Exercitando Pecas Com Linhas Padrao

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PROCESSO PENAL

Prof. Nidal Ahmad

OAB 2 FASE

EXERCITANDO PEAS
PADRO DE RESPOSTAS

OAB
2 Fase

PROCESSO PENAL
Prof. Nidal Ahmad

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2 Fase

01. PEA PRTICO-PROFISSIONAL XV EXAME


PEA RESOLVIDA QUEIXA-CRIME VDEO 02 ESTRUTURAO
Enrico, engenheiro de uma renomada empresa da construo civil, possui um perfil em uma
das redes sociais existentes na Internet e o utiliza diariamente para entrar em contato com
seus amigos, parentes e colegas de trabalho. Enrico utiliza constantemente as ferramentas da
Internet para contatos profissionais e lazer, como o fazem milhares de pessoas no mundo
contemporneo.
No dia 19/04/2014, sbado, Enrico comemora aniversrio e planeja, para a ocasio, uma
reunio noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da
cidade de Niteri, no estado do Rio de Janeiro. Na manh de seu aniversrio, resolveu, ento,
enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva comemorao em seu
perfil pessoal, para todos os seus contatos.
Helena, vizinha e ex-namorada de Enrico, que tambm possui perfil na referida rede social e
est adicionada nos contatos de seu ex, soube, assim, da festa e do motivo da comemorao.
Ento, de seu computador pessoal, instalado em sua residncia, um prdio na praia de Icara,
em Niteri, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal de Enrico.
Naquele momento, Helena, com o intuito de ofender o ex-namorado, publicou o seguinte
comentrio: no sei o motivo da comemorao, j que Enrico no passa de um idiota, bbado,
irresponsvel e sem vergonha!, e, com o propsito de prejudicar Enrico perante seus colegas
de trabalho e denegrir sua reputao acrescentou, ainda, ele trabalha todo dia embriagado!
No dia 10 do ms passado, ele cambaleava bbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava to
bbado no horrio do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma
ambulncia para socorr-lo!.
Imediatamente, Enrico, que estava em seu apartamento e conectado rede social por meio
de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicao com os comentrios ofensivos
de Helena em seu perfil pessoal.
Enrico, mortificado, no sabia o que dizer aos amigos, em especial a Carlos, Miguel e Ramirez,
que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, Enrico tentou disfarar o
constrangimento sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou
de ser realizada. No dia seguinte, Enrico procurou a Delegacia de Polcia Especializada em
Represso aos Crimes de Informtica e narrou os fatos autoridade policial, entregando o
contedo impresso da mensagem ofensiva e a pgina da rede social na Internet onde ela
poderia ser visualizada. Passados cinco meses da data dos fatos, Enrico procurou seu escritrio
de advocacia e narrou os fatos acima. Voc, na qualidade de advogado de Enrico, deve assistilo. Informa-se que a cidade de Niteri, no Estado do Rio de Janeiro, possui Varas Criminais e
Juizados Especiais Criminais.
Com base somente nas informaes de que dispe e nas que podem ser inferidas pelo caso
concreto acima, redija a pea cabvel, excluindo a possibilidade de impetrao de habeas
corpus, sustentando, para tanto, as teses jurdicas pertinentes. (Valor: 5,00 pontos)
A pea deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar
respaldo pretenso.

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02. PEA PRTICO-PROFISSIONAL VIII OAB


PEA RESOLVIDA RESPOSTA ACUSAO VDEO 02 ESTRUTURAO
Leia com ateno o caso concreto a seguir:
Visando abrir um restaurante, Jos pede vinte mil reais emprestados a Caio, assinando, como
garantia, uma nota promissria no aludido valor, com vencimento para o dia 15 de maio de
2010. Na data mencionada, no tendo havido pagamento, Caio telefona para Jos e,
educadamente, cobra a dvida, obtendo do devedor a promessa de que o valor seria pago em
uma semana.
Findo o prazo, Caio novamente contata Jos, que, desta vez, afirma estar sem dinheiro, pois
o restaurante no apresentara o lucro esperado. Indignado, Caio comparece no dia 24 de maio
de 2010 ao restaurante e, mostrando para Jos uma pistola que trazia consigo, afirma que a
dvida deveria ser saldada imediatamente, pois, do contrrio, Jos pagaria com a prpria vida.
Aterrorizado, Jos entra no restaurante e telefona para a polcia, que, entretanto, no encontra
Caio quando chega ao local.
Os fatos acima referidos foram levados ao conhecimento do delegado de polcia da localidade,
que instaurou inqurito policial para apurar as circunstncias do ocorrido. Ao final da
investigao, tendo Caio confirmado a ocorrncia dos eventos em sua integralidade, o
Ministrio Pblico o denuncia pela prtica do crime de extorso qualificada pelo emprego de
arma de fogo. Recebida a inicial pelo juzo da 5 Vara Criminal, o ru citado no dia 18 de
janeiro de 2011.
Procurado apenas por Caio para represent-lo na ao penal instaurada, sabendo-se que
Joaquim e Manoel presenciaram os telefonemas de Caio cobrando a dvida vencida, e com
base somente nas informaes de que dispe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto
acima, redija, no ltimo dia do prazo, a pea cabvel, invocando todos os argumentos em favor
de seu constituinte. (Valor: 5,0)

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03. PEA PRTICO-PROFISSIONAL


PEA RESOLVIDA DEFESA PRELIMINAR DA LEI DE DROGAS VDEO 03
ESTRUTURAO
No dia 25 de janeiro de 2015, Roniquito Vieira foi flagrado portando 05 gramas de maconha.
Ao consultar os registros policiais, a autoridade policial verificou que no havia nenhum
procedimento policial ainda instaurado contra Roniquito. No obstante isso, deu incio
lavratura do auto de priso em flagrante pela prtica do delito de trfico ilcito de
entorpecentes, previsto no artigo 33 da Lei n 11.343/2006. Ao longo do procedimento policial,
Roniquito negou ser traficante, acrescentando que a droga se destinava a consumo pessoal,
uma vez que dependente qumico, j tendo sido, inclusive, internado para tratamento, o que
foi confirmado por Joaquim e Manuel, responsveis pela Clnica de Tratamento. Aps o
encerramento do procedimento policial, o Ministrio Pblico ofereceu denncia contra
Roniquito, imputando-lhe a prtica do delito do artigo 33 da Lei n 11.343/2006. O Magistrado
determinou a notificao de Roniquito. Com base somente nas informaes de que dispe e
nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, na qualidade de advogado de Roniquito,
redija a pea cabvel, exclusiva de advogado, invocando todos os argumentos em favor de seu
constituinte. (valor: 5,0)

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04. PEA PRTICO-PROFISSIONAL - 2010 -01


PEA RESOLVIDA MEMORIAIS DO JRI VDEO 07 ESTRUTURAO
Leila, de quatorze anos de idade, inconformada com o fato de ter engravidado de seu
namorado, Joel, de vinte e oito anos de idade, resolveu procurar sua amiga Ftima, de vinte
anos de idade, para que esta lhe provocasse um aborto. Utilizando seus conhecimentos de
estudante de enfermagem, Ftima fez que Leila ingerisse um remdio para lcera. Aps alguns
dias, na vspera da comemorao da entrada do ano de 2005, Leila abortou e disse ao
namorado que havia menstruado, alegando que no estivera, de fato, grvida. Desconfiado,
Joel vasculhou as gavetas da namorada e encontrou, alm de um envelope com o resultado
positivo do exame de gravidez de Leila, o frasco de remdio para lcera embrulhado em um
papel com um bilhete de Ftima a Leila, no qual ela prescrevia as doses do remdio. Munido
do resultado do exame e do bilhete escrito por Ftima, Joel narrou o fato autoridade policial,
razo pela qual Ftima foi indiciada por aborto. Tanto na delegacia quanto em juzo, Ftima
negou a prtica do aborto, tendo confirmado que fornecera o remdio a Leila, acreditando que
a amiga sofria de lcera. Leila foi encaminhada para percia no Instituto Mdico Legal de So
Paulo, onde se confirmou a existncia de resqucios de saco gestacional, compatvel com
gravidez, mas sem elementos suficientes para a confirmao de aborto espontneo ou
provocado. Leila no foi ouvida durante o inqurito policial porque, aps o exame, mudou-se
para Braslia e, apesar dos esforos da autoridade policial, no foi localizada. Em 30/1/2010,
Ftima foi denunciada pela prtica de aborto. Regularmente processada a ao penal, o juiz,
no momento dos debates orais da audincia de instruo, permitiu, com a anuncia das partes,
a manifestao por escrito, no prazo sucessivo de cinco dias.
A acusao sustentou a comprovao da autoria, tanto pelo depoimento de Joel na fase policial
e ratificao em juzo, quanto pela confirmao da r de que teria fornecido remdio abortivo.
Sustentou, ainda, a materialidade do fato, por meio do exame de laboratrio e da concluso
da percia pela existncia da gravidez.
A defesa teve vista dos autos em 12/7/2010.
Em face dessa situao hipottica, na condio de advogado(a) constitudo(a) por Ftima,
redija a pea processual adequada defesa de sua cliente, alegando toda a matria de direito

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processual e material aplicvel ao caso. Date o documento no ltimo dia do prazo para
protocolo.

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05. PEA PRTICO-PROFISSIONAL XVII EXAME


PEA RESOLVIDA MEMORIAIS ESCRITOS VDEO 04 ESTRUTURAO
Daniel, nascido em 02 de abril de 1990, filho de Rita, empregada domstica que trabalha na
residncia da famlia Souza. Ao tomar conhecimento, por meio de sua me, que os donos da
residncia estariam viajando para comemorar a virada de ano, vai at o local, no dia 02 de
janeiro de 2010, e subtrai o veculo automotor dos patres de sua genitora, pois queria fazer
um passeio com sua namorada.
Desde o incio, contudo, pretende apenas utilizar o carro para fazer um passeio pelo quarteiro
e, depois, aps encher o tanque de gasolina novamente, devolv-lo no mesmo local de onde
o subtraiu, evitando ser descoberto pelos proprietrios. Ocorre que, quando foi concluir seu
plano, j na entrada da garagem para devolver o automvel no mesmo lugar em que o havia
subtrado, foi surpreendido por policiais militares, que, sem ingressar na residncia,
perguntaram sobre a propriedade do bem.
Ao analisarem as cmeras de segurana da residncia, fornecidas pelo prprio Daniel,
perceberam os agentes da lei que ele havia retirado o carro sem autorizao do verdadeiro
proprietrio. Foi, ento, Daniel denunciado pela prtica do crime de furto simples, destacando
o Ministrio Pblico que deixava de oferecer proposta de suspenso condicional do processo
por no estarem preenchidos os requisitos do Art. 89 da Lei n 9.099/95, tendo em vista que
Daniel responde a outra ao penal pela prtica do crime de porte de arma de fogo.
EM 18 DE MARO DE 2010, A DENNCIA FOI RECEBIDA PELO JUZO COMPETENTE, qual seja,
da 1 Vara Criminal da Comarca de Florianpolis. Os fatos acima descritos so integralmente
confirmados durante a instruo, sendo certo que Daniel respondeu ao processo em liberdade.
Foram ouvidos os policiais militares como testemunhas de acusao, e o acusado foi
interrogado, confessando que, de fato, UTILIZOU O VECULO SEM AUTORIZAO, MAS QUE
SUA INTENO ERA DEVOLV-LO, TANTO QUE FOI PRESO QUANDO INGRESSAVA NA
GARAGEM DOS PROPRIETRIOS DO AUTOMVEL.
Aps, foi juntada a Folha de Antecedentes Criminais de Daniel, que ostentava apenas aquele
processo pelo porte de arma de fogo, que no tivera proferida sentena at o momento, o
laudo de avaliao indireta do automvel e o vdeo da cmera de segurana da residncia. O

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Ministrio Pblico, em sua manifestao derradeira, requereu a condenao nos termos da


denncia. A defesa de Daniel intimada em 17 de julho de 2015, sexta feira.
Com base nas informaes acima expostas e naquelas que podem ser inferidas do caso
concreto, redija a pea cabvel, excluda a possibilidade de habeas corpus, no ltimo dia do
prazo para interposio, sustentando todas as teses jurdicas pertinentes. (Valor: 5,00)

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06. PEA PRTICO-PROFISSIONAL XVIII EXAME


PEA RESOLVIDA APELAO VDEO 05 ESTRUTURAO
Durante o carnaval do ano de 2015, no ms de fevereiro, a famlia de Joana resolveu viajar
para comemorar o feriado, enquanto Joana, de 19 anos, decidiu ficar em sua residncia, na
cidade de Natal, sozinha, para colocar os estudos da faculdade em dia. Tendo conhecimento
dessa situao, Caio, vizinho de Joana, nascido em 25 de maro de 1994, foi at o local, entrou
sorrateiramente no quarto de Joana e, mediante grave ameaa, obrigou-a a praticar com ele
conjuno carnal e outros atos libidinosos diversos, deixando o local aps os fatos e exigindo
que a vtima no contasse sobre o ocorrido para qualquer pessoa. Apesar de temerosa e
envergonhada, Joana contou o ocorrido para sua me. A seguir, as duas compareceram
Delegacia e a vtima ofertou representao. Caio, ento, foi denunciado pela prtica como
incurso nas sanes penais do Art. 213 do Cdigo Penal, por duas vezes, na forma do Art. 71
do Estatuto Repressivo. Durante a instruo, foi ouvida a vtima, testemunhas de acusao e
o ru confessou os fatos. Foi, ainda, juntado laudo de exame de conjuno carnal confirmando
a prtica de ato sexual violento recente com Joana e a Folha de Antecedentes Criminais (FAC)
do acusado, que indicava a existncia de duas condenaes, embora nenhuma delas com
trnsito em julgado. Em alegaes finais, o Ministrio Pblico requereu a condenao de Caio
nos termos da denncia, enquanto a defesa buscou apenas a aplicao da pena no mnimo
legal. No dia 25 de junho de 2015 foi proferida sentena pelo juzo competente, qual seja a 1
Vara Criminal da Comarca de Natal, condenando Caio pena privativa de liberdade de 10 anos
e 06 meses de recluso, a ser cumprida em regime inicial fechado. Na sentena consta que a
pena base de cada um dos crimes deve ser aumentada em seis meses pelo fato de Caio possuir
maus antecedentes, j que ostenta em sua FAC duas condenaes pela prtica de crimes, e
mais 06 meses pelo fato de o acusado ter desrespeitado a liberdade sexual da mulher, um dos
valores mais significativos da sociedade, restando a sano penal da primeira fase em 07 anos
de recluso, para cada um dos delitos. Na segunda fase, no foram reconhecidas atenuantes
ou agravantes. Afirmou o magistrado que atualmente o ru maior de 21 anos, logo no
estaria presente a atenuante do Art. 65, inciso I, do CP. Ao analisar o concurso de crimes, o
magistrado considerou a pena de um dos delitos, j que eram iguais, e aumentou de 1/2
(metade), na forma do Art. 71 do CP, justificando o acrscimo no fato de ambos os crimes
praticados serem extremamente graves. Por fim, o regime inicial para o cumprimento da pena
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foi o fechado, justificando que, independente da pena aplicada, este seria o regime obrigatrio,
nos termos do Art. 2, 1, da Lei n 8.072/90. Apesar da condenao, como Caio respondeu
ao processo em liberdade, o juiz concedeu a ele o direito de aguardar o trnsito em julgado
da mesma forma. Caio e sua famlia o (a) procuram para, na condio de advogado (a), adotar
as medidas cabveis, destacando que esto insatisfeitos com o patrono anterior. Constitudo
nos autos, a intimao da sentena ocorreu em 07 de julho de 2015, tera-feira, sendo quartafeira dia til em todo o pas. Com base nas informaes acima expostas e naquelas que podem
ser inferidas do caso concreto, redija a pea cabvel, excluda a possibilidade de Habeas Corpus,
no ltimo dia do prazo para interposio, sustentando todas as teses jurdicas pertinentes.
(Valor: 5.00 pontos) Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citao
do dispositivo legal no confere pontuao.

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07. PEA PRTICO-PROFISSIONAL XIX EXAME


PEA RESOLVIDA CONTRARRAZES DE APELAO VDEO 06 ESTRUTURAO
No dia 24 de dezembro de 2014, na cidade do Rio de Janeiro, Rodrigo e um amigo no
identificado foram para um bloco de rua que ocorria em razo do Natal, onde passaram a
ingerir bebida alcolica em comemorao ao evento festivo. Na volta para casa, ainda em
companhia do amigo, j um pouco tonto em razo da quantidade de cerveja que havia bebido,
subtraiu, mediante emprego de uma faca, os pertences de uma moa desconhecida que
caminhava tranquilamente pela rua. A vtima era Maria, jovem de 24 anos que acabara de sair
do mdico e saber que estava grvida de um ms. Em razo dos fatos, Rodrigo foi denunciado
pela prtica de crime de roubo duplamente majorado, na forma do Art. 157, 2, incisos I e
II, do Cdigo Penal. Durante a instruo, foi juntada a Folha de Antecedentes Criminais de
Rodrigo, onde constavam anotaes em relao a dois inquritos policiais em que ele figurava
como indiciado e trs aes penais que respondia na condio de ru, apesar de em nenhuma
delas haver sentena com trnsito em julgado. Foram, ainda, durante a Audincia de Instruo
e Julgamento ouvidos a vtima e os policiais que encontraram Rodrigo, horas aps o crime, na
posse dos bens subtrados. Durante seu interrogatrio, Rodrigo permaneceu em silncio. Ao
final da instruo, aps alegaes finais, a pretenso punitiva do Estado foi julgada procedente,
com Rodrigo sendo condenado a pena de 05 anos e 04 meses de recluso, a ser cumprida em
regime semiaberto, e 13 dias-multa. O juiz aplicou a pena-base no mnimo legal, alm de no
reconhecer qualquer agravante ou atenuante. Na terceira fase da aplicao da pena,
reconheceu as majorantes mencionadas na denncia e realizou um aumento de 1/3 da pena
imposta. O Ministrio Pblico foi intimado da sentena em 14 de setembro de 2015, uma
segundafeira, sendo tera-feira dia til. Inconformado, o Ministrio Pblico apresentou recurso
de apelao perante o juzo de primeira instncia, acompanhado das respectivas razes
recursais, no dia 30 de setembro de 2015, requerendo: i) O aumento da pena-base, tendo em
vista a existncia de diversas anotaes na Folha de Antecedentes Criminais do acusado; ii) O
reconhecimento das agravantes previstas no Art. 61, inciso II, alneas h e l, do Cdigo Penal;
iii) A majorao do quantum de aumento em razo das causas de aumentos previstas no Art.
157, 2, incisos I e II, do Cdigo Penal, exclusivamente pelo fato de serem duas as
majorantes; iv) Fixao do regime inicial fechado de cumprimento de pena, pois o roubo com
faca tem assombrado a populao do Rio de Janeiro, causando uma situao de insegurana
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em toda a sociedade. A defesa no apresentou recurso. O magistrado, ento, recebeu o


recurso de apelao do Ministrio Pblico e intimou, no dia 19 de outubro de 2015 (segundafeira), sendo tera feira dia til em todo o pas, voc, advogado(a) de Rodrigo, para apresentar
a medida cabvel. Com base nas informaes expostas na situao hipottica e naquelas que
podem ser inferidas do caso concreto, redija a pea cabvel, excluda a possibilidade de habeas
corpus, no ltimo dia do prazo, sustentando todas as teses jurdicas pertinentes. (Valor: 5.00)

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08. PEA PRTICO-PROFISSIONAL - 2010-03


PEA RESOLVIDA RESE VDEO 07 ESTRUTURAO
No dia 17 de junho de 2010, uma criana recm-nascida vista boiando em um crrego
e, ao ser resgatada, no possua mais vida. Helena, a me da criana, foi localizada e
negou que houvesse jogado a vtima no crrego. Sua filha teria sido, segundo ela,
sequestrada por um desconhecido. Durante a fase de inqurito, testemunhas afirmaram
que a me apresentava quadro de profunda depresso no momento e logo aps o parto.
Alm disso, foi realizado exame mdico legal, o qual constatou que Helena, quando do
fato, estava sob influncia de estado puerperal. mngua de provas que confirmassem a
autoria, mas desconfiado de que a me da criana pudesse estar envolvida no fato, a
autoridade policial representou pela decretao de interceptao telefnica da linha de
telefone mvel usado pela me, medida que foi decretada pelo juiz competente. A prova
constatou que a me efetivamente praticara o fato, pois, em conversa telefnica com uma
conhecida, de nome Lia, ela afirmara ter atirado a criana ao crrego, por desespero, mas
que estava arrependida. O delegado intimou Lia para ser ouvida, tendo ela confirmado,
em sede policial, que Helena de fato havia atirado a criana, logo aps o parto, no crrego.
Em razo das aludidas provas, a me da criana foi ento denunciada pela prtica do crime
descrito no art. 123 do Cdigo Penal perante a 1 Vara Criminal (Tribunal do Jri). Durante
a ao penal, juntado aos autos o laudo de necropsia realizada no corpo da criana. A
prova tcnica concluiu que a criana j nascera morta. Na audincia de instruo, realizada
no dia 12 de agosto de 2010, Lia novamente inquirida, ocasio em que confirmou ter a
denunciada, em conversa telefnica, admitido ter jogado o corpo da criana no crrego. A
mesma testemunha, no entanto, trouxe nova informao, que no mencionara quando
ouvida na fase inquisitorial. Disse que, em outras conversas que tivera com a me da
criana, Helena contara que tomara substncia abortiva, pois no poderia, de jeito
nenhum, criar o filho. Interrogada, a denunciada negou todos os fatos. Finda a instruo,
o Ministrio Pblico manifestou-se pela pronncia, nos termos da denncia, e a defesa,
pela impronncia, com base no interrogatrio da acusada, que negara todos os fatos. O
magistrado, na mesma audincia, prolatou sentena de pronncia, no nos termos da
denncia, e sim pela prtica do crime descrito no art. 124 do Cdigo Penal, punido menos

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severamente do que aquele previsto no art. 123 do mesmo cdigo, intimando as partes
no referido ato.
Com base somente nas informaes de que dispe e nas que podem ser inferidas pelo
caso concreto acima, na condio de advogado(a) de Helena, redija a pea cabvel
impugnao da mencionada deciso, acompanhada das razes pertinentes, as quais
devem apontar os argumentos para o provimento do recurso, mesmo que em carter
sucessivo.

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PEA RESOLVIDA APELAO DO JRI VDEO 07 ESTRUTURAO
Fernando foi pronunciado pela prtica de um crime de homicdio doloso consumado que
teve como vtima Henrique. No dia 07 de julho de 2015, numa tera-feira, em sesso
plenria do Tribunal do Jri, todas as testemunhas asseguraram que Henrique iniciou
agresses contra Fernando e que este agiu em legtima defesa. No momento do
julgamento, os jurados reconheceram a autoria e materialidade e optaram por condenar
Fernando pela prtica do delito de homicdio doloso. Aps a prolao da sentena
condenatria, que imps ao ru a pena de 06 (seis) anos, em regime semiaberto, a famlia
de Fernando toma conhecimento de que dois dos jurados que atuaram no julgamento
eram irmos. A intimao da sentena ocorreu na sesso plenria. Com base nas
informaes acima expostas e naquelas que podem ser inferidas do caso concreto, redija
a pea cabvel, excluda a possibilidade de Habeas Corpus, no ltimo dia do prazo para
interposio, sustentando todas as teses jurdicas pertinentes. (Valor: 5.00 pontos)
Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citao do dispositivo legal
no confere pontuao.

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PEA RESOLVIDA EMBARGOS INFRINGENTES VDEO 07 ESTRUTURAO
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante
preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mo dupla, Jerusa
decide ultrapassar o carro sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para
realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa no liga a respectiva seta luminosa
sinalizadora do veculo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir Diogo, motociclista
que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. No obstante a
presteza no socorro que veio aps o chamado da prpria Jerusa e das demais testemunhas,
Diogo falece em razo dos ferimentos sofridos pela coliso.
Instaurado o respectivo inqurito policial, aps o curso das investigaes, o Ministrio
Pblico decide oferecer denncia contra Jerusa, imputando-lhe a prtica do delito de
homicdio doloso simples, na modalidade dolo eventual (Art. 121 c/c Art. 18, I parte final,
ambos do CP). Argumentou o ilustre membro do Parquet a impreviso de Jerusa acerca
do resultado que poderia causar ao no ligar a seta do veculo para realizar a
ultrapassagem, alm de no atentar para o trnsito em sentido contrrio. A denncia foi
recebida pelo juiz competente e todos os atos processuais exigidos em lei foram
regularmente praticados. Finda a instruo probatria, o juiz competente, em deciso
devidamente fundamentada, decidiu pronunciar Jerusa pelo crime apontado na inicial
acusatria. Contra essa deciso, a defesa interps recurso em sentido estrito, ao qual, por
maioria, foi julgado improvido pela 2 Cmara Criminal. Atento ao caso apresentado e
tendo como base apenas os elementos fornecidos, elabore a pea cabvel, adotando os
argumentos pertinentes.
A simples meno ou transcrio do dispositivo legal no pontua.

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11. PEA PRTICO-PROFISSIONAL XI EXAME OAB


PEA RESOLVIDA CARTA TESTEMUNHVEL VDEO 08 ESTRUTURAO
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante
preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mo dupla, Jerusa
decide ultrapassar o carro sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para
realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa no liga a respectiva seta luminosa
sinalizadora do veculo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir Diogo, motociclista
que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. No obstante a
presteza no socorro que veio aps o chamado da prpria Jerusa e das demais testemunhas,
Diogo falece em razo dos ferimentos sofridos pela coliso.
Instaurado o respectivo inqurito policial, aps o curso das investigaes, o Ministrio
Pblico decide oferecer denncia contra Jerusa, imputando-lhe a prtica do delito de
homicdio doloso simples, na modalidade dolo eventual (Art. 121 c/c Art. 18, I parte final,
ambos do CP). Argumentou o ilustre membro do Parquet a impreviso de Jerusa acerca
do resultado que poderia causar ao no ligar a seta do veculo para realizar a
ultrapassagem, alm de no atentar para o trnsito em sentido contrrio. A denncia foi
recebida pelo juiz competente e todos os atos processuais exigidos em lei foram
regularmente praticados. Finda a instruo probatria, o juiz competente, em deciso
devidamente fundamentada, decidiu pronunciar Jerusa pelo crime apontado na inicial
acusatria. O advogado de Jerusa intimado da referida deciso em 02 de agosto de 2013
(sexta-feira). Contra essa deciso, a defesa interps, no dia 09 de agosto de 2013, recurso
em sentido estrito. Ao proceder ao juzo de admissibilidade, o Magistrado no recebeu o
recurso, sob o fundamento de que foi interposto de forma intempestiva, j que,
considerando o dia de incio 02 de agosto de 2013, o prazo venceu no dia 06 de agosto de
2013. Atento ao caso apresentado e tendo como base apenas os elementos fornecidos,
elabore o recurso cabvel, instruindo-o com a cpia integral do processo.
A simples meno ou transcrio do dispositivo legal no pontua.

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12. PEA PRTICO-PROFISSIONAL - XVI EXAME OAB


PEA RESOLVIDA AGRAVO EM EXECUO VDEO 08 ESTRUTURAO
Gilberto, quando primrio, apesar de portador de maus antecedentes, praticou um crime
de roubo simples, pois, quando tinha 20 anos de idade, subtraiu de Renata, mediante
grave ameaa, um aparelho celular. Apesar de o crime restar consumado, o telefone celular
foi recuperado pela vtima. Os fatos foram praticados em 12 de dezembro de 2011. Por tal
conduta, foi Gilberto denunciado e condenado como incurso nas sanes penais do Art.
157, caput, do Cdigo Penal a uma pena privativa de liberdade de 04 anos e 06 meses de
recluso em regime inicial fechado e 12 dias multa, tendo a sentena transitada em julgado
para ambas as partes em 11 de setembro de 2013. Gilberto havia respondido ao processo
em liberdade, mas, desde o dia 15 de setembro de 2013, vem cumprindo a sano penal
que lhe foi aplicada regularmente, inclusive obtendo progresso de regime. Nunca foi
punido pela prtica de falta grave e preenchia os requisitos subjetivos para obteno dos
benefcios da execuo penal. No dia 25 de fevereiro de 2015, voc, advogado(a) de
Gilberto, formulou pedido de obteno de livramento condicional junto ao Juzo da Vara
de Execuo Penal da comarca do Rio de Janeiro/RJ, rgo efetivamente competente. O
pedido, contudo, foi indeferido, apesar de, em tese, os requisitos subjetivos estarem
preenchidos, sob os seguintes argumentos: a) o crime de roubo crime hediondo, no
tendo sido cumpridos, at o momento do requerimento, 2/3 da pena privativa de liberdade;
b) ainda que no fosse hediondo, no estariam preenchidos os requisitos objetivos para o
benefcio, tendo em vista que Gilberto, por ser portador de maus antecedentes, deveria
cumprir metade da pena imposta para obteno do livramento condicional; c)
indispensabilidade da realizao de exame criminolgico, tendo em vista que os crimes de
roubo, de maneira abstrata, so extremamente graves e causam severos prejuzos para a
sociedade. Voc, advogado(a) de Gilberto, foi intimado dessa deciso em 23 de maro de
2015, uma segunda-feira. Com base nas informaes acima expostas e naquelas que
podem ser inferidas do caso concreto, redija a pea cabvel, excluda a possibilidade de
habeas corpus, no ltimo dia do prazo para sua interposio, sustentando todas as teses
jurdicas pertinentes. (Valor: 5,00)
Responda justificadamente, empregando os argumentos jurdicos apropriados e a
fundamentao legal pertinente ao caso.
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13.PEA.PRTICO-PROFISSIONAL
PEA RESOLVIDA RECURSO ORDINRIO CONSTITUCIONAL VDEO 08
ESTRUTURAO
Durante investigao para apurar a prtica de roubos a agncias bancrias ocorridos em
Volta Redonda/RJ, agentes da polcia civil, embora desconfiados que Pedro Rocha estivesse
envolvido nos crimes, no conseguiram reunir provas suficientes para apont-lo como um
dos assaltantes de banco. Diante disso, o Delegado de Polcia orientou um dos policiais a
passar a frequentar os mesmos lugares do investigado Pedro Rocha para com ele
estabelecer relao de confiana. Ao manter reiterados contatos com Pedro Rocha, o agente
policial disfarado convence o investigado a praticarem um roubo em determinada agncia
bancria. Diante disso, no dia 15 de outubro de 2012, previamente engendrados, o policial
disfarado e o investigado dirigem-se ao banco e, no instante em que ingressaram na
agncia bancria e anunciaram o assalto, diversos policiais, que monitoravam toda a ao,
prenderam Pedro Rocha em flagrante, sob a acusao da prtica do crime de roubo
majorado tentado. Ao final, o Delegado de Polcia lavrou o auto de priso em flagrante,
observando todas as formalidades legais, e encaminhou autoridade judiciaria. O
Magistrado converteu a priso em flagrante em priso preventiva, com base no artigo 310,
inciso II, do Cdigo de Processo Penal. Irresignado, Pedro Rocha, por meio do seu
advogado, impetrou Habeas corpus, que foi denegado, por maioria dos votos, pelo Tribunal
de Justia do Rio de Janeiro. Com base somente nas informaes de que dispe e nas que
podem ser inferidas pelo caso concreto acima, na qualidade de advogado de Pedro Rocha,
redija a pea cabvel, exclusiva de advogado, no que tange liberdade de seu cliente. (valor:
5,0)

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14. PEA PRTICO-PROFISSIONAL


PEA RESOLVIDA APELAO COMO ASSISTENTE DA ACUSAO VDEO 09
ESTRUTURAO
Grvida de nove meses, Ana entra em trabalho de parto, vindo dar luz um menino
saudvel, o qual imediatamente colocado em seu colo. Ao ter o recm-nascido em suas
mos, Ana tomada por extremo furor, bradando aos gritos que seu filho era um monstro
horrvel que no saiu de mim e bate por seguidas vezes a cabea da criana na parede do
quarto do hospital, vitimando-a fatalmente. Aps ser dominada pelos funcionrios do
hospital, Ana presa em flagrante delito. Durante a fase de inqurito policial, foi realizado
exame mdico-legal, o qual atestou que Ana agira sob influncia de estado puerperal.
Posteriormente, foi denunciada, com base nas provas colhidas na fase inquisitorial,
sobretudo o laudo do expert, perante a 1 Vara Criminal/Tribunal do Jri pela prtica do
crime de homicdio triplamente qualificado, haja vista ter sustentado o Parquet que Ana fora
movida por motivo ftil, empregara meio cruel para a consecuo do ato criminoso, alm
de se utilizar de recurso que tornou impossvel a defesa da vtima. Em sede de Alegaes
Finais Orais, o Promotor de Justia reiterou os argumentos da denncia, sustentando que
Ana teria agido impelida por motivo ftil ao decidir matar seu filho em razo de t-lo achado
feio e teria empregado meio cruel ao bater a cabea do beb repetidas vezes contra a
parede, alm de impossibilitar a defesa da vtima, incapaz, em razo da idade, de defenderse. A Defensoria Pblica, por sua vez, alegou que a r no teria praticado o fato e,
alternativamente, se o tivesse feito, no possuiria plena capacidade de autodeterminao,
sendo inimputvel. Ao proferir a sentena, o magistrado competente entendeu por bem
absolver sumariamente a r em razo de inimputabilidade, pois, ao tempo da ao, no
seria ela inteiramente capaz de se autodeterminar em consequncia da influncia do estado
puerperal. Tendo sido intimado o Ministrio Pblico da deciso, em 11 de janeiro de 2011,
O PRAZO RECURSAL TRANSCORREU IN ALBIS SEM MANIFESTAO DO PARQUET. Em
relao ao caso acima, voc, na condio de advogado (a), procurado pelo pai da vtima,
em 20 de janeiro de 2011, para habilitar-se como assistente da acusao e impugnar a
deciso. Com base somente nas informaes de que dispe e nas que podem ser inferidas
pelo caso concreto acima, redija a pea cabvel, sustentando, para tanto, as teses jurdicas
pertinentes, datando do ltimo dia do prazo. (valor: 5,00)
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15. PEA PRTICO-PROFISSIONAL


PEA RESOLVIDA CONTRARRAZES DE RESE VDEO 09 ESTRUTURAO
No dia 25 de janeiro de 2015, Roniquito Vieira foi flagrado vendendo razovel quantidade
de cocana. Ao consultar os registros policiais, a autoridade policial verificou que no havia
nenhum procedimento policial ainda instaurado contra Roniquito. No obstante isso, deu
incio lavratura do auto de priso em flagrante pela prtica do delito de trfico ilcito de
entorpecentes, previsto no artigo 33 da Lei n 11.343/2006. Ao tomar vista dos autos, o
Ministrio Pblico requereu a converso da priso em flagrante em preventiva. O
Magistrado proferiu deciso indeferindo o pedido e concedeu a liberdade provisria a
Roniquito. O Ministrio Pblico foi intimado da deciso no dia 04 de maio de 2016, quartafeira, e apresentou recurso em sentido estrito perante o juzo de primeira instncia,
acompanhado das respectivas razes, no dia 19 de maio de 2016 (quinta), argumentando
que: a) o crime de trfico de drogas insuscetvel de liberdade provisria, nos termos do
artigo 44 da Lei 11.343/2006; b) esto presentes os requisitos da priso preventiva,
sobretudo a garantia da ordem pblica, j que o crime de trfico de drogas grave, pois
fomenta a existncia de um Estado paralelo e a prtica de outros delitos. O Magistrado,
ento, recebeu o recurso em sentido estrito interposto pelo Ministrio Pblico e intimou,
no dia 09 de junho de 2016 (quinta-feira), voc, advogado (a) de Roniquito, para
apresentar a medida cabvel. Com base nas informaes expostas na situao hipottica e
naquelas que podem ser inferidas do caso concreto, redija a pea cabvel, excluda a
possibilidade de habeas corpus, no ltimo dia do prazo, sustentando todas as teses
jurdicas pertinentes. (Valor: 5.00)

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16. PEA PRTICO-PROFISSIONAL


PEA RESOLVIDA CONTRARRAZES DE AGRAVO EM EXECUO VDEO 10
ESTRUTURAO
Gilberto, quando primrio, apesar de portador de maus antecedentes, praticou um crime
de roubo simples, pois, quando tinha 20 anos de idade, subtraiu de Renata, mediante
grave ameaa, um aparelho celular. Apesar de o crime restar consumado, o telefone celular
foi recuperado pela vtima. Os fatos foram praticados em 12 de dezembro de 2011. Por tal
conduta, foi Gilberto denunciado e condenado como incurso nas sanes penais do Art.
157, caput, do Cdigo Penal a uma pena privativa de liberdade de 04 anos e 06 meses de
recluso em regime inicial fechado e 12 dias multa, tendo a sentena transitada em julgado
para ambas as partes em 11 de setembro de 2013. Gilberto havia respondido ao processo
em liberdade, mas, desde o dia 15 de setembro de 2013, vem cumprindo a sano penal
que lhe foi aplicada regularmente, inclusive obtendo progresso de regime. Nunca foi
punido pela prtica de falta grave e preenchia os requisitos subjetivos para obteno dos
benefcios da execuo penal. No dia 25 de agosto de 2015, voc, advogado (a) de
Gilberto, formulou pedido de obteno de livramento condicional junto ao Juzo da Vara
de Execuo Penal da comarca do Rio de Janeiro/RJ, rgo efetivamente competente. O
pedido foi deferido pelo Magistrado. O Ministrio Pblico foi intimado da deciso em 14 de
setembro de 2015, uma segunda-feira, sendo terafeira dia til. Inconformado, o Ministrio
Pblico apresentou recurso de agravo em execuo perante o juzo competente,
acompanhado das respectivas razes recursais, no dia 30 de setembro de 2015, alegando:
a) o crime de roubo crime hediondo, no tendo sido cumpridos, at o momento do
requerimento, 2/3 da pena privativa de liberdade; b) ainda que no fosse hediondo, no
estariam preenchidos os requisitos objetivos para o benefcio, tendo em vista que Gilberto,
por ser portador de maus antecedentes, deveria cumprir metade da pena imposta para
obteno do livramento condicional; c) indispensabilidade da realizao de exame
criminolgico, tendo em vista que os crimes de roubo, de maneira abstrata, so
extremamente graves e causam severos prejuzos para a sociedade. O magistrado, ento,
recebeu o recurso de agravo em execuo e intimou, no dia 19 de outubro de 2015
(segunda-feira), sendo tera feira dia til em todo o pas, voc, advogado (a) de Gilberto,
para apresentar a medida cabvel. Com base nas informaes expostas na situao
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hipottica e naquelas que podem ser inferidas do caso concreto, redija a pea cabvel,
excluda a possibilidade de habeas corpus, no ltimo dia do prazo, sustentando todas as
teses jurdicas pertinentes. (Valor: 5.00)

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PEA RESOLVIDA DEFESA PRELIMINAR DE FUNCIONRIO PBLICO VDEO
10 ESTRUTURAO
Wilson Ferdinando, funcionrio pblico municipal, que exerce a funo de motorista, aps
o encerramento do expediente, resolveu utilizar o carro da Prefeitura para levar a esposa
at o Posto de Sade do Municpio vizinho, distante 15 Km do Municpio onde trabalha. Duas
horas depois, aps encher o tanque de gasolina, Wilson devolve o automvel no mesmo
lugar em que o havia retirado. Ao analisarem as cmeras de segurana do Prdio Municipal,
guardas municipais perceberam a ao de Wilson, relatando o fato e dando ensejo a
instaurao de procedimento administrativo disciplinar. O acusado foi interrogado,
confessando que, de fato, utilizou o veculo sem autorizao, mas que sua inteno era
devolv-lo logo em seguida, como demonstraram as imagens constantes no procedimento.
Ao final da instruo do procedimento administrativo, concluiu-se que Wilson praticou falta
disciplinar, sendo encaminhada cpia dos autos ao Ministrio Pblico. O Ministrio Pblico
ofereceu denncia contra Wilson pela prtica do delito de peculato, previsto no artigo 312
do Cdigo Penal. Wilson foi NOTIFICADO no dia 03 de junho de 2016, sexta-feira. Com base
nas informaes acima expostas e naquelas que podem ser inferidas do caso concreto,
redija a pea cabvel, excluda a possibilidade de habeas corpus, no ltimo dia do prazo para
oferecimento, sustentando todas as teses jurdicas pertinentes. (Valor: 5,00)

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PEA RESOLVIDA PEDIDO DE REABILITAO VDEO 11 ESTRUTURAO
Wilson Alexandrino foi condenado a 02 anos de recluso, pela prtica do delito de roubo
simples tentado, previsto no artigo 157, caput, c/c art. 14, II, ambos do Cdigo Penal.
Aps a execuo do mandado de priso, Wilson cumpre toda a pena que lhe foi imposta
no dia 10 de setembro de 2010, tendo sido, por isso, declarado extinto o processo de
execuo penal, no se envolvendo mais em prticas ilcitas. Em 2013, Wilson contraiu
matrimnio e passou a exercer a atividade de comerciante. Todavia, buscando estabilidade
profissional e financeira, Wilson pretende se submeter a concursos pblicos, cujos editais
invariavelmente exigem a apresentao de certido de antecedentes criminais. Diante
disso, com base nas informaes expostas na situao hipottica e naquelas que podem
ser inferidas do caso concreto, redija a pea cabvel, excluda a possibilidade de habeas
corpus, voltada a fazer com que a condenao que foi imposta a Wilson no conste nos
registros de antecedentes criminais, sustentando todas as teses jurdicas pertinentes.
(Valor: 5.00)

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PEA RESOLVIDA MANDADO DE SEGURANA VDEO 11 ESTRUTURAO
Jurema, atrasada para um encontro pessoal, dirige seu carro sem observar o limite de
velocidade exigida para o local. Em uma via de mo dupla, Jurema atravessou a via
preferencial e, de forma imprudente, acabou atingindo a motocicleta conduzida por
Francisco. No obstante o socorro rpido, Francisco vem a falecer em decorrncia dos
ferimentos sofridos pela coliso provocada por Jurema. Instaurado o respectivo inqurito
policial, aps o curso das investigaes, o Ministrio Pblico decide oferecer denncia contra
Jurema, imputando-lhe a prtica do delito de homicdio culposo na conduo de veculo
automotor, previsto no artigo 302 do Cdigo de Trnsito Brasileiro, sendo a pea acusatria
recebida pelo juiz da 5 Vara Criminal da Comarca de Niteri/RJ. Ao longo da ao penal,
Maria, companheira de Francisco, formula pedido de habilitao na condio de assistente
acusao, acompanhado do respectivo contrato de unio estvel. O Magistrado indeferiu
o pedido, sob o argumento de que o artigo 268 do Cdigo de Processo Penal no prev
legitimidade companheira para intervir como assistente acusao. Atento ao caso
apresentado e tendo como base apenas os elementos fornecidos, elabore, na condio de
advogado de Maria, a pea cabvel, adotando os argumentos pertinentes.

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PEA RESOLVIDA PEDIDO DE RESTITUIO DE COISA APREENDIDA VDEO
11 ESTRUTURAO
No dia 15 de outubro de 2015, Wilson Liberato foi preso tripulando uma motocicleta, placas
ZZZ 1111, sob a acusao de que recm havia praticado um furto em residncia. O
proprietrio da motocicleta, todavia, Luan Borges, irmo de criao de Wilson,
conforme a cpia do Certificado de Registro de Veculo (CRV) apresentada autoridade
policial. A motocicleta restou apreendida, sendo negada a restituio pela autoridade
policial sob o argumento de que h interesse processual no bem apreendido. Luan
motoboy e necessita do veculo para exercer atividade laboral e sustentar a famlia. Atento
ao caso apresentado e tendo como base apenas os elementos fornecidos, elabore, na
condio de advogado de Luan, a pea cabvel, adotando os argumentos pertinentes.

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