junho


de 2005.

MINISTRIO DA INTEGRAAO NACIONAL MI. Manual de Segurana e Inspeo de


Barragens. Braslia: Ministrio,2002. 148 p.

US ARMY CORPS OF ENGINEERS,2010. Hydrologic Modelling System HEC-HMS Users


Manual.HYDROLOGIC ENGINEERING CENTER,2010.

US ARMY CORPS OF ENGINEERS,2010. River Analysis System HEC-RAS Users


Manual.HYDROLOGIC ENGINEERING CENTER,2010.

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Ministrio do
Meio Ambiente

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