Controle Ma
Controle Ma
Controle Ma
Prticas de CONTROLE
SISTEMA DO PNDULO AREO
Recife
Junho,2017
Davyson Rafael da Silva Macena
Maira Farias de Andrade Lira
Matheus Henrique Ventura Ferreira
Prticas de CONTROLE
SISTEMA DO PNDULO AREO
Recife
Junho,2017
Sumrio
Sumrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1 INTRODUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1 Fase de planejamento dos experimentos - Prtica 4 . . . . . 5
1.1.1 Objetivos da Atividade referente a Prtica 4 . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Realizao dos experimentos para obteno da funo trans-
ferncia - Prtica 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.2.1 Objetivos da Atividade referente a Prtica 5 . . . . . . . . . . . . . 7
1.3 O controle de posio da haste num aeropndulo - Prtica 6 8
1.3.1 Objetivos da Atividade referente a Prtica 5 . . . . . . . . . . . . . 8
2 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1 Fase de planejamento dos experimentos - Prtica 4 . . . . . 9
2.1.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1.2 Modelagem baseada nas Leis de Newton . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1.3 Experimentos usando uma funo Degrau . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1.4 Sinal PRBS a partir do experimento usando a funo degrau . . . . 17
2.2 Realizao dos experimentos para obteno da funo trans-
ferncia - Prtica 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2.2 Sobre o processo de aquisio de dados . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2.3 Seleo dos sinais utilizados na prtica 5 . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.4 Implementao dos dados no System Identif ication T ool . . . . 23
2.2.5 Estimativa de diversas funes transferncia . . . . . . . . . . . . . 25
2.2.6 Funo transferncia a ser utilizada na Prtica 6 . . . . . . . . . . 26
2.2.7 Compensador para atingir as especificaes . . . . . . . . . . . . . 28
2.3 O controle de posio da haste num aeropndulo - Prtica 6 29
2.3.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3.2 Por que usar um controlador P ID? . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
SUMRIO 3
3 DIFICULDADES ENCONTRADAS . . . . . . . . . . . . . . 37
3.1 Fase de planejamento dos experimentos - Prtica 4 . . . . . 37
3.2 Realizao dos experimentos para obteno da funo trans-
ferncia - Prtica 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.3 O controle de posio da haste num aeropndulo - Prtica 6 38
4 CONCLUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.1 Fase de planejamento dos experimentos - Prtica 4 . . . . . 39
4.2 Realizao dos experimentos para obteno da funo trans-
ferncia - Prtica 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
4.3 O controle de posio da haste num aeropndulo - Prtica 6 40
5
1 Introduo
usando componentes simples, uma aplicao prtica para que possam ser testadas
e comparadas diversas estratgias de controle alternativas.
Na primeira prtica relacionada rea de Engenharia de Controle, foi feita
uma anlise inicial do modelo pndulo areo a partir da Lei de N ewton. Um
pndulo areo tpico um dispositivo fsico que se consiste em uma haste que se
desloca angularmente em torno de uma outra haste vertical fixa em relaco a uma
base, sendo que em suas extremidades, esto localizados um contrapeso e um motor
portando uma hlice.
Segue no primeiro captulo do desenvolvimento o modelo analtico do pndulo
areo, bem como as informaes coletadas nos experimentos, com os respectivos
grficos, alm de sinais P RBS que sero utilizados na segunda prtica.
2 Desenvolvimento
X
d2 H
M0 = (2.1)
dt2
d2
Pa sen Mat Pm bsen + Fe b = Jt (2.2)
dt2
Desprezando o atrito Mat :
d2
(Pa Pm b)sen + Fe b = Jt 2 (2.3)
dt
Considerando (Pa Pm b) = T , tm-se:
d2
Jt T sen Fe b = 0 (2.4)
dt2
Observa-se que = (t) e Fe = Fe (t). Assim, a expresso anterior uma
d2 x
EDO de segunda ordem no domnio do tempo. Usando a notao 2 = x, tm-se
dt
que:
T Fe (t)b
sen(t) =0 (2.5)
Jt Jt
Como a equao acima no linear, linearizada atravs da srie de Taylor
para um ponto de equilbrio. 0 = 0 = 0 e = 60o . utilizado 60o porque a nossa
referncia para ser 30o com a horizontal, nesse caso a referncia com a vertical,
portanto utiliza-se 60o . E aplicando a transformada de Laplace:
T b
s2 (s) (s) = F (s) (2.6)
2Jt Jt
Portanto a funo transferncia do modelo matemtico :
b
(s)
= 2 Jt T (2.7)
F (s) s 2Jt
grfico tende a estabilizao (Y=478). Com esses pontos e sabendo que o vetor
simout tinha 751 valores salvos nele, ou seja, 751 amostras, foi realizado o seguinte
script para obter um grfico normalizado.
s
fs = encontra-se: 0, 52s < Ts < 0, 65s e 1, 54Hz < fs < 1, 92Hz.
2
Para encontrar o valor de tr , tempo de subida (do ingls Rising Time),
analisa-se o grfico normalizado no M AT LAB usando a funo cursor, como
utilizado para analisar o Td , encontrando um valor de 2, 68s de 0-1 e 0, 78 de 0,1-0,9.
O tempo de assentamento utilizando um critrio de 2% de 10, 54s.
Fazendo uma anlise qualitativa do grfico gerado a partir dos dados do
experimento pode se ver que graas a baixa potncia utilizada no h muitos rudos,
mas tambm ele demora para estabilizar em 30o , mostrado atravs do tempo de
assentamento.
Porm como o pndulo apresentou problemas no sistema eletrnico, o grupo
ficou impossibilitado de continuar com os testes que seriam relacionados a prtica
seguinte, por isso foi acertado com um professor que seriam utilizados os dados
de outro grupo para no haver problemas com a continuidade do projeto. Por tal
motivo, tambm ser analisado os dados recebidos pelo outro grupo.
Os dados recebidos do outro grupo foram que os testes foram efetuados
2.1. Fase de planejamento dos experimentos - Prtica 4 15
utilizando 17V com potncia de 85W e o ngulo que foi escolhido tambm foi de
30o . Para poder fazer a anlise grfica, o grupo recebeu um vetor Saida3Step_45
que possui 911 amostras, encontrado usando a mesma metodologia apresentada
anteriormente. Ao plotar o vetor recebido se obtm:
s
faixa entre 8 e 10. Sendo assim: 8 < < 10. Ento o valor de s se encontra entre
d
2
23, 8rad/s e 29, 8rad/s. Com o valor de s se encontra Ts e fs . Usando Ts =
s
s
e fs = encontra-se: 0, 21s < Ts < 0, 26s e 3, 84Hz < fs < 4, 76Hz.
2
Para encontrar o valor de tr , tempo de subida (do ingls Rising Time),
analisa-se o grfico normalizado no M AT LAB usando a funo cursor, como
utilizado para analisar o Td , encontrando um valor de 0, 85s de 0-1 e 0, 51s de
0,1-0,9. O tempo de assentamento utilizando um critrio de 2% de 9, 65s.
Ao analisar qualitativamente esses novos dados, pode-se perceber que mesmo
usando o mesmo ngulo de 30o , o pndulo se estabilizou mais rpido porm com
mais rudo por causa da maior potncia.
Na prxima sesso sero gerados os sinais PRBS necessrios para a prtica
seguinte.
Desses grficos obtidos pelo M odel output, pode-se observar que as melho-
res funes transferncias foram do P RBS1 com 28,54%, P RBS2 com 28,8% e
mergetotal com 22,42%. Para fazer as funes com 3 polos e 1 zero, 5 polos e 4
zeros e 5 polos e 5 zeros. As funes finais obtidas foram:
E seus grficos so:
A partir desse grfico possvel filtrar quais so as melhores funes trans-
ferncia a partir de: P RBS2 com 5 polos e 5 zeros com 89,38% e P RBS2 com 5
polos e 4 zeros com 89,35%. Por questes de custo mais econmico usar a segunda
funo com 5 polos e 4 zeros.
26 Captulo 2. Desenvolvimento
E seu grfico:
28 Captulo 2. Desenvolvimento
Figura 37 Sisotool
2.3.1 Objetivo
de quase 20%. Uma observao muito interessante est relacionada aos valores
das constantes, que comparados aos valores usuais so muito elevados, portanto
tendem a ser bem mais caros e difceis de se encontrar.
Com os testes efetuados com esse controlador, foi observado que o tempo
de assentamento realmente era rpido, mas era bem maior do que os 0, 0035s, ou
seja, mesmo usando um controlador de alto custo, no se obteria um resultado to
pequeno nesse caso. A maior evidncia relacionada ao fato o prprio sistema e o
tempo de resposta no tempo real com o M AT LAB, no caso do aero pndulo. Para
saber que o controlador realmente estava funcionando foram efetuados testes tanto
no incio do funcionamento como no meio. Como esperado, quando a pertubao
era realizada no meio do procedimento, sua estabilizao ocorria mais rapidamente.
O segundo controlador foi o seguinte:
constantes desse controlador so bem mais realistas que o primeiro, portanto deve
haver um custo menor.
Em relao aos testes, esperava-se que demorasse para haver uma estabili-
zao do pndulo, porm, com situaes bem semelhantes as aplicadas no primeiro
controlador, o valor foi bem abaixo do que o previsto pelo prprio aplicativo. Essa
diferena entre o tempo de assentamento alm de estar ligado com a leitura em
tempo real da mquina, tambm est ligada ao sistema do prprio pndulo, que
na configurao utilizada, tende a estabilidade com uma dificuldade menor. Como
esperado a partir da primeira sesso de testes, uma pertubao no meio da execuo
era estabilizada mais rapidamente.
O terceiro controlador foi o seguinte:
3 Dificuldades Encontradas
A maior parte das dificuldades foram relacionadas ao sinal inicial, pois como
explicado previamente, os sinais PRBS gerados na prtica 4 causavam instabilidade
por chocar com o parafuso e outros elementos do sistema. Porm ao solucionar esse
problema, houveram pequenos problemas com o M AT LAB que foram rapidamente
solucionados.
38 Captulo 3. Dificuldades Encontradas
4 Concluso