Rochas e Normas

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 31

ABNT ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS

NBR NORMA BRASILEIRA REGISTRADA NO INMETRO

TIPOS DE NORMAS
Classificao: se destina a ordenar, designar, distribuir e/ou subdividir
conceitos, materiais ou objetos, segundo uma determinada sistemtica.
codificada pela ABNT com a sigla CB.

Exemplo: NBR13296 Espao fsico para o uso do solo urbano.


Classifica espao fsico para o uso do solo urbano, com vistas
elaborao de levantamentos, planos e legislao a respeito.

Terminologia: define, relaciona e /ou d equivalncias em diversas


lnguas de termos tcnicos estabelece uma linguagem uniforme.
codificada pela ABNT com a sigla TB.

NBRNM2 Cimentos, concretos e agregados Terminologia Lista de


termos.

NBR 13816/97 Placas cermicas para revestimento Terminologia.


Define termos relativos s placas cermicas para revestimento,
esmaltadas e no esmaltadas.

Simbologia: se destina a estabelecer condies grficas e/ou literais para


conceitos, grandezas, sistemas ou partes de sistemas. codificada pela
ABNT com a sigla SB.

NBR 5444/89 SB 2/99 Smbolos grficos para instalaes eltricas


prediais. Estabelece smbolos grficos referentes s instalaes eltricas
prediais.
Padronizao: se destina a restringir a variedade, com o objetivo de
uniformizar caractersticas construtivas, funcionais ou outras, de
materiais, elementos de construo, aparelhos, produtos industriais,
desenhos e projetos. codificada pela ABNT com a sigla PB.

Exemplo: NBR 8452/98 PB 1081/84 Postes de concreto armado


para redes de distribuio de energia eltrica Padronizao.
Esta norma padroniza postes de concreto armado, de seo circular ou
duplo T, destinados ao suporte de redes de reas urbanas e rurais de
distribuio de energia eltrica, cujas condies exigveis para
fabricao e recebimento esto especificadas na NBR 8451.

Procedimento: tipo de norma tcnica que se destina a fixar rotinas e /ou


condies para:

Execuo de Clculos, Projetos, Servios e Instalaes.

Exemplos:
NBR 8160/99 NB 19/83 Sistemas prediais de esgoto sanitrio
Projeto e execuo.

NBR 13532/95 Elaborao de projetos de edificaes - Arquitetura.


Fixa condies exigveis para a elaborao de projetos de arquitetura
para a construo de edificaes.

Emprego de Materiais e Produtos Industriais.

Exemplo:
NBR 13755/96 Revestimento de paredes externas e fachadas com
placas cermicas e com utilizao de argamassa colante.

Segurana na execuo ou na utilizao de uma obra, equipamento,


instalao de acordo com o respectivo projeto.
Exemplo:
NBR 9077/99 NB 208/93 Sadas de emergncias em edifcios.

NBR NM 207/99 NBR 7192 NB 30 Elevadores eltricos de


passageiros Requisitos de segurana para construo e instalao.

Mtodo de ensaio: se destina a prescrever a maneira de verificar ou


determinar caractersticas, condies ou requisitos exigidos de materiais,
produtos, ou equipamentos de acordo com a respectiva especificao.
codificada pela ABNT com a sigla MB.

Exemplo:
MB 3 NBR 5739/94 Concreto Ensaio de compresso de corpos-
de-prova de cilndricos.

MB 4 NBR 6152 Materiais metlicos Determinao das


propriedades mecnicas a trao.

Especificao: se destina a fixar as condies exigveis para o


recebimento de servios, fixar as caractersticas exigveis na recepo e
produo de materiais e produtos. codificada pela ABNT com a sigla
EB.

Exemplo:
NBR 7211 / 2005 Agregado para concreto especificao.

NBR 13281/2005 argamassa para assentamento e revestimento de


paredes e tetos Requisitos.
ROCHAS ORNAMENTAIS
A PEDRA sem dvida o material de construo mais antigo.

Formas de uso: bruta, britada, moda, apicoada, levigada, polida,


lustrada, flameada.

Exemplo: GRANITOS, GNAISSES, MIGMATITOS, SIENITOS,


GABROS E MRMORES.

CUSTO DE EXTRAO E BENEFICIAMENTO ALTO


CUSTO X BENEFCIO RAZOVEL (Durabilidade, Esttica).

ETAPAS

- EXTRAO (LAVRAS)

MRMORES > MACIO ROCHOSO


GRANITOS > MACIO ROCHOSO ou MATACES

- BENEFICIAMENTO (SERRARIAS)

- DESDOBRAMENTO - a operao de transformao do bloco em


chapas por meio de teares.

- TRATAMENTO (MARMORARIAS)
POLIMENTOS, LUSTRAES E SERRAGEM.
ESPECIFICAO DE
PLACAS PARA REVESTIMENTOS

2-02-45-011 MRMORE

a- Petrografia: Evitar materiais deletrios (Sulfetos ou xidos de


Ferro Minerais Alterados).

b- Massa Especfica Aparente Mnima 2600 kg/m3

c- Absoro de gua Mxima 0,5%

d- Porosidade Aparente Mxima 2,0%

e- Tenso de Compresso Mnimo 60 MPa

f- Dilatao Trmica Linear Mximo 0,011 mm/mC

g- Tenso Comp./Cong.Degelo (Mximo) 20% de diferena da


tenso Inicial

h- Flexo Mnimo 6 MPa

i- Impacto Mnimo 15 cm

j- Desgaste Abrasivo Mximo 2mm


PLACAS DE GRANITO PARA REVESTIMENTO
ESPECIFICAO
NBR 15844/2010

- Objetivo: Fixar as condies exigveis para a aplicao correta e


segura de placas de granito para revestimentos.

- Normas Complementares:
Anlise Petrogrfica
Compresso axial
Massa Especfica Aparente, Porosidade e Absoro
Resist. Comp. Aps ciclos de Cong./Degelo
Impacto em Rochas
Desgaste Abrasivo

- Definies conforme Terminologia:

- Condies Gerais:
Classificao quanto ao aspecto de acabamento: Levigadas
Apicoadas
Flameadas
Polidas e
Lustradas
- Condies Especficas:

Propriedades Requisitos Norma Anexo


NBR 15844
Densidade aparente (kg/m), min. 2 550 ABNT NBR 15845 B
Porosidade aparente (%), mx. 1,0 ABNT NBR 15845 B
Absoro dgua (%), mx. 0,4 ABNT NBR 15845 B
Mdulo de ruptura (flexo por trs pontos) (MPa), ABNT NBR 15845
10,0 F
mn.
Flexo por quatro pontos (MPa), mn. 8,0 ABNT NBR 15845 G
Desgaste (mm/1000 m), mx. 1,0 --
Impacto de corpo duro (m), mn. 0,3 ABNT NBR 15845 H
Dilatao trmica linear [10 mm/(m x C)], mx.
-3
8,0 ABNT NBR 15845 C
Compresso uniaxial (MPa), mn. 100 ABNT NBR 15845 E
NOTA 1 O valor considerado para a resistncia mnima compresso e flexo por trs pontos e por quatro pontos deve
se basear no valor da mdia mnima dentre quatro condies de ensaio: saturado em gua ou seco e paralelo ou
perpendicular estrutura presente (gnissica, acamadada, foliada etc.).
NOTA 2 Granitos com valores de propriedades distintos dos mencionados na Tabela podem ser utilizados desde que as
suas caractersticas relevantes sejam avaliadas pelo profissional tecnicamente habilitado como responsvel pelo projeto do
revestimento.

Petrografia: No conter materiais deletrios.


DETERMINAO DA MASSA ESPECFICA APARENTE,
POROSIDADE APARENTE E ABSORO DGUA DE
ROCHAS PARA REVESTIMENTOS
NBR 15845/2010

- Objetivo: Prescrever o mtodo para determinao da massa especifica


aparente, porosidade aparente e absoro dgua de rocha para
revestimento.

- Aparelhagem: Estufa ventilada 70 +/- 5C, balana com capacidade


1000g subdivida de 0,01g, dispositivo para pesagem hidrosttica,
bandejas de alumnio 40x20x10cm, recipiente para conter os materiais
na pesagem hidrosttica.

- Execuo do Ensaio:
- Amostragem representativa da jazida.
- 10 CPs cbicos L = 5 a 7cm.
- Lavar os corpos de prova em gua corrente, usando escova de cerdas
macias.
- Secar em estufa temperatura de 70 5C por 48 horas.
- Retirar da estufa e resfriar em dessecador.
- Pesar os corpos de prova individualmente - Anotar a massa A (massa
seca).
- Depositar os corpos de prova na bandeja e colocar gua 1/3 da
altura; aps 4 horas elevar para 2/3 de gua por mais 4 horas. Em
seguida completar o restante da altura e deixar submersos at
completar o tempo de 48 horas.
- Retirar os corpos de prova da gua, enxugar as superfcies com pano
absorvente, pesar e anotar a massa B (massa saturada).
- Pesar individualmente na condio imersa e anotar a massa C (massa
submersa).

- Clculos
a) Massa Especfica Aparente Seca ou densidade aparente:
ps = A/(B-C)*1000 (kg/m3)

b) Massa Especfica Aparente Saturada:


psat. = B/(B-C) (kg/m3)

c) Porosidade Aparente:
Na = [(B-A)/(B-C)]x100 (%)

d) Absoro dgua Aparente:


a = [(B-A)/A]x100 (%)

- Resultados
- Tipo Petrogrfico e nome comercial.
- Procedncia (estado, cidade, jazida, local da extrao).
- Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, suas massas e
resultados individuais.
- Mdia aritmtica dos resultados, respectivo desvio padro e
coeficiente de variao.
- Data da Extrao.
- Data do Ensaio.
- Identificao desta Norma.

- Para reflexes e questionamentos:


- Qual a diferena ente ps. e psat.?
- Dar aplicaes destes ndices fsicos.
- Quais so os valores especificados de massa especfica para
granito e mrmore para revestimento?
- Como determinar o volume dos corpos de prova?
- Quantos e como so os corpos de prova para este ensaio?
- Quais os valores de porosidade e absoro para rocha para
revestimento (granito e mrmore)?
DETERMINAO DA RESISTNCIA COMPRESSO DE
ROCHAS PARA REVESTIMENTO
NBR 15845/2010

- Objetivo: Prescrever o Mtodo de determinao de resistncia


compresso uniaxial de rochas para revestimentos.

- Aparelhagem:
- Prensa 1000kN com 2kN de subdiviso
- Pratos Rgido (inferior) Articulado (superior)
- Sistema de aplicao de carga
- Disco de corte
- Paqumetro de pelo menos 100mm e resoluo de 0,05mm
- Bandejas de material no oxidvel, para saturao dos corpos de
prova em gua
- Estufa ventilada regulvel para (70 5)C
- Torno mecnico com retfica.

- Execuo do Ensaio
Amostragem: Colher amostras representativas de jazida, ou
afloramento. Preparao dos corpos de prova em forma de:

Cubo com arestas entre (70 2)mm e (75 2)mm

Cilindro com dimetro entre (70 2)mm e (75 2)mm e


relao entre base e altura de 1:1

Garantir que o ngulo entre duas faces consecutivas (ou entre bases e
geratriz) seja de (90 0,5)
Faces planas Paralelas Retificadas.

Para Rocha Estruturada 5 CPs carga perpendicular


5 CPs carga paralela
Condies de ensaios:
Seca 5 CPs 48 horas em estufa e resfriado ao ar.
Saturada 5 CPs 48 horas imersos em gua limpa.

ENSAIO
Centralizar o C.P. Ajustar pratos Aplicar carga inferior a 0,7 MPa/s
ou 1,3mm/min at que ocorra a ruptura.
Anotar fora mxima de ruptura (N).

CLCULOS

Rc = F/A [kgf/cm], [kN/m] ou [MPa]


Arredondar 0,01MPa

- Resultados:
- Tipo Petrogrfico e nome comercial.
- Procedncia (regio, cidade, jazida, local da Extrao, etc).
- N de CPs, suas dimenses e tenses Individuais em MPa.
- Mdia aritmtica dos resultados, respectivo desvio padro e
coeficiente de variao.
- Condies de ensaio, data de extrao e data do ensaio.
- Identificao desta Norma.

- Para reflexes e questionamentos:


- Para que saber a resistncia compresso de uma rocha?
- Quantos e como so os corpos de prova de rocha, para este ensaio?
Justifique.
- Quais as condies de ensaio?
- Quais os valores de resistncia compresso para as rochas, granito
e mrmore, para aplicao em revestimento?
- Qual a importncia da qualidade e algumas caractersticas da
mquina de compresso?
ANEXO C
(NORMATIVO)
Coeficiente de dilatao trmica linear Mtodo de Ensaio
C.1 Escopo
Este anexo normativo especifica um mtodo para determinao do
coeficiente de dilatao trmica linear em rochas que se destinam ao uso
como materiais de revestimento de edificaes.
C.2 Aparelhagem
A aparellhagem necessria para a execuo do ensaio a que se segue:
a) Sonda rotativa de laboratrio;
b) Equipamentos para serragem de rocha, capaz de permitir a obteno
de superfcies to planas quanto possvel;
c) Torno mecnico, com dispositivo munido de rebolo capaz de permitir
retificar corpos-de-prova;
d) Bomba de vcuo com capacidade de, no mnimo, 100 kPa;
e) Dessecador;
f) Equipamento apropriado para o ensaio, com as seguintes
caractersticas:
- operar no intervalo de temperatura de -5C a 55C;
- imprimir e manter taxa de aquecimento e de resfriamento ao sistema
entre 0,3C/min e 3,0C/min;
- permitir insero de medidor de deformaes que propicie leitura de
at 0,001 mm;
- permitir insero de registrador grfico de tipo x-y ou x-t, ou, dispor
de sistema automtico de aquisio e de armazenamento dos
dados;
- apresentar rigidez mecnica e ser refratrio ao calor.
Um modelo de aparelhagem para execuo deste ensaio encontra-se na
Figura C.1.
1 Medidor de deformao
2 Registrador de dados
3 Basto de slica
4 Tubo de slica
5 gua
6 Corpo-de-prova
7 Cuba de vidro
8 Termmetro

NOTAPodem ser utilizados outros equipamentos, desde que atendam


s prescries citadas nos item (f).
Figura C.1 Esquema de aparelhagem para determinao do
coeficiente de dilatao trmica linear.
C.3 Execuo do Ensaio
C.3.1 Amostragem
C.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas
as caractersticas da rocha.
C.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparao de
tantos corpos-de-prova quantos sejam necessrios para representar a
variabilidade de resultados.
NOTA O Laboratrio no tem responsabilidade pela procedncia e
pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente
requerido para a sua coleta.
C.3.2 Preparao dos corpos de prova
C.3.2.1 No caso de amostras na forma de blocos, identificar o potencial
plano de serragem (se possvel), e extrair, nesse plano, dois corpos-de-
prova na forma de cilindro ou de prisma em direes ortogonais; se o
plano de serragem no puder ser identificado, extrair trs corpos-de-
prova em direes ortogonais.
C.3.2.2 No caso de amostras na forma de placas, extrair dois corpos
de prova em direes ortogonais entre si e contidas no plano da placa.
NOTA As placas devem ter espessura mnima de (30 2) mm.
C.3.2.3 Extrair corpos-de-prova com dimenso da base de,
aproximadamente, (30 2) mm e de comprimento de, no mnimo, 2,5
vezes a dimenso da base; retificar, no torno mecnico, a geratriz e os
topos dos corpos-de-prova cilndricos e os topos dos corpos-de-prova
prismticos.
C.3.3 Ensaio
Para a execuo do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em C.3.3.1 a
C.3.3.3
C.3.3.1 Colocar os corpos-de-prova no dessecador com gua,
deionizada ou destilada, e proceder sua saturao, sob vcuo, por no
mnimo duas horas ou nas condies do ambiente por no mnimo 24 h.
C.3.3.2 Retirar o corpo de prova do dessecador e medir seu
comprimento inicial (L0).
C.3.3.3 Executar o ensaio da seguinte maneira:
a) Introduzir o corpo-de-prova no equipamento;
b) Ajustar o dispositivo de medio de deformaes no topo do corpo de prova;
c) Proceder ao resfriamento at a estabilizao na temperatura mnima ( -5C);
d) Proceder ao aquecimento at a estabilizao na temperatura mxima e registrar
o valor alcanado (incremento positivo (|L|);( + 55C)
e) Proceder ao resfriamento at a estabilizao na temperatura mnima e registrar
o valor alcanado (incremento negativo (|L|).
C.3.4 Expresso dos resultados
O resultado deve ser expresso como a mdia dos coeficientes de
dilatao trmica linear no resfriamento e no aquecimento calculados
pelas seguintes expresses.
L1 L2
1 2
L0 T1 L0 T2
onde:
1 coeficiente de dilatao trmica linear no resfriamento (mm/mC);
2 coeficiente de dilatao trmica linear no aquecimento (mm/mC);
L1 diferencial de comprimento do corpo-de-prova no resfriamento (mm);
L2 diferencial de comprimento do corpo-de-prova no aquecimento (mm);
L0 comprimento inicial do corpo-de-prova (m);
T1 diferencial de temperatura no resfriamento (C);
T2 diferencial de temperatura no aquecimento (C).
C.4 Relatrio de ensaio
O documento tcnico resultante da realizao do ensaio deve conter:
a) Nome e endereo do Laboratrio responsvel pelo ensaio e nmero do
relatrio;
b) Nome e endereo do cliente;
c) Indicao, informada pelo cliente, da procedncia da amostra (estado, cidade,
jazida, local de coleta, etc.); designao da amostra e designao comercial da
rocha (se j existente);
d) Tipo petrogrfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material (se
houver) ou designao da amostra;
e) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, dimenses, em milmetros;
f) Os valores individuais de dilatao (1 e 2), em notao cientfica (base dez)
com expoente negativo trs e aproximao de uma casa decimal, expressos em
milmetro por metro vezes grau centgrado;
g) Data da finalizao do ensaio;
h) Nome e assinatura do responsvel pelo ensaio;
i) Identificao desta Norma;
j) Observaes complementares que se fizerem necessrias.
ANEXO D
(NORMATIVO)
Resistncia ao congelamento e degelo Mtodo de Ensaio
D.1 Escopo
Este anexo normativo especifica um mtodo para determinao da
resistncia ao congelamento e degelo em rochas que se destinam a
materiais de revestimento de edificaes, com avaliao do efeito por
ensaio de resistncia mecnica.
D.2 Aparelhagem
A aparellhagem necessria para a execuo do ensaio a que se segue:
a) Congelador com temperatura de -15C, ou inferior, e capacidade
adequada para acondicionar os corpos-de-prova a serem ensaiados ou
equipamento que permita variao controlada de temperatura entre
+20C e
-15C;

b) Estufa, de preferncia ventilada, com temperatura regulvel para (70


5) C;
c) Recipiente de material no oxidvel, para acondicionamento dos
corpos-de-prova;
d) Termmetro que permita leituras entre -15 C e +50 C;
e) Equipamentos listados nos Anexos E, F e G desta Norma.
NOTA Outros equipamentos podem ser utilizados desde que
assegurado o cumprimento das condies descritas em a e b.
D.3 Execuo do ensaio
D.3.1 Amostragem
D.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas
as caractersticas da rocha.
D.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparao de
tantos corpos-de-prova quanto sejam necessrios para representar a
variabilidade de resultados.
NOTA O Laboratrio no tem responsabilidade pela procedncia e
pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente
requerido para a sua coleta.
D.3.2 Preparao dos corpos-de-prova
D.3.2.1 Preparar os corpos-de-prova para o ensaio mecnico
selecionado conforme Anexos E, F e G desta Norma.
D.3.2.2 Separar os corpos-de-prova em dois grupos homlogos e em
quantidades iguais. Reservar um grupo de corpos-de-prova para ser
submetido somente ao ensaio mecnico escolhido. Destinar o outro grupo
para de congelamento e degelo e em seguida para o ensaio mecnico
selecionado.
D.3.3 Ensaio
Para a execuo do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em D.3.3.1 a
D.3.3.7
D.3.3.1 Colocar cada um dos corpos-de-prova nos recipientes, sobre
um anteparo impermevel e inerte, e adicionar gua at metade da altura
do corpo-de-prova; aps 4 h adicionar gua at a completa submerso
dos corpos-de-prova e deixar completar o tempo total de 24 h.
D.3.3.2 Levar os recipientes, com os corpos-de-prova no seu interior e
ainda imersos em gua, para o congelador e deixar por (16 1) h, aps
estabilizar a temperatura em valor menor ou igual a -15 C.
D.3.3.3 Retirar os recipientes do congelador e deixar temperatura
ambiente por (8 1) h.
D.3.3.4 Repetir o procedimento de congelamento e degelo por 25
vezes.
NOTACaso seja necessria a interrupo dos ciclos de congelamento e
degelo, os corpos-de-prova devem permanecer no congelador at que os
ciclos sejam reiniciados.
D.3.3.5 Efetuar exame visual dos corpos-de-prova aps cada cinco
ciclos, para verificao de eventuais danos (fissuras, fraturas,
escamaes, oxidao de minerais, desagregao e outros).
D.3.3.6 Eliminar do ensaio mecnico escolhido os corpos-de-prova que
apresentarem danos tais que modifiquem a geometria prescrita para os
corpos-de-prova; registrar esses eventos se houver.
D.3.3.7 Ao final dos 25 ciclos, secar todos os corpos-de-prova em
estufa a (70 5) C e submet-los ao ensaio mecnico escolhido.
Realizar simultaneamente os ensaios.
D.3.4 Expresso dos resultados
D.3.4.1 Os resultados dos ensaios mecnicos devem ser expressos em
unidade de tenso de ruptura (MPa). Atribuir valor zero para os corpos-
de-prova eliminados e considerar estes valores no clculo da mdia e do
coeficiente de enfraquecimento.
D.3.4.2 O coeficiente de enfraquecimento (K) calculado pela relao:
cd
K
nat
onde:
cd valor mdio da resistncia mecnica dos corpos-de-prova aps o ensaio de
congelamento e degelo.
nat valor mdio da resistncia mecnica dos corpos-de-prova no submetidos ao
ensaio de congelamento e degelo.
NOTA Valores de K imediatamente superiores ou inferiores a 1,
podem significar apenas disperso de resultados do ensaio mecnico ou
variao nas caractersticas dos corpos-de-prova.
D.4 Relatrio de ensaio
O documento tcnico resultante da realizao do ensaio deve conter:
a) Nome e endereo do Laboratrio responsvel pelo ensaio e nmero do
relatrio;
b) Nome e endereo do cliente;
c) Indicao, informada pelo cliente, da procedncia da amostra (estado,
cidade, jazida, local de coleta, etc.); designao da amostra e
designao comercial da rocha (se j existente);
d) Tipo petrogrfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material
(se houver) ou designao da amostra;
e) Mencionar o estado de integridade dos corpos-de-prova aps os ciclos
de congelamento e degelo considerando desagregao, fissuramento,
lascamento e oxidao de minerais;
f) Quantidade de corpos-de-prova eventualmente danificados pelo
congelamento e degelo e caractersticas desses danos (se possvel
ilustrados por fotos);
g) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, dimenses e resultados
individuais em MPa (com aproximao de duas casas decimais para os
ensaios de mdulo de ruptura e resistncia flexo e de uma casa
decimal para o ensaio de resistncia compresso) para as condies
seca em estufa e aps congelamento e degelo;
__
h) Mdia aritmtica dos resultados ( x ), respectivo desvio padro ( s ) e
coeficiente de variao ( ):
__
x
__ s
x x x
n s __
n 1 x
onde:
x valores observados
n quantidade de ensaios

i) Valor do coeficiente de enfraquecimento (k), com aproximao de duas


casas decimais;
j) Data da finalizao do ensaio;
k) Nome e assinatura do responsvel pelo ensaio;
l) Identificao desta Norma;
m)Observaes complementares que se fizerem necessrias.

DETERMINAO DA RESISTNCIA FLEXO POR TRS


PONTOS DE ROCHAS PARA REVESTIMENTO
NBR 15845/2010

- Objetivo: Prescrever o Mtodo para determinao trao na flexo


de rocha para revestimento.
-Aparelhagem:
- Prensa de pelo menos 100 kN com resoluo de 0,1 kN, contendo
prato inferior rgido e superior articulado e sistema que permita
carregamento contnuo e progressivo.
- Dispositivo 2 cutelos inferiores e 1 cutelo superior.
- Disco de corte.
- Paqumetro com curso mnimo de 200 mm e resoluo de 0,05 mm.
- Bandejas de material no oxidvel para saturao dos corpos de
prova em gua.
- Estufa 70C 5C ventilada.

- Execuo do Ensaio
Amostragem: Colher amostras representativas da jazida em quantidades
de volume suficientes para ensaios.
Preparao dos CPs: Formato prismtico retangular 20x10x5cm.
Superfcies planas e paralelas.
Para rocha estruturada
5 CPs para aplicao de carga perpendicular aos planos.
5 CPs para aplicao de carga paralela aos planos.

Determinar as dimenses dos CP conforme a mdia de trs medies em


linhas paralelas e eqidistantes (figura abaixo):

Ensaio CP Seco: 48 horas na estufa resfriamento ao ar e ensai-los.


Ensaio CP Saturado: adicionar gua at a metade dos corpos-de-prova
distribudos na bandeja e, aps 8 horas, completar a submerso e deixar
por 48 horas. Ensai-los logos aps serem retirados e secos com pano
mido.
Procedimento do Ensaio:
Assentar o CP nos apoios inferiores vo = 18 cm.
Instalar o cutelo superior e ajustar os pratos.
Efetuar o carregamento = 4.450 N/minuto.

- Clculos
Rf = 3 PL/ 2 bd2

Onde: P = carga de ruptura (kN)


L = vo livre = 0,18 m
b = base = 0,10 m
d = altura = 0,05 cm

- Resultados:
- Tipo Petrogrfico e nome comercial.
- Procedncia (regio, cidade, jazida, local da Extrao, etc).
- N de CPs, dimenses e resultados individuais em MPa.
- Mdia aritmtica dos resultados, respectivo desvio padro e
coeficiente de variao.
- Condies de Ensaio, data da extrao e data do ensaio.
- Identificao desta Norma.

- Para reflexes e questionamentos:


- Quando aplicar as tenses de flexo?
- Quantos e como so os corpos de prova para este ensaio?
- Quais as condies de ensaio?
- Quais so os valores mnimos de resistncia flexo de rochas
granticas e mrmores para revestimentos?
ANEXO G
(NORMATIVO)
Flexo por carregamento em quatro pontos Mtodo de Ensaio
G.1Escopo
Este anexo normativo especifica um mtodo para determinao da
tenso de ruptura na flexo, por carregamento em quatro pontos, de
placas de rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento
de edificaes.
G.2Aparelhagem
A aparellhagem necessria para a execuo do ensaio a que se segue:
a) Prensa hidrulica com capacidade de no mnimo 100 kN e resoluo
igual ou inferior a 0,1 kN; deve dispor de um prato rgido e um prato
solidrio ao dispositivo de aplicao de fora e munido de rtula, de
modo a permitir pleno contato com o topo do corpo-de-prova; deve
dispor, ainda, de sistema de aplicao de fora que permita um
carregamento contnuo e progressivo;
b) Dispositivo para ensaio dos corpos-de-prova, conforme Figura G.1,
constitudo por uma pea munida de um par de roletes acoplado ao
prato superiror da prensa hidrulica e, acoplado ao prato inferior, outra
pea semelhante que permita distncia entre os cutelos de 300 mm.
Cada pea deve conter um rolete articulado e um no articulado;
1 Prato superior da prensa hidrulica
2 Rtula
3 Rolete superior articulado
4 Corpo de prova
5 Rolete inferior no articulado
6 Prato inferior da prensa hidrulica
7 Rolete inferior articulado
8 Rolete superior no articulado
Figura G.1 Corpo de prova e dispositivo de ensaio recomendado
para determinao da resistncia flexo em rochas.
c) Equipamento para corte de rochas capaz de cortar superfcies to
planas quanto possvel;
d) Paqumetro com curso mnimo de 200 mm e resoluo de 0,05 mm
para medio dos corpos-de-prova;
e) Bandeja de material no oxidvel, para saturao dos corpos-de-prova
em gua, quando ensaio nesta condio for desejvel;
f) Estufa com temperatura de (70 5)C, de preferncia ventilada, para
secagem dos corpos-de-prova.
G.3Execuo do ensaio
G.3.1 Amostragem
G.3.1.1 Coletar amostras em quantidades tais que representem todas
as caractersticas da rocha.
G.3.1.2 Assegurar volume suficiente para permitir a preparao de
tantos corpos-de-prova quanto sejam necessrios para representar a
variabilidade de resultados.
NOTA O Laboratrio no tem responsabilidade pela procedncia e
pela representatividade da amostra, salvo quando este for especialmente
requerido para a sua coleta
G.3.2 Preparao dos corpos de prova
G.3.2.1 Preparar os corpos de prova nas dimenses de,
aproximadamente, (3 x 10 x 38) cm, com as superfcies levigadas finas ou
polidas.
NOTA 1 Podem ser ensaiados corpos-de-prova na espessura de uso da
placa, desde que a largura seja de, no mnimo, 1,5 vezes a espessura e o
vo de 10 vezes a espessura. O comprimento dos corpos-de-prova deve
exceder o tamanho do vo em, no mnimo, 3 cm e, no mximo, 5 cm para
cada extremidade.
NOTA 2 Podem ser ensaiados corpos-de-prova com o acabamento de
uso das placas e este fato deve ser registrado no relatrio.
NOTA 3 Os corpos-de-prova com o acabamento de superfcie escolhido
para o uso devem ser ensaiados com essa superfcie na situao de
flexo.
G.3.2.2 Os corpos-de-prova devem ter superfcies planas e faces
opostas paralelas.
G.3.2.3 No caso de rochas com estrutura heterognea, preparar no
mnimo dez corpos-de-prova, sendo cinco para ensaios com
carregamento na direo paralela e cinco na direo perpendicular
estrutura; quando outras direes de carregamento forem previamente
especificadas, preparar tambm no mnimo cinco corpos-de-prova para
cada condio.
G.3.2.4 Executar ensaios nas condies seca e saturada em gua, em
no mnimo cinco corpos-de-prova para cada condio e, em caso de
estrutura heterognea, cinco para cada direo (perpendicular e paralela)
em relao a estrutura.
G.3.2.5 Traar linhas, na seo correspondente espessura,
coincidentes com as posies dos roletes superiores e inferiores,
conforme Figura G.1, considerando para isso vo de ensaio (L) igual a
300 mm.
G.3.2.6 Efetuar as medies das dimenses do corpo-de-prova sobre
as quatro linhas demarcadas e registrar os valores finais como a mdia
aritmtica dessas medidas; se a rocha apresentar estrutura heterognea,
assinalar a direo da estrutura no corpo-de-prova.
G.3.2.7 Para ensaio na condio seca, deixar os corpos-de-prova
previamente na estufa (70 5) C por no mnimo 48 h; retir-los da estufa
e deixar esfriar no ambiente do laboratrio, antes do ensaio.
G.3.2.8 Para ensaio na condio saturada, deixar os corpos-de-prova
imersos em gua na bandeja, por 48h; ensai-los logo aps sua retirada
da bandeja, aps secagem com pano mido.
G.3.3 Ensaio
Para a execuo do ensaio adotam-se os procedimentos indicados em G.3.3.1 a
G.3.3.3
G.3.3.1 Assentar os corpos-de-prova sobre os roletes inferiores, nas
posies correspondentes s linhas demarcadas.
G.3.3.2 Ajustar o corpo-de-prova aos roletes superiores nas posies
correspondentes s linhas traadas no corpo-de-prova e aplicar pequena
carga inicial para obter a estabilizao do sistema corpo-de-prova /
roletes / prensa.
G.3.3.3 Aplicar fora de modo contnuo e progressivo, a uma taxa de
carregamento menor que 4 MPa/min, at que ocorra a ruptura do corpo-
de-prova.
G.3.4 Expresso dos resultados
Os resultados devem ser expressos em tenso de ruptura calculada pela seguinte
expresso:
3 P L
f
4b d2
onde:
f o valor numrico do mdulo de ruptura (resistncia flexo por
carregamento em trs pontos), expresso em megapascal (MPa);
P o valor numrico da fora de ruptura, expresso em quilonewton (KN);
L o valor numrico da distncia entre os roletes inferiores, expresso em
metro (m);
b o valor numrico da largura do corpo-de-prova, expresso em metro (m);
d o valor numrico da espessura do corpo-de-prova, expresso em metro (m).
G.4Relatrio de ensaio
O documento tcnico resultante da realizao do ensaio deve conter:
a) Nome e endereo do Laboratrio responsvel pelo ensaio e nmero do
relatrio;
b) Nome e endereo do cliente;
c) Indicao, informada pelo cliente, da procedncia da amostra (estado,
cidade, jazida, local de coleta, etc.); designao da amostra e
designao comercial da rocha (se j existente);
d) Tipo petrogrfico, conforme NBR 15012, e nome comercial do material
(se houver) ou designao da amostra;
e) Quantidade de corpos-de-prova ensaiados, dimenses e resultados
individuais em MPa (com aproximao de duas casas decimais);
__
f) Mdia aritmtica dos resultados ( x ), respectivo desvio padro ( s ) e
coeficiente de variao ( ):
__
x
__
s
x x x
n s __
n 1 x
onde:
x valores observados ; n quantidade de ensaios
g) Condies de ensaio dos corpos-de-prova:
seca e ou saturada em gua;
direo de carregamento em relao estrutura (paralela, perpendicular ou outra);
tipo de acabamento do corpo-de-prova;
espessura do corpo-de-prova, se diferente do prescrito em G.3.2.1;
h) Data da finalizao do ensaio;
i) Nome e assinatura do responsvel pelo ensaio;
j) Identificao desta Norma;
k) Observaes complementares que se fizerem necessrias.
DETERMINAO DA RESISTNCIA AO IMPACTO DE CORPO DURO
DE ROCHAS PARA REVESTIMENTO - NBR 15845/2010

- Objetivo: Prescrever o mtodo para determinao da resistncia ao


impacto de corpo duro em rocha para revestimento.

- Aparelhagem:
Dispositivo dotado de haste, suporte, esfera de ao = 6 cm e massa 1
kg.
Disco de corte.
Paqumetro de 200 mm e resoluo 0,05 mm.
Nvel de bolha.
Areia normal mdia conforme ABNT ou equivalente.
- Execuo do Ensaio:
- Amostragem: Colher amostras representativas da jazida em
quantidades de volume suficientes para ensaios.

- Preparao dos corpos de prova: 5 CPs com base (20 0,5) cm x


(20 0,5) cm e espessura(2,5 0,2) cm. (20x20x2,5)
- Procedimento de Ensaio:
Assentar o CP sobre colcho de areia em nvel.
Elevar a esfera de ao a 20 cm e deixar cair em queda livre no centro da
placa.
Repetir o procedimento para intervalos crescentes de 5cm, at que
ocorram fissuras, lascamento ou ruptura.
Anotar altura final.
Calcular a mdia das alturas.
Calcular a energia de ruptura de acordo coma frmula:
W=mgh
- Resultados:
- Tipo Petrogrfico e nome comercial.
- Procedncia (regio, cidade, jazida, local da Extrao, etc).
- N de CPs, suas dimenses (cm) e resultados individuais da altura
de ruptura e da energia de ruptura.
- Mdia dos resultados (com desvio padro e coef. de variao), data
da extrao e data do ensaio.
- Identificao desta Norma.
- Para reflexes e questionamentos:
- Que situao pode justificar a execuo deste ensaio?
- Qual o princpio do ensaio?
- Quantos e como so os corpos de prova?
- O que representa o resultado do ensaio?
- Quais os valores especificados para rocha para revestimento
(granito e mrmore)?
- O que caracteriza o final do ensaio?
DETEMINAO DO DESGASTE POR ABRASO
NBR 12042/92 (MB 3379)

- Objetivo: Fixar procedimento para ensaio de desgaste por abraso de


componentes de concreto, argamassa ou rochas.
- Aparelhagem: Mquina de desgaste AMSLER. Dispositivo para
medida da espessura (relgio comparador).
- Execuo do Ensaio: Corpo de prova Cortado ou moldado
(complementado com argamassa epxi). Aresta de 70+/- 2mm. Altura de
25 a 50mm.
Se c.p. polido antes deve ser submetido a 200 metros de percurso na
mquina.
- Ensaio: Medidas iniciais nos 4 pontos Li. Instalao na mquina.
Carga de 60N. Regular a vazo da areia 72+/- 6cm3/min. Colocar o
equipamento em funcionamento at 200 voltas = 500m. Remover a
poeira e medir os 4 pontos Lf (500). Repetir a operao por + 500m e
c.p. invertidos. Medir nos 4 pontos Lf (1000).

- Resultados:
500 e 1000 Diferena Lf Li em mm.
Descrio dos c.p.
Tipo de material.
Preparao dos c.p.
Desgastes individuais 500 e 1000m.
Data do ensaio.

Para reflexes e questionamento:


- Qual o princpio do ensaio?
- Que tipo de aplicao mais recomendado este ensaio?
- O que representa o resultado do ensaio?
- Quais os valores limites para rocha para revestimento (granito e
mrmore)?

NORMAS IMPORTANTES

ABNT NBR 15846:2010


Rochas para revestimento Projeto, execuo e inspeo de
revestimento de fachadas de edificaes com placas fixadas
por insertos metlicos

Objetivo:

Esta Norma fixa as condies exigveis para a elaborao de


projeto, execuo e inspeo de revestimento de paredes e
estruturas com placas de rocha.

Esta Norma aplica-se a mrmores e granitos e, eventualmente, a


outras rochas similares.

Você também pode gostar