Planejamento Projeto Paisagistico

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CAPTULO II

PLANEJAMENTO E PROJETO
PAISAGSTICO
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PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGSTICO

2 . 1 . INTRODUO
Comumente nos deparamos com "paisagistas" das mais diversas formaes, ou
mesmo sem formao alguma. Confunde-se Paisagismo com o mero exerccio de se
implantar um jardim, tarefa essa que se transformou no correr do tempo em higiene
mental ou hobby. No entanto, o Paisagismo enquanto cincia requer slidos
conhecimentos de diversas reas, razo pela qual preconiza-se, para o
macropaisagismo, a multidisciplinaridade. Isso significa a concorrncia de
profissionais de Agronomia, Arquitetura, Botnica, Engenharia Civil, entre outros.
Conseguir "acertar" um jardim pelo mtodo da tentativa e erro implica numa catica
e rdua tarefa. Esperar anos para deixar vrias rvores e arbustos crescerem para
depois verificar se eles combinam entre si ou no, tarefa para ignorantes da
cincia paisagstica. A projeo cientfica das plantas evita tudo isso e permite, em
pouco tempo, formar um jardim personalizado, til, harmonioso e belo. Para que se
obtenha xito, deve-se desenvolver o projeto por etapas.

Um projeto paisagstico composto por duas partes bsicas: pranchas (desenhos) e


memorial descritivo.

Pranchas (desenhos) - Plantas baixas do local em escala adequada, com


representao de tudo o que se deseja implantar e representaes em elevao e
perspectiva.

Memorial descritivo - Aquilo que no possvel representar sob a forma de


desenho redigido. O memorial descritivo deve conter, entre outras informaes:
caractersticas e estilo do jardim, explicaes sobre as espcies vegetais
empregadas, elementos no vegetais, instalaes especficas (hidrulica, eltrica),
clculos, listas de plantas (levantamento quali-quantitativo), oramento,
caractersticas edafo-climticas,...
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2 . 2 . ELABORAO DE PROJETO
PAISAGSTICO

Tabela 2 - ESTRUTURA PARA ELABORAO DE PROJETO PAISAGSTICO


Levantamento planialtimtrico e cadastral
ESTUDO
Pesquisa popular
PRELIMINAR
Caracterizao edafo-climtica
Distribuio espacial:
- lazer contemplativo
- lazer recreativo
- lazer esportivo
ANTEPROJETO - lazer cultural
- lazer aquisitivo (outros)
Elementos naturais
Hidrulica e eltrica
Anlise do anteprojeto
Planta executiva de arquitetura
Engenharia Civil
Projeto botnico:
PROJETO
prancha botnica
EXECUTIVO
memorial botnico
manual tcnico de implantao e manuteno
oramento
Fonte: Organizada pelo autor (2004).

2 . 2 . 1 - Es t udo pre l i m i nar


Antes de se desenvolver o projeto propriamente dito, so necessrios vrios
levantamentos: levantamento planialtimtrico e cadastral; pesquisa popular; e,
caracterizao edafo-climtica.

2 . 2 . 1 . 1 - Levan t amen t o p l an i a l t i m t r i co e
cadas t ra l
Consiste numa minuciosa avaliao da rea a ser trabalhada. Enquanto a altimetria
registra o grau de declividade do terreno, ilustrando o desenho com curvas de nvel,
a planimetria se encarrega de registrar o permetro e todos os elementos naturais
existentes, como canteiros, caminhos, etc. O cadastro, por sua vez, refora o
mapeamento de forma a locar no desenho tudo que possa existir, como por
exemplo: luminrias, torneiras, caixas de inspeo, galerias, fiaes e
encanamentos subterrneos ou areos, mapeamento da copa das rvores, dos
macios de arbustos, bancos, fontes, etc. importante lembrar que: se o
levantamento planialtimtrico e cadastral estiver errado e no reproduzir a realidade
local, o projeto paisagstico automaticamente ser falho tambm.
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2 . 2 . 1 . 2 - Pesqu i sa popu l ar
Trata-se de um levantamento estatstico indispensvel para avaliar a aspirao
popular. O questionamento dos costumes, gostos e necessidades da populao
lindeira e futuros usurios um dado valioso para a essncia do projeto. Alm disso,
a participao efetiva da populao na elaborao do projeto ir contribuir, em
muito, para a manuteno e o bom uso da terra.

2 . 2 . 1 . 3 - Carac t er i zao edafo-c l i m t i ca


importante que se proceda a uma anlise qumica do solo (para grandes reas ou
quando no se conhece o solo da regio trabalhada), e se conhea tambm a sua
estrutura. Os parmetros climticos de importncia para o paisagismo so:
temperatura, pluviosidade, umidade relativa do ar e insolao.

2 . 2 . 2 - Ant epro j e t o
Consiste na apresentao da soluo conceitual e fsica do problema, com as
definies, distribuio das funes e das reas de interveno com seus elementos
principais, naturais e/ou edificaes, em escala adequada, sob forma de desenhos e
cortes esquemticos. O anteprojeto vai definir os seguintes itens: distribuio
espacial, elementos naturais, hidrulica e eltrica, anlise do anteprojeto.

2 . 2 . 2 . 1 - D i s t r i bu i o espac i a l
Consiste em dividir a rea total em espaos menores, conforme cada tipo de uso,
formando ambientes estrategicamente distribudos, de acordo com os seguintes
tipos de lazer:
contemplativo;
recreativo;
esportivo;
cultural; e,
aquisitivo (outros).

Lazer contemplativo - So reas onde o que predomina a beleza plstica. Tudo o


que represente o "bonito", que provoque admirao viso, deve incorporar estas
reas. Devem ser consideradas, alm do sentido da viso, a audio, isolando
alguns ambientes num mximo de silncio que, na medida do possvel, dever ser
rompido somente pelo som dos pssaros, dos insetos, do movimento das folhas, etc.
Em seguida vem o sentido do olfato: alguns canteiros com flores perfumadas se
encaixam aqui. O tato outro sentido que deve ser considerado, pois as coisas
bonitas sempre so tocadas. Este tipo de lazer um dos mais importantes, pois vai
impor aos usurios o respeito pelo uso, diminuindo, conseqentemente, as
depredaes. o lazer que promove nos usurios agradvel sensao de repouso
mental, de bem estar, de paz interior, diminuindo as tenses, as ansiedades, as
angstias e a violncia.

Lazer recreativo - um tipo de lazer que faz uso da terapia ocupacional de


crianas, adultos e idosos. As reas reservadas ao lazer recreativo devem estar
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estrategicamente localizadas, de modo a no intervir nas demais reas de lazer


diferente. Para as crianas, so includos aqui os play-ground, os parquinhos de
diverso, com equipamentos apropriados para este fim. Para os idosos, a recreao
pode ser representada por reas silenciosas com mesas e bancos fixos, onde se
possa jogar baralho, xadrez, domin, etc.

Lazer esportivo - O lazer esportivo uma realidade que produz vrios benefcios
aos freqentadores no que diz respeito sade fsica e mental. Como existe uma
infinidade de esportes e cada qual necessita de um espao especfico, no difcil,
em qualquer projeto, incluir reas destinadas a este tipo de lazer. Campos de
futebol, quadras poliesportivas, pistas de cooper, reas para prtica de ginstica,
piscinas, enfim, tudo o que se refere a esportes ser includo aqui.

Lazer cultural - A exemplo dos outros tipos de lazer, o cultural no deixa de ser,
tambm, de suma importncia. Por isso, na distribuio espacial do ante-projeto,
deve-se prever reas para manifestaes culturais. Os equipamentos que ocupam
estas reas podem ser: coretos, teatros de arena, anfiteatros,...

Lazer aquisitivo - Muito vem se discutindo sobre um quinto tipo de lazer que, entre
aspas, vem sendo chamado de lazer aquisitivo. Aprofundando um pouco mais, o
paisagista poder at subdividir este tipo de lazer em dois: o lazer gastronmico, que
seria representado nos projetos de paisagismo pelos restaurantes, lanchonetes,
traillers de sanduches, locais para carrinhos de sorvete, lanches, pipocas e comidas
do gnero. O lazer aquisitivo pessoal consiste na existncia de reas, equipamentos
ou edificaes onde os usurios pudessem comprar objetos de uso pessoal ou
domstico, representados nos projetos por mini-shoppings, reas para feiras livres
de artesanato, entre outros.

2 . 2 . 2 . 2 - E l emen t os na t ura i s
Toda vez que se intervm numa rea, deve-se ter a conscincia de aproveitar o que
j ocorre naturalmente na rea a ser trabalhada, principalmente quando se trata de
recursos hdricos, protegendo nascentes, rios, riachos, crregos, lagos e cachoeiras.
Formaes rochosas nunca devero ser dinamitadas sem a prvia avaliao de um
gelogo, paleontlogo ou arquelogo. Da mesma forma, nunca se deve remover a
flora nativa, principalmente quando se trata de rvores que em geral no so
encontradas em viveiros comerciais. Considera-se, ainda, elemento natural, as
edificaes j incorporadas ao patrimnio histrico, mesmo aquelas que no foram
oficialmente tombadas, mas que representam a histria viva do local.

2 . 2 . 2 . 3 - H i dru l i ca e e l t r i ca
Em nvel de anteprojeto, a imagem da irrigao das plantas, da gua potvel, da
destinao do esgoto, das fontes, dos espelhos d'gua deve estar esboada. Assim
como a iluminao baixa e alta, dos pontos de tomada, interruptores e demais itens
que pertencem ao projeto eltrico.
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2 . 2 . 2 . 4 - An l i se do an t epro j e t o
Obedecido os itens anteriores, o anteprojeto estar pronto. hora de apresent-lo
para discusso pormenorizado de todos os detalhes. Para isso, devem ser
consultados todas as pessoas e profissionais envolvidos, desde os indivduos que
fizeram parte da pesquisa popular, o eletricista, o hidrulico, o botnico, os
engenheiros e, principalmente, a pessoa que contratou o projeto. S depois de
passar por este crivo que se deve dar andamento etapa seguinte.

2 . 2 . 3 - Pro j e t o execut i vo
O projeto executivo ou definitivo a apresentao dos desenhos, cortes,
detalhamento e memoriais desenvolvidos com base no anteprojeto aprovado. Deve
ser claro e objetivo para reproduzir no campo, com toda a fidelidade, o que foi
projetado. Quando se trata de projetos paisagsticos, o projeto executivo formado
por diversas partes, a saber: planta executiva de arquitetura, engenharia civil e
projeto botnico.

2 . 2 . 3 . 1 - P l an t a execu t i va de Arqu i t e t ura


Consta da apresentao de uma ou vrias pranchas com ilustraes claras que
representam a soluo definitiva do problema. Nesta planta so colocadas as
medidas e as cotas que vo orientar e dirigir a locao perfeita dos canteiros,
equipamentos e edificaes, de modo a reproduzir no campo, com total fidelidade, o
que foi projetado no papel. As edificaes so representadas e detalhadas em
pranchas parte.

2 . 2 . 3 . 2 - Engenhar i a C i v i l
Consta da apresentao de uma ou vrias pranchas com solues matemticas
para a execuo planejada pela arquitetura. So detalhados todos os itens
referentes s fundaes, estruturas e cobertura das edificaes e demais
equipamentos, como fontes, palcos, etc.

2 . 2 . 3 . 3 Pro j e t o bo t n i co
O projeto botnico vai dar o toque final quando se trata de uma obra de urbanizao
completa. Muitas vezes o paisagista chamado quando as edificaes, sejam elas
uma casa, uma fbrica ou uma praa pblica j esto concludos, cabendo a ele
complementar a obra com um jardim. O projeto botnico compreende: pranchas
ilustradas com a locao das espcies vegetais devidamente simbolizadas, em
escala adequada; o memorial botnico; e, o manual tcnico de implantao e
manuteno.

Planta baixa com prancha botnica - Inclu-se a planta baixa sem maiores
detalhamentos e a prancha botnica (vide figuras de 11 a 14), que consiste na
locao das espcies vegetais. Deve-se trabalhar com escalas, sendo que as
maiores - 1:50, 1:100, 1:200, 1:500, so usadas para jardins de pequenas
dimenses, como os de residncias, de chcara, de praas pblicas. Escalas
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pequenas - 1:1000, 1:25.000, 1:50.000, so usadas para parques, tratamento


paisagstico de rodovias, grandes reas ajardinadas. Numa planta, tambm a
orientao norte-sul muito importante, pois nos indica a variao de iluminao
pelo sol durante o dia, formando reas de luz e sombra, e nos dando diretrizes para
escolha das espcies mais indicadas em funo da insolao. Nos indica, ainda, a
direo dos ventos predominantes. As construes, numa planta baixa de jardim
so, em geral, representadas esquematicamente e indicadas por letras maisculas,
que sero explicadas numa legenda. As espcies vegetais podem ser representadas
de diversos modos (vide figuras de 15 a 20), que procuram desenhar seu contorno
(se for planta grande, como rvore ou palmeira) ou o contorno do canteiro (quando
for agrupamento de plantas de pequeno porte) visto de cima. As espcies vegetais
so indicas por nmeros colocados dentro ou ao lado da figura; esses nmeros so
relacionados em uma legenda, onde escrito o nome cientfico da espcie vegetal e
o nome popular depois do nome cientfico. importante lembrar que as espcies
vegetais, no desenho, so representadas no seu mximo desenvolvimento.

Memorial botnico - a relao quali-quantitativa das espcies vegetais a serem


usadas no projeto, orientando a aquisio e a distribuio das mudas no ato do
plantio (vide tabela 4).

Manual tcnico de implantao e manuteno - Este manual orienta a execuo


do jardim, assim como, repassa informaes acerca dos tratos culturais que as
plantas devero receber aps o plantio.

2 . 2 . 3 . 4 Oramen t o gera l

Tabela 3 ELEMENTOS QUE COMPEM A PLANILHA ORAMENTRIA PARA


ELABORAO DE PROJETO PAISAGSTICO
MUDAS
QUMICO
ADUBO
ORGNICO
INSUMOS HERBICIDA
TERRA
AREIA
TRANSPORTE
SALRIO
MO-DE-OBRA
ENCARGOS SOCIAIS
ACESSRIOS VASOS, FLOREIRAS, ADORNOS
PRO L ABORE (honorrios)
Fonte: Organizada pelo autor (2004).
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PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGSTICO

COMO COBRAR OS HONORRIOS PROFISSIONAIS PARA


PROJETOS DE ARQUITETURA PAISAGSTICA
O valor dos honorrios profissionais quando baseado na dimenso da rea do
projeto, ser calculado segundo a frmula apresentada na seqncia.

H = 1,30 (2400 + VS)

onde:

H = honorrios (valor em R$)


V = raiz quadrada
S = rea a receber tratamento paisagstico

Coeficientes de correo - Podero ser aplicados coeficientes de correo por


complexidade nos casos de: projeto sobre laje; topografia acidentada; reas com
vegetao significativa e conseqente necessidade de atendimento legislao
ambiental e acompanhamento nos rgos competentes. Nestes casos o
coeficiente de correo poder variar at 1,4.

ndices de correo - Podero tambm ser aplicados para adequar os


honorrios nos casos de projetos com grandes reas de tratamento paisagstico
simplificado, como por exemplo: reas de estacionamento, quadras esportivas;
grandes extenses de reas de cobertura vegetal sem complexidade. Nestes
casos o coeficiente de correo poder ser de at 0,7.

Casos especiais - Se o projeto apresentar setores bastante diversificados quanto


complexidade, poder-se- proceder aplicao da tabela sobre reas parciais.
Se os servios profissionais se restringirem ao projeto de plantio, poder-se-
aplicar coeficiente de correo de at 0,5. Em categorias de projetos especiais o
clculo dos honorrios poder ser feitos caso a caso, a partir de estimativas de
horas tcnicas dos profissionais envolvidos. Entre estas categorias, podemos
citar: parques naturais; parques temticos (de recreao, jardins botnicos,
jardins zoolgicos); cemitrios; sistema virio; urbanizao; loteamento; shopping
centers; aeroportos; terminais rodovirios, etc.

Outras consideraes:
Dever ser fornecido pelo contratante todos os elementos bsicos necessrios
para a elaborao do projeto, tais como: o levantamento plani-altimtrico-
cadastral; sondagens; anlises de solo; dados geomorfolgicos, climticos,
fitobiolgicos e outros, de acordo com a escala, amplitude e/ou complexidade
do projeto.
Contratante s poder fazer uso do projeto para finalidade e local indicados
nos documentos e desenhos apresentados.
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PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGSTICO

FIGURA 11 EXEMPLO DE APRESENTAO DE PRANCHA ILUSTRADA DE


PROJETO PAISAGSTICO EXECUTADO EM COMPUTADOR.
Fonte: Brookes (1985).

FIGURA 12 EXEMPLO DE APRESENTAO DE PRANCHA ILUSTRADA DE


PROJETO PAISAGSTICO EXECUTADO EM COMPUTADOR.
Fonte: Brookes (1985).
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PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGSTICO

FIGURA 13 EXEMPLO DE APRESENTAO DE PRANCHA ILUSTRADA DE


PROJETO PAISAGSTICO EXECUTADO EM COMPUTADOR.
Fonte: Brookes (1985).
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PLANEJAMENTO E PROJETO PAISAGSTICO

FIGURA 14 EXEMPLO DE APRESENTAO DE PRANCHA ILUSTRADA DE


PROJETO PAISAGSTICO EXECUTADO EM COMPUTADOR.
Fonte: Brookes (1985).
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FIGURA 15 REPRESENTAO ESQUEMTICA DE GRAMNEAS EM


PROJETOS PAISAGSTIC OS
Fonte: Winters (1992).
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FIGURA 16 REPRESENTAO ESQUEMTICA DE HERBCEAS EM


PROJETOS PAISAGSTIC OS
Fonte: Winters (1992).
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FIGURA 17 REPRESENTAO ESQUEMTICA DE ESPCIE S ARBUSTIVAS


EM PROJETOS PAISAGSTICOS
Fonte: Winters (1992).
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FIGURA 18 FORMA DE REPRESENTAO ESQUEMTICA DE ESPCIES


DE PALMCEAS EM PROJETOS PAISAGSTICOS
Fonte: Winters (1992).
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FIGURA 19 REPRESENTAO ESQUEMTICA DE ESPCIES ARBREAS


EM PROJETOS PAISAGSTICOS
Fonte: Winters (1992).
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FIGURA 20 REPRESENTAO ESQUEMTICA DE ELEMENTOS


CONSTRUDOS EM PROJETOS PAISAGSTICOS
Fonte: Winters (1992)
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.
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Tabela 4 EXEMPLO DE MEMORIAL BOTNICO


*REA ESPAAMENTO 1 2 PORTE EMBALAGEM
CD NOME CIENTFICO NOME COMUM 2 * PL/m QUANT. OBSERVAES
(m ) (m) (m)
A1 Cassia fistula Chuva-de-ouro - - - 02 1,20 Torro L = litro
A2 Grevillea forsterii Grevlea-de-jardim - - - 01 1,00 Torro
A3 Cassia grandis Cssia rosa - - - 01 2,50 Lata 20 l SP = saco plstico
A4 Delonix regia Flamboiant - - - 01 2,00 Torro
A5 Holocalix glaziovii Alecrim - - - 02 2,00 Torro MRN = muda de
raiz nua
A6 Ficus benjamina Ficus - - - 01 1,00 Torro
A7 Tabebuia spp. Ip-roxo - - - 02 2,00 Torro 1/2B = meio balaio
A8 T. chrysotricha Ip-amarelo - - - 02 2,00 Torro
B1 Rhododendron indicum Azalia 19,00 1,00 x 1,00 1,00 19 0,50 SP 2 l P = placa
B2 Camelia japonica Camlia 44,00 0,50 x 0,50 0,25 176 0,50 SP 2 l
B3 Strelitzia reginae Ave-do-paraso 43,60 0,80 x 0,80 0,64 68 0,50 SP 2 l
B4 Murraya exotica Falsa murta 9,00 1,50 x 1,50 2,25 04 0,60 SP 2 l
C1 Amaranthus caudatus Rabo-de-raposa 32,00 0,40 x 0,40 0,16 200 - MRN
C2 Ophiopogon japonicum Grama preta 19,00 0,10 x 0,10 - 1/2B - MRN
C3 Maranta leugongura Maranta 16,00 0,40 x 0,40 0,16 100 - MRN
C4 Agapanthus umbellatus Agapanto 12,50 0,50 x 0,50 0,25 50 0,30 SP 0,25 l
C5 Monstera deliciosa Costela-de-ado 20,00 1,00 x 2,00 2,00 10 0,80 MRN
2
C6 Zoysia matrella Grama coreana 17,00 - - 17 m - P 30 x 30 cm
C7 Hemerocallis hibrido Lrio amarelo 8,00 0,20 x 0,20 0,04 200 0,20 MRN
C8 Verbena hybrida Colcho-de-noiva 36,00 0,30 x 0,30 0,09 400 - SP 0,25 l
A espcie arbrea; B espcie arbustiva; C Forrao e gramnea
* rea total ocupada pela espcie
*1 rea ocupada por uma planta
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REFERNCIAS
BROOKES, J. Il mio piccolo giardino come progettarlo e realizzarlo. Trad.
Francesco Bartolomasi, Bologna: Edagricole, 1985.
_____. Garden design workbook a practical step-by-step course. London: Dorling
Kinderslev, 1994.
WINTERS, G. Curso avanado de paisagismo. Campinas, 1992. [apostila].

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