Apostila de Subestacoes PDF
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Subestaes
1 - INTRODUO
2
iii
Transformao;
Seccionamento (manobra);
Proteo;
Etc.
3
iv
Neste captulo fez-se uma rpida reviso dos principais conceitos e extraiu-se
da extensa teoria, as equaes bsicas referentes aos sistemas monofsicos e
trifsicos. Desta forma, uma viso geral sobre os principais conceitos
necessrios ao desenvolvimento do curso foi evidenciada.
POTNCIA
4
v
5
vi
CAPTULO 6 - TRANSFORMADORES
6
vii
POTENCIAL
Como parte integrante dos temas considerados neste trabalho, para fins de um
melhor entendimento da operao dos TP's e TCs, far-se- necessria uma
abordagem do tema, de forma a contemplar os seguintes aspectos: princpios
de funcionamento, definies, principais caractersticas, classes de exatido,
tipos de conexo, etc.
PROTEO
Assim, este captulo tem por meta a descrio sucinta dos principais
equipamentos de secionamento e proteo em subestaes. Dentre estes,
7
viii
CAPTULO 9 - SELETIVIDADE
Quando uma falta ocorre numa rede eltrica, ela pode ser detectada
simultaneamente por diversos dispositivos de proteo situados em diferentes
reas. A seletividade do sistema de proteo d prioridade de operao aos
dispositivos mais prximos, localizados montante da falta. Desta forma, a
interrupo no fornecimento de energia fica limitada a menor parte possvel
do sistema. Entretanto, o sistema de proteo tambm permite contingncias.
Pois, quando o sistema projetado, leva-se em considerao a possibilidade
de um dispositivo de proteo falhar. Neste caso, um outro dispositivo,
localizado a montante deste, deve atuar para limitar os efeitos da falta. Estes
dispositivos de proteo instalados em srie na rede eltrica, representa para o
sistema eltrico uma maior confiabilidade.
8
ix
9
x
10
CAPTULO 1
11
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 2
1 SISTEMAS ELTRICOS
1.1.1 GENERALIDADES
12
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 3
U, I
I Umax
Imax
U Z
tempo
1ciclo=360
(a) (b)
13
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 4
Z Z
10A 20A
1.2.1 GENERALIDADES
14
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 5
U1 U2 U3
I1 I2 I3
(a)
U1 U2 U3
120 120
1 ciclo = 360
(b)
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CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 6
A tenso entre dois quaisquer destes trs fios chama-se "tenso de linha" (UL),
que a tenso nominal do sistema trifsico. A corrente em qualquer um dos fios
chama-se "corrente de linha" (IL).
IL = I f x 3 = 1 ,732 x If . (1)
U V W
I1 I2 I3
16
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 7
I1
U
I1=If1+If3
UL=Uf
If3 If1
If1 If3
If2
W
Ligando-se um dos fios de cada sistema monofsico a um ponto comum aos trs
fios restantes, forma-se um sistema trifsico em estrela, conforme ilustrado na
figura 8. s vezes o sistema trifsico em estrela a "quatro fios" ou "com
neutro" (aterrado ou isolado). O quarto fio ligado ao ponto comum s trs
fases. A tenso de linha, ou a tenso nominal do sistema trifsico, e a corrente de
linha so definidas de maneira semelhante ao realizado na ligao tringulo.
17
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 8
Exemplo: Tem-se uma carga trifsica composta de trs cargas iguais; onde, cada
carga alimentada por uma tenso de 220 Volt, absorvendo 5,77 ampre. Nestas
condies, pede-se: Qual a tenso e a corrente nominal do sistema trifsico que
alimenta esta carga em suas condies normais?
Tem-se que:
Uf = 220 Volt. Ento:
UL= 1,732 x 220= 380 Volt
IL = If = 5,77 Ampre
U V W
I1 I2 I3
18
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 9
U
I1=If1
If1
Uf1
V
UL=U1
U1=Uf1+ Uf2
Uf2
Uf1
Uf2
W
1.3 POTNCIAS
19
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 10
S
Q
P = U . I. cos. (3)
P=3 . Uf . If . cos ou
P= 3 . UL . IL . cos (4)
20
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 11
Q = U. I. sen (5)
Q = 3 . Uf . If . sen ou
` Q = 3 . UL . IL . sen (6)
a soma vetorial da potncia til e a reativa. uma grandeza que para ser
definida, precisa de mdulo e ngulo, caractersticas do vetor. Assim tem-se:
Mdulo: S = P 2 + Q 2 (7)
21
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 12
22
CAPTULO 1 REVISO SOBRE OS CONCEITOS BSICOS DE CIRCUITOS ELTRICOS 13
Esquemas
IL If = IL/ 3
Uf = UL/ 3
Uf=UL
UL
23
CAPTULO 2
24
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 2
1 INTRODUO
Gerao:
A converso da energia primria em eltrica se faz, normalmente, atravs
de converses intermedirias at a gerao de energia eltrica. De um modo
25
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 3
Transmisso:
O transporte de energia eltrica feito atravs das linhas de transmisso,
cujo valor de tenso, depende do comprimento da linha e da quantidade de
energia a ser transportada.
Sabe-se que, quanto maior a distncia entre a gerao e o consumo, maior
ser a tenso para a transmisso. Alm disso, atualmente, tem que se levar
em considerao, se a transmisso ser feita em corrente alternada ou em
corrente contnua.
Distribuio
Nesta etapa, a energia dever ser fornecida a tenses compatveis com os
nveis de consumo.
Consumidor Consumidor
Consumidor Consumidor
26
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 4
2 CONCEITOS E DEFINIES
27
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 5
28
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 6
29
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 7
30
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 8
31
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 9
32
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 10
10
33
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 11
11
34
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 12
12
35
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 13
0,5 Va
0,3 Va
0 s
1,2
50
13
36
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 14
KV
1000
600
200
s
2 4 6 8 10
14
37
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 15
15
38
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 16
20
3,6 10
40
40
7,2 20
60
95
15 34
110
125
25,8 60
150
170
38 80
200
Tabela 2 Nveis de isolamento normalizados para 52kV < Um 300kV (NBR 6949);
Tenso mxima do Base para os valores Tenso Suportvel Nominal Tenso Suportvel Nominal
Equipamento Um em p.u. de Impulso Atmosfrico Frequncia Industrial
(kV valor eficaz) (kV valor de crista) durante 1 minuto
2 NBI (kV valor de crista)
Um
3
(kV valor de crista)
72,5 59 325 141
750 325
242 200 850 360
950 395
1050 460
16
39
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 17
17
40
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 18
18
41
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 19
19
42
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 20
20
43
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 21
21
44
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 22
onde:
V = tenso nominal (kV)
d = distncia de escoamento admitida em mm/kV
Como concluso ao se elaborar uma oferta de uma subestao, em relao
coordenao de isolamento, deve-se considerar:
O NBI dos equipamentos em funo da tenso nominal (classe de
tenso) da subestao;
As distncias entre condutores, definindo a rea/lay out da subestao;
A quantidade de isoladores em funo das caractersticas do ambiente.
4 NOES DE SUBESTAES
4.1 CONCEITUAO
Destinam-se basicamente a:
Suprimento de energia eltrica a consumidores;
Seccionamento de circuitos eltricos, necessrios estabilidade
dos sistemas eltricos.
22
45
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 23
23
46
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 24
24
47
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 25
Subestao abrigada.
a) Subestao ao Tempo
So aquelas instaladas ao ar livre, cujos equipamentos ficaro sujeitos a
intempries.
b) Subestao semi-abrigada
So aquelas providas somente de cobertura em toda extenso do ptio de
manobra.
c) Subestao abrigada
So instaladas em locais abrigados, cujos equipamentos no esto sujeitos a
intempries.
5 PLANTA INDUSTRIAL
25
48
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 26
PONTO DE ENTRADA DA
CONCESSIONRIA ESCOPO DO
TURN-KEY
AT
CASA DE COMANDO
PN PROTEO E CONTROLE
PN CA/CC
RETIF / BATERIAS
SUBESTAO MT PAINIS MT
PRINCIPAL
MT
MT
POSSVEL IMPLATAO
UNIDADE INDUSTRIAL DA SCHNEIDER COM O
PRODUO PAINIS MT/BT
FORNECIMENTO DE
PAINIS
PONTO DE ENTRADA DA
CONCESSIONRIA ESCOPO DO
TURN-KEY
AT
CASA DE COMANDO
PN PROTEO E CONTROLE
PN CA/CC
RETIF / BATERIAS
SUBESTAO MT
PRINCIPAL
MT MT MT MT MT MT
Fornecimento dos
SE UNITRIA SE UNITRIA SE UNITRIA Equipamentos e
PAINIS MT/BT PAINIS MT/BT PAINIS MT/BT Instalao
26
49
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 27
MT
ESCOPO DO
TURN-KEY
SUBESTAO
PRINCIPAL CABINE DE
FORA + MEDIO
MT
ESCOPO DO
TURN-KEY
SUBESTAO
PRINCIPAL
MT/BT MT/BT MT/BT
27
50
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 28
6 EQUIPAMENTOS DE PTIO
28
51
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 29
29
52
CAPTULO 2 INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA 30
30
53
CAPTULO 3
54
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 2
1 INTRODUO
2 DIAGRAMAS ELTRICOS
55
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 3
(a)
56
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 4
B B
ENTRADA AREA ENTRADA AREA
C C
3 TPs 3 TPs
2 TCs 2 TCs
MEDIO MEDIO
50 50 N 50 N 50
3 TCs 67 67 N 67 N 67 3 TCs
51 51 51 51
3 TPs
TPs PARA PROTEO DIRECIONAL
TRANSFORMADOR DE DISJUNTOR
POTNCIAL
CONJUNTO TRIPOLAR DE CHAVES SECCIONADORAS C/
CHIFRES E ATERRAMENTO. C/ BLOQUEIO MECNICO
57
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 5
58
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 6
3.1 GENERALIDADES
59
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 7
60
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 8
Unidade
funcional
CCP ( Comando, controle, proteo )
bay da
linha
II
Legenda:
Disjuntor
TC (transformador de corrente)
TP (transformador de potencial)
Transformador
Pra-rio
Seccionadora
61
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 9
SADA / ENTRADA
DE LINHA
CCP CCP
CCP CCP
62
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 10
CCP CCP
CCP CCP
63
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 11
CCP
64
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 12
Ampliao
SA FECHADA
I"K1 = 31 KA I"K1 = 44,85 KA
I"K 2 = 31,42 KA I"K 2 = 45,76 KA
I"K3 = 31,87 KA I"K 3 = 46,71 KA
SA
65
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 13
66
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 14
Barramento principal
CL CL
A B C D
Observaes:
Normalmente os transformadores de corrente so colocados entre o
transformador e a chave seccionadora ou na sada de linha (circuitos A e
C) para que eles permaneam em servio mesmo durante a utilizao do
disjuntor auxiliar (acoplamento) no circuito de reserva. Deste modo, a proteo
do transformador pode ser facilmente comutada para o disjuntor de reserva
(auxiliar). Caso as linhas no tenham comprimento varivel, os transformadores
de corrente para as sadas de linha podem ser dispostos conforme indica o
circuito B da Figura 9. Com isto, pode-se comutar facilmente o rel de
distncia para o disjuntor de reserva. No seria prudente comutar os
67
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 15
68
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 16
Barramento II
69
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 17
Barramento I
Barramento II
Barramento
auxiliar
70
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 18
Observaes:
Um acoplamento livre, entre duas partes da rede, permite o uso de um disjuntor
com caractersticas nominais reduzidas. Somente o disjuntor de acoplamento
dimensionado ou especificado para a capacidade total de interrupo do curto-
circuito.
Aplicao
9 Pontos de alimentao importantes, cuja sada de servio coloca um
consumidor em situao desfavorvel;
9 Interligao de dois sistemas importantes.
71
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 19
72
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 20
Uma anlise da figura 15 mostra que tal construo barramento triplo muito
dispendiosa e somente aplicada em casos muito especiais. Suas principais
caractersticas e aplicaes so:
Caractersticas:
9 Elevada flexibilidade operacional;
9 Altos custos;
9 M visibilidade da instalao, o que pode levar o operador a executar
manobras indevidas.
Aplicao:
9 Somente em casos excepcionais, nos quais exigida uma operao contnua
em grupo, com quaisquer disposies das alimentaes;
9 O terceiro barramento utilizado durante uma manuteno;
9 Pontos de acoplamento, quando este for em grande nmero;
9 Instalaes de usinas eltricas.
73
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 21
Caractersticas:
9 Eliminao da chave seccionadora;
9 Intertravamento mais simples;
9 reas ou espaos de instalao reduzidos;
9 Barramentos duplos exigem dois disjuntores por circuito, consequentemente,
mais dispendiosos.
74
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 22
Aplicao:
9 Subestaes para instalao abrigada (interiores), com barramento singelo
para economia de espao (at 138 KV);
9 Subestaes para instalao abrigada (interiores), com barramento duplo,
com dois disjuntores, somente para extrema segurana de servio.
75
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 23
76
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 24
77
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 25
Aplicao:
Em regies onde existem predominncia norte americana, para instalaes de
mdio porte com at 6 derivaes.
Observaes:
a) Caso os transformadores de corrente estejam situados dentro do anel
(disposio usual), quase toda a instalao fica coberta pela faixa de
proteo das derivaes. Somente o trecho entre o transformador de
corrente e o disjuntor correspondente fica fora desta proteo. Entretanto,
caso sejam instalados transformadores de corrente, em ambos os lados do
disjuntor, desta forma, a proteo fica assegurada.
b) No se consegue com sistema em anel, as mesmas condies apresentadas
pelos barramentos mltiplos, como por exemplo: diviso da rede.
Caractersticas:
9 Enorme segurana de servio para toda a instalao;
9 Altos custos de investimentos (cerca de 160% referidos a uma subestao de
138 KV com barramentos duplos).
Aplicao:
Na Rssia, para pontos importantes de redes.
78
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 26
Observao:
Um desligamento seletivo de faltas nos barramentos, sem interrupo do
fornecimento, somente possvel se os barramentos esto em paralelo e com
religamento automtico.
A figura 20 esclarece os comentrios expostos.
Caractersticas:
9 Para cada dois circuitos existe um disjuntor de reserva, conseguindo-se
assim, grande segurana de servio;
79
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 27
Aplicao:
Na Amrica do Norte, para pontos de redes com elevadas exigncias no que se
refere segurana de servio.
80
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 28
Caractersticas:
9 Uma derivao pode ser mantida em servio tambm para o caso da
manuteno do seu disjuntor. A proteo, quando isso acontecer, assumida
por um outro disjuntor;
9 Seccionadores sob carga, instaladas no lugar das seccionadoras de passagem
(By pass) possibilitam ou facilitam a comutao (ligar/desligar) de linhas de
transmisso e transformadores a vazio;
9 Em conexo com barramentos duplos, o disjuntor de acoplamento pode
servir como reserva.
81
CAPTULO 3 CONFIGURAES TPICAS DE SUBESTAES 29
Aplicao:
Em conexo nos barramentos singelos para subestao de pequeno e mdio
portes (principalmente em pases de lngua inglesa).
82
CAPTULO 4
83
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 2
DE ENERGIA ELTRICA
1 - INTRODUO
84
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 3
DE ENERGIA ELTRICA
Sob o ponto de vista tcnico, deve-se lembrar dos custos que esto intimamente
ligados escolha do tipo de subestao a ser utilizado, isto , todos os requisitos
tcnicos exigidos para uma subestao so proporcionais aos custos de
investimento. Neste sentido, este captulo tem por objetivo complementar o
anterior, mostrando os diagramas unifilares de algumas das principais
concessionrias. Desta forma o leitor passa a ter uma viso geral das
configuraes das subestaes brasileiras e realizar uma comparao entre as
mesmas.
85
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 4
DE ENERGIA ELTRICA
c) Desvantagens
Interrupo de energia em caso de falhas dos equipamentos ou da
concessionria;
No permite a expanso do sistema.
PROTEO
52 I
MEDIO
86
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 5
DE ENERGIA ELTRICA
a) Caractersticas Operacionais
Esta configurao utilizada para entrada nica de energia alimentando dois
transformadores de fora, ou alimentando apenas um, com previso futura para
instalao de outro transformador.
Observa-se que este arranjo oferece maior flexibilidade e confiabilidade que a
configurao da figura 1. Cita-se a seguir algumas consideraes importantes
sobre o diagrama unifilar da figura 2:
Possibilidade de colocao dos transformadores em paralelo para
alimentao das cargas;
Alimentao por apenas um transformador, permanecendo o outro em stand
by, operando a vazio;
Manuteno de um transformador sem perda de alimentao de energia s
unidades de produo;
Na ocorrncia de uma falta interna no transformador, este pode ser colocado
fora de operao sem paralisar o fornecimento de energia eltrica, acessando
o primrio dos transformadores atravs de disjuntores.
Com a colocao de uma seccionadora by pass em paralelo com os
disjuntores, os mesmos podero ser colocados fora de operao para
manuteno, sem paralisao do fornecimento de energia eltrica. Neste
caso, a subestao ficar protegido somente pelos rels da concessionria;
b) Vantagens
Aumento da confiabilidade do sistema;
Maior flexibilidade no sistema, permitindo a ampliao de cargas;
87
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 6
DE ENERGIA ELTRICA
c) Desvantagens
Custo maior de implantao exigindo uma rea maior e um maior nmero de
equipamentos;
Projeto civil, eltrico e seletividade mais complexos;
No caso de manuteno do disjuntor de entrada, a subestao fica protegida
somente pela concessionria;
No caso de problemas na alimentao da concessionria a subestao estar
desenergizada.
52
I
PROTEO
52
PROTEO
I
MEDIO 52
PROTEO
88
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 7
DE ENERGIA ELTRICA
a) Aspectos operacionais
a-3) Seccionadoras
O arranjo com seccionadora o mais econmico, porm, no caso de uma falta
interna ou no, ser desligado o disjuntor de entrada, interrompendo o
fornecimento de energia. A seccionadora utilizada apenas para a manuteno
do transformador em questo, estando intertravada com o disjuntor da MT
localizada no painel da SE, assegurando a operao a vazio.
89
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 8
DE ENERGIA ELTRICA
a-5) Disjuntores
No caso de faltas no bay de transformador, o seu disjuntor ir operar, isolando o
circuito sem interromper o fornecimento de energia s outras cargas.
b) Vantagens
Aumento da confiabilidade e segurana do sistema;
Maior flexibilidade;
Alternativa de alimentao de energia subestao, no caso de defeito na
linha da concessionria;
Facilidade de manuteno dos equipamentos sem a interrupo do
funcionamento da planta industrial.
c) Desvantagens
Custo maior de implantao exigindo uma rea maior e um maior nmero de
equipamentos;
Projeto civil e seletividade mais complexos.
90
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 9
DE ENERGIA ELTRICA
52
52
PROTEO
I
52
52 MEDIO
PROTEO
91
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 10
DE ENERGIA ELTRICA
52
PROTEO
52
52 MEDIO
PROTEO
Com base na figura 3, para subestaes com dupla alimentao a CERJ permite
apenas o paralelismo temporrio para a troca de alimentao. Nestes casos a
concessionria solicita que o projeto seja submetido a aprovao, para que o
sistema permita o paralelismo temporrio atravs de disjuntores.
O paralelismo temporrio s poder ser utilizado quando houver tenso nos dois
ramais de alimentao, sendo para isto necessrio instalar um TP para cada
circuito, antes das seccionadoras de entrada.
92
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 11
DE ENERGIA ELTRICA
Este item tem por finalidade apresentar, de uma maneira sucinta, a concepo de
uma subestao industrial envolvendo desde a entrada de energia em alta tenso
at a distribuio interna em mdia tenso, permitindo assim uma melhor
compreenso das fases da implantao do empreendimento e auxiliando os
engenheiros na elaborao das propostas tcnicas.
93
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 12
DE ENERGIA ELTRICA
94
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 13
DE ENERGIA ELTRICA
95
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 14
DE ENERGIA ELTRICA
96
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 15
DE ENERGIA ELTRICA
97
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 16
DE ENERGIA ELTRICA
98
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 17
DE ENERGIA ELTRICA
99
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 18
DE ENERGIA ELTRICA
100
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 19
DE ENERGIA ELTRICA
101
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 20
DE ENERGIA ELTRICA
102
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 21
DE ENERGIA ELTRICA
Opcional Opcional
PROTEO PROTEO
MEDIO E MEDIO E
CONTROLE CONTROLE
MEDIO MEDIO
FATURAMENTO FATURAMENTO
Nota 1 Nota 1
T1 T2
T1 T2
103
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 22
DE ENERGIA ELTRICA
Comunicao
Previso de
Espao-Nota 3
Opcional
PROTEO
MEDIO E
CONTROLE
MEDIO
FATURAMENTO
Nota 1
BT
BP
104
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 23
DE ENERGIA ELTRICA
Comunicao Comunicao
Previso de Previso de
Espao-Nota 3 Espao-Nota 3
Opcional Opcional
89D 89D
PROTEO PROTEO
MEDIO E MEDIO E
CONTROLE CONTROLE
MEDIO MEDIO
FATURAMENTO FATURAMENTO
Nota 1 Nota 1
Nota 2 Nota 2
T1 T2 T3 T4
105
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 24
DE ENERGIA ELTRICA
B B
ENTRADA AREA
ENTRADA SUBTERRNEA
C C
3 TPs 3 TPs
2 TCs 2 TCs
MEDIO MEDIO
50 50 N 50 N 50
3 TCs 3 TCs
51 51 51 51
A PONTO DE LIGAO
50 REL DE SOBRECORRENTE DE FASE
51 INSTANTNEO E TEMPORIZADOS.
B PONTO DE ENTRADA
50 N REL DE SOBRECORRENTE DE TERRA
A B RAMAL DE LIGAO 51 INSTANTNEO E TEMPORIZADOS.
A C RAMAL DE SERVIO
TRANSFORMADOR DE
POTNCIAL
CONJUNTO TRIPOLAR DE CHAVES SECCIONADORAS C/
CHIFRES E ATERRAMENTO. C/ BLOQUEIO MECNICO
106
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 25
DE ENERGIA ELTRICA
B B
ENTRADA AREA ENTRADA AREA
C C
3 TPs 3 TPs
2 TCs 2 TCs
MEDIO MEDIO
50 50 N 50 N 50
3 TCs 67 67 N 67 N 67 3 TCs
51 51 51 51
3 TPs
TPs PARA PROTEO DIRECIONAL
TRANSFORMADOR DE DISJUNTOR
POTNCIAL
CONJUNTO TRIPOLAR DE CHAVES SECCIONADORAS C/
CHIFRES E ATERRAMENTO. C/ BLOQUEIO MECNICO
107
CAPTULO 4 - DIAGRAMAS UNIFILARES TPICOS DE ALGUMAS CONCESSIONRIAS 26
DE ENERGIA ELTRICA
B B
ENTRADA AREA
ENTRADA SUBTERRNEA
C C
3 TPs 3 TPs
2 TCs 2 TCs
MEDIO MEDIO
50 50 N 50 N 50
3 TCs 3 TCs
51 51 51 51
A PONTO DE LIGAO
50 REL DE SOBRECORRENTE DE FASE
51 INSTANTNEO E TEMPORIZADOS.
B PONTO DE ENTRADA
50 N REL DE SOBRECORRENTE DE TERRA
A B RAMAL DE LIGAO 51 INSTANTNEO E TEMPORIZADOS.
A C RAMAL DE SERVIO
TRANSFORMADOR DE
POTNCIAL
CONJUNTO TRIPOLAR DE CHAVES SECCIONADORAS C/
CHIFRES E ATERRAMENTO. C/ BLOQUEIO MECNICO
108
CAPTULO 5
109
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 2
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
1 INTRODUO
2 CORRENTES ANORMAIS
110
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 3
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
No sendo excedidos estes valores, a vida mdia do condutor de PVC pode ser
estimada em 20 anos, conforme ilustrado na figura 2.
111
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 4
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Em funo disso, as normas determinam que para 145% de carga deve haver
desligamento do circuito em menos de uma hora, sendo a temperatura limite
estabelecida em 160C, de acordo com a figura 2. Esta temperatura tanto pode
ser atingida em curto tempo a partir de uma alta corrente, como em tempo mais
longo com sobrecargas mais moderadas, sendo ela, em ltima anlise, quem
determina o tempo mximo que um isolante pode ficar exposto s
sobrecorrentes.
112
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 5
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
IN
10.000%
Raro
5.000%
Pouco
Freqente
1.250%
600%
150%
120%
105%
100%
113
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 6
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Tempo
20 anos A
1 hora B
200 ms C
8 ms
4 SOBRECARGAS
114
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 7
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
115
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 8
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
0,632
Curva de
Temperatura
Resfriamento
do meio de TO
refrigerao
1 2 3 4 5 tempo
116
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 9
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
117
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 10
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Temperatura / 2IN
temperatura nominal
2,25 1,5IN
1,70 1,3IN
1,44 1,2IN
1,21 1,1IN
1,0 1,0IN
TO
1 2 3 4 5 tempo
t1,2 t1,1
t1,3
t1,5
t2
Tempo de Carga
Admissvel
t1,1
t1,2
t1,3
t1,5
t2,0
(a) aquecimento por corrente nominal (l,0.IN) e sobrecargas (1,1; 1,2; 1,3; 1,5; 2 IN)
(b) Curva de capacidade de carga correspondente.
Figura 4 - Carga mxima admissvel de um equipamento, para que sua temperatura mxima
no seja ultrapassada;
118
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 11
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Quanto maior a sobrecarga, menor o tempo que o enrolamento leva para atingir
a temperatura mxima admissvel.
119
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 12
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Tempo de
ligao
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1.0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4
I
6 CURTO-CIRCUITO
120
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 13
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Isto pode ser justificado pelo fato que o paralelismo aumenta os nveis das
correntes das faltas.
121
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 14
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
122
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 15
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
123
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 16
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
124
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 17
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Concessionria de
Gerador ::::
Energia Eltrica
::::
Contribuio de Corrente
de Curto-Circuito da
Concessionria
Contribuio de Corrente
de Curto-Circuito do Gerador
125
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 18
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
126
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 19
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
127
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 20
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Figura 8 Tipos de faltas e sentido das correntes de curto circuito em sistemas trifsicos.a)
curto circuito tripolar; b) curto circuito bipolar sem contato terra; c) curto circuito bipolar
com contato terra; d) curto circuito unipolar terra; e) contato duplo terra;
128
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 21
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
di
v = Ri + L
dt
Ou:
di
2 *Uf * sen( wt + ) = Ri + L (1)
dt
Onde:
Uf = valor eficaz da tenso (na fase);
129
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 22
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
R
2Uf 2Uf t
i= sen( wt + ) sen( ) * e L
(2)
R2 + X 2 R2 + X 2
Onde:
X = wL Reatncia indutiva do circuito (instalao) da entrada at
o ponto em que ocorreu o curto circuito;
Instante em que ocorre o fechamento de S;
Defasagem entre a tenso e a corrente.
2Uf
i AC (t ) = sen( wt + )
R +X2
2
130
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 23
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
R
2Uf t
iDC (t ) = sen( ) * e L
R2 + X 2
Uf
I "K = (3)
Z
131
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 24
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Onde:
Z Impedncia do circuito (instalao) da entrada at o ponto em
que ocorreu o curto circuito.
O efeito dinmico provocado por uma falta trifsica o maior valor instantneo
da corrente de curto circuito . Como a partir da expresso (3), conhecido o
valor eficaz da componente alternada, o maior valor instantneo da corrente de
curto circuito pode ser determinado a partir da expresso (4).
Is = f i * 2 * I "K (4)
Onde:
fi Fator de impulso ou fator de assimetria, que leva em conta a
influncia da componente contnua.
R
3, 03
f i = 1,02 + 0,98 * e X (5)
Onde:
132
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 25
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Por exemplo, a circulao da corrente de curto circuito por uma chave fechada
produz solicitaes trmicas e dinmicas no equipamento que dependem da
intensidade da corrente. No caso de defeito, a chave deve suportar fechada o
valor eficaz da corrente de curto, durante um determinado intervalo de tempo,
sem que a temperatura das peas de contato ultrapasse o valor mximo
admissvel. Geralmente o intervalo de tempo considerado de 1s. A corrente de
pico ou a corrente de curto dinmica o maior valor instantneo que a chave
deve suportar fechada, sem que ocorram danos mecnicos.
133
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 26
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Cabos A = mm 2
l =m l * 10 3
R = = m
n = n*A
Cu l
X = X'* = m
m n
X ' = 0,096
m
134
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 27
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Uns
Ik "= (6 )
3*Z
Onde:
Z % * Uns 2
Z trafo = (7)
Pt *100
Portanto:
Pt * 100
Ik "= (8)
3 * Z % * Uns
135
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 28
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
9 EXEMPLO DE APLICAO 1
CURTO-CIRCUITO TRIFSICO
136
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 29
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Scc
Icc3 = (10)
3 Vno min al
Sn
Icc3 = 100 (11)
3 Vno min al Z %
137
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 30
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
138
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 31
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
Scc
1) ALTA TENSO
O nvel de curto circuito
D1 funo do Scc da
concessionria
BARRAMENTO AT
D2 D2
T1 T1
Z% Z%
2) MDIA TENSO
O nvel de curto circuito
D3 D3 funo principalmente da:
BARRAMENTO MT - Potncia Instalada (trafos)
- Da Impedncia dos Trafos T1
- Do Paralelismo entre eles
D4 D4
D4
CABO MT
Taux
Z%
D5 D5
T2
BT 3) BAIXA TENSO
BARRAMENTO BT O nvel de curto circuito
funo principalmente da:
- Potncia do Trafo T2
D6 D6 - Da Impedncia do Trafo T2
- Da Existncia de Paralelismo de
Trafos
CARGAS
139
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 32
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
10 EXEMPLO DE APLICAO 2
Calcular as correntes de curto-circuito (simtrico) nos pontos indicados no
diagrama unifilar da figura 13.
140
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 33
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
138kV -3 863.106
Scc=863 MVA (ano 2010) Icc1(3 ) =
3.138.103
Icc1(3 ) = 3615
33.106
In2 =
3.13,8.103
In2 = 1380 A
1380.100
138/13,8 kV Icc2 =
25/33 MVA 7,5
Z=7,5%
Icc2 = 18,4kV
2 Icc2( paralelo) = 36,8kV
In2
30.103
In3 =
3.220
In2 = 78 A
78.100
CABO MT Icc2 =
13,8/0,22 kV 4
3
30 kVA Icc2 = 2kV
Z=4%
13,8/0,48 kV
1000 kVA
Z=5% BT 1000.103
4 In4 =
3.480
In2 = 1203 A
1203.100
Icc2 =
5
Icc2 = 24kV
CARGAS
141
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 34
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
11 EXEMPLO DE APLICAO 3
Calcular as correntes de curto-circuito (simtrico) nos pontos indicados no
diagrama unifilar da figura 14.
138kV - 3
138/13.8kV
10/12.2 MVA
Z=9%
2
13.8/0.22 kV
3 40 kVA Z=5%
Ano de 1996:
Trifsico: 428-71 MVA Z1=0.2335-71 pu
Fase-Terra 270-74 MVA Z0=0.6642-76 pu
Ano de 2010:
Trifsico: 1757-73 MVA Z1=0.1159-73 pu (base de 100MVA)
Fase-Terra: 552-75 MVA Z1=0.3121-76 pu (base de 100MVA)
142
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 35
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
138kV - 3
1757 106
Icc1(3 ) =
3 138 103
Icc1(3 ) = 7350 A
138/13.8kV
10/12.2 MVA
Z=9%
In2
12,5 106
In 2 =
13.8/0.22 kV 3 13800
40 kVA
In 2 = 523 A
40 103 523 100
In = Icc 2 =
9
3 220
1Trafo Icc2 = 5810
In = 105 A
2Trafos Icc2 = 11621A
105 100
Icc =
5
Icc = 2100 A
143
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 36
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
3U
I0 = (13)
Z1 + Z 2 + Z 0 + 3Z n
Este clculo utilizado em sistemas nos quais o neutro aterrado por uma
impedncia Zn e determina o ajuste da proteo de terra que deve intervir para
interromper a corrente de falta terra. Na prtica, por uma questo de facilidade,
U
costuma-se usar o valor de I 0 = . Para uma melhor visualizao desta
3Z n
expresso, a figura 16 mostra o sentido da corrente Io.
144
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 37
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
145
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 38
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
146
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 39
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
147
CAPTULO 5 - ANLISE DOS EFEITOS TRMICOS E DINMICOS PROVOCADOS PELA 40
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
148
CAPTULO 6
TRANSFORMADORES
149
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 2
TRANSFORMADORES
1 INTRODUO
150
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 3
151
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 4
2 PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO
Fluxo Magntico
I1 N1 N2
VP e1 e2 VS
152
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 5
e1 N1 VP N1
= ou = (1)
e2 N 2 V S N 2
E1 N1 V1
kt = = = (4)
E2 N 2 V2
I1 N 2
= (5)
I 2 N1
153
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 6
V1 I1 = V2 I 2 (6)
S1 = 3 V1 I1 = S 2 = 3 V2 I 2 (7)
3 PRINCPIOS CONSTRUTIVOS
TRANSFORMADORES MONOFSICOS
154
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 7
155
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 8
P2
= (8)
P1
Ou em porcentagem:
P2
% = 100 (9)
P1
156
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 9
Pl=P2+Pj+Po+PA (10)
P1 = P2 + Pj + 1,2 Po (11)
P2 = V2 I2 cosc (12)
157
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 10
V2 I 2 cos C
% = 100 (15)
V2 I 2 cos C + R2 I 22 + 1,2 PO
158
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 11
159
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 12
P [kW]
Pn
Pn
6 12 18 24
Hora do Dia
V2 I 2 cos C
% = 100 (16)
V2 I 2 cos C + R2 I 22 + 1,2 PO
160
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 13
V2 I 2 cos C (I 2 n / I 2 n )
% = 100 (17)
V2 I 2 cos C (I 2 n / I 2 n ) + R2 I 22 (I 2 n / I 2 n ) + 1,2 PO
ou
V2 I 2 n cos C (I 2 / I 2 n )
% = 100 (18)
V2 I 2 n cos C (I 2 / I 2 n ) + R2 I 22n (I 2 / I 2 n ) + 1,2 PO
Chamando:
I2
= fc (19)
I 2n
161
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 14
f C P2 n
% = 100 (20)
f C P2 n + f C2 Pjn + 1,2 P0
f C S n cos C
% = 100 (21)
f C S n cos C + f C2 Pjn + 1,2 P0
sendo:
Sn a potncia aparente nominal do transformador.
162
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 15
n% n%
n %MAX
1 1
Com o transformador a vazio, no secundrio tem-se a tenso E2, que passa para
um valor V2 ao se ligar uma carga. Se a regulao boa, esta variao ser
pequena e vice-versa.
163
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 16
E2 V2
Re g % = 100 (23)
V2
V
Re g % = 100 (24)
V2
5 PRINCPIOS CONSTRUTIVOS
TRANSFORMADORES TRIFSICOS
164
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 17
V11 V1 f N
K= = 3 = 3 1 na ligao Y/, e;
V21 V2 f N2
V11 V1 f 1 N1
K= = = na ligao /Y.
V21 3V2 f 3 N 2
165
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 18
Monofsico Trifsico
Figura 5- ncleo de transformadores;
166
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 19
Coluna
AT BT
167
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 20
6 PARALELISMO DE TRANSFORMADORES
168
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 21
ENTRADA
1 3
2 4
CARGA
169
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 22
H1 H2 H1 H2
X1 X2 X1 X2
E1 E1
T1 T2
E2 E2
Icirc
Icirc
170
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 23
Observa-se pela Fig.11 que, sendo as tenses do primrio as mesmas, caso haja
diferena na relao de transformao, poder-se- ter, por exemplo, E2 > E2 ,
ou seja, K 2 > K1.
E2
E2 E2
Icirc
171
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 24
Onde:
K 2 K1
.100 = K % (26)
K
K = K 1.K 2 (27)
172
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 25
E2 E2
173
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 26
a) T1 e T2 subtrativos
T1 T2 T1 T2
H1 H2 H1 H2 H1 H2 H1 H2
O
O OO
X1 X2 X1 X2 X1 X2 X1 X2
E2 E2 E2 E2
Malha Interna
174
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 27
b) T1 subtrativo e T2 aditivo
Neste caso, a representao seria a indicada na Fig. 15.
T1 T2 T1 T2
H1 H2 H1 H2 H1 H2 H1 H2
O O
O 180
X1 X2 X1 X2 X1 X2 X1 X2
E2 E2 E2 E2
175
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 28
176
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 29
E2 /2
f.e.m. resultante =
E2
=30o
E2
T1 T2
a b
a" b
177
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 30
Quando uma carga for conectada e alimentada por uma corrente I 2 , esta
corrente ser distribuda entre os dois transformadores. Nota-se ento que,
circulando uma corrente por um transformador, que como elemento de circuito
nada mais que uma impedncia, haver uma queda de tenso interna, de tal
modo que as tenses terminais resultantes indicadas pelos voltmetros seriam
V2 = V2 = V2 , ou seja, como E 2 era igual a E 2 , ocorreu nos transformadores
V2 = Z2 .I 2 (28)
V2 = Z 2 .I 2 (29)
Como V2 = V2 , tem-se:
I 2 Z2
= (30)
I 2 Z2
178
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 31
Um outro ponto a ser levantado que o estudo foi realizado tendo em vista os
mdulos das impedncias; no prximo item analisar-se- o efeito dos
correspondentes argumentos.
O assunto pode ser facilmente desenvolvido com base na Fig. 18, mostrando o
circuito equivalente de dois transformadores em paralelo. Observa-se que o
circuito constitudo de duas impedncias conectadas da mesma forma como os
179
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 32
Z2 I2
I2
Carga
Z2 I2
Z2
Z2
Z2=Z2 Mdulos
j j Argumentos
X2
j X2
R2
j R2
&I
2
= e j .i (32)
&I
2
180
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 33
Como as tenses nos terminais dos trafos so as mesmas ( V& 2 = V& 2 = V& 2 ), as
correspondentes potncias aparentes seriam dadas por:
S& = V
& .&I *
2 2 (33)
S& = V
& .I *
2 2 (34)
j S
S
S
181
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 34
Exerccio de Aplicao 1:
S1 S
S1 = S2 = 2
S1N S 2 N
S 500
S1 = 1N .S 2 S1 = .S 2
S2N 300
S1 = 1,667.S 2 (1)
Por outro lado:
182
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 35
S1 + S 2 = 720 (2)
Levando (1) em (2). Tem-se:
1,667.S 2 + S 2 = 720 2,667.S 2 = 720
S 2 = 270[kVA]
Logo:
S1 = 450[kVA]
O que est perfeitamente de acordo com a teoria, pois como a carga 720 kVA
solicita 90% da potncia disponvel 800 kVA -, e como as impedncias so
iguais, os transformadores esto igualmente carregados: 270 [kVA] = 90%. 300
[kVA] e 450 [kVA] = 90%. 500 [kVA].
Exemplo de Aplicao 2:
Soluo:
Caso a:
Sabe-se que:
183
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 36
S1 Z 2 S 0,0562
= 1 =
S2 Z1 S2 0,0584
S1 S
= 0,9623. 2
S1N S2N
S 7500
S1 = 0,9623. 1N .S 2 = 0,9623. .S 2
S2N 5000
S1 = 1,4435.S 2 (3)
S1 + S 2 = 11250 (4)
1,4435.S 2 + S 2 = 11250
S 2 = 4604[kVA]
S1 = 6646[kVA]
e ainda:
6646
S1 % = .100 S1 % = 88,6%
7500
4604
S2 % = .100 S 2 % = 92,1%
5000
Caso b
S1 + S 2 = 12500
184
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 37
1,4435.S 2 + S 2 = 12500
S 2 = 5116[kVA]
S1 = 7384[kVA]
e ainda:
7384
S1 % = .100 S1 % = 98,45%
7500
5116
S2 % = .100 S 2 % = 102,32%
5000
185
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 38
186
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 39
6972 ,15
+A
273 + e
PV = 10
.100.t (36)
onde:
PV% = perda de vida til percentual em relao expectativa normal;
e = temperatura do ponto mais quente do enrolamento, em oC;
t = tempo em horas;
A = -13,391 para transformadores de 65oC e 14,133 para transformadores de
55oC.
187
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 40
Vida (horas)
6
10
o
65 C o
10
5 55 C
4
10
3
10
2
10
300 240 180 160 110 95 80 40
o
Temperatura do ponto mais quente, em C
( )
0 = (0 f 0i ). 1 e t / To + 0i (37)
( )
e = (ef ei ). 1 e t / Te + ei (38)
onde:
188
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 41
Si Si
Tempo
e + o
Tempo
e
ei
Tempo
e
o i
Tempo
a) Ciclo de carga co m dois nveis de carregamento
b) Elevao de temperatura do ponto mais quente do enrolamento sobre a amb iente
c) Elevao de temperatura do ponto mais quente do enrolamento sobre a
temperatura do topo do leo
d) Elevao de temperatura do ponto mais quente do topo do leo sobre a amb iente
189
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 42
e = o + e + a (39)
100
Carga inicial
50
1 hora
Carga real
0
24 6 12 18 24 horas
190
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 43
191
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 44
calculado com o valor predeterminado como sendo a perda de vida normal diria
do transformador. Caso o valor calculado de porcentagem de perda de vida
ultrapasse a tolerncia especificada (4% do valor de perda de vida normal
desejado), o valor da ponta recalculado. Se a perda de vida calculada for maior
que a desejada, a ponta de carga ser reduzida e o seu novo valor ser a mdia
entre o valor atual da ponta de carga e o valor mnimo da ponta de carga da
iterao anterior. Se a perda de vida calculada for menor que a desejada, a ponta
de carga ser aumentada, e o seu novo valor ser a mdia entre o valor atual da
ponta de carga e o valor mximo da ponta de carga da iterao anterior.
Repete-se o processo iterativo at que o valor calculado da porcentagem de
perda de vida chegue ao limite da tolerncia especificada. O fluxograma
simplificado do processo mostrado na figura 24.
Dados de entrada
Inicializao
Smx = 200%
Smin = 0
No Sim
Smin = Sp (PVc-PV)>0 Smx = Sp
A
A
192
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 45
193
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 46
Portanto, por essa tabela III, conclui-se que um transformador tpico de 65oC e
resfriamento ONAN, operando com uma carga de 70% da nominal fora de
ponta, poder estar submetido a um carregamento de 130% da carga nominal
durante o perodo de quatro horas de durao da ponta quando estiver suprindo
cargas lineares. A temperatura do ponto mais quente ser de 134oC,
considerando-se a temperatura ambiente de 30oC. Nessas condies, a vida til
diria do transformador no estar sendo alterada em funo do seu
carregamento. A figura 25 mostra os perfis de temperatura conforme o ciclo de
carga, obtidos pelo programa.
o
C 140
130% 134oC
120
100
Temperatura do ponto mais
quente do enrolamento
80
0
0 5 10 15 20 25
Tempo (horas)
8 QUADRO COMPARATIVO
194
CAPTULO 6 TRANSFORMADORES 47
Quadro Resumo 1 Estudo comparativo das exigncias das concessionrias quanto aos
transformadores.
TRANSFORMADORES DE FORA
Existe ficha
tcnica?
Enrolamento primrio: (tringulo)
Enrolamento secundrio: (Estrela ou ZIG ZAG) com neutro acessvel.
CERJ No
Comutador de tenso obrigatrio com tenso (2x) +- 2,5%.
Regulao automtica a critrio do consumidor.
Enrolamento primrio: (tringulo)
Enrolamento secundrio: estrela eficazmente aterrado.
A potncia e o nmero de unidades so funo da capacidade prevista para
CPFL No
subestao.
TAPs sugeridos para comutao sem carga: 144,900 141,450 138,0
134,550 131,100 127,650 124,200 kV
CELESC No h especificao na norma. No
Padro ELETROPAULO: Enrolamento primrio (tringulo) religvel, nas
seguintes faixas:
76 a 92 kV para 88 kV
ELETROPAULO No
119 a 144 kV para 138 kV
Regulao de tenso a critrio do consumidor Automtica ou Manual tanto
na alta quanto na baixa tenso.
Enrolamento primrio: (tringulo)
Enrolamento secundrio: estrela com neutro aterrado via resistor de
CEMIG aterramento. No
Regulao de tenso a critrio do consumidor Automtica ou Manual tanto
na alta quanto na baixa tenso.
Enrolamento primrio: (tringulo)
Enrolamento secundrio: (Estrela ou ZIG ZAG) com neutro solidamente
aterrado.
CELPE Aceita-se aterramento por resistor (adotado pela SCHNEIDER em LANESA) No
Para regulao automtica em carga recomenda-se 66 kV +- 10%.
Para regulao em vazio, recomenda-se:
67,65 / 66 / 64,35 /62,75 / 61,05 / 59,40 kV.
Enrolamento primrio: (tringulo)
Enrolamento secundrio: Estrela com neutro acessvel.
COELCE Sugestes de derivaes no enrolamento de tenso superior sem carga e sem sim
tenso 70950 / 69300 / 67650 / 66000 / 64350 volts.
Comutao automtica: 66000 +- 8 x 1,25% volts.
195
CAPTULO 7
196
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 2
1 - INTRODUO
197
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 3
N1
I1
TC
N2
I2
198
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 4
199
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 5
N1I1 = N 2 I 2 (2)
ou ainda:
N1 I 2
= (3)
N 2 I1
I1n
Kc = (4)
I2n
N2
Kc = (5)
N1
200
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 6
I1
Kr = (6)
I2
201
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 7
n2
I1 .I 2
n1
+
Ip I0
0
I
I2
o
90
U2
r2 I2 E2
X2I2
a) Erro de Relao
A corrente de excitao I0, composta da corrente magnetizante Iu, responsvel
pela produo do fluxo , e da corrente associada s perdas no ncleo (histerese
e correntes de Foucault), causa um pequeno erro de relao.
202
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 8
onde:
Kr = relao efetiva ou verdadeira
Kc = relao nominal
Portanto, o fator de correo da relao o fator pelo qual deve ser multiplicada
a relao nominal Kc do TC para se obter a relao efetiva ou verdadeira Kr.
b) Erro de Fase
Como pode ser observado no diagrama fasorial da figura 2, a corrente primria
I1 defasada da corrente secundria I2 por um ngulo de 180o . O ngulo de
180o compensado pela marcao correta da polaridade do TC, como mostra o
203
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 9
NOTA 2:
Para qualquer fator de correo da relao (FCRc) conhecido de um TC,
os valores limites positivo e negativo do ngulo de fase ( ) em minutos
so expressos por:
204
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 10
205
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 11
206
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 12
207
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 13
b) Nvel de Isolamento
definido com base na classe de tenso de servio no circuito no qual o TC ser
conectado. Deve-se considerar a tenso mxima de servio. Cuidados especiais
devem ser tomados quanto classe de isolamento. Sabe-se que o custo funo
direta da classe de tenso de isolamento nominal.
c) Frequncia Nominal
As frequncias nominais para os TCs so 50 e/ou 60 Hz.
d) Carga Nominal
Todas as consideraes sobre a classe de exatido dos transformadores de
corrente, esto condicionados ao conhecimento das cargas dos mesmos. As
publicaes dos fabricantes fornecem as cargas dos rels, medidores, etc., que
somadas s impedncias dos cabos secundrios, representaro a carga total do
TC.
208
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 14
209
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 15
210
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 16
OBSERVAES:
1 tambm normalizada a classe de exatido 3, sem limitao do
ngulo de fase. Por no ter limitao do ngulo de fase, esta classe de
exatido no deve ser usada em servio de medio de potncia ou de
energia. No caso de um TC para servio de medio com classe de
exatido 3, considera-se que ele est dentro de sua classe de exatido,
em condies especificadas, quando nestas condies, o fator de
correo de relao estiver entre os limites 1,03 e 0,97.
211
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 17
212
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 18
213
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 19
214
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 20
215
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 21
Z1' Z2
H1 X1
I '0 I
I1'
Vf
E2
Zc
'
Z m
H2 X2
216
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 22
217
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 23
Exemplos de designao:
Transformador para proteo, classe baixa impedncia, com classe de
exatido nominal 2,5, com fator de sobrecorrente nominal igual a 10 e uma
carga de 100 VA, seria designado por: B2,5F10C100
Transformador para proteo, classe alta impedncia, com classe de exatido
igual a 10, com fator de sobrecorrente nominal igual a 20 e com carga de 50
VA, seria designado por: A10F20C50
218
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 24
Segundo a ABNT este fator pode ser 5, 10, 15 (somente para classe B) ou 20 e
segundo a ANSI, igual a 20.
219
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 25
Quadro Resumo 1 Estudo comparativo das exigncias das concessionrias quanto aos
transformadores de corrente para proteo.
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA PROTEO
Equipamento
Existe ficha
padro=S=
tcnica?
atende?
Classe 10B200
CERJ Relao de transformao mltipla sujeito aprovao da No Sim
concessionria.
Podem ser do tipo bucha ou enrolado.
CPFL Relao de transformao e classe de exatido definidos em No Sim
comum acordo com a CPFL.
CELESC No h especificao na NORMA. Consultar concessionria. No Sim
Classe 10B200
ELETROPAULO No Sim
Sujeito aprovao.
CEMIG No h especificao na NORMA. No Sim
Relao Mltipla
CELPE No Sim
Classe 10F20C50
No de ncleos: 01
COELCE Sim Sim
Classe: 10B200
220
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 26
U1 Z
n1
TP
n2
U2
221
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 27
1 Relao nominal:
A relao nominal (dado de placa fornecido pelo fabricante) definida como
sendo a relao entre a tenso nominal primria e a tenso nominal secundria.
U1n
Kp = (10)
U 2n
2 - Relao de espiras:
a relao entre o nmero de espiras do enrolamento primrio e o do
secundrio.
n1
Ke = (11)
n2
222
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 28
X1.I1
U1
r1.I1
+
-E1
-U2
I1
n2
.I 2
n1
Ip I0
0
I
I2
90o
2 U2
E2
r2I2
X2I2
E1
223
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 29
onde:
Kr = relao real do TP;
Kp = relao nominal do TP.
2 Erro de fase:
Como pode ser notado no diagrama fasorial da figura 9, a
tenso U1 defasada da tenso secundria U2 por um ngulo
de 180o . O ngulo de 180o compensado pela marcao
correta da polaridade do TP, como mostra o diagrama da
figura 9, e o ngulo se constitui no erro de fase do TP.
224
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 30
225
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 31
b) Nvel de isolamento:
A seleo da classe de tenso de um TP, depende da mxima tenso de linha do
circuito.
226
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 32
575/ 3
2300 20:1 2300/ 3 20:1 12:1
3450 30:1 30:1 17,5:1
5 4025 35:1 3450/ 3 35:1 20:1
4600 40:1 4025/ 3 40:1 24:1
4600/ 3
6900 60:1 6900/ 3 60:1 35:1
8,7 8050 70:1 70:1 40:1
8050/ 3
15 11.500 100:1 11.500/ 3 100:1 60:1
15-B 13.800 120:1 120:1 70:1
13.800/ 3
25 23.000 200:1 23.000/ 3 200:1 120:1
25.000 200:1(*) 200:1(*) 120:1(*)
25.000/ 3
34,5 34.500 300:1 34.500/ 3 300:1 175:1
46 46.000 400:1 46.000/ 3 400:1 240:1
69 69.000 600:1 69.000/ 3 600:1 350:1
92 92.000 800:1 92.000/ 3 800:1 480:1
138 115.000 1000:1 115.000/ 3 1000:1 600:1
138-B 138.000 1200:1 1200:1 700:1
138.000/ 3
16 161.000 1400:1 161.000/ 3 1400:1 800:1
161-B
230 196.000 1700:1 196.000/ 3 1700:1 1000:1
230-B1 230.000 2000:1 2000:1 1200:1
230-B2 230.000/ 3
345 287.000 2500:1 287.000/ 3 2500:1 1400:1
345-B1 345.000 3000:1 3000:1 1500:1(**)
345-B2 345.000/ 3 1700:1
440 402.500 3500:1 402.500/ 3 3500:1 2000:1
440-B1 460.000 4000:1 4000:1 2400:1
440-B2 460.000/ 3
125
(*) Tenses secundrias de 125 V V so consideradas normalizadas para sistemas existentes no Brasil; no
3
so recomendadas para futuros projetos.
227
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 33
c) Frequncia nominal:
As frequncias nominais para TP so 50 Hz e/ou 60 Hz.
d) Carga nominal:
a potncia aparente em VA, indicada na placa do transformador, com a qual o
mesmo no ultrapassa os limites de sua classe de exatido. As cargas nominais
esto apresentadas nas tabelas 9 e 10, segundo a ABNT e ANSI,
respectivamente. Para determinao da carga nominal de um TP, basta somar
todas as potncias absorvidas por cada um dos instrumentos conectados no seu
secundrio (rels, medidores, voltmetros, etc.).
228
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 34
e) Classe de exatido:
Os TPs so enquadrados em uma das seguintes classes de exatido: 0,3; 0,6;
1,2%.
Tanto pela norma ABNT quanto ANSI cada classe de exatido engloba uma
faixa de erro de relao e erro de fase.
Considera-se que um TP est dentro de sua classe de exatido em condies
especficas quando, nestas condies, o ponto determinado pelo fator de
correo da relao (FCRp) e pelo ngulo de fase () estiver dentro do
paralelogramo de exatido, especificado na figura 10.
Observaes:
1- tambm normalizada a classe de exatido 3% sem limitao do
ngulo de fase. Por no ter limitao de ngulo de fase, esta classe de
exatido no deve ser usada em servio de medio de potncia ou
energia. No caso de um TP com classe de exatido 3%, considera-se
que ele est dentro de uma classe de exatido em condies
especificadas quando, nestas condies, o fator de correo da relao
estiver entre os limites 1,03 e 0,97.
2- Todo TP com um nico enrolamento secundrio deve estar dentro de
sua classe de exatido nas seguintes condies:
a) Para tenso compreendida na faixa de 90% a 100% da tenso
nominal, com frequncia nominal.
b) Para todos os valores de carga, desde em vazio at a carga
nominal especificada, mantido o fator de potncia.
c) Para todos os valores de fator de potncia indutivo da carga
medido no primrio do transformador, compreendido entre 0,6 e
1,0, uma vez que estes limites definem o traado dos
paralelogramos na figura 10.
229
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 35
230
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 36
231
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 37
Figura 10;
232
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 38
233
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 39
234
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 40
jI
U= jLwI1 (18)
C2 w
jI
U= (22)
C2 w
235
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 41
U1n
= Kp (25)
U2n
Onde Kp equivale a:
C1 + C 2
Kp = K (26)
C1
Observaes:
1o) Os TPCs so construdos para tenses primrias de 34,5 kV a 765 kV, sendo
a tenso intermediria de 5 kV a 15 kV e a tenso secundria de 115V e
115 / 3 V.
236
CAPTULO 7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL 42
Quadro Resumo 1 Estudo comparativo das exigncias das concessionrias quanto aos
transformadores de corrente e de potencial para medio.
TRANSFORMADORES DE CORRENTE E POTENCIAL PARA MEDIO DA CONCESSIONRIA
CERJ Fornecimento da concessionria Montagem do consumidor.
CPFL Fornecimento da concessionria (colocado nas bases) Montagem do consumidor.
CELESC Fornecimento da concessionria Montagem do consumidor.
ELETROPAULO Fornecimento da concessionria Montagem do consumidor.
CEMIG Fornecimento da concessionria Montagem do consumidor.
CELPE Fornecimento da concessionria Montagem do consumidor.
COELCE Fornecimento da concessionria Montagem do consumidor.
237
CAPTULO 8
238
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 2
1 - INTRODUO
239
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 3
240
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 4
Dentro do exposto acima, este captulo tem por objetivo apresentar e discutir
os principais equipamentos de manobra/proteo utilizados na subestao.
241
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 5
2.1 DISJUNTORES
242
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 6
a) Tenso nominal
Tenso nominal o valor eficaz da tenso pelo qual o disjuntor foi projetado e
construdo, normalmente corresponde a mxima tenso de operao do
sistema para o qual o disjuntor instalado.
b) Nvel de isolamento
o conjunto de valores de tenses suportveis nominais que caracterizam o
isolamento de um disjuntor em relao sua capacidade de suportar os
esforos dieltricos.
243
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 7
Por exemplo, um disjuntor com classe de tenso igual a 15 kV, deve suportar
um nvel bsico de impulso igual a 95 kV.
e) Tenso de restabelecimento
a tenso que aparece entre os terminais de um plo do disjuntor depois da
interrupo da corrente. Essa tenso responsvel pela reignio do arco entre
os terminais de um plo de um disjuntor.
f) Corrente nominal
o valor eficaz da corrente que o disjuntor deve ser capaz de conduzir
indefinidamente, sem provocar aquecimentos excessivos, ou seja, a elevao
de temperatura no excede seus limites trmicos pr-estabelecidos. Deve-se
destacar que a corrente nominal funo da temperatura ambiente do local de
instalao do referido equipamento.
g) Capacidade de interrupo
a capacidade de interromper o valor eficaz da corrente de curto-circuito,
responsvel pelo efeito trmico, sem danificar os contatos, ou seja, sem
ultrapassar os limites trmicos desses equipamentos.
h) Capacidade de fechamento
a capacidade, em kVA ou MVA, de fechar o circuito. Normalmente, esta
capacidade da ordem de 2,5 vezes a capacidade de interrupo. Esta
condio esta associado ao que se denomina efeito dinmico da corrente de
curto-circuito.
244
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 8
245
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 9
a) Disjuntores a ar
Os dispositivos de interrupo no ar presso atmosfrica foram os primeiros
a serem usados (disjuntores magnticos). A baixa resistncia dieltrica e a alta
constante de tempo de deionizao (10ms), permitem que o ar presso
atmosfrica possa ser empregado para interromper tenses de at 20 kV. Mas,
para isso, necessrio que se tenha uma capacidade de resfriamento suficiente
para evitar problemas trmicos provocados pelo alto valor da tenso de arco.
Interrupo no ar
O princpio de interrupo no ar consiste na manuteno de um pequeno arco
to longo quanto seja a sua intensidade, com o objetivo de limitar a energia
dissipada. O alongamento do arco ocorre quando a corrente se aproxima do
zero. Para tanto, necessrio uma cmara de interrupo para cada plo do
disjuntor. Esta cmara, instalada no espao existente entre os contatos,
composta por placas refratrias com alta capacidade de resistncia ao calor,
permite que o arco seja alongado entre essas placas. A figura 1 ilustra o
alongamento de um arco eltrico entre as placas de material refratrio na
cmara de interrupo de um disjuntor a ar.
246
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 10
247
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 11
b) Disjuntores a leo
248
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 12
249
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 13
c) Disjuntores a vcuo
Nos disjuntores a vcuo o arco que se forma entre os contatos bastante
diferente dos arcos em outros tipos de disjuntores, sendo basicamente mantido
por ons de material metlico vaporizado proveniente dos contatos. A
intensidade da formao desses vapores metlicos diretamente proporcional
intensidade da corrente e, consequentemente, o plasma diminui quando esta
decresce e se aproxima de zero. Atingindo o zero de corrente, o espao entre
os contatos rapidamente deionizado pela condensao dos vapores metlicos
250
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 14
Interrupo no vcuo
O arco eltrico sob condies de vcuo, dependendo da intensidade da
corrente a ser interrompida, pode apresentar caractersticas concentradas ou
difusas.
Para valores de corrente altos (10 kA), o arco concentrado e nico, como
nos fluidos tradicionais, conforme ilustrado pela figura 3(a). Regies do
catodo e anodo, com alguns mm2 de rea, sofrem brusca elevao de
temperatura. Desta forma, uma fina camada de material do contato
vaporizada, portanto o arco desenvolvido em uma atmosfera de vapor
metlico, que ocupa todo o espao existente entre os contatos. Quando a
corrente diminui, estes vapores so condensados nos prprios eletrodos ou em
uma placa metlica instalada para esta finalidade. Neste caso, a tenso de arco
pode atingir 200 V.
251
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 15
I - Campo magntico
252
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 16
253
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 17
II Material do contato
254
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 18
d) Disjuntores a SF6
O SF6 um dos gases mais pesados conhecidos (peso molecular 146), sendo
cinco vezes mais pesados que o ar. presso atmosfrica o gs apresenta uma
rigidez dieltrica 2,5 vezes superior do ar. A rigidez dieltrica aumenta
rapidamente com a presso, equiparando-se de um leo isolante de boa
qualidade presso de 2 bars. A contaminao do SF6 pelo ar no altera
substancialmente as propriedades dieltricas do gs, um teor de 20% de ar
resulta numa reduo de apenas 5% da rigidez dieltrica do gs.
O SF6 um gs excepcionalmente estvel e inerte, no apresentando sinais de
mudana qumica para temperaturas em que leos empregados em disjuntores
comeam a se oxidar e decompor. Por se tratar de um gs eletronegativo, o
SF6 possui uma elevada afinidade na captura de eltrons livres, o que d lugar
formao de ons negativos de reduzida mobilidade. Essa propriedade
determina uma rpida remoo dos eltrons presentes no plasma de um arco
estabelecido no SF6, aumentando, assim, a taxa de diminuio da condutncia
do arco quando a corrente se aproxima de zero.
Foram desenvolvidas vrias tcnicas para a interrupo de correntes eltricas
utilizando-se o SF6. Dentre as quais, pode-se apresentar:
255
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 19
256
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 20
257
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 21
258
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 22
259
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 23
260
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 24
Quadro Resumo 1 Estudo comparativo das exigncias das concessionrias quanto aos
disjuntores de entrada
DISJUNTOR DE ENTRADA
Equipamento Existe ficha
padro=S= tcnica da
atende? concessionria
Equipado com dispositivo mecnico de desligamento alm
dos dispositivos eltricos de ligar e desligar.
CERJ Sim No
Para definio do nvel da capacidade de interrupo,
consultar a concessionria.
Tempo de interrupo inferior a 3 ciclos.
CPFL Sim A capacidade de interrupo no dever ser inferior a 31,5
kVA.
Capacidade de interrupo dimensionada de acordo com
CELESC Sim No
informaes do nvel de curto-circuito CELESC.
Icc = 33 kA em 88 kV
ELETROPAULO Sim
Icc = 31,4 kA em 138 kV
A ser fixado pela CEMIG para cada local especfico.
CEMIG Sim No
Para efeito de oferta consultar concessionria.
In 600 A 60 Hz
Tenso mxima 72,5 kV
CELPE Sim Sim
Iccmx = 12,5 kA
Aconselhvel uso de TRIP CAPACITIVO
In = 1.600 a
COELCE Sim Sim
Icc = 20 kA
2.2 FUSVEIS
261
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 25
262
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 26
263
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 27
264
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 28
Nota-se na figura acima que, para uma corrente presumida de 40kA (ponto A),
um fusvel de 200A limitaria a corrente em 25kA (ponto B), fato este que
reduz consideravelmente os danos provocados pelos esforos eletrodinmicos
produzido por uma corrente de curto-circuito.
2.3 SECCIONADORAS
265
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 29
Interruptores:
So equipamentos de manobra que podem interromper correntes de qualquer
natureza, at poucas vezes a corrente nominal. Normalmente, os interruptores
so pequenos disjuntores, ou disjuntores de pequena capacidade nominal.
266
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 30
a) Chaves Seccionadoras
Conforme citado anteriormente, as chaves seccionadoras servem para isolar
componentes ou circuitos de quaisquer outras partes sob tenso. Sob aspecto
de segurana, pode-se considerar um circuito isolado se o mesmo estiver
interrompido por uma chave seccionadora.
b) Tipos de Seccionadoras
Quanto aplicao no circuito, pode-se considerar os seguintes tipos de
chaves seccionadoras:
267
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 31
c) Tipos de Abertura
268
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 32
269
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 33
d) Tipos de Acionamento
- Manual
- Motorizado
- Ar comprimido
e) Acessrios
270
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 34
271
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 35
2.4.1 - GENERALIDADES
Estudou-se nos captulos anteriores que em geral os danos mais graves para os
equipamentos eltricos so provocados pelas seguintes condies anmalas:
Sobreintensidades (provocam sobretemperaturas);
Sobretenses (causadoras de fadigas e disrupes dieltricas);
Curtos-circuitos (causadores de danos por sobreaquecimento e por foras
eletrodinmicas);
Subfrequncias e sobrefrequncias (causadoras de falhas de sincronismo,
de sobreintensidade e sobretenso);
Inverso de potncia;
Sobretemperatura;
272
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 36
273
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 37
Watmetro
Estticos
Eletrnicos
Existem ainda, dois tipos de rels utilizados como proteo interna de
transformadores e geradores:
Rel trmico
Rel de gs
Os rels eletromecnicos por serem amplamente conhecidos no sero
comentados.
a) Rels estticos
O rel esttico muito mais rpido e tem um consumo muito inferior ao rel
eletrodinmico. Alm disto, as dimenses so bastante reduzidas no rel
esttico. Adicionalmente permitem uma grande faixa de ajuste, o que sem
dvida reduz os problemas de coordenao normalmente encontrados.
Os rels estticos podem ser montados individualmente ou por funo.
b) Rels eletrnicos
274
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 38
c) Rels trmicos
Consiste em geral de uma lmina bimetlica aquecida pela passagem de
corrente eltrica num resistor colocado adjacente. A lmina ao se distender ir
modificar a posio dos contatos, para a posio aberto. Nestas condies, o
circuito fica desenergizado, e consequentemente desligando os ramais por ele
protegido. Deve-se atentar pelo fato que o rel trmico vem associado a outro
dispositivo de seccionamento ( contatores, disjuntores,etc.).
d) Rels de Gs
275
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 39
Observa-se que este rel possui um sensor para fluxo de leo e um para
acmulo de gs.
276
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 40
277
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 41
278
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 42
a) Rel de sobrecorrente
279
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 43
Motores e geradores
Circuitos de distribuio e de subtransmisso (onde no se justifica a
proteo de distncia), como proteo de falta fase terra.
Linhas de distribuio ( com rels de distncia para proteo de fase) como
proteo de falta a terra.
Linhas com proteo primria por fio piloto, como proteo de retaguarda.,
280
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 44
281
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 45
282
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 46
c) Rel direcional
A proteo direcional detecta a inverso do fluxo de potncia, com valores de
tenso prximos dos normais. necessariamente, uma proteo temporizada
para evitar atuaes incorretas durante as inverses momentneas de energia
que ocorrem durante as oscilaes de potncia sincronizante dos geradores ou
quando das reverses de energia que acontecem aps curtos-circuitos.
283
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 47
67 3
- Bobina de corrente da unidade temporizada da fase C; 67-3 - Unidade direcional
TOC
67 3
da fase C; - Bobina de corrente da unidade direcional da fase C
TOC
Associado ao rel 67, atua tambm o rel 67N o qual funciona da seguinte
maneira. A sua atuao no caso de falta fase-terra, consiste em aparecer uma
tenso de seqncia zero no interior do tringulo aberto dos secundrios do
TP. Esta tenso, associada corrente de neutro (corrente de desequilbrio)
provoca a operao do rel 67N.
284
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 48
d) Rel de Religamento
O rel de religamento tem por finalidade reduzir o tempo de interrupo de
energia e conservar a estabilidade do sistema. Estes podem ser para
religamento monopolar ou tripolar. Esta seleo feita atravs de uma chave
seletora do prprio rel.
e) Rel de Sobretenso
A proteo contra sobretenses devidas a surtos de manobra ou atmosfricas
feita com pra-raios. Para sobretenses de maior durao e de valor mais
baixo so utilizadas as protees com rels de sobretenses.
285
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 49
f) Rel de Subtenso
O rel de subtenso ajustado para um valor mnimo de tenso admissvel; a
reduo da tenso a valores abaixo do ajuste provoca a atuao do rel.
286
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 50
i) Rel de Terra
O rel de terra um dispositivo de sobrecorrente com ajuste bastante baixo, de
modo a detectar correntes de defeito de baixa intensidade. Os rels de terra
podem ser tambm de tenso, polarizados ou no, que detecta tenso de
seqncia zero, que causada por uma falta terra.
Esta proteo podem tambm ser ligados a TCs de janela que ao abraar as
trs fases do circuito ir enxergar a corrente de desequilbrio do circuito,
com um ajuste adequado distingue-se uma corrente de desequilbrio da carga
de uma corrente de defeito.
52 M
51 51 51T
287
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 51
TC DE
JANELA
52 M
51T
2.5 PRA-RAIOS
2.5.1 - INTRODUO
288
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 52
Conforme pode ser observado na figura 20, um pra-raios ideal seria aquele
que iniciaria o processo de conduo aps a tenso ter alcanado um
determinado valor e que manteria a tenso terminal constante, independente
do valor de corrente. Na prtica, esta caracterstica ideal no existe, sendo a
caracterstica no-linear indicada na figura 21.
289
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 53
290
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 54
Flange
(Liga de alumnio)
Anel elstico
Placa
Indicadora
de falta
Espaador
Isolao trmica
Tubo de
exausto
Invlucro de porcelana
Mola de compresso
Flange
Vedao de borracha
Dispositivo de
aperto
Dispositivo de sobrepresso
Dispositivo
de fixao
291
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 55
292
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 56
a) Operao de um pra-raios
293
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 57
I = KV
Onde:
I - a corrente no pra-raios;
V - a tenso aplicada em seus terminais;
K - uma constante que dependente do projeto do pra-raios;
- constante compreendida entre 4 e 6 para pra-raios convencionais (SiC) e
entre 25 e 30 nos pra-raios ZnO.
294
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 58
c) Classes de um pra-raios
d) caractersticas de proteo
295
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 59
1,2x50s, disparo para ondas do tipo manobra e tenso residual para onda
8x20s, as quais, plotadas num grfico, fornecem a caracterstica de proteo
do pra-raios. A tenso residual depende da corrente de descarga, a qual
depende de uma srie de consideraes a respeito das caractersticas das
descargas atmosfricas referentes regio onde se encontra localizada a
instalao.
296
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 60
g) Efeito distncia
h) Margens de proteo
297
CAPTULO 8 EQUIPAMENTOS DE SECCIONAMENTO E PROTEO 61
Quadro Resumo 4 Estudo comparativo das exigncias das concessionrias quanto aos
pra-raios.
PRA-RAIOS
Existe ficha
tcnica?
Um conjunto de trs pra-raios para cada circuito de alimentao.
CERJ No
Um conjunto de trs pra-raios para cada transformador.
Um conjunto de trs pra-raios instalados entre a seccionadora de entrada
e o conjunto de medio da Concessionria.
CPFL No
Para efeito de oferta, considerar um conjunto (trs pra-raios) para o
transformador /transformadores.
Um conjunto de trs pra-raios instalados entre a seccionadora de entrada
e o conjunto de medio da Concessionria.
CELESC No
Para efeito de oferta, considerar um conjunto (trs pra-raios) para o
transformador /transformadores.
Um conjunto de trs pra-raios para cada circuito de alimentao,
localizado antes da seccionadora de entrada.
ELETROPAULO No
Para efeito de oferta, considerar um conjunto (trs pra-raios) para o
transformador /transformadores.
Um conjunto de trs pra-raios instalados entre a seccionadora de entrada
e o conjunto de medio da Concessionria.
CEMIG No
Para efeito de oferta, considerar um conjunto (trs pra-raios) para o
transformador /transformadores.
Um conjunto de trs pra-raios por circuito de alimentao.
CELPE Para efeito de oferta, considerar um conjunto (trs pra-raios) para o No
transformador /transformadores.
Um conjunto de trs pra-raios instalados entre a seccionadora de entrada
e o conjunto de medio da Concessionria.
COELCE Sim
Para efeito de oferta, considerar um conjunto (trs pra-raios) para o
transformador /transformadores.
298
CAPTULO 9
SELETIVIDADE
299
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 2
SELETIVIDADE
1 - INTRODUO
Podem ser implementados vrios meios para assegurar uma boa seletividade
na proteo de uma rede eltrica, os mais conhecidos so:
Seletividade amperimtrica (atravs de correntes)
Seletividade cronomtrica (por tempo)
Seletividade atravs de troca de dados, chamada de seletividade
lgica
Seletividade pelo uso de proteo direcional ou diferencial.
2 - SELETIVIDADE AMPERIMTRICA
300
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 3
301
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 4
3 - SELETIVIDADE CRONOMTRICA
302
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 5
303
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 6
t tc + tr + 2dt
Onde:
tc - tempo de abertura dos disjuntores;
dt - tolerncias da temporizao;
tr - tempo de retorno posio de espera das protees.
304
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 7
305
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 8
306
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 9
Rel de tempo independente: IrA > IrB > IrC, t A > t B > tC
Rel de tempo dependente ou inverso: IrA > IrB > IrC, IccA > IccB > IccC
307
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 10
4 - SELETIVIDADE LGICA
308
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 11
309
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 12
5 - SELETIVIDADE DIRECIONAL
310
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 13
Esta proteo usada para detectar correntes de falta com valores inferiores
corrente nominal e para desarmar instantaneamente, j que a seletividade est
baseada sobre a deteco e no na temporizao.
311
CAPTULO 9 SELETIVIDADE 14
312
CAPTULO 10
PROTEO DE TRANSFORMADORES
313
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 2
PROTEO DE TRANSFORMADORES
1 - INTRODUO
2 TIPOS DE FALTAS
314
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 3
A falta carcaa uma falta interna. Ela pode acontecer entre o enrolamento
e o tanque ou entre o enrolamento e o circuito magntico. Para um
transformador a leo, ela causa uma emisso de gs. Com o curto-circuito,
pode ocorrer a destruio do transformador e um incndio.
315
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 4
3 DISPOSITIVOS DE PROTEO
3.1 SOBRECARGAS
316
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 5
suas classes de isolamento. Com isto, espera-se que a vida til do equipamento
fique preservada.
3.2 CURTO-CIRCUITO
317
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 6
318
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 7
(a) (b)
Uma outra soluo consiste em assegurar uma proteo contra as faltas terra:
Atravs da proteo de terra, localizada na rede a montante, para faltas
na carcaa que afetam o primrio do transformador, conforme figura
4(b).
Pela proteo homopolar instalada na entrada do painel alimentado, se o
aterramento do neutro da rede a jusante estiver localizado no
barramento. Estas protees so seletivas, e s so sensveis as faltas
fase-terra localizadas no transformador ou nas conexes a montante e a
jusante.
319
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 8
320
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 9
321
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 10
322
CAPTULO 10 PROTEO DE TRANSFORMADORES 11
Disjuntor BT: In
Sobrecarga
Imagem trmica: In (corrente nominal)
Fusvel: I > 1,3In
Sobrecorrente com tempo independente ajuste inferior < 6In com
temporizao de 0,3 s (seletivo com a jusante),
ajuste superior > Icc a jusante, instantneo.
Curto-circuito Sobrecorrente com tempo dependente
Ajuste inferior de tempo inverso (seletivo com a jusante), ajuste superior >
Icc a jusante, instantneo.
Diferencial para transformador, 25% a 50% de In.
Carcaa terra:
Ajuste da proteo > 20A com temporizao de 100ms.
Sobrecorrente homopolar:
Ajuste de 20% da sobrecorrente de falta terra e 6% da relao nominal dos
TC's ,se alimentado por 3 TC's independentes. A temporizao de 0,1s se o
Falta terra aterramento for feito no sistema. Por outro lado, se o aterramento for
localizado no transformador, a temporizao ser de acordo com seletividade.
323
CAPTULO 11
PROTEO DE GERADORES
324
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 2
PROTEO DE GERADORES
1 - INTRODUO
2 TIPOS DE FALTAS
325
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 3
326
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 4
327
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 5
3 DISPOSITIVOS DE PROTEO
328
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 6
329
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 7
330
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 8
4 EXEMPLOS DE APLICAO
331
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 9
332
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 10
333
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 11
334
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 12
25
51 67
27
87G 67N
59
E
59N
49T 81
64F
46 49 51 32P 32Q 51 V
51G
Protees conectadas aos TCs de linha
(para operao em paralelo)
67 - Sobrecorrente direcional (no
Resistor de aterramento aplicvel se a funo 87G for usada)
67N - Falta direcional a terra
335
CAPTULO 11 PROTEO DE GERADORES 13
336
CAPTULO 12
337
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 2
SUBESTAES
1 INTRODUO
338
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 3
SUBESTAES
fontes normais
fontes de emergncia.
Em uma subestao as fontes normais seriam:
Alimentador externo em 13,2 kV (exclusivo)
Enrolamento auxiliar de transformador de aterramento
Transformador de servios auxiliares 88/138 kV 13,8 kV
Enrolamento tercirio de banco de transformadores
339
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 4
SUBESTAES
52 52
TR2 TR1
Cubculo blindado 88/13,2 KV 88/13,2 KV
13,2 KV
52 52
52
52 52 52
FU
TR SA
13,2/0,22 KV
340
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 5
SUBESTAES
FONTE 1 FONTE 2
TR 1 TR 2
13,2/0,22 KV 13,2/0,22 KV
ou ou
13,2/0,44 KV 13,2/0,44 KV
Chave Inversora
Manual
Quadro de Servios
Auxiliares
341
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 6
SUBESTAES
342
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 7
SUBESTAES
TR 1 TR 2 TR 3
13,2/0,22 KV 13,2/0,22 KV 13,2/0,22 KV
Quadro
A B C Principal
G M
343
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 8
SUBESTAES
344
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 9
SUBESTAES
TR 5A Cubculo Fechamento
138/13,8 KV Delta
Cubculo Cubculo
15 KV 15 KV
TR 1 TR 2
13,8/0,44 KV 13,8/0,44 KV
Quadro de
A Intertravamento Eltrico B Distribuio
Principal
D C E
F G
M G G M
345
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 10
SUBESTAES
a) Subestaes
A figura 5, mostra um diagrama unifilar tpico de uma subestao, onde
destaca-se o sistema auxiliar representado por duas fontes auxiliares de
corrente contnua, sendo um carregador retificador e uma bateria.
CARREGADOR
RETIFICADOR
BATERIA
Quadro de
Distribuio
125 Vcc
346
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 11
SUBESTAES
347
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 12
SUBESTAES
CARREGADOR CARREGADOR
RETIFICADOR 1 RETIFICADOR 2
BATERIA 1 BATERIA 2
Intertravamento Eltrico
A B
Normal C Segurana
125 Vcc
348
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 13
SUBESTAES
349
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 14
SUBESTAES
Deve-se realizar a somatria das cargas acima descrita com seus respectivos
fatores de demanda. Este fator definido como sendo a relao entre a
demanda mxima e a carga instalada. Enquanto que, o fator de diversidade
entre as cargas definido pela relao entre a somatria das demandas
mximas individuais e a demanda mxima do conjunto.
350
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 15
SUBESTAES
a) Definies
o dispositivo capaz de transformar energia qumica em energia eltrica e
vice-versa, em reaes quase completamente reversveis, destinado a
351
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 16
SUBESTAES
armazenar sob forma de energia qumica, a energia eltrica que lhe tenha sido
fornecida e restitu-la em condies determinadas.
So classificados em dois tipos:
Alcalinos (Ni Cd, tipo bolsa)
Chumbo- cidos
352
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 17
SUBESTAES
c) Caractersticas Principais
Tenso de flutuao (Vf1): a tenso utilizada no processo de carga
pela qual so compensadas as perdas por auto-descarga de um
acumulador, no estado de plena carga.
353
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 18
SUBESTAES
354
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 19
SUBESTAES
e) Nmero de Elementos
Para a escolha do nmero de elementos que iro compor a bateria necessrio
que se defina as tenses mxima e mnima de funcionamento dos
equipamentos que o sistema ir alimentar.
V Vmn Vn
n1 = mx n2 = n3 =
Veq Vfn Vf 1
Onde:
Vmx = Tenso mxima admitida pelos equipamentos;
Vmn = Tenso mnima admitida pelos equipamentos.
355
CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 20
SUBESTAES
Neste caso, o valor de n no deve ser superior relao Vmx / Vf1, pois neste
caso, a tenso de flutuao da bateria ser maior que a tenso mxima
admitida pelos equipamentos. Por outro lado, o valor de n no deve ser
inferior relao Vmn / Vfn , pois a tenso final de descarga por elemento ser
menor que a normalmente adotada para o clculo da capacidade da bateria.
f) Tempo de Recarga
O tempo necessrio para a bateria atingir sua plena capacidade aps uma
descarga, ser funo da tenso aplicada nos elementos e da corrente
disponvel para a bateria. A tabela 3 , ilustra o tempo de carga para as baterias
tipo chumbo-cidos da NIFE.
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 21
SUBESTAES
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 22
SUBESTAES
a) Equao geral
A figura 7 mostra o circuito eltrico de um carregador-retificador
A
Retifi- Ip Ic It
VAC cador
I = I p + I c + It (1)
Onde:
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 23
SUBESTAES
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 24
SUBESTAES
Vnom.
Inom.(%) I
figura 8 curva caracterstica de um carregador-retificador.
c) Caractersticas Principais
De entrada:
Tenso nominal
Faixa de variao de tenso ( 15%)
Frequncia nominal
Faixa de variao de frequncia ( 5%)
Fator de potncia (0,6 a 0,85)
De sada:
Corrente nominal (limitada ao valor nominal In ajustvel de 50% a
105% de In)
Regulao esttica e dinmica da tenso de sada
Tenso de ripple
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 25
SUBESTAES
Tenso de recarga
Tenso de Flutuao
Eficincia
OBSERVAES:
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 26
SUBESTAES
Para reduzir a tenso, emprega-se uma srie de diodos cuja queda de tenso
varia muito pouco com a corrente, podendo-se adotar o valor mdio de 0,8 V
por diodo, para efeito de clculo, sempre que a corrente for superior a 10% em
relao capacidade nominal da UDQ. A figura 9, identifica o diagrama
simplificado de uma unidade de diodos de queda.
1 ESTGIO 2 ESTGIO
SENSOR
a) Clculo da capacidade
A capacidade de uma bateria a quantidade de eletricidade em ampere-hora,
corrigida para a temperatura de referncia, fornecido pelo acumulador em
determinado regime de descarga at atingir a tenso final de descarga.
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 27
SUBESTAES
I (I 2 I1) (I3 I 2) (I n I n 1)
Ct = 1 + + + ........ + (2)
K1 K2 K3 Kn
- Cargas No Permanentes
So as que solicitam a bateria durante um determinado tempo no ciclo de
descarga. As cargas no permanentes devem ser plotadas no ciclo de descarga
nos tempos correspondentes sua entrada e sada do ciclo.
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 28
SUBESTAES
A bateria deve ter uma capacidade suficiente para atender estas cargas
momentneas. O valor da corrente da bateria para 1 minuto tenso final,
dever ser igual ou superior aos picos de corrente produzidos pelas cargas.
Caso contrrio, tem-se uma queda de tenso nos terminais da bateria de valor
superior ao admitido pelo sistema.
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 29
SUBESTAES
c) Efeito da Temperatura
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 30
SUBESTAES
d) Efeito do Envelhecimento
Aps levar em considerao a correo dos efeitos da temperatura, deve-se
corrigir a efeito do envelhecimento natural. Para baterias alcalinas, h um
acrscimo de 10%, enquanto que para as baterias chumbo- cidos, h um
aumento de 20 a 25%.
In = Ip + Icb (5)
K Cn
I cb = (6)
H
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 31
SUBESTAES
Psada = Vc . In (7)
P
Pentrada = sada (8)
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 32
SUBESTAES
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 33
SUBESTAES
UDQ
DIODOS FUSVEL
(Tipo 1)
CONTATOR
DIODOS FU 1
(Tipo 2)
FU 2
CONTATOR
Figura 11 - Proteo dos diodos por dois fusveis. Sendo que o fusvel 1 deve
ser seletivo com os diodos, enquanto que fusvel 2 deve ser seletivo com o contator.
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CAPTULO 12 NOES SOBRE SISTEMAS AUXILIARES UTILIZADOS NAS 34
SUBESTAES
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