As três primeiras frases resumem os principais temas dos poemas: 1) A importância do trabalho, da pátria e da coragem; 2) A descrição de animais como o galo e o cavalo e suas qualidades; 3) Reflexões infantis sobre consciência e dilemas da escolha.
As três primeiras frases resumem os principais temas dos poemas: 1) A importância do trabalho, da pátria e da coragem; 2) A descrição de animais como o galo e o cavalo e suas qualidades; 3) Reflexões infantis sobre consciência e dilemas da escolha.
As três primeiras frases resumem os principais temas dos poemas: 1) A importância do trabalho, da pátria e da coragem; 2) A descrição de animais como o galo e o cavalo e suas qualidades; 3) Reflexões infantis sobre consciência e dilemas da escolha.
As três primeiras frases resumem os principais temas dos poemas: 1) A importância do trabalho, da pátria e da coragem; 2) A descrição de animais como o galo e o cavalo e suas qualidades; 3) Reflexões infantis sobre consciência e dilemas da escolha.
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A ptria Olavo Bilac Criana!
no vers pas nenhum como
este: Ama, com f e orgulho, a terra em que Imita na grandeza a terra em que nasceste! nasceste! Criana! no vers nenhum pas como este! Olha que cu! que mar! que rios! que floresta! O trabalho Olavo Bilac A Natureza, aqui, perpetuamente em festa, Tal como a chuva cada um seio de me a transbordar carinhos. Fecunda a terra, no estio, V que vida h no cho! v que vida h Para fecundar a vida nos ninhos, O trabalho se inventou. Que se balanam no ar, entre os ramos inquietos! Feliz quem pode, orgulhoso, V que luz, que calor, que multido de Dizer: Nunca fui vadio: insetos! E, se hoje sou venturoso, V que grande extenso de matas, onde Devo ao trabalho o que sou! impera Fecunda e luminosa, a eterna primavera! preciso, desde a infncia, Boa terra! jamais negou a quem trabalha Ir preparando o futuro; O po que mata a fome, o teto que Para chegar abundncia, agasalha... preciso trabalhar. Quem com seu suor a fecunda e umedece, No nasce a planta perfeita, V pago o seu esforo, e feliz, e No nasce o fruto maduro; enriquece! E, para ter a colheita, preciso semear...
A coragem Olavo Bilac
No sejas nunca medroso!
Fraco embora, tem coragem! Para fazer a viagem Da vida, sem hesitar,
preciso, de alma forte, No tem medo quem caminha
Sem ostentar valentia, Com a conscincia tranqila, Dominar a covardia, Quem o inimigo aniquila Para o perigo enfrentar. Com a fora da razo!
O medo prprio do prfido, No abuses da bravura;
Do pecador, do malvado: No afrontes o inimigo; Quem no se entrega ao pecado No procures o perigo; No receia a punio. Prega o amor! e prega a paz!
Mas, se isso for impossvel,
No fujas! cai batalhando! E, se morreres lutando, Morre! feliz morrers. O galo Francisca Julia - Passo lento, olhar profundo, Valente, brioso e grave, Pendentes at o peito, O galo a mais linda ave Vermelhas, grandes e belas, Dentre todas que h no mundo. Tem barbas que so barbelas - Que lhe do muito respeito. Um p adiante, outro atrs, Bico aberto, o galo canta; Com que delicado amor Tem a glria na garganta Ele defende e acarinha E nas esporas que traz. Ora o pinto, ora a galinha Com seu gesto protetor! O galo sempre o primeiro - A anunciar a s auroras. De cabea levantada, Repara bem: tem esporas Altivo sobre o poleiro, E por isso cavaleiro. Ele o rei do galinheiro E o cantor da madrugada. Coroa tem e de lei, Coroa em forma de crista Vivem todos sob a lei Que ganhou numa conquista: E ordens que o galo decreta: Por isso julga-se rei. Soldado, msico e poeta, Pastor, cavaleiro e rei! Horas melhores Francisca Julia
Quaes so os melhores gosos,
Os preferveis a tudo? Para os que so estudiosos E' o estudo.
Qual o instante de alegria
Que de risos vem mais cheio? Para a creana vadia, O recreio.
O sonho da Marina Guilherme de Almeida
Todos sabem que Marina
muito boa menina, Embora tal no parea, Porque um pouquinho travessa... Estudiosa, comportada, Anda sempre muito asseada, Ouve a me, no reclama, Vai cedinho para a cama.
Conscincia Henriqueta Lisboa
Hoje completei sete anos.
Mame disse que eu j tenho conscincia. Disse que se eu pregar mentira, No for domingo Missa por preguia, Ou bater no irmozinho pequeno, Eu fao pecado.
Fazer pecado feio.
No quero fazer pecado, juro. Mas se eu quiser, eu fao.
O elefantinho Vincius de Moraes
Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho Assim to desconsolado? Andas perdido, bichinho Espetaste o p no espinho Que sentes, pobre coitado? Estou com um medo danado Encontrei um passarinho!
O pato Vincius de Moraes
L vem o pato Levou um coice Pata aqui, pata acol Criou um galo L vem o pato Comeu um pedao Para ver o que que h. De jenipapo O pato pateta Ficou engasgado Pintou o caneco Com dor no papo Surrou a galinha Caiu no poo Bateu no marreco Quebrou a tigela Pulou do poleiro Tantas fez o moo No p do cavalo Que foi pra panela.
O cavalinho branco Ceclia Meireles
tarde, o cavalinho branco Seu relincho estremece as razes
est muito cansado: e ele ensina aos ventos
mas h um pedacinho do campo a alegria de sentir livres
onde sempre feriado. seus movimentos.
O cavalo sacode a crina Trabalhou todo o dia, tanto!
loura e comprida desde a madrugada!
e nas verdes ervas atira Descansa entre as flores, cavalinho
sua branca vida. branco, de crina dourada!
Sonhos de menina Ceclia Meireles
A flor com que a menina sonha a sombrinha de teia de aranha...
est no sonho? ou na fronha? Na lua h um ninho de passarinho. Sonho risonho: A lua com que a menina sonha o linho do sonho O vento sozinho ou a lua da fronha? no seu carrinho.
De que tamanho seria o rebanho?
Ou isto ou aquilo Ceclia Meireles
A vizinha Ou se tem chuva e no se tem sol
apanha ou se tem sol e no se tem chuva! Ou se cala a luva e no se pe o anel, ou se pe o anel e no se cala a luva!