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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS JOO MONLEVADE

MANUAL DE TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC)

JOO MONLEVADE

2015
 1

SUMRIO

1 INTRODUO.................................................................................................... 3
2 NORMAS ABNT PARA A CONSTRUO DO TCC......................................... 4
2.1 O Projeto de TCC............................................................................................ 5
2.1.1 Elementos pr-textuais.................................................................................. 8
2.1.1.1 Capa........................................................................................................... 8
2.1.1.2 Folha de rosto............................................................................................. 9
2.1.1.3 Folha de aprovao.................................................................................... 11
2.1.1.4 Listas de ilustraes, tabelas, abreviaturas e siglas................................... 13
2.1.1.5 Sumrio...................................................................................................... 16
2.1.2 Elementos textuais........................................................................................ 17
2.1.2.1 Introduo................................................................................................... 17
2.1.2.2 Objetivos..................................................................................................... 17
2.1.2.3 Marco Terico............................................................................................. 18
2.1.2.3.1 Como fazer citaes?.............................................................................. 19
2.1.2.3.2 Sistema de chamada............................................................................... 20
2.1.2.4 Metodologia................................................................................................ 24
2.1.2.5 Materiais e mtodos................................................................................... 26
2.1.2.6 Cronograma................................................................................................ 30
2.1.3 Elementos ps-textuais................................................................................. 31
2.1.3.1 Referncias................................................................................................. 32
2.1.3.1.1 Regras gerais de apresentao............................................................... 32
2.1.3.1.2 Tipos de referncia.................................................................................. 32
2.1.3.1.3 Peculiaridades da transcrio de elementos de uma referncia............. 33
2.1.3.2 Apndices................................................................................................... 40
2.1.3.3 Anexos........................................................................................................ 44
2.2 A monografia................................................................................................... 44
2.2.1 Elementos pr-textuais da monografia.......................................................... 45
2.2.1.1 Capa........................................................................................................... 47
2.2.1.2 Folha de rosto............................................................................................. 47
2.2.1.3 Folha de aprovao.................................................................................... 48
2.2.1.4 Dedicatria.................................................................................................. 50
 2

2.2.1.5 Agradecimentos.......................................................................................... 50
2.2.1.6 Epgrafe...................................................................................................... 50
2.2.1.7 Listas de Figuras, Grficos, Tabelas e Abreviaes.................................. 51
2.2.1.8 Resumo...................................................................................................... 51
2.2.1.9 Abstract....................................................................................................... 51
2.2.2.10 Sumrio.................................................................................................... 52
2.2.2 Elementos textuais........................................................................................ 52
2.2.2.1 Introduo................................................................................................... 52
2.2.2.2 Referencial Terico..................................................................................... 53
2.2.2.3 Metodologia................................................................................................ 53
2.2.2.4 Materiais e Mtodos................................................................................... 54
2.2.2.5 Resultados e discusses............................................................................ 54
2.2.2.6 Consideraes finais.................................................................................. 54
REFERNCIAS...................................................................................................... 56
APNDICE A MODELO DE CD PADRO UEMG............................................. 58
ANEXO A - PROCEDIMENTOS PARA EXAME DO TRABALHO DE 62
CONCLUSO DE CURSO (TCC)..........................................................................
ANEXO B VALIDAO DE ARTIGO COMO TCC II......................................... 64
ANEXO C - TERMO LIBERAO DO TRABALHO DE CONCLUSO DE 65
CURSO PARA O EXAME......................................................................................
ANEXO D - TERMO DE CONSENTIMENTO DE DEFESA DE TCC..................... 66
 3

1 INTRODUO

Este manual de Trabalhos de Concluso de Curso (TCC) da Faculdade

de Engenharia (FaEnge) da Universidade do Estado de Minas Gerais foi
desenvolvido com o propsito de orientar alunos e professores na confeco
da monografia a ser apresentada para a obteno do grau de bacharel nos
cursos oferecidos no campus da cidade de Joo Monlevade-MG.
Esse material foi construdo levando-se em considerao as normas da
Associao Brasileira de Normas Tcnicas em vigor produzidas pelo Comit
Brasileiro de Documentao (CB-14).
Aqui so apresentadas referncias e inferncias diversas que passam a
ser adotadas como orientaes na FaEnge a partir de seu uso por todos os
estudantes e professores a fim de que exista um padro de estilo que facilite
uma melhor compreenso dos trabalhos pela comunidade acadmica.
Importante frisar que esse trabalho se trata de uma construo coletiva,
uma vez que suas diretrizes foram discutidas e aprovadas por uma comisso
especialmente designada para esse fim, composta pelos professores Dr.
Robson Pereira de Lima, Me. Breno Eustquio da Silva, Me. Graziela Ftima
Pereira e Me. Adriele Prisca de Magalhes.
Com o passar do tempo, revises sero necessrias no documento, mas
por enquanto espera-se que este trabalho possa contribuir para a melhoria do
TCC na FaEnge, no sentido de facilitar a elaborao dos trabalhos e permitir
que os acadmicos se familiarizem ainda mais com as normas.
 4

2 NORMAS ABNT PARA A CONSTRUO DO TCC

As normas da ABNT para a construo do TCC so muitas e variadas.

Voc pode ter acesso a elas comprando-as no site da ABNT. Mas, mesmo que
faa assim, preciso que haja a adoo de um padro, pois em se tratando de
trabalhos acadmicos, h recomendaes e obrigaes a serem adotadas na
redao.
Para que haja padronizao, que a FaEnge passa a adotar esse
manual com as instrues sobre as normas que se tornam obrigatrias para
uso nesta Faculdade de Engenharia. O Quadro 1 traz um resumo das normas
consultadas para a elaborao deste manual, s quais voc e o orientador
podero recorrer em caso de dvidas:

Quadro 1 - Resumo das normas consultadas para a elaborao deste manual

Norma Descrio

ABNT NBR 6023:2002 Informao e documentao Referncias

Elaborao

ABNT NBR 6024:2002 Informao e documentao Numerao

progressiva das sees de um documento

escrito Apresentao

ABNT NBR 6027:2012 Informao e documentao Sumrio

Apresentao

ABNT NBR 6028:2003 Informao e documentao Resumo

Procedimento

ABNT NBR 6034:2004 Informao e documentao ndice

Apresentao

ABNT NBR 10520:2002 Informao e documentao Citaes em

documentos Apresentao

ABNT NBR 14724:2011 Informao e documentao Trabalhos

Acadmicos Apresentao

ABNT NBR 15287:2011 Informao e documentao Projetos de

Pesquisa Apresentao

IBGE (1993) Normas de apresentao tabular. 3. ed. Rio de

Janeiro, 1993
 5

A padronizao facilita o entendimento e, ao mesmo tempo, segue

critrios internacionais, uma vez que muitas das normas so tradues de
padronizaes estrangeiras. Com a era da Internet, seu TCC poder ser
consultado em qualquer parte do mundo, e por isso seguir um padro torna-se
necessrio.
Vamos aplicar as normas diretamente nos dois tipos de trabalho que
produzimos durante o curso de TCC: o projeto e a monografia.

2.1 O Projeto de TCC

O projeto, segundo Silva (2004), vem do latim projicere que significa

colocar adiante. um planejamento prvio de algo que se pretende fazer.
Qualquer trabalho acadmico precedido de um projeto, inclusive na ps-
graduao.
O projeto desenvolvido sempre da mesma forma, seja para uma
monografia, seja para um artigo. A estrutura de um projeto construda da
seguinte forma:

a) Elementos pr-textuais1:
_ Capa
_ Folha de Rosto
_ Folha de Aprovao
_ Listas de Figuras, Grficos, Tabelas e Abreviaes*
_ Sumrio
b) Elementos textuais:
_ Introduo
_ Objetivos Geral e Especficos
_ Marco Terico
_ Materiais e Mtodos2

1
Aqueles que antecedem o texto principal do trabalho acadmico. O texto principal composto
pelos elementos textuais introduo, desenvolvimento e concluso.
*
Elementos opcionais que s devem ser acrescentados se apresentarem relevncia ao
trabalho.
2
Para quem pretende realizar experimentos. Quem no vai fazer experimento, deve adotar
apenas a denominao Metodologia.
*Elementos opcionais
 6

_ Metodologia
_ Cronograma

c) Elementos ps-textuais
textuais
_ Referncias
_ Apndices*
_ Anexos*

Cada
ada um destes tpicos chamado de seo (e no captulo!) e deve
ser iniciado em pgina independente, conforme o esboo apresentado na
Figura 1:

Figura 1 Sugesto de esboo

esboo da estrutura do Projeto de TCC

De acordo com a NBR 14724 (ABNT,

( 2011), algumas regras gerais
precisam ser observadas:

a) Todo
odo o trabalho acadmico deve ser escrito em folha tamanho A4 e
impresso em papel AP (chamex
( branco) ou reciclado, no tamanho 210 x 297
mm. No anverso
nverso (frente da folha), deve ser dado espao
espao de 3 cm s margens
 7

esquerda e superior (por onde pode passar o espiral da encadernao) e 2 cm

s margens direita e inferior. Para o verso, as margens direita e superior ficam
com 3 cm e esquerda e inferior com 2 cm. A impresso frente e verso
permitida, desde que respeitadas as margens do anverso e verso.

b) Todo o trabalho, quando digitado, dever possuir fonte Arial, tamanho 12

para todo o trabalho, inclusive a capa, excetuando-se citaes com mais de
trs linhas, notas de rodap, paginao, dados internacionais de catalogao
na publicao, legendas e fontes das ilustraes e das tabelas, que devem ser
em tamanho 10, tambm na fonte Arial, pois so elementos que no compem
o texto principal e, por isso, devem ser diferenciados.

c) A paragrafao deve seguir a norma da Nomenclatura Gramatical Brasileira,

devendo ser recuado em 1,25cm. No TCC da FaEnge, no ser permitido o
uso de pargrafo americano, aquele em que no h recuo e os pargrafos
so separados um do outro por um enter.

d) O espaamento entrelinhas utilizado no trabalho ser sempre 1,5 cm

para o texto principal e espaamento simples para os elementos que no so
considerados do texto principal, tais como citaes diretas com mais de trs
linhas, notas de rodap, referncias, legendas das ilustraes e das tabelas,
natureza ou ementa (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituio a que
submetido e rea de concentrao).

e) As referncias, no fim trabalho, devem ser separadas entre si por

espao duplo (ou dois enters simples).

f) Na folha de rosto e na folha de aprovao, o tipo do trabalho, o objetivo, o

nome da instituio e a rea de concentrao devem ser alinhados do meio da
mancha grfica (rea de impresso) para a margem direita.

g) A paginao deve comear a ser contada da folha de rosto, mas permanece

oculta at o sumrio. A partir da introduo que o nmero de pgina aparece,
no canto direito superior da pgina, com fonte Arial, tamanho 10. Para ocultar o
 8

nmero de pginas voc pode usar o recurso quebra de pgina do Word, ou

usar uma caixa de texto com preenchimento em branco, sem linhas de
contorno, nos elementos pr-textuais at o sumrio (particularmente, acho esse
o jeito mais fcil).

A seguir, ser comentado cada um dos tpicos do projeto de pesquisa.

2.1.1 Elementos pr-textuais

Os elementos pr-textuais, como j dito anteriormente, so formados

pela Capa, Folha de Rosto, Folha de Aprovao, Listas e pelo Sumrio.

2.1.1.1 Capa

Segundo a NBR 14724 (ABNT, 2011), um elemento obrigatrio, com

as informaes apresentadas na seguinte ordem:

a) nome da instituio em negrito, caixa baixa;

b) nome(s) do(s) autor(es) em negrito e caixa alta;
c) ttulo claro e preciso (em negrito e caixa alta) que permita identificar o seu
contedo e possibilita a indexao e recuperao da informao;
d) subttulo: se houver, deve estar em negrito e caixa baixa, alm de ser
precedido de dois pontos, evidenciando a sua subordinao ao ttulo;
e) nmero do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificao do respectivo volume;
f) local (cidade) da instituio onde o trabalho ser apresentado. No caso de
cidades homnimas, recomenda-se o acrscimo da sigla da unidade da
federao. Exemplo: Rio de Janeiro (RJ).
g) ano de depsito do projeto de TCC (da entrega).
Resumo da Formatao da capa:
Tipo de letra: Arial, apenas.
Tamanho de letras: 12
Alinhamento dos elementos: Centralizado e todos os elementos em negrito.
 9

Figura 2 - Modelo de capa usada no TCC da Faenge

Margem de 3 cm

Todos os elementos
da capa devem ser
grafados em Arial,
12, negrito. O nome
do autor e o ttulo
principal do TCC
Margem de 3 cm ficam em caixa alta
(maisculas).

Margem de 2 cm

Margem de 2 cm

2.1.1.2 Folha de rosto

A folha de rosto um elemento obrigatrio constitudo das seguintes

partes:
a) nome do autor;
b) ttulo do trabalho em negrito caixa alta;
alta
c) subttulo, se houver,, em caixa baixa, negrito;
negrito
d) nmero do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de
rosto a especificao do respectivo volume;
 10

e) natureza (ou ementa):

ementa) tipo do trabalho (Projeto de trabalho de concluso de
curso e outros) e objetivo (aprovao em disciplina, grau pretendido e outros);
nome da instituio a que submetido; rea de concentrao (opcional);
(opcional)
f) nome do orientador com a respectiva titulao (mestre ou doutor) e, se
houver, nome do coorientador com a respectiva titulao;
g) local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado;
h) ano de depsito (da entrega).

A seguir, apresentado
sentado o modelo da folha de rosto.

Figura 3 Modelo da folha de rosto

Importante: por uma questo de estilo, o ttulo do trabalho, a cidade e o

ano de apresentao precisam ficar alinhados na capa e na folha de rosto para
que no haja sombra entre eles.
el Para fazer o alinhamento, reduza o zoom da
 11

pgina para 50% e faa o balanceamento usando enter. No fim, a capa e a

folha de rosto devem ficar como na figura a seguir:

Figura 4 - Alinhamento
linhamento de ttulos, cidade e ano na capa e folha de rosto

2.1.1.3 Folha de aprovao

Tambm um elemento
e obrigatrio. De acordo com a NBR 14724
(ABNT, 2011), ela deve
eve ser inserida aps a folha de rosto e deve possuir o
nome do autor do trabalho, ttulo do trabalho e subttulo (se houver), natureza
(tipo do trabalho,
o, objetivo, nome da instituio a que submetido, rea de
concentrao) data de aprovao, nome, titulao e assinatura dos
componentes da banca examinadora e instituies a que pertencem.
A data de aprovao e as assinaturas dos membros componentes da
banca examinadora devem ser colocadas aps a aprovao do trabalho. Todos
os elementos continuam em negrito,
negrito, com o nome do autor e o ttulo do trabalho
em caixa alta. Os demais elementos ficam em caixa baixa, respeitando-se
respeitando a
 12

regra do Portugus de que toda palavra que inicia uma frase, alm dos nomes
prprios,, deve ter a primeira letra maiscula.

A data constante nessa folha no deve ser preenchida pelo aluno, mas,
sim, pela banca examinadora.
examinadora. Todos os elementos desta pgina ficam com
fonte Arial, tamanho 12.

Figura 5 Folha de Aprovao

 13

2.1.1.4 Listas de ilustraes, tabelas, abreviaturas e siglas

um elemento opcional. De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011),

deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto. Cada item
deve ter seu nome especfico, seguido de travesso, ttulo e respectivo nmero
da folha ou pgina, em negrito. Recomenda-se a elaborao de lista prpria
para cada tipo de ilustrao (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,
grficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).

EXEMPLO: Quadro 1 Valores de temperaturas observados durante o

processo de tmpera

Existem dois cuidados na hora de elaborar as listas de ilustraes.

Primeiro que esse elemento s deve ser inserido no trabalho caso ele seja
realmente necessrio. Isso significa dizer que, se em toda monografia, voc
utilizou apenas cinco ilustraes, a lista torna-se desnecessria. Mais que esse
nmero, prudente usar as listas, pois ajuda os leitores a localizar as
ilustraes mais facilmente.
O segundo cuidado atenta para o fato de voc no confundir os
elementos. Muita gente faz confuso, por exemplo, entre quadro e tabela.
Quadro contm apenas informaes textuais. Tabela possui informaes
estatsticas, ou seja, nmeros. Alm disso, de acordo com IBGE (1993), as
tabelas precisam ter as laterais abertas, enquanto o quadro mantm as laterais
fechadas.
Veja nos exemplos a seguir:

Quadro 1 Ttulo do Quadro em fonte Arial 12, centralizado

Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto
Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto
Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto
Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto

Fonte: Sobrenome do Autor em Arial, tamanho 10, centralizado

 14

Tabela 1 - Ttulo da Tabela em fonte Arial 12, centralizado

Texto Percentual
Texto 20%
Texto 20%
Texto 60%
Total 100%
3
Fonte: Sobrenome do Autor em Arial, tamanho 10, centralizado

Caso seja necessrio o uso de lista de abreviaturas e siglas, elas devem

ser apresentadas em ordem alfabtica, seguidas das palavras ou expresses
correspondentes grafadas por extenso. A ABNT recomenda a elaborao de
lista prpria para cada tipo, ou seja, uma lista s de abreviaturas e uma lista s
de siglas. Importante frisar que na lista aparece primeiro a sigla e aps a
expresso. Mas no texto do trabalho, primeiro deve aparecer a expresso
seguida da sigla entre parnteses. Veja nos exemplos:
Na Lista:
LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade
Industrial
Fonte: ABNT (2011)
No texto:

Segundo a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), o trabalho deve

conter capa, folha de rosto, folha de aprovao...

Muito cuidado na hora de escrever as siglas no texto principal do

trabalho acadmico. Na lista de abreviaturas, todas as siglas so grafadas em
caixa alta, como voc pode ver no exemplo anterior. Mas, no texto diferente.
3
muito comum as pessoas redesenharem quadros e tabelas e colocarem na fonte a
expresso adaptado de. Esse tipo de recurso no pode ser usado, pois embora o aluno tenha
redesenhado algo, ele no passar a ser autor da teoria retratada. Apenas em teses (doutorado)
permitido o uso de adaptado de em fontes.
 15

A gramtica brasileira ensina que at 3 letras ou quando no d para

pronunciar a sigla, todas as letras devem ficar em caixa alta (maisculas). Com
mais de quatro letras, havendo pronncia, apenas a primeira letra fica em
maiscula.
Veja nesse exemplo fictcio:

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) divulgou pesquisa

informando que 5% dos domiclios da cidade de Joo Monlevade no possuem
rede de esgotamento sanitrio. Mas, pesquisas desenvolvidas por alunos da
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em
parceria com o Servio Social da Indstria (Sesi) e Universidade do Estado de
Minas Gerais (Uemg), aponta que esse nmero pode ser maior.

Outra dvida muito comum como grafar o plural das siglas. Basta
acrescentar um s, sempre minsculo, ao fim da sigla. Veja:

Plural de CD CDs
Plural de DVD DVDs
Plural de NBR NBRs

J a Lista de Smbolos deve ser apresentada na ordem em que os

smbolos aparecem no texto. Assim:

LISTA DE SMBOLOS

Dab - Distncia euclidiana

O(n) - Ordem de um algoritmo
- Pi
Fonte: ABNT (2011) com adaptaes
 16

2.1.1.5 Sumrio

O sumrio um elemento obrigatrio, construdo conforme a NBR 6027

(2012). As regras gerais so:

a) Deve ser o ltimo elemento pr-textual de uma monografia.

b) Deve ser iniciado no anverso da folha e concludo no verso ou na prxima
folha.
c) Os indicativos de seo devem ser diferenciados um dos outros (inclusive no
texto principal), usando-se para seo primria caixa alta, negrito; para a
seo secundria caixa baixa negrito; para a seo terciria caixa baixa
sem negrito e para a seo quartenria usa-se caixa baixa sublinhado.
Caso use seo quinria, o recurso deve ser itlico. A ABNT no
recomenda o uso de mais de cinco sees no trabalho.
d) Os elementos pr-textuais (capa, folha de rosto, folha de aprovao etc.)
no podem constar no sumrio.

Abaixo, segue um exemplo de sumrio usado na FaEnge4. Repare a

diferena nas sees:

Seo primria
SUMRIO
Seo secundria

1 INTRODUO............................................................................................ 4
2 OBJETIVOS ............................................................................................... 5
2.1 Objetivo Geral ........................................................................................ 5
2.2 Objetivos Especficos ........................................................................... 5
3 MARCO TERICO .................................................................................... 6
3.1 Conceitos gerais sobre incndios ....................................................... 6
3.2.1 Fases do incndio................................................................................. 7
3.2.2 Modelos de incndio.............................................................................. 9
3.2.2.1 Incndio padro.................................................................................. 9
Seo terciria
Seo quartenria

4
Retirado do projeto de TCC do aluno Luan Marcelino Barboza, do 9 perodo do curso de
Engenharia Civil em 2015
 17

No exemplo anterior, temos 4 sees, todas diferenciadas conforme a

regra.

2.1.2 Elementos textuais

De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011), o texto desta parte do

trabalho composto de uma parte introdutria, que apresenta os objetivos do
trabalho e as razes de sua elaborao; o desenvolvimento, que detalha a
pesquisa ou estudo realizado; e uma parte conclusiva.
Diferentemente do que muita gente pensa, no sero usados captulos
para separar as partes textuais, mas sees padres, contendo a estrutura j
apresentada na Figura 2 deste manual, mas com os devidos detalhes a seguir:

2.1.2.1 Introduo

Essa parte deve conter uma breve apresentao do tema da monografia,

com o respectivo estado da arte em que se encontra o assunto a ser
trabalhado. Em seguida, apresenta-se o problema de pesquisa
(preferencialmente em forma de pergunta) que vai nortear o trabalho, as
hipteses de trabalho (opcionais) e a justificativa da importncia do tema
escolhido. Alm disso, importante fazer uma breve meno metodologia
(tipo de pesquisa) escolhido; tudo com o intuito de situar o leitor no contexto da
pesquisa. Termina-se a introduo demonstrando como o projeto de pesquisa
foi organizado.
Ateno: durante a escrita da introduo, observar os seguintes itens:

_no utilizar citao direta curta ou longa;

_utilizar fonte Arial, tamanho 12;
_colocar espaamento 1,5 e alinhamento justificado;
_no ultrapassar 3 pginas.
 18

2.1.2.2 Objetivos

So dois tipos. O primeiro o geral, que deve ser relacionado

diretamente problemtica; fio condutor da pesquisa. Utilize verbos no
infinitivo. J os objetivos especficos correspondem aos caminhos necessrios
para cumprir o objetivo geral. Geralmente so trs, no mnimo, e no mximo
cinco, sendo que cada objetivo especfico corresponder a um captulo a ser
desenvolvido no seu marco terico (ou referencial terico, na monografia). A
exemplo do objetivo especfico, deve comear com verbo no infinitivo.

Veja alguns exemplos de verbos no infinitivo que voc pode utilizar para
formular seus objetivos5:

_ quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer:

Apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer,
relatar;

_quando a pesquisa tem o objetivo de compreender:

Compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir,
interpretar, localizar, reafirmar;

_ quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar:

Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar,
traar, otimizar, melhorar;

_quando a pesquisa tem o objetivo de analisar:

Comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar,
provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, experimentar;

_ quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar:

5
Retirado de SILVA, Cassandra Ribeiro Oliveira. Guia Prtico de Metodologia e Organizao
do projeto de pesquisa. Documento do Centro de Ensino Tcnico Federal (Cefet). Fortaleza,
2004.
 19

Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular,

produzir, propor, reunir, sintetizar;

_ quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar:

Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir,
selecionar.

2.1.2.3 Marco Terico

Na fase de projeto de pesquisa, preciso expor, brevemente, o

arcabouo terico que voc vai utilizar na sua monografia. Ele tem o nome de
marco terico justamente porque no precisa ser profundo. Deve conter
apenas as teorias bsicas, para serem complementadas na fase de redao da
monografia. No entanto, minha experincia de quase uma dcada como
professor de TCC me ensinou que muito mais producente fechar o referencial
terico na fase de projeto, fazendo, ento, um marco mais completo, que ser
apenas transferido, integralmente, para a monografia. Voc deve se perguntar
ento porque no adotar diretamente o nome de Referencial Terico? que
deixando o nome de Marco Terico, d-se ao a oportunidade de realizar
alteraes (acrscimo ou cortes) na fase de monografia.
na nessa parte do trabalho que voc vai usar as teorias, fazendo
citaes diretas ou indiretas. Em nenhuma hiptese voc pode fazer
inferncias pessoais ou colocar concluses nesta fase. O objetivo aqui
por os autores para conversar, expondo as principais teses e antteses
desenvolvidas acerca do tema que voc escolheu para pesquisar e
desenvolver como monografia.
muito importante que o aluno tenha em mente que essa fase da
monografia servir para testar a capacidade do mesmo de demonstrar
determinada teoria, bem como verificar se ele faz jus ao ttulo de bacharel, ou
seja aquele que tem voz. Por isso, no plausvel fazer uso excessivo de
citaes diretas, aquelas em que reproduzimos entre aspas determinado texto
de um autor. O uso de citaes indiretas, pelo contrrio, deve ser usado ao
extremo. Para cada afirmao, preciso dizer quem escreveu sobre esse
assunto e em que ano. Se voc no d o devido crdito a um autor,
 20

apropriando-se de uma determinada teoria ou ideia como se fosse sua, voc

estar comentendo plgio, algo que abominvel na academia cientfica
sendo, inclusive, crime. Vrios so os casos de professores ou estudantes que
caram na armadilha do plgio. Para verificar isso, digite plgio no Google,
que voc ter muito o que ler.

2.1.2.3.1 Como fazer citaes?

Mas, como fazer corretamente as citaes? Existe uma norma ABNT

especialmente criada para isso: a NBR10520. Ela traz as regras de
apresentao, que sero resumidas aqui.
As citaes podem aparecer:

a) no texto;
b) em notas de rodap6.

De acordo com a NBR10520 (ABNT, 2002), nas citaes, as chamadas

pelo sobrenome do autor, pela instituio responsvel ou ttulo includo na
sentena devem ser em letras maisculas e minsculas e, quando estiverem
entre parnteses, devem ser em letras maisculas (caixa alta). Veja a seguir
os exemplos fictcios:

As caractersticas mais comuns do relevo de solos do Estado de Minas Gerais

so a declividade e a presena de elementos minerais diversificados (ALVES,
2003). Veja que dentro dos parnteses o nome do autor fica em caixa alta!

Alves (2003) ensina que as caractersticas mais comuns do relevo de solos do

Estado de Minas Gerais so a declividade e a presena de elementos minerais
diversificados. Veja que fora dos parnteses o nome do autor fica em caixa
baixa!

6
Quando isso ocorrer, as notas de rodap devero ser usadas exclusivamente para citaes e
referncias, no podendo ser usadas como espao para notas explicativas, isso apenas no
Trabalho Acadmico Monogrfico.
 21

Resumidamente, so trs tipos de citaes, sendo: direta (curta e longa),

indireta e citao de citao.
A citao direta a transcrio textual de parte da obra do autor
consultado. Na direta curta, transcreve-se o que o autor registrou entre aspas
em no mximo trs linhas no corpo do texto principal. Caso ultrapasse essa
quantidade de linhas, a citao passa a ser direta longa, devendo haver recuo
de 4 cm da margem esquerda. Nesse caso, a fonte deve ser reduzida para o
tamanho 10 e o espaamento entrelinhas deve ser simples (1 cm).
Os exemplos a seguir demonstram como deve ser uma citao direta
simples e uma citao direta longa, conforme a NBR10520 (ABNT, 2002), de
onde esses exemplos fora retirados:

_Citao direta longa (mais de 3 linhas):

A teleconferncia permite ao indivduo participar de um

encontro nacional ou regional sem a necessidade de
deixar seu local de origem. Tipos comuns de
teleconferncia incluem o uso da televiso, telefone, e
computador. Atravs de udio-conferncia, utilizando a
companhia local de telefone, um sinal de udio pode ser
emitido em um salo de qualquer dimenso. (NICHOLS,
1993, p. 181).

_Citao Direta Curta:

Nichols (1993, p. 181) diz que a teleconferncia permite ao indivduo participar

de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de
origem.

Note que, em ambos os casos, foi informado o nmero de pgina,

recurso que obrigatrio nesse tipo de citao.
O outro tipo de citao a indireta, que um texto baseado na obra do
autor consultado. Nesse caso, o aluno l a obra e transcreve com suas
palavras o que entendeu. No ser adotado informar o nmero da pgina,
apenas o sobrenome e o nome do autor. Veja no exemplo baseado na citao
direta longa anterior:
 22

As pessoas podem participar de encontros em qualquer parte do mundo

utilizando o recurso da teleconferncia (NICHOLS, 1993)

Porm, apesar do nmero de pgina no ser adotado, o indicativo de

volume, quando houver, obrigatrio em todas as citaes, assim:

A necessidade de entendimentos dos processos produtivos uma tnica da

logstica empresarial (SILVA, 2005, v.3).

No custa reforar que a citao indireta a que mais deve ser usada
no trabalho acadmico. Citaes diretas, curtas ou longas, devem ser exceo,
nunca regra!
Um outro tipo de citao muito comum a citao de citao. Ela
ocorre quando se faz uma citao direta ou indireta de um texto em que no se
teve acesso ao original. o famoso apud (l-se pud, como se houvesse
acento agudo), expresso em latim que significa citado por. Veja esse
exemplo fictcio:

Souza (1993) citado por Alves (2012) discorre sobre o processo de descoberta
do cimento Portland.

Ou

Souza (1993) apud Alves (2012) discorre sobre o processo de descoberta do

cimento Portland.

Quando se faz uso desse recurso, quer dizer que foi lido sobre Souza na
obra de Alves, mas no se teve acesso ao livro original de Souza. Embora seja
uma prerrogativa possvel de ser usada, ela desaconselhada, porque hoje
 23

muito fcil voc ter acesso a bases de dados que permitam acesso a uma
determinada obra, principalmente se forem de autores clssicos. Encher seu
trabalho de apuds pode levar falta de originalidade.

Duas observaes importantes:

_A palavra apud, apesar de ser em latim, no escrita com itlico.
_No necessrio criar uma nota de rodap com a referncia da obra a
qual voc no teve acesso.

Outras observaes importantes sobre citaes:

a) Devem ser indicadas as supresses, interpolaes, comentrios, nfase ou

destaques, do seguinte modo:
_supresses: [...]
_interpolaes, acrscimos ou comentrios: [ ]
_nfase ou destaque: grifo ou negrito ou itlico.

b) Quando se tratar de dados obtidos por informao verbal (palestras,

debates, comunicaes etc.), indicar, entre parnteses, a expresso
informao verbal, mencionando-se os dados disponveis, em nota de rodap.
Eis o exemplo dado pela NBR10520 (ABNT, 2002):

No texto: O novo medicamento estar disponvel at o final deste semestre

(informao verbal)1.

Na rodap da pgina:
_________________
1
Notcia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Gentica, em
Londres, em outubro de 2001.

c) Partes da citao podem ser grifadas ou negritadas pelo autor da

monografia. Nesse caso, aps a citao, insere-se a expresso (grifo nosso),
dessa forma, entre parnteses. Caso a citao seja direta e j haja grifo, a
 24

expresso a ser informada (grifo do autor), tambm dessa forma, entre

parnteses.

2.1.2.3.2 Sistema de chamada

O sistema de chamada para citaes adotado na FaEnge/Uemg o autor-data.

Isso significa dizer que em nenhuma hiptese ser permitida a adoo do
nome completo do autor no corpo do texto, pois, academicamente, adota-se
apenas o sobrenome do mesmo, seguido do ano da data de publicao para
citaes indiretas. Veja nos exemplos fictcios:

De acordo com Maria Antnia Nunes Bragana (1987), entende-se que o

processo de revenimento [...]. - Incorreto citar dessa forma.

De acordo com Bragana (1987), entende-se que o processo de revenimento

[...]. - Correto citar dessa forma.

Ateno para algumas particularidades do sistema de chamada autor data,

conforme a NBR10520 (ABNT, 2002):

_ Ele deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho,

permitindo sua correlao na lista de referncias ou em notas de rodap;
_ Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) ou instituio(es)
responsvel(eis) estiver(em) includo(s) na sentena, indica-se a data, entre
parnteses, acrescida da(s) pgina(s), se a citao for direta. Veja nos
exemplos7:

a) Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergncia do teatro do absurdo.

b) Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presena de concrees de

bauxita no Rio Cricon."

7
Retirados da NBR 10520 (ABNT, 2002)
 25

_ Quando houver coincidncia de sobrenomes de autores, acrescentam-

se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidncia,
colocam-se os prenomes por extenso.

(SILVA, F., 1987) (SILVA, Fbio, 2005)

(SILVA, A., 1989) (SILVA, Felipe, 2005)

_ As citaes de diversos documentos de um mesmo autor, publicados

num mesmo ano, so distinguidas pelo acrscimo de letras minsculas, em
ordem alfabtica, aps a data e sem espacejamento, conforme a lista de
referncias.

Exemplos: De acordo com Souza (2012a)

(SOUZA, 2012b)

_ As citaes indiretas de diversos documentos da mesma autoria,

publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, tm as suas
datas separadas por vrgula. Veja:

(MARQUES, 2002, 2006, 2012)

(ALVES; SOUZA; BARROS, 1996, 1997, 2003)

_ As citaes indiretas de diversos documentos de vrios autores,

mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vrgula, em
ordem alfabtica, conforme os exemplos8 a seguir:

Ela polariza e encaminha, sob a forma de demanda coletiva, as necessidades

de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Diversos autores salientam a importncia do acontecimento desencadeador

no incio de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986;
MEZIROW, 1991).

8
Retirados da NBR10520 (ABNT, 2002)
 26

2.1.2.4 Metodologia

Essa outra parte muito importante do desenvolvimento do seu projeto

de TCC. obrigatria, tanto no projeto quanto na monografia. Alguns
orientadores preferem que essa parte venha antes do Marco Terico. Fica
a critrio do mesmo estabelecer essa ordem.
Mtodo Cientfico ou metodologia de pesquisa cientfica, segundo Gil
(1989), trata-se do conjunto de processos ou operaes mentais usados na
investigao do seu problema de pesquisa. a linha de raciocnio que voc
seguiu para poder criar a lgica cientfica no seu trabalho. Como no projeto
estamos planejando a execuo da pesquisa, os verbos ficaro todos no futuro,
uma vez que os mtodos ainda sero aplicados. Na monografia, os verbos
devem ficar no presente comentado ou no passado, uma vez que a pesquisa j
ter sido feita.
Existem dois tipos de mtodos: os cientficos e prticos. Primeiramente
vamos abordar os mtodos cientficos, que vo compor a seo de
metodologia. Os mtodos prticos compem a parte de Materiais e Mtodos
que ser exposta posteriormente.
As pesquisas podem ser classificadas quanto a sua natureza em
bsica e aplicada. Silva (2004) afirma que a pesquisa bsica objetiva gerar
conhecimentos novos teis para o avano da cincia sem aplicao prtica
prevista. Envolve verdades e interesses universais. Esse tipo de pesquisa est
ligada s reflexes tericas e, portanto, dispensam a prtica com experimentos.
Um matemtico que desenvolveu um teorema a partir de um consenso
matemtico existente est praticando a pesquisa bsica.
J a pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos para aplicao
prtica dirigida soluo de problemas especficos. Envolve verdades e
interesses locais (SILVA, 2014, p. 20). Essa aplicao prtica significa testar
os conhecimentos ou chegar at eles com o uso da prtica emprica (ou seja,
realizao de experimentos).
Outra classificao indispensvel ao mtodo cientfico quanto sua
abordagem. Ela pode ser considerada qualitativa quando considera que h
uma relao dinmica entre o mundo real e o sujeito, isto , um vnculo
indissocivel entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que no pode
 27

ser traduzido em nmeros (SILVA, 2004, p. 22). Como o prprio nome sugere,
elege-se o sujeito da pesquisa pela qualidade de um fato, no pela quantidade
de vezes que ele ocorreu, quando se quer usar essa abordagem. Um exemplo:
a ArcelorMittal Aos Longos, localizada na cidade de Joo Monlevade-MG,
uma das principais plantas industriais do mundo em produo de cordoalhas de
ao para pneus. Realizar um estudo sobre a composio dos metais usados na
produo deste tipo de ao nesta empresa um estudo qualitativo.
A outra abordagem, a quantitativa, considera que tudo pode ser
quantificvel, o que significa traduzir em nmeros opinies e informaes para
classific-los e analis-los. Requer o uso de recursos e de tcnicas estatsticas
(percentagem, mdia, moda, mediana, etc), segundo Silva (2004, p. 21). Esse
tipo de pesquisa, diferente da qualitativa, envolve variveis diversas a serem
observadas a partir de uma amostra retirada de uma populao. Pesquisas
eleitorais, ou levantamentos (tambm chamados de Survey), tm abordagem
quantitativa. H casos em que pode haver a combinao das duas abordagens.
Quando isso ocorrer, diremos que o mtodo qualitativo-quantitativo ou,
simplesmente, quali-quanti.
A classificao das pesquisas quanto aos objetivos traz a pesquisa
exploratria, que usada para tornar um problema explcito, permitindo a
construo de hipteses. De acordo com Silva (2004), esse tipo de pesquisa
existe quando se faz um levantamento bibliogrfico, entrevista com pessoas
que tiveram experincia com o problema pesquisado, ou o pesquisador quer
fazer anlises de exemplos que estimulem a compreenso de um fenmeno.
Pesquisas exploratrias so caractersticas de estudos bibliogrficos e estudos
de caso, que sero abordados posteriormente.
Ainda quanto aos objetivos temos a pesquisa descritiva, que de acordo
com Silva (2004, p. 25) visa descrever as caractersticas de determinada
populao ou fenmeno ou o estabelecimento de relaes entre variveis. Ela
descritiva no por descrever algo, mas por usar tcnicas da estatstica
descritiva. Por esse motivo, esse tipo de pesquisa envolve o uso de tcnicas
padronizadas de coleta de dados, como questionrio e observao sistemtica,
assumindo a forma de Levantamento. Ou seja, pesquisas descritivas s
existiro quando houver abordagem quantitativa.
 28

J a pesquisa explicativa, identifica os fatores que determinam ou

contribuem para que um fenmeno ocorra. Nas cincias naturais, esse tipo de
procedimento possvel com a realizao de experimentos em laboratrio ou
campo. J nas cincias sociais, ocorre quando se deseja observar algo (SILVA,
2004).
Por fim, convm classificar as pesquisas quanto aos procedimentos
tcnicos. O primeiro tipo a pesquisa bibliogrfica, aquela que feita a
partir de material j publicado, especialmente livros e artigos de internet 9
(SILVA, 2004). Todo trabalho acadmico ter esse procedimento tcnico, j
que o uso de material bibliogrfico para a realizao de TCCs, artigos,
resumos, resenhas, papers, entre outros, obrigatrio.
Por outro lado, a pesquisa documental aquela em que so usados
materiais que no receberam tratamento analtico. Leis, instrues normativas,
informes, manuais organizacionais, documentos internos de empresa e
material sem ficha catalogrfica so exemplos de materiais usados em
pesquisa documental.
A pesquisa experimental ocorre quando se determina um objeto de
estudo, selecionam-se as variveis que seriam capazes de influenci-lo e
assim se define as formas de controle e observao que a varivel produz no
objeto (SILVA, 2004). Esse tipo de pesquisa muito comum em experimentos
laboratoriais e de campo, algo frequente na Engenharia.
J o levantamento, segundo Silva (2004, p. 28), ocorre quando a
pesquisa envolve a interrogao direta das pessoas cujo comportamento se
deseja conhecer.
Tem-se ainda, segundo os procedimentos tcnicos, o estudo de caso e
a pesquisa ex-post-facto. A primeira envolve o estudo profundo e exaustivo
de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado

9
Convm alertar sobre a importncia de se escolher material bibliogrfico de qualidade. Nas
bibliotecas, o critrio ser a atualizao do acervo. Livros com mais de cinco anos de
publicao podem ser considerados antigos, dependendo do assunto que voc vai pesquisar.
Essa orientao no vale para livros de autores clssicos. Sobre o uso da Internet, preciso
ter ateno com o tipo de material que se vai selecionar. Stios desconhecidos e,
principalmente, textos sem autoria devem ser evitados ao mximo. O uso da Wikipdia
permitido desde que o artigo possua referncias e o aluno tenha acesso a elas para conferir a
veracidade das informaes. Em todo o caso, se voc conseguir ter acesso s obras que
serviram para que determinado artigo fosse redigido em plataforma wiki, opte por usar os livros
e deixe a Wikipedia de lado.
 29

conhecimento (SILVA, 2004, p. 29). J a segunda acontece depois que os

fatos ocorreram. Um exemplo de pesquisa ex-post-facto que gosto de
mencionar em minhas aulas sobre o Furaco Katrina, tempestade tropical
que trouxe enorme prejuzo aos Estados Unidos, especialmente cidade de
Nova Orleans (no Estado da Luisiana) e seu entorno metropolitano no ano de
2005. Vrios comportamentos foram observados na populao aps as
tragdias dessa tempestade tropical, como depresso, surtos psicticos e
tristeza profunda. Os cientistas, ento, iniciaram estudos para verificar o
comportamento das pessoas aps tragdias naturais, o que s foi possvel
depois que o fato ocorreu.
Na engenharia, um ex-post-facto famoso ocorreu no caso do navio
Titanic, que afundou nas guas do Atlntico Norte no ano de 1912. Acreditou-
se, durante muito tempo, que aps bater num iceberg o navio teve um rombo
enorme no casco, o que provocou seu naufrgio. Mas dcadas mais tarde,
aps a localizao dos destroos do navio, foi possvel investigar que o ao
utilizado para a fabricao do casco tinha alto teor de enxofre, o que fez com o
metal se tornasse quebradio em contato com a temperatura da gua, abaixo
de zero (O GLOBO, 2013). Ao bater no iceberg, pequenos furos se abriram e
permitiram a entrada de gua, provocando um dos maiores acidentes
martimos da histria da humanidade.
Para encerrar as classificaes metodolgicas, convm retratar mais
dois tipos de pesquisas quanto os procedimentos tcnicos: a pesquisa-ao e
a pesquisa participante. A primeira ocorre quando os pesquisadores e
participantes representativos da situao ou do problema esto envolvidos de
modo cooperativo ou participativo (SILVA, 2004, p. 30). muito comum na
educao, quando pesquisadores promovem intervenes pedaggicas. J a
pesquisa participante ocorre quando h interao entre pesquisadores e os
membros das situaes investigadas (SILVA, 2004).
Nota-se uma dificuldade grande de professores e alunos em classificar
os mtodos cientficos de um trabalho acadmico. No pra menos: fazer essa
classificao requer um cuidado que, muitas vezes, no se est familiarizado.
Nesse caso, os professores de metodologia e de TCC1 e TCC2 podero
ajudar. O importante ter em mente o que se deseja fazer e ler com ateno
os mtodos indicados nesse manual. A dica classificar quantos
 30

procedimentos, mtodos e tcnicas forem possveis. H um consenso

acadmico de que a utilizao da regra da triangulao suficiente para dar a
sustentao cientfica em qualquer trabalho. Explicando melhor: tente combinar
pelo menos trs das quatro classificaes dadas.
O quadro a seguir faz um resumo dos procedimentos usados para a
classificao metodolgica de um trabalho acadmico:

Classificao Mtodo
Pesquisa Bsica
Quanto natureza Pesquisa Aplicada
Pesquisa Qualitativa
Quanto abordagem Pesquisa Quantitativa
Pesquisa Quali-quanti
Pesquisa Exploratria
Quanto aos objetivos Pesquisa Descritiva
Pesquisa Explicativa
Pesquisa Bibliogrfica
Pesquisa Documental
Pesquisa Experimental
Levantamento
Quanto aos procedimentos tcnicos Estudo de caso
Pesquisa Ex-post-facto
Pesquisa-ao
Pesquisa participante

2.1.2.5 Materiais e mtodos

Na seo anterior, foram tratados os mtodos cientficos. Agora, chegou

a hora de mencionar os mtodos prticos. Essa parte do projeto de TCC
muito tranquila e deve relacionar todos os materiais e os mtodos prticos que
sero utilizados para a realizao do experimento. Para isso, converse
bastante com seu orientador, pois ele que dar o caminho necessrio para
que seu experimento tenda ao sucesso.
Importante frisar que essa seo s ser possvel em trabalhos com
experimentos. Se esse no seu caso, salte essa parte do seu TCC e v direto
para o prximo assunto: cronograma.
 31

2.1.2.6 Cronograma

Nenhum projeto pode ser executado com sucesso se no forem

previstas as etapas de elaborao de cada uma das de suas fases. Isso
possvel com a redao de um cronograma. Atravs dele, pode-se fazer a
previso do tempo necessrio para passar de uma fase a outra. importante
atentar-se para o fato de que determinadas partes podem ser executadas
simultaneamente. Outras vo depender de etapas anteriores.
Para essa parte do trabalho, voc pode adotar o cronograma que achar
conveniente. S tenha o cuidado de fazer a elaborao do mesmo observando,
tambm, a parte de projeto. A figura 7 representa uma sugesto de
cronograma.

Figura 6 Sugesto de cronograma

Fonte: Baseado em Santos et al (2010)

 32

2.1.3 Elementos ps-textuais

Os elementos ps-textuais so aqueles que sucedem os elementos

textuais, sendo compostos, principalmente, pelas referncias, apndices e
anexos, sendo cada tipo exposto a seguir.

2.1.3.1 Referncias

A NBR 6023 (ABNT, 2002) define referncia como o conjunto

padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite
sua identificao individual. um elemento obrigatrio que serve para
identificar quais obras foram citadas nas diversas partes de um trabalho
acadmico.
Existem vrios tipos de formas de se referenciar documentos citados.
Sero colocados aqui apenas os exemplos mais recorrentes. As excees
devero ser verificadas na NBR 6023 (ABNT, 2002).

2.1.3.1.1 Regras gerais de apresentao

As referncias devem, segundo a NBR6023 (ABNT, 2002):

a) ser apresentadas em sequncia padronizada

b) As referncias so alinhadas margem esquerda de forma a identificar
individualmente cada documento. O espaamento entrelinhas deve ser simples
e cada referncia deve ser separada uma da outra por espao duplo (dois
enters simples).
c) A pontuao segue padres internacionais e deve ser uniforme para todas
as referncias. As abreviaturas devem seguir os pressupostos da NBR 10522.
d) Na FaEnge, o recurso tipogrfico negrito ser utilizado para destacar o
elemento ttulo em todas as referncias de um mesmo documento10.

10
De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002), isto no se aplica s obras sem indicao de
autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada o prprio ttulo, j destacado pelo
uso de letras maisculas na primeira palavra, com excluso de artigos (definidos e indefinidos)
e palavras monossilbicas.
 33

e) As referncias constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos

mesmos princpios. Caso o autor do trabalho opte pela utilizao de elementos
complementares (como inserir a quantidade de pginas em uma obra), estes
devem ser includos em todas as referncias daquela lista.
f) Os casos omissos na NBR 6023 (ABNT, 2002) devem seguir os
pressupostos do Cdigo de Catalogao Anglo-Americano vigente.

2.1.3.1.2 Tipos de referncia

a) Monografia no todo

Para se fazer referncia de um trabalho monogrfico 11 , devem ser

expostos autor(es), ttulo, edio, local, editora e data de publicao. Quando
necessrio, acrescentam-se elementos complementares referncia para
melhor identificar o documento.

Exemplos:
MACEDO, Marcos Roberto. Tpicos Avanados de Matemtica. 2. ed. Rio
de Janeiro: tica, 2015.

IBICT. Manual de normas de editorao do IBICT. 2. ed. Braslia,

DF, 1993. 41 p.12

b) Monografia no todo em meio eletrnico

Basta seguir os detalhes expostos no item anterior, acrescentando o

meio fsico (disquetes, CD-ROM, online etc.) em que se encontra o trabalho.

Exemplo:
FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Novo Dicionrio Aurlio da Lngua
Portuguesa. So Paulo: Positivo: Estado, 2012. 6 CD-ROM.

11
Monografia , de acordo com a NBR 6023 (2002), o item no seriado, isto , item completo,
constitudo de uma s parte, ou que se pretende completar em um nmero preestabelecido de
partes separadas.
12
Retirado de NBR 6023 (ABNT, 2012).
 34

Obras consultadas online devem ter expostos os endereos eletrnicos de

onde foram apresentadas entre os sinais < >, precedido da expresso
Disponvel em: e a data de acesso ao documento precedida da expresso
Acesso em:.

Exemplo:
SILVA, Bruno. Tpicos Especiais em Engenharia Civil. Belo Horizonte:
Virtual Books, 2014. Disponvel em: <http://www.engenharia.com.br/virtual
books/freebook/ecivil2.htm>. Acesso em: 13 out. 2015

c) Parte de monografia

De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002), os elementos indispensveis so:

autor(es), ttulo da parte, seguidos da expresso In:, e da referncia completa
da monografia no todo. No final da referncia, deve-se informar a paginao ou
outra forma de individualizar a parte referenciada.

Exemplo:
BARROS, Leandro. Tratamento trmico de aos especiais. In: GOUVEIA,
L. (Org.). Tratamento de aos. So Paulo: Saraiva, 2011. p. 65-79.

SANTOS, Marlia. A conjurao mineira. In: ______. Histria de Minas Gerais.

4. ed. Belo Horizonte: tica, 2009. cap. 8, p. 115-284.

d) Parte de monografia em meio eletrnico

Para esse tipo de referncia, basta seguir os procedimentos do item

anterior e acrescentar as informaes do meio eletrnico em que o trabalho se
encontra.

Exemplo:
SANTOS, Marlia. A conjurao mineira. In: ______. Histria de Minas Gerais.
4. ed. Belo Horizonte: tica, 2009. cap. 8, p. 115-284. Disponvel em
<http://www.historiademinas.com.br/inconfidencia.htm>. Acesso em out. 2015.
 35

e) Publicao peridica

A NBR 6023 (ABNT, 2002, p. 5) define publicao peridica como

aquela que
Inclui a coleo como um todo, fascculo ou nmero de revista,
nmero de jornal, caderno etc. na ntegra, e a matria existente em
um nmero, volume ou fascculo de peridico (artigos cientficos de
revistas, editoriais, matrias jornalsticas, sees, reportagens etc.)

Para proceder com esse tipo de referncia, basta inserir: ttulo, local de
publicao, editora, datas de incio e de encerramento da publicao, se
houver, e elementos complementares caso sejam necessrios, tais como o
cdigo de catalogao ISSN.

Exemplos13:
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- .
Trimestral. Absorveu Boletim Geogrfico, do IBGE. ndice acumulado, 1939-
1983. ISSN 0034-723X.

BOLETIM GEOGRFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral.

SO PAULO MEDICAL JOURNAL. So Paulo: Associao Paulista de

Medicina, 1941- . Bimensal. ISSN 0035-0362.

f) Partes de revista, boletim, entre outros

De acordo com a NBR 6023 (2002), inclui o volume, o fascculo, os nmeros

especiais e suplementos, entre outros, sem ttulo prprio. No geral, devem
seguir as mesmas regras j colocadas at aqui.

Exemplo:
VEJA SO PAULO. So Paulo: Ed. Abril, n. 158, 14 fev. 2003. 186p.

g) Artigo e/ou matria de revista, boletim, entre outros

Os elementos essenciais so, segundo a NBR 6023 (2002), autor(es),

ttulo da parte, artigo ou matria, ttulo da publicao, local de publicao,
13
Retirados da NBR6023 (ABNT, 2002).
 36

numerao correspondente ao volume e/ou ano, fascculo ou nmero,

paginao inicial e final, quando se tratar de artigo ou matria, data ou intervalo
de publicao e particularidades que identificam a parte (se houver).

Exemplos:
AS 500 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Revista Exame. Rio de
Janeiro, n. 17, maio 2012. Edio especial.

LEITE, Maria Lima. Como reagir crise? O Globo, Rio de Janeiro, ano 85, n.
28.102, p. 25, 16 jun. 2010.

h) Artigo e/ou matria de revista, boletim, entre outros, em meio eletrnico.

a mesma coisa do item anterior, apenas acrescentando as

informaes do meio eletrnico em que se encontra.

Exemplos:
AS 500 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Revista Exame. Rio de
Janeiro, n. 17, maio 2012. Edio especial. 1 CD ROM.

LEITE, Maria Lima. Como reagir crise? O Globo, Rio de Janeiro, ano 85, n.
28.102, p. 25, 16 jun. 2010. Disponvel em <http://oglobo.g1.com/acervo/
crise2010/poltica5624.html>. Acesso em out. 2015.

i) Artigo e/ou matria de jornal

Esse tipo de referncia pede, de acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002):
autor(es) (se houver), ttulo, ttulo do jornal, local de publicao, data de
publicao, seo, caderno ou parte do jornal e a paginao correspondente.
Quando no houver seo, caderno ou parte, a paginao do artigo ou matria
precede a data. Quando for em meio eletrnico, basta informar onde se
encontra conforme exemplos j mostrados.
 37

Exemplos:
LOPRETE, R. Setor Agrcola tem baixo desempenho esse ano. Folha de S.
Paulo, So Paulo, 18 abr. 2004. Folha Poltica, Caderno 1, p. 52.

PAIVA, Fabio. Cresce a participao de PMs em milcias do Rio. Jornal do

Brasil, Rio de Janeiro, p. 9, 25 fev. 2001. Disponvel em
<http://jbonline.com.br/cotidiano/riodejaneiro/cresceaparticipmilicias.htm>.
Acesso em out. 2015.

j) Evento como um todo, inclusive em meio eletrnico.

A norma NBR6023 (ABNT, 2002) traz como elementos essenciais o

nome do evento, numerao (se houver), ano e local (cidade) de realizao.
Em seguida, deve-se mencionar o ttulo do documento (anais, atas, tpico
temtico etc.), seguido dos dados de local de publicao, editora e data da
publicao. Caso seja um evento com publicao em meio eletrnico, basta
acrescentar as informaes relativas descrio fsica do meio eletrnico
(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas
online, basta inserir o site como j mencionado neste manual, na alnea d.

Exemplo14:
IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING
FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings... Valencia: Instituto de
Agroqumica y Tecnologa de Alimentos, 1984.

k) Trabalho apresentado em evento.

Para esse tipo de referncia, insira nome do evento, numerao (se

houver), ano e local (cidade) de realizao. Em seguida, deve-se mencionar o
ttulo do documento (anais, atas, tpico temtico etc.), seguido dos dados de
local de publicao, editora e data da publicao (ABNT, 2012). Inserir os
dados eletrnicos, se for o caso, conforme exemplos anteriores. Veja:

14
Retirado da NBR 6023 (ABNT, 2002).
 38

LUZ, Liamara Mriam; SILVA, Breno Eustquio. Curso de Capacitao e

Profissionalizao dos Integrantes da Associao dos Catadores de Materiais
Reciclveis de Joo Monlevade MG. In: SEMINRIO DE PESQUISA E
EXTENSO DA UEMG, 17, 2015, Carangola. Anais do 17 Seminrio de
Pesquisa e Extenso da UEMG. Carangola: UEMG, 2015. p. 1-1. CD-ROM.
ISSN 2236-6164.

l) Leis e documentos jurdicos

So vrios os tipos de documentos jurdicos que podem ser citados.

Nesse manual sero dados exemplos das leis, decretos e congneres,
situaes mais comuns na FaEnge, j que vrias reas da engenharia esto
direta ou indiretamente relacionadas com o Direito.

Para se referenciar uma lei, os elementos essenciais, de acordo com a

NBR6023 (ABNT, 2002) so: jurisdio (ou cabealho da entidade, no caso de
se tratar de normas), ttulo, numerao, data e dados da publicao. No caso
de Constituies e suas emendas, entre o nome da jurisdio e o ttulo,
acrescenta-se a palavra Constituio, seguida do ano de promulgao, entre
parnteses. Caso o documento jurdico esteja em meio eletrnico, deve-se
seguir o mesmo procedimento de exemplos anteriores.

Exemplos:
BRASIL. Constituio (1988). Emenda constitucional n 9, de 9 de novembro
de 1995. Lex: legislao federal e marginlia, So Paulo, v. 59, p. 1966,
out./dez. 1995.15

RIO DE JANEIRO (Estado). Decreto no 7.847, de 18 de janeiro de 2005.

Lex: coletnea de legislao e jurisprudncia, Rio de Janeiro, v. 84, n. 7,
p. 157-208, 2006.

BRASIL. Decreto-lei no 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidao

das leis do trabalho. Lex: coletnea de legislao: edio federal, So Paulo, v.
7, 1943. Suplemento.16

Note que quando se tratar de jurisdio, se ela for municipal, a

referncia de autoria ser ligada cidade; se estadual ao estado e ao pas se

15
Retirado de NBR6023 (2002)
16
Idem
 39

for jurisdio federal. Cidades e estados homnimos devem ter sua natureza
esclarecida entre parnteses.

m) Imagem em movimento (incluindo filmes, vdeos e DVDs)

Coloque ttulo, diretor, produtor, local, produtora, data e especificao do

suporte em unidades fsicas. No caso de vdeos de Internet, inserir o site o ano
de acesso, conforme j demonstrado em exemplos congneres. Nesse tipo de
referncia, o ttulo da obra no fica em negrito.

Exemplo
BR-381: a Rodovia da Morte. Produo de Breno Eustquio da Silva e outros.
Joo Monlevade: FUNCEC, 2005. 1 DVD.

n) Documento iconogrfico (pintura, gravura, ilustrao, fotografia, desenho

tcnico, diapositivo, diafilme (slide), material estereogrfico, transparncia,
cartaz entre outros.

Nesse caso, exponha o autor, ttulo (quando no existir, deve-se atribuir

uma denominao ou a indicao Sem ttulo, entre colchetes), data e
especificao do suporte.

Exemplos17:
KOBAYASHI, K. Doena dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56
cm.

FRAIPONT, E. Amilcar II. O Estado de S. Paulo, So Paulo, 30 nov. 1998.

Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto
ABRA/Coca-cola.

O QUE acreditar em relao maconha. So Paulo: CERAVI, 1985. 22

transparncias, color., 25 cm x 20 cm.

o) Documentos cartogrficos: atlas, mapa, globo, fotografia area entre outros

17
Retirados de NBR 6023 (2002)
 40

Neste caso, devem aparecer nas referncias autor(es), ttulo, local,

editora, data de publicao, designao especfica e escala. Caso seja retirada
de meio eletrnico, seguir as mesmas diretrizes j citadas diversas vezes aqui.

Exemplo18:
FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazils confirmed
unprovoked shark attacks. Gainesville, [2000?]. 1 mapa, color. Escala
1:40.000.000. Disponvel em: <http://www.flmnh.ufl.edu/ fish/Sharks/
statistics/Gattack/map/Brazil.jpg>. Acesso em: 15 jan. 2002.

2.1.3.1.3 Peculiaridades da transcrio de elementos de uma referncia

a) Quando existirem mais de trs autores, indica-se apenas o primeiro,

acrescentando-se a expresso et al.
Exemplo19:
SILVA, B. et al. Videodocumentrio BR-381 A Rodovia da Morte: os
110Km entre Joo Monlevade e Belo Horizonte-MG. Monografia de graduao
apresentada ao curso de Jornalismo da Fundao Comunitria Educacional e
Cultural de Joo Monlevade (Funcec) para a obteno do grau de Bacharel em
Jornalismo. Joo Monlevade, 2005.

Nota da ABNT: Em casos especficos (projetos de pesquisa cientfica,

indicao de produo cientfica em relatrios para rgos de financiamento
etc.), nos quais a meno dos nomes for indispensvel para certificar a autoria,
facultado indicar todos os nomes

b) Quando for explcito de responsabilidade pelo conjunto da obra em

coletneas de vrios autores, o nome do responsvel deve ser citado, seguido
da abreviao, no singular, do tipo de participao (organizador [org.],
compilador [comp.], editor [ed.], coordenador [coord.] etc.), entre parnteses.

Exemplo:
LIMA, Raimundo (Org.). A arte da engenharia nos primeiros anos do sculo
XXI. So Paulo: tica, 2012.

18
Idem
19
Nesse caso, a monografia exposta possui cinco autores ao todo.
 41

c) De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002) outros tipos de responsabilidade

como tradutor, revisor, ilustrador, entre outros podem ser acrescentados aps o
ttulo conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de trs nomes
exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, aplica-se o nome do autor
principal (o que aparece no lugar mais alto da capa do livro), seguido da
expresso et al.

Exemplo:
PERRY, Michael. A participao britnica na II Guerra Mundial. Traduo,
prefcio e notas: Catarina Franco. So Paulo: Elsevier, [2007]. 158 p.

d) Quando o autor uma entidade, como rgos governamentais, empresas,

associaes, congressos, seminrios etc. a entrada da referncia, de modo
geral, comea pelo seu prprio da entidade, por extenso.

Exemplo20:
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520:
informao e documentao: citaes em documentos: apresentao.
Rio de Janeiro, 2002.

e) Quando a entidade tem uma denominao genrica, seu nome precedido

pelo nome do rgo superior, ou pelo nome da jurisdio geogrfica qual
pertence.

Exemplo21:
BRASIL. Ministrio da Justia. Relatrio de atividades. Braslia, DF, 1993. 28
p.

f) Quando a entidade tem uma denominao especfica que a identifica, a

entrada feita diretamente pelo seu nome. Em caso de duplicidade de nomes,
deve-se acrescentar a unidade geogrfica, entre parnteses (ABNT, 2002).

20
Retirado de NBR6023 (2002)
21
Idem
 42

Exemplos22:
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatrio da Diretoria-Geral: 1984. Rio de
Janeiro, 1985. 40 p.

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de

1829-1834. Lisboa, 1983. 95 p.

g) Quando no se conhece o autor, a referncia feita pelo ttulo, que no fica

em negrito. Um erro muito comum nas faculdades usar o termo annimo em
substituio ao nome do autor desconhecido. Isso, de acordo com as normas
da ABNT, no deve ser feito.

Exemplo:
VIDAS secas no sudeste: um relato da crise hdrica. Braslia: Agncia Nacional
das guas, 2015. 72 p.

h) Ttulos e subttulos devem ser grafados como aparecem no trabalho

acadmico. Os ttulos ficam em caixa alta (maisculas), sucedido por dois
pontos e pelo subttulo em caixa baixa (minsculas). Apenas o ttulo principal
deve ser negritado.

Exemplo:
OLIVEIRA, Cludio. Contabilidade Gerencial: tpicos avanados e
comentados. So Paulo: tica, 2006.

i) Em ttulos e subttulos longos podem ser reduzidos, suprimindo-se as ltimas

palavras, desde que no seja alterado o sentido. A supresso deve ser
indicada por reticncias.

Exemplo23:
LEVI, R. Edifcio Columbus...: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas.
Originais em papel vegetal.

22
Ibidem
23
Retirado de NBR6023 (2002)
 43

j) Quando no possvel determinar o local da publicao, utiliza-se a

expresso sine loco, abreviada, entre colchetes, dessa forma: [S.l.]

Exemplo24:
OS GRANDES clssicos das poesias lricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.

k) Quando o local e o editor no puderem ser identificados na publicao,

utilizam-se ambas as expresses, sine loco e sine nomine, abreviadas
e entre colchetes assim: [S.l.:s.n.].

Exemplo:
MENDES, G. L. Poesia para adolescentes. [S.l.: s.n.], 1999.

l) No sendo possvel determinar nenhuma data de publicao, distribuio,

copyright, impresso etc. coloca-se uma data aproximada entre colchetes,
conforme indicado:

Exemplos25:
[1998 ou 1999] um ano ou outro
[1935?] data provvel
[1982] data certa, no indicada no item
[entre 1809 e 1812] use intervalos menores de 20 anos
[ca. 1970] data aproximada
[195-] dcada certa
[195-?] dcada provvel
[17--] sculo certo
[17--?] sculo provvel
MOREIRA, Ablio. A interpretao dos sonhos segundo a psicologia. Rio de
Janeiro: Saraiva, [1982]. 285 p.

m) As referncias devem aparecer nas listas em ordem alfabtica.

24
Idem
25
Baseados na NBR 6023 (ABNT, 2002)
 44

2.1.3.2 Apndices

Apndice um elemento ps textual opcional e diz respeito aos

documentos de sua prpria autoria criados para a execuo do TCC. Um
questionrio, o roteiro de uma entrevista, uma tabela, enfim, algo seu,
considerado um apndice.

Regras importantes:

a) S coloque um apndice no seu trabalho se a leitura do mesmo for

relevante.

b) Use um questionrio ou um roteiro de entrevista como exemplo, ou seja, em

branco. Nada de colocar entrevistas e questionrios preenchidos.

c) Cada apndice deve ocupar pgina independente no TCC e cada um deve

receber um ttulo precedido pela palavra APNDICE A, APNDICE B,
APNDICE C, e assim sucessivamente, em negrito, caixa alta e centralizado.

Exemplo:

APNDICE A ROTEIRO DE ENTREVISTA

d) Para cada apndice colocado no trabalho, faa uma citao do mesmo no

corpo do texto, para justificar a necessidade do apndice no TCC (tanto no
projeto ou monografia).

2.1.3.3 Anexos

Os anexos so muito parecidos com os apndices. A funo a mesma; o que

difere um do outro a natureza. Enquanto o apndice algo de sua autoria,
um anexo de autoria de outro. So exemplos de anexos: leis, instrues
normativas, mapas, tabelas, quadros, documentos organizacionais etc.
 45

Regras importantes:

a) S coloque um anexo no seu trabalho se a leitura do mesmo for relevante.

b) Cada anexo deve ocupar pgina independente no TCC e cada um deve

receber um ttulo precedido pela palavra ANEXO A, ANEXO B, ANEXO C, e
assim sucessivamente, em negrito, caixa alta e centralizado.

Exemplo:

ANEXO A RELEVO DO TERRENO PESQUISADO

c) Para cada anexo colocado no trabalho, faa uma citao do mesmo no

corpo do texto, para justificar a necessidade do anexo no TCC (tanto no projeto
ou monografia).
d) Nada de utilizar apndices e anexos para encher o trabalho de pginas. O
nmero de anexos e apndices nunca deve ser mais que 5% do total do corpo
do trabalho. Se voc usar um nmero excessivo desses elementos, sua nota
pode ficar comprometida na banca.

2.2 A monografia

Se voc tiver feito um bom projeto de TCC, devidamente qualificado pelo

seu orientador mais um professor convidado no fim do TCC 1, ser muito
simples desenvolver a monografia, o que deve ser feito junto disciplina TCC
II. muito importante que, paralelo redao da monografia, voc j esteja
colhendo os dados e/ou realizando o experimento proposto. Alis, esse um
ponto chave ao qual voc deve se atentar: o tempo, geralmente, muito
corrido para realizar experimentos complexos em apenas um semestre. Como
j disse anteriormente, o ideal que voc j adiante o mximo de seu trabalho
ainda na fase de projeto porque vrios fatores podem fazer com que seu
experimento atrase, tais como:

a) Atraso na entrega de resultados por laboratrios;

 46

b) Indisponibilidade de laboratrios e/ou materiais para realizar seu

experimento;
c) Condies climticas desfavorveis;
d) Falta de recursos financeiros para execuo de anlises;
e) Mudana de tema (o que eu aconselho ser sua ltima opo)
f) Erro em uma ou vrias tentativas; e
g) Falta de tempo...

claro que essas situaes podem ou no ocorrer. No querem dizer

que, se ocorrerem, seu insucesso est garantido, muito pelo contrrio! S ser
exigindo um pouco mais de voc para que consiga cumprir com o cronograma.
De toda a forma, pea toda ajuda possvel ao seu professor de TCC, pois ele
o profissional mais indicado, junto ao seu orientador, para dar o
(re)direcionamento que voc pode necessitar para conduzir sua monografia de
maneira tranquila.
A estrutura da monografia se difere da do projeto de TCC em poucos
aspectos. As partes, de acordo com a NBR14724 (2011), so:

a) Elementos pr-textuais26:
_ Capa
_ Folha de Rosto
_ Folha de Aprovao
_Dedicatria
_Agradecimento
_Epgrafe
_Resumo
_Abstract
_ Listas de Figuras, Grficos, Tabelas e Abreviaes*
_ Sumrio

b) Elementos textuais:

26
Aqueles que antecedem o texto principal do trabalho acadmico. O texto principal
composto pelos elementos textuais introduo, desenvolvimento e concluso.
*
Elementos opcionais que s devem ser acrescentados se apresentarem relevncia ao
trabalho.
 47

_ Introduo
_ Referencial Terico
_ Metodologia
_ Materiais e Mtodos27
_ Discusso de resultados
_Consideraes finais

c) Elementos ps-textuais
_ Referncias
_ Apndices**
_ Anexos**

A seguir, sero abordadas cada uma das sees indicadas com suas
respectivas particularidades.

2.2.1 Elementos pr-textuais da monografia

Assim como no projeto de TCC, a monografia tambm conta com

diversas partes pr-textuais.

2.2.1.1 Capa

a mesma capa do projeto de TCC, sem tirar nem por.

2.2.1.2 Folha de rosto

quase mesma do projeto de TCC. O que muda a natureza do

trabalho que passa a ser TCC ao invs de projeto de TCC conforme a figura 7.

27
Para quem pretende realizar experimentos. Quem no vai fazer experimento, deve adotar
apenas a denominao Metodologia.
**Elementos opcionais
 48

Figura 7 Modelo de Folha de Rosto da monografia

2.2.1.3 Folha de aprovao

Na monografia, ela tambm diferente do modelo da folha de rosto

porque sua natureza muda de Projeto
rojeto para Trabalho de Concluso de Curso. A
figura 8 mostra o modelo da Folha de rosto.
 49

Figura 8 - Modelo da Folha de Aprovao da monografia

Dois aspectos muito importantes: primeiramente, ao colocar o nome dos

componentes da banca (a composio definida pelo orientador de contedo),
coloque o nome completo do professor, seguido de sua titulao (apenas o
Lima D.Sc. 28 29 30.. No preciso
grau). Exemplo: Prof. Robson Pereira de Lima,
citar o que o professor estudou.
estudou

28
Abreviatura de Mestre: M.Sc.
29
Abreviatura de Doutor: D.Sc.
30
Abreviatura de Especialista: Esp. (facultativo informar esse grau de titulao).
 50

2.2.1.4 Dedicatria

Nessa parte do TCC, voc pode dedicar seu trabalho a algum que seja
sua inspirao. A dedicao deve ser exclusiva, ou seja, no se deve dedicar a
mais que duas ou trs pessoas. A escrita da dedicatria feita nas ltimas
linhas teis da pgina, rente ao rodap da folha (respeitada a margem inferior
de 2 cm). A fonte Arial, tamanho 12 e o recuo de 8 cm da margem esquerda.

2.2.1.5 Agradecimentos

Se na dedicatria, voc tem um nmero limitado de pessoas a quem

dedicar, o mesmo no ocorre com os agradecimentos, onde o autor pode ficar
vontade para agradecer a quem quiser. O que limitado aqui o nmero de
pgina: no deve ultrapassar uma, mesmo se o agradecimento for feito pela
dupla em conjunto ou separado.
O ttulo Agradecimentos escrito em Arial, 12, caixa alta, centralizado
e em negrito. Texto escrito em Arial, tamanho 12, espaamento 1,5 cm,
justificado e separado do ttulo por um espao de 1,5 cm (um enter). Pode e
deve haver paragrafao, com recuo de 1,25 cm (1 tab). No se separa um
pargrafo de outro com um enter.

2.2.1.6 Epgrafe

Epgrafe uma frase que resume seu trabalho. Deve vir entre aspas,
escrita em Arial, 12, espaamento de 1,5cm. Assim como a dedicatria, deve
ser escrita nas ltimas linhas teis da pgina, entre aspas, respeitando-se o
recuo de 8 cm da margem esquerda e 2 cm da margem inferior. A frase usada
deve ter autoria conhecida. Ao fim dela, coloca-se o sobrenome do autor dentro
de parnteses, seguido do ano e da pgina da obra consultada. No se
esquea de por nas referncias a obra de onde a epgrafe foi retirada, caso no
tenha citado o autor no referencial terico da monografia. Ateno: a epgrafe
precisa ser uma frase que tenha a ver com seu trabalho. No so permitidos
versculos bblicos (o TCC um trabalho cientfico, e no religioso) nem frases
do prprio autor da monografia.
 51

2.2.1.7 Listas de Figuras, Grficos, Tabelas e Abreviaes

Devem seguir as mesmas diretrizes do projeto de pesquisa. Lembre-se

de atualizar o nmero das pginas! Reveja o item 3.1.1.4 deste manual.

2.2.1.8 Resumo

Resumo um importante elemento obrigatrio de qualquer trabalho

acadmico. O ttulo fica na primeira linha til do documento, centralizado,
negrito e fonte Arial tamanho 12. O bloco de texto inicia-se aps um enter de
1,5 cm do ttulo e nico (sem recuo e sem pargrafos), escrito em Arial 12,
espaamento entrelinhas de 1,5 cm, com at 500 palavras. Deve conter a
exposio breve do tema do trabalho, o problema ou questo norteadora do
TCC em forma de pergunta, os objetivos geral e especficos, breve justificativa,
um apanhado geral da metodologia de pesquisa e, PRINCIPALMENTE, os
resultados fundamentais alcanados. Por isso, geralmente, essa a ltima
parte do TCC a ser redigida. Quem quiser, pode adiantar essa redao logo no
incio da monografia, mas deve revisar esse contedo ao terminar o TCC, pois
ficar faltando os resultados. Ao final do resumo, devem ser expostas trs a
cinco palavras-chave que resumem a essncia do trabalho acadmico. Elas
so separadas por ponto.

2.2.1.9 Abstract 31

As diversas plataformas digitais permitem que os trabalhos acadmicos

sejam divulgados no mundo todo. No s por isso, mas pelo fato de que a
cincia praticada por uma comunidade internacional de pesquisadores, que
se faz necessrio traduzir o resumo da lngua verncula para o ingls. A NBR
6028 (ABNT, 2003) franqueia ao autor traduzir para o espanhol ou para o
francs. Na FaEnge, ficar a critrio do estudante adotar a lngua que achar
mais adequada. No entanto, procure verificar se a gramtica e as tradues
foram feitas de maneira correta, principalmente o vocabulrio tcnico e as

31
Abstract = resumo em ingls
 52

expresses idiomticas. No se recomenda o uso integral dos tradutores

digitais sem a reviso cuidadosa do contedo traduzido.

2.2.2.10 Sumrio

feito da mesma forma que no projeto de pesquisa (ver item 2.1.1.5

deste manual). Cuidado para no se esquecer de inserir os elementos novos,
pois a estrutura da monografia no a mesma do projeto. Atualize o nmero
de pginas e diferencie as sesses, conforme j mencionado.

2.2.2 Elementos textuais

A monografia deve ter como elementos textuais indispensveis a

introduo, o desenvolvimento e a concluso (ou consideraes finais). Todos
os ttulos dos elementos textuais devem ficar na margem esquerda da folha,
em fonte Arial, 12. A seguir, ser exposta a estrutura adotada como padro
pela FaEnge.

2.2.2.1 Introduo

Voc pode aproveitar bastante a introduo do projeto de pesquisa para

fazer sua introduo da monografia. Siga as mesmas diretrizes do projeto de
pesquisa quanto formatao (ver item 3.1.2.1 deste manual), atentando-se
para a seguinte estrutura textual, sem tpicos:

a) Exposio do tema
b) Exposio do problema
c) Exposio dos objetivos geral e especficos (os mesmos do projeto)
d) Justificativa
e) Metodologia de pesquisa
f) Organizao das sesses (de que forma est estruturado o texto aps a
introduo). Quando for falar do referencial terico, citar os principais autores
utilizados no seu TCC.
 53

Ateno: recomendado redigir a introduo aps concluir a

monografia. No se usam citaes diretas de qualquer espcie na introduo.
Citaes indiretas devem ser usadas sem exagero. a partir da introduo que
aparece o nmero de pgina do TCC. A contagem comea na Folha de Rosto.
A capa sempre ser considerada pgina 0.

2.2.2.2 Referencial Terico

Lembra que quando falamos em Marco Terico do projeto, solicitei que

voc tentasse faz-lo com caracterstica de referencial terico? Pois , se voc
assim fez, basta copiar e colar (apenas mudando os nmeros da seo e das
subsees). Se voc no fez assim, est na hora de completar seu Referencial
com o que falta, conforme diretrizes recebidas de seu professor orientador.
obrigatrio fazer uso de citaes, motivo pelo qual aconselho uma releitura dos
tpicos 2.1.2.3 e 2.1.2.3.1 deste manual.
Muita gente pergunta se tem um nmero mnimo ou mximo para o
referencial terico. A resposta no. O que voc precisa ter em mente que
o desenvolvimento dessa seo depende dos objetivos especficos do seu
trabalho. Se voc tem teorias suficientes que permitam concluir seus objetivos
especficos, seu referencial estar pronto com 10, 15 ou 20 pginas. Se voc
ou seu orientador notarem que falta algo, preciso fazer uma
complementao.
Ateno: cuidado para no fazer citaes e esquecer de colocar o autor
nas referncias. Esse um erro muito comum percebido pela banca de TCC.
Se voc no quer cair nessa armadilha, a cada citao que fizer, construa a
respectiva referncia paralelamente.

2.2.2.3 Metodologia

Essa outra parte que voc pode aproveitar quase que integralmente do
seu projeto de TCC. Basta voc manter os verbos no presente comentado ou
passar tudo para o passado. Lembre-se de que no projeto voc estava
planejando a pesquisa. Agora, na monografia, sua metodologia j foi aplicada e
sua pesquisa est pronta. Por isso necessrio esse cuidado com os verbos.
 54

Mais uma vez, vale relembrar: h orientadores que preferem que a metodologia
venha antes do referencial terico. Converse com o seu a respeito.

2.2.2.4 Materiais e Mtodos

Nessa seo, tambm reaproveite o que escreveu no projeto adequando

o tempo verbal. S para relembrar, se seu TCC no tem experimento, essa
seo no se aplica a sua monografia.

2.2.2.5 Resultados e Discusses

A seo Resultados e Discusses uma das partes mais importantes

do seu TCC. nessa seo que voc vai expor os resultados encontrados
durante a execuo da pesquisa. Exponha todos os pormenores, os resultados
encontrados de maneira detalhada. na discusso de resultados que voc se
posiciona com os principais achados de seu experimento ou pesquisa
bibliogrfica, se for o caso. No h limites de pginas, mas geralmente entre 5
e 10 so suficientes na formatao padro (fonte arial, 12, espaamento de 1,5
cm).
nessa parte da monografia que entram os grficos e as tabelas de
quem optou pela abordagem quantitativa. Alguns professores pedem que os
grficos e tabelas entrem como apndices. Siga o que seu orientador disser.
Sempre que possvel, associe seu resultado teoria.

2.2.2.6 Consideraes finais

O primeiro ponto que precisa ser colocado aqui que Consideraes

Finais e Concluso so a mesma coisa. um mito dizer que so partes
distintas. Por isso, adote a nomenclatura que achar mais adequada.
Expostos os resultados de sua pesquisa, hora de encerrar o seu TCC.
E uma dvida que paira sobre muitos alunos : como fazer a concluso do
trabalho se j expus meus resultados?
Uma sugesto construir o texto respondendo s seguintes perguntas:
 55

a) O seu problema foi resolvido? Sim? No? Por qu? Como?

b) Seus objetivos geral e especficos foram alcanados? Como?
c) Que contribuies sua pesquisa trouxe para voc enquanto engenheiro, para
a teoria estudada (se for o caso), para a universidade (academia cientfica) e
para a sociedade?
d) Quais foram as limitaes de seus estudos (que lacunas eles deixaram)?
e) Faa pelo menos duas sugestes de pesquisas futuras.

Seguindo esse esquema, seu trabalho estar concludo. Basta, ento,

inserir os apndices e anexos caso sejam necessrios (fazendo da mesma
forma como sugerido nos itens 3.1.3.2 e 3.1.3.3 deste manual. Antes de
imprimir seu trabalho para submet-lo banca, faa uma minuciosa reviso do
portugus. Se voc tiver dificuldade de fazer isso, vale a pena contratar um
profissional especializado para fazer a reviso.
 56

REFERNCIAS

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6022: informao e

documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023. Informao e

documentao Referncias Elaborao. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6024: Informao e

documentao: numerao progressiva das sees de um documento escrito:
Apresentao. RJ, 2003.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6027: Informao e

documentao: sumrio: Apresentao. RJ, 2003.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6028: Informao e

documentao: resumo: Apresentao. RJ, 2003.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6034: Informao e

documentao: ndice: Apresentao. RJ, 2004.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: Informao e

documentao: citaes em documentos: apresentao. RJ, 2002.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 12225: Informao e

documentao: lombada: apresentao. RJ, 2004.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e

documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. RJ, 2011.

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15287: informao e

documentao: Projeto de Pesquisa: apresentao. RJ, 2011.

GIL, Antnio Carlos. Mtodos e Tcnicas de Pesquisa Social. 2 Ed. So

Paulo: Atlas, 1989.

MELLO, Marco. Sobrevivendo da Cincia. Disponvel em

<https://marcoarmello.wordpress.com/>. Acesso em jul. 2015

O GLOBO. Restos do Titanic foram encontrados no dia 2 de setembro de

1985, no Canad. Caderno Mundo. Rio de Janeiro: 2013. Disponvel em
<http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/restos-do-titanic-foram-
 57

encontrados-no-dia-2-de-setembro-de-1985-no-canada-9918508>. Acesso em
out. 2015.

SANTOS et al. Manual para Elaborao de Trabalho de Concluso de

Curso. Fundao Comunitria Educacional e Cultural de Joo Monlevade
(Funcec). Joo Monlevade, 2010.

SILVA, Cassandra Ribeiro Oliveira. Guia Prtico de Metodologia e

Organizao do projeto de pesquisa. Documento do Centro de Ensino
Tcnico Federal (Cefet). Fortaleza, 2004.
 58
APNDICE A MODELO DE CD PADRO UEMG

NOME COMPLETO DO AUTOR

Capa

(13x8 cm)

NOME DO CURSO

TTULO DO TCC

Trabalho de Concluso de Curso apresentado

Coordenao de Curso de Engenharia
haria de Minas
da Faculdade de Engenharia da Universidade
Joo Monlevade do Estado de Minas Gerais (FaEnge), como
requisito parcial para a obteno do ttulo de
2015 bacharel em Engenharia de XXXXXX
 59

RESUMO

Interior da
capa do
DVD

Palavras chave:
 60

Contra
Capa
Banca Examinadora

Apresentao: Data : / / 201....

Membros/Titulao

Professor (a):

Contato do autor:
E-mail:
 61

NOME COMPLETO DO AUTOR

TTULO DO TCC

NOME DO CURSO

JOO MONLEVADE
 62

ANEXO A - PROCEDIMENTOS PARA EXAME DO TRABALHO DE

CONCLUSO DE CURSO (TCC)

I) O desenvolvimento do Trabalho de Concluso de Curso (TCC) um requisito

obrigatrio para a colao de grau. Todos os estudantes da FaEnge devero
ser orientados por um professor da Faculdade de Engenharia da UEMG.

II) recomendado que o aluno tambm convide um profissional para ser co-
orientador que auxiliar no desenvolvimento do trabalho. Esse professor pode
ser da rea tcnica ou no.

III) O professor orientador o responsvel por definir os membros da banca

que deve ser composta por, pelo menos, trs profissionais graduados, sendo o
orientador e dois convidados, podendo estes serem da FaEnge ou no, por
exemplo, um engenheiro que no leciona, mas um especialista de um
determinado tema abordado no trabalho. Lembramos que, pelo menos um dos
membros da banca, deve ser professor com ttulo de mestre ou doutor.

IV) importante que, alm dos titulares, tambm sejam previstos suplentes, no
caso de haver alguma eventualidade que impea a presena de um ou mais
titular.

V) O formato do trabalho deve seguir as orientaes oferecidas pela disciplina

de TCCII.

VI) O Trabalho s poder ser submetido ao exame da banca, aps aprovao

do orientador e do professor de TCCII. Para tanto, o orientador s poder
marcar a defesa, aps assinatura do Termo de Consentimento de Defesa de
TCC e em comum acordo com o professor de TCC II. O Termo de
Consentimento deve ser entregue ao professor de Orientao de Trabalho de
Concluso de Curso II com uma antecedncia mnima de 15 dias da data da
defesa.
 63

VII) Uma verso impressa do Trabalho de Concluso de Curso deve ser

entregue aos membros da banca (inclusive suplentes), com uma antecedncia
mnima de 15 dias da data de defesa.

VIII) O prazo limite para as defesas dos TCCs ser estipulado pelo Professor
da Disciplina de TCCII e dever ser respeitado, a fim de que haja tempo hbil
para a colao de grau.

IX) Se o aluno no respeitar o prazo, a data para a colao de grau ser no

semestre seguinte.

X) Aps a defesa do TCC, o aluno dever fazer todas as correes sugeridas

pela banca e, novamente, apresentar a um membro da banca indicado pelo
orientador para avaliao.

XI) responsabilidade do Professor Orientador preencher a Ata do Exame,

acompanhar as correes do trabalho aps o exame e entregar a Ata
Coordenao de Curso to logo o exame seja realizado.

XII) O prazo limite para entrega da verso definitiva do TCC (corrigida aps o
exame) na verso digital e em PDF (CD) ser definida no momento do exame e
constar na Ata. Aps a entrega da verso final Biblioteca da FaEnge, o
estudante dever entregar o Nada Consta emitido pela mesma Coordenao
de Curso. Somente aps esse procedimento, que a nota atribuda ao trabalho
no ato do exame ser lanada no Sistema.

XIII) A colao de grau para todos aqueles que estiverem quites com o
Registro Acadmico. Ou seja, aqueles que no entregarem seu Trabalho de
Concluso de Curso (na verso final aprovada pelo orientador), Declarao de
Estgio, Nada Consta da Biblioteca, Declarao de Atividades
Complementares, entre outros documentos, estaro impossibilitados de colar
grau.

Departamentos e Coordenaes de Curso

 64

ANEXO B VALIDAO DE ARTIGO COMO TCC II

O Conselho Departamental da Faculdade de Engenharia (FaEnge), no uso de

suas atribuies, resolve:

Estabelecer critrios para validar artigos de peridicos acadmicos como

disciplina de Trabalho de Concluso de Curso (TCC II).

I- Ser validado como trabalho de Concluso de Curso (TCCII), artigo

publicado ou comprovadamente aceito para a publicao at a data da
concluso da disciplina TCCII, em Peridicos Acadmicos, cujo conceito
mnimo seja de qualis B3 (na rea do trabalho);

II- Ser aceito somente artigo produzido e publicado durante a graduao e sob
a coordenao de um Professor da FaEnge;

III- O artigo do aluno poder, poca da defesa do TCCII, ser apresentado

para uma banca, caso o professor orientador julgue pertinente, nos moldes das
demais bancas de monografia;

IV- Sero aceitos at dois alunos por artigo, sendo um autor e um colaborador;

V- O artigo, para este fim, dever ser indito;

VI- Cpia do peridico com a publicao do artigo dever ser entregue para a
devida guarda na biblioteca;

VII- Os procedimentos de notas e demais registros da publicao na Biblioteca

devero seguir as normas do TCCII.

Joo Monlevade, 22 de outubro de 2014

Glucio Lima Linhares Diretor

Presidente do Conselho Departamental
 65

ANEXO C - TERMO LIBERAO DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

PARA O EXAME

Termo de Liberao do Trabalho de Concluso de Curso para o Exame

Eu, _________________________________________ professor orientador do

acadmico _______________________________________, do curso de
__________________________________, declaro que o contedo e a
redao final do trabalho de concluso de curso esto adequados para o
exame de TCC, no dia ________________, s _________ horas, na
Faculdade de Engenharia. Para tanto, informo que a banca examinadora ser
constituda pelos(as) professores(as):

(Titulao e Nome Orientador)

(Titulao e Nome Banca)

(Titulao e Nome Banca)

(Titulao e Nome Suplente)

Joo Monlevade __,_____,2015.

 66

ANEXO D - TERMO DE CONSENTIMENTO DE DEFESA DE TCC

Termo de Consentimento de Defesa de TCC

Eu, _____________________________, coordenadora do curso de Engenharia
______________ autorizo os alunos __________________ e
_______________________, matrculas ___________ e _______________,
respectivamente, a defender o Trabalho de Concluso de Curso (TCC), no dia
_________ de 2015, s ______ horas, na Faculdade de Engenharia. Para tanto, informo
que estou ciente de que a banca examinadora ser constituda pelos professores:

____________________________________________________________________

(Titulao e Nome Orientador)

_____________________________________________________________________________

(Titulao e Nome Banca)

_____________________________________________________________________________

Titulao e Nome Banca)

_____________________________________________________________________________

(Titulao e Nome Suplente)

Joo Monlevade, ___de _________ de 2015

____________________________________________________

Assinatura e carimbo do Coordenador