Estudo Do Magnetismo e Espiritismo 2015 Aula 1 A 31
Estudo Do Magnetismo e Espiritismo 2015 Aula 1 A 31
Estudo Do Magnetismo e Espiritismo 2015 Aula 1 A 31
Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULAS 1 30
1
2
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 1
3
BREVE HISTRICO do MAGNETISMO
6
Hipcrates tambm vivenciou
esses momentos
transcendentais.
Considerado "pai da
medicina", apesar de ter
desenvolvido tal cincia
muito depois de Imhotep, do
Egito antigo.
(460 a.C. a 370 a.C.)
7
Depreendemos, a partir
desses breves registros,
que a arte de curar
atravs da influncia
magntica era prtica
normal desde os tempos
antigos, sobretudo no
tempo de Jesus, quando
os seus seguidores
exercitavam a tcnica da
cura fludica atravs das
mos.
Em O Novo Testamento
vamos encontrar o
prprio Mestre em ao.
8
IDADE MDIA
9
Franz Anton Mesmer (1734-1815),
mdico alemo, apresentado como
o responsvel pela codificao e
demonstrao prtica do
Magnetismo, por ele trazido como
"Teoria do Magnetismo Animal". Aps estudar a
cura mineral magntica, elaborou a sua tese de
doutorado - De Planetarium Inflexu, em 1766 - de
cujos princpios jamais se afastou. Tudo atrao
magntica no Universo.
10
O fluido universal o agente desta influncia; a
molstia apenas a resultante da falta ou da m
distribuio do magnetismo pelo corpo.
Mesmer iniciou seu trabalho clnico com
magnetismo por volta de 1774, aplicando ms
sobre regies enfermas; magnetizava gua e
objetos por frico. Os pacientes sob a ao do
magnetizador eram chamados mdiuns devido
sua condio de meio de atuao do magnetismo
animal. 11
Trs anos depois, abandona os ms e escreve um
tratado sobre o "magnetismo animal(1776), onde
atribui s suas prprias mos o desprendimento
de uma fora que curaria os males orgnicos e
impregnaria objetos.
"De todos os corpos da natureza o prprio
homem que atua com mais eficcia sobre o
homem.
Mesmer procurou um meio de acumular a
energia magntica e conduzi-la.
12
Construiu ento o "baquet", ou
cuba da sade, que viria a ser
conhecido como a tina das
convulses. A Tina de Mesmer
era uma grande caixa redonda
feita de carvalho, cheia de
gua, vidro modo e limalha de ferro, em torno da
qual os doentes, em silncio, davam-se as mos, e
apoiavam as hastes de ferro, que saiam pela tampa
perfurada, sobre a parte do corpo que sofria dor.
13
Todos eram rodeados por uma
corda comprida que partia do
reservatrio, formando a corrente
magntica. Em torno da tina
eram colocados acolchoados,
pois o magnetismo provocava
Mesmer (1734-1815)
convulses nos pacientes e eles
poderiam machucar-se ao se debaterem.
14
Em 1792, Mesmer v-se forado a retirar-se de
Paris, vilipendiado, e instala-se em pequena cidade
sua, onde vive durante 20 anos sempre servindo
aos necessitados e sem nunca desanimar nem se
queixar. Em 1812, j aos 78 anos (3 antes de
desencarnar), a Academia de Cincias de Berlim
convida-o para prestar esclarecimentos, pois
pretendia investigar a fundo o Magnetismo. Era
tarde; ele recusa o convite. A Academia encarrega
o Prof. Wolfart de entrevist-lo. 15
O depoimento desse professor um dos mais
belos a respeito do caridoso mdico:
"Encontrei-o dedicando-se ao hospital por ele
mesmo escolhido. Acrescente-se a isso um
tesouro de conhecimentos reais em todos os
ramos da Cincia, tais como dificilmente acumula
um sbio, uma bondade imensa de corao que se
revela em todo o seu ser, em suas palavras e
aes, e uma fora maravilhosa de sugesto sobre
os enfermos. 16
Marqus de Puysgur (1751-1825),
francs abastado, apaixonou-se
pelo magnetismo e, enquanto
Mesmer, em Paris, atendia s elites,
ele acudia gratuitamente pobreza,
em Buzancy. Descobriu o sono magntico
(sonambulismo) e a clarividncia associada.
Passa-se a confundir o magnetismo com o
sonambulismo e, mais tarde, com o hipnotismo,
que dele originou-se.
17
Em 1813, Jean Philippe Franois
Deleuze (1753-1835) publicou
Histria do Magnetismo, e outras,
em especial Instruo Prtica em
Magnetismo Animal, estabelecendo
definitivamente esta cincia.
No seu Catlogo Racional de obras para a
formao de uma Biblioteca esprita, de 1869,
Kardec refere-se a esta obra de Deleuze como
uma das melhores sobre esta matria.
18
Charles Lafontaine (1803-1892):
suo, participou da segunda gerao de
magnetizadores, juntamente com o Baro
du Potet, Aubin Gauthier, Charpignon,
Foissac e outros. Foi um grande divulgador do
magnetismo atravs das suas demonstraes
itinerantes. De aparncia extica por sua grande
estatura e por se vestir sempre de preto e usar uma
longa barba, provocava no sujet insensibilidade a
choques e a queimaduras com velas. 19
Em 1854, ministrou cursos sobre
magnetismo que eram frequentados
por pessoas de alta instruo e de
diversas profisses e religies.
Publicava o jornal Le Magnetiseur.
Escreveu ainda uma autobiografia e
20
Aubin Gauthier escreveu:
25
Consoante o Prof. Canuto Abreu (1892-1980),
farmacutico, advogado, mdico e estudioso
esprita, em sua clebre obra O Livro dos
Espritos e sua Tradio Histrica e Lendria,
Hippolyte Lon Denizard Rivail
integrava o grupo de pesquisadores
formado pelo Baro Du Potet ,
dirigente da Sociedade Mesmeriana
de Paris. pgina 139 dessa obra,
l-se que o Prof. Rivail frequentava, at 1850,
26
sesses sonamblicas, onde buscava soluo
para os casos de enfermidades a ele confiados,
embora se considerasse modesto magnetizador.
Na Revista Esprita de junho de 1858, Allan Kardec
escreve:
"Em nossa opinio, a cincia magntica, cincia
que ns mesmos professamos h 35 anos, deveria
ser inseparvel da compostura;...
27
Hector Durville (1848-1923)
Mdico psiquiatra francs, estudioso
e pesquisador do Magnetismo,
considerado o continuador da obra
do Baro du Potet. Em 1870, criou o
Editorial Durville, onde publicava fenmenos como
o desdobramento astral, assim denominado
quela poca. Em 1896, ainda em Paris, fundou a
Universidade de Estudos Avanados, que oferecia
as seguintes Faculdades:
28
- Cincia Magntica
- Cincia Hermtica
- Cincia Esprita, esta tendo,
como diretor, Gabriel Dellane.
Nasceu em Borgogne, na
Frana e aos 29 anos foi para
Lyon, onde comeou a praticar
o Magnetismo e percebeu que
podia curar as pessoas. Aps
esta revelao, passou a servir a Deus com o seu
fluido vital e seu conhecimento. Seu livro O
Magnetismo Curador o resultado de duas
dcadas de estudos aliados experincia prtica
30
adquirida pelo autor no tratamento de seus
pacientes.
Magnetismo Curativo compe-se de dois volumes:
Volume 1: Manual Tcnico dedicado aplicao
prtica do magnetismo na cura de molstias
diversas.
Volume 2: Psicofisiologia onde so expostas as
explicaes tericas sobre o magnetismo e os
fenmenos relacionados.
31
32
35
Tratado Completo de
Magnetismo Animal
do Baro Du Potet Deleuze
36
Site de Jacob Melo
www.jacobmelo.webs.com
Jornal Vrtice
(Adilson Mota)
INICIAR em 2008
37
Princpio Inteligente
Deus
Matria Inorgnica
Fluido Csmico
Universal
Vida
38
A vela fluido universal
Luz, calor, sombra, irradiao... fluido csmico
<== Sistema inorgnico
(ex.: uma semente)
Sistema sob a ao do
esprito ou do Esprito
40
Considerar: Corpo x Campo; e
A sntese da trade
3 propriedades: ligao, intercmbio e morfologia
41
No se trata de camadas
e sim de zonas mais sutis
Centros
Vitais
recebendo
fluidos de
duas mos
(Viso de
topo
acima e
lateral
abaixo)
43
Na decomposio das foras fludicas, as componentes
centrpetas (que promovem a absoro dos fluidos) e as
centrfugas (que induzem exteriorizao dos mesmos) so
responsveis por um sem-nmero de aes e reaes magnticas.
44
Exemplo de circulao e captao fludica
por um centro (campo) vital
45
Pgina 178 do livro
MANUAL DO PASSISTA
46
Livro Mos de Luz de
Barbara Ann Brennan
NO insere o ESPLNICO
47
Alguns modelos orientais
invertem a sequncia,
mostrando o esplnico
acima do gstrico
48
Pgina 178 do livro Este ser o modelo
MANUAL DO PASSISTA adotado no Curso
49
Por que quero ser passista?
Estudo constante
Preparo tcnico e moral
Dedicao e disciplina
Desenvolvimento
50
Quem no pode aplicar o passe?
-Crianas, adolescentes e gestantes, por se encontrarem
em fase de desenvolvimento orgnico, necessitando dos
prprios fluidos vitais em abundncia.
52
Manual do Estudante Magnetizador
Baro Du Potet
Traduo de Janice Jacques Weber
55
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 2
A Gnese Cap. XIV Os Fluidos
4. Os elementos fludicos do mundo espiritual
escapam aos nossos instrumentos de anlise e
percepo dos nossos sentidos, feitos para
perceberem a matria tangvel e no a matria
etrea. Alguns h, pertencentes a um meio a tal
ponto diverso do nosso, que deles s podemos
fazer ideia mediante comparaes to imperfeitas
como aquelas, mediante as quais, um cego de
nascena procura fazer ideia da teoria das cores.
Mas, entre tais fluidos, h os to intimamente
ligados vida corporal, que, de certa forma,
pertencem ao meio terreno. Em falta de
observao direta, seus efeitos podem observar-
se, como se observam os do fluido do m, fluido
que jamais se viu, podendo-se adquirir sobre a
natureza deles conhecimentos de alguma
preciso. essencial esse estudo, porque est
nele a chave de uma imensidade de fenmenos
que no se conseguem explicar unicamente com
as leis da matria.
7. O perisprito, ou corpo fludico dos Espritos,
um dos mais importantes produtos do fluido
csmico; uma condensao desse fluido em
torno de um foco de inteligncia ou alma. J vimos
que tambm o corpo carnal tem seu princpio de
origem nesse mesmo fluido condensado e
transformado em matria tangvel. No perisprito, a
transformao molecular se opera diferentemente,
porquanto o fluido conserva a sua
imponderabilidade e suas qualidades etreas.
O corpo perispirtico e o corpo carnal tm pois
origem no mesmo elemento primitivo; ambos so
matria, ainda que em dois estados diferentes.
NADIS
Centro Lombar ou Meng mein
ou Umbilical posterior
71
O centro coronrio o de mais
alta frequncia e considerado
o centro da sabedoria
Prejudicial: excesso de
preocupao, estafa mental,
sono insuficiente ou
excessivo, dio, mgoa,
rancor, egosmo,
autocompaixo, vingana,
negativismo.
Providencial: refazimento
natural, praticar o bem,
compaixo, altrusmo, orao
frequente, otimismo.
Tambm de alta frequncia, o
centro frontal conhecido
como o centro da intuio.
Providencial: boas
conversas, bons conselhos,
descobrir o lado positivo das
pessoas, ausncia de vcios.
O centro cardaco de
frequncia intermediria e
considerado como o
centro do sentimento
Prejudicial: emoes fortes,
vcios dos sentimentos,
rancor, mgoa, preguia,
impacincia, irritabilidade,
sentimento de vingana.
Providencial: buscar o
autoconhecimento e o
domnio de si mesmo,
humildade, perdo,
tolerncia, serenidade,
atividade fsica e intelectual
compatveis.
O centro gstrico de frequncia
baixa e o centro vital por
excelncia, tambm conhecido
como solar ou centro de cura
Providencial: pacincia,
bondade, superao de
mgoas, alimentao natural
equilibrada, exerccios fsicos
regulares e moderados.
De baixssima frequncia, o
centro gensico o
centro procriador
Prejudicial: abusos sexuais,
uso de afrodisacos ou
qualquer tipo de excitante
sexual, aborto, txicos, fumo,
lcool.
Providencial: educao da
sexualidade, ideias criativas,
ausncia de vcios.
De mediana frequncia, o
centro umeral o centro
da atrao magntica
Prejudicial: obsesses,
melindres, aceitar
influncias negativas
pelo pensamento,
monoideias.
Providencial: orao
frequente, hbitos
fsicos e mentais
salutares.
De frequncia semelhante ao
gensico, o centro bsico o
centro da preservao
Prejudicial: vida sedentria,
alimentao excessiva ou
jejum prolongado, falta de
cuidado com a sade do
corpo, apegos materiais,
vaidade excessiva.
Providencial: alimentao
natural equilibrada,
exerccios fsicos regulares,
valorizao da vida.
TIPOS de MAGNETIZADORES (PASSISTAS)
ESPIRITUAL
MAGNTICO
MISTO
33. A ao magntica pode produzir-se de muitas
maneiras:
*fluido vital
2 pelo fluido dos Espritos,
atuando diretamente e sem
intermedirio sobre um
encarnado, seja para o curar
ou acalmar um sofrimento, seja
para provocar o sono sonamblico
espontneo, seja para exercer
sobre o indivduo uma influncia
fsica ou moral qualquer.
o magnetismo espiritual, cuja
qualidade est na razo direta
das qualidades do Esprito;
3 pelos fluidos que os Espritos
derramam sobre o magnetizador, que
serve de veculo para esse
derramamento. o magnetismo
misto, semi-espiritual, ou, se o
preferirem, humano-espiritual.
Combinado com o fluido humano*, o
fluido espiritual lhe imprime
qualidades de que ele
carece. Em tais circunstncias, o concurso dos Espritos amide
espontneo, porm, as mais das vezes, provocado por um apelo do
magnetizador. *fluido vital
Tm algumas pessoas,
verdadeiramente, o poder
de curar pelo simples
contacto?
A fora magntica pode chegar
at a, quando secundada pela
pureza dos sentimentos e por um
ardente desejo de fazer o bem,
porque ento os bons Espritos
lhe vm em auxlio...
As CURAS de JESUS
E Jesus, estendendo a mo, tocou-o, dizendo: Quero; s
limpo. E logo ficou purificado da lepra. Mateus 8:3
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 3
105
ESTUDOS ANTERIORES
106
A Gnese Cap. XIV Os Fluidos
QUALIDADES DOS FLUIDOS
108
18. Sendo apenas Espritos encarnados, os
homens tm uma parcela da vida espiritual, visto
que vivem dessa vida tanto quanto da vida
corporal; primeiramente, durante o sono e, muitas
vezes, no estado de viglia. O Esprito, encarnado,
conserva, com as qualidades que lhe so prprias,
o seu perisprito que, como se sabe, no fica
circunscrito pelo corpo, mas irradia ao seu
derredor e o envolve como que de uma atmosfera
fludica.
109
110
Pela sua unio ntima com o corpo, o perisprito
desempenha preponderante papel no organismo.
Pela sua expanso, pe o Esprito encarnado em
relao mais direta com os Espritos livres e
tambm com os Espritos encarnados.
O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos
espirituais, como o dos desencarnados, e se
transmite de Esprito a Esprito pelas mesmas vias
e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os
fluidos ambientes. 111
Desde que estes se modificam pela projeo dos
pensamentos do Esprito, seu invlucro
perispirtico, que parte constituinte do seu ser e
que recebe de modo direto e permanente a
impresso de seus pensamentos, h de, ainda
mais, guardar a de suas qualidades boas ou ms.
Os fluidos viciados pelos eflvios dos maus
Espritos podem depurar-se pelo afastamento
destes, cujos perispritos, porm, sero sempre os
mesmos, enquanto o Esprito no se modificar por
112
si prprio.
Sendo o perisprito dos encarnados de natureza
idntica dos fluidos espirituais, ele os assimila
com facilidade, como uma esponja se embebe de
um lquido. Esses fluidos exercem sobre o
perisprito uma ao tanto mais direta, quanto, por
sua expanso e sua irradiao, o perisprito com
eles se confunde. Atuando esses fluidos sobre o
perisprito, este, a seu turno, reage sobre o
organismo material com que se acha
em contacto molecular. 113
114
115
FORMAS PENSAMENTO e IMAGENS no PERISPRITO
119
Tal a causa da satisfao que se experimenta
numa reunio simptica, animada de pensamentos
bons e benvolos. Envolve-a uma como salubre
atmosfera moral, onde se respira vontade; sai-se
reconfortado dali, porque impregnado de salutares
eflvios fludicos. Basta, porm, que se lhe
misturem alguns pensamentos maus, para
produzirem o efeito de uma corrente de ar gelado
num meio tpido, ou o de uma nota desafinada
num concerto. 120
Desse modo tambm se explica a ansiedade, o
indefinvel mal-estar que se experimenta numa
reunio antiptica, onde malvolos pensamentos
provocam correntes de fluido nauseabundo.
123
21. Dir-se- que se podem evitar os homens
sabidamente mal-intencionados. fora de dvida;
mas, como fugiremos influncia dos maus
Espritos que pululam em torno de ns e por toda
parte se insinuam, sem serem vistos?
O meio muito simples, porque depende da
vontade do homem, que traz consigo o necessrio
preservativo. Os fluidos se combinam pela
semelhana de suas naturezas; os
dessemelhantes se repelem; h incompatibilidade
124
entre os bons e os maus fluidos, como entre o leo
e a gua.
Que se faz quando est viciado o ar? Procede-se
ao seu saneamento, cuida-se de depur-lo,
destruindo o foco dos miasmas, expelindo os
eflvios malsos, por meio de mais fortes
correntes de ar salubre. invaso, pois, dos maus
fluidos, cumpre se oponham os fluidos bons e,
como cada um tem no seu prprio perisprito uma
fonte fludica permanente, todos trazem consigo125o
remdio aplicvel. Trata-se apenas de purificar
essa fonte e de lhe dar qualidades tais, que se
constitua para as ms influncias um repulsor, em
vez de ser uma fora atrativa. O perisprito,
portanto, uma couraa a que se deve dar a
melhor tmpera possvel. Ora, como as suas
qualidades guardam relao com as da alma,
importa se trabalhe por melhor-la, pois que so as
imperfeies da alma que atraem os Espritos
maus. 126
As moscas so atradas pelos focos de corrupo;
destrudos esses focos, elas desaparecero. Os
maus Espritos, igualmente, vo para onde o mal
os atrai; eliminado o mal, eles se afastaro. Os
Espritos realmente bons, encarnados ou
desencarnados, nada tm que temer da influncia
dos maus.
128
Recebe os estmulos do
Esprito e comanda os demais
centros.
Dele emanam as energias de
sustentao do sistema
nervoso..
Corresponde, em termos de
glndulas, epfise ou pineal.
Na mediunidade, propicia a
sintonia, a aproximao e o
contato com os Espritos
(especialmente os Superiores)
No magnetismo, percebe e
capta os fluidos espirituais e
sutiliza os fluidos anmicos
quando emitidos para o Mundo
Espiritual. 129
Relaciona-se com os processos
da inteligncia ligados
Palavra, Cultura, Arte e ao
Saber.
Administra o SNC.
Tem relao direta com a
glndula pituitria ou hipfise (e
estreita relao com a pineal ou
epfise).
Na mediunidade, responde pelas
vidncia, audincia e intuio, e
atua na exteriorizao de fluidos
ectoplsmicos (orifcios
superiores)
No magnetismo, destaca-se nos
processos hipnticos,
sonamblicos e de regresso de
130
memria.
Correspondendo-se com as
glndulas tireide e
paratireide, preside os
fenmenos vocais, inclusive
s atividades do timo.
Exerce significativo papel de
filtragem dos fluidos anmicos
quando em direo aos
fluidos e campos espirituais.
Na mediunidade, atua na
exteriorizao de ectoplasma
e marca presena na
psicofonia.
No magnetismo o centro
usinador por excelncia dos
sopradores. 131
Relaciona-se com os sistemas
circulatrio e nervoso
parassimptico,
correspondendo-se ainda com
o timo.
No campo medinico,
assimila e transmite campos
emocionais.
No magntico, usina fluidos
sutis e dota os fluidos
espirituais de cola psquica;
e represa os fluidos densos e
volumosos vindos do circuito
centros vitais inferiores para
os superiores.
132
Normalmente a mais ativa
usina de fluidos vitais do
magnetizador.
Corresponde-se diretamente
com as adrenais e o pncreas.
Na atividade medinica,
fornece energias de atrao a
Espritos sofredores e de
densa vibrao.
No magntico, usina a maior
quantidade de fluido vital que
o organismo normalmente
produz para a auto-
manuteno, doao e
exteriorizao. 133
igualmente grande usinador de
fluidos vitais. Refora o gstrico.
Refere-se diretamente ao bao,
mas atua sobre o fgado,
pncreas e rins.
No terreno medinico, opera
doao fludica a Espritos
fragilizados ou com graves
descontinuidades perispirituais.
No magntico, usina muitos
fluidos vitais para recomposio
orgnica, especialmente quando
referente a reconstituio de
rgos, ossos, etc. Essencial na
terapia antidepressiva.
134
Corresponde-se com as
gnadas.
o templo modelador de
formas e estmulos.
No campo medinico tambm
libera fluidos de vigorosa
atrao magntica.
No magntico, grande
usinador de fluidos densos
(elabora densos campos
fludicos que, quando bem
canalizados, podem propiciar
vigorosos potenciais
energticos no campo do
amor e da criatividade). 135
Responsvel pelo circuito de
refluxo dos fluidos da base
para o alto.
Localiza-se na base da coluna
vertebral, na regio coccgea.
Relaciona-se com o gensico,
mas sua primordial funo
de propiciar o retorno dos
fluidos; se congestionado gera
graves prejuzos fsicos e
perispirituais.
136
Exerce e/ou recebe fora
magntica sobre a ao
espiritual, especialmente
nas em que os
comunicantes so
Espritos inferiores ou
sofredores.
Guarda alguma relao
com o centro larngeo.
No magnetismo, capta
fluidos para tratamentos
esquelticos, do SNC e
da medula.
137
PASSE na CASA ESPRITA
J vimos que os Espritos podem aplicar o passe
espiritual diretamente no encarnado. Seus fluidos
so muito mais sutis que os fluidos humanos.
O passe esprita de imposio por cerca de 1
minuto, pode ser aplicado por passista espiritual
ou misto. O passista misto doa junto seu fluido
vital, denso, atravs do seu magnetismo humano.
E o passista espiritual, se apenas transmissor
do fluido espiritual, para que seria til?
138
Pela classificao de Kardec ( passe magntico,
espiritual e misto), aprendemos que na verdade, o
passista espiritual aplica o magnetismo misto,
doando algo de si, pois se assim no fosse, no
haveria necessidade de sua presena.
Portanto, neste caso, de acordo com Kardec, (...)
combinado com o fluido humano, o fluido espiri-
tual lhe imprime qualidades de que ele carece. O
fluido humano, embora possa estar menos denso
pela prece, o fluido vital, ligado ao fsico.
139
Estes componentes vitais podem servir para:
- a manuteno da vida;
- catalisadores dos fluidos como um todo,
aprimorando os circuitos de vitalidade;
- campos de imantao, que se responsabilizam
pelo aprisionamento de determinadas cargas
fludicas que, sem esses campos, facilmente se
desestabilizariam e se disseminariam
aleatoriamente no cosmo organicoperispiritual,
onde, por no encontrarem afinidade, se perderiam.
140
O Livro dos Mdiuns Cap. XIV item 176
1 Podem considerar-se as pessoas dotadas de
fora magntica como formando uma variedade
de mdiuns?
No h que duvidar.
142
Dissecando a 2, aprendemos que os Espritos :
1 - Aumentam a fora do magnetizador que pode
ir desde o aumento da usinagem fludica,
quantitativa e qualitativamente, aumento de suas
energias vitais (magnticas), at o acionamento
dos seus centros vitais; isso d uma impulso de
usinagem fludica que torna sua propenso a doar
essas energias um automatismo quase irrefrevel.
Isto pode at dar a sensao de dor (gstrico,
cardaco, frontal) ou tonturas ou nuseas. 143
2 Fortalecem a vontade do magnetizador por
transmitirem a sua vontade firme de benfeitores
espirituais, na hora da ao no bem.
146
REVISTA ESPRITA setembro/1865
Da mediunidade curadora item 3
147
COLA PSQUICA
(Manual do Passista Jacob Melo)
150
Amanhecer de uma Nova Era
Divaldo Franco e Manoel Philomeno de Miranda
151
Ao som de suave melodia pelo servio de
autofalantes, os mdiuns habilitados postaram-se
pelos corredores do salo entre as filas de
poltronas e enquanto se faziam emitidas vibraes
verbais e mentais pelo expositor, com voz
tranquila e bem modulada, eram carreadas as
energias benficas em favor de todos aqueles que
se predispunham a deixa-se penetrar.
152
O Livro dos Mdiuns Cap. XIV item 176
154
TIPOS de PASSES DISPERSIVOS
- Transversais
- Longitudinais
- Perpendiculares
- Sopros frios
155
SIMPLES
PASSES TRANSVERSAIS CRUZADOS
156
PASSE TRANSVERSAL SIMPLES
157
PASSE TRANSVERSAL CRUZADO
158
PASSE TRANSVERSAL CRUZADO
159
As tcnicas de passe solicitam fluidez de
movimentos, mesmo quando vigorosos.
Isto significa: sem contraes musculares,
tenses ou enrijecimento dos membros.
A descontrao favorece a circulao dos fluidos
magnticos atravs do organismo.
160
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 4
O Poder Fludico Obras Pstumas Allan Kardec
10 5
1
FUNES dos DISPERSIVOS
(Manual do Passista Jacob Melo)
1 - Fsico
2 Vital
3 Astral (emoes)
4 Mental inferior
5 Mental superior
6 Bdico
7 tmico
A Gnese, Cap. I (Caracteres da Revelao
Esprita):
- Transversais
- Longitudinais
- Perpendiculares
- Sopros frios
PASSE LONGITUDINAL
(O Passe Jacob Melo)
Realizados ao longo do corpo do paciente, da
cabea aos ps e de cima para baixo, com as
mos abertas e os braos estendidos
normalmente, sem nenhuma contrao e com a
necessria flexibilidade para executar os
Magnetizador
movimentos digital
(Magnetismo
Espiritual,
Michaelus).
Sentido correto da aplicao do magnetismo
(ao longo de uma regio)
Sentido correto da aplicao do magnetismo
(ao longo de uma regio)
paciente deitado
Aplicar com ambas as
mos ou apenas com uma.
Extremamente dispersivo.
Aplicado com o paciente
preferencialmente em p. Com
as palmas voltadas para o
paciente, descendo rapidamente
uma pela frente outra por trs.
Usada ao trmino de cada
sesso de tratamento, para disperso e
harmonizao finais.
PASSE PERPENDICULAR
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 5
O Livro dos Espritos Questo 27
(...) Deus, esprito e matria constituem o princpio de
tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento
material se tem que juntar o fluido uni-versal, que
desempenha o papel de intermedirio entre o esprito e a
matria propriamente dita, por demais grosseira para
que o esprito possa exercer ao sobre ela. Embora, de
certo ponto de vista, seja lcito classific-lo com o
elemento material, ele se distingue deste por propriedades
especiais.
Se o fluido universal fosse positivamente matria, razo
no haveria para que tambm o esprito no o fosse.
Est colocado entre o esprito e a matria; fluido,
como a matria matria,
e suscetvel, pelas suas inumerveis combinaes com
esta e sob a ao do esprito, de produzir a infinita
variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte
mnima. (...)
A doutrina de Mesmer encontra-se nas 27 proposies da
sua primeira memria, impressa em 1779 (Memria
sobre a descoberta do magnetismo animal), das quais as
mais importantes so:
Coleo
Conspirao do
Autor:
Silncio
Paulo Figueiredo
Mesmer
1 - a influncia dos astros uns sobre os outros;
2 - o fluido universal o agente dessa influncia;
3 - essa ao est submetida a leis mecnicas;
4 - os corpos tm propriedades anlogas s do m;
5 - essas propriedades podem ser transmitidas a outros
corpos animados ou inanimados;
6 - a doena apenas a resultante da falta ou do
desequilbrio na distribuio do magnetismo pelo corpo.
O Livro dos Espritos Questo 388
- Ambiente de paz
Normalmente, a relao fludica estabelece-se dentro de
uns 5 minutos, tempo que ir diminuir nas
magnetizaes posteriores.
Sensao mais comum: calor nas mos e formigamento
na ponta dos dedos.
Sensaes do paciente: calor ou frio, opresso, peso na
cabea, sonolncia, ansiedade, tremor, dormncia nos
membros, acelerao ou diminuio dos batimentos dos
pulsos.
REVISANDO
PASSE TRANSVERSAL CRUZADO
227
Sentido correto da aplicao do magnetismo
(ao longo de uma regio)
paciente deitado
Sentido das mos na
aplicao correta do
magnetismo
O outro sentido ser trazer
as mos para cima do
prprio corpo, de tal modo
a afast-las do paciente.
Aplicar com ambas as
mos ou apenas com uma.
231
Relaes com distncia e velocidade
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 6
O Livro dos Espritos
DUPLA VISTA
QUANDO USAR
com muito pesar que vemos pessoas, imbudas da
melhor boa vontade e portadoras de muita f, fazerem
longas imposies, com perceptveis transferncias
fludicas anmicas, sem notarem o mal estar que
provocam em seus pacientes.
Com certeza o mundo espiritual trabalha intensamente
para ao menos diminuir os efeitos nocivos.
Muitas Casas Espritas no permitem os passes
dispersivos, alegando riscos de ritualismo.
AS TCNICAS MAIS COMUNS
1 IMPOSIO:
Essencialmente concentradora.
Aplicada a menos de 25 cm = ativante
A mais de 25 cm de distncia = calmante
Repousa-se as mos na direo
do local em que se quer aplicar,
sem movimentos.
As mos devem ficar abertas,
com os dedos levemente afastados.
Os passistas digitais tendero a
deixar os dedos arqueados em
relao ao ponto em que esto
magnetizando.
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 7
Que sentido
se deve dar ao
qualificativo de
feiticeiro?
Aqueles a quem chamais
feiticeiros so pessoas que, quando
de boa-f, gozam de certas
faculdades, como sejam a fora
magntica ou a dupla vista. Ento,
como fazem coisas geralmente
incompreensveis, so tidas por
dotadas de um poder sobrenatural.
Os vossos sbios no tm passado
muitas vezes por feiticeiros aos
olhos dos ignorantes?
O Espiritismo e o magnetismo nos
do a chave de uma imensidade
de fenmenos sobre os quais a
ignorncia teceu um sem-nmero
de fbulas, em que os fatos se
apresentam exagerados pela
imaginao... (continua)
...O conhecimento lcido dessas duas
cincias que, a bem dizer, formam uma
nica, mostrando a realidade das coisas
e suas verdadeiras causas, constitui o
melhor preservativo contra as idias
supersticiosas, porque revela o que
possvel e o que impossvel, o que est
nas leis da Natureza e o que no passa
de ridcula crendice.
A Gnese Cap. XIV Os Fluidos
II. Explicao de alguns fenmenos considerados
sobrenaturais: VISTA ESPIRITUAL OU PSQUICA. DUPLA
VISTA. SONAMBULISMO. SONHOS
22. O perisprito o trao de unio entre a vida
corprea e a vida espiritual. por seu intermdio
que o Esprito encarnado se acha em relao
contnua com os desencarnados; , em suma, por
seu intermdio, que se operam no homem
fenmenos especiais, cuja causa fundamental no
se encontra na matria tangvel e que, por essa
razo, parecem sobrenaturais.
nas propriedades e nas irradiaes do fluido
perispirtico que se tem de procurar a causa da
dupla vista, ou vista espiritual, a que tambm se
pode chamar vista psquica, da qual muitas
pessoas so dotadas, frequentemente a seu mau
grado, assim como da vista sonamblica.
O perisprito o rgo sensitivo do Esprito, por
meio do qual este percebe coisas espirituais que
escapam aos sentidos corpreos.
Pelos rgos do corpo, a viso, a audio e as
diversas sensaes so localizadas e limitadas
percepo das coisas materiais; pelo sentido
espiritual, ou psquico, elas se generalizam: o
Esprito v, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo
o que se encontra na esfera de irradiao do seu
fluido perispirtico.
No homem, tais fenmenos constituem a
manifestao da vida espiritual; a alma a atuar
fora do organismo.
Na dupla vista ou percepo pelo sentido
psquico, ele no v com os olhos do corpo,
embora, muitas vezes, por hbito, dirija o olhar
para o ponto que lhe chama a ateno. V
com os olhos da alma e a prova est em que v
perfeitamente bem com os olhos fechados e v o
que est muito alm do alcance do raio visual.
L o pensamento figurado no raio fludico.
25. Assim, envolta no seu perisprito, a alma tem
consigo o seu princpio luminoso. Penetrando a
matria por virtude da sua essncia etrea, no h,
para a sua viso, corpos opacos.
Entretanto, a vista espiritual no idntica, quer
em extenso, quer em penetrao, para todos os
Espritos. Somente os Espritos puros a possuem
em todo o seu poder. Nos inferiores ela se acha
enfraquecida pela relativa grosseria do perisprito,
que se lhe interpe qual nevoeiro.
Manifesta-se em diferentes graus, nos Espritos
encarnados, pelo fenmeno da segunda vista,
tanto no sonambulismo natural ou magntico,
quanto no estado de viglia. Conforme o grau de
poder da faculdade, diz-se que a lucidez maior ou
menor.
Com o auxlio dessa faculdade que certas
pessoas veem o interior do organismo humano e
descrevem as causas das enfermidades.
TATO MAGNTICO
Manual do Passista Jacob Melo
...Possuem-na (a mediunidade curadora) todos
os verdadeiros crentes, sejam mdiuns ou no.
As mais das vezes, apenas uma exaltao do
poder magntico, fortalecido, se necessrio, pelo
concurso de bons Espritos. Allan Kardec, em O
Livro dos Mdiuns Cap. XVI item 189
mdiuns curadores.
comum que tenhamos alguma dificuldade em
avaliar os alcances de certos benefcios, ao menos
at que sintamos, na prpria pele, sua pujana.
O tato magntico um desses benefcios que,
injustificadamente, encontra certa resistncia em
ser aceito. Para muitos, uma novidade
dispensvel, para outros, trata-se de querer
adivinhar o diagnstico dos pacientes; outros
ainda, afirmam que com ele descartamos a
intuio ou a ajuda espiritual...
O tato magntico uma capacidade natural que a
grande maioria dos seres humanos possui,
podendo ser desenvolvida, ampliada e apurada
pelo exerccio. No novidade e nem
antidoutrinria, pois por ser natural, vem sendo
estudado e praticado h milnios, embora com
nomes diferentes e sob tcnicas as mais diversas.
No dispensvel, pois muito seguro para
detectar desarmonias. No adivinhao, pois
indica os locais da desarmonia e se foi sanada.
Assim como a intuio, a vidncia, a audincia ou
mesmo o sonambulismo, o tato magntico tambm
um meio diagnstico. Sua vantagem no ser
medinico e por isso estar, na maioria das vezes,
sujeito vontade e ateno do seu portador, o
que no ocorre com os fenmenos medinicos.
O tato magntico no se contrape a nenhum
outro mtodo de diagnose fludica e sim, adiciona
novas informaes, perfeitamente verificveis.
Tato magntico natural
Na sua forma mais comum, o passista, ao entrar em
relao fludica com o paciente, sente em si prprio
as dores e desarmonias que o paciente sofre. Pode
se tornar facultativo, isto , tornar a percepo
localizada apenas s mos ou a um centro vital
secundrio do passista, pelo exerccio.
Tato magntico facultativo
Ao entrar em relao fludica com o paciente,
verificar qual esta distncia do corpo do paciente.
- Nesta mesma distncia, deslize a(s) mo(s)
lentamente por todo o corpo do paciente, desde a
cabea at os ps
-Contenha o impulso de doar ou usinar fluidos
-Atice a ateno, percepo e acuidade para
encontrar os locais com diferenas nessa camada
fludica. As mais comuns so: calor, frio, choque,
tremor, pontada, suco, atrao, repulso,
ondulao no nvel da camada, vento, ardor,
superfcie mais lisa ou mais spera...
A percepo individual, sem significado
especfico: o que um passista percebe como frio,
outro pode perceber como calor, no se podendo
com isto avaliar o diagnstico. Cabe a cada
passista observar o que sente e verificar, pelo
estudo, pela ateno e prtica, o que cada
sensao sua representa.
- Localizado o ponto, inicia-se o tratamento,
sempre repetindo o tato magntico, para saber
como est reagindo.
Se a desarmonia for generalizada ou se a
percepo for difcil, aplicar uma srie de
dispersivos gerais (longitudinal) e repetir o tato
magntico. Geralmente, aps a disperso, o(s)
ponto(s) se sobressai(em), pois os dispersivos
apagam as desarmonias secundrias, aquelas
que foram apenas consequncia do foco primrio.
Se aps os dispersivos, nada mais for encontrado,
repetir os dispersivos e tentar mais um tato
magntico. Se nada aparecer, significa que havia
apenas uma desarmonia sem causas mais
consistentes e que os dispersivos j trataram.
Mesmo assim, finalizar com mais dispersivos
gerais (longitudinais e perpendiculares), para
alocar a psissensibilidade do paciente para o ponto
de equilbrio geral.
O treinamento anterior, tambm serve para quem
ainda no tenha o tato magntico desenvolvido.
medida em que o tato magntico for se
refinando, o passista passa a sentir, j ao realizar a
relao fludica (sem precisar passar a mo ao
longo do campo), quais os pontos de desarmonia
do paciente, dizendo alto e confundindo-se com
uma intuio aprimorada.
O fato de o paciente acusar um problema (dor,
inflamao, etc.) deve-se mais aos sintomas
percebidos do que s causas reais. Como o tato
magntico, via de regra, prende-se mais aos focos
do que s suas consequncias, pode haver
discrepncia aparente, sem que isso signifique
erros.
A vidncia, alm de ser fugidia, pode ser
influenciada por diversos fatores: o psiquismo do
paciente pode tornar os pontos dolorosos mais
visveis; alguma entidade espiritual pode
projetar suas desarmonias no psiquismo do
paciente; a vidncia pode sintonizar apenas certas
faixas de frequncia.
A intuio pode ouvir os apelos mentais do
paciente ou de entidades espirituais ligados a ele.
Diferenas no tato magntico entre os passistas:
-Variaes na afinidade psicottil com problemas
de certa natureza;
-Variao na sensibilidade a certas emanaes;
-Pela lei de afinidade fludica, o passista percebe
as alteraes que estejam dentro da sua
especificidade de tratamento, de acordo com a
qualidade dos fluidos que possui para a cura de
doenas, desarmonias e influncias.
*Quanto ainda temos que estudar, observar,
comparar, analisar, permutar experincias,
pesquisar, testar... para adquirirmos segurana na
doao de fluidos...!?
Jornal Vrtice junho de 2011 - Entrevista
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 8
REVISTA ESPRITA maro de 1858
MAGNETISMO e ESPIRITISMO
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 9
FADIGA FLUDICA
impressionvel.
Nessas condies, ainda que os chacras no
estejam desenvolvidos como os de um adulto e a
energia que os penetra seja experimentada de um
modo vago, esta energia vai diretamente para o
campo da criana, que ter de haver-se com ela,
de um modo ou de outro.
A raiva do adulto choca o sistema da criana
como um choque fsico, ao passo que o pesar e a
depresso inundam-no como um nevoeiro.
Alm da nutrio fsica, a me que amamenta o
filho d-lhe energia etrica (fluido vital).
medida que a criana cresce e o segundo chacra
(gensico) principia a desenvolver-se, sua vida
emocional se enriquece.
Aos sete anos de idade, mais ou menos, todos os
chacras tm uma tela protetora estendida sobre
eles, que filtra muitas influncias energticas
procedentes do campo sua volta. A criana se
sente mais segura porque, em seus corpos
uricos, realmente o .
Entre os sete anos e a puberdade, ocorre o
desenvolvimento de outras faculdades mentais, a
par com o desenvolvimento do terceiro chacra
(solar). Nessa ocasio, adiciona-se aura mais
um pouco da cor mental, o amarelo. Conquanto
este chacra esteja abrindo as energias mentais e
a criana frequente a escola, as energias mentais
so utilizadas principalmente para ressaltar a vida
de fantasia da criana.
a partir dos 7 anos que os trs primeiros centros
o fsico, o emocional e o mental do plano da
terra (bsico, gensico e solar) trabalham juntos
para expressar a primeira fase da encarnao da
alma.
Ao iniciar a puberdade, ativa-se a epfise e o
chacra do terceiro olho. Acrescenta-se mais verde
aura e, medida que se desenvolve o chacra
cardaco, a bela cor-de-rosa enche o campo da
aura.
Outras vezes, todo o campo se arrebenta e os
chacras se desequilibram totalmente.
No fim da adolescncia, os chacras e o padro de
energia usado pelo individuo esto estabelecidos.
Todos os chacras assumiram uma forma adulta.
Alteraes dos Chacras (Mos de Luz)
Desfigurados: (por vidncia)
Por trauma
psicolgico
fsico ou
cirrgico
Congestionado
(= bloqueado) Dilacerado
por fluidos (cncer)
densos
Um dos
Desalinhado pequenos
vrtices
sem a tela
Manual do Passista Jacob Melo
Passes em gestantes
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
Aula 10
O Livro dos Espritos
62. Qual a causa da animalizao da matria?
Sua unio com o princpio vital.
Sintomas respiratrios:
Tosse, falta de ar, bola na garganta,
pigarro, aperto no peito, taquicardia,
rouquido.
Sintomas auditivos:
Coceira, sensao de entupimento ou de que sai algo do
ouvido, diminuio parcial e temporria da audio,
zumbido.
Sintomas gerais:
Dor ou peso na cabea, enjoo tipo mareamento,
lacrimejamento, bocejos, soluos, suor profuso sem
motivo, sensao de abafamento, sono no reparador,
muito sono ou insnia, dores nos ossos ou articulares,
baba no travesseiro, efeitos fsicos.
Manual do Passista
Os inconvenientes para quem para
1. Passista espiritual
Sentir a falta da harmonia renovando-se em seu
cosmo fludico e da ausncia dos Espritos que
laboravam na assistncia fludica por seu
intermdio e agora o fazem atravs de outro
passista. Portanto, se o motivo de afastar-se do
servio de passes algum momento tormentoso,
problemas fsicos ou eventuais inseguranas, deve
avaliar que poder piorar ainda mais.
Se suspeitar de obsesso, dever afastar-se do passe, mas
engajar-se em outra tarefa enquanto faz o tratamento
espiritual (e intensificando as oraes e recebendo o
passe regularmente), pois ficar sem o trnsito de
energias sutis e precisar da companhia de Espritos
nobres.
2. Passista magntico
Alm de tudo o que acontece com o passista espiritual,
ainda h o hbito da usinagem pelo(s) centro(s) de fora.
Apesar de essa usinagem ocorrer
nos centros de fora do perisprito,
sua ao e repercusso convergem
para as potencialidades do corpo
fsico. Ali e dali so elaborados e
extrados os fluidos orgnicos, em
regime de refinamento, para os
trabalhos magnticos.
Os chacras ligam-se aos
plexos nervosos do
corpo fsico
A prtica regular do magnetismo gera condicio-namentos
e ritmos nessas usinas fludicas. Pode-ramos chamar esse
ritmo de cronomagnetopia, por tratar-se de ritmo
cronolgico advindo de uma funo magntica. Assim,
depois de algum tempo de prtica regular, independente
da ao consciente de doao magntica, essas usinas
entram em ao de forma automtica, sempre que o ciclo
de tempo se completa, numa espcie de reflexo
condicionado (Por ex: toda quarta-feira).
Como esses fluidos usinados so especficos para a
exteriorizao (doao), se no forem doados provocam
uma espcie de congesto fludica, especialmente nos
centros usinadores, como se respiradouros fossem
tamponados. Os sintomas sero de incmodo fludico de
difcil definio e alteraes orgnicas. O passista
retornar Casa Esprita para resolver os sintomas,
podendo ser diagnosticado como vtima de obsesso, o
que poderia ocorrer apenas como consequncia.
Os fluidos concentrados em torno dos centros usinadores
geram grandes campos magnticos, o que pode favorecer
a aproximao de Espritos vampirizadores de energias.
Como fluidicamente o ensinamento de Francisco de
Assis tambm faz sentido dando que se recebe
toda vez que um passista doa harmoniosamente suas
energias, ele tambm se recompe e harmoniza-se.
Se puder prever a poca em que deixar de aplicar
passes, o magnetizador dever fazer um programa de
descondicionamento, reduzindo gradativamente a
intensidade da doao e o nmero de passes. Ex: se
aplica 15 passes por semana num nico dia, a cada
semana deve diminuir 1 passe, portanto aps cerca de 3 a
4 meses, poder parar de aplicar passes. Alguns
necessitam uma retirada mais lenta.
Outra forma de deixar de ser passista passar a ser
paciente, isto , receber passes dispersivos,
descongestionando seus centros usinadores e, inclusive,
ajudando o magnetizador (encarnado e desencarnado) a
aproveitar parte de seus fluidos em benefcio de si
mesmo e de outros pacientes.
Lembrar que o problema que no d para resolver a
dor do arrependimento futuro por no ter feito, ontem e
hoje, todo o bem a favor do prximo e de si mesmo.
Da conclui-se, por outro lado, que se o passista for
assduo e praticar o passe de forma constante, conseguir
melhores resultados que os inconstantes e livrar-se-
mais facilmente de problemas energticos.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 11
REVISTA ESPRITA, maro de 1868
ENSAIO TERICO DAS CURAS INSTANTNEAS
ESTRUTURA DA CLULA
- Membrana Celular: capa externa que delimita
as estruturas internas da clula do meio
externo. formada de molculas de protenas,
lipdeos e acares.
- Citoplasma:
substncia
gelatinosa, rica em
protenas, que d
forma clula e
contm
as organelas ou corpsculos citoplasmticos e o
ncleo celular.
- Corpsculos citoplasmticos: mitocndrias, corpo de
Golgi, ribossomos, vacolos, retculo endoplasmtico.
- Ncleo: estrutura importante da clula por conter
no seu interior os cromossomos que trazem todo o
material gentico dos pais. separado do
citoplasma pela membrana nuclear e contm o
nucleoplasma e o nuclolo; este contm gens que regem a
sntese de protenas pelos ribossomos.
As clulas, agrupadas em forma
e funo semelhantes, vo dar
origem aos tecidos.
Os tecidos, primordialmente, so de quatro tipos: tecido
epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido
nervoso.
Os vrios tecidos vo constituir rgos, que
interligados para uma mesma funo formaro
sistemas orgnicos, que constituiro no seu todo o corpo
humano.
Anatomia Humana: o estudo de um organismo
em partes funcionais e a relao entre elas. Ex.:
anatomia comparada, topogrfica, microscpica,
patolgica (doena).
Trax
Abdome
A superfcie do trax dividida por linhas que
separam regies do hemitrax direito e esquerdo.
Hemitrax D Hemitrax E
3 2
4 LE linha esternal
1 regio esternal
5 1 2 regio supra-esternal
3 regio supra clavicular
6 4 regio infra-clavicular
LE 5 regio mamria
LE 6 regio infra-mamria
Borda superior da
escpula
Regio
dorsal
Borda inferior da
Regio
costela
lombar
Crista ilaca
Regio sacra
REGIES ABDOMINAIS
1 Epigstrio (estmago e
pncreas
2 Mesogstrio (intestino)
3 Hipogstrio (bexiga, tero,
prstata)
4 Hipocndrio D (fgado,
vescula, clon D)
5 Hipocndrio E (bao, cauda
do pncreas, clon E)
6 e 7 Flanco D e E (ureter, rim,
suprarrenal, clon ascendente e
descendente)
8 Inguinal D (apndice, ovrio
e trompas)
9 Inguinal E (clon sigmoide,
anexos E)
Membros inferiores Membros superiores
Coxa
(Joelho)
Regio popltea
Perna
Punho
panturrilha
(tornozelo)
P
Posio anatmica
Membros superiores em
pronao
Planos de cortes Crebro
Corte sagital
Corte frontal
Podemos ainda avaliar a visualizao ou o
estudo da anatomia pelas camadas de que
formado o corpo desde a mais superficial s
mais profundas.
So elas: pele, tela subcutnea, fascia muscular,
msculos, rgos e ossos.
Assim o magnetizador deve visualizar seu
paciente, com uma dimensionalidade de planos e eixos,
localizando rgos anatomicamente sadios.
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 12
Revista Esprita outubro de 1858
Emprego oficial do magnetismo animal
A doena do rei da Sucia
FALANGES CARPO
FMUR METACARPO
TBIA PATELA
FBULA
TARSO
METATARSO
FALANGES
COLUNA
ESCPULA
CERVICAL
TORCICA VRTEBRAS
LOMBAR COSTELAS
FLUTUANTES
SACRA
CABEA do FMUR
(Articulao
CXIS coxo-femural)
SQUIO (quadril)
CALCNEO
MSCULOS
Musculatura
estriada
voluntria
ou
musculatura
esqueltica
(movimentos
voluntrios)
Msculo cardaco
estriado, mas
involuntrio, sob
o comando do
sistema nervoso
autnomo.
Lomba
r
476
CENTROS de FORA POSTERIORES
UMERAL
posterior do
cardaco
posterior do
Posterio gstrico
ou LOMBAR Na altura do
r
do umbigo
esplnic
o
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Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 13
O Evangelho segundo o Espiritismo
Cap. 5 Instrues dos Espritos
Deve-se por um fim s provas do prximo?
(...) Resumindo: todos estais na Terra para expiar;
mas, todos, sem exceo, deveis empregar todos os
vossos esforos para suavizar a expiao dos vossos
semelhantes, de acordo com a lei de amor e
caridade.
Bernardino, Esprito protetor.
(Bordeaux, 1863.)
O Livro dos Mdiuns Cap. II
Mesmer
CENTRO de FORA CORONRIO
Fissura longitudinal
LOBO FRONTAL
LOBO PARIETAL
LOBO TEMPORAL
LOBO OCCIPITAL
O hemisfrio dominante em 98% dos humanos o
hemisfrio esquerdo, responsvel pelo pensamento lgico
e competncia comunicativa. Enquanto o hemisfrio
direito, responsvel pelo pensamento simblico e
criatividade, embora pesquisas recentes comprovem que
existem partes do hemisfrio esquerdo destinados a
criatividade e vice-versa.
Nos canhotos as funes esto invertidas.
Crebro
Ressonncia magntica
Corte frontal
3 ventrculo
ventrculo lateral
Hipertenso craniana
Hidrocefalia
CONGESTO FLUDICA
a concentrao indevida de fluidos num centro vital
ou de fora (tamponamento). Causas:
- Mau funcionamento do centro vital por falta de
espiritualizao e de desapego, mentalizaes negativas,
descuido com o corpo (alimentao, drogas, outros
vcios, ausncia ou excesso de exerccios, repouso
ineficiente);
-Absoro de fluidos incompatveis;
-Usinar fluidos e no exterioriz-los .
DISPERSIVOS LONGITUDINAIS - lembrete
O circuito de energias do corpo fsico descendente na
regio frontal e retorna, a partir do chacra bsico, que
bomba os fluidos para cima, em circuito ascendente,
at o coronrio. Mas podem ficar resduos, acumulando-
se nos membros inferiores, como num sifo.
Se o paciente no melhora com os dispersivos comumente
realizados, lembrar de dispersar seus membros inferiores,
com dispersivos longitudinais.
SIFO
O melhor magnetizador aquele que possui um bom
temperamento, um carter ao mesmo tempo firme e
tranquilo, o grmen de paixes vivas sem ser
subjugado por elas, uma vontade forte sem
entusiasmo, a atividade reunida pacincia, a
faculdade de concentrar sua ateno sem esforos, e
que magnetizando se ocupe unicamente do que faz.
Deleuze
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 14
Revista Esprita junho de 1867
O Magnetismo e o Espiritismo comparados
(mensagem de um magnetizador recm
desencarnado)
PORO ANTERIOR
do TLAMO
HIPOCAMPO
HIPOTLAMO
HIPFISE
AMIGDALA
CEREBELO
DIENCFALO
TELENCFALO
TLAMO
MEDULA
Componentes do sistema lmbico
* Amgdala: Localizada na profundidade de
cada lobo temporal anterior, funciona de modo
ntimo com o hipotlamo. A destruio das
amgdalas (so duas, uma para cada um dos
hemisfrios cerebrais) faz com que o animal se torne
dcil, sexualmente indiscriminativo, sem afeto e
indiferente s situaes de risco. O estmulo eltrico
dessas estruturas provoca crises de agressividade.
Em humanos, a leso da amgdala faz, entre outras
coisas, com que o indivduo perca o sentido afetivo da
percepo de uma informao vinda de fora, como a
viso de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem est
vendo mas no sabe se gosta ou desgosta da pessoa em
questo. o centro identificador de perigo, gerando
medo e ansiedade e colocando o animal em situao de
alerta, aprontando-se para fugir ou lutar.
* Hipocampo: Envolvido com os fenmenos da memria
de longa durao. Possibilita ao animal comparar as
condies de uma ameaa atual com experincias
passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual
a melhor opo a ser tomada para garantir sua
preservao.
No crebro adulto, os novos neurnios surgem em uma regio do
hipocampo chamada giro dentado, ligada memria e ao
aprendizado.
TLAMO
O tlamo um centro de organizao cerebral, como
uma encruzilhada de diversas vias neuronais que,
atravs das sinapses, podem influenciar-se mutuamente
antes de serem redistribudas. Reorganiza os estmulos
vindos da periferia e alguns vindos de centros superiores.
Hipotlamo: a parte mais importante do sistema
lmbico; atua nas funes vegetativas relacionadas com as
emoes. As partes laterais parecem envolvidas com o
prazer e a raiva, e a mediana parece mais ligada
averso, ao desprazer e a tendncia ao riso incontrolvel.
Estimula a hipfise a secretar hormnios que, por sua
vez, estimulam as demais glndulas, principalmente a
supra-renal (adrenalina, corticides, etc..)
Quando os sintomas fsicos da emoo aparecem, a
ameaa que produzem, retorna, via hipotlamo, aos
centros lmbicos e, destes, aos ncleos pr-frontais,
aumentando, por um mecanismo de feed-back negativo,
a ansiedade, podendo at chegar a gerar um estado
de pnico.
Giro cingulado: Coordena odores e vises com memrias
de emoes agradveis. Participa da reao emocional
dor e da agressividade. Sua leso reduz o nvel de
depresso e de ansiedade.
Giro cingulado
Tronco cerebral: Responsvel pelas reaes emocionais
primitivas. Nos humanos, continuam participando, no
s dos mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivncia,
mas tambm da manuteno do ciclo viglia-sono.
rea tegmental ventral: Grupo de neurnios
localizados em uma parte do tronco cerebral, que
secretam dopamina, produzindo sensaes de prazer. Sua
falta predispe busca alternativa do prazer na
drogadio/alcoolismo/compulso (?).
Septo: relaciona com as sensaes de prazer,
principalmente as sexuais.
rea pr frontal: No faz parte do Lobo lmbico
tradicional, mas suas intensas conexes com ele, explicam
o importante papel que desempenha na expresso dos
estados afetivos. Relacionada com o raciocnio e atos
dirigidos a um objetivo; coman-da a ateno e a
motivao do comportamento; o domnio afectivo/
emocional e a tomada de decises centradas nos domnios
pessoal e social.
Quando o crtex pr-frontal lesado , o indivduo perde
o senso de suas responsabilidades sociais, de
concentrao e de abstrao. Em alguns casos, embora
mantendo intactas a conscincia e algumas funes
cognitivas, como a linguagem, j no consegue resolver
problemas, mesmo os mais elementares. Quando se
praticava a lobotomia pr-frontal para tratamento de
certos distrbios psiquitricos, os pacientes no mais
demonstravam afetividade.
DIENCFALO Sistema lmbico hormonal
GLNDULAS
Sistema lmbico e glndulas endcrinas
A hipfise ou glndula pituitria uma glndula situada
na sela trsica e se liga ao hipotlamo atravs
do pedculo hipofisrio ou infundbulo. Grande parte das
funes desta glndula so reguladas pelo hipotlamo.
Possui dimenses aproximadas a um gro de ervilha,
pesando de 0,5 a 1 grama. fisiologicamente divisvel
em duas partes: o lobo anterior (adenoipfise) e o lobo
posterior (neuroipfise).
ADENOHIPFISE
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
AULA 15
Revista Esprita setembro de 1865
Mediunidade curadora
7. O mdium curador recebe o influxo fludico do
Esprito, ao passo que o magnetizador haure tudo em si
mesmo. Mas os mdiuns curadores, na estrita acepo da
palavra, quer dizer, aqueles cuja personalidade se apaga
completamente diante da ao espiritual, so
extremamente raros, porque esta faculdade, elevada ao
seu mais alto grau,
requer um conjunto de qualidades morais que raramente
se encontra sobre a Terra; (...).
8. A mediunidade curadora pura sendo, pois, uma
exceo neste mundo, disso resulta que h quase sempre
ao simultnea do fluido espiritual e do fluido
humano; quer dizer, que os mdiuns curadores so
todos mais ou menos magnetiza-dores, por isso que
agem segundo os procedi-mentos magnticos; a
diferena est na predomi-nncia de um ou de outro
fluido, e na maior ou na menor rapidez da cura.
Todo magnetizador pode se tornar mdium curador,
se sabe se fazer assistir pelos bons Espritos; neste
caso os Espritos lhe vm em ajuda, derramando
sobre ele seu prprio fluido que pode decuplicar ou
centuplicar a ao do fluido puramente humano.
9. Os Espritos vo para onde querem; nenhuma
vontade pode constrang-los; eles se rendem prece se
fervorosa, sincera, mas jamais injuno. Disso
resulta que a vontade no pode dar a mediunidade
curadora, e que ningum pode ser mdium curador de
desejo premedi-tado. Reconhece-se o mdium curador
pelos resultados que obtm, e no pela sua pretenso
de s-lo.
10. Mas se a vontade ineficaz quanto ao concurso dos
Espritos, ela onipotente para imprimir ao fluido,
espiritual ou humano, uma boa direo, e uma energia
maior. No homem dbil e distrado, a corrente dbil,
a emisso fraca; o fluido espiritual se detm nele, mas
sem proveito para ele; no homem de uma vontade
enrgica, a corrente produz o efeito de uma ducha.
No preciso confundir a vontade enrgica com a
teimosia, porque a teimosia sempre uma consequncia
do orgulho e do egosmo, ao passo que o mais humilde
pode ter a vontade do devotamento.
A vontade ainda onipotente para dar aos fluidos as
qualidades especiais apropriadas natureza do mal.
Este ponto, que capital, se prende a um princpio
ainda pouco conhecido, mas que est em estudo, o das
criaes fludicas, e das
modificaes que o pensamento pode fazer a matria
suportar. O pensamento, que provoca uma emisso
fludica, pode operar certas transformaes
moleculares e atmicas, como se v isto se produzir
sob a influncia da eletricidade, da luz ou do calor.
14. A mediunidade curadora uma aptido, como todos
os gneros de mediunidade, inerente ao indivduo, mas o
resultado efetivo dessa aptido independente de sua
vontade. Ela se desenvolve, incontestavelmente, pelo
exerccio, e sobretudo pela prtica do bem e da
caridade; mas como ela no poderia ter a constncia,
nem a pontualidade de um talento adquirido pelo
estudo, e do qual se sempre senhor, no poderia
tornar-se uma profisso.
Seria, pois, abusivamente que uma pessoa se
ostentasse diante do pblico como mdium
curador. Estas reflexes no se aplicam aos
magnetizadores, porque a fora est neles, e so
livres para dela dispor.
O Evangelho segundo o Espiritismo Cap. XIX
PODER DA F
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 16
Revista Esprita janeiro de 1864
Concluso do artigo Mdiuns curadores
Os mdiuns curadores so um dos mil meios
providenciais para alcanar esse objetivo de
acelerar o triunfo do Espiritismo. Compreende-se
facilmente que essa qualificao no pode ser dada aos
mdiuns escreventes, que obtm prescries mdicas
de certos Espritos.
No encaramos a mediunidade curadora seno do
ponto de vista fenomnico, e como meio de
propagao, mas no como recurso habitual; (...)
Revista Esprita outubro 1867
Conselhos sobre a mediunidade curadora. l
(Paris, 12 de maro de 1867, grupo Oesliens; Mdium
Sr. Desliens.)
Centro umbilical
(acessrio)
BOCA
dentes, lngua, glndulas salivares (com a enzima
PTIALINA), relao com nariz (pelo olfato).
Faringe: parte posterior da boca e prximo glote.
Deglutio
Esfago: tubo nico muscular liso, que leva os alimentos
da boca at ao estmago.
Nasofaringe
Orofaringe
Intestino
O intestino delgado mede delgado
6 a 7 metros de
comprimento no adulto.
Duodeno: absoro de gua, eletrlitos e clcio; recebe a
bile e o suco pancretico.
DUODENO
Piloro
Estmago
Duodeno
Jejuno
Mesentrio
leo
Intestino grosso
Absoro de gua e eletrlitos; sntese de certas vitaminas
pelas bactrias intestinais (Vit. K); armazenagem
temporria dos resduos (bolo fecal).
Mede cerca de
1,5 m de
comprimento no
Ceco adulto.
Colon
sigmide
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
Aula 17
Revista Esprita setembro de 1865
Artigo Da mediunidade curadora
Incio da resposta carta de Lyon, de 12 de julho do
mesmo ano.
os vasos san-
guneos e lin-
fticos, nervos
sensitivos e
autnomos.
Veias mesentricas
A vescula biliar fica presa
parede ventral do fgado e
dele recebe os canais e ductos
Aorta
biliares extra-hepticos e o
Veia cava
coldoco.
Os subprodutos da bile
passam para o intesti-no e
estmago
so eliminados do
organismo com as fe-zes.
Os subprodutos do sangue
Veias
mesentric seguem pela
as
Veia cava inferior at os rins, sendo eliminados pela
urina. Todas as substncias que circulam pelo sangue
so metabolizadas nas clulas hep-ticas, sendo
desdobradas em molculas menores.
PRODUZ:
FGADO ARMAZENA:
-Acares
-Ureia
(glicognio)
-cido rico
-Corpos cetnicos
-Glicose, etc..
REMOVE:
-Txicos
(lcool, drogas)
TRANSPORTA: - Resduos
-Nutrientes
-Vitaminas
-Ferro
-Bilirrubina
SINTETIZA:
-Triglicerdeos e colesterol
-Bile e fatores imunolgicos
-Fatores da coagulao
Funes do fgado
Causas predisponentes:
-Obesidade
-Diabetes
-Alcoolismo
A cirrose heptica pode ter vrias
causas (hepatite, intoxi-cao por Fgado normal
drogas, lcool, etc.), iniciando com
inflamao crnica, seguida de
morte das clulas com fibrose
difusa e evoluindo para a
formao de ndulos que
impedem a circulao do sangue.
Cirrose heptica
VESCULA BILIAR
Quando uma
pessoa se alimenta, a
vescula biliar contrai,
drenando a sua bile
para o
Quando h excesso de
bilirrubina no sangue
por obstruo do duto
biliar ou doena do
fgado ou excesso de
destruio de
hemceas (anemia
hemoltica) surge a
ictercia, que a
impregnao da pele e
das mucosas por este
pigmento.
PNCREAS EXCRINO
Suco pancretico:
- Amilase
- Lipase
- Tripsinognio
- Nucleases
- Bicarbonato
Pancreatite aguda: por obstruo (clculo). Dor
abdominal intensa de incio abrupto, na regio
gstrica que se irradia em faixa para as costas;
nuseas e vmitos
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
Aula 18
O Livro dos Espritos
Veia mesentrica
inferior
FUNES do BAO
1 - Preparo (orao)
2 - Iniciar com dispersivos longitudinais gerais ativantes
(cerca de 5 cm do corpo do paciente) e depois calmantes;
ou ir afastando (como em camadas) at os calmantes
(30 cm ou mais de distncia do corpo do paciente), num
total de pelo menos 5 longitudinais (pela frente).
3 Idem ao nvel de centro de fora esplnico.
*Ou simultneo, com ambas as mos.
2 e 3 - Servem de tato magntico e de relao magntica
com o paciente; e tambm de alinhamento inicial dos
centros de fora.
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
Aula 19
Revista Esprita novembro de 1867
Artigo O zuavo Jacob 2 artigo
(55 60%)
4 a 12 mil / mm (ml)
As hemcias ou glbulos vermelhos tm uma forma
discal, com uma depresso central e sem ncleo, com
citoplasma rico de uma protena chamada
HEMOGLOBINA.
Sua funo principal transportar o OXIGNIO (O2)
do ar que chega aos pulmes para as clulas do corpo, e
o GS CARBNICO (CO2), resultado do trabalho
celular (metabolismo), para os pulmes, da sendo
eliminado para a atmosfera no processo da respirao.
Hemceas
Molcula de
hemoglobina
(heme+globuli
na): 2 O /Fe
Os leuccitos ou glbulos brancos (neutrfilos,
linfcitos, moncitos, basfilos e eosinfilos)
tm formas diferenciadas, com ncleos multiformes, e
que esto relacionados basicamente com a funo de
defesa e imunidade do organismo.
As plaquetas so clulas relacionadas com a
coagulao do sangue, ativadas pela formao de
FIBRINA nos casos de ferimentos, por exemplo.
mieloblasto
Pr
mielcito
mielcito
Meta
mielcito
Formao do sangue
Intra tero: bao, fgado e medula ssea.
Aps o nascimento:
-Srie vermelha, srie mielide e plaquetas: s na
medula ssea vermelha
Anemia hemoltica:
-Anemia (palidez de pele e mucosas)
-Esplenomegalia (aumento do bao)
-Ictercia (pela destruio exagerada das
hemceas)
LEUCEMIA- doena cancergena da medula ssea em
que h uma produo exagerada e descontrolada dos
glbulos brancos. O paciente tem sua imunidade e
defesa orgnicas comprometidas, sendo vtima de
infeces.
(armazenamento)
SISTEMA
IMUNOLGIC
O
macrfago
bactria
d) Sistema imune adaptativo ou especfico: os animais
vertebrados desenvolveram um sistema de defesa com a
caracterstica principal de ser preventivo, ou seja, ele
capaz de se prevenir contra qualquer tipo de antgeno.
Os linfcitos so as principais clulas deste sistema
imune, produzindo os anticorpos (imunoglobulinas) que
serviro para atacar de modo mais eficaz todas as vezes
que o mesmo tipo de agressor (antgeno) aparecer
(vacinas).
Produo de anticorpos
APLICAES PRTICAS
1- ALERGIAS: so reaes imunolgicas despro-
positadas a um antgeno estranho. No alrgico, o sistema
imunolgico no distingue o antgeno nocivo do que
incuo para o indivduo (gro de plen, por exemplo) e
desencadeia uma reao colossal a estmulos que no
fariam mal integridade do ser.
2- DOENAS AUTOIMUNES: o sistema imunolgico
ataca as prprias clulas do corpo, julgando-as
invasoras. Exemplos: lupus eritematoso (LE), artrite
reumatoide, esclerose mltipla, todas essas mais comuns
nas mulheres. Nos homens mais comum a espondilite
anquilosante.
3 - REJEIO DE TRANSPLANTES: a rejeio de
transplantes deve-se ao fato de as protenas celulares de
membrana da pessoa que doa o rgo serem diferentes
daquelas do receptor. Os linfcitos atacam e matam as
clulas do rgo transplantado. Este problema pode ser
reduzido pela escolha de pessoas doadoras pertencentes
ao mesmo lao familiar (pais, irmos, filhos) e com uso
de substncias imunossupressoras, como os corticoides.
4 - IMUNODEFICINCIA: causada por uma baixa do
nmero de linfcitos ou por deficincia das clulas
fagocitrias (neutrfilos e macrfagos). Pode ser
congnita ou adquirida. Na congnita, o tratamento o
transplante de medula ssea. Na imunodeficincia
adquirida, como na AIDS, h diminuio do nmero de
linfcitos T e o indivduo fica propenso s infeces e
doenas oportunistas, que em outra pessoa no teriam
consequncias mortais.
Centro
esplnico
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Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
Aula 20
Revista Esprita janeiro de 1864
Um caso de possesso - Senhorita Julie
(O magnetizador no esprita) Atribua-se um poder
absoluto sobre os Espritos inferiores que, segundo
ele, no podiam resistir sua vontade; essa pretenso,
levada ao excesso e fundada sobre sua fora pessoal, e
no sobre a assistncia dos bons Espritos, devia lhe
atrair mais de uma decepo.
(...) a consequncia mais lastimvel era para a enferma,
que desencorajava, tirando-lhe a esperana da
assistncia dos bons Espritos. No estado de
enfraquecimento em que estava seu crebro, uma tal
crena, que dava toda presa ao Esprito obsessor, podia
se tornar fatal para a sua
razo, podia mesmo mat-la. Tambm repetia-lhe, sem
cessar, nos momentos de crise: "Louca... louca... ele me
tornar louca... inteiramente louca... no o sou ainda,
mas tornar-me-ei."
Falando de seu magnetizador, ela pintava
perfeitamente sua ao dizendo:
"Ele me d a fora do corpo, mas no me d a fora
do esprito."
Esta frase era profundamente significativa, e, no
entanto, ningum lhe atribua importncia. (...)
Um fato dos mais singulares, que todo mundo havia
observado, mas do qual ningum havia deduzido as
consequncias, se produzia na magnetizao.
Quando ela ocorria durante a luta com o mau Esprito,
este ltimo, sozinho, absorvia todo o fluido, que lhe dava
mais fora, ao passo que a enferma se achava
enfraquecida e sucumbia sob seus apertos. Deve-se
lembrar que ela estava sempre em estado de
sonambulismo; via, por
isso, o que se passava, e ela mesma que d esta
explicao. No se viu nesse fato seno uma malcia do
Esprito, e o magnetizador contentou-se em no
magnetizar nesses momentos e
de ficar como espectador da luta.
Com o conhecimento da natureza dos fluidos, pode-
se facilmente se dar conta desse fenmeno.(...) Era
no menos evidente que sua facilidade em se
apropriar do fluido do magnetizador, denotava uma
afinidade entre esse fluido e o seu prprio, ao passo
que os fluidos de uma natureza contrria teriam se
repelido, como a gua e o azeite. (...)
, pois, um erro dos mais graves, e podemos
dizer dos mais funestos, o de no ver na ao
magntica seno uma simples emisso fludica, sem ter
em conta a qualidade ntima dos fluidos. Na maioria
dos casos, o sucesso repousa inteiramente sobre essas
qualidades, como a teraputica mdica depende da
qualidade do medicamento. Nunca demais chamar a
ateno sobre este ponto capital, demonstrado, ao
mesmo tempo, pela lgica e pela experincia.
Magnetismo Espiritual Michaelus (1959)
O autor, reunindo os conhecimentos dos mais
diversos magnetizadores clssicos, revela que o uso da
sugesto era bastante conhecida e utilizada durante os
estados sonamblicos, em que os pacientes, passveis
de entrar em desprendimento da alma, recebiam as
sugestes verbais ou mesmo telepticas transmitidas
pelo magnetizador a fim de incentivar e tambm
provocar mudanas ntimas nos indivduos.
O estado de emancipao reduzia a influncia do
corpo sobre as disposies do esprito e facilitava a
recepo da solicitao do magne-tizador
diretamente pela alma do encarnado.
Cap. XXII: As sugestes constituem um eficiente
processo na teraputica magntica para a cura das
molstias nervosas e psquicas, sendo empregado com
grande xito para a reeducao dos indivduos
desviados pelos vcios e pelas ms tendncias.
Cap. XXIII:
O modo de transmitir as sugestes depende de cada
um. A situao a mesma de quando pretendemos
aconselhar algum para a prtica das boas aes ou
para a absteno de certos atos. A habilidade em
transmitir a sugesto, portanto, mais do homem que
do magnetiza-dor propriamente.
Mais abaixo complementa:
Em alguns casos, as sugestes transmitidas
devem ter um cunho paternal; em outros, devem
primar pela elevao do pensamento ou pelo apelo
aos sentimentos religiosos; em outros, ainda, deve
predominar o sentido essencialmente enrgico. (...)
O sonmbulo, pela sua extrema sensibilidade,
se torna como que um aparelho registrador de
grande potencial.
Adilson Mota, no seu artigo Alcance moral do
passe, publicado no Jornal Vrtice n 33, questiona:
A sugesto s pode ser utilizada com o indivduo em
sonambulismo?
E comenta:
Em alguma experincia que adquirimos no assunto,
ao que parece, quanto mais desprendido do corpo
fsico, mais facilmente o indivduo receber as
sugestes.
Isto no invalida, porm, a possibilidade de sua
utilizao durante os momentos de relaxamento, sejam
estes produzidos ou no pelo passe, apesar de que o
magnetismo em muito contribui para o asserenamento
e a tranquilizao do
indivduo.
Quanto mais relaxado, menos
influncia da matria fsica e mais
receptividade.
Adilson Mota
Com este recurso do Magnetismo, to pouco
conhecido e utilizado nos trabalhos espritas, eis
(apesar de ser bastante antiga) mais uma forma de se
auxiliar ao prximo seja para levantar o nimo dos
cados, a confiana dos fracassados, a vontade dos
viciosos, seja para motivar a transformao mental
ou moral daqueles que se encontram sem foras para
uma mudana de si mesmos, apesar de assim, muitas
vezes, o desejarem.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SISTEMA CARDIO-CIRCULATRIO
Responsvel pelo transporte dos nutrientes atravs
do sangue e da linfa at as clulas de todo o
organismo, a fim de defend-lo contra invasores (as
doenas), regular a temperatura corporal, manter o
equilbrio cido-bsico (pH) e a homeostase
(estabilidade das funes), proporcionar a
comunicao entre os diversos tecidos corporais
(levar os hormnios, por exemplo).
um sistema com tbulos (artrias, veias e vasos
linfticos) e uma bomba que impulsiona o sangue.
CORAO
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 21
RE julho 1865 Cura moral dos encarnados
Um jovem cego h doze anos tinha sido recolhido por
um Esprita devotado, que havia empreendido cur-lo
pelo magnetismo, tendo os Espritos dito que a coisa era
possvel. Mas esse jovem, em lugar de se mostrar
reconhecido pelas bondades das quais era objeto, e sem
as quais teria se encontrado sem asilo e sem po, no
teve seno a ingratido e maus procedimentos, e deu
prova do pior mau carter.
O Esprito de So Lus, consultado a seu respeito,
respondeu:
"Esse jovem, como muitos outros, punido por onde
pecou, e traz a pena de sua m conduta. Sua
enfermidade no incurvel, e uma magneti-zao
espiritual praticada com zelo, devotamento e
perseverana, dela triunfaria certamente, com ajuda de
um tratamento mdico destinado a corrigir seu sangue
viciado. J haveria uma melhora sensvel em sua viso,
que no est
ainda inteiramente extinta, se os maus fluidos, dos
quais est cercado e saturado, no opuses-sem um
obstculo penetrao dos bons fluidos que so, de
alguma forma, repelidos. No estado em que se
encontra, a ao magntica ser impotente enquanto
no estiver, por sua vontade e sua melhoria,
desembaraado desses fluidos perniciosos.
", pois, uma cura moral que preciso obter, antes de
perseguir a cura fsica.
S um retorno srio sobre si mesmo pode tornar
eficazes os cuidados de seu magnetizador, que
os Espritos se apressaro em secundar; no caso
contrrio, ele deve esperar perder o pouco de luz que lhe
resta, e a novas e bem mais terrveis provas que lhe ser
preciso suportar.
"Agi, pois, para com ele como o fazeis com respeito aos
maus Espritos desencarnados que quereis conduzir ao
bem. Ele no est sob o golpe de uma obsesso, sua
natureza que m e que,
alm disto, se perverteu no meio em que viveu; os
maus Espritos que o assediam no so atrados seno
pela sua semelhana com o seu prprio; medida que
se melhorar, eles se afastaro. S ento a ao
magntica ter toda a sua fora. Dai-lhe conselhos;
explicai-lhe sua posio; que vrias pessoas sinceras se
unam em pensamento para orarem a fim de atrarem
sobre ele influncias salutares.
Se disso se aproveita, no tardar a experimentar os
bons efeitos, porque nisso ser recompensado por uma
melhora sensvel em sua posio."
Esta instruo nos revela um fato importante, o do
obstculo que o estado moral ope, em certos casos,
cura dos males fsicos.
A cura moral do paciente encontrou srias dificuldades;
foi o que motivou a pergunta a seguir, proposta pela
Sociedade Esprita de Paris:
Vm-se, frequentemente, Espritos de m natureza
cederem, muito prontamente, sob a influncia da
moralizao e se melhorarem. Pode-se agir do mesmo
modo sobre os encarnados, mas com muito mais
dificuldade. De onde vem que a educao moral dos
Espritos desencarnados mais fcil do que a dos
encarnados?
O Esprito de Lamennais responde:
Como o Esprito desencarnado v manifestamen-te o
que se passa e os exemplos terrveis da vida, ele
compreende mais depressa o que o exortam a crer ou a
fazer; por isso que no raro ver-se Espritos
desencarnados dissertarem sabiamente sobre questes
que, quando vivos, estavam longe de emocion-los. A
adversidade amadurece o pensamento. Esta palavra
verdadeira sobretudo para os Espritos desencarnados,
que vm de perto as consequncias de sua vida passada.
A negligncia e o preconceito, ao contrrio, triun-fam no
Esprito encarnado; as sedues da vida, e mesmo as
suas decepes, lhe do uma misan-tropia ou uma
indiferena completa pelos homens e as coisas divinas. A
carne lhes faz esquecer o Esprito; uns, essencialmente
honestos, fazem o bem evitando o mal, por amor ao
bem, mas a vida de sua alma est muito perto de ser
nula; outros, ao contrrio, consideram a vida como uma
comdia e esquecem seu papel de homens;
outros enfim, completamente embrutecidos, e ltima
escala da espcie humana, nada vendo alm, no
pressentem nada mesmo, entregando-se, como o
animal, aos crimes brbaros e esquecem sua origem.
Assim uns e outros, pela prpria vida, so arrastados,
ao passo que os Espritos desen-carnados vm,
escutam e se arrependem com mais boa vontade.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SISTEMA CARDIO-CIRCULATRIO 2 parte
SISTEMA VASCULAR
o sistema de tubos por onde corre o sangue, desde que
sai do corao para todo o corpo, volta ao lado direito
do corao, segue at os pulmes e retorna ao corao.
Inicialmente so vasos de maior calibre que vo se
dividindo em vasos mais finos ARTEROLAS - at os
CAPILARES ARTERIAIS. Idem no retorno
CAPILARES VENOSOS, VNULAS e VEIAS.
MICROCIRCULAO a continuidade de
capilares na intimidade dos tecidos, entre as clulas,
onde ocorre todo o sistema de troca de oxignio pelo
gs carbnico e das substncias nutritivas pelas que
devem ser excretadas pelo fgado e pelos rins. A
tambm se formam os edemas e o controle da
manuteno da presso arterial nos estados de choque
(contrao dos capilares), por ser regulado pelo
sistema nervoso simptico.
As veias da grande
circulao trazem o
sangue por uma rede
venosa mais profunda e
outra mais superficial.
HIPERTENSO ARTERIAL
Na altura do
umbigo
Ligado aos
rins e ajuda no
refluxo de
energia
Centro Lombar ou Umbilical
posterior ou Meng mein
Centro lombar
SISTEMA LINFTICO
CIRCULAO LINFTICA - formada pelos vasos
linfticos que se iniciam na intimidade dos tecidos - os
capilares linfticos - absorvendo os lquidos retidos no
espao intersticial , que juntamente com protenas e
glbulos brancos de defesa (macrfagos) formam a
LINFA, que segue por vasos mais calibrosos at o duto
torcico e o duto linftico, que se esvaziam nas veias
subcl-vias. Cerca de trs litros de linfa so devolvidos
circulao sistmica em 24 horas.
Ao contrrio do sangue que possui a bomba cardaca
para impulsion-lo, a linfa circula num sistema que
no fechado e nem tem bomba central; depende
exclusivamente da ao de agentes externos: contrao
dos msculos esquelticos, pulsao dos vasos arteriais
prximos, o prprio volume de linfa dentro dos vasos
linfticos, e a presena de vlvulas, como nas veias, que
impedem o retorno da linfa.
Nos casos de traumas,
obstruo de vasos ou
longos perodos em p, a
linfa fica acumulada entre
os tecidos, provocando
inchao (edema).
O sistema linftico possui trs funes que se
relacionam:
(1) remoo dos fluidos em excessos nos tecido
corporais,
(2) absoro dos cidos graxos (gorduras) nos
intestinos e transporte para a circulao sistmica
(3) produo de clulas de defesa (linfcitos,
moncitos e plasmcitos).
1. PRIMRIOS OU CENTRAIS responsveis pela
produo e maturao de linfcitos.
a) Medula ssea: o local da hematopoese, ou seja, a
gerao dos elementos celulares do sangue, incluindo as
hemcias, os moncitos, os leuccitos
polimorfonucleares (granulcitos), os linfcitos B e as
plaquetas. Produz tambm os precursores dos linfcitos
T que migram para o timo para a maturao.
b) Timo: Thymos, do grego, significa ENERGIA
VITAL. Est localizado na poro anterior e superior
do trax, no mediastino, logo atrs do esterno. Ao
nascimento, pesa de 10 a 35 gramas e at a puberdade
vai aumentando. No adulto
comea a involuir e no idoso
atrofiado, o que colabora para a
diminuio de linfcitos T
(doenas por virus, fungos,
tuberculose, etc.).
LBUL
OS
LOBO
LOBO ESQUER
DIREI DO
TO
2. SECUNDRIOS ou PERIFRICOS onde ficam os
linfcitos B, sensveis aos estmulos antig-nicos,
iniciando as respostas adaptativas.
a) Amgdalas e Adenoides: (tonsilas palatinas e
larngeas) localizadas na garganta, constituindo
grandes agregados de clulas linfoides, que fazem parte
do sistema imune associado a mucosas ou ao intestino.
Quando inflamadas causam as amigdalites e
hipertrofia das adenoides.
b) Linfonodos: so os rgos linfticos mais numerosos
do organismo, cuja funo filtrar a linfa e eliminar
corpos estranhos, como bactrias e vrus. Distribuem-se
na rede de vasos linfticos em locais estratgicos (grupos
inguinais, da pelve, do abdome, do trax, axilares,
cervicais).
Quando h invaso microbiana ou
viral, atrai linfcitos, macrfa-gos e
plasmcitos, provocando aumento e
dor (ngua).
Os linfonodos tambm
podem conter clulas
tumorais:
-primrias = linfomas;
-metstases invasivas;
-metstases distncia.
c) Bao d) Vasos Linfticos
e) Apndice e Placas de Peyer: linfonodos especi-alizados
contendo clulas imunolgicas destina-das a proteo do
sistema gastrointestinal.
5 EMME Tratamento pelo Magnetismo
AIDS Relato de caso Vrtice junho 2012
Paciente masculino, 55 anos, com profunda depresso
iniciada 2 meses aps receber o diagnstico de HIV
soropositivo. Faz tratamento psiquitrico e psicolgico.
Tratamento magntico com TDM-1 por 4 meses, teve
pouco resultado.
Iniciados dispersivos transversais ativantes e calmantes
3 vezes/semana, com muita intensida-de no sistema
imunolgico e endcrino (todos os locais), comeou a
melhorar aps 2 meses.
Centro Lombar ou Meng mein
ou Umbilical posterior
783
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Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 22
Magnetismo curador Alphonse Bouvier
Cap. XII Dos processos
171. Emitir radiaes magnticas uma faculdade
comum a todos, mas o conhecimento dos princpios que
regulam essa emisso e o estudo dos processos que
facilitam as aplicaes constituem a arte de magnetizar.
Se, pois, possvel fazer-se muito bem por simples
intuio, pode-se fazer ainda muito mais conhecendo os
princpios e os processos cujas vantagens nos so
demonstradas pela observao e a experincia.
172. Cumpre estabelecer uma diferena entre os
princpios e os processos: os princpios so imutveis, e os
outros variveis. Deve-se sempre respeitar os princpios e
nunca nos afastarmos deles; de sua aplicao que
depende o poder e a eficcia do magnetismo.
Quanto aos processos, o mesmo no se d: a experincia
tudo, e a prtica pode a cada momento retificar o que
se fazia na vspera.
Deleuze
173. (...) certo que a vontade pe em movimento a fora
magntica e dirige-a, mas isso maneira do pisto que
expele o vapor nos recessos dum mecanismo e regula-lhe
o grau de tenso em seu duplo movimento de
condensao e expanso.
Em apoio dessa impulso reguladora, preciso que
certos processos acessrios acabem de especializar a ao
e conduzam-na para os rgos imediatos.
por meio de processos convenientemente apropriados,
por exemplo, e no somente pela vontade, que se
consegue deslocar uma dor, faz-la descer, acelerar a
circulao em certos pontos, dissipar um ingurgitamento
e cessar uma obstruo.
Casos h em que preciso desde logo atrair as correntes
para as regies inferiores do corpo; outros, pelo
contrrio, nos quais se faz necessrio prolongar a ao
sobre a cabea e o estmago.
Alphonse Bouvier o grande mdium de Lyon
1851 - 1931
ANATOMIA e FISIOLOGIA
METABOLISMO e SISTEMA EXCRETOR
Metabolismo o conjunto de transformaes que as
substncias qumicas sofrem no interior dos organismos
vivos.
Reaes
qumicas
ANABOLIS
MO
Substncia Substncia
simples complexa
(ex:aminocido) (SNTESE) (ex: protena)
GANHA CATABOLISMO
ENERGIA Reaes
ADP+P ATP
(DECOMPOSI
qumicas
Quando o catabolismo supera o anabolismo, o organismo
perde peso (jejum, doenas, tipos de dietas). Se o
anabolismo supera o catabolismo, o organismo cresce ou
ganha peso (sedentarismo, atividades fsicas
direcionadas, dietas).
Se ambos os processos esto
em equilbrio, o organismo
encontra-se em
HOMEOSTASE.
No ser humano o plasma que transporta as
substncias produzidas no metabolismo celular e
que devem permanecer em concentraes na faixa da
normalidade, permitindo o equilbrio dessas
substncias entre o meio interno da clula e o meio
extracelular.
Mecanismos para a manuteno da homeostasia:
1 - Regulao trmica (temperatura corporal):
inclui a pele e a circulao sangunea, mediado
pelo hipotlamo, da respostas de gerar calor pelos
tremores musculares (calafrio) ou de liberar calor
pela maior sudorese atravs da pele.
2 - Regulao qumica:
1) da quantidade de gua e sais minerais (osmola-
ridade): principalmente pelos rins, sob ordens do
hipotlamo e da hipfise na produo do HAD.
2) remoo de resduos metablicos (excreo):
realizados por rgos excretores como rins (ureia),
pulmes (CO2), intestinos.
Ponte Glndul
as do
Hipfise ou suor
Pituitria Receptor
es
PELEde calor
A funo principal do sistema excretor eliminar as
substncias que esto em excesso e reter as necessrias
para manter o equilbrio dinmico, que fundamental
no funcionamento das clulas com o meio, mantendo a
homeostase.
Funciona, portanto, tambm como um filtro.
RINS e SISTEMA URINRIO
Supra
renal Aorta
Rim esquerdo
Rim direito
Artria renal
Ureter Veia renal
Veia Cava
inferior
Bexiga
Vista posterior
Peritnio Msculos
dorsais
Bexiga
Retroperitnio corte transversal
BEXIGA e URETRA
Parnquima renal:
medula e crtex
(filtragem)
Pirmide (medula)
urina
Clices menores
Clices maiores
Pelve renal
Ureter
A unidade funcional do rim o nfron (crtex renal),
constitudo de glomrulo e de tbulos. H um milho de
nfrons em cada rim.
Aumenta o volume de
lquido (plasma) circulante
Retm sdio e
portanto gua
(por osmose)
epiddimo
Milhes de espermatozoides so produzidos a cada
segundo, levando cerca de dois meses
para amadurecer. O volume de 3 a 5 mililitros de lquido
seminal contm cerca de 300 milhes de
espermatozoides. O hormnio testosterona, produzido
nos testculos por estmulo da glndula
hipfise, o responsvel pelo aparecimento dos
caracteres sexuais secundrios: voz, distribuio de
pelos, conformao ssea, etc.
Vesculas ou glndulas seminais localizam-se, uma de
cada lado, por trs da bexiga, no incio da uretra
prosttica e lanam, atravs do ducto ejaculatrio, 60%
da secreo que ir formar o smen.
PRSTATA - pesando em torno de 90g, uma glndula
que envolve a uretra na sua poro inicial e produz uma
secreo que vai compor 30% do lquido seminal, que
tem a funo de transportar os espermatozoides.
A prstata pode sofrer
alteraes de patologia
benigna como infeces
(prostatites) e aumento do
tamanho (hiperplasia) ou
malignas (carcinomas). Esses
tumores, principal-mente os
benignos, podem
823
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MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 23
Obras Pstumas A Segunda Vista
Podem, pois, os mdiuns videntes ser identifica-dos
como as pessoas que gozam da vista espiritual; mas,
seria porventura demasiado considerar essas pessoas
como mdiuns, por-quanto a mediunidade se
caracteriza unicamente pela interveno dos Espritos,
no se podendo ter como ato medinico o que algum
faz por si mesmo.
Aquele que possui a vista espiritual v pelo seu
prprio Esprito, no sendo de necessidade, para o
surto da sua faculdade, o concurso de um Esprito
estranho.
Alphonse Bouvier Magnetismo curador
Vol. 1 - Cap. VII
(...) Constatei o fato pela primeira vez em 1872, sobre
um couraceiro do 11 regimento de guar-nio em
Angers; esse homem, querendo fazer um assalto fora
com seus camaradas casa do encarregado das armas,
ferira-se gravemente na coxa manejando uma bigorna;
a imobilizao forada do membro, em consequncia do
feri-mento, produzira uma pseudo-anquilose na
articulao do joelho, que um tratamento de
muitos meses no logrou reduzir e eu consegui
restituir-lhe o uso da perna em doze dias. Logo que fiz a
imposio da mo sobre o joelho doente a perna tornou-
se dormente e imobilizou-se como se estivesse pregada ao
soalho. Entretanto, no havia insensibilidade, por isso
que logo que eu afastava a mo, desenvolviam-se na
articulao dores intensas que faziam gritar o doente,
como se eu lhe tivesse revolvido o joelho com um ferro
em brasa; e o que notvel quanto mais me
afastava dele, tanto mais as dores tornavam-se
intolerveis; porm cessavam instantaneamente desde
que eu tornasse a colocar a minha mo sobre a parte
doente.
Admirei-me bastante, assim como as pessoas diante
das quais eu operava, de um fenmeno que me parecia
inslito, mas tive depois tantas ocasies de verificar-
lhe a constncia, que hoje no duvido mais da sua
realidade.
O magnetismo, diz Mesmer, produz mais efeito
distncia do que quando aplicado imediatamente; existe
uma corrente que se transmite entre a mo do operador e
o seu paciente.
(Aforismos, 291 e 303)
Homens h que praticam o bem s com um simples
contato; outros h que no fazem menos bem, e que
no necessitam tocar. isto devido sua natureza ou
ao temperamento dos doentes. Os processos se
modificam conforme o temperamento dos
magnetizadores e dos pacientes. (Deleuze)
ANATOMIA e FISIOLOGIA
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
Ovrios
Tubas uterinas ou trompas de Falpio
tero
Canal vaginal
Osso pbis
Bexiga
A estrutura ssea da pelve
feminina mais delgada,
mais aberta e mais
alargada em seus
dimetros, por estar
preparada com finalidade
gestacional, permitindo
melhor acomodao do
tero grvido e do parto.
Sistema reprodutor feminino
Trompa
de ter
Falpio o
ou tuba
uterina
Ovr
io
tero: em torno de 60 a 80 g
Ovrio: cerca de 3 cm de dimetro
Mioma uterino
Mioma um tumor
benigno, formado de
tecido fibroso; o tipo
submucoso costuma
romper e provocar
hemorragia.
Mucosa: revestimento
interno de um rgo.
50% das mulheres tm mioma at
os 50 anos de idade.
Cncer de colo de tero ( = cervical)
o segundo tumor mais frequente na populao
feminina, atrs apenas do cncer de mama, e a quarta
causa de morte de mulheres por cncer no Brasil.
Descobertos facilmente pelo exame preventivo,
o tratamento
precoce (cirrgico)
traz 100% de cura. .
OVRIOS
Ovrio policstico
endomtrio
- ovulao
Hipfi
FSH LH
se
INIBE INIBE
INIB
E
Progesterona
Prepara
para a
CICLO MENSTRUAL: o resultado dos efeitos dos
hormnios estrgeno e progesterona, produzidos
pelos ovrios por estmulo hipofisrio (ciclo
ovariano), sobre o tero e a vagina. Este efeito
mensal e pode ser dividido em trs fases:
-Menstrual: hormnios gonadais em baixa provo-cam a
descamao do endomtrio; o hipotlamo secreta o fator
liberador de hormnio folculo estimulante que ativa a
hipfise a produzir este hormnio e inicia mais um ciclo
ovariano.
- Proliferativa: O FSH da hipfise atua sobre os folculos
primrios e ativa a produo de estrgeno. Este ativa a
maturao de um folculo, que aumenta de volume e
forma o folculo maduro, rico em estrgeno, na superfcie
do ovrio. O estrognio espessa a camada de clulas
proliferativas do endomtrio, aumentando tambm o
nmero de glndulas secretoras e de vasos sanguneos.
Esta fase dura cerca de 12 dias.
- Secretora: O folculo se rompe e o vulo maduro
lanado na cavidade plvica (ovulao) e capta-do pelas
fmbrias da tuba uterina. A hipfise pro-duz o hormnio
luteinizante em maior quantidade, que atua sobre o que
restou do folculo e forma o corpo lteo. Este produz
mais estrgeno e proges-terona que, por feed-back,
inibem a produo de FSH e LH pela hipfise.
Aumentam as glndulas mucosas e alargam-se os vasos
sanguneos para a formao da placenta (se houver
fecundao).
No acontecendo a fecundao, caem os nveis de
estrgeno e progesterona pelo corpo lteo, deixa de
haver suprimento sanguneo adequado, h degenerao
do endomtrio e eliminao
do contedo uterino como fluxo menstrual.
O corpo lteo permanece por 8 a 10 dias, e depois se
degenera e atrofia, formando o corpo branco ou
albicans.
MAMA
Prolacti
na
Progestero
Hormni
na
o
4 meses e
meio
6 meses e
meio
Gestao a termo
FETO em posio ceflica
Compresso dos rgos internos
na gestao avanada.
Posio da implantao da placenta
Descolamento prematuro da placenta
No Magnetismo, os
rgos do sistema
reprodutor esto,
anatmica e
Meng mein
funcionalmente,
interligados ao
perisprito atravs do
centro de fora
Gensico.
856
REGRAS GERAIS
No esquea que o
feto est em
ambiente lquido.
Jornal Vrtice Maro de 2012
Com imensa alegria, informamos que Dandara
completou seu primeiro aninho, para felicidade de seus
pais. A vida mesmo muito maior do que tudo que
conhecemos, no so milagres, no sobrenatural,
necessrio ser humilde, aprender e amar.
A vida maior que a Cincia!
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MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 24
PASSES CONCENTRADOS INDICAES:
- Inflamaes
- Tumores (benignos e malignos)
- Degeneraes de rgos
- Atrofias localizadas
PASSES CONCENTRADOS TIPOS:
- Imposio (mos paradas)
- Longitudinal lento total
em partes do corpo
SISTEMA ENDCRINO
Hipotlamo
Hormnios Reguladores
estimula armazena
Adeno-hipfise Neuro-hipfise
(anterior) (posterior)
HAD
Rins
Ovrios crescimento
Testculos
GLNDULA TIREOIDE
ISTMO
Hormnios tireoidianos:
T3: Tirosina + 3 mol-
culas de iodo.
T4 ou TIROXINA:
Tirosina + 4 molculas de
iodo.
- Calcitonina
TIREOIDE
Hipotlamo
TRH
Hipfise
TSH
Os hormnios tireoidianos atuam no crescimento
fsico e neurolgico e na manuteno do fluxo normal
de energia celular (metabolismo basal). Eles so muito
importantes para o funcionamen-to de rgos como
corao, fgado, rins, ovrios e outros.
A calcitonina faz o clcio do sangue ser aprovei-tado
pelo osso.
HIPERTIREOIDISMO
Metabolismo acelerado,
agitao, insnia,
nervosismo,
tremores,
olhos saltados,
emagrecimento..
Causa mais comum: doena auto-imune; mais
raramente por inflamao da tireoide (tireoidite) ou
tumor na tireoide ou na hipfise.
HIPOTIREOIDISMO
Preguia, lentido, dificuldade de raciocnio,
cansao, pele seca, mixedema, intolerncia a
temperaturas frias, depresso, bradicardia, intestino
preso, ganho de peso, menstruao irregular. Em
crianas, o hipotireoidismo causa retardo mental e do
crescimento.
Em mulheres grvidas, a falta de iodo atinge tambm
o feto, com retardo mental, surdez, mudez e
cretinismo.
Paciente antes e depois do tratamento de hipotireoidismo
Pode ou no ter bcio, dependendo da causa (ex: falta de
iodo).
GLNDULAS PARATIREOIDES
Produzem o
paratormnio, que
atua no meta-
bolismo do clcio e
do fsforo, com
uma maior
reabsoro desses sais nos rins e uma maior retirada do
clcio sseo, levando ao aumento do clcio no sangue. Age
sempre que o clcio baixo.
Metabolismo do clcio: calcitonina X paratormnio
Hipercalcemia: hipotonia muscular esqueltica
generalizada. No msculo cardaco h aumento da fora
contrtil durante a sstole ou mesmo parada cardaca.
Hipocalcemia: os msculos esquelticos voluntrios se
tornam mais hipertnicos (tetania hipocalcmica). O
msculo cardaco se contrai com menos fora.
No Magnetismo, a
tireoide e as
paratireoides esto,
anatmicamente,
Meng mein
interligadas ao
perisprito atravs do
centro de fora
Larngeo.
891
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SISTEMA ENDCRINO 2
SUPRARRENAIS
RINS
Localizadas por sobre os rins, no retroperitnio, de
forma ligeiramente triangular, as suprarrenais possuem,
internamente, duas camadas: o crtex e a medula.
CATECOLAMINA
S
CORTISOL
ESTEROIDES SEXUAIS
Medula Suprarrenal: formada por clulas modifi-cadas
do sistema nervoso simptico. Produz os neuro-
hormnios adrenalina e noradrenalina, liberados por
ao direta de fibras simpticas.
A adrenalina atua no metabolismo da glicose, no
sistema cardiovascular e estimula a hipfise a produzir
o hormnio adrenocorticotrfico (ACTH) que vai atuar
sobre o crtex da suprarrenal.
A noradrenalina atua na fora de contrao da
musculatura cardaca e dos vasos sanguneos.
Crtex Suprarrenal: produz os seguintes hormnios, por
estmulos hipofisrios:
-glicocorticoides
-mineralocorticoides
-esteroides sexuais
ADRENALINA
NORADRENAL
Glicocorticoides: o mais importante o cortisol, que
essencial para a vida e regula ou sustenta uma grande
variedade de funes homeostticas, cardiovasculares,
metablicas e imunolgicas. Seu aumento (por tumor
ou por uso de corticoi-de) provoca o Sndrome de
Cushing, com aumen-to de peso, gordura localizada no
tronco e pesco-o, pele fina e vermelha, estrias, face de
lua cheia, hirsutismo (pelos no corpo), diabetes,
hipertenso arterial.
Sndrome de Cushing
Mineralocorticoides: relacionados com o metabolismo
dos minerais sdio e potssio. O principal a
aldosterona, que atua nos rins aumentando a
reabsoro de sdio (e de gua, por osmose) e a
excreo de potssio. Hiperaldosteronismo,
geralmente por neoplasia suprarrenal, provoca
hipertenso arterial e edema (pela reteno de sdio e
gua) e fraqueza muscular at eventual paralisia, pela
diminuio do potssio.
O hipoaldosteronismo leva a uma perda salina. Pode
ser causado por insuficincia adrenal crnica (Doena
de Addison), hiperplasia congnita de suprarrenal,
etc..
Sintomas: fadiga muscular crnica progressiva, dores,
diarreia, vmitos, emagrecimento, acmulo de ACTH
na pele com hiper-pigmentao, avidez por sal.
A hiperplasia congnita pode ter tambm hirsutismo e
sndrome de Cushing.
Esteroides sexuais adrenais: andrognios
(principalmente testosterona) e estrognios
(estradiol e progesterona) em pequenas
quantidades, em ambos os sexos. Por isso, aumento
da funo do crtex da suprarrenal provoca
hirsutismo.
No Magnetismo, as
suprarrenais esto,
anatomicamente,
interligadas ao
Lombar
perisprito atravs do
centro de fora
Lombar (Meng mein).
903
RESPOSTA SISTMICA AO STRESS
percepo de perigo
antecipao deste
(ansiedade)
traumatismo e/ou
dor
HIPFISE
hipovolemia aguda
hipotenso
anxia
SUPRA TRONCO extremos de
CEREBR temperatura
RENAL AL
hipoglicemia
exerccio fsico
RIM intenso
INIBE SISTEMA
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Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 25
Manual do Estudante Magnetizador
Baro du Potet
Cap. II Os fenmenos magnticos
Efeitos fsicos
Compreendem todas as modificaes fisiolgicas
causadas por um agente magntico sobre os corpos.
Servem para comprovar o efeito do magnetismo, pois
ocorrem sobre os rgos, independentes da vontade.
1 Espasmos:
O passe concentrado na regio do diafragma provoca
riso convulsivo, seguido de sufocao ou de ecloso da
sensibilidade, com um estado de bem estar no habitual.
Podem ocorrer contraes musculares em todo o tronco.
2 Atraes:
Se o fluido magntico impregnar o sistema nervoso do
paciente, ao dirigir as mos para a maior parte do corpo
dele ele atrado como m.
...utilizo nos casos de paralisia. Vi os membros se
moverem por fora desta atrao e os enfermos
acusarem, aps estas experincias, uma flexibilidade que
lhes era desconhecida.
3 Catalepsia:
Esta palavra foi tomada de emprstimo da patologia,
que se caracteriza pelo estado de enrijecimento de
durao varivel, com suspenso da sensibilidade e do
entendimento, devido a uma doena grave.
No magnetismo, pode resultar de passes concentradores
na regio do crebro, mas geralmente necessita ser
provocada pela ao da vontade.
No brinque com estes instrumentos. Considere os
fenmenos que se desenvolvem, como tendo um
significado.
Para fazer cessar, faa dispersivos ou sopro frio sobre o
epigstrio ou sobre o corao e o paciente entrar em
estado sonamblico comum.
4 Imobilidade:
Pode ser provocada pela vontade do magnetizador em
paciente impregnado dos seus fluidos.
5 Insensibilidade:
Pode ser provocada pela emisso de grande quantidade
de fluido magntico sobre um local do corpo, associada a
uma vontade enrgica. O paciente pode ento ser
submetido a uma cirurgia e nada sentir. Porm, ao
acordar, sentir as dores normais, dependentes do
ferimento.
ANATOMIA e FISIOLOGIA SISTEMA
ENDCRINO
PNCREAS
mando o
ducto
pancretico
principal.
Este duto principal se encontra com o duto coldoco,
vindo da vescula trazendo a bile, e se abre no
duodeno na papila duodenal, na sua funo de
glndula de secreo externa para o
processo
digestivo dos
alimentos.
PNCREAS ENDCRINO EXCRINO
As enzimas
digestivas
produzidas
no pncreas
so a lipase, a
pancrease e a
amilase.
PNCREAS EXCRINO
glicose deposita-se no
fgado como glicognio
Glicemia diminui
(ao hipoglicemiante)
PNCREAS Hipoglicemia
desdobra o glicognio do
fgado em glicose
Glicemia aumenta
(ao hiperglicemiante)
Hiperglicemia
produo
de insulina
Joga glicose
no sangue
retira a
glicose
do sangue
Produo
de glucagon
Hipoglicemia
A somatostatina tem a funo inibitria sobre as
outras clulas pancreticas e sobre o peristaltismo
digestivo.
produzida pelas clulas delta do pncreas, pelas
clulas do epitlio intestinal e pelo hipotlamo.
Inibe a produo do hormnio do crescimento na
hipfise (GH), de insulina e de glucagon.
A liberao dos hormnios pancreticos est sob controle
qumico, hormonal e do sistema nervoso autnomo.
- controle qumico: pela taxa de glicemia .
- controle hormonal: os alimentos no trato digestivo
provocam a liberao de hormnio (incretina) que
estimulam a liberao de insulina.
Controle autnomo:
- o parassimptico ativa a liberao de insulina;
- o sistema simptico ou a produo de adrenalina e
noradrenalina diretamente pela suprarrenal aumentam a
liberao de glucagon e inibem a liberao de insulina.
Inibe
Exerccio insulina Aumento
fsico
de glicose
Adrenalina no sangue
Estimula
STRESS glucagon
DIABETES MELLITUS
Urina doce.
Nveis de glicemia acima do normal.
Rim excreta o excesso = glicosria
Causas bsicas:
-insulina insuficiente
-resistncia insulina (alteraes genticas)
-sobrecarga de glicose levando a desgaste das
clulas beta do pncreas
Sintomas iniciais: emagrecimento (tipo I), fraqueza,
excesso de sede e fome, urina com frequncia,
dificuldade na cicatrizao de leses.
Por ser pouco sintomtico, o diabetes, na maioria das
vezes, permanece sem diagnstico e sem tratamento
por alguns anos favorecendo complicaes no corao,
nos rins, no sistema arterial e no crebro, juntamente
com outras co-morbidades (hipertenso arterial, por
ex).
Diabetes Infanto-Juvenil (ou Tipo I, ou Insulino
Dependente, ou Diabetes Imunomediado):
935
Tratamento do diabetes pelo Magnetismo:
concentrados ativantes no pncreas,
transversais no centro de fora esplnico,
transversais no centro de fora gstrico,
terminando com longitudinais dispersivos gerais e
longitudinais.
"Vs sois deuses!
Podeis fazer o que fao e muito mais.
Jesus (Joo 10:34 e 14:12).
Sociedade Esprita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinrio
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 26
Manual do Estudante Magnetizador
Baro du Potet
Cap. II Os fenmenos magnticos
Efeitos morais
1 Sonambulismo
2 xtase
Sintomas do sonambulismo
- Imobilidade das feies
- Mudana da colorao da face
- Batimento frequente das plpebras
- Olhar brilhante imvel caracterstico (olhar alm)
* Percebe-se que o magnetismo penetrou no crebro
quando um ligeiro sobressalto acontece na borda da
plpebra superior; a partir deste momento, continuando
a magnetizar, sabe-se que surgiro os fenmenos
magnticos.
s vezes o
sonambulismo pre-
cedido de fenmenos
singulares: a alma tem
prazer em sentir e
observar o fluido
magntico penetrar nos
rgos fsicos e depois,
anseia pela liberdade.
ESTADO MAGNTICO e CRISE MAGNTICA
Estado magntico aquele no qual se encontra o doente
desde o momento em que sente os primeiros sintomas
da magnetizao at aquele onde ela torna-se intil
pelo retorno sade.
Crise magntica um efeito aparente que se declara
durante o estado magntico (sonambulismo, dores
antigas retornam a cada movimento do magnetizador,
sudorese, espasmos, sono, etc.).
Alphonse Bouvier Magnetismo Curador 1 parte
Cap. 5 Das Causas.
(...) Qualquer tratamento magntico tende a trazer um
esforo da Natureza contra a molstia. A ao magntica,
pelo aumento de atividade que d s funes, pela
tonicidade maior que procura dar aos rgos, contribui
para dissipar as obstrues, para dissolver e evacuar os
elementos que as constitu-am, e concorre, assim, para o
restabelecimento da harmonia em todas as partes do
organismo.
s evolues vitais que provocam na economia, essas
transformaes mais ou menos profundas, que se
denominam crises.
Entrada e aque-
cimento do ar
inalado, protege
contra corpos
estranhos
(mucosa ciliada,
secreo de muco,
espirros)
Mucosa rica em clulas glandulares produtoras de
muco, intensamente vascularizada e inervada, com a
finalidade de umidificar e aquecer o ar. Esta cavidade
se comunica com os seios paranasais (frontal, maxilar e
esfenoidal) atravs de orifcios de drenagem para
secrees. No teto da cavidade nasal encontra-se a
mucosa olfativa e o bulbo olfatrio originando a o
NERVO OLFATRIO (responsvel pela sensao do
OLFATO).
NARINA CORTE ANTEROPOSTERIOR
As
conchas
ampliam
a rea de
contato
do ar
stio do
seio
RINITE
FARINGE: uma estrutura muscular, em regio
posterior da cavidade bucal, comum aos
aparelhos digestivo e respiratrio.
LARINGE
Canal muscular e cartilaginoso, areo, entre o
laringofaringe e a traqueia.
Osso hioide
Na entrada da
laringe h uma
dobra de mucosa
fixa no anel
Cordas vocais falsas
Cordas vocais
cartilaginoso que,
verdadeiras
com a passagem do
ar, produz os sons
vocais: so as
PREGAS ou
CORDAS VOCAIS.
TRAQUEIA
A traqueia coberta por
uma mucosa mui-to
irrigada de sangue, rica
em glndulas
produtoras de muco e
de clulas ciliadas, que
carreiam para o
exterior partculas
estranhas junto com o
muco.
TRAQUEIA e BRNQUIOS
Brnquios e bronquolos
Com a ramificao, as cartilagens de reforo so
gradualmente substitudas por msculo liso e fibras
elsticas. Intensamente inervado pelo sistema
simptico e parassimptico, esta estrutura sem anis
cartilaginosos, mais responsiva aos estmulos
alergnicos sofrendo espasmo e provocando as crises
de dificuldade respiratria (dispneia) nos processos de
asma e bronquites.
Brnquio
Bronquolo
Alvolo
ALVOLO: a unidade respiratria do sistema.
Os alvolos formam um conjunto de pequenos sculos
(como um cacho de uva), no final dos ductos alveolares,
constitudo de membrana epitelial envolvida por
capilares arteriais e venosos, e onde se d a troca gasosa
de oxignio e gs carbnico, mantendo assim a vida. Os
alvolos se mantm distendidos pela presena de uma
protena produzida pelas clulas da membrana alveolar
chamada SURFACTANTE.
Para a Veia
pulmonar
da Artria
pulmorar
bronquolo
HEMATOSE
alvolos
PULMES
PULMES so os rgos respiratrios propria-mente
ditos, localizados no trax, separados por um espao
chamado MEDIASTINO e divididos em lobos. O lobo
superior do pulmo esquerdo
contm um prolon-
gamento anterior
que corresponde
fuso do lobo mdio,
chamado LNGULA.
LOBO
SUPERIOR LOBO
LOBO MDIO SUPERIOR
PULMO PULMO
ESQUERDO
DIREITO
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 27
TCNICA de IMPOSIO por IMPACTO
Trata-se de uma imposio que atinge todos os nveis do
centro vital em atendimento (ativante, mdio e
calmante). Aplica-se assim: eleva-se ou distancia-se a
mo do centro vital do paciente, na linha imaginria que
segue do centro vorticoso, de forma perpendicular, at a
distncia de aproxima-damente 1 metro e arremessa-se a
mo na direo do corpo do paciente, seguindo a linha
perpendi-cular citada.
Isso feito de forma rpida, quase violenta, como se fosse
ser dado um grande tapa no local do centro vital. Como a
mo, a rigor, no sai da linha do centro vital, ele , por
isso mesmo, uma imposio, logo uma tcnica
concentradora, e como ela atinge, de forma brusca e
intensa, o centro vital em todos os nveis (do calmante ao
ativante) ele impactante e costuma ser muito til em
casos de descongestionamento.
Passe auricular
Nvel 2:
Com atendimento s do dorsal superior
melhoraram 34%.
Com atendimento do dorsal total (superior e
inferior) - melhoraram 69%.
- Pacientes entrando no nvel 3 - 77%.
- Pacientes com atendimento inicial no circuito
anterior ( 20 semanas ) - 25%.
Observao: Trs pacientes no nvel 2 j sem
sintomas fsicos.
CONCLUSES:
1 Os centros de fora bsico e gensico so os
pilares da circulao (elo de ligao dos circuitos
anterior e posterior).
2 Com o atendimento no bsico, o gensico
harmoniza.
3 Em funo do resultado, a sequncia ideal
atender primeiro o circuito posterior.
4 Na tcnica com atendimento acumulativo, o
efeito melhor.
5 Tambm nos problemas circulatrios esto
presentes os processos obsessivos.
6 - Durante atendimento no nvel 3, os sintomas
fsicos vo desaparecendo, mas ainda existem
centros de fora em desarmonia que devem ser
harmonizados.
7 O tratamento demorado em razo da falta de
frequncia e da indisciplina dos pacientes (alimentao,
falta de exerccio, comportamento, postura,
sedentarismo, avitaminose, mau uso da gua
fluidificada e a mudana de conduta).
8 Quantos problemas j podem ser sanados ou se
pode dar uma condio melhor de vida nos casos em
que o estgio j est muito avanado: tromboses,
ulceraes, varicoceles, hemorroi-das, varizes vaginais.
Quantas cirurgias e amputaes podem ser evitadas!
TRATAMENTO de INCHAO nas PERNAS (Jacob)
1 - Passes longitudinais lentos nas pernas, tanto
prximos como a meia-distncia, sempre com
dispersivos intercalados.
2 - Os rins pedem ajuda. Isso tanto pode ser dado via
esplnico como diretamente sobre os rins. Concentrar e
dispersar os rins, o esplnico e sobre o fgado.
3 Sifo: dispersivos longitudinais nos membros
inferiores.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
NERVOS PERIFRICOS ou RAQUIDIANOS
Torcica
Lombar
TRECHO da MEDULA ESPINHAL
DOR CITICA
HERPES ZOSTER
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 29
A VONTADE
Redao do Momento Esprita,
com base no cap. XX, pt. 3, do livro
O problema do ser, do destino e da dor,
de Lon Denis, ed. FEB.
Lon Denis
(1846-1927)
ANATOMIA e FISIOLOGIA
Esboo de Tratamento:
Disperses nas seguintes regies, observando a
convenincia de concentraes e intensificando-as na
medida do progresso do tratamento:
1) Esplnico e Cardaco, intercalando com longitudinais
dispersivos at os ps
2) Coronrio, Frontal e Larngeo, intercalando com
longitudinais dispersivos at os ps
3) Regies desarmnicas do encfalo: pineal,
hipotlamo, diencfalo, hipfise, cerebelo; tronco
enceflico e medula espinhal.
4) Longitudinais dispersivos ativantes e calman-tes at
os ps.
5) Longitudinais dispersivos ativantes e calman-tes nos
membros superiores e inferiores.
6) Umeral e Bsico, intercalando com perpendi-culares
dispersivos at os ps.
MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
GRUPO de ESTUDO
ANO 2 2015
AULA 30
GNESE Cap. XIV Os Fluidos
27. Necessariamente incompleta e imperfeita a vista
espiritual nos Espritos encarnados e, por
conseguinte, sujeita a aberraes. Tendo por sede a
prpria alma, o estado desta
h de influir nas percepes que aquela vista faculte.
Segundo o grau de desenvolvimento, as
circunstncias e o estado moral do indivduo, pode
ela dar, quer durante o
sono, quer no estado de viglia:
1 a percepo de certos fatos materiais e reais, como o
conhecimento de alguns que ocorram a grande
distncia, os detalhes descritivos de uma
localidade, as causas de uma enfermidade e os remdios
convenientes;
2 a percepo de coisas igualmente reais do
mundo espiritual, como a presena dos Espritos;
3 imagens fantsticas criadas pela imaginao,
anlogas s criaes fludicas do pensamento.
Estas criaes se acham sempre em relao com as
disposies morais do Esprito que as gera. assim
que o pensamento de pessoas fortemente imbudas de
certas crenas religiosas e com elas preocupadas lhes
apresenta o inferno, suas fornalhas, suas torturas e
seus demnios, tais quais essas pessoas os imaginam.
s vezes, toda uma epopia. Os pagos viam o
Olimpo e o Trtaro, como os cristos vem o inferno e
o paraso.
Se, ao despertarem, ou ao sarem do xtase, conservam
lembrana exata de suas vises, os que as tiveram
tomam-nas como realidades confirmativas de suas
crenas, quando tudo no passa de produto de seus
prprios pensamen-tos. Cumpre, pois, se faa uma
distino muito rigorosa nas vises extticas, antes que
se lhes d crdito. A tal propsito, o remdio para a
excessiva credulidade o estudo das leis que regem o
mundo espiritual.
GNESE Cap. XIV Os Fluidos
CATALEPSIA. RESSURREIES
29. A matria inerte insensvel; o fluido perispir-tico
igualmente o , mas transmite a sensao ao centro
sensitivo, que o Esprito. As leses dolorosas do corpo
repercutem, pois, no Esprito, qual choque eltrico, por
intermdio do fluido perispiritual, que parece ter nos
nervos os seus fios condutores.
o influxo nervoso dos fisiologistas que, desco-
nhecendo as relaes desse fluido com o princpio
espiritual, ainda no puderam achar explicao para
todos os efeitos.
A interrupo pode dar-se pela separao de um
membro, ou pela seco de um nervo, mas, tambm,
parcialmente ou de maneira geral e sem nenhuma
leso, nos momentos de emanci-pao, de grande
sobreexcitao ou preocupa-o do Esprito.
Nesse estado, o Esprito no pensa no corpo e,
em sua febril atividade, atrai a si, por assim dizer, o
fluido perispiritual que, retirando-se da superfcie,
produz a uma insensibilidade momentnea. Poder-
se-ia tambm admitir que, em certas circunstncias,
no prprio fluido perispiritual uma modificao
molecular se opera, que lhe tira temporariamente a
propriedade de transmisso.
por isso que, muitas vezes, no ardor do combate, um
militar no percebe que est ferido e que uma pessoa,
cuja ateno se acha concentrada num trabalho, no
ouve o rudo que se lhe faz em torno. Efeito anlogo,
porm mais pronunciado, se verifica nalguns
sonmbulos, na letargia e na catalepsia. Finalmente, do
mesmo modo tambm se pode explicar a
insensibilidade dos convulsionrios e de muitos
mrtires. (RE, janeiro, de 1868: Estudo sobre os
Aissaouas.)
INSTRUES PRTICAS SOBRE O MAGNETISMO
Joseph Philippe Franois Deleuze - Cap. 4
A gua magnetizada um dos agentes mais poderosos e
mais saudveis que se pode empregar. Faz-se beber aos
enfermos com quem est estabelecida a relao, seja
durante as refeies, seja durante os intervalos das
mesmas. (...) excita a transpirao e as evacuaes, a
circulao do sangue, fortifica o estmago, diminui as
dores e pode substituir medicamentos.
Pode se magnetizar uma garrafa de gua em 2 a 3
minutos; um copo de gua em um minuto; mas ser
infrutfera se no for empregada com ateno e
vontade determinada. Se o magnetizador conceder a
esse meio toda a confiana que merece, poupa-se de
muita fadiga, a seus enfermos de muitos remdios e
aceleraria a cura. o melhor remdio nas
convalescenas. Usada tambm via externa, para
feridas e problemas oculares.
A gua que se faz beber ao enfermo deve estar
magnetizada sempre pelo mesmo magnetizador que faz
o tratamento. Isto consequncia do princpio de que
um enfermo no deve ser magnetizado por pessoas que
no estejam em relao com o primeiro magnetizador,
para no mesclar a ao de fluidos diversos.
Os sonmbulos identificam bem essa diferena e muitas
vezes a mescla lhes insuportvel.
Para que a gua magnetizada aja sobre o enfermo
necessrio que este tenha estabele-cido a relao.
Tambm se pode magnetizar alguns alimentos,
especialmente os lquidos, como caldos, leite, etc.. Na
intolerncia ao leite, h benefcios se este for
magnetizado.
O efeito da magnetizao dura vrios dias, at
algumas semanas.
JURAMENTO do MAGNETIZADOR
Aubin
Gauthier
Juro ocupar-me exclusivamente da sade dos doentes que
se confiarem aos meus cuidados; de auxiliar neles a
Natureza, sem jamais contrari-la, de defend-los contra
todas as aes imprudentes ou nocivas; juro que nunca
exporei os sonmbulos em espetculo, nem nunca farei com
eles experincia alguma contrria sua cura. Tudo o que
me for dito, em sonambulismo e que no precisar ser
repetido permanecer em segredo para todos e para mim. Se
em minha prtica, eu descobrir alguma maneira de fazer o
mal, no a divulgarei; recusarei a ensin-la a quem me
pedir o contrrio. (...)
RGO da VISO
Conjuntiva
Palpebral
Conjuntiva bulbar
FISIOLOGIA da LGRIMA
Mdia (Vascular):
vea (coroide), iris e
corpo ciliar.
Interna (Nervosa):
retina.
Crnea
protuberante e totalmente transparente. Tem uma
curvatura acentuada para convergir os raios paralelos,
que vm do infinito, at um ponto da retina (fvea
central). Sua espessura central de 0,6mm. e a perifrica
de 1,3mm.; seu dimetro mdio de 12mm.
Esclertica ou
esclera
o conhecido
" Branco do Olho "
CORIDE ou VEA
Humor
aquoso
ris
e Presbiopia
(vista cansada)
Astigmatismo
Corpo Vtreo ou Humor Vtreo
ou
fvea
Retina
Membrana fina e transparente que envolve interna-
mente o globo ocular (desde o nervo ptico at o corpo
ciliar), composta de milhares de clulas
nervosas fotos-
sensoras ou
fotorreceptoras,
de dois tipos: Disco ptico
cones e ou
Ponto cego
bastonetes.. (onde chega
o Nervo
Fvea Central
Localizada no fundo da retina, onde h o encontro focal
dos raios paralelos que penetram no olho. A acuidade
visual, nela obtida, de 100% (maior concentrao de
cones, basicamente de trs ti-pos, um para cada cor:
verde, amarela e vermelha.
GLAUCOMA
Caso apresentado no 5 EMME, por Chirles Melo,
fundadora e Presidente do Grupo "Cantinho de Luz",
em Peabody,/Massachusetts.
JORNAL VRTICE ANO V, n. 01 - junho - 2012
Os ossculos convertem
mecanicamente as vibraes
Ccle
do tmpano em ondas de a
presso que so
amplificadas no fluido da
cclea (ouvido interno).
Ondas sonoras
pelo ar
(conduto
lquido
OUVIDO Cclea Janela oval
INTERNO Janela redonda
Labirinto
Nervo coclear
Nervo vestibular