Estudo Do Magnetismo e Espiritismo 2015 Aula 1 A 31

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Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz

Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULAS 1 30
1
2
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 1
3
BREVE HISTRICO do MAGNETISMO

O Magnetismo nasceu com o homem e registrado


nas civilizaes antigas, como um ritual das crenas
primitivas. A agilidade das mos sugeria a existncia
de poderes misteriosos, praticamente comprovados
pelas aes cotidianas da frico que acalmava a
dor. As bnos foram as primeiras manifestaes
tpicas dos passes. O selvagem no teorizava, mas
experimentava, instintivamente, e aprendia a fazer e a
desfazer as aes, com o poder das mos.
4
No Antigo Testamento, em II Reis, encontramos a
expectativa de Naam: "pensava eu que ele sairia a ter
comigo, por-se-ia de p, invocaria o nome do Senhor
seu Deus, moveria a mo sobre o lugar da lepra, e
restauraria o leproso".
Os magos da Caldia e os brmanes na ndia curavam
pela aplicao do olhar, estimulando a letargia e o
sono. No Egito, no templo da deusa Isis, as multides
a acorriam, procurando o alvio dos sofrimentos junto
aos sacerdotes, que lhes aplicavam a imposio das
mos.
5
Os gregos aprenderam com os egpcios a arte de
curar. O historiador Herdoto destaca, em suas obras,
os santurios que existiam nessa poca para a
realizao das frices magnticas.
Em Roma, a sade era recuperada atravs de
operaes magnticas.
Com o passar dos tempos, curandeiros, bruxas,
mgicos, faquires e, at mesmo, reis (Eduardo, O
Confessor; Olavo, Santo Rei da Noruega e vrios
outros) utilizavam os toques reais.

6
Hipcrates tambm vivenciou
esses momentos
transcendentais.

Considerado "pai da
medicina", apesar de ter
desenvolvido tal cincia
muito depois de Imhotep, do
Egito antigo.
(460 a.C. a 370 a.C.)
7
Depreendemos, a partir
desses breves registros,
que a arte de curar
atravs da influncia
magntica era prtica
normal desde os tempos
antigos, sobretudo no
tempo de Jesus, quando
os seus seguidores
exercitavam a tcnica da
cura fludica atravs das
mos.
Em O Novo Testamento
vamos encontrar o
prprio Mestre em ao.
8
IDADE MDIA

Paracelso (Philip Theophrastus


Aureolus Bombastus von Hohenheim
(1493-1541), notvel alquimista e mdico
suo que se projetou na Idade Mdia, foi
um dos grandes desbravadores do
terreno do Magnetismo, apontado como o criador da
palavra magnetismo, quando comparou as foras
"viventes"ao m (magnete).

9
Franz Anton Mesmer (1734-1815),
mdico alemo, apresentado como
o responsvel pela codificao e
demonstrao prtica do
Magnetismo, por ele trazido como
"Teoria do Magnetismo Animal". Aps estudar a
cura mineral magntica, elaborou a sua tese de
doutorado - De Planetarium Inflexu, em 1766 - de
cujos princpios jamais se afastou. Tudo atrao
magntica no Universo.
10
O fluido universal o agente desta influncia; a
molstia apenas a resultante da falta ou da m
distribuio do magnetismo pelo corpo.
Mesmer iniciou seu trabalho clnico com
magnetismo por volta de 1774, aplicando ms
sobre regies enfermas; magnetizava gua e
objetos por frico. Os pacientes sob a ao do
magnetizador eram chamados mdiuns devido
sua condio de meio de atuao do magnetismo
animal. 11
Trs anos depois, abandona os ms e escreve um
tratado sobre o "magnetismo animal(1776), onde
atribui s suas prprias mos o desprendimento
de uma fora que curaria os males orgnicos e
impregnaria objetos.
"De todos os corpos da natureza o prprio
homem que atua com mais eficcia sobre o
homem.
Mesmer procurou um meio de acumular a
energia magntica e conduzi-la.
12
Construiu ento o "baquet", ou
cuba da sade, que viria a ser
conhecido como a tina das
convulses. A Tina de Mesmer
era uma grande caixa redonda
feita de carvalho, cheia de
gua, vidro modo e limalha de ferro, em torno da
qual os doentes, em silncio, davam-se as mos, e
apoiavam as hastes de ferro, que saiam pela tampa
perfurada, sobre a parte do corpo que sofria dor.
13
Todos eram rodeados por uma
corda comprida que partia do
reservatrio, formando a corrente
magntica. Em torno da tina
eram colocados acolchoados,
pois o magnetismo provocava
Mesmer (1734-1815)
convulses nos pacientes e eles
poderiam machucar-se ao se debaterem.

14
Em 1792, Mesmer v-se forado a retirar-se de
Paris, vilipendiado, e instala-se em pequena cidade
sua, onde vive durante 20 anos sempre servindo
aos necessitados e sem nunca desanimar nem se
queixar. Em 1812, j aos 78 anos (3 antes de
desencarnar), a Academia de Cincias de Berlim
convida-o para prestar esclarecimentos, pois
pretendia investigar a fundo o Magnetismo. Era
tarde; ele recusa o convite. A Academia encarrega
o Prof. Wolfart de entrevist-lo. 15
O depoimento desse professor um dos mais
belos a respeito do caridoso mdico:
"Encontrei-o dedicando-se ao hospital por ele
mesmo escolhido. Acrescente-se a isso um
tesouro de conhecimentos reais em todos os
ramos da Cincia, tais como dificilmente acumula
um sbio, uma bondade imensa de corao que se
revela em todo o seu ser, em suas palavras e
aes, e uma fora maravilhosa de sugesto sobre
os enfermos. 16
Marqus de Puysgur (1751-1825),
francs abastado, apaixonou-se
pelo magnetismo e, enquanto
Mesmer, em Paris, atendia s elites,
ele acudia gratuitamente pobreza,
em Buzancy. Descobriu o sono magntico
(sonambulismo) e a clarividncia associada.
Passa-se a confundir o magnetismo com o
sonambulismo e, mais tarde, com o hipnotismo,
que dele originou-se.
17
Em 1813, Jean Philippe Franois
Deleuze (1753-1835) publicou
Histria do Magnetismo, e outras,
em especial Instruo Prtica em
Magnetismo Animal, estabelecendo
definitivamente esta cincia.
No seu Catlogo Racional de obras para a
formao de uma Biblioteca esprita, de 1869,
Kardec refere-se a esta obra de Deleuze como
uma das melhores sobre esta matria.
18
Charles Lafontaine (1803-1892):
suo, participou da segunda gerao de
magnetizadores, juntamente com o Baro
du Potet, Aubin Gauthier, Charpignon,
Foissac e outros. Foi um grande divulgador do
magnetismo atravs das suas demonstraes
itinerantes. De aparncia extica por sua grande
estatura e por se vestir sempre de preto e usar uma
longa barba, provocava no sujet insensibilidade a
choques e a queimaduras com velas. 19
Em 1854, ministrou cursos sobre
magnetismo que eram frequentados
por pessoas de alta instruo e de
diversas profisses e religies.
Publicava o jornal Le Magnetiseur.
Escreveu ainda uma autobiografia e

L'art de magntiser, contendo resumos de suas


observaes.

20
Aubin Gauthier escreveu:

-Introduo ao Magnetismo (1840);


-Magnetismo Clssico (traduzido);
- Tratado Prtico do Magnetismo e do
Sonambulismo (1845) de mais de 700 pginas
divididas em quatro
partes: 1 Filosofia do Magnetismo (4 livros);
2 Fisiologia do Magnetismo (9 livros);
3 Teraputica do Magnetismo (4 livros);
4 Magnetizao do homem sobre si
mesmo.
Esta obra contm frequentes citaes dos
primeiros e mais clebres magnetizadores, alm
das experincias do autor. 21
Gauthier foi redator-chefe de A Revista
Magntica, um jornal de curas, fatos magnticos e
sonambulismo.
Depois de ter lido e meditado longamente sobre o
sermo de Hipcrates, escreveu o Juramento do
Magnetizador:
Sobre minha honra e minha conscincia, diante
de Deus e diante dos homens, prometo ensinar a
todos indistintamente os princpios da arte de
curar os doentes pelo magnetismo (...) 22
Baro Karl Von Reichenbach
(1788-1869), qumico famoso,
descobridor do creosoto e da
parafina, pesquisou os poderes
psquicos a partir de 1854. Aps 10
anos, publicou Pesquisa sobre Magnetismo, Ele-
tricidade, Luz, Cristalizao e Sua Relao Com a
Fora Vital, nomeando Fora dica, propriedade
universal da matria, incluindo o corpo humano,
polarizada em positivo (azul) e negativo (laranjada).
Baro du Potet , Jules Denis du
Potet de Sennevoy (1796-1881)
comeou seus experimentos em
1821 e registrou-os no Le
Propagateur du Magntisme
animal, jornal que fundou em

1827, e no Journal de Magntisme, fundado


tambm por ele em 1845 e em atividade at 1861.
Magnetizador extremamente eficaz, restaurou a
doutrina tradicional do fluido magntico universal
diferente da viso mecnica de Mesmer,
considerando o magnetismo como uma ponte
entre o esprito e a matria. Fenmenos de aporte,
resistncia ao fogo, levitao de corpos humanos
e comunicaes com Espritos foram
frequentemente observados e estudados por ele.

25
Consoante o Prof. Canuto Abreu (1892-1980),
farmacutico, advogado, mdico e estudioso
esprita, em sua clebre obra O Livro dos
Espritos e sua Tradio Histrica e Lendria,
Hippolyte Lon Denizard Rivail
integrava o grupo de pesquisadores
formado pelo Baro Du Potet ,
dirigente da Sociedade Mesmeriana
de Paris. pgina 139 dessa obra,
l-se que o Prof. Rivail frequentava, at 1850,
26
sesses sonamblicas, onde buscava soluo
para os casos de enfermidades a ele confiados,
embora se considerasse modesto magnetizador.
Na Revista Esprita de junho de 1858, Allan Kardec
escreve:
"Em nossa opinio, a cincia magntica, cincia
que ns mesmos professamos h 35 anos, deveria
ser inseparvel da compostura;...

27
Hector Durville (1848-1923)
Mdico psiquiatra francs, estudioso
e pesquisador do Magnetismo,
considerado o continuador da obra
do Baro du Potet. Em 1870, criou o
Editorial Durville, onde publicava fenmenos como
o desdobramento astral, assim denominado
quela poca. Em 1896, ainda em Paris, fundou a
Universidade de Estudos Avanados, que oferecia
as seguintes Faculdades:
28
- Cincia Magntica
- Cincia Hermtica
- Cincia Esprita, esta tendo,
como diretor, Gabriel Dellane.

Seu filho, Henri Durville (1887-1963),


foi colaborador e continuador
de sua obra. Escreveu
A Cincia Secreta em 4 volumes,
de contedo espiritualista. 29
Alphonse Bouvier ou Alphonse Bu (1851-1931):

Nasceu em Borgogne, na
Frana e aos 29 anos foi para
Lyon, onde comeou a praticar
o Magnetismo e percebeu que
podia curar as pessoas. Aps
esta revelao, passou a servir a Deus com o seu
fluido vital e seu conhecimento. Seu livro O
Magnetismo Curador o resultado de duas
dcadas de estudos aliados experincia prtica
30
adquirida pelo autor no tratamento de seus
pacientes.
Magnetismo Curativo compe-se de dois volumes:
Volume 1: Manual Tcnico dedicado aplicao
prtica do magnetismo na cura de molstias
diversas.
Volume 2: Psicofisiologia onde so expostas as
explicaes tericas sobre o magnetismo e os
fenmenos relacionados.

31
32
35
Tratado Completo de
Magnetismo Animal
do Baro Du Potet Deleuze

36
Site de Jacob Melo
www.jacobmelo.webs.com

Jornal Vrtice
(Adilson Mota)
INICIAR em 2008

37
Princpio Inteligente
Deus

Matria Inorgnica
Fluido Csmico
Universal

Vida

Outros Fluido Vital


fluidos Matria Orgnica

38
A vela fluido universal
Luz, calor, sombra, irradiao... fluido csmico
<== Sistema inorgnico
(ex.: uma semente)

Sistema sob a ao do
esprito ou do Esprito

40
Considerar: Corpo x Campo; e
A sntese da trade
3 propriedades: ligao, intercmbio e morfologia

41
No se trata de camadas
e sim de zonas mais sutis

Campo Vital como Campo Vital como percebido


geralmente pela ao fludica
visualizado (raramente visualizado)
42
Considerar: distncia equivalente; e
sensao temporal e espacial alterada.

Centros
Vitais
recebendo
fluidos de
duas mos
(Viso de
topo
acima e
lateral
abaixo)
43
Na decomposio das foras fludicas, as componentes
centrpetas (que promovem a absoro dos fluidos) e as
centrfugas (que induzem exteriorizao dos mesmos) so
responsveis por um sem-nmero de aes e reaes magnticas.

Viso de topo de um Campo Vital,


seu sentido de giro e a decomposio
dos movimentos

44
Exemplo de circulao e captao fludica
por um centro (campo) vital

45
Pgina 178 do livro
MANUAL DO PASSISTA

46
Livro Mos de Luz de
Barbara Ann Brennan

NO insere o ESPLNICO

47
Alguns modelos orientais
invertem a sequncia,
mostrando o esplnico
acima do gstrico

48
Pgina 178 do livro Este ser o modelo
MANUAL DO PASSISTA adotado no Curso

Centro Lombar (Meng mein)

Obs: o Centro Lombar


oposto ao umbigo

49
Por que quero ser passista?

Para que quero ser passista?

Estudo constante
Preparo tcnico e moral
Dedicao e disciplina
Desenvolvimento
50
Quem no pode aplicar o passe?
-Crianas, adolescentes e gestantes, por se encontrarem
em fase de desenvolvimento orgnico, necessitando dos
prprios fluidos vitais em abundncia.

-Pessoas na terceira idade que no tenham participado


constantemente deste trabalho num passado recente, por
exigirem parcimnia no desgaste dos fluidos vitais.

-Criaturas com deficincias mentais, obsesso, em


tratamento com medicaes controladas, debilitadas por
alguma doena fsica ou desarmonizadas por problemas
psquicos ou morais.

-Usurios de elementos ou atitudes viciosas (fumo, lcool,


txicos, sexo desregrado e excessos de vrias ordens).
51
REGRAS DO
MAGNETISMO
1 - Entrar em relao magntica
(= fludica)

2 - Forma e sentido da aplicao


(tcnica)

52
Manual do Estudante Magnetizador
Baro Du Potet
Traduo de Janice Jacques Weber

1 Exerccio: Controle do magnetismo


Trata-se de tomar conhecimento do magnetismo
que se desprende das palmas das mos.
Friccione as mos, sem violncia, pelo tempo
aproximado de 30 segundos, com os olhos
fechados. Inspire profundamente pensando:
eu me carrego de fluidos. Afaste as mos,
abrindo os braos. 53
Expire lentamente, pensando: Eu vou projetar meu
magnetismo atravs de minhas mos.
Mantendo os olhos fechados, aproxime devagar as
duas mos, sem paradas bruscas, at sentir uma
ligeira resistncia, como se uma bola de borracha
estivesse entre as palmas. Abrir, neste momento,
os olhos e calcular mentalmente a distncia entre
as duas mos. Quanto maior a distncia, maior
ser a corrente fludica emanada das palmas.
54
Recomear no dia seguinte e repetir o exerccio
por algum tempo. Ao final de uns dez dias,
constatar-se- as diferenas entre as distncias
nos primeiros dias e nos ltimos.

55
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 2
A Gnese Cap. XIV Os Fluidos
4. Os elementos fludicos do mundo espiritual
escapam aos nossos instrumentos de anlise e
percepo dos nossos sentidos, feitos para
perceberem a matria tangvel e no a matria
etrea. Alguns h, pertencentes a um meio a tal
ponto diverso do nosso, que deles s podemos
fazer ideia mediante comparaes to imperfeitas
como aquelas, mediante as quais, um cego de
nascena procura fazer ideia da teoria das cores.
Mas, entre tais fluidos, h os to intimamente
ligados vida corporal, que, de certa forma,
pertencem ao meio terreno. Em falta de
observao direta, seus efeitos podem observar-
se, como se observam os do fluido do m, fluido
que jamais se viu, podendo-se adquirir sobre a
natureza deles conhecimentos de alguma
preciso. essencial esse estudo, porque est
nele a chave de uma imensidade de fenmenos
que no se conseguem explicar unicamente com
as leis da matria.
7. O perisprito, ou corpo fludico dos Espritos,
um dos mais importantes produtos do fluido
csmico; uma condensao desse fluido em
torno de um foco de inteligncia ou alma. J vimos
que tambm o corpo carnal tem seu princpio de
origem nesse mesmo fluido condensado e
transformado em matria tangvel. No perisprito, a
transformao molecular se opera diferentemente,
porquanto o fluido conserva a sua
imponderabilidade e suas qualidades etreas.
O corpo perispirtico e o corpo carnal tm pois
origem no mesmo elemento primitivo; ambos so
matria, ainda que em dois estados diferentes.

12. Assim, tudo no Universo se liga, tudo se


encadeia; tudo se acha submetido grande e
harmoniosa lei de unidade, desde a mais compacta
materialidade, at a mais pura espiritualidade. (...)
14. Os Espritos atuam sobre os fluidos espirituais,
no manipulando-os como os homens manipulam
os gases, mas empregando o pensamento e a
vontade. Para os Espritos, o pensamento e a
vontade so o que a mo para o homem.
Pelo pensamento, eles imprimem queles fluidos
tal ou qual direo, os aglomeram, combinam ou
dispersam, organizam com eles conjuntos que
apresentam uma aparncia, uma forma, uma
colorao determinadas; mudam-lhes as
propriedades, como um qumico muda a dos gases
ou de outros corpos, combinando-os segundo
certas leis. a grande oficina ou laboratrio da
vida espiritual.
Algumas vezes, essas transformaes resultam de
uma inteno; doutras, so produto de um
pensamento inconsciente.
Basta que o Esprito pense uma coisa, para que
esta se produza, como basta que modele uma ria,
para que esta repercuta na atmosfera. (...)
15. Sendo os fluidos o veculo do pensamento, este
atua sobre os fluidos como o som sobre o ar; eles
nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o
som. Pode-se pois dizer, sem receio de errar, que
h, nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos,
que se cruzam sem se confundirem, como h no ar
ondas e raios sonoros. H mais: criando imagens
fludicas, o pensamento se reflete no envoltrio
perispirtico, como num espelho; toma nele corpo e
a de certo modo se fotografa.
Tenha um homem, por exemplo, a ideia de matar a
outro: embora o corpo material se lhe conserve
impassvel, seu corpo fludico posto em ao
pelo pensamento e reproduz todos os matizes
deste ltimo; executa fluidicamente o gesto, o ato
que intentou praticar. O pensamento cria a imagem
da vtima e a cena inteira pintada, como num
quadro, tal qual se lhe desenrola no esprito.
Desse modo que os mais secretos movimentos
da alma repercutem no envoltrio fludico; que
uma alma pode ler noutra alma como num livro e
ver o que no perceptvel aos olhos do corpo.
Contudo, vendo a inteno, pode ela pressentir a
execuo do ato que lhe ser a consequncia,
mas no pode determinar o instante em que o
mesmo ato ser executado, nem lhe assinalar os
pormenores, nem, ainda, afirmar que ele se d,
porque circunstncias ulteriores podero modificar
os planos assentados e mudar as disposies.
Ele no pode ver o que ainda no esteja no
pensamento do outro; o que v a preocupao
habitual do indivduo, seus desejos, seus
projetos, seus desgnios bons ou maus.
ANALISANDO O CAMPO VITAL
Manual do Passista Jacob Melo
Pelo campo vital, que o mais denso dos corpos
espirituais, transitam e at estacionam fluidos
ou energias que provm do Esprito em direo ao
corpo fsico e vice-versa. Como tudo gradativo e
todo o perisprito constitui-se de regio de ligao,
tambm neste campo h a parte mais prxima ao
corpo fsico que mais densa (duplo etrico) e a
mais distante e menos densa (princpio vital).
Alm de manter a vida do corpo fsico, o campo
vital funciona tambm como filtro, no permitindo
a passagem de energias orgnicas para o restante
do perisprito.
no campo vital que ocorre a usinagem dos
fluidos magnticos pelos centros vitais e
constituem os elementos primordiais do passe,
em especial do magnetismo. Sendo esses fluidos
densos, para que se harmonizem, preciso
estarem em consonncia entre si.
Da a importncia do conhecimento das funes e
ligaes dos centros vitais.
Para o nosso estudo, nos limitaremos aos centros
vitais principais (primrios).

NADIS
Centro Lombar ou Meng mein
ou Umbilical posterior

71
O centro coronrio o de mais
alta frequncia e considerado
o centro da sabedoria
Prejudicial: excesso de
preocupao, estafa mental,
sono insuficiente ou
excessivo, dio, mgoa,
rancor, egosmo,
autocompaixo, vingana,
negativismo.

Providencial: refazimento
natural, praticar o bem,
compaixo, altrusmo, orao
frequente, otimismo.
Tambm de alta frequncia, o
centro frontal conhecido
como o centro da intuio.

Prejudicial: ver em tudo o


mal, inveja, malediscncia,
fofoca, orgulho, malcia,
maldade.

Providencial: ver sempre o


lado bom e positivo, abolir
preconceitos, confiar no bem,
boas leituras, exerccios
fsicos saudveis, lazer
edificante sem excessos.
Ainda de alta frequncia, o
centro larngeo centro da
criatividade ou da vontade

Prejudicial: falar mal, dar


maus conselhos, desdenhar,
ridicularizar, monoideias,
fechar-se sobre os prprios
sentimentos, vcios.

Providencial: boas
conversas, bons conselhos,
descobrir o lado positivo das
pessoas, ausncia de vcios.
O centro cardaco de
frequncia intermediria e
considerado como o
centro do sentimento
Prejudicial: emoes fortes,
vcios dos sentimentos,
rancor, mgoa, preguia,
impacincia, irritabilidade,
sentimento de vingana.
Providencial: buscar o
autoconhecimento e o
domnio de si mesmo,
humildade, perdo,
tolerncia, serenidade,
atividade fsica e intelectual
compatveis.
O centro gstrico de frequncia
baixa e o centro vital por
excelncia, tambm conhecido
como solar ou centro de cura

Prejudicial: gula, alimentos


de difcil digesto, jejum
prolongado, descontrole
emocional, hipocondria,
excessos alimentares, vcios.

Providencial: dieta natural e


equilibrada, ausncia de
vcios.
Tambm de baixa frequncia,
o centro esplnico
o centro do equilbrio
Prejudicial: mgoa, irritao,
pouca ingesto de lquido,
alimentos condimentados,
exerccios fsicos excessivos.

Providencial: pacincia,
bondade, superao de
mgoas, alimentao natural
equilibrada, exerccios fsicos
regulares e moderados.
De baixssima frequncia, o
centro gensico o
centro procriador
Prejudicial: abusos sexuais,
uso de afrodisacos ou
qualquer tipo de excitante
sexual, aborto, txicos, fumo,
lcool.

Providencial: educao da
sexualidade, ideias criativas,
ausncia de vcios.
De mediana frequncia, o
centro umeral o centro
da atrao magntica
Prejudicial: obsesses,
melindres, aceitar
influncias negativas
pelo pensamento,
monoideias.

Providencial: orao
frequente, hbitos
fsicos e mentais
salutares.
De frequncia semelhante ao
gensico, o centro bsico o
centro da preservao
Prejudicial: vida sedentria,
alimentao excessiva ou
jejum prolongado, falta de
cuidado com a sade do
corpo, apegos materiais,
vaidade excessiva.

Providencial: alimentao
natural equilibrada,
exerccios fsicos regulares,
valorizao da vida.
TIPOS de MAGNETIZADORES (PASSISTAS)

-PALMAR: registra a sada dos fluidos pelas


palmas das mos
-DIGITAL: percebe a sada dos fluidos pelos
dedos
-DIGITOPALMAR: percebe a sada de fluidos das
duas maneiras
TIPOS de PASSES

ESPIRITUAL
MAGNTICO
MISTO
33. A ao magntica pode produzir-se de muitas
maneiras:

1 pelo prprio fluido do


magnetizador; o magnetismo
propriamente dito, ou
magnetismo humano, cuja ao
se acha adstrita fora e,
sobretudo, qualidade do
fluido*;

*fluido vital
2 pelo fluido dos Espritos,
atuando diretamente e sem
intermedirio sobre um
encarnado, seja para o curar
ou acalmar um sofrimento, seja
para provocar o sono sonamblico
espontneo, seja para exercer
sobre o indivduo uma influncia
fsica ou moral qualquer.
o magnetismo espiritual, cuja
qualidade est na razo direta
das qualidades do Esprito;
3 pelos fluidos que os Espritos
derramam sobre o magnetizador, que
serve de veculo para esse
derramamento. o magnetismo
misto, semi-espiritual, ou, se o
preferirem, humano-espiritual.
Combinado com o fluido humano*, o
fluido espiritual lhe imprime
qualidades de que ele
carece. Em tais circunstncias, o concurso dos Espritos amide
espontneo, porm, as mais das vezes, provocado por um apelo do
magnetizador. *fluido vital
Tm algumas pessoas,
verdadeiramente, o poder
de curar pelo simples
contacto?
A fora magntica pode chegar
at a, quando secundada pela
pureza dos sentimentos e por um
ardente desejo de fazer o bem,
porque ento os bons Espritos
lhe vm em auxlio...
As CURAS de JESUS
E Jesus, estendendo a mo, tocou-o, dizendo: Quero; s
limpo. E logo ficou purificado da lepra. Mateus 8:3

E ele, estendendo a mo,


tocou-lhe, dizendo:
Quero, s limpo.
E logo a lepra
desapareceu dele.
Lucas 5:13
E Jesus, movido de grande
compaixo, estendeu a
mo, e tocou-o, e disse-lhe:
Quero, s limpo. Marcos
1:41
Ento Jesus, movido de ntima compaixo, tocou-lhes
nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram. Mateus 20:34
Tocou ento os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito
segundo a vossa f. Mateus 9:29
E, logo que o
povo foi posto
fora, entrou
Jesus, e
pegou-lhe na
mo, e a
menina
levantou-se.
Mateus 9:25
E tocou-lhe na mo, e a febre a deixou; e levantou-
se, e serviu-os. Mateus 8:15
A cura do surdo-mudo: E, tirando-o parte, de entre a
multido, ps-lhe os dedos nos ouvidos, cuspiu e tocou-
lhe a lngua com saliva. Marcos 7:33
E, respondendo Jesus, disse: Deixai-o; basta! E,
tocando-lhe a orelha, o curou. Lucas 22:51
E, chegando-se, tocou o
esquife (e os que o
levavam pararam), e
disse: Jovem, a ti te
digo: Levanta-te. E o
defunto assentou-se, e
comeou a falar.
Lucas 7:14
PASSISTA ESPIRITUAL, MAGNTICO e MISTO
Passista Espiritual
Sente leve e agradvel roar no alto da cabea,
como uma suave brisa. Em seguida, percebe uma
circulao de sutil vibrao e uma sensao
benfazeja a lhe invadir o corpo, especialmente da
cabea e tronco at os braos, saindo pelas mos
em direo ao paciente. Ao final do passe, no
tem fadiga ou irritao.
Passista Magntico
Sinais claros de usinagem magntica em seus
campos orgnicos e perispirituais.
Ao se estabelecer a relao fludica, os centros
vitais entram em esforo de produo fludica.
Como geralmente o centro gstrico o mais ativo,
o mais comum so sensaes na regio do
estmago.
Sensaes mais comuns:
-Sensao de que o estmago est afunilando em
direo ao centro do corpo, uma presso;
-Espcie de dor fina estmago adentro, como se
penetrado por fino punhal;
-Alto do estmago estufando, como se fosse
explodir;
-Gases subindo pelo esfago, com vontade de
arrotar ou com azia;
-Impresso de ter uma turbina girando cada vez
mais rpido no estmago (at com som)
Outras sensaes:
-palpitao forte ou arritmia cardaca;
-olhos ardendo, coando, lacrimejando;
-ardor na garganta, com pigarros;
-sudorese inesperada e profusa;
-dor no fgado ou no bao, como por esforo;
-incmodo ou coceira entre os olhos;
-bocejos, seguidos, aps um tempo, de fadiga;
-sensao de giro ou excitao na regio genital.
-Perda ou repentina dificuldade em conciliar o
sono ou, ao contrrio, cair rapidamente em sono
profundo, sem que, ao acordar, tenha a sensao
de haver descansado
-Acordar com ressaca: secura ou gosto amargo na
boca, sede intensa, indisposio generalizada
-Tontura ou enjoo ou indisposio gstrica
injustificveis
-Perda do apetite ou do paladar ou fome insacivel
-Dificuldade de raciocnio e lapsos de memria
Passista Misto
Um pouco das sensaes dos dois tipos
anteriores.
EXERCCIO PARA A SEMANA

Idem semana anterior, mas sem esfregar as mos,


apenas prestando ateno nas energias que so
irradiadas pela fora do pensamento e da vontade.
1 Concentre-se e inspire: Eu condenso muita
energia em minhas mos
2 Abrir os braos, expirando: Projeto meu
magnetismo atravs das minhas mos.
3 Com os olhos fechados, ir aproximando as
mos, lentamente.
4 Observar a circulao dos fluidos e as
sensaes no prprio corpo, ao imaginar estar
aplicando um passe.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 3

105
ESTUDOS ANTERIORES

106
A Gnese Cap. XIV Os Fluidos
QUALIDADES DOS FLUIDOS

16. Tem consequncias de importncia capital e


direta para os encarnados a ao dos Espritos
sobre os fluidos espirituais. Sendo esses fluidos o
veculo do pensamento e podendo este modificar-
lhes as propriedades, evidente que eles devem
achar-se impregnados das qualidades boas ou
ms dos pensamentos que os fazem vibrar,
modificando-se pela pureza ou impureza dos
sentimentos. 107
Os maus pensamentos corrompem os fluidos
espirituais, como os miasmas deletrios
corrompem o ar respirvel. Os fluidos que
envolvem os Espritos maus, ou que estes projetam
so, portanto, viciados, ao passo que os que
recebem a influncia dos bons Espritos so to
puros quanto o comporta o grau da perfeio moral
destes.

108
18. Sendo apenas Espritos encarnados, os
homens tm uma parcela da vida espiritual, visto
que vivem dessa vida tanto quanto da vida
corporal; primeiramente, durante o sono e, muitas
vezes, no estado de viglia. O Esprito, encarnado,
conserva, com as qualidades que lhe so prprias,
o seu perisprito que, como se sabe, no fica
circunscrito pelo corpo, mas irradia ao seu
derredor e o envolve como que de uma atmosfera
fludica.
109
110
Pela sua unio ntima com o corpo, o perisprito
desempenha preponderante papel no organismo.
Pela sua expanso, pe o Esprito encarnado em
relao mais direta com os Espritos livres e
tambm com os Espritos encarnados.
O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos
espirituais, como o dos desencarnados, e se
transmite de Esprito a Esprito pelas mesmas vias
e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os
fluidos ambientes. 111
Desde que estes se modificam pela projeo dos
pensamentos do Esprito, seu invlucro
perispirtico, que parte constituinte do seu ser e
que recebe de modo direto e permanente a
impresso de seus pensamentos, h de, ainda
mais, guardar a de suas qualidades boas ou ms.
Os fluidos viciados pelos eflvios dos maus
Espritos podem depurar-se pelo afastamento
destes, cujos perispritos, porm, sero sempre os
mesmos, enquanto o Esprito no se modificar por
112
si prprio.
Sendo o perisprito dos encarnados de natureza
idntica dos fluidos espirituais, ele os assimila
com facilidade, como uma esponja se embebe de
um lquido. Esses fluidos exercem sobre o
perisprito uma ao tanto mais direta, quanto, por
sua expanso e sua irradiao, o perisprito com
eles se confunde. Atuando esses fluidos sobre o
perisprito, este, a seu turno, reage sobre o
organismo material com que se acha
em contacto molecular. 113
114
115
FORMAS PENSAMENTO e IMAGENS no PERISPRITO

Uso de drogas Muco etrico Mulher com raiva


com alucinao por cocana

Mulher grvida Homem dando aula Conversando sobre


educao 116
Se os eflvios so de boa natureza, o corpo
ressente uma impresso salutar; se so maus, a
impresso penosa. Se so permanentes e
enrgicos, os eflvios maus podem ocasionar
desordens fsicas; no outra a causa de certas
enfermidades. Os meios onde superabundam os
maus Espritos so, pois, impregnados de maus
fluidos que o encarnado absorve pelos poros
perispirticos, como absorve pelos poros do
corpo os miasmas pestilenciais. 117
19. Assim se explicam os efeitos que se produzem
nos lugares de reunio. Uma assembleia um foco
de irradiao de pensamentos diversos. como
uma orquestra, um coro de pensamentos, onde
cada um emite uma nota. Resulta da uma
multiplicidade de correntes e de eflvios fludicos
cuja impresso cada um recebe pelo sentido
espiritual, como num coro musical cada um recebe
a impresso dos sons pelo sentido da audio.
118
Mas, do mesmo modo que h radiaes sonoras,
harmoniosas ou dissonantes, tambm h
pensamentos harmnicos ou discordantes. Se o
conjunto harmonioso, agradvel a impresso;
penosa, se aquele discordante. Ora, para isso,
no se faz mister que o pensamento se exteriorize
por palavras; quer ele se externe, quer no, a
irradiao existe sempre.

119
Tal a causa da satisfao que se experimenta
numa reunio simptica, animada de pensamentos
bons e benvolos. Envolve-a uma como salubre
atmosfera moral, onde se respira vontade; sai-se
reconfortado dali, porque impregnado de salutares
eflvios fludicos. Basta, porm, que se lhe
misturem alguns pensamentos maus, para
produzirem o efeito de uma corrente de ar gelado
num meio tpido, ou o de uma nota desafinada
num concerto. 120
Desse modo tambm se explica a ansiedade, o
indefinvel mal-estar que se experimenta numa
reunio antiptica, onde malvolos pensamentos
provocam correntes de fluido nauseabundo.

20. O pensamento, portanto, produz uma espcie


de efeito fsico que reage sobre o moral, fato este
que s o Espiritismo podia tornar compreensvel. O
homem o sente instintivamente, visto que procura
as reunies homogneas e simpticas, onde sabe
121
que pode haurir novas foras morais, podendo-se
dizer que, em tais reunies, ele recupera as perdas
fludicas que sofre todos os dias pela irradiao do
pensamento, como recupera, por meio dos
alimentos, as perdas do corpo material. que,
com efeito, o pensamento uma emisso que
ocasiona perda real de fluidos espirituais e,
conseguintemente, de fluidos materiais, de
maneira tal que o homem precisa retemperar-se
com os eflvios que recebe do exterior. 122
Quando se diz que um mdico opera a cura de um
doente, por meio de boas palavras, enuncia-se uma
verdade absoluta, pois que um pensamento
bondoso traz consigo fluidos reparadores que
atuam sobre o fsico, tanto quanto sobre o moral.

123
21. Dir-se- que se podem evitar os homens
sabidamente mal-intencionados. fora de dvida;
mas, como fugiremos influncia dos maus
Espritos que pululam em torno de ns e por toda
parte se insinuam, sem serem vistos?
O meio muito simples, porque depende da
vontade do homem, que traz consigo o necessrio
preservativo. Os fluidos se combinam pela
semelhana de suas naturezas; os
dessemelhantes se repelem; h incompatibilidade
124
entre os bons e os maus fluidos, como entre o leo
e a gua.
Que se faz quando est viciado o ar? Procede-se
ao seu saneamento, cuida-se de depur-lo,
destruindo o foco dos miasmas, expelindo os
eflvios malsos, por meio de mais fortes
correntes de ar salubre. invaso, pois, dos maus
fluidos, cumpre se oponham os fluidos bons e,
como cada um tem no seu prprio perisprito uma
fonte fludica permanente, todos trazem consigo125o
remdio aplicvel. Trata-se apenas de purificar
essa fonte e de lhe dar qualidades tais, que se
constitua para as ms influncias um repulsor, em
vez de ser uma fora atrativa. O perisprito,
portanto, uma couraa a que se deve dar a
melhor tmpera possvel. Ora, como as suas
qualidades guardam relao com as da alma,
importa se trabalhe por melhor-la, pois que so as
imperfeies da alma que atraem os Espritos
maus. 126
As moscas so atradas pelos focos de corrupo;
destrudos esses focos, elas desaparecero. Os
maus Espritos, igualmente, vo para onde o mal
os atrai; eliminado o mal, eles se afastaro. Os
Espritos realmente bons, encarnados ou
desencarnados, nada tm que temer da influncia
dos maus.

(*Ou dos fluidos maus. Portanto, h como repelir


os maus fluidos!) 127
Centro Lombar ou Meng mein
ou Umbilical posterior

128
Recebe os estmulos do
Esprito e comanda os demais
centros.
Dele emanam as energias de
sustentao do sistema
nervoso..
Corresponde, em termos de
glndulas, epfise ou pineal.
Na mediunidade, propicia a
sintonia, a aproximao e o
contato com os Espritos
(especialmente os Superiores)
No magnetismo, percebe e
capta os fluidos espirituais e
sutiliza os fluidos anmicos
quando emitidos para o Mundo
Espiritual. 129
Relaciona-se com os processos
da inteligncia ligados
Palavra, Cultura, Arte e ao
Saber.
Administra o SNC.
Tem relao direta com a
glndula pituitria ou hipfise (e
estreita relao com a pineal ou
epfise).
Na mediunidade, responde pelas
vidncia, audincia e intuio, e
atua na exteriorizao de fluidos
ectoplsmicos (orifcios
superiores)
No magnetismo, destaca-se nos
processos hipnticos,
sonamblicos e de regresso de
130
memria.
Correspondendo-se com as
glndulas tireide e
paratireide, preside os
fenmenos vocais, inclusive
s atividades do timo.
Exerce significativo papel de
filtragem dos fluidos anmicos
quando em direo aos
fluidos e campos espirituais.
Na mediunidade, atua na
exteriorizao de ectoplasma
e marca presena na
psicofonia.
No magnetismo o centro
usinador por excelncia dos
sopradores. 131
Relaciona-se com os sistemas
circulatrio e nervoso
parassimptico,
correspondendo-se ainda com
o timo.
No campo medinico,
assimila e transmite campos
emocionais.
No magntico, usina fluidos
sutis e dota os fluidos
espirituais de cola psquica;
e represa os fluidos densos e
volumosos vindos do circuito
centros vitais inferiores para
os superiores.
132
Normalmente a mais ativa
usina de fluidos vitais do
magnetizador.
Corresponde-se diretamente
com as adrenais e o pncreas.
Na atividade medinica,
fornece energias de atrao a
Espritos sofredores e de
densa vibrao.
No magntico, usina a maior
quantidade de fluido vital que
o organismo normalmente
produz para a auto-
manuteno, doao e
exteriorizao. 133
igualmente grande usinador de
fluidos vitais. Refora o gstrico.
Refere-se diretamente ao bao,
mas atua sobre o fgado,
pncreas e rins.
No terreno medinico, opera
doao fludica a Espritos
fragilizados ou com graves
descontinuidades perispirituais.
No magntico, usina muitos
fluidos vitais para recomposio
orgnica, especialmente quando
referente a reconstituio de
rgos, ossos, etc. Essencial na
terapia antidepressiva.
134
Corresponde-se com as
gnadas.
o templo modelador de
formas e estmulos.
No campo medinico tambm
libera fluidos de vigorosa
atrao magntica.
No magntico, grande
usinador de fluidos densos
(elabora densos campos
fludicos que, quando bem
canalizados, podem propiciar
vigorosos potenciais
energticos no campo do
amor e da criatividade). 135
Responsvel pelo circuito de
refluxo dos fluidos da base
para o alto.
Localiza-se na base da coluna
vertebral, na regio coccgea.
Relaciona-se com o gensico,
mas sua primordial funo
de propiciar o retorno dos
fluidos; se congestionado gera
graves prejuzos fsicos e
perispirituais.

136
Exerce e/ou recebe fora
magntica sobre a ao
espiritual, especialmente
nas em que os
comunicantes so
Espritos inferiores ou
sofredores.
Guarda alguma relao
com o centro larngeo.
No magnetismo, capta
fluidos para tratamentos
esquelticos, do SNC e
da medula.
137
PASSE na CASA ESPRITA
J vimos que os Espritos podem aplicar o passe
espiritual diretamente no encarnado. Seus fluidos
so muito mais sutis que os fluidos humanos.
O passe esprita de imposio por cerca de 1
minuto, pode ser aplicado por passista espiritual
ou misto. O passista misto doa junto seu fluido
vital, denso, atravs do seu magnetismo humano.
E o passista espiritual, se apenas transmissor
do fluido espiritual, para que seria til?
138
Pela classificao de Kardec ( passe magntico,
espiritual e misto), aprendemos que na verdade, o
passista espiritual aplica o magnetismo misto,
doando algo de si, pois se assim no fosse, no
haveria necessidade de sua presena.
Portanto, neste caso, de acordo com Kardec, (...)
combinado com o fluido humano, o fluido espiri-
tual lhe imprime qualidades de que ele carece. O
fluido humano, embora possa estar menos denso
pela prece, o fluido vital, ligado ao fsico.
139
Estes componentes vitais podem servir para:
- a manuteno da vida;
- catalisadores dos fluidos como um todo,
aprimorando os circuitos de vitalidade;
- campos de imantao, que se responsabilizam
pelo aprisionamento de determinadas cargas
fludicas que, sem esses campos, facilmente se
desestabilizariam e se disseminariam
aleatoriamente no cosmo organicoperispiritual,
onde, por no encontrarem afinidade, se perderiam.
140
O Livro dos Mdiuns Cap. XIV item 176
1 Podem considerar-se as pessoas dotadas de
fora magntica como formando uma variedade
de mdiuns?
No h que duvidar.

2 Entretanto, o mdium um intermedirio entre


os Espritos e o homem; ora, o magnetizador,
haurindo em si mesmo a fora de que se utiliza,
no parece que seja intermedirio de nenhuma
potncia estranha. 141
um erro; a fora magntica reside, sem dvida,
no homem, mas aumentada pela ao dos
Espritos que ele chama em seu auxlio. Se
magnetizas com o propsito de curar, por
exemplo, e invocas um bom Esprito que se
interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a
tua fora e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe
d as qualidades necessrias.

142
Dissecando a 2, aprendemos que os Espritos :
1 - Aumentam a fora do magnetizador que pode
ir desde o aumento da usinagem fludica,
quantitativa e qualitativamente, aumento de suas
energias vitais (magnticas), at o acionamento
dos seus centros vitais; isso d uma impulso de
usinagem fludica que torna sua propenso a doar
essas energias um automatismo quase irrefrevel.
Isto pode at dar a sensao de dor (gstrico,
cardaco, frontal) ou tonturas ou nuseas. 143
2 Fortalecem a vontade do magnetizador por
transmitirem a sua vontade firme de benfeitores
espirituais, na hora da ao no bem.

3 Direcionam os fluidos do magnetizador


Que representa esforo grande por parte dos
Espritos. Por isso que o magnetizador encarnado
deve estudar, para saberem auxiliar tambm
aprendendo para onde devem direcionar os seus
fluidos.
144
4 Do qualidade aos fluidos como os Espritos
vivem, percebem e conhecem o mundo fludico em
sua intimidade, podem exercer intensa
manipulao dessas energias, harmonizando-as
ante as necessidades requeridas. Com essa
harmonizao, os campos fludicos do paciente e
do passista refinam suas afinidades magnticas,
possibilitando atraes, fixaes, introjees e
combinaes, repulses, desligamentos e
repelimentos de cargas fludicas. 145
O passista pode colaborar neste item, procurando
estabelecer um bom contato (relao magntica).
Se o passista reconhecido como magnetizador
humano, aps 10 15 passes j apresenta sinais
de esgotamento fludico, o que no ocorre com o
passista espiritual, que podem dar mais de cem
passes, mais de uma vez na semana, sem
cansao e sem fadiga fludica. O que ento o
passista espiritual doa ao paciente?

146
REVISTA ESPRITA setembro/1865
Da mediunidade curadora item 3

(o fluido dos bons Espritos), passando atravs


do encarnado, pode alterar-se como um pouco de
gua lmpida passando por um vaso impuro...
Esta impureza pode ser a cola psquica, que no
caso requerida, pois transmite a afinidade
exigida pela lei dos fluidos.

147
COLA PSQUICA
(Manual do Passista Jacob Melo)

- Quando o paciente ora de forma contrita e


elevada, ativa os seus campos de imantao e
absorve os fluidos espirituais, provando que a
prece um autopasse por excelncia.
- Passistas espirituais com sensibilidade mais
acurada, registram que, em certos pacientes, no
sentem nenhum tipo de trnsito fludico espiritual
passando por si mesmos.
148
Isto porque o paciente, embora possua seus
campos de imantao, estes nem sempre
possuem as caractersticas prprias para reterem,
por si ss, o novo campo fludico a que est sendo
submetido (o dos fluidos espirituais). Ento o
passista, pela ao de doao e transferncia
magntica, expande seus campos de imantao,
com poder de impregnncia, favorecendo a
assimilao e fixao desses fluidos pelo paciente.
Esta impureza doada a cola psquica. 149
PASSE ESPIRITUAL COLETIVO

Os passistas ficam de frente para o pblico, no


salo, e todas as pessoas so atendidas de uma
s vez. Pela orao fervorosa daquele que conduz
o passe, todos elevam suas vibraes e se tornam
receptivos. Os passistas mentalizam a doao
(cola psquica e fluidos vitais); nem haveria
necessidade de estenderem as mos.

150
Amanhecer de uma Nova Era
Divaldo Franco e Manoel Philomeno de Miranda

Cap. 5 Procedimentos Libertadores

A palestra encerrava-se e chegara o momento dos


passes coletivos, quando os benfeitores
desencarnados aplicavam as energias salutares
nos necessitados.

151
Ao som de suave melodia pelo servio de
autofalantes, os mdiuns habilitados postaram-se
pelos corredores do salo entre as filas de
poltronas e enquanto se faziam emitidas vibraes
verbais e mentais pelo expositor, com voz
tranquila e bem modulada, eram carreadas as
energias benficas em favor de todos aqueles que
se predispunham a deixa-se penetrar.

152
O Livro dos Mdiuns Cap. XIV item 176

3 H, entretanto, bons magnetizadores que no


creem nos Espritos!

Pensas ento que os Espritos s atuam nos que


creem neles? Os que magnetizam para o bem so
auxiliados por bons Espritos. Todo homem que
nutre o desejo do bem os chama, sem dar por
isso, do mesmo modo que, pelo desejo do mal e
pelas ms intenes, chama os maus.
153
4 Agiria com maior eficcia aquele que, tendo a
fora magntica, acreditasse na interveno dos
Espritos?
Faria coisas que considerareis milagre.

154
TIPOS de PASSES DISPERSIVOS

- Transversais

- Longitudinais
- Perpendiculares
- Sopros frios

155
SIMPLES
PASSES TRANSVERSAIS CRUZADOS

Para atender necessidades de disperses


localizadas mais vigorosas.
Por eles conseguimos acelerar o processo de
assimilao e somatizao dos fluidos pelo
organismo do paciente e tambm reduzimos a
nveis muito baixos os riscos de congestes
fludicas.

156
PASSE TRANSVERSAL SIMPLES

Com as mos fechadas, encostar uma na outra


com as palmas voltadas para a frente. Abrir as
mos e, com as palmas sempre voltadas para a
frente, abrir os braos lateralmente at onde
alcanar. Fechar as mos novamente e
reaproximar os punhos um do outro.

157
PASSE TRANSVERSAL CRUZADO

Idem ao anterior, com a diferena de que o


movimento inicia com os punhos cruzados na
frente (em vez de apenas encostados um ao
outro).

158
PASSE TRANSVERSAL CRUZADO

Muito mais eficaz que o simples.

159
As tcnicas de passe solicitam fluidez de
movimentos, mesmo quando vigorosos.
Isto significa: sem contraes musculares,
tenses ou enrijecimento dos membros.
A descontrao favorece a circulao dos fluidos
magnticos atravs do organismo.

Idem para os pacientes, descruzando braos e


pernas, para maior relaxamento. fim

160
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 4
O Poder Fludico Obras Pstumas Allan Kardec

fato incontestvel a ao fisiolgica de indivduo


a indivduo, com ou sem contacto. Semelhante
ao evidentemente s pode ser exercida por um
agente intermedirio, do qual so reservatrio o
nosso corpo, os nossos olhos e os nossos dedos,
principais rgos de emisso e de direo. Esse
agente invisvel necessariamente um fluido.
Quais a sua natureza e a sua essncia? Quais as
suas propriedades ntimas?
Ser um fluido especial, ou uma modificao da
eletricidade, ou de algum outro fluido conhecido?
No ser antes o a que hoje damos o nome de
fluido csmico, quando se acha esparso na
atmosfera, e fluido perispirtico, quando
individualizado?
O fluido perispirtico impondervel, como a luz, a
eletricidade e o calrico. -nos invisvel, no nosso
estado normal, e somente por seus efeitos se
revela.
Torna-se, porm, visvel a quem se ache no estado
de sonambulismo lcido e, mesmo, no estado de
viglia, s pessoas dotadas de dupla vista. No
estado de emisso, ele se apresenta sob a forma de
feixes luminosos, muito semelhante luz eltrica
difundida no vcuo. A isso, em suma, se limita a
sua analogia com este ltimo fluido, porquanto no
produz, pelo menos ostensivamente, nenhum dos
fenmenos fsicos que conhecemos.
No estado ordinrio, denota matizes diversos,
conforme os indivduos que o emitem: ora
vermelho fraco, ora azulado, ou acinzentado, qual
ligeira bruma. As mais das vezes, espalha sobre
os corpos circunjacentes uma colorao
amarelada, mais ou menos forte. Sobre essa
questo, so idnticos os relatos dos sonmbulos
e dos videntes.
Nenhum corpo lhe ope obstculo; ele os penetra
e atravessa todos.
At agora nenhum se conhece que seja capaz de
o isolar. Somente a vontade lhe pode ampliar ou
restringir a ao. A vontade, com efeito, o seu
mais poderoso princpio. Pela vontade, dirigem-
se-lhe os eflvios atravs do espao, saturam-se
dele alguns objetos, ou faz-se que ele se retire
dos lugares onde superabunda. Digamos, de
passagem, que neste princpio que se funda a
fora magntica.
Parece, enfim, que ele o veculo da vista
psquica, como o fluido luminoso o da vista
ordinria. O fluido csmico, conquanto emane de
uma fonte universal, se individualiza, por assim
dizer, em cada ser e adquire propriedades
caractersticas, que permitem distingui-lo de todos
os outros. Nem mesmo a morte apaga esses
caracteres de individualizao, que persistem por
longos anos aps a cessao da vida, coisa de
que j hemos podido convencer-nos.
Cada um de ns tem, pois, o seu fluido prprio, que
o envolve e acompanha em todos os movimentos,
como a atmosfera acompanha cada planeta.
muito varivel a extenso da irradiao dessas
atmosferas individuais. Achando-se o Esprito em
estado de absoluto repouso, pode essa irradiao
ficar circunscrita nos limites de alguns passos;
mas, atuando a vontade, pode alcanar distncias
infinitas. A vontade como que dilata o fluido, do
mesmo modo que o calor dilata os gases.
As diferentes atmosferas individuais se entrecru-
zam e misturam, sem jamais se confundirem, exa-
tamente como as ondas sonoras que se conser-
vam distintas, a despeito da imensidade de sons
que simultaneamente abalam o ar.
Pode-se, por conseguinte, dizer que cada
indivduo centro de uma onda fludica, cuja
extenso se acha em relao com a fora da
vontade, do mesmo modo que cada ponto
vibrante centro de uma onda sonora, cuja
extenso est na razo propulsora do fluido,
como o choque a causa de vibrao do ar e
propulsora das ondas sonoras.
Das qualidades peculiares a cada fluido resulta
uma espcie de harmonia ou desacordo entre eles,
uma tendncia a se unirem ou evitarem, uma
atrao ou repulso, em resumo: as simpatias ou
antipatias que se experimentam, muitas vezes sem
manifestas causas determinantes.
Se nos colocamos na esfera de atividade de um
indivduo, a sua presena no raro se nos revela
pela impresso agradvel ou desagradvel que
nos produz o seu fluido. (...)
Quem no conhece a fora de arrastamento que
domina as aglomeraes onde h homogeneidade
de pensamentos e de vontades? Ningum pode
imaginar a quantas influncias estamos assim
submetidos, nossa revelia.
Toda ao fsica ou moral, patente ou oculta, de um
ser sobre si mesmo, ou sobre outro, pressupe, de
um lado, uma fora atuante e, de outro, uma
sensibilidade passiva. Em todas as coisas, duas
foras iguais se neutralizam e a fraqueza cede
fora. Ora, no sendo todos os homens dotados da
mesma energia fludica, ou, por outra, no tendo o
fluido perispirtico, em todos, a mesma potncia
ativa, explicado fica por que, nuns, essa potncia
quase irresistvel, ao passo que, noutros, nula;
por que algumas pessoas so muito acessveis
sua ao, enquanto que outras lhe so refratrias.
O poder fludico aplicado ao recproca dos
homens uns sobre os outros, isto , ao Magnetis-
mo, pode depender:

1 da quantidade de fluido que cada um possua;

2 da natureza intrnseca do fluido de cada um,


abstrao feita da quantidade;

3 do grau de energia da fora impulsiva;


porventura, at, dessas trs causas reunidas.
Na primeira hiptese, aquele que tem mais fluido
d-lo-ia ao que tem menos, recebendo-o deste em
menor quantidade. Haveria nesse caso analogia
perfeita com a permuta de calrico entre dois
corpos que se colocam em equilbrio de
temperatura.
Qualquer que seja a causa daquela diferena,
podemos aperceber-nos do efeito que ela produz,
imaginando trs pessoas cujo poder
representaremos pelos nmeros 10, 5 e 1.
O 10 agir sobre o 5 e sobre o 1, porm mais
energicamente sobre o 1 do que sobre o 5; este
atuar sobre o 1 mas ser impotente para atuar
sobre o 10; o 1, finalmente, no atuar sobre
nenhum dos dois outros. Ser essa talvez a razo
por que certos pacientes so sensveis ao de
tal magnetizador e insensveis de tal outro.

10 5

1
FUNES dos DISPERSIVOS
(Manual do Passista Jacob Melo)

1 Encaminham (distribuem) os concentrados


fludicos para diferentes centros vitais
2 Espalham os concentrados fludicos
3 Dissipam e desfazem congestes fludicas
4 Promovem a sada de agregados fludicos
perniciosos
5 Desviam para diversos pontos e centros vitais
os fluidos, concentrados ou no.
6 Filtram os fluidos, refinando-os para
atendimentos e alcances diversos
7 Compactam os fluidos para posterior e
gradual utilizao, como uma ruminao fludica,
onde os fluidos ficam armazenados nas
periferias dos centros vitais, sem criar congesto
fludica
8 Catalisam fluidos, aumentando seu poder e
velocidade de penetrao, alcance e transferncia
entre centros vitais
10 Decantam os fluidos, retirando as
impurezas e refinando a textura dos mesmos
11 Atraem ao passista, principalmente s
extremidades de exteriorizao, as cargas fludicas
que promovem desarmonias, reequilibrando-as
no prprio paciente ou no trnsito via passista
12 Quando em grande circuito, faculta a
harmonia e o equilbrio entre os centros vitais,
operando a psissensibilidade do paciente, em
benefcio deste e do passista
13 Esparge as camadas fludicas superficiais,
deixando mais visveis e mais sensveis os
focos de desarmonia do paciente
14 Elimina os excessos de concentrados
fludicos por ocasio do passe, doando ao paciente
uma sensao de equilbrio e, ao passista, uma boa
recompensao fludico-magntica, evitando a
fadiga fludica.
15 Resolve desarmonias provocadas por fadiga
fludica (mais a gua fluidificada)
16 Corrige eventuais equvocos no uso de
tcnicas.

*Extraem o excesso, mas no arrancam os fluidos


bons; no criam sujeira fludica que se precise
jogar fora.
*O vento saneia o ar, renova-o e traz as chuvas.
*Gestos instintivos quando nos machucamos ou
queimamos
*As benzedeiras
Relaes com distncia e velocidade

Perto (< ou = 25cm) = ativante


Longe (> 25cm) = calmante
Lento (> ou = 3s/corpo) = concentrador
Rpido (< 3s/corpo) = dispersivo
CORPOS ou CAMPOS ENERGTICOS

1 - Fsico
2 Vital
3 Astral (emoes)
4 Mental inferior
5 Mental superior
6 Bdico
7 tmico
A Gnese, Cap. I (Caracteres da Revelao
Esprita):

13. (...) a doutrina no foi ditada completa, nem


imposta crena cega; porque deduzida, pelo
trabalho do homem, da observao dos fatos que
os Espritos lhe pem sob os olhos e das
instrues que lhe do, instrues que ele estuda,
comenta, compara, a fim de tirar ele prprio as
ilaes e aplicaes.
14. Como meio de elaborao, o Espiritismo
procede exatamente da mesma forma que as
cincias positivas, aplicando o mtodo
experimental. Fatos novos se apresentam, que no
podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele
os observa, compara, analisa e, remontando dos
efeitos s causas, chega lei que os rege; depois,
deduz-lhes as consequncias e busca as
aplicaes teis.(...)
, pois, rigorosamente exato dizer-se que o
Espiritismo uma cincia de observao e no
produto da imaginao. As cincias s fizeram
progressos importantes depois que seus estudos
se basearam sobre o mtodo experimental (...).
16. (...)O Espiritismo e a Cincia se completam
reciprocamente; a Cincia, sem o Espiritismo, se
acha na impossibilidade de explicar certos
fenmenos s pelas leis da matria; ao
Espiritismo, sem a Cincia, faltariam apoio e
comprovao.
55. Um ltimo carter da revelao esprita, a
ressaltar das condies mesmas em que ela se
produz, que, apoiando-se em fatos, tem que ser,
e no pode deixar de ser, essencialmente
progressiva, como todas as cincias de
observao. Pela sua substncia, alia-se Cincia
que, sendo a exposio das leis da Natureza, com
relao a certa ordem de fatos, no pode ser
contrria s leis de Deus, autor daquelas leis. (...)
Caminhando de par com o progresso, o
Espiritismo jamais ser ultrapassado, porque, se
novas descobertas lhe demonstrassem estar em
erro acerca de um ponto qualquer, ele se
modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se
revelar, ele a aceitar.
Andr Luiz, j desencarnado, desdobrou para
visitar sua me em plano mais elevado.
(Nosso Lar Chico Xavier Andr Luiz)
O Perisprito - Zimmermann
Pelo pouco que se sabe, pode-se apenas
estabelecer que o corpo mental guardaria estreita
relao com a alma, fonte do pensamento, sem
forma definida (Autores h que chegam a atribuir-
lhe a forma ovide). Compreender-se-ia, ento,
que, realmente, o campo mental, de certa forma,
presidiria a formao do corpo espiritual
(perisprito), ao influxo da alma, expandir-se-ia em
campo perispirtico, irradiando vida e sustentao.
O Livro dos Mdiuns
1 parte Cap. IV Dos Sistemas
Comunicao do Esprito Lamennais
O que uns chamam perisprito no seno o que
outros chamam envoltrio material fludico. Direi,
de modo mais lgico, para me fazer compreendido,
que esse fluido a perfectibilidade dos sentidos, a
extenso da vista e das ideias. Falo aqui dos
Espritos elevados. Quanto aos Espritos inferiores,
os fluidos terrestres ainda lhes so de todo
inerentes; logo, so, como vedes, matria. Da os
sofrimentos da fome, do frio, etc., sofrimentos que
os Espritos superiores no podem experimentar,
visto que os fluidos terrestres se acham depura-
dos em torno do pensamento, isto , da alma. (...)
O perisprito, para ns outros, Espritos errantes,
o agente por meio do qual nos comunicamos
convosco, quer indiretamente, pelo vosso corpo
ou pelo vosso perisprito, quer diretamente, pela
vossa alma; donde, infinitas modalidades de
mdiuns e de comunicaes.
Agora o ponto de vista cientfico, ou seja: a
essncia mesma do perisprito, isso outra
questo. Compreendei primeiro moralmente.
Resta apenas uma discusso sobre a natureza
dos fluidos, coisa por ora inexplicvel. A cincia
ainda no sabe bastante, porm l chegar, se
quiser caminhar com o Espiritismo. O perisprito
pode variar e mudar ao infinito. A alma o
pensamento: no muda de natureza.
No vades mais longe, por este lado; trata-se de
um ponto que no pode ser explicado. Supondes
que, como vs, tambm eu no perquiro? Vs
pesquisais o perisprito; ns outros, agora,
pesquisamos a alma. Esperai, pois.
TIPOS de PASSES DISPERSIVOS

- Transversais

- Longitudinais
- Perpendiculares
- Sopros frios
PASSE LONGITUDINAL
(O Passe Jacob Melo)
Realizados ao longo do corpo do paciente, da
cabea aos ps e de cima para baixo, com as
mos abertas e os braos estendidos
normalmente, sem nenhuma contrao e com a
necessria flexibilidade para executar os
Magnetizador
movimentos digital
(Magnetismo
Espiritual,
Michaelus).
Sentido correto da aplicao do magnetismo
(ao longo de uma regio)
Sentido correto da aplicao do magnetismo
(ao longo de uma regio)

paciente deitado
Aplicar com ambas as
mos ou apenas com uma.

Retornar com as mos


fechadas.
Sentido das mos na
aplicao correta do
magnetismo
O outro sentido ser trazer
as mos para cima do
prprio corpo, de tal modo
a afast-las do paciente.
Os passes longitudinais, tambm conhecidos
como de grande corrente, quando feitos
rapidamente (cerca de 5 segundos, da cabea aos
ps) e a uma distncia maior que 25 cm, tm
notvel poder dispersivo e com ao calmante,
alm de regularizar a circulao sangunea e
fludica. a disperso mais recomendada para os
casos de congesto fludica, pois promove um
reequilbrio total do paciente.
Nas Fronteiras da Loucura
Manoel Philomeno de Miranda / Divaldo Franco

Ele prprio aplicou recursos magnticos na


obsediada, fazendo a disperso dos fluidos
txicos que a asfixiavam, mediante movimentos
longitudinais, rtmicos, logo aps insuflando
energias restauradoras de foras. (sopro)
Quando aplicado lentamente, serve para induzir
ao sono, ao sonambulismo, ao desprendimento
espiritual, pois impregna o paciente de
magnetismo de forma profunda e harmnica.
(As vidas sucessivas - Albert de Rochas;
Alquimia da Mente, Arquivos Secretos do Egito,
Eu sou Camille Demoulins, As 7 vidas de Fnelon
- Hermnio Miranda, etc.)
PASSE PERPENDICULAR

Extremamente dispersivo.
Aplicado com o paciente
preferencialmente em p. Com
as palmas voltadas para o
paciente, descendo rapidamente
uma pela frente outra por trs.
Usada ao trmino de cada
sesso de tratamento, para disperso e
harmonizao finais.
PASSE PERPENDICULAR

Como todos os demais


tipos de passe
dispersivos, deve ser
aplicado em todas as
distncias, desde 5 cm
at o mais longe possvel;
cerca de 5 a 8 camadas
distintas.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 5
O Livro dos Espritos Questo 27
(...) Deus, esprito e matria constituem o princpio de
tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento
material se tem que juntar o fluido uni-versal, que
desempenha o papel de intermedirio entre o esprito e a
matria propriamente dita, por demais grosseira para
que o esprito possa exercer ao sobre ela. Embora, de
certo ponto de vista, seja lcito classific-lo com o
elemento material, ele se distingue deste por propriedades
especiais.
Se o fluido universal fosse positivamente matria, razo
no haveria para que tambm o esprito no o fosse.
Est colocado entre o esprito e a matria; fluido,
como a matria matria,
e suscetvel, pelas suas inumerveis combinaes com
esta e sob a ao do esprito, de produzir a infinita
variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte
mnima. (...)
A doutrina de Mesmer encontra-se nas 27 proposies da
sua primeira memria, impressa em 1779 (Memria
sobre a descoberta do magnetismo animal), das quais as
mais importantes so:

Coleo
Conspirao do
Autor:
Silncio
Paulo Figueiredo
Mesmer
1 - a influncia dos astros uns sobre os outros;
2 - o fluido universal o agente dessa influncia;
3 - essa ao est submetida a leis mecnicas;
4 - os corpos tm propriedades anlogas s do m;
5 - essas propriedades podem ser transmitidas a outros
corpos animados ou inanimados;
6 - a doena apenas a resultante da falta ou do
desequilbrio na distribuio do magnetismo pelo corpo.
O Livro dos Espritos Questo 388

Entre os seres pensantes h ligao que ainda no


conheceis. O magnetismo o piloto desta cincia, que
mais tarde compreendereis melhor.
Se nos colocamos na esfera de atividade de um
indivduo, a sua presena no raro se nos revela pela
impresso agradvel ou desagradvel que nos produz o
seu fluido. (A Gnese)
RELAO FLUDICA
No passe espiritual misto a importncia da relao
fludica no tanta, porque os fluidos so mais sutis.
Ainda assim, muitas vezes percebemos, na cmara de
passes, ao se aproximar o paciente: forte repulso, forte
atrao, indiferena, vontade de acariciar, bem querer
sbito, piedade filial, alm de sensaes estranhas, como
tremores, calafrios, arrepios, nuseas, peso na cabea,
braos leves ou pesados,...
Uma das causas destas sensaes o choque fludico que
ocorre entre campos com afinidades variveis. Quando o
passista insiste em aplicar o passe sem tentar superar
esta situao, geralmente no se sente bem ao trmino do
passe e o paciente no se restabelece do seu
desequilbrio, podendo at desarmonizar-se mais.
Maneiras de superar isto:
-Vibrao elevada por parte do passista;
-Orao e pureza de sentimentos.
Na cmara de passes, os Espritos realizam um
refinamento e manipulao dos fluidos, diminuindo as
consequncias.
Lembrar que os Espritos tambm atuam dentro das
Leis Naturais e no por milagres.
No passe misto e no magntico, por serem os fluidos mais
densos, animalizados, exigem maior compatibilidade e a
situao mais intensa.
Por isso, necessrio trabalhar o campo fludico do
paciente.
CONDUTA:
- Bom preparo antes de vir (moral, emocional, fsico,
etc.)
- Bom preparo vibracional (leitura ou palestra
evanglica)
-Orar com f (confiana e vontade)
-Vibrar com muito amor e vontade de ajudar o paciente
Tcnica da Relao Fludica
1 Postar-se a cerca de um metro do paciente
2 Colocar uma das mos com a palma voltada para o
chacra frontal do paciente
3 Aproximar-se lentamente, percebendo que, em
determinado ponto, registrar mais nitidamente uma
espcie de barreira fludica muito tnue, como a
definir uma regio fludica onde a sensao de simpatia
ou antipatia torna-se mais intensa.
-Este o ponto em que melhor sentimos o paciente e
vice-versa. Tanto que, s vezes, o paciente abre os olhos,
por ter a sensao de que foi tocado fisicamente.
- Voltar a mo a um ponto mais distante e repetir o
exerccio at ter certeza de que o ponto sempre o
mesmo. A teremos um local fsico onde, mais
facilmente, estabeleceremos a relao fludica.
- Localizado e definido este ponto, repouse a(s) mo(s)
suavemente sobre ele, procurando emitir uma vibrao
de harmonia (como quem abraa ou afaga uma frgil
criana), alisando a regio com profundo carinho. A(s)
mo(s) pode oscilar lenta e suavemente sobre este local,
at o momento em que perceber que aconteceu uma
espcie de encaixe (sensao psico-ttil sutil, mas
perfeitamente registrvel) que indica a superao da
dificuldade entre magnetizador e paciente.
- Se depois disso, alguma antipatia fludica persistir,
fazer 8 a 15 dispersivos longitudinais e recomece o
procedimento para estabelecer a relao fludica.
- Se aps vrias tentativas no conseguir resolver a
antipatia fludica, fazer muitos dispersivos longitudinais
e perpendiculares finais e pedir, mentalmente, aos
Espritos que faam a parte espiritual.
Com a relao fludica estabelecida, o passe ser muito
mais efetivo e as sensaes, tanto no paciente como no
magnetizador, sero muito mais amenas e agradveis, os
efeitos do passe sero mais duradouros e alcanaro os
efeitos desejados de forma mais profunda e intensa.

- Ambiente de paz
Normalmente, a relao fludica estabelece-se dentro de
uns 5 minutos, tempo que ir diminuir nas
magnetizaes posteriores.
Sensao mais comum: calor nas mos e formigamento
na ponta dos dedos.
Sensaes do paciente: calor ou frio, opresso, peso na
cabea, sonolncia, ansiedade, tremor, dormncia nos
membros, acelerao ou diminuio dos batimentos dos
pulsos.
REVISANDO
PASSE TRANSVERSAL CRUZADO

Muito mais eficaz que o simples.

227
Sentido correto da aplicao do magnetismo
(ao longo de uma regio)

paciente deitado
Sentido das mos na
aplicao correta do
magnetismo
O outro sentido ser trazer
as mos para cima do
prprio corpo, de tal modo
a afast-las do paciente.
Aplicar com ambas as
mos ou apenas com uma.

Retornar com as mos


fechadas.
Centro Lombar ou Meng mein
ou Umbilical posterior

231
Relaes com distncia e velocidade

Perto (< ou = 25cm) = ativante


Longe (> 25cm) = calmante
Lento (> ou = 3s/corpo) = concentrador
Rpido (< 3s/corpo) = dispersivo
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MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 6
O Livro dos Espritos

DUPLA VISTA

447. O fenmeno a que se d a designao de dupla


vista tem alguma relao com o sonho e o
sonambulismo?
Tudo isso uma s coisa. O que se chama dupla vista
ainda resultado da libertao do Esprito, sem que o
corpo seja adormecido. A dupla vista ou segunda vista
a vista da alma.
448. permanente a segunda vista?
A faculdade , o exerccio no. Em os mundos menos
materiais do que o vosso, os Espritos se desprendem mais
facilmente e se pem em comunicao apenas pelo
pensamento, sem que, todavia, fique abolida a linguagem
articulada. Por isso mesmo, em tais mundos, a dupla vista
faculdade permanente, para a maioria de seus habitantes,
cujo estado normal se pode comparar ao dos vossos
sonmbulos lcidos. Essa tambm a razo por que esses
Espritos se vos manifestam com maior facilidade do que os
encarnados em corpos mais grosseiros.
449. A segunda vista aparece espontaneamente ou por
efeito da vontade de quem a possui como faculdade?
As mais das vezes espontnea, porm a vontade
tambm desempenha com grande frequncia importante
papel no seu aparecimento. Toma, para exemplo, de umas
dessas pessoas a quem se d o nome de ledoras da sorte,
algumas das quais dispem desta faculdade, e vers que
com o auxlio da prpria vontade que se colocam no
estado de terem a dupla vista e o que chamas viso.
450. A dupla vista suscetvel de desenvolver-se pelo
exerccio?
Sim, do trabalho sempre resulta o progresso e a
dissipao do vu que encobre as coisas.

a) Esta faculdade tem qualquer ligao com a


organizao fsica?
Incontestavelmente, o organismo influi para a sua
existncia. H organismos que lhe so refratrios.
451. Por que que a segunda vista parece hereditria em
algumas famlias?

Por semelhana da organizao, que se transmite como


as outras qualidades fsicas. Depois, a faculdade se
desenvolve por uma espcie de educao, que tambm se
transmite de um a outro.
RESUMO TERICO DO SONAMBULISMO,
DO XTASE E DA DUPLA VISTA
455. (...) A emancipao da alma se verifica s vezes no
estado de viglia e produz o fenmeno co- nhecido pelo
nome de segunda vista ou dupla vista, que a faculdade
graas qual quem a possui v, ouve e sente alm dos
limites dos sentidos huma-nos. Percebe o que exista at
onde estende a alma a sua ao. V, por assim dizer,
atravs da vista ordinria e como por uma espcie de
miragem.
No momento em que o fenmeno da segunda vista se
produz, o estado fsico do indivduo se acha
sensivelmente modificado. O olhar apresenta alguma
coisa de vago. Ele olha sem ver. Toda a sua fisionomia
reflete uma como exaltao. Nota-se que os rgos
visuais se conservam alheios ao fenmeno, pelo fato de a
viso persistir, malgrado ocluso dos olhos.
Aos dotados desta faculdade ela se afigura to natural,
como a que todos temos de ver. Consideram-na um
atributo de seus prprios seres, que em nada lhes
parecem excepcionais. De ordinrio, o esquecimento se
segue a essa lucidez passageira, cuja lembrana,
tornando-se cada vez mais vaga, acaba por desaparecer,
como a de um sonho.
O poder da vista dupla varia, indo desde a sensao
confusa at a percepo clara e ntida das coisas
presentes ou ausentes. Quando rudimentar, confere a
certas pessoas o tato, a perspiccia, uma certa segurana
nos atos, a que se pode dar o qualificativo de preciso de
golpe de vista moral. Um pouco desenvolvida, desperta
os pressentimentos. Mais desenvolvida, mostra os
acontecimentos que deram ou esto para dar-se.
O sonambulismo natural e artificial, o xtase e a dupla
vista so efeitos vrios, ou de modalidades diversas, de
uma mesma causa. Esses fenmenos, como os sonhos,
esto na ordem da natureza. Tal a razo por que ho
existido em todos os tempos. A Histria mostra que
foram sempre conhecidos e at explorados desde a mais
remota antiguidade e neles se nos depara a explicao de
uma imensidade de fatos que os preconceitos fizeram
fossem tidos por sobrenaturais.
454. Poder-se-ia atribuir a uma espcie de segunda vista a
perspiccia de algumas pessoas que, sem nada
apresentarem de extraordinrio, apreciam as coisas com
mais preciso do que outras?

sempre a alma a irradiar mais livremente e a apreciar


melhor do que sob o vu da matria.
a) Pode esta faculdade, em alguns casos, dar a
prescincia das coisas?

Pode. Tambm d os pressentimentos, pois que muitos


so os graus em que ela existe, sendo possvel que num
mesmo indivduo exista em todos os graus, ou em
alguns somente um.
A GNESE Cap. XIV Curas
31. Como se h visto, o fluido universal o elemento
primitivo do corpo carnal e do perisprito, os quais so
simples transformaes dele. Pela identidade da sua
natureza, esse fluido, condensado no perisprito, pode
fornecer princpios reparadores ao corpo; o Esprito,
encarnado ou desencarnado, o agente propulsor que
infiltra num corpo deteriorado uma parte da substncia
do seu envoltrio fludico.
A cura se opera mediante a substituio de uma
molcula mals por uma molcula s. O poder curativo
estar, pois, na razo direta da pureza da substncia
inoculada; mas, depende tambm da energia da vontade
que, quanto maior for, tanto mais abundante emisso
fludica provocar e tanto maior fora de penetrao
dar ao fluido. Depende ainda das intenes daquele que
deseje realizar a cura, seja homem ou Esprito.
Os fluidos que emanam de uma fonte impura so quais
substncias medicamentosas alteradas.

32. So extremamente variados os efeitos da ao


fludica sobre os doentes, de acordo com as
circunstncias. Algumas vezes lenta e reclama
tratamento prolongado, como no magnetismo ordinrio;
doutras vezes rpida, como uma
corrente eltrica.
H pessoas dotadas de tal poder, que operam curas
instantneas nalguns doentes, por meio apenas da
imposio das mos, ou, at,
exclusivamente por ato da vontade. Entre os dois polos
extremos dessa faculdade, h infinitos matizes. Todas as
curas desse gnero so variedades do magnetismo e s
diferem pela intensidade e pela rapidez da ao.
O princpio sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar
o papel de agente teraputico e cujo efeito se acha
subordinado sua qualidade e a circunstncias
especiais.

34. muito comum a faculdade de curar pela influncia


fludica e pode desenvolver-se por meio do exerccio;
mas, a de curar instantaneamente, pela imposio das
mos, essa mais rara e o seu grau mximo se deve
considerar excepcional.
No entanto, em pocas diversas e no seio de quase todos
os povos, surgiram indivduos que a possuam em grau
eminente. Nestes ltimos tempos, apareceram muitos
exemplos notveis, cuja autenticidade no sofre
contestao.
Uma vez que as curas desse gnero assentam num
princpio natural e que o poder de oper-las no
constitui privilgio, o que se segue que elas no se
operam fora da Natureza e que s so miraculosas na
aparncia.
INDICAES das TCNICAS

QUANDO USAR
com muito pesar que vemos pessoas, imbudas da
melhor boa vontade e portadoras de muita f, fazerem
longas imposies, com perceptveis transferncias
fludicas anmicas, sem notarem o mal estar que
provocam em seus pacientes.
Com certeza o mundo espiritual trabalha intensamente
para ao menos diminuir os efeitos nocivos.
Muitas Casas Espritas no permitem os passes
dispersivos, alegando riscos de ritualismo.
AS TCNICAS MAIS COMUNS
1 IMPOSIO:
Essencialmente concentradora.
Aplicada a menos de 25 cm = ativante
A mais de 25 cm de distncia = calmante
Repousa-se as mos na direo
do local em que se quer aplicar,
sem movimentos.
As mos devem ficar abertas,
com os dedos levemente afastados.
Os passistas digitais tendero a
deixar os dedos arqueados em
relao ao ponto em que esto
magnetizando.

Os passistas palmares doaro


melhor com as palmas das mos,
mantendo os dedos
sem qualquer arqueadura.
INDICAES da IMPOSIO:
Inflamaes, infeces, cnceres.
IMPORTANTE: Sempre alternar com dispersivos
transversais locais. Comparao com a areia numa
peneira (movimento para no congestionar).
Motivos de alternar concentrados com dispersivos:
- Acelerar a absoro dos fluidos pelo local
- Evitar que alguma emanao fludica desarmonizada
do foco impregne as mos do passista
*Imposies nos centros vitais superiores, principalmente
coronrio e frontal, podem provocar tonturas e dor de
cabea nos pacientes.
Os dispersivos intercalados evitam isto.
2 LONGITUDINAIS:
Realizado com movimentos. Sua aplicao das mais
ricas entre todas as tcnicas, pois, dependendo da
velocidade e da distncia, atende os 4 padres
estabelecidos para as combinaes destes fatores. Mas
por serem to versteis, no so to concentradores
quanto as imposies e nem to dispersivos quanto os
transversais.
Pouco eficientes quando aplicados em pequenas regies.
INDICAES dos LONGITUDINAIS:
Concentrados: induo ao sonambulismo
Dispersivos gerais:
-So excelentes para provocar a distribuio e introjeo
de fluidos concentrados para melhor absoro do
paciente (alinhamento).
-Para retirar do transe medinico, hipntico ou
sonamblico, seu efeito lento e requer muita
movimentao (preferem-se os transversais).
3 TRANSVERSAIS:
essencialmente dispersivo e, por isso, muito eficiente
quando aplicado com conhecimento.
Precisa ser aplicado com rapidez e vigor.
Posio da mo diferente para o digital e o palmar, como
nas demais tcnicas.
INDICAES dos TRANSVERSAIS:
- Muito eficazes para introjetar fluidos intensamente
concentrados
-E para desfazer o estado de transe: medinico, hipntico
ou sonamblico (no chacra frontal).
-E para desligar entidade rebelde no medinico (no
chacra umeral).
-Para descongestionar o esplnico na depresso.

*O transversal cruzado potencializa seu efeito.


4 PERPENDICULARES:
Se for aplicado rpido, um dispersivo de poder mais
consistente que o longitudinal.
Quando aplicado lento, serve para concentrar o
magnetismo em grandes regies.
Inconvenientes:
-Passista tem que girar em torno do paciente
-Difcil de aplicar no paciente sentado, mas mesmo neste
caso, tem elevado poder dispersivo.
PSISSENSIBILIDADE

MANUAL do PASSISTA Jacob Melo

110. Longe estamos de considerar como absoluta e como


sendo a ltima palavra a teoria que apresentamos.
Novos estudos sem dvida a completaro, ou retificaro
mais tarde; (...)
(O Livro dos Mdiuns Cap. VI tratando das
aparies e perisprito)
Se um paciente tem desarmonia em determinado local,
isto ter como consequncia, o desequilbrio do centro
vital mais diretamente vinculado a este ponto. Pela
interdependncia do sistema energtico, os demais
centros vitais tentaro compensar este desequilbrio,
ficando tambm desarmonizados. Portanto, ao tratarmos
o centro vital em desarmonia, no significa que os demais
se reequilibrem automaticamente. Levaro algum tempo
e isto comprometer o resultado.
Mesmo realizando dispersivos gerais ao final, o paciente
guarda uma lembrana psquica do de- sequilbrio,
chamada psissensibilidade, que dura mais quanto maior
foi o tempo em que esteve de- sarmonizado. Como o
mundo fludico , apesar de sua sutileza, ainda muito
material, precisa ser ma-nipulado pelo tratamento
magntico, para evitar sequelas nem sempre bem
assimiladas, provocan-do at um retorno inconsciente do
paciente situ-ao anterior, conhecida e cmoda.
Por isso, usa-se sempre os dispersivos gerais
(longitudinais e perpendiculares) ao final do
tratamento de um centro vital ou de um local doente.
Estes dispersivos finais servem para deslocar a
psissensibilidade do paciente para uma nova linha de
harmonia ps-tratamento do foco. Assim, o paciente no
s estar bem, como se sentir bem. (Ex: ex-fumante
inicial)
A psissensibilidade do paciente , pois, elemento de muita
importncia, j que pode determinar as consequncias
felizes ou menos felizes dos passes aps a sua sada da
cabine.
Quando ocorre a queixa do paciente ao sair, deve ser
reencaminhado no mesmo momento para a cabine,
recebendo, ento, apenas dispersivos gerais, em todas as
camadas perispirituais, em grande nmero.
Melhor sempre a preveno!
Exerccio prtico desta aula

- Relao Fludica Em dupla - Com um dos colegas sentados, o outro


aproxima-se, realizando a tcnica de relao fludica estudada na aula
anterior.
-Em seguida realize os passes dispersivos. - Iniciando pelos longitudinais
ativantes (perto), nos chacras Frente, seguido de transversais ativantes .
Repetir este procedimento nos chacras lombar.
-Repetir Seqncia na posio calmante (longe).
-Durante os passes dispersivos, procure sentir as energias do colega
(desenvolver a dupla vista).
- Para terminar com o colega em p faa o passe perpendicular.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 7
Que sentido
se deve dar ao
qualificativo de
feiticeiro?
Aqueles a quem chamais
feiticeiros so pessoas que, quando
de boa-f, gozam de certas
faculdades, como sejam a fora
magntica ou a dupla vista. Ento,
como fazem coisas geralmente
incompreensveis, so tidas por
dotadas de um poder sobrenatural.
Os vossos sbios no tm passado
muitas vezes por feiticeiros aos
olhos dos ignorantes?
O Espiritismo e o magnetismo nos
do a chave de uma imensidade
de fenmenos sobre os quais a
ignorncia teceu um sem-nmero
de fbulas, em que os fatos se
apresentam exagerados pela
imaginao... (continua)
...O conhecimento lcido dessas duas
cincias que, a bem dizer, formam uma
nica, mostrando a realidade das coisas
e suas verdadeiras causas, constitui o
melhor preservativo contra as idias
supersticiosas, porque revela o que
possvel e o que impossvel, o que est
nas leis da Natureza e o que no passa
de ridcula crendice.
A Gnese Cap. XIV Os Fluidos
II. Explicao de alguns fenmenos considerados
sobrenaturais: VISTA ESPIRITUAL OU PSQUICA. DUPLA
VISTA. SONAMBULISMO. SONHOS
22. O perisprito o trao de unio entre a vida
corprea e a vida espiritual. por seu intermdio
que o Esprito encarnado se acha em relao
contnua com os desencarnados; , em suma, por
seu intermdio, que se operam no homem
fenmenos especiais, cuja causa fundamental no
se encontra na matria tangvel e que, por essa
razo, parecem sobrenaturais.
nas propriedades e nas irradiaes do fluido
perispirtico que se tem de procurar a causa da
dupla vista, ou vista espiritual, a que tambm se
pode chamar vista psquica, da qual muitas
pessoas so dotadas, frequentemente a seu mau
grado, assim como da vista sonamblica.
O perisprito o rgo sensitivo do Esprito, por
meio do qual este percebe coisas espirituais que
escapam aos sentidos corpreos.
Pelos rgos do corpo, a viso, a audio e as
diversas sensaes so localizadas e limitadas
percepo das coisas materiais; pelo sentido
espiritual, ou psquico, elas se generalizam: o
Esprito v, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo
o que se encontra na esfera de irradiao do seu
fluido perispirtico.
No homem, tais fenmenos constituem a
manifestao da vida espiritual; a alma a atuar
fora do organismo.
Na dupla vista ou percepo pelo sentido
psquico, ele no v com os olhos do corpo,
embora, muitas vezes, por hbito, dirija o olhar
para o ponto que lhe chama a ateno. V
com os olhos da alma e a prova est em que v
perfeitamente bem com os olhos fechados e v o
que est muito alm do alcance do raio visual.
L o pensamento figurado no raio fludico.
25. Assim, envolta no seu perisprito, a alma tem
consigo o seu princpio luminoso. Penetrando a
matria por virtude da sua essncia etrea, no h,
para a sua viso, corpos opacos.
Entretanto, a vista espiritual no idntica, quer
em extenso, quer em penetrao, para todos os
Espritos. Somente os Espritos puros a possuem
em todo o seu poder. Nos inferiores ela se acha
enfraquecida pela relativa grosseria do perisprito,
que se lhe interpe qual nevoeiro.
Manifesta-se em diferentes graus, nos Espritos
encarnados, pelo fenmeno da segunda vista,
tanto no sonambulismo natural ou magntico,
quanto no estado de viglia. Conforme o grau de
poder da faculdade, diz-se que a lucidez maior ou
menor.
Com o auxlio dessa faculdade que certas
pessoas veem o interior do organismo humano e
descrevem as causas das enfermidades.
TATO MAGNTICO
Manual do Passista Jacob Melo
...Possuem-na (a mediunidade curadora) todos
os verdadeiros crentes, sejam mdiuns ou no.
As mais das vezes, apenas uma exaltao do
poder magntico, fortalecido, se necessrio, pelo
concurso de bons Espritos. Allan Kardec, em O
Livro dos Mdiuns Cap. XVI item 189
mdiuns curadores.
comum que tenhamos alguma dificuldade em
avaliar os alcances de certos benefcios, ao menos
at que sintamos, na prpria pele, sua pujana.
O tato magntico um desses benefcios que,
injustificadamente, encontra certa resistncia em
ser aceito. Para muitos, uma novidade
dispensvel, para outros, trata-se de querer
adivinhar o diagnstico dos pacientes; outros
ainda, afirmam que com ele descartamos a
intuio ou a ajuda espiritual...
O tato magntico uma capacidade natural que a
grande maioria dos seres humanos possui,
podendo ser desenvolvida, ampliada e apurada
pelo exerccio. No novidade e nem
antidoutrinria, pois por ser natural, vem sendo
estudado e praticado h milnios, embora com
nomes diferentes e sob tcnicas as mais diversas.
No dispensvel, pois muito seguro para
detectar desarmonias. No adivinhao, pois
indica os locais da desarmonia e se foi sanada.
Assim como a intuio, a vidncia, a audincia ou
mesmo o sonambulismo, o tato magntico tambm
um meio diagnstico. Sua vantagem no ser
medinico e por isso estar, na maioria das vezes,
sujeito vontade e ateno do seu portador, o
que no ocorre com os fenmenos medinicos.
O tato magntico no se contrape a nenhum
outro mtodo de diagnose fludica e sim, adiciona
novas informaes, perfeitamente verificveis.
Tato magntico natural
Na sua forma mais comum, o passista, ao entrar em
relao fludica com o paciente, sente em si prprio
as dores e desarmonias que o paciente sofre. Pode
se tornar facultativo, isto , tornar a percepo
localizada apenas s mos ou a um centro vital
secundrio do passista, pelo exerccio.
Tato magntico facultativo
Ao entrar em relao fludica com o paciente,
verificar qual esta distncia do corpo do paciente.
- Nesta mesma distncia, deslize a(s) mo(s)
lentamente por todo o corpo do paciente, desde a
cabea at os ps
-Contenha o impulso de doar ou usinar fluidos
-Atice a ateno, percepo e acuidade para
encontrar os locais com diferenas nessa camada
fludica. As mais comuns so: calor, frio, choque,
tremor, pontada, suco, atrao, repulso,
ondulao no nvel da camada, vento, ardor,
superfcie mais lisa ou mais spera...
A percepo individual, sem significado
especfico: o que um passista percebe como frio,
outro pode perceber como calor, no se podendo
com isto avaliar o diagnstico. Cabe a cada
passista observar o que sente e verificar, pelo
estudo, pela ateno e prtica, o que cada
sensao sua representa.
- Localizado o ponto, inicia-se o tratamento,
sempre repetindo o tato magntico, para saber
como est reagindo.
Se a desarmonia for generalizada ou se a
percepo for difcil, aplicar uma srie de
dispersivos gerais (longitudinal) e repetir o tato
magntico. Geralmente, aps a disperso, o(s)
ponto(s) se sobressai(em), pois os dispersivos
apagam as desarmonias secundrias, aquelas
que foram apenas consequncia do foco primrio.
Se aps os dispersivos, nada mais for encontrado,
repetir os dispersivos e tentar mais um tato
magntico. Se nada aparecer, significa que havia
apenas uma desarmonia sem causas mais
consistentes e que os dispersivos j trataram.
Mesmo assim, finalizar com mais dispersivos
gerais (longitudinais e perpendiculares), para
alocar a psissensibilidade do paciente para o ponto
de equilbrio geral.
O treinamento anterior, tambm serve para quem
ainda no tenha o tato magntico desenvolvido.
medida em que o tato magntico for se
refinando, o passista passa a sentir, j ao realizar a
relao fludica (sem precisar passar a mo ao
longo do campo), quais os pontos de desarmonia
do paciente, dizendo alto e confundindo-se com
uma intuio aprimorada.
O fato de o paciente acusar um problema (dor,
inflamao, etc.) deve-se mais aos sintomas
percebidos do que s causas reais. Como o tato
magntico, via de regra, prende-se mais aos focos
do que s suas consequncias, pode haver
discrepncia aparente, sem que isso signifique
erros.
A vidncia, alm de ser fugidia, pode ser
influenciada por diversos fatores: o psiquismo do
paciente pode tornar os pontos dolorosos mais
visveis; alguma entidade espiritual pode
projetar suas desarmonias no psiquismo do
paciente; a vidncia pode sintonizar apenas certas
faixas de frequncia.
A intuio pode ouvir os apelos mentais do
paciente ou de entidades espirituais ligados a ele.
Diferenas no tato magntico entre os passistas:
-Variaes na afinidade psicottil com problemas
de certa natureza;
-Variao na sensibilidade a certas emanaes;
-Pela lei de afinidade fludica, o passista percebe
as alteraes que estejam dentro da sua
especificidade de tratamento, de acordo com a
qualidade dos fluidos que possui para a cura de
doenas, desarmonias e influncias.
*Quanto ainda temos que estudar, observar,
comparar, analisar, permutar experincias,
pesquisar, testar... para adquirirmos segurana na
doao de fluidos...!?
Jornal Vrtice junho de 2011 - Entrevista

Joo Francisco de Melo Filho,


de 62 anos de idade trabalhador
do Lar Esprita Alvorada Nova,
em Parnamirim, Rio Grande do
Norte, metalrgico.
Jornal Vrtice - Como comeou o seu interesse
pelo Magnetismo?
Joo Numa palestra pblica, o palestrante falou
que quando a esposa dele ficava brava e
aborrecida, ele esperava ela dormir e fazia uma
imposio de mos e preces. Ela acordava calma
e tranquila. Eu fiz isso com minha esposa e ela
amanheceu com muita dor no local onde eu fiz a
imposio de mos. Como ela no conseguia se
levantar e andar, fomos ao pronto socorro.
L ela fez exames, radiografia e no constatou
nenhum problema orgnico. As dores s
desapareceram aps trs dias. Na hora eu no
disse nada. No falei da imposio.
Mas depois falei que tinha feito a imposio e
rezado muito enquanto fazia. Comentando o
ocorrido com um amigo (que fez posteriormente
um tratamento no LEAN, de cncer cerebral) ele
me apresentou a Jacob Melo, que estava fazendo
um seminrio de passe magntico. Da surgiu o
interesse.
J. V. - Fica patente o bom desenvolvimento que
voc alcanou quanto ao tato magntico. A que se
deve isso?
Ao trmino de um seminrio com Jacob Melo,
montamos um grupo experimental, onde Jacob
coordenou os trabalhos e passamos trs meses
exercitando o tato magntico. Depois desse tempo
foi que senti, pela primeira vez, uma sensao
diferente em minhas mos ao fazer um tato
magntico. Como eu no sabia onde estava
localizada a desarmonia, fui estudar fisiologia e
anatomia humanas. Uma amiga, da equipe de
passistas, passou seis meses dando-nos
aula sobre o assunto. Quando eu sentia pelo tato
magntico a desarmonia, procurava mentalizar os
rgos que estavam localizados naquela regio,
pensando neles enquanto passava as mos pela
mesma. Com o tempo, a sensibilidade do tato
ficou mais refinada, e depois j conseguia,
nalgumas vezes, ver atravs da dupla vista o
rgo que estava em desarmonia. Esse
desenvolvimento um claro trabalho de exerccio.
Complementando, devo dizer que tambm fiz
exerccios em animais e plantas, com timos
resultados.
J. V. - Qualquer pessoa pode desenvolver o tato
magntico?
Joo Sim. Basta ter vontade e perseverana. Na
nossa equipe, os que exercitam conseguem
desenvolv-lo.
J. V. - E quanto queles que no tm nenhuma
sensibilidade, tambm podem desenvolv-lo?
Joo Temos em nossa equipe alguns passistas
que inicialmente no registravam nenhuma
sensibilidade nas mos, e com o tempo,
exercitando vrias vezes, ao iniciar o passe,
conseguiram perceber alguma sensibilidade nas
mos ou nos dedos, com isso sempre
progredindo, o que comprova que todos podem
desenvolv-lo.
Joo participa de todos os
EMMEs, onde apresenta seus
estudos de caso. Coordena a
equipe de passistas do LEAN,
um grupo de ESDE e outro de
estudo da mediunidade.
Pesquisador consciencioso do
magnetismo no Sistema
Nervoso Humano e do tratamento da Esclerose
Lateral Amiotrfica pelo Magnetismo.
Exerccios

Repetir os dispersivos da semana anterior


- Buscando desenvolver o tato magntico.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 8
REVISTA ESPRITA maro de 1858
MAGNETISMO e ESPIRITISMO

Quando apareceram os primeiros fenmenos


espritas, algumas pessoas pensaram que essa
descoberta (se se pode aplicar-lhe esse nome) iria
dar um golpe fatal no Magnetismo, e que
ocorreria com ele como com as invenes, das
quais as mais aperfeioadas fazem esquecer a
precedente.
Esse erro no tardou em se dissipar, e, pronta-
mente, se reconheceu o parentesco prximo
dessas duas cincias. Todas as duas, com efeito,
baseadas sobre a existncia e a manifestao da
alma, longe de se combaterem, podem e devem se
prestar um mtuo apoio: elas se completam e se
explicam uma pela outra.
Seus adeptos respectivos, todavia, diferem em
alguns pontos:
certos magnetistas ( magnetizador aquele que
pratica o magnetismo; magnetista se diz de
algum que lhe adote os princpios. Pode-se ser
magnetista sem ser magnetizador; mas no se
pode ser magnetizador sem ser magnetista.)
no admitem, ainda, a existncia, ou pelo menos a
manifestao dos Espritos: creem poder
tudo explicar pela nica ao do fluido magntico,
opinio que nos limitamos a constatar,
reservando-nos discuti-la mais tarde.
Ns mesmos a partilhamos no princpio; mas,
como tantos outros, devemos nos render
evidncia dos fatos. Os adeptos do Espiritismo, ao
contrrio, so todos partidrios do magnetismo;
todos admitem a sua ao e reconhecem nos
fenmenos sonamblicos uma manifestao da
alma. Essa oposio, de resto, se enfraquece
dia a dia, e fcil prever que no est longe o
tempo em que toda distino ter cessado.
(...) O Magnetismo preparou os caminhos do
Espiritismo, e os rpidos progressos dessa ltima
doutrina so, incontestavelmente, devidos
vulgarizao das ideias da primeira. Dos
fenmenos magnticos, do sonambulismo e do
xtase, s manifestaes espritas, no h
seno um passo; sua conexo tal que , por
assim dizer, impossvel falar de um sem falar
do outro.
Se devssemos ficar fora da cincia magntica,
nosso quadro estaria incompleto, e se poderia nos
comparar a um professor de fsica que se abstives-
se de falar da luz. Todavia, como o Magnetismo j
tem entre ns rgos especiais, justamente autori-
zados, tornar-se-ia suprfluo cair sobre um assunto
tratado com a superioridade do talento e da experi-
ncia; dele no falaremos, pois, seno acessoria-
mente, mas suficientemente para mostrar as rela-
es ntimas das duas cincias que, na realidade,
no fazem seno uma.
Devamos, aos nossos leitores, essa profisso de
f, que terminamos rendendo uma justa homena-
gem aos homens de convico que, afrontando o
ridculo, os sarcasmos e os dissabores, esto
corajosamente devotados defesa de uma causa
toda humanitria.
Qualquer que seja a opinio dos contemporneos
sobre a sua conta pessoal, opinio que sempre,
mais ou menos, o reflexo de paixes vivas, a
posteridade lhes far justia;
colocar o nome do baro Du Potet, diretor do
Jornal do Magnetismo, do senhor Millet, diretor da
Unio Magntica, ao lado dos seus ilustres
predecessores, o marqus de Puysgur e o sbio
Deleuze. Graas aos seus esforos perseverantes,
o Magnetismo, tornado popular, colocou um p na
cincia oficial, onde dele j se fala, em voz baixa.
Essa palavra passou para a linguagem usual; ela
no espanta mais, e quando algum se diz
magnetizador, no lhe riem mais ao nariz.
Allan Kardec.
Cap. 8 DO LABORATRIO
DO MUNDO INVISVEL
O Livro dos Mdiuns
Cap. VIII Laboratrio do Mundo Invisvel

130. A existncia de uma matria elementar nica


est hoje quase geralmente admitida pela Cincia,
e os Espritos, como se acaba de ver, a confirmam.
Todos os corpos da Natureza nascem dessa
matria que, pelas transformaes por que
passa, tambm produz as diversas propriedades
desses mesmos corpos.
Da vem que uma substncia salutar pode, por
efeito de simples modificao, tornar-se venenosa,
fato de que a Qumica nos oferece numerosos
exemplos. Toda gente sabe que, combinadas em
certas propores, duas substncias inocentes
podem dar origem a uma que seja deletria.
Uma parte de oxignio e duas de hidrognio,
ambos inofensivos, formam a gua. Juntai um
tomo de oxignio e tereis um lquido corrosivo.
Sem mudana nenhuma das propores, s vezes,
a simples alterao no modo de agregao
molecular basta para mudar as propriedades.
Assim que um corpo opaco pode tornar-se
transparente e vice-versa.
Pois que ao Esprito possvel to grande ao
sobre a matria elementar, concebe-se que lhe seja
dado no s formar substncias, mas tambm
modificar-lhes as propriedades, fazendo para isto a
sua vontade o efeito de reativo.
131. Esta teoria nos fornece a soluo de um fato
bem conhecido em magnetismo, mas inexplicado
at hoje: o da mudana das propriedades da gua,
por obra da vontade.
O Esprito atuante o do magnetizador, quase
sempre assistido por outro Esprito.
Ele opera uma transmutao por meio do fluido
magntico que, como atrs dissemos, a
substncia que mais se aproxima da matria
csmica, ou elemento universal.
Ora, desde que ele pode operar uma modificao
nas propriedades da gua, pode tambm produzir
um fenmeno anlogo com os fluidos do
organismo, donde o efeito curativo da ao
magntica, convenientemente dirigida.
Sabe-se que papel capital desempenha a vontade
em todos os fenmenos do magnetismo. Porm,
como se h de explicar a ao material de to sutil
agente?
A vontade no um ser, uma substncia qualquer;
no , sequer, uma propriedade da matria mais
etrea que exista.
A vontade atributo essencial do Esprito, isto ,
do ser pensante.
Com o auxlio dessa alavanca, ele atua sobre a
matria elementar e, por uma ao consecutiva,
reage sobre seus compostos, cujas propriedades
ntimas vm assim a ficar transformadas.
Tanto quanto do Esprito errante, a vontade
igualmente atributo do Esprito encarnado; da o
poder do magnetizador, poder que se sabe estar na
razo direta da fora de vontade.
Podendo o Esprito encarnado atuar sobre a
matria elementar, pode do mesmo modo mudar-
lhe as propriedades, dentro de certos limites.
Assim se explica a faculdade de cura pelo contacto
e pela imposio das mos, faculdade que
algumas pessoas possuem em grau mais ou
menos elevado.
Manual do Passista Jacob Melo
O Passista e as dores do paciente

Quando um paciente est muito descompensado


fluidicamente, requerendo uma carga fludica
muito grande, o passista, ainda que no tenha
desenvolvido um tato magntico especfico,
sentir como algo puxando-o, sugando-o
fluidicamente em direo ao paciente. Essa fora
de atrao, comumente, muito forte e, at que se
tente educ-la e control-la, parece ser irresistvel.
Se o passista fizer pequenas concentraes
intercaladas com dispersivos no local, perceber
que logo a suco magntica diminuir, o
paciente se sentir melhor e o passista continuar
harmonizado.
Mas se o passista, ao sentir a suco achar que
dever fazer apenas concentrados para suprir a
grande necessidade do paciente, pela demora da
assimilao dos fluidos concentrados, aparen-
temente vai persistir a carncia e a suco.
E o passista vai continuar a doao concentrada,
at que provoca uma congesto do centro vital.
O paciente, embora esteja saturado de energias
em seu campo perispiritual, continuar a sentir-se
descompensado. E o passista se desequilibra,
pelo excesso de doao.
O paciente sair com nuseas, tonturas ou
sentindo-se areo. O passista, com tonturas, dor
de cabea, sensao de vazio, ardor nos olhos,
nuseas, caimbras, tremores, taquicardia, etc..
Quando o passista fica mal, h 3 hipteses:

1 O passista absorveu certa dose de carga


fludica desarmonizada do paciente, em vez de
dispers-la.

2 O passista doou fluidos em excesso

3 Pelo semitranse na hora do passe, o passista


assimilou parte do campo fludico de alguma
entidade espiritual que acompanhava o paciente.
Os dispersivos diminuem as faixas de sintonia
fludica entre o paciente e seu(s) acompanhan-
te(s) espiritual(is) porque reduzem o campo de
atrao magntica entre eles.
Pela relao fludica estabelecida entre paciente e
magnetizador, este pode sentir todos os sintomas
do paciente enquanto estiver aplicando os passes.
Isto pode provocar, mesmo inconscientemente,
tentativa de doar muito, para livrar-se logo das
sensaes.
Conduta: intercalar mais amide os dispersivos,
caso esteja fazendo algum concentrado; e muitos
dispersivos ao final.
Nos casos mais resistentes, o prprio passista
dever receber dispersivos ao final da sesso,
seguidos de ingesto de gua magnetizada.
A maioria dos passistas que fica nesta situao
composta de grandes doadores.
Importante observar, estudar, analisar, trocar
experincias, pois esta a postura requerida para
os que praticam uma cincia e para os espritas
tambm.
MAGNETISMO CLSSICO Aubin Gauthier
Cap. IV - Do tempo necessrio
para julgar a ao real do Magnetismo

O magnetismo, por no produzir sempre os efeitos


sensveis e aparentes, torna necessrio ser
prudente e no decidir to rpido que ele
impotente sobre o doente que comeou o
tratamento.
Nas molstias agudas que surgem de repente,
raro que o magnetismo no aja de maneira a
mostrar logo todo o bem que ele pode fazer ou sua
impotncia.
Geralmente quinze dias so suficientes para
determinar e trazer efeitos reais e evidentes; mas
j se viu tambm a ao se fazer sentir apenas ao
fim de alguns meses.
O Evangelho segundo o Espiritismo
Cap. V item 27

Pensam alguns que, estando-se na Terra para


expiar, cumpre que as provas sigam seu curso.
Outros h, mesmo, que vo at ao ponto de julgar
que, no s nada devem fazer para as atenuar,
mas que, ao contrrio, devem contribuir para que
elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais
vivas. Grande erro.
certo que as vossas provas tm de seguir o
curso que lhes traou Deus; dar-se-, porm,
conheais esse curso? Sabeis at onde tm elas
de ir e se o vosso Pai misericordioso no ter dito
ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmos:
No irs mais longe? Sabeis se a Providncia
no vos escolheu, no como instrumento de
suplcio para agravar os sofrimentos do culpado,
mas como o blsamo da consolao para fazer
cicatrizar as chagas que a sua justia abrira?
No digais, pois, quando virdes atingido um dos
vossos irmos: a justia de Deus, importa que
siga o seu curso.
Dizei antes: Vejamos que meios o Pai
misericordioso me ps ao alcance para suavizar o
sofrimento do meu irmo.
Vejamos se as minhas consolaes morais, o meu
amparo material ou meus conselhos podero
ajud-lo a vencer essa prova com mais energia,
pacincia e resignao.
Vejamos mesmo se Deus no me ps nas mos os
meios de fazer que cesse esse sofrimento; se
no me deu a mim, tambm como prova, como
expiao talvez, deter o mal e substitu-lo
pela paz.
Alm de tudo, o Magnetismo a forma de
tratamento mais natural, simples e barata que
existe. Deveramos, portanto, desenvolver e
incentivar a sua prtica, a fim de que to
fabuloso manancial no se perca, podendo se
expandir por toda parte levando sade e
harmonia para os que sofrem neste planeta de
provas e expiaes.
Adilson Mota
Objetivamente, o pesquisador de
Magnetismo deve saber que nesta cincia
no existe o igual nem o absoluto, pois
cada caso um caso.
Jacob Melo
Falando magneticamente, preciso que haja
uma boa sintonia entre os campos energticos do
magnetizador e do magnetizado a fim de que os
objetivos do processo magntico sejam
bem alcanados.
Jacob Melo
Crianas e gestantes so pacientes especiais no
Magnetismo.
O magnetizador deve atend-los primeiro, pois, ao
iniciar a utilizao de energias mais densas para
os pacientes adultos e mais necessitados, fica
mais difcil usinar fluidos mais sutis, que so os
mais indicados para aqueles pacientes.
Exerccios
Vamos continuar nos dispersivos.

Repetir os dispersivos da semana anterior


- Buscando desenvolver o tato magntico.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 9
FADIGA FLUDICA

(A mediunidade natural) S poderia acarretar


inconveniente, se aquele que a possui abusasse
dela, depois de se haver tornado mdium
facultativo, porque ento se verificaria nele uma
emisso demasiado abundante de fluido vital e,
por conseguinte, enfraquecimento dos rgos.
(LM Cap. XIV item 161)
(A psicografia por mdiuns velozes) mesmo
muito fatigante, porque desprende muito fluido
inutilmente. (LM Cap. XVI item 194)

Manual do Passista Jacob Melo


A observao da fonte de onde provm os fluidos
que se est doando (espirituais, misto ou humano,
do prprio passista) devida, cabvel e necessria
a fim de se medir a extenso do uso dos fluidos do
magnetizador.
O passista dever ficar atento aos sinais de
usinagem, para saber o quanto est doando.
Se um passista nunca se cansa ao aplicar passes,
h quatro hipteses:
1 - est apenas transmitindo os fluidos espirituais
2 - doa fluidos prprios, mas em dosagens
pequenas
3 - doa bastante fluidos prprios, mas se
recompe rapidamente (muito raro)
4 - tem potencial fludico muito grande
-A transmisso de fluidos espirituais no cansa e
nem gera fadiga; ao contrrio, reconforta o
passista.
-O desgaste na doao de fluidos anmicos
proporcional quantidade gasta, em processo
semelhante aos efeitos fsicos.
-O reabastecimento dos fluidos prprios gastos,
depende da alimentao e da respirao, que
exigem tempo para serem processadas.
- Quando a usinagem sempre muito intensa, o
passista sentir, natural e impulsivamente, a
necessidade de doar muito e a intervalos muito
curtos, sob pena de, em no o fazendo,
congestionar-se fluidicamente, com os prprios
excessos energticos acumulados, o que ser
facilmente detectvel, pelos sintomas que produz.
Sinais de excesso de doao fludica:
1 - Se, aps a aplicao de passes, apesar de
alimentao adequada e repouso normal, no dia
seguinte amanhecermos com ressaca (nusea,
desgaste muscular, dor nas articulaes,
enxaqueca, caimbras, sonolncia, falta de apetite,
etc.
2 - Se aps um perodo da prtica de passes,
iniciar com os sintomas acima, cada vez mais
fortes e mais frequentes.
Controle da emisso fludica
Adquirido com a prtica.
Para o iniciante, Jacob recomenda aplicar no
mximo 5 passes magnticos por sesso, por um
perodo de 1 a 6 meses, at conhecer-se melhor
magneticamente.
Para os que j se reconhecem como grandes
doadores magnticos, o controle realizado de
duas formas:
1 Controle mental: Vou ter domnio e doar at
tal ponto
2 Controle orgnico: descontrair o(s) plexo(s)
mais sensvel(is) por ocasio da usinagem
fludica. Respirao diafragmtica.
Controla-se tambm pela diminuio do nmero
de passes aplicados, pela frequncia das sesses
e, principalmente, pela tcnica de intercalar os
concentrados com muitos dispersivos.
TRATAMENTO da FADIGA FLUDICA
-Prece
-Caminhar ao ar livre, exerccios respiratrios,
alimentao natural equilibrada, repouso e
meditao.
-Receber passes dispersivos sem nenhum
concentrado
-gua fluidificada com frequncia, a 1 dose em
jejum ao acordar, em estado de orao.
Sempre que notar que o paciente estiver
sugando suas energias, aplicar MUITOS
dispersivos, pois isto beneficia o paciente e o
passista. Lembrar que at em conversas estamos
doando nossos fluidos.

A fadiga fludica, se no identificada e tratada,


pode levar o passista a um profundo abatimento
fsico e psicolgico.
SINTOMAS mais SEVEROS:
-Dores articulares que podem levar imobilidade
-Inchao dos membros, mais nas articulaes

* Relacionados com o centro vital doador:


-Coronrio: dor de cabea e amnsia
-Frontal: turvamento da vista
-Larngeo: afonia, rouquido, dificuldade
respiratria
-Cardaco: palpitaes, dor tipo angina, disritmia
-Gstrico (solar): falta ou excesso de apetite,
nuseas/vmitos, emagrecimento ou obesidade
bruscas
-Esplnico: depresso, fraqueza, problemas
digestivos
-Gensico: at impotncia / frigidez
Geralmente as investigaes mdicas no
mostram alteraes.
Por outro lado, realizando o passe com as
tcnicas apropriadas, o magnetizador fica cada
vez mais saudvel e equilibrado.
Na fadiga fludica, os centros vitais no
conseguem absorver e introjetar os fluidos, que
ficam congestionando cada vez mais o local, por
isso, a energia dever ser doada atravs da gua
magnetizada.
Aps recuperao, s deve receber concentrado
aps cuidadoso tato magntico.
Quando a fadiga fludica no diagnosticada, o
portador poder ser considerado um doente do
corpo fsico, afastado do trabalho ou at
considerado vtima de obsesso espiritual, por
desconhecimento dos colegas e dirigentes.
Kardec, falando dos experimentadores que
querem por os mdiuns a toda prova diz:
tais experimentaes (...) so sempre prejudiciais
s organizaes sensitivas, podendo dar lugar a
graves desordens na economia orgnica
(LM Cap.14 item 162)
Manual do Passista Jacob Melo
Cap. Algumas recomendaes adicionais

Passes em crianas devem evitar concentrados


fludicos demorados para no congestion-las.
Como seus centros vitais so reduzidos,
facilmente ficam encharcados (bloqueados),
entrando em congesto fludica rapidamente ou
chegando a um verdadeiro colapso por falta de
respirao fludica.
No outra a causa dos chamados mau-
olhados, quebrantes ou olho-gordo:
concentrados fludicos densos, no
necessariamente maus.
IMPORTANTE: Independente da quantidade e/ou
qualidade de fluidos doados a uma criana,
termine-se os passes com MUITOS dispersivos.
Mos de Luz
Barbara Ann Brennan
Os chacras da criana
esto todos abertos no ADULTO
sentido de que no existe
uma pelcula protetora
sobre eles que mantenha
distantes as influncias
psquicas que se
aproximam. Isso a torna
muito vulnervel e CRIANA

impressionvel.
Nessas condies, ainda que os chacras no
estejam desenvolvidos como os de um adulto e a
energia que os penetra seja experimentada de um
modo vago, esta energia vai diretamente para o
campo da criana, que ter de haver-se com ela,
de um modo ou de outro.
A raiva do adulto choca o sistema da criana
como um choque fsico, ao passo que o pesar e a
depresso inundam-no como um nevoeiro.
Alm da nutrio fsica, a me que amamenta o
filho d-lhe energia etrica (fluido vital).
medida que a criana cresce e o segundo chacra
(gensico) principia a desenvolver-se, sua vida
emocional se enriquece.
Aos sete anos de idade, mais ou menos, todos os
chacras tm uma tela protetora estendida sobre
eles, que filtra muitas influncias energticas
procedentes do campo sua volta. A criana se
sente mais segura porque, em seus corpos
uricos, realmente o .
Entre os sete anos e a puberdade, ocorre o
desenvolvimento de outras faculdades mentais, a
par com o desenvolvimento do terceiro chacra
(solar). Nessa ocasio, adiciona-se aura mais
um pouco da cor mental, o amarelo. Conquanto
este chacra esteja abrindo as energias mentais e
a criana frequente a escola, as energias mentais
so utilizadas principalmente para ressaltar a vida
de fantasia da criana.
a partir dos 7 anos que os trs primeiros centros
o fsico, o emocional e o mental do plano da
terra (bsico, gensico e solar) trabalham juntos
para expressar a primeira fase da encarnao da
alma.
Ao iniciar a puberdade, ativa-se a epfise e o
chacra do terceiro olho. Acrescenta-se mais verde
aura e, medida que se desenvolve o chacra
cardaco, a bela cor-de-rosa enche o campo da
aura.
Outras vezes, todo o campo se arrebenta e os
chacras se desequilibram totalmente.
No fim da adolescncia, os chacras e o padro de
energia usado pelo individuo esto estabelecidos.
Todos os chacras assumiram uma forma adulta.
Alteraes dos Chacras (Mos de Luz)
Desfigurados: (por vidncia)
Por trauma
psicolgico
fsico ou
cirrgico

Congestionado
(= bloqueado) Dilacerado
por fluidos (cncer)
densos

Um dos
Desalinhado pequenos
vrtices
sem a tela
Manual do Passista Jacob Melo
Passes em gestantes

1 dispersivos sobre a regio uterina para libertar


de eventuais desaguamentos fludicos
desarmonizados, vindos do perisprito do
reencarnante que, muitas vezes, incompatvel
com o clima fludico da gestante (causa dos
enjoos); ao mesmo tempo, envolver, mentalmente,
o feto em vibraes de carinho e harmonia.
2 dispersivos gerais na gestante

3 tato magntico na gestante para ver a


necessidade de concentrados especficos, pois
ela necessita de reforo para a prpria
manuteno vital e para o ciclo de alimentao
fludica ao filho em gestao

4 terminar com muitos dispersivos


Passes em idosos

Via de regra, eles necessitam de passes


concentradores, pois sua capacidade vital j est
diminuda; mas sempre, concentrados
intercalados com dispersivos, para facilitar o
processo de ruminao fludica.
O autopasse
Para ser magnetizador, a pessoa deve estar
harmonizada. Se necessita de passes, deve estar
desarmonizada. Como, ento, o autopasse produz
benefcio? Vejamos os complementos:
Antes de iniciar o autopasse, relaxe, respire
calma e harmonicamente, entre em orao,
exercite toda a sua f e fora de vontade e, a partir
de ento, inicie a tcnica... Isto demonstra a
importncia da postura mental do paciente.
Mas se o problema for localizado, como por
exemplo, um furnculo ou machucado numa
regio do corpo, onde no h nenhum centro vital
diretamente ligado, o magnetizador, estando
harmonizado, poder conseguir bons resultados
com o autopasse.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015

Aula 10
O Livro dos Espritos
62. Qual a causa da animalizao da matria?
Sua unio com o princpio vital.

65. O princpio vital reside em algum dos corpos que


conhecemos?
Ele tem por fonte o fluido universal. o que chamais
fluido magntico, ou fluido eltrico animalizado. o
intermedirio, o elo existente entre o Esprito e a
matria.
67. A vitalidade atributo permanente do agente vital, ou
se desenvolve to s pelo funcionamento dos rgos?
Ela no se desenvolve seno com o corpo. No dissemos
que esse agente sem a matria no a vida? A unio dos
dois necessria para produzir a vida.
a) Poder-se- dizer que a vitalidade se acha em estado
latente, quando o agente vital no est unido ao corpo?
Sim, isso.

O conjunto dos rgos constitui uma espcie de


mecanismo que recebe impulso da atividade ntima ou
princpio vital que entre eles existe. O princpio vital a
fora motriz dos corpos
orgnicos. Ao mesmo tempo que o agente vital d
impulso aos rgos, a ao destes entretm e desenvolve
a atividade daquele agente, quase como sucede com o
atrito, que desenvolve o calor.
68. Qual a causa da morte dos seres orgnicos?
Esgotamento dos rgos.
a) Poder-se-ia comparar a morte cessao do
movimento de uma mquina desorganizada?
Sim; se a mquina est mal montada, cessa o
movimento; se o corpo est enfermo, a vida se extingue.
70. Que feito da matria e do princpio vital dos seres
orgnicos, quando estes morrem?
A matria inerte se decompe e vai formar novos
organismos. O princpio vital volta massa donde saiu.
Final do comentrio questo 70:

Os corpos orgnicos so, assim, uma espcie de pilhas ou


aparelhos eltricos, nos quais a atividade do fluido
determina o fenmeno da vida. A cessao dessa atividade
causa a morte.
A quantidade de fluido vital no absoluta em todos os
seres orgnicos. Varia segundo as espcies e no
constante, quer em cada indivduo, quer nos indivduos
de uma espcie.
Alguns h, que se acham, por assim dizer, saturados
desse fluido, enquanto outros o possuem em quantidade
apenas suficiente. Da, para alguns, vida mais ativa, mais
tenaz e, de certo modo, superabundante.
A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se
insuficiente para a conservao da vida, se no for
renovada pela absoro e assimilao das substncias
que o contm.

O fluido vital se transmite de um indivduo a outro.


Aquele que o tiver em maior poro pode d-lo a um que
o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida
prestes a extinguir-se.
Manual do Passista
no campo vital que ocorre a usinagem dos fluidos
magnticos, refletindo diretamente no duplo etreo,
repercutindo na aura. Como estes fluidos usinados so
densos, para que sua qualidade radiante seja
homognea preciso que os centros vitais estejam em
consonncia entre si. Da a importncia do
conhecimento dos centros vitais e suas funes.
ECTOPLASMA
(termo criado por Charles Richet, pai da Metapsquica)
(do grego ektos = exterior e plasma = dar uma forma)
Nos Domnios da Mediunidade
Cap. Desdobramento em servio pg. 91

Num processo de desdobramento, com o auxlio do


supervisor espiritual, o mdium foi convenientemente
exteriorizado. A princpio, seu perisprito ou corpo
astral estava revestido com os eflvios vitais
(ectoplasma) que asseguram o equilbrio entre a alma e o
corpo de carne,
conhecidos aqueles, em seu
conjunto, como sendo o
duplo etrico, formado
por emanaes
neuropsquicas que
pertencem ao campo
fisiolgico (...)
Cap. Efeitos Fsicos pg. 251

O ectoplasma est situado entre a


matria densa e a matria
perispirtica, assim como um
produto de emanaes da alma pelo
filtro do corpo, e recurso peculiar
no somente ao homem, mas a todas
as formas da Natureza.
Em certas organizaes fisiolgicas especiais da raa
humana, comparece em maiores propores e em
relativa madureza para a manifestao necessria aos
efeitos fsicos que analisamos. um elemento amorfo,
mas de grande potncia e vitalidade.
Pode ser comparado a
genuna massa
protoplsmica, sendo
extremamente sensvel,
animado de princpios
criativos que funcionam
como condutores de
eletricidade e magnetismo,
mas que se subordinam,
invariavelmente, ao
pensamento e vontade do
mdium que os exterioriza ou
dos Espritos desencarnados
ou no que sintonizam com a
mente medinica,
senhoreando-lhe o modo de
ser.
Infinitamente plstico, d forma parcial ou total s
entidades que se fazem visveis aos olhos dos
companheiros terrestres ou diante da objetiva
fotogrfica, d consistncia aos fios, bastonetes e outros
tipos de formaes, visveis ou invisveis nos fenmenos
de levitao, e substancializa as imagens criadas pela
imaginao do mdium ou dos companheiros que o
assistem mentalmente afinados com ele. (Ideoplastia)
Um 'fluido vital chamado ectoplasma
Matthieu Tubino - 2ed. Lachtre, 2002, pg. 45 e 46

Os sintomas causados pelo acmulo de


ectoplasma so mais variados do que
se poderia imaginar a princpio.
Alguns so mais gerais, por
aparecerem em muitas pessoas, outros
so caractersticas de indivduos em
particular.
Os sintomas ocasionados pelo ectoplasma so resultados
de reaes de cada pessoa, em funo do temperamento,
do equilbrio emocional, da educao social, da
constituio fsica, da alimentao, etc.
Inicialmente, vamos lembrar que toda a matria
excedente no nosso organismo eliminada de alguma
forma, seja de modo mais suave, pela expirao, pelas
fezes, pela urina, pelo suor, ou com incmodo, pela tosse,
pelo vmito, etc.
Considerando que o ectoplasma formado no nosso
metabolismo, podemos admitir que ele de- va ser
absorvido, em parte, pelo nosso corpo, por ser necessrio
para a sua sobrevivncia. O res- tante deve ser eliminado
pelos mesmos caminhos de sada que as excrees
comuns. Consequen-temente, o seu eventual acmulo
deve ocasionar sintomas nestas vias de eliminao. De
fato, o que mais se observa, alm de outros sintomas
no diretamente relacionados com estas vias.
Alis, uma priso de ventre, por exemplo, pode produzir
outros sintomas alm de clicas. Da mesma forma, a
reteno de ectoplasma pode ocasionar sintomas
diretamente ligados ao local em que ele est acumulado
como, tambm, em outros pontos do organismo. Os
sintomas relacionados, a seguir, so provocados por
ectoplasma acumulado no organismo humano. Deve-se
ressaltar, porm, que outras causas levam aos mesmos
sintomas.
Podem ser dados exemplos simples: se uma pessoa
ingerir algum alimento deteriorado poder ter clicas e
diarreia; algum que nade no mar poder ter um pouco
de coriza e ardncia nos olhos; se algum por motivos
quaisquer, contrair uma gripe, ter uma srie de
sintomas que podem, pelo menos alguns deles, ser iguais
aos que provoca o ectoplasma acumulado.
fcil entender, de modo genrico, esta situao.
O organismo humano, no sentido de manter o seu
equilbrio, tem mecanismos de alarme, como a dor, e de
proteo, como o caso de eliminaes por diarreia,
vmito, suor, espirro, etc. Assim, tambm, no caso de
haver ectoplasma acumulado, o corpo humano acaba
usando os mesmos recursos de alarme e de defesa,
ocasionando diversos sintomas. Os sintomas podem
aparecer em maior ou menor variedade em diferentes
pessoas e ocasies.
Sintomas digestivos:
Gases, distenso ou dor abdominal,
clicas, queimao, vmitos aps as
refeies sem causa aparente.

Sintomas respiratrios:
Tosse, falta de ar, bola na garganta,
pigarro, aperto no peito, taquicardia,
rouquido.
Sintomas auditivos:
Coceira, sensao de entupimento ou de que sai algo do
ouvido, diminuio parcial e temporria da audio,
zumbido.

Sintomas gerais:
Dor ou peso na cabea, enjoo tipo mareamento,
lacrimejamento, bocejos, soluos, suor profuso sem
motivo, sensao de abafamento, sono no reparador,
muito sono ou insnia, dores nos ossos ou articulares,
baba no travesseiro, efeitos fsicos.
Manual do Passista
Os inconvenientes para quem para
1. Passista espiritual
Sentir a falta da harmonia renovando-se em seu
cosmo fludico e da ausncia dos Espritos que
laboravam na assistncia fludica por seu
intermdio e agora o fazem atravs de outro
passista. Portanto, se o motivo de afastar-se do
servio de passes algum momento tormentoso,
problemas fsicos ou eventuais inseguranas, deve
avaliar que poder piorar ainda mais.
Se suspeitar de obsesso, dever afastar-se do passe, mas
engajar-se em outra tarefa enquanto faz o tratamento
espiritual (e intensificando as oraes e recebendo o
passe regularmente), pois ficar sem o trnsito de
energias sutis e precisar da companhia de Espritos
nobres.

2. Passista magntico
Alm de tudo o que acontece com o passista espiritual,
ainda h o hbito da usinagem pelo(s) centro(s) de fora.
Apesar de essa usinagem ocorrer
nos centros de fora do perisprito,
sua ao e repercusso convergem
para as potencialidades do corpo
fsico. Ali e dali so elaborados e
extrados os fluidos orgnicos, em
regime de refinamento, para os
trabalhos magnticos.
Os chacras ligam-se aos
plexos nervosos do
corpo fsico
A prtica regular do magnetismo gera condicio-namentos
e ritmos nessas usinas fludicas. Pode-ramos chamar esse
ritmo de cronomagnetopia, por tratar-se de ritmo
cronolgico advindo de uma funo magntica. Assim,
depois de algum tempo de prtica regular, independente
da ao consciente de doao magntica, essas usinas
entram em ao de forma automtica, sempre que o ciclo
de tempo se completa, numa espcie de reflexo
condicionado (Por ex: toda quarta-feira).
Como esses fluidos usinados so especficos para a
exteriorizao (doao), se no forem doados provocam
uma espcie de congesto fludica, especialmente nos
centros usinadores, como se respiradouros fossem
tamponados. Os sintomas sero de incmodo fludico de
difcil definio e alteraes orgnicas. O passista
retornar Casa Esprita para resolver os sintomas,
podendo ser diagnosticado como vtima de obsesso, o
que poderia ocorrer apenas como consequncia.
Os fluidos concentrados em torno dos centros usinadores
geram grandes campos magnticos, o que pode favorecer
a aproximao de Espritos vampirizadores de energias.
Como fluidicamente o ensinamento de Francisco de
Assis tambm faz sentido dando que se recebe
toda vez que um passista doa harmoniosamente suas
energias, ele tambm se recompe e harmoniza-se.
Se puder prever a poca em que deixar de aplicar
passes, o magnetizador dever fazer um programa de
descondicionamento, reduzindo gradativamente a
intensidade da doao e o nmero de passes. Ex: se
aplica 15 passes por semana num nico dia, a cada
semana deve diminuir 1 passe, portanto aps cerca de 3 a
4 meses, poder parar de aplicar passes. Alguns
necessitam uma retirada mais lenta.
Outra forma de deixar de ser passista passar a ser
paciente, isto , receber passes dispersivos,
descongestionando seus centros usinadores e, inclusive,
ajudando o magnetizador (encarnado e desencarnado) a
aproveitar parte de seus fluidos em benefcio de si
mesmo e de outros pacientes.
Lembrar que o problema que no d para resolver a
dor do arrependimento futuro por no ter feito, ontem e
hoje, todo o bem a favor do prximo e de si mesmo.
Da conclui-se, por outro lado, que se o passista for
assduo e praticar o passe de forma constante, conseguir
melhores resultados que os inconstantes e livrar-se-
mais facilmente de problemas energticos.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 11
REVISTA ESPRITA, maro de 1868
ENSAIO TERICO DAS CURAS INSTANTNEAS

Certas doenas tm sua causa original na prpria


alterao dos tecidos orgnicos; a nica que a cincia
admitiu at hoje; e como ela no conhece para remedi-
la seno as substncias medicamentosas tangveis, no
compreende a ao de um fluido impalpvel tendo por
propulsor a vontade. No entanto, as curas magnticas
esto a para provar que isso no uma iluso.
Na cura das doenas dessa natureza, pelo influxo
fludico, h substituio das molculas orgnicas
mrbidas por molculas sadias; a histria de uma velha
casa da qual se substituem as pedras carcomidas por
boas pedras; sempre se tem a mesma casa, mas
restaurada e consolidada. (...)
A substncia fludica produz um efeito anlogo ao da
substncia medicamentosa, com a diferena de que sua
penetrao, sendo maior, em razo da tenuidade de seus
princpios constituintes, age
mais diretamente sobre as molculas primrias do
organismo que no podem faz-lo as molculas mais
grosseiras das substncias materiais.

Em segundo lugar, sua eficcia mais geral, sem ser


universal, por que suas qualidades so modificveis pelo
pensamento, ao passo que as da matria so fixas e
invariveis, e no podem se aplicar seno em casos
determinados.
Tal , em tese geral, o princpio sobre o qual repousam os
tratamentos magnticos.
Acrescentamos sumariamente e por memria, no
podendo aqui aprofundar o assunto, que a ao dos
remdios homeopticos em doses infinitesimais est
fundada sobre o mesmo princpio; a substncia
medicamentosa sendo levada, pela diviso, ao estado
atmico, adquire at um certo ponto as propriedades
dos fluidos, menos, no entanto, o princpio anmico,
que existe nos fluidos animalizados e lhes d as
qualidades especiais.
Em resumo, trata-se de reparar uma desordem
orgnica pela introduo, na economia, de materiais
sos para substituir os materiais deteriorados. Esses
materiais sos podem ser fornecidos pelos
medicamentos comuns em natureza; por esses
mesmos medicamentos no estado de diviso
homeoptica; enfim, pelo fluido magntico, que no
outra do que a matria espiritualizada.
So trs modos de reparao, ou melhor, de
introduo e de assimilao dos elementos
reparadores; todos os trs esto igualmente na
Natureza, e tm sua utilidade segundo os casos
especiais, o que explica porque um triunfa onde
outra fracassa, porque haveria parcialidade em
negar os servios prestados pela medicina comum.
So, em nossa opinio, trs ramos da arte de curar
destinados a se suprirem e a se completa-rem segundo
a circunstncia, mas dos quais nenhum est fundado
em se crer a panaceia universal do gnero humano.
O magnetismo vem a ser a medicina dos humildes e
dos crentes, (...) de quantos sabem verdadeiramente
amar.
(Lon Denis, no livro No Invisvel, Parte 2, cap.
XV)
Jornal Vrtice Janeiro de 2011

Os centros de fora (chacras) situam-se no perisprito.


Provavelmente iniciam-se de forma
muito sutil nas regies perispirituais menos densas
espraiando sua influncia at os limites vibratrios do
corpo fsico, na zona chamada de duplo etrico.
As energias em trnsito pelo centro de fora so
metabolizadas e enviadas para a zona fsica sendo
distribuda para os rgos, vitalizando-os.
Isto ocorre naturalmente a todo instante, a no ser
que haja desarmonias impedindo o fluxo normal ou a
elaborao eficiente dos fluidos em um ou mais
centros, ou ainda, dificuldades na movimentao
fludica entre eles. So estes embaraos que vo gerar,
na maioria das vezes, as doenas no corpo fsico.
Partindo deste princpio, como devemos realizar um
tratamento atravs do magnetismo?
Devemos tratar as regies e rgos fsicos doentes ou
tratar as desarmonias energticas existentes?
Os magnetizadores clssicos no tinham o
conhecimento a respeito do perisprito, nem dos
centros de fora e suas implicaes. A maioria
detinha bons conhecimentos a respeito da
anatomia e fisiologia do corpo humano e, desta
forma, aplicavam os seus recursos magnticos a
tratar o corpo fsico.
Conhecedores que somos da existncia destes canais de
distribuio energtica entre o corpo somtico e o
psicossomtico, parece-nos
lgico que, permitindo que as desarmonias
fludicas permaneam, os rgos fsicos, mesmo
tratados, continuaro a receber energias
ineficientes para o seu real restabelecimento.
Baseado em algumas observaes prticas, parece-nos
que tratando apenas os centros vitais, o restabelecimento
da sade ocorre de forma
muito lenta.
Algumas vezes, irmos espirituais tm orientado a
atuao magntica, em determinados pacientes,
diretamente nos rgos fsicos para reverter a
patologia dos mesmos no deixando de tratar, ao
mesmo tempo, as reas sutis para uma reconquista da
sade de forma mais completa e duradoura.
Salvo alguma miopia intelectual da minha parte, o
acima exposto tem lgica.
provvel ainda que os magnetizadores clssicos,
com as suas tcnicas e fluidos, acabavam atingindo o
perisprito mesmo
sem saber da sua existncia. E quanto
s concentraes fludicas e as congestes?
Algumas observaes e raciocnios tm nos
mostrado o que acontece a um centro vital
desarmonizado o qual gera em si mesmo, muitas
vezes, incapacidade de assimilar e processar fluidos.
Sendo assim, as doaes fludicas densas
podero comprometer ainda mais a situao
daquele. J o organismo fsico, sendo matria de
alta densidade, no submetido a
congestionamentos energticos, j que os fluidos
so menos densos. Os rgos conseguem absorver
tranquilamente grande quantidade fludica.
Da, a ao dos magnetizadores clssicos que,
tratando seus pacientes diretamente nos rgos
doentes, faziam grandes concentraes de fluidos e
obtinham resultados fantsticos.
Nadis
ANATOMIA e FISOLOGIA
O magnetizador necessita adquirir conhecimentos de
Anatomia do corpo humano, pois surgem, na prtica,
perguntas como: Em que regio do corpo aplicar? Que
estruturas ou rgos esto a situados? Como funciona
ou que mecanismos qumicos so ativados em tal
funo?
Na literatura dos autores sobre Magnetismo
encontramos descrio de reas do corpo em que
aplicado o magntico para cada tipo de doena.
Na literatura esprita, principalmente nos livros de
Andre Luiz (Obreiros de Vida Eterna, Missionrios da
Luz, Evoluo em Dois Mundos), encontramos tambm a
atuao da Espiritualidade e o interesse em estudar e
descrever os rgos do corpo fsico em correspondncia
com a estrutura do corpo perispiritual.
Tudo que chega ao corpo fsico promove reaes que
passam ao perisprito pelos centros de fora e chegam ao
esprito, ficando a registradas.
No livro Evoluo Em Dois Mundos, Andr Luiz
afirma que o Esprito comanda a formao do corpo
fsico clula a clula, tomo a tomo acoplado ao
corpo perispiritual. Assim, no fenmeno da
reencarnao, o Esprito acompanha a multiplicao
celular a partir da clula ovo para formao do embrio
e a ligao magntica com o perisprito. na clula ovo
que est toda a gerao cromossmica dos pais e a carga
gnica/magntica das mltiplas vidas do Esprito.
Os tomos, por ligaes qumicas, formam as
substncias simples e complexas. Basicamente, as
substncias so: minerais, carboidratos, lipdios
(gorduras) e protenas.

A unio dessas substncias vai


formar estruturas complexas que
constituem a unidade estrutural
de todo ser vivo (vegetal ou
animal) que a CLULA.
A clula uma unidade viva que tem sensibilidade e
necessita de nutrio (energia) para exercer sua funo e
produz substncias que devem ser eliminadas.

ESTRUTURA DA CLULA
- Membrana Celular: capa externa que delimita
as estruturas internas da clula do meio
externo. formada de molculas de protenas,
lipdeos e acares.
- Citoplasma:
substncia
gelatinosa, rica em
protenas, que d
forma clula e
contm
as organelas ou corpsculos citoplasmticos e o
ncleo celular.
- Corpsculos citoplasmticos: mitocndrias, corpo de
Golgi, ribossomos, vacolos, retculo endoplasmtico.
- Ncleo: estrutura importante da clula por conter
no seu interior os cromossomos que trazem todo o
material gentico dos pais. separado do
citoplasma pela membrana nuclear e contm o
nucleoplasma e o nuclolo; este contm gens que regem a
sntese de protenas pelos ribossomos.
As clulas, agrupadas em forma
e funo semelhantes, vo dar
origem aos tecidos.
Os tecidos, primordialmente, so de quatro tipos: tecido
epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido
nervoso.
Os vrios tecidos vo constituir rgos, que
interligados para uma mesma funo formaro
sistemas orgnicos, que constituiro no seu todo o corpo
humano.
Anatomia Humana: o estudo de um organismo
em partes funcionais e a relao entre elas. Ex.:
anatomia comparada, topogrfica, microscpica,
patolgica (doena).

Fisiologia Humana: o estudo do funcionamento normal


dos rgos e sistemas. Ex.: fisiologia do sistema nervoso,
fisiologia do corao, fisiopatologia (mecanismos das
doenas).
Atravs da anatomia de superfcie, a rea
corporal limitada por linhas e regies e assim
determinamos o posicionamento de rgos e
sistemas orgnicos. Dividimos o corpo em
cabea, pescoo, tronco e membros. A cabea
contm o crnio e a face; o tronco contm o
trax e abdome (separados internamente pelo
msculo diafragma); e os membros em superiores e
inferiores.
O trax vai at o final do gradil do rebordo costal e o
apndice xifoide do osso esterno.
O abdome, limitado pelo rebordo costal at o osso do
pbis.

Trax

Abdome
A superfcie do trax dividida por linhas que
separam regies do hemitrax direito e esquerdo.

Hemitrax D Hemitrax E

3 2
4 LE linha esternal
1 regio esternal
5 1 2 regio supra-esternal
3 regio supra clavicular
6 4 regio infra-clavicular
LE 5 regio mamria
LE 6 regio infra-mamria
Borda superior da
escpula
Regio
dorsal
Borda inferior da
Regio
costela
lombar
Crista ilaca
Regio sacra
REGIES ABDOMINAIS
1 Epigstrio (estmago e
pncreas
2 Mesogstrio (intestino)
3 Hipogstrio (bexiga, tero,
prstata)
4 Hipocndrio D (fgado,
vescula, clon D)
5 Hipocndrio E (bao, cauda
do pncreas, clon E)
6 e 7 Flanco D e E (ureter, rim,
suprarrenal, clon ascendente e
descendente)
8 Inguinal D (apndice, ovrio
e trompas)
9 Inguinal E (clon sigmoide,
anexos E)
Membros inferiores Membros superiores

Coxa

(Joelho)
Regio popltea
Perna
Punho
panturrilha
(tornozelo)
P
Posio anatmica

Membros superiores em
pronao
Planos de cortes Crebro
Corte sagital

Corte frontal
Podemos ainda avaliar a visualizao ou o
estudo da anatomia pelas camadas de que
formado o corpo desde a mais superficial s
mais profundas.
So elas: pele, tela subcutnea, fascia muscular,
msculos, rgos e ossos.
Assim o magnetizador deve visualizar seu
paciente, com uma dimensionalidade de planos e eixos,
localizando rgos anatomicamente sadios.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 12
Revista Esprita outubro de 1858
Emprego oficial do magnetismo animal
A doena do rei da Sucia

(...) O Espiritismo liga-se ao Magnetismo por laos


ntimos (essas duas cincias so solidrias uma com a
outra); e todavia, quem o teria acreditado? Ele
encontra adversrios obstinados mesmo entre certos
magnetizadores que, eles, no os contam entre os
espiritistas.
Os Espritos sempre preconizaram o magnetismo,
seja como meio curativo, seja como causa primeira
de uma multido de coisas; eles defendem sua causa e
vm prestar-lhe apoio contra seus inimigos. Os
fenmenos espritas abriram os olhos a muitas
pessoas, que ao mesmo tempo se juntaram ao
Magnetismo. (...)
Revista Esprita janeiro de 1869

O Magnetismo e o Espiritismo so, com efeito, duas


cincias gmeas, que se completam e se explicam uma
pela outra, e das quais aquela das duas que no quer se
imobilizar, no pode chegar a seu complemento sem se
apoiar sobre a sua congnere; isoladas uma da outra,
elas se detm num impasse; elas so reciprocamente
como a fsica e a qumica, a anatomia e a fisiologia.
O Consolador Emmanuel / Chico Xavier
1 parte Cap. V Cincias Aplicadas
98 - Nos processos de cura, como deveremos
compreender o passe?
- Assim como a transfuso de sangue representa uma
renovao das foras fsicas, o passe uma transfuso de
energias psquicas,com a diferena de que os recursos
orgnicos so retirados de um reservatrio limitado, e os
elementos psquicos o so do reservatrio ilimitado das
foras espirituais.
99 Como deve ser recebido e aplicado o passe?
- O passe poder obedecer frmula que fornea
maior porcentagem de confiana, no s a quem o d,
como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia,
que o passe a transmisso de uma fora psquica e
espiritual, dispensando qualquer contacto fsico na sua
aplicao.
100 A chamada benzedura, conhecida nos meios
populares, ser uma modalidade
do passe?
- As chamadas benzeduras, to comuns no
ambiente popular, sempre que empregadas na
caridade, so expresses humildes do passe
regenerador, vulgarizado nas instituies espirituais
de socorro e de assistncia.
Jesus nos deu a primeira lio nesse sentido, impondo
as mos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que
foi seguido pelos apstolos do Cristianismo primitivo.
Toda boa ddiva e dom perfeito vm do Alto dizia
o apstolo, na profundeza de suas explanaes.
A prtica do bem pode assumir as frmulas mais
diversas. Sua essncia, porm, sempre a mesma
diante do Senhor.
A Gnese Cap. XIV
OBSESSO e POSSESSO
46. Assim como as enfermidades resultam das
imperfeies fsicas que tornam o corpo acessvel s
perniciosas influncias exteriores, a obsesso decorre
sempre de uma imperfeio moral, que d ascendncia
a um Esprito mau.
A uma causa fsica, ope-se uma fora fsica; a uma
causa moral preciso se contraponha uma fora moral.
Para preserv-lo das enfermidades, fortifica-se o
corpo; para garanti-la contra a obsesso, tem-se que
fortalecer a alma; donde, para o obsidiado, a
necessidade de trabalhar por se melhorar a si prprio,
o que as mais das vezes basta para
livr-lo do obsessor, sem o socorro de terceiros.
Necessrio se torna este socorro, quando a obsesso
degenera em subjugao e em possesso, porque nesse
caso o paciente no raro perde a vontade e o livre-
arbtrio. (...)
Nos casos de obsesso grave, o obsidiado fica como que
envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que
neutraliza a ao dos fluidos salutares e os repele.
daquele fluido que importa desembara-lo. Ora, um
fluido mau no pode ser eliminado por outro
igualmente mau. Por meio de ao idntica do
mdium curador, nos casos de enfermidade, preciso se
faz expelir um fluido mau com o auxlio de um fluido
melhor.
O Livro dos Mdiuns Cap. XXIII
251. A subjugao corporal tira muitas vezes ao
obsidiado a energia necessria para dominar o mau
Esprito. Da o tornar-se precisa a interveno de um
terceiro, que atue, ou pelo magnetismo, ou pelo imprio
da sua vontade. Em falta do concurso do obsidiado, essa
terceira pessoa deve tomar ascendente sobre o Esprito;
porm, como este ascendente s pode ser moral, s a um
ser moral-mente superior ao Esprito dado assumi-lo
(...)
s vezes, o que falta ao obsidiado fora fludica
suficiente; nesse caso, a ao magntica de um bom
magnetizador lhe pode ser de grande proveito.
Contudo, sempre conveniente procurar, por um
mdium de confiana, os conselhos de um Esprito
superior, ou do anjo guardio.
Revista Esprita dezembro de 1862

Mas ocorre, algumas vezes, que a subjugao chega


ao ponto de paralisar a vontade do obsidiado, e que
no se pode esperar dele nenhum concurso srio.
ento, sobretudo, que a interveno de terceiros
torna-se necessria, seja pela prece, seja pela ao
magntica; (...).
A ao magntica, nesse caso, tem por efeito penetrar o
fluido do obsidiado de um fluido melhor, e de livrar o
do Esprito mau; operando, o magnetizador deve ter o
duplo objetivo de opor uma fora moral a uma fora
moral, e de produzir sobre o sujeito uma espcie de
reao qumica, para nos servir de uma comparao
material, expulsando um fluido por um outro fluido.
Da, no s opera um desligamento salutar, mas d
fora aos rgos enfraquecidos por uma longa e,
frequentemente, vigorosa opresso. Compreende-se, de
resto, que o poder da ao fludica est em razo, no s
da energia da vontade, mas sobretudo da qualidade do
fluido introduzido e, segundo o que dissemos, essa
qualidade depende da instruo e das qualidades
morais do magnetizador; de onde se segue que o
magnetizador comum, que agisse maquinalmente
para magnetizar pura e simplesmente, produziria
pouco ou nenhum efeito; de toda necessidade um
magnetizador Esprita, agindo com conhecimento de
causa, com a inteno de produzir, no o
sonambulismo ou uma cura orgnica, mas os efeitos
que acabamos de descrever.
ESQUELETO
uma estrutura formada por 206 ossos no indivduo
adulto. Sua unidade bsica histolgica
a clula ssea
(osteoblasto) e um
substrato de material
inorgnico de sais de
clcio, fsforo, magnsio
e de fibras conjuntivas.
O osso possui uma parte rgida e uma parte
esponjosa. No interior do osso existe a medula ssea
vermelha, assim chamada por ser o local formador de
clulas sanguneas.
O esqueleto tem a funo de promover a sustentao,
locomoo, defesa de rgos vitais, alm de ser
integrante da armazenagem e estoque de sais minerais
para o organismo (clcio, fsforo, magnsio).
As partes onde os ossos se encontram so chamadas de
articulaes. H vrios tipos de articulaes, desde as
mais fixas com pouco ou nenhum movimento (Ex.:
crnio) at as articulaes com grande mobilidade (Ex.:
ombro).
Os tecidos cartilaginosos e
fibrosos formam estruturas
fortes e firmes que mantm os
ossos no lugar. So os
ligamentos, bolsa sinovial e
tendes, que alm de fixarem,
permitem o contato sem
desgaste articular.
CRNIO
FACE
CLAVCULA
ESTERNO COSTELAS
MERO
RDIO
ULNA LIO
SACRO PBIS QUADRIL

FALANGES CARPO
FMUR METACARPO

TBIA PATELA
FBULA
TARSO
METATARSO
FALANGES
COLUNA
ESCPULA
CERVICAL

TORCICA VRTEBRAS

LOMBAR COSTELAS
FLUTUANTES
SACRA
CABEA do FMUR
(Articulao
CXIS coxo-femural)

SQUIO (quadril)

CALCNEO
MSCULOS

Musculatura
estriada
voluntria
ou
musculatura
esqueltica

(movimentos
voluntrios)
Msculo cardaco
estriado, mas
involuntrio, sob
o comando do
sistema nervoso
autnomo.

Msculo liso involuntrio (aparelho digestivo,


respiratrio, vasos sanguneos, etc..), tambm sob o
comando do sistema nervoso autnomo.
O msculo estriado cardaco se hipertrofia
quando colocado em esforo contnuo, mas no
se regenera quando lesado, como no caso do msculo
cardaco, no infarto do miocrdio.
O msculo liso tem a capacidade de regenerar suas
fibras quando lesado (hiperplasia) e tambm aumenta
a espessura de suas clulas (hipertrofia). No tero
grvido acontecem os dois fenmenos celulares:
hipertrofia e hiperplasia.
Nos casos de atrofias musculares por desuso
prolongado ou por paralisias ou paresias, podemos
usar o magnetismo promovendo o estmulo da clula
muscular em seu desenvolvimento e estimulao
nervosa.
Temos grandes grupos musculares que permitem
a sustentao do corpo e seu movimento devido
fixao desses msculos nos ossos e articulaes.
CENTROS de FORA POSTERIORES

Lomba
r

476
CENTROS de FORA POSTERIORES

UMERAL

posterior do
cardaco
posterior do
Posterio gstrico
ou LOMBAR Na altura do
r
do umbigo

esplnic
o
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 13
O Evangelho segundo o Espiritismo
Cap. 5 Instrues dos Espritos
Deve-se por um fim s provas do prximo?
(...) Resumindo: todos estais na Terra para expiar;
mas, todos, sem exceo, deveis empregar todos os
vossos esforos para suavizar a expiao dos vossos
semelhantes, de acordo com a lei de amor e
caridade.
Bernardino, Esprito protetor.
(Bordeaux, 1863.)
O Livro dos Mdiuns Cap. II

15. (...) Do mesmo modo que o magnetismo, ele


(o Espiritismo) nos revela uma lei, se no desco-
nhecida, pelo menos mal compreendida; ou, mais
acertadamente, de uma lei que se desconhecia,
embora se lhe conhecessem os efeitos, visto que
estes sempre se produziram em todos os tempos, tendo
a ignorncia da lei gerado a superstio. Conhecida ela,
desaparece o maravilhoso e os fenmenos entram na
ordem das coisas naturais.
16. Os fenmenos espritas, assim como os fenmenos
magnticos, antes que se lhes conhecesse a causa,
tiveram que passar por prodgios. Ora, como os
cpticos, os espritos
fortes, isto , os que gozam do privilgio exclusivo da
razo e do bom-senso, no admitem que uma coisa seja
possvel, desde que no a compreendam, de todos os
fatos considerados prodigiosos fazem objeto de suas
zombarias. (...)
A Gnese Cap. XIII Caracteres dos milagres

13. (...) Do mesmo modo que o magnetismo, ele


revela uma lei, seno desconhecida, pelo menos mal
compreendida; ou, melhor dizendo, conheciam-se os
efeitos, porque eles em todos os tempos se
produziram, porm no se conhecia a lei e foi o
desconhecimento desta que gerou a superstio. (...)
O Cu e o Inferno 1 parte Cap. X

10. (...) Os Espritos no podem guiar descobertas


nem investigaes cientficas. A Cincia obra do
gnio e s deve ser adquirida pelo trabalho, pois por
este que o homem
progride. Que mrito teramos ns se, para tudo saber,
apenas bastasse interrogar os Espritos? Por esse
preo, todo imbecil poderia tornar-se sbio. (...)
- (...) Do mesmo modo que o magnetismo, ele nos revela
uma lei, seno desconhecida, pelo menos
incompreendida, ou ento, para melhor dizer, efeitos de
todos os tempos conhecidos, pois que de todos os
tempos se produziram, mas cuja lei se ignorava e de
cuja ignorncia brotava a superstio. Conhecida essa
lei, desaparece o maravilhoso e os fenmenos entram
para a ordem das coisas naturais.
Revista Esprita outubro de 1859
Os milagres
(...) Os fenmenos espritas, do mesmo modo que os
fenmenos magnticos, antes que se lhes
conhecesse a causa, puderam, pois, passar por prodgios
(...)
Revista Esprita setembro de 1860
O Maravilhoso e o Sobrenatural
Os fenmenos espritas, do mesmo modo que os
fenmenos magnticos, antes que se lhes conhe-
cesse a causa, devem ter passado por prodgios...
A Gnese Cap. XV

9. Nada apresentam de surpreendentes estes fatos,


desde que se conhea o poder da dupla vista e a causa,
muito natural, dessa faculdade. Jesus a possua em
grau elevado e pode dizer-se que ela constitua o seu
estado normal, confor-me o atesta grande nmero de
atos da sua vida, os quais, hoje, tm a explic-los os
fenmenos magnticos e o Espiritismo.
O sistema que me conduziu descoberta do
magnetismo animal no foi obra de um dia.

Mesmer
CENTRO de FORA CORONRIO

Tem responsabilidade direta


sobre as funes psicolgicas,
cerebrais e espirituais; cabe a ele a
gerncia do processo de interao e
intercmbio entre os demais
centros
O correspondente
do centro coronrio,
em termos de
glndulas, a pineal
ou epfise.
Sistema Nervoso Central: 3 NVEIS embriolgicos
SNC Sistema Nervoso Central = Encfalo

DIENCFALO Pineal = Epfise


(Sistema lmbico) Tlamo
Hipotlamo
Hipfise - Pituitria
Vista superior do crebro
O crebro humano representa
apenas 2% do peso do corpo, mas,
apesar disso, recebe
aproximadamente 25% de todo o
sangue que bombeado pelo
corao.
Divide-se em dois hemisfrios:
esquerdo e o direito.
um conjunto distribudo de
milhares de milhes de clulas que
se estende por uma rea de mais de
1 metro.

Fissura longitudinal
LOBO FRONTAL

LOBO PARIETAL

LOBO TEMPORAL

LOBO OCCIPITAL
O hemisfrio dominante em 98% dos humanos o
hemisfrio esquerdo, responsvel pelo pensamento lgico
e competncia comunicativa. Enquanto o hemisfrio
direito, responsvel pelo pensamento simblico e
criatividade, embora pesquisas recentes comprovem que
existem partes do hemisfrio esquerdo destinados a
criatividade e vice-versa.
Nos canhotos as funes esto invertidas.
Crebro

Vista lateral direita


Hemisfrio direito Vista lateral esquerda
Hemisfrio esquerdo
O hemisfrio esquerdo diz-
se dominante, pois nele
localiza-se 2 reas
especializadas: a rea de
Broca (o crtex responsvel
pela motricidade da fala), e
a rea de Wernick, o crtex
responsvel pela
compreenso verbal.
O crtex motor responsvel pelo controle e
coordenao da motricidade voluntria. Traumas nesta
rea causam fraqueza muscular ou at mesmo
paralisia.
O crtex motor do hemisfrio esquerdo controla o
lado direito do corpo, e o crtex motor do hemisfrios
direito controla o lado esquerdo do corpo.
Cada crtex motor contm
um mapa da superfcie do
corpo: perto da orelha,
est a zona que controla os
msculos da garganta e

da lngua, segue-se depois a zona dos dedos, mo e brao;


a zona do tronco fica ao alto e as pernas e ps vm depois,
na linha mdia do hemisfrio.
VENTRCULOS: por onde circula o
lquido crebro espinhal
ou cefalorraquidiano (LCR)
CORTE FRONTAL do ENCFALO
1 substncia cinzenta
2 substncia branca
3 ventrculo lateral
4 corpo caloso
5 septo pelcido
6 ncleo caudado
7 putamen
8 lobo temporal

Ressonncia magntica
Corte frontal
3 ventrculo
ventrculo lateral
Hipertenso craniana

Hidrocefalia
CONGESTO FLUDICA
a concentrao indevida de fluidos num centro vital
ou de fora (tamponamento). Causas:
- Mau funcionamento do centro vital por falta de
espiritualizao e de desapego, mentalizaes negativas,
descuido com o corpo (alimentao, drogas, outros
vcios, ausncia ou excesso de exerccios, repouso
ineficiente);
-Absoro de fluidos incompatveis;
-Usinar fluidos e no exterioriz-los .
DISPERSIVOS LONGITUDINAIS - lembrete
O circuito de energias do corpo fsico descendente na
regio frontal e retorna, a partir do chacra bsico, que
bomba os fluidos para cima, em circuito ascendente,
at o coronrio. Mas podem ficar resduos, acumulando-
se nos membros inferiores, como num sifo.
Se o paciente no melhora com os dispersivos comumente
realizados, lembrar de dispersar seus membros inferiores,
com dispersivos longitudinais.
SIFO
O melhor magnetizador aquele que possui um bom
temperamento, um carter ao mesmo tempo firme e
tranquilo, o grmen de paixes vivas sem ser
subjugado por elas, uma vontade forte sem
entusiasmo, a atividade reunida pacincia, a
faculdade de concentrar sua ateno sem esforos, e
que magnetizando se ocupe unicamente do que faz.
Deleuze
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 14
Revista Esprita junho de 1867
O Magnetismo e o Espiritismo comparados
(mensagem de um magnetizador recm
desencarnado)

(...) "Em definitivo, o que o Espiritismo, ou antes, o


que a mediunidade, esta faculdade incompre-endida
at aqui, e cuja extenso considervel es-tabeleceu sobre
bases incontestveis os princ-pios fundamentais da nova
revelao?
pura e simplesmente uma variedade da ao
magntica exercida por um ou por vrios
magnetizadores desencarnados, sobre um sujeito
humano, agindo no estado de viglia ou no estado
exttico, conscientemente ou inconscientemente.
O que , de outra parte, o magnetismo?
Uma variedade do Espiritismo na qual os Espritos
encarnados agem sobre outros Espritos encarnados.
"Existe, enfim, uma terceira variedade do
magnetismo ou do Espiritismo, segundo se
o tome por ponto de partida da ao de encarnados
sobre desencarnados, ou a de Espritos
relativamente livres sobre Espritos aprisionados
num corpo; essa terceira variedade, que tem por
princpio a ao dos encarnados sobre os Espritos,
se revela no tratamento e na moralizao dos
Espritos obsessores.
"O Espiritismo no , pois, seno o magnetismo
espiritual, e o magnetismo no outra coisa seno o
Espiritismo humano.
Com efeito, como procede o magnetizador que quer
submeter sua influncia um sujeito sonamblico?
Ele o envolve com o seu fluido; o possui numa certa
medida, e, notai-o, sem jamais chegar a aniquilar seu
livre arbtrio, sem poder dele fazer sua coisa, um
instrumento puramente passivo.(...)
"E agora, como procede o Esprito que deseja
se comunicar? Ele envolve o mdium com
seu fluido; ele o possui numa certa medida,
sem jamais chegar a dele fazer sua coisa, um
instrumento puramente passivo. (...)
"De tudo isto, concluo que o magnetismo,
desenvolvido pelo Espiritismo, a chave de
abbada da sade moral e material da
humanidade futura.
"E.Quinemant.
CHACRA FRONTAL

Administra o SNC (sistema


nervoso central), tem estreita
relao com a epfise (pineal) e
relao direta com a hipfise.
No magnetismo, importante
nos processos hipnticos,
sonamblicos e de regresso de
memria.
SNC Sistema Nervoso Central = Encfalo

DIENCFALO Pineal = Epfise


Tlamo
Hipotlamo
Hipfise - Pituitria
DIENCFALO
SISTEMA LMBICO
PINEAL ou EPFISE

PORO ANTERIOR
do TLAMO
HIPOCAMPO
HIPOTLAMO

HIPFISE
AMIGDALA

CEREBELO

DIENCFALO
TELENCFALO

TLAMO

MEDULA
Componentes do sistema lmbico
* Amgdala: Localizada na profundidade de
cada lobo temporal anterior, funciona de modo
ntimo com o hipotlamo. A destruio das
amgdalas (so duas, uma para cada um dos
hemisfrios cerebrais) faz com que o animal se torne
dcil, sexualmente indiscriminativo, sem afeto e
indiferente s situaes de risco. O estmulo eltrico
dessas estruturas provoca crises de agressividade.
Em humanos, a leso da amgdala faz, entre outras
coisas, com que o indivduo perca o sentido afetivo da
percepo de uma informao vinda de fora, como a
viso de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem est
vendo mas no sabe se gosta ou desgosta da pessoa em
questo. o centro identificador de perigo, gerando
medo e ansiedade e colocando o animal em situao de
alerta, aprontando-se para fugir ou lutar.
* Hipocampo: Envolvido com os fenmenos da memria
de longa durao. Possibilita ao animal comparar as
condies de uma ameaa atual com experincias
passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual
a melhor opo a ser tomada para garantir sua
preservao.
No crebro adulto, os novos neurnios surgem em uma regio do
hipocampo chamada giro dentado, ligada memria e ao
aprendizado.
TLAMO
O tlamo um centro de organizao cerebral, como
uma encruzilhada de diversas vias neuronais que,
atravs das sinapses, podem influenciar-se mutuamente
antes de serem redistribudas. Reorganiza os estmulos
vindos da periferia e alguns vindos de centros superiores.
Hipotlamo: a parte mais importante do sistema
lmbico; atua nas funes vegetativas relacionadas com as
emoes. As partes laterais parecem envolvidas com o
prazer e a raiva, e a mediana parece mais ligada
averso, ao desprazer e a tendncia ao riso incontrolvel.
Estimula a hipfise a secretar hormnios que, por sua
vez, estimulam as demais glndulas, principalmente a
supra-renal (adrenalina, corticides, etc..)
Quando os sintomas fsicos da emoo aparecem, a
ameaa que produzem, retorna, via hipotlamo, aos
centros lmbicos e, destes, aos ncleos pr-frontais,
aumentando, por um mecanismo de feed-back negativo,
a ansiedade, podendo at chegar a gerar um estado
de pnico.
Giro cingulado: Coordena odores e vises com memrias
de emoes agradveis. Participa da reao emocional
dor e da agressividade. Sua leso reduz o nvel de
depresso e de ansiedade.
Giro cingulado
Tronco cerebral: Responsvel pelas reaes emocionais
primitivas. Nos humanos, continuam participando, no
s dos mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivncia,
mas tambm da manuteno do ciclo viglia-sono.
rea tegmental ventral: Grupo de neurnios
localizados em uma parte do tronco cerebral, que
secretam dopamina, produzindo sensaes de prazer. Sua
falta predispe busca alternativa do prazer na
drogadio/alcoolismo/compulso (?).
Septo: relaciona com as sensaes de prazer,
principalmente as sexuais.
rea pr frontal: No faz parte do Lobo lmbico
tradicional, mas suas intensas conexes com ele, explicam
o importante papel que desempenha na expresso dos
estados afetivos. Relacionada com o raciocnio e atos
dirigidos a um objetivo; coman-da a ateno e a
motivao do comportamento; o domnio afectivo/
emocional e a tomada de decises centradas nos domnios
pessoal e social.
Quando o crtex pr-frontal lesado , o indivduo perde
o senso de suas responsabilidades sociais, de
concentrao e de abstrao. Em alguns casos, embora
mantendo intactas a conscincia e algumas funes
cognitivas, como a linguagem, j no consegue resolver
problemas, mesmo os mais elementares. Quando se
praticava a lobotomia pr-frontal para tratamento de
certos distrbios psiquitricos, os pacientes no mais
demonstravam afetividade.
DIENCFALO Sistema lmbico hormonal

GLNDULAS
Sistema lmbico e glndulas endcrinas
A hipfise ou glndula pituitria uma glndula situada
na sela trsica e se liga ao hipotlamo atravs
do pedculo hipofisrio ou infundbulo. Grande parte das
funes desta glndula so reguladas pelo hipotlamo.
Possui dimenses aproximadas a um gro de ervilha,
pesando de 0,5 a 1 grama. fisiologicamente divisvel
em duas partes: o lobo anterior (adenoipfise) e o lobo
posterior (neuroipfise).
ADENOHIPFISE

Hormnio hipotalmico Hormnio hipofisrio


GHRH Hormnio do crescimento
Dopamina (inibe) Prolactina
GnRH (liberador de Gonadotrofina) FSH (folculo (ovrio) estimulante)
GnRH LTH (luteinizante) (hormnios ovrio)
TRH TSH
CRH Hormnio adrenocorticotrfico
Endorfinas
NEUROHIPFISE
Ocitocina atua no tero favorecendo as contraes no
momento do parto, e em nvel mamrio facilita a
secreo do leite.
Vasopressina (ADH): regula a contrao dos vasos
sanguneos, controlando a presso arterial;
ao antidiurtica sobre os rins.
PORO INTERMDIA
MSH: estimula os melancitos, que contm melanina, o
pigmento da pele que protege do sol.
Seios paranasais (frontal e esfenoidal) e hipfise
SIFO
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
AULA 15
Revista Esprita setembro de 1865
Mediunidade curadora
7. O mdium curador recebe o influxo fludico do
Esprito, ao passo que o magnetizador haure tudo em si
mesmo. Mas os mdiuns curadores, na estrita acepo da
palavra, quer dizer, aqueles cuja personalidade se apaga
completamente diante da ao espiritual, so
extremamente raros, porque esta faculdade, elevada ao
seu mais alto grau,
requer um conjunto de qualidades morais que raramente
se encontra sobre a Terra; (...).
8. A mediunidade curadora pura sendo, pois, uma
exceo neste mundo, disso resulta que h quase sempre
ao simultnea do fluido espiritual e do fluido
humano; quer dizer, que os mdiuns curadores so
todos mais ou menos magnetiza-dores, por isso que
agem segundo os procedi-mentos magnticos; a
diferena est na predomi-nncia de um ou de outro
fluido, e na maior ou na menor rapidez da cura.
Todo magnetizador pode se tornar mdium curador,
se sabe se fazer assistir pelos bons Espritos; neste
caso os Espritos lhe vm em ajuda, derramando
sobre ele seu prprio fluido que pode decuplicar ou
centuplicar a ao do fluido puramente humano.
9. Os Espritos vo para onde querem; nenhuma
vontade pode constrang-los; eles se rendem prece se
fervorosa, sincera, mas jamais injuno. Disso
resulta que a vontade no pode dar a mediunidade
curadora, e que ningum pode ser mdium curador de
desejo premedi-tado. Reconhece-se o mdium curador
pelos resultados que obtm, e no pela sua pretenso
de s-lo.
10. Mas se a vontade ineficaz quanto ao concurso dos
Espritos, ela onipotente para imprimir ao fluido,
espiritual ou humano, uma boa direo, e uma energia
maior. No homem dbil e distrado, a corrente dbil,
a emisso fraca; o fluido espiritual se detm nele, mas
sem proveito para ele; no homem de uma vontade
enrgica, a corrente produz o efeito de uma ducha.
No preciso confundir a vontade enrgica com a
teimosia, porque a teimosia sempre uma consequncia
do orgulho e do egosmo, ao passo que o mais humilde
pode ter a vontade do devotamento.
A vontade ainda onipotente para dar aos fluidos as
qualidades especiais apropriadas natureza do mal.
Este ponto, que capital, se prende a um princpio
ainda pouco conhecido, mas que est em estudo, o das
criaes fludicas, e das
modificaes que o pensamento pode fazer a matria
suportar. O pensamento, que provoca uma emisso
fludica, pode operar certas transformaes
moleculares e atmicas, como se v isto se produzir
sob a influncia da eletricidade, da luz ou do calor.
14. A mediunidade curadora uma aptido, como todos
os gneros de mediunidade, inerente ao indivduo, mas o
resultado efetivo dessa aptido independente de sua
vontade. Ela se desenvolve, incontestavelmente, pelo
exerccio, e sobretudo pela prtica do bem e da
caridade; mas como ela no poderia ter a constncia,
nem a pontualidade de um talento adquirido pelo
estudo, e do qual se sempre senhor, no poderia
tornar-se uma profisso.
Seria, pois, abusivamente que uma pessoa se
ostentasse diante do pblico como mdium
curador. Estas reflexes no se aplicam aos
magnetizadores, porque a fora est neles, e so
livres para dela dispor.
O Evangelho segundo o Espiritismo Cap. XIX
PODER DA F

1. Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se


lhe aproximou e, lanando-se de joelhos a seus ps,
disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que luntico
e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas
vezes na gua. Apresentei-o aos teus discpulos, mas
eles no o puderam curar.
Jesus respondeu, dizendo: raa incrdula e
depravada, at quando estarei convosco? At quando
vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. E tendo
Jesus ameaado o demnio, este saiu do menino, que
no mesmo instante ficou so.
Os discpulos vieram ento ter com Jesus em
particular e lhe perguntaram:
- Por que no pudemos ns outros expulsar esse
Demnio?
Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa
incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivsseis a
f do tamanho de um gro de mostarda, direis a esta
montanha: Transporta-te da para ali e ela se
transportaria, e nada vos seria impossvel. (S.
MATEUS, 17:14 a 20.)
Comentrios de Kardec:
3. A f sincera e verdadeira sempre calma; faculta a
pacincia que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de
apoio na inteligncia e na compreenso das coisas, tem a
certeza de chegar ao objetivo visado.
4. Cumpre no confundir a f com a presuno. A
verdadeira f se conjuga humildade; aquele que a
possui deposita mais confiana em Deus do que em si
prprio, por saber que, simples instrumento da vontade
divina, nada pode sem Deus.
5. O poder da f se demonstra, de modo direto e especial,
na ao magntica; por seu intermdio, o homem atua
sobre o fluido, agente universal, modi-fica-lhe as
qualidades e lhe d uma impulso por assim dizer
irresistvel. Da decorre que aquele que a um grande
poder fludico normal junta ardente f, pode, s pela
fora da sua vontade dirigida para o bem, operar esses
singulares fenmenos de cura e outros, tidos antigamente
por prodgios, mas que no passam de efeito de uma lei
natural.
Tal o motivo por que Jesus disse a seus apstolos: se no o
curastes, foi porque no tnheis f.
Revista Esprita janeiro de 1864
PAULO, apstolo (Mdium, Sr. Albert).

"Uma palavra sobre os mdiuns curadores, dos quais


vindes de falar; esto todos nas disposies mais
louvveis; tm a f que ergue as montanhas, o
desinteresse que purifica os atos da vida, a humildade
que os santifica. Que perseverem na obra de
beneficncia, que empreenderam; que se recordem bem
que aquele que pratica as leis sagradas que o Espiritismo
ensina, se aproxima constantemente do Criador.
Que, quando empregam sua faculdade, a prece, que a
vontade mais forte, seja sempre seu guia, seu ponto de
apoio. O Cristo vos deu, em toda a sua existncia, a
prova mais irrecusvel da
vontade mais firme, mas era a vontade do bem e no a
do orgulho. Quando dizia s vezes: Eu quero, essa
palavra estava cheia de uno; seus apstolos, que o
cercavam, sentiam seus coraes se abrirem a essa
santa palavra.
A doura constante do Cristo, sua submisso
vontade de seu Pai, sua perfeita abnegao, so os
mais belos modelos de vontade que se possa propor
para exemplo.
A F HUMANA E A DIVINA
Um Esprito Protetor. (Paris, 1863.)

1. (...) At ao presente, a f no foi compreendida seno


pelo lado religioso, porque o Cristo a exalou como
poderosa alavanca e porque o tm considerado apenas
como chefe de uma religio. Entretanto, o Cristo, que
operou milagres materiais, mostrou, por esses milagres
mesmos, o que pode o homem, quando tem f, isto , a
vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode
obter satisfao.
Tambm os apstolos no operaram milagres,
seguindo-lhe o exemplo?
Ora, que eram esses milagres, seno efeitos naturais,
cujas causas os homens de ento desconheciam, mas
que, hoje, em grande parte se explicam e que pelo
estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornaro
completamente
compreensveis?
(...) O Magnetismo uma das maiores provas do poder
da f posta em ao.
pela f que ele cura e produz esses
fenmenos singulares, qualificados outrora de milagres.
Repito: a f humana e divina. Se todos os encarnados
se achassem bem persuadidos da fora que em si trazem,
e se quisessem pr a vontade a servio dessa fora,
seriam capazes de realizar o a que, at hoje, eles
chamaram prodgios e que, no entanto, no passa de um
desenvolvimento das faculdades humanas.
Instrues prticas sobre o Magnetismo
Joseph Philippe Franois Deleuze
(reviso de Jacob Melo)
Cap. 1 Noes gerais e princpios
14. O magnetismo, ou a ao de magnetizar, compe-se
de trs coisas: 1) a vontade de agir;
2) um sinal que seja a expresso dessa vontade; 3) a
confiana no meio que se emprega.
Se o desejo do bem no est unido vontade de agir,
poder haver alguns efeitos, porm esses efeitos sero
desordenados.
20. A ao do magnetismo pode transportar-se a grandes
distncias; porm, no age desse modo seno sobre um
indivduo com o qual se est perfeitamente em relao.

26. A confiana, que uma condio essencial no


magnetizador, no necessria no magnetizado; tanto se
age sobre os que creem no magnetismo como sobre os que
no creem. Basta que o magne- tizado se abandone e no
oponha resistncia, mas a sua confiana contribui em
qualquer tratamento.
2 Exerccio do Baro Du Potet
As mumificaes
O magnetismo humano tem um poder conservador e
bactericida que era conhecido
na Antiguidade. As mmias egpcias e incas so
testemunhos eloquentes.
Submissos a uma poderosa irradiao magntica, os
cadveres (de plantas, animais ou humanos)
decompem-se, putreficam-se, menos rapidamente
que no estado natural.
esse poder de conservao que fundamenta o
magnetismo curativo.
Podemos exercitar a emisso magntica exercitando a
mumificao de pedaos de
carne, frutas, po, queijos, etc..
Coloque um pedao de carne sobre uma folha de
alumnio ligeiramente untada com leo vegetal, ponha
sobre uma mesa em ambiente ventilado e iluminado,
sem excesso de umidade.
Imponha as mos bem abertas, com as palmas a 10 cm
do objeto, durante 15 segundos. Ento inicie um
movimento lento longitudinal, conservando a mesma
distncia. Feche as mos, distancie-as do objeto e
rapidamente volte posio de imposio de mos e
reinicie o processo. Repita a operao por 20 a 25 vezes
(=uma sesso).
Faa uma sesso de magnetizao por dia por 5 dias.
Ao final da 5a sesso, envolva o pedao de carne com
um tecido leve e arejado ou papel adequado e
armazene em local bem ventilado e seco. A carne se
dissecar, desprendendo algumas vezes um pequeno
odor durante 3 ou 4 dias, que se dissipar. Duas
semanas mais tarde, a carne tomar o aspecto de um
velho pedao de madeira e estar mumificada.
Pode-se praticar a mumificao com outros materiais
(peixes, frutas, flores...).
Quanto mais praticarmos este exerccio, mais
desenvolveremos o poder magntico.
Reforce seu poder magntico atravs da auto-
sugesto, pensando, com firmeza, no momento de
iniciar as primeiras sesses de magnetismo por
imposio:
Eu quero que (este objeto) seja mumificado.
Eu vou mumific-lo.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 16
Revista Esprita janeiro de 1864
Concluso do artigo Mdiuns curadores
Os mdiuns curadores so um dos mil meios
providenciais para alcanar esse objetivo de
acelerar o triunfo do Espiritismo. Compreende-se
facilmente que essa qualificao no pode ser dada aos
mdiuns escreventes, que obtm prescries mdicas
de certos Espritos.
No encaramos a mediunidade curadora seno do
ponto de vista fenomnico, e como meio de
propagao, mas no como recurso habitual; (...)
Revista Esprita outubro 1867
Conselhos sobre a mediunidade curadora. l
(Paris, 12 de maro de 1867, grupo Oesliens; Mdium
Sr. Desliens.)

(...) Em geral, aqueles que procuram a faculdade


curadora tm por nico desejo o restabelecimento da
sade material, de dar a liberdade de sua ao a tal
rgo impedido em suas funes por uma causa
material qualquer.
Mas, sabei-o bem, a est o menor dos servios que
esta faculdade est chamada a prestar, e no a
conhecereis seno em suas premissas e de maneira
inteiramente rudimentar, se lhe assinalais este nico
papel... No, a faculdade curadora tem uma misso
mais nobre e mais extensa!...
Se ela pode dar aos corpos o vigor da sade, deve
tambm dar s almas toda a pureza das quais sejam
suscetveis e somente neste caso que ela poder ser
chamada curativa no sentido absoluto da palavra. Foi-
vos dito com frequncia, e vossos instrutores no
saberiam mais repeti-lo, o efeito aparentemente
material, o sofrimento, tem quase constantemente uma
causa mrbida e material, residindo no estado moral
do Esprito.
Se, pois, o mdium curador ataca o corpo, ele no ataca
seno o efeito, e a causa primeira do mal
permanecendo, o efeito pode se reproduzir, seja sob sua
forma primordial, seja sob qualquer aparncia.
Frequentemente, a est uma das razes pelas quais tal
doente, subitamente curado pela influn-
cia de um mdium, reaparece com todos os seus
acidentes, desde que a influncia benfazeja se afaste,
porque no fica nada, absolutamente nada para
combater a causa mrbida. Para evitar esses retornos,
preciso que o remdio espiritual ataque o mal em sua
base, como o fluido material o destri em seus defeitos;
preciso, em uma palavra, tratar ao mesmo tempo o
corpo e a alma.
Para ser bom mdium curador, preciso que no s o
corpo esteja apto a servir de canal aos fluidos
materiais reparadores, mas preciso ainda que o
Esprito possua uma fora moral que ele no pode
adquirir seno pela sua prpria melhoria. Para ser
mdium curador, preciso, pois, para isto se preparar,
no s pela prece, mas pela depurao de sua alma, a
fim de tratar fisicamente o corpo por meios fsicos, e de
influenciar a alma pela fora moral.
Uma ltima reflexo. Aconselha-se-vos procurar de
preferncia os pobres que no tm outros recursos do
que a caridade do hospital; eu no sou inteiramente
desta opinio. Jesus dizia que o mdico tem por misso
cuidar dos doentes e no daqueles que esto saudveis;
lembrai-vos que em caso de sade moral, h doentes
por toda a parte, e que o dever do mdico de ir por
toda a parte onde seu socorro necessrio.
Abade Prncipe de Hohenlohe.
Ao passar, viu Jesus um homem que
era cego desde que nascera (...)
Tendo dito isso, cuspiu no cho e,
havendo feito lama com a sua saliva,
ungiu com essa lama os olhos do cego
e lhe disse:
Vai lavar-te na piscina de Silo, que
significa Enviado. Ele foi, lavou-se e
voltou vendo claro.
(S. Joo, 9:1 a 4)
A Gnese Cap. XV Os milagres do Evangelho

25. (...) Quanto ao meio empregado para a sua cura,


evidentemente aquela espcie de lama feita de saliva e
terra nenhuma virtude podia encerrar, a no ser pela
ao do fluido curativo de que fora impregnada.
assim que as mais
insignificantes substn-cias,
como a gua, por exemplo,
podem adquirir qualidades
poderosas e efetivas, sob a ao
do fluido espiritual ou
magntico, ao qual elas servem
de veculo, ou, se quiserem, de
reservatrio.
A Gnese Cap. XV
Pesquisa: Masaru Emoto expos a gua a
diferentes palavras, imagens ou
msica, e ento congelou e examinou
a aparncia do cristal de gua sob
um microscpio. Crticos
ressaltaram a falta de controle
experimental e conde-naram Emoto
por no liberar detalhes suficientes
comuni-dade cientfica.
Emoto ainda tem sido criticado por desenvolver seus
experimentos de forma que estejam suscetveis ao
erro humano. Publicou um livro bastante conhecido
sobre seus experimentos e ficou famoso ao t-los
divulgados no filme documentrio "Quem somos
ns".
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Sistema digestivo ou digestrio
Formado de rgos responsveis pela digesto dos
alimentos. Digesto a transformao dos alimentos
em partes menores (molculas), que podem ser
absorvidas no interior dos intestinos e chegarem at as
clulas de todo corpo atravs da circulao sangunea.
As substncias que ajudam a fragmentar os alimentos
so as ENZIMAS DIGESTIVAS.
Estmago e pncreas Fgado, pncreas e
vescula biliar. Intestino

Centro umbilical
(acessrio)
BOCA
dentes, lngua, glndulas salivares (com a enzima
PTIALINA), relao com nariz (pelo olfato).
Faringe: parte posterior da boca e prximo glote.
Deglutio
Esfago: tubo nico muscular liso, que leva os alimentos
da boca at ao estmago.
Nasofaringe

Orofaringe

Vista Vista lateral Vista


anterior posterior
Estmago: estrutura em forma de bolsa ou saco que
recebe os alimentos, dando incio ao processo de
digesto por ser rico em substncias cidas como cido
clordrico (SUCO GSTRICO).
Mesentrio
Intestino delgado: estrutura tubular dividida em trs
partes (DUODENO, JEJUNO, LEO), onde o bolo
alimentar, vindo do estmago, recebe enzimas
digestivas do fgado (bile da vescula) e do pncreas
(enzimas pancreticas) e fragmentado para melhor
absoro.
Local onde os nutrientes so absorvidos.
Duodeno Estmago

Intestino
O intestino delgado mede delgado

6 a 7 metros de
comprimento no adulto.
Duodeno: absoro de gua, eletrlitos e clcio; recebe a
bile e o suco pancretico.
DUODENO
Piloro

Movimentos concntricos (para mistura) e peristlticos


(para a progresso do quimo)
Jejuno: protenas, gorduras, carbohidratos, minerais
(ferro, clcio, magnsio, zinco, cobre) e vitaminas . lio:
B12 e cidos biliares. Forma-se o quilo.

Estmago

Duodeno

Jejuno

Mesentrio

leo
Intestino grosso
Absoro de gua e eletrlitos; sntese de certas vitaminas
pelas bactrias intestinais (Vit. K); armazenagem
temporria dos resduos (bolo fecal).

Mede cerca de
1,5 m de
comprimento no
Ceco adulto.
Colon
sigmide
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
Aula 17
Revista Esprita setembro de 1865
Artigo Da mediunidade curadora
Incio da resposta carta de Lyon, de 12 de julho do
mesmo ano.

O conhecimento da mediunidade curadora uma das


conquistas que devemos ao Espiritismo; mas o
Espiritismo, que comea, no pode ainda haver dito
tudo; no pode, de um s golpe, nos mostrar todos os
fatos que ele abarca;
cada dia deles desenvolve novos, de onde decorre
novos princpios que vm corroborar ou completar
aqueles que j se conheciam, mas preciso o tempo
material para tudo; qualquer parte integrante do
Espiritismo , por si mesma, toda uma cincia, porque
se liga ao magnetismo, e abarca no s as doenas
propriamente ditas, mas todas as variedades, to
numerosas e to complicadas de obsesses que, elas
mesmas, influem sobre o organismo.
Revista Esprita janeiro de 1864
HAHNEMANN (Mdium, Sr. Albert)

(...) Vereis, digo, esses casos de possesso e de obsesso


se desenvolverem durante um certo perodo de tempo,
porque so teis ao progresso da cincia e do
Espiritismo; ser por a que os mdicos e os sbios
abriro, enfim, os olhos e aprendero que h
enfermidades cujas causas no esto na matria, e que
no devem ser tratadas pela matria.
Esses casos de possesso, igualmente, vo abrir ao
magnetismo horizontes totalmente novos e lev-lo a dar
grande passo adiante pelo estudo, at o presente to
imperfeito, dos fluidos; com a ajuda desses novos
conhecimentos, e pela sua aliana ntima com o
Espiritismo, obter as maiores coisas; infelizmente, no
magnetismo, como na medicina, haver por muito tempo
ainda homens que crero no terem mais nada a
aprender.
Essas obsesses frequentes tero tambm um lado
muito bom, naquilo que, sendo penetrada
pela prece e pela fora moral, pode-se faz-las cessar e
adquirir o direito de expulsar os maus Espritos, cada
um procurar, pela melhoria de sua conduta, adquirir
esse direito que o Esprito de Verdade, que dirige este
globo, conferir quando for merecido. Tende f e
confiana em Deus, que no permite que se sofra
inutilmente e sem motivo."
CONGESTO FLUDICA
a concentrao indevida de fluidos num centro vital
ou de fora (tamponamento). Causas:
- Mal funcionamento do centro vital por falta de
espiritualizao e de desapego, mentalizaes negativas,
descuido com o corpo (alimentao, drogas, outros
vcios, ausncia ou excesso de exerccios, repouso
ineficiente);
-Absoro de fluidos incompatveis;
-Usinar fluidos e no exterioriz-los .
DISPERSIVOS LONGITUDINAIS - lembrete
O circuito de energias do corpo fsico descendente na
regio frontal e retorna, a partir do chacra bsico, que
bomba os fluidos para cima, em circuito ascendente,
at o coronrio. Mas podem ficar resduos, acumulando-
se nos membros inferiores, como num sifo.
Se o paciente no melhora com os dispersivos comumente
realizados, lembrar de dispersar seus membros inferiores,
com dispersivos longitudinais.
Centro Esplnico: Faz parte do eixo vital e do filtro
orgnico.
Refere-se diretamente ao bao, mas
atua sobre o fgado, pncreas e rins.
Usina muitos fluidos vitais para
recomposio orgnica
(e perispiritual), especialmente
quando referente a reconstituio de
rgos, ossos, etc.
Essencial na terapia
antidepressiva.
ANATOMIA e FISIOLOGIA

O FGADO o maior FGADO


rgo interno do corpo
humano, pesando cerca de
1,5 Kg, localizado no
abdome, abaixo do
diafragma, na regio do
hipocndrio direito.
dividido em quatro lobos.
Possui uma superfcie lisa e
brilhante em contato com o
diafragma e uma ventral e
inferior, por onde entram ...

os vasos san-
guneos e lin-
fticos, nervos
sensitivos e
autnomos.
Veias mesentricas
A vescula biliar fica presa
parede ventral do fgado e
dele recebe os canais e ductos
Aorta
biliares extra-hepticos e o
Veia cava
coldoco.
Os subprodutos da bile
passam para o intesti-no e
estmago
so eliminados do
organismo com as fe-zes.
Os subprodutos do sangue
Veias
mesentric seguem pela
as
Veia cava inferior at os rins, sendo eliminados pela
urina. Todas as substncias que circulam pelo sangue
so metabolizadas nas clulas hep-ticas, sendo
desdobradas em molculas menores.
PRODUZ:
FGADO ARMAZENA:
-Acares
-Ureia
(glicognio)
-cido rico
-Corpos cetnicos
-Glicose, etc..

REMOVE:
-Txicos
(lcool, drogas)
TRANSPORTA: - Resduos
-Nutrientes
-Vitaminas
-Ferro
-Bilirrubina
SINTETIZA:
-Triglicerdeos e colesterol
-Bile e fatores imunolgicos
-Fatores da coagulao
Funes do fgado

-Bile: emulsiona as gorduras ingeridas, facilitando a


ao da lipase (enzima que quebra as gorduras em
aminocidos)
-Nos momentos de necessidade, o glicognio
reconvertido em molculas de glicose, que so
relanadas na circulao
-Metaboliza os lipdeos
-Transforma a hemoglobina livre em bilirrubina
-Sintetiza o colesterol LDL: uma parte vital da
estrutura da membrana celular e necessrio para a
produo de certos hormnios (estrog-nio,
testosterona, adrenalina e noradrenalina).
-Filtra microrganismos: h uma extensa rede de defesa
imunolgica no fgado.
-A amnia, resultado da digesto da protena animal,
transformada em ureia. Amnia acumulada produz
alteraes neuropsquicas (mudanas de
comportamento at coma).
O fgado sadio um rgo com intensa capacidade de
regenerao. Se retirarmos metade do fgado, em
poucos meses, ele voltar ao tamanho aproximado do
normal, com suas funes integrais. Isto
extremamente importante porque justifica os
transplantes de fgado intervivos realizados
atualmente.
ESTEATOSE HEPTICA

Causas predisponentes:
-Obesidade
-Diabetes
-Alcoolismo
A cirrose heptica pode ter vrias
causas (hepatite, intoxi-cao por Fgado normal
drogas, lcool, etc.), iniciando com
inflamao crnica, seguida de
morte das clulas com fibrose
difusa e evoluindo para a
formao de ndulos que
impedem a circulao do sangue.

Cirrose heptica
VESCULA BILIAR

Quando uma
pessoa se alimenta, a
vescula biliar contrai,
drenando a sua bile
para o

interior do intestino para ajudar na digesto de gorduras


e de determinadas vitaminas (A e D).
Os clculos biliares podem
obstruir o fluxo da bile na
sada da vescula biliar,
causando dor (clica biliar) ou
inflamao da vescula biliar
(colecistite) e/ou ictercia, pelo
retorno da bilirrubina ao
sangue. O fluxo tambm pode
ser obstrudo por tumores, etc..
Fatores que podem aumentar o risco de clculos biliares:
- Sexo feminino
- Idade igual ou maior que 60 anos
- Peso acima do normal
- Obesidade
- Gravidez
- Dieta rica em gordura e colesterol e pobre em fibras
- Histrico familiar de clculos biliares
- Diabetes
- Perda de peso muito rpida
- Uso de medicamentos para baixar o colesterol
- Uso de medicamentos que contm estrognio.
ICTERCIA

Quando h excesso de
bilirrubina no sangue
por obstruo do duto
biliar ou doena do
fgado ou excesso de
destruio de
hemceas (anemia
hemoltica) surge a
ictercia, que a
impregnao da pele e
das mucosas por este
pigmento.
PNCREAS EXCRINO

Suco pancretico:
- Amilase
- Lipase
- Tripsinognio
- Nucleases
- Bicarbonato
Pancreatite aguda: por obstruo (clculo). Dor
abdominal intensa de incio abrupto, na regio
gstrica que se irradia em faixa para as costas;
nuseas e vmitos

Pancreatite crnica: por alcoolismo, que leva a


atrofia das clulas e tambm clculo intrapan-
cretico por depsito de clcio. Dor, diarria e
diabetes; pode ter surtos de agudizao.
Pancreatite
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
Aula 18
O Livro dos Espritos

33. A mesma matria elementar suscetvel de


experimentar todas as modificaes e de adquirir
todas as propriedades?

Sim e isso o que se deve entender, quando


dizemos que tudo est em tudo!
Este princpio explica o fenmeno conhecido de
todos os magnetizadores e que consiste em dar-se,
pela ao da vontade, a uma substncia qualquer,
gua, por exemplo, propriedades muito diversas:
um gosto determinado e at as qualidades ativas de
outras substncias.
Desde que no h mais de um elemento primitivo e que
as propriedades dos diferentes corpos so apenas
modificaes desse elemento, o que se segue que a
mais inofensiva substncia tem o mesmo princpio que
a mais deletria. Assim, a gua, que se compe de uma
parte de oxignio e de duas de hidrognio, se torna
corrosiva, duplicando-se a proporo do oxignio.
Transformao anloga se pode produzir por meio da
ao magntica dirigida pela vontade.
PESQUISAS CIENTFICAS

O cientista americano Gregg Braden


conta que desde 1887 at o incio
dos anos 90, toda a cincia oficial
era baseada no princpio de que um fato ocorrido num
local no interfere no restante do Universo. Mas que 3
experincias abalaram a Fsica Ocidental,
demonstrando o contrrio.
1 experincia: no incio dos anos 90, o russo Vladimir
Poponin, estudioso da fsica quntica nos EUA,
investigou a relao entre o DNA humano e as
partculas de energia que constituem o nosso mundo
os ftons. Provocou o vcuo dentro de um tubo de
vidro, mas, como atualmente se sabe, ali ainda restam
alguns ftons; e constatou que estes ftons se
mostravam dispersos pelo tubo.
Adicionou DNA humano
no tubo e viu que os ftons
ficaram em fila, portanto
houve influncia.
2 experincia: pesquisadores do Exrcito americano
retiraram DNA humano da mucosa bucal de um
doador e colocaram num aparelho que media seus
efeitos, enquanto seu doador foi levado a um quarto ao
lado para estimulao emocional bem especfica de
alegria, tristeza, ira, medo, etc., ligado a outro aparelho
semelhante.
Constatou-se que cada emoo do doador se refletia em
igual efeito no seu DNA no outro quarto.
3 experincia: o Instituto do Corao e Matemtica,
no norte da Califrnia, nos anos 90, provou que a
funo do corao humano muito mais que bombear
o sangue: o campo magntico mais forte do nosso
corpo. O campo eletromagntico produzido ali se
expande bem alm. Isolaram o DNA humano e o
expuseram a irradiaes mentais de pessoas treinadas,
para sentimentos precisos: Amor, Adorao, Perdo,
Compaixo, raiva, cime, dio.
Observaram que para os sentimentos positivos,
elevados, o DNA ficava bem relaxado; e para os
negativos, contraa-se e apertava-se como um n.
Juntando as 3 experincias, conclui-se que o DNA de
nossos corpos tem um efeito direto na energia do nosso
mundo ambiente; que nossas emoes alteram o nosso
DNA que ir influenciar esse nosso mundo; e que
independente da distncia, esta influncia acontece
no h limite de espao ou tempo.
Em 1972, 24 cidades dos EUA com populao superior
a 10.000 habitantes, participaram de uma experincia
em que pessoas treinadas a sentirem a Paz vibraram
juntas. Durante o experimento, a comunidade em torno
mostrou estatsticas de diminuio do crime e de
acidentes de trnsito; em algumas das cidades, como
Chicago, a bolsa de valores teve seu movimento
acalmado. Ao suspenderem a experincia, todos os
dados estatsticos retornaram a subir.
Esta experincia foi repetida mais de cem vezes,
sempre com os mesmos efeitos.
Assim, determinaram que 100 pessoas j bastam para
a influncia mnima numa populao de 1 milho de
habitantes; e para influir em todo o planeta (6 bilhes),
apenas 8.000.
Tudo est em tudo.
Estamos mergulhados na Mente de Deus ou no
hlito divino o fluido csmico universal.
CENTRO ESPLNICO
No magnetismo, o bao o rgo
fsico representante do centro de
fora esplnico,
considerado centro usinador
de fludos vitais e centro de
equilbrio para distribuio de
energia para outros centros de
fora e para rgos
fsicos.
O centro vital esplnico importante
no tratamento magntico da
depresso, das doenas autoimunes
(lupus eritematoso sistmico, artrite
reumatide, esclerose mltipla, etc.) e
de algumas doenas degenerativas.
O centro esplnico e os rgos a ele ligados (bao,
pncreas, rins e fgado) funcionam como filtros do
organismo.
Na depresso, o centro esplnico encontra-se
congestionado e portanto no consegue filtrar os fluidos
vitais do indivduo e estes rgos ficam energeticamente
comprometidos. Para tentar se recuperar, o esplnico
passa a sugar energias dos dois centros vizinhos, que
tambm trabalham com fluidos mais densos: o gensico
e o gstrico.
Os centros gstrico e gensico
se desequilibram e no
conseguem suprir a demanda
do esplnico, que passa a exigir
energias do cardaco. S que
este de mediana frequncia e
portanto trabalha com fluidos
bem menos densos que o
esplnico, ento o esplnico
logo exaure o cardaco
intensamente, chegando a
obstruir os canais de
interligao (nadis) entre eles.
Ao chegar a este ponto, a desordem energtica
generaliza-se, levando a repercusses fsicas de
deficincia energtica no fgado e no pncreas, logo
seguido do bao e dos rins (sentidos pelo tato magntico).
A corrente sangunea, intoxicada pela m filtragem dos
fluidos, afeta o sistema neurolgico, que recebe
informaes contraditrias e passa a desequilibrar o
sistema de defesa (imunolgico) e todo o sistema lmbico.
Em Evoluo em dois mundos, Andr Luiz refere que
as clulas so servidoras e guardis fixas ou migratrias
do trfego ou distribuio, reserva e defesa no centro
esplnico, ou seja, h influncia do sutil para o fsico e
vice versa. Portanto, qualquer leso no fsico destes
rgos tambm pode gerar os mesmos sintomas e levar
depresso.
Na depresso, o paciente se comporta como
extremamente carente de fluidos.
O magnetizador pode perceber que o centro esplnico
est nulo, ou repele, ou suga suas energias. Mas jamais
deve se deixar levar por esta sensao, pois se doar
fluidos, o paciente vai congestionar ainda mais e piorar
muito.
Tratamento da depresso: TDM 1
Como geralmente h obsesso secundria (ou primria),
o umeral tambm estar congestionado.
Na SEMP: dispersivo no esplnico e no umeral (TDM 1-
A).
O melhor magnetizador aquele que possui um bom
temperamento, um carter ao mesmo tempo firme e
tranquilo, o grmen de paixes vivas sem ser
subjugado por elas, uma vontade forte sem
entusiasmo, a atividade reunida pacincia, a
faculdade de concentrar sua ateno sem esforos, e
que magnetizando se ocupe unicamente do que faz.
Deleuze
ANATOMIA e FISIOLOGIA
BAO

No adulto normal tem cerca de 12


cm de comprimento,
7 cm de largura e 3 cm de
espessura, cabendo em uma mo.
Localiza-se no hipo-

cndrio esquerdo e sua ponta inferior s vezes pode ser


sentida logo abaixo das costelas, especialmente quando se
torna aumentado.
Vista posterior

Vista lateral esquerda


Vista anterior O bao tem consistn-
cia mole e esponjosa,
muito vascularizado,
que lhe d uma cor prpu
escura.

Faz parte do sistema porta, juntamente com o fgado; e


do sistema linfoide de defesa (sistema imunolgico).
Veia Esplnica
Veia
Porta
BAO
Veia mesentrica
superior

Veia mesentrica
inferior
FUNES do BAO

1 Produo de hemceas, junto com o fgado, na fase


fetal

2 Produo de linfcitos e moncitos (clulas brancas


do sangue, de defesa) a vida toda (junto com os gnglios
linfticos e medula ssea), mas especialmente at os 7
anos de idade, fazendo parte do sistema imunolgico,
como se fosse um grande ndulo linftico
3 Destruio das hemceas com mais de 120 dias de
vida, de outras clulas e micrbios (junto com o fgado),
por ao dos macrfagos de seu interior, agindo como um
filtro do sangue
4 Devolve os subprodutos para o fgado, para
que sejam reutilizados, como na produo de nova
molcula de hemoglobina a partir do ferro liberado
5 Reservatrio de sangue: em caso de hemorragia,
contrai-se e envia mais sangue para a circulao.
DEPRESSO
EPISDIO DEPRESSIVO MAIOR
preciso um perodo mnimo de 2 semanas onde, na
maior parte do dia e durante praticamente todos os dias,
persista um humor deprimido ou diminuio do
interesse ou prazer em todas as atividades.
Devem estar presentes, pelo menos, 4 sintomas
adicionais:
Perda ou aumento do apetite
Insnia ou hipersnia
Diminuio da energia (fadiga/cansao)
Sentimentos de desvalia ou culpa
Dificuldades para pensar, concentrar-se ou
tomar decises
Pensamentos recorrentes
sobre morte ou
ideao suicida
DEPRESSO NA INFNCIA
Surge a partir de uma situao traumtica, tal
como: separao dos pais, mudana de colgio,
morte de uma pessoa ou animal queridos, etc.
A criana no sabe nomear as prprias emoes,
por isso tende a somatizar o sofrimento.
Sinais da depresso na infncia: insegurana,
retraimento, ansiedade de separao, perda na
qualidade de sono, dores de cabea e de barriga
frequentes.
DEPRESSO NA ADOLESCNCIA
Sintomas: cansao, sonolncia, tendncia a
dormir horas a fio. Irritabilidade, isolamento
social, dificuldade de concentrao, perda do
interesse por tudo, perde o prazer de viver, de
realizar atividade que antes eram interessantes.
A menina se tranca no quarto e chora, o
menino se torna agressivo. Rebeldia constante.
A depresso pode ser mascarada por outras
doenas, tais como a anorexia e a bulimia.
Tristeza materna: ocorre nos dias seguintes
ao nascimento do beb, com mudanas sbitas de
humor; impacincia, irritabilidade, angstia, ansiedade,
etc. por perodos variveis entre algumas horas ou at 15
dias depois do parto.
Depresso ps-parto: pode durar de alguns
dias at meses depois do parto.
Tristeza, ansiedade, irritabilidade muito mais
fortes que na tristeza materna. Prejudica o
estabelecimento do vnculo me-beb.
Tratamento da DEPRESSO pelo MAGNETISMO
TDM

A cura da depresso pelo Magnetismo Jacob Melo

TDM1: no aplica nenhum tipo de passe concentrado, s


dispersivos.

TDM2: pode aplicar concentrado em apenas um local,


seguido de muitos dispersivos.

TDM3: pode aplicar concentrado em mais de um local,


seguido de muitos dispersivos; pode fazer o tato
magntico.
Tratamento da DEPRESSO pelo MAGNETISMO
TDM1

1 - Preparo (orao)
2 - Iniciar com dispersivos longitudinais gerais ativantes
(cerca de 5 cm do corpo do paciente) e depois calmantes;
ou ir afastando (como em camadas) at os calmantes
(30 cm ou mais de distncia do corpo do paciente), num
total de pelo menos 5 longitudinais (pela frente).
3 Idem ao nvel de centro de fora esplnico.
*Ou simultneo, com ambas as mos.
2 e 3 - Servem de tato magntico e de relao magntica
com o paciente; e tambm de alinhamento inicial dos
centros de fora.

4 Transversais no esplnico: ativantes, afastan-do at


os calmantes, ao menos 5 camadas.

*Repetir os itens 2, 3 e 4 at que sinta melhora


energtica
5 Dispersivos longitudinais gerais ativantes (cerca de
5 cm do corpo do paciente) e ir afastando (como em
camadas) at os calmantes (mais de 20 cm de
distncia do corpo do paciente), num total de pelo
menos 5 longitudinais (pelas costas)

6 Transversais no centro de fora umeral: ativantes,


afastando at os calmantes, ao menos 5 camadas.
7 Perpendiculares gerais, em diversas camadas, ao
final (trata a psi-sensibilidade).

8 Idem, ao nvel de centro de fora esplnico.

9 Magnetizar a gua (o copinho e a garrafa)


intensamente.
Tratamento da DEPRESSO pelo MAGNETISMO
TDM-2

- Incluir a respirao abdominal:

Depois de ter intercalado os longitudinais dispersivos


com os transversais no esplnico umas 3 - 4 vezes,
solicitar ao paciente que faa respirao abdominal, por
5 vezes, antes de trabalhar as costas.

-Pode ser feita a induo verbal e curtos concentrados


seguidos de muitos dispersivos.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
Aula 19
Revista Esprita novembro de 1867
Artigo O zuavo Jacob 2 artigo

Nos fatos concernentes ao Sr. Jacob, por assim dizer, ele


no fez meno do Espiritismo, ao passo que toda
ateno se concentrou sobre o magnetismo; isto tinha sua
razo de ser e sua utilidade. Se bem que o concurso de
Espritos desencarnados nessas espcies de fenmenos
seja uma fato constatado, sua ao no aqui evidente
porque disso fazemos abstrao.
Pouco importa que os fatos sejam explicados com ou sem
a interveno de Espritos estranhos; o magnetismo e o
Espiritismo se do a mo; so duas partes de um mesmo
todo, dois ramos de uma mesma cincia que se
completam e se
explicam um pelo outro. Acreditar o magnetismo abrir
o caminho ao Espiritismo, e reciprocamente.
GUA FLUIDIFICADA ou MAGNETIZADA?
Baseado no texto de Jacob Melo (notebook, site)

Tanto Allan Kardec como todos os ancestrais


magnetizadores haviam empregado o termo gua
magnetizada. Todavia, no Movimento Esprita, criou-
se um termo que no aparece nas obras do Codificador
gua fluidificada. Para os leigos, a gua j um
fluido, isto , um lquido, portanto torna-se
redundante. Que temos feito ns com esse termo e essa
prtica?
Simplesmente desprezamos a base: seja a esprita, seja a
magntica. Ento, quando queremos dizer ao mundo
mdico que temos recursos positivos e que estes podem
auxiliar, em muito, na terapia de diversas patologias,
simplesmente camos no ridculo, pois o termo ao ser
traduzido para o ingls, por exemplo, fica parecendo
gua lquida.
Hoje vejo claramente que essa mudana - de gua
magnetizada para gua fluidificada - praticamente
desintegrou as possibilidades da primeira. Jacob
Na gua magnetizada no temos como eliminar a
presena do magnetizador, conforme prope Allan
Kardec em O Livro dos Mdiuns, Cap. VIII Do
laboratrio do mundo invisvel Item 131 (visto na
Aula 9): O Esprito atuante o do magnetizador, quase
sempre assistido por outro Esprito. Ele opera uma
transmutao por meio do fluido magntico que, como
atrs dissemos, a substncia que mais se aproxima da
matria csmica, ou elemento universal.
Ora, desde que ele pode operar uma modificao nas
propriedades da gua, pode tambm produzir um
fenmeno anlogo com os fluidos do organismo, donde o
efeito curativo da ao magntica, convenientemente
dirigida.
Na gua fluidificada, pretensamente transferi-mos
essa ao para os Espritos, os quais, segundo nos afirma
Kardec, esto apenas quase sempre dando assistncia,
o que no garante que estejam sempre presentes no
processo.
Qual a razo de o Movimento Esprita oficial no
esclarecer que ns, os humanos, temos sim o poder de
promover as mudanas nas proprieda-des da gua, no
intuito de que ela seja mais do que fluida (o que j por
sua prpria natureza), de que seja teraputica? E
enquanto distribuirmos apenas gua fluidificada
estaremos, mesmo sem perceber, desconfigurando a
proposta de Kardec e, pior ainda, no fornecendo aos
que buscam, toda a nossa parte e capacidade de ajuda.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SANGUE

(55 60%)
4 a 12 mil / mm (ml)
As hemcias ou glbulos vermelhos tm uma forma
discal, com uma depresso central e sem ncleo, com
citoplasma rico de uma protena chamada
HEMOGLOBINA.
Sua funo principal transportar o OXIGNIO (O2)
do ar que chega aos pulmes para as clulas do corpo, e
o GS CARBNICO (CO2), resultado do trabalho
celular (metabolismo), para os pulmes, da sendo
eliminado para a atmosfera no processo da respirao.
Hemceas

Molcula de
hemoglobina
(heme+globuli
na): 2 O /Fe
Os leuccitos ou glbulos brancos (neutrfilos,
linfcitos, moncitos, basfilos e eosinfilos)
tm formas diferenciadas, com ncleos multiformes, e
que esto relacionados basicamente com a funo de
defesa e imunidade do organismo.
As plaquetas so clulas relacionadas com a
coagulao do sangue, ativadas pela formao de
FIBRINA nos casos de ferimentos, por exemplo.
mieloblasto

Pr
mielcito

mielcito

Meta
mielcito
Formao do sangue
Intra tero: bao, fgado e medula ssea.

Aps o nascimento:
-Srie vermelha, srie mielide e plaquetas: s na
medula ssea vermelha

-Srie linfide: na medula ssea vermelha, no bao e nos


linfonodos.
Medula ssea vermelha
At os 7 anos: todos os ossos
Adulto: ossos chatos (quadril, esterno) e extremidades
dos ossos longos. O restante se transforma em medula
amarela (tutano).
Puno de medula ssea (crista ilaca)

Para diagnstico e para transplante de medula


Exemplos de doenas do sangue:
ANEMIA h um baixo nmero de hemcias.
CAUSAS
- PERDA: hemorragias agudas ou crnicas
- FALTA de NUTRIENTES:
Microctica: ferropriva;
Macroctica: falta de cido flico, de Vit. B12, etc.
- DESTRUIO AUMENTADA (anemia hemoltica):
por deformidade da hemcea, geralmente hereditrias:
talassemia, anemia falciforme
Hemcea falciforme
Hemceas na talassemia

Anemia hemoltica:
-Anemia (palidez de pele e mucosas)
-Esplenomegalia (aumento do bao)
-Ictercia (pela destruio exagerada das
hemceas)
LEUCEMIA- doena cancergena da medula ssea em
que h uma produo exagerada e descontrolada dos
glbulos brancos. O paciente tem sua imunidade e
defesa orgnicas comprometidas, sendo vtima de
infeces.

PLAQUETOPENIA - diminuio do n de plaquetas


Prpura trombocitopnica (<50.000): sangramento
-Idioptica Bao aumentado
-Autoimune e outras
SISTEMA IMUNOLGICO

O sistema imunolgico comparado a um grande


exrcito de defesa ativa e passiva para o organismo
humano; possui uma arquitetura de mltiplas camadas,
com mecanismos de
regulao e defesa
espalhados em
vrios nveis.
a) Barreiras fsicas: a pele funciona como uma espcie
de escudo protetor contra os invasores, sejam malficos
ou no. O sistema respiratrio tambm ajuda na
manuteno dos antgenos distantes. Seus mecanismos
de defesa incluem a apreenso de pequenas partculas
nos plos e mucosas nasais e a remoo de elementos via
tosse e espirros. A pele e as membranas que fazem parte
do sistema respiratrio e digestrio tambm contm
macrfagos e anticorpos.
b) Barreiras bioqumicas: fluidos como a saliva, o suor e
as lgrimas contm enzimas como a lisozima. Os cidos
estomacais eliminam grande parte dos microrganismos
ingeridos junto com a comida e a gua. O pH e a
temperatura corporais podem apresentar condies
desfavorveis de vida para alguns microrganismos
invasores.
c) Sistema imune inicial: a primeira linha de defesa
contra muitos microrganismos comuns. Ele formado por
clulas fagocitrias, como os macrfagos e os neutrfilos,
alm de fatores sol-veis, como complemento e algumas
enzimas. As clulas que pertencem a este sistema
destroem e captam as informaes dos agressores,
repassando-as para as clulas do sistema adaptativo
(linfcitos), que demora alguns dias para agir.
SISTEMA IMUNOLGICO
(maturao do
linfcito T)

(armazenamento)

SISTEMA
IMUNOLGIC
O
macrfago

bactria
d) Sistema imune adaptativo ou especfico: os animais
vertebrados desenvolveram um sistema de defesa com a
caracterstica principal de ser preventivo, ou seja, ele
capaz de se prevenir contra qualquer tipo de antgeno.
Os linfcitos so as principais clulas deste sistema
imune, produzindo os anticorpos (imunoglobulinas) que
serviro para atacar de modo mais eficaz todas as vezes
que o mesmo tipo de agressor (antgeno) aparecer
(vacinas).
Produo de anticorpos
APLICAES PRTICAS
1- ALERGIAS: so reaes imunolgicas despro-
positadas a um antgeno estranho. No alrgico, o sistema
imunolgico no distingue o antgeno nocivo do que
incuo para o indivduo (gro de plen, por exemplo) e
desencadeia uma reao colossal a estmulos que no
fariam mal integridade do ser.
2- DOENAS AUTOIMUNES: o sistema imunolgico
ataca as prprias clulas do corpo, julgando-as
invasoras. Exemplos: lupus eritematoso (LE), artrite
reumatoide, esclerose mltipla, todas essas mais comuns
nas mulheres. Nos homens mais comum a espondilite
anquilosante.
3 - REJEIO DE TRANSPLANTES: a rejeio de
transplantes deve-se ao fato de as protenas celulares de
membrana da pessoa que doa o rgo serem diferentes
daquelas do receptor. Os linfcitos atacam e matam as
clulas do rgo transplantado. Este problema pode ser
reduzido pela escolha de pessoas doadoras pertencentes
ao mesmo lao familiar (pais, irmos, filhos) e com uso
de substncias imunossupressoras, como os corticoides.
4 - IMUNODEFICINCIA: causada por uma baixa do
nmero de linfcitos ou por deficincia das clulas
fagocitrias (neutrfilos e macrfagos). Pode ser
congnita ou adquirida. Na congnita, o tratamento o
transplante de medula ssea. Na imunodeficincia
adquirida, como na AIDS, h diminuio do nmero de
linfcitos T e o indivduo fica propenso s infeces e
doenas oportunistas, que em outra pessoa no teriam
consequncias mortais.
Centro
esplnico
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
Aula 20
Revista Esprita janeiro de 1864
Um caso de possesso - Senhorita Julie
(O magnetizador no esprita) Atribua-se um poder
absoluto sobre os Espritos inferiores que, segundo
ele, no podiam resistir sua vontade; essa pretenso,
levada ao excesso e fundada sobre sua fora pessoal, e
no sobre a assistncia dos bons Espritos, devia lhe
atrair mais de uma decepo.
(...) a consequncia mais lastimvel era para a enferma,
que desencorajava, tirando-lhe a esperana da
assistncia dos bons Espritos. No estado de
enfraquecimento em que estava seu crebro, uma tal
crena, que dava toda presa ao Esprito obsessor, podia
se tornar fatal para a sua
razo, podia mesmo mat-la. Tambm repetia-lhe, sem
cessar, nos momentos de crise: "Louca... louca... ele me
tornar louca... inteiramente louca... no o sou ainda,
mas tornar-me-ei."
Falando de seu magnetizador, ela pintava
perfeitamente sua ao dizendo:
"Ele me d a fora do corpo, mas no me d a fora
do esprito."
Esta frase era profundamente significativa, e, no
entanto, ningum lhe atribua importncia. (...)
Um fato dos mais singulares, que todo mundo havia
observado, mas do qual ningum havia deduzido as
consequncias, se produzia na magnetizao.
Quando ela ocorria durante a luta com o mau Esprito,
este ltimo, sozinho, absorvia todo o fluido, que lhe dava
mais fora, ao passo que a enferma se achava
enfraquecida e sucumbia sob seus apertos. Deve-se
lembrar que ela estava sempre em estado de
sonambulismo; via, por
isso, o que se passava, e ela mesma que d esta
explicao. No se viu nesse fato seno uma malcia do
Esprito, e o magnetizador contentou-se em no
magnetizar nesses momentos e
de ficar como espectador da luta.
Com o conhecimento da natureza dos fluidos, pode-
se facilmente se dar conta desse fenmeno.(...) Era
no menos evidente que sua facilidade em se
apropriar do fluido do magnetizador, denotava uma
afinidade entre esse fluido e o seu prprio, ao passo
que os fluidos de uma natureza contrria teriam se
repelido, como a gua e o azeite. (...)
, pois, um erro dos mais graves, e podemos
dizer dos mais funestos, o de no ver na ao
magntica seno uma simples emisso fludica, sem ter
em conta a qualidade ntima dos fluidos. Na maioria
dos casos, o sucesso repousa inteiramente sobre essas
qualidades, como a teraputica mdica depende da
qualidade do medicamento. Nunca demais chamar a
ateno sobre este ponto capital, demonstrado, ao
mesmo tempo, pela lgica e pela experincia.
Magnetismo Espiritual Michaelus (1959)
O autor, reunindo os conhecimentos dos mais
diversos magnetizadores clssicos, revela que o uso da
sugesto era bastante conhecida e utilizada durante os
estados sonamblicos, em que os pacientes, passveis
de entrar em desprendimento da alma, recebiam as
sugestes verbais ou mesmo telepticas transmitidas
pelo magnetizador a fim de incentivar e tambm
provocar mudanas ntimas nos indivduos.
O estado de emancipao reduzia a influncia do
corpo sobre as disposies do esprito e facilitava a
recepo da solicitao do magne-tizador
diretamente pela alma do encarnado.
Cap. XXII: As sugestes constituem um eficiente
processo na teraputica magntica para a cura das
molstias nervosas e psquicas, sendo empregado com
grande xito para a reeducao dos indivduos
desviados pelos vcios e pelas ms tendncias.
Cap. XXIII:
O modo de transmitir as sugestes depende de cada
um. A situao a mesma de quando pretendemos
aconselhar algum para a prtica das boas aes ou
para a absteno de certos atos. A habilidade em
transmitir a sugesto, portanto, mais do homem que
do magnetiza-dor propriamente.
Mais abaixo complementa:
Em alguns casos, as sugestes transmitidas
devem ter um cunho paternal; em outros, devem
primar pela elevao do pensamento ou pelo apelo
aos sentimentos religiosos; em outros, ainda, deve
predominar o sentido essencialmente enrgico. (...)
O sonmbulo, pela sua extrema sensibilidade,
se torna como que um aparelho registrador de
grande potencial.
Adilson Mota, no seu artigo Alcance moral do
passe, publicado no Jornal Vrtice n 33, questiona:
A sugesto s pode ser utilizada com o indivduo em
sonambulismo?
E comenta:
Em alguma experincia que adquirimos no assunto,
ao que parece, quanto mais desprendido do corpo
fsico, mais facilmente o indivduo receber as
sugestes.
Isto no invalida, porm, a possibilidade de sua
utilizao durante os momentos de relaxamento, sejam
estes produzidos ou no pelo passe, apesar de que o
magnetismo em muito contribui para o asserenamento
e a tranquilizao do
indivduo.
Quanto mais relaxado, menos
influncia da matria fsica e mais
receptividade.
Adilson Mota
Com este recurso do Magnetismo, to pouco
conhecido e utilizado nos trabalhos espritas, eis
(apesar de ser bastante antiga) mais uma forma de se
auxiliar ao prximo seja para levantar o nimo dos
cados, a confiana dos fracassados, a vontade dos
viciosos, seja para motivar a transformao mental
ou moral daqueles que se encontram sem foras para
uma mudana de si mesmos, apesar de assim, muitas
vezes, o desejarem.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SISTEMA CARDIO-CIRCULATRIO
Responsvel pelo transporte dos nutrientes atravs
do sangue e da linfa at as clulas de todo o
organismo, a fim de defend-lo contra invasores (as
doenas), regular a temperatura corporal, manter o
equilbrio cido-bsico (pH) e a homeostase
(estabilidade das funes), proporcionar a
comunicao entre os diversos tecidos corporais
(levar os hormnios, por exemplo).
um sistema com tbulos (artrias, veias e vasos
linfticos) e uma bomba que impulsiona o sangue.
CORAO

O corao um rgo formado por fibras


musculares especializadas, chamado MIOCRDIO,
e oco, com quatro cavidades que recebem o sangue,
com ritmo prprio, que mantm o sangue
circulando entre dois
sistemas: o pulmonar (para a oxigenao) e o
sistmico rgos, msculos, ossos, pele (para o
metabolismo).
O sistema de valvas permitem que o sangue
circule sempre em uma direo durante o ciclo
cardaco de SSTOLE (contrao) e DISTOLE
(relaxamento) e no reflua para a cavidade de onde
veio. Artria sai do
corao, veia chega a ele.
O lado direito recebe e ejeta
sangue venoso e o lado
esquerdo recebe e distribui
sangue arterial.
CORAO

TUM = Veia Artria


sstole Cava Aorta
(contrai) superior Artria
Pulmona
r
TAC =
distole trio
(relaxa) direit trio
Entra o esquerd
Valva Valva
sangue o
tricspid Mitral
nos
eVentrcu Ventrcu
trios
lo direito lo
Veia Artria
esquerd
Cava Aorta
o
inferior
Est localizado mais anteriormente, atrs do osso
esterno, dentro do trax, entre os dois pulmes, no
espao
chamado
MEDIASTINO.
O pice cardaco voltado para baixo e para a
esquerda, apoiado no diafragma, e envolvido por uma
pelcula de nome PERICRDIO.
CAMADAS da PAREDE do CORAO
Pericrdio, miocrdio (fibras musculares) e endocrdio.
As coronrias levam o sangue para nutrir a parede do
corao.
Infarto do miocrdio
(obstruo de um ramo da coronria)
Insuficincia cardaca
SISTEMA CONDUTOR DO ESTMULO CARDACO
Grupamentos de clulas musculares cardacas
especializadas, que geram seu prprio impulso eltrico,
que se propaga pelo miocrdio atrial e ventricular,
determinando a contrao do
corao. Composto de:
- N SINOATRIAL (SA) localizado na parede do
trio direito, prximo da entrada da veia cava
superior. o MARCA PASSO FISIOLGICO, em ao
desde o 25 dia de vida embrionria.
- N ATRIOVENTRICULAR (AV) localizado na
base (superior) do septo interatrial, como uma
subestao, recebe os estmulos do SA e os envia ao
miocrdio dos ventrculos atravs do FEIXE DE HISS
(ramo direito e ramo esquerdo) que se distribui em
filetes mais finos at a intimidade da musculatura dos
ventrculos do pice para a base que so as FIBRAS DE
PURKINJE.
Nas cirurgias de transplante cardaco preserva-se
o n sinoatrial do receptor.
Outras inervaes do corao:
- SENSITIVA AFERENTE (que leva estmulo doloroso
ao sistema nervoso central): alerta quanto s agresses
sobre o msculo cardaco (a falta de oxignio do
miocrdio levando a dor do infarto ou do espasmo de
coronrias ANGINA).
- SISTEMA NERVOSO AUTNOMO SIMPTICO e
PARASSIMPTICO - independe de nossa vontade.
-Simptico acelera (exerccios fsicos, emoes)
-Parassimptico diminui os batimentos (prece)
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 21
RE julho 1865 Cura moral dos encarnados
Um jovem cego h doze anos tinha sido recolhido por
um Esprita devotado, que havia empreendido cur-lo
pelo magnetismo, tendo os Espritos dito que a coisa era
possvel. Mas esse jovem, em lugar de se mostrar
reconhecido pelas bondades das quais era objeto, e sem
as quais teria se encontrado sem asilo e sem po, no
teve seno a ingratido e maus procedimentos, e deu
prova do pior mau carter.
O Esprito de So Lus, consultado a seu respeito,
respondeu:
"Esse jovem, como muitos outros, punido por onde
pecou, e traz a pena de sua m conduta. Sua
enfermidade no incurvel, e uma magneti-zao
espiritual praticada com zelo, devotamento e
perseverana, dela triunfaria certamente, com ajuda de
um tratamento mdico destinado a corrigir seu sangue
viciado. J haveria uma melhora sensvel em sua viso,
que no est
ainda inteiramente extinta, se os maus fluidos, dos
quais est cercado e saturado, no opuses-sem um
obstculo penetrao dos bons fluidos que so, de
alguma forma, repelidos. No estado em que se
encontra, a ao magntica ser impotente enquanto
no estiver, por sua vontade e sua melhoria,
desembaraado desses fluidos perniciosos.
", pois, uma cura moral que preciso obter, antes de
perseguir a cura fsica.
S um retorno srio sobre si mesmo pode tornar
eficazes os cuidados de seu magnetizador, que
os Espritos se apressaro em secundar; no caso
contrrio, ele deve esperar perder o pouco de luz que lhe
resta, e a novas e bem mais terrveis provas que lhe ser
preciso suportar.
"Agi, pois, para com ele como o fazeis com respeito aos
maus Espritos desencarnados que quereis conduzir ao
bem. Ele no est sob o golpe de uma obsesso, sua
natureza que m e que,
alm disto, se perverteu no meio em que viveu; os
maus Espritos que o assediam no so atrados seno
pela sua semelhana com o seu prprio; medida que
se melhorar, eles se afastaro. S ento a ao
magntica ter toda a sua fora. Dai-lhe conselhos;
explicai-lhe sua posio; que vrias pessoas sinceras se
unam em pensamento para orarem a fim de atrarem
sobre ele influncias salutares.
Se disso se aproveita, no tardar a experimentar os
bons efeitos, porque nisso ser recompensado por uma
melhora sensvel em sua posio."
Esta instruo nos revela um fato importante, o do
obstculo que o estado moral ope, em certos casos,
cura dos males fsicos.
A cura moral do paciente encontrou srias dificuldades;
foi o que motivou a pergunta a seguir, proposta pela
Sociedade Esprita de Paris:
Vm-se, frequentemente, Espritos de m natureza
cederem, muito prontamente, sob a influncia da
moralizao e se melhorarem. Pode-se agir do mesmo
modo sobre os encarnados, mas com muito mais
dificuldade. De onde vem que a educao moral dos
Espritos desencarnados mais fcil do que a dos
encarnados?
O Esprito de Lamennais responde:
Como o Esprito desencarnado v manifestamen-te o
que se passa e os exemplos terrveis da vida, ele
compreende mais depressa o que o exortam a crer ou a
fazer; por isso que no raro ver-se Espritos
desencarnados dissertarem sabiamente sobre questes
que, quando vivos, estavam longe de emocion-los. A
adversidade amadurece o pensamento. Esta palavra
verdadeira sobretudo para os Espritos desencarnados,
que vm de perto as consequncias de sua vida passada.
A negligncia e o preconceito, ao contrrio, triun-fam no
Esprito encarnado; as sedues da vida, e mesmo as
suas decepes, lhe do uma misan-tropia ou uma
indiferena completa pelos homens e as coisas divinas. A
carne lhes faz esquecer o Esprito; uns, essencialmente
honestos, fazem o bem evitando o mal, por amor ao
bem, mas a vida de sua alma est muito perto de ser
nula; outros, ao contrrio, consideram a vida como uma
comdia e esquecem seu papel de homens;
outros enfim, completamente embrutecidos, e ltima
escala da espcie humana, nada vendo alm, no
pressentem nada mesmo, entregando-se, como o
animal, aos crimes brbaros e esquecem sua origem.
Assim uns e outros, pela prpria vida, so arrastados,
ao passo que os Espritos desen-carnados vm,
escutam e se arrependem com mais boa vontade.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SISTEMA CARDIO-CIRCULATRIO 2 parte
SISTEMA VASCULAR
o sistema de tubos por onde corre o sangue, desde que
sai do corao para todo o corpo, volta ao lado direito
do corao, segue at os pulmes e retorna ao corao.
Inicialmente so vasos de maior calibre que vo se
dividindo em vasos mais finos ARTEROLAS - at os
CAPILARES ARTERIAIS. Idem no retorno
CAPILARES VENOSOS, VNULAS e VEIAS.
MICROCIRCULAO a continuidade de
capilares na intimidade dos tecidos, entre as clulas,
onde ocorre todo o sistema de troca de oxignio pelo
gs carbnico e das substncias nutritivas pelas que
devem ser excretadas pelo fgado e pelos rins. A
tambm se formam os edemas e o controle da
manuteno da presso arterial nos estados de choque
(contrao dos capilares), por ser regulado pelo
sistema nervoso simptico.
As veias da grande
circulao trazem o
sangue por uma rede
venosa mais profunda e
outra mais superficial.
HIPERTENSO ARTERIAL

A hipertenso arterial (presso alta) das doenas de


maior prevalncia na populao. No Brasil, a Sociedade
Brasileira de Hipertenso (SBH) estima que haja 30
milhes de hipertensos, cerca de 30% da populao
adulta. Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de
60% tm hipertenso. No mundo, so 600 milhes de
hipertensos, segundo a Organizao Mundial
de Sade (OMS).
Embora o problema ocorra mais na fase adulta, a SBH
estima que 5% (n que cresce a cada ano) da populao
com at 18 anos (3,5 milhes de crian- as e
adolescentes no Brasil) tenha hipertenso.
Em 95% dos casos, a causa da hipertenso
arterial (HA) desconhecida, sendo chamada de HA
primria ou essencial. Nesses pacientes, ocorre aumento
da rigidez das paredes arteriais e a herana gentica
pode contribuir para o aparecimento da doena em
70% dos casos.
Nos demais (os 30%), ocorre a HA secundria, ou seja,
h uma causa bsica para a HA. Exemplos:
-Doenas renais
-Aumento da aldosterona (hormnio da suprar-renal)
-Relacionada gestao
-Relacionada ao uso de medicamentos; como
corticosterides, anticoncepcionais, etc..
A HA est relacionada com a fora que o sangue faz
contra as paredes das artrias para conseguir circular
por todo o corpo.
O presso considerada alta quando igual ou maior
que 140 X 90 mmHg.
Sintomas: tonturas, dor de cabea, taquicardia,
cansao (falta de ar)
Fatores predisponentes:
elevada ingesto de sal, baixa ingesto de potssio, alta
ingesto calrica e excessivo consumo de lcool. Os
dois ltimos fatores de risco so os que mais
contribuem para o desen-volvimento de peso excessivo
ou obesidade, que esto diretamente relacionados
elevao da presso arterial.
O estresse psicolgico e o sedentarismo contribuem.
O estreitamento das artrias aumenta a neces-sidade
de o corao bombear com mais fora para
impulsionar o sangue, o que dilata o corao e danifica
as artrias.
Complicaes:
-AVC (derrame cerebral) ou derrame na retina
-Infarto agudo do miocrdio, insuficincia cardaca
-Insuficincia renal
Fatores agravantes:
Tabagismo, Diabetes mellitus, aumento do colesterol e
dos triglicerdeos.
CENTRO de FORA MENG MEIN
Ver relato de
caso tratado
UMERAL
pelo
Magnetismo
no Vrtice de
junho/2012

Na altura do
umbigo

Ligado aos
rins e ajuda no
refluxo de
energia
Centro Lombar ou Umbilical
posterior ou Meng mein

um centro vital secundrio.

Centro lombar
SISTEMA LINFTICO
CIRCULAO LINFTICA - formada pelos vasos
linfticos que se iniciam na intimidade dos tecidos - os
capilares linfticos - absorvendo os lquidos retidos no
espao intersticial , que juntamente com protenas e
glbulos brancos de defesa (macrfagos) formam a
LINFA, que segue por vasos mais calibrosos at o duto
torcico e o duto linftico, que se esvaziam nas veias
subcl-vias. Cerca de trs litros de linfa so devolvidos
circulao sistmica em 24 horas.
Ao contrrio do sangue que possui a bomba cardaca
para impulsion-lo, a linfa circula num sistema que
no fechado e nem tem bomba central; depende
exclusivamente da ao de agentes externos: contrao
dos msculos esquelticos, pulsao dos vasos arteriais
prximos, o prprio volume de linfa dentro dos vasos
linfticos, e a presena de vlvulas, como nas veias, que
impedem o retorno da linfa.
Nos casos de traumas,
obstruo de vasos ou
longos perodos em p, a
linfa fica acumulada entre
os tecidos, provocando
inchao (edema).
O sistema linftico possui trs funes que se
relacionam:
(1) remoo dos fluidos em excessos nos tecido
corporais,
(2) absoro dos cidos graxos (gorduras) nos
intestinos e transporte para a circulao sistmica
(3) produo de clulas de defesa (linfcitos,
moncitos e plasmcitos).
1. PRIMRIOS OU CENTRAIS responsveis pela
produo e maturao de linfcitos.
a) Medula ssea: o local da hematopoese, ou seja, a
gerao dos elementos celulares do sangue, incluindo as
hemcias, os moncitos, os leuccitos
polimorfonucleares (granulcitos), os linfcitos B e as
plaquetas. Produz tambm os precursores dos linfcitos
T que migram para o timo para a maturao.
b) Timo: Thymos, do grego, significa ENERGIA
VITAL. Est localizado na poro anterior e superior
do trax, no mediastino, logo atrs do esterno. Ao
nascimento, pesa de 10 a 35 gramas e at a puberdade
vai aumentando. No adulto
comea a involuir e no idoso
atrofiado, o que colabora para a
diminuio de linfcitos T
(doenas por virus, fungos,
tuberculose, etc.).
LBUL
OS
LOBO
LOBO ESQUER
DIREI DO
TO
2. SECUNDRIOS ou PERIFRICOS onde ficam os
linfcitos B, sensveis aos estmulos antig-nicos,
iniciando as respostas adaptativas.
a) Amgdalas e Adenoides: (tonsilas palatinas e
larngeas) localizadas na garganta, constituindo
grandes agregados de clulas linfoides, que fazem parte
do sistema imune associado a mucosas ou ao intestino.
Quando inflamadas causam as amigdalites e
hipertrofia das adenoides.
b) Linfonodos: so os rgos linfticos mais numerosos
do organismo, cuja funo filtrar a linfa e eliminar
corpos estranhos, como bactrias e vrus. Distribuem-se
na rede de vasos linfticos em locais estratgicos (grupos
inguinais, da pelve, do abdome, do trax, axilares,
cervicais).
Quando h invaso microbiana ou
viral, atrai linfcitos, macrfa-gos e
plasmcitos, provocando aumento e
dor (ngua).
Os linfonodos tambm
podem conter clulas
tumorais:
-primrias = linfomas;
-metstases invasivas;
-metstases distncia.
c) Bao d) Vasos Linfticos
e) Apndice e Placas de Peyer: linfonodos especi-alizados
contendo clulas imunolgicas destina-das a proteo do
sistema gastrointestinal.
5 EMME Tratamento pelo Magnetismo
AIDS Relato de caso Vrtice junho 2012
Paciente masculino, 55 anos, com profunda depresso
iniciada 2 meses aps receber o diagnstico de HIV
soropositivo. Faz tratamento psiquitrico e psicolgico.
Tratamento magntico com TDM-1 por 4 meses, teve
pouco resultado.
Iniciados dispersivos transversais ativantes e calmantes
3 vezes/semana, com muita intensida-de no sistema
imunolgico e endcrino (todos os locais), comeou a
melhorar aps 2 meses.
Centro Lombar ou Meng mein
ou Umbilical posterior

Obs: o Centro Lombar


secundrio

783
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 22
Magnetismo curador Alphonse Bouvier
Cap. XII Dos processos
171. Emitir radiaes magnticas uma faculdade
comum a todos, mas o conhecimento dos princpios que
regulam essa emisso e o estudo dos processos que
facilitam as aplicaes constituem a arte de magnetizar.
Se, pois, possvel fazer-se muito bem por simples
intuio, pode-se fazer ainda muito mais conhecendo os
princpios e os processos cujas vantagens nos so
demonstradas pela observao e a experincia.
172. Cumpre estabelecer uma diferena entre os
princpios e os processos: os princpios so imutveis, e os
outros variveis. Deve-se sempre respeitar os princpios e
nunca nos afastarmos deles; de sua aplicao que
depende o poder e a eficcia do magnetismo.
Quanto aos processos, o mesmo no se d: a experincia
tudo, e a prtica pode a cada momento retificar o que
se fazia na vspera.
Deleuze
173. (...) certo que a vontade pe em movimento a fora
magntica e dirige-a, mas isso maneira do pisto que
expele o vapor nos recessos dum mecanismo e regula-lhe
o grau de tenso em seu duplo movimento de
condensao e expanso.
Em apoio dessa impulso reguladora, preciso que
certos processos acessrios acabem de especializar a ao
e conduzam-na para os rgos imediatos.
por meio de processos convenientemente apropriados,
por exemplo, e no somente pela vontade, que se
consegue deslocar uma dor, faz-la descer, acelerar a
circulao em certos pontos, dissipar um ingurgitamento
e cessar uma obstruo.
Casos h em que preciso desde logo atrair as correntes
para as regies inferiores do corpo; outros, pelo
contrrio, nos quais se faz necessrio prolongar a ao
sobre a cabea e o estmago.
Alphonse Bouvier o grande mdium de Lyon
1851 - 1931
ANATOMIA e FISIOLOGIA
METABOLISMO e SISTEMA EXCRETOR
Metabolismo o conjunto de transformaes que as
substncias qumicas sofrem no interior dos organismos
vivos.
Reaes
qumicas
ANABOLIS
MO
Substncia Substncia
simples complexa
(ex:aminocido) (SNTESE) (ex: protena)

GANHA CATABOLISMO
ENERGIA Reaes
ADP+P ATP
(DECOMPOSI
qumicas
Quando o catabolismo supera o anabolismo, o organismo
perde peso (jejum, doenas, tipos de dietas). Se o
anabolismo supera o catabolismo, o organismo cresce ou
ganha peso (sedentarismo, atividades fsicas
direcionadas, dietas).
Se ambos os processos esto
em equilbrio, o organismo
encontra-se em
HOMEOSTASE.
No ser humano o plasma que transporta as
substncias produzidas no metabolismo celular e
que devem permanecer em concentraes na faixa da
normalidade, permitindo o equilbrio dessas
substncias entre o meio interno da clula e o meio
extracelular.
Mecanismos para a manuteno da homeostasia:
1 - Regulao trmica (temperatura corporal):
inclui a pele e a circulao sangunea, mediado
pelo hipotlamo, da respostas de gerar calor pelos
tremores musculares (calafrio) ou de liberar calor
pela maior sudorese atravs da pele.
2 - Regulao qumica:
1) da quantidade de gua e sais minerais (osmola-
ridade): principalmente pelos rins, sob ordens do
hipotlamo e da hipfise na produo do HAD.
2) remoo de resduos metablicos (excreo):
realizados por rgos excretores como rins (ureia),
pulmes (CO2), intestinos.

3) regulao dos nveis de glicose no sangue:


realizado pelo fgado na estocagem e liberao, e
pelo pncreas na produo de insulina e glucgon.
Muitos destes rgos so controlados por
hormnios produzidos pela glndula hipfise, cuja
ao por sua vez regulada pelo hipotlamo.
SISTEMA EXCRETOR
Qualquer conjunto de rgos que, num organismo,
responsvel pela filtragem do sangue, regulao do teor
de gua e sais minerais e eliminao de resduos
nitrogenados, durante o metabolismo
celular:
-sistema urinrio;
-pele (excreo de gua e sais minerais)
- outros: sistema respiratrio (excreo de CO2) e
intestino (excreo dos resduos alimentares)
Feedback

Ponte Glndul
as do
Hipfise ou suor
Pituitria Receptor
es
PELEde calor
A funo principal do sistema excretor eliminar as
substncias que esto em excesso e reter as necessrias
para manter o equilbrio dinmico, que fundamental
no funcionamento das clulas com o meio, mantendo a
homeostase.
Funciona, portanto, tambm como um filtro.
RINS e SISTEMA URINRIO

Supra
renal Aorta
Rim esquerdo
Rim direito
Artria renal
Ureter Veia renal
Veia Cava
inferior

Bexiga
Vista posterior

Costelas flutuantes Retro


peritonial
Rim Rim
direito esquerdo

Peritnio Msculos
dorsais

Bexiga
Retroperitnio corte transversal
BEXIGA e URETRA

A bexiga est abaixo do PERITNIO


na regio plvica.
RINS
Vasos sanguneos
sangue

Parnquima renal:
medula e crtex
(filtragem)

Pirmide (medula)
urina

Clices menores

Clices maiores

Pelve renal

Ureter
A unidade funcional do rim o nfron (crtex renal),
constitudo de glomrulo e de tbulos. H um milho de
nfrons em cada rim.
Aumenta o volume de
lquido (plasma) circulante

Retm sdio e
portanto gua
(por osmose)

Percebida pelas clulas


justaglomerulares
No Magnetismo, os
rgos do sistema
urinrio esto,
anatmica e
Meng mein
funcionalmente,
interligados ao
perisprito atravs dos
centros de fora
Esplnico, Gensico,
Bsico e Meng mein. 808
REFLUXO da ENERGIA

De acordo com Yonara Rocha, o


maior responsvel pela impulso dos
fluidos no refluxo de energia, seria o
centro Meng mein, que os recebe do
centro de fora bsico, para que
aqueles continuem a sua circulao,
neste caso, de baixo para cima,
formando assim um circuito
energtico contnuo. Ver Vrtice de junho/13
Caso apresentado por ela no 6 EMME:
Um senhor de 62 anos, com incontinncia urinria,
piorou muito aps cirurgia de bexiga, precisando usar
fralda o tempo todo. Com longitudinais nos centros de
fora posteriores, na 4. semana de tratamento o
paciente relatou:
Por favor, desfaam o que vocs fizeram porque eu no
estou conseguindo urinar".
Feita a correo com muitos dispersivos nesta regio.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SISTEMA REPRODUTOR
Localizado na pelve, regio do baixo abdome, entre a
coluna e os ossos da bacia (ilaco, squio e pbis)
MASCULINO:
Testculos
Canais deferentes
Vescula seminal
Prstata
Pnis
epiddimo
Testculos: duas estruturas de formato ovoide, medindo
4,5 X 3 cm, contidos dentro da bolsa es- crotal, que os
mantm fora da cavidade abdominal, responsveis pela
produo de espermatozoides e do hormnio sexual
masculino, a testosterona.
Sua estrutura uma
tubulao fina,
enovelada e
contorcida - os
tbulos semin-feros
- onde esto as
espermatog-nias,
que vo dar
origem aos espermatozoides adultos com cauda.
Essa tubulao vai formar o epiddimo, onde os
espermatozoides se armazenam.

epiddimo
Milhes de espermatozoides so produzidos a cada
segundo, levando cerca de dois meses
para amadurecer. O volume de 3 a 5 mililitros de lquido
seminal contm cerca de 300 milhes de
espermatozoides. O hormnio testosterona, produzido
nos testculos por estmulo da glndula
hipfise, o responsvel pelo aparecimento dos
caracteres sexuais secundrios: voz, distribuio de
pelos, conformao ssea, etc.
Vesculas ou glndulas seminais localizam-se, uma de
cada lado, por trs da bexiga, no incio da uretra
prosttica e lanam, atravs do ducto ejaculatrio, 60%
da secreo que ir formar o smen.
PRSTATA - pesando em torno de 90g, uma glndula
que envolve a uretra na sua poro inicial e produz uma
secreo que vai compor 30% do lquido seminal, que
tem a funo de transportar os espermatozoides.
A prstata pode sofrer
alteraes de patologia
benigna como infeces
(prostatites) e aumento do
tamanho (hiperplasia) ou
malignas (carcinomas). Esses
tumores, principal-mente os
benignos, podem

comprimir a uretra e interromper o fluxo de urina,


provocando mico frequente ou at reteno.
No Magnetismo, os
rgos do sistema
genital esto, anatmica
e funcionalmente,
Centro lombar
interligados ao
perisprito atravs do
centro de fora
Gensico.

823
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 23
Obras Pstumas A Segunda Vista
Podem, pois, os mdiuns videntes ser identifica-dos
como as pessoas que gozam da vista espiritual; mas,
seria porventura demasiado considerar essas pessoas
como mdiuns, por-quanto a mediunidade se
caracteriza unicamente pela interveno dos Espritos,
no se podendo ter como ato medinico o que algum
faz por si mesmo.
Aquele que possui a vista espiritual v pelo seu
prprio Esprito, no sendo de necessidade, para o
surto da sua faculdade, o concurso de um Esprito
estranho.
Alphonse Bouvier Magnetismo curador
Vol. 1 - Cap. VII
(...) Constatei o fato pela primeira vez em 1872, sobre
um couraceiro do 11 regimento de guar-nio em
Angers; esse homem, querendo fazer um assalto fora
com seus camaradas casa do encarregado das armas,
ferira-se gravemente na coxa manejando uma bigorna;
a imobilizao forada do membro, em consequncia do
feri-mento, produzira uma pseudo-anquilose na
articulao do joelho, que um tratamento de
muitos meses no logrou reduzir e eu consegui
restituir-lhe o uso da perna em doze dias. Logo que fiz a
imposio da mo sobre o joelho doente a perna tornou-
se dormente e imobilizou-se como se estivesse pregada ao
soalho. Entretanto, no havia insensibilidade, por isso
que logo que eu afastava a mo, desenvolviam-se na
articulao dores intensas que faziam gritar o doente,
como se eu lhe tivesse revolvido o joelho com um ferro
em brasa; e o que notvel quanto mais me
afastava dele, tanto mais as dores tornavam-se
intolerveis; porm cessavam instantaneamente desde
que eu tornasse a colocar a minha mo sobre a parte
doente.
Admirei-me bastante, assim como as pessoas diante
das quais eu operava, de um fenmeno que me parecia
inslito, mas tive depois tantas ocasies de verificar-
lhe a constncia, que hoje no duvido mais da sua
realidade.
O magnetismo, diz Mesmer, produz mais efeito
distncia do que quando aplicado imediatamente; existe
uma corrente que se transmite entre a mo do operador e
o seu paciente.
(Aforismos, 291 e 303)
Homens h que praticam o bem s com um simples
contato; outros h que no fazem menos bem, e que
no necessitam tocar. isto devido sua natureza ou
ao temperamento dos doentes. Os processos se
modificam conforme o temperamento dos
magnetizadores e dos pacientes. (Deleuze)
ANATOMIA e FISIOLOGIA
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
Ovrios
Tubas uterinas ou trompas de Falpio
tero
Canal vaginal

Osso pbis

Bexiga
A estrutura ssea da pelve
feminina mais delgada,
mais aberta e mais
alargada em seus
dimetros, por estar
preparada com finalidade
gestacional, permitindo
melhor acomodao do
tero grvido e do parto.
Sistema reprodutor feminino
Trompa
de ter
Falpio o
ou tuba
uterina

Ovr
io

tero: em torno de 60 a 80 g
Ovrio: cerca de 3 cm de dimetro
Mioma uterino
Mioma um tumor
benigno, formado de
tecido fibroso; o tipo
submucoso costuma
romper e provocar
hemorragia.

Serosa: membrana que


reveste um rgo por fora.

Mucosa: revestimento
interno de um rgo.
50% das mulheres tm mioma at
os 50 anos de idade.
Cncer de colo de tero ( = cervical)
o segundo tumor mais frequente na populao
feminina, atrs apenas do cncer de mama, e a quarta
causa de morte de mulheres por cncer no Brasil.
Descobertos facilmente pelo exame preventivo,
o tratamento
precoce (cirrgico)
traz 100% de cura. .
OVRIOS
Ovrio policstico

Ovrio policstico ocorre em 10% das mulheres entre 20


e 40 anos. Pode causar dor, alterao dos ciclos
menstruais e aumento de peso e/ou de pelos no corpo,
por alterao hormonal.
CICLO MENSTRUAL

endomtrio
- ovulao
Hipfi
FSH LH
se

INIBE INIBE

INIB
E

Progesterona

Prepara
para a
CICLO MENSTRUAL: o resultado dos efeitos dos
hormnios estrgeno e progesterona, produzidos
pelos ovrios por estmulo hipofisrio (ciclo
ovariano), sobre o tero e a vagina. Este efeito
mensal e pode ser dividido em trs fases:
-Menstrual: hormnios gonadais em baixa provo-cam a
descamao do endomtrio; o hipotlamo secreta o fator
liberador de hormnio folculo estimulante que ativa a
hipfise a produzir este hormnio e inicia mais um ciclo
ovariano.
- Proliferativa: O FSH da hipfise atua sobre os folculos
primrios e ativa a produo de estrgeno. Este ativa a
maturao de um folculo, que aumenta de volume e
forma o folculo maduro, rico em estrgeno, na superfcie
do ovrio. O estrognio espessa a camada de clulas
proliferativas do endomtrio, aumentando tambm o
nmero de glndulas secretoras e de vasos sanguneos.
Esta fase dura cerca de 12 dias.
- Secretora: O folculo se rompe e o vulo maduro
lanado na cavidade plvica (ovulao) e capta-do pelas
fmbrias da tuba uterina. A hipfise pro-duz o hormnio
luteinizante em maior quantidade, que atua sobre o que
restou do folculo e forma o corpo lteo. Este produz
mais estrgeno e proges-terona que, por feed-back,
inibem a produo de FSH e LH pela hipfise.
Aumentam as glndulas mucosas e alargam-se os vasos
sanguneos para a formao da placenta (se houver
fecundao).
No acontecendo a fecundao, caem os nveis de
estrgeno e progesterona pelo corpo lteo, deixa de
haver suprimento sanguneo adequado, h degenerao
do endomtrio e eliminao
do contedo uterino como fluxo menstrual.
O corpo lteo permanece por 8 a 10 dias, e depois se
degenera e atrofia, formando o corpo branco ou
albicans.
MAMA

Prolacti
na

Progestero
Hormni
na
o
4 meses e
meio
6 meses e
meio
Gestao a termo
FETO em posio ceflica
Compresso dos rgos internos
na gestao avanada.
Posio da implantao da placenta
Descolamento prematuro da placenta
No Magnetismo, os
rgos do sistema
reprodutor esto,
anatmica e
Meng mein
funcionalmente,
interligados ao
perisprito atravs do
centro de fora
Gensico.

856
REGRAS GERAIS

GESTANTE e CRIANAS (at os 7 anos):


Preferncia no passe magntico, pois as primeiras
emisses magnticas do dia, realizadas pelo
magnetizador, so mais sutis.

Se o feto est bem, aplicar na regio uterina apenas


dispersivos.
Jornal Vrtice Maio de 2011
A VIDA MAIOR QUE A CINCIA
Ana Cristina Vargas

Mulher, de uns 30 anos, esperando o primeiro e muito


desejado filho, situao econmica e familiar
equilibrada, assistida por um marido amoroso que
igualmente sonhava com o nascimento do filho. Porm,
junto com a feliz notcia da gravidez chegou a da
diabetes materna, aquela que ocorre na gestao. Aos
quatro meses, este casal recebeu o diagnstico que o
seu to sonhado beb era portador de anencefalia e de
uma grave sndrome cardaca.
Passaram um ms percorrendo consultrios mdicos,
fazendo exames e chorando, vivendo uma dvida
crucial: fazer ou no a interrupo da gestao,
conforme indicavam os exames?
Chamei a gestante, expliquei-lhe bem rpido o
atendimento a ser feito e, ao colocar minhas mos sobre
ela, vi uma menina de trancinhas, feies delicadas,
uma linda negrinha, me olhando e dizendo o seguinte:
diz pra ela que eu vou viver.
Aquele ser em forma infantil me passou tanto desejo de
viver aquela reencarnao que se preparava e j surgia
ameaada, tumultuada, que eu chorei.
O esprito no chorava, estava serena e firme, lutando
por seu direito e necessidade de voltar a esse mundo. A
emoo era minha mesmo.
No consegui nem pensar, apenas obedecer o pedido.
Abaixei-me e disse gestante o que estava
acontecendo. No sabia se ela j tinha alguma
experincia com mediunidade, com espiritualidade ou
em que acreditava, no sabia nada, mas falei. Ela me
abraou chorando muito.
Depois, respirei fundo, entendi que a espiritua-lidade
iria interferir na situao, concentrei-me e perguntei o
que fazer.
Recebi orientaes de dois mentores da institui-o
para o atendimento, por passes, do feto e da gestante
at o final da gravidez. O feto deveria ser tratado com
concentrados ativantes aplica-dos em todo ventre.
E a gestante com concentrados no esplnico e sobre o
pncreas, perpendiculares para finalizar.
Atendimentos duas vezes por semana. Indaguei se no
era pouco, dado a gravidade do caso, e pacientemente
deram-me a seguinte
resposta:

No esquea que o
feto est em
ambiente lquido.
Jornal Vrtice Maro de 2012
Com imensa alegria, informamos que Dandara
completou seu primeiro aninho, para felicidade de seus
pais. A vida mesmo muito maior do que tudo que
conhecemos, no so milagres, no sobrenatural,
necessrio ser humilde, aprender e amar.
A vida maior que a Cincia!
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 24
PASSES CONCENTRADOS INDICAES:

- Inflamaes
- Tumores (benignos e malignos)
- Degeneraes de rgos
- Atrofias localizadas
PASSES CONCENTRADOS TIPOS:
- Imposio (mos paradas)
- Longitudinal lento total
em partes do corpo

- Circular (palmar) Circular propriamente dito


Aflorao
- Introjeo digital
- Insuflao (Sopro) quente (com proteo)
PASSE CIRCULAR
Passe Circular propriamente dito
concentrador, mesmo quando os movimentos so
rpidos, pois devem ser aplicados SEMPRE no sentido
horrio. Se aplicado ao contrrio, causa congesto
fludica severa.
Como os centros de fora giram no mesmo sentido, os
fluidos doados pelo magnetizador ficam sendo
assimilados por mais tempo. Quanto maior a velocidade
do movimento das mos, maior o poder concentrador do
passe circular.
Tcnica do passe circular propriamente dito

A mo, espalmada ou com os dedos levemente


arqueados, gira no sentido horrio, sem que o restante
do membro superior se movimente.
Indicado quando a aplicao concentrada deve ser em
uma regio pequena.
Ao chegar ao mximo de rotao do punho, fechar a
mo e retornar para a posio inicial.
Maior eficcia na distncia ativante.
Ato contnuo, conclamou-nos orao silenciosa,
recorrendo ao auxlio psicoterpico do dedicado
Bernardo (Esprito), que o acudiu com passes de
disperso fludica, a princpio, para, logo depois, em
movimentos rtmicos, circulares, objetivando a rea
cardiopulmonar, revigor-lo com energias especiais.
Painis da Obsesso Manoel Philomeno de Miranda
/ Divaldo Franco - Cap. 11, pg. 82
Aflorao
Mo espalmada, sem contrao ou com dedos levemente
arqueados, fixa e o brao que se movimenta, SEMPRE
no sentido horrio e a pequena distncia do local
(ativante).
Indicado quando se quer tratar uma grande regio.
Cuidado se for usar as duas mos ao mesmo tempo, pois
a esquerda costuma realizar o sentido anti-horrio.
As afloraes tambm podem ser realizadas como se
fosse um longitudinal concentrador. Os movimentos
circulares so feitos envolvendo cada um dos centros
vitais, sequencialmente, SEMPRE no sentido da cabea
para os ps.
A prtica tem demonstrado que quando realizamos
concentraes fludicas atravs de circulares, a
incidncia de "retorno fludico", que seria absorvido
pelos polos emissores (as
mos) do passista, muito reduzida, o que resulta e
maior conforto na sua realizao e melhor absoro
fludica pelo paciente.
INTROJEO (DIGITAL)
a imposio digital, com as pontas dos dedos unidas e
em movimento de rotao. A tcnica a mesma do
passe circular propriamente dito.
Hector Durville a chama de imposio perfurante:
1 tempo - com os dedos unidos e a face palmar virada
para fora, o cotovelo semidobrado, estica-se o brao e
executa-se meia volta com o pulso.
2 tempo retira-se a mo e volta-se para a posio
inicial. Repete-se sem parar.
Durville comenta que o passe circular e especialmente
a introjeo, fazem o paciente mais sensvel sentir o
movimento do magnetizador dentro de si, geralmente
acompanhado de calor, pois aumenta a circulao e as
secrees, dissolve as obstrues.
O poder concentrador em ordem crescente:
Imposio e longitudinal lento - passe circular -
introjeo
INSUFLAO QUENTE
uma tcnica extremamente concentradora de
ativantes. Coloca-se uma proteo no local a ser
insuflado; enche-se completamente os pulmes e libera-
se lentamente o ar, como se quisssemos embaar uma
lmina. Finda a reserva de ar, afasta-se a boca do local,
respira-se normalmente algumas vezes e depois repete-se
o procedimento.
muito desgastante para o magnetizador.
No deve ser aplicada diretamente nos chacras.
Aps um mximo de duas insuflaes quentes, faa-se
uma srie de dispersivos localizados, transversais e
longitudinais.
No aplicar mais de 5 insuflaes quentes por sesso, pois
a perda fludica muito grande.
O chacra larngeo do magnetizador deve ser muito
cuidado, para que a energia doada seja de boa qualidade
( no usar para a fofoca, etc..)
Sopro quente Sopro frio
-Bem prximo -Distncia maior que
(anteparo) 40cm
- Lbios relaxados - Lbios em bico
ANATOMIA e FISIOLOGIA

SISTEMA ENDCRINO

Hipotlamo
Hormnios Reguladores

estimula armazena

Adeno-hipfise Neuro-hipfise
(anterior) (posterior)
HAD

FSH LH TSH ACTH STH

Rins

Ovrios crescimento
Testculos
GLNDULA TIREOIDE

Localizada na regio cervical anterior (pescoo), frente


da traqueia, prximo juno com a laringe, possuindo
dois lobos (direito e esquerdo) unidos pelo istmo da
glndula.

ISTMO
Hormnios tireoidianos:
T3: Tirosina + 3 mol-
culas de iodo.
T4 ou TIROXINA:
Tirosina + 4 molculas de
iodo.
- Calcitonina

TIREOIDE
Hipotlamo
TRH

Hipfise

TSH
Os hormnios tireoidianos atuam no crescimento
fsico e neurolgico e na manuteno do fluxo normal
de energia celular (metabolismo basal). Eles so muito
importantes para o funcionamen-to de rgos como
corao, fgado, rins, ovrios e outros.
A calcitonina faz o clcio do sangue ser aprovei-tado
pelo osso.
HIPERTIREOIDISMO

Metabolismo acelerado,
agitao, insnia,
nervosismo,
tremores,
olhos saltados,
emagrecimento..
Causa mais comum: doena auto-imune; mais
raramente por inflamao da tireoide (tireoidite) ou
tumor na tireoide ou na hipfise.
HIPOTIREOIDISMO
Preguia, lentido, dificuldade de raciocnio,
cansao, pele seca, mixedema, intolerncia a
temperaturas frias, depresso, bradicardia, intestino
preso, ganho de peso, menstruao irregular. Em
crianas, o hipotireoidismo causa retardo mental e do
crescimento.
Em mulheres grvidas, a falta de iodo atinge tambm
o feto, com retardo mental, surdez, mudez e
cretinismo.
Paciente antes e depois do tratamento de hipotireoidismo
Pode ou no ter bcio, dependendo da causa (ex: falta de
iodo).
GLNDULAS PARATIREOIDES

Produzem o
paratormnio, que
atua no meta-
bolismo do clcio e
do fsforo, com
uma maior
reabsoro desses sais nos rins e uma maior retirada do
clcio sseo, levando ao aumento do clcio no sangue. Age
sempre que o clcio baixo.
Metabolismo do clcio: calcitonina X paratormnio
Hipercalcemia: hipotonia muscular esqueltica
generalizada. No msculo cardaco h aumento da fora
contrtil durante a sstole ou mesmo parada cardaca.
Hipocalcemia: os msculos esquelticos voluntrios se
tornam mais hipertnicos (tetania hipocalcmica). O
msculo cardaco se contrai com menos fora.
No Magnetismo, a
tireoide e as
paratireoides esto,
anatmicamente,
Meng mein
interligadas ao
perisprito atravs do
centro de fora
Larngeo.

891
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SISTEMA ENDCRINO 2
SUPRARRENAIS

RINS
Localizadas por sobre os rins, no retroperitnio, de
forma ligeiramente triangular, as suprarrenais possuem,
internamente, duas camadas: o crtex e a medula.
CATECOLAMINA
S

CORTISOL
ESTEROIDES SEXUAIS
Medula Suprarrenal: formada por clulas modifi-cadas
do sistema nervoso simptico. Produz os neuro-
hormnios adrenalina e noradrenalina, liberados por
ao direta de fibras simpticas.
A adrenalina atua no metabolismo da glicose, no
sistema cardiovascular e estimula a hipfise a produzir
o hormnio adrenocorticotrfico (ACTH) que vai atuar
sobre o crtex da suprarrenal.
A noradrenalina atua na fora de contrao da
musculatura cardaca e dos vasos sanguneos.
Crtex Suprarrenal: produz os seguintes hormnios, por
estmulos hipofisrios:
-glicocorticoides
-mineralocorticoides
-esteroides sexuais

ADRENALINA
NORADRENAL
Glicocorticoides: o mais importante o cortisol, que
essencial para a vida e regula ou sustenta uma grande
variedade de funes homeostticas, cardiovasculares,
metablicas e imunolgicas. Seu aumento (por tumor
ou por uso de corticoi-de) provoca o Sndrome de
Cushing, com aumen-to de peso, gordura localizada no
tronco e pesco-o, pele fina e vermelha, estrias, face de
lua cheia, hirsutismo (pelos no corpo), diabetes,
hipertenso arterial.
Sndrome de Cushing
Mineralocorticoides: relacionados com o metabolismo
dos minerais sdio e potssio. O principal a
aldosterona, que atua nos rins aumentando a
reabsoro de sdio (e de gua, por osmose) e a
excreo de potssio. Hiperaldosteronismo,
geralmente por neoplasia suprarrenal, provoca
hipertenso arterial e edema (pela reteno de sdio e
gua) e fraqueza muscular at eventual paralisia, pela
diminuio do potssio.
O hipoaldosteronismo leva a uma perda salina. Pode
ser causado por insuficincia adrenal crnica (Doena
de Addison), hiperplasia congnita de suprarrenal,
etc..
Sintomas: fadiga muscular crnica progressiva, dores,
diarreia, vmitos, emagrecimento, acmulo de ACTH
na pele com hiper-pigmentao, avidez por sal.
A hiperplasia congnita pode ter tambm hirsutismo e
sndrome de Cushing.
Esteroides sexuais adrenais: andrognios
(principalmente testosterona) e estrognios
(estradiol e progesterona) em pequenas
quantidades, em ambos os sexos. Por isso, aumento
da funo do crtex da suprarrenal provoca
hirsutismo.
No Magnetismo, as
suprarrenais esto,
anatomicamente,
interligadas ao
Lombar
perisprito atravs do
centro de fora
Lombar (Meng mein).

903
RESPOSTA SISTMICA AO STRESS

percepo de perigo
antecipao deste
(ansiedade)
traumatismo e/ou
dor
HIPFISE
hipovolemia aguda
hipotenso
anxia
SUPRA TRONCO extremos de
CEREBR temperatura
RENAL AL
hipoglicemia
exerccio fsico
RIM intenso
INIBE SISTEMA
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 25
Manual do Estudante Magnetizador
Baro du Potet
Cap. II Os fenmenos magnticos

Os fenmenos magnticos surgem quando, por alguma


necessidade, concentra-se fluidos:
1 - No epigstrio e no tronco
2 - Apenas da raiz do nariz at o vrtice do peito
A causa deve ser a impregnao do sistema nervoso pelos
fluidos magnticos.
Efeitos fsicos
Fenmenos magnticos
Efeitos morais

Efeitos fsicos
Compreendem todas as modificaes fisiolgicas
causadas por um agente magntico sobre os corpos.
Servem para comprovar o efeito do magnetismo, pois
ocorrem sobre os rgos, independentes da vontade.
1 Espasmos:
O passe concentrado na regio do diafragma provoca
riso convulsivo, seguido de sufocao ou de ecloso da
sensibilidade, com um estado de bem estar no habitual.
Podem ocorrer contraes musculares em todo o tronco.
2 Atraes:
Se o fluido magntico impregnar o sistema nervoso do
paciente, ao dirigir as mos para a maior parte do corpo
dele ele atrado como m.
...utilizo nos casos de paralisia. Vi os membros se
moverem por fora desta atrao e os enfermos
acusarem, aps estas experincias, uma flexibilidade que
lhes era desconhecida.
3 Catalepsia:
Esta palavra foi tomada de emprstimo da patologia,
que se caracteriza pelo estado de enrijecimento de
durao varivel, com suspenso da sensibilidade e do
entendimento, devido a uma doena grave.
No magnetismo, pode resultar de passes concentradores
na regio do crebro, mas geralmente necessita ser
provocada pela ao da vontade.
No brinque com estes instrumentos. Considere os
fenmenos que se desenvolvem, como tendo um
significado.
Para fazer cessar, faa dispersivos ou sopro frio sobre o
epigstrio ou sobre o corao e o paciente entrar em
estado sonamblico comum.
4 Imobilidade:
Pode ser provocada pela vontade do magnetizador em
paciente impregnado dos seus fluidos.
5 Insensibilidade:
Pode ser provocada pela emisso de grande quantidade
de fluido magntico sobre um local do corpo, associada a
uma vontade enrgica. O paciente pode ento ser
submetido a uma cirurgia e nada sentir. Porm, ao
acordar, sentir as dores normais, dependentes do
ferimento.
ANATOMIA e FISIOLOGIA SISTEMA
ENDCRINO
PNCREAS

O pncreas uma glndula de secreo mista: excrina


e endcrina.
Localizado atrs do estmago, tendo o bao esquerda
e a coluna vertebral e os rins por trs e direita, a 2
poro do duodeno.
Dividido topograficamente em cabea, corpo e cauda,
contm em toda sua extenso os ductos ou canalculos
pancreticos, que se unem for-

mando o
ducto
pancretico
principal.
Este duto principal se encontra com o duto coldoco,
vindo da vescula trazendo a bile, e se abre no
duodeno na papila duodenal, na sua funo de
glndula de secreo externa para o

processo
digestivo dos
alimentos.
PNCREAS ENDCRINO EXCRINO
As enzimas
digestivas
produzidas
no pncreas
so a lipase, a
pancrease e a
amilase.
PNCREAS EXCRINO

Lipase atua na digesto das gorduras.

Protease atua na digesto das protenas.

Amilase atua na digesto dos amidos (polissacardeos,


do grupo dos hidratos de carbono)
PNCREAS ENDCRINO
Produz trs hormnios:
a insulina, o glucagon e a somatostatina, que atuam
sobre o metabolismo celular orgnico.
Histologicamente, o pncreas possui o estroma
formador das enzimas digestivas e uma estrutu-ra de
clulas agrupadas, chamada Ilhota pancre-tica ou
Ilhota de Langerhans, com trs tipos de clulas,
responsvel pela parte endcrina propri-amente dita:
Clulas Alfa () ------------- produz o glucagon
Clulas Beta () ------------ produz a insulina
Clulas Delta () ----------- produz a somatostatina
PNCREAS Hiperglicemia

INSULINA aumenta a utilizao da glicose pelos


tecidos musculoesquelticos

estimula a ao da lipase nos


tecidos adiposos

glicose deposita-se no
fgado como glicognio

Glicemia diminui
(ao hipoglicemiante)
PNCREAS Hipoglicemia

GLUCAGON bloqueia a utilizao da glicose pelos


tecidos musculoesquelticos

inibe a ao da lipase nos


tecidos adiposos

desdobra o glicognio do
fgado em glicose

Glicemia aumenta
(ao hiperglicemiante)
Hiperglicemia

produo
de insulina

Joga glicose
no sangue
retira a
glicose
do sangue
Produo
de glucagon

Hipoglicemia
A somatostatina tem a funo inibitria sobre as
outras clulas pancreticas e sobre o peristaltismo
digestivo.
produzida pelas clulas delta do pncreas, pelas
clulas do epitlio intestinal e pelo hipotlamo.
Inibe a produo do hormnio do crescimento na
hipfise (GH), de insulina e de glucagon.
A liberao dos hormnios pancreticos est sob controle
qumico, hormonal e do sistema nervoso autnomo.
- controle qumico: pela taxa de glicemia .
- controle hormonal: os alimentos no trato digestivo
provocam a liberao de hormnio (incretina) que
estimulam a liberao de insulina.
Controle autnomo:
- o parassimptico ativa a liberao de insulina;
- o sistema simptico ou a produo de adrenalina e
noradrenalina diretamente pela suprarrenal aumentam a
liberao de glucagon e inibem a liberao de insulina.

Inibe
Exerccio insulina Aumento
fsico
de glicose
Adrenalina no sangue

Estimula
STRESS glucagon
DIABETES MELLITUS
Urina doce.
Nveis de glicemia acima do normal.
Rim excreta o excesso = glicosria
Causas bsicas:
-insulina insuficiente
-resistncia insulina (alteraes genticas)
-sobrecarga de glicose levando a desgaste das
clulas beta do pncreas
Sintomas iniciais: emagrecimento (tipo I), fraqueza,
excesso de sede e fome, urina com frequncia,
dificuldade na cicatrizao de leses.
Por ser pouco sintomtico, o diabetes, na maioria das
vezes, permanece sem diagnstico e sem tratamento
por alguns anos favorecendo complicaes no corao,
nos rins, no sistema arterial e no crebro, juntamente
com outras co-morbidades (hipertenso arterial, por
ex).
Diabetes Infanto-Juvenil (ou Tipo I, ou Insulino
Dependente, ou Diabetes Imunomediado):

produo de insulina pelo pncreas insuficiente e


progressiva, pois suas clulas beta sofrem uma
destruio autoimune (so atacadas e destrudas pelas
clulas de defesa do sistema imunolgico que no as
reconhecem como do prprio indivduo).
Os portadores do diabetes tipo I necessitam de
injees dirias de insulina para manterem as taxas
de glicose no sangue em nveis adequados. H risco
de vida se as doses de insulina recomendadas no
forem dadas, exigindo controle rigoroso.
O diabetes tipo I ou imunomediado mais comum
em crianas, adolescentes e adultos jovens.
Diabetes do Adulto (ou Tipo II):

corresponde a 90% dos casos de diabetes; 30 a 50%


necessita de insulina injetvel.
1 causas genticas: as clulas no conseguem
aproveitar a insulina.
2 excesso de aporte: ocorre em pessoas obesas com
mais de 40 anos de idade e na atualidade com mais
frequncia em jovens pelo mau hbito alimentar,
sedentarismo e o estresse da vida moderna.
A constante alimentao hipercalrica e com excesso
de gorduras mantm nveis hipergli-cmicos, fazendo
o pncreas trabalhar cons-tantemente na produo
de insulina.
Chega um momento que h um esgotamento das
clulas beta, com menor produo de insulina e
consequente aumento da glicose.
No Magnetismo, os
centros de fora
interligados com a
Meng mein
funo do pncreas so
o gstrico e o esplnico.

935
Tratamento do diabetes pelo Magnetismo:
concentrados ativantes no pncreas,
transversais no centro de fora esplnico,
transversais no centro de fora gstrico,
terminando com longitudinais dispersivos gerais e
longitudinais.
"Vs sois deuses!
Podeis fazer o que fao e muito mais.
Jesus (Joo 10:34 e 14:12).
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MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 26
Manual do Estudante Magnetizador
Baro du Potet
Cap. II Os fenmenos magnticos

Efeitos morais

Em geral, concomitantes aos efeitos fsicos


(Aula 25)

1 Sonambulismo

2 xtase
Sintomas do sonambulismo
- Imobilidade das feies
- Mudana da colorao da face
- Batimento frequente das plpebras
- Olhar brilhante imvel caracterstico (olhar alm)
* Percebe-se que o magnetismo penetrou no crebro
quando um ligeiro sobressalto acontece na borda da
plpebra superior; a partir deste momento, continuando
a magnetizar, sabe-se que surgiro os fenmenos
magnticos.
s vezes o
sonambulismo pre-
cedido de fenmenos
singulares: a alma tem
prazer em sentir e
observar o fluido
magntico penetrar nos
rgos fsicos e depois,
anseia pela liberdade.
ESTADO MAGNTICO e CRISE MAGNTICA
Estado magntico aquele no qual se encontra o doente
desde o momento em que sente os primeiros sintomas
da magnetizao at aquele onde ela torna-se intil
pelo retorno sade.
Crise magntica um efeito aparente que se declara
durante o estado magntico (sonambulismo, dores
antigas retornam a cada movimento do magnetizador,
sudorese, espasmos, sono, etc.).
Alphonse Bouvier Magnetismo Curador 1 parte
Cap. 5 Das Causas.
(...) Qualquer tratamento magntico tende a trazer um
esforo da Natureza contra a molstia. A ao magntica,
pelo aumento de atividade que d s funes, pela
tonicidade maior que procura dar aos rgos, contribui
para dissipar as obstrues, para dissolver e evacuar os
elementos que as constitu-am, e concorre, assim, para o
restabelecimento da harmonia em todas as partes do
organismo.
s evolues vitais que provocam na economia, essas
transformaes mais ou menos profundas, que se
denominam crises.

O estado magntico permanente; a crise acidental.


necessrio distinguir entre um tratamento
magntico e uma magnetizao acidental e passageira.
Para curar uma doena preciso tempo; neste caso
que se torna necessrio um tratamento regular e no
interrompido.
A durao de um tratamento varia segundo o estado
do doente e o gnero de sua afeco; como as doenas
diferem em cada indivduo, quase impossvel
determinar um tempo.
A experincia demonstra que algumas doenas se
curam em oito dias, em quinze dias, em um, dois e trs
meses e outras em seis meses ou mesmo alm disso.
(...)
No seria demais repetir: se o magnetismo nem
sempre produzir efeitos sensveis e aparentes, no
preciso se desencorajar to rpido. (Bouvier Cap. X)
Jacob responde Sobre o magnetizador realizar
movimentos diferentes do que foi ensinado para o passe
magntico:

Via de regra, os indisciplinados precisam receber


disciplina. difcil unir a responsabilidade (presa ao que
se aprendeu e ao que se deseja alcanar) com a liberdade
(pois esta s funciona de verdade quando "se sabe
mesmo" o que se faz, da Allan Kardec ter usado a
expresso "convenientemente empregado").
Particularmente, quando isso ocorre em nossa equipe,
convidamos a pessoa a uma reflexo pessoal; se no
funcionar, tratamos o assunto de forma aberta; se ainda
assim no funcionar, pedimos pessoa que estude um
pouco mais e a retiramos do time temporariamente.
evidente que isso costuma gerar desgastes, mas
melhor salvaguardar o que bom a se deixar que o mal
se alastre, contaminando o todo.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
APARELHO RESPIRATRIO
NARIZ

Entrada e aque-
cimento do ar
inalado, protege
contra corpos
estranhos
(mucosa ciliada,
secreo de muco,
espirros)
Mucosa rica em clulas glandulares produtoras de
muco, intensamente vascularizada e inervada, com a
finalidade de umidificar e aquecer o ar. Esta cavidade
se comunica com os seios paranasais (frontal, maxilar e
esfenoidal) atravs de orifcios de drenagem para
secrees. No teto da cavidade nasal encontra-se a
mucosa olfativa e o bulbo olfatrio originando a o
NERVO OLFATRIO (responsvel pela sensao do
OLFATO).
NARINA CORTE ANTEROPOSTERIOR

As
conchas
ampliam
a rea de
contato
do ar
stio do
seio
RINITE
FARINGE: uma estrutura muscular, em regio
posterior da cavidade bucal, comum aos
aparelhos digestivo e respiratrio.
LARINGE
Canal muscular e cartilaginoso, areo, entre o
laringofaringe e a traqueia.

Osso hioide
Na entrada da
laringe h uma
dobra de mucosa
fixa no anel
Cordas vocais falsas

Cordas vocais
cartilaginoso que,
verdadeiras
com a passagem do
ar, produz os sons
vocais: so as
PREGAS ou
CORDAS VOCAIS.
TRAQUEIA
A traqueia coberta por
uma mucosa mui-to
irrigada de sangue, rica
em glndulas
produtoras de muco e
de clulas ciliadas, que
carreiam para o
exterior partculas
estranhas junto com o
muco.
TRAQUEIA e BRNQUIOS
Brnquios e bronquolos
Com a ramificao, as cartilagens de reforo so
gradualmente substitudas por msculo liso e fibras
elsticas. Intensamente inervado pelo sistema
simptico e parassimptico, esta estrutura sem anis
cartilaginosos, mais responsiva aos estmulos
alergnicos sofrendo espasmo e provocando as crises
de dificuldade respiratria (dispneia) nos processos de
asma e bronquites.
Brnquio

Bronquolo

Alvolo
ALVOLO: a unidade respiratria do sistema.
Os alvolos formam um conjunto de pequenos sculos
(como um cacho de uva), no final dos ductos alveolares,
constitudo de membrana epitelial envolvida por
capilares arteriais e venosos, e onde se d a troca gasosa
de oxignio e gs carbnico, mantendo assim a vida. Os
alvolos se mantm distendidos pela presena de uma
protena produzida pelas clulas da membrana alveolar
chamada SURFACTANTE.
Para a Veia
pulmonar

da Artria
pulmorar
bronquolo

HEMATOSE
alvolos
PULMES
PULMES so os rgos respiratrios propria-mente
ditos, localizados no trax, separados por um espao
chamado MEDIASTINO e divididos em lobos. O lobo
superior do pulmo esquerdo
contm um prolon-
gamento anterior
que corresponde
fuso do lobo mdio,
chamado LNGULA.
LOBO
SUPERIOR LOBO
LOBO MDIO SUPERIOR
PULMO PULMO
ESQUERDO
DIREITO

LOBO INFERIOR LNGULA


LOBO
INFERIOR
Pela face mediastinal dos dois pulmes entram e saem
os vasos sanguneos, entram vasos linfaticos, nervos e
os brnquios. Esta regio chamada de HILO
PULMONAR.
PLEURA: saco de membrana serosa de dupla parede
(pleura parietal e pleura visceral), que envolve cada
pulmo e que permite um espao entre elas (cavidade
pleural), contendo um lquido lubrificante que o
lquido pleural. O derrame pleural a coleo de
lquido inflamatrio entre as duas pleuras e que pelo
seu volume acumulado pode causar dificuldade
respiratria.
Rx normal Derrame pleural
Rx normal Pneumonia
Pneumotrax
Tumor Pulmonar
Enfisema pulmonar
RESPIRAO
O movimento respiratrio se faz por uma ao
autnoma do centro respiratrio no bulbo neural e por
ao auxiliar de musculatura voluntria do pescoo
(msculos esternocleidomatideos, esca-lenos), da
parede torcica (peitoral maior e menor, intercostais
internos e externos, grande dorsal, trapzio), da parede
abdominal (reto abdominal e denteado) e o msculo
diafragma (localizado dentro do tronco, de forma
circular, como um grande toldo, separando o trax do
abdome).
Todos esses msculos so sujeitos ao da vontade,
atravs da qual promovemos movimentos forados
quando numa respirao mais profunda. O
diafragma o msculo mais importante na inspirao
e por uma ao voluntria e treino podemos ampliar
mais o espao respiratrio dos pulmes e promover a
chegada de mais ar rico em oxignio.
Assim, na RESPIRAO DIAFRAGMTICA,
estabelecemos por nosso controle um ritmo respiratrio
amplo (elevando o abdome), regular, calmo e consciente
da utilizao do ar inspirado e do seu efeito benfico nas
clulas e da eliminao deste mesmo ar aps o trabalho
celular.
Na prtica do Magnetismo a respirao diafragmtica
importante para melhor interao e harmonizao,
tratamento e preveno da fadiga fludica e
revitalizao.
No Magnetismo, os
rgos do sistema
respiratrio parecem
estar interligados ao
Lombar=Meng mein
perisprito atravs do
centro de fora Larngeo
e do
posterior do Cardaco
(a confirmar).
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MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 27
TCNICA de IMPOSIO por IMPACTO
Trata-se de uma imposio que atinge todos os nveis do
centro vital em atendimento (ativante, mdio e
calmante). Aplica-se assim: eleva-se ou distancia-se a
mo do centro vital do paciente, na linha imaginria que
segue do centro vorticoso, de forma perpendicular, at a
distncia de aproxima-damente 1 metro e arremessa-se a
mo na direo do corpo do paciente, seguindo a linha
perpendi-cular citada.
Isso feito de forma rpida, quase violenta, como se fosse
ser dado um grande tapa no local do centro vital. Como a
mo, a rigor, no sai da linha do centro vital, ele , por
isso mesmo, uma imposio, logo uma tcnica
concentradora, e como ela atinge, de forma brusca e
intensa, o centro vital em todos os nveis (do calmante ao
ativante) ele impactante e costuma ser muito til em
casos de descongestionamento.
Passe auricular

Introjeo magntica (ou fludica) realizada via canal


auditivo com o intuito de atingir determi-nados
pontos do crebro, notadamente aqueles ainda
inacessveis pelos instrumentos mdicos.
PROBLEMAS CIRCULATRIOS

No 7 EMME, em Curitiba, um magnetizador de


Itabuna (BA), mdico, mostrou o resultado de seus
estudos, de 2007 a 2014, com mais de 120 pacientes
sofredores de deficincia de circulao nos membros
inferiores, tratados pelo magnetismo.
A frequncia de alterao nos centros de fora,
avaliados pelo tato magntico era, em ordem
decrescente:
bsico, secundrio das coxas,
gensico, umeral, secundrio das
panturrilhas.

Depois: cardaco, secundrio dos


tornozelos, gstrico, lombar e
secundrio dos joelhos.
Tcnica - Nvel 1:
Entrar em relao
LD ativantes e calmantes
Tato magntico evitando a usinagem
TA nos centros de fora secundrios lombares,
bsico, 2 coxas, 2 joelhos, 2 panturrilhas, 2
tornozelos (3 a 5 vezes).
Imposio por impacto A e C, seguida de TA e TC nos
mesmos centros de fora citados acima.
6 Alinhamento, dispersivos gerais, perpendi-culares
e magnetizao da gua.
Nvel 2:
-Idem, porm em vez de imposio por impacto,
concentrados ativantes e depois calmantes.
Nvel 3:
- Idem, porm na fase dos concentrados, fazer
imposio A e C nos centros umeral, torcicos, bsico
e 2 coxas, seguidos de TA e TC em cada um deles.
- Tato magntico no circuito anterior, usando apenas
dispersivos nos afetados.
Aps 6 semanas no nvel 3, pode-se usar concentrados
para tratar os centros de fora anteriores
desarmonizados, se houver necessidade. Se houver
leses abertas, pode-se
fazer sopro quente (com
proteo).
Nvel 1:
Com assiduidade 87 % dos sintomas sumiram
Sem assiduidade 47 % dos sintomas sumiram
Pacientes totais 60 % dos sintomas sumiram

Nvel 2:
Com atendimento s do dorsal superior
melhoraram 34%.
Com atendimento do dorsal total (superior e
inferior) - melhoraram 69%.
- Pacientes entrando no nvel 3 - 77%.
- Pacientes com atendimento inicial no circuito
anterior ( 20 semanas ) - 25%.
Observao: Trs pacientes no nvel 2 j sem
sintomas fsicos.

CONCLUSES:
1 Os centros de fora bsico e gensico so os
pilares da circulao (elo de ligao dos circuitos
anterior e posterior).
2 Com o atendimento no bsico, o gensico
harmoniza.
3 Em funo do resultado, a sequncia ideal
atender primeiro o circuito posterior.
4 Na tcnica com atendimento acumulativo, o
efeito melhor.
5 Tambm nos problemas circulatrios esto
presentes os processos obsessivos.
6 - Durante atendimento no nvel 3, os sintomas
fsicos vo desaparecendo, mas ainda existem
centros de fora em desarmonia que devem ser
harmonizados.
7 O tratamento demorado em razo da falta de
frequncia e da indisciplina dos pacientes (alimentao,
falta de exerccio, comportamento, postura,
sedentarismo, avitaminose, mau uso da gua
fluidificada e a mudana de conduta).
8 Quantos problemas j podem ser sanados ou se
pode dar uma condio melhor de vida nos casos em
que o estgio j est muito avanado: tromboses,
ulceraes, varicoceles, hemorroi-das, varizes vaginais.
Quantas cirurgias e amputaes podem ser evitadas!
TRATAMENTO de INCHAO nas PERNAS (Jacob)
1 - Passes longitudinais lentos nas pernas, tanto
prximos como a meia-distncia, sempre com
dispersivos intercalados.
2 - Os rins pedem ajuda. Isso tanto pode ser dado via
esplnico como diretamente sobre os rins. Concentrar e
dispersar os rins, o esplnico e sobre o fgado.
3 Sifo: dispersivos longitudinais nos membros
inferiores.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
NERVOS PERIFRICOS ou RAQUIDIANOS
Torcica

Lombar
TRECHO da MEDULA ESPINHAL
DOR CITICA
HERPES ZOSTER

Doena causada pelo vrus da Varicela (catapora), que


costuma alojar-se nos gnglios perifricos e, em situaes
de baixa imunidade, sai do estado latente. Contagia
apenas quem no imune varicela.
Provoca o aparecimento de vesculas no trajeto de um
dos nervos perifricos.
Dor intensa e muita coceira no local afetado.
Tratamento do Herpes Zster pelo Magnetismo
1- uma doena sistmica e no pontual.
2- pode-se tratar os pontos, mas no s eles.
3- sendo ou estando o vrus instalado nalgum(ns)
nervo(s), precisa-se detectar onde est o
vrus e vencer o mal tanto no nervo matriz como no foco
nervoso.

SUGESTO de TRATAMENTO por Jacob Melo:


1- Tato magntico para localizar o foco no(s) nervo(s)
responsvel(eis).
2- Tratar o vrus como quem trata de um cncer, ou seja:
magnetismo super concentrados (pode ser por
imposio, circulares ou mesmo sopro quente)
intercalados por dispersivos.
Numa primeira fase faa-se isso apenas na forma
ativante (perto); depois de observadas as primei-ras
reaes (aps umas 10 sesses) experimente-se fazer
tambm o mesmo com calmantes.
Esse procedimento pode ser feito diariamente ou, no
mnimo, um dia sim outro no.
3- Por essa doena ser mais forte ou violenta em pessoas
com deficincias imunolgicas, deve-se cuidar do centro
esplnico com muita consistn-cia, j que ele o
principal responsvel pela imunologia humana. Trate-se
esse centro com mistos de dispersivos e concentrados, em
todos os nveis.
4- Para um indispensvel reforo, magnetize-se a gua
para ingesto diria em um mnimo de 6 doses por dia.
Essa magnetizao deve ser feita de forma mais
demorada que o convencional (5 minutos no mnimo).
5- Para eventual alvio de dores, pode-se usar leves e
rpidas imposies no gstrico e no frontal, sempre
intercaladas com dispersivos localizados. Essas
imposies costumam ser ativantes (bem prximas do
corpo), mas sempre convm fazer tambm a mdia e
maior distncia (30 e 70 cm mais ou menos).
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 29
A VONTADE
Redao do Momento Esprita,
com base no cap. XX, pt. 3, do livro
O problema do ser, do destino e da dor,
de Lon Denis, ed. FEB.

A vontade a maior de todas as potencialidades da alma.


Sua ao comparvel a de um m.
A vontade de viver desenvolve em ns a vida.
Atrai-nos novos recursos vitais.
A vontade de evoluir oportuniza-nos chances de
crescimento e de progresso.
O uso persistente e tenaz dessa faculdade soberana
permite-nos modificar nossa natureza, vencer todos os
obstculos. pela vontade que dirigimos nossos
pensamentos para alvos determinados. Na maior parte
dos homens os pensamentos flutuam sem cessar. Essa
mobili-dade constante impossibilita a ao eficaz da
vontade. necessrio saber concentrar-se,
sintonizando com as esferas superiores e com as nobres
aspiraes.
A vontade pode agir tanto durante o sono quanto
durante a viglia. Isso porque a alma valorosa que,
determinada, busca alcanar um objetivo na vida,
procura-o com tenacidade em todos os momentos da
vida.
Funciona como uma correnteza poderosa e constante,
que mina devagar e silenciosamente todos os obstculos
que se apresentem.
Se o homem conhecesse a extenso dos recur-sos que
nele germinam, ficaria deslumbrado.
No mais temeria o futuro, tampouco se julgaria
fraco.
Compreenderia sua fora e acreditaria na possi-
bilidade de ele prprio alterar seu presente e seu
futuro.
O poder da vontade ilimitado.
O homem consciente de si mesmo e de seus recursos
latentes sente crescer suas foras na razo de seus
esforos.
Sabe que tudo o que de bem e bom desejar h de,
mais cedo ou mais tarde, realizar-se.
consolador e belo poder dizer: "Sou uma
inteligncia e uma vontade livres. Edifico lentamente
minha individualidade e minha liberdade. Conheo a
grandeza e a fora que existem em mim. Hei de
amparar-me nelas e elevar-me acima de todas as
dificuldades.
Vencerei at mesmo o mal que existe em mim.
Hei de me desapegar de tudo que me acorrenta s
coisas grosseiras e levantar voo para realidades mais
felizes.
Para frente, sempre para frente.
Tenho um guia seguro que a compreenso das leis da
vida.
Aprendi a conhecer-me, a crer em mim e a crer em
Deus.
Hei de me conservar firme na vontade inabalvel de
enobrecer-me e elevar-me.
Atrairei, com o auxlio de minha inteligncia, riquezas
morais e construirei para mim uma personalidade
melhor.
chegada a hora de despertar do pesado sono que nos
envolve.
necessrio rasgar o vu da ignorncia que nos
prejudica o entendimento.
Cabe-nos aprender a conhecer a ns prprios e as
nossas potencialidades.
Compete-nos utiliz-las.

Lon Denis
(1846-1927)
ANATOMIA e FISIOLOGIA

NERVOS CRANIANOS cont.


X Par - Nervo vago (SNA parassimptico)

O maior dos nervos cranianos misto e essencialmente


visceral. Sai do crnio pelo forame jugular, percorre o
pescoo e o trax, terminando no abdmen. Neste longo
trajeto o nervo vago d origem a numerosos ramos
motores e sensitivos para a laringe e a faringe, entrando
na formao dos plexos viscerais que promovem a
enervao autnoma das vsceras torcicas e
abdominais.
Enerva todas as vsceras torcicas e abdominais.
Provoca sudorese e bradicardia.
SISTEMA NERVOSO AUTNOMO
a parte do sistema nervoso que est relaciona-da ao
controle da vida vegetativa, ou seja, com-trola funes
como a respirao, circulao do sangue, controle
de temperatura e digesto, mas tambm responsvel
pelo controle automtico do corpo frente s
modificaes do ambiente, sendo acionado sempre que
h necessidade de adaptao ou um risco para a
sobrevivncia do ser.
SISTEMA NERVOSO AUTNOMO
Nervo Vago
SISTEMA NERVOSO AUTNOMO SIMPTICO
LOCALIZAO
PLEXOS
NERVOSOS
e
CENTROS
de
FORA
VIAS
NERVOSAS
AUTNOMAS
XI Par - Nervo acessrio
formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e uma
raiz espinhal. A raiz craniana une-se ao nervo vago
funcionalmente e constitui-se de dois tipos:
a) fibras eferentes viscerais especiais (motoras)
enervam os msculos da laringe atravs do nervo
larngeo-recorrente.
b) Fibras eferentes viscerais gerais (motoras) enervam
vsceras torcicas juntamente com as fibras vagais.
XI Par - Nervo Acessrio
A raiz espinhal formada por filamentos radicu-lares
que emergem da face lateral dos 5 ou 6 primeiros
segmentos cervicais da medula e formam um tronco
comum dividindo-se em um ramo interno e outro
externo.
O ramo interno rene-se ao vago e distribui-se com
ele.
O ramo externo enerva os msculos trapzio e
esternocleidomastideo.
XI Par - Nervo Acessrio
XII Par - Nervo HIPOGLOSSO
XII Par - Nervo hipoglosso
Essencialmente motor, sai do crnio pelo canal
hipoglosso, distribuindo-se aos msculos intrn-secos e
extrnsecos da lngua. O nico nervo motor da lingua o
hipoglosso e a inervao sensitiva feita pelos seguintes
pares cranianos:
- trigmeo sensibilidade geral nos 2/3 anteriores;
- facial sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores;
- glossofarngeo sensibilidade geral e gustativa
no 1/3 posterior.
Glossofarngeo sensibilidade geral e gustativa no 1/3
posterior.
DOENAS NEURODEGENERATIVAS
So aquelas que acometem a substncia cinzen-ta do
sistema nervoso central, caracterizadas principalmente
pela perda progressiva de neurnios com alteraes
secundrias associa-das nos tratos de substncia
branca, causando deteriorao irreversvel do tecido
nervoso.
Fazem parte deste grupo de doenas, entre outras:
D. de Parkinson
D. de Alzheimer
D. de Huntington
Esclerose Mltipla
Leucodistrofia
Esclerose Lateral Amiotrfica (E.L.A.)
D. de Creutzfeldt-Jakob
Degenerao Espinocerebelar
H uma consistente ligao entre emoo e doenas
neurodegenerativas. A maioria delas, seno todas, tem
como um dos sintomas a depresso. Isto um dado
importante para os tratamentos no s convencionais
como tambm magnticos.
Muitos magnetizadores detectam desarmonia no centro
esplnico em casos de doenas degenerativas.
Segundo Adilson Mota, em julho de 2010, questionando
um Esprito Amigo a respeito da ligao entre
depresso e neurodegenerao, foi respondido que a
depresso " decorrente do estresse, da vida agitada, do
isolamento em que as pessoas se encontram com medo
de interagi-rem com as outras devido violncia e de
outros fatores. Isso tudo leva a pessoa depresso ou a
outras doenas, como Parkinson e Alzheimer".
As pesquisas atuais atestam o quanto as nossas emoes
podem causar sade ou doena.
Ronise Martins, da UFPR, em seu "Estudo da De-
presso Associada a Modelos Animais da Doena de
Parkinson", afirma que "at o momento pode-se afirmar
apenas que a interao entre depresso e DP [Doena de
Parkinson] complexa e bidirecio-nal, ou seja: depresso
pode ser um fator de risco para DP, assim como a DP
pode ser um fator de risco para depresso
(SILBERMAN et al, 2004).
Informaes de uma magnetizadora a respeito do
tratamento de uma senhora com Mal de Alzheimer.
"...usamos imposies atravs dos ouvidos, que
primeiramente no funcionaram, mas depois que
tratamos os rins, ela assimilava melhor... o bao, os rins,
o fgado tambm demonstram carncia...
"Observei tambm que depois de trabalhar os chacras
inferiores (gstrico, esplnico e gensico), a ao direta
no crebro foi mais bem aceita."
4 EMME (Pelotas) Adilson Mota apresentou
FISIOLOGIA ENERGTICA DAS
DOENAS NEURODEGENERATIVAS
Ensaio Hipottico

Esboo de Tratamento:
Disperses nas seguintes regies, observando a
convenincia de concentraes e intensificando-as na
medida do progresso do tratamento:
1) Esplnico e Cardaco, intercalando com longitudinais
dispersivos at os ps
2) Coronrio, Frontal e Larngeo, intercalando com
longitudinais dispersivos at os ps
3) Regies desarmnicas do encfalo: pineal,
hipotlamo, diencfalo, hipfise, cerebelo; tronco
enceflico e medula espinhal.
4) Longitudinais dispersivos ativantes e calman-tes at
os ps.
5) Longitudinais dispersivos ativantes e calman-tes nos
membros superiores e inferiores.
6) Umeral e Bsico, intercalando com perpendi-culares
dispersivos at os ps.

Centros vitais e regies fsicas desarmonizadas:


Coronrio, Frontal, Larngeo, Esplnico, Bsico,
Umeral;
Regies enceflicas com nfase nas glndulas,
diencfalo e crtex motor, Cerebelo e Tronco
enceflico; Medula espinhal; Membros Inferiores.
ELA: degenerao dos neurnios motores
E.L.A.
Degenerao dos
neurnios
motores
Tratamento de E.L.A. pelo Magnetismo
(Joo Francisco de Melo Filho)
1 - Iniciar com mini-TDM 1
2 - Concentrados nos hemisfrios cerebrais divididos em
partes, intercalados com muitos dispersivos transversais.
3 Introjeo digital atravs dos ouvidos para os
nervos cranianos e depois descer para o bulbo e medula
at o centro bsico, retornando para a medula espinhal
e trabalhando os nervos do sistema perifrico.
4 Concentrados nos rgos e centros de fora em
desarmonia, sempre intercalados com dispersivos
transversais e longitudinais.
5 - Sempre finalizar com muitos dispersivos, nos vrios
nveis, principalmente no esplnico.
Na equipe da SEMP, o melhor resultado foi
conseguido com passes concentrados direcionados
para as razes nervosas, especificamente no neurnio
motor dos nervos raquidianos e dos nervos
cranianos.
ESCLEROSE MLTIPLA
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio

MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 30
GNESE Cap. XIV Os Fluidos
27. Necessariamente incompleta e imperfeita a vista
espiritual nos Espritos encarnados e, por
conseguinte, sujeita a aberraes. Tendo por sede a
prpria alma, o estado desta
h de influir nas percepes que aquela vista faculte.
Segundo o grau de desenvolvimento, as
circunstncias e o estado moral do indivduo, pode
ela dar, quer durante o
sono, quer no estado de viglia:
1 a percepo de certos fatos materiais e reais, como o
conhecimento de alguns que ocorram a grande
distncia, os detalhes descritivos de uma
localidade, as causas de uma enfermidade e os remdios
convenientes;
2 a percepo de coisas igualmente reais do
mundo espiritual, como a presena dos Espritos;
3 imagens fantsticas criadas pela imaginao,
anlogas s criaes fludicas do pensamento.
Estas criaes se acham sempre em relao com as
disposies morais do Esprito que as gera. assim
que o pensamento de pessoas fortemente imbudas de
certas crenas religiosas e com elas preocupadas lhes
apresenta o inferno, suas fornalhas, suas torturas e
seus demnios, tais quais essas pessoas os imaginam.
s vezes, toda uma epopia. Os pagos viam o
Olimpo e o Trtaro, como os cristos vem o inferno e
o paraso.
Se, ao despertarem, ou ao sarem do xtase, conservam
lembrana exata de suas vises, os que as tiveram
tomam-nas como realidades confirmativas de suas
crenas, quando tudo no passa de produto de seus
prprios pensamen-tos. Cumpre, pois, se faa uma
distino muito rigorosa nas vises extticas, antes que
se lhes d crdito. A tal propsito, o remdio para a
excessiva credulidade o estudo das leis que regem o
mundo espiritual.
GNESE Cap. XIV Os Fluidos
CATALEPSIA. RESSURREIES
29. A matria inerte insensvel; o fluido perispir-tico
igualmente o , mas transmite a sensao ao centro
sensitivo, que o Esprito. As leses dolorosas do corpo
repercutem, pois, no Esprito, qual choque eltrico, por
intermdio do fluido perispiritual, que parece ter nos
nervos os seus fios condutores.
o influxo nervoso dos fisiologistas que, desco-
nhecendo as relaes desse fluido com o princpio
espiritual, ainda no puderam achar explicao para
todos os efeitos.
A interrupo pode dar-se pela separao de um
membro, ou pela seco de um nervo, mas, tambm,
parcialmente ou de maneira geral e sem nenhuma
leso, nos momentos de emanci-pao, de grande
sobreexcitao ou preocupa-o do Esprito.
Nesse estado, o Esprito no pensa no corpo e,
em sua febril atividade, atrai a si, por assim dizer, o
fluido perispiritual que, retirando-se da superfcie,
produz a uma insensibilidade momentnea. Poder-
se-ia tambm admitir que, em certas circunstncias,
no prprio fluido perispiritual uma modificao
molecular se opera, que lhe tira temporariamente a
propriedade de transmisso.
por isso que, muitas vezes, no ardor do combate, um
militar no percebe que est ferido e que uma pessoa,
cuja ateno se acha concentrada num trabalho, no
ouve o rudo que se lhe faz em torno. Efeito anlogo,
porm mais pronunciado, se verifica nalguns
sonmbulos, na letargia e na catalepsia. Finalmente, do
mesmo modo tambm se pode explicar a
insensibilidade dos convulsionrios e de muitos
mrtires. (RE, janeiro, de 1868: Estudo sobre os
Aissaouas.)
INSTRUES PRTICAS SOBRE O MAGNETISMO
Joseph Philippe Franois Deleuze - Cap. 4
A gua magnetizada um dos agentes mais poderosos e
mais saudveis que se pode empregar. Faz-se beber aos
enfermos com quem est estabelecida a relao, seja
durante as refeies, seja durante os intervalos das
mesmas. (...) excita a transpirao e as evacuaes, a
circulao do sangue, fortifica o estmago, diminui as
dores e pode substituir medicamentos.
Pode se magnetizar uma garrafa de gua em 2 a 3
minutos; um copo de gua em um minuto; mas ser
infrutfera se no for empregada com ateno e
vontade determinada. Se o magnetizador conceder a
esse meio toda a confiana que merece, poupa-se de
muita fadiga, a seus enfermos de muitos remdios e
aceleraria a cura. o melhor remdio nas
convalescenas. Usada tambm via externa, para
feridas e problemas oculares.
A gua que se faz beber ao enfermo deve estar
magnetizada sempre pelo mesmo magnetizador que faz
o tratamento. Isto consequncia do princpio de que
um enfermo no deve ser magnetizado por pessoas que
no estejam em relao com o primeiro magnetizador,
para no mesclar a ao de fluidos diversos.
Os sonmbulos identificam bem essa diferena e muitas
vezes a mescla lhes insuportvel.
Para que a gua magnetizada aja sobre o enfermo
necessrio que este tenha estabele-cido a relao.
Tambm se pode magnetizar alguns alimentos,
especialmente os lquidos, como caldos, leite, etc.. Na
intolerncia ao leite, h benefcios se este for
magnetizado.
O efeito da magnetizao dura vrios dias, at
algumas semanas.
JURAMENTO do MAGNETIZADOR
Aubin
Gauthier
Juro ocupar-me exclusivamente da sade dos doentes que
se confiarem aos meus cuidados; de auxiliar neles a
Natureza, sem jamais contrari-la, de defend-los contra
todas as aes imprudentes ou nocivas; juro que nunca
exporei os sonmbulos em espetculo, nem nunca farei com
eles experincia alguma contrria sua cura. Tudo o que
me for dito, em sonambulismo e que no precisar ser
repetido permanecer em segredo para todos e para mim. Se
em minha prtica, eu descobrir alguma maneira de fazer o
mal, no a divulgarei; recusarei a ensin-la a quem me
pedir o contrrio. (...)
RGO da VISO

Conjuntiva
Palpebral
Conjuntiva bulbar
FISIOLOGIA da LGRIMA

O sistema lmbico, frente a


uma emoo, estimula o
sistema nervoso autnomo e
este libera noradrenalina e
serotonina, alm de contrair
a glndula lacrimal.
GLOBO OCULAR
Cada olho constitudo por 3 tnicas (camadas):
Externa (Protetora): crnea e esclertica.

Mdia (Vascular):
vea (coroide), iris e
corpo ciliar.

Interna (Nervosa):
retina.
Crnea
protuberante e totalmente transparente. Tem uma
curvatura acentuada para convergir os raios paralelos,
que vm do infinito, at um ponto da retina (fvea
central). Sua espessura central de 0,6mm. e a perifrica
de 1,3mm.; seu dimetro mdio de 12mm.

Esclertica ou
esclera
o conhecido
" Branco do Olho "
CORIDE ou VEA

uma membrana repleta de vasos sanguneos,


localizada entre a esclertica e a retina, a qual
nutre.
UVETE ou COROIDITE
Cmara anterior do globo ocular

Humor
aquoso
ris

Membrana circular, que d o colorido do olho; tem

uma abertura circular central ("pupila),


transparente, que funciona como diafragma de
mquina fotogrfica, para controlar a entrada de luz.

Pouca luz midrase


(dilatao)

Muita luz miose


(contrao)
CRISTALINO

Permite a viso ntida


em todas as
distncias.
Diminui com a idade: presbiopia (viso cansada)

Objeto longe Objeto prximo


Msculo ciliar relaxa Msculo ciliar contrai
Cristalino alongado Cristalino mais esfrico
Distrbios da Refrao

e Presbiopia
(vista cansada)

Astigmatismo
Corpo Vtreo ou Humor Vtreo

Substncia transparente, semelhante ao humor aquoso,


que preenche internamente o globo ocular, fazendo com
que tome a forma aproximada de uma esfera.

ou
fvea
Retina
Membrana fina e transparente que envolve interna-
mente o globo ocular (desde o nervo ptico at o corpo
ciliar), composta de milhares de clulas

nervosas fotos-
sensoras ou
fotorreceptoras,
de dois tipos: Disco ptico
cones e ou
Ponto cego
bastonetes.. (onde chega
o Nervo
Fvea Central
Localizada no fundo da retina, onde h o encontro focal
dos raios paralelos que penetram no olho. A acuidade
visual, nela obtida, de 100% (maior concentrao de
cones, basicamente de trs ti-pos, um para cada cor:
verde, amarela e vermelha.
GLAUCOMA
Caso apresentado no 5 EMME, por Chirles Melo,
fundadora e Presidente do Grupo "Cantinho de Luz",
em Peabody,/Massachusetts.
JORNAL VRTICE ANO V, n. 01 - junho - 2012

Glaucoma uma doena ocular causada pela


elevao da presso intraocular, o que provoca leses
no nervo ptico e, se no for tratado adequadamente,
pode levar cegueira.
Dispersivos longitudinais em 04 etapas:

1) Do centro de fora coronrio ao larngeo


2) Do larngeo ao centro de fora bsico
3) Do centro de fora esplnico ao bsico
4) Do bsico aos ps
Em seguida, foram aplicados concentrados
ativantes nos olhos durante aproximadamente 02
minutos, seguidos de transversais locais.
Toda a sequncia era repetida 03 ou 04 vezes.
Aps quatro meses de tratamento magntico, a
paciente retornou ao mdico e os exames
diagnosticaram que a presso do olho estava normal. A
perda parcial da viso se manteve, mas o grau
diminuiu. A cirurgia marcada para regularizar a
presso do olho foi cancelada por se tornar
desnecessria.
A ignorncia no assunto fez o mdico desconfiar dos
resultados dos exames anteriores.
APARELHO AUDITIVO

Ouvido Externo Ouvido Interno


OUVIDO EXTERNO Pavilho auditivo
Conduto auditivo externo
MDIO Tmpano (face externa)
INTERNO
OUVIDO MDIO

- Tmpano e janela oval


- Ossculos
- Tuba auditiva (Tr. Eustquio)
- Cmara de ar
Tmpano e janela oval
Ossculos
Ouvido Mdio
Trompa de Eustquio (at a faringe)
Cmara de ar

Os ossculos convertem
mecanicamente as vibraes
Ccle
do tmpano em ondas de a
presso que so
amplificadas no fluido da
cclea (ouvido interno).

Ondas sonoras
pelo ar
(conduto
lquido
OUVIDO Cclea Janela oval
INTERNO Janela redonda
Labirinto
Nervo coclear
Nervo vestibular

A janela redonda uma


membrana circular, muito
elstica, que fecha a parte
superior do canal e, mediante as
suas contraes, compensa as
variaes de presso produzidas
pelas oscilaes da membrana
basilar.
No interior da cclea, h o rgo de
Corti, a audio, integrado numa
srie de clulas sensoriais, com clios
que geram impulsos eltricos quando
as vibraes sonoras alcanam o
ouvido interno atravs da janela
oval.
Na outra extremidade das clulas, h terminaes nervosas que se
agrupam para constituir o nervo coclear e, a seguir, o nervo
acstico, que leva os impulsos at ao encfalo.
CCLEA

A vibrao no lquido da cclea , portanto, uma onda sonora


(longitudinal), semelhante onda sonora que chegou ao pavilho
auditivo, com a mesma frequncia, com a amplitude reduzida de 42
vezes (3 X 14) e a presso aumentada de 42 vezes.
LABIRINTO O sistema
vestibular do
ouvido interno
interage com os
msculos do olho,
mantendo a
imagem focada
enquanto nos
movimentamos..

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