Lapidacao de Gemas e Diamantes PDF
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MINAS E ENERGIA
Uma pedra lapidada constituda de mesa, coroa, pavilho, cintura e culassa, culote ou culete.
A mesa fica situada na poro superior da pedra, geralmente horizontal, e corresponde a maior
faceta lapidada de uma pedra.
A coroa corresponde aos conjuntos de facetas, situadas logo abaixo da mesa, cada conjunto de
facetas apresenta o mesmo ngulo de inclinao, que por sua vez difere da angulao conjunto(s) de
facetas disposto(s) imediatamente abaixo.
O pavilho corresponde ao conjunto de facetas situadas na poro inferior da pedra, e que devem
terminar em uma extremidade pontual, denominada culassa ou culote.
A cintura formada pelo encontro da coroa com o pavilho.
O processo de lapidao de uma gema envolve vrias etapas:
1. CLASSIFICAO DA GEMA NO ESTADO BRUTO
2. FORMAO NO REBOLO
3. ENCANETAMENTO
4. CORTE OU FACETAMENTO
5. POLIMENTO DAS FACETAS
A lapidao consiste em talhar a pedra em bruto visando ressaltar sua cor e brilho naturais. A tcnica
de lapidao consiste de trs etapas principais desbaste, facetamento e polimento.
1. CLASSIFICAO DA GEMA
As gemas apresentam beleza, cor, dureza, durabilidade e esplendor, qualidades estas que permitem
fazer com que elas atinjam altos valores, tanto as que se encontram no estado bruto lapidvel quanto
as lapidadas.
A gema em bruto ao ser retirada da mina ou garimpo forada por alavancas ou sofre uma srie de
golpes para ser retirada. Ao ser limpa, visando melhorar o seu aspecto, volta a sofrer pequenas
pancadinhas com uns martelinhos, para seleo das partes cristalizadas e retirada das partes
inaproveitveis em lapidao. Aps isso efetuado um minucioso exame e diagnstico para
determinar e localizar os defeitos que a gema apresenta. Deve ser observado tambm a intensidade e
uniformidade de distribuio da cor e a determinao da direo dos eixos principais de cristalizao.
Algumas gemas no apresentam colorao uniforme, as falhas de cor ou as partes onde as cores so
mais acentuadas devero ser localizadas, de tal forma que ao ser serrada, se possa tirar o mximo de
proveito orientando o corte no sentido da cor, visando com isso obter pedras mais coradas e de maior
valorizao, por exemplo um pequeno ponto de acentuada colorao deve ser localizada no final do
pavilho da pedra, pois o mesmo ser refletido por toda a pedra, acentuando sua colorao e com isso
aumentando seu valor comercial.
Aps a localizao das qualidades da gema e dos defeitos, passam a ser examinadas as possibilidades
de dividi-la em fragmentos de tamanhos convenientes ao uso, de tal forma que possam ser eliminados
os defeitos ao mximo e cada fragmento venha a produzir uma gema lapidada.
As pedras em bruto com tamanhos pequenos nem sempre precisam ser serradas, vo diretamente
para o rebolo formador, para lhe fornecer a geometria (forma), se quadrada, retangular, redonda,
oval, etc. Outras um pouco maior sero serradas em duas, trs ou quatro.
Uma pedra grande necessita de cuidados especiais, e uma boa prtica abrir uma janela na
superfcie irregular ou despolida da gema. O termo abrir uma janela consiste em fazer na pedra em
bruto, uma pequena faceta polida, atravs da qual se poder localizar com mais segurana a
orientao da direo da cor e a posio dos defeitos que se pretende eliminar na serragem ou nos
desbastes posteriores (facetamento e/ou polimento). O melhor processo para serragem das pedras
grandes o emprego da serra diamantada.
2. FORMAO NO REBOLO
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Passos a serem efetuados na lapidao semi-automtica de uma gema com caneta mecnica:
1. inicialmente efetuar a calibragem da caneta mecnica, colocando o transferidor da caneta no
ngulo de 90o
2. Selecionar o ngulo especfico para cada grupo de gemas
3. Efetuar o dopeamento (encanetamento) das pedras pr-formadas
4. Facetamento da mesa da pedra
5. Facetamento da coroa
6. Facetamento do pavilho
7. Efetuar o encontro das facetas da coroa com as facetas do pavilho, na cintura da pedra.
Na literatura inglesa existem livros especializados em lapidao semi-automtica, que apresentam
vrios modelos de lapidao, que podem ser obtidos a partir de diagramas circulares para cinco, seis e
oito eixos de simetria.
5. POLIMENTO DAS FACETAS
As bancadas de polimento manuais ou semi-automticas so em tudo semelhantes s de corte.
Entretanto, os discos de polimento so fabricados com ligas de metais mais macias que variam de
acordo com a dureza das pedras a serem polidas. Para pedras duras (crisoberilo e topzio) deve ser
usada uma liga de estanho e chumbo em partes iguais, para ametista, citrino, gua marinha e
turmalina prefervel uma liga de 1/3 de estanho e 2/3 de chumbo; para pedras com dureza menor, o
chumbo puro pode ser usado.
Os discos s devem ser utilizados aps torneamento e o balanceamento, quando ento devem
obrigatoriamente ser ranhurados ou escarificados em forma radial (do centro para a periferia). O p
de polimento ou agente de polimento pode ento ser aplicado sob a forma de pasta sobre o disco. Os
agentes de polimento mais usados so o trpoli - slica extremamente fina (indicado para ametista,
citrino e gua-marinha), o xido de estanho, o p de rubi (indicado para granada, perdoto, topzio e
zircnio), e o p de diamante (para corindons). Excepcionalmente o p de diamante pode ser usado
em esmeraldas de boa qualidade, quando misturado com vaselina permite um excepcional polimento
a esta pedra.
As formas ou figuras mais comuns de Lapidao so as retangulares, redondas e ovais.
Os principais estilos de lapidao so: em facetas, em cabucho, mistos
Alguns defeitos ou irregularidades na lapidao de uma gema podem estar localizados na mesa e/ou
na cintura:
1. Defeitos Localizados na MESA
1.1) Mesa inclinada em relao a cintura, originada durante a colagem (encanetamento) da pedra
e/ou ao polimento defeituoso
1.2) Mesa excntrica ou descentralizada ocasionada por uma colagem torta, facetamento desigual ou
ainda ao polimento defeituoso da faceta da mesa
1.3) Mesa desproporcional (maior ou menor que 50%) ocasionada por clculo mal feito na ltima
etapa do corte ou pelo polimento defeituoso.
2. Defeitos Localizados na CINTURA
2.1) Deformao na forma ou calibragem defeituosa
2.2) Cintura inclinada devido ao facetamento ou ao polimento desalinhado da coroa
LAPIDAO DO DIAMANTE
GEMAS LAPIDVEIS
Segundo Svisero & Franco (1993), o termo gema, derivado do latim, corresponde a toda substncia
natural ou sinttica, lapidada, rara, e que por suas propriedades de transparncia, cor, brilho, dureza
e certos efeitos pticos especiais- tais como Chatoyance, asterismo, labradorescncia e
aventurinizao- pode ser utilizada para fins de adorno pessoal.
Gemas substitutas e simulantes, so usadas para simular ou substituir o correspondente a outra
gema. O diamante, por exemplo, uma das gemas que possui o maior nmero de substitutos. Seus
substitutos naturais so a safira incolor (Al2O3) e o zirco (ZrSiO4). J os substitutos sintticos so em
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maior nmero, e os mais conhecidos so a titanita (TiO2), a fabulita (SrTiO3), o YAG (Y3Al5O12), o GGG
(Gd3Ga5O12), a zircnia cbica (ZrO2).
O diamante
Cristalografia - isomtrico-hexatetradrica, talvez hexaoctadrica. Usualmente os cristais so de
aparncia octadrica. So comuns os cristais achatados e alongados. Observam-se frequentemente
faces curvas, especialmente dos hexatetraedros positivo e negativo, ou do hexaoctaedro. So raras as
faces do cubo e do dodecaedro. So comuns os geminados do tipo espinlio, de ordinrio, achatados,
paralelamente ao plano do geminado.
O Bort, uma variedade do diamante, tem formas arredondadas e exterior spero, resultante de um
agregado radiado ou criptocristalino. Aplica-se tambm o termo aos diamantes mal coloridos ou com
jaa, sem valor como gema preciosa.
TRABALHANDO O DIAMANTE
TCNICAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS (Del Rey, 2002)
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A princpio deve-se fazer um estudo detalhado do diamante em bruto, devendo-se chegar a uma
classificao seletiva
I diamante lapidvel
II diamante imprprio para lapidao, aproveitvel na indstria
III diamante no lapidvel: boart, balla, carbonado, empregados exclusivamente na
indstria.
Tratando-se de diamante classificado como lapidvel, e de acordo com o valor da pedra, o estudo
poder se estender por vrios dias, semanas e at meses ininterruptos. Para um estudo mais
minucioso de uma pedra grande, so feitos vrios modelos em gesso. O estudo visa inicialmente
determinar os pontos de capital importncia para uma segunda etapa de deciso a ser tomada a
posteriori, visando:
a) o melhor aproveitamento em peso
b) escolha do talhe adequado, tambm para melhor rendimento em peso
c) localizao de eventuais imperfeies e tentativa para elimina-las ou minimizar os prejuzos
que da possam advir
Para melhor localizao e observao das imperfeies (incluses) em alguns casos, abre-se uma
janela na pedra. A abertura da janela consiste no polimento superficial de uma pequena poro do
cristal, a fim de melhorar a penetrao visual no interior da pedra, ou em outras palavras, semelhante
a uma pequena faceta. A escolha do local ou poro da pedra onde ser feita a janela tambm
importante, pois facilita a procura de possveis defeitos internos e a sua correta localizao, o que ter
importantes implicaes nas futuras decises visando o melhor aproveitamento da pedra.
Aps o meticuloso exame da pedra, com ou sem janela, e detectados as eventuais imperfeies,
passa-se seguinte etapa. Vamos admitir que se tenha em mos trs diamantes dos mais comuns,
com as formas a seguir discriminadas:
1) um diamante em octaedro bem formado sem incluses;
2 um diamante de forma irregular com uma grande incluso;
3) um diamante de tipo fechado
Estes trs diamantes nos levam outra classificao decisiva, que nos d as seguintes alternativas:
I) pedras serrveis
II) pedras clivveis;
III) pedras fechadas - sem direo constante de lapidao.
O octaedro , sem dvida, um formato que se enquadra no primeiro item, ou seja, deve ser serrado,
salvo raras excees. No caso do diamante de forma irregular com grande incluso, a pedra dever
ser clivada, salvo raras excees. No terceiro caso, o menos comum, a pedra geralmente
desbastada no disco.
sempre importante lembrarmos que as alternativas so dadas pela prpria natureza da pedra e no
pela vontade do diamantrio. Ou seja, quando uma pedra necessita ser dividida por algum motivo, ela
somente poder s-lo segundo a natureza das direes ou veios de clivagem ou de serra.
1. PRIMEIRA ALTERNATIVA - SERRAR
o processo mais frequentemente usado na diviso de um diamante. O equipamento de serragem de
mquina de serrar acionada por motor eltrico (nas oficinas especializadas funcionam dezenas de
baterias de mquinas).
Ferramentas utilizadas: discos de cobre ou bronze fosforoso de vrias espessuras; jogo de plateaux
(flanges) de ferro, de vrios dimetros; rolete para aplicao do p de diamante misturado com leo;
jogos de chates e cola; ferramenta para tornear os discos (centragem); lupa para exame do
trabalho.
2. SEGUNDA ALTERNATIVA - CLIVAR
A clivagem uma propriedade que os minerais possuem de poderem ser separados segundo
determinados planos cristalogrficos, quando submetidos ao de uma fora nesse sentido. A
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clivagem sempre empregada nos casos em que a diviso da pedra, por convenincia de
aproveitamento, assim favorecer.
Equipamento utilizado:
Banco de clivagem - consiste num pequeno bloco de madeira sobre o qual h uma abertura com um
recipiente metlico entre dois pequenos pinos de apoio. Projetando frente sob o bloco, um suporte
de madeira com um furo cnico central. Dos lados, pequenas gavetas para a guarda de fragmentos de
diamante (lascas). O processo de clivagem resume-se em abrir um sulco na pedra a ser clivada, no
qual colocada a lmina que sob o impacto de um golpe partir o cristal.
Ferramentas usada: lmina de ao apropriada, basto de metal ou martelo apropriado, bastes de
madeira, cola especial, espiriteira, lupa para exame.
3. REBAIXAMENTO
As pedras cujo formato no comporta uma diviso, quer pela serra ou pela clivagem, sofrero, antes
da lapidao, o rebaixamento ou desbaste at que seja formado o plano da mesa. Da por diante
procede-se ao torneamento e lapidao.
O torneamento o processo de arredondamento do contorno da cintura da pedra a fim de torna-la
circular nos brilhantes de talhe moderno.
Equipamento: pequeno torno de bancada com contraponta, para diamante. Assemelha-se a um
torno comum para madeira, com polias escalonadas para mudanas de velocidade, placa excntrica
para facilitar a centragem da pedra, contraponta e um recipiente metlico para recolher as partculas
de diamante.
Ferramentas: jogos de dops de lato; basto longo de madeira, em cuja extremidade rosqueado
o dop; bico, gs e suporte para aquecimento da pedra; cola especial; giz para marcar a centragem
do diamante; pina; lupa para exame.
FASES DA LAPIDAO
Equipamento: bancada de ferro ou madeira reforada, onde giram os discos de ferro fundido,
acionados por motor eltrico.
Os discos so montados em eixos de ferro que giram em mancais de madeira na direo anti-horria,
isto , da direita para a esquerda, com perfeito balanceamento e nivelamento.
H equipamentos em que os eixos giram apoiados em rolamentos, semelhantes tupia usada em
oficinas de marcenaria.
Ferramentas: sortimento de discos montados em eixo, de liga de ferro fundido especial; sortimento
de cavaletes, suporte, jogos de dops, de chates e de grifas; p de diamante misturado com leo;
lupa do tipo conta-fio, de 8x; transferidor graduado para verificao dos ngulos.
LAPIDAO
A pedra torneada e, com a cintura marcada, presa no dop adequado a este, no cavalete,
atravs de um pedao de arame de cobre malevel. O lapidrio, na maioria dos casos, segura o
cavalete com a mo esquerda, apoiando-se sobre a bancada entre o suporte mvel.
No disco ou roda (m) ficam reservadas 3 faixas: a mais central e menor para testar a inclinao da
pedra, a faixa central para lapidar e a faixa perifrica para o polimento.
O lapidrio inicia o trabalho testando cuidadosamente a posio da inclinao da pedra pela marca do
p (pasta) de diamante, deixada na pedra pelo disco em movimento (alta rotao). Para tanto, baixa
lentamente o cavalete que de um lado est apoiado sobre a bancada, sobre o disco, at que a pedra
toque no mesmo, a fim de deixar a marca preta do p. Retira o cavalete da roda e, com a mo direita,
apanha a lupa e observa atentamente a posio da marca; conforme o caso, aumenta ou diminui a
inclinao do dop para abertura do ngulo certo da faceta.
O trabalho iniciado na coroa, pela abertura das primeiras quatro facetas opostas entre si, formando
a mesa e contorno quadrado. Em seguida vai seguindo o trabalho, at terminar com o polimento, com
p de um diamante mais fino, disposto na faixa perifrica do disco.
Segundo os padres da Federal Trade Commission ( USA , 1986), um diamante perfeito aquele no
qual no aparecem imperfeies, para um olho treinado usando uma lente de aumento de dez vezes
sob uma boa luz. Considera-se que um diamante no precisa ser perfeito para ser bonito. As suas
imperfeies so as suas impresses digitais, porque o nmero, tipo e localizao das imperfeies
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A PROPORO
Existem graus de tolerncia para as propores bsicas do talhe brilhante. O modelo mais difundido
e aceito o TALHE BRILHANTE IDEAL OU TOLKOWSKY. Outros modelos bastante aceitos so os
padres da SCAN DN (Scandinavian Diamond Nomenclature) e os de EPPLER ou TALHE EUROPEU.
O dimetro da mesa medido sempre pela distncia entre os vrtices opostos da mesma. marcada
sempre a maior medida. Para medio usa-se o medidor de mesa, que uma pequena rgua dividida
em milmetros e dcimos de milmetros (0,1 mm), o que permite se estender, se dividirmos
mentalmente em 10 at centsimos de milmetros (0,01 mm)
2. Com microscpio de lente milimetrada
O procedimento igual ao do primeiro mtodo, s que agora em vez de uma lupa de 10x, utiliza-se
um microscpio. Existem acessrios que so vendidos, que possuem uma pequena rgua milimetrada,
prprios para serem utilizados no microscpio.
3. Com o proporcionoscpio ou Proporcion Scope da Gem Instruments of Geological Institute
of Amrica
Para se operar esse instrumento fundamental treinar com um, que pode ser realizado nos EUA no
Gemological Institute of Amrica ou no Brasil, onde um instituto, escola ou laboratrio possurem esse
aparelho.
4. Mtodo da Proporo X
Por este mtodo visual, pode-se calcular a porcentagem da mesa, calculando-se a rea da beirada da
pedra (cintura) at o centro da pedra (100%) e depois calculando-se a porcentagem com referncia a
medida da cintura at juno das arestas da faceta papagaio ou bezel; dessa juno at o centro
da pedra.
5. Mtodo dos Arcos ou do Arqueamento
Por este mtodo chega-se percentagem da mesa, atravs da curvatura das arestas
feita com o medidor de Mesa . ou lente milimetrada para microscpio. O clculo feito dividindo-
se a medida obtida para a espessura da cintura pela medida obtida para o dimetro do brilhante.
Aps se fazer o clculo, compara-se com uma das 7 categorias:
1- espessura extremamente grossa: 5,51% ou mais ;
2- muito grossa: 5,50% a 4,01%
3- grossa: 2,76% a 4,00%
4- ligeiramente grossa: 1,71% a 2,75%
5- mdia: 1,21% a 1,70%;
6- fina: 0,70% a 1,20%;
7- extremamente fina ou muito fina: 0,69 % ou menor
O TAMANHO DA CULASSA
A culassa deve ter o tamanho suficiente para evitar a sua quebra
Para se calcular o tamanho da culassa deve ser utilizada a lupa 10x (ou microscpio com 10x) e
observar atravs da faceta da mesa
Classificao dos Tamanhos da Culassa
a) pequena - escassamente distinguvel a 10x
b) mdia - pode ser vista a 10x e invisvel vista desarmada;
c) ligeiramente grande - escassamente visvel vista desarmada e muito aparente a 10x
d) grande - visvel vista desarmada ;
e) muito grande - bvia vista desarmada como um ponto negro na mesa;
f) extremamente grande: bvia vista desarmada com a forma octogonal bem
distinguvel.
GRADUAO DO ACABAMENTO
No importam apenas as propores e ngulos das facetas, mas tambm a excelncia do polimento, a
superfcie da cintura e a exatido da simetria e irregularidades da superfcie.
A graduao do acabamento feita em duas categorias:
1) Polimento, e
2) Simetria.
1. POLIMENTO
Verificar se na cintura existem barbas e trgonos; se tem facetas queimadas, linhas de polimento,
etc. As condies de cintura podem ser descritas como:
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2. SIMETRIA
Erros de simetria os principais erros de simetria podem ser divididos em erros maiores e menores:
Maiores Erros de Simetria
mesa ou culassa fora do centro;
cintura no redonda (oval, quadrada)
a mesa no esta paralela cintura ou esta ondeada
PUREZA (CLARITY)
A pureza indica o grau de presena ou ausncia de incluses no diamante, assim como algumas
caractersticas externas, como riscos, cavidades, naturais, etc.
No caso do estudo das incluses muito importante a posio destas no diamante, seu(s)
tamanho(s), sua quantidade, sua natureza e sua cor(es).
O exame do grau de pureza requer uma metodologia para se obter um bom resultado nos exames
necessria. Aps a limpeza, s se deve pegar a pedra com uma pina. No exame com lupa, s utilizar
lupas de boa qualidade, como as da I. Kassoy ou da Rubin & Son. Detalhe importante: a lupa deve ser
de 10x , aplantica e acromtica, para evitar distores durante os exames Durante os exames,
mantenha os dois olhos bem abertos, para evitar fadiga ocular. Outra forma de se examinar a pureza
com maior conforto e preciso utilizar um microscpio com 10x, com o diamante sobre um campo
escuro (mais confortvel seria o exame, se uma cmara fosse acoplada no microscpio).
Tanto as caractersticas externas (como os riscos, cavidades naturais, etc.), quanto as caractersticas
internas ( cristais inclusos, fraturas, nuvens, etc. ), devem ser anotadas nas fichas de trabalho do
gemlogo que est fazendo a anlise. Posteriormente essas informaes podem ser transferidas para
um certificado de qualidade. Para cada tipo de caracterstica, existe um smbolo especial e uma cor
correspondente (verde ou vermelha).
O PESO (Carat)
O peso, alm da lapidao (talhe) , cor e pureza, fornece uma base adicional para a avaliao de um
diamante, alm de suas propriedades cristalogrficas especficas.
Mede-se e calcula-se o peso em quilates. O termo QUILATE, apesar de fundamental no vocabulrio e
trabalho do gemlogo, joalheiro, ourives, artista joalheiro ou industrial do ramo, utilizado muitas
vezes de forma controvertida e inadequada. De forma muito generalizada o pblico no tem o
conhecimento exato do seu significado, duplamente aplicado para medida de peso para gemas e em
outras situaes para designar qualidade das peas de ouro. Ao mesmo tempo, os smbolos ou siglas
utilizados como sinal convencional para representar o quilate nem sempre correspondem aos
internacionalmente adotados.
O quilate das gemas no tem nenhuma relao com o quilate do ouro (abreviao K). Este representa
uma relao do ouro em liga com outros metais; a proporo de um vinte e quatro avos (1/24) ou
de 41,66 milsimos, em peso, de ouro contido numa liga.
O quilate das gemas uma unidade de peso equivalente a um quinto (1/5) do grama, ou seja, 200
miligramas. Mede-se e calcula-se, portanto, o peso de todas as gemas em quilates, comercialmente
abreviado por ct. De acordo com as normas brasileiras e internacionais, o peso de um diamante
deve ser indicado at a segunda casa decimal e a abreviao ct.
A partir do incio do sculo, o quilate se adaptou ao sistema mtrico e agora usado
internacionalmente.
Antigamente utilizava-se os smbolos C.M., M. ct. C. e Ca como sinais convencionais para representar
o quilate das gemas. Hoje, como j foi expressado, usa-se o smbolo ct, que deve ser empregado
para indicar o termo quilate, tanto no singular como no plural. Assim, deve-se escrever, por exemplo:
um diamante de 1,00 ct e um diamante de 3,40 ct (ct deve vir sempre em letras minsculas e sem
ponto).
Comerciantes e joalheiros do passado subdividiam o quilate em metades, quartos, oitavas, etc,. Um
quarto de quilate era chamado de gro, enquanto 144 quilates formavam a ona de gemas.
Atualmente as fraes se contam por centsimos (1 quilate equivale a 0,200g) de modo que:
5.000 quilates equivalem a 1.000g
500 quilates equivalem a 100g
250 quilates equivalem a 50g
100 quilates equivalem a 20g
50 quilates equivalem a 10g
25 quilates equivalem a 5g
10 quilates equivalem a 2g
5 quilates equivalem a 1g
O peso em quilates escrito internacionalmente com duas decimais, mesmo se a segunda for igual a
zero.
Quando se utiliza balanas de preciso, so obtidos valores at trs decimais, sendo considerado
somente para melhor identificao da gema, no tendo qualquer influncia do ponto de vista
comercial: assim no costume escrever por exemplo 1,6003 ct, mas sim 1,60 ct.
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Cem diamantes de 0,01 ct (um ponto) pesam um quilate. Para designar esses diamantes, costuma-se
usar a expresso cem p quilate, ou a chamada mercadoria FAZENDA FINA entre os comerciantes
nativos.
Em relao terminologia relativa ao peso das gemas, deve-se dizer que a expresso Mele, que
significa misturado vindo do francs, utilizada para designar um determinado grupo de peso de
pequenos brilhantes (compreende diamantes com peso 0,06 ct e 0,15 ct ). Os maiores, entre 0,12 e
0,15 ct, tambm so designados com meles grossos
Comercialmente, os diamantes de um grupo de peso so avaliados diferentemente: um brilhante de
0,99 ct , aproximadamente, 10 a 15 % mais barato que um brilhante de 1,01 ct da mesma
qualidade. Esta a razo por que diamantes so lapidados de forma pesada ou grossa, para atingir o
peso mximo com a perda da qualidade da lapidao. O tcnico experimentado leva em conta a
proporo de uma pedra, especialmente nos casos em que o peso dela fica na regio limite;
especificamente, a cintura deve ser observada atentamente, porque uma cintura grossa pode
aumentar o peso de uma pedra em alguns pontos.
O preo por quilate no uniforme para todos os tamanhos de uma certa qualidade, mas aumenta
progressivamente com o tamanho da gema. Assim, a raridade das pedras maiores tambm tm
influncia na formao do preo final.
Os pesos dos diamantes so determinados atravs de balanas eletrnicas, mas tambm em balanas
rudimentares
* OS CERTIFICADOS
Apresenta-se como laboratrio credenciado em gemologia, o Laboratrio Gemolgico Dr.Rui Ribeiro
Franco (AJESP-IBGM), com extensa lista de servios, como referncia de modelo para qualquer outro
laboratrio.
Os servios so especificados a seguir:
Consulta de avaliao: a consulta verbal, essncia deste servio, objetiva a verificao da
autenticidade da gema com uma referncia de preo, para que o cliente possa iniciar uma futura
negociao da pea ou fazer uma partilha.
Certificado de diamante: este documento, utilizando a metodologia do Geological Institute of
Amrica GIA- tem a funo de certificar as quatro propriedades do diamante: cor, pureza, peso e
lapidao.
Certificado de identificao: documento utilizado para certificar a identificao da gema.
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Parecer Gemolgico: uma descrio tcnica da jia com a identificao de suas gemas.
Consultoria Tcnica: seu objetivo o esclarecimento de dvidas pontuais na rea de gemologia.
Laudo de avaliao/Avaliao patrimonial: trata-se de um servio prestado a seguradoras ,
bancos e em processos litigiosos.
Percia judicial: servio prestado para respaldar a convico de juzes nos processos litigiosos.
Se tratando de avaliao todas as medidas cautelares devem ser mantidas. Gemas com certificados
de avaliao podem servir (conforme a legislao brasileira vigente) como:
1. cauo judicial
2. garantia de abertura de carta de crdito;
3. liquidao de tributos fiscais
4. garantia de parcelamentos bancrios ou tributos fiscais;
5. penhora para garantir ao judicial ou execuo fiscal;
6. substituio de penhora j feita pelo devedor;
7. dao em pagamento
As avaliaes ainda servem para o seguro da pedra, em testamentos, doaes, divrcios, garantia de
recompra, etc.
Referncias
DEL REY, M. (2002) Como Comprar e Vender Diamantes Editora. Ao Livro Tcnico, Rio de Janeiro, RJ
SVISERO, D.P. & FRANCO, R.R. (1993) Principais Depsitos Minerais do Brasil, Vol.IVA, DNPM/CPRM, Braslia, DF
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Contemplando parte de suas tradies nos setores de pedras preciosas, o Brasil adotou sistemas de
acabamento final, lapidao e abrilhantamento em localidades prximas a garimpos e/ou minas em
explorao e com representativa produo. Todavia, como em toda comercializao, existe a figura
central do capitalista, que monopoliza grande parte da produo e de todos os segmentos especficos,
observa-se que onde est o capital, devem estar os centros de lapidao e comercializao das gemas
e diamantes.
As tcnicas de lapidao no Brasil foram introduzidas e desenvolvidas por imigrantes alemes por
volta de 1860, ao mesmo tempo em que deu-se inicio ao comrcio com a Europa.
Ressalta-se ainda que a regio de Tefilo Otoni est inserida na Provncia Gemolgica do Brasil, onde
so extradas as seguintes pedras preciosas; gua marinha, topzio, berilo, turmalina, alexandrita,
morganita, olho de gato (crisoberilo), ametista, andaluzita e quartzo rseo, dentre outras. Alm disso,
Tefilo Otoni exerce liderana regional, com destaque nacional e internacional tendo obtido o ttulo de
Capital Mundial das Pedras Preciosas.
Segundo a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP ), o Estado de Minas Gerais lder na produo
de pedras preciosas, com 27% da produo total brasileira. A GEMS EXPORTERS ASSOCIATION
(GEA) enfatiza que dos 102 milhes de dlares das exportaes brasileiras de pedras e artefatos
registrada em 2001, 46% foi produzido no estado de Minas Gerais.
O Rio Grande do Sul foi beneficiado recentemente (maro de 2006) pelo governo federal com a
destinao de R$ 1,9 milho, visando a adaptao e modernizao do Setor de Gemas e Jias do Rio
Grande do Sul. Deste montante R$ 467 mil sero aplicados nos municpios de Ametista do Sul, Cristal
do Sul, Frederico Westphalen, Ira, Planalto, Rodeio do Sul, Trindade do Sul; e R$ 521 mil nos
municpios de So Martinho da Serra, Itaara, Jlio de Castilhos, Quevedos, Santa Maria, So Pedro do
Sul, Toropi e Tupanciret recursos estes a serem utilizados principalmente na aquisio de
equipamentos e mquinas de lapidao e artesanato mineral. Estes investimentos fazem parte da
estruturao do Arranjo Produtivo Local (APL) de Gemas e Jias do RGS.
Referncias:
http://www.prpi.mpf.gov.br/www/servlet/ControlServlet?acao=clip&pesquisa=ascom/clipping/cl-fev-06/Clip090206.html O APL -
Opala j foi implantado no Piau, com investimento do governo federal de R$ 444 mil, durante o qual garimpeiros sero capacitados
para trabalhar com lapidao, fundio, joalheria e comercializao.
http://www.180graus.com/home/materia.asp?id=67504 Segundo informaes do coordenador do APL Opala existem 15 oficinas
de lapidao e ourivesaria em Dom Pedro II, e com a implantao do APL foram ofertados de cerca de 600 empregos diretos.
MINISTRIO DE
MINAS E ENERGIA
DISTRITO FEDERAL
Estado da BAHIA
Berilos Gemas
Cho do Brasil
Estr Aeroporto Cidade Alta, s/nPorto Seguro - Porto Seguro - BA - CEP: 45810-000
Clucio Cristais
Isabela Gemas
Kaufmann Gems
Magnesita S/A
Jos Attie
Lapidao Alvorada
Lapidao Brilhante
Lapidao PJ
Arco ris
Brasil Pedras
Gemas do Brasil
Jomar Pedras
Rua Alberto Miguel Q 40, 477 lt 12Setor Campinas - Goinia - GO - CEP: 74510-010
Mineradora Talism
Angil Lapidao
Art Mineral
Bezim Pedras
MINISTRIO DE
MINAS E ENERGIA
Casa da Lapidao
Helson da Silva
Rua Minervino Castro Pinto, 102 lj 2Centro - Tefilo Otoni - MG - CEP: 39800-091
Lapidao Barros
Lapidao Pego
Nilson e Nelson
Poligemas Ltda
Silva Stone
Stone Green
Wilson de Arajo
Adenir Onofri
Andr do Nascimento
ngelo R Zambelli
Aro Gemas
Rua Ablio Alves Santos, 419 Goinia - Belo Horizonte - MG - CEP: 31970-080
Bartolomeu Duarte
Rua Joo Gualberto Costa, 215 glp 215Vl Sta Luzia - Contagem - MG - CEP: 32110-460
Beryne Gems
Rua Pst Hollerbach, 126 Gro Para - Tefilo Otoni - MG - CEP: 39800-148
Beryne Gems
Rua Pst Hollerbach, 126 Gro Para - Tefilo Otoni - MG - CEP: 39800-148
Bezim Pedras
Brasgemas
Brasil Gemas
Brasil Gemland
Rua Palmares, 170 Novo Dom Joaquim - Bom Despacho - MG - CEP: 35600-000
Brazil Gemas
MINISTRIO DE
MINAS E ENERGIA
Casa do Topzio
Center Gemas
Chris Joseph
Colorgems Ltda
Rua Marco Aurlio Miranda, 201 ap 301Buritis - Belo Horizonte - MG - CEP: 30575-210
Cristal Brasil
Cristal Gemas
Diquinho Diamantes
Rua Epaminondas Otoni, 677 cj 101 an 1Centro - Tefilo Otoni - MG - CEP: 39800-013
El Awar Stones
Rua Hermlio Alves, 479 A Santa Tereza - Belo Horizonte - MG - CEP: 31010-070
Enigma Gems
Gemas Figueiredo
Gemas Gerais
Gemextra
Geometa
Gil Gema
H Stones
Heleno Cipriano
Icono Gemas
Irffi Internacional
Irmos Silveira
Isao Ohara
Itagemas
J Pinto Pedras
Jaa Gemas
Jamestones
Rua Hermlio Alves, 479 A Santa Tereza - Belo Horizonte - MG - CEP: 31010-070
JE Gemas
Rua Sta Rita Duro, 321 lj 1Funcionrios - Belo Horizonte - MG - CEP: 30140-110
Joselan Ltda
MINISTRIO DE
MINAS E ENERGIA
K Elawar
KG do Brasil
Kiyoharu Watanabe
Lara Gem'Stones
Ls Pedras
Rua Joo Luiz Gomes Vasconcelos, 72 So Jacinto - Tefilo Otoni - MG - CEP: 39801-241
MG Stones
Multigemas
Mundial Gemas
Naturale Stein
Rua Joo Luiz Gomes Vasconcelos, 72 So Jacinto - Tefilo Otoni - MG - CEP: 39801-241
Naum Weinberg
Neves Quartzo
Nevestones
Nevestones
New Gems
Rua Hermlio Alves, 479 lj ASanta Tereza - Belo Horizonte - MG - CEP: 31010-070
Organizaes R & R
Otf Gems
Ouro Gemas
Ouro Gemas
Rua Sen Rocha Lagoa, 164 Centro - Ouro Preto - MG - CEP: 35400-000
P B Gems Ltda
Passos Gemas
Rua Joo Lopes Silva, 632 Vl Bretas - Governador Valadares - MG - CEP: 35032-210
Pedro Custdio
Pinkstone
Precious Resources
Precious Stone
Premier Gems
Quartziam Exportadora
R C Gemas
R C Gemas
Rua Olvia Maria Jesus, 1701 Floramar - Belo Horizonte - MG - CEP: 31760-520
RC Artesanatos e Minerais
Royal Gemas
Silva Stone
Tellure Ltda
Tropical Gemas
Rua Antnio Alves Benjamin, 127 Centro - Tefilo Otoni - MG - CEP: 39800-021
Veridomar Tomich
W T Pedras e Minrios
Walter Rota
Wilson Venturine
Rua Raimundo Avelino Filho, 467 Maria Eugnia - Governador Valadares - MG - CEP: 35058-210
Estado de SP PAULO
Rua Eng Silva Braga, 302 Vila Brasilina - So Paulo - SP - CEP: 04163-210
Joiastilfolhados Ltda
Lapidaes Prisma
M M A Ltda
M M A Ltda
Av Otaviano Alves Lima, 1824 lj 10Casa Verde Baixa - So Paulo - SP - CEP: 02501-000
Rua Celso Azevedo Marques, 168 Parque da Mooca - So Paulo - SP - CEP: 03122-010
Rua Jos Paulino, 226 bl A sl 444 an 448Bom Retiro - So Paulo - SP - CEP: 01120-001
Rua Cel Sousa Reis, 207 Vila Zilda - So Paulo - SP - CEP: 03069-010
Rua Cel Sousa Reis, 207 Vila Zilda - So Paulo - SP - CEP: 03069-010
MS Informtica Ltda
Nerces Vartanian
Ng Group Ltda
Reginaldo Pinar ME
Rua Nicolau Pereira Lima, 571 Jardim Rizzo - So Paulo - SP - CEP: 05539-000
Rua Coelho Lisboa, 745 sl 1Vila Gomes Cardim - So Paulo - SP - CEP: 03323-040
Villar Jias
MINISTRIO DE
MINAS E ENERGIA
Estado do AMAZONAS
Copyart
Pedras Brasil
Preciosa
Estado do PARAN
Lapidao Tibagi
Thoms N Santos
Coisas da Terra
Terra Nova
Rua das Naes Unidas, 222 Santa Tereza do Oeste - PR - CEP: 85825-000
Zvir
MINISTRIO DE
MINAS E ENERGIA
C A Galdino Lapidao
Estr Bernardo Coutinho, 2314 Jrd Araras - Jardim Araras - RJ - CEP: 25725-022
Maria Cabral
MINISTRIO DE
MINAS E ENERGIA
Rua Mto Benedito Moura, 141 Centro - So Joo de Meriti - RJ - CEP: 25510-370
Over Time
Riodia Ltda
Selig S/A
Arte Pais
Jias e Pedras
R Adario
A C Greven
Bella Pedra
Bevipestones
Brasil Pedras
Colgemas
Rua Feij Jnior, 542 fdSo Pelegrino - Caxias do Sul - RS - CEP: 95034-160
Cristais Prado
Cristal Stones
Dalmir S Pinto
E N Pedras
Esopedras
Fachinetto Pedras
Jair de Loreno ME
MINISTRIO DE
MINAS E ENERGIA
Gilnei Agostini
Jesue Girelli
Rua Mal Floriano Peixoto, 484 lj 12Centro - Santa Cruz do Sul - RS - CEP: 96810-000
Loja Thalisma
Lapidao Ametista
Leonildo de Lima
MR Lodi Stones
Marilene Pagnussatt
Rua S Salvador, 540 Santa Maria Goretti - Porto Alegre - RS - CEP: 91030-240
Rua S Salvador, 534 Santa Maria Goretti - Porto Alegre - RS - CEP: 91030-240
Mercado Moraes
Nelcir Colla
Orival de Paula
Pedra Brasilis
Pedra da Lua
Pingo Pedras
Prq Maurcio Sirotski Sobrinho, 21 Praia de Belas - Porto Alegre - RS - CEP: 90010-440
Rafael Toldo
Rdc Pedras
Ruth M P Bassi
Silva Pedras
Talism de Cristal
V Lodi Cristais
Rua Anita Garibaldi, 850 ap 501Mont Serrat - Porto Alegre - RS - CEP: 90450-000