Experimento Dilatação Linear

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Universidade Federal do Recncavo da Bahia

CETEC Centro de Cincias Exatas e Tecnolgicas

RELATRIO EXPERIMENTAL DE FSICA II


Determinao do Coeficiente de Dilatao Linear

Equipe: Genildo Souza das Virgens

Naiara Carvalho

Maria Jane

Relatrio elaborado como


exigncia parcial da disciplina de Fsica
Experimental II, ministrada pelo
professor Genilson Melo, do curso de
Engenharia Sanitria e Ambiental, da
Turma P14.

Cruz das Almas-BA

2016
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NDICE

1. OBJETIVOS............................................................................................... 03
2. INTRODUO TERICA.......................................................................... 04
3. MATERIAS UTILIZADOS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL............ 06
3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.................................................... 06
3.1.1 PARTE 2: PNDULO SIMPLES................................................ 06
4. RESULTADOS........................................................................................... 06
i. TABELAS................................................................................................ 06
ii. GRFICOS............................................................................................. 07
iii. CLCULOS........................................................................................... 08
5. ANLISES E CONCLUSES.................................................................... 11
6. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................... 11
7. QUESTES............................................................................................... 12
7.1 PARTE 2: Pndulo simples.................................................................. 12

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1. OBJETIVOS

Ao final do experimento o estudante dever ser capaz de:

Para pndulo simples:


o Relacionar a variao de comprimento sofrida por um corpo de prova,
em funo do seu comprimento L0, para uma mesma variao de
temperatura t.
o Relacionar a variao do comprimento sofrida por uma barra em funo
do comprimento inicial da mesma.
o Determinar o coeficiente de dilatao linear de uma barra.

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2. INTRODUO TERICA

A termodinmica a parte da termologia que estuda as leis que regem os


fenmenos relacionados com o trabalho, energia calor e entropia, e as leis que
governam os processos de converso de energia. A temperatura um dos fatores
centrais da termodinmica.

Os slidos possuem formas e volumes especficas, pois as molculas que


formam so ligadas fortemente e quase no se movimentam permanecendo
praticamente estticas. Uma das maneiras de aumentar ou diminuir as suas
dimenses de superfcie e volume quando ocorre variao de temperatura.

Esse fenmeno conhecido com dilao trmica desempenha um papel


importante em numerosas aplicaes.

A dilatao de um corpo pelo aumento da temperatura consequncia da


agitao das partculas do corpo aps o aquecimento, causam maior separao entre
as molculas, fazendo assim com que o corpo sofra dilatao.

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3. MATERIAS UTILIZADOS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1. Materiais Utilizados

Dilatmetro linear de preciso;


Termmetro 10 C a + 100 C;
Balo volumtrico de 300 ml;
250 ml de gua;
Fonte trmica (lamparina);
01 corpo de prova;
Uma pina de 70 mm com mufa;
Conjunto conector dos dissipadores;
Uma rolha com funo longitudinal;

3.2. Procedimento Experimental

Inicialmente certificou-se o comprimento dos corpos de prova, cada um


material diferente e temperatura ambiente.
Em seguida determinou-se a temperatura inicial da gua dentro do balo
volumtrico que apresentava 29 C.
Ajustou-se a haste, ligando ao relgio comparador que estava regulado em
0,00mm. Logo aps a gua foi aquecida gradativamente elevando-se a sua
temperatura no qual a evaporao passava por dentro da haste que
consequentemente, aumentava tambm a sua temperatura. Por fim observou-se que
a dilatao da haste ao dado movimento se estabilizava. E justamente nesse
momento certificava-se da temperatura final indicada no termmetro e a variao do
comprimento da haste.
Repetiu-se esses mesmos procedimentos para cada tipo de haste nas
posies 500 milmetros (mm), 400 milmetros (mm) e 300 milmetros (mm).

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4. RESULTADOS

i. TABELAS E CLCULOS

Tabela 01 Dados obtidos para a haste 1.

L0 da haste Temperatura Temperatura Variao de Variao de (C-1)


(mm) inicial mdia final mdia temperatura comp. da
(C) (C) (C) haste (mm)
500 29 102 73 17 4.65 x 10-6
Haste 1 400 29 103 74 23 7.77 x 10-6
cu 300 29 102 73 22 1.00x10-5

Clculo para determinao do coeficiente de dilatao trmica atravs da


mdia para a haste 1.

/L0 1.7104 /0.500


= = = 4.65 x 10-6
73

/L0 2.3104 /0.400


= = = 7.77 x 10-6
74

/L0 2.2104 /0.300


= = = 1.00 x 10-5
73

Tabela 02 Dados obtidos para a haste 2.

L0 da haste Temperatura Temperatura Variao de Variao de (C-1)


(mm) inicial mdia final mdia temperatura comp. da
(C) (C) (C) haste (mm)
500 29 103 74 19 5,13x10-6
Haste 2 400 29 103 74 39 1,31 x10-5
ao 300 29 103 74 25 1,12 x10-5

Clculo para determinao do coeficiente de dilatao trmica atravs da


mdia para a haste 2.

6
/L0 1.9104 /0.500
= = = 5.13 x 10-6
74

/L0 3.9104 /0.400


= = = 1.31 x 10-5
74

/L0 2.5104 /0.300


= = = 1.12 x 10-5
74

Tabela 03 Dados obtidos para a haste 3.

L0 da haste Temperatura Temperatura Variao de Variao de (C-1)


(mm) inicial mdia final mdia temperatura comp. da
(C) (C) (C) haste (mm)
500 29 103 74 33 8,92x10-6
Haste 3 400 29 102 73 42 1,43 x10-5
lato 300 29 103 74 43 1,93 x10-5

Clculo para determinao do coeficiente de dilatao trmica atravs da


mdia para a haste 3.

/L0 3.3104 /0.500


= = = 8.92 x 10-6
74

/L0 4.2104 /0.400


= = = 1.43 x 10-5
73

/L0 4.3104 /0.300


= = = 1.93 x 10-5
74

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Determinao do coeficiente de dilatao trmica atravs da mdia

Utilizando a frmula: L = L0T, tem-se:

Haste 1 Haste 2 Haste 3


1 (10-6 C-1) 2 (10-6 C-1) 1 (10-6 C-1)
4.65 x 10-6 5,13x10-6 8,92x10-6
7.77 x 10-6 1,31 x10-5 1,43 x10-5
1.00x10-5 1,12 x10-5 1,93 x10-5

Fazendo-se a mdia dos valores dos coeficientes, e dos respectivos desvios padro
tem-se:

Material mdio (10-6 C-1) Desvio padro ()


Haste 1 7,47x10-6 2,19 x10-6
Haste 2 9,81x10-6 3,40 x10-6
Haste 3 1,42x10-5 4,24 x10-6

Sabendo que cu 1,7x10-5 C-1, Fe 1,2x10-5 C-1 e lato 2,0x10-5 C-1. Compare o valor
obtido experimentalmente com o valor terico fornecido acima atravs do erro
percentual dado por:

| |
% = %

Para haste 1 (Cobre)

5 6
| | |,10 ,10 |
% = % % = 5 % % = , %
,10

% = %

Para haste 2 (ao)

5 6
| | |,10 ,10 |
% = % % = 5 % % = , %
,10

% = %
8
Para haste 3 (lato)

5 5
| | |,10 ,10 |
% = % % = 5 % % = , %
,10

% = %

Observou-se que a diferena do valor do coeficiente dos materiais comparando o


valor terico com o experimental apresentou-se muito distante um do outro.
Possivelmente se deve a erros nas medidas, como anotar o valor lido no dilatmetro
sem ter esperado a devida estabilizao.

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5. ANLISE E CONCLUSES

Notou-se que todas as hastes sofreram dilatao e que os coeficientes de cada


material (cobre, ao e lato) calculado, no se aproximou do valor terico houve uma
grande discrepncia, visto que cada material tem um coeficiente de dilatao
diferente, isso ocorre devido a que cada material possuem estruturas molculas
diferentes, foras intermoleculares que apresentam diferenas de material para
material.
Observou-se que a dilatao dos materiais utilizados, est proporcionalmente
relacionada com a temperatura aplicada no experimento, pois quando ocorre o
aumento da temperatura, a energia e a amplitude das vibraes entre as molculas
tambm aumentam. A expanso trmica deve-se a mudana na separao entre os
tomos dos constituintes do material, a medida que os tomos se afastam, todas as
dimenses aumentam.

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