31-Manual de Sindicancia PDF
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SERVIOS DIRIOS
a) FISCAL DE DIA
ST QPMP-5 512.426-3 LOURENO............................................................................Aj.G.
2 PARTE
INSTRUO E ENSINO
2. - DA INSTRUO
DIREITO ADMINISTRATIVO
Continuao do BOL PM N. 0031 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002 - PGINA N. 0665
Da Administrao Pblica
3. - DO ENSINO
Sem Alterao.
3 PARTE
4. - ALTERAES DE OFICIAIS
4.1 - REVERSO
4.4 - FRIAS
4.4.1 - SUSTAO
4.5 - APRESENTAO
4.6 - DESLOCAMENTO
5. - ALTERAES DE PRAAS
5.1 - AGREGAO
Transferir 4 BPM para a Ajudncia Geral, devendo prestar servios na Junta Mdica
Especial - JME, o Militar Estadual referenciado,
3 SGT PM Matrcula 514.308-0 BOANERGES JOAQUIM DE SOUZA.
08 de fevereiro de 2002, sendo 1/3 (um tero) um ms, convertido em pecnia e os 02 (dois)
meses restantes sustados para gozo oportuno,
5.5 - RETIFICAO
5.6 - FRIAS
5.6.2 CONCESSO
O AJUDANTE-GERAL, no uso das atribuies que lhe so conferidas pela letra "i" do
Art. 49, c/c o 1 do Art. 61, da Lei n 3.909, de 14 de julho de 1977, RESOLVE:
5.9 - DESLOCAMENTO
5.10 - APRESENTAO
6. - COMUNICAES DIVERSAS
Art. 2 - As despesas com o crdito suplementar aberto pelo artigo anterior correro
por conta de anulao de dotao oramentria, conforme discriminao a seguir:
DA FINALIDADE
DO ESCRIVO
DOS IMPEDIMENTOS
b) Aquele que tenha, entre si, com o Acusador ou com o Acusado, parentesco
consangneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau;
c) Aquele que mantenha relao de credor ou devedor com o acusado ou acusador;
d) Aquele que manifeste interesse pessoal no resultado da Sindicncia;
e) Aquele que j tenha encaminhado alguma parte contra o Sindicado.
Pargrafo nico - Quando o Oficial designado para instaurar Sindicncia incorrer
numa das causa impeditivas, dever oficiar autoridade delegante, declinando os motivos do
impedimento e solicitando a substituio.
DO PRAZO
DA INSTRUO
DA QUALIFICAO E INTERROGATRIO
Continuao do BOL PM N. 0031 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002 - PGINA N. 0683
DAS TESTEMUNHAS
Art. 14 - A inquirio de testemunhas, no que for aplicvel, reger-se- pelos Arts. 347
e seguintes do Cdigo de Processo Penal Militar.
Art. 15 - O Sindicado ser responsvel pela apresentao, das testemunhas, por ele
indicadas, cabendo ao Sindicante, apenas a expedio da Notificao e/ou requisio.
Art. 16 - Durante a instaurao dever ser inquiridas no mnimo trs, e, no mximo
oito, testemunhas indicadas pela acusao e pelo Sindicado.
Pargrafo nico - O Sindicante poder inquirir testemunhas outras, alm das
mencionadas no Caput deste artigo, quando houver interesse s investigaes.
Art. 17 - Quando a testemunha for de posto Superior ao do Sindicado ou autoridade
de prerrogativas, porm, o Sindicante, solicitar-lhe, para que, fornea, por escrito, suas
declaraes, em torno dos fatos geradores da Sindicncia.
1 - Na ocorrncia dessa hiptese dever o Sindicante, oferecer, testemunha,
cpia da pea acusatria e as perguntas que interessarem ao esclarecimento dos fatos.
2 - Na recusa do atendimento, o Sindicante, juntar cpia do expediente, com o
devido recebido, dando-se continuidade ao feito e, devida certido pelo escrivo.
Art. 18 - A substituio ou incluso de testemunhas, desde que devidamente
fundamentada, poder ser realizada, obedecendo-se os limites do Art. 16.
DA ACAREAO
DA CARTA PRECATRIA
DA DEFESA
DO RELATRIO E DA REMESSA
DA SOLUO
DA HOMOLOGAO E DA AVOCAO
DOS RECURSOS
Art. 32 - Caber recurso das solues de Sindicncias, no prazo referido no Art. 29.
Art. 33 - Publicada a soluo da Sindicncia, os autos permanecero sob a custdia
do P/1 das Unidades, quando a soluo for dada pelo Comandante de Unidade, e Corregedoria,
aguardando o decurso do prazo recursal, quando a soluo for dada pelo Comandante-Geral.
1 - Expirado o prazo do Art. 29 e no havendo interposio de recurso, o P/1 da
Unidade e/ou Corregedor certificar o trnsito em julgado da deciso.
2 - Transitada em julgado, a soluo, o P/1 e/ou Corregedor dar cincia
Autoridade delegante, que dever adotar as providncias para o cumprimento da soluo.
3 - Adotadas tais providncias, os autos sero remetidos Corregedoria para o
devido arquivamento.
Art. 34 - O recurso pode ser interposto pelo Sindicado, pelo Ofendido ou pelo Autor da
Acusao, quando o recorrente entender que a soluo est em desacordo com as provas dos
autos ou em desproporo com o fato praticado.
Art. 35 - So cabveis os seguintes recursos:
a) Reconsiderao de Ato;
b) Apelao Administrativa.
1 - A Reconsiderao de Ato o recurso interposto, mediante requerimento,
Autoridade delegante, visando o reexame da deciso e a conseqente reconsiderao.
2 - A Apelao Administrativa o recurso interposto, ao Comandante-Geral,
quando do indeferimento da reconsiderao de ato pela Autoridade delegante.
3 - A Apelao Administrativa contra soluo do Comandante-Geral, ser
endereada ao Governador do Estado.
Art. 36 - Os recursos sero protocolados na prpria Unidade do Sindicado, devendo o
P/1 da Unidade e o DP, no Quartel do Comando Geral, sob pena da responsabilidade, adotar as
seguintes providncias:
a) Juntar o recurso aos autos;
b) Remeter Autoridade delegante, em se tratando de reconsiderao de ato; e ao
Comandante-Geral, em se tratando de Apelao Administrativa;
c) O ofcio de remessa ao Comandante-Geral ser subscrito pelo Comandante da
Unidade, ou pelo Diretor de Pessoal quando o Sindicado prestar servio no Quartel do Comando
Geral.
Art. 37 - O prazo para a deciso da Reconsiderao de Ato de cinco dias e para a
Apelao Administrativa de dez dias.
Continuao do BOL PM N. 0031 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002 - PGINA N. 0686
DA LEGISLAO SUBSIDIRIA
PEREIRA, falecido no dia 25 de dezembro de 2001, conforme Certido de bito registrada nas fls
57 do livro n C-14 do Servio Registral da Comarca de Patos-PB, datado de 28 de dezembro de
2001, onde REQUER o pagamento do benefcio previsto no pargrafo nico do artigo 10, da Lei
n 5701, de 08 de janeiro de 1993, segundo o qual "a remunerao a que faria jus, em vida, o
servidor militar estadual ser paga aos seus beneficirios habilitado at a concluso do Processo
referente Penso Complementar", RESOLVE.
1. Deferir a Penso Provisria, no percentual de 100%, sendo 50% para viva e 50%
para seus filhos menores.
2. Publique-se; e
3. Arquive-se na DP/6. (Nota n 0015/2002-DP/6 de 05 Fev 2002)
RESULTADOS DE LICITAES
Continuao do BOL PM N. 0031 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002 - PGINA N. 0688
4 PARTE
JUSTIA E DISCIPLINA
7. - JUSTIA
7.2 - CONDENAO
O Juiz Auditor da Justia Militar do Estado da Paraba, remeteu por meio do Ofcio n
064/2002-AJM, datado de 07/02/2002, cpia da sentena, cuja transcrio segue abaixo, a qual
foi proferida na Ao Penal Militar n 2141, promovida contra o Sd PM Matr. 514.092-7
FRANCISCO DE ASSIS GOMES BARBOSA, pertencente ao 4 BPM, que deu como resultado
do julgamento; a condenao do referido miliciano, por infrao ao disposto no artigo 187, do
Cdigo Penal Militar; pena de 04 (quatro) meses de deteno, convertida em priso, a ser
cumprida na Unidade do 5 BPM, com prestao de servios internos e nas folgas dos servios,
recolhimento ao alojamento das Praas.
PODER JUDICIRIO
TRIBUNAL DE JUSTIA DA PARABA
AUDITORIA DA JUSTIA MILITAR
, em sntese o relatrio.
PASSA-SE A DECIDIR:
QUANTO AO MRITO:
seria aceitvel, como causa relevante do afastamento desautorizado sob a alegao de que
estava em depresso, sem no entanto, juntar elementos comprobatrios.
Aceitar os argumentos, utilizados pelo Soldado FRANCISCO, seria proceder em
contrrio administrao da PM, sem falar na hierarquia e disciplina.
De tal modo, o denunciado, feriu e ostentou o disposto no artigo 187, do Cdigo Penal
Militar, razo porque, me inclino condenao.
O ru responde a dois processos, nesta unidade judiciria, que encontram-se em
andamento. Portanto, no pode nem deve ser considerado reincidente, luz do disposto no artigo
71, 1 do Cdigo Penal Militar. Dos assentamentos militares, colhe-se que o mesmo praa de
1986 e j sofreu 15 (quinze) punies disciplinares, encontrando-se no comportamento MAU.
Em suma, do ponto de vista tcnico primrio e no registra maus antecedentes e o
delito no fora de maiores propores, razo porque, fixo a pena base na mnima cominada ao
delito em SEIS MESES DE DETENO, convertida em priso e respeitada a detrao penal.
Reconheo em seu favor, a atenuante especial de apresentao voluntria,
diminuindo da pena aplicada um tero, ficando a pena definitiva em QUATRO MESES DE
DETENO, pena esta que a mngua de outras circunstncias, agravantes ou atenuantes, bem
como circunstncias relevantes, a torno em carter definitivo, devendo ser cumprida com
prestao de servios internos, na Unidade Militar onde serve o apenado e recolhimento nas
folgas dos servios ao alojamento das Praas.
No tocante ao SURSIS, h vedao legal pelo artigo 88, inciso II, alnea "a", do CPM,
motivo da denegao.
O desertor, datssima mxima vnia, no confivel de lograr o benefcio do recurso
em liberdade, razo da denegao, com suporte no artigo 527, do CPPM.
Submetido o voto relatado apreciao do Conselho, foi acolhido unanimidade.
ISTO POSTO e,
Considerando o mais que dos autos consta e os princpios gerais do direito aplicveis
a espcie, deu o Conselho por procedente a denncia de fls., para condenar o Soldado PM j
qualificado, FRANCISCO DE ASSIS GOMES BARBOSA, a pena definitiva de QUATRO MESES
DE DETENO, convertida em priso, respeitada a detrao penal, nos exatos termos de voto do
Juiz Auditor.
Fica o sentenciado autorizado a continuar o seu tratamento psico teraputico, junto ao
IPEP, podendo ausentar-se para tal, apenas s segundas-feiras.
A priso dever ser cumprida com prestao de servios internos, na Unidade Militar
onde serve o apenado - 5 BPM e recolhimento nas folgas dos servios ao alojamento das
Praas.
Os benefcios do SURSIS e do RECURSO EM LIBERDADE, luz dos argumentos e
os fatos demonstrados, no voto do Juiz Relator foram denegados.
Comunicao de direito, inclusive, ao Comando da Unidade onde serve o apenado.
Expea-se MANDADO DE PRISO, contra o ru.
Com trnsito em julgado da presente sentena, recomenda-se o seguinte:
- Lanamento do nome do ru no "rol dos culpados";
- Guia de recolhimento com remessa, a quem de direito;
- Comunicao Justia Eleitoral, constando a filiao e certido do transitado em
julgado da deciso condenatria.
Continuao do BOL PM N. 0031 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002 - PGINA N. 0694
ACRDO
REPRESENTAO N 2001.008196-5 - CAPITAL
RELATOR : Des. Jlio Aurlio Moreira Coutinho
REPRESENTANTE : O Representante do Ministrio Pblico
REPRESENTADO :Jos Almir Cardoso da Silva - Adv Rizalva Amorim de
Oliveira
o relatrio.
V O T O:
( ... )
Continuao do BOL PM N. 0031 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002 - PGINA N. 0696
Com efeito, o sobredito rgo tambm apresenta legitimidade para decidir acerca da
retirada de graus hierrquicos, mas, to-somente, como imposio de sano administrativa por
transgresses disciplinares, cometidas na esfera interna da corporao, cujos contornos sero por
si aferidos, mediante a prvia feitura das formalidades que assegurem a plena defesa do
miliciano, exigncia igualmente necessria naquela rea, segundo o atual regime jurdico-
constitucional brasileiro.
(...)
Aduz, ainda, em sua splica que, diante de uma interpretao sistemtica do texto
constitucional, consoante o art. 142, 3, VI e VII, apenas o Oficial das Foras Armadas pode ser
submetido a procedimento de perda de patente perante os rgos jurisdicionais, no incidindo
essa regra sobre os praas.
Contudo, o legislador constituinte visou, pelo contrrio, dar uma maior garantia aos
primeiros, que apresentam graus hierrquico superior em detrimento dos segundos, cuja
graduao pode ser retirada no apenas em processo jurisdicional como tambm em feito
administrativo, entendimento decorrente da feitura da sobredita disposio aliada ao art. 42, 1,
da Lei Mxima, verbis:
Continuao do BOL PM N. 0031 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002 - PGINA N. 0697
(. . .)
Logo, so aplicveis aos praas as disposies do art. 142, 3, motivo pelo qual no
assiste razo Defesa nessa incurso, concluindo-se que, ao cometerem crimes comuns ou
militares, todos os integrantes das Foras Armadas neste Estado, sem exceo, devem ser
julgados pela Cmara Criminal deste Colgio.
Alis, as normas de regimento interno desta Casa regulam minuciosamente a matria,
elencando o desenrolar procedimental, sem que haja qualquer mcula ao texto da Carta pice,
notadamente nas seguintes disposies.
Art. 346. O procedimento especial, para efeito da perda do posto e da patente dos
Oficiais e da graduao das praas, conforme competncia definida no artigo 17, VII, deste
Regimento, ter incio mediante representao da Procuradoria de Justia com atuao junta
Cmara Criminal (LC N 25/96 - LOJE - art. 90).
principal, mxime por estar sua sentena condenatria acobertada pela presuno de veracidade
da coisa julgada.
Sem margem dvidas, a execuo do delito capitulado no art. 157, do Diploma
Punitivo denota que a ndole do seu agente cabalmente incompatvel com o exerccio da
segurana e paz social, trazendo uma reverso dos valores pelos quais ele deveria primar, na
qualidade de policial militar.
O ilcito, em testilha, consumado atravs do emprego de violncia latu sensu, adquiriu
propores mais drsticas devido associao com outrem a fim de assegurar sua prtica e,
notadamente, pelo uso de arma de fogo, instrumento de trabalho dos policiais, cuja posse pelo
imputado, em face do fato j praticado, trar um temor constante naqueles que por ele deveriam
ser protegidos.
(...)
(...)
O julgamento foi presidido pelo Exmo. Des. Raphael Carneiro Arnaud (com voto).
Relator o Exmo. Desembargador Jlio Aurlio Moreira Coutinho. Participaram os Exmos.
Desembargadores Raiff Fernandes de Carvalho Jnior, Jos Martinho Lisboa e Wilson Pessoa da
Cunha.
7.4 - INDULTO
O Exm Juiz Auditor da Justia Militar do Estado da Paraba, remeteu por meio do
Ofcio n 1478/2001-AJM, datado de 28 de dezembro de 2001, fotocpia do despacho de
Continuao do BOL PM N. 0031 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002 - PGINA N. 0699
concesso de indulto, cuja transcrio segue abaixo, proferido nos autos da Ao Penal Militar n
1273, promovida contra o Sd PM matrcula 514.704-2 Jos Carlos Nogueira Nbrega;
Isto Posto e,
Considerando presente os requisitos do Decreto Presidencial n 4.011/2001, a
concesso do Indulto uma imposio legal, razo porque fica o apenado Soldado PM Jos
Carlos Nogueira Nbrega, indultado e submetido as regras constantes do art. 4, do referenciado
Decreto, quando ento ser apreciada a extino da pretenso executria do restante da pena
imposta.
Aceito o benefcio e feitas as devidas observaes sobre condies impostas pelo
Decreto, expea-se alvar de soltura em favor do mesmo.
Lavre-se termo em livro prprio, na forma do art. 6, do mencionado Decreto.
Comunicaes de direito, inclusive a Diretoria de Pessoal da PM.
PRI e Cumpra a Escrivania o que for do seu ofcio.
8. - DISCIPLINA
permanncia no exerccio das funes policiais militares a ele inerentes, conforme determina o
item 2, do Despacho de Soluo de Conselho de Disciplina, Processo n 0017/2002 - CPMPB e
por ter sido formalmente acusado de sua pssima atuao no exerccio das funes policiais
militares, atravs da Exposio de Motivos n 0004/2000, datada de 22/09/2000, firmada pelo
Comandante do 1 BPM, a qual formalmente expe a atuao incorreta, no desempenho do cargo
do referido militar, ou seja, por ter em pouco mais de 13 anos de servio, ter sido punido com 10
Prises, 07 Detenes e 01 Repreenso, dentre elas:
01. - ter sido punido com priso, por ter sem motivo justificado faltado ao servio de
Policiamento do PAC do Bessamar no horrio das 18:30 s 07:00 horas do dia 16 para o dia
17/12/90;
02 - ter sido punido com priso, por ter faltado ao servio de Policiamento Ostensivo,
na Praa da Independncia, no dia 08/03/95, no horrio das 12:30 s 19:00 horas, sem motivo
justificado, sendo reincidente em falta desta natureza;
03 - ter sido punido com priso, por ter quando escalado de servio de Guarda na
Penitenciria e Presdio do Rger, no dia 19 para o dia 20/02/00, se ausentando s 10:00 horas,
do seu local de servio sem permisso de quem de direito s vindo retornar s 14:00 horas,
apresentando visveis sintomas de embriaguez alcolica, chegando ao ponto de desafiar os
presos a
pularem o muro, fato este comprovado pelo 3 Sgt PM Souza, Comandante da
Guarda daquele estabelecimento Penal;
04 - ter sido punido com priso, por ter sem motivo justificado faltado aos servios de
Guarda na Penitenciria do Rger, dos dias 16 para o dia 17 e do dia 19 para o dia 20/04/2000,
respectivamente e quando ouvido por termo de declarao pelo seu Comandante imediato, o
mesmo disse que faltou o servio do dia 16 para o dia 17/04/2000, porque ficou em sua residncia
dando assistncia a sua companheira que se encontrava com problemas familiares, e que faltou o
servio do dia 19 para o dia 20/04/2000, em virtude de ter se sentido mal, logo que subiu no
nibus que faz a linha 301, da Empresa Transnacional, com o objetivo de se deslocar at o 1
BPM, dizendo que foi acometido de um mal sbito na regio abdominal, sentindo fortes dores,
justificadas essas no aceita pelo seu Comandante imediato, haja vista o Soldado PM infra -
mencionado no apresentar nenhuma dispensa mdica, sendo reincidente em atos dessa
natureza;
05 - ter sido punido com priso, por ter faltado ao servio de custdia no Hospital
Clementino Fraga, no dia 29/10/00, no horrio das 07h30min s 19h30min, e quando ouvido por
Termo de Declarao pelo 1 Ten PM ALMEIDA, seu comandante imediato, disse que faltou ao
servio em virtude de ter ido fazer um "Bico", haja vista em sua residncia estava faltando
gneros alimentcios de primeira necessidade e que diante dessa situao foi fazer o referido
Bico, onde ganhou a quantia de R$ 30,00 (trinta reais), e que o servio s veio a terminar s
20h00min, ficando impossibilitado de comparecer ao servio, mas que mandou a sua esposa ligar
para o COPOM, informando da impossibilidade de comparecer ao servio, no vindo a justificar
por ser reincidente em falta dessa natureza, conforme consta em suas Fichas de Assentamentos
de Punies e Elogios, cujas condutas afetam a honra pessoal, o pundonor policial militar, o
decoro da classe e o sentimento do dever, estando atualmente classificado no
COMPORTAMENTO MAU demonstrando com isso a impossibilidade de melhoria no
desempenho das suas funes policiais militares, sendo, portanto, imperativo apurar a
capacidade do militar de continuar no exerccio do cargo, por ter infringido o que dispe o Art. 2,
inc. I, alneas "a", "b" e "c", da Lei 4.024/78;
Continuao do BOL PM N. 0031 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2002 - PGINA N. 0707
sofrido pela Empresa de Correios e Telgrafos - ECT, efetuado pelos condenados Vandemilson
Urbano Figueira da Silva, Jos Fagundes da Silva e Luiz Nestor Monteiro Paiva, os quais se
puseram em tocaia, armados e encapuzados, e detiveram os dois veculos da referida Empresa,
ocasio em que imobilizaram, sob ameaa os policiais e os funcionrios da empresa, tendo o
militar em tela reagido de forma to calma e passiva, de modo que j previa o que ia ocorrer, o
qual no seu planejamento disse aos seus comparsas que se houvesse algo errado, daria um tiro
na mo, tendo como desfecho a subtrao da importncia de R$ 9.000,00 (nove mil reais), alm
de uma metralhadora e 3 revlveres da Polcia Militar do Estado da Paraba, tudo conforme
consta na sentena, tornando-o, portanto, incompatvel de exercer a funo policial militar,
infringindo, dessa forma, o pargrafo nico, do artigo 41, da Lei n 3.909, de 14 de julho de 1977;
8.5 - SOBRESTAMENTO
8.7 - EXCLUSO
Regulamento de Competncia dos rgos da Polcia Militar, aprovado pelo Decreto Estadual n
7.505, de 03 de fevereiro de 1978, combinado ainda com o artigo 10, item 2, e ainda com o artigo
113, da Lei n 3.909, de 14 de julho de 1977, combinado com o artigo 13, inciso IV, da Lei n
4.024, de 30 de novembro de 1978, e acatando Proposta da Corregedoria desta Corporao,
formulada por meio do Processo n 0052/2002-CPMPB, que concordou com a Deciso unnime
da Comisso do Conselho de Disciplina, legalmente constituda pela Portaria n 0228/2001-DP/5,
datada de 05 de outubro de 2001, publicada no Bol PM n 0185 de 10/10/2001, RESOLVE:
cano de Espingarda Calibre 12, bem como ainda a conduo pelo referido soldado a 1 DD e
posteriormente a CPTran, sem o uso obrigatrio do capacete, de uma Motocicleta apreendida por
documentao atrasada, falta da placa e da habilitao do seu condutor Antnio da Silva Luna,
preso e conduzido a supracitada Delegacia, onde foi autuado em Flagrante Delito, conforme
provas dos autos da Sindicncia procedida mediante a Portaria N 0089/2000-GC, de 28 de julho
de 2000; com 04 (quatro) dias de deteno, por ter quando de servio no dia 1/01/2001, no PPM
do Bairro de Jaguaribe, nesta Capital, por motivo de doena do 3 Sgt PM Pdua, Comandante da
Viatura 0441 de Rdio Patrulha, assumido o servio cumprindo determinao do Cap PM Ricardo
Maia, Oficial CPU/1 BPM daquele dia, tendo durante o servio o Sgt PM Joselito, ingerido bebida
alcolica, fato esse comprovado atravs de exame, e ainda agredido fisicamente o Sr. Joo
Batista Pereira Lopes, quando da conduo do mesmo 9 Delegacia Distrital, sediada no Bairro
de Mangabeira, nesta Capital, agresso essa efetuada na presena da Delegada de Planto Dr.
Eliane Medeiros de Santana; tendo ainda sido preso e autuado em flagrante delito, na 1
Delegacia Distrital, incurso nos artigos 330 e 331 do Cdigo Penal Brasileiro, de acordo com o
Ofcio s/n datado de 1 de janeiro de 2001, da lavra da Dra. Ivanisa Olmpio de Almeida, Delegada
de Polcia Civil, estando atualmente recolhido no Xadrez do Corpo de Bombeiros, disposio da
Justia do Estado, em virtude de ter sido Autuado em Flagrante Delito, 01:00 hora do dia
15/08/2001, com base no artigo 121, 2, inciso II, do Cdigo Penal, c/c a Lei n 8.072/90,
alterada pela Lei n 9.930/94, por ter no dia 14 de agosto de 2001, quando de servio no Posto
Policial Militar - PPM do Bairro de Jaguaribe, nesta Capital, sado por volta das 11h30min, para
almoar em sua residncia, no retornando ao servio, por ter no trajeto se encontrado com o Sd
PM Luiz Batista da Silva, passando a ingerirem bebidas alcolicas em vrios bares desta cidade,
concluindo a bebedeira na Praia da Penha, e que motivados pelo estado etlico em que se
encontravam passaram a discutir, tendo o graduado em epgrafe sacado do revlver e efetuado
um disparo contra o Sd PM BATISTA, que veio a bito, tendo sido punido disciplinarmentre em
decorrncia de tal procedimento por violao aos preceitos da tica, dos Direitos e dos Deveres
Policiais Militares com 30 ( trinta ) dias de priso, conforme fez pblico o Bol PM n 097, de 29 de
agosto de 2001; estando classificado atualmente no comportamento "MAU"; portanto, diante do
rol de punies disciplinares acima exposto, ficou demonstrado ser o militar possuidor de um
comportamento incompatvel para compor o quadro da Polcia Militar, cuja conduta irregular violou
frontalmente os preceitos da tica policial militar, previsto no inciso II, IV, XVI e XIX do artigo 27
da Lei n 3.909, de 14/07/1977, tornando-o indigno e incompatvel de pertencer s fileiras da
Corporao, tendo sido tudo apurado em Conselho de Disciplina, no qual lhe foi assegurado o
contraditrio e a ampla defesa, defesa esta feita pelo Bel. Dr. Drcio Galvo de Andrade, sendo
cumpridos os princpios constitucionais do inciso LV, do artigo 5, da Constituio Federal. Por
no se enquadrar nas condies previstas no artigo 341, e seus pargrafos, e artigo 350, do RISG
( Portaria Ministerial n 300, de 20 de abril de 1984), combinado ainda com o artigo 149 do
Regulamento da Lei do Servio Militar ( Decreto n 57.654, de 20 de janeiro de 1966), no foi
necessrio anexar Inspeo de Sade. Declarou nos autos residir na Rua Santa Teresinha, n
136, Bairro do Rger, Joo Pessoa/PB, pelo que receber o Certificado de Iseno na forma do
artigo 165, 3, nmero "3", do Regulamento da Lei do Servio Militar (RLSM), expedida pela
Seo de Identificao da Diretoria de Pessoal da Corporao (DP/2);
acidente e ainda, no satisfeito, ter provocado uma confuso em um Bar no Cristo Redentor,
forando o proprietrio a lhe servir um lanche, fazendo uso da arma, sendo reincidente em fatos
desta natureza, e alm disso, ausentodo-se do Quartel quando estava detido verbalmente,
dirigindo-se dias aps ao Sr. Cel PM Chefe do EMG, quebrando a Cadeia de Comando; com 10
(dez) dias de priso, por ter no dia 06/04/2000, na cidade do Recife/PE, por volta das 23:00 horas,
estando hospedado na Casa de Trnsito daquela cidade, em virtude de se encontrar
acompanhando o seu filho que se encontrava interno em um dos Hospitais existente naquele
Estado, onde seria submetido a uma cirurgia, chegado na supracitada Casa de Trnsito
apresentando visveis sintomas de embriaguez alcolica, e quando na procura da cozinheira para
que lhe servisse a janta, tendo sido informado pela Sd PM/PE Fem ROSRIO a no existncia de
janta, pois j se passava do horrio, o mesmo passou a agredi-la com palavras de calo e ainda
dizendo que mandaria dar uma pisa, chegando a empurr-la; com 11 (onze) dias de priso, por
ter quando de servio de Guarda da Penitenciria e Presdio do Rger, nesta Capital, do dia 23
para o dia 24/06/2000, e estando no seu quatro de hora na guarita de n 02, sido encontrado pelo
Sargento Comandante da Guarda com visveis sintomas de embriaguez alcolica, no tendo a
mnima condio de permanecer no servio, o que foi tambm constatado pelo 2 Ten PM Clcio;
com 11 (onze) dias de priso, por ter no dia 06/07/2000, aps ingerir uma certa quantidade de
bebida alcolica em uma Mercearia no Conjunto Ernany Stiro, nesta Capital, e j apresentando
visveis sintomas de embriaguez, dirigido-se ao Bar de Dona Geneide, situado no mesmo
Conjunto e l ingerido mais 03 (trs) cervejas, e no estando sbrio, passou a agredir as pessoas
que ali estavam, e empunhando uma cadeira tentou arremess-la contra um senhor j de idade;
que diante das agressividades praticadas pelo ento Soldado PM Gilvan, toda a freguesia foi
embora, tendo tambm obrigado a proprietria do referido bar a fechar o seu estabelecimento
comercial, como tambm, tentou agarrar a filha da mesma, que diante desta atitude, a referida
senhora solicitou a presena da polcia, vindo a dispensar a despesa feita pelo referido miliciano,
tendo ainda o supracitado militar estadual, se dirigido at uma outra mercearia de propriedade da
Senhora Mrcia, onde pediu uma carteira de cigarro como tambm pediu para ir ao sanitrio, no
satisfeito ainda com o seu comportamento, veio a mendigar da proprietria o Celular para fazer
uma ligao, o que lhe foi negado, instante em que passou a agredir com palavras de calo e
gesto obscenos e dizendo "a ltima pessoa que me negou alguma coisa, amanheceu com a boca
cheia de formiga"; com 11 (onze) dias de priso, por ter no dia 12/02/2001, por volta das 17:20
horas, no Loteamento Colinas do Sul, Conjunto do Groto, nesta Capital, apresentando visveis
sintomas de embriaguez alcolica, e armado de revlver, adentrado no Supermercado Ponto do
Po, localizado no referido Bairro, passando a ofender a moral dos Soldados PM Matr. 520.868-8
Jos Alexsandro Moura Bezerra e 520.801-7 Eldio Carneiro Morais Jnior, ambos do 1 BPM,
que se encontravam trabalhando na segurana daquele estabelecimento comercial, com palavras
de calo e desafiando os mesmos em forma de ameaa, e ainda, exigido do Sr. Daniel Soares de
Souza, Gerente do mencionando Supermercado, que lhe vendesse um litro de Ron Montilla fiado,
e no estando satisfeito em virtude de haver dbitos no saldados pelo militar no
estabelecimento, passou o miliciano a exigir de um dos funcionrios daquela casa comercial, que
lhe desse um pedao de mortadela, onde mais uma vez no foi atendido, passando o mesmo a
agredir o funcionrio chamando-o de babo e ainda dizendo, "comigo plvora e chumbo", fato
esse presenciado por vrias pessoas que ali se encontravam fazendo compras; com 05 (cinco)
dias de priso, por ter no dia 23 de junho de 2001, por volta das 13:20 horas, na Rua Violinista
Rafael Rabelo, no Conjunto gua Fria no Bairro do Geisel, travado discusso com o seu irmo
Soldado PM Mat. 516.568-7 Roberto Francisco da Silva, e em conseqncia trocado tiros com o
mesmo, fato este comprovado pela guarnio comandada pelo Cb Hrcules e participada pelo 1
Ten Edilson Carvalho Galvo, e quando solicitado a defender-se por escrito, ter negado estar
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portando arma no dia do fato ocorrido; com 08 (oito) dias de priso, por ter na segunda quinzena
de abril de 2001, juntamente com outro militar Sd PM matrcula 516.568-7 Roberto Francisco da
Silva, implantado um servio de vigilncia particular no loteamento Quadra Mares, Bairro do
Geisel, nesta Capital, sendo subsidiado monetariamente pelos moradores daquela localidade e
tendo recebido apoio logstico atravs de fornecimento de alimentao e um local para
funcionamento da atividade de vigilncia por um dos moradores, ficando condicionado ao
pagamento a cada final do ms da alimentao fornecida e do aluguel, entretanto, os militares
no saldaram as dvidas no primeiro ms, passando a transitar pelas ruas do referido bairro,
paisana, ostentando armas de fogo e numa determinada noite o Sd Gilvan efetuou disparos em
via pblica, tendo sido denunciado por moradores por tais condutas, e quando inquirido pelo
Oficial Sindicante apresentado a Sra. Rizonete Gomes da Silva como testemunha de defesa,
omitindo que esta era esposa do Soldado Roberto, scio na empreitada, tendo com isto induzido
o Oficial a erro, sendo apenas descoberto graas a perspiccia do encarregado, tudo conforme
consta nos autos da Sindicncia instaurada pela Portaria n 0006-GCEMG, datada de 25 de maio
de 2001, da lavra do Subcomandante-Geral; estando classificado atualmente no comportamento
"MAU"; portanto, diante do rol de punies disciplinares acima exposto, ficou demonstrado ser o
militar possuidor de um comportamento incompatvel para compor o quadro da Polcia Militar, cuja
conduta irregular violou frontalmente os preceitos da tica policial militar, previsto no inciso II, IV,
XVI e XIX do artigo 27 da Lei n 3.909, de 14/07/1977, tornando-o indigno e incompatvel de
pertencer s fileiras da Corporao, tendo sido tudo apurado em Conselho de Disciplina, no qual
lhe foi assegurado o contraditrio e a ampla defesa, defesa esta feita pelo Bel. Dr. Jos Alves
Cardoso, sendo cumpridos os princpios constitucionais do inciso LV, do artigo 5, da Constituio
Federal. O militar foi julgado APTO, conforme Parecer da Junta Mdica Especial da PMPB,
encaminhado por meio do Ofcio n 0884/JME-2001, datado de 04 de outubro de 2001, publicado
no Bol PM n 189, de 17 de outubro de 2001. Declarou nos autos residir na Quadra 369, Lote 100,
s/n, Loteamento Colinas do Sul, Joo Pessoa/PB, pelo que receber o Certificado de Iseno na
forma do artigo 165, 3, nmero "3", do Regulamento da Lei do Servio Militar (RLSM), expedida
pela Seo de Identificao da Diretoria de Pessoal da Corporao (DP/2);
1. Excluir Ex-Offcio das fileiras da Polcia Militar, "a bem da disciplina", o Soldado PM
Matrcula 515.585-1 JOS ALMIR CARDOSO DA SILVA, do 5 BPM, de acordo com o artigo
112, inciso I, da Lei n 3.909, de 14 de julho de 1977, c/c o 2, do artigo 31, do Decreto n 8.902,
de 11 de maro de 1981, ( RDPM), por haver o Egrgio Tribunal de Justia do Estado da Paraba,
em harmonia com o Parecer Ministerial contido na Representao n 2001.008196-5, julgado em
unanimidade e decretado a perda da graduao do militar em pauta, em decorrncia de ter sido
condenado a pena privativa de liberdade de 05 ( cinco ) anos e 04 (quatro) meses de recluso,
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acrescido do pagamento de 13,3 ( treze vrgula trs ) dias - multa, em razo de 1/30 ( um trinta
avos ) do salrio mnimo vigente, pela prtica delitiva capitulada no artigo 157, 2, inciso I e II,
do Cdigo Penal, cuja conduta revelou um comportamento incompatvel para compor o quadro da
Polcia Militar por inteira e absoluta incapacidade para desempenho da funo policial, no
preenchendo portanto, o padro de dignidade exigido para um componente da Polcia Militar, o
qual deve ter a responsabilidade de garantir a segurana da ordem pblica, sendo considerado,
portanto, indigno de pertencer s fileiras da Corporao;
8.8 - PUNIO
8.8.1 - AGRAVACO
8.8.2 - DETENO
tudo do RDPM. Transgresso LEVE. Fica DETIDO por 02 ( dois ) dias, sem prejuzo do servio e
da instruo. Permanece no comportamento BOM. ( Nota n 0240/2002-DP/5, de 18 Fev 2002).
8.8.3 - REPREENSO
8.9 - ELOGIO