O livro apresenta o heterónimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, através de conversas fictícias entre o autor e Caeiro. O autor descobre que Caeiro era mais culto do que Pessoa pensava, tendo aprendido a desaprender para ver o mundo de forma simples. Nas conversas, Caeiro critica a visão limitada do mundo pela opinião e defende ver as coisas como são. Todas as conversas ficam inacabadas porque a compreensão total de Caeiro é impossível.
O livro apresenta o heterónimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, através de conversas fictícias entre o autor e Caeiro. O autor descobre que Caeiro era mais culto do que Pessoa pensava, tendo aprendido a desaprender para ver o mundo de forma simples. Nas conversas, Caeiro critica a visão limitada do mundo pela opinião e defende ver as coisas como são. Todas as conversas ficam inacabadas porque a compreensão total de Caeiro é impossível.
O livro apresenta o heterónimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, através de conversas fictícias entre o autor e Caeiro. O autor descobre que Caeiro era mais culto do que Pessoa pensava, tendo aprendido a desaprender para ver o mundo de forma simples. Nas conversas, Caeiro critica a visão limitada do mundo pela opinião e defende ver as coisas como são. Todas as conversas ficam inacabadas porque a compreensão total de Caeiro é impossível.
O livro apresenta o heterónimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, através de conversas fictícias entre o autor e Caeiro. O autor descobre que Caeiro era mais culto do que Pessoa pensava, tendo aprendido a desaprender para ver o mundo de forma simples. Nas conversas, Caeiro critica a visão limitada do mundo pela opinião e defende ver as coisas como são. Todas as conversas ficam inacabadas porque a compreensão total de Caeiro é impossível.
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O livro que escolhi para apresentar est intitulado como Conversas
inacabadas com Alberto Caeiro da autoria de Jos Flrido. Aqui retratado,
como Pessoa diria, o Mestre Caeiro. Assim, numa linguagem simples e coloquial, o autor coloca em destaque as caractersticas fundamentais deste heternimo, isto , a sua forma de estar na vida, vivendo o presente em plenitude, de acordo com as leis da Natureza e captando a realidade fsica ao nvel sensorial. Como disse Victor Mendanha, felizmente, o Caeiro aqui retratado e ressuscitado por Jos Florido em nada mudou, trazendo os mesmos princpios e desejo autolibertador manifestados na sua anterior reencarnao pessoana. Como j do conhecimento de todos, Caeiro encontra-se numa linha de oposio face a Pessoa ortnimo visto que no passa para alm do realismo sensorial sendo espontneo, intuitivo e desligado do pensamento. Deste modo, ao anular o pensamento metafsico e ao voltar-se apenas para a viso total perante o mundo, sem necessidade de explicaes, consegue eliminar a dor de pensar e sofrimento que tanto afetam o Ortnimo. Talvez por isso, Pessoa reconhea neste heternimo um mestre no s para ele, enquanto ortnimo, como tambm para Reis e Campos. Como disse o poeta no h que buscar em quaisquer deles (Caeiro, Ricardo Reis ou lvaro de Campos) ideias ou sentimentos meus, pois muitos deles exprimem ideias que no aceito, sentimentos que no tive, como o caso de Caeiro. Falando agora da obra a que me propus apresentar, esta constituda por vrias histrias, se assim que lhes posso chamar, nas quais o autor entra numa espcie de viagem em busca da compreenso no que diz respeito no filosofa de Caeiro e onde entre conversas que ficariam sempre inacabadas acaba por desenvolver no s a ideia que tem sobre ele e acerca da qual rapidamente se prontifica a esclarecer-nos logo no inicio da obra como tambm desenvolve uma grande admirao por este Mestre Vou falar-vos um pouco sobre as duas primeiras que esto intituladas, respetivamente, como: Ao Alberto Caeiro que possa existir em cada um de ns e A Chvena de Ch. O autor inicia-a dirigindo-se, de certa forma Ao Alberto Caeiro que possa existir em cada um de ns e explora o Mestre expondo o seu ponto de vista acerca do mesmo e mostrando-se surpreendido com o Caeiro que conhecera: no um Caeiro iletrado como Fernando Pessoa sempre pensou que ele era mas um Caeiro que estudara e aprendera muito, um Caeiro que inclusive aprendera a desaprender, sendo este o seu grande segredo, o segredo que o tornara sbio mas o fazia passar por inculto e que lhe permitia reduzir tudo simplicidade mas que nem por isso o fazia ser facilmente compreendido. Antes pelo contrrio: quanto mais simples procurou ser, mais difcil se tornou ao entendimento dos outros porque esses outros, entre os quais se encontram Pessoa, Campos e Reis, o olhavam sempre com os olhos limitados do pensador. desta forma que Florido nos apresenta o Caeiro que conheceu. Posteriormente, em A Chvena de Ch, o autor fala-nos do seu primeiro encontro com Alberto Caeiro que se sucedera num caf situado na vila de Sintra. Conta-nos, ento, que este lhe tivera sido apresentado por um amigo
comum como um homem de saber transcendente. Como tal, viu nele a
vitima perfeita para derramar todo conhecimento que durante anos tinha adquirido atravs de livros. No entanto rapidamente se apercebe que estava redondamente enganado: Caeiro, aps o escutar conta-lhe uma histria em tom de lio que passo a ler:. Com isto, o heternimo de Pessoa tenta transmitir ao autor a sua posio e desacordo perante o mundo em que vivem: o mundo da opinio, opinio essa que limita, divide e no nos deixa ver as coisas como so e em seguida afirma: J no final do livro, em O dilogo, o diabo e o mito de Teseu, feita uma espcie de abordagem ao ttulo no sentido de melhor o compreendermos: O autor comea por dizer-nos que todas as conversas que tivera com Alberto Caeiro acabavam sempre por ficar inacabadas, chegando mesmo a afirmar que Caeiro deixou sempre qualquer coia incompleta ou que no foi possvel dizer e que E foi no segredo isto porque lhe faltava ainda esgotar todos os recursos do pensamento e da linguagem de modo a ser capaz de compreender a () de Caeiro. ainda explicada a relao de oposio existente entre dilogo e conversa: enquanto o primeiro, tal como um diabo, separa e divide os dialogantes que jamais sero capazes de chegar a um acordo por estarem ideologicamente separados, o ato de conversar consegue ultrapassar essa atitude dualista do dilogo e chegara uma atitude de convergncia. E da surgem ento as famosas conversas inacabadas com Aberto Caeiro.
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Como j referi, o livro engloba vrias histrias que no foi possvel serem abordadas.