Resumo - Segunda Metade Sec Xix
Resumo - Segunda Metade Sec Xix
Resumo - Segunda Metade Sec Xix
SCULO XIX
REGENERAO
Invases napolenicas
Guerra civil entre liberais e absolutistas
Independncia do Brasil
Desenvolvimento da agricultura
Para aumentar a produo de alimentos, os governos liberais
tomaram vrias medidas para o desenvolvimento da agricultura e
para o aumento da rea cultivada.
Novas tcnicas:
utilizao de adubos qumicos
utilizao de semementes selecionadas
alternncia de culturas, que ps fim ao pousio. Desta forma
as terras no precisavam de estar um perodo de tempo sem
estarem cultivadas
introduo das mquinas agrcolas, inclusive a debulhadora
mecnica a vapor
Novas culturas:
batata
arroz
Desenvolvimento da indstria
A introduo da mquina a vapor na indstria contribuiu de forma
significativa para o seu desenvolvimento. Esta inovao permitiu
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aumentar a produo em menos tempo, o que possibilitou o
aumento de lucros.
A produo artesanal foi assim comeando a dar lugar
produo industrial por ser mais lucrativa.
Artesos Operrios
Oficinas Fbricas
Explorao mineira
Com o desenvolvimento da indstria tornou-se necessrio
desenvolver a explorao mineira por se precisar de matrias-
primas e combustveis. Os metais mais procurados eram o cobre e
o ferro. O carvo tambm foi muito procurado porque nessa poca
era a principal fonte de energia.
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Alterao da paisagem
O aumento dos campos de cultivo e o aumento do nmero de
fbricas e de minas provocaram uma profunda alterao das
paisagens. Nas cidades predominavam as chamins muito altas que
enchiam o cu de fumos e maus cheiros.
O FONTISMO
Caminhos-de-ferro
A rede de caminhos-de-ferro cresceu de forma muito rpida e ao
longo da sua extenso construram-se
vrias pontes, tneis e estaes.
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Em 1856 realizou-se a primeira viagem de comboio, entre Lisboa
e Carregado.
Em 1887 inaugurou-se a ligao direta Lisboa-Madrid-Paris. Portugal
ficou assim mais prximo do centro da Europa.
Rede de estradas
Iniciou-se tambm a renovao e construo de novas estradas em
todo o pas. De forma a facilitar a circulao tambm se construram
vrias pontes.
A partir de 1855 comeou a circular na estrada Lisboa-Porto a mala-
posta, uma carruagem que transportava o correio e algumas
pessoas.
No final do sculo XIX surgiram os primeiros automveis.
MODERNIZAO DO ENSINO
Ensino primrio:
Criaram-se novas escola primrias
Tornou-se obrigatria a frequncia nos primeiros 3 anos,
com mais um de voluntariado
Ensino liceal:
Criaram-se novos liceus em todas as capitais de distrito e
dois em Lisboa
Fundaram-se escolas industriais, comerciais e agrcolas
Ensino universitrio:
Criaram-se novas escolas ligadas Marinha, s Artes, s
Tcnicas e ao Teatro
DIREITOS HUMANOS
OS MOVIMENTOS DA POPULAO
Contagem da populao
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Para dar melhor resposta s necessidades da populao, tornou-se
necessrio saber o nmero de habitantes do pas, e onde se
concentravam com maior quantidade.
Crescimento demogrfico
Atravs dos recenseamentos verificou-se o aumento de populao
desde que se fez o primeiro censo. De 1864 at 1900 a populao
passou de cerca de 4 milhes de habitantes para 5 milhes.
Distribuio da populao
Verificou-se tambm que o crescimento populacional no ocorreu de
igual forma por todo o territrio. O aumento de populao foi maior
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no norte litoral, onde se encontravam os solos mais frteis, maior
quantidade de portos de pesca e unidades industriais.
xodo Rural
Apesar do desenvolvimento da agricultura, a produo continuava a
ser pouca. A mecanizao originou despedimentos e as dificuldades
no meio rural intensificaram-se. Sendo assim, muitas pessoas
decidiram abandonar os campos para ir para as cidades procura
de melhores condies de vida. A este fenmeno d-se o nome
de xodo Rural.
Emigrao
Entretanto, devido ao aumento da populao, no havia postos de
emprego para todos nas cidades. Muitos dos trabalhos eram mal
pagos apesar de se trabalhar duramente muitas horas dirias.
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A VIDA QUOTIDIANA NO CAMPO
Atividades econmicas
As principais atividades do meio rural na segunda metade do sculo
XIX continuavam a ser a agricultura, a criao de gado e
a pesca nas zonas do litoral.
Na sua maioria,os camponeses no eram donos das terras em que
trabalhavam. As terras pertenciam sobretudo antiga nobreza,
proprietrios burgueses e a alguns lavradores mais abastados.
Alimentao
Os camponeses alimentavam-se sobretudo do que cultivavam. Dos
produtos que mais consumiam destacam-se a batata, po de
centeio ou de milho, sopas de legumas e sardinhas. A carne,
mais cara e de difcil conservao, era apenas consumida em dias
de festa.
Vesturio
O vesturio dos camponeses variava de regio para regio, de
acordo com o clima e com as atividades predominantes.
No interior, era frequente os homens usarem calas compridas,
coletes ou jaquetas, e calavam botas ou tamancos de madeira. As
mulheres vestiam saias compridas e usavam lenos coloridos na
cabea.
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No litoral, os homens usavam calas curtas ou arregaadas e
geralmente andavam descalos, tal como as mulheres que vestiam
saias mais curtas do que as do interior, devido s suas atividades
relacionadas com o mar.
Divertimentos
Os divertimentos das pessoas do campo estavam associados
sobretudo s atividades do campo (vindimas e desfolhadas) e
religio (feiras, romarias e festas religiosas).
Atividades econmicas
A modernizao do pas influenciou mais a vida quotidiana das
pessoas que viviam nas cidades.
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Alimentao
A burguesia e a nobreza tinham uma alimentao abundante e
variada. Faziam quatro refeies por dia: pequeno-almoo, almoo,
jantar e ceia.
Comiam carne, peixe, legumes, cereais, frutas e doces.
Surgiram neste perodo vrios restaurantes que trouxeram do
estrangeiro novas receitas, como o pudim, a omelete, o pur, o bife
e o souffl.
As pessoas das classes menos privilegiadas alimentavam-se
sobretudo de po, legumes, toucinho e sardinhas.
Vesturio
As pessoas mais ricas das cidades vestiam-se de acordo com a
moda francesa. As mulheres vestiam saias at ao cho com roda,
com uma armao de lminas de ao e batanas a crinolina. Passou
tambm a usar a tournoure, uma espcie de almofada sobre os rins
que levantava a saia atrs. Os homens vestiam calas, camisa,
colete, casaca e chapu.
Divertimentos
Os nobres e os burgueses frequentavam os grandes jardins onde
passeavam, conversavam e ouviam a msica tocada nos coretos.
Reuniam-se tambm nos cafs e clubes, jantares, festas e bailes,
iam pera, ao teatro e ao circo.
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SUBDOMNIO: PORTUGAL NA SEGUNDA METADE DO SCULO
XIX
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4. Referir as consequncias econmicas e sociais do
desenvolvimento das vias de comunicao, dos transportes e
dos meios de comunicao.
5. Estabelecer uma relao entre os investimentos realizados
com recurso aos mercados internacionais com a grave crise
financeira de 1890-92.
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Conhecer as caractersticas da arte da segunda metade
do sculo XIX
1. Reconhecer a Arquitetura do Ferro como a grande novidade
da arquitetura do sculo XIX.
2. Identificar as principais construes da Arquitetura do Ferro
em Portugal.
3. Identificar exemplos marcantes da arquitetura de inspirao
em estilos do passado (revivalista).
4. Enumerar algumas figuras da literatura do sculo XIX.
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