Treinamento Time Jimmy de Oliveira PDF
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Fidelizar Clientes;
Alto Padro de Atendimento;
O melhor e mais engajado Time de Apoios da cidade;
Manter Alta Performance na formao de novos profissionais;
Excelncia no servio oferecido;
Foco nas pessoas;
Inovao contnua;
Relao Ganha-Ganha;
Feedback para melhorias contnuas.
PAPEL DO APOIO
Tratamento Diferenciado;
Trazendo 4 elementos essenciais: Relevncia, Significncia, Amor e
Pertencimento;
O cliente precisa se sentir em casa, querido, exclusivo e especial;
Time de Apoios e Professores com o mesmo tipo de abordagem;
Engajamento nas tratativas e solues de problemas;
Direcionar as pessoas certas para cada funo;
V0 (sempre olhar nos olhos para conversar, estabelecendo confiana);
Comunicao Efetiva;
Empatia;
Transparncia;
Sorriso e simpatia;
Clareza na comunicao;
Soluo Rpida de Problemas.
Nossos PRINCPIOS & VALORES para o novo espao em 2017:
Conexes Positivas
Responsabilidade e Disciplina
Excelncia em ensino
Comprometimento
Respeito
Integridade Moral e Imagem
Socializao
Envolvimento
Cooperao e Solidariedade
Trabalho em equipe
Senso crtico e de liderana
Comunicao Efetiva
Fidelizao
Foco em Pessoas
A evoluo
Do SAMBA
...
Ao danarmos a dois, instigamos a nossa percepo entre os
corpos uns dos outros, nos aproximando da sensibilidade com
a prpria vida, pois toda dana comporta valores culturais,
sociais e pessoais produzidos historicamente. O corpo desenha
formas, conta histrias, constri significados. Danando,
criamos o dilogo corporal e a dana nos faz entender a
diferena do ritmo, da melodia e da harmonia, nos ensinando
a sentir, a pensar e a nos comunicar.
A ORIGEM DO SAMBA
O termo samba provavelmente derivou-se da palavra angolana semba, que significa
umbigada, trao coreogrfico presente no batuque e no lundu no Brasil, desde fins
do sc. XVIII. Surgido na periferia carioca, mas especificamente nos morros e favelas,
o samba foi dana exclusiva de classes baixas, entre negros e mulatos, como
manifestao radicalmente oposta cultura da elite local. O surgimento do samba
um processo que remonta ao final do perodo colonial e que iniciou ampla difuso
somente a partir das concentraes populacionais da periferia carioca no final do II
Imprio (CASCUDO, 1988).
O samba iniciava a invaso da cidade j nos ltimos anos do sc. XIX, mas
somente com a gravao de Pelo telefone, em 1917, registrado em nome de Donga
(Ernesto Joaquim Maria dos Santos, Rio de Janeiro, 1889-1974), que se poderia traar
sua histria, entretanto, at o final da dcada de 20 ainda no havia sido
suficientemente pesquisada, j que muitas publicaes enfocam o samba a partir da
dcada de 30. Pelas informaes ora disponveis, o principal fenmeno que ocorre
com o samba nas dcadas de 10 e 20, em decorrncia de sua urbanizao
semelhante ao que ocorreu com o maxixe. Sem perder o carter de dana cantada, o
samba urbano foi perdendo o carter de dana de roda improvisado e se
transformando em dana de pares nos sales ou dana de blocos nos bailes de
carnaval. Alm disso, seu canto foi sendo conformado aos padres verificados nas
danas de salo ou de chores, que exigia maior variedade harmnica e meldica. O
samba urbano exigia, alm de uma harmonia e um instrumental mais rico como o das
orquestras tpicas da dcada de 20, uma introduo e uma segunda ou at uma
terceira parte, como ocorria nos tangos, valsas e polcas. (CASCUDO, 1988).
Segundo SANDRONI (2001), em decorrncia das transformaes nos prprios
sentidos simblicos, sociais e econmicos pelos quais as prticas culturais ligadas ao
samba foram passando, o sambista foi se tornando um profissional, atuando a
partir de regras nem sempre muito claras e que estavam relacionadas s questes de
poder econmico e de interesse do mercado. As transformaes nas prticas
culturais, tambm esto vinculadas ao imaginrio social presente na cidade. a partir
dessa constatao que se deve entender o surgimento da figura do malandro. De
acordo com os autores CANDEIA & ISNARD (1987), o tipo malandro, apareceu nas
primeiras dcadas do sculo XX, caracterizava uma parcela da populao carioca que
surgiu nos morros da cidade do Rio de Janeiro, eram chamados de malandros de
morro. Usavam armas como a navalha ou faca, identificavam-se pelo chinelo, lenos
no pescoo, chapu de palha e camisa de palha de seda. Nesta poca, os malandros
sempre foram bem-conceituados nas escolas de samba e nos bairros onde moravam
eram tidos como bomios. Eram considerados malandros no bom sentido
(sinnimo de inteligente), cheio de gria, ginga e vivacidade. Com o passar do tempo,
surgiu um outro tipo de malandro que costumava frequentar os bailes das gafieiras,
eram bomios, tinham muitos amores e muitas mulheres.
Eram conhecidos como bons de perna em rodas de batucada. Caracterizavam-se pelo
uso da tatuagem, usavam sapato de pelica com salto carapeta, chapu tipo Panam e
costumavam usar monogramas de ouro na camisa com as iniciais da pessoa. Na
atualidade, o tipo malandro representado na figura do danarino Carlinhos de
Jesus, que congrega a alegria, a dana, agilidade de corpo, dentre outras
caractersticas.
Segundo Paulo Moura (JUNIOR, 2000), A gafieira por volta de 1950 era frequentada
por operrios, empregadas domesticas, malandros e, claro, por pessoas que
gostavam de danar, representado muitas vezes por figuras como o Cartola (1910-
1980) e o Nelson Cavaquinho (1910-1986).
Com o surgimento da moda da discoteca (disco dancing), por volta dos anos de 1960
a 1970, empregando uma forma de se danar separadamente e sem contato
corporal, as pessoas danavam sozinhas e isso interferiu drasticamente para a
decadncia dos bailes de salo e das gafieiras.
Somente a partir dos anos de 1980, passando a moda das discotecas, as gafieiras
voltaram com fora total cena social carioca, a burguesia redescobriu o prazer de
danar a dois, por esta ser uma diverso sadia e de baixo custo, alm de ser um local
de dana que no tinha o formalismo cerimonioso dos bailes de debutantes e de
formatura.
Atualmente ainda est em funcionamento dois dos mais conhecidos locais de bailes
que tambm enriqueceram nosso cenrio cultural das danas de salo nas dcadas
de 20 e 30, tais como: a Estudantina Musical (Fundada em 1928) e Elite Club ou
Gafieira da Elite (Fundado em 1930). Ainda temos o Clube Srio Libans, o Clube dos
Democrticos, o Clube 1 de Maio e o Clube ASPOM existentes tambm desde aquela
poca e que at hoje promovem bailes.
Foi somente na dcada de 1940 que o samba de gafieira realmente ganhou fora,
tendo surgido como dana de salo, aps o surgimento do gnero musical samba.
Maria Antonietta sempre destacou que o samba de salo era erroneamente chamado
de samba de gafieira, uma vez que, o termo gafieira era exclusivamente ligado ao
local onde se praticava as danas de salo, porm, devido ao nome destes locais, o
samba dois acabou sendo intitulado por muitos profissionais da poca, inclusive
influenciando a linguagem dos atuais, como Samba de Gafieira.
No livro que leva seu nome, escrito por Milton Saldanha em 2010, ela deixa a
seguinte frase: Eu no dano gafieira, isso no ritmo, um lugar de baile.
De 1950 at a atualidade, observei na cena social carioca que o samba de salo vem
sofrendo influncias e mudanas, passando por significativas transformaes e
inovaes na sua configurao musical e coreogrfica.
Alguns danarinos e profissionais que foram destaques nas pistas no incio das
gafieiras: Waldir Matos, Russo, Trajano, Yedda Cardoso, Paulista, Esquerdinha,
Francis, Maurcio Barbosa, Carlinhos Maracan, Valria Barreiros, Valtinho, Leni Fiori,
entre outros.
Amazonense de 1,49 m de altura, nasceu em 15 de maio de 1927. Foi uma das pessoas mais
populares e influentes na dana de salo carioca. Comeou a trabalhar com dana ainda
muito jovem, quando s existia uma escola do gnero no Rio, a do mestre Morais. Foi a
primeira mulher na cidade a exercer essa profisso. Isso despertou a curiosidade da mdia,
virou assunto, e logo se tornou muito conhecida. Mas isso apenas um detalhe feliz da sua
histria.
Maior e mais importante que a fama foi sua maneira de danar e ensinar, introduzindo nos
sales das gafieiras o conceito de elegncia e postura, a dana com tcnica e refinamento.
Danarinos e mestres que depois se tornaram ainda mais famosos como Jaime Arxa e
Carlinhos de Jesus, tem suas histrias de vidas ligadas, na origem, a Antonietta. Foi a
precursora desse movimento de dana de salo que hoje curtimos, dividindo espao na
histria com a celebre Madame Poas Leito, que desejou conhecer, mas no teve chance.
Ela foi o elo de ligao entre o passado e o presente, pois em uma poca em que as
danceterias proliferaram, promovendo o afastamento dos pares, ela foi responsvel pelo
resgate da importncia da dana de salo (SALDANHA, 2010).
Jaime Arxa em relao a dama da gafieira: Ensinou-me, a dana da mulher. O que vem a
ser isso? No Rio a dana era muito dos homens. Eu conduzo, ela vai. No havia espao para
a mulher criar, danar, se expressar. A mulher era um pouco carregada pelo homem. Eu a via
a dana do subrbio como masculina em excesso. Maria Antonietta trazia a suavidade e a
leveza da mulher para a dana. Na personalidade, sabia o que queria fazer. Tive de inventar
truques para poder conduzi-la. Ela danava de igual para igual com os homens
(SALDANHA, 2010).
Carlinhos de Jesus
Maior nome da dana de salo do Brasil, aos 62 anos de idade e a mais de 30 como
coregrafo e danarino profissional, ele j caa no samba desde os 4 anos de idade.
Formado em pedagogia preferiu a arte para vencer na vida e com toda a certeza, assim
como os incontveis admiradores, no se arrependeu. Ele ator, coregrafo e diretor da
"Casa de Dana Carlinhos de Jesus" e tambm proprietrio e diretor da "Casa de Danas e
Espetculos Lapa 40 Graus". No carnaval carioca, foi o coregrafo da "Comisso de Frente da
Mangueira", por onze anos. Carlinhos de Jesus tambm tem o bloco que leva o nome: "Dois
Pra C, Dois Pra l", e que arrasta verdadeira multido em frente a sua Casa de Danas.
Seu depoimento est gravado no Projeto "Memria do Povo da Dana do Samba no Museu
da Imagem e do Som, Rio de Janeiro RJ. Requisitado para preparao corporal de vrios
artistas nacionais e internacionais. Foi o nico danarino popular com participao especial
no "Rock in Rio", 1991. Homenageado no Carnaval, do Rio de Janeiro, de 1995 pela Escola
de Samba Santa Marta, e em 2005 no Carnaval de Porto Alegre. Carlinhos de Jesus
contribuiu muito para o samba como coregrafo possuindo vrias premiaes por seus
trabalhos no Brasil e no exterior (Fonte: Site Pessoal). Devido ao seu carisma e sua presena
cenogrfica, chamou a ateno da mdia e do pblico para a dana de salo, alm de
representar a verdadeira figura do malandro no samba (PERNA, 2001).
Jaime Arxa
Em entrevista a Leonor Costa para o Blog Falando de Dana em 2008 ele fala: natural de
Recife vim para o Rio na dcada de 80, j danava em Recife, mas foi frequentando as noites
cariocas que conheci a dana de salo, tendo como primeira professora Maria Antonietta,
com quem fiz diversas apresentaes. Ficou muito conhecido por participar de novelas na
Manchete e na Globo, se tornando a maior referncia para os profissionais da dana de
salo no pas no incio dos anos 1990 favorecendo com isso a repercusso nacional das
mesmas (PERNA 2001).
Revolucionou o ensino na dcada, padronizando e permitindo que qualquer pessoa, mesmo
que com dificuldade, tivesse a oportunidade de aprender a danar, ele viajou o Brasil todo
ministrando cursos e workshops, se tornando nico com sua metodologia exclusivamente
desenvolvida para as danas de salo, favorecendo o ensino do samba de gafieira
consequentemente. Segundo suas palavras a Leonor sobre metodologia: Antes as pessoas
que queriam aprender academicamente tinham aulas particulares com professores de
dana. A inovao foi desenvolver uma metodologia de ensino que permitisse se ensinar
para um maior nmero de alunos simultaneamente (cheguei a ter mais de 100 alunos em
sala de aula), com formao de pares entre eles e no aluno (a) com professor (a).
Outra inovao foi a introduo da figura do bolsista, para permitir a matrcula de damas
que no dispunham de parceiros de dana.
Tambm passei a estimular a expresso dos sentimentos atravs da dana, a conscincia
corporal, a musicalidade, dentre outros itens. . Atualmente, o profissional que mais possui
seguidores e representantes dentro da dana de salo e o que mais teve filiais de academias
de dana que levam seu nome em todo o pas.
Jimmy de Oliveira
Empresrio, titular da Academia que leva seu nome, um dos mais premiados professores
de dana do pas. um revolucionrio do samba de gafieira, venceu todos os concursos de
samba nos quais concorreu de 1990 at 2001, alm de participar de shows de expoentes da
msica brasileira, dentre eles: Martinho da Vila, Neguinho da Beija Flor, Leny Andrade, Jair
Rodrigues, ngela Maria, Tnia Alves, e coreografar shows dos cantores Alcione e Belo. Foi
aluno de Paulista (seu primeiro professor) e Jaime Arxa (junto com Stelinha Cardoso),
sendo posteriormente um dos grandes responsveis na dcada de 1990 pela propagao e
divulgao do samba de gafieira, pelo seu estilo nico de danar com muitas
movimentaes e efeitos corporais, se tornou referncia mundial, possuindo seguidores e
representantes de seu estilo em vrios lugares do mundo, j que tambm passou por mais
de 12 pases ensinando e ministrando workshops tanto para alunos como para capacitao
profissional de seus representantes. Influenciou significativamente a evoluo do samba
tradicional com suas inovaes que mudaram a esttica do samba de salo carioca,
estimulando tambm seus alunos com sua criatividade. A partir dessas inovaes o samba
ficou mais rpido, com a aplicao de contratempos, balanos corporais e adaptaes como
por exemplo, do passo do tango denominado de sanduche.
Pelas palavras do prprio, ele diz: Eu queria fazer um trabalho, que tivesse a minha
identidade, o meu nome. Depois de um ano, estudando com um cara da antiga chamado
Valtinho, que me dizia: Voc tem tudo na dana! A partir do momento que voc colar na
dama, voc vai descobrir uma outra viso da dana. Ele me deu esta dica e foi isso que me
modificou e eu me vejo como um cara que deu uma dimenso para o samba, mesmo
sabendo que, tinham pessoas importantes, eu respeitei a hierarquia e para chegar aonde eu
cheguei, tinha que ter algum caminho. Quando voc chega na zona sul, o cara nunca foi no
subrbio para ver realmente como se dana um samba arrojado e com malandragem....
Finge que cai mais no cai! As coisas tm que ser mais voltadas para o cho, com
movimentos mais midos. Sempre digo: temos que pentear o cho, foi a que eu resolvi dar
uma pitada em algumas coisas e, onde eu comecei a entrar em conflito com o mundo da
dana. Tinha gente que falava que era presepada, que eu queria aparecer, ou isto ou
aquilo.... Ento eu criei o Romrio, o assalto, a embreagem, a boneca, o pescar, outra
variao da cadeirinha, a escovinha, o matrix, etc. Com o tempo fui percebendo que
praticamente todas as academias usavam a minha dana, porm, ensinando meus passos
com sua prpria linguagem.
E como se j no bastasse as criaes dentro do conceito tradicional, Jimmy de Oliveira
inovou novamente quando em meados dos anos 2000 ele desenvolveu atravs do samba
diferenciado que j danava, o Samba Funkeado ou Samba Jimmy. Totalmente influenciado
pelo Hip Hop, pelas danas urbanas que praticava na poca e inspirado em seu dolo Mickael
Jackson que lhe rendeu o atual apelido carinhoso de rei do pop pelos alunos e seguidores.
SAMBA FUNKEADO
O criador Jimmy de Oliveira que mantm como grande desafio levar contedo com
alto teor criativo e de grande inovao aos seus alunos, vem, com o objetivo de
ampliar-lhes o campo de viso/percepo, mostrando que no samba no existem
somente passos ou sequncias pr-elaboradas, mas sim que o que est sendo
estudado faz parte de uma unidade, onde no final tudo se soma e se dana. E assim
ele segue contribuindo para o mercado como fez primeiramente com o Samba
Tradicional, posteriormente criando seu prprio estilo com o Samba Funkeado e
agora se dedicando ao desenvolvimento do Samba Fragmentado, pensando em um
contexto corporal/musical ainda maior, que explora vrios sentidos e novas formas
de conexes, Ele traz novamente uma (re)voluo em sua dana.
O Samba Fragmentado possui como caracterstica principal, a diviso e a
segmentao dos movimentos pr-existentes no Samba Funkeado (sua primeira base
de criao) com o intuito de enriquecer a linguagem corporal transmitida e assim
trabalhar pulsada e pausadamente msicas do gnero R&B, Soul, Groove, Hip Hop,
entre outros.
SAMBA FRAGMENTADO