Apostila Atos Dos Apostolos

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Carssimo (a) irmo (a)

Este material foi preparado para voc.


Os servos de Deus que nele trabalharam escrevendo, compilando, digitando,
revisando, enfim, sentir-se-o recompensados se voc tirar o mximo proveito dele.
Por esta razo sugerimos que:
1 Local de Estudo
O lugar que voc estuda deve ser sempre o mesmo e de preferncia o horrio
tambm, pois assim estar criando um hbito, e se tornando disciplinado nos estudos.
O local habitual de estudo deve ser tranqilo, e bem iluminado, evite estudar
onde h trnsito de pessoas, televiso ligada, ou conversas paralelas.
O material deve estar bem mo, para que no precise se levantar toda hora para
procurar algo, alm de perder tempo e energia, voc ficar disperso e desatento.
Tenha em mos:
*Lpis, canetas, lpis de cor, rgua, borracha, apontador.
*Bblias em diferentes verses para que voc possa consult-las ao estudar.
*Chave ou Concordncia Bblica
*Dicionrio da lngua portuguesa, dicionrio bblico e enciclopdia ou manual
bblico.
Se voc domina outro idioma, ou est aprendendo, procure ler a Bblia neste
idioma.
2 Mtodo de Estudo
So necessrias duas horas por dia, no mnimo dedicadas ao estudo.
Leia toda a unidade, de uma s vez.
A cada perodo de estudo, selecione uma poro do contedo da unidade.
Leia esta poro com muita ateno.
Reflita sobre o que leu.
Pesquise no dicionrio as palavras cujo significado voc no conhece.
Leia as referncias bblicas direto na Bblia. Se possvel em diversas tradues.
Faa um esboo com os principais pontos da poro estudada. Isto ajudar na
realizao da Tarefa Obrigatria ao final da unidade.
Repita este processo com cada poro estudada. Prossiga assim at o final da
unidade.
Ao final da unidade recapitule o contedo estudado.
Reveja seus esboos.
Realize os exerccios propostos.
Confira o gabarito no final da apostila.
Desenvolva a Tarefa Obrigatria da unidade.
Se precisar faa um rascunho e depois de corrigido passe a limpo na folha
indicada para TO no final da unidade.
Escreva com caneta azul ou preta.
Lembre-se para fazer a prova necessrio a apresentao das TO de cada
unidade da apostila.
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I.E.Q Secretaria Geral de Educao e Cultura ______________________________
Atos dos Apstolos - Reviso em 2006 Curso Fundamental em Teologia Distncia

Bom estudo, sucesso e xito o que lhe desejamos!

Unidade I - Atos dos Apstolos


TEMA

O livro de Atos a nica histria da igreja crist em existncia, escrita antes do


sculo III d.C. Bastaria esse fato isolado para que se reconhecesse universalmente o
valor deste livro. Sem o mesmo, ficaramos virtualmente sem qualquer registro histrico
sobre o desenvolvimento inicial e a propagao do cristianismo primitivo, que o
acompanha em sua rpida expanso desde a Palestina at partes distantes do mundo
civilizado de ento. Tambm obra de grande valia na ajuda que nos presta para melhor
entendermos as epstolas paulinas, que constituem uma poro avantajada do volume do
Novo Testamento, posto que lhes prov valiosas informaes de pano de fundo.
O livro de Atos no encerra uma histria completa de todo o movimento cristo
do primeiro sculo de nossa era, portanto cobre to somente um perodo de trs dcadas,
isto , de cerca de 33 a 63 d.C. Outrossim, se concentra, sobretudo nos feitos de apenas
dois dos apstolos de Cristo: Pedro e Paulo. Cerca da metade do volume do livro se
devota s atividades de Paulo, um tero s atividades de Pedro, e mais ou menos um
sexto aos outros lderes cristos primitivos de menor envergadura.

AUTOR
Destaca-se acima de tudo a autoria comum e a unidade da obra Lucas/Atos. Isso
faz de Lucas o mais extensivo autor de todo o Novo Testamento, (no considerando a
epstola aos Hebreus como sendo de Paulo), pois se somando esses dois volumes, temos
nessas duas obras mais de um quarto do total do volume do NT. A autoria comum desse
par de documentos, e o fato de que Lucas foi o autor de ambos bvio e universalmente
reconhecido, pois os dois volumes constituem duas divises de uma mesma obra
literria. Em At. 1:1 e Lc. 1:3 tem como destinatrio Tefilo. Apesar de no
mencionar no Livro de Atos seu nome, o autor se denuncia em algumas passagens ao
empregar o pronome da 1 pessoa do plural (ns) incluindo-se, desta forma, em algumas
partes das viagens como companheiro de Paulo (At..16:10-15; 20:5; 21:18; 27:1-20;
28:2, Cl. 4:1; II Tm. 4:11; Fm. 24).

DATA
No se sabe a data exata, no entanto a maioria dos eruditos concorda que este
livro s foi escrito aps o aprisionamento do apstolo Paulo em Roma, fato que se deu
por volta de 63 d.C.
Atos no relata a morte de Paulo, que ocorreu no reinado de Nero (54 a 68 d.C.),
tambm no h referncia clara em Atos morte de Tiago (62 d.C.) e de Pedro (uma
vtima de Nero). Tambm no se pode afirmar uma data igual ou posterior ao ano 70
d.C., pois no h a mnima referncia em Atos queda de Jerusalm.
Data mais provvel 65 d.C. (?).
Fica portando, incerto se Lucas interrompeu sua histria porque, j a
acompanhara at o momento de ela ser registrada, ou porque, por algum motivo, achou
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que j a desenvolvera at o ponto para onde quis chegar. Esta ltima possibilidade a
mais provvel, sendo que o propsito de Lucas era mostrar como o evangelho chegou a
Roma, mais do que escrever a histria da vida de Paulo, e deixa em aberto a pergunta
acerca da data do martrio de Paulo: foi no perodo de dois anos em At. 28:30, ou em
data posterior?

VERSCULO CHAVE
Atos 1:8 - Mas recebereis a virtude do Esprito Santo, que h de vir sobre vs; e ser-meeis testemunhas tanto em Jerusalm como em toda Judia e Samaria e at aos confins da
terra. (verso ARC)

Diviso do Livro
O livro contm trs grandes divises:
1) O testemunho em Jerusalm (1:1 a 8:3);
2) O testemunho em toda Judia e Samaria (8:4 a 12:25);
3) O testemunho at os confins da Terra (13 a 28);

O TESTEMUNHO EM JERUSALM
Captulo 1
Ascenso de Cristo - 1: 1-11
Jesus andou na Terra antes da ascenso 40 dias e apareceu aproximadamente a
500 pessoas. (I Co. 15:6). Jesus repete aos discpulos a promessa feita antes de sua
morte: Jo. 14:16; 15:26; 16:7-13. Conforme predito pelo profeta Joel (2:28-29).
v 6 - SENHOR restaurars Tu neste tempo o reino de Israel = Ansiedade
(No entendiam o propsito de Deus)
Estavam esperando:
Esperana Judaica de Liberdade (Romana)
Esperana do Reino Material
v 7 - S ao PAI compete os Mistrios.
v 8 - ltimas palavras do Senhor antes de sua ascenso.
v 11 - Dois Vares vestidos de Branco. Local: Monte das Oliveiras (Jerusalm)
O mesmo Jesus que subiu, voltar dos cus.

Os discpulos em Jerusalm - 1: 12-14


Em obedincia voltaram a Jerusalm (distncia entre o Monte das Oliveiras e Jerusalm,
742 m). A distncia permitida aos judeus andarem no sbado era de um Sbado (seis
estdios cada 185m X 6 = 1110 m). Subiram ao Cenculo. (Sala Superior) - Eram
usadas como sala de meditao, orao e tambm como sala de visita. Eram cobertas
com telhado plano, com terrao e parapeito e ficavam no segundo andar. Provvel lugar:
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casa de Joo Marcos (autor do livro de Marcos), sua me era Maria (At. 12:12) - Talvez
local da ltima Santa Ceia.
v 13 - Os Apstolos
Mt. 10:1-4
Mc. 3:16-19
Lc. 6:13-16
At. 1:13
Simo Pedro
Simo Pedro
Simo Pedro
Simo Pedro
Andr
Tiago
Andr
Tiago
Tiago
Joo
Tiago
Joo
Joo
Andr
Joo
Andr
Filipe
Filipe
Filipe
Filipe
Bartolomeu
Bartolomeu
Bartolomeu
Tom
Tom
Mateus
Mateus
Bartolomeu
Mateus
Tom
Tom
Mateus
Tiago (de Alfeu)
Tiago (de Alfeu)
Tiago (de Alfeu)
Tiago (de Alfeu)
Tadeu
Tadeu
Simo (o zelote)
Simo (o zelote)
Simo (o zelote)*
Simo
Judas (de Tiago)
Judas (de Tiago)
Judas Iscariotes
Judas Iscariotes
Judas Iscariotes
-------------------* Zelote Seita judaica, eram fanticos, usavam de violncia, tudo em favor da libertao
de Israel do jugo estrangeiro.
v 14 Fatos Importantes:
1Os 11 estavam unnimes - Antes da Cruz cada um queria ser o maior (Mt. 20:17-24)
Estar de Pleno acordo a expresso chave para que a Obra de DEUS seja
realizada (Am 3:3).
2 Todos perseveravam em orao Lc. 24:53 - Fidelidade no Templo louvando e em
orao de manh e tarde.
3 Presena das mulheres nessa reunio - ltima vez que Maria, me de Jesus,
mencionada.
4 Os irmos de Jesus estavam presentes (convertidos) - (Jo. 7:5 no criam).
Tiago - autor da carta. (tornando-se depois lder da Igreja de Jerusalm)
Judas - autor da carta (Jd. 1)

A eleio de um apstolo - 1:15-26


-

Pedro falou a 120 pessoas


A traio de Judas foi profetizada por Davi (Sl. 69:25, 109:6-9).
Condio: ter sido testemunha ocular desde o batismo com Joo Batista at sua
ascenso.
Os escolhidos:
Jos chamado Barsabs (filho do sbado) sobrenome romano, o Justo.
Matias - conforme historiador Eusbio do sc. III, podia ter sido um dos 70 enviados
por Jesus (Lc. 10:1)
Tipo de escolha: Sorte (Usada muito no V.T. Js. 18:10; Jonas 1:7).
Depois da descida do Esprito Santo nunca mais foi usado ELE o revelaria nas
decises.
Mtodo: Escrevia-se o nome de cada candidato, em um pedao de madeira,
colocando ambos dentro de um vaso; sacudia-se e o que pulasse fora seria o
escolhido.

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O escolhido: Matias, nunca foi mencionado individualmente.

Nota: Viam importncia em substituir Judas por causa de ser ele Testemunha,
entendiam que testemunhas eram aqueles que conviveram com Jesus. Na verdade
Testemunhas de Jesus (At. 1:8), seriam todos ao receber o Esprito Santo depois do
Pentecoste. Ex. Paulo, ns.
Concluso: Obedincia (palavra chave) - Receberam a ordem:
De ir a Jerusalm e foram;
Aguardar em orao - aguardaram em todo o tempo com louvor e orao.

Captulo 2
O Derramamento do Esprito Santo - 2:1-13
ESTE FATO FOI O MARCO DA FUNDAO DA IGREJA EM JERUSALM
Pontos principais:
- Estavam reunidos no mesmo lugar (Cenculo, casa de Joo Marcos).
- 120 pessoas.
- Ficaram orando 10 dias. (At.1:3 40 dias depois subiu aos cus. Como a festa de
Pentecostes* ocorria 50 dias depois da Pscoa. Jesus ressuscitou na Pscoa) = 0 +
40 dias na terra = 40 + 10 = 50.
* Pentecostes o 50 dia depois do 2 dia da Pscoa. Era chamada de Festa das Semanas,
visto que se observava sete semanas depois da Pscoa. Ofereciam como primcias os
frutos das searas. Esta festa foi instituda c/o fim de obrigar os israelitas a dirigirem-se ao
Tabernculo ou ao Templo - reconhecendo o absoluto domnio do Senhor, com a
espontnea oferta dos primeiros frutos - e comemoravam o fato de ter sido dada a Lei, no
50 dia aps a sada do Egito.
- Simbolizava os primeiros membros da Igreja.
- Foi predito por Jesus: At. 1:8.
- Era Sobrenatural e evidentemente de origem divina.
- Foi ouvido versculo 2.
- Foi visto versculo 3.
O derramamento foi acompanhado de trs manifestaes sobrenaturais:
1 UM SOM COMO DE UM VENTO IMPETUOSO.
2 LNGUAS COMO QUE DE FOGO SOBRE CADA UM
3 PASSARAM A FALAR EM OUTRAS LNGUAS.
Nota: O ESPRITO semelhante :
- VENTO (do grego Pneuma) pode ter ambos os sentidos: Era um Som como de
um Vento, quase palpvel o qual encheu toda a casa.
- VENTO Sinal da presena de DEUS como ESPRITO.
- FOGO Uma chama dividiu-se em vrias Lnguas, de modo que cada uma
delas pousou sobre uma das pessoas presentes.
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v 5 - Habitavam judeus vares religiosos de todas as naes. Jerusalm j era centro


religioso. Quatro classes da disperso*: Orientais e Babilnicos, Srios, Egpcios e
Romanos.
Nota: Este derramamento do Esprito Santo se deu acompanhado do dom
de variedade de lnguas. Assim, to logo os 120 foram batizados, falavam em lnguas e
eram entendidos pela multido que estava do lado de fora. Nem sempre o batismo com
o Esprito Santo se d acompanhado do dom de lnguas, pois na maioria dos casos o que
se v a pessoa falar em outra lngua no momento do batismo, como sinal
externo/evidncia do batismo.
* Disperso ou Dispora - Ocorreu no cativeiro da Assria em 721 a.C. Afetou os
judeus que estavam fora da Terra Santa. Perderam muito de suas caractersticas distintas
e a f. A Maioria continuou judaica com f monotesta. Fazendo peregrinaes a
Jerusalm anualmente. Mantinham o culto da Sinagoga.
Dentro da Dispora existiam dois grupos:
- Hebrastas/Hebreus, Judeus que mantinham a f no judasmo e o uso da lngua
hebraica ou aramaica e os costumes hebraicos. Existiam na Palestina, mas tambm em
nmero menor na Dispora.
Helenistas - Maioria de judeus que receberam cultura greco-romana. Era judaica s na
f. Falavam e adotavam costumes gregos. Eram mais simpticos do que os Hebrastas,
mas no eram simpticos ao povo, pois no tomavam parte do culto pblico, as
divindades pags. Eram honestos e trabalhadores. No participaram da guerra judaica
contra os romanos.
No ano 70 d.C. aps a destruio de Jerusalm, pelo General Tito de Roma, os judeus
dispersaram-se pelo mundo todo, voltando somente no comeo do sculo XX. Mas
somente em 14.05.48 o Estado de Israel comeou a existir oficialmente.
Nota - 15 idiomas diferentes so mencionados (2:9-11):
Partas - Medos - Elamitas (El ou Elo) estes trs povos correspondiam antiga
Prsia, atual Ir - Mesopotmia (atual Iraque) - Judia - Capadcia - Ponto - sia Frigia - Panflia - (reas da sia Menor) - Egito - Lbia - Cretenses - rabes - Romanos
e Proslitos*.
* Proslito - no grego = recm chegado, visitante, estrangeiro Gentio convertido ao
judasmo".
Importncia do evento de Pentecostes: Judeus e proslitos do mundo todo, vinham a
Jerusalm - momento estratgico.

O Primeiro Sermo de Pedro - 2:14-36


Pedro comea defendendo-se da acusao de embriaguez
Sendo a 3 hora do dia = 9 horas
O povo estava em Jejum
Confirma a tradio = o desjejum era tomado as 10 hs e no sbado as 12 hs.
J nas festas no comiam e nem bebiam seno depois de terminarem suas
oraes que era feito perto da hora sexta (meio-dia).
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Incio do discurso (trs pontos principais)


1O que Jesus realizou (v 22)
2A sua ressurreio (vv 23-32)
3O derramamento do Esprito Santo sobre eles (vv 33-36)
- Como introduo Pedro cita o Profeta Joel, afirmando que esta profecia acabava de
cumprir-se naquele momento, isto , aps 800 anos.(Jl. 2:28-32).
O novo Pedro: Depois da presena do Esprito Santo, a vida de Pedro mudou. Era
covarde agora ousado e corajoso, no v 36 chama os judeus de assassinos. Sua ousadia
levou os ouvintes a perguntarem que faremos?" (v 37), pois o Esprito convence o
homem de lev-los deciso de se arrependerem e de serem batizados (vv 38 e 39).
Resultado 3000 almas se converteram.
Naquele instante nascia visivelmente a Igreja

O estilo de vida dos novos convertidos - 2:42-44


- Perseveravam na doutrina - necessrio conhecer as Escrituras.
- Perseveravam na comunho - alegravam-se na convivncia com aqueles que criam no
mesmo Salvador e amavam ao mesmo Senhor que eles.
- Perseveravam no partir do po - refere-se Ceia do Senhor, da qual participavam todos
juntos, todos os dias, o que lhes unificava ainda mais o Esprito na adorao.
- Perseveravam nas oraes - passavam muito tempo em oraes.
- Em toda alma havia temor - os sinais eram reais e visveis.
- Estavam juntos - naquele incio da igreja, pairava no ar o perigo da perseguio dos
incrdulos e das autoridades. Isto contribua para que o povo se unisse mais e
aprendesse a depender de Deus.
- Tinham tudo em comum - atendiam-se mutuamente no tocante s necessidades
materiais. Isto era uma atuao do Esprito Santo nos coraes dos que tinham posses,
mas no se tratava de doutrina ou imposio; v 45 vendiam suas propriedades e
fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.
Concluso: Ao estudarmos este captulo do livro de Atos e vermos como os novos
convertidos abriam seus coraes para a operao do Esprito Santo, notamos que um
bom momento para refletirmos na situao da igreja atual e da nossa vida em particular.
O fato de eles perseverarem na doutrina, comunho, partir do po e orao, produziu um
impacto to grande e positivo nos de fora que estes se sentiam atrados. Mesmo no
tendo os meios de comunicao hoje existentes, mas usando os recursos espirituais,
nossos irmos do Primeiro Sculo fizeram um grande trabalho para Deus.

Perfil do Apstolo Pedro


O nome original do Apstolo Pedro era Symeon (At. 15:14, II Pe. 1:1). O
Senhor Jesus deu a ele a alcunha de Pedro. No grego, esse nome significa pedregulho
(Mc. 3:16, Lc. 6:14). O equivalente aramaico Cefas, rocha (Jo. 1:42, I Co. 1:12). O
nome do pai de Pedro era Jonas (Mt. 16:17, Jo 1:42). Como seu pai e seu irmo Andr,
era pescador. A famlia era da cidade de Betsaida e parece que eram scios, na indstria
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de pesca, de Tiago e Joo, filhos de Zebedeu, e que posteriormente, mudaram-se para


Cafarnaum. Os trechos: Mc. 1:30 e I Co. 9:5 mostram que Pedro era casado.
Fica claro, nos evangelhos, que Pedro ocupava posio de supremacia entre os
doze. E essa posio mantida no livro de Atos, at que Paulo parece ter-lhe feito
sombra. Pedro alistado em primeiro lugar nas quatro listas dos doze discpulos de
Cristo. Noutras oportunidades Pedro descrito como um dos trs discpulos mais
chegados a Cristo, juntamente com Tiago e Joo.
Pedro o Sanguneo Jesus no cometeu o engano que muito de ns teramos cometido.
Com freqncia somos atrados p/personalidades agradveis, firmes e at mesmo
previsveis. Elas so mais seguras. Cristo via potencial alm da fachada. Se Pedro era
barulhento, esse fato no perturbava o Messias. Quando Pedro era impetuoso, Jesus era
paciente. Mesmo quando Simo agia de modo covarde, Cristo podia facilmente ver
alm dessa atitude. Pedro conseguiria chegar l. Ele s precisava de tempo e
compreenso. O sanguneo Pedro , provavelmente, o personagem mais querido do
Novo Testamento.
Seus defeitos e suas qualidades: impulsivo, desinibido, falante, egosta, interesseiro,
fanfarro, vontade fraca, aquele que negou Jesus.
O Pedro transformado pelo Esprito Santo: cheio do Esprito Santo, corajoso, sbio, alegre,
humilde, amoroso, paciente, lder e um homem de orao e de f.
A maturidade de Pedro - O Apstolo Pedro , no considerando o Senhor Jesus Cristo, o
homem que mais se sobressai nos Evangelhos, e ocupa situao relevante nos primeiros
dez captulos do livro Atos. Ele fala com mais freqncia do que os outros discpulos e
o Senhor tambm conversavam mais amide com ele. Nenhum discpulo, a no ser
Judas, o Iscariotes, teve reprovao mais severa, e nenhum outro discpulo teve, como
ele, a ousadia de repreender o Senhor. Por outro lado, nenhum discpulo deu, como
Pedro, testemunho to arrojado e amor por Cristo, e nenhum outro recebeu louvor to
pessoal do Salvador.
O pescador permaneceu vigoroso a vida toda e proporcionou excelente liderana.
Escreveu duas epstolas instrutivas. Na segunda ele demonstrou uma crena apaixonada
na volta de Cristo.
Os dias finais de Pedro no h base suficiente para algum disputar a residncia de
Pedro em Roma e seu martrio naquela cidade.Quase certamente, a primeira epstola de
Pedro foi escrita em Roma. O livro apcrifo, Atos de Pedro, registra seu martrio por
crucificao de cabea para baixo, bem como seu ministrio prvio em Roma.
Escavaes feitas na capital do antigo imprio romano tm revelado um antigo culto de
Pedro em Roma. A tradio afirma que ele pereceu na matana dos cristos, na colina
do Vaticano em 64 d.C., sob as perseguies de Nero.

Captulo 3
A Cura de Um Coxo - 3:1-10
Pedro e Joo caminhavam para o Templo, por volta da hora nona (15 horas). Esta era a
hora do sacrifcio da tarde, que era acompanhada por oraes pela congregao.
Era trazido um varo coxo de nascena para ser colocado porta do Templo chamada de
Formosa.*
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* Porta Formosa: (trs possibilidades)


1A porta Sus (acima dela havia uma gravura da capital Persa, Sus significava Cidade
dos Lrios) que ficava no lado oriental do muro que cercava a totalidade do Templo;
dava acesso de fora do Templo para o trio dos Gentios.
2Dentro do trio dos gentios havia o trio das mulheres, ao qual havia acesso no lado
oriental; somente homens e mulheres israelitas tinham o direito de entrar dentro
deste trio. Josefo (Historiador Judeu) nos fala da porta de Nicanor (tambm
conhecida como a Porta de Corntia, e feita de Bronze) que aqui se situava e que a
maioria dos estudiosos consideram ser a porta Formosa (24 m. de altura, 20 m. de
largura de metal coberto de ouro e prata, sendo pesada, precisava de 20 homens para
abr-la).
3 Saindo do trio das Mulheres, encontrava-se outra porta que levava ao trio de
Israel, no qual eram admitidos somente homens judeus.
# teoria mais provvel a 2, pois a esmola era um ato especialmente meritrio na
religio judaica, seria apropriado colocar um mendigo num lugar onde as pessoas
piedosas passariam no seu caminho de culto.
A Cura - O mendigo espera uma esmola, mas Pedro disse: no tenho ouro nem prata,
mas o que tenho isto te dou; EM NOME DE JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e
anda. Pedro o puxa pela mo e assim seus artelhos comeam a firmar, e no somente
isto, mas, depois comeou a saltar, louvando a Deus, entrando com eles no Templo. Este
homem tinha aproximadamente quarenta anos.(At. 4:22)
Assim como acontecia durante a vida terrestre de Jesus, assim tambm agora estava
sendo cumprida a Escritura.(Is. 35:6)

O Segundo Sermo de Pedro 3:11-26


Aquele milagre extraordinrio fez com que todo o povo corresse, atnito para o portal
do templo, conhecido como Prtico de Salomo *.
* Prtico de Salomo
Nome de uma esplndida colunata cuja construo se atribui a Salomo; ficava para o lado
do oriente do templo, sobre um alicerce artificial que se erguia do Vale de Cedrom. Jesus
passou no Alpendre de Salomo. (Jo. 10:23)
Pedro olhou e viu uma multido cheia de perguntas estampadas em seus rostos! Essa era
a oportunidade de Pedro para testemunhar do poder de seu amado Senhor. Preocupouse:
1- em fazer com que eles desviassem os olhos de si mesmo e de Joo, afirmando que
no havia sido pelo seu prprio poder que a cura acontecera.
2- atribuiu claramente esta cura ao poder da f em Jesus Cristo.
3- fez um apelo ao arrependimento. Em suma, em seu sermo Pedro mostrou Cristo
ressurreto e a necessidade de se crer nele.

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Captulo 4
A Ousadia de Pedro e Joo perante o Sindrio - 4:1-22
Estando eles (Pedro e Joo) falando ao povo, vieram os sacerdotes e o capito do templo
e os saduceus, doendo-se pois ensinavam em Jesus, a ressurreio dos mortos, os
lanaram na priso at o dia seguinte, pois j era tarde. Muitos, porm dos que ouviram
a palavra, creram e chegou a quase 5000. No dia seguinte foram apresentados ao
Sindrio*.
* Sindrio: Embora a palavra grega sundrion tenha sido transliterada para o hebraico e
para o aramaico, ela nunca aparece nas pginas do AT. Talvez porque s passou a fazer
parte do vocabulrio palestino durante o perodo intertestamentrio. O termo indica o mais
elevado tribunal judaico da Palestina, antes do ano 70 d.C. O substantivo formado pelo
adjetivo snedros, sentado em conclio (sn, "com + dra, assento).
Histria - A tradio rabnica, registrada na Mishnah, ( a primeira parte ou texto do
Talmude*. Consiste em tradies orais e comentrios sobre o Pentateuco) diz que a origem
do Sindrio est no mandamento de Deus, dado a Moiss, para que reunisse 70 homens
escolhidos, dentre os ancies de Israel. (Nm. 11:16)
Composio - Embora as tradies rabnicas reconheam somente o Sindrio composto por
eruditos escribas e fariseus, sabe-se, mediante a histria, que o Sindrio sempre foi
dominado pela aristocracia sacerdotal. Durante o governo dos hasmoneanos, a nobreza se
compunha, quase sem exceo, de Saduceus. Os fariseus foram admitidos como membros
do Sindrio, em nmero considervel apenas durante o reinado de Salom Alexandra e sob
Herodes o Grande. Sua composio (conforme o Mishnah) era de 71 membros. Aquele
membro a mais, aparentemente era o presidente do Sindrio. No entanto a tradio rabnica,
que sem dvida reflete a situao aps o ano 70 d.C., diz que esse conclio era presidido
por um prncipe que era apenas um dos escribas do conclio.
Competncia - exercia completo controle sobre as questes religiosas da nao judaica
*Talmude - uma coletnea de preceitos rabnicos, de decises legais e de comentrios
sobre a legislao mosaica.
Os membros do conselho estavam aborrecidos porque Pedro e Joo estavam assumindo
o papel de lderes religiosos e tinham proclamado que Jesus levantara-se dos mortos.
Somente o Sindrio poderia conceder autorizao a algum para que fosse reconhecido
como lder religioso e intrprete da lei. Alm disso, o fato de proclamarem a
ressurreio de Jesus fez com que principalmente os Saduceus de levantassem contra os
apstolos. O conselho era composto por Fariseus* e Saduceus*, seitas judaicas.
* Fariseu Parash = separar - Separados. Separavam-se dos demais judeus por causa dos
privilgios, sem nenhuma conotao religiosa. Seita maior e mais influente do NT. Criam
em anjos, espritos, na imortalidade da alma e ressurreio do corpo. Oravam, jejuavam e
dizimavam. Criam na predestinao em harmonia com o livre arbtrio. Eram cheios de si e
gostavam de aparecer.
* Saduceus Partido sacerdotal tinham poder poltico dominante da vida civil do judasmo
no reinado de Herodes. Criam na Torah (Lei de Moiss) como cannico. Negavam a
existncia de anjos e espritos e na imortalidade pessoal. Eram oportunistas e desejavam
prestgio. No sobreviveram destruio de Jerusalm.
Eram quase na totalidade aristocratas.
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Perante o Sindrio, Pedro aproveitou a oportunidade para testemunhar diante das


autoridades. Nessa ocasio tambm Pedro afirmou ser JESUS A Pedra*, rejeitada pelos
judeus, sobre a qual a Igreja est edificada. JESUS a Pedra. (At. 4:11)
*O nome Pedro, no original grego Petros que significa pedregulho. Logo, Cristo jamais
edificaria sua Igreja sobre algo que no oferecesse estabilidade. Porm, o prprio Pedro
que afirma ser Jesus a Pedra, no original grego Petra que significa rochedo, capaz de
sustentar a Igreja.(Mt. 16:18; Ef. 2:19-22; I Pe. 2:6-8).
Como homens iletrados que eram Pedro e Joo, sua ousadia causou admirao aos
membros do Sindrio, os quais tiveram de reconhecer que ... haviam eles estado com
Jesus. No podendo negar o sinal praticado por eles e no tendo como castig-los,
soltaram-nos proibindo-os de continuar a falar de Cristo e ameaando-os.

A Igreja em Orao - 4:23-31


Os apstolos, depois de soltos, voltaram para seu crculo estreito de irmos e
apoiadores - obviamente um grupo menor do que a totalidade da comunidade crist
inteira conforme At 4:4.
Em face s dificuldades no pediam remoo destas, porm, ousadia (v 29) para
enfrent-las e intrepidez para anunciarem a Palavra. Pediam ainda a operao de sinais e
prodgios. (v 30)
Foi notvel o efeito da orao. O aposento em que estavam reunidos os discpulos
tremeu como se houvesse um terremoto (v 31). Este era um dos sinais que edificavam
uma Teofania*. Teria sido considerado um indcio da resposta divina orao.
*Teofania - termo teolgico que indica qualquer manifestao temporria e normalmente
visvel de Deus. (Ex. 19:18; Is.6:4, At. 16:25-26)
O sentido, portanto, que Deus mostrou que estava presente e respondia a orao. Mais
uma vez, o Esprito Santo veio sobre os discpulos, e estes receberam a confiana que
pediram, para falarem a Palavra de Deus. A histria significa, sem dvida, que os
discpulos receberam um novo derramamento do Esprito, para capacit-los a
testemunhar de Jesus em ocasies subseqentes.

A Oferta de Barnab - 4:32-37


E era um o corao e a alma da multido dos que criam, e ningum dizia que coisa
alguma do que possua era sua prpria, mas todas as coisas lhes eram comuns. No
havia entre eles necessidade alguma, pois todas as ofertas eram depositadas aos ps dos
apstolos, e repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
Havia um homem chamado Jos (cognominado pelos apstolos como Barnab, que
significa Filho da Consolao) levita, natural de Chipre, possuindo uma herdade,
vendeu-a e trouxe o preo, e o depositou aos ps dos apstolos.
Barnab antes da converso de Paulo, agiu como lder principal da comunidade
Helenista Judeu Crist. Era primo de Joo Marcos de Jerusalm. Foi um dos poucos
elementos a ser chamado de Apstolo juntamente com os doze. Foi companheiro de
viagem de Paulo.
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Captulo 5
Ananias e Safira - 5:1-11
- Venderam uma propriedade
- Ficaram com parte do dinheiro (no eram obrigados a ofertar)
- Queriam ser vistos pelos homens como "generosos
- Mentiram contra o Esprito Santo
- Morreram fulminados
# aplicao: Deus V todas as coisas, inclusive as ocultas.

A Primeira Perseguio - 5:12-16


Seus Motivos:
- Muitos sinais e prodgios ocorriam
- Muito temor pelo ocorrido
- A multido de crentes aumentava (homens e mulheres)
- Levavam os enfermos s ruas (a sombra de Pedro os curava)
- Cidades vizinhas traziam seus doentes
- Reuniam-se no Prtico de Salomo (ou Alpendre) - entrada dos gentios no trio do
Templo

Priso e Livramento - 5:17-25


-

Os Saduceus controlavam o servio do Templo. Foram os mais contestados por


Cristo em suas pregaes. Antes do Pentecostes a perseguio era dirigida pelos
Fariseus.
O Sumo Sacerdote (talvez Ans ou Caifs) e os que estavam com ele da seita dos
Saduceus, cheios de inveja lanaram mo dos apstolos e os prenderam.
noite foram soltos milagrosamente e receberam ordem do Anjo do Senhor para
voltar ao Templo e pregar.
No dia seguinte foi convocado o Conselho para ouvi-los - mas no estavam - a
priso estava intacta.
Foi avisado que estavam no Templo ensinando o Povo.

O Segundo Aprisionamento - 5:26-32


-

Foram presos novamente (sem violncia), pois temiam a revolta do povo.


No havia revolta por parte dos apstolos.
Sem inteno elogiavam os apstolos enchestes Jerusalm desta doutrina
Os apstolos continuavam a afirmar que Jesus era justo e foi condenado
injustamente pelos lderes judaicos.
No Sindrio foram novamente advertidos = j haviam pedido que no ensinassem
mais nesse nome!
Pedro com ousadia responde: Mais me importa obedecer a Deus do que aos
homens (v 29)

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Pedro continua afirmando sobre o Deus de seus pais que ressuscitara Jesus o qual
eles o mataram e est destra de Deus, para ser o lder do povo de Israel e
recebessem o arrependimento dos pecados.
Concluindo Pedro declara que viram o Jesus Ressurreto, o Esprito Santo tambm
mencionado como Testemunha - e afirma que somente aqueles que obedecem a
Deus que recebem o Esprito Santo.

A Defesa de Gamaliel - 5:33-39


Gamaliel* - no hebraico Galardo de Deus
*Existem dois Gamaliel na Bblia:
VT - chefe da Tribo de Manasss, recebeu a tarefa de ajudar no recenseamento de Israel no
deserto do Sinai.
NT - era filho de Simeo, que tomou o Salvador no colo (Lc. 2:25). Era doutor da lei,
membro do Sindrio, sendo um dos principais da lei dos Fariseus. Lder da Escola Liberal
dos Fariseus em oposio ao ramo mais conservador dos seguidores de Shamai (outro
rabino famoso da poca). Foi o Mestre de Paulo. Era chamado de Rabban (nosso Mestre) e
no meramente de Rabino (meu Mestre)
Defesa: Interviu na deciso de matar os apstolos deveriam ser cautelosos e prudentes a
ponto de entender que Deus tem capacidade de mostrar qual a sua vontade. Cita
Tedas* e Judas* outros manifestantes que foram sufocados e o povo os esqueceu.
*Tedas - Guerrilheiro, liderou seus seguidores ao rio Jordo, tendo prometido a diviso
das guas. Foi apanhado e decapitado pelos soldados do procurador romano Fados (ou
Fado).
*Judas - o Galileu, provocou uma revolta contra os romanos. A rebelio aconteceu no ano 6
d.C. nos tempos de Quirino, Governador da Sria. (Cf. Josefo).

Aoite e Soltura - 5:40-42


Libertaram os apstolos, aoitaram* e mandaram que no falassem no nome de Jesus.
Continuaram a falar de Jesus - TODOS OS DIAS - No Templo e nas casas.(v 42)
*Aoites: a lei permitia o aoite depois da pessoa ser julgada. A sentena era executada na
presena do Juiz c/a pessoa prostrada. O nmero de golpes era proporcional gravidade da
ofensa e no poderia exceder de 40 chibatadas. (Dt. 25:1-3) Posteriormente passaram a usar 39
aoites, p/compensar qualquer tipo de erro possvel na contagem. (II Co. 11:24). Eram dadas 13
no peito e 13 em cada ombro. Os chicotes eram com pontas de metal.

Unidade II O Testemunho em Jerusalm


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Captulo 6
A Primeira Organizao - 6:1-7
A Igreja crescia - Motivos
- Crescimento numrico dos discpulos (+ de 5000)
- A murmurao - toda a tarefa de assistncia era feita pelos apstolos. Com esse
crescimento as vivas helenistas comearam a ficar desamparadas (este nmero
crescia pelo retorno a Jerusalm dos judeus cristos helenistas).
- Os apstolos queriam pregar e evangelizar
- No queriam mais os servios chamados domsticos (no que no sejam
importantes)
- Sugeriram que se a multido escolhesse (no eles) sete homens para este servio.
- Os requisitos:
Homens de boa reputao
Homens cheios do Esprito Santo
Homens cheios de Sabedoria
* Esta deciso agradou a todos e acabou com a murmurao *
DICONOS* - Embora o verbo Servir provenha da mesma raiz do substantivo que
em Portugus se traduz por Dicono, Lucas no se refere aos sete como diconos; a
tarefa deles no tinha nome formal.
*Dicono - grego diakonos - toda Sinagoga tinha no mnimo trs diconos. Eram
chamadas de parnasin, derivada do vocbulo parnes, que significa: Alimentos, nutrir,
sustentar os deveres, governar (Paulo fala em I Tm. 3:1-13).
Porque 7 (?)
- Representantes dos Gregos da Comunidade Crist
(trs hebraicos, trs Helenistas e um proslito)
- Jerusalm era dividida em 7 distritos
- Nmero sagrado para os judeus:
- Nmero da perfeio divina
- Deus descansou no 7o dia
- O homem tambm deve descansar no 7o dia
- Havia um ano sabtico e tambm um ano do Jubileu aps 7 X 7 anos.
- Algumas festas duravam 7 dias
- Algumas tarefas judaicas duravam 7dias
- O dia da Expiao era no 7 ms do ano
- O Candeeiro de ouro tinha 7 ramos
- Salmista louvava a Deus 7 vezes ao dia
Quem foi escolhido? - todos da classe helenista:
Estevo - homem cheio do Esprito Santo, tinha influncia.Filipe - (no o apstolo, junto
com Estevo) tinha influncia, Prcoro, Nicanor, Timo, Prmenas e Nicolau (proslito
de Antioquia da Sria).
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Como resultado? Cessaram as murmuraes e a Igreja continuou a crescer tendo inclusive


entre os que aceitavam a palavra grande nmero de sacerdotes (havia aproximadamente
1800 que cumpriam deveres no Templo por uma quinzena no ano conforme escala).
SINAGOGA vem do grego sunagog = Congregao, trazer com, ou seja, Assemblia que era
o lugar onde a Assemblia se congregava. No tempo de Jesus havia 450 Sinagogas. Elas tiveram
sua origem no primeiro cativeiro em substituio ao Templo. Era usada como Escola p/crianas e
p/reunies especiais.

A Priso e Acusao de Estevo - 6:8-15


Estevo (do grego stephanes coroa) no era apstolo, operava milagres em nome de
Jesus. A oposio* que se levantou era exatamente a dos helenistas, pois tinham sua
prpria Sinagoga. (+ de 10 pessoas podiam formar Sinagoga)
*Oposio
- Libertos, do latim libertinos, judeus escravizados em Roma, que foram libertos. Foram
descendentes dos cativos que Pompeu levara p/Roma aproximadamente em 64 a.C
(alguns dizem ser judeus vindos da Lbia).
- Cireneus, de Cirene, cidade no norte da Lbia, nas costas africanas, fundada em 632 a.C.
por gregos (Mc 15:21 Simo, o Cireneu levou a Cruz). Por estarem prximos da
Lbia, muitos acreditam que Libertos sejam os mesmos.
- Alexandrinos. Alexandria fundada em 332 a.C. por Alexandre, o Grande da Macednia.
Era um grande porto martimo situado na costa noroeste do delta do Nilo no Egito. Foi
grande centro cultural de Estudos da lei judaica. Possua a 3 maior populao de judeus
do mundo. (Jerusalm, Roma e Alexandria). Foi uma das sete maravilhas do mundo
antigo.
- Cilcia, nome clssico da regio costeira da sia Menor, na poro oriental do mar
Mediterrneo. As montanhas de Antauro da Sria formam a fronteira Leste da regio. Onde
Paulo nasceu. Os seus habitantes se converteram ao Cristianismo. Tornou-se colnia romana
na poca de Pompeu.
- Provncia da sia, oeste da sia Menor, hoje Turquia.(Nunca aparece no VT, a no ser
em Macabeus e no NT aparece como pores. Ex. frica, sia Menor...) neste captulo
abrangia a sia proconsular da poca dos romanos = provncia da Frigia, Msia, Caria e
Ldia.

Acusao contra Estevo


-

Cristos de lngua grega comearam agora atingir seus companheiros judeus com o
evangelho.
Estevo levou a efeito um ministrio apostlico de pregao e cura.
Enfrentou oposio da parte de membros das Sinagogas de lngua grega.
Inventaram acusaes: Jesus mudaria a Lei e os costumes que Moiss dera, Que
Jesus destruiria o Templo. # isto irritou tambm os outros judeus e lderes do
Conclio #
Estevo preso
Seu rosto brilhava como se fosse de um anjo

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Captulo 7
A Defesa de Estevo - 7:1-53
-

Estevo teve oportunidade de defesa


Comeou um retrospecto da histria de Israel
Seu objetivo era defender o evangelho das falsas acusaes e traar um paralelo
entre o modo pelo qual os judeus do AT tratavam seus profetas e o modo pelo qual
os lderes dos judeus trataram Jesus.
Mesmo sabendo que corria perigo pregou a salvao aos seus perseguidores.
Pregou com eloqncia.

A Morte de Estevo - 7:54 a 60


Ao acabar o discurso, a acusao aos judeus ficou clara:
- Os membros do Sindrio se enfureceram.
- Rangiam os dentes.
- Estevo cheio do Esprito Santo fixando os olhos no cu, viu a Glria de Deus e
Jesus que estava direita de Deus - "Eis que vejo os cus abertos e o Filho do
Homem, que est direita de Deus.
- Eles gritavam.
- Com alta voz, tampavam seus ouvidos.
- O pegaram, expulsaram da cidade.
- Foi apedrejado pelas testemunhas (conforme a tradio atiraram a primeira pedra)
- As testemunhas tiraram suas vestes externas (capas) e depositaram aos ps de um
jovem chamado SAULO.
nota: aramaico, grego e hebraico.
Com a disperso dos cativos, durante as festas judaicas, os judeus retornavam a
JERUSALM (Centro de adorao). O hebraico quase desapareceu, era usado s nas
sinagogas ou ocasies especiais.
Aramaico dialeto semita (descendentes de Sem). Aps o exlio os judeus usavam a
escrita aramaica para escrever em hebraico, com isto o conhecimento do aramaico.
Finalmente o aramaico suplantou o hebraico. Tradues do hebraico para o aramaico
tornaram-se necessrias, tornando-se assim uma lngua comum do judasmo.
# O cristianismo comeou na Palestina, na poca falava-se o aramaico.
# Os gregos chamavam Ar de Sria, conhecido como Siraco (outra forma parecida).
Nos tempos modernos: aramaico - lngua domstica em algumas aldeias do Antilbano. O
moderno Siraco sob forma de dialeto no Curdisto.
Grego Extensa colonizao pelos gregos, espalhando-se assim a cultura. As
conquistas de Alexandre o Grande, universalizou o idioma. De 300 a.C. a 300 d.C falava-se o GREGO KOIN, nome significa comum, no literrio, com muitos
erros ou seja POPULAR (gria, palavra inventada).
# As Escrituras do NT foram escritas na linguagem GREGO KOIN.
# Final do sculo XIX - Eliezer Ben Yehuda - Pai do hebraico moderno.

Captulo 8
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Aps a morte de Estevo - 8:1-3


Paulo consentia = apoiava e se regozijava em ver um membro da Seita morrer.
-

Houve grande perseguio contra a Igreja que estava em Jerusalm.


Todos foram dispersos para a Judia e Samaria menos os apstolos.
Estevo sepultado.
Saulo assolava a Igreja, entrando pelas casas, e, arrastando homens e mulheres,
mandando s prises.
Romanos eram coniventes com a atitude
O ataque talvez no durava muito, pois os perodos de perseguio no eram longos.
Provavelmente os cristos tivessem voltado para Jerusalm depois que as coisas
esfriassem.

O Evangelho em Samaria - 8:4-8


Divergncia poltica
- Estavam na promessa At. 1:8
- Samaritanos no eram bem vistos pelos judeus
- Tinham um templo no Monte Gerezin (evitavam ir Jerusalm) destrudo no ano
100 a.C.
- Filipe (no era o apstolo, era evangelista e um dos sete diconos (At 6:5), pregava
a Jesus Cristo, os sinais se operavam - os espritos imundos saiam, paralticos e
coxos andavam).

Simo o Mgico - 8:9-13


-

Homem chamado Simo - o Mago/Mgico


Todos davam ouvidos, desde o menor at o maior: era um grande personagem.
Diziam: este homem o poder de Deus, chamado o Grande poder.
Filipe pregou, homens e mulheres creram e foram batizados, inclusive Simo (?).

Pedro e Joo em Samaria - 8:14-25


Pedro e Joo so enviados a Samaria;
- Empunham-lhes as mos e recebiam o Esprito Santo
- Simo ofereceu "dinheiro" p/tambm ter este "poder" p/impor as mos.
- Pedro responde: vv 20-23
- V 24 Simo pede: "orai vs por mim ao Senhor, para que nada disso venha sobre
mim".
# h dvidas quanto real converso de Simo - h muitas histrias, como a de que ele
foi o pioneiro da Gnose...
- Aps estes fatos voltaram a Jerusalm e em muitas aldeias de Samaria anunciavam o
Evangelho. (distncia de Jerusalm a Samaria = 56 Km)

A Converso de um Etope - 8:26-40


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Observar que Filipe como Estevo tem uma ateno especial


Eunuco Etope* - Era o tesoureiro da Rainha Candace e gentio puro, porm tornara-se
proslito do judasmo e havia subido a Jerusalm com finalidades religiosas.
Eusbio - historiador da igreja primitiva, refere-se ao Eunuco Etope como o 1 indivduo
gentio a abraar o cristianismo.(S que era judeu de religio).
Cornlio (captulo 10) seria o iniciador desta misso.
A converso:
- Filipe estava envolvido no avivamento em Samaria
- O anjo mandou ele ir para o sul (Gaza)
- Caminho este que estava deserto (+ ou - 120 Km)
- Encontrou o etope lendo o livro de Isaas
- O Esprito Santo mandou Filipe chegar at o carro
- O Eunuco lia a escritura em alta voz (era hbito naquela poca)
- Filipe perguntou se entendia o que lia, como entenderei se ningum me ensinar? (lia
Is. 53:7-8)
- Na dvida do eunuco, Filipe pregou a palavra.
- Ele creu e foi batizado, aps sarem da gua o Esprito do Senhor arrebatou Filipe
para Azoto ao norte de Gaza.
- De Azoto chegou at Cesaria Martima*
*Duas Cesaria:
Martima - homenagem a Csar
De Filipe - ao sop do monte Hermom, prxima a fonte principal do rio Jordo, erigido
por Filipe o Tetrarca.
*Eunuco - homem castrado - Herodes tinha muitos na sua corte. Muitos reis de Israel
usavam tambm em seus Harns.
Dt 23:1 - Moiss exclua os Eunucos do culto pblico devido mutilao.
O Evangelho de Cristo rejeita estes preconceitos
Na maioria eram homens de confiana, s vezes indicava Oficial.
Havia trs tipos de Eunucos; (Mateus 19:12):
1
Aqueles que nasceram c/problemas/defeitos congnitos (Eunucos do Sol).
2
Os que se tornaram Eunucos por terem sido mutilados pelos homens.
3
Os espirituais - se negavam aos prazeres sexuais visando propsitos espirituais.
Podiam ser ou no castrados.
Etipia do hebraico = Kush, que indica um pas de rostos queimados. A palavra
portuguesa Cuxe deriva-se do egpcio KS, um distrito entre a 2 e 3 catarata do Nilo.
Cuxe era o nome de um filho de Co. Foi o pai de Ninrode. (Lenda da Cor)= Raa
Negra. A Etipia Bblica faz parte do reino na Nbia, ao sul do Egito, antigo Sudo.
Candace Rainha dos etopes. A palavra Candace era um ttulo como Fara.

Captulo 9
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A Converso de Saulo e seus Primeiros Trabalhos - 9:1-42


Introduo: Atos 1:8..."at os confins da terra
- Para isso era necessrio algum especial, um vaso escolhido -

Porque Deus escolheu Paulo


-

Conhecia os costumes judaicos (era judeu)


Conhecia um pouco da vida grega (um pouco tambm do idioma)
Tinha acesso s autoridades
Tinha cultura, posio social, era lder
Era cidado romano (devia tambm falar o latim)
Falava o grego e o aramaico
Era conhecido por todos
Conhecia o mundo atual (Imprio Romano)

A converso:

Paulo continuava a perseguio


Pediu s autoridades, cartas (Sumo Sacerdote seria Caifs 18 a 37 d.C.) para as
sinagogas de Damasco*, queria encontrar homens e mulheres, prend-los e traz-los
a Jerusalm.

*Damasco: (capital mais antiga do mundo) estava distante 242 Km de Jerusalm.


Estava dentro da jurisdio da provncia romana da Sria e formava parte de Decpolis,
uma liga de cidades auto-Governadas. Existia uma comunidade judaica grande.

Ao meio-dia j perto de Damasco veio um resplendor do cu, caindo por Terra


(no cita que caiu do cavalo), ouviu uma voz: SAULO, SAULO, PORQUE ME
PERSEGUES Quem s SENHOR (no necessariamente era o SENHOR,
divindade para Paulo, mas falou em sinal de respeito). EU SOU JESUS, A
QUEM TU ME PERSEGUES. Que quer que eu faa? LEVANTA-TE E
ENTRA NA CIDADE, E L RECEBER INSTRUES. Os vares que o
acompanhavam, ouviram a voz, mas, no viram ningum. (At. 9:7 At. 22:9) *

* No ouviram a voz isto , porque entre os gregos, como entre ns, a palavra ouvir se
usava no sentido de entender, ouviram, pois a voz e no a ouviram, isto ouviram o rudo,
porm no entenderam as palavras.(Paralelos de palavras) Na verso NVI (Nova Verso
Internacional) est escrito: No entenderam a voz daquele que falava comigo
Saulo ficou cego. Foi conduzido a Damasco.
Esteve trs dias sem comer e nem beber e no vendo.
Ananias, um cristo teve uma viso, para ir rua direita na casa de Judas e perguntar
sobre um homem chamado Saulo de Tarso. Saulo tambm havia recebido a viso
sobre Ananias.
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Ananias contesta, pois conhecia a fama de Saulo como perseguidor. O SENHOR o


conforta e diz que ele um vaso escolhido p/levar o SEU NOME aos gentios, aos reis
e aos filhos de Israel. Ananias foi impondo-lhe as mos e disse: irmo Saulo, O
SENHOR JESUS me enviou. O Esprito Santo encheu Saulo, foi curado, recuperou a
viso e foi batizado.

O Perseguidor Torna-se Perseguido:

Comeu, ficou confortado, ficando alguns dias c/os discpulos em Damasco.


Pregava nas Sinagogas
Todos estavam surpresos c/a mudana de Paulo, pois estavam confusos.
Os judeus queriam mat-lo. Paulo escapa por um cesto atravs das muralhas.
Chega a Jerusalm, tenta chegar aos discpulos, mas no criam na sua converso.
Barnab fala a seu favor - andava ento com eles em Jerusalm, falando com
ousadia EM NOME DE JESUS.
Disputava tambm contra os gregos (helenistas) os quais queriam mat-lo.
Os irmos o tiraram de Jerusalm, o levaram at Cesaria e depois at Tarso.
Assim as igrejas de toda Judia, Galilia e Samaria tinham paz e se multiplicavam.
Nota: a converso narrada trs vezes: At. 9:3-19, 22:6-21; 26:12-18.
H tambm outras narrativas em vrios livros. A converso 35 d.C., aps Paulo passa alguns
poucos dias com os discpulos em Damasco pregando. Depois se retira para a Arbia. (Teve
um treinamento especial talvez c/o prprio Jesus (?), durante trs anos (Gl. 1:17). Depois
visitou Jerusalm pela 1 vez, tendo ficado c/Pedro por 15 dias e dali partiu p/as regies da
Sria e da Cilcia).
Ao todo + ou - 15 anos de preparo

Perfil do Apstolo Paulo


Natural de Tarso na Cilcia, cidade no insignificante (At. 21:39). Ao nascer
recebeu o nome de Saulo, provavelmente devido ao rei Saulo; mas provvel que
tambm fosse chamado Paulo como cognome latino. Paulo significa pequeno e isso
pode ter-se dado ao fato de que seus pais o chamaram de pequerrucho. Tambm
possvel que ele tenha recebido o nome Paulo, simplesmente por ter um som semelhante
ao nome de Saulo. (ltima referncia como Saulo, At. 13:9)
Paulo nasceu como cidado romano, provavelmente porque o seu pai tambm j era
cidado romano, devido aquela cidade (Tarso) ter recebido de Roma esta premiao.
Paulo era judeu puro, da Tribo de Benjamim (Fp. 3:5). Foi enviado a Jerusalm
para estudar aos ps de Gamaliel (At. 22:3). Tinha uma irm que vivia em Jerusalm
(At. 23:16). Era fariseu eminente (Gl. 1:14; At. 26:4-5). Tinha a profisso de fabricante
de tendas (At. 18:3). Quando ainda jovem Paulo recebeu autoridade oficial dos
principais sacerdotes para dirigir perseguio contra os santos de Jerusalm (At. 26:10).
Fazia parte do Sindrio o que se comprova em At 7:58, mesmo no tendo ainda a idade
exigida (30 anos). Sendo assim foi contemporneo de Cristo, pois nasceu entre 2 a 5
d.C.
Temperamento de Paulo o personagem bblico que melhor ilustra o
temperamento colrico o apstolo Paulo. Ele , tambm, a melhor ilustrao do
temperamento colrico transformado. Paulo de fato excelente exemplo da maneira como
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19

o Esprito Santo modifica uma pessoa de vontade frrea, aps sua converso. Poucas das
atividades de Saulo anteriores sua converso so reveladas nas Escrituras, e mais de
95% das experincias de que temos conhecimento ocorrem depois que ele recebeu a
plenitude do Esprito Santo. No entanto, ele caminha pelas pginas do livro de Atos com
os passos pesados do colrico. Um colrico transformado, sim, um colrico controlado
pelo Esprito, sim, mas, a cada passo, sempre um colrico.
Quando Paulo tomou a deciso dinmica de seguir a Cristo, parecia ter muito a
perder. Foi expulso do Sindrio e seu nome ficou sendo motivo de desprezo em Israel.
Mas, transformado em Paulo, o apstolo, ele prosseguiu sob o poder controlador do
Esprito Santo e veio a tornar-se o maior nome da histria do cristianismo.
Ministrio de Paulo realizou em nome do Senhor Jesus muitas curas e milagres.
Participou de quatro viagens, sendo trs missionrias e uma como prisioneiro a Roma.
Escreveu tambm treze Epstolas: Romanos, I e II Corntios, Glatas, Efsios,
Filipenses, Colossenses, I e II Tessalonicenses, I e II Timteo, Tito e Filemom.

As Viagens de Pedro: 9:31-43


Com a partida de Saulo, os nimos voltaram ao normal.
Pedro desceu para visitar a cidade de Lida na estrada de Jope. L ele cura um
homem chamado Enas Levanta-te e faze tua cama. Aps pregou tambm em
Sarona (regio de Saron) prximo a Jope.
Em Jope havia uma mulher chamada Dorcas, (tambm chamada de Tabita seu
nome no aramico). Discpula cheia de boas obras. - Faleceu - Como Jope ficava
perto de Lida, foram buscar Pedro que a ressuscitou. Depois ficou em Jope na casa
de Simo o curtidor*.
*curtidor, profisso considerada imunda pelos judeus = quebra de barreiras.

Unidade III O testemunho em toda Judia e Samaria


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Captulo 10
Cornlio Manda Chamar Pedro - 10:1-48
Morava em Cesaria um homem chamado Cornlio, Centurio da fora romana.
Cesaria era a capital da Judia. Ali havia corte de soldados = 600. Ficava a 48 Km ao
norte de Jope. Cornlio era um homem temente a Deus, no se tornara proslito, mas em
contnuo, orava a Deus.

Na hora nona (3 da tarde) teve uma viso, onde suas oraes e esmolas subiram at
os cus. Manda chamar Pedro em Jope.
Na hora sexta (meio-dia), Pedro sobe para orar e teve uma viso: teve fome e veio
do cu um vaso como um grande lenol atado tendo toda sorte de quadrpedes,
rpteis da terra e aves do cu. Uma voz disse: PEDRO MATA E COME. Pedro
replicou, pois era coisa imunda = AO QUE DEUS PURIFICOU NO
CONSIDERES COMUM. Isto sucedeu por trs vezes e o vaso foi recolhido ao
cu.
Cornlio envia seus mensageiros e Pedro recebe a ordem do Senhor para atender e
nada duvidar.
Pedro vai c/eles e ao encontr-lo, Cornlio se ajoelha. Pedro disse: levanta-te, pois
tambm sou homem. Pedro entendeu a viso, pois no era permitido um judeu ajuntar
ou aproximar-se de um estrangeiro = NENHUM HOMEM CONSIDERA-SE
IMUNDO OU COMUM. Cornlio fala de sua viso e de chamar a Pedro. O motivo
da chamada de Pedro agora se torna mais claro, pois agora estavam todos ali para
ESCUTAR O QUE DEUS TERIA PARA ELES Pedro ento entendeu: DEUS NO
FAZ ACEPO DE PESSOAS. Pedro ento prega JESUS.

O Esprito Santo desce sobre os gentios


Pedro ainda falava quando caiu o ESPRITO SANTO sobre todos. Aqueles fiis
da circunciso, que acompanhavam Pedro se admiraram, porque tambm sobre os
gentios foi derramado o dom do Esprito Santo. Foram batizados em nome de Jesus e
continuaram ali por mais alguns dias.
Pentecostes aos pagos - Deus no faz acepo de pessoas

Captulo 11
A Defesa de Pedro e o Reconhecimento da Igreja - 11:1-18
As notcias sobre as almas que foram salvas e batizadas no Esprito Santo entre
os gentios, chegaram bem depressa aos ouvidos dos apstolos e dos demais irmos.
Em Jerusalm, Pedro foi questionado pelos que eram da CIRCUNCISO.
*Partido da Circunciso - literalmente no grego judeus de nascena, agora convertidos
ao cristianismo, ou seja, Judaizantes, mas ainda guardavam os costumes judaicos como a
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circunciso, prticas alimentares etc.


Pedro ento se defende, relata o ocorrido e todos se maravilharam dizendo: Na
verdade, at aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.(v18)

A Misso de Barnab - 11:19-30


Os crentes e apstolos se acomodaram, mesmo sabendo das maravilhas entre os
gentios. No tinham pressa em ganhar almas. (v19) Aps o apedrejamento de Estevo
houve uma disperso para as regies da Fencia (hoje Lbano), e em Tiro e Sidon j
havia Igrejas. Dali foram para Chipre e Antioquia, mas s anunciavam a palavra aos
judeus. Alguns deles, porm que eram de Chipre e de Cirene (Norte da frica), foram
a Antioquia* falaram aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus.(v20)
*Antioquia - da Sria, 500 Km ao norte de Jerusalm, as margens do rio Orontes. Era a
capital da provncia romana da Sria.(3 cidade depois de Roma e Alexandria), fundada por
Seleuco I e recebeu o nome em homenagem a seu pai Antoco.
Em Antioquia a Palavra foi muito divulgada aos gentios de lngua grega, onde
muitos se converteram.
A Igreja em Jerusalm recebeu a notcia e enviou Barnab* at Antioquia.
*Barnab: O mesmo de Atos 4:36 vendeu suas propriedades. Era de famlia judia, da classe
sacerdotal, nascido em Chipre e primo de Joo Marcos. Antes da converso de Paulo foi
lder da comunidade Helenista judeu crist e das igrejas formadas por estes grupos. Em
Atos 9:27 agiu em intermdio de Saulo junto aos apstolos em Jerusalm.
Barnab chegando a Antioquia, viu a graa de Deus e pregou a todos com
firmeza de corao, pois era um homem de bem, cheio do Esprito Santo e de muita
f.
Barnab foi a Tarso buscar Paulo, trazendo-o para Antioquia. Trabalharam na
evangelizao por um ano.
Nota: neste contexto j haviam se passado 10 anos, desde o Pentecostes.
Foi em Antioquia que os discpulos foram chamados pela primeira vez de
"cristos*.(v 26)
*Cristos - at ento o cristianismo havia sido considerado como uma seita do judasmo,
mas, como a partir de ento os gentios constituam a maioria nesta assemblia, obviamente
eles no podiam ser considerados judeus e precisavam de um nome que os identificasse.
Cristos (Pessoas de Cristo) foi o nome adotado.
gabo* um profeta de Jerusalm, juntamente com outros, desceram para
Antioquia. Este previu uma grande fome em todo o mundo*.
Os irmos cristos de Antioquia levantaram contribuies, e Saulo e Barnab
foram os portadores aos necessitados da Judia.
*gabo - sentido incerto, talvez: gafanhoto ou amor. Foi segundo a tradio posterior
um dos 70 discpulos e veio a ser um dos mrtires cristos. Sua profecia de fome
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ocorreu no ano 44 ou 46 d.C. no tempo do Imperador Cludio Csar, que reinou no


perodo de 41 a 48 d.C.
*Todo o Mundo - significa o mundo daquela rea (a Judia). uma figura de linguagem
uma sindoque, que a substituio da parte pelo todo ou do todo pela parte.

Captulo 12
O Martrio de Tiago - 12:1-2
Os procuradores romanos, no eram populares aos judeus, por esta razo o rei
Herodes* mandou prender alguns da Igreja dentre eles Tiago*, para assim ganhar a
simpatia do povo e das autoridades judaicas.
Tiago foi decapitado por ordem legal de acordo com as leis romanas (Herodes
tinha poder por ser procurador romano) se fosse julgado pelo Sindrio, seria apedrejado.
*Tiago - filho de Zebedeu, irmo do apstolo Joo, pescador Galileu, chamado por Cristo
para ser apstolo. Foi um dos trs apstolos preferidos de Jesus. Ele e seu irmo Joo
receberam o apelido de Boanerges que significa Filhos do Trovo, por causa da
disposio explosiva e violenta dos dois. Em Mc. 10:35-37, ele e Joo pedem o privilgio
de sentarem na Glria em lugares destacados, mas o Senhor no v 39, lhes prometeu que
participariam do seu Batismo (sofrimento), o que envolvia morte violenta por amor a Ele.
*Herodes Agripa I: era neto de Herodes o Grande, que promovera a matana dos inocentes
no tempo de Jesus, e sobrinho de Herodes Antipas que ordenara o assassinato de Joo
Batista.

Priso e Libertao de Pedro - 12:3-19


A morte de Tiago agradou a Herodes e ao povo, ento mandou prender a Pedro.
Como era festa dos "Pes Asmos", que seguia a Pscoa (era uma s festa), resolveu
esperar para julg-lo aps a festa. Desta forma deixou-o na priso sob a guarda de
quatro quaternos de soldados (quatro grupos, cada um com quatro soldados) para
revezar nas viglias da noite.
Enquanto Pedro estava na priso, a Igreja fazia contnua orao por ele a Deus.
Pedro estava preso atado a cada soldado com + dois soldados na porta.

O Livramento

Um anjo veio a ele


Uma luz iluminou a priso
Pedro foi despertado - as cadeias caram (suas mos foram soltas)
O anjo mandou vestir-se e segui-lo
Passaram pelos guardas e logo estavam na rua
A Pedro entendeu seu livramento
Foi at a casa de Maria (me de Joo Marcos), onde estavam orando.
Bateu porta, uma criada de nome Rode atendeu e viu que era Pedro, mas deixandoo no porto, entrou em casa para contar a todos.

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Pedro continua batendo, vo busc-lo, continuavam os louvores em alta voz; pede


que se calem, a contou o ocorrido.
Pede para avisar Tiago e seus irmos (Tiago era o lder da Igreja em Jerusalm)
A desceu para Cesaria, passou ali algum tempo.
Houve alvoroo na cadeia - Herodes mandou matar os soldados. (era comum
quando houvesse fuga a mesma pena seria imputada aos responsveis)

A Morte de Herodes - 12:20-25


Havia uma divergncia entre Herodes e os habitantes de Tiro e Sidon. Estas
localidades pertenciam Sria e no estavam sob a jurisdio de Herodes. Todavia havia
algum comrcio que os ligava (Tiro e Sidon compravam gros da Palestina).Marcaram
uma audincia e o local seria o Anfiteatro em Cesaria*.
Herodes vestido de traje real, assentado no trono, dirigiu a palavra ao povo, que
clamavam; a voz de um deus, e no de homem!. No mesmo instante, um anjo do
Senhor o feriu, por ele no haver dado glria a Deus; e comido por vermes*, expirou.
* Comido por vermes - pode ser entendido literalmente conforme est escrito no livro
apcrifo de 2 Macabeus 9:9. Embora parea, esta frase se tornou de uso tradicional para
descrever a morte de Tiranos.
Causa da morte - A apendicite que levava peritonite se encaixaria na
sintomatologia descrita por Josefo, e, com a falta de higiene mdica no mundo antigo,
seu caso piorou. O castigo foi Espiritual

DEUS NO DIVIDE SUA GLRIA COM NINGUM (Isaas 42:8)


* O Anfiteatro em Cesaria - Josefo - registra este fato que Herodes celebrou jogos em
Cesaria em homenagem ao Imperador, com a presena dos principais homens do reino.
Quando Herodes entrou no teatro, vestido em roupas de prata brilhante, seus aduladores se
dirigiam a ele como a um deus. O rei aceitou a bajulao, depois olhando para cima, viu
uma coruja empoleirada numa corda, e a interpretou como smbolo de infortnio. Ao
mesmo tempo, foi tomado por violentas dores internas, e foi carregado para o palcio, onde
morreu depois de cinco dias de doena.
Barnab e Saulo havendo terminado aquele servio, voltando a Jerusalm,
levando consigo a Joo Marcos.(v 25)

Unidade IV O Testemunho at os Confins da Terra


Captulos 13 - 15
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A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONRIA DE PAULO


Em Antioquia alguns profetas e doutores, servindo a Jesus, quando jejuavam
receberam ordem do Esprito Santo para mandar Barnab e Saulo para obra evangelstica.
Oraram e impondo as mos os despediram. (46 ou 47 d.C.).
Antioquia Selucia um porto martimo distante 26 Km. Dali viajaram 96
Km at a ilha de Chipre j havia sido colonizada pelos gregos, mas agora estava sob o
domnio romano. Tinha importncia econmica por causa das suas minas de cobre.
Desembarcaram em Salamina era uma cidade Grega, mas havia populao judaica.
Pregavam nas Sinagogas. Aparece presena de Joo Marcos, como colaborador, era
primo de Barnab, que era natural de Chipre na residncia do procnsul Srgio Paulo
(governador da provncia romana). Queria escutar a Paulo, mas um falso profeta Elimas, tenta desviar a ateno, repreendido por Saulo que o chama de filho do diabo,
fica cego temporariamente, o procnsul se converte. O nome de Saulo muda para
Paulo, (v 9). De Pafos para a Perge capital da Panflia. Desembarcaram em Atlia e
caminharam 19 Km at Perge. Paulo assume a liderana. Joo Marcos decide voltar a
Jerusalm (sua terra). O motivo: no se sabe, talvez cime, medo da viagem (?) - Paulo
considera desero, e posteriormente no consentiu que ele o acompanhasse em outra
misso. No houve trabalho na cidade. Paulo estrutura sua viagem. De Perge a
Antioquia da Pisdia cidade montanhosa, 1200 m de altura. Se encontrava na Frigia e
no na Pisdia, mas como ficava na fronteira, ficou sendo chamada para distingu-la da
outra. Era uma Colnia e posto avanado romano, a principal cidade ao sul da Galcia.
Num sbado pregaram a JESUS e foram bem aceitos. No prximo sbado foram
rejeitados e expulsos da cidade.(v 51), "Sacudiram os ps" - era costume entre os
judeus sacudir o p da cidade pag de seus ps quando voltavam sua prpria cidade,
como smbolo da sua purificao da impureza dos pecadores que no adoravam a Deus.
Quando judeus faziam assim contra outros judeus, era a mesma coisa que considerar
estes ltimos como gentios pagos. Os cristos demonstravam de modo especialmente
vigoroso que os judeus que rejeitassem o evangelho e expulsassem os missionrios, j
no faziam parte, na realidade de Israel, e no eram melhores do que descrentes. (Lc.
9:5; 10:11). Os discpulos estavam cheios do Esprito Santo e de muita alegria. De
Antioquia da Pisdia para Icnio hoje Konya. Ficava na estrada romana cerca de 145
Km de Antioquia. Era capital da Licanica. Pregaram com xito, mas tambm houve
rejeio de radicais. Ficaram por um bom tempo falando ousadamente. Um levante os
queria apedrej-los (foram covardes? Mt. 10:23) fugiram ento para Listra era
uma obscura aldeia nas plancies da Licanica, era uma Colnia romana. No
comearam na Sinagoga. Paulo cura um coxo. A multido os comparava a: Paulo =
Mercrio - era o que falava (orador) Hermes no grego, o deus que transmitia as
mensagens de Jpiter; e Barnab = Jpiter - Zeus, supremo deus da mitologia grega.
Falaram ento que eram humanos, pregaram a palavra e so apedrejados pelos judeus de
Antioquia, Icnio, e os da cidade (Listra), estavam seguindo-os. Colocaram-no como
morto fora da cidade (talvez nesta ocasio Paulo teve a sua viso do 3 Cu II Co 12),
foram socorridos pelos discpulos e partiram para Derbe foi ltima cidade (divisa
com um rei vassalo). No havia Sinagoga, mas pregaram normalmente, pois pensavam
os judeus, que haviam sido mortos em Listra. Formaram uma Igreja forte e voltaram.
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O Regresso
Voltaram pelo mesmo caminho - Preocupaes (?) com as igrejas que lhes
foram hostis - no houve incidentes - Encorajaram os crentes novos. Nomearam lderes
em cada igreja. (os Presbteros). Em Perge pregaram o evangelho (no haviam
pregado na ida) onde houvera a separao de Joo Marcos e eles haviam se estruturado.
De Perge a Atlia porto adjacente tomaram o navio at Antioquia da Sria no
parando em Chipre. Durao 2 anos

Captulo 15
O Conclio de Jerusalm - 1:1-35
Nota - Jerusalm + ou - 49 d.C. - Alguns eruditos pensam que a passagem de Gl. 2:1-10
deve ser associada visita feita por Paulo a Jerusalm registrada em At. 11:30. Isto
significa que quando Paulo escreveu a Epstola aos Glatas, ainda no havia tido lugar o
Conclio de Jerusalm, pois como poderamos imaginar que Paulo no fizesse meno
s determinaes do Conclio em seus escritos. Isto se confirma em Gl. 2:11 c/a questo
do conflito entre Paulo e Pedro (O Livro de Atos ignora o conflito).

A questo
A igreja crist comeou como um grupo religioso judaico, que observara,
essencialmente, leis e costumes judaicos, e que estava comeando a sofrer o influxo de
membros gentios, por causa da misso gentlica da Igreja primitiva. Era irreconcilivel o
estilo pago de vida, mesmo quando refinado pela f crist, ao caminho judaico cristo.
No podemos olvidar que os convertidos f crist, em Jerusalm, apesar de
reconhecerem Jesus como o Messias, e sabendo que um novo movimento religioso
estava comeando, no viram razo alguma para abandonarem seus costumes religiosos,
alguns dos quais reputavam como importantssimos. Muitos cristos primitivos, assim
sendo, continuaram crendo que a circunciso* era necessria salvao.(At. 15:5) Esse
mesmo versculo mostra-nos que muitos fariseus convertidos ao cristianismo vieram
fazer parte da liderana da Igreja Primitiva. O problema tratado pelo primeiro conclio
cristo consistiu, portanto, em determinar quanto do judasmo os convertidos gentios ao
cristianismo precisavam observar. Afim de que no se rompesse a concrdia entre
convertidos gentios e convertidos judeus.

Provises do Conclio
Houve um acirrado debate. Mas Paulo, em seu apelo pela legitimidade da igreja
crist gentlica, obteve a vitria essencial, ainda que no em todos os pormenores da
questo. O prprio Tiago*, pastor ou bispo de Jerusalm foi retratado a reconhecer a
obra de Deus entre os gentios, citando trechos bblicos apropriados ao VT, em apoio ao
ponto (Am. 9:11-12; Jr. 12:15). Foi Tiago quem concluiu, mostrando quais deveriam ser
as concluses, e dirigindo a redao de uma carta que deveria propagar por todo o
mundo cristo as decises tomadas.
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Perfil de Tiago - (Irmo do Senhor Jesus e Lder da Igreja de Jerusalm)


O nome no hebraico tem a palavra Yaakov (Jac). O grego Iakobos. A Vulgata
Latina diz Iacobi. A Bblia portuguesa, no Novo Testamento, traduz esse nome por
Tiago; e a Bblia inglesa por James.
Como teria sido crescer com Jesus Cristo? Ele tinha irmos e irms vivendo sob
o mesmo teto, e s vezes deve ter sido difcil.
H muita coisa que no sabemos a respeito do lar deste carpinteiro em Nazar.
Contudo, h algumas peas que podemos juntar. Sabemos que era um lar de classe
trabalhadora. Podem no ter vivido em desesperada pobreza, mas tambm no eram
abastados.
Pais, eram Jos e Maria, era meio-irmo de Jesus e tinha ainda trs irmos: Jos,
Judas (autor da carta Jd. 1:1), Simo e irms (Mt.13:54-56).
Sua famlia pode ter-se sentido embaraada pela reviravolta que ele estava
causando. Os milagres, as multides e aqueles ditos estranhos no eram o tipo de tenso
que eles desejavam. Talvez a melhor coisa a fazer seria passar mais tempo na Judia. A
esta altura ele e seus irmos no acreditavam nele (Jo. 7:5). possvel que a priso e
crucificao de Jesus tivesse um efeito revelador na vida de Tiago e de seus irmos.
Seja qual for causa, o resultado obvio. Aps a ressurreio de Cristo
encontramos um grupo de crentes aguardando no cenculo em Jerusalm. Dentre eles
encontram-se Maria, a me de Jesus e seus irmos (At. 1:14). Aconteceu algo dramtico,
algo que transforma vidas. Talvez seja Paulo quem nos d a melhor pista. O apstolo diznos que Tiago presenciou a ressurreio de Jesus (I Co. 15:7). A partir de agora Tiago
estava pronto p/a dar a vida pelo irmo a quem anteriormente ele nunca entendera muito
bem.
O Lder Tiago Logo em seguida, Tiago foi aceito por seus companheiros
cristos como dirigente capaz na Igreja primitiva. A causa foi a sua sincera dedicao ao
servio e tambm o respeito pelo fato de ele ser irmo de Jesus Cristo. Certamente isto
havia chamado a ateno de todos. Paulo observou claramente esta distino em Gl.
1:19: E no vi outro dos apstolos, seno a Tiago, o irmo do Senhor.
Seu Ministrio - Tiago manteve ministrio entre os judeus. medida que se
ampliava o ministrio dos discpulos, muitos levaram o evangelho s naes
gentias.Seja qual for o motivo, Tiago viu seus talentos especiais como mais ajustveis
entre seu prprio povo. Atuou tambm com muita personalidade e liderana na questo
da Circunciso e a aceitao dos gentios ao meio cristo, acabando com o legalismo dos
crentes que tinham vindo do ramo fariseu do judasmo, que culminando com o
Concilio de Jerusalm (At. 15). Tiago desempenhou um papel principal em dirigir a
igreja com acerto. Se ele tivesse recuado aqui, o evangelho teria enfraquecido
consideravelmente e o cristianismo estava destinado a ser uma seita judaica. Foi
tambm o autor da Epstola de Tiago.
Os dias finais de Tiago Sofreu martrio por apedrejamento, s mos do sumo
sacerdote judeu Anano, durante um intervalo de falta de autoridade civil, aps a morte
do procurador Festo, em 61 d.C., de acordo com que anotou Josefo.
*Circunciso - do latim literalmente cortar ao redor a amputao do prepcio
masculino, sendo um dos mais antigos costumes da antiguidade, praticada por diversos
povos. , ou era prtica a circunciso (embora com muitas variaes quanto ao
mtodo, a idade e a realizao do rito etc.) entre os judeus, islamitas, egpcios,
polinsios e indgenas do Novo Mundo e algumas tribos da frica e Austrlia.
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Calcula-se que 1/7 da populao masculina do mundo circuncidada.


O rito hebraico
- Comeou com Abrao na forma de concerto ou pacto celebrado com Deus, aplicado
a ele primeiramente e a todos de sua casa quer fossem filhos, servos, escravos ou
estrangeiros adquiridos por compra. Tambm os estrangeiros (outros povos) que
desejavam entrar na comunho como povo de Israel tinham de submeter a este rito.
(Gn. 17:1-10)
- O ato da circunciso consistia em cortar (em redor) o prepcio, operao que poderia
ser praticada por qualquer israelita e que normalmente era feita pelo chefe da famlia.
- O tempo p/esta operao era o 8 dia depois do nascimento, os nascidos antes da
instituio poderiam ser circuncidados em qualquer idade. Abrao foi circuncidado aos
99 anos e Ismael aos 13 anos. (Gn. 17:17-27)
- O instrumento usado era uma faca de pedra (Js. 5:2)
Significado: No AT o incircunciso (no circuncidado) era considerado pago.A palavra
tinha o mesmo sentido de REPROVADO.
No NT a circunciso era um ato de purificao religiosa e quer dizer
abandonar as paixes carnais.(Cl. 2:11)
# Um circuncisor ritualstico (mohel, em hebraico) provoca menos dores nos bebs ao
circuncidar-lhes o prepcio do que um mdico. #

Decises tomadas
a) Os gentios convertidos no deveriam ser considerados sujeitos legislao mosaica
como condio salvao ou como condio de fraternidade na Igreja crist.
b) Paulo e Barnab foram reconhecidos como autnticos ministros cristos, da
derivando-se a legitimidade da misso crist entre os gentios.
c) Proibies religiosas - Toda a contaminao idlatra precisava ser evitada, incluindo
a ingesto de alimentos oferecidos aos dolos.
d) Proibies morais - Todas as formas de imoralidade foram proibidas.
e) Proibies higinicas - Os crentes foram aconselhados a absterem-se de comer carnes
de animais sufocados ou mortos de maneira indevida. Os pagos consideravam que as
carnes preparadas em seu prprio sangue, alm de vrios pratos preparados com sangue,
eram deliciosos.(Ex: no Brasil, o Sarapatel e o molho pardo incluem sangue).
f) Proibies Civis - A abstinncia de toda a forma de violncia, crueldade, homicdio,
assassnio, levantes, etc., to comum no mundo gentlico da poca (At. 15:20d). Isso
no deve ser confundido com o sangue como parte de alimentos. A absteno que temos
aqui, quase certamente, uma aluso s diversas formas de violncia. O texto grego
ocidental diz derramamento de sangue. Essa variante, embora uma interpretao,
provavelmente expressa corretamente a idia envolvida.
# essas provises foram reduzidas forma escrita, e ento enviadas s igrejas gentlicas,
por meio de delegados de confiana, afim de que as decises do conclio fossem
implementadas entre as igrejas crists gentlicas.

Preparao para a Segunda Viagem - 15:36-41

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provvel que o perodo que Paulo e Barnab passaram em Antioquia foi


durante os meses do inverno, e que a vinda da primavera, que trazia consigo abertura
das rotas de viagem por terra e mar, despertou Paulo para novas atividades. A proposta
de Paulo visava uma nova visita as reas j evangelizadas.
O desejo de Barnab de levar junto com eles Marcos era motivado, decerto, pelo desejo
de dar ao jovem uma segunda oportunidade para comprovar seu valor. Tal fato pode ter sua
origem no parentesco entre eles. Paulo, porm, se preocupava mais com a misso e no se disps
a levar um companheiro duvidoso. Paulo ento pode escolher seu novo companheiro para sua
parte da obra e Barnab pde tomar Marcos sob a sua prpria proteo, ajudando-o a
desenvolver-se como missionrio. Que o passo dado por Barnab foi justificado, ntido na
maneira de Paulo mais tarde reconhecer o valor de Marcos e consider-lo como colega (Cl. 4:10;
e especialmente II Tm. 4:11; cf. I Pe. 5:12-13). Infelizmente, porm, houve por enquanto uma
desavena entre Paulo e Barnab por causa deste assunto.
Visto que Silas tinha previamente deixado Antioquia, devemos supor ou que
voltara no nterim, ou que Paulo mandou busc-lo em Jerusalm. De acordo com Atos
16:37, entendemos que Silas era cidado romano, como Paulo, e tinha conexes com
Igreja em Jerusalm; estes dois fatos eram qualificaes teis para seu novo papel como
missionrio. Os dois homens foram enviados com a aprovao e a beno da Igreja, e
caminharam por terra, para o norte, atravs da Sria e da Cilcia.

Unidade V O Testemunho at os Confins da Terra


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Captulos 16 - 17 - 18
SEGUNDA VIAGEM MISSIONRIA
Antioquia da Sria por terra at a regio da Cilcia. Vai at a Galcia do Sul
chegando a Derbe e Listra, eram cidades prximas. Timteo engajado ao grupo.
(Timteo era filho de uma judia com um grego. Pela lei o casamento era ilcito, mas a
criana tinha de ser circuncidada. Timteo no o foi, sua me era Eunice, desviada do
judasmo e sua av chamava-se Lide e era crist. Haviam se convertido quando da 1
viagem. Paulo circuncida Timteo, por qu? Era filho de judia - Listra no tinha
Sinagoga, sua me no era praticante, sua situao era conhecida de todos = judeu no
circuncidado, iria acompanhar Paulo, "era um homem escolhido por Deus", Paulo usou
de sabedoria para evitar controvrsia). De Listra a Trade colnia romana, seu nome
verdadeiro era Alexandria Trade, ligava a sia a Europa. Paulo noite tem a viso
"PASSA A MACEDNIA E AJUDA-NOS. Entende que para ajudar aquele povo.
Lucas aparece na histria (Ns -16:10), era mdico (Cl. 4:14). De Trade ilha de
Samotracia e em seguida a Nepolis porto de Filipos, distante 16 km. cruzando assim,
o mar Egeu, chegando a Filipos fundada em 360 a.C., recebeu o nome da parte de
Felipe da Macednia. Era reduto de soldados veteranos romanos, possua direitos de
autonomia romana e iseno de impostos. Era a cidade mais importante de quatro
Distritos. No havia Sinagoga, as reunies eram s margens de rios. Ldia, judia da
comunidade de Tiatira, vendedora de prpura se converte e batizada (com toda a sua
casa). Paulo e seus companheiros (Silas, Timteo e Lucas) se hospedam em sua casa.
Paulo expulsa o esprito adivinhador de uma jovem resultando na sua priso e de Silas.
Foram aoitados com vara (no podiam ser aoitados caso se identificassem como
cidados romanos). De Filipos passaram atravs de Anfpolis at Tessalnica (de
Nepolis comeava uma estrada romana chamada Via Egnatia*).
*Via Egnatia - Viajaram 53 Km para Anfpolis, 43 Km para Apolnia e ento 56 Km para
Tessalnica. Nesta estrada, Anfpolis, Apolnia e Tessalnica e depois passava para o oeste,
atravessando a Macednia at a praia do mar Adritico em Dirraquio, de onde os viajantes
podiam atravessar o mar para a Itlia. "Vemos a a importncia das estradas romanas no
contexto"
Tessalnica - maior cidade da Macednia, centro comercial livre. Tinha governo
prprio com populao judaica e Sinagoga. Livre pelos romanos em 42 a.C. Pregaram,
mas tambm foram perseguidos. Prenderam Jason e alguns cristos, onde Paulo estava
hospedado, como no o encontraram, Jason c/os demais so interrogados e soltos
mediante fiana.
De Tessalnica fogem noite (Paulo e Silas) para Beria 72 Km. Como haviam
fugido e viajado toda noite, estavam cansados, mas, pregaram e foram bem aceitos.
Vemos em 17:11 Lucas elogia os bereanos, os quais foram mais nobres do que os de
Tessalnica. Os judeus de Tessalnica vieram at Beria para excitar a multido junto
com os bereanos. Paulo parte para Atenas, Silas e Timteo ficaram em Beria. De Beria
at Atenas centro da filosofia do mundo conhecido e entregue idolatria. Paulo
recebido com frieza. Havia duas classes de filsofos - Epicureus e Esticos. (Epicureus eram os cticos que rejeitavam todo tipo de religio e Esticos - eram seguidores de
Zeno de Cicio, ensinados a serem indiferentes dor e ao prazer, alegria e tristeza e a
aceitarem as leis da natureza). Paulo conversa com os filsofos na praa, acham Paulo
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um tagarela e pobre de esprito. Foi levado para o Arepago (Suprema Coorte). Foi
motivo de zombaria, mas muitos creram (Paulo pregava a ressurreio de Cristo) entre
eles Dionzio (Membro do Conselho e posteriormente foi o 1 Bispo da Igreja de Atenas)
e uma mulher de nome Damaris (mulher aristocrata liderou o movimento das mulheres de
Atenas). De Atenas para Corinto era capital da provncia romana de Acaia, destruda
pelos romanos em 146 a.C., recriada por Julio Csar. Era um centro comercial estratgico.
Tinha poucos judeus e possua reputao por imoralidade. Recebidos por quila e
Priscila, judeus da disperso e expulsos de Roma pelo imperador Cludio. Voltou a
trabalhar em seu ofcio (18:3) e pregar o evangelho no sbado nas Sinagogas. Silas e
Timteo voltaram da Macednia trazendo notcias da Igreja e sustento financeiro.
Comeou a pregar na casa de Tito Justo que ficava junto a Sinagoga. Crispo
chefe da Sinagoga converteu-se e foi batizado juntamente com Gaio (I Co. 1:14).
Novo levante contra Paulo - levado at Glio (Procnsul) da Acaia. Foi liberado,
mas prenderam Sstenes, novo lder da Sinagoga, que houvera se convertido. Ficaram
ali 6 meses, nesta ocasio escreveu as duas epstolas aos Tessalonicenses. Acompanhado
por quila e Priscila partem para Cencria porto de Corinto, raspa a cabea*.
* Raspar a Cabea: - (Voto) Os judeus faziam votos a Deus, ou em gratido por bnos
passadas (tais como a proteo divina que Paulo recebeu em Corinto ou como parte de uma
petio por bnos futuras, tais quais a salvaguarda na viagem iminente de Paulo) o
presente contexto se inclina para a primeira interpretao. Um voto nazireu temporrio
inclua a abstinncia do lcool e tambm de cortar os cabelos. Sua concluso foi marcada
por raspar completamente os cabelos e oferecer um sacrifcio no templo de Jerusalm.
Muitos comentaristas estranham esta atitude de Paulo e dos cristos em geral em fazer
votos deste tipo, porm, meramente expressava sua gratido a Deus da maneira tradicional
nos dias dele.
Voto de Narizeu do hebraico nazir, derivado de nazar separar, consagrar, abster-se. O
voto do nazireado envolve a consagrao especial de pessoas com Deus. No tempo dos
hebreus eram votos vitalcios (Sanso). A legislao posterior, entretanto permitia que tais
votos fossem limitados a tempo (no inferior a 30 dias).
Trs condies especficas eram requeridas: - Abstinncia de vinho ou qualquer outra
bebida forte. - Deixar o cabelo crescer - No ter qualquer contato com um cadver ou com
parentes prximos.
Obs. Os Sumos Sacerdotes tambm compartilhavam desse requisito.
De Cencria at feso Paulo deixa quila e Priscila, iniciando ali seu ministrio.
Prega na Sinagoga, despede-se, faz promessa de voltar. De feso a Cesaria passando
por Jerusalm, saudou a Igreja e desceu at Antioquia, de onde havia partido anos
antes.
Os versculos 23 a 28 do captulo 18 de Atos so abordados na unidade VI.

VI Unidade O Testemunho at os Confins da Terra


Captulos 18 - 23 - 28
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TERCEIRA VIAGEM MISSIONRIA


Nota: Eplogo do captulo 18:23-28 - De Antioquia da Sria a feso (passando por
Tarso Derbe Listra Icnio Antioquia da Pisdia) regies da Cilcia, Galcia e
Frigia.
Nesta viagem, aparece a figura de Apolo (forma abreviada de Apolnio), natural de
Alexandria, centro de Educao e Filosofia, clebre pela sua Biblioteca (a maior do
mundo). Judeu culto e poderoso nas escrituras, porm s conhecia o batismo de Joo. Era
muito humilde e foi instrudo por quila e Priscila amigos de Paulo. Foi levado de feso
a Corinto e ali instrudo corretamente. Depois foi para Acaia (Grcia) e ali pregava
corretamente.

Captulos 19 - 20 - 21
TERCEIRA VIAGEM DE PAULO
Obs: A Terceira Viagem Missionria foi o perodo mais importante da vida de Paulo. A
provncia da sia foi evangelizada e postos avanados do cristianismo foram lanados na
Grcia. Durante estes anos, Paulo escreveu I, II Corntios, Romanos e talvez (ainda no
que todas) algumas das chamadas epstolas da priso - I, II Timteo e Tito. (dentre as 13
epstolas, 7 so reputadas epstolas da priso, o que significa que foram escritas na
priso), tambm chamadas epstolas pastorais (abordam problemas eclesisticos, tendo
por intuito ajudar pastores em seu trabalho, especialmente no ministrio do ensino e na
vigilncia em favor da igreja crist).
feso cidade importante pelo seu comrcio e populao, mais importante por seu
famoso templo da deusa rtemis ou Diana (uma das 7 maravilhas do mundo antigo).
Muitos peregrinos do mundo todo vinham para adorar Diana, e o comrcio era grande
(vendiam miniaturas do templo). Era tambm sede da magia, astrologia, espiritismo e
toda sorte de superstio. Em feso ficou trs anos, estabeleceu um dos maiores centros
do Cristianismo. Ali escreveu a carta de I Corntios. Ensinou 3 meses na Sinagoga.
Depois pregou e ensinou seus discpulos na escola de Tirano* por 2 anos.
*Tirano - Por oposio ao ensino na Sinagoga, pode ter alugado um salo onde o
proprietrio era Tirano. Podia ser um rabino ou um grego retrico, que tinha uma Escola de
Teatro.
Antes havia batizado 12 vares com imposio de mos, receberam o Batismo
com o Esprito Santo. Tambm Paulo realizava curas e maravilhas e at os seus lenos e
aventais curavam e expulsavam demnios.
Os 7 filhos de Ceva, judeu principal dos sacerdotes, tentavam exorcizar usando o
termo: Em nome de Jesus a quem Paulo prega. Foram envergonhados e fugiram nus e
feridos. Com isto muitos creram no Evangelho e foram queimados em praa pblica
seus livros equivalentes a 50 mil peas de prata (50 mil dias de servio de um
trabalhador, ou seja, mais do que o salrio de cinco homens trabalhando durante 30
anos).
Paulo recebe a viso p/voltar a Macednia. Envia Erasto e Timteo Macednia,
ficando por mais algum tempo na sia. Um ourives chamado Demtrio que fabricava
jias com a esfinge de Diana, temendo o prejuzo, promoveu um tumulto. Temendo
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punio do governo romano por causa da anarquia, sem explicao, o escrivo da cidade
consegue acabar c/o tumulto.
De feso Trade em direo Macednia visitando Filipos Tessalnica
Beria foi neste lugar que Paulo escreveu a Segunda carta aos Corntios, levada por
Tito. Da Paulo parte para a Grcia (nome popular da provncia romana da Acaia) a
Corinto fica trs meses, era inverno e difcil de viajar, foi quando escreveu a carta aos
Romanos. Enviou seus companheiros (7) na frente, pois evitou uma cilada. Era a festa
da Pscoa e muitos iriam de navio. Ento, resolveu retornar indo sentido Norte. (sua
inteno era a Sria por mar).
De Corinto a Filipos participaram da Pscoa com a Igreja. De Filipos atravs
do porto de Nepolis Trade 5 dias de viagem e ali permaneceram sete dias
encontrando o restante da caravana. Participa do partir do po falando a noite toda,
quando um jovem chamado de utico, cai da janela (estava com sono) e morreu. Paulo
orou e ele foi ressuscitado. De Trade por terra Paulo vai at Asss havia mandado
seus companheiros por mar, distante por terra 32 Km. Em Asss subiu a bordo do navio
que velejou por 71 Km at Mitilene cidade principal da ilha de Lesbos. No dia
seguinte passaram por Quios passaram ao largo de feso chegando a Samos (uma
ilha perto do litoral ao sul de feso). Depois de ficar em Troglia um promontrio, no
dia seguinte chegaram a Mileto que ficava 48 Km ao sul de feso.
Nota: Paulo no desembarcou em feso, pois queria ganhar tempo para chegar
em Jerusalm para a festa de Pentecostes. Em Mileto mandou chamar seus irmos
presbteros em feso para despedir-se, pois sabia que no mais voltaria. Atos 20:35 Discurso de Paulo - falou como Jesus; tomou o firme propsito de ir a Jerusalm,
sabendo que seria preso. De Mileto velejaram + ou - para o sul at a ilha de Cs (Ks)
e um dia mais tarde chegaram a Rodes um porto da ilha do mesmo nome. Dali para
Ptara ao sul da sia Menor. Ali trocaram de navio e foram para Tiro Ali fica
sete dias em comunho com os irmos, que pediram para no subir at Jerusalm. Ao
partir, toda comunidade, incluindo mulheres e filhos vo at a praia se despedir de Paulo
(Cena emocionante) de Tiro Ptolomaida (moderna Akko ou Acre) ficaram um dia
e de l Cesaria passando alguns dias com Filipe, o evangelista. Ali um profeta de
nome gabo (o mesmo de Atos 11:28 que previu fome na Judia) tem a viso do que vai
acontecer. Mesmo assim Paulo segue para Jerusalm.

Priso de Paulo em Jerusalm - 21:17-36


Paulo chega a Jerusalm e recebe as boas vindas, sendo recebido na casa de
Tiago (irmo de Jesus e lder da Igreja) que com os presbteros se renem e Paulo relata
sua viagem missionria. Todos se maravilharam dizendo que milhares (milhares, talvez
cifra retrica de Tiago) se converteram e eram zelosos pela f.
Muitos comearam a falar de Paulo, que ele ensinava aos judeus pelo mundo
afora a abandonarem a Lei de Moiss. Como a multido estava se ajuntando, sugerido
que Paulo financiasse as despesas de voto a quatro vares, e assim ele provaria que
no estava contra a lei. (Muitos eruditos no acreditam que Paulo fez este voto)
Paulo fez dois votos = Atos 18:18 (raspou a cabea, estava completando um
voto); Atos 21:24-26 (com 4 vares fez voto por 7 dias).
A lei pedia um voto de 30 dias. O assunto polmico, mas Paulo prova aqui o
respeito pela Lei judaica. Portanto, no h razo alguma em supormos que Paulo fez
qualquer coisa errada nesse ponto; antes, fez aquilo em que um esprito autntico de
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adorao e de consagrao, numa atitude de suprema dedicao a Cristo, ainda que


seguisse algumas formas externas antigas para expressar seu zelo.
O tumulto continuou, e os judeus da sia levantaram calnias contra Paulo, a Lei,
o Povo e o Templo. Em especial que Paulo trouxera gentios ao Templo*, profanando-o
(ironia, pois ele + 4 judeus se purificaram para entrar no templo).
*Diviso do Templo: trio dos Gentios para os gentios - Externo
trio das Mulheres externo em seguida
trio de Israel para os judeus
Todos tinham de obedecer aos limites
A Turba se ajuntou e levaram-no para fora do Templo, sendo fechadas s portas.
A guarda foi alertada. Era localizada na Fortaleza de Antnia (a noroeste do Templo era
alta e tinha viso. Nome dado em homenagem ao Imperador Marco Antonio).Era a sede
da Guarda. A guarnio em Jerusalm era uma "Coorte, que tinha 760 soldados de
infantaria e 240 de cavalaria (era uma Coorte Especial devido importncia poltica de
Jerusalm), comandada por um Tribunus Militum (cargo equivalente a de um oficial,
eram jovens Aristocratas). Paulo retirado do tumulto e o comandante pensou ser ele
um egpcio revolucionrio, mas identificou-se como de Tarso e pediu para falar ao povo.
O comandante ficou surpreso e perguntou se falava o grego. Ento fala ao povo em
hebraico.

Ao concluir o estudo da apostila destaque esta folha, recorte na linha indicada e


grampeie com as demais folhas de TO das outras unidades.

Unidade VII O Testemunho at os Confins da Terra


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Captulos 22 - 23
O DISCURSO DE PAULO - 22:1-29
Paulo fala de sua biografia, que era judeu zeloso e relata sua converso. O
discurso interrompido e Paulo levado para fora da Fortaleza. Iria ser aoitado para
dizer a verdade, diz ento ao Centurio que era cidado romano*, que comunica ento
ao Tribuno.
*Lex Valeria, Lex Porcia e Lex Julia, eram leis antigas que proibiam a fustigao e at
mesmo o ato de algemar um cidado romano.
O tribuno era Cludio Lisias, que havia comprado a cidadania romana por
vultuosa soma em dinheiro e questionava Paulo, pois este recebera de graa a cidadania.
Paulo ento solto e enviado ao Sindrio Judaico.

PAULO NO SINDRIO - 22:30 A 23:10


Comea o discurso com a defesa. interrompido por Ananias, o Sumo
Sacerdote* que manda baterem em sua boca. Paulo profetiza que Deus haveria de ferilo.
Paulo e Ananias temperamentos fortes, Paulo o acusava de hipcrita (parede
branqueada).
*Sacerdote, sacerdote vem do latim sacer = sagrado, consagrado. Do grego irus derivado
de ireos = sagrado.
Era constitudo nas coisas concernentes a Deus a favor dos homens Mediador entre o
homem e Deus. Originavam-se da tribo de Levi atravs de ARO.
Deveres: Fiscalizar o Santurio, dirigir os atos de culto e de guardar os tesouros do Templo.
S ele entrava no Santo dos Santos no dia da Expiao.
Levitas - Filhos de Levi - tornaram-se tribo Sacerdotal. (Sacerdotes - descendem de Aro) e
os Levitas eram os demais membros da Tribo. Atuavam subordinados aos Sacerdotes.
Os levitas serviam no carter de representantes da nao inteira, quanto s questes de
honra, privilgio e obrigaes do sacerdcio.
Trs tipos de Sacerdotes: Sumo Sacerdote, Sacerdotes Comuns e levitas. (todos descendiam
diretamente de Levi)
"ASSIM TODOS OS SACERDOTES ERAM LEVITAS, MAS NEM TODOS OS
LEVITAS ERAM SACERDOTES.
Os filhos de Aro, que foram separados para o sacerdcio eram os superiores do Levitas.
Ananias - nomeado em 47 d.C., demitido em 59 d.C., foi assassinado em 66 d.C. como
simpatizante romano, por guerrilheiros judaicos.
O povo fala que Paulo blasfemou contra o Sumo Sacerdote eleito por Deus Paulo ironiza dizendo que no sabia do seu cargo, se referindo que um homem naquela
posio no poderia dar uma ordem para bater. Paulo sabendo de como se compunha o
Sindrio (Fariseus e Saduceus) joga um partido contra o outro (23:6-9). Alguns
Escribas* da parte dos fariseus se levantaram e acharam que Paulo era usado por algum
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anjo ou esprito e queriam libert-lo. O tumulto recomea e o Tribuno recolhe Paulo


novamente na Fortaleza.
*Escribas Nos dias de Jesus eram autorizados expositores da Lei, da o serem chamados
Doutores da Lei. Eram filiados aos Fariseus.

Deus fala com Paulo - 23:11


Na noite seguinte, Deus fala com Paulo e lhe d a certeza do futuro Coragem!
Pois do modo porque deste testemunho a meu respeito em Jerusalm, assim importa
que o faas tambm em Roma.
Paulo h muito queria ir a Roma, de que maneira iria, ele no sabia.

PAULO ENVIADO A CESARIA - 23:12-35


H uma conspirao para matar Paulo. Eram mais de 40 homens, Zelotes
fanticos, que fizeram um voto de no comerem enquanto no o matassem. Planejavam
mat-lo pedindo ao Tribuno que o trouxesse novamente ao Sindrio. O Sobrinho de
Paulo (tinha uma irm) escuta a conversa e conta a Paulo - que conta ao Centurio - que
conta ao Tribuno.
Com medo de que um romano fosse morto na sua jurisdio, podendo perder sua
cidadania romana, Lisias resolveu enviar Paulo sob forte proteo*, noite, at Flix,
governador romano em Cesaria, a principal sede da autoridade romana na Palestina.
*A escolta - 200 infantes, 70 cavalheiros e 200 lanceiros = 470 homens metade de toda
guarnio de Jerusalm.
s 3 horas da noite = 21 horas importncia de Deus p/salvar Paulo
No v 32, duzentos soldados de infantaria acompanharam Paulo at parte mais
perigosa, depois retornaram.
O primeiro trajeto 60 Km a Antiptride e foi feita noite(distncia duvidosa),
mas a cavalo e com marcha forada, poderia ser concluda. (Antiptride ficava a 40 Km
ao sul de Cesaria)? - de Jerusalm a Cesaria = 86 Km (Tompson). enviada tambm
uma carta ao Governador Tibrio Cludio Flix, Este homem fora preso pelos judeus,
sendo quase morto - acusado com cousas referentes lei dos judeus - nada que
justificasse morte ou mesmo priso - havendo cilada contra ele, tratei de envi-lo a ti.
Em Cesaria, Paulo levado at o governador que pergunta de onde ele era,
sabendo que era da Cilcia (outra provncia da Sria) disse: Ouvir-te-ei, quando
chegarem os teus acusadores. Mandou ento que fosse detido no Pretrio de Herodes,
que agora era Quartel General.

Captulos 24 - 25 - 26
PAULO PERANTE FLIX - CAPTULO 24
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Cinco dias depois da chegada de Paulo a Cesaria, chegaram os Judeus para


process-lo, entre eles Ananias e membros do Sindrio, representado por um judeu
advogado chamado Tertlio (do grego Tertullios, diminutivo do termo latino Tertus
terceiro, exato terceirinho).
Foi o orador profissional, contratado pelos judeus para declarar o caso deles contra
o apstolo Paulo. Uns a julgar pelo nome dizem que poderia ser latino (romano) apesar de
que nomes latinos eram comuns entre os gregos e os judeus. Outros que ele era um judeu,
portanto identificou-se com os seus clientes (era costume os advogados agirem assim
ajudava no julgamento).
Foi acusado de:
Sedio - levantar o povo contra o governo
Heresia - causar diviso religiosa na pregao de falsas doutrinas
Sacrilgio - profanar o templo
A defesa - Autorizado por Flix*, Paulo defendeu-se seguindo a mesma ordem da
acusao, descreve a sua volta e sua estada em Jerusalm (12 dias) e sua nica prova
pregar a ressurreio. Fala tambm que ficou fora muitos anos e quando voltou
trouxe esmolas e ofertas a Jerusalm (um beneficio aos pobres dentre os santos que
vivem em Jerusalm)

Felix adia a deciso (duas razes)


1- Esperava a chegada de Cludio Lisias com mais detalhes.
2- Por sua esposa ser judia, talvez conhecesse um pouco acerca do Caminho Paulo
gostava de afirmar que pertencia ao Caminho (At. 9:2).
Um toque de ironia de Lucas que Paulo antes tinha perseguido aqueles que
pertenciam ao Caminho. definio do modo verdadeiro de adorar e servir a Deus, pois
os cristos criam que adoravam do modo certo o Deus de seus ancestrais judaicos. O VT
era regra de F e eles alegavam ser um livro cristo = mas Paulo pregava a
ressurreio. Desta maneira ele manda guardar Paulo na priso, mas com brandura e
que fosse bem servido.
*Quem era Flix - Marcus Antnio Flix, ele havia sido um escravo que, por motivo de
algum servio ou razo desconhecida, foi libertado por Cludio Imperador Romano.
Mais tarde foi nomeado governador da Judia pelo Imperador Tcito.
Tcito, chamou-o de Antnio, mas tambm evidente que ele era conhecido como
Cludio, por causa de seu benfeitor. Encontrou a Judia as vsperas da rebelio. Ao
tomar medidas para impedir a ao, piorou a situao. Chegou a promover diversos
assassinatos, atrocidades e injustias. Foi um mau administrador e teve Uma vida
pessoal duvidosa servindo ainda como procurador da Judia, apaixonou-se pela bela
Drusila (era judia e filha de Herodes Agripa I - que mandou matar Tiago) que estava
casada com Azizo, rei de Emessa. Simo, um mgico foi contratado por Felix para
persuadir Drusila a abandonar seu marido, a fim de casarem-se. Deste casamento nasce
Agripa. A histria secular nos conta que me e filho pereceram na erupo do Vulco
Vesvio no ano79 d.C. nos tempos de Tito. (as cidades destrudas foram Herculano e
Pompia)
Flix e sua esposa escutam-no que lhes fala com ousadia sobre justia, domnio
prprio e acerca do juzo vindouro. Por muitas vezes, Flix chamava Paulo em particular
cf. v 26, esperando que Paulo lhe oferecesse dinheiro. Passou-se 2 anos e Flix foi
substitudo. Paulo mantido preso.
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PAULO PERANTE FESTO - CAPTULO 25


Prcio Festo* substituiu Flix no ano 60 d.C. nomeado pelo Imperador Nero.
*Outros Fatos de Festo - subjugou os sicrios (assassinos do partido dos Zelotes). Procurou
livrar a Palestina dos ladres e dos mgicos. Ps-se ao lado de Agripa contra os judeus que
haviam edificado uma elevada muralha para impedirem-no de ver o trio do Templo desde
a sua sala de jantar; no vigiando assim, aquela rea do Templo, no foi uma providncia
aceitvel para os romanos. Entretanto, quando o caso foi levado a Juzo, o Imperador Nero
decidiu-se a favor dos judeus, e a parede continuou de p, Festo morreu aps ter ocupado o
ofcio de Governador somente por dois anos.
Aps trs dias da posse de Festo, este foi a Jerusalm e foi assediado pelos
judeus para julgar Paulo. Foi marcado ento outro julgamento em Cesaria oito dias
depois (4 julgamento).
Queriam transferir o julgamento para Jerusalm (para mat-lo). Paulo defende-se
e afirma no ter ofendido a lei, nem o templo, nem o governo romano. Festo querendo
assegurar o apoio dos judeus, perguntou se Paulo queria ser julgado em Jerusalm.
Paulo ento apela para ser julgado em Roma por Csar, como cidado romano. - Foi
concedido.

PAULO DEFENDE-SE PERANTE O REI AGRIPA - CAPTULO 26


O rei Agripa (Herodes Agripa II) filho de Herodes Agripa I (At 12) (morto
quando se exaltava) e bisneto de Herodes o Grande e irm das famosas Berenice e
Drusila (se amigou com Felix).
Agripa II e Berenice com grande pompa visitam o novo governador Festo em
Cesaria, quando este mencionou o caso de Paulo, que despertou em Agripa o desejo de
ouvi-lo. E ento foi autorizado por Agripa que Paulo se defendesse (5 defesa), embora
no houvesse acusadores. Paulo ento narra (3 vez no livro de Atos) sua vida antes da
converso, sua converso e seu testemunho depois da converso.
Paulo ento foi interrompido por Festo, sendo chamado de louco (as muitas
letras te fazem delirar), Paulo responde no estar louco e diz palavras de verdade e bom
censo.
Paulo ento quase convence Agripa a se converter "Por pouco me persuades a
me fazer cristo". Ento o Rei, o Governador e Berenice e os que estavam assentados
com eles retiraram-se, reunindo-se parte, falavam que Paulo nada tem feito passvel de
morte ou de priso.
Agripa se dirigiu a Festo e disse: Este homem bem podia ser solto, se no
tivesse apelado para Csar.

Por que no foi solto se era inocente?


-

Para ter o apoio dos judeus (poltica).

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Como teria pedido (apelo) para Csar, a lei autorizava sua absolvio, mas a essa
altura, absolv-lo seria uma ofensa contra o Imperador.
* DEUS IRIA CUMPRIR O DESEJO DE PAULO *
Os Herodes - No ano 63 a.C. a Palestina foi conquistada pelos romanos (Pompeu).
Antpatos (edomita descendente de Esa) foi designado governador da Judia. Seu filho
foi Herodes o Grande.
Herodes o Grande 37 a 4 a.C. (Mt. 2:1; Mc. 6:14-16; Lc. 1:5) o Herodes do
nascimento de Jesus que trucidou os meninos em Belm. Construiu o novo Templo de
Jerusalm. Teve 10 esposas e muitos filhos.
- Herodes Arquelau 4 a 6 d.C. filho de Herodes o Grande, reinou na Judia, Samaria
e Idumia. Foi banido para Viena, morrendo na Frana. mencionado em Mt. 2:22.
- Herodes Filipe I Filho de Herodes o Grande. o Filipe mencionado em Mt 14:3, Mc
6:17. A expresso seu irmo em Lc. 3:19 referncia a ele. Casou com Herodias, filha
de seu irmo Aristbulo, que o abandonou para viver com outro tio, Herodes Antipas.
Este abandonara sua esposa, filha do rei Aretas da Arbia. Aretas executou vingana. Do
casamento de Filipe I com Herodias nasce Salom a qual foi envolvida na morte de Joo
Batista. Quando Herodias passou a viver com Herodes Antipas, este adotou Salom.
- Herodes Antipas 4 a 39 a.C. filho de Herodes o Grande. mais conhecido como o
Tetrarca (Lc. 3:1; 23:7-8). Reinou s/ Galilia e Peria. Foi deposto pelo imperador
Calgula devido a maquinaes de Herodias. Foi este o Herodes da Paixo de Cristo.
(Lc 23)
- Herodes Filipe II 4 a 34 d.C. Filho de Herodes o grande, reinou em Ituria e
Traconides. mencionado em Lc. 3:1. Casou com Salom (filha de Herodias com
Filipe I).
- Herodes Agripa I - 37 a 41 d.C. Neto de Herodes o Grande e irmo de Herodias.
Filho de Aristbulo, o qual fora morto por estrangulamento por ordem de seu pai
Herodes o grande. Em 37 passou a Governar a Ituria e Peria. Em 41 recebeu tambm a
Judia e Samaria, passando a reinar s/ toda a Palestina at 44 d.C. Teve uma filha
Berenice que casou com seu Tio Herodes de Clcis, para pouco depois passar a viver
com seu irmo Agripa II. Depois casou com Polemo, rei da Ciclia, para depois voltar a
viver com seu irmo Agripa I. Finalmente viveu maritalmente com o imperador
Vespasiano e seu filho Tito. Ela juntamente com seu irmo Agripa ouviram Paulo
(At.25:23; 26:30). Agripa teve ainda uma filha Drusila que deixou o marido para viver
com Flix (At. 24). Este Herodes mandou matar Tiago irmo de Joo foi morto e
comido por bichos em Cesaria.
- Herodes Agripa II 48 a 70 d.C. Bisneto de Herodes o grande, filho de Agripa I.
Reinou em Clcis, na Sria. Em 52 d.C., passou a reinar s/ parte da Galilia e Peria.
Agripa viveu maritalmente com sua irm Berenice.

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Hasmoneos (Macabeus)
Famlia judaica chamada Hasmon distinguiu-se na histria do povo judeu - tornou-se
proeminente em 167 a.C. quando foi o instrumento da restaurao da Independncia de
Israel, ao derrotar os governadores srios.
O termo Hasmon parece ter-se derivado de Chasmom, que foi o bisav de Matatias, um
proeminente membro da famlia. Esta famlia tambm era conhecida como os
Macabeus. Porm mais acertado dizer que os Macabeus eram uma parte da famlia
Hasmom. Macabeus um nome que se derivava de Judas, que tambm atendia pelo
sobrenome Macabeu significado = Makkabah = Martelo.
Matatias - sacerdote judeu de profundo patriotismo e coragem ficou furioso diante da
tentativa de Antoco IV Epifanio* de destruir a f religiosa.
(*Antoco Epifanio rei Selucida, membro da dinastia que governava a Sria desde
312 a.C. at a conquista romana em 64 a.C. Antoco tentou incorporar os judeus em seu
programa de helenizao, proibindo cultos e costumes religiosos. Ofereceu um porco
como sacrifcio e foi derrotado pelos Macabeus).
Matatias reuniu um exrcito leal e comandou uma revolta contra os Srios. Ele tinha
cinco leais, hericos e corajosos irmos = Judas, Jonatas, Simo, Joo e Eleazer.
Quando morreu (166 a.C.) seu irmo Judas assumiu o governo. Era um gnio militar,
restaurou a Independncia, atravs de Jerusalm, purificou o Templo, etc. Estabeleceu a
linhagem hasmoneana.
Essa dinastia terminou com Antgono que foi executado por Marco Antnio em 37 a.C.
Herodes o Grande tornou-se rei ao casar-se com Marianne a ltima princesa
hasmoneana. Herodes o Grande foi assassinando com todos os descendentes
hasmoneus, inclusive sua esposa Marianne e seus filhos. O governo romano confiou aos
Herodes o trono. A ganncia poltica ocasionou os assassinatos.

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Ao concluir o estudo da apostila destaque esta folha, recorte na linha indicada e


grampeie com as demais folhas de TO das outras unidades.

Unidade VIII
Captulos 27 - 28
O NAUFRGIO CAPTULO 27
Paulo parte para Roma como prisioneiro, juntamente com outros. Lucas estava
presente (Havamos). O comando era de Jlio, Centurio da Coorte Augusta (Imperial),
identificada como Cohors Augusta I, um regimento de tropas auxiliares que estava na
Sria nos tempos de Augusto.
Embarcaram num navio adramitino. Tambm citado Aristarco de Tessalnica
(poderia tambm ser prisioneiro (?)).
Um dia de viagem Cesaria Sidom Em Sidom Paulo foi deixado ir visitar
os irmos para obter assistncia.

Ser que Paulo tinha Privilgios?


- Humanidade deixou Paulo sair, talvez com um soldado, isto poderia ser atribudo
somente a um prisioneiro, ou a alguns.
- Era comum os navios pararem para abastecer, neste intervalo, as pessoas poderiam sair
para terra (talvez no os prisioneiros).
- Receber doaes ou alimento no sabemos como era o servio de bordo.
De Sidom Mirra o correto seria passar a Oeste de Chipre, mas devido aos
ventos, que no vero e no comeo do outono eram predominantes do oeste ou noroeste,
era mais fcil navegar pelo leste a sotavento, conservando-se perto do litoral
aproveitando a brisa noturna. Navegaram ao longe de Cilcia e Panflia, chegando a
Mirra. Um porto martimo da Lcia (15 dias de viagem). Em Mirra autorizada a troca
de Navio. Como existia uma rota comercial do Egito para Roma para levar trigo, estes
Navios eram maiores e mais protegidos. Era um navio de Alexandria. feita ento a
troca.
De Mirra Cnido Creta Bons Portos Por ser um navio maior a inteno
era navegar at Roma evitando o inverno (neste perodo trs meses as embarcaes
no eram lanadas ao mar. O navio navegava muito devagar. No conseguiu atracar em
Cnido, continuando, navegaram abaixo de Creta junto a Salmona, chegando a Bons
Portos, perto da cidade de Lasia (hoje s tem runas). Bons Portos no identificado
em outros documentos, mas identificada como Limeonas Kalons ou Calomonia).
As autoridades (Centurio e Comandante) no deram ouvidos a Paulo, que os
exortava a no continuar a viagem, citando o Jejum dia judaico da expiao. Era o 10 do
ms de Tisri (Setembro Outubro). O calendrio judaico se baseia na lua, a posio do
ms variava de ano em ano. Cf. estudos o Dia da Expiao caiu tarde, cinco de outubro
do ano 59 d.C. A navegao a partir de 15 de Setembro se tornava perigosa, e somente
com o final do inverno (11 de Novembro a 10 de maro) que se podia viajar. Sendo
assim o embarque naqueles dias seria perigoso. Tambm o centurio e o comandante
achavam o lugar imprprio para passar o inverno.
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De Bons Portos Fenice (Fnix) A inteno ento era navegar pelo litoral at
outro porto chamado Fenice (Fnix). O navio parte, tudo em ordem. O vento brando
indicava um dia de viagem at o destino Fenice. Houve uma mudana no vento, um
tufo chamado Euraquio (latim) e parece ser uma inscrio do Grego Euros, o vento
Leste, e o Latim Aquilo o vento norte, talvez um termo dos marinheiros para o vento
Nordeste.
O navio levado ao lu, passando por uma ilha chamada Clauda (moderna
Gozzo, 37 Km de Creta).
Nota: v 16 recolher o Batel (pequeno bote que ficava amarrado atrs do navio),
v 17 tinham receio que o navio fosse levado a Sirte, rea de areias movedias e
blocos de areia perto do litoral da Lbia, rea lendria por naufrgios (= Tringulo das
Bermudas).
Lucas narra em detalhes uma descrio do navio e como os marinheiros fizeram
para reforar o navio (desde aquela poca at hoje o tema naufrgio tem sido muito
explorado - Ex. Titanic).
Um dia de tempestade comearam a aliviar o navio. No 3 dia, ns mesmos
com as mos, lanamos a armao do navio. H muitos dias no viam estrelas nem sol,
no sabiam onde estavam, no comiam e as esperanas estavam acabando.
Paulo os adverte: no me deram ouvidos (Bons Portos), Tende bom nimo,
nenhuma vida se perder somente o navio. Conta ento a sua viso: preciso que
comparea a Csar iremos dar numa ilha.
Aps 14 dias de tempestade, os marinheiros pressentiram terra. Alguns marinheiros
quiseram fugir, mas Paulo adverte o centurio que eles no iriam se salvar (todos seriam
salvos). Paulo os manda alimentarem-se (14 dias sem comer), estavam no navio 270
pessoas. Aps se alimentarem, lanaram o trigo ao mar. Levantaram as ncoras (j haviam
lanadas quatro ncoras) e o navio seguiu pela correnteza por uma enseada. Os soldados
ento queriam matar os prisioneiros para que no fugissem, mas Paulo poupado junto com
os demais. E assim todos se salvaram a nado em tbuas, etc.
Malta (o nome grego Melita) era refgio no idioma fencio.
Foi ocupada no sculo X a.C. pelos fencios, posteriormente gregos ocuparam
um minsculo territrio. No ano 218 a.C. os romanos tomaram a ilha dos cartagineses
(Cartago) que vinham controlando desde o ano 402.
Brbaros significa que novamente eles no falavam o grego. Eles falavam um
dialeto fencio tambm chamado de Pnico.
Malta era famosa por seu Mel de abelhas, seus frutos, seus tecidos de algodo,
seus edifcios de pedra e suas raas de ces.

Acontecimentos
So recebidos com humanidade, fazem uma fogueira (s para cristos). Paulo
mordido por uma cobra, mas no morre (gera espanto). Consideravam-no um
assassino, escapou do mar, mas morreria na praia. Dizem ser um deus. recebido por
Pblio (um dos chefes da ilha, provavelmente derivava a sua autoridade do Proprhetor
da Cilcia (no grego Protos), um tipo de governador. Ele hospeda nos recebeu talvez
somente Paulo, Lucas e amigos (no todos) por trs dias em sua casa. Paulo cura o pai
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de Pblio, impondo as mos e tambm muitos da ilha. Com certeza eles aceitaram a
Jesus formando ali nova comunidade crist (nada narrado a respeito).

A partida
Passados trs meses (desde o acidente) apanharam um navio que estava
invernando aguardando a chegada da primavera. Era um navio Alexandrino que
carregava trigo que tinha um emblema (uma figura na proa), era Dioscuros, os irmos
gmeos filhos de Zeus = Castor e Plux, que eram padroeiros da navegao.
De Malta Siracusa Rgio Poteoli O navio chegou primeiramente a
Siracusa, cidade principal da Siclia (trs dias na cidade) fazendo um circuito, chegou a
Rgio no dedo da Itlia.
De Rgio a Poteoli com boa velocidade (hoje chamada Pozzuoli). Ali ficaram
por sete dias com a comunho de muitos irmos. De Poteoli Praa de Apio Trs
Vendas R O M A De Poteoli o trajeto era por terra. At a praa de Apio (69 Km de
Roma) e at Trs Vendas (53 Km de Roma). Paulo recebeu dois grupos de irmos, teve
nimo.
ROMA Em Roma os soldados so entregues ao Quartel, mas Paulo permitido
ficar confinado em sua casa, guardado por um soldado.(Lucas e Aristarco tambm
ficaram em Roma para ajud-lo Cl. 4:10-14).
Passados 3 dias reuniram-se c/os principais dos judeus, mas estes no lhe deram
ouvidos, tomou a deciso de pregar ento p/os gentios. (At. 28:30)

Resumo Final
Foi nesse perodo que provavelmente foram escritas as epstolas aos
Colossenses, a Filemom, aos Filipenses (e provavelmente aos Efsios).
O livro de Atos encerra-se bruscamente, no como um livro inacabado, e, sim
dando a idia de que o autor tencionava escrever outra seo ou livro a fim de
suplement-lo. De conformidade com a tradio crist primitiva, Lucas continuou sendo
fiel auxiliar de Paulo at o martrio deste e ento deu continuao a seu ministrio no
evangelho, por mais 20 anos (at 84 d.C.) falecendo em Becia, na Grcia, com 84
anos. Se confirmar nesta tradio no compreendemos por que a histria de Paulo no
foi completada juntamente com outros acontecimentos importantes que estariam
acontecendo na Igreja, aps o falecimento de Paulo.
Nota: Paulo de novo Livre, vai a Espanha.
Nenhum relato Bblico nos relata isto. possvel que Paulo tenha sido libertado
em 63 d.C. e que tenha visitado a Espanha e sua rea do mar Egeu mais uma vez. A
epstola de Clemente e o livro apcrifo de Atos de Pedro falam de uma visita de Paulo
Espanha. As epstolas pastorais, ou pelo menos II Timteo parecem envolver um
ministrio posterior histria narrada no livro de Atos. Em Rm. 15:24, Paulo mostra
vontade de ir a Espanha.

Segundo encarceramento e morte


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No se sabe quais as circunstncias do segundo encarceramento de Paulo,


embora a tradio indique que ele foi aprisionado pela 2 vez, levado de volta a Roma e
lanado na priso.
Nero odiava os cristos, em 64 d.C. essa perseguio arrebentou. Provavelmente
Paulo foi aprisionado em cerca de 64 d.C. na qualidade de cidado Romano. provvel
que tenha sido julgado por um tribunal romano. Paulo sofreu o martrio em 65 d.C.,
conforme a tradio foi decapitado. possvel que nesse perodo escreveu I e II
Timteo e Tito.
* Nero seu nome original era Lucius Domitus Achenobarbus, adotou Nero
Claudius Caesar Drusus Germanicus. Foi o V Imperador Romano, o Csar do
encarceramento de Paulo. Reinou de 54 a 68 d.C. Sua vida at sua morte, foi uma vida
de perverso, que inclua incesto. Assassinou sua me e uma das suas esposas, Popia
que estava grvida, com um chute na barriga; incendiou Roma e culpou os cristos em
64 d.C. Promoveu a brutal diverso dos circos de gladiadores em Roma. Nero suicidouse 2 anos antes da Guerra (conflitos) entre judeus e romanos terminar. Foi Tito seu
sucessor que destruiu Jerusalm em 70 d.C.).
Assim terminou a carreira do maior e mais influente expoente do
cristianismo em toda a sua histria, aps ter combatido o bom combate, ter
terminado a carreira e ter conservado a f.

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Bibliografia
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1995.
COLEMAN, W. L., Doze Cristos Intrpidos: Ed. Vida, 2a edio, 1986.
DAVIS, J.D., Dicionrio da Bblia: Ed. Juerp, 16a edio, 1990.
DOWLEY, T., Pequeno Atlas Bblico: Ed. Mundo Cristo, 1a edio, 1992.
Editora Santurio, Catlica, Bblia Sagrada.
GUEDES, M.A., Apostila Atos dos Apstolos: ITQ.
LAHAYE, T., Temperamento Transformados: Ed. Mundo Cristo, 14a edio, 1993.
MARSHALL, I.H., Atos Introduo e Comentrio: Ed. Mundo Cristo, 4a edio,
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O NOVO TESTAMENTO, Nova Verso Internacional (NVI), Ed. SBI, 2a edio, 1994.
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Shedd, R., Bblia Sagrada.
Thompson, Bblia Sagrada.
Vida Nova, Bblia Sagrada.

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