Apostila Eng Economica - 2008 VPF1
Apostila Eng Economica - 2008 VPF1
Apostila Eng Economica - 2008 VPF1
Investimento
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
SUMRIO
CAP 1 INTRODUO, pg. 4
1.1 PROJETO NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO, pg. 8
1.2 A ESTRUTURA E AS ETAPAS DE UM PROJETO, pg.11
1.3 ANLISE DE MERCADO, pg.14
EXERCCIOS, pg.28
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9.1 IMPOSTOS QUE INCIDEM SOBRE AS ATIVIDADES OPERACIONAIS DAS
EMPRESAS, pg. 141
9.2 A INFLUNCIA DO IMPOSTO DE RENDA, pg. 146
9.3 PROPOSTAS QUE ENVOLVEM O LUCRO TRIBUTRIO NEGATIVO, pg. 147
9.4 CASO DE PROPOSTAS QUE SOMENTE APRESENTAM CUSTOS, pg. 149
EXERCCIOS, pg. 152
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CAPTULO 1- INTRODUO
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forem idnticos;
Um Projeto de Investimento aquele que tem fluxo de caixa tal que o valor
presente lquido, VPL, decresce com i, para i dentro de um faixa aceitvel.
Temos, dVPL /di < 0 ou d PV/d > 0, onde = 1/ ( 1+ i) .
Na verdade, a primeira vista, voc no deve ter entendido muito bem a definio
anterior, mas no se preocupe que daqui a pouco tempo voc a ter entendido
perfeitamente. Para esclarecer vamos definir projeto de investimento como aquele que
requer um investimento inicial em recursos monetrios para depois de algum tempo
prover a recuperao ao investidor.
Dentre as primeiras atividades de uma anlise de um empreendimento, que pode
ser uma nova planta, expanso de uma fbrica, nova linha de produtos ou um novo centro
de distribuio, encontra-se a previso de receitas e gastos (investimentos, custos e
despesas). Esta previso deve ser muito bem elaborada, pois ser a partir dela que
estimaremos os fluxos de caixa do projeto. A necessidade de investimento em Giro
normalmente se faz presente e sua estimativa vai requerer o conhecimento de prazos de
pagamento e outros indicadores operacionais que por sua vez tambm sero estimados,
a partir de dados da prpria empresa ou de dados setoriais ou de empresas semelhantes.
Escolhidas as fontes de financiamento do projeto e seus custos podemos, por fim, projetar
os demonstrativos contbeis do empreendimento e seus indicadores. A viabilidade
econmico-financeira do projeto ser determinada pelo uso de critrios de avaliao,
vistos posteriormente, e de anlises de sensibilidade e risco.
Nas pginas a seguir so mostrados quadros que devem compor um roteiro bsico
para anlise de exeqibilidade econmica de um projeto. Claro que cada quadro envolve
decises que devem basear-se em anlises minuciosas presentes nas definies do
produto e na anlise de mercado do empreendimento, da localizao e da escala do
projeto, de financiamentos para o projeto e na definio do plano operacional do projeto.
Outros quadros como as projees do demonstrativo de resultado ( DRE) e do balano
normalmente complementam o Plano Financeiro do projeto.
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ROTEIRO DE CLCULO DE UM PROJETO
1. Programa de vendas
2. Custos Operacionais
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3. Capital de giro (a plena produo)
4. Investimentos
DESCRIO VALOR
1. Terrenos
2. Construes
3. Equipamentos
4. Capital de Giro Prprio
TOTAL DO INVESTIMENTO
5. Depreciao
ANO DEPRECIAO VALOR CONTBIL
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
6. Quadro de Financiamento
ANO SALDO DEVEDOR AMORTIZAO JUROS
0
1
2
3
4
5
6
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Quadro do Fluxo Financeiro do Empreendimento
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De financiamento
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O processo de planejamento comea pela fixao dos objetivos que a empresa pretende
atingir. Um objetivo pode ser definido como um ou mais eventos de desempenho que a
empresa espera alcanar aos quais se atribuem valores, os quais denominam-se Metas.
Os objetivos podem ser de dois tipos:
retentivos, quando associado manuteno de algo que a empresa j possui,
como o caso de procurar se manter a participao de mercado para um dado
produto.
aquisitivos, quando a empresa os formula para obter algo que ainda no possui
(por exemplo, o objetivo de introduzir um novo produto no mercado).
Estes dois fatores fazem com que a coleta e o processamento de informaes custem
tempo e recursos. uma questo de lgica a empresa despender recursos (e tempo) na
analise de viabilidade de modo proporcional ao risco que projeto apresenta, como o que
se indicou na figura 1.2. Ou seja, se determinada opo de investimento apresentar um
grau de risco elevado (capaz de colocar em jogo a rentabilidade, a estabilidade ou mesmo
a sobrevivncia da empresa), ento quantias maiores de recursos devem ser gastas para
a analise de viabilidade.
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Figura 1.2 Os gastos em elaborao e anlise em funo do risco.
Fonte: Woiler, 1996
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diferentes aspectos ditos estruturais que tendem a ser inter-relacionados, de modo que se
torna difcil fazer a anlise de cada aspecto separadamente para depois obter-se o
agregado (que o projeto). Desta forma opta-se por analisar separadamente os
diferentes aspectos em grupos distintos sendo incorporados paulatinamente na anlise,
de forma seqencial e iterativa, aumentando o grau de complexidade a cada passo.
A figura 2.1 descreve as etapas de um projeto normalmente encontradas em uma
alternativa de investimento. Vejamos alguns aspectos envolvidos na anlise:
Aspectos econmicos ( Mercado; Localizao; escala)
Tcnicos ( processo produtivo, arranjo , equipamentos, tecnologia; qualidade ,
fornecimento, etc)
Financeiros ( fontes de capital; financiamento; capital de giro; indicadores
econmicos)
Administrativos ( estrutura organizacional, contratao, treinamento; etc)
Jurdicos e legais ( contrato de fornecimento; patentes; exigncias legais;
incentivos fiscais; normas; etc)
Meio-ambiente ( exigncias, participao social)
Contbeis ( estrutura contbil; sistema de custeio; etc)
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ENGENHARIA
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1.3- ANLISE DE MERCADO
Bens de Consumo :
Demandados diretamente pelos consumidores. De um modo geral procura-se
antever as condies de preo, quantidade e qualidade dos produtos dedicando ateno
especial s projees de receitas baseadas nas preferncias e no poder aquisitivo dos
consumidores.
Classificam-se em Bens durveis e no-durveis.
Bens Durveis :
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Em resumo:
DEMANDA DE COMPRA POR PESSOAS QUE AINDA NO
EXPANSO POSSUAM O BEM DURVEL. Existe at
que haja saturao do mercado
DEMANDA DE depende da durabilidade; substituio
REPOSIO
a) nmero de famlias, taxa lquida de
formao de novas famlias ( bem durvel
BENS DE normalmente familiar)
CONSUMO b) renda disponvel, renda discricionria e
DURVEIS concentrao de renda
( preo mais alto dos bens durveis tornam
essa variveis mais importantes)
c) Condies de Crdito
d) Preo do Produto e sucedneos
e) durabilidade e estoque ( definio da
demanda de reposio depende da vida
til e do estoque existente)
Bens No Durveis:
Tambm chamados de produtos corrente so aqueles bens cuja a vida til
pequena ou sua utilidade esgota-se em pequeno intervalo de tempo. Exemplo: Alimentos.
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Em RESUMO:
Populao e suas . taxa de crescimento( baby boom)
caractersticas . composio de faixas etrias
. grau de urbanizao
. razo entre populao
feminina/masculina
. movimentos migratrios internos
Tendncia de anlise quanto a tendncia saturao
consumo per
BENS DE capita do produto
CONSUMO NO Renda e sua . nvel de renda
VARIVEIS caractersticas . taxa de crescimento da renda
. distribuio da renda
. renda lquida disponvel ( discricionria-
artigos de luxo)
. poder de compra
Preo do bem e pode ser de grande importncia quando h
dos sucedneos concentrao de renda e o produto tem
peso no oramento familiar ( rendas
menores)
Bens de Produo:
Em geral procura-se:
Bens Intermedirios
Bens de Capital
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So bens utilizados no processo produtivo para produzir outros bens . So mquinas,
equipamentos, instalaes. De modo anlogo aos bens de consumo durvel a demanda
deste tipo de bem tambm pode ser decomposta em:
Demanda de expanso ser dependente do dinamismo do setor, do crescimento
do pas;
Demanda de reposio depende do estoque existente, nvel de utilizao, taxa
de obsoletismo e vida til mdia do bem.
Em resumo:
1.3.2 - Demanda
Lei da Demanda :
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P ( preo )
Efeito substituio: preo do bem cai relativo a outros, faz com que a sua
quantidade demandada aumenta.
Efeito Renda : menor preo, maior renda disponvel ; demanda do bem pode
aumentar.
Pode haver seguinte situao ??
P ( preo )
R/H
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- preo de outros bens substitutos ou concorrentes ( Ps)e dos bens
complementares( Pc);
- fatores climticos e sazonais;
- propaganda, despesa com publicidade ( PU );
- hbitos, gostos, preferncias dos consumidores ( G);
- expectativas sobre o futuro;
- facilidades de crdito, ndice de disponibilidade de crdito ( C);
- populao( POP );
- preo do bem (P).
Preo
D coca-cola
Q/t
Q1 Q2
Efeito da Variao de Bens complementares
Preo
D gasolina
Q/t
Q1 Q2
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1.3.3 - ANLISE DA OFERTA DE MERCADO
Oferta : a quantidade de determinado bem ou servio que os produtores desejam
vender em determinado perodo de tempo.
A forma da curva vai depender do tipo de bem e do intervalo de tempo que est se
elaborando a anlise. Um hiptese que est inclusa nesta curva de oferta que o
custo unitrio de produo aumenta medida que aumenta a quantidade ofertada .
Se por exemplo o preo da soja aumentar e for mantido o preo do feijo, os produtores
diminuiro a produo de feijo para produzir mais soja, coeteris paribus.
S (OFERTA)
P0 E
D ( demanda)
q0
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Ponto de Equilbrio (E) nico, onde a quantidade que os consumidores
desejam comprar igual quantidade que os produtores desejam vender.
P
S (OFERTA)
P'
P0 E
D ( demanda)
q0 Q/t
S0
B
P1
A
P0 D1
D0
q0 q1
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mercado leva em conta: Anlise da Indstria/Setor, Descrio do Segmento de
Mercado, Anlise SWOT do produto/servio e Anlise da Concorrncia.
Basicamente requer:
Analise do Macroambiente: Internacional, Nacional, Setorial
Anlise do Mercado Consumidor ;
Analise do Mercado Concorrente;
Anlise do Mercado Fornecedor;
Definio de Estratgias
i. Anlise da Indstria/Setor
A anlise da indstria deve apresentar as informaes a respeito do tamanho,
crescimento e estrutura da indstria/setor em que sua organizao est inserida. Inicia-se
com a coleta de informao do setor ao qual pertence o produto/servio. Essa informao
geralmente discriminada em termos dos objetivos e pode estar relacionada com a
estrutura da indstria e do setor em termos estatsticos, prticas de marketing e o
composto de marketing. Essa informao pode ser usada para monitorar mudanas no
setor e aproveitar as oportunidades decorrentes dessas mudanas em nichos especficos.
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Vejamos um exemplo:
Anlise de Mercado no setor de trasnporte
Economix/Webtranspo
Ademais, o transporte individual ganhou fora nos ltimos anos e evoluir muito mais, haja vista o aumento
da frota de veculos nacional e o potencial de crescimento existente, at porque o Pas carece de polticas
que priorizem o transporte coletivo.
Portanto, a exemplo do que vem ocorrendo em muitas capitais brasileiras com as empresas de nibus que
atuam no transporte urbano, as empresas do segmento rodovirio de passageiros no contemplaram
aumento do nmero de passageiros por quilmetro rodado, ou seja incorreram numa queda de
rentabilidade, com o agravante de operarem com defasagem tarifria.
Por sua vez, as empresas no regulamentadas, por no arcarem com custos de manuteno da frota e
obrigaes fiscais e sociais, tem condies de oferecer preos bem mais baixos.
Nesse contexto de adversidades, caracterizado, entre outros entraves, por deficiente infra estrutura,
ausncia de uma fiscalizao eficaz no sentido de inibir a proliferao das empresas clandestinas, bem
como falta de polticas que tratem o transporte de passageiros com o devido rigor que o assunto exige, os
empresrios partiram para estratgias focadas na melhoria da qualidade dos servios como forma de tentar
reconquistar a preferncia dos viajantes, lanando mo de maiores investimentos na renovao,
modernizao e ampliao da frota
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ii. Descrio do Segmento de Mercado
Definido o setor em que atua e seu mercado geral, voc tambm quer e precisa saber
identificar e clarificar quais pores particulares, ou segmentos deste mercado so seu
alvo. O segmento de mercado definido a partir das caractersticas do produto, estilo de
vida do consumidor (idade, sexo, renda, profisso, famlia, personalidade etc) e outros
fatores que afetam de uma maneira direta o consumo do produto, como localizao
geogrfica por exemplo. O mercado-alvo no aquele que voc gostaria: aquele que
pode consumir o seu produto. Geralmente, para segmentar um mercado necessrio ter
um conhecimento mais abrangente, no somente qualitativo mas tambm quantitativo do
mesmo. Um segmento de mercado um conjunto de clientes que tem necessidades e
desejos em comum. Ao agrupar clientes semelhantes, voc pode satisfazer suas
necessidades especficas de forma mais eficaz. Quanto mais recursos e opes esses
clientes demandam, mais razes voc tem para dividi-los em grupos. A figura 6 apresenta
uma forma esquemtica de como definir o segmento de mercado para seu
produto/servio. Para isso, deve-se responder, basicamente, s seguintes perguntas:
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Empresas: Proteo do meio ambiente, Doaes a eventos beneficentes,
Investimento no treinamento dos funcionrios, Oferta de benefcios aos
funcionrios, Promoo de funcionrios da empresa etc.
Personalidade (Como eles agem?)
Pode-se classificar em cinco os tipos bsicos de personalidade:
Inovadores (5% da populao): Correm todos os riscos; Jovens e bem
educados; Familiarizados com novas idias e tecnologias; Tm
computadores portteis e esto conectados a redes; Informados por fontes
externas.
Primeiros adeptos (10% da populao): Lderes de opinio em suas
comunidades; Avaliadores cautelosos; Abertos a argumentos bem
justificados; Respeitados por seus companheiros etc.
Maioria inicial (35% da populao): Evitam riscos sempre que possvel;
agem de forma deliberada; No experimentam novos produtos, a no ser
que se tornem populares etc.
Maioria tardia (35% da populao): Cticos; Extremamente cautelosos;
Desapontados com outros produtos; Relutantes com novos produtos,
Respondem apenas presso de amigos etc.
Retardatrios (15% da populao): Esperam at o ltimo momento;
Esperam at os produtos ficarem desatualizados; Ainda hesitam! Etc.
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iii. Anlise da Concorrncia
A concorrncia deve ser avaliada em relao a produtos/servios e organizao (nesse
caso, sua anlise j ocorreu na etapa de planejamento estratgico).
De que maneira o produto ou servio pode ser comparado ao do concorrente?
De que maneira ele est organizado?
Ele pode tomar decises mais rpidas do que voc?
Ele responde rapidamente a mudanas?
Tem uma equipe gerencial eficiente?
A concorrncia lder ou seguidor no mercado?
Eles podero vir a ser os seus concorrentes no futuro?
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sucesso do negcio. Deve conter itens como fluxo de caixa com horizonte de 3 anos,
projees do balano patrimonial e demonstrativo de resultados, plano de investimentos,
planilhas de custos e vendas, ponto de equilbrio do projeto, lucratividade prevista, prazo
de retorno sobre investimentos, etc. Cabe ao Administrador estabelecer as metas
financeiras do projeto e acompanhar seu xito.
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EXERCCIOS
2) Suponha-se que o sistema de transporte coletivo de uma cidade est sendo atendido
por 1.000 nibus que transportam uma mdia 1.200 pessoas, cada um, diariamente.
Suponha-se ainda que:
- nos prximos 10 anos a populao da cidade crescer razo de 5% ao ano (
cumulativamente);
Hiptese: o percentual da populao que utiliza nibus permanecer constante.
Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
1000 1050 1103 1158 1216 1276 1340 1407 1477 1551 1629
Pede-se:
a. Fazer uma projeo da demanda de nibus, explicando e justificando os dados
adotados para fazer a projeo.
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3) Uma empresa que fabrica um determinado produto e o comercializa no mercado
nacional, deseja construir sua unidade II.
Sua atual unidade (I) esta situada longe das fontes de matria prima e dos grandes
centros consumidores, de maneira que uma ampliao desta unidade torna-se anti-
econmica.
No quadro abaixo, apresentamos a srie histrica da produo nacional e das
importaes e tambm a produo da empresa.
No houve exportaes apesar do mercado externo ser favorvel.
Com base nesta srie, foi estimado o consumo nacional para 96,97 e 98:
O projeto para esta unidade em foco para 300 mil t/ano e entrar em funcionamento no
incio de 98. A produo nacional tambm ser alterada por outros dois projetos,
igualmente de 300 mil ton/ano cada. O primeiro um projeto de expanso de um
concorrente que entrar em funcionamento j no incio de 96 O segundo uma
implantao de uma nova empresa no setor, que tambm iniciar sua produo no incio
de 98.
Uma quarta empresa est analisando a sua entrada neste mercado. Estimar que a
capacidade da empresa ser de 500 mil toneladas/ano e que seus ndices de
penetrao nos mercados (IPM) Nacional e Internacional da nova empresa sero
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
iguais aos valores mdios atuais. Faa um estimativa da demanda absorvida pelas
empresas ( antigas e nova) no ano de 1992.
Nota: IPM contempla a eficcia relativa com a qual uma empresa adquire a fatia de
mercado no contexto de seu conjunto competitivo. , assim, uma medida alheia
condio do mercado mesmo em um mercado recessivo, h empresas que tm um
desempenho melhor que os outros exprimindo em qual medida a empresa se destaca
de seu conjunto competitivo em adquirir fatia de mercado.
o quanto uma empresa melhor em captar a demanda do que o seu
conjunto competitivo, na mdia.
Empresas com IPM acima de 1,0 tiveram desempenho mercadolgico superior a mdia
de mercado
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CAPTULO 2 TERMINOLOGIA CONTBIL E
DEFINIES
Exemplo:
Nota fiscal de venda
Valor : 100.000 ICMS destacado( 18%) 18.000
+ IPI ( 20%) 20.000
= Total da NF 120.000
Contabilizao :
IPI a recolher 20.000 ICMS a recolher: 18.000
RECEITA LQUIDA
O que vem a ser receita lquida de vendas e servios?
Receita lquida de vendas e servios a receita bruta diminuda (RIR/1999, art. 280):
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Quais so os impostos incidentes sobre as vendas?
Reputam-se incidentes sobre as vendas os impostos que guardam proporcionalidade com
o preo da venda efetuada ou dos servios prestados, mesmo que o respectivo montante
integre a base de clculo, tais como o ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e
prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicaes); o
ISS (imposto sobre servios de qualquer natureza); o IE (imposto sobre exportao).
RECEITA FINANCEIRA
Os juros ativos ( ou condicionais) recebidos, os descontos condicionais obtidos,o prmio
de resgate de ttulos ou debntures e os rendimentos nominais relativos a aplicaes
financeiras de renda fixa, auferidos pelo contribuinte no perodo de apurao, compem
as receitas financeiras e como tal devero ser includas no lucro operacional. (RIR/1999,
art. 373).
Exemplo:
GASTO -
Sacrifcio financeiro, representado por entrega de ativo ou promessa de entrega
de ativos, realizado para a obteno de um produto ou servio. No inclui o custo
de oportunidade ou juros sobre o capital prprio.
Pode significar um Investimento, Despesa ou Custo.
INVESTIMENTOS -
Gastos na aquisio de bens ou servios que so ativados em funo de sua
vida til ou de benefcios atribuveis a perodos futuros (colocados no ativo da
empresa). Matria Prima (investimento circulante); equipamento (investimento
permanente); aes de outras empresas (circulante ou permanente).
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administrativas iniciais e recursos para pagamento de despesas de Marketing so
alguns exemplos de investimento em Giro. Quando se realiza um investimento fixo
ele normalmente vem acompanhado de um investimento em Giro. O investimento
em giro o capital de giro necessrio para por em marcha empresa, ou seja,
disponibilidades, estoques, e os recursos necessrios para sustentar as
vendas a prazo. Esse investimento em Giro pode ser recuperado no fim de um
projeto finito, isto , teremos o acrscimo do capital de giro ao final da vida do
projeto. Assim sendo, no final do projeto ter-se-ia a o fluxo de caixa proveniente do
valor residual relativo venda do ativo fixo e o fluxo adicional relativo
descapitalizao do giro.
CUSTOS
DESPESAS
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Custo o gasto analisado que compe o produto. Exemplo: Matria
prima
Despesa o gasto que no incorporado diretamente ao produto, mas
necessrio para gerar receita. Exemplo: Comisses
Exemplo:
Em uma fbrica a matria prima adquirida um gasto contabilizado
temporariamente como INVESTIMENTO circulante permanecendo ativada numa
conta do Ativo Circulante at que ela seja requisitada pelo setor da produo,
quando dada baixa na conta de Ativo e ela passa a ser considerada um CUSTO.
Depois de fabricado o produto, a matria prima de novo considerada um
INVESTIMENTO, j que ficar ativado at a venda do produto final. Quando o
produto final vendido torna-se DESPESA (chamado de Custo do Produto
Vendido)
J a energia eltrica utilizada na fabricao de um item GASTO (na hora
de seu consumo) que passa imediatamente para CUSTO.
A aquisio de uma mquina provocou um GASTO na sua entrada,
tornando-se INVESTIMENTO ao ser contabilizada no ativo permanente da
empresa, e parcelada mente, transforma-se em CUSTO ( como depreciao), a
medida que utilizada no processo de produo de utilidades.
Em uma empresa comercial a mercadoria adquirida pela loja comercial
provoca um GASTO( Despesa), reconhecido como INVESTIMENTO quando
contabilizada no estoque da loja, e que se transforma em DESPESA ( chamada de
Custo de Mercadoria Vendida ou CMV ) no momento do reconhecimento da
receita trazida pela venda.
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DESPESAS OPERACIONAIS
So operacionais as despesas no computadas nos custos, necessrias atividade da
empresa e manuteno da respectiva fonte produtora. As despesas operacionais
admitidas so as usuais no tipo de transaes, operaes ou atividades da empresa,
entendendo-se como necessrias as pagas ou incorridas para a realizao das
transaes ou operaes exigidas pela atividade da empresa (RIR/1999, art. 299 e seus
e PN CST no 32/1981). So classificadas em:
Despesas operacionais de vendas
Gastos com a promoo, colocao e distribuio das mercadorias ou
produtos
Exemplos: Propaganda e publicidade; proviso para crdito de
liquidao duvidosa;despesas com crditos incobrveis; despesas de
pessoal e encargos sociais; comisses e corretagens sobre vendas;
devoluo de vendas de perodobase anteriores
Despesas operacionais Administrativas
Valores Pagos ou incorridos para a direo ou gesto da empresa
Sim. Poder ser deduzido, como despesa operacional, o custo de aquisio de bens do
ativo permanente cujo prazo de vida til no ultrapasse a um ano ou de valor unitrio no
superior a R$ 326,61 (valor vigente a partir de 1o/1/96), desde que atinja a utilidade
funcional individualmente (no empregados em conjunto) (RIR/1999, art. 301).
A partir de 1o/1/96, a Lei no 9.249, de 1995, art. 13 c/c a IN SRF no 11/1996, vedou a
deduo das seguintes despesas operacionais, para efeito de apurao do lucro real:
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b) das contraprestaes de arrendamento mercantil e do aluguel de bens mveis ou
imveis, exceto quando relacionados intrinsecamente com a produo ou
comercializao dos bens e servios;
c) de despesas de depreciao, amortizao, manuteno, reparo, conservao,
impostos, taxas, seguros e quaisquer outros gastos com bens mveis e imveis,
exceto se relacionados intrinsecamente com a produo ou comercializao (sobre o
conceito de bem intrinsecamente relacionado com a produo ou comercializao vide
a IN SRF no 11/1996, art. 25);
d) das despesas com alimentao de scios, acionistas e administradores; somente sero
admitidas como dedutveis as despesas com alimentao quando esta for fornecida
pela pessoa jurdica, indistintamente, a todos os seus empregados.
e) das contribuies no compulsrias, exceto as destinadas a custear seguros e planos
de sade e benefcios complementares assemelhados aos da Previdncia Social,
institudos em favor de empregados e dirigentes da pessoa jurdica;
f) de doaes, exceto se efetuadas em favor: do Pronac (Lei no 8.313, de 1991);
instituies de ensino e pesquisa cuja criao tenha sido autorizada por lei federal,
sem finalidade lucrativa (limitada a 1,5% do lucro operacional); de entidades civis sem
fins lucrativos legalmente constitudas no Brasil que prestem servios em benefcio de
empregados da pessoa jurdica doadora e respectivos dependentes, ou em benefcio
da comunidade onde atuem (limitada a 2% do lucro operacional). A partir de 2001,
incluem-se tambm como dedutveis as doaes efetuadas s Organizaes da
Sociedade Civil de Interesse Pblico Oscip, qualificadas segundo as normas
estabelecidas na Lei no 9.790, de 1999 (MP no 2.158-35, de 2001, art. 59);
g) das despesas com brindes.
INSS
A contribuio ao INSS recolhida mensalmente pela empresa, atravs de
uma guia GPS, totalizando em mdia 27,8% sobre o salrio pago a cada
empregado.
Desdobrando este total, obtm se os seguintes valores:
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- 20% sobre o valor pago a cada empregado, como contribuio da
empresa, para a garantia da manuteno dos benefcios a aposentados e
beneficirios da Previdncia; 5,8% como contribuio a terceiros (SENAI, SESI,
INCR, SEBRAE, Salrio Educao); e 2% como seguro de acidentes do
trabalho, tanto para a manuteno dos benefcios aos trabalhadores que ficam
invlidos como pagamento dos benefcios a familiares de trabalhadores
falecidos em acidentes de trabalho. Esta taxa pode variar dependendo do grau
de risco da empresa. Consulte o responsvel pela sua contabilidade para
saber qual o percentual da empresa.
FGTS
Os depsitos em conta vinculada , efetuados pela pessoa jurdica, no Fundo de
Garantia por tempo de servio ( FGTS lei 8036/90), inclusive de diretores no
empregados. O FGTS, que a empresa deve depositar em conta de cada
empregado, junto a Caixa Econmica Federal (CEF), equivale a 8%(oito por
cento) do salrio nominal de cada funcionrio para empresas optantes do
Simples Federal e 8,5% para as demais empresas. Este recurso ir integrar
um fundo, que o empregado poder sacar em caso de dispensa, sem justa
causa, ou por ocasio de sua aposentadoria.
Despesas de Viagem
______________________________________________________________________ 37
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Outros casos particulares.
Exemplo Prtico:
Aplicando estes conceitos no exemplo da Confeco Elegante onde a folha de
pagamento do pessoal do ms Janeiro / 20 X0 registra um total de remunerao
no valor de R$12.000,00. Todos os funcionrios possuem um ms de perodo
aquisitivo ( direito adquirido)
______________________________________________________________________ 38
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
PERDA
CUSTOS DE PRODUO
Os custos de produo so aqueles que ocorrem na fabricao do produto e so
classificados em Variveis e Fixos.
Os Custos Variveis so aqueles que variam de acordo com a quantidade
produzida.
Os principais custos variveis de produo so os seguintes:
Matrias Primas, Embalagens e Materiais Auxiliares
Fretes de fornecimento de matria-prima
Mo-de-Obra Direta ( tambm pode ser fixa!!)
Consumo de Energia Eltrica no processo produtivo ( tambm pode ser
fixa!!)
gua Industrial (nem sempre, depende do processo de produo)
Combustvel ou fretes de distribuio (se empresa for responsvel pela
distribuio/entrega do produto)
______________________________________________________________________ 39
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Mo-de-Obra Indireta e despesa pessoal administrativo e vendas
Mo-de-obra direta
Manuteno
Seguros e taxas prediais relativas fabricao
Energia Eltrica (nem sempre, depende do processo de produo)
Aluguis relativos fabricao
Depreciao
______________________________________________________________________ 40
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Porm pode acontecer de as vendas aumentarem e ocuparem a ociosidade
presente na empresa. Neste caso a empresa no precisa contratar mais empregados ou
comprar mquinas, pode usar sua capacidade ociosa para atender a demanda. As
despesas com pessoal de produo sero gastos fixos a ttulo de anlise de projeto.
No podemos confundir !! A folha salarial do pessoal da produo no ser alterada ,
no haver sada adicional de fluxo de caixa porm o custo unitrio do produto tende a
diminuir pelo efeito de escala. As empresas devem fazer a avaliao, com base na
sua realidade. Este exame cuidadoso particularmente importante na anlise do
ponto de equilbrio, que ser visto em aulas futuras.
Os encargos sociais, como INSS, Frias, 13 salrio, Cesta Bsica e todos os
demais vinculados aos salrios, parece bvio, devem ser classificados da mesma
maneira que a folha salarial que lhe deu origem.Assim,se os dispndios com o
pessoal produtivo foram considerados custos variveis,os encargos tambm sero
custos variveis.
Se a sua empresa assina as listas amarelas, pela qual faz pagamentos
mensais.
A grande parcela de suas despesas com propaganda advm da participao em
trs Feiras Industriais por ano, ocasio em que prepara novos folhetos e cartazes
para divulgar seus produtos e novos lanamentos. Devido s fortes oscilaes
destes gastos mensais, resolveu fazer uma previso anual. Logo uma despesa
fixa. Se reservasse um percentual sobre o faturamento seria varivel. Quando se
tratar de despesa com valor conhecido e data certa para acontecer despesa
fixa. Se o empresrio optar por reservar uma parcela (%) do faturamento do ms
para aquele dispndio, ser uma despesa varivel.
Convm comentar a questo das despesas financeiras relativas aos
emprstimos e financiamentos, pois os encargos assumidos devem ser honrados
independentemente do volume de vendas, portanto devem ser considerados como
despesas fixas.
Um componente importante das despesas, nas pequenas empresas, o Pr
Labore. Qual o tratamento mais adequado para classificar tal despesa?
Como sabe o Pr Labore o salrio do scio trabalhador,que
diferente da remunerao do scio que no trabalha(e recebe lucros).Isto significa
que o Pr Labore devido pelo trabalho realizado,independentemente se h
maior ou menor movimento de vendas.Sendo assim,trata se de mais uma
despesa fixa.
______________________________________________________________________ 41
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
2.2 ANLISE DOS FATORES DE PRODUO
"Todos os gastos incorridos para a colocao do ativo em condies de uso (
equipamentos, matrias-primas, ferramentas, etc.) ou em condies de venda (
mercadorias, servios ) incorporam o valor desse mesmo ativo."
Custo de Produo
O custo de produo dos bens ou servios vendidos compreender, obrigatoriamente:
o custo de aquisio de matrias-primas e quaisquer outros bens ou servios
aplicados ou consumidos na produo, observado o disposto no artigo anterior ;
o custo do pessoal aplicado na produo, inclusive de superviso direta,
manuteno e guarda das instalaes de produo ;
os custos de locao, manuteno e reparo e os encargos de depreciao dos
bens aplicados na produo;
os encargos de amortizao diretamente relacionados com a produo;
os encargos de exausto dos recursos naturais utilizados na produo
A aquisio de bens de consumo eventual, cujo valor no exceda a cinco
por cento do custo total dos produtos vendidos no perodo de apurao
anterior, poder ser registrada diretamente como custo
VALOR DA AQUISIO
( + ) TRIBUTOS INCIDENTES NA COMPRA
( - ) TRIBUTOS RECUPERVEIS
= COMPRAS BRUTAS
______________________________________________________________________ 42
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
2.3. CARACTERSTICAS ECONMICAS DO CUSTO
2.3.1 CUSTO DE OPORTUNIDADE - O BENEFCIO QUE SACRIFICADO QUANDO
ESCOLHE-SE UMA ALTERNATIVA.
EXEMPLO:
Um tcnico em eletrnica adquire uma televiso de 21 usada e com defeito
pelo valor de R$ 100,00. Ele espera gastar mais R$80,00 em material, consertar
a TV e vende-la por R$300,00. O tempo passa e ele j gastou R$ 140,00. Para
continuar o reparo ele estima que ter que gastar ainda mais R$ 70,00. O
tcnico quer saber se vale a pena continuar ou parar o reparo. Qual a deciso
que ele deve tomar?
______________________________________________________________________ 43
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXEMPLO: CUSTOS NA FABRICAO DE MESAS
DEPRECIAO CONTBIL: uma despesa sem desembolso que pode ser considerada
para efeito de abatimento no Imposto de Renda.
______________________________________________________________________ 44
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CAPTULO 3- ADMINISTRAO DAS
DISPONIBILIDADES E CAPITAL DE GIRO
3.1 - DEFINIES
O que Caixa??
Dinheiro ou objeto tangvel (aplicaes financeiras de curto prazo) que
temos em mos ou que pode ser convertido em dinheiro com relativa
rapidez (liquidez)
E o lucro?
Lucro = Receita menos despesas e custos contradas para produzi-la
______________________________________________________________________ 45
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Previso de vendas
Contas a
receber
Previso de compras
Planejamento matria-prima
Contas a pagar: Financeiro
financeiros (Fluxo de caixa)
Poltica de pagamento e
de crdito
Despesas
Diversas a pagar
Poltica de financiamento
(fontes / taxas / etc)
Juros e
amortizaes a
pagar Poltica Tributaria
Figura: 2.1
______________________________________________________________________ 46
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3.2 - FONTES DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL
A ocorrncia de financiamento na empresa determinada pelas condies de
mercado, pela sua rea de atuao, poltica interna da empresa, sua credibilidade no
mercado financeiro dentre outros fatores. Existem duas fontes de investimento:
recursos prprios ; e ,ou
recursos de terceiros.
Recursos prprios podem vir de aporte de capital por parte dos proprietrios da
empresa, capital oriundo de venda de aes no mercado primrio, reinverses de lucros
( depende da existncia de lucros acumulados ou fundo de reserva).
Recursos de terceiros (ou externos) emprestados empresa de uma forma direta
ou indireta.A forma direta pode ser atravs de diversos tipos de financiamento existentes
no mercado financeiro e, ou, pela aquisio de ttulos de dvida emitidos pela empresa
(exemplo: debnture e Nota Promissria) . Uma das formas indiretas pode vir atravs
dos acionistas, isto , o financiamento feito aos acionistas que repassam para a
empresa evitando o endividamento por parte da empresa.
A origem dos recursos externos podem ser vrias, incluindo o mercado internacional.
No Brasil existem instituies federais tais como BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econmico e Social) que repassam financiamento para investimentos
em Construes, Instalaes e Capital de Giro; a FINEP (Financiadora de Estudos e
Projetos) que repassa financiamentos para projetos (pr-investimentos); o
BNDES/FINAME (Agencia Especial de Financiamento Industrial) que atua para
financiamentos de equipamentos, dentre outros. Os recursos externos podero ser
oriundos de captao direta de recursos junto ao pblico (emisso de ttulos de dvida); de
recursos externos do mercado internacional, emprstimos em moeda estrangeira; de
instituies privadas, bancos comerciais ou empresas de leasing.
Normalmente os financiamentos so aplicados em ativo fixo (equipamentos,
terreno, construo civil), capital de giro (estoque, financiamento de vendas, despesas
marketing), na rea de desenvolvimento tecnolgico, para o saneamento financeiro da
empresa (substituio de financiamentos por outros mais vantajosos para empresa) e em
projetos (pr-investimentos).
Os modos de operacionalizao do financiamento so: emprstimos,
capitalizao, operaes de mercado (debntures), arrendamento mercantil (leasing
e lease-back) e desconto de ttulos. Vejamos:
______________________________________________________________________ 47
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
so maiores e so baseados na variao dos ttulos do tesouro e pode haver
cobrana de uma taxa anual, manipulada de acordo com a variao dos ttulos
pblicos em relao inflao. Os esquemas de amortizaes so os mais
variados.
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
O Leasing adequada quando a empresa quer emprstimo para aquisio de
equipamentos ou veculos. O arrendatrio fica com posse fsica do bem porm o
arrendador o proprietrio dos ativos.O arrendatrio paga prestaes contratuais e
pode ter opo de compra no fim do contrato. na realidade tratado como se fosse
um aluguel sendo uma despesa dedutvel para fim de clculo de IR se realizado em
atividades produtivas. Em contrapartida, a empresa perde a deduo da depreciao do
bem que fica em nome do arrendadora at o trmino do Leasing e dos possveis juros
existentes no caso de compra financiada. O Leasing pode ser feito com opo de
compra, no qual ao final do prazo de arrendamento a empresa pode adquirir o bem por
um valor previamente acordado entre arrendadora e arrendatrio.
O Lease-back um arrendamento mercantil no qual a empresa de leasing
(arrendador) adquire o bem do prprio futuro arrendatrio. Este tipo de arrendamento
operado por bancos de investimentos, de desenvolvimento e empresas de leasing e a
legislao atual condiciona prazos mnimos de arrendamento por tipo de bem (trs anos
para equipamentos, imveis e veculos pesados; dois para veculos leves) e o tempo
mnimo de contabilizao no ativo da empresa (arrendatrio), seis meses. A instituio
bancria ao adquirir este bem o incorpora ao seu ativo passando depreci-lo. A empresa
nesse caso recebe recursos que so geralmente usados para capital de giro. Ela perde a
deduo da depreciao, porm beneficia-se da deduo do IR sobre prestao do
leasing . Nesse tipo de operao o seu custo dever ser comparado o custo de uma
operao de financiamento para capital de giro.
______________________________________________________________________ 49
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
que em funo da no sincronizao entre produo, vendas e cobrana, surge a
necessidade do gerenciamento de capital de giro.
O Ativo Circulante (AC), tambm denominado Capital de Giro (CG) ou
Capital Circulante (CC).
ATIVO CIRCULANTE OU CAPITAL DE GIRO
So ativos circulantes, que representam a parcela do investimento que
circula de uma forma a outra, durante a conduo normal dos negcios.
Realizvel
Vendas a Vendas a
vista prazo
Estoques de
produtos acabados
Produo
______________________________________________________________________ 50
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3.3.1 - Duplicatas ou Contas a receber e Poltica de crdito a clientes.
i . Primeira opo
______________________________________________________________________ 51
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
ii. Segunda Opo :Essa a formulao requerida pelo BNDES.
Observao
Todas as opes podem ser usadas. No se pode perder a noo que
estamos estimando o valor de CR. Por exemplo, quando PMRV inclui parcela
vendida vista e prazo ( opo 1) seu valor menor do que quando este
calculado sem incluso da parcela vendida vista ( opo 2). Assim
sendo, o uso da formulao da opo 1 aceitvel.
10
Venda 10
10
1 2 3 4 30 31 32 90 91 360 Dias
Contas a receber
1 2 3 30 31 90 91 100 Dias
/
10 Saldo de
contas a
20 30 300 300
300 300 receber $300
+10
-10
______________________________________________________________________
300
52
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CR = 10 / dia x 30 dias ( PMRV ) = R$ 300
Ano X8 Ano X9
Receitas 4.500 6.000
CMV 3.000 4.500
Lucro Bruto 1.500 1.500
Margem de Lucro 33% ( 25%
lucro/receitas)
Estoque Mdio 500 700
Rotatividade 6 6,4
Estoque
______________________________________________________________________ 53
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Se as vendas se mantiverem constantes, a margem de lucro no se alterar e
conseguimos diminuir estoques, aumentaremos a rotatividade, com tendncia aumentar
lucro.
i. Estoque de Matrias-primas:
______________________________________________________________________ 54
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
comeam entrar no caixa propiciando o pagamento parcial ou integral dos gastos
operacionais.
Em Projetos de Financiamento ( para aprovao de emprstimos ) esta
necessidade deve ser sempre inclusa, pois aumentando a necessidade, aumenta-se o
Capital de Giro requerido. Se a inteno for aumentar o volume de emprstimo solicitado
( normalmente juros so bem baixos) aqui est uma soluo.
Em Projetos de Exeqibilidade de projetos em empresas j existentes o valor
estimado pode servir apenas como referncia. A anlise pode ser inicialmente realizada
com valor estimado de Caixa igual a zero levando a um Capital de Giro requerido menor
para o projeto. Se o projeto mostrar-se capaz de gerar fluxo de caixa rpido e vir a ter
saldo positivo no seu primeiro ano de vida significa que as necessidades iniciais de caixa
supridas pela empresa sero realmente de curto prazo e a hiptese adotada fica bastante
coerente.
A estimativa do Caixa Mnimo requerido pode ser realizada pela formulao:
OU
______________________________________________________________________ 55
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
prazo. Essa formulao retrata fielmente o valor financiado pelos fornecedores
como Fornecedores.
c) Observao
Quando PMPF inclui parcela paga vista e prazo ( a) seu valor menor
do que quando este calculado sem incluso da parcela paga vista ( b). Assim
sendo, o uso da formulao a) tambm aceitvel.
Este item deve registrar recebimentos relativos a impostos e contribuies (IR, ICMS,
INSS, etc.) que, retidos no alto da operao ou pagamento, passam a fazer parte do giro
da empresa at a data de seu devido recolhimento.
3.4.5 Outros
Devero ser considerados neste item saldos de diversas contas a pagar anteriormente
no classificadas. Exemplo : obrigaes trabalhistas.
3.4 6. Exemplos
Exemplo 2 :
A empresa J. Barbosa tem compras dirias = $ 6,00 / dia
O PMPF - Prazo mdio de pagamento a fornecedores = 20 dias.
Qual ser o valor estimado para Contas a Pagar Fornecedores no final do exerccio
Exemplo 3 :
A empresa J. Barbosa tem compras dirias = $ 6,00 / dia
O PMRE - Prazo mdio de Renovao de Estoques = 15 dias.
a) Qual o Giro anual de Estoque ?
b) Qual ser o valor estimado para ESTOQUES no final do exerccio?
______________________________________________________________________ 56
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
3.5 CICLOS OPERACIONAL, FINANCEIRO e ECONMICO
Segundo Assaf Neto e Silva, "Alm da j comentada falta de sincronizao, o capital
de giro convive com duas outras importantes caractersticas: curta durao e rpida
converso de seus elementos em outros do mesmo grupo, e a conseqente reconverso.
ntida nos ativos correntes, a presena de um fluxo contnuo e permanente de recursos
entre seus vrios elementos, estabelecendo forte inter-relao no grupo e tornando seus
valores bastante mutveis. Por exemplo, o disponvel reduzido por compras de
estoques; os estoques, por sua vez, so transformados em vendas; se as vendas forem a
vista, ocorre uma elevao do disponvel; se as vendas forem a prazo, a conta de valores
a receber alterada, transformando-se em disponvel quando do recebimento, e assim
por diante.
Uma boa administrao do capital de giro envolve alta rotao (giro) ao circulante,
tornando mais dinmico o seu fluxo de operaes. Esse incremento de atividade no
capital de giro proporciona, de forma favorvel empresa, menor necessidade de
imobilizao de capital circulante e conseqente incentivo ao aumento da rentabilidade.
Na consecuo de seus negcios, a empresa busca sistematicamente a produo e
venda de bens e servios, de maneira a produzir determinados resultados para satisfazer
s expectativas de retorno de suas vrias fontes de financiamento. no entendimento
desse processo que se identifica, de forma natural e repetitiva, o ciclo operacional da
empresa, o qual se inicia na aquisio de matria-prima para produo no caso de
uma empresa industrial - e se finaliza no recebimento pela venda do produto final.
Em outras palavras, o ciclo operacional incorpora seqencialmente todas as fases
operacionais presentes no processo empresarial de produo-venda-
recebimento". A figura 3.2 ilustra os conceitos explicados.
O importante ter-se em mente que a soma dos prazos correntes de cada fase
operacional representa o intervalo de tempo no qual no ocorre a entrada de recursos
financeiros na empresa. Sendo necessrio, portanto, capital de giro para financiamento do
ciclo operacional. Ciclos operacionais de longo prazo implicam em demandas de
recursos financeiros por maiores perodos de tempo, acarretando, conseqentemente,
maiores encargos financeiros.
______________________________________________________________________ 57
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
C ic lo O p e r a c io n a l
E x e m p lo I n d u s tr ia l
C o m pra de I n c io d a F im d a Venda R e c e b im e n t o
M a t r ia - p r im a F a b r ic a o F a b r ic a o da Venda
P M E(M p ) PM F PM V PM C
P M E ( M p ) = P M R E = P r a z o M d i o d e E s t o c a g e m d e M a t r ia - p r i m a
o u d e R e n o v a o d e e sto q u e
P M F = P r a z o M d io d e F a b r ic a o P M V = P r a z o M d io d e V e n d a
P M C = P M R V = P r a z o M d io d e C o b r a n a o u d e r e c e b im e n t o d e v e n d a s
C ic lo O p e ra c io n a l
N e c e s s id a d e d e
R e c u r s o A c u m u la d a
Co m pra de I n c io d a F im d a R e c e b im e n t o
M a t r ia - p r im a F a b r ic a o F a b r ic a o Venda
da Venda
P M E (M p ) PM F PM V PMC
Figura 3.2
______________________________________________________________________ 58
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
C ic lo F in a n c e ir o
F in a n c e i r o = O p e r a c io n a l P M P F - P M D D
F in a n c ia m e n t o d o C a p it a l d e G i r o
C ic lo F in a n c e ir o o u d e C a ix a
PM D D
PM PF
P r a z o m d io d e
C o n v e r s o d e E sto q u e s
PM RV
C o m p ra d e P ag am e n to I n c io d a F im d a V e n d a D e s c o n t o R e c e b im e n t o
M a t r ia - p r im a F o r n e c e d o r e s F a b r ic a o F a b r ic a o D u p lic a t a s da Venda
P ra zo d e P ra zo d e D e sc o n to
P ag am en to D e D u p l ic a t a s
Figura 3.3
C i c lo E c o n m ic o
E c o n m ic o = O p e r a c io n a l - P M R V
C ic lo E c o n m ic o
PM RV
C o m p ra d e P a g am en to I n c io d a F im d a V e n d a D e s c o n t o R e c e b im e n t o
M a t r ia - p r im a F o r n e c e d o r e s F a b r ic a o F a b r ic a o D u p lic a t a s da Venda
P razo de P ra zo d e D e sc o n to
P a g a m e n to D e D u p l ic a t a s
Figura 3.4
______________________________________________________________________ 59
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
3.6 DETERMINANDO A NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM
CAPITAL DE GIRO
3.6.1 CAPITAL DE GIRO (CIRCULANTE ) LQUIDO
O Capital Circulante Lquido conhecido tambm como Capital de Giro Prprio ( CGP).
Se a empresa pagar todo o seu passivo circulante ( de curto prazo) ainda lhe restam
$ 15. Isto d uma folga financeira maior empresa.
______________________________________________________________________ 60
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Figura 3.6
P A S S IV O
C apital C ircu lan te A T IV O C IR C U L A N T E
L q uid o (P C )
C IR C U L A N T E E X IG V E L A
( CCL ) (A C ) LONGO
CCL = AC - PC PRAZO
R E A L IZ V E L A (E L P )
L O N G O P R A ZO
CCL = (R L P ) P A T R IM N IO
(E L P + P L ) -
A T IV O L Q U ID O
(A P + R L P )
PERM ANENTE (P L )
(A P )
C C L P o s itiv o
______________________________________________________________________ 61
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
3.6.2 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO = NCG
NCG = Total Necessidades - Total de Recursos
Observe que se trabalha-se com Caixa Mnimo = 0 , o valor de NCG ser igual ao
NLCG.
A NLCG calculada anualmente. Para o primeiro perodo de funcionamento do
projeto ou empresa representar o Investimento em Giro inicial do Projeto. Se em anos
posteriores a NLCG permanecer constante, no haver necessidade adicional de
Investimento em Giro.
______________________________________________________________________ 62
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Reduo na Nec. em Giro ==> Reduo dos
Se NLCG diminuir Gastos ==> menos sada de Caixa ==>
Necessidade Negativa de Recursos
Investidos ==> Sobra em Caixa
______________________________________________________________________ 63
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
ANEXO AO CAPTULO 3
______________________________________________________________________ 64
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
..... % s/ mo de obra fixa
..... % s/ mo de obra varivel
Passo 4 DEPRECIAO, MANUTENO E SEGURO
Informar os valores por ativos empregados na produo, com as respectivas
memrias de clculo.
3 - TOTAL
OBS.: Apresentar memria de clculo, incluindo ndices tcnicos (relao
insumos/produtos).
______________________________________________________________________
65
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
(*) No cmputo do capital de giro de um projeto sugere-se incluir
apenas despesas financeiras mdias anuais de curto prazo usadas para manter
operaes; aquelas no inclusas em emprstimos de longo prazo.
______________________________________________________________________
66
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXERCCIOS DO CAPTULO 3
Exerccio 1 :
A empresa J. Barbosa tem vendas dirias = $ 10,00 / dia
Margem de lucro bruto = 40% sobre vendas.
Seu Ativo /Passivo Circulante dado por :
a) Calcule o PMRE.
b) Calcule o PMRV.
c) Se o prazo mdio de pagamento de todas as contas a pagar de 100 dias, qual o
volume mdio dirio de pagamentos?
d) Quais so os valores do ciclo operacional e do ciclo de caixa ou financeiro ?
e) Qual o valor do capital circulante Lquido ( necessidade de Investimento em Giro:
incluir o Caixa) ? Qual o valor investido em giro pela empresa?
f) Se o Balano da empresa dado por :
______________________________________________________________________
67
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
d) Considerando que a empresa financie esse investimento solicitando um
emprstimo de curto prazo ( circulante como ficaria o seu novo balano ?
d.1) Haver alterao no seu fluxo de caixa ?
d.2) Voc acha que os juros do emprstimo a curto prazo deve ser repassado ao
cliente fim compensar o aumento do prazo mdio de recebimento de vendas?
e) Considerando que a empresa financie esse investimento com o aumento do
Capital prprio, como ficaria o seu novo balano ?
e.1) Qual seria o seus novos ndices de Liquidez Corrente, Seco e Geral ?
e.2) Haver alterao no seu fluxo de caixa ?
g) Considere agora que a empresa J. Barbosa, dados do exerccio 1, altere sua
poltica de crdito ao consumidor e passe o prazo mdio de recebimento de
vendas para 30 dias.
g.1) Calcule o novo valor do nvel de Contas a Receber da empresa.
g.2) Qual o investimento requerido ou excesso de caixa gerado pela nova poltica de
crdito?
g.3 ) Se houver excesso, como a empresa pode de utilizar esse excesso?
Exerccio 3:
Calcule:
a) Saldo de contas a receber aps 1 ano de operao.
b) Saldo de contas a pagar (fornecedores de matria prima) aps 1 ano de
operao.
c) Saldo do seu estoque (em valor) de matria prima aps 1 ano de operao.
d) Saldo do estoque produto acabado aps 1 ano de operao.
e) Ciclo financeiro (converso de caixa) em dias.
f) Necessidade Lquida estimada capital de giro.
______________________________________________________________________
68
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Os prazos mdios de recebimento, pagamentos, etc, parecem inalterveis.
Solicito-se:
a)Recalcule os novos nveis de contas a receber, estoques e contas a pagar para o ano
2.
b)Projete o Ativo circulante e o Passivo circulante para o ano 2.
c)Necessidade liquida de capital de giro no ano 2.
Exerccio 5:
Uma empresa baseada em Lucro Real apresenta as seguintes projees de
Demonstrativos de Resultado do Exerccio (DRE):
______________________________________________________________________
69
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Resposta do exerccio 3:
Recebimento Dias
de matria
prima Pagamentos
a fornecedores
Ciclo de
Perodo mdio pagamento converso
Fornecedores de caixa
______________________________________________________________________
70
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a)Venda mdia diria = 1000
Recebimento da
venda
1000
1000
Venda
1000 1000
1 2 3 4 45 46 47 90 91 92 Dias
Contas a receber
1 2 3 45 90 91 92
46
100
Saldo de contas a
0
2000 3000 45.000 45.000 receber $45.000
45.000 45.000+
1000
-1000
45.000
1 2 3 60 61 120 121
Contas a pagar
______________________________________________________________________
71
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c) Saldo de Estoque Matria Prima
Sada de
estoque
500 500 500
500
500 500 500
1 2 30 31 32 60
3
500 1000 1500 1500 1500 1500 1500
+500
500 em -500
estoque 1500
Necessidades Recursos
1.Contas a receber 1.Contas a pagar
70% d 45.000 $30.000,00
$31.500
2.Estoques
2.1 Matria Prima = $ 15.000
2.2ProdutoAcabado=$21.000,00
Total $ 76.500 $30.000,00
______________________________________________________________________
72
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Modelo de Planilha de soluo do Exerccio 5
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Lquida total
Custo MP total
Projeo do AC e PC
AC Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Caixa 0 0 0 0 0
Estoques MP
C. a Receber
Total AC
PC : Contas a Pagar
Investido em Giro
Investimento Anual Lquido
em Giro
Depreciao Anual
Depreciao Anual Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Mquinas
Moveis
Total
Projeo do Ativo Permanente
Ativo Permanente Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Valor Investido
Depreciao Acumulada
Valor Lquido Investido
DRE
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Lquida Total
Custos
Custo Matria Prima
Custo Mo de obra direta
Custo Mo de obra Indireta
Custo Material Indireto
Depreciao
Despesas
Despesas Administrativas
Pessoal Administrativo
Despesas de Vendas
Despesas Financeiras
LAIR ( Lucro antes do IR)
IR e CSLL
Lucro Lquido
______________________________________________________________________
73
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Fluxo de Caixa
ANO 0 1 2 3 4 5
FC Operacional aps IR
Investimentos
Em Ativo Permanente
Investimento Lquido em GIRO
FC No-operacional aps IR
Fluxo de Caixa Lquido aps IR
______________________________________________________________________
74
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
CAPTULO 4 - REVISO DE MATEMTICA FINANCEIRA
Mal Exemplo:
Promoo!! TV 28 por R$ 800,00 vista ou em 10 prestaes de
R$100,00, total a prazo R$1000,00.
Soma-se os valores em datas diferentes, desrespeitando o princpio
bsico, citado acima, e induzindo a se calcular juros de forma errada.
______________________________________________________________________
75
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
4.1- JUROS SIMPLES: REGIME DE CAPITALIZAO SIMPLES
j = P. i
J = n .P . i F=P+J F = P. ( 1 + n . i )
onde:
- P = principal O valor que se tem depois do perodo de
- J = juros capitalizao, chamado de valor futuro (F),
- i = taxa de juros pode ser calculado por
- n = nmero de perodos F=P+J
F = P + P.i.n
F = P (1 +i.n)
______________________________________________________________________
76
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Exemplo 4.1.1
Um indivduo investe $ 5.000,00 em um negcio pelo prazo de 2 meses.
No final do prazo ele recebe $ 5.300,00. Pede-se:
O Fluxo de Caixa do Indivduo
Os Juros Recebidos
A Taxa de Juros do Negcio
5.300
0
2
n (Ms)
5.000
Exemplo 4.1.2
1875 = 50.000 x i x n
2125 = 50.000 x i x ( n + 36 )
i = 0,05 = 5 %
______________________________________________________________________
77
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
ANO Quant. Juros a ser Valor devido Valor pago
devida incio pago no fim fim do ano no fim do
do ano do ano ano
1 1.000 160 1.160 160
2 1.000 160 1.160 160
3 1.000 160 1.160 160
4 1.000 160 1.160 1.160
Teremos nesse caso um exemplo tpico de juros cobrado sobre juros + principal,
chamado de Juros composto. Nos dois esquemas de emprstimos acima os juros so
computados sobre o saldo devedor, porm no primeiro caso evita-se o pagamento de
juros sobre juros , j no segundo caso existe a composio de juros.
Para o caso b podemos deduzir a expresso do valor futuro acumulado em T= N:
ANO Quant. Juros a ser Valor devido no fim do ano Valor pago
devida incio somados ao no fim do
do ano saldo ano
devedor
1 P P. i F1 = P + P . i = P . (1 + i) 0,00
2 P . (1 + i) P . (1 + i).i
F2 = F1 + F1 . i = F1 . ( 1 + i) = P . 0,00
(1 + i).(1 + i) = P . (1 + i)2
Resumo
______________________________________________________________________
79
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Exemplo 4.2.2- Commercial Paper ( Nota Promissria)
Uma empresa decide captar $ 9 milhes por meio da emisso e
colocao de N.P. por 90 dias. A empresa oferece aos investidores uma taxa de
2,4% de desconto no trimestre, alm de incorrer em despesas de emisso,
lanamento, registro, etc. em percentual equivalente a 0,5% do valor da captao.
Apurar o valor da negociao do ttulo, valor lquido recebido pela
empresa e custo efetivo da operao.
Soluo
Valor da emisso $ 9.000.000
Desconto 2,4% x $9.000.000 216.000
Valor descontado $ 8.784.000
Despesas lanamento 0,5% 45.000
Valor lquido recebido $ 8.739.000
______________________________________________________________________
80
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
4.3 - RELAES DE EQUIVALNCIA
As relaes de equivalncia permitem a obteno de fluxos de caixa que se
equivalem no tempo. Para calcular as relaes uma ferramenta que muito utilizada
a tabela financeira.
A simbologia que ser utilizada :
Como j visto :
ANO Quant. devida Juros a ser Valor devido no fim do ano Valor pago no
incio do ano somados ao fim do ano
saldo devedor
1 P Pi P + Pi = P(1+i) 00,
2 P ( 1+i) P( 1+i) i
P( 1+i) + P(1+i)i = P(1+i) 2 00,
______________________________________________________________________
81
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
F Se tenho F em T = N qual
ser meu Valor atual (P)
0 equivalente, em T = 0 , a
uma taxa de juros = i ??
n
Ento
N
F = P ( 1+ i ) = P ( F/P , i ,n )
P = F ( 1 +i ) -N = F ( P/F , i , n )
______________________________________________________________________
82
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
4.3.2 - SRIE UNIFORME
0 1 2 3 .. 4 ...----- n-1 n
A A
(1+i) n - 1
n
F(1+i) - F = -A + A( 1+i) F = A [ ------------------ ]
i
F = A ( F/A , i ,n )
______________________________________________________________________
83
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Esta relao de equivalncia pode ser entendida pela a observao da figura a
seguir.
(F / A, i, n ) = (1 + i )
n
1
i
i
A = F = F ( A / F , i, n )
(1 + i ) 1
n
Exemplo 4.3.2.1
Se a taxa de juros mensal de 8% e uma loja vende um sapato a prazo
(pagamentos em 30, 60 e 90 dias) de $ 100, qual o valor vista daquela
mercadoria?
______________________________________________________________________
84
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Srie Antecipada
Se os pagamentos /recebimentos ocorressem no incio dos perodos de
composio de juros teramos:
F'
0 1 2 ........................................ n -1 n
A'
F' = A'( 1+i) + A' ( 1+i) 2 + .............+ A' ( 1+i) n-1 + A' (1+i) n
ento F' = A' ( 1+i) ( F/A,i,n) que equivalente a usarmos A = A' (1+i) nas
equaes 3.3.3 e 3.3.4 , onde A' o pagamento efetuado no incio do perodo.
EXEMPLO 4.3.2.2
Quanto deve-se depositar anualmente, a partir de hoje, numa conta a
prazo fixo que paga juros de 12% ao ano, para se ter R$ 500.000,00 daqui
a 14 anos?
0 1 2 3 . ................ N 0 1 2 3 .....................
N
P= A + A + ......... + A + A
1+i ( 1+i)2 ( 1+i) N-1 (1+i) N
N
P=A 1 .
n=1 ( 1 + i) n
( P/A, i, N)
______________________________________________________________________
85
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Da mesma forma poderamos calcular r P a partir de A atravs das expresses:
Nota-se que o termo que multiplica A o somatrio dos termos de uma PG, com
nmero limitado de elementos, de razo (1+ i) -1. A soma dos termos pode ser
calculada pela seguinte expresso:
.r
S =a a
1 n
n
1 r
(1 + i )n 1
P = A
Que resulta em:
(1 + i ) n
.i
A outra maneira de se calcular P, mas utilizando as tabelas representada por:
P = A (P / A, i, n)
O termo (P/A, i, n), que chamado de termo do valor presente de uma srie
uniforme, encontrado nas tabelas financeiras e igual a :
(P / A, i, n ) = (1 + i) 1
n
(1 + i )n .i
Das expresses que relacionam P e A, pode-se chegar a maneira de se calcular
A a partir de P. Esta relao dada por:
(1 + i )n .i
A = P = P ( A / P, i , n )
(1 + i ) 1
n
______________________________________________________________________
86
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
C) FATOR DE RECUPERAO DE CAPITAL ( A/P,i,n) e VALOR PRESENTE DE
SRIE PAGAMENTOS (P/A,i,n)
A A
1 2 ............... n
d) SRIES PERPTUAS
(1 + i )n 1
P = lim n A
(1 + i )n
.i
1 1
P = A lim n
i (1 + i ) .i
n
1
P = A. ou A = P .i
i
______________________________________________________________________
87
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Soluo do Exemplo:
Se i = 8%:
PV = $5 / 0.08 = $62.50
______________________________________________________________________
88
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
4.3.3 - SRIES NO UNIFORMES
Constituem-se de sries consecutivas de fluxos de caixa de
valores diferentes que ocorrem em datas separadas por
intervalos de tempo constantes.
VALOR
Taxa i F2 FUTURO
F1 F3 F4
0 1 2 3 4
Valor
Presente
Taxa i
Consideremos o projeto que gere receitas, bn, no fim do perodo n. O valor presente
dessas receitas durante a vida do projeto, B, expressa por:
N bn
B= ----------------
n=0 ( 1 + i) n
N cn
C= ----------------
n=0 ( 1 + i) n
N bn - c n N Fn
VP( i) = ---------------- = ----------------
n=0 ( 1 + i) n n=0 ( 1 + i) n
______________________________________________________________________
89
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
4.4 - TAXA DE JUROS NOMINAL X EFETIVA
A taxa efetiva anual difere da taxa nominal anual quando os juros so pagos em
perodos maiores ou menores que um ano , normalmente menores como
semestralmente , trimestralmente , mensalmente e at diariamente . Nesse caso a taxa
de juros nominal ser composto pelo nmero de vezes que os juros so pagos durante
um ano , exemplo quando uma taxa nominal anual de 6% composta semestralmente,
isto quer dizer que a taxa de juros efetiva a cada semestre de 3 % e que o juros
anual composto ( juros efetivo anual ) de 6,09 % .
(1 + i ) m
12
= (1 + i A )
1
(1 + i ) d
360
= (1 + im ) = (1 + i A ) = (1 + i S )
12 1 2
______________________________________________________________________
90
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Para converter taxa nominal em efetiva pode-se utilizar o seguinte raciocnio:
(1 + i )m = (1 + i ) E
i E
= (1 + i )m 1
m
i N
i E
= 1 + 1
m
Com a expresso acima pode-se converter uma taxa nominal em uma efetiva.
Um cuidado importante quanto a estas taxas apresentadas, o entendimento do
conceito que esta por trs de cada uma. Na literatura existente e no prprio mercado
financeiro existem diferenas quanto a nomenclatura. O que necessrio estar certo
na hora de se fazer um clculo se o tempo da taxa coincide com seu perodo de
capitalizao.
______________________________________________________________________
91
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Exemplo 4.4.2
______________________________________________________________________
92
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Captulo 4 - EXERCCIOS
Nvel Intermedirio
I1- Calcular a taxa efetiva de juros por trimestre (Perodo de Pagamento) se temos
uma taxa anual nominal de 18 % composta (1) trimestralmente, (2) mensalmente e (3)
continuamente.
I2. Uma poupana deve ser estabelecida para pagar uma futura obrigao. A taxa
nominal anual de remunerao da poupana de 9 %. Quanto deve ser depositado
ao fim dos anos 1, 2 e 3 para somarmos 10.000 ao fim do terceiro ano? Qual ser o
valor dos depsitos se os mesmos ocorrerem no incio de cada ano?
I3. Uma Companhia de Minerao est preocupada com o aumento do custo de leo
diesel para operao de sua mina. A companhia acha que o consumo de leo diesel
de seu maquinrio elevar-se- a taxa de 10 % ao ano. Registros da empresa mostram
que seu maquinrio consome 18 gales por hora operacional no ano 1, com 2.000
horas de operao por ano. O custo atual por galo de $ 1,10.
Qual o Valor Presente do custo do consumo leo combustvel para os prximos
5 anos se o custo de oportunidade do capital empregado pela empresa de 15 %
anual, efetivo.
I4. Qual o Valor Presente de uma srie uniforme de pagamentos iguais no fim do ano,
no valor de $ 500,00, por 10 anos se taxa de juros efetiva anual composta
continuamente de 8 % ?
0
1.------------------------------------ 10
500
I5. Uma srie de iguais pagamentos trimestrais de $ 1.000, estende-se por 5 anos.
Qual o Valor Presente desta srie se a taxa anual composta diariamente de 8% .
Considerar 1 ano = 360 dias.
I6. Uma pessoa deposita $ 10 diariamente, por 18 meses, na poupana que oferece
uma taxa nominal de 12% anual composta diariamente.Calcule o Valor Futuro
acumulado em T= 18 meses.
I8. Uma rede foi construda h 3 anos atrs para durar 6 anos. Essa rede tem o nmero
total de vazamentos na instalao estimado por
______________________________________________________________________
93
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Ln N = 0.07 t - 2.42 , t > 30 ( N em milhares )
I9- Uma pessoa tem uma dvida a pagar que consta de duas parcelas. A primeira, no
valor de R$ 25.000 que vencer daqui a 3 meses e a segunda, no valor de R$ 30.000,
que vencer daqui a 6 meses. Ele deseja saber quanto ele deve aplicar agora em
um investimento que rende 5% ao ms, de modo a vir a pagar as duas parcelas (no
restando nada aps o pagamento da segunda parcela)?
I 10. Baseado no problema I9, calcule quanto ele deveria aplicar no investimento
agora para pagar a dvida e ainda restar-lhe R$ 5.000,00 aps o pagamento da
segunda parcela?
I 11. Um projeto tem gastos iniciais de R$ 50.000 porm possui fluxos de caixa
estimados futuros de R$ 10.000,00 , 20.000 e 30.000 a cada bimestre. O Capital
empregado no projeto tm um custo de 5% ao Bimestre. Vale a pena realizar o
projeto? Por qu?
I 12. Uma Pessoa quer comprar uma casa daqui h dois anos. O valor estimado da
casa na poca da compra de R$ 150.000,00. Se ele possui hoje o valor de R$
120.000 e quer aplicar em um investimento, qual dever ser a taxa anual efetiva de
retorno desse investimento de modo que esta pessoa venha a ter o valor da casa no
final dos dois anos?
a Qual deveria ser a taxa mensal efetiva oferecida pelo investimento de modo
que esta pessoa venha a ter o valor da casa no final dos dois anos?
b- Venda Prazo com R$ 7.000,00 de entrada e mais duas parcelas iguais para
pagamento em 30 e 60 dias. Voc pretende cobrar uma taxa de juros de 5%
ao ms no pagamento parcelado. Qual ser o valor das parcelas?
I 15. Suponha que voc ganhou na loteria federal. Seu prmio pode ser tomado
quer na forma de pagamentos anuais de $ 40.000 recebidos no fim de cada um dos
prximos 25 anos ou atravs de uma nica parcela de 500.000 pagos imediatamente.
______________________________________________________________________
94
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
a. Se voc espera ser capaz de obter 5% anualmente sobre seus investimentos
durante os prximos 25 anos, ignorando impostos, qual a alternativa que voc
deveria tomar? Por qu?
______________________________________________________________________
95
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Soluo do Exemplo 4.4.2
e) F = A *( F/A,1%,12) = $ 1126,83
(exemplo: banco, financeira)
f)
F = 1000 ( 1+ in )= 1000( 1,12 ) = 1120
A = 1120 /12 =$ 93,33
g) para K = 0,5 % ao ms
A
o 1 2 3 ............ .....12
F = A ( F/A,0,5% ,12)
F requerido = P ( 1+ in)
______________________________________________________________________
96
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
CAPTULO 5
INFLAO E O PODER DE COMPRA DO DINHEIRO
______________________________________________________________________
97
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
- se conhecemos todos as taxas de inflao dentro do perodo analisado ns
podemos essas taxas ou usar a taxa mdia calculada no perodo; o clculo dessa
taxa mdia pode ser feita usando-se o IPC, por exemplo :
______________________________________________________________________
98
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Outro exemplo bem simples, para efeito didtico:
______________________________________________________________________
99
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
A converso de moeda corrente, em um determinado perodo n, para moeda
constante em relao base t=0, quando a inflao anual ocorre a uma taxa f,
constante, pode ser expressa como:
1
moeda constante = -------------- ( moeda corrente )
(1+f)n
______________________________________________________________________
100
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
5.3.1 - O relacionamento entre i, i e f
moeda corrente
F
( 1 + i) -n
( 1+ i) n
0 1 2 .................................. n
moeda constante
F'
( 1 + i' ) -n
( 1+ i' ) n
0 1 2 .................................. n
b - em moeda constante
F = F [ 1/ ( 1 +f ) n ] = F ( P/F, f, n) , considerando
a taxa de inflao constante ou a taxa mdia de inflao.
----- > P = F [ 1/ ( 1+ i ) n ] = F [ ( 1/ ( 1+ f ) n ) ( 1 / ( 1+ i ) n) ]
______________________________________________________________________
101
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
c- Comparando as equivalncias em t=0 para ambos os mtodos
1 1
F --------------- = F ---------------------------------------
( 1+ i ) n ( 1 + f) n ( 1+ i ) n
1+i
i = ------------- - 1 taxa de deflacionada ou taxa real
1+f
d. Exemplo 5.1
moeda constante -
______________________________________________________________________
102
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXERCCIOS - CAPTULO 5
1. Calcule o valor em moeda constante equivalente ao pagamento de $3.000 daqui a n
anos se a taxa mdia de inflao f . O ano base da moeda constante o presente.
(a) n=22, f =4%.
(b) n=10 ,f=16%.
(c) n=15, f=10%.
6. Um investidor acabou de comprar um ttulo pblico por $ 8750, cujo valor nominal
de $ 10.000, com pagamento de juros semestrais de 8% . O ttulo ser pago daqui a 10
anos e a inflao mdia nesses 10 anos estimada em 4% composta semestralmente.
(a) se os juros podem ganhar um retorno de 10% composta semestralmente para os
primeiros 4 anos e 6% composto semestralmente para o restante dos anos, qual a
quantidade total acumulada no final do 10 ano, devido ao investimento dos
recebimentos do ttulo pblico durante o perodo de 10 anos?
(b) Qual o montante no ano 10, em moeda constante, que equivalente aos
recebimentos oriundos do ttulo pblico para as taxas de juros dadas em (a)?
(Assuma ano base = final do ano 0).
______________________________________________________________________
103
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
(c) Qual a srie de pagamento semestral nesse perodo de 10 anos, em moeda
constante, equivalente aos recebimentos oriundo do ttulo pblico (as taxas
disponveis so aquelas do item (a)).
______________________________________________________________________
104
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
CAPTULO 6 - SISTEMAS DE AMORTIZAO DE
EMPRSTIMOS
A disponibilidade de recursos , sem dvida, fundamental para a concretizao de
um investimento. Se os recursos prprios forem insuficientes as empresas devem
recorrer a emprstimos. O valor desses emprstimos, ou seja, o principal,
evidentemente ter que ser restitudo instituio financeira, acrescido de sua
remunerao, que so os juros.
forma de devoluo do principal mais juros, chamam-se de sistema de
amortizao. Os sistemas mais usados sero vistos a seguir.
A = ak + jk
Onde:
A - prestao no periodo k
ak - amortizao no perodo k
jk - juros no periodo k
______________________________________________________________________
105
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
RESUMO
. Prestao - constantes - srie uniforme - A
. Juros sobre saldo residual
. Amortizao aumenta com o tempo ( a k )
. Saldo devedor reduz com o tempo ( SD k )
k k+ 1 k+ c n
.------------------------------------------
-----------------------------------------------A
A
Juros
Amort.
n
______________________________________________________________________
106
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXEMPLO 6.1
Soluo:
. Popularizado no S F H
. Amortizao so constantes (a = P/ n prestaes)
. Prestaes reduzem com o tempo
. Saldo devedor reduz linearmente
. o sistema normalmente utilizado para financiamentos de longo prazo.
P
Neste sistema as amortizaes so constantes: a = ; onde P o principal e n
n
o nmero de prestaes.
SD K = P - a * K
Graficamente a prestao pode ser representada assim:
______________________________________________________________________
107
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
As frmulas do SAC so apresentadas no quadro abaixo:
. a = P/N = constante
. SD K = P - a * K
. J k = i * SD K-1
EXEMPLO 6.2
Soluo:
Perodo (k) Saldo devedor Prestao (Ak) Amortizao (a) Juros (jk)
(SDk)
0
1
2
3
4
O PERODO DE CARNCIA
A concesso de um perodo de carncia muito utilizada pelas instituies
financeiras. Durante o perodo de carncia paga-se somente juros e o principal
permanecem inalterado, ou ainda, no se paga juros e estes so capitalizados
acrescendo o principal.
Se, no exemplo anterior, fosse concedidos dois meses de carncia, somente
pagando juros, a tabela financeira do financiamento ficaria assim:
______________________________________________________________________
109
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXERCCIOS - CAPTULO 6
6.1 Pede-se:
a) Construa um quadro de amortizao de uma dvida de 50.000 resgatadas pelo
sistema Price em cinco prestaes a juros de 10% ao perodo.
b) Construa um quadro de amortizao com os dados do item a), no sistema SAC.
Calcule:
a) o custo do dinheiro para o tomador (quantos por cento ao ms o tomador pagou
considerando o negcio como um todo ) ?
b) qual era o saldo devedor?
c) se um terceiro tivesse adquirido os 15 ttulos restantes por 6.000,00, qual teria sido
a taxa de retorno dele (desse terceiro)?
______________________________________________________________________
110
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
HOMEWORK
______________________________________________________________________
111
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
ANEXO : EMPRSTIMOS PARA CAPITAL DE GIRO
So a operaes tradicionais de emprstimo vinculadas a um contrato especfico
que estabelea prazo, taxas, valores e garantias necessrias e que atendem s
necessidades de capital de giro 1das empresas.
O plano de amortizao estabelecido de acordo com os interesses e
necessidades das partes.
O capital de giro um fator crucial no dia-a-dia da tesouraria de uma empresa.
Adequ-lo s necessidades qualitativas e quantitativas, bem como otimizar seu custo
de oportunidade entre as inmeras formas de financia-lo, pode representar a diferena
entre a liquidez e a insolvncia.
A rede de bancos comerciais possui uma srie de produtos destinados ao
financiamento de capital de giro das empresas, diferenciados principalmente pelos
seguintes fatores:
a. prazos;
b. taxas (custo);
c. tributao;
d. garantias;
e. critrios operacionais de cada banco: concentrao de crdito com clientes,
garantias exigidas, etc.;
f. restries impostas pelo Banco Central do Brasil;
g. capacidade de forma de obteno de funding.
As principais fontes e mecanismos de financiamento de capital de giro, so:
Commercial Paper
Factoring
Debntures
Export Note
Forfaiting
Pagar
Mercado de Opes
Sale lease-back
Sistema BNDES
Vendor
Hot Money
Desconto de Duplicatas
Contas Garantidas
Esse tipo de emprstimo normalmente garantido por duplicatas em geral numa
relao de 120 a 150% do principal emprestado. Nesse caso, as taxas de juros so
mais baixas. Quando a garantia envolve outras garantias, como aval, hipotecas e notas
promissrias, os juros so mais altos.
Nos grandes bancos, os contratos podem ter caractersticas informais como
garantia de crdito para as empresas que optam por dar algum tipo de reciprocidade
aos bancos, como, por exemplo, manter sobra de caixa aplicada em Fundo de Curto
Prazo.
Os emprstimos contratados com encargos pr-fixados so realizados com
prazo de at 90 dias, sendo mais freqentes os concedidos por prazos inferiores a 30
dias, chamados hot-money, cuja traduo dinheiro quente. Neste caso, comum o
emprstimo por apenas um dia. Os encargos cobrados correspondem a juros mais IOF
(pois o prazo inferior a 30 dias.
Nunca devemos nos esquecer que em toda operao financeira de saque incide
o CPMF
1
O capital de giro , para as empresas, uma parcela de seu capital total, todavia to necessrio quanto o capital fixo
e, pelo dinamismo de suas mutaes, ganha em importncia a sua administrao.
______________________________________________________________________
112
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXEMPLOS
1. Uma empresa obtm um emprstimo para capital de giro no valor de $
600.000,00, para ser pago no final de 34 dias. Sabendo-se que o Banco est
cobrando uma taxa de juro de 8% ao ms mais IOF de 0,0083% ao dia, calcular o
valor lquido creditado na conta da empresa e o valor a ser pago no vencimento
(valor de resgate)
Soluo
IOF = 0,000083 x 34 x 600.000,00 = 1.693,20
Valor Lquido = 600.000,00 1.693,20 = 598.306,80
Valor de resgate = 600.000,00 x (1,08)34/30 = 654.683,67
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Esse clculo independe dos valores do IOF e do FLAT debitados na data do contrato.
obtido a partir da frmula conhecida, como segue:
(1,01) 6 x0,01
R = 720.000,00 x = 124.234,82
(1,01) 6 1
b. Valor corrigido da primeira prestao
Valor corrigido = 124.234,82 x 1,0284 = 127.763,09
c. Valor lquido creditado em conta
VL = P flat IOF
Flat = 3,6% x 720.000,00 = 25.920,00
Para o clculo do IOF nas operaes de capital de giro com prestaes mensais, foi
estabelecido um critrio de clculo desnecessariamente complicado. O MNI Manual de Normas e
Instrues do BACEN, na seo em que trata da base de clculo desse imposto, estabelece que nos
casos em que h mais de um pagamento, o IOF deve ser calculado sobre o principal de cada uma das
parcelas. Portanto, no caso deste exemplo, temos que calcular o principal de cada prestao e a seguir o
IOF incidente sobre cada uma delas, calculado a razo de 0,0083% ao dia ou 0,25% ao ms.
O principal de cada uma das prestaes corresponde ao valor presente de cada prestao,
considerando-se a taxa de juro contratada, isto :
Valor da prestao
Pn =
(1 + i ) n
em que Pn representa o valor presente de cada uma das ensimas prestaes do plano. Assim,
dividindo-se a primeira prestao de nosso exemplo, no valor de $124.234,82 por (1,01)1, a segunda, de
mesmo valor, por (1,01)2
e assim por diante at a sexta, vamos obter o principal de cada uma das prestaes. O IOF
obtido multiplicando-se esses valores pela alquota mensal de 0,25% vezes o prazo da operao.
O quadro a seguir mostra esses valores:
N Principal IOF = 0,25% x n P
1 123.004,77 307,51
2 121.786,90 608,93
3 120.581,09 904,36
4 119.387,22 1.193,87
5 118.205,17 1.477,56
6 117.034,85 1.755,52
TOTAL 720.000,00 6.247,75
(1 + i ) 6 1 (1 + i ) 6 1
687.832,25 = 124.234,82 x 5,53655 =
(1 + i ) 6 i (1 + i ) 6 i
Com a utilizao da HP 12C, obtm-se i = 2,346% ao ms. Para se determinar a taxa efetiva
anual basta utilizar o conceito de equivalncia de taxas, ou seja:
Taxa efetiva anual = (1,02346)12 1 = 0,32084 ou 32,084% ao ano
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114
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
CAPTULO 7
CAPTULO 5
BASES PARA COMPARAO DE ALTERNATIVAS -
MEDIDAS DE EFICINCIA
1. Gerao de Propostas
2. Avaliao e Anlise
- Estimar Fluxos De Caixa (in & out).
- Avaliar os riscos desses FCs.
- Definir TMA ajustada ao risco.
- Definir critrios de Avaliao a serem usados.
- Selecionar as melhores alternativas Exeqveis.
3. Tomada de Deciso.
4. Implementao das Alternativas aprovadas
5. Monitorao (acompanhamento e controle)
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115
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Projetos Mutuamente Exclusivos Financeiramente: Investir num
armazm ou num sistema de computao, mas s existe capital
para um deles.
7.2.1 - Notao
Usaremos a seguinte notao:
Co investimento inicial em t = 0
bn entrada no fim do perodo n , bn 0
cn , despesa no fim do perodo n , cn 0
N , tempo de vida do projeto
Fn fluxo lquido de caixa no fim do perodo n ( Fn = bn -cn )
No, podemos ter TMA`s diferentes ajustadas aos riscos respectivos dos
projetos. (ser visto no cap. de Risco). Porm se Projetos possuem o mesmo
risco (dentro de uma unidade de negcio) deve-se usar o mesmo TMA.
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116
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Qual o significado de TMA?
A taxa de retorno peridica que o capital investido ir proporcionar dever
ser superior a uma taxa prefixada ( TMA) com a qual fazemos a
comparao.
- Perodo de Retorno:
- Simples; e
- Descontado;
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117
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
7.3.1 - O Critrio do Valor Presente Lquido (VPL, VLP ou NPV)
Consideremos o projeto que gere receitas, bn, no fim do perodo n. O valor
presente dessas receitas durante a vida do projeto, B, expressa por:
N bn
B= ---------------- ( 7.1)
n=0 ( 1 + i) n
N cn
C= ---------------- ( 7.2)
n=0 ( 1 + i) n
N bn - c n N Fn
VPL( i) = ---------------- = ---------------- ( 7.3a)
n=0 ( 1 + i) n n=0 ( 1 + i) n
O valor acima foi calculado considerando-se que a taxa de juros fica constante
durante a vida do projeto. Sabemos que isso raramente acontece. Tendo taxas
diferentes por perodo, i n , calcularamos VLP usando a expresso
F1 F2
VLP ( i n , n) = F0 + ------------ + ------------- ---------- + ..... ( 7.3b)
1+ i 1 ( 1+ i1) ( 1+ i2 )
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118
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
se VPL ( i ) > 0 , pode ser aceito Este critrio tambm
se VPL( i ) = 0 , indiferente denominado de Critrio do
se VPL ( i ) < 0 , deve ser rejeitado Valor Atual Lquido
Responda:
Valor Presente Lquido nulo de um fluxo de caixa representa prejuzo?
Qual o ganho ou prejuzo quando VPL ( k% ) = 0 ?
Caso aprovemos o projeto para VPL( k% ) = 0 estaremos assumindo algum
risco ?
Como o fator (A/P, i, N) sempre positivo para -1 < i < , AE prover uma
base consistente para avaliao de alternativa da mesma forma que o VPL quando
analisamos projetos com a mesma vida (N).
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119
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXEMPLO 7.1 : Projeto L/P: TMA = 10% a.p. Qual o VPL do Projeto?
0 1 2 3
10
%
60 80
-100.00 10
9.09
49.59
60.11
18.79 = VPLLP
Fluxo de n
Caixa
0 1 2 3 4 5
Receita ( bn) 0 500 500 500 500 500
Despesa (c n) 1000 100 140 180 220 260
Lquido ( Fn) -1000 400 360 320 280 240
b) Faa o grfico de VPL x TMA, VPL (i), variando o TMA (i) de 0% a 25%.
TMA = i VPL
0% 600,00
5% 402,31
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120
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
10% 241,84
15% 109,86
20% 0,00
25% -92,43
30% -170,96
Projetos que seguem o padro da curva
VLP( i ) apresentado na figura 6.1 so
600 denominados Projetos de
Investimento.
0 20 i Fig. 7.1
Se com base nos valores do fluxo de caixa do exemplo plotarmos a funo VLP
(i), para 0 < i< 30, obteremos a figura acima. VPL decresce monotonicamente com o
aumento da taxa i . O projeto tem um VPL positivo se a taxa de retorno da empresa
estiver abaixo de 20 % e negativa se esta taxa estiver acima de 20 % . A taxa de juros
de 20% conhecida como Taxa Interna de Retorno (TIR ou IRR) e mais um ndice
utilizado na anlise dos investimentos como veremos adiante. Como podemos verificar
no h como obter retorno positivo para o projeto para TMA acima de 20% a.a., isto ,
20% a taxa mxima de retorno que este projeto pode oferecer aos investidores
no cenrio atual (dados atuais).
Definio
O TIR de um projeto definido como a taxa de juros que iguala a zero o
Valor Presente de um fluxo de caixa, desde que esta taxa seja real e no-
negativa. Esta taxa tambm conhecida como Taxa de Retorno de um
investimento ( TIR) e o mximo retorno que o projeto pode oferecer.
Matematicamente definimos
N Fn
PV(i*) = ---------------- =0 ( 7.10 )
n=0 ( 1+i* ) n
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121
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Para Projetos de Investimento (obedece ao comportamento da figura 7.1)
podemos aplicar o Critrio de Aprovao do TIR, isto :
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122
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
7.3.5 - PERODO DE RETORNO ( PAYBACK PERIOD)
Existem dois modos de avaliar o tempo de retorno, isto , o tempo que o projeto
levar para recuperar o capital investido. Esses ndices so bastantes conhecidos e
aplicados. O primeiro e mais popular o clculo convencional do tempo de retorno,
vejamos:
TR
Fn 0, onde TR = tempo de retorno
n=0
O tempo de retorno (TR) dever ser comparado com o Tempo mximo de Retorno
aceitvel (TRmax) para se determinar se o projeto pode ser aceito. Se Trmax > TR
projeto aceitvel.
Obviamente o mais srio problema no TR convencional a no considerao da
varivel tempo, valor do dinheiro no tempo, e tambm porque ele no considera as
conseqncias do projeto aps TR.
Afim de considerar a varivel tempo o mtodo foi modificado incorporando a taxa
de desconto i .
Q
Fn ( 1+ i) - n 0 , onde Q = tempo de retorno descontado
n=0
Q o menor perodo de tempo que satisfaz a equao acima, onde i = taxa de
mercado, TMA. Verifique que Q ser positivo quando a soma dos valores presentes
dos fluxos de 0 a Q for positiva, isto , quando o Valor Presente Acumulativo se torna
positivo. O perodo de retorno calculado agora muito mais acurado que o
convencional e deve ser usado em conjunto com o VPL, ou outro critrio
exeqvel, nas decises econmicas do Projeto.
Comentrios
A anlise de um projeto atravs do tempo de retorno fcil e simples o que faz o
mais popular entre os analistas. Realmente ele nos visualiza algo que o TIR e o VPL
no nos mostram. A sua anlise no requer informaes sofisticadas. Em
contrapartida o TR pode no concordar com o critrio VLP, sendo por isso no aceito
como critrio. J o perodo Q pode ser usado como um limite ou restrio: nenhum
projeto pode ser aceito a no ser que seu Q seja menor que um especificado perodo
de tempo. O mtodo com desconto conceitualmente melhor, porm ambos
falham em indicar a lucratividade do projeto e tambm no consideram as
conseqncias do projeto aps o perodo de retorno.
Concluindo podemos dizer que o Critrio VPL superior aos demais por causa de
sua facilidade de usar, robustez e consistncia.Todos os critrios apresentados nesse
captulo excetuando Perodo de Retorno so individualmente consistentes com VPL,
isto , analisando uma alternativa, se ela aceita pelo critrio VPL ela ser aceita pelos
outros critrios.
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123
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXEMPLO 7.3
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124
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
2000
150
1000
100
0
VLP
VLP
50
-1000
0
-2000
-50
-3000 i
i
Concluindo podemos dizer que o Critrio VPL superior aos demais por causa de
sua facilidade de usar, robustez e consistncia. Todos os critrios apresentados nesse
captulo excetuando Perodo de Retorno so individualmente consistentes com VPL,
isto , analisando uma alternativa, se ela aceita pelo critrio VPL ela ser aceita pelos
outros critrios. No.
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125
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXERCCIOS _ CAPTULO 7
2) Determinada indstria pretende comprar uma mquina que custa $43.400 e estimou
o
seguinte fluxo de caixa:
ANOS 0 1 2 3 ... 8 9 10
Valores -43.400 10.000 9.000 8.000 ... 3.000 2.000 11.000
3) Duas escavadeiras esto sendo consideradas para a compra por uma empresa
construtora, a GIANT e a TROJAN. Ambas tem capacidade requerida, mas a GIANT
considerada mais macia que a TROJAN e acredita-se que ter vida mais longa. As
estimativas dos aspectos que sero influenciados pela escolha so as seguintes:
TROJAN GIANT
Custo inicial de entrega $ 40.000 $ 60.000
Custo de manuteno no $ 8.000 $ 5.000
primeiro ano
Acrscimo anual no custo de $ 800 $ 400
manuteno durante a vida da
mquina
Vida econmica 4 anos 6 anos
Valor residual $ 4.000 $ 6.000
A mquina TROJAN requerer uma reviso custando $ 5.000 ao final do segundo
ano. A mquina GIANT requerer uma reviso custando $ 4.000 ao final do terceiro
ano.
Compare os valores presente usando uma TMA de 15% ao ano.
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126
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
5) Planeja-se construir um edifcio de 3 andares. esperado que alguns anos mais
tarde, mais 3 andares devero ser construdos. Dois projetos foram feitos:
Alternativa A Alternativa B
Custo inicial $ 10.000 $ 15.000
Reduo anual de $ 2.400 $ 2.700
custos
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127
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Valor residual Nulo Nulo
Vida econmica 8 anos 8 Anos
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128
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
23. Anualmente um departamento de material de uma grande companhia gasta
1.200.000 folhas de papel com dois furos para pasta tipo fichrio e 250.000 folhas
de papel com cantos arredondados. Atualmente a furao e o corte dos cantos
so feitos por uma grfica que cobra, por milheiro, $ 0,35 e 0,30,
respectivamente.
Duas alternativas esto sendo consideradas. A alternativa A consiste em
comprar a vista um furador de papel por $ 2.000,00, e alternativa B consiste na
compra a vista de uma combinao de furador e cortador de papel por $ 2.800.
Obviamente as duas alternativas no fornecem servios iguais. Os seguintes
dados aplicam-se as duas alternativas:
(a) Altere uma ou outra alternativa dada acima de modo que elas possam ser
comparadas numa mesma base. Calcular o custo equivalente anual (AE) de
cada alternativa revisada.
(b) Que outra ou outras alternativas poderiam ser consideradas? Determine seu
custo anual. Qual a melhor alternativa? Qual o perodo de retorno para essa
melhor alternativa e o seu TIR?
(c) Caso o TMA fosse de 20% ao ano, qual seria a soluo em (b)?
______________________________________________________________________
129
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Exerccio Anlise de Sensibilidade
Uma empresa pretende lanar no mercado um produto XYZ. As caractersticas
deste projeto so as seguintes:
d) Considerando que a empresa opere com uma alquota mdia de impostos de renda
de 35% ao ano e que o TMA requerido aps os impostos seja de 15% a.ano, refaa
itens a) , b) e c) e analise as alteraes provocadas nas decises.
______________________________________________________________________
130
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
CAP. 8 - DEPRECIAO DO ATIVO IMOBILIZADO
Valor de compra
Gastos com transporte do Bem
Prmio de seguro pelo transporte
Gastos com a instalao
Gastos necessrios transferncia do Bem.
Bens tangveis
Bens intangveis
Os bens tangveis so aqueles que existem fisicamente, que podem ser vistos,
tocados e sentidos. As principais contas que agrupam os bens tangveis so:
Terrenos
Edificaes
Mquinas e Equipamentos
Veculos
Mveis e Utenslios
Ferramentas
Patentes
Marcas de Indstria e de Comrcio
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131
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Direitos de uso de processo (Know-How)
Direitos de Publicao
Direitos de Explorao e Extrao
8.2 DEPRECIAO
Bens Depreciveis
Para ser deprecivel o valor das edificaes deve excluir o valor de aquisio do
tereno , admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial.
Mtodos de Depreciao
H vrios mtodos de depreciao, entre os quais, cumpre mencionar:
Mtodo Linear
Soma dos Dgitos
Mtodo Exponencial
Mquinas / hora
d =(Co - R) / N
Ou N = 100 / T
______________________________________________________________________
133
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Taxas inferiores s admitidas:
Caso a pessoa jurdica adote taxa inferior permitida pela legislao tributria, o
valor no contabilizado em um perodo no poder ser recuperado posteriormente
atravs da utilizao de taxas superiores s mximas permitidas para cada perodo .
Nesse caso haver uma dilatao no prazo durante o qual se poderia depreciar o
respectivo bem.
Exemplo: Mquina com taxa mxima = 10%. Em um determinado ano utiliza 5%.
No poder no ano seguinte usar 15%, pois este valor superior ao mximo de
10%. Como consequncia, nesse caso , a empresa levar 11 anos em vez de 10
para depreciar o bem.
______________________________________________________________________
134
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXEMPLO
Determinada empresa estuda a possibilidade de aquisio de um trator de 65 hp,
no valor de $ 400.000,00. Se esta empresa utiliza o mtodo de depreciao linear,
pergunta-se:
a. Qual a quota de depreciao linear
b. Qual o valor contbil do trator no sexto ano de utilizao
c. Qual o lucro ou prejuzo contbil se o trator for vendido por $ 70.000,00 no
quarto ano de utilizao
d. Quais seriam os registros contbeis no segundo ano de utilizao
e. Caso o trator fosse utilizado em 2 turnos, qual o seu valor contbil no terceiro
ano?
Contabilizao
______________________________________________________________________
135
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
As figuras a seguir mostram exemplos de lanamento contbil no Balano e no DRE.
NO BALANO PATRIMONIAL:
______________________________________________________________________
136
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
transao), mesmo que este equipamento j tenha sido totalmente depreciado na
contabilidade da firma B. Vemos, pois, como podem surgir vantagens para firmas de
um mesmo grupo, mas que sejam pessoas jurdicas independentes, ao transacionarem
equipamentos usados entre s.
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137
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXERCCIOS:
______________________________________________________________________
138
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
ANEXO AO CAPITULO 8
TAXAS MXIMAS DE DEPRECIAO ANUAL
______________________________________________________________________
139
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
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140
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Estas taxas so as cargas mximas de depreciao anual, permitidas pelo
governo.Obedecidos estes limites, a legislao brasileira permite que qualquer mtodo
de depreciao seja utilizado. Entretanto, a necessidade de se observar limites
permitidos pelo governo conduz a uma depreciao mais demorada se forem utilizados
outros mtodos que no o da depreciao linear.
______________________________________________________________________
141
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
CAPTULO 9 - INFLUNCIA DOS IMPOSTOS
Tributos Includos
Tributos Federais: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS/PASEP e INSS PATRONAL
Tributos Estaduais: ICMS
Tributos Municipais: ISS
Teto diferenciado para recolhimento de ICMS e ISS, dependem da participao
dos Estados no PIB.
o R$ 1.200.000,00-PI B inferior a 1%
o R$ 1.800.000,00 - PIB entre 1 e 5%
o R$ 2.400.000,00 - PIB igual ou superior a 5%
Tributos Excludos
IOF
II - Imposto sobre importao de produtos estrangeiros
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142
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Social (COFINS), a Contribuio para o PIS/PASEP, a Contribuio para a Seguridade
Social, a cargo da pessoa jurdica, nos moldes do artigo 22 da Lei 8.212/1991, salvo
para algumas atividades de prestao de servios, o Imposto sobre Circulao de
Mercadorias e Servios e sobre Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal
(ICMS) e, por fim, o Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza (ISS), multiplicando-
se a receita bruta auferida no ms por uma das alquotas previstas nas tabelas
constantes dos anexos I, II, III, IV ou V, da Lei Geral, observando-se, para tanto, a sua
receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao perodo de apurao, salvo
para determinadas prestadoras de servios, as quais devero, ainda, atentar-se para a
folha de pagamentos de salrios acumulada nesse mesmo perodo.
Fonte : SEBRAE
Simples
Porte Exportaes
Nacional
At US$ 200 mil para
At R$ 240 comrcio e servios.
Microempresas
mil At US$ 400 mil na
indstria.
Acima de US$ 200 mil
at US$ 1,5 milho
Acima de R$
para comrcio e
Empresas de 240 mil at
servios.
Pequeno Porte R$ 2,4
Acima de US$ 400 mil
milhes
at US$ 3,5 milhes
na indstria.
______________________________________________________________________
143
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
LUCRO PRESUMIDO
LUCRO REAL
______________________________________________________________________
145
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
- Tabela 1: Lucro Real;
- Tabela 2: Lucro Presumido;
______________________________________________________________________
146
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
9.2 A INFLUNCIA DO IMPOSTO DE RENDA
Do ponto de vista de um indivduo ou de uma empresa, o que realmente importa,
quando de uma Anlise de investimentos, o que se ganha aps os impostos. A carga
tributria representa um nus real, cujo efeito o de reduzir o valor dos fluxos
monetrios resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a
transformao de projetos rentveis antes da considerao de sua incidncia em
antieconmicos quando o imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se
importante a incluso do imposto de renda na anlise econmica de projetos.
O imposto de renda incide sobre o lucro tributvel da empresa que, por sua vez,
influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciao, que visam assegurar
condies para a reposio dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar
necessrio continuidade das operaes. Por esta razo, a legislao tributria
permite s empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de
depreciao para fins de clculo do imposto de renda.
Conforme legislao em vigor, o imposto de renda, em geral, apurado pela
aplicao de uma alquota de 15% sobre o lucro tributvel da empresa. Para lucros
tributveis superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por ms) aplicada uma
taxa de 10 % sobre o lucro que excede a este limite.
Tambm incidente sobre o lucro tributvel, a contribuio social deve ser
considerada na anlise de investimentos. Para empresas industriais a alquota da
contribuio social de 8% sobre o lucro tributvel.
Nem sempre o lucro contbil igual ao lucro tributvel, ou seja, aquele sobre o
qual incide a alquota do imposto de renda. Apurado o resultado contbil, a este
devero ser feitos alguns ajustes, chamados de incluses ou excluses.
EXEMPLO
SOLUO
______________________________________________________________________
147
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
c) Anlise aps o imposto de renda (T = ):
______________________________________________________________________
148
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Como ser controlado, no Livro de Apurao do Lucro Real, o prejuzo a
compensar?
Conforme a IN SRF n 11, de 1996, art. 36, os resultados no operacionais de todas as alienaes de
bens do ativo permanente ocorridas durante o perodo de apurao devero ser apurados
englobadamente entre si.
a. se o prejuzo fiscal for maior, todo o resultado no operacional negativo ser considerado
prejuzo fiscal no operacional e a parcela excedente ser considerada, prejuzo fiscal das
demais atividades;
b. se todo o resultado no operacional negativo for maior ou igual ao prejuzo fiscal, todo o
prejuzo fiscal ser considerado no operacional.
No perodo-base em que for apurado resultado no operacional positivo, todo o seu valor poder ser
utilizado para compensar os prejuzos fiscais no operacionais de perodos anteriores, ainda que a
parcela do lucro real admitida para compensao no seja suficiente ou que tenha sido apurado prejuzo
fiscal. Neste caso, a parcela dos prejuzos fiscais no operacionais compensados com os lucros no
operacionais que no puder ser compensada com o lucro real, seja em virtude do limite de 30% (trinta
por cento) ou de ter ocorrido prejuzo fiscal no perodo, passar a ser considerada prejuzo das demais
atividades, devendo ser promovidos os devidos ajustes na parte B do Lalur;
NOTA:
o
O disposto na IN SRF n 11, de 1996, acima detalhado, no se aplica em relao s perdas decorrentes
de baixa de bens ou direitos do ativo permanente em virtude de terem se tornado imprestveis,
obsoletos ou cado em desuso, ainda que posteriormente venham a ser alienados como sucata.
Exemplo: ( Ref. 9)
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149
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Detalhes Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Resultado no-operacional -80,00 -80,00 50,00 40,00
Resultado operacional 150,00 -60,00 150,00 -240,00
Adies 0,00 10,00 10,00 0,00
Excluses 0,00 50,00 10,00 10,00
Lucro real antes da 70,00 -180,00 200,00 -210,00
compensao de prejuzos
Compensao prejuzo no- 0,00 0,00 50,00 0,00
operacional
Compensao prejuzo (1) 10,00 0,00
operacional
Lucro real 70,00 -180,00 140,00 210,00
Prejuzo fiscal no-operacional a 0,00 80,00 80- 50 = = 30,00 -40=
ser controlado no Lalur 30,00 -10 = 0,00
Prejuzo fiscal operacional a ser 0,00 100,00 100- 10 = (2)= 90 +
controlado no Lalur 90,00 30=120,00
(1) Observar que a soma dos prejuzos compensados no poder ser maior do que 30% (trinta por
cento) do Lucro Real ( 30% de 200,00 = 60,00)
( 2) Em virtude de haver um saldo de prejuzos fiscais no operacionais, no Lalur, ainda a compensar (no
valor de -30,00), e o contribuinte ter apurado, simultaneamente, lucro no operacional em valor superior
(no valor de +40,00) e um prejuzo fiscal operacional no valor de 240,00, o que impede a compensao
efetiva do saldo de prejuzos no operacionais existentes no Lalur (-30,00); o contribuinte poder
promover, no Lalur, a reclassificao do saldo de prejuzos no operacionais, para prejuzos
operacionais, pois, neste caso, considera-se que ocorreu a compensao entre prejuzo fiscal no
operacional de anos anteriores e o lucro no operacional do perodo-base.
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150
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXEMPLO
Dois sistemas de ar condicionado esto sendo estudados para instalao nos
escritrios de certa empresa. So os seguintes os parmetros estimados para cada
uma das alternativas:
SOLUO
Sistema A:
Sistema B:
Consideraes adicionais
Uma frmula geral para o clculo do valor presente, considerando o efeito do
imposto de renda e a depreciao, pode ser extrada da seguinte demonstrao:
Sendo:
DEPj Despesa da depreciao no perodo j
Cj Fluxo de caixa, no perodo j, antes do IR
Cj Fluxo de caixa, no perodo j, aps o IR
- Alquota do imposto de renda
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151
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
A frmula geral do valor presente, aps o imposto de renda, ser dada por:
LUCROS DISTRIBUDOS
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152
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXERCCIOS - CAP. 9
PROBLEMA 1
Visando avaliar a melhor alternativa entre adquirir ou fazer o leasing de
equipamentos, a UDT (diviso de transportes da USIMINAS) solicitou um estudo
UDE (diviso de engenharia industrial) no sentido de tomar a deciso mais vivel para
a empresa.
Entre estes equipamentos est o guindaste telescpico de 13 ton. Para o qual
foram coletados os seguintes dados:
- Custo de aquisio: $ 850.000,00
- Valor de mercado aps 5 anos $ 170.000,00
- Horizonte de planejamento 5 anos
- Custos mensais de operao e manuteno: $ 9.092
- Taxa mnima de atratividade da USIMINAS: 18% ao ano
- Valor do aluguel: $ 218,00 por hora
O valor do aluguel j inclui os custos de operao e manuteno.
A mdia mensal de horas a serem trabalhadas pelo guindaste de 102 horas,
entretanto, de acordo com a pesquisa efetuada junto s empresas de leasing, existe
uma franquia de 200 horas mensais.
Pergunta-se:
a. Qual o melhor, alugar ou comprar?
b. Faa suas consideraes sobre um ponto de equilbrio entre a compra e o
aluguel.
PROBLEMA 2
Estuda-se a possibilidade de adquirir uma frota de 20 veculos para evitar o alto
preo cobrado pelo arrendamento mercantil. Cada veculo custa $13.000,00, e pode
ser vendido ao final de trs anos por $8.000,00. As despesas de manuteno,
inexistentes no caso do arrendamento, so estimadas em $1.500,00 por ano para cada
veculo comprado. As despesas de operao so as mesmas em ambos os casos
enquanto que as despesas com seguro so de $1.200,00 por ano, com desembolso
durante o ano.
O arrendamento, que inclui as despesas de manuteno e seguro, custa para a
empresa a quantia de $160.000,00 anuais pelos 20 carros, mas proporciona a
possibilidade de ser totalmente abatido para efeito de imposto de renda. A taxa de
imposto de renda (mais contribuio social) para a empresa de 42 %. Considere uma
TMA de 15% a.a..
interessante a compra dos veculos? Faa os clculos pelo mtodo do valor
anual.
Qual o valor de aluguel que igualaria as alternativas? O que voc decidiria?
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153
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
PROBLEMA 3
Certa firma industrial est considerando a possibilidade de instalar uma linha de
transportadores controlada eletronicamente. O investimento inicial ser de $
180.000,00, mas causar reduo de despesas de operao anual de $ 50.000,00.
O investimento ser inteiramente depreciado em 15 anos pelo mtodo linear.
Entretanto, ao final de 12 anos, o equipamento ser intil para a empresa e, nesta
poca, ser retirado de operao sem nenhum valor de venda. Determinar a taxa de
retorno de empreendimento, considerando que a alquota do IR de 30% ao ano.
PROBLEMA 4
Para uma determinada tarefa, posso comprara duas mquinas diferentes. Uma
PIF ou uma PAF, com o mesmo desempenho tcnico.
Mquina PIF:
- Custo Inicial: $ 320.000,00
- Custo anual fixo: $ 20.000,00
- Custo operacional: $ 50,00 por hora
Mquina PAF:
- Custo Inicial: $ 200.000,00
- Custo anual fixo: $ 30.000,00
- Custo operacional: $ 80,00 por hora
PROBLEMA 5
O projeto de viabilidade econmica da unidade industrial de fertilizantes do
complexo carboqumico catarinense apresenta a seguinte projeo da demonstrao
de resultados, durante os prximos 15 anos:
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154
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Alquotas do Imposto de Renda de Pessoas Jurdicas Tributadas pelo Lucro Real,
Presumido ou Arbitrado
a) 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado pelas pessoas jurdicas em geral,
seja comercial ou civil o seu objeto;
b) 6% (seis por cento) sobre o lucro inflacionrio acumulado at 31 de dezembro de 1987, das empresas
concessionrias de servios pblicos de energia eltrica e telecomunicaes, das empresas de saneamento bsico
e das empresas que exploram a atividade de transporte coletivo de passageiros, concedida ou autorizada pelo poder
pblico e com tarifa por ele fixada, realizado no perodo de apurao (trimestral ou anual) do imposto;
Adicional
A parcela do lucro real que exceder ao resultado da multiplicao de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo nmero dos
meses do respectivo perodo de apurao sujeita-se incidncia do adicional, alquota de 10% (dez por cento).
Tambm se encontra sujeita ao adicional a parcela da base de clculo estimada mensal, no caso das pessoas
jurdicas que optaram pela apurao do imposto de renda sobre o lucro real anual, presumido ou arbitrado, que
exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Em relao s pessoas jurdicas que optarem pela apurao do lucro presumido ou arbitrado, o adicional incide
sobre a parcela que exceder o valor resultante da multiplicao de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo nmero de
meses do respectivo perodo de apurao.
A alquota do adicional nica para todas as pessoas jurdicas, inclusive instituies financeiras, sociedades
seguradoras e assemelhadas.
O adicional incide, inclusive, sobre os resultados tributveis de pessoa jurdica que explore atividade rural (Lei n
9.249, de 1995, art. 3, 3). No caso de atividades mistas, a base de clculo do adicional ser a soma do lucro real
apurado nas atividades em geral com o lucro real apurado na atividade rural.
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
CAPTULO 10 APLICAES E ESTUDOS DE CASO
Exemplo 10.1
Uma fbrica de cimento possui dois fornos de 500 t/dia cada um, o que lhe
possibilita uma produo anual de 300.000 t/ano de cimento a um preo de $ 10.000
por tonelada. A estrutura dos custos operacionais est assim formada em $ milhes:
Exemplo 10.2
Continuando o exemplo 10.1, considere agora que a empresa far
financiamento no valor de 60 % do investimento total ficando os 40 % como aporte de
recursos pelos acionistas. Esse Investimento ser pago pelo sistema SAC, em seis
anos, sendo o primeiro ano de carncia. A Taxa de financiamento de 12 % a.a.
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156
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
EXERCCIOS E ESTUDOS DE CASO
1. Estudo de Caso: Implantao de um Projeto Industrial: Estudo Bsico
Em um estudo preliminar de implantao de um projeto industrial, chegou-se aos
seguintes dados:
1) Do estudo de mercado:
- Tipos de produto: AeB
- Preos Unitrios: A: $ 25 ( sem IPI)
B: $ 30 ( sem IPI)
2) Da engenharia:
- Valor do terreno: doado
- rea de construo: 450 m2
- Custo do m da construo industrial: $ 800
- Valor dos equipamentos e utenslios: $ 340.000
3) Tamanho:
Produo anual: A: 10 mil unidades
B: 10 mil unidades
4)Gastos:
Matrias primas e mat. secundrios:
- $ 6 mil/ms
Energia Eltrica:
- $ 2 mil/ms
Combustveis:
- $ 1 mil/ms
Fretes:
- $ 300/ms
gua industrial:
- $ 1 mil/ms
Embalagem:
- $ 1,5 mil/ms
Mo-de-Obra (considerar totalmente fixa):
- $1,5 mil/ms
Encargos sobre Mo-de-Obra:
- 80 %
Taxa de Seguro:
- 0,6 % por ano sobre
equipamentos e construo civil
Taxa de manuteno: 0,5 % a.a. para construo civil 2,0 % a.a. para
-
equipamentos
Taxa de IPI:
- 10 % para o prod. A
Produto B isento
PIS/FINSOCIAL:
- 3 % da receita de vendas (sem considerar o IPI)
ICMS:
--I 18 % sobre a diferena entre receita (sem IPI)
e matrias primas
- Despesas com comisso de vendedores: 2% da Receita ( Sem IPI)
- Despesas administrativas: $ 2 mil/ms
- Considerar 2 % de eventuais para cada subgrupo
5) Fontes de Recursos
5.1 - Financiamento:
- Parcela do investimento fixo financiado: 60 %
- Taxa de juros: 8% a.a.
- Sistema de amortizao: Em 10 anos pelo SAC (incluindo 2 anos de carncia)
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
5.2 Capital Prprio :
Aporte no Ano 0 : R$ 300.000,00
6) Outros dados:
- Valor residual do investimento fixo: 10 % do investimento
-Vida til do projeto: 10 anos
- Depreciao: 4% para construes civis
10 % para equipamentos
- Produo:
- Primeiro ano de atividade: 70 % da capacidade
- Segundo ano: 90 % da capacidade
- Terceiro ano em diante: Capacidade normal
7) Subsdios para a determinao do capital de giro:
NECESSIDADES:
a) Disponibilidades: 10 dias de faturamento (sem IPL)
b) Estoques:
Matrias Primas: 7 dias do custo de matrias primas.
Produtos em elaborao: 2 dias da mdia entre o custo de produo e o
custo de matrias primas
Produtos acabados: 3 dias do custo de produo Peas e materiais de
reposio: 15 dias do custo de manuteno
e) Financiamento das vendas: 30 dias (prazo mdio de recebimento) calculados
sobre o custo global.
COBERTURA ( RECURSOS):
a) Crdito de fornecedores:
- Matrias-primas e materiais secundrios: 30 dias do custo de matrias-
primas;
- Peas e materiais de reposio: 30 dias do custo de manuteno;
b) Outras fontes: 30 dias sobre ICMS e PIS/FINSOCIAL;
III. Dando continuidade a sua anlise, determine qual seria o preo mnimo, do ponto
de vista econmico, que a empresa poderia vender o produto A sabendo que as
demais condies permanecem inalteradas. Faa sua anlise considerando a melhor
opo de financiamento encontrado no item I.
Otimista Pessimista
Primeiro ano de atividade 75% 50%
Segundo ano de atividade 95% 65%
Terceiro ano 100% 85 %
Quarto ano 100% 90%
Quinto ano em diante 100% 92,5%
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
ROTEIRO DE CLCULO DE UM PROJETO
1. Programa de vendas
2. Custos Operacionais
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
3. Capital de giro (a plena produo)
4. Investimentos
DESCRIO VALOR
1. Terrenos
2. Construes
3. Equipamentos
4. Capital de Giro Prprio
TOTAL DO INVESTIMENTO
5. Depreciao
ANO DEPRECIAO VALOR CONTBIL
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
6. Quadro de Financiamento
ANO SALDO AMORTIZAO JUROS
DEVEDOR
0
1
2
3
4
5
6
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161
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Quadro do Fluxo Financeiro do Acionista
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162
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Exerccio 2 :
Uma fbrica ferramentas est considerando a possibilidade de produzir
ferramentas a partir de moldes. A produo dessas ferramentas poderia ser realizada
por duas prensas cujas caractersticas so as seguintes :
Prensa A Prensa B
Preo Atual da prensa instalada 550000 750000
Produo mxima horria( 350 450
unidades/hora)
Custo horrio da Mo-de-obra Direta 35 25
Potncia Nominal KW 40 50
rea Ocupada 70 75
Vida til das injetoras 5 anos 6 anos
Valor Residual no final da vida til 65.000 80.000
Consumo de matria prima($/unidade) 1,5 1,4
Consumo de energia ( % Pot Nominal) 0,60 0,60
Outros Custos ( $ / unidade ) 0,05 0,05
Os recursos necessrios para o investimento podem ser obtidos de duas fontes,
quais sejam : Caixa da empresa (pagamento a vista ) ou financiamento pelo BNDES.
A empresa utiliza como TMA uma taxa de 20% efetiva ao ano , aps pagamento
do imposto de renda.
Vejamos algumas informaes complementares :
1. estimado um total de 1833 horas trabalhadas por ano ( j considerado as
perdas normais).
2. Custo da energia por KWH = $ 0,20 / kwh.
3. Custo anual de rea por metro quadrado = $ 150 / m2 .
4. Demais gastos fixos ( CIF mais despesas ) montariam em $ 50.000 por ano.
5. A alquota de Imposto de renda da empresa de 30%.
6. As prensas sero depreciadas pelo mtodo linear em 5 anos.
7. O preo de venda unitrio ser de $ 3,0 e a demanda anual estimada em
450.000 ferramentas.
Calculando o Valor Presente Lquido, TIR e o Perodo de retorno em uma
anlise aps o Imposto de renda pede-se:
i) determine se vivel a fabricao das ferramentas e qual a prensa que
deveria ser adquirida de acordo se a empresa adota estratgia de pagamento a
vista;
ii) determine se vivel a fabricao das ferramentas e qual a prensa que
deveria ser adquirida de acordo se a empresa adota estratgia de de compra
financiada de acordo com o plano de financiamento abaixo.
iii) Qual o melhor opo de investimento e qual a deciso a ser tomada.
Plano : Adquirindo-as atravs de um financiamento com as seguintes
condies:
- Sistema SAC de financiamento com prazo de financiamento = 5 anos.
- Carncia para pagamento da amortizao = 1 ano
- taxa de juros anuais de 12% ao ano;
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Exerccio 3
A Stone Aggregates (SA) opera 92 fbricas, produzindo brita, utilizada em muitos
projetos de construo. O transporte o principal item de custo. O encarregado da
balana pesa o produto e registra, no talo de expedio, os detalhes peso, custos do
frete, e se ele tributado ou no.
A SA est analisando uma proposta de utilizao de um equipamento
computadorizado para preenchimento do talo de expedio em todas as 92 unidades.
Uma delas, como experimentao, nos ltimos 12 meses utilizou o equipamento
gerando reduo dos custos operacionais (antes dos impostos) de $300.000,
aumentando a produtividade e reduzindo os custos operacionais e excessos de
expedies para os clientes. O analista de custo avalia que, se o equipamento tivesse
sido utilizado em todas as fbricas no ano que passou, a reduo lquida de custos
teria sido de $25 milhes (em moeda de hoje).
O custo do equipamento para as 92 fbricas de $45 milhes, que devero ser
pagos imediatamente. A expectativa da til do equipamento de 4 anos, com valor
final de alienao de $10 milhes (em moeda de hoje). A lei do imposto de renda
aplicvel SA a seguinte:
Valor deprecivel. O custo histrico do equipamento a base de clculo da
depreciao. No ser considerado o efeito inflacionrio sobre a depreciao.
Qualquer ganho na alienao (em moeda nominal) ser tributado, em moeda de
hoje, como lucro do ano da alienao.
Perodo de depreciao. De acordo com uma lei tributria de incentivo a
investimentos, a SA pode utilizar um tempo de 3 anos para depreciar todo o
equipamento.
Mtodo admissvel de depreciao. Exige-se depreciao linear. Dados o custo
histrico de $45 milhes e o perodo de 3 anos, a depreciao anual de $15
milhes.
. A Stone Aggregates espera alquota de imposto de renda de 30% nos prximos 4
anos.
Este problema est baseado na adoo do equipamento computadorizado para
preenchimento da guia de liberao pela Vulcan Materiais,t4 que divulgou os seguintes
benefcios, que a SA tambm deve levar em conta:
Os encarregados da pesagem foram beneficiados com a valorizao do trabalho e
com carga de trabalho muito mais previsvel.
A comunicao entre os microcomputadores do setor de pesagem e os
computadores da diviso reduziram os erros rn dados da transao e os custos
associados s suas respectivas correes. O sistema tambm acelerou a emisso
das faturas da Vulcan.
O fluxo de dados mais rpido reduziu o tempo entre a identificao e a correo dos
problemas.
Com isto o analista de custo estimou uma reduo no atual nvel de capital de giro
de R$ 1 milho.
O TMA da empresa de 16% ao ano sendo que essa taxa inclui inflao de 8% ao
ano. A Alquota do IR de 30%.
PEDE-SE
1. Calcule o VPL para TMA real empregando moeda constante.
2. Qual o TIR desse Projeto.
3. Vale a pena investir no novo equipamento?
4. Refaa a anlise considerando que o equipamento ser financiado. O valor do
Financiamento ser de 80% do valor do equipamento. O sistema de financiamento
ser o SAC, em 4 anos, com perodo de carncia de 1 ano e taxas de juros reais de
5% ao ano. Qual o novo VPL ? Qual a melhor alternativa de financiamento?
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Exerccio 5- Uma empresa baseado em Lucro Real apresenta as seguintes projees
de Demonstrativos de Resultado do Exerccio ( DRE)
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Estudos de Casos
Caso 1: Abertura de uma Metalrgica V1
Joo est pensando em abrir uma pequena metalrgica.Para isto voc j fez uma
pesquisa de mercado para decidir a linha de produto que voc trabalhar, o segmento
de mercado que pretende atingir, estimar as demandas para os produtos e estimar a
capacidade requerida para atender a demanda total para os prximos seis anos.
Baseado no estudo de mercado Joo fez previses dos investimentos fixos iniciais, de
prazos comerciais que ir trabalhar e de receitas e gastos para os prximos seis
anos, apresentados a seguir. A empresa de Joo ser baseada em Lucro Real e ele
estima uma alquota mdia de imposto de renda e CSLL de 30% ao ano.
Informaes para o projeto:
- Investimentos Fixos iniciais:
Mquinas: $ 500.000,00, depreciado em 5 anos
Moveis e equipamentos de controle: $ 100.000,00; depreciado em 5 anos
Pede-se:
a) Determine os Valores do Ativo e do Passivo circulantes projetados para cada ano e
a estimativa da necessidade de investimento lquido em giro a cada ano na empresa.
(use 1 ano = 360 dias).
b) Valores de depreciao para os prximos seis anos.
c) Lucro Lquido previsto para os prximos seis anos. - Prejuzos operacionais, caso
ocorram, no sero amortizados de lucros futuros (hiptese adotada)
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
d) Determine o fluxo de caixa projetado da empresa considerando o efeito da
depreciao.
e) Se o Joo considera que o custo mdio de seu capital de 15% ao ano, aps
impostos, vale a pena Joo investir na fbrica considerando uma anlise para os
prximos seis anos? Calcule o Valor Presente Lquido (VPL) , o Perodo de Retorno
descontado e a Taxa Interna de Retorno ( TIR) do projeto.
f) Faa a projeo do balano, DRE do projeto.
g) Refaa exerccio considerando que a empresa financiar 75% do valor investido a
uma taxa de 10% ao ano pelo sistema SAC, em cinco anos, sem carncia. Qual a
melhor opo de financiamento do projeto?
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167
Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
Caso 2 : Abertura de um Metalrgica_ V (2)
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Anlise Econmico-Financeira de Projetos _ PMS
a) Determine os Valores do Ativo Circulante e do Passivo circulantes projetados
para cada ano e a estimativa da necessidade de investimento lquido em giro a
cada ano na empresa. ( use 1 ano = 360 dias)
b) Lucro Lquido previsto para os prximos seis anos.
c) Determine o fluxo de caixa projetado da empresa considerando o efeito da
depreciao.
d) Se o Joo considera que o custo mdio de seu capital de 15% ao ano, aps
impostos, vale a pena Joo investir na fbrica considerando uma anlise para os
prximos seis anos? Calcule o VPL, O TIR e o Perodo de Retorno do projeto.
e) Faa a projeo do balano e DRE do projeto.
f) Calcule Indicadores Projetados do ROI ( LL/ Ativo Total) , ROIC ( LL/ Ativo
Permanente) e RSPL ( LL / Patrimnio Lquido)
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Caso 3 : Loja de Bolos e Tortas
Voc participou do programa Show do milho e recebeu R$ 100.000,00. Com grande esprito
empreendedor, voc resolveu aplicar esta quantia em seu prprio negcio. Aps uma srie de consultas
junto ao SEBRAE, voc optou por iniciar uma pequena loja de bolos e tortas.
Sua deciso estratgica foi pela compra de um imvel, ao invs de alugar. Aps algumas semanas de
procura , voc encontrou um local com as instalaes bsicas ideais e com proximidade de seu mercado
consumidor. O local, uma antiga loja de produtos congelados, foi comprado por R$ 65.000,00.
Para compor seu capital de giro, para cobrir despesas no previstas e para garantir uma boa divulgao
de seu novo negcio, voc opta por alocar R$ 20.000,00.
O Valor restante ser utilizado para a aquisio de equipamentos menores utilizados na fabricao, alm
de reformas estruturais no local. O valor estimado para estes gastos de R$ 5.000,00.
Os nicos equipamentos no considerados foram o forno e a geladeira. Aps pesquisa de mercado,
voc encontrou o forno ideal pelo valor de R$ 3.000 e a geladeira industrial pelo valor de R$ 2.500,00. O
forno trem capacidade de produzir at 10 tortas por fornada. Uma geladeira industrial capaz de garantir
armazenagem de insumos que suportem uma produo diria de at 100 tortas.
Voc pode assumir que sempre h demanda para at 90 tortas por dia, seu negcio fabrica tortas at 8
horas por dia e sua loja abre 24 dias por ms. No h aproveitamento de massa de um dia para outro.
1) Sua primeira deciso ser definir quantos fornos e quantas geladeiras voc ir comprar considerando
inicialmente que voc ter um nico funcionrio para preparao da massa.
O produto bsico de sua empresa uma torta de nozes, cuja receita e tempo de fabricao esto
abaixo:
Ingredientes: 2 xcaras de ch de acar, 2 colheres de sopa de manteiga, 3 ovos, 01 xcara de ch de
leite, 1 xcara de ch de nozes picadas e 3 xcaras de ch de farinha de trigo.
O tempo de preparo da massa para at 10 tortas de 20 minutos ( com um funcionrio) e o tempo de
fornada de 40 minutos.
O custo unitrio de produo de uma torta de r$ 7,00. O valor de venda unitrio de r$ 13,00.
2) Em quantos meses, no mnimo, voc recuperar o investimento em seu negcio? Considere que os
custos fixos mensais de seu negcio gira em torno de R$ 4.000,00 e que o investimento dado pelos
valores do imvel, dos equipamentos e do giro. A TMA requerida de 2% ao ms
3) Baseando-se nos dados anteriores qual seria sua deciso (quantos fornos e quantas geladeiras voc
ir comprar) e qual o perodo de retorno do investimento caso voc optasse por uma torta especial (
mesma demanda da torta comum) a qual requisesse:
- a massa tivesse uma vida til limitada 3 horas;
- o tempo de preparao da massa fosse de 30 minutos.
- o tempo de fornada fosse de 80 minutos.
Essa nova torta teria um custo de produo de R$ 8,50 e vendida a um valor de R$ 16,00, cada.
4) Imagine agora que voc esteja analisando a possibilidade de vender a torta comum e a especial.
Metade da produo seria comercializada em sua loja e outra metade seria revendida e uma padaria
localizada em outro bairro. A demanda mdia esperada para a sua loja no seria afetada, isto , de
at 45 tortas de cada tipo, at 90 total. Por fora contratual, a demanda da padaria seria similar a
sua loja ( metade da produo). Os custos de produo e preo seriam os mesmos j citados. Sua
inteno usar a quantidade mnima de recursos na produo: preparador de massa, forno e
geladeira e ao mesmo tempo maximizar o seu lucro mdio mensal.
Os preos de venda padaria seria de
Torta Comum : 11,00
Torta Especial: 13,50
Baseando-se nos dados anteriores qual seria sua deciso (quantos fornos e quantas geladeiras voc ir
comprar) e qual o perodo de retorno do investimento
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Caso 4 : Embalagem tipo exportao
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logstico, como o contribuiu significativamente para a viabilizao financeira do
empreendimento como um todo. Ou seja, o projeto das embalagens est adicionando
valor e no simplesmente custo, reafirma Luis Kanan, diretor de compras e logstica da
Internacional Engines South Amrica.
Por ora, alm deste fornecimento para a planta americana, a Internacional
exporta motores para a Ford Argentina em racks metlicos, e faz todo o fornecimento
para o mercado nacional.
Considere as seguintes informaes adicionais:
- o custo mdio do frete de cada container ( com embalagens cheias ou
vazias) sentido Brasil-EUA ou EUA -Brasil de R$ 4.000,00 ; e
- o custo de manuteno de estoque para Internacional Engines de 24% ao
ano antes dos impostos e 18% aps impostos; e
- o TMA da empresa aplicvel a este projeto igual ao custo de manuteno
de estoque.
Analise o caso :
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Caso : Abertura de um Metalrgica
Modelo de Planilha de soluo
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Lquida total
Custo MP total
Projeo do AC e PC
AC Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Caixa 0 0 0 0 0
Estoques MP
C. a Receber
Total AC
PC : Contas a Pagar
Investido em Giro
Investimento Anual Lquido
em Giro
Depreciao Anual
Depreciao Anual Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Mquinas
Moveis
Total
Projeo do Ativo Permanente
Ativo Permanente Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Valor Investido
Depreciao Acumulada
Valor Lquido Investido
DRE
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Lquida Total
Custos
Custo Matria Prima
Custo Mo de obra direta
Custo Mo de obra Indireta
Custo Material Indireto
Depreciao
Despesas
Despesas Administrativas
Pessoal Administrativo
Despesas de Vendas
Despesas Financeiras
LAIR ( Lucro antes do IR)
IR e CSLL
Lucro Lquido
Valor Lquido recebido aps impostos pela venda das mquinas no fim do perodo de
estudo:_________________
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Fluxo de Caixa
ANO 0 1 2 3 4 5
FC Operacional aps IR
Investimentos
Em Ativo Permanente
Investimento Lquido em GIRO
FC No-operacional aps IR
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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Paulo, Editora Atlas, 1999.
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So Paulo: Atlas. 1996.
3. THUESEN G.J. ; FABRYCKY, W.J. Engineering Economy. Prentice -Hall, Seventh
Edition, 19889, USA.
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Sons, Inc., 1990, USA.
5. HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econmica e Anlise de Custos. So Paulo,
Atlas,
1992.
6. PAMPLONA, E.O., CAVALCANTI FILHO, A. Engenharia Econmica I. Apostila,
1999.
7. BNDES. Roteiro para obteno de financiamentos. 2005
8. BIAGIO, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio Plano de negcios- estratgia para
micro e pequena empresas
9 SITE : www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005
consultado em 05/02/2008
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