7º Ano Hist

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Contedos escolares / matria de histria 7 ano

De seguida est apresentada a lista dos diversos captulos e temas que fazem parte do
programa curricular do ensino bsico para o 7 ano (consultar programa) e metas
curriculares (consultar metas).

HISTRIA 7 ANO

Das sociedades recoletoras s primeiras civilizaes


Das sociedades recoletoras s primeiras sociedades produtoras |
resumo da matria e exerccios
Contributos das civilizaes urbanas | resumo da matria e exerccios

A herana do mediterrneo antigo


O mundo helnico | resumo da matria e exerccios
Roma e o Imprio | resumo da matria e exerccios

A formao da cristandade ocidental e a expanso islmica


A Europa do sculo VI a XII | resumo da matria e exerccios
O mundo muulmano em expanso | resumo da matria e exerccios

O contexto europeu do sculo XII ao XIV


Apogeu e desagregao da ordem feudal | resumo da matria e
exerccios
As crises do sculo XIV | resumo da matria e exerccios

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DAS SOCIEDADES RECOLETORAS S
PRIMEIRAS SOCIEDADES PRODUTORAS

PROCESSO DE HOMINIZAO

Hominizao
A hominizao foi o longo processo de evoluo fsica e inteletual do Homem.
Principais mudanas:

bipedia
verticalidade
libertao das mos
o corpo foi perdendo pelo
diminuio do tamanho dos maxilares
aumento do crnio e do crebro
aumento da inteligncia
desenvolvimento da linguagem

Australopitecus (h cerca de 2,5 milhes de anos)


Viveu em frica
primeiro primata semelhante ao Homem (hominideo)
deslocava-se principalmente sobre as duas pernas, embora por vezes
recorresse ajuda das mos
tinha um crebro ainda pequeno

Homo Habilis (h cerca de 2 milhes de anos)


primeiro homem
deslocava-se apenas sobre os ps
tinha um crebro mais desenvolvido que o Australopitecus
primeiro a fabricar instrumentos: seixos talhados, de pedra, talhados
s numa das faces

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Homo Erectus (h cerca de 1,5 milhes de anos)
passou da frica para a sia e para a Europa
tinha um crebro mais desenvolvido que o Homo habilis
fabricou instrumentos mais aperfeioados: bifaces
primeiro a produzir fogo, que serviu para se aquecer, defender-se de
animais ferozes, iluminar as grutas e cozinhar alimentos
desenvolveu uma linguagem articulada

Homo Sapiens (h cerca de 200 mil anos)


tinha um crebro semelhante ao nosso
fabricou instrumentos mais aperfeioados em pedra, osso, chifre e
marfim: ponta de lana, arcos, flechas, arpes, anzis, agulhas e lminas
primeiro a enterrar os mortos

Homo Sapiens Sapiens (h cerca de 35 mil anos)


tinha um aspeto semelhante ao nosso
primeiro a desenvolver manifestaes artsticas

AS SOCIEDADES RECOLETORAS

O Paleoltico
O Paleoltico refere-se ao perodo da Pr-Histria em que surgiram os primeiros
homindeos.
A arqueologia a cincia que estuda as culturas e os modos de vida do passado a
partir de vestgios materiais. Esta cincia contribuiu para o estudo do Paleoltico e dos
antepassados do Homem.

Vida recoletora e nomadismo


Durante o Paleoltico o Homem vivia da recoleo, ou seja, daquilo que recolhia da
Natureza. Apanhava frutos, razes, ovos, mel, pescava e caava.
Como no produzia nada, os alimentos que existiam num certo local acabavam. Assim,
era obrigado a deslocar-se constantemente procura de alimentos. Era, por
isso, nmada.

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Alargamento das reas habitadas
Os nossos antepassados surgiram em frica e espalharam-se por todos os continentes,
sobretudo porque:

estavam constantemente a deslocar-se


verificou-se um aumento da populao, devido melhoria da
alimentao

Ritos

Ritos mgicos
Para controlar a Natureza o Homo Sapiens recorria a ritos mgicos como danas,
cnticos, gestos e sacrifcios de animais.

Ritos funerrios
O Homo Sapiens foi o primeiro a enterrar os seus mortos. O corpo era pintado e colocado
em posio fetal juntamente com alimentos e objetos pessoais.

Arte do Paleoltico
O Homo Sapiens Sapiens foi o primeiro a ter manifestaes artsticas.

Arte mvel
Pequenas estatuetas de figuras femininas em pedra e osso (chamavam-se Vnus) que
tinham como propsito o culto fertilidade.

Arte rupestre (ou parietal)


Pinturas e gravuras em rochas ao ar livre e nos tetos e paredes de grutas. representavam
animais, figuras geomtricas, mos e, por vezes, figuras humanas. Muitas destas
pinturas serviam como forma de ritual para facilitar a caa.

AS PRIMEIRAS SOCIEDADES PRODUTORAS


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Neoltico
O Neoltico refere-se ao ltimo perodo da Pr-Histria quando o Homem comea a
produzir os seus alimentos e a utilizar instrumentos de pedra polida.

Novas atividades
O Homem do Neoltico aprendeu a cultivar e, por outro lado, comeou a domesticar
animais. Nasceram assim duas atividades: a agricultura e a pecuria.

Agricultura
Primeiros produtos a serem cultivados:

trigo
cevada
arroz
feijo

Pecuria
Primeiros animais a serem domesticados:

co
cabra
porco
boi

Novos instrumentos e tcnicas


Para cultivar as terras e delas tirar partido surgiram novos instrumentos e tcnicas.

Novos instrumentos:
foicinha
faca
arado
enchada

Novas tcnicas:
cestaria
cermica
5
moagem
tecelagem
Surgiu neste perodo tambm a roda e a vela.

Economia produtora e sedentarizao


Ao produzir os seus alimentos, o Homem deixou de estar dependente do que a Natureza
lhe dava. Deixou de ser recoletor e tornou-se produtor.
Ao tornar-se produtor, o Homem precisou de estar junto das suas terras e rebanhos e por
isso passou a viver permanentemente num mesmo local, ou seja, deixou de ser nmada
e tornou-se sedentrio.
Esta mudana de vida deu-se na zona chamada Crescente Frtil, entre o Egipto e a
Mesopotmia.

Primeiros aldeamentos
Para se abrigar, o Homem do Neoltico construiu casas de pedra, madeira, barro e
cobertas com colmo, juntas umas das outras para se proteger melhor e defender os seus
bens, surgindo assim as primeiras aldeias. Algumas encontravam-se protegidas por
fossos e muralhas.

Diviso do trabalho e diferenciao social


Atravs da melhoria da alimentao, verificou-se um aumento da populao. A
produo aumentou e evidenciou-se a diviso do trabalho, ou seja, a populao
comeou a ter funes mais especficas: havia agricultores, pastores, artesos,
sacerdotes, etc
Passou a haver tambm uma diferenciao social com base na riqueza e no poder.

Culto agrrio
O Homem do Neoltico passou a fazer culto s foras da Natureza (sol, terra, gua e
vento), pois estavam ligadas agricultura. A mulher era relacionada com a terra, pois
ambas permitiam a continuidade da vida, e era adorada com estatuetas femininas
chamadas deusa-me, a principal divindade neste perodo.

Monumentos megalticos
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Os meglitos so grandes construes de pedra com vrias funes:
menires: pedras isoladas verticalmente no solo, serviam para fazer culto
Natureza
alinhamentos: conjunto de menires em linha, tambm serviam para
fazer culto Natureza
cromeleques: conjunto de menires em crculo, era um local de culto e
reunio
dlmenes ou antas: pedras ao alto cobertas com uma horizontal (laje)
onde enterravam os mortos

CONTRIBUTOS DAS PRIMEIRAS


CIVILIZAES

AS CIVILIZAES DOS GRANDES RIOS

A partir do 5 milnio a.C. assistiu-se a uma nova e profunda viragem: o Homem


comeou a fixar-se nos vales de alguns grandes rios, onde vieram surgir as primeiras
cidades, e com elas as primeiras civilizaes:

Civilizao do Egito, junto ao Rio Nilo


Civilizao da Antiga China, junto ao Rio Amarelo
Civilizao da Sumria, junto ao Rio Tigre e ao Rio Eufrates
Civilizao do Vale do Indo, junto ao Rio Indo

Condies naturais
Algumas comunidades deslocaram-se para junto dos grandes rios por causa do seu
regime de cheias anuais que tornavam frteis os solos das suas margens. Inicialmente, o
Homem no sabia como controlar as cheias e por isso no se fixava nas proximidades
dos rios. No entanto, a partir do 5 milnio a.C. as populaes atreveram-se a enfrentar a
fora dos rios e a ocupar as suas margens.

Desbravou-se o solo, drenaram-se os pntanos, construiram-se diques para suster as


guas nos meses de cheias e construiram-se canais para irrigar os campos durante os
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meses de seca. Todo este esforo foi recompensado com colheitas abundantes,
sobretudo de cereais.

Acumulao de excedentes
O aumento da produo fez com que se produzisse mais do que se consumia, o que
originou a acumulao de excedentes.

Progresso tcnico e estratificao social


Com a acumulao de excedentes agrcolas, j no era necessrio tantas pessoas se
dedicarem ao trabalho agrcola, ficando libertas para outras atividades.

Surgiram os primeiros artesos especializados: oleiros, teceles e, mais tarde,


metalurgistas. A metalurgia (tcnica de fuso e tratamento de metal) permitiu o fabrico
de instrumentos e de armas de metal, o que mudou profundamente o modo de vida das
comunidades.
As necessidades de defesa e de organizao da comunidade levou ao aparecimento
de guerreiros, sacerdotes e governantes. Os chefes guerreiros, religiosos e
polticos adquiriram grande poder e autoridade e comearam a exigir aos camponeses e
artesos o pagamento de tributos.
A sociedade passou ento a estar dividida em estratos sociais: por um lado, os
chefes guerreiros, religiosos e polticos (os que dirigiam e comandavam) e, por outro
lado, os camponeses e os artesos (os que produziam).

Trocas comerciais
A acumulao de excedentes tambm permitiu o aparecimento de uma nova atividade
econmica: o comrcio, ou seja, a troca de bens (trocavam-se produtos agrcolas e
artesanais).

Aparecimento das cidades


Concluindo, a acumulao de excedentes permitiu o aparecimento de novas atividades,
como o artesanato, o comrcio e os servios administrativos, militares e religiosos. Estas
atividades tendiam a concentrar-se em grandes aglomerados populacionais
as cidades.
Foi, portanto, nos vales fluviais que se deu a revoluo urbana, que originou as bases
para as primeiras civilizaes.

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O EGITO

Condies naturais
O Egito situa-se no nordeste de frica. Fica a norte do deserto da Nbia, a este do
deserto da Lbia e a oeste do deserto Arbico. Tem ainda como limites o Mar
Mediterrneo e o Mar Vermelho.

O territrio atravessado por um grande rio: o Rio Nilo. Com as suas cheias anuais, os
solos das suas margens tornam-se bastante frteis e, por isso, propcios agricultura.
possvel distinguir duas regies:

Alto Egito: nas terras mais a sul


Baixo Egito: regio do delta (parte terminal do rio Nilo que desaguava
por vrios braos para o Mar Mediterrneo)
Estas regies foram independentes durante sculos. Entretanto, deu-se a unificao de
todo o territrio a cerca de 3200 a.C., pelo rei Narmer (ou Mens), tornando-se assim no
primeiro fara do Egito.

Atividades econmicas
Principais atividades econmicas e produtos:

Agricultura:
Cereais (trigo e cevada)
Linho
Artesanato:
Ourivesaria
Metalurgia
Cermica
Tecelagem
Carpintaria
Comrcio:
Importava: minerais, pedras preciosas e madeira
Exportava: cereais, objetos de cermica, tecidos de linho

Sociedade
A sociedade egpcia era estratificada e hierarquizada, ou seja, estava dividida em
vrios estratos sociais, cada um com a sua importncia a nvel social:
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Fara:
Tinha poder sacralizado, pois era considerado deus vivo, filho do
deus-Sol Amon-R
Concentrava em si todos os poderes: era o sumo-sacerdote, juz
supremo, chefe do exrcito e administrador do Egito
Altos funcionrios:
Tinham funes administrativas
Sacerdotes:
Prestavam o culto aos deuses, nos templos
Escribas:
Desempenhavam diversos cargos, como magistrados, cobradores
de impostos e contabilistas, graas aos seus conhecimentos (escrita e
clculo)
Artesos:
Trabalhavam nas oficinas do rei, dos templos e dos nobres
Camponeses:
Cultivavam as terras do fara, dos templos e dos nobres, estando
ainda sujeitos a pesados impostos
Escravos:
Eram prisioneiros de guerra que se ocupavam de diversos servios
(domsticos, agrcolas, obras pblicas, etc.)

Religio
O povo egpcio era politesta, ou seja, acreditava em vrios deuses.
Os deuses egpcios tinham vrias formas: podiam ter forma humana, animal ou mista.
Representavam foras da Natureza ou qualidades humanas.

Cada cidade ou regio tinha os seus prprios deuses, mas os mais importantes eram
adorados em todo o Egito. O culto a estes deuses era prestado em grandes e ricos
templos.

Culto dos mortos


Os Egpcios acreditavam na vida aps a morte e na reencarnao. Por isso,
procedia-se mumificao dos corpos dos mortos de forma a preserv-los para a outra
vida. Depois de embalsamados, os corpos ficavam encerrados em sarcfagos que eram
depois colocados em tmulos juntamente com alimentos, adornos, jias e outros objetos
de uso pessoal.
No entanto, como este processo era algo dispendioso, era apenas realizado aos faras e
alguns privilegiados. Os restantes egpcios (a maioria) eram sepultados no deserto.

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Arte
A arte egpcia est muito relacionada com a religio e ao culto dos mortos.

Arquitetura
Construram-se trs tipos de sepulturas: as pirmides (enormes
tmulos reservados aos faras), as mastabas (tmulos reservados
famlia dos faras e priveligiados) e os hipogeus (tmulos escavados
nas rochas, de forma a evitar roubos dos objetos l deixados)
Os templos eram grandiosos de forma a engrandecer os deuses a
que faziam culto
Escultura e pintura
Destinavam-se sobretudo decorao de templos e tmulos
A figura humana era representada de acordo com a lei da
frontalidade: a cabea e os ps de perfil e o tronco de frente
A dimenso das figuras era de acordo com a sua categoria social

Escrita
Os Egpcios inventaram uma escrita com base em centenas de smbolos a que
chamamos hierglifos. A escrita hieroglfica era aprendida pelos escribas em
escolas especiais, sendo os nicos da sociedade que sabiam ler e escrever.

Outros saberes
Os Egpcios demonstraram desenvolvimento em alguns domnios como:

Geometria
Clculo
Medicina
Astronomia

CONTRIBUTOS CIVILIZACIONAIS NO MEDITERRNEO


ORIENTAL

A religio monotesta dos Hebreus


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Os Hebreus eram pastores nmadas que viviam na Mesopotmia. Deslocaram-se para a
Palestina, comandados por Abro, e depois para o Egito, atrados pelas suas riquezas
mas onde acabaram por ser escravizados. Abandonaram ento o Egito e regressaram
Palestina a Terra Prometida onde fundaram o Estado de Israel. Mais tarde, o pas
dividiu-se em dois reinos: o de Israel e o de Jud. Ao longo dos tempos, os Hebreus
ainda tiveram sujeitos a outros povos, como os Assrios, os Babilnios, os Persas e os
Romanos.

A originalidade dos Hebreus encontrava-se na religio, dado que acreditavam


num nico deus (Jav), ou seja, era um povo monotesta. Por terem estado ao longo
dos tempos sujeitos a muitas perseguies, esperavam a vinda de um Messias, o
Salvador. A Bblia, constituda pelo antigo e Novo Testamento, o livro sagrado deste
povo.
Assim, a religio monotesta constitui o principal contributo dos Hebreus para a
histria da civilizao.

A escrita alfabtica dos Fencios


As condies naturais da Fencia favoreceram o aparecimento de importantes cidades
junto ao litoral. Como os recursos naturais eram insuficientes, os Fencios dedicaram-se
ao artesanato e vida mercantil e martima.

Os Fencios, como comerciantes, precisavam de uma escrita rpida e simples que


facilitasse os seus negcios. Por isso, criaram um novo sistema de escrita o alfabeto.
Este novo sistema de escrita era composto por 22 sinais muito simples, em que cada um
representava um nico som.
A escrita alfabtica rapidamente se expandiu e est na origem de todos os alfabetos
ocidentais.

OS GREGOS NO SCULO V A. C.: O


EXEMPLO DE ATENAS

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O MUNDO HELNICO NO SCULO V A.C.

Condies geogrficas
A Grcia fica situada na Pensnsula Balcnica, no Mediterrneo Oriental. A Hlade
como os Gregos (ou helenos) chamavam sua terra tinha um territrio superior ao de
hoje. Para alm da Pennsula Balcnica, faziam parte da Grcia numerosas ilhas e uma
faixa de territrio na sia Menor. A partir de meados do sculo VIII a. C., os Gregos
expandiram-se tambm pelo Mediterrneo e pelo Mar Negro.
O solo da Grcia muito montanhoso e de difcil acesso. Existem poucos rios e os solos
so pouco frteis. A costa bastante recortada, onde predominam golfos e baas.

Atividades econmicas
Apesar das terras pobres para a agricultura, os Gregos conseguiram cultivar, com
duro trabalho, cereais, vinha e oliveira. Dedicavam-se tambm pastorcia (criavam
cabras e ovelhas), mas foi no mar que procuraram melhores condies de vida.
Entregaram-se ento pesca e ao comrcio.

Organizao poltica
Devido s condies geogrficas da Grcia, as populaes viviam isoladas umas das
outras. Localizadas em locais estratgicos, as aldeias cresceram e deram origem
a cidades-estados.

Uma cidade-estado, ou plis, era uma comunidade com territrio, governo, leis e moeda
prprios, sendo por isso independente das outras cidades-estados.

Cada cidade-estado, ou plis, era formada por trs partes bem distintas:

Acrpole:
era a parte alta da cidade, onde se situavam os templos e se
prestava culto aos deuses
Zona urbana:
era a parte baixa da cidade, onde vivia a populao e onde se
situava a gora, uma praa pblica onde se discutia poltica e onde os
cidados conviviam
Zona rural:
era constituda por terras de cultivo, de pastoreio ou bosques

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Apesar da diviso em cidades-estados independentes, os Gregos consideravam-se um
s povo porque tinham a mesma religio, lngua e costumes.

Fundao de colnias
Em meados do sculo VIII a. C., comeou na Grcia um movimento de emigrao. A
populao tinha aumentado excessivamente o que fez reduzir os recursos disponveis.
Assim, muitos gregos fizeram-se ao mar procura de terras com matrias-primas e solos
frteis em territrios junto ao Mediterrneo e ao Mar Negro, onde fundaram
vrias colnias.
As colnias mantinham uma ligao com a plis de onde tinha partido a populao
a metrpole. Os colonos ficavam ligados sua terra-me por laos morais e
religiosos, mantinham os costumes e tradies e era com ela que comerciavam
preferencialmente.

ATENAS

Atividades econmicas
Atenas era uma plis situada na Pennsula da tica.

Atividades econmicas principais:

Agricultura:
Cereais
Vinha
Oliveira
Criao de gado:
Cabras
Carneiros
Artesanato:
Vasos cermicos
Armas
Esttuas
Navios
Comrcio:

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Importavam: bens alimentares (trigo e gado) , matrias-primas
(madeira e metais) e produtos de luxo (marfins e perfumes)
Exportavam: vinho, azeite e produtos artesanais

Atenas possua assim uma economia martima, mercantil e monetria, devido


importncia das atividades martimas, do comrcio e por ser utilizada a moeda (o
dracma) nas trocas comerciais.
Graas fora da sua economia, Atenas era a cidade mais poderosa do mundo grego.

Podero martimo
Atenas teve um papel decisivo na derrota dos Persas quando invadiram a Grcia no
sculo V a. C.. Aproveitando o prestgio alcanado com esta vitria, os Atenienses
formaram, com outras cidades-estados, uma aliana contra o inimigo comum a Liga
de Delos.
Atenas serviu-se desta aliana para impor o seu domnio perante as outras cidades-
estados. Apoiando-as militarmente, estas juraram-lhe fidelidade. Os tributos que
pagavam para manter a armada da aliana foi utilizada para proveito prprio, o que fez
engrandecer ainda mais Atenas.

Desta forma, Atenas conseguiu formar um grande imprio martimo, dado que a sua
influncia se estendia sobre todo o Mediterrneo oriental.

Sociedade
A sociedade ateniense era constituda por trs grupos sociais distintos:

Cidados:
Filhos de pai e me atenienses, eram os nicos a possuir terras e s
eles podiam participar na vida poltica da plis
Metecos:
Estrangeiros que viviam em Atenas, dedicavam-se sobretudo ao
artesanato e ao comrcio e estavam sujeitos ao servio militar e ao
pagamento de impostos
Escravos:
Prisioneiros de guerra, eram homens no livres, trabalhavam nas
terras, no artesanato, nos servios domsticos

Regime poltico
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At finais do sculo VI a. C., Atenas foi governada por reis, aristocatas (nobres) e tiranos
(os que ganhavam o poder atravs da fora e governavam de modo autoritrio). No
sculo V a. C., estabeleceu-se uma forma de governo inovadora o regime
democrtico.
A democracia um regime democrtico em que o poder pertence ao povo (neste caso
aos cidados) e que defende a igualdade. Os cidados passaram a poder participar na
vida poltica da plis, podendo escolher os seus governantes. Os cargos pblicos eram
preenchidos atravs de eleies, ou tirados sorte, e tinham durao limitada.
Como a cidade era governada pelos prprios cidados, diz-se que Atenas foi governada
segundo uma democracia direta. Quando os cidados apenas tm a possibilidade
de escolherem os seus governantes, chama-se a esse regime democracia indireta.
Para a sua instaurao, foram importantes as medidas de Slon, Clstenes e Pricles.
Este ltimo concedeu subsdios a todos os cidados que possuissem cargos polticos, de
forma a possibilitar que qualquer cidado pudesse participar na vida poltica, at os mais
pobres.

Apesar deste regime dar poder ao povo e defender a igualdade, possua


muitas limitaes e contradies:
Apenas os cidados, cerca de 10% da populao, podiam participar na
vida poltica, exclundo assim metecos, mulheres dos cidados e escravos
Atenas servia-se de escravos, o que contradizia o prncipio de igualdade
O facto de Atenas ser um povo dominador, possundo um poderoso
imprio martimo

Contudo, apesar destas imperfeies, o regime poltico ateniense serviu de inspirao s


democracias dos dias de hoje.

rgos de poder
Principais rgos de poder do regime democrtico:
Bul (conselho dos quinhentos):
Prepara os projetos-lei
Constituda por 500 membros escolhidos por sorteio
Eclsia (assembleia dos cidados):
Aprova as leis que foram preparadas anteriormente pela Bul
Constituda pelos cidados
Estrategos (1 magistrados):
Comandam o exrcito e a marinha e administram a cidade
10 magistrados eleitos pelos cidados
Helileu (tribunal popular):
Julga os casos civis e criminais
Constitudo por 6000 juzes escolhidos por sorteio

16
Vida quotidiana
A maior parte dos atenienses vivia no campo, entregue aos trabalhos rurais, com a ajuda
de dois ou trs escravos. Estes pequenos proprietrios levavam uma vida simples e
apenas se descolcavam zona urbana para vender os seus produtos e para participar,
de vez em quando, nas sesses da Eclsia.

Os atenienses que habitavam na cidade apreciavam a vida movimentada. Passavam a


maior parte da vida ao ar livre. A gora era o centro da vida de Atenas, onde se
amontoavam lojas e barracas de feira, e onde os atenienses conviviam e discutiam
questes relacionadas com a poltica da plis. Frequentavam termas e ginsios, pois
davam importncia sade e ao aspeto fsico.

A famlia e o lar pouco atraam os homens atenienses. Ficavam ento as mulheres


encarregues das tarefas domsticas e da educao das crianas. Habitavam numa parte
da casa que lhes estava reservada, o gineceu, mantendo-se completamente afastadas
da vida pblica. Raramente saam rua, apenas para irem s compras, e quando o
faziam iam acompanhadas de escravas. Nem sequer era hbito assistirem s
festividades pblicas, como jogos e peas de teatro.

Educao e formao dos jovens


Existia uma grande preocupao na educao dos jovens, pois era necessrio prepar-
los para participarem na vida democrtica de Atenas.

At aos 7 anos, viviam no gineceu e eram educados pelas suas mes. A partir dessa
idade, os rapazes iam para a escola onde aprendiam a ler, a escrever, a recitar
poemas antigos (sobre heris gregos que lhes deveriam servir de exemplo
moral), aritmtica e msica. A partir dos 12 anos, iniciavam os exerccios
atlticos, e a partir dos 15 anos continuavam a sua educao em ginsios, onde
praticavam desportos. Aprendiam ainda cincias, artes e leis. Desta forma, os jovens
atenienses adquiriam destreza fsica necessria para a defesa da plis e a capacidade
de exprimirem corretamente o seu pensamento para participar nos debates da Eclsia.
Aos 18 anos, tornavam-se cidados, prestavam servio militar e podiam comear a
participar na vida poltica.
As raparigas continuavam a sua educao no gineceu, de forma a prepar-las para a
vida domstica.

Religio
Os Gregos adoravam vrios deuses, sendo por isso um povo politesta. Os deuses
gregos eram representados sob a forma humana e, tal como os humanos, tinham as

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suas virtudes e defeitos. Distinguiam-se dos seres humanos pelos seus poderes e por
serem imortais.
Os deuses mais importantes viviam no Olimpo, o monte mais alto da Grcia. Cada um
deles tinha os seus atributos.
Alm dos deuses, os Gregos veneravam os heris, homens que se haviam distinguido
pelos seus feitos extraordinrios, num passado longquo. Eram considerados
semideuses.

Tipos de culto:

Culto familiar:
Realizado em casa pelo chefe de famlia, pedia-se proteo aos
deuses do lar
Culto cvico:
Realizado nos templos da cidade pelos sacerdotes em honra dos
deuses protetores da plis
Culto pan-helnico:
Reunio de pessoas vindas de toda a Grcia em santurios onde se
faziam jogos, concursos de msica e de poesia em honra dos deuses
comuns a todo o mundo helnico (por exemplo, os jogos Olmpicos no
santurio de Olmpia, em honra a Zeus)

Cultura
As letras, em Atenas, alcanaram grande esplendor. De destacar:

Teatro:
Nasceu com as festas em honra a Dioniso
Representaes de tragdias e comdias
Teve como maiores autores squilo e Aristfanes
Histria:
Hrodoto e Tucdides, narraram e relataram acontecimentos
passados com os Gregos e com outros povos
Filosofia:
Scrates, Plato e Aristteles, com as suas ideias, transmitiram
reflexes sobre o Bem, a Verdade e as dvidas e angstias do Homem

Arte

Arquitetura

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A arquitetura estava ligada vida religiosa. Alm dos estdios e teatros, construram-
se magnficos templos:
Seguiam trs ordens arquitetnicas, segundo o tipo de coluna e
entablamento: ordem drica, jnica e corntia
Principais elementos: fronto, friso, arquitrave, coluna, composta
pelo capitel, fuste e base, e estilbato
Planta retangular
Principais caractersticas: equilbrio e proporcionalidade

Escultura
A escultura tinha como principal tema o Homem e tinha como principais caractersticas
o naturalismo (perfeio na representao humana) e o idealismo, pois as figuras
eram sempre jovens ou adultos e eram representadas segundo um ideal de beleza.
Fdias, Mron e Policleto so os principais escultores gregos do sculo V a. C.

Pintura
A pintura grega -nos dada a conhecer pela cermica. Nos vasos, os artistas pintavam
cenas da vida quotidiana e da mitologia grega. As figuras eram pintadas em preto sobre o
fundo vermelho dos vasos e, mais tarde, passaram a ser pintadas em vermelho sobre um
fundo preto.

O MUNDO ROMANO NO APOGEU DO


IMPRIO

O MEDITERRNEO ROMANO NOS SCULOS I E II

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Expanso de Roma
A cidade de Roma situa-se na Pennsula Itlica e foi fundada em meados do sculo VIII
a. C.. Inicialmente era um pobre povoado de pastores e camponeses, mas entre os
sculos IV a. C. e II d. C., imps o seu domnio em toda a pennsula e, mais tarde, a todo
o Mediterrneo e algumas regies da Europa, formando um grande imprio.

Motivos da expanso romana:


segurana: ao princpio, os Romanos tiveram que se defender dos
ataques dos seus vizinhos e, para no serem derrotados, tiveram de os
submeter
motivaes econmicas: ao conquistarem territrios os Romanos
ficavam com os seus bens e riquezas (produtos agrcolas, minrios,
escravos, etc.)
motivaes sociais: novos cargos para os militares, novos mercados
para os homens de negcios e novas propriedades rurais para os colonos
ambio dos seus chefes: os chefes polticos procuravam honra e
glria atravs de novas conquistas

Integrao dos povos dominados


Os Romanos procuraram transmitir a sua civilizao aos diferentes povos que faziam
parte do Imprio de forma a promover a sua integrao e desenvolver as regies mais
atrasadas.

Instrumentos de integrao:
exrcito poderoso: depois da conquista, as legies de soldados
mantiam-se nas terras conquistadas para garantir a paz pax
romana (paz armada com o exrcito a controlar qualquer tentativa de
revolta)
estabelecimento da administrao pblica: os habitantes passaram
a ser governados por autoridades administrativas locais e a obedecer ao
poder central o poder do imperador
direito romano: todos os habitantes do Imprio tinham que seguir as
mesmas leis romanas
o latim: lngua oficial que passou a ser falada na maior parte das
populaes do Imprio
vasta rede de estradas: ligava todas as regies do Imprio
direito de cidadania: privilgio que aos poucos passou a ser alargado a
todos os habitantes do Imprio, tornando-os cidados, adquirindo assim o
direito de voto e proteo legal
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Pouco a pouco, os povos conquistados absorveram a lngua, a religio, a cultura e os
costumes dos romanos. A esta influncia exercida pela civilizao romana aos povos
conquistados chama-se romanizao.

Economia
A civilizao romana foi essencialmente uma civilizao urbana. Milhes de pessoas
viviam em cidades, que eram ativos centros econmicos e administrativos.

Nos sculos I e II, o Imprio romano atravessou um perodo de tranquilidade e


prosperidade. Toda a vida econmica teve um grande desenvolvimento, em particular:

a agricultura: produzia trigo e vinha


o artesanato: desenvolvimento da cermica, txteis e metalurgia
a explorao mineira
a pesca
a extrao de sal

Toda esta riqueza permitiu um intenso trfego comercial entre as regies do Imprio,
facilitada pela vasta rede de estradas, rios e mar navegveis. A moeda era utilizada nas
trocas comerciais.

Podemos ento caracterizar a economia romana como uma economia urbana,


comercial e monetria, pois era realizada em funo das cidades, baseava-se no
comrcio e devido ativa circulao da moeda.

Sociedade
No Imprio romano existiam grandes desigualdades sociais:

ordem senatorial:
ocupavam altos cargos na administrao central e no exrcito
possuam grandes propriedades rurais, os latifndios
possuam grandes fortunas
ordem equestre:
cavaleiros que passaram a dedicar-se administrao do Imprio,
ao comrcio e aos negcios

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possuam grandes fortunas, embora um pouco inferiores aos
membros da ordem senatorial
plebe:
pequenos proprietrios de terras e camponeses plebe rural
artesos plebe urbana
libertos:
antigos escravos que obtiveram o direito liberdade, mas no
tinham os mesmos direitos que os membros da plebe
escravos:
eram homens no livres e a eles cabiam-lhe os trabalhos mais duros

Regime poltico
Quando Roma iniciou a sua expanso, o seu regime poltico era a Repblica. Este
regime apoiava-se em trs rgos polticos:
As Assembleias, ou Comcios:
Conjunto de cidados que elegiam os magistrados e detinham
poder legislativo
Os Magistrados:
Detinham o poder executivo, ou seja, governavam a Repblica
O Senado:
Dirigia a poltica externa e nomeava os governadores das provncias

medida que Roma se expandia, crescia a ambio de muitos governantes e muitos


lutaram entre si pelo poder. Tornou-se necessrio criar um regime mais forte de forma a
criar unio. Em 27 a. C., Octvio Augusto fundou um regime poltico novo, a que se
chamou Imprio.

O Senado, os Magistrados e os Comcios continuaram a existir, mas muitos dos seus


poderes foram transferidos para o imperador. O imperador concentrou assim os
seguintes poderes:

chefiava o exrcito
dirigia a poltica externa
controlava toda a administrao
era o supremo-sacerdote

Este tipo de regime perdurou at 476, ano da queda do Imprio Romano do Ocidente.

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Religio
Os Romanos adotaram muitos deuses de povos dominados, o maior exemplo so os
deuses oriundos da mitologia grega. Os nomes mudaram, mas os atributos eram os
mesmos.

Tipos de culto:
familiar: realizado em casa faziam culto s almas dos antepassados
(Manes), aos deuses protetores do lar (Lares) e aos deuses das provises
(Penates).
cvico: realizado nos templos, pelos sacerdotes

Mais tarde, surgiu uma nova religio que defendia a existncia de um s Deus
o Cristianismo, que passou a ser a religio oficial do Imprio Romano.

Arte

Arquitetura
Os Romanos eram homens prticos, por isso, construram edifcios pblicos que lhes
fossem teis (aquedutos, baslicas), locais de lazer (termas, circos, anfiteatros) e
monumentos em honra da histria de Roma (arcos de Triunfo, colunas).

A arquitetura romana teve como principal influncia a arquitetura grega. No entanto,


possvel verificar algumas inovaes como o arco de volta perfeita e a abbada de bero.

As construes romanas caracterizavam-se ainda pela robustez e durabilidade.

Urbanismo
Tambm a organizao das cidades tinha como prncipio a utilidade e eram todas
construdas semelhana de Roma. No centro da cidade encontrava-se o frum, praa
principal da cidade onde se encontravam alguns dos mais importantes templos e edifcios
pblicos. sua volta, construa-se o ncleo urbano.

Escultura
A escultura romana caracteriza-se pelo seu realismo. Tanto as esttuas, como os
baixos-relevos, representavam as figuras com perfeio anatmica e eram expressivas.

Pintura

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Os Romanos pintavam sobretudo paisagens, cenas da vida quotidiana, motivos histricos
ou mitolgicos.

Cultura

Literatura
Nas letras, destacaram-se:

Ccero: grande orador do tempo da Repblica romana


Virglio: poeta, autor da epopeia Eneida
Tito Lvio: historiador, autor de Uma Histria de Roma

Direito
Uma das mais importantes realizaes dos Romanos foi o direito. Grandes legisladores
elaboraram leis para regular a vida da sociedade romana e o funcionamento do Estado.
O direito pblico romano viria mais tarde tornar-se uma das principais fontes para a
organizao administrativa e judicial dos futuros Estados da Europa medieval.

ROMANIZAO DA PENNSULA IBRICA

Conquista da Pennsula Ibrica


Roma iniciou a conquista da Pennsula Ibrica no final do sculo III a. C.. No entanto,
esta conquista foi muito difcil devido resistncia dos povos peninsulares, entre os quais
os Lusitanos. S quando mataram o seu chefe, Viriato, traio, puderam domin-los e
ao resto da pennsula.

A Pennsula Ibrica foi ento dividida em trs provncias: Tarraconense, Btica e


Lusitnia.

A maioria das cidades ganhou alguma autonomia administrativa, sendo


declaradas municpios. Um municpio possua magistrados prprios, eleitos pelos
habitantes.

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Herana romana na Pennsula Ibrica
Os Romanos permaneceram cerca de 600 anos na Pennsula Ibrica, o que fez com que
se transformasse profundamente:

Surgiram numerosas cidades


Construu-se uma vasta rede de estradas, pontes, aquedutos e templos
Desenvolveu-se a agricultura, o artesanato, a explorao mineira e o
comrcio
Foram adotados os costumes romanos como o vesturio e a alimentao
O latim tornou-se a lngua dos seus habitantes
A religio romana foi tambm adotada pelos povos dominados da
Pennsula Ibrica

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