Prof Anna Kossak Romanach
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32.01
Contedo.
32.02
HAHNEMANN e a refratariedade das Doenas crnicas. Teoria dos MIASMAS
Problemas RECIDIVAS
da refratariedade ALTERNNCIAS
do doente crnico PERIODICIDADE
X PERSISTNCIA DOS SINTOMAS
SIMILLIMUM
ESPECIAL ENFOQUE
DO DOENTE CRNICO
I Histria pregressa pessoal e familiar (hereditria)
II - Modos reacionais caractersticos desde o nascimento.
7/8 dos paciente renitentes apresentavam histria de erupes cutneas, geralmente pruriginosas,
cuja incidncia nas populaes era ento bastante elevada.
Em outro grupo de pacientes se destacava a blenorragia e num terceiro, o cancro sifiltico - condies
essas que eram suprimidas mediante recursos da poca.
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Importncia do reconhecimento dos estados miasmticos.
HAHNEMANN dedicou 11 anos ao estudo das doenas crnicas, expondo suas idias no texto Doenas Crnicas em 1828.
5
Significado de miasma em dicionrios comuns
7
Questes de glossrio: estado, modo ou estgio
miasmtico?
No mudana.
Na insuficincia de liberao dos fatores nocivos mediante hiperfuno dos rgos e das vias
excretoras, o organismo se mobiliza em nvel celular, alterando a quantidade e a qualidade das eliminaes
ou ainda, em grau mais avanado, bloqueia as toxinas em rgos ou regies circunscritas, dando origem a
neoformaes. Em razo da persistncia destes mecanismos instala-se o estado de Sicose.
Se esta frente de defesa for novamente ultrapassada, o organismo tenta se desvencilhar das toxinas
ou se adapta ao estado do estresse persistente, mediante sacrifcio dos prprios tecidos, instalando o estado
miasmtico do Luetismo.
NOTA - HAHNEMANN no deu explicao fisiopatolgica aos miasmas mas os exemplificou clinicamente.
A interpretao acima corresponde aos conjuntos sintomticos atribudos aos trs miasmas, coincide com a
tendncia interpretativa fisiopatolgica europia moderna e no diverge da Imunopatologia.
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DINMICA MIASMTICA
2 nvel = SICOSE esquema interpretativo
A=B+C+D
Sicose
compensada
3 nvel = SIFILINISMO
A>B+C+D SIFILINISMO
3 nvel A>B+C+D+E
Sicose
descompensada E Sifilinismo
descompensado
SICOSE
2 nvel
D
1 nvel = PSORA
A = oferta ao sistema
A = calor noxa A > B + C Psora descompensada
B = dispndio funcional
C = vlvula de segurana
D, E = vazamento de
presso (P)
Adaptado de J.L.EGITO. Homeopatia, Introduo ao Estudo da Teoria Miasmtica, 3 ed., So Paulo, Robe, 1999,
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Transmisso dos MIASMAS
Ao se admitir que uma droga em doses imponderveis tem a possibilidade de, ainda que
indiretamente, sustar ou retroceder certa enfermidade crnica, significa que esta possui razes
em nvel no cromossmico. A aventada influncia miasmtica atravs das geraes,
seguramente encontrar explicao ao nvel de outras estruturas e outros mecanismos.
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Transmisso dos caracteres adquiridos
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Manifestaes VICARIANTES
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Miasma sifilnico ditese destrutiva.
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PASSADO MRBIDO PESSOAL esboando estados miasmticos.
Aspectos clnicos. ANAMNESE E CATEGORIAS TOXNICAS.
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Tendncias fisiopatolgicas miasmticas dominantes.
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Modalidades miasmticas clnicas de agravao
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A seqncia mental nos estados miasmticos
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Eliminaes orgnicas como condies de melhora
miasmtica
19
Eliminaes na diferenciao miasmtica.
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Participao de toxinas nos estgios miasmticos. Treponema
pallidum, Neisseria gonorrhoea e toxinas tuberculosas. Estudos de A.L.Calmette na tuberculose
A.L. CALMETTE (l863-1933), autor da vacina anti-tuberculose (B.C.G.) faz referncia a abscesso toxnico,
como sendo aquele cuja coleo purulenta no abriga nenhum micrbio, devendo-se ela ao acmulo de toxinas
necrosantes em um ou vrios pontos dos tecidos. Na literatura constam citaes de tuberclides, ou leses cutneas
evoluindo em terreno tuberculoso, atribudas a toxinas tuberculosas ou, simplesmente, ultra-vrus tuberculosos.
Referncias semelhantes so feitas a manifestaes que parecem estar relacionadas sfilis, no obstante
o Treponema pallidum ausente. O mesmo fato vem sendo observado em portadores de gonorria que, livres da
Neisseria gonorrhoea graas aos quimioterpicos especficos, continuam a apresentar, no decurso de anos ou
dcadas, surtos como se continuassem portando gonococos, apesar da respectiva bacterioscopia negativa.
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Sentidos evolutivos da PSORA
PSORA
HIPERATIVIDADE PSIQUICA
CONSTITUIO ACELERAO FISIOLGICA
DESNUNERALIZAO
HIPERATIVIDADE EMUNCTORIAL
EXACERBAO ou
INIBIO EMUNCTORIAL Mecanismo de compensao
Mecanismo de compensao
FORMA REATIVA PRPRIA
TUBERCULINISMO ARTRITISMO
Mecanismo de compensao
SICOSE
HIPERSECREO MUCOSA
Mecanismo de compensao
Mecanismo de compensao
Mecanismo de compensao
TUBERCULINISMO
LUETISMO
ULCERAES E
CAVERNAS PULMONARES
Mecanismo de Homeostase
DESAGREGAO DE FUNES
TUBERCULINISMO CANCERINISMO 22
Nveis miasmticos relacionados a manifestaes mentais.
Sicose
REA INTELECTIVA
Sifilinismo
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HISTRIA EVOLUTIVA DOS GRANDES CONJUNTOS PATOLGICOS CRNICOS
Os miasmas em verso mais recente da escola francesa.
In: Homopathie et Terrein, de Othon Andr JULIAN, Marc HAFFEN, d. Lehing, 1984
A - PATOLOGIA GERAL.
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Significado mdico do grupamento miasmtico de sintomas
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GRUPAMENTOS MIASMTICOS E PRESCRIO
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Medicamentos anti-miasmticos
Em onze anos de estudos Hahnemann se aprofundou especialmente na Psora e falou em
medicamentos anti-psricos, pois constatou que a natureza dispe de farmacodinamias que se
sobrepem aos desequilbrios por ele qualificados de psricos. O mesmo aconteceu em relao aos
medicamentos anti-sicticos e anti-sifilnicos. Estes medicamentos no representam categorias e se
adaptam a qualquer situao de semelhana, independentes do miasma dominante.
II) A Homeopatia constituiu o nico recurso teraputico existente capaz de influenciar a marcha de
uma doena crnica, donde o trocadilho: A Homeopatia s trata de doentes crnicos? - No! O
correto S a Homeopatia trata dos doentes crnicos
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Grupamento miasmtico atual do paciente
x
totalidade dos sintomas
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Grupamentos miasmticos elaborados por vrios
autores, sob critrios diferentes.
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PSORA SICOSE SIFILINISMO
Reflexivo com lentido caracterstica. Precipitado, pela inquietude. Destrutivo, estando a mente conforme seus
Extrovertido e ostentador. padecimentos fsicos tambm destrutivos.
Ansioso no dissimulado, espera algo que no chega mas Medo franco. Teme o pior. Inquietude caracterstica, Angstia no dissimulada. Estado muito mais
do qual necessita. com nervosismo. profundo e duradouro do que a ansiedade.
ENSAIO DE CLASSIFICAO DE SINTOMAS MIASMTICOS. Adaptado de trabalho do Dr. David Flores Toledo,
Timidez, lentido, introverso. Predomina HIPO. Ambicioso. Predomina prefixo HIPER. Cruel, pela marcada tendncia a destruir.
ASPECTOS PSQUICOS (1)
Lento. Descuidado ou minucioso em suas funes. Atua com precipitao e nervosismo. Ofuscado pelas paixes. Capaz de piores atos.
Frente ao perigo, se inibe, se paralisa. Foge, ainda que reflita e pense que poderia Ataca inimigos, ainda que mais poderosos.
hav-lo enfrentado. Importa-lhe destruir ou ser destrudo.
Triste, deprimido, segundo a tnica geral para MENOS. Aflito, devido inquietude fsica e mental Passional-sentimental. Paixes desordenadas.
dominantes. Destruio de si ou do objeto de sua paixo.
Irritvel, sempre de mau humor, pela insatisfao de Irascibilidade e grosseria vlvulas ao hiper. Raivoso. Pronto para agredir.
mltiplas carncias. Arrependimento rpido.
Planejaria delito. Refletivo, pensador, incapaz roubar. Efetuaria o roubo, pela ambio de possuir mais. Num delito atacaria o guarda; tende destruir.
Lascvia mental e contemplativa. Pela inibio e timidez Luxria. Sensualidade exaustiva, impudico, Lascvia mals. Pode ocupar todo tempo em
de alcanar o objeto do desejo, masturbao; gaba-se dos excessos. Ostenta e se exibe. pensamentos sexuais e cair em perverses
(destruio da espcie).
Mxico, XXl Congresso da Liga Homeoptica Internacional,
Capaz de crime sexual, por medo de perder seu amor. Lascvia e egosmo. Nada o satisfaz, no comparte Violador, no clmax da paixo capaz de
seu amor. Busca novas emoes no crime. qualquer coisa.
Memria precria. Entende o que ouve ou l. Difcil Precipitado, memoriza tudo. Avalia convenincia de Desmemoriado para fatos recentes, mas
memorizao (hipo), mas retm quando memoriza. memorizar. Sem pacincia p. sentar e estudar. lembra os anteriores.
Desanimado, cansado das oscilaes da sade no Mente demasiado ativa. Tipo ter. Exagera. Decepcionado pela m evoluo dos males,
sentido de estados carenciais profundos de toda ordem. principalmente quando supresso de lceras.
Propenso ao desespero e suicdio.
Confuso mental. Resposta s no dia seguinte. Rpido e oportuno nas respostas. Perigoso na Lacunas mentais nas fases de agravao
disputa verbal superficial mas no na profunda. miasmtica. Olvida o caminho de casa. Resolve
Abarca demais. polmicas a golpes.
Pensa na morte porm no se suicida. Agressivo quando Pode se suicidar por precipitao.Tenta, teatraliza; Pensa na morte, sua e dos outros. Dissimula e
obrigado, por medo, honra. Refugia-se sem comentar o Agride, arrepende-se e se desculpa. surpreende. Agressivo por rancor e dio.
incidente.
Cime. Menosprezo por si mesmo. Supervalorizao da Cime. Seguro da superioridade sobre o rival. No Cime. Desprezo de si mesmo e do objeto do
pessoa amada. suporta que o objeto de seu amor atenda a outro. cime. Pode matar e suicidar-se, premeditado.
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ENSAIO DE CLASSIFICAO DE SINTOMAS MIASMTICOS. Adaptado de trabalho do Dr. David Flores Toledo, Mxico, XXl Congresso da Liga
Homeoptica Internacional, Npoles. (2)
Apar. Palpitaes com ansiedade. Varizes por Palpitaes com inquietude. Varizes mem- Palpitaes com angstia. lceras varicosas
CIRC. abuso posio em p. Prefere sentar, deitar. bros infer. e super., genitais. Congesto sangrantes, dolorosas, agrav.noite. Equimoses
Estase, atonia, em membros inferiores. freqente ativa venosa. Vasos normais. espontneas ou por traumatismo.
Insnia Por afluncia de idias. Por inquietude fsica e mental. Por pensamentos atormentadores.
SO- Esquecidos, cansativos. Sonha enquanto Agradveis: banquetes, $, mudana de Que assassinado. Com acidente , absurdos,
NHOS acaba de despertar. lugares. Parecem verdadeiros, ansiosos. asquerosos.
Apar. Hiponutrido. Come, digere e assimila Nutrio desordenada, precipitada. Diarrias Hipernutrido. Apetece aquilo que
DIGES- lentamente. Diarrias mucosas plidas, explosivas, abundantes. Clicas desde prejudicial. Diarrias sanguin. ptridas. Clicas
TIVO. lientrica, clicas diurnas em vsceras cas. manh at o poente. noturnas c/ lceras e leses destrutivas.
Apar. Secr. serosas ou mucosas. Menstr. escassa Secrees purulentas. Menstr. abundante, Secr. sangin. Menstr. Irregular em qtidade e
GENIT. atrasada. Eroses superficiais e prurido. adiantada e dolorosa. Vegetaes. Corrim. intervalos; escura, ftida. Ulceraes locais.
Apar. Ardor antes, durante, depois mico. Urina Urina abundante. Clara. Pode ser purulenta. Obstruo por ulceraes, com disria e urina
URIN. escassa. Alter. Inflamatrias obstrutivas. Possvel obstruo por tumorao. sanguinolenta.
Apar. Descarga muco limpo, em qualquer nvel. Gde tendncia a resfriados e sinusites. Epistaxes e expector.sanguinol. Sifil./psrico
RESPIR. Tuberculose predomina no psrico. Sictico-psrico tegumentos e serosas. tendncia proliferativa ou destrutiva.
PELE Prurido. Ardor. Secrees ho purulentas Afeces supurativas. Excrescncias. Afeces ulcerativas. Gretas sangrantes.
nem sanguinolentas.
Modal. Pode agravar qquer hora;preferenc. antes Melhora c/ declnio sol. Agrava por mudana Pior do ocaso do sol at meia-noite. Pior ao
gerais meio-dia. Agr.frio., Agr. antes menstruao. temperatura, por.supresso verrugas.. calor. Agrava aps lceras suprimidas.
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ENSAIO DE CLASSIFICAO DE SINTOMAS MIASMTICOS. Adaptado de trabalho do Dr. David Flores Toledo, Mxico, XXl Congresso
da Liga Homeoptica Internacional, Npoles (3)
Transpira quando se alimenta e o suor o melhora exerccio; labilidade do aparelho respiratrio; Chora e sua durante a noite. Suor no alivia.
do aparelho digestivo. Descobre-se qdo dorme. Inquietude no sono. Descobre-se porque prefere o frio. feio.
LACTANTE psrico assimila com dificuldade. Na LACTANTE sictico come bem e assimila melhor; LACTANTE sifilnico tem dificuldade para mamar.
evacuao, freqentes grumos de leite. evacuaes ruidosas abundantes. Aumenta Devido a lbio leporino, fissura palatina, ou mamilo
Alimentao artificial causa problemas. facilmente de peso; nele tudo exuberante, materno umbilicado; bom apetite, mas prefere
porm sensvel s mudanas de temperatura. aquilo que prejudica; comuns fezes sanguinolentas.
PR-ESCOLAR psrico sossegado e fcil de manejar. PR-ESCOLAR sictico muito inquieto e travesso. PR-ESCOLAR sifilnico destrutivo.
Escolar psrico lento para memorizar. Deve ESCOLAR sictico. Com pouco estudo consegue ESCOLAR sifilnico cruel com animais.
estudar muito para obter notas medianas. notas aprobatrias, no se interessa seno passar Travessuras malss.
Memoriza com dificuldade, porm para sempre. de grau. Gosta de exerccio fsico e hbil no
Torpe para jogos e esporte. esporte.
ADOLESCENTE psrica apresenta menarca tardia. ADOLESCENTE sictico custa a encontrar sua ADOLESCENTE sifilnico. Jvens-problemas.
Regras atrasadas e/ou escassas. Ambos sexos so vocao; tenta vrias coisas e no persiste em Depreciam e desafiam qualquer tipo de
introvertidos e contemplativos. nenhuma. Costuma trancar os estudos para autoridade.
ganhar dinheiro imediato; faz castelos no ar.
ANCIO PSRICO. Pele enxuta, seca pruriginosa. ANCIO sictico apresenta todo tipo de ANCIO sifilnico inconformado, est contra
Sua velhice triste, anela a morte e a aguarda excrescncias da pele, condilomas, verrugas, todos e contra tudo. Apresenta processos
pacientemente; obstinado, sente-se ceratoses senis; irritvel, volvel e excitvel em ulcerosos de todo tipo, sangrantes e profundos.
incompreendido, quer que toda descendncia seja todos sentidos; sua velhice inquieta, pretende Presa fcil da arteriosclerose conseqente
como ele; teimoso e preso a suas idias. Termina a ainda encetar negcios, imperativo e ativo; sua demncia senil; termina com processos
vida por processos de hipofuno. Hipotenso. fase terminal acontece por processos tumorais. destrutivos, cries sseas, placas de ateroma.
Hipertenso por rigidez das artrias.
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A viso refletiva de sntese no decurso das doenas crnicas, atravs de fatos de
conhecimento ainda exclusivo da teraputica condicionada lei dos semelhantes.
1. Reinstalao de doena anterior, mais fraca, aps superada uma segunda superveniente mais forte. 36 a 42
do Organon.
2. Retorno de sintomas/doenas antigas aps simillimum.
3. Reconhecimento do efeito reacional secundrio, inverso, na base do acionamento da cura.
4. Objetivo holstico das correntes sintticas da medicina: doente como unidade em defesa.
5. O organismo como sistema complexo aberto.
6. Conduta do estmulo global de semelhana vlida aos perodos de intercrise de doenas recidivantes, no intuito
de minimizar predisposies mrbidas do terreno.
7. Ocorrncia de pseudo-gonorria repetitiva em pacientes corretamente tratados mediante recurso clssico especfico
com negatividade ao gonococo.
8. Modos inesperados e extraordinrios de reaes indicadoras de prognstico favorvel, que aguardam interpretao
da cincia mdica.
9. Padres defensivos imediatos, tambm inesperados e extraordinrios, em torno das defesas inespecficas.
10. Aspectos reacionais estereotipados mediatos ou tardios caracterizadores dos miasmas crnicos
fundamentais.
11. Pargrafos do Organon referentes aos estados crnicos miasmticos: 72, 78, 79, 80, 81, 103, 204, 205, 206,
207, 208, 209.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.
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KENT James Tyler La Science et l`Arte de lHomoeopathie, trad. Pierre Schmidt, Paris, Maisonneuve, 1969. 520 p.
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KOSSAK-ROMANACH Anna Homeopatia em 1000 Conceitos, 3 ed., So Paulo, Elcid, 2003. 557 p .
KOSSAK-ROMANACH Anna Imunomodulao, Ultradiluies hahnemannianas e Isoterapia. So Paulo, Elcid, 2003 , 325 p. (p.68-1030
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VANNIER, Lon Les Canceriniques, Paris, G.Doin,, 1953, 326 p.
VIJNOVSKY Bernardo - Traduccion y Comentarios del ORGANON DE HAHNEMANN, Buenos Aires. 1983. 418 p.
ZISSU Roland, GUILLAUME M. Manuel de Mdcine Homeopathique, Paris, G.Doin, 1973, 171 p (p.62-116)
ZISSU Roland Matire Mdicale Constitutionelle (4 vol), Paris, Peyronnet d., 1959-1964
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Em 1828, aps onze
anos de observao
detalhada dos
quadros crnicos,
Samuel HAHNEMANN
tornou pblica a sua
TEORIA DOS
MIASMAS CRNICOS.
Sofrimentos e erros humanos no patamar dos miasmas e sistemas complexos. I/II
Notas histricas.
H milhares de anos, as doenas crnicas vem sendo consideradas um fardo inexorvel devido a causas
desconhecidas, ao modo de castigo. Em certa poca ficou estabelecido que todos os males decorrem do pecado original.
Este conceito alcanou os miasmas descritos por Hahnemann. Ao reescreverem a Psora, homeopatas exaltados
chegaram a atribu-la a monstros malvados que espreitam para nos atacar ...e muito tempo foi perdido com tal
assunto. A palavra pecado no raridade nos textos miasmticos.
HAHNEMANN era cauteloso, atribuindo as desvantagens orgnicas renitentes a sobrecargas hereditrias e aos
hbitos desregrados. Por fora das idias vitalistas, ento em voga, chamou de princpio vital a energia interior que rege
as funes do homem.
Barthez, considerado o fundador do vitalismo, formula a concepo ternria do ser humano: corpo + princpio vital +
alma. O princpio vital, ativo e unitrio, estaria unido matria orgnica; no equivale alma. O criador da
Homeopatia adota a concepo de Barthez mas no se desgasta com discusses vitalistas ; uma fora vital de Hahnemann
exclusiva, jamais existiu.
Em 1923, entre ns Licnio Cardoso, homeopata, filsofo e matemtico, expe a lei de ao e reao, argumentando
que a mesma ressuma atravs de todo o Organon . Da lei de ao e reao deriva a lei universal da equivalncia que rege os
sistemas complexos entre eles o organismo humano. Este enfoque est despontando em grupos europeus de pesquisa .
37
Sofrimentos e erros humanos no patamar dos miasmas e sistemas complexos.II/II
Notas histricas.
SELYE (1907-1982) agitou a classe mdica ao expor o mecanismo das doenas crnicas que se tornam estabilizadas e
irreversveis, pois a inicial seqncia ordenada de fenmenos de defesa, por fora da demasiada repetio e persistncia,
acaba em exausto, leso degenerativa e morte. SELYE no preconizou soluo medicamentosa a estes casos extremos e
seus escritos foram marginalizados.
A escola de PAVLOV (1849-=1936) reconheceu a Homeopatia como sendo uma reflexoterapia nurica.
Nas ultimas dcadas do sc. XX, as escolas italiana e francesa, entrosadas, agregam a Homeopatia s correntes de
sntese e dos sistemas complexos. Redescobrem as idias de Licnio Cardoso, at hoje camufladas em um livro intitulado
Dyniotherapia autonsica, de 1923. Aperfeioam conceitos existentes e debatem outros novos.
No alvor do sculo XXI as descobertas da Gentica conseguem induzir representantes do clero a reconhecerem
publicamente que pecado original representa a soma dos 100.000 cdigos genticos positivos e negativos - que o
homem herda das geraes que o precederam.
Pecado, o erro - teria sido a definio simplista transmitida jovem Bernadete em resposta sua pergunta sobre
o que seria o pecado, no decurso das aparies da Virgem de Lourdes, na Frana.
A conjuno de fatos reclama renovadas interpretaes sobre o mecanismo das doenas crnicas e da cura. O
vitalismo teve a sua poca, desgastou os homeopatas e continuar a ser importante enquanto houver clula viva na face do
planeta. Desmistificar os miasmas crnicos, sem deturpar o patrimnio hahnemanniano, possvel.
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Jazigo de
Samuel HAHNEMANN
Paris
(1755-1843)
FINAL 39