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O CURIOSO

A VIDA E OS TRABALHOS DO DR. HANS NIEPER

DESCOBERTAS NA PESQUISA EM
ESCLEROSE MLTIPLA,
DOENA CARDIOVASCULAR
E CNCER

DR. HANS A. NIEPER,


ARTHUR D. ALEXANDER, III G.S. EAGLE-ODEN

1
Sumrio
A MEDICINA ENCONTRA A FSICA ......................................................................................................... 11
LIES DO LABORATRIO ............................................................................................................. 19
METABOLISMO E TRANSPORTE DE NUTRIENTES.................................................................... 27
TRANSPORTADORES DE MINERAIS ............................................................................................. 33
PREVENINDO E TRATANDO A DOENA CARDIOVASCULAR ................................................ 40
DETECTANDO E TRATANDO O CNCER ..................................................................................... 50
ENTENDENDO E TRATANDO A ESCLEROSE MLTIPLA ......................................................... 65
FAMA E INFMIA .............................................................................................................................. 74
UMA ABORDAGEM MAIS RACIONAL .......................................................................................... 83

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Apresentao
Quando eu cheguei ao Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (MSKCC) em Nova York em
junho de 1974, havia um clima de grande entusiasmo. A guerra ao cncer, declarada pelo
ento Presidente Nixon em dezembro de 1971, estava finalmente se configurando. Vrus
estavam sendo avaliados como agentes causadores, novas drogas quimioterpicas estavam
sendo descobertas, e lderes cientficos, como Robert A. Good, MD, PhD; Lloyd Old, MD, e
Lewis Thomas, MD, estavam se tornando os pioneiros na abordagem imunolgica ao cncer.
No entanto, como eu logo descobri, havia um outro lado da guerra contra o cncer sobre o qual
poucas pessoas - mesmo aquelas com conhecimento em MSKCC - sabiam. Esse lado envolvia
um tipo de tratamento altamente controverso que existia na Alemanha, Mxico, e at mesmo
por baixo dos panos nos prprios Estados Unidos. Nos Escritrios de Relaes Pblicas, ns
rotineiramente advertamos os pacientes para ficarem longe de tais abordagens no
convencionais - que chamvamos de charlates - como o Laetrile (amygdalin). Imagine como
fiquei surpreso quando descobri que o pesquisador snior do Instituto Sloan-Kettering,
Kanematsu Sugiura, DSc, no somente conduzia uma escrupulosa pesquisa em Laetrile, mas
estava obtendo resultados positivos relativos a metstases em ratos de laboratrio.
Ainda mais surpreendente foi o fato de que tais mtodos, enquanto desdenhados publicamente
por todos os oncologistas "confiveis", foram, com simpatia, explorados, em reunies
particulares, no 13 andar do edifcio Howard Sloan-Kettering, onde os Doutores Good e Old
o

tinham sua sede central. A pessoa mais consultada por eles era um jovem e obviamente
brilhante mdico alemo chamado Hans Nieper. Na verdade, era um segredo aberto que um
desses lderes havia enviado a sua prpria me para ser tratada por Nieper, com resultados
benficos. Por isso, no surpreendente que, mais tarde, muitas celebridades e no-celebridades
fariam a caminhada para Hannover, Alemanha, para serem tratadas por Nieper.
Lembro-me bem do Dr. Nieper daqueles dias. Ele era homem feito, de boa estrutura e de
estatura mediana. Ele tinha uma forte expresso em um rosto decididamente alemo, que
ocasionalmente era iluminado por um sorriso quase travesso. Naquela poca, havia reclamaes
de que o Dr. Nieper tinha abalado os lderes do Sloan-Kettering quando exps suas idias de
tratamento. Embora os Doutores Good, Old e Thomas fossem imunologistas mundialmente
famosos, eles tinham pouca experincia prtica na aplicao de conceitos alternativos no
tratamento de cncer. Nessa esfera, eles eram discpulos do Dr. Nieper.
Laetrile (amygdalin) foi o foco de muitas discusses. Nieper, Sugiura e o falecido Dr. Dean
Burk, PhD, co-fundador do Instituto Nacional do Cncer dos Estados Unidos, revelou que o
Laetrile de fato havia demonstrado fundamentos cientficos. E esses fundamentos explicavam
o resultado positivo dos testes do Dr. Sugiura. Nieper, em particular, levou a cabo uma
explorao fecunda de muitas permutaes da molcula amigdalina.
Os lderes da Sloan-Kettering mais tarde desmentiram publicamente o Laetrile e negaram os
resultados positivos da pesquisa. Foi um triste momento na histria de uma grande instituio,
e um delito da qual ele ainda est tentando se recuperar. Dr. Sugiura, com grande coragem, se
recusou a aceitar a distoro de seus registros factuais. Ele declarou: "Eu escrevo o que eu vejo!
Laetrile um bom medicamento paliativo." Sugiura foi perseguido por fazer isso. Conto essa
histria no meu livro A Indstria do Cncer. Eu, tambm, protestei contra esse encobrimento
de vrias maneiras, e fui demitido em novembro de 1977, por "no cumprir a [minha] mais
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bsica responsabilidade de trabalho", o que significa que no menti quando meu chefe me disse
para faz-lo. No entanto, nenhum nmero de supresses poderia mudar um nico fato cientfico.
O cuidadoso trabalho de Sugiura, Burk, e claro, de Nieper continua a despertar o interesse no
mundo cientfico. Na dcada de 80, cientistas japoneses descobriram que benzaldedo - um
produto sntese de Laetrile - tem efeitos clnicos anticancergenos importantes. Eu acredito que,
no final, ser a vez dos cientistas honestos quem tero a razo e que os defensores levianos da
ortodoxia sero expostos.
Hans Nieper passou a desenvolver toda uma classe de compostos relacionados que parecem ter
ainda maior eficcia do que Laetrile. Na dcada de 70 ele trabalhou com o qumico alemo Dr.
Franz Kohler Sr. para desenhar uma molcula na qual a poro l-glicose de Laetrile foi
substituda pela ureia. Juntos, eles produziram os chamados ureyl-, nicotinyl-, e para-
aminobenzoic mandelonitriles. Mesmo hoje, Nieper utiliza uma combinao de tais compostos
no tratamento de cncer na sua clnica em Hannover e no Hospital Paracelsus Silbersee. Por
cair dentro dos caa-charlates, a cincia americana perdeu vinte anos de desenvolvimento
potencial de tais agentes anticancergenos.
Se Hans Nieper tivesse feito apenas isso ele teria ganhado um lugar na histria da medicina. No
entanto, suas contribuies foram verdadeiramente surpreendentes. No cncer, ele o pioneiro
de toda uma classe de substncias na reparao e extino de genes que constituem uma nova
forma de olhar para o problema do cncer. Estas substncias incluem esqualeno, que leo de
fgado de tubaro; extratos de plantas carnvoras como a carnvora; didrovaltrate, um extrato
vegetal a partir da planta valeriana Himalaia; acetaldedo; benzaldedo; DHEA; os
oncostatinas; e tumosteron. Este excelente livro ir explicar todos estes agentes e sua utilizao
de uma forma que acessvel mesmo para os leitores que no tiveram uma educao cientfica.
Talvez o tratamento mais curioso do "curioso" o iridodials. Devo admitir que eu ri alto
quando eu primeiro ouvi sobre estes. Iridodials so derivados dos corpos das formigas. Quanto
mais esotrico se pode obter? Devo dizer que aqueles de ns que esto no campo do cncer so
usadas para a cataratas de idias que fluem da mente de Hans Nieper. Mas essa idia, eu pensei,
realmente triunfal. No entanto, quanto mais eu falava com Hans sobre os iridodials, mais
sensvel e emocionante essa linha de pesquisa pareceu.
O "remdio de formiga" no apenas uma moda passageira. Ele rene uma srie de temas que
este cientista inovador tem vindo a desenvolver h mais de quarenta anos. Nieper explica que
Iridodials so a principal fonte de substncias qumicas naturais chamados dialdeidos. Estes
so ditos serem fatores de reparao gentica extremamente poderosos. O seu efeito
anticancergeno foi descrita pela primeira vez pelo Dr. Peter Thies de Hannover, na Alemanha
em 1985 e os iridodials foram usadas clinicamente pela primeira vez (contra o cncer de
pulmo) pelo Dr. Didier de Gifhorn, na Alemanha. Foi Hans Nieper quem fez estes compostos
mundialmente famosos.
Como Nieper explica neste livro as formigas Iridomyrmex (muito parecidas com tubares)
raramente desenvolvem tumores. Elas tambm so capazes de sediar quantidades
inacreditveis de vrus sem mostrar quaisquer efeitos nocivos. No entanto, essas pequenas
criaturas no tm sistemas imunolgicos! Alm disso suas grandes colnias de formigas so
encontradas geralmente em reas de intensa turbulncia de energia no campo do vcuo que o
Dr. Nieper chama de "zonas geopatognicas" ou "zonas geopticas." Assim, em seus termos,
estas formigas devem ter sistemas de gentica de reparao muito fortes a fim de sobreviverem.

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Quando um experiente clnico do cncer nos diz que ele descobriu algo de valor devemos
prestar cuidadosa ateno. Quando tal afirmao vem de Hans Nieper deveria virar manchetes.
Nieper diz que, em sua vasta experincia clnica, "os iridodials ultrapassam a maioria das outras
substncias eficazes conhecidas no tratamento teraputico do cncer," mesmo em casos de
cncer de mama terminal. Isto surpreendente e merece o mais intenso escrutnio cientfico,
incluindo, na minha opinio, ensaios clnicos randomizados. Um problema-chave tem sido a
falta de substncia purificada. No entanto, como voc deve saber, o onipresente Nieper est
trabalhando nisso tambm. Alm de seu trabalho sobre o cncer, Nieper conhecido por seu
tratamento da esclerose mltipla (EM) e outras doenas degenerativas ou autoimunes. Na
verdade, ele foi um dos primeiros pioneiros do conceito de autoimunidade. E, como se no
bastasse, ele fez contribuies fundamentais para a fsica do "campo do vcuo" ou "ponto zero"
de energia e ao programa Guerra nas Estrelas dos Estados Unidos. Ele uma fora no estudo
da fsica de gravidade em todo o mundo.
Um tpico que ser de especial interesse para os americanos diz respeito "Alerta de
Importao" que a Food and Drug Administration (FDA) fixada em produtos do Dr. Nieper na
dcada de 80. (Veja o Captulo 9.) Em primeiro lugar, o FDA proibiu o uso livre de substncias
seguras dentro de nossas prprias costas, forando pacientes a deixar o pas, a fim de obter seus
tratamentos desejados. Como estes pacientes retornaram, eles foram tratados como criminosos
e tinham seus medicamentos confiscados na fronteira. No entanto, muitas destas substncias
eram nutrientes simples vendidos em outras formas em lojas de produtos naturais nos Estados
Unidos. Felizmente, com a aprovao do novo ato Suplementos Dietticos Sade e Educao
de 1994, frmulas vitamnicas e minerais de Nieper esto finalmente disponveis nos Estados
Unidos. Hoje, embora os americanos ainda no tm as liberdades bsicas de sade que so
usufrudos por todos os alemes e muitos outros europeus, assim como os japoneses, a situao
um pouco melhor. E um dos principais defensores da medicina inovadora, Dr. Hans
Alfred Nieper, continua a abrir novos caminhos na pesquisa, enquanto ainda cuida dos
pacientes que vm at ele.

-Ralph W. Moss, PhD


Dr. Ralph Moss o diretor de The Moss Reports, e autor de vrios livros, incluindo
Questionando a Quimioterapia; A indstria do cncer; e Radicais livres. Ele tambm foi o
autor do premiado documentrio PBS intitulado A Guerra do Cncer.

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Prefcio
Depois de muitos anos de insistncia por parte de meus pacientes, amigos e colegas, eu escrevi
The Curious Man, um relato de minha experincia de vida e carreira na vanguarda da
medicina alternativa, inovadora, salvadora de vidas e na rea de investigao clnica. Eu
gostaria de oferecer um breve histrico sobre o trabalho que compe esse livro.
Eu recebi o meu diploma de mdico em Hamburgo, em 1952, e realizei trabalho de ps-
graduao em algumas das mais prestigiadas universidades da Alemanha. Conduzi pesquisas
em trs dos centros de cncer mais importantes do mundo, alguns deles envolviam visitas e
coparticipao com o Sloan-Kettering Cancer Center Memorial em Nova York. Eu tambm fui
presidente da Sociedade Alem de Oncologia Clnica por mais de sete anos. Meu trabalho tem
levado ao engajamento de palestras regulares em conferncias mdicas e cientificas, e eu sou
um colaborador freqente de vrias revistas cientficas alemes. Ao longo da minha carreira,
eu publiquei muitos artigos mdicos e cientficos, bem como um livro sobre a teoria de campo
na Fsica. Na verdade, formulei a "Teoria da Blindagem Gravitacional", em 1953. Essa teoria
me permitiu pressupor a gerao de energia ilimitada do espao, um fenmeno recentemente
confirmado por lderes da fsica como "vcuo de campo" ou energia "ponto zero". Fui
presidente da Associao Alem de Campo de Energia a vcuo por dezesseis anos (1981 a
1997) e agora sou Presidente (Passado) Honorrio.
evidente que eu passei muitos anos na pesquisa. No entanto, os meus interesses fundamentais
tm sido sempre na medicina clnica e o bem-estar de pacientes individuais. Eu acredito que o
objetivo da assistncia mdica a sobrevivncia a longo prazo e bem-estar do paciente, e no
o sucesso a curto prazo do tratamento. Estou desconfiado de medicamentos e procedimentos
que o fundamento alega meramente sobre as medidas estticas de "regresso do tumor" e/ou
alteraes nos valores laboratoriais. verdade que estes so esforos importantes, mas somente
se eles refletirem mudanas similarmente positivas na qualidade de vida do paciente. Um
tratamento no bem-sucedido se o tumor regride, mas o paciente est acamado por conta dos
efeitos da terapia, ou se o paciente morre dentro de alguns meses de uma recorrncia mais
agressiva do cncer. Assim, eu sempre considerei ser meu dever fornecer aos doentes terapias
cientificamente vlidas e no txicas, que iro reforar sua capacidade para viver
confortavelmente e de forma produtiva.
A Medicina tem feito muitos avanos surpreendentes ao longo da histria, e os maiores avanos
foram feitos nas ltimas duas dcadas. Hoje, os mdicos substituem com sucesso rgos
inteiros, e eles rotineiramente salvam a vida de pacientes que nunca teriam sobrevivido nos dias
de Louis Pasteur ou Edward Jenner. Mas, ao fazer esses avanos, a cincia mdica tem crescido
perigosamente arrogante. Ela perdeu o alcance do que desconhece. Na realidade, apesar do
sucesso da medicina, mdicos e pesquisadores esto tateando no escuro em seus esforos para
prevenir e tratar muitas doenas. No sabemos, por exemplo, por que uma pessoa desenvolve
cncer enquanto outra no. Ns no sabemos por que o sistema imunolgico de uma pessoa
ataca a camada protetora de clulas nervosas, e porque outro no responde completamente aos
invasores estrangeiros. Ns nem sequer sabemos exatamente como aspirina funciona! E
enquanto a cincia mdica convencional de hoje , sem dvida construda sobre uma base forte,
ela privada da luz de outras cincias e tradies mdicas.
Infelizmente, muitos pacientes nos Estados Unidos so levados a acreditar que a medicina
ortodoxa tem todas as respostas, e que tcnicas agressivas, muitas vezes txicas representam o

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melhor em cuidados mdicos. O bom senso e a experincia clnica deixam claro que esta no
a questo. No so as artrias limpas e brnquios funcionais prefervel a transplantes cardacos
ou pulmonares caros? So realmente grandes avanos da medicina antibiticos que matam as
bactrias saudveis e deixam para trs mais fortes, mais resistentes a patgenos? a
quimioterapia eficaz quando mais provvel matar o paciente do que erradicar um tumor?
Diante das limitaes da medicina como praticada hoje, de se esperar que os mdicos e
pesquisadores ficariam fora das atualizaes da medicina convencional moderna para novas
respostas. Mas a maioria dos mdicos e cientistas no esto dispostos a aceitar o fato de que
novas respostas no sero encontrados em lugares antigos. Em vez disso, eles persistem em
seguir os mesmos caminhos farmacuticos e quimioterpicos, chegando as mesmas falhas
teraputicas.
Quando jovem envolvido em algumas das primeiras pesquisas sobre agentes quimioterpicos,
muitos dos quais ainda esto em uso hoje, eu aprendi em primeira mo o quo pouco poderia
se ganhar por descer essas avenidas de tratamento. Ficou claro ento, como agora, que essas
terapias txicas fazem pouco para prolongar o tempo e a qualidade de vida dos pacientes. Ento
eu olhei para alm dos limites tradicionais da medicina para outras cincias - particularmente
fsica, botnica e entomologia (estudo dos insetos) - para ter respostas para a questo de como
melhor cuidar de meus pacientes.
Da fsica, ganhei um respeito pela natureza eletroqumica do corpo humano e do impacto das
sutis, mas extremamente poderosas energias, incluindo campos eltricos e magnticos a funo
celular. A partir de botnica e entomologia, eu aprendi que os sistemas de defesa de plantas e
animais aparentemente primitivos tm uma quantidade enorme de coisas a oferecer no
tratamento de doenas humanas. Ao colocar este conhecimento em prtica o meu dia-a-dia
mdico, tenho sido capaz de ajudar meus pacientes sem submet-los aos agentes txicos que
so o esteio de tantos tratamentos mdicos.
Na Alemanha, Japo e muitos outros pases, a fundao mdica conseguiu equilibrar a
necessidade de regulamentaes e normas com o direito dos pacientes para escolher e ter livre
acesso a todas as modalidades de tratamento. Usando o conhecimento da investigao cientfica
existente, estas naes tm desenvolvido padres e diretrizes para as terapias que esto fora dos
parmetros tradicionais da indstria farmacutica. Por exemplo, tratamentos de prescrio de
suplementos nutricionais, de alimentos saudveis e preparaes base de plantas so facilmente
dadas. Como resultado, os mdicos nesses pases podem prescrever os agentes naturais, e os
pacientes podem comprar e us-los por conta prpria com uma garantia razovel de sua pureza
e segurana. Um sistema assim oferece mais opes e um espectro mais amplo de tratamento
mdico.
Agora, depois de quase meio sculo no campo da medicina, estou convencido da necessidade
de deixar a luz de outras cincias entrar na medicina moderna. hora de voltar ao princpio
central da arte do curandeiro para ajudar, ou pelo menos no fazer mal". Ao escrever este livro,
meu prprio desenvolvimento como um cientista e mdico serve como um esboo para explicar
um novo padro para medicina, e os relatos de minhas experincias clnicas e experimentais
oferecem ilustraes claras de seu uso. Sempre que possvel, eu apresentei eventos cruciais na
ordem em que ocorreram. Contudo necessrio sair desse formato de vez em quando, a fim de
esclarecer um determinado ponto cientfico. Estritamente falando, este livro no uma
autobiografia; a histria do que eu tenho vivido e visto ser a evoluo e ascenso da medicina
metablica pela seleo natural. E apresento simplesmente a medicina funcional metablica!
Apesar de eu ter includo os aspectos da minha histria pessoal, que tiveram um impacto sobre

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minha vida profissional, mais detalhe dado s descobertas mdicas de que sou privilegiado
por ter sido parte.

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Introduo
Em janeiro de 1964, eu abri o meu consultrio ambulatorial e de tratamento na rua 21
Sedanstrasse, Hannover, Alemanha. Meu falecido amigo, o cirurgio Dr. Stephan Buthner,
tinha arranjado para mim um espao de 88 metros quadrados no edifcio dos mdicos daquele
local. Ele tambm me convidou para ter privilgios nas internaes hospitalares do Hospital
Paracelsus Silbersee, fundado por ele nas proximidades de Langenhagen. Trinta e quatro anos
mais tarde, ainda estou no mesmo endereo, mas dentro destas paredes grandes avanos na
medicina foram postos em prtica.
Com o falecido Dr. Franz Kohler, desenvolvi uma extensa linha de substncias ortomoleculares
de baixo custo. Ortomolecular refere-se s substncias naturais que funcionam para equilibrar
a qumica do corpo. Aqueles de ns, dentro da rea mdica, que pratica a medicina
ortomolecular, acreditamos que melhor usar substncias eficazes, naturais, no txicas e
terapias que so menos estressantes para o paciente e para o sistema imunolgico do paciente.
Essas terapias relativamente baratas podem requerer meses ou mesmo anos de tratamento para
parar ou reverter o processo da doena, mas elas o fazem sem os efeitos colaterais muitas vezes
devastadores dos caros e txicos agentes ortodoxos. Dr. Kohler e eu surgimos com uma coleo
de transportadores minerais e suplementos nutricionais que tm sido essenciais para restaurar a
sade celular e o natural sistema imunolgico do corpo. Hoje, essas substncias formam o
alicerce do meu tratamento clnico de doenas crnicas potencialmente fatais.
Minhas abordagens foram bem-sucedidas no combate s doenas cardiovasculares, cncer e
esclerose mltipla (EM). Ao longo dos anos, tenho tratado milhares de pacientes provenientes
de setenta e trs pases do mundo - aproximadamente 4.000 pacientes apenas da Amrica do
Norte. Nos Estados Unidos, meu trabalho tem sido apresentado com controvrsia, devido aos
estritos regulamentos da Food and Drug Administration (FDA). Mas os resultados bem-
sucedidos que eu alcancei com meus pacientes falam por si. Deixem-me dar um exemplo.
Minha primeira paciente com cncer, uma mulher que mora perto de Palm Springs, Califrnia,
veio at mim no Hospital Silbersee, perto de Hannover, para tratamento de um linfoma no-
Hodgkin progressivo, no vero de 1970. Ela recebeu tratamento convencional extensivo nos
Estados Unidos, e finalmente disseram que nada poderia ser feito por ela... que ela era uma
paciente "terminal". Eu comecei a trat-la. Vinte e cinco anos mais tarde, ela ainda est em boa
forma.
A coisa mais surpreendente sobre a histria desse caso que o FDA dos Estados Unidos,
confiscou seis vezes, ao longo de um perodo de vinte e cinco anos, a entrega dos seus
medicamentos, que eu tinha prescrito de uma farmcia fornecedora na Alemanha. Tal ao
colocou sua vida em um grave perigo devido s bvias recorrncias. E por seis vezes, aps a
liberao de seus medicamentos pelo FDA, felizmente, o cncer regrediu espetacularmente.
Esse um caso; existem muitos outros mais. Desde ento, tem havido uma migrao contnua
de vrios pacientes com cncer da Amrica do Norte para Hannover, buscando meus
tratamentos ortomoleculares de vanguarda.
Em 1992, participei de uma audincia com o FDA, na qual eu conheci pessoas muito amveis.
A resposta delas s minhas perguntas sobre o confisco dos medicamentos vindos da Alemanha
para os meus pacientes foi, " a lei!". No entanto, aps uma discusso considervel, foi
acordado a partir da que meus pacientes dos Estados Unidos poderiam receber seus

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medicamentos e res desde que seus mdicos locais nos Estados Unidos confirmassem seus
diagnsticos e tambm a indisponibilidade de tais medicamentos nos Estados Unidos. Isso tem
funcionado muito bem. Na verdade, alguns dos representantes do FDA, especialmente aqueles
com cargos secundrios, tm, na verdade, encaminhado os pacientes com cncer e EM
(esclerose mltipla) para mim.
Ento, agora que o conhecimento e os tratamentos esto disponveis, hora de conhecer o
caminho que foi trilhado quando se trata de cuidar de muitas das doenas mais ameaadoras
dos dias de hoje. Eu quero compartilhar meu trabalho e sucesso com voc, para que voc possa
ser bem informado acerca da sade do consumidor e receber, se necessrio, o melhor da
medicina. Ao longo dos captulos deste texto, voc vai aprender vrios mtodos alternativos
que meus colegas e eu temos desenvolvido e disponibilizado. Voc aprender sobre o que no
prontamente discutido e promovido no sistema de sade americano. O objetivo do meu livro
trazer para voc esperana e maior conhecimento sobre suas opes de sade, bem como
maior conana no que geralmente pode ser chamado de cincia mdica.

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Captulo 2
A MEDICINA ENCONTRA A FSICA
No h arte que no possa contribuir de alguma forma para a melhoria da medicina, nem h
qualquer uma que requeira mais assistncia. . .dentre todas as outras cincias.
De " Um Discurso Sobre a Instituio
de Escolas de Medicina na Amrica " -Joo
Morgan (1735 - 1789)

Depois de meses como um "assistente militar" (soldado voluntrio) durante a segunda Guerra
Mundial, e aps a tensa viagem de volta ao meu lar destrudo, eu estava grato e tinha apenas
um desejo: retomar as minhas aulas. Aos dezessete anos de idade, eu j tinha passado por duas
escolas, uma guerra e uma ocupao estrangeira. J tinha acumulado aventuras suficientes. Eu
queria voltar aos meus estudos para uma carreira na medicina.
Retomando o que a vida antes da Segunda Guerra Mundial havia deixado, era mais fcil falar
do que fazer. Alm da questo de instalaes inadequadas e danificadas, havia o profundo
problema de adequao ideologia nazista, que as faculdades e currculos enfrentavam. Uma
das prioridades das autoridades militares Aliadas era reabilitar o sistema educacional, fazendo
uma triagem dos professores baseada na confiabilidade poltica, restaurando edifcios
danificados, e imprimindo novos livros didticos. Graas a esses esforos, dez das vinte e cinco
universidades alems haviam sido reabertas at o outono de 1945. Mas o espao ainda era
terrivelmente limitado. Eu tive que esperar para retomar meus estudos at o outono de 1946,
quando os franceses reativaram uma universidade no Mainz.

ESTUDANDO EM MAINZ
Mainz ficou sem uma grande universidade por 130 anos. Apesar de Mainz ser bastante antiga,
era uma colnia Celta antes que os romanos construssem uma cidade no primeiro sculo a.C.
- a recm-reaberta universidade Johann Gutenberg era muito moderna. As aulas eram
ministradas em um antigo galpo de artilharia antiarea um prdio enorme com grandes
instalaes e corredores de montagem. Eu estava entre a primeira turma de estudantes que
ingressaram na Universidade Johann Gutenberg no outono de 1946.
Como mdico e sem antecedentes de guerra, meu pai no teve dificuldade em conseguir
trabalho, ento pagar a Universidade no foi um problema para mim.
A comida, no entanto, era muitas vezes escassa. Por isso, foi uma surpresa quando, logo aps
minha chegada a Mainz, minha tia me enviou uma cesta bsica. Foi s ento que me dei conta
de todos os detalhes das atividades da minha famlia durante o Terceiro Reich.
Embora no tivesse sido me explicado naquele momento, a mudana do meu pediatra para os
Estados Unidos, na verdade, tinha sido uma fuga cuidadosamente planejada, orquestrada em
parte por meu pai. Alm disso, meu pai e vrios de seus colegas de trabalho haviam conspirado

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para ocultar um colega judeu dos nazistas durante toda a guerra. Meu tio em Frankfurt tambm
tomou medidas corajosas, ajudando mais de uma dzia de colegas e amigos judeus para sair da
Alemanha entre 1933 e 1940. Durante os difceis anos de ps-guerra, esses amigos fizeram o
seu melhor para ajudar a minha famlia atravs do envio de alimentos, roupas e outros
suprimentos sempre que podiam. Anos depois, esses mesmos amigos contriburam para a minha
carreira de uma forma muito especial.
O programa em Mainz era o equivalente a um curso de graduao americano, com estudos pr-
clnicos em anatomia, fisiologia, qumica e cincias bsicas. Apesar do grande tamanho das
salas, as aulas eram muitas vezes lotadas, com mais de 150 estudantes em uma nica sesso.
Algumas vezes era difcil conseguir um lugar adequado para sentar nas palestras populares.
Havia um curso de qumica para o qual a concorrncia era especialmente acirrada. Eu percebi
que a melhor maneira de garantir um bom lugar para sentar, era se inscrever em uma aula que
fosse anterior a uma das duas sesses de aula de qumica. Eu tinha duas escolhas: lei da dvida
ou fsica. Eu escolhi fsica, e isso acabou sendo uma das decises mais importantes da minha
vida.
Coincidentemente, em 1946, a fsica se tornou uma das reas de pesquisas cientficas mais
ativas no mundo. No ano anterior, os Estados Unidos desencadearam o poder da bomba
atmica, pondo um fim Guerra do Pacfico e lanando a Era Nuclear. Isso foi, citando um
americanismo, um novo jogo de bola, e a fsica era o melhor jogador.
Grande parte do currculo de cincia bsica em Mainz se mostrou uma verdadeira decepo.
Em vez da troca dinmica de idias com as quais eu tinha me acostumado entre meus pais e
seus colegas na Ilten, muitas das minhas aulas eram uma apresentao mecanicista dos fatos
que exigiam pouco mais do que uma caneta rpida e uma boa memria. A minha experincia
de infncia nos Hospitais Psiquitricos de Wahrendorff havia sido uma utopia intelectual, por
comparao.
No entanto, eu achei minhas aulas de fsica imensamente emocionantes. De fato, durante a aula
de fsica, eu senti como se estivesse de volta ao Ilten. Nosso instrutor, professor Klumb, tinha
um amor pela fsica que rivalizava com o amor que os meus pais tinham pela medicina. Ele via
a fsica como uma ferramenta para a investigao de todas as regras fundamentais do universo,
e a definiu como "a cincia universal que relaciona energia e matria. "

A TEORIA DA BLINDAGEM GRAVITACIONAL


Da poca de Newton em diante, o termo ter foi usado no "mar csmico" atravs do qual a
luz e as foras da gravidade, a eletricidade, magnetismo viajavam como ondas atravs dos
oceanos da Terra. A suposio de que o ter tinha uma realidade fsica estava implcita nessas
vises primitivas. Conseqentemente, muitos fsicos iniciantes tentaram provar a existncia
fsica do ter.
Einstein definiu "relatividade", como E = mc2: Massa (m), quando viajando na velocidade da
luz (c) vezes ela mesma (c2), convertida em energia total. (Para se ter uma idia do poder
da energia total, deve-se considerar o fato de que uma bomba atmica converte, na
realidade, apenas cerca de 3% a 5% de sua massa em energia!) Na esteira do sucesso da teoria
da relatividade, Einstein, como muitos outros fsicos, lutou com o problema perene de
desenvolver uma teoria de campo unificado que seria responsvel por eletricidade,

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magnetismo e gravidade. Ele no foi bem-sucedido, e sua falha aparentemente lhe causou
dvidas sobre o destino final de sua teoria da relatividade.
Em 1948, Einstein escreveu a seu bom amigo, Maurice Solovine, "Voc parece pensar que
eu olho para o trabalho da minha vida com pura satisfao.
Visto mais de perto, no entanto, as coisas no so to brilhantes assim. No h nada de que
eu possa ter certeza. No sei nem se estou no caminho certo.
Muitas coisas mudaram no decorrer do sculo XX. A descoberta das micro-ondas, radiao,
e outras foras mostraram que o suposto vcuo (vazio) de espao realmente cheio de
energia. At mesmo o inquestionvel princpio da Velocidade da Luz um dos pilares da
relatividade - at mesmo essa teoria foi contestada. No seria surpreendente ento, que uma
das melhores mentes em fsica terica reviveu o conceito do ter, no apenas como uma
entidade fsica, mas como um mar de energia ilimitada.
Aos dezenove anos, me interessei muito por essa grande fonte de energia e comecei a me
aprofundar nos conceitos de fora gravitacional. Ouvindo as palestras do Professor Klumb
sobre fsica na Universidade Johann Gutenberg, comecei a ter srias dvidas sobre a teorias
prevalecentes de acelerao gravitacional. Em particular, eu no conseguia entender como
uma fora gravitacional de " atrao" poderia explicar essa acelerao. Eu fundamentei que
as energias envolvidas na acelerao gravitacional tinham que ser uma radiao
extremamente poderosa, que provoca uma perda de absoro de energia nos corpos nos quais
ela penetra, empurrando os objetos a gravitar (se mover sob a influncia da gravidade), ao
invs de pux-los, como foi classicamente teorizado. De todos os grandes fsicos, apenas a
Isaac Newton manteve esta opo em aberto. Todas as outras teorias de gravidade,
especialmente a de Albert Einstein, no poderiam me convencer do contrrio.
Em 1970, eu discuti a minha hiptese com o Dr. Stokes de Telluron em Santa Monica,
Califrnia. Foi ele quem me apoiou e criou o termo "Teoria da Blindagem Gravitacional."
Em 1972, eu escrevi uma carta ao Dr. Ernest Stuhlinger, fsico espacial juntamente com o
Dr. Werner von Braun, em Huntsville, Alabama. Stuhlinger apoiou fortemente a minha
hiptese e comentou que o Dr. Gerald Feinberg da Universidade de Columbia, em Nova York
tinha apresentado uma teoria da radiao tachyon "mais rpida do que a luz . Dr. Stuhlinger
posteriormente escreveu-me que a hiptese de Feinberg apoiaria uma Teoria da Blindagem
Gravitacional.
Por volta da mesma poca, um documento descrevendo o "Fenmeno Magyary" chegou em
minhas mos. O Professor Magyary na Hungria havia descoberto que "No auge de um eclipse
solar, quando a Lua est entre o Sol e a Terra, o Sol tira da Lua uma parte de seu efeito em
massa normal na Terra." De acordo com Newton e Einstein, a acelerao gravitacional para
a lua deveria ter sido aumentada; em vez disso, ela diminuiu. A Teoria da Blindagem
Gravitacional a nica teoria que pode explicar este achado. Em uma curta palestra no Centro
de Pesquisa Ames da Nasa na Califrnia, em maro de 1977, eu expliquei como o "Fenmeno
Magyary" pode ser esclarecido. Mais tarde, a minha teoria Blindada evoluiu para o "Teoria
do Campo de Amortecimento Perisolar".
Desde os anos 70, supostos campos tremendamente energticos em todo espao e nosso
universo tm ressaltado o meu conceito da Teoria da Blindagem Gravitacional, que agora
apoiada por vrias provas experimentais. Fsicos importantes, como os Drs. Magyary, Mead,
Hassel, e Puthoff concordam comigo acerca de que as foras gravitacionais poderiam ser de

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carter absorvente, como Magyary inicialmente sugeriu. Eu escrevi e/ou editei mais de 8.000
pginas sobre a teoria da blindagem gravitacional, que esto disponveis atravs da Biblioteca
Internacional de Cincia A. Keith Brewer em Richland Center, Wisconsin. (Veja a lista de
leituras sugeridas, para mais informaes.)
Em 1994, o argumento para o ter foi grandemente fortalecido quando um documento
intitulado "Beyond E = mc 2 " apareceu na publicao The Science. Nele, trs fsicos
eminentes - Bernard Haisch, Alfonso Rueda, e Harold Puthoff - apresentaram uma
interpretao radicalmente diferente da frmula revolucionria de Einstein. Em vez de ser
uma expresso de "a converso de uma coisa fundamental, massa, em uma outra coisa
fundamental, energia", esses cientistas sugeriram que E = mc2 , de fato, " uma declarao
sobre quanta energia necessria para dar o aspecto de uma certa quantidade de massa ".
Assim como Tesla e outros defensores do ter, Haisch, Rueda, e Puthoff postulam que todas
as formas de energia - incluindo gravidade, inrcia, e at mesmo a prpria massa surgem a
partir de um vasto e onipresente campo de energia apelidado de o campo de ponto zero ou
ZPF. (ZPF existe mesmo temperatura de zero absoluto [ -273 F] - da o nome). Se eles
estiverem corretos, e um crescente corpo de evidncias indica que eles podem estar, talvez
no esteja muito longe o dia em que ns teremos acesso, assim como Nikola Tesla previu, a
um "um poder ilimitado que pode ser obtido em todo o universo e aproveitar a engrenagem
da natureza."
No tenho dvidas de que as energias tremendas armazenadas no campo de vcuo espacial
podem ser aproveitadas ou convertidas em forma de energias utilizveis. Os eventos que
esto acontecendo iro exigir que ns completemos esta grande tarefa em um futuro prximo.
Por exemplo, o novo governo alemo decidiu pelo fim da energia nuclear. O campo do vcuo
de converso de energia a nica alternativa razovel energia nuclear e hidrocarbonetos.

Lembro-me tambm do sorriso caloroso e das palestras desafiadoras do meu professor de


qumica inorgnica e fsica clnica em Mainz - o mundialmente conhecido Fritz Strassmann.
Em 1938, apenas oito anos antes, Strassmann e seu colega Otto Hahn tinham realizado a
primeira diviso nuclear. Logo aps a guerra, os franceses construram um importante instituto
nuclear para Strassmann, no qual os alunos de graduao, infelizmente, no foram autorizados
a entrar.
Ao contrrio da anatomia, ou at mesmo da qumica, cujos princpios bsicos no mudaram
significativamente em sculos, a fsica uma cincia vital em evoluo, em que os novos
modelos, hipteses e ensinamentos esto continuamente sendo formulados.
Na fsica, uma ampla gama de teorias no s coexistem, mas prosperam. Ao examinar a
natureza de muitas perspectivas diferentes, a fsica tem produzido alguns dos desenvolvimentos
cientficos mais emocionantes do sculo XX, e quase sempre com base em teorias que nunca
iriam sobreviver dentro das construes mais rgidas de medicina.
Como um estudante pr-mdico, eu estava ansioso para aplicar as ferramentas da fsica ao
estudo e prtica da medicina. Alm de minha leitura obrigatria, procurei os trabalhos de
Einstein e outros fsicos tericos, incluindo Nikola Tesla, Paul Dirac, Peter Higgs, e Richard
Feynman. Suas pesquisas e teorias apontaram para a tentadora possibilidade de que a gravidade,
a eletricidade, e magnetismo so manifestaes de um nico campo de energia, imensamente
poderosa que permeia todo o espao no universo. Ao contrrio do conceito esttico "ter" da
fsica tradicional, este "campo de vcuo" altamente energtico e tanto a origem quanto o

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destino final de todas as formas de energia. (Veja "A Teoria da Blindagem Gravitacional",
pgina 20.).
Mais tarde, percebi que a existncia de tal campo, com toda a sua energia difundida, tem
implicaes crticas para a prtica da medicina. Quanto mais eu lia sobre o assunto, mais me
convencia de que a medicina no tinha futuro se no reconhecesse as funes energticas do
corpo humano, e a poderosa influncia do to chamado "campo de vcuo."
PESQUISANDO O EFEITO DE CAMPO DE VCUO NAS CLULAS DO CORPO
Ao longo de meus estudos em medicina e fsica, ambos em Mainz, eu cheguei surpreendente
concluso de que a centelha da vida poderia ser rastreada at a energia do campo de vcuo. Ao
contrrio da crena mdica tradicional, a carga elctrica da membrana celular no intrnseca
prpria membrana; ela derivada a partir do campo de vcuo energtico. Membranas
celulares, cujo principal campo de fora de cerca de 90 quilovolts (kV) por centmetro, apenas
" condensam " ou absorvem a energia do vcuo, concentrando em suas estruturas complexas e
usando para manter as funes normais vitais. A integridade desta funo condensadora
determina a qualidade de vida. Quando comprometida alm da recuperao, a centelha (carga)
da vida, literalmente, sai.
Eu acredito que a interao de clulas vivas e campo de vcuo pode j ter sido demonstrado em
filme. Em fotografias Kirlian (ou Kirliangrafia), a matria viva tem demonstrado uma aura
energtica que pode ser capturada em filme aplicando uma voltagem muito alta, baixa
amperagem em direo a um objeto orgnico.
mais importante, no entanto, um efeito "fantasma", que ocorre quando, por exemplo, a ponta
de uma folha cortada antes da folha ser colocada sobre a chapa fotogrfica. Depois que o
campo de alta tenso aplicado, a chapa fotogrfica revela a aura da folha, um "alargamento"
ao longo da linha de corte, e, mais dramaticamente, uma imagem fantasma da parte ausente da
folha! Este fenmeno parece indicar que as clulas vivas irradiam energia no vcuo, e que o
campo retm a "impresso" daquela matria e energia viva.
A importncia da energia eltrica para o bom funcionamento do corpo, particularmente do
corao tem sido conhecida quase desde o alvorecer da cincia mdica. H registros de mdicos
na Grcia antiga, usando a corrente eltrica produzida por algumas espcies de arraias para
reiniciar coraes. Sculos mais tarde, os mdicos modernos usam ps eltricas para fazer
precisamente a mesma coisa.
Ns agora temos equipamentos que podem traar a atividade eltrica do corao, msculos,
nervos e crebro. A medicina moderna rotineiramente define a vida pela presena de um
potencial eltrico, e morte por sua ausncia. Um paciente considerado no realmente morto
at que no haja evidncia de atividade eltrica no corao e no crebro. Para efeitos de cincia
e de medicina, a eletricidade a centelha da vida. No entanto, apesar do desenvolvimento de
dispositivos de diagnstico e monitoramento cada vez mais sofisticados para medir a atividade
eltrica do corpo, a medicina nunca questionou a fonte dessa enorme energia, ou por que,
eventualmente, ela desaparece. Alm disso, a medicina tem negligenciado muito as implicaes
e disponibilidades teraputicas desta atividade eltrica.
Esta realizao teve um efeito profundo sobre o meu entendimento de processos de doena.
Como todo bom estudante de medicina, eu j sabia que as funes celulares normais dependem
da manuteno de um equilbrio eltrico muito preciso dentro e fora da clula, e que as
mudanas relativamente menores nesse equilbrio podem ter consequncias catastrficas. Por

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exemplo, as pessoas morrem de doenas diarreicas clssicas, como a clera, no apenas porque
elas perdem lquidos, mas porque elas perdem Eletrlitos partculas eletricamente carregadas
que vm de sal dissolvido - o que leva a rompimentos potencialmente fatais nas funes do
nervo e msculos. Mas a adio do campo de energia para esta imagem revelou uma dimenso
totalmente nova para as possveis causas e tratamentos de doenas.
Mudanas relativamente menores na composio da atmosfera tem um efeito importante sobre
a respirao (pergunte a qualquer um que tenha feito escaladas a oxignio nulo nas Montanhas
Rochosas e dos Alpes), de modo que as mudanas no campo de vcuo, tais como a presena de
campos eltricos ou magnticos, tem efeitos profundos sobre as clulas. At mesmo a exposio
constante a um campo eltrico ou magntico de baixo nvel pode causar um rompimento
suficiente para alterar mensagens celulares, desativar os mecanismos de reparao normais, ou
mesmo alterar a expresso de genes reprodutivos.
No final dos anos 40, quando me dei conta da importncia do campo de vcuo para a medicina,
o DNA ainda ia ser descoberto. Minhas especulaes foram baseadas puramente na lgica e
intuio (as ferramentas da fsica!). Desde ento, os investigadores de todo o mundo
confirmaram muitas das minhas hipteses, demonstrando que os campos eletromagnticos tm
um enorme efeito sobre a funo celular e que esses efeitos esto envolvidos em uma ampla
gama de processos de doena.
Algumas timas pesquisas tm sido feitas sobre o impacto dos campos eletromagnticos nas
clulas humanas, incluindo estudos importantes por W. Ross Adey da Universidade de Loma
Linda na Califrnia; Hans Wieser do Hospital Universitrio de Zurique; Michael Fuller, da
Universidade da Califrnia em Santa Barbara; e Jon Paul Dobson do Instituto Federal Suo de
Tecnologia. Todos esses pesquisadores mostraram, sem sombra de dvidas, que as clulas vivas
respondem a campos energticos, e que a presena de algumas formas de energia pode alterar
drasticamente a funo celular. Quando combinado com outros fatores de risco, tais como m
alimentao, exposio a produtos qumicos txicos e outras substncias cancergenas, e um
estilo de vida sedentrio, exposio constante a certos tipos de campos energticos pode
pavimentar o caminho para o cncer, doenas do corao e at mesmo desordens autoimunes.
Mas h tambm um lado animador para esta histria. Os humanos esto vivendo condutas (e
existem por causa dela) da energia do universo.
Este fato traz consigo a possibilidade de que podemos aprender a controlar ativamente essa
energia e us-la de maneira positiva.
Minha plena apreciao da importncia do campo de vcuo no surgiria at muitos anos depois
que eu deixei a Universidade de Johann Gutenberg. Mas meus trs anos de estudos pr-clnicos
e maravilhosa influncia do Professor Klumb tinham me colocado em um caminho mdico
totalmente novo. Por fim, meus professores de graduao desafiaram-me no s a questionar a
doutrina estabelecida, mas a desenvolver novas formas de pensar. Eles me inspiraram a ser
inovador e a explorar todas as possibilidades de cura.
PROVANDO A AUTOIMUNIDADE
Ao completar meus estudos pr-mdicos em 1948, eu entrei na escola de medicina da
Universidade de Freiberg. Vrios anos depois, conforme eu progredia com os meus estudos,
me tornava cada vez mais curioso sobre o sistema imunolgico humano - aquele sistema
complexo de clulas e mecanismos celulares que funcionam para prevenir doenas crnicas.
Eu trabalhei como estagirio em um grande hospital de Hannover no meu ltimo ano de
formao mdica. L, em 1952, escrevi minha tese de doutorado obrigatrio. O Diretor do

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Departamento de Patologia foi meu conselheiro de tese. Ele era um homem extremamente
intuitivo que, antes da guerra, havia descoberto que o amianto mineral foi a principal causa de
cncer de pulmo carcinognese (a produo de cncer). Sabendo dos meus interesses no
sistema imunolgico humano, ele nomeou sarcoidose de Boeck como meu tema da minha tese.
Na poca, muito pouco se sabia sobre a doena e suas muitas manifestaes.
Eu comecei a pesquisar esta estranha doena de origem desconhecida e postulei que pode ser
uma doena autoimune, isto , uma doena causada por, ou associada com o desenvolvimento
de uma resposta imune para os tecidos normais do corpo.
Sarcoidose de Boeck caracterizada por: inflamao crnica; o desenvolvimento de tecidos
conjuntivos com clulas particularmente grandes; e o crescimento do estrangulamento do tecido
que afeta todos os rgos do corao at as articulaes. Em casos extremos, sarcoidose de
Boeck pode causar a morte por estrangulamento total do tecido. (Para mais informaes sobre
esta doena, consulte "sarcoidose", abaixo.). Eu analisei os dados da patologia em pacientes
reais utilizando tcnicas avanadas de analise na poca. Meu achado importante foi que o
sistema imunolgico do corpo pode na verdade consumir e neutralizar os elementos desse
sistema, que normalmente protege o paciente contra a tuberculose.

SARCOIDOSE
A Sarcoidose uma desordem de origem desconhecida, embora se pense que, possivelmente,
um nico agente ou uma deficincia imunitria pode provocar esta doena. Suspeita-se
tambm que um fator gentico pode ser responsvel. A sarcoidose caracterizada
histologicamente pela presena de granulomas (tumores formados a partir de tecido de
granulao) e pequenos ndulos nodosos ou tubrculos, e envolve vrios tecidos e rgos.
Dependendo do local da sarcoidose e o grau de envolvimento, esta doena pode ser
assintomtica, manifestando-se atravs de grave e progressiva falncia de mltiplos rgos.
A sarcoidose pode ser aguda ou crnica, ocasionalmente entrando em remisso. Os pulmes
e gnglios linfticos torcicos so quase sempre envolvidos quando os pacientes relatam
problemas respiratrios agudos acompanhados de sintomas que envolvem a pele, olhos e
outros rgos. O progresso em imunologia e biologia molecular aumentou nossa
compreenso da patologia desta doena complexa, bem como formas de diagnosticar e tratar.
As informaes acima so coletadas a partir de minha tese sobre sarcoidose de Boeck (escrito
em 1952) e "sarcoidose", um artigo de autoria de L.S. Newman, C. S. Rose, e L. A. Maier e
impresso em 24 de abril de edio do The New England Journal of Medicine de 1997. Para
mais informaes sobre estas fontes, consulte Referncias selecionado, pgina 163.

No momento em que eu sugeri que a sarcoidose de Boeck era uma doena autoimune, foi
considerado muito improvvel que qualquer organismo pudesse consumir-se - que um
organismo realmente pudesse atacar a si mesmo como o anfitrio. As pessoas no queriam
acreditar que Deus permitiria que isso acontecesse. Em geral, o conceito de autoimunidade no
foi aceito, mesmo no meio mdico at dez ou quinze anos mais tarde. Assim, ao apresentar
minha tese, eu poderia ser ridicularizado por promover uma viso to radical, ou ser
reconhecido por minhas concluses sem precedentes.

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Meu exame de doutorado em 1952 foi feito na Universidade de Hamburgo, j que no havia
escola de medicina em Hannover. Eu fui bem-sucedido na defesa da minha tese sobre
sarcoidose de Boeck como uma doena autoimune, e completei meus exames de doutorado
"summa cum laude " (com a maior das honras), o prmio mais alto possvel, perante um painel
de patologistas ilustres.
Esta foi a primeira vez que uma doena autoimune teve a prova de sua existncia. Minha tese
foi aceita para publicao no ano seguinte na prestigiada Frankfurter Zeitzschrift fur Pathologie.
Meu estudo da sarcoidose de Boeck na escola de medicina e minha defesa de tese bem-sucedida
de autoimunidade, estabeleceram uma fundao slida sobre a qual eu viria a construir a minha
pesquisa sobre os mecanismos reais envolvidos na funo do sistema imunolgico. Eu estava
ansioso para explorar o papel da fsica celular e como ela poderia estar ligada ao transporte
celular de nutrientes. Eu suspeito que, atravs desta abordagem, podemos comear a encontrar
maneiras de defender o organismo contra a penetrao celular por vrias toxinas, bactrias e
vrus causadores de doenas. Em retrospecto, percebo agora que este foi o incio da minha
convico de que o sucesso do tratamento da doena deve-se focar no nvel celular.

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Captulo 3
LIES DO LABORATRIO
A verdade em todas as suas variantes dificlima de vencer; e a verdade na medicina a mais
difcil de todas.
Peter Mare Latham (1789-1875)

Aos vinte e quatro anos de idade, eu havia terminado meu treinamento mdico formal e estava
muito ansioso para continuar meus estudos sobre as causas das doenas autoimunes. Um
encontro com a equipe mdica do Hospital da Cidade Hamelin, Alemanha, permitiu-me realizar
uma investigao clnica bsica em doenas autoimunes, o que gerou resultados significativos.
Publiquei esses resultados em um livro sobre a regulao do crescimento celular. Tambm
durante esse tempo, fiquei fascinado com os extensos relatos de um trabalho muito desafiador
sendo conduzido no campo relativamente novo da quimioterapia do cncer - a utilizao de
agentes qumicos e drogas selecionados para destruir clulas cancergenas sem danificar
seriamente as clulas normais.
REUNIES SOBRE A PESQUISA DO CNCER
Eu queria aprender mais sobre a quimioterapia do cncer e participar ativamente da
emocionante busca por conhecimento. Isso acabou me levando a procurar me reunir com
algumas das principais instituies de pesquisa sobre o cncer daquela poca. Atravs das
minhas vrias atribuies, eu tive a sorte de trabalhar com alguns dos principais pesquisadores
no campo do cncer e, juntos, ganhamos grande conhecimento sobre como a doena prejudica
o corpo e como podemos trabalhar para det-la.

Laboratrio da Universidade de Freiburg


Em 1955, tive a oportunidade de participar da Equipe de Pesquisa do Cncer no Laboratrio
Universidade de Freiburg, em Freiburg, Alemanha. Nossa pesquisa foi conduzida sob a direo
do Professor Hermann Druckrey, um dos mais destacados pesquisadores de cncer na
Alemanha ps-guerra. Durante a Guerra, ele tinha sido professor adjunto de farmacologia na
Universidade de Berlim, serviu dois anos como mdico oficial na frente russa, e, em 1944,
chefiou o principal Instituto Farmacolgico em Viena. Por um curto perodo de tempo aps a
Guerra, Druckrey foi preso por seu envolvimento com os Nacional-socialistas. Assim como o
diretor dos laboratrios hospitalares na Universidade de Freiburg, o professor Druckrey estava
tentando restaurar sua reputao e restabelecer-se como um lder no campo da quimioterapia
do cncer.
Nosso trabalho foi financiado pelo Conselho de Pesquisa Alem. No laboratrio de Druckrey,
meus colegas e eu realizamos uma pesquisa sobre uma srie de agentes anticancergenos novos
e potencialmente ativos. Dentre as substncias estavam Cytoxan, azoto de mostarda, e uma srie
de compostos de melamina apresentados para avaliao pelo Dr. Franz Kohler, um famoso
qumico que sintetizou os acrilatos (Plexiglas). Cytoxan mostrou promessa limitada em seu

19
efeito sobre os cnceres em animais. Os azotos de mostarda foram considerados agentes
anticancergenos altamente txicos pelo Instituto Sloan-Kettering, em Nova York. As
melaminas provaram ter eficcia de ao lenta como agentes anticancergenos, levando vrias
semanas para ter algum efeito. Elas tambm foram consideravelmente as mais difceis de
controlar e produziram efeitos colaterais txicos. Alm disso, ns estvamos trabalhando com
vrias substncias no txicas que mostraram grande mrito nos testes, mas elas foram deixadas
de lado por no satisfazerem o critrio de inibio rpida do tumor no prazo de alguns dias aps
o incio do teste. Essas substncias levariam vrios meses para surtir um efeito.
Nossa equipe estava prestes a publicar os resultados sobre as melaminas como agentes
quimioterpicos promissores, mas de ao lenta e com alguns efeitos txicos, quando o
professor Druckrey interveio, pedindo que suprimssemos nossos resultados de pesquisa. Eu
estava chocado que um homem do seu nvel profissional considerasse mesmo fazer um pedido
to antitico. S mais tarde, quando eu j no estava mais nos laboratrios de Druckrey, foi que
descobri sua razo aparente para fazer isso: Druckrey estava em busca do cargo de Presidente
do Departamento de Farmacologia da prestigiada Universidade de Heidelberg e ele estava com
medo de que o nosso relatrio, de posio bastante negativa quanto s melaminas, pudesse
comprometer suas chances de nomeao. Afinal, todo mundo da rea naquela poca queria
encontrar a "varinha de condo", a cura de ao rpida, sem efeitos colaterais txicos. Essa
experincia previa os eventos futuros que eu viria a testemunhar, assim como eu enfrentei outro
encobrimento de resultados significativos de pesquisa por motivos polticos e econmicos.
Entretanto, atravs do meu trabalho sobre as melaminas, tornei-me intimamente familiarizado
com o Dr. Franz Kohler e comecei o que se tornaria um relacionamento de trabalho estreito e
de benefcio mtuo, que perduraria por muitos anos.

Instituto Paul Ehrlich de Terapia Experimental


Em 1958, eu entrei para o Instituto Paul Ehrlich de Terapia Experimental em Frankfurt,
Alemanha. Continuei minha pesquisa por dois anos l, explorando a funo do sistema
imunolgico e sua inabilidade em reconhecer o crescimento e a propagao rpida de clulas
cancergenas. Nesse mesmo perodo, conheci o excelente trabalho clnico que estava sendo feito
perto de ns no hospital da Cidade de Asschaffenburg. Mais tarde, em 1961, eu teria a
oportunidade de conduzir estudos clnicos de pesquisa em Asschaffenburg que resultariam, em
parceria com o Dr. Kohler, no desenvolvimento de novas substncias teraputicas
transportadoras de minerais (clcio 2-aminoetilfosfato, em particular). Contudo gastei bem meu
tempo de pesquisa no Instituto Paul Ehrlich. Perto da concluso do meu trabalho l, em 1960,
eu decidi buscar uma nomeao no prestigiado Instituto Sloan-Kettering em Nova York.

Instituto Sloan-Kettering para a Pesquisa do Cncer


Na dcada de 1960, o Instituto Sloan-Kettering para a Pesquisa do Cncer, em Nova York,
representava uma oportunidade definitiva para um jovem cientista interessado em prosseguir
em uma carreira na pesquisa do cncer. Na verdade, esse Instituto era o principal centro de
pesquisa do cncer no mundo naquela poca. Eu tinha boas credenciais e experincia como um
mdico alemo de trinta e dois anos de idade, mas a concorrncia para as poucas reunies
disponveis para um cientista convidado era ferrenha. Eu sabia que eu deveria procurar ajuda
de algumas pessoas influentes nos Estados Unidos.
Vrios dos mdicos judeus que meu pai ajudara a escapar da pr-guerra da Alemanha nazista,
em 1930, viviam na rea de Nova York naquela poca. Eles vieram em meu auxlio e foram
fundamentais no apenas em me ajudar a ganhar uma nomeao para o Instituto Sloan-
Kettering, mas tambm na organizao de toda a minha viagem. Naquele momento, eu pensei
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na bondade do meu pai para com os seus ex-colegas, e na bondade deles em troca. Fiquei
espantado em como a vida, por vezes, encontra uma maneira de se equilibrar. Como eu era
afortunado!
Enquanto estava no Instituto Sloan-Kettering, numa extraordinria atmosfera de investigao
multidisciplinar, eu me aconselhei com um grande nmero de proeminentes profissionais na
investigao do cncer. Nossos encontros continuaram durante toda a dcada de 1970. Dentre
meus colegas estava o Dr. C. Chester Stock, que era o Diretor Cientfico do Instituto e um
excelente bioqumico. Ele tinha sido um importante instrumento na concepo e implementao
do macio programa nacional de rastreamento de quimioterapia aprovada pelo Instituto
Nacional do Cncer (NCI), em sua busca por novos medicamentos antineoplsicos
potencialmente ativos.
Tambm trabalhei com o Dr. Lloyd Old, que mais tarde se tornaria vice-presidente do Instituto
Sloan-Kettering. Dr. Old e eu trabalhamos juntos pesquisando formas de estimular os sistemas
imunolgicos naturais dos animais de laboratrio para lutarem contra seus cnceres. Um outro
brilhante colega meu foi o Dr. Kanematsu Sugiura, considerado um dos grandes pesquisadores
pioneiros na quimioterapia experimental.
Naquela poca, eu no sabia que, cerca de dez anos depois, eu estaria envolvido, novamente,
com o Instituto Sloan-Kettering e o Dr. Sugiura. Juntos, ns iramos lutar contra o que eu posso
chamar de Guerra da Semente de Damasco, a respeito da atividade anticncer de uma substncia
natural chamada Laetrile. Essa substncia foi primeiramente extrada a partir de uma semente
de damasco na dcada de 1920, pelo falecido Dr. E.T. Krebs, de So Francisco. Francisco.
(Consulte a pgina 38.)
A HISTRIA DE QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia do cncer surgiu logo aps a Segunda Guerra Mundial, quando foi descoberto
que o gs-mostarda - um gs venenoso usado durante a Primeira Guerra Mundial - interrompia
o crescimento celular. Em 1948, alguns dos principais pesquisadores cientficos do Centro da
Guerra Qumica em Frederick, Maryland, criaram o recm-formado Instituto Sloan-Kettering
para a Pesquisa do Cncer, em Nova York. A equipe de pesquisa logo relatou ter encontrado
uma substncia que foi relacionada com o azoto de mostarda e apresentava um efeito inibitrio
sobre vrios tipos de cnceres, particularmente leucemias e linfomas.
Metodologia
Visto que a penicilina tinha mudado to radicalmente a cara e o pensamento da medicina no
final da dcada de 1940, salvando a vida de milhares de pacientes que teriam morrido de severas
infeces apenas alguns anos antes, os pesquisadores da quimioterapia adotaram uma estratgia
semelhante para o tratamento e a cura do cncer. Eles buscavam especificamente identificar as
clulas cancerosas ofensivas, para encontrar novas drogas ("balas mgicas" que funcionam
como a penicilina), e usar essas drogas para matar as clulas de ofensa. Mas eu aprendi nos
meus estudos de investigao que as clulas cancerosas, infelizmente, no so invasoras
externas. Elas so clulas normais que foram submetidas a uma transformao anormal, e, como
tal, no so reconhecidas pelo sistema imunolgico do corpo como externas. Assim o corpo
permite o seu crescimento descontrolado.
A quimioterapia antimetablita do cncer formada por substncias metablicas celulares
normais que foram quimicamente alteradas para torn-las venenos celulares. Com base no
conhecimento de que as clulas cancerosas crescem e se multiplicam muito mais que as clulas

21
normais, esperava-se que as clulas cancerosas consumissem avidamente a maior parte desses
metablitos "venenosos" cuidadosamente concebidos e serem diferencialmente destrudas.
Mas, enquanto existem diferenas importantes entre clulas cancerosas e normais, h ainda
mais semelhanas. Como resultado, os agentes txicos da quimioterapia (bem como das
tcnicas de radiao) que agressivamente tm como alvo as clulas cancerosas sempre causam
danos colaterais para as clulas normais e para o sistema imunolgico do corpo.

Os agentes
Tenho avaliado muitas classes de agentes de quimioterapia ao longo das ltimas quatro dcadas.
A maioria, ou sintetizada quimicamente em laboratrio, derivando de substncias naturais tais
como extratos de plantas, ou produzidas a partir de fungos ou bactrias cultivadas. Por exemplo,
a actinomicina D um antibitico txico derivado de uma bactria do solo. Ela usada para
inibir o ADN gentico da clula cancerosa e, portanto, a sua replicao celular. Agentes de
quimioterapia tpicos incluem: os antimetablitos qumicos, que so substncias que interferem
com a vida da clula cancerosa e seus ciclos reprodutivos; os agentes alquilantes, que atacam
diretamente o ADN da clula cancerosa; alcalides de plantas produzidos espontaneamente e
que bloqueiam a diviso mittica da clula cancerosa; os compostos qumicos inorgnicos; e os
hormnios esteroidais especficos, que modificam o crescimento de alguns cnceres
dependentes de hormnios.
Todos esses agentes so geralmente bastante txicos e um extremo cuidado deve ser empregado
na sua utilizao. Tenho experimentado algum sucesso usando com moderao uma
quimioterapia limitada, de modo a no danificar o sistema imunolgico. Essa tcnica pode
encolher ou retardar o crescimento de certos tipos de cnceres, particularmente aps as
cirurgias, mas raramente oferece uma cura completa. Na maioria dos casos, a doena supera o
perodo efetivo do tratamento. Assim, cheguei concluso de que a quimioterapia agressiva do
cncer no a resposta.

A nova promessa: LAETRILE (amigdalina) e a MANDELONITRILA


De 1920 a 1940, Dr. E. T. Krebs, e seu filho, Ernst Krebs, Jr., estudaram a resistncia ao cncer
de certas tribos e espcies animais. Eles descobriram que o povo Hunza, em Karakorum, e os
esquims, so praticamente livres do cncer em seus ambientes nativos. Vale destacar que a
tribo Hunza e os esquims, diferentemente de todos os outros povos, absorvem grandes
quantidades de nitrilos naturais, substncias bioqumicas que contm cianeto, encontradas
naturalmente nas sementes (sementes de damasco; castanhas; amndoas amargas), plantas de
forrageiras e de pastagem, ervas, alfafa, milho alvo (paino), etc. Os Hunza extraem essas
substncias dos caroos de damasco; os esquims, por sua vez, ingerem determinados frutos
rticos (bagas). Verificou-se que a enzima rodanase - uma enzima presente em concentraes
elevadas em torno das clulas cancergenas - quebra os nitrilos em seus componentes: cido
ciandrico (HCN); benzaldedo; e um acar. O cido ciandrico e o benzaldedo tem
propriedades anticncer.

O desenvolvimento do Laetrile e substncias relacionadas


Na dcada de 1920, o Dr. Ernst Krebs testou um extrato oral de sementes de damasco. Ele
considerou o extrato muito txico, mas eficaz contra tumores malignos. Ernst Krebs Jr.
desenvolveu um extrato menos txico, que ele chamou de Laetrile (abreviatura de Laevoman
delonitrile). O Laetrile - tambm denominado vitamina B17/ amigdalina (amygdalin)/ou l-
glucose mandelonitrila - composto de uma nica molcula de glicose ligada quimicamente a
uma molcula de HCN e benzaldedo, assim como o nitrilo dos caroos de damasco dos Hunza

22
e os frutos rticos dos esquims. O HCN txico liberado somente quando o composto
quebrado pela enzima rodanase presente em zonas de clulas cancergenas, destruindo
seletivamente as clulas cancerosas. O benzaldedo, uma poderosa substncia analgsica e
anticancergena no txica, tambm liberado principalmente no local de clulas de cncer.

Durante a dcada de 1960, os Drs. Cassetti de Florena, na Itlia, descobriram que a l-glucose
mandelonitrila (ou seja, Laetrile) metabolizada apenas por clulas cancerosas e no por clulas
normais, explicando, portanto, suas exclusivas propriedades anticancergenas. No final da
dcada de 1960, examinei o Laetrile clinicamente e o considerei bastante eficaz no tratamento
de vrios tipos de cncer humano. Como era difcil para mim obter o Laetrile dos Estados
Unidos naquela poca, pedi ao falecido Dr. Franz Kohler, meu amigo e colaborador desde a
poca em que trabalhei no laboratrio na Universidade de Freiburgeu, Alemanha, que
preparasse uma molcula de mandelonitrila em que a parte da estrutura de l-glucose fosse
substituda por ureia. Ele sintetizou com sucesso uma srie de mandelonitrilas com diferentes
composies qumicas, com base na estrutura original do l-glucose (Laetrile), na esperana de
produzir agentes anticancergenos no txicos altamente eficazes.
Em meio a essa srie, eu enviei os ureyl-, nicotinyl- e para-aminobenzoico- mandelonitrilas ao
Instituto Sloan-Kettering para avaliao experimental minuciosa como potenciais agentes
anticancergenos no txicos. Eles se mostraram to promissores que eu posteriormente usei
uma mistura de ureyl- e nicotinyl- mandelonitrilas no lugar do Laetrile na minha prtica clnica.
Todas essas mandelonitrilas sintticas so doadoras de aldedo muito eficientes, o que tambm
as torna substncias reparadoras de gene muito eficazes. (Ver o captulo 7).

Sucesso e polmica
No incio da dcada de 1970, os defensores do Laetrile difundiam a substncia como um
promissor agente anticancergeno no txico. No entanto, a substncia tornou-se o foco de uma
polmica nacional nos Estados Unidos. Durante o teste dessa substncia, o Dr. Sugiura
descobriu que ela impedia metstases no pulmo de uma linha de ratos geneticamente
relacionados que tinham desenvolvido tumores mamrios espontneos e haviam exibido uma
incidncia elevada de metstases do cncer de pulmo. Estranhamente, o Instituto Sloan-
Kettering pressionou o Dr. Sugiura para suprimir seu relatrio.
Por algum tempo, a Sociedade Americana do Cncer, o Instituto Nacional do Cncer, a
Sociedade Mdica Americana e diversas sociedades mdicas estaduais fizeram uma ampla
campanha contra o Laetrile, afirmando que essa substncia no txica no tinha mrito e que
sua utilizao representava o charlatanismo do cncer. As aes da Sloan-Kettering podem
ter sido parte de um ataque coordenado, iniciado porque o Laetrile ofereceu pouco ou nenhum
retorno econmico s empresas farmacuticas. A poderosa Food and Drug Administration
(FDA) afirmou que no tinha visto nenhuma evidncia competente, cientfica, da eficcia do
Laetrile contra o cncer e baniu a substncia. O relatrio do Departamento da Sade Pblica
de Califrnia igualmente concluiu que os compostos de Laetrile "no possuem nenhum valor
no diagnstico, no tratamento, no alvio ou na cura do cncer.
Em 1974, o Dr. Dean Burk, chefe da sucursal citoqumica do Instituto Nacional do Cncer
(NCI), produziu forte evidncia da eficcia do Laetrile como um agente anticancergeno. Ele
falou seriamente em defesa da sua eficcia e contra o seu encobrimento aparente. Mais tarde
naquele ano, mais de 40.000 assinaturas foram recolhidas nacionalmente nas peties para o
ento presidente Richard Nixon e sua esposa. As peties os pressionavam pelo fim da
proibio do Laetrile. A polmica transformou-se numa questo poltica importante.

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Os mdicos da Califrnia que usavam Laetrile, desafiando a proibio, foram presos, suas
licenas mdicas foram revogadas e os registros de seus pacientes e suprimentos mdicos
confiscados. Enquanto os governos federal e estadual perseguiam os mdicos pelo uso terapias
alternativas "no comprovadas", o Laetrile era usado legalmente no vizinho Mxico e em
diversos outros pases ocidentais. Em seu zelo para "proteger os americanos, o FDA e a ICC
(Comisso Interestadual do Comrcio) proibiram completamente todo o comrcio interestadual
do Laetrile. Tragicamente, os cidados dos Estados Unidos que compraram o Laetrile no
Mxico e o trouxeram para casa foram presos em seu retorno aos Estados Unidos por cruzarem
a fronteira com a droga ilegal. A liberdade de escolha transformou-se em indignao por
toda a Amrica. A pergunta primordial era: Um paciente doente terminal de cncer tem o
direito de acesso a uma substncia teraputica que no apresenta nenhum efeito colateral no
tratamento do seu prprio cncer?
Entretanto, no Instituto Sloan-Kettering, quando a ordem foi emitida para suprimir os resultados
positivos dos testes do Dr. Sugiura sobre o Laetrile, um porta-voz destacado do Instituto, o Dr.
Ralph Moss, PhD, revelou abertamente esse encobrimento e deixou o Instituto Sloan-Kettering
contra sua vontade. Moss ainda foi autor de diversos trabalhos na indstria de tratamentos do
cncer. Eu fui profundamente comovido pelo livro de Ralph Moss intitulado "Questionando a
Quimioterapia (Questioning Chemotherapy). Seu conhecimento detalhado, imensa
competncia no campo e grande integridade qualificam-no para descrever a profunda falha da
medicina ortodoxa toximolecular no tratamento de doenas crnicas. Eu tambm observei
frequentemente os efeitos desastrosos da quimioterapia txica em muitos dos meus pacientes
dos Estados Unidos que, como ltimo recurso, viajaram para a minha clnica na Alemanha,
procurando tratamento alternativo para o cncer e outras doenas crnicas perigosas.

Apoio s Mandelonitrilas
Meu antigo colega Dr. C. Chester Stock aposentou-se recentemente do Sloan-Kettering. Desde
ento, ele e eu temos nos correspondido sobre o caso do Laetrile. Eu compartilhei com ele o
grande sucesso que experimentei em usar a mandelonitrila, particularmente a ureil-
mandelonitrila, na minha prtica clnica. A Ureil-mandelonitrila tem sido meu agente mais
eficaz no tratamento do cncer de prstata e de pncreas, doena de Hodgkin e leucemias
crnicas. Quando tratados com ureil-mandelonitrila, essas doenas respondem bem e
permanecem em remisso estvel como nunca visto antes. Tudo comeou com o Laetrile.
Lembro que em 1973, quando Alecia Buttons, esposa do comediante Red Buttons, veio at mim
para o tratamento de seu cncer. Mais tarde, ela afirmou que a mandelonitrila que lhe fora dada
salvou-lhe a vida. Ela est viva e bem hoje. E esse apenas um dos muitos exemplos. Houve
grande apoio para o Laetrile no incio; se ao menos as organizaes do governo dos EUA
tivessem escutado e mantido uma mente aberta... perturbadoramente, ao longo dos anos 1970,
mais de 365.000 americanos morreram de cncer a cada ano. Considere o fato de que, ao mesmo
tempo em que Laetrile (amigdalina) foi banido pelo FDA e, portanto, no poderia ser usado
para ajudar essas pessoas, as organizaes governamentais no fizeram nenhum esforo para
reduzir o tabagismo, que conhecido por ser a principal causa de cncer de pulmo. As
estatsticas so alarmantes: em 1960, mais de 36.000 americanos morreram de cncer de
pulmo; em 1990, mais de 140 mil morreram dessa mesma doena. Isso quase um aumento
de 400 por cento em trinta anos! Ainda assim, a indstria do tabaco cresce, enquanto os
tratamentos alternativos de cncer, naturais e no txicos, so sufocados.
Por mais de dez anos, o Dr. Massimo Bonucci, um patologista e cirurgio de Pisa, Itlia, veio
para Hannover, dois dias por ms, para trabalhar comigo no hospital e no meu escritrio. Ao

24
longo desses anos, eu o vi se transformar em um oncologista brilhante. Na primavera de 1995,
Bonucci trouxe uma srie de raios-X documentando uma regresso dramtica e, em seguida, a
remisso completa de um enorme adenocarcinoma - um cncer metasttico do pulmo
envolvendo crescimento canceroso do tecido glandular- no lado superior direito do lbulo
pulmonar de um de seus pacientes. Bonucci explicou que a quimioterapia ortodoxa no s tinha
falhado, mas, aparentemente, resultara em um aumento da doena. Posteriormente foi dado ao
paciente vrias outras substncias: timo (timomodulina), um extrato glandular; esqualeno, que
leo de fgado de tubaro; ascorbato, mais comumente conhecido como vitamina C;
didrovaltrato, um extrato de ervas que contm aldedos bifuncionais; e uma pequena quantidade
de extrato vegetal de Dioneia, uma planta carnvora que contm enzimas anticancergenas,
bloqueadoras celulares. Esses tratamentos produziram alguma melhoria, mas no o suficiente
para explicar os resultados surpreendentes dos raios-X. Dr. Bonucci, em seguida, revelou que
ele tinha dado a seu paciente ureil-mandelonitrila em dose trs vezes acima do normal, e um
aumento da frequncia muito alm da que eu normalmente recomendava. O completo
desaparecimento da doena levou apenas dez semanas. Essa experincia serve como um bom
exemplo da promessa de tratamentos ortomoleculares no txicos do cncer.
O FUTURO DA MEDICINA
O caso inteiro envolvendo o Laetrile no nada sem alguma ironia positiva; a pesquisa de hoje
d alta prioridade aos agentes reparadores dos genes no tratamento do cncer, e lida,
principalmente, com os aldedos funcionais, dentre os quais, o Laetrile - amaldioado pelos
ESTADOS UNIDOS. A medicina ortodoxa estava entre as primeiras. Por mais de vinte anos,
a ureil-mandelonitrila foi o pilar fundamental em minha clnica em Hannover e para meu
trabalho no Hospital Paracelsus Silbersee. Continuo a observar os grandes resultados clnicos
que vi em quarenta anos, quando doses mais elevadas so administradas com maior freqncia.
Em meus numerosos trabalhos publicados, eu ocasionalmente previ que a queda da escola
ortodoxa do tratamento do cncer seria precipitada no tanto por sua falha para curar, mas
simplesmente por seus custos exorbitantes. A tremenda exploso dos custos de sade ameaa
destruir programas de sade e at mesmo economias em todo o mundo. Esse problema o
resultado direto de um compromisso rgido para com as onerosas terapias ortodoxas que
simplesmente no funcionam e, alm disso, tm pouca ou nenhuma utilidade como as terapias
preventivas. No incomum encontrar faturas muito altas para o txico tratamento
convencional do cncer de mama: de US $200.000 a $400.000 em Nova York, Nova York e
Boston, Massachusetts; e DM 325.000 em Heidelberg, na Alemanha. Considere, tambm, o
custo exorbitante do tratamento de cncer de ovrio: US $84.000 em Orlando, Flrida. Esses
custos prejudicam a ns e a nossos pases. E minha opinio que a taxa de melhora aps esses
tratamentos convencionais mnima, o sofrimento dos pacientes sob quimioterapia txica
muitas vezes grave e a qualidade de vida geral deplorvel. Se possvel prever que um navio
est prestes a naufragar, como o caso da quimioterapia txica, ento alguma reflexo deve ser
realizada para se encontrar um barco salva-vidas. Isso pode ser encontrado em procedimentos
teraputicos no txicos e terapias ortomoleculares que reparam a desinformao gentica
contida nos genes das clulas cancerosas. Abordagens ortomoleculares trabalham para restaurar
o equilbrio adequado da qumica corporal, restabelecendo, assim, a sade.
Atravs dos meus anos de pesquisa e prtica clnica, eu aprendi como proteger da melhor forma
o corpo contra a deteriorao celular que pe em risco a vida humana. Alm disso, eu aprendi
como tratar e curar pacientes usando um amplo espectro de substncias no txicas,
ortomoleculares e metablicas, incluindo substncias gene-reparadoras e minerais
transportadores, discutidos em detalhes no captulo 5. Os prximos captulos explicaro

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algumas dessas descobertas emocionantes e iro ajud-lo a partilhar da minha viso de um
futuro brilhante que promove a preveno efetiva e o tratamento de doenas potencialmente
fatais.

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Captulo 4
METABOLISMO E TRANSPORTE DE
NUTRIENTES
...entendimento genuno dos mecanismos da doena relativamente barato, relativamente
simples e relativamente fcil de executar.
De As vidas de uma Clula -
Dr. Lewis Thomas (1913-
1993)

importante para mim compartilhar as descobertas das minhas pesquisas, para que voc possa
tomar decises mais informadas em matria de preveno e tratamento de vrias doenas
crnicas. Mas, para compreender algumas das descobertas cientficas que obtive no
desenvolvimento de novas substncias teraputicas em meus laboratrios, primeiro necessrio
saber como nossos corpos executam as funes bsicas dirias que sustentam a vida. Este
captulo detalha como o corpo quebra os nutrientes e os transporta para dentro das clulas.
A QUEBRA DOS NUTRIENTES
A maioria dos nutrientes e toda a energia que o corpo necessita para levar a cabo as suas muitas
e complexas funes so fornecidos pelos alimentos e os lquidos que consumimos
rotineiramente. O sistema digestivo realmente maravilhoso na forma como ele quebra esses
alimentos e lquidos em componentes moleculares ainda menores. Os componentes so
absorvidos pela corrente sangnea para distribuio nas clulas do corpo.
O metabolismo envolve processos fsicos e qumicos atravs dos quais as substncias ou so
quebradas, ou so convertidas em energia, ou combinadas com outros componentes para
utilizao. As molculas dos nutrientes precisam estar em uma forma que as nossas clulas
possam utilizar. Para tanto, substncias chamadas enzimas digestivas quebram as gorduras,
carboidratos e protenas em ons que carregam cargas eltricas positivas ou negativas. Por
exemplo, a pepsina e tripsina, ambas enzimas pancreticas, quebram as protenas em molculas
menores chamadas de peptdeos e polipeptdios; a amilase, uma outra enzima pancretica,
decompe amidos em maltose, um acar dissacardeo; a lipase, outra enzima pancretica,
quebra as gorduras nos cidos graxos e glicerol; e, finalmente, o cido clordrico, em conjunto
com a pepsina, mata as bactrias indesejveis. De maneira bastante diferente, a maioria dos sais
e nutrientes minerais formam ons ou eletrlitos que so absorvidos diretamente no plasma do
nosso sangue e circulam por todo o nosso corpo. Nestes casos, as enzimas no so necessrias.
Ouvimos freqentemente sobre a importncia de se manter um equilbrio adequado dos
eletrlitos, para termos um metabolismo saudvel. Os eletrlitos so solues lquidas de ons
que so capazes de conduzir eletricidade. Eles so semelhantes soluo de cido de bateria de
um carro, que juntamente com as placas de chumbo da bateria, criam a energia necessria para

27
funcionar o motor. Doenas e deficincias nutricionais freqentemente causam desequilbrio
eletroltico no sangue.
Em minha pesquisa e prtica clnica, descobri que certos suplementos minerais e nutrientes so
essenciais para proteger o corpo contra os efeitos degenerativos da doena e do envelhecimento.
Para estes suplementos serem eficazes, precisam ser projetados para efetuar um transporte
direcionado, de forma a conduzir seus minerais para locais especficos, rgos, clulas ou
componentes funcionais das clulas. Considero esses transportadores de nutrientes e minerais
como minhas armas mais potentes na preveno e tratamento de doenas.
TRANSPORTE MINERAL
Deixe-me gui-lo pelos princpios que governam esse transporte mineral dirigido e pelo que
ele capaz de fazer. Tais princpios foram introduzidos na dcada de 1950 pelo Dr. Laborit de
Paris, Dr. Blumberger de Hannover, e por mim. Eles tm se estendido progressivamente para
todos os ramos da medicina e para quase todos os estgios das doenas.

Noes bsicas sobre Doenas e Transportadores de Minerais


De acordo com o Dr. Hans Selye de Montreal, uma doena pode ser descrita e explicada como
um pequeno nmero de perturbaes patolgicas fundamentais da clula, por exemplo, uma
alterao na permeabilidade da membrana celular; uma alterao na estrutura; um processo
canceroso; ou qualquer outra mudana significativa na funo metablica. Disso se conclui que
existem agentes de transporte especficos que podem melhorar ou curar uma doena a nvel
celular. Este princpio pode ser aplicado para o tratamento da maioria das doenas. De fato,
essa a base da medicina ortomolecular avanada de hoje, que sustenta que a doena pode ser
curada atravs da restaurao do corpo a estado de equilbrio otimizado dessas substncias
essenciais, necessrias para manter suas funes normais.
Uma substncia de transporte mineral funciona liberando um on de um tomo, ou de um grupo
de tomos, que tenha carga positiva ou negativa, para um local particular na clula em que este
on seja necessrio. Figurativamente falando, possvel planejar qual ser o endereo onde o
on mineral ser entregue, para que possa realizar suas funes especficas, tais como: ativar
enzimas biolgicas; restaurar a estrutura danificada da clula; realizar reparo gentico; ou selar
membranas celulares contra potenciais danos feitos por toxinas, bactrias ou vrus. O transporte
mineral tem um princpio muito simples e extremamente inofensivo, enquanto produz
resultados extraordinrios.
O processo de transporte e absoro de minerais essenciais envolve sistemas bioqumicos
complexos, existentes dentro de todas as clulas do corpo. A fim de obter um melhor
entendimento sobre o papel de transportadores minerais na medicina preventiva, necessrio
explicar os fundamentos da clula humana.

A Estrutura e Funo da Clula


A maioria das clulas humanas so compostas de diversos pequenos elementos funcionais,
rodeados por uma membrana complexa, de camada dupla. Os elementos funcionais primrios
dentro da clula incluem: a mitocndria (ou organelas mitocondriais), que so como 'fornos' da
clula, que decompem os acares e gorduras para a produo de energia celular, denominado
ATP (trifosfato de adenosina); lisossomos (ou organelas lisossomas), as quais produzem
enzimas importantes que quebram e destroem bactrias e outras substncias indesejadas; o
retculo endoplasmtico, que ajuda o transporte de nutrientes e outros materiais no interior da

28
clula; os ribossomos, essenciais para fazer as ligaes em cadeia das protenas; os vacolos,
que armazenam e transportam gua para dentro da clula, e excretam os resduos para fora; as
vesculas (ou sacos de vesculas) no exterior da membrana celular, os quais contm enzimas
que funcionam de modo a expelir os resduos na superfcie da membrana; os cromossomos, que
contm o DNA e RNA gentico das clulas e esto contidos dentro do ncleo da clula; os
centrolos, que so conjuntos de tbulos ocos essenciais para diviso celular (mitose); e, por
ltimo, o mais importante, o ncleo, que serve como sistema de controle central da clula. (Vide
Figura 4.1.)
A membrana a guardi da clula. Tal como ilustrado na Figura 4.2 (pgina 50), ela consiste
de uma camada exterior e uma camada interior de fosfolipdios, que formam uma substncia
semelhante a um gel. No espao entre as camadas das membranas exteriores e interiores,
existem cadeias moleculares de cidos graxos hidrfobos (que rejeitam gua). As glicoprotenas
contm cadeias de carboidratos presas superfcie externa. As membranas de todas as clulas
contm um campo eltrico com a fora de cerca de um dcimo de um volt. Esta carga elctrica
serve para regular o transporte de substncias que so essenciais para o crescimento saudvel
das clulas, para sua replicao, para a excreo de resduos celulares, e para a preveno e
tratamento de doenas a nvel celular. Para obter mais informaes, consulte Membranas
Celulares - As Guardis, pgina 51.)

Fig. 4.1 Estrutura celular tpica

A realidade do transporte de nutrientes


Conforme mencionado no incio do presente captulo, os nutrientes so teis apenas quando
podem ser incorporados a nvel celular. Para tanto, eles devem penetrar no interior da clula.

29
No que se refere a transporte pela membrana celular existem trs formas de transporte. A
primeira a difuso passiva, que permite que as substncias solveis em gordura se difundam
atravs da dupla camada fosfolipdica da membrana celular sem um veculo de transporte. A
segunda seria a difuso facilitada, o que exige uma substncia especial para servir como um
transportador de substncias solveis em gua. Finalmente em terceiro lugar, h o transporte
ativo, que necessita da entrada de energia celular (ATP) para realizar o transporte de certas
substncias.
ons minerais carregados positivamente, tal como clcio, magnsio e potssio, podem ter uma
dificuldade considervel em passar atravs da superfcie positivamente carregada da membrana
celular, que como os plos positivos de ims comuns, repelem os ons minerais com cargas
semelhantes. Para superar isso, eu comecei a procurar novas classes de suplementos minerais
que consistiam em ons transportadores carregados negativamente que tivessem atrao para
ons minerais positivamente carregados. Tais suplementos podem ser transportados atravs da
membrana celular como substncias eletricamente neutras (no polares) por difuso simples.

Fig. 4.2 Estrutura tpica da membrana celular

Membrana celular As Guardis

30
O corpo humano mdio contm cerca de 3.000 metros quadrados de membranas celulares
equivalentes a cercas eltricas, e isto o que mantm os limites das clulas e dos rgos
que se formam a partir delas. Sem a estrutura destas membranas, nada mais seramos do que
enormes poas de gua, muito desorganizadas. Alm da sua importncia estrutural, as
membranas celulares desempenham um papel crtico como guardis das clulas. Atravs da
manuteno de um balano eltrico muito preciso, estas incrveis estruturas controlam ambos
os ambientes intra e extracelulares, permitindo a entrada de certos nutrientes, desviando
resduos de produtos para fora, e se comunicando com outras clulas do corpo.
Os detalhes da estrutura e funo das membranas celulares no foram completamente
compreendidos at o desenvolvimento do microscpio eletrnico, que permitiu a cientistas
observar a membrana celular e a sua composio. O que eles descobriram foi uma estrutura
surpreendentemente complexa, estruturada em dupla camada, cuidadosamente dispostas e
formadas por lipdios, carboidratos e protenas. Algumas molculas podem passar facilmente
atravs desta barreira. A maioria exige a assistncia dos transportadores de protenas, que
movem as molculas para dentro e para fora da membrana celular atravs das aberturas dos
poros das protenas, os chamados canais inicos. Estes canais so abertos em resposta a sinais
qumicos, ou a alteraes na carga eltrica da membrana.
Canais inicos que se abrem em resposta a cargas eltricas so conhecidos como canais
dependentes da voltagem. Este so tradutores universais da clula que aceitam, traduzem, e
transmitem os sinais do mundo extracelular, incluindo os to importantes sinais eltricos
provenientes do sistema nervoso. Eles so controlados por um punhado de minerais
conhecidos como eletrlitos: sdio, potssio, clcio, e de magnsio, os quais so carregados
positivamente; e cloreto, fosfato, e os aminocidos, os quais so carregados negativamente.
Canais controlados pelo sdio e pelo potssio trabalham em conjunto para manter a carga
eltrica da membrana celular (ou potencial de membrana) em uma mdia de 90 quilovolts
por centmetro. Os canais de clcio abrem em resposta a alteraes no potencial de
membrana, permitindo que o clcio entre para dentro da clula, onde envolvido numa srie
de reaes celulares. A funo celular saudvel depende do equilbrio adequado destes
minerais, tanto dentro quanto fora da clula.
A importncia de manter o potencial de membrana adequado pode ser melhor compreendida
quando consideramos as consequncias do seu desequilbrio, que pode variar desde uma
fraqueza muscular e espasmos, at a falncia completa do msculo cardaco. Muitos
distrbios neurolgicos, tais como Doena de Parkinson, a esclerose mltipla, a epilepsia e,
so devidas, na verdade a problemas de disfuno na comunicao celular, onde as clulas
nervosas esto enviando ou recebendo mensagens eltricas de forma inadequada.

Substncias que afetam o Transporte


J em 1955, o Dr. Hans Selye (mencionado anteriormente) e Dr. S. von Nida de Munique
demonstraram que o cloreto de magnsio poderia proteger o corao de cobaias animais de
necrose quimicamente induzida, ou degenerao dos tecidos. Inspirado por esses trabalhos,
desenvolvi um sistema de transporte mineral ativo para restaurar magnsio para clulas
cardacas e circulatrias, utilizando duas excelentes molculas orgnicas transportadoras a
fenilalanina e o cido paraminobenzoico. Mas no parou por a, eu continuei minha busca por
outras substncias que pudessem fornecer transporte de magnsio e potssio de forma mais

31
eficaz para as clulas do corao. Em 1958, eu tinha conseguido desenvolver o aspartato de
potssio-magnsio como um sistema de transporte ativo de mineral. Ao mesmo tempo, em
Paris, um colega e brilhante pesquisador, Dr. Henri Laborit, desenvolveu a mesma molcula de
transporte ativo, e as patentes foram concedidas a cada um de ns. Eu inicialmente licenciei a
Farbwerke Hoecht na Alemanha para produzir o novo aspartato de potssio-magnsio, enquanto
o Dr. Laborit licenciou o Wyeth Laboratories, nos Estados Unidos.
O aspartato de potssio-magnsio ficou mundialmente conhecido como uma substncia mineral
bem-sucedida para a proteo contra a destruio do tecido e parada cardaca. Verificou-se
igualmente que pode melhorar a funo heptica e para desintoxicar o digitalis, um forte
estimulante cardaco e diurtico prescrito para muitos pacientes cardacos. Como o prximo
captulo vai mostrar, meu trabalho com o aspartato de potssio-magnsio foi o primeiro passo
no desenvolvimento de uma srie de transportadores de minerais altamente eficazes que
trabalham para combater doenas crnicas.

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Captulo 5
TRANSPORTADORES DE MINERAIS
Apenas as Substncias Ortomoleculares podem trazer sucesso em terapias a longo prazo . . .
somente esses elementos podem alcanar uma verdadeira cura no tratamento dos efeitos
devastadores das doenas degenerativas. . .
Ganhador do Prmio Nobel, Dr. Linus Pauling (1901-1994)

Continuando meu trabalho nos transportadores de minerais ativos, concebi um amplo espectro
de substncias minerais semelhantes ao aspartato de potssio - magnsio (discutido no Captulo
4), alterando os vrios minerais a serem transportados e selecionando novas molculas de
transporte. O transporte direto para muitos locais especficos das clulas permite que esses
elementos sejam efetivamente incorporados e utilizados pelas clulas-alvo.
Meu falecido colega, Dr. Franz Kohler, que tinha sido to bem-sucedido na preparao do
mandelonitrilo para mim nos anos 60, foi ainda mais brilhante em sua sntese de sais minerais
de clcio, potssio, magnsio, zinco, e ltio e dos cidos asprtico e ortico, arginina (um
aminocido bsico), e 2- aminoetil fosfato (2-AEP). Na minha opinio, esses so os mais
importantes transportadores de minerais disponveis hoje.
Este captulo discute resumidamente o papel de cada um desses sais minerais na preveno e
no tratamento de doenas especficas a nvel celular. A informao vem de observaes clnicas
e experincias que eu e minha equipe em Hannover temos acumulado.

OS ASPARTATOS
Os aspartatos so os sais minerais do cido asprtico. O transportador de mineral ativo - o on
negativo de cido asprtico - leva seu mineral associado parte interior da dupla parede da
membrana celular.

Clcio-L, DL-Aspartato
Descobri que aspartato de clcio, acima de todos os outros minerais aspartatos, fornece um
ntido efeito no controle e alvio da dolorosa calcificao fibrocstica da mama. Observei tal
efeito benfico em mais de 98% dos meus pacientes do sexo feminino que tomaram aspartato
de clcio. Alm disso, no incio de 1960, notei que essa substncia foi eficaz na recalcificao
do tecido sseo em consequncia de tuberculose. Ns a utilizamos hoje no tratamento de
osteoporose e osteomielite, com resultados positivos semelhantes.

Aspartato de Potssio e Magnsio


Atravs do aspartato de potssio e de magnsio, ons minerais de potssio e magnsio so
transportados para a parte interna das clulas do corao, artrias e o fgado. Nesses locais, eles
ativam enzimas especficas que, por sua vez, produzem trifosfato de adenosina (ATP), essencial
em fornecer aumento de energia e oxignio para o sangue. Essa ao dentro do msculo
33
cardaco torna-se primordial na superao do risco de necrose cardaca (destruio do tecido do
corao), trombose coronria (formao intravascular de cogulos), arteriosclerose
(espessamento das artrias) e parada cardaca sbita.
Alm disso, o aspartato de potssio e de magnsio promovem a desintoxicao do fgado
atravs da remoo de amnia, contribuindo assim para uma preveno da insuficincia
heptica. Alm do que, reduzindo a tenso nos pulmes atravs da converso de dixido de
carbono em ureia, que ento excretada, o aspartato de potssio e magnsio tm se mostrado
eficiente para ajudar pessoas a superarem ataques asmticos. Portanto, essa substncia contribui
muito para uma melhor sade de maneiras significativas diversas.

Aspartato de zinco
Descobri que o aspartato de zinco, em combinao com o orotato de magnsio, so
extremamente teis no tratamento dos pequenos linfomas, linfomas no-Hodgkin (linfomas de
Burkitt), aqueles causados pelos vrus Epstein-Barr e Citomegalo. O Aspartato de zinco e o
orotato de magnsio so muito eficazes em refrear a replicao do vrus e tambm na inibio
da atividade da enzima timidina-quinase, o que pode explicar sua capacidade de combater os
linfomas. Aps a remoo cirrgica de um linfoma, o complemento imunolgico C3c no soro
do sangue em pacientes deve ser mantido acima de um patamar mnimo para evitar a recorrncia
do tumor. Juntos, aspartato de zinco e orotato de magnsio so muito eficazes na realizao
desse processo.
Na Alemanha, o aspartato de zinco aceito e oferecido rotineiramente como uma substncia
mineral para o reforo do sistema imunolgico de defesa. Ele ativa a glndula timo e a formao
de Linfcitos T, que so importantes elementos do sistema imunitrio. Finalmente, o aspartato
de zinco parece aumentar a produo de insulina no organismo, o que resulta em uma valiosa
contribuio para o tratamento de diabetes.

OS OROTATOS
Durante o nosso trabalho preliminar sobre portadores de eletrlitos com base em cido
asprtico, Dr. Franz Kohler e eu consideramos a possibilidade de que o cido ortico poderia
ser uma molcula transportadora adequada. J se sabia que o cido ortico pode penetrar muito
facilmente no interior da clula, como uma substncia aromtica, cujos sais possuem alto poder
de complexidade qumica. Descobrimos que os orotatos passam atravs da membrana dupla
exterior da clula e so decompostos para utilizao apenas pelos componentes interiores da
clula, tais como as mitocndrias.

Orotato de Clcio
Depois de anos de uso clnico, concluo que Orotato de Clcio tem provado ser um dos trs
transportadores minerais mais ativos em fornecer tratamento para a descalcificao ssea. Os
outros dois so aspartato de clcio e clcio 2-amino-etil fosfato, ou Clcio 2-AEP. Essas trs
substncias so muito superiores aos convencionais sais de clcio e hormnios anabolizantes e
clinicamente apresentam menos efeitos colaterais. Orotato de Clcio e Clcio 2-AEP so mais
eficazes ainda na recalcificao do tecido sseo aps extensivo tratamento com radiao para
leses de cncer sseo. Atravs de uma inspeo por microscopia eletrnica, agora sabemos
que apenas o orotato de clcio penetra diretamente atravs da membrana da clula, depositando
clcio em seu interior, onde prontamente utilizado.

34
Tambm descobri que o orotato de clcio precioso por seu ntido efeito anti-inflamatrio sobre
um sem-nmero de distrbios, incluindo: artrite; aterosclerose; retinite ou inflamao da retina;
encefalite disseminada, ou inflamao do crebro; e flebite, ou inflamao de uma veia. Alm
disso, muito eficaz contra a psorase, uma desordem na estrutura das camadas da pele.
A tolerncia clnica a longo prazo e o valor geral do orotato de clcio muito superior a outras
substncias teraputicas de clcio e os to chamados imunossupressores.

Orotato de Ltio
Desde sua introduo em minha clnica, o orotato de ltio tem desempenhado um papel
importante no tratamento da depresso. Ele no desencadeia os efeitos colaterais nocivos que
normalmente ocorrem com elevadas doses de acetato de ltio, carbonato ou citrato, tambm
usados para depresso. Alm disso, considero o orotato de ltio particularmente benfico no
tratamento de enxaqueca e dores de cabea recorrentes.

Orotato de Magnsio
Dr. Franz Kohler e eu achamos que o Orotato de Magnsio reduz os nveis sricos de colesterol
de forma mais eficiente do que qualquer outra substncia que havamos usado anteriormente.
Esse evidente efeito foi observado mesmo quando o Orotato foi administrado em nveis
relativamente pequenos, na dosagem de 200 a 600 mg por dia. O orotato de Magnsio impede
o endurecimento das artrias, restaurando suas clulas com mais sucesso do que o aspartato de
clcio. Tambm descobrimos que o orotato de magnsio previne a insuficincia renal
proveniente da hipertenso crnica (presso arterial alta) e diabetes. Finalmente, em
combinao com o aspartato de zinco, essa substncia ajuda a interromper a replicao dos
vrus. (Consulte a pgina 57.)

Orotato de Potssio
Atravs de testes realizados com hamsters, Dr. Kohler e eu demonstramos que o orotato de
potssio, assim como o aspartato de potssio, poderiam evitar a destruio espontnea dos
tecidos do corao. A primeira substncia tem sido extensivamente utilizada tanto como um
agente preventivo de degradao do msculo cardaco, como a transportadora mais eficaz de
potssio para o plasma celular. Noventa por cento do potssio encontrado no corpo humano
est no interior das clulas. O orotato de Potssio penetra na membrana celular e entrega o
potssio necessrio para a clula, onde ele utilizado para manter a presso do fludo (plasma).

OS ARGINATOS
De 1961 a 1962, o Dr. Kohler e eu desenvolvemos os sais minerais de arginina, um aminocido
alcalino. A princpio, suspeitvamos que arginina no poderia formar um sal. No entanto,
devido s suas complexas propriedades, ns finalmente conseguimos criar os sais de potssio,
magnsio, clcio e zinco. Essas substncias minerais provaram ser altamente benficas no
tratamento de um considervel nmero de problemas de sade.

Arginato de Clcio
Em pases muito desenvolvidos, temos visto que o sistema de transporte de glicose em pacientes
diabticos do tipo II (incio tardio) se mostra defeituoso. Suspeita-se fortemente que essa
condio devida, em grande parte, pela ingesto de detergentes durante um certo perodo de

35
anos. (Consulte a pgina 75 para uma discusso sobre o efeito de detergentes na sade). Muitos
diabticos so capazes de controlar os seus nveis de acar no sangue por seguirem uma dieta
especfica e / ou por tomar insulina. Mas em casos graves, essas abordagens de tratamento so
insuficientes. O mecanismo normal de absoro de glicose to resistente insulina que os
nveis de glicose no sangue ficam perigosamente elevados. No entanto, h uma boa notcia para
aqueles que sofrem desse problema avanado. Meus colegas e eu fizemos estudos clnicos que
foram publicados na Germanys Raum und Zeit e tambm est programada uma publicao na
revista Townsend Letter for Doctors, que mostraram que o arginato de clcio, bem como o
arginato de magnsio e o arginato de zinco abaixam os nveis de glicose no sangue naqueles
com tais casos de diabetes.
Uma vez que a arginina um componente normal e desempenha um importante papel no
mecanismo de transporte da glicose, o arginato pode facilmente servir como receptor de glicose.
Ento, tenho prescrito para pacientes diabticos tanto arginato de clcio como arginato de
magnsio com resultados espetaculares at agora. Nveis de glicose no sangue caram
drasticamente, sem quaisquer efeitos colaterais aparentes. Espero que a longo prazo essas
observaes sejam confirmadas como uma descoberta teraputica. particularmente agradvel
ter encontrado um tratamento simples, barato e baseado em nutrientes para a diabetes tipo II.
Alm disso, vrios pacientes tanto dos Estados Unidos como da Alemanha tm me escrito
dizendo que o arginato de clcio tem proporcionado melhoria significativa a respeito de perda
de audio do ouvido mdio. Para verificar essas alegaes, estudos clnicos tm sido
institudos e esto em andamento em vrios departamentos otolgicos de universidades na
Alemanha, incluindo HNO Hospital e MHH Hospital em Hannover. Essa uma excitante rea
adicional de estudos.

Arginato de Magnsio
Como discutido anteriormente, o arginato de magnsio desempenha um papel significativo em
reduzir os nveis de glicose no sangue, proporcionando um melhor controle da diabetes. Por
favor, consulte a seo "Arginato de Clcio" para maiores detalhes. Alm disso, descobri que o
arginato de magnsio definitivamente aumenta a eficcia da L-carnitina, uma vitamina
essencial que transporta os cidos graxos nas mitocndrias das clulas, permitindo que o corpo
utilize as gorduras para gerar energia. Isso particularmente importante para o funcionamento
do msculo cardaco, que retira a sua energia principalmente a partir de cidos graxos. Por essa
razo, muitas pessoas agora tomam arginatos para melhorar a sade do corao. (Para obter
mais informaes, consulte a edio de Dezembro-1997 da revista Townsend Letter for
Doctors, pgina 46.)

Arginato de Zinco
O Arginato de Zinco tem se mostrado muito eficaz para reduo de nveis de glicose no sangue.
Isso permite um tratamento seguro, natural e eficaz para a diabetes. Por favor, consultar o item
Arginato de Clcio para detalhes sobre aplicaes de arginato para diabetes.

2-AMINOETILFOSFATO (2-AEP, OU FOSFATO DE ETANOLAMINA)


Em 1939, o famoso bioqumico Erwin Chargoff relatou que o aminoetilfosfato (AEP) um
componente essencial na estrutura de todas as membranas celulares. Outros estudos foram
conduzidos pelo cientista suo Dr. Buchi em 1952, e tais estudos renderam outras informaes
sobre a estrutura funcional e qumica das membranas celulares, bem como esclareceram o papel

36
do aminoetilfosfato. Desde ento, estou convicto das vantagens em desenvolver ativos
transportadores de minerais a partir dessa substncia.

Clcio 2-Aminoetilfosfato (Clcio 2-AEP)


Impressionado com as descobertas de Chargoff e Buchi, pedi ao meu colega Dr. Franz Kohler
para preparar o sal de Clcio 2-Aminoetilfosfato para ensaio clnico. Ele teve bastante sucesso
em sintetizar o Clcio 2-AEP uma das mais importantes e efetivas substncias para transporte
de minerais que eu j havia visto. Como acontece com qualquer nova substncia clnica, eu
tinha que determinar suas caractersticas funcionais. Fui capaz de demonstrar que o Clcio 2-
AEP, servindo como um veculo de eletrlitos e transportador de minerais, diminui a
permeabilidade da membrana celular pela vedao dos locais onde h poros livres de lipdeos
da membrana. Poros livres de lipdeos so poros defeituosos que permitem a agentes
prejudiciais penetrarem na membrana da clula e causarem doenas. Portanto, o clcio 2-AEP
impede bactrias, toxinas e vrus causadores de doenas de penetrar na clula. Em 1967 e 1968,
publiquei informaes sobre essa substncia no jornal parisiense intitulado Agressologie (ver
Referncias Selecionadas, pgina 167).
Em Muenster, na Alemanha, em 1972, Dr. Moenninghoff forneceu expressivas evidncias
microscpicas de eltrons que confirmavam como os lugares onde haviam poros livres de
lipdeos na membrana celular podiam ser vedados com clcio 2-AEP. Ento, a partir de
comunicaes posteriores com Dr. Pressman (em Nova York), aprendemos que os fosfatos
minerais, incluindo clcio 2-AEP, magnsio 2-AEP, potssio 2-AEP so componentes de
nossos neurotransmissores - substncias necessrias para a conduo de sinais eltricos do
corpo. Clcio 2-AEP particularmente necessrio para reter as cargas elctricas na superfcie
da membrana. Os fosfatos minerais so indispensveis para apoiar a funo condensadora das
clulas na superfcie da membrana.
Meus primeiros testes com clcio 2-AEP ocorreram em 1964. Meu objetivo era o tratamento
da esclerose mltipla (EM). Nos trinta e cinco anos anteriores, eu j havia tratado mais de 3.150
pacientes com EM, sendo mais de 68% da Amrica do Norte. Basicamente, os resultados foram
muito melhores do que qualquer outra terapia para EM. (Veja as pginas 124-125 para uma
explicao das abordagens convencionais usadas para tratar esta doena.) Entre os pacientes
com EM tratados convencionalmente, cerca de 25% morreram em decorrncia de fraturas
sseas, e outros 25% morreram de insuficincia renal. Por incrvel que parea, eu vi apenas oito
casos de fraturas sseas e nenhum caso de insuficincia renal em meus pacientes tratados com
clcio 2-AEP.
Anos mais tarde, em 1986, o americano Dr. George Morrisette realizou um estudo retrospectivo
em 300 pacientes com EM que tinham iniciado tratamento com clcio 2-AEP na minha clnica
em Hannover. Seu estudo mostrou que 82% apresentaram melhorias com o tratamento, e em
doentes que tinham comeado o tratamento logo aps o diagnstico, os resultados positivos
subiram para 92%. Devido a esclerose mltipla ter sido to comum nos Estados Unidos,
especialmente nos estados de Cinturo dos Laticnios, e porque a medicina tradicional no
oferecia boas perspectivas em preveno e tratamento dessa doena crnica, dediquei o captulo
8 para uma discusso aprofundada de minhas descobertas e terapias utilizadas no tratamento de
EM.
A esclerose mltipla apenas um dos vrios distrbios crnicos que podem ser prevenidos ou
tratados com o uso de clcio 2-AEP. Vamos considerar a osteoporose e a perda de clcio nos
ossos. Mais de 1,3 milhes de fraturas sseas espontneas devido osteoporose e
descalcificao ssea, principalmente em idosos, so detectados anualmente nos Estados

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Unidos. Tantos homens como mulheres sofrem uma perda de densidade ssea durante a meia
idade. No entanto, as mulheres ps- menopusicas so particularmente vulnerveis
osteoporose e descalcificao ssea, devido a um declnio na produo de estrognio. Para
combater estes problemas, muitas mulheres tomam reposio de estrognio. Mas tal terapia
hormonal traz um aumento mnimo na reteno do clcio, e no inteiramente livre de efeitos
colaterais negativos. Eu indicaria o clcio 2-AEP, em conjunto com orotato de clcio, como
tratamento mais efetivo na preveno e tratamento da osteoporose e doenas decorrentes da
descalcificao ssea.
Como funciona? Clcio 2-AEP melhora a funo condensadora das membranas celulares dos
ossos, permitindo o funcionamento saudvel das clulas sseas. Assim, este tratamento reduz
dramaticamente o risco de fraturas sseas. Alm disso, cirurgies de seis grandes centros
cirrgicos dois nos Estados Unidos, nas cidades de St. Louis e Tampa relataram encontrar
ossos extremamente slidos ao implantar novas articulaes em pacientes que tomavam clcio
2-AEP e orotato de clcio durante pelo menos quatro anos antes de suas cirurgias. Portanto o
clcio 2-AEP aumenta a densidade ssea tambm. J evidenciei isso atravs de pacientes idosos
com osteoporose que faziam uso de tal tratamento.
A diabetes outra doena que pode ser prevenida ou tratada com o uso de clcio 2-AEP, quer
utilizado sozinho ou como parte de um tratamento complexo altamente eficaz. Ao final dos
anos 60, eu notei que os pacientes com diabetes bastante severas se sentiam melhor quando
tratados com clcio 2-AEP. O metabolismo global desses pacientes melhorou, a tolerncia ao
acar aumentou, e os seus rins pareceram reagir favoravelmente a este tratamento.
O real problema nas diabetes, to comum hoje em dia, no tanto o aumento do acar no
sangue, mas suas conseqncias sistmicas. Os nveis excessivos de glicose produzem
depsitos de acar inaceitveis em vrias estruturas do corpo, desde a hemoglobina do sangue
at as membranas celulares do sistema circulatrio. Isto resulta na degenerao dos pequenos
vasos, transformando as diabetes em uma doena severa e prolongada que pode ser silenciosa
e no se manifestar por 20 anos ou mais.
O dano aos vasos sangneos e sistemas capilares devido a diabetes podem ser facilmente
observado nos pequenos vasos da retina do olho. Nos Estados Unidos, a diabetes a segunda
causa mais freqente de cegueira. Tal condio chamada de retinopatia diabtica. Alm disso,
a funo do crebro, particularmente quanto capacidade intelectual, pode ser seriamente
prejudicada por tal dano diabtico dos pequenos vasos, bem como artria cartida, que
alimenta o crebro com sangue rico em oxignio. Descobri que o clcio 2-AEP, combinados ao
magnsio 2-AEP e ao potssio 2-AEP formam um complexo de trs partes, e altamente eficaz
no combate a esta progresso diabtica. O captulo seguinte sobre o complexo 2-AEP explicar
melhor esses achados. Tambm importante notar que o Dr. Robert Atkins, em Nova York,
demonstrou que especialmente o clcio 2-AEP reverte significativamente a diabetes juvenil tipo
I. Minha equipe e eu tivemos achados semelhantes.
Complexo 2-AEP: clcio 2-AEP, magnsio 2-AEP e potssio 2-AEP (Ca, Mg, K 2-AEP)

Tendo colaborado por muitos anos com vrios oftalmologistas na Alemanha e nos Estados
Unidos, estou certo de que o clcio 2-AEP, o magnsio 2-AEP e o potssio 2-AEP
extremamente eficaz na preservao da retina, restaurando a integridade da membrana celular
da retina. A preveno da retinopatia diabtica unicamente com Ca, Mg e K 2-AEP deu grande
satisfao a mim e minha equipe. por isso que eu chamei esse complexo como fator de
Integridade da Membrana (M ).i

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Os rins tambm so protegidos pela administrao do complexo mineral 2-AEP, em
combinao com orotato de magnsio, em pacientes diabticos e cardacos. O complexo 2-AEP
pode diminuir a presso sangnea elevada e eliminar o excesso de protena na urina de
pacientes diabticos com leso renal inicial.
O complexo mineral 2-AEP tambm melhora os nveis de glicose no sangue no tratamento de
diabetes tipo II. Para os idosos com esta doena, o problema no s reduziu a produo de
insulina, mas tambm melhorou a capacidade de regular o transporte de glicose nas clulas. Se
um diabtico come muito carboidrato o seu acar no sangue sobe excessivamente. Por outro
lado, se ele no come, h quedas de acar no sangue, resultando numa vontade desenfreada de
chocolate e outros carboidratos. Quando tratado com o complexo 2-AEP, este fenmeno
praticamente desaparece. importante notar que a ingesto de vitamina C aumenta
consideravelmente a eficcia do complexo 2-AEP, para um maior controle de diabetes.
Sinto-me orgulhoso de ter descoberto uma proteo eficaz contra os efeitos degenerativos da
diabetes. H um nmero enorme de pessoas no mundo que tero suas vidas reduzidas por causa
dessa doena. As substncias do complexo 2-AEP tem provado ser remdios de destaque no
melhor sentido da palavra. O complexo pode ser tomado como medida preventiva ou como
tratamento para uma doena j existente.
H ainda mais benefcios do complexo 2-AEP. Doenas cardacas e circulatrias podem ser
prevenidas ou tratadas com esta substncia transportadora mineral altamente til. O ritmo
natural dos batimentos do corao geram impulsos eltricos que produzem as contraes
musculares dos ventrculos. As contraes foram o sangue automaticamente atravs das
artrias em pulsos rtmicos regulares. Nosso marca-passo natural, localizado no msculo do
corao, no feito de fibras nervosas, mas de clulas do msculo cardaco estruturalmente e
quimicamente modificados, que transmitem os impulsos e conduzem para os ventrculos.
Uma caracterstica notvel das clulas responsveis pelo ritmo cardaco que elas podem ser
danificadas pela combusto diminuda de gorduras neutras, o que provoca uma perturbao
abrupta do sistema de nosso marca-passo natural, e muitas vezes resulta em um ataque
cardaco. Este efeito prejudicial pode ser superado se as substncias minerais necessrias para
o bom funcionamento celular do corao forem fornecidas. Dentre essas substncias esto
aspartatos de magnsio e potssio, vitamina C, selnio, L-carnitina e o complexo 2-AEP.

Alm disso, o complexo 2-AEP desempenha um papel significativo no tratamento da presso


arterial elevada. Ele aumenta a integridade da membrana celular nas clulas do corao, artrias
e sangue, permitindo o bom funcionamento das clulas. E selando os locais com poros livres
de lipdeos na membrana celular (discutido na pgina 62), o complexo 2-AEP previne a
intruso dos vrus de herpes e citomegalo no corao e clulas arteriais. Este ltimo, alis,
somente recentemente foi relacionado a graves doenas cardacas e arteriais. Assim, as
substncias transportadoras de minerais derivadas dos aminoetilfosfatos tm benefcios
extensos (na verdade, esmagadores) para a nossa sade.
A partir das informaes fornecidas neste captulo, evidente que os transportadores minerais
ativos so altamente eficazes na preveno e no tratamento de muitas doenas crnicas. Nos
captulos seguintes, apresento discusses aprofundadas sobre doenas especficas, comeando
com o que considerado o assassino nmeros um nos Estados Unidos as doenas
cardiovasculares. Com esse conhecimento, voc vai entender melhor o que voc pode fazer
para melhorar a sua vida, em quantidade e qualidade.

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Captulo 6
PREVENINDO E TRATANDO A
DOENA CARDIOVASCULAR
Em todas as partes ele sente seu corao porque suas veias correm por os todos seus
membros.
De O incio do livro secreto do mdico.

Cerca de 1550 a.C.

O termo cardiovascular refere-se ao corao e aos vasos sangneos. Doena cardaca, AVC
(acidente vascular cerebral) e doena coronariana so coletivamente referidos como doenas
cardiovasculares, que afeta mais de 65 milhes de americanos e constitui a principal causa de
morte nos Estados Unidos. Enquanto muitas condies esto includas sob o rtulo de doena
cardiovascular, a maioria delas podem ser referidas a arteriosclerose e hipertenso (presso alta
crnica).
Na populao americana, estima-se que a doena cardiovascular responsvel por mais de 1
milho mortes a cada ano. Sessenta milhes de americanos sofrem de hipertenso. Cerca de
5 milhes tm doena coronariana primria e mais de 2 milhes tiveram AVCs debilitantes.
Alm disso, aproximadamente 2 milhes de americanos experimentam os efeitos das doenas
reumticas do corao. As estatsticas so assustadoras. Todo americano deve aprender o
mximo possvel sobre a doena cardiovascular - como prevenir e, se necessrio, como tratar
isso.

ARTERIOSCLEROSE
Arteriosclerose, tambm chamado de "endurecimento das artrias," o lder culpado da doena
cardiovascular. Refere-se tanto perda de elasticidade das artrias - e, portanto, o declnio da
capacidade das artrias para o transporte de sangue a uma presso de sangue saudvel - e
acumulao de depsitos de gordura nas artrias. Estes depsitos ou placas se renem ao longo
das paredes arteriais e estreita os vasos, tambm possivelmente resultando em aumento da
presso arterial. Alm disso, o risco de cogulos aumentado; peas dos depsitos podem
romper e perigosamente viajar atravs da corrente sangnea, ou as plaquetas e os glbulos de
sangue podem acumular-se nas placas e bloquear as artrias ainda mais.
Descobri que a arteriosclerose no causada principalmente pelo alto teor de gordura no
sangue, como muitos acreditam. mais freqentemente provocada por processos subjacentes
de inflamao resultantes de infeco viral das paredes dos vasos sangneos. Alm de
constrio dos vasos, estes processos inflamatrios tambm interferem com o trnsito, a troca
de nutrientes do sangue ao tecido.

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Claro, tenha em mente que dieta e nutrio so a base de cada abordagem para um corao
saudvel. Uma dieta baixa em gordura e sal importante. Gorduras saturadas aumentam a
possibilidade de acmulo de placa nas artrias, e sdio em excesso coloca presso no sistema
circulatrio. Depois, h uma srie de abordagens adicionais ao tratamento e/ou preveno da
arteriosclerose.

Terapias convencionais para arteriosclerose


As terapias convencionais para arteriosclerose geralmente atacam o problema, depois de se
tornar grave. Na minha opinio, eles no visam a causa do problema. No entanto, as tcnicas
cirrgicas avanadas da medicina ortodoxa ajudaram a estender a vida de muitos indivduos.
Por outro lado, abordagens de tratamento convencional tambm incentivam a tomar
medicamentos que melhoram a circulao sangnea, mas estes medicamentos so muitas vezes
meramente de valor curto. Abordagens ortodoxas so discutidas abaixo.

Cirurgia
Para combater a arteriosclerose avanada, a medicina ortodoxa utiliza a cirurgia. Quaisquer
bloqueios nos vasos so contornados com pores de vasos mais saudveis de outras partes do
corpo, ou cirurgia a laser usada para desintegrar as placas. No entanto, h sempre um risco
considervel com esses mtodos (especialmente os riscos de cogulos ambulantes), e o tempo
de recuperao bastante longo. Muitas pessoas no respondem bem agressividade desta
abordagem. Se a cirurgia for necessria e, finalmente, bem-sucedida, os cardiologistas sentem
que os benefcios duram aproximadamente dez anos, mas cada indivduo diferente. Ento, em
casos onde a interveno imediata no necessria, melhor considerar opes alternativas.

Compostos Clofibratos
A medicina ortodoxa tambm sugere o uso de compostos clofibratos, que so substncias
sintticas (no natural ao organismo). Enquanto clofibratos reduzem os nveis de gordura do
sangue, eles so essencialmente um tratamento cosmtico. Eles no melhoram a elasticidade
dos vasos sangneos, que deve ser o critrio essencial para o sucesso. Na verdade, os
clofibratos produzem uma tendncia para um fgado gorduroso e pode reforar os ataques de
angina de peito, que so ataques de dor no peito devido falta de oxignio suficiente no msculo
do corao. Clofibratos terapia foi proibida na Alemanha pela autoridade Federal de Sade, em
1976, mas mais tarde foi parcialmente readmitida.

Estatina
No final da dcada de 1970, as estatinas - Sinvastatina; Fluvastatina; Lovastatina; e a mais
agressiva, Cerivastatina - foram introduzidas para o tratamento de hiperlipidemia, que a
presena de excesso de gorduras (lipdeos) no sangue. Novamente, neste tipo de terapia, o foco
principal est na reduo dos nveis de gordura do sangue. Os efeitos a longo prazo das estatinas
no tm sido muito positivos. Na realidade, foram relatados que as estatinas criam uma srie de
graves problemas no fgado e no msculo cardaco, onde eles inibem a formao das vitais
quinones - importantes coenzimas que catalisam vrios processos biolgicos.

Terapias alternativas para arteriosclerose


H um grande contraste entre as agendas da medicina ortodoxa e da moderna medicina
alternativa. Abordagens alternativas se esforam para corrigir o problema em seus comeos

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mais bsicos, no apenas para remover o problema uma vez que ele tenha avanado
severamente.

Bromelina
A preveno da arteriosclerose tem um papel significante no aumento da expectativa de vida.
Para este efeito, a terapia alternativa ortomolecular promove a enzima bromelina (natural do
abacaxi e outras frutas e legumes), que absorvida na corrente sangnea e pode ser usada sem
limitao. Esta abordagem tem a mesma eficcia aps oito anos de uso quanto no primeiro dia.
Bromelina limpa as clulas e as paredes dos vasos sangneos e dissolve os cogulos j
existentes. Ento, ela tem um excelente efeito de limpeza nos depsitos arteriais. (Suas aes
so comparveis no uso a longo prazo do orotato de magnsio, discutido no captulo 5).
Bromelina tomada em forma de plula. As preparaes mais eficazes da bromelina so aquelas
que incluem um nmero de enzimas alimentares adicionais, entre os quais so a amilase,
quimiotripsina, lipase, pancreatina, papana, protease, rutina e tripsina.
Muita informao que obtive sobre a bromelina foi atravs do trabalho do Dr. Steven Taussig
de Honolulu, Hava, que responsvel por uma grande quantidade de pesquisas sobre essa
substncia. Curiosamente, na realizao de extensiva terapia oncolgica, descobri que a
bromelina revela as superfcies antgenas das clulas malignas, permitindo-lhes assim serem
reconhecidas pelos linfcitos e macrfagos (componentes importantes do sistema natural de
defesa imunolgica). E entre muitos pacientes de cncer que tenho tratado, haviam uma srie
com angina de peito. Praticamente desde o incio da terapia oncolgica com a bromelina, a
angina de peito, na maioria dos casos, regrediu nesses pacientes.

Terapia quelante
Tanto nos Estados Unidos como na Alemanha, a terapia de quelao com EDTA (cido
etilenodiamino tetra-actico) - uma substncia que retira metais pesados txicos do corpo e
indiretamente dissolve o clcio dos depsitos - usado com sucesso por mdicos alternativos
para o tratamento de arteriosclerose. Agentes de quelao so os compostos orgnicos solveis
que podem eliminar certos ons metlicos na sua estrutura molecular, o que lhes permite serem
excretados na urina. EDTA e muitos outros agentes quelantes so tomados por via oral, mas
tambm podem ser injetados por via intramuscular (IM).

Oznio
Um dos mais fortes tratamentos disponveis para a reduo imediata das inflamaes gerais o
oznio. Oznio (O3) criado quando o oxignio (O2) exposto aos raios ultravioletas, que
ocorre naturalmente nos nveis superiores da atmosfera da Terra. Ele tem propriedades
oxidantes poderosas e um desinfetante antissptico e muito eficaz, transformando, assim,
produtos qumicos e elementos nocivos em substncias no txicas. Entre as suas muitas
aplicaes, o oznio pode ser administrado por via intravenosa para reduzir os problemas
circulatrios e promover a produo de oxignio em tecidos do corpo. Alm disso, melhora o
sistema imunitrio para lutar contra a doena. Portanto, este tratamento, considerado uma
terapia alternativa, reconhecido como uma terapia significativa para a doena cardiovascular.
COGULOS E DESTRUIO DE TECIDO RESULTANTE
Trombose - indesejveis cogulos nos vasos sangneos - pode ocorrer devido inflamao das
veias, bem como alteraes na membrana elctrica dos glbulos vermelhos e plaquetas. A

42
trombose pode tambm ser o resultado do acmulo de placas nos vasos. Como depsitos
aumentam de tamanho, possvel que pedaos se rompam e se desloquem perigosamente
atravs da corrente sangnea. Tambm possvel que os glbulos e plaquetas se agarrem nas
placas ao longo das paredes do vaso e se acumulem, causando mais obstruo na artria. Um
ataque cardaco ocorre quando o tecido do corao de repente morre por causa de um trombo
(cogulo estacionrio) ou uma embolia (cogulo que eventualmente se desloca e se aloja em
um vaso que muito estreito para atravessar) bloqueia o fluxo sangneo e priva uma rea de
oxignio e outros nutrientes. Um derrame ocorre no crebro e tambm devido a dano/morte
do tecido como resultado de um cogulo, ou possivelmente pela ruptura de um vaso.

Terapias convencionais para cogulos


A medicina ortodoxa tem vrias abordagens para a preveno e o tratamento de cogulos. Para
reduzir o risco de coagulao, a cardiologia ortodoxa oferece anticoagulantes, tais como
Coumadin. Estas substncias so preventivas. Eles no tm nenhum efeito contra cogulos j
existentes e pouco efeito sobre a superfcie dos glbulos vermelhos e plaquetas (trombcitos).
Alm disso, os anticoagulantes tm apenas efeito limitado contra os depsitos j existentes e
inflamaes ao longo das paredes da veia e ainda menos efeito nas paredes arteriais.
Anticoagulantes, essencialmente, afinam o sangue. Se um indivduo neste tipo de medicao se
cortar, sangramento profuso pode ocorrer. O uso de tais medicamentos deve ser cuidadosamente
monitorizado por um mdico.
Em casos especiais, a medicina ortodoxa oferece uma enzima bacteriana chamada
estreptoquinase para dissolver os trombos. No entanto, muito caro e til apenas por um
perodo limitado de tempo. Como Coumadin e outros anticoagulantes, requer um cuidadoso
controle laboratorial e monitoramento mdico.

Terapia alternativa para cogulos


A medicina ortomolecular alternativa usa a bromelina, discutida anteriormente sobre o
tratamento da arteriosclerose, para prevenir e tratar a coagulao. Lembre-se, o corpo no cria
uma resistncia bromelina. Esta substncia natural e inofensiva dissolve cogulos j existentes
e limpa as clulas e paredes dos vasos sangneos.

ATAQUE CARDACO
De todas as formas de doena cardiovascular, o ataque cardaco a mais temido, pois sbito
e muitas vezes devastador. Como definido anteriormente, o ataque cardaco a morte sbita
dos tecidos do corao como resultado de privao de oxignio no msculo cardaco. O ataque
cardaco pode ser causado por uma srie de fatores, incluindo a arteriosclerose. Mas
recentemente, as pesquisas ligaram os detergentes domsticos comuns como o fator responsvel
no aumento acentuado do nmero de ataques cardacos fatais.

Efeitos nocivos dos detergentes


Nos ltimos cinqenta anos, o nmero de ataques cardacos nas naes desenvolvidas aumentou
mais de oito vezes. O aumento de ataques cardacos fatais pode estar correlacionado com o uso
de detergentes domsticos, especialmente aqueles utilizados para a lavagem da loua em casas
particulares. Quando comparado com pases menos desenvolvidos, as naes desenvolvidas
usam uma grande quantidade de detergentes qumicos em suas casas.

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Em 1978, o jornal alemo Arztliche Praxis relatou que em pases do Leste Europeu, a frequncia
de ataques fatais do corao no aumentou at que os estilos de vida modernos foram adotados,
incluindo o uso de produtos de limpeza fabricados. Resulta que o aumento na freqncia de
infartos ocorreu principalmente nas cidades onde estas substncias de detergentes fabricados
estavam disponveis, ao invs de nas zonas rurais. Esta situao tambm foi encontrada no
Japo.
Mas a prova mais convincente foi encontrada num relatrio revelador a respeito dos produtores
de petrleo rabes, no Kuwait, que construram novas casas equipadas com os mais recentes
equipamentos de cozinha e mquinas de lavar loua. Entre este grupo de populao pequena,
as pessoas tiveram um forte aumento no nvel de triglicerdeos (gorduras neutras) do sangue e
um aumento na incidncia de ataques cardacos. A maior parte da populao do Kuwait ainda
vive uma vida muito simples no deserto e limpa seus pratos com areia. O grupo que continua o
estilo de vida tradicional caracterizado por nveis muito baixos de gordura do sangue e
praticamente nenhum infarto. A diferena no pode ser atribuda dieta, porque os hbitos
alimentares dos ricos kuwaitianos so quase o mesmo que dos tradicionais povos do deserto, j
que os dois grupos seguem as mesmas leis dietticas religiosas. Os detergentes so novamente
suspeitos de serem o fator determinante.
Ao estudar esta questo, descobri que, durante a escassez de gua, as pessoas com mquinas de
lavar loua reduziam seus ciclos de lavagem e, conseqentemente, a exposio a nveis
extremamente elevados de gorduras neutras no sangue. Em novembro de 1982, a televiso
pblica alem (ARD) exibiu um programa sobre os efeitos prejudiciais dos detergentes e
surfactantes em plantas e animais de pequeno porte. Ns no somos exceo. evidente que
um aumento nas gorduras neutras est intimamente associado com risco elevado de ataques
cardacos. Consideravelmente, o msculo do corao no est em risco porque a dieta resultou
num grande aumento de gorduras neutras no sangue; em vez disso, as gorduras do sangue so
elevadas porque a combusto dessas gorduras no corao foi prejudicada ou impedida.
O msculo cardaco pode e deve obter at 48 por cento de sua energia atravs da combusto de
gordura. O processo de combusto de cidos graxos no msculo do corao facilmente
prejudicado por vrios venenos ambientais, certos medicamentos e vrios processos de
bloqueio imunolgico. O que podemos fazer para ajudar nosso corpo a queimar as gorduras
neutras mais eficientemente? A resposta encontrada nos arginatos.

Os efeitos teis dos Arginatos


Baseado em uma pesquisa de milhes de pacientes, o Dr. B. Lubec relatou que o diabetes tipo
II reduz a expectativa de vida em cerca de oito anos, principalmente atravs de ataques
cardacos fatais do corao e insuficincia cardiovascular. A medicina ortodoxa usa ureia
sulfonil (glibinclamid) para controlar a diabetes tipo II. Minha equipe e eu descobrimos que
esta substncia no controla suficientemente a doena, e ainda tem efeitos colaterais
potencialmente graves. Ento, em vez disso, promovemos os arginatos ortomoleculares no
txicos. Eles so muito mais eficazes no tratamento da diabetes tipo II, e no tm nenhum efeito
colateral!
Em 1973, minha equipe de Hannover e eu recebemos uma importante subveno da Fundao
Volkswagen para investigarmos hiperlipidemia, esteatose heptica e o diabetes tardio tipo II.
Aps observao clnica, encontramos um aumento dramtico no nmero de casos de diabetes
tipo II do nos pases industrialmente desenvolvidos - de quase nenhum em 1960, at mais de
treze vezes a prevalncia de diabetes tipo I neste perodo. Em conformidade com um estudo
sobre os detergentes, fomos capazes de concluir que este aumento est relacionado quase que

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exclusivamente com a introduo e o uso generalizado de detergentes para lavar loua sem um
enxague adequado.
Recentemente uma molcula eltrica foi identificada. Sob a influncia de insulina, esta
molcula regula o transporte de glicose em nossas clulas. A natureza da cadeia eltrica desta
molcula a torna extremamente sensvel a at mesmo ao menor vestgio de detergente.
Descobrimos que o local de aceitao de glicose das nossas clulas um arginato com uma
carga eltrica positiva. Como o captulo 5 explica, o falecido Dr. Franz Kohler e eu
desenvolvemos os arginatos transportadores de minerais. Desde 1996, estes arginatos tornaram-
se a nossa ferramenta mais avanada na luta contra a diabetes tipo II. Pequenas quantidades
dirias (cerca de 2,5 gramas) de arginatos de magnsio e clcio reduzem significativamente a
glicose no sangue em indivduos com diabetes tipo II e restauram a eficcia da insulina,
permitindo assim ao corpo manter a glicose sangnea a um nvel desejado. Considero que esta
seja uma das minhas mais importantes descobertas na pesquisa clnica. Conforme o diabetes
torna-se mais administrvel, a prevalncia da doena cardiovascular indiretamente reduzida
atravs do uso destas terapias com arginato.
CAMINHOS DISPONVEIS PARA A SADE CARDIOVASCULAR
Alm aos tratamentos alternativos que discuti acima, meus colegas e eu usamos vrias maneiras
seguras e eficazes para aumentar a sade do sistema cardiovascular. Elas so baseadas em
substncias que o corpo naturalmente possui e para as quais os nossos sistemas respondem
naturalmente.

Carnitina
Por volta de 1960, o farmacutico francs Michel, um colaborador prximo do meu colega Dr.
Henri Laborit, de Paris, publicou um relatrio muito interessante sobre o efeito da l-carnitina,
um aminocido importante que ocorre naturalmente no fgado. Carnitina melhora a combusto
de cidos graxos e assim libera mais energia para os msculos do corao. Quinze anos mais
tarde, os italianos comearam a usar carnitina para tratar crianas cujas vidas estavam em perigo
devido a um defeito em sua capacidade de realizar a combusto de cidos graxos essenciais
(beta-oxidao). Esta terapia preveniu uma grave degenerao e falha cardaca.
Eu administro rotineiramente carnitina, juntamente com orotato de magnsio, para meus
pacientes cardacos. Esta combinao mantm a sade funcional do corao e do sistema
circulatrio. A carnitina transporta os cidos graxos para as mitocndrias dentro das clulas
cardacas, permitindo que o corao obtenha a energia necessria. Descobri que a
suplementao de terapia intensiva de carnitina com vitamina B aumenta grandemente o seu
1

efeito.
Hoje em dia, existe um interesse cada vez maior no uso de carnitina como parte de uma rotina
de suplemento diettico. Ela agora tambm conhecida por reduzir dramaticamente os
depsitos de colesterol do sistema vascular e por limpar os depsitos de gordura no corao.

Aspartato de Potssio-Magnsio
Em 1958, guiado pelo trabalho anterior dos Drs. Hans Selye de Montreal e S. von Nida de
Munique, consegui desenvolver o aspartato de potssio-magnsio como um sistema de
transporte mineral ativo, que efetivamente restaura o magnsio e o potssio nas clulas do
corao. Ao mesmo tempo, em Paris, o Dr. Henri Laborit desenvolveu a mesma molcula de
transporte ativo, como discutido no Captulo 5. Ns dois patenteamos a substncia.

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Em 1962, eu demonstrei para a Sociedade Alem de Doenas Cardiovasculares que o aspartato
de potssio-magnsio protege o corao e o fgado da degenerao e conseqente colapso
decorrente da ausncia de suficiente oxignio. Isso se d atravs da formao de fosfatos ricos
em energia, especialmente trifosfato de adenosina (ATP), que fornece a energia e o oxignio
to necessrios para o sangue. Esta energia do ATP torna-se primordial para superar o risco de
necrose celular cardaca ou destruio, trombose coronria, arteriosclerose, e, o mais
importante, parada cardaca. O aspartato de potssio-magnsio foi introduzido na Alemanha e
no Japo em 1964-1965. Desde ento, atravs de estudos realizados nesses pases, descobrimos
que o aspartato de potssio-magnsio reduz a ocorrncia de ataques cardacos secundrios em
cerca de 90 por cento, em pacientes no diabticos que so tratados corretamente durante um
perodo contnuo de tempo. Alis, os orotatos produzem os mesmos resultados.
Hoje, aspartato de potssio-magnsio um elemento essencial no meu bem-sucedido
tratamento de doenas cardiovasculares e em particular na preveno de ataques cardacos
secundrios. comercializado em todo o mundo, prescrito principalmente por mdicos, mas
tambm est disponvel como um produto de prateleira de farmcia. O aspartato de potssio-
magnsio agora um dos "medicamentos" cardacos mais utilizados no mundo. Na verdade, na
Alemanha, o aspartato de potssio-magnsio tornou-se o medicamento nmero um no controle
da arritmia cardaca (ritmo cardaco irregular). Esta substncia ajuda o marca-passo natural a
manter sua funo saudvel. Ela pode ser usada tanto como uma medida preventiva, como uma
abordagem de tratamento.

Selnio
A funo do sistema de marca-passo do corao bastante semelhante ao distribuidor eltrico
de um motor de automvel. Este sistema de ritmo do msculo cardaco no constitudo por
fibras nervosas, mas por clulas do msculo cardaco estruturalmente e quimicamente
modificadas, que controlam a transmisso e a conduo do impulso do corao. Este sistema
muito resistente uma falta de oxignio no sangue. Na verdade, ele pode continuar ativo mesmo
aps a morte clnica.
Para o paciente cardaco enfrentando problemas graves de marca-passo, h um grande valor na
utilizao prudente da terapia com selnio, especialmente quando combinada com a glutationa
(um peptdeo de aminocidos que ocorre amplamente) ou o seu precursor, acetilcistena. Esta
combinao desativa os radicais livres no corpo; remove metais pesados tais como o chumbo;
serve como um potente agente antiviral e anticancergeno; e previne danos no corao.
Seguindo um estudo observacional de 20 anos que meus colegas e eu conduzimos em nossa
clnica, conclumos que o selnio beneficia particularmente o sistema de marca-passo natural
do corao e reduz distrbios do ritmo cardaco. A incidncia de parada cardaca aguda quase
totalmente eliminada quando o selnio e a glutationa so tomadas em conjunto. Na outra
extremidade do espectro, uma deficincia grave de selnio poderia levar morte de uma poro
do msculo cardaco, devido ao insuficiente fornecimento de sangue.
Os ltimos anos trouxeram um reconhecimento crescente do valor de selnio, um mineral-trao,
mesmo com as freqentes advertncias de praticantes ortodoxos de que o selnio seja
"venenoso". claro que, em condies de extrema superdosagem, este mineral txico, como
beber muito champanhe tambm , muito acar, ou comer muita carne assada. Mas, se tomado
com sabedoria, sob a superviso de um profissional de sade, o selnio altamente benfico.
A questo teraputica : quanto selnio, ou nvel de selnio no sangue, considerado seguro o
suficiente? O professor G. Schrauzer, da Universidade do Sul da Califrnia em La Jolla,
determinou a quantidade de selnio necessrio pelo corpo como 150 a 160 microgramas por

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litro (mcg / l) de soro sangneo. A medicina ortodoxa afirma que esses padres so extremos.
Na minha opinio, a exigncia sugerida por Schrauzer realista. (Para obter informaes sobre
a deficincia de selnio e viroses, consulte a pgina 83.)

Serrapeptase
Eu descobri que a serrapeptase uma substncia extraordinria para remover com segurana
bloqueios fibrosos de artrias coronrias, especialmente as artrias cartidas encontradas no
pescoo, que fornecem sangue para o crebro. A serrapeptase uma enzima natural produzida
pela bactria Serratia que vive no bicho da seda. Quando o bicho da seda conclui sua
transformao em borboleta, ele utiliza essa substncia para abrir um furo no seu casulo, de
modo que possa escapar. Quantidades minsculas desta enzima so incrivelmente poderosas e
tm demonstrado um efeito duradouro.
O fato surpreendente que, ao contrrio de outras enzimas biolgicas, a serrapeptase afeta
somente tecido no-vivo, como o casulo de seda. Esta a razo pela qual a borboleta no fica
machucada. Para o nosso propsito de sade, a serrapeptase dissolve apenas o tecido morto,
como as antigas camadas fibrosas que obstruem as paredes de nossas artrias e restringem
perigosamente o fluxo de sangue e de oxignio para o crebro. Devido a isso, a serrapeptase
extremamente til, para manter depsitos arteriais livres de acmulos depois de uma
angioplastia (uma tcnica de balo utilizada para limpar uma artria bloqueada) ou depois de
uma cirurgia de by-pass coronrio.
Muitas vezes, os cirurgies encontram-se relutantes, ou mesmo incapazes, de abrir artrias
cartidas parcialmente fechadas utilizando cirurgia a laser. Eles temem que os detritos
resultantes possam ser empurrados para as artrias menores e resultar em um acidente vascular
cerebral com eventual morte. Em casos de estreitamento arterial grave, tenho usado
serrapeptase com excelentes resultados, at mesmo salvando vidas. Apenas trs comprimidos
por dia, durante um perodo mnimo de doze a dezoito meses, so suficientes para produzir
resultados. Muitos dos meus pacientes mostraram melhora significativa do fluxo sangneo nas
suas artrias previamente contradas, conforme foi confirmado pelo exame de ultrassom.
Infelizmente, cardiologistas ortodoxos no empregam este importante mtodo em suas prticas.
A Companhia Takeda no Japo o principal fabricante comercial das culturas de bactria
Serratia e o maior produtor desta milagrosa enzima. Embora tambm seja excelente para o
tratamento de edemas, ela no to eficaz como a bromelina no tratamento de flebite
(inflamao da veia) e cogulos recm-formados.

Clcio, magnsio, potssio 2-aminoetilfosfato (Complexo 2-AEP; Complexo de


fosfato de etanolamina/colamina)
Clcio, magnsio, potssio 2-aminoetilfosfato, tambm referido como o complexo de 2-AEP
ou complexo de fosfato de etanolamina/colamina, uma substncia essencial, necessria para
manter a integridade estrutural de todas as membranas celulares. Ele particularmente
importante para as membranas das clulas do nosso sangue e do nosso msculo cardaco. Como
explicado no captulo 5 (pginas 65 a 67), o complexo 2-AEP ir selar os locais nos poros livres
de lipdeos das membranas celulares, impedindo a penetrao de toxinas, bactrias e vrus que
possam produzir grave doena cardiovascular.
VRUS E DOENAS CARDIOVASCULARES

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S recentemente os vrus e super-vrus passaram a ser associados com as principais doenas
cardiovasculares e demais doenas crnicas. Evidncia significativa foi apresentada por Robert
A. Sinnott, PhD, confirmando a longa suspeita do papel do vrus do herpes em muitas das
doenas mais mortais e debilitantes do nosso tempo, incluindo doenas cardacas, cncer,
esclerose mltipla, lpus e doena de Alzheimer. As descobertas do Dr. Sinnott foram
publicadas na edio de fevereiro de 1998 do Health Sciences Institute Members Alert.
O dr. Orville Levander, junto com o Departamento de Agricultura dos EUA, e a Dra. Melinda
Beck, da Universidade da Carolina do Norte, demonstraram claramente que as deficincias de
selnio e vitamina E podem causar mudanas genticas permanentes no vrus coxsackie, o qual
afeta anualmente mais de 20 milhes de crianas americanas. Este vrus causa resfriados, dores
de garganta e diarreia. Em um estado deficiente em selnio, o vrus coxsackie pode ser
transformado de um vrus benigno em uma forma muito mais virulenta que pode atacar o
corao dos indivduos infectados e at mesmo causar a morte. Incidentalmente, tambm foi
descoberto que as deficincias de selnio so comuns entre pacientes de AIDS (sndrome de
imunodeficincia adquirida), e que sua suplementao em pacientes com infeco por HIV
(vrus da imunodeficincia humana) aumenta a imunidade natural e atrasa o incio da AIDS.
O citomegalovrus (CMV), um membro da famlia de vrus do herpes, tambm tem sido
fortemente ligado doena coronria e cardaca. Em 1997, o Dr. Samuel Epstein, de Nova
York, descobriu que o citomegalovrus era responsvel por bloquear, em pacientes cardacos, a
ao de uma protena vital, limitadora de crescimento, identificada como p-53. A funo da
protena p-53 evitar o crescimento excessivo de tecido ps-cirrgico dentro das artrias depois
de uma angioplastia e em locais de by-pass coronrio. Quando o citomegalovrus bloqueia a
ao da protena p-53, os tecidos no local da cirurgia, ou dentro do revestimento das artrias,
continuam seu crescimento e, durante um perodo de oito a dez anos, restringem seriamente o
fluxo normal do sangue atravs dessas artrias.
A ligao entre vrus e doena crnica no est limitada doena cardiovascular. J h algum
tempo, afirmo que no existe nenhuma doena, nem mesmo o cncer, na ausncia de herpes I
e II, varicela (catapora), citomegalovrus, ou vrus Epstein-Barr. Todos estes so classificados
como parte da famlia do vrus herpes simplex. A origem de muitas outras doenas crnicas,
como doena de Lou Gehrig (esclerose lateral amiotrfica), esclerose mltipla, neurodermatite,
psorase, fibrose pulmonar, cerebral, colite de Bell, reumatismo crnico, e muitos mais, tambm
podem ser rastreados diretamente para esses vrus. Tornou-se evidente que o Dr. Israel
Davidson, um dos maiores pesquisadores americanos, e o excelente pesquisador francs Dr.
Oberling, estavam corretos em sua afirmao de que no existem doenas crnicas que no
sejam induzidas pelo vrus do herpes ou de suas infeces derivadas, e seu perodo de latncia
pode se estender por vinte anos ou mais. Para confirmar o papel do vrus na doena crnica, eu
tenho mostrado que o fator de inativao do vrus do herpes dentro da membrana mitocondrial
da clula infectada leva regresso da doena. Nossa compreenso dos mecanismos da doena
crnica deve ser profundamente reconsiderada luz dessas novas descobertas.
O ESTUDO FINLANDS DE CARDIOLOGIA ORTODOXA
Um choque dramtico ocorreu no mundo da cardiologia ortodoxa, quando um documento da
Finlndia, escrito por Strandberg e seus coautores, foi publicado no Journal of the American
Medical Association (JAMA) em 1991. O artigo sobre a pesquisa Helsinki discutiu um estudo
de longo prazo, com mais de 1.200 pacientes, que apresentavam "riscos de ataque cardaco
elevado", tais como hipertenso, altos nveis de lipdios no sangue (gorduras), dor de angina,
diabetes e insuficincia cardaca prvia. Mais da metade desses pacientes receberam um
conjunto completo de tratamento cardaco convencional, incluindo: diurticos; medicamentos
48
anti-lipdicos, como clofibrato e lovastatina; nitratos; medicamentos anti-hipertensivos; e
antagonistas do clcio, tais como Nifidipin. Para fornecer um grupo de controle, cerca de 45
por cento dos participantes no recebeu nenhum tipo de terapia.
Aps sete anos, o grupo que havia sido tratado convencionalmente tinha ido um pouco melhor
em relao taxa de sobrevivncia e de reduo de ataques cardacos recorrentes, do que o
grupo de controle, que no recebeu nenhum tratamento. No entanto, o estudo foi continuado
por mais dez anos. O resultado foi chocante: comparado com a taxa de sobrevivncia do grupo
no tratado, o dobro de indivduos do grupo teraputico morreu durante este perodo de tempo.
Desde 1991, documentao tem sido enviada para todos os mdicos, informando-os do
"colapso" das abordagens convencionais de terapia cardaca. Penso que o relatrio Finlands
de grande interesse pelo seguinte motivo: o organismo biolgico faz bom proveito de drogas
txicas apenas por um perodo de tempo limitado. Aps, o organismo torna-se cada vez mais
resistente s substncias que so estranhas ao seu sistema bioqumico e biofsico natural. As
concluses que precisam ser tiradas disso devem, de fato, aplicar-se a todas as vias de
tratamento mdico ortodoxo de doena crnica. Eles explicam por que os tratamentos ortodoxos
txicos no resultam em um aumento real da esperana de vida, muito em contraste com os
resultados obtidos a partir de medicina ortomolecular, das terapias alternativas e naturais.
Como este captulo indica, importante que tomemos medidas preventivas para combate
doena cardiovascular. E se a doena j est presente, importante considerar todas as opes
de tratamento, mesmo aquelas que no so promovidas pela indstria farmacutica
convencional. Alm disso, esteja suspeito de terapias ortodoxas que faam grandes promessas,
mas, a longo prazo, produzem pequenos resultados. Abordagens ortomoleculares para doenas
crnicas esto agora surgindo como meios de tratamento mais promissores e mais benficos.
Um apoio adicional para as abordagens ortomoleculares em relao doena crnica, pode ser
encontrado nos tratamentos alternativos de cncer, como o prximo captulo ir discutir.

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Captulo 7
DETECTANDO E TRATANDO O
CNCER
Muito do que feito no tratamento do cncer direcionado existncia de estabilizar as
clulas doentes, mas no aos mecanismos pelos quais as clulas tornam-se neoplsicas.
De As vidas de uma Clula
Dr. Lewis Thomas (1993)

Com o mesmo esprito de esperana e entusiasmo que requer na busca de tratamentos para
doenas cardiovasculares, a comunidade mdica cientfica da atualidade procura urgentemente
encontrar curas efetivas para o cncer. O cncer tem afligido o homem desde seus primeiros
passos na Terra. De fato, supe-se que o homem de Cro-Magnon morreu em decorrncia dessa
molstia.
Ns sabemos que o cncer no uma doena que pode ser considerada "sob controle", pois sua
incidncia continua a crescer. Percebe-se que algum fenmeno que ocorre naturalmente
determina se um paciente desenvolver malignidade ou no, e pouco progresso tem sido feito
no sentido de revelar os processos causadores do cncer e proporcionar uma proteo efetiva.
As terapias ortodoxas atuais - cirurgias, quimioterapia, e radioterapia falham na maioria das
vezes para salvar o paciente. Mas abordagens de tratamentos alternativos ortomoleculares esto
mudando essa perspectiva sombria.

DEFININDO O CNCER E SUAS CAUSAS


A melhor definio de cncer o crescimento descontrolado de clulas anormais. Isso pode
ocorrer em qualquer tecido ou rgo do corpo. Quando o nmero de clulas cancergenas
aumenta, uma massa maligna chamada tumor se forma. O tumor sempre se espalha pelo tecido.
dessa forma que uma ou mais clulas se separa do tumor e invade tecidos ou rgos em outras
reas do corpo, espalhando ento o cncer. Esses cnceres secundrios so chamados
metstases ou crescimento metstico. O crescimento descontrolado do cncer (tanto primrio
como secundrio) interfere nas capacidades de funes do corpo, resultando em doenas graves
e, freqentemente, em morte.
Existem mais de 100 tipos diferentes de cncer. Cada tipo pode ser classificado patologicamente
em um dos cinco maiores grupos: carcinoma, um cncer que cresce na membrana mucosa ou
tecido epitelial; sarcoma, um tumor slido maligno do msculo, osso ou tecido conjuntivo;
Leucemia, uma proliferao descontrolada dos leuccitos (um tipo de glbulos brancos);
linfoma, um tumor maligno no tecido linftico ou linfonodos; mieloma, uma malignidade do
plasmcito decorrente da medula ssea.

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Nossos corpos combatem as clulas anormais constantemente. Um sistema imunolgico
saudvel pode combater uma clula cancergena antes que ocorra uma multiplicao e
crescimento. Entretanto, nosso sistema imunolgico no pode capturar e desabilitar todas as
anormalidades no corpo. E ento existem vrios fatores que influenciam a imunidade e as
funes protetoras do nosso corpo.

Dieta
Vinte e quatro horas por dia uma pessoa est sob a influncia daquilo que come. A dieta o
principal fator no desenvolvimento do cncer. Eu devo enfatizar que a dieta fundamental para
a preveno, tratamento e controle do cncer. Qualquer mdico que afirme o contrrio deve ser
desqualificado como orientador da sade adequada.
As dietas ricas em gordura e pobres em fibras aumentam o risco de cncer de clon e esto
claramente envolvidas no cncer de prstata e de mama, bem como s doenas do corao.
Carne, embutidos, laticnios e queijos so produtos que devem ser tenazmente evitados pois
aumentam a produo de mucosas imuno-bloqueadoras. Mariscos tambm devem ser evitados
porque sua alta concentrao de cidos nuclicos pode ser um ativador de cncer. Tambm, o
alto consumo de lcool est associado ao cncer de boca e garganta.
O sistema imunolgico no pode ser sustentado por uma dieta de alimentos desvitalizados. Eu
aconselho enfaticamente uma dieta baseada em paino e alimentos ricos em enzimas, que so
muito teis em desacelerar o progresso do cncer. Plantas - Frutas e vegetais no processados
contm todos os nutrientes essenciais necessrios para uma boa sade. Process-los ou cozinh-
los destri muitos dos seus elementos essenciais. Vegetais crus ou pouco cozidos fornecem as
enzimas naturais, vitaminas e muitos dos minerais fundamentais para a sade do sistema
imunolgico.
Est comprovado que alimentos ricos em vitamina A protegem contra a carcinognese qumica,
que o desenvolvimento inicial do cncer relacionado aos qumicos txicos. A vitamina C
promove a recuperao e o desenvolvimento do colgeno - a cola que nos mantem grudados.
A Riboflavina natural e a nicotinamida aumentam a oxidao celular. A riboflavina, tambm
conhecida como B , encontrada nos suplementos do complexo B e em muitos tipos de
2

alimentos, entre os quais queijos, gema de ovo, peixe, carne, legumes, espinafre, gros integrais
e iogurte. A nicotinamida, ou vitamina B , tambm encontrada em numerosas fontes de
3

alimentos, tais como, levedura de cerveja, fgado, ovos, peixe, leite, brcolis, batatas, tomates,
trigo integral, entre muitos outros. Suplementar com uma dieta rica em energia, balanceada com
betacaroteno, clcio, selnio, magnsio, molibdnio, potssio, zinco e vitaminas C, D e E
2

essencial na promoo de um sistema imunolgico fortalecido, to importante na batalha contra


o cncer.

Meio ambiente
Os fatores ambientais tm uma forte influncia na tendncia do organismo de desenvolver
cncer. Alguns agentes ambientais relacionados ao desenvolvimento do cncer incluem gua
poluda; lixo qumico, biolgico e nuclear. Pesticidas; poluentes atmosfricos, asbestos; e
radiao. Especificamente, a exposio excessiva radiao eletromagntica de fontes de
transformao eltrica, linhas de transmisso de alta tenso, e zonas geopticas terrestres esto
relacionadas leucemia e tumores no crebro. (As zonas geopticas so reas em que as trocas
de campos magnticos da terra produzem anormalmente altas concentraes de fluxo
magntico ou energia. Essa mudana no magnetismo afeta nossos corpos no nvel celular.)

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Fumaa de cigarro tambm um significativo ambiente carcingeno. Os fumantes tm uma alta
incidncia de cncer de pulmo, mesmo os fumantes-passivos esto relacionados com cncer
de pulmo. Tambm os detergentes e outros solventes e aromatizantes (hidrocarbonetos
halogenados) contribuem para o desenvolvimento de cncer. A poluio industrial e a fumaa
exalada dos carros e nibus so responsveis por srias doenas crnicas, inclusive o cncer. A
incidncia de cncer de pulmo muito maior em reas metropolitanas do que em reas rurais.
Entretanto, a incidncia de cncer de pele muito maior em reas rurais e litorneas, onde as
pessoas so mais expostas aos danos da energia ultravioleta do sol. Alm disso, certas reas
geogrficas como a Austrlia, vivenciam experincias dramticas de aumento de cncer de pele
e melanoma possivelmente devido a buracos na proteo da camada de oznio. Esses buracos
permitem que grandes quantidades de raios ultravioletas penetrem na superfcie da Terra. A alta
incidncia de cncer de pele na Austrlia deve-se ainda ao fato de pessoas de pele muito clara
que recentemente imigraram para l. As geraes que nasceram com esses traos sangneos
no so geneticamente preparadas para receber intensas radiaes solares.

Hereditariedade
Existem predisposies genticas para o cncer que so hereditrios. Cncer de mama um
exemplo de tipo de cncer que parece ter uma forte influncia da herana gentica. Nos casos
de cncer hereditrio, pode existir uma transmisso vigente de clulas alteradas geneticamente
(o esperma ou o vulo alterado), ou pode haver a transmisso do vrus latente no DNA
passando de gerao para gerao. Alm disso, podem existir defeitos na hereditariedade dos
genes imunes.

Stress
No incomum que aps um indivduo vivenciar grande estresse emocional e/ou psicolgico,
seu sistema imunolgico seja suprimido. Como resultado, algumas clulas podem comear a se
desenvolver em ndices no controlados. Esse crescimento descontrolado da clula produz o
cncer. Por isso, importante aprender tcnicas para administrar as inevitveis presses que
voc enfrenta, e evitar ambientes estressantes sempre que possvel.
Considerando o ritmo atual do mundo, seria necessrio que todos nos concentrssemos em
promover relaxamentos mentais e fsicos. Alm disso, se voc sofreu uma grande perda ou dor,
importante administrar esses estresses psicolgicos atravs de um bom aconselhamento. A
depresso emocional leva a depresso fsica, principalmente a depresso do sistema
imunolgico.

TERAPIA ORTODOXA DO CNCER


A fim de melhor controlar o cncer, necessrio tornar-se mais familiarizado com a forma
como o corpo saudvel probe diariamente que o cncer se desenvolva, e, em seguida, imitar
esse mecanismo. Infelizmente, a medicina ortodoxa no tomou esta abordagem. Em vez disso,
visa apenas remover o cncer evidente e matar o tecido afetado ou possivelmente afetado, na
esperana de que todos os vestgios da doena sero eliminados. Abordagens ortodoxas -
cirurgia, quimioterapia e terapia de radiao so endereadas aos sintomas, no s causas
biolgicas, genticas ou virais subjacentes. Eles no ensinam o corpo, por si mesmo, a lutar
contra o cncer. Estes tratamentos so, na melhor das hipteses, mtodos de curto prazo, embora
s vezes bem-sucedidos.

Cirurgia

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Obviamente e simplesmente, a cirurgia tem como objetivo cortar a rea de crescimento
canceroso. Muitos pacientes de cncer tm operaes em que os tumores cancergenos so
completamente removidos. Depois, sabendo que seus corpos j foram vtimas de clulas
cancerosas, esses pacientes devem monitorar-se cuidadosamente para qualquer recorrncia. Por
exemplo, uma mulher com cncer avanado em sua mama pode ter o seio completamente
removido atravs de uma operao chamada mastectomia. Os mdicos tambm vo olhar para
os linfonodos circundantes, esperando identificar eventuais metstases, e, muitas vezes,
remover quaisquer ndulos que sejam potencialmente cancergenos. Uma vez que a cirurgia
realizada, o tratamento da mulher no acabou. Ela provavelmente ir suportar a radiao de
acompanhamento ou sesses de quimioterapia e ser estreita e regularmente observada qualquer
evidncia de recidiva, j que ela considerada estar em risco aumentado.
Pelo menos uma interveno cirrgica no danifica o paciente nos mecanismos de defesa
imune. No entanto, o paciente no est "curado" pela natureza radical da cirurgia. A cura
acontece apenas quando o mecanismo de defesa interno vence e mantm a vantagem sobre a
multiplicao de clulas cancerosas.

Quimioterapia
A quimioterapia envolve a utilizao de um agente qumico especfico ou agentes para
interromper o progresso do cncer ou destruir o crescimento canceroso, na esperana de no
causar danos irreversveis para a maioria das clulas saudveis. A maioria dos agentes
quimioterpicos so simplesmente "nutrientes" celulares normais (metablitos) que foram
quimicamente alterados pela adio de um tomo ou tomos de nutrientes venenosos para a
estrutura molecular. Tal alterao o torna uma substncia altamente txica, potente agente
anticncer. Um exemplo o uracil somado a um tomo de flor, dando origem ao 5-
fluorouracil (5-FU), um agente para o tratamento ortodoxo generalizado de cncer, que foi
descoberto durante teste na American Cancer Society (ACS) com subveno do Instituto Sloan-
Kettering. O ACS continua a receber 50 por cento da venda deste frmaco.
Pelo fato de a maioria das clulas cancerosas crescerem e se multiplicarem em muitas vezes a
taxa de clulas no cancerosas normais, espera-se, pelo plano, que estas clulas cancerosas vo
competir injustamente e consumiro mais destes nutrientes quimioterpicos. Assim, elas sero
mortas em uma taxa diferencial maior do que o as clulas normais. Infelizmente, porm, nmero
significativo de clulas normais so destrudas por estes agentes altamente txicos. Alm disso,
quimioterapia txica enfraquece e destri o sistema imunolgico natural do corpo e o torna
incapaz de lutar de forma eficaz contra a recorrncia do cncer.
Atravs de testes em animais, a comunidade mdica estabeleceu que a quimioterapia
razoavelmente eficaz no controle do cncer somente se as defesas do animal no estiverem
muito severamente danificadas. Assim, o efeito "vento de cauda" fornecido pelas defesas do
corpo essencial para o sucesso da quimioterapia. Em crianas de at cerca de 14 anos de idade,
quimioterapia pode ser muito til no controle de doenas malignas, uma vez que o sistema de
defesa do corpo jovem assiste mais facilmente os efeitos quimioterpicos, enquanto elimina o
rescaldo txico.
Se um indivduo est livre do cncer durante cinco anos aps a quimioterapia, a ACS o proclama
"curado." O uso dessa palavra ambguo; ele d ao paciente a impresso de que o tratamento
que tem funcionado de forma permanente, quando, em realidade, o cncer muitas vezes retorna
numa data posterior. Quimioterapia muitas vezes defendida pela medicina ortodoxa como
uma agresso aquecida. No entanto, este tratamento altamente txico , de fato, no mais
adequado ao tratamento do cncer do que um balo dirigvel seria para o transporte areo

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macio atravs do Atlntico. Apenas alguns poucos podem alcanar o outro lado da costa e por
um custo enorme, tanto financeiramente como em termos da qualidade de vida. No estou
sugerindo que a quimioterapia nunca deve ser usada, mas deve ser controlada com preciso e
equilbrio.

Radiao
A radioterapia usa ondas eletromagnticas a partir de fontes naturalmente radioativas (por
exemplo, cobalto) para alvejar e destruir um tumor literalmente queimando-o. Novamente, o
principal problema que as clulas saudveis tambm so destrudas. Como resultado, tal como
no caso de quimioterapia, o tratamento por radiao afeta adversamente o sistema imunolgico,
possivelmente, at um ponto onde o corpo no pode lutar contra a recidiva. O prognstico do
paciente aps a terapia de radiao muito semelhante ao prognstico aps a quimioterapia.
Aqueles que mais se beneficiam so aqueles que vm para a terapia de radiao com um
razovel bom funcionamento do sistema imune. As pessoas que esto muito fracas podem ser
ainda mais enfraquecidas pela natureza agressiva dessa terapia.

UMA VISO EM LONGO PRAZO


A medicina ortodoxa no oferece qualquer terapia preventiva protetora adequada em longo
prazo. Infelizmente, na maioria dos casos de radiao e quimioterapia, por vezes, a doena
ultrapassa a eficcia do perodo de tratamento. Em ltima anlise, a medicina convencional
permanece presa a perseguir aqueles tratamentos que no conseguem salvar o paciente da
morte. Na dcada de 1970, as mortes por cncer foram de 350.000 anualmente. Hoje em dia,
nos Estados Unidos, h uma morte por cncer a cada minuto e, portanto, mais de 500.000 mortes
devido ao cncer por ano. evidente que, apesar dos avanos nas tcnicas de diagnstico
- desenvolvidas para mamografias, exames de ressonncia magntica (MRI), tomografia
computadorizada (TC) e tomografia por emisso de positres (TEP), todos os quais ajudam na
deteco precoce do cncer - as formas convencionais de tratar o cncer no esto tornando as
coisas melhores. Alm disso, 1 milho de novos pacientes com cncer foram diagnosticados
em 1997. bvio que a comunidade mdica precisa adicionar novas terapias sua lista de
abordagens.
Infelizmente, muitos mdicos no esto abertos outras formas de preveno e tratamento do
cncer. Quando um paciente pergunta qual dieta deve ser seguida, alguns mdicos ortodoxos
normalmente respondem: "Coma o que quiser, no h nenhuma dieta de cncer". Ou se um
indivduo pergunta: "O que mais eu posso fazer?", a resposta muitas vezes, "Ns fizemos todo
o possvel para voc no precisar se preocupar ainda mais". O conselho final : "Volte aqui
entre trs a seis meses para um check-up". Se os pacientes perguntam sobre opes alternativas
da medicina, eles so freqentemente ridicularizados ou dito a eles que os mtodos no-
convencionais so remdios no comprovados. Eu no quero dizer que a maioria dos mdicos
nos Estados Unidos so maliciosos, mas simplesmente que muitos sabem to pouco sobre
terapias alternativas que no podem dar uma opinio verdadeiramente informada aos pacientes.
Na verdade, muitos medicamentos alternativos de cncer tm sido clinicamente comprovados
como eficazes e usados h anos em todo o resto do mundo. Quando os pacientes americanos
vo para outros pases para o tratamento alternativo do cncer, eles freqentemente evitam dizer
a seus oncologistas. Melhoria subsequentemente muitas vezes creditada sua terapia ortodoxa
anterior, ou como o milagre da "remisso espontnea".

O SISTEMA IMUNOLGICO E O CNCER

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Quando o risco de cncer continua a existir, especialmente aps uma operao de cncer,
existem medidas cautelares tomadas pelo corpo. dessas medidas que a medicina alternativa
tem como objetivo descobrir e imitar, pois eles trabalham muito mais eficazmente contra o
cncer do que anteriormente se supunha. Existem vrios elementos importantes que compem
o sistema de imunidade humana bsico: anticorpos; granulcitos e macrfagos; complementos;
e os linfcitos.
O sistema de anticorpo composto por substncias de protena no sangue que so criadas pelo
corpo para atacar e destruir invasores estrangeiros chamados antgenos. Essa reao antgeno-
anticorpo geralmente muito especfica para uma determinada doena. Um anticorpo ir atacar
apenas o antgeno que instigou a formao do anticorpo.
A segunda linha de imunidade no corpo dos granulcitos, ou granulado de glbulos brancos.
Estas clulas esto constantemente em patrulha, incansavelmente procurando no corpo por
material venenoso. Quando os granulcitos identificam um invasor, eles mobilizam milhes de
clulas e atacam implacavelmente at o invasor ser destrudo. Se os granulcitos forem
incapazes de superar esses invasores por conta prpria, eles chamam reforos poderosos,
chamados macrfagos, que so glbulos brancos maiores e mais fortes.
O terceiro componente do sistema imunolgico do corpo so os complementos, que so grupos
de nove protenas altamente especializadas no nosso srum sangneo que so fabricados pelo
fgado e chamado para ao pelos anticorpos. Os complementos so extremamente agressivos
e nem sempre conseguem diferenciar entre amigo e inimigo. Eles vo atacar as clulas
saudveis normais to rapidamente quanto aos invasores venenosos. O complemento, portanto,
exige um sistema de orientao especial, que fornecido pelos anticorpos. Os anticorpos
anexam um marcador para cada doena ou antgeno estrangeiro e, em seguida, ativa a unidade
de complemento de passagem mais prxima. A primeira das nove protenas do complemento
anexa imediatamente ao antgeno e sinaliza a prxima protena. Cada unidade de protena do
complemento une-se ao antgeno e, por sua vez, sinaliza a seguinte. Quando ataca a nona
protena o invasor destrudo.
Os linfcitos, produzidos por gnglios linfticos por todo o corpo, so um tipo de glbulo
branco que fornecem controle total sobre o sistema imunolgico. Estes linfcitos
continuamente circulam por todo o corpo, procura de invasores. Quando um invasor
detectado, o linfcito faz uma "impresso" ou uma cpia do marcador do antgeno e
imediatamente transporta as informaes para o linfonodo mais prximo. O linfonodo ento
alerta o sistema imunolgico, mobilizando sistemas especficos tais como os granulcitos e o
complemento.
Os glbulos brancos naturais do nosso sistema imunolgico natural, especialmente os
linfcitos, moncitos (as maiores clulas no sangue normal, cada uma tendo um nico ncleo
redondo, oval ou recuado) e macrfagos, so ferramentas essenciais na defesa contra o cncer.
Mas mesmo quando o sistema imunolgico funciona bem, pode desenvolver cncer. Por
exemplo, clulas cancerosas freqentemente exibem uma configurao de antgeno de
membrana que muito semelhante do sangue tipo A e, portanto, no facilmente reconhecida
pelo sistema imunolgico do indivduo com tipo sangneo A. Isso significativo; na
Alemanha, pacientes de tipo sangneo A representam 77 por cento da populao com cncer
de estmago. Algo precisa ser feito para fornecer proteo adicional para esses pacientes. Neste
caso especfico, uma ingesto contnua de bromelina pode ser til. Bromelina discutida em
mais detalhes na pgina 72.

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Os linfcitos do sistema imunolgico so eficazes contra as clulas cancerosas apenas quando
eles esto presentes em nmero suficiente e possuem uma estrutura interna que
especificamente ativada pelos esteroides celulares do cncer - por tumosteron ou thymosterin.
Inicialmente, os dois ltimos so acionados por uma substncia chamada ergocalciferol, que
produzido pela glndula timo. As defesas de clula de linfa requerem o uso de complementos
adicionais, as protenas chefe do plasma sangneo (discutido anteriormente). Infelizmente, o
complemento muitas vezes no est disponvel em quantidades suficientes, ou so usados na
batalha do sistema imunolgico contra as clulas cancerosas. Isto certo especialmente quando
certos componentes do vrus do grupo herpes so responsveis por iniciar o crescimento
canceroso.
Os grupos de vrus herpes foram identificados como a principal causa subjacente de muitos, se
no todos, cnceres humanos. (Ver pginas 83 a 85, para obter informaes sobre vrus e
doenas crnicas). Mais proeminente, eles so conhecidos por causar cncer cervical e uterino,
cncer de ovrio, certos tipos de cncer de pulmo, tumores do nariz e garganta, linfomas e
melanomas de clulas claras, s para citar alguns. O aumento da produo de complementos
para combater estes vrus extremamente importante, mas difcil. Uma substncia de reforo
imunolgico geral chamada gamaglobulina pode ser injetada para reforar a produo de
complementos no combate ao cncer. Suplementos de timo tambm so teis para estimular a
produo da glndula timo de ergocalciferol. A medicina alternativa tambm pode fornecer
muita ajuda. Atravs do meu uso clnico dos agentes anticancerosos, descobri que o aspartato
de zinco e aspartato de magnsio promovem a produo de complemento. Na verdade, no caso
da doena de Hodgkin, que provoca o progressivo alargamento dos gnglios linfticos,
aspartato de zinco e aspartato de magnsio so de importncia decisiva.
Isso nos leva a uma discusso sobre as mais novas abordagens alternativas contra o cncer, que
visam melhorar o processo natural do corpo de eliminar o cncer, atacando-o nos nveis
genticos e celulares.
GENTICA E TRATAMENTOS ALTERNATIVOS DE CNCER
Por muitos anos, tenho focado no desenvolvimento de tratamentos contra o cncer que utilizam
substncias naturais e capacidades naturais do corpo para suprimi-lo. A fim de fazer isso, eu
investiguei o cncer at suas origens, no nvel da gentica. As substncias que meus colegas e
eu encontramos como eficazes, na verdade, reparam ou exterminam genes problemticos que
em ltima anlise, enviam mensagens prejudiciais s clulas. Se ns podemos manipular
mensagens de genes para que possamos parar a reproduo descontrolada das clulas
cancergenas, podemos deter bem onde o cncer comea.
REMISSO ESPONTNEA
Da minha experincia clnica, eu aprendi que a maioria dos pacientes tem cncer em seus
sistemas muito antes de apresentarem qualquer sintoma, em outras palavras, muito antes de o
cncer ser detectado. Eu tambm tenho observado que, como mencionado anteriormente, o
stress fsico ou emocional suprime o sistema imunolgico, assim tornando o indivduo mais
propenso a desenvolver cncer. No entanto, h exemplos em que um paciente parece ser capaz
de dramaticamente se livrar de um cncer avanado, aparentemente
incontrolvel, espontaneamente. Depois de muitos anos de estudo, concluo que o complexo de
mecanismo de defesa que a resposta imunolgica normal - que normalmente ativada pelo
aparecimento da doena no tem um papel fundamental no fenmeno da remisso espontnea.
Alm disso, concluo que a nossa defesa imunolgica pode no ser o mecanismo principal pelo
qual as malignidades so continuamente suprimidas em indivduos saudveis.

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Em casos de remisso espontnea, existem substncias que inativam, selam, ou de outra forma
controlam a informao gentica das clulas cancerosas. Estas substncias invertem o processo
do cncer atravs da remoo da chave do cdigo gentico que resulta em malignidade. Assim,
as clulas so restauradas normalidade. Aps mais de quatro dcadas na rea do cncer, estas
observaes levaram-me concluso de que devo empregar uma abordagem multidisciplinar
para melhorar a resposta imune e a reparao gentica, se quiser ser bem-sucedido na preveno
e no tratamento do cncer.
O SISTEMA GENTICO
O sistema gentico de cada clula humana contm aproximadamente 2 bilhes de pares de bases
de cromossomos. Estamos lidando com um "computador", que tem uma capacidade
extremamente alta de 2 bilhes de bytes. A maior parte da informao gentica permanece
segura por uma espcie de vedao e mecanismo de bloqueio. Apenas uma pequena quantidade
de informao armazenada de possibilidades genticas permitida ser lanada. Isso mantm
uma uniforme e saudvel produo de clulas. De fato, parece que o sistema gentico tem seus
prprios genes responsveis pela vigilncia especial para manter uma ordem apropriada.
Formao do tipo e funo dos genes pr-programada e bastante segura.
Normalmente, 99 por cento de todos os genes transportados esto fechados dentro das clulas
como dados em um computador. No permitido aos genes emitir qualquer sinal. No entanto,
ocasionalmente, os genes podem se abrir e lanar um sinal que conduz desordem, e,
eventualmente, resultar em cncer, diabetes ou outras doenas. Por isso, de importncia crtica
que os seres humanos e todos os outros organismos vivos possuam e mantenham substncias
que assegurem constantemente que o sistema gentico permanea em controle estvel.
Nem todas as clulas que carregam oncogenes ativos - as estruturas genticas que provocam
desordens malignas - se desenvolvem em malignidades. Contudo, em todos os casos de
malignidade, as membranas das mitocndrias dentro do plasma celular mostram graves desvios
da estrutura celular normal. Estes desvios so chamados malignolipin. As membranas de tais
mitocndrias tambm contm ADN que sofre danos ou mutaes vinte e cinco vezes mais do
que o DNA no ncleo da clula. Isto sugere fortemente que as mitocndrias so os alvos
principais e/ou reas de origem da malignidade.
IMUNIDADE NATURAL E REPARAO GENTICA
Quando olho amplamente a natureza, descubro que rvores so resistentes a cogumelos e outros
fungos, pois de outra forma no sobreviveriam. No entanto, as rvores no tm sistemas
imunolgicos. Como elas se defendem? Elas desenvolveram micro enzimas protetoras -
endopeptidases e endonucleases - que trabalham contra estes fungos e outros agressores. De
igual modo, numerosos insetos, como as formigas, que so muito mais antigas do que os seres
humanos e que no possuem sistemas imunolgicos, ainda assim so capazes de defender-se de
doenas. Muitas estruturas biolgicas geneticamente antigas no comearam com a imunidade
em sua composio gentica. Em 1957, eu descobri e publiquei que certas estruturas dentro da
mitocndria de humanos so muito semelhantes s estruturas fngicas primitivas que
antecedem longinquamente a humanidade. Observei tambm elementos sub-celulares
(elementos que, aparentemente, datam de antes das substncias celulares modernas) que saem
das clulas quando elas se tornam cancerosas. A partir disso, eu tenho concludo que o cncer
pode ser muito mais velho do que o nosso sistema imunolgico.
Ento, comecei a desenvolver terapias especficas contra o cncer intracelular baseadas no uso
de certas substncias que trabalham contra infeces fngicas, tais como quinonas e thiurams.

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Este trabalho, por sua vez, levou-me a investigar Laetrile (a l-glucose mandelonitrila), os
mandelonitriles, e os aldedos, que tambm trabalham de forma muito eficaz contra estes
componentes tipo fungos sub-celulares no sistema gentico da clula maligna.
LAETRILE
Laetrile (Laevomandelonitrile) ou Amigdalina, extrado a partir de sementes de damasco, uma
das mais poderosas substncias anticancergenas encontradas. Como discutido no Captulo 5,
Laetrile um composto no txico composto de glicose, cido cinico, e benzaldedo. Clulas
de Cncer produzem rodanase, uma enzima localizada na sua superfcie da membrana. A
molcula Laetrile dividida pela rodanase no local do cncer e libera o cido ciandrico (HCN),
que altamente txico para as clulas de cncer. Este o mecanismo pelo qual faz o Laetrile
ser um eficaz agente anticncer.
Os Cassettis de Florena na Itlia, demonstraram que Laetrile metabolizado apenas por clulas
tumorais, e no por clulas normais. Mas as autoridades nacionais dos Estados Unidos
escolheram processar os apoiadores de Laetrile em vez de concentrar seus esforos na produo
do Laetrile atravs da engenharia gentica. Infelizmente, Laetrile no est mais disponvel
desde meados da dcada de 1970. Na Alemanha, eu fui capaz de utilizar as proximamente
relacionadas mandelonitrilas sintetizadas para mim pelo falecido Dr. Franz Kohler para tratar
meus pacientes com cncer.
Eu descobri que as mandelonitrilas esto entre as substncias no txicas mais eficazes para o
tratamento do cncer. Tipicamente, eles reduzem tumores j existentes. Esta terapia,
administrada por via oral em gotas, considerada para reparar a sade em nvel gentico, bem
como atacar e eliminar clulas de cncer existentes. Por isso, ela pode ser utilizada na preveno
e tratamento.
GENE REPARADOR E GENE DE SUBSTNCIAS EXTINTAS
Desde meados do sculo XIX, muito se aprendeu sobre a gnese - o incio, a origem do cncer.
Como mencionado anteriormente, agora certo que durante o curso de gnese do cncer, os
sistemas de membranas das estruturas dentro das clulas, especialmente aquelas das
mitocndrias, se tornam defeituosas. Isto conduz indiretamente dano aos cromossomos no
ncleo da clula, e este dano leva a "instabilidades do gene". possvel alterar a estrutura
gentica causadora do cncer a partir do ncleo de clulas cancergenas, levando-os a voltarem
a ser clulas completamente normais.
Durante o processo da gnese do cncer, a clula perde o revestimento de clcio nas suas
membranas internas, assim como o magnsio e potssio. Como resultado, a clula de cncer
leva para dentro sdio, raramente encontrado em uma clula normal do corpo; normalmente, o
potssio encontrado no interior da clula, e sdio por fora. Quando as clulas substituem
potssio com o sdio, eles perdem a sua capacidade de funcionar e so incapazes de ativarem
as respostas imunes a doenas, toxinas e bactrias. Em ltima anlise, na perda do fornecimento
de clcio, a membrana da clula de cncer tambm perde sua funo caracterstica de
condensadora eltrica. Por sua vez, todo o mecanismo imunolgico de defesa enfraquecido.
Ao absorver mais sdio, a clula de cncer desenvolve um comportamento eltrico que o coloca
fora da capacidade de defesa do organismo.
Existem mais de 150 estruturas qumicas e biolgicas atualmente conhecidas que possuem a
gene-reparao e a gene-extino, ou propriedades estimuladoras de resistncia contra as
clulas de cncer, degenerando estas clulas e certos vrus grandes, especialmente a fora do

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herpes. Atualmente, estou usando um nmero de novas substncias gene-reparadoras no
tratamento do cncer, em conjunto com terapias no-txicas comprovadas, vitaminas
antioxidantes, minerais e planejamento diettico, para melhorar e restaurar o sistema
imunolgico enfraquecido de doenas em meus pacientes. As substncias gene-reparadoras
clinicamente mais eficazes so: acetaldedo; benzaldedo; extratos de plantas carnvoras;
DHEA; didrovaltrate (um extrato de ervas de plantas valerianas do Himalaia); o iridodialysis;
a oncostatina; esqualeno (do leo de fgado de tubaro); e tumosterons.

Acetaldedo
Em 1974, o acetaldedo, uma substncia qumica comum que est intimamente relacionado com
o benzaldedo, foi identificado como uma substncia anticancergena pelo Dr. Ugo Ehrenfeld
do Instituto Max Planck. O acetaldedo uma substncia qumica sinttica comum. O programa
ehrenfeld tem sido utilizado com sucesso no tratamento e controle de ambos os melanomas e
tumores cerebrais, com uma resposta positiva de cerca de 80 por cento. Na minha clnica, eu
rotineiramente emprego o acetaldedo no tratamento de melanoma amelantico (cncer da
melanina da pele). Para este especfico cncer, acetaldedo provou ser claramente superior ao
benzaldedo, discutido abaixo

Benzaldedo
Durante os anos 1970, o falecido Dr. Dean Burk do Instituo Nacional de Cncer (NCI) nos
Estados Unidos expressou a sua opinio de que o benzaldedo, um componente bioqumico de
Laetrile (amigdalina) e a mandelonitrila, possuem propriedades anticancergenas ativas. Eu
negligenciei o estudo especfico de benzaldedo, voltando minha ateno para a mandelonitrila
que o Dr. Kohler havia sintetizado para mim. Mas pesquisadores japoneses estavam trabalhando
constantemente com o benzaldedo.
Em 1980, o Instituto Nacional do Cncer relatou excelentes resultados obtidos no Japo com
benzaldedo. Subseqentemente, dois pesquisadores japoneses, Drs. Matsuyuki Kochi e
Setsuko Takeuchi, descobriram que o componente anticancergeno ativo em figos foi o
benzaldedo. Estes pesquisadores japoneses apresentaram uma grande evidncia clnica e
farmacolgica da eficcia de benzaldedo no tratamento de um amplo espectro de cnceres.
O benzaldedo exerce um efeito de extino do gene na capacidade das clulas de cncer se
reproduzirem. A boa notcia que as clulas normais so totalmente inalteradas por
benzaldedo, na qual existe uma notvel reduo da dor do paciente, e no h nenhum efeito
colateral de benzaldedo usado como um agente anticncer. Das minhas observaes clnicas,
cheguei concluso de que o mnimo que podemos esperar do uso de benzaldedo como um
agente anticancergeno que ele vai parar o crescimento do tumor por um perodo
indeterminado, permitindo uma terapia complementar de reforo imunolgico para firmemente
deter o cncer.

Extratos das plantas carnvoras


Extratos de plantas carnvoras, por exemplo, aquelas derivadas a partir da planta carnvora
Vnus papa-moscas, contm as enzimas ativas endopeptidase e endonuclease. Extratos de
plantas carnvoras eliminam clulas malignas por extinguir sua replicao gentica. Elas
tambm so teis na eliminao do tecido danificado por terapia radioativa; enquanto no tendo
efeito sobre as clulas normais. Alm disso, quase uma dzia de substncias de genes ligados a
extino de defeitos destas plantas, tais como a plumbagina, droseron, e, hydroxydroseron agora

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tem sido identificadas. Estas substncias contm enzimas especiais que so altamente ativas
contra clulas de tumor e clulas danificadas por radiao.
Extratos de plantas carnvoras foram encontrados para ser muito eficazes no tratamento da
doena de Hodgkin, melanomas especficos, leucemias linfocitrias e carcinomas do clon
metastizado. Entretanto, a administrao de um extrato de planta carnvora por injeo
intramuscular extremamente til no tratamento de herpes e vrus semelhantes. Atravs da
terapia de inalao, extratos de plantas carnvoras podem ser introduzido nas clulas de ar dos
pulmes e subseqentemente absorvido para a corrente sangnea, onde eles se tornam agentes
anticancergenos eficazes.

Desidroepiandrosterona (DHEA)
Desidroepiandrosterona, mais conhecida como DHEA, um esteroide que foi identificado na
Alemanha em 1930. Verificou-se que o dissulfureto de carbono, um produto qumico na
atmosfera, reduz a freqncia de cncer e faz com que o aumento da ativao de certos
esteroides, incluindo DHEA, passem a ser produzidos pela glndula suprarrenal do corpo.
DHEA est presente no sangue em concentraes relativamente altas; que esto a flutuar
livremente no sangue, anexado no interior de suas clulas. DHEA um sempre presente e
monitor muito eficaz para o cncer. Este esteroide aumenta os nveis da enzima colinesterase.
Quanto maior for o nvel de colinesterase, maior o grau de regresso do cncer. Durante os
anos 1970, o Dr. Arthur Schwartz, da Universidade de Temple na Filadlfia, Pensilvnia,
descobriu que o DHEA inibe a ao de uma enzima que promove o cncer (G6PDH). Esta
perigosa enzima realmente converte substncias cancergenas inativas (substncias produtoras
de cncer) em extremamente ativas. DHEA o principal antioxidante, evitando a formao de
doenas e radicais livres formadores de cncer. Dr. Schwartz concluiu que DHEA
aparentemente inibe o processo de cncer atravs do bloqueio da ao gentica de uma
variedade de iniciadores estimulatrio de tumor, tais como a luz ultravioleta do sol, o fumo,
metais pesados, gorduras, lcool e radiao. Alm disso, em 1983, Schwartz demonstrou que o
DHEA sozinho pode evitar a formao do cncer de mama em uma linhagem de camundongos
propensos ao cncer.
Ao ponto que as pessoas atingem a meia-idade, a quantidade de DHEA diminui de forma
constante e deve ser suplementada. Isto tambm ocorre como a progresso do cncer,
proporcionando um marcador de diagnstico precoce para o incio da doena. Com o avano
do cncer, o DHEA se esgota e no h reposio. Felizmente, uma combinao de esqualeno
(discutido mais tarde) e ascorbatos de vitamina C aumentam a formao de DHEA no corpo de
modo bastante acentuado. DHEA tambm est disponvel como um suplemento, obtido a partir
de hormnios vegetais.

Didrovaltrate
A planta Valeriana (no uma planta carnvora), que cresce no alto das montanhas do Himalaia,
onde est exposta luz ultravioleta, produz uma substncia reparadora de gene chamada
Didrovaltrate. O efeito reparador de gene dessa substncia foi primeiramente descoberto por
um farmacologista francs, Dr. Anton, de Strassburg. Puramente por acaso, um grupo de
pesquisas na Universidade de Estrasburgo na Frana, descobriu que Didrovaltrate era altamente
ativa contra ascite de Krebb no cncer de mama em ratos de laboratrio. incrvel ver o quo
eficaz esta substncia em destruir estas clulas cancergenas da ascite no rato, especificamente
sem prejudicar as clulas normais. A estrutura molecular do Didrovaltrate maior, mas muito
semelhante dos iridodiais (discutido mais tarde).

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Com base nestes achados, tratei vrios dos meus pacientes de cncer na Alemanha com
Didrovaltrate. No incio, eu era ctico, porque os efeitos no eram terrivelmente dramticos.
No entanto, aps um ou dois anos, eu revisei minha opinio e usei Didrovaltrate com bastante
sucesso durante os anos 80. Eu achei que ele particularmente til contra tumores renais e
tumores da cavidade oral.
Aprendi que o Didrovaltrate deve primeiro ser alterado metabolicamente no sistema digestivo
do paciente em um dialdedo qumico eficaz, o qual, como um agente lipossolvel, pode
penetrar na membrana lipdica das clulas exteriores de grandes tumores. Durante a terapia,
necessria a administrao de doze a vinte comprimidos (600 a 1000 miligramas por dia), o que
se torna difcil para o paciente para tolerar durante um longo perodo de tempo. Infelizmente,
como nenhuma outra via de administrao foi encontrada, eu agora emprego Didrovaltrate com
moderao.
OS IRIDODIAIS

Os iridodiais so uma fonte primria de dialdeidos, que so fatores de reparao gentica


extremamente poderosos. Suas propriedades de reparao gentica foram descritas pela
primeira vez pelo Dr. Peter Thies de Hannover, Alemanha, em 1985, e a primeira regresso de
tumor pulmonar no uso do iridodial foi observado por Dr. Didier de Gifhorn, Alemanha.
Os iridodiais so extratos obtidos em produes extremamente pequenas de formigas
Iridomyrmex. Insetos, e em particular formigas, tm a capacidade de produzir com eficincia
grandes quantidades de substncias de reparao de genes. O resultado que esses insetos
raramente desenvolvem tumores e so capazes de hospedar quantidades inacreditveis de vrus
sem mostrar quaisquer efeitos nocivos. No entanto, eles no tm sistema imunolgico! Como
as formigas Iridomyrmex so quase sempre encontrados em zonas geopticas (reas de radiao
geomagnticas intensamente fortes), elas aparentemente exigem sistemas de reparao gentica
especialmente fortes. Os iridodiais so ativados pela quantidade de campo geomagntico e da
estimulao da energia do campo de vcuo que as formigas recebem.
Em minha experincia clnica, tenho observado que os iridodiais ultrapassaram a maioria das
outras substncias teraputicas conhecidas no tratamento de cncer. Eles so extremamente
eficazes, mesmo em casos de cncer de mama terminal, contanto que o tumor no tenha
aumentado para alm de um determinado tamanho. Estas substncias podem ser administradas
por via oral, por via intravenosa, ou intramuscular. Os iridodiais, alm de serem eficazes e muito
menos caros do que outros agentes anticancergenos, tambm so atxicos e podem ser usados
sem complicao por tempo ilimitado. Em quarenta anos de tratamento do cncer, eu nunca
presenciei resultados to positivos como os que eu tenho com os iridodiais. Atualmente, eu
comecei um programa de pesquisa para biosintetizar iridodiais em grandes quantidades, para
atender a grande demanda clnica.
ONCOSTATINAS
As estruturas genticas que causam distrbios malignos tm sido chamadas de oncogenes. Ao
longo dos ltimos dez anos, um extenso trabalho tem sido feito nos Estados Unidos para
identificar os oncogenes responsveis pela desordem celular que chamamos de "cncer". Dr.
Todaro, no Instituto Nacional do Cncer em Bethesda, Maryland, isolou substncias de genes
normais que so capazes de inverter a informao gentica errada em clulas de cncer. Estas
substncias so chamadas oncostatinas.

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Em Hannover, Alemanha, minha equipe e eu estamos atualmente usando uma dessas
oncostatinas - Ney Tumerin- para ajudar na regresso de cnceres atravs de reparao gentica.
Esta abordagem especialmente destinada ao tratamento a longo prazo de mielomas e
plasmocitomas. Mas atualmente, oncostatinas no so amplamente usadas porque eles so
difceis de produzir. Atravs da engenharia gentica, ns esperamos ser capazes de produzi-las
em massa para figurativamente banhar pacientes com cncer nessas substncias de reparadoras
e apagar totalmente a codificao gentica do cncer.
ESQUALENO (LEO DE FGADO DE TUBARO)
Acredita-se que os Tubares tm milhes de anos - so pr-histricos - e extremamente
resistentes ao cncer. Embora na cartilagem de tubaro tenha sido demonstrado que h um forte
potencial anticancergeno, o leo de fgado de tubaro, que contm 60 por cento de esqualeno,
muitas vezes mais eficaz como um gene de reparao de substncia anticncer. Alm disso,
os seres humanos podem ingeri-lo facilmente, sem efeitos colaterais adversos. Eu descobri que
o esqualeno ao mesmo tempo um anticncer eficaz e tambm uma substncia antiviral.
Os tubares so capazes de reciclar de volta para o mar a alta concentrao de sdio que,
aparentemente, provoca o desenvolvimento do cncer em seres humanos. (Lembre-se, foi
explicado anteriormente que a quantidade profusa de sdio na clula cancerosa destri a funo
de condensador eltrico e, finalmente, desativa a clula.) Eles cumprem isso atravs da secreo
de substncias que criam um ambiente de dessodificao, esgotando as clulas perigosas de seu
sdio e fazendo-as perderem sua vitalidade. Pesquisadores mdicos ortodoxos no tm
prosseguido os estudos em dessodificao, e provvel que no terminem.
Estudos em animais realizados em 1996 na Faculdade de Medicina na Universidade de Johns
Hopkins relatam que a esqualamina - outro termo para esqualeno - reduz significativamente o
crescimento de vasos sangneos novos, que alimentam tumores cerebrais slidos. O resultado
uma diminuio no crescimento do tumor. Os autores principais dos estudos incluem os
doutores Allen K. Sills, e Henry Brem, ambos de Hopkins.

Tumosterons
Outra maneira de corrigir a m informao gentica da clula cancerosa so as tumosterons,
que so substncias de reparao naturalmente excretada pela clula linftica. Elas tm a
expectativa de vida muito curta e so bastante difceis para isolar experimentalmente. Minha
equipe e eu observamos que as tumosterons so expulsas a partir de clulas linfticas que se
uniram a uma clula tumoral. Ento, penetrando o ncleo da clula, elas so capazes de desligar
ou reverter a informao gentica de malignidade. Aqui ns temos uma ligao importante entre
o sistema imunolgico - nomeadamente, o acoplamento da clula linfa exterminadora com a
clula tumoral - e com o sistema gentico reparador ativado com a produo de tumosterons do
tumor pela clula linfa. O conhecimento deste processo de reparao gentica natural nos ajuda
a projetar novas estratgias para o tratamento do cncer. Como mencionado acima, a
combinao de esqualeno, vitamina C e vitamina D promove a produo de tumosterons no
corpo.
Estas substncias gene-reparao e gene-extino tornaram-se uma parte importante do amplo
e no txico espectro de substncias que eu uso para efetivamente tratar meus pacientes de
cncer e proporcionar-lhes uma qualidade de vida muito melhor por uma frao do custo das
terapias ortodoxas contra o cncer. Eles tambm apontam para o fato de que a contnua e extensa
pesquisa na rea da gentica crucial para fazer avanar o tratamento do cncer.

62
GENTICA E VRUS
Instabilidades genticas e doena resultante de fatores produzidos na mitocndria celular e de
plasma pode ser produzido quando a clula exposta a radiao; para o magnetismo intenso
das reas geopticas; ou como o resultado da penetrao celular por vrus especficos, tais como
o citomegalovrus, vrus de Epstein-Barr, varicela (catapora), ou vrus do herpes. Todos estes
vrus mencionados caem sob a categoria geral de herpes simplex. Substncias txicas,
particularmente os subcomponentes de certos vrus do herpes, entram na mitocndria e podem
permanecer l por muito tempo. Na realidade, cheguei concluso de que a interao do vrus
herpes dentro da mitocndria celular inicia sua instabilidade gentica. Se encontrarmos
maneiras de inativar ou reverter o dano gentico mitocondrial, ns temos uma chance de ganhar
um controle muito melhor sobre o cncer, com relativamente pouco dinheiro.
Uma mudana dramtica na nossa compreenso e, posteriormente, em nosso tratamento de
cncer foi testemunhada em 1996. Com a cooperao de Eva Krompotich, uma autoridade lder
mundial em pesquisa de vrus de herpes que agora est trabalhando no nosso escritrio e
hospital de Hannover, meus colegas e eu descobrimos o seguinte: no h praticamente nenhuma
malignidade no ser humano que no esteja associada com elevados Ttulos IGG de vrus
citomegalo, Epstein- Barr ou herpes II (Ttulos IGG so a medio padro de teste de sangue
para diagnstico que determinao da presena de herpes e vrus relacionados com herpes).
Esta descoberta significa que em menos de trs meses para mais de trs dcadas antes da
manifestao de malignidade, um componente nucleico de genes citomegalo/herpes (que
incluem aproximadamente 240.000 pares de bases de genes) entraram em algumas das clulas
receptoras normais do indivduo. Depois de anos de dormncia, possivelmente, dentro de
clulas da pessoa, alguns eventos podem desencadear a ativar os genes virais, resultando em
malignidade, colite, fibrose pulmonar, neurodermatite, doenas reumatoides ou outras doenas
crnicas.
Estes resultados deixam-nos com uma nova tarefa: Temos de tentar inativar a origem do vrus
nas clulas, para praticar a preveno. Dois agentes antivirais, Retrovir (Zidovudina) e
Ganciclovir, so j usados como tratamentos de antivrus, mas eles no so teis em atacar
profunda desordem celular. Retrovir e Ganciclovir so drogas proprietrias que so sintetizadas
em laboratrios e so considerados tratamentos ortodoxos. Eles so ativos apenas contra a
replicao do vrus inteiro e no contra os segmentos virais que se enterraram dentro de nossas
clulas.
Desde 1995, meus colegas e eu temos feito descobertas revolucionrias que possivelmente
poderiam levar a grandes avanos na terapia do cncer. Dr. Davidson, o virologista da
Universidade de Chicago e seu scio de longa data, Dr. Kropotic da faculdade de medicina da
Universidade de Chicago, agora trabalhando comigo e com minha equipe, na Alemanha,
descobrimos que o vrus do herpes se instalam nos linfcitos B. a partir dos linfcitos B que
estes vrus infectam todo o organismo com subcomponentes virais. E estes subcomponentes
podem permanecer latentes no ADN nas membranas mitocondriais das clulas durante vrias
dcadas. Por algum tempo, sabemos que os impulsos genticos que instruem o ncleo da clula
para se tornar maligno vem com mensagens defeituosas das membranas mitocondriais
infectadas.
Doenas como a colite, artrite reumatoide, fibrose pulmonar, doena de Lou Gehrig (ALS), e
at mesmo a psorase e neurodermite parecem seguir esse mesmo padro de patogenicidade.
Mesmo o menor crescimento maligno encontrado para ser acompanhado por um teste
positivo, confirmando um componente viral de herpes. Isso significa que, em todas as

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neoplasias malignas, um tipo de vrus herpes tem entrado e infectado o corpo, finalmente
produzindo o desvio gentico que conhecemos como cncer. Se isto for verdadeiro tambm
para as outras doenas referidas, somos confrontados com a viso de que a infeco viral
desempenha um papel predominante e pode ser o denominador comum que parece existir entre
estas doenas. Estamos nos aproximando, finalmente, para a compreenso de muitas doenas
fatais. E aps a compreenso, a cura no est muito longe.
Estou bastante confiante de que possvel conduzir o cncer sob controle. H muitas pessoas
que no tm cncer. Se podemos determinar os mecanismos protetores que mantm estas
pessoas saudveis e ento imitar tais mecanismos, podemos muito bem derrotar o cncer. Para
aqueles que tm cncer, aps o diagnstico precoce e imediatamente aps a cirurgia,
importante iniciar a terapia de proteo por um perodo indefinido de tempo. Esta terapia de
proteo contra o cncer deve ser baseada no uso de substncias no txicas, ortomoleculares,
genes-reparadores, bem como a gesto de uma boa dieta.

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Captulo 8
ENTENDENDO E TRATANDO A
ESCLEROSE MLTIPLA
Esperana para ns! Medidas positivas contra a Esclerose Mltipla
- por Claire V. Morrissette

Minhas reas originais de especializao so a terapia do cncer e os aspectos metablicos do


corao, do tecido vascular, e da estrutura do esqueleto. Devo meu prprio envolvimento com
Esclerose Mltipla (EM) a anos de experincia cientfica como residente, no como
neurologista. Possuo uma enorme prtica em Esclerose Mltipla (EM), tendo tratado mais de
3.150 pacientes ambulatrios e no ambulatrios por todo o mundo ao longo dos ltimos trinta
anos. Oitenta por cento dos meus pacientes com EM vm da Amrica do Norte.

Definindo Esclerose Mltipla (EM)

Graas s pesquisas americanas, o conhecimento sobre EM tem crescido muito recentemente,


a tal ponto que seja possvel explicar a origem e os fundamentos da doena. A Esclerose
Mltipla uma doena progressiva, degenerativa do sistema nervoso central. Ela envolve a
destruio das bainhas de mielina em torno dos axnios nervosos (fibras nervosas), resultando
em tecido cicatricial, chamado placas e por fim destruindo os nervos e a sua capacidade de
funcionamento. Pacientes com Esclerose Mltipla sofrem o processo de deteriorizao da
membrana. Esse processo chamado de esclerose.

Detalhando, a bainha de mielina uma camada complexa da membrana que est enrolado em
torno de uma fibra nervosa, referida como axnio central (veja figura 8.1). O revestimento em
camadas mltiplas constitudo de cinco a trinta camadas. Assemelha-se a uma folha de tabaco
gigante enrolada em torno de um tronco central. Cada camada individual da folha laminada
estruturalmente idntica membrana de uma clula. Isso significa que ela possui a capacidade
de manter uma carga eltrica de polaridade oposta, funcionando como um condensador eltrico.
Foi descoberto recentemente que esse sistema condensador funciona como uma derivao
eltrica direta no axnio central.
A bainha de mielina que circunda as fibras nervosas assim como isolamento em torno de um
fio eltrico , ela prpria, rodeada pela bainha medular ou oligodendrglia que composta de
clulas oligodendrcitas. Essas clulas especficas de mielina secretam uma substncia lipdica
ou gordurosa que compe a bainha de mielina.

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o Axnio Central e a Bainha de Mielina

Durante os ataques da EM, a bainha de mielina parcialmente destruda ou desmielinizada por


poderosos componentes chamados Assassinos das clulas T, que compem o sistema
imunolgico, deixando placas de tecido cicatricial na bainha de mielina. Essa cicatriz nos
tecidos interrompe a comunicao que est sendo enviada a partir do crebro e dos nervos
terminais, resultando em vrios distrbios do sistema nervoso, como fraqueza, enfraquecimento
das transmisses dos sinais do sistema nervoso e problemas funcionais similares.
Os sintomas variam entre os indivduos, dependendo da poro do sistema nervoso mais
afetado. Nos primeiros estgios, a pessoa pode sentir tonturas; transtornos emocionais, tais
como mudana de humor ou depresso; problemas oculares, como olhos embaados ou viso
dupla; formigamento ou dormncia, especificamente nas extremidades; perda de equilbrio ou
coordenao; rigidez muscular; nuseas e vmito; fala arrastada; tremores, fraqueza e fadiga;
dificuldade em respirar; e, nos homens, impotncia. A Esclerose Mltipla uma doena geral
da membrana, no uma doena das clulas nervosas. uma doena autoimune que ataca todas
as membranas. Porm, a degradao da membrana celular afeta a transmisso efetiva de fibras
nervosas. Muitos pacientes com Esclerose Mltipla no conseguem andar e ficam confinados a
cadeiras de rodas. Eles freqentemente sofrem de degenerao dos ossos e rgos, tais como as
glndulas suprarrenais.
A Esclerose Mltipla pode ser mais comum em climas mais temperados (1 caso a cada 2000),
comparado aos trpicos (1 caso por 100.000), e em grandes regies produtoras de laticnios ao
redor do mundo. Acredita-se que a mdia de pessoas acometida pela doena est entre os 20 a
40 anos de idade, sendo as mulheres mais propensas a serem afetadas do que os homens.

Barreira Hematoenceflica
Tipo Esclerose Mltipla
Um fluxo molecular controlado de nutrientes no crebro essencial para a funo normal do
crebro. Nutrientes entram na corrente sangnea do crebro, passando atravs das paredes
capilares. As clulas endoteliais alinham as paredes dos capilares e so embaladas dentro de
fibras de neurnios protetores (clulas nervosas), criando uma camada de filtro quase

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impenetrvel, de modo que as substncias nocivas possam ser mantidas fora. Molculas
relativamente pequenas de oxignio, gua e glicose podem atravessar facilmente barreiras de
camada dupla, porm molculas maiores como aquelas das drogas, toxinas e produtos
qumicos no podem passar para o crebro. Em alguns pacientes com Esclerose Mltipla,
pode-se observar uma inflamao na barreira hematoenceflica (BHE), uma membrana
simples localizada entre a circulao sangnea e o crebro. Essa inflamao resulta no que
chamamos de EM Kowert Tipo II (ou BHE Tipo EM), em oposio forma desmielinizante
mais comum da doena, chamado EM Kowert Tipo I.
Quando a inflamao da BHE predomina, um quadro de EM pouco atpico surge. O ataque
da inflamao vem acompanhado de uma enxaqueca - como dor de cabea. Aps se tornar
extremamente severa, a dor de cabea finalmente se dissipa. Muitas vezes o diagnstico de
BHE Tipo EM requer exames de puno lombar, a fim de analisar o fluido da medula espinhal
em busca de alteraes que esse tipo de inflamao pode causar. Devo advertir que to pouco
quanto possvel de fluido deve ser removida, e uma vez que o diagnstico for concludo, o
procedimento nunca deve ser repetido. A presso de estresse criada pela remoo do fluido
pode ser mais nociva para a BHE, podendo causar dores de cabea de longa durao, e
podendo agravar a doena. O mesmo vlido para exames de Raio X ou ressonncia
magntica do crebro ou da medula espinhal. De maneira alguma o paciente deve ser
submetido a punes repetidas ou quaisquer procedimentos de diagnstico "invasivos".
Infelizmente essa importantssima regra freqentemente violada.

A BAINHA DE MIELINA, A AEP, E A INFERIORIDADE DA MEMBRANA


Depois de muitos anos estudando a energia e o corpo, eu passei a acreditar que a bainha mielina
converte a energia do campo de vcuo (ver pginas 25 a 28) em energia eltrica necessria para
o funcionamento do axnio central. Esse sistema pode ser comparado ao sistema automotivo
de Ignio a Plasma disponvel agora no mercado da Alemanha. Atravs deste sistema de
Plasma, a energia de ignio da fasca utilizada para dar incio ao funcionamento do motor do
automvel pode ser reforada, de 100 a 250 vezes. Considerando o nmero de invlucros
(camadas) na bainha de mielina, possvel que o reforo da energia do axnio possa ser ainda
maior no corpo humano - mais do que 100 a 250 vezes do que seria de outra forma - graas
essa membrana. A bainha atua como um campo de vcuo condensador e amplificador de
energia.
H certas substncias qumicas necessrias para a ligao correta entre a carga elctrica e a
membrana celular da bainha de mielina. Um dos elementos mais necessrios o
aminoetilfosfato, conhecido pela sigla AEP. Essa substncia foi primeiramente descrita como
um componente essencial das membranas celulares em 1940, pelo famoso bioqumico
americano Dr. Erwin Chargaff. Se houver insuficincia de AEP nas membranas celulares, a
ligao da carga eltrica e a funo de condensador eltrico ser gravemente prejudicada.
Meus colegas e eu descobrimos que em pacientes com doenas autoimunes, o organismo no
produz AEP o suficiente para suprir de forma eficiente as clulas do sangue e do trato urinrio.
Assim, essas clulas no podem manter a integridade e a funo celular. Por exemplo, a carga
eletrosttica das clulas do trato urinrio se torna insuficiente, e assim o filtro eletrosttico de
defesa, responsvel por manter o trato urinrio limpo, no funciona adequadamente. Em tais
casos, existe um perigo constante de infeco. Um crdito especial deve ser dado ao bioqumico
americano Galland e ao bioqumico alemo Vanselow, que realizaram uma extensa pesquisa
sobre esse problema. Os exames mdicos indicam que a deficincia de AEP no sangue e urina
67
no apenas confirmada em pacientes com esclerose mltipla, mas tambm naqueles que tm
outras doenas imunolgicas que afetam os pulmes, rins e outros rgos.
Durante os ataques de EM, uma severa polarizao da bainha de mielina pode ser observada.
Polarizao refere-se separao de cargas eltricas positivas e negativas. Isso conduz
incapacidade da estrutura da bainha de mielina de reter gua e magnetizar sua estrutura. O
diagnstico por ressonncia magntica, comumente conhecida como IRM, capaz de mostrar
e detectar a EM no crebro. A perda da funo condensadora da clula nervosa explica por que
pores da bainha de mielina podem ser parcialmente destrudas pelos linfcitos T citotxicos
do sistema imunolgico. Quando o sistema da membrana celular no mantm cargas adequadas,
essas membranas perdem a capacidade de se defenderem adequadamente.
A combinao de insuficincia de AEP, a inferioridade da membrana funcional, e o dano
resultante produzido por clulas linfticas imunes e anticorpos levam mais ou menos
destruio total da mielina atravs doena desmielinizante. Isso afeta e prejudica as clulas
nervosas da coluna vertebral, resultando em perda do controle muscular. E lembre-se,
importante perceber que a EM ataca todas as membranas celulares, no apenas as da bainha de
mielina. Tenho observado muitos efeitos colaterais em pacientes com EM. Por exemplo, os
pequenos vasos capilares tornam-se frgeis e uma variedade de manchas azuladas aparecem
aleatoriamente ao longo do corpo. Alm disso, muitas pessoas com EM apresentam dores
articulares graves. Quando esses pacientes recebem os compostos AEP, a fragilidade dos
capilares diminui, os pontos azuis reduzem, e os indivduos experimentam at mesmo menos
calafrios.

POSSVEIS CAUSAS DA ESCLEROSE MLTIPLA


Depois de muitos anos trabalhando com EM, eu identifiquei vrios fatores que possivelmente
causam o aparecimento da esclerose mltipla. So eles: alumnio e outros elementos; laticnios;
zonas geopticas; hereditariedade; e vrus.

Alumnio e Outros Elementos Nocivos


O alumnio fortemente suspeito de causar danos s membranas e ao sistema nervoso. Um
estudo de esclerose lateral amiotrfica (ELA), tambm conhecida como doena de Lou Gehrig,
em Guam revelou uma incidncia muito elevada de ELA entre soldadores de alumnio. Tenho
encontrado evidncias de exposio de alumnio em meus pacientes com ELA tambm. A ELA
uma doena em que clulas nervosas do tronco cerebral so danificadas por componentes da
famlia dos vrus do herpes, incluindo o citomegalovrus, vrus de Epstein-Barr, herpes II, e
vrus da varicela. O que isso tem a ver com EM? Existem semelhanas significativas entre ELA
e EM. As duas doenas compartilham sintomas motores semelhantes, como fraqueza,
problemas em caminhar e tremores. Ambas so doenas progressivas que podem levar aos
ameaadores sintomas da deficincia da medula oblongada, discutido na pgina 128. A ELA
se origina com disfuno do nervo; os sintomas de EM resultam de transmisses nervosas
defeituosas que ocorrem devido esclerose da membrana. Meus colegas e eu suspeitamos
fortemente de que o alumnio e outros elementos nocivos tambm desempenham um papel
importante no desenvolvimento de muitos casos de EM. Ento, estamos esperanosos de que
as substncias que auxiliam no tratamento de ELA tambm possam ajudar a reduzir os sintomas
de EM.
Suspeitamos ainda da influncia de alumnio no s na EM e na ELA, mas tambm na doena
de Alzheimer. Foi estabelecido que os crebros de pessoas com Alzheimer tm de dez a trinta
vezes mais alumnio que o crebro normal. Estamos expostos ao alumnio constantemente, ao

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utilizarmos panelas e frigideiras, por meio de hidrxido de alumnio em muitos desodorantes,
e em latas de refrigerantes. melhor evitar a ingesto e utilizao de produtos enlatados ou
expostos ao alumnio.
Alm dos efeitos nocivos desse elemento, existem outras substncias que so conhecidas por
danificar as membranas celulares e o sistema nervoso, algumas delas so: flor; platina; nquel;
mercrio e prata (obturao de amlgama nos dentes); cromo e outros metais pesados. Essas
substncias so venenosas e, por natureza, destrutivas para a funo eltrica da membrana
celular.

Laticnios
A EM prevalece mais em regies de produo leiteira em todo o mundo. H duas teorias que
explicam a estreita relao entre o consumo de produtos lcteos e a EM. A primeira pressupe
que existam partculas de vrus no leite que atuam como "vrus de arranque" e causam a doena.
A outra teoria originou-se e foi pesquisada na Inglaterra, cerca de trinta anos atrs. Trata-se do
glten, ativos imunes de protena composta de acar encontrados no leite (e possivelmente nos
cereais), que podem tambm ativar a predisposio para o desenvolvimento da doena, o que
as torne clinicamente evidentes.

Hereditariedade
Parece haver alguma predisposio hereditria para a incapacidade do corpo em fornecer as
quantidades adequadas de AEP para as membranas celulares. Como discutido anteriormente
neste captulo, necessrio AEP suficiente para vincular a carga eltrica adequada membrana
celular. A carga incorreta na membrana pode levar esclerose mltipla, entre muitos outros
transtornos. Eu, particularmente, notei esse aparente defeito gentico apresentados entre me e
filho e tambm em gmeos idnticos.

Zonas geopticas
Um fator importante associado com a manifestao de EM notado em zonas geopticas (ver
pgina 126), o que causaria desequilbrio na recarga eletrosttica da membrana. Em 1984, eu
tratei uma paciente com EM que morava no norte da Califrnia. O marido dela relatou que eles
moravam em uma regio com atividades ssmicas contnuas e no muito longe de um lugar
onde uma pessoa deveria se manter um determinado ngulo para no cair. Nessa regio, a
incidncia de EM maior que 4.000 por milho, mais de dez vezes a incidncia na mdia em
todo o pas. Essa observao reala que os efeitos de zonas geopticas no devem ser ignorados,
e os indivduos com esclerose mltipla devem ser removidos dessas zonas.

Vrus
Para se compreender o incio da EM precisamos saber a causa oculta da agresso imune que
lida contra a mielina. No h dvida em minha mente que este processo autoimune, sendo
este iniciado por uma infeco viral. Inicialmente ela comea como uma medida curatria a
destruir as bactrias e outras protenas invasoras estranhas, mas depois, de alguma forma
desenvolve propriedades prprias, que aps um perodo de latncia, vm programadas no s
para destruir o vrus inicial, mas como tambm atacar as estruturas da membrana de mielina
(talvez a oligodendrglia que forma a mielina) e ocasionalmente a barreira hematoenceflica
(ver pgina 118).

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Existem inmeros vrus suspeitos. O vrus mais significativo parece ser o sarampo. Isto foi
revelado pelo Dr. Mannweiler, um neurologista Alemo de Hamburg que declarou: "Todo
mundo, todo paciente com EM, e eu quero dizer 100 por cento, tiveram sarampo agudo, ou
tenha sido exposto a um vrus do tipo sarampo.
Um nmero significativo de americanos ficou doente com EM em 1878. Uma percentagem
muito elevada destes tiveram a imunizao da gripe suna em 1977. Outro vrus igualmente
importante poderia ser o vrus da cinomose canina. A suspeita de vrus adicionais so a
caxumba, catapora (ou varicela) e, possivelmente, segmentos menores de vrus.
TERAPIAS ORTODXAS PARA EM
Vrias dcadas atrs, terapias base de mercrio eram recomendadas em uma tentativa de
bloquear o processo autoimune de EM. Alguns efeitos clnicos positivos foram relatados, porm
considerveis efeitos colaterais nos rins foram extensos. Portanto, esta terapia no foi mais
sugerida.
A medicao hoje recomendado pela sua capacidade imunolgica inibidora azatioprina
(Imuran, imurex). Eu acredito que essencial a alertar os pacientes que azatioprina pode causar
danos ao fgado se usado por um longo perodo de tempo. Alm disso, h um aumento da
sucessibilidade infeco viral e, possivelmente, at mesmo o cncer. Os efeitos txicos dessa
terapia devem ser cuidadosamente considerados.
Em seguida, existe a ciclofosfamida (Cytoxan, Endoxan). Ocasionalmente, os mdicos
americanos prescrevem este em doses altamente txicas, e notamos a queda dos cabelos em tais
pacientes bem como danos graves na medula ssea. Por esta razo, no acho aconselhvel a
utilizao desta substncia.
Existe uma alternativa muito melhor - o quimicamente relacionado Trofosmida (Ixoten). Esta
to eficaz como outras substncias imunossupressoras, sendo muito melhor tolerada durante
um longo perodo de tempo. Minha equipe e eu usamos o Ixoten a cerca de vinte anos, com
doses baixas por cerca de dez a doze semanas. Mesmo a terapia com Ixoten realmente til
apenas para um perodo limitado de tempo, embora um perodo mais longo do que o dos outros
medicamentos.
A prescrio do hormnio adrenocorticotrfico (ACTH) para pacientes com EM se tornou um
hbito generalizado - ou eu diria, um mau hbito generalizado. O ACTH estimula o crtex
adrenal a secretar minerais e glicocorticoides, que por sua vez, controlam a constituio qumica
de fluidos corporais, metabolismo e caractersticas sexuais secundrias. Embora haja muitas
vezes melhora temporria, o resultado a longo prazo do uso de ACTH de uma constante
deteriorizao. Se o ACTH para ser dado por pouco tempo, absolutamente necessrio suprir
com alimentos necessrios ao sistema de crtex adrenal como, alimentos crus, vitamina D , 2

vitamina C (em grandes doses), betacaroteno e, especialmente, o selnio. Devo enfatizar que
eu absolutamente no usei o ACTH nos ltimos vinte anos.

MEU PROGRAMA DE TRATAMENTO PARA EM


Tendo em conta a vasta experincia que tive no tratamento de EM, eu criei o seguinte programa
para o indivduo com esclerose mltipla. Trata-se de um compromisso de hbitos saudveis de
estilo de vida - dieta saudvel, exerccio fsico regular, e um ambiente limpo - e o uso regular
de substncias alternativas ortomoleculares.

Dieta, exerccio e ambiente


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Devo salientar a extrema importncia de uma boa dieta. Eu tenho recomendado evitar leite e
produtos lcteos na medida do possvel. Uma exceo permitida para o queijo natural da
Frana, em que os gltens so quebrados pela fermentao. Uma dieta rigorosa em alimentos
crus, cultivados organicamente melhor. Quando cozinhar e comer, evitar o uso de panelas de
alumnio ou bebidas armazenadas em latas de alumnio.
Alm desse aconselhamento na dieta, eu recomendo exerccio controlado e muito descanso. Os
dois tabagismos, ativo e passivo (secundrio), so estritamente proibidos. A to falada nicotina
ou o efeito cotinina causa prejuzo para as propriedades eltricas da membrana celular. Isto foi
descoberto por Henri Laborit, cientista francs e meu amigo h muitos anos. Qualquer
exposio a esta fumaa venenosa deve ser evitada. tambm essencial evitar a gua com flor,
creme dental fluorado, e antissptico base de flor. gua com cloro tambm pode ser
prejudicial. Outra medida de segurana sugerida e importante a substituio de obturaes de
amlgama de prata contendo mercrio nos dentes por outro composto.
Deve ser determinado se voc vive ou passa muito tempo em uma zona geoptica. Isso pode
ser feito usando um geo magnetmetro tal como o dispositivo de Meersman, porm um
radiestesista bem qualificado (uma pessoa sensvel a captao de variadas freqncias de
energia) a melhor pessoa a quem recorrer para esta determinao. Se constatado que voc est
em uma zona geoptica, considere mudar para uma outra regio livre desta energia destrutiva.
Normalmente, a energia geoptica altamente especfica em uma rea muitas vezes limitada,
por exemplo, em um nico local. Um fio de cobre pesado instalado em volta de toda a fundao
da casa e aterrada por um tubo de cobre, geralmente despeja tal energia geoptica.

Substncias alternativas
A parte mais importante de meu tratamento para EM uma tentativa de corrigir os defeitos
qumicos e elctricos da membrana celular. Os remdios de escolha so os sais de 2-AEP ou
sais de fosfato de Colamina, incluindo clcio 2-AEP e do complexo 2-AEP (ver pginas 62 a
67). Voc deve se lembrar de discusses anteriores neste texto que foram resumidas para mim
pelo falecido Dr. Franz Kohler na Alemanha. O projeto foi realizado com a inteno de
encontrar uma substncia de vedao de membrana altamente eficaz para proteger contra a
intruso de vrus, bactrias, e anticorpos txicos. A capacidade de substncias tais como o clcio
2-AEP de ligar uma carga elctrica na membrana da bainha de mielina uma qualidade
fisiolgica especial. Tais substncias so chamadas neurotransmissores. Alm disso, como
aspartato de clcio (ver pgina 56) produz um efeito semelhante, minha equipe e eu o
adicionamos para o nosso protocolo como uma substncia de vedao anti-imunolgica.
Alguns de nossos pacientes foram tratados com sucesso somente com aspartato de clcio por
mais de trinta anos.
Em 1968, a Autoridade de Sade Alem (a Bundesgesundheitampt - o equivalente ao FDA
americano) declarou clcio 2-AEP uma de medicao oficial no tratamento da esclerose
mltipla. Em 1986, Dr. George N. Morrisette, nos Estados, Unidos conduziu um extenso estudo
retrospectivo sobre o efeito de clcio 2-AEP em mais de 250 pacientes americanos.
Suas concluses revelam uma taxa de resposta positiva de cerca de 80 por cento, dando suporte
aos meus resultados clnicos de EM na Alemanha.
Em Hannover, meus colegas e eu descobrimos que ambos os sais 2-AEP e os aspartatos
funcionam como neurotransmissores e so necessrios para a ligao e fluxo da carga eltrica
na membrana celular. Ns damos aos nossos pacientes comprimidos dirios do complexo de 2-

71
AEP e de clcio 2-AEP. Parte de clcio 2-AEP deve ser administrado por injeo IV, j que
esta a nica maneira de construir inicialmente uma concentrao suficiente do fosfato de
clcio na membrana celular. Uma interrupo desta terapia IV quase inevitavelmente resulta
em uma piora definitiva da doena. A terapia combinada deve ser continuada por um tempo
ilimitado. Em casos selecionados, o mtodo de injeo IV pode ser substitudo por uma ingesto
oral muito maior de clcio 2-AEP ou do complexo 2-AEP. importante notar que, se um
paciente est tomando aspartato de clcio ou complexo 2-AEP, a ingesto oral deve ser
continuada durante toda a vida do indivduo. Os processos metablicos corporais de uma pessoa
aflita com EM indicam que a produo da AEP estar prejudicada por toda a vida. Assim,
qualquer paciente atual ou antigo de EM deve permanecer com as substncias teraputicas
mesmo depois de experimentar um efeito positivo, para que as membranas celulares
permaneam corretamente funcionais.
Alm disso, eu dou aos meus pacientes clcio orotato - o sal mineral de cido ortico. (O cido
ortico tambm conhecido como a vitamina B13.) Orotato de clcio produz um efeito de
vedao na superfcie das membranas de estruturas intracelulares, como o a mitocndria. Ele
tambm influencia favoravelmente a inflamao da barreira hematoenceflica e a estrutura
interna das clulas oligodendrglias. A terapia de orotato de clcio aumentada para pacientes
de EM, exibindo enxaqueca, dores de cabea que quase sempre desaparece. tambm vlido
para o orotato de ltio, a medicao mais eficaz que eu encontrei para o tratamento de
enxaquecas. muito til no tratamento de Tipo II Kowert MS. (Veja " barreira
hematoenceflica Tipo esclerose mltipla", na pgina 118. Para mais informaes sobre o
orotatos, consulte tambm pginas 58 a 60.) Minha equipe e eu introduzimos esqualeno, com
ascorbatos, em nossos pacientes de EM e temos obtido resultados promissores. O Esqualeno
o leo de fgado de tubaro tripertenoid, uma biogentica muito antiga, substncia me de
esteroides e outros componentes que executam a funo de vigilncia imunolgica. (Consulte a
pgina 109 para mais informao sobre esqualeno.) Pacientes tratados com esqualeno relataram
se sentir quentes, particularmente em suas extremidades, j no mais experimentavam os
calafrios caractersticos da EM.
Eu devo dar especial ateno a propenso do indivduo com EM a desenvolver infeces do
trato urinrio. Para proteo a longo prazo, ns usamos uma sulfonamida chamado Harnosal.
Nem tanto a funo bactericida da sulfonamida que seja eficaz, mas a atividade eletrosttica
que o Harnosal restaura para a passagem das clulas urinrias.
RESULTADOS DE SUCESSO

A taxa de sucesso que segue os nossos tratamentos e terapias varia. Como regra geral, a resposta
em pacientes com incio precoce, doena de curto prazo muito maior do que em pacientes
com doena avanada. Descobri que americanos respondem muito melhor ao meu regime de
tratamento do que com qualquer um dos outros tratamentos convencionais que os sistemas
sanitrios oferecem. Geralmente, a minha terapia resulta numa melhoria razoavelmente
confivel - pelo menos em parte volta ao normal - a funo da bexiga, os msculos do esfncter
intestinal e controle voluntrio do dedo, at mesmo com pacientes gravemente mutilados.
Alm disso, as funes do corpo superior tambm so melhoradas, diminuindo o seguinte:
vertigem; fala arrastada; perda de controle da expresso facial; perda da funo motora do brao
e da mo; e, especialmente, os sintomas de deficincia de bulbo raquidiano. Este ltimo grupo
de sintomas muito perigosos inclui a incapacidade de engolir, funes respiratrias defeituosas
e pobre regulao da circulao. Estes sintomas tambm ocorrem com esclerose lateral
amiotrfica (ELA) e podem ser tratadas com proteo contnua oferecida pelos sais minerais de
fosfato de colamina/etanolamina (2-AEP), tambm.

72
Infelizmente, a funo motora perturbada dos msculos da coxa, aqueles essenciais para uma
caminhada, so bastante resistentes minha terapia, ou, pelo menos, a melhora foi observada
em apenas alguns. Isto pode ser evitado se a terapia for iniciada mais cedo. Ao longo de mais
de cinco anos, de 100 pacientes que iniciaram o tratamento enquanto ainda estavam no
ambulatrio, apenas dois ficaram confinados em cadeira de rodas.
Normalmente, cerca de um quarto de todos os pacientes com EM, acabam por morrer de
degenerao ssea extrema e fraturas. Tenho observado apenas oito fraturas sseas entre os
mais de 3.150 pacientes com EM tratados com clcio 2-AEP ao longo de um perodo de trinta
anos. Alm disso, um grupo de pacientes que eu vi pela primeira vez e tratados em 1968 no
experimentaram mais qualquer progresso adicional de sua doena e continuam a seguir meus
tratamentos rigorosos e conselhos. Em 1987, o Keith Brewer Foundation e a biblioteca de
Cincias apresentaram o 4 Annual New Horizonts no seminrio de sade. Ambos os Drs. Franz
Kohler e George N. Morrisette deram brilhantes palestras sobre meu clcio 2-AEP como
principal terapia para esclerose mltipla. A reao do pblico foi muito positiva; houve um
clamor imediato e exigiram que a FDA dos EUA fizesse com que esta terapia fosse prontamente
disponibilizada para pacientes com esclerose mltipla em todo o pas. importante entender
que o p de clcio 2-AEP, administrados em cpsulas/comprimidos, so aprovados para uso
nos Estados Unidos, mas a mais poderosa terapia intravenosa (IV) no . Foi este tratamento
IV para qual os americanos querem e merecem o acesso. Existem centenas de indivduos com
EM, que, a cada ano e todos os dias, esto sofrendo e morrendo porque eles no podem
livremente acessar esta terapia no txica. Somos obrigados a perguntar: O que aconteceu com
a liberdade de escolha na terra dos livres e dos bravos?

73
Captulo 9
FAMA E INFMIA
Homens se agarram s opinies a que esto acostumados, isso os impede de
encontrarem a verdade.
-Moses Maimonides (1135-1204)

Como pesquisador e clnico na vanguarda da cincia mdica, tenho recebido muita ateno. s
vezes, os holofotes tm sido teis, pois o aumento da exposio significa que mais pessoas
podem ganhar esperana e sade atravs do meu trabalho. Eu tenho feito muitos amigos e tenho
recebido muito apoio.
Mas esses mesmos holofotes tambm tm sido a fonte de muita difamao, quando advogados
e membros da medicina convencional e da indstria farmacutica reagem negativamente, s
vezes por medo, s vezes por ganncia.

O comeo de algo grande


Durante o final dos anos 1960 e incio dos anos 1970, vrios cientistas e humanistas de categoria
mundial da Amrica do Norte, influenciaram meu pensamento e trabalho no incio do
desenvolvimento de substncias no txicas que efetivamente prevenissem e tratassem o
cncer. Estes grandes homens foram: Dr. Ernst T. Krebs, Jr.; Dr. Dean Burk; Andrew R. L.
McNaughton; Dr. Linus Pauling. Atravs de minha associao e correspondncia com eles ao
longo dos anos, muitos norte-americanos, incluindo alguns dos ricos e famosos, descobriram
que eu oferecia alternativas teraputicas viveis para os tratamentos convencionais das
instituies mdicas americanas.
O bioqumico Dr. Ernst T. Krebs, Jr., filho do falecido Dr. Ernst Krebs MD, de San Francisco,
que descobriu e usou Laetrile continuou o trabalho de seu pai, apesar do extremo assdio e
perseguio do governo. Ao longo de anos de conflito, Dr. Krebs Jr. manteve uma estreita
aliana com Andr RL McNaughton, fundador e presidente da McNaughton Foundation, o
principal patrocinador da pesquisa em torno do Laetrile no mundo. Em seu livro Vitamina B17
- arma proibida contra o cncer, Michael Culbert discorre sobre a Fundao McNaughton, que
comeou em 1956. Ele explica o seu objetivo de patrocinar uma pesquisa que promete avanos
em novas reas importantes onde no existe suficiente aceitao profissional (e financiamento).
A Fundao McNaughton tambm pretende patrocinar o melhor cientista para trabalho
especfico em sua prpria instituio de pesquisa, onde quer que ele esteja no mundo.
Finalmente, essa fundao concentra-se em transformar em realidade novas solues para os
problemas da humanidade.
Eu inicialmente aprendi sobre Laetrile (amygdalin) em 1966 no Congresso Internacional de
Cncer, em Tquio. Aps testar adequadamente a substncia, eu comecei a usar amygdalin em
meus pacientes de cncer com algum sucesso. Andrew McNaughton se consultou comigo pela
primeira vez na Alemanha em 1970, perguntando sobre os resultados obtidos com o meu uso

74
clnico e de amygdalin e com as mandelonitrilas qumicas. Em seguida, ele me pediu para ser
membro do conselho consultivo de sua fundao. Fui, juntando-me a outros membros
proeminentes do conselho, incluindo Dr. Ernst T. Krebs Jr.; Dr. Manfred von Ardenne,
Presidente do Instituto de Pesquisa von Ardenne Manfred de Dresden, Alemanha; Dr. Fedor
Trismo, Professor de Farmacologia no Ministrio Ucraniano de Sade Pblica em Kiev,
Ucrnia; e Dr. Dean Burke do National Cancer Institute.
Foi o Dr. Ernst Krebs Jr. que inicialmente falou a Andrew McNaughton sobre o cncer terminal
de Alicia Button, e como seus mdicos lhe tinham dado apenas seis meses de vida. McNaughton
convenceu Alicia e seu marido, o grande ator e comediante Red Buttons, a consultarem-se
comigo em 1972. Meu sucesso no tratamento do cncer de Alicia tornou-se de conhecimento
geral em Hollywood e me trouxe reconhecimento considervel, tendo minha terapia recebido
os crditos por salvar sua vida. Um exemplo da ateno que eu comecei a receber por meio da
mdia pode ser encontrado no seguinte trecho que apareceu na edio de 20 de fevereiro de
1980 do Hollywood Reporter.
O artigo, intitulado "The Great Life", foi escrito pelo colunista George Christy:
Dr. Hans Nieper, o gnio alemo que curou de cncer Alicia Button, Fred
MacMurray e o negociante de arte Chuck Feingarten, estabeleceu-se em Los
Angeles por alguns dias, e sua primeira tarde foi com a sua incentivadora
favorita, Edie Goetz (filha do falecido magnata do cinema, Louis B. Mayer),
que convidou as pessoas "curadas" pelo Dr. Nieper e os amigos para um de
seus jantares gloriosos. . .. A esposa de Nieper, Helga, o acompanhou nessa
visita, onde ele esteve explorando teorias de pesquisa gravitacional. . .

Andrew R.L. McNaughton


Andrew RL McNaughton o filho do falecido general AGL McNaughton, comandante das
Foras Armadas Canadenses na Segunda Guerra Mundial e ex-presidente do Conselho de
Segurana das Naes Unidas e do Conselho Nacional de Pesquisa do Canad. Andrew
formou-se em Artes no Loyola College, em Montreal, e obteve graduaes adicionais em
Engenharia Eltrica no Real Colgio Militar, em Kingston, Ontrio; em Geologia e
Minerao na Universidade McGill, em Montreal; e em Administrao de Empresas no
Instituto Alexander Hamilton. Durante a Segunda Guerra Mundial, Andrew recebeu a Cruz
da Fora Area por seu trabalho como piloto-chefe de testes e comandante do Centro de
Desenvolvimento Experimental de Testes da Real Fora Area Canadense.
Suas muitas associaes cientficas incluem participao na New York Academy of Sciences
e na Royal Society of Medicine.

O artigo passou a mencionar adicionalmente personalidades clebres que estavam interessadas


ou envolvidas com o meu trabalho, incluindo Natalie Wood e Robert Wagner. Assim, fui

75
criando um perfil de alta exposio na mdia a respeito de minhas terapias alternativas para o
cncer.
Voltei para a Alemanha na primavera, aps uma turn de palestras de sucesso nos Estados
Unidos. No entanto, os holofotes sobre os meus tratamentos alternativos de cncer
permaneceram quentes. O congressista Larry McDonald da Gergia, patrocinador do projeto
de lei HR 4045 para legalizar o uso de Laetrile, dirigiu-se ao Congresso em 31 de maro de
1980. Ele explicou que Laetrile estava sendo usado com xito como um tratamento padro em
outros pases, incluindo a Alemanha, e informou a Cmara dos Deputados do apoio
generalizado ao meu trabalho com essa substncia. Ento, McDonald leu para seus colegas
vrias das minhas declaraes em um comunicado de imprensa a uma firma de relaes pblicas
do grupo Gertrude Engels em de 15 de maro de 1980, incluindo a minha opinio de que o FDA
estava criando problemas que no foram encontrados em outras partes do mundo. Uma das
minhas declaraes que foi lida para a Cmara dos Deputados foi a seguinte: "Eu no posso
acreditar nisso. Que agitao essa sobre a clusula do Food and Drug Administration para
determinar a validade do Laetrile, quando temos tido sucesso em todo o mundo? Ns no temos
esse problema na Alemanha."

A mo pesada do FDA
Tanto quanto a minha visibilidade como mdico e porta-voz da medicina alternativa
ortomolecular havia crescido atravs dos Estados Unidos, cresceu tambm o ressentimento da
medicina ortodoxa institucionalizada.
Eu rapidamente me tornei um alvo prioritrio dos ces de guarda do FDA, que me taxaram de
infame" mdico alemo que est promovendo "drogas ilegais no comprovadas." O FDA
colocou seus procedimentos regulatrios em movimento, publicando alertas de importao
relativos a embarques dos medicamentos vitais, vitaminas e minerais que eu tinha prescrito para
meus pacientes norte-americanos durante seus tratamentos em minha clnica na Alemanha.
Esses alertas de importao do FDA instruam os agentes e funcionrios alfandegrios dos EUA
para impor APREENSO AUTOMTICA E NO APROVAO das novas drogas
promovidas pelo Dr. Hans Nieper da Alemanha.

"No aprovado" no significa que a droga no funciona, mas apenas que o novo frmaco ou
medicao no foi testado sob as rgidas exigncias do FDA para segurana e eficcia. Dentre
esses testes esto as avaliaes de duplo-cego, muito caras, que exigem a administrao da
substncia de teste para um grupo de pacientes, e a prescrio de um placebo substncia
inerte ou inativa - a outro grupo (conhecido como o grupo de controle) para avaliao objetiva
da substncia. Posso entender porque esses controles foram institudos em 1962, na sequncia
do desastre da talidomida. A talidomida era um sedativo amplamente prescrito que descobriu-
se causar defeitos de nascena terrveis nas crianas cujas mes grvidas tomaram a
substncia. Essa droga "aprovada" teve que ser retirada do mercado. Aps essa terrvel
situao, o FDA estabeleceu padres pesados para as drogas serem extensivamente testadas
antes de aprovadas. Por isso, compreensvel que o FDA estabelea requisitos to duros
quando se trata de lidar com medicamentos e toxinas moleculares sintticas novas. No
entanto, muitas vitaminas, minerais, ervas e outros suplementos naturais no so
medicamentos prescritos e no devem ser classificados e tratados como tal. Porm, o FDA
claramente queria ter controle sobre todas as substncias que eu prescrevesse, e que, alis,
esto disponveis nos balces de todos os pases da Europa, Mxico e sia.

76
O trecho seguinte parte de um Alerta de Importao que foi publicado no final de 1985 e
amplamente distribudo pelo FDA. Ele tentou me difamar e desacreditar como mdico e
negar a meus pacientes americanos o acesso a medicamentos de necessidade vital, legalmente
licenciados e prescritos por mim durante suas terapias na Alemanha.

Hans A. Nieper, um mdico alemo ocidental, tem afirmado durante alguns anos, possuir
tratamentos para o cncer, doenas do corao e esclerose mltipla. Ele utiliza uma mistura de
numerosos minerais, vitaminas e extratos de origem animal e vegetal para os quais so
prescritas indicaes teraputicas, e outras drogas, para as quais ele no procurou a aprovao
dos EUA. Dr. Nieper viaja pelos Estados Unidos dando palestras que encorajam os pacientes a
irem para a Alemanha para seus "tratamentos heterodoxos.
Desde setembro de 1985, o FDA emitiu avisos e advertiu os pacientes sobre trazer esses
produtos para os Estados Unidos em sua bagagem ou receb-los por correio, o que ao contrrio
do que eles podem ter sido levados a acreditar, tais produtos no aprovados so ilegais e podem
ser apreendidos no futuro. Quase sempre, as drogas so rotuladas em alemo, sem traduo para
lngua inglesa, e raramente elas contm instrues de utilizao. O FDA advertiu o Dr. Nieper
e transportadores desses produtos da Alemanha Ocidental sobre a ilegalidade desses embarques
e os informou da necessidade de fornecer dados cientficos, de modo a seguir os procedimentos
concebidos para proteger os cidados dos EUA (e Empresas Farmacuticas dos Estados Unidos)
contra produtos no aprovados, inseguros e ineficazes. Apesar dessa advertncia, os embarques
desses produtos continuaram.
Dr. Nieper no tomou medidas legais para trazer os produtos em conformidade com as leis
americanas. Como resultado, o FDA est agora trabalhando com o Servio de Alfndega dos
EUA para deter este fluxo ilegal. O FDA lamenta o impacto que poder ser sentido por pacientes
que foram enganados em acreditar que as drogas poderiam ser legalmente importadas.
No h nenhuma exigncia que eu, mdico licenciado praticando na Alemanha, obtenha
aprovao do FDA para qualquer uma das substncias e medicamentos que uso com sucesso
em minha prtica. Eu freqentemente reitero que os medicamentos prescritos por mim na
Alemanha so licenciados oficialmente pela Autoridade Alem de Sade Federal e atendem aos
padres mundiais aceitos. A responsabilidade em obter as aprovaes do FDA para novas
drogas e medicamentos incumbncia dos fabricantes potenciais da droga. Alm disso,
atualmente no h, e nem deve haver, qualquer restrio minha em aceitar convites para falar
nos Estados Unidos (ou em qualquer outro lugar no mundo, sobre esse assunto). Naturalmente,
muitos americanos assistiram s minhas palestras, porque estavam procura de diferentes
(talvez mais promissores) vias de tratamento para o cncer, esclerose mltipla, doena cardaca,
e outras doenas crnicas. E muitos encontraram esperana no que ouviram. Pelo fato das
terapias alternativas no estarem disponveis ou virtualmente serem fora da lei nos Estados
Unidos, muitos indivduos subseqentemente vieram a mim para tratamento na Alemanha.
Como o assdio do FDA se intensificou, muitos pacientes de cncer criticamente doentes que
retornavam para suas casas, sados de minha clnica na Alemanha, foram detidos por agentes
alfandegrios dos EUA por ordens do FDA. Seus medicamentos prescritos, minerais e
suplementos nutricionais no-txicos foram apreendidos, e meus pacientes sentiram-se como
criminosos. Assim, eles foram despojados de seus suprimentos mdicos essenciais, despojados
de sua dignidade e liberdade de escolha, e mais importante, despojados de suas chances de
sobrevivncia. Essas interrupes de terapia levaram morte prematura de muitos dos meus

77
pacientes de cncer que poderiam ter sobrevivido, ou, pelo menos, muitos que poderiam ter tido
a oportunidade de viver mais uns pouco anos, de forma relativamente confortvel e no sujeitos
radiao e quimioterapia txicas convencionais, que falharam com eles. Esse foi o meio como
os cidados americanos foram "protegidos" dos meus tratamentos teraputicos pelo FDA.
Claro que eu estava chocado com as falsas acusaes colocadas contra mim pelo FDA. Eu
protestei veementemente contra a apreenso dos medicamentos rotineiramente enviados aos
meus pacientes americanos, mas sem sucesso. Em 17 de junho de 1986, eu escrevi para o
senador William Proxmire, com quem me encontrei em vrias ocasies, acerca de uma carta
que ele havia escrito em resposta frustrao de um constituinte sobre a proibio do FDA aos
os meus medicamentos. Tomei a liberdade de dizer ao senador que sua carta, sem dvida, com
base em informaes fornecidas pelo FDA, continha uma srie de declaraes altamente
incorretas e enganosas. Assegurei-lhe que eu no "promovia" as drogas nos Estados Unidos e
nunca tinha feito isso. Eu vivo e trabalho na Repblica Federal da Alemanha, onde chefio o
departamento mdico de um hospital licenciado oficialmente e conduzo minha prtica. Somos
especializados no tratamento de doenas malignas e doenas imunes - inclusive esclerose
mltipla. Rotineiramente vejo pacientes de mais de sessenta e sete pases. Eu informei a ele que
no sou o "proprietrio" da clnica como o FDA afirmou, mas sim que ela pertence a Paracelsus
Hospital Corporation.
Fiz notar que os medicamentos que prescrevi no so "minhas drogas ", mas so fabricados por
empresas alems e so oficialmente licenciados pelo governo, alguns por mais de vinte anos.
Alm disso, afirmei que no cabe a mim questionar o licenciamento de medicamentos alemes
em pases estrangeiros. Ademais, expliquei que alguns dos nossos produtos de sade alemes
oficialmente licenciados, tais como fosfato de clcio 2- aminoetil (Clcio 2-AEP), foram
desenvolvidos sob financiamento do governo dos EUA, e que o Clcio 2-AEP de longe o
tratamento mais eficaz a longo prazo para a esclerose mltipla. Eu informei o senador que
pacientes com cncer na Alemanha foram tratados com sucesso com os chamados agentes
reparadores de genes tambm. Assim, ressaltei a importncia de permitir aos cidados
americanos a liberdade de escolha para selecionar as substncias que eu uso em minha clnica.
A verdade que, desde a adoo da Emenda Kefauver em 1960/1961, os Estados Unidos tm
ficado para trs no tratamento de doenas crnicas. (Consulte A Emenda Kefauver modifica a
indstria da sade", pgina 139). Cada vez mais cidados dos EUA so forados a ir para os
pases estrangeiros para encontrar terapias alternativas. Infelizmente, apenas aqueles com
dinheiro podem dar-se ao luxo de faz-lo.

A Emenda Kefauver modifica a indstria da sade

A talidomida, um medicamento de prescrio legal, mostrou causar graves malformaes


congnitas em crianas cujas mes a usaram durante a gravidez. Em resposta, o presidente
Kennedy, em agosto de 1962, emitiu uma medida de "defesa do consumidor" ao Congresso,
pedindo melhores controles federais sobre a venda de drogas perigosas, controles mais fortes
sobre barbitricos e anfetaminas, e a instituio de uma abordagem de testes pr-mercado
aos cosmticos.
Em seguida, o senador Estes Kefauver apresentou a medida S1552 ao Senado em resposta ao
susto da talidomida. Esse projeto de lei: (1) Autorizou o FDA a estabelecer normas para boas

78
prticas de fabrico para assegurar que as drogas fossem produzidas corretamente; (2)
Requereu que o fabricante de uma substncia demonstrasse ao FDA que ela era eficaz bem
como segura, antes que pudesse ser aprovada como uma "nova droga" e comercializada; (3)
transferiu o nus da prova para o fabricante, que passou a ser responsvel por demonstrar
que, caso uma droga, previamente aprovada, recebesse determinao de retirada do mercado
por motivos de segurana, era segura e deveria permanecer no mercado; (4) Permitia ao
secretrio de Sade, Educao e Bem-Estar (HEW) proibir tambm a venda de uma "nova
droga previamente aprovada, com uma audincia posterior, se ele achasse que a droga
poderia apresentar um perigo iminente para a segurana pblica; (5) Aboliu a regra segundo
a qual, se um requerimento para uma "nova droga" no fosse rejeitado pelo FDA dentro de
60 a 180 dias, tal requerimento seria considerado automaticamente aprovado. Sob essa nova
lei, nenhum pedido para "nova droga" poderia ser concedido sem a aprovao positiva do
FDA. Havia nove outras competncias atribudas ao FDA no escopo do presente projeto de
lei, que lhes deu o controle quase total sobre os testes pr-clnicos e clnicos, produo,
rotulagem, e comercializao de qualquer nova droga.
O projeto de lei Kefauver passou por 78 a 0 votos no Senado em 23 de agosto de 1962.
Antes do Projeto de lei Kefauver, o nus da prova para a eficcia e segurana em qualquer
nova droga recaa ao FDA. Agora ele passava a recair sobre o instituto de pesquisa que a
promovesse.

AS POLTICAS PREJUDICIAIS DE PESQUISA E CUIDADOS DE SADE


A Sociedade Americana de Cncer (ACS) tem proporcionado financiamento para muitos
institutos de pesquisa para testes e desenvolvimento de novos agentes anticancergenos. Desde
os anos 1950, atravs da malsucedida "guerra contra o cncer" do presidente Nixon at a dcada
de 1970, grandes empresas farmacuticas e laboratrios de universidades foram incentivados a
apresentar novas patentes de substncias qumicas para testes confidenciais por institutos-chave
nas pesquisas, como o Sloan-Kettering Institute in New York City; Southern Research Institute
of Birmingham; the Childrens Cancer Research Foundation in Boston; Roswell Memorial Park
in Buffalo; e outros.
Vejamos um exemplo da forma como a ACS, centros de pesquisa, e indstria farmacutica so
ligados uns aos outros. Um dos mais poderosos agentes anticancergenos txicos descobertos
durante o teste no Instituto Sloan-Kettering o 5-fluorouracil (5-FU). Desde que o 5-FU foi
testado sob uma subveno de triagem da ACS, a ACS tem obtido um royalty de 50% em cada
grama de 5-FU utilizado em terapia. fcil entender por que a ACS trabalha de forma prxima
com os seus suseranos da indstria farmacutica. Para garantir a continuidade nessa relao de
cooperao e proteger os seus interesses investidos na "multibilionria" indstria anual do
cncer, muitos dos principais executivos e equipes profissionais da ACS se voltam para a
indstria farmacutica e para os institutos e lderes de pesquisa do cncer e laboratrios.
Como Ralph Moss descreve no seu excelente livro Questionando a Quimioterapia, a captao
de recursos da ACS baseada em esperana e medo. Moss explica que, ao provocar uma
"cncer-fobia" no pblico em geral e, em seguida, liberar a notcia de uma terapia com droga
promissora, a ACS coleta milhes de dlares em doaes. Muitos contribuintes esperanosos
aguardam com ansiedade, s para se decepcionarem com o passar do tempo, quando nenhuma
cura encontrada. Tambm h que se ter em mente que, anos atrs, a ACS se recusou a
endossar ou reconhecer o valor de vitamina C e outros antioxidantes, tais como betacaroteno e

79
vitamina E, como preventivos do cncer. Hoje, a ACS vende esses produtos com o aval do suco
de laranja da Flrida como um preventivo do cncer.
O FDA cativo da gigante indstria farmacutica que ele pretende regular. Muito
simplesmente, suas restries e regulamentos retardam as coisas e mantm a medicina bastante
esttica por longos perodos de tempo. Assim, os gigantes farmacuticos podem captar mais
dinheiro por longos perodos de tempo. O processo de encontrar novas substncias para tratar
pessoas doentes foi reduzido, acima de tudo, a uma questo monetria. E a medicina alternativa,
como um campo, no tem o dinheiro para vencer a luta.
Entre 1986 a 1994, a situao piorou. Mdicos americanos foram processados, multados, e as
suas licenas para a prtica da medicina arrancadas por uma coalizo burocrtica da Associao
Mdica Americana (AMS), os Conselhos Estaduais de Sade, o Instituto Nacional do Cncer,
e o FDA, pela utilizao de suplementos nutricionais "no aprovados", vitaminas, etc., no
tratamento de doenas potencialmente fatais. Em 1993, mandados de busca federais foram
emitidos e numerosas incurses foram realizadas pelos agentes federais contra os fabricantes
americanos de muitas das vitaminas, minerais e outros suplementos que eu prescrevia para meus
pacientes americanos. Esses produtos manufaturados, os estoques de matrias-primas, seus
registros, e at mesmo seus computadores foram confiscados. Em vrios casos, os diretores
corporativos foram presos. Foi difcil para mim imaginar que isso poderia acontecer em uma
sociedade "livre" como a dos Estados Unidos!
Tornou-se bvio para mim e para muitos outros profissionais de sade comprometidos com a
prtica eficaz de terapias alternativas ortomoleculares, que o FDA, a Associao Mdica
Americana (AMS), o Conselho Mdico de Sade, a Sociedade Americana de Cncer, e o
Instituto Nacional de Cncer estavam fazendo tudo em seu poder para restringir a liberdade de
acesso dos pacientes dos EUA s terapias alternativas eficazes contra o cncer. E essas terapias
esto disponveis em muitos pases fora os Estados Unidos. A Constituio dos Estados Unidos
e a Lei dos Direitos garantem aos cidados desse pas muitas liberdades, mas, aparentemente,
no a liberdade de escolha em matria de sade.
Freqentemente, as agncias reguladoras governamentais tornam-se cativas das indstrias s
quais elas so inicialmente designadas para regular. Nesse caso, o FDA ficou sujeito fora da
poderosa indstria farmacutica dos EUA. A produo, venda e distribuio de drogas
"oficialmente" patenteadas para cncer contribui em $12 bilhes anuais para a indstria do
cncer, o que constitui um monoplio legalizado. Isso, naturalmente, imediatamente
ameaado pela introduo de qualquer terapia de baixo custo "no aprovada" e no txica para
o cncer.

Os esforos e sucessos das propostas da terapia alternativa


Muitas organizaes de base foram formadas nos Estados Unidos para desafiar o poder
irracional do FDA. Esses grupos incluem profissionais de sade, fabricantes e distribuidores de
vitaminas, minerais e produtos e equipamentos mdicos relacionados sade e editores de
livros de medicina e revistas sobre cuidados de sade alternativa e abordagens complementares
(aqueles que trabalham em conjuno com terapias convencionais). Muitas dessas
organizaes, incluindo o Cancer Control Society, a International Association for Cancer
Victims and Friends, e outras organizaes de autoajuda muito numerosas para mencionar aqui,
tm trabalhado diligentemente por mais de trinta anos para trazer maior liberdade de escolha
do paciente em alternativas e terapias complementares para o cncer. Trs organizaes tm
sido particularmente eficazes em trazer essas questes ateno do pblico e perante o

80
Congresso dos Estados Unidos em anos recentes: Citizens for Health; a National Health
Freedom Foundation; e a Foundation for the Advancement of Innovative Medicine.
A Citizens for Health (Cidados pela Sade), fundada no estado de Washington em 1991,
tem sido muito eficaz em patrocinar e promover uma legislao focada no restabelecimento da
liberdade de escolhas de sade para a povo americano. Seus esforos visam limitar o poder do
FDA para regular e controlar terapias alternativas e suplementos nutricionais, que o FDA tenha
rotulado como "drogas". A National Health Foundation est empenhada em trabalhar "para
garantir um sistema de sade em que os profissionais possam praticar em consonncia com o
bem-estar do paciente e acima de tudo sem medo de recriminao em suas mentes. Essa
organizao ajuda e defende os praticantes das terapias alternativas, tais como medicina
holstica e homeoptica, ervanrios, acupunturistas e naturopatas.
A Foundation for the Advancement of Innovative Medicine (FAIM) - (Fundao para o Avano
da Medicina Inovadora) - foi fundada em 1989 como uma voz para as empresas inovadoras da
medicina profissional, pacientes e fornecedores. Essa fundao define medicina inovadora
como um tratamento ou terapia de benefcio clnico emprico que esteja ainda fora da corrente
principal da medicina convencional. Medicina inovadora complementar medicina
convencional, oferecendo tantas alternativas quanto uma situao individual possa requerer. Os
objetivos da FAIM so: o desenvolvimento de um eleitorado que possa servir tanto para
estimular mudanas como para constituir legalmente essas inovaes; educao no s daqueles
dentro da rea quanto o pblico em geral, para atentarem aos benefcios e aos temas da medicina
inovadora; a garantia da liberdade de escolha e ressarcimento para os pacientes, seja atravs da
legislao, litgio ou negociao com agncias estatais e companhias de seguros. Por ltimo, no
que estabelece as bases para um clima receptivo inovao mdica, a FAIM incentiva a
pesquisa e o desenvolvimento de promissoras novas abordagens.
Em 1992, fui convidado para as bancas de regulamentao do FDA dos EUA, sob a direo do
Comissrio Adjunto Albert Rothschild. L, encontrei-me com seis ou sete funcionrios do FDA
que, com uma nica exceo, eram pessoas gentis e atenciosas. A cnjuge de um desses
funcionrios recentemente havia sido diagnosticada com cncer de ovrio, e minha ajuda foi
requisitada. Eles rapidamente declararam: "Bem, os problemas que encontrou no so de nossa
responsabilidade, so com a lei. Eu respondi que eles deveriam mudar a lei para o benefcio
das pessoas merecedoras. Como se fossem um s corpo, todos suspiraram. Ao longo de um
perodo de um ano e meio, a situao mudou completamente. Chegamos a um acordo que todos
os pacientes americanos que retornassem de minha clnica na Alemanha teriam o direito de
manter e receber medicamentos prescritos para a sua doena, desde que fossem pacientes de
mdicos locais ou de mdicos especialistas que confirmassem essa doena. De fato, uma
senhora me escreveu dizendo que os mdicos da Clnica Mayo e os Institutos Nacionais de
Sade recomendaram que ela se consultasse comigo! Por isso, peo aos meus leitores
americanos que tenham confiana na maior parte dos funcionrios do FDA. Os tempos mudam
rapidamente, e ns mudamos com eles.
Em 1993, como resultado direto do lobby bem-sucedido pelos grupos acima expostos, e por
causa do grande clamor pblico contra as restries americanas colocadas sobre terapias
alternativas prontamente disponveis no exterior, a Office of Alternative Medicine (OAM) foi
reconhecida pelo Congresso como fazendo parte do Instituto Nacional de Sade. Esse foi o
primeiro passo em direo ao reconhecimento e aceitao da medicina alternativa e seus
praticantes. A OAM teve um oramento inicial de US $ 2 milhes; e no ano fiscal de 1999 esse
oramento foi aumentado para US $ 50 milhes.

81
Pouco depois de estabelecer este servio, o Congresso americano tambm aprovou o Dietary
Supplement Health and Education Act de 1994 (DSHEA), que trouxe alvio para os fabricantes
e distribuidores de suplementos alimentares, permitindo a eles formularem declaraes
limitadas de apoio nutricional sobre os seus produtos sem medo de retaliao do FDA. E
finalmente, os meus pacientes americanos podem ser considerados mais uma vez autorizados a
trazer e receber pelo correio, medicamentos essenciais que eu legalmente prescrever a eles na
Alemanha.
No entanto, o FDA no permitir que muitos desses medicamentos e suplementos nutricionais
sejam fabricados e vendidos nos Estados Unidos sem extensos ensaios pr-clnicos para
determinar se eles atendem s normas de segurana e eficcia do FDA. O custo de apenas um
desses testes pode ser superior a dezenas de milhes de dlares, um montante restritivo para
uma pequena empresa pagar para ganhar a aprovao do FDA. Assim, o FDA continua a reter
muito da sua capacidade de proteger a posio das principais drogas e dos grandes proprietrios
de companhias farmacuticas, da concorrncia das drogas chamadas "ilegais, no autorizadas
e das substncias alternativas.
Em 1997, vrios outros projetos de lei importantes foram introduzidos na Cmara dos
Deputados pelo congressista Peter DeFazio, como resultado da ao efetiva dos cidados que
exigiam maior liberdade de escolha na sade e uma reduo do controle do FDA sobre
medicamentos alternativos e complementares. O Projeto de Lei RH 746, "Para permitir que os
pacientes recebam qualquer tratamento mdico que eles queiram, sob certas condies" e o HR
1055, "Para estabelecer dentro dos Institutos Nacionais da Sade uma agncia a ser conhecida
como o Centro Nacional de Medicina Integral, e para outros fins", so indicaes positivas do
poder e da eficcia da ao dos cidados. Esses projetos esto lutando pela restaurao e
preservao do acesso de cada paciente a terapias e modalidades alternativas, bem como para
restaurar a direito do profissional de exercer a medicina de acordo com o seu juramento e
conscincia, sem medo de represlias burocrticas.
Tendo viajado e lecionado em muitos pases em todo do mundo, eu cheguei concluso, ao
mesmo tempo triste e curiosa, de que s nos Estados Unidos um mdico no livre para praticar
a medicina de acordo com seu conhecimento e treinamento. O mdico pode, na verdade, ser
processado, ter sua licena cassada, ou at mesmo ser preso pelo uso de todos os medicamentos
ou terapias razoveis (incluindo os oferecidos pela medicina alternativa e complementar)
conhecidos por ele, e considerados de valor na preveno e tratamento de uma doena.
Espero que o governo dos Estados Unidos reconhea, em breve, o valor de modalidades de
medicina alternativa que esto disponveis em todo o resto do mundo, e que ele venha a
proporcionar aos seus cidados o acesso irrestrito s mais recentes e melhores modalidades de
cuidados de sade disponveis, incluindo as prticas de medicina alternativa como medidas
complementares de sade medicina ortodoxa. A hora chegou!

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Captulo 10
UMA ABORDAGEM MAIS RACIONAL
A responsabilidade pelo bem-estar do corpo de um indivduo deve ser devolvida ao
prprio indivduo.
-Hans A. Nieper, MD (b. 1928)

Com a passagem do tempo e da incapacidade da medicina ortodoxa para resolver os problemas


de doenas cardacas, cncer, esclerose mltipla, etc., est se tornando cada vez mais evidente
que a medicina alternativa a medicina do futuro. As maiores mentes na pesquisa mdica e
prtica clnica tm chegado a esta concluso. O progresso da medicina tem continuado ao longo
dos sculos porque bravos pioneiros da medicina convenceram a populao em geral de que a
mudana boa. Esperemos que a poltica de cuidados de sade no leve essa tendncia de
avanos a um impasse. Esperemos que uma lealdade inabalvel s convenes e aos seus
benefcios a curto prazo, no limitem as opes de tratamento de pessoas que sofrem de
doenas.
PREVISES DO DR. LINUS PAULING
Conforme olho com esperana para o futuro, eu me lembro de uma reunio muito importante
da qual participei na primavera de 1974. A Academia Internacional de Medicina Preventiva me
convidou para falar sobre a minha pesquisa e trabalho clnico no transporte de substncias
minerais em um congresso realizado no Hotel Hilton, em Washington D. C. Esta conferncia
provou ser um evento marcante e influenciou profundamente a minha futura carreira. Dentre os
oradores de renome que deram palestras brilhantes estavam: o Prmio Nobel, Dr. Linus
Pauling, que cunhou o termo ortomolecular; o Dr. Hans Selye, um mdico de Montreal que
demonstrou que o cloreto de magnsio poderia proteger experimentalmente o corao de
animais da degenerao dos tecidos induzida quimicamente; Roger Williams, o sumo sacerdote
de terapia de vitaminas, de Austin, Texas; Dr. Ben Cohen, o renomado especialista em diabetes,
de Jerusalm; Dr. Bob McCullough, um conhecido cirurgio ortopdico e presidente do Lions
International; e Carlton Fredericks, o discpulo mais respeitado de Casimir Funk. (Funk cunhou
o termo vitamina em 1922.)
Em uma festa aps a conferncia, o Dr. Dean Burk, um ex-diretor de diviso do Instituto
Nacional do Cncer, colocou-me sentado ao lado de Dr. Linus Pauling. Durante a nossa
conversa naquela noite, Linus compartilhou algumas de suas convices mais ntimas sobre a
prtica da medicina. Lembro-me de suas palavras como se segue:
Hans, eu acredito que as substncias atualmente utilizadas na preveno e
tratamento de doenas crnicas [substncias naturais no ortomoleculares que
restauram o equilbrio funcional para as clulas e os sistemas biolgicas] falharam.
A longo prazo, nossos corpos simplesmente se recusam a responder ao tratamento
com substncias no ortomoleculares. A medicina ortodoxa tentar compensar por
sua desconsiderao a esta mxima, um desrespeito que nascido de estreiteza

83
mental e ignorncia das leis da natureza, por gastar grandes somas de dinheiro, por
pesquisa comissionada em uma escala gigantesca, e pela propaganda. A tentativa
ir falhar, mas no antes que cause uma tremenda exploso nos custos de sade, o
que, por sua vez, vai levar a sria convulso social, bem como econmica, e crises
polticas. At mesmo indstrias que se fundiram em vastos aglomerados de
construo a fim de financiar esta Medicina no ortomolecular, iro falhar.
Nenhuma quantidade de dinheiro do mundo nunca vai tornar possvel imitar o
desenvolvimento de substncias eficazes que evoluram ao longo de centenas de
milhes de anos de adaptao biofuncional, e nem vou falar em ultrapass-las.
Hans, voc o nico mdico sentado esta mesa, mas voc vai ver que o que eu
digo se provar correto.

Foto tomada no Congresso Mundial da Academia Internacional de Medicina Preventiva


Internacional, Spiring - 1974. Da esquerda para a direita: Hans Selye, a senhora Cohen,
Benjamin Cohen, Hans Nieper, Roger Williams, Linus Pauling, e Bob McCullough
(Presidente Mundial do Lions Clubs).

E como ele estava certo! Recentemente, temos visto que vrios gigantes das farmacuticas esto
comeando a sentir o peso das perdas de financiamentos em pesquisa decorrentes de substncias
ortodoxas txicas que simplesmente no funcionam. Por exemplo, Sanyo, uma Empresa
japonesa em Tquio, desenvolveu uma substncia ortomolecular chamada Troglitazona.
Alegou que Troglitazona melhora o transporte de glicose em cerca de 40 por cento aos pacientes
diabticos tipo II que apresentam resistncia insulina. O produto teve de ser retirado do
mercado pelo conglomerado gigante Glaxo-Warner-Lambert aps algo como $ 750 milhes
serem gastos em Marketing da Troglitazona, porque foi descoberto que a substncia tem efeitos
secundrios graves de toxidade no fgado.

84
Da mesma forma, Parke-Davis relata ter perdido de $400 a $500 milhes de dlares em outros
desenvolvimentos no ortomoleculares que tambm falharam. Hoechst, uma gigante alem na
indstria farmacutica, recentemente ps a perder todo o seu departamento farmacutico de 600
milhes. Em quatro anos, a Hoechst gastou mais 4,5 milhes de marcos alemes, sem produzir
um nico novo produto farmacutico vendvel. Durante as negociaes com a Hoechst vrios
anos atrs, previ que isso iria acontecer, assim como eu me lembrava das palavras de Linus
Pauling. Sua previso foi tima, de fato.
Alm de seu Prmio Nobel de Qumica Biolgica, Pauling recebeu o prestigioso Prmio Nobel
da Paz por sua campanha incansvel para o fim dos testes nucleares.
Ele foi verdadeiramente uma pessoa extraordinria com grande integridade. O pensamento de
Pauling era incrivelmente claro, direto e descomplicado, e suas palavras me influenciaram
profundamente. Durante meus difceis confrontos com vrias agncias e burocracias do governo
dos Estados Unidos durante os anos 1980 e incio de 1990, muitas vezes eu me peguei pensando
sobre o Linus e suas observaes, que se provaram to profticas.
A SUPERIORIDADE DA MEDICINA ORTOMOLECULAR
A primeira vez que ouvi a palavra ortomolecular foi de Linus Pauling, numa noite em 1974. Eu
tinha minhas dvidas se esse termo iria ser aceito. No entanto, para a minha surpresa e para o
horror da instituio mdica ortodoxa, as pessoas aprenderam a entender o termo muito mais
rpido do que se poderia esperar. A medicina ortomolecular detm a teoria de que a doena
(mental e fsica) o resultado de desequilbrios qumicos ou deficincias no corpo e pode ser
curada restabelecendo o equilbrio adequado com substncias qumicas, tais como vitaminas e
minerais. Hoje, o termo serve como a definio fundamental de muitas terapias alternativas de
sucesso.
No axioma de Pauling somente substncias ortomoleculares tem sucesso em terapia de longo
prazo, e apenas estas podem atingir uma cura real no tratamento dos efeitos devastadores de
doenas crnicas como o cncer, doenas de descalcificao, tais como a osteoporose, e
desordens do sistema imune, inclusive as doenas autoimunes da esclerose mltipla, diabetes e
AIDS. Juntas, estas doenas acima representam mais de 90 por cento de todas as doenas
crnicas. Substncias no-ortomoleculares (toximoleculares) no podem acarretar curas, elas
agem apenas como corretivos de curto prazo, nem podem trazer qualquer melhoria verdadeira
de sade. Na melhor das hipteses, substncias toximoleculares mantm um equilbrio tolervel
por um perodo de tempo questionvel.
Na natureza da terapia ortomolecular, seus benefcios podem no ser aparentes por alguns anos
- muito alm do tempo normal atribudo pelas instituies ortodoxas como critrio para aceitar
novas drogas teraputicas. Como a avaliao de muitas terapias ortomoleculares s pode
amadurecer empiricamente ou com o tempo, elas vo freqentemente ser julgadas pela escola
ortodoxa como "no comprovada", "no reconhecida", ou "no elegveis para reembolso".
Infelizmente, o FDA s aceita satisfao instantnea, uma substncia de tratamento deve
mostrar quase resultados imediatos (em dias, no em meses ou anos). Mas a medicina
ortomolecular tem como objetivo atacar a doena crnica em suas razes, que freqentemente
envolve a reverso gentica. E reverso gentica pode levar anos. Tal como muitos cnceres
que traioeiramente se desenvolvem ao longo dos anos, as suas "curas" apropriadas podem levar
anos e/ou medicao contnua durante um longo perodo de tempo.
MINHA PROPOSTA PARA O SISTEMA DE SADE

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Em meados de 1990, durante o primeiro mandato do presidente Clinton, o Senado dos Estados
Unidos viveu uma crise terrvel sobre a necessidade de cortar 740 bilhes do oramento da
sade. Os custos mdicos explodiram com razo! Da mesma forma, na Alemanha e na Frana,
os custos crescentes dos cuidados de sade tornaram-se um desafio permanente. No entanto,
no houve qualquer tentativa radical de reformar os sistemas de sade ao longo das linhas
sugeridas por Linus Pauling.
Em maio de 1992, durante as primrias presidenciais, me pediram para sugerir diretrizes para
Ross Perot para a reforma e tratamento de doenas crnicas, que incluem a preveno e
tratamento de doenas cardacas e circulatrias; doenas de deficincia de clcio, tais como a
osteoporose; doenas de deficincia imunolgica, tais como a esclerose mltipla; e cncer. Eu
propus que o tratamento de doenas crnicas, que representam a grande maioria das consultas
de pacientes para unidades de sade nos Estados Unidos, no deve continuar a baseando-se em
terapias ortodoxas, toximoleculares (sintticas), e no biolgicas. Quando se trata da gesto de
doenas crnicas, a medicina ortodoxa quase falhou totalmente e causou uma exploso em
custos de sade. A minha proposta para melhorar os cuidados de sade nacional inclui a
responsabilidade pessoal e a suspenso de tratamentos farmacuticos venenosos.
Os pacientes devem assumir maior responsabilidade pela sua sade e bem-estar. Para isso, eles
tero mais liberdade e se tornaro mais bem informados sobre as opes teraputicas
disponveis para a preveno e tratamento de doenas crnicas, principalmente informaes
sobre as terapias ortomoleculares avanadas. Eu me esforo para dar aos pacientes tais
informaes atravs de minhas fitas, livros, palestras, artigos e publicaes profissionais.
A essncia da minha proposta era que a medicina ortodoxa, e medicamentos altamente txicos
dos laboratrios da indstria farmacutica parassem de ser utilizados. Estes medicamentos so
prescritos por muitos mdicos que no se importam com os custos e pagos por um seguro
mdico privado e do governo. Os japoneses tm publicado recentemente vrias estatsticas
interessantes sobre o seu sistema de sade. Os nmeros indicam que os japoneses esto sujeitos
apenas a cerca de um tero dos custos per capita do sistema de sade alemo e um quarto do
sistema de sade dos Estados Unidos. Alm disso, eles vivem quatro anos a mais! A
expectativa de vida mdia japonesa 77,4 anos, versus a expectativa de vida de 73,7 anos nos
EUA. Com a sua prpria verba, os japoneses compram grandes quantidades de suplementos de
nutrientes, como modernos sais de magnsio e Glukane de leveduras para a preveno do
cncer. Os japoneses representam uma enorme base de consumidores, e o seu uso de
medicao alternativa que leva a melhores cuidados de sade, melhor prosperidade para o
indivduo e para o oramento da nao, e, pura e simplesmente, uma vida mais longa.
A maioria dos remdios alternativos para a preveno e tratamento de doenas crnicas so de
origem natural (biolgica) ou de formulao no txica. Portanto, eles poderiam ser produzidos
como nutrientes, substncia natural, ou solues de auto tratamento, e poderiam ser vendidos
como tal. Isto faria com que eles simplesmente se sujeitassem s regras do mercado livre, assim
como os alimentos so. Eles se tornariam muito menos caros do que os medicamentos
toximoleculares oferecidos pelos estabelecimentos mdicos e farmacuticos ortodoxos. Com a
ajuda de bons materiais de formao e de instrues, o consumidor pode usar estas substncias,
em alguns casos, na doena aguda que exige ateno imediata, e tambm us-los no tratamento
a longo prazo de doenas crnicas srias (degenerativas).
A minha proposta de cuidados de sade, eventualmente foi parar no escritrio do senador Orrin
Hatch, republicano de Utah e membro do comit do Senado dos EUA para reforma da sade.
Demorou apenas algumas semanas at o senador apresentar minhas idias para o Senado.
Durante o vero de 1992, eu tambm apresentei a minha proposta em um simpsio em Nova
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York, onde eu fui ovacionado. Uma senhora veio at mim depois e disse: " Voc precisa
apresentar isso para Bill Clinton". Meu plano foi mostrado ao Congresso pouco tempo depois,
assim como vrios polticos mostraram as suas propostas durante a campanha eleitoral de Perot.
No outono seguinte, o Sr. Clinton (ainda no presidente) escreveu ao Dr. Jonathan Collins, o
bem conhecido editor da Carta de Townsend para doutores. Em sua carta, o Sr. Clinton utilizou,
palavra por palavra, a essncia da minha proposta de sade preparada no ano anterior. Na
sequncia da eleio do presidente Clinton em 1992, o congressista Bill Richardson, um
apoiador devoto e trabalhador na campanha de Clinton, posteriormente foi convidado pelo
Presidente para apresentar um projeto de lei que contm tambm algumas das minhas propostas
para proteger e isentar suplementos nutricionais dos regulamentos e restries do excesso de
zelo da FDA. Este projeto de lei, intitulado " Sade e a Lei sobre o Ensino do Suplemento
Diettico desde 1994", foi aprovada pelo Congresso e sancionado pelo presidente Clinton.
Assim, o primeiro passo em direo aceitao e acesso gratuito ao medicamento natural nos
EUA tinha sido tomado. As pessoas agora podem "legalmente" tomar suplementos nutricionais
para fortalecer seus corpos e aumentar sua resistncia doena.
Meu argumento promovendo terapias naturais, muitos dos quais poderia ser auto- administrada,
se tornar uma medida mais eficaz para combater espirais custos de sade. Fiquei satisfeito ao
saber que a Associao Sua de Companhias Privadas de Seguros (SWIDA) desde ento
haviam classificado os medicamentos ortomoleculares naturais iguais aos medicamentos
ortodoxos para fins de reembolso do seguro - um princpio que tem sido proposto e na esperana
de que em breve seja adotado na Alemanha, no Reino Unidos e outros pases.
A CRISE DA MEDICINA ORTODOXA
Em 1993, o Tribunal Federal de Justia da Alemanha lanou uma "chave-inglesa" macia nas
maquinaes do campo ortodoxo declarando a "Abolio da Clusula de Cincia". Este
pronunciamento coloca tratamentos com base na observao, profissional e experincia clnica,
ou pesquisas anedticas dos precedentes passados em p de igualdade com aqueles com base
em linear, anlise matematicamente preditiva. A escola ortodoxa havia reconhecido somente o
ltimo como uma base vlida para a aceitao de novas terapias. Levar, sem dvidas, alguns
anos para os proponentes da medicina ortodoxa entender como essa deciso ir afet-los. Alm
disso, o Centro Marketinggesellschaft der deutschen Agrrarwirtschaft (CMDA), um Bonn
(Alemanha) grupo de marketing, tem distribudo as publicaes de Timo Sandberg e outros
pesquisadores experimentais em Helsinki para todos os internistas alemes e clnicos gerais.
Assim, a comunidade mdica inteira est sendo exposta aos resultados surpreendentes do estudo
de Helsinki, que determinou que um grupo de pacientes do corao e circulatrios tratados por
mais de sete anos com medicamentos ortodoxos (Adalat; nifedipina; Macumer; bloqueadores
beta; redutores lipdicos; preparaes de nitro; e diurticos) teve mais mortes comparado ao
grupo de participantes no tratados. (Consulte a pgina 85 para mais informaes sobre este
estudo.) Em princpio, estes fatos so conhecidos h anos, mas o estudo est no papel. Em
contraste, os suplementos de nutrientes no txicos - orotato de magnsio; bromelina; selnio;
serrapeptase; e carnitina - tm mostrado profundamente positivos efeitos a longo prazo sobre
os vasos cardacos e sobre as condies de arteriosclerose e hipertenso arterial, prolongando
drasticamente a vida.
Nesse nterim, a Companhia Wrwag (um fabricante de orotato de magnsio) de Stuttgart, na
Alemanha, publicou impressionantes dados positivos sobre a eficcia do orotato de magnsio
no corao e problemas circulatrios. Seus dados confirmaram que o orotato de magnsio
penetra as membranas celulares e entra no interior das clulas, onde pode ser muito eficaz em
retardar e at mesmo reverter danos s clulas cardacas e arteriais.
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Meu pedido de patente de 1968 dos orotatos baseou-se neste conceito. Ao mesmo tempo, a
Associao do Corao alegou que "estas substncias [de Nieper] no so comprovadas e so
sem valor" e exigiu que a Aduaneira dos EUA interceptasse e confiscasse os medicamentos dos
meus pacientes. Hoje, a Associao do Corao finalmente est endossando o valor teraputico
de muitos destes mesmos suplementos nutricionais que tm sido utilizados de forma eficaz h
dcadas na Europa e no Japo.
Desde que a CMDA informou a todos os alemes internistas e mdicos de clnica geral que os
medicamentos convencionais para o corao produziram mais mortes a longo prazo do que
aqueles que no eram tratados, a escola ortodoxa de medicina tem ainda, sem dvida,
experimentado sua maior falncia. O estabelecimento mdico inteiro est agora tentando
controlar os danos, porque os seus medicamentos ortodoxos no provaram ser eficazes no
tratamento a longo prazo de doenas crnicas. Algumas das maiores casas farmacuticas esto
repensando suas opes em relao a substncias no txicas ortomoleculares.
Dr. Lichtlen, um cardiologista alemo bem conhecido, deu uma longa entrevista a uma revista
mdica lder em que ele apontou que a cirurgia e terapia ortodoxa existente para ataque cardaco
dificilmente melhora a expectativa de vida do paciente. Dr. Lichtlen teve uma incrvel
converso para essa linha de pensamento, seus livros mdicos anteriores tm uma opinio muito
diferente. Portanto, o tempo est, sem dvida, provando que os caminhos ortodoxos no so as
melhores maneiras.
A NECESSIDADE DE UM CAMINHO MAIS ILUMINADO DE MEDICINA
irnico que, entre uma lista de "drogas no aprovadas" do FDA enviado aos meus pacientes
de cncer nos Estados Unidos, muito recentemente em 1994 uma srie de suplementos
nutricionais, tais como a carnitina, bromelina, ascorbatos, vitamina E, e extrato de timo, que
atualmente esto disponveis abertamente (OTC) na maioria das lojas de drogas e de produtos
naturais nos Estados Unidos e Europa. Como as coisas mudam! E tenha em mente que, embora
o FDA tenha violentamente atacando e perturbando meus pacientes, e enquanto o departamento
de Alfndegas EUA tenha confiscando os medicamentos criticamente necessrios, eles no
fizeram nenhum esforo para barrar o tabagismo que comprovado ser causa de doena
cardaca e cncer pulmonar. (Consulte "Encontrando a Verdade", na Pgina 160). No parece
que a FDA tem o melhor interesse para o bem do povo.
Por causa do compromisso com a ortodoxia mdica, o custo da sade nos Estados Unidos
chegou agora ao mais alto no mundo, embora a expectativa mdia de vida caiu ao dcimo stimo
lugar no mundo. J que os custos de sade e seguros Medicare compem a maior parte dos
custos no salariais dos cuidados mdicos, estes tero de ser drasticamente reduzidos. A
pergunta : "Como?" Cortes surpreendentes podem ser realizados na medicina preventiva
atravs do amplo uso de suplementos nutricionais e dietticos ortomoleculares. Nosso mundo
est em meio a profundas mudanas tecnolgicas, cientficas e sociais. Muitos membros da
faculdade de medicina ortodoxa foram cegados pelos estabelecimentos farmacuticos. Eles
veem apenas fenmenos (bio)qumicos na sade e na doena; eles ignoram a totalidade do
organismo humano. Mas sem permitir crescimento e mudana, em breve no existir um lugar
para terapias ortodoxas de hoje.
Se a medicina teraputica ortodoxa quer se juntar nossa viso de uma nova biologia, ele vai
precisar fechar a lacuna, que comparvel a abandonar a caneta de pena por um computador.

Encontrando a Verdade

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Recentemente, em audincias perante o Congresso dos EUA, os documentos tm provado
que a indstria do tabaco mentiu para o pblico americano sobre as propriedades nocivas e
viciantes da nicotina e, portanto, de cigarros. O Departamento de Justia posteriormente
obteve a declarao de culpa de Philip Morris em um caso criminal. Vrias determinaes e
aes judiciais equivalentes a bilhes de dlares foram processados com sucesso contra a
indstria do tabaco, para recuperar valores pagos para a assistncia mdica prestada a
pacientes com do corao e cncer.
Doenas relacionadas com o tabaco custa ao pblico americano mais de 100 bilhes de
dlares anualmente em assistncia mdica e salrios perdidos. Apesar destes fatos
comprovados e acordos jurdicos, no houve nenhum esforo para encerrar a altamente
lucrativa indstria do tabaco.
Esta bvia falta de ao tica por parte do governo, quando se trata de criar um ambiente e
nao mais saudvel pela luta contra o uso do tabaco, deveria desencadear um ceticismo
saudvel nas decises do governo sobre cuidados de sade adequados. Eu no estou dizendo
que as agncias governamentais federais esto trabalhando para a runa dos cidados, mas
que muitos fatores inclinam seus processos de tomada de deciso e afastam para longe de
decises melhores e mais responsveis. Ento, muito cuidado com a compra em que as
agncias federais proclamam sobre cuidados alternativos e o valor das substncias nutritivas.
Vocs nem sempre esto recebendo "a verdade, e nada mais que a verdade."

Eu acho que muitos pesquisadores mdicos e profissionais foram vtimas de uma doena que
eu chamo de "sndrome de Schoeppensted."
Schoeppensted uma cidade no centro da Alemanha, onde, segundo a lenda, os habitantes da
cidade construram a melhor e mais forte prefeitura que nunca se tinha visto. Eles trabalharam
incansavelmente no edifcio por meses. A fundao foi profunda, as paredes eram retas, o teto
era prova d'gua, e as portas eram quadradas e resistentes. Foi s quando a prefeitura foi
terminada que as pessoas perceberam que tinha esquecido completamente de incluir janelas! O
interior do edifcio era to escuro como uma tumba. Recusando-se a admitir o seu erro, o povo
de Schoeppensted tentou iluminar a nova prefeitura por captao de luz solar e traz-lo para
dentro do prdio em sacos de batata. Depois de dias sem sucesso arrastando saco de batata aps
de saco de batata, eles desistiram, e o edifcio foi abandonado. A cincia mdica hoje,
particularmente nos Estados Unidos, muito parecida com a prefeitura da fbula de
Schoeppensted, construda sobre uma base forte, mas privados da luz de outras cincias e
tradies mdicas.
Os problemas que a medicina moderna enfrenta no tratamento de doena crnica s podem ser
resolvidos pelo uso de terapia ortomolecular que Linus Pauling nos legou e que eu me
comprometi a fornecer aos meus pacientes. Atravs deste livro, espero ter transmitido a voc,
meu leitor, alguns dos compromissos ao longo da vida deste "homem curioso" para o tratamento
de pacientes com compaixo, para cur-los usando as mais eficazes terapias ortomoleculares
disponveis para a preveno e tratamento de doenas, e compartilhar com vocs minhas idias,
f e confiana para enfrentar os desafios mdicos do futuro. Creio que, a fim de tornar o
verdadeiro progresso, a cincia deve trabalhar para a humanidade.
A natureza fala, apenas oua.

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